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Page 1: PLANO DE FORMAÇÃO DE COORDENADORES  · PDF fileElaboração:   PLANO DE FORMAÇÃO DE COORDENADORES PEDAGÓGICOS – ESTÁGIO BÁSICO DA MATRIZ DE

Elaboração: www.jucienebertoldo.wordpress.com

PLANO DE FORMAÇÃO DE COORDENADORES PEDAGÓGICOS – ESTÁGIO BÁSICO DA MATRIZ DE COMPETÊNCIAS

Tutora: J. B. S.

Unidade Escolar: Colégio Estadual

Coordenadora Pedagógica:

COMPETÊNCIA / DESCRIÇÃO EVIDÊNCIAS (ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO)

AÇÕES DE FORMAÇÃO ACOMPANHAMENTO

1 – LIDERANÇA INSPIRADORA: Capacidade de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.

(Estágio: Básico) - Dificuldade em envolver alguns tutorados motivando-os no envolvimento das ações e trabalho pedagógico a fim de alcançar os objetivos propostos. - Dificuldade em se firmar como líder dos professores e exercer sua autoridade perante os colegas.

- Apresentar nos momentos formativos, vídeos e textos sobre liderança inspiradora. - Promover a reflexão sobre os desafios do líder e os passos fundamentais para formação do líder que inspira; - Desenvolver o Domínio pessoal (5 disciplinas de Peter Senge) através do estudo dos movimentos necessários para incorporar a disciplina. - Destacar atitudes que favorecem o desenvolvimento da liderança inspiradora: * Promover maior integração e motivação com o desenvolvimento da comunicação; * Reduzir as tensões através do desenvolvimento do diálogo para promover um clima organizacional mais positivo;

2 - CLAREZA CONCEITUAL/ CONHECIMENTO TÉCNICO PROFISSIONAL: Segurança na concepção de Educação que norteia as políticas públicas da educação em Goiás.

(Estágio: Básico) - Dificuldade de argumentação para convencimento das mudanças necessárias para melhorar a prática pedagógica e o nível de envolvimento responsabilização dos professores com as aprendizagens dos alunos.

- Discutir o Artigo 13 da LDB (9.394 de 20 de Dezembro de 1996), de modo a desenvolver a responsabilização do zelo pela aprendizagem dos alunos; - Conhecer as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica; - Promover a discussão e reflexão sobre a postura do CP em relação ao papel de formador e convencimento do professor a adotar práticas diversificadas, desenvolvendo a visão

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compartilhada entro tutor e tutorado que proporcione o foco e conduza todas as energias para a aprendizagem.

3. ENSINAR ADULTO: Capacidade de ensinar possibilitando que o conhecimento, seja construído por meio da interação, da troca, das vivências, da socialização de experiências, respeitando as diversas formas de aprender e valorizando as diferenças individuais e culturais. De estimular o tutorado a assumir novos desafios, a criar para si uma visão de futuro que o entusiasmo e o leve a utilizar ao máximo sua energia criadora.

(Estágio: Básico) - Dificuldade em estabelecer nas sessões de tutoria uma reflexão conjunta com o tutorado sobre sua prática, que resultem em mudanças de atitudes; - Dificuldade em criar um ambiente de colaboração e diálogo, estimulando seus tutorados a enfrentar novos desafios; - Dificuldade em estabelecer tarefas, encaminhamentos e monitorar as ações propostas. - Dificuldade em aplicar os protocolos de tutoria.

- Embasamento teórico: Como ensinar adultos (CAVALCANTI, 1999). - Revisar os protocolos de tutoria, com foco na escuta ativa e questionamentos (pag. 34 – Guia de Tutoria). - Tutorial: Como falar dos pontos de atenção (Rotinas do trabalho de tutoria Pedagógica, Pág. 60); - Criar um roteiro, juntamente com o tutorado para nortear os questionamentos propositivos; - Esclarecer sobre a importância dos encaminhamentos e monitoramento após as sessões de tutoria.

4 - RESILIÊNCIA: Capacidade de lidar com situações adversas e de se adaptar a ambientes conturbados. De prever dificuldades e obstáculos e se preparar para enfrentá-los, com equilíbrio e firmeza de propósito, promovendo as mudanças necessárias para atingir os objetivos de melhoria da aprendizagem.

(Estágio: Básico). - Apresenta dificuldades para lidar com situações de conflito e pressão; - Dificuldades para orientar os professores mais experientes e fora da sua área de formação; - Devolutivas pouco consistentes e inconstantes. - Desmotivação diante da resistência dos professores; - Receio de falar aos professores seus pontos de atenção. - Dificuldade em auto avaliar-se e descobrir seus pontos de atenção e avanços.

- Reflexões sobre o papel de formador do CP – Texto: Competências do CP e seu papel de formador. - Estudo dirigido sobre a disciplina Domínio Pessoal (Peter Senge) e estudo de casos que relatam exemplos de como lidar com tensões e outras dificuldades para relacionar com o tutorado no dia a dia; - Utilização da técnica de Role Play para simular atitudes diante de conflitos. - Como apresentar ao tutorado os pontos de atenção: Guia de Tutoria, p.32 e 33 (Ação modelar). - Proposta de auto avaliação do CP (Ficha em anexo).

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5 - PLANEJAMENTO E OGANIZAÇÃO: Capacidade de avaliar o contexto da aprendizagem identificando níveis de desempenho, para focar as estratégias de ensino, elaborar o planejamento de suas ações, apoiar o tutorado na elaboração dos seus planos de aula e acompanhar o seu avanço no desempenho. De trabalhar de forma organizada, com métodos e processos. De ser capaz de estruturar e sistematizar suas tarefas, definindo prioridades, o tempo adequado para a sua realização e fluxos e rotinas de trabalho.

(Estágio: Básico) - Gestão do tempo inadequada; Dispersa-se em atividades que não compõe suas funções; - Dificuldade em apoiar o tutorado na elaboração de estratégias de ensino e na execução do plano de ação; - Dificuldade em cumprir as metas de atendimento e manter o foco no pedagógico. - Monitoramento inexistente ou inadequado das ações que consegue motivar.

- Estabelecer juntamente coma CP um plano de trabalho semanal que atenda todas as demandas pedagógicas da Unidade Escolar; - Priorizar e destinar mais tempo ao atendimento aos professores que apresentam mais dificuldades e das turmas que apresentaram baixo desempenho. - Revisar os protocolos de tutoria. - Reforçar as ações de formação para desenvolvimento da liderança inspiradora (Competência 1) e criar protocolos de monitoramento das ações propostas, como por exemplo uma ficha ou planilha de acompanhamento das ações afixadas em local visível (mural da CP). - Trabalhar com a CP: Rotinas do trabalho pedagógico – Guia de Tutoria p.52

6 – ENTUSIASMO: Demonstra interesse, alegria, prazer no trabalho que realiza.

(Estagio: Básico) - Baixo nível de expectativa da perspectiva de mudança, - Desmotivação, sentimento de incapacidade.

- Ação para desenvolver a motivação da CP, desenvolvimento da visão compartilhada da importância do trabalho pedagógico para a concretização das metas e propostas para melhoria da educação. - O CP deve ser estimulado a se sentir motivado, respondendo de forma positiva, transmitindo interesse pelo tutorado em compreender suas dificuldades individuais e disponibilidade em auxiliá-los na superação destas dificuldades de forma descontraída e receptiva. - Refletir sobre a importância da tolerância, empatia e cordialidade do CP ao se relacionar com seus tutorados. Saber ouvir e se aprimorar nos protocolos de tutoria para atender de forma

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entusiasta seus tutorados no decorrer dos atendimentos pedagógico e no cotidiano escolar (Texto: Competências pessoais do tutor). - Rever a disciplina domínio pessoal (P. Senge) e convencer o CP sobre a importância da função de formador e liderança na escola.

7 – INOVAÇÃO E PREDISPOSIÇÃO PARA APRENDER: Busca o crescimento profissional investindo em sua formação, curioso e investigativo, aberto a novas técnicas e ideias.

(Estágio: Básico) - Dificuldade de incorporar novas formas de trabalho e estimular o seu grupo a fazê-lo. - Pouco ou nenhum desprendimento para busca de novidades, ideias atraentes que despertem o interesse dos professores; - Não compreende processos e nem detém informações que já deveria dominar: Por exemplo: Como funciona o ENEM e SISU, as diferenças entre as avaliações externas, ENEM, e vestibular; Diferenças entre Provinha Brasil e ANA. Teoria de resposta ao item, escala de proficiência; diretrizes da educação básica e etc.

- Esclarecer sobre a importância dos modelos mentais de P. Senge através do vídeo: Modelos mentais e atividades com o objetivo de institucionalizar a reflexão e o conhecimento da disciplina; - Estimular a busca com conhecimentos didáticos pedagógicos que são comuns a todas as disciplinas; - Dicas de como pesquisar e sites ricos em conteúdos e estratégias de ensino; - Analisar os recursos didáticos disponíveis na escola e relacioná-los as melhores forma de utilização e as disciplinas que atende. Por ex. Escolas com laboratório de Ciências, ou materiais para aulas práticas: Propor aula compartilhada – Tutor – CP – Professor.

8 - COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA: Capacidade de se fazer entender claramente tanto na linguagem falada como na escrita, fazendo uso adequado da forma, do conteúdo e da linguagem utilizada. De expressar pensamentos e ideias

(Estágio: Básico) - Dificuldade para registar com mais riqueza de detalhes as atividades desenvolvidas, ações e protocolos utilizados; - Necessidade de aprimorar a comunicação, especialmente nos momentos de devolutiva/feedback e dificuldades ao abordar os pontos de atenção dos tutorados.

- Registro e protocolos: enfatizar com o CP a necessidade de registrar e dicas para registro eficiente e eticamente correto, principalmente se tratando dos pontos de atenção; - Desenvolver junto a CP a importância da linguagem corporal na comunicação; o tom da voz e sinais não verbais emitidos (Exercício do espelho). - Aprimorar e estimular no CP o desenvolvimento da confiança na comunicação

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de maneira compreensível para o interlocutor. De conhecer bem o idioma e as normas de escritos para a elaboração de textos concisos e bem estruturados que transmitam de forma clara um objetivo, ponto de vista ou intenção.

(Texto: Comunicação como fator de motivação): * Falar a verdade e ser consistente no que fala e transmite; * Ter discrição e evitar gestos exagerados; * Utilizar posturas abertas e receptivas, objetivas e diretas; * simplificar a mensagem evitando gerundismo e a repetição; * Ser cordial, paciente e empático, usar tom de voz firme e nítido demonstrando segurança; * Fazer uso da estratégia de parafrasear para garantir a efetivação da comunicação. * Aprimorar a escuta ativa para garantir a melhor comunicação (Guia de tutoria, p. 35)

9 – CONSTRUÇÃO DE PARCERIAS: Capacidade de estabelecer empatia e relação de confiança e respeito; de articular alianças e ajudar construir parcerias entre equipe gestora das UEs, formando uma rede de relacionamentos sustentáveis.

(Estágio: Básico) - Dificuldade em estabelecer estratégias alternativas que resulte no envolvimento de todos nos projetos, metas e ações da U.E. Assim como na liderança inspiradora, fornecer recursos que resultem em avanços na consolidação de parcerias, especialmente entre professores, alunos, comunidade escolar e equipe gestora.

Orientar o CP para que atue como articulador, formador e transformador (Texto: O papel do Coordenador Pedagógico), desenvolvendo a visão e postura de líder (reforçar Competência 1). Sendo assim, as orientações e momentos reflexivos terão como objetivo: - Fortalecer as relações da equipe oferecendo condições para que os professores trabalhem coletivamente as propostas curriculares em função da realidade e necessidade da U.E. - Criar condições para que o professor se aprofunde em sua área e desenvolvendo suas habilidades de trabalho em equipe, por meio de propostas interdisciplinares. - Refletir como CP a importância da visão compartilhada para estimular o engajamento das pessoas, movidas por necessidades semelhantes, com objetivos e metas comuns, desenvolvam o pensamento sistêmico (Ver. Peter Senge).