os desafios da escola pÚblica paranaense na … · escolas onde, com frequência, ... ( 1903-1986)...
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS –
DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE Av. Água Verde, 2140 – CEP 80240-900 – Curitiba – Paraná
TURMA PDE/2013
1- FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
Título: LETRAMENTO LITERÁRIO: HUMANIZAÇÃO E SENSO CRÍTICO
Autora: SÔNIA BRATIFICH SAVARIS
Disciplina/Área: LÍNGUA PORTUGUESA
Escola de Implementação: COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Município: CANTAGALO
Núcleo Regional de Educação: LARANJEIRAS DO SUL
Professora Orientadora: DRA. STELA DE CASTRO BICHUETTE
Instituição de Ensino Superior: UNICENTRO – GUARAPUAVA
Relação Interdisciplinar:
ARTE
Resumo
A falta da leitura do texto literário é uma realidade em muitas
escolas onde, com frequência, o ato de ler é resumido na
decodificação do texto e suas idéias centrais não são
assimiladas. Repensar o ensino e a aprendizagem da literatura
na escola faz-se necessário. É preciso ter a capacidade de ler de
maneira reflexiva para transformar o conteúdo lido em
conhecimento, em assimilação das práticas sociais relacionadas
ao objeto lido. Esta Unidade Didática foi elaborada partindo
desta realidade, da dificuldade em ler o texto literário. Pretende-
se utilizar estratégias para o ensino da literatura, possibilitando a
aquisição do letramento literário e da reflexão sobre o que é
lido. Na presente Unidade, serão realizadas as leituras de dois
contos e uma crônica seguindo a Sequência Básica, proposta do
autor Rildo Cosson. O trabalho será implementado com os
alunos do 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual
Olavo Bilac.
Palavras-chave: Letramento literário; Sequência Básica; Reflexão; Contos.
Formato do Material Didático: UNIDADE DIDÁTICA
Público Alvo:
ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO
A presente Unidade Didática, apresentada à Secretaria de Estado da Educação
(SEED), é fruto de um estudo realizado no Programa de Desenvolvimento Educacional
(PDE), na disciplina de Língua Portuguesa, por meio da Instituição de Ensino Superior
(IES) - Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), sob a orientação da
Professora Doutora Stella de Castro Bichuette, e possui como público alvo os alunos do
9º ano - Ensino Fundamental, do Colégio Estadual Olavo Bilac, município de Cantagalo.
Este estudo parte de uma necessidade de repensar o ensino da literatura na
escola, pois percebe-se que grande parte dos alunos decodifica o que lê, não assimila as
idéias centrais do texto literário, logo, não possui condições de transformar o objeto lido
em conhecimento. Esta pesquisa tem como objetivo utilizar estratégias para o ensino da
literatura, possibilitando ao aluno a aquisição do letramento literário e de uma postura
reflexiva diante do que lê. A metodologia utilizada segue a Sequência Básica: motivação,
introdução, leitura e interpretação, proposta apresentada pelo autor Rildo Cosson (2011).
Cosson (2011) cita que estabelecer estratégias para o ensino de literatura é uma
sistematização necessária, pois irá permitir ao professor e ao aluno fazer da leitura do
texto literário uma prática significativa tanto para eles quanto para a comunidade em que
estão inseridos. “Uma prática que tenha como sustentação a própria força da literatura,
sua capacidade de nos ajudar a dizer o mundo e a nos dizer a nós mesmos”. (2011, p.
46). “Adotamos como princípio do letramento literário a construção de uma comunidade
de leitores” (COSSON, 2011, p.47). A conjuntura da sociedade atual necessita que esta
comunidade seja formada e que tenha condições de se efetivar, de ser uma prática no
cotidiano do aluno, pois o letramento literário é de extrema importância para um processo
educativo de qualidade.
SÍNTESE DA SEQUÊNCIA BÁSICA PROPOSTA POR RILDO COSSON
MOTIVAÇÃO Consiste em preparar o aluno para entrar no texto. A leitura demanda uma preparação, uma antecipação. Faz-se necessário nesta fase, saber conduzir o trabalho de maneira que favoreça o processo da leitura como um todo.
INTRODUÇÃO Trata-se da apresentação do autor e da obra lida. Fornecer informações básicas sobre o autor, se possível ligadas ao texto.
LEITURA É a leitura da obra em si, o acompanhamento é um elemento importante nesta fase. Trata-se de auxiliar o educando nas suas dificuldades em assimilar o conteúdo da obra. Nesta fase, deve-se convidar os alunos a apresentar resultados da leitura realizada, são os chamados intervalos, que podem ser feitos por meio de uma conversa com a turma sobre o andamento da história.
INTERPRETAÇÃO É a construção de sentido do texto, processo que envolve quem escreve, quem lê e a comunidade. Neste momento, o aluno irá socializar, compartilhar, externalizar a sua reflexão sobre a obra.
De acordo com Wolfgang Iser (1996), a obra literária possui uma organização
própria e traz como característica uma carência de sentido que se completa pela
presença ativa do leitor. “A leitura só se torna um prazer no momento em que nossa
produtividade entra em jogo, ou seja, quando os textos nos oferecem a possibilidade de
exercer as nossas capacidades”. (ISER, 1996, p.10).
O pensamento de Iser (1996) está presente nas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica (PARANÁ, 2008), elas sugerem o trabalho com a literatura na sua
dimensão estética, que seja pensada partindo dos pressupostos teóricos da Estética da
Recepção e da Teoria do Efeito, pois essas teorias “buscam formar um leitor capaz de
sentir e de expressar o que sentiu, com condições de reconhecer, nas aulas de literatura,
um envolvimento de subjetividades que se expressam pela tríade obra/autor/leitor”.
(PARANÁ, 2008, p. 58). Como encaminhamento metodológico no ensino de literatura, as
Diretrizes sugerem o Método Recepcional, onde o leitor é visto como sujeito ativo no
processo da leitura, proposta que objetiva “efetuar leituras compreensivas e críticas; ser
receptivo a novos textos e a leitura de outrem; questionar as leituras efetuadas em
relação ao seu próprio horizonte cultural”. (PARANÁ, 2008, p. 74). Faz-se necessário que
o professor mostre ao aluno que ele possui capacidade para entender, analisar e
compartilhar a leitura do texto literário.
Antonio Candido (1995), ao falar da importância da literatura, cita que o texto
literário é capaz de desenvolver em nós a humanidade na medida em que nos torna
compreensivos para a sociedade, para a natureza e para o nosso semelhante. Segundo o
autor, a literatura dá forma aos sentimentos e à visão do mundo, ela nos liberta do caos e
portanto nos humaniza. “Assim como não é possível haver equilíbrio psíquico sem o
sonho durante o sono, talvez não haja equilíbrio social sem a literatura. Deste modo, ela é
fator indispensável e, sendo assim, confirma o homem na sua humanidade.” (CANDIDO,
1995, p. 243).
A implementação desta Unidade Didática prevê o uso das tecnologias presentes na
escola como maneira de enriquecer a prática cotidiana, pois o seu uso pode trazer
transformações significativas no processo de ensinar e aprender.
O trabalho é dividido em três Unidades Didáticas com carga horária total de 32
horas.
Unidade Didática Texto/Autor Carga horária
01 Conto: Mal entendido - Orígenes Lessa 11h/aula
02 Crônica: Racismo - Luis Fernando Veríssimo 11h/aula
03 Conto: Uma vela para Dario – Dalton Trevisan 10h/aula
As ações de divulgação e socialização do trabalho serão realizadas além das 32
horas previstas na Unidade Didática. São elas:
AÇÕES
- Divulgação das ações para a comunidade escolar no início do ano letivo de 2014.
- Uso do laboratório de informática e da biblioteca da escola como fonte de pesquisa
sobre as obras e autores sugeridos e para o incentivo ao letramento literário.
- Criação e uso do Facebook Letramento Literário para propor atividades, socializar as
leituras dos alunos, instigar a curiosidade, a pesquisa e divulgar práticas de letramento
através do texto literário
- Socialização das leituras e produções dos alunos por meio de mural, varal de atividades
e apresentações durante a feira do livro na escola.
É de grande importância ler integralmente cada uma das unidades antes de
iniciar o trabalho com os alunos.
UNIDADE DIDÁTICA 01 (11h/aula)
Observe a imagem:
Fonte: http//www.mundi.com.br Acesso em 24 nov. 2013.
Prática Oral
Quem são essas pessoas? Onde estão? O que fazem? A imagem nos permite
saber a que classe social elas pertencem?
Questão/Facebook : Acesse o Facebook Letramento Literário – Colégio Estadual Olavo Bilac e responda a questão Motivação - Unidade 1.
Alguns dias antes de iniciar a Unidade 1, solicitar aos alunos que respondam a questão que está na Rede Social Facebook e que comentem as questões de seus colegas.
Fonte: http//www.dreamstime.com Acesso em 24 nov. 2013
O que eu vou ler?
Você vai ler um conto de Orígenes Lessa que fala de um mal entendido de maneira
bem humorada e criativa. O que é um mal entendido? Você se lembra de algum
acontecimento envolvendo um mal entendido que deu o que falar?
O texto vai apresentar dois garotos de classes sociais diferentes, porém com algo
em comum. Que mal entendido teria acontecido?
MAL ENTENDIDO
Os dois garotos brincam na praia. Um, branquinho, queimado de sol, os olhos claros,
quase negro de tanto tomar sol toda manhã. O outro, negrinho, de família no morro. Os dois
descem à praia diariamente. O primeiro, do nono andar de um apartamento de frente, tapetes
no chão, lustres de cristal. O outro, de um morro qualquer, barraco de madeira. Os “amigos”
se encontram a hora certa, camaradagem de pé na areia igualitária. O primeiro traz uma bela
bola. O segundo não tem bola, mas traz jogo. O primeiro é bem nutrido, atestado vivo de que
vitamina batida no liquidificador é mesmo bom. O segundo é fino e sujo, os dentes
inexplicavelmente claros e fortes... Paulinho chama-se o primeiro, porque o avô foi Paulo e com
ele começou a fortuna da família. O outro chama-se Jorge.
(...)
LESSA, Orígenes. Mal entendido. In: PONDÉ, Glória (Org.). Melhores contos de Orígenes Lessa. 1. ed. São Paulo: Global Editora, 2003.
Fonte: http//www.ricardoribas.photoshelter.com Acesso em 23 nov. 2013.
Você já ouviu falar no autor Orígenes Lessa? Já leu alguma obra deste autor?
Orígenes Lessa
Fonte: http://www.globaleditora.com.br/origenes-lessa Acesso em 13 set. 2013.
Sugestão: Utilizar o Laboratório de Informática da escola para pesquisar mais informações sobre o autor:
http://educacao.uol.com.br/biografias/origenes-lessa.jhtm
http://academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=149
Lessa ( 1903-1986) nasceu em Lençóis Paulista. Aos quatro anos muda-se para
São Luís do Maranhão e lá sua família permanece até o ano de 1912, depois retornam
para São Paulo. Estudou teologia e teatro, porém, abandonou estas atividades para se
dedicar ao jornalismo e à literatura
Sua primeira obra publicada foi O escritor proibido, livro de contos que publicou em
São Paulo. Firma-se como contista com outras publicações como Garçon, garçonete,
garçonière, Omelete em Bombaim e A cidade que o diabo esqueceu. Lessa consagra-se
como romancista com a obra O feijão e o sonho. A partir de 1970 o autor se volta para a
literatura infanto juvenil publicando obras como: Confissões de um vira-lata, Memórias de
um cabo de vassoura, Napoleão em Parada de Lucas, Memórias de um fusca e Novas
aventuras de Napoleão. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1981.
Obras do autor – Literatura Infanto-Juvenil
O sonho de Prequeté (1934);
Memórias de um cabo de vassoura (1971);
Sequestro em Parada de Lucas (1972);
Memórias de um fusca (1972);
Napoleão ataca outra vez (1972);
A escada de nuvens (1972);
Confissões de um vira-lata (1972);
A floresta azul (1972);
O mundo é assim, Taubaté (1976);
É conversando que as coisas se entendem (1978);
Tempo quente na floresta azul (1983).
Contos, romances e reportagens
O escritor proibido, contos (1929);
Garçon, garçonnette, garçonnière, contos (1930);
A cidade que o diabo esqueceu, contos (1931);
Não há de ser nada, reportagem (1932);
Ilha Grande, reportagem (1933);
Passa-três, contos (1935);
O feijão e o sonho, romance (1938);
Ok, América, reportagem (1945);
Omelete em Bombaim, contos (1946);
A desintegração da morte, novela (1948);
Rua do Sol, romance (1955);
Oásis na mata, reportagem (1956);
João Simões continua, romance (1959);
Balbino, o homem do mar, contos (1960);
Histórias urbanas, contos (1963);
A noite sem homem, romance (1968);
Nove mulheres, contos (1968);
Beco da fome, romance (1972);
O evangelho de Lázaro, romance (1972);
Um rosto perdido, contos (1979);
Mulher nua na calçada, contos (1984);
O edifício fantasma, romance (1984).
1- Quais as características dos garotos que brincavam na praia?
2- Cite as características do lugar onde cada personagem mora. Explique o
significado da palavra morro no contexto da frase: ”O outro, de um morro qualquer,
barraco de madeira”.
PAULINHO
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JORGINHO
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Lugar onde mora Jorginho:
Lugar onde mora Paulinho:
Significado da palavra morro:_______________________________________________
3- Marque ao lado a sequência correta em que os fatos acontecem no conto.
Meu pai é amigo do Governador, o teu não é, pronto! ( )
Tua casa tem tapete no chão? ( )
Retira do bolsinho do calção rasgado um pedaço amarfanhado de jornal. ( )
O segundo não tem bola, mas traz jogo. ( )
- Você pensa que só teu pai que é ladrão? ( )
O outro, negrinho, de família no morro. ( )
Porque Paulinho é importante, e Jorginho é um coitado. ( )
Paulinho chama-se o primeiro, porque o avô foi Paulo e com ele começou a
fortuna da família.
( )
Amendoim torrado ele vende à noite. ( )
Parentes e empregados vêm recolher os futuros Garrinchas, os Pelés e
Zagalos em formação.
( )
Jorginho tem lugar seguro, que ele é artilheiro-mor da vizinhança. ( )
Os dois garotos brincam na praia. ( )
4- Há uma diferença expressiva entre os bens materiais das famílias dos meninos.
Isso acontece por quê?
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5 – “Uma funda rivalidade os separa em tudo mais”. Que rivalidade é esta?
6) Como você interpreta a relação que existia entre os dois?
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IMAGEM - FAVELA DO CANTAGALO NO RIO DE JANEIRO
Fonte: http//ralechateauhostel.com Acesso em 16 set. 2013.
7- A imagem mostra claramente duas classes sociais que se misturam e convivem
diariamente. Qual a relação existente entre a imagem acima e o conto Mal entendido?
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8- Tente compreender o significado das palavras levando em conta o contexto onde
Rivalidade
Paulinho
Jorginho
elas estão inseridas. Como último recurso, use um dicionário.
Palavra Significado artilheiro-mor
pelada
inapelável
falta de diplomacia
amarfanhado
irretorquível
Mal entendido. Adj. 1. Mal interpretado; mal compreendido. 2. Que entende mal ou forma das coisas opinião errada. S. m. 3. Equívoco, confusão, quiproquó. 4. Desentendimento, altercação, briga. (...) – Novo Dicionário Língua Portuguesa.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) fala sobre o trabalho infantil:
Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
Fonte: http//www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm Acesso em 16 set. 2013.
Brasil - 3,7 milhões de crianças e adolescentes ainda precisam trabalhar para complementar a renda familiar. Comente sobre essa realidade.
Fonte:http//www.epoca.globo.com/tempo/noticia/2013/08/brasil-esta-longe-de-
erradicar-o-trabalho-infantil-diz-especialista.html Acesso em 16 set. 2013.
9- Observe a imagem. O que ela está mostrando?
Fonte: http//www.sociologianasaladeaula3d.blogspot.com Acesso em 16 set. 2013.
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10- “Não tem escola, não tem compromisso. Amendoim torrado ele vende à noite.”
A frase acima nos diz que Jorginho é uma criança que não frequenta a escola e
ainda trabalha, o que é proibido por lei. Responda as questões no quadro.
a) Por que isso acontece?
b) Trabalhar e não estudar. Isso acontece com muitas crianças na nossa sociedade? Por quê?
c) O que poderia ser feito para resolver este problema?
11- “Você pensa que só teu pai que é ladrão?” Podemos dizer que houve, no final
do conto, uma inversão de valores? Por quê?
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DIÁLOGO COM A MÚSICA
Ouça a música Hino da Cidadania (Camargo de Maio e Tijolo).
Hino da Cidadania É tão triste ao caminhar pela cidade Ver de perto a realidade Que atravessa essa nação Como pode um país tão fascinante Vermos coisas tão chocantes Que nos corta o coração (...) Antonio Camargo de Maio Fonte: http://www.youtube.com/results?search_query=hino+da+cidadania Acesso em 13 set.
2013.
O conto e a música
1- Qual a relação existente entre o conto e a música?
2- Podemos perceber no conto e na música a problemática da exclusão social. De que maneira o conto e a música falam deste problema?
SUGESTÃO: A música de Gilberto Gil Nos barracos da cidade também pode ser
utilizada: http//www.youtube.com/watch?v=j0OCVXZ9a7A Acesso em 13 set. 2013.
OFICINAS
a) O visitante: “Como forma de efetivar uma interação do aluno com o texto lido, o
professor pode apresentar uma personagem que “visitou” a história. O aluno assume o
papel dessa personagem e conta o que viu ou viveu. Alternativamente, o próprio aluno
pode inventar uma personagem que teria vivido a história sem o conhecimento do
narrador e a apresenta aos colegas. “(COSSON, 2011, p.131/132)
b) Mural de leitura: “(...) o mural de leitura consiste em uma larga folha de papel
pardo que é colocado ao longo de uma das paredes. Nessa folha registram-se durante
uma semana ou um mês as leituras dos alunos. Esse registro pode ser feito em partes
individualizadas, com o espaço livre para todos. Os alunos podem escrever no mural,
colar figuras ou desenhar personagens e objetos que são descritos nos textos lidos.”
(COSSON, 2011, p.133)
SOCIALIZAÇÃO
Elabore frases sobre a exclusão social de crianças. (individual ou em dupla).
- No primeiro momento as frases serão lidas para a turma.
- Após serem revisadas, as frases serão editadas em folhas escuras em forma de
faixas e fixadas no mural do saguão da escola.
Sugestões de oficinas - A atividade pode ser realizada individualmente, em dupla ou em trio. As sugestões de oficinas estão na obra Letramento Literário: teoria e prática de Rildo Cosson (2011).
UNIDADE DIDÁTICA 02 (11h/aula)
:
1- Prática Oral Observe a gravura:
Fonte: http//www.iplay.com.br Acesso em 24 set. 2013
a) Ao observar esta imagem, quais impressões você teve sobre ela?
b) Qual o significado da palavra racismo? Com que frequência ele está presente na
nossa sociedade?
Questão/Facebook : Acesse o Facebook Letramento Literário – Colégio Estadual Olavo Bilac e responda a questão Motivação - Unidade 2.
O que eu vou ler?
Você vai ler uma crônica de Luís Fernando Veríssimo onde duas pessoas dialogam
sobre um problema que está presente na nossa sociedade. O autor, através da
criatividade e do humor, nos faz refletir sobre o respeito às diferenças.
Fonte: http//www.gazeta24horas.com.br Acesso em 24 set. 2013.
RACISMO - Escuta aqui, ó criolo...
- O que foi?
- Você andou dizendo por aí que no Brasil existe racismo.
- E não existe?
- Isso é negrice sua. E eu que sempre te considerei um negro de alma branca... É, não adianta.
Negro quando não faz na entrada...
- Mas aqui existe racismo.
(...)
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Racismo. In: Comédias da Vida Pública. Porto Alegre: L&PM, 1996, p. 59-60.
O próximo texto a ser lido é uma crônica. Faz-se necessário explicar ao aluno, de maneira sucinta, a diferença entre o conto e a crônica.
Você já ouviu falar no escritor Luis Fernando Veríssimo? Você conhece algum
texto deste autor?
Fonte: drikabello.blogspot.com Acesso em 19 set. 2013.
Filho do escritor Érico Veríssimo, Luis Fernando morou nos Estados Unidos entre
1943 e 1945 quando seu pai foi lecionar na Universidade de Berkeley, na Califórnia. Luis
Fernando cursou a Roosevelt High School, onde também estudou música onde aprendeu
a tocar saxofone e a gostar de jazz. Ao voltar para o Brasil, em 1956, começou a trabalhar
na editora Globo de Porto Alegre. Em 1962, transferiu-se para o Rio de Janeiro onde
exerceu as atividades de tradutor e redator de publicações comerciais.
Em 1967, de volta a Porto Alegre, iniciou sua carreira no jornal Zero Hora.
Trabalhou em diversas seções até conseguir a coluna diária, que o consagrou por seu
estilo humorístico. O primeiro livro O popular, de crônicas e cartuns, foi publicado em
1973. Em 1981 lançou O Analista de Bagé, um grande sucesso editorial.
Atualmente, o autor escreve para os jornais Zero Hora, O Estado de São Paulo e O
Globo.
Infanto-juvenis:
- O arteiro e o tempo
- A Santinho
- Pof
Fonte : http://www.releituras.com/lfverissimo_bio.asp Acesso em 20 set. 2013.
1- PRÁTICA ORAL
Comente sobre a impressão que você teve do texto. De que maneira o autor fala
sobre o racismo?
2- PRÁTICA ESCRITA
a) O texto é um diálogo entre duas pessoas.
Quem são essas pessoas? A que classe social elas pertencem?
b) O diálogo apresentado no texto é amigável ou, em alguns momentos, ele se mostra
agressivo? Por quê?
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c) Na crônica de Veríssimo não há a presença do narrador. Trata-se de um diálogo entre
dois personagens - Personagem 1: quem inicia a fala na crônica – Personagem 2:
aquele que responde as questões. Quem fala na maioria das vezes é o personagem 1.
Volte no texto, observe as falas do personagem 2 e responda.
Os alunos podem pesquisar mais sobre o autor no seguinte endereço:
http://www.releituras.com/lfverissimo_bio.asp
Na sua opinião, por que o personagem 2 fala pouco no texto?
d) Faça uma análise das falas do personagem 1. De quais argumentos ele se utiliza para
convencer o personagem 2 de que no Brasil não há racismo?
e) Que análise você faz dos argumentos? Eles demonstram neutralidade ou uma visão
preconceituosa?
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“E enquanto o negro conhecer o lugar dele,
nunca vai haver racismo no Brasil.”
Como você interpreta esta frase? O que ela revela sobre o personagem 1? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
PERSONAGEM 1
Argumentos ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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f) O fato de não haver atribuição de nome aos personagens pode significar que a pessoa
que discrimina e quem é discriminado pode ser qualquer um de nós. Retire do texto frases
que mostram o quanto o racismo está impregnado na sociedade.
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3- Você sabe a diferença entre racismo e injúria racial?
Fonte: http//www.racismoambiental.net.br Acesso em 24 set. 2013.
No Brasil existe uma lei específica que fala sobre o crime de racismo. Você
conhece a Lei 7.716/89?
Em 1989, foi criada a Lei 7716/89, mais conhecida como “Lei Caó” proposta pelo
jornalista, ex-vereador e advogado Carlos Alberto Caó Oliveira dos Santos, essa lei
determina a igualdade racial e o crime de intolerância religiosa. O crime de racismo é
inafiançável. É importante entender a diferença entre injúria racial e racismo.
Injúria racial caracteriza-se pela ofensa às pessoas em virtude da sua raça. Neste
caso, há a lesão da honra subjetiva da vítima. A acusação de injúria racial prevê
pagamento de fiança e pena de no máximo oito anos, embora geralmente não passe dos
três anos.
O racismo ocorre quando há menosprezo à raça de alguém, seja por impedimento
de acesso a um determinado local, negação de emprego baseado na raça da pessoa ou
negação de matrícula de uma criança em uma escola por ela ser negra. O crime de
racismo é inafiançável.
Fonte: http://www.racismo-no-brasil.info/mos/view/Lei_e_Penalidade/ Acesso em 24 set.
2013.
Às vezes, a lei não é cumprida. Na sua opinião, por que isso acontece? Como
evitar situações como esta?
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DIÁLOGO COM A MÚSICA
Ouça a música Racismo é Burrice Salve, meus irmãos africanos e lusitanos, do outro lado do oceano "O Atlântico é pequeno pra nos separar, porque o sangue é mais forte que a água do mar" Racismo, preconceito e discriminação em geral; É uma burrice coletiva sem explicação Afinal, que justificativa você me dá para um povo que precisa de união Mas demonstra claramente Infelizmente Preconceitos mil De naturezas diferentes
Mostrando que essa gente Essa gente do Brasil é muito burra E não enxerga um palmo à sua frente (...) Gabriel O Pensador Fonte: http:/www.vagalume.com.br/gabriel-pensador/racismo-e-burrice-nova-versao-de-lavagem-cerebral.html Acesso em 17 set. 2013
Você concorda com o que diz a letra da música de Gabriel O Pensador? De que maneira
ele fala do racismo na música?
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O que pode ser feito para evitar situações de racismo? ________________________________________________________________________
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Usar também a música “Canto das três raças” de Clara Nunes. Os alunos podem ouvir a música na íntegra no endereço:
https//www.youtube.com/watch?v=qYoLN9j4ZSQ
OFICINAS
As respostas das oficinas podem ser apresentadas oralmente para a turma e
depois por escrito para o professor.
a) O novo personagem: Imagine uma cidade pequena com 12 mil habitantes que recebe
a visita do ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Ele visita alguns
locais públicos. Existe a possibilidade de Pelé ser vítima de racismo?
b) Em busca da solução: Qual a solução para diminuir situações de racismo em nosso
meio? Troque idéias com um colega.
SOCIALIZAÇÃO
- Produza cartazes criativos que tragam mensagens de denúncia ao preconceito
racial e que possam promover o não-preconceito. Os cartazes podem ser feitos em folha
sulfite ou em cartolinas.
- A princípio, os cartazes serão apresentados para o professor e para a turma.
- Depois de revisados, eles farão parte de uma exposição de cartazes que terá
como local o saguão da escola.
Professor/a: Serão colocadas a seguir duas sugestões de oficinas. Metade da turma pode desenvolver a atividade A e a outra metade a atividade B, ou ainda, os alunos podem escolher qual das alternativas prefere fazer. A oficina pode ser feita em dupla ou em trio. As sugestões de oficinas estão na obra de COSSON (2011, p.125/130), porém, as que constam aqui sofreram algumas adaptações.
UNIDADE DIDÁTICA 03 (10h/aula)
1- PRÁTICA ORAL Leia o poema de Cecília Meireles.
Fonte: http//www.preberjamil.wordpress.com Acesso em: 17 out. 2013
Como se Morre de Velhice
Como se morre de Velhice
ou de acidente ou de doença,
morro, Senhor, de indiferença.
(...)
Cecília Meireles, in 'Poemas (1957)
Fonte: http://www.citador.pt/poemas/como-se-morre-de-velhice-cecilia-meireles Acesso em 17
out. 2013
Questão/Facebook : Acesse o Facebook Letramento Literário – Colégio Estadual Olavo Bilac e responda a questão Motivação - Unidade 3.
O que você sentiu ao ler o poema? De que morte a autora fala?
A problemática que a autora expressa ano poema está presente no nosso cotidiano?
2- PRÁTICA ESCRITA
Imagine que uma pessoa está andando na rua, passa mal e desmaia na calçada.
Na sua opinião, qual deveria ser a reação das pessoas ao presenciar uma cena assim?
O que eu vou ler?
Você vai ler um conto de Dalton Trevisan que fala de um personagem que caminha
apressado pela rua e, repentinamente, passa mal na calçada. Quem é este homem? De
onde vem? Para onde vai? Por que estava com tanta pressa? Por que ele passou mal?
Leia o texto e tente descobrir.
Uma vela para Dario
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina,
diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando,
sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a
boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia
sofrer de ataque.
(...) Dalton Trevisan
TREVISAN, Dalton. Uma vela para Dario. In: Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 279-280
Você já leu algum texto do curitibano Dalton Trevisan?
Fonte: http//www.publico.pt Acesso em 17 out. 2013
O nome completo do escritor paranaense é Dalton Jérson Trevisan. Nasceu em
Curitiba no dia 14 de junho de 1925. Trevisan nunca gostou de ter seu nome divulgado na
mídia, nem de fotos para a imprensa, dificilmente concede entrevistas e não recebe visitas
de estranhos. Recebeu o apelido de “O Vampiro de Curitiba”, título de seu livro publicado
em 1965. Em 1996 recebeu o Prêmio Ministério da Cultura de Literatura e, em 2003
ganhou o 1º Prêmio Portugal Telecon de Literatura Brasileira. Algumas obras de Dalton
Trevisan:
- A Guerra Conjugal (1969) - Cemitério dos Elefantes (1964) - O Vampiro de Curitiba (1965) - Mistérios de Curitiba (1968)
- O Pássaro de Cinco Asas (1974) - Primeiro Livros de contos (1979)
- Vinte Contos Menores (1979) - Em Busca de Curitiba Perdida (1992)
- Capitu Sou Eu (2003)
Fonte: http://www.releituras.com/daltontrevisan_bio.asp Acesso em 18 out. de 2013
1- PRÁTICA ORAL
Agora que você já leu o texto, reflita e responda:
- Quem era Dario?
- De onde ele vinha e para onde ia?
- Por que ele vinha apressado?
- Por que ele sentou na calçada?
2- PRÁTICA ESCRITA a) A maneira de se vestir e os objetos que o personagem Dario trazia revelam algo
sobre ele. Que imagem podemos fazer do personagem observando os elementos do
quadro abaixo?
ELEMENTOS Cachimbo
Paletó
Gravata
Cinta
Guarda-chuva
Relógio de pulso
Camisa branca
Aliança de ouro
Alfinete de pérola da gravata
Imagem que pode ser feita do personagem observando os elementos do quadro: ____________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Escreva no quadro de que maneira cada personagem agiu na tentativa de
observar ou ajudar Dario.
PERSONAGEM AÇÃO NO CONTO
Rapaz de bigode
Moradores da rua
O senhor gordo
A velhinha
O guarda
Um senhor piedoso
Um menino de cor
c) Reflita sobre as ações dos personagens do quadro. Na sua opinião, cada um fez
o que poderia ser feito na tentativa de ajudar Dario? Que imagem você faz das pessoas
que passavam diante do homem caído na calçada?
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d) Leia os fragmentos do texto: (no final)
Fonte: http//www.revistaescola.abril.com.br Acesso em 26 out. 2013
“Não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola da gravata...”
“...sem o relógio de pulso...”
“...os bolsos vazios...”
“...o dedo sem a aliança...”
Percebe-se uma certa indiferença das pessoas que passavam por Dario que, além
de não ajuda-lo, retiravam alguns objetos que ele trazia. Essas ações ferem o que cita a
Constituição brasileira (1988), quando diz que o Brasil constitui-se em Estado
Democrático de Direito e possui como fundamentos:
Artigo 1º (...) “II – cidadania e III a dignidade da pessoa humana”.
e) O personagem Dario não foi respeitado de acordo com o Artigo 1º da
Constituição. Por que as pessoas agiram assim?
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f) Responda e reflita sobre as questões do quadro:
Pergunta Resposta Justificativa - No texto temos Dario, um exemplo de ser humano transformado em coisa (coisificação do ser humano).
( ) Sim ( ) Não
- Podemos dizer que aparece no conto o exemplo de uma classe social explorada por outra?
( ) Sim ( ) Não
- No texto estão presentes relações de solidariedade, igualdade e justiça.
( ) Sim ( ) Não
g) Os exploradores de Dario eram pessoas anônimas, não recebem nome no texto.
O que isso pode significar?
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Fonte: http//www.fanzineira.blogspot.com Acesso em 26 out. 2013
h) “Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do
cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela
chuva.” Dalton Trevisan
Que avaliação você faz sobre a atitude o menino?
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Por que foi usado o termo “um menino de cor”?
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Por que aquele homem parecia morto há muitos anos?
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DIÁLOGO COM A MÚSICA
De frente pro crime
(João Bosco)
Tá lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto a foto de um gol
Em vez de reza a praga de alguém
E um silêncio servindo de amém
O bar mais perto depressa lotou
Malandro junto com trabalhador
Um homem subiu na mesa do bar
E fez discurso pra vereador
(...)
Fonte: http://www.vagalume.com.br/joao-bosco/de-frente-pro-crime.html#ixzz2hySZjTEG
Acesso em 17 out. 2013
OFICINAS
a) Mudando a história: continue a história a partir do ponto em que o
autor a encerrou. Use sua criatividade!
b) Ilustrações: faça um desenho que ilustre o texto como um todo ou
que represente uma passagem específica do texto.
SOCIALIZAÇÃO
Dramatização do conto
- Organizar grupos (a quantidade de integrantes por grupo fica a critério do
professor e da turma).
- Dramatizar o conto Uma Vela para Dario para que as pessoas possam refletir
sobre a questão da solidariedade, igualdade e justiça na nosso meio social.
- Uma primeira apresentação será feita para o professor e a turma. Depois ela será
apresentada para os demais professores e alunos da escola em data a ser agendada.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita tomando como referência as atividades desenvolvidas pelos
alunos, seja na modalidade individual, em dupla ou em grupos maiores. Os trabalhos
desenvolvidos pelos alunos serão revisados, haverá momentos de troca de ideias, de
construção do conhecimento entre a turma e o professor e, como atividade final de cada
Unidade, a socialização das leituras e materiais produzidos. As questões respondidas na
rede social Facebook não terão caráter avaliativo, uma vez que alguns alunos podem
não ter acesso a esta ferramenta.
REFERÊNCIAS
BRASIL, 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm BRASIL, 1990. ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em : http//www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/18069.htm Acesso em 16 set. 2013. BOSCO, João. De frente pro crime. Disponível em: Fonte: http://www.vagalume.com.br/joao-bosco/de-frente-pro-crime.html#ixzz2hySZjTEG Acesso em 17 out. 2013
BRITO, Glaucia da Silva e PURIFICAÇÃO, Ivonélia da. Educação e Novas Tecnologias: um repensar. 2. ed., Curitiba: Ibepex, 2008. CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários Escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1995. COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. 2.ed., 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2011. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. GABRIEL O PENSADOR. Racismo é Burrice. Disponível em: http:/vagalume.com.br/gabriel-pensador/racismo-e-burrice-nova-versao-de-lavagem-cerebral.html Acesso em 17 set. 2013 ISER, Wolfgang. A ato da leitura: uma teoria de efeito estético. Vol. 2. São Paulo: Editora 34, 1976. LESSA, Orígenes. Mal entendido. In: PONDÉ, Glória (Org.). Melhores contos de Orígenes Lessa. 1. ed. São Paulo: Global Editora, 2003. MAIO, Camargo de e TIJOLO. Hino da Cidadania. Disponível em http://www.youtube.com/results?search_query=hino+da+cidadania Acesso em 13 set. 2013. MEIRELES, Cecília. Como se morre de velhice. Disponível em: Fonte: http://www.citador.pt/poemas/como-se-morre-de-velhice-cecilia-meireles Acesso em 17 out. 2013 MENDES, Murilo. Meninos. Disponível em: Fonte: http://www.desmontandotexto.blogspot.com.br/2009/06/leitura-e-interepretacao4.html Acesso em 05 set. 2013. PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica: língua portuguesa. Curitiba: SEED, 2008, p. 57-75. PORTINARI, Cândido. Futebol em Brodósqui. 1935. Disponível em: http//www.google.com.br/#q=obra+futebol+de+portinari Acesso em 04 set. 2013.
REVISTA ÉPOCA. Disponível em: Fonte:http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2013/08/brasil-esta-longe-de-erradicar-o-trabalho-infantil-diz-especialista.html Acesso em 16 set. 2013 TREVISAN, Dalton. Uma vela para Dario. In: Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 279-280. VERÍSSIMO, Luis Fernando. Racismo. In: Comédias da Vida Pública. Porto Alegre: L&PM, 1996, p. 59-60.