organizando a diversidade dos seres...

41
DIVERSIDADE DA VIDA ORGANIZANDO A DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS (Áudios): Biografias: Lineu, o pai da taxonomia moderna Radionovela: Ah, se eu fosse uma bactéria... GUIA DO PROFESSOR Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM (Experimentos): Chave de classificação de insetos Observação de bicos e patas de aves: a ave e o ambiente - aulas 1, 2 e 3 (Softwares): Laminário: Algas e fungos Laminário: Plantas Conquista do meio terrestre e adaptações Qual é a palavra? Organizando a diversidade dos seres vivos (Vídeos): Seres vivos: Algas, plantas e fungos Seres vivos: Animais e ambiente Seres vivos: Ciclo de vida de equinodermos

Upload: others

Post on 05-Jul-2020

6 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADEDA VIDA

ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOS

(Áudios):

Biografias: Lineu, o pai da taxonomia moderna• Radionovela: Ah, se eu fosse uma bactéria... •

GUIA DO PROFESSOR

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

(Experimentos):

Chave de classificação de insetos • Observação de bicos e patas de aves: a ave e o • ambiente - aulas 1, 2 e 3

(Softwares):

Laminário: Algas e fungos• Laminário: Plantas • Conquista do meio terrestre e adaptações• Qual é a palavra? Organizando a diversidade • dos seres vivos

(Vídeos):

Seres vivos: Algas, plantas e fungos• Seres vivos: Animais e ambiente• Seres vivos: Ciclo de vida de • equinodermos

Page 2: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

2

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

Caro(a) professor(a),

É com grande satisfação que trazemos a você este guia com dicas para a utilização de objetos educacio-nais. nossa intenção é ajudá-lo(a) a enriquecer ainda mais seu planejamento didático. apresentamos algu-mas ideias que você poderá aproveitar dependendo de sua vontade, de sua proposta de trabalho e das condi-ções existentes em sua escola.

Os objetos educacionais de Biologia foram produzidos para você e estão organizados em seis temas estrutu-radores. Este guia tratará de uma das quatro unidades temáticas que compõem o tema estruturador “diver-sidade da vida”. Trata-se da unidade “Organizando a diversidade dos seres vivos”.

São treze os objetos educacionais que desenvolve-mos para esta unidade temática. Eles complementarão o seu trabalho, realizado com o livro didático. Também indicaremos outros materiais que poderão ser úteis em suas pesquisas sobre o assunto, citados ao longo des-te guia. Os objetos educacionais da unidade temática “Organizando a diversidade dos seres vivos” são os se-

guintes:

(Áudio) Biografias: Lineu, o pai da taxonomia 1. moderna;

(Áudio) 2. Radionovela: ah, se eu fosse uma bac-téria...

(Experimento) Chave de classificação de inse-3. tos;

(Experimento) Observação de bicos e patas de 4. aves: a ave e o ambiente - aula 1;

(Experimento) Observação de bicos e patas de 5. aves: a ave e o ambiente - aula 2;

(Experimento) Observação de bicos e patas de 6. aves: a ave e o ambiente - aula 3;

(Software) 7. Laminário: Algas e fungos;

(Software) 8. Laminário: Plantas;

(Software) 9. Conquista do meio terrestre a adap-tações;

(Software) Qual é a palavra? Organizando a di-10. versidade dos seres vivos;

(Vídeo) Seres vivos: algas, plantas e fungos;11.

(Vídeo) 12. Seres vivos: animais e ambiente.

(Vídeo) Seres vivos: Ciclo de vida de equinoder-13. mos

Todos esses objetos educacionais podem ser usados

por você, professor(a), tanto de forma isolada quanto de forma integrada. na página 03 deste guia apresen-tamos um roteiro com sugestões de uso integrado dos objetos educacionais para o desenvolvimento dos prin-cipais conceitos cobertos por esta unidade. a utilização do roteiro deve demandar entre dez e doze aulas de 50 minutos.

Também apresentamos, neste guia, roteiros para o uso isolado de cada objeto educacional, com sugestões detalhadas para o(a) professor(a) que deseja usá-los de forma independente. a partir da página 04 você encon-trará as sugestões específicas para trabalhar com cada um dos objetos:

Página 04, sugestão de uso do 1. áudio “Biografias: Lineu, o pai da taxonomia moderna;

Página 05, sugestão de uso do áudio “2. Radionove-la: ah, se eu fosse uma bactéria...”

Página 06, sugestão de uso do experimento “3. Cha-ve de classificação de insetos”;

Página 08, sugestão de uso do experimento “4. Ob-servação de bicos e patas de aves: a ave e o am-biente - aula 1”;

Página 09, sugestão de uso do experimento “5. Ob-servação de bicos e patas de aves: a ave e o am-biente - aula 2”;

Página 10, sugestão de uso do 6. experimento “Ob-servação de bicos e patas de aves: a ave e o am-biente - aula 3”;

Página 11, sugestão de uso do software “7. Laminá-rio: algas e fungos”;

Página 12, sugestão de uso do software “8. Lami-nário: Plantas”;

Página 12, sugestão de uso do software “9. Con-quista do meio terrestre e adaptações”;

Página 14, sugestão do uso do 10. software, “Qual é a palavra? Organizando a diversidade dos seres vivos”;

Página 15, sugestão de uso do vídeo “11. Seres vi-vos: algas, plantas e fungos”;

Página 16, sugestão de uso do vídeo “12. Seres vi-vos: animais e ambiente”;

Página 17, sugestão de uso do vídeo “Ciclo de 13. vida de equinodermos”.

Professor(a), as sugestões que este guia apresenta não esgotam todas as possibilidades de utilização dos

Page 3: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

3Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

objetos educacionais disponibilizados. na verdade, é você quem vai decidir sobre a escolha e o momento mais adequado para o uso desses objetos, baseado em sua própria experiência, nas condições que sua escola oferece e nas características de seus alunos. O impor-tante é que você esteja disposto a inseri-los em suas aulas para aprender, aos poucos e na prática, qual me-todologia funciona melhor com cada objeto.

Conceitos desta unidade te-mática:

Taxonomia;• Critérios de classificação biológica;• Importância da classificação biológica;• Classificação artificial e classificação natural;• importância do sistema de nomenclatura binomial;• Conquista do meio terrestre;• Relações entre seres vivos e ambiente;• Características principais do Reino Monera;• Características principais do Reino Fungi;• Características principais do Reino Plantae.• Célula procariótica e eucariótica;• Processos de nutrição autotróficos e heterotróficos;• divisão celular e reprodução;• Relações ecológicas.•

as competências e habilida-des que poderão ser desen-volvidas são:

Reconhecer a importância da classificação biológica • para a organização e compreensão da enorme di-versidade dos seres vivos;

Conhecer e utilizar os principais critérios de classi-• ficação, as regras de nomenclatura e as categorias taxonômicas reconhecidas atualmente;

Reconhecer as principais características de repre-• sentantes de cada um dos cinco reinos;

Construir árvores filogenéticas para representar re-• lações de parentesco entre diversos seres vivos.

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE USO DOS RECURSOS

a unidade “Organizando a diversidade dos seres vi-vos” pode ser desenvolvida com o auxílio de doze obje-tos educacionais. Eles estão publicados separadamen-te, em respeito à autonomia que você, professor(a), tem para escolher o(s) objeto(s) que considerar mais apropriado(s) para o trabalho que já realiza.

aqui vamos propor o uso integrado dos objetos, que poderão ser baixados e instalados em seu próprio com-putador ou no da escola.

Professor(a), lembramos mais uma vez que a nossa sugestão para o uso integrado dos objetos educacionais é apenas uma dentre várias possibilidades. na medida em que se sentir mais seguro no uso desses recursos, e com a criatividade e conhecimento que você tem, certamente poderá desenvolver muitas outras formas de utilização, que sejam até mais adequadas do que a que estamos propondo.

Uma possibilidade para começar esta unidade temá-tica é discutir com seus alunos a importância da clas-sificação biológica. Por que precisamos organizar os seres vivos e identificar suas características semelhan-tes? Quais as vantagens disso? Será que a necessidade de classificação se verifica somente na Biologia? Ou em todas as ciências isso se faz necessário? Explique que dada a grande variedade de seres vivos os cientistas os organizaram para facilitar o estudo e para estabelecer a filogênese (filo=raça; gênese=origem) ou filogenia, ou seja, a possível sequência em que os seres vivos surgi-ram, tentando demonstrar a história evolutiva de cada grupo.

A parte da Biologia que se dedica a identificar, nome-ar e classificar os seres vivos é a Taxonomia (taxis = ar-ranjo, ordem e nomo = lei). Já a que estuda as relações evolutivas entre eles é denominada Sistemática. neste momento, explique que os alunos irão ouvir um progra-ma que conta um pouco mais sobre a vida e o trabalho do fundador da Taxonomia, o médico sueco Carl von Linné. Apresente, então, o áudio Biografia: “Lineu, o pai da taxonomia moderna”.

nas próximas aulas, você pode se aprofundar mais na questão das semelhanças e diferenças existentes entre os seres vivos, justificando algumas dificuldades que os cientistas encontram para realizarem essa classifica-ção. Traga à tona a discussão que envolve os vírus, que são acelulares e estão numa condição limite da vida.

Page 4: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

4

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

Por que será que os vírus não podem fazer parte do Reino Monera, no qual se incluem as bactérias? no que as bactérias diferem dos vírus? aproveite essa discussão para trabalhar com o áudio “Radionovela: ah, se eu fos-se uma bactéria...”.

Você também pode mencionar a questão das algas, fungos e plantas que ao longo do desenvolvimento da Ciência foram sendo organizados em reinos diferentes. ao longo das três aulas seguintes, trabalhe com os sof-twares “Laminário: Algas e fungos” e “Laminário: Plan-tas”. Para finalizar essa discussão, apresente o vídeo “Seres vivos: algas, plantas e fungos”. na aula seguin-te, realize o experimento “Chave de classificação de insetos”, que propõe uma atividade prática, permitin-do aplicar os conhecimentos aprendidos sobre os crité-rios de classificação taxonômica.

Professor(a), para estudar a filogenia, você pode começar apresentando o software “Conquista do meio terrestre e adaptações”, que permitirá uma compre-ensão sobre os processos evolutivos e o parentesco en-tre as espécies. na aula seguinte, se julgar apropriado, traga o vídeo “Seres vivos: animais e ambiente”, que irá destacar algumas adaptações que foram essenciais para a sobrevivência dos animais. A seleção natural fi-cará mais clara para os alunos com a realização dos experimentos “Observação de bicos e patas de aves: a ave e o ambiente”, que podem ser realizados nas três aulas seguintes. Procure verificar se os alunos possuem dúvidas em relação ao conteúdo estudado, para que possam desenvolver as atividades práticas. Ao finalizar o trabalho deste eixo temático com o software “Qual é a palavra?”, em que os alunos precisarão reunir to-dos os conceitos aprendidos, as dificuldades poderão se tornar mais evidentes, ajudando você, professor(a), a retomar os pontos que considerar mal esclarecidos.

SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA O USO ISOLADO DE CADA OBJETO EDUCACIO-NAL

(ÁUDIO) BIOGRAfIAS: LINEU, O PAI DA TAxONOmIA mODERNA

Um dos desafios que o professor enfrenta para ini-ciar o estudo sobre os seres vivos é propiciar condições para o aluno perceber que a “classificação biológica” é um assunto muito importante e polêmico na Biologia. Mais complicado ainda é fazer com que ele entenda que a classificação não se restringe a um conjunto de informações e de regras que devem ser simplesmente memorizadas.

Nossa proposta é apresentar a classificação dos seres vivos, por meio da biografia do mais conhecido de to-dos os taxonomistas: Carlos Lineu, também conhecido como Carl von Linné ou Carolus Linnaeus. É citado nos livros didáticos como o “pai da taxonomia moderna”. a vida e o trabalho de Lineu têm aspectos pouco conheci-dos e bastante interessantes que podem ajudar a criar um ambiente favorável para se estudar a taxonomia, além de favorecer a investigação sobre o pensamento e o conhecimento científico da época em que ele viveu meados do século XViii.

Sugerimos que, inicialmente, o professor proponha uma atividade simples de classificação para os alunos.

Materiais: (para cada grupo de 4-5 alunos)

- alguns gizes inteiros, sem uso, de diversas cores: branco, vermelho, amarelo, verde, azul, rosa;

- alguns gizes em pedaços grandes (mais ou menos do mesmo tamanho) e sem uso, de diversas cores: bran-co, vermelho, amarelo, verde, azul, rosa;

- alguns toquinhos usados de giz de diversas cores: branco, vermelho, amarelo, verde, azul, rosa;

- Bandeja de pizza ou tampa de caixa de sapato (oualgo similar).

Distribua o material para cada grupo. Lembre-se de deixar todos os gizes bastante misturados dentro da bandeja. depois da distribuição, proponha aos alunos

Page 5: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

5Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

que os organizem da maneira que acharem adequada. deixe-os trabalhando à vontade durante alguns minu-tos. Peça, então, que um representante de cada grupo vá até a lousa para escrever quantas categorias criou e quais critérios usou. Provavelmente os outros grupos usaram critérios diferentes e agruparam os pedaços de giz de maneiras distintas.

Pergunte a eles se, em casa, também costumam organizar as coisas em categorias (livros, Cds, dVds, roupas, talheres etc.). Por que eles acham que temos necessidade de agrupar, classificar? Problematize para eles a questão da quantidade versus necessidade de es-tabelecer formas de classificação.

Será que há uma diversidade muito grande de se-res vivos na natureza? Quantas espécies diferentes eles podem citar? Faça um levantamento do que conhecem e escreva na lousa. Se os alunos desconhecerem o con-ceito de espécie, este pode ser um bom momento para lhes explicar isso.

E será que todos os seres vivos sempre foram clas-sificados do mesmo jeito? Como tarefa para a próxima aula, peça que eles descubram a quem se atribui o mé-rito de ser um dos pioneiros na criação de sistemas de classificação de seres vivos.

Na aula seguinte, antes de falar sobre Lineu, resgate a discussão da aula anterior. Pergunte aos alunos o que encontraram em suas pesquisas. Provavelmente, have-rá bastante referência à Lineu, o que favorecerá a uti-lização do áudio. Mas se isso não ocorrer, comente com os alunos que, por meio do áudio, terão contato com aspectos bastante interessantes da vida e da obra de Lineu, o homem considerado o grande pioneiro na cons-trução de um sistema de classificação de seres vivos.

Se o áudio for reproduzido de um único equipamento para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão ouvir claramente o programa. antes de iniciar a repro-dução, distribua o “roteiro de trabalho” sugerido para o aluno, que consta na seção anexos.

Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem as pergun-tas durante a reprodução do áudio, porque isso poderá atrapalhá-los.

deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do áudio, evitando fazer interrupções ou comentários. após ouvir o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos de quais palavras eles desconhe-cem o significado e promova uma discussão a respeito delas.

É importante que os esclarecimentos sejam realiza-dos antes do áudio ser reproduzido novamente. Suge-rimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. depois que tiverem ouvido a biografia, peça para responderem as questões do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do áudio, promova uma discussão a respeito das ques-tões que estão no roteiro: Quem foi Carlos Lineu? Por que seus trabalhos foram importantes? Quais aspectos desses trabalhos continuam sendo utilizados até hoje? Quais são os aspectos curiosos dos trabalhos de Lineu? O que havia de especial no grupo chamado “Paradoxo’’? O que se pode dizer dos conhecimentos científicos da-quela época? Será que os seres vivos continuam sendo classificados apenas em dois reinos (animal e vegetal), como fazia Lineu? Se houver necessidade, os trechos do áudio poderão ser ouvidos novamente; e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(ÁUDIO) RADIONOVELA: Ah, SE EU fOSSE UmA BACTéRIA...

apesar de serem fundamentais para a manutenção da vida no planeta, bactérias e cianobactérias são cos-tumeiramente esquecidas. Os poucos momentos em que elas são lembradas são quando pensamos nas doen-ças por elas causadas.

nossa proposta é a de proporcionar uma discussão sobre esses micro-organismos. Este material pretende mostrar que nem todas as bactérias causam doenças ou que simplesmente nem todas as bactérias nos fazem mal.

O objetivo é favorecer a percepção de aspectos mais abstratos a elas relacionados através de comparações de suas dimensões e de seu potencial de crescimento populacional, por exemplo.

Sugerimos que, inicialmente, o professor faça um levantamento das ideias prévias que surgem dentro da sala de aula a respeito das bactérias, indagando e re-gistrando as opiniões dos alunos na lousa. assim, o pro-

Page 6: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

6

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

fessor pode, por um período de 5 a 10 minutos, pedir que os alunos citem o que sabem ou imaginam a respei-to das bactérias enquanto vai anotando as concepções na lousa. É importante que o professor anote todas as concepções e não somente as corretas, pois elas se-rão o ponto de partida para um debate e uma revisão desses conceitos. Essa discussão e revisão devem ser feitas após a apresentação do programa, quando algu-mas propostas conceituais dos alunos serão reiteradas;

algumas, modificadas; e outras, descartadas.

Se o áudio for reproduzido de um único equipamento

para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão

ouvir claramente o programa. antes de iniciar a repro-

dução, distribua o “roteiro de trabalho” sugerido para

os alunos, que consta na seção anexos.

Convém explicar que o roteiro contém orientações

gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a

prestar atenção em pontos importantes do programa.

Oriente-os para não responderem às perguntas durante

a reprodução do programa, porque isso poderá atrapa-

lhá-los.

deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só

depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a

reprodução do áudio, evitando fazer interrupções ou

comentários. após ouvir o programa pela primeira vez,

pergunte aos alunos quais palavras têm significado des-

conhecido e promova uma discussão a respeito delas.

É importante que os esclarecimentos sejam realizados

antes do programa ser reproduzido novamente.

Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à von-

tade para acompanharem melhor o programa. após a

apresentação do áudio, é interessante retomar as con-

cepções apresentadas pela classe, verificando quais po-

dem ser confirmadas e quais devem ser reelaboradas.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do áudio, promova uma discussão em torno das ques-tões que estão no roteiro: Em que tipos de ambientes podem ser encontradas bactérias? Quais os tipos de nutrição presentes nesse grupo de organismos? Qual é a importância ecológica das bactérias? Por que infec-ções bacterianas podem ser muito perigosas? a relação das bactérias com o ser humano é sempre prejudicial a este? Se houver necessidade, os trechos do áudio pode-

rão ser ouvidos novamente, e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(ExPERImENTO) ChAVE DE CLASSIfICAÇÃO DE INSETOS

Esta aula tem o objetivo de favorecer o aprendizado do aluno sobre os critérios utilizados na classificação taxonômica por meio de uma chave de identificação para as ordens mais comuns de insetos.

mATERIAISPuçá• Frasco matador• Pinças• Envelope entomológico•

IDENTIfICAÇÃO

• Insetos coletados previamente;

• Pinças;

• Lupa ou lente de aumento.

PROCEDImENTO

Professor(a), a aula de classificação de insetos deve ser planejada com alguns dias de antecedência para que você tenha tempo de, orientar seus alunos na coleta de pequenos animais invertebrados que eles encontrarem dentro de casa e da escola, no quintal ou jardim, nas praças, etc. Esses animais devem ser trazidos para a escola, juntamente com os outros materiais necessá-rios descritos no protocolo. a coleta deve respeitar o meio ambiente e ser pautada por critérios éticos. É um momento muito lúdico e com intenso potencial edu-cativo, que deve ser adequadamente explorado pelo professor.

Para ajudar no desenvolvimento da atividade, suge-rimos a utilização dos “roteiros de trabalho”, disponi-bilizados na seção anexos deste guia. Fique à vontade para utilizá-lo na íntegra ou adaptá-lo conforme as suas necessidades, professor(a).

COLETA DOS INSETOS

Muitos insetos podem ser encontrados sobre plantas.

Page 7: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

7Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

Eles estão presentes também no ambiente doméstico, às vezes em grãos alimentícios, ou em livros e papeis, ou ainda sobre os animais domésticos ou de estima-ção. alguns insetos vivem em situações ocultas, como sob pedras, pedaços de madeira ou cascas de árvores. Frutas caídas do pé e em decomposição contém ver-dadeiras comunidades de insetos. MUITO CUIDADO AO CAPTURAR OS INSETOS POIS ESTES PROCURARÃO SE DEFENDER PICANDO OU MORDENDO, PORTANTO MA-NUSEIE OS INSETOS COLETADOS COM PINÇAS.

Procure no solo, entre folhas caídas, nas copas das

árvores e em pequenos corpos e cursos d’água. a coleta

de insetos é feita por meio de diferentes tipos de re-

des, na coleta direta ou ativa. nesta etapa, os alunos

podem construir instrumentos de coleta de insetos. de-

pendendo dos métodos utilizados, as coletas podem ser

divididas em duas categorias:

• Ativas – o coletor utiliza rede entomológica ou de

varredura, pinças e frasco matador.

• Passivas – onde o coletor deixa que as armadilhas

façam o trabalho de captura, sem sua interferência di-

reta.

mATERIAL DE COLETA

Recipientes para acomodar os insetos capturados vi-vos (pequenos vidros transparentes, por exemplo); al-guns vidros com boca grande, para acondicionar insetos maiores e, sobretudo, borboletas; pequenos envelopes para acomodar borboletas, pinças, puçá e rede de var-redura.

REDE ENTOMOLÓGICA. Também denominada puçá, é constituída por um cabo de madeira ou outro mate-rial leve (como alumínio), ao qual vai preso um aro de metal e um saco de filó ou organza (voil) com o fundo arredondado. É ótima para se capturar insetos em voo, como libélulas, borboletas e mariposas, moscas, abe-lhas, vespas, cigarras e outros.

REdE dE VaRREdURa. É parecida com a rede ento-mológica, mas a armação de metal é mais reforçada e reta na extremidade. O saco é geralmente feito de lona ou outro tecido resistente. a vegetação é “varrida” com ela, e assim muitos insetos acabam sendo coletados.

FRaSCO PaRa SaCRiFÍCiO dOS inSETOS. Em um vidro (um frasco de maionese de 500g, vazio e com tampa,

servirá muito bem) coloca-se um pouco de algodão no fundo para diminuir a mobilidade dos insetos e amorte-cer os impactos com os movimentos, para não danificar a estrutura dos insetos. O frasco deve ser fechado, co-locado em congelador e os insetos devem aí permane-cer por cerca de 10 a 15 minutos.

ENVELOPE ENTOMOLÓGICO. Dobrar uma folha de pa-pel conforme a indicação da figura (ver seção Anexos). Ela serve para acondicionar as borboletas e mariposas com as asas dobradas. Sugerimos que a aula prática seja inserida como uma das atividades sobre o tema classificação dos seres vivos.

assim, você pode iniciar o desenvolvimento deste tema apresentando um áudio sobre a biografia de Li-neu, o “pai” da taxonomia, para dar aos alunos uma visão histórica do processo. A Taxonomia de Lineu ainda é extensamente citada e utilizada nas ciências biológi-cas. Ela foi desenvolvida por Carolus Linnaeus (Conhe-cido normalmente como Carl von Linné, ou em portu-guês como Carlos Lineu, ou mais frequentemente por Lineu) no século XVIII durante o período grande expan-são da história natural. A taxonomia de Lineu classifica os seres vivos em uma hierarquia, começando com os Reinos. Reinos são divididos em Filos. Filos são dividi-dos em classes, então em ordens, famílias, gêneros e espécies.

Quando um cientista descobre um novo inseto, ele procura classificá-lo dentro de uma categoria já exis-tente, baseado em uma lógica estabelecida, verifica qual família e gênero ele pertence e, por fim escolhe um nome para a nova espécie. Lineu estabeleceu o mais usado padrão de classificação taxômica. Atualmente a taxonomia é aplicada em um sentido mais abrangente, podendo aplicar-se a classificação de coisas ou aos prin-cípios subjacentes da classificação.

Quase tudo - objetos animados, inanimados, lugares e eventos - pode ser classificado de acordo com algum esquema taxonômico. após esta discussão inicial, ex-plique para os alunos que eles realizarão uma atividade prática na qual classificarão os insetos que coletaram. apresente, usando as ilustrações do livro ou por meio de desenhos na lousa, as principais características morfo-lógicas que permitem a identificação do filo artrópodes e de suas classes (insetos, crustáceos, aracnídeos, qui-lópodes e diplópodes). Se os seus alunos tiverem pouco conhecimento sobre as características dos artrópodes,

Page 8: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

8

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

é provável que na coleta que realizaram também tra-gam caracois e lesmas (que são do filo moluscos).

Estimule seus alunos a observarem a morfologia desses animais e compararem com a dos artrópodes e discutirem por que não são artrópodes. Explique aos alunos rapidamente o motivo da escolha dos artrópo-des e, dentro desse filo, especificamente dos insetos: constituem o grupo mais numeroso em todo o reino animal. Explique aos alunos sobre a importância dos insetos, comente sobre suas adaptações e diversidade. Por fim, explique como a chave deverá ser utilizada e peça que iniciem a identificação das ordens dos insetos coletados, separando da amostra os artrópodes que não

pertençam à classe dos insetos.

PROCEDImENTOS

1.Coletar previamente alguns insetos em diferentes locais: dentro da casa ou da escola, no quintal, no jar-dim ou em praças próximas. Convém explicar ao aluno que cada animal coletado deve ser colocado em reci-pientes que contenham a identificação do local onde foi encontrado.

2.Observar os insetos coletados. Verificar que os in-setos apresentam o corpo dividido em três partes (ca-beça, tórax e abdome) três pares de pernas localizadas no tórax e um par de antenas na cabeça. Caso encontre animais com 4 pares de pernas (aracnídeos) ou mais (diplópodes, quilópodes ou crustáceos), estes não se enquadrarão na chave (Tabela 1, seção anexos); Ob-servar atentamente as características morfológicas dos insetos coletados, utilizado para isto uma lupa ou lente de aumento;

3.Relacionar as características morfológicas do inse-to para determinar a qual ordem este pertence, usando a chave de identificação para ordens de insetos, apre-sentada na tabela 1. Esta chave se baseia na dicotomia das características morfológicas apresentadas pelos in-setos, e deve ser usada da maneira que explicamos a seguir.

Com o inseto colocado sobre uma folha de papel, por exemplo, a primeira coisa que deve ser feita é ler o item 1 da chave, onde está escrito: “1.a. - insetos com asas visíveis” e “1.b. - asas não visíveis ou ausentes”. Verifique então essa característica no inseto. Se estiver de acordo com o item “1.a.” (se tiver asas conspícu-as), siga para o item do número da coluna à direita, ou seja, 2. E se o inseto se encaixar no item “1.b.” (se as asas forem não conspícuas ou ausentes), faça a mesma coisa: siga para o item do número da colula à direita,

ou seja, 11.

4.Após a identificação das ordens às quais pertencem os insetos coletados, pesquisar no seu livro de biologia ou em casa o nome popular dos insetos desconhecidos.

5.Desenhar o inseto coletado e identificá-lo com seu nome popular e a ordem a que pertence.

AVALIAÇÃOAo final da aula, sugerimos que você avalie seus alu-

nos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, tomando como ponto de partida as respostas às ques-tões sugeridas no “roteiro de trabalho”, inseridas na seção anexos.

(ExPERImENTO) OBSER-VAÇÃO DE BICOS E PA-TAS DE AVES: A AVE E O AmBIENTE - AULA 1

Professor(a), nesta aula serão identificados os co-nhecimentos prévios dos alunos sobre a diversidade de espécies de aves, explorando o reconhecimento das ca-racterísticas anatômicas das aves para o melhor enten-dimento das relações entre as formas e as funções que desempenham.

mATERIAISLápis•

Papel •

PROCEDImENTO

as aves têm sido tradicionalmente usadas como mo-delo para os estudos sobre evolução e especiação e até como indicadores de qualidade ambiental. Charles da-rwin baseou boa parte de sua teoria sobre a evolução dos seres vivos no estudo de tentilhões (aves da mesma família do tico-tico) das ilhas galápagos.

além do aspecto histórico, há grande vantagem prá-tica no emprego de aves como modelo de estudo: este grupo está representado por mais de 1.700 espécies em nosso país e essas são quase sempre os animais verte-

Page 9: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

9Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

brados mais facilmente observáveis. O grande número de publicações sobre aves, como guias de campo e we-bsites, facilita o acesso a informações sobre as espécies dessa classe.

Esta aula enfoca a exploração de características anatômicas das aves para o melhor entendimento das relações entre as formas e as funções que desempe-nham. Esta reflexão também abre oportunidades para discussões sobre as teorias evolutivas.

Explique aos alunos que o projeto será desenvolvido em três aulas, comentando resumidamente cada uma delas. deixe claro que haverá uma discussão sobre os resultados na terceira aula, que servirá de avaliação. isso proporcionará maior cuidado nas anotações dos procedimentos. Peça que a classe se divida em grupos que deverão ser fixos até o final do projeto.

Para ajudar no desenvolvimento da atividade, suge-rimos a utilização dos “roteiros de trabalho”, disponi-bilizados na seção anexos deste guia. Fique à vontade para utilizá-lo na íntegra ou adaptá-lo conforme as suas necessidades, professor(a).

PROTOCOLO ExPERImENTAL

1) Listar o maior número possível de espécies de aves que os alunos conhecem;

2) Escrever o que os alunos sabem sobre tais espécies;

incentive os alunos a listarem o maior número possível de espécies de aves que conhecem e o que sabem so-bre essas espécies. Os alunos com maior conhecimento podem descrevê-las oralmente ou desenhá-las para os colegas que não as conhecem. Para que essa troca de informações seja eficiente, é interessante a separação de grupos com o objetivo de que cada um contenha pelo menos um aluno com conhecimento mais avança-do sobre o assunto. Caso os conhecimentos prévios dos alunos sejam muito limitados, o professor deve intervir mostrando ilustrações de algumas espécies seleciona-das.

3) Classificar: agrupar as espécies listadas conforme as semelhanças. Uma vez que os alunos já possuem uma lista de espécies conhecidas, trabalhe os critérios que unem ou separam diferentes espécies conforme suas características morfológicas. Os alunos devem agrupar as espécies de acordo com as semelhanças que encon-trarem, e o professor pode intermediar as decisões dos grupos com orientações como: comparar os formatos dos bicos, dos pés, o tamanho, o formato das asas etc.

Os grupos poderão então comparar suas classifica-ções e discutir as diferenças. não é o objetivo desta ati-vidade discutir com precisão a classificação taxonômica dos grupos de aves, mas se houvertempo e recursos, o professor pode comparar a classificação dos alunos com a oficial. Além dos diversos livros e guias de campo, o professor pode utilizar a lista oficial do Comitê Brasilei-ro de Registros Ornitológicos, que pode ser encontrada no site www.cbro.org.br ou outros materiais sugeridos na Bibliografia Complementar proposta na página 17.

(ExPERImENTO) OBSER-VAÇÃO DE BICOS E PATAS DE AVES: A AVE E O Am-BIENTE - AULA 2

nesta aula, utilizando as aves como modelo de ob-servação, os alunos farão uma observação naturalística para reconhecer diferenças e semelhanças de grupos distintos de seres vivos.

mATERIAIS:

Lápis•Papel•guias de campo (se disponível)• Binóculos (se disponível)•

Dicas de obtenção de materiais:

Se por algum motivo, como mau tempo ou por ques-tões logísticas, a saída da sala de aula não for possível, ainda há como explorar livros na biblioteca, websites específicos (veja a bibliografia recomendada na pági-na), revistas ou até mesmo desenhos feitos pelos pró-prios alunos.

PROCEDImENTO:

Observar as aves nas áreas verdes da própria escola ou de suas proximidades, segundo o roteiro de obser-vação (Tabela 2, seção anexos). agora que os grupos já foram formados e os alunos reconheceram o foco da atividade, é possível partir para a observação direta nas áreas verdes da própria escola ou de suas proximi-

Page 10: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

10

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

dades. Se sua escola dispuser de recursos para a visi-tação de um parque ou zoológico, a experiência será mais rica, mas uma simples observação em uma área arborizada pode ter resultados ainda melhores se bem organizada.

Cada grupo deve ter em mãos o roteiro proposto ou adaptações desse. O produto dessa observação deve ser uma lista das espécies avistadas contendo pelo menos os hábitos observados e os formatos dos bicos e dos pés, conforme as descrições da tabela 2.

Segurança:

informe-se previamente sobre as características do local que utilizará para a observação de campo a fim de identificar riscos potenciais.

as aves apresentam poucos riscos à saúde do ser hu-mano, a não ser quando aglomeradas em espaços con-finados, como no caso de pombos urbanos cujas fezes acumuladas podem ser focos de esporos de fungos e de protozoários que nos causam problemas respiratórios.

Outro problema comum em excursões a parques é a infestação por carrapatos que são potenciais veto-res de febre maculosa. Caso a área que você irá visitar esteja infestada por carrapatos, evite o contato com a vegetação, especialmente com as gramíneas próxi-mas a cursos d’água. Se os alunos utilizarem binóculos ou lunetas, certifique-se de para que nunca apontem esses instrumentos diretamente para o sol, pois a alta intensidade luminosa pode causar danos irreversíveis à retina.

Para ajudar no desenvolvimento da atividade, suge-rimos a utilização dos “roteiros de trabalho”, disponi-bilizados na seção anexos deste guia. Fique à vontade para utilizá-lo na íntegra ou adaptá-lo conforme as suas necessidades, professor(a).

(ExPERImENTO) OBSERVAÇÃO DE BICOS E PATAS DE AVES: A AVE E O AmBIENTE - AULA 3

nesta aula usaremos as observações da aula anterior para estabelecer relações entre as características iden-tificadas nas aves e suas funções, considerando o modo de vida de cada espécie. aprofundaremos o tema com uma discussão sobre a evolução dessas características ao longo do tempo.

mATERIAIS:

O fechamento desta atividade pode ter êxito até mesmo na ausência total de materiais, mas, caso haja a possibilidade da distribuição de fotocópias do roteiro de trabalho (ou suas adaptações) e de imagens apre-sentadas por um projetor de slides, transparência, im-pressas em papel etc., a conclusão da atividade pode ser mais rica e eficiente.

PROCEDImENTO:

Os grupos devem organizar as observações individu-ais numa única observação em grupo, discutindo aspec-tos da classificação, hábitos de vida e adaptação.

• Retome brevemente as aulas anteriores.

• Apresente o roteiro de trabalho, explicando as questões que deverão ser respondidas em grupo.

• Os alunos deverão ter em mãos as anotações da aula anterior.

Cada grupo deve responder às seguintes questões com base nas observações feitas na aula anterior.

Questões para discussão:

1) Podemos perceber que a diversidade das espécies de aves é muito grande e que, portanto, é necessário dividir as espécies em grupos (ordens, famílias e gêne-ros) para que seja possível estudá-las separadamente.

agrupe as espécies observadas pelo seu grupo con-forme as características abaixo (uma de cada vez):

1º Classificação: usando como critério o formato dos pés;

Page 11: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

11Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

2º Classificação: usando como critério o formato dos bicos;

2) As classificações acima foram idênticas? Qual seria sua explicação para esse fato? ao término das questões, promova uma discussão entre os grupos sobre suas clas-sificações, retomando ou introduzindo a teoria da sele-ção natural. nesse momento é possível compará-la ao lamarquismo. Os alunos devem ser encorajados a criar e a discutir hipóteses sobre a evolução de cada grupo e sua diversificação em várias espécies.

Uma investigação interessante pode ser comparar os critérios de classificação. Percebemos que, se classifi-carmos as aves com base no critério “formato do bico”, os agrupamentos nem sempre serão correspondentes aos agrupamentos formados por “formato dos pés” ou “hábitos alimentares”. Esse fato gera a oportunidade de apresentarmos o conceito de convergência evolu-tiva, pois muitas vezes espécies de grupos diferentes acabam desenvolvendo adaptações semelhantes para

explorar um mesmo nicho.

Um bom exemplo de convergência evolutiva em aves

é o caso dos urubus e das aves de rapina. antigamente

pensava-se que urubus faziam parte do grupo das aves

de rapina, mas atualmente vários estudos, inclusive os

genéticos, apontam para as cegonhas como os paren-

tes mais próximos dos urubus. Segundo essa teoria, os

ancestrais dos urubus que possuíam adaptações para

comer carniça, ao longo da evolução, tiveram selecio-

nados o vôo planado, o bico curvo e a visão aguçada,

características em comum com as aves de rapina, que

também costumam consumir animais mortos.

Para ajudar no desenvolvimento da atividade, suge-

rimos a utilização dos “roteiros de trabalho”, disponi-

bilizados na seção anexos deste guia. Fique à vontade

para utilizá-lo na íntegra ou adaptá-lo conforme as suas

necessidades, professor(a).

AVALIAÇÃO

Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alu-nos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, tomando como ponto de partida as respostas às ques-tões sugeridas no “roteiro de trabalho”.

(SOfTwARE) LAmINÁ-RIO: ALGAS E fUNGOS

Este laminário possibilita a visualização da estrutura microscópica de algumas espécies de algas. as imagens evidenciam características morfológicas das células, permitindo que o aluno perceba a relação existente en-tre a forma e a função e faça comparações com outros organismos já estudados.

antes de propor aos alunos a exploração do softwa-re, você pode relembrar com a classe que as algas per-tencem ao Reino Protista e são seres vivos aquáticos e autotróficos fotossintetizantes. Por constituirem um grupo bastante heterogéneo, as algas podem ser unice-lulares ou pluricelulares, microscópicas ou macroscópi-cas e de coloração variável (verde, castanho ou verme-lha). Mencione que as algas não possuem diferenciação tecidular, sendo que suas células têm basicamente o mesmo aspecto e as mesmas funções (somente as célu-las reprodutoras distinguem-se das demais).

ao contrário das plantas, que apresentam tecidos e órgãos verdadeiros, as algas não possuem raízes, caules ou folhas distinguíveis. É possível observar ao microscó-pio esta particularidade das macroalgas. Há muitos filos de algas conhecidas, que podem viver em água doce ou salgada e apresentar estruturas como flagelos e estru-turas de flutuação.

Trabalhe também as características dos fungos, re-

cordando que eles fazem parte do Reino Fungi e são eu-

cariontes, heterótrofos, uni ou pluricelulares. destaque

que na parede celular da maioria dos fungos encontra-

se quitina, o mesmo polissacarídeo existente no exo-

esqueleto dos artrópodes. no que os fungos se diferem das algas e das plantas? Que organelas os alunos acredi-tam que poderão ser observadas ao microscópio óptico? Faça esses questionamentos aos alunos, pedindo para que justifiquem suas respostas. Se julgar apropriado, traga à discussão mais informações provenientes da Bi-bliografia Complementar, indicada na página 17.

dependendo do tempo utilizado nesta atividade in-trodutória você pode optar por iniciar a visualização

Page 12: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

12

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

das lâminas nesta ou na aula seguinte. Se o tempo dis-ponível não for muito grande, convém selecionar cinco ou seis lâminas que você considerar mais significativas. Para ajudar na exploração do software, distribua aos alunos o “roteiro de trabalho” (seção anexos). Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas.

Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a observar os aspectos mais importantes de cada lâmina. Oriente-os para não responderem às per-guntas neste momento, porque isso poderá atrapalhá-los. deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a observar o microscópio virtual.

após observarem as lâminas, pergunte aos alunos se há alguma dúvida. É importante que todos os es-clarecimentos sejam realizados. Ao final, peça para os estudantes responderem o questionário proposto no ro-teiro.

(SOfTwARE): LAmINÁ-RIO: PLANTAS

Este laminário possibilita a visualização da estrutura microscópica das plantas. as imagens evidenciam ca-racterísticas morfológicas das células, permitindo que o aluno perceba a relação existente entre a forma e a função e faça comparações com outros organismos já estudados.

antes de propor aos alunos a exploração do software, relembre que as plantas fazem parte do Reino Plantae e se caracterizam por serem organismos eucariontes, pluricelulares e autotróficos (realizam fotossíntese). O Reino Plantae abrange as Briófitas, Pteridófitas, Gim-nospermas e angiospermas. Será que os alunos podem citar os principais aspectos de cada um desses grupos? Como identificá-los macro e microscopicamente? Se achar adequado, você também pode citar que se acre-dita que as primeiras plantas terrestres tenham surgido das algas verdes, traçando paralelos com o “Laminário virtual: algas e fungos”, sugerido nesta página. Se jul-gar apropriado, traga à essa discussão mais informa-ções provenientes da Bibliografia Complementar, indi-cada na página 17.

dependendo do tempo utilizado nesta atividade in-trodutória você pode optar por iniciar a visualização das lâminas nesta ou na aula seguinte. Se o tempo dis-ponível não for muito grande, convém selecionar cinco ou seis lâminas que você considerar mais significativas. Para ajudar na exploração do software, distribua aos alunos o “roteiro de trabalho” (seção anexos). Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas.

Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a observar os aspectos mais importantes de cada lâmina. Oriente-os para não responderem às per-guntas neste momento, porque isso poderá atrapalhá-los. deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a observar o microscópio virtual. após observarem as lâminas, pergunte aos alunos se há algu-ma dúvida. É importante que todos os esclarecimentos sejam realizados. Ao final, peça para os estudantes res-ponderem o questionário proposto no roteiro.

AVALIAÇÃO

a avaliação pode ser feita baseada nos esquemas de-senhados pelos alunos e nas respostas às perguntas do roteiro. além das questões sugeridas, você, professor, pode também propor aos alunos um debate final para resgatar as questões da primeira aula deixadas como um desafio e cujas respostas foram deixadas em aber-to ou não haviam sido aprofundadas. a visualização e a análise do material possibilitaram que algumas das respostas fossem encontradas ou modificadas pelos alunos? gerou mais dúvidas? O que não conseguiram responder? Esse momento permitirá diagnosticar o que os alunos compreenderam e quais são as dúvidas que ainda persistem. Volte nas imagens dos cortes sempre que necessário.

(SOfTwARE): CONQUIS-TA DO mEIO TERRESTRE E ADAPTAÇõES

O software, “Conquista do meio terrestre por ver-tebrados e adaptações”, apresenta textos e imagens, combinados com uma atividade interativa, cujo obje-tivo é fazer os alunos compreenderem um dos grandes eventos da evolução da vida na Terra: a origem dos am-niotas.

Page 13: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

13Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

Os vertebrados conhecidos como amniotas surgiram há aproximadamente 350 milhões de anos, a partir dos primeiros tetrápodes. O grande sucesso dos amniotas na conquista do ambiente terrestre é consequência das adaptações desses animais, surgidas ao longo do processo evolutivo, como o tegumento impermeável, a excreção de compostos menos solúveis em água, a especialização de músculos e ossos para a sustentação do corpo e para a locomoção, a fecundação interna e, sobretudo, o ovo amniótico.

O entendimento do processo evolutivo que culminou com a origem dos amniotas é muito importante para a compreensão da biodiversidade atual e da própria evo-lução humana, já que todos os mamíferos, juntamente com os répteis e as aves, descendem do mesmo ances-tral amniota.

O uso do software oferece várias vantagens no es-tudo da evolução dos amniotas. Entretanto, antes da aplicação do mesmo, você, professor, pode optar por fazer uma introdução, com o objetivo de situar o assun-to e explorar conhecimentos prévios dos alunos. assim, você pode começar a aula destacando as diferenças e semelhanças entre os animais vertebrados, instigando os alunos a buscarem respostas quanto à origem da di-versidade dentro do grupo e quanto ao porquê de tan-tas características compartilhadas entre espécies de classes diferentes.

após essa atividade introdutória, você pode deixar os alunos explorarem o software sozinhos, ou em peque-nos grupos. O programa é linear e conduzirá os usuários no desenvolvimento de todas as atividades propostas. no entanto, é fundamental que você chame a atenção dos alunos para pontos importantes da matéria.

Em primeiro lugar, os tetrápodes primitivos não eram anfíbios, como os conhecemos atualmente, nem os amniotas primitivos eram répteis. É essencial que os alunos entendam que os anfíbios surgiram a partir dos primeiros tetrápodes e que os répteis (além dos mamí-feros) surgiram a partir dos primeiros amniotas.

Em segundo lugar, como a parte introdutória do sof-tware mostra e você pode reforçar, quando um grupo de organismos dá origem a um novo grupo, ele não desaparece, mas continua existindo e evoluindo, exa-tamente como antes. Por exemplo, quando os peixes dão origem aos tetrápodes, os primeiros não deixam de existir, nem param de evoluir, por causa disso. É por isso mesmo que, na sequência de imagens introdutórias do software, os peixes são representados do primeiro ao último desenho, sempre com grande variedade de

espécies.

Em terceiro lugar, nem todas as características que trouxeram vantagens aos tetrápodes e amniotas na ocupação do ambiente terrestre são adaptações para a vida em terra firme. Por exemplo, o surgimento das patas dianteiras nos primeiros tetrápodes não ocorreu quando esses animais já estavam habitando ambientes secos, mas quando eles ainda viviam na água. Portanto, as patas surgiram como adaptações para a vida aquáti-ca (ver explicação no software).

Portanto, você, professor, precisa trabalhar o concei-to de adaptação com cuidado, objetivando ensinar que nem toda característica útil em determinado ambiente necessariamente surgiu como uma adaptação para esse ambiente. Isso significa que nem todas as característi-cas são adaptativas.

PROCEDImENTO

na primeira parte da aula, você, professor, pode fazer uma breve introdução ao assunto, abordando conceitos fundamentais para o bom aproveitamento do software. além disso, você pode começar um curto debate para descobrir o que os alunos já sabem sobre o tema e esclarecer pequenas dúvidas.

assim, você pode optar por mostrar aos alunos fotos ou figuras de vertebrados de diferentes classes, como peixes, anfíbios, répteis, etc. Conforme as imagens são mostradas, deve-se chamar a atenção deles para as se-melhanças e diferenças entre os animais, enfocando os ambientes em que vivem e os problemas que enfren-tam.

Uma abordagem mais prática também é muito útil. Por exemplo, você pode perguntar aos alunos se eles já nadaram em piscinas, lagos, rios, mar, etc. deixe que contem sobre suas experiências pessoais, enquanto você levanta questões como: “você conseguia enxer-gar direito dentro d’água?”; “você conseguia respirar debaixo d’água?”; “é mais fácil andar dentro da pis-cina ou fora dela?”. além disso, você pode perguntar aos alunos se eles já viram, ao vivo ou pela televisão, peixes, sapos, lagartos, pássaros, etc. de acordo com as impressões que tiveram, você pode fazer analogias entre esses animais, destacando semelhanças e dife-renças. Com o desenvolvimento de atividades como es-sas, os alunos poderão compreender melhor as relações entre animais, ambiente e adaptação.

O conceito de evolução também pode ser trabalhado antes do uso do software, para que os alunos tenham uma ideia mais clara das relações de parentesco entre

Page 14: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

14

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

todos os seres vivos, de bactérias ao ser humano.

Investigando a evolução dos amniotas

na segunda parte da aula, os alunos irão trabalhar com o software. Eles podem fazer isso sozinhos, ou em pequenos grupos, dependendo da disponibilidade de computadores no laboratório de informática, ou da maneira que você achar melhor para conduzir a aula e debater o assunto. Para ajudar na exploração do sof-tware, distribua aos alunos o “roteiro de trabalho” (se-ção anexos). Você pode utilizá-lo da forma como su-gerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas.

Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a observar os aspectos mais importantes de cada lâmina. Oriente-os para não responderem às per-guntas neste momento, porque isso poderá atrapalhá-los. deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a observar o microscópio virtual. após observarem as lâminas, pergunte aos alunos se há algu-ma dúvida. É importante que todos os esclarecimentos sejam realizados. Ao final, peça para os estudantes res-ponderem o questionário proposto no roteiro

AVALIAÇÃO

Uma forma de se avaliar os alunos, após a utilização do software, é através de uma discussão em grupo, in-dependentemente da forma como o programa foi traba-lhado durante a aula. Os alunos podem ser divididos em nove grupos, sendo que cada grupo ficará encarregado de uma das nove adaptações. Cada um deles terá que explicar, para os demais alunos, sobre a importância de determinada característica para a conquista do am-biente terrestre pelos vertebrados. Enquanto um grupo irá discorrer sobre visão, outro irá falar sobre o tegu-mento, outro sobre fecundação e assim por diante.

após cada um dos grupos expor suas ideias, você poderá instigar um debate entre os alunos. Um bom exemplo é sobre a questão da excreção: enquanto rép-teis e aves excretam ácido úrico, os mamíferos excre-tam ureia, embora todos eles sejam amniotas. desse modo, você pode levantar questões envolvendo a adap-tabilidade ao ambiente terrestre, já que o ácido úrico é insolúvel e atóxico, porém mais “caro” de ser produ-zido, enquanto a ureia é mais solúvel e mais tóxica, po-rém menos custosa. Qual tipo de composto nitrogenado seria mais adequado ao ambiente terrestre? aquele que economizasse mais água, ou aquele que economizasse

mais energia? Você pode explicar aos alunos, usando esse exemplo, que não existe um único jeito para uma espécie se adaptar a um determinado ambiente, mas muitos. além disso, uma característica que parece, em princípio, pouco adaptativa, pode ter suas compensa-ções.

ATIVIDADES COmPLEmENTARES

1.Elaboração de um exercício em grupo: compara-ção entre amniotas e artrópodes, destacando-se seme-lhanças e diferenças. Pode-se fazer um paralelo entre a conquista do ambiente terrestre por vertebrados e por invertebrados;

2.Elaboração de um exercício em grupo: compara-ção entre amniotas e plantas terrestres, destacando-se semelhanças e diferenças. Pode-se fazer um paralelo entre a conquista do ambiente terrestre por vertebra-dos e por plantas;

3.Levantamento bibliográfico de reportagens ou arti-gos científicos que mostrem a descoberta de fósseis de tetrápodes e amniotas primitivos. Esse material pode ser usado em discussões sobre a importância da pale-ontologia, sobre as evidências da transição água/terra e até sobre a polêmica “evolucionismo versus criacio-nismo”.

4.Comparação entre o ovo amniótico de répteis, aves e monotremados e a placenta de mamíferos pla-centários.

(SOfTwARE) QUAL é A PALAVRA? ORGANIzAN-DO A DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS

Este software consiste em um jogo para que o aluno treine os conhecimentos adquiridos de forma lúdica. O objetivo é acertar a palavra que responde a dica apre-sentada, escolhendo uma letra por vez. Para abordar os assuntos indicados neste guia temático, o software irá trazer questões relacionadas ao sistema de classifica-

Page 15: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

15Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

ção binomial, relacionando-o aos vários filos. Por agre-gar conhecimentos sobre diversos Reinos, sugerimos que você proponha este jogo como um fechamento do estudo da taxonomia, quando as dúvidas a respeito do sistema de classificação já tenham sido esclarecidas. destacamos que, em virtude da existência de uma va-riedade de nomes em Biologia, este software pode ser interessante para possibilitar ao aluno o treino dos mes-mos, associando-os aos conceitos a que se referem.

antes de iniciar a exploração do software, distribua aos alunos o “roteiro de trabalho” (seção anexos). Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orien-tações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do pro-grama. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a exploração do software, porque isso poderá atrapalhá-los. deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e pron-tos, peça para que comecem a jogar.

após explorarem o programa pela primeira vez, per-gunte aos alunos quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados. Ao final, peça para os estudantes responderem o ques-tionário proposto no roteiro.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conte-údo do jogo, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? a correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Sugira que os alunos joguem novamente, pois há perguntas que não são mostradas apenas em uma exploração inicial do software, sendo necessário pelo menos três usos para que todas as questões tenham sido visualizadas.

(VÍDEO) SERES VIVOS: AL-GAS, PLANTAS E fUNGOS

Este recurso educacional irá permitir que sejam tra-balhadas as principais características das algas, plantas e fungos, possibilitando ao aluno perceber as seme-

lhanças e diferenças entre esses seres vivos. antes de utilizar o vídeo, sugerimos que você realize uma ativi-dade introdutória com os alunos.

Uma sugestão é dividir a classe em três grupos, sen-do cada um responsável por um dos três tipos de se-res vivos a serem estudados (algas, plantas e fungos). a proposta é que os alunos possam discutir e organizar em conjunto as principais características que os seres vivos em questão possuem. Você pode oferecer itens a serem analisados, como reino a que pertence, forma de nutrição (autotrófica ou heterotrófica), presença ou au-sência de vasos e constituição da parede celular. Fique à vontade para sugerir outros, professor(a).

deixe que os alunos pensem durante algum tempo e reúnam as informações discutindo sobre o assunto. Coloque-se à disposição para o esclarecimento das dú-vidas. Enquanto isso, construa um quadro na lousa com os itens que foram solicitados aos alunos. Peça, então, para que um aluno de cada grupo preencha na lousa as características do ser vivo analisado. após todos inseri-rem os dados, será possível visualizar melhor algumas das semelhanças e diferenças existentes entre eles.

É importante, neste momento, que os alunos com-preendem que, apesar de muitas pessoas confundirem algas, plantas e fungos, tratam-se de seres vivos que, apesar de possuirem característisticas semelhantes, também se diferem em vários aspectos. Na Bibliografia Complementar, que consta na página 17, colocamos al-gumas sugestões de materiais que podem ajudar no de-senvolvimento desses assuntos e de outros que possam surgir e que estejam associados ao tema.

após a realização desta atividade introdutória, expli-que aos alunos que será apresentado um vídeo sobre as diferenças e semelhanças entre algas, plantas e fungos. distribua aos alunos o “roteiro de trabalho” (seção ane-xos). Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro con-tém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importan-tes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhá-los. deixe que eles leiam o roteiro al-gumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição do programa, evitando fazer interrupções ou comentários. Sugerimos que deixe os alunos sentarem à vontade para acompanharem melhor o que será apresentado.

após assistirem ao vídeo pela primeira vez, pergunte aos alunos quais palavras eles desconhecem o significa-do e promova uma discussão a respeito delas. É impor-

Page 16: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

16

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

tante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário pro-posto no roteiro.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conte-údo do programa, promova uma discussão a respeito do vídeo: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? a correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alu-nos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, os trechos do vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(VÍDEO) SERES VIVOS: ANImAIS E AmBIENTE

Este recurso educacional aborda a diversidade exis-tente no Reino Animal, proporcionando uma reflexão a respeito da existência de espécies tão distintas. Permi-te ao aluno compreender a relação entre os animais e o ambiente em que vivem, como a importância da se-leção natural. O vídeo traz vários exemplos de adapta-ções ao ambiente, verificadas em mamíferos, répteis, aves e insetos.

antes de iniciar a exibição do programa, distribua aos alunos o “roteiro de trabalho” (seção anexos). Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orien-tações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhá-los. deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição do programa, evitando fazer interrupções ou comentários. Sugerimos que deixe os alunos sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa.

após assistirem ao programa pela primeira vez, per-gunte aos alunos quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do vídeo ser reproduzido novamente. Ao final, peça para os estudantes responderem o questionário proposto no roteiro.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conte-údo do programa, promova uma discussão a respeito do vídeo: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? a correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alu-nos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, os trechos do vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(VÍDEO) SERES VIVOS: CI-CLO DE VIDA DOS EQUI-NODERmOS

Para utilizar este recurso, recomendamos que você lembre os seus alunos das principais características dos equinodermos. Que seres fazem parte deste Filo? Que características têm em comum? Que ciclos de vida podem ser encontrados entre os representantes des-te filo? Faça os esclarecimendos necessários e, depois, apresente o vídeo.

antes de iniciar a exibição do programa, distribua aos alunos o “roteiro de trabalho” (seção anexos). Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orien-tações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhá-los. deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição do programa, evitando fazer interrupções ou comentários. Sugerimos que deixe os alunos sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa.

após assistirem ao programa pela primeira vez, per-gunte aos alunos quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do vídeo ser reproduzido novamente. Ao final, peça para os estudantes responderem o questionário proposto no roteiro.

AVALIAÇÃO

Page 17: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

17Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

Para avaliar se os alunos compreenderam o conte-údo do programa, promova uma discussão a respeito do vídeo: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? a correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alu-nos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade, os trechos do vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

BIBLIOGRAfIA COmPLE-mENTAR

A seguir oferecemos uma lista de livros, filmes e pá-ginas na internet que estão relacionados com os conte-údos que tratamos neste guia. O objetivo desta lista é ajudá-lo a ganhar tempo com sua pesquisas e oferecer indicações de bons materiais, que poderão ser usados para enriquecer ainda mais as suas aulas ou mesmo para as atividades de recuperação dos alunos com maior di-ficuldade.

-Guia ilustrado de aves com fotografias e informa-ções básicas sobre várias espécies comuns no estado de Minas gerais, que também pode ser usado para estados vizinhos. andRadE. M. a. Aves Silvestres de Minas Ge-rais. Belo Horizonte: Conselho internacional de Preser-vação das aves. 1992.

-Guia ilustrado com fotografias das aves mais comuns no estado do Rio grande do Sul e suas descrições. Muito útil para todos os estados da região sul do país. BELTON, W. Aves do Rio Grande do Sul (Distribuição e Biologia). São Leopoldo: Editora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 1994.

-guia ilustrado com pranchas e informações resumi-das sobre boa parte das espécies de aves amazônicas. BERnaRdinO, F.R.; OMEna, R. S. Aves da Amazônia (Guia de Campo). Manaus: Paper Editora. 1999.

-Obra muito didática direcionada a leigos interessa-dos em conhecer um pouco mais sobre a avifauna brasi-leira. BOMSCHEIN, M.R.; LOPES, R.B.; REINERT, B.L. Co-nhecendo Aves Silvestres Brasileiras. Londrina: Grupo

Ecológico Vida Verde de Cornélio Procópio, 2004.

-guia ilustrado com pranchas e contendo informa-ções básicas sobre as espécies mais comuns do campus da USP da cidade de São Paulo. Este guia é muito útil para praticamente todas as regiões urbanas de todo o país. CAMARGO, H. F; HOFLING, E. Aves no Campus da USP. São Paulos: Edusp, 1993

-Guia ilustrado com fotografias das espécies mais co-muns na região da grande São Paulo que também é útil para a maior parte das regiões urbanas localizadas no bioma da Mata Atlântica. DEVALEY, P.F.; ENDRIGO, E. Guia de Campo: Aves da Grande São Paulo. São Paulo: aves e Fotos, 2004.

-Guia ilustrado com fotografias das espécies presen-tes em áreas preservadas do bioma da Mata atlântica. EndRigO, E. Aves da Mata Atlântica. São Paulo: avis Brasilis. 2005.

-Obra importante não só para a identificação da quase totalidade das espécies brasileiras, mas também para nortear projetos de paisagismo que as atraiam. FRISCH, J. D.; FRISCH, C. D. Aves brasileiras e plantas que as atraem. São Paulo: Ecoltec. 2005

-Guia ilustrado com fotografias das espécies típicas do interior do estado de São Paulo, que também pode ser útil a outros estados que estejam na área de tran-sição entre a Mata Atlântica e o Cerrado. REGALADO, L.B. Observando aves em áreas verdes de Sorocaba e região. Sorocaba: Escrituras, 2007

-guia ilustrado com pranchas de praticamente to-das as espécies que habitam o Brasil não amazônico. SigRiST, T. Aves do Brasil Oriental. São Paulo: avis Bra-silis, 2007

-Uma das referências mais importantes sobre a avi-fauna brasileira. apresenta informações sobre espécies de diversas regiões do território nacional. SanTOS, E. Pássaros do Brasil. Rio de Janeiro: Littera Maciel, 1992

-Uma das melhores obras sobre aves brasileiras. Pode ser um tanto complicada ao leigo, mas apresenta

Page 18: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

18

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

informações sobre todas as espécies descritas em nos-so país. SiCK, H. Ornitologia Brasileira. Brasília: nova Fronteira, 1997

-guia ilustrado com pranchas de todas as espécies brasileiras descritas na data de publicação. SOUza, d. Todas as Aves do Brasil: Guia de Campo para Identifica-ção. Feira de Santana: dall, 2004.

-Livro bastante abrangente e interessante que faz um grande apanhado da vida na Terra. Excelente fon-te de consulta. MARGULIS, Lynn e SCHWARTZ, Karlene V. Cinco reinos: um guia ilustrado dos filos da vida na Terra. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2001

Livro que trata, principalmente, da evolução dos se-res vivos no planeta a partir de uma perspectiva mutua-lística: MARGULIS, Lynn e SAGAN, Dorion. Microcosmos: quatro bilhões de anos de evolução microbiana. São Paulo: Editora Cultrix., 2002.

-Site do iCBUSP, voltado para a educação em mi-crobiologia. Possui vários jogos. disponível em: www.icb.usp.br/~bmm/bmm_dpto/index.php?option=com_content&task=category&sectionid =3&id=10&Itemid=24 - acesso em maio/2010.

-Site, em inglês, que faz um apanhado abrangente sobre micro-organismos em geral, incluindo informa-ções sobre ecologia microbiana. Microbe zoo, digital Learning Center for Microbial Ecology, Michigan State University. Disponível em: http://commtechlab.msu.edu/sites/dlc-me/index.html -acesso em maio/2010.

-Site, em inglês, que traz informações sobre micro-organismos em geral. Especial atenção na coluna Le-arn About Microbiology e no item Microbeworld. Neles é possível encontrar algumas curiosidades. american Society for Microbiology. Disponível em: www.asm.org - acesso em maio/2010.

-Site, em inglês, que traz pequenos vídeos sobre micro-organismos em geral. Microbiology Vídeo Libra-ry. Disponível em: www.microbiologybytes.com/video/videoindex.html - acesso em maio/2010.

-Site do Projeto Brasil 500 pássaros, que traz uma descrição de várias espécies existentes em nosso país. Também disponibiliza um jogo sobre o assunto. dispo-nível em: http://webserver.eln.gov.br/Pass500/BiRdS/indEX.HTM - acesso em maio/2010.

-Site do Centro de Estudos Ornitológicos. disponível em: www.ceo.org.br - acesso em maio/2010.

-Site do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. disponível em: www.cbro.org.br/CBRO/index.htm - acesso em maio/2010.

-guia interativo de aves Urbanas. disponível em: www.giau.ib.unicamp.br - acesso em maio/2010.

-Site do Projeto Plantar Pássaros. disponível em: http://plantarpassaros.multiply.com - acesso em: maio/2010.

-neste endereço é possível encontrar textos voltados para o professor sobre a classificação dos seres vivos e a caracterização dos cinco reinos, inclusive com algumas sugestões de atividades e exercícios: Centro de divul-gação Científica e Cultural. USP. Ciências para profes-sores do ensino fundamental. disponível em: http://educar.sc.usp.br/ciencias/seres_vivos/seresvivos2.html - acesso em: maio/2010.

-neste endereço é possível encontrar sugestões de atividades que ensinam a construir e interpretar cla-dogramas: Bio. Editora Saraiva. atividades. disponível em: http://biosonialopes.editorasaraiva.com.br/so-nialopes/site/apoioaoprofessor/atividades.cfm - aces-so em: maio/2010.

-O site disponibiliza um arquivo com sugestões de atividades simples sobre classificação biológica: Grupo de Estudos em Educação Matemática e Científica. Pre-feitura Municipal de Caxias do Sul. gEEMC. disponível em: www.caxias.rs.gov.br/geemac/_upload/encon-tro_41.pdf - acesso em: maio/2010.

-O site sugere uma atividade de construção de um banco de dados de seres vivos: EducaRede. Turbine sua aula. Os autores sugerem o uso no Ensino Fundamen-tal, mas você pode avaliar a possibilidade de utilizá-la com a sua turma. disponível em: www.educarede.org.

Page 19: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

19Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

br/educa/index.cfm?pg=ensinar_e_aprender.turbine_interna&id_dica=126 - acesso em: maio/2010.

-Página, em inglês, da Universidade de Uppsala, con-tendo muitas informações sobre a vida de Lineu, com inúmeras ilustrações, fotografias e documentos históri-cos: Uppsala Universitet. Linné on line. Disponível em: www.linnaeus.uu.se/online/index-en.html - acesso em: maio/2010.

-Artigo on-line sobre a vida de Lineu: Revista FAPESP on line. FaPESP. Coluna neotrópicas. disponível em: www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=4583&bd=2&pg=1&lg= - acesso em maio/2010.

Também vale uma busca de mais recursos sobre este tema no Portal do Professor (http://portaldoprofes-sor.mec.gov.br/index.html). Localizamos alguns bem interessantes nestes endereços:

-animação que apresenta os níveis taxonômicos, usando como exemplos a classificação do milho e da mosca de fruta. disponível em: http://portaldoprofes-sor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=11071 - acesso em maio/2010.

no Portal do Professor também há sugestões de au-las que poderão lhe dar ideias para mais atividades com os alunos, como estas que selecionamos:

-aula com o objetivo de proporcionar ao aluno uma reflexão sobre a importância da taxonomia, relacionar o nome das plantas populares com o nome científico e analisar a importância da classificação nas demais áre-as do conhecimento e da nossa vida. disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAu-la.html?aula=15329 -acesso em maio/2010.

-aula que tem a proposta de apresentar as caracte-rísticas gerais dos fungos e exemplificar algumas do-enças causadas por esses organismos. disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAu-la.html?aula=1176 -acesso em maio/2010.

Se desejar, professor(a), você poderá verificar os ma-teriais que estão disponíveis no Banco Internacional de

Objetos Educacionais (http://objetoseducacionais2.mec.gov.br), como os que indicamos abaixo:

-Hipertexto que caracteriza os reinos Monera e Fungi, ressaltando aspectos como metabolismo, classificação, estrutura e importância dos seres que os compõem. disponível em: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/2324 -acesso em maio/2010.

Em todas as atividades propostas, recomendamos o trabalho com o livro didático por você adotado. abaixo apresentamos algumas dicas de onde os assuntos rela-cionados a essa unidade temática podem ser encontra-dos nos livros de Biologia do PNLEM:

ADOLfO, A. CROzETTA, m. LAGO, S. Biologia. Vo-lume único. 2a edição – 2005. Editora IBEP. Os temas propostos no livro do aluno são distribuídos em dez uni-dades temáticas. A classificação dos seres vivos é assun-to da unidade 5 (“Seres vivos”).capítulo 1 (“Os cinco grandes reinos”). Os autores apresentam uma descri-ção geral dos reinos Monera, Protista, Fungi, Metaphyta (Plantae) e animalia (Metazoa). Também é abordada a questão da classificação dos vírus, que representam um reino à parte em virtude de serem acelulares. nos qua-dros “Conhecimento cotidiano” você pode encontrar mais ideias para a realização de atividades com seus alunos, como a formação de fungos.

AmABIS, José mariano. mARThO, Gilberto Rodri-gues. Biologia. Volumes 1, 2 e 3. 2a Edição – 2005. Editora moderna. Os temas dessa obra estão distribu-ídos entre os volumes de acordo com os níveis de or-ganização da vida: as células, os organismos e as po-pulações. ao estudar os temas indicados neste guia, consulte o volume 2 desta coleção, que está organizado em cinco partes. na parte i, capítulo i (“Sistemática, classificação e biodiversidade”), você poderá encontrar um histórico da classificação biológica, com destaque para os trabalhos de LIneu. São descritas a nomencla-tura binomial, as categorias taxonômicas e as normas da moderna classificação. Há apresentação de clado-gramas e uma descrição das características dos cinco Reinos em que os seres vivos estão organizados. Confira também a sugestão de leitura (“Sistemática dos protis-tas e filogenia”) e as atividades no final do capítulo.

fAVARETTO, J. A. mERCADANTE, C. Biologia. Volu-me único. 1a edição – 2005. Editora moderna. a obra

Page 20: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

20

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

“Biologia”, de Favaretto e Mercadante, possui três uni-dades. a unidade ii (“a unidade da vida”), capítulo 18 (“Bases biológicas da classificação”) oferece a você, professor(a), informações que podem complementar o tratamento deste assunto em sala de aula. Consulte a tabela com os aspectos referentes aos cinco reinos, que apresenta os seguintes itens: “número de células”, “parede celular”, “envoltório nuclear”, “nutrição” e “reprodução”. Essa organização pode lhe dar ideias para a realização de atividades em sala de aula, como as que foram sugeridas neste guia.

fROTA-PESSOA, O. Biologia. Volumes 1, 2 e 3. 1a Edição – 2005. Editora Scipione. indicamos a consul-ta ao volume 3 desta coleção, que reúne 8 unidades temáticas. na unidade 7 “a sequência das espécies”, capítulo 20 (“Os eucariotos”) há um quadro com as ca-racterísticas dos cinco Reinos, considerando “tipo de célula”, “número de célula”, Forma principal de nu-trição”, “Motilidade (movimento)”, “Parede celular” e “Reprodução”. atente sempre para os quadros “E a vida continua” e “Pensar e decidir”, distribuídos nos três volumes, que complementam de maneira criativa os assuntos tratados.

LAURENCE, J. Biologia. Volume único. 1a edição – 2005. Editora Nova Geração. O livro do aluno encontra-se organizado em seis unidades, que agrupam ao todo 41 capítulos. na unidade 4 (“Os seres vivos”), capítulo 13 (“Os seres vivos e os vírus”), o autor apresenta as principais regras taxonômicas vigentes na atualidade. a obra traz uma reflexão a respeito das diferenças entre os seres vivos que justificam a organização deles em reinos diferentes, tratando, por exemplo, dos fungos e vírus, que apresentam determinadas peculiaridades. Caso considere interessante, é possível trabalhar com os alunos as questões propostas no final deste capítulo, antes de oferecer aos alunos os recursos educacionais mencionados neste guia.

LINhARES, S. GEwANDSzNAJDER, f. Biologia. Vo-lume único. 1a edição – 2005. Editora Ática. Essa obra é dividida em nove unidades. na unidade iV (“a diversidade da vida”), verifique os capítulos 15 (“Clas-sificação dos seres vivos”), 18 (“Protistas”), 19 (“Fun-gos”), 20 (“algas verdes, vermelhas e pardas e ciclos reprocutivos”). Briófitas e pteridófitas, bem como gim-

nospermas e angiospermas são abordados nos capítulos 21 e 22 desta mesma unidade. as seções “aplique seus conhecimentos” trazem temas que podem resgatar al-guns conceitos e motivar discussões antes do trabalho com os recursos educacionais.

LOPES, S. ROSSO, S. Biologia. Volume único. 1a edição – 2005. Editora Saraiva. O livro do aluno é com-posto por sete unidades. Para trabalhar com os temas propostos neste guia, sugerimos a consulta à unidade 4 (“Evolução”), capítulo 17 (“Evolução e classifica-ção”), que explica a importância da taxonomia e ajuda o aluno a construir cladogramas. nas unidades 5 (“Ví-rus, procariontes e protistas”, capítulo 20 “Protistas), 6 (“Plantas”, capítulo 21 “Evolução e classificação das plantas”) e 7 (“Os fungos e os animais”, capítulo 24 “Fungos”), é possível encontrar em detalhes as carac-terísticas desses seres vivos. Veja também os “Temas para discussão” no final de cada capítulo.

PAULINO, w. R. Biologia. Volumes 1, 2 e 3. 1a Edi-ção – 2005. Editora Ática. Professor(a), no volume 2 desta coleção há informações sobre os critérios básicos para classificação dos seres vivos em reinos distintos (Unidade 1, capítulo 1, “a biodiversidade e o sistema de classificação dos seres vivos”). A obra, além de apre-sentar o sistema de classificação organizado em cinco reinos (Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia), também traz os sistemas de classificação propostos por outros autores e as regras de nomenclatura. Se julgar interessante, verifique os capítulos 3 (“Reino Monera”), 4 (“Reino Protoctista”), 5 (“Fungi”) e 6 (“Reino Plan-tae: aspectos gerais”).

SILVA JÚNIOR, C. SASSON, S. Biologia. Volumes 1, 2 e 3. 8a Edição – 2005. Editora Saraiva. ao traba-lhar com os recursos educacionais indicados neste guia, busque o volume 1 desta coleção, que contém cinco unidades temáticas. na unidade 1 (“Biodiversidade e classificação”), os autores abordam a importância da classificação biológica, justificando suas aplicações. Também são apresentadas a nomenclatura binomial, proposta por Lineu, a divisão em Reinos e o conceito de homologia, que pode ajudar os alunos no momento de trabalharem com o experimento “Observação de bicos e patas de aves: a ave e o ambiente”. O final deste ca-pítulo apresenta uma sugestão de leitura (“Chaves de

Page 21: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

21Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

identificação”), que explica como são realizados os tra-balhos de identificação de espécies e traz um exemplo das chaves dicotômicas. O quadro “interpretando a lei-tura” menciona uma sugestão de atividade (classifica-ção de um louva-a-deus), que pode ser feita em sala de aula. Consulte as questões e propostas para discussão, que podem ajudar a complementar os exercícios pro-postos nos roteiros de trabalho indicados neste guia.

ANExOS

Professor(a), a seguir iremos sugerir alguns mate-riais e roteiros de trabalho com tarefas envolvendo os recursos educativos anteriormente mencionados. Você poderá utilizá-los integralmente ou apenas consultá-los como base para elaborar outros, conforme o seu plane-jamento didático.

Page 22: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

22

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO: Biografias: Lineu, o pai da taxonomia moderna

Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________

Você ouvirá um programa sobre a vida de Carlos Lineu (Carl von Linné, em sueco, ou Carolus

Linnaeus, na forma latina), um naturalista que foi muito importante para o desenvolvimento de uma

área da Biologia chamada taxonomia (ou Sistemática). Este guia tem o objetivo de ajudá-lo a ouvir

com mais atenção algumas das informações que serão relatadas durante o programa.

Leia as perguntas duas ou mais vezes antes do áudio começar. Isso vai ajudá-lo a prestar mais atenção

nas informações importantes para o trabalho que será realizado mais tarde. Não se preocupe em res-

ponder as questões enquanto ouve o programa, porque isso poderá atrapalhá-lo. Apenas tente anotar

as palavras que você não conhece para, depois, descobrir o que significam.

Fique atento, também, nas músicas e nos outros sons que serão tocados, porque eles o ajudarão a se

envolver mais com a história relatada. Bom programa!

Questões:

1. Onde e quando Lineu viveu?

2. O que é taxonomia?

3. O que é sistema de nomenclatura binomial?

4. Por que é importante saber o nome das coisas?

5. Antes de Lineu divulgar o sistema de nomenclatura binomial, como eram os nomes das espécies?

6. Qual era a profissão que os pais de Lineu queriam que ele exercesse?

7. Qual foi a profissão que Lineu acabou seguindo?

8. Por que a medicina não era uma profissão muito prestigiada na época em que Lineu viveu?

9. Qual a relação entre Deus e o trabalho de Lineu como taxonomista?

10. O que é o sistema de classificação sexual proposta por Lineu?

11. Qual era a categoria de classificação mais ampla proposta por Lineu?

12. O que era o grupo ‘‘Paradoxo’’?

13. Lineu acreditava na evolução das espécies?

14. O sistema de classificação era natural, isto é, agrupava os seres vivos de acordo com o parentesco

evolutivo?

Relação de palavras desconhecidas:

Page 23: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

23Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO: Radionovela: Ah se eu fosse uma bactéria

Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________

Você ouvirá uma radionovela que, através de uma dramatização, apresentará informações

básicas sobre as bactérias. Este guia tem o objetivo de ajudá-lo a ouvir com mais atenção algumas

das informações que serão relatadas durante o programa. Leia as perguntas duas ou mais vezes antes

de começar a ouvir o programa. Isso vai ajudá-lo a prestar mais atenção nas informações importantes

para o trabalho que será realizado mais tarde. Não se preocupe em responder às questões enquanto

ouve o programa, porque isso poderá atrapalhá-lo. Apenas tente anotar as palavras que você não

conhece para depois descobrir o que significam.

Bom programa!

Questões:

1. Qual a relação entre as bactérias e os odores corporais desagradáveis, como o chulé?

2. Cite ao menos dois locais do corpo humano onde podemos encontrar grande concentração de

bactérias.

3. Quais podem ser os papéis das bactérias nas teias alimentares?

4. Qual é o tipo de reprodução utilizada pelas bactérias quando há um rápido crescimento

populacional?

5. Que formas de nutrição podem ser encontradas em bactérias?

6. Quais fatores naturais limitam o crescimento populacional de bactérias?

7. Em que tipos de ambientes podemos encontrar bactérias?

8. Cite uma possível consequência para o meio ambiente caso houvesse uma eliminação generalizada

de bactérias.

9. Uma pessoa saudável apresenta bactérias em seu corpo? Explique.

10. Podemos considerar as bactérias organismos nocivos ao homem e ao meio ambiente? Explique.

Relação de palavras desconhecidas:

Page 24: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

24

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

PRÁTICA LABORATORIAL DE BIOLOGIAChave taxonômica de identificação para ordens de insetos

Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________

Objetivo da aula prática: Esta aula tem por objetivo identificar as ordens às quais pertencem alguns insetos que foram cole-

tados em ambientes próximos ao que vivemos, por meio da utilização de uma chave de identificação

das ordens mais comuns de insetos.

Protocolo ExperimentalMateriais:

insetos coletados previamente;• Pinças;• Lupa ou lente de aumento.•

Procedimento:1. Coletar previamente alguns insetos dentro de sua casa ou da escola, no quintal, no jardim de casa

ou da escola, e nas praças próximas;

Coleta dos insetos

Muitos insetos podem ser encontrados sobre plantas. Eles estão presentes também no ambiente do-

méstico, às vezes em grãos alimentícios, ou em livros e papéis, ou ainda sobre os animais domésticos

ou de estimação. alguns insetos vivem em situações ocultas, como sob pedras, pedaços de madeira ou

cascas de árvores. Frutas caídas do pé e em decomposição contém verdadeiras comunidades de inse-

tos. MUiTO CUidadO aO CaPTURaR OS inSETOS POiS ESTES PROCURaRÃO SE dEFEndER PiCandO OU

MORDENDO, PORTANTO MANUSEIE OS INSETOS COLETADOS COM PINÇAS. Procure no solo, entre folhas

caídas, nas copas das árvores e em pequenos corpos e cursos d’água. a coleta de insetos é feita por

meio de diferentes tipos de redes, na coleta direta ou ativa. nesta etapa, os alunos podem construir

instrumentos de coleta de insetos. dependendo dos métodos utilizados, as coletas podem ser divididas

em duas categorias:

• Ativas – o coletor utiliza rede entomológica ou de varredura, pinças e frasco matador.

• Passivas – onde o coletor deixa que as armadilhas façam o trabalho de captura, sem sua interferência

direta.

Material de coleta

Recipientes para acomodar os insetos capturados vivos (pequenos vidros transparentes, por exemplo);

veneno para matar os insetos capturados vivos (acetona comum, éter ou amoníaco, por exemplo); al-

guns vidros com boca grande, para asfixiar insetos maiores e, sobretudo, borboletas, cujas asas não

Page 25: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

25Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

podem ter contato com os venenos líquidos; pequenos envelopes para acomodar borboletas, pinças,

puçá e rede de varredura.

REDE ENTOMOLÓGICA. Também denominada puçá, é constituída por um cabo de madeira ou outro

material leve (como alumínio), ao qual vai preso um aro de metal e um saco de filó ou organza (voil)

com o fundo arredondado. É ótima para se capturar insetos em vôo, como libélulas, borboletas e ma-

riposas, moscas, abelhas, vespas, cigarras e outros.

REdE dE VaRREdURa. É parecida com a rede entomológica, mas a armação de metal é mais reforçada

e reta na extremidade. O saco é geralmente feito de lona ou outro tecido resistente. a vegetação é

“varrida” com ela, e assim muitos insetos acabam sendo coletados.

FRaSCO PaRa SaCRiFÍCiO dOS inSETOS. Em um vidro (um frasco de maionese de 500g, vazio e com

tampa, servirá muito bem) coloca-se um pouco de algodão no fundo para diminuir a mobilidade dos

insetos e amortecer os impactos dos movimentos, para não danificar a estrutura dos insetos. O frasco

deve ser fechado, colocado em congelador e os insetos devem aí permanecer somente até que mor-

ram (cerca de 10 a 15 minutos).

ENVELOPE ENTOMOLÓGICO. Com uma folha de papel,dobrar conforme a indicação da figura 1D. Serve

para acondicionar as borboletas e mariposas com as asas dobradas.

dentificação de insetos através da Chave de identificação para ordens de insetos

1.Observar os insetos coletados e identificá-los através da Chave de identificação para ordens de in-

setos (Tabela 1), de acordo com as instruções abaixo.

Verificar que os insetos apresentam o corpo dividido em três partes (cabeça, tórax e abdome) e três

pares de pernas. Caso encontre animais com 4 pares de pernas (aracnídeos) ou mais (diplópodos,

quilópodos ou crustáceos), estes não se enquadrarão na chave abaixo (Tabela 1);

Figura 1: Em A - puçá, em B - rede de varredura, em C – frasco para sacrifício e em D - envelope entomológico

Page 26: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

26

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

Observar atentamente as características morfológicas dos insetos coletados, utilizado para isto uma

lupa ou lente de aumento;

2.Relacionar as características morfológicas do inseto para determinar a qual ordem este pertence,

usando a chave de identificação para ordens de insetos, apresentada na tabela 1. Esta chave se baseia

na dicotomia das características morfológicas apresentadas pelos insetos, e deve ser usada da manei-

ra que explicamos a seguir.

Com o inseto em mãos, a primeira coisa que deve ser feita é ler o item 1 da chave, onde está escri-

to: “1.a. - Insetos com asas conspícuas” e “1.b. - Asas não conspícuas ou ausentes”. Verifique então

essa característica no inseto. Se estiver de acordo com o item “1.a.” (se tiver asas conspícuas), siga

para o item do número da coluna à direita, ou seja, 2. E se o inseto se encaixar no item “1.b.” (se as

asas forem não conspícuas ou ausentes), faça a mesma coisa: siga para o item do número da colula à

direita, ou seja, 11.

3.Após a identificação das ordens às quais pertencem os insetos coletados, pesquisar no seu livro de

biologia ou em casa o nome popular dos insetos desconhecidos.

4.Desenhar um dos insetos coletados e identificá-lo com seu nome popular e a ordem a que perten-

ce.

Questões:

1.Qual a importância biológica da classificação dos seres vivos?

2.Qual a categoria taxonômica mais abrangente de acordo com Lineu?

3.Como a classificação dos seres vivos colabora com os estudos de evolução das espécies?

Page 27: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

27Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

Tabela 1 - Roteiro de observação. Experimento: Chave de classificação de insetos

1.a.

1.b.

211

34

2.a.

2.b.

3.

4.a.

4.b.

5.a.

5.b.6.a.

6.b.

7.a.

7.b.

8.a.

8.b.9.a.

9.b.

10.a.

10.b.

11.a.

11.b.

11.c.

11.d.

insetos com asas visíveis

asas não visíveis ou ausentes

insetos com asasUm par de asas

dois pares de asas

Só um par de asas

Os dois pares são diferentes na estrutura (1º. Mais espesso que o 2º.)

Chave de identificação para ordens de insetos

diptera58

Coleoptera6

Hemiptera

7Blattodea

OrthopteraLepidoptera

9

Hemiptera Sub-ordem Homoptera

10Hymenoptera

Odonata

Hymenopteraisoptera

SiphonapteraThysanura

Os dois pares são semelhantes na estrutura

1º. par mais espesso, em forma de carapaça (ver figura 4)

Parte do 1º. par de asas coriácea (mais espessa, mais grossa)

1º. par de asas coriáceas na base e membranosa nas extremidades, aparelho bucal sugador (fig.3)

1º. Par de asas coriáceas com nervuras, aparelho bucal mastigador

Seis pernas para caminhar

Pernas posteriores longas para saltar

asas cobertas com escamas

asas não cobertas com escamas, claras e membranosas

aparelho bucal sugador

aparelho bucal não sugador

asas com poucas ou nenhuma nervura

asas com muitas nervuras

Muitos dos insetos não possuem asas quando adultos. alguns deles estão listados abaixo:

Cintura estreita, sem projeções caudais na extremidade do abdome

Cintura larga, com duas projeções caudais curtas na extremidade do abdome

Pequenos insetos achatados lateralmente, aparelho bucal sugador, pernas posteriores saltadoras

Insetos muito delicados com caudas e antenas filiformes, longas e unidas

insetos sem asas

Tipos de aparelho bucal de insetos. Em a, mastigador; em B, sugador labial; em C, sugador maxilar; Em d, lambedor

Tipos de asas de insetos. Em a, membranosas; em B, com escamas; em C, carapaça; em d, coriácea e membranosa nas extremidades;

em E, membranosas com muitas nervuras.

Page 28: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

28

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

PRÁTICA LABORATORIAL DE BIOLOGIAA diversidade de aves como modelo para o estudo da classificação e da evolução dos seres

vivos – Aula 1

Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________

Objetivo da aula prática: Identificar conhecimentos prévios sobre a diversidade de espécies de aves e usar caracteres morfoló-

gicos para classificá-las.

Procedimento:

1) Listar o maior número possível de aves que o grupo conhece e escrever informações sobre essas es-

pécies.

2) agrupar as aves listadas conforme suas semelhanças.

Page 29: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

29Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

PRÁTICA LABORATORIAL DE BIOLOGIAA diversidade de aves como modelo para o estudo da classificação e da evolução dos seres

vivos – Aula 2

Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________

Objetivo da aula prática: Identificar conhecimentos prévios sobre a diversidade de espécies de aves e usar caracteres morfoló-

gicos para classificá-las.

Procedimento:

1) Observar as aves nas áreas verdes da própria escola ou de suas proximidades, segundo o roteiro de

observação (Tabela 1)

ao observar as espécies em seus ambientes naturais, preste atenção principalmente aos formatos dos

pés e dos bicos e procure reconhecê-los na Tabela 1, anotando as observações na Tabela 2 (você pode

usar as letras para ganhar tempo, ex: pé tipo a e bico tipo o). anote, se possível, outras características

das espécies, como os alimentos que consomem, a forma como se locomovem e o ambiente em que

vivem.

Page 30: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

30

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

Tabela 1: Tipos mais comuns de pés e bicos de aves.

PéS

gavião: músculos fortes, unhas curvas, longas e afiadas. Três dedos para fren-te e um para trás.

Pé generalista: típico dos passarinhos. Pode ser usado para caminhar, pular e empoleirar-se.

dois ou três dedos muito fortes usados para caminhar, correr e eventualmente se defender.

dois dedos para frente e dois para trás. Os pares de dedos ficam juntos, um para cada lado.

dedos extremamente longos em rela-ção ao comprimento dos pés.

Dedos bem separados – 3 para frente e 1 para trás - e pernas longas.

Membrana entre os dedos dois dedos para a frente e dois para trás (todos fortes) com unhas curvas

Bico médio, largo e alto. Bico desproporcionalmente longo e le-vemente curvo.

Bico muito comprido e achatado na ponta.

Bico triangular, fino e pontudo.

BICOS

Bico extremamente longo, fino e reto. Bico totalmente curvo, forte e pontu-do.

Bico curvo na ponta e afiado. Bico muito longo, fino e levemente curvo.

Bico generalista: curto ou médio, fino, às vezes levemente curvo na ponta e que funciona como uma pinça para capturar alimentos pequenos ( o mais comum ).

Bico alto, largo, forte e triangular, típi-co de espécies que não voam.

Bico curto e triangular (grosso na base).

Bico médio com a ponta curva.

!!

!

! !

!

!

!

!

! !

!

! ! !

!

!

Page 31: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

31Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

Espécie (Se não souber o nome descreva

a aparência geral para tentar identificá-la posteriormente.)

Tipo de pé Tipo de bico Alimentação hábitos e habitat

Tabela 2: anotações sobre as espécies avistadas

Page 32: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

32

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

PRÁTICA LABORATORIAL DE BIOLOGIAA diversidade de aves como modelo para o estudo da classificação e da evolução dos seres

vivos – Aula 3

Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________

Objetivo da aula prática: Identificar adaptações de órgãos aos hábitos de vida das aves, classificá-las conforme as característi-

cas observadas e criar hipóteses para a evolução dessas adaptações.

Procedimento:Cada grupo deve responder às seguintes questões com base nas observações feitas na aula anterior (ano-

tações na Tabela 2):

Questões:

1) Podemos perceber que a diversidade das espécies de aves é muito grande e que, portanto, é neces-

sário dividir as espécies em grupos (ordens, famílias e gêneros) para que seja possível estudá-las sepa-

radamente.

agrupe as espécies observadas pelo seu grupo conforme as características abaixo (uma de cada vez):

1º Classificação: usando como critério o formato dos pés;

2º Classificação: usando como critério o formato dos bicos;

2) As classificações acima foram idênticas? Qual seria sua explicação para esse fato?

Questões para serem respondidas em casa e entregues na próxima aula (em grupo):

1. Relacione o formato do bico e dos pés de cada espécie a seus hábitos de vida (alimentação, compor-

tamento, ambiente onde vive etc.).

2. Escolha dois exemplos de adaptações citadas acima e elabore uma explicação para seu surgimento

neste grupo de aves.

Page 33: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

33Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO: Laminário: algas e fungos

Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________

Nesta aula você irá observar, usando o microscópio virtual, lâminas com células de algas e fungos.

Procure examinar as lâminas com calma, explorando o material e observando todas as áreas destaca-

das. Faça comparações daquilo que é capaz de ver nos diferentes aumentos. Esquematize e desenhe o

que pode ser visualizado, colocando a identificação de estruturas importantes e, também, o aumento

utilizado na observação. Escolha sempre uma célula para esquematizar. Utilize todo o espaço dentro

dos quadros.

Características principais:

aumento: ______ X

Características principais:

aumento: ______ X

Page 34: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

34

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

Características principais:

aumento: ______ X

Características principais:

aumento: ______ X

Características principais:

aumento: ______ X

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO: Laminário: algas e fungos

Page 35: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

35Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO: Laminário: algas e fungos

Questões:

1.Cite cinco características das células de algas observadas.

2. Cite cinco características das células de fungos observadas.

3. Quais as semelhanças entre as células de algas e fungos, visíveis ao microscópio?

4. Quais as diferenças entre as células de algas e fungos, visíveis ao microscópio?

5. Cite a qual reino pertencem as algas, listando três características comuns entre os seres vivos deste

reino.

6. Cite a qual reino pertencem os fungos, listando três características comuns entre os seres vivos

deste reino.

Page 36: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

36

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO: Laminário: plantas

Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________

Nesta aula você irá observar, usando o microscópio virtual, lâminas com células de plantas. Procure

examinar as lâminas com calma, explorando o material e observando todas as áreas destacadas. Faça

comparações daquilo que é capaz de ver nos diferentes aumentos. Esquematize e desenhe o que

pode ser visualizado, colocando a identificação de estruturas importantes e, também, o aumento

utilizado na observação. Escolha sempre uma célula para esquematizar. Utilize todo o espaço dentro

dos quadros.

Características principais:

aumento: ______ X

Características principais:

aumento: ______ X

Page 37: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

37Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

Características principais:

aumento: ______ X

Características principais:

aumento: ______ X

Características principais:

aumento: ______ X

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO: Laminário: plantas

Page 38: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

38

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO: Laminário: plantas

Questões:

1.Cite cinco características das células de plantas observadas.

2. Que organelas foi possível observar? Mencione a função de cada uma delas.

3. Quais as semelhanças e diferenças, visíveis ao microscópio, entre as células de plantas e de ani-

mais?

4. Quais as semelhanças, visíveis ao microscópio, entre as células de plantas, de algas e de fungos?

5. Cite a qual reino pertencem as plantas, listando três características comuns entre os seres vivos

deste reino.

Page 39: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

39Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________

Você irá trabalhar com um software que trata da conquista do ambiente terrestre pelos vertebrados.

Explore o material com calma, observando todos os textos e imagens. Anote as palavras desconheci-

das, para tirar as dúvidas com o seu professor(a).

Questões:

1. a partir de qual grupo de seres vivos apareceram os primeiros tetrápodes?

2. a partir de qual grupo de seres vivos apareceram os primeiros amniotas?

3. Qual a importância do meio ambiente na determinação das características dos seres vivos?

4. Quais são as adaptações dos vertebrados amniotas para a conquista do ambiente terrestre apre-sentadas no software?

5. Quais são as partes constituintes do ovo amniótico? Quais seres vivos atuais botam esse tipo de ovo? Qual a sua importância para a conquista do ambiente terrestre?

6. Qual é o composto nitrogenado predominantemente excretado por mamíferos? Qual outro grupo de vertebrados excreta o mesmo composto?

7. Com base na questão 06, responda: os mamíferos são menos adaptados ao ambiente terrestre do que os répteis? Por quê?

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO: Software: Conquista do ambiente terrestre e adaptações

Page 40: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

40

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO: Software: Qual é a palavra?

Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________

Você irá utilizar um software que consiste em um jogo de advinhação da palavra. Leia a pergunta

que irá aparecer na tela e indique uma letra por vez. A cada resposta errada, o personagem ficará

mais submerso na água, até que suas chances se esgotem. Se você acertar a palavra, uma nova per-

gunta surgirá. Cada vez que você executar o software, serão apresentadas dez questões aleatórias.

Procure jogar mais de uma vez para que você possa responder a todas as perguntas, pois o programa

seleciona alguns questionamentos a cada acesso. Para desenvolver ainda mais os conceitos que serão

apresentados, elaboramos algumas questões que estão inseridas abaixo. Não se preocupe em res-

pondê-las enquanto explora o recurso educacional, porque isso poderá atrapalhá-lo. Apenas procure

anotar as palavras que você não conhece para depois descobrir o que significam.

Bom jogo!

Questões:

1.Cite três características dos fungos.

2. Conceitue:

Briófitas:

Pteridófitas:

gimnospermas:

angiospermas:

Monocotiledôneas:

dicotiledôneas:

3. Em relação à excreção, quais as principais diferenças e semelhanças entre aves, répteis, anfíbios

e mamíferos? Justifique sua resposta.

Palavras desconhecidas:

Page 41: ORganizandO a diVERSidadE dOS SERES ViVOSpat.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/guias-pedagog… · versidade dos seres vivos; 11. (Vídeo) Seres vivos: algas, plantas

41

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOSOrganizando a

Versão: fevereiro 11, 2011 12:13 PM

fIChA TéCNICA

ExECUÇÃO

GUIA DOPROfESSOR

Universidade Estadual de CampinasReitor: Fernando Ferreira CostaVice-Reitor: Edgar Salvadori de deccaPró-Reitor de Pós-Graduação: Euclides de Mesquita neto

Instituto de BiologiaDiretor: Paulo MazzaferaVice-Diretora: Shirlei Maria Recco-Pimentel

Projeto EmBRIAOCoordenação geral: Eduardo galembeck

Coordenação de mídia - Audiovisuais: Eduardo PaivaCoordenação de mídia - Software: Eduardo galembeck e Heloisa Vieira RochaCoordenação de mídia - Experimentos: Helika A. Chikuchi, Marcelo J. de Moraes e Bayardo B. Torres

Apoio Logístico/Administrativo: Eduardo K. Kimura, Gabriel G. Hornink, Juliana M. G. Garaldi

Organizando a diversidade dos seres vivos

Redação:Helika Amemiya Chikuchi, Erica Rodrigues dos Santos, Bianca Caroline Rossi-Rodrigues, Maurício Gomes Heleno, Daniella Priscila de Lima e Eduardo GalembeckDiagramação: Henrique Oliveira e Thais goesAdequação Linguística: Lígia Francisco Arantes de Souza

A Universidade Estadual de Campinas autoriza, sob licença Creative Commons – Atribuição 2.5 Brasil, cópia, distribuição, exibição e execução do material desenvolvido de sua titularidade, sem fins comerciais, assim como a criação de obras derivadas, desde que se atribua o crédito ao autor original da forma especificada por ele ou pelo licenciante, assim como a obra deverá compartilhar Licença idêntica a esta. Estas condições podem ser renunciadas, desde que se obtenha permissão do autor. O não cumprimento desta Licença acarretará nas penas previstas pela Lei nº 9.610/98.

Laboratório de Tecnologia Educacionaldepartamento de Bioquímica

instituto de Biologia - Caixa Postal nº 6109Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP

CEP 13083-970, Campinas, SP, Brasil