pasteurella ssp

8/8/2019 Pasteurella ssp

1/23

MICROBIOLOGIA VETERINRIA


2/23

Discentes:vellin Caroline Arajo de MatosJessyka Gomes

Lauriano NetoPalomaFernandesOrleane Barros Menezes

Docente:Dr. Robson Bahia Disciplina: Microbiologia Veterinria


3/23

Pertence a famlia Pasteurellaceae.

So cocobacilos imveis Gram-negativos.

Anaerbios facultativos, tipicamente oxidase-positivos.

A maioria parasita comensal nas membranas

mucosas do trato respiratrio superior deanimais domsticos.

H 19 espcies reconhecidas e propostas.


4/23


5/23

As cpsulas contm polissacardeos cidos.

As paredes celulares so constitudasprincipalmente por lipopolissacardeos eprotenas.

Algumas destas ltimas so expressadas emcondies de deficincia de Ferro.


6/23

Crescem melhor na presena de soro ousangue.

As colnias tm dimetro aproximado 1mm eso claras e lisas ou mucides.


7/23

As culturas morrem dentro de 1 ou 2 semanas.

destruda por desinfetantes, calor (50C por 30

min.) e luz ultravioleta.

Mais resistentes a penicilinas, tetraciclinas esulfonamidas.

O gene que codifica resistncia a tetraciclina exclusivo e associa-se a plasmdeos R.


8/23

Utilizando imunodifuso em gel de gar identificou 16sorotipos.

Os sorotipos so relacionados a especificidade e

patogenicidade paraohospedeiro. A P.haemolytica foi diferenciada em dois bitipos: A

(fermenta arabinose) e T (fermenta trealose). Diferemcom respeito a reservatrio, patogenicidade,

sensibilidade antimicrobiana, peculiaridades decultivo e sorolgicas e afinidade gentica.

O bitipo A composto por 12 sorotipos capsulares eT (P. trehalosi) por 4.


9/23

Transmisso

A infeco ocorre por inalao, ingesto ouferidas de mordedura e arranhadura. Muitasdestas so endgenas.


10/23

Mecanismos

As cpsulas e as leucotoxinas podem destruiras respostas fagocitrias e inflamatrias. Aslesessugerem atividade endotxica.


11/23

Patologia

As leses variam de acordo com o local de infeco, avirulnciadas cepas e a resistnciadohospedeiro.

Clulas inflamatrias predominam na maioria daspneumonias, com eritrcitos, neutrfilos e clulasmononucleares aparecendo e prevalecendo

sucessivamente. A aparncia tecidual varia de negro-avermelhadoa vermelho, rosa e cinza.

Variaes na gravidade de necrose, formao deabscessos e deposio de fibrina.


12/23

Bovinos: Septicemia hemorrgica causada por P.multocida sorotipo B:6 ou E:6.

Os sinais incluem febre alta, depresso, edemasubcutneo, hipersalivao e diarria ou morte sbita.Todas as excrees e secrees so altamente infecciosas.

A P. haemolytica biotipo A, sorotipo 1 a forma maiscomum, sendo conhecida como febre do transporte, umapleuropneumonia fibrinosa ou broncopneumonia.

Caracteriza-se por febre, inapetencia e apatia, sonspulmonares anormais, mastite com destruio tissular,hemorragia e complicaes txicas sistmicas, chegandoa fatalidade.


13/23

Ovinos e Caprinos: quase sempre provocadapor P. trehalosiem cordeiros de engorda e porP. haemolytica em cordeiros lactantes.

Mastite gangrenosa ocorre no final dalactao, reaes sistmicas agudas

acompanham a doena do bere, comalgumas reas sofrendo necrose (bere azul)e podendo esfacerlar-se.


14/23

Sunos: pneumonia fibrinosa associada a P.multocida acompanha infecoes virais.

Rinite atrfica resulta em destruio dosturbinados e surgimento de complicaessecundrias decorrente da infeco nasalsinrgica.

Os sinais incluem espirros, epistaxe e manchasna face por obstruo do ducto lacrimal


15/23

Coelhos: Coriza, uma rinossinusitemocopurulenta por P. multocida

As implicaes incluem broncopneumonia,infeco dos ouvidos mdio e interno,conjuntivite e septicemia.

No trato genital pode causar orquite,balanopostite e p iometra.


16/23

Aves: Clera aviria provocada por P. multocida(sorotipo capsular A), adquirida mediante ingesto ouinalao e acomete perus, aves aquticos e galinhas.

A fase aguda apresenta apatia, anorexia, diarria esecrees nasal e ocular.

A forma subaguda respiratria e se manifesta por

crepitaes e secre

o nasal mucoporulenta. Equinos: P. caballi ocorre em doena respiratria

equina, em associao com Streptococcuszooepidemicus.


17/23

Ces e Gatos: P. multocida e P. canis soencontradas com a flora aerbia que predominaem infeces de feridas, serosites (piotrax defelinos) e leses por corpo estranho.

Pequenos Roedores de Laboratrio: P.pneumatropica, comensal habitual contribui parainfeces oportunistas como pneumonia.

Humanos: P. multocida provoca infeces emferidas humanas resultantes de mordeduras ouarranhaduras de animais.


18/23

O anti-soro til para proteo a curto prazo.

Vacinas vivas contendo organismosatenuados foram mais promissoras.


19/23

Exame direto: Exsudatos, impresses detecidos, sedimentos de aspirados transtraqueais.

Em aves, esfregaos sanguineos podem sercorados utilizando-se de uma tcnicapolicromtica e examinados quanto presenade organismos bipolares.

Na colorao de Gram, pasteurelas no podemser diferenciadas.


20/23

Isolamento e Identificao: crescem poruma noite no gar sangue bovino e ovino eso identificadas utilizando-se testes dediferenciao.


21/23

Respondem a terapia antimicrobiana quandoinstituda no inicio. Exibe resistncia moderada aaminoglicosdeos.

Sulfonamidas, penicilina G, ceftiofur, tilmicosina,florfenicol e tetraciclinas,so as drogas preferidas.

Os testes de sensibilidade devem confirmar se soadequadas ou no.

Prticas de mane jo direcionadas a reduo doestresse so importantes na preveno dePasteurelose em rebanhos.


22/23


23/23

DWIGHT, C.H; ZEE, Y.C. Microbiologia veterinria.Guanabara Koogan: Rio de janeiro, 2003.

QUINN, P.J et al. Microbiologia veterinria edoenas infecciosas. Artmed: Porto Alegre, 2005.

pasteurella ssp

Documents