pinheiro monografia2011

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

    DBORA DUTRA PINHEIRO

    REPRESENTATIVIDADE TAXONMICA E ABRANGNCIA GEOGRFICA

    DA ANFIBIOFAUNA DA COLEO ZOOLGICA DE VERTEBRADOS DA

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

    CUIAB MATO GROSSO 2011

  • ii

    DBORA DUTRA PINHEIO

    REPRESENTATIVIDADE TAXONMICA E ABRANGNCIA GEOGRFICA

    DA ANFIBIOFAUNA DA COLEO ZOOLGICA DE VERTEBRADOS DA

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

    Monografia apresentada ao Instituto de

    Biocincias da Universidade Federal de

    Mato Grosso, como requisito para

    obteno do Grau de Licenciado em

    Cincias Biolgicas.

    ORIENTADORA: Prof.(a) Dra. Tam Mott

    Setor de Biodiversidade e Ecologia do Instituto de Cincias Biolgicas

    e da Sade da Universidade Federal de Alagoas

    CUIAB MATO GROSSO 2011

  • iii

    DBORA DUTRA PINHEIRO

    REPRESENTATIVIDADE TAXONMICA E ABRANGNCIA GEOGRFICA

    DA ANFIBIOFAUNA DA COLEO ZOOLGICA DE VERTEBRADOS DA

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

    Monografia apresentada ao Instituto de

    Biocincias da Universidade Federal de Mato

    Grosso, como requisito para obteno do Grau de

    Licenciado em Cincias Biolgicas.

    BANCA EXAMINADORA

    ____________________________________________

    Profa. Dra. Tam Mott

    Setor de Biodiversidade e Ecologia

    Instituto de Cincias Biolgicas e da Sade

    Universidade Federal de Alagoas

    Orientadora

    ____________________________________________

    Prof. Dr. Marcos Andr de Carvalho

    Departamento de Biologia e Zoologia

    Instituto de Biocincias

    Universidade Federal de Mato Grosso

    ____________________________________________

    Tain F. D. Rodrigues

    Mestranda do Programa de Ps-Graduao

    Ecologia e Conservao da Biodiversidade

    Universidade Federal de Mato Grosso

    Cuiab Mato Grosso Data da aprovao:___/___/______

  • iv

    DEDICATRIA

    A todos aqueles que lutam para

    fazer deste mundo um lugar melhor.

  • v

    AGRADECIMENTOS

    Em primeiro lugar agradeo a Deus, meu eterno Pai, meu guia e protetor. A Nossa

    Senhora Aparecida minha mezinha do cu, meu refgio. A So Francisco de Assis e So

    Joo Bosco pela interseo;

    A minha famlia, que muitas vezes se sacrificou para que eu obtivesse xito. Agradeo

    ao meu papai, que me mostrou os mistrios da Natureza e me ensinou a am-la. Meu irmo,

    Alexandre, meu Irfo. Em especial a minha mame, D. Carmen, minha confidente, amiga e

    minha tira-carrapato.

    Ao meu amado av, Seu Jos Dutra, meu heri que muito me ensinou com seu

    exemplo.

    Aos meus amigos, minha segunda famlia. Pessoas que sempre me deram a mo, o

    ombro, a carteira, um conselho, um silncio, um sorriso, um abrao, um olhar. Sem vocs a

    jornada seria penosa e cansativa e provavelmente no valeria pena. Especialmente a Jean e

    Anglica (meus amados compadres), Leandro, Thiago, Susany e Suzane.

    Aos meus familiares e padrinhos, que sempre rezaram e torceram por mim. A minha

    tia Faf, Jlia e Greyce; aos meus tios Guerino e Rubo; ao meu primo Fabrcio.

    Ao meu querido psiclogo Eder, que me auxiliou na incrvel odissia do meu

    autoconhecimento (como sou complicada!).

    Agradeo a todos os professores que auxiliaram minha formao acadmica e pessoal.

    Em primeiro lugar, minha orientadora prof. Tam, que se tornou uma amiga. Obrigada pela

    pacincia, pelos incentivos, pelos conhecimentos transmitidos e pelas experincias que me

    proporcionou. A prof Christine pelos conselhos e pela ajuda. Aos professores Marcos Andr,

    Fernando, Alexandre, Vav, Patrcia, Graciela e Dharani pelas conversas de corredor. s

    professoras Mrcia, Ftima e Edna que despertaram em uma jovem secundarista a vontade de

    ser biloga. Ao Prof. Pierre e prof. Lcia que fizeram importantes contribuies para este

    trabalho.

    A toda galera do laboratrio de Herpetologia pelos campos, bagunas, puxes de

    orelha e conversas. A Tain, Hilton e Lucas pelo companheirismo. A Anelise pelo auxlio na

    digitalizao dos livros-tombo.

    Agradeo a FAPEMAT, pela bolsa de iniciao cientfica; Universidade Federal de

    Mato Grosso em nome do Instituto de Biocincias e a Coleo Zoolgica de Vertebrados da

    UFMT.

  • vi

    Ao Sr. Hlio e Sr. Evanildo pelas prosas. Aos tcnicos do RU e biblioteca, annimos

    que fazem toda a diferena no meu dia-a-dia.

    Enfim, a todos aqueles que fazem parte desses 22 anos de caminhada meu muito

    obrigada!!!

  • vii

    RESUMO

    Colees zoolgicas so importante para o conhecimento da diversidade biolgica regional

    proporcionando acervo biolgico para estudos sobre a taxonomia, sistemtica, ecologia,

    biogeografia e conservao. A Coleo Zoolgica de Vertebrados da Universidade Federal de

    Mato Grosso teve incio na dcada de 80, com o Projeto Plo-Noroeste. Hoje representada

    por aproximadamente 24.000 espcimes testemunhos de vertebrados obtidos

    predominantemente no estado de Mato Grosso. Atualmente, o acervo de anfibiofauna

    apresenta 10.500 registros. O objetivo deste trabalho foi criar um banco de dados digital a

    partir de catlogos (livro-tombo) de anfbios da Coleo Zoolgica de Vertebrados da UFMT,

    afim de elaborar uma lista das espcies de anfbios de Mato Grosso, obtendo informaes

    sobre a representatividade taxonmica e geogrfica, e ainda apontar quais reas ainda no

    foram inventariadas no estado. As informaes contidas nos catlogos foram digitalizadas em

    uma planilha de Excel contendo 60 atributos referentes biometria, taxonomia e ecologia do

    espcime, entre outras informaes. Coordenadas geogrficas foram adicionadas a 75% do

    acervo de anfbios que no estavam georeferenciados utilizando, para isso, o Global Gazetter.

    Para a atualizao taxonmica foram utilizados os sites da Sociedade Brasileira de

    Herpetologia e Amphibians Species of the World. O acervo biolgico representado pelas trs

    ordens da classe Amphibia: Anura, Gymnophiona e Caudata, com aproximadamente 98%, 2%

    e apenas trs exemplares, respectivamente. Das 18 famlias de anuros que ocorrem no Brasil,

    16 esto representadas na Coleo Zoolgica de Vertebrados da UFMT, sendo Hylidae,

    Leptodactylidae e Dendrobatidae as famlias mais abundantes (26%, 24% e 19% do acervo,

    respectivamente). Os gneros de anuros mais abundantes por famlia foram: Hypsiboas

    (26%), Scinax (21%) e Dendropsophus (20%) para Hylidae; Leptodactylus (100%) para

    Leptodactylidae; Amereega (99%) para Dendrobatidae, sendo que Ameerega picta a espcie

    mais abundante com 11% da abundncia total do acervo. A ordem Gymnophiona

    representada por duas famlias: Caeciliidae (gnero Caecilia, 100%), e Siphonopidae (gneros

    Brasilotyphlops (70%) e Siphonops (30%)). Bolitoglossa paraensis (famlia Plethodontidae)

    a nica espcie representante da ordem Caudata. Espcimes testemunhos de anfbios foram

    obtidos em 87 municpios brasileiros, sendo 11 destes pertencentes a outros estados,

    representando aproximadamente 19% do acervo. Anfibios foram obtidos em 53 municpios

    mato-grossenses, sendo 10 destes os mais amostrados correspondendo a 56% do acervo. Os

    municpios de Vale de So Domingos, Chapada dos Guimares e Paranata so melhores

    representados com 31,31% dos exemplares. Amostras de tecido heptico ou muscular so

    disponveis para 12% do acervo de anfibiofauna e encontram-se incorporados ao Banco de

  • viii

    Tecidos da Coleo Zoolgica de Vertebrados da UFMT. A informatizao dos livros-tombo

    da anfibiofauna da Coleo Zoolgica de Vertebrados da UFMT revelou que mais da metade

    dos municpios do Mato Grosso no apresentam representantes testemunho de anfbios nesta

    coleo regional. Este fato alarmante considerando as rpidas alteraes de paisagens

    naturais frente ao crescimento agropecurio e hidreltrico do Estado.

    Palavras-chave: Coleo Zoolgica, informatizao, anfibiofauna, Mato Grosso.

  • ix

    ABSTRACT

    Zoological collections are extremely important to the knowledge of the regional biological

    diversity and to provide biological collection for studies of taxonomy, systematic, ecology,

    biogeography and conservation. The Coleo Zoolgica de Vertebrados da Universidade

    Federal de Mato Grosso started in the 80s with the project Plo-Noroeste. Up to now, it is

    represented by ca. 24.000 voucher specimens of vertebrates obtained predominantly in the

    state of Mato Grosso. Nowadays, the anfibiofauna collection is composed by 10.500 records.

    The purpose of this work was to scan the amphibian catalogs of the Coleo Zoolgica de

    Vertebrados da Universidade Federal de Mato Grosso to create a digital database to get

    information about its taxonomic and geographic representatives, to make a species list of

    amphibians represented in this collection, and to indicate which areas remain not surveyed..

    The information held in the catalogs was scanned in an Excel spreadsheet containing 60

    attributes related to the specimens biometry, taxonomy, ecology and other information.

    Geographic coordinates was added to 75% of the amphibian collection that was not

    georeferenced using the Global Gazetter. For taxonomic update, the Sociedade Brasileira de

    Herpetologias and Amphibians Species of the Worlds sites were used. The biological

    collection is represented by three Orders of the Class Amphibia: Anura, Gymnophiona and

    Caudata, with ca. 98%, 2% and three specimens, respectively. Among 18 anuran families that

    occur in Brazil, 16 were represented in the Coleo Zoolgica de Vertebrados da UFMT.

    Among the order Anura, Hylidae, Leptodactylidae and Dendrobatidae were the most abundant

    families of the collection with 26%, 24% and 19%, respectively. The most abundant anuran

    genus by family was: Hypsiboas (26%), Scinax (21%) e Dendropsophus (20%) to Hylidae;

    Leptodactylus (100%) to Leptodactylidae; Amereega (99%) to Dendrobatidae, being

    Ameerega picta the most abundant species with 11% of the total abundance in this collection.

    The order Gymnophiona was represented by two families: Caeciliidae (genus Caecilia,

    100%), and Siphonopidae (genera Brasilotyphlops (70%) and Siphonops (30%)). Bolitoglossa

    paraensis (Plethodontidae) is the only representative species of the order Caudata. Amphibian

    voucher specimens were obtained in 87 Brazilian municipalities, with 11 of these

    municipalities belonging to other states, representing about 19% of the collection.

    Amphibians were obtained in 53 municipalities of Mato Grosso, with 10 of these

    municipalities being the most sampled corresponding to 56% of the collection. The

    municipalities of Vale de So Domingos, Chapada dos Guimares and Paranaita were the best

    represented in the collection with 31,31% of the specimens. Samples of the hepatic or muscle

  • x

    tissue are available for 12% of the anfibiofauna collection and they are incorporated to the

    Banco de Tecidos da Coleo Zoolgica de Vertebrados da UFMT. The digital amphibian

    dataset of the Coleo Zoolgica de Vertebrados da UFMT revealed that more than half of the

    municipalities of Mato Grosso did not show even one single amphibian voucher specimen in

    this regional collection. This fact is alarming due to the fast alteration of the landscape by the

    agricultural and hydroelectric activities in the state.

    Key-words: Zoological collection, digitalization, anfibiofauna, Mato Grosso.

  • xi

    SUMRIO

    1. INTRODUO ........................................................................................................ 01 2. OBJETIVOS ............................................................................................................. 04 3. MATERIAL E MTODOS ..................................................................................... 04 4. RESULTADOS E DISCUSSO ............................................................................. 05 5. CONCLUSO .......................................................................................................... 21 6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .................................................................. 22 ANEXO I ........................................................................................................................ 27

  • 1

    1. INTRODUO

    Colees zoolgicas so centros depositrios de material biolgico, abrigando

    conjuntos de animais coletados (ou partes destes), chamados de espcimes testemunho ou

    elementos de prova, preparados especialmente para que permaneam em condies de

    estudo a longo prazo. Freqentemente so incorporadas s colees, objetos e produtos

    resultantes das atividades dos espcimes, tais como ninhos, excrementos, rastros, galhas, entre

    outros (MARTINS, 1994; MAGALHES, 2001). Colees possuem um valor cientfico e

    material, servindo de arcabouo para estudos sobre histria natural, taxonomia, sistemtica,

    evoluo, ecologia dos grupos taxonmicos, padres populacionais e de comunidades

    (MARTINS, 1994; MAGALHES, 2001; ZAHER & YOUNG, 2003; KURY et al, 2006),

    sendo importante fonte de informaes sobre a composio, distribuio e contedo da

    biodiversidade (MAGALHES & BONALDO, 2003). Devido sua importncia, colees

    zoolgicas so consideradas patrimnio nacional e internacional (AURICCHIO &

    SALOMO, 2002).

    As grandes colees zoolgicas surgiram na Europa durante o sculo XIX, perodo

    conhecido como a era de ouro da Zoologia, graas intensificao das rotas entre o Velho e

    Novo Mundo (ZAHER & YOUNG, 2003). Tambm neste sculo, surgiu a primeira coleo

    cientfica brasileira, quando o imperador Dom Joo VI fundou em 1818 a Casa dos Pssaros,

    instituio que deu origem ao Museu Nacional do Rio de Janeiro (YOUNG, 2002; ZAHER &

    YOUNG, 2003). Posteriormente, em 1866 e 1886, foram criadas as colees cientficas do

    Museu Paraense Emlio Goeldi e do Museu de Zoologia da Universidade de So Paulo,

    respectivamente. Atualmente, estas trs instituies abrigam o maior acervo da diversidade

    biolgica brasileira.

    As colees zoolgicas so divididas em vrias categorias que variam quanto a sua

    estrutura, tamanho, abrangncia, finalidade, grupo taxonmico, perfil do usurio e instituio

    qual esto incorporadas (AURICCHIO & SALOMO, 2002). Podem ser classificadas

    como: didticas, de pesquisa, grupos gerais, particulares, regionais, especiais, de interesse

    econmico, de inventrios, de tipos (primeiro espcime descrito de uma espcie) e de

    identificao taxonmica (MARTINS, 1994).

    Primeiras avaliaes sugeriram que haja cerca de 26 milhes de espcimes

    depositados em colees brasileiras, o que representa o maior acervo do mundo sobre a regio

    neotropical, sendo difcil estabelecer, no entanto, um panorama efetivo sobre a situao atual

    destas, devido falta da informatizao de seus bancos de dados (ZAHER & YOUNG, 2003).

  • 2

    Visando resolver este problema, pesquisadores brasileiros tm criado projetos de integrao

    de dados das colees. Dentre eles destaca-se o projeto "Sistema de Informao Distribudo

    para Colees Biolgicas: a Integrao do Species Analyst e do SinBiota (FAPESP)",

    ou speciesLink. Este software livre permite que os dados das colees estejam disponveis

    para a toda a sociedade (cientfica, educacional e civil) (http://splink.cria.org.br).

    Segundo Auricchio e Salomo (2002) cada coleo deve escolher sua metodologia de

    catalogao e informatizao. A informatizao de uma coleo permite que as informaes

    sejam acessadas rapidamente, possibilitando consultas cruzadas, um melhor controle das

    atividades de curadoria (emprstimo, doao e devoluo de material), facilita a atualizao

    de informaes, viabiliza o intercmbio de informaes via internet, entre outras facilidades.

    Outro benefcio para uma coleo consiste em seu georeferenciamento. As localidades

    georreferenciadas auxiliam no monitoramento de espcies e fornecem suporte para a

    realizao de modelagem de nicho ecolgico. Este mtodo permite prever a distribuio

    potencial de uma espcie a partir de sua distribuio conhecida (suas coordenadas

    geogrficas) acopladas aos dados climticos (atributos) e esta ferramenta tem sido utilizada,

    principalmente, para prever a distribuio geogrfica potencial de espcies raras (GUISAN &

    ZIMMERMANN, 2000; BARRETO, 2008; GIOVANELLI et al, 2008).

    A Coleo Zoolgica de Vertebrados da Universidade Federal de Mato Grosso

    (UFMT) teve incio com o Projeto Plo-Noroeste na dcada de 1980. Desde ento tm sido o

    principal depositrio dos espcimes da fauna mato-grossense, sendo um dos grandes

    referenciais da fauna regional. Esta coleo recebe centenas de exemplares coletados

    principalmente de estudos de impactos ambientais e resgates faunsticos, alm da doao de

    animais por terceiros. Apia e fornece subsdios para diversos estudos em nvel de graduao

    e ps-graduao de alunos tanto da UFMT como de outras instituies atravs de estgios, ou

    de emprstimo de materiais (ver VILA & SILVA, 2009; FARIA & MOTT, 2011; FREITAS

    et al., 2011).

    Martins (1994) ressalta a importncia de colees regionais, como a da UFMT, pois

    atravs das coletas constantes ao longo do tempo estas representam, quase de maneira

    integral, a fauna de uma regio. Atualmente a Coleo Zoolgica de Vertebrados da UFMT

    possui representantes de peixes, anfbios, rpteis, aves e mamferos. Os espcimes so

    alocados em colees midas (peixes, anfbios, rpteis e alguns mamferos) e secas (aves e

    mamferos).

    Atualmente os anfbios so representados pelas ordens Anura (sapos, rs e pererecas),

    Caudata (salamandras e trites) e Gymnophiona (cobras-cegas). So conhecidas 6.771

  • 3

    espcies de anfbios no mundo, sendo que 5.966 (90%) destas representadas por anuros.

    Caudata representada por aproximadamente 619 espcies (9%) e Gymnophiona 186 (1%)

    (FROST, 2011). O Brasil apresenta o maior nmero de espcies (riqueza) de anfbios anuros,

    comparado com outros pases, sendo conhecidas 849 espcies. (SBH, 2010)

    Anfbios so altamente suscetveis a alteraes ambientais devido s suas

    caractersticas biolgicas: pele altamente permevel e desprovida de fneros de proteo e a

    dependncia simultnea de ambientes aquticos e terrestres (POUGH, JANIS & HEISER,

    2008). Devido a estas caractersticas a diversidade (medida que combina riqueza e abundncia

    das espcies) e a abundncia (nmero de indivduos) deste grupo est ameaada. A rpida

    reduo das populaes de anfbios denominada GAD (Global Amphibian Decline)

    declnio global de anfbios (AMPHIBIAWEB, 2011).

    No Brasil, e principalmente no estado de Mato Grosso celeiro agrcola do pas,

    grandes paisagens naturais se converteram em lavoura ou pasto devido ao crescimento do

    agronegcio nas ltimas dcadas (PIGNAT & MACHADO, 2007). A expanso do

    agronegcio juntamente com os grandes empreendimentos hidreltricos tem sido os maiores

    responsveis pela perda de habitas e degradao de grandes reas. Estes fatores fazem com

    que muitas espcies deixam de encontrar no ambiente as condies necessrias para

    sobreviver. A perda/alterao de hbitat tem sido apontada ainda como o principal fator do

    GAD (VERDADE, DIXO & CURCIO, 2010).

    Neste contexto, alterao das paisagens naturais juntamente com a degradao de

    grades reas que inventrios cientficos e colees ganham mais destaque quanto sua

    importncia, pois servem de base de estudos cientficos sobre a biodiversidade

    (MAGALHES & BONALDO, 2003) e podem representar os ltimos testemunhos de uma

    rea agora alterada. Rodrigues (2006) defende que a soltura dos animais resgatados de

    empreendimentos hidreltricos causa desequilbrios ambientais, fadando estes animais a

    morte. A melhor sada, portanto, o depsito destes espcimes em colees, servindo de

    arcabouo cientfico para pesquisas nas diferentes reas.

    Devido a esses fatores, a informatizao do banco de dados dos anfbios da Coleo

    Zoolgica de Vertebrados da UFMT faz-se necessrio. Assim o banco de dados da coleo

    poder ser acessado mais rapidamente, auxiliando no trabalho de curadoria e intercambio de

    informaes com outras instituies. Alm disso, mapas temticos gerados atravs do

    georeferenciamento deste acervo podem apontar quais reas do estado ainda faltam coletas e

    informaes sobre a anfibiofauna.

  • 4

    2. OJETIVOS

    Determinar a representatividade taxonmica e a abrangncia geogrfica dos anfbios da Coleo Zoolgica de Vertebrados da Universidade Federal de

    Mato Grosso;

    Criar uma lista das espcies de anfbios que esto depositadas nesta Coleo;

    Georreferenciar todos os registros deste acervo utilizando Global Gazetter;

    Exportar este acervo georreferenciado para o Sistema de Informao

    Geogrfica (SIG) para visualizao dos registros dos anfbios da Coleo

    Zoolgica de Vertebrados da UFMT em mapas temticos, evidenciando reas

    prioritrias para a realizao de inventrios faunsticos;

    Gerar a curva do coletor para os registros dos livros-tombo para apontar se a

    riqueza do estado est bem amostrada.

    3. MATERIAL E MTODOS

    Os dados dos livros-tombo de anfbios da Coleo Zoolgica de Vertebrados

    da UFMT foram digitalizados em planilha de Excel. A digitalizao foi realizada por trs

    pessoas, sendo que a primeira encarregou-se dos primeiros 2.500 registros e as outras duas

    dos registros restantes. A planilha foi composta de 60 atributos (tais como nmero da coleo

    e de campo; local e data de coleta do espcime; coordenada geogrfica; bioma; nome do

    coletor; nome do identificador da espcie; dados biomtricos tais como Comprimento Rostro

    Cloacal (CRC, em milmetros); massa (em gramas); gravao de vocalizao; estgio larval

    (girino), sendo utilizada para poder acomodar as peculiaridades de cada ordem assim como de

    cada fase do ciclo de vida dos anfbios.

    Apenas 25% do acervo j estavam georreferenciado, e quando necessrio, estas

    coordenadas foram convertidas para graus decimais utilizando o conversor de coordenadas do

    programa speciesLink. Esta padronizao fez-se necessria, uma vez que para projetar estes

    dados geogrficos no SIG, a formatao das coordenadas geogrficas em graus decimais

    obrigatria. Aos dados que no estavam georreferenciados foram adicionadas as coordenadas

    centrais (centride) de cada municpio atravs da base de dados geogrficos Global Gazetter.

    Para a atualizao taxonmica do acervo de anfbios exceto Gymnophiona, dois

    recursos foram utilizados: Sociedade Brasileira de Herpetologia (SBH, 2010) e Amphibians

    Species of the World (FROST, 2011). Para a ordem Gymnophiona, o trabalho de Wilkinson e

    colaboradores (2011) foi utilizado como referncia para a sua atualizao taxonmica.

  • 5

    Foram digitalizados 10.500 registros provenientes dos catlogos de anfbios da

    Coleo Zoolgica de Vertebrados da UFMT. Deste total 28 registros no possuam qualquer

    informao quanto taxonomia do espcime e 58 no apresentavam informao quanto a

    localidade de coleta. Desse modo, estes registros foram desconsiderados para as anlises

    referentes ao nmero de espcies registradas na coleo. Aproximadamente 10% dos registros

    possuam identificao at gnero e 55% no apresentam certeza taxonmica, estando como

    afim (aff.), grupo (gr.) ou a conferir (cf.). Estes dados ressaltaram a dificuldade que existe em

    identificar anfbios principalmente anuros e a necessidade de taxonomistas em coleo

    (PAPAVERO, 1994).

    Os mapas temticos do acervo de afibiofauna depositados na Coleo Zoolgica de

    Vertebrados da UFMT foram criados utilizando o programa DIVA-GIS 7.3.0.

    Para indicar se a quantidade de espcies de anfbios desta Coleo representa a riqueza

    de espcies do estado de Mato Grosso, a curva do coletor ou curva de acmulo de espcies foi

    gerada no programa R-2.2. A relao entre a entrada no livro-tombo por nova espcie

    incorporada foi feita, onde a estabilizao da curva indicativo que a riqueza est bem

    amostrada (BROWER & ZAR, 1984 apud DAUD & FERES, 2005).

    4. RESULTADOS E DISCUSSO

    O nmero de registros da Coleo da Universidade Federal de Mato Grosso a

    posiciona entre as 10 colees brasileiras que apresentam o maior nmero de exemplares de

    anfbios (PEIXOTO, 2003). O nmero de espcimes de anfbios da UFMT comparvel com

    as grandes colees tais como a do Instituto Nacional de Nacional de Pesquisas da Amaznia

    (INPA) com 13.200 exemplares e da Coleo Clio F.B. Haddad (Tabela 1). Este nmero

    superior tambm ao de colees de grandes universidades, como a Universidade Federal de

    Santa Catarina, que conta com 1.296 exemplares de anfbios (KUNZ et al, 2007).

  • 6

    Tabela 1- Registros de anfbios de colees brasileiras incorporadas rede speciesLink.

    Coleo Cidade Estado Acervo Atualizao*

    ZUEC AMP Campinas So Paulo 18.141 18/11/2011 CFBH Rio Claro So Paulo 15.000 02/10/2007 DZSJRP So Jos do Rio Preto So Paulo 13.000 07/11/2011 MBML Santa Teresa Esprito Santo 7.450 11/11/2011 CRHRO Porto Velho Rondnia 240 19/12/2009 5 Colees 53.831

    *Data de alterao do registro mais recente submetido rede speciesLink

    Legenda: CFBH - Coleo Clio F.B. Haddad; CRHRO - Coleo de Referncia da Herpetofauna de

    Rondnia; DZSJRP - Coleo Cientfica do Departamento de Zoologia e Botnica da UNESP, Campus de

    So Jos do Rio Preto; MBML - Museu de Biologia Prof. Mello Leito; ZUEC Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Campinas.

    Adaptado de http://splink.cria.org.br/manager/

    O acervo de anfibiofauna da UFMT representado pelas trs Ordens da Classe

    Amphibia: Anura, Gymnophiona e Caudata com aproximadamente 98%, 2% e apenas trs

    exemplares do acervo, respectivamente. Das 19 famlias de anuros que ocorrem no Brasil

    (SBH, 2010), 17 esto representadas na Coleo Zoolgica de Vertebrados da UFMT (Figura

    1). Das quatro famlias de Gymnophiona distribudas no Brasil (WILKINSON et al, 2011)

    duas destas (Caeciliidae e Siphonopidae) apresentam representantes na Coleo Zoolgica de

    Vertebrados da UFMT. A Ordem Caudata representada por uma famlia (Plethodontidae)

    que apresenta trs representantes neste acervo (Bolitoglossa paraensis).

  • 7

    Figura 1 Nmero absoluto de espcimes e frequncia (nos rtulos) por famlia de anuros

    depositados na Coleo Zoolgica de Vertebrados da Universidade Federal de Mato Grosso.

    Barras sem rtulo indicam representatividade menor que 1%.

    Dentre os Anuros, as famlias Hylidae, Leptodactylidae e Dendrobatidae so as mais

    abundantes na Coleo Zoolgica de Vertebrados da UFMT com 29%, 20% e 12%,

    respectivamente. Os gneros Hypsiboas (19%), Scinax (18%) e Dendropsophus (16%) so os

    gneros mais abundantes da famlia Hylidae; Para os Leptodactylidae, Leptodactylus (100%);

    Para os Dendrobatidae, o gnero Amereega (99%), sendo Amereega picta a espcie mais

    abundante da coleo (1.174 exemplares 11%). Dentre as ceclias, duas famlias so

    representadas na Coleo Zoolgica de Vertebrados da UFMT, Caeciliidae representada

    pelo gnero Caecilia (100%), e Siphonopidae pelos gneros Brasilotyphlus (70%) e

    Siphonops (30 %). Para as salamandras, os trs nicos espcimes so Bolitoglossa paraensis

    pertencente a famlia Plethodontidae (Figura 2).

  • 8

    Legenda: *Leptodactylidae, **Dendrobatidae e *** Plethodontidae

    Figura 2 Nmero absoluto de espcimes e frequncia (nos rtulos) dos gneros

    mais representativos por famlia de anfbios da Coleo Zoolgica de

    Vertebrados da Universidade Federal de Mato Grosso.

    As famlias Hylidae e Leptodactylidae so as mais representativas, uma vez que

    constituem maior riqueza e abundncia relativa dentre os anuros, sendo aquela a famlia mais

    abundante do mundo, com 901 espcies (FROST, 2011). Padro similar tambm foi

    encontrado em trabalhos referentes a colees, tal como em Peixoto (2003) e em trabalhos de

    inventrio herpetofaunstico (GORDO & CAMPOS, 2004; BRASILEIRO et al, 2005;

    CARVALHO, VILAR & OLIVEIRA, 2005; UETANABARO et al, 2007; TURCI &

    BERNARDE, 2008; FRANA & VENNCIO, 2010). Wiens, Pyron e Moen (2011) atribuem

    a alta diversidade da famlia Hylidae nos neotrpicos ao acmulo de espcies desde o

    Cretceo. J o alto nmero de dendrobatdeos deve-se ao grande nmero de indivduos de

    Amereega picta provenientes do resgate de fauna da APM-Manso (usina de aproveitamento

    mltiplo do empreendimento hidreltrico de Manso, municpio de Chapada dos Guimares).

    Os espcimes testemunhos de anfbios incorporados na Coleo Zoolgica de

    Vertebrados da UFMT so oriundos de 87 municpios brasileiros, sendo que

    aproximadamente 94% dos registros do acervo so oriundos do Estado do Mato Grosso, e os

    6% restantes para outros 11 estados (Figura 3). Sendo assim, a Coleo Zoolgica de

    Vertebrados da UFMT tem representatividade regional, assim como 19% das colees de

    anfbios brasileiras j avaliadas nesta perspectiva (PEIXOTO, 2003). Dos 141 municpios do

    Estado de Mato Grosso (Mato Grosso e Seus Municpios, 2011) (Anexo I), apenas 53

    constam com pelo menos um espcime de anfbio tombado na Coleo Zoolgica de

  • 9

    Vertebrados da UFMT (Figura 4). Vale ressaltar que os municpios representados neste

    acervo no necessariamente esto devidamente inventariados, pois muitos destes representam

    doaes pontuais ou permuta com outras colees e universidades no Estado.

    Figura 3 Nmero absoluto de exemplares de anfbios por Estado brasileiro

    representados na Coleo Zoolgica de Vertebrados da Universidade Federal de

    Mato Grosso.

  • 10

    Figura 4 Distribuio espacial dos espcimes de anfbios incorporados na Coleo

    Zoolgica de Vertebrados da Universidade Federal de Mato Grosso por municpio e

    por bioma.

    Os dez municpios mato-grossenses mais amostrados correspondem a 73% do acervo,

    sendo que 31% so provenientes de Vale de So Domingos, Chapada dos Guimares e

    Paranata (Tabela 2). Isto se deve ao aproveitamento cientfico dos grandes empreendimentos

    hidreltricos instalados nestes municpios (AHE Guapor, APM Manso e UHE Foz do

    Apiacs). Espcimes provenientes de Pocon e Cceres so oriundos de coletas realizadas

    pelo mtodo do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), e representam 9,5% das

    amostras.

  • 11

    Tabela 2 Nmero de indivduos, frequncia e nmero de espcies dos registros de anfbios

    por municpio mato-grossense, representados na Coleo Zoolgica de Vertebrados da

    Universidade Federal de Mato Grosso.

    Municpio Nmero de Frequncia Nmero de

    indivduos

    espcies

    Vale de So Domingos 2.312 23,64% 37

    Chapada dos Guimares 1.095 11,20% 47

    Paranata 610 6,23% 39

    Cuiab 609 6,22% 44

    Pocon 526 5,38% 27

    Araputanga 448 4,58% 39

    Colniza 414 4,23% 28

    Cceres 403 4,12% 37

    Aripuan 379 3,87% 33

    Jauru 345 3,52% 25

    TOTAL 7.141 73%

    Os 53 municpios mato-grossenses representados na Coleo Zoolgica de

    Vertebrados da UFMT representam os trs biomas do estado: Floresta Amaznica, Cerrado e

    Pantanal, ver Figura 3.

    No bioma amaznico, o acervo da anfibiofauna tem representantes oriundos de 25

    municpios, totalizando 5.062 espcimes provenientes de suas localidades. No Cerrado, 23

    municpios, com 3.484 espcimes e o Pantanal com cinco municpios e 1.015 espcimes

    (Tabela 3).

    Tabela 3 Quantidade de municpios que possuem ao menos um exemplar de anfbio

    incorporado na Coleo Zoolgica de Vertebrados da Universidade Federal de Mato Grosso

    por bioma mato-grossense. Abundncia total e relativa, e riqueza de anfbios por bioma.

    Bioma Nmero de Nmero de Abundncia Nmero de

    municpios espcimes

    espcies

    Floresta Amaznica 25 5.062 53% 101

    Cerrado 23 3.484 36% 77

    Pantanal 5 1.015 11% 48

    Total 53 9.561 100%

    Segundo Silveira e colaboradores (2010, p.173) inventrios de fauna acessam

    diretamente a diversidade de uma localidade, em um determinado espao e tempo. Estes

  • 12

    dados primrios aqui apresentados permitem conhecer a biodiversidade local da anfibiofauna

    e subsidiar as tomadas de decises a respeito do manejo e/ou conservao de reas naturais.

    As parcelas do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) so um

    delineamento experimental de parcelas amostrais distribudas em uma rea de 25 km, que

    possibilitam o monitoramento de todos os elementos da biota e os processos ecossistmicos e

    permitem comparaes com amostragens em outras reas que possuem as parcelas

    (http://ppbio.inpa.gov.br). Municpios como Cceres e Pocon tem sido estudados

    sistematicamente por alunos e professores da UFMT gerando registros de anfbios que

    igualam em nmero de espcies aos dados provenientes de resgate de fauna, mesmo tendo o

    nmero de indivduos, pelo menos, trs vezes menor (Tabela 2). Este dado revela a

    importncia de se realizar inventrios para se conhecer a diversidade de uma regio. Os

    resultados destes inventrios forneceram inmeros trabalhos que permitem o conhecimento

    no s da anfibiofauna da regio, mas da biodiversidade em geral (FERNANDER, SIGNO &

    PENHA, 2010). Estas informaes so imprescindveis para subsidiar planos de manejo da

    fauna e flora regional.

    Existem vrias lacunas sobre o conhecimento da anfibiofauna no Estado de Mato

    Grosso, concentradas principalmente nas terras indgenas presentes no Estado (Figura 5). No

    se sabe quais espcies ocorrem nestas reas, nem seu real estado de conservao. Entretanto,

    lacunas de conhecimento sobre a anfibiofauna fora de reas indgenas ainda existem, tais

    como toda a poro leste, parte do centro-norte, extremo noroeste e parte do sul do estado de

    Mato Grosso como possvel observar na figura 5. Saber quais espcies ocorrem nesta regio

    importante para entendermos os processos evolutivos que geram e mantm a biodiversidade

    no Estado e os fatores que a ameaam.

  • 13

    Figura 5 reas indgenas de Mato Grosso em cinza com as lacunas de

    amostragem de anfbios apontadas por crculos, a partir dos dados do acervo de

    anfbios da Coleo Zoolgica de Vertebrados da Universidade Federal de Mato

    Grosso.

    A Coleo Zoolgica de Vertebrados da UFMT possu 155 espcies de anfbios

    (tabela 4) catalogadas. Deste total, 98 espcies possuem amostras de tecido heptico ou

    muscular que se encontram incorporadas ao Banco de Tecidos da Herpetofauna da Coleo

    Zoolgica de Vertebrados da UFMT. Dados moleculares so imprescindveis para estudos

    sobre a filogeografia, gentica de populaes, conservao, sistemtica molecular, entre

    outros (SANTOS, GUIMARES & REDONDO, 2002). E ainda 525 lotes de girinos fixados

    em formol 10%, representantes de sete famlias: Bufonidae, Dendrobatidae, Hylidae,

    Leiuperidae, Leptodactylidae, Microhylidae e Ranidae.

  • 14

    Tabela 4 Lista das espcies de anfbios depositadas na Coleo Zoolgica de Vertebrados

    da Universidade Federal de Mato Grosso, nmero de espcimes, quantidade de amostras de

    tecidos incorporados no Banco de Tecidos da Herpetofauna da Coleo Zoolgica de

    Vertebrados da UFMT e registro da espcie em estgio larval (girino).

    Taxonomia Espcimes Amostra

    de tecido

    Gravao Girino

    UFMT

    Ordem Anura

    Famlia

    Allophrynidae Allophryne ruthveni 23 11 1

    Aromobatidae

    x Allobates brunneus 38 4

    Allobates femoralis 1 Allobates marchesianus 9 3

    Brachycephalidae Ischnocnema juipoca 1

    Bufonidae Atelopus spumarius 1

    Melanophryniscus tumifrons 1 Rhaebo guttatus 135 29

    Rhinella bergi 5

    Rhinella castaneotica 30 6

    Rhinella crucifer 2

    Rhinella granulosa 97 1

    Rhinella major 8 8 Rhinella margaritifera 373 46 Rhinella marina 90 25 Rhinella ocellata 3

    Rhinella schneideri 280 19

    X Rhinella scitula 13

    Centrolenidae Cochranella adenocheira 8 5

    Ceratophryidae

    Ceratophrys cornuta 1 1

    Ceratophrys cranwelli 1

    Craugastoridae Haddadus binotatus 1

    Cycloramphidae Odontophrynus americanus 2

    Proceratophrys concavitympanum 37 11

    Thoropa miliares 1

    Dendrobatidae

  • 15

    Adelphobates castaneoticus 1 1

    Adelphobates quinquevittatus 3 1 Ameerega braccata 90

    3

    Ameerega picta 1187 15

    X Hylidae

    Aparasphenodon brunoi 1 Dendropsophus elegans 2 Dendropsophus elianeae 33 8

    Dendropsophus leali 8 2 Dendropsophus leucophyllatus 4

    Dendropsophus marmoratus 29 6 Dendropsophus

    melanargyreus 85 11 5

    Dendropsophus microcephalus 129 22

    X Dendropsophus minutus 224 22

    Dendropsophus nanus 142 15

    Dendropsophus parviceps 4 1 Dendropsophus rhodopeplus 3

    Dendropsophus rubicundulus 43 1 Dendropsophus sanborni 12

    Dendropsophus sarayacuensis 5 1 1

    Dendropsophus tritaeniatus 13 2 1 Dendropsophus werneri 3

    Hypsiboas albomarginatus 3

    Hypsiboas albopunctatus 188 58 2 X Hypsiboas boans 85 10

    Hypsiboas calcaratus 8 5

    Hypsiboas cinereascens 2

    Hypsiboas faber 8

    Hypsiboas fasciatus 56 11 1 Hypsiboas geographicus 130 23 3 X

    Hypsiboas leucocheilus 12 7 Hypsiboas multifasciatus 15 2 1 X

    Hypsiboas pulchellus 3

    Hypsiboas punctatus 43 3 Hypsiboas raniceps 108 19

    Hypsiboas wavrini 14 Itapotihyla langsdorffii 2 Osteocephalus leprieurii 47 16

    Osteocephalus taurinus 143 30 2

    Phyllodytes luteolus 2 Phyllomedusa azurea 33 11 2

    Phyllomedusa boliviana 5 Phyllomedusa camba 37

  • 16

    Phyllomedusa centralis 13 1

    Phyllomedusa hypochondrialis 49 11 Phyllomedusa tomopterna 6

    Phyllomedusa vaillantii 21 6 Pseudis bolbodactyla 2

    Pseudis limellum 45 8 Pseudis minuta 1

    Pseudis paradoxa 53 3

    Scinax alter 3 Scinax acuminatus 31 1

    Scinax angrensis 1 Scinax boesemani 7 2

    Scinax constrictor 9 1 1 Scinax fuscomarginatus 130 18 4 X

    Scinax fuscovarius 72 8 2 Scinax hayii 3

    Scinax hiemalis 1 Scinax nasicus 30 10 2

    Scinax nebulosus 106 17 1

    Scinax perpusillus 3

    Scinax ruber 95 14 Sphaenorhynchus prasinus 1

    Trachycephalus mesophaeus 3 Trachycephalus resinifictrix 7 3 1

    Trachycephalus venulosus 70 12 1 X Leiuperidae

    Engystomops freibergi 16 8

    Engystomops petersi 5 1

    Eupemphix nattereri 33 5 1 Physalaemus albonotatus 170 15 2 X

    Physalaemus centralis 88 7

    X Physalaemus cuvieri 117 22 1 X Physalaemus gracilis 1

    Physalaemus olfersii 1 Physalaemus spiniger 2 Pleurodema fuscomaculata 26 3 1 X

    Pseudopaludicola boliviana 3

    Pseudopaludicola canga 35 21 2 Pseudopaludicola falcipes 6

    Pseudopaludicola mystacalis 295 45 9 Pseudopaludicola saltica 74 6

    Leptodactylidae Leptodactylus andreae 81 36

    Leptodactylus chaquensis 131 20

    X

  • 17

    Leptodactylus didymus 60 23 1

    Leptodactylus diptyx 103 12

    X Leptodactylus elenae 73 13 1 X Leptodactylus furnarius 21 3

    Leptodactylus fuscus 159 49 2 Leptodactylus gracilis 5

    Leptodactylus hylaedactylus 156 61 Leptodactylus knudseni 14 3

    Leptodactylus labyrinthicus 92 19

    X Leptodactylus leptodactyloides 13

    Leptodactylus lineatus 118 14

    X Leptodactylus macrosternum 7

    Leptodactylus marmoratus 2 Leptodactylus martinezi 1 Leptodactylus mystaceus 39 5

    Leptodactylus mystacinus 79 10 Leptodactylus ocellatus 48 3 Leptodactylus pentadactylus 9 7 Leptodactylus petersii 158 38

    Leptodactylus podicipinus 132 14 3

    Leptodactylus pustulatus 7 Leptodactylus rhodomystax 29 10

    Leptodactylus sertanejo 1 1 Leptodactylus syphax 55 5

    Leptodactylus wagneri 1 Microhylidae

    Chiasmocleis albopunctata 96 7 1 X Chiasmocleis avilapiresae 27 18

    Chiasmocleis bassleri 12 4 Chiasmocleis hudsoni 8 4 Chiasmocleis mehelyi 9

    Ctenophryne geayi 67 22 Dermatonotus muelleri 43 11

    Elachistocleis bicolor 26 6 Elachistocleis ovalis 65 20 Hamptophryne boliviana 37 36 Pipidae

    Pipa arrabali 5 3 Pipa pipa 1

    Ranidae Lithobates palmipes 45 9

    X Strabomantidae

    Pristimantis crepitans 22 7

    Pristimantis dundeei 122 2 1

  • 18

    Ordem Caudata

    Famlia Plethodontidae

    Bolitoglossa paraensis 3 Ordem Gymnophiona

    Famlia Caeciliidae Caecilia mertensi 116

    Siphonopidae

    Brasilotyphlops guarantanus 42 Siphonops annulatus 1 Siphonops paulensis 18 3

    Apesar do nmero significativo de espcies, a curva do coletor da Coleo Zoolgica

    de Vertebrados da UFMT (Figura 6) ainda no se estabilizou e existe correlao positiva de

    94% (p < 0,01) entre o nmero de entradas e o nmero de espcies. Estes dados demonstram

    que ainda h muito que ser feito e descoberto no Estado.

    Figura 6 Curva do coletor para o acervo da anfibiofauna da Coleo Zoolgica de

    Vertebrados da UFMT. A correlao linear de 94% (p < 0,01).

  • 19

    Das 18 espcies de anfbios anuros descritos de localidades em Mato Grosso,

    11 destas possuem representantes adultos de sua localidade tipo e apenas duas espcies so

    representadas por girinos na Coleo Zoolgica de Vertebrados da UFMT (Tabela 5). O

    registro da vocalizao de uma espcie assim como amostras de DNA de indivduos coletados

    em suas localidades tipo constituem materiais-testemunho essenciais para diagnoses

    taxonmicas mais robustas e para a realizao de estudos sistemticos.

  • 20

    Tabela 03 - Representatividade das espcies topotpicas de anfbios anuros de Mato Grosso na Coleo Zoolgica de Vertebrados e no

    Banco de Tecidos e de Gravaes referentes sua localidade tipo.

    Espcie Localidade tipo Amostras de Tecidos

    Espcimes (UFMT)

    Canto Girinos

    Aromobatidae

    Allobates brunneus (Cope, 1887) Chapada dos Guimares

    16

    Dendrobatidae

    Ameerega braccata (Steindachner, 1864) Chapada dos Guimares 5 47 X

    Hylidae

    Dendropsophus araguaya (Napoli & Caramaschi, 1998) Alto Araguaia

    Dendropsophus melanargyreus (Cope, 1887) Chapada dos Guimares

    10 X

    Dendropsophus tritaeniatus (Bokermann, 1965) So Vicente, Cuiab

    X

    Scinax nasicus (Cope, 1862) Chapada dos Guimares

    Hypsiboas leucocheilus (Carmaschi & Niemeyer, 2003) Aripuan

    Phyllomedusa centralis (Bokermann, 1965) Chapada dos Guimares

    13

    Leiuperidae

    Eupemphix nattereri (Steindachner, 1863) Cuiab

    11

    X

    Physalaemus albonotatus (Steindachner, 1864) Cceres

    6 X X

    Physalaemus centralis (Bokermann, 1962) Xingu

    Pleurodema fuscomaculata (Steindachner, 1864) Cceres 1 1 X

    Pseudopaludicola mystacalis (Cope, 1887) Chapada dos Guimares

    1 X

    Pseudopaludicola saltica (Cope, 1887) Chapada dos Guimares 1 9 X

    Leptodactylidae

    Leptodactylus diptyx (Boettger, 1885) Chapada dos Guimares

    11

    Leptodactylus podicipinus (Cope, 1862) Chapada dos Guimares

    2

    Strabomantidae

    Oreobates heterodactylus (Miranda-Ribeiro, 1937) Cceres

    DD

    Pristimantis crepitans (Bokermann, 1965) Cceres

    DD

    Pristimantis dundeei (Heyer & Muoz, 1999) Chapada dos Guimares 1 99

    DD

    Total 8 226 7 2

    Legenda: DD= Espcies com desenvolvimento direto.

  • 21

    5. CONCLUSO

    A Coleo Zoolgica de Vertebrados da Universidade Federal de Mato Grosso um

    importantssimo referencial da anfibiofauna mato-grossense e fornece subsdios para

    pesquisas taxonmicas, sistemticas, ecolgicas, biogeogrficas e de histria natural para os

    alunos de graduao, de ps-graduao e pesquisadores brasileiros e estrangeiros.

    A digitalizao dos livros-tombo alm de facilitar a gesto desta coleo, possibilitar

    o acesso de forma rpida e verstil para os pesquisadores ao acervo, e pode contribuir com

    dados faunsticos imprescindveis para os rgos ambientais estaduais e nacionais.

    importante salientar que existem muitas reas que tem urgncia em serem

    inventariadas uma vez que o desmatamento, principalmente na Floresta Amaznica mato-

    grossense (arco do desmatamento), tem aumentado consideravelmente em passos largos. O

    novo cdigo florestal que esta para ser aprovado ser um grande desafio para a implantao

    de medidas conservacionistas, uma vez que favorece o agronegcio em detrimento do meio

    ambiente.

  • 22

    7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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  • 23

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