portfólio 2014 2015

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  • 0404

  • O L ! Q u e m e u s o u . . .

    Meu nome Felipe Campos de Sousa, mas j fui (e ainda sou) chamado de Jnior, Flix, Lipe, Primo e Campos e sou estudante de Publicidade e Propaganda na FaC (Faculdade Cearense). Minhas principais experincias profissionais aconteceram durantes os anos de 2007 2011 no qual trabalhei de embalador, operador de caixa e auxiliar de C.P.D. no CenterBox Supermercados e, mais recentemente como designer na Oc Filmes.

    Foi difcil escolher qual carreira seguir e o fio condutor da minha deciso se baseou em dois fatores; Primeiro, um curso profissionali-zante de designer grfico (Corel, Illustrator, Photoshop e indesing) no CEPEP em 2011 e em segundo, e fundamentalmente importante, sempre fui apaixonado por desenho, criao, cor, composio e todos os etceteras. Baseado nisso escolhi o curso de Publicidade visando passar as madrugadas criando, ilustrando e trabalhando naquilo que sempre quis desde que tinha fora para sustentar um lpis de cor na mo!

    Voc vai encontrar nesse curriculo/portiflio alguns trabalhos que fiz no pouco tempo de experincia que tenho. Sou apaixonado por design, literatura, tecnologia e tudo de interessante que o www pode oferecer. Curiosidade e inspirao no me falta e muito menos vontade de aprender.

    05

  • J O D Y S U S T E N T V E L

    Jody uma personagem criada a partir do nome escolhido pela criadora da marca, pra representar a loja virtual de venda de produtos artesanais e construdos de material reaproveitado. Jody tinha que representar essa sustentabilidade, assim sendo a natureza foi a inspirao primria com alguns elementos como folhas e flores e uma paleta com tons desse ambiente.

    CMYK 82 18 100 04RGB 045 147 069

    CMYK 34 00 36 00RGB 169 216 181

    CMYK 03 16 96 00RGB 248 207 28

    CMYK 00 76 59 00RGB 241 100 94

    CMYK 07 40 00 00RGB 228 167 203

    CMYK 02 11 25 00RGB 249 225 193

    CMYK 86 34 100 27RGB 029 104 053

    CMYK 80 47 98 57 RGB 031 062 028

    CMYK 53 00 83 00RGB 130 196 094

    CMYK 53 00 77 00RGB 128 197 107

    06

    Palavras chave: Personagem feminino, sustentabili-dade, leveza, artesanal e natureza

  • Para deixar Jody mais simples foram usados somente elementos

    circulares (por representar o natural com suas curvas) e uma tipografia

    tambm orgnica, circular e cursiva, tudo muito natural (somente

    guiada pelo grid em suas extremidades). O nome Jody foi esboado

    a mo e depois vetorizado. Desses aspectos nasceu a Jody e alguns

    elementos que decoram a pgina no Facebook. ;)

    Como a modernidade tambm faz parte da ideia, a personagem

    ganhou o verde nos cabelos com um coque que indica o preparo dela

    para por a mo na massa e desenvolver bons produtos (Relao

    com a proprietria que os produz artesanalmente sozinha) e o coque

    do cabelo pra aliviar a calor que vir desse trabalho.

    07

  • Desde os esboos iniciais , para representar serenidade, se

    concebeu a personagem com os olhos fechados.

    O esboo inicial com as tranas foi descartado por se desequilibrar

    com a tipografia em termos de posicionamento.

    Partindo de elementos da natureza alguns icones foram desencolvi-

    dos

    08

  • 2x1x

    12x

    27x

    27x

    L O G O T I P O F I N A L I Z A D O

    09

  • P O K M O N

    Paixo da infncia que vez ou outra retorna.

  • N A S C E N T E P E R I F R I C O

    Nascente perifrico o livro de poemas que marca a estria do

    Cutitibano de 17 anos Giovani Kurz, e chegou a mim atravs da Editora

    Substnsia com um brienfing que sucintava toda a ideia do livro, e foi

    a partir dessas definies que toda a ideia da capa, contracapa e

    orelhas foi desenvolvida.

    Para essa melancolia, busquei imagens de jovens rapazes (uma

    aluso ao autor) em estados de tristesa e solido. A ideia de uma

    pessoa na capa foi pensada e se concebeu coerente at sua

    concluso. As cores bases seguiram a mesma ideia, tons mais opacos

    que formou uma paleta simples com cinza e amarelo.

    Quando olho para o livro, releio os poemas, fica clara para mim uma coisa, uma certa unidade, uma coluna vertebral que sustenta o livro. Por

    terem sido escritos em um perodo curto de tempo, h uma temtica que permeia os versos, uma poesia quase ingnua que se constitui pela

    dvida sobre ser um poeta (aos olhos de muitos, mas no aos prprios olhos), sobre um apaixonar-se pueril, alegre a princpio, mas no fundo

    muito melanclico. Inclusive, se fosse para definir com uma palavra a temtica do livro, ela seria "melancolia": um olhar melanclico sobre

    temas corriqueiros. O nome, Nascente Perifrico, talvez seja um esboo de esperana, pensar que ainda h possibilidade de no sempre viver

    condenado aos prprios dias. Mas penso sempre em algo minimalista, como se cada poema fosse um pingo de tinta, um de cada cor, sobre

    uma folha branca. Os poemas em si so sobre temas variados, mas principalmente sobre um imaginrio, menos sobre a realidade concreta.

    Giovani Kurz

    CMYK 33 33 37 00RGB 176 161 152

    CMYK 10 04 53 00RGB 232 227 145

    Palavras chave: Melancolia, cotidiano, tempo e unidade (Algo minimalista)

    10

  • Das palavras Unidade e Coluna vertebral que unem todos os

    poemas, o ttulo do livro foi concebido nesse contexto, como um

    bloco nico e interligado.

    Esboos com possiveis capas que reunissem os conceitos

    pensados.

    1 1

  • Para fazer uma referncia ao corriqueiro, ao cotidiano, o fone de

    ouvindo, presente em todos os lugares e momentos, como um item

    inseparvel, como uma extenso do prprio ser humano. O distancia-

    mento trazido pela imerso e distrao do seu constante uso remete

    ao distanciamento, do no estar mesmo estando, do ser ou no ser

    presente, como o ser ou no ser poeta ao olhar dos outros.

    A gua do rio que corre, rpido, como o perodo de tempo do desen-

    volvimento. E o barco (com um significado a mais), tambm

    lembrando a infncia e ingenuidade desse perodo

    12

  • Depois de diversas opes para a capa, esboos finais foram

    finalizados e vetorizados. O personagem no possui cor ( a ausencia,

    a falta do outro, o vazio que pode ser a vida de quem escreve o que

    sente profundamente). Ele est em um rio, que leva as palavras, que

    o tempo, que s corre em uma direo levando o que seu, o que

    voc (o barco de papel).

    Arquivos vetorizados

    13

  • C A P A F I N A L I Z A D A

    14

  • A representao grfica se inspira no prprio nome da marca Saari. Ambiente selvagem, sinnimo de aventura e do inesperado. Lugar com belezas naturais e rica cultura. Pensando nesses conceitos, voltados para o mercado da moda, para o qual a marca se destina, foi criado um simbolo, a partir da padronagem da pele da girafa, e uma tipografia, com traos mais retos e firmes, como pinturas geomtricas encontra-das em algumas culturas de povos que vivem nessas regies.

    S A F F A R I

    CMYK 07 23 58 00RGB 235 195 125

    CMYK 47 71 73 57RGB 078 048 039

    CMYK 84 82 53 71RGB 021 018 037

    CMYK 75 68 67 90RGB 000 000 000

    CMYK 04 00 65 00RGB 249 240 122

    CMYK 00 00 00 00RGB 255 255 255

    CMYK 00 78 75 00RGB 245 95 41

    CMYK 85 48 41 14RGB 041 104 121

    15

  • O Smbolo, em desequilbrio proposital se refere ao inconstante e surpreendente que essas regies de safari aferecem aos seus visitantes, sempre h algo novo para se ver, estilizando um padro natural j formanecido pela natureza. A tipografia geometrica em ngulos quase completamente retos, se contrastam ao destorcido do simbolo, representam duas formas distintas unidas em busca de uma moda com maiores possibilidades.

    Os ngulos retos presentes tanto em tipografia quanto em smbolo foram inspirados nas artes e padronagens de tecidos e objetos de regies da frica .

    16

  • L O G O T I P O F I N A L I Z A D O

    Vertical Horizontal

    A assinatura principal formada pela unio de smbolo + logotipo. A assinatura secundria (em caso de espaos reduzidos) tambm formada pela unio de smbolo + logotipo.

    smbolo .

    logotipo

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  • 18

    P O R T O I R A C E M A D A S A R T E S

    Trabalho final do mdulo de pintura digital com base no trabalho de Alexandre Zedig Diboine.

  • O livro de poemas de Jesuana Prado Cotidiano potico chegou a mim atravs de uma amiga e logo de cara toda a feminilidade dos textos me cativou. O projeto se constituia de 3 ilustraes (uma para a capa e duas para os captulos do livro) que retratassem a mulher com suas foras, fraquezas, desejos, defeitos, sutilezas e o mar de sentimentos que regem a autora e suas palavras.

    Como elemento feminino de leveza e personalidade o cabelo foi o primeiro ponto a ser trabalhado, alm da diversidade com lisos, loiros, ruivos e cacheados. No quesito sentir, os olhos fechados e o entreabrir dos lbios contrapondo-se com o vento. Tudo interligado.

    Palavras chave: Mulheres, sentir, amor, fora, sutil e diversidade

    C O T I D I A N O P O T I C O

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  • Depois de diversos esboos, 3 foram escolhidos por representar melhor as caracterscas do livro.

    Captulo 1 - Ame menina, ame!

    Um chamado para ao. V! Faa! Ame! Corra atrs do que seu e no desista. Com essa mensagem, a ilustrao da garota vendo sua proteo (o guarda-chuva) indo embora, enquanto a deixa s em um lugar deserto. Nessa hora uma voz fala: Ame, menina, ame! Seu amor, sua proteo est te deixando. Voc vai deixar?

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  • Captulo 1 - Lute menina, lute!

    Neste captulo, os planos foram feitos. Os desejos esto claros e bem definidos. Ela sabe o que quer e depois disso s resta lutar por eles. Os desejos so simbolizados pelos origamis e sobre o mito que depois de 1000 origamis feitos um desejo realizado. Depois, a personagem se prepara, prendendo os cabelos (ruivos) cuidando deles e tambm para no atrapalhar as batalhas que esto por vir.

    Captulo 1 - Lute menina, lute!

    Na capa, um sentir profundamente, um vento que leva e que tambm conforta. Uma liberdade espitual (e dos cachos) algo que o cotidiano do eu lrico de Jesuana.

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  • I L U S T R A E S F I N A L I Z A D A S

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  • 23

  • A C U L P A D A S E S T R E L A S

  • Tielle uma marca de roupas populares feminina que tem seu nome originado da filha da dona empresa (Katielle). Para criar uma cara pra empresa que trabalha em grandes feiras e se destacar dando uma cara dentro de inmeros concorrentes, chegou a mim a ideia de criar o logotipo que suprisse essa necessidade.

    A ideia para criar a marca foi pesquisar como faziam as pequenas confeces os seus logotipos e como grandes marcas de moda trabalhavam os seus e assim buscar um meio termo.

    T I E L L E

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  • O briefing pedia uma marca feminina. Que usasse elementos de paridade, mas buscasse um maneira de diferenciar-se das marcas femininas como kikitaluki, kokid, Dona Florinda etc.

    Palavras chave: Feminino, diferente e paridade (flor)

    25

  • O logotipo Tielle foi desenvolvido em tipografia prpria e fugindo dos letterings e tipografias cursivas com baixa legibilidade de marcas do mesmo seguimento. A tipografia possui um visual light, mais suave e menos tradicional. A serifa grossa foi usada deixar esse equilibrio entre moderno e tradicional.

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  • Depois do teste com tipografia, a ideia da flor mais dieferenciada continuou, mas com a proposta de utilizar algo de um ngulo diferente. Disso surgiu a ltus com seus significados espirituais, de ideias femininos e de limpeza (j que a flor possui um mecanismo que elimina microorganismos de si mesma), ou seja, uma flor signifi-cativamente feminina, leve, pura e duradoura.

    Para seguir o caminho da diferenciao a lotus foi retratada de um ngulo que at em fotografia aparece pouco ( ngulo de 90 de cima para baixo) saindo da imagem de perfil em que comumente aparece.

    27

  • CMYK 00 00 00 00RGB 255 255 255

    CMYK 50 74 00 00RGB 140 93 166

    CMYK 50 74 00 100RGB 035 031 032

    CMYK 06 00 67 00RGB 244 238 117

    CMYK 05 32 100 00RGB 239 176 129

    CMYK 06 85 45 00RGB 225 077 105

    CMYK 20 100 73 10RGB 182 030 083

    CMYK 58 22 95 04RGB 121 165 067

    CMYK 40 15 66 04RGB 162 184 119

    CMYK 45 33 01 00RGB 147 132 206

    A paleta foi extrada de imagens de variaes das flores e de seu ambiente.

    28

  • L O G O T I P O F I N A L I Z A D O

    29

  • Dentro da disciplina de Direo de arte surgiu a proposta de criar uma tipografia usando algum material diferente, saindo um pouco da frente do computador. E para completar criar uma arte que usasse a tipografia.

    A primeira ideia veio do uso de banners velhos que estavam guardados no ncleo de comunicao da faculdade. Porm devido a tentativas fotogrficas frustradas e aplicaes pouco interessantes, essa opo foi descartada.

    Na poca desse trabalho, o curso de artes grficas me proporcionou o uso de um material at ento indito: a aquarela. Ento busquei unir esses dois mundos.

    A Q U A R E L A

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  • Depois do alfabeto criado, tudo foi escaneado e recortado no Photoshop, sem nenhuma alterao de cor, saturao ou matiz para manter a tipografia o mais fiel possvel ao trabalho manual.

    Para finalizar e criar uma arte com essa tipografia a msica foi a parceira (utilizando a letra da msica de Toquinho Aquarela) e uma dose de metalinguagem pra completar o cartaz.

    Uma textura de papel foi escolhida pra criar ainda mais a ideia de algo feito manualmente.

    No dia da entrega no pude ir aula, mas enviei o trabalho pelo facebook ao professor. Ele curtiu!

    31

  • 32

  • 4545

    T A T I A N A F E L T R I N

    I l u s t r a o p a r a Ta t i a n a F e l t r i nd o b l o g / v l o g T i n y l i t t l e t h i n g s .

  • A A R T E D A G U E R R A

    De tratado de guerra chins a guia de administrao moderna A arte da guerra sempre me fascinou por ser um livro atemporal que guiou Napoleo e outros grandes nomes em suas aes militares e ainda hoje, depois de sculos continua relevante na sociedade, porm agora nas mos de administradores e estrategistas do mundo corporativo.

    O maior tratado militar da histria foi escrito pelo general chins Sun Tzu e traduzido para diversos idiomas e suas lies podem ser in-corporadas em diversas reas profissionais e at pessoais. Devido a todas essas inegveis caractersticas que a obra possui, meu interesse foi instigado e da surgiu a ideia de dar um cara nova a uma obra to importante.

    Algumas capas de edies lanadas no brasil.

    333

  • Para criar a paleta de cores fui a China antiga visitar seus tempos e trazer algumas de suas cores mais marcantes pra fazer parte do projeto. Vermelhos e vermelhos amarronzados. A quantidade de idiomas em que a obra foi publicada impressionante e busquei inserir isso colocando o ttulo do livro vrias vezes, cada um em um idioma diferente, focando claro, no portugus.

    Edies em italiano, grego, espanhol, ingls e russo (Esquerda para direita)

    CMYK 01 97 91 00RGB 233 040 046

    CMYK 00 00 00 00RGB 255 255 255

    CMYK 50 85 63 70RGB 060 019 030

    34

  • J que a base, o incio desse tratado se deu na China, os ideogramas chineses esto presentes como background no livro, como alicerce da obra, seus textos e importncia. Baseado em uma edio secular feita de bambu

    35

  • O maior tratado de guerra de todos os tempos em sua verso completa em portugus. 'A Arte da Guerra' sem dvida a Bblia da estratgia, sendo hoje utiliza-da amplamente no mundo dos negcios, conquistando pessoas e mercados. No nos surpreende v-la citada em filmes como Wall Street (Oliver Stone, 1990) e con-stantemente aplicada para solu-cionar os mais recentes conflitos do nosso dia-a-dia. Conhea um dos maiores cones da estratgia dos ltimos 2500 anos.

    Diversos idiomas em que a obra foi publicada estampam a capa com textos em linha de fuga. A ideia de que o arte da guerra vai alm de seu significado militar. O backgroud com os ideogramas uma traduo da sinopse da contra-capa assim como os da lambada que traduzem o ttulo e nome do autor. (A ideia deixar moderno mas mantendo as razes orientais originais.

    C A P A F I N A L I Z A D A

    36

  • 45

    C O T I D I A N O P O T I C O

    I l u s t r a o d e s c a r t a d a

  • A literatura sempre traz histrias interessantes e ilustrar um texto literrio sempre instigante. Sujeito, verbo e predicado um conto de Alex Costa que foi publicado originalmente no site LiretaturaBr.

    O conto trs a histria de trs jovens delinquentes que retrata essa atual evaso escolar e insero no mundo do crime de um maneira singular que forte sem precisar chocar.

    Palavras chave: Estudante, escola, delinquncia e morte

    Incontveis as vezes que foram aqueles trs danados, grudados no seroto um do outro, para a sala da diretoria.

    Ningum sabia ao certo o que eles faziam na escola, pois todos e todas sabiam que no tinham o mnimo interesse em

    passar de ano, embora fossem participantes fiis da fila da merenda. O apelido tinha surgido em uma aula de

    portugus, quando a professora, tentando convenc-los a cessarem a conversa e prestar a ateno em sua aula, os

    utilizou como exemplo de reviso: os elementos bsicos da frase so quase to inseparveis como vocs: sujeito, verbo

    e predicado disse a professora, apontando para cada um deles.

    S U J E I T O , V E R B O E P R E D I C A D O

    Trecho do conto de Alex Costa

    37

  • A ideia principal da ilustrao mostrar o caminho praticamente inevitvel do jovem que abandona a escola pra cair no mundo da cri-milidade. A morte representada pela cuz e os trs meninos pelos lpis.

    Como unir esses temas? Os lpis formam uma cruz e a posio deles forma a sombra de um terceiro. Num grupo (Ou trio no caso, sempre h um lider, um secundrio e outro que fica sombra do restante, o mais fraco (literalmente a terceira sombra).

    Toda a ilustrao foi feita com lpis HB, 2B e 6B e foi texturizados no

    photoshop. Os prprios lpis usados foram referencias para a

    ilustrao. A tipografia (Especial elite regular) lembra as digitadas por

    mquinas de escrever normalmente usadas em boletins de

    ocorrncia, depoimentos policiais e arquivos em geral

    38

  • I L U S T R A O F I N A L I Z A D A

    39

  • A obra de Saramago me impressionou primeiro nos cinemas e depois na literatura. Esse interesse veio dessa distopia humana que encanta e assusta.

    Enquanto buscava comprar o livro pela internet me deparei com o depoimento de uma leitora que me fez arrepiar e da, a ideia de dar uma nova roupagem ao livro teve de fato, incio.

    Na pesquisa, fui buscar o que havia sido produzido aqui no brasil, tanto por algumas editoras quanto designers independentes.

    E N S A I O S O B R E A C E G U E I R A

    40

  • Para fugir de ideias comuns como olhos brancos, pessoas cegas, objetos desfocados, braile, transparncias e outros, o texto acima me ajudou bastante no momento da criao. Saramago quer que ns, leitores, sintamos aflio, angstia...Acabei pensando em algo que justamente causasse desconforto ao olhar, que a princpio parrecesse desorganizado ou at impossvel de ler. E onde achar isso no cotidano e relacionar ao livro? Exame oalmolgico.

    Usar a mquina de exame j havia sido feito, no em livros, mas em capas de cd. Sendo assim meu olhar foi para o outro lado. O teste com letras que ficam nas paredes dos consultrios, onde o mdico pede para ler-mos das maiores at as menores e assim medir nossa viso.

    "Este um livro francamente terrvel com o qual eu quero que o leitor sofra tanto como eu sofri ao escrev-lo. Nele

    se descreve uma longa tortura. um livro brutal e violento e simultaneamente uma das experincias mais doloro-

    sas da minha vida. So 300 pginas de constante aflio. Atravs da escrita, tentei dizer que no somos bons e que

    preciso que tenhamos coragem para reconhecer isso."

    Palavras chave: Desconforto, viso, cegueira e cotidiano

    Jos Saramago

    41

  • Na pesquisa apesar de terem certa paridade, alguns modelos se diferenciam por cor, formato e tipografia.

    42

  • Dispor o nome do livro, autor e editora foi trabalhoso, porm menos complicado do que parecia. Na primeira tentativa em que a torre de letras aumenta a quantidade de palavras conforme cresce no funcionou. Na segunda tentativa o efeito j foi bem equilibrado. A quebra das palvras existia, porm menos gritante e a numerao se tornou equilibrada (do 2 ao 9) onde se l mais claramente o nome Ensaio, Jos e Rocco

    Os nomes foram divididos atrves de barras coloridas que facilitam o foco em cada parte, alm da moldura hermtica que centra a ateno na tentativa de leitura. Normalmente como um pster que fica na parede, foi inserida uma textura de papel com leves dobraduras. Para no repetir a tipografia e dar um toque mais antigo, a Claredon, com suas rerifas e seu peso foi escolhida.

    Paleta veio dos prprios prteres/cartazes usados nas clnicas de oamologia.

    CMYK 00 99 97 00RGB 235 035 038

    CMYK 84 14 100 02RGB 016 154 072

    CMYK 100 23 00 30RGB 000 110 163

    CMYK 00 00 00 100RGB 035 031 032

    43

  • Fran Kotipelto

    Ensaio Sobre a Cegueira conta a histria de uma indita epidemia de cegueira, inexplicvel, que se abate sobre uma

    cidade no identificada. Tal "cegueira branca" - assim chamada,

    pois as pessoas infectadas passam a ver apenas uma superfcie

    leitosa - manifesta-se primeiramente em um homem no trnsito

    e, lentamente, espalha-se pelo pas. Aos poucos, todos acabam

    cegos e reduzidos a meros seres lutando por suas necessidades

    bsicas, expondo seus instintos primrios. medida que os

    afetados pela epidemia so colocados em quarentena e os

    servios do Estado comeam a falhar, a trama segue a mulher de

    um mdico, a nica pessoa que no afetada pela doena.

    Ao mesmo tempo em que vemos o colapso da civilizao, um

    grupo de internos tenta reencontrar a humanidade perdida. O

    brilho branco da cegueira ilumina as percepes das person-

    agens principais, e a histria torna-se no s um registro da

    sobrevivncia fsica das multides cegas, mas, tambm, dos

    seus mundos emocionais e da dignidade que tentam manter.

    Mais do que olhar, importa reparar no outro. S dessa forma o

    homem se humaniza novamente,voltando a perceber como

    doce e suave o cheiro da chuva,o quo valioso um abrao since-

    ro em um amigo,o sentido de viver em grupo,um mundo

    cego,porm altrusta,onde chorar no vergonha,ter medo

    uma ddiva,e viver mais humano. Distante da rotina vagabun-

    da de um cotidiano medocre que nos habituamos a viver infeliz-

    mente. Mas que graas Jos Saramago,a cegueira nos fez

    enxergar!

    C A P A F I N A L I Z A D A

    44

  • 45

    P O R T O I R A C E M A D A S A R T E S

    T r a b a l h o f i n a l d e d e s e n h o d i g i t a l

  • A ideia do portflio bem simples: unir digital e manual. J que tenho um processo que sempre passa pelo papel, com rabiscos de tinta, pincel, caneta esferogrfica, lpis de cor etc.

    As manchas de tinta do trabalho foram produzidas com aquarela azul em bisnaga.

    No processo a linta era gotejada sobre o papel e depois soprada pra criar esse efeito de splash.

    A segunda ideia tem a ver com identidade, deixar minha marca (lit-eralmente ) no portflio. Sendo assim minha impresso digital como smbolo de identidade e a mo se referindo ao trabalho manual envolvido em todo processo de design.

    P O R T F L I O

    45

  • Se voc chegou at aqui espero que tenha gostado do que viu e me contrate por isso!

    O B R I G A D O !

    46

  • 45