pce achada

Projecto Curricular da EB1-PE da Achada

ÍNDICE

INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………….3

1 - DIAGNÓSTICO DA ESCOLA………………………………………………………........4

2 - CURRÍCULO..............................................................................................................52.1 - PRINCÍPIOS E VALORES ORIENTADORES DO CURRÍCULO............................52.2 - A IMPORTÂNCIA DO CURRÍCULO…………………………………………………...62.3 - PRESSUPOSTOS SÓCIO-CULTURAIS;……………………..................................72.4 .4 - DIFERENCIAÇÃO, ADEQUAÇÃO, FLEXIBILIDADE E INTEGRAÇÃO CURRICULAR.................................................................................................................82-1.2 - GESTÃO FLEXÍVEL DO CURRÍCULO................................................................8

3 - ORIENTAÇOES CURRICULARES NO PRÉ ESCOLAR..…………………...............93.1 -COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS A ADQUIRIR NO PRE-ESCOLAR……………...133.1.1 - COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS PARA OS 3 ANOS…………………………….133.1.2 - COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS PARA OS 4 ANOS…………………………….193.1.4 - COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS PARA OS 5 ANOS…………………………….233 .2 - AVALIAÇÃO - PRE-ESCOLAR……………………………………………………...283 2.1- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO………………………………………………………..293.3 - ORIENTAÇÕES PARA O DESENHO DE UM PROJECTO CURRICULAR DE SALA ……………………………………………………………………………....................303.2.2 - PROJECTO CURRICULAR DE GRUPO…………………………………………303.2.3 - ARTICULAÇÃO FAMÍLIA/ESCOLA ……………………………………………….313.4.3 - CONTINUIDADE EDUCATIVA…………………………………………………….33

4 - ORGANIZAÇÃO ESCOLAR....................................................................................344.1 - ORGANIGRAMA ……………………………………………………….……………...354.2 - COMPETÊNCIAS GERAIS E TRANSVERSAIS NO 1ºCICLO……………………364.3 - ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES -COMPETÊNCIAS…….................394.3 - DOMÍNIOS DE INTERVENÇÃO…………………………………………..................614-3.1 -VALORIZAÇÃO DO DOMÍNIO DA LÍNGUA PORTUGUESA…………..............614.3-2 - EDUCAR PARA A CIDADANIA………………………………………...…………..634.3.3 - EDUCAR PARA A SEGURANÇA…………………………………………………..634.3.4 -EDUCAR PARA A PROTECÇÃO DO AMBIENTE E DO PATRIMÓNIO……….654.4 - CARACTERIZAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE TURMA………….…...694.4.1 . O QUE ESPERAMOS………………………………………………...……………..70

“Crescer aprendendo a ser”1


5-ORGANIZAÇÃO DAS NOVAS ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES……………………………………………………………………………...715.1 - EXPRESSÃO TECNOLÓGICA…………………………………………………….....715-2 - ÁREA DE PROJECTO………………………………………………………..............705.2.1 – FINALIDADES……………………………………………………………………….715.2.2 - PRESSUPOSTOS…………………………………………………………..............715.2.3 - PRINCÍPIOS ORIENTADORES…………………………………………...............715.3 - ESTUDO ACOMPANHADO…………………………………………………………...725. 3.1 - FINALIDADES / COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS:…………………..………….735.3.2 - PRESSUPOSTOS…………………………………………………………..............745.3..3 - PRINCÍPIOS ORIENTADORES…………………………………………..............745.4 - FORMAÇÃO CÍVICA…………………………………………………………………...755.4.1 - FINALIDADES:………………………………………………………………………..755.3.2 - PRESSUPOSTOS…………………………………………………………..............765.3.3 - PRINCÍPIOS ORIENTADORES…………………………………………………….77

6 - ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR……………………………78

7 - CARACTERIZAÇÃO APOIO PEDAGÓGICO…………………………………………807.1 - APOIO PEDAGÓGICO ESPECIALIZADO…………………………………………..807.1.2 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO……………………………………………..............827.1.3 - DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS POR TURMAS………………………………….847.2 - CARACTERIZAÇÃO APOIO PEDAGÓGICO……………………………………….85

8 -ASPECTOS FAVORÁVEIS DA ESCOLA …………….. ………….………………….868.1.1 – PROFESSOR……………………………………………………………………….868.1.2 – ESCOLA………………………………………………………………………………878.2 - PROJECTOS E PARCERIAS……………………………………………….............86

9- AVALIAÇÃO……………………………………………………………………………….90

9.1 - A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS COMPREENDE AS SEGUINTES

MODALIDADES……………………………………………………………………………..90

10 - AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA……………………...9

ANEXOS……………………………………………………………………………………….93



INTRODUÇÃO

O Projecto Curricular de Escola decorre da publicão do Decreto- Lei

nº6 /2001 e do Despacho Normativo nº1/2005 de 5 de Janeiro que remete para

a concretização das metas definidas no Projecto Educativo da Escola em

articulação com o Currículo Nacional e com o Regulamento Interno, servindo

este de suporte para a elaboração dos projectos Curriculares de Turma/Grupo.

Entendemos o Projecto Curricular de Escola como um instrumento de

acção focado no sucesso dos alunos e no desenvolvimento socio-cultural da

comunidade onde a escola se insere.

O presente documento ao adequar o currículo nacional à especificidade da

nossa escola e dos seus alunos vai tentar construi-lo a partir das situações

reais da comunidade em que se insere. Baseia-se nos princípios gerais

consignados no Projecto Educativo da Escola cujo lema é: “Crescer-aprendendo a Ser “: Pretende ser o ponto de partida para o desenvolvimento

das competências gerais, transversais, essenciais e específicas de cada

disciplina, área disciplinar e área não disciplinar, bem como das actividades de

enriquecimento curricular.

Irá proporcionar o sucesso educativo, promovendo a qualidade do trabalho

entre a escola e o meio envolvente, trazendo do exterior conhecimentos

enriquecedores.

Ambicionamos assim, maior qualidade do ensino para os nossos alunos,

numa perspectiva mais abrangente, nas áreas do conhecimento e da

socialização, tendo em vista a formação integral dos mesmos. Assim,

tentremos concretizar pouco a pouco, um projecto de sucesso, multicultural e

inclusivo.



1 - DIAGNÓSTICO DA ESCOLA

Dificilmente poderemos traçar um perfil de forma sucinta e correcta, que

caracterize o meio de onde os nossos alunos são oriundos.

Com efeito, a “EB1-PE da Achada”, embora localizada nos arredores da

nossa cidade, beneficia da preferência de inúmeros encarregados de

educação, para os quais é mais fácil fazerem acompanhar-se dos seus

educandos do que deixá-los matriculados no núcleo da sua residência.

Esta preferência manifesta-se no elevado índice de frequência desta

Escola, na qual estão matriculados alunos procedentes de quase todas as

freguesias deste Município.

Assim constatamos que o universo é muito diversificado nas suas

componentes, sociais e económicas.

Com reflexo desta realidade verificamos existência de turmas

heterogéneas, onde coabitam discentes com ritmos diferentes de

aprendizagem.

Esta miscigenação, é óbvia, exige do professor uma redobrada atenção e

uma maior sensibilidade para êxito na educação.

É gratificante constatar que os nossos alunos correspondem de forma

satisfatória aos mínimos exigidos, são assíduos e pontuais, asseados e de um

modo geral possuem rendimento escolar satisfatório.

Afigura-se-nos, porém, que algumas carências sócio-afectivas reflectem-

se em problemas comportamentais, dificultando o processo de ensino-

aprendizagem o que contribui para uma diminuição do rendimento escolar de

alguns alunos.



2 - CURRÍCULOO termo «currículo» não possui um sentido unívoco, existe sim uma

diversidade de definições e de conceitos, o que pode conduzir a alguma

incerteza acerca da natureza e âmbito do currículo.

Entre as concepções mais comuns de currículo podemos encontrar uma que

identifica currículo com um elenco e uma sequência de matérias ou disciplinas

propostas para todo o sistema escolar, um ciclo de estudos, um nível de

escolaridade ou um curso, em qualquer um dos casos, com o objectivo da

graduação dos alunos. Nesta concepção o currículo aparece-nos como sendo

um «plano de estudos», que consiste num conjunto estruturado de matérias de

ensino, com diferente peso, o qual se traduz na distribuição variada de tempos

lectivos semanais a cada uma das disciplinas que fazem parte do referido

plano de estudos

2.1- PRINCÍPIOS E VALORES ORIENTADORES DO CURRÍCULOA clarificação das competências a alcançar no final da educação básica toma

como referentes os pressupostos da lei de bases do sistema educativo,

sustentando-se num conjunto de valores e de princípios que a seguir se

enunciam:

A construção e a tomada de consciência da identidade pessoal e social;

A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e

crítica;

O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos

quanto às suas pertenças e opções;

A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e

expressão;

O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo;

O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo

trabalho e pelo estudo;

A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e

preservação do património natural e cultural;



A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos

princípios éticos que regulam o relacionamento com o saber e com os

outros.

2.2 - A IMPORTÂNCIA DO CURRÍCULOPara melhor se entender o currículo, é necessário compreender a necessidade

e importância de clarificar o contexto e a justificação de planos curriculares ou

programas de ensino, assim como os pressupostos sobre os quais assentam.

Normalmente a concepção de currículos e programas de ensino parte da

análise explícita dos fundamentos e orientações educativas que os justificam

ou então parte da suposição, implícita. Em qualquer um dos casos, é conferida

legitimidade ao currículo, no contexto que serve nos valores ou orientações

educacionais que propõe.Todos os modelos conceptuais de desenvolvimento

curricular salientam esta questão dos fundamentos ou critérios orientadores

dos planos e programas curriculares propostos, apesar das diferenças de

perspectiva que entre tais paradigmas existem (Tyler, 1950;Taba, 1962;

Goodlad et al., 1979;D’Hainaut, 1980).

Qualquer justificação de currículo inclui, normalmente, a referência a um

conjunto de pressupostos provenientes de três horizontes de legitimidade,

traduzindo-se num enunciado de finalidades educativas que orienta e justifica o

conjunto de objectivos de ensino-aprendizagem. Segundo outros autores,

existem três tipos maiores de fundamentos ou influências que se distinguem e

constituem a base triangular onde assenta a justificação de um currículo: a

sociedade, o sujeito, o processo de aprendizagem (educando) e o universo do

conhecimento (cultura). É clássica a representação gráfica dos três pilares

sobre que assenta o currículo (Kaufman et al., 1969):

Os elaboradores e implementadores do currículo, devem ter em conta que as

decisões sobre as componentes fundamentais do currículo e as suas relações

mútuas devem assentar em pressupostos e critérios válidos:

Um conjunto de critérios justificativos provém da análise da sociedade que um

currículo tenta promover ou servir, em termos de valores culturais e sociais a

defender, de metas/objectivos sociais, de necessidades/problemas a satisfazer.


Conheci-mento a ensinar

Sociedade a servir

Sujeito a ensinar


2.3 - PRESSUPOSTOS SÓCIO-CULTURAIS;

O conjunto que provem da análise do sujeito e processo de aprendizagem, em

termos de características reais e desejáveis do educando e das condições do

processo de aprender – pressupostos psicopedagógicos;

Critérios justificativos que decorrem da análise do universo do conhecimento e

cultura disponível, que se organiza sob formas culturais e áreas disciplinares,

cuja natureza e valor formativo se aceita ou promove – pressupostos epistemológicos-disciplinares.

Se analisarmos cada um destes universos de justificação curricular, podemos

encontrar dois ângulos de consideração:

Analisar teorias e concepções gerais acerca de cada ordem de

fundamentos ou influências;

Descrever características, situações e contexto específicos de cada

um deles.

O sistema de valores ocupa uma posição central em todo o processo de

desenvolvimento curricular, na medida em que a sua influência se exerce

sempre em qualquer das fases do desenvolvimento curricular, não

representando apenas, um «ponto de partida» ou não intervindo só num

«momento determinado» mas sendo uma presença envolvente (Tyler,1950)



2.4 - DIFERENCIAÇÃO, ADEQUAÇÃO, FLEXIBILIDADE E INTEGRAÇÃO CURRICULAR

A diferenciação curricular implica as definições de “percursos e opções

curriculares diferentes para situações diversas, que possam potenciar, para

cada situação consecução das aprendizagens pretendidas” (Roldão, 1999:52).

A diferenciação pode efectuar-se a diferentes níveis: as opções de cada

escola, projectos curriculares de turma, as formas de ensinar e organizar o

trabalho dos alunos…

A adequação curricular é concebida como o conjunto de procedimentos

pedagógicos e didácticos que visa tornar acessíveis os conteúdos de

aprendizagem propostos num dado plano curricular, para alunos em situações

e contextos diferentes (Roldão, 1999).

Adequar o currículo significa ser capaz de, a partir do conhecimento das

características psicológicas dos alunos, “compreender os seus mecanismos

cognitivos, culturais, afectivos, e investir em opções e estratégias que se

enquadram nesse perfil da melhor forma” (Roldão, 1999: 53).

Flexibilizar opõe-se a uniformizar segundo um modelo comum ( Roldão, 1999:

54) e constitui um percurso no sentido da adequação do trabalho escolar à

diversidade de contexto.

A flexibilidade visa a melhoria e da qualidade do ensino, pela promoção do

sucesso pessoal e equitativo de todos os alunos. Isto significa organizar as

aprendizagens “ de forma aberta (Roldão, 1999:54), possibilitando que num

determinado contexto sejam claramente delimitadas as aprendizagens

pretendidas e adoptadas uma organização flexível da estrutura, sequência e

processo de aprendizagem.

A integração curricular é o elo estruturante que confere coerência e

significado às aprendizagens que se pretendem efectivas para todos. Apela a

um novo relacionamento do professor com o currículo, que não se coaduna

com a lógica organizativa compartimentada em disciplinas isoladas,

concebendo-o enquanto “ unidade integradora do que se pretende fazer “Crescer aprendendo a ser”

8


entender a todos os alunos de forma eficaz” (Roldão,1999: 51), objecto de

reflexão e acção intencional e coerente de competências e saberes.

2.5 - GESTÃO FLEXÍVEL DO CURRÍCULO

Gerir o currículo significa tomar decisões orientadas para finalidades concretas

a atingir, significa “decidir o que ensinar e porquê, como, quando, com que

prioridades, com que meios, com que organização, com que resultado…”

( Roldão, 1999:25).

A avaliação do sistema educativo, pelo progressivo deslocamento dos centros

de decisão da administração central para as escolas, coloca o protagonismo de

gestão curricular na acção das escolas na actividade quotidiana dos

professores.

A gestão flexível do currículo é então a possibilidade que cada escola tem,

dentro dos limites do currículo nacional, organizar e gerir autonomamente todo

o processo de ensino/aprendizagem no sentido de se adequar às necessidades

diferenciadas do contexto onde se insere a nossa escola.

3 - ORIENTAÇÕES CURRICULARES NO PRÉ ESCOLAR

Hoje, mais do que nunca, a educação pré-escolar começa a ser

encarada como a base imprescindível e fundamental de uma educação básica

de qualidade. Assim sendo, imperioso se torna dotá-la de todo um conjunto de

estruturas que proporcionem a execução adequada e profícua de todas as

suas reais potencialidades.(Costa, V. s.d.)

Uma dessas estruturas, recentemente proposta, foi a implementação

das orientações curriculares na Educação Pré escolar.

Como sabemos, a educação pré-escolar é, entre nós, o único

subsistema educativo que não apresenta currículo, onde a prática educativa

assenta, essencialmente, nos conhecimentos, criatividade e intencionalidade

do Educador para conduzir o processo educativo a desenvolver com as

crianças.



As orientações Curriculares constituem uma referencia comum para

todos os educadores da Rede Nacional de Educação Pré-Escolar e destinam-

se à organização da componente educativa. Não são um programa, pois

adoptam uma perspectiva mais centrada em indicações para o educador do

que na previsão de aprendizagens a realizar pelas crianças. Diferenciam-se

também de algumas concepções de currículo, por serem mais gerais e

abrangentes, isto é, por incluírem a possibilidade de fundamentar diversas

opções educativas e, portanto vários currículos.

A implementação das orientações curriculares constitui assim para o

Pré-Escolar, uma etapa fundamental da sua afirmação no âmbito educativo,

ajudando indubitavelmente a tornar visível o rosto desse trabalho fundamental

na formação da personalidade da criança, pretendendo contribuir para

promover uma melhoria da qualidade da educação Pré-Escolar.

Sendo assim e mais do que qualquer outro subsistema, o pré-escolar

aponta para uma educação individualizada, não pressupõe metas tão

específicas, não se fundamenta em currículos homogéneos. Formosinho

apelidaria mesmo de “currículos pronto a vestir” (Formosinho, 1988).

O seu funcionamento tem como parâmetros essenciais o ritmo e as

potencialidades de cada um. Deve ser suficientemente diferenciado, aprender

de acordo com as suas próprias necessidades e capacidades, partir do capital

cultural e educativo de cada criança, certos de que esta aprende, desenvolve

os seus conhecimentos, mas que estes não surgem, todavia, sistematizados no

rigor programático e conteudal dos outros níveis de ensino.

A organização do meio ambiente como factor de optimização de

situações de aprendizagem depende fundamentalmente do papel do educador,

a quem cabe aproveitar e rentabilizar as potencialidades individuais, do meio e

da comunidade educativa, incrementando a participação desta, nomeadamente

dos pais, como vector essencial desta realidade.



As Orientações Curriculares assentam nos seguintes fundamentos

articulados:

O desenvolvimento e aprendizagem como vertentes indissociáveis,

O reconhecimento da criança como sujeito do processo educativo

(valorizar os seus saberes como fundamento de novas aprendizagens),

A construção articulada do saber (conteúdos abordados de forma

globalizante e integrada),

A exigência de resposta a todas as crianças (pressupõe uma pedagogia

diferenciada),

Como suporte destes fundamentos, o desenvolvimento curricular, da

responsabilidade de educador, terá em conta;

Os objectivos gerais:

A organização de ambiente educativo

As áreas de conteúdo (área de formação Pessoal e Social, área

de expressão / Comunicação e área do conhecimento do Mundo

A continuidade Educativa (criando sucesso nas aprendizagens

seguintes )

A intencionalidade educativa (reflexão, observação, planeamento

acção e avaliação ).

As Orientações Curriculares, tendo em conta um conjunto de pressupostos,

optaram por seguir o sistema das áreas de conteúdos. Esta expressão

fundamenta-se na perspectiva de que o desenvolvimento e a aprendizagem

são vertentes indissociáveis do processo educativo. As diferentes Áreas de

Conteúdo partem do nível de desenvolvimento da criança, da sua actividade

espontânea e lúdica, estimulando o seu desejo de criar, explorar e transformar,

para incentivar formas de acção reflectida e progressivamente mais complexa,

pressupõe que a criança aprende a partir da exploração do mundo que a

rodeia.“Crescer aprendendo a ser”

11


A área de formação pessoal e social é a área base de todo o currículo

educativo do ensino básico; é a trave mestra do perfil desejado para este nível

educativo. Ela assume-se, de facto, como a grande área integradora, já que

consolida a afectividade da criança, desenvolve nela o seu sentido moral e de

cidadania, incute-lhe hábitos de higiene, defesa e saúde.

Tudo isto, no entanto, só será possível numa organização do ambiente

educativo, numa perspectiva sistémica e ecológica da potencialização dos

recursos educativos da comunidade, do meio em que a criança faz e

desenvolve as suas aprendizagens.

Curricularmente falando, poderíamos considerar alguns temas como

pertencentes a esta área: a educação para a cidadania, a educação

intercultural, a educação sexual, a educação ambiental, a educação para a

saúde, a educação estética, a educação para os valores, a educação do

consumidor, a educação para os media, a educação para a prevenção de

acidentes.

A área de expressão/comunicação/representação engloba as

aprendizagens relacionadas com os diversos domínios da comunicação e

expressão, com as diferentes linguagens através das quais a criança se

exprime, nomeadamente a expressão plástica, a expressão dramática, o

movimento e expressão dramática, o domínio da linguagem e literacia e o

domínio do raciocínio matemático.

É a área central dos “conteúdos”. É dela que sairão para o 1º Ciclo as

diversas áreas de expressão. Como é um domínio tão vasto, optou-se por

dividi-la em três vertentes fundamentais, atrás enunciadas: domínio das

expressões, domínio da linguagem e literacia, domínio da matemática.

Quanto à área do conhecimento do mundo, vem assumir o que em

alguns currículos formais surge como “Estudo do Meio”, designação que



pessoalmente preferiríamos, até pelo continuum que ela tem no sistema

educativo português.

O educador é, de facto, o real catalisador entre a criança e o meio, entre

a criança e a família, entre a criança e os estímulos que servem de suporte às

suas aprendizagens, daí a necessidade de uma planificação sistemática capaz

de fundamentar todo processo educativo.

Só uma avaliação cuidada será capaz de permitir uma educação

minimamente rigorosa, pois jamais seremos capazes de avaliar, se não

soubermos, de antemão, o que pretendemos que as crianças atinjam, qual o

processo do acto educativo que esperamos.

Neste sentido, as orientações curriculares para o Pré-escolar, enquanto

sugestões curriculares globais, assumem-se como real elemento de

potencialização na sua qualidade educativa, fundamentam

epistemologicamente a acção do educador e tornam, socialmente falando,

visível o rosto e a função educativas do pré-escolar.

3.1 - COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS A ADQUIRIR NO PRE-ESCOLAR

3.1.1 - COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS PARA OS 3 ANOS

ÁREA DE CONTEÚDO

SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS DA CRIANÇA

FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

Ter completo controlo dos

esfíncteres

Cumprir regras de rotina

Conhecer os seus pertences e o “Crescer aprendendo a ser”

13


local onde se arrumam

Saber o seu nome próprio

Identificar e nomear as principais

partes do corpo

Relacionar-se com os pares

Esperar pela sua vez

Brincar habitualmente com outras

crianças

Intervir em grupo

Utilizar a casa de banho com a

supervisão do adulto

ÁREA DE CONTEÚDO


Expressão Motora Saltar

Correr

identificar posturas de pé,

sentado e deitado

Ter preensão digital

Fazer enfiamentos com peças

grandes

Modelar cilindros


grandes

Realizar jogos de encaixe simples

Saltar com pés juntos



EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO

(Domínio das expressões:

motora, dramática e plástica)

Moldar com intencionalidade

massas

Pintar dentro de um limite

Expressão DramáticaMimar acções da vida quotidiana

Imitar e recriar personagens e

situações do quotidiano

Participar em dramatizações

Recriar situações imaginárias

Expressão PlásticaRepresentar a figura humana com

a forma de girino

Colar e pintar dentro de um espaço

(A3)

Rasgar vários tipos de papel

Copiar um círculo


(Domínio da expressão

musical. Domínio da linguagem oral

e abordagem à escrita. Domínio da matemática.)

Expressão Musical

Cantar canções simples

Discriminar e reproduzir sons

familiares

Recordar canções e/ou

fragmentos de canções

trabalhadas

Acompanhar uma canção simples

com batimentos de palmas



Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à escritaParticipar em diálogos simples e

conversas em grupo

Ser capaz de receber uma

mensagem e transmiti-la

Verbalizar acontecimentos

Identificar e nomear objectos

Utilizar frases simples de tipo

diverso (afirmativa, interrogativa e

negativa)

Ser capaz de utilizar termos

opostos (O dia é claro/a noite é

escura)

Nomear as personagens de uma

história simples que conhece

Identificar alguns símbolos icónicos

Interpretar imagens e gravuras

simples

Domínio da Matemática

Ser capaz de construir um puzzle

de 8 peças

Formar conjuntos com um atributo

comum

Diferenciar e nomear tamanho

grande/pequeno

Reconhecer quantidades

muito/pouco

Repetir uma sequência numérica

até 5

Diferenciar e nomear cores



primárias

Demonstrar conhecimento do

conceito de número até 3

Registar a sua presença numa

tabela de entrada simples

CONHECIMENTO DO MUNDO

Fazer perguntas sobre pessoas,

acontecimentos e objectos

Reconhecer e nomear alguns

animais

Identificar diferentes meios de

transporte

Identificar sons do meio próximo

Identificar alguns estados

climatéricos

Distinguir pelas características

físicas e pelo habitat peixe e ave

Registar as observações feitas

Identificar legumes e frutas

FORMAÇÃO PESSOAL E

SOCIAL

Utilizar a casa de banho

autonomamente

Utilizar materiais e instrumentos à

sua disposição

Saber a sua idade

Conhecer as regras das áreas da

sala e cumpri-las

Esperar a sua vez

Ser independente na alimentação

Sabe utilizar materiais e



instrumentos à sua disposição

Intervir em grupo

Escutar os outros e respeitar a sua

opinião

Saber o seu nome completo


ÁREA DE CONTEÚDO



(Domínio das expressões:

motora, dramática e plástica)

Expressão Motora

Ter consciência dos vários

segmentos do corpo em si e no

outro

Rodopiar

Baloiçar

Deslizar

Chutar uma bola numa direcção

definida

Saltar com pés juntos

Ter consciência da relação da

relação do seu corpo com o

espaço e seguir orientações ( em

cima/em baixo, frente/atrás)


pequenas

Fazer encaixes com peças

pequenas



Pintar dentro de um limite

Utilizar a tesoura

Apertar e desaperta fechos

Apertar e desapertar botões

Picotar sobre um limite

Expressão Dramática

Exteriorizar sensações e emoções

Caracterizar personagens de uma

história

Mimar poesias, canções, etc

Sequencializar factos de uma

história

Manipular fantoches

Participar em dramatizações

Expressão Plástica

Representar graficamente

experiências vividas

Desenhar a figura humana com

cabeça tronco e membros.

Modelar pastas construindo formas

Cortar figuras

Usar de forma adequada tintas e

pincéis

Organizar as imagens de forma

adequada no espaço

ÁREA DE

CONTEÚDOSÍNTESE DAS APRENDIZAGENS DA

CRIANÇA



EXPRESSÃO E

COMUNICAÇÃO(Domínio da expressão

musical. Domínio da linguagem oral

e abordagem à escrita. Domínio da matemática.)

Expressão MusicalSaber escutar

Reproduzir uma sequência rítmica

Movimentar-se ao som da música

Distinguir sons fortes/fracos

Distinguir timbres de vários

instrumentos musicais

Explorar e utilizar alguns


Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à escrita

Diferenciar entre escrita e desenho

Ser capaz de fazer o uso correcto

dos pronomes

Narrar uma história simples

Nomear as personagens de uma história simples

Identificar o seu nome escrito

Fazer batimentos de sílabas

Contar sílabas

Copiar o seu nome escrito em letra

maiúscula impressa

Interpretar imagens ou gravuras

simples

Domínio da Matemática

Formar conjuntos

Diferenciar as formas

Comparar quantidades

mais/menos

Fazer correspondência um a um

Ordenar com três tamanhos



Repetir uma sequência numérica

até 10

Ter a noção de quantidade até 5

Fazer construções com blocos

lógicos

Trabalhar com padrões simples de

dois elementos

Criar sequências lógicas

Construir puzzles com de 16 peças

Nomear algumas formas

ÁREA DE


CRIANÇA


Conhecer alguns cuidados a ter

com o meio ambiente

Reconhecer e diferenciar alguns

animais da terra, ar e água

Reconhecer as mudanças que se

produzem na natureza

Descrever animais

Registar as observações feitas

Conhecer normas básicas de

higiene e segurança

Identificar diferentes meios de

transporte

Evidenciar o desejo de

experimentar

Descrever um animal, imagem ou

planta

Identificar algumas profissões




ÁREA DE CONTEÚDO SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS DA

CRIANÇA

FORMAÇÃO PESSOAL E

SOCIAL

Ser independente no despir e vestir

Brincar e integrar-se bem com os

pares

Saber o nome próprio dos pais e

dos irmãos

Trabalhar em grupo

Ter consciência das diferenças de

sexo

Ser independente na alimentação

utilizando devidamente os talheres

Resolver conflitos com os pares

Conhecer as relações de

parentesco

Saber o local onde vive

Ter consciência das diferenças de

raças e sexo

Respeitar a opinião dos outros

Partilhar materiais

ÁREA DE


CRIANÇA




(Domínio das

expressões: motora,

dramática e

plástica)

Expressão MotoraSaltar ao pé-coxinho

Caminhar sobre uma linha

Controlar voluntariamente o

movimento: parar, iniciar, seguir

vários ritmos e direcções, relaxar e

estar quieto

Participar em jogos de movimento

cumprindo as regras do jogo e

aceitando os resultados

Recepcionar uma bola que lhe foi

lançada

Chutar uma bola em direcção

definida

Recortar sobre um limite

Apertar e desaperta cordões

Utilizar a tesoura de uma forma

adequada

Desenhar linhas com orientações

pré definidas (de cima para baixo,

de baixo para cima, da esquerda

para a direita, da direita para a

esquerda, …)

Usar o rato e o teclado do

computador

Enfiar uma agulha de lã

Expressão DramáticaManipular objectos que produzam

sombras



Sequencializar factos de uma

história

Distinguir entre o real e o

imaginário

Descrever o espaço onde decorre

a história

Fazer a sequência temporal de

uma história

Expressão PlásticaOrganizar devidamente os

elementos no espaço gráfico

Demonstrar sentido estético

Recortar figuras

Desenhar linha de água, terra e ar

Escolher e utilizar diferentes

formas de combinação de cores e

materiais de diferentes texturas

Conhecer o resultado da mistura

de cores básicas

Usar material de desperdício para

construir

Desenhar perfis

Desenhar a figura humana com

pelo menos oito elementos .

ÁREA

DE CONTEÚDO




EXPRESSÃO E

COMUNICAÇÃO

(Domínio da

expressão musical.

Domínio da

linguagem oral e

abordagem à

escrita. Domínio da

matemática.)

Expressão MusicalDistinguir entre sons

agudos/graves e curtos/longos

Identificar e conhecer diferentes


Identificar rimas

Produzir rimas

Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à escrita

Organizar sequências de imagens

Identificar rimas

Descobrir palavras que se iniciem

pelo mesmo fonema

Associar grafemas iguais

Contar uma história pela

observação de imagens

Distinguir letras de números

Distinguir entre letra, palavra e

frase

Criar rimas

Descobrir fonemas iguais

Resumir uma história

Utilizar adequadamente as

concordâncias de género, tempo,

pessoa e lugar

Imitar a escrita de com o sentido

da esquerda para a direita e de

cima para baixo

Imitar a leitura (apontando com o

dedo da esquerda para a direita e

de cima para baixo)

Nomear as vogais e algumas

consoantes



Domínio da MatemáticaOrdenar

Construir puzzles com mais de 16

peças

Identificar e nomear 4 figuras

geométricas

Continuar um padrão e trabalhar

com padrões

Nomear relações topológicas

Fazer uma leitura numa tabela de

dupla entrada

Resolver problemas e comunicar

resultados

Trabalhar com geoplanos

Seriar

Contar até 20

Associar algarismo a quantidade

até 10

Ter noções básicas de peso e

medida

ÁREA DE CONTEÚDO

SÍNTESEAS APRENDIZAGENS DA CRIA


Evidenciar o desejo de experimentar

Identificar e nomear as estações do ano

através da observação de imagens

Perante um problema levanta hipóteses

Ter uma atitude crítica

Conhece alguns aspectos relativos à

biologia (conhece os órgãos do corpo

humano, conhece os animais e o seu

habitat e as plantas)

Descreve características importantes



que o distingue de alguns animais

Realiza experiências com diferentes

materiais (sólidos, líquidos e gasosos

3.2 - AVALIAÇÃO - PRE-ESCOLAR

A avaliação na educação pré-escolar, deve ser entendida como um meio

de recolha de informação, indispensável em todo o processo de

ensino/aprendizagem.

As actividades desenvolvidas na educação Pré Escolar estão

inseridas em três grandes Áreas de Conteúdo: Formação Pessoal e Social,

Expressão e Comunicação e Conhecimento do Mundo.

A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão

marcadamente formativa, pois trata-se, de um processo contínuo e

interpretativo, que se interessa mais pelos processos, do que pelos resultados.

A observação é o principal instrumento de avaliação e deve ser feita de uma

forma sistemática e continua, não contendo juízos de valor. Procura tornar a

criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando

consciência do que já conseguiu, das dificuldades que vai tendo e como a vai

ultrapassando.

A Educação Pré-Escolar é perspectivada no sentido da educação ao

longo da vida, assegurando à criança condições para abordar com sucesso o

1ºciclo.

Cabe a cada educador avaliar, numa perspectiva formativa, os processos

educativos, o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança e do grupo,

tendo em conta os seguintes aspectos:

Interesse / motivação

Participação / iniciativa

Capacidade de organização

Assiduidade e / ou pontualidade

Criatividade

Espírito de observação



Espírito crítico / raciocínio

3.2.1 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOAvaliação do Projecto Curricular de Turma:

Os objectivos das várias áreas de conteúdos foram atingidos?

Avaliação do percurso da criança:As competências propostas para a criança foram atingidas?

Avaliação do trabalho da educadora:Relacionamento: Criança

Grupo

Outros parceiros

As estratégias foram adequadas?

O ambiente educativo estava adequado?

Propostas de reformulação:Como melhorar?

O que fizemos e não devíamos ter feito?

O que não fizemos e deveríamos ter feito?

3.3 - ORIENTAÇÕES PARA O DESENHO DE UM PROJECTO CURRICULAR DE SALA

Para o desenho deste Projecto Curricular comum a todas as salas

de Educação Pré-Escolar e dos três Projectos Curriculares de grupo/turma,

tomámos como referência o documento elaborado pela Direcção-Geral de

Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação.

Reconhecendo e reafirmando a autonomia pedagógica do

profissional de Educação de Infância, a circular n.º 17/DSDC/DEPEB/2007,

“Gestão do Currículo na Educação Pré-Escolar: Contributos para a sua

operacionalização” propõe um guião para a construção de um Projecto

Curricular de Grupo/Turma.



3.3.1 - PROJECTO CURRICULAR DE GRUPO1. Caracterização do Grupo

Identificação de interesses e necessidades

Levantamento de recursos

2. Fundamentação das opções educativas (tendo em conta o

diagnóstico efectuado e as grandes opções educativas definidas no

Projecto Curricular do Estabelecimento/Escola)

3. Metodologia

4. Organização do Ambiente Educativo

Do grupo

Do espaço

Tempo

Da equipa

Do estabelecimento educativo

5. Intenções de trabalho para o ano lectivo

Opções e prioridades curriculares

Objectivos/efeitos esperados

Estratégias pedagógicas e organizativas previstas das

componentes educativa e de apoio à família

Previsão dos intervenientes e definição dos papéis

6. Previsão de procedimentos de avaliação

Dos processos e dos efeitos

Com as crianças

Com a equipa

Com a família

Com a comunidade educativa

7. Relação com a família e outros parceiros educativos

8. Comunicação dos resultados

9. Planificação das actividades

3.4 - ARTICULAÇÃO FAMÍLIA/ESCOLA



É no âmbito das inter-relações – sala de actividades ,casa, etc…

que o desenvolvimento da criança acontece, compete-nos a nós, profissionais

da educação, estimular a ligação escola-família e fazer deste binómio a chave

para uma educação diferenciada e inclusiva.

Algumas estratégias de envolvimento para aproximar estes

contextos são assim apresentadas:

Definição de um horário semanal para atendimento aos pais;

Reuniões de pais para apresentação dos Projectos Curriculares

de Sala;

Agendar momentos colectivos para apresentar os percursos já

feitos;

Envolver os pais nas actividades da sala como recursos ao

desenvolvimento de projectos e pesquisas;

Incentivar os pais a participar activamente nos órgãos de gestão

da escola;

3.5 - CONTINUIDADE EDUCATIVA

A mudança entre os dois primeiros contextos de educação formal é, uma

área de trabalho ainda mais delicada pela vulnerabilidade da criança pequena “Crescer aprendendo a ser”

30


(Oliveira-Formosinho, J., 2002) e pela sua natural dependência social,

emocional e física do adulto. A transição na educação, tal como em qualquer

outra etapa ou momento da vida são geradores de conflitos pessoais, de

ansiedade e de medos

A continuidade entre ciclos é condição para que a criança experiencie

sucesso ao longo de todo o seu percurso educativo.

Percorrendo com alguma atenção documentos orientadores da prática

educativa nos dois contextos formais de educação, as Orientações Curriculares

e o Currículo Nacional do 1.º Ciclo do Ensino Básico, apercebemo-nos que as

finalidades e as estratégias de ensino-aprendizagem que ambos propõem não

são em nada contrárias. As discrepâncias que realmente se encontram

remetem não para os normativos, mas para as práticas dos profissionais.

Na procura pelo sucesso, propomo-nos desenhar algumas estratégias

que possam aproximar as práticas dos docentes do Pré Escolar e dos docentes

do 1.º Ciclo do ensino Básico.

Promover momentos de intercâmbio entre ciclos;

Visitas a salas de Pré e do 1.º ciclo

Planificação de visitas de estudo conjuntas;

Elaboração de trabalhos conjuntos integrados no P.E.E;

Elaboração de exposições com trabalhos alusivos a temas

abordados

Negociação de regras comuns às salas de educação de infância e

de 1.º ciclo fundadas no Perfil de Aluno que a Escola proclama no

seu P.E.E;

Partilha de informações sobre a criança, o seu desenvolvimento e as

aprendizagens realizadas antes da entrada da criança numa nova etapa da

educação. Projecto Curricular da Escola Básica do 1º Ciclo da Achada

4 - ORGANIZAÇÃO ESCOLAROs sistemas educativos devem “gerir a mudança ao invés de

simplesmente sofrê-la”, de forma a estarem aptos a responder a uma

sociedade em constante mutação.



Na Região Autónoma da Madeira, através da implementação do Decreto

Legislativo Regional 4/2000/M de 31 de Janeiro, que aprova o Regime de

Autonomia, Administração e Gestão dos Estabelecimentos de Educação e de

Ensino Públicos, alterado pelo Decreto Legislativo Regional 21/2006/M de 21

de Junho e do Decreto Legislativo Regional n.º 26/2001/M, de 25 de Agosto, de

que adapta o Decreto-Lei n.º 6/2001 e o Decreto-Lei n.º 7/2001 de 18 de

Janeiro, respectivamente, que por seu lado, aprovaram, a Reforma do Ensino

Básico e a Reorganização Curricular do Ensino Secundário, todos os sectores

ligados de alguma forma à educação experimentam uma viragem no que diz

respeito às práticas educativas e organizacionais.

Entenda-se por autonomia o “reforço de uma cultura de administração

responsável” (D.L. 4/2000/M) e de gestão descentralizada, focalizada nos

estabelecimentos de educação/ensino a qual convém assentar num projecto

educativo, num plano anual de actividades que deve estar em consonância

com esse projecto e num regulamento interno. No entanto, este modelo de

organização e gestão não implica desresponsabilização da administração

central, baseando-se em princípios de democraticidade, de revalorização dos

órgãos próprios da escola e de articulação de poderes nomeadamente entre a

escola e os serviços centrais´´Assim os Órgãos de Direcção, Administração e

Gestão da Escola são compostos pelo Director e Subdirector (docentes eleitos

para os cargos) e pelo Conselho Escolar (todos os docentes a exercer

funções). O conselho escolar reúne ordinariamente 1 vez por mês, e aprova o

Regulamento Interno da Escola, que é um conjunto de orientações, de direitos

e deveres, tendentes ao bom funcionamento da escola e a promover atitudes e

comportamentos desejáveis.

Extraordinariamente, o conselho escolar reunirá sempre que seja

solicitado/convocado pela direcção da escola


Programa Educativo (Dec.Lei 6/2001)

Língua Portuguesa

Matemática

Estudo do Meio

Não Disciplinares

Ed. Musical e

Dramática

Educação Físico-Motora

Área de Projecto

Estudo Acompanha

do

Formação CívicaExpressão

Artística/ Tecnológica

TIC

Curriculares Disciplinares

s

Áreas Curriculares

Meio

Inglês

Áreas de Expressão

Ed. e Exp. Plástica

Actividades de Enriquecimento Curricular

Biblioteca

Inglês

Ed. e Exp. Musical

Ed. e Exp. Plástica

Clube Á descoberta de…

EducaçãoFísico-Motora

Audiovisuais

TIC

APOIOS EDUCATIVOS

Apoio Pedagógic

oAcrescido

Apoio Especializad

o

O.T.L.

Estudo


4.1 - ORGANIGRAMA

“Crescer aprendendo a ser” 33


DESENHO CURRICULAREstrutura



4.2 - COMPETÊNCIAS GERAIS E TRANSVERSAIS NO 1ºCICLO

Competências Gerais

Operacionalização Transversal

Mobilizar saberes

culturais, científicos

e tecnológicos para

compreender a

realidade e para

abordar situações e

problemas do

quotidiano.

Prestar atenção a situações e problemas manifestando

envolvimento e curiosidade.

Questionar a realidade observada.

Identificar e articular saberes e conhecimentos para compreender

uma situação ou problema.

Pôr em acção procedimentos necessários para a compreensão da

realidade e para a resolução do problema.

Avaliar a adequação dos saberes e procedimentos mobilizados e

proceder a ajustamentos necessários.

Usar

adequadamente

linguagens das

diferentes áreas do

saber cultural,

científico e

tecnológico para se

expressar

Reconhecer, confrontar e harmonizar diversas linguagens para a

comunicação de uma informação, de uma ideia, de uma intenção.

Utilizar formas de comunicação diversificadas, adequando

linguagens e técnicas aos contextos e às necessidades.

Comunicar, discutir e defender ideias próprias mobilizando

adequadamente diferentes linguagens.

Traduzir ideias e informações expressas numa linguagem para

outras linguagens.

Valorizar as diferentes formas de linguagem.

Usar correctamente

a Língua

Portuguesa para

comunicar de forma

adequada e para

estruturar

pensamento

próprio.

Valorizar e apreciar a Língua Portuguesa, quer como língua materna

quer como língua de acolhimento.

Usar a Língua Portuguesa de forma adequada às situações de

comunicação criadas nas diversas áreas do saber, numa

perspectiva de construção pessoal do conhecimento.

Usar a Língua Portuguesa no respeito de regras do seu

funcionamento.

Promover o gosto pelo uso correcto e adequado da Língua



Portuguesa.

Auto-avaliar a correcção e a adequação dos desempenhos

linguísticos, na perspectiva do seu aperfeiçoamento.

Adoptar

metodologias

personalizadas de

trabalho e de

aprendizagem

adequadas a

objectivos visados

Exprimir dúvidas e dificuldades.

Planear e organizar, seleccionar as suas actividades de

aprendizagem.

Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho para a

realização da mesma tarefa.

Confrontar diferentes métodos de trabalho para a realização da

mesma tarefa.

Auto-avaliar e ajustar métodos de trabalho à sua forma de aprender

e aos objectivos visados.

Competências Gerais Operacionalização Transversal

Pesquisar, seleccionar

e organizar informação

para transformar em

conhecimento

mobilizável

Pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar informação

de forma crítica em função de questões, necessidades ou

problemas a resolver e respectivos contextos.

Rentabilizar as tecnologias da informação e comunicação

nas tarefas de construção.

Comunicar, utilizando formas diversificadas, o

conhecimento resultante da interpretação da informação.

Auto-avaliar as aprendizagens, confrontando o

conhecimento produzido com os objectivos visados e com

a perspectiva de outros.

Adoptar estratégias

adequadas à resolução

de problemas à tomada

de decisões

Identificar problemáticas em termos de levantamento de

questões.

Seleccionar informação e organizar estratégias criativas

face às questões colocadas por um problema.

Debater a pertinência das estratégias criativas face às

questões colocadas por um problema.

Confrontar diferentes perspectivas face a um problema, de

modo a tomar decisões adequadas.



Propor situações de intervenção, individual e, ou colectiva,

que constituam tomadas de decisão face a um problema,

em contexto.

Realizar tarefas de

forma autónoma

responsável e criativa

Realizar tarefas por iniciativa própria.

Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho, numa

perspectiva crítica e criativa.

Responsabilizar-se por realizar integralmente uma tarefa.

Valorizar a realização de actividades intelectuais, artísticas

e motoras que envolvam esforço, persistência, iniciativa e

criatividade.

Avaliar e controlar o desenvolvimento das tarefas que se

propõe realizar

Cooperar com os outros

em tarefas e projectos

comuns

Participar em actividades interpessoais e de grupos,

respeitando, normas, regras e critérios de actuação, de

convivência e de trabalho em vários contextos.

Manifestar sentido de responsabilidade, de flexibilidade e

de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros.

Comunicar, discutir e defender descobertas e ideias

próprias, dando espaços de intervenção aos seus

parceiros.

Avaliar e ajustar métodos de trabalho à sua forma de

aprender às necessidades do grupo e aos objectivos

visados.

Relacionar

harmoniosamente o

corpo com o espaço

numa perspectiva

pessoal e interpessoal

promotora de saúde e

da qualidade de vida

Mobilizar e coordenar os aspectos psicomotores

necessários ao desempenho de tarefas.

Estabelecer e respeitar regras para uso colectivo de

espaços.

Realizar diferentes tipos de actividades físicas, promotoras

de saúde, do bem-estar e de qualidade de vida.

Manifestar respeito por normas de segurança pessoal e

colectiva.



4.3 ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES -COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS E EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM

LÍNGUA PORTUGUESA

Compreensão OralCompetências

EspecíficasNíveis de Desempenho 1º 2º 3ª 4º

Alargamento da

compreensão a discursos a

diferentes variedades do

Português, incluindo o

Português padrão.

Capacidade de extrair e

reter a informação essencial

de discursos em diferentes

variedades de Português,

incluindo o Português

padrão.

Familiaridade com

vocabulários e as estruturas

gramaticais de variedades

de

Portuguêsconhecimentos

de chaves linguísticas e não

linguísticas para

identificação de objectivos

comunicativos

Saber escutar discursos de

pequena extensão (exposições

informativas curtas, diálogo

sobre assuntos bem

delimitados, instruções para a

acção)

x x x x

Saber escutar produções do

património literário oral

(lengalengas, advinhas, trava-

línguas, quadras e contos).

x x x x

Distinguir e reter o essencial do

que foi ouvido.

Reconhecer os objectivos

comunicativos do interlocutor

através das formas linguísticas

utilizadas por este e de indícios

não linguísticos (postura,

expressão facial, gestos).

x x x x

Reconhecer estruturas

sintácticas com grau de

complexidade compatível com

nível de desenvolvimento

linguístico atingindo na fase

etária em questão.

x x x x

Expressão Oral



CompetênciasEspecíficas Níveis de Desempenho 1º 2º 3º 4º

Alargamento da expressão

oral em Português padrão

Capacidade de se exprimir

de forma confiante, clara e

audível, com adequação ao

contexto e ao objectivo

comunicativo.

Conhecimento do

vocabulário diversificado e

de estruturas sintácticas de

complexidade.

Falar de forma clara e audível. x x x x

No contexto da sala de aulas,

participar verbalmente de uma

forma confiante.

x x x x

No contexto da sala de aulas,

participar construtivamente na

discussão em grupo.

x x x x

Usar as formas de tratamento

adequadas ao contexto

escolar

x x x x

Formular pedidos dar ordens e

informações tendo em conta a

situação e o interlocutor.

x x x x

Narrar situações vividas e

imaginadas.

x x x x

Descrever cenas e objectos

observados

x x x x

Usar vocabulário diversificado. x x x x

Utilizar estruturas sintácticas

de subordinação com maior

frequência e diversidade do

que à entrada na escola.

x x x x

Leitura

Competências Específicas

Níveis de Desempenho 1º 2º 3º 4º

Aprendizagens de

mecanismos básicos de

extracção de significado

Reconhecer globalmente

palavras.

x x x x

Antecipar palavras pelo

contexto e pela forma

x x x x



do material escrito

Capacidade para decifrar

de forma automática

cadeias grafemáticas,

para localizar informação

em material escrito e para

aprender o significado

global de um texto curto.

Conhecimento de

estratégias básicas para a

decifração automática de

cadeias grafemáticas e

para a extracção de

informação e de material

escrito

gráfica.

Fazer leitura sussurrada. x x x x

Aprender o significado

global do texto.

x X x x

Estabelecer a sequência

dos acontecimentos

principais.

x x x x

Identificar a sequência

cronológica das acções e

realizar para executar

uma determinada

actividade.

x x x x

Localizar no texto a

informação a partir de

capas, gravuras, títulos e

primeiras linhas.

x x x x

Antecipar informação a

partir de capas, gravuras,

títulos e primeiras linhas.

x x x x

Tomar a iniciativa de ler x x x x

Ler na versão integral,

pequenas narrativas e

poemas.

x x x x

Expressão Escrita



Domínio das técnicas

Escrever legivelmente, gerindo

correctamente o espaço da

x x x x



instrumentais da

escrita.

Capacidade para

produzir textos

escritos com

diferentes objectivos

comunicativos

página.

Dominar as técnicas básicas

para utilizar o teclado de um

computador.

x x x x

Escrever com correcção

ortográfica as palavras do

vocabulário Português

fundamental.

x x x x

Saber usar os principais sinais

de pontuação.

x x x x

Dominar o uso das letras

maiúsculas

x x x x

Assinalar a mudança de

parágrafo.

x x x x

Conhecimentos

básicos de

organização textual

Utilizar a escrita como

substituto do oral para redigir

recados a cartas a familiares e

a amigos.

x x x x

Utilizar a escrita para se

apresentar a outros.

x x x x

Escrever histórias, efabulações

e relatos de experiências

pessoais.

x x

Legendar gravuras,

associando-as a textos.

x x x

Redigir registos de

observação.

x x x

Elaborar enunciados

completos como resposta

curtas a perguntas.

x x x

Organizar o texto em

parágrafos.

x x x

Usar frases complexas para x x x



exprimir sequências e

relações.

Respeitar as regras

elementares de concordância

x x x x

Conhecimento Explícito



Desenvolvimento da

consciência

linguística com

objectivos

instrumentais

Capacidade de usar o

conhecimento da

língua como

instrumento na

aprendizagem da

leitura e da escrita.

Conhecimento de

paradigmas flexionais

e de regras

gramaticais básicas

Explicitar algumas regras

elementares de ortografia e as

regras básicas de pontuação.

x x x x

Distinguir sílabas tónicas e

atónas e identificar os

elementos que constituem.

x x

Inferir o significado de palavras

desconhecidas a partir da sua

estrutura interna.

x x

Usar instrumentalmente

dicionários e enciclopédias

infantis.

x x

Estabelecer relações

semânticas de semelhança e

de oposição entre palavras.

x x x x

Identificar as classes principais

de palavras.

x x x

Reconhecer funções

sintácticas centrais.

x x x

Identificar tipos de frases. x x x

Conhecer paradigmas de

flexão nominal, adjectival e

verbal.

x x



Matemática

Número e CálculoAo longo do Ensino Básico 1º 2º 3º 4º

A compreensão global dos números e das operações e a

sua utilização de maneira flexível para fazer julgamentos

matemáticos e desenvolver estratégias úteis de

manipulação dos números e das operações.

x x x x

O reconhecimento e a utilização de diferentes formas de

representação dos elementos dos conjuntos numéricos,

assim como das propriedades das operações nesses

conjuntos.

x x x x

A aptidão para efectuar cálculo mentalmente com os

algoritmos de papel e lápis, ou usando a calculadora,

bem como para decidir qual dos métodos é apropriado à

situação.

x x x x

A sensibilidade para a ordem de grandeza de números,

assim como a aptidão para estimar valores

aproximadamente de resultados de operações e decidir

da razoabilidade de resultados obtidos por qualquer

processo organizados de contagem.

x x x x

A predisposição para procurar e explorar padrões

numéricos em situações matemáticas e não matemáticas

e o gosto por investigar relações numéricas

nomeadamente, em problemas envolvendo divisores e

múltiplos de números ou implicando processos

organizados de contagem.

x x x x

A aptidão para dar sentido a problemas numéricos e para

reconhecer as operações que são necessárias à sua

resolução, assim como para explicar os métodos e o

raciocínio que foram usados.

x x x x

GeometriaAo longo do Ensino Básico 1º 2º 3º 4º



- A aptidão para realizar construções geométricas para

reconhecer e analisar propriedades de figuras geométricas,

nomeadamente, recorrendo a materiais manipuláveis e a software

geométrico;

x x x x

- A aptidão para utilizar a visualização espacial na análise de

situações e na resolução de problemas em geometria e outras

áreas da matemática;

x x x x

- A compreensão de conceitos como os de comprimento, área,

volumes, amplitude e a aptidão para utilizar conhecimentos sobre

estes conceitos na resolução de problemas;

x x x

- A aptidão para efectuar medições em situações diversas e fazer

estimativas, bem como a compreensão do sistema métrico;

x x

- A predisposição para procurar e explorar padrões geométricos e

o gosto por investigar propriedades e relações geométricas;

x x x

- A aptidão para formular argumentos válidos recorrendo à

visualização e ao raciocínio espacial, explicando-o;

x x x

- A sensibilidade para apreciar a geometria no mundo real e o

reconhecimento e a utilização de ideias geométricas em diversas

situações, nomeadamente na comunicação.

x x x x

1º Ciclo

- O reconhecimento de formas geométricas simples, bem como a

aptidão para descrever figuras geométricas e para completar e

inventar padrões;

x x x x

- A aptidão para realizar construções geométricas simples, assim

como para identificar propriedades de figuras geométricas;

x x x x

- A compreensão do processo de medição e a aptidão para fazer

medições e estimativas em situações diversas do quotidiano

utilizando instrumentos apropriados.

x x

Estatística e Probabilidade

Ao longo do Ensino Básico 1º 2º 3º 4º- A predisposição para recolher e organizar dados relativos a

uma situação ou a um fenómeno e para representar de

x



modos adequados, nomeadamente através de tabelas e

gráficos e utilizando as novas tecnologias;

- A aptidão para ler e interpretar tabelas e gráficos à luz das

situações a que dizem respeito e para comunicar os

resultados das interpretações feitas;

x

- A tendência para dar resposta a problemas com base na

análise de dados recolhidos e de experiências planeadas

para o efeito;

x x

- A aptidão para realizar investigações que recorram a dados

de natureza quantitativa, envolvendo a recolha e análise de

dados e a elaboração de conclusões;

x x

- A aptidão para usar processos organizados na abordagem

de problemas combinatórios simples;

x x

- A sensibilidade para distinguir fenómenos aleatórios e

fenómenos deterministas e para interpretar situações

concretas de acordo com essa distinção;

x x

- O sentido crítico face ao modo como a informação é

apresentada.

x x

Álgebra e Funções

Ao longo do Ensino Básico 1º 2º 3º 4º- A predisposição para procurar padrões e regularidades e para

formular generalizações em situações diversas, nomeadamente

em contextos numéricos e geométricos;

x x x

- A aptidão para analisar as relações numéricas de uma situação,

explicitá-las em linguagem corrente e representá-las através de

diferentes processos, incluindo o uso de símbolos;

x x x

- A aptidão para interpretar e construir tabelas de valores,

gráficos, regras verbais e outros processos que traduzam

relações entre variáveis, assim como passar de umas formas de

representação para outras, recorrendo ou não a instrumentos

tecnológicos;

x



- A aptidão para concretizar, em casos particulares, relações

entre variáveis e fórmulas e para procurar soluções de equações

simples;

x

- A sensibilidade para entender e usar as noções de

correspondência e de transformação em situações concretas

diversas.

x x x x

Estudo do Meio

A localização no Espaço e no Tempo

Ao longo do Ensino Básico 1º 2º 3º 4º

- Reconhecimento e identificação de elementos espaciotemporais

que se referem a acontecimentos, factos, marcas da história

pessoal e familiar, da história local e nacional;

x x x

- Reconhecimento e utilização dos elementos que permitem

situar-se no lugar onde se vive, nomeadamente através da leitura

de mapas, utilizando a legenda, para comparar a localização,

configuração, dimensão e limites de diferentes espaços na

superfície terrestre (Portugal, Europa, Mundo);

x x x

- Reconhecimento e utilização no quotidiano de unidades de

referência temporal;

x x x x

- Utilização de plantas e elaboração de maquetas (escola, casa,

bairro, localidades), com identificação dos espaços e das

respectivas funções;

x x x

- Localização relativa dos elementos naturais e humanos da

paisagem, utilizando a posição do observador como elemento de

referência, bem como os rumos da rosa dos ventos (N.S.E.O);

x x

- Utilização de alguns processos de orientação como forma de se

localizar e deslocar a terra.

x x

Conhecimento do Ambiente Natural e SocialAo longo do Ensino Básico 1º 2º 3º 4º

- Utilização de vestígios de outras épocas como fontes de

informação para construir o passado, compreendê-lo e organizar

x x



o presente;

- Reconhecimento de aglomerados populacionais (aldeias, vilas e

cidades) e identificação das cidades do seu distrito em diferentes

documentos cartográficos (fotografia, plantas, mapas e fotografias

aéreas);

x x

- Reconhecimento de representações diversas da terra, utilizando

imagens de satélite, fotografias aéreas, globos e mapas;

x

- Compreensão das razões da existência de dia e noite e da sua

relação com o movimento de rotação da terra;

x

- Caracterização das estações do ano, utilizando diversos

indicadores resultantes da observação directa e indirecta;

x x x x

- Reconhecimento da existência de diferentes astros e de que a

terra faz parte do sistema solar;

x x

- Análise de evidências na explicação científica da forma da terra

e das fases da lua;

x

- Observação directa dos aspectos naturais e humanos do meio e

realização de actividades práticas e trabalho de campo no meio

envolvente da escola;

x x x x

- Reconhecimento de semelhanças e diferenças entre lugares

tendo em conta as diversas formas de ocupação e uso da

superfície terrestre;

x x

- Reconhecimento da existência de semelhanças e diferenças

entre seres vivos, entre rochas e entre solos e da necessidade da

sua classificação;

x x x

- Explicação de alguns fenómenos com base nas propriedades

dos materiais.

x x x x

- Reconhecimento da importância da ciência e da tecnologia na

observação de fenómenos.

x x x x

O Dinamismo das Inter-Relações entre o Natural e o SocialAo longo do Ensino Básico 1º 2º 3º 4º

- Resolução de situações que envolvam deslocações,

localizações e distâncias em espaços familiares e, por associação

x x x x



e comparação, situar-se relativamente a espaços mais

longínquos;

- Compreensão do modo como os movimentos de pessoas, bens,

serviços e ideias entre diferentes territórios têm implicações

importantes para as áreas de partida e de chegada;

x x

- Reconhecimento da utilização dos recursos nas diversas

actividades humanas e como os desequilíbrios podem levar ao

seu esgotamento, à extinção das espécies e à destruição do

ambiente;

x x

- Participação na discussão sobre a importância de procurar

soluções individuais e colectivas visando a qualidade de vida;

x x

- Compreensão dos modos de actuação humana face às

características físicas do território;

x x

- Reconhecimento das actividades humanas – primária,

secundária e terciárias – como fontes de recursos para satisfação

das necessidades básicas do ser humano e para a melhoria da

sua qualidade de vida, recorrendo à observação directa e

indirecta de vários tipos de actividades económicas;

x x

- Conhecimento da existência de objectos tecnológicos,

relacionando-os com a sua utilização em casa e em actividades

económicas;

x x x x

- Reconhecimento da importância da evolução tecnológica e

implicações da sua utilização na evolução da sociedade;

x x x x

- Realização de actividades experimentais simples para

identificação de algumas propriedades dos materiais,

relacionando-os com as suas aplicações;

x x x x

- Realização de registos e de medições simples utilizando

instrumentos e unidades adequados;

x x x x

- Compreensão da intervenção humana actual em comparação

com épocas históricas diferentes;

x x

- Observação da multiplicidade de formas, características e

transformações que ocorrem nos seres vivos e nos materiais;

x x x x

- Identificação de relações entre as características físicas e x x x x



químicas do meio e as características e comportamentos dos

seres vivos;

- Identificação dos processos vitais comuns a seres vivos

dependentes do funcionamento de sistemas orgânicos;

x x x x

- Conhecimento das modificações que se vão operando com

crescimento e envelhecimento, relacionando-as com os principais

estádios do ciclo de vida humana;

x x x x

- Reconhecimento de que a sobrevivência e o bem-estar humano

dependem de hábitos individuais de alimentação equilibrada, de

higiene, de actividade física e de regras de segurança e de

preservação.

x x x x

Competências específicas – 1º Ciclo1º 2º 3º 4º

- Reconhecer e valorizar as características do seu grupo de

pertença (normas de convivência, relações entre membros,

costumes, valores, língua, credo, religião...) e respeitar e valorizar

outros povos e outras culturas, repudiando qualquer tipo de

discriminação;

x x x x

- Participar em actividades de grupo, adoptando um

comportamento construtivo, responsável e solidário, valorizando

os contributos de cada um, respeitando os princípios básicos do

funcionamento democrático;

x x x x

- Exprimir, fundamentar e discutir ideias sobre fenómenos e

problemas do meio físico e social com vista a uma aprendizagem

cooperativa e solidária;

x x x x

- Utilizar formas variadas de comunicação escrita, oral e gráfica,

aplicando técnicas elementares de pesquisa, organização e

tratamento de dados;

x x x x

- Participar em actividades lúdicas de investigação e descoberta,

utilizando processos científicos na realização de actividades

experimentais;

x x x x



- Identificar os principais elementos do meio físico e natural,

analisando e compreendendo as suas características mais

relevantes e o modo como interagem;

x x x x

- Reconhecer as mudanças e transformações no homem e na

sociedade e através desse conhecimento interpretar e

compreender diferentes momentos históricos;

x x

- Analisar criticamente algumas manifestações de intervenção

humana no meio e adoptar um comportamento de defesa e

conservação do património cultural próximo e de recuperação do

equilíbrio ecológico;

x x x x

- Preservar a saúde e segurança do seu corpo de acordo com as

suas potencialidades e limitações e respeitar e aceitar as

diferenças individuais (idade, sexo, raça, cor, personalidade);

x x x x

- Conceber e construir instrumentos simples, utilizando o

conhecimento das propriedades elementares de alguns materiais,

substâncias e objectos;

x x

- Identificar alguns objectos e recursos tecnológicos,

reconhecendo a sua importância na satisfação de determinadas

necessidades humanas e ser favorável ao seu desenvolvimento.

x x x x

História

Competências Gerais – História de Portugal

1º 2º 3º 4º- Identifica e relaciona as principais características do meio físico

e do meio social;

x x x x

- Integra as noções de espaço e de tempo em torno de situações

concretas do passado próximo;

x x x x

- Identifica alguns elementos relativos à História e Geografia de

Portugal;

x x



- Aplica, na abordagem da realidade física e social, técnicas

elementares de pesquisa, utilizando técnicas simples de

comunicação;

x x x

- Reconhece e valoriza expressões do património histórico e

cultural próximo;

x x

- Manifesta respeito por outros povos e culturas; x x x


Tratamento de informação/utilização de fontes 1º 2º 3º 4º- Utiliza alguns processos simples de conhecimento da realidade

envolvente: observar, inquirir, descrever, formular questões e

problemas, avançar respostas, confirmar;

x x x x

- Distingue fontes de informação com diferentes linguagens: orais,

escrita, iconográfica, gráficas, monumentais;

x x x x

- Interpretar fontes diversas em torno dos conceitos essenciais

para a compreensão social histórica;

x x

- Utiliza meios informáticos no tratamento de informação. x

Compreensão Histórica

Temporalidade 1º 2º 3º 4º- Localiza acontecimentos da história pessoal e familiar; x x x x

- Localiza acontecimentos da história local e nacional; x x

- Utiliza vestígios de outras épocas como fonte de informação

para reconstruir o passado;

x x

- Reconhece e utiliza no quotidiano unidades de referência

temporal.

x x x x

Espacialidade

- Resolve situações que envolvam deslocações, localizações,

distâncias em espaços familiares;

x x x x

- Situa-se relativamente a espaços mais longínquos,

relacionando-os através do estabelecimento de ligações de vária

ordem.

x x x



Contextualização

- Caracteriza modos de organização do meio físico e social; x x x x

- Identifica as marcas e alterações na natureza provocadas pela

actividade humana;

x x x x

- Compara os modos de vida da população com os de épocas

históricas diferentes.

x x

Comunicação

- Ordena e descreve acontecimentos da história local ou nacional,

fazendo o uso correcto da expressão escrita;

x x

- Descreve e narra oralmente e participa em pequenos debates,

sobre acontecimentos da história local ou nacional;

x x

- Analisa e produz materiais iconográficos (gravuras, fotografias)

e, ainda, plantas, frisos cronológicos simples e pequenas

genealogias;

x x

- Relaciona situações históricas sob a forma plástica, dramática

ou outras.

x x

Geografia


1º 2º 3º 4º- O desenvolvimento da aptidão para pensar geograficamente,

isto é, integrar num contexto espacial os vários elementos do

lugar, região, Mundo;

x x x x

- A curiosidade por descobrir e conhecer territórios e paisagens x x x x



diversas valorizando a sua diversidade como uma riqueza natural

e cultural que é preciso preservar;

- A compreensão de conceitos geográficos para descrever a

localização, a distribuição e a inter-relação entre espaços;

- O desenvolvimento de processos de pesquisa, organização,

análise, tratamento, apresentação e comunicação da informação,

análise, tratamento, apresentação e comunicação de informação

relativa a problemas geográficos;

x x x

- A utilização correcta do vocabulário geográfico para explicar os

padrões de distribuição dos fenómenos geográficos, as suas

alterações e inter-relações;

x x x

- A utilização correcta das técnicas gráficas e cartográficas de

representação espacial para compreender e explicar a

distribuição dos fenómenos geográficos;

x x

- A análise de problemas concretos do mundo para reflectir sobre

possíveis soluções;

x x x x

- O reconhecimento da diferenciação entre os espaços

geográficos como resultado de uma interacção entre o Homem e

o Ambiente;

x x x x

- O reconhecimento da desigual repartição dos recursos pela

população mundial e a solidariedade com os que sofrem de

escassez desses recursos;

x x x x

- A consciencialização dos problemas provocados pela

intervenção do homem no ambiente e a predisposição favorável

para a sua conservação e defesa e a participação em acções que

conduzam a um desenvolvimento sustentável;

x x x x

- A predisposição para estar informado geograficamente e ter

uma atitude crítica face à informação veiculada pelos mass

media;

x x

- A reflexão sobre a sua experiência individual e a sua percepção

da realidade para compreender a relatividade do conhecimento

geográfico do mundo real;

x x

- A relativização da importância do lugar onde vive o indivíduo em x



relação ao Mundo, para desenvolver a consciência de cidadão do

Mundo.


Localização 1º 2º 3º 4ºComparar representações diversas da terra, utilizando

imagens de satélite, fotografia aérea, globos e mapas.

x

Ler mapas, utilizando a legenda para comparar a

localização, configuração, dimensão e limites de

diferentes espaços na superfície terrestre (Portugal,

Península Ibérica, Continentes e Oceanos).

x

Localizar o lugar onde vive, outros lugares, Portugal,

Continentes e Oceanos, completando mapas.

x x

Descrever a localização relativa dos elementos

naturais e humanos da paisagem, utilizando a posição

de observador com elemento de referência.

x x

Localizar os elementos físicos e humanos da

paisagem, utilizando os rumos da rosa-dos-ventos.

x x

O conhecimento dos lugares e regiõesUtilizar o vocabulário geográfico em descrições

escritas e orais de lugares e regiões.

x x x

Formular questões geográficas simples, para

conhecer e compreender o lugar onde vive.

x x x

Recolher informação sobre o território português,

europeu e mundial, com recursos à televisão, filmes,

CD-ROM, Internet, enciclopédias, livros e fotografias.

x x

Utilizar formas variadas de comunicação escrita, oral e

gráfica para apresentar a informação geográfica

recolhida.

x x

Reconhecer os aspectos naturais e humanos do meio,

com recurso à observação directa e actividades

x x x x



práticas no meio envolvente à escola.

Entender semelhanças e diferenças entre lugares,

observados, diversas formas de ocupação e uso da

superfície terrestre.

x x x x

O dinamismo das inter-relações entre espaçosEntender como as pessoas podem actuar face às

características do território, utilizando histórias reais

ou imaginárias, relatos orais, fotografias, filmes,

entrevistas com familiares ou elementos da

comunidade.

x x x x

Entender o modo como os movimentos das pessoas,

bens, serviços e ideias entre diferentes territórios têm

implicações importantes.

x x

Expressar opiniões sobre características positivas e

negativas do meio, sugerindo acções concretas e

viáveis que contribuam para melhorar e tornar mais

atractivo o mundo onde vivemos.

x x x x

Desenvolver o sentido de pertença e responsabilidade

em relação à área de residência, participando em

visitas de estudo ao meio local ou contacto entidades

públicas e associativas a nível local.

x x x x

Ciências Físicas e Naturais

1º 2º 3º 4ºObservação da multiplicidade de formas,

características e transformações que ocorrem nos

seres vivos e nos materiais.

x x x x

Identificação de relações entre as características

físicas e químicas do meio e as características e

x x x x



comportamentos dos seres vivos.

Realização de registos e de medições simples,

utilizando instrumentos e unidades adequadas.

x x x

Reconhecimento de existência de semelhanças e

diferenças entre seres vivos, entre rochas e entre

solos e da necessidade da sua classificação.

x x x

Explicação de alguns fenómenos com base nas

propriedades dos materiais.

x x x x

1º 2º 3º 4ºConhecimento das modificações que se vão operando

com o crescimento e envelhecimento relacionando-as

com os principais estádios do ciclo de vida humana;

x x x

Identificação dos processos vitais comuns a seres

vivos dependentes do funcionamento de sistema

orgânicos;

x x

Reconhecimento de que a sobrevivência e o bem-

estar humano dependem de hábitos individuais de

alimentação equilibrada, de higiene e de actividade

física, e de regras de segurança e de prevenção;

x x x x

Realização de actividades experimentais simples

sobre electricidade e magnetismo;

x x

Discussão sobre a importância de procurar soluções

individuais e colectivas visando a qualidade de vida.

x x x x

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

Competências EspecíficasApropriação das linguagens elementares das artes 1º 2º 3º 4º

Adquirir conceitos; x x x x

Identificar conceitos em obras artísticas; x x x x

Aplicar os conhecimentos em novas situações; x x x x



Descodificar diferentes linguagens e códigos das

artes;

x x x x

Identificar técnicas e instrumentos e ser capaz de os

aplicar com correcção e oportunidade;

x x x x

Compreender o fenómeno artístico numa perspectiva

científica;

x

Mobilizar todos os sentidos na percepção do mundo

envolvente.

x x x x

Aplicar adequadamente vocabulário específico. x x x x

Desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação

Aplicar as linguagens e códigos de comunicação de

ontem e de hoje;

x x x x

Interagir com os outros sem perder a individualidade e

a autenticidade;

x x x x

Ser capaz de se pronunciar criticamente em relação à

sua produção a à dos outros;

x x x x

Relacionar-se emotivamente com a obra de arte,

manifestando preferências para além dos aspectos

técnicos e conceptuais;

x x x x

Desenvolver a maturidade na utilização das diferentes

técnicas artísticas;

x x x x

Utilizar as tecnologias de informação e de

comunicação na prática artística;

x

Intervir em iniciativas para a defesa do ambiente, do

património cultural e do consumidor no sentido da

melhoria da qualidade de vida;

x x x x

Participar activamente no processo de produção

artística;

x x x x

Compreender os estereótipos como elementos

facilitadores, mas também empobrecedores da

comunicação;

x



Ter em conta a opinião dos outros, quando justificada,

numa atitude de construção e de consensos como

forma de aprendizagem em comum;

x x x x

Cumprir normas democraticamente estabelecidas

para o trabalho de grupo, gerir materiais e

equipamentos colectivos, partilhar espaços de

trabalho e ser capaz de avaliar esses procedimentos.

x x x x

Desenvolvimento da criatividade

Valorizar a expressão espontânea; x x x x

Procurar soluções originais, diversificadas,

alternativas para os problemas;

x x

Seleccionar informação em função do problema; x x

Escolher técnicas e instrumentos com intenção

expressiva;

x x x x

Inventar símbolos/códigos para representar o material

artístico;

x x x

Participar em momentos de improvisação no processo

de criação artística.

x x x x

MÚSICA

Competências Específicas de Interpretação e ComunicaçãoAo longo do Ensino Básico 1º 2º 3º 4º

Canta sozinho e em grupo, com precisão técnico-

artística, peças de diferentes géneros estilos e

tipologias musicais;

x x x x

Toca sozinho e em grupo pelo menos um

instrumento musical utilizando técnicas

instrumentais e interpretativas diferenciadas de

acordo com a topologia musical;

x

Prepara, apresenta e dirige apenas peças e/ou x



espectáculos musicais de âmbitos diferenciados;

Participa, como intérprete autor e produtor em

recitais e concertos com diferentes pressupostos

comunicacionais e estéticos e para públicos

diferenciados;

x x x x

Partilha, com os pares, as músicas do seu

quotidiano;

x x x x

Investiga e avalia diferentes tipos de interpretações,

utilizando vocabulário apropriado.

x

1º 2º 3º 4ºCanta as suas músicas e as dos outros, utilizando

diversas técnicas vocais simples;

x x x x

Toca as músicas e as dos outros, utilizando

instrumentos acústicos, convencionais e não

convencionais;

x

Apresenta publicamente peças musicais utilizando

instrumentos e técnicas interpretativas simples;

x x x

Explora diferentes códigos e convenções musicais

na música gravada e ao vivo;

x x

Responde a conceitos, códigos e convenções

musicais na música gravada e ao vivo.

x x

1º Ciclo 1º 2º 3º 4ºSelecciona e organiza diferentes tipos de materiais

sonoros para expressar determinadas ideias,

sentimentos e atmosferas, utilizando estruturas e

recursos técnico-artísticos elementares, partindo da

sua experiência e imaginação;

x x

Explora ideias sonoras e musicais partindo de

determinados estímulos e temáticas;

x x

Regista em suportes áudio as criações realizadas,

para avaliação e aperfeiçoamento;

x x



Inventa, cria e regista pequenas composições e

acompanhamento simples com aumento progressivo

de segurança, imaginação;

x

Manipula conceitos, códigos, convenções e

símbolos utilizando instrumentos acústicos e

electrónicos, a voz e as tecnologias de informação e

comunicação (TIC) para criação de pequenas peças

musicais, partindo de determinadas formas e

estruturas de organização sonora e musical.

x

4.3 - DOMÍNIOS DE INTERVENÇÃO

Tendo presente as Finalidades/Metas Educativas apresentadas no

Projecto Educativo Escolar sugere-se os seguintes domínios e áreas de

intervenção:

4-3.1 -VALORIZAÇÃO DO DOMÍNIO DA LÍNGUA PORTUGUESA

O domínio da Língua Portuguesa deve assumir-se como uma das

prioridades para todas as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.

Seguem-se então algumas sugestões de intervenção neste domínio:

Criar hábitos de leitura através de:

partilha de histórias;

criar, se possível, um cantinho da leitura na sala de aula;

saber ouvir, recontar e dramatizar historias.

estimular o gosto pelo livro através do contacto periódico com

a biblioteca da escola

tomar o livro familiar e querido

Estimular o uso de vocabulário novo, através de:

dicionário ilustrado;

jogos de palavras;



sopas de letras e crucigramas

realização de concursos ( ex.: “palavra puxa palavra” )

Produzir livros com histórias criadas e ilustradas pelos alunos

Realizar colóquios com a presença de especialistas em literatura

infantil

Motivar os pais para lerem, em conjunto com os filhos, textos ou

livros.

Será produzido e distribuído um desdobrável que, em torno do slogan "Leia 15

minutos por dia com o seu filho". chamará a atenção para importância do

envolvimento da família no trabalho escolar do aluno.

4.3-2 - EDUCAR PARA A CIDADANIA

Sendo o Homem um ser social, a sua formação deve ter em vista a vida

em comum, numa comunidade onde todos interagem dentro de um espaço de

liberdade, tolerância e respeito mútuo.

De acordo com a reorganização curricular do ensino básico e as

orientações curriculares para a educação pré-escolar, a educação para a



cidadania constitui uma componente transversal do currículo em todas as

etapas, visando o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos.

Deste modo, a escola contemplará esta área de formação, através da

concretização de diversas actividades, tais como as que passamos a

apresentar:

preparação de uma festa;

organização de exposições;-

organização de feiras;

- organização de concursos;

organização de um jornal escolar;

realização de uma peça de teatro;

participação em festas, cortejos;

desenvolvimento ou participação em projectos em parceria com outras

escolas e/ou instituições;

apoio a uma instituição da comunidade ( Centro de Dia de Santo

António; Escola Quinta do Leme; …).

4.3.3 - EDUCAR PARA A SEGURANÇA

Ao focar este domínio abrangemos vários sub domínios importantes para um

desenvolvimento harmonioso das crianças.

Segurança Rodoviária



Incutir nos alunos atitudes de responsabilidade e respeito por si e pelos

outros;

Desenvolver um espírito de respeito pelas normas de segurança;

Promover o conhecimento das regras e dos sinais de trânsito e aplica-

los em situações reais;

Através de:

Maquetes;

Cartazes;

Debates;

Jogos sobre o trânsito;

Saídas ao exterior;

Acções de formação e sensibilização por parte da P.S.P. .

Segurança do Próprio CorpoSensibilizar para a importância de posturas correctas durante o exercício

físico;

Adquirir princípios básicas de Primeiros Socorros;

Sensibilizar para os perigos do consumo de álcool, drogas e tabaco;

Promover a prevenção para incêndios e sismos;

Sensibilizar para os cuidados a ter nas praias e piscinas;

Promover os cuidados essenciais em relação a exposição ao sol.

Através de:

Simulações de incêndios e de sismos promovidos pelo Corpo de

Bombeiros;

Jogos;

Cartazes;

Visitas de estudo ( Bombeiros; Centro de Socorros a Náufragos;



4.3.4 - EDUCAR PARA A PROTECÇÃO DO AMBIENTE E DO PATRIMÓNIO

A formação de uma consciência ecológica e de preservação do património

começa na educação pré-escolar e desenvolve-se ao longo da vida.

No âmbito da preservação do ambiente, propõe-se:O desenvolvimento de temáticas de educação ambiental, na Área de

Projecto e nos Projectos Curriculares de Turma;

A organização de sessões de esclarecimento em torno de temáticas

relacionadas com a Ecologia e o Ambiente;

Visitas de estudo a parques naturais, jardins e Estações de Tratamento

de aguas a resíduos.

No âmbito da formação para a preservação do património, propõe-se:

Visitas de Estudo a museus e zonas históricas;

Trabalhos de pesquisa sobre monumentos;

Exposições sobre os trabalhos de investigação;

Criação de um grupo folclórico;

Elaboração de um livro de receitas Madeirenses

Formação

AlunosNo âmbito da formação dos alunos prevê-se:

Reuniões para debate de assuntos que impliquem a tomada de

decisão dos alunos;



Acções de sensibilização nas diversas áreas ( escritores, pintores,

músicos, …);

Criação de clubes temáticos.

Corpo Docente

A eficiência das estratégias utilizadas pelos professores depende não só dos

recursos materiais de que dispõem, como também dos conhecimentos

científicos, tecnológicos e pedagógicos que possuem. Deste modo, cabe ao

professor investir na actualização dos seus conhecimentos e à sua escola,

facultar ao seu corpo docente oportunidades de formação e actualização.

No âmbito da formação do pessoal docente prevê-se:

Formação na Área das Novas Tecnologias de Informação e

Comunicação;

Dinamização de sessões de formação/informação sobre temáticas do

interesse dos professores, designadamente: gestão curricular,

pedagogia diferenciada na sala de aula e inclusão de alunos com NEE;

Novas áreas curriculares não disciplinares;

Metodologia de Projecto;

Facilitação da frequência de acções de formação/informação,

dinamizadas fora do contexto escolar.

Corpo Não Docente

No âmbito da formação do pessoal não docente prevê-se:

Dinamização de sessões de formação/informação sobre:

Psicologia Infantil;

Higiene Alimentar;

Higiene e Segurança no Trabalho;



Primeiros Socorros.

Encarregados de Educação

O papel dos pais/encarregados de educação mostra-se fulcral no

acompanhamento do trajecto escolar do seu educando, competindo-lhes

imprimir princípios primordiais, como o empenho, a participação activa, o

respeito pelas normas e valores da escola e da sociedade.

A conquista deste objectivo implica que os pais conheçam o sistema de

ensino em que os filhos são educados, cabendo à escola facultar formação

neste domínio. Ao mesmo tempo, compete à escola fomentar a

participação dos pais no dia-a-dia escolar dos seus filhos, mantendo-os

informados sobre o processo de ensino/aprendizagem e os progressos que

se vão registando.

No âmbito da formação dos pais/encarregados de educação prevê-se:

Dinamização de sessões de informação ( Dia Aberto ) acerca da

dinâmica e organização da escola;

Facilitação de frequência de sessões de formação/informação sobre

diversas temáticas: sessões com médicos pediatras, psicólogos,

nutricionistas, ….

4.4.- CARACTERIZAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE TURMA

As arcaicas e tradicionais concepções de ensino, foram substituídas por novas

visões ao nível da relação entre sujeito, aluno e conteúdo, assim como se

passou a valorizar o meio.



Nos contextos escolares, os projectos curriculares surgiram com a finalidade de

construir uma escola de sucesso para todos. Este fim, e alcançável através

da reestruturação do currículo nacional e da adopção de processos educativos

centrados nas características e especificidades dos contextos onde os

projectos se vão realizar.

Deste modo, considera-se que o Projecto Curricular de Escola (P.C.E.) e o

Projecto Curricular de Turma (P.C.T.) são instrumentos fundamentais para nos

debruçarmos sobre as estratégias e metodologias utilizadas para “ensinar e

fazer aprender”.

Na elaboração do P.C.E e fundamental ter como suporte o Projecto Educativo

de Escola e o Currículo Nacional, por sua vez o P.C.T. tem como alicerce o

P.C.E. A sua elaboração pretende responder à especificidade e características

da turma, assim como facilitar a articulação entre as situações reais dos alunos

e o que se pretende ensinar.

Os projectos curriculares de turma e a respectiva avaliação constarão em

anexo (consultar listas de anexos).

As planificações anuais e mensais das actividadescurriculares e as de

enriquecimento curricular constarão em anexo (consultar lista de anexos).

Os projectos temáticos e a sua avaliação constarão no plano anual de

actividades.

4.4.1 . O QUE ESPERAMOS

Previsão dos Resultados

Através da execução do P.C.E., pretendemos minimizar situações

problemáticas existentes na comunidade escolar. Deste modo, tentaremos

prever alguns efeitos positivos no produto final deste projecto.



Em relação aos alunos prevê-se um maior sucesso escolar através da:

diminuição de atitudes agressivas e de actos de indisciplina; maior

envolvimento nas actividades curriculares e de enriquecimento; melhoria dos

hábitos de trabalho, de estudo e de organização; aumento da autonomia e da

auto-estima; aumento do respeito mutuo.

Em relação ao corpo docente esperamos um aumento do trabalho cooperativo

entre docentes; uma maior partilha de conhecimentos e materiais; e um

diversificação das praticas educativas. Se estas antevisões se constatarem,

haverá uma maior flexibilização e adequação às necessidades dos alunos.

O corpo não docente da escola beneficiará de uma mais valia se houver um

aumento do intercâmbio de informação sobre os alunos; uma melhoria dos

conhecimentos de pedagogia; e um maior espírito de cooperação.

Se estas conjecturas em relação aos encarregados de educação se

verificarem, haverá maior harmonia, respeito e bem estar dentro da escola.

Aumento da formação social e pessoal de pais/encarregadosde

educação;

Melhoria nas relações entre pais/encarregados de educação e

comunidade escolar;

Maior respeito e cooperação com o trabalho dos docentes;

Diminuição de atitudes menos correctas dentro do edifício escolar.

Haverá um espaço propício à qualidade de ensino e sucesso escolar dos

alunos se conseguirmos uma melhoria da imagem da escola, em termos de

modernidade e qualidade, se houver um aumento do intercâmbio de

conhecimentos de experiências com outras entidades; e se houver um

alargamento de programas de formação/informação para assuntos de interesse

da comunidade escolar;



5 - ORGANIZAÇÃO DAS NOVAS ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES

No âmbito da Reorganização curricular do Ensino Básico, para além das

áreas curriculares disciplinares, o Decreto-Lei nº 6/2001 de 18 de Janeiro

determina a criação de três áreas curriculares não disciplinares: o Estudo

Acompanhado, a Área de Projecto e a Formação Cívica. O objectivo

estratégico desta reorganização é a garantia de uma Educação de base para

todos os alunos, visando o desenvolvimento dos seus interesses e aptidões

que promovam a realização individual em harmonia com os valores da

solidariedade social.

5.1 - EXPRESSÃO TECNOLÓGICA

OBJECTIVOS

Gerais

Procurar formas de adquirir equipamento informático e audiovisual;

Despertar a comunidade escolar para a utilização do computador e outras tecnologias;

Promover a integração das TIC nas actividades e projectos escolares;

Criar situações de interdisciplinaridade com recurso às TIC;

Desenvolver o gosto pelas novas Tecnologias;

Aproveitar as potencialidades que os recursos materiais oferecem;

Relativos aos Docentes:

Contactar com as novas tecnologias;

Desenvolver o gosto pelas novas tecnologias;

Aproveitar as potencialidades que as TIC oferecem;

Utilização eficiente das novas tecnologias;



Relativos aos Alunos

Contactar com as novas tecnologias;

Desenvolver o gosto pelas novas tecnologias;

Aproveitar as potencialidades que o computador oferece;

Utilizar eficientemente as novas tecnologias;

Alertar para os perigos que as novas tecnologias podem oferecer;

Conhecer novas técnicas de aprendizagem:

Iniciação da leitura e da escrita

O cálculo mental;

Diversificar modos de aprendizagem e consolidação de conhecimentos

através de programas didácticos tecnológicos.

5-2 - ÁREA DE PROJECTO

A Área de Projecto tem o objectivo central de envolver os alunos na

concepção, realização e avaliação de projectos, permitindo-lhes articular

saberes de diversas áreas curriculares em torno de problemas ou temas de

pesquisa ou de intervenção, de acordo com as necessidades e os interesses

dos alunos.

Sendo um espaço de realização de projectos significativos, a Área de Projecto

tem:

5.2 1 – FINALIDADES

Desenvolver competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho

em equipa, a gestão de conflitos e a avaliação de processos

Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos

existentes



Promover a integração de saberes através da sua aplicação

contextualizada

Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a

articulação das diferentes áreas disciplinares/disciplinas

5.2.2 - PRESSUPOSTOS

Utilização da metodologia de trabalho de projecto, privilegiando-se uma

relação de complementaridade entre grupos e os elementos de cada

grupo, contribuindo para a solução do problema comum.

Possibilidade dos alunos se relacionar com o conhecimento através de

realizações concretas

As realizações assumem resultados concretos - relatórios, objectos

vários, …

Possibilidade do aluno confrontar a teoria com a prática tomando parte

activa no processo de ensino-aprendizagem

O aluno avalia-se a si próprio, considerando-se que o conhecimento

poderá ser transformado em acções relevantes.

5.2.3 - PRINCÍPIOS ORIENTADORES

As temáticas devem estar centradas em preocupações sentidas pelos

alunos;

O trabalho de projecto deve ser concebido numa lógica de integração

curricular;

A ligação entre a área de projecto e as disciplinas deve ser natural;

O trabalho deve privilegiar o desenvolvimento da autonomia/ criatividade

e iniciativa dos alunos;

Deve haver colaboração entre todos os actores envolvidos nos

diferentes tipos de iniciativas;

As metodologias de pesquisa devem ser diversificadas

Para cada projecto deve ser definida a concepção, a execução e a

avaliação



O papel do(s) professor(es), no projecto, é o de recurso permanente,

orientador, animador, informador, aglutinador das diversidades, desbloqueador

de conflitos difíceis.

O professor deverá estar atento, saber esperar e intervir oportunamente, ser

sensível ao clima, ao espaço, aos ritmos. Ele fará sínteses no final das

discussões, proporá e indicará fontes de informação e meios diversificados

para diferentes aquisições, elaborará materiais didácticos, acompanhará os

grupos na construção das aprendizagens.

A avaliação desta área deverá ser descritiva, conduzindo também à atribuição

de uma menção qualitativa (não satisfaz, satisfaz, satisfaz bem), e utilizar

elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares

5.3 - ESTUDO ACOMPANHADO

O Estudo Acompanhado visa a aquisição de competências, que permitam a

apropriação pelos alunos de métodos de estudo e de trabalho e proporcionem

o desenvolvimento de atitudes e de capacidades que favorecem uma cada vez

maior autonomia na realização das aprendizagens. Dada a especificidade do 1º

ciclo onde a interdisciplinaridade está sempre presente, o Estudo

Acompanhado deve ser operacionalizado de uma forma articulada e própria.

Neste nível de ensino não basta aprender uma técnica é necessário criar

oportunidades para a sua utilização, certificar que ela está a ser utilizada e

ajudar a ultrapassar dificuldades. Nas salas de aula, para o desenvolvimento

das competências e dos objectivos definidos para o Estudo Acompanhado,

devem existir materiais diversificados tais como: prontuários, gramáticas,

roteiros, listas telefónicas, ficheiros auto correctivos, problemas, enciclopédias,

computadores, … Este tipo de material imprime uma nova dinâmica na sala de

aula e apoia o Estudo Acompanhado numa perspectiva de trabalho

independente. Para isso o espaço da sala deve organizar-se de forma diferente



5.3.1 - FINALIDADES / COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS:

Ajudar o aluno na identificação e análise de estratégias de estudo em

função das suas características individuais

Estimular no aluno a capacidade de reconhecer as suas motivações e

interesses e de concretizá-las em actividades

Incentivar o gosto pela Organização Pessoal

Desenvolver o ensino prático de Técnicas de Estudo

Pôr em prática a igualdade no acesso ao Saber

Incentivar o prazer de saber pela Autonomia no Estudo

Ajudar, de forma construtiva, o Sucesso Pessoal e Educativo

Organizar/ Gerir o tempo de estudo

Organizar o ambiente de estudo

Organizar o caderno diário

Treinar a atenção/ concentração

Treinar a memória

Treinar o raciocínio

Desenvolver e aperfeiçoar técnicas de estudo funcionais

Gostar de redigir

Gostar de ler


Desenvolvimento de actividades de planificação do tempo de estudo,

competências de leitura e de escrita, resolução de problemas, domínio

de técnicas específicas, elaboração de apontamentos, preparação para



os testes, implementação de actividades destinadas a desenvolver

outras estratégias de aprendizagem

Promoção junto dos alunos, da capacidade de definir objectivos

pessoais de aprendizagem, levando-o a um melhor conhecimento de si

próprio

Desenvolvimento de estratégias de estudo que possibilitem a aquisição

de um conjunto de ferramentas de aprendizagem

Adequação das práticas às necessidades dos alunos de forma a superar

dificuldades de aprendizagem ou possibilitar actividades de

enriquecimento


Deve atender às reais necessidades dos alunos

Deve proporcionar o desenvolvimento de capacidades que favoreçam a

autonomia na realização de aprendizagens

Deve desenvolver competências de relacionamento interpessoal e de

grupo

Deve proporcionar acompanhamento em todas as áreas curriculares

As metodologias utilizadas devem ser diversificadas, nomeadamente:

resolução de alguns trabalhos suplementares,

elaboração de sínteses e organização de trabalhos,

utilização das tecnologias de informação e de comunicação,

consulta de dicionários, software educativo e/ou artigos de interesse.



A avaliação desta área deve ser essencialmente descritiva, no final de cada

período lectivo, tendo como referência a evolução do aluno a partir da situação

diagnosticada e utiliza elementos provenientes das diversas áreas curriculares.

Trata-se de um processo que envolve a auto e hetero-avaliação, de acordo

com os instrumentos concebidos em cada turma e em diálogo com os alunos,

podendo recorrer-se a diversas técnicas de avaliação.

5.4 - FORMAÇÃO CÍVICA

A Formação Cívica pretende ser um espaço privilegiado para o

desenvolvimento da educação para a cidadania, visando o desenvolvimento da

consciência cívica dos alunos como elemento fundamental no processo de

formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos, intervenientes, com

recurso ao intercâmbio de experiências vividas pelos alunos e à sua

participação individual e colectiva na vida da turma, da Escola e da

Comunidade.

5.4.1 - FINALIDADES:

Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania

Promover valores de tolerância, solidariedade e respeito pelos outros

Respeitar a diversidade cultural, religiosa ou outra

Estimular a participação activa dos alunos na escola e na sociedade

Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre a vida da escola e

os princípios democráticos que regem o seu funcionamento

Cooperar com os outros de forma interessada, activa e responsável.

Desenvolver hábitos de vida saudáveis



Aprender a ser responsável, alargando, gradativamente, esse exercer da

responsabilidade desde o universo de si mesmo até ao universo da

turma e, finalmente, da Escola

Conhecer e perceber a diversidade do mundo

Respeitar a diversidade, aprendendo a projectar-se no outro.


Todos os momentos são propícios à reflexão sobre a educação para a

cidadania, nas aulas e fora delas, na participação da organização da

vida escolar, nos estudos, nas actividades desportivas, nos tempos

livres, no convívio e nas regras que o orientam.

A cidadania exerce-se na participação, cooperação, tomada de decisão

e expressão da opinião com liberdade e responsabilidade.

Nesta área devem ser promovidas situações de aprendizagem que

integrem dimensões da vida individual e colectiva, bem como

conhecimentos fundamentais para compreender a sociedade e as suas

instituições.

Aquisição de competências, individualmente e em grupo, para a

construção de um projecto de vida saudável nas vertentes física,

psíquica e social.


Esta componente curricular não é de exclusiva responsabilidade de uma área,

mas de todas visto abarcar todos os saberes e situações vividas.



A avaliação é também descritiva, baseada na auto-reflexão, no conhecimento

que o aluno tem de si próprio e da sua evolução. Esta reflexão é orientada pelo

professor.

O nº 5 do artigº 5º do Decreto-Lei nº 6/2001 de 18 de Janeiro, determina ainda

que as escolas devem oferecer, “nos termos da Constituição e da Lei, a

Educação Moral e Religiosa, de frequência facultativa”.

Nos termos do disposto no Decreto-Lei nº323/83, de 5 de Julho, a definição

das competências específicas bem como dos programas e manuais para a

disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica compete à Igreja Católica,

através dos seus órgãos competentes.

Cabe pois a cada professor, inserir estas três áreas nos seus Planos de

Trabalho e da forma que considerarem mais benéfica para o sucesso,

promoção de aprendizagens significativas e o desenvolvimento dos seus

alunos.

6 - ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

As actividades de enriquecimento curricular são de extrema importância no

desenvolvimento das crianças e no sucesso escolar das mesmas. São



momentos pedagogicamente ricos e complementares das aprendizagens,

associados à aquisição de competências básicas, contribuindo assim para um

desenvolvimento integral e harmonioso de todas as crianças.

As actividades desenvolvidadas na nossa escola são as seguintes:

Educação e Expressão Musical

Educação e Expressão plástica

Educação-físico-motora

Clube “á descoberta de…”

Inglês

TIC

Estudo

Bblioteca

Audivisuais

Os projectos destas actividades encontram-se em anexo

7 - CARACTERIZAÇÃO APOIO PEDAGÓGICO7.1 - APOIO PEDAGÓGICO ESPECIALIZADO

Tal como é referido no decreto-lei 3/2008 de 7 de Janeiro:



«A escola inclusiva pressupõe individualização e personalização das

estratégias educativas, enquanto método de prossecução das estratégias

educativas, enquanto método de prossecução do objectivo de promover

competências universais que permitam a autonomia e o acesso à condução

plena da cidadania por parte de todos»

«Os apoios especializados visam responder às necessidades educativas

especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da

participação, num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações

funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades

continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da

autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social».

«Os apoios especializados podem implicar a adaptação de estratégias,

recursos, conteúdos, processos, procedimentos e instrumentos, bem como a

utilização de tecnologias de apoio. Não se trata só de medidas para os alunos,

mas também de medidas de mudança no contexto escolar.»

É neste contexto que neste ano lectivo 2009/2010 a Escola EB1/PE da

Achada para além de oferecer aos seus alunos Apoios Pedagógicos

Especializados, contempla ainda na sua estrutura uma sala de Apoio à

Multideficiência.

“As Unidades Especializadas em Multideficiência constituem um recurso

pedagógico especializado dos estabelecimentos de ensino regular do ensino

básico, constituindo-se como uma resposta educativa diferenciada que visa

apoiar a educação dos alunos com multideficiência, fornecendo-lhes meios e

recursos diversificados. Com esta resposta educativa procura-se que estes

alunos tenham acesso a informação que os ajude a realizar aprendizagens

significativas e possam participar em actividades desenvolvidas com os seus

pares sem necessidades especiais.”

DSEEASE – Ministério da Educação

O Decreto-Lei 3/2008 no seu artigo 26, nomeadamente no ponto 3 define

entre outros objectivos das unidades de apoio especializado o seguinte:

“Promover a participação dos alunos com multideficiência e

surdocegueira nas actividades curriculares e de enriquecimento

curricular junto dos pares da turma a que pertencem;



Aplicar metodologias e estratégias de intervenção interdisciplinares

visando o desenvolvimento e a integração social e escolar dos

alunos;

Assegurar a criação de ambientes estruturados, securizantes e

significativos para os alunos”.

Estipula também, no ponto 7 do mesmo artigo que “As escolas ou

agrupamentos de escolas onde funcionem unidades de apoio especializado

devem ser apetrechados com os equipamentos essenciais e mobiliário

adequado às necessidades específicas dos alunos com multideficiência ou

surdocegueira e que devem ser introduzidas as modificações que se mostrem

necessárias face às metodologias e técnicas a implementar”.

Esta sala constitui mais um recurso da Escola, onde se procura desenvolver

um trabalho contínuo e específico para, por um lado, garantir segurança e bem-

estar proporcionando momentos de alegria, conforto, convívio com novos

colegas e, por outro, potenciar desenvolvimento e aprendizagem com recurso a

estratégias e materiais diversificadas, a experiências de novas situações, à

exploração de novos contextos que são importantes para a criança com

multideficiência.

Considerando o referido anteriormente salientamos as principais competências

do apoio pedagógico especializado:

Sensibilizar os encarregados de educação/escola e comunidade

educativa para a problemática subjacente à educação especial,

tornando-os elementos activos no processo ensino aprendizagem.

Colaborar com a escola, famílias e diferentes técnicos no despiste,

observação, avaliação e respectivo encaminhamento de crianças e

jovens com NEE.

Proceder à avaliação/diagnostico dos alunos referenciados.

Promover o acompanhamento social, psicológico e pedagógico às

crianças/jovens definidos nas alíneas anteriores.

Cooperar com os docentes do regular e técnicos de forma a existir uma

maior complementaridade entre todos os intervenientes no processo.



Aplicar técnicas de aconselhamento e de diferenciação pedagógica.

Elaborar e implementar programas facilitadores de uma

integração/inclusão e reabilitação de crianças e jovens com NEE

Elaborar em equipa os documentos dos alunos em regime educativo

especial (Relatórios Técnico – Pedagógico, PIAF, PEI e PIT).

Apoiar activamente a diversificação de estratégias e de métodos

educativos, de forma a promover o desenvolvimento e a aprendizagem

das crianças e jovens.

Cooperar com os docentes do regular na sala de aula, em tarefas de

diferenciação pedagógica, para uma melhor gestão de turmas

heterogéneas.

Cooperar com o docente do regular e outros técnicos na transformação

e adaptação do currículo regular, desenvolvendo programas em áreas

especificas de aprendizagem ou no âmbito de intervenções curriculares

alternativas.

Cooperar com o docente do regular e outros técnicos na implementação

e desenvolvimento das medidas previstas no decreto-lei 3/2008 de 7 de

Janeiro.

Intervir na educação parental, colaborando nos processos de

envolvimento dos pais na educação escolar e na formação profissional

dos seus filhos, nos respectivos projectos de educação educacional e

social.

Intervir no processo de cooperação dos estabelecimentos de educação

com outros serviços locais, designadamente da saúde, emprego e

segurança social, autarquias e instituições privadas, participando nos

serviços de natureza interdisciplinar, nomeadamente na integração das

equipas de avaliação.

Apoiar a formação continua de docentes do regular e cooperar na

formação dos docentes, órgão de gestão e pessoal não docente.

Participar e colaborar com o órgão de gestão da escola.

Organizar e informar acerca dos procedimentos legais relativos aos

alunos com NEE.

Implementar as orientações recebidas, emitindo pareceres sobre

matérias relativas ao âmbito da sua actividade e apresentando



propostas, designadamente sobre as acções de resposta às

necessidades de atendimento local e sobre acções de formação

continua.

Participar nos conselhos escolares, conselhos de turma ou conselhos

pedagógicos e outras reuniões escolares no sentido de contribuir para o

esclarecimento e solução de problemas relativos a alunos com NEE.

7.1.1 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos

básico começam com a referenciação dos alunos, pelos encarregados de

educação ou pelos professores, no Conselho Escolar. Seguidamente é

accionada a equipa de Educação Especial, que irá elaborar um relatório técnico – pedagógico.

Deste relatório, consta os resultados decorrentes da avaliação, a justificação

das NEE e a sua tipologia. A elaboração do relatório tem a duração de 60 dias

e, durante este período de tempo, são envolvidos os pais, os vários

intervenientes no processo educativo, bem como o Centro de Saúde, o Centro

de Desenvolvimento da Criança e outros recursos que estejam disponíveis.

Este percurso termina com a homologação no Conselho Escolar.

Para as crianças com NEE, de carácter permanente, que justifiquem a

intervenção da equipa da Educação Especial, é, seguidamente, elaborado um

programa educativo individual. Quando não se justifica a Educação Especial

é proposto o apoio pedagógico acrescido, através dos recursos da própria

escola.

O Programa Educativo Individual é coordenado pelo educador de infância,

professor titular da turma ou director de turma, mas a sua elaboração envolve

uma equipa da qual fazem parte o professor titular da turma, o docente de

Educação Especial, o encarregado de educação e, se necessário, o

Departamento de Educação Especial, os Serviços de Psicologia, os Centros de

Recursos Especializados e os Centros de saúde. Finalmente, é aprovado,

também, pelo Conselho Escolar.

O Apoio Especializado abrange alunos do Pré-escolar e do 1º ciclo.



Os alunos com necessidades educativas especiais que frequentam o ensino

pré escolar beneficiam de um PIAF, desenvolvendo-se uma avaliação contínua

do plano de intervenção com todos os intervenientes no processo

educativo(encarregados de educação, docentes do regular e especial, técnicos

superiores da DREER ). Desta avaliação poderá surgir a necessidade de

proceder a adequações, do referido plano, em qualquer momento do processo

de avaliação.

No final de cada ano lectivo é elaborado um relatório descritivo e respectivo

encaminhamento para o ano lectivo seguinte.

Os alunos com NEE que frequentam o 1ºciclo usufruem de um PEI, que é

avaliado no final de cada período . No final do ano lectivo é ainda elaborado um

relatório circunstanciado.

Qualquer destas avaliações constam nos anexos pertencentes a esse mesmo

documento.

Currículo Especifico Individual (Artigo21º Decreto-Lei 3/2008)O currículo específico individual substitui as competências definidas para cada

nível de educação e ensino, mediante o parecer do conselho de docentes ou

conselho de turma, devendo ter-se presente o nível de funcionalidade do aluno

para determinar o tipo de modificações a realizar no currículo. As alterações

previstas podem traduzir-se: na priorização de áreas curriculares ou

determinados conteúdos em detrimento de outros; na eliminação de objectivos

e conteúdos; na introdução de objectivos e conteúdos complementares; na

eliminação de áreas curriculares.

Os alunos com currículos específicos individuais não estão sujeitos ao regime

de transição de ano escolar, nem ao processo característico do regime

educativo comum, ficando sujeitos aos critérios definidos no PEI.

Neste ano lectivo, 2009/2010, o Apoio Pedagógico Especializado é coordenado

pelas docentes Especializadas, Maria João Correia, Maria Fátima Costa, Célia

Dias, Maria Teresa Soares e Paula Margarida Lacerda.

A equipa é constituída ainda por uma Psicóloga, uma Técnica de Serviço

Social, uma Terapeuta Ocupacional, uma Terapeuta da Fala, um

Fisioterapeuta, todos a tempo parcial e ainda duas Assistentes Técnicas a

tempo inteiro.



Os pais e encarregados de educação pertencem, também, a esta equipa, pois

têm o direito e o dever de participar activamente, exercendo o poder paternal

nos direitos da lei. Quando, comprovadamente, não participem, cabe à escola

desencadear as respostas educativas adequadas, em função das

necessidades educativas especiais diagnosticadas. Se os pais e encarregados

de educação não concordarem com as medidas educativas propostas pela

escola, podem recorrer, mediante documento escrito, no qual fundamentam a

sua posição, aos serviços competentes da Direcção Regional de Educação e

Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação

7.1.2 - DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS POR TURMAS

Ano de escolaridade

Turma N.º de Alunos

AlunosComNEE

Alunos da Unidade

Especializada

PRÉ-ESCOLAR

Pré I 26

Pré II 24 2

Pré III 24 1 1

1.º ANO

1.º A 23 2 2

1.º B 25 3 1

2.º ANO

2.º A 19 3

2.º B 19 3 1

3.º ANO

3.º A 19

3.º B 19 3

4.º ANO

4.º A 15 3

4.º B 13 3

Total: 226 28 5

Destes 226 alunos, 28 apresentam Necessidades Educativas Especiais

(NEE), estão inscritos na DREER (Direcção Regional de Educação Especial



e Reabilitação) e beneficiam de apoio pedagógico especializado e outros

Apoios Técnicos .

7.2 - APOIO PEDAGÓGICO ACRESCIDO Segundo o Artigo 10º do Despacho Regional de 23 de Agosto de 2005“consiste

no apoio lectivo suplementar individualizado ou em pequenos grupos e tem

carácter temporário”.

O Apoio Educativo tem como principal objectivo proporcionar a todos os

alunos um ensino de qualidade, dinâmico e útil. Ensinar, tendo em conta as

necessidades, os interesses, as características e os estilos de aprendizagem

dos alunos. Alguns deles necessitam de actividades fora da sala de aula, para

receberem apoio extra de compensação, no sentido de se tentar minimizar os

problemas de aprendizagem e maximizar o potencial de cada um deles. Para

que se tornem mais eficazes, deverão ser feitas adaptações no sentido de

optimizar os ambientes de aprendizagem, recorrendo a práticas educativas

flexíveis e diversificadas. Os docentes desta área deverão respeitar o ritmo de

aprendizagem de cada aluno e desenvolver as actividades individualmemte ou

em pequenos grupos. A formação destes grupos deverá ter em conta

dificuldades idênticas numa ou mais áreas. Previamente deverá ser feita uma

avaliação diagnóstica pelo professor da sala e professor dos apoios, e

posteriormente elaborar um plano educativo individualizado onde constem as

áreas de intervenção, objectivos, actividades e estratégias. Os apoios

educativos desta escola desenvolvem-se fora da sala de aula, no turno

contrário ao das áreas curriculares e estão distribuídos por dois professores,

um de manhã e outro à tarde. No turno da manhã é dirigido aos alunos de 3º e

4ºanos, no turno da tarde aos dos 1º e 2ºanos. Além dos apoios fora da sala de

aula, estes professores ainda apoiam alguns alunos dentro da sala de aula em

parceria com os professores dos alunos.

A lista e os horários dos alunos constam em anexo (consultar lista de anexos).

8 - ASPECTOS FAVORÁVEIS DA ESCOLA



Analisando o P.E.E. e o trabalho já realizado, salientámos aqui os aspectos

positivos que contribuem para o Sucesso Educativo de todos os alunos:

8.1- PROFESSOR E ESCOLA

8.2 - PROJECTOS E PARCERIAS.

Equipa Tecnica da DREER

Programa de Saúde Escolar

Programa da Escola Segura

Parceria com o Centro de Saúde do Bom Jesus

Projecto Eco Escolas

Projecto “O nosso Jardim”

Parceria com a Universidade da Madeira

8.1.1 – PROFESSOR

Tendo presente a importância do professor no processo de aprendizagem é

importante:

Valorizar o domínio da Língua Portuguesa, enquanto factor decisivo no

desenvolvimento individual, no acesso ao conhecimento, no

relacionamento social, no exercício pleno da soberania

Promover a formação de cidadãos autónomos, responsáveis,

informados, intervenientes e participativos

Sensibilizar os alunos para a defesa do ambiente e preservação da

natureza e do património; para o gosto pela actividade física; para uma

alimentação saudável; e educar para a sexualidade.

Promover atitudes que permitam a aquisição de métodos e técnicas de

trabalho e de estudo “Aprender a aprender”



Desenvolver estratégias concertadas para a superação do insucesso

escolar dos alunos com dificuldades de aprendizagem

Criar condições para a integração de alunos com Necessidades

Educativas Especiais, numa perspectiva de escola inclusiva

Promover nos alunos o espírito crítico para a tomada de decisões e

responsabilização pelos seus actos

Desenvolver projectos de incentivo à aprendizagem que contemplem

todas as dimensões de formação do aluno

Fomentar o trabalho cooperativo entre docentes

Estimular a partilha de conhecimentos e materiais

Aprofundar formas conscientes de organização e gestão curricular,

visando a diversificação das ofertas educativas, na sua flexibilização e

adequação às necessidades dos alunos

Incentivar uma prática pedagógica mais diversificada

Promover a formação pessoal e profissional

Apoiar a realização de actividades que favoreçam as relações com a

comunidade envolvente, visando a melhoria da qualidade e a

harmonização da escola

Estabelecer relações de confiança mútua e respeito, contribuindo assim

para o bem-estar do aluno



Fomentar as situações de diálogo sobre a situação escolar dos

educandos, não só com os docentes das actividades curriculares mas

também com o pessoal não docente

Desenvolver relações de empatia

Estimular o espírito de cooperação

Promover o intercâmbio de informações como formade conhecer melhor

as atitudes e os comportamentos dos alunos fora da sala de aula.

8.1. 2 – ESCOLA

A escola enquanto lugar destinado à formação e educação de crianças deve

procurar:

Participar em experiências pedagógicas e, se possível, em projectos

interescolares

Contribuir para a valorização da escola, criando uma imagem de

qualidade e de modernidade

Estimular a participação dos professores, alunos, funcionários, pais e

encarregados de Educação na vida da escola, através de programas

próprios

Tornar a escola um espaço de responsabilização saudável entre tdos os

intervenientes



9- AVALIAÇÃO

Entende-se por avaliação o processo de recolha de informação com o

objectivo de tomar uma decisão relativamente ao modo como o ensino e a

aprendizagem se desenvolvem.

Os procedimentos de avaliação relacionam-se de forma efectiva com o trabalho

e com os objectivos curriculares desenvolvidos com os alunos. Daí a variedade

de modos e instrumentos de avaliação.

São objectos de avaliação:Responsabilidade

Atenção

Inter-ajuda e cooperação

Participação e empenho.Criatividade

Organização

Espírito crítico

Autonomia

Assiduidade e Pontualidade.

Capacidades/Aptidões:Competência linguística (ouvir/falar/ler e escrever)

Recolha, selecção, tratamento, organização e divulgação da informação

Resolução de situações/problemas

Utilização de materiais e tecnologias

Execução de técnicas.

Conhecimentos:Aquisição

Compreensão

Aplicação em condições idênticas a novas situações.



9.1 - A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS COMPREENDE AS SEGUINTES MODALIDADES:

Diagnóstica – realiza-se no início de cada ano de escolaridade e deve

constituir a base para a elaboração do projecto curricular de turma. Esta

avaliação permitirá tomar decisões no que respeita a estratégias de

diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos,

de facilitação da sua integração escolar e de apoio à orientação escolar e

vocacional.

Formativa – assume um carácter contínuo e sistemático, incidindo sobre as

competências essenciais. Esta avaliação recorre a uma variedade de

instrumentos de recolha de informação, adequados à diversidade das

aprendizagens e aos contextos em que ocorre. A avaliação formativa tem como

principal função a regulação do ensino e da aprendizagem, fornecendo ao

professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes

intervenientes informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e

competências, de modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho.

Sumativa – realiza-se no final de cada período lectivo, utiliza a informação

recolhida no âmbito da avaliação formativa e traduz-se na formulação de um

juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas pelos alunos

expressando-se de forma descritiva.

No processo de ensino e de aprendizagem, a avaliação e o currículo são

componentes integradas desse processo assumindo a avaliação um carácter

essencialmente formativo e positivo. Este processo de avaliar deve salientar

aspectos a serem melhorados pelos alunos nas aprendizagens realizadas,

referindo estratégias que conduzam à superação das dificuldades

diagnosticadas. No entanto, devem ser valorizados os conhecimentos

anteriormente adquiridos e as capacidades reveladas.



A avaliação deve contemplar as competências essenciais e transversais

assumidas nos projectos curriculares de turma e terá como objecto o conjunto

dos conhecimentos, capacidades, atitudes e valores.

Para além da avaliação contínua nas diversas áreas disciplinares e não

disciplinares, deve ter-se particular atenção à planificação, aplicação e avaliação das áreas de formação transdisciplinares.

Todo o processo de avaliação deverá ter um carácter globalizante e

interdisciplinar e apoiar-se em instrumentos que avaliem todos os domínios da

aprendizagem:

a aquisição de conceitos;

processos de trabalho;

técnicas utilizadas;

aptidões;

atitudes;

(...)

A recolha desta informação realiza-se através da observação sistemática não

excluindo observação intuitiva e pontual, recorrendo os instrumentos de registo

como:

listas de verificação;

grelhas de observação;

grelhas de análise;

questionários de opinião;

testes;

trabalhos individuais e de grupo;

entrevistas;

discussões e debates;

cadernos diários.

(...)

A intervenção dos alunos e dos Encarregados de Educação no processo de

avaliação obedece ao disposto no Regulamento Interno da Escola.

Os critérios de avaliação e os resultados dos processos de avaliação devem

ser transmitidos oportunamente e de modo apropriado aos alunos e

Encarregados de Educação, após aprovação em Conselho Pedagógico.



10- AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

No final de cada ano lectivo, caberá ao Conselho Escolar a avaliação do P.C.E.

Para facilitar esta avaliação sugerimos alguns parâmetros a contemplar:

Receptividade do projecto

Articulação entre intenções individuais e o projecto comum

Recursos de equipa

Consequências na melhoria da educação oferecida aos alunos

Consequências na formação dos agentes educativos

Conhecimentos/saberes adquiridos e transferidos

Êxitos e dificuldadesGanhos”conseguidos”o que tem “falhado”o que poderia ou poderá ser diferente?

Reajustamento do projectoo que mudou no plano inicialcomo ajustar o plano inicial



ANEXOS

Anexo 1Horário dos alunos que beneficiam de apoio

pedagógico acrescido e dos alunos que beneficiam

do apoio da educação especial.

Anexo 2Projectos curriculares de turma e respectiva

avaliação.

Anexo 3Recursos humanos:

Pessoal docente e não docente

Caracterização dos alunos e respectiva distribuição

Comparticipação em Livros e Material EscolarAno Lectivo: 2009/2010 ( ver anexo)

SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIALComparticipação em Livros e Material Escolar ( ver anexo)


pce achada

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