pneumotÓrax tratamento conservador vs. cirÚrgico

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XI CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA Rio de Janeiro RJ 15 a 17 de abril de 2010

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PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO CONSERVADOR VS. CIRÚRGICO. XI CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA Rio de Janeiro – RJ 15 a 17 de abril de 2010. Níveis de Evid ência. Graus de Recomendação. GRAU “ B ” Trabalhos Clínicos Não Randomizados Bem Conduzidos - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

XI CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA

Rio de Janeiro – RJ15 a 17 de abril de 2010

XI CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA

Rio de Janeiro – RJ15 a 17 de abril de 2010

Page 2: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

GRAU “ A ”o Ao Menos 01 Estudo Randomizado de alta qualidadeo Consistente com a recomendação sugeridao Evidência 1a ou 1b

GRAU “ A ”o Ao Menos 01 Estudo Randomizado de alta qualidadeo Consistente com a recomendação sugeridao Evidência 1a ou 1b

Graus de RecomendaçãoGraus de Recomendação

GRAU “ B ”o Trabalhos Clínicos Não Randomizados Bem Conduzidoso Trabalhos Randomizados Insuficientes para o Grau Ao Evidência 2a, 2b, 3

GRAU “ B ”o Trabalhos Clínicos Não Randomizados Bem Conduzidoso Trabalhos Randomizados Insuficientes para o Grau Ao Evidência 2a, 2b, 3

GRAU “ C ” o Evidência de Comitê de Expertso Opinião ou Experiência Clínica de Autoridades no Assuntoo Estudos Clínicos de Boa Qualidadeo Nível de Evidência 4

GRAU “ C ” o Evidência de Comitê de Expertso Opinião ou Experiência Clínica de Autoridades no Assuntoo Estudos Clínicos de Boa Qualidadeo Nível de Evidência 4

Page 3: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

PRESENÇA DE AR

NO ESPAÇO

PLEURAL

PRESENÇA DE AR

NO ESPAÇO

PLEURAL

DEFINIÇÃODEFINIÇÃO

Page 4: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

ESPONTÂNEO

Primário

ETIOLOGIA

Secundário

TRAUMÁTICO

IATROGÊNICO

ABERTO

FISIOLOGIA FECHADO

HIPERTENSIVO

ESPONTÂNEO

Primário

ETIOLOGIA

Secundário

TRAUMÁTICO

IATROGÊNICO

ABERTO

FISIOLOGIA FECHADO

HIPERTENSIVO

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

Page 5: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

Primário

SEM Doença Pulmonar

BLEBSBolhas sub-pleurais

< 2cm

Primário

SEM Doença Pulmonar

BLEBSBolhas sub-pleurais

< 2cm

Secundário

COM Doença Pulmonar

Etiologia: Diversas Causas

Secundário

COM Doença Pulmonar

Etiologia: Diversas Causas

Page 6: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

BLEBBLEB

Blebs ou Bolhas : achado em até e 94% Blebs ou Bolhas : achado em até e 94% Chest 1993; 104(6):1767

Page 7: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

Doença Pulmonar Bolhosa

Complexa

Doença Pulmonar Bolhosa

Complexa

Page 8: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

Objetivos

1. Esvaziar o Conteúdo Aéreo2. Prevenir Recorrência

Modalidades

1. Observação Clínica2. Aspiração Simples3. Drenagem Pleural +/- Pleurodese4. Toracoscopia5. Cirurgia Aberta

Objetivos

1. Esvaziar o Conteúdo Aéreo2. Prevenir Recorrência

Modalidades

1. Observação Clínica2. Aspiração Simples3. Drenagem Pleural +/- Pleurodese4. Toracoscopia5. Cirurgia Aberta

Tratamento Conservador ou Cirúrgico ?Tratamento Conservador ou Cirúrgico ?

Page 9: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

1. Observação Clínica1. Observação Clínica

Page 10: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

• Observação PODE SER o tratamento de escolha para

PTX de PEQUENO VOLUME em Pacientes Estáveis [ Grau

B ]

• Pacientes com PTX Espontâneo Primário pequeno (< 2

cm) e estáveis podem ser dispensados e re-examinados

precocemente, com orientação clara para retorno se piora

clínica [ Grau B]

• Observação PODE SER o tratamento de escolha para

PTX de PEQUENO VOLUME em Pacientes Estáveis [ Grau

B ]

• Pacientes com PTX Espontâneo Primário pequeno (< 2

cm) e estáveis podem ser dispensados e re-examinados

precocemente, com orientação clara para retorno se piora

clínica [ Grau B]

1. Observação Clínica1. Observação Clínica

Thorax 2003; 58 Suppl 2:ii39

Page 11: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

Pacientes Dispnéicos ou Instáveis Não

Devem ser observados clinicamente,

independente do volume do PTX [ Grau

B ]

Pacientes Dispnéicos ou Instáveis Não

Devem ser observados clinicamente,

independente do volume do PTX [ Grau

B ]

1. Observação Clínica1. Observação Clínica

Thorax 2003; 58 Suppl 2:ii39

Page 12: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

Quando Considerar ?Quando Considerar ?

• PTX espontâneo primário PTX espontâneo primário EE

• 1o. Episódio 1o. Episódio EE

• Pequeno volume Pequeno volume EE

• Clínica estável Clínica estável

Quando Considerar ?Quando Considerar ?

• PTX espontâneo primário PTX espontâneo primário EE

• 1o. Episódio 1o. Episódio EE

• Pequeno volume Pequeno volume EE

• Clínica estável Clínica estável

1. Observação Clínica1. Observação Clínica

PTX Pequeno VolumePTX Pequeno Volume

< <

Page 13: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

2. Aspiração Simples2. Aspiração Simples

Page 14: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

Revisão Sistemática

3 estudos randomizados

Total de 194 pacientes

Aspiração: internação

< 1,3 dias (p < 0.05)

Sem diferença:

sucesso após 1 semana

recorrência após 1 ano

Revisão Sistemática

3 estudos randomizados

Total de 194 pacientes

Aspiração: internação

< 1,3 dias (p < 0.05)

Sem diferença:

sucesso após 1 semana

recorrência após 1 ano

2. Aspiração Simples X Drenagem Pleural2. Aspiração Simples X Drenagem Pleural

Respir Med 2004; 98(7):579 Respir Med 2004; 98(7):579

Page 15: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

137 pacientes PTX primário 1º. Episódio

Sintomáticos ou PTX > 20%

Técnica: Abbocath 16 em selo d’água até e

expansão

Aspiração => tão efetiva quanto dreno

Vantagem => redução do tempo de

internação

Sem diferença aos 3 meses

137 pacientes PTX primário 1º. Episódio

Sintomáticos ou PTX > 20%

Técnica: Abbocath 16 em selo d’água até e

expansão

Aspiração => tão efetiva quanto dreno

Vantagem => redução do tempo de

internação

Sem diferença aos 3 meses

Eur Respir J 2006; 27(3):477

2. Aspiração Simples X Drenagem Pleural2. Aspiração Simples X Drenagem Pleural

Page 16: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

Revisão Sistemática Cochrane Comparação Aspiração Simples X Dreno Adultos PTX primário Somente 1 Estudo elegível (60 pacientes) Sem diferença em:

Taxa de sucesso imediato Necessidade de tratamento complementar Sucesso após 1 ano

Aspiração = menor necessidade de

internação

Revisão Sistemática Cochrane Comparação Aspiração Simples X Dreno Adultos PTX primário Somente 1 Estudo elegível (60 pacientes) Sem diferença em:

Taxa de sucesso imediato Necessidade de tratamento complementar Sucesso após 1 ano

Aspiração = menor necessidade de

internação

Cochrane Library 2007 Issue 1:CD004479Cochrane Library 2007 Issue 1:CD004479

2. Aspiração Simples X Drenagem Pleural2. Aspiração Simples X Drenagem Pleural

Page 17: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

ConclusõesConclusões

• Aspiração é recomendada como tratamento de primeira

linha para todos os PTX de indicação cirúrgica [ Grau A ]

• Não deve ser usada no PTX Secundário, salvo se

volume pequeno e paciente estável [ Grau B ]

ConclusõesConclusões

• Aspiração é recomendada como tratamento de primeira

linha para todos os PTX de indicação cirúrgica [ Grau A ]

• Não deve ser usada no PTX Secundário, salvo se

volume pequeno e paciente estável [ Grau B ]

Aspiração SimplesAspiração Simples

Thorax 2003; 58 Suppl 2:ii39

Page 18: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

3. Drenagem Pleural3. Drenagem Pleural

Page 19: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

3. Drenagem Pleural3. Drenagem Pleural

Indicação

PTX Espontâneo 1ário

Não resolvidos com Aspiração Simples [ Grau

B ]

Pacientes Instáveis, independente do volume

[ Grau B]

PTX Espontâneo 2ário qualquer volume

Indicação

PTX Espontâneo 1ário

Não resolvidos com Aspiração Simples [ Grau

B ]

Pacientes Instáveis, independente do volume

[ Grau B]

PTX Espontâneo 2ário qualquer volume

Page 20: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

Drenagem PleuralDrenagem Pleural

Cateter de Fino Calibre “Pig Tail”Cateter de Fino Calibre “Pig Tail”

Page 21: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

138 pacientes com PTX 1º. Episódio• Follow-up adequado 6 a 69 meses

• 86 pts com PTX Primário

• 52 pts com PTX Secundário (70% com DPOC e 20% TBC)

70 pts = Drenagem tórax Sem Pleurodese (SP)

68 pts = Drenagem + Pleurodese (tetraciclina) (P)

Recorrência 6 meses = 26% SP vs. 13% P

Recorrência 3 anos = 50% SP vs. 27% P

Pleurodese : ↑ Eficaz que drenagem simples (p < 0.05)

Respirology 2005 Jun;10(3):378

3. Drenagem Pleural (+ / - Pleurodese ?)3. Drenagem Pleural (+ / - Pleurodese ?)

Page 22: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

Pleurodese com Talco

Possíveis efeitos colaterais – IRA => Morte

nível de evidência 3 [sem evidência direta]

Talco Misto (Brasil) = ↑ Efeitos sistêmicos

nível de evidência 3 [sem evidência direta]

3. Drenagem Pleural (+ / - Pleurodese ?)3. Drenagem Pleural (+ / - Pleurodese ?)

Conclusões

Pleurodese química via dreno controla a recorrência

[ Grau A ]

Deve ser tentada somente se paciente recusa ou

impossibilitado de cirurgia [ Grau B ]

Conclusões

Pleurodese química via dreno controla a recorrência

[ Grau A ]

Deve ser tentada somente se paciente recusa ou

impossibilitado de cirurgia [ Grau B ]

Thorax 2003; 58 Suppl 2:ii39

Thorax 2003; 58 Suppl 2:ii39

Page 23: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

4. Toracoscopia4. Toracoscopia

Page 24: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

4. Toracoscopia4. Toracoscopia

Indicações

PTX Espontâneo 1ário

Fuga Aérea > 3 a 4 dias

PTX Recorrente > 1º. Episódio

PTX Espontâneo 2ário

PTX Bilateral

PTX Recorrente após drenagem

Profissões de Risco (Aviador / Mergulhador)

Indicações

PTX Espontâneo 1ário

Fuga Aérea > 3 a 4 dias

PTX Recorrente > 1º. Episódio

PTX Espontâneo 2ário

PTX Bilateral

PTX Recorrente após drenagem

Profissões de Risco (Aviador / Mergulhador)

Ann Thorac Surg 1992; 54:800; CHEST 1997; 111:230Ann Thorac Surg 1992; 54:800; CHEST 1997; 111:230

Page 25: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

4. Toracoscopia4. Toracoscopia

Técnica

Material Adequado

Treinamento Técnico

Objetivo Bulectomia ou Apicotomia

( Grampeamento )

Pleurodese Adicional

Abrasão Pleural

Pleurectomia Parcial ( Ápice ) ou Total

Técnica

Material Adequado

Treinamento Técnico

Objetivo Bulectomia ou Apicotomia

( Grampeamento )

Pleurodese Adicional

Abrasão Pleural

Pleurectomia Parcial ( Ápice ) ou Total

Page 26: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO
Page 27: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

Toracoscopia com bulectomia e pleurodese diminui a

recorrência em comparação com a drenagem simples.

nível de evidência 1 [ confiável ]

Toracoscopia x Cirurgia Aberta oferece:

Menor agressão cirúrgica

Menor dor pós - operatória

Menor tempo de internação nível de evidência 2

[ moderado ]

Toracoscopia com bulectomia e pleurodese diminui a

recorrência em comparação com a drenagem simples.

nível de evidência 1 [ confiável ]

Toracoscopia x Cirurgia Aberta oferece:

Menor agressão cirúrgica

Menor dor pós - operatória

Menor tempo de internação nível de evidência 2

[ moderado ]

4. Toracoscopia4. Toracoscopia

ConclusõesConclusões

BMJ 2004; 329(7473):1008

Page 28: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

5. Cirurgia Aberta5. Cirurgia Aberta

Page 29: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

Indicações

Quando Toracoscopia Não Acessível (Aparelho /

Técnica)

Múltiplas aderências que impedem Toracoscopia

Indicações

Quando Toracoscopia Não Acessível (Aparelho /

Técnica)

Múltiplas aderências que impedem Toracoscopia

5. Cirurgia Aberta5. Cirurgia Aberta

Técnicas

Toracotomia Axilar Mínima Poupadora de Músculos

Toracotomia Convencional para Aderências

Esternotomia se Bilateral

Técnicas

Toracotomia Axilar Mínima Poupadora de Músculos

Toracotomia Convencional para Aderências

Esternotomia se Bilateral

Page 30: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

Toracotomia + BulectomiaToracotomia + Bulectomia

Page 31: PNEUMOTÓRAX TRATAMENTO  CONSERVADOR  VS.  CIRÚRGICO

Pneumotórax Espontâneo

Primário Secundário

PTX > 2cm (Grande)1º. Episódio

Paciente Estável Paciente Instável > 1º. Episódio

Fístula > 3 – 4

diasProfissões Risco

Falhas AderênciasMaterial ?

Não: PTX 2ªrio

Não Recidiva

Só Recidiva

se Pleurodese

Recidiva x Dreno

Associar Pleurodese

↑ Agressão

Recidiva

Reavaliar

ASPIRAÇÃO DRENAGEM TORACOSCOPIA

DRENAGEM +

PLEURODESE

CIRURGIA

Pneumotórax – Prática Pneumólogica – SBPT 2010Pneumotórax – Prática Pneumólogica – SBPT 2010