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 Educação para a Paz Palestrante: Roger Alves

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Apresentação do Projeto - Unipampa Campus Caçapava do Sul

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Educao para a Paz

Educao para a PazPalestrante: Roger Alves

Para comear nosso dilogo...Qual a origem da violncia?

Estilo parentalGenticaAmbiente socialCulturalSegregaoMisriaCapitalismoBrutalidadeIgnornciaIndiferenaNeglignciaInseguranaPolticaCorrupoFim dos temposStressExcesso de liberdadeDesigualdadeLinguagem inadequada possvel chegar a uma s resposta?CompetitividadeVivemos uma crise de valores?2A violncia em imagens

A violncia em imagens

A violncia em imagens

A violncia em imagens

A violncia em imagens

A violncia em imagens

A violncia em imagens

A violncia em imagens

A violncia em imagens

A violncia em imagens

A violncia em imagens

A violncia em imagens

Qual a origem da violncia?Duas hipteses centrais

Somos naturalmente instintivos, agressivos e destrutivosSomos naturalmente receptivos, empticos e acolhedoresNos tornamos sociveis pela internalizao de regras de conduta, assimiladas por meio de recompensas e castigosNos tornamos violentos quando nossas necessidades mais essenciais no so atendidasParadigma mecanicistaCultura patriarcalParadigma sistmicoCultura matrsticaComportamentosA forma como entendemos a natureza humana afeta a nossa forma de nos relacionarmos com os outrosPensamentosEmoesCrenas nuclearesComunicao alienante(mecanicista)Reduz o ser humano a uma mquina que precisa ser dominadaDois paradigmas, duas linguagensComunicao no-violenta(sistmica)Recupera a confiana na natureza essencial, empticaParadigma mecanicistaO todo igual soma de suas partes

Ao conhecer cada mecanismo da natureza, se adquire o controle sobre todas as coisas (determinstico)

Paradigma sistmicoO todo maior que a soma de suas partes

Novos elementos emergem a partir das interaes entre sistemas, de forma imprevisvel e interdependente

Paradigma mecanicistaApoia-se na cultura patriarcal, que tem como valores a competio, a disputa, o poder, a posse (propriedade), a hierarquia, a autoridade, o controle, os valores dicotmicos (bem-mal, certo-errado), a dominao de um sobre muitos , a relao ganha-perde, etc.

Paradigma sistmicoApoia-se na cultura matrstica, que tem como valores a cooperao, a integrao, a coletividade, o respeito mtuo, o afeto, o cuidado, a empatia, a diviso social, a relativizao de valores, as decises coletivas, as relaes ganha-ganha, etc.

A forma de lidar com a violncia nos dois paradigmas drasticamente diferente, porque a viso que sustenta essa forma diferente22Paradigma mecanicistaViso de conflito

Um distrbio da ordem natural, que precisa ser corrigido;

Paradigma sistmicoViso de conflito

Uma oportunidade de enriquecimento, a partir da experincia do outro;

Sempre enfatizar que a soluo para o conflito, no mecanicismo, gera mais conflito sem que isso tenha fim23Paradigma mecanicistaViso de conflito

Algum sempre culpado (a pessoa m) e o Estado tem o dever de puni-lo, a fim de educ-lo a viver em sociedade;

Paradigma sistmicoViso de conflito

O conflito emerge de necessidades no satisfeitas que precisam ser encontradas e supridas. Assim o bem-estar volta a existir entre os envolvidos;

Paradigma mecanicistaViso de autoridade e hierarquia

Nosso valor enquanto humanos repousa no grau de aprovao das autoridades. As regras so postas para legitimar o poder constitudo;

Paradigma sistmicoViso de autoridade e hierarquia

Nosso valor enquanto humanos repousa em nosso poder de estabelecer conexo com o outro. As regras so acordos mtuos, passveis de negociao;

Paradigma mecanicistaO uso da fora

Necessria para punir quem viola a ordem estabelecida;

Paradigma sistmicoO uso da fora

Usada no sentido de proteger e no de punir;

Paradigma mecanicistaViso de educao

Punies e recompensas so o melhor sistema para educar (comportamentalismo). O professor a prpria medida;

Paradigma sistmicoViso de educao

A investigao, em um processo dialgico de descoberta, o melhor sistema para educar. O professor o instigador;

Paradigma mecanicistaViso de paz

Ausncia de distrbios. Busca ser consensual. As dissidncias so excludas, buscando-se a homogeneidade.

Paradigma sistmicoViso de paz

Processo dinmico, de recprocas trocas e acordos. Busca ser transparente e apoiada no respeito e na corresponsabilidade. A diversidade enriquecedora.

A violncia o expoente de uma crise de valores......ou de uma crise paradigmtica muito maior e mais profunda??

Educao para a pazInsere-se como metodologia para auxiliar na estruturao de um novo modelo de pensamento, que tem como fundamentos:

A empatia

A escuta sensvel

O autoconhecimentoProjeto Educao para a PazPromover a aproximao da comunidade escolar com a universidade, oportunizando trocas de experincias e aprendizagens coletivas ligadas ao desenvolvimento de uma cultura da pazProjeto Educao para a PazObjetivos:Identificar quais so os tipos de conflitos mais recorrentes no ambiente escolarProjeto Educao para a PazObjetivos:Pesquisar as diferentes metodologias de comunicao emptica j produzidas em diferentes culturas, com o propsito de enriquecer, do ponto de vista cultural, social, psicolgico e antropolgico, a abordagem utilizada no projetoProjeto Educao para a PazObjetivos:Criar estratgias para produzir a cultura da tolerncia, do respeito mtuo e da empatia e testar sua eficciaProjeto Educao para a PazObjetivos:Desenvolver meios para que a comunidade escolar, em parceria com a universidade, saiba lidar com situaes de conflito de forma mais construtiva e enriquecedoraProjeto Educao para a PazObjetivos:Formar uma equipe para disseminar a cultura da paz, utilizando diferentes abordagens e mtodos, a fim de abranger diferentes pblicos e faixas etriasProjeto Educao para a PazMetodologiaComo ponto de partida, utilizaremos a COMUNICAO NO-VIOLENTA (CNV) como referncia para embasar nossa abordagem

A CNV foi desenvolvida por Marshall Rosenberg, inspirada em Ahimsa, de Gandhi, e na psicologia humanista, de Carl Rogers

Projeto Educao para a PazPara participarEnvie um e-mail para [email protected]