pote de mel

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PotedeMel PotedeMel >>ORIENTAÇÃO: Como escolher o calçado ideal >>PREVENÇÃO: Síndrome Metabólica >>PREVENÇÃO: Baixa estatura e diabetes >>PREVENÇÃO: Depressão e Diabetes >>CALENDÁRIO DE ATIVIDADES nº 10 Ano 4 Trimestral Ano 2012 O Pote de Mel é uma Publicação Trimestral do foto: Shutterstock O AMOR INCONDICIONAL À MATERNIDADE Conheça uma história de gestação com final feliz!

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POTE DE MEL

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Page 1: POTE DE MEL

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PotedeMelPotedeMel

>>ORIENTAÇÃO: Como escolher o calçado ideal>>PREVENÇÃO: Síndrome Metabólica >>PREVENÇÃO: Baixa estatura e diabetes

>>PREVENÇÃO: Depressão e Diabetes >>CALENDÁRIO DE ATIVIDADES

nº 10 • Ano 4 • Trimestral Ano 2012

O Pote de Mel é umaPublicação Trimestraldo

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O AMORINCONDICIONALÀ MATERNIDADEConheça uma história degestação com final feliz!

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Receitas

12Revista Pote de Mel é uma publicação do

Pote de MelPote de Mel

NÚCLEO DE EXCELÊNCIA EM ATENDIMENTO AO DIABÉTICORUA DR. ENÉAS CARVALHO DE AGUIAR, 155 • 8.º ANDAR - PAMB • CEP 05406-000 • SÃO PAULO - SP • FONE: (11) 3069 6293

CONSELHO EDITORIAL:DRA. SHARON NINA ADMONI, DRA. MÁRCIA NERY E DRA. MÁRCIA QUEIROZ

JORNALISTA RESPONSÁVEL: CIDA DIAS (MTB-14109) • PROJETO, EDIÇÃO DE ARTE&EDITORAÇÃO:ARY ALMEIDA NORMANHA E JUN ILYT TAKATA NORMANHA FOTOS: PHOTODISC/SHUTTERSTOCK/COMO VOCÊ GOSTA EDITORAÇÃO LTDA. FOTO DE CAPA: DMITRIJS DMITRIJEVS/SHUTTERSTOCK

Sumário

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SumárioOrientação:Calçando opé corretamente

PrevençãoBaixa Estatura e Diabetes

PrevençãoSíndrome Metabólica

6EntrevistaO amor incondicional àmaternidade

11QUIZQUIZ

10PrevençãoDepressão e Diabetes

X

CCAALLEENNDDÁÁRRIIOO DE ATIVIDADES

Maria Mole Diet

“Vinho” quente light sem álcool

Page 4: POTE DE MEL

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Todo paciente comdiabetes precisausar calçados

especiais? A resposta é NÃO!!Este é mais um mito que existedentro do tratamento deDiabetes – de que todopaciente com diabetes deveusar calçados especiais.Mas então, qual paciente

deve usar este tipo de calçado?E como deve ser este calçado?Existe alguma dica? Leia o textoabaixo, e descubra esta eoutras respostas.O paciente que deve usar

o calçado especial é aquelepaciente que apresenta umadas complicações do diabeteschamada NEUROPATIASENSITIVA. Isto quer dizeraquele paciente que temalteração de sensibilidade dopé, e não sente o tato, ou a dorou a temperatura do pé. Nestescasos, como o paciente nãopode “confiar” na sensibilidade

do seu pé, é importante que osapato usado pelo pacienteproteja o seu pé. Esta é umamaneira muito importante de seevitar úlceras e a consequênciatemida das úlceras – aamputação dos pés!Sendo assim, para estes

pacientes, com neuropatiasensitiva dos pés, a escolha deum bom calçado é primordialpara saúde dos pés e dorestante do corpo.

Caracteristicas do calçados parapacientes com diabetesque tem neuropatiasensitiva dos pés:

Lugar onde os dedosse acomodam alto.

Deve haver espaçoadequado entre osdedos e a ponta docalçado. (nada deespremer os dedos!)

Adaptação perfeita aos pés para evitardeslizamento. Dê preferência ao de velcro ou aos deamarrar.

O solado deve serrígido! Nada decalçados molinhos! De preferência ao solado anti-derrapantee que absorva oimpacto da marcha

Calçados sem relevos “anatômicos”no seu interior.

Evitar costurasinternas que possamprovocar atritos ebolhas.

Evitar salto alto eestreito, para evitardesequilíbrio eaumento das pressões localizadas

Evite calçados muito planos ou com bico fino.

O material deve serde couro flexível ematerial moldável, afim de evitar pressões.

Se puder, compre osapato no final dodia. É quando os pésestão mais inchados, eevita com que o péfique apertado.

Siga estes cuidados eande bem!

Colaborou Dra. AntóniaMitange – médica residentedo Serviço de Endocrinologiae Metabologia do HCFMUSP

Orientação

Calçando o pé corretamente3

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Nem todo paciente com diabetes tem pé diabético!Lembre-se!

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5Pote de Mel

Aaltura é um aspectoimportante da

aparência da pessoa. Muitospais desejam que seus filhossejam altos. Na escola, ou até no trabalho, os chamados"baixinhos" podem sofrerdiversos tipos de preconceitos.É fato que a preocupação

com estatura é motivo frequentede consulta ao pediatra e aoendocrinologista. A primeiratarefa do profissional é verificarse essa queixa tem realmentefundamento. Para isso, existemtabelas e gráficos de peso,altura e velocidade decrescimento, com os valoresnormais para meninos emeninas, de acordo com a idade.Na maioria dos casos, a

altura da criança encontra-sedentro dos seus parâmetrosnormais para idade e sexo,tendo íntima relação com aaltura dos pais, pois o quanto a criança vai crescer e a alturaque terá na vida adulta étransmitida geneticamente. Caso a criança esteja

realmente abaixo do que serianormal para ela, o próximopasso é tentar descobrir acausa. A história clinica éextremamente importante. A diminuição da velocidade decrescimento na criança podeser um dos primeiros sinais dediversas doenças. Vários fatores podem

influenciar no crescimento apóso nascimento, sendo osprincipais: genéticos,hormonais, nutricionais (dieta com quantidades

adequadas de cálcio, proteínas,calorias), psicossociais, uso de medicações como oscorticóides e presença dedoenças sistêmicas. Nesse contexto que o

Diabetes surge como um fatoragravante da baixa estatura.Muitas crianças com Diabetestipo 1 crescem normalmente,entretanto o controle ruim daglicemia a longo prazo leva auma alteração na velocidade decrescimento, baixo ganho de peso e atraso nodesenvolvimento do esqueleto e da puberdade.

O crescimento e amaturação de crianças comDiabetes dependem daadequada administração deinsulina e consequentemente do bom controle metabólico.Crianças que usam as doses deinsulina corretamente, quefazem uma dieta balanceada epraticam atividade física têmpadrão de crescimento edesenvolvimento da puberdadeidêntico ao de crianças que nãotêm diabetes. A manutenção deglicemias elevadas às custas de uso incorreto da insulina emau controle do diabetes

Prevenção

Baixa Estatura e Diabetesresultam em atraso dapuberdade e parada docrescimento.Pessoas com diabetes

devem ter sua altura e pesomonitoradas cuidadosamenteno mínimo duas vezes por ano,para que alterações sejamdetectadas precocemente e aterapia mais adequada sejainiciada prontamente. O usocorreto da insulina leva amelhora da glicemia,promovendo recuperação docrescimento e desenvolvimentonormal. Porém isso deveacontecer antes que oesqueleto se desenvolva porcompleto, senão mesmo com o tratamento o crescimentoserá prejudicado.Nas crianças portadoras

de diabetes, além dadescompensação no controleda glicemia, outras causaspodem levar a baixa estatura e,portanto devem ser lembradas:hipotireoidismo, doença celíaca,deficiência de hormônio docrescimento, desnutrição,doença de Cushing. Todasessas doenças podem sertratadas se diagnosticadascorretamente.Toda criança deve crescer

com saúde e bem-estar,incluindo uma altura e pesoadequados. A mensagem que fica é: quanto antes odiagnóstico de uma alteraçãode crescimento, melhores sãoas chances de tratamento.

Colaborou Dr. AugustoSantomauro Jr, médicoresidente do Serviço deEndocrinologia eMetabologia do HCFMUSP

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Depois de superar muitosobstáculos, desde que foi diag-nosticada com diabetes tipo1 há13 anos, Cristina Soares deOliveira Silva conseguiu reali-zar o maior sonho de sua vida:ser mãe. Hoje a maior alegriadas vidas de Cristina e do ma-rido Eder atende pelo nome deAnna Giullia. A filhinha atual-mente está com um ano e trêsmeses e como toda mãe coru-ja Cristina só tem elogios “elaé linda, inteligente está andan-do e falando. Nós brincamos odia todo e damos muitas gar-galhadas juntas, enfim somosmuito companheiras”. Com amesma dedicação que cuidada filha, sente a cada dia a ne-cessidade de cuidar melhor doseu diabetes, pois agora temmais um motivo.

O planejamento

Quando se casou em 2007,Cristina manifestou ao marido,Eder, o sonho de ser mãe, mastinha receio de não poder. Estaapreensão talvez se justifiquepelos fatos que ocorreram an-tes de receber o diagnóstico dodiabetes.

Quando tinha 16 anos, co-meçou a fazer um tratamentocom ginecologista para saberpor que ainda não menstruavae era muito magra. O médicosolicitou uma bateria de examesinclusive a glicemia. “Enquan-to eu aguardava o resultado dosexames viajei para a cidade deCarvalho, no estado de MinasGerais para passear”.

Lá ela passou a se sentirmuito mal, ficou muito debili-tada, com dificuldade visual e

teve que ser internada. E foi nohospital que foi detectado odiabetes e catarata. O tratamen-to com insulina começou du-rante a internação, cujas dosesforam controladas posterior-mente em ambulatório. A cata-rata foi corrigida por cirurgia.

Como o desejo de ser mãe eramuito grande começou a plane-jar a sua gravidez. Consultou umginecologista, e conversou como seu endocrinologista querecomendou um controle maisrígido do diabetes para que ahemoglobina glicada ficasse me-nor que 7%. Continuou toman-do o seu anticoncepcional, poisqueria engravidar com seguran-ça. Durante o acompanhamento,o sistema de infusão contínuo deinsulina, popularmente conheci-do como “bomba de insulina” foiindicado para que o controle gli-cêmico se tornasse adequado osuficiente para permitir umagestação segura.

Em outubro de 2009 iniciouo uso da bomba de insulina, apósintensificar a contagem de car-boidratos e aprender a manusearadequadamente o sistema.

No mês de maio de 2010, osmédicos pediram que ela sus-pendesse o uso de métodosanticoncepcionais e alertaramque ela continuasse tranquilafazendo o tratamento,

Para a surpresa detodos, Cristina ficougrávida em um mêsapós suspender ouso de anticoncep-cionais. Então foi

encaminhada para o ambulató-rio de gravidez de alto risco, parafazer o pré-natal e o acompa-nhamento gestacional.

“Na oitava semana de gra-videz tive que ser internadapara ajustar a quantidade de in-sulina por causa das mudançashormonais no meu organis-mo”, relata Cristina.

A gravidez transcorria mui-to bem, até que na 24ª semanafoi detectada uma insuficiênciaplacentária (a placenta nãoacompanha o tempo da gesta-ção) o que poderia atrapalhar odesenvolvimento do bebê. Esseproblema não ocorre só empacientes diabéticas, mas nasmulheres de um modo geral, oproblema foi corrigido com autilização de uma medicaçãoespecífica. No dia 18 de feve-reiro de 2011, após uma cesáreanasceu Anna Giullia, segundoCristina a gestação e o parto fo-ram super-tranquilos.

Anna Giullia veio ao mundocom 3,190 kg e 49 cm, perfeita.

A determinação, aliada aum planejamento bem sucedidolevaram Cristina a se realizarcomo mulher e concretizar oseu sonho. Esse é um exemploque pode ser seguido por todosos portadores de diabetes, quedevem planejar junto com o seumédico e a equipe multidisci-plinar como conseguir um bomcontrole glicêmico e ter umavida normal e saudável, semque isto seja um empecilhopara conquista dos sonhos!

Entrevista

O AMOR INCONDICIONAL À MATERNIDADE

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Nos últimos anos, no Brasile em vários outros países domundo, a obesidade se tornouum problema de saúde públicamais importante que adesnutrição. Nesta transição, a prevalência de síndromemetabólica e vários fatores de risco para doençascardiovasculares (do coração edos vasos sanguíneos) têmaumentado, representando aprincipal causa de morte nestapopulação.

Mas o que é a SíndromeMetabólica?

Síndrome Metabólicarepresenta uma situação clínicacaracterizada por um conjuntode fatores que aumentam orisco cardiovascular. Estesfatores incluem hipertensãoarterial, alterações do colesterol,obesidade abdominal ealterações da glicemia. Para uma pessoa serdiagnosticada como tendosíndrome metabólica sãonecessários pelo menos 3 destes componentes:

Hipertensão ArterialSistêmica (HAS)(“Pressão alta”): medida da pressão igual ou maior que 130 por 85mmHg

Obesidade abdominal:diagnosticada pelamedida da cintura, osvalores consideradosanormais variam paradiferentes raças ouetnias. Para a maiorparte dos homensbrasileiros a medida dacintura acima de 94cm e

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de 80cm em mulherescaracteriza a obesidadeabdominal. Já para apopulação descente dejaponeses os valoressão menores: acima de85 cm para homens eacima de 90 cm para as mulheres.

Triglicerídeos maior ouigual 150mg/dL

HDL Colesterol baixo(“Colesterol bom”):homens menor que40mg/dL e mulheresmenor que 50mg/dl

Glicemia de jejum igualou maior 100mg/dL

Praticamente todos essescomponentes não provocamsintomas, tornando-se inimigosocultos, pois:A hipertensão arterial

(“Pressão alta) faz com que ocoração tenha que trabalharcontra uma maior resistência, eassim este trabalho excessivopode levar ao sofrimento domúsculo cardíaco ao longo dos anos.A obesidade abdominal

ou visceral (“gordura ruim”)contribui para que a insulina nãoconsiga exercer sua função deforma adequada e obriga opâncreas a produzir maisinsulina, gerando um excessorelativo de insulina que nãofunciona direito, mas aumentao risco para o coração.Os triglicerídeos elevados

podem se depositar na paredede vasos sanguíneos,dificultando a circulação dosangue. Isso pode ajudar a

provocar infarto do coração,angina, derrame cerebral, lesão nos rins entre outrosproblemas.O HDL colesterol, também

conhecido como colesterolbom, tem um efeito protetor noorganismo. Se ele esta baixo,como ocorre na síndromemetabólica, o corpo deixa deficar protegido.O descontrole da glicemia

(açúcar no sangue) desgasta emachuca a parede dos vasossanguíneos, que ficaminflamados e com maior chancede formação de placas degordura e trombos.O melhor remédio para

controlar a SíndromeMetabólica e os riscos que elatraz é a prevenção, ou seja, nãodeixa-la aparecer. Para isso,não existe segredo ou fórmulamilagrosa. É importante seguiras orientações abaixo:

Siga uma dieta equilibrada esaudável: aumente aingestão de frutas,hortaliças, leguminosas ecereais integrais e reduza aingestão de açúcar livre egordura.

Faça atividade físicaregularmente. A atividadefísica regular diminui o riscorelacionado a cadacomponente da síndromemetabólica. O ideal é que aatividade leve a moderadaseja realizada pelo menos30 minutos, de formacontínua ou acumulada, na maioria dos dias desemana. Incluir mudançasno seu cotidiano como subirescadas, usar menos o

carro para a sualocomoção, ou mesmotornar as suas atividades delazer mais ativas e evitarmuitas horas na televisão,nos jogos eletrônicos ecomputadores.

Pare de fumar: O tabagismodeve ser agressivamentecombatido e eliminado.Converse com o seumédico que irá ajudá-lo avencer este vício através demudanças comportamentaise se necessário, com o usode medicamentos.No caso de Síndrome

Metabólica diagnosticada, éimportante tratar a hipertensão,o diabetes, o colesterol,controlar o peso e tentaratingir as seguintes metas:

Pressão Arterial menorque 130 X 80 mmHg

Triglicerídeos menorque150mg/dl

Colesterol HDL maiorque 40mg/dl emhomens e que 50mg/dlem mulheres

Glicemia de jejumabaixo de 100 mg/dL

Manter o pesoadequado.

Siga todas estas dicas ecuide do seu coração:Ele merece!!!!

Colaborou Dra. TassianeAlvarenga, médica residente do Serviço deEndocrinologia eMetabologia do HCFMUSP

Prevenção

Síndrome Metabólica

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10 Prevenção

Você sabia que pessoascom diabetes têm um riscomaior de desenvolverdepressão? E que um podepiorar o outro, isto é, o diabetespode piorar a depressão e adepressão pode piorar odiabetes?E se você acha que

“Depressão passa só compensamento positivo”;“Depressão é preguiça”;“Depressão é doença só deadulto”, leia o texto abaixo paraacabar com este mito! E se você acha que quem

vai a psiquiatra ou a psicólogo émaluco, continue lendo e acabecom este preconceito!A relação entre o diabetes e

a depressão ainda não étotalmente compreendida. Mas sabe-se que o manejo do diabetes exigecomprometimento do paciente:envolve o uso de remédiostodos os dias, mudanças naforma de alimentação, etc.Todos esses cuidados podemser muito estressantes para ospacientes, favorecendo oaparecimento da depressão.A depressão, por sua vez,

afeta a capacidade tanto derealizar pequenas tarefas,quanto de se comunicar epensar com clareza. Estesfatores dificultam o autocuidadodos pacientes diabéticos.Torna-se muito trabalhoso,portanto, a medição da glicemia(açúcar no sangue) ou aescolha de alimentos saudáveis,levando a um mau controle dodiabetes. Os níveis elevados de

açúcar no sangue por longosperíodos aumentam o risco decomplicações relacionadas àdoença. E essas complicaçõespioram ainda mais os sintomasda depressão, desencadeandoum ciclo vicioso.

Sentir-se triste de vez emquando é normal. Entretanto,algumas pessoas sentemtristeza, aparentemente semcausa, que simplesmente nãodesaparece, interferindo emtodos os aspectos da vida,principalmente na execução dastarefas do dia a dia.

Quando você devesuspeitar da presença dedepressão? Os sintomas mais comuns são:

Perda da sensação deprazer em fazer coisasque você costumavagostar.

Tristeza sem causaaparente, principalmentepela manhã.

Alteração nos hábitosde sono, sono emexcesso ou dificuldadepara iniciar o sono.

Despertar precoce edificuldade em voltar adormir.

Alterações importantesno apetite, para mais oupara menos (aumentoda fome ou perda dafome).

Dificuldade deconcentração.

Sensação de cansaço eperda de energia.

Ansiedade, irritabilidade,nervosismo.

Sentimento de culpa.

Pensamentos suicidasou ideias de morte.

Na presença de três ou maisdesses sintomas, ou de apenasum ou dois, associados a umasensação de tristeza por duassemanas ou mais, você deveprocurar ajuda com seu médico.Vale lembrar que alguns dos

sintomas indicativos dedepressão podem serdecorrentes apenas do maucontrole do diabetes (açúcarmuito alto ou baixo), comoperda de peso e de apetite,excesso de sono, irritabilidade ediminuição do desejo sexual. Muitas vezes, a depressão é

subestimada na população commais de 60 anos, devido ao fatodesses indivíduos minimizaremas queixas de tristeza e outrossintomas depressivos. No casode crianças e adolescentes

Depressão e Diabetesdiabéticos, a irritabilidade podeser um sintoma ligado àdepressão. Por isso, éimportante que familiares depacientes diabéticos tambémobservem mudanças decomportamentos nessesindivíduos. Na presença de sintomas

de depressão, não se deveesperar para buscar ajuda.Quanto mais cedo vocêprocurar ajuda, mais cedo vocêvai se sentir melhor e ainda iráreduzir o risco de complicaçõesassociadas ao diabetes. Façauma consulta com seu médicoe explique como você estásentindo.

Lembre-se: depressão éuma doença que temtratamento!E qual é o tratamento?

Os tratamentos disponíveis são o psicoterápico e ofarmacológico. A psicoterapia(também conhecida apenascomo “terapia”) pode lheensinar as habilidades que vocêprecisa para lidar com oestresse na sua vida. O uso demedicamentos chamados deantidepressivos, algumas vezes,é necessário. Neste caso, ummédico deve sempre serconsultado para oacompanhamento.A realização de atividade

física é outro tratamento queajudar a melhorar os sintomasdepressivos e ainda contribuirno tratamento do diabetes. Conhecer os sintomas e

procurar seu médico quando adepressão é percebida iráajudá-lo a voltar ao "seu velhoeu", o mais rapidamentepossível.

Colaborou Dra. MarinaCunha, médica residente doServiço de Endocrinologia eMetabologia do HCFMUSP

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11Pote de MelEntretenimento

Pote de MelPote de MelConfira os conhecimentos aprendidos nesta edição.Escolha a alternativa que achar que é a mais correta, eveja a resposta correta no final.Se tiver alguma dúvida, seu médico poderá ajudá-lo aresolvê-la.

2) Como podemos evitar outratar a SíndromeMetabólica?

A) Ficando em casa o dia inteirona frente da televisãoB) Alimentando-se comalimentos saudáveis e nutritivose realizando atividade físicaregularmenteC) Comendo salgadinhos efrituras nos lanchesD) Jamais medir a pressãoarterial, pois podemos senti-la.

3) Em relação ao sapato parao paciente diabético:

A) O sapato pode ser comum, seele não tiver alterações desensibilidade no péB) De preferencia comprar nofinal do dia, pois o pé está mais“inchado” neste horárioC) Deve ser feioD) A e B estão corretas

Respostas:1)D

2)B3)D

4)D

QUIZQUIZ4) A baixa estatura da criança,com ou sem diabetes, podeter as seguintes causas:

A) DesnutriçãoB) Doença celíacaC) Deficiência de hormônio decrescimentoD) Todas as respostas acima

1) A depressão pode ter osseguintes sintomas:

A) Excesso ou falta de sonoB) Excesso ou falta de apetiteC) Perda da vontade e do ânimoem realizar as tarefas quecostumava gostarD) Todas as respostas acima

Acertos:4 respostas: excelente!3 respostas: muito bom!2 respostas: quase la!´

CCAALLEENNDDÁÁRRIIOO DE ATIVIDADES

Curso de Auto-MonitoramentoPÚBLICO ALVO: Portadores de diabetes e familiaresPALESTRANTE: Enfermeira Francisca Alves MacedoDATA: quinzenalmente às quartas-feirasHORÁRIO: a partir das 14 horasLOCAL: Ambulatório de Diabetes5º andar – Bloco 4BINFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:Ambulatório de Diabetes 5º andar – Bloco 4B com a Assistente Social Maria Rosa ou na sala de Enfermagem com Francisca.APOIO: NEADHCPATROCÍNIO: Roche Diagnóstica

Como a Saúde Bucal Interfere no Controle do DiabetesPÚBLICO ALVO: Portadores de diabetesPALESTRANTE: dra. Vera Lúcia KöglerDATA: quinzenalmente às terças-feirasHORÁRIO: a partir das 8 horasINFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:Ambulatório de Diabetes 5º andar – 4B com a AssistenteSocial Maria Rosa ou na sala deEnfermagem com FranciscaAPOIO: NEADHC

Curso de Pé DiabéticoPÚBLICO ALVO: Portadores de diabetes e familiares PALESTRANTE: podóloga Roseli Bueno da Silva DATA: quinzenalmente às terças-feirasHORÁRIO: a partir das 8 horasINFORMAÇÃO E INSCRIÇÕES:Ambulatório de Diabetes 5º andar – 4B com a Assistente Social Maria Rosa APOIO: NEADHC

Curso de Auto-AplicaçãoPÚBLICO ALVO: Portadores de diabetes e familiaresPALESTRANTE: Enfermeira Francisca Alves Macedo DATA: quinzenalmente às quartas-feirasHORÁRIO: 12 horasLOCAL: Ambulatório de Diabetes5º andar – Bloco 4BINFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:Ambulatório de Diabetes – 5 º andar 4B com a Assistente Social Maria Rosa ou na sala deEnfermagem com Francisca APOIO: NEADHC

Curso de Contagem de CarboidratoPÚBLICO ALVO: Portadores de diabetes, familiares e profissionais de SaúdePALESTRANTES: dra. Márcia Silva Queiroz e nutricionistaMichelle RasmussenDATA: quinzenalmente, às quartas-feirasHORÁRIO: das 8 às 12 horasINFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: fone(11) 2661 6293 com Rosana ouno Ambulatório de Diabetes – 5º andar – 4B com a AssistenteSocial Maria RosaAPOIO: NEADHC

Conversando sobre DiabetesPÚBLICO ALVO: portadores de diabetes tipo 1COORDENADORAS: psicológa Maria Lúcia Livramento e Dra. Denise KaplanDATA: todas as terças - feirasHORÁRIO: 10 horasINFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: Ambulatório de Diabetes 5 andar - 4B com a assistentesocial Maria Rosa

Page 12: POTE DE MEL

MODO DE PREPARO:

Em um recipiente coloque agelatina diluindo – a na águafervendo. Mexa bem e despejeágua fria. Leve ao congeladorpor 30 minutos ou até ficarfirme. Coloque no liquidificadora gelatina, o leite de coco, oiogurte e o adoçante. Bata poralguns segundos atéhomogeneizar. Unte umaforma com margarina light edespeje o creme. Leve paragelar por 2 horas ou até

endurecer. Corte emquadradinhos e passe-os nococo ralado.

COLABORARAM:Joyce Gouveia Nunes e Michelle Rasmussen Martins da Silva –Nutricionistas da Divisão de Nutrição e Dietética do InstitutoCentral do Hospital das Clínicas da FMUSP.

Receitas

MODO DE PREPARO:

• Levar ao fogo baixo a água eo adoçante em pó e deixarferver;

• Acrescentar o gengibrefatiado e a maçã picada emcubos, ferver por mais 5minutos;

• Juntar o suco de uva;• Servir quente.

Informação NutricionalMaria Mole Diet:

Rendimento:24 porções de 20gValor Calórico Total:548 kcalValor Calórico por Porção:23 kcal

Informação Nutricional“Vinho” quente lightsem álcool:

Rendimento:15 porções de 60 mlValor calórico Total:536 kcalValor calórico por Porção:36 kcal

12 Receitas

Ingredientes Quantidade Medida Caseira

Adoçante em pópara uso culinário 17g 8 colheres desopa

Água 960mL 4 xícaras de chá

Gengibre fatiado 30g ½ xícara de chá

Suco de uvaconcentradosem açúcar 480mL 2 xícaras de chá

Maçã com cascapicada em cubos 112g 1 unidade

Maria Mole Diet “Vinho” quente lightsem álcool

foto:ToninhoCaldas

Ingredientes Medida Caseira Quantidade

Gelatina DietSabor Morango

1 Caixa 14g

Água Fervente 1 Xícara de Chá 130mL

Água Fria 1 Xícara de Chá 130mL

Iogurte DesnatadoNatural

1 Copo 200g

Adoçante em Pó 1 Colher de Sopa 10g

Leite de Coco Light 2 Colheres de Sopa 20g

Coco RaladoParcialmente 1 Pacote 50gDesengordurado

Margarina Lightpara Untar

1 Colher de Café 2g