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Entrevista com o presidente da consultoria Thymos Energia, João Carlos Mello
AnoTo Mdiol2Ol6c www.novacer.com,br
Na CS Carimbos o clienterealmente tem voz.As melhores soluções surgem quando entendemos bem o que os consumidores precisam.E esse é o caso da CS: construímos produtos superiores porque prestamos serviçospadronizados para cada tipo de empresa. A ação e tão positiva que nossa marca permaneceforte, mesmo nos momentos mais difíceis. Por isso, a política da CS Carimbos segue sempre a
mesma determinação: para fazer certo, escute o mercado.
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Carimbo para tijolo e blocode acordo com a norma atual
Carimbo para tijolo e blocode acordo com a norma atual
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MAIS DE 20 ANOS DE MERCADORespeito às normas do lnmetro e do CCB
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Carimbo para estampo
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De z4 a z7 de agosto de zo16
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Resistência: sinônimo deseguÍança e confiahilidade
A falta de resistênctacausa danos às peças,
e pode trazer prejuízos àestrutura edificada
Com o intuito de evitar riscos como trin-
cas e quebras no transporte e no manuse o
dos produtos cerâmicos, os ceramistasprecisam estar atentos quando o assuntoé a resistência mecânica dos seus produ-
tos cerâmicos A falta de resistência não socausa danos às peças como também pode
trazer prejufuos à estrutura edificada, comofissuras, abalos e até mesmo desmorona-mentos ao longo e depois da construção.
Para que riscos como estes sejam evi
tados, é preciso realizar alguns testes, Osensaios mais usais na cerâmica vermelha,
conforme o engenheiro ceramista ClementCadier são Resistência a compressão e
Resistêncra a flexão três pontos. O primeiro
Fotos: Laboratório de Cerâmica Vermelha do SENAI - AM
é o ensaio principal e mais comum realizadonum tijolo da produção que precisa cum-prir com a norma, Já o segundo é o ensaiousado para determlnar a carga à ruptura
de uma telha Também pode ser realizadopara caractenzar e comparar argilas, Para
blocos estruturais, existe um ensalo aindamais representativo: o Prisma, Segundo Ca-dier, nesse teste se ensaia a resistência à
compressão de uma parede de blocos comargamassa,
Os ensaios de resistência mecânica,
conforme Adilson Carlos Costa, são degrande importância para a construção civilpois com os resultados se determina a apli-cação adequada para o produto, ConÍormeo consultor técnico da Anicer e da FundacerJeferson Lemke produtos com uma resis-tência mecânica considerada boa, na ver-
dade são produtos que apresentam urna
estrutura físÌca composta que suporta as di-versas variaçÕes temporais e de uso que oproduto cerâmico é submetrdo, tendo comoreferência os limites mínimos previstos emnorma, dando o significado de segurança e
confiabilidade."A determinação da resistência à com-
pressão dos blocos cerâmicos e da resis-tência a Ílexão para as telhas cerâm cas,demonstram, acima de tudo, a caracterís-tica ligada à segurança no uso do produto
transmite confiança para o usuário de que
aquele produto nâo Irarâ riscos", comple-mentou,
Conforme o engenheiro ambiental Ale-
xandre Zaccaron, as peÇas só podem ser
comercializadas se estiverem dentro dasnormas estabelecidas e se Íorem fiscaliza-
das pelo INMETBO "Se atenderem a norma,não haverá problemas nas obras, N/as umproduto não resistente somado a uma obranão conforme, Iraz consequências comofissuras nas paredes, o não atendimento
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N ovaCe r o Ano 7 c Maio o Edição 73
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às normas de desempenho e por fim, atemesmo o abalo de um sistema construtivo,,.
A utilização de produtos cerâmlcos dequalÌdade e que atendam aos reqursitosde norma, segundo o consultor técnrcoda AnÌcer e da Fundacer Jeferson Lemkecoopera na qualidade da habltação final, naseguranÇa da estrutura e na manutenibilida_de do sistema como um todo, cumprindo eprorrogando a vida útil da construção,
Quando o assunto é resistência, con_Íorme Zaccaron, o ceramista precÌsa estaratento quanto a três passos O primeiro érea)tzar semestralmente o ensaio do produ_to acabado, O segundo e ver se o produtoatende a norma, Caso não, deve-se fazerum rastrelo no processo produtivo buscan_do eventuais problemas na matéria-primaou no processo, C terceiro é, se descobertoo foco do problema, buscar a solução,
Quando o produto apresenta resistênciamecânica de acordo cor-n as normas téc-nicas, as vantagens, segundo o anaiistatecnico do lnstituto Senai de Tecnologia emConstrução Crvll, Lucas Otavio Tramontin,são quanto qualidade duração e garantia
para que a obra não apresente patologias,garantindo que a obra sela de qualidadequanto a resrstência, infiltraçÕes e outraspropriedades que podem ter ÌigaçÕes como bloco
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Produto ResistenteA resrstêncra de um produto depende
pnncipalmente de matérJa-prima, conformeo engenherro ceramista Clement CadierTambém são fatores rmporlantes a temÍleratura de queima e o desenho do produtoe orientação (furos horizontais ou verticais)Além desses, existem outros fatores comoa qualidade e pressão de extrusão, granulo_metria ou uso de adrtivos
Ainda segundo Cadier, a resÌstência tema ver com o desenho do bloco de modo ge,ral, A espessu[a e um dos fatores a seremconsiderados, porém não é o único. ',Nãoé sempre que o bloco com maior espes-sura será considerado maÌs resistente, porexemplo, um b,loco estrutural de 19 pode teruma resisLencta a corrìoressao rrìenor qJe obloco de 9' explicou
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Foto: Alexandre Zaccaron
Conforme Cadier, o aumento da resis-Ìência de um bloco está ligada à qualidadeda argila, espessura das paredes do blocoe desenho e repartição das paredes do bloco. "Portanto, é necessário sempre contro-lar a qualidade da argila e granulometria comensaios de laboratorio Também ficar atentoàs trincas no processo e à temperatura dequeima", disse.
Para Zaccaron, a dinâmica do produ-to pode influenciar na resistência da peça."Quando as peÇas sofrem esforços, parte
dela e mais solicitada que outras, asslm oideal seria reforçar algumas regiÕes e redu-zir outras, visando maior resistência e menorpeso. Furos e ranhuras fazem seu esforçoao redor ser intensificado (ver na foto '1)
"A boa preparação da matéria prìma,
o bom dimensionamento de um processoprodutivo, principalmente, nos procedimen-
tos térmicos, gestão no sistema tradicronal
e a incorporação de algum material funden-te na argila pode auxiliar para que a peÇa
Os ensaros de Determinação da Resrstên-
cia à compressão de Blocos e Telhas cerâ-micas são realizados conforme NBR 15.270-3/2OO5 Anexo "C' e NBR 15310/2009Anexo "C". Para os tijolos maciços, conforme
o engenheiro ambiental Alexandre Zaccaron,é preciso seguir a ABNT NBR 6460/83. "O
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tenha uma resistência mecânica maior", re-
velou Zaccaron,Ainda segundo ele a baixa resistênc a
mecânica pode estar alinhada a algum pro-
blema no processo produtivo e matéria-pr -
ma. As vezes, apenas a dinâmica da peçapode resultar a um produto com esse pro
b,lema. "Sempre importante observar queas peÇas com baixa resistêncra mecân capodem apresentar alto índice de umidade, oque acaba influenciando no não atendimen-to às normas técnicas no item do percentual
de absorção de água e até mesmo a pro-
blemas futuros na construção",Conforme o diretor técnico da Emer-
son Dias Consultoria e Gestão Empresaria,Emerson Dias atualmente, há uma necessldade cada vez mais iatente de se controlaro processo de fabricação em todas as suasfases e etapas, "para qJe, assim, se possade fato identificar possíveis faihas que resul
tarão na queda dos índices de resistênciamecânica,
O consultor técnico da Anicer e da Fun-
dacer Jeferson Lemke complementou quequando se tratar da resistência mecânicados produtos cerâmlcos, é preciso obser-var os processos produÌivos, para que hajaconstância na fabricação, tomando medrdasde controle desde a pesquisa de matérias--primas, passando pela composição equili-brada entre as várias argilas e/ou insumosaplicados conformação e geometria daspeÇas, segulndo para a secagem, forman-
do ligaçoes Íortes no processo de que ma edando ao cliente aceleza de que variadoslotes produtivos terão as mesmas caracte-rísticas tecnicas e mecânicas.
0s ensaiosobjetivo de cada ensaio é analisar se a peÇa
ensaiada atende as condiçÕes de construção,colocado conforme cada norma específica",
Para o ensaio de biocos, segundo o coor-
denador Tecnico do laboratorio de CerâmicaVermelha do SENAI - AM, Francìs de Matos
Aquino, são separadas 13 peças de amos
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tragem, "São medldas as dtmensÕes como:co"nori.nento, la.g;ra e atluía oa pafie su-perior e inferior do Bioco para calcularÍ-nos adeterminação da área bruta estabelecida emmmz, Depos disso, os blocos recebem umacamada de argamassa (pasta de cimento) deômm de espessura em sua área superior einferior, conforme sua posição de assenta-mento, onde o processo de cura e de 24 ho-ras. Após esse procedimento, os blocos sãosubmetidos a mersão de água no período desels horas e levados para Prensa Hidráulca",explicou Aquino Este ensaio tem como ob-jetivo principal obter a capacidade de cargaque cada bloco pode suportar em sua áreasuperior de assentamento,
Para ensaios de telhas segundo o diretortécnico da Emerson Dias Consultoria e Ges-tão Empresarial, Emerson Dias, a amostra écoletada, apoiada sobre dois pontos posicio-nados ab,aixo e um ponto apoiado ao centrona pade superior onde se aplica uma força atéa sua ruptura,
Para que sejam considerados reslstentes,os produtos devem apresentar os seguintesresultados: "para telhas cerâmicas, deve,seatender o item 5 5 "Carga de ruptura a flexão'da norma ABNT NBR 15310i05, que é de1 000 N para telhas Planas de encaixe, Sim-ples de sobreposição e Planas de sobrepo-sição e de 1 300 N para telhas Compostasde encaixe, Os blocos cerâmicos de vedaçãodevem atendero item 5 S "Resistência à com-pressão" da norma ABNT NBR 15270-1/OS,que e de 1 5 MPa para blocos usados comfuro na horizontal e de 3 O MPa para blocosusados com furos na vertical. Aos blocoscerâmicos com função estrutural, deve seatender o item 5.5 "Besistência caracteristicaa compressão" da norma ABNT NBR 15270-2/O5, que e a partir de 3,0 MPa referida aárea bruta. Cs tijolos maciços devem atenderao item 5 1 1 'Besistência a compressão"danorma ABNT NBR 7170/83, que classifica oproduto dentro de três categorias: entre 1 ,5MPa ate 2,5 N/Pa é classificado como A, entre2 5 lVPa a\e 4,O MPa é classificado como B,
e acima de 4,0 MPa, se classiÍica como C",explicou o engenheiro ambiental AlexandreZaccaron.
Conforme o engenheiro, as normas da
ABNT reaÌizam estudos para que haja coe-rêncla nos valores mínrmos a serem atendi-dos para cada produto 'As telhas cerâmlcas,por exemplo, devem suportar a carga de umachuva de granizo e o peso de uma pessoacamrnhando para realizar a manutenção dotelhado. Os blocos e tijolos.sem função es-kutural devem sustentar-se na obra, já quepossuem apenas a função de vedação Csblocos estruturais, devem resrstir o peso daobra, pois tem a Íunção estrutural, por issopossuem uma rlgorosidade maror na normatécnica .
Para que isso ocorra, conforme o analistatécnico do lnstituto Senai de Tecnoiogia emConstrução Civil Lucas Otavio Tramon|n, osceramistas devem, primeiramente, procurarum laboratorio de confianÇa para realizaçaodos ensaios para averiguar a situação da suaprodução "Sabendo como está o andamentode sua produção deve-se atentar os pontosde melhorra que podem ser mais fáceis de se-rem aplicados e começar afazer as meÌhoriasaté que se atrnja o valor mínimo de resistên-ca, garantindo a qualidade do seu produto",acrescentou,0E
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Noua diretoria da AssociaÇão Í
tNacional toma posse no RJA cerimônia de posse da diretoria eleita
para comandar a Associação Nacional daIndústria Cerâmica (Anicer), no triênio 2016-20i9, ocorreu no dia 31 de março. O evento
foi realizado no auditorio da Federação dasindúskias do Estado do Rio de Janeiro (Fir-
jan). Tomaram posse como presidente e vice-presidente, Natel Henrique Farias de Moraes
e João Gomes de Andrade Neto, respectiva-
mente,
Para Neto, o principal desafio será forta-
Í-INFORMA, FORMA,TRAN:
lecer o relacionamento com os assoclados,parceiros e demais interessados no setor,
como os fabricantes de máquinas e peÇas,
as revistas deste segmento e todas as asso-
ciaçÕes e sindrcatos,"Vamos trabalhar muito, principalmente,
no relacionamento Anicer x Associado, rece-
bendo as demandas que Íorem pert nentes aosetor, OuÌra questão é restabelecer a parceria
com os fabricantes de máquinas e equipa-mentos, para juntos trabalharmos em prol dosceramistas", complementou o novo presiden-
te da Anicer,
Além disso, de acordo com Moraes, a
ideia é dar contrnuidade às açÕes já existentes
e fortalecer o PSQ 'Acredito que a qualdade
vai ser o diferencral do nosso setor, Pretende-mos fazer da Anicer uma associação cada vez
mals transparente e dar suporte para nossa
diretoria e colaboradores, para que consigam
realizar todas as nossas açÕes com êxito", re-
latou.
Como vice-presidente, Neto aÍìrmou que
estará pronÌo para colaborar com o presidente
Natel no que for preciso, "Pretendo estreìtar
os laços de Ìoda diretoria e demais associa'dos, assegurando uma Anicer mais transpa-
rente para os ceramistas e seus públicos n-
teressados, com uma rede de parceros que
ganhe força com a união" afirmou.
Ele ainda complementou que e uma honra
Íazer paú,e desta diretoria "O sentimento de
amor pela cerâmica vermelha corre no meu
sangue, e poder fazer o melhor para a me-
lhoria de todos os amigos que tamb,ém estão
neste mercado é o que mais me motlva","A responsabilidade é grande, para seguir
o melhor caminho dentro do que já fol cons-truído e costurar novos horizontes, Esperoque possa receber a parcerìa dos demais
amigos ceramistas para que, juntos, com esta
nova diretoria, tenhamos um setor com uma
voz única e cada vez maior", finalizou Neto.flo
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