portfólio de fundamentos da educação

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 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Curso: Ciências Sociais   Licenciatura 1º período Disciplina: Fundamentos da Educação Professor: Marcelo Sabbatini Aluno: José Anderson Albuquerque da Silva Portfólio Fundamentos da Educação

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  • 5/28/2018 Portf lio de Fundamentos da Educa o

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

    Curso: Cincias SociaisLicenciatura 1 perodo

    Disciplina: Fundamentos da Educao

    Professor: Marcelo SabbatiniAluno: Jos Anderson Albuquerque da Silva

    Portflio

    Fundamentos da Educao

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    Um Pouco Sobre Mim

    Minha trajetria at a universidade foi relativamente fcil; no tive grandes problemas em

    conseguir meu lugar nesse curso.

    Minha primeira investida foi em 2009 com meu primeiro vestibular prestado pra psicologia;

    no tive muito sucesso, pois eu era iniciante depois de anos fora das salas de aula e pouca

    prtica com esse tipo de situao: ter seus conhecimentos postos a prova atravs de uma

    avaliao desse nvel.

    Como j era esperado o resultado foi negativo e meu fracasso foi total neste ano. Os meses

    passaram e eu tentei em 2010 uma vez mais, dessa vez pra cincias sociais como forma de

    aprimorar meus conhecimentos em cultura, histria, religio e prticas religiosas de

    civilizaes antigas, tendo a habilitao em licenciatura que era uma coisa que eu estava

    comeando a pegar gosto.

    Do mesmo modo como o fracasso do vestibular do ano anterior tinha sido esperado, o sucesso

    no vestibular desse ano tambm foi esperado; nada com o que se abismar, tal resultado j era

    de se esperar, afinal.

    Sempre tive uma curiosidade inexplicvel sobre religies e prticas religiosas de outros povos;

    isso se tornou mais acentuado quando comecei a me interessar por ocultismo e prticas de

    magia consideradas antigas... o fato de me interessar por essas coisas me fez estudar muito

    sobre cultura, histria e religio antigas de modo que talvez esse fator tenha ajudado bastante

    meu sucesso no vestibular.

    Hoje, ainda em dvida entre a mente humana (psicologia) e as culturas antigas (cincias sociais

    antropologia) eu vejo que sigo um caminho mais acertado e mais consciente.

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    Questionrio sobre A Carta aos ndios

    1) Se a educao tem como objetivo um modelo de adulto formado, o que significaa carta para os brancos e ndios?

    O modelo de educao dos brancos era intil para os ndios, bem como a dosndios para os brancos; isso fica perfeitamente claro quando os ndios dizem que... eles eram totalmente inteis que a educao da sociedade branca no podiaser aplicada na floresta, do mesmo modo que a educao selvagem dos ndios nopodia ser aceita na sociedade branca.

    2) Por que se pode dizer que nunca as pessoas crescem esmo e nunca aprendempor acaso?

    Porque a capacidade do homem de trabalhar suas ideias o fez elaborar algum tipode comunicao e por extenso, desenvolver um tipo de educao.

    3) Existe algum aspecto negativo ou criticvel na carta?Sim. O fato implcito dos brancos no considerarem a educao que os ndiostinham, fazendo um apelo para que lhes fossem enviados alguns homens para quefossem educados.

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    Concepo do EducadorRubem Alves

    1) Pode ser que educadores sejam confundidos com professores, da mesma formacomo se pode dizer: jequitib e eucalipto, no tudo madeira? No d tudo nomesmo?

    2) Nenhuma instituio gera aqueles que tocaro as trombetas para que seus muroscaiam.

    3) Como conviver com a conscincia entre o desejado e o possvel, entre ocontingente e o necessrio, entre o provisrio e o definitivo?

    4) A questo no gerenciar o educador. A questo acord-lo. E para acord-louma experincia de amor necessria.

    5) Por que no ficamos grvidos e grvidas com o educador? Por que no somosconsumidos pela paixo, por mais irracional que ela seja?

    Jequitib e Eucaliptos

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    Anlise do Fenmeno Educativo

    AgenteMensagemEducando

    AgenteIntermediadorIndivduo

    Mensagem = conceitos, ideias, habilidades, valores, sentimentos...

    Educando = grupo ou indivduo

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    PedagogiaCincia do Educar

    1) uma cincia ou um conjunto de cincias?2) Objetividade duplo papel do homem3) Prxis pedaggicas (prticateoriaprtica)

    Formao do Educador1) Conhecimento da matria

    2) Conhecimento pedaggico3) Postura poltica-tico-filosfica

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    Etimologia dos termos:

    Aluno: do Latim, Alumnus: criana de peito, lactante, menino, aluno, discpulo. Deriva do

    verbo Alre: fazer aumentar, crescer, desenvolver, nutrir, alimentar, criar, sustentar, produzir,

    fortalecer...

    Aprender: do Latim, Apprehendere, que significa adquirir conhecimento; instruir-se; ficar

    sabendo.

    Didtica: do grego, Didaktikos, apto para ensinar; de Didaskein, ensinar.

    Ensinar: do Latim, in+Signare e significa pr marcas ou sinais, designar e mostrar coisas. O

    professor, quando ensina, coloca uma marca no aluno. Na linguagem espanhola, a palavra

    ensinar corresponde a ensear e significa mostrar.

    Infncia: do Latim, in + fari; era o ser que no falava, ou no falava corretamente.

    Instruo: o vocbulo instruo se prende ao verbo instruir. De origem latina Instrere; que se

    formou do prefixo ine do verbo Strere, no itlico vinculado ao tema Streu, alargamento de

    grau zero da raiz indo-europia Stercuja acepo era a de estender, espalhar. Na

    linguagem de Ccero, Strere era entendido semanticamente como amontoar materiais,

    juntar. Podemos entender amontoar como estender em camadas sobrepostas. Temos as

    disciplinas Histria, Matemtica, Cincias e o aluno as vai colocando como camadas

    sobrepostas em seu intelecto.

    Pedagogo: de origem grega, Paidaggs, significando escravo encarregado de conduzir as

    crianas escola: preceptor de crianas, pedagogo.

    Saber: do Latim, Sapere, conhecer, saber, sentir gosto.

    Texto: do Latim, Textus, que queria dizer: narrativa escrita, originalmente tinha significado

    de material tecido, ou do verbo Texere, tecer.

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    Fundadores da educao

    Comnio

    Quando se fala de uma escola em que as crianas so respeitadas como seres humanosdotados de inteligncia, aptides, sentimentos e limites, logo pensamos em concepesmodernas de ensino. Tambm acreditamos que o direito de todas as pessoas - absolutamentetodas - educao um princpio que s surgiu h algumas dezenas de anos. De fato, essasidias se consagraram apenas no sculo 20, e assim mesmo no em todos os lugares domundo. Mas elas j eram defendidas em pleno sculo 17 por Comnio (1592-1670), opensador tcheco que considerado o primeiro grande nome da moderna histria daeducao.

    A obra mais importante de Comnio, Didactica Magna, marca o incio da sistematizao dapedagogia e da didtica no Ocidente. A obra, qual o autor se dedicou ao longo de sua vida,tinha grande ambio. "Comnio chama sua didtica de magna porque ele no queria umaobra restrita, localizada", diz Joo Luiz Gasparin, professor do Departamento de Teoria ePrtica da Educao da Universidade Estadual de Maring. "Ela tinha de ser grande, como omundo que estava sendo descoberto naquele momento, com a expanso do comrcio e dasnavegaes.

    No livro, o pensador realiza uma racionalizao de todas as aes educativas, indo da teoriadidtica at as questes do cotidiano da sala de aula. A prtica escolar, para ele, deveria imitaros processos da natureza. Nas relaes entre professor e aluno, seriam consideradas as

    possibilidades e os interesses da criana. O professor passaria a ser visto como um profissional,no um missionrio, e seria bem remunerado por isso. E a organizao do tempo e do currculolevaria em conta os limites do corpo e a necessidade, tanto dos alunos quanto dos professores,de ter outras atividades.

    http://www.google.com.br/imgres?q=com%C3%AAnio&um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1366&bih=605&tbm=isch&tbnid=HlZoj-bloiYzGM:&imgrefurl=http://sandrabartikoski.blogspot.com/2009/09/contribuicoes-de-comenio-para-didatica.html&docid=ysblQ-V6V3eciM&imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_-wABnNfBghM/Sq8NQJJ9-JI/AAAAAAAAAY0/OJ-164vCY_E/s400/comenio1.jpg&w=196&h=268&ei=bz7iTrfUHMLzgge3mZX8BQ&zoom=1
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    Gramsci

    Co-fundador do Partido Comunista Italiano, Antonio Gramsci (1891-1937) foi uma dasreferncias essenciais do pensamento de esquerda no sculo 20. Embora comprometido comum projeto poltico que deveria culminar com uma revoluo proletria, Gramsci se distinguiade seus pares por desacreditar de uma tomada do poder que no fosse precedida por

    mudanas de mentalidade. Para ele, os agentes principais dessas mudanas seriam osintelectuais e um dos seus instrumentos mais importantes, a escola.

    Alguns conceitos criados ou valorizados por Gramsci hoje so de uso corrente em vrias partesdo mundo. Um deles o de cidadania. Foi ele quem trouxe discusso pedaggica a conquistada cidadania como um objetivo da escola. Ela deveria ser orientada para o que o pensadorchamou de elevao cultural das massas, ou seja, livr-las de uma viso de mundo que, por seassentar em preconceitos e tabus, predispe interiorizao acrtica da ideologia das classesdominantes.

    Ao contrrio da maioria dos tericos que se dedicaram interpretao e continuidade dotrabalho intelectual do filsofo alemo Karl Marx (1818-1883), que concentraram suas anlisesnas relaes entre poltica e economia, Gramsci deteve-se particularmente no papel da culturae dos intelectuais nos processos de transformao histrica. Suas idias sobre educaosurgem desse contexto.

    Para entend-las, preciso conhecer o conceito de hegemonia, um dos pilares do pensamentogramsciano. Antes, deve-se lembrar que a maior parte da obra de Gramsci foi escrita na prisoe s veio a pblico depois de sua morte. Para despistar a censura fascista, Gramsci adotou umalinguagem cifrada, que se desenvolve em torno de conceitos originais (como bloco histrico,intelectual orgnico, sociedade civil e a citada hegemonia, para mencionar os mais clebres)ou de expresses novas em lugar de termos tradicionais (como filosofia da prxis para designaro marxismo). Seus escritos tm forma fragmentria, com muitos trechos que apenas indicamreflexes a serem desenvolvidas.

    http://www.google.com.br/imgres?q=gramsci&um=1&hl=pt-BR&biw=1366&bih=605&tbm=isch&tbnid=oIRY-k9xZy7RIM:&imgrefurl=http://filosofandoehistoriando.blogspot.com/2010/11/politica-em-maquiavel-parte-0607.html&docid=JwzDdP7b3ynEiM&imgurl=http://www.lahistoriaparalela.com.ar/umedia/images/anton-gramsci-1922.jpg&w=395&h=300&ei=vj7iTrSAE8ePgwfNqIDwBQ&zoom=1&iact=rc&dur=10&sig=112545405152242717488&page=1&tbnh=117&tbnw=154&start=0&ndsp=27&ved=1t:429,r:6,s:0&tx=85&ty=59
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    Montessori

    Poucos nomes da histria da educao so to difundidos fora dos crculos de especialistascomo Montessori. Ela associada, com razo, Educao Infantil, ainda que no sejam muitosos que conhecem profundamente esse mtodo ou sua fundadora, a italiana Maria Montessori(1870-1952). Primeira mulher a se formar em medicina em seu pas, foi tambm pioneira nocampo pedaggico ao dar mais nfase auto-educao do aluno do que ao papel do professorcomo fonte de conhecimento. "Ela acreditava que a educao uma conquista da criana, poispercebeu que j nascemos com a capacidade de ensinar a ns mesmos, se nos forem dadas ascondies", diz Talita de Oliveira Almeida, presidente da Associao Brasileira de EducaoMontessoriana.

    Individualidade, atividade e liberdade do aluno so as bases da teoria, com nfase para oconceito de indivduo como, simultaneamente, sujeito e objeto do ensino. Montessoridefendia uma concepo de educao que se estende alm dos limites do acmulo deinformaes. O objetivo da escola a formao integral do jovem, uma "educao para avida". A filosofia e os mtodos elaborados pela mdica italiana procuram desenvolver opotencial criativo desde a primeira infncia, associando-o vontade de aprender - conceitoque ela considerava inerente a todos os seres humanos.

    O mtodo Montessori fundamentalmente biolgico. Sua prtica se inspira na natureza e seusfundamentos tericos so um corpo de informaes cientficas sobre o desenvolvimentoinfantil. Segundo seus seguidores, a evoluo mental da criana acompanha o crescimentobiolgico e pode ser identificada em fases definidas, cada uma mais adequada a determinadostipos de contedo e aprendizado.

    Maria Montessori acreditava que nem a educao nem a vida deveriam se limitar sconquistas materiais. Os objetivos individuais mais importantes seriam: encontrar um lugar nomundo, desenvolver um trabalho gratificante e nutrir paz e densidade interiores para tercapacidade de amar. A educadora acreditava que esses seriam os fundamentos de quaisquercomunidades pacficas, constitudas de indivduos independentes e responsveis. A metacoletiva vista at hoje por seus adeptos como a finalidade maior da educaomontessoriana.

    http://www.google.com.br/imgres?q=montessori&um=1&hl=pt-BR&biw=1366&bih=605&tbm=isch&tbnid=1Jk5xu2-1fDUEM:&imgrefurl=http://pedagogiasimples.blogspot.com/2011/03/maria-montessori.html&docid=7gEbZf0M2G_RBM&imgurl=http://1.bp.blogspot.com/_HaK30w4NDRQ/TJl_rgLr54I/AAAAAAAAB2Q/tOH6XKek5pI/s1600/maria+montessori+05.jpg&w=301&h=400&ei=Bj_iTv2WN4Wggwf5w_XhBQ&zoom=1
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    Pestalozzi

    Para a mentalidade contempornea, amor talvez no seja a primeira palavra que venha cabea quando se fala em cincia, mtodo ou teoria. Mas o afeto teve papel central na obra depensadores que lanaram os fundamentos da pedagogia moderna. Nenhum deles deu maisimportncia ao amor, em particular ao amor materno, do que o suo Johann HeinrichPestalozzi (1746-1827).

    Antecipando concepes do movimento da Escola Nova, que s surgiria na virada do sculoXIX para o XX, Pestalozzi afirmava que a funo principal do ensino levar as crianas adesenvolver suas habilidades naturais e inatas. "Segundo ele, o amor deflagra o processo deauto-educao", diz a escritora Dora Incontri, uma das poucas estudiosas de Pestalozzi noBrasil.

    A escola idealizada por Pestalozzi deveria ser no s uma extenso do lar como inspirar-se noambiente familiar, para oferecer uma atmosfera de segurana e afeto.Ao contrrio de muitos de seus contemporneos, o pensador suo no concordava totalmentecom o elogio da razo humana. Para ele, s o amor tinha fora salvadora, capaz de levar o

    homem plena realizao moral - isto , encontrar conscientemente, dentro de si, a essnciadivina que lhe d liberdade. "Pestalozzi chega ao ponto de afirmar que a religiosidade humananasce da relao afetiva da criana com a me, por meio da sensao de providncia", diz DoraIncontri.

    Montaigne

    O perodo histrico da Renascena estava em sua ltima fase quando o escritor francs Michelde Montaigne (1533-1592) chegou vida adulta.

    O otimismo e a confiana nas possibilidades humanas j no eram os mesmos e a Europa sedesestabilizava em conseqncia dos conflitos entre catlicos e protestantes. Esse ambienterefletiu-se na produo do filsofo, marcada pela dvida e pelo ceticismo.

    http://www.google.com.br/imgres?q=montaigne&um=1&hl=pt-BR&sa=X&biw=1366&bih=605&tbm=isch&tbnid=_bT5BpwQ9kVv5M:&imgrefurl=http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/Montaigne.htm&docid=NT1hH1pm94r4zM&imgurl=http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/Montaigne.jpg&w=322&h=412&ei=xj_iTrrEDorhggf02I3dBQ&zoom=1http://www.google.com.br/imgres?q=pestalozzi&um=1&hl=pt-BR&biw=1366&bih=605&tbm=isch&tbnid=zV9te3belS5C1M:&imgrefurl=http://www.educacaomoral.org.br/reconstruir/os_educadores_edicao_83_pestalozzi.html&docid=PliVkak72j_ZzM&imgurl=http://www.educacaomoral.org.br/reconstruir/Imagens/foto_pestalozzi.jpg&w=300&h=370&ei=hD_iTuq8IMf8ggeHp4iIBg&zoom=1http://www.google.com.br/imgres?q=montaigne&um=1&hl=pt-BR&sa=X&biw=1366&bih=605&tbm=isch&tbnid=_bT5BpwQ9kVv5M:&imgrefurl=http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/Montaigne.htm&docid=NT1hH1pm94r4zM&imgurl=http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/Montaigne.jpg&w=322&h=412&ei=xj_iTrrEDorhggf02I3dBQ&zoom=1http://www.google.com.br/imgres?q=pestalozzi&um=1&hl=pt-BR&biw=1366&bih=605&tbm=isch&tbnid=zV9te3belS5C1M:&imgrefurl=http://www.educacaomoral.org.br/reconstruir/os_educadores_edicao_83_pestalozzi.html&docid=PliVkak72j_ZzM&imgurl=http://www.educacaomoral.org.br/reconstruir/Imagens/foto_pestalozzi.jpg&w=300&h=370&ei=hD_iTuq8IMf8ggeHp4iIBg&zoom=1
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    Seus Ensaios so leitura de cabeceira de um grande nmero de intelectuais contemporneos,entre eles Claude Lvi-Strauss, Edgar Morin e Harold Bloom.

    A obra, originalmente em trs volumes, , a rigor, a nica de Montaigne - mais alguns escritospessoais foram publicados depois de sua morte - e inaugurou um gnero literrio. A palavra

    "ensaio" passou desde ento a designar textos em torno de um assunto que vai sendoexplorado por meio de tentativas (esse o significado da palavra essais em francs), mas semrigores de mtodo. Muitas vezes, no chegam a nenhuma concluso definitiva, mas convidamo leitor a considerar alguns pontos de vista. No caso de Montaigne, o gnero serve perfeioao propsito de contestar certezas absolutas.

    Dois dos Ensaios tratam especificamente de educao: Do Pedantismo e Da Educao dasCrianas. Neles est claro que o autor pertencia a uma classe emergente, a burguesia, e que serebelava contra certos padres de erudio e exibicionismo intelectual ligados aristocracia.Montaigne assumia tambm o papel de crtico tanto dos excessos de abstrao da filosofiaescolstica da Idade Mdia - que ainda sobrevivia nas universidades - quanto da cultura

    livresca do humanismo renascentista.

    Essas circunstncias histricas no necessariamente limitam os argumentos do autor, que foi oprimeiro a falar numa "cabea bem-feita" (expresso que Morin escolheu para ttulo de um deseus livros) como objetivo do ensino, em detrimento de uma "cabea cheia". "Trabalhamosapenas para encher a memria, deixando o entendimento e a conscincia vazias", escreveu.Saber articular conhecimentos, tirar concluses, acostumar-se aquisio e ao uso dainformao - todas essas questes to problematizadas pelos tericos da educao de hoje emdia esto no cerne das preocupaes de Montaigne. "Para ele, a verdadeira formao residiaem saber procurar, duvidar, investigar e exercitar o que inteiramente prprio de cadapessoa", diz Maria Cristina Theobaldo, professora da Universidade Federal de Mato Grosso.

    Herbart

    Com o filsofo alemo Johann Friedrich Herbart (1776-1841), a pedagogia foi formulada pelaprimeira vez como uma cincia, sobriamente organizada, abrangente e sistemtica, com finsclaros e meios definidos. A estrutura terica construda por Herbart se baseia numa filosofiado funcionamento da mente, o que a torna duplamente pioneira: no s por seu cartercientfico mas tambm por adotar a psicologia aplicada como eixo central da educao. Desdeento, e at os dias de hoje, o pensamento pedaggico se vincula fortemente s teorias deaprendizagem e psicologia do desenvolvimento - um exemplo a obra do suo Jean Piaget

    (1896-1980).

    Para Herbart, a mente funciona com base em representaes - que podem ser imagens, idiasou qualquer outro tipo de manifestao psquica isolada.

    http://www.google.com.br/imgres?q=herbart&um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1366&bih=605&tbm=isch&tbnid=LlTwU9HKfw5xwM:&imgrefurl=http://www.herbart-gesellschaft.de/startdeu.html&docid=jqP_Ko27aX2UTM&imgurl=http://www.herbart-gesellschaft.de/herbartbild.gif&w=253&h=325&ei=NUviTs_LK8PGgAeOh5SVBg&zoom=1
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    O filsofo negava a existncia de faculdades inatas. A dinmica da mente estaria nas relaesentre essas representaes, que nem sempre so conscientes.Elas podem se combinar e produzir resultados manifestos ou entrar em conflito entre si e

    permanecer, em forma latente, numa espcie de domnio do inconsciente. A descrio desseprocesso viria, muitos anos depois, a influenciar a teoria psicanaltica de Sigmund Freud (1856-

    1939).

    Uma das contribuies mais duradouras de Herbart para a educao o princpio de que adoutrina pedaggica, para ser realmente cientfica, precisa comprovar-se experimentalmente -uma idia do filsofo Immanuel Kant (1724-1804) que ele desenvolveu. Surgiram da as escolasde aplicao, que conhecemos at hoje. Elas respondem necessidade de alimentar a teoriacom a prtica e vice-versa, num processo de atualizao e aperfeioamento constantes."Herbart fez um trabalho de grande influncia porque aprofundou suas concepes at asltimas conseqncias", diz Maria Nazar Amaral, professora da Faculdade de Educao daUniversidade de So Paulo.

    Dewey

    Quantas vezes voc j ouviu falar na necessidade de valorizar a capacidade de pensar dosalunos? De prepar-los para questionar a realidade? De unir teoria e prtica? De problema-ti-zar?Se voc se preocupa com essas questes, j esbarrou, mesmo sem saber, em algumas dasconcepes de John Dewey (1859-1952), filsofo norte-americano que influenciou educadoresde vrias partes do mundo. No Brasil inspirou o movimento da Escola Nova, liderado por AnsioTeixeira, ao colocar a atividade prtica e a democracia como importantes ingredientes daeducao.

    Dewey o nome mais clebre da corrente filosfica que ficou conhecida como pragmatismo,embora ele preferisse o nome instrumentalismo - uma vez que, para essa escola depensamento, as idias s tm importncia desde que sirvam de instrumento para a resoluode problemas reais. No campo especfico da pedagogia, a teoria de Dewey se inscreve nachamada educao progressiva. Um de seus principais objetivos educar a criana como umtodo.

    O que importa o crescimento - fsico, emocional e intelectual.O princpio que os alunos aprendem melhor realizando tarefas associadas aos contedosensinados. Atividades manuais e criativas ganharam destaque no currculo e as crianaspassaram a ser estimuladas a experimentar e pensar por si mesmas.

    Nesse contexto, a democracia ganha peso, por ser a ordem poltica que permite o maiordesenvolvimento dos indivduos, no papel de decidir em conjunto o destino do grupo a quepertencem. Dewey defendia a democracia no s no campo institucional, mas tambm nointerior das escolas.

    http://www.google.com.br/imgres?q=dewey&um=1&hl=pt-BR&biw=1366&bih=605&tbm=isch&tbnid=W42jrACG70kW7M:&imgrefurl=http://umaeducadora.blogspot.com/2011/06/john-dewey.html&docid=6BJ0Co7n-PfrCM&imgurl=http://4.bp.blogspot.com/-0AYxhJNYj5M/TfQEQgxbC7I/AAAAAAAAAaY/68CB0qdIUhI/s400/john+Dewey.jpg&w=298&h=340&ei=UEDiTqafEISHgwf-3bTuBQ&zoom=1
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    Alexander Neill

    Venerado pelos amantes da liberdade irrestrita, abominado pelos partidrios de umaeducao tradicional e respeitado pelos que reconhecem a importncia de flexibilizar ahierarquia escolar. Assim o educador, escritor e jornalista Alexander Sutherland Neill (1883-

    1973) - fundador da Summerhill School, na Inglaterra - viveu boa parte de seus 90 anos. Suaescola tornou-se cone das pedagogias alternativas ao concretizar um sistema educativo emque o importante a criana ter liberdade para escolher e decidir o que aprender e, com basenisso, desenvolver-se no prprio ritmo.

    A poca em que ele viveu justifica grande parte de suas idias. "Depois da Primeira GuerraMundial, a humanidade sentiu-se desapontada consigo mesma ao ver as grandes invenesutilizadas para a destruio", conta Luiz Fernando Sangenis, professor de filosofia da educaoda Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutrinas totalitrias como o fascismo, o nazismo eo comunismo se estabeleceram, fazendo com que diversos pensadores comeassem a clamarpor liberdade de pensamento e de ao.

    "Nossa cultura no tem tido grande sucesso. Nossa educao, nossa poltica, nossa economialevam guerra. Nossa medicina no pe fim s molstias. Nossa religio no aboliu a usura, oroubo... Os progressos da poca so progressos da mecnica em rdio e televiso, emeletrnica, em avies a jato. Ameaam-nos novas guerras mundiais, pois a conscincia socialdo mundo ainda primitiva", escreveu Neill no livro Liberdade sem Medo.

    Disposto a construir um mundo melhor por meio da escola, Neill tornou-se um dos maisimportantes educadores das dcadas de 1960 e 1970. Seu respeito pela infncia e sua coragemem manter uma posio de independncia fazem com que at hoje ele merea ser revisto eestudado.

    http://www.google.com.br/imgres?q=alexander+neill&um=1&hl=pt-BR&biw=1366&bih=605&tbm=isch&tbnid=SIEVR4sOX7OIeM:&imgrefurl=http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/alexander-neill-428138.shtml&docid=I5ltPlmJ09HF_M&imgurl=http://revistaescola.abril.com.br/img/historia/alexander-neill.jpg&w=210&h=210&ei=XkLiTtHJA4G2gwePu7CQBg&zoom=1
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    Makarenko

    Imagine um educador que tem como misso dirigir um colgio interno (na zona rural) cheio decrianas e jovens infratores, muitos rfos, que mal sabiam ler e escrever, numa poca em que

    o modelo de escola e de sociedade estavam em xeque. Como educar? Por onde comear?Anton Semionovich Makarenko, professor na Ucrnia, pas do leste europeu que era parte daUnio Sovitica na poca, foi um dos homens que ajudaram a responder a essas questes e arepensar o papel da escola e da famlia na recm-criada sociedade comunista, no incio dosculo 20. Sua pedagogia tornou-se conhecida por transformar centenas de crianas eadolescentes marginalizados em cidados.

    O mtodo criado por ele era uma novidade porque organizava a escola como coletividade elevava em conta os sentimentos dos alunos na busca pela felicidade, alis, um conceito que steria sentido se fosse para todos. O que importava eram os interesses da comunidade e acriana tinha privilgios impensveis na poca, como opinar e discutir suas necessidades no

    universo escolar. "Foi a primeira vez que a infncia foi encarada com respeito e direitos", dizCeclia da Silveira Luedemann, educadora e autora do livro Anton Makarenko, Vida e Obra APedagogia na Revoluo.

    Mais que educar, com rigidez e disciplina, ele quis formar personalidades, criar pessoasconscientes de seu papel poltico, cultas, sadias e que se tornassem trabalhadorespreocupados com o bem-estar do grupo, ou seja, solidrios. Na sociedade socialista de ento,o trabalho era considerado essencial para a formao do homem, no apenas um valoreconmico. Makarenko aprendeu tudo na prtica, na base de acertos e erros, primeiro naescola da Colnia Gorki e, em seguida, na Comuna Dzerjinski. Cada etapa de suas experinciasfoi registrada em relatrios, textos e livros. As dificuldades e os desafios tm muitos paralelos

    com os dos professores de hoje. A sada encontrada h quase um sculo correspondia snecessidades da poca, mas servem de reflexo para buscar solues atuais e entender aeducao no mundo.

    http://www.google.com.br/imgres?q=makarenko&um=1&hl=pt-BR&biw=1366&bih=605&tbm=isch&tbnid=fEgH4_T1WIDW3M:&imgrefurl=http://adrianaoliveiralima.blogspot.com/2011/10/educadores-revolucoes-na-educacao_20.html&docid=UiL11UXXg4ZgpM&imgurl=http://3.bp.blogspot.com/-RgaurOQ3Dhw/TqDBN7JtSMI/AAAAAAAAAh4/uDKCW88ehbw/s1600/makarenco1.jpg&w=370&h=506&ei=iELiTr-uA8SMgwf069n3BQ&zoom=1
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    Fnelon

    Franois Fnelon, pseudnimo de Franois de Salignac de La Mothe-Fnelon , sacerdote, escritor, poeta, orador, filsofo, telogo catlico apostlico romano epedagogo francs nascido no castelo da famlia (Chteau de Fnelon), em Prigord, hojeDordogne, em 6 de agosto de 1651. Morreria em Cambrai a 7 de janeiro de 1715, aos sessentae trs anos de idade. Precursor dos grandes pensadores franceses do sculo XVIII. Dedescendncia nobre, mas de pequeno patrimnio, estudou teologia no seminrio de Saint-Sulpice, em Paris, onde foi ordenado (1676) cujas ideias liberais sobre poltica e educao,esbarravam contra o "statu quo" da Igreja e do Estado dessa poca. Pertenceu AcademiaFrancesa de Letras.Educado em casa at os 12 anos, entrando na universidade de Cahos aos 12 anos paraestudar filosofia.

    Em 1687, Fnelon escreveu o livro De lducation des filles, primeira obra significativaem sua carreira de escritor e educador. Solicitado pela duquesa de Beauviller para orient-lana educao de suas filhas.No sculo XIX ainda circulava no Brasil como um tratado da educao. Sua leitura nos anosoitocentos era usado como uma espcie de guia para a formao das crianas da chamadaboa sociedade.Essa obra se destinava educao da mulher rica, da futura me de famlia, a quem caberiaocupaes no menos importantes ao publico que as dos homens, visto terem uma casa adirigir, um esposo a fazer feliz e filhos a bem educar

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    Seminrio sobre Movimentos Sociais Contemporneos

    Movimentos Sociais

    Definio: Movimento Social a reunio de pessoas que se pem em movimento pela

    conquista de algo. Em sua concepo poltica, movimentos sociais so compostos pelo povo,

    normalmente excludos de algum direito.

    http://www.google.com.br/imgres?q=f%C3%A9nelon&um=1&hl=pt-BR&biw=1366&bih=605&tbm=isch&tbnid=AJDgll052vBmzM:&imgrefurl=http://www.espiritismogi.com.br/biografias/fenelon.htm&docid=_x68HDsHJFddUM&imgurl=http://www.espiritismogi.com.br/biografias/fenelon.jpg&w=518&h=628&ei=6kLiTtbJPMaEgwfSz73jBQ&zoom=1
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    Revivalismo

    Revivalismo a denominao de um fenmeno scio-cultural que ocorreu muitas vezes ao

    longo da histria universal e que procura resgatar princpios e tradies de tempos passados,

    seja para enfrentar desafios aparentemente insolveis de sua prpria poca, seja quando uma

    corrente vital se esvai e nada parece surgir para preencher o vazio. Michael Horowitz

    (professor de Cincia Poltica) define revivalismo como:

    " uma ressurgncia de valores espirituais e/ou culturais dentro de uma cultura que percebe a

    si mesma como decadente () em resposta crescente neutralizao daqueles valores por uma

    cultura percebida como dominante ou em via de se tornar dominante.

    Andrea Palladio:Villa Rotonda,um dos exemplos mais clebres do revivalismo greco-romano

    dos sculos XIV a XVI conhecido unversalmente como Renascimento.

    Catedral da S emSo Paulo,exemplo do revivalismo gtico no Brasi.

    http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Michael_Horowitz&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Michael_Horowitz&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Andrea_Palladiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Villa_Rotondahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Villa_Rotondahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_da_S%C3%A9http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Catedral_Metropolitana_de_Sao_Paulo_1_Brasil.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Villa_Rotonda_front.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Catedral_Metropolitana_de_Sao_Paulo_1_Brasil.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Villa_Rotonda_front.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)http://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_da_S%C3%A9http://pt.wikipedia.org/wiki/Villa_Rotondahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Andrea_Palladiohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Michael_Horowitz&action=edit&redlink=1
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    Coletivo Marcha da Maconha Brasil

    O Coletivo Marcha da Maconha Brasil um grupo de indivduos e instituies que trabalham

    de forma majoritariamente descentralizada. Apesar de existir um ncleo, todo o trabalho

    realizado de forma horizontal e coletiva entre uma rede de colaboradores, no qual os textos,

    artigos e todo tipo de trabalhos so compartilhados de acordo com as necessidades,

    disponibilidades e engajamento de cada um.

    Os objetivos principais do Coletivo so: Criar espaos onde indivduos e instituies

    interessadas em debater a questo possam se articular e dialogar; Estimular reformas nas Leis

    e Polticas Pblicas sobre a maconha e seus diversos usos; Ajudar a criar contextos sociais,

    polticos e culturais onde todos os cidados brasileiros possam se manifestar de forma livre e

    democrtica a respeito das polticas e leis sobre drogas; Exigir formas de elaborao e

    aplicao dessas polticas e leis que sejam mais transparente, justas, eficazes e pragmticas,

    respeitando a cidadania e os Direitos Humanos.

    Fonte:www.marchadamaconha.org

    Feminismo

    Feministas e acadmicos dividiram a histria do movimento em trs "ondas". Aprimeira onda

    se refere principalmente ao sufrgio feminino, movimentos do sculo XIX e incio do XX

    preocupados principalmente com o direito da mulher ao voto. A segunda onda se refere s

    ideias e aes associadas com os movimentos de liberao feminina iniciados na dcada de

    1960,que lutavam pela igualdade legal e social para as mulheres. Aterceira onda seria uma

    continuao - e, segundo alguns autores, uma reao s suas falhas - da segunda onda,

    iniciada nadcada de 1990.

    Existem muitas ideias no movimento a respeito da severidade dos problemas atuais, a essncia

    e como enfrent-los. Em posies extremas encontram-se certas feministas radicais queargumentam que o mundo poderia ser muito melhor se houvesse poucos homens. Algumas

    feministas afastam-se das correntes principais do movimento, comoCamille Paglia;

    se afirmam feministas mas acusam o feminismo de ser, por vezes, uma forma de preconceito

    contra o homem. (H um grande nmero de feministas que questiona o rtulo "feminista",

    aplicado a essas dissidentes.)

    Dia Internacional de Combate Violncia contra a Mulher

    O Dia Internacional de Combate a Violncia contra a Mulher celebrado em25 de Novembro,

    decidido pelo Primeiro Encontro Feminista da latino-americano e do Caribe em 1981, eoficialmente adotado pelaONU em1999.

    http://marchadamaconha.org/www.marchadamaconha.orghttp://marchadamaconha.org/www.marchadamaconha.orghttp://marchadamaconha.org/www.marchadamaconha.orghttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Feminismo_da_primeira_onda&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Sufr%C3%A1gio_femininohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Feminismo_da_segunda_onda&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Feminismo_da_terceira_onda&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1990http://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Pagliahttp://pt.wikipedia.org/wiki/25_de_Novembrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_Latinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caribehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caribehttp://pt.wikipedia.org/wiki/1981http://pt.wikipedia.org/wiki/ONUhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1999http://pt.wikipedia.org/wiki/1999http://pt.wikipedia.org/wiki/ONUhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1981http://pt.wikipedia.org/wiki/Caribehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_Latinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/25_de_Novembrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Pagliahttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1990http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Feminismo_da_terceira_onda&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Feminismo_da_segunda_onda&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Sufr%C3%A1gio_femininohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Feminismo_da_primeira_onda&action=edit&redlink=1http://marchadamaconha.org/www.marchadamaconha.org
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    A data marca o brutal assassinato das revolucionrias Irms Mirabal a mando do ento,

    ditador daRepblica Dominicana,Rafael Trujillo, em 25 de novembro de1961.

    Passeata em Nova Iorque

    Marcha da Liberdade e Diversidade Sexual

    A Marcha da Liberdade um movimento que une muitas entidades e movimentos sociais em

    torno de uma pauta em comum: fazer valer a Constituio Brasileira em um trecho que diz:

    livre a expresso da atividade intelectual, artstica, cientfica e de comunicao,

    independentemente de censura ou licena.

    Acreditamos que aliberdade de expresso base de todas as outras: de credo, de assemblia,

    de posies polticas, de orientao sexual, de identidade de gnero, de ir e vir, de resistir. E

    exatamente por isso marchamos coletivamente, pois defendemos autonomia sobre nossos

    corpos e no aceitamos imposies normativas de gnero ou sexualidade.

    Para as entidades, organizaes e movimentos LGBT e de Diversidade Sexual, marchar por

    liberdade significa lutar pela livre manifestao de nossa sexualidade, independente de como

    ela se represente, seja dentro de siglas ou no! Lsbicas, Gays, Bissexuais, Travestis,

    Transexuais ou Heterossexuais precisam ter o direito de amar e desejar como bem

    entenderem! E com quem quiserem, desde que haja consenso entre ambas as partes.

    Fonte:www.marchadaliberdade.org

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Irm%C3%A3s_Mirabalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Irm%C3%A3s_Mirabalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Dominicanahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1961http://www.marchadaliberdade.org/http://www.marchadaliberdade.org/http://www.marchadaliberdade.org/http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Suffrage_parade-New_York_City-May_6_1912.jpghttp://www.marchadaliberdade.org/http://pt.wikipedia.org/wiki/1961http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Dominicanahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Irm%C3%A3s_Mirabal
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    Fichamento

    Modelos Epistemolgicos e pedaggicosFernando Becker

    No texto, Fernando Becker d inicio abordando trs modelos de relao AlunoProfessor, soeles: pedagogia diretiva, pedagogia no diretiva e pedagogia racional.

    Primeiro modelo: O professor ensina e o aluno aprende. O professor age assim porqueacredita que o conhecimento pode ser transmitido para o aluno. Ele acredita no mito datransmisso do conhecimento - do conhecimento como forma ou estrutura; no s comocontedo.Esta ao do professor legitimada por uma epistemologia, segundo a qual o sujeito totalmente determinado pelo mundo, pelo objeto ou pelos meios fsicos e sociais.

    Segundo modelo: O professor um auxiliar do aluno, um facilitador, como diz Carl Rogers.O aluno j traz um saber que ele precisa, apenas, trazer conscincia, organizar, ou, ainda,rechear de contedo.

    O professor deve interferir o mnimo possvel. Trata-se de um professor no-diretivo, queacredita que o aluno aprende por si mesmo, podendo ele, no mximo, auxiliar a aprendizagemo aluno.

    A epistemologia que fundamenta essa postura pedaggica a apriorista.Apriorismo" vem de a priori, isto , aquilo que posto antes (a bagagem hereditria), como

    condio do que vem depois.

    Essa mesma epistemologia, que concebe o ser humano como dotado de um saber "denascena", admite tambm o ser humano desprovido da mesma capacidade, ou seja,"deficitrio". Mas esse dficit eles acreditam existir entre os miserveis, os mal nutridos, ospobres, os marginalizados.

    Terceiro modelo: a pedagogia relacional e seu pressuposto epistemolgico.O professor acredita que o aluno s aprender alguma coisa, isto , construir algumconhecimento novo, se ele agir e problematizar a sua ao. Ao a prtica, seu modo depensar a teoria.

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    Pesquisa sobre a Epistemologia do Professor

    1) Como se d o conhecimento? O que pra voc o conhecimento?R. O conhecimento se d pela relao do indivduo com o meio, quando ele toma

    posse dessas realidades; do mesmo modo como ele age na realidade, a realidade age

    no indivduo; O conhecimento a percepo das realidades interiores, exteriores eulteriores.

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    2) Como o aluno chega ao conhecimento? Como se passa de um menorconhecimento para um maior conhecimento?

    R. A partir da interao com o meio partindo de algo interior.

    3) Se voc ensinasse o conhecimento da sua matria a um animal de laboratrio, eleaprenderia? Qual a diferena na capacidade de aprender entre o aluno e o animal?R. Falta no animal os componentes orgnicos necessrios para a compreenso do

    conhecimento. O aluno possui um equipamento fisiolgico mais elaborado que lhe

    permite estgios de conhecimento que o animal no tem.

    4) O que o aluno precisa saber para aprender o contedo da matria? A aulaexpositiva suficiente para que ele aprenda este contedo?

    R. A aula expositiva pode ser suficiente, mas deve ser levado em considerao a

    bagagem de conhecimento que o aluno traz consigo. Deve-se ainda usar os meios mais

    disponveis possveis tais como imagens, textos, vdeos...

    5) Voc faz perguntas? Promove o debate?R. Perguntas sim, para despertar o conhecimento do aluno. J o debate pode no ser

    interessante ou eficaz dependendo do tema e do aluno.

    6) Quando o aluno tem dificuldade de aprender, quais so as causas? Como voc agecom o aluno?

    R. Pode ser familiar, algum tipo de conflito interno, a estrutura da escola... Quando

    dificuldades surgem deve-se observar mais o aluno em questo e devotar um pouco

    mais de ateno a ele.

    7) A criana que nasce e se cria na favela conhece do mesmo jeito que a criana declasse mdia ou alta? Explique.

    R. Sim. Uma criana de classe baixa tem sim tanta capacidade quanto uma de classe

    mdia, desde que haja interesse, meios para o aprendizado, bem como oportunidades

    que promovam o conhecimento.

    8) Qual o papel do professor e qual o papel do aluno no processo de aprendizagem?R. Professor (facilitador/ provocador)Aluno (tomar posse do conhecimento e ampliar

    seu leque de escolhas).

    Professor: Jailson Lacerda dos Santos, 33 anosLecionou no: Colgio e Curso Vencer durante trs anosEnsinou nas sries da 5 srie ao 3 ano a alunos de classe relativamente baixa