ppa 2014-2017

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  • Prefeitura de SOROCABA

    PROJETO DE LEI

    (Estabelece o Plano Plurianual do Municpio de

    Sorocaba para o perodo 2014 a 2017 e define as

    metas e prioridades da Administrao Pblica

    Municipal para o exerccio de 2014).

    A Cmara Municipal de Sorocaba decreta:

    Art. 1 Esta Lei estabelece, nos termos do art. 165, 1, da Constituio, o Plano Plurianual (PPA) do Municpio para o quadrinio 2014/2017, pelo qual so definidas as

    diretrizes, os objetivos e as metas da administrao pblica municipal para as despesas de capital e

    outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada, na forma dos Anexos I a V.

    1 Fica o Executivo autorizado a modificar a unidade executora ou o rgo responsvel por programas e aes e os indicadores e respectivos ndices, bem como a adequar as metas

    fsicas em funo de modificaes nos programas ditadas por leis, por leis de diretrizes e por leis

    oramentrias e seus crditos adicionais.

    2 O Plano Plurianual compreende a atuao de todos os rgos da

    Administrao Direta e Indireta e da Cmara Municipal, inclusive das empresas em que o Municpio

    detm o controle acionrio, consideradas, nos termos da Lei Complementar n 101, de 4 de Maio de 2000, de carter dependente.

    3 No caso de empresas de carter no dependente, somente seus

    investimentos esto includos nos programas e aes constantes dos anexos desta Lei.

    Art. 2 As diretrizes para o quadrinio 2014/2017, norteadoras da execuo dos programas e aes a cargo dos rgos municipais, devero seguir os seguintes macro-objetivos:

    I Cidade Humana e Educadora;

    II Cidade Viva e Bonita;

    III Cidade Moderna e de Oportunidades

    IV Cidade com Gesto Eficiente

    Art. 3 As estimativas das receitas e dos valores dos programas e aes

    constantes dos anexos desta lei so fixadas exclusivamente para conferir consistncia ao Plano, no se constituindo em limites para a elaborao das leis de diretrizes oramentrias, das leis oramentrias e

    das suas modificaes.

    Art. 4 Nas leis oramentrias ou nas que autorizarem a abertura de crditos adicionais, assim como nas leis de diretrizes oramentrias, e nos crditos extraordinrios podero ser

    criados novos programas ou aes ou modificados os existentes, considerando-se, em decorrncia,

    alterado o Plano Plurianual.

  • Prefeitura de SOROCABA

    Projeto de Lei fls. 2.

    Art. 5 As metas e prioridades da administrao pblica municipal para o exerccio de 2014, na conformidade do exigido pelo art. 165, 2, da Constituio, so as fixadas no

    Anexo VI.

    Art. 6 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    ANTONIO CARLOS PANNUNZIO

    Prefeito Municipal

  • Prefeitura de Sorocaba

    Mensagem de Encaminhamento PPA 2014-2017

  • 2

    Equipe de Governo

    Antonio Carlos Pannunzio Prefeito

    Edith Maria Garboggini Di Giorgi

    Vice-prefeita e secretria do Desenvolvimento Social

    Rubens Hungria de Lara

    Secretaria de Planejamento e Gesto

    Roberto Juliano

    Secretaria da Administrao

    Joo Leandro da Costa Filho

    Secretaria de Governo e Segurana Comunitria

    Jaqueline Gomes da Silva

    Secretaria de Cultura

    Armando Martinho Bardou Raggio

    Secretaria da Sade

    Jos Simes de Almeida Junior

    Secretaria da Educao

    Francisco Moko Yabiku

    Secretaria de Esportes e Lazer

    Hlio Aparecido de Godoy

    Secretaria de Habitao e Regularizao

    Fundiria

    Clebson Aparecido Ribeiro

    Secretaria de Servios Pblicos

    Ansio Aparecido Lima

    Secretaria de Negcios Jurdicos

    Aurlio Srgio Costa Caiado

    Secretaria da Fazenda

    Jussara de Lima Carvalho

    Secretaria do Meio Ambiente

    Jos Carlos Comitre

    Secretaria de Mobilidade, Desenvolvimento

    Urbano e Obras

    Geraldo Cesar Almeida

    Secretaria de Desenvolvimento Econmico e

    Trabalho

    Renato Gianolla

    Empresa de Desenvolvimento Urbano e Social

    Wilson Unterkircher Filho

    Servio Autnomo de gua e Esgoto

    Vitor Lippi

    Empresa Municipal Parque Tecnolgico de

    Sorocaba

    Ana Paula Fvero Sakano

    Fundao da Seguridade Social dos Servidores

    Pblicos Municipais de Sorocaba

    Flaviano Agostinho de Lima

    Ncleo de Planejamento Regional S/A

  • 3

    Ficha Tcnica

    Coordenao Executiva

    Rubens Hungria de Lara

    Secretrio de Planejamento e Gesto

    Aurlio Srgio Costa Caiado

    Secretrio da Fazenda

    Colaboradores Prefeitura

    Cntia Mesquita

    Eduardo Santos Almeida

    Flaviano Agostinho de Lima

    Juliano Chavaglia de Almeida

    Lincoln S. Salazar

    Marcelo Duarte Regalado

    Marcos Piardi

    Ricardo Lopes Fernandes

    Renato Vaz Garcia

    Tiago Borges

    Consultores - Fundap

    Alberto Brito

    Edsom Ortega Marques

    Flvio Arantes dos Santos

    Maria Regina Garcia

  • 2

    Sumrio

    1 APRESENTAO DO PPA ..................................................................................................................... 4

    2 CONTEXTO .......................................................................................................................................... 6

    2.1 SOROCABA: HISTRIA E DESAFIOS ......................................................................................................... 6

    2.2 SOROCABA EM NMEROS .................................................................................................................... 7

    3.2.1 LOCALIZAO E REGIO .................................................................................................................... 7

    3.2.2 PERFIL POPULACIONAL ..................................................................................................................... 8

    3.2.3 ECONOMIA SOROCABANA ................................................................................................................. 8

    3.2.4 INDICADORES SOCIAIS .................................................................................................................... 10

    3 A SOROCABA QUE QUEREMOS ......................................................................................................... 11

    3.1 INTRODUO ................................................................................................................................. 11

    3.2 CIDADE HUMANA E EDUCADORA ......................................................................................................... 14

    3.3 CIDADE VIVA E BONITA ..................................................................................................................... 15

    3.4 CIDADE MODERNA E DE OPORTUNIDADES ............................................................................................. 17

    3.5 CIDADE COM GESTO EFICIENTE ......................................................................................................... 18

    4 SUMRIO FINANCEIRO...................................................................................................................... 20

    5.1 ESTRUTURA DO PPA ........................................................................................................................ 20

    5.2 PREMISSAS .................................................................................................................................... 20

    5.2.1 Cenrio Econmico Brasileiro ............................................................................................... 20

    5.2.2 Premissas adotadas para o PPA 2014-2017 .......................................................................... 22

    5 PROGRAMAS E AES....................................................................................................................... 25

    5.1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTO- SPG ..................................................................................... 26

    5.1.1 Objetivos da Secretaria ........................................................................................................ 26

    5.1.2 Programa: Modernizao e Gesto por Resultados .............................................................. 26

    5.1.3 Programa Integrado de Desenvolvimento Urbano de Sorocaba ............................................ 26

    5.2 SECRETARIA DA FAZENDA SEF .......................................................................................................... 28

    5.2.1 Objetivos ............................................................................................................................. 28

    5.2.2 Programa: Modernizao e Reestruturao Fazendria ....................................................... 28

    5.2.3 Programa: Ampliao da Capacidade de Investimento ......................................................... 29

    5.2.4 Programa: Planejamento, Administrao e Finanas ............................................................ 29

    5.3 SECRETARIA DA EDUCAO - SEDU ..................................................................................................... 29

    5.3.1 Objetivos ............................................................................................................................. 29

    5.3.2 Programa: Educao Bsica ................................................................................................. 30

    5.3.3 Programa: Modernizao da Rede Escolar Municipal ........................................................... 30

    5.4 SECRETARIA DA SADE - SES .............................................................................................................. 32

    5.4.1 Objetivos ............................................................................................................................. 32

    5.4.2 Programa: Fortalecimento da Ateno Primria Sade ...................................................... 32

    5.4.3 Programa: Reestruturao da Rede de Ateno hospitalar e servios especializados atravs da

    contratualizao .......................................................................................................................... 33

    5.5 SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL -SEDES ................................................................................ 34

    5.5.1 Objetivos ............................................................................................................................. 34

    5.5.2 Programa: Poltica de Assistncia Social ............................................................................... 34

    5.5.3 Programa: Defesa de Direitos .............................................................................................. 34

    5.6 SECRETARIA DE SERVIOS PBLICOS - SERP ........................................................................................... 36

    5.6.1 Objetivos ............................................................................................................................. 36

  • 3

    5.6.2 Programa: Cidade Limpa, Bonita e Promotora de Qualidade de Vida ................................... 36

    5.7 SECRETARIA DE GOVERNO E DE SEGURANA COMUNITRIA - SEGS ............................................................. 38

    5.7.1 Objetivos ............................................................................................................................. 38

    5.7.2 Programa: Segurana Urbana .............................................................................................. 38

    5.7.3 Programa: Defesa Civil ......................................................................................................... 39

    5.7.4 Programa: Comunicao e Publicidade ................................................................................ 39

    5.7.5 Programa: Governo e Relaes Institucionais ....................................................................... 39

    5.8 SECRETARIA DA ADMINISTRAO - SEAD .............................................................................................. 40

    5.8.1 Atribuies .......................................................................................................................... 40

    5.8.2 Objetivos ............................................................................................................................. 40

    5.8.3 Programa: Gesto e Administrao de Pessoas .................................................................... 40

    5.8.4 Programa: Administrao e Gesto de Servios Administrativos ........................................... 40

    5.9 SECRETARIA DA CULTURA - SECULT .................................................................................................... 41

    5.9.1 Objetivos ............................................................................................................................. 41

    5.9.2 Programa: Implementao da Poltica Cultural de Sorocaba ................................................ 41

    5.10 SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO ECONMICO E TRABALHO - SEDET ..................................................... 42

    5.10.1 Objetivos ........................................................................................................................... 42

    5.10.2 Programa: Promover o Desenvolvimento Sustentvel do Municpio ................................... 42

    5.10.3 Programa: Promover o Desenvolvimento Sustentvel do Municpio .................................... 43

    5.11 SECRETARIA DE ESPORTE E LAZER - SEMES .......................................................................................... 43

    5.11.1 Objetivos ........................................................................................................................... 43

    5.11.2 Programa: Esporte, Lazer e Qualidade de Vida ................................................................... 44

    5.12 SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE - SEMA ........................................................................................... 44

    5.12.1 Objetivos ........................................................................................................................... 44

    5.12.2 Programa: Promoo do Meio Ambiente............................................................................ 44

    5.13 SECRETARIA DA HABITAO E REGULARIZAO FUNDIRIA - SEHAB ......................................................... 45

    5.13.1 Objetivos ........................................................................................................................... 45

    5.13.2 Programa: Programa Habitacional de Sorocaba ................................................................. 45

    5.14 SECRETARIA DE NEGCIOS JURDICOS ................................................................................................. 46

    5.14.1 Objetivos ........................................................................................................................... 46

    5.14.2 Programa: Assessoria Jurdica ............................................................................................ 46

    5.15 SECRETARIA DE MOBILIDADE E DESENVOLVIMENTO URBANO E OBRAS ........................................................ 47

    5.15.1 Objetivos ........................................................................................................................... 47

    5.15.2 Programa : Mobilidade Urbana .......................................................................................... 47

    5.15.3 Programa Combate a enchentes ........................................................................................ 47

    5.15.4 Programa : Sistema Virio e Poltica Urbana ...................................................................... 48

    5.16 SERVIO AUTNOMO DE GUA E ESGOTO (SAAE) ................................................................................. 48

    5.16.1 Objetivos ........................................................................................................................... 48

    5.16.2 Programa: Saneamento Bsico - gua e Esgoto ................................................................. 49

    5.17 EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO URBANO (URBES) ............................................................................. 49

    5.17.1 Objetivos ........................................................................................................................... 49

    5.17.2 Programa : Transito e Transporte ....................................................................................... 49

    5.18 EMPRESA MUNICIPAL PARQUE TECNOLGICO (EMPTS) ......................................................................... 50

    5.18.1 Objetivos ........................................................................................................................... 50

    5.18.2 Programa : Parque Tcnolgico ......................................................................................... 50

  • 4

    1 Apresentao do PPA

    Em obedincia ao preceito constitucional e, ao mesmo tempo, adotando um princpio fundamental das organizaes efetivas, as Secretarias de Planejamento e Gesto, e da Fazenda coordenaram a elaborao do Plano Plurianual para o periodo de 2014-2017.

    Resultado de um esforo coletivo de toda Administrao Municipal, sob a liderana do Prefeito Antonio Carlos Pannunzio, o PPA 2014-2017 abrange um conjunto de propostas inovadoras, focalizadas na melhoria da qualidade de vida dos moradores de Sorocaba, preconizando tanto o aprimoramento da capacidade de planejamento do municpio, quanto a gesto eficaz dos recursos pblicos. Essas propostas influenciaro a vida do cidado sob os aspectos social, econmico, urbano, cultural, ambiental e tecnolgico, entre outros.

    O PPA 2014-2017 parte de premissas macroeconmicas consistentes, complementadas por

    uma diretriz de austeridade e maior eficcia do gasto pblico, ao mesmo tempo que prope um relevante papel captao de receitas no-oramentrias oriundas de repasses estaduais e federais. Tambm est prevista a realizao de parcerias com a iniciativa privada no intuito de alavancar a capacidade de investimento da Administrao Municipal.

    O cenrio econmico atual impe novos desafios administrao pblica, tanto em relao s restries para a ampliao da arrecadao, quanto no tocante dificuldade de reduzir gastos sem restringir a quantidade e da qualidade dos servios prestados. Com este intento sero realizadas aes para incrementar a eficincia do sistema tributrio do municpio, proporcionando maior equidade no processo de tributao, ao mesmo tempo em que sero adotados mecanismos de monitoramento da execuo oramentria, no sentido de obter maior economicidade.

    Est prevista a aplicao de, aproximadamente, R$ 1,3 bilho em investimentos ao longo dos anos cobertos pelo PPA 2014-2017, o que representa cerca de 13% do total do oramento. Estes investimentos contemplam 37 programas e 179 aes que compem o Planejamento Estratgico da atual gesto. Dentre as principais aes destacam-se: construo do hospital pblico; assistncia ateno bsica em sade; construo de escolas e creches; Programa Escola Total; implantao do BRT; pavimentao e recapeamento de vias pblicas; ampliao e manutenco do sistema de tratamento de gua e de esgotamento sanitrio; habitao e regularizao fundiria; modernizao do sistema de gesto da prefeitura para o aprimoramento dos sistemas de informtica; dentre outras.

    Muito mais que uma coleo de cifras financeiras, o PPA 2014-2017 pretende ser um

    instrumento efetivo de gesto, que permitir monitorar o progresso das aes e aplicar ajustes, quando houver desvio de curso. . Buscou-se elaborar um documento capaz de promover o desenvolvimento sustentvel do municpio, por meio de novos e eficazes mecanismos de articulao entre as aes de Planejamento e Oramento, por meio das premissas a seguir:

    1- Alinhamento integral ao Plano de Governo , expressando o compromisso do cumprimento das propostas de campanha.

    2-Efetiva participao das Secretarias Municipais no estabelecimento dos objetivos e prioridades, diretamente vinculados a VISO DE FUTURO expressa pela equipe de gesto e traduzidos pelos eixos includos na SOROCABA QUE QUEREMOS :

    -Cidade Humana e Educadora -Cidade Viva e Bonita -Cidade Moderna e de Oportunidades -Cidade da Gesto Eficiente

    3- Estabelecimento de contratos de gesto com os gestores pblicos utilizando indicadores

    de desempenho claramente vinculados aos resultados esperados e no aos meios adotados.

  • 5

    4- Utilizao de indicadores de desempenho nas reas de sustentabilidade, transparncia e eficincia para mensurar o progresso em todas as reas estratgicas.

    5- Uso intenso de tecnologia, em especial estabelecer sistemas de informao que simplifiquem e agilizem os processos de trabalho do ciclo de planejamento. Em particular o estabelecimento de Escritrios de Projeto para apoiar e monitorar os projetos escolhidos para a consecuo do Plano.

    6- Garantia na ampliao da eficincia na utilizao dos recursos pblicos, contemplando o equilbrio entre receitas e despesas, bem como a garantia de uma poltica consistente de investimentos.

    Estamos seguros que, pelo realismo e pela consistncia na sua construo, o PPA 2014-2017 ser muito til como instrumento norteador da Administrao Municipal.

    Rubens Hungria de Lara Aurilio S.C. Caiado

    Secretrio de Planejamento e Gesto Secretrio da Fazenda

  • 6

    2 Contexto

    2.1 Sorocaba: Histria e Desafios

    O incio do povoamento de Sorocaba se deu em 1580, quando Afonso Sardinha ergueu a

    primeira casa da regio. Em 1611, o Cap. Baltazar Fernandes fundou o povoado de Sorocaba, cuja data oficial de fundao passou a ser 1654. O processo de povoamento da cidade foi resultado das atividades desbravadoras dos bandeirantes na busca por riquezas naturais e na caa de mo de obra indgena. Ao final do sculo XVI, dentre as atividades econmicas desenvolvidas no primrdio do processo de povoamento de Sorocaba e seu entorno, destaca-se a busca de minrio de ferro e outros metais, o que culminou com a instalao da Real Fbrica de Ferro So Joo de Ipanema em 1818.

    No entanto, a atividade econmica que promoveu Sorocaba como importante polo econmico no pas durante este perodo est diretamente relacionada com a explorao do ouro nas Minas Gerais. Sorocaba tornou-se estratgica para a manuteno da explorao do ouro, em razo de que eram necessrias mulas para levar insumos e alimentos at as lavras de ouro, bem como para escoar a produo. Dessa forma, a dinmica comercial e logstica ditada pelo polo de extrao de ouro e pelo polo produtor de muares consolidou o ciclo do tropeirismo ao qual Sorocaba se tornou um importante entreposto. Em razo do crescimento do fluxo de comrcio resultante da Feira de Muares em Sorocaba, verifica-se um crescimento da densidade demogrfica transitria, assim como um incremento do fluxo de pessoas com elevado poder de comprar.

    Em meados do sculo XIX, como reflexo da Guerra Civil Americana se desenvolve a produo de algodo na regio de Sorocaba. O surgimento desta atividade produtiva repercute no desenvolvimento e na consolidao da indstria txtil em Sorocaba. Diante disso, a regio de Sorocaba passa a se destacar nas primeiras dcadas do sculo XX como uma das principais regies industriais no estado de So Paulo, sendo conhecida na poca como a Manchester Paulista, em analogia ao grande centro txtil ingls instalado na cidade de Manchester.

    O aumento da dinmica econmica, tanto em termos produtivos, quanto em termos comerciais, ensejou a necessidade de aprimorar os meios de transporte. Diante disso, a construo da Estrada de Ferro Sorocabana tinha como principal objetivo melhorar o escoamento do algodo produzido em Sorocaba at o porto de Santos. A concluso da construo desta ferrovia datada de 1875, criando a ferrovia da Cia. Sorocabana. Entretanto, em virtude dos reflexos da crise de 1929, a partir da dcada de 1930 possvel observar a decadncia da atividade txtil na regio, o que reduziu o potencial dinmico da economia sorocabana e fez com a cidade apresentasse taxas de crescimento inferiores s observadas na mdia estadual.

    A inaugurao da rodovia Raposo Tavares em 1951 e a poltica industrial nacional (Plano de Metas) proporcionaram um novo perodo de expanso industrial na regio de Sorocaba. Verifica-se um crescimento na produo de bens intermedirios, com destaque para o crescimento do setor qumico e do setor metalrgico, apesar da queda da indstria sorocabana na participao relativa no estado de So Paulo.

    Ao longo das dcadas de 1970 e 1980, a economia de Sorocaba comea a recuperao de sua importncia relativa, em virtude do processo de descentralizao industrial ou interiorizao do desenvolvimento. Como resultado desta dinmica, o parque produtivo, antes predominantemente txtil, passa agora a contar com empresas multinacionais em setores mais modernos, produtores de bens intermedirios, bens de consumo durvel e bens de capital que adotam tecnologias mais desenvolvidas.

  • 7

    Nos ltimos anos, face a recuperao da importncia relativa de sua economia no estado de So Paulo, Sorocaba passou a receber diversas instituies pblicas, tais como um campus da Universidade Federal de So Carlos, Universidade do Estado Paulista UNESP e o fortalecimento da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba FATEC-SO. A chegada e o fortalecimento destas instituies, em articulao com as instituies de ensino superior privadas presentes no municpio, proporcionaram o aprimoramento do sistema de cincia e tecnologia presente no municpio, estimulando a criao de cursos superiores em praticamente todos os campos do conhecimento no municpio.

    O fortalecimento do sistema de ensino superior no municpio de Sorocaba nos ltimos anos

    possibilita ao municpio dar prosseguimento ao processo de expanso e diversificao econmica dos

    ltimos anos, em razo que alm das vantagens de localizao relacionadas com a posio estratgica

    do municpio, que historicamente tem sido o vetor do seu desenvolvimento, tambm passaro a estar

    presentes fatores de localizao relacionados com a economia do conhecimento e da inovao, j que

    as aes engendradas pavimentam o caminho para que Sorocaba se torne um dos mais importantes

    polos tecnolgicos do estado e do pas, fato este que essencial para conjugar continuidade e

    transformao.

    2.2 Sorocaba em Nmeros

    3.2.1 Localizao e regio

    Como parte integrante de seu processo recente de desenvolvimento econmico e social, bem

    como de sua atual dinmica industrial, Sorocaba se apresenta atualmente como um importante polo do

    estado de So Paulo. Segundo estimativa populacional elaborada pela Fundao SEADE,a populao de

    Sorocabaem 2013 de 608.269 habitantes, o que representa 1,44% da populao do Estado de So

    Paulo, sendo atualmente o nono municpio mais populoso do Estado e o quarto do interior paulista

    ficando atrs de Campinas, So Jos dos Campos e Ribeiro Preto. Sorocaba apresenta uma rea de

    449,0 km2, que corresponde a 0,18% do territrio paulista, estando localizada a oeste da capital a uma

    distncia de 87 km pela rodovia Castelo Branco. Em termos hdricos, o municpio irrigado pelo Rio

    Sorocaba que afluente da margem esquerda do Rio Tiet.

    Sorocaba representa a sede da Regio de Governo integrada por 18 municpios:

    Alumnio, Araariguama, Araoiaba da Serra, Ibina, Iper, Itu, Jumirim, Mairinque, Piedade, Pilar do

    Sul, Porto Feliz, Salto de Pirapora, Salto, So Roque, Sorocaba, Tapira, Tiet e Votorantim. A Regio de

    Governo. de Sorocaba est integrada Regio Administrativa de Sorocaba, que abarca ainda as Regies

    de Governo de Avar, Botucatu, Itapetininga e Itapeva. Esta Regio Administrativa ocupa 16% da

    superfcie do estado, o que representa a maior regio administrativa em extenso territorial,

    comparvel apenas com as Regies Administrativas de Ribeiro Preto e Campinas. Geograficamente a

    Regio Administrativa de Sorocaba tem como limites: a leste a Regio Metropolitana de So Paulo, ao

    norte a Regio Administrativa de Campinas, a noroeste as regies de Bauru e Marlia, ao sul a Regio

    Administrativa de Registro e a oeste o estado do Paran.

    Esta localizao confere a Regio Administrativa de Sorocaba uma posio estratgica em razo

    da proximidade duas das principais Regies Retropolitanas do Estado (Regio Metropolitana de So

    Paulo e a Regio Metropolitana de Campinas), assim como tambm rota de passagem das regies do

    oeste paulista em direo capital e uma das "portas" do fluxo entre o estado de So Paulo e o Paran.

    O municpio conta com boa infraestrutura de acesso, contando com alternativas rodovirias para a

    capital, as rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares, para Campinas, a Rodovia Santos Dumont, alm

    de contar com a linha frrea da FEPASA e aeroporto municipal.

  • 8

    O frotalecimento econmico de Sorocaba, como municpio polo da regio, bem como o

    transbordamento de seu desenvolvimento para os municpios do entorno criou um cenrio propcio para

    a constituio de uma Regio Metropolitana sediada por Sorocaba. A proposta apresentada para a

    criao da Regio Metropolitana de Sorocaba contempla a incluso de 22 municpios.

    A criao desta regio metropolitana ocorem no mesmo instante em que discutido o

    planejamento do que est sendo denominado como sendo a Macrometrpole Paulista, que contm

    alm da futura Regio Metropolitana de Sorocaba, as Regies Metropolitanas de So Paulo, Campinas,

    Baixada Santista e Vale do Paraba e Litoral Norte, alm dos aglamerados de Jundia e Piracicaba e da

    microrregio da Bragantina.

    3.2.2 Perfil Populacional

    A populao do municpio de Sorocaba apresentou um crescimento contnuo ao longo dos

    ltimos anos, passando de aproximadamente 270 mil habitantes em 1980, para 585 mil habitantes em

    2010. Este crescimento populacional permitiu ao municpio incrementar sua participao relativa na

    populao do estado de So Paulo em 32,1%, passando de 1,1% da populao do estado para 1,4%.

    Em termos regionais, tanto a R.A. quanto a R.G. de Sorocaba apresentam crescimento na

    participao relativa na populao do estado de So Paulo entre 1980 e 2010. Em relao a R.A. de

    Sorocaba, ela passou de 6% para 6,8% no perodo, o que representa um crescimento de 12,8% em sua

    participao na populao total do estado de So Paulo. A R.G. passou de 2,7% para 3,5% no mesmo

    perodo, com um crescimento de participao de 29,2%. Deste modo, comparando o crescimento da

    participao relativa das duas regies como o municpio de Sorocaba, na populao total do estado de

    So Paulo, verifica-se que no ltimo caso, o crescimento da participao na populao total do estado

    de So Paulo foi maior, ou seja, a populao sorocabana cresceu acima da mdia do estado de So Paulo

    e das R.A. e R.G.

    Uma caracterstica importante verificada na populao de Sorocaba est relacionada com sua

    concentrao nas reas urbanas. Verifica-se que praticamente 100% da populao sorocabana est

    localizada em reas urbanas. Cabe registrar que se por um lado, o municpio de Sorocaba apresenta uma

    populao mais urbana em relao ao estado de So Paulo, por outro suas R.A. e R.G. apresentam uma

    proporo menor de populao urbana quando comparada a mdia estadual.

    Em decorrncia desta concentrao na rea urbana do municpio de Sorocaba, a regio

    apresenta uma das maiores densidades populacionais dentre os municpios paulistas, 1.327 hab./km2

    em 2011, sendo que este valor supera em 30% a taxa encontrada no ano 2000. Sua concentrao

    relativa a 28 maior do estado. Verifica-se que sua expanso tem sido um processo contnuo j que a

    expanso da densidade foi de 21% entre 1991 e 2000 e de 30% entre 2000 e 2011. Essa taxa de

    crescimento populacional sugere a existncia de fatores de atratividade no municpio de Sorocaba,

    notadamente, ao que concerne a fatores econmicos.

    3.2.3 Economia Sorocabana

    Sorocaba possui atualmente um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 16,12 bilhes, o que

    representa o 12 maior PIB do estado de So Paulo e o 5 maior entre as cidades do interior (dados de

    2010). Em termos per capita, o PIB de Sorocaba de R$ 27.531, pouco abaixo do estado (R$ 30.264,06)

    e acima do Brasil (R$ 19.016).

  • 9

    Quando se analisa os dados do Valor Adicionado - V.A. (ndice que mede a riqueza gerada pelas

    empresas) em Sorocaba, comparado ao estado de So Paulo, constata-se que o setor industrial o

    principal responsvel pela riqueza gerada no municpio. Atualmente, a indstria representa 37,5% da

    economia sorocabana e 29,08% da economia do Estado, mostrando que a indstria em Sorocaba

    apresenta participao relativa maior que na mdia estadual. No que concerne diversificao

    industrial, atualmente a atividade metal mecnica apresenta uma participao relevante no V.A.,

    notadamente nos setores automobilstico e mquinas e equipamentos. Quando considerado o grupo de

    atividade econmica a partir da composio do V.A. possvel observar que cinco grupos concentram

    50% do V.A. total gerado no municpio. No caso da indstria de transformao, observa-se que a

    Fabricao de Veculos Automotores, Reboques e Carrocerias, e a Fabricao de Mquinas e

    Equipamentos, ambos associados indstria metal-mecnica, concentram em torno de 30% do valor

    adicionado.

    Tabela 1 - Composio do Valor Adicionado (V.A.) por Grupo de Atividade (2011)

    Descrio Valor Adicionado

    (em R$) Participao %

    Fabricao De Veculos Automotores, Reboques E Carrocerias 1.998.534.334,00 15,26% Fabricao De Mquinas E Equipamentos 1.766.496.066,00 13,49% Comrcio Varejista 1.195.387.860,00 9,13% Comrcio E Reparao De Veculos Automotores E Motocicletas 1.004.452.134,00 7,67% Fabricao De Mquinas, Aparelhos E Materiais Eltricos 697.072.590,00 5,32% Fabricao De Equipamentos De Informtica, Produtos Eletrnicos E pticos 678.314.661,00 5,18% Comrcio Por Atacado, Exceto Veculos Automotores E Motocicletas 674.126.231,00 5,15% Telecomunicaes 621.796.701,00 4,75% Transporte Terrestre 567.716.579,00 4,34% Fabricao De Produtos Alimentcios 514.445.579,00 3,93% Fabricao De Produtos De Metal, Exceto Mquinas E Equipamentos 458.946.371,00 3,51% Fabricao De Produtos Qumicos 441.889.925,00 3,38% Fabricao De Produtos De Borracha E De Material Plstico 433.915.681,00 3,31% Eletricidade, Gs E Outras Utilidades 370.505.669,00 2,83% Fabricao De Bebidas 278.831.474,00 2,13%

    Fonte: Secretaria Estadual da Fazenda

    Em termos de estoque de empregos, a indstria de transformao, juntamente com o setor de

    servios, apresenta o maior volume de trabalhadores. Entre 2008 e 2011, a participao relativa do

    setor de servios passou de 37,16% para 40,20%, ao passo que a indstria de transformao passou de

    34,20% para 32,71%. Estes dados apontam para a ocorrncia de um aumento da produtividade do

    parque industrial uma vez que houve crescimento do valor adicinado em conjunto com uma reduo da

    participao relativa no emprego no perodo recente. Em termos de rendimento, o setor industrial

    apresenta o maior salrio mdio por trabalhador no municpio (R$2.830,00).

    Tabela 2 - Estoque de Trabalhadores em Sorocaba por Atividade Econmica (2008-2011)

    Atividade Econmica 2008 2009 2010 2011 Var. %

    (2008-2011)

    Estoque Part.% Estoque Part.% Estoque Part.% Estoque Part.%

    Servios com Administrao Pblica 59.034 37,16% 63.183 39,61% 69.019 39,09% 74.971 40,20% 27,00% Indstria da Transformao 54.332 34,20% 49.030 30,73% 56.419 31,96% 61.000 32,71% 12,27% Comrcio 34.703 21,84% 36.561 22,92% 39.517 22,38% 41.170 22,08% 18,64% Indstria da Construo Civil 9.938 6,26% 9.952 6,24% 10.709 6,07% 8.551 4,59% -13,96% Indstria de Servios Pblicos 431 0,27% 327 0,20% 350 0,20% 349 0,19% -19,03% Agropecuria e Servios Associados 358 0,23% 393 0,25% 439 0,25% 336 0,18% -6,15% Indstria Extrativa 74 0,05% 83 0,05% 98 0,06% 100 0,05% 35,14%

    Fonte: RAIS/Caged

    Em termos de Comrcio Internacional, Sorocaba intensificou nos ltimos anos o seu perfil

    deficitrio, principalmente como resultado do comportamento recente da indstria. O incremento das

    exportaes a partir de 2009 no foi suficiente para compensar o forte aumento das importaes no

  • 10

    perodo. Em 2012, o dficit da balana comercial sorocabana atingiu US$1,2 bilho, com US$2,9 bilhes

    em importaes e US$1,7 bilho em exportaes.

    Em 2013, at junho, a balana comercial de Sorocaba acumula um dficit de US$842 milhes,

    resultante da queda das exportaes. Comparado ao mesmo perodo do ano passado, as exportaes

    caram 29,45%, ao passo que as importaes caram 11,14%. Os principais parceiros comerciais de

    Sorocaba, relativo s exportaes, so Argentina, Estados Unidos, Alemanha, Chile e Mxico. J nas

    importaes, os principais parceiros comerciais de Sorocaba so China, Estados Unidos, Japo,

    Alemanha e Reino Unido.

    3.2.4 Indicadores Sociais

    Ao longo dos ltimos anos, o municpio de Sorocaba tem apresentado um importante avano

    nos indicadores de desenvolvimento social. Sorocaba apresenta atualmente um ndice de

    Desenvolvimento Humano - IDH de 0,798, o que representa um valor acima do Brasil (0,727) e coloca a

    cidade como a 47 melhor do pas. O IDH mede o desenvolvimento econmico e social a partir trs

    dimenses bsicas: renda, educao e longevidade, e representa um importante instrumento para

    anlise das polticas sociais. Este indicador toma como suposto que, para se aferir o desenvolvimento de

    um pas, estado ou municpio se deve levar em considerao alm de variveis econmicas, tal como o

    PIB, variveis relacionadas a fatores sociais, culturais e polticos, que potencialmente afetam a qualidade

    de vida nestes espaos geogrficos.

    Por sua vez, o ndice Paulista de Responsabilidade Social - IPRS considera as mesmas dimenses

    abordadas pelo IDH renda, educao e longevidade. Na dimenso riqueza so contemplados fatores

    com maior relao atividade econmica. Por um lado, capta-se a remunerao dos empregados

    formais e por outro, as atividades econmicas de modo mais amplo j que se contemplam variveis

    como o consumo de energia eltrica por ligaes desagregando-os segundo tipo de consumidor, alm

    de considerar valor adicionado na atividade econmica.

    Com base na anlise do IPRS para o municpio de Sorocaba, verifica-se que a cidade se encontra

    no chamado grupo 1, sendo que esta categoria contempla os municpios com nvel elevado de riqueza e

    bons ndices nos indicadores sociais. O municpio classificava-se, na mais recente pesquisa do IPRS, em

    39 lugar em riqueza e em 151 em escolaridade o que a coloca em uma boa posio no estado. Tal

    concluso deriva da percepo de que muitos municpios melhor classificados esto nas reas

    metropolitanas ou so municpios menores.

  • 11

    3 A Sorocaba que Queremos

    3.1 Introduo

    Sorocaba vive um momento especial. E a necessidade da cidade, considerada referncia no

    Brasil e no mundo em reas como Educao e Meio Ambiente, continuar a ser preparada para estar

    altura dos grandes desafios das cidades neste Sculo XXI: o fortalecimento da democracia participativa,

    o desenvolvimento sustentvel e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

    A "Sorocaba que Queremos" o melhor lugar para se viver. Imaginar o futuro foi exerccio

    importante para consolidar as metas de curto e mdio prazo, que estabelecem o Plano Plurianual. A

    prtica da participao democrtica, a capacidade de articular parcerias e construir consensos, o clima

    de pacificao na sociedade e o ambiente de prosperidade que vive a cidade no devem esmorecer a

    luta para continuar enfrentando os desafios do presente e do futuro de Sorocaba.

    Para promover maior sentimento de confiana no governo e de cooperao entre os cidados,

    necessrio ampliar as possibilidades de participao, que hoje se tornam possveis com as novas

    mdias, aumentar a transparncia nas aes de governo e ampliar os instrumentos de controle social.

    O compromisso de manter as conquistas histricas dos diversos governos que levaram

    Sorocaba ao atual patamar privilegiado fudamental, mas, sobretudo, trabalhar com o objetivo de

    avanar com as mudanas indispensveis para uma sociedade pautada pela igualdade de

    oportunidades, pela melhoria da qualidade de vida das pessoas, pela garantia dos direitos e pela

    sustentabilidade.

    Faz parte desta Sorocaba do futuro a viso inovadora em todas as reas, orientada para que

    sempre melhore a qualidade de vida das pessoas, promovendo a incluso social e preservando o meio

    ambiente. Como se trata de transformao relativamente recente, as necessidades por infraestrutura e

    novos servios crescem, cabendo Prefeitura dar respostas cada vez mais rpidas e eficazes.

    Para atender a essa nova realidade, tempo de aperfeioar as polticas de planejamento da

    cidade, diagnosticar de modo cada vez mais acurado as mudanas que ocorrem no tecido urbano e

    social e preparar a Administrao Municipal para melhor enfrent-las.

    Cuidar da sua gente o foco da Administrao Municipal, com Educao de qualidade,

    promotora de futuro prspero a suas crianas e jovens, e Sade humanizada, oferecendo servios que

    respeitem a dignidade das pessoas, respondendo rapidamente quando solicitados e diminuindo o

    sofrimento de quem est fragilizado.

    A concretizao destes ideais e da estratgia proposta no PPA tem como base a gesto focada

    em resultados, que explicitam os grandes desafios a serem superados pelo governo. Esta viso de futuro

    requer a superao de 10 desafios, que representam os focos prioritrios, de alta relevncia e de

    elevado potencial de impacto, no desenvolvimento de Sorocaba:

    1. Transformar a sociedade pela educao, cultura e esporte;

    2. Viver mais e com sade;

    3. Promover o direito de morar dignamente e viver bem;

    4. Desenvolver e diversificar a economia, e estimular a inovao;

    5. Aumentar as possibilidades de realizao profissional;

  • 12

    6. Reduzir a excluso social e as desigualdades;

    7. Assegurar os direitos fundamentais e fomentar a participao cidad;

    8. Promover e garantir a utilizao sustentvel dos recursos ambientais;

    9. Ampliar e modernizar a infraestrutura e os servios pblicos;

    10. Aumentar a segurana e a sensao de segurana;

    Tomando estas informaes como necessidades, seria necessrio formular a metodologia a ser

    seguida para desenvolver polticas pblicas abrangentes. Mas este trabalho s poderia ser executado

    aps a definio de cinco diretrizes bsicas, que suportam este PPA:

    Inovao

    A cidade que busca o futuro agindo no presente, com a aspirao de um ambiente socioeconmico

    desenvolvido, com forte empreendedorismo, elevada produtividade da economia, mais e melhores

    oportunidades de trabalho, educao e alto padro de bem-estar da populao. Tem uma economia

    competitiva, com forte base tecnolgica, inclusiva e diversificada, que pressupe infraestrutura

    adequada, incorpora novas formas de organizao da produo, adota inovao permanente, fortalece

    sua identidade e insere Sorocaba, cada vez mais, nos mercados globais e na era da informao e do

    conhecimento.

    Sustentabilidade

    Promove o desenvolvimento ao longo do tempo, com novos modelos de financiamento e uso

    racional dos recursos, vislumbrando as geraes futuras. Incorpora e harmoniza as dimenses

    ambiental, poltica, econmica e social, proporcionando um ambiente seguro e confivel.

    Gesto Eficiente, Integrada e gil

    Aperfeioamento do modelo de gesto e governana. Continuar a promover melhorias

    contnuas e o redesenho de processos de trabalho, de modo atender a exigncia de prestar cada vez

    mais e melhores servios aos cidados. Para isso, necessria a busca de novas metodologias e prticas,

    avanos tecnolgicos e uma mais integrao entre as equipes de trabalho, fazendo com que o Governo

    seja unificado.

    Interao com a comunidade

    Tendo como conceito que o Governo parte da comunidade, o objetivo a participao da

    sociedade na priorizao e acompanhamento da execuo da estratgia governamental. Os cidados,

    antes considerados apenas destinatrios das polticas pblicas implementadas pela Administrao,

  • 13

    agora passam a ocupar tambm a posio de protagonistas na formulao e no monitoramento de

    polticas pblicas e nas questes de interesse pblico.

    Transparncia, Moralidade e Impessoalidade

    Mais do que preceitos constitucionais, so formas de administrar a "mquina pblica", levando

    em conta o respeito ao cidado sorocabano. A responsabilidade em bem gerir os recursos pblicos

    fator que, certamente, evitar deslizes e erros de conduta e otimizando o uso do Oramento Municipal

    em benefcio da populao.

    Deste modo, articula-se quatro eixos de desenvolvimento das polticas pblicas da cidade e que

    embasam este PPA. So conceitos fundamentais que se transformam em ideiais para a Administrao

    Municipal, que pretende fazer de Sorocaba uma:

    Cidade Humana e Educadora

    Cidade Viva e Bonita

    Cidade Moderna e de Oportunidades

    Cidade com Gesto Eficiente

    O processo de elaborao do PPA por eixos pode ser exemplificado pelo grfico abaixo, que

    envolve os principais objetivos estratgicos, focados nos resultados para o cidado:

    Ampliar as reas de proteo ambiental e de recreao e a oferta de eventos e de equipamentos culturais e esportivos

    Manter limpo o rio Sorocaba e crregos e eliminar pontos de alagamento

    Ampliar a oferta e qualificao dos empregos

    Aprimorar o atendimento sade incluindo de urgncias e emergncias

    Ampliar a arrecadao e o nvel de investimento por habitante

    Conservar o patrimnio histrico, cultural e artstico

    Modernizar e ampliar a iluminao pblica

    Promover a mobilidade urbana

    Aprimorar a limpeza urbana e destinao dos resduos slidos

    Manter adequadamente o sistema virio pavimentao e recapeamento

    Manter adequadamente os prdios pblicos

    Atrair investimentos de maior valor agregado

    Universalizar o saneamento bsico

    Implantar poltica urbana e plano estratgico de longo prazo

    Modernizar o sistema virio e transporte urbano

    Promover a qualificao do trabalhador

    Ampliar o acesso a internet e servios distncia

    Universalizar o saneamento bsico com reduo de perdas de gua

    Ampliar o acesso e qualidade da educao bsica

    Reduzir o dficit habitacional e habitaes irregulares

    Reduzir vulnerabilidades sociais

    Reduzir ndices de violncia

    Ampliar as vagas em creches

    Modernizao da Educao Bsica, capacitao e valorizao dos educadores

    Ampliar as aes de ateno bsica a sade e a disponibilidade de leitos hospitalares

    Aprimorar a segurana urbana, dos prprios e das aes governamentais

    Aprimorar os servios populao e agilizar o atendimentoImplantar a gesto estratgica para resultados e aprimorar a

    gesto de projetos

    Ampliar os servios via internet para a sociedade

    Ampliar e modernizar a estrutura de tecnologia da informao

    e comunicao com foco na prestao de servios Aprimorar a defesa do consumidor e dos interesses do

    municpio

    Objetivos Estratgicos

    Resultados para os sorocabanos

    Cidade Viva e Bonita Cidade Moderna e de

    OportunidadesCidade Humana e Educadora

    Cidade de Gesto Eficiente

  • 14

    Com esses eixos e diretrizes como embasamento das aes, o objetivo deste PPA construir

    com cada sorocabano um ambiente de colaborao, de ativismo civil e de criatividade para alcanar

    uma Sorocaba ainda melhor.

    3.2 Cidade Humana e Educadora

    Queremos uma cidade cada vez mais justa, fraterna e acolhedora, onde o bem estar da

    comunidade preocupao de todos e ao de muitos, onde os mais vulnerveis possam ter uma proteo social adequada na sade, na assistncia, na educao, na habitao, segurana e alternativas de trabalho e renda gerando uma rede de segurana comunitria que preserve a dignidade das pessoas.

    O atendimento em todo o servio pblico feito com ateno e com empatia, sobretudo nas reas da sade, da assistncia e social e educao. Mas no atendimento na rea de comrcio, servios e outros tambm deve ser estimulada a ateno, o respeito a direitos e pratica da gentileza.

    Cidade Humana a que promove locais de convivncia entre seus cidados, procurando fortalecer os vnculos sociais, envolvendo os indivduos e as comunidades, gerando resultados que superam a simples soma dos esforos individuais.

    A cidade mais humana respeita as diferenas, as pessoas tm melhor qualidade de vida social e comunitria, menos problemas com perturbao do sossego, tm pronto atendimento das autoridades e agentes pblicos para orientar ou solucionar com eficincia suas demandas.

    As crianas tm ensino de qualidade desde os seus primeiros anos. Ela possui servios de sade de primeiro nvel, que oferece segurana s empresas e aos profissionais a escolh-la para se instalar ou para viver com suas famlias.

    As pessoas em situao de risco social so prontamente atendidas e orientadas pelos agentes dos programas sociais para que tenham o apoio necessrio. As crianas e idosos especialmente recebem um olhar ainda mais atento da populao e do poder publico para que sejam preservados e respeitados.

    O trnsito e o sistema de transporte respeitar ainda mais o pedestre e ser aprimorado para reduzir o tempo gasto em deslocamentos em favor de mais tempo para o convivo familiar, o estudo e o lazer. Os meios de transportes alternativos so valorizados. As caladas e os equipamentos de uso coletivo, pblicos e privados respeitam as regras de acessibilidade.

    A rea da Segurana atua no principio do Policiamento Comunitrio e de proximidade, construindo relaes sociais de confiana para apoio recproco para a preveno a violncia e medidas de represso qualificada. Para isso trabalhar tambm para a integrao entre os organismos de segurana.

    As instancias de participao da comunidade so cada vez mais fortalecidas favorecendo a interao do poder publico com as necessidades e demandas da populao.

    A seguir, segue o quadro com os principais programas, aes e as Secretarias coordenadoras.

  • 15

    Principais Programas e Aes:

    Programas Aes e Projetos Secretarias

    1 Poltica de Assistncia

    Social

    - Proteo Social Bsica e Especial de Mdia e Alta Complexidade;

    SEDES

    2 Defesa dos Direitos

    - Defesa de Direitos de Grupos Vulnerveis; Implantao de Rede de Mediao de Conflito

    SEDES

    3 Educao Bsica

    - Ensino Infantil e Fundamental e Educao de Jovens e Adultos;

    - Novas creches e ampliao da Escola Total e Sabe Tudo; - Modernizao do ensino com novas tecnologias

    SEDU

    4 Modernizao e Valorizao da

    Educao

    - Ampliao e sofisticao das aes de capacitao; - Aprimorar atenao social aos profissionais.

    SEDU

    5 Programa Habitacional

    - Regularizao Fundiria (Casa Legal); - Produo Habitacional (Nossa Casa - Faixas I e II)

    SEHAB

    6 Ateno Primria Sade

    - Aes de Assistncia Ateno Bsica; - Urgncia e Emergncia:

    - Fortalecer a recepo / atendimento na sade SES

    7 Reestruturao da Rede de

    Ateno hospitalar e

    servios especializados

    - Novo Hospital Pblico; - Ampliao do Nmero de Leitos hospitalares

    (Contratualizao e Apoio a Entidades). Mais tecnologia para modenizar gestao da saude.

    - Implantar clinicas descentralizadas de especialidades; - Implantar mais equipes de Sude da Famlia

    SES

    8 Programa Transito

    - Reduo dos acidentes e mortes no transito com campanhas educativas e sinalizao

    SEMOBE/ URBES

    9 Segurana Urbana

    - Segurana Comunitria Escolar e de Prprios e Servios; - Centro de Operaes, Inteligncia e Videomonitoramento

    (Muralha Eletrnica) SEGS

    10 Defesa Civil - Assistncia em Emergncias SEGS

    3.3 Cidade Viva e Bonita

    Queremos uma cidade vibrante, em todos os bairros, com muitas iniciativas incentivadas pelo

    setor pblico e pela sociedade, programas e eventos culturais, de lazer e esporte, de gastronomia, de

    confraternizao, religiosos, que estimulam as pessoas a promoverem e aderirem a essas atividades e

    ocuparem o espao da cidade em atividades coletivas, atendendo os mais variados interesses e

    ajudando a fortalecer o esprito comunitrio.

  • 16

    Que seja uma cidade agradvel, onde os moradores sintam orgulho do cuidado que todos tm

    pela limpeza e beleza dos jardins, parques, ruas e avenidas, praas da cidade, de dia e de noite, bem

    iluminados gerando, alm do prazer esttico, tambm forte sensao de segurana.

    A Cidade Viva e Bonita aberta aos seus cidados, onde os equipamentos, ruas, rio, bairros e

    prprios municipais (centros esportivos, parques, praas, escolas) so transformados em espaos nos

    quais o cidado possa realizar as suas atividades simples (caminhar, contemplar etc.) ou mais

    sofisticadas (eventos de prestao de servios, artsticos, culturais, etc.). Onde as edificaes pblicas e

    privadas so bem cuidadas e existam reas devotas a museus, edificaes com valor histrico relevante

    preservados e adequados a visitao dos moradores.

    Suas avenidas e demais vias, suas praas e parques e demais reas pblicas, mobilirio urbano (pontos de nibus, bancos, lixeiras, equipamentos de ginsticas, ciclovias, campos de futebol, banheiros pblicos) so bem mantidos, sinalizados, iluminados, arborizados, limpos, organizados, equipados para favorecer seu uso adequado, as margens dos rios e crregos urbanizadas e mantidas limpas e arborizadas, se possvel com parques lineares, uso compartilhado de postes nas vias (energia, iluminao, sinalizao e outros fins) para reduzir seu nmero, diretrizes e aes de modernizao urbana, paisagstica e arquitetnica para iniciativas pblicas e privadas.

    Principais Programas e Aes:

    Programas Aes e Projetos Secretarias

    1 Implementao da Poltica Cultural de Sorocaba

    - Agenda Cultural com atividades, eventos e festejos; - Fomento produo Artstica e Cultural;

    - Maior Ocupao de Espaos Pblicos e Privados; - Programa Viva o Centro e Viva Bairros.

    SECULT

    2 Promoo do Meio Ambiente

    - Arborizao Urbana; - Gesto de Parques;

    - Ampliao e Criao de Novos Parques; - Educao Ambiental

    SEMA

    3 Esporte e Qualidade de Vida

    - Realizao de Eventos e Atividades Esportivas; - Incentivo prtica de Atividades Fsicas e Esportivas

    SEMES

    4 Cidade Limpa, Bonita e

    Promotora de Qualidade de Vida

    - Reforma e Manuteno dos Prdios Pblicos; - Ampliao e Manuteno de Iluminao Pblica;

    - Implantao e Manuteno de Caladas; - Manuteno Paisagstica;

    - Manuteno Viria; - Varrio;

    - Roagem e Remoo de Resduos do Rio Sorocaba e Crregos

    SERP

    5 Sistema Viario e Desenvolvimento

    Urbano

    - Macro drenagem (Pontos de Alagamento). - Pavimentao e Recape de Vias Pblicas

    - Implantar rede subterrnea de cabos SEMOBE

    6 Modernizao e Reestruturao

    Fazendaria - Fiscalizao de Posturas SEF

  • 17

    7 Programa de Educao Bsica

    - Clube da Escola; - Sorocaba Amiga da Msica

    SEDU

    3.4 Cidade Moderna e de Oportunidades

    Queremos uma cidade inserida na moderna economia globalizada e capaz de competir internacionalmente pela qualidade e inovao tecnolgica de seus produtos e no apenas pelas vantagens logsticas ou de custo de mo de obra ou matrias primas, mas tambm na qualidade dos profissionais e por isso investindo fortemente nos vrios nveis da educao formal e especializada, publica e privada, que atendam a demanda de curto e mdio prazo das empresas e organismos produtores de conhecimento e inovao, atraindo empregos de qualidade, bons salrios, oportunidades de trabalho, renda e melhor bem estar populao.

    A Cidade Moderna e de Oportunidades tem uma organizao urbanstica das mais avanadas, incorpora os conceitos de plos de centralidades e cidade compacta que favorece a proximidade da moradia, do trabalho, do suprimento e servios, da escola, da sade, do lazer e entretenimento. Ela possui um sistema de mobilidade urbana integrado, moderno, que estimula a populao para seu uso.

    Os locais de acesso pblico (escolas, unidades de sade, centros culturais, parques, terminais de transporte, bibliotecas, shoppings) tem acesso livre na internet. O cidado acessa as informaes que precisa pelo site do municpio ou por um telefone, 24 h. O poder pblico utiliza os software e hardware mais atuais disponveis para a gesto publica e na relao de eficincia e ateno com o muncipe.

    Ela possui um bom padro de segurana, representado pela reduo dos principais itens de violncia e vulnerabilidade assim como favorecendo medidas em favor da melhor percepo de segurana.

    A cidade sustentvel: Os veculos pblicos (da prefeitura e outros rgos), nibus, taxis, usam combustvel limpo (energia eltrica, etanol, hidrognio), o cdigo de obras e o plano diretor enfatizam o uso de ventilao e iluminao natural, energia solar, acessibilidade, torneiras e descargas automticas. Seu rio e crregos so despoludos. Possui poltica de resduos slidos que considera o estimulo ao lixo mnimo, a reciclagem, a compostagem, a recuperao energtica, uso alternativos de resduos, aterros licenciados para inertes contaminados.

    Principais Programas e Aes:

    Programas Aes e Projetos Secretarias

    1 Promover o Desenvolvimento

    Sustentvel do Municpio

    - Consolidao dos Arranjos Produtivos Locais e Atrao de Investimentos;

    - Ampliao e Modernizao dos Centros de Distribuio e Comercializao;

    - Fomento Tecnologia, Inovao e Empreendedorismo

    SEDET

    2 Gerao de Emprego, Renda e

    Qualificao - Qualificao e requalificao profissional SEDET

    3 Sistema Virio e Poltica Urbana

    - Plano Diretor, Cdigo de Obras e de Posturas, Parcelamento e uso do Solo e Licenciamento para

    Construo Edificaes SEMOBE

  • 18

    - Mobilidade Total

    4 Programa Integrado de

    Desenvolvimento Urbano

    - Plano Estratgico de Longo Prazo da Cidade de Sorocaba no Contexto Macrometropolitano;

    - Estudos de Diagnstico, Concepo, e Modelagem do Planejamento Urbano

    SPG/NUPLAN

    5 Educao - Tecnologias Educacionais: Escola, Aluno e Gesto da

    Educao; SEDU

    6 Modernizao da Gesto

    - Ampliao da Infovia SPG

    7 Desenvolvimento Tecnolgico

    - Promoo do Parque Tecnolgico (Agncia de Inovao);

    - Incubadora de Empresas EMPTS

    8 Mobilidade Urbana

    - Onibus Rpido (BRT) - Novas Tecnologias para facilitar o deslocamento do

    cidado.

    SEMOBE/ URBES

    9 gua e Esgoto

    - Ampliao e Manuteno dos Sistemas de Abastecimento de gua e do Sistema de Esgotamento;

    - Reduo de Perdas; - Despoluio e Combate aos Lanamentos Clandestinos

    SAAE

    10 Sistema Viario e Desenvolvimento

    Urbano

    - Macro Drenagem - Gesto de Desenvolvimento Urbano

    SEMOBE

    3.5 Cidade com Gesto Eficiente

    Queremos uma cidade que tenha a qualidade da gesto pblica como elemento essencial para viabilizar, de maneira realista, os demais eixos de Sorocaba, produzindo resultados eficientes e efetivos para a sociedade.

    Diante das severas limitaes de recursos pblicos e do ritmo crescente das demandas sociais, necessrio repensar as formas tradicionais de organizao e funcionamento do Governo Municipal, pois o arcabouo legal e institucional, em geral, calcado em valores e prticas, em grande medida ultrapassadas.

    Com servios como na sade e educao que incorporam as ferramentas de tecnologia e tcnicas de mais modernas disponveis, ela tambm fomenta o desenvolvimento de mecanismos que permitam a evoluo tecnolgica sustentvel em todos seus segmentos, atravs de inovaes em sua forma de gerir a coisa pblica, acompanhando as exigncias do mundo moderno.

    A Cidade com Gesto Eficiente trabalha para alcanar resultados positivos com a melhoria da qualidade do gasto pblico e tendo uma gesto gil na identificao e soluo dos seus problemas. E ela utiliza o que tem de mais contemporneo no mundo em favor do conforto, da qualidade e da eficincia.

    Por isso iremos aumentar significativamente o investimento em tecnologia da informao e prticas gerenciais atualizadas que em ultima instncia seja capaz de prover ampla gama de servios populao a custos baixos e de maneira inteligente, onde a Prefeitura tenha a satisfao dos cidados como foco.

  • 19

    Principais Programas e Aes do Eixo:

    Programas Aes e Projetos Secretarias

    1 Modernizao e Gesto por Resultados

    - Gesto Estratgica por Resultados; - Gesto do Atendimento ao Cidado;

    - Gesto de Tecnologias; - Unidade de Gesto de Projetos

    - Transparencia Pblica

    SPG

    2 Administrao e Gesto de

    Servios Administrativos

    - Modernizao do Sistema de Compras e Licitaes e Apoio Gesto de Contratos;

    - Gesto da Frota

    SEAD

    3 Comunicao e Publicidade

    Interao comunitria e comunicao institucional SEGS

    4 Modernizao e Reestruturao

    Fazendria

    - Reviso do Arcabouo Legal; - Reestruturao da Dvida Ativa Municipal;

    - Desenvolvimento e Implantao do Sistema de Fiscalizao Municipal;

    - Eficincia e Eficcia do Gasto Pblico;

    SEF

    5 Ampliao da Capacidade de

    Investimento do Municpio

    - Ampliao da Capacidade de Investimento; - Estudo de Modelagem de PPPs

    SEF

    6 Gesto e Administrao

    de Pessoas

    - Valorizao e Qualificao dos Servidores; - Reviso da Estrutura do Quadro de Servidores e Plano de

    Carreira

    SEAD

    7 Assessoria Jurdica

    -Defesa do Consumidor e Orientao s Secretarias SEJ

    8 Relaes Institucionais e

    Segurana

    - Articulao com a sociedade e organismos publicos; - Integrao dos organismos de segurana e sistema de

    videomonitoramento( muralha eletronica).

    SEGS

    9 Politica de Assistencia

    Social Cadastro Social Integrado (CAD nico)

    SODESO/SE

    S

    10 Promoo do Meio Ambiente

    - Politica de Residuos Solidos com sistemas modernos; - Campanhas para uso Racional de Agua e Energia.

    SEMA/SERP

  • 20

    4 Sumrio Financeiro

    5.1 Estrutura do PPA

    O Plano Plurianual PPA representa uma pea fundamental no sentido de consolidar uma

    cultura efetiva de planejamento no sistema de oramento pblico. Diante do arcabouo do oramento,

    o PPA representa um dos principais elementos com o intuito de estabelecer diretrizes e metas de

    governo para o mdio prazo, sendo complementado pela Lei de Diretrizes Oramentrias LDO e pela

    Lei Oramentria Anual - LOA. Tendo como referncia a edio da Lei de Responsabilidade Fiscal LRF,

    a instituio do PPA concebeu um grande avano na questo da transparncia e da disciplina nas contas

    pblicas, atribuindo maiores responsabilidades s instituies encarregadas do controle da execuo

    das aes governamentais.

    Importante salientar que, alm de representar uma obrigao legal, o PPA se apresenta como

    um importante plano estratgico para o gestor pblico. Nesse sentido, a partir das diretrizes e dos

    objetivos, claramente definidos, o PPA contempla aes e programas estratgicos que iro dar suporte

    ao administrador pblico a partir de seu plano de governo. Os programas representam um conjunto de

    aes a serem realizadas pelo governo ao longo de quatro anos, ao passo que as aes se referem a um

    conjunto de operaes com o intuito de se atingir os objetivos dos programas.

    5.2 Premissas

    5.2.1 Cenrio Econmico Brasileiro

    A economia brasileira tem demonstrado pouca capacidade de manter uma dinmica de

    crescimento sustentado, o que fica evidente quando se analisam os dados recentes de crescimento

    econmico do pas. Em 2012, o Brasil apresentou um crescimento real de 0,87%, valor que se mostra

    bastante aqum do crescimento em 2010 (7,53%) e 2011 (2,73%), porm acima da retrao econmica

    observada em 2009 (-0,3%). O fraco desempenho do PIB, principalmente a partir de 2011, foi

    impulsionado, internamente, pela perda do dinamismo do consumo e dos investimentos e,

    externamente, pela queda no crescimento da economia global, em especial das economias europias e

    dos pases que compem o BRICs (Brasil, Rssia, ndia e China).

    Ao longo dos ltimos anos, a economia europeia enfrenta uma grave crise, cuja origem se deu

    por problemas fiscais na Grcia, Espanha, Portugal e Itlia. Em decorrncia do efeito contgio, a regio

    como um todo vem apresentando retrao econmica, minimizada pela Alemanha, e em menor grau,

  • 21

    pela Frana. Para 2013, o Banco Central Europeu espera uma retrao econmica de 0,6%, e para 2014,

    espera-se um crescimento de 1,1% para o bloco.

    Por sua vez, apesar de sustentarem uma importante trajetria de crescimento na primeira

    metade dos anos 2000, os pases do BRICs vm reduzindo suas perspectivas no perodo recente.

    Especificamente no que diz respeito China, apesar de apresentar um crescimento econmico

    relativamente alto, essa economia vem reduzindo suas perspectivas de elevado crescimento, tal como

    se verificou nos anos anteriores. As exportaes chinesas esto em queda, assim como a produo

    industrial e os nveis de investimento. O pas passa por um perodo de mudana em seu modelo de

    crescimento por meio de reformas estruturais que diminuem a dependncia em relao s exportaes.

    Para 2013 e 2014, espera-se um crescimento do PIB da ordem de 7,5%, ou seja, abaixo do verificado nos

    ltimos anos, quando a China crescia em torno de 10% ao ano. Tal desempenho implica diretamente na

    economia brasileira, na medida em que a China o principal destino das exportaes brasileiras.

    No Brasil, o desempenho do PIB nos ltimos trimestres vem sendo influenciado, em grande

    medida, pela queda da produo industrial, notadamente da indstria de transformao e extrativa

    mineral. A queda da produo tambm se mostra em linha com a queda do nvel de emprego industrial.

    Conforme o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial IEDI, de janeiro a maio de 2013, o

    nmero de ocupaes na indstria caiu 0,8% em relao ao mesmo perodo de 2012, com destaque

    para as quedas nos segmentos de vesturio (5,0%), calados e couro (5,5%) e outros produtos da

    indstria de transformao (4,3%). Por sua vez, o setor de servios contrabalanceou o baixo

    desempenho industrial, impulsionado por servios de informao e administrao pblica, e

    agropecuria.

    No que diz respeito inflao, o ndice de Preos ao Consumidor Amplo IPCA apresenta uma

    trajetria recente de alta, impulsionada pelos servios e pelos alimentos. Alm disso, a desvalorizao

    cambial observada a partir da segunda metade de 2012 contribuiu para a alta dos custos industriais. A

    partir de 2010, a inflao oficial se manteve acima da meta do regime de inflao, estipulada em 4,5%

    ao ano, porm dentro da banda superior de 2%.

    Diante de um cenrio de inflao mais elevada, o Banco Central iniciou, em abril de 2013, um

    novo ciclo de aperto monetrio por meio da elevao da taxa de juros Selic. Por um lado, tal poltica

    tende a minimizar as presses inflacionrias. Por outro lado, porm, o crescimento econmico pode ser

    comprometido via reduo do consumo das famlias e do investimento das empresas. A taxa de inflao

    acima da meta, aliada a uma taxa de juros mais alta, afeta a confiana do empresrio, especialmente

    das micro e pequenas empresas.

    Em relao balana comercial, como resultado do baixo ritmo de crescimento das

    exportaes frente s importaes, o saldo comercial (exportaes menos importaes) tem

    apresentado uma constante deteriorao. De um saldo comercial de US$ 46 bilhes em 2006, o pas

    passou para um saldo de US$ 19 bilhes em 2012. Os principais parceiros comerciais do Brasil

  • 22

    continuam sendo, respectivamente, a China, os Estados Unidos e a Argentina, e os principais produtos

    exportados so minrio de ferro, petrleo e soja. Os principais produtos importados so combustveis,

    equipamentos mecnicos e equipamentos eltricos e eletrnicos.

    Com base nesse quadro, o Brasil tambm vem apresentando uma deteriorao das transaes

    correntes (saldo da balana comercial, da balana de servios, da balana de rendas e as transaes

    unilaterais). De um saldo positivo de cerca de US$ 13 bilhes em 2006, o pas passou a apresentar

    dficits crescentes at 2012, quando o valor foi de (-) US$ 54 bilhes.

    Em relao poltica fiscal e as contas do setor pblico consolidado, o dficit pblico nominal

    (receitas menos despesas do setor pblico) mantm uma trajetria de leve alta intensificada a partir de

    2013, apesar da queda das despesas com juros nominais. Tal fato se deve principalmente queda do

    supervit primrio (receitas no financeiras menos despesas no financeiras do setor pblico),

    decorrente do aumento dos gastos correntes e das desoneraes e incentivos fiscais realizadas pelo

    governo federal. A meta para o supervit primrio em 2013 de 2,3% do PIB, ou o equivalente R$108

    bilhes. Por sua vez, a dvida lquida do setor pblico consolidada mantm uma trajetria de leve queda

    com valor em torno de 35% do PIB.

    5.2.2 Premissas adotadas para o PPA 2014-2017

    A partir do cenrio descrito, espera-se um ambiente econmico conjuntural incerto e cauteloso

    por parte de investidores, empresrios e consumidores. Um Produto Interno Bruto PIB relativamente

    fraco, aliado a um cenrio externo desfavorvel, tende a impactar negativamente nas projees. Este

    ambiente reflete na economia paulista, por meio da queda da produo e dos investimentos na

    indstria. De maneira anloga, com alta participao da indstria na economia, Sorocaba sente tais

    reflexos, principalmente por meio da indstria de transformao que pode apresentar um desempenho

    mais fraco.

    Como resultado, as perspectivas para a economia brasileira no perodo 2014-2017 se mostram

    relativamente baixas. De acordo com o Relatrio Focus do Banco Central (2 de agosto de 2013), a

    expectativa de crescimento do PIB para 2013 de 2,24%, e para 2014, 2,6%. Por sua vez, o Fundo

    Monetrio Internacional FMI, considera uma projeo de crescimento de 2,5% para 2013 e de 3,2%

    em 2014. Ambos os relatrios apontam dificuldades estruturais da economia brasileira, em face de uma

    desacelerao da economia global.

    Quanto taxa de inflao e taxa de juros para 2013 e 2014, espera-se uma inflao (IPCA)

    entre 5,75% e 5,87% e a taxa Selic em torno de 9,25% ao ano. Quanto taxa de cmbio, em virtude da

    incerteza no cenrio externo, espera-se uma taxa entre R$2,25 e R$2,30 em 2013 e 2014 (conforme

    Relatrio Focus do Banco Central de 2 de agosto de 2013). Diante deste quadro, as variveis de

  • 23

    crescimento econmico, inflao e taxa de juros, bem como suas perspectivas, mantm um vis

    desfavorvel, o que pode impactar negativamente na expectativa da arrecadao do municpio.

    Tabela 1 - Indicadores Econmicos Projetados Relatrio Focus do Banco Central (2013 - 2014)

    Indicadores Projetados 2013 2014

    PIB (% do crescimento) 2,24 2,6

    Inflao - IPCA (%) 5,75 5,87

    Taxa de cmbio - fim de perodo (R$/US$) 2,25 2,3

    Meta Taxa Selic - fim de perodo (%a.a.) 9,25 9,25

    Fonte: Relatrio Focus do Banco Central, 2 de agosto de 2013

    Tendo como base estas premissas, para a elaborao deste Plano Plurianual PPA foi

    considerada uma projeo de incremento da receita do municpio em linha com o crescimento do PIB,

    acrescido da taxa de inflao IPCA para o perodo 2014-2017. Como principal componente da

    arrecadao tributria do municpio, o Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza ISS-QN

    apresenta uma evoluo influenciada pelo crescimento econmico, notadamente do setor de servios, e

    pela variao do nvel de preos. Por sua vez, a arrecadao por meio do Imposto Predial Territorial

    Urbano IPTU e do Imposto Sobre Transmisso de Bens Imveis ITBI apresenta um comportamento

    influenciado pela valorizao dos imveis, identificada no recadastramento de imveis, e pela variao

    da inflao.

    Em relao s transferncias correntes, principalmente atravs das cotas-parte do Fundo de

    Participao dos Municpios FPM, do Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios ICMS e do

    Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores IPVA, espera-se um crescimento em linha com

    o crescimento econmico e com o nvel de preos.

    Dessa forma, a projeo de crescimento da receita tributria no perodo 2014-2017 se situa em

    torno de 8% para 2014, ou seja, 2,24% para o crescimento do PIB e 5,75% para o crescimento da

    inflao (esperados para 2013, mas com impactos em 2014), e em torno de 8,47% ao ano para o perodo

    2015-2017, sendo 2,6% para o crescimento do PIB e 5,87% para o crescimento da inflao (esperados

    para 2014, e com impactos para 2015 em diante). Ademais, em virtude de uma poltica de

    aperfeioamento e modernizao na gesto da arrecadao, projeta-se um acrscimo na receita de R$

    14 milhes em 2014 e R$ 16 milhes em 2015 com a arrecadao de IPTU e ITBI.

    Alm destes componentes de arrecadao tributria, foram acrescentadas receita, as

    operaes de crdito e transferncias de capital previstas para o perodo 2014-2017, conforme a Tabela

    2.

    Tabela 2 - Operaes de Crdito e Transferncias de Capital em mil (2014 - 2017)

    Receita 2014 2015 2016 2017

    Operaes de Crdito R$ 84.500,00 R$ 156.000,00 R$ 80.500,00 - BRT R$ 33.420,00 R$ 89.580,00 R$ 10.000,00 - Pavimentao - R$ 9.000,00 - - PMAT R$ 18.000,00 - - - CAF 2 - R$ 80.500,00 R$ 80.500,00 -

  • 24

    Transferncias de Capital R$ 20.400,00 R$ 20.500,00 R$ 20.100,00 R$ 20.200,00

  • 25

    5 Programas e Aes O Plano Plurianual (PPA) reflete o Plano de Governo da Administrao Municipal e dividido

    em Programas e Aes Estratgicas. Ele tambm inclui os programas e aes em andamento, de carter contnuo.

    O PPA se estrutura em: PROGRAMAS:Instrumento de organizao das aes do Governo, que articula um conjunto de

    aes necessrias para alcanar um objetivo comum preestabelecido para o perodo de vigncia do Plano.

    AES: Conjunto de operaes cujos produtos contribuem para o alcance dos objetivos dos

    programas. PRODUTOS: Bens ou servios que resultam da ao. As aes so agrupadas em programas, que esto alinhados com os recursos previstos e

    representam, diretamente, o Plano de Governo. O Plano Plurianual estruturado em Programas desdobra-se em:

    a) aes finalsticas - que resultam em bens e servios ofertados diretamente sociedade; b) aes relacionadas Gesto Pblica - tais como planejamento, administrao financeira,

    controle, gerenciamento de pessoal e despesas tipicamente administrativas.

  • 26

    5.1 Secretaria de Planejamento e Gesto- SPG

    5.1.1 Objetivos da Secretaria

    A Secretaria Municipal de Planejamento e Gesto tem como objetivo coordenar, formular, executar e avaliar as polticas pblicas municipais, visando a integrao dos programas e das atividades dos rgos e das instituies da Administrao Pblica no municpio. Dentre suas polticas pblicas, esto as que fomentam o desenvolvimento das questes oramentrias, recursos logsticos, tecnologia da informao e comunicao, modernizao administrativa, a coordenao geral das aes de governo e a gesto da estratgia governamental.

    Cabe a SPG tambm coordenar o desenvolvimento de novos canais de participao popular direta e de prestao de servios. A Secretaria, neste sentido, tem como princpio a transparncia e a democratizao dos canais de participao e comunicao com o cidado e com os servidores, com a adoo de mecanismos que levem modernizao dos instrumentos de gesto e dos canais de comunicao para atendimento mais eficiente da populao.

    A SPG responsvel pelo Instituto de Planejamento Urbano, capaz de gerar indicadores, diagnsticos, propor solues e caminhos de consenso com a sociedade e governantes.

    5.1.2 Programa: Modernizao e Gesto por Resultados

    Objetivos

    Aprimorar e agilizar o atendimento aos muncipes e contribuir para o aperfeioamento da gesto municipal por meio da gesto orientada para resultados e de infraestrutura e servios de tecnologia da informao e comunicao.

    Justificativa

    Implementao da gesto orientada para resultados visando melhor alocao dos recursos pblicos e ao aprimoramento do atendimento aos muncipes.

    Aes

    Ampliao da Infovia

    Captao de Recursos

    Unidade de Gesto de Projetos

    Gesto de Tecnologias -TIC - Elaborao e Implantao do PDTI(Plano diretor de tecnologia da Informao)

    Gesto de TIC - Manuteno

    Gesto do Atendimento ao Cidado

    Gesto do Atendimento ao Cidado - Otimizao dos Processos

    Gesto do Patrimnio Imobilirio

    Gesto Estratgica

    Implantao do Sistema de Georeferenciamento

    Manuteno e Modernizao da SPG Telefonia / Comunicao

    5.1.3 Programa Integrado de Desenvolvimento Urbano de Sorocaba

    Objetivos

    O programa visa iniciar um processo contnuo de planejamento estratgico da cidade de

    Sorocaba objetivando que tenhamos uma viso estratgica de longo prazo, no somente de governo,

    mas de Estado, que propicie polticas pblicas que melhorem a qualidade de vida da populao de

    forma gradativa e sustentada, com repercusso positiva em todas as camadas sociais.

  • 27

    Justificativa

    Uma cidade do porte de Sorocaba, em franco desenvolvimento social e econmico, com mais

    de 600.000 habitante, polo de uma futura regio metropolitana que estar entre as 15 maiores do

    Brasil, precisa de uma viso estratgica construda com apoio da sociedade civil que direcione polticas

    sustentveis e o desenvolvimento pleno da cidade.

    Aes

    Estudos de Diagnstico, Concepo, Modelagem e Planejamento do Desenvolvimento Urbano

    Plano Estratgico de Longo Prazo da Cidade de Sorocaba no Contexto Macrometropolitano

    Restruturao Jurdica, Fsica, Administrativa e Tcnica do Nuplan

  • 28

    5.2 Secretaria da Fazenda SEF

    5.2.1 Objetivos

    A Secretaria da Fazenda tem como principais atribuies cuidar das finanas do Municpio de Sorocaba, tanto no aprimoramento da arrecadao quanto no melhor uso dos recursos, alm de zelar pelas atividades de fiscalizao da Prefeitura. Esse desafio enfrentado por meio da adoo de um conjunto de medidas alinhadas com um Novo Modelo de Gesto Pblica, baseado tanto em procedimentos mais eficientes de arrecadao, incluindo a busca de recursos de outras fontes, como tambm em prticas que permitem maior controle e planejamento da fiscalizao no municpio.

    So exemplos de aes para o alcance destes objetivos: criao de mecanismos eficientes para o acompanhamento e controle das contas pblicas; estmulo de prticas de cidadania e conscincia tributria do cidado, atravs da educao fiscal e; adoo de uma sistemtica de integrada fiscalizao (tributria, posturas, obras, sanitria, meio ambiente e de transporte).

    Como resultado destas aes, a SEF busca ampliar os meios de investimentos que a cidade precisa e ser capaz tanto de prestar servios mais efetivos populao como dar maior transparncia e isonomia s suas aes.

    5.2.2 Programa: Modernizao e Reestruturao Fazendria

    Objetivos

    Alinhar as aes da SEF para aproximar suas aes com prticas que permitam maior controle e

    planejamento da fiscalizao no municpio.

    Justificativa

    Aumentar a capacidade da SEF em prestar servios mais efetivos populao, bem como dar maior transparncia e isonomia s suas aes.

    Aes

    Reviso do Arcabouo Legal

    Criao do Conselho Municipal de Contribuintes

    Criao do Cadastro de Inadimplentes

    Reestruturao da Dvida Ativa Municipal

    Modernizao da Gesto do IPTU

    Manuteno e Modernizao da Secretaria

    Desenvolvimento e implantao do Sistema de Fiscalizao Municipal

    Modernizao da rea Contbil

    Eficincia e Eficcia do Gasto Pblico

    Estudo sobre Potencial Arrecadatrio

  • 29

    5.2.3 Programa: Ampliao da Capacidade de Investimento

    Objetivos

    Ampliar a capacidade de investimentos da prefeitura por meio de parcerias com o setor privado

    Justificativa

    A partir da participao do setor privado nos projetos de investimento da PMS ser possvel ampliar a capacidade de prestao de servios, bem como sua qualidade.

    Aes

    Estudo de Modelagem das PPP's

    Estudos de Ampliao da Capacidade de Investimento

    Gesto das PPP's Celebradas

    5.2.4 Programa: Planejamento, Administrao e Finanas

    Objetivos

    Programa de carter continuado para manuteno dos servios e aes da secretaria

    Justificativa

    Carter continuado

    Aes

    Servio da dvida interna

    Servio da dvida externa

    Indenizaes

    Precatrios Judiciais - alimentar

    Precatrios Judiciais - No alimentar

    Precatrios Judiciais aes de desapropriaes

    Fiscalizao de posturas

    Reserva de contingencia

    5.3 Secretaria da Educao - SEDU

    5.3.1 Objetivos

    Para uma Educao de Qualidade para todos, a Secretaria deve fomentar e desenvolver estratgias que atendem s necessidades pedaggicas da educao infantil, sobretudo fortalecer as aes vinculadas primeira infancia. Porm, isso no pode ser feito se no houver a valorizao e o aperfeioamento da gesto democrtica nas escolas, alm da valorizao dos profissionais da educao, investindo na formao continuada. A Secretaria ainda tem como meta ampliar o uso de novas tecnologias para a Educao e fomentar a incluso digital, inclusive com programas existentes na rede, e a aprimorar as aes para a Educao de Jovens e Adultos. Outro objetivo da Secretaria investir na municipalizao do Ensino Fundamental.

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    5.3.2 Programa: Educao Bsica

    Objetivos

    Oportunizar aos cidados sorocabanos igualdade de condies para o acesso, permanncia e sucesso na vida escolar.

    Justificativa

    De acordo com a LDB/96, a educao bsica tem por finalidade desenvolver o educando,

    assegurando-lhe a formao comum indispensvel.

    Aes

    Atendimento Educacional Especializado

    Centro de Referncia em Educao

    Clube da Escola

    Concesso de Bolsas de Estudo

    Educao de Jovens e Adultos

    Educao em Tempo Integral

    Educao Infantil (Creches e Pr escola)

    Ensino Fundamental I

    Ensino Fundamental II

    Ensino Mdio

    Escola Saudvel

    Incluso Digital

    Kit Escolar

    Manuteno e Modernizao da Rede Escolar

    Manuteno e Modernizao da Secretaria

    Merenda

    Municipalizao do Ensino Fundamental I

    Municipalizao do Ensino Fundamental II

    Projetos Educacionais

    Sorocaba Amiga da Msica

    Transporte

    5.3.3 Programa: Modernizao da Rede Escolar Municipal

    Objetivos

    Romper com as barreiras impostas modernizao educacional que residem nos nveis do acesso a equipamentos e Internet, bem como aos nveis de qualificao e competncias advindas da formao profissional, inicial e continuada.

    Justificativa

    A Secretaria Municipal de Educao tem como norte a orientao e desenvolvimento de iniciativas que aumentem a qualidade do Ensino e com ela a formao de sujeitos responsveis, comprometidos com o seu autodesenvolvimento e com o progresso da sociedade. Sendo assim, investe em tecnologias e na formao inicial e continuada de sua equipe.

    Aes

    Formao Continuada de Gestores

    Formao Continuada de Professores

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    Formao dos profissionais

    Tecnologias de Gesto da Educao

    Tecnologias Educacionais - Aluno

    Tecnologias Educacionais Escola

    Transporte de alunos do ensino superior

    Fundo de apoio cultura e educao- FACED

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    5.4 Secretaria da Sade - SES

    5.4.1 Objetivos

    A Secretaria Municipal de Sade atravs de polticas pblicas trabalha na melhoria da qualidade

    de vida da populao. Alm das aes de fomento de posturas saudveis, a Secretaria est trabalhando

    para melhorar a gesto dos seus servios, ampliar o acesso e melhorar a qualidade do atendimento.

    Nesta linha de trabalho a cidade foi dividida em trs regionais de sade - Leste, Norte e Oeste. Cada

    regional passar a desenvolver, junto com os gestores dos equipamentos sociais presentes no seu

    territrio, polticas pblicas para melhoria da qualidade, ampliao do acesso e incluso social.

    A comunidade ser uma grande parceira neste processo. O objetivo fazer sinergia entre os

    servios de sade e convidar a educao, cidadania, meio ambiente e outros afins para juntos focarem

    as necessidades da populao.

    Outra poltica pblica que visa a integrao e a gesto a implantao de um sistema integrado

    de informaes que vai, alm dos avanos na gesto, melhorar o atendimento do cidado com

    pronturio eletrnico integrado.

    As regionais de sade esto iniciando a construo de uma rede de ateno primria em sade

    que envolve a ateno bsica, urgncia e emergncia e as especialidades mais comuns. O objetivo que

    cada regional tenha um servio de especialidades prximo da sua populao para atender as demandas

    mais prevalentes.

    Prioriza-se tambm a adequao dos quadros de funcionrios, principalmente na rea mdica.

    Todos os funcionrios sero valorizados e treinados a medida das suas necessidades. Em relao sade

    mental, o municpio iniciou um processo de desospitalizao com o fechamento de leitos de psiquiatria,

    ampliao do nmero de CAPS e residncias teraputicas.

    Em relao oferta de servios ser ampliado o processo de contratualizao dos prestadores

    SUS, o que dever aumentar a oferta e a