os sofistas

5/9/2018 OS SOFISTAS - slidepdf.com

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Nome aplicado pelos antigos gregos aos

homens eruditos.Os sofistas se compunham de

cidade realizando aparições públicas

(discursos) para atrair estudantes, de quem

cobravam taxas para oferecer-lhes educação.



No século V a.C. Atenas vivia o auge de um regimede governo no qual os homens livres decidiam osinteresses comuns a todos os cidadãos, elesdeterminavam em discussões públicas, como acidade deveria ser administrada.

Diante desse quadro político, surgiu um grupo defilósofos, professores itinerantes de gramática,eloquência e retórica, que ofereciam seusconhecimentos para educar os jovens na práticado debate público.



Preocupavam-se em manejar minuciosamente as

técnicas de discurso. Para eles não interessava se o

que estavam falando era verdadeiro, pois o essencial

era conquistar a adesão dopúblico ouvinte, concentraram seus

esforços no ensinoda retórica.



Conseqüentemente os sofistas se

empenhavam em providenciar um estoque de

argumentos sobre qualquer que fosse o assunto, ouainda para provar qualquer posição. Vangloriavam-se

de sua habilidade de fazer com que o pior parecesse

melhor, de provar que preto era branco.



A retórica dos sofistas não se propunha a levar ointerlocutor a questionar-se sobre a verdade dos fatos,

dos princípios éticos ou dos sentimentos, ao

contrário, buscavam idéias que fossem aproveitadas

para manipulação do povo. Criavam no meio

filosófico o relativismo e o subjetivismo.



Ensinavam técnicas que auxiliavam as

pessoas a defenderem o seu pensamento

,sendo conseqüência importante a

abertura da filosofia para todas aspessoas das polis.



Uma das mais famosas doutrinas sofistas é a

teoria do CONTRA-ARGUMENTO. Eles ensinavam

que todo e qualquer argumento poderia ser

contraposto por outro argumento, e que aefetividade, de um dado argumento residiria na

verossimilhança(aparência de verdadeiro, masnão necessariamente verdadeiro) perante uma

dada platéia.



Considerado o primeiro dos sofista. Viajou por

toda a Grécia, ensinando na sua cidade natal, naMagna Grécia, e especialmente em Atenas, onde

teve grande êxito, sobretudo entre os jovens.

cusado de ateísmo, teve de fu ir de Atenas, onde

PROTÁGORAS

foi processado e condenado por impiedade, e a

sua obra sobre os deuses foi queimada em praça

pública. Refugiou-se então na Sicília, onde

morreu com setenta anos (410 a.C.). Subjetivismo,

relativismo e sensualismo são as notas

características do seu sistema de ceticismo parcial

Esta doutrina enunciou-a com: O homem é a

medida de todas as coisas.



Representa a maior expressão prática do

ensinamento da retórica; teoricamente,

porém, foi um filósofo ocasional,

exagerador dos artifícios da dialética,

GÓRGIAS

menos profundo, porém, mais eloqüenteque Protágoras. É autor da obra

intitulada "Do não ser", na qual

desenvolve as três teses: Nada existe; sealguma coisa existisse não a poderíamos

conhecer; se a conhecêssemos não a

poderíamos manifestar aos outros.



Ensinou nas cidades da Grécia,

especialmente em Atenas. Tinha a

vantagem de possuir uma memória

prodigiosa e era altamente versado em

HÍPIAS

todos os segmentos de conhecimentode sua época. Trabalhava com toda a

forma de literatura existente.

Elaborou ainda sua primeiracomposição de diálogos é

representado como excessivamente

orgulhoso e arrogante



Promoveram a primeira grande Revolução da História da

Filosofia ao modificar o próprio objeto da investigação,uma vez que apresentaram o homem no lugar da

natureza,dando a este o destaque e significado merecido;

MÉRITOS AOS SOFISTAS

Aperfeiçoaram a dialética e a discussão crítica sobre aslimitações e o valor do conhecimento;



Defenderam o conceito de natureza comum a todos oshomens, o que serviu para fundamentar a lei de modo maisigualitário e universalista; com relação a escravidão, diziam:

“os deuses nos fizeram livres e a ninguém fez escravo”

MÉRITOS AOS SOFISTAS

Desenvolveram princípios educativos para o ensino de gramática e retórica; O ideal sofístico de um natureza

humana que pode ser educada e constantementeaperfeiçoada deu início à ciência pedagógica e a formação

humanística na antiguidade.



• Tudo que existe é impermanente, mutável eplural.

• Tudo muda, as essências das coisas são variáveis.RELATIVISMO

.

como aparecem a cada um. «O homem é amedida de todas as coisas.» (Protágoras)SUBJETIVISMO

• Não podemos conhecer coisaalguma com certeza absoluta.

• O conhecimento humano é limitadoàs aparências.

CETICISMO



• Se as coisas são como parecem a cadaum, não há nada que seja bom oumau em si mesmo.

INDIFERENTISMOMORAL E RELIGIOSO

• Acentuam a contraposição entre lei e natureza(nómos –phýsis). Não existem leis imutáveis, já quenão possuem qualquer fundamento na natureza enem foram estabelecida pelos deuses, mas sãosimples convenções dos homens para poderem viverem sociedade.

CONVENCIONALISMO JURÍDICO



• Mais do que servir ao Estado, os sofistas

ensinavam a empregar as habilidadesretóricas a serviço dos interessesparticulares, manipulando, senecessário, os sentimentos e as paixões.

UTILITARISMO

• Mais do que autênticos filósofos, ossofistas eram prestidigitadores

intelectuais que encobriam o vazio doseu pensamento com uma «pirotecnia verbal» fascinante. Tinham umaconfiança ilimitada no poder da palavra,na capacidade do discurso.

FRIVOLIDADEINTELECTUAL



• Ao cobrarem por suas lições, os sofistassofreram a crítica mais severa por partedos atenienses, que não aceitavam fazerda atividade intelectual uma forma denegócio. Platão qualificava os sofistas de“mercadores ambulantes de guloseimas

VENALIDADE

da alma”

• Ao centrar seus interesses nos problemashumanos, os sofistas podem ser

comparados aos humanistas darenascença (século XV), preocupados comos problemas práticos do homem político,da natureza humana inserida na pólis e na

vida do Estado

HUMANISMO



• Se não há nada justo e injusto em si

mesmo, todos os meios são bons para

se atingir os fins que cada um se

propõe. O bom resultado justifica osmeios empregados para consegui-lo.

A eloquência é a arte da persuasão e

pode ser empregada indistintamente

para o bem e para o mal

OPORTUNISMOPOLÍTICO



“Para a mentira ser convincente é preciso que ela seja misturada com qualquercoisa de verdade” Filósofo Sofista desconhecido, sobre a arte da retórica e da

controvérsia]

os sofistas

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