o melhor de viver mais - agosto/15

Edição 02 - 2015

Poder mudar com o mundo

Minha avó no WhatsApp?!

Mergulho com segurança

pág. 4 pág. 8 pág. 10

Blogueiros de plantão

Uma ideia na cabeça e um computador na mão. pág. 6

Diferentes gerações, diversas experiênciase uma certeza: vivemos na era digital.

As crianças não entendem como seus pais e avós faziam o trabalho escolar sem internet e como marcavam passeios sem celular. Quem nasceu a partir de 1980, com o advento do computador,é considerado um nativo digital. Pouco sabe sobre como era a vida sem o aparato tecnológico que toma conta dos dias de hoje. Por outro lado, pais e avós, até outro dia, também não entendiam porque os jovens ficavam tanto tempo no computador ou como conseguiam fazer mil coisas ao mesmo tempo.

Migrantes e nativos digitais

O melhor de

2 O melhor de viver mais

Até outro dia... Porque agora as diferentes gerações estão percebendo juntas que computador, smartphone e

tablet são ferramentas que, se usadas adequadamente, facilitam a troca de ideias e de conhecimento, enquanto

encurtam distâncias.

Veja as históriasdesta edição!

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Expediente: esta é uma publicação do Itaú Viver Mais, editada pela Sunset Relationship Branding.

Redação: Total Writing ConteúdoJornalista responsável: Isabel Duarte - MTB 22.259

Edição 02 - 2015

Editorial

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Para falar com a gente, ou para mais informações, você

pode ligar para nossa central de atendimento: 4004 1937

(segunda a sexta, das 9h às 18h)


O melhor de viver mais é poder mudar com as voltas queo mundo dá.“Comecei a usar computador na empresa, nos anos 1980. Quando lançaram os PCs, meu marido comprou um. E quando surgiu a internet, logo me familiarizei.”


Edição 02 - 2015

Viver

5O melhor de viver mais

Mas ela sempre ficou ligada. “Quanto menos informações pessoais, melhor, porque nunca sabemos se estamos sendo alvode um golpe”, alerta.

“Certa vez, me perguntaram como eu era. Aí, respondi que amigo virtual não tem aparência, você me imagina como quiser.”

Talitha Willik Bartkeiscius, 76 anos, usa e-mail, Facebook, adora sites de jogose sempre que está em dúvida sobre o que fazer para o jantar recorre à internet. WhatsApp? Só para falar com a filha.“A tecla do celular é pequena para digitar”, brinca. Já foi frequentadora de salas de bate-papo, fez muitos amigos e até arrumou namorado. Mas, agora, Talitha prefere conversar com quem já conhece pessoalmente, via Facebook. Do tempo das salas de bate-papo,a melhor das histórias é a do amigode Portugal. “Fui para a Alemanha com uma amiga e fizemos uma escala em Lisboa. Lá, eu tinha um amigo virtual,com quem já falava há meses.Então, comentei que passaríamos pela cidade e que poderíamos nos conhecer pessoalmente.”

“Ele foi de um cavalheirismo enorme”, recorda. “Recebeu-nos com rosas epor dois dias nos mostrou a cidade e seus pontos turísticos. Foi conosco até Fátima, nos levou para comer sardinha, bacalhau. Foi ótimo!” Talitha entrava em salas de bate-papo com pessoas da mesma faixa de idade. Mas também já acessou salas para treinaro inglês e para saber como os adolescentes se comunicavam.

“Achei engraçado. Um papo muito estranho.”


Dermeval Lazzaro, 70 anos, já criou blogs para escolasde ensino público, quando dava aulas de sociologia,e pessoais, o mais recente para os maiores de 55 anos(clubemaioridade.blogspot.com.br). “É um blog singelo”, conta. “Tenho o sonho de criar um clube, mantido com recursos dos próprios associados.” Por isso, concentra conteúdos de interesse do seu público e fotos dos passeios que faz em turma,para as pessoas poderem baixar depois. Da ideia de um blog para homenagear as mulheres da família surgiu um grande projeto de resgate da história familiar. “Uma prima encontrou um site (www.geni.com) para fazermos a árvore genealógica. Com isso, encontramos mais parentes e pudemos resgatar e guardar todos os documentos históricos”, explica Dermeval.

O amor à arteConsultor de desenvolvimento de pessoas e melhoriade processos e artista plástico, Sérgio André Andrade, 66 anos, tem um projeto de “apresentação de artepara crianças”, em fase piloto e, desde 2013, é blogueiro.Seu blog (desenhosergioandrade.blogspot.com.br) tem mais de 200 seguidores. “Tenho duas grandes convicções ligadas à arte:uma de que a educação é a grande e única alternativapara a saúde social e outra de que todos gostam de arte, é uma questão de oferta, de acesso”, ressalta, lembrando o sucesso das exposições de Ron Mueck e Rodin. “Meu blog, modestamente, tem essa intenção de mostrar arte”. Para os blogueiros, a tecnologia e as ferramentas digitais, além de facilitar a vida, viabilizam os projetos, tanto na elaboração quanto na divulgação.

Blo

guei

ros

de p

lant

ão

Um sonha com um clube para a terceira idade. Outro escreve sobre arte. Ambos têm mais de 65 anos e descobriram um universo de possibilidades com uma ideia na cabeça eum computador na mão.


Edição 02 - 2015

Viver

Crie seupróprio siteAcesse http://goo.gl/unOfXs

e conheça as ferramentas

para você fazer o seu blog.

“A tecnologia facilitaminha vida e praticamente viabiliza meu projeto.” Sérgio

Dermeval Lazzaro

Sérgio

8

“Fiquei surpresa. Um dia ela me adicionou e lá estava: ‘Oi, Carolina’. “

Carolina Amaral, 21 anos, é neta de Dulcinéa Lacerda Amaral, de 65 anos.Ela mora e estuda longe da família e sabe quanto é bom ter umaavó antenada. “Mostrei pra ela toda minha casa via Skype, falamospor Facebook e WhatsApp. Realmente, essas ferramentas encurtamas distâncias.” Carolina constata que estar on-line faz muito bem para a avó, que nunca se sente entediada. E o melhor: “Os mais velhos têm umacoisa que os jovens não têm: a ponderação no uso. Eles curtem a internet sem perder de vista suas prioridades. Usam por necessidade,para se integrar, estar com a família, mas com ponderação”, constata.

Minhaav ó no WhatsApp?!

O melhor de viver mais


Edição 02 - 2015

Conviver

Eles expressam emoções e podem ter duplo sentido.

Então, na dúvida, escolha um que exprima melhor seus sentimentos.

Você sabia?O melhor de viver mais Use e

abuse dosemojis.

Mas atenção!

“Hoje, quem não está na internet fica isolado do mundo.” Dulcinéa entrou para o mundo digital há cinco anos. “Eu já fiz um curso de guia turístico via internet e tenho até diploma”, comemora. Ela usa o Facebook e acompanha os sites de notícias. “Tem gente que tem preguiça de ler.Eu leio até livro no computador ou no celular”, afirma.

A neta se diverte com as postagens da avó. “Ela dança. Então, filma os bailes, registra tudo e publica em tempo real.”

A neta acompanha tudoo que a avó publica, como dicas de como tirar mancha de vinho da roupa ou como manter a casa em ordem.


Com algunscuidados e atenção, Maria Ofélia Vieira Ramos, 55 anos,explora esse admirável mundo novo digital sem problemas.

Mergulhoseguro

Edição 02 - 2015

Conviver


Saiba tudo sobre segurança. Acesse: www.itau.com.br/seguranca.

Ela aprendeu a usar o computador há uns cinco anos e, hoje, tem WhatsApp e Facebook. Faz pesquisas, tira dúvidas e não depende de mais ninguém para encontrar uma receita, ler um livro ou ouvir uma música na internet. Ela também compra pela internet. Mas só acessa site seguro, conhecido ou indicado por alguém. “Se tenho dúvida, não compro.Não dou bobeira.” Quando tem que fazer operações bancárias, também toma uma série de cuidados. “Observo quem está na frente e atrás de mim. Fico alerta o tempo todo. Não peço informação para ninguém estranho. Se tenho dúvidas no caixa eletrônico, entro na agência e falo com um funcionário.”

Ivaneide Martins S. Santini, da Gerência de Conscientização em Segurança Corporativa do Itaú, dá as dicas. “Com a proximidade que a internet traz, hoje ficou muito fácil ser amigo de qualquer pessoa do mundo todo.” Então, saiba o que fazer para ter segurança no mundo virtual:

Antes de sair de casa, Maria Ofélia anota tudo o que tem que fazer para não se esquecer de nada. “Chego no banco, procuro um lugar tranquilo e faço minhas coisas com muita calma, porque se a gente faz na correria, pode ter problema”, destaca.

1. Apague arquivos temporários do computador.2. Desconecte-se sempre que o acesso for feito em computadores públicos.3. Desative logins automáticos. Eles gravam sua senha para os próximos acessos. O ideal é digitar a senha toda vez que precisar.4. Nunca forneça dados pessoais por telefone ou a desconhecidos.5. Tenha cuidado ao fornecer sua localização em redes sociais. Não divulgue fotos que facilitem sua localização.

Segurança em cinco atitudes simples

Reviver

Quem fica mais tempo navegando são os avós.

Agora é a minha vez.

Edição 02 - 2015

itau.com.br/vivermais

Fonte: Ibope Media – 20.736 entrevistas, entre julho de 2011 e agosto de 2012, em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Brasília e no interior de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste.

53h12Foi o tempo médio de acesso no mês

entre as pessoas de 55 a 64 anos.

30h30Foi o tempo de acesso dos jovens de 12 a 17 anos, no mesmo período.

52%dos pesquisados afirmaram que ainda se

confundem com os computadores.

28%já tratam de se manter atualizados com os avanços tecnológicos.

46,7milhõesde brasileiros acessamde casa.

Pesquisa revela que

8,1% têm entre 55 e 64 anos.

11,8% têm entre 12 e 17 anos.

Quem fica mais tempo na internet?

o melhor de viver mais - agosto/15

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