poesias ao vento vinte amor poemas de · poesias ao vento: vinte poemas de amor e uma crônica...

64
POESIAS AO VENTO POESÍAS AL VIENTO VINTE Poemas de AMOR e uma crônica desesperada

Upload: others

Post on 01-Aug-2020

12 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

POESIAS AO VENTO

POESÍAS AL VIENTO

VINTE Poemas de

AMORe uma crônica desesperada

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 1

Page 2: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 2

Page 3: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Vitória da Conquista-BA, 2015

VALDECK ALMEIDA DE JESUS

1ª EDIÇÃO

POESIAS AO VENTO

POESÍAS AL VIENTO

VINTE Poemas de

AMORe uma crônica desesperada

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 3

Page 4: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Copyright © 2015, Valdeck Almeida de JesusTodos os direitos reservados e protegidos por lei.Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito do autor ou da editora, poderá ser repro-duzida ou transmitida, sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, fotográficos, gravação ouquaisquer outros.Título Original em Português: Poesias ao vento: vinte poemas de amor e uma crônica desesperada

Editora Galinha PulandoCNPJ 16.968.982/0001-40

Via Local P, casa 17 - Vila Serrana 145078-200 – Bairro Zabelê

Vitória da Conquista-BA

Ilustrações e capa: Zezé OlukemiRevisão: Valdeck Almeida de Jesus (português)Tradução: Gladys Mendía e revisão Julio César BustosEditoração eletrônica: Studius Artes GráficasImpressão e acabamento:

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP).

J58 Jesus, Valdeck Almeida de.Poesias ao vento: vinte poemas de amor e uma crônica desesperada / Valdeck

Almeida de Jesus. Capa e Ilustração de Zezé Olukemi. 1ª ed. Vitória da Con-quista, Ba: Galinha Pulando, 2015. 64 p. : 29x21 cm. il. color.

ISBN: 978- 85-66465-10-5

1. Literatura brasileira. 2. Poesia. 3. Crônica. I. Olukemi, Zezé. II. Título.

CDD 869.91Ficha Catalográfica elaborada por Terezinha Lima Santos CRB-5/1393

Pedidos: Valdeck Almeida de [email protected]

(71) 9345 5255www.galinhapulando.com

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 4

Page 5: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias ao Vento: Vinte Poemas de

Amor e uma Crônica Desesperada

Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una

crónica desesperada

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 5

Page 6: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 6

Page 7: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Dedicatória

Para uma miragem que povoa meuimaginário faz anos... que nem sei seé imagem ou invenção, se é sonho ouilusão de minha mente. Esta mira-gem sabe de mim e de muito mais...

Dedicatoria

Para un espejismo que puebla mi imagi-nario hace años… ni sé si es imagen o in-vención, si es sueño o ilusión de mimente. Este espejismo sabe de mí ymucho más.

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 7

Page 8: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 8

Page 9: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Minha tradução de você: esse vento que é você é uma in-cógnita, não dá para saber como você é de verdade, nemde longe, nem de perto.

Este é o você verdadeiro, interno, que não da pramudar... esse vento-você pode atropelar tudo: sentimen-tos, amizades, conquistas etc e ir embora, devastando omundo...

Mas ao mesmo tempo é um vento suave, capaz de acal-mar um elefante, um touro bravio, uma onça faminta... Você é o oposto de si mesmo, lindo! Escorregadio, arre-dio, medroso, e ao mesmo tempo tempestuoso, cheio decerteza de si.

Así te traduzco: eres un viento incógnito. Imposible sabercómo es de verdad, ni de lejos, ni de cerca.

Este es el verdadero tú, interno, que no cambia… Ese viento-tú puede atropellar todo: sentimientos, amistades, conquistas,etc., y salir, devastando el mundo…

Pero, por otro lado, es un viento suave, capaz de calmar unelefante, un toro bravo, una onza hambrienta…Eres el opuesto de ti mismo, ¡lindo!, resbaladizo, arisco, mie-doso y, al mismo tiempo, tempestuoso, seguro de sí.

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 9

Page 10: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 10

Page 11: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

O amor é hoje

e me dói issoesse entendimentoesse hojeesse eterno hojee me preenche tambéme me dá fôlegopara outro hojeoutro eterno hojepois o amor é eternoquando é sempre hoje

11

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 11

Page 12: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

El amor es hoy

Y me duele esoEse entendimientoEse hoyEse eterno hoyY me llena tambiénY me da alientoPara otro hoyOtro eterno hoyPues el amor es eternoCuando es siempre hoy

12

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 12

Page 13: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 13

Page 14: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Das coisas que são maisUm sotaque que não entendoUma sonoridade na voz que não conheçoUm olhar sonhado, imaginadoGestos ao abrir a geladeiraAndar pela sala, ir à cozinhaDescer a escada, subir ao sótãoDe nada disso entende Santo AntônioNinguém pede um amor ordinárioMas é disso e de menos aindaQue é feita a vida dos casaisE Santo Antônio não sabe dissoNem entende os pedidos dos mortais

14

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 14

Page 15: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

De las cosas que son “más”Un acento que no entiendoUna sonoridad en la voz que no conozcoUna mirada soñada, imaginadaGestos al abrir la heladeraAndar por la sala, ir a la cocinaBajar la escalera, bajar al sótanoDe nada de eso entiende San AntonioNadie pide un amor simplePero es de eso y de menos aunQue está hecha la vida de las parejasY San Antonio no sabe de esoNi entiende los pedidos de los mortales

15

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 15

Page 16: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Nem seiO que me invadeou se invadenem sei se sou euou se é vocênem sei se amomais a mim que a vocêsó sei que é bomte ver bem

Ni séQué me invadeO si invadeNi sé si soy yoO si eres túNi sé si amoMás a mí que a tiSolo sé que es buenoVerte bien

16

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 16

Page 17: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 17

Page 18: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Sabores de cheiros

Sonhos alimentadosA pão e vinhoIdeais, utopiasHorizontes e nuvensGela o corpoTreme a almaE tudo que me acalmaÉ saber de tiSe triste, se vivoSe bem ou dormindoOs sonhos me embalamNão deixam que calemNo peito o pulsarSonhar e precisoE viva o sonhar...

18

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 18

Page 19: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Sabores de aromas

Sueños alimentadosA pan y vinoIdeales, utopíasHorizontes y nubesHiela el cuerpoTiembla el almaY todo lo que me calma Es saber de tiSi triste, si vivoSi bien o durmiendoLos sueños me envuelvenNo dejan que calleEn el pecho el latirSoñar es necesarioY viva el soñar…

19

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 19

Page 20: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

O anjo voou

Pra longeSem deixar recadoNem sinalEm outros cantosEstradasCaminhosPassou a andarSorrir, voar

El ángel voló

LejosSin dejar recadoNi señalEn otros rinconesCallesCaminosFue a andarSonreírVolar

20

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 20

Page 21: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 21

Page 22: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Minha Equação

Dividido entre dois amoresEu Amo a vida e amo você tambémÉ impossível ter os dois (vida e você)Mas eu quero viver ambosE por mais estranho que possa parecerEu preferiria deixar a vida (ou morrer)Se fosse impossível te amarBebendo vinhoEscrevendo poesiae pensando em você.

22

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 22

Page 23: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Mi ecuación

Dividido entre dos amoresYo amo la vida y te amo a tiEs imposible tener los dos (la vida y tú)Pero quiero vivir ambosY, por más extraño que pueda parecer,Yo preferiría dejar la vida (o morir)Si fuese imposible amarte,Bebiendo vinoEscribiendo poesíaY pensando en ti.

23

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 23

Page 24: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Me acostumei com tuas manias, bafo, humor, gostos, so-nhos, planos, traumas de infância, chorei junto, sorri,aplaudi, senti falta, procurei no meio da multidão, fiqueicom raiva, pedi perdão, conversei todos os dias, fui dor-mir esperando chegar a qualquer momento, fiz poesia,ouvi os lamentos, vibrei com tuas vitórias, torci para tudodar certo em tua vida, ajudei nas horas difíceis, estivepresente quando necessário. Terminei tudo, reatei. Ne-guei tua existência em mim e a minha em ti. Só não pudete prender nem te soltar, pois ainda não te conheci.

Me acostumbré a tus manías, aliento, humor, gustos, planes,traumas de infancia. Lloré contigo, sonreí, aplaudí, te extrañé,te busqué en medio de la multitud, me enojé, pedí perdón, con-versé todos los días, me dormí esperándote en cualquier mo-mento. Hice poesía, oí lamentos, vibré con tus victorias, aupépor el éxito de tu vida, te ayudé en las horas difíciles, estuvepresente cuando fue necesario. Terminé todo, reinicié. Neguétu existencia en mí y la mía en ti. Sólo no te pude tomar ni sol-tar, pues no te conocí.

24

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 24

Page 25: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 25

Page 26: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

...eem silêncios e teclaste respiroimagino o encontroe suspiroe adiamosmais seis anosem tela e plasmate desenhona memóriae em cheirose em sonste imaginoe em sonhoseu te vejoe te sonhoe amanhãà mesma horana internetreencontroe em silêncios e teclas...

26

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 26

Page 27: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

…yEn silencios y teclasTe respiroImagino el encuentroY suspiroY postergamosSeis años másEn pantalla y plasmaTe diseño En la memoriaY en aromasY en sonidosTe imaginoY en sueñosYo te veoY te sueñoY mañanaA la misma horaEn internetTe reencuentroEntre silencios y teclas…

27

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 27

Page 28: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Sol e chuvaSe abatemEm meu peitoSombra, neveVento leveBrisa, pedraCinza, furacãoMaremotoPoeira, fogoGranizoE tufãoE euEm buscaDe equilíbrioMe despedaçoDespenhadeiroBusco refúgioTudo em vãoEsperoA primaveraInverno, outonoMeia luaE verãoE durmo e sonhoCom medoDo amanhecerMe trazerAlguma ilusão

28

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 28

Page 29: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Sol y lluviaSe derrumbanEn mi pechoSombra, nieveViento leveBrisa, piedraCeniza, huracánMaremotoPolvo, fuegoGranizoY tifónY yoEn busca de equilibrioMe despedazoBarrancoBusco refugioTodo en vanoEsperoLa primaveraInvierno, otoñoMedia lunaY veranoY duermo, y sueñoCon miedoDe que el amanecerMe traigaAlguna ilusión

29

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 29

Page 30: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 30

Page 31: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Estou frágilTerra fértilQualquer plantaAqui floresceQualquer gritoQue me chameSigo ao esmoSem pensarEstou frágilSigo em frentePensamentoOu chamadoSem pensarQuem quiserÉ só chamar

31

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 31

Page 32: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Estoy frágilTierra fértilCualquier plantaAquí floreceCualquier gritoQue me llameSigo al azarSin pensarEstoy frágilSigo adelantePensamiento O llamadoSin pensarQuien quieraSolo llame

32

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 32

Page 33: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 33

Page 34: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Esperando o carteiro, que nunca traz tua mensagem...Brigando com o Gmail, que oculta teus pensamentos...Abrindo caixas de mensagens imaginárias, na tentativade receber um “sim”...Dormindo pra tentar ver teu rosto entre nuvens...E esperando eternamente pelo teu amo ...

Esperando el cartero, que nunca trae tu mensaje…Peleando con el gmail, que oculta tus pensamientos…Abriendo cajas de mensajes imaginarios, en la posibilidad derecibir un “sí”…Durmiendo para intentar ver tu rostro entre nubes…Y esperando eternamente por tu amor…

34

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 34

r

Page 35: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Estou com muita saudade... e não se aguentarei muito...Somos humanos, bichos humanos, e precisamos dos con-tatos ou da falta deles e do fingimento de que somosalgo mais que quilos de carne...

Estoy con mucha nostalgia… y no sé hasta cuando aguantaré…Somos humanos, bichos humanos, y necesitamos de los con-tactos – o de la falta de ellos – y del fingimiento de que somosalgo más que kilos de carne…

35

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 35

Page 36: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Estou um pássaro sem asas,buscando o equilíbrionos galhos secos das arvores.Não posso me agarrar a eles. Preciso voar.Não sou anjo, não sou águia. O horizonte me espera,o destino marcou um encontro comigo.Se eu cair, não poderei mais tentar outra vez.É uma única chance:voar ou cair no despenhadeiro.

36

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 36

Page 37: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Soy un pájaro sin alas,Buscando el equilibrioEn las ramas secas de los árboles.No puedo agarrarme a ellas.Necesito volar.No soy un ángel,No soy un águila.El horizonte me espera,El destino marcó un encuentro conmigo.Si yo caigo, no podré intentarlo otra vez.Hay un sólo chance:Volar o caer en el barranco.

37

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 37

Page 38: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 38

Page 39: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Tenho várias personalidades

A cada diahora ou minutoem casa, no trabalhoem largo espaçoou em diminutoencontro becossaídasesconderijosem minhasvindas e idasassumo, simsou múltiploenquanto houvervida e livroseu me encantoeu me LIVRO em tantos

39

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 39

Page 40: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Tengo varias personalidades

Cada díaHora o minutoEn casa, en el trabajoEn espacios anchosO diminutosEncuentro callejonesSalidasEsconditesEn misIdas y venidasLo asumo, síSoy múltipleMientras hayaVida y librosYo me transformoYo me LIBRO en muchos

40

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 40

Page 41: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 41

Page 42: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Não quero nenhum lugar no universo da literatura. Tudoo que deveria ser dito ou escrito já foi realizado. A luta éinsana e torturante, requer esforço sobre-humano parase manter visível e consumível.

Há muita cacofonia no mundo. Quero parar de ouvir, vere sentir, me concentrar no nada, no ócio não criativo.Quero você.

No quiero ningún lugar en el universo de la literatura. Todo lo

que debería ser dicho o escrito ya fue realizado. La lucha es in-

sana y torturante, requiere esfuerzo sobrehumano para mante-

nerse visible y consumible.

Hay mucha cacofonía en el mundo. Quiero parar de oír, ver y

sentir, quiero concentrarme en la nada, en el ocio no creativo.

Te deseo.

42

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 42

Page 43: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 43

Page 44: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Sigo...Plantando flores em jardins imagináriosOuvindo pássarosSeguindo trilhas de nuvensOlhando pra trásE enxergando portaisSigo a caminhadaRumo ao tudo e ao nadaAo impossível e ao tangívelEsperando que o dia amanheçaE que a noite me embaleEm mais sonhos...

Sigo…Plantando flores en jardines imaginariosOyendo pájarosSiguiendo sendas de nubesMirando atrásY divisando portalesSigo la caminataRumbo a todo y a nadaA lo imposible y a lo tangibleEsperando que el día amanezcaY que la noche me envuelvaEn más y más sueños…

44

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 44

Page 45: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 45

Page 46: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Sem vento

Não há estradasNem caminhosNem curvas Nem retasSem vento não háNADASomente o ventoConstrói, sopra,Empurra, dinamiza,Inspira, incentivaEsse ventoMesmo mornoOu fraco, me elevaAos altos céusDa inspiraçãoE me dá fôlegoPara longos voosAté o próximo pousoNum horizonteQue se moveSempre...

46

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 46

Page 47: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Sin viento

No hay callesNi caminosNi curvasNi rectasSin viento no hayNADASolamente el vientoConstruye, sopla,Empuja, dinamiza, Inspira, incentivaEse vientoIgualmente tibioO débil, me elevaA los altos cielosDe la inspiraciónY me da alientoPara largos vuelosHasta el próximo aterrizajeEn un horizonteQue se mueve siempre…

47

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 47

Page 48: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

A sexualidade em mimSó via carnee foram vidas e vidas assim...não imaginavaque um serpodia ser apenasum sentimentouma almauma vontadeuma saudadeum querer estar juntoum desejo de amarem você aprendia sublimar, sonharquerer para alémsem que seja objetoe mais ameie mais desejeie redescobriuma nova sexualidadeem mim

48

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 48

Page 49: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

La sexualidad en mísólo ansiaba carney fueron vidas y vidas así…no imaginabaque la vida podía ser apenasun sentimientoun almauna voluntaduna nostalgiaun querer estar cercaun deseo de amaren ti aprendía sublimar, a soñara querer más alláde ser un objetoy más améy más deseéy redescubríuna nueva sexualidaden mí

49

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 49

Page 50: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 50

Page 51: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Minha arteé botarasa em anjoe depoistentarimpedi-losde voar,inutilmente...

Mi arteEs ponerleAlas a los ángelesY despuésIntentarImpedirles Volar,Inútilmente…

51

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 51

Page 52: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 52

Page 53: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Chorar é preciso

Fazia anos que ele não sabia mais o que era chorar, dei-xar cair as lágrimas quentes e grossas rosto abaixo... Nãosentia vontade de morrer, nem de viver. Vivendo umtempo de anestesia, ou demência, ou desapego, ou de-pressão... não sabia, ao certo, o que era uma emoção,fazia tempo... e seguia, carimbando, tracejando o mesmopercurso de casa ao trabalho e de volta, e para a casa deuns poucos amigos e de volta.

Poesia, não mais recitava nem ouvia. Música, somenteem língua castelhana, num esforço desumano para com-preender as minúcias. O sonho, talvez, fosse viver umnovo amor, outra história, língua, país. E sentia saudadede tudo, da angústia, da fome, da poeira que o gado faziaquando trotava em frente de sua casa, seguindo para omatadouro, tangido por vaqueiros mágicos...

E a moda, e as manchetes dos jornais, e tomar o micro-fone e ser fotografado nos eventos, e tudo o que o cantoda sereia da mídia alegrava aos demais, ele corria parase esconder...

E andava, e dormia, e sonhava, e dizia que amava, e apessoa nada respondia... e ele seguia, sem saber se ia ouse voltava. Mas nem o amor nem o vento lhe davamalento. Sobravam tempestades de palavras, despedidasinesperadas e a tela em branco esperando por uma men-sagem qualquer, até mesmo um adeus pra sempre... masa agonia tinha que ser perpetuada. Afinal, sem sonho,sem esperança, não adiantaria ligar o mundo na tomadano dia seguinte...

53

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 53

Page 54: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

E depois tentou voar, mas caiu na primeira e nas demaistentativas. Se escondeu, mas sentiu vontade de sair datoca. E as contradições humanas tomaram seu coração.Se deu vontade de matar, de fugir, de dizer impropériosa todos e todas. E se negou a atender o pedido da alma.E seguiu mais um pouco e se perdeu e se encontrou...

Para um dia de chuva de verão, meia janela aberta e umamúsica castelhana no ar.

54

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 54

Page 55: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Es necesario llorar

Hacía años que él no sabía lo que era llorar, dejar caer las lá-grimas calientes y gruesas por el rostro…, no sentía ganas demorir, ni de vivir. Viviendo un tiempo de anestesia o demenciao desapego…, no sabía, en verdad, lo que era una emoción,hacía tiempo…, y seguía sellando, rastreando el mismo re-curso, de casa al trabajo y viceversa, para la casa de unospocos amigos y viceversa.

Poesía, no recitaba más ni oía. Música, solamente en lenguacastellana, en un esfuerzo sobrehumano para comprender de-talles. El sueño, tal vez, fuese vivir un nuevo amor, otra histo-ria, lengua, país. Y sentía nostalgia de todo, de la angustia, delhambre, del polvo que el ganado hacía cuando trotaba frentea su casa, siguiendo al matadero, azuzados por vaqueros má-gicos…

La moda, los titulares de los diarios, tomar el micrófono y serfotografiado en eventos, y de todo canto de sirena en los me-dios de comunicación, que alegraba a los demás, él corría paraesconderse…

Y andaba, y dormía, y soñaba, y decía que amaba, sin ningunarespuesta del otro lado…, y seguía sin saber si iba o volvía.Pero ni el amor ni el viento le daban ánimo. Sobraban tempes-tades de palabras, despedidas inesperadas, y la pantalla enblanco esperando por un mensaje cualquiera, hasta por unadiós, un para siempre. La agonía tenía que ser perpetuada.Finalmente, sin sueño, sin esperanza, sería inútil conectarsecon el mundo al día siguiente…

Y después intentó volar, pero cayó en la primera y en lasdemás tentativas. Se escondió, pero sintió las ganas de salir

55

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 55

Page 56: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

de la madriguera. Y las contradicciones humanas tomaron sucorazón. Tuvo ganas de matar, de huir, de decir improperiosa todos y a todas. Y se negó a atender el pedido del alma. Si-guió un poco más, y se perdió, y se encontró…

Para un día de lluvia de verano, media ventana abierta y unamúsica castellana en el aire.

56

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 56

Page 57: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

VALDECK ALMEIDA DE JESUS (1966) é jornalista, funcio-nário público, editor, escritor e poeta. Embaixador da DivineAcadémie Française des Arts, Lettres et Culture, EmbaixadorUniversal da Paz, Membro da Academia de Letras do Brasil(Seccional Suíça), Academia de Letras de Jequié, Academiade Cultura da Bahia, Academia de Letras de Teófilo Otoni,Academia Nevense de Letras, Ciências e Artes – ANELCA,Poetas del Mundo, Fala Escritor, Confraria dos Artistas e Poe-tas pela Paz, da União Brasileira de Escritores – UBE e UniãoBaiana de Escritores - Ubesc. É presidente do Colegiado Se-torial de Literatura para o biênio 2013/2014, junto à FundaçãoCultural do Estado da Bahia, entidade ligada à Secretaria deCultura do Estado da Bahia. Diretor Geral da União Baiana deEscritores – UBESC para o biênio 2013/2014. Publicou “Memo-rial do Inferno: a saga da família Almeida no Jardim do Éden”,“Feitiço contra o feiticeiro”, “Valdeck é Prosa e Vanise é Poe-sia”, “30 Anos de Poesia”, “Heartache Poems”, ”Yes, I am gay.So, what? – Alice in Wonderland”, “O MST e a Mídia: uma aná-lise do discurso sobre o Movimento dos Sem Terra nos jornaisA TARDE online e O Globo online” (co-autor: Jobson Santana),dentre outros, e participa de quase noventa antologias. Orga-niza e patrocina o Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesusde Literatura, desde 2005, o qual já lançou mais de 1000 tex-tos de poetas do Brasil, África, Portugal, Estados Unidos, Ve-nezuela, Suíça, China, Japão e outros. Colabora com os sitesFavas Contadas, Artigonal, Web Artigos, Recanto das Letras,Portal Literal, Portal Villas, Pravda, PodCultura, Overmundo,Dino, Dzaí, Difundir, Jornal do Brasil e Só Artigos. Tem textosdivulgados nas rádios online Sol (Diadema-SP), Raiz Online(Portugal) e CBN (Globo). Site: www.galinhapulando.com

57

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 57

Page 58: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

VALDEK ALMEIDA DE JESÚS (1966). Es periodista, funcio-nario público, editor, escritor y poeta. Embajador de la DivinaAcademia Francesa de Artes, Letras y Cultura, Embajador Uni-versal de la Paz, Miembro de la Academia de Letras de Brasil,Academia de Letras de Jequié, Academia de Letras de Culturade Bahía, Academia de Letras de Teófilo Otoni, Academia Na-vense de Letras, Ciencias y Artes – ANELCA, Poetas delMundo, Fala Escritor, Cofradía de Artistas y Poetas por la Paz,de la Unión Brasileña de Escritores _ UBE y Unión Bahiana deEscritores – Ubesc. Es presidente del Colegiado Sectorial deLiteratura para los años 2013.13, junto a la Fundación Culturaldel Estado de Bahía, entidad ligada a la Secretaría de Culturadel Estado de Bahía. Director General de la Unión Bahiana deEscritores –UBESC para los años 2013-14. Publicó Memorialdel Infierno: la saga de la familia Almeida en el jardín del Edén;Hechizo contra el hechicero; Valdek es Prosa y Vanice es Poe-sía; 30 años de Poesía; Heartache Poems; Yes, I am gay. Sowhat? – Alice in Wonderland; El MST y los Medios: un análisisdel discurso sobre el Movimiento de los Sin Tierra en los dia-rios La Tarde y El Globo online; (co-autor: Jobson Santana),entre de otros, y participa en casi noventa antologías. Orga-niza y patrocina el Premio Literario Valdeck Almeida de Jesúsde Literatura, desde el 2005, el cual ya lanzó más de 1000textos de poetas del Brasil, África, Portugal, Estados Unidos,Venezuela, Suiza, China, Japón y otros. Colabora con los sitiosFavas Contadas, Artigonal, Web Artigos, Recanto das Letras,Portal Literal, Portal Villas, Pravda, PodCultura, Overmundo,Dino, Dzaí, Difundir, Jornal do Brasil y Só Artigos. Tiene textosdivulgados en las radios online Sol (Diadema-SP), Raiz Online(Portugal) y CBN (Globo). Sitio: www.galinhapulando.com

58

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 58

Page 59: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Traducción:

GLADYS MENDÍA (VENEZUELA, 1975) Técnico Superior Univer-sitario en Turismo. Estudiante de Licenciatura en Letras. Tra-ductora del portugués al castellano. Actualmente reside enSantiago de Chile. Fue becaria de la Fundación Neruda en elaño 2003. Ha publicado en diversas revistas literarias, asícomo también en las Memorias del Primer Festival Internacio-nal y Popular del Libro 2007, Bogotá, Colombia, en la Antolo-gía El Hacer de las Palabras 2007, San Juan, Argentina, en laAntología El Mapa no es el Territorio, Editorial Fuga, 2007,Valparaíso, Chile, en la compilación bilingüe 51 autores con-temporáneos, Ediciones Arcoíris, Francia, 2008 y en la Anto-logía Tránsito de Fuego, Editorial de la Casa de las LetrasAndrés Bello, 2009, Venezuela. Sus libros: El tiempo es la he-rida que gotea, Paracaídas Editores, Perú, 2009, El alcohol delos estados intermedios, Editorial El Perro y la Rana y NadieNos Edita Editores, Venezuela, 2009, teniendo una segundaedición en 2010 por la Fundación Editorial Fundarte, Vene-zuela, La silenciosa desesperación del sueño, Paracaídas Edi-tores, Perú, 2010 y La Grita, Editorial Homo Scriptum, Méxicoy El Barco Ebrio, Estados Unidos, 2011. Sus libros han sido tra-ducidos al catalán, inglés, francés y sueco. Es corresponsal delMagazine Páginas de Nuestramérica, el programa cultural LosImpresentables, ambos de Colombia, y de la Revista Interna-cional de Teatro y Literatura Alhucema, Granada, España. Tra-baja como traductora para el Proyecto Editorial BandaHispánica y Agulha Revista de Cultura (Fortaleza, Brasil). Haparticipado en diversos festivales internacionales de poesía.Es editora de la Revista Literaria Latinoamericana Los Poetasdel 5, desde el año 2004. www.lospoetasdelcinco.cl e-mail decontacto: [email protected]

59

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 59

Page 60: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Revisión:

JULIO CÉSAR BUSTOS, es autor inédito de los poemarios “ElJardín de Mantillo”, “La Romería del Rocío” y “Los Abatidosde Barlovento”. Aparte de una pequeña selección de poe-mas sonoros recogidos bajo el título “Del Jardín y un parde Voces Silenciosas” (Colección Poeta di Paso, y enwww.verbo21.com.br), sus poemas están en manos amigas. Al-gunos de sus poemas han sido publicados en la Revista fran-cesa Alba París N° 12, con traducción al francés de PaulineHachette, en la Revista Phoenix de la Universidad Nacional deColombia. La revista Verbo21 publicó, en el marco del cente-nario de la muerte de Gustav Mahler (2011), el poema “Cancióndel Alma”, e igualmente la revista Alba París N° 15, y la revistaverbo21 publicaron el poema “Cartagena de Indias, la Anti-gua”, perteneciente a “Los Abatidos de Barlovento”, poemadedicado al poeta Álvaro Mutis en sus noventa años de vida(2013). En la Colección poemas de primavera(http://poesia.about.com/b/2014/04/20/,) se publicó la “Canciónde Primavera” y en la Colección Poemas de la Luz de veranohttp://poesia.about.com/od/poesiaportema/fl/seleccioacuten-de-luz-de-verano.htm la “Canción de Francesca y Paolo”. En laactualidad se dedica a escuchar “Voces silenciosas”, y a padeceralgunos “Amores” entre “Bustos y Rimas”.

60

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 60

Page 61: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

61

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 61

Page 62: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 62

Page 63: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 63

Page 64: POESIAS AO VENTO VINTE AMOR Poemas de · Poesias ao Vento: Vinte Poemas de Amor e uma Crônica Desesperada Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una crónica desesperada Poesias

Indique este livro para um amigo!Saiba como em www.galinhapulando.com

Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 64