pedreira vale maria

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Ferrarias, Lda. PEDREIRA VALE MA ESTUDO DE IMPACTE AM RESUMO NÃO TÉCNIC . ARIA MBIENTAL CO

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Resumo Não Técnico

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  • Ferrarias, Lda.

    PEDREIRA VALE MARIA

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    RESUMO NO TCNICO

    Ferrarias, Lda.

    PEDREIRA VALE MARIA

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    RESUMO NO TCNICO

  • RESUMO NO TCNICO

    A Horizonte de Projecto Consultores em Ambiente e Paisagismo, Lda. apresenta o Tcnico do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do Projecto da Pedreira freguesia de Alcanede, concelho

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    NOTA DE APRESENTAO

    Consultores em Ambiente e Paisagismo, Lda. apresenta o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do Projecto da Pedreira Vale Maria

    concelho e distrito de Santarm.

    Ferrarias, Lda.

    PEDREIRA VALE MARIA

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    ii

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    Consultores em Ambiente e Paisagismo, Lda. apresenta o Resumo No Vale Maria, localizada na

    Dezembro de 2012

  • RESUMO NO TCNICO

    APRESENTAO DA

    A equipa tcnica responsvel pelo Estudo de Impacte Ambiental do Projecto da Pedreira Vale Maria a que se apresenta seguidamente.

    COORDENAO DO ESTUDO

    APOIO COORDENAOGEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA

    SOLOS, RAN E REN

    USO ACTUAL DO SOLO

    CLIMA E METEOROLOGIA

    RECURSOS HDRICOS

    QUALIDADE DO AR

    RUDO

    COMPONENTE BIOLGICAPLANEAMENTO E GESTO DO

    TERRITRIO PATRIMNIO CULTURAL

    PAISAGEM

    SOCIO-ECONOMIA

    Horizonte de Projecto

    (Eng. do Ambiente

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    PRESENTAO DA EQUIPA TCNICA

    A equipa tcnica responsvel pelo Estudo de Impacte Ambiental do Projecto da Pedreira Vale Maria a que se apresenta seguidamente.

    NOME HABILITAES LITERRIAS / PROFISSIONAISCOORDENAO DO ESTUDO M. Helena Nascimento Engenheira do Ambiente

    APOIO COORDENAO Ana Moura e Silva Engenheira do AmbienteGEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA Nuno Guerreiro Engenheiro do Ambiente

    Joana Bicha Engenheira do Ambiente

    USO ACTUAL DO SOLO M. Joo Cordeiro Engenheira Biofsica

    CLIMA E METEOROLOGIA Joana Bicha Engenheira do Ambiente

    M. Helena Nascimento Engenheira do Ambiente

    Ana Moura e Silva Engenheira do Ambiente

    Joana Castro Engenheira do Ambiente

    BIOLGICA Slvia Mesquita PLANEAMENTO E GESTO DO M. Helena

    Nascimento Engenheira do Ambiente

    PATRIMNIO CULTURAL Joo Albergaria Arquelogo

    Miguel Cascais Arquiteto

    Joana Bicha Engenheira do

    Horizonte de Projecto - Consultores em Ambiente e Paisagismo, Lda.

    M. Helena Nascimento (Eng. do Ambiente Coordenadora do estudo)

    iii

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    A equipa tcnica responsvel pelo Estudo de Impacte Ambiental do Projecto da Pedreira Vale Maria

    HABILITAES LITERRIAS / PROFISSIONAIS

    Engenheira do Ambiente

    Engenheira do Ambiente

    Engenheiro do Ambiente

    Engenheira do Ambiente

    Engenheira Biofsica

    Engenheira do Ambiente

    Engenheira do Ambiente

    Engenheira do Ambiente

    Engenheira do Ambiente

    Biloga

    Engenheira do Ambiente

    Arquelogo

    Arquiteto Paisagista

    Engenheira do Ambiente

    Consultores em Ambiente e Paisagismo, Lda.

  • RESUMO NO TCNICO

    NDICE DE TEXTO

    1. INTRODUO ................................2. IDENTIFICAO DO EST

    2.1 IDENTIFICAO DO PROJECTO E DA FASE EM QUE SE ENCONTRA2.2 IDENTIFICAO DA ENTIDADE LICENCIADORA DO PROJECTO E DA EQUIPA PROJECTISTA

    3. OBJECTIVOS E ANTECED

    4 DESCRIO DO PROJECTO E DA RESPECTIVA ACTIVIDADE DESENVOLVIDA4.1 LOCALIZAO DA PEDREIRA E RESPECTIVOS ACESSOS4.2 DESCRIO GERAL DO PLANO DA PEDREIRA4.3 RECUPERAO PAISAGISTICA4.4 PRINCIPAIS TIPOS DE MATERIAIS E DE ENERGIA UTILIZADOS

    4.5 PRINCIPAIS TIPOS DE EFLUENTES, RESDUOS E EMISSES PREVISVEIS E RESPECTIVAS FONTES ................................

    5 CARACTERIZAO DO AM6 IMPACTES AMBIENTAIS MINIMIZAO 24 7 SNTESE CONCLUSIVA

    NDICE DE QUADROS Quadro 1 - Quadro Sntese de Impactes e Medidas de Minimizao

    NDICE DE FIGURAS Figura 1 Enquadramento a Nvel Nacional, Regional e Enquadramento AdministrativoFigura 2 Planta de LocalizaoFigura 3 Fotoplano com indicao da localizao da rea de implantao da pedreira em estudoFigura 4 Faseamento da ExploraoFigura 5 Percentagem dos bitoFigura 6 Aspecto da ocupao do solo na rea de explorao

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    ................................................................................................

    IDENTIFICAO DO ESTUDO E RESPECTIVA ESTRUTURA ................................IDENTIFICAO DO PROJECTO E DA FASE EM QUE SE ENCONTRAIDENTIFICAO DA ENTIDADE LICENCIADORA DO

    PROJECTO E DA EQUIPA PROJECTISTA ................................................................

    OBJECTIVOS E ANTECEDENTES DO PROJECTO ................................

    DESCRIO DO PROJECTO E DA RESPECTIVA ACTIVIDADE DESENVOLVIDALOCALIZAO DA PEDREIRA E RESPECTIVOS ACESSOS ................................DESCRIO GERAL DO PLANO DA PEDREIRA ................................RECUPERAO PAISAGISTICA ................................................................PRINCIPAIS TIPOS DE MATERIAIS E DE ENERGIA UTILIZADOS

    PRINCIPAIS TIPOS DE EFLUENTES, RESDUOS E EMISSES PREVISVEIS E ................................................................................................

    CARACTERIZAO DO AMBIENTE AFECTADO PELO PROJECTOIMPACTES AMBIENTAIS EXPECTVEIS E CORRESPONDENTES MEDIDAS DE

    SNTESE CONCLUSIVA ................................................................

    Quadro Sntese de Impactes e Medidas de Minimizao................................

    Enquadramento a Nvel Nacional, Regional e Enquadramento AdministrativoPlanta de Localizao ................................................................................................Fotoplano com indicao da localizao da rea de implantao da pedreira em estudoFaseamento da Explorao ................................................................................................Percentagem dos bitopos cartografados na rea de estudo. ................................Aspecto da ocupao do solo na rea de explorao ................................

    iv

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    Pg. .................................................. 1

    .................................... 1

    IDENTIFICAO DO PROJECTO E DA FASE EM QUE SE ENCONTRA ..................... 1 IDENTIFICAO DA ENTIDADE LICENCIADORA DO PROPONENTE DO

    .......................................................... 1

    ..................................................... 1

    DESCRIO DO PROJECTO E DA RESPECTIVA ACTIVIDADE DESENVOLVIDA ... 2 ....................................... 2

    .......................................................... 6

    .................................................... 9

    PRINCIPAIS TIPOS DE MATERIAIS E DE ENERGIA UTILIZADOS ............................ 10

    PRINCIPAIS TIPOS DE EFLUENTES, RESDUOS E EMISSES PREVISVEIS E ..................................................... 10

    PROJECTO ....................... 11

    PONDENTES MEDIDAS DE

    ................................................................ 35

    ...................................................... 25

    Enquadramento a Nvel Nacional, Regional e Enquadramento Administrativo ....................... 3 ............................................... 4

    Fotoplano com indicao da localizao da rea de implantao da pedreira em estudo ...... 5 ...................................... 8

    ............................................... 19 ............................................................ 20

  • RESUMO NO TCNICO

    1. INTRODUO

    O presente documento constitui o Projecto da Pedreira Vale Maria.

    Este documento apresenta, de forma sumria o contedo do Estudo de Impacte Ambiental, destinandose consulta do pblico com vista sua participao no respetivo processo de Avaliao de Impacte Ambiental.

    2. IDENTIFICAO DO ESTUDO E RESPECTIVA EST

    2.1 IDENTIFICAO DO PROJECTO E DA FASE E

    O Estudo de Impacte Ambiental (EIA)Vale Maria.

    2.2 IDENTIFICAO DA ENTIDADE LICENCIADORA DO PROPONENTE DO PROJECTO E DA EQUIPA PROJECTISTA

    A explorao em estudo pertence empresa Ferrarias Lda entidade competente pelo licenciamento do do Tejo do Ministrio da Economia e da Inovao.

    O Plano de Pedreira foi desenvolvido pela Ferrarias, Lda.cargo da Horizonte de Projecto -do presente estudo decorreu entre Junho de 2011 e Dezembro de 2011, tendo havido anecessria (entre as empresas anteriormente citadas).

    3. OBJECTIVOS E ANTECEDENTES DO PROJECTO

    O plano de pedreira Vale Maria apresenta uma rea de 50 091,00 mde explorao de 35 924,00 m2

    defesa). A explorao decorre das necessidades do mercado internacional dos materiais a extrair.

    Com a elaborao do EIA do projetode Avaliao de Impacte Ambiental, que antecede o pedido de Licena de estabelecimento (relativa totalidade da rea a explorar), junto da termos de antecedentes referentes pedreira em apreo, no existem estudos ambientais anteriores a referir, sendo que a explorao em anlise

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    O presente documento constitui o Resumo No Tcnico - do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do jecto da Pedreira Vale Maria.

    apresenta, de forma sumria o contedo do Estudo de Impacte Ambiental, destinandose consulta do pblico com vista sua participao no respetivo processo de Avaliao de Impacte

    UDO E RESPECTIVA ESTRUTURA

    PROJECTO E DA FASE EM QUE SE ENCONTRA

    Estudo de Impacte Ambiental (EIA) em apreo tem como objeto de anlise o Projecto da Pedreira

    IDENTIFICAO DA ENTIDADE LICENCIADORA DO PROPONENTE DO PROJECTO E DA

    em estudo pertence empresa Ferrarias Lda objeto do presente EIA entidade competente pelo licenciamento do projeto a Direo Regional de Economia de Lisboa e Vale do Tejo do Ministrio da Economia e da Inovao.

    envolvido pela Ferrarias, Lda., tendo a realizao do presente EIA ficado a - Consultores em Ambiente e Paisagismo, Lda. O perodo de execuo

    do presente estudo decorreu entre Junho de 2011 e Dezembro de 2011, tendo havido anecessria (entre as empresas anteriormente citadas).

    ENTES DO PROJECTO

    O plano de pedreira Vale Maria apresenta uma rea de 50 091,00 m2, dos quais se prev2 de calcrio ornamental (sendo a rea remanescente

    das necessidades do mercado internacional dos materiais a extrair.

    projeto da pedreira, pretende-se desencadear o respetivo procedimento de Avaliao de Impacte Ambiental, que antecede o pedido de Licena de estabelecimento (relativa

    junto da Direo Regional de Economia de Lisboa e Vale do Tejotermos de antecedentes referentes pedreira em apreo, no existem estudos ambientais anteriores a referir, sendo que a explorao em anlise objeto do presente EIA por se enquadrar na alnea a) do

    1

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do

    apresenta, de forma sumria o contedo do Estudo de Impacte Ambiental, destinando-se consulta do pblico com vista sua participao no respetivo processo de Avaliao de Impacte

    de anlise o Projecto da Pedreira

    IDENTIFICAO DA ENTIDADE LICENCIADORA DO PROPONENTE DO PROJECTO E DA

    do presente EIA e tem como Regional de Economia de Lisboa e Vale

    , tendo a realizao do presente EIA ficado a O perodo de execuo

    do presente estudo decorreu entre Junho de 2011 e Dezembro de 2011, tendo havido a articulao

    dos quais se prev uma rea sendo a rea remanescente as zonas de

    das necessidades do mercado internacional dos materiais a extrair.

    se desencadear o respetivo procedimento de Avaliao de Impacte Ambiental, que antecede o pedido de Licena de estabelecimento (relativa

    Regional de Economia de Lisboa e Vale do Tejo. Em termos de antecedentes referentes pedreira em apreo, no existem estudos ambientais anteriores a

    do presente EIA por se enquadrar na alnea a) do

  • RESUMO NO TCNICO

    ponto 2 (Indstria extrativa) do Anexo II do Decreem rea Protegida (Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros).

    4 DESCRIO DO PROJECTO E DA RESPECTIVA ACTIVIDADE DESENVOLVIDA

    4.1 LOCALIZAO DA PEDREIRA E RESPEC

    A pedreira de calcrio ornamental denominada Vale Maria, fica situada em Vale Maria Catarino, na freguesia de Alcanede, concelho e distrito de Santarm, numa zona designada Ncleo de Explorao do Vale da Relvinha.povoao de Valverde e a partir desta por uma estrada camarria at povoao de Barreirinhas. Antes de se chegar povoao, esta estrada entronca por sua vez com um caminho que serve as diferentes pedreiras da zona, sendo por este itinerrio que circprovenientes da explorao.

    Nas figuras 1, 2 e 3, expostas seguidamente, pode visualizarLocalizao e o Fotoplano com a implantao da explorao, respetivamente.

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    ) do Anexo II do Decreto-Lei n. 197/2005 de 8 de Novembro, em rea Protegida (Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros).

    DESCRIO DO PROJECTO E DA RESPECTIVA ACTIVIDADE DESENVOLVIDA

    DA PEDREIRA E RESPECTIVOS ACESSOS

    amental denominada Vale Maria, fica situada em Vale Maria Catarino, na freguesia de Alcanede, concelho e distrito de Santarm, numa zona designada Ncleo de Explorao do Vale da Relvinha. O acesso pedreira feito pela EN-362 que liga Alcanedepovoao de Valverde e a partir desta por uma estrada camarria at povoao de Barreirinhas. Antes de se chegar povoao, esta estrada entronca por sua vez com um caminho que serve as diferentes pedreiras da zona, sendo por este itinerrio que circulam os camies com os blocos

    , expostas seguidamente, pode visualizar-se o EnquadramentoLocalizao e o Fotoplano com a implantao da explorao, respetivamente.

    2

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    Lei n. 197/2005 de 8 de Novembro, por se localizar

    DESCRIO DO PROJECTO E DA RESPECTIVA ACTIVIDADE DESENVOLVIDA

    amental denominada Vale Maria, fica situada em Vale Maria Cruz do Catarino, na freguesia de Alcanede, concelho e distrito de Santarm, numa zona designada Ncleo de

    362 que liga Alcanede povoao de Valverde e a partir desta por uma estrada camarria at povoao de Barreirinhas. Antes de se chegar povoao, esta estrada entronca por sua vez com um caminho que serve as

    ulam os camies com os blocos

    se o Enquadramento, a Planta de

  • RESUMO NO TCNICO

    Figura 1 Enquadramento

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    Enquadramento a Nvel Nacional, Regional e Enquadramento Administrativo

    3

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    a Nvel Nacional, Regional e Enquadramento Administrativo

  • RESUMO NO TCNICO

    Figura 2 Planta de Localizao

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    Planta de Localizao

    4

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

  • RESUMO NO TCNICO

    Figura 3 Fotoplano com indicao da localizao da rea de implantao da pedreira em estudo

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    Fotoplano com indicao da localizao da rea de implantao da pedreira em estudo

    5

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    Fotoplano com indicao da localizao da rea de implantao da pedreira em estudo

  • RESUMO NO TCNICO

    4.2 DESCRIO GERAL DO PLANO DA PEDREIRA

    A explorao localiza-se em terrenos baldios com uma rea total de selecionados 35 924,00 m2, para explorao de calcrio ornamental.parcialmente, uma cota j existentecavidade, seja feito essencialmente at cota 330,70 m e

    A lavra progredir na 1 fase de conforme se pode visualizar na com a direo das camadas e principalmente pela orientao pois a atitude destas por vezes concordante com a topografia, j que as camadas so subdesenvolver para esta pedreira o vulgar na regio, ou seja, o desmonte tipo fossa, sendo neste caso adotado o mtodo de desmonte de 2 a 3 pisos em simultneo. Nesta pedreira trabalharcom vrias bancadas em simultneo de modo a poder ter sempre pelo menos uma bancada em desmonte, e as restantes em remoo de escombro e/ou preparao. A altura das bancadas em mdia de 6,0 metros, sendo necessria a existncia de um patamar entre pisos de 4 metros. O desmonte ser realizado pela serragem das camadas com cortes longitudinais, transversais, verticais e horizontais individualizando bancos ou bancadas. Estes cortes so realizados com o auxlio de mquinas de corte com fio diamantado (cabo com prolas diamantadas acionadas por motores eltricos podero ser executados por roadora com brao de 3.20 m e corrente com dentes de carboneto de tungstnio. Atualmente em algumas unidapara assim tambm se poderem realizar os cortes verticais. Para se dar incio aos cortes, so realizados furos verticais e horizontais, que se diamantado que ir realizar o corte ou serragem das vrias faces, repetindo a operao at ao individualizar da talhada. O derrube das talhadas e/ou blocos quando necessrio fara macacas hidrulicas, hidropneumticas, colches de gua ou com carregadoras. Aps a serragem e derrube destas talhadas proceder(esquadrejamento), em blocos comerciais (mximo 1,60x1,20x1.0 m) com o auxparalela (furos paralelos sucessivode fio diamantado. Os blocos comerciais sero depositados no parque de blocos, e caso necessrio, aparelhados com monofio (ainda no est prevista a sua aquisio pela empresa).(blocos), ser feita por recurso a p carregadora de rodas tal acontece de acesso aos vrios nveis, esta serve tambm para as operaes de remoo e limpeza das frentes de desmonte. Podemos concluir que a sequncia do mgeral, na perfurao vertical e horizontal, diamantado que proceder ao corte das faces laterais, noteexplosivos, reduzindo o volume de rejeitados e os impactes ao nvel de rudo e vibraes. Este

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    LANO DA PEDREIRA

    se em terrenos baldios com uma rea total de 50 091,00 m, para explorao de calcrio ornamental. A zona a desmontar engloba,

    parcialmente, uma cota j existente de 368,40 m, prevendo-se que o avano da lavra a partir desta seja feito essencialmente at cota 330,70 m e preferencialmente e para Oeste.

    lavra progredir na 1 fase de Oeste para Este e numa 2 fase para Sul a partir da cota j existente, conforme se pode visualizar na Figura 4. A pedreira ser explorada por degraus direitos, de acordo

    das camadas e principalmente pela orientao pois a atitude destas por vezes concordante com a topografia, j que as camadas so sub-horizontais. O mtodo de desmonte a desenvolver para esta pedreira o vulgar na regio, ou seja, o desmonte tipo fossa, sendo neste caso

    o mtodo de desmonte de 2 a 3 pisos em simultneo. Nesta pedreira trabalharsimultneo de modo a poder ter sempre pelo menos uma bancada em

    desmonte, e as restantes em remoo de escombro e/ou preparao. A altura das bancadas em mdia de 6,0 metros, sendo necessria a existncia de um patamar entre pisos de 4 metros. O

    e ser realizado pela serragem das camadas com cortes longitudinais, transversais, verticais e horizontais individualizando bancos ou bancadas. Estes cortes so realizados com o auxlio de mquinas de corte com fio diamantado (cabo com prolas diamantadas e alma de cabo de ao),

    que pela abraso do diamante cortam a pedra. Os cortes horizontais podero ser executados por roadora com brao de 3.20 m e corrente com dentes de carboneto de

    em algumas unidades j se utilizam roadoras com seis metros de corte til, para assim tambm se poderem realizar os cortes verticais. Para se dar incio aos cortes, so realizados furos verticais e horizontais, que se intercetam, e por onde vai ser introduzido o fio

    antado que ir realizar o corte ou serragem das vrias faces, repetindo a operao at ao O derrube das talhadas e/ou blocos quando necessrio far

    a macacas hidrulicas, hidropneumticas, colches de gua ou com o auxlio de escavadoras ou ps carregadoras. Aps a serragem e derrube destas talhadas proceder-se- individualizao destas, (esquadrejamento), em blocos comerciais (mximo 1,60x1,20x1.0 m) com o auxparalela (furos paralelos sucessivos realizados com martelos pneumticos) ou utilizando as mquinas de fio diamantado. Os blocos comerciais sero depositados no parque de blocos, e caso necessrio, aparelhados com monofio (ainda no est prevista a sua aquisio pela empresa).(blocos), ser feita por recurso a p carregadora de rodas tal acontece atualmentede acesso aos vrios nveis, esta serve tambm para as operaes de remoo e limpeza das frentes de desmonte. Podemos concluir que a sequncia do mtodo de desmonte consiste, de uma forma geral, na perfurao vertical e horizontal, no local, nos limites do bloco a extrair, de forma a passar o fio diamantado que proceder ao corte das faces laterais, note-se que esta tecnologia evita a utilizao de

    reduzindo o volume de rejeitados e os impactes ao nvel de rudo e vibraes. Este

    6

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    50 091,00 m2. Desta rea foram A zona a desmontar engloba,

    se que o avano da lavra a partir desta e para Oeste.

    a partir da cota j existente, pedreira ser explorada por degraus direitos, de acordo

    das camadas e principalmente pela orientao pois a atitude destas por vezes horizontais. O mtodo de desmonte a

    desenvolver para esta pedreira o vulgar na regio, ou seja, o desmonte tipo fossa, sendo neste caso o mtodo de desmonte de 2 a 3 pisos em simultneo. Nesta pedreira trabalhar-se- sempre

    simultneo de modo a poder ter sempre pelo menos uma bancada em desmonte, e as restantes em remoo de escombro e/ou preparao. A altura das bancadas em mdia de 6,0 metros, sendo necessria a existncia de um patamar entre pisos de 4 metros. O

    e ser realizado pela serragem das camadas com cortes longitudinais, transversais, verticais e horizontais individualizando bancos ou bancadas. Estes cortes so realizados com o auxlio de

    e alma de cabo de ao), que pela abraso do diamante cortam a pedra. Os cortes horizontais

    podero ser executados por roadora com brao de 3.20 m e corrente com dentes de carboneto de des j se utilizam roadoras com seis metros de corte til,

    para assim tambm se poderem realizar os cortes verticais. Para se dar incio aos cortes, so , e por onde vai ser introduzido o fio

    antado que ir realizar o corte ou serragem das vrias faces, repetindo a operao at ao O derrube das talhadas e/ou blocos quando necessrio far-se- com recurso

    lio de escavadoras ou ps individualizao destas,

    (esquadrejamento), em blocos comerciais (mximo 1,60x1,20x1.0 m) com o auxlio de guilhao s realizados com martelos pneumticos) ou utilizando as mquinas

    de fio diamantado. Os blocos comerciais sero depositados no parque de blocos, e caso necessrio, aparelhados com monofio (ainda no est prevista a sua aquisio pela empresa). A extrao da rocha

    atualmente atravs de rampas de acesso aos vrios nveis, esta serve tambm para as operaes de remoo e limpeza das frentes

    todo de desmonte consiste, de uma forma , nos limites do bloco a extrair, de forma a passar o fio

    se que esta tecnologia evita a utilizao de reduzindo o volume de rejeitados e os impactes ao nvel de rudo e vibraes. Este

  • RESUMO NO TCNICO

    equipamento de corte utiliza injeopoeiras, reforando-se o caudal de gua no Vero e em dias secos. Oresume-se a:

    O carregamento dos blocos de rocha individualizados, com interesse comercial, processarintermdio de uma p carregadora para os camies.caractersticas ornamentais, o transporte ser realizado por camies ou ps carregadoras, consoante se destinem a reaproveitamento como inerte (blocos de 2 escolha) ou para depsito definitivo (escombreira). Todos os blocos so vendidos sada da pedreira. A organizao dos transportes e cargas na pedreira programada pelo explorador de acordo com as encomendas em carteira.

    No que se refere a equipamentos mecnicosdesmonte, extrao e remoo dos blocos de calcrio seguinte equipamento: Escavadora de Rastos(Extrao/corte), Dumper articulado (Carregamento/transporte), P carregadora (Carregamento/transporte), Grupo gerador (100kva) (Fornecimento de energia), Vira blocos (Fio diamantado (Extrao/corte),perfurao c/ martelo (Extrao/furao).

    No que se refere aos recursos humanos afetos pedreira Vale Maria1 Gerente/Encarregado, 3 Operadores de mquinas, e 4 Cabouqueiros todos com formao nas respetivas reas de atuao

    Em termos de Infraestruturas primeiros socorros portteis. As instalaes anexas da pedreira incluem um balnerio, instalaes sanitrias, (contentor normalizado) e eventualmente um telheiro para guarda de equipamentos e material da explorao. O abastecimento de gua ser

    Perfurao Corte

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    injeo de gua para arrefecimento do fio e reduo da emisso de se o caudal de gua no Vero e em dias secos. O mtodo utilizado na

    O carregamento dos blocos de rocha individualizados, com interesse comercial, processarintermdio de uma p carregadora para os camies. Relativamente aos blocos de rocha sem caractersticas ornamentais, o transporte ser realizado por camies ou ps carregadoras, consoante se destinem a reaproveitamento como inerte (blocos de 2 escolha) ou para depsito definitivo

    blocos so vendidos sada da pedreira. A organizao dos transportes e cargas na pedreira programada pelo explorador de acordo com as encomendas em carteira.

    equipamentos mecnicos utilizados nas diversas aese remoo dos blocos de calcrio a Pedreira Vale Maria est equipada com

    Escavadora de Rastos (Extrao/limpeza), Serrotes de cortar pedra /corte), Dumper articulado (Carregamento/transporte), P carregadora

    (Carregamento/transporte), Grupo gerador (100kva) (Fornecimento de energia), Vira blocos (), Mquina de Perfurao c/ martelo (Extrao/furao).

    recursos humanos afetos pedreira Vale Maria, englobam um total de 1 Gerente/Encarregado, 3 Operadores de mquinas, e 4 Cabouqueiros todos com formao

    .

    de apoio explorao a pedreira estar equipada com postos de primeiros socorros portteis. As instalaes anexas da pedreira incluem um balnerio, instalaes sanitrias, (contentor normalizado) e eventualmente um telheiro para guarda de equipamentos e material da explorao. O abastecimento de gua ser efetuado por um autotanque.

    Corte Derrube Esquadrejamento Transporte

    7

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    de gua para arrefecimento do fio e reduo da emisso de mtodo utilizado na extrao

    O carregamento dos blocos de rocha individualizados, com interesse comercial, processar-se- por Relativamente aos blocos de rocha sem

    caractersticas ornamentais, o transporte ser realizado por camies ou ps carregadoras, consoante se destinem a reaproveitamento como inerte (blocos de 2 escolha) ou para depsito definitivo

    blocos so vendidos sada da pedreira. A organizao dos transportes e cargas na pedreira programada pelo explorador de acordo com as encomendas em carteira.

    aes de preparao do a Pedreira Vale Maria est equipada com o

    /limpeza), Serrotes de cortar pedra /corte), Dumper articulado (Carregamento/transporte), P carregadora c/ rodas

    (Carregamento/transporte), Grupo gerador (100kva) (Fornecimento de energia), Vira blocos (Extrao), Extrao/corte), e Mquina de

    englobam um total de 8 pessoas: 1 Gerente/Encarregado, 3 Operadores de mquinas, e 4 Cabouqueiros todos com formao especfica

    pedreira estar equipada com postos de primeiros socorros portteis. As instalaes anexas da pedreira incluem um balnerio, instalaes sanitrias, (contentor normalizado) e eventualmente um telheiro para guarda de equipamentos e

    por um autotanque.

    Transporte

  • RESUMO NO TCNICO

    Figura 4 Faseamento da Explorao

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    Faseamento da Explorao

    8

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

  • RESUMO NO TCNICO

    4.3 RECUPERAO PAISAGIS

    Dando cumprimento ao DecretoDecreto-Lei n. 340/2007, de 12 de Outubro, realizao de um Plano Ambiental e de Recuperao Paisagstica (PARP) e o Plano de Lavra.

    As medidas propostas no PARP tm como processo extrativo com o meio ambiente e a sua recuperao final, de modo a que no fim da fiquem minimizados os impactes ambientais que se verificam durante a vida til da pedreira.

    Um dos principais problemas levantados quando se fala na recuperao de uma pedreivai normalmente de encontro s modificaes topogrficas introduzidas na rea, devido pedreira e escombreira.

    Estas elevaes e depresses provocam a acelerao das guas pluviais, o que leva a uma eroso mais acentuada base das zonas a velocidade de escoamento das guas.

    A recuperao paisagstica da pedreira poder permitir que a paisagem recupere um padro visual semelhante ao pr existente desde que seja devidame

    Na maior parte da rea, no existe uma camada superficial de solo, mas sim a presena de terra rossa dispersa em fendas e interstcios da rocha. Havendo poucas decapagens a apenas necessidade de levar a depsito a terra rossa proveniente das frentes de desmonte do macio.

    As medidas possveis a tomar consistem na separao por calibres dos materiais (detritos de rocha e terra viva), durante o perodo de explorao, e seu armazenamento em locais lado a terra ser depositada em pargas e por outro os detritos mais grosseiros decorrentes da explorao sero depositados por classes de granulometria na escombreira.escombros sero para l transferidos. Nas escombespontnea que, acompanhada por uma sementeira pioneira, permitir a preservao do valor dos solos armazenados, sob o ponto de vista de fertilidade e textura, enquanto no se utilizam nas de recuperao.

    O termo da explorao no deixar no terreno desnveis topogrficos aps a recuperao paisagstica final, apesar do volume de escombros produzidos na pedreira ser insuficiente, e do volume da escombreira ser limitado. A vinda de escombros do exterior do enchimento total da cava de explorao.

    Uma vez iniciado o processo de recuperao faseada, a terra ser espalhada sobre os materiais inertes que se utilizaram no enchimento da escavao, servindo de substrato fixao de uma

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    RECUPERAO PAISAGISTICA

    Dando cumprimento ao Decreto-Lei n. 270/2001, de 6 de Outubro, alterado12 de Outubro, foi elaborado um Plano de Pedreira, que engloba a

    realizao de um Plano Ambiental e de Recuperao Paisagstica (PARP) e o Plano de Lavra.

    As medidas propostas no PARP tm como objetivos a harmonizao, tanto quanto possvel, do com o meio ambiente e a sua recuperao final, de modo a que no fim da

    fiquem minimizados os impactes ambientais que se verificam durante a vida til da pedreira.

    Um dos principais problemas levantados quando se fala na recuperao de uma pedreivai normalmente de encontro s modificaes topogrficas introduzidas na rea, devido pedreira e

    Estas elevaes e depresses provocam a acelerao das guas pluviais, o que leva a uma eroso mais acentuada base das zonas elevadas, acentuada pela falta de coberto vegetal que deveria diminuir a velocidade de escoamento das guas.

    A recuperao paisagstica da pedreira poder permitir que a paisagem recupere um padro visual semelhante ao pr existente desde que seja devidamente executado o plano de recuperao.

    Na maior parte da rea, no existe uma camada superficial de solo, mas sim a presena de terra rossa dispersa em fendas e interstcios da rocha. Havendo poucas decapagens a efetuar

    levar a depsito a terra rossa proveniente das frentes de desmonte do macio.

    As medidas possveis a tomar consistem na separao por calibres dos materiais (detritos de rocha e terra viva), durante o perodo de explorao, e seu armazenamento em locais lado a terra ser depositada em pargas e por outro os detritos mais grosseiros decorrentes da explorao sero depositados por classes de granulometria na escombreira.escombros sero para l transferidos. Nas escombreiras e nas pargas ser fomentada a vegetao espontnea que, acompanhada por uma sementeira pioneira, permitir a preservao do valor dos solos armazenados, sob o ponto de vista de fertilidade e textura, enquanto no se utilizam nas

    O termo da explorao no deixar no terreno desnveis topogrficos aps a recuperao paisagstica final, apesar do volume de escombros produzidos na pedreira ser insuficiente, e do volume da escombreira ser limitado. A vinda de escombros do exterior de escombreiras em recuperao, permitir o enchimento total da cava de explorao.

    Uma vez iniciado o processo de recuperao faseada, a terra ser espalhada sobre os materiais inertes que se utilizaram no enchimento da escavao, servindo de substrato fixao de uma

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    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    do e republicado pelo foi elaborado um Plano de Pedreira, que engloba a

    realizao de um Plano Ambiental e de Recuperao Paisagstica (PARP) e o Plano de Lavra.

    a harmonizao, tanto quanto possvel, do com o meio ambiente e a sua recuperao final, de modo a que no fim da extrao

    fiquem minimizados os impactes ambientais que se verificam durante a vida til da pedreira.

    Um dos principais problemas levantados quando se fala na recuperao de uma pedreira a cu aberto, vai normalmente de encontro s modificaes topogrficas introduzidas na rea, devido pedreira e

    Estas elevaes e depresses provocam a acelerao das guas pluviais, o que leva a uma eroso elevadas, acentuada pela falta de coberto vegetal que deveria diminuir

    A recuperao paisagstica da pedreira poder permitir que a paisagem recupere um padro visual nte executado o plano de recuperao.

    Na maior parte da rea, no existe uma camada superficial de solo, mas sim a presena de terra rossa efetuar no terreno, h

    levar a depsito a terra rossa proveniente das frentes de desmonte do macio.

    As medidas possveis a tomar consistem na separao por calibres dos materiais (detritos de rocha e terra viva), durante o perodo de explorao, e seu armazenamento em locais diferenciados: por um lado a terra ser depositada em pargas e por outro os detritos mais grosseiros decorrentes da explorao sero depositados por classes de granulometria na escombreira. Todas as terras e

    reiras e nas pargas ser fomentada a vegetao espontnea que, acompanhada por uma sementeira pioneira, permitir a preservao do valor dos solos armazenados, sob o ponto de vista de fertilidade e textura, enquanto no se utilizam nas aes

    O termo da explorao no deixar no terreno desnveis topogrficos aps a recuperao paisagstica final, apesar do volume de escombros produzidos na pedreira ser insuficiente, e do volume da

    e escombreiras em recuperao, permitir

    Uma vez iniciado o processo de recuperao faseada, a terra ser espalhada sobre os materiais inertes que se utilizaram no enchimento da escavao, servindo de substrato fixao de uma

  • RESUMO NO TCNICO

    sementeira herbcea - arbustiva. assim possvel aproximem o perfil do original, no que diz respeito sua forma, tornando mais fcil a fixao das plantas e favorecendo a drenagem natural.

    Os processos de reconstituio da vegetao apoiamplataforma de enchimento criada, reforada pontualmente por uma plantao arbrea perifrica, localizada essencialmente nas zonas envolventes escavao e anteriormente ocupadas por depsitos e anexos. Esta plantao que no se espera vir a ser neccortina arbreo-arbustiva existente exclusivamente de espcies de fcil fixao, esperando-se que as suas razes contribuam para a regenerao vegetativa do local intervencionado. Sempre que possvel, as plantaes arbreas sero preferencialmente fendas naturais existentes superfcie do terreno, as quais sero cheias com terra proveniente das pargas s quando necessrio.

    As plantaes arbreas na rea explorada permitiro o estdispersos e de ncleos pioneiros, at que a vegetao natural e espontnea encontre condies para se instalar e assim restabelecer aproximadamente o

    4.4 PRINCIPAIS TIPOS DE MATERIAIS E DE ENERG

    Na fase de explorao da pedreira Vale Maria, o principal material que se prev utilizar ser principal forma de energia utilizada na fase de explorao resulta da utilizao de combustveis de origem fssil em mquinas e veculos, nomepropano). A energia necessria s instalaes e equipamentos ser fornecida por um gerador a instalar na pedreira. No que se refere ao abastecimento de gua para uso industrial, prevum autotanque.

    Na fase de desativao / recuperao ambiental, o cumprimento do PARP implicar a utilizao dos seguintes materiais: Material proveniente da escombreira;herbceas.

    4.5 PRINCIPAIS TIPOS DE EFLUENTES, RESDUFONTES

    Durante as fases de explorao da pedreira sero gerados diversos tipos de efluentes, resduos e emisses atmosfricas com origens diversas, conforme descrito seguidamente:origem domstica (geradas no estaleiro de apoio explorao);o processo de corte); - de origem pluvial.movimentao de viaturas e equipamentos em caminhos no asfaltados;combusto de motores de viaturas e equipamentos, nomeadamente monxido de carbono, xidos de

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    arbustiva. assim possvel efetuar tcnicas de modelao do terreno que aproximem o perfil do original, no que diz respeito sua forma, tornando mais fcil a fixao das plantas e favorecendo a drenagem natural.

    Os processos de reconstituio da vegetao apoiam-se essencialmente numa sementeira asseplataforma de enchimento criada, reforada pontualmente por uma plantao arbrea perifrica, localizada essencialmente nas zonas envolventes escavao e anteriormente ocupadas por depsitos e anexos. Esta plantao que no se espera vir a ser necessria devido manuteno da

    arbustiva existente exclusivamente de espcies de extrato arbreo, robustas e de se que as suas razes contribuam para a regenerao vegetativa do local

    ossvel, as plantaes arbreas sero preferencialmente fendas naturais existentes superfcie do terreno, as quais sero cheias com terra proveniente das

    As plantaes arbreas na rea explorada permitiro o estabelecimento de macios de vegetao dispersos e de ncleos pioneiros, at que a vegetao natural e espontnea encontre condies para se instalar e assim restabelecer aproximadamente o aspeto original do local.

    MATERIAIS E DE ENERGIA UTILIZADOS

    Na fase de explorao da pedreira Vale Maria, o principal material que se prev utilizar ser principal forma de energia utilizada na fase de explorao resulta da utilizao de combustveis de origem fssil em mquinas e veculos, nomeadamente derivados de petrleo (gasleo, gasolina e gs

    A energia necessria s instalaes e equipamentos ser fornecida por um gerador a instalar No que se refere ao abastecimento de gua para uso industrial, prev

    / recuperao ambiental, o cumprimento do PARP implicar a utilizao dos seguintes materiais: Material proveniente da escombreira; Carvalho Cerquinho;

    EFLUENTES, RESDUOS E EMISSES PREVISVEIS E RESPECTIVAS

    Durante as fases de explorao da pedreira sero gerados diversos tipos de efluentes, resduos e emisses atmosfricas com origens diversas, conforme descrito seguidamente:

    ca (geradas no estaleiro de apoio explorao); - de origem industrial (geradas durante de origem pluvial. Poluentes Atmosfricos; - Poeiras originadas na

    movimentao de viaturas e equipamentos em caminhos no asfaltados; - Polucombusto de motores de viaturas e equipamentos, nomeadamente monxido de carbono, xidos de

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    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    modelao do terreno que aproximem o perfil do original, no que diz respeito sua forma, tornando mais fcil a fixao das

    se essencialmente numa sementeira assente na plataforma de enchimento criada, reforada pontualmente por uma plantao arbrea perifrica, localizada essencialmente nas zonas envolventes escavao e anteriormente ocupadas por

    essria devido manuteno da arbreo, robustas e de

    se que as suas razes contribuam para a regenerao vegetativa do local ossvel, as plantaes arbreas sero preferencialmente efetuadas em

    fendas naturais existentes superfcie do terreno, as quais sero cheias com terra proveniente das

    abelecimento de macios de vegetao dispersos e de ncleos pioneiros, at que a vegetao natural e espontnea encontre condies para

    Na fase de explorao da pedreira Vale Maria, o principal material que se prev utilizar ser gua. A principal forma de energia utilizada na fase de explorao resulta da utilizao de combustveis de

    adamente derivados de petrleo (gasleo, gasolina e gs A energia necessria s instalaes e equipamentos ser fornecida por um gerador a instalar

    No que se refere ao abastecimento de gua para uso industrial, prev-se a utilizao de

    / recuperao ambiental, o cumprimento do PARP implicar a utilizao dos Carvalho Cerquinho; Sementeira de

    VEIS E RESPECTIVAS

    Durante as fases de explorao da pedreira sero gerados diversos tipos de efluentes, resduos e guas residuais - de

    de origem industrial (geradas durante Poeiras originadas na Poluentes gerados na

    combusto de motores de viaturas e equipamentos, nomeadamente monxido de carbono, xidos de

  • RESUMO NO TCNICO

    azoto, hidrocarbonetos, dixido de enxofre, fumos negros, agregados de partculas de carbono e de hidrocarbonetos no queimados (sobretudo nos veparticulada de diferente granulometria resultantes dos processos de manuseamento da pedra e da sua posterior transformao atravs de britagem;veculos afetos obra e pelo funcionamento de mquinas e equipamento;como leos e pneus usados e alguns tipos de metais (sucata), baterias, material

    5 CARACTERIZAO DO AM

    No presente captulo do Estudo de Impacte Ambiental apresentado ambiente onde se ir desenvolver o recursos hdricos, ambiente sonoro, sistemas ecolgicos, solos, qualidade do paisagem) e social (aspetoscondicionantes ao uso do solo e patrimnio cultural).

    O clima que caracteriza a rea de estudo deriva entre outros geogrfico e da orografia da regioexpressivos, com altitudes compreendidas entre 300 e 398 metros. Na existncia de acidentes orogrficos com expresso, consideramassas de ar frio e hmido, que geram nevoeiros e neblinas de irradiao.

    Particularmente importante em relao a fenmenos de acumulao, a tipologia de uso do solo. A existncia de barreiras naturais circulao de massas docorrncia de fenmenos de acumulao de brisas e de perturbao das linhas de drenagem atmosfrica. Considera-se que a rea em estudo poder apresentar condies favorveis ocorrncia de fenmenos microclimatolgicos, nomeadamente nevoeiros e neblinas de irradiao ocasionadas pela orografia.

    A nvel da Geologia, Tectnica e Geomorfologiamorfo-estrutural, no Macio Calcrio Estremenho. Mais concretamente na rea em estudo, esta ocupada por uma espessa sequncia de calcrios do Jurssico mdio, designadamente do Batoniano. Esta sequncia possui uma espessura de cerca de 360m e aflora na maior parte do Maciconstituda por diversos tipos de calcrios (ooltico, litoclstico, bioclstico, ocoltico), com e sem estratificao obliqua, por biolitos de Coralirios e Algas, e por diversos tipos de calcrio micritico com ndulos e laminaes algais, com t

    A zona em estudo desenvolve-se, numa rea ocupada por uma sequncia de calcrios do Jurssico mdio, sendo ainda possvel identificar formaes detrticas modernas e files constitudos por rochas dolerticas e afins.

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    azoto, hidrocarbonetos, dixido de enxofre, fumos negros, agregados de partculas de carbono e de hidrocarbonetos no queimados (sobretudo nos veculos a diesel) e odores; -particulada de diferente granulometria resultantes dos processos de manuseamento da pedra e da sua posterior transformao atravs de britagem; - Emisso sonoras produzidas pela circulao dos

    obra e pelo funcionamento de mquinas e equipamento; - Produo de resduosleos e pneus usados e alguns tipos de metais (sucata), baterias, material eltrico

    CARACTERIZAO DO AMBIENTE AFECTADO PELO PROJECTO

    do Estudo de Impacte Ambiental apresenta-se a caracterizao do estado do ambiente onde se ir desenvolver o projeto, nas suas vertentes natural (geologia e geomorfologia, recursos hdricos, ambiente sonoro, sistemas ecolgicos, solos, qualidade do ar, uso

    aspetos socioeconmicos, planeamento e ordenamento do territrio, condicionantes ao uso do solo e patrimnio cultural).

    que caracteriza a rea de estudo deriva entre outros fatores, do seu posicionamento geogrfico e da orografia da regio. De um modo geral, a rea em estudo apresenta relevos expressivos, com altitudes compreendidas entre 300 e 398 metros. Na existncia de acidentes orogrficos com expresso, considera-se a possibilidade de existncia de corredores de estagnao de massas de ar frio e hmido, que geram nevoeiros e neblinas de irradiao.

    Particularmente importante em relao a fenmenos de acumulao, a tipologia de uso do solo. A existncia de barreiras naturais circulao de massas de ar, dos ventos e brisas locais proporciona a ocorrncia de fenmenos de acumulao de brisas e de perturbao das linhas de drenagem

    se que a rea em estudo poder apresentar condies favorveis ocorrncia atolgicos, nomeadamente nevoeiros e neblinas de irradiao ocasionadas

    Geologia, Tectnica e Geomorfologia a Pedreira Vale Maria localizano Macio Calcrio Estremenho. Mais concretamente na rea em estudo, esta

    ocupada por uma espessa sequncia de calcrios do Jurssico mdio, designadamente do Batoniano. Esta sequncia possui uma espessura de cerca de 360m e aflora na maior parte do Maciconstituda por diversos tipos de calcrios (ooltico, litoclstico, bioclstico, ocoltico), com e sem estratificao obliqua, por biolitos de Coralirios e Algas, e por diversos tipos de calcrio micritico com ndulos e laminaes algais, com texturas de exposio subarea, entre outras.

    se, numa rea ocupada por uma sequncia de calcrios do Jurssico mdio, sendo ainda possvel identificar formaes detrticas modernas e files constitudos por rochas

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    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    azoto, hidrocarbonetos, dixido de enxofre, fumos negros, agregados de partculas de carbono e de Emisses de matria

    particulada de diferente granulometria resultantes dos processos de manuseamento da pedra e da sua s pela circulao dos

    Produo de resduos tais eltrico inutilizado.

    se a caracterizao do estado atual , nas suas vertentes natural (geologia e geomorfologia,

    ar, uso atual do solo e , planeamento e ordenamento do territrio,

    , do seu posicionamento De um modo geral, a rea em estudo apresenta relevos

    expressivos, com altitudes compreendidas entre 300 e 398 metros. Na existncia de acidentes orredores de estagnao de

    Particularmente importante em relao a fenmenos de acumulao, a tipologia de uso do solo. A e ar, dos ventos e brisas locais proporciona a

    ocorrncia de fenmenos de acumulao de brisas e de perturbao das linhas de drenagem se que a rea em estudo poder apresentar condies favorveis ocorrncia

    atolgicos, nomeadamente nevoeiros e neblinas de irradiao ocasionadas

    localiza-se, do ponto de vista no Macio Calcrio Estremenho. Mais concretamente na rea em estudo, esta

    ocupada por uma espessa sequncia de calcrios do Jurssico mdio, designadamente do Batoniano. Esta sequncia possui uma espessura de cerca de 360m e aflora na maior parte do Macio, sendo constituda por diversos tipos de calcrios (ooltico, litoclstico, bioclstico, ocoltico), com e sem estratificao obliqua, por biolitos de Coralirios e Algas, e por diversos tipos de calcrio micritico com

    exturas de exposio subarea, entre outras.

    se, numa rea ocupada por uma sequncia de calcrios do Jurssico mdio, sendo ainda possvel identificar formaes detrticas modernas e files constitudos por rochas

  • RESUMO NO TCNICO

    A rea em estudo insere-se num bloco delimitado pelas falhas da Mendiga, P da Pedreira e Encosta de Vale Carneiro, estas duas ltimas inseridas dentro do grupo de falhas com mesmo para WNW-ESSE, e files de Cabeo das Pombas.

    O Macio calcrio Estremenho, enquanto unidade geomorfolgica elevada acima da Bacia Terciria do Tejo, da Plataforma Litoral e da Bacia de Ourm, encontrados candeeiros, Planalto de Santo Antnio; Planalto de Soesto os dois grandes sulcos tectnicos de Rio Maiorao longo dos quais se formam as depresses de mendiga, no primeiro, e de Alvados e Minde, no segundo. A rea em estudo localizacorao da rea do Macio Calcrio Estremenho, A E da Serra dos Candeeiros (da qual est separado atravs da depresso da Mendiga) e a S da Serra de Aire e do Planalto de S. Mamede (dos separa atravs das depresses de Alvados e de Minde, que fazem parte do sulco tectnico de Porto de Ms - Moitas Venda). Apresenta uma forma triangular e de vrtice apontado para N, sendo ainda constitudo por superfcies altas limitadas por escarmeridional que desce mais progressivamente at ao bordo S do macio.

    O Planalto de Santo Antnio rodeado por uma faixa aplanada com 1 a 2km de largura, que se estende desde Casais da Mureta, Carvalheiro, Corti

    A Morfologia da rea em estudo encontrapedreiras existentes nesta regio do Macio Calcrio Estremenho. Contudo, possvel constatar que as vertentes encaminham-se para o Vale do Mar; na zona mais a N a descida iniciaprximas dos 400m e finalizando cota 350m, iniciando aos 355-365m e finalizando por volta dos 335m.

    A rea em estudo caracteriza-se ainda pela ausncia de circulao superficial, existindo um vale seco, organizado (hierarquizado), apresentando meandros geral NNE-SSW e um fundo plano, preenchido com sedimentos e por vezes culmargens apresentam declives suaves. SalientaOs afluentes encontram-se organizados, possuem um padro dendrpedregoso, apresentando, alguns, dolinas bealgumas nas cabeceiras. Para SE o vale alarga e os declives evidenciados pela margem esquerda so muito suaves, enquanto os da margem direita so muito mais pronunciados (assimtrico).As depresses fechadas so, nesta rea, pouco desenvolvidas e isoladas e apresentam fundo plano preenchido com terra rossa. So circulares ou elpticas de pequenas dimenses, com vertentes, por vezes, muito inclinadas e com sedimentos no fundo. So dolinas tpicas de calcrioscompactos, como neste caso os do Batoniano.

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    se num bloco delimitado pelas falhas da Mendiga, P da Pedreira e Encosta de Vale Carneiro, estas duas ltimas inseridas dentro do grupo de falhas com

    ESSE, e files de Cabeo das Pombas.

    Macio calcrio Estremenho, enquanto unidade geomorfolgica elevada acima da Bacia Terciria do Tejo, da Plataforma Litoral e da Bacia de Ourm, encontra-se dividido em trs regies elevadas: Serra dos candeeiros, Planalto de Santo Antnio; Planalto de So Mamede e Serra de Aire. A separesto os dois grandes sulcos tectnicos de Rio Maior-Porto de Ms e de Porto de Msao longo dos quais se formam as depresses de mendiga, no primeiro, e de Alvados e Minde, no

    ocaliza-se na regio do Planalto de Santo Antniocorao da rea do Macio Calcrio Estremenho, A E da Serra dos Candeeiros (da qual est separado atravs da depresso da Mendiga) e a S da Serra de Aire e do Planalto de S. Mamede (dos separa atravs das depresses de Alvados e de Minde, que fazem parte do sulco tectnico de Porto de

    Moitas Venda). Apresenta uma forma triangular e de vrtice apontado para N, sendo ainda constitudo por superfcies altas limitadas por escarpas vigorosas, a W e a E, e por uma vertente meridional que desce mais progressivamente at ao bordo S do macio.

    O Planalto de Santo Antnio rodeado por uma faixa aplanada com 1 a 2km de largura, que se estende desde Casais da Mureta, Carvalheiro, Cortial e Vale da Trave at Murteira e P da Pedreira.

    Morfologia da rea em estudo encontra-se j muito alterada, consequncia do elevado nmero de pedreiras existentes nesta regio do Macio Calcrio Estremenho. Contudo, possvel constatar que

    se para o Vale do Mar; na zona mais a N a descida iniciaprximas dos 400m e finalizando cota 350m, enquanto mais a S, o comando mais reduzido,

    365m e finalizando por volta dos 335m.

    se ainda pela ausncia de circulao superficial, existindo um vale seco, organizado (hierarquizado), apresentando meandros Vale do Mar. Este vale possui uma orientao

    SSW e um fundo plano, preenchido com sedimentos e por vezes cultivado, enquanto que as margens apresentam declives suaves. Salienta-se ainda a inexistncia de dolinas no interior do vale.

    se organizados, possuem um padro dendrtico e talvegue bastante o, alguns, dolinas bem desenvolvidas ao longo do seu percurso e tambm

    eiras. Para SE o vale alarga e os declives evidenciados pela margem esquerda so os da margem direita so muito mais pronunciados (assimtrico).s so, nesta rea, pouco desenvolvidas e isoladas e apresentam fundo plano

    preenchido com terra rossa. So circulares ou elpticas de pequenas dimenses, com vertentes, por vezes, muito inclinadas e com sedimentos no fundo. So dolinas tpicas de calcrioscompactos, como neste caso os do Batoniano.

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    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    se num bloco delimitado pelas falhas da Mendiga, P da Pedreira e Encosta de Vale Carneiro, estas duas ltimas inseridas dentro do grupo de falhas com direo NW-SE, ou

    Macio calcrio Estremenho, enquanto unidade geomorfolgica elevada acima da Bacia Terciria do se dividido em trs regies elevadas: Serra

    Mamede e Serra de Aire. A separ-las Porto de Ms e de Porto de Ms-Moitas Venda,

    ao longo dos quais se formam as depresses de mendiga, no primeiro, e de Alvados e Minde, no se na regio do Planalto de Santo Antnio, que se localiza no

    corao da rea do Macio Calcrio Estremenho, A E da Serra dos Candeeiros (da qual est separado atravs da depresso da Mendiga) e a S da Serra de Aire e do Planalto de S. Mamede (dos quais se separa atravs das depresses de Alvados e de Minde, que fazem parte do sulco tectnico de Porto de

    Moitas Venda). Apresenta uma forma triangular e de vrtice apontado para N, sendo ainda pas vigorosas, a W e a E, e por uma vertente

    O Planalto de Santo Antnio rodeado por uma faixa aplanada com 1 a 2km de largura, que se al e Vale da Trave at Murteira e P da Pedreira.

    se j muito alterada, consequncia do elevado nmero de pedreiras existentes nesta regio do Macio Calcrio Estremenho. Contudo, possvel constatar que

    se para o Vale do Mar; na zona mais a N a descida inicia-se a cotas mais a S, o comando mais reduzido,

    se ainda pela ausncia de circulao superficial, existindo um vale seco, Vale do Mar. Este vale possui uma orientao

    tivado, enquanto que as se ainda a inexistncia de dolinas no interior do vale.

    tico e talvegue bastante m desenvolvidas ao longo do seu percurso e tambm

    eiras. Para SE o vale alarga e os declives evidenciados pela margem esquerda so os da margem direita so muito mais pronunciados (assimtrico). s so, nesta rea, pouco desenvolvidas e isoladas e apresentam fundo plano

    preenchido com terra rossa. So circulares ou elpticas de pequenas dimenses, com vertentes, por vezes, muito inclinadas e com sedimentos no fundo. So dolinas tpicas de calcrios duros e

  • RESUMO NO TCNICO

    Perto de Vale do Mar encontramfilo alinhado grosseiramente Eaproximada de WNW-ESE, sem circulao superficial, com dolinas bastante desenvolvidas, sendo o seu solo diferente do existente na envolvente, dado tratadoleritico.

    A carsificao do Macio Calcrio Estremenho inque regista ainda bem conservados vestgios de um regime de eroso antelugares, apresenta ainda os depsitos detrticos que cobriam a superfcie infracretcica. Esta carsificao afeta particularmente o Batoniano).

    Apesar de terem sido identificados conhecer a evoluo destas cavidades crsicas em profundidade, assim como a interligao entre elas. Assim, a identificao destas cavidades apenas veio confirmar natureza crsica deste macio e, consequentemente, a vulnerabilidade poluio que o mesmo apresenta, sendo este um tratado no captulo da Qualidade da gua subterrnea e Vulnerabilidade Poluio.

    Por ltimo, segundo o Atlas do Ambiente, no que respeita intensidade ssmica, a zona em estudo localiza-se numa Zona de Intensidade Mxima VII, enquanto relativamente sismicidade histrica, o corredor em estudo situa-se numa Zona de Intensidade Mxima IX.

    A nvel de Recursos Minerais(pedreiras), refere-se que at data de concluso deste EIA no se recebeu qualquer resposta da Direo Regional da Economia de Lisboa e Vale do Tejo.

    Contudo, e de acordo com os dados fornecidos pela ARH do Tejo, I.P, sobre as possveis fontes de poluio existentes na rea em estudo e na envolvente desta, produzidos no mbito do Plano de Gesto de Regio Hidrogrfica do Tejo, na rea envolvente rea a intervencpedreiras licenciadas, pertencentes

    Refere-se ainda que, de acordo com o Laboratrio Nacional de Energia e Geologia (LNEG), existem/existiram na freguesia de Alcanede, freguesia do concelho de Santarm onPedreira de Vale Maria, 190 pedreiras licenciadas, sendo que apenas 2 se encontram

    Relativamente explorao de recursos geolgicos, nomeadamente recursos minerais metlicos e guas minerais naturais e guas de nascente, seg(DGEG), a Pedreira de Vale Maria encontra

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    Perto de Vale do Mar encontram-se diferenas nos tipos de solo, pelo que indicia a influncia de um filo alinhado grosseiramente E-W (filo do Vale do Carril). A S existe um vale cego, com

    ESE, sem circulao superficial, com dolinas bastante desenvolvidas, sendo o seu solo diferente do existente na envolvente, dado trata-se de solo resultante da alterao de um filo

    A carsificao do Macio Calcrio Estremenho intensa, apesar de corresponder a um carso jovem, que regista ainda bem conservados vestgios de um regime de eroso ante-crsica e que, em muitos lugares, apresenta ainda os depsitos detrticos que cobriam a superfcie infracretcica. Esta

    ta particularmente o Batoniano).

    ar de terem sido identificados 13 algares em redor da rea a intervencionar, no foi possvel conhecer a evoluo destas cavidades crsicas em profundidade, assim como a interligao entre elas.

    estas cavidades apenas veio confirmar natureza crsica deste macio e, consequentemente, a vulnerabilidade poluio que o mesmo apresenta, sendo este um tratado no captulo da Qualidade da gua subterrnea e Vulnerabilidade Poluio.

    ltimo, segundo o Atlas do Ambiente, no que respeita intensidade ssmica, a zona em estudo se numa Zona de Intensidade Mxima VII, enquanto relativamente sismicidade histrica, o

    se numa Zona de Intensidade Mxima IX.

    Recursos Minerais, no que respeita explorao de massas minerais no metlicas se que at data de concluso deste EIA no se recebeu qualquer resposta da

    Regional da Economia de Lisboa e Vale do Tejo.

    de acordo com os dados fornecidos pela ARH do Tejo, I.P, sobre as possveis fontes de poluio existentes na rea em estudo e na envolvente desta, produzidos no mbito do Plano de Gesto de Regio Hidrogrfica do Tejo, na rea envolvente rea a intervenc

    tes todas ao ncleo de P da Pedreira.

    se ainda que, de acordo com o Laboratrio Nacional de Energia e Geologia (LNEG), existem/existiram na freguesia de Alcanede, freguesia do concelho de Santarm onPedreira de Vale Maria, 190 pedreiras licenciadas, sendo que apenas 2 se encontram

    Relativamente explorao de recursos geolgicos, nomeadamente recursos minerais metlicos e guas minerais naturais e guas de nascente, segundo a Direo Geral de Energia e Geologia (DGEG), a Pedreira de Vale Maria encontra-se inserida nas seguintes reas:

    13

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    se diferenas nos tipos de solo, pelo que indicia a influncia de um W (filo do Vale do Carril). A S existe um vale cego, com direo

    ESE, sem circulao superficial, com dolinas bastante desenvolvidas, sendo o se de solo resultante da alterao de um filo

    tensa, apesar de corresponder a um carso jovem, crsica e que, em muitos

    lugares, apresenta ainda os depsitos detrticos que cobriam a superfcie infracretcica. Esta

    13 algares em redor da rea a intervencionar, no foi possvel conhecer a evoluo destas cavidades crsicas em profundidade, assim como a interligao entre elas.

    estas cavidades apenas veio confirmar natureza crsica deste macio e, consequentemente, a vulnerabilidade poluio que o mesmo apresenta, sendo este um aspeto a ser tratado no captulo da Qualidade da gua subterrnea e Vulnerabilidade Poluio.

    ltimo, segundo o Atlas do Ambiente, no que respeita intensidade ssmica, a zona em estudo se numa Zona de Intensidade Mxima VII, enquanto relativamente sismicidade histrica, o

    o que respeita explorao de massas minerais no metlicas se que at data de concluso deste EIA no se recebeu qualquer resposta da

    de acordo com os dados fornecidos pela ARH do Tejo, I.P, sobre as possveis fontes de poluio existentes na rea em estudo e na envolvente desta, produzidos no mbito do Plano de Gesto de Regio Hidrogrfica do Tejo, na rea envolvente rea a intervencionar existem 15

    se ainda que, de acordo com o Laboratrio Nacional de Energia e Geologia (LNEG), existem/existiram na freguesia de Alcanede, freguesia do concelho de Santarm onde se localiza a Pedreira de Vale Maria, 190 pedreiras licenciadas, sendo que apenas 2 se encontram desativadas.

    Relativamente explorao de recursos geolgicos, nomeadamente recursos minerais metlicos e Geral de Energia e Geologia

    - rea de explorao

  • RESUMO NO TCNICO

    consolidada; - rea potencial, relativamente aos calcrios ornamentais destinados ao fabrico de pedra de calada.

    Relativamente aos descritores Geologia e Geomorfologia, a no concretizao do mantm as caractersticas descritas na situao de referncia, uma vez que no se observaro, previsivelmente, alteraes significativas, com geolgico, da quantidade de rejeitados em escombreiras e da alterao da morfologia natural do macio, consequncia do incremento do nmero de pedreiras a laborar nesta zona.

    A nvel dos Recursos Minerais, a no execuo do consequentemente, preservao do recurso geolgico. No entanto, num curto espao de tempo, existiria uma forte possibilidade da Ferrarias, Lda. proceder pesquisa, abertura de nova pedreira nas proximidades, de modo a explorar o mesmo tipo de calcrio existente na rea em estudo.

    Em termos de Solos, na rea em estudo ocorrem Luvissolos e Castanozemes, combinados em diferentes propores. Os Luvissolos sdo horizonte Bt (arglico) superior a 35% (Luvissolos) ou igual ou inferior a 35% (Alissolos) e desenvolvem-se em climas com caractersticas mediterrnicas. Os Castanozemes sde perfil AC ou ABC com horizonte A mlico e horizonte B cmbico ou rgico, desenvolvidos em climas de regime xrico. O grau de saturao do horizonte B superior a 35% e que aumenta, ou pelo menos no diminui, com a profundidade e nos horizontes subjacentes. No seu perfil ocorre um emlico um horizonte superficial desenvolvido e escurecido pela matria orgnica, e com dominncia de caies bivalentes. Apresentam espessura considervel e elevados teores de matria orgnica sob forma humificada (hmus), a qual constitui uma das

    No que se refere Capacidade de Uso do Solo a rea em estudo constitui uma rea muito homognea, no que respeita pedologia, havendo um claro predomnio dos Solos Mlicos, Castanomezes, Argiluviados, Vermelhoscorrespondentes a solos com limitaes muito severas, no suscetveis de utilizao agrcola.

    Em termos de Recursos Hdricosbacia do rio Maior. Refere-se, no entanto, que a Pedreira em apreo se localiza apenas na subdo rio Alviela. A Pedreira Vale Maria localizaAlviela, sendo que no interior da propriedade da futura explorao no se verifica a existncia de nenhuma linha de gua. Na rea de estudo existem vrios afluentes sem denclassificao, pertencentes sub

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    rea potencial, relativamente aos calcrios ornamentais destinados ao fabrico de pedra

    ativamente aos descritores Geologia e Geomorfologia, a no concretizao do mantm as caractersticas descritas na situao de referncia, uma vez que no se observaro, previsivelmente, alteraes significativas, com exceo do aumento da destruio do substrato geolgico, da quantidade de rejeitados em escombreiras e da alterao da morfologia natural do macio, consequncia do incremento do nmero de pedreiras a laborar nesta zona.

    Recursos Minerais, a no execuo do projeto relativo da Pedreira de Vale Maria levar, consequentemente, preservao do recurso geolgico. No entanto, num curto espao de tempo, existiria uma forte possibilidade da Ferrarias, Lda. proceder pesquisa, prospeo

    ira nas proximidades, de modo a explorar o mesmo tipo de calcrio existente na

    na rea em estudo ocorrem Luvissolos e Castanozemes, combinados em diferentes propores. Os Luvissolos so solos evoludos, de perfil ABtC, em que o grau de saturao do horizonte Bt (arglico) superior a 35% (Luvissolos) ou igual ou inferior a 35% (Alissolos) e

    se em climas com caractersticas mediterrnicas. Os Castanozemes snte A mlico e horizonte B cmbico ou rgico, desenvolvidos em climas

    de regime xrico. O grau de saturao do horizonte B superior a 35% e que aumenta, ou pelo menos no diminui, com a profundidade e nos horizontes subjacentes. No seu perfil ocorre um e

    um horizonte superficial desenvolvido e escurecido pela matria orgnica, e com dominncia de caies bivalentes. Apresentam espessura considervel e elevados teores de matria orgnica sob

    ), a qual constitui uma das principais fontes de fertilidade dos solos.

    No que se refere Capacidade de Uso do Solo a rea em estudo constitui uma rea muito homognea, no que respeita pedologia, havendo um claro predomnio dos Solos Mlicos, Castanomezes, Argiluviados, Vermelhos ou amarelos, de calcrios compactos ou dolomitas, correspondentes a solos com limitaes muito severas, no suscetveis de utilizao agrcola.

    Recursos Hdricos, a rea de estudo insere-se na sub-bacia do rio Alviela e na subse, no entanto, que a Pedreira em apreo se localiza apenas na sub

    A Pedreira Vale Maria localiza-se a cerca de 125 metros da margem direita do rio Alviela, sendo que no interior da propriedade da futura explorao no se verifica a existncia de nenhuma linha de gua. Na rea de estudo existem vrios afluentes sem denclassificao, pertencentes sub-bacia do rio Alviela e sub-bacia do rio Maior.

    14

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    rea potencial, relativamente aos calcrios ornamentais destinados ao fabrico de pedra

    ativamente aos descritores Geologia e Geomorfologia, a no concretizao do atual projeto, mantm as caractersticas descritas na situao de referncia, uma vez que no se observaro,

    estruio do substrato geolgico, da quantidade de rejeitados em escombreiras e da alterao da morfologia natural do macio, consequncia do incremento do nmero de pedreiras a laborar nesta zona.

    elativo da Pedreira de Vale Maria levar, consequentemente, preservao do recurso geolgico. No entanto, num curto espao de tempo,

    prospeo e tentativa de ira nas proximidades, de modo a explorar o mesmo tipo de calcrio existente na

    na rea em estudo ocorrem Luvissolos e Castanozemes, combinados em tC, em que o grau de saturao

    do horizonte Bt (arglico) superior a 35% (Luvissolos) ou igual ou inferior a 35% (Alissolos) e se em climas com caractersticas mediterrnicas. Os Castanozemes so solos evoludos

    nte A mlico e horizonte B cmbico ou rgico, desenvolvidos em climas de regime xrico. O grau de saturao do horizonte B superior a 35% e que aumenta, ou pelo menos no diminui, com a profundidade e nos horizontes subjacentes. No seu perfil ocorre um epipedon

    um horizonte superficial desenvolvido e escurecido pela matria orgnica, e com dominncia de caies bivalentes. Apresentam espessura considervel e elevados teores de matria orgnica sob

    principais fontes de fertilidade dos solos.

    No que se refere Capacidade de Uso do Solo a rea em estudo constitui uma rea muito homognea, no que respeita pedologia, havendo um claro predomnio dos Solos Mlicos,

    ou amarelos, de calcrios compactos ou dolomitas, correspondentes a solos com limitaes muito severas, no suscetveis de utilizao agrcola.

    bacia do rio Alviela e na sub-se, no entanto, que a Pedreira em apreo se localiza apenas na sub-bacia

    se a cerca de 125 metros da margem direita do rio Alviela, sendo que no interior da propriedade da futura explorao no se verifica a existncia de nenhuma linha de gua. Na rea de estudo existem vrios afluentes sem denominao e sem

  • RESUMO NO TCNICO

    As inundaes ocorrem um pouco por todo o pas mas as bacias hidrogrficas dos mdios e grandes rios so as mais afetadas. Os rios Tejo, o Douro e o Sado trea de estudo se tenha verificado crticos, troos de influncia de rotura de barragem ou reas de inundao

    A sub-bacia do Rio Maior apresenta uma cTejo, uma vez que nos meses mais secos o seu caudal praticamente nulo. J o rio Alviela apresenta um escoamento que no se anula nos meses mais quentes, contribuindo bastante para o escoamento da bacia do Tejo.

    Do ponto de vista de Recursos Hdricos SubterrneosUnidade Hidrogeolgica da Orla Ocidental, mais concretamente na massa de gua subterrnea Macio Calcrio Estremenho. Este maciotpico de aqufero crsico, caracterizado pela existncia de um nmero reduzido de nascentes perenes e vrias nascentes temporrias com caudais elevados mas com variaes muito acentuadas ao longo do tempo. constitudo por vrios subsistemas cuja delimitao coincide aproximadamente com grandes unidades morfoestruturais que dividem o Macio Calcrio Estremenho. Cada um desses subsistemas est relacionado com um nascente crsica perene e, por vezes, com vrias nascentemporrias que descarregam apenas em perodos de ponta. estudo efetua-se para SE em direoabastecimento pblico pela EPAL, S.A.dado tratar-se de um sistema aqufero crsico em que o escoamento subterrneo significativamente condicionado pela rede de fraturas e condutas crsicas, a rea em estudo e a Nascente dos Olhos de gua do Alviela poder mudar consoante a referidas fraturas e/ou condutas.

    Em termos de Uso da gua, o abastecimento pblico de gua do concelho de Santarm est a cargo da empresa guas de Santarmsubterrnea privadas licenciadas, sendo que na rea em estudo existe apenas 1 captao localizana Murteira, a cerca de 700m do limite S da rea da pedreira, possui 272m de profundidade e destinada atividade industrial.

    No que respeita a captaes de gua subterrnea para abastecimento pblicoexistem 21 captaes, no entanto na rea de captao mais prxima da rea em estudo a capt

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    As inundaes ocorrem um pouco por todo o pas mas as bacias hidrogrficas dos mdios e grandes . Os rios Tejo, o Douro e o Sado tm um longo historial de cheias

    rea de estudo se tenha verificado a inexistncia de pontos de inundao, pontos crticos, troos crticos, troos de influncia de rotura de barragem ou reas de inundao.

    bacia do Rio Maior apresenta uma contribuio muito reduzida para o escoamento da bacia do Tejo, uma vez que nos meses mais secos o seu caudal praticamente nulo. J o rio Alviela apresenta um escoamento que no se anula nos meses mais quentes, contribuindo bastante para o escoamento

    Recursos Hdricos Subterrneos, a zona a intervencionar localizaUnidade Hidrogeolgica da Orla Ocidental, mais concretamente na massa de gua subterrnea Macio

    macio um sistema muito complexo, que apresenta um comportamento tpico de aqufero crsico, caracterizado pela existncia de um nmero reduzido de nascentes perenes e vrias nascentes temporrias com caudais elevados mas com variaes muito acentuadas ao longo

    udo por vrios subsistemas cuja delimitao coincide aproximadamente com grandes unidades morfoestruturais que dividem o Macio Calcrio Estremenho. Cada um desses subsistemas est relacionado com um nascente crsica perene e, por vezes, com vrias nascentemporrias que descarregam apenas em perodos de ponta. O escoamento subterrneo na rea em

    direo Nascente dos Olhos de gua do Alviela, aproveitada para cimento pblico pela EPAL, S.A.. Apesar desta direo preferencial, importante salientar que

    se de um sistema aqufero crsico em que o escoamento subterrneo significativamente condicionado pela rede de fraturas e condutas crsicas, a direo de escoamento subterrneo entre a

    e a Nascente dos Olhos de gua do Alviela poder mudar consoante a

    abastecimento pblico de gua do concelho de Santarm est a cargo guas de Santarm - EM, SA. Na zona da envolvente existem 38 captaes de gua

    subterrnea privadas licenciadas, sendo que na rea em estudo existe apenas 1 captao localizana Murteira, a cerca de 700m do limite S da rea da pedreira, possui 272m de profundidade e

    No que respeita a captaes de gua subterrnea para abastecimento pblico, no entanto na rea de estudo existe no existe nenhuma captao

    captao mais prxima da rea em estudo a captao AC2 de Amiais de Baixo, localizada a cerca de

    15

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    As inundaes ocorrem um pouco por todo o pas mas as bacias hidrogrficas dos mdios e grandes um longo historial de cheias, embora na

    a inexistncia de pontos de inundao, pontos crticos, troos

    ontribuio muito reduzida para o escoamento da bacia do Tejo, uma vez que nos meses mais secos o seu caudal praticamente nulo. J o rio Alviela apresenta um escoamento que no se anula nos meses mais quentes, contribuindo bastante para o escoamento

    a zona a intervencionar localiza-se na Unidade Hidrogeolgica da Orla Ocidental, mais concretamente na massa de gua subterrnea Macio

    apresenta um comportamento tpico de aqufero crsico, caracterizado pela existncia de um nmero reduzido de nascentes perenes e vrias nascentes temporrias com caudais elevados mas com variaes muito acentuadas ao longo

    udo por vrios subsistemas cuja delimitao coincide aproximadamente com grandes unidades morfoestruturais que dividem o Macio Calcrio Estremenho. Cada um desses subsistemas est relacionado com um nascente crsica perene e, por vezes, com vrias nascentes

    escoamento subterrneo na rea em Nascente dos Olhos de gua do Alviela, aproveitada para

    preferencial, importante salientar que se de um sistema aqufero crsico em que o escoamento subterrneo significativamente

    de escoamento subterrneo entre a e a Nascente dos Olhos de gua do Alviela poder mudar consoante a direo das

    abastecimento pblico de gua do concelho de Santarm est a cargo existem 38 captaes de gua

    subterrnea privadas licenciadas, sendo que na rea em estudo existe apenas 1 captao localiza-se na Murteira, a cerca de 700m do limite S da rea da pedreira, possui 272m de profundidade e

    No que respeita a captaes de gua subterrnea para abastecimento pblico, na rea envolvente estudo existe no existe nenhuma captao deste tipo. A

    ao AC2 de Amiais de Baixo, localizada a cerca de

  • RESUMO NO TCNICO

    5km da pedreira em estudo. No entanto, e apesar de ser a captao que se localiza a uma maior distncia, a Nascente dos Olhos de gua do Alviela que assume maior importncia, dado que drena todo o planalto onde se insere a rea em estudo

    As principais fontes poluidorasdiversas origens, como as guas residuais domsticas (embora no tenham um valor significativo, devido populao residente ser particularmente nas guas fluviais em cada uma das sub-bacias: alimentar, leos e lcool na do Almonda, curtumes nsuiniculturas e indstria alimentar na de Rio Maior, vinho e outra indstria alimentar na do Rio Grande da Pipa e papel e carto na de Alenquer.tero conseguido recentemente condies curtumes os cursos de gua exibem, duma forma geral, m qualidade fsica, qumica e microbiolgica e existem problemas de m qualidade das guas subterrneas.

    A caracterizao da qualidade das guas (correspondente estao de monitorizao localizada na Ponte Alviela) com alguma contaminao bacteriolgica, registandolimite associados ao uso da gua para produo de gua para consumo humanoverificados so indicativos de uma gua contaminada em termos microbiolgicos, resultado dos efeitos da poluio difusa verificada na zona em estudo, devida s prtindstria alimentar e descargas de guas residuais, sem qualquer tipo de tratamento, nas linhas de gua.

    Em termos de qualidade das guas subterrneasgua subterrnea do Macio Calcrioqumico. Contudo, do ponto de vista bacteriolgico, a qualidade podeocorrem frequentemente valores muito superiores aos admissveis, nomeadamente de coliformesfecais e totais, estreptococos e, mesmo, salmonelas, certamente relacionados com as deficientes condies de saneamento bsico no interior do Macio e ainda com o facto de se tratar de um meio hidrogeolgico com baixssima capacidade depuradora.

    Em termos de qualidade do arregio de Lisboa e Vale do Tejo, subrefere aos valores globais de emisses de alguns poluentes atmosfricosdos valores guia, valores limite para a ecossistemas e limiares de alerta para todos os parmetros, com analisados no so indicativos da eenvolvente da Pedreira Vale Mariavegetao arbustiva e herbcea.

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    5km da pedreira em estudo. No entanto, e apesar de ser a captao que se localiza a uma maior distncia, a Nascente dos Olhos de gua do Alviela que assume maior importncia, dado que drena

    to onde se insere a rea em estudo.

    fontes poluidoras no municpio, esto associadas a escoamentos descontrolados de guas residuais domsticas (embora no tenham um valor significativo, ser relativamente reduzida), as guas residuais industriais, que incidem

    particularmente nas guas fluviais e que esto associadas a diversas atividades bacias: alimentar, leos e lcool na do Almonda, curtumes n

    suiniculturas e indstria alimentar na de Rio Maior, vinho e outra indstria alimentar na do Rio Grande da Pipa e papel e carto na de Alenquer. Consequentemente e com exceo do Rio Alviela, onde se tero conseguido recentemente condies adequadas de despoluio dos efluentes da indstria de

    os cursos de gua exibem, duma forma geral, m qualidade fsica, qumica e microbiolgica e existem problemas de m qualidade das guas subterrneas.

    qualidade das guas superficiais, revela que a gua existente (correspondente estao de monitorizao localizada na Ponte Alviela) so indicativos de uma gua com alguma contaminao bacteriolgica, registando-se no-conformidades relativamente a valores mite associados ao uso da gua para produo de gua para consumo humano

    verificados so indicativos de uma gua contaminada em termos microbiolgicos, resultado dos efeitos da poluio difusa verificada na zona em estudo, devida s prticas agrcolas e indstria alimentar e descargas de guas residuais, sem qualquer tipo de tratamento, nas linhas de

    qualidade das guas subterrneas, na Pedreira Vale Maria, aCalcrio sob o ponto de vista qumico, encontra

    Contudo, do ponto de vista bacteriolgico, a qualidade pode-se considerar deficiente pois ocorrem frequentemente valores muito superiores aos admissveis, nomeadamente de coliformesfecais e totais, estreptococos e, mesmo, salmonelas, certamente relacionados com as deficientes condies de saneamento bsico no interior do Macio e ainda com o facto de se tratar de um meio hidrogeolgico com baixssima capacidade depuradora.

    qualidade do ar, o concelho, onde se localiza a explorao em estudo, inserejo, sub-regio Lezria do Tejo, assume pouca importncia, no que se

    refere aos valores globais de emisses de alguns poluentes atmosfricos. Verificados valores guia, valores limite para a proteo da sade humana, valores limite para a ecossistemas e limiares de alerta para todos os parmetros, com exceo do ozono.analisados no so indicativos da existncia de um cenrio de degradao da qualidade do ar.

    Pedreira Vale Maria, o uso do solo mais abundante o das florestas abertas evegetao arbustiva e herbcea. Salienta-se tambm a existncia de reas de

    16

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    5km da pedreira em estudo. No entanto, e apesar de ser a captao que se localiza a uma maior distncia, a Nascente dos Olhos de gua do Alviela que assume maior importncia, dado que drena

    no municpio, esto associadas a escoamentos descontrolados de guas residuais domsticas (embora no tenham um valor significativo,

    industriais, que incidem especficas, diferentes

    bacias: alimentar, leos e lcool na do Almonda, curtumes na do Alviela, suiniculturas e indstria alimentar na de Rio Maior, vinho e outra indstria alimentar na do Rio Grande

    do Rio Alviela, onde se adequadas de despoluio dos efluentes da indstria de

    os cursos de gua exibem, duma forma geral, m qualidade fsica, qumica e microbiolgica

    que a gua existente no rio Alviela, so indicativos de uma gua

    conformidades relativamente a valores mite associados ao uso da gua para produo de gua para consumo humano. Os incumprimentos

    verificados so indicativos de uma gua contaminada em termos microbiolgicos, resultado dos efeitos icas agrcolas e agropecurias e

    indstria alimentar e descargas de guas residuais, sem qualquer tipo de tratamento, nas linhas de

    as guas da massa de ob o ponto de vista qumico, encontra-se em bom estado

    se considerar deficiente pois ocorrem frequentemente valores muito superiores aos admissveis, nomeadamente de coliformes fecais e totais, estreptococos e, mesmo, salmonelas, certamente relacionados com as deficientes condies de saneamento bsico no interior do Macio e ainda com o facto de se tratar de um meio

    o concelho, onde se localiza a explorao em estudo, insere-se na assume pouca importncia, no que se

    Verifica-se o cumprimento da sade humana, valores limite para a proteo dos

    do ozono. Os valores xistncia de um cenrio de degradao da qualidade do ar. Na , o uso do solo mais abundante o das florestas abertas e

    se tambm a existncia de reas de extrao de inertes

  • RESUMO NO TCNICO

    dispersas pela rea de estudo (na sua maioria de explorao algumas reas agrcolas ocupadas com culturas temporrias e culturas permanentesdo solo menos frequentes, identificoudimenso de tecido industrial (onde se localizam algumas empresas de de inertes).

    Os recetores sensveis mais prximos, aglomerados habitacionais mais prximoBarreirinhas/Murteira (a Sul) e Vale da Trave (a Sudeste) embora predomine o povoamento de tipo disperso com habitaes unifamiliares isoladasisolada a cerca de 1045 metros do limite Sudeste do local da explorao, no lugar de Vale da Trave.

    Para a conveniente caracterizao da qualidade do ar na envolvente da explorao, optourealizao de um estudo pormenorizado tendom (PM10) no ar ambiente. Caracterizarampor um perodo de 24 horas durante 7 dias consecutivos, num Vale Maria sita na freguesia de Alcanede, Santarm. De acordo com os resultados obtidos, a qualidade do ar registada no perodo de medio poder ser classificada como de Muito Bom em cinco dias e Bom em dois dias, relativamente ao indicador PM10.

    Em termos de Ambiente Sonoroatualmente j se encontram em explorao outras pedreiras. Uma vez que as pedreiras j existentes tm dimenso e atividade pouco significativas, o ambiente sonoro, nos locais bastante sossegado caracterizandoidentificadas fontes de vibrao junto dos que possam induzir alteraes no ambientvalores caracterizados.

    No que respeita aos Sistemas EcolgicosParque Natural das Serras de Aire e Candeeiros e no Stio de Importncia Comunde acordo com o Plano Regional de Ordenamento Florestal a rea de estudo no intersecta qualquer corredor ecolgico.

    Do ponto de vista biogeogrfico, Sub-Regio Mediterrnica Ocidental, Superprovncia Mediterrnica IberoOnubo-Algarviense, Sector DivisrioEstremenho.

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    as pela rea de estudo (na sua maioria de explorao ativa), algumas reas florestais e algumas reas agrcolas ocupadas com culturas temporrias e culturas permanentesdo solo menos frequentes, identificou-se a ocorrncia na rea de estudo, de uma rea de reduzida dimenso de tecido industrial (onde se localizam algumas empresas de atividade

    sensveis mais prximos, (a uma distncia considervel da pedreira) mais prximos no lugar de P da Pedreira (a Sudoeste),

    Barreirinhas/Murteira (a Sul) e Vale da Trave (a Sudeste) embora predomine o povoamento de tipo disperso com habitaes unifamiliares isoladas, sendo o recetor sensvel mais prximo uma

    cerca de 1045 metros do limite Sudeste do local da explorao, no lugar de Vale da Trave.

    Para a conveniente caracterizao da qualidade do ar na envolvente da explorao, optourealizao de um estudo pormenorizado tendo-se avaliado, em vrios locais, a frao

    m (PM10) no ar ambiente. Caracterizaram-se as emisses de poeiras em suspenso na por um perodo de 24 horas durante 7 dias consecutivos, num recetor de jusante, sito a SE da Pedreira

    Maria sita na freguesia de Alcanede, Santarm. De acordo com os resultados obtidos, a qualidade do ar registada no perodo de medio poder ser classificada como de Muito Bom em

    dias, relativamente ao indicador PM10.

    Ambiente Sonoro, a Pedreira Vale Maria ficar implantada numa rea onde j se encontram em explorao outras pedreiras. Uma vez que as pedreiras j existentes

    pouco significativas, o ambiente sonoro, nos locais bastante sossegado caracterizando-se predominantemente pelos sons da natureza, identificadas fontes de vibrao junto dos recetores sensveis. No estando previstos outros que possam induzir alteraes no ambiente sonoro e de vibrao atual, no se preveem

    Sistemas Ecolgicos, a pedreira encontra-se inserida na sua totalidade no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros e no Stio de Importncia Comun

    acordo com o Plano Regional de Ordenamento Florestal a rea de estudo no intersecta qualquer

    toda a rea de estudo se encontra localizada na Regio Mediterrnica, Regio Mediterrnica Ocidental, Superprovncia Mediterrnica Ibero-Atlntica, Provncia Gaditano

    Algarviense, Sector Divisrio-Portugus, Subsector Oeste-Estremenho, Superdist

    17

    PEDREIRA VALE MARIA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    ), algumas reas florestais e algumas reas agrcolas ocupadas com culturas temporrias e culturas permanentes. De entre os usos

    e uma rea de reduzida atividade associada extrao

    pedreira) referem-se os no lugar de P da Pedreira (a Sudoeste),

    Barreirinhas/Murteira (a Sul) e Vale da Trave (a Sudeste) embora predomine o povoamento de tipo sensvel mais prximo uma habitao

    cerca de 1045 metros do limite Sudeste do local da explorao, no lugar de Vale da Trave.

    Para a conveniente caracterizao da qualidade do ar na envolvente da explorao, optou-se pela frao de partculas

  • RESUMO NO TCNICO

    Na rea de estudo, ocorrem foram identificadas ado sobreiro, uma outra srie florestal originalcalcrios localizados de forma dis

    No que se refere Flora e s Comunidades Vegetaissendo que 21 espcies tem importncia para a conservao, das quais 10 constituem endemismos lusitanos e 7 so endemismos ibricos

    Em termos faunsticos, foram elencadas, para a rea de estudo, 156 espcies faunsticas. O grupo faunstico que possui um maior nmero de espcies inventariadas o da espcies com distribuio confirmada, oespcies mais elevada face ao total nacional, traduzindoconfirmadas na rea de estudo. Na rea de estudo ocorrem 9 espcies de anfbios, sendo que apenfoi possvel confirmar a ocorrncia de 6 espcies na rea. Para a espcies para a rea de estudo. Deameaadas.

    Em relao aos Anfbios no foi possvel cocampo. Uma vez que, na rea prevista para a implantao da pedreira denominada Vale Maria, a presena de cursos ou pontos de gua superficiais praticamente inexistente no se prev que este grupo seja abundante na rea de interveno ou na sua envolvente. No caso dos rpteis foram detetados, a lagartixa-do-mato e a lagartixarateira. possvel que ocorra na rea de estudo, em particular nas vbora-cornuda. Como a rea estudo se caracteriza pela ausncia de circulao de gua superficial pouco provvel, embora possvel, a ocorrncia na rea, mais dependentes de, meios aquticos tais como o cgadoo lagarto-de-gua. Em relao texugo, da raposa e do rato de Cabrera.morcego-de-ferradura-grande, morcegomorcego-de-ferradura-mourisco, morcegodas Gralhas utilizado pelo morcegode que alvo de conservao, que est dado como confirmado para este abrigo. Avifauna na rea de estudo foram identificadas as aves de rapina mocho galegoO pardal-domstico e o andorinhoindivduos, e as espcies observadas com maior frequncia a toutinegrae a gralha-de-bico-vermelho.

    A rea de estudo caracteriza-se pela presena de extensas reas de matos, marcadas pela presena d