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Co-gerao de energia eltrica em usinas de acar e lcoolRegulaoEntravesComercializaoJuliana Vilela Prado de SouzaCoordenadora Comercializao EnergiaTpicos1. O processo de co-gerao1. Aspectos tcnicos2. Conexo3. Medio de energia2. Aspectos regulatrios1. Novo modelo setor eltrico2. Autorizao ANEEL/ MME3. Comercializao de Energia1. O Sistema Interligado Nacional SIN2. A Cmara de Comercializao de Energia Eltrica3. O Preo de Liquidao das Diferenas4. Ambiente de Contratao Livre e Regulado4. Barreiras entrada da biomassa no setor eltricoHidro73%Gs11%Nuclear2%Carvo Mineral1%Elica1%Biomassa5%Biomassa Outros1%Petrleo6%Hidro Gs Petrleo BiomassaBiomassa Outros Nuclear Carvo Mineral ElicaTpicos1. O processo de co-gerao1. Aspectos tcnicos2. Conexo3. Medio de energia2. Aspectos regulatrios1. Novo modelo setor eltrico2. Autorizao ANEEL/ MME3. Comercializao de Energia1. O Sistema Interligado Nacional SIN2. A Cmara de Comercializao de Energia Eltrica3. O Preo de Liquidao das Diferenas4. Ambiente de Contratao Livre e Regulado4. Barreiras entrada da biomassa no setor eltricoPlantaodeCana-de-acarChuvaVentoSolMateriais&ServiosguaSoloTransporteExtraodoCaldoProduodolcoolOutrosProdutosVinhaaUsina de Acar e lcoolcanacanacaldobagaoExcedente de Energia EltricalcoolAcarTransporteVaporeEletricidadeMateriais&ServiosguaProduodoAcarCiclo dacana-de-acarBAGAOCaldeiraTURBINAGERADORELTRICOVAPORAlta PressoAlta TemperaturaMdia PressoAlta TemperaturaVAPORProcessoBaixa PressoMdia Temperaturagua para reusocondensadorGerao de BioeletricidadeBagao e CaldeiraTpicos1. O processo de co-gerao1. Aspectos tcnicos2. Conexo3. Medio de energia2. Aspectos regulatrios1. Novo modelo setor eltrico2. Autorizao ANEEL/ MME3. Comercializao de Energia1. O Sistema Interligado Nacional SIN2. A Cmara de Comercializao de Energia Eltrica3. O Preo de Liquidao das Diferenas4. Ambiente de Contratao Livre e Regulao4. Barreiras entrada da biomassa no setor eltricoConexo rede eltrica: aspectos tcnicos (230 a 750 kV) (0,11 a 230 kV)Gerao Transmisso DistribuioConsumo residencial Consumo industrialGerao Distribuda -biomassaConexo rede eltrica: aspectos tcnicos Necessidade de subestao elevadora: conexo a nveis de tenso mais altos Conexo direta rede eltrica: sistema de distribuioNveis de tenso: Sistema de distribuio: at 230 kV Rede bsica: a partir de 230 kV Residencial estado SP: 0,110 kV ou 110 VTpicos1. O processo de co-gerao1. Aspectos tcnicos2. Conexo3. Medio de energia2. Aspectos regulatrios1. Novo modelo setor eltrico2. Autorizao ANEEL/ MME3. Comercializao de Energia1. O Sistema Interligado Nacional SIN2. A Cmara de Comercializao de Energia Eltrica3. O Preo de Liquidao das Diferenas4. Ambiente de Contratao Livre e Regulado4. Barreiras entrada da biomassa no setor eltricoComo medida a energia?Carro a 100 Km/hAps 1 hora, quantos kms andou?Aps 2 horas, quantos kms andou?Gerador com potncia de 10 MWAps 1 hora, quantos MWh gerou?Aps 2 horas, quantos MWh gerou?E aps 24 horas (1 dia)?1 ms?Consumo residencial - famliaGerao usina de acar e lcoolGerao Itaipu0,3 MWh 7.000 MWh 7.000.000 MWhComparao entre consumo e gerao mensal de diferentes agentes Pequenas UTEs Mdias UTEs Grandes UTEs3 a 10 MW 11 a 50 MW 50 a 150 MWPotncia instalada de usinas de acar e lcool para gerao de energia Tpicos1. O processo de co-gerao1. Aspectos tcnicos2. Conexo3. Medio de energia2. Aspectos regulatrios1. Novo modelo setor eltrico2. Autorizao ANEEL/ MME3. Comercializao de Energia1. O Sistema Interligado Nacional SIN2. A Cmara de Comercializao de Energia Eltrica3. O Preo de Liquidao das Diferenas4. Ambiente de Contratao Livre e Regulado4. Barreiras entrada da biomassa no setor eltricoAspectos regulatrios novo modelo setor eltrico Incio dos anos 90 crise do setor privatizaes Governo passa a ser regulador e no mais empresrio do setor eltrico Lei 10.848 de 15 de maro de 2004 novo modelo do setor eltrico Criao do Ambiente de Contratao Livre (ACL) e Regulado (ACR) Extino do self dealing Distribuidoras no podero desenvolver atividades de gerao e transmisso de energia Distribuidoras no podem contratar energia no livre mercado Consumidores livres podem comprar energia de geradores e comercializadoras. Podem comprar tambm das distribuidoras em condies reguladasAspectos regulatrios novo modelo setor eltrico ANEELMMEMME Ministrio de Minas e Energia. Formulao e implementao de polticas para o setor energtico, de acordo com as diretrizes do CNPE.ONS Operador Nacional do Sistema. Coordenao e controle da operao da gerao e da transmisso no sistema eltrico interligado.CCEE Cmara de Comercializao de Energia Eltrica. Administrao de contratos, liquidao do mercado de curto prazo, Leiles de Energia.ANEEL Agncia Nacional de Energia Eltrica. Regulao e fiscalizao, zelando pela qualidade dos servios prestados, universalizao do atendimento e pelo estabelecimento de tarifas para consumidores finais, preservando a viabilidade econmica e financeira dos Agentes de Comercializao.AgentesCNPECNPE Conselho Nacional de Poltica EnergticaAspectos regulatrios autorizao ANEEL/ MME Necessidade de registro/autorizao na ANEEL Comprovar e manter regularidade fiscal durante toda a vigncia da autorizao Solicitar aps o pedido na ANEEL, acesso rede eltrica e licena ambiental Detectada qualquer irregularidade na documentao, a ANEEL, no emitir autorizaoAutoprodutor uso exclusivoAutoprodutor fins de comercializaoProdutor Independente de EnergiaAspectos regulatrios autorizao ANEEL/MME Fonte: EPEAspectos regulatrios autorizao ANEEL/ MME Fonte: EPEAspectos regulatrios autorizao ANEEL/ MME Fonte: EPETpicos1. O processo de co-gerao1. Aspectos tcnicos2. Conexo3. Medio de energia2. Aspectos regulatrios1. Novo modelo setor eltrico2. Autorizao ANEEL/ MME3. Comercializao de Energia1. O Sistema Interligado Nacional SIN2. A Cmara de Comercializao de Energia Eltrica3. O Preo de Liquidao das Diferenas4. Ambiente de Contratao Livre e Regulado4. Barreiras entrada da biomassa no setor eltricoSubmercado SulParanSanta CatarinaRio Grande do SulSubmercado Sudeste/ Centro-OesteSo PauloMinas GeraisRio de JaneiroEsprito SantoGoisMato GrossoMato Grosso do SulSubmercado NordesteBahiaSergipeAlagoasPernambucoParabaRio Grande do NorteCearMaranhoPiauSubmercado NorteAmazonasAcreTocantinsRondniaRoraimaParAmapEntrega virtual de energia - ACLUsinaShoppingA CCEE Cmara de Comercializao de Energia EltricaO PLD Preo de Liquidao das Diferenas de Energia EltricaO PLD Preo de Liquidao das Diferenas de EnergiaExiste um preo, calculado pelo ONS, que serve de balizador nas compras e vendas de energia de curto prazo e longo prazo, chamado de preo spot ou PLD Preo de Liquidao das Diferenas A liquidao das diferenas - CCEE Clculo PLD ONS Operador Nacional do Sistema Eltrico Utilizam o PLD: trmicas, hidreltricas, consumidores livres, comercializadorasetc. O PLD resultado da otimizao de todo o SIN: gerao trmica, hidrulica, restries de transmisso etc.O PLD entre janeiro de 2005 e outubro de 2010PLD Submercado SE/CO (R$/MWh)20,87502,45109,9312,910100200300400500600jan/06mar/06mai/06jul/06set/06nov/06jan/07mar/07mai/07jul/07set/07nov/07jan/08mar/08mai/08jul/08set/08nov/08jan/09mar/09mai/09jul/09set/09nov/09jan/10mar/10mai/10jul/10set/10SE/COO PLD Preo de Liquidao das Diferenas de EnergiaPor que o PLD varia tanto?Qual o principal fator que influencia e determina o PLD?O PLD Preo de Liquidao das Diferenas de Energia Chuvas Reservatrios hidreltricas ENA Energia Natural Afluente Consumo de energia Restries na transmisso Custo gerao termeltricaO PLD entre janeiro de 2005 e outubro de 2010PLD Submercado SE/CO (R$/MWh)20,87502,45109,9312,910100200300400500600jan/06mar/06mai/06jul/06set/06nov/06jan/07mar/07mai/07jul/07set/07nov/07jan/08mar/08mai/08jul/08set/08nov/08jan/09mar/09mai/09jul/09set/09nov/09jan/10mar/10mai/10jul/10set/10SE/COENA Energia Natural Afluente no Sudeste/ Centro-Oeste% da Mdia de Longo Termo0%20%40%60%80%100%120%140%160%180%200%jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dezENA 2008 ENA 2009 ENA 2010Chegou aos reservatrios apenas 60% de gua que geralmente chega em um ano normalVolume dos Reservatrios no Sudeste/ Centro-Oeste% do Volume Mximo0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez% VolumeMximo2008 % VolumeMximo2009 % VolumeMximo2010Os reservatrios do Sudeste/ Centro-Oeste em janeiro de 2008 ficaram em 50% de sua capacidade29.960 31.190 26.000 27.000 28.000 29.000 30.000 31.000 32.000 33.000 34.000 jan/07fev/07mar/07abr/07mai/07jun/07jul/07ago/07set/07out/07nov/07dez/07jan/08fev/08mar/08abr/08mai/08jun/08jul/08ago/08set/08out/08nov/08dez/08jan/09fev/09Consumo de Energia no Sudeste/Centro-Oeste (MW mdio)Consumo de Energia no Sudeste/Centro-OesteConsumo de Energia no Sudeste/ Centro-Oeste (MW mdio)Aumento consumo energia em relao a 2007ACR Ambiente de Contratao ReguladoO que o ACRAgentes envolvidosTipos de leilo de energiaEtapas dos leilesComo os leiles ocorremContratos de leiloACR Ambiente de Contratao ReguladoO que o ACR Ambiente de Contratao Regulada? So formas de compra e venda de energia organizados pelo poder pblico - MME e instituio reguladora ANEEL Principal objetivo atender a totalidade da demanda das distribuidoras de energia por meio de compra de energia dos geradores Os leiles de energia so realizados por meio da Cmara de Comercializao de Energia Eltrica CCEE Sistema reverso redues de preos a medida que os lances ocorrem Minimizar o custo ao consumidor finalACR Ambiente de Contratao ReguladoAgentes que fazem parte do ACR: Distribuidoras de energia eltrica (CPFL, Elektro, Eletropaulo, Celg, Cemig etc.) Geradores que vendem energia por meio de leiles (usinas trmicas convencionais, trmicas a biomassa, pequenas centrais hidreltricas e geradores elicos) Geradores que aderiram ao Proinfa Programa de Incentivo s Fontes Alternativas (biomassa, elicas e PCHs)ACR Ambiente de Contratao ReguladoTipos de leiles de energia j realizados: A-5 energia nova A-3 energia nova A-1 energia existente Leiles de Ajuste FA fontes alternativas (2007) ER energia de reserva (2008)Realizados 5 anos antes da entrega de energia. Usinas que ainda no possuem autorizao de gerao da ANEEL.Geralmente hidreltricasRealizados 3 anos antes da entrega de energia. Usinas que ainda no possuem autorizao de gerao da ANEEL.Hidreltricas e termeltricasRealizados 1 anos antes da entrega de energia. Usinas que j possuem autorizao de gerao (energia velha)Realizados alguns meses antes da entrega de energia. Os vendedores so comercializadoras de energia. So utilizados para ajustar a demanda das distribuidoras.Realizados 3 anos antes da entrega de energia. Ocorreu apenas 1 vez em 2007. Geradores ainda no autorizados e apenas de fontes alternativas. Segundo a ANEEL e MME funo de garantir a segurana energtica do SIN. Apenas a CCEE como compradora, a qual distribui a energia para todos os consumidoresEtapas dos leilesCadastramentoPendncia de documentosPr - qualificaoAporte de garantias financeirasLeilo oferta de lancesPs qualificao Ajuste de documentosOutorga MMEAssinatura dos contratosCumprimento do cronograma de obrasEntrega de energiaComo os leiles ocorremPreo tetoEntram os vendedores interessadosReduo de preoVendedores confirmam ou no permanncia no leiloNova reduo de preoAlguns vendedores saemSistema pede que cada vendedor d um preoSistema valida os lances com ofertas mais baixasOs lances validados so os lances vencedoresContratos de leiloUsina biomassa A20 MW mdiosDistribuidora 1 (2 MW)Distribuidora 2 (5 MW)Distribuidora 3 (3 MW)Distribuidora 4 (1 MW)Distribuidora 5 (7 MW)Distribuidora 6 (2 MW)Caractersticas dos contratos de leilo No podem ser alterados Regras definidas pela ANEEL e MME Para as trmicas e elicas: 15 anos Para as hidreltricas: 30 anos Altas penalidades para os agentes que no gerarem Em alguns casos no se pode comprar para revender a energia Baixa inadimplncia distribuidoras Entrega de montante anualACR Ambiente de Contratao LivreO que o ACLAgentes envolvidosEntrega virtual de energiaComercializao de energia pelas usinas de biomassaACL Ambiente de Contratao LivreO que o ACL Ambiente de Contratao Livre? So formas de compra e venda de energia livremente negociadas entre as partes Compras e vendas bilaterais de acordo com o interesse de vendedores e compradores Contratos semelhantes aos de venda de acar, lcool, soja etc Todos os contratos de compra e venda devem ser registrados na CCEE Cmara de Comercializao de Energia Eltrica Preos praticados sensveis ao PLD e aos preos dos leiles Para consumidores: alternativa ao mercado cativo (distribuidora) Entrega de energia virtualEntrega virtual de energia -ACLGerao usina determinado msContrato firmado, registro CCEELiquidao ao PLD Preo de Liquidao das DiferenasVerificao gerao x contrato - usina Consumo determinado msContrato firmado, registro CCEELiquidao ao PLD Preo de Liquidao das DiferenasVerificao gerao x contrato - consumidor Comercializao de energia pelas usinas a biomassa Apresentam incentivos para as prprias usinas e para os compradores de ENERGIA INCENTIVADA O incentivo das usinas a biomassa geralmente de 50% sobre a tarifa fio (TUSD) Grandes e mdios consumidores compram ENERGIA INCENTIVADA tambm devido responsabilidade ambiental Fontes alternativas: biomassa, elica e pequenas centrais hidreltricas (PCHs) que exportam at 30 MW mdios na rede eltricaTpicos1. O processo de co-gerao1. Aspectos tcnicos2. Conexo3. Medio de energia2. Aspectos regulatrios1. Novo modelo setor eltrico2. Autorizao ANEEL/ MME3. Comercializao de Energia1. O Sistema Interligado Nacional SIN2. A Cmara de Comercializao de Energia Eltrica3. O Preo de Liquidao das Diferenas4. Ambiente de Contratao Livre e Regulado4. Barreiras entrada da biomassa no setor eltricoBarreiras entrada da biomassa no setor eltrico Conexo rede eltrica Preos leiles energia Altas penalidades por no entrega e baixa flexibilidade no ACR Anlise de legislao e regras do setor eltricoBarreiras conexo rede eltricaResoluo 281 de outubro de 1999: Barreiras preos leiles de energiaEntraves altas penalidades por no entrega e baixa flexibilidade 2005 2006EI PLD RESSmx m- =( )EIPMed PLD jPMed RESSm mxm m-)`((

-+ =4Entraves altas penalidades por no entrega e baixa flexibilidade 2007 2008( ) ( ))`((

+ =m m m mx m mEC EI PMed PLDjPMed mx RESS * *4; 0{ }n i n iEI RAZ PMed mxjRESS * ; *41|.|

\| + =Entraves anlise de legislao e regras do setor eltrico