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Universidade do Estado da Bahia UNEB Departamento de Ciências Exatas e da Terra Campus II- Alagoinhas . Ana Carine Oliveira do Nascimento Orientadora : Cláudia Regina Teixeira de Souza Alagoinhas 2011

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Page 1: Portfólio ana carine o

Universidade do Estado da Bahia – UNEBDepartamento de Ciências Exatas e da TerraCampus II- Alagoinhas.

Ana Carine Oliveira do Nascimento

Orientadora : Cláudia Regina Teixeira de Souza

Alagoinhas 2011

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Ana Carine Oliveira do Nascimento

Portfólio apresentado ao curso degraduação em Ciências Biológicas daUniversidade do Estado da Bahia,campus II- Alagoinhas, como pré-requisito da disciplina EstágioSupervisionado II, sob a regência daprofessora Cláudia Regina Teixeira deSouza.

Alagoinhas2011

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À Deus, por toda sabedoria.

À Escola Estadual de Alagoinhas, pela oportunidade.

À Professora Sandra Ribeiro, pelo apoio e incentivodurante este período.

À Orientadora Cláudia Regina Teixeira de Souza,pelos ensinamentos.

À turma Eixo VII 3M2, pelo carinho, amizade eatenção. Adorei estar com vocês.

À Eliane Maria de Santana, pela ajuda e amizade.

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O estágio é de fundamental importância noprocesso de formação acadêmica onde a teoria e aprática começam a fazer sentido. Sendo assim, odiscente passa a utilizar a teoria da sala de aula comas experiências profissionais docente.

Para Pimenta/Lima (2004) “o estágiosupervisionado para os alunos que ainda nãoexercem o magistério pode ser um espaço deconvergência de experiências pedagógicasvivenciadas. É um momento ímpar, sobretudo paraos estudantes que nunca tiveram um contato com aprática docente”.

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No estágio dividi-se em observação e a regênciaque torna inteiro o estágio supervisionado II, fornecida peladocente Cláudia Regina Teixeira de Souza, o período entre13 de setembro a 10 de dezembro, na Escola Estadual deAlagoinhas.

A proposta de estágio será desenvolvida a partir daelaboração de planos semanais contendo seqüênciasdidáticas que busquem potencializar as relações interativasem sala de aula e acompanhadas de proposta de avaliaçãoque seja viável a realidade dos estudantes.

Quando comecei o estágio pude perceber adiferença entre o Estágio Supervisionado I de nívelFundamental, no qual, achei naquele momento que nãotinha vontade nenhuma de ser professora, encarando umaturma do 7° ano que me assustou logo quando entrei na salade aula. Já no Estágio Supervisionado II, quando entrei nasala percebi que os alunos não eram adolescentes e simhomens e mulheres. Nossa, fiquei impressionada , nestemomento tive a certeza que seria uma ótima professora.

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A EJA é o primeiro contato de muitos jovens eadultos com a escola, é também um marco inicial dasocialização e da sua interação com o mundo. É a partirdesse momento que eles iniciam as suas relações com omundo.

É a visão de um mundo novo, que até tempos atrásera desconhecido, que despertam um certo interesse nosjovens e adultos, por isso faz-se necessário que as escolasapresentem essa nova realidade de forma que se interliguecom a vida deste discentes.

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“A escola é vista como uma instituição única,com os mesmos sentidos e objetivos, tendocomo função garantir a todos o acesso aoconjunto de conhecimentos socialmenteacumulados pela sociedade” (Dayrell, 2010).

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O colégio Estadual de Alagoinhas, situada na PraçaAlcindo Camargo, s/n, no Centro, em Alagoinhas, sendo que amaioria dos alunos são da zona rural do município.

A escola que funciona nos períodos matutinos,vespertino e noturno oferece à comunidade o EnsinoFundamental e Médio. A atual direção é representada pelaprofessora Ana Rita Carneiro Marciel de Faro. A gestão atualestá com três anos e meio nesta posição e visa fazer umtrabalho de parceria e democratização, onde todos são co-responsáveis pelo processo da educação. O colégio écomposto de um único pavimento mediano, com oito salasbem iluminadas e arejadas por meio de grandes janelas,ventiladores e algumas tem ar- condicionado. Nas as salastem lousas, recurso áudio-visual (Tv pendrive e aparelho deDVD), e carteiras suficientes para os alunos.

O espaço escolar ainda é composto de: banheirosminúsculos, diretoria, secretaria, cozinha e sala dosprofessores com banheiro. O colégio não dispõe delaboratórios, nem biblioteca e falta um ambiente apropriadopara a prática de esportes.

Fonte: germinai.wordpress.com

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Para Ribeiro (2004), o espaço escolar deve comporum todo coerente, pois é nele e a partir dele que se desenvolvea prática pedagógicas, sendo assim, ele pode constituir umespaço de possibilidades, ou de limites; tanto o ato de ensinarcomo o de aprender exige condições propícias ao bem-estardocente e discente.

Bom, logo quando cheguei a escola, percebi que eramuito pequena,e vi que faltava algumas coisas para realmenteser uma escola dos meus sonhos, mas quando adentrei, pudever que aquela minúscula escola tinha coisas que muitasoutras nunca iriam ter, o amor e o respeito entre os docentes ediscentes.

[...] À medida que as camadas populares em massaconquistaram o direito à educação, os espaços escolarespassaram por um processo de emagrecimento.Desapareceram os laboratórios, a biblioteca, o antigo salãoou auditório e o próprio galpão destinado ao recreio passoua ser dimensionado para o sistema de rodízio (RIBEIRO,2004, apud LIMA, 1989, P.37).

Fonte: servicosocialescolar.blogspot.com

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A docente Sandra RibeiroCarvalho graduada pela Universidade doEstado da Bahia em Licenciatura emCiências Biológicas, não demonstrounenhuma objeção na realização doestágio, mostrando-se bastante receptivapara com as estagiárias. Professorabastante calma e paciente, porém muitocompetente na sua atuação de licenciar.

A Professora tinha uma boadidática. Me espelhei nela na hora da regência que é a boarelação com os discentes. Como bem destaca, PAIVA (1987:6):

“compete ao educador, praticar um método crítico deeducação... que dê ao aluno oportunidade de alcançar aconsciência crítica instruída de si e de seu mundo”.

Sendo assim, a docente utiliza nas suas aulas,leituras de texto interpretativo, discussão dos textos, juntandoa teoria com o cotidiano dos alunos o que ajuda naaprendizagem, pelo o que foi visto ela desempenha atividadesinovadoras, para dinamizar as aulas: aulas de campo,trabalhos em grupo, aulas de leituras complementa, entreoutras atividades.

Fonte: Ana Carine Oliveira do Nascimento

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Professora experiente, com muitos anos dededicação na profissão de educadora, atendendo asnecessidades de um profissional qualificado para atuar naárea de educação. A regente utiliza o planejamento escolardurante as aulas, mostrou-se bastante segura dos assuntosabordados na sala de aula.

A professora Sandra sempre foi muito atenciosacom os discentes, já que o público alvo era homens emulheres, procurando ajudar na resolução dos problemasque os preocupavam, também sempre foi muito admiradapelos alunos e colegas de trabalho.

A docente no período de regência sempre estevedisposta a nos orientar e estar presente em todos osmomentos, se mostrou bastante organizada e prestativa paracom os estagiários.

Segundo Santos (2002), para que haja uma boaconvivência entre professor e aluno é necessário uma certadose de humildade e um bom diálogo. Este é o primeiropasso para que seja possível iniciar qualquer processo demudança, pois a confiança entre professor e aluno éprimordial .

Fonte: Ana Carine Oliveira do Nascimento

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Os jovens e adultos buscam o ensino médio porque asexigências de escolaridade são maiores, no contexto dainflação educacional (CÂMARA 2006, apud BELLAT, 2006).

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A turma do Eixo VII 3M2 no qual se propôs esseperíodo de estágio é composta de 24 alunos frequentantes,sendo que matriculados possuem 32 alunos. A faixa etáriavaria dos 20 aos 50 anos.

Segundo Eiterer (2011), apud Campos (20030citando Fonseca (2002), afirma que os motivos para oabandono escolar podem ser ilustrados quando o jovem eadulto deixam a escola para trabalhar; quando as condiçõesde acesso e segurança dão precárias; os horários sãoincompatíveis com as responsabilidades que se viramobrigados a assumir; evadem por motivo de vaga, de falta deprofessor

Notou-se também que os estudantes chegavammuitas vezes cansados ou até atrasados na sala de aula, poismuitos trabalhavam no turnos opostos ou tinham que darconta da suas próprias casas, pois na sua maioria tinhamfilhos pequenos.

No período da observação e da regência, pudeperceber que a turma era bastante acolhedora, que prestavamatenção na aula e que questionavam muito sobre os assuntos etinham locais específicos de ocupação na sala e apresentavambom relacionamento com a professora.

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“Educadores, onde estarão? Em que covas terão seescondido? Professores, há aos milhares. Mas professor éprofissão, não é algo que se define por dentro, por amor.Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E todavocação nasce de um grande amor, de uma grandeesperança.”

Rubem Alves

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Começo citando Andrade(2005),[...] não é suficiente, para ser professor, saber osconteúdos dos manuais e dos tratados; conhecer asteorias da aprendizagem; as técnicas de manejo de classee de avaliação; saber de cor a cronologia dosacontecimentos educativos; nomear as diversaspedagogias da história.

Sempre tentei manter a calma e me desvincular domedo de ser professor e do que realmente poderia acontecer,Logo quando entrei na sala de aula percebi que o universoconspirava a meu favor.Os alunos foram sempre muitoatenciosos. Procurei durante do período de regência,realizar aulas dinâmica e interativas, pois percebi que elesgostavam muito de perguntar.

A prática que norteou o meu estágio foi àconstrutivista, Segundo Collares (2004), apud Le Moigne(1999, p.131), a epistemologia construtivista é umaepistemologia da invenção, ou mais corretamente, da poiese[...] ela visa inventar, construir, conceber e criar umconhecimento projetivo, uma representação dos fenômenos:criar sentido, conceber o inteligível, em referência umprojeto.

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O período de regência foi de suma importante,para minha formação como professora, sabendo que oaprendizado não foi somente na regência, mas se dará aolongo da minha história como educadora, quando perceboque cada sala de aula e diferente e se a torna única. Noconvívio com a sala de aula , aprendemos e ensinamos.

Segundo Riani (1996):Embora o estágio possa causar sobressaltos a muitos, elenão deixa de ser um campo rico para construção ereconstrução de discursos e busca de caminhos e,sobretudo, momento importante de articulação entreconhecimentos teóricos e práticos. Articulação essa,necessária e desafiadora, posto que a dicotomia entreteoria e prática se põe ainda hoje como um problema aser superado.

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A docente foi bem receptiva ao me receber comoobservadora de sua aula estando disposta a ajudar-me no quefosse necessário. Ela iniciou a aula apresentado-me eexplicando o motivo da minha presença naquele recinto. aturma e prosseguiu com sua rotineira atividade de ministrara aula, o que ocorreu com muito desprendimento. Professoramuito dinâmica, descontraída e inovadora se mostrouresponsável em todas as aulas observadas, ela estava semprepreparada, dispondo de outros livros. O momento queantecede a regência foi necessário para que buscasse umconhecimento prévio dos alunos, percepção do método detrabalho da regente e aperfeiçoar os métodos propostos parao estágio.

“[...] Por meio das observações, alguns elementos de salade aula, todavia esse conhecimento inicialmente de quedispõe e que no momento da observação se mostraadequado e, até mesmo, suficiente para “ler” algunselementos, pode encontrar limites quando o mesmo sepõe na condição de professor da turma”(VIEIRA, 2007).

A intenção é fazer um diagnóstico das necessidadesdos alunos e aplicar uma metodologia condizente com arealidade da turma.

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A co-participação na sala de aulaofereceu-me um ensaio como docente naaplicação daquela atividade, onde pudeperceber o quanto eu poderia cooperar naformação daqueles alunos.

No período das observações a professora sempremanteve um diálogo aberto com os alunos, contribuindo namelhora dos discentes como cidadão levando-os aquestionar a pensar, refletir e dedicar-se mais aos estudos,ela sempre muito incentivadora não os deixando desanimar,mostrando sempre a capacidade de cada um e dizendo queeles eram vitoriosos.

Neste período, pude perceber como os alunos secomportavam em relação ao professor e as didáticas maisaceitas por eles.

Fonte: flickr.com

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No período da regência, procurou-se adquirirexperiência para uma formação de um futuro docente. Éextremamente necessário esse período de estágio, sobretudo,para aqueles que não exercem a profissão docente, issoporque, é relevante essa convivência para o desenvolvimentoe experiência do profissional.

Todas as aula foram bastantes satisfatórias e fuisempre bem recebida pelos alunos.

Como ainda não tinha um contato estagiária/aluno,decidi fazer uma dinâmica de apresentação, proporcionandouma interação entre todos. Neste momento pude perceberque os alunos tinham certa dificuldade em se expressaroralmente, acredito que na maioria tenha sido vergonha.Porém, os mesmos afirmaram que gostaram da atividade umavez que era diferente das que costumavam ser realizadasdurante a aula.

Portanto, posso afirmar diante do período de EstágioSupervisionado que, ser professor para mim foi um mosaicode experiências, sendo de vital importância para a decisão deescolher essa profissão.

Bom as aulas eram tão proveitosas que era o maiorsacrifício para eu sair da sala de aula.

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No início da primeira aula foi realizado com osdiscentes uma dinâmica, para que houvesse interação dosalunos com a professora e foi bastante interessante, pois euperguntava o nome e se gostava de biologia e a maioria disseque detestava, neste momento vi que eles me aceitaram.

Depois da apresentação dei início a primeira aulaque foi muito boa, fiz uma brincadeira com eles para ver seestava entendendo o que eu falava, já que se tratava doassunto o sistema respiratório, fiz todos respirarem juntos einformando o percurso do ar, todos gostaram e riram muito.

Eu tinha muito medo deste dia, pois não tinhanoção de como seria a reação dos alunos, sendo umaprofessora mais nova do que eles.

Citando Santos (2002), a relação entre professorese alunos deve ser uma relação dinâmica, como toda equalquer relação entre seres humanos.

Primeira Semana

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Nesta semana, houve a continuação da assuntosistema respiratório, onde formou-se grupos para aconstrução de um quadro comparativo onde cada um ficouresponsável por uma determinada doença do sistemarespiratório, logo o término da atividade o grupoapresentou para a turma todas as características da doençaestudada naquele momento.

Foi bem proveitoso, pois muitas pessoas da salatinha doenças respiratórias e ficaram sabendo dos sintomase profilaxia. Pude perceber que eles ficavam sempre atentose me senti muito bem, pois sabia que estava ajudando naformação do aprendizado.

Os alunos juntamente com a professoram, foramconvidados por um professor da instituição a participar deuma feira de ciências que acontecia no Colégio Ênfase, ondepuderam se interar dos seguintes assuntos: biodiesel,eletricidade e robótica.

Segunda Semana

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Na terceira semana, o assunto abordado foi sistemacirculatório, os alunos podem conhecer e visualizar na Tvpendrive o sistema circulatório, os alunos prestarambastante atenção e fizeram perguntas sobre o assunto. A aulaocorreu tranquilamente e foi bem proveitosa.

Nesta semana, me senti uma estrela apagada, poistodas as atenções estavam voltadas para o recursoaudiovisual; mesmo assim, gostei , eles estavam bem avontade com o assunto abordado.

Para Lima et al. (S.D),Aula expositiva dialógica inaugura outro

significado para a atuação do professor e do aluno aoinstituir o dialogo como mediador do trabalho em salade aula. Nesse sentido a discussão é utilizada comoestratégia para o aluno confrontar suas idéias com ospensamentos de seus interlocutores (professor, colega,textos de referência, atividade prática, etc.) numprocesso cujo objetivo é tornar mais profundos ecomplexos os conhecimentos que o estudante possuisobre o tema abordado.

Terceira Semana

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Essa semana a aula foi bastante produtiva, pois foirealizada uma aula prática de tipagem sanguínea, ondeformou-se grupos de 4 a 5 pessoas , sendo que o grupoescolheu um voluntário, para realização da coleta de sanguepara aula prática, mas o problema foi o seguinte: todos daescola até os funcionários queriam participar, foi a maiorconfusão no colégio, sendo assim para contorna o problema,convidamos alunos de outras salas para assistir a aula, issono horário do intervalo .

É na fala do educador, no ensinar(intervir,devolver, encaminhar), expressão do seu desejo,casado com o desejo que foi lido, compreendido peloeducando, que ele tece seu ensinar. Ensinar e aprender sãomovidos pelo desejo e pela paixão ( FREIRE, 1992:11).

Quarta Semana

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Todos os alunos participaram ativamente da aula,até porque eles nunca tinham tido aulas práticas,perguntaram e ajudaram muito para o bom andamento daaula prática.

Me senti como o último pacote do biscoito, pois aatenção da escola toda (alunos, professores e as pessoas quetrabalham)foi para minha aula. Estavam todos simplesmentefascinados, com a aula prática, e foi a maior confusão; osalunos foram até a diretora para perguntar porque a saladeles não tinha aula prática. Aí a mesma me perguntoucomo poderíamos realizar aquela atividade nas outras salas.Este dia foi o máximo.

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TIPAGEM

SANGUÍNEA

Fonte: Ana Carine Nascimento Fonte: Ana Carine Nascimento

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Nesta semana a aula ocorreu muito bem, no iníciofoi recolhido o roteiro de aula prática com as respostas,depois houve a explanação do assunto sendo uma auladialogada e expositiva.Na aula seguinte tratou-se também deuma aula dialogada e expositiva através de slides e cartazes,em seguida houve a resolução de um estudo dirigido pelosalunos .

Tratou-se de um dia como qualquer outro, ondetive contato direto com os alunos e sempre gosto deconversar com eles, para saber os seus pontos de vista sobreos diversos assuntos.

Para Okane et al. (2006), O estudo dirigido é umprimeiro método ou técnica de ensino para tornar oeducando independente do professor, orientando-o paraestudos futuros e participação na sociedade.

Quinta Semana

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Nesta aula, a professora orientadora Cláudia Reginafoi me observar.Eu já estava tranquila, pois iria trabalhar umassunto que em particular gosto muito, que é o sistemaendócrino. O interessante foi que quando a professora entrouna sala de aula e eu a apresentei aos meus alunos, um viroupara mim e me disse: “ Professora fique tranquila você sabemuito e é inteligente”, Eu realmente me senti supervalorizada. Senti que com eles ali me apoiando nada de ruimiria me acontecer. Após o término da explanação, fiz umahistória usando um dos alunos como personagem para falarsobre o uso de anabolizantes.

No ensino ativo, segundo Pinheiro e Gonçalves(2001), o professor atua como incentivador e orientador daaprendizagem, favorecendo a participação dos alunos. Éestimulado a observar, experimentar, criar e executar,desenvolvendo desta forma capacidade crítica e reflexiva.Nesta modalidade de ensino a prática pedagógica tem metasdefinidas e expressam diferentes níveis de desempenho:capacidade de análise, síntese, relação, comparação eavaliação.

Sexta Semana

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Comecei desta maneira: Esse é Josivaldo ummenino que na infância era bem magro, porém arrumouuma namorada muito bonita, com o corpo de violão.Josivaldo ficou muito feliz e decidiu ir para a academia,pois queria ficar bem forte para sair com a namorada, elepermaneceu na academia por cerca de um ano e nada deganhar músculo.

Num certo dia um “amigo”, lhe falou que usavaumas coisas que o ajudou a ficar forte e disse que elepoderia usar também e ele aceitou. O tempo passou eJosivaldo ficou bem forte, porém não tinha noção dosefeitos colaterais. Nada nele funcionava e assim a sua belanamora, acabou o largando. Depois disso ele usou mais emais.

Em uma noite, ele disse a sua mãe que não sentiaos braços e que algo diferente estava acontecendo. Foi aomédico e descobriu que teria que retiram os braços, pois ouso do anabolizante necrosou o músculo.

Poxa, fiquei impressionada, com a minhacapacidade de criar e de fazer as pessoas pararem parapensar em um problema que atinge uma grande parte dosjovens, adorei a reação de espanto e ao mesmo tempo deconhecimentos dos discentes.

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Nesta aula, foi bem bacana, comecei com umabrincadeira de adivinhação dos ossos do corpo humano, eudizia o nome dos ossos e eles tocavam a parte do corpo, foibem engraçado, pois eles se complicaram todo.

Me parecia que eles tinham imenso prazer de fazero que eu os pedia, eles nunca foram de me dizer não, atéporque tudo que eu fazia eu conversava com eles.

As estratégias de ensino visam utilizar métodos etécnicas de ensino e metodologias didáticas mais adequadaspara a sala de aula, a fim de torna a aperdizagem maiseficiente (OKANE et al., 2006).

Logo após, começamos a aula expositiva de ossos emúsculos, citando sempre a importância do exercício físico.Em seguida eles tiveram que colocar os nomes nos ossos docor por humano.

Sétima Semana

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A professora regente cedeu suas aulas para aconstrução dos seminários que seria para a semana seguinte,sendo que os grupos já estavam separados e com seusdeterminados orientadores (que eram professores). A sala foidividida em três grupos: A beleza e os produtos químicos,Medicina e alimentação alternativa e CONPET.

Discutimos como deveria ser feito os folders , aparte escrita com as normais brasileira de trabalho e aslembrancinhas para ser distribuída.

O grupo no qual fiquei para orientar muita gentetinha vergonha de falar em publico, então elas deram a idéiade fazer um jornal interativo, denominado de Jornal do CEA.Aí que começou o problema, pois a gravação foi no dia 26de novembro no mesmo dia do meu aniversário.

Para Ramal (s.d): A escola da cibercultura pode tornar-se o espaço detodas as vozes, todas as falas e todos os textos. O desafiomais instigante é o do professor, que pode finalmentereinventar-se como alguém que vem dialogar e criar ascondições necessárias para que todas as vozes sejamouvidas e cresçam juntas.

Oitava Semana

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As meninas não queriam pegar a parte maior edecidir fazer sorteio, muitas vezes precisei para a gravação evoltar tudo de novo, mas teve uma hora que perdi a paciênciae dei uma bronca em todo mundo, pois estavam fazendo ascoisas sem atenção.

Neste dia eu fui para a escola empolgada, pois todosjá sabiam a sua parte no jornal e pensei que seria uma coisamais fácil e que logo terminaríamos e eu poderia ir paraSalvador, pois era meu aniversário. Ledo engano, as filmagensnão foram rápidas, tive até que pedir a aula de uma outraprofessora para acabar de filmar o jornal. Tenho convicçãode que fui bem grossa com eles.

Ancoras do jornal do Cea.Fonte: Ana Carine Nascimento

Equipe de trabalho do jornal do Cea.Fonte: Ana Carine Nascimento

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Agradecimentos

Ao Colégio Estadual deAlagoinhas

Professora Sandra Ribeiro

Diretora Ana Rita

A estagiária Ana CarineNascimento

Aos Colegas

Medicina e Alimentação Alternativa

Ádila

Bruna

Edineide

Eliete

Elonildes

Glauciane

Maria da Glória

Mariana

Sivoneide

Componentes: Colégio Estadual de Alagoinhas

Local: Sala do Eixo VIIData: 30/11/2010Horário: 08:00 h

A alimentaçãoalternativa foi criada paracombater a desnutrição, incluialimentos de alto valor nutritivo,de custo muito baixo. Nessacozinha, nada se perde tudo éaproveitado. Casca, talos, folhas esementes que normalmente, ocaminho destas sobras é o lixo.Pouca gente sabe que, assim, sãodesperdiçadas toneladas devitaminas da melhor qualidade esão armas muito importantescontra a desnutrição.A medicinaalternativa, mostra que para teruma vida saudável é necessáriomanter o equilíbrio do corpo.Quando uma emoção, se tornaconstante na vida de uma pessoa,ocasiona um desequilíbrio das viasenergéticas do corpo, podendoprejudicar diversos órgãos.

Apresentação

Como surgiu a alimentação?

A Origem da medicina alternativa?

Tipos de alimentos

Diversidade da medicina alternativa

Medicina convencional versus Medicina alternativa

" Há muito de verdade na idéiade que o homem se tornaaquilo que come. Quanto maisgrosseiro o alimento, maisgrosseiro o corpo."

Gandhi

Mensagem Sub–Temas

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No dia das apresentações eles foram ótimos efizeram tudo direitinho, mostraram segurança na hora deapresentar.

Segundo Santos (2002), Alguns professores não sedão conta de que atitudes muitas vezes consideradassimplórias são tão importantes quanto os concursos de novastécnicas, tecnologias e modernidades, etc.

Na hora que a equipe que eu estava orientandomostrou o vídeo, todos gostaram do jornal, nesta hora nafrente de todos levantei e pedi desculpa pela bronca que deineles, e disse que fiquei muito orgulhosa de todos, e elesagradeceram e disseram que gostavam muito de mim.

No dia 03/12 houve uma aula extra sobre sistemareprodutor, antes de começa a aula, passei um saquinho depano vazio, para que os alunos colocassem as suasperguntas, foi uma das melhores aulas, foi muito bom, elesperguntaram muito sobre tudo.

Fui muito feliz com a turma na qual foiresponsável, eles são ótimos e os adoro.

Nona Semana

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A química da beleza Alimentação e medicina Alternativa

CONPET

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Na aula do dia 06/12/10 foi realizada a atividadeavaliativa, todos ao alunos estavam presentes, fizemos umaatividade com todos os assuntos e logo quando terminaramcorrigimos juntos

No dia da avaliação, os discentes estavam bastanteansiosos, disse as regras da avaliação e se eu pegasse colandodo colega iria tomar a prova e dar zero. Todos secomportaram muito bem e logo após o término da avaliaçãoeu comecei a corrigir e entregar as nos, mas todos se saírambem.

Hoje, foi o dia em que mais me chamou atenção,me sentir tão triste, acho que já estava com saudades deencontrá-los toda semana, espero que possamos nosencontrar mais vezes e que eles sempre sejam felizes.

Décima Semana

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A experiência descrita logo acima, foi umaprendizado importante que proporcionou umcontato da estagiária com a escola, professores ealunos, e serviu para me adaptar a novo ambiente,até então desconhecido na prática. observar,criticamente a prática de professores profissionaisnos seus aspectos humanos e profissional.

Conclui-se que o estagio forneceu uma visãoda realidade escolar e do aluno.

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DAYRELL , Juarez Tarcisio. A ESCOLA COMO ESPAÇOSÓCIO-CULTURAL. Site:http://www.fae.ufmg.br/objuventude/textos/ESCOLA%20ESPACO%20SOCIOCULTURAL.pdf. Acesso: 14/08/2010 .

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SANTOS, R. M. do.; SILVA, A. C. da. RELAÇÃO PROFESSORALUNO Uma reflexão dos problemas educacionais.Universidade da Amazônia. Belém – Pará, 2002.

RIBEIRO, Solange Lucas. Espaço Escolar: Um Elemento(IN)Visivel no Currículo. Sitientibus, Feira de Santana,n.31,p. 103 – 118, jul./dez. 2004.

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EITERER, Carmem Lúcia; Oliveira, Paula Cristina Silva de.“Evasão” ESCOLAR DE ALUNOS TRABALHADORES NAEJA. Disponível em :http://www.senept.cefetmg.br/galerias/Arquivos_senept/anais/terca_tema6/TerxaTema6Artigo10.pdf.> dia09/02/11

VIEIRA, Renata de Almeida. A sala de aula ao vivo e emcores: contribuições da Prática de Ensino. RevistaEspaço Acadêmico-N° 77 – Outubro- 2007- Mensal –Ano VII.

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PINHEIRO, B. M. e GONÇALVES, M. H. O Processo Ensino-Aprendizagem. Rio de Janeiro: Editora SENAC Nacional, 2001.