o conto dos chineses

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José Cardoso Pires O Conto dos Chineses

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LIVRO INFANTO JUVENIL de José Cardoso Pires

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Page 1: O CONTO DOS CHINESES

José Cardoso Pires

O Conto dos

Chineses

Page 2: O CONTO DOS CHINESES

Ficha TécnicaDados sobre o autorEssencial da história

Excertos

Page 3: O CONTO DOS CHINESES

Título: O Conto dos Chineses

Autor: José Cardoso Pires

Editora: D. Quixote

Número de edição: 1ª edição, Setembro 2009

Ilustrações: Henrique Cayatte

Page 4: O CONTO DOS CHINESES

José Augusto Neves Cardoso Pires, jornalista e escritor português, nasceu em São João do Peso, em 1925 e faleceu em Lisboa, em 1998.

Considerado um dos maiores escritores portugueses do século XX, juntamente com José Saramago ou António Lobo Antunes.

Recebeu 11 prémios literários, entre eles, o Prémio Internacional União Latina (1991) ,Prémio D. Dinis e o Prémio Pessoa (1997).

Autor de dezoito livros, publicados entre 1949 e 1997, não se fixa em nenhum género literário, apesar de ser considerado sobretudo um romancista.

Prémio Pessoa, 1997

Page 5: O CONTO DOS CHINESES

O Hóspede de Job

Balada da Praia dos Cães

Alexandra Alpha

De Profundis, Valsa Lenta

Page 6: O CONTO DOS CHINESES

Esta é a história de um homem que tinha duas filhas, esse homem era guarda de uma obra e passava o tempo debaixo de um telheiro. No telheiro tinha alguma comida para comer, queijo, pão, vinho … e por vezes fazia uma pequena fogueira.

Um dia estava o homem a pensar nas festas da cidade, que haveria lá ao longe, pois era dia de S. João, quando viu chegar lá ao fundo dois homens. À medida que se iam aproximando reparou que eram chineses, cansados e suados, e pensou que aqueles tinham ficado cá perdidos, pois já não se viam há muito chineses por ali.

O homem ouviu-os falar e achou a sua língua muito esquisita, as suas filhas que ali brincavam, até se riam.

Page 7: O CONTO DOS CHINESES

Depois da esquisita conversa, dirigiram-se ao guarda e perguntaram-lhe se por ali não havia uma taberna onde comer e o homem sem mentir, disse que não. Mas, com a sua simpatia ofereceu-lhes comida e eles logo aceitaram e comeram muito.

O homem, a principio, até os achou parecidos com ratos, um era o “focinho de rato” e o outro “o dentes de ouro”.

Depois o guarda ofereceu-lhes um pouco do caldo que tinha e eles aceitaram e repartiram os seus figos.

No final daquele pequeno “banquete” e prestes a irem embora o homem viu os dois chineses a escrever algo estranho.

Page 8: O CONTO DOS CHINESES

Os chineses que logo repararam que ele estava atento e interessado em saber o que era aquilo, explicaram-lhe.

Então os chineses começaram a explicar-lhe algumas palavras, e todos falaram da sua cultura, da sua alimentação, dos seus gostos, da sua linguagem… eles ensinaram-lhe muitas coisas e o homem a eles.

Ao terminar esta conversa, os chineses foram-se embora e o guarda lá ficou a pensar no que tinha aprendido, pois entre ele e os chineses houve grande amizade e partilha de coisas novas e culturas diferentes.

Juntos fizeram uma inesperada relação de amizade e cumplicidade.

Page 9: O CONTO DOS CHINESES
Page 10: O CONTO DOS CHINESES

CativanteIlustrações marcantes Interessante

MulticulturalFácil leitura

Leitura Atractiva

Valor da partilha, solidariedade e amizade!