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www.folhadepiedade.com.br Editor Responsável: Zaqueu Rodrigues da Silva Piedade, 6 de fevereiro de 2015 Ano IX - Edição nº 448- R$ 1,50 A Prefeitura foi reprovada como gestora da iluminação pública. De acordo com a população, o atendimento piorou em janeiro, primeiro mês após a transferên- cia da manutenção da rede para o domínio público. Exemplo disso é o aumento do número de luminá- rias apagadas em diversos bairros e a ampliação do sentimento de insegurança. O governo muni- cipal se defende, alegando que a licitação para terceirização do serviço não teve interessados. Iluminação piora nas mãos da Prefeitura POLÍCIA - Págs. 6 e 7 CIDADE - Pág. 3 IMPRESTÁVEIS E QUEBRADAS Vídeo feito dentro da Guarda Municipal denuncia: ape- nas 10% das câmeras de monitoramento funcionam. Prefeitura confirma dado e alega que intempéries cli- máticas teriam ocasionado estragos no equipamento. Empresa responsável pelas máquinas recebe R$ 14,7 mil por mês. “Não é um serviço bom”, reconhece o comandante da GM, Julio César Dias. Asilo senta a porrada em velhinho de 90 anos GM detém suposta ‘Enfermeira da AIDS’ Médicos cubanos começam a atender na próxima semana Abel Estevam Mayo Rami- rez e Nuvia Ramirez Rome- ro atenderão nas unidades de saúde dos bairros Leites e Miguel Russo, a partir do dia 11. A vinda do casal cuba- no foi viabilizada pelo pro- grama Mais Médicos. Eles ficarão no município pelo período de dois anos. “Aqui é tudo muito diferente, mas prometemos fazer nosso melhor. Fomos criados para isso”, avisou Abel. COTIDIANO - Pág. 9 Creche Pequeno Príncipe é reinaugurada ATÉ QUE ENFIM! CIDADE - Pág. 4 AGRICULTURA Vassoura de bruxa tem mercado garantido De produção totalmente ar- tesanal, a vassoura de bruxa é uma tradição caipira que se mantém com alto valor agre- gado e mercado garantido. O agricultor aposentado Durval de Camargo, de 83 anos, é um especialista no assunto. Em seu sítio, no Bairro das Furnas, ele realiza, sozinho, todo o ciclo, desde o cultivo da matéria- -prima até o manuseio de fer- ramentas que têm mais de 150 anos. Já os segredos do oficio, são heranças da mamãe. AGRICULTURA - Pág. 5 Árbitro piedadense chega à elite nacional PERSONAGEM - Pág. 6 Prefeitura anuncia cinco dias de CARNAVAL TURISMO - Pág. 11 Sala de controle mostra que quase todas as câmeras estão desativadas Mais de 40 lâmpadas quebradas Durval produz até fibras de vassoura Médico Abel Estevam e diretora de Saúde vistoriam os equipamentos e medicamentos do posto dos Leites

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www.folhadepiedade.com.br

Editor Responsável: Zaqueu Rodrigues da Silva Piedade, 6 de fevereiro de 2015 Ano IX - Edição nº 448- R$ 1,50

A Prefeitura foi reprovada como gestora da iluminação pública. De acordo com a população, o atendimento piorou em janeiro, primeiro mês após a transferên-cia da manutenção da rede para o domínio público. Exemplo disso é o aumento do número de luminá-rias apagadas em diversos bairros e a ampliação do sentimento de insegurança. O governo muni-cipal se defende, alegando que a licitação para terceirização do serviço não teve interessados.

Iluminação piora nas mãos da Prefeitura

POLÍCIA - Págs. 6 e 7

CIDADE - Pág. 3

IMPRESTÁVEIS E QUEBRADASVídeo feito dentro da Guarda Municipal denuncia: ape-nas 10% das câmeras de monitoramento funcionam. Prefeitura confirma dado e alega que intempéries cli-máticas teriam ocasionado estragos no equipamento. Empresa responsável pelas máquinas recebe R$ 14,7 mil por mês. “Não é um serviço bom”, reconhece o comandante da GM, Julio César Dias.

Asilo senta a porrada

em velhinho de 90 anos

GM detém suposta

‘Enfermeira da AIDS’

Médicos cubanos começam a atender na próxima semana

Abel Estevam Mayo Rami-rez e Nuvia Ramirez Rome-ro atenderão nas unidades de saúde dos bairros Leites e Miguel Russo, a partir do dia 11. A vinda do casal cuba-no foi viabilizada pelo pro-grama Mais Médicos. Eles ficarão no município pelo período de dois anos. “Aqui é tudo muito diferente, mas prometemos fazer nosso melhor. Fomos criados para isso”, avisou Abel.

COTIDIANO - Pág. 9

Creche Pequeno Príncipe é

reinaugurada

ATÉ QUE ENFIM!

CIDADE - Pág. 4

AGRICULTURA

Vassoura de bruxa tem mercado garantido

De produção totalmente ar-tesanal, a vassoura de bruxa é uma tradição caipira que se mantém com alto valor agre-gado e mercado garantido. O agricultor aposentado Durval de Camargo, de 83 anos, é um especialista no assunto. Em seu sítio, no Bairro das Furnas, ele realiza, sozinho, todo o ciclo, desde o cultivo da matéria--prima até o manuseio de fer-ramentas que têm mais de 150 anos. Já os segredos do oficio, são heranças da mamãe.

AGRICULTURA - Pág. 5

Árbitro piedadense chega à elite nacional

PERSONAGEM - Pág. 6

Prefeitura anuncia

cinco dias de CARNAVAL

TURISMO - Pág. 11

Sala de controle mostra que quase todas as câmeras estão desativadas

Mais de 40 lâmpadas quebradas

Durval produz até fibras de vassoura

Médico Abel Estevam e diretora de Saúde vistoriam os equipamentos e medicamentos do posto dos Leites

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2 OPINIÃO Piedade, 6 de fevereiro de 2015

PASSANDO A LIMPO

Redação e Administração:Rua Cônego José Rodrigues, 62Sala B, Centro, Piedade/SP - Fone: (15) 3344-1970e-mail: [email protected]: www.folhadepiedade.com.br

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores. É proibida qualquer tipo de reprodução do conteúdo deste jornal sem a prévia autorização dos seus diretores.

Circulação: Piedade, Ibiúna, Tapiraí e RegiãoPeriodicidade: Semanal (sextas-feiras)Tamanho da página: 53 cm altura x 29,7 cm largura (6 colunas x 4,6 cm)

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Jornalista e Editor ResponsávelZaqueu Rodrigues da Silva - MTB 32158

(15) 99788-1687

Assessoria JurídicaCristina Massareli do Lago - OAB/SP 302.742

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MEMÓRIA

A conduta da administração municipal e instituições parceiras, como Sabesp e Defesa Civil, diante da atual crise hídrica é mais uma prova da falta de planejamento que permeia o poder público piedadense desde sempre. Neste cenário de incompetência crônica, o pronunciamen-to da prefeita Maria Vicentina (PSDB), na semana passa-da, para dezenas de agricultores estabelecidos no vale do Rio Pirapora, serviu apenas para acrescentar mais con-tradição à estrambólica política de (des)incentivo às ati-vidades econômicas. Ao pedir que os lavradores plantem menos, ela abusou do direito de simplificar uma questão complexa, que envolve séculos de erros e omissões come-tidos por todos os setores da sociedade local. Em sínte-se, a burgomestra propôs um suicídio coletivo, para evi-tar que as pessoas adoeçam.

Qualquer que tenha sido a motivação de dona Vicen-tina para emitir publicamente um posicionamento tão in-defensável, a impressão que fica é de desespero absoluto, de ausência de discussão técnica sobre o problema e as circunstâncias que o envolvem. A atitude da autoridade máxima do município teria sido menos nociva se, simples-mente, admitisse a dificuldade de seu governo em encon-trar soluções para continuar combinando as atividades normais dos lavouristas com as condições ideais de vida na zona urbana enquanto São Pedro não manda chuva su-ficiente para recuperar os volumes das reservas de água.

Incompetência. Essa, sim, é a gota d’águaEDITORIAL

ESTAMOS DE OLHO

CÁ ENTRE NÓS

Lei de 1908 ‘determinava’ extermínio de cãesManter a cidade livre dos

inconvenientes causados por animais vadios, principalmen-te os canídeos, é um desafio histórico para os administra-dores piedadenses. Em alguns momentos, as autoridades se viram impelidas a radicalizar, na tentativa de obrigar a po-pulação a manter a posse re-ponsável dos seus bichos de estimação.

Exemplo mais significati-vo dessa luta desigual aconte-ceu em 1908, quando já estava arraigado o costume de aban-donar os bichos à própria sorte quando a “paixão” acabava ou eles começavam a incomodar demais. O resultado disso era a presença de bandos soltos nas ruas, disputando comida, machos perseguindo fêmeas e ameaçando as pessoas.

Ano de vacas magras * Fernando Weber Matos

Os médicos brasileiros passaram o Natal de 2013 ainda sob os efeitos do programa Mais Médicos e da Lei do Ato Médico, sancionada pela presidente da República após vetar a principal reivindicação da categoria: o artigo estabelecendo que “é privativo do mé-dico o diagnóstico e o tratamento de doenças”.

O governo estava sinalizando que tipo de saúde pretende oferecer aos dependentes do SUS. Mais do que isso, iniciava ali um processo de satani-zação do médico. O pontapé inicial foi desferido pela presidente da República em cadeia nacional de rádio e televisão no dia 21 de junho, quando anunciou a importação de milhares de médicos.

Dias antes, milhares de pessoas nas principais capitais do Brasil protes-taram nas ruas cobrando mais quali-dade na assistência de saúde em meio à farra de gastos de dinheiro público na construção de estádios de futebol para a Copa do Mundo. “Queremos hospitais padrão Fifa”, gritavam os populares, indignados.

Assim, pressionado, o governo tra-tou de apontar um culpado, o médico. Se a saúde vai mal, a culpa é do médico brasileiro. Não é a falta de investimen-tos – a participação do governo no financiamento à saúde pública segue abaixo de 2% do PIB -, nem a redução do número de leitos, ou as condições de trabalho inadequadas e o número insuficiente de médicos e demais pro-fissionais da saúde. Não! A culpa é dos médicos, que, segundo a presidente, não atendem com a cordialidade e simpatia dos intercambistas. Uma declaração lamentável e revoltante, como se a medicina não exigisse co-nhecimento científico.

Aliás, esses profissionais importa-dos, em especial os de Cuba, seguem trabalhando sem comprovação de que todos realmente são médicos, um risco à saúde da população. Nesse sentido, é importante destacar que o Conselho Regional de Medicina desde os primei-ros momentos foi combativo na defesa do médico regularmente inscrito e se posicionou contra a vinda de médicos do exterior sem o Revalida. Recente-mente, o Conselho editou resolução a respeito dos tutores e preceptores, fri-sando que eles são responsáveis pelos atos de seus intercambistas.

O fato é esse programa agride preceitos constitucionais, trabalhistas, tributários, humanitários e ideológicos. Não se sabe ao certo se o Mais Médicos contribuiu para a reeleição, mas não há dúvida que, apesar de tão maravi-lhoso como sugeriam as campanhas publicitárias antes das eleições, em nada ajudou um de seus idealizadores e principal executor, o ex-ministro Ale-xandre Padilha, derrotado nas urnas.

Tivesse com a saúde o mesmo empenho que demonstra para atingir os médicos, o governo já teria obtido avanços notáveis. Teria, por exemplo, implantado a carreira de Estado para médicos do SUS, uma solução óbvia e com certeza de maior eficácia do que esse programa que parece ser bom mesmo apenas para Cuba, país que fica com a maior parte da fortuna que está sendo gasta pela União.

Depois do Mais Médicos e dos vetos danosos à Lei do Ato Médico, o governo insiste em mudar o diploma dos cursos de medicina. Quer trocar a denominação “Médico” por “Bacharel em Medicina”, prejudicando os futuros médicos. Por enquanto, a mobilização das entidades ligadas ao setor está conseguindo impedir essa afronta.

* Fernando Weber Matos é presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul

NÃO CONTE COM ELE - Em Piedade, en-contrar um telefone público funcionando virou missão quase impossível. No bairro Piraporinha, por exemlo, o único aparelho existente em uma comunidade distante da sede está inoperante há seis meses. Apesar de várias notificações, a empresa operadora do sistema ainda não tomou providências. Como o local também não conta com sinal de celular, as pessoas precisam percorrer lon-gas distâncias para pedir socorro nas emergências.

FORA DE CONTROLE - A quantidade de cães vagando pelas ruas de Piedade atingiu proporções insu-portáveis. A situação se torna cada vez mais perigosa para as pessoas e injusta para os bichos. O grupo que aparece na foto acima, foi flagrado na manhã de sexta--feira (30), perambulando pelas ruas próximas ao terminal rodoviário, revirando lixo em busca de alimento. Diversas vezes, motoristas tiveram de frear bruscamente para evitar atropelá-los. Enquanto isso, a Prefeitura faz o que?

Sem dúvida, os técnicos e os próprios produtores ru-rais podem apresentar alternativas menos invasivas do que a ininteligível redução do cultivo. O impopular reve-zamento, tanto na captação para irrigação como no for-necimento à rede doméstica, é uma opção emergencial plausível. No médio e longo prazos, surgem, entre outras, ações óbvias como a reeducação dos consumidores – seja no campo, seja na cidade – e a substituição dos sistemas esbanjadores de rega das plantações por formas mais econômicas. É evidente, que atitudes como essas exigem mais planejamento e investimento do que o rudimentar conselho “plantem menos”.

Quem avalia a fala de Vicentina um pouco mais a fun-do – mesmo os aliados irredutíveis, naturalmente imbuí-dos da precaução de mitigar a falta de cintura da prefei-ta – não consegue evitar desconforto com a justificativa acrescentada por ela logo após pedir que os agricultores plantem menos. “Não vamos ser egoístas e gananciosos”, disparou a pessoa em que o homem do campo depositou as últimas esperanças para solucionar uma adversidade da qual tem apenas uma parte da culpa.

Não se pode negar à burgomestra o dom da coragem. Afinal de contas, não é todo dia que se ouve um manda-tário impelir seus eleitores a trabalhar menos, abrir mão dos seus rendimentos, consumir menos e, por uma reação em cadeia, viver menos. É uma pena que não seja solução.

DO LEITOR

CARTAS para esta seção devem ser enviadas à Redação (endereço no

Expediente) ou via [email protected]

assinadas e acompanhadas de nome e sobrenome sem abreviações,

número de documento de identidade, endereço e telefone, se houver. Não

serão aceitas cópias, nem cartas publicadas em outros veículos de

comunicação. A Redação reserva-se o direito de resumir, caso julgue ne-cessário. Não devolvemos originais.

UM OBSTÁCULO EM CADA CANTO - Bueiros destampados ou com as tampas quebradas, calçadas esburacadas, tocos de árvores no meio do passeio público, plantas precisando de poda, entulho jogado pela população e imóveis construídos fora do alinhamento. Esses são apenas exemplos dos obstá-culos que os pedestres encontram em cada canto da cidade. Em alguns casos, o problema é consequência da falta de fiscalização do cumprimento das normas pela população. Em outros, no entanto, é a própria Prefeitura a causadora das irregularidades. Em nome da segurança do público e da aparência da cidade, está na hora dos mandatários se empenharem mais nesses temas.

Mãe desnaturada “Fico até envergonhada ao lem-

brar de que me emocionava com os discursos do Lula em favor da candi-datura de Dilma na eleição de 2010. Para ganhar os votos dos incautos como eu, o manda-chuva do PT apre-sentava sua protegida como a ‘mãe’ que os brasileiros tanto precisavam. Prometia ele, que, como todas as ge-nitoras, a ‘presidenta’ iria proteger os seus ‘filhos’ contra todos os perigos.

O que será que seu Lula diria aos piedadenses, hoje, para justificar que a nossa mãezinha tão boazinha está cortando as verbas para o município? Será que ele concorda que até mesmo o dinheiro do SUS para a Santa Casa de Misericórdia esteja chegando pela metade e com um mês de atraso?

Para mim, isso é uma pouca vergonha! O que será que o governo está fazendo com o dinheiro da saú-de? Antes, o povo vivia com o coração na mão, porque os recursos eram in-suficientes para os hospitais traba-lharem. O que vai acontecer agora, já que nem a esmola está chegando?Fátima Cristina G. Barbosa

Em resposta às cobranças da população, José Antônio de Morais – primeiro chefe de governo a receber a denomi-nação de prefeito–, enviou à Câmara o Projeto de Lei Nº 3, que, em tese, colocava um ponto final no problema. Sem discussões, o “cachorricídio” foi aprovado na íntegra.

O primeiro artigo estabe-lecia que as famílias teriam que recolher uma taxa de 5 mil réis (cerca de R$ 15,00) para cada cão que possuíssem. A partir daquela data, os animais sem licença seriam mortos pe-los fiscais. O parágrafo único era ainda mais “eficiente”: “Para os cães do sexo femini-no não haverá licença”.

No entato, na prática, a lei que poderia eliminar os cães de rua, nunca foi aplicada.

Reprodução do documento original, disponível no site da Prefeitura (www.piedade.sp.gov.br)

Tampa de bueiro na Rua Saladino de Araújo Leite

Av. Raimundo Nonato: toco na calçada

Árvore toma conta na Rua Cap. Almeida Lima

Essa é quente!Comenta-se nos bastidores que, com a reforma adminis-trativa da Prefeitura, a primei-ra secretaria a ser instituída por Maria Vicentina (PSDB) será a de obras. O ex-prefeito José Tadeu de Resende (PSDB) teria sido convidado para assumir a pasta.

O preçoDizem, ainda, que a nomeação seria um agrado para Tadeu, na tentativa de fazê-lo desistir de se candidatar ao Executivo nas eleições do ano que vem. Em contrapartida, ele teria estabi-lidade garantida e participaria ativamente das ações e decisões do governo.

Tira, põe, deixa ficar...Segundo uma fonte ligada à Sabesp, partiu da Prefeitura a ordem para que os entulhos provenientes da obra no centro da cidade fossem descartados em frente ao cemitério Jardim Eterno, no bairro Ciriaco. Após divulgação do absurdo pela Fo-lha de Piedade, porém, a mesma Administração teria solicitado a retirada de toda aquela sujeira do local.

Tá na águaDe olho nas discussões sobre a crise hídrica no estado de São Paulo, o vereador Paulino Enfer-meiro (PRB) apresentou requeri-mento solicitando informações aos órgãos competentes. Ele quer saber quais medidas adi-cionais foram tomadas pela Sa-besp, após o decreto publicado pelo Executivo para conter o desperdício. Outro questiona-mento diz respeito à constru-ção de um novo reservatório de água no município.

Lascou-sePegou muito mal o pedido de Maria Vicentina aos agriculto-res, pedindo para que plantem menos. Pior ainda foi a sugestão da prefeita de que o plantio em áreas maiores seria um sinal de ganância. Na zona rural, há quem não queira ver a burgo-mestra nem pintada de água (mais valiosa que o ouro ulti-mamente).

Olhar 43O comandante da Guarda Mu-nicipal, Julio Cesar Dias (foto) estranhou-se com uma cidadã que participa das reuniões do Conseg (Conselho Municipal de Segurança), na última quarta--feira (4). Dias e a mulher troca-ram longas encaradas, após o comandante dirigir-se à muní-cipe de forma áspera. Não é a primeira vez que isso acontece entre os dois.

Último a saberA atitude do coronel, muito pro-vavelmente, deve-se ao seu des-conforto com a informação de que alguns funcionários andam aprontando em sua ausência. Chegou a este jornal uma filma-gem, feita na sala de controle da GM, denunciando a situação precária do sistema de monito-ramento. “Olha aí, cidadão, R$ 15 mil por mês para isso...”, diz o simpático narrador do vídeo.

DemocráticoAinda que pego de surpresa pela informação, na reunião do Conseg, Julio Cesar não perdeu o rebolado. Para ele, a atitude de quem denunciou seria nor-mal e totalmente democrática. “As pessoas têm várias formas de fazer valer os seus direitos”, argumentou.

RespondonaNesta semana, Maria Vicenti-na foi convidada a se posicio-nar sobre as críticas feitas pelo vereador Cláudio Nadaleto (PPS), novo líder da oposição. A prefeita não deixou barato e fez uma defesa apaixonada de seu governo, em contraponto aos ataques do adversário po-lítico.

São uma coisa sóComo de praxe, Vicentina ‘pas-sou um pano’ para sua diretora favorita, Albertina Passos. Ao invés de rebater a afirmação feita por Nadaleto – de que o tratamento dispensado aos funcionários da Educação tem o aval da prefeita -, a burgo-mestra preferiu elencar supos-tos avanços da pasta. Além, é claro, de rasgar elogios a Al-bertina.

EnsaboadaVicentina também se esquivou no momento de avaliar o papel de Nadaleto como vereador. Se-gundo ela, papel do vereador enquanto oposição é previsível, mas cabe à sociedade fiscalizar e avaliar o trabalho dele, não à Administração.

Será que vem?A Prefeitura manifestou-se so-bre o tão esperado plano de carreira dos servidores públi-cos. Há quem diga que a inicia-tiva não passou de ‘conversa’ para se obter a aprovação da reestruturação administrativa. O Executivo, todavia, garan-tiu: os trabalhos estão sendo desenvolvidos e o documento será levado para discussão en-tre representantes de classe e vereadores.

Vai pras cabeçasE o vereador Geraldinho Pinto (PT) já decidiu: sairá candida-to a prefeito em 2016. Ele teria anunciado a decisão a algumas pessoas próximas. Não se sabe, todavia, se ele finalmente peita-rá o ex-prefeito Geremias Ribei-ro (PT) ou mudará de partido.

Fogo de palhaObservadores políticos, entre-tanto, não colocam fé no que diz o vereador petista. Eles afir-mam que diretório municipal não abrirá mão da candida-tura de Geremias. Ao mesmo tempo, garantem, Geraldinho jamais teria coragem de sair do partido.

Pedra no sapatoCandidato ou não, Geraldi-nho tirou a semana para pe-gar no pé da Prefeitura. Na sessão legislativa da última segunda-feira (2), o vereador apresentou uma série de re-querimentos cobrando expli-cações. O mais contundente deles dizia respeito aos resul-tados obtidos pelo famigera-do programa Prefeitura vai ao Bairro.

Frase da semana“Não fosse pela iniciativa e pela ação persistente do governo municipal, nada aconteceria”, prefeita Maria Vicentina, reba-tendo críticas feitas por Cláudio Nadaleto.

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3CIDADEPiedade, 6 de fevereiro de 2015

Falta de manutenção deixa as ruas escuras e mais perigosas

Dezenas de novos pontos escuros e aumento da sensação de insegurança entre os moradores de quase todos os bairros. Este é o balanço do primeiro mês após a transferência dos serviços de manutenção da iluminação pública para o governo municipal. Muitas pes-soas procuraram a Folha de Piedade para denunciar a falta de solução para questões simples, como substituição de lâmpadas queimadas. Os recla-mantes alegam que comunicam os problemas à Prefeitura, mas as pro-vidências não acontecem. O governo Maria Vicentina (PSDB) reconhece a falha, mas atribui a culpa à falta de empresas especializadas para assumir a tarefa. De acordo com a assessoria da prefeita, uma licitação terminou sem interessados, mas uma segunda tenta-tiva já estaria em andamento.

“Mulheres e crianças já não po-dem mais sair da casa sozinhas à noi-te, por causa dos assaltantes e tarados que se escondem na escuridão”, alerta Antônio Aparecido Proietti, residente no Parque da Torre. Ele foi um dos muitos cidadãos indignados com a si-tuação que entraram em contato com o jornal para denunciar o que classificam como “descaso”.

“A caminhada de um quarteirão no escuro pode ser a causa de uma tragédia”, previne o comerciário Fer-nando de Paula. Ele diz que, embora trabalhe o dia inteiro de pé e chegue à casa sempre muito cansado, nem pensa em deixar sua filha de 16 anos caminhar sozinha na volta da escola. “As aulas começaram nesta semana e o meu descanso terminou”, comenta, assegurando que toda noite, por volta das 22h, sai para ir buscar a menina. “Não tem desculpa, nem mesmo jogo do Timão na TV”, lamenta.

Antônio Proietti garante que não é preciso procurar muito para encon-trar longos trechos com as luminárias apagadas. Um exemplo é a rua em que reside, a Eraldino Antunes Soares. Ele diz que todo o quarteirão onde fica a sede do PFC (Piedade Futebol Clube), numa extensão de aproximadamente 150 metros, está em completa escu-ridão há mais de duas semanas. “Já falei com todo mundo na Prefeitura, só faltou a prefeita, mas não teve jeito!”, relata. No dia 21 de janeiro, a diretora de Obras, engenheira Carla Abreu, teria prometido que uma empresa

seria contratada e iniciaria o serviço na semana seguinte. “Quando o mês terminou e eu voltei a cobrar, disseram que não tem mais prazo para o servi-ço começar, porque nenhuma firma se interessou pelo contrato”, queixava--se Antônio, na última quarta-feira (3). Ele também acha estranho que a escuridão nunca chegue na frente das casas dos políticos. “Pode passar na rua da prefeita, nas ruas dos vereado-res, que vai ver tudo certinho, todas as lâmpadas acesas”, desabafa.

ESCURIDÃO E MEDO - A Fo-lha de Piedade percorreu vários bairros nos últimos dias e constatou a existên-cia de lâmpadas apagadas na Cecap, Vila Olinda, Vila Quintino, Paulas e Mendes e até mesmo em trechos do centro, como as ruas Adulcino Rolim de Góes e Lupércio da Silveira Baldy. Um dos bairros em que a escuridão está mais generalizada é o Parque da Torre. Além da Rua Eraldino Antu-nes Soares, os moradores denunciaram problemas também na Aurélio Amaral Santos, Bertholdo Godinho, São Be-nedito, Benedito Bueno de Camargo, João Batista da Rosa e na Praça Cô-nego Giorgio Musizzano. Esta última até ganhou apelido: “Praça do Aban-dono”.

“Quase todo mundo do bairro já telefonou ou foi pessoalmente na Prefeitura para pedir providências, mas nada foi resolvido”, esbraveja Valdevino Andrade Nunes, o “Mi-neiro, proprietário de um bar na Rua Eraldino Antunes Soares. Ele e seu sócio no estabelecimento, o irmão Paulo Santos Nunes, atestam que em 10 anos ocupando o mesmo endereço, nunca tinham vivenciado um problema de solução tão demo-rada. Pelos cálculos deles, na última quarta-feira (4), estava completando 20 dias que as luminárias dos oito postes existentes no trecho se apaga-ram. “Foi tudo no mesmo momento, como se uma chave tivesse sido des-ligada ou um curto-circuito tivesse queimado todas as lâmpadas juntas”, explica Paulo.

“Os impostos e taxas chegam to-dos os meses, religiosamente, cada vez mais caras, e a gente tem que pagar, sem desculpa”, reclama “Mineiro”, mostrando a conta de energia elétrica de R$ 216,00, relativa ao mês de janei-

ro, já paga. “Se eu não pagar na data, a Elektro vem aqui e corta; não quer nem saber se o bar deu prejuízo. Mas, quando a gente precisa do serviço, parece que estão fazendo um favor”, compara.

Paulo disse que já presenciou di-versas situações perigosas nas proxi-midades do bar, depois que a rua está às escuras. Um dos casos mais graves teria sido a perseguição de uma mulher por dois homens desconhecidos. “Eles subiram de carro pela contramão, de-vagarzinho, falando bobagens. Quan-do um dos engraçadinhos se preparava para abordar a moça, percebeu o mo-vimento no bar, deu meia volta e fugiu junto com o companheiro”, contou o sócio do bar.

INDIGNAÇÃO - Enquanto a reportagem percorria o Parque da Torre na quarta-feira (4), diversos moradores fizeram questão de dar sua opinião. Além disso, ao contrário do que geralmente ocorre quando se trata de denúncias contra órgãos pú-blicos, a maioria dos entrevistados não se negou a informar a identidade. O contador Odair Lima do Amaral, por exemplo, chamou a atenção para o aumento da insegurança no bairro, desde que o serviço de manutenção da iluminação foi interrompido. “Antes,

queimava uma lâmpada, a gente co-municava e não demorava muito para virem resolver; agora que a rua inteira está apagada, ninguém aparece, nem para dar satisfação”, reclama.

Rubens Lima Caetano, outro mo-rador do Parque da Torre, acrescentou o grande volume de entulho jogado há semanas na calçada do PFC e trans-formado em “esconderijo perfeito para os marginais” como agravante aos problemas apontados pelos vizi-nhos. Segundo ele, funcionários da Prefeitura estiveram na rua no início do ano, podaram as árvores e largaram os galhos e a sujeira no chão. “Você junta a escuridão do lugar com essas montanhas de lixo, o que é dá?”, inda-ga. A resposta, ele mesmo fornece, em seguida: “Dá gente consumido drogas e ameaçando as pessoas que passam por aqui à noite.”

Um aposentado que reside na Rua Eraldino lamentou que as autoridades não estejam tratando a crise da ilumi-nação com a importância que o proble-ma merece. Ele revela que falou com diversos vereadores para pedir ajuda. “Todos prometeram, mas ninguém mexeu uma palha”, disse, pedindo que sua identidade não fosse revela-da. “Nem mesmo o Camarão [Nelson Prestes de Oliveira, do PP], que mora aqui na rua de cima, deu atenção”.

Prefeitura diz que empresas não se interessam pelo serviço

A prefeita Maria Vicentina (PSDB) informou que tomou todas as providências necessárias para garantir a normalidade da ilumina-ção pública a partir do dia primeiro de janeiro, quando assumiu a res-ponsabilidade pela manutenção da rede. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, a con-corrência pública realizada no final de 2014 para contratação de uma empresa especializada não atraiu

nenhum interessado. “Foi uma lici-tação deserta”, explica nota envia-da à Folha de Piedade, em resposta a uma série de indagações sobre o assunto. Ainda de acordo com a assessoria, a Prefeitura está providenciando adequações no edital para iniciar outra licitação. No entanto, não há previsão de prazo para a conclusão do novo certame nem para o início dos serviços.

Elektro reassume trabalho até o final do mês de abril

Diante da falta de alternativas para realizar a manutenção da ilumi-nação pública, o governo Maria Vi-centina fechou acordo provisório com a Elektro S/A. A concessionária res-ponsável pelo fornecimento de ener-gia elétrica no município se compro-meteu em continuar atendendo sem custos as solicitações emergenciais até que a Prefeitura consiga terceirizar o serviço. Conforme o compromisso assinado nesta semana, a empresa voltaria ao trabalho na última terça--feira (3) e prosseguiria até o próximo dia 30 de abril, quando a administra-ção municipal espera ter concluído o novo processo de licitação.

Embora os serviços voltem a ser executados provisoriamente pela Elektro, as solicitações da po-pulação deverão continuar sendo feitas à Prefeitura. A orientação é para que as pessoas liguem para o telefone 3244-8400 e peçam para falar no ramal 158. Os pedidos serão anotados e encaminhados à concessionária.

Não há prazo previsto para a normalização do serviço acumulado durante o mês de janeiro. O último balanço apresentado pela Diretoria Municipal de Obras, no dia 29 de janeiro, apontava a existência de 40 solicitações não atendidas.

Taxa começa a ser cobradaApesar dos contratempos no pri-

meiro mês da municipalização dos serviços de manutenção, a prefeita Maria Vicentina confirmou para o próximo mês de março o início da cobrança da Cosip (Contribuição para Custeio do Serviço de Ilumi-nação Pública). Assim, as próximas contas de energia elétrica emitidas para os 17 mil imóveis urbanos e rurais abrangidos pela nova taxa já virão com acréscimos de R$ 6,00 ou R$ 15,00. O valor mínimo será cobrado dos proprietários de imóveis residenciais, incluindo terrenos ainda sem construções, localizados em áre-as com iluminação. Indústrias e em-presas comerciais terão de contribuir com o valor maior. Terrenos ainda não edificados localizados em áreas com iluminação pública receberão a cobrança juntamente com o carnê anual do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

A lei que criou a Cosip, apro-vada no final de 2014, isenta do

pagamento cerca de 3.700 imóveis em todo o município. Nesse grupo estão as residências localizadas em áreas sem iluminação pública, casas que consumem menos de 80kw/mês (kilowatts por mês), prédios públi-cos, igrejas e entidades filantrópi-cas.

A estimativa é que a arrecada-ção mensal com a Cosip chegue a R$ 120.000,00. O valor, segundo a Prefeitura, será suficiente para custear os serviços de manutenção.

IMPOSIÇÃO – A transferên-cia dos serviços de manutenção da iluminação pública das concessio-nárias de energia elétrica para as prefeituras é uma imposição da Aneel (Agência Nacional de Ener-gia Elétrica) que passou a vigorar no primeiro dia de 2015. A resolução estabelece que o poder público res-ponderá pelo custeio e manutenção de luminárias, lâmpadas, relés e reatores do município.

Entulho acumulado na calçada do PFC aumenta a sensação de insegurança

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4 CIDADE Piedade, 6 de fevereiro de 2015

De acordo com a definição da nova diretoria executiva, o Ceriso (Consórcio de Estudos, Recupera-ção e Desenvolvimento da Bacia do Rio Sorocaba e Médio Tietê) tem a prefeita Maria Vicentina (PSDB) como sua nova presidente. A escolha foi oficializada no último dia 30, em reunião no Sesi de Votorantim.

Participaram do evento lideran-ças de municípios que compõem a Bacia do Médio Tietê, entre elas os prefeitos de Sorocaba, Antonio Car-los Pannunzio, e o de Votorantim, Erinaldo Alves da Silva, até então presidente da entidade. Vicentina afirmou que pretende conhecer a fundo todos os trabalhos em anda-

O vereador Geraldinho Pin-to (PT) apresentou uma série de requerimentos solicitando infor-mações ao Executivo, na sessão de segunda-feira (2). Em um dos questionamentos, ele pediu uma relação dos resultados obtidos pelo programa Prefeitura vai ao Bairro nos anos de 2013 e 2014. Além da prestação de contas, o petista indagou sobre as expecta-tivas do programa para os próxi-mos dois anos.

Na visão do parlamentar, a iniciativa gerou expectativas em toda a população e abordou temas de grande interesse. “Por isso, a necessidade que se determine à equipe da Prefeitura o repasse de todas as informações sobre os resultados alcançados”, justificou Geraldinho, que também quer sa-ber quando as reuniões nos bair-ros serão reiniciadas.

O vereador sempre foi um questionador do Prefeitura vai ao Bairro, por ter o entendimen-to de que a maior parte das rei-vindicações populares não são atendidas. No início deste ano, em entrevista à Folha de Pieda-de, a prefeita Maria Vicentina

A prefeita Maria Vicentina (PSDB) rebateu as críticas feitas à sua gestão pelo vereador Cláu-dio Nadaleto (PPS). Em entrevista à Folha de Piedade, o novo líder da oposição afirmou que a atual Administração deixa a desejar e promove uma série de ações pa-liativas e pouco aprofundadas. “É tudo muito superficial”, definiu Nadaleto. Vicentina, entretanto, saiu em defesa de sua gestão e afir-mou: “Há uma série de ações rea-lizadas pelo governo que podem, sim, proporcionar transformações profundas em Piedade”.

Foram elencados como exem-plos a regularização fundiária – “trabalho inédito”, segundo a chefe do Executivo -, o PNHR (Programa de Habitação Rural), os pedidos de melhorias nas rodovias SP-250 e SP-79 e a expectativa da construção de um novo conjunto de casas populares. Vicentina também fez um ataque indireto ao tocar em um ponto nevrálgico envolvendo a administração do antigo empregador de Cláudio Nadaleto, o ex-prefeito Geremias Ribeiro (PT). “Nossas estradas rurais estão sempre bem conser-vadas, o que faz com que o muni-cípio fortaleça sua economia por meio do escoamento agrícola”, sublinhou a prefeita, em clara alu-são aos constantes problemas em estradas registrados entre 2009 e 2012. “Claro que muitos dos pro-jetos são realizados em parceria com outras esferas de governo, mas, não fosse pela iniciativa e pela ação persistente do governo municipal, não aconteceria nada”, completou.

Ao falar sobre os ataques à gestão da Saúde, Maria Vicen-tina apontou que, em breve, en-tregará mais uma UBS (Unidade Básica de Saúde) “que há anos estava sendo usada pela metade e agora passará a atender diaria-mente”. Ela também utilizou o programa Mais Médicos, do Go-verno Federal, como exemplo de ações. “Temos dois profissionais que adoraram a cidade e já vão começar a trabalhar”, pontuou, mencionando que a adesão à ini-ciativa ocorreu no primeiro ano de mandato. “Nossos objetivos são ainda mais ousados, mas temos muito que comemorar na área da Saúde”, rebateu.

EDUCAÇÃO - Uma das críti-cas mais contundentes de Cláudio Nadaleto dizia respeito à sempre polêmica diretora de Educação, Albertina Esteves. Ao comentar os supostos problemas de rela-

Prefeita diz que sem seu

governo “não aconteceria

nada”cionamento entre a gestora e os funcionários, o líder da oposição destacou que todo o tratamento dispensado por Albertina aos pro-fessores tem o endosso da prefeita. Para o vereador, o comportamento da diretora refletiria a ideologia da própria Vicentina no que diz res-peito à relação entre quem coman-da e quem é comandado.

Apesar do potencial destrutivo da observação, a prefeita preferiu recorrer ao expediente frequente no momento de comentar situ-ações envolvendo a Educação. Vicentina enalteceu supostas conquistas da pasta e não fez uma única menção ao que seria um comportamento autoritário por parte de sua ‘diretora favorita’ – como muitos apontam. A chefe do Executivo classificou a gestora como detentora de perfil e qualifi-cação adequados e creditou a ela “resultados positivos”. Seguiu-se aos elogios uma lista de obras, in-vestimentos e, também, menção à ultima classificação do município no Ideb.

AGRICULTURA - No mo-mento de sair em defesa do diretor de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, Osmar Bozarc-chini, a prefeita também preferiu elencar uma série de benfeitorias no setor, Não sem antes mandar um recado a Cláudio Nadaleto. “O vereador esteve na Agricultura e sabe o quanto a demanda é grande e o trabalho não é simples”, provo-cou, em alusão ao cargo exercido por ele durante o governo anterior.

Segundo Vicentina, a pasta tem dado apoio na implantação de sistemas integrados, prestado assistência técnica aos agricultores que necessitam, feito o CAR (Ca-dastro Ambiental Rural) e mobi-lizado o produtor para a mudança de comportamento em relação ao uso da água. “Os projetos da Dire-toria foram intensos e transforma-dores, sim”, salientou. “Podemos citar o novo aterro sanitário, já que o antigo não durou até o fim de 2014, por má gestão no passado”, disparou.

“Tivemos dois grandes proje-tos elaborados pela pasta e apro-vados pelo Fundo de Interesses Difusos, para o mapeamento e diagnóstico de mananciais e re-cursos hídricos.”, continuou Vi-centina. “Antes, o que era feito na base do ‘achômetro’ passará a ser feito com dados precisos a respeito dos nossos recursos naturais. Isso permite planejar política pública de maneira precisa, não somente improvisar”, concluiu.

Vereador quer prestação de contas sobre programaPrefeitura vai ao Bairro

(PSDB) afirmou que os pedidos são levados à cabo, na medida do possível. A chefe do Executivo anunciou, ainda, que o programa foi reformulado e deve voltar a ser realizado em breve.

OLIVEIRAS - Outro re-querimento apresentado por Geraldinho cobrou informações a respeito da construção de um estacionamento de ônibus em frente à escola do bairro Oli-veiras. A obra, segundo ele, é reivindicada há tempos pela população e foi alvo de emenda orçamentária em 2012. “A obra é de interesse da comunidade. Principalmente dos pais de alu-nos, preocupados com a segu-rança de suas crianças”, aponta o oposicionista.

Em sua justificativa, o ve-reador do PT argumenta que a construção é de baixa complexi-dade, podendo ser realizada pela própria Administração do muni-cípio. “É a solução mais viável e segura para que os ônibus que transportam alunos não fiquem no meio da estrada, no momento de deixá-los na escola”, pontua.

Com um atraso aproximado de 12 meses, a Prefeitura reinaugurou a creche Pequeno Príncipe na última terça-feira (3). O prédio – também batizado como Professora Rosemary N. Formigoni – ficou parado após a empreiteira inicialmente responsá-vel pelo serviço abandonar a obra. “A reforma foi morosa, por conta de imprevistos que independem da vontade da Prefeitura. Nosso desejo era ter entregue no prazo”, reconheceu a diretora de Educação, Albertina Passos, durante pronun-ciamento. A fala teve eco nas pa-lavras da prefeita Maria Vicentina (PSDB). “Não foi um período fácil, com muitas idas e vindas. Demorou mais que o esperado, já que nossa previsão era de concluir a reforma no ano passado”, admitiu.

Enquanto a reforma não termi-nava, cerca de 35 estudantes esta-vam sendo atendidos na Creche do KaiKan. O episódio, inclusive, ren-deu uma das maiores polêmicas da administração Maria Vicentina, que foi o despejo do Banco de Alimen-tos – instalado no imóvel com base em decreto assinado pelo governo anterior.

ESTRUTURA - As benfei-torias na creche Pequeno Príncipe demandaram de investimento de R$ 317.440,71 para realizar troca

POLÍTICAUm ano depois do previsto, creche Pequeno Príncipe é reinaugurada

Crianças, acompanhadas pelos pais e professores, se divertem nos brinquedos antes da inuguração oficial

de revestimento, troca das telhas e elétrica, revisão da hidráulica, reforma do banheiro e da cozinha, pintura, cobertura de acesso, entre outras obras. Móveis e brinquedos foram adquiridos por meio de uma licitação à parte, realizada em 2014. O imóvel, segundo a Prefeitura, tem capacidade para atender 55 crianças.

De acordo com Albertina, o pré-dio do Kaikan continuará a abrigar os pequenos que aguardam uma

vaga. “Mas, isso, enquanto espera-mos pela construção de três novas creches. Duas já tiveram as obras iniciadas e um delas encontra-se em processo”, adiantou Albertina, em entrevista a este jornal. Segundo a prefeita Vicentina, toda a demanda

atual por vagas – cerca de 80 crian-ças, pelas contas do Executivo – será atendida com a construção desses novos prédios. “Antes disso, afirmo que ainda este ano nenhuma crian-ça ficará fora de creche”, garantiu Albertina

Depois de um ano de atraso, Vicentina pode finalmente reinaugurar creche

Vicentina é eleita presidente da Ceriso

mento da Ceriso. “Os recursos na-turais são nossa grande riqueza e temos de trabalhar juntos para que os projetos se desenvolvam”.

O Ceriso é um órgão criado para auxiliar os municípios na elaboração de projetos dos municípios na área de saneamento básico para a captação de recursos junto ao Fehidro (Fundo Es-tadual de Recursos Hídricos).

A nova executiva escolhida tem a seguinte configuração: presidente, prefeita de Piedade, Maria Vicenti-na; vices e presidentes de setores: prefeito de Iperó, Vanderlei Polio-zeli; Flávio Paschoal, Pereiras; Mara Melo, Araçoiaba da Serra e Fábio Augusto Holtz de Sarapuí.

Prefeita Maria Vicentina tomou posse com presidente do Ceriso

PMP

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5AGRICULTURAPiedade, 6 de fevereiro de 2015

O Sindicato Rural de Piedade está recebendo inscrições para os cursos de Olericultura Orgânica e Turismo Rural. Os dois programas são pro-movidos gratuitamente pelo Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), com a proposta de ajudar os produtores rurais a diversificar suas atividades no campo e reforçar a renda familiar. Os temas de cada área serão desenvolvidos em módulos, durante cerca de oito meses, com duas aulas semanais, realizadas no CET (Centro do Trabalhador e do Empreendedor).

As primeiras atividades em am-bos os programas serão as “aulas de sensibilização”, nas quais os professo-res apresentarão as possibilidades de cada área e também a grade de temas a serem abordados. A turma de oleri-cultura deverá comparecer no dia 23

Artesão resgata a vassoura de bruxa

Produzindo 15 vassouras de bruxa por dia, Durval diz que manter tradição vale a pena:

“ajuda a passar o tempo e dá um dinheirinho extra”

Popularmente conhecidas como “vassouras de bruxa”, as vassouras feitas artesanalmente, com fibras vegetais, não têm nada de estranho. “Elas são, isso sim, mais difíceis e demoradas de produzir, mas tam-bém têm serventia muito maior do que as de fibras artificiais, que vêm das grandes fábricas”, garante Dur-val de Camargo, de 83 anos. O agri-cultor aposentado e artesão morador do Bairro das Furnas, na zona rural de Piedade, é responsável pela ma-nutenção de uma tradição familiar iniciada há décadas, por sua mãe. “Além de não deixar morrer uma atividade que fazia parte da vida das pessoas daqui, ainda ajuda a passar o tempo e dá um dinheirinho extra para as despesas”, comenta.

Usando fibras cultivadas por ele mesmo, e repetindo os proces-sos testados e aprovados por sua mãe anos a fio, agora Durval dedi-ca parte do seu tempo à produção e comercialização das “autênticas vassouras de bruxa”, como faz questão de frisar. “Antigamente, as mulheres usavam para varrer a casa toda e o quintal também. Hoje, com aspiradores de pó e até vassouras au-tomáticas disponíveis no mercado,

elas ficam mais restritas, em muitos casos, às áreas externas”, destaca o artesão, reconhecendo que nessa função as “bruxas”, são imbatíveis mesmo. “Mas, se as pessoas soube-rem manuseá-las corretamente, elas podem dar conta do recado também nos cômodos internos”, assegura.

Até o falecimento da mãe de Durval, dona Maria Domingues de Camargo, cerca de 20 anos atrás, o agricultor pouco participava das atividades da fabriquinha montada em um pequeno galpão localizado poucos metros atrás da casa princi-pal da propriedade. “O mais perto que cheguei da fábrica foi quando minha mãe pediu para eu ir buscar as máquinas que ela tinha comprado em Porto Feliz”, relata o artesão, se recordando com nostalgia dos ve-lhos tempos.

No entanto, a indiferença virou reverência, quando Durval se viu na condição de membro mais velho da família e responsável pela pre-servação do modo de vida dos seus pais. “Tentei me lembrar e repetir o que minha mãe fazia, mas não era tão simples quanto eu pensava”, prossegue o agricultor, descreven-do as dificuldades que enfrentou até

conseguir dominar todo o processo. Segundo ele, a parte do plantio e obtenção da matéria-prima, que, por sinal, também recebe o nome de vas-soura, não foi tão difícil. “O grande problema foi na hora de montar as vassouras”, diz. Em algumas peças, ele colocava poucas fibras e o produ-to final ficava muito fino e leve; ou-tras, pelo contrário, acabavam muito grossas e pesadas. “O que faltava era descobrir um padrão, um volume médio de fibras que permitisse às pessoas usar a vassoura sem se can-sar, mas, também, sem estragá-las muito depressa”, comenta.

“Demorou um pouco, mas eu não desisti de continuar o que a mi-nha mãe fazia”, comemora Durval, orgulhoso da sua própria insistên-cia. Hoje, ele domina sozinho todo o processo, manipulando as ferra-mentas e máquinas que dona Ma-ria Domingues usou durante tanto tempo. “Esse equipamento, quando eu fui buscar em Porto Feliz, já ti-nha 100 anos de uso, agora, já pas-sa dos 150”, calcula, emocionado, tentando imaginar a vida que cada um dos seus antecessores levava. “É uma história que a gente não pode deixar morrer”, defende, convicto.

O trabalho anual de Durval para manter viva a tradição ini-ciada pela mãe se prolonga por cerca de quatro meses. Tudo co-meça com o plantio das sementes de sorgo-vassoura, geralmente no mês de setembro. Devidamente se-paradas da safra do ano anterior, as sementes são secas ao sol e manti-das em vidros, longe da umidade, até a hora de reiniciar o seu ciclo na terra. “Se o clima não atrapalhar demais, 90 dias após a semeadura os pés já estarão com dois a três metros de altura e prontos para o corte”, detalha o artesão.

A parte da planta utilizada na produção de vassoura é a extremi-dade do caule, uma ramificação com cerca de 70 cm de comprimento, chamada panícula. Após o desbaste e separação das sementes, os ramos são colocados para secar na sombra, durante dois ou três dias. Ai começa a montagem das vassouras de bruxa, ou caipira, como prefere Durval.

O artesão junta um volume de panículas suficiente para uma “mão-zada”, ou seja, suficiente para preen-cher o vão formado por uma mão, no caso, a de Durval. Os ramos são alinhados pela extremidade da haste, de maneira a formar um círculo em torno do cabo da futura vassoura. Neste momento, chega a hora de fixar o conjunto, o que é feito com arame resistente e maleável, preso com pregos ao cabo.

Na fase seguinte, a vassoura é colocada em uma prensa. Usan-do a força proporcionada por uma alavanca manual, as panículas são acomodadas em uma forma retan-gular. Durval mantém o conjunto preso dessa maneira, para amarrar os ramos com cordão.

Esse momento é o mais delica-do, pois exige destreza, força e um jeitinho especial. “Tem que passar o fio em ziguezague entre as camadas

Processo pode demorar até quatro meses

Artesão separa sementes e prepara panícula para secagem

Prensagem e amarração das fibras é a fase mais importante da fabricação

da vassoura, para prender bem e dei-xar as divisões uniformes”, explica Durval. Ele vai ensinando o passo a passo enquanto manuseia uma espé-cie de agulha comprida e achatada, que se assemelha àquelas utilizadas para consertar rede de pesca.

O procedimento é repetido até formar três linhas horizontais para-lelas, distantes cerca de cinco centí-metros entre si. “Se não fizer dessa maneira, a vassoura fica bamba e desmonta na primeira vez que for utilizada”, adverte o artesão.

Agora, a confecção da vassoura chega à reta final. É preciso apenas alguns ajustes e aparar as pontas das panículas. Para isso, Durval utiliza uma pequena guilhotina.

Apesar da lâmina afiada, esse acabamento exige destreza e técni-ca. “Se você abaixar essa faca com a mão mole ou muito devagar, não vai conseguir cortar tudo de uma vez e a lâmina vai acabar mastigando a pon-ta da vassoura”, adverte. Segundo o artesão, descuido desse tipo coloca todo o serviço a perder, porque, na hora de varrer, começa a soltar peda-cinhos pelo chão e vai sujar ao invés de limpar.

EQUIPAMENTO DE 150 ANOS - O artesão chama a atenção para o equipamento que utiliza para fazer as vassouras de bruxa mais tra-dicionais da região. “Tudo isso aqui é máquina manual, movida a feijão”, brinca. “É de ferro bom, com mais de 150 anos”, faz questão de deta-lhar, arrematando que “ninguém, hoje em dia, faz vassoura dessa ma-neira e com essa qualidade”.

Trabalhando dessa maneira, Durval consegue produzir, em mé-dia, 15 vassouras por dia. Neste ano, por conta da seca e outros proble-mas, ele plantou apenas uma tarefa – 756 metros quadrados – de sorgo vassoura. A colheita foi suficiente

para fabricar de 50 a 60 unidades, ou o equivalente a uma semana de serviço. Em anos normais, ele cul-tiva uma área até 10 vezes maior e dedica um mês inteiro à montagem das peças.

HORA DO PÉ NA ESTRA-DA – Se engana quem pensa que depois de “tanta trabalheira” a mis-são de Durval está concluída. Para manter a tradição viva de verdade, o artesão precisa colocar a sua pro-dução no maior número possível de pontos de venda. E isso significa rodar, visitar muitos comerciantes. A “sorte”, como destaca o próprio artesão, é que a fama das suas vas-souras é conhecida há décadas. “Então, a primeira viagem é só para acertar os pedidos de a quantidade que cada comércio vai querer”, re-vela. Encerrada a quota de vassouras disponíveis, é só carregar a picape e retornar aos supermercados, qui-tandas e lojas de diversos tipos para fazer a entrega.

Neste ano, devido à crise eco-nômica que atinge o país inteiro, Durval decidiu manter os preços que cobrou em 2014: R$ 12,00 a unidade para compras no atacado e R$ 15,00 no varejo.

Descontando o cabo, que custa R$ 1,20, todo o material restante é produzido pelo próprio artesão. Como a mão de obra também é dele, a rentabilidade acaba compensando o esforço. “O dinheiro que entra não é muito, mas ajuda nas despesas da casa”, se conforma o aposentado. “O importante, é que muita gente de Piedade, Ibiúna e até de cida-des mais afastadas, como Jundiaí, compra o que eu faço aqui no sítio, seguindo o exemplo da minha mãe”, justifica.

FUTURO INCERTO – O artesão, agora, se preocupa em re-

passar para algum descendente a responsabilidade pela sobrevivên-cia dos conhecimentos que herdou da mãe. Por enquanto, ninguém demonstrou muito interesse, mas Durval não desanima. Assim como conseguiu preservar em sua pro-priedade um dos últimos monjolos em atividade na região, o agricul-tor octogenário demonstra com re-lação à sobrevivência da verdadei-ra vassoura de bruxa a outra marca registrada dos caipiras da gema: a perseverança.

Matéria prima é uma grama gigante

A planta cultivada por Durval para produzir vassouras de bruxa nas Furnas é, na verdade, uma gramí-nea gigante, que atinge até 3 metros de altura. A espécie é originária da África e foi trazida para o Brasil por imigrantes europeus. Aqui, recebeu a denominação de sorgo-vassoura e se espalhou rapidamente, graças às condições climáticas favoráveis.

A parte mais utilizada da planta é a panícula, da qual se origina a palha utilizada na confecção da vassoura de bruxa. Na década de 1930, havia dezessete fábricas de vassouras no estado de São Paulo, mas o cultivo da matéria prima era insuficiente para cobrir a demanda. Com isso, grande parte do material utilizado era impor-tada da Argentina, Itália e Uruguai.

Essa indústria floresceu até o sur-gimento da fibra sintética, quando as

vassouras de plástico foram toman-do conta do mercado e as fábricas de vassouras de bruxa desaparecendo. Além de Piedade, a produção da fibra e a técnica de confecção da vassoura foram preservadas apenas no municí-pio de Tietê e poucas outras cidades da região. De acordo com defensores da sustentabilidade, a utilização das antigas vassouras deve ser incentiva-da. A seu favor, concorrem os fatos de a matéria prima exigir pequenas áreas de cultivo, demandar pouco investimento, requerer mão-de-obra elevada na colheita e render mais por área do que culturas tradicionais.

A boa notícia para Durval, é que, por ser identificada como produto da tecnologia verde, a vassoura de bruxa tende a ter a demanda ampliada e ser mais valorizada do que as concorren-tes de plástico.

OPÇÃO DE RENDASenar abre inscrições para cursos de agricultura orgânica e turismo rural

de fevereiro e a de turismo no dia 25.De acordo com o Senar, as op-

ções pelos cursos se justificam pelas possibilidades de aplicações práticas imediatas. Pesquisas efetuadas pela entidade demonstram a demanda de marcado, tanto para as hortaliças produzidas sem a utilização de agro-tóxicos, como para as opções de lazer disponibilizadas no meio rural. Os programas são estruturados em con-teúdos teóricos e práticos, incluindo estratégias de marketing e comercia-lização dos produtos. Os interessados devem comparecer ao Sindicato Ru-ral (Rua 31 de Março, 5, no Centro), munidos de documentos pessoais com fotografia. O CET de Piedade fica na esquina das ruas Tenente Procópio Tenório e São Jorge, no prédio da antiga sede social do PFC.

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6 POLÍCIA Piedade, 6 de fevereiro de 2015

O delegado de polícia, Oscar Garcia Machado Jr., solicitou ao Conseg (Conse-lho Municipal de Segurança) intercessão junto ao Governo do Estado de São Paulo para o envio de novas viaturas ao mu-nicípio. “Várias cidades foram contempladas com esses novos veículos, mas Piedade não”, apontou Oscar, durante reunião realizada na quarta-feira (4).

“Temos uma área rural ex-tensa, o que desgasta nossas viaturas que já não são no-vas”, reconheceu o delegado. Segundo ele, a Polícia Civil conta com três veículos no mu-nicípio. Um VW Santana, uma VW Parati e uma GM Blazer. Todos com quase 15 anos de

“É claro que não considero como bom o serviço prestado”, re-conheceu o comandante Julio Cesar Dias, quando provocado pelo pre-sidente do Conseg, Paulo Homrich. Apesar da admissão, ele tentou fazer uma defesa do atual sistema. “Não tenho referenciais para uma avalia-ção mais detalhada. Além disso, de

Delegado pede viaturas para a Polícia Civil

uso, o que demanda manuten-ção constante.

Na ocasião, um dos partici-pantes da reunião sugeriu que a Prefeitura arcasse com as despesas dos reparos, uma vez que possui oficina própria. O presidente do conselho, Paulo Homrich, mostrou-se contrá-rio à iniciativa. “Minha opi-nião vocês já sabem: toda vez que o município assume um encargo desses, o estado lava as mãos. Veja, por exemplo, o que acontece com a sede da Polícia Militar”, afirmou. Tam-bém foi apontada por Homrich, a necessidade de levantar a via-bilidade legal de um eventual reparo nos carros da Polícia Civil por parte do Executivo.

Câmera quebrada é flagrada no Calçadão, enquanto papelão protege equipamento na Santa Casa; comando da GM diz que já solicitou os reparos

Vídeo denuncia que 90% das câmeras de vigilância estão desativadas

“Você, cidadão piedadense, está vendo como é usado seu di-nheiro. R$ 15 mil por mês com o monitoramento (...) Funciona? Não...” A narração em tom sarcás-tico embala vídeo recebido pela Folha de Piedade, denunciando o estado precário do sistema de monitoramento via câmeras de segurança. As imagens foram cap-tadas dentro da sala de controle da Guarda Municipal e mostram que a maior parte dos equipamentos estaria inoperante.

Os apontamentos chamam atenção por virem de dentro da GM – entidade responsável por cuidar da vigilância por imagens. Todavia, reclamações a respeito desse serviço são frequentes. No final de 2013, os problemas com as câmeras foram alvo de reporta-gem publicada por este jornal, com o título ‘Servem para quê?’. Apesar do forte teor crítico da matéria, de lá para cá pouca coisa mudou.

SOMENTE 10% FUNCIO-NA - O serviço de monitoramen-to é terceirizado e prestado pela empresa Conseg, pelo valor de R$ 14,7 mil mensais. Atualmente, 54 câmeras de vigilância estão instala-das no município sendo 32 digitais e 22 analógicas. Desse total, ape-nas 15 encontram-se funcionando corretamente, segundo dados di-vulgados pela própria Prefeitura. “Ocorre que, com as chuvas e, principalmente, raios, tivemos pro-blemas com vários equipamentos.

Entramos em contato com a em-presa prestadora de serviços, que fará a manutenção nos próximos dias”, justificou o Executivo, com o adendo de que a própria empresa dependeria de condições climáticas melhores para efetuar o reparo.

O discurso da Prefeitura foi en-dossado pelo comandante da GM, Julio Cesar Dias, durante reunião do Conseg (Conselho Municipal de Segurança) na última quarta-feira

(4). “Esta época do ano é propícia a quedas no sistema de monitoramen-to, devido à alta incidência de raios, ventos e chuva forte”, afirmou. O comandante também fez menção a postagem feita no Facebook da Fo-lha de Piedade que mostrava a foto de uma das câmeras quebradas. Ele contestou a afirmação de uma usu-ária da rede social de que dinheiro público estaria sendo desperdiçado. “Nada disso, estamos administran-

do com coerência e responsabilida-de. Já providenciamos o conserto daquele equipamento”, defendeu.

O problema da máquina em questão, segundo Dias, seria um problema no motor de rotação. Questionado sobre a existência de uma câmera cujo sistema es-taria parcamente protegido por um pedaço de papelão, na Santa Casa, o coronel disse desconhecer o episódio.

Comandante da GM admite: “Serviço é ruim”nada adianta substituir as câmeras atuais por outras, top de linha, se o município não tiver condições de arcar”, apontou. O coronel acres-centou, ainda, que a qualidade da tecnologia não implicaria, neces-sariamente, em identificação de eventuais envolvidos em condutas criminosas.

Dias mencionou que as coisas seriam mais fáceis caso houvesse um funcionário da empresa instala-do em Piedade. A medida, segundo ele, agilizaria muito a manutenção. Encaixa-se como exemplo da preca-riedade do serviço das duas câme-ras instaladas no bairro dos Pintos. Danificados há muitos meses, esses equipamentos continuam inoperan-tes devido à omissão da empresa.

A informação revoltou o pre-sidente do conselho de segurança. “Por R$ 14,7 mil por mês, a empresa pode muito bem alugar um imóvel e alocar um funcionário no muni-cípio”, disparou Paulo Homrich, ao que o comandante da GM comentou que poderiam inserir essa exigência no próximo edital de licitação. O contrato entre a Prefeitura e a Con-seg vence em abril deste ano.

SEM ESTATÍSTICAS - Em 2014, Julio Cesar Dias compro-meteu-se a apresentar estatísticas mensais sobre a eficácia do sistema de vigilância. A promessa, contudo, não foi cumprida. Confrontado com a questão, ele afirmou: “O monito-ramento torna-se positivo quando a Polícia Civil busca informações a

respeito de determinadas ocorrên-cias. Caso se passe um mês sem que haja essa procura, não tenho núme-ros a apresentar”.

Segundo o delegado Oscar Garcia Machado Junior, não há registros ofi-ciais de casos solucionados com auxí-lio das câmeras de segurança. “Sei que há ocasiões em que essas imagens nos ajudaram, mas não tenho uma estatís-tica sobre isso”, comentou.

‘ATO DEMOCRÁTICO’ - Sobre o vídeo feito na sala de con-trole da GM, Julio Cesar afirmou não ter conhecimento do episódio. O comandante, porém, não sina-lizou com possibilidade de repre-sálias contra o autor das imagens. Para o coronel, trata-se de uma atitude amparada pela democra-cia. “Tudo é válido, quando esta-mos em um regime democrático”, apontou. Ele também minimizou o fato de se tratar de uma questão de segurança pública. “As pessoas têm várias formas de fazer valer seus direitos. Essa pessoa poderia ter falado comigo ou, até mesmo, com a prefeita. No entanto, julgou mais viável registrar esse vídeo e divulgar”, contemporizou.

Video gravado dentro da sala de controle da base da Guarda Municipal mostra várias câmeras desativadas

Júlio César (dir) confirmou em reunião do Conseg que o serviço está ruim

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7POLÍCIAPiedade, 6 de fevereiro de 2015

A Guarda Municipal de-teve T.C., moradora de rua com problemas mentais, na manhã do dia 30. De acordo com o boletim de ocorrência, a medida foi tomada para pre-servar a segurança da mulher. Em meio a boatos de que uma suposta enfermeira loira estaria contaminando pessoas com o vírus da AIDS, T. saiu pelas ruas vestindo uma peruca e um jaleco branco.

Segundo a GM, informa-ções postadas nas redes so-ciais davam conta de que uma mulher se passava por profis-sional da saúde e abordava quem transitava pelo centro da cidade. Sob o pretexto de realizar testes de glicemia, a golpista usaria equipamentos infectados com o vírus HIV, contaminando os seus ‘pa-cientes’.

Apesar das características que evidenciavam se tratar de um mero boato, alguns popu-lares acreditaram na história fantasiosa e se assustaram com aquela moradora de rua vesti-da como enfermeira. A GM foi acionada e T. acabou detida.

A mulher foi levada à As-sistência Social, onde os guar-das receberam a informação de que, recentemente, ela fizera exame de HIV cujo resultado fora negativo. Encaminhada à delegacia em seguida, T. passou por minuciosa revista. Com ela, não foi encontrado nada de ilícito.

Os guardas liberaram a moradora de rua, com a orien-tação para que ela não tornasse a vestir o jaleco e a peruca, de-vido aos perigos representados por aquela situação.

Flávio de Ramos Bento, 25 anos, foi preso pela Polícia Militar na noite do dia 1º. Condenado pelo crime de furto, ele teve sua prisão decretada no ano passado e encon-trava-se foragido. A ocorrência foi registrada no centro da cidade.

Os policiais faziam patrulha-mento pela Rua 21 de Abril quando, por volta das 23h20, avistaram uma motocicleta com dois ocupantes. Além da atitude suspeita, a garupa do veículo não usava capacete. A viatura deu sinais de parada, porém, o condutor teria ignorado a ordem e tentado fugir.

Após acompanhamento por três quarteirões, foi feita a abordagem. Os ocupantes foram revistados, con-tudo, nada de ilícito foi encontrado. A moto estava com a documentação vencida e o motorista não era habili-

O caminhoneiro G. B. S., 35 anos, foi advertido pela Guarda Municipal por ameaçar pessoas que utilizavam a pista de caminhada. A ocorrência foi registrada no último dia 27.

A GM foi acionada, por vol-

Uma casa de repouso loca-lizada no bairro Paulas e Men-des foi, novamente, acusada de maus tratos. A denúncia, desta vez, partiu de um médico da Santa Casa, no último dia 27. Após atender um paciente da clínica, o doutor ficou choca-do com o que seriam sinais de agressão no corpo do idoso.

A Polícia Militar foi acio-nada, por volta das 16h, para comparecer à unidade hospita-lar. Lá, foi informada por um médico a respeito da situação. Segundo o profissional, um senhor de 90 anos foi levado à Santa Casa por uma funcio-nária da casa de repouso. A mulher pedia para que fosse feita uma avaliação do quadro clínico daquele homem.

Durante a consulta, foi constatado que o idoso esta-va muito debilitado. Ele tam-bém apresentaria hematomas por diversas partes do corpo. Segundo o médico, não foi a primeira vez que a clínica enviou pessoas nas referidas condições para o atendimento.

Jovens vendiam droga dentro de escolaUm rapaz de 18 anos e um ado-

lescente de 15 foram detidos na noite do último dia 28, pela Polícia Militar. A dupla é acusada de vender drogas dentro de uma escola desa-tivada, no bairro Paulas e Mendes. Duas garotas, também menores, estavam com os acusados no mo-mento da ocorrência, porém, foram liberadas.

Por volta das 19h30, a PM re-cebeu a denúncia de que, na Rua Boleslavas Juskevicius, haveria um homem ferido em decorrência de briga entre traficantes. Ao chegar ao local, a equipe avistou quatro pessoas em frente ao prédio de uma escola desativada. Os indivíduos, por sua vez, dispensaram pequenos sacos plásticos tão logo perceberam a presença da viatura.

No grupo de pessoas estava um adolescente conhecido pelas auto-

ridades como vendedor de drogas. Aos pés dele, havia um pacote com quatro porções de maconha. Ao lado, próximo ao rapaz D.C.S., os policiais encontraram mais três trou-xinhas da erva. Uma pequena porção também foi localizada com uma das garotas.

O grupo alegou ser usuário de tóxicos e argumentou que foram à escola abandonada, apenas, para ‘fumar um baseadão’. O quarteto foi levado à delegacia e, uma vez que pesavam várias denúncias de tráfico com o adolescente, e diante da quantia de drogas que estaria com D., determinou-se o reco-lhimento da dupla. O garoto foi encaminhado à Fundação Casa. O rapaz, por sua vez, ficará à dispo-sição da Justiça na cadeia de São Roque. As duas meninas foram liberadas às suas mães.

RONDA

Moradora de rua é confundida

com ‘enfermeira da AIDS’

Lar para idosos é alvo de nova

denúncia

Em reunião do Conseg (Con-selho Municipal de Segurança) re-alizada na última quarta-feira (4), as autoridades comentaram os fre-quentes furtos de automóveis ocor-ridos na Rua Nelson da Silva, Vila Quintino. Em menos de duas sema-nas, o endereço registrou dois cri-mes dessa natureza. O último deles foi na terça-feira (3), poucos dias após o furto de um VW Voyage. “É um absurdo! A gente trabalha, paga imposto, conta atrás de conta e esses vagabundos aparecem para nos roubar”, protestou uma das ví-timas à Folha de Piedade.

Na quarta-feira, o delegado Oscar Garcia Machado Junior admitiu que houve aumento no

Polícia promete providências em relação a furtos na Vila Quintino

número de roubo e furto de veí-culos no mês de janeiro. Para o representante da Polícia Civil, es-ses crimes têm sido cometidos por pessoas de outras cidades. A teoria seria comprovada pela localização de um dos automóveis, pela Polí-cia Militar, no bairro sorocabano Jardim Nova Esperança.

“Acredito que haja alguém de Piedade envolvido, talvez no papel de informante, mas quem executa o crime é de fora”, apontou. Ainda de acordo com Oscar, há grandes chan-ces de que os envolvidos sejam pes-soas saídas recentemente da cadeia ou – o mais provável – criminosos soltos em indulto e que não retorna-ram às unidades prisionais. “Por que

esse tipo de crime aumentou justo agora, no final do ano?”, indagou o delegado. “Com certeza é alguém que pegou a ‘saidinha’ do Natal e não retornou”, concluiu.

Apesar das ocorrências regis-tradas em curto espaço de tempo, tanto a Polícia Civil quanto a Mi-litar afirmam não receber denún-cias, reclamações ou chamados envolvendo a Rua Nelson da Sil-va. Ainda assim, o policiamento no local deverá ser intensificado. “A PM faz patrulhamento pre-ventivo de acordo com os índices criminais. Como houve esses ca-sos, com certeza o bairro terá po-liciamento reforçado”, garantiu o sargento Nilton Alves Cardoso.

Condenado por furto é preso no centro da cidade

tado. Além disso, a pesquisa via Pro-desp (banco de dados da Secretaria de Segurança Pública) mostrou que Flávio tinha dívidas com a Justiça. Segundo mandado expedido pelo Fórum, ele era condenado à pena de sete meses e seis dias, em regime semiaberto, por conta de um furto praticado em 2012. O rapaz foi en-caminhado à cadeia de São Roque.

Porção de maconha e dinheiro foram apreendidos com um dos acusados de vender drogas dentro da escola

Flávio era procurado pela Justiça

Div

ulg

ação

Foram apreendidas, no último dia 31 de janeiro, 310 unidades de palmito in natura. O produto esta-va acondicionado em 24 potes de 1,8kg e dois potes de 500 gramas. Uma mulher foi detida e libe-rada após prestar esclarecimen-tos. Dois homens envolvidos na contravenção conseguiram fugir, embrenhando-se na mata.

De acordo com as autoridades, a carga de palmito estava escondi-da atrás de uma barraca de bana-nas, no KM 149 da rodovia SP-79. Todo o material foi apreendido.

Doidão usava serpente para ameaçar os usuários da pista de caminhada

ta das 20h30. Segundo denúncias, um homem visivelmente alterado estaria intimidando os usuários da pista com uma cobra enrolada em um pedaço de pau. A serpente era de verdade, porém, não foi possível verificar se de espécie venenosa.

G. foi orientado pelos guardas e recebeu a informação de que, caso continuasse com aquele comporta-mento, seria levado à delegacia e so-freria sanções penais. Desconsolado, o ‘feiticeiro misterioso’ foi embora. A cobra terminou solta na natureza.

Polícia Ambiental apreende palmito

clandestino da rodovia SP-79

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8 PERSONALIDADE Piedade, 6 de fevereiro de 2015

GAVIÃOZINHODa várzea para a Confederação Brasileira

Muitos jovens sonham em ficar famosos e ganhar dinheiro como jo-gador de futebol, lutador de MMA ou estrelando outras modalidades de jogos. Para Everton Araújo de Oliveira, o Gaviãozinho, a realiza-ção pessoal também está no setor desportivo, só que do outro lado do cenário, no papel de árbitro. Até agora, o plano vem dando certo e as perspectivas não param de melho-rar. Prova disso é o reconhecimento que o trabalho dele alcança dentro e, principalmente, fora das fronteiras do município. Com apenas 23 anos de idade, ele acaba de ser integrado ao quadro de árbitros aspirantes da CBFS (Confederação Brasileira de Futsal), uma distinção reservada a apenas cinco pessoas em todo o país. Para completar a boa fase, o pieda-dense foi eleito Melhor Árbitro da região em 2014. “O próximo passo é a profissionalização e não vou medir esforços chegar lá”, garante o rapaz.

“Desde criança, meu objetivo sempre foi me tornar um bom árbi-tro, alcançar a profissionalização e, se possível, sobreviver disso”, revela o jovem. Da proposta à realização, o caminho de Gaviãozinho segue dire-to pela responsabilidade com o es-porte, qualidade que ele traduz como irrestrito respeito às regras, “custe o que custar, doa a quem doer”.

Gaviãozinho reconhece que a fidelidade irredutível a esses princí-pios já lhe rendeu algumas dificul-dades, mas garante que esse é o seu modo de atuar e não vai mudar, mes-mo em “situações desconfortáveis”. Com essa classificação – “descon-fortável” –, na verdade, o árbitro está se referindo às agressões verbais e físicas das quais já foi alvo diversas vezes. Em Piedade, por exemplo, a ocorrência mais emblemática desse posicionamento ocorreu no segundo jogo da final do Campeonato Varze-ano de Futebol de 2012, entre Vila Amâncio e Leites, quando a sua isenção chegou a ser questionada. “As pessoas diziam que, pelo fato de meu irmão ser um tradicional torce-dor do Vila, eu não poderia apitar”, se recorda. “No entanto, a partida terminou sem incidentes dentro de campo, o time da zona urbana foi campeão e ninguém discordou de nenhum lance”, relata Gaviãozinho, acrescentando que o único tumulto aconteceu nas arquibancadas, entre torcedores e a Guarda Municipal.

NEM VOADORA PARA - O caso mais grave na carreira do piedadense, no entanto, aconteceu no ano passado, em pleno Ginásio Municipal de Esportes de Sorocaba, durante o confronto Clac x Belosso, pelo Cruzeirão, o maior e mais im-portante campeonato de futsal do es-tado. Correu o mundo as imagens do golpe conhecido como “voadora”, desferido por trás, contra a cabeça do árbitro, por um jogador do Be-losso, Werington Alves dos Santos, detentor de longo histórico de vio-lência. As imagens da agressão co-varde foram exibidas pela TV Tem e reproduzidas pela mídia impressa e na internet.

Mesmo depois de 10 minutos de desmaio, sob risco de sequelas para a vida inteira, Gaviãozinho não se intimidou. Garante que se mantém fiel aos seus princípios, sempre api-tando com o regulamento na cabeça. “Errar, todo mundo erra. O impor-

Gaviãozinho comandando um dos jogos do Varzeano de Piedade

tante é manter a consciência limpa, sem o peso da culpa por omissão, por medo ou interferência de pre-ferências pessoais”, pondera o árbi-tro, garantindo que jamais cometeu qualquer falha premeditadamente ou por influência alheia.

ESCRITO NAS ESTRELAS – “Caipira” por opção desde os oito anos de idade, quando a família trocou a Capital Paulista pelo mu-nicípio de Piedade, Gaviãozinho acredita que sua trajetória no espor-te tem características de “predes-tinação”. Segundo o jovem, tudo foi se encaminhando conforme ele ia imaginando. “As coisas foram acontecendo; eu pensava na melhor opção, corria atrás e sempre dava certo”, detalha o jovem árbitro de futebol e futsal.

Aos 13 anos de idade, o garo-to encarou a triste realidade: nunca seria um bom jogador de futebol. “Nem mesmo no gol eu conseguia uma atuação que não irritasse os companheiros de time”, revela, irônico. “Foi ai que a professora de Educação Física do ‘Carlos Augus-to’, dona Albertina, sugeriu que, para não ficar fora das atividades, eu aprendesse a apitar jogos”, pros-segue o rapaz, sem muita dificuldade para se recordar dos acontecimentos.

“Foi como um start!”, conta o jovem com aparência de organiza-do, acrescentando que nem houve tempo para frustração. “Para ser honesto, eu nunca tinha me visto como jogador, mas ser juiz, daquele dia em diante, parecia a coisa mais natural do mundo”, confessa.

Naquele mesmo ano, depois de vencida a inibição inerente aos principiantes e algumas partidas de futsal encerradas sem muitas diver-gências na quadra da escola, o ga-roto se perguntou o que o impedia de exercer a mesma atividade nas dimensões mais avantajadas do fu-tebol de campo. “Fui conversar com o professor Alê [Alexandre Gomes] e me ofereci para colaborar com as competições organizadas pela Pre-feitura”, narra.

Com a resposta positiva e o in-centivo do professor, o menino se encaixou em cursos gratuitos pro-movidos pela ASA (Associação Sorocabana de Árbitros) e, pouco tempo depois, já estava comandando jogos válidos pelo Campeonato Mu-nicipal de Menores. “Esse período foi de muita aprendizagem, princi-palmente porque consegui colocar em prática a teoria que já conhecia de cor e salteada”, se gaba.

Aos 16 anos, passou a integrar o quadro de assistentes da ASA e atuou em competições oficiais em várias cidades da região. Naquela época, o apelido “Gaviãozinho” já começava a soar como sinônimo de regras rígidas, tanto nas quadras como nos campos.

Abrindo um parêntese na nar-rativa das venturas e desventuras pela região, o rapaz aproveita para desfazer um equívoco quase gene-ralizado: “Gaviãozinho” é herança do irmão mais velho, Emerson, que além de corinthiano roxo, era mem-bro da torcida organizada Gaviões da Fiel. “Meu pai também é torcedor do Timão, mas nunca fez parte da Gaviões”, esclarece o árbitro.

A sequência de atuações mais marcante do período – por volta de

2007 – foi, sem dúvida, nos jogos se-manais do Campeonato da Terceira Divisão de Futebol de Votorantim. “Lá, a gente enfrentava todos os pro-blemas possíveis, inclusive a preca-riedade dos campos sem segurança e cheios de buracos”, relembra.

Com apenas 17 anos, Gaviãozi-nho já apitava jogos da várzea so-rocabana, ao mesmo tempo em que aprofundava os estudos sobre futsal. Concluiu o curso da Lisofus (Liga Sorocabana de Futebol de Salão) e iniciou especialização na FPFS (Federação Paulista de Futebol de Salão) e na Associação de Árbitros da Grande São Paulo.

O passo final no caminho para a profissionalização como árbitro de futebol está sendo dado neste mês de fevereiro, com a realização dos exa-mes para o curso da FPF (Federação Paulista de Futebol). Gaviãozinho explica que o processo seletivo é complicado, mas tem esperança na admissão. Segundo ele, após a prova escrita, os candidatos ainda serão submetidos a testes psicoló-gicos e físicos e terão de apresentar uma série de documentos, inclusive Atestado de Boa Conduta. “Venho me preparado para esse momento há muito tempo e estou pronto para vencer o desafio”, assegura Gavião-zinho.

MENTALIDADE ULTRA-PASSADA – Mesmo demonstran-do na prática que não guarda res-sentimento pelas agressões sofridas nas quadras e campos da região, Gaviãozinho entende que a menta-lidade dos atletas e dos torcedores precisa evoluir. “Em pleno século 21, é inadmissível que divergências de opinião ou erros sejam resolvi-dos no soco, no chute, na voadora!”, desabafa.

Na opinião do piedadense, são raros os árbitros que erram de pro-pósito, com o intuito de beneficiar ou prejudicar um jogador ou clube. Segundo ele, o que acontece são fa-lhas involuntárias, provocadas pela velocidade com que os lances acon-tecem, pela pressão do momento, pela desatenção e, até mesmo, pelo despreparo de quem está no coman-do da partida.

O jovem faz uma comparação simples, mas que dá muito no que pensar: “Os atacantes erram gols o tempo todo, os goleiros engolem frangos constantemente, mas nunca vi torcedor ou dirigente de clube sair correndo atrás deles, para puni--los com agressões físicas. Por que a situação muda de figura com os árbitros?”

Outro grande problema que Gaviãozinho enxerga no futebol é a discriminação. “Não é só de cor não, é de muitas outras coisas, de sexo, principalmente!”, acusa. Um exemplo disso é a impossibilidade de as árbitras conquistarem espaço na CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Ao tocar no assunto, o jovem se mostra indignado com a injustiça cometida contra Regildê-nia de Moura, que ele aponta como sua inspiração na profissão. “Ela foi muito bem no Mundial Feminino, mas nunca deixaram que apitasse no Paulista A-1”, reclama.

Por falar em profissionalismo, Gaviãozinho diz ter esperança de, “um dia”, conseguir sobreviver com a remuneração da atividade que tanto gosta. Por enquanto, ele se contenta em trabalhar durante a semana no serviço burocrático da Lisofus e continuar apitando à noite e nos fins de semana. “Pelo menos, são duas atividades que têm tudo a ver comigo”, comemora.

Com apenas 23 anos, Gaviãozinho já integra quadro de aspirantes da Con-federação Brasileira de Futsal e foi eleito o melhor de 2014 pela Lisofus

Nesta semana, o PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador), está oferecendo 14 oportunidade de emprego em Piedade. Confira a lista completa:

PIEDADE• Açougueiro;• Auxiliar de Escritório (Departa-mento Pessoal);• Auxiliar de Cozinha;• Camareira;• Caseiro;• Contador;

EMPREGOSuu

• Cozinheira;• Departamento Fiscal;• Estágio em Administração;• Garçom;• Porteiro;• Supervisor de Campo;• Técnico em manutenção;• Vendedor.

O PAT atende na antiga sede do PFC, na esquina das ruas Te-nente Procópio Tenório e São Jor-ge, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

PAT disponibiliza 14 vagas de emprego em diferentes áreas

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9COTIDIANOPiedade, 6 de fevereiro de 2015

Nos primeiros 28 dias deste ano mais de 500 pessoas adoeceram com sintomas de dengue, em Sorocaba. De 15 a 28 de janeiro, o número de infectados na cidade saltou de 62 para 547. Em 13 dias, o índice multiplicou em quase nove vezes, ou 782%, infectando uma média de 37 sorocabanos a cada dia.

Na tarde do dia 29, o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB)

Em entrevista à Folha de Pie-dade, os doutores cubanos dis-seram que, apesar dos 12 meses passados no Brasil, o choque cultural ainda existe. “É outro país, com língua e cultura dife-rentes. Ainda não estamos acos-tumados com algumas coisas que existem por aqui”, afirmou Abel Ramirez. A diferença mais gritante, contou o casal, diz res-peito ao funcionamento da saúde pública no país. “É um sistema desorganizado e lento”, reconhe-ceu Abel, com o endosso da es-posa. “Há muitos problemas em comparação a Cuba, onde tudo é gratuito e funciona com cele-ridade”, apontou Nuvia. “Aqui, o paciente precisa de um exame pelo SUS e é algo extremamente demorado. Para nós, médicos, é muito difícil saber que a pes-soa depende de um exame que pode levar meses para ser feito, quando a velocidade do diagnós-tico pode ser fundamental para o tratamento e recuperação”, completou.

O próprio Abel Ramirez foi vítima da lentidão do sistema vigente no país. Ele contou que pressentiu um problema nos rins e precisava de uma urotomogra-

Médicos cubanos chegam a Piedade e começam a atender na próxima semana

Chegaram a Piedade, no último dia 29, Abel Estevam Mayo Rami-rez e Nuvia Ramirez Romero. En-viados pelo programa Mais Médico, eles atenderão nas unidades de saúde dos bairros Leites e Miguel Russo. A vinda do casal cubano acontece mais de um ano após o governo Maria Vicentina (PSDB) formalizar sua adesão ao programa do Governo Federal. No Brasil desde 2014, Abel e Nuvia atuavam em Mongaguá e Itanhaém, respectivamente.

“São profissionais muito bem vindos e importantes para ampliar-mos o PSF (Programa Saúde da Família) e darmos alternativas à população”, declarou a prefeita Vi-centina, durante recepção em seu gabinete. Ela também minimizou o longo período de espera pelos douto-res. “Aguardávamos por eles desde o final de 2013, mas acredito que houve tempo para que os médicos melhor se habituassem ao Brasil e seus costu-mes”, contemporizou, para fazer uma

observação sobre o Mais Médicos: “O programa foi aperfeiçoado. No início, ele realmente merecia mais atenção em alguns pontos”.

Logo no início de seu governo, Maria Vicentina recebeu uma série de críticas pelo fato de Piedade não ter aderido à primeira fase da inicia-tiva. Na época, a justificativa foi de que o município não se encaixava nos quesitos exigidos pelo Gover-no Federal. Em janeiro deste ano, a Prefeitura solicitou mais dois pro-fissionais para atuar no município.

A expectativa, segundo a di-retora de Saúde, Marli Rodrigues Raymundo, é de que os médicos comecem a atender no próximo dia 11 – data em que será reinaugurado o posto de saúde do bairro Leites. Nuvia, porém, pode começar suas atividades um pouco mais tarde. Segundo o Ministério da Saúde, a doutora tem férias a tirar. “Estamos resolvendo essa pendência, para ver como ficará a situação dela”, avisou

Marli. Por enquanto, o casal passa por um período de adaptação às ro-tinas do sistema de saúde do muni-cípio. “Estou muito otimista e tenho certeza de que eles desempenharão um excelente trabalho. São profis-sionais muito experientes, com 17 anos de formação”, avaliou Marli.

REFORÇO - Na segunda-feira (2), Abel e Nuvia foram conhecer os novos locais de trabalho. Ana Lúcia Ambrósio, auxiliar do posto de saúde do bairro Miguel Russo, comentou que o atendimento deve desafogar a demanda na Santa Casa. “A chegada da doutora Nuvia é de extrema im-portância para nossa unidade. Aqui, o pessoal é muito carente e necessita de médicos todos os dias”, apontou. Há 20 anos no posto, Ana Lúcia fri-sou que a estrutura do Miguel Russo atende de 15 a 20 pessoas por dia. “A demanda é alta, em todos os horários. Há casos de pessoas com ferimentos, crianças com convulsão, que chegam

ao posto depois que o médico foi em-bora. Com a doutora aqui o dia todo, a tendência é de melhora no atendi-mento”, completou.

Abel e Nuvia atenderão em Pie-dade pelo período de dois anos. A diretora Marli Raymundo, afirmou que tem negociado o aluguel de uma residência para o casal, no centro da cidade. Enquanto isso não acontece, eles se encontram alojados em um hotel. “As conversações para alugar-mos a casa estão bem avançadas”, adiantou Marli. O valor disponibi-lizado para pagar a locação é de R$ 800,00. Ainda segundo ela, os dou-tores haviam sinalizado ao Ministé-rio da Saúde o desejo de morar na mesma cidade. Um dos critérios do Mais Médicos, apontou Marli, é evi-tar separar os casais. “Quando foram avisados de que havia a possibilida-de de morarem juntos, em Piedade, eles vieram para cá, conheceram a cidade e, então, deram a resposta positiva”, explica. Abel conhece o posto de saúde do Bairro dos Leites: “Estrutura muito boa”

Cuba e Venezuela estariam à frente do Brasilfia. Apesar da urgência, foi in-formado de que só conseguiria o exame dentro de quatro meses. “Eu não podia esperar. Peguei um avião na sexta, cheguei a Cuba no sábado e, na segunda--feira, já tinha feito todos os exames”, revelou o médico. “Ao contar essa história aos meus pa-cientes, eles dizem: ‘Isso porque você é médico. Imagine nós, que não somos nada’. É muito difícil ouvir isso”.

Até mesmo na vizinha Vene-zuela, onde a dupla já atuou, as condições seriam melhores. Isso porque, segundo eles, o governo Castro enviaria todos os recursos materiais e humanos para um atendimento de qualidade. “Era diferente”, reconheceu Nuvia. “Havia cardiologistas, cirurgi-ões, radiologistas, laboratórios clínicos, sala de reabilitação, tudo gratuito e de alta qualida-de”, enumerou.

“SOMOS DIFERENTES” - As dificuldades de nosso país, po-rém, servem de combustível para a atuação dos doutores cubanos. Como de praxe na ‘Ilha’, ao con-cluírem o curso, esses profissio-nais são enviados a localidades

remotas, para cuidar da parcela mais carente da população. Algo muito parecido com a missão que têm de desempenhar aqui, no Brasil. A prioridade do Mais Médicos é garantir o atendimento a municípios longínquos e com baixo desenvolvimento humano e social.

“Para nós, não importa a cor da pele, a língua falada ou coisas assim. O importante é enxergar o ciclo social”, teorizou Abel. Ape-sar da forte carga humanitária, o programa desenvolvido pelo Go-verno Federal criou polêmica e desagradou a classe médica bra-sileira. Uma das acusações é de que o governo tentaria transferir a responsabilidade pelos proble-mas do SUS para os profissionais da área. O Conselho Federal de Medicina entende, ainda, que é um equívoco a liberação de mé-dicos estrangeiros do processo de revalidação do diploma.

Embora pareça reconhecer o mérito das críticas, Abel Ramirez também apresentou um contra-ponto a ser considerado: a resis-tência de muitos profissionais em atender localidades onde os salá-rios não são tão altos e a estrutu-ra é precária. “Alguns médicos

brasileiros se recusam a trabalhar onde não pagam bem, argumen-tam que a formação custou mui-to caro”, comentou. “Nós somos diferentes, não temos a mesma mentalidade. Fomos criados para isso: atuar em locais onde a saúde é precária. Precisam? Então va-mos lá”, discorreu.

APROVADO - As opiniões de Abel sobre as instalações onde ele e a esposa trabalharão foram boas. Além disso, segundo ele, o tratamento dispensado pelos funcionários e demais envolvidos com a saúde tem sido excepcio-nal. “Eu e minha esposa estamos emocionados, pois tudo aqui, em Piedade, é muito maravilhoso”, confessou. “Em outros lugares por onde passamos a recepção era diferente”, afirmou.

Tocado pela conhecida hos-pitalidade dos piedadenses, Abel e Nuvia prometeram: farão tudo o que estiver a seu alcance para garantir um bom atendimento à população. “As condições de trabalho são excelentes, mas nem precisaria. Para bem atender, só precisamos de uma caneta e de um paciente”, finalizou, com os olhos marejados de lágrimas.

Lentidão nos exames do SUS foi principal crítica feita pelo casal cubano

Sorocaba vive epidemia de dengueassinou decreto que coloca Soroca-ba em estado de emergência para a dengue. “Um momento crítico, a gente nunca viu um cenário desse no município”, reconheceu a dire-tora da Vigilância em Saúde, Da-niela Valentim dos Santos durante coletiva à imprensa. Dos 547 deste ano, 487 foram contraídos na cidade (autóctones) e outros 60 adquiridos em outros municípios (importados).

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10 IDEIAS e NEGÓCIOS Piedade, 6 de fevereiro de 2015

No último dia 5 de fevereiro, a loja Adroaldo Materiais e Solu-ções Elétricas completou três anos de atividades. A empresa oferece produtos, serviços e uma assessoria completa para os clientes que pro-curam por postes padrão, materiais para instalações residenciais, indus-triais e rurais, manutenção e projetos específicos. Tudo isso com o atendi-mento de excelência que já se tornou marca registrada da equipe.

“Felizmente, temos credibili-dade entre a clientela. São pessoas que confiam na qualidade de nosso trabalho e, por isso, tornam-se as grandes responsáveis pelo sucesso da empresa. Só temos a agradecer”, diz o proprietário, Adroaldo Olivei-ra Caires Filho. Um dos objetivos da loja, conta o empresário, é ofe-recer preços acessíveis, similares àqueles praticados em Sorocaba. “Por que as pessoas têm de ir até lá para comprar mais barato, se o material vem do mesmo lugar?”, in-daga. “Aqui, nosso norte é trabalhar para reverter essa cultura. Temos preços equiparados aos da cidade vizinha”, afirma.

A competitividade não se resu-me aos valores atraentes, pratica-dos pela loja. Adroaldo também faz questão se manter atualizado e dis-ponibilizar as principais novidades do mercado. “Aqui, a atualização é constante. Vamos às feiras conferir novidades, pegar contatos e, claro, trazer para Piedade inovação em produtos e serviços”, diz.

A equipe da Adroaldo Materiais e Soluções Elétricas é formada por 11 profissionais, entre atendentes,

Adroaldo completa três anos e anuncia

novidades para os clientes

vendedores externos e técnicos al-tamente qualificados, com experti-se nas áreas residencial, industrial e rural. “Temos a pessoa certa para atender cada uma das necessidades dos clientes. Além da venda e dos serviços, podemos fazer projetos específicos”, aponta o proprietário, com o adendo de que 2015 começou com novidades.

PINTURA E PLANOS FU-TUROS - Em um movimento de expansão dos negócios, a loja ini-ciou este ano como representante ex-clusivo das Tintas Coral – uma das

principais marcas do segmento no país. “Soube que havia oportunidade para isso. Por se tratar de uma em-presa excelente, resolvi contatá-los e me ofereci para representá-los”, comenta Adroaldo. Com a novida-de, os clientes passam a contar com essa interessante opção no momento de realizar serviços de pintura. Outro diferencial é a entrega das latas de tinta na própria obra, por meio de um vendedor externo.

E para mostrar o poder dessa parceria, Adroaldo e a Coral promo-verão um módulo de capacitação, no próximo dia 10, na pousada Recan-

to Primavera. O evento é voltado a construtores e pintores do município e terá a supervisão de um técnico es-pecializado, enviado pela empresa de tintas.

As inovações não devem parar por aí. De acordo com o proprietá-rio, a loja também deverá investir no segmento de hidráulica, a partir do ano que vem. “Em 2016, nosso pla-no é abranger elétrica, pintura e hi-dráulica. Tudo para melhor atender às necessidades dos piedadenses”, finaliza Adroaldo. Anote o ende-reço: Rua Capitão Moraes, nº 537. Telefone: (15) 3344-2995.

Adroaldo (1º agachado) e sua equipe de funcionários e colaboradores comemoram o terceiro ano da loja

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11TURISMOPiedade, 6 de fevereiro de 2015

A Prefeitura anunciou que, neste ano, o Carnaval acontecerá nos dias 13, 14, 15, 16 e 17 de fevereiro. Entre as atrações, estão: festival de marchinhas, concursos de fantasia, apresentações musicais e desfile de blocos carnava-lescos como Paletó Vermeio e Quinta da Lalá – cujo número de integrantes passa de 100.

“Este ano priorizamos atrações do município. Outra novidade serão as rotas de saídas do Bloco Paletó Ver-meio, por pontos diferentes da cidade. Acredito que será uma festa em família, com muita tranquilidade, segurança e alegria”, afirma Fernando Maciel, res-ponsável pelo departamento de Cultura.

MARCHINHAS - As canções de Carnaval selecionadas para disputar o V Festival de Marchinhas serão apre-sentadas ao público nos dias 15 e 16, às 19h e 21h, no palco montado na Praça Coronel João Rosa. Antes disso, em 4 e 11 de fevereiro, haverá ensaios na Casa

Carnaval 2015 terá cinco dias de foliada Cultura, às 19h. As 10 marchinhas selecionadas para o festival são: Vo-vozinho, Hoje é Carnaval, Doixxpau, Folia de Carnaval, Até parar subir, Tradição carnavalesca, Cidade do meu coração, Cabelo de mola, Vizinho de cima e Dá um abraço aí.

PALETÓ VERMEIO - Após ter se ausentado no último Carnaval, o bloco Paletó Vermeio volta a se apresentar neste ano. De acordo com release enviado pelos colaboradores, o grupo apresentará maior variedade de ritmos, como frevo e samba rock, além de peças históricas do cancio-neiro carnavalesco. Não haverá um samba enredo.

O Paletó desfilará nos dias 13, 14 e 17 de fevereiro, com saídas em diferen-tes pontos da cidade. No primeiro dia, a concentração começa às 18h, na Rua Eraldino Antunes Soares e a saída se dá às 20h, rumo à Praça da Matriz. No

domingo (15), o bloco se concentra a partir das 16h, ao lado da Rodoviária, saindo às 18h. O último desfile do Pale-tó Vermeio acontece na terça-feira (17), com concentração a partir das 16h, em frente à Capela do Jacueiro, e saída às 18h rumo à Praça Matriz.

PROGRAMAÇÃO - Na sexta--feira de Carnaval, o Paletó Vermeio anima os foliões, com concentração às 18h, na Rua Eraldino Antunes Soares. No sábado (14) é a vez da Banda Voz do Morro, às 21h, fazer a festa da po-pulação, na Praça da Matriz.

As atividades começam mais cedo no domingo (15), às 16h, com a matinê do DJ Brand e o Concurso de Fantasia Infantil na Praça da Matriz. Nesse mes-mo horário o Bloco Paletó Vermeio es-tará reunido na Rodoviária, saindo em direção à praça às 18h. O ponto alto das atrações será o Festival de Marchinhas, às 21h.

Na segunda-feira, às 19h, é a vez do Cordão de Marchinhas na Praça da Matriz com premiações para bloco mais animado, fantasia adulto e desta-ques do carnaval. Às 21h acontece a grande final do Festival de Marchinhas na Praça da Matriz.

O último dia de festa, terça-feira (17), segue com mais uma apresen-tação do Bloco Paletó Vermeio, com concentração na Capela do Jacueiro, às 16h, e saída às 18h com direção à Praça da Matriz. Encerramento fica a cargo de grande show da Banda Harmonia. Público lota Praça da Matriz para acompanhar as apresentações dos blocos, festival de marchinhas e shows musicais

PMP

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12 CLASSIFICADOS Piedade, 6 de fevereiro de 2015

EDITAL DE VENDA MEDIANTE PROPOSTAS DOS BENS ABAIXO DESCRITOS, ARRECADA-DOS NOS AUTOS DA AÇÃO DE FALÊNCIA DE EDUARDO HIDETO SUZUKI CONFECÇÕES. PROCESSO nº 0000011-11.1993.8.26.0443. Nº DE ORDEM: 565/93. O Doutor CÁSSIO MAHUAD, MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Piedade, do Estado de São Paulo, FAZ SA-BER A TODOS QUANTOS ESTE EDITAL VIREM OU DELE CONHECIMENTO TIVEREM E A QUEM INTERESSAR POSSA, que foi determinada a venda dos bens imóveis arrecadados nos autos da falência supra, por concorrência particular, em conformidade com o artigo 118 da Lei de Falências (Decreto Lei nº 7.661/45), sendo que os interessados na sua aquisição poderão fazer suas propostas de compra em envelopes lacrados, os quais deverão ser entregues ao Sr. Diretor do Ofício, mediante recibo, até o dia 30 de Março de 2015 às 13:30 horas, data e horário limite para a abertura dos envelopes contendo as propostas em que constarem a identificação e endereço dos proponentes. Trata-se dos seguintes bens: 01 - Lote de Terreno sob n. 8 (oito) da quadra n. 39 (trinta e nove) com a área de 400,00m2, fazendo esquina com a Rua Raul Leite de Magalhães e a Rua Augusto Moritz, na cidade de Tapiraí, Estado de São Paulo, contendo uma casa de residência com área de aproximadamente 250,00m2, matriculado sob nº 6.075, no Cartório de Registro de Imóveis de Piedade/SP, avaliado em R$ 175.000,00 (Outubro de 2014); 02 - Parte Ideal correspon-dente a 1,622806946% no terreno de 4.560 alqueires paulistas, totalizando 74 (setenta e quatro) alqueires paulistas, situado na Fazenda Travessão ou Cachoeira Comprida, Município de Tapiraí/SP, localizado à margem direita do rio Juquiá-Guassu, cujas divisas, confrontações e localização de toda a parte do imóvel situada à margem direita de quem desce o referido rio Juquiá-Guassu, encontra-se descrita na matricula nº 524, ficha 1, (R. 64/524, R.89/524 e AV. 92/524) do Cartório de Registro de Imóveis de Piedade/SP, avaliado em R$ 259.000,00 (Outubro/2014). Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei, achando-se este Juízo e Cartório do primeiro Ofício Cível sediados no Fórum desta Comarca, situado na Praça Raul Gomes de Abreu, 73, Centro, Piedade/SP, Piedade, 28 de Janeiro de 2015.

YAMAHA NEOAno 2012, automática, comple-ta. R$ 5.000. (15) 99677-5668.-------------------------------------------HONDATitan ES, CG 125, ano 2003, azul. (15) 99603-2864.-------------------------------------------HONDA TWISTER250CC, documento OK, bom es-tado. R$ 5 mil. (15) 99710-7452.-------------------------------------------BOM NEGÓCIOMoto Dafra Kansas, ano 2009, laranja. (15) 99612-9318.

EMPREGOCasal para sitio em Piedade. (15) 99854-3551 ou (11) 99143-2000.-------------------------------------------SERVIÇOSTrabalho de vigia, segurança, portaria e controlador de aces-so. (15) 98161-1999.

Lote de 400 m² com água, esgo-to, asfalto e luz no Garcias. (15) 99724-9760.-------------------------------------------PARURULote de 1000 m² para chácara. R$ 20 mil. (15) 99703-1400.-------------------------------------------OPORTUNIDADETerreno de 1200 m² no Alto da Liberdade. (15) 99753-9251.

PIRAPORINHAChácara de 3000 m² com casa 7 cômodos e água. (15) 99662-5025.-------------------------------------------R$ 480 MILChácara de 4000 m² e casa avarandada no Cotianos. (15) 99777-5580.-------------------------------------------CHÁCARASDe 1000 m² e 2000 m², a partir de R$ 20 mil. Aceito carro par-cela. (15) 99849-0006.-------------------------------------------BAIRRO LIMALChácara próxima ao Caminho das Águas. R$ 200 mil. (15) 3244-2434 ou 99781-0505.-------------------------------------------R$ 130 MILSitio 4,5 alqueires, com 3 nas-centes. (15) 99603-2566.

BAIRRO PINTOSSalão 100 m² e edícula, frente ao asfalto, a 100 metros do trevo de Tapiraí. (15) 99749-2616.

EUCALIPTOAproximadamente 2.500 m³ em flores. (15) 99832-1531.-------------------------------------------CARRETAPara automóvel, 1,50 x 1,20, pintura a escolher, com nota fiscal. (15) 99621-5434.-------------------------------------------BOM NEGÓCIOVendo casal de ganso. (15) 99692-3852.-------------------------------------------FRETE

verde, documento OK. (15) 99850-4496.-------------------------------------------R$ 6 MILEscort Hobby, 94, prata, docu-mento OK. Também troco por carro ou terreno. (15) 3344-2669.--------------------------------------R$ 6 MILKombi, ano 86, bem conser-vada, documento OK. Aceito troca por Uno, ano 94. (15) 99773-7911.-------------------------------------------KA IMAGEAno 2003, GL, 1.0, direção e vidros elétricos e trava. R$ 12.900. (15) 98129-1978.-------------------------------------------R$ 7.500Gol CL, ano 89, álcool, branco. Troco por moto. (15) 99684-6073.-------------------------------------------R$ 6 MILBelina, ano 85, álcool, documen-to OK, precisando fazer motor. (15) 99782-9944.-------------------------------------------R$ 8 MILChevette, ano 89, verde, motor feito por inteiro, aro 17 do Aldi. (15) 99641-9502.-------------------------------------------BOM NEGÓCIOPicape F75, ano 71, 4x4, para restaurar. R$ 5 mil. (11) 97320-8594.-------------------------------------------CARAVANAno 87, motor 4 cilindros, gaso-lina, vidro elétrico, 4 marchas, documento OK, amarela. (15) 99761-1975.-------------------------------------------OPORTUNIDADEFox, 1.0, GII, ano 2013, cinza, 4 portas, direção, 45000 km. (15) 99742-1432.-------------------------------------------R$ 3.250Fusca 1300, ano 83, pneus no-vos, documento OK. (15) 99794-3312 ou 99644-8469.

-------------------------------------------VILA OLINDACasa com quarto, sala, cozinha e wc. R$ 300. (15) 99849-5070.

BOM NEGÓCIOLote de 350 m² com casa 5 cô-modos e área para comércio. (15) 99706-7955 ou 3344-2309.-------------------------------------------COTIANOSTerreno de 3000 m², próximo à igreja católica. (15) 99777-5580.-------------------------------------------COTIANOSTerreno próximo à Marginal e Escola Glauca. (15) 99777-5580.-------------------------------------------GUATAMBULote, ótima localização. (15) 99777-5580.-------------------------------------------COTIANOSTerreno de 40000 m². (15) 99777-5580.-------------------------------------------R$ 150 MILTerreno de 3.403 m² com 2 ca-sas sem acabamento, estrada principal. Aceito troca em Pilar do Sul. (15) 99789-7267.-------------------------------------------TROCOLote de 900 m² em condomínio de chácaras em Sorocaba por lote documentado em Piedade. (15) 99783-7465.-------------------------------------------ORTIZESDois lotes, 400 m² cada. R$ 7 mil o lote. (15) 99662-5025.-------------------------------------------PARQUE DA TORRELote de 250 m², murado e por-tão. (15) 99657-0859 ou 98124-0839..-------------------------------------------BOM NEGÓCIO

Com Kombi para toda a região. (15) 99899-0006.-------------------------------------------ALUGAR E PASSEAREspaço para festas na Rodo-via Piedade a Sorocaba. (15) 99665-6867.-------------------------------------------BOM NEGÓCIOCarreta para veículos, nova, 1,20 x 2, pintura a escolher. (15) 99621-5439.-------------------------------------------R$ 350Geladeira Consul, seminova, 280 litros. (15) 99794-3312 ou 99644-8469.-------------------------------------------R$ 2.300Carretinha usada, modelo Fa-zendinha, documento em dia. (15) 99662-9775.-------------------------------------------GARANTIDOSMourões e postes de eucaliptos tratados. (15) 99854-3551.-------------------------------------------R$ 175TV Philips, 21”, tela plana. (15) 99794-3312 ou 99644-8469.

R$ 7 MILSantana modelo 2000, ano 92,

VILA OLINDASobrado em obra com 4 suítes, sala, wc, social, cozinha, ga-ragem 2 carros e edícula com quarto e escritório. (15) 99832-1531.-------------------------------------------R$ 200 MILCasa 3 quartos, 2 cozinhas, wc, sala, lavanderia, mobiliada e escritura na Vila Quintino. (15) 99628-4729.-------------------------------------------R$ 70 MILCasa de 4 cômodos no Bairro Ciriaco. (15) 99696-2147.-------------------------------------------R$ 168 MILDuas casas em um lote. Água e luz separadas. (15) 99782-9944.-------------------------------------------JARDIM SECOLSobrado com 180 m² construído. R$ 200 mil. (15) 99769-1650.-------------------------------------------BAIRRO FUNILCasa de 200 m² em terreno de 2000 m², entrada particular. (15) 99195-2708.-------------------------------------------BAIRRO COTIANOSCasa nova de 70 m², próxima ao Ci Mendes. R$ 75 mil. (15) 99602-1750.-------------------------------------------R$ 90 MILCasa com 2 quartos, sala, co-zinha, wc, quintal, garagem 3 carros e mais 2 cômodos. (15) 3244-4539.-------------------------------------------R$ 80 MILCasa com 2 dormitórios, Bairro Goiabas. (15) 99603-2566.

ALUGOKitnet em Peruíbe. (15) 99715-7614 ou 99715-7614.-------------------------------------------COTIANOSAlugo chalé para duas pessoas. R$ 480. (15) 99777-5580.-------------------------------------------BAIRRO CIRIACOAluga-se casa com 3 cômodos, wc e varanda. (15) 3344-1178.-------------------------------------------ALUGOApartamento 2 quartos, sala, co-zinha, wc, lavanderia e garagem no Centro. (15) 99757-8020.

CASAS eAPARTAMENTOS

vendem-se

CASAS eAPARTAMENTOS

alugam-se

TERRENOS e LOTES

vendem-se

CHÁCARASe SÍTIOS

vendem-se

VEÍCULOS

MOTOS

EMPREGOSoferta e procura

Cartório de Registro Civil de Piedade/SP

Edital n° 11978 - Niraci Maria Munaro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: ANGELO ANTONIO BORTO-LINI, nascido em Piedade-SP, solteiro, mecânico, residente e domiciliado na Rua Amadeu Antonio da Silva, nº 365, Jardim São Paulo, Piedade, SP, filho de Angelo Bortolini e de Maria Aparecida Corrêa Bortolini e SEBASTIANA DA SILVA, nasci-da em Piedade-SP, solteira, faxineira, residente e domiciliada Rua Amadeu Antonio da Silva, nº 365, Jardim São Paulo, Piedade, SP, filha de Manoel Honorio da Silva e de Maria Sebastiana.Edital n° 11979- Niraci Maria Munaro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: SERGIO MENDES DA SILVA, nascido em Piedade-SP, solteiro, motorista, residente e domi-ciliado no Bairro Ribeirão Bonito, Piedade, SP, filho de Car-los Mendes da Silva e de Neusa de Paula Silva e ANDRÉIA PIRES NEVES, nascida em Piedade-SP, solteira, lavradora, residente e domiciliada no Bairro Ribeirão Bonito, Piedade, SP, filha de Lucia Pires Neves.Edital n° 11980 - Niraci Maria Munaro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: EDSON CARLOS FORTE GONÇALVES, nascido em Pilar do Sul-SP, solteiro, serviços gerais, residente e domiciliado na Rua Salvador José dos San-tos, s/nº, Bairro dos Pintos, Piedade, SP, filho de Francisco Forte Gonçalves e de Benedita Maria da Silva Gonçalves e JANAINA FERNANDES DOMINGUES, nascida em Piedade--SP, solteira, do lar, residente e domiciliada na Rua Salvador José dos Santos, s/nº, Bairro dos Pintos, Piedade, SP, filha de Paulo Sergio Fernandes Domingues e de Vandérleia Apa-recida Ribeiro Lima.Edital n° 11981 - Niraci Maria Munaro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: RAIMUNDO SOARES DA SILVA, nascido em Granjeiro CE, divorciado, açougueiro, re-sidente e domiciliado na Rua João Gonçalves, nº 70, Moreiras, Piedade, SP, filho de Damião Soares da Silva e de Maria Rosa da Silva e ROMILDA MACHADO DE OLIVEIRA, nascida em Ibiúna-SP, solteira, cozinheira, residente e domiciliada na Rua João Gonçalves, nº 70, Moreiras, Piedade, SP, filha de Benedito Machado de Oliveira e de Diva Celestino Domingues.Edital n° 11982 - Niraci Maria Munaro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: RAFAEL DE QUEIRÓZ, nascido em Piedade-SP, solteiro, ajudante geral, residente e domiciliado no Bairro Piraporão, Piedade, SP, filho de Moacyr Aparecido de Queiróz e de Helenice de Queiróz e RAFAE-LA PEDROSO, nascida em São Paulo-SP e registrada em Jandira-SP, solteira, estudante, residente e domiciliada no Bairro Piraporão, Piedade, SP, filha de Raimundo Pedroso e de Ester Ribeiro de Sousa Pedroso.Edital n° 11983 - Niraci Maria Munaro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: CRISTIANO CATARINO DIAS DE MORAES, nascido em Piedade-SP, solteiro, motorista, residente e domiciliado na Rua Capitão Moraes, nº 1072, Cotianos, Piedade, SP, filho de Paulo Dias de Moraes e de Andrelina Catarino e MAÍSA CUNHA DE PROENÇA, nascida em Piedade-SP, solteira, recepcionista, residente e domiciliada na Rua Capitão Moraes, nº 1072, Cotianos, Piedade, SP, filha de João Carlos de Proença e de Márcia Regina de Andrade Cunha Proença.Edital n° 11984 - Niraci Maria Munaro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: MOACIR MENDES DE LIMA, nascido em Ibaiti-PR, divorciado, trabalhador rural, residente e domiciliado no Bairro dos Oliveiras, Piedade, SP, filho de Antonio Ferreira de Lima e de Ana Mendes de Lima e JOSINA SILVA SANTOS, nascida em Sorocaba-SP 2º Subdistrito, solteira, lavradora, residente e domiciliada no Bairro dos Oli-veiras, Piedade, SP, filha de Sebastião da Silva Santos e de Euridice da Cunha Santos.Edital n° 11985- Niraci Maria Munaro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: EXPEDITO BATISTA DE ALMEIDA, nascido em Itariri-SP, solteiro, construtor civil, residente e domiciliado no Bairro Bateia de Baixo, Piedade, SP, filho de Cleusa Batista de Almeida e ROSALINA MARIA DE JESUS, nascida em Santo André-SP, divorciada, do lar, residente e domiciliada no Bairro Bateia de Baixo, Piedade, SP, filha de Antonio Francisco de Jesus e de Maria Deuselite Venâncio.Edital n° 11986 - Niraci Maria Munaro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: PAULO KAIQUE BATISTA, nascido em Piedade-SP, solteiro, trabalhador rural, residente e domiciliado no Bairro Caetezal de Cima, Piedade, SP, filho de Paulo Ricardo Batista e de Esmeralda Alves Batista e AMANDA REGINA VIEIRA nascida em Piedade-SP, solteira, trabalhadora rural, residente e domiciliada no Bairro Caetezal de Cima, Piedade, SP, filha de Paulo Rogerio Floriano Vieira e de Luciane Regina de Queiroz Vieira.Edital n° 11987 - Niraci Maria Munaro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: EVERTON DOMINGUES, nascido em Sorocaba-SP e registrado em Piedade-SP, soltei-ro, autônomo, residente e domiciliado na Rua Santa Terezinha, nº 62, Centro, Piedade, SP, filho de Edson Domingues e de Luciene da Silva Domingues e PAULA BIANCHINI PASLAR nascida em Votorantim-SP, solteira, professora, residente e domiciliada na Rua Nove de Julho, nº 64, Piedade, SP, filha de Estefano Alberto Paslar e de Sonia Bianchini Góes Paslar.Edital n° 11988 - Niraci Maria Munaro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: LUCAS RAFAEL DIAS DE MORAES, nascido em Sorocaba-SP e registrado em Piedade--SP, divorciado, motorista, residente e domiciliado no Bairro Douradinho, Piedade, SP, filho de Waldomiro Dias de Mora-es e de Sebastiana da Costa Moraes e SANDRA PAULA KAUBATZ nascida em Sorocaba-SP, divorciada, lavradora, residente e domiciliada no Bairro Douradinho, Piedade, SP, filha de Paulo Kaubatz e de Diva Domingues Kaubatz.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-se na forma da lei.

OPORTUNIDADESe NEGÓCIOS

BOM NEGÓCIO- Casa grande no Jardim Sinibaldy, R$ 200 mil;- Casa de 220 m², em terreno de 470 m², R$ 350 mil;- Casa na Vila Quintino, R$ 250 mil;- Duas casas no Parque da Torre, R$ 140 mil; - Sobrado no Bairro Butu-ca, R$ 140 mil- Duas casas na Vila Quintino, R$ 170 mil.

FONE: (15) 99816-4523.

COMERCIAISalugam-se

ANUNCIE AQUI.

Abandono de EmpregoA empresa Clínica Médica Prieto & Antunes Ltda, inscrita no CNPJ nº 07468699/0001-68, estabelecida a Rua José Batista, nº 10, Centro, Piedade/SP, convoca o senhor Wilson Prestes de Olivei-ra, CTPS nº 59732, série 195 SP, a comparecer em sua sede no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena de configurar abandono de emprego, sujeito a penalidade previstas no artigo 482 da CLT.

ELIANE BERTOCO DE LIMA, Oficial do Re-gistro Civil das Pessoas Naturais do Distrito do Paruru, Município e Comarca de Ibiúna, Estado de São Paulo, faz saber que preten-dem se casar: GERSON DO NASCIMENTO, divorciado, soldador, nascido em Encruzilha-da - Recife, Estado de Pernambuco, residen-te e domiciliado na Rua dos Abacateiros, nº 07, Aldeia Nova, Distrito Paruru, Ibiúna, Esta-do de São Paulo, filho de Angelina Honorata do Nascimento e VERA LÚCIA DA SILVA, solteira, doméstica, nascida em Cortês, Es-tado de Pernambuco, residente na Rua dos Abacateiros, nº 07, Aldeia Nova, Distrito Pa-ruru, Ibiúna, Estado de São Paulo, filha de José da Silva e Maria Lúcia da Silva.ELIANE BERTOCO DE LIMA, Oficial do Re-gistro Civil das Pessoas Naturais do Distrito

Cartório de Registro Civil do Paruru - Ibiúna/SPdo Paruru, Município e Comarca de Ibiúna, Estado de São Paulo, faz saber que preten-dem se casar: MICHEL EDMON SABOYA DE ALBUQUERQUE FILHO, solteiro, em-presário, nascido em São Paulo, Estado de São Paulo, residente e domiciliado à Estrada Municipal, s/nº, Piratuba, Ibiúna, Estado de São Paulo, filho de Michel Edmon Saboya Albuquerque e Fernanda Andrade Baptista Saboya de Albuquerque e MARIA CAROLI-NA DOS ANJOS SILVA, solteira, assistente de farmácia, nascida em Piracicaba, Estado de São Paulo, residente à Estrada Municipal, s/nº, Piratuba, Ibiúna, Estado de São Pau-lo, filha de Milton Galdino da Silva e Rita de Cássia dos Anjos.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-se na forma da lei.

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13ENTRETENIMENTOPiedade, 6 de fevereiro de 2015G

B Imag

em

Sobrou queijo - Aproveite o queijo duro, que pode ser provolo-ne, ementhal, gouda ou cheddar. Corte em cubos de 2 centímetros. Passe-os na farinha de trigo e em ovo batido na farinha de rosca. Frite em óleo quente até dourar. Escorra e mantenha aquecido até a hora de servir.

Adubo caseiro - Seque as cascas de ovos e bata no liquidifi-cador: serve para afiar as lâminas e, por ser rico em cálcio, o pó obti-do é ótimo adubo para as plantas.

Bolo leve - Para o bolo ficar mais leve e com textura fina, asse a massa imediatamente após pre-pará-la. Use sempre forno prea-quecido. Fica muito melhor se for assado bem no centro do forno.

Com recheio e creme - Antes de cortar bolos ou tortas com re-cheios cremosos, mergulhe a faca num recipiente com água quen-te. Limpe a faca e molhe-a a ca-da corte. Assim os pedaços não se quebram, ficando com melhor aparência na hora de servir.

O tempero certo - Flores, ta-los e folhas devem ser acrescen-tados aos pratos ao final do co-zimento para que não percam o gosto. As ervas secas podem ser colocadas cinco a dez minutos antes de finalizar o prato para que absorvam os líquidos e liberem suas propriedades. As sementes e raízes, colocar desde o início do preparo para que cozinhem bem.

Chega de baba - Para o quia-bo não ficar com baba, basta la-var os legumes inteiros, enxugá--los bem e depois cortá-los confor-me o modo de preparo desejado.

Pontos de calda - Ponto pé-rola é quando a calda escorre da colher formando uma gota que lembra pérola; no ponto de bala mole, a bola não mantém a for-ma entre os dedos; fio forte, entre os dedos, a calda forma um fio re-sistente à quebra; fio fraco, ao co-locar um pouco de calda morna entre os dedos, ele se quebra com facilidade; ponto de bala dura é quando a bola de calda morna mantém o formato entre os dedos.

Vela resistente - Para a vela durar mais, coloque-a um tempo dentro do congelador. Ela quei-mará devagar e uniformemente.

Esmalte de unha - Para amaciá-los coloque o vidrinho de esmalte em água quente. Re-pita quantas vezes necessárias. Guarde os esmaltes na geladei-ra para evitar seu espessamento.

Forre com papel - Para evi-tar que as massas em geral gru-dem na forma, forre-a com papel--manteiga. Se a massa for muito consistente, polvilhe a forma com farinha de trigo para que o exces-so de margarina seja absorvido.

Como forrar a forma - Do-bre a folha de papel manteiga em quatro e depois em oito para for-mar um triângulo. Coloque o bico do triângulo no centro da forma e corte o excesso do papel. Unte a forma com 3 colheres de sopa de manteiga derretida. Desdobre o papel e forre a fôrma, pressionan-do-o. Unte o papel e as bordas. Se a receita pedir, polvilhe com 3 co-lheres de sopa de farinha de trigo, sacudindo a forma para recobri--la totalmente.

BOM APETITEuu

CASA DE A a Zuu

GB Im

agem

SÓ RIAuu

Um homem foi tentar conseguir um emprego de vigia. Durante a entrevista, o chefe explica:

— Para ser vigia em nossa em-presa, a pessoa tem que ser muito esperta. Tem que duvidar de tudo: daquilo que ouve e vê; tem que se certificar de tudo o que acontece.

O homem se levanta e diz:— Então, doutor, com licença;

este emprego é para minha mu-lher...

Funcionário ideal

Fotos: GB Imagem

Muita água e balé são os segredos dessa estrelaCris Vianna, a atriz que interpreta a Juliane em “Império”, conta que mantém a sua excelente forma bebendo muita água, dançando balé e correndo na esteira, além de controlar a alimentação, é claro.

INGREDIENTES• 10 tomates grandes; • 250 gramas de carne moída; • ½ xícara (chá) de vinho tinto seco; • 2 cebolas picadas; • ½ xícara (chá) de parmesão ralado; • ½ xícara de pão torrado moído; • 3 colheres (sopa) de salsinha; • ½ xícara (chá) de margarina; • sal e pimenta-do-reino a gosto.

PREPARO1. Tire a tampa na parte de cima dos tomates. Retire o miolo e as se-mentes e reserve-os. 2. Coloque uma pitada de sal em cada tomate e vire-os numa penei-ra para que escorra todo o líquido.3. Numa frigideira, coloque meta-de da margarina, doure a cebola. 4. Acrescente a carne moída e refo-gue até que frite completamente. 5. Junte o vinho e o miolo do to-mate peneirado.

6. Tempere com sal, pimenta-do--reino e salsinha picada. 7. Se necessário, junte ½ xícara (chá) de água e cozinhe até que o líquido evapore. O resultado deve-rá ser um refogado de carne “seco”. 8. Retire do fogo e junte o pão tor-rado moído e o queijo parmesão. Misture bem. 9. Recheie os tomates com a car-ne moída. 10. Cubra com as tampas do to-mate, regue-os com o restante da manteiga, salpique com o quei-jo ralado e leve ao forno médio (180º), preaquecido, e asse duran-te aproximadamente 20 minutos. 11. Sirva com arroz branco. Variação: O tomate também pode ser recheado com peito de frango refogado ou com uma mistura fei-ta de queijo provolone, mussarela e queijo Minas picados e tempera-dos com sal e cheiro verde picado.

ASSISTA EM CASAuuO Juiz

Advogado famoso, Hank Palmer (Robert Dow-ney Jr.) volta à cidade em que cresceu para o velório da mãe. É recebido de forma hostil pe-la família e resolve ficar um pouco mais quan-do seu pai, um veterano juiz, é apontado pe-la polícia como responsável pela morte de um homem que condenou há vinte anos. Mesmo não se entendendo com o pai, Hank debruça--se sobre o caso, mas os dois não conseguem conviver amigavelmente e a possibilidade de condenação aumenta a cada revelação.• Drama / 2014 / 141 min. / 14 anos / Warner Bros

Irmã Dulce Cinebiografia de Irmã Dulce (Bianca Compa-rato/Regina Braga), que, em vida, foi chama-da de “Anjo Bom da Bahia”, também indica-da ao Nobel da Paz e beatificada pela Igreja. Mostra como a religiosa católica enfrentou a doença respiratória incurável, o machismo, a indiferença de políticos e até mesmo os dogmas da Igreja para dedicar sua vida ao cuidado dos miseráveis – personificados na figura do fictício João (Amaurih Oliveira) –, deixando um legado que perdura até hoje. • Drama / 2013 / 90 min. / 10 anos / Downtown Filmes

Embora o comportamento mude constantemente, é mais comum do que se pensa a mulher ir perdendo a vaidade à medida que envelhece. Um dos motivos pode ser a acentuada que-da na produção dos hormônios femi-ninos e as mudanças que isso provo-ca no organismo e na aparência, o que leva a queda também da autoestima.

Outro comportamento quase que padrão é a mulher começar a pensar na prevenção à velhice só quando ela chega. Bom, livrar-se da velhice ne-nhum ser humano consegue porque trata-se de um processo natural, mas é possível envelhecer com saúde, beleza e boa qualidade de vida. O primeiro passo é aceitar que o envelhecimento acontecerá, sorrir diante do maravi-lhoso mistério que é a vida, ser grato a Deus por tudo e ficar atenta ao que você mesmo pode fazer para manter a alma jovem.

O Ministério da Saúde recomen-da que se visite o médico pelo menos uma vez por ano, para prevenir, iden-tificar e combater as doenças no iní-cio, facilitando o tratamento e a pro-teção da saúde. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não se trata de “procurar doenças” e sim de fazer um levantamento das condições da pessoa, de modo que ela possa cor-rigir qualquer problema ainda no iní-cio ou mudar seus hábitos de vida para garantir mais saúde na Terceira Ida-de, sabiamente chamada também de “Melhor Idade”.

O alimento é fundamental para a manutenção de todos os nossos pro-

cessos vitais. Quase tudo que somos fisicamente é resultado do que come-mos. Uma dieta adequada é aquela que assegura a ingestão equilibrada de açúcares, gorduras, proteínas, vi-taminas, sais minerais, água e fibras. Assim, ao pensar em dieta, pense em que só a variedade pode garantir esse equilíbrio. O abuso de qualquer tipo

de alimento em detrimento dos outros pode trazer prejuízos.

Veja as regras de ouro para to-das as idades: evite frituras, comidas e bebidas industrializadas, gorduras de origem animal e excesso de sal ou açúcar. Frutas, verduras e legumes variados e água são bem-vindos em grande quantidade. Prefira os cortes magros da carne de boi e a carne de peixes e aves. Não passe fome: faça seis refeições por dia: café da manhã, almoço e jantar mais reforçados, e três pequenos lanches entre eles.

Não se deixe seduzir por modis-mos, pela dieta que o médico prescre-veu para a sua vizinha ou por essa ou aquela pesquisa, reportagem ou arti-go: não há milagres para se reduzir ou manter o peso. Apenas a mudança de hábitos, produzida com muito es-forço, disciplina e persistência é ca-paz de proporcionar equilíbrio nutri-cional e saúde.

Punhos de açoGrazi Massafera inclui o boxe entre as suas modalidades de malhação. Segundo consta, a atriz adquiriu

agilidade surpreendente e em pouco tempo de treino. Fica a dica!

Futuro garantidoKlebber Toledo está reservado

para um dos próximos folhetins globais e ainda tem

compromissos acertados com o cinema e teatro. Atualmente,

o ator faz o Leonardo, em “Império”, e está colhendo os frutos de sua dedicação

ao trabalho. O moço já é considerado galã global.

Bonita e feliz para sempre

Tomate recheado com carne moída

Beira de rioO caipira está pescando, quan-

do ouve gritos vindos do fundo da mata. De repente, aparece um sujeito desesperado:

— Ei, amigo! Você não viu por aí uma mulher loira, de camisa azul, chinelo e saia amarela?

Pensativo, o caipira diz:— Ora, vi, sim, senhor!— E onde ela estava, homem?

— grita o sujeito.— Ela passou aqui ainda ago-

rinha!Aliviado, o sujeito abraça o cai-

pira e diz:— Puxa, ainda bem! Então, ela

não deve estar tão longe, né?O caipira fica sem graça e res-

ponde:— Não está, não! Principal-

mente hoje, que a correnteza está fraquinha...

[Mulher, quando sofre em silêncio, é porque está sem crédito no celular.

Aceitar a velhice é o primeiro passo para manter a autoestima e a saúde

Page 14: POLÍCIA - ATÉ QUE ENFIM! Creche Pequeno Médicos cubanos ...§ão 448.pdf · Médicos cubanos começam a atender na próxima semana Abel Estevam Mayo Rami-rez e Nuvia Ramirez Rome

14 SOCIAL Piedade, 6 de fevereiro de 2015

FELIZ ANIVERSÁRIO

Um ano do TijucaMúsica boa, cerveja gelada, porções e tira gosto da melhor qualidade. As-sim foi o festejo do primeiro ano do Tijuca Bar e Restaurante, comemo-rado no último dia 31. A noite espe-cial contou com muita gente bonita e descontraída. O show musical ficou por conta de Cello Tavares. Veja ao lado quem esteve na comemoração nas fotos de Tinho Som.

Alessandra, Jéssica, Suellen, Vanessa e Carol

A charmosa Suellen completou mais um ano de vida no último dia 31. A comemoração, que contou com as amigas e colegas de trabalho, ocor-reu no Tijuca Bar e Restaurante.

A Renovação Carismática Ca-tólica oferece uma opção para os jovens aproveitarem o período de folia de maneira alegre, mas den-tro dos preceitos da Igreja Católi-ca. É o Retiro de Carnaval 2015, que acontecerá entre os dias 14 e 17 de fevereiro, no Pátio do Di-vino, no centro de Piedade. Além de orações e palestras, as atrações incluem eventos como Cristoteca, por conta do DJ Bruninho, ginca-na, teatro e dança. O pacote para os quatro dias, com direito a refeições e camiseta, custa R$ 45,00. A en-trada individual para um dia será vendida por R$ 10,00. Camiseta avulsa vai sair por R$ 12,00. Mais informações podem ser obtidas com Viviane, na Livraria Nossa Senhora da Piedade (ao lado da Matriz) ou pelos telefones (15) 3244-4150 e (15) 99720-6026.

Retiro é opção para jovens no Carnaval