o classicismo na música portuguesa

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O Classicismo na Musica Portuguesa Escola Superior de Educação Jean Piaget de Almada História da Música Portuguesa O Classicismo em Portugal (1750 a 1820) Docentes: Teresa Rombo e Bárbara Villalobos Realizado por Mário Barradas, estudante nº 45999 Licenciatura em Educação Musical Data de entrega: 14 de janeiro de 2013

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Trabalho realizado para a unidade curricular de História da Música Portuguesa da Escola Superior de Educação Jean Piaget de Almada.

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O Classicismo na Musica Portuguesa

Escola Superior de Educação Jean Piaget de Almada

História da Música Portuguesa

O Classicismo em Portugal

(1750 a 1820)

Docentes: Teresa Rombo e Bárbara Villalobos

Realizado por Mário Barradas, estudante nº 45999

Licenciatura em Educação Musical

Data de entrega: 14 de janeiro de 2013

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O Classicismo na Musica Portuguesa (1750 a 1820)

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Índice

Introito………………………………………………………………………….2

A ascensão da ópera………………………….………………………..…..…....3

A decadência dos teatros………………………………………………..…...….5

A música religiosa………………………………………………………………5

A música instrumental e a música doméstica…………………………..…...…..6

O fabrico de instrumentos musicais……………………………………….…....7

O século XIX…………………………………………………………………....8

João Domingos Bomtempo………………………………………………....…..8

Resumo histórico………………………………………………………………..9

Anexos…………………………………………………………………………11

Bibliografia…………………………………………………………………….15

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O Classicismo na Musica Portuguesa (1750 a 1820)

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1. Introito

O Classicismo da música erudita ocidental compreende-se entre a segunda

metade do século XVIII e o início do século XIX, seguindo-se ao período Barroco e

antecedendo o Romantismo.

As principais características do Classicismo são o equilíbrio, a simetria e a

claridade musical, sempre preenchidos com laivos de requinte e muita simplicidade.

Em Portugal, este período da história da música situa-se mais concretamente

entre 1750 e 1820, estando recheado de acontecimentos e de grandes compositores que

enriqueceram, não só o panorama musical português, mas também o europeu, apesar da

localização periférica do país e da fraca componente socioeducativa musical dos

portugueses.

O grande evento social que marca uma viragem na música portuguesa é o

casamento do rei Dom João V com a princesa da Áustria Dona Maria Ana. Aqui inicia-

-se o chamado período italiano, marcado pela ópera italiana e pela virtude profana

presente nas suas formas dramáticas. Alguns músicos vão para Itália, enriquecer os seus

conhecimentos musicais, salientando-se António de Almeida e António Teixeira que,

além das composições de caráter profano, desenvolvem obras de cunho religioso.

António Teixeira, considerado o primeiro compositor dramático português, desenvolve

um grande número de obras religiosas, para além das sete óperas hoje conhecidas,

influenciadas pelo italianismo, mas com forte marca lusitana.

Depois, surge Carlos Seixas, o maior nome do órgão e cravo da época, para os

quais foi compositor de tocatas e sonatas, assim como dum concerto para cravo e

orquestra de arcos, para além das variadas composições de caráter religioso.

Na corte de Dom João V, esteve Domenico Scarlatti, um dos nomes maiores do

classicismo, muito ativo em Portugal, mais concretamente para o cravo, deixando

herança musical para o classicismo.

Após a presença deste compositor italiano, vêm vários cantores italianos, que

foram importantes na cultura musical portuguesa até ao grande acontecimento que

marca uma viragem na sociedade portuguesa, nomeadamente da região de Lisboa: o

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grande terramoto de 1 de novembro de 1755. O Terramoto de Lisboa e o maremoto que

o seguiu destruiu a Real Casa da Ópera, vulgo Ópera do Tejo, um edifício anexo ao

antigo Paço da Ribeira, considerado o mais importante centro da música portuguesa do

século XVIII. A par da Ópera do Tejo, outras óperas existiram em Lisboa, como a do

Bairro Alto, onde se estreou a cantora sadina Luísa Todi.

O género religioso e dramático dominou a cena musical portuguesa na segunda

metade do século XVIII, existindo inúmeros compositores, muitos ainda desconhecidos.

É de destacar Marcos Portugal, João de Sousa Carvalho, António Leal Moreira ou João

Pedro de Almeida Motta como grandes compositores de influência italiana que

marcaram fortemente a cultura musical portuguesa. Um dos acervos documentais desta

produção de música clássica em Portugal é a Biblioteca do Paço Ducal de Vila Viçosa.

O forte espírito religioso presente na sociedade de então, liga as obras musicais à

igreja, merecendo destaque o Seminário da Patriarcal de Lisboa, onde figurou o mais

célebre músico da transição de setecentos para oitocentos em Portugal: João Domingos

Bomtempo, fundador da primeira Academia Filarmónica de Concertos em Portugal,

após desenvolver estudos em Paris e em Londres, contrariando o italianismo musical

português e desenvolvendo a cultura musical dos portugueses, abrindo horizontes

outrora desconhecidos, sendo também o primeiro diretor do Real Conservatório de

Música de Lisboa, hoje o Conservatório Nacional.

2. A ascensão da ópera

A história da música portuguesa tem uma grande viragem com a subida ao trono

de Dom José I, em 1750, acentuada no estilo operático, contratando cantores em Itália e

dando continuidade ao espírito italiano que provem do Barroco.

Chega a Lisboa em 1752, Giovanni Carlo Sicini Bibiena, um dos membros da

principal família de arquitetos teatrais do século XVIII, para construir teatros, dos quais

se destaca o majestoso teatro estatal Casa da Ópera (anexos 1 a 3), mais conhecido por

Ópera do Tejo, inaugurado a 31 de março de 1755 na Ribeira das Naus, com a ópera

Alessandro Nell’ Indie de David Perez. Este compositor domina o meio musical com

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óperas sérias. Também se destacam neste teatro os cantores Gizziello (castrado) e Anton

Raaf (tenor), dos melhores do tempo.

Em novembro do mesmo ano, o terramoto com magnitude 9 na escala de

Richter, seguido de maremoto, faz ruir a Ópera do Tejo que, nos planos de reconstrução

da cidade, Sebastião José de Carvalho e Mello – Marquês de Pombal, não inclui, assim

como a Capela Real e Patriarcal. Durante quase uma década, por derivação da

catástrofe, há um interregno de espetáculos operáticos. São retomados, numa escala

mais modesta e para entretenimento privado, representações de cariz político no novo

Teatro da Ajuda e no Palácio de Queluz, devido à deslocalização da corte para longe do

mar e da fobia do rei por espaços fechados, habitando até ao fim da vida na luxuosa

concentração de tendas, conhecida como Real Barraca da Ajuda (anexo 4).

Continua-se a trazer de Itália bailarinos, instrumentistas, partituras, adereços,

guarda-roupa, papel de música e até mechas para as velas, pois as que vinham do Brasil

faziam muito fumo.

Na Lisboa pós-terramoto, a ópera cómica ou buffa tomou as rédeas do mundo

musical português sendo, a partir de 1763, muito popular e generalizando-se em toda a

Europa.

O trabalho dos compositores para o repertório teatral foi muito importante para o

património musical. São eles:

João Cordeiro da Silva, com L’Arcadia in Brenta (1764) e Lindane e

Dalmiro (1789);

Pedro António Avondano, com Il mondo della Luna (1765);

João de Sousa Carvalho, com L’amore industrioso (1769), Eumene

(1772), Testoride Argonauta (1780) e Nettuno ed Egle (1785);

Jerónimo Francisco de Lima, com Lo spitito di contradizione (1772) e La

vera constanza (1785).

Destes compositores, João de Sousa Carvalho obtem maior mérito no reinado de

Dom José I, sendo sucessor de David Perez como mestre de música dos infantes e

diretor não-oficial da música na corte. Com exceção de Pedro António Avondano, todos

estas personalidades foram mestres no Seminário da Patriarcal.

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3. A decadência dos teatros

Com a morte de Dom José I em 1777 e a subida ao trono de sua filha Dona

Maria I, os teatros e a música na corte entram em queda, auxiliados pela crise do regime

absolutista e pela insanidade da rainha. São demolidos o Teatro de Queluz (de madeira),

Teatro de Salvaterra (juntamente com o paço) e o Teatro da Ajuda.

São reconstruidas casas de espetáculo semelhantes às italianas: O Teatro do

Bairro Alto e o Teatro da Rua dos Condes que, a partir de 1761, começam a alternar

teatro declamado em português com óperas italianas e bailados representados por

companhias visitantes. Nestes dois teatros são apresentadas várias atrizes como

cantoras, das quais se realça Luísa Todi, uma das maiores cantoras europeias da

segunda metade do século XVIII.

Em 1771, é empreendida uma sociedade monopolista com influência iluminista

de gestão operática e teatral: a Sociedade para a subsistência dos Theatros Publicos.

Em 1793 é erigido o Real Teatro de São Carlos que coloca um ponto final no

ciclo de ópera da corte que persistiu durante seis décadas, sento inaugurado em 1798 o

Teatro de São João, na invicta.

4. A música religiosa

A influência operática italiana determina profundamente o estilo da música

religiosa em Portugal produzida no século XVIII. Os principais modelos de referência

são, uma vez mais, David Perez e Niccolò Jommelli. O primeiro, compõe os Mattutini

dei Morti, publicados em 1774 e Jommeli escreve uma Missa de Requiem.

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5. A música instrumental e a música doméstica

Comparando com a música vocal pagã e religiosa, a quantidade de música

instrumental que chegou até nós é muito reduzida, pois os instrumentistas ficavam com

as partes cavas da obra em sua posse.

Como nome maior da composição orquestral na segunda metade de setecentos,

temos Pedro António Avondano, o qual é autor de duas sinfonias para orquestra de

cordas, três concertos para violoncelo e orquestra, várias sonatas para cravo e para

violoncelo e baixo contínuo e música para bailados e óperas na corte. Outro nome

importante para a época da família era João Batista André Avondano.

Começa a existir uma frequência de concertos, nalguns casos antes dos bailes,

nos Teatros da Rua dos Condes e do Salitre, no intervalo das representações e, com o

surgimento do Teatro de São Carlos, no intervalo das óperas.

A par dos concertos públicos, aconteciam concertos privados e prática musical

doméstica nas casas nobres e burguesas de Lisboa na segunda metade do século XVIII.

Estes concertos e prática musical aconteciam nas casas de:

Marquês de Penalva;

Marquês de Pombal;

Marquês de Marialva;

Marquês de Alorna;

Comerciantes franceses, ingleses e portugueses.

Nesta segunda metade do século, também a música para conjuntos de câmara

conhece um especial desenvolvimento. Vários autores escrevem para a corte, tais como

Haydn e Boccherini. O único compositor português de quartetos de cordas existente é

João Pedro de Almeida Motta, que escreve dezasseis quartetos, sendo cantor da capela

real.

Outros compositores para música instrumental do classicismo de realce são:

Abade António da Costa – também guitarrista, é uma das figuras mais

curiosas e misteriosas da época;

Francisco Xavier Batista – compôs três sonatas para cravo;

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João de Sousa Carvalho – o mais notável compositor de música para

tecla da segunda metade de setecentos;

Frei Manuel de Santo Elias – escreveu três sonatas para cravo.

A Modinha A partir dos anos setenta do século XVIII, o repertório dá especial atenção a um

género de canção sentimental designado por modinha, que se pensa ter sido trazido do

Brasil para a metrópole pelo poeta e cantor mulato Domingos Caldas Barbosa. A ela

encontra-se associado um outro género de canção dançada de origem afro-brasileira, o

lundum, extremamente voluptuoso tal como a modinha. Com a transição do século, a

modinha é cada vez mais influenciada pela ópera italiana.

Surge o Jornal de Modinhas (anexo 5), que difunde a canção em edição

impressa, que contribui para o aparecimento do fado já no século XIX.

Entre os seus compositores, destaca-se Marcos Portugal1, António Leal Moreira,

António da Silva Leite ou o guitarrista Manuel José Vidigal.

De destacar também que as damas da corte, executavam um instrumento

semelhante ao cittern inglês e protótipo da guitarra portuguesa, instrumento por

excelência do fado, existindo ainda a viola de cinco ordens (ou pares de cordas).

6. O fabrico de instrumentos musicais

Quando se faz referência aos mestres construtores de instrumentos, os mais

importantes são:

Manuel do Carmo, Manuel Antunes, Joaquim Antunes, Matias Bostem e

Henrique van Casteel – cravos, clavicórdios e pianos;

António Machado e Cerveira – órgãos.

1 Marcos Portugal (1762 – 1830) – compositor e organista afamado em Portugal, Itália e Brasil.

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7. O século XIX

A partir do final do século XVIII, a vida musical portuguesa passa a ser

dominada pelos teatros operáticos e pela intensa atividade que têm nas cidades de

Lisboa e do Porto. Estes são alugados a empresários que gerem toda a temporada e a

companhia lírica, formada maioritariamente por cantores italianos e subsidiada pelo

Estado.

Em 1799, o Teatro de São Carlos apresenta pela primeira vez uma ópera de

Marcos Portugal, depois deste se ter celebrizado no estrangeiro.

Quanto ao seu estatuto hierárquico, tanto o Teatro de São Carlos em Lisboa,

como o Teatro de São João no Porto fazem parte do grupo dos chamados teatros de

primeira, juntando-se a estes o Teatro Dona Maria II em 1846.

O Teatro de São Carlos sofreu um interregno no seu funcionamento entre 1808 e

1815, devido à expulsão dos franceses.

Em Portugal, a ópera ocupa o topo duma pirâmide, na qual o teatro declamado, o

teatro musicado e outros tipos de espetáculos figuram em planos sucessivamente

inferiores, tal como em Itália.

8. João Domingos Bomtempo

O compositor e pianista João Domingos Bomtempo (1775-1842) domina a

música instrumental portuguesa na viragem do século.

A sua elevada contribuição musical tenta acabar com o reinado exclusivo da

ópera, introduz a música instrumental de origem alemã, boémia e francesa e baseia-se

no modelo do Conservatório de Paris para a reforma do ensino musical português,

criando o Conservatório de Música de Lisboa, hoje Conservatório Nacional, onde os

alunos passam a entrar por mérito e não por estatuto ou família. Além destes factos,

João Domingos Bomtempo apresenta em 1811 a sua cantata Lusitano, com letra de

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Vicente Molasco da Cunha e, em Paris e Londres, leva a palco o Requiem à Memória de

Camões em 1819, recebendo boas criticas e cria a Sociedade Filarmónica em 1822,

originando um crescendo de coletividades pelo país e que ainda hoje têm um papel

fulcral na música portuguesa.

No jornal de música Allgemeine Musikalische Zeitung fundado em 1798, a

música portuguesa está em voga, sendo o compositor elogiado, embora por vezes,

depreciado a favor de outros compositores, tais como Dussek e Kalkbrenner.

9. Resumo histórico

Toda a evolução do período clássico da música portuguesa é recheada de

acontecimentos fortes, uns muito positivos e outros demasiadamente negativos,

marcando não só a música, mas também a sociedade até aos dias de hoje.

O marco mais significativo acontece logo no início desta época: o Terramoto de

Lisboa de 1755. As sucessões ao trono também provocam profundas reviravoltas.

Os reis do período clássico em Portugal são:

Dom José I (1750 – 1777);

Dona Maria I (1777 – 1816);

Dom João VI (1816 – 1826);

Dom Pedro IV (1826), que faz a transição do classicismo para o

romantismo.

Também os espaços de cultura musical na capital são preciosos. Com a

decadência dos teatros, surge a Sociedade para a subsistência dos Theatros Publicos.

Uns chegaram até hoje, enquanto outros desapareceram para sempre:

Ópera do Tejo (destruída pelo terramoto);

Teatro da Ajuda (demolido);

Palácio de Queluz;

Teatro do Bairro Alto (extinto);

Teatro do Salitre (atual Instituto Italiano de Cultura);

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Teatro da Rua dos Condes (atual edifício Cinema Condes onde funciona

um estabelecimento comercial);

Teatro de São Carlos;

Teatro Nacional Dona Maria II.

Várias personalidades merecem destaque nesta época, tais como cantores,

construtores de instrumentos e compositores. Quanto aos compositores, salienta-se um

antes e todos os restantes após o Terramoto de Lisboa de 1755:

David Perez (ópera séria pré-terramoto);

João Cordeiro da Silva;

Pedro António Avondano;

João de Sousa Carvalho;

Jerónimo Francisco de Lima;

João Batista André Avondano;

João Pedro de Almeida Motta;

Marcos Portugal;

António Leal Moreira;

Manuel José Vidigal;

Francisco Xavier Batista;

Frei Manuel de Santo Elias;

Manuel do Carmo (fabrico de cravos, clavicórdios e pianos);

António Machado e Cerveira (fabrico de órgãos);

Luísa Todi (cantora lírica).

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Anexos

1 – Ópera do Tejo - edifício

2 – Ópera do Tejo e Paço da Ribeira – vista do Tejo

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3 – Ópera do Tejo – entrada principal

4 – Real Barraca ou Paço de Madeira

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5 – Jornal de Modinhas

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6 – João Domingos Bomtempo – fresco pintado no teto do salão

nobre do Conservatório Nacional de Lisboa

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Bibliografia

BRITO, Manuel Carlos de, e CYMBRON, Luísa, História da Música

Portuguesa, Universidade Aberta, 1992;

Música Clássica Portuguesa (séc. XVIII), Infopédia Online. Porto Editora,

2003;

Dicionário Grove Online, Oxford Music Online;

Algumas imagens são da autoria da Associação Recreativa para a Computação

Informática.