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PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO PARA GESTORES, FORMADORES E EDUCADORES

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Page 1: Plano de Formação

Plano nacional de Formação Para Gestores, Formadores e educadores

Page 2: Plano de Formação

Presidência da RepúblicaSecretaria-Geral

Secretaria Nacional de JuventudeCoordenação Nacional do ProJovem Urbano

Brasília, DF2008

Plano nacional de Formação Para Gestores, Formadores e educadores

Page 3: Plano de Formação

SUMÁRIO

Apresentação .............................................................................5

1. A Concepção de Formação do ProJovem Urbano .....................6

1.1 Formação Inicial e Continuada e o Processo Identitário

do Educador do ProJovem Urbano ........................................ 6

1.2 Diretrizes da Formação ....................................................... 8

1.3 Instâncias de Gestão do ProJovem Urbano ............................. 9

1.3.1 Os órgãos nacionais ................................................... 9

1.3.2 Os entes federados ...................................................10

1.4 As Instituições Formadoras .................................................10

1.5 A Formação dos Diversos Participantes no ProJovem Urbano ...11

2. Objetivos Gerais da Formação ..............................................12

3. Temática a ser tratada nas atividades de formação dos

coordenadores/diretores/apoios, formadores e educadores .... 13

3.1 Aspectos gerais .................................................................13

4. Material Instrucional para a Formação dos Participantes

do ProJovem Urbano ............................................................ 14

5. Site e Tutorial do ProJovem Urbano .....................................15

4.1 Site - Perguntas mais freqüentes .........................................15

4.2 O Tutorial do ProJovem Urbano ...........................................15

6. A Formação dos coordenadores/diretores/apoios ................16

6.1 Temática a ser tratada nas atividades de formação dos

coordenadores/diretores/apoios ..........................................16

6.1.1Aspectosespecíficos ..................................................16

6.2Objetivosespecíficosdaformaçãodecoordenadores/

diretores/apoios ................................................................16

6.3 Carga horária ...................................................................18

6.4 Atividades da formação inicial .............................................18

6.5 Atividades da formação continuada ......................................19

Page 4: Plano de Formação

7. A Formação dos Formadores ................................................20

7.1 Formadores das instituições formadoras ...............................20

7.2 Temática a ser tratada nas atividades de formação

das instituições formadoras/formadores ...............................20

7.3Objetivosespecíficosdaformaçãodeinstutuições

formadoras/formadores .....................................................21

7.4 Carga horária ...................................................................22

7.5 Atividades de formação inicial .............................................22

7.6 Atividades de formação continuada ......................................23

8. A Formação dos Educadores ................................................. 24

8.1 Atividades desempenhadas pelos

Educadores do ProJovem Urbano .........................................24

8.1.1 As atividades dos educadores de Formação Básica,

na função de especialistas ..................................................24

8.1.2 As atividades dos educadores de Formação Básica,

na função de professor orientador .......................................25

8.1.3 As atividades dos educadores de Participação Cidadã ...... 25

8.1.4 As atividades dos educadores de

QualificaçãoProfissional ...................................................... 26

8.2 Competências dos Educadores ............................................26

8.3 Carga horária da formação dos educadores ...........................27

8.4 Temática a ser tratada nas atividades de formação

inicial dos educadores ........................................................28

8.4.1Aspectosespecíficos ..................................................28

8.4.2 A formação continuada dos educadores ........................29

9. Monitoramento, Avaliação e Acompanhamento da Formação ... 30

9.1 O Sistema de Monitoramento de Avaliação ............................30

9.2 Acompanhamento da formação de formadores e

dos educadores .................................................................30

Page 5: Plano de Formação

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APRESENTAÇÃOEste documento apresenta a proposta de formação inicial e continuada dos

coordenadores, diretores de pólos e apoios, bem como formadores e educadores do ProJovem Urbano.

Para a implementação do ProJovem Urbano, a formação de coordenadores/diretores/apoios, formadores e educadores foi repensada na perspectiva de uma maior articulação entre os participantes do Programa a partir de uma concepção deformaçãoinicialecontinuadaqueatendaaosobjetivosespecíficosdoPro-grama. Na nova estratégia, todas as ações se integram para garantir a unidade dos princípios pedagógicos essenciais do Programa e de sua concepção política, que busca a inclusão por meio da ampliação de oportunidades para os jovens historicamente excluídos da vida escolar e do mundo do trabalho.

Page 6: Plano de Formação

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1. A CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO DO PROJOVEM URBANO

Uma proposta pedagógica como a do ProJovem Urbano realmente exige mudanças, tanto na gestão do sistema, quanto na atuação dos educadores na sala de aula. Em geral os educadores não estão preparados para tanta novida-de, principalmente no que se refere ao trabalho coletivo e interdisciplinar. Por isso é necessário que sejam formados especialmente para o Programa, pois a formação tradicional costuma associar linearmente o professor ao ensino como mera transmissão de conteúdos específicos. Além disso, na prática pedagógi-ca da maior parte das escolas brasileiras em que atuam esses professores, o trabalho docente é muito individual e cada um deles desenvolve sua discipli-na sem buscar intercâmbio com outras, portanto de modo muito diferente do ProJovem Urbano.

Na proposta pedagógica do ProJovem Urbano, nem só o professor ensina e o aluno aprende: o ensino não é entendido como transmissão e acúmulo de informação, pois a aprendizagem é vista como construção ativa do alu-no, na interação com seus professores e colegas. Isso pressupõe uma nova perspectiva de cooperação interdisciplinar, voltada para o desenvolvimento de saberes e competências dos jovens, articulando, mobilizando e colocando em ação seus conhecimentos, habilidades e valores de solidariedade e coopera-ção,pararesponderaosconstantesdesafiosdodia-a-diadesuavidacidadãe do mundo do trabalho.

O ProJovem Urbano enfatiza o desenvolvimento da subjetividade do jovem e de sua capacidade de pensar e agir com autonomia. Obviamente, o educador deve incorporar esses novos interlocutores ao seu processo identitário, investin-do também no desenvolvimento de sua própria autonomia.

1.1 Formação inicial e continuada e o processo identitário do educador do ProJovem Urbano

A formação inicial do ProJovem Urbano parte do princípio de que todos os educadores, quando contratados para atuar em uma área disciplinar do currícu-lo, já têm a habilitação exigida e portanto têm domínio adequado do conteúdo no qual vão atuar. Por isso não se pretende oferecer uma formação acadêmica ou uma revisão sistemática dos conteúdos das disciplinas do ProJovem Urbano. A intenção é que todos os coordenadores/diretores/apoios, formadores e educa-dores que participem desse processo tenham uma formação nos fundamentos e especificidadesdoProgramaparagarantirsuaexecuçãocomqualidadeeconse-qüentemente o sucesso dos jovens participantes do curso.

Page 7: Plano de Formação

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Considera-se necessário que a formação inicial oferecida antes do começo do curso permita a todos os coordenadores/diretores/apoios, formadores e educado-res a apropriação do Projeto Pedagógico Integrado – PPI – do ProJovem Urbano, dosconceitosenvolvidosnodesenhocurricular,elhesdêaoportunidadederefle-tir sobre o ensino e aprendizagem das disciplinas do curso. É nesse sentido que o PPIafirmaqueoseducadores devem diplomar-se em ProJovem Urbano.

Nessa perspectiva, a formação inicial busca proporcionar aos coordenadores/diretores/apoios, formadores e educadores a apropriação dos princípios, pressu-postos e metodologias do programa e condições para considerar o aluno/educador como sujeito, valorizando suas experiências pessoais e seus saberes da prática.

A formação continuada, por sua vez, deve permitir que o educador, a partir deseusprópriosconhecimentos,reflitasobresuapráticapedagógicaereven-do-anoprocessodocursoeatribuindo-lheosnovossignificadosdapropostapedagógica do ProJovem Urbano. Assim, ele amplia a compreensão das mudan-ças necessárias. Nas atividades destinadas à formação continuada, deverão pre-dominar momentos coletivos de discussão e de encaminhamento de problemas além de questões do cotidiano da sala de aula, especialmente quanto à apren-dizagem dos alunos. “A formação continuada significa os momentos em que o professor cria um afastamento crítico da prática para incorporá-la ao campo teórico. É isso que significa ação-reflexão-ação” Salgado, 2004, p.205.

Pararesponderaosdesafiosqueseapresentamduranteodesenvolvimen-to do ProJovem Urbano, o educador deve ter competência para planejar e agir cooperativamente além de desenvolver a capacidade de considerar as diferentes facetas do aluno como ser humano. Para isso, ele exerce dois papéis distintos, mas inseparáveis: no ProJovem Urbano todo educador é especialista em sua área de conhecimento, mas é também orientador da aprendizagem, vista como elemento de construção da autonomia intelectual do aluno/sujeito e de uma vi-são mais ampla do processo educacional.

Conforme o Projeto Pedagógico Integrado do ProJovem Urbano, por meio das duas modalidades de formação: - inicial e continuada - busca-se a construção de um processo identitário em que cada educador se veja simultânea e insepa-ravelmente como:

(a) um perito que domina o instrumental de trabalho próprio de sua área de conhecimento e de sua atividade docente e saiba fazer uso dele;

(b) um pensador capaz de repensar criticamente sua prática e as represen-tações sociais sobre seu campo de atuação;

(c) um cidadão que faz parte de uma sociedade e de uma comunidade.

Page 8: Plano de Formação

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1.2 Diretrizes da formação

As diretrizes gerais que orientam as atividades de formação inicial e continu-ada do ProJovem Urbano são:

• PromoveroconhecimentodoProjetoPedagógicoIntegradodocurso,con-siderando as perspectivas de diferentes categorias de educadores em relação ao currículo e aos princípios que o fundamentam, às diretrizes curriculares, aos objetivos e às estratégias de ensino, aprendizagem e avaliação.

• Promover o papel do ProfessorOrientador comoator fundamental para o efetivo desenvolvimento do projeto pedagógico.

• Promoveraintegraçãoentreosparticipantesobjetivandootrabalhocole-tivo como a forma ideal de desenvolver o projeto pedagógico do Programa.

• Levar os participantes da formação a vivenciarem situações de co-responsabilidade, troca de conhecimentos e experiências que proporcionem referências comuns e sentido de pertencimento ao programa, contribuindo para aconstruçãodasidentidadesprofissionais,pessoais,dorespeitopelooutroeda solidariedade.

• Usarmetodologiadetrabalhonainteraçãosocialenaconstruçãodoco-nhecimento para favorecer a articulação entre teoria e prática e a integração entreasdimensõespessoaleprofissionaldosparticipantesdoPrograma.

• Valorizaraexperiênciapregressacomobasedaconstruçãodenovasapren-dizagens.

• Organizaraavaliaçãodaaprendizagem,duranteaformação,comopro-cessocumulativo,abrangente,sistemáticoeflexíveldeobtençãoejulgamentode informações de natureza qualitativa e quantitativa da aprendizagem.

• Estimularaamplaparticipaçãodosparticipantesnoplanejamentoede-senvolvimento de sua própria formação.

• Promoverousodatecnologiaparacriarmecanismosdediscussãoepro-moção de experiências entre os atores.

• Ampliaraspráticasdeleituraeescritaparapromoverainserçãoplenadosalunos na cultura da escrita.

• Transformaraleituraeaescritaempráticaspresentesnocotidianodosalunos desenvolvidas por meio dos usos sociais e culturais da língua.

O diagrama permite perceber que a formação no ProJovem Urbano se orga-niza em duas dimensões, a saber:

Page 9: Plano de Formação

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FORMATO DO ACOMPANHAMENTO E FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

COPPE/UFRJ

Coordenação Nacionaldo ProJovem Urbano

ASPEDFUNDAR

InstituiçõesFormadoras/Formadores

EntesFederados(MunicípiosEstadose DF)

Educadores

Coordenadores/Diretores/Apoios Locais

• DaCoordenaçãoNacional para as instituições formadoras/formadores epara os coordenadores/diretores/apoios locais

• Dasinstituiçõesformadorasparaoseducadores.

1.3 Instâncias de gestão do ProJovem Urbano

1.3.1 Os órgãos nacionais

A implementação da formação, bem como de seu monitoramento e avalia-ção está a cargo da Coordenação Nacional do ProJovem Urbano (CNP). Para a implantação e execução das atividades da formação, a CNP conta com a colabo-ração da Fundação Darcy Ribeiro (FUNDAR), da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CO-PPE/UFJF), das Universidades que compõem o Sistema de Monitoramento e Ava-liação coordenado pelo Centro de Avaliação de Políticas Públicas da Universidade Federal de Juiz de Fora (Caed/UFJF), e dos Estados, Municípios e DF parceiros.

Page 10: Plano de Formação

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1.3.2 Os entes federados

O DF, cada estado ou município participante do ProJovem Urbano deve sele-cionar a instituição formadora que será a executora da formação dos educadores contratados para atuarem no curso.

Os entes federados poderão executar a formação em sua própria rede, caso possuamestruturasuficienteeespecializada.

Cabe às coordenações locais (estadual, municipal ou do DF), a partir das de-finiçõesdaCoordenaçãoNacionaldoProJovemUrbano,planejareimplementara formação inicial e continuada dos educadores sob sua jurisdição.

1.4 As instituições formadoras

As instituições formadoras (IF) são instituições de ensino superior ou insti-tuições especializadas em processos de formação, com experiência comprovada em formação de professores de ensino fundamental e médio, capacidade de atu-arnaformaçãodoseducadoresdequalificaçãoprofissional,notocanteaosarcosocupacionais, bem como trabalhar conhecimentos básicos de informática e que, observada as condicionalidades descritas abaixo, serão contratadas pelos entes federados para as atividades de formação inicial e continuada dos educadores do ProJovem Urbano.

A instituição escolhida deverá apresentar as seguintes condicionalidades:

• Nãoserdepropriedadeenempossuiremseuquadroquaisquerfuncioná-rios contratados para o desenvolvimento do ProJovem Urbano local.

• PossuircondiçõestécnicasdeorientaraconduçãodaQualificaçãoProfis-sional, tanto no que se refere à Formação Técnica Geral quanto aos Arcos Ocu-pacionais, durante o processo do programa.

As IF contratadas pelos município, estado ou DF atuarão na jurisdição corres-pondente, responsabilizando-se diretamente pela qualidade e efetividade da atu-ação de grupos de formadores. São obrigações das Instituições Formadoras:

• Organizar sua equipe gestora constituída de dois oumais profissionais,que assumam as funções de gestão pedagógica e administrativa e de informação das atividades da IF.

• Selecionarecontratarosformadoresparaotrabalhoaserdesenvolvidodurante o período de duração do programa.

• Participardoscursosdeformaçãoinicialecontinuadaparaosprofissionaisda equipe gestora das IF e formadores do ProJovem Urbano.

Page 11: Plano de Formação

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• Oferecer, sempre que necessário, cursos de formação inicial destinadosaos educadores do ProJovem Urbano.

• Promoveratividadesdeformaçãocontinuada,comaduraçãodedozeho-ras mensais durante os dezoito meses do curso, destinadas aos educadores de sua jurisdição.

• Criarinstrumentosderegistrodefreqüênciadoseducadores.

• Desenvolver estratégiasquepermitamobservardurante todooproces-so de formação dos educadores se os participantes estão se apropriando da proposta pedagógica do programa.

• Promover,alémdashorasdeterminadasparaaformaçãocontinuada,reu-niões periódicas com os formadores dos educadores para orientação e acompa-nhamento da formação.

• Garantira cadaeducadorqueatenderaos requisitosestabelecidospelainstituição formadora, certificado de Curso de Formação de Educadores do ProJovem Urbano.

• AtuardeacordocomadireçãodaCoordenaçãoLocalaqueestávinculada,seguindo as diretrizes da formação.

• Participardecursosefórunsdeformação,tutoradospelasinstituiçõesres-ponsáveis pela formação de formadores, na perspectiva da formação em rede.

1.5 A formação dos diversos participantes no ProJovem Urbano

A formação de coordenadores/diretores/apoios, formadores e educadores será desenvolvida em duas modalidades:

(a) formação inicial, antes do início do curso

(b) formação continuada, ao longo do curso.

Aformaçãodecoordenadores/diretores/apoios,profissionaisdaequipeges-tora das IF/formadores e educadores deverá ser organizada em duas partes que incluem respectivamente:

• aspectos gerais relativos ao ProJovem Urbano e que se repetirão nos processo de formação de todos os participantes envolvidos na formação, em todos os níveis;

• aspectos específicos que dizem respeito às atividades de cada catego-ria:coordenadores/diretores/apoiosvinculadosaosentesfederados,profissio-nais da equipe gestora e formadores das instituições formadoras, e educadores deFormaçãoBásica,QualificaçãoProfissionaleParticipaçãoCidadã.

Page 12: Plano de Formação

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2. OBJETIVOS GERAIS DA FORMAÇÃO NO PROJOVEM URBANO

• Possibilitarqueosparticipantesdoprogramaapropriem-sedoProjetoPe-dagógico Integrado.

• Garantirquetodososmembrosdasinstituiçõesformadoras,coordenaçõeslocais e educadores do ProJovem Urbano tenham perfeito conhecimento do pa-pel que cada um desempenha no conjunto.

• Fomentarointercâmbioentreosparticipantesparatrocadeexperiências,relatos de inovações e discussões sobre os problemas enfrentados pelos jovens participantes do programa.

• Oferecersubsídiosquepermitamaelaboraçãoeimplementaçãodospla-nos de ação dos entes federados e das instituições de formação.

• Apresentaraosparticipantesastecnologiasdecomunicaçãoqueserãouti-lizadas no ProJovem Urbano para comunicação e informação.

• Oferecersubsídiosparaquetodososatoresdoprogramaapóiemoalunona sua transformação de sujeito alfabetizado para sujeito alfabetizado e letrado, ou seja, capaz de utilizar a leitura e a escrita nas diferentes atividades sociais e culturais da sociedade.

Page 13: Plano de Formação

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3. TEMÁTICA A SER TRATADA NAS ATIVIDADES DE FORMAÇÃO DOS COORDENADORES/DIRETORES/APOIOS, FORMADORES E EDUCADORES

A temática a ser tratada nas atividades formação inicial e continuada dos coordenadores/diretores/apoios dos órgãos executores do Programa, dos formadores e educadores possui uma parte comum à formação das diferentes categorias de participantes do ProJovem Urbano.

3.1 Aspectos gerais:

• OProgramaNacionaldeInclusãodeJovens:Educação,QualificaçãoeAçãoComunitária – ProJovem: história de sua criação, implementação e avaliação. As características do ProJovem Urbano

• A Juventude atual e suas características. O significado da inclusão no ProJovem Urbano

• OProjetoPedagógicoIntegradodoProJovemUrbano:aspectospedagógi-cos e metodológicos

• Ocurrículointegrado-AstrêsdimensõesdoProJovemUrbano

• OpapeldoPOesuasatribuições

• Osarcosocupacionaiseaformaçãoprofissional

• Avaliação:osdiferentesprocessosutilizadosnoProJovem

• Osparceiros:entesfederadoseinstituiçõesdeformação

• OspólosenúcleosdoProJovemUrbano

• Aestratégiadeformação-Característicasdaformaçãoinicialecontinuada

• Omaterialpedagógicodocurso

• OPortaldoProJovemUrbanoeopapeldotutorialon-line

• Estratégiasparareduziraevasãoeparagarantiraaprendizagem

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4. MATERIAL INSTRUCIONAL PARA A FORMAÇÃO DOS PARTICIPANTES DO PROJOVEM URBANO

As aulas, palestras e informações divulgadas na fase presencial, os conteú-dos da formação dos coordenadores/diretores/apoios, formadores e dos educa-dores do ProJovem Urbano constam dos seguintes documentos:

Manual do Educador – Orientações Gerais

ManualdoEducador–UnidadesIaVI

GuiasdeEstudo–UnidadesIaVI

VídeosdeFormação–IaVI

Texto de Apoio aos vídeos de formação

Manual de Formação de Gestores

Guias de Estudo e Manuais do Educador dos Arcos Ocupacionais

Agenda do Estudante

POP/PLA

CRA I, II e III

Estudos Complementares – Português

Estudos Complementares – Matemática

A Coordenação Nacional do ProJovem Urbano produz orientações às IF e aos formadores,definindopadrõesdeatividades,atribuindocompetênciasetoman-do decisões. As orientações básicas iniciais estão consolidadas no Manual do Educador – Orientações Gerais e nos vídeos de formação.

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5. SITE E TUTORIAL DE FORMAÇÃO DO PROJOVEM URBANO5.1 Site - Perguntas mais freqüentes

Deve ser aberto a todos os participantes e ao público em geral, mas é prin-cipalmente destinado aos coordenadores/diretores/apoios, formadores, educa-dores e jovens.

Uma seção importante do site do ProJovem Urbano deve ser a seção de Per-guntas e Respostas mais freqüentes, destinadas aos coordenadores/diretores/apoios, formadores e educadores.

Aconselha-se que as perguntas surgidas nos processos de formação sejam registradas para posterior organização da seção Perguntas e Respostas mais freqüentes, no site do ProJovem Urbano.

5.2 O Tutorial de Formação do ProJovem Urbano

O tutorial do ProJovem Urbano é especialmente dedicado aos formadores, criando espaços de interação, de troca de informações e de estudos e debates.

Deve conter informações da formação inicial e continuada, disponibilizar de-bates e discussões sobre temas relevantes, por iniciativa de qualquer formador ou educador e na formação continuada.

Page 16: Plano de Formação

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6.FORMAÇÃO DOS COORDENADORES/ DIRETORES/APOIOS6.1 Temática a ser tratada nas atividades de formação dos coordenadores/diretores/apoios

6.1.1 Aspectos específicos:

• AgestãodoProJovemUrbano–Funçõeseresponsabilidades

• Aorganizaçãolocaldoscursos;pólosenúcleos

• Asatribuiçõesdoscoordenadores,diretoreseapoios

• Aseleçãodoseducadoreseorganizaçãodasturmas

• Aatuaçãodasinstituiçõesformadoras/formadoreseeducadoresnonúcleoe na sala de aula

• Aelaboraçãodoshoráriosdeaula

• Aorganizaçãodasturmasdequalificaçãoprofissional

• Osdocumentosdosalunos:organizaçãoearquivamento

• A importância da gestão intersetorial para o alcance dos objetivos do programa

• Oplanodegestãodosentesfederados

• Aspectosgerenciais:SisLame

• Estratégiasparagarantirapresençadoalunocomaprendizagem.

6.2 Objetivos específicos da formação de coordenadores/di-retores/apoios

São objetivos da formação dos coordenadores / diretores /apoios:

• Familiarizaroscoordenadores/diretores/apoioscomapropostapedagógicado curso, currículo e metodologia de trabalho, bem como com todos os materiais instrucionais preparados para o ProJovem Urbano.

• Discutirasatividadesaseremdesenvolvidaspeloscoordenadores/direto-res/apoios e a relação gestor/educador/aluno.

• Discutiraorganizaçãodeturmasedehorários,bemcomoasatividadesdeorientação dos educadores.

• DiscutiraspropostasdeorganizaçãodoPOPedoPLA.

• Conhecerosarcosdeocupaçõesquesãooferecidosnomunicípio.

Page 17: Plano de Formação

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• Familiarizaroscoordenador/diretor/apoiocomasatividadesdeavaliaçãode desempenho dos alunos.

• Discutiraorganizaçãodospólosedosnúcleos.

• Discutirquestõesrelativasàevasãoescolarerecuperaçãodealunoscomdificuldadedeaprendizagem.

• Orientaroscoordenadores/diretores/apoiosnaorganizaçãodasatividadesde formação inicial e continuada dos educadores.

• Familiarizaroscoordenadores/diretores/apoiosdepólocomoTutorialon-line/site.

• Organizaraelaboraçãoderelatóriosdetodasasatividadesdeformaçãocontinuada (incluindo presença dos educadores, assuntos tratados, principais dificuldades,experiênciassignificativas).

• Articularaorganizaçãodospólos,núcleoseturmasdoProJovemUrbanonos respectivos estados, municípios e DF.

• Organizaraofertalocaldaqualificaçãoprofissionaldosalunosapartirdosarcos ocupacionais que serão implementados em cada órgão executor.

• Prepararoscoordenadores/diretores/apoiosparalidarcomosinstrumen-tos administrativos.

• Discutiraspectosgerenciaisdosentesfederados.

• Discutirosaspectosrelevantesparaaelaboraçãodoplanodeaçãolocalouregional para implantação dos pólos e núcleos e das turmas.

• Apresentar a estratégia de formação de formadores e educadores do ProJovem Urbano e as funções e características de cada agente nela envolvido.

• Orientar em relação à execução do Plano de Implementação do ente federado.

Page 18: Plano de Formação

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6.3 Carga horária

Formação dos coordenadores/diretores/apoios

Modalidades de Formação Horas DetalhamentoFormação inicial 24h Momento Nacional: 24h

MomentoLocalouRegional:24hFormação continuada 32h Entre o 1º/2º ciclo:

Nacional– 16hLocalouRegional–16hEntre o 2º/3º ciclo: Nacional – 16hLocalouRegional–16h

Obs.:

1. Na Formação Inicial: o Momento Nacional acontecerá para os coordena-doreslocais(pedagógicoeexecutivo)eoMomentoRegionalouLocalcontarácom a participação dos, diretores de pólos e apoios e ainda com os diretores das escolas participantes (caso façam essa opção).

2. Na Formação Continuada: o Momento Nacional acontecerá para os co-ordenadores locais (pedagógico e executivo) e oMomentoRegional ou Localcontará com a participação dos diretores de pólos e apoios.

3. Cada grupo fará 56 horas de formação (24h inicial+16h continuada 1° ciclo+16h continuada 2° ciclo) com exceção dos diretores de escola que serão con-vidados a participar das 24h de formação inicial do Momento local ou regional.

6.4 Atividades da formação inicial

As atividades presenciais sugeridas para o grupo de coordenadores/diretores/apoiosconstamdereuniõesdeformaçãoeoficinas,comoobjetivodepromoveraintegraçãodoprograma.Essasoficinasprocurarãoreuniroscoordenadores/diretores/apoios serão eventos regionais ou nacionais. Os temas tratados serão oslistadosacimaeasatividadesdaformaçãoinicialficarãoacargodaCoorde-nação Nacional com o apoio das instituições parceiras.

Ostópicosdevemserdesenvolvidosemformatodeoficinas.Comoprodutodasoficinasespera-sequeosparticipantesproduzamseusplanosdeaçãoparao curso.

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6.5. Atividades da formação continuada

Para o grupo de coordenadores/diretores/apoios, as atividades de formação continuada deverão abordar, especialmente, os itens destinados à informação e intercâmbio de experiências tais como:

• Dificuldadesencontradasnoprocessodegestão

• Soluçõesqueconseguiramparaaperfeiçoaragestão

• Dificuldades encontradas na utilização dos instrumentos de gestão do Programa

• Principaisdúvidas

• Avaliaçãodasformasdereduçãodaevasãoedemelhoriadodesempenhodos alunos.

• Aperfeiçoamentospedagógicosedegestão.

• Experiênciasbemsucedidasquepossamservirdeexemplo.

Page 20: Plano de Formação

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7. A FORMAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FORMADORAS/FORMADORES7.1 Formadores das instituições formadoras

Os formadores são professores vinculados às IF que fazem a mediação entre os coordenadores dessas instituições de ensino e os educadores, responsáveis pelo trabalho com os jovens em sala de aula.

Os formadores deverão ter licenciatura plena ou curso de Pedagogia ou Nor-mal Superior há mais de cinco anos, ter curso de pós-graduação, noções básicas de informática e experiência docente de pelo menos três anos.

TodososprofissionaisgestoresdasIF/formadores,obrigatoriamente,devemconcluir o curso de formação inicial e participar dos encontros de formação con-tinuada – condição fundamental para sua permanência como formador da insti-tuição local.

7.2 Temática a ser tratada nas atividades de formação das instituições formadoras/formadores

7.2.1 Aspectos específicos:

• Asatividadesdoseducadores;

• Oplanejamentodasaulaseaatuaçãodoeducadoremsaladeaula;

• Ofuncionamentodospólosenúcleos;

• Ousodemetodologiasdeensinoeaprendizagem;

• Astrêsdimensõesdocurrículo;

• Osarcosdeocupaçõesescolhidos;

• Oseixosestruturantesdocurrículo;

• AorganizaçãodoPOPedoPLA;

• Afunçãodeorientação-professororientador(PO);

• Ousodainternetparacomunicação;

• Asatividadesdeavaliaçãoeasfichasderegistro;

• Osproblemasmaisfreqüentesqueresultamemevasãoeabandonodocurso;

• Aorganizaçãoparaotrabalhodeformação:modalidadesdeformaçãoeatividades de formação;

• Osformadoresdeeducadores–perfileatividades;

• Oplanodegestãodeumainstituiçãoformadora.

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7.3 Objetivos específicos da formação de instituições formadoras/formadores

• FamiliarizarosparticipantesdoprogramacomoProjetoPedagógicoInte-grado, com o currículo do ProJovem Urbano e os materiais pedagógicos utiliza-dos no curso.

• Garantirqueasinstituiçõesformadorastenhamperfeitacompreensãodaproposta pedagógica do ProJovem Urbano e do papel que cada um desempenha no conjunto.

• Oferecersubsídiosquepermitamarealizaçãodeseusplanosdeformação

• Familiarizarosparticipantescomastecnologiasdecomunicaçãoqueserãoutilizadas no ProJovem Urbano para comunicação e informação.

• PrepararasIFeseusformadoresparaimplementaroaformaçãodosedu-cadores do ProJovem Urbano em suas áreas de jurisdição.

• Discutiroperfildosformadores

• Oferecersubsídiosparaaorganizaçãodaformaçãoinicialecontinuadadoseducadores.

• ApresentaroPortaldoProJovemUrbanoeatutoriaon-line e estimular a sua utilização.

• DiscutiraspectosgerenciaisdoProJovemUrbanoemrelaçãoàsIF.

• Familiarizarcomapropostapedagógicadocurso,currículoemetodologiade trabalho, bem como com todos os materiais instrucionais preparados para o ProJovem Urbano.

• Discutirasatividadesdesenvolvidaspelosformadoresearelaçãoforma-dor/educador.

• DiscutiraspropostasdeorganizaçãodosPOPedosPLA.

• Conhecerosarcosdeocupaçõesquesãooferecidosnomunicípio.

• Familiarizarosformadorescomasatividadesdeavaliaçãodedesempenhodos alunos.

• Discutirquestõesrelativasàevasãoescolarerecuperaçãodealunoscomdificuldadedeaprendizagem.

• Orientarosformadoresnaconduçãodasatividadesdeformaçãoinicialecontinuada dos educadores.

• FamiliarizarosformadorescomoTutorialon-line.

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• Organizaraelaboraçãoderelatóriosdetodasasatividadesdeformaçãocontinuada (incluindo presença dos educadores, assuntos tratados, principais dificuldades,experiênciassignificativas).

• Garantirqueasinstituiçõesformadorastenhamperfeitacompreensãodaproposta pedagógica do ProJovem Urbano e do papel que cada um desempenha no conjunto.

• Oferecersubsídiosquepermitamarealizaçãodeseusplanosdeformação

• Familiarizarosparticipantescomastecnologiasdecomunicaçãoqueserãoutilizadas no ProJovem Urbano para comunicação e informação.

• Discutiroperfildosformadores

• Oferecersubsídiosparaaorganizaçãodaformaçãoinicialecontinuadadosformadores e educadores.

• ApresentaroPortaldoProJovemUrbanoeatutoriaon-line e estimular a sua utilização.

• DiscutiraspectosgerenciaisdoProJovemUrbanoemrelaçãoàsIF.

7.4 Carga Horária

Formação dos Formadores

Modalidades de Formação

Atividades presenciais

Atividades não presenciais

Total

Formação inicial 48h6 dias x 8h

16h 64h

Formação continuada 80h 108h 188hTotal 128h 124h 252h

Obs.: na Formação Inicial: 48 horas distribuídas em 6 dias de 8horas. Na Formação Continuada: 80 horas distribuídas em 5 encontros de 16 horas cada um.

7.5 Atividades da formação inicial

A formação inicial presencial, local ou regional, de formadores desenvolve-se em48horas,pormeiodepalestrassobretemasgeraisedeoficinas,comgruposdenomáximo30formadores,sobretemasespecíficosparaodesempenhodasrespectivas funções. Os vídeos do ProJovem Urbano serão também exibidos e discutidos nesse período. A formação inicial se complementa com atividades não presenciais, com a carga horária de 16 horas.

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O produto da formação inicial deverá ser a apresentação do Plano de Forma-ção dos Educadores.

Atividades presenciais

• Acompanharaformaçãoinicialdoseducadoresdeseunúcleoecertificar-se de que todos têm perfeita compreensão do PPI.

• Participardasatividadesdeformaçãocontinuadadoseducadores.

• Promoveraleituradosmanuaisdoeducadorparaacompanharocursoeorientar o planejamento das atividades de seus educadores.

• AcompanharoTutorialdoProJovemUrbano,atravésdaInternet.

• ParticipardereuniõesperiódicaspromovidaspelaIF.

Atividades não presenciais

• Leituradosguiasdeestudoemanuaisdoseducadores

• Participaçãoemfórunsdedebateechats

• AcessoaoTutorialon-line

• Acessoaossites interativos do ProJovem Urbano, para informação e para comunicação com outros participantes do programa

7.6 Atividades da formação continuada

A formação continuada, local ou regional, tem como objetivo principal rever a própria prática dos educadores.

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8. A FORMAÇÃO DOS EDUCADORESEm nível local deverão ser formados os educadores de Formação Básica,

QualificaçãoProfissionaleParticipaçãoSocial.Oseventosde formação inicialdos Educadores ocorrem principalmente na formação inicial, estando a cargo dos formadores.

8.1 Atividades desempenhadas pelos Educadores do ProJovem Urbano

Deinício,énecessáriodeixarclarasalgumasespecificidadesdotrabalhodoseducadores no ProJovem Urbano, decorrentes de seu caráter de programa in-clusivo. Nessa perspectiva, não basta transmitir conteúdos para os alunos nem mesmo trabalhar sobre a construção teórica da aprendizagem. É preciso consi-derar as diferentes dimensões do jovem como ser humano. Por isso, o educa-dor tem de ir além da condição de especialista em uma disciplina ou campo de conhecimento. Ele tem de ser educador no sentido amplo da palavra, capaz de fazer a mediação entre o projeto de educação da sociedade e os projetos indivi-duais dos alunos. Assim, ele tem de fazer não só a mediação entre os alunos e o conhecimento, característica do olhar de cada disciplina, mas também aquela de construir a interdisciplinaridade estabelecendo inter-relação de conhecimentos teóricos, práticos, sociais, emocionais, éticos, estéticos, etc.

Conseqüentemente, cada educador do ProJovem tem dois tipos de ação a realizar:

• oseducadoresdeFormaçãoBásica(EF)desempenhamafunçãodepro-fessor especialista, em todas as turmas do núcleo e, ao mesmo tempo, a de professor orientador de uma das turmas.

• osprofessoresdeQualificaçãoProfissional(QP)edeParticipaçãoCidadã)(PC) também exercem as duas funções, pois, além de ministrar aulas de Forma-ção Técnica Geral e de Participação Cidadã, são orientadores do POP (Projeto de OrientaçãoProfissional)edoPLA(PlanodeAçãoComunitária),respectivamente.

8.1.1 As atividades dos educadores de Formação Básica, na função de especialistas

Os educadores de Formação Básica (PE), especialistas nas áreas curriculares do Ensino Fundamental (Português, Matemática, Ciências Sociais; Ciências da NaturezaeLínguaInglesa):

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• ministramaulasdesuasdisciplinascomoapoiodoGuiadeEstudoedoManualdoEducador,quetemseçõesdestinadasacadaconteúdoespecífico,se-lecionando as metodologias mais adequadas a cada grupo de jovens;

• trabalhamcomosjovensnoprocessodeconstruçãodeconceitosbásicose de relações fundamentais entre conceitos, em seu campo de conhecimento;

• participamdasatividadesdeformaçãoinicialedeformaçãocontinuada(acada 15 dias).

Esses professores devem ter curso de licenciatura plena na área do ensino fundamental pela qual tenham sido admitidos.

8.1.2 As atividades dos educadores de Formação Básica, na função de professor orientador

Na função de professor orientador, os educadores ligam-se aos jovens sem considerar a respectiva área de conteúdo. Assim, o educador de Formação Bá-sica orienta uma das cinco turmas de seu núcleo, participando de todas as ati-vidades dos jovens e promovendo o trabalho interdisciplinar e a integração de todas as ações curriculares.

Em síntese, cabe aos educadores na Função de professores orientadores (PO) promover:

• otrabalhointerdisciplinar;

• oensinodeinformática;

• aintegraçãodasdimensõescurriculares.

8.1.3 As atividades dos educadores de Participação Cidadã

Os educadores de Participação Cidadã:

• ministramaulasrelativasaostemasParticipaçãoCidadã;

• planejameorientamasatividadesdeParticipaçãoCidadã;

• apóiameacompanhamaelaboraçãoeaimplementaçãodoPlanodeAçãoComunitária(PLA);

• realizamummapeamentodeoportunidadesdeengajamentosocialnaco-munidade, identificandoorganizaçõesdasociedadeatuantes,movimentosso-ciais, comunitários, juvenis, programas da rede pública sócio –assistencial, de saúde, de educação, de cultura.

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• articulamcontatos,visitasepossibilidadesdeparceriade interessedosjovensparaviabilizarosPLA;

• buscamrelacionaressasatividadescomosarcosdeocupaçõesseleciona-daspelomunicípio,demodoaintegrarQualificaçãoProfissionaleParticipaçãoCidadã;

• contribuem,também,paraaarticulaçãoentreosjovensdecadanúcleoematividadesdeintercâmbioeapresentaçõespúblicasdoPLA.

8.1.4 As atividades dos educadores de Qualificação Profissional

OseducadoresdeQualificaçãoProfissional:

• ministramaulasdeformaçãotécnica;

• planejameorientamaimplementaçãodosarcosocupacionaisescolhidospelo município;

• entramemcontatocomempresaseoutrostiposdeorganizaçãorelaciona-das aos arcos e agendam visitas guiadas e estágios dos alunos, bem como a ida deprofissionaisaosnúcleosparaserementrevistadospelosalunos;

• pesquisamfilmes,vídeos,livrosetc.deinteresseparaauxiliarosjovensnocontato com o “mundo do trabalho”,

• acompanhamarespectivadinâmicalocal,deformaapoderdarorientaçãosegura aos jovens dos respectivos núcleos;

• analisam,também,osPlanosdeOrientaçãoProfissional(POP)dosjovens,demaneiraapoderinteragirefetivamentecomosProfissionaisdeAçãoSocialecom integrantes da Equipe de Formação Básica, na co-orientação dos jovens;

• participamdasatividadesdeformaçãoinicialecontinuada.

8.2 Competências dos Educadores

Considerando as funções que desempenham, os educadores do ProJovem Urbano deverão ter competência para:

• Promoveraequidadeetersemprepresentesasespecificidadesdopúblicodo ProJovem Urbano: a condição juvenil e a imperativa necessidade de superar a situação de exclusão em que se encontram no que se refere aos direitos à educação e ao trabalho.

• Programarecoordenar, juntocomaequipedonúcleo,asatividadesdasrespectivas disciplinas e as atividades integradoras das dimensões e disciplinas do curso, adequando as sugestões do Guia de Estudo às necessidades dos alunos.

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• Monitorar,orientareavaliaropercursopessoaldeestudoeaprendizagemde cada aluno sob sua responsabilidade, considerando todas as dimensões da pessoa, do estudante, do trabalhador do cidadão.

• Identificarasdiferentesferramentasdeestudodequeosalunosnecessi-tam e orientá-los quanto ao seu uso.

• Criarcontextosdesafiadoresparaaaprendizagem,estimularaatitudecrí-tica e planejar situações que favoreçam a síntese dos estudos desenvolvidos nos vários componentes curriculares.

• Concebereutilizaraavaliaçãocomoetapadoprocessodeensinoeapren-dizagem, que compreende um momento de diagnóstico inicial, um percurso de acompanhamento formativo e um momento de balanço, concluindo uma etapa e, simultaneamente, dando início à seguinte.

• Favorecerotrabalhocooperativoeatrocadeexperiênciasentreosalunos.

• Acompanhar,juntocomosoutroseducadores,odesenvolvimentodoPOP,doPLAedassínteses integradoras, fazendoapreciaçõessobreosprogressosfeitos e a capacidade dos jovens de incorporar nesses trabalhos os estudos rea-lizados no ProJovem Urbano.

• Relacionar-seadequadamentecomainstituição,odiretoreoutraspessoasdo local onde funciona o Núcleo.

• Utilizarnovastecnologiasparaseupróprioaperfeiçoamentoeparaode-senvolvimento do processo de ensino e aprendizagem no ProJovem Urbano.

• Enfrentarosdevereseosdilemaséticosdaprofissão,buscandopromoverainclusãoefetivadosjovenssobsuaresponsabilidadeprofissional.

• Participardasreuniõesquinzenaisde formaçãocontinuadacomosseusFormadores e administrar a própria formação continuada para aprimorar sua práticaprofissional.

8.3 Carga horária da formação dos educadores

A formação inicial dos educadores será de 160 horas antes do início do curso.

A formação continuada tem como objetivo principal a revisão da própria prá-tica pelos educadores, para aprimorá-la e sistematizá-la, de forma a apropriar-se do conhecimento que produz no dia-a-dia. A carga horária da formação con-tinuada será de 12 horas mensais no decorrer dos 18 meses de curso.

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A carga horária da formação dos educadores está resumida no quadro abaixo.

Formação dos Educadores

Modalidades de Formação

Atividades presenciais

Atividades não presenciais

Total

Formação inicial 96h 64h 160hFormação continuada 216hTotal 312h 64h 376h

8.4 Temática a ser tratada nas atividades de formação inicial dos educadores

8.4.1 Aspectos específicos

• DetalhamentodascaracterísticasdoProJovemUrbano;

• AjuventudeatualeoperfildopúblicodoProJovemUrbano;

• Currículo:metodologiaseeixosestruturantes;

• Aspectosinterdisciplinaresemultidisciplinares;

• OsGuiasdeEstudoeManuaisdoEducador;

• Asatividadesdoeducadoreaorganizaçãodeseushoráriosdetrabalho;

• Afunçãodeprofessororientador;

• QualificaçãoProfissional,arcosocupacionais;

• AelaboraçãodoPOP;

• AsatividadesdeParticipaçãocidadã;

• AelaboraçãodoPLA;

• Asatividadesdeavaliação,asfichasderegistroeasprovas;

• Interpretaçãoderesultadosdeavaliação;

• Atividadesderecuperação;

• Estratégiasmetodológicasparaaprendizagem;

• Estratégiasparaevitaraevasãodosalunos;

• Experiênciasbemsucedidas;

• Asatividadesdeformaçãoinicialecontinuada;

• OTutorialon-line;

• OusodaInternetnocurso;

• Relatóriosdetrabalho.

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8.4.2 A formação continuada dos educadores

As reuniões de formação continuada, coordenadas pelos formadores dão prosseguimento às horas de formação inicial dos educadores e continuam ao longo do curso, dedicando-se a:

• discussãodeproblemasequestõesobservadosnapráticapedagógicaouno cotidiano da sala de aula, especialmente quanto à aprendizagem dos alunos;

• discussãodesubsídiosparaplanejamentodasatividadesdapróximaquin-zena;

• aprofundamentodemetodologiasdeensinoaseremutilizadasnassalasde aula;

• avaliaçõesperiódicasdedesempenhodosalunos;

• questõesrelacionadasaoPOPeaoPLA;

• trocadeexperiênciasentreeducadores;

• orientaçãosobretemáticasaseremdesenvolvidas;

• recomendaçõesparausodoTutorialdoProJovem;.

Em cada IF deve haver tantos grupos de formação continuada quantos se-jam necessários para organizar as equipes de formação continuada dos pólos de cada município ou grupo de municípios.

Todos os Educadores de um núcleo devem fazer parte de um mesmo grupo de formação.

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9. MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA FORMAÇÃO9.1 O Sistema de Monitoramento e Avaliação

Cabe ao Sistema de Monitoramento e Avaliação do ProJovem Urbano a res-ponsabilidade pelo contínuo acompanhamento das ações da Formação de modo a registrar as suas condições de oferta, a avaliação dos formandos e sua aderên-cia ao plano de formação.

A Formação será objeto de ações da Supervisão e da Avaliação do Programa, utilizando-se para tanto, instrumentos apropriados e acordados pelo SMA.

A metodologia de trabalho do Sistema de Monitoramento e Avaliação inter-relaciona técnicas e instrumentos de natureza qualitativa e quantitativa.

Os registros formulados pela Supervisão e Avaliação do Programa serão apre-sentados e disponibilizados para a Coordenação Nacional e para as entidades responsáveis pela Formação, nacional e local, conforme as diretrizes do Conse-lho Técnico do SMA.

As informações produzidas pelo processo de Monitoramento devem ser re-passadas a todas as categorias de formadores e subsidiam o planejamento das etapasseguinteseacorreçãodeproblemasidentificados in processo.

9.2 Acompanhamento da formação de formadores e dos educadores

Essa é uma etapa do processo de formação inicial e continuada que permite observar e acompanhar ou seguir de perto o desempenho das instituições for-madoras e seus formadores e educadores, no que concerne à qualidade e per-tinênciadasatividadesdeformação.Opapeldoacompanhamentonãosignificarealizar atividades de formação inicial ou continuada, mas sim acompanhar, por amostragem, todas as atividades realizadas pelas IF e seus Formadores, rela-tando os problemas observados e sugerindo formas de correção.

O acompanhamento será feito pela Supervisão do SMA com os objetivos de:

• Observarasatividadesdeformaçãoinicialecontinuada,paracertificar-sede que todos os Formadores e Educadores submeteram-se às atividades de for-mação e de que todos compreenderam o PPI e estão aptos a desempenhar suas funções no curso.

• Analisaracomposiçãodeturmasdeformaçãocontinuada;dolocaleho-rários de funcionamento das atividades de formação; do comparecimento dos formadores às atividades de formação continuada.

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• Oferecerorientaçõesparaocoordenador/diretor/apoio.

DevemserdefinidosindicadoresdedesempenhodasIFpelaCNP,demodoa criar parâmetros de acompanhamento. Alguns exemplos de possíveis indica-dores são:

• tempodepermanênciadosalunosnoprograma;

• desempenhoescolardosalunosmatriculadosnasavaliaçõesdocurso;

• execuçãodaQualificaçãoProfissional;

• programasderecuperaçãodeevadidosereprovados;

• graudesatisfaçãodosalunoscomocurso;

• impactodocursonacomunidade.

Obs.: o acompanhamento da formação inicial dos educadores deverá ser feito por amostragem pela Coordenação Nacional por intermédio dos parceiros FUNDAR e COPPE: 16 horas em cada local a ser acompanhado.