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FACULDADES INTEGRADAS TORRICELLI PERÍODO 2011 – 2015 Guarulhos - SP

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FACULDADES INTEGRADAS

TORRICELLI PERÍODO 2011 – 2015

Guarulhos - SP

2

SUMÁRIO

3

4

5

INTRODUÇÃO

As FACULDADES INTEGRADAS TORRICELLI - FIT são instituições de ensino

superior e atualmente são mantidas pela ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

ELITE, inscrita no CNPJ sob nº 74.503.194/0001-84, com sede no município de

Guarulhos, no Estado de São Paulo.

A Instituição tem a preocupação em dar continuidade ao compromisso que

assumiu com a comunidade no atendimento às necessidades sociais existentes na

cidade, fazendo cumprir o Plano Nacional de Educação – Lei 10.172, de 09/01/2001 e

a missão institucional. Além disso, a elaboração deste documento foi norteada pelas

auto-avaliações realizadas pelo Programa de Avaliação Institucional interno, os

relatórios das avaliações externas (Exame Nacional de Cursos e as Verificação das

Condições de Oferta), a realidade atual do Ensino Superior brasileiro, a realidade

econômica e cultural da sociedade e, sobretudo, os jovens que buscam os seus

cursos.

Concebe-se, portanto, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), conforme Decreto n° 5.773, de 2006, um instrumento de planejamento e gestão que

considera a identidade da IES, no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, à missão

a que se propõe, às estratégias para atingir suas metas e objetivos, à sua estrutura

organizacional, ao Projeto Pedagógico Institucional com as diretrizes pedagógicas,

que orientam suas ações e as atividades acadêmicas e científicas, que desenvolve ou

que pretende desenvolver, e os recursos financeiros que dispõe.

Para atender ao propósito, as informações deste documento estão organizadas

conforme segue:

1.Perfil Institucional

2.Projeto Pedagógico Institucional

3.Implementação da Instituição e Organização Acadêmica

4.Gestão Institucional

5.Corpo Discente

6.Infraestrutura e Instalações Acadêmicas

7.Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais ou com

Mobilidade Reduzida

6

1 PERFIL INSTITUCIONAL Histórico e desenvolvimento da Instituição de Ensino

As Faculdades Integradas Torricelli – FIT foram criadas a partir da unificação

da Faculdade Torricelli e da Faculdade Elite, conforme Parecer CNE/CES nº 154, de

08 de julho de 2003 e Portaria MEC nº 2.344, de 02 de setembro de 2003, publicada

no DOU de 02 de setembro de 2003.

Três anos após a criação da Faculdade Torricelli, a AESE, Associação de Ensino

Superior Elite Ltda, adquiriu a Faculdade IDEPE consolidando assim o delineamento

de sua identidade regional. A partir de então as duas IES passaram a investir nos seus

processos de expansão sempre preocupadas em atender, uma clientela diversificada

de alunos oriundos de camadas populares, com maiores dificuldades de inserção

social.

A partir de 2007, as Faculdades Integradas Torricelli e a Faculdade IDEPE

investiram na elaboração de seu projeto de Faculdades Unificadas criando uma

estrutura planificada, adequada ao seu desenvolvimento.

Em 28/04/2011, a ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA., entidade

mantenedora de Instituições de Ensino Superior, inscrita no CNPJ sob nº

05.808.792/0001-49, com sede na Alameda Maria Tereza, nº 2.000, Bairro Dois

Córregos, no município de Valinhos, no Estado de São Paulo, ingressou no Quadro

Societário da Associação de Ensino Superior Elite Ltda.

A transferência das quotas do capital social da Associação de Ensino Superior

Elite Ltda. para a Anhanguera Educacional Ltda. (alteração de composição societária),

bem como a aprovação do Novo Contrato Social daquela entidade, foram aprovadas

conforme ATA específica, de 28/04/2011, devidamente registrada na Junta Comercial

do Estado de São Paulo, sob nº 164.812/11-8 em 09/05/2011.

Em 12/05/2011, nos termos da legislação vigente, a Anhanguera Educacional

Ltda., por meio do Ofício DP-AEL nº 019/2011, de 12/05/2011, protocolizou no

Gabinete do Senhor Ministro de Estado da Educação, sob nº 028623/2011-16, a

comunicação da alteração de composição societária da Associação de Ensino

Superior Elite Ltda. e da aquisição das FIT.

Em 01/06/2011 foi protocolizado no sistema e-MEC, sob nº 201108965, o pedido

de transferência de mantença das Faculdades Integradas Torricelli – FIT para a

Anhanguera Educacional Ltda. A entidade adquirente aguarda a publicação da

Portaria do Ministério da Educação aprovando a Transferência de Mantença aludida.

As Faculdades Integradas Torricelli oferecem 30 cursos de graduação:

Administração, Biomedicina, Ciências Biológicas – Bacharelado, Ciências Biológicas –

Licenciatura, Ciências Contábeis, Comunicação Social com habilitação em Jornalismo,

Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, Comunicação

7

Social com habilitação em Relações Publicas, Curso Superior de Tecnologia de Redes

de Computadores, Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Desenvolvimento

para Internet, Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial, Curso Superior

de Tecnologia em Comercio Exterior, Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Comercial, Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Curso

Superior de Tecnologia em Hotelaria, Curso Superior de Tecnologia em Logística,

Curso Superior de Tecnologia em Marketing, Direito, Educação Física, Enfermagem,

Engenharia de Automação e Controle, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica,

Farmácia, Letras Português e Espanhol, Letras Português e Inglês, Nutrição,

Pedagogia, Sistemas de Informação e Turismo.

Vale ressaltar que todos os cursos são devidamente autorizados pelo Ministério

da Educação, sendo que 15 cursos estão reconhecidos.

Além disso, a FIT oferece cursos de pós-graduação Lato sensu em: Gestão

de Negócios, Administração Contábil Financeira, Gestão Ambiental, Gestão de

Pessoas, Docência do Ensino Superior, Docência do Ensino Superior em

Espanhol, Gestão em Marketing e Comunicação, Gestão de Negócios Orientado

para Tecnologia, MBA em Logística Estratégica, Psicopedagogia e Automação e

Controle.

1.1 MISSÃO

A missão das Faculdades Integradas Torricelli está pautada no compromisso de

promover o ENSINO de forma eficiente, com um grau de qualidade necessário ao bom

desempenho das futuras atividades profissionais dos educandos, para que, de forma

competente e ética, possam desenvolver seus PROJETOS DE VIDA como cidadãos

conscientes dos seus direitos, deveres e responsabilidades sociais.

1.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS GERAIS Os princípios filosóficos, que norteiam as ações das Faculdades Integradas

Torricelli e que se traduzem nas crenças e valores institucionais, são:

Que o bom ensino superior, ministrado com eficiência, qualidade e seriedade, se

traduza em uma aprendizagem eficaz, útil ao aluno, para que ele desenvolva suas

habilidades e competências com vistas ao seu projeto de vida;

1. Que o ensino superior, além de atender aos interesses e anseios dos alunos,

baseie-se, também, na qualidade dos professores e de outros agentes educacionais

que interagem na formação discente;

8

2. Que a educação continuada dos docentes seja valorizada por que é fundamental

para sua qualificação, capacitação e atualização;

3. Que o bom ensino superior, para uma aprendizagem eficaz, tenha embasamento

teórico e prático, quer pela adoção de metodologias apropriadas, quer pelo uso das

tecnologias de comunicação e informação, além do uso sistemático do Livro-Texto em

cada disciplina;

4. Que o processo de aprendizagem seja fomentado e implementado constantemente,

além de avaliado em função dos objetivos propostos, de forma coerente, nos termos

do projeto pedagógico de cada curso;

5. Que ao aprendizado formal seja acrescentado o estudo e a prática da ética, para a

formação de um cidadão consciente dos seus deveres e direitos, para uma vida social

compartilhada e solidária;

6. Que os alunos sejam corresponsáveis pelo aprendizado eficiente e eficaz,

dedicando-se aos propósitos, compromissos, metas e objetivos assumidos;

7. Que os alunos desenvolvam suas habilidades e competências quando motivados

pelos docentes, facilitadores da aprendizagem;

8. Que a responsabilidade social da Instituição compreenda os preceitos da inclusão

social e a promoção da igualdade de direitos e oportunidades, com vistas à ascensão

dos indivíduos na sociedade globalizada;

9. Que é dever social da Instituição e da comunidade acadêmica o respeito, a

promoção e a defesa dos direitos humanos, da qualidade de vida e do meio ambiente.

Durante todo o processo de ensino e de aprendizagem estes princípios são

reafirmados ao corpo docente e discente das Faculdades Integradas Torricelli.

1.3 FILOSOFIA GERENCIAL Como Filosofia Gerencial, as Faculdades Integradas Torricelli delegam

autoridade e responsabilidade ao seu diretor, coordenadores e professores, para que

possam cumprir os objetivos e planos institucionais aprovados, com incentivo ao

trabalho comprometido com resultados.

1.4 OBJETIVOS Para concretizar sua missão, as Faculdades Integradas Torricelli oferecem aos

alunos uma sólida base de conhecimentos, competências e habilidades com vistas a

desenvolver uma aprendizagem significativa, capacitando-os para implementar seus

projetos de vida.

Os objetivos estabelecidos são:

9

Formar profissionais nas diferentes áreas do conhecimento para atuar com

competência.

Colaborar na formação de profissionais com perfil humanístico, técnico -

científico e prático, preparando-os para enfrentar as crescentes demandas do

mundo do trabalho e aptos a incorporar as contínuas transformações e

exigências sociais. Estimular a formação continuada dos egressos da graduação e do corpo

docente e técnico-administrativo.

Implementar a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão

das conquistas e benefícios produzidos pela Instituição.

Incentivar a realização de investigações científicas e oportunizar aos

estudantes o desenvolvimento de raciocínios lógicos e críticos, da autonomia

do conhecimento e da capacidade de aprender a aprender. 1.5 METAS E AÇÕES INSTITUCIONAIS

Considerando a necessidade de implementar estratégias para o alcance das

finalidades mencionadas, as Faculdades Integradas Torricelli devem realizar ações

mensuráveis com acompanhamento e monitoração da qualidade, num determinado

tempo e contexto.

Como ações institucionais consideram-se:

Incentivar o Programa de Melhoria de Qualidade para o Ensino e seus serviços

educacionais, acadêmicos e administrativos;

Criar novos cursos de graduação, nas áreas de maior necessidade social;

Promover a formação continuada de seus egressos e demais interessados.

Desenvolver projetos de extensão e ampliar os relacionamentos comunitários e

sociais;

Implantar projetos, como o Programa de Iniciação Científica, nas áreas de

interesse institucional;

Estimular a produção docente e discente e incrementar os investimentos para a

manutenção e aperfeiçoamento dos periódicos de divulgação científica e

intelectual;

Ampliar, quando necessário, a infraestrutura, os espaços físicos e os

equipamentos de apoio às atividades afins, bem como os setores específicos

para atender aos alunos;

Desenvolver ações para consolidação das coordenadorias e colegiados de

cursos;

10

Consolidar o Programa de Avaliação Institucional (PAI) com vistas ao

crescimento do grau de qualidade dos serviços e ações institucionais;

Consolidar os programas institucionais e desenvolver ações de inovação na

organização didático-pedagógica e administrativa, de acordo com a missão, os

objetivos e a metas propostas e em execução.

Em consonância com a missão e os objetivos descritos neste documento, as

metas embasam-se nas políticas e diretrizes institucionais.

São metas e ações para o período de 2011 – 2015:

Metas Ações

1. Oferecer cursos de graduação – bacharelado e cursos tecnológicos nas áreas de maior necessidade social e que atendam ao mercado regional.

Ampliar a oferta dos cursos de graduação.

2. Criar os Programas Institucionais e desenvolver ações de inovação na organização didático-pedagógica e administrativa, de acordo com a missão, os objetivos e as metas propostas e em execução.

Consolidar os programas institucionais: Programa do Livro-Texto; Programa de Avaliação institucional; Programa de Extensão Comunitária; Programa Institucional de Capacitação Docente; Programa de Iniciação Científica; Programa de Pesquisas Aplicadas; Publicações Institucionais.

3. Oferecer oportunidades para aperfeiçoamento da prática profissional.

Criar projetos de parceria que promovam a prática profissional dos estudantes junto às empresas ou outras instituições da região.

4. Oferecer programas de apoio psicopedagógico aos alunos, promovendo o desenvolvimento de seus projetos de vida.

Consolidar o Projeto de Nivelamento e o Serviço de Apoio ao Estudante; Criar nas bibliotecas, um Centro de Aprendizagem para Leitura e Produção de Textos; Desenvolver métodos de trabalho científico e de técnicas de auto-aprendizado.

5. Assegurar a continuidade da Avaliação Institucional, visando à melhoria da qualidade das práticas educacionais e da gestão institucional.

Executar semestralmente o Programa de Avaliação Interna, já consolidado na IES; Aperfeiçoar a metodologia utilizada pela Comissão Própria de Avaliação; Elaborar e executar planos de melhorias.

6. Desenvolver projetos de extensão a fim de ampliar os relacionamentos comunitários e sociais.

Ampliar o número de projetos de extensão e a sua divulgação na comunidade.

7. Desenvolver programas de incentivo à qualificação do corpo docente. Ampliar o Programa de Capacitação Docente.

8. Readequar os projetos pedagógicos dos cursos para que possam atender ao mundo do trabalho e suas contínuas mudanças.

Realizar reuniões semestrais com o colegiado de curso.

9. Elaborar cursos de pós-graduação lato sensu e de extensão, que propiciem aos egressos da graduação e à comunidade em geral a continuidade de sua formação profissional.

Ampliar a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu e extensão em áreas que atendam às necessidades regionais.

10. Promover a responsabilidade social e ambiental por meio das disciplinas específicas, dos projetos e programas de extensão e da pesquisa.

Incluir a disciplina Responsabilidade Social e Meio Ambiente nos currículos de todos os cursos. Institucionalizar o projeto de extensão “Educação Ambiental” e trabalhar o tema em

11

programas e projetos institucionais.

11. Implementar política de capacitação e atualização para o corpo técnico-administrativo

Capacitar, anualmente, o corpo técnico-administrativo.

12. Aperfeiçoar as metodologias de ensino e de aprendizagem.

Desenvolver metodologias alternativas de ensino e de aprendizagem que estimulem o processo de auto-aprendizagem.

13. Proporcionar a melhoria contínua do acervo e dos serviços da Biblioteca.

Atualizar permanentemente o acervo e aperfeiçoar a política de aquisição e utilização das bibliotecas.

14. Estudo para implantação dos 20% de disciplinas semi presenciais nos cursos reconhecidos.

Ampliar a oferta de cursos com a modalidade semipresencial

1.6 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA A IES atua no ensino superior de graduação nas áreas humanas, exatas e da

saúde, oferecendo cursos de bacharelado, licenciatura e tecnologia, na modalidade

presencial. Atua também na pós-graduação lato-sensu e na extensão universitária,

nas mesmas áreas dos cursos de graduação.

A IES atende, principalmente, estudantes de menor poder aquisitivo,

proporcionando condições de obtenção de conhecimento, competências e habilidades

que lhes permitam ascensão social.

Cursos de graduação ofertados (2011)

Curso Início de Funcionamento

Número de vagas

Anuais (Diurno e Noturno)

Portarias de (A)Autorização/(R)Reconheci-

mento e (RR)Renovação de Reconhecimento

1- Administração 1/6/2001 750 (R) Portaria nº 577 de 12/03/2004

2- Biomedicina 01/01/08 150 (A) Portaria nº 10 de 08/01/2007

3- Ciências Biológicas - Bacharelado 01/02/03 160 (RR) Portaria n° 2.334 de

21/12/2010

4- Ciências Contábeis 01/02/00 150 (R) Portaria nº 576 de 12/03/2004

5- Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda

01/02/07 200

(A) Portaria nº 1.098 de 14/12/2006

6- Comunicação Social com habilitação em Jornalismo 01/02/07 200

7- Comunicação Social com habilitação em Relações Publicas

01/02/07 200

8- Direito 01/07/06 200 (A) Portaria nº 272 de 19/07/2011

9- Educação Física 01/02/08 180 (R) Portaria nº 899 de 15/04/2011

12

10- Engenharia de Produção 1/2/2007 100 (A) Portaria nº 87 de 31/01/2007

11- Engenharia Elétrica 01/02/00 150 (RR) Portaria nº 577 de 23/02/2006

12- Engenharia de Automação e Controle 01/02/07 100 (A) Portaria nº 160 de 15/02/2007

13- Enfermagem 01/02/08 200 (A) Portaria nº 8 de 08/01/2007

14- Nutrição 01/02/03 100 (R) Portaria nº 939 de 20/11/2006

15- Farmácia 01/02/08 150 (A) Portaria nº 48 de 17/01/2008

16- Sistemas de Informação 01/08/01 80 (R) Portaria nº 939 de 20/11/2006

17- Turismo 01/06/01 100 (R) Portaria nº 939 de 20/11/2006

18- Ciências Biológicas - Licenciatura 01/02/03 320 (RR) Portaria n° 3.335 de

21/12/2010 19- Letras Português e Inglês 01/02/07

200 (A) Portaria nº 7 de 08/01/2007 20- Letras Português e Espanhol 01/02/07

21- Pedagogia 01/02/01 450 (RR) Portaria nº 559 de 18/05/2010

22- Curso Superior de Tecnologia em Logística 01/02/04 200 (R) Portaria nº 390 de 18/05/2007

23- Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Desenvolvimento para Internet

01/02/05 200 (A) Portaria nº 3.923 de 02/12/2004

24- Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial

01/02/06 150 (R) Portaria N° 117 de 21/02/2011

25- Curso Superior de Tecnologia de Redes de Computadores

01/07/04 200 (RR) Portaria nº 38, de 19/01/2011

26- Curso Superior de Tecnologia em Comercio Exterior

01/07/07 200 (R) Portaria nº 36, de 19/01/2011

27- Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial

01/07/07 200 (A) Portaria nº 281 de 05/04/2007

28- Curso Superior de Tecnologia em Marketing

01/07/07 200 (R) Portaria nº 35, de 19/01/2011

29- Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria 01/07/07 200 (A) Portaria nº 281 de 05/04/2007 30- Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

01/07/07 200 (A) Portaria nº 281 de 05/04/2007

13

Cursos de pós-graduação ofertados (2011)

Cursos Oferecidos Semestre Quantidade

de alunos

MBA em Gestão de Pessoas 2011_1 11

MBA em Gestão Estraatégica de Negócios 2011_1 15

MBA em Marketing e Vendas 2011_1 8

MBA em Logistica Estratética 2011_1 6

MBA em Administração Contábil e Financeira 2011_1 14

MBA em Gestão Pública 2011_1 0

Docência do Ensino Superior 2011_1 7

Educação Especial (Deficiência Intelectual) 2011_1 6

Psicopedagogia 2011_1 8

Logística de Distribuição e Armazenagem 2011_1 19

Comércio Exterior 2011_1 0

Gestão Ambiental 2011_1 0

Direito do Consumidor 2011_1 0

2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) 2.1 INSERÇÃO REGIONAL 2.1.1 Caracterização Econômica e Financeira da Região

O município de Guarulhos localiza-se na Região Metropolitana de São Paulo, o

principal centro econômico do país. Distante apenas 17 km da maior metrópole da

América Latina, o município encontra-se estrategicamente localizado entre duas das

principais rodovias nacionais: a Via Dutra, eixo de ligação São Paulo – Rio de Janeiro

e Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte. Conta ainda com a

Rodovia Ayrton Senna, uma das mais modernas do país, que facilita a ligação de São

Paulo diretamente ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Pela proximidade, a cidade mantém forte ligação com a região do Alto Tietê.

Constituída por 12 municípios, a região do Alto Tietê, faz parte da RMGSP Região

Metropolitana da Grande São Paulo. Constitui-se num pólo econômico da área que se

estende dos limites a leste do município de São Paulo - trecho intermediário do Vale

14

do Alto Tietê - às cabeceiras formadoras dessa região, já nas fronteiras com os

domínios fisiográfico e de povoamento da área do Médio e Alto Paraíba.

A região é composta pelos municípios de Guarulhos, Mogi das Cruzes, Santa

Isabel, Suzano, Poá, Arujá, Guararema, Biritiba-Mirim, Itaquaquecetuba , Ferraz de

Vasconcelos e Salesópolis , este último onde se localiza a nascente do Rio Tietê.

Considerada o mais importante eixo de drenagem do Estado, a Bacia do Tietê

representa 70% da drenagem na Região Metropolitana da Grande São Paulo, por

onde passa, rumo ao Interior. O Sistema Produtor do Alto Tietê-Cabeceiras é uma das

principais fontes de abastecimento de São Paulo e Região.

Com uma população estimada em cerca de três milhões de pessoas, a região do

Alto Tietê é um tradicional pólo produtor de hortifrutigranjeiros, de cuja produção

depende o abastecimento da cidade de São Paulo. Há também um diversificado e

vigoroso parque industrial

Em Guarulhos, atividade industrial caracteriza-se como principal fonte de

recursos e de desenvolvimento do município, ocupando papel importante na geração

de empregos e riquezas. Responsável por inserir Guarulhos na condição de segunda

cidade em arrecadação de ICMS no Estado de São Paulo em 2000, o segmento

industrial reúne importantes empresas nacionais e multinacionais em vários setores.

Guarulhos possui um dos maiores e mais variados parques industriais do país,

com cerca de 2.200 empresas, com destaque para as indústrias metalúrgicas,

plásticas, químicas, farmacêuticas, alimentícias e de vestuário. Os bairros de

Cumbica, Bonsucesso, Itapegica e Taboão abrigam as principais áreas industrias do

município. Destaca-se o Parque Industrial de Cumbica, com cerca de 700 indústrias,

maior que muitas cidades de grande atuação no ramo industrial. A região abriga ainda

um grande número de transportadoras e empresas de logística, que permitem um

melhor escoamento dos produtos fabricados pelas indústrias locais.

Diversas indústrias multinacionais estão estabelecidas no município, o que

assegura um grande intercâmbio de tecnologia internacional, além da divulgação

mundial de produtos fabricados no município.

O comércio também ocupa papel importante na economia do município. São

cerca de 12.000 estabelecimentos comercias, dos mais variados ramos e portes,

inclusive grandes redes de supermercados e lojas de departamento, que

proporcionam aos consumidores grande diversidade de produtos.

O segmento de prestação de serviços encontra-se em franca expansão. São

cerca de 40.000 estabelecimentos e trabalhadores autônomos que atuam no setor,

oferecendo diversas opções à população. Em virtude da implantação dos novos

complexos hoteleiros no município, há uma notória tendência ao desenvolvimento das

atividades ligadas ao ramo de turismo de negócios. Lojas de conveniência, locadoras

15

de veículos, restaurantes, lojas de presentes e artesanato são alguns dos ramos que

deverão receber investimentos em virtude dos novos empreendimentos imobiliários no

município.

Guarulhos ocupa, no Estado de São Paulo, o 2º lugar em população, com

1.071.299 habitantes. É a maior cidade não-capital do país e o 13º município mais

populoso do Brasil. A taxa de crescimento populacional é de 4,31% ao ano.

O município de Guarulhos conta com unidades básicas de saúde nos setores

federal, estadual e municipal. O Governo Federal apresenta um Posto de Atendimento

Médico (PAM) instalado num prédio no centro do município com quase todas as

especialidades e, para sanar as demais deficiências, estabelece convênio com a rede

hospitalar particular e laboratórios de análises clínicas privadas do município, visando

complementar o atendimento global. Atualmente, conta com um quadro de

aproximadamente de 50 médicos e dentistas trabalhando em três turnos. Conta, ainda,

com dois postos do Centro de Atividades Médicas, que prestam assistência clínica ao

município, em convênio com o INSS, utilizando as instalações dos Centros de Saúde.

O Governo Estadual conta com a presença de três coordenadorias: Assistência

Hospitalar, Saúde Mental e Saúde da Comunidade. A Coordenadoria de Assistência

Hospitalar compõem-se dos Hospitais Padre Bento e Adhemar de Barros. O Hospital

Adhemar de Barros presta atendimento dermatológico com relação às dermatoses

tropicais, dando prioridades às dermatoses bolhosas, particularmente o Pênfigo

Foliacio.

A Coordenadoria de Saúde Mental conta com um Ambulatório de Saúde Mental

e a Coordenadoria de Saúde da Comunidade é composta por 5 postos de saúde. O

Governo Municipal conta com um Pronto Socorro, uma Central de Pediatria e 27

unidades básicas de Saúde localizadas em bairros da periferia.

Quanto ao setor privado, o município conta com cerca 20 empresas que prestam

assistência médica mediante convênios com indústrias e com contratos familiares.

Conta ainda, 12 laboratórios de análises clínicas e hospitais conveniados com o INSS,

num total de 2.069 leitos.

O Serviço de Odontologia de Guarulhos conta com duas Centrais Odontológicas,

diversas clínicas, inclusive pronto socorro dentário e cerca de 300 profissionais

liberais.

2.1.2 Caracterização Educacional da Região

A educação em Guarulhos conta com 271 escolas de ensino fundamental e

médio, da rede estadual de ensino, com um total de aproximadamente 30.000 alunos

matriculados. A rede municipal mantém 30 escolas de educação pré-escolar, além de

16

diversos núcleos e creches, abrangendo cerca de 8.500 crianças; há cerca de 180

escolas particulares de educação pré-escolar, inclusive maternal.

Encontram-se instalados cerca de 60 postos de alfabetização, na sua maioria

privados, onde estudam 3 500 pessoas.

O Serviço Nacional da Indústria mantém no município duas escolas

eminentemente profissionalizantes, com cursos de pequena duração e duração plena,

nas seguintes profissões: Mecânicos, Eletricistas, Torneiros, Analistas de Qualidade,

Oficinas e Serviços Auxiliares, com cerca de 4.000 alunos. Além do SENAI, funciona

também o Posto do Centro de Formação e Treinamento de Mão de Obra, ligado a

organismos governamentais, com cerca de 900 alunos regulares.

O SENAC – Serviço Nacional do Comércio também mantém uma unidade no

município para a formação e o treinamento do profissional para o comércio, hotelaria e

turismo.

O município é sede de uma Divisão Regional de Ensino, órgão delegado da

Coordenadoria de Ensino da Região da Grande São Paulo, da Secretaria de

Educação do Estado. Esta divisão possui duas Delegacias de Ensino tal a

complexidade em termos de Supervisão e Coordenação, dado o número de escolas e

alunos.

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO A responsabilidade social da Instituição enfatiza a inclusão social e o

desenvolvimento econômico, cultural e profissional daqueles que, direta ou

indiretamente, são sujeitos de suas ações. Logo, o seu papel é o de fortalecer a

democracia por meio de uma prática participativa, que responde à demanda de sua

comunidade interna, do seu entorno e da sociedade. Para tanto, incorpora conceitos

éticos, promove a cidadania individual e coletiva e difunde valores e práticas

ambientalistas por meio de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

2.3 POLÍTICAS DE ENSINO 2.3.1 Graduação

A política de ensino de graduação efetiva-se pela busca de um ensino de

qualidade, atende às legislações e normas estabelecidas pelo Ministério da Educação

e compromete-se com a inovação científica e tecnológica na formação de profissionais

que se instrumentam para a construção do seu próprio conhecimento.

Fundamentados neste pressuposto, os cursos de graduação propõem a

formação de sujeitos éticos e autônomos, aptos a promoverem o desenvolvimento

17

socioeconômico, cultural, local, regional e nacional, e a atuarem no meio social,

auxiliando na solução de problemas de interesse coletivo e desenvolvimento

sustentável.

Estratégias

Para a concretização desses objetivos, as Faculdades Integradas Torricelli

voltam-se para o planejamento e execução de Programas Integrados entre Ensino,

Pesquisa e Extensão e utiliza as seguintes estratégias:

a) Modernização e Integralização do Currículo baseadas no Relatório para a

UNESCO, da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI (DELORS,

1996, p.77). Os currículos dos cursos de graduação estão organizados a partir dos

quatro tipos fundamentais de aprendizagem, quais sejam:

Aprender a conhecer;

Aprender a fazer;

Aprender a viver juntos;

Aprender a ser.

b) Modelo Curricular

A partir do 2º semestre de 2011 a Instituição adotará um modelo curricular

específico, nos cursos presenciais reconhecidos pelo Ministério de Educação (MEC).

Este modelo atende às exigências do Artigo 1º da Portaria nº 4.059, de 10 de

dezembro de 2004, segundo o qual: As instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica e

curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do

currículo que utilizem modalidade semi-presencial, com base no art. 81 da Lei n. 9.394, de

1.996, e no disposto nesta Portaria.

§ 1o. Para fins desta Portaria, caracteriza-se a modalidade semipresencial como

quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na

autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes

suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota.

§ 2o. Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, integral ou parcialmente,

desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso.

§ 3o. As avaliações das disciplinas ofertadas na modalidade referida no caput serão

presenciais.

O modelo a ser adotado oferece 20% da carga horária total do curso em

disciplinas a distância, que são disponibilizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem

(Plataforma Moodle), recurso tecnológico de ensino e aprendizagem e que estimula à

prática dos estudos independentes.

18

A plataforma Moodle é um ambiente virtual de aprendizagem, também chamado

de LMS (Learning Management Systems), que serve para armazenar um conjunto de

conteúdos e atividades que serão trabalhadas pelo estudante. O ambiente pode ser

acessado de qualquer lugar onde haja um computador, conexão com a Internet e um

navegador web.

Neste ambiente são disponibilizados, mais especificamente, além de ferramentas

de interação entre estudantes e docentes, os conteúdos, previstos nos Planos de

Ensino e Aprendizagem (PEA), na forma de aulas-tema, com:

Resumo

Conceitos Fundamentais

Web aula

Atividade de Autodesenvolvimento

Atividade Colaborativa ou Roteiro de Estudos

Questões para Acompanhamento da Aprendizagem

Saiba Mais

Questões para Discussão no Fórum

Além destes, outros recursos ficam disponíveis nos ícones de navegação do

Menu, tais como: calendário (visualização das datas de envio das atividades

avaliativas); notas (visualização das notas lançadas pelo professor-tutor e dos

questionários para acompanhamento da aprendizagem); orientações (manuais e

tutoriais de navegação, avaliação e frequência e dicas de autoestudo,); e perfil (dados

atualizados, inclusive e-mail e foto).

Os conteúdos disponibilizados e o acompanhamento do docente pretendem

contribuir para que o estudante construa conhecimentos e desenvolva habilidades que

atendam o perfil do egresso, além de instrumentá-lo, na era da informação, para sua

autonomia intelectual.

c) Atividade Prática Supervisionada (ATPS) A partir do 1º semestre de 2011 as disciplinas que compõem os cursos de

graduação desta instituição serão desenvolvidas por uma metodologia centrada na

aprendizagem do aluno, sendo a Atividade Prática Supervisionada (ATPS) um

componente desta metodologia.

A ATPS compreende um conjunto de etapas programadas e supervisionadas

para que ao, ao final, os seguintes objetivos sejam atingidos:

Favorecer a autoaprendizagem eficiente e eficaz.

Promover o estudo, a convivência e o trabalho em grupo.

Auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes

Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação.

19

Direcionar o estudante para a emancipação intelectual.

Do ponto de vista legal, a ATPS se apóia no Parecer CES/CNE n° 776/97, de

03/12/1997, que estabelece as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação e

assegura: a flexibilidade e a ampla liberdade na composição da carga horária a ser

cumprida para a integralização do currículo, assim como na especificação das

unidades de estudos.

Ainda, por este Parecer, são definidos como objetivos da graduação:

Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva

autonomia profissional e intelectual do aluno.

Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências

adquiridas fora do ambiente escolar.

Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa

individual e coletiva (...).

Do ponto de vista pedagógico, a ATPS é uma proposta inovadora alinhada às

práticas desenvolvidas nas melhores universidades do mundo. Ela contempla uma

metodologia considerada ativa conhecida como Problem Based Learning (PBL).

Proposta na forma de um desafio a ser solucionado pelo aluno ao longo do

semestre letivo por meio de etapas previamente planejadas e correspondentes aos

temas de aula previstos no Plano de Ensino e Aprendizagem (PEA), a ATPS

desenvolve as seguintes habilidades cognitivas: análises e sínteses que promovam a

busca correta de informações; questionamentos; leituras dirigidas e produção de

textos; raciocínio crítico, argumentativo, dedutivo e indutivo; aquisição de novos

conceitos e revisão de antigas abordagens e solução de problemas.

Na elaboração das ATPS são consideradas as características dos alunos que

frequentam o ensino superior - adultos, que de acordo com Cavalcanti (1999)1:

Precisam ver a utilidade e a aplicabilidade do que aprendem.

Acumulam experiências de vida que devem ser aproveitadas para o seu

aprendizado.

Retém 75% daquilo que ouvem, veem e fazem/praticam. Se puderem utilizar

imediatamente o que aprendem, a retenção será potencializada em 95%.

Preferem aprender para resolver problemas e desafios.

Comparam o novo conhecimento com aquilo que já sabem, construindo novos

conhecimentos.

Seus interesses pelo aprendizado se direcionam para o desenvolvimento das

habilidades aplicáveis no seu papel social, na sua profissão.

1 CAVALCANTE, Roberto. Andragogia: aprendizagem nos adultos. http://www.rau-tu.unicamp.br/nou-rau/ead/document/?view=2 (acesso em 05/2010).

20

A ATPS está prevista para o horário que sucede as aulas de apresentação e

desenvolvimento dos conteúdos e pode ocorrer em diferentes ambientes de

aprendizagem tanto na instituição de ensino (sala de aula, laboratórios, biblioteca,

salas de estudo em grupo), quanto em outros espaços de formação se a proposta

assim o indicar.

d) Programa do Livro-texto (PLT), desenvolvido com apoio institucional, será

oferecido a todos os cursos de graduação permitindo, ao aluno, adquirir a obra

principal da bibliografia básica das disciplinas que fazem parte do Programa.

Os livros serão escolhidos pelo corpo docente e oferecidos aos alunos por

preços reduzidos (até 70% do valor de mercado).

Entre os principais objetivos do PLT, destacam-se:

qualificar o processo de aprendizagem do aluno, considerando o acesso a

fontes originais, o incentivo à leitura e a formação de uma biblioteca particular;

combater a pirataria de livros, valorizando os direitos autorais.

O Programa foi iniciado em 2005 e em 2010 conta com 270 edições, que

atendem todas as áreas oferecidas nos cursos de graduação.

e) Programa de Avaliação Institucional (PAI) se constitui em um processo

contínuo de verificação do desempenho do ensino, da aprendizagem e do processo de

gestão acadêmica, com vistas à melhoria da qualidade e será implantado nas

Faculdades Integradas Torricelli no 1º semestre de 2011.

A avaliação será feita por meio de um sistema informatizado e alimentado

semestralmente. Os resultados das avaliações feitas pelos alunos dão origem ao ISD

(Índice de Satisfação Discente) que representa, em termos percentuais, a sua opinião

em relação aos quesitos abordados. Este programa será detalhado no item 4. deste

documento

f) Programa Institucional de Capacitação Docente (PICD) expressa uma

política de formação continuada aos professores. Ele compreende um conjunto de

ações com os objetivos de: instrumentá-los a uma melhor prática docente e, com isto,

promover uma melhor aprendizagem dos seus alunos; permitir que eles sejam melhor

avaliados pelos alunos (Índice de Satisfação Discente – ISD, do Programa de

Avaliação Institucional – PAI). O Programa, também, incentiva a participação dos

docentes em seminários e eventos científicos com apresentação de trabalhos e em

cursos de extensão, de aperfeiçoamento e de pós-graduação.

Os objetivos do Programa são:

21

Complementar e aprofundar conhecimentos em didática e metodologia do

ensino superior;

Atender o Plano de Melhorias, elaborado a partir do Programa de Avaliação

Institucional, no que se refere à capacitação docente.

Para a efetivação do Programa, são oferecidos:

Cursos de capacitação;

Cursos de extensão;

Cursos de aperfeiçoamento;

Workshops, palestras, e outras formas de qualificação profissional.

Uma das ações atuais é um curso de extensão, com carga horária de 30 horas,

oferecido na modalidade a distância e disponibilizado na plataforma Moodle, que é um

ambiente virtual de aprendizagem.

Os temas abordados são:

O perfil do aluno da Anhanguera - 2 h

O desenvolvimento do plano de ensino e aprendizagem - 4 h

O conteúdo e suas abordagens – 4 h

Metodologias de ensino – 8 h

Orientando a aprendizagem do aluno – 4 h

Avaliação do desempenho do aluno – 6 h

Documentos norteadores do trabalho do professor - 2 h.

Eles estão organizados em um conjunto de atividades, que compreendem: uma

curiosidade para introduzir o tema; uma webaula; uma leitura obrigatória; a indicação

de leituras complementares; uma atividade de aprendizagem; e sugestões de links e

vídeos.

Os professores dispõem de um fórum de discussões e realizam uma avaliação

no final da oficina que lhes possibilita a obtenção de um certificado de curso de

extensão emitido pela Universidade Anhanguera de Campo Grande.

g) Formação continuada para coordenadores O Projeto de Formação Continuada tem como objetivo instrumentar os

coordenadores de curso, na realização de suas funções, de modo a assegurar o

cumprimento da missão institucional e do projeto pedagógico do curso sob a sua

responsabilidade, e os coordenadores pedagógicos da IES na função de integrar este

trabalho.

Uma das ações deste projeto é um encontro semanal, via satélite, no qual

gestores e responsáveis pelas políticas acadêmicas e pedagógicas discutem com os

22

cerca de 700 coordenadores das diversas IES, mantidas pela Anhanguera, o

desenvolvimento dessas políticas.

Considerando a localização dessas IES em vários estados do Brasil, a

transmissão satelitária mostra-se como uma solução adequada para promover a troca

de experiências e o esclarecimento de dúvidas com agilidade. As reuniões ocorrem às

segundas-feiras, das 17h às 18h e a interatividade se dá por meio de telefonemas e

ferramentas de online, MSN e Spark.

Além das transmissões semanais, os coordenadores de curso contam com um

site centralizador de informações, como: agenda das transmissões, slides

apresentados nos encontros, links a sites e portais de uso cotidiano do coordenador,

textos e contatos úteis. Para conhecer, acesse:

https://sites.google.com/a/aesapar.com/formacaodecoordenadores

h) Programa de Bolsas para Discente é oferecido com fundos de receita

própria na forma de bolsas de iniciação científica, monitoria de ensino de graduação e

apoio a estudantes carentes.

i) Programa de Estágio e Prática Profissional tem por objetivo integrar o

estudante e futuro profissional à realidade e as circunstâncias técnico-científicas locais

e regionais. Tais atividades promovem a integração das várias disciplinas cursadas e,

ainda, despertam e/ou consolidam novas habilidades e aptidões para o exercício

profissional. O Estágio previsto nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação é

supervisionado por docentes, indicados pelos respectivos colegiados de curso,

responsáveis pelo acompanhamento, orientação, avaliação das atividades e pelo

cumprimento da correspondente carga horária pelo aluno. Os estágios possuem

regulamentos próprios e sua operacionalização se concretiza por meio dos convênios

e acordos de cooperação mútua, com diferentes instituições públicas e/ou privadas,

governamentais ou não-governamentais da região.

j) Atividades Complementares, previstas nas Diretrizes Curriculares dos

Cursos de Graduação, têm a finalidade de ampliar a formação dos alunos e contribuir

para o desenvolvimento de sua iniciativa e autonomia.

Na IES, elas constituem um conjunto de atividades coordenadas por um professor do

corpo docente. São consideradas atividades complementares: seminários

integradores, palestras técnicas; participação em atividades de extensão, congressos,

conferências; monitorias; estágios e projetos de iniciação científica. As atividades, com

23

as respectivas cargas horárias, são anotadas em fichas próprias e reguladas por

documento institucional específico.

k) Projetos Integradores e Projetos Experimentais visam desenvolver no

futuro profissional a possibilidade de aplicar os conhecimentos adquiridos na solução

de situações reais ou simuladas. São adotados, em especial, nos cursos tecnológicos.

Neste contexto, o ensino de graduação da IES define como metas:

Acompanhar a execução dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, para garantir sua

adequação às Diretrizes Curriculares e ao perfil profissional desejado, e para

reorientações necessárias, indicadas pelos resultados das avaliações realizadas;

Otimizar os currículos dos cursos, privilegiando a flexibilidade, a

transversalidade e a integração teoria - prática;

Integrar a pesquisa e a extensão nas atividades de ensino;

Implementar e acompanhar os programas de monitoria de ensino;

Implementar e acompanhar os programas de estágio supervisionado

obrigatório;

Aperfeiçoar os mecanismos de avaliação dos processos de ensinar e de

aprender;

Implementar ações voltadas para a melhoria dos processos de ensinar e de

aprender;

Capacitar os alunos para o uso de tecnologias de informação e comunicação;

Estruturar os currículos dos cursos de licenciatura com conteúdos e atividades

que efetivamente preparem o futuro professor na sua competência didática.

Para efetivar esses objetivos, os colegiados de cursos realizam reuniões

regulares; os professores e alunos participam de eventos na área específica ou afim; é

oferecida educação continuada aos professores; são utilizados ambientes virtuais e

recursos tecnológicos nas atividades de ensino; há constante ampliação e adequação

do acervo de livros, filmes, CD, softwares, equipamentos e de outros meios

necessários ao ensino.

2.3.2 Pós-Graduação Lato Sensu As Faculdades Integradas Torricelli têm o propósito de oferecer um ensino de

pós-graduação lato sensu na perspectiva de continuidade da formação adquirida pelos

profissionais, egressos ou não da IES, investe na consolidação dos seus cursos

contribuindo no aperfeiçoamento dos quadros profissionais para o mundo do trabalho.

São objetivos da Pós-graduação:

24

Oferecer condições necessárias para docentes qualificados participarem dos

cursos/programas;

Desenvolver um plano de marketing para a divulgação de suas ações;

Implementar cursos nas áreas de maior potencial acadêmico da Instituição,

respeitadas as necessidades de mercado.

Em atendimento a essas políticas/diretrizes, as atividades desenvolvidas,

presencialmente e/ou a distância, são realizadas por gestão acadêmica e

administrativa específica, em consonância com a missão institucional.

Sob a coordenação de um gestor, conta com um corpo docente qualificado e

dispõe de instalações físicas (salas de aula, laboratórios, biblioteca, salas de

informática), dentro dos padrões exigidos pela legislação pertinente.

A consolidação e expansão da oferta de cursos de Pós-Graduação lato sensu, se dão

mediante a identificação de demandas, da atualização dos cursos em oferecimento, do

aprimoramento dos sistemas de informação e da adequada divulgação dos cursos.

Os projetos pedagógicos são elaborados de forma a cumprir as orientações

estabelecidas pelo CNE/CES/INEP e atender às necessidades locais. Nesses projetos

procura-se assegurar a unidade pedagógica mantendo nos cursos um corpo docente

qualificado e envolvido com a Instituição, sem desconsiderar a colaboração de

profissionais que se encontram no mercado de trabalho ou vinculados a outras

instituições.

2.3.3 Cursos de Extensão A Instituição manterá uma programação anual de cursos de extensão oferecidos

à comunidade interna e externa. Esta programação será definida de acordo com as

demandas que se concentram na complementação e nas necessidades dos alunos,

para a sua formação geral e profissional e de acordo com demandas pontuais da

comunidade interna e externa.

2.4 POLÍTICAS DE PESQUISA Iniciação Científica

Proposta pelo Programa de Iniciação Científica (PIC), esta política incentiva o

estudante à participação efetiva em projetos investigativos, sob a supervisão de um

professor orientador. O incentivo é oferecido pela concessão de bolsa de estudo

destinada ao estudante regularmente matriculado e que já tenha completado o

segundo semestre do curso.

25

O candidato não deve ter qualquer tipo de reprovação; possuir média, nas

disciplinas cursadas, igual ou superior a 6,0 e comprovar disponibilidade de 04 horas

semanais de dedicação ao trabalho a ser desenvolvido.

O Programa segue regulamento próprio e ao final de sua participação no PIC, o

estudante deve apresentar um artigo científico, que é publicado no “Anuário da

Produção de Iniciação Científica Discente”, patrocinado pela Anhanguera Educacional.

Programa de Pesquisa Aplicada – o PPA/FUNADESP incentiva o

desenvolvimento de pesquisas, com vistas à promoção da melhoria do ensino. O

convênio com a Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Privado

(FUNADESP), buscar fomento à melhoria da qualificação docente, seja para a

realização de cursos de pós-graduação stricto sensu, seja pelo desenvolvimento de

projetos de pesquisa.

O Programa Institucional de Capacitação Docente (PICD) que procura

atender as necessidades de aperfeiçoamento e capacitação profissional, também

apóia os docentes na apresentação de trabalhos em eventos científicos de relevância

nacional e internacional.

A IES conta, ainda, com a publicação de Revistas Científicas da Anhanguera

Educacional, que possuem como objetivo principal registrar e divulgar a produção de

docentes e discentes, atestando a qualidade de seus profissionais em suas áreas de

atividade. As revistas têm ISSN ou Número Internacional Normalizado para

Publicações Seriadas, obtido junto ao Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e

Tecnologia (IBICT).

O Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SARE), que publica, em meio

eletrônico, sete revistas e três anuários (www.sare.unianhanguera.edu.br).

Revista de Ciências Gerenciais - Ciências Socialmente Aplicáveis.

(Administração; Contabilidade; Economia). SSN 1415-6571. Indexada:

Latindex, Google Scholar.

Ensaios e Ciência - Biologia, Agronomia e Saúde. ISSN 1415-6938. Indexada:

Latindex, RedAlyc, Periódica, CABI, Google Scholar.

Revista de Educação - Ciências Humanas, Educação. (Psicopedagogia;

Pedagogia; Política). ISSN 1415-7772. Indexada: Latindex, EDUBASE, Google

Scholar.

Tradução e Comunicação - Linguagens e Artes, Comunicação. (Artes; Línguas;

Cultura). ISSN 0101-2789. Indexada: Latindex, St. Jerome Translations Studies

Abstracts, Google Scholar.

Revista de Direito - Ciências Socialmente Aplicáveis. (Direito). ISSN 1415-

658X. Indexada: Latindex, Google Scholar.

26

Revista de Ciências Exatas e Tecnologia - Engenharias, Tecnologias e

Computação. ISSN 1980-1793. Indexada: Google Scholar.

Encontro: Revista de Psicologia - Psicologia. (Social; Educação). ISSN 1676-

5478. Indexada: LILACS/BVI, Google Scholar.

Anuário da Produção Acadêmica Docente Multidisciplinar. ISSN 1982-3169.

Indexada: Latindex, Google Scholar.

Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Multidisciplinar. ISSN

1517-6444. Indexada: Google Scholar.

Anuário da Produção Científica dos Cursos de Pós-Graduação -

Multidisciplinar.

2.5 POLÍTICAS DE EXTENSÃO

A extensão é assumida como processo educativo, cultural e científico que

procura responder às necessidades da sociedade, em especial da que constitui a

comunidade local e regional, caracterizando a responsabilidade social da Instituição.

Assim, é vista como uma via de mão dupla, que além de se pautar no

desenvolvimento sustentável da sociedade, assegura que a comunidade acadêmica

encontre na sociedade a oportunidade de realização da prática e da aplicação do

conhecimento acadêmico. A meta é buscar que ações conjuntas, voltadas para a

solução de problemas sociais relevantes, sejam desenvolvidas de acordo com o

conceito de extensão aqui definido, e não como ações meramente assistencialistas.

As políticas de extensão estão sob a coordenação da Pós-Graduação, a quem

cabe a orientação dos programas e projetos pautados no comprometimento social e

na interação com a sociedade e com as organizações governamentais e não-

governamentais.

A área de extensão está dividida em três categorias:

projetos e programas pautados na integração com a comunidade;

atividades e eventos (palestras, semanas de curso, congressos, visitas

técnicas, oficinas);

atividades esportivas.

São metas da Extensão:

Instituir programas e mecanismos de fomento para as atividades de extensão,

respondendo ao compromisso com a sociedade, e trazendo o sentimento

humanista para o interior da IES;

Consolidar metodologias que garantam a integração do ensino, da pesquisa e

da extensão, efetivadas em torno de programas e projetos construídos com

base em critérios científicos, tecnológicos e em experiências comunitárias;

27

Estimular o desenvolvimento de projetos em parcerias, permitindo a

legitimidade das prioridades demandadas;

Apoiar e incrementar a participação da comunidade interna por meio de

programas com previsão de recursos para custeio de bolsas e/ou de outra

modalidade de incentivo;

Incentivar o trabalho voluntário junto às comunidades de baixo poder aquisitivo,

visando ao desenvolvimento da cidadania;

Criar incentivos para que os programas desenvolvidos pela Instituição

produzam conhecimentos sobre as atividades de extensão.

2.5.1 Programas de extensão desenvolvidos Os programas de extensão desenvolvidos pela Anahnguera Educacional são os

listados a seguir e poderão ser implementados pelas Faculdades Integradas Torricelli:

Biblioteca Aberta a Jovens e Crianças da Comunidade

Apoio Pedagógico a Alunos e Professores do Ensino Básico e EJA

Brinquedoteca

Faculdade Aberta para a 3ª Idade

Qualificação de Jovens e Adultos das Comunidades

Assistência Jurídica

Atividades Esportivas

Atividades de Saúde

Campanhas Assistenciais

Dia Nacional do Ensino Responsável

3 IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA Pretende-se implantar cursos de graduação, pós-graduação e extensão nas

áreas de: Ciências Humanas, Exatas, Gerenciais, Biológicas e da Saúde nos

próximos cinco anos.

3.1 PLANO PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS 3.1.1 Perfil do Egresso

Coerente com os objetivos de formação expostos, a Instituição visa a formação

humana e profissional, que se constitui num esforço para uma sociedade mais justa e

sensível ao outro.

28

Ciente dos desafios do mundo atual, a Instituição concebe seu modelo

pedagógico, conciliando a preparação tecnológica, científica, humanista, ética e

política, articuladas com a capacidade dinâmica para formar egressos integrados à

sociedade do conhecimento e ao mundo globalizado.

Essa formação profissional sugere um egresso com competência e habilidade

para se adequar e promover mudanças, com visão crítica do processo de

transformação socioeconômico-político, capaz de proceder à defesa da justiça e dos

direitos humanos, e garantir a construção de um país próspero, solidário e justo.

São objetivos para o egresso:

Desenvolver a autoestima, a autonomia intelectual e o pensamento crítico;

Adotar o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões

coletivas;

Compreender a cidadania como participação social e política, assim como

exercício de direitos e deveres políticos e sociais, assumindo atitudes de

solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e

exigindo o mesmo para si;

Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente;

Compreender os fundamentos científico-tecnológicos da sua área de atuação;

Valorizar e adotar hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da

qualidade de vida, agindo com responsabilidade em relação à própria saúde e

à saúde coletiva.

3.1.2 Princípios Metodológicos As situações propostas aos alunos fundamentam-se na aprendizagem

significativa. O que o aluno aprende deve fazer sentido para ele. Nesse processo, a

nova informação interage e ancora nos conceitos relevantes já existentes na sua

estrutura cognitiva.

As propostas devem estimular práticas de estudos independentes e de pesquisa, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno.

A teoria deve estar articulada com a prática, e o professor deve criar situações –

problema que desafiem a busca de soluções por meio da investigação

(individual/grupo).

3.1.3 Flexibilidade Curricular O Parecer CES/CNE n° 776/97, de 03/12/1997, que estabelece as Diretrizes

Curriculares dos Cursos de Graduação, visando à flexibilidade e a qualidade da

29

formação oferecida aos estudantes, assegura às instituições de ensino superior ampla

liberdade na composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos

currículos, assim como na especificação das unidades de estudos a serem

ministradas.

Fundamentadas neste parecer, as matrizes curriculares dos cursos oferecidos

pela instituição foram concebidas de modo a permitir que algumas disciplinas das duas

séries iniciais, que não exigem pré-requisitos e não constituem pré-requisito de outras,

possam ser cursadas por alunos de períodos distintos, com abordagens adequadas

definidas nos Projetos Pedagógicos.

Três ideias fundamentaram essa decisão. A primeira é a de que os mesmos

conteúdos podem ser abordados e aplicados de forma mais simples ou mais

complexa, de acordo com as situações de aprendizagem oferecidas. A segunda,

defendida por Vygotsky2 em sua teoria psicológica, é a de que a aprendizagem é

mediada não apenas pelo professor, mas, também, pelos “pares”, ou seja, as trocas

entre os alunos com experiências diferentes são enriquecedoras para todos os

envolvidos. E a terceira é a de que equipes heterogêneas, principalmente quanto ao

tempo de experiência, é a realidade dos ambientes profissionais.

Para Vygotsky, o sujeito não é apenas ativo, mas interativo, porque forma

conhecimentos e se constitui a partir de relações intra e interpessoais. É na troca com

outros sujeitos e consigo próprio que se vão internalizando conhecimentos, papéis e

funções sociais, o que permite a formação de conhecimentos e da própria consciência.

A escola é o lugar onde a intervenção pedagógica intencional desencadeia o processo

ensino-aprendizagem. A atuação dos outros membros do grupo social na mediação

entre a cultura e o indivíduo é essencial no processo de desenvolvimento. O aluno não

é tão somente o sujeito da aprendizagem, mas, aquele que aprende junto ao outro o

que o seu grupo social produz, tal como: valores, linguagem e o próprio conhecimento.

3.1.4 Seleção de Conteúdos Os conteúdos e currículos são selecionados e elaborados segundo a relevância,

atualização, aplicabilidade e grau de complexidade compatível aos alunos para os

quais estão dirigidos.

A cada período anterior ao início do semestre letivo, os coordenadores de curso,

em conjunto com os professores, analisam os conteúdos e currículos em aplicação, os

2 Lev S. Vygotsky (1896-1934), professor e pesquisador russo, construiu sua teoria tendo por base o desenvolvimento humano como processo sócio-histórico e o papel da mediação como uma idéia central para a sua compreensão. Enfatiza a construção do conhecimento como uma interação mediada por outros sujeitos, ou seja, a capacidade de aprender com outra pessoa

30

quais são postos em confronto com as novas demandas do mercado do trabalho, e

novos estudos desenvolvidos na comunidade acadêmica.

A análise é realizada atendendo aos seguintes critérios:

1. Compreensão do conteúdo teórico-prático geral e específico de cada

disciplina;

2. Atualização e adequação às novas demandas do mercado de trabalho, e

novas pesquisas e estudos desenvolvidos pela academia, possibilitando a

sua inserção no mercado de trabalho;

3. Capacidade de formação e preparação dos acadêmicos para as novas

demandas sociais, políticas e econômicas;

Um dos meios de acompanhamento do trabalho docente é pelo preenchimento

do Diário de Classe, que pode ser feito manualmente ou pelo Sistema de

Acompanhamento e Planejamento Pedagógico – SAPP. Outra forma de

acompanhamento se dá pela Avaliação Institucional, realizada duas vezes ao ano, nos

meses de maio e outubro.

3.1.5 Processo de Avaliação da Aprendizagem A avaliação da aprendizagem e do desempenho acadêmico do aluno é feita por

disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento das atividades e dos

conteúdos abordados em cada uma delas.

Após as avaliações regulares ou processos de recuperação, independente dos

demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que tenha

obtido frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), das aulas e demais

atividades programadas, a exceção das atividades e disciplinas cuja aprovação

dependa da frequência de 100% (cem por cento), após as avaliações regulares ou

processos de recuperação.

É dado tratamento excepcional para alunos amparados por legislação específica,

convocações externas de imperiosa necessidade, no caso de dependências e

adaptações ou gestação, sendo-lhes atribuídos neste caso, como compensação de

ausência às aulas, exercícios domiciliares supervisionados, com acompanhamento

docente, segundo as normas estabelecidas pelo Regulamento da Instituição.

O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e

do resultado por ele obtido nas provas ou trabalhos de avaliação de conhecimento,

nos exercícios de classe ou domiciliares, nas outras atividades escolares e provas

parciais.

31

Compete ao professor, ou ao coordenador do curso, quando for o caso, elaborar

as questões e os exercícios escolares sob forma de provas de avaliação e dos demais

trabalhos, bem como o julgamento e registro dos resultados.

Os exercícios escolares e outras formas de verificação do aprendizado, previstos

para a disciplina e aprovados pelo órgão competente, visam à aferição do

aproveitamento escolar do aluno.

A cada verificação para avaliação do aproveitamento escolar é atribuída uma

nota expressa em grau numérico de ZERO a DEZ, com variação de 0,5 (meio) em 0,5

(meio) ponto. Independentemente do décimo ou centésimo apresentado, o

arredondamento da média final acontece para 0,5 (meio) ponto superior.

As provas oficiais, de avaliação do aprendizado, são aplicadas nas datas fixadas

no Calendário Escolar, nos moldes e tipos definidos pela Coordenação do Curso ou

Diretoria da Unidade, em ato específico.

Para cada disciplina, há 01 (uma) prova oficial de avaliação e ao menos 01 (um)

outro trabalho, ou atividade, ou outra forma avaliativa, a critério do professor, cujos

pesos, para o cálculo da média final ponderada, são os seguintes:

1ª Avaliação (trabalho, ou atividade, ou outra forma avaliativa): peso 4

2ª Avaliação (prova oficial contendo parte teórica e/ou prática): peso 6

Para o caso das disciplinas com modalidade semipresencial, há uma prova oficial

que ocorre presencialmente, e outras atividades de autodesenvolvimento e

colaborativa, que ocorrem no ambiente virtual de aprendizagem e são determinadas

pelo professor que estabelece os prazos de entrega e pontuação de cada atividade em

calendário próprio. Os pesos para o cálculo da média final ponderada, são os

seguintes:

1ª avaliação (atividade de autodesenvolvimento, atividade colaborativa e

questões de verificação da aprendizagem): peso 4

2ª avaliação (prova escrita oficial e atividade colaborativa): peso 6

A média final da primeira avaliação (trabalho, ou atividade, ou outra forma

avaliativa) é entregue pelo professor na Secretaria da Unidade, na 1ª quinzena do mês

de Abril e na 1ª quinzena do mês de Outubro, respectivamente, do 1º e do 2º

semestres. A segunda avaliação (prova oficial) tem prazo fixado pelo Diretor da

unidade no calendário escolar entre novembro e dezembro.

Atendida a exigência regimental do mínimo de 75% (setenta e cinco por cento)

de freqüência às aulas e demais atividades programadas, o aluno é considerado

aprovado na disciplina quando obtiver média final igual ou superior a 5,0 (cinco

inteiros).

32

As médias parciais oficiais podem levar em conta outros trabalhos de avaliação

do aprendizado realizados ao longo dos períodos letivos parciais, segundo os critérios

definidos e publicados pelos professores.

Haverá, semestralmente, uma prova supletiva na disciplina como alternativa para

o aluno que faltar à prova oficial de avaliação, realizada ao final do semestre letivo,

com grau de dificuldade não inferior à respectiva prova perdida, desde que requerida

no prazo definido.

O aluno reprovado em até 03 (três) disciplinas de série(s) anterior (es),é

promovido de série e poderá cursar aquela(s) disciplina(s) no Programa de

Dependência e Recuperação da Aprendizagem - PDR.

A Instituição pode oferecer cursos, disciplinas ou atividades programadas em

horários especiais, com metodologia adequada para o aluno em dependência ou

adaptação, ou para aluno reprovado, como forma de recuperação, em períodos

especiais e na forma que se compatibilizem com as suas atividades regulares, nos

termos das normas constantes em regulamento próprio.

O aluno reprovado em 04 (quatro) ou mais disciplinas de séries distintas,

computadas aquelas das séries anteriores, matricula-se na mesma série em que

estava para cursar essas disciplinas podendo, entretanto, cursar outras da série

subsequente, em função de um Plano de Estudos, ficando dispensado de cursar

aquelas em que já obteve aprovação.

O aluno reprovado em 05 (cinco) ou mais disciplinas, de uma mesma série, deve

cursá-la(s) no horário regular de aulas, nas turmas já constituídas, podendo inscrever-

se em outras da série subsequente, havendo compatibilidade de horários e vaga,

sendo-lhes vedado cursar disciplinas no Regime de Dependência e de Recuperação

da Aprendizagem- PDR, salvo, observando-se no que couber o disposto no art. 26 do

Regulamento.

O aluno reprovado em 04 (quatro) ou mais disciplinas, observado o parágrafo

anterior, pode cursá-la(s) em horários especiais, no Programa de Dependência e

Recuperação da Aprendizagem - PDR, nos termos da norma própria constante do

Regimento.

As taxas e custos relativos ao Plano de Estudos, inscrição no Regime de

Dependência e de Recuperação e das disciplinas oferecidas em horários especiais,

são fixadas em ato específico.

O aluno pode requerer revisão de nota de prova e/ou de frequência, decorridos

até 03 (três) dias úteis da data de sua publicação.

As provas e trabalhos escritos avaliados, após os devidos assentamentos dos

conceitos ou notas obtidas, conforme as Atas assinadas pelos professores e vencidos

33

os prazos de revisão ou recursos, são devolvidos ao aluno na forma definida pela

Secretaria.

As avaliações das disciplinas de Estágio Supervisionado, Trabalho de Conclusão

de Curso - TCC e Projeto Multidisciplinar de Aprendizagem - PMA seguem

regulamentos próprios.

3.1.6 Formas de acompanhamento e avaliação do planejamento e execução do trabalho docente

a) Programa de Avaliação Institucional – PAI

Uma das formas de avaliar o trabalho docente é pelo Programa de Avaliação

Institucional – PAI que busca analisar e refletir sobre a instituição como um todo. A

avaliação ocorre duas vezes ao ano, nos meses de maio e outubro. O trabalho

docente é avaliado pelos estudantes em cada disciplina. As pesquisas são realizadas

por meio eletrônico, avalia-se, no professor, o desempenho didático, a assiduidade, a

motivação e o relacionamento com os estudantes. Os resultados são utilizados pela

Coordenação do curso que, quando necessário, propõe à reorientação de ações e o

aprimoramento contínuo das atividades docentes. A Instituição considera fundamental

que a avaliação de docentes seja entendida como processo de melhoria contínua do

processo de ensino-aprendizagem.

b) Prova unificada É um projeto de aplicação de uma mesma prova por disciplina, a cada semestre

letivo, com os objetivos de: acompanhar o aprendizado dos alunos; acompanhar a

implementação dos Planos de Ensino e Aprendizagem (PEA) e dos Projetos

Pedagógicos de cada curso (PPC); e familiarizar os alunos a instrumentos adotados

em processos de seleção profissional.

O projeto foi iniciado no segundo semestre de 2010 e está sendo implantado

gradativamente nos cursos.

Pretende-se que os resultados dos desempenhos dos alunos nas provas estejam

em consonância com as competências e habilidades previstas para os cursos e que a

análise desses resultados permita uma reflexão sobre a adequação dos PPC e PEA

assim como a elaboração de planos de ação para a melhoria do trabalho docente e

desempenho discente.

Atualmente as provas são construídas com 20 questões do tipo múltipla escolha,

para cada uma das disciplinas. As questões são selecionadas aleatoriamente de um

banco alimentado pelos professores dos respectivos cursos.

34

As provas são enviadas eletronicamente às unidades para impressão e aplicação

presencial, seguindo um calendário de provas único para todas as unidades.

Considerando que há extensa literatura sobre a elaboração de provas e que

questões de múltipla escolha têm exigências complexas, foi preparado um curso de

extensão na modalidade a distância, com duração de 30 horas, para instrumentar os

professores nessa tarefa. O curso Avaliação da Aprendizagem Discente: elaboração

de questões de múltipla escolha, já está disponível no endereço

http://formacao.anhangueravirtual.com.br.

O dado de acesso dos professores ao curso é o seu CPF, que deve ser digitado

sem “pontos” ou “hífens” nos campos “login” e “senha”.

O curso está organizado em quatro módulos:´Enunciados e Alternativas; Tipos

de Questões de Múltipla Escolha; Grau de Dificuldade das Questões; e Inserção de

Questões no Sistema Infocast (software que permite a construção do banco de

questões e gestão das provas).

Cada um dos módulos é composto pelos seguintes conteúdos:

a) Web aula: vídeo didático que tem como objetivo apresentar de uma forma

dinâmica o conteúdo referente ao tema em estudo;

b) Roteiro da Web aula e slides apresentados (para download);

c) Textos: leituras complementares e indicações bibliográficas (para download);

d) Exercícios de acompanhamento do curso;

e) Proposta de atividade de elaboração de questões, considerando o conteúdo

trabalhado.

Está disponível, também no ambiente a ferramenta Fórum que permite aos

professores interagirem com a equipe pedagógica do curso e entre os participantes

para esclarecimento de dúvidas, comentários e compartilhamento de idéias.

3.1.7 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), quando for parte integrante do

currículo pleno dos cursos de graduação da Instituição, é uma disciplina de

cumprimento obrigatório, normatizada por instrumento próprio.

O TCC se constitui em uma atividade acadêmica de pesquisa e sistematização

do conhecimento que é desenvolvida pelo aluno mediante controle, orientação e

avaliação docente. Permite ao aluno, entre outras aprendizagens, revelar sua

capacidade de interpretação e crítica do objeto de estudo; discutir e usar conceitos

pertinentes ao quadro teórico escolhido – que deve ser relativo à futura profissão - e

aprofundar conhecimentos referentes a aspectos da realidade social e/ou de âmbito

profissional.

35

Tem por objetivo, habilitar o aluno a utilizar a metodologia adequada na

elaboração de trabalho monográfico, que deve sintetizar os conhecimentos

construídos durante o curso, as atividades articuladas e inter-relacionadas com os

mesmos e as experiências cotidianas da área, contribuindo efetivamente para a sua

formação.

As áreas de conhecimento para elaboração do TCC são as definidas pelo Projeto

do Curso e pela área de formação dos professores orientadores. Informações mais

detalhadas são apresentadas no Regulamento do TCC.

3.1.8 Estágio Supervisionado Obrigatório e Não Obrigatório O Estágio tem como objetivo proporcionar ao estudante experiências práticas

que complementem o seu aprendizado, de forma a aperfeiçoar o seu processo de

formação profissional e humana. Ele pode ou não ser obrigatório. O obrigatório é

aquele que consta na matriz curricular e sua carga horária é requisito para aprovação

e obtenção de diploma. Já o não obrigatório é desenvolvido como atividade opcional.

O Estágio Obrigatório tem suas especificidades contempladas no Plano de

Ensino e Aprendizagem, que respeita as determinações das Diretrizes Curriculares e

do Projeto Pedagógico do Curso, assim como todos os dispositivos legais federais e

os fixados pelo Ministério da Educação.

A instituição, por entender a dinâmica do mundo do trabalho e a dificuldade do

estudante iniciar essa atividade quando ingressa na vida acadêmica, apóia a

realização dos estágios não obrigatórios. Nesse caso as horas desenvolvidas podem

ser convalidadas como Atividades Complementares, quando couber.

Em ambos os Estágios é disponibilizada ao estudante, por meio da coordenação

competente, a documentação necessária que regulamenta os direitos e deveres do

estagiário, dando suporte, analisando, acompanhando e supervisionando as atividades

desenvolvidas pelo estagiário de acordo com as disposições legais da Lei 11.788 de

25 de setembro de 2008.

3.1.9 Projeto Multidisciplinar de Autoaprendizagem (PMA) O Projeto Multidisciplinar de Autoaprendizagem (PMA) compõe a estrutura

curricular dos Cursos Superiores de Tecnologia da Anhanguera e tem por objetivo

integrar os conteúdos estudados auxiliando os alunos a construir sínteses das

diversas áreas do conhecimento.

A inclusão do PMA nas matrizes curriculares dos referidos cursos vem ao

encontro das orientações para a Educação Profissional que constam nas Diretrizes

36

Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos

superiores de tecnologia (CNE/CP no. 3, de 18 de dezembro de 2002), que afirma no

Art. 2º. Inciso VI que os cursos superiores de tecnologia deverão “[...] adotar a

flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente

dos cursos e seus currículos; [...]”.

Segundo o Parecer CNE/CP 29/2002, art. 7º “entende-se por competência

profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação

conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho

eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo

desenvolvimento tecnológico”.

O componente curricular PMA está articulado de forma a levar os alunos a

envolverem-se em contextos situacionais (reais ou simulados) que exijam o

desenvolvimento de competências profissionais estabelecidas de acordo com as

previstas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (2010). Assim,

ele acompanha os novos paradigmas da Educação Profissional de Nível Tecnológico

promovendo no aluno a capacidade de desenvolvimento intelectual, profissional

autônomo e permanente; e possibilitando a consolidação de competências que

identificam os perfis profissionais próprios de cada curso.

Por esta razão, ele não se limita às aulas que se desenvolvem na sala de aula,

mas propõe experiências que permitem ao aluno momentos de estudos e de pesquisa,

sob a coordenação do professor, em diferentes ambientes de aprendizagem, como

biblioteca, laboratórios e em situações externas à instituição de ensino, entre outros.

As propostas a serem desenvolvidas pelos alunos possibilitam-lhes vivenciar

contextos similares àqueles encontrados nas condições reais de trabalho, estimulando

a sua participação ativa na busca de soluções para os desafios que enfrenta, além de

os levar a um maior envolvimento, instigando-os a decidir, opinar, debater e constituir

com autonomia o seu desenvolvimento profissional.

A elaboração e a implementação do PMA são acompanhadas e orientadas pelos

professores por meio de roteiros e metas pré-estabelecidos.

As diretrizes curriculares dos Cursos Superiores de Tecnologia estabelecem que

a educação profissional de nível tecnológico integrada às diferentes formas de

educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva assegurar aos cidadãos o

direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a inserção

em setores profissionais nos quais haja utilização de tecnologias. Nesse foco, atribui-

se um novo papel ao professor, que deixa de ser o transmissor de informações para

ser o mediador da aprendizagem do aluno.

O Colegiado do Curso, a partir das diretrizes do Catálogo Nacional de Cursos

Superiores de Tecnologia, define quais os temas possíveis de serem desenvolvidas

37

por meio do PMA. Os professores das disciplinas envolvidas responsabilizam-se pela

coorientação. O professor responsável pelo PMA é o articulador de todas as ações

inerentes aos projetos.

Os projetos são desenvolvidos pelos alunos durante a segunda metade do curso,

aplicando os conhecimentos e as competências adquiridas nos semestres anteriores.

3.1.10 Atividades Complementares A inclusão das Atividades Complementares (AC) atende ao Parecer n° 776/97.

São cumpridas pelo aluno regularmente matriculado, no prazo de integralização do

curso, e devem ser de natureza científica, social, cultural, acadêmica e profissional.

As AC têm como objetivo ampliar a formação e a vivência acadêmica dos alunos,

favorecendo práticas de autoaprendizagem e autoestudo. Elas privilegiam sua

progressiva autonomia profissional e intelectual; conhecimentos teórico-práticos por

meio de atividades de pesquisa e extensão; e conhecimentos, habilidades e

competências adquiridas fora do ambiente escolar, bem como experiências

profissionalizantes julgadas relevantes para a área de formação. São normatizadas

por regulamento próprio.

3.1.11 Inovações Pedagógicas

Os cursos das Faculdades integradas Torricelli possuem componentes que

permitem a flexibilidade da estrutura curricular, são elas: as atividades

complementares, os programas de iniciação científica, as atividades práticas

supervisionadas, a participação em projetos de extensão, entre outros.

A instituição também possibilita aos seus estudantes diversos mecanismos que

flexibilizam o cumprimento dos currículos dos cursos de graduação. Um deles é a

convalidação de disciplinas do currículo de matrícula em outros cursos, outros turnos e

até em outras Unidades da Anhanguera, para isso o estudante deve fazer a

solicitação. Há, também, o Núcleo Comum composto por disciplinas referentes à

formação geral tendo como base o currículo humanístico adotado pela IES. Estas

disciplinas são compartilhadas por diversos cursos da Instituição.

Há possibilidade de o estudante requerer a dispensa de disciplinas pelo Exame

de Proficiência por Notório Saber, para tanto é necessário se mostrar proficiente em

alguma disciplina ou conteúdo, por estudos anteriores, conhecimentos práticos ou

experiência profissional, mediante comprovação documental. Existe ainda o Exame de

Proficiência por Excepcional Desempenho, que pode ser feito pelo estudante que

38

demonstre alta qualificação e queira antecipar seus estudos, neste caso é preciso ter

integralizado 50% do curso e não ter obtido nota ≥ que 8,0 em todas as disciplinas dos

semestres cursados.

Dentre as inovações pedagógicas significativas destacam-se as Atividades

Práticas Supervisionadas (ATPS) e o Modelo A3, já descritos anteriormente neste

documento (2.3 Políticas de Ensino).

3.1.12 Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS

A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - consta do rol de disciplinas dos cursos

de licenciatura das Faculdades integradas Torricelli como disciplina obrigatória. Para

os demais cursos a disciplina oferecida como optativa ao aluno. Além disso, esta

temática é privilegiada nos cursos de extensão destinados à comunidade interna e

externa da IES. São oferecidos semestralmente cursos de 32 horas em 3 níveis:

básico, intermediário e avançado, como forma de incentivo a unidade disponibiliza

estes cursos em diversos horários e oferece forma de pagamento acessível e

facilitado.

3.2 AVANÇOS TECNOLÓGICOS Os recursos tecnológicos disponibilizados nos últimos anos possibilitou avanços

em diversas áreas da Instituição, permitindo a inclusão digital e as ações de

otimização do tempo, do espaço físico e da ação pedagógica. Muitas ferramentas

foram criadas e oferecem aos discentes e docentes informações e acesso sobre a vida

acadêmica, tais como: notas, frequência, matrícula on-line, resumos das aulas, acesso

a arquivos de textos e imagens postados pelo professor, mural de recados, fórum de

discussão etc. Além disso, são disponibilizadas on-line as disciplinas a serem

cursadas em regime de dependência. Há também e outras facilidades que permitem

ao aluno realizar a pré-matrícula e participar da avaliação institucional via internet.

A atualização dos softwares permite agilizar o registro do Ponto dos Docentes

(Digital Biométrico), e a troca de informações entre os gestores.

Com a aquisição da instituição pela Anhanguera Educacional Ltda, serão

integradas ferramentas corporativas como o SIAE – Sistema de Gestão Acadêmica e

Financeira, CRM – Sistema de Gestão de Relacionamento com os Clientes

(Comunidade Acadêmica), Help Desk – Sistema de Gestão de Atendimentos a

Solicitações Administrativas, Microsoft Exchange – Servidor de e-mail integrado a

todas as unidades Anhanguera Educacional.

39

4 GESTÃO INSTITUCIONAL

4.1 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO

As Faculdades Integradas Torricelli estão organizadas com observância aos

seguintes princípios:

administração integrada;

estrutura orgânica com base em coordenações de cursos ou institutos, com

cursos e programas de ensino, de pesquisa de iniciação científica, de

preparação à prática profissional e prestação de serviços de extensão à

comunidade;

racionalidade de organização, distribuição de vagas e de pessoal para integral

aproveitamento de seus recursos humanos e materiais;

interação das funções de ensino, pesquisa e extensão;

estudo das áreas fundamentais do conhecimento humano, estudadas nos seus

cursos e programas ou em razão de ulteriores aplicações nas áreas técnico-

profissionais.

40

4.1.1 Organograma Institucional

4.1.2 ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO

A Instituição é composta por:

Conselho de Administração Superior – CAS;

Diretoria da Faculdade;

Conselho Pedagógico;

Coordenadoria de Curso;

Colegiado de Curso;

Instituto Superior de Educação – ISE;

Órgãos Suplementares.

41

O Conselho de Administração Superior - CAS é o órgão máximo de natureza

deliberativa, normativa, consultiva e recursal, reune-se ao menos uma vez por período

letivo e é constituído:

pelo Diretor da Faculdade, seu presidente;

por um Representante da Diretoria Acadêmica de Graduação da entidade

mantenedora;

por um Representante da Diretoria de Extensão e Pós-Graduação da entidade

mantenedora;

por um Representante da Diretoria Administrativo-Financeira da entidade

mantenedora;

por um Representante dos Coordenadores de Curso, indicado pelos seus

pares;

por um Representante do Setor de Estágio, onde houver, indicado pelos seus

pares;

por um Representante do Corpo Técnico-Administrativo da Faculdade, indicado

em lista tríplice pelos seus pares e designado pelo Diretor da Faculdade.

Ao Conselho de Administração Superior – CAS compete:

zelar pelos objetivos institucionais da Faculdade;

elaborar e aprovar, nos termos da legislação, as normas acadêmicas que

regerão as atividades de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade, após

parecer favorável da Diretoria da entidade mantenedora;

regulamentar, a partir de Resoluções, os atos normativos internos e os

decorrentes das competências regimentais;

propor à entidade mantenedora o planejamento global das atividades da

Faculdade e o anteprojeto de orçamento para o ano seguinte;

exercer o poder disciplinar e aprovar, em grau de recurso, os processos que

lhe forem encaminhados pela presidência ou pelo Conselho Pedagógico;

aprovar a criação, modificação e extinção dos cursos de graduação, seus

currículos plenos e suas vagas, programas de pós-graduação em nível de

especialização, mestrado ou doutorado, por proposta da Diretoria da

Faculdade, após parecer favorável da entidade mantenedora, decidindo as

questões sobre a sua aplicabilidade e de acordo com a aprovação dos órgãos

competentes do Ministério da Educação, quando for o caso;

aprovar o Calendário Geral das atividades acadêmicas e as normas

complementares à legislação sobre currículos, planos de cursos, programas e

planos de ensino de disciplinas, matrículas, transferências, processo de ensino

e aprendizagem, avaliação de desempenho escolar, aproveitamento de

42

estudos, programas de pesquisa e extensão, regime de dependências e planos

de estudos para alunos reprovados ou em processo de adaptação curricular,

concurso vestibular ou processo seletivo congênere, e de outros assuntos que

se incluam no âmbito das suas demais competências;

aprovar os regulamentos dos órgãos internos e as alterações deste Regimento,

ouvida a Entidade mantenedora quando for o caso;

apurar responsabilidades dos Diretores, Coordenadores e outros, quando por

omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o não cumprimento da

legislação, deste Regimento, de regulamentos ou de outras normas internas

complementares;

deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de

indisciplina coletiva;

intervir, esgotadas as vias ordinárias, nos demais órgãos internos da

Faculdade, avocando a si as atribuições a eles conferidas;

decretar o recesso parcial ou total das atividades escolares de cada curso, ou

de todos;

interpretar o presente Regimento e resolver os casos omissos ou de extrema

urgência, ouvindo o órgão interessado;

exercer as demais atribuições que lhe estejam afetas pela sua natureza ou por

delegação dos órgãos superiores ou da entidade mantenedora.

Ao Diretor da Faculdade compete:

administrar a política de ação dos recursos humanos, financeiros e materiais

postos à disposição da Faculdade, visando ao aperfeiçoamento e ao

desenvolvimento de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão;

formular o Planejamento Global da Faculdade, bem como a proposta

orçamentária, encaminhando-os para aprovação dos órgãos competentes da

entidade mantenedora;

coordenar e controlar a execução dos planos aprovados, avaliando os

resultados e adotando as medidas para seu rigoroso cumprimento.

exercer jurisdição superior em matéria didático-pedagógica, pelos seus órgãos

auxiliares de gestão do ensino, pesquisa e extensão;

apreciar os planos anuais de trabalho e as propostas orçamentárias

correspondentes, dos órgãos e cursos, para encaminhamento ao Conselho de

Administração Superior;

zelar pela liderança, pelo patrimônio cultural, pedagógico, moral e material da

Faculdade, de acordo com o regime e normas aprovadas;

43

apreciar preliminarmente, por proposta dos órgãos interessados, os

anteprojetos de Regulamentos e suas modificações, para aprovação dos

órgãos competentes, nos termos da legislação;

apreciar e propor reformulações no Regimento e suas alterações;

aprovar e tornar público o Calendário Geral de atividades da Faculdade;

propor à entidade mantenedora a destinação de verbas adicionais e

suplementares, na vigência do exercício, para atendimento a eventuais

necessidades;

designar os responsáveis pelos cargos e funções das coordenadorias de

cursos, órgãos complementares, auxiliares ou de apoio, supervisores de

estágios ou de projetos e programas institucionais e dos demais órgãos

internos, ouvida a Diretoria da Entidade mantenedora e nos limites do

orçamento por esta aprovado;

publicar as portarias, resoluções, editais, comunicados e outros atos

administrativos competentes;

tomar as decisões sobre assuntos e casos omissos ou de urgência, a serem

referendados pelos órgãos competentes e exercer as demais atribuições de

sua competência, por força de lei e deste Regimento;

dirigir a Faculdade e seus Institutos, se houver, coordenar e supervisionar os

trabalhos docentes nelas realizados e atribuir as horas-aula e demais horas-

atividades aos docentes, após aprovação pela entidade mantenedora;

administrar, coordenar e supervisionar as atividades didático-pedagógicas da

Faculdade, promovendo a integração dessas atividades e dessas com as da

administração superior;

encaminhar aos demais órgãos da administração superior as sugestões e

expedientes das respectivas áreas de competência;

convocar reuniões de Colegiados, Comissões, dos Coordenadores e dos

docentes dos cursos;

elaborar e apresentar à entidade mantenedora, os anteprojetos de planos

orçamentários necessários ao bom funcionamento da unidade, dos seus

cursos e programas;

representar a unidade em atos públicos, formaturas e colação de graus e nas

relações com outras instituições acadêmicas, profissionais ou científicas;

sugerir providências referentes aos serviços administrativos da Faculdade e

elaborar relatórios anuais das atividades da Faculdade, para apreciação da

entidade mantenedora;

conferir grau e assinar diplomas e certificados expedidos pela Faculdade;

44

coordenar e integrar, em nível dos seus cursos e programas, as atividades de

ensino, de pesquisa e de extensão;

fiscalizar o cumprimento do regime escolar e didático-pedagógico, bem como a

assiduidade do pessoal docente e seus horários de atividades;

autorizar as publicações em quadros e murais de assuntos pertinentes ao

âmbito da unidade;

decidir e despachar sobre requerimentos de recursos em primeira instância,

matrículas, rematrículas, transferências e outros da sua área, bem como sobre

a fixação e cumprimento de prazos das rotinas acadêmicas, nos termos das

normas aprovadas pelo Conselho de Administração Superior;

baixar em Portaria, Comunicado ou Edital, os atos de sua competência;

cumprir e fazer cumprir as determinações regimentais, normas internas e as

deliberações dos órgãos da administração superior da Faculdade;

exercer o poder disciplinar e de apreciação e decisão de recursos em primeira

instância;

dar atendimento pessoal exclusivo e respeitoso aos alunos e professores que

necessitem, encaminhando as soluções aos órgãos ou funcionários

respectivos, para as devidas providências;

propor à entidade mantenedora, a contratação de docentes e de funcionários

técnico-administrativos, conforme necessidades da unidade;

auxiliar na supervisão, fiscalização e fomento dos bons serviços e atividades

da Secretaria, da Biblioteca, dos Laboratórios e dos setores de apoio às

atividades de ensino, pesquisa e extensão;

zelar e responsabilizar-se pela boa qualidade das atividades do ensino,

pesquisa e extensão e outras desenvolvidas na unidade, bem como auxiliar na

avaliação de desempenho dos cursos ofertados e de seus agentes;

exercer outras atribuições, previstas neste Regimento, nos Regulamentos

específicos ou em atos normativos internos, ou decorrentes da natureza das

suas funções.

O Conselho Pedagógico - COP, órgão deliberativo, normativo e consultivo em

matéria de natureza pedagógica da Faculdade, é constituído:

pelo Diretor da Faculdade, seu presidente;

pelos Coordenadores dos Cursos de Graduação;

por um Representante Docente, escolhido pelos seus pares dentre aqueles

com mais de 02 (dois) anos na instituição;

45

por um Representante Discente, indicado, quando houver, pelo Diretório

Central dos Estudantes ou Diretório Acadêmico, ou por indicação do colegiado

de alunos eleitos como representantes de turmas, para um mandato de 01

(um) ano, vedada a recondução imediata;

por dois Representantes da Diretoria da entidade mantenedora.

Ao Conselho Pedagógico compete:

exercer jurisdição em administração didático-pedagógica, de recursos, gestão

do orçamento disponibilizado e de planejamento global da Faculdade;

fixar a política geral da Faculdade, elaborando os planos anuais de trabalho e

as propostas orçamentárias correspondentes, para aprovação dos órgãos

superiores;

zelar pelo patrimônio moral e material da Faculdade, de acordo com o regime

disciplinar e normas aprovadas;

aprovar preliminarmente, por proposta da Diretoria da Faculdade, normas e

suas modificações, para homologação do Conselho de Administração Superior;

apreciar e propor reformulações dos Regulamentos das Coordenadorias, bem

como dos Órgãos Suplementares ou outros órgãos e programas, para

aprovação dos órgãos competentes;

deliberar, em primeira instância, sobre os recursos submetidos à sua

consideração;

apreciar, à vista de planos sugeridos pela Diretoria da Faculdade, sobre a

criação, agregação, incorporação, modificação, suspensão ou extinção de

unidades, órgãos de apoio, cursos e suas vagas, programas e demais órgãos

pertinentes, ouvidos os órgãos interessados;

indicar as diretrizes e linhas de ação do ensino, da pesquisa e da extensão,

para os seus cursos e programas;

propor os recursos orçamentários próprios para os projetos e os programas de

ensino, pesquisa e extensão, bem como propor a revisão de auxílios

financeiros para sua execução;

tomar ciência do Calendário Geral de atividades da Faculdade aprovado pelo

Conselho de Administração Superior;

propor, ouvidos os órgãos interessados, as normas gerais sobre a admissão,

cancelamento e trancamento de matrícula, transferência de alunos, processo

seletivo para ingresso em seus cursos e programas, representação discente,

avaliação da aprendizagem e aproveitamento de estudos, além de outras;

46

auxiliar na elaboração dos currículos plenos dos cursos e programas de

graduação, extensão e pós-graduação, e seus projetos pedagógicos, dirimindo

dúvidas ou questões sobre sua aplicabilidade;

deliberar originariamente, ou em grau de recurso, por arguição de ilegalidade

ou irregularidade, sobre matéria de sua competência ou outra de interesse do

corpo social da Faculdade;

propor a fixação, alteração ou remanejamento das vagas dos cursos, nos

termos da legislação vigente, para aprovação do órgão competente;

deliberar sobre a concessão de dignidades universitárias e conferir prêmios e

distinções, como recompensa e estímulo às atividades acadêmicas e

administrativas, por proposta da Diretoria da Faculdade;

apreciar propostas de acordos ou convênios de interesse da Faculdade, com

instituições nacionais e estrangeiras, após parecer favorável da entidade

mantenedora, a serem firmados pelo Diretor da Faculdade;

determinar providências e aplicar sanções destinadas a prevenir ou corrigir

atos de indisciplina coletiva;

propor à entidade mantenedora, via Diretoria da Faculdade, a destinação de

verbas adicionais e suplementares, na vigência do exercício, para atendimento

a eventuais necessidades;

exercer o poder de órgão de recursos em assuntos disciplinares que envolvam

o corpo discente, no âmbito de sua competência;

exercer outras atribuições que recaiam no âmbito das suas competências.

Ao Coordenador de Curso compete:

coordenar os trabalhos dos membros docentes que desenvolvem aulas e

atividades de ensino, pesquisa ou extensão relacionadas com o respectivo

curso, sob as diretrizes do Diretor da Faculdade;

supervisionar o cumprimento das atribuições de cada docente do curso,

intervindo para providências e dando ciência de irregularidades ao Diretor da

Faculdade;

representar o curso junto às autoridades e órgãos da Faculdade;

convocar e presidir as reuniões de docentes das várias áreas de estudo ou

disciplinas afins que compõem o curso;

coordenar a elaboração e sistematização das ementas e programas de ensino

das disciplinas do currículo pleno do curso para apreciação e aprovação dos

órgãos competentes;

47

fiscalizar a efetiva realização das atividades aprovadas e respectivos

cronogramas constantes dos planos de ensino das disciplinas/matérias, seus

conteúdos e competências e o uso do livro-texto adotado;

auxiliar na orientação e controle das taxas de evasão e de inadimplência

discentes, tomando as medidas cabíveis para sua diminuição, a critério do

Diretor da Faculdade;

compatibilizar os conteúdos programáticos necessários à formação profissional

prevista no perfil do Curso;

fomentar e incentivar a produção científica e intelectual do corpo docente e

discente, bem como o uso regular da biblioteca por todos;

supervisionar e fomentar o uso da biblioteca e laboratórios, elaborando

relatórios periódicos para ciência da Diretoria da Faculdade;

apresentar, semestralmente, à Diretoria da Faculdade, relatório de suas

atividades e das do seu curso, bem como as indicações bibliográficas

necessárias para o próximo período letivo;

responsabilizar-se pelas atividades de preparação das avaliações internas e

externas do curso e dos seus alunos;

dar atendimento personalizado e gentil aos alunos, professores e funcionários

em suas solicitações, para prontas e cabíveis providências;

exercer as demais atribuições que lhe sejam delegadas pela Diretoria da

Faculdade, as previstas na legislação ou neste Regimento.

Ao Colegiado de Curso compete:

re-elaborar, pelos seus docentes, os planos de ensino, programas, bibliografia

e ementas de cada disciplina, conforme as exigências do projeto pedagógico

do curso, antes do início do período letivo, com a devida atualização, para

aprovação da Diretoria da Faculdade;

sugerir medidas para aperfeiçoar o projeto pedagógico de cada curso ou

programa, em função de suas características profissionais e sociais;

planejar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos

escolares a serem exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do Curso, de

acordo com o Calendário Escolar;

sugerir e propor para o Coordenador do Curso, cursos extraordinários,

seminários ou conferências julgadas necessárias ou úteis à formação

profissional dos alunos;

indicar ao seu Coordenador, bibliografia específica necessária aos planos de

ensino, em tempo hábil para constar do plano orçamentário;

48

promover o entrosamento das matérias e/ou disciplinas de sua área com as

demais, verificar sua compatibilidade com as demais e outras equivalentes,

propiciando o bom andamento dos conteúdos programáticos, nos termos dos

cronogramas aprovados;

zelar pela execução dos planos de ensino e das disciplinas que o integram;

propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão;

sugerir critérios específicos para dispensa de cursar disciplinas equivalentes,

como complemento às normas regimentais aprovadas pelos órgãos normativos;

participar, pelos seus membros, do processo de avaliação institucional de

desempenho profissional e das atividades-fim;

exercer as demais funções previstas neste Regimento ou que lhe sejam

delegadas.

Instituto Superior de Educação (ISE)

O Instituto Superior de Educação é uma unidade acadêmica da Faculdade e tem

uma coordenação formalmente constituída, que é responsável por articular a

formação, execução e avaliação do projeto institucional de formação de professores.

O Coordenador do Instituto é designado pelo Diretor Geral, e tem que ter

titulação compatível com aquela prevista na legislação.

O corpo docente do Instituto participar, em seu conjunto, da elaboração,

execução e avaliação dos respectivos projetos pedagógicos específicos.

A coordenação didática do Instituto Superior de Educação está a cargo de um

Colegiado de Curso, constituído pelos docentes que ministram disciplinas ou matérias

do currículo dos cursos do ISE, pelo seu Coordenador e por um representante do

corpo discente do Instituto, com mandato de um ano sem direito a recondução

consecutiva.

Ao Colegiado de Curso do Instituto Superior de Educação compete:

fixar o perfil dos cursos e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas

e respectivos programas;

elaborar o ante-projeto dos planos curriculares dos cursos e suas alterações com

a indicação das disciplinas, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas

do Poder Público;

promover a avaliação dos cursos que lhe são afetos;

colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;

articular a formulação, execução e avaliação do projeto institucional de formação

de professores, base para os projetos pedagógicos específicos dos cursos; e,

49

exercer outras atribuições de sua competência, na forma da legislação vigente

específica para o ISE, ou que lhes forem delegadas pelos demais órgãos

colegiados superiores.

O Instituto tem como objetivos:

a formação de profissionais para a educação infantil;

a promoção de práticas educativas que considere o desenvolvimento integral da

criança até seis anos, em seus aspectos físico, psicossocial e cognitivo-

linguístico;

a formação de profissionais para o magistério dos anos iniciais do ensino

fundamental;

a formação de profissionais destinados à docência nos anos finais do ensino

fundamental e no ensino médio; e,

a adequação dos conteúdos da língua portuguesa, da matemática, de outras

linguagens e códigos, do mundo físico e natural e da realidade social e política,

de modo a assegurar sua aprendizagem pelos alunos a partir dos seis anos.

O ISE pode oferecer as seguintes modalidades de cursos e programas:

cursos de licenciatura destinados à formação de docentes da educação infantil, e

dos anos iniciais e finais do ensino fundamental e do ensino médio;

programas de formação continuada, destinados à atualização de profissionais da

educação básica nos diversos níveis;

programas especiais de formação pedagógica, destinados a portadores de

diploma de nível superior;

cursos de pós-graduação, de caráter profissional, voltados para a atuação na

educação básica.

4.2 SERVIÇO DE APOIO AO ESTUDANTE – SAE

O Serviço de Atendimento ao Estudante (SAE) é um órgão de orientação

educacional, que tem dentre os seus objetivos o propósito de auxiliar, orientar e

encaminhar os estudantes, nos âmbitos pedagógico, administrativo-financeiro e

pessoal, por meio de ações, projetos e programas.

No que se refere ao atendimento pedagógico, o SAE oferece ao estudante, que

apresenta dificuldades nos estudos e/ou problemas de aprendizagem, atendimento e

orientação educacional, elaborando projetos e programas para sanar os problemas

encontrados. O atendimento pessoal se refere à escuta psicopedagógica que é

registrada em ficha de atendimento, e ao encaminhamento a serviços adequados às

necessidades psíquicas do aluno.

50

No âmbito administrativo-financeiro, o SAE oferece informações e

encaminhamentos a convênios e programas de bolsas de estudo.

O Serviço também oferece três modalidades de atendimento; os presenciais, que

podem ser individuais ou em grupo; os atendimentos online feitos pelo site:

http://ww4.unianhanguera.edu.br/sitesae/; por e-mail, mediante preenchimento da ficha

de atendimento; ou ainda por telefone.

As frentes de atuação do SAE, são:

1. Acolhida aos estudantes em potencial

2. Acolhida aos estudantes ingressantes para a sua adaptação à vida acadêmica

e universitária.

3. Atendimento Psicopedagógico para a superação de dificuldades de

aprendizagem e na organização da vida acadêmica, entre outros.

4. Atendimento a estudantes em situação de trancamento ou evadidos

5. Encaminhamento ao setor competente do estudante com problemas

financeiros.

6. Encaminhamento do estudante para estágios não obrigatórios e

acompanhamento profissional

7. Apoio ao estudante concluinte

8. Acompanhamento de egressos

9. Ouvidoria

4.2.1 Ouvidoria

A Ouvidoria nas Faculdades Integradas Torricelli utiliza-se de vários canais; os

atendimentos podem acontecer por meio eletrônico, telefônico ou presencialmente. O solicitante pode manifestar-se por meio eletrônico no Atendimento Online, Fale

Conosco no site da instituição e no Site do Serviço de Atendimento ao Estudante –

SAE. O contato telefônico pode ser feito na Central de Relacionamento ou no SAE. Os

atendimentos presenciais são realizados na unidade no espaço destinado à Ouvidoria,

há também na unidade a opção do solicitante deixar sua manifestação na urna da

Ouvidoria. As manifestações recebidas são encaminhadas aos setores responsáveis pelo

ouvidor, que acompanha as providências, o cumprimento dos prazos e dá a devolutiva

ao interessado. Os funcionários técnico-administrativos e os docentes da Anhanguera contam

com a Ouvidoria Corporativa sob a responsabilidade de um Comitê de Ética que trata

as manifestações recebidas de maneira confidencial.

51

4.3 PROCEDIMENTO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A avaliação de uma instituição começa pela percepção de que todo o processo

advém de um acordo consensual entre os atores envolvidos: gestores, professores,

funcionários, alunos, estabelecendo-se uma cultura de avaliação, é, em suma, um

processo de melhoria de qualidade que depende de uma política coordenada e

sistêmica, engajada e democrática, com planejamento e o estabelecimento de metas e

prioridades.

Nesta perspectiva, as Faculdades integradas Torricelli desenvolvem a avaliação

institucional alinhada aos princípios fundamentais do Sistema Nacional de Avaliação

da Educação Superior (SINAES), conforme disposto nos documentos publicados pela

CONAES, sem deixar de contemplar as suas particularidades.

Dessa forma, a auto-avaliação institucional é a ferramenta utilizada para

acompanhamento da realização das metas estabelecidas neste PDI. A partir do

diagnóstico realizado, a Instituição busca ajustar o seu rumo para o cumprimento de

sua missão e de seus propósitos. A IES acredita em três princípios básicos para

garantir o sucesso dos processos de auto-avaliação: a participação da comunidade

acadêmica, o compromisso explícito dos dirigentes e a garantia técnica e científica da

confiabilidade dos resultados apresentados.

Assumindo tais concepções, a IES realiza um macro-programa de avaliação

institucional, integrando todas as dimensões acadêmicas da instituição, e utiliza os

seus resultados como ferramenta de gestão e elevação da qualidade. Foram traçados

os seguintes objetivos para o Programa de Avaliação Institucional:

estabelecer postura diagnóstica, crítica e autocrítica em relação à organização

de metas e objetivos norteadores do trabalho institucional, na totalidade e

abrangência de sua natureza;

redimensionar ações acadêmico-administativas e pedagógicas de acordo com

os resultados da avaliação institucional;

contribuir para a formulação, reformulação e implantação de projetos

pedagógicos e institucionais socialmente relevantes de acordo com as

respostas ao instrumento de avaliação aplicado;

repensar e reorganizar as perspectivas sócio-políticas visando o

aperfeiçoamento e a legitimação da prestação de serviços à comunidade;

articular mudanças nas atividades acadêmicas de ensino, pesquisa ou

extensão, buscando atender às necessidades estruturais do momento histórico

em que vive a instituição;

promover o envolvimento de todos os seguimentos institucionais no processo

de avaliação e implantação de novos projetos e melhorias.

52

O Programa de Avaliação Institucional – PAI, de acordo com a proposta do

SINAES, visa contribuir para revisão e aperfeiçoamento do projeto acadêmico e sócio

político da instituição, promovendo a permanente melhoria da qualidade e pertinência

das atividades desenvolvidas. A utilização eficiente, ética e relevante dos profissionais

envolvidos e dos recursos materiais disponibilizados na unidade, traduzida em

compromissos científicos e sociais, asseguram a qualidade e a importância da sua

atuação e a sua legitimação junto à sociedade.

Dessa forma, o PAI objetiva manter os diferentes setores de trabalho informados

sobre seus aspectos de excelência, deficiência e carência, de tal forma que sejam

tomadas decisões administrativas que gerem ações necessárias para promover

correções dos desvios e carências e/ou manter e animar o que se mostrou como de

excelência. Abaixo seguem os itens avaliados:

Acadêmico • Coordenadores (gestão acadêmica, administrativa e relacionamento.)

• Professores (organização pedagógica, desempenho didático, assiduidade, motivação

e relacionamento)

• Egressos

• Estágios

• Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

• Núcleo de prática Jurídica

• Programas Institucionais

• Pós-graduação e Extensão

• Funcionários Técnico-administrativos

Infra-estrutura

• Biblioteca

• Laboratório

• Salas de aula

•Secretaria, tesouraria

•Serviços terceirizados (cópias, papelaria,cantina, livraria etc.).

Cada categoria é subdividida em vários quesitos para a coleta de opiniões dos

alunos, professores e funcionários. A coleta de informações, para diagnóstico e estudo

da realidade institucional, é viabilizada por meio de questionários e formulários

eletrônicos, cujos dados, sempre atualizados, servem como subsídios para o processo

de Avaliação Institucional. Os questionários são respondidos pelo corpo docente,

pelos discentes e funcionários técnico-administrativos.

53

As categorias e os indicadores aplicados nos instrumentos são construídos a

partir de um levantamento feito junto aos setores envolvidos, a fim de retratar, com

fidedignidade, a realidade e as expectativas dos interessados e envolvidos na

avaliação, para propiciar diagnósticos confiáveis e úteis. Esta revisão é feita

semestralmente e conta com colaboração da comissão própria de avaliação.

A seguir estão listados os instrumentos do Programa de Avaliação Institucional

que atendem às dimensões do SINAES:

Dimensões dos SINAES e Instrumentos de avaliação utilizados

Dimensão 1: Missão Institucional e PDI:

1. Avaliação dos Docentes pelos Alunos

2. Auto-Avaliação Docente

3. Avaliação dos Coordenadores pelos alunos

4. Auto-Avaliação dos Coordenadores

5. Avaliação dos Cursos de Extensão

6. Avaliação do Docente - Pós-Graduação

7. Avaliação Cursos de Pós-Graduação

8. Auto-Avaliação Docentes Pós-Graduação

Dimensão 2: Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação:

1. Avaliação dos Docentes pelos Alunos

2. Auto-Avaliação Docente

3. Avaliação dos Coordenadores pelos alunos

4. Avaliação dos Coordenadores pelos professores

5. Auto-Avaliação dos Coordenadores

6. Avaliação do PAC

7. Avaliação do TCC

8. Avaliação do Estágio Supervisionado

9. Avaliação do Núcleo de prática Jurídica

10. Avaliação do PIC

11. Avaliação dos Cursos de Extensão pelos alunos

12. Avaliação dos Cursos de Extensão pelos professores

13. Avaliação do Docente - Pós-Graduação

14. Avaliação Cursos de Pós-Graduação

15. Auto-Avaliação Docentes Pós-Graduação

54

Dimensão 3: Responsabilidade Social, relações com o setor público e produtivo e mercado de trabalho:

1. Avaliação do Estágio Supervisionado

2. Avaliação do Núcleo de prática Jurídica

Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade: 1. Avaliação do Estágio Supervisionado

2. Avaliação dos Cursos de Extensão pelos professores

3. Avaliação do Núcleo de prática Jurídica

Dimensão 5: Políticas de pessoal, carreira docente, carreira técnico-

administrativa, aperfeiçoamento profissional e condições de trabalho: 1. Avaliação dos coordenadores pelos professores

2. Auto-Avaliação do Coordenador

3. Instrumento de Avaliação da IES pelos funcionários Técnico-administrativos,

Professores e Coordenadores.

Dimensão 6: Organização e gestão; representatividade nos colegiados: 1. Avaliação dos coordenadores de curso pelos alunos

2. Avaliação dos coordenadores pelos professores

3. Auto-avaliação dos Coordenadores.

Dimensão 7: Infra-estrutura física: 1. Avaliação da Infra-estrutura

2. Avaliação do TCC

3. Avaliação do Estágio Supervisionado

4. Avaliação do Núcleo de prática Jurídica

5. Avaliação do PIC

6. Avaliação dos Cursos de Extensão pelos alunos

7. Avaliação dos Cursos de Extensão pelos professores

8. Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação.

Dimensão 8: Planejamento e Avaliação, processos, resultados e eficácia da auto-

avaliação institucional: 1. Avaliação dos coordenadores pelos professores

2. Auto-Avaliação dos Coordenadores

Dimensão 9: Política de Atendimento a estudantes e egressos:

55

1.Auto-Avaliação dos docentes

2. Avaliação dos coordenadores de curso pelos alunos

3. Avaliação dos coordenadores de curso pelos professores

4. Auto-Avaliação dos coordenadores

5. Avaliação do TCC

6. Avaliação do Estágio Supervisionado

7. Avaliação do Núcleo de prática Jurídica

8. Avaliação dos cursos de extensão pelos professores

9. Instrumento de Avaliação respondido pelos Egressos

Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira:

Instrumento de Avaliação da IES pelos funcionários Técnico-administrativos,

Professores e Coordenadores.

A coleta e análise de dados acontecem, sistematicamente, duas vezes ao ano,

em maio e outubro. Os quesitos são respondidos com notas de 1 a 5, conforme

legenda a seguir:

(1) Ruim (2) Fraco (3) Satisfatório (4) Bom (5) Excelente

O Índice de Satisfação Discente - ISD é um índice percentual calculado

utilizando-se a tabela Z de distribuição normal, o que é justificado estatisticamente

pelo Teorema do Limite Central.

Para a determinação do valor de Z, utiliza-se a relação Z = ( x - µ ) / s em que µ é

a média desejada (no caso 3), x é a média geral obtida e s é o desvio padrão. Na

tabela Z, o valor percentual correspondente ao valor de Z é o ISD. O mesmo

procedimento é realizado para a obtenção do Percentual de Notas Altas - PNA, com a

diferença de que a média desejada é 4 (quatro).

A função básica do Programa de Avaliação é a criação de base de dados

confiáveis, diagnósticos e reflexões que geram indicadores seguros para uma

discussão dos resultados da auto-avaliação institucional.

Nesse sentido, a avaliação institucional é compreendida em três etapas: a

construção e sociabilização do processo, a avaliação técnico-formal (coleta de

informações) e a divulgação e utilização dos resultados.

A sociabilização, embora compreendida como um processo contínuo e

permanente, apresenta momentos específicos de reuniões, com a participação de

coordenadores de curso, docentes, corpo diretivo e representante da biblioteca, da

secretaria acadêmica, dos laboratórios de informática e de cada turma do corpo

discente.

A coleta de informações, para diagnóstico e estudo da realidade institucional, é

viabilizada por meio de questionários e formulários eletrônicos, cujos dados, sempre

56

atualizados, servem como subsídios para o processo de Avaliação Institucional. Os

questionários são respondidos pelo corpo Docente e Discente da IES, bem como

pelos funcionários técnico-administrativos. Também são analisados os relatórios

emitidos pela ouvidoria no que se refere às expectativas, opiniões e sugestões da

sociedade civil sobre as ações, projetos e programas institucionais, assim como a

análise da eficácia da comunicação entre a IES e a sociedade. Ressalta-se que o

papel da ouvidoria consiste em ouvir a sociedade para mediar, analisar e encaminhar

as solicitações aos setores competentes, mantendo o acompanhamento dos

procedimentos até as soluções finais, contribuindo para o exercício do princípio

democrático e melhoria dos procedimentos da gestão institucional.

As categorias e os indicadores aplicados nos instrumentos são construídos a

partir de um levantamento feito junto aos setores envolvidos, a fim de retratar, com

fidedignidade, a realidade e as expectativas dos interessados e envolvidos na

avaliação, para propiciar diagnósticos confiáveis e úteis.

Os instrumentos são aplicados a uma amostra aleatória de alunos, dentro do

princípio da adesão participativa e responsável. Quanto a professores e

coordenadores, todos são convidados a responder os instrumentos, e a participação é

favorecida pelo processo informatizado, com questionários disponibilizados para

preenchimento online.. Cada categoria é subdividida em vários quesitos para a coleta

de opiniões dos alunos, professores/coordenadores (auto-avaliação) e funcionários

técnico-administrativos. Um instrumento específico avalia os egressos

Todo o processo está informatizado, a coleta e análise de dados acontecem,

sistematicamente, duas vezes ao ano, em maio e outubro. Os objetivos dos

instrumentos são:

Diagnóstico: levantamento da situação da IES.

Avaliação interna de a) cursos - condições, processos, resultados; disciplina,

objetivos, planos, fontes bibliográficas, procedimentos didáticos; b)

desempenho docente- desempenho científico, técnico, didático-pedagógico,

atitudes, ética, pontualidade; c) desempenho discente - base acadêmica, ética

e atitudes; d) desempenho técnico-administrativo - desempenho da gestão

universitária.

Avaliação de egressos,

Reavaliação de processos e instrumentos.

A avaliação da pós-graduação lato sensu é conduzida de maneira similar ao

processo avaliativo do ensino de graduação, respeitadas, no entanto, as suas

especificidades.

Conta-se ainda com a divulgação e utilização dos resultados e a devolutiva a

todos os segmentos envolvidos. Após análise dos resultados, os coordenadores de

57

cursos e os responsáveis pelos setores junto à Comissão Própria de Avaliação (CPA)

elaboram um Plano de Melhorias que compreende as duas dimensões: Acadêmica e

Infra-estrutura. O Plano de Melhorias culmina com ações de melhoria de acordo com

os seguintes critérios:

ISD <= 50% providências de curto prazo

50% < ISD < 70% providências de médio prazo

ISD => 75% providências de longo prazo

Após a aplicação das pesquisas no âmbito do Programa de Avaliação

Institucional - PAI, os resultados são divulgados para toda a comunidade acadêmica,

por diferentes meios:

Transmissões ao vivo, via satélite, com os resultados Gerais de todas as

Unidades da Anhanguera Educacional;

Abertura do “Portal de Resultados do PAI”, um site onde a unidade acessa

sua área de resultados podendo gerar indicadores, baixar arquivos de planilhas

dinâmicas, cruzar informações etc;

Disponibilização dos resultados para os gestores da IES, professores,

coordenadores de curso e funcionários técnico-administrativos;

Recebimento de apresentações contendo gráficos, análises e conteúdo

destinado a subsidiar a qualidade do trabalho das CPA´s.

Dessa forma, após a socialização dos resultados, são realizadas reuniões para

debater os indicadores e, finalmente, a elaboração dos Planos de Melhoria com o

posterior acompanhamento das Ações de Melhoria. Assim, o ciclo é reiniciado,

garantindo a permanência dos processos e as séries históricas, as quais contribuem

para medir a evolução dos indicadores e a contínua melhoria da qualidade dos cursos.

4.4 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) Preocupando-se com a gestão da qualidade, a AESA propõe-se a desenvolver um

programa de avaliação das suas atividades em educação que possa promover melhor

desempenho dos serviços prestados à comunidade e, neste sentido, a predominância

do papel da Comissão Própria de Avaliação possibilita a necessária transparência e

participação de toda a comunidade acadêmica no processo.

Ressalta-se que a participação da comunidade acadêmica é fundamental para a

consecução dos objetivos da auto-avaliação. Nesse sentido, a Comissão Própria de

Avaliação (CPA) foi estruturada, conforme previsto no Art. 11 da Lei nº 10.861, de 14

de abril de 2004, garantindo a participação proporcional de todos os segmentos da

comunidade universitária e da sociedade civil organizada. A CPA tem atuação

autônoma em relação aos conselhos e demais órgãos colegiados e para as suas

atividades conta com o apoio dos gestores da administração superior.

58

Os membros da CPA são escolhidos por seus pares e devidamente nomeados

pelo Conselho de Administração Superior. Compete à CPA:

Planejar, coordenar e aplicar o Programa de Avaliação Institucional;

Sensibilizar a comunidade acadêmica para a sua participação no Programa de

Avaliação Institucional;

Promover o aprimoramento do processo de avaliação da IES;

Registrar, analisar e divulgar os resultados da avaliação institucional,

acompanhando as ações de melhorias realizadas a partir destes.

Além destas atribuições, fica ainda mais evidente a importância da CPA nos

momentos em que os resultados passam a ser discutidos internamente. O colegiado

reunido com o Diretor da unidade, os coordenadores de curso, os representantes de

sala de todos os cursos e os funcionários técnico-administrativos, realizam aquilo que

denominamos como "Requalificação dos Dados", ou seja, a discussão interna dos

resultados e quais as ações que deverão ser implementadas para que os índices

abaixo da média possam ser melhorados nas próximas avaliações. Dessa discussão

nasce o "Plano de Melhorias", documento que prevê quais as ações deverão ser

colocadas em prática para melhorar a qualidade dos cursos, e da instituição de

maneira geral, em todas as dimensões previstas pelo SINAES.

Como a Anhanguera Educacional é mantenedora de várias faculdades e

centros universitários em atividade, é fundamental contar com uma assessoria. Dessa

forma, existe um Departamento de Avaliação Institucional que se responsabiliza em

criar as bases tecnológicas para facilitar o processo da coleta e análise de dados,

assim como tabular os resultados e disponibilizar os materiais de divulgação da

sensibilização. Assim este departamento possibilita o funcionamento do sistema online

e da infra-estrutura tecnológica e, finalmente, o de articular todas as faculdades para

que a avaliação seja feita em um mesmo período, ou seja, nos meses de maio e

outubro.

Para isto, são realizados encontros de sensibilização, como o ponto de partida

para a aplicação dos questionários. As reuniões de sensibilização ocorrem, em média,

15 (quinze) dias antes da abertura do sistema online para o preenchimento dos

instrumentos. Nela participam representantes da biblioteca, da secretaria acadêmica,

dos laboratórios de informática e também dos representantes de cada turma do corpo

discente. Além disso, reúnem-se os coordenadores de curso, docentes, corpo diretivo

da faculdade, bem como os membros da CPA.

59

4.5 AUTONOMIA DA IES/MANTENEDORA O relacionamento entre a instituição mantenedora, a instituição mantida está

disciplinado pelo Contrato Social e pelo Regimento Geral das respectivas instituições.

Dentre as normatizações previstas pelo Contrato Social da Instituição

Mantenedora, incluem-se:

A Mantenedora é responsável, perante as autoridades públicas e o público em

geral, pela Mantida, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom

funcionamento, respeitadas as liberdades docente e discente e a autoridade

própria de seus órgãos deliberativos e executivos;

Compete à Mantenedora prover adequadas condições de funcionamento das

atividades da Mantida, colocando-lhe à disposição os bens imóveis

necessários, de seu patrimônio ou de terceiros e assegurando-lhe os

suficientes recursos financeiros de custeio.

A Mantenedora exerce a administração orçamentária e financeira da Mantida,

obedecendo ao planejamento orçamentário, elaborado anualmente pela

Mantida, em função de sua atividade acadêmica e demanda operacional.

4.6 RELAÇÕES COM SETORES PÚBLICO E PRODUTIVO, MERCADO DE TRABALHO E INSTITUIÇÕES SOCIAIS, CULTURAIS E EDUCATIVAS

A instituição mantém convênio com várias empresas da região. A partir dos

convênios firmados são concedidas aos estudantes bolsas de estudos parciais. Essas

bolsas têm por objetivo auxiliar os estudantes vinculados às instituições conveniadas,

sejam empresas públicas ou privadas, sindicatos, organizações e associais de classe.

4.7 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS 4.7.1 Corpo docente

O corpo docente possui experiência no magistério superior e experiência

profissional não-acadêmica. A contratação de novos docentes decorre de processo de seleção, no qual

especial atenção é dedicada à tarefa de empregar profissionais com trajetória

consolidada, aliada a uma formação sólida com aderência as disciplinas que irá

ministrar. A divulgação de vagas é pública e os candidatos são selecionados por

provas de títulos, didática, experiência acadêmica e não-acadêmica. Ressalta-se que

a contratação do candidato selecionado é feita nos termos da Consolidação das Leis

do Trabalho, do Plano de Carreira Docente e de diretrizes emanadas da Entidade

Mantenedora.

60

- O Plano de Carreira da Anhanguera considera para admissão e progressão

vertical e/ou horizontal, os seguintes critérios: titulação; realização de cursos de pós-

graduação lato e stricto sensu; desenvolvimento de projetos de pesquisa e de

extensão; publicações e tempo de serviço prestado à IES.

Cabe ressaltar que a instituição dá a possibilidade ao docente em exercício de

continuar no plano de carreira das Faculdades Integradas Torricelli, As novas

contratações são enquadradas no plano de carreira da Anhanguera Educacional.

O quadro a seguiur traz as categorias funcionais e o sistema de referências:

Categorias Funcionais e do Sistema de Referências CATEGORIA FUNCIONAL

NÍVEIS FUNCIONAIS

REFERÊNCIAS

Professor Auxiliar - -

Professor Assistente I, II, III, IV e V A, B, C, D, E, F, G

Professor Adjunto I, II, III, IV e V A, B, C, D, E, F, G

Professor Titular I, II, III, IV e V A, B, C, D, E, F, G

Fonte: Gerência de Recursos Humanos

O docente integrante do Plano Institucional de Carreira fica sujeito a um dos

seguintes regimes de trabalho:

Regime de Tempo Integral (RTI), com prestação de 40 horas semanais de

trabalho em aulas e/ou outras atividades acadêmicas;

Regime de Tempo Parcial (RTP), com prestação de um número de horas

semanais de trabalho, menor que o Tempo Integral, em aulas e/ou outras

atividades acadêmicas;

Regime Horista (RHA), para os que cumprem as funções de ministrar aulas e

que recebem os seus vencimentos das horas-aula contratadas.

A contratação de professores substitutos em caráter eventual, ou por tempo

determinado, é realizada somente depois de esgotadas as tentativas de suprir a carga

horária excedente, oferecendo-a para outro profissional da mesma área de atuação

com disponibilidade, aumentando assim seu tempo de dedicação à IES.

Cronograma de Expansão do Corpo Docente por titulação e regime de trabalho

Titulação

Ano Especialistas Mestres Doutores Total 2011 0 0 0 0 2012 10 6 0 16 2013 24 14 6 44 2014 20 13 3 36 2015 16 8 0 24 Total 70 40 10 120

61

Regime

Ano Horistas Parciais Integrais Total 2011 0 0 0 0

2012 10 6 0 16 2013 24 13 7 44 2014 20 12 4 36 2015 16 8 0 24

Total 70 40 10 120

4.7.2 Corpo técnico-administrativo O Corpo Técnico-administrativo é selecionado por qualificação, idoneidade

profissional e experiência na atividade que ocupará.

O plano de carreira desses profissionais tem como base principal a manutenção

da média salarial aplicada pelo mercado de trabalho. O plano de desenvolvimento de

carreira prevê o crescimento profissional interno por um programa de qualificação

continuada, que, também, possibilita reenquadramentos.

Os critérios a serem levados em conta para a progressão de faixas salariais,

transferência e/ou promoção de funcionários são: avaliação de desempenho positiva

(mérito), tempo no cargo e/ou na Instituição, progressão de escolaridade e cursos

realizados para aprimoramento técnico e profissional de interesse da entidade ou

outros congêneres. A avaliação de desempenho é anual e feita pelo superior imediato

na hierarquia da Instituição, como parte do Programa de Avaliação de Desempenho –

PAI.

Cabe à Diretoria da IES a responsabilidade pela análise e aprovação dos

pedidos de progressão e promoção dos funcionários.

Os profissionais técnico-administrativos são registrados por regime CLT e, em

sua maioria, por 44 horas semanais.

Cronograma de Expansão do Corpo Técnico Administrativo

Corpo técnico administrativo

2011 2012 2013 2014 2015 Administrativo 0 1 0 0 1

DCA 0 1 0 0 1

Biblioteca 0 1 0 0 1

Cantina 0 1 0 0 1

Prédio de Serviços 0 1 0 0 1

Portaria 0 1 0 0 1

Laboratórios 0 1 0 0 1

Total 0 7 0 0 7

62

4.7.3 Comunicação Interna Atendendo à necessidade de formalizar e ampliar a comunicação interna sobre

projetos, programas e documentos institucionais, foram instituídos, em janeiro de

2011, os Guias Acadêmicos para coordenadores de curso, coordenadores

pedagógicos, professores e alunos.

A necessidade da elaboração dos guias surgiu de quatro demandas bastante

específicas das diretorias acadêmicas:

a) Reunir todas as informações disponíveis, publicadas a partir de 2008, sobre

projetos e programas institucionais.

b) Identificar informações inconsistentes, que necessitavam de revisão ou nova

construção;

c) Higienizar a área de armazenamento de arquivos, FTAESA

(www.anhangueravirtual.com.br/ftaesa).

d) Formalizar para coordenadores, professores e alunos um único local para

pesquisa precisa de informações consolidadas e documentos atualizados.

Diante destas necessidades, criou-se um modelo para a construção da

plataforma digital dos Guias Acadêmicos na concepção dos mapas conceituais,

fundamentados na teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel, em que os

assuntos são organizados em uma árvore cujo desenho nos remete a um

organograma e obedece a uma hierarquia de temas dos mais genéricos aos mais

específicos.

Os Guias estão disponíveis no endereço:

http://www.unianhanguera.edu.br/guiaacademico

Login: coordenador e senha: coordenador@

Login: professor e senha: professor1

Login: aluno e senha: aluno1

Além da plataforma digital dos Guias para coordenadores, professores e alunos

foram produzidos, para estes mesmos públicos, três versões impressas que são

acessíveis ao clicar no “botão” impressão, no site dos Guias Acadêmicos.

A forma de navegação na plataforma dos Guias de coordenadores e professores

foi amplamente divulgada e debatida na Semana Pedagógica de janeiro de 2011,

evento promovido pelas diretorias acadêmicas.

As versões virtuais dos três Guias são atualizadas bimestralmente, mediante

indicações e sugestões dos coordenadores, professores, alunos e gestores

responsáveis pela elaboração e acompanhamento dos programas e projetos

acadêmicos institucionais

63

A Anhanguera Educacional se utiliza fortemente de abordagens segmentada e

geral para se comunicar e mobilizar seus estudantes.

Comunicação Digital

Internet : a IES dispõe de website institucional, que possibilita acesso à uma

área restrita personalizada. Neste ambiente, o estudante é informado sobre

novidades, tem acesso às pesquisas de avaliação institucional, fazer

requerimentos por meio da secretaria acadêmica, informações sobre o curso,

consulta as notas e frequência, informações financeiras, acesso a s disciplinas

ofertadas no ambiente virtual.

E-mail e SMS: são utilizados de maneira segmentada, visando informar,

sensibilizar ou provocar ação do estudante sobre diversos temas

relevantes. Ressalta-se que estes meios são utilizados dentro da política de

abordagem estabelecida, para que não haja excesso de informações a um

mesmo grupo de estudantes.

Todos estes instrumentos digitais são de extrema importância nos casos de

Rematrícula, divulgação do calendário semestral e informações acadêmicas,

mobilização para participação das pesquisas institucionais, divulgação de novos

cursos, oportunidades de financiamento estudantil, entre outros temas relevantes para

o alunado.

Comunicação Impressa

Cartazes, folhetos, jornais: Estes são instrumentos de comunicação

regularmente utilizados nas Unidades da Anhanguera Educacional, que são

disponibilizados nos espaços já existentes (murais, por exemplo) com fluxo

natural de pessoas.São meios importantes de informação e divulgação interna

e externa, acessíveis a todos os estudantes, colaboradores, professores,

coordenadores e comunidade local.Também são produzidos bimestralmente

materiais informativo s(tablóide), que divulgam as ações desenvolvidas nas

unidades à comunidade externa.

Boletos de pagamento: Impressos mensalmente, são enviados ao endereço do

estudante e possuem espaço para divulgação de notícias.

Comunicação via Telefone

A Anhanguera Educacional dispõe de Atendimento Telefônico que opera de

segunda à sábado, aberto a estudantes e comunidade. Também são

realizadas ligações telefônicas quando é necessária a resposta rápida do

64

estudante ou candidato, como por exemplo – divulgação de FIES, rematrícula,

pesquisas, divulgação de datas de prova, cobrança de títulos, entre outras

oportunidades.

Além disso, há comunicação interna com colaboradores do corpo técnico-

administrativo, da Anhanguera Educacional e o corpo docente. Este trabalho é

coordenado pelo Núcleo de Comunicação Interna, área responsável por coordenar o

fluxo de informação entre a organização e os seus colaboradores, por meio de

ferramentas atualizadas, como:.

Intranet Corporativa: disponível a todos os colaboradores, em todas as

regiões do Brasil, é a principal fonte de informação da companhia. Nela são

publicadas as notícias sobre os principais acontecimentos da Anhanguera,

projetos, metas, eventos, políticas e procedimentos organizacionais. As

matérias são atualizadas e enviadas via e-mail para todos.

Sites na plataforma Google Apps: com o conceito de colaboração e

participação ativa de seus funcionários, a Anhanguera disponibiliza o recurso

para a criação de sites internos de áreas e departamentos para o

compartilhamento do conhecimento. Há também sites de programas

organizacionais, como o Oportunidades Anhanguera, que permite aos

colaboradores terem acesso às vagas internas disponíveis no grupo,

propiciando o desenvolvimento e a mobilidade dos profissionais dentro da

instituição.

Grupos de e-mail: a criação de grupos específicos proporciona a comunicação

dirigida e focada em determinados públicos-alvo da instituição. A ferramenta

também permite com que o Núcleo de Comunicação Interna direcione os

comunicados corporativos de maneira estratégica.

TV Corporativa: o Núcleo de Comunicação Interna desenvolve vídeos

internos, coberturas jornalísticas e vídeos institucionais para compartilhar com

os colaboradores da Anhanguera Educacional os acontecimentos mais

importantes da organização. Temas como estratégias e metas, programas de

recursos humanos, ações de marketing, responsabilidade sócio-ambiental,

benefícios, história da organização, entre outros, são constantemente

abordados e compartilhados com todos no Media Center, um espaço na

intranet para a publicação de conteúdo. O Media Center conta com uma equipe

de profissionais formada por jornalistas, redatores, diretores de produção,

diretores de imagem e pós-produção e câmera-man.

Campanhas internas: utilizando um mix de peças virtuais e gráficas, as

campanhas são desenvolvidas com identidades visuais próprias para cada

propósito, com o objetivo de socializar a informação de um programa

65

corporativo. Folders, cartazes e baners compõem as peças gráficas, enquanto

e-mail marketing, hot sites e pop-ups compõem as peças virtuais,

complementando as ações e atingindo todos os públicos da instituição.

5 CORPO DISCENTE 5.1 FORMAS DE ACESSO

As modalidades existentes para ingresso de alunos são:

Processo Seletivo Concurso Vestibular sob a responsabilidade da Comissão

Permanente do Processo Seletivo, que divulga em edital próprio os cursos, os

requisitos de ingresso e matrícula, o número de vagas e demais informações.

Há dois processos seletivos: o Concurso Principal e o Processo Seletivo

Continuado; ambos exigem a realização de provas objetiva e discursiva.

Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) que possibilita o ingresso no

curso superior, conforme o desempenho e a classificação do candidato neste

exame, sem a necessidade da sua participação no processo seletivo. O

preenchimento de vagas destinadas ao ENEM está condicionado, ainda, à

inscrição prévia e a obtenção da pontuação mínima nos termos dos

dispositivos especificados pela Instituição.

Programa Universidade para Todos (PROUNI), criado pelo Ministério da

Educação, por meio da MP nº. 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº.

11.096, de 13/01/2005, tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos

integrais e parciais a estudantes de baixa renda, em cursos de graduação e

tecnológico. A adesão da instituição ao Programa segue as recomendações do

Governo Federal.

Portadores de Diploma de Nível Superior, devidamente registrado, poderão

utilizar este documento para análise e ingresso, no período vigente do

processo seletivo, desde que haja vagas remanescentes.

Transferência e aproveitamento de estudos - é concedida matrícula ao

estudante transferido de curso superior de instituição congênere nacional ou

estrangeira, na conformidade das vagas existentes no curso de interesse,

mediante processo seletivo próprio, se requerida nos prazos fixados no edital

específico, de acordo com as normas aprovadas pelo Conselho de

Administração Superior da instituição. O estudante transferido, ou ingressante

por outras vias, está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem

necessárias, sendo aproveitados os estudos realizados com aprovação no

curso de origem, se equivalentes, nos termos das normas internas e da

legislação. Em qualquer época, a requerimento do interessado, nos termos

66

permitidos em lei, a Faculdade concede transferência aos estudantes

regularmente matriculados nas suas unidades, independentemente do seu

período curricular, da sua situação de adimplência ou de eventual processo

disciplinar em trâmite.

O aproveitamento de estudos é concedido com base no requerimento do

estudante e as adaptações ao currículo em vigor são determinadas no Plano

de Estudos de Adaptação que é elaborado pelo Coordenador do curso, de

acordo com as normas aprovadas pelo Conselho de Administração Superior e

da legislação pertinente.

5.2 PROGRAMA DE APOIO FINANCEIRO O Apoio Financeiro é oferecido com fundos de receita da IES, na forma de

bolsas de Iniciação Científica, Apoio a Estudantes Carentes. Há incentivo, também, à

participação dos discentes em eventos vinculados a Projetos de Extensão aprovados e

encaminhados pela Coordenadoria do Curso, para a liberação dos recursos

destinados à realização das atividades.

A IES também oferece benefícios na forma de descontos, nas seguintes

situações:

Desconto-pontualidade – para todos os alunos que efetuarem seu pagamento

em dia, ou seja, até o quinto dia útil de cada mês.

Convênios especiais - para funcionários de empresas conveniadas (públicas e

privadas) e para funcionários e associados de entidades de classe.

Funcionários – bolsas para funcionários e dependentes que estejam cursando

graduação e pós-graduação.

As Faculdades Integradas Torricelli participam, ainda, de programas oficiais de

apoio estudantil, tais como:

Fundo de Financiamento ao Estudante do Nível Superior (FIES) - é um

empréstimo oferecido pelo MEC, por intermédio da Caixa Econômica Federal,

com data preestabelecida de inscrição e seleção, com finalidade de custeio

parcial das mensalidades do curso.

Programa Universidade para Todos (PROUNI) - é destinado à concessão de

bolsas de estudo integrais e parciais de 50% (cinquenta por cento) para cursos

de graduação e seqüenciais de formação específica

67

5.3 POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES A política de Atendimento aos Discentes da IES, atendendo às legislações

pertinentes e em conformidade com os Projetos Pedagógicos dos seus Cursos,

privilegia ações que visam democratizar o ensino e estimular a permanência dos

alunos.

A IES mantém canais permanentes de comunicação e atendimento aos alunos.

O coordenador do curso e o diretor da unidade são os canais imediatos, além do

Serviço de Atendimento ao Estudante (SAE).

5.4 ESTÍMULO À PERMANÊNCIA Apoio Psicopedagógico – a IES mantém o SAE para atender a comunidade

universitária que apresenta dificuldades pessoais e interpessoais. A procura pelo

atendimento pode ocorrer de forma voluntária, ou por encaminhamento das

Coordenadorias de Curso.

5.4.1 Órgão de Apoio Pedagógico Além do apoio pedagógico proporcionado pela Coordenação de Curso as

Faculdades Integradas Torricelli contam com o Serviço de Atendimento ao Estudante

(SAE) que é um órgão de orientação educacional, que tem dentre os seus objetivos o

propósito de auxiliar, orientar e encaminhar os estudantes, nos âmbitos pedagógico,

administrativo-financeiro e pessoal, por meio de ações, projetos e programas.

No que se refere ao atendimento pedagógico, o SAE oferece ao estudante, que

apresenta dificuldades nos estudos e/ou problemas de aprendizagem, atendimento e

orientação educacional, elaborando projetos e programas para sanar os problemas

encontrados. O atendimento pessoal se refere à escuta psicopedagógica que é

registrada em ficha de atendimento, e ao encaminhamento a serviços adequados às

necessidades psíquicas do aluno.

Há também a Sala Virtual, ferramenta pedagógica utilizada pelos docentes e

discentes. Nela os professores disponibilizam o material utilizado e fazem sugestões

de leituras complementares das disciplinas com a opção de download de arquivos.

5.4.2 Programa de Nivelamento Nivelamento é o termo adotado pelo MEC para identificar as ações de revisão

dos conteúdos do ensino médio, ou de instrumentação, que a IES oferece aos alunos

ingressantes para lhes possibilitar um bom desempenho nas disciplinas do curso.

Os cursos de graduação dispõem de três ações de Nivelamento:

68

1. Programa de Nivelamento

2. Ambientação - AVA Moodle

3. Oficinas de Apoio à Aprendizagem

1. Programa de Nivelamento

Prevê a revisão de conteúdos básicos de Matemática e Português durante as

aulas freqüentadas pelos alunos ingressantes nas duas primeiras semanas

letivas. A revisão apóia-se nos conteúdos do livro didático Programa de

Nivelamento, oferecido gratuitamente aos alunos e é ministrada por docentes .

2. Ambientação - AVA Moodle

Propõe a familiarização dos alunos ao ambiente virtual de aprendizagem (AVA)

Moodle.

É dirigida aos alunos que pela primeira vez utilizam esta ferramenta em uma ou

mais disciplinas do curso.

Esta instrumentação ocorre no laboratório de informática no horário regular de

aulas da(s) disciplina(s). É acompanhada pelo coordenador do curso e pelo

técnico do laboratório.

Os recursos para esta ambientação encontram-se no endereço:

http://graduacao.anhangueravirtual.com.br

unidade: deixar em branco; usuário: nivelamento; senha: nivelamento

3. Oficinas de Apoio à Aprendizagem

Trata-se da oferta de oficinas optativas, no ambiente Moodle, com a duração

de 20h cada. Em 2011 estão sendo oferecidas duas oficinas: Língua

Portuguesa e Matemática.

As atividades previstas são de revisão e/ou aprofundamento de conteúdos do

ensino médio, necessários e importantes para que o aluno acompanhe o curso

e melhore o seu desempenho nas disciplinas.

O conteúdo das oficinas está organizado em temas e em cada tema há um

conjunto de informações importantes. Ao final deles, o aluno responde a 10

questões e a partir de 05 acertos, poderá imprimir um certificado que valida 20h

em Atividades Complementares.

Estão previstas oficinas de Língua Portuguesa de continuidade até a

elaboração final de texto científico-acadêmico.

O acesso às oficinas está no endereço: oficinas.anhangueravirtual.com.br

Para a oficina de Língua Portuguesa: login: tportugues e senha: poficina2011

Para a oficina de matemática: login: tmatematica e senha: loficinas2011

69

5.4.3 Organização Estudantil A representação discente tem por objetivo promover a integração da comunidade

acadêmica, na consecução das finalidades da Instituição.

Semestralmente são escolhidos os representantes de classe que mantém reuniões

periódicas com o diretor da Unidade. Os alunos têm como entidade representativa o

Diretório Central dos Estudantes, que indica representação discente nos Conselhos e

Comissões. Os alunos regulares podem organizar o Centro Acadêmico do próprio

curso, que tem a competência de indicar representação discente para os órgãos

Colegiados de cada curso, com direito à voz e voto. A organização, o funcionamento e

as atividades dos órgãos de representação estudantil são estabelecidos em seus

respectivos estatutos, elaborados e aprovados de acordo com a legislação vigente. A

indicação dos representantes discentes e de suplentes nos órgãos colegiados é feita

pela diretoria do Centro Acadêmico ou Diretório Central dos Estudantes, conforme o

caso, e respeita as seguintes condições:

Ser aluno regular;

Não ter sofrido, nos últimos 12 (doze) meses, qualquer pena ou medida

disciplinar;

Estar em pleno gozo de seus direitos acadêmicos;

Estar em dia com as suas obrigações na IES.

5.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS A Anhanguera Educacional acompanha a evolução acadêmica e profissional de

seus egressos por meio de pesquisas que geram informações sobre emprego e renda

dos ex-alunos, condições enfrentadas no mercado de trabalho, as novas aspirações e

projetos acadêmicos, bem como a percepção de qualidade sobre a formação recebida

pela Instituição.

O Programa de Auto-Avaliação Institucional utiliza-se de um instrumento que é

aplicado há alguns anos pelo Departamento Avaliação Institucional, com o apoio da

CPA, que monitora as amostras. Periodicamente é feito o contato, por meio eletrônico,

com os egressos, sensibilizando-os sobre a importância da participação. Os dados

permitem a análise do valor agregado no processo educacional da Instituição, gerando

informações para o planejamento de ações que aprimorem os cursos da instituição

A IES, também, adota estratégias para manter o egresso em contato com a

Instituição, além de viabilizar a sua participação em atividades científicas, culturais e

de ensino e em cursos que oferece. Estas estratégias são desencadeadas,

principalmente, pelas coordenações dos cursos de graduação e pelo Serviço de

70

Atendimento ao Estudante – SAE e têm contado com significativa participação dos

egressos.

Em 2011 foi desenvolvida uma pesquisa com egresso da Anhanguera Educacional. Os

objetivos específicos desta pesquisa foram:

Identificar a percepção de desempenho e evolução profissional e financeira

após a realização da graduação na Anhanguera;

Identificar o perfil dos egressos da Anhanguera;

Entender a percepção dos egressos quanto à sua formação e o seu preparo

acadêmico em relação ao exigido pelo mercado de trabalho;

Levantar o nível de contribuição do curso realizado na Anhanguera para o

desempenho do egresso no mercado de trabalho;

Levantar intenção de no futuro cursar na Anhanguera;

Levantar a renda pessoal no início do curso e atualmente (medir

quantitativamente quanto ele ganhava antes e após formado no curso

superior);

Detectar a atual classe social do egresso, calculada a partir do modelo de

Potencial de Consumo da ABEP;

A pesquisa foi realizada pelo Método Quantitativo Descritivo por meio da Técnica

de Entrevistas por telefone. O público alvo da pesquisa foi representado por

“egressos” da Anhanguera, formados entre o segundo semestre de 2009 e o primeiro

semestre de 2010, oriundos das unidades pertencentes as seguintes regiões: Belo

Horizonte, Centro-Oeste, Interior Norte, Mato Grosso do Sul – UNAES, Metropolitana

de Campinas, Metropolitana de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato

Grosso do Sul – UNIDERP e Vale do Paraíba.

O estudo foi probabilístico e a amostra foi diretamente proporcional ao

universo, por meio da técnica de amostragem estratificada por região. Dentro de cada

região a amostra obedeceu a proporcionalidade dos seguintes estratos:

• Sexo;

• Faixa Etária;

• Período de Conclusão (2009 e 2010);

• Horário que cursou (Diurno e Noturno);

• Área de conhecimento: (Ciências Agronômicas e Veterinárias, Ciências

Biológicas, Ciências Humanas, Ciências Matemáticas e Naturais,

Ciências Médicas e da Saúde, Ciências Socialmente Aplicáveis,

Engenharias e Computação, Linguagens e Artes e Tecnólogos).

O erro nas estimativas obtidas na pesquisa é de no máximo 3,5% (pontos

percentuais para mais ou para menos) e com uma margem de confiança de 95% na

71

amostra, dentro do universo pesquisado. Trabalharam na pesquisa 15 entrevistadores

e 02 supervisores especialmente preparados para este fim. A Coleta foi realizada entre

os dias 17/05 e 03/06/2011. Ao total participaram desta pesquisa 1228 estudantes.

Situação profissional e acadêmica dos egressos da Anhanguera A partir da análise de algumas variáveis da pesquisa foi possível conhecer um

pouco mais da situação profissional e acadêmica dos egressos da Anhanguera.

Destacamos a seguir alguns dos principais resultados da percepção desses alunos no

que diz respeito à formação acadêmica, mercado de trabalho e situação financeira.

Como esta pesquisa teve representatividade nas unidades da Anhanguera

Educacional, ela foi considerada como base para reflexão e ação do acompanhamento

dos egressos da s Faculdades Integradas Torricelli.

a) Formação acadêmica

Do universo pesquisado, 80,8% dos egressos concordam totalmente ou

parcialmente que “um curso superior é a melhor escolha para quem quer se destacar

no mercado de trabalho.”

De maneira geral, os egressos da Anhanguera ao serem questionados a

respeito de como se sentem profissionalmente, 78,3%, se sentem muito preparados

ou preparados para atuar no mercado de trabalho e creditam boa parte do seu

sucesso profissional à formação acadêmica recebida na Anhanguera. A maioria dos

entrevistados, 73%, tem a percepção que o nível de exigência do mercado de trabalho

é compatível ou inferior à formação recebida no curso realizado na Anhanguera.

Em relação à continuidade na sua formação, 72,8%, demonstram interesse em

fazer pós-graduação (especialização), além de outros cursos citados como mestrado,

doutorado, cursos de línguas, preparatórios para concursos e até mesmo outra

graduação.

b) Mercado de trabalho Pode-se observar que 83,9% dos egressos da Anhanguera estão atuando no

mercado de trabalho e 74,1% afirmam que pelo fato de ter estudado na Anhanguera a

sua situação profissional está melhor. Eles creditam esse sucesso principalmente à

aquisição de novos conhecimentos, experiência e informação, além de maior

qualificação e experiência profissional.

É importante ressaltar também que dos egressos que trabalhavam no início da

graduação a maioria trabalhava fora da área de formação (56,3%) e após quase 2

anos de formados a proporção dos que trabalham fora da área de formação caiu para

32,4%.

72

c) Situação financeira A percepção de melhora na situação financeira foi citada por 54,6% dos

egressos, permaneceu a mesma para 41,5% e apenas 3,8% afirmou que após a

graduação a situação financeira piorou. As principais razões citadas que indicam a

melhora na situação financeira foram: aumento salarial, promoção no emprego e

conquista de um novo emprego.

Em termos numéricos, comparando o volume das rendas pessoais dos

egressos pesquisados antes e depois da graduação, é possível afirmar que houve um

aumento geral de 224,8% na renda pessoal do egresso, em comparação com a renda

pessoal antes do início da graduação.

Este acompanhamento da vida do egresso, após a conclusão do seu curso,

reforça o compromisso com o ensino eficiente, além de ser um importante instrumento

para a melhoria dos cursos de graduação.

73

6 INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS

6.1 INSTALAÇÕES GERAIS

74

75

76

77

78

79

80

6.2 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA, RECURSOS AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA

LABORATÓRIO –

UNIDADE I ÁREA (M2) ALUNOS/TURMA TURMAS/SEMANA HORÁRIO DE

FUNCIONAMENTO Lab. Informática 01 128,33 64 02 Integral Lab. Informática 02 98,20 50 02 Integral Lab. Informática 03 57,85 25 03 Integral

LABORATÓRIO –

UNIDADE II ÁREA (M2) ALUNOS/TURMA TURMAS/SEMANA HORÁRIO DE

FUNCIONAMENTO Lab. Informática 01 55,00 30 Integral Lab. Informática 02 70,00 25 Integral Lab. Informática 03 90,00 50 Integral Lab. Informática 04 40,00 40 Integral Lab. Informática 05 40,00 25 Integral Lab. Hardware 40,00 24 Integral

LABORATÓRIO –

UNIDADE III ÁREA (M2) ALUNOS/TURMA TURMAS/SEMANA HORÁRIO DE

FUNCIONAMENTO Lab. Informática 01 55,00 47 Integral Lab. Informática 02 70,00 47 Integral Lab. Informática 03 90,00 50 Integral

Lab. Hardware 40,00 50 18:00 ás 23:00 horas

Laboratório de Idiomas - 24 Integral

81

PROGAMAS CONTIDOS NOS LABORATÓRIOS LABORATÓRIOS N°

MÁQUINAS N° SALA SISTEMA

OPERACIONAL IP

UNIDADE II LAB 01 30 65 WINDOWS 2000 10.2.1.X LAB 02 25 209 WINDOWS 2000 10.2.2.X LAB 03 20 211 WINDOWS 2000 10.2.3.X LAB 04 40 410 WINDOWS 2000 10.2.4.X LAB. 05 34 406/408 WINDOWS 2000 10.2.5.X

HARDWARE (08) 404 LABREDES 01 17 402 WIN 2003 / XP /

LINUX DEBIAN DHCP -10.2.10.1 (IP ROTEADOR)

LABREDES 02 18 403 WIN 2003 / XP / LINUX DEBIAN

DHCP – 10.2.10.1 (IP ROTEADOR)

ELETRÔNICA 01 01 412 WINDOWS 2000 10.2.6.1 ANFITEATRO 01 405 WINDOWS XP 10.2.7.1

ELETROTÉCNICA 409 AUTOMAÇÃO 10 407 WINDOWS 2000 10.2.8.X HIDRÁULICA 01 401 WINDOWS 2000 10.2.9.1

SALA DE ESTUDOS

04 WINDOWS 2000 10.2.11.X

UNIDADE I LAB01 50 109 WINDOWS 2000

/ LINUX KURUMIN

10.1.1.X

LAB02 25 107 WINDOWS 2000 / LINUX

KURUMIN

10.1.2.X

SALA DE ESTUDOS

04 WINDOWS 2000 10.1.4.X

UNIDADE III

LAB 01 28 224 WINDOWS XP / LINUX UBUNTU

10.3.1.X

LAB 02 20 209 WINDOWS 2000 / LINUX

KURUMIN

10.3.2.X

LAB 03 25 123 WINDOWS 2000 / LINUX

KURUMIN

10.3.3.X

UNIDADE IV LAB 01 30 110 WINDOWS XP /

LINUX UBUNTU 10.4.1.X

LAB 02 30 109 WINDOWS 2000 10.4.2.X LAB. PROJ. 10 WINDOWS 2000 10.4.3.X

SALA DE ESTUDOS

03 WINDOWS 2000 10.4.4.X

OBS: O X NO FINAL DE CADA RANGE DE IP CORRESPONDE AO NÚMERO DE CADA MÁQUINA NO RESPECTIVO LABORATÓRIO.

Recursos Audiovisuais e Multimídia A IES possui recursos de audiovisuais e multimídia para atender a demanda de

professores e alunos, de acordo com os quadros que seguem:

Relação de equipamentos

82

C1 C2/Col. C3 C4 Total Projetores 4 8 3 8 23

PCs (Datashow) 1 - 2 3 6 TV 4 7 4 4 19

DVD 1 4 1 2 8 K7 1 4 1 2 8

Microsystem 0 1 0 0 1 Extensão 0 2 0 4 6

Retroprojetor 8 9 15 10 42 Mesa de Som 4 1 - - 5 Amplificador 2 1 - 2 5

Amplificador AB100 2 1 - 2 5 Projetor Slide - - - 2 2 Caixa de som 2 3 2 5 12

6.3 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS Laboratórios Saúde

Laboratórios especializados

EQUIPAMENTOS PARA O CURSO DE BIOMEDICINA

LABORATÓRIO PERÍODO LETIVO EQUIPAMENTO

QUANTIDADE NECES-SÁRIA

EXIS-TENTE

ADQUI-RIR

MICROSCOPIA 1

2006/1

Microscópios de luz ou microscópios ópticos compostos - MOC 30 30

Caixas de madeira contendo lâminas histológicas, dispostas como gavetas de armnário adequado

30 60 ---

Atlas de Histologia ( Bacha & Bacha) 5 --- 5 Álbuns com 100 micrografias eletrônicas cada 50 ---- 50 Álbuns com xerocópias a cores de Atlas 50 --- 50 Armários para guardar os álbuns de micrografias eletrônicas 2 2 ---

Sistema ( em circuito fechado) de porjeção de lãminas a ser acoplado ao microscópio de luz e a monitor de TV

1 1 ---

Suporte de madeira (modelo próprio para sistema ( em ciscuito fechado) d eprojeção de Lâminas

1 1 ---

Aparelhos de Tv fixos na parede, compatíveis com o sistema ( em circuito fechado) de projeção d elâminas

2 1 1

Microscópio de luz triocular para ser acoplado ao Sistema de projeção de lâminas 1 1 ---

Bancadas de madeira e fórmica ( uma bancada para cada 4 alunos) p/ lab. novo 15 15

cadeiras 60 60 Estabilizador de voltagem 1 --- 1

83

Tela de retroprojetor retrátil 1 -- 1 Lousa branca para pincel BW7 2 Mesa para professor com a respectiva cadeira 1 1 Projetor de slides KODAK ou similar 1 1 Suporte para projetor de slides 1 --- 1 Video cassete 1 1 --- DVD player 1 1 --- Modelos (de gesso, resina e outros materiais) de peças embrionárias 10 --- 10

Coleção de slides de Biologia celular, Histologia dos sistemas, com seus respectivos álbuns ou caixas (plásticas ou metálicas) caixas = 10

Cerca de 200

slides --- ----

MICROSCOPIA 2

Idem, ibidem --- --- ---

ANATOMIA HUMANA

2006/1 2006/2

Torso Masculino/Feminin 2 1 1 Esqueleto sintético importado 2 1 1 Bancadas De Aço Inoxidável 15 --- 15 Tanques para guardar cadáveres e peças 2 2 vasilhames Baldes de aço inox 15 15 ---

QUÍMICA 1

2006/1

Estufas 2 1 1 Autoclave 2 1 1 Quimógrafos 8 --- 8 Balança Semi-Analítica 1 1 1 Mesa Agitadora 1 1 1 Balança eletronica 1 1 1 Chapa de Aquecimento 1 1 1 Manta de Aquecimento 1 1 1 Dessecador com placa de porcelana 2 1 1 Destilador 1 1 1 Liquidificador 1 1 1 Capela de exaustão 1 1 1 Piso lavável, paredes pintadas com cores claras --- --- ---

Bancadas revestidas com laminado de plástico (fórmica) ( lab das químicas) 10 --- 10

Bancada lateral com pia de 2 em 2 metros com torneira acionável pelo antebraço 1 --- 1

Bicos de Bunsen com gás encanado 10 --- 10 Quadro de giz e tela 1 --- --- Coleção de rochas e minerais ( minerais na forma amorfa e cristalina, rochas sedimentares, magmáticas e metamórficas)

200 150 50

Coleção de fósseis com diferentes processos de fossilização 60 30 30

Coleção de moldes de gesso de fosseis --- --- ---

84

Saldas de Apoio: Reagentes

REAGENTES E ÁCIDOS: ALCOOL ABSOLUTO SOLUÇÃO DE GUAIACOL 1% ALCOOLICA SOLUÇÃO DE FENOLFTALEINA 1% ALCOOLICA ETER ETILICO FORMALDEIDO ALCOOL ETILICO ABSOLUTO ALCOOL METILICO ACIDO SULFURICO ACIDO CLORIDRICO ACIDO CÍTRICO ACIDO NITRICO ÁCIDO BÓRICO HIDROXIDO DE AMONIO SOLUÇÃO DE IODO HIDROXIDO DE CÁLCIO HIDRÓXIDO DE SÓDIO SULFATO DE POTÁSSIO CLORETO DE ALUMINIO PURÍSSIMO HEXAHIDRATADO PERMANGANATO DE POTASSIO SULFATO DE COBRE CLORETO DE SODIO ACETATO DE SÓDIO GLICOSE ANIDRA-DEXTROSE GLICOSE ANIDRA SACAROSE – SUCROSE URÉIA PECTINA CÍTRICA ÁGUA OXIGENADA ÁGUA DESTILADA SILICA GEL AZUL AZUL DE METILENO VERMELHO DE METILA VIOLETA GIENSIANO IODO RESUBLIMADO ZINCO EM APARAS PURO

Salas de apoio de

microscopia

LAMINARIO DE ZOOLOGIA ÁCARO- Suidasia pontificia ACARO- Aleurolyphus ovatus ACARO- Blomioa tropicalis ÁCARO- Tyrophagus putrescentiae PIOLHO- Rattus RADULA DE LESMA RÁDULA DE LULA

85

Sala de apoio de microscopia

MATERIAL DE ZOOLOGIA EM ACRILICO DIPLOPODA QUILOPODA TATUZINHO-DE-JARDIM COLEOPTERA LARVA/ADULTO (COLEOPTERA) BOLACHA-DA-PRAIA SCAPHOPODA PEIXES ÓSSEOS HYMENOPTERA ESPÉCIES DE BARBEIROS LEPDOPTERA CARAPAÇA DE OURIÇO ESTRELA-DO-MAR CORTE DE GASTRÓPODA ESCORPIÃO OPILIÃO PHONEUTRIA LYCOSA CARANGUEJO UCA OFIUROS OURIÇOS ANFIOXOS BRIOZOÁRIO FOLIAR

Sala de apoio de microscopia

MATERIAL DE ZOOLOGIA FIXADO ANNELIDA – POLICHAETA – NEREIS ANNELIDA – OLIGOCHAETA – MINHOCUÇU CNIDARIA – HYDROZOA CNIDARIA – ANTHOZOA – GORGÔNIA CNIDARIA – ACTINIA CNIDARIA – ANEMONA ECHINODERMATA – ASTERÓIDEO – ESTRELA-DO-MAR ECHINODERMATA – CRINÓIDEA – OFIURO MEROSTOMATA – LIMULUS MOLLUSCA – APLISIA MOLLUSCA – BIVALVIA – Perna perna MOLLUSCA – CEPHALOPODA – LULA MOLLUSCA – GASTROPODA – Zidona dufresnei MOLLUSCA – POLYPLACOPHORA – KATHERINA ONYCOPHORA – PERIPATUS PEIXES PEPINOS-DO-MAR POLIQUETOS ERRANTES PORIFERA -- ESPONJAS PORIFERA – Grantia sycon Anomalocardia brasiliana Olivancillaria v. auricullaria Perna perna Conus jaspideus Mytella charruana Tegula patagonica Bulla striata

Laboratórios de Químicas

Chuveiro E Lava-Olhos 1 1 -- Medidor De Ph 1 1 -- Conjunto De Coloração De Gram --- --- ---

86

Capela com sistema exaustor, tanque de tratamento de resíduos líquidos Idem, ibidem --- --- 1

Banho Maria 1 1 --- Centrífuga Bacteriológica 1 1 ---

QUÍMICA 2 2006/2 Bloco extrator de lipideos 1 1 --- Bloco Biodigestor 1 1 --- 4 bancadas com sistema de gás, água e

elétrico 1 1 ---

ENFERMAGEM

2006/2

LEITOS HOSPITALARES 3 --- 3 Material cirúrgico e adequado a ambulatórios (KITS) 8 --- 8

Armários de aço inoxidável, envidraçados 2 --- 2 Bonecos de borracha sintética ou similar, articulados, para permitir aos alunos os procedimentos e as práticas d enfermagem

3 --- 3

Equipamento anexo aos leitos (KITS) 4 ___ 4 Desinfetantes (KITS) 4 ____ 4 Reagentes (KITS) 4 ___ 4 Equipamentos para curativos (KITS) 4 ___ 4

NUTRIÇÃO

2006/1

BALANÇA 1 1 --- RÉGUA ANTROPOMÉTRICA DE MADEIRA 1 M. 1 2 1

ADIPOMETRO CIENTÍFICO 1 1 --- BALANÇA ADULTO PARA 150 Kg 1 1 --- BALANÇA INFANTIL PARA 16Kg 1 1 --- FOGÃO INDUSTRILA 4 BOCAS 1 1 --- FREEZER 1 1 --- Bancadas com fogão Industrial, 2 bocas e pia 4 4 --- Pia para Higienização dos alunos 1 1 ---

Cedoc Tur – Centro de

Documentação e Pesquisa em

Turismo

Equipamento e mobiliário para uso em práticas acadêmicas: 01 microcomputador com cd-rom e acesso internet; acesso à impressão pela rede; 01 mesa de reunião para 08 lugares 01 armário para guarda de acervo 01 estante de ferro 01 quadro branco 01 expositor de Souveniers: A melhor lembrança de Viagem – Exposição de souvenirs do mundo

1

Lab. de Hotelaria, Bares e Restaurantes

01 Balcão de Recepção de Hotel 01 quarto completo com uma cama de casal e criado mudo 25 carteiras universitárias 01 mesa redonda com quatro cadeiras 01 Carrinho completo de Governança Jogos completos de enxoval, talheres e louça 01 quadro branco 1 mesa redonda e quatro cadeiras – práticas de salão

1

87

Lab. De Alimentos e

Bebidas (Nutrição)

01 Balcão Comercial Completo para Manipulação e Preparo de Alimentos: refrigerador, fogão comercial com 04 bocas, bancada, pia. 02 pias para Higienização 05 Estações de Trabalho, cada uma delas, com fogão comercial de 02 bocas, bancada e pia com capacidade para 12 pessoas cada 30 carteiras universitárias – 01 quadro branco

1

Lab de Eventos I + Recreação e

Lazer

aparelhagem de som e imagem 1

Lab de Eventos II + Recreação e

Lazer

aparelhagem de som e imagem 1

Sala de Apoio ao Lab de Nutrição

armazenamento de materiais, talheres, louças, panelas, balanças, etc.

1

Laboratório de Comunicação

Os laboratórios de Comunicação Social estão localizados na Unidade I. Consta

1 estúdio de televisão e uma mesa switcher com ilha de observação, 1 estúdio de

rádio e captação de áudio com switcher, estúdio de fotografia para captação de

imagens, centro de computação gráfica – laboratório multimídia, office de

comunicação – agência de comunicação – setor de publicidade e propaganda:

atendimento, planejamento, mídia, criação e produção, laboratório de redação,

pesquisa de opinião pública, um camarim e sala de reunião.

Os laboratórios possuem regulamento próprio, amplamente divulgados e

fixados nos ambientes internos dos mesmos com normatização e regras de

funcionamento. Há um técnico responsável pelo agendamento, controle e trabalhos

específicos para rádio, tv, fotografia e multimídia. Há uma docente que orienta e

supervisiona os laboratórios e a agência de comunicação, respondendo pelo

desenvolvimento de projetos, produção e pós-produção. Os laboratórios atendem aos

alunos do curso nas aulas específicas de laboratoriais, trabalhos, atividades

extracurriculares, comunidade interna e externa na região e entorno, dentre outros.

88

Laboratórios específicos a serem implantados LABORATÓRIO CURSOS

Laboratório do Ciclo Básico I

Engenharia Mecânica Engenharia Civil Laboratório do Ciclo Básico II

Laboratório de Eletrotécnica Laboratório de Eletrônica Laboratório de Mecânica dos Fluídos Laboratório de Materiais e Ensaios Laboratório de Metrologia Laboratório de Automação Laboratório de Hidráulica e Pneumática Laboratório de Processos Laboratório de Máquinas Térmicas Laboratório de Mat. Construção Civil Engenharia Civil Laboratório de Topografia Laboratório de Mecânica dos Solos Laboratório Multidisciplinar Fisioterapia

Laboratório de Microscopia Laboratório Morfofuncional Laboratório de Fisioterapia Clínica de Fisioterapia

6.4 BIBLIOTECA Consideradas grandes salas de aprendizagem, as bibliotecas da Anhanguera

dão suporte aos cursos oferecidos na universidade, nas faculdades e centros

universitários da instituição. Juntas formam o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB),

atendendo toda a comunidade acadêmica em suas necessidades bibliográficas.

Com rico acervo, as bibliotecas da Anhanguera contam com recursos

tecnológicos, espaços físicos adequados, serviços e produtos. Também têm convênio

com as bibliotecas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e com a

Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Além disso, é parceira da Faculdade

de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (USP), para a

realização de empréstimos entre as bibliotecas das instituições.

O Conteúdo do Sistema de Bibliotecas está disponível no portal da Anhanguera.

É possível acessar o catálogo on-line do acervo, regulamento, política de aquisição,

normas de apresentação de trabalhos acadêmicos, biblioteca virtual, pelo endereço

eletrônico www.unianhanguera.edu.br

Instalações do acervo A área total da biblioteca das Faculdades Integradas Torricelli – unidades I, II e III é

de 660 m² e da unidade IV de 300m². As instalações para o acervo estão alocadas em

300m². A área para o acervo dispõe de estantes de aço, adequadamente distribuídas para

possibilitar a movimentação de pessoal.

89

Está provida de iluminação com lâmpadas fluorescentes e extintores de incêndio

estrategicamente posicionados. O sistema de sinalização foi projetado para permitir a

identificação das áreas específicas em harmonia com o layout previamente definido. Essa

sinalização possibilita ainda, a localização dos serviços oferecidos aos usuários.

As bibliotecas têm planta térrea que dispensa o uso de equipamentos de

transposição de barreiras arquitetônicas.

Possuem áreas destinadas ao atendimento e serviços de referência.

A biblioteca das Unidades I, II e III dispõe ainda de:

Sala para Estudo Individual 80m²;

Salas para estudo em grupo 80m²;

Administração e Processamento Técnico do Acervo 50m²;

Recepção e Atendimento ao Usuário 30m²

A biblioteca da Unidade IV dispõe de:

Sala do bibliotecário 7m²;

Sala para atendimento 26m².

6.4.1 Acervo O acervo da biblioteca está disponível no catálogo on-line, possibilitando a

recuperação da informação pela internet, no site http://www.unianhanguera.edu.br,

permitindo a consulta por autor, título e assunto. No site também é possível realizar

reservas e renovar obras.

O processamento técnico do acervo é feito de acordo com padrões bibliográficos,

adotando o código de catalogação AACR2 e o sistema padrão de classificação

bibliográfica CDD (Classificação Decimal Dewey). O preparo físico dos livros é feito pela

aplicação da identificação patrimonial (número de tombo) e de etiquetas contendo o

número de chamada na lombada do livro. O sistema de empréstimo é automatizado e

permite o controle por meio da carteira de identidade estudantil.

As Bibliotecas possuem o serviço de alerta que informa a disponibilidade do material

reservado. A atualização do acervo é feita a partir de um trabalho conjunto do

Departamento do Sistema de Bibliotecas, Coordenação de Desenvolvimento e Inovação

Educacional, coordenadores e professores da unidade, em função das bibliografias

adotadas nos Planos de Ensino. Este trabalho é realizado no início de cada semestre,

obedecendo à Política de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo Bibliográfico. Todas as aquisições das bibliotecas estão documentadas por notas fiscais e/ou

termos de doações (cópias autenticadas disponíveis na unidade).

90

Geral Unidades I, II e III

ITEM QTDE.

TITULOS QTDE.

EXEMPLARES Livros 4947 16082 Periódicos Nacionais /Estrangeiros 31 2912

Cd- ROM 681 681 Fitas de Vídeo 39 00 DVDs 38 00 Mapas 00 00 Monografias 515 515

Unidade IV

ITEM QTDE.

TITULOS QTDE.

EXEMPLARES Livros 2768 11574 Periódicos Nacionais /Estrangeiros 24 3734 Cd- ROM 345 345 Fitas de Vídeo 04 04 Fitas de Áudio 00 00 Mapas 03 03 Monografias 50 50

Livros A quantidade de livros atende plenamente aos programas de disciplinas do Curso

Além da bibliografia básica há pelo menos 2 títulos como bibliografia complementar, para

cada disciplina.

Unidades I, II e III ÁREA TÍTULOS EXEMPLARES

SIAE-Administração-Ciências Gerenciais 306 1266

SIAE-Artes-Arquitetura-Desenho 70 263

SIAE-Biblioteconomia-Ciências da Informação 2 2

SIAE-Ciências Agrárias 2 2

SIAE-Ciências Biológicas-Biomédicas 18 32

SIAE-Ciências Contábeis-Contabilidade 9 19

SIAE-Ciências Econômicas 230 761

SIAE-Ciências Jurídicas-Direito-Legislação 923 3832

SIAE-Ciências Naturais 24 46

SIAE-Ciências Políticas-Política 56 270

SIAE-Ciências Sociais-Sociologia 208 578

SIAE-Educação Física-Desportos 1 1

SIAE-Educação-Ensino-Pedagogia 362 1027

91

SIAE-Enciclopédias-Referências 25 26

SIAE-Engenharias-Tecnologias 222 1019

SIAE-Estatística-Demografia 57 231

SIAE-Filosofia-Ética-Lógica 101 387

SIAE-Geociências-Física 89 354

SIAE-Geografia 64 98

SIAE-História-Biografias 102 177

SIAE-Informática-Computação 350 1261

SIAE-Letras-Linguística-Literatura 0 0

SIAE-Letras-Lingüística-Literatura 1173 2470

SIAE-Matemáticas 156 807

SIAE-Medicina Veterinária-Zootecnia 0 0

SIAE-Medicina-Enfermagem-Fisioterapia 6 18

SIAE-Moda-Costumes-Folclore 13 22

SIAE-Multidisciplinar 0 0

SIAE-Museologia 0 0

SIAE-Pesquisa Científica-Metodologia 79 229

SIAE-Psicologia-Comportamento 78 173

SIAE-Publicidade-Propaganda-Jornalismo 153 600

SIAE-Química e Derivados 48 89

SIAE-Religião 18 18

SIAE-Turismo-Hotelaria-Culinária 2 4

Unidade IV ÁREA TÍTULOS EXEMPLARES

SIAE-Administração-Ciências Gerenciais 470 1795

SIAE-Artes-Arquitetura-Desenho 37 135

SIAE-Biblioteconomia-Ciências da Informação 0 0

SIAE-Ciências Agrárias 1 2

SIAE-Ciências Biológicas-Biomédicas 133 740

SIAE-Ciências Contábeis-Contabilidade 186 844

SIAE-Ciências Econômicas 159 618

SIAE-Ciências Jurídicas-Direito-Legislação 121 269

SIAE-Ciências Naturais 15 33

SIAE-Ciências Políticas-Política 21 51

SIAE-Ciências Sociais-Sociologia 107 436

SIAE-Educação Física-Desportos 78 400

SIAE-Educação-Ensino-Pedagogia 68 287

SIAE-Enciclopédias-Referências 0 0

SIAE-Engenharias-Tecnologias 8 48

92

SIAE-Estatística-Demografia 36 137

SIAE-Filosofia-Ética-Lógica 64 332

SIAE-Geociências-Física 37 162

SIAE-Geografia 14 28

SIAE-História-Biografias 45 68

SIAE-Informática-Computação 2 12

SIAE-Letras-Linguística-Literatura 0 0

SIAE-Letras-Lingüística-Literatura 377 636

SIAE-Matemáticas 55 155

SIAE-Medicina Veterinária-Zootecnia 0 0

SIAE-Medicina-Enfermagem-Fisioterapia 490 3310

SIAE-Moda-Costumes-Folclore 8 21

SIAE-Multidisciplinar 0 0

SIAE-Museologia 0 0

SIAE-Pesquisa Científica-Metodologia 32 196

SIAE-Psicologia-Comportamento 40 106

SIAE-Publicidade-Propaganda-Jornalismo 53 97

SIAE-Química e Derivados 41 354

SIAE-Religião 3 9

SIAE-Turismo-Hotelaria-Culinária 67 293

Periódicos

Política de Aquisição e Atualização de Periódicos

A aquisição de títulos de periódicos das Bibliotecas da Anhanguera é feita por meio

de um trabalho articulado entre o Departamento de Bibliotecas, Coordenadores de

Cursos, Docentes e Supervisores de Área.

São analisados e indicados títulos de abrangência temática, distribuídos entre as

principais áreas do curso. Para isto, o ponto de referência é o Projeto Pedagógico.

Os títulos são adquiridos a partir da implantação do Curso nas unidades e são

renovados anualmente. Outras indicações podem ser feitas no decorrer do Curso,

mediante necessidade e adequação.

O acervo de periódicos das Faculdades Integrada Torricelli – unidades I, II e III

está disposto de acordo com as necessidades de cada curso possuindo um total de 31

títulos de assinaturas correntes distribuídas nas principais áreas do conhecimento, além

de assinaturas dos principais jornais estaduais e municipais.

93

O acervo de periódicos da unidade IV possui um total de 24 títulos de assinaturas

correntes distribuídas nas principais áreas do conhecimento, além de assinaturas dos

principais jornais estaduais e municipais.

6 .4.2 Informatização O acervo do Sistema de Bibliotecas é totalmente informatizado pelo ALEPH, no

que diz respeito aos trabalhos de catalogação, controle de periódicos, reserva (na

biblioteca ou online), empréstimo, comutação e consulta ao catálogo.

6.4.3 Base de Dados A biblioteca virtual é um espaço que facilita o acesso à informação científica e

cultural, além de levar comodidade aos alunos e eliminar barreiras de espaço e tempo.

É referencial de pesquisa a diversas áreas do conhecimento, já que promove a

difusão intelectual e a troca de informações.

Áreas do Conhecimento (CNPq)

QTDE. ASSINATURAS

Ciências Exatas e da Terra 2 Ciências Biologicas 0 Engenharia/Tecnologia 4 Ciências da Saúde 0 Ciências Agrárias 0 Ciências Sociais Aplicadas 12 Ciências Humanas 0 Linguística, Letras e Artes 6 Multidisciplinar 7 Total 31

Áreas do Conhecimento (CNPq)

QTDE. ASSINATURAS

Ciências Exatas e da Terra 1 Ciências Biologicas 0 Engenharia/Tecnologia 0 Ciências da Saúde 5 Ciências Agrárias 0 Ciências Sociais Aplicadas 12 Ciências Humanas 0 Linguística, Letras e Artes 0 Multidisciplinar 6 Total 24

94

Esta ferramenta é composta por bases de dados, e-books, periódicos de acesso

livre, teses, monografias, artigos e links de órgãos institucionais. Desta forma, auxilia

na aprendizagem, permite o acesso simultâneo de vários usuários, amplia a coleção

bibliográfica do acervo das bibliotecas da instituição.

6.4.4 Multimídia As bibliotecas possuem sala de multimídia, com um acervo de fitas de vídeo, em

um total de 38 exemplares (unidade I, II e III) e 4 exemplares (unidade IV). Há, ainda,

CD-ROM de diversas áreas. Os Professores podem optar por disponibilizar suas aulas

(slides, textos, arquivos de imagens, etc.) na área de FTP (Sala Virtual -transferência

de arquivos) através da internet e/ou da intranet.

6.4.5 Jornais e Revistas Os principais jornais e revistas de circulação no país estão disponíveis aos

usuários para disseminar atualidades e conhecimentos gerais.

Jornais: Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e CDI.

Revistas: Época, Você S/A, Exame, Info, Isto É Dinheiro, Revista Bravo!, Veja,

Viagem, Scientific American, National Geographic, Brasilturis, Eletrônica Total, Ensino

Superior, Gestão Educacional, Gestão e RH, Harvard Business Brasil, Hotel News,

Logística, Mecatrônica Atual, Meio & Mensagem, Menu, Super interessante, Nova

Escola, Profissão Mestre, Puntoycoma, Razão Contábil (fora de circulação), Revista

Marketing, Revista Piau, Revista Propaganda, Saber Eletrônica, Saúde! É vital,

Tecnologística e Revista Educação.

6.4.6 Política de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo Bibliográfico

A Política de Aquisição e Atualização do Acervo Bibliográfico das Faculdades

Anhanguera tem como sua missão precípua desta Instituição, a qual se vincula à

disponibilização dos meios necessários para que os estudantes possam “desenvolver

seus projetos de vida como cidadãos conscientes dos seus direitos, deveres e

responsabilidades sociais” – missão institucional.

Dessa forma, um acervo de qualidade, constantemente atualizado e formado por

obras e fontes das mais diversas é uma ferramenta indispensável para subsidiar a

formação de nosso corpo discente nos aspectos educacional e cultural.

Assim, além do tradicional modelo de aquisição sob demanda, a Instituição

reforça o caráter de formação cultural que nossas bibliotecas devem perseguir. Esta

conjugação entre formação educacional e cultural é importante, pois possibilita ao

aluno um volume de informações que atende não somente suas necessidades

95

técnicas e teóricas, das disciplinas específicas de seu campo de formação profissional,

mas também a indispensável necessidade de uma ampla formação humanística e

cultural.

6.4.7 Modelo de Aquisição Sob Demanda A partir de janeiro de 2006, a atualização do acervo é feita por meio de um

trabalho conjunto do Departamento de Desenvolvimento Educacional, do

Departamento de Bibliotecas, Bibliotecárias das várias unidades das Faculdades

Anhanguera, em articulação com os coordenadores de cursos e professores. Os

Planos de Ensino das disciplinas (bibliografias básica e complementar) são o ponto de

referência fundamental para tal atualização. A partir de um trabalho articulado entre

todos os agentes do processo, é possível detectar os títulos que são objetos de maior

demanda nas várias bibliotecas das Faculdades Anhanguera. O procedimento para

compra é idêntico para ambos os casos.

Este trabalho é feito no início de cada semestre, sendo elaborada uma lista

padronizada para cotação de preço junto aos fornecedores. A aquisição é feita em 30

(trinta) dias úteis, conforme disponibilidade das obras nas editoras e após a análise e

aprovação da Gerente do Depto de Bibliotecas e da Diretora de Pesquisa, Extensão e

Pós-Graduação, que encaminha as solicitações ao departamento financeiro para a

execução dos procedimentos de compra.

No decorrer do ano, outras sugestões podem ser feitas pelos coordenadores,

professores e alunos, sendo que as obras são adquiridas de acordo com a

necessidade de atualização das áreas, respeitada a programação orçamentária para

esse fim. Também são fontes de sugestões de aquisições: o serviço de atendimento

ao público e empréstimo entre bibliotecas, pois esses fornecem indicações sobre

materiais que são procurados pelos usuários, mas inexistentes em uma determinada

unidade.

Essas sugestões são reunidas, organizadas e distribuídas conforme

procedimento estabelecido, sendo que este processo constitui a base do modelo de

aquisição sob demanda. A organização das sugestões contribui para que seja

adquirido material necessário e de acordo com a disponibilidade de recursos

financeiros.

No planejamento pré-estabelecido para a vigência do Plano de Desenvolvimento

Institucional, as Bibliotecas apresenta um plano de evolução para o crescimento de

acervo, conforme segue:

Unidades I, II e III

96

Acervo 2011 2012 2013 2014 2015

título exemp. título exemp. título exemp. título exemp. título exemp. Livro 4947 16082 5442 17690 5986 19459 6585 21405 7244 23545

Periódico 31 2912 31 2941 32 2971 32 3000 32 3030 CD ROM 681 681 695 695 709 709 723 723 737 737

DVD 39 39 40 40 41 41 41 41 42 42 Fita de Vídeo 38 38 39 39 40 40 40 40 41 41

Unidade IV

Acervo 2011 2012 2013 2014 2015

título exemp. título exemp. título exemp. título exemp. título exemp. Livro 2768 11574 3044 12731 3348 14005 3683 15405 4051 16946

Periódico 24 3734 24 3771 24 3809 25 3847 25 3885 CD ROM 345 345 352 352 359 359 366 366 374 374 Fita de Vídeo 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Na elaboração das tabelas que demonstram as metas de crescimento para os itens de

acervo foram usados os seguintes percentuais de crescimento:

- livros (crescimento no número de títulos e volumes): 10% ao ano

- CD ROM e Fitas de Vídeo (crescimento no número de): 2% ao ano.

- periódicos (crescimento no número de títulos): 1% ao ano.

6.4.8 Instrumento de Formação Cultural Outra função da Política de Aquisição e Atualização do Acervo Bibliográfico é a

formação cultural. As Faculdades da Anhanguera acreditam que a Biblioteca não pode

ser tratada como um mero repositório de livros, mas um ambiente legítimo de

apropriação de cultura e de elementos formativos ligados à cidadania.

Baseando-nos em tais princípios, estimulamos a aquisição do maior número de

revistas, jornais e periódicos, os quais possam oferecer informações diárias com a

melhor qualidade. Além disso, disponibilizamos uma Videoteca que agrega títulos

técnicos e também filmes, desde clássicos do cinema até obras contemporâneas, as

quais são utilizadas em exercícios pedagógicos com os alunos. Em ambos os casos, o

processo de aquisição obedece às mesmas normas utilizadas para a compra de obras

do modelo de aquisição sob demanda.

Outro formato de aquisição previsto em nossa política é a compra dos Livros-

Texto. O PLT (Programa do Livro-Texto) é uma iniciativa das Faculdades Anhanguera

aplicada em todas as suas unidades, que visa oferecer ao corpo discente obras de

qualidade com baixo custo, as quais são compradas diretamente pelos alunos e

utilizadas em sala de aula ao longo do curso. O PLT permite às nossas Bibliotecas o

incremento do acervo por meio das doações de diferentes quantidades de livros

97

efetuadas diretamente pelas editoras. Além disso, o PLT promove a cultura do

combate à pirataria, uma vez que nossas bibliotecas não permitem a reprodução das

obras adotadas pelos docentes em suas respectivas disciplinas.

6.4.9 Parcerias Como parte da estratégia, as Faculdades Anhanguera assinou, em março de 2005,

Convênio visando a concessão de descontos nas parcelas mensais para todos os

servidores da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) que fizerem parte de

nosso corpo discente.

Como contra partida, o referido convênio prevê, em sua Cláusula 8ª, o acesso dos

nossos alunos ao Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU), o qual é composto por um

conjunto de 19 unidades, cujo acervo é formado por livros, periódicos e teses nas áreas

de Artes, Biomédicas, Exatas, Humanidades e Tecnológicas. Portanto, além do acesso

ao acervo das Bibliotecas das Faculdades Anhanguera, nossos alunos passaram a

contar com o acesso a quase 650 mil obras entre livros e teses que fazem parte do

acervo da Unicamp.

Outra parceria foi feita com a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade

Federal de São Carlos (UFSCAR), como troca de serviços. Os alunos das Faculdades

Anhanguera podem emprestar materiais bibliográficos destas instituições e vice-versa

6.4.10 Horário de funcionamento De segunda-feira à sexta-feira das 7h45 às 22h. Aos sábados das 8h às 13h.

6.4.11 Serviços Empréstimo domiciliar;

Consulta local;

Reserva local e on-line;

Renovação local e online;

Acesso a serviço de cópias de documentos da instituição;

Ponto adicional para devolução de obras;

Programa de Apoio aos Alunos quanto à normalização de trabalhos

acadêmicos;

Visita orientada;

Orientação quanto ao uso da biblioteca;

Catalogação na fonte de Trabalhos de Conclusão de Curso;

Biblioteca Virtual multidisciplinar disponível no Portal da Anhanguera;

Manual da IES para apresentação de trabalhos técnicos e científicos disponível

na biblioteca e no Portal da Anhanguera;

98

Empréstimo entre Bibliotecas – EEB: O empréstimo entre bibliotecas é

realizado mediante convênio firmado entre

as bibliotecas das Faculdades Anhanguera. Os livros são emprestados pelas

bibliotecas por tempo determinado pelas bibliotecárias, de acordo com o

Regulamento de Funcionamento das Bibliotecas. Estes empréstimos são

identificados na papeleta de devolução, na contra capa do livro, com o carimbo

EMPRÉSTIMO ENTRE BIBLIOTECAS.

Convênio com a UNICAMP, USP e UFSCAR: Como parte da Política de

Aquisição e Atualização do Acervo Bibliográfico das Faculdades Anhanguera,

nossa Instituição tem procurado estabelecer estratégias para dirimir os limites

existentes para a compra de novas obras e crescimento acadêmico do aluno.

Existe ainda à disposição do usuário a Sessão Lançamentos e Leituras

Fundamentais, que é uma ferramenta de incentivo à leitura. Ela é disseminada e

selecionada com o apoio do corpo acadêmico (discentes e docentes), tornando a

biblioteca um espaço de interatividade acadêmica.

6.4.12 Dos Colaboradores Técnico e Administrativo As bibliotecas das Faculdades Integradas Torricelli é administrada pelo

bibliotecário José Carlos de Abreu Junior, CRB/8 nº6661, nesta Instituição desde

01/2009, formada em Biblioteconomia pela Faculdades Integradas Teresa Martin

(FATEMA).

Dispõe de pessoal técnico-administrativo adequadamente formado e orientado

na área biblioteconômica, objetivando oferecer aos usuários facilidade e suporte na

recuperação de informação.

Os colaboradores técnico-administrativos têm seu dimensionamento e preparo

com vistas ao atendimento das necessidades de seus usuários em todos os períodos

de funcionamento.

A equipe técnica é composta por 02 funcionários (na biblioteca das unidades I, II

e III) e 02 funcionários (na biblioteca da unidade IV) que prestam atendimento aos

usuários, implementam o processo técnico de manuseio e manutenção do acervo.

A equipe é composta ainda por três estagiários (na biblioteca das unidades I, II e

III) e um estagiário (na biblioteca da unidade IV) que desenvolvem atividades de

atendimento ao usuário, especificamente a circulação das obras e também parte do

processamento técnico (etiquetagem, carimbagem e organização do acervo).

6.4.13 Apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos Pelo programa de treinamento de usuários, existe o suporte à disseminação

seletiva da informação (DSI), em que o usuário recebe orientação no levantamento

99

bibliográfico de acordo com o tema pesquisado recuperando informações no sistema

da biblioteca e/ou em outras Instituições acadêmicas via internet, em fontes impressas

e em bases de dados.

A biblioteca auxilia na elaboração e normalização de trabalhos científicos (TCC e

PIC), a elaboração de fichas catalográficas dos trabalhos acadêmicos é um serviço

oferecido pela biblioteca.

Como forma facilitadora ao usuário, o portal da Anhanguera disponibiliza as

normas de apresentação de trabalhos acadêmicos pelo endereço eletrônico:

www.unianhanguera.edu.br.

7 ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA

A IES possui uma “Política de Atendimento ao Estudante com Deficiência” que

prevê o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para a permanência e para

qualidade do ensino oferecidos a tais estudantes. As ações consistem em:

Identificar no início de cada semestre, junto ao Departamento de Controle

Acadêmico - DCA e coordenadores de curso, os estudantes com deficiência

(auditiva, visual, motora, entre outras).

Verificar os recursos de apoio (materiais didáticos, softwares etc) que a

unidade dispõe e o que será necessário providenciar para atender o

estudante.

Buscar parcerias junto a instituições que atendem pessoas com deficiência.

Identificar junto ao estudante os recursos necessários para o

acompanhamento das aulas e acessibilidade aos espaços da unidade.

Levantar os títulos fundamentais, antes do início do semestre, que serão

utilizados e informar a Coordenação do Sistema de Bibliotecas, para que

sejam providenciados em formato acessível ao estudante com deficiência

visual.

Identificar junto aos docentes das disciplinas nas quais existem estudantes

com deficiência, os recursos didáticos e metodológicos mais adequados a

serem utilizados.

Identificar as necessidades do estudante para a realização das avaliações de

forma a respeitar as especificidades de cada um.

Todos os recursos necessários para o acompanhamento do estudante, são

providenciados pela IES com a colaboração de profissionais que atuam na unidade

100

(diretor, coordenadores de curso, docentes, coordenador do Serviço de Atendimento ao

Estudante, bibliotecária, entre outros).

Dentre os recursos disponíveis estão:

O software Virtual Vision - leitor de telas que possibilita ao estudante com

deficiência visual, acesso às obras digitalizadas e ao ambiente virtual na

unidade. Este programa está instalado em um dos laboratórios de informática e

na biblioteca.

A bibliografia fundamental (PLT) que é disponibilizada ao estudante com

deficiência visual, em formato acessível (audiolivro). A biblioteca adquire as

obras existentes no mercado e as demais são digitalizadas pela central de

bibliotecas da Anhanguera Educacional.

O acompanhamento do estudante com deficiência auditiva/surdo pelo Intérprete

de LIBRAS, quando solicitado pelo estudante.

A tradução/intepretação em LIBRAS das web aulas, oferecidas no ambiente

Moodle.

Adaptações no projeto arquitetônico, de forma a viabilizar o acesso a todas as

dependências acadêmicas e administrativas da instituição (rampas, elevador,

sanitários adaptados, bebedouros e telefone público para cadeirantes, vagas

exclusivas para pessoas com necessidades especiais localizadas em pontos

estratégicos em frente ao acesso principal da instituição, entre outros).