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N tícias AFS Pub. Edição Especial 83.º Aniversário da Associação de Futebol de Setúbal Mensal > Maio 2010 Edição n.º 2 >> PÁG. 11 Director> Sousa Marques FUTSAL FEMININO Selecção Distrital de Futebol Feminino Sub-17 presente no Jamor com motivação para evoluir >> PÁG. 9 Título das juniores motiva Sport Clube Samouco a criar uma equipa sénior >> PÁG. 8 Encontro Pré-Escolas na Quinta do Anjo reuniu duas centenas de crianças à volta do futebol >> PÁG. 11 Torneios de Páscoa animam futebol juvenil A promoção do futebol de formação levou, como é tradição, alguns clubes do distrito a realizar torneios por altura da Páscoa. O Notícias AFS recorda os vencedores das competições. Fotos: D.R. Pedro Lemos Vieira “Portugal” e Almada celebram subida de primeira O Desportivo “Portugal” conquistou o título de campeão da II Distrital e segue pela primeira vez para o patamar maior do futebol regional. O Almada Atlético, 2.º classificado, também fez a festa da promoção. >> PÁGS. 4 a 5 Entrevista com Sousa Marques >> PÁGS. CENTRAIS Os desa os do presidente Os desa os do presidente Barreirense entra em ano de centenário e Vitória conquista 20 mil associados >> PÁG. 10 RENAULT Agente ASSISTÊNCIA E MANUTENÇÃO AUTOMÓVEL Sede, Peças e ocina : Estrada da Venda do Alcaide-2950-438 PALMELA - Telefs.: 212 388 310 /11/12/14 - Fax : 212 380 872 OFICNA II: Rua Afonso de Albuquerque, 8- 2955 - 125 Pinhal Novo - Telef.: 212 381 614 OFICINA DE SETÚBAL: Estrada Vale de Mulatas, Armazém 7 Tel.: 265 231 422 Fax.: 265 229 367 Clubes fundadores dão os parabéns à Associação >> PÁG. 3 Nesta edição a Acta de Fundação >> PÁG. 2 [email protected] Pub.

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Jornal Maio 2010

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Marítimo 2-1 Cacém

N tícias AFS

Pub.

Edição Especial 83.º Aniversário da Associação de Futebol de Setúbal

Mensal > Maio 2010Edição n.º 2

>> PÁG. 11

Director> Sousa Marques

FUTSAL FEMININO

Selecção Distr ital de Futebol Feminino Sub-17presente no Jamor commotivação para evoluir>> PÁG. 9

Título das juniores motiva Spor t Clube Samouco a cr iar uma equipa sénior >> PÁG. 8

Encontro Pré-Escolasna Quinta do Anjo reuniu duas centenas de crianças à volta do futebol >> PÁG. 11

Torneiosde PáscoaanimamfuteboljuvenilA promoção do futebol de formação levou, como é tradição, alguns clubes do distrito a realizar torneios por altura da Páscoa. O Notícias AFS recorda os vencedores das competições.

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“Portugal” e Almada celebram subida de primeiraO Despor tivo “Por tugal” conquistou o título de campeão da II Distrital e segue pela primeira vez para o patamar maior do futebol regional. O Almada Atlético, 2.º classif icado, também fez a festa da promoção.

>> PÁGS. 4 a 5

Entrevista com Sousa Marques >> PÁGS. CENTRAIS

Os desafi os do presidenteOs desafi os do presidente

Barreirense entra em ano de centenário e Vitór ia conquista 20 mil associados>> PÁG. 10

RENAULTAgente

ASSISTÊNCIA E MANUTENÇÃO AUTOMÓVEL

Sede, Peças e ofi cina : Estrada da Venda do Alcaide-2950-438 PALMELA - Telefs.: 212 388 310 /11/12/14 - Fax : 212 380 872OFICNA II: Rua Afonso de Albuquerque, 8- 2955 - 125 Pinhal

Novo - Telef.: 212 381 614OFICINA DE SETÚBAL: Estrada Vale de Mulatas, Armazém 7

Tel.: 265 231 422 Fax.: 265 229 367

Clubes fundadoresdão os parabéns

à Associação>> PÁG. 3

Nesta edição a Acta de Fundação

>> PÁG. 2

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[2] vipNotícias AFS > Maio 2010 bancada

AMORA FUTEBOL CLUBE

Fundado em 1 de Maio de 1921, é o clube mais representativo da freguesia de Amora e dos mais emblemáticos do concelho do Seixal. O Amora fi liou esta época 196 atletas em todos os pa-tamares do futebol, sendo duas equipas juvenis a competir no Nacional e no distrital. O Estádio da Medideira é o palco amo-rense, local onde está localizada a sua sede.

1.º DE MAIO FUTEBOL CLUBE SARILHENSE

O 1.º de Maio Sarilhense aproxima-se do seu centenário, num percurso histórico com destaque no futebol do distrito. No con-celho da Moita, o Campo do Brechão, recinto do clube fundado em 1 de Maio de 1918, esta época competem 83 atletas nas provas da Associação, através dos seniores, infantis e escolas.A sede localiza-se na R. 1.º Maio n.º 13, em Sarilhos Pequenos.

Francisco Cardoso

Presidente da Assembleia

Gera l da Assoc iaç ão

de Futebo l de Setúba l

Ao festejar o seu 83.º Aniversário, a Associação de Futebol de Setúbal é uma Associação que ao longo da sua História, sempre se tem pautando pelo engrandecimento do Futebol Distrital e Nacional. Assim, e no intuito de dinamizar o aparecimento nas provas distritais de mais equipas do escalão sénior, para que os atletas que passam de juniores a seniores, possam continuar a praticar o Desporto que gostam e os seus Clubes os inscrevam nas competições de seniores, a AFS pretende organizar na próxima Época Despor-tiva, um Campeonato de Seniores Popular. Este campeonato terá algumas regras e não irá

acabar com a 2ª Divisão Distrital, como alguns Clubes que disputam a 2ª Distrital, tem vindo a perguntar. Será tão somente, para sensibilizar todos os Clubes que só possuem futebol de formação e que reúnam condições para se poderem inscrever neste novo campeonato. Sendo que, assim a nossa Associação, possa em breve ser uma das Associações a nível Nacional que pos-suem muitas equipas a disputar os campeonatos seniores e não como tem vindo acontecer nos últimos anos.

Saudações Desportivas

Populares e Federados

92.º

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Pub.

Transcrevemos em seguida a histórica acta lavrada em 1927 e que deu origem à fundação da Associação de Futebol de Setúbal.

“Acta da Assembleia Geral dos Clubs fi liados na Liga de Foot-ball de Setúbal, realizada

em cinco de Maio de mil novecentos e vinte e sete

Aos cinco dias do mês de Maio de mil novecentos e vinte e sete, na sede do Grupo Desportivo Setu-balense, n’esta cidade de Setúbal e Rua António Maria Euzébio, e por aviso do Sr. vice-presidente da Assembleia Geral da Liga de Foot-ball de Setúbal, se realizou uma Assembleia de Clubs de Foot-ball Setubalenses, fi liados na mesma Liga com a seguinte ordem da noite: Criação da Associação de

Foot-ball de Setúbal, discussão e aprovação dos seus Estatutos.

Assumiu pelas vinte e uma horas a presidência o Sr. Mário Pacheco, em substituição do Sr. Presidente da Assembleia Geral que se encontrava ausente, e que foi secretariado pelos Srs. Francisco Augusto Romeiras e António Alves.Aberta a sessão procedeu-se à leitura das credenciais, estando presentes os seguintes senhores: Januário José Dias pelo União Foot-ball Comércio e Indústria – António Abel pelo Bonfi m Foot-ball Club – Carlos Gomes pelo Grupo Desportivo Setubalense – Joaquim Narciso pelo S. Domingos Foot-ball Club – Pedro Carvalho Marôcho pelo Villamariense Foot-ball Club – José Cândido Godi-nho pelo Sporting Club Setubalense – Augusto pedrosa pelo Sporting Club Setúbal – José farinha pelo Setúbal Desportivo Santa Maria – Alfredo Gomes da Silva pelo Estrela Vermelha Foot-ball Club.Antes de entrar na ordem da noite, o Sr. José Cândido Godinho propõe que se lance na acta um voto de sentimento pela morte do Vice-presidente da Liga de Foot-ball de Setúbal, Sr. Hi-gino Ferreira. O Sr. Pedro Carvalho Marôcho propôs idêntico voto pela morte da esposa do Sr. Presidente da Assembleia Geral. Ambos os votos forma aprovados por unanimidade perante o respeito comovido da Assembleia.O Sr. Augusto Pedrosa, como delegado do Sporting Club de Setúbal pede explicações acer-ca da razão pela qual não foi resolvido um protesto de um jogo de segundas categorias apresentado pelo seu Club há cerca de três meses. O Sr. Joaquim Narciso, delegado do S. Domingos Foot-Ball Club, pede iguais explicações sobre um protesto também apresentado pelo seu Club. O Sr. Alfredo Gomes da Silva informa que estando só na Direcção da Liga, pelo afastamento dos restantes elementos, não quis, nem tão pouco poderia fazer, resolver o caso só por si. Debatidos estes assuntos convenientemente entra-se na ordem da noite.Os Srs. José Cândido Godinho e Januário José Dias enviam para a mesa o seguinte:

PROPOSTA

Tendo sido creado o novo districto de Setúbal, propomos que os clubs setubalenses aqui reu-

niods em Assembleia Geral da Liga de Foot-ball de Setúbal, resolvam de harmonia com as

disposições estatutárias da Federação Portuguesa de Foot-ball Association, fundar a Asso-

ciação Districtal, dando conhecimento imediato da sua resolução àquele alto corpo directivo.

Esta proposta foi aprovada por unanimidade fi cando por esta forma fundada a Associa-

ção de Futebol de Setúbal.

Em seguida, os mesmos senhores apresentam uma nova proposta, como a primeira aprova-da por unanimidade, redigida nos seguintes termos:“Os Clubs de Setúbal, ao fundarem a nova Associação de Foot-ball de Setúbal, resolvem

saudar a Federação Nacional e, por seu intermédio, todas as Associações Regionais do Paiz.

Resolvem mais saudar em especial a Associação de Foot-ball de Lisboa pela forma como sem-

pre procurou corresponder às justas aspirações do Foot-ball local”.

Seguidamente o Sr. Presidente declara que vai ser lido e apreciado o projecto dos Estatutos da nova Associação, elaborado pela Comissão para tal fi m eleita pelos Clubs locaes e consti-tuída pelos Senhores José Cândido Godinho, Januário José Dias e da qual pediu escusa o Sr. José Joaquim Rocha.Aprovados na generalidade, os Estatutos foram depois aprovados na especialidade, tendo so-frido alteração os parágrafos 1.º, 2.º e 3.º, respectivamente, dos artigos 5.º, 13.º e 19.º, intervindo na discussão destas alterações os Senhores Francisco Biscaya da Silva, Pedro Marôcho, Januário Dias, Francisco Romeiras, José Cândido Godinho e Augusto Pedrosa. Na discussão do parágrafo 1.º do artigo 5.º o Sr. Alfredo Gomes da Silva apresenta a seguinte proposta, que é aprovada por unanimidade:“Proponho que sejam considerados sócios fundadores da Associação de Foot-ball de

Setúbal todos os Clubs actualmente fi liados na Liga de Foot-ball de Setúbal e que go-

zem das mesmas regalias e deveres até à aprovação dos Estatutos pela Federação Por-

tuguesa de Foot-ball Association”.

O Sr. José Cândido Godinho propõe que seja exarado na cata um voto de louvor ao Vitória Foot-ball Club por ter ganho tão brilhantemente o campeonato de Lisboa, sendo também pelo Sr. Francisco Augusto Romeiras proposta que a proposta seja aprovada por aclamação.O Sr. Francisco Biscaya da Silva propõe um voto de louvor à Comissão elaboradora dos Esta-tutos e Regulamentos tendo o Sr. António Abel pedido que a votação fosse nominal pelo que foi por esta forma aprovado.Exarou-se igualmente na acta um voto de agradecimento ao Grupo desportivo Setubalense pela cedência das suas salas.

O Sr. Augusto Pedrosa propõe por último que seja nomeada uma Comissão constituída pelos Srs. Januário José Dias, José Cândido Godinho e Alfredo Gomes da Silva para fi car à frente da Associação até à eleição dos corpos gerentes para o que foi marcada outra Assembleia Geral a realizar dentro de quinze dias.

Não havendo mais assuntos a tratar, foi encerrada a sessão pelas duas horas do dia seis de Maio de mil novecentos e vinte e sete”.

Acta Histórica

O QuintalRestaurante / Sala de EventosPastelariaAv. Portela, 56 – 2900 SetúbalTel.: 265 228 840 / Fax: 265 237 526(Encerra à Quarta-Feira)

O Novo 10Restaurante / Cervejaria / MarisqueiraAv. Luísa Todi, 420 – 2900 SetúbalTel.: 265 525 212(Encerra à Quarta-Feira)

Quinta do CantadorSala de EventosVale dos Cantadores2950 PalmelaTel.: 265 702 330

www.restauranteoquintal.com

Editorial

[3]Notícias AFS > Maio 2010

MARÍTIMO FUTEBOL CLUBE ROSARENSE

No Concelho da Moita, à beira-Tejo, o Marítimo Rosarense é dos emblemas com maiores tradições no futebol sénior distrital. Fundado em 8 de Maio de 1949, o clube, cuja única equipa fi lia-da na Associação é a de seniores, tem com 25 jogadores inscri-tos. Na freguesia do Rosário, o Campo da Madalena é a casa dos maritimistas, com sede localizada na Rua 25 de Abril, n.º 7-13.

MONTE DE CAPARICA ATLÉTICO CLUBE

No concelho de Almada, o Monte de Caparica é uma das refe-rências no futebol. Fundado em 25 de Maio de 1993, o clube apresentou esta época 172 atletas nas provas da Associação. Uma signifi cativa presença através de seniores, juniores, inicia-dos, infantis e escolas, cuja dinamização está no Campo Rocha Lobo. A sede social é na R. Trabalhadores Rurais, n.º 34, 1.º Dtº. 77

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A Associação de Futebol de Setú-bal, fundada a 5 de Maio de 1927,

completa na próxima quar-ta-feira o seu 83.º aniversá-rio. Dos clubes fundadores, que presenciaram a históri-ca data e contri buíram deci-sivamente pa ra o nascimen-to da AFS, apenas quatro se mantêm em actividade: Luso Futebol Clube, Palme-lense Futebol Clube, União Futebol Comércio e Indús-tria e Vitória Futebol Clube.Os presidentes dos clubes referidos não deixaram pas-sar em claro a celebração de mais um aniversário.O barreirense Leopoldino Machado, presidente da direcção do Luso, equipa

que milita actualmente na II Divisão Distrital, frisa a importância de elevar cada vez mais o nome da região no desporto nacional. «Na passagem dos 83 anos da Associação desejo as maio-res felicidades aos actuais corpos gerentes, à direcção e, sobretudo ao presidente Sousa Marques. É minha convicção que o futebol da região continua a estar na primeira linha do desporto nacional e continuaremos a apoiar todas as iniciativas que a Associação desenvol-va no sentido de promover o nome do distrito e levar o desporto ao mais alto ní-vel».O homólogo do Palmelense, José Manuel Claudina, felici-

ta igualmente os órgãos so-ciais e deixa uma mensagem de esperança a todos quan-tos trabalham em prol do fu-tebol na região. «Apesar de ter perdido algum peso nos últimos anos devido à que-da de alguns clubes históri-cos do distrito em escalões mais baixos, a Associação continua, sem dúvida, a ser uma referência no futebol nacional. Enquanto clube fundador, o Palmelense de-seja que a Associação de-fenda a formação de bons atletas, árbitros, técnicos e dirigentes e que continue a envidar esforços para que as competições não percam mais clubes nas competi-ções seniores».Luís Baião, líder da direcção

do C. Indústria, não escon-de orgulho por o seu clube ser um dos poucos funda-dores ainda em actividade. «Nas comemorações dos 83 anos formulamos votos de parabéns a todos quantos trabalham na Associação e, em particular, ao presidente Sousa Marques. Acreditamos que a Associação continuará

a defender os clubes fi liados porque só dessa forma se po-derá contribuir para o cresci-mento e evolução do futebol na região».Pelo Vitória Futebol Clube, as felicitações chegam através do presidente da SAD, Vítor Hugo Valente. «Reconhe-cemos o trabalho meritório realizado pela Associação ao

longo dos anos. O trabalho efectuado em prol do asso-ciativismo prova que estive-ram sempre na primeira linha na luta pelo futuro que se de-seja para o futebol. O Vitória celebra em este ano o cente-nário e deseja os maiores êxi-tos para a Associação certo de que também festejará um século a breve prazo».

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Fundadores em actividade celebram História da AFS

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[4]Notícias AFS > Maio 2010 reportagemfutebol II divisão

No Vale da Amoreira renasceu a alegria do futebol. O clube lo-cal surpreendeu tudo e todos e deu um salto de gigante para

a alta roda do futebol distrital. «Para nós também foi uma surpresa», começa por analisar o presidente da direcção do Des-portivo, José Costa, no cargo há um ano e com mais dois de mandato.De facto, o sucesso nasceu da vontade dos responsáveis do clube proporcionarem, de forma sustentada, uma renovação despor-tiva na localidade, alicerçada nas renovadas condições de trabalho proporcionadas no campo municipal, onde o novo piso de relva sintético assume destaque.«Não estávamos à espera que logo no primeiro ano da criação de uma equipa sénior, conseguirmos um feito destes. Foi surpreendente, mas com o decorrer do campeonato, em resultado das boas pres-tações da equipa, começou a desenhar-se um esboço do que acabou por ser uma realidade», analisa o dirigente.A equipa, treinada por Rui Fonseca, desde cedo mostrou qualidades para andar nos lugares da frente da classifi cação, o que contrariava as ambições traçadas. «Quan-do começamos não nos propusemos a subir. Foi a qualidade da equipa que nos alavancou para uma renovada ambição e que nos deu um outro rumo de gestão», elogia o líder do Desportivo “Portugal”, lembrando que a formação moitense, foi constituída por grande parte de atletas oriundos da formação do clube.

TEMPORADA PARA A HISTÓRIA

O futebol sénior trouxe o Desportivo para um patamar nunca antes vivido no seio do clube. Por isso, a época só pode ser rotulada de con-seguida pelos melhores motivos. «O balanço é mais que positivo. É uma temporada histó-rica», assume José Costa, que reitera a impor-tância da qualidade dos jogadores, que mere-ceu um reconhecimento generalizado.

O dirigente do clube, que tem todos os es-calões etários fi liados na Associação, lem-bra ainda que a temporada pode ainda juntar novos motivos de comemoração. «Os juniores e os iniciados estão numa posição muito boa para subirem aos Na-cionais».Perante este cenário de motivação impul-sionada pelo clube, os sócios do Despor-tivo acordaram para uma nova realidade. «Estamos satisfeitos, porque eles come-çaram a aparecer em maior número. O clube não vive sem eles, pelo que o nosso trabalho é igualmente direccionado no sentido de aproximar o emblema aos seus associados.Instado a falar da actual realidade do Des-portivo, José Costa não hesita: «Vivemos

com as difi culdades inerentes a todos os demais clubes. Vamos fazendo o que é possível...» A gestão do campo municipal, «cuja re-novação, em boa hora veio dar um con-tributo muito importante na melhoria das condições para a prática desportiva, está a cargo do clube, o que «permite encarar as responsabilidades de forma mais atenta».José Costa não esquece a zona em que o emblema está envolvido e sente que o clube é um apoio. «O Vale da Amoreira tem reconhecidas difi culdades sociais e nós temos tentado contribuir para ameni-zar os problemas e tirar os miúdos da rua. Temos desenvolvido projectos de integra-ção que, estou certo, representam uma mais-valia para a nossa localidade».

TÍTULO INESPERADO ALEGRA O FUTURO A conquista do título foi festejado na der-radeira jornada, e quando muito poucos o previam. «Confesso que foi inesperado. Apenas a subida passou a ser o objectivo, mas esta conquista torneou a festa ainda maior.»Quanto ao futuro, José Costa já sabe que não vai contar com um dos prin-cipais obreiros do feito. «O treinador Rui Fonseca decidiu não continuar, si-tuação que não estávamos à espera, mas que compreendemos, em face de outros objectivos que ele vai seguir. Ao Rui desejamos todas as felicidades e agradecemos por tudo o que ele repre-sentou nesta passagem pelo clube. Foi muito importante, ao valorizar os nos-sos jogadores e no contributo que deu aos escalões de formação».Nesta altura, os dirigentes analisam a melhor opção para liderar a equipa que o presidente José Costa quer ver conse-guir o objectivo maior da próxima época: segurar-se na I Distrital. «Queremos criar o hábito de estar na I divisão e vamos tudo fazer para atingir esse propósito».No entanto, há igualmente um factor que o dirigente não vai dispensar. «De-sejamos incluir no próximo plantel o máximo de jogadores oriundos da actu-al equipa júnior».José Costa é um presidente feliz pelo re-sultados obtidos, e embora navegue com difi culdades, lembra que na sua função

Desportivo “Portugal” e Almada Atlético em festa entram no comboio da primeira

O Desportivo proporcionou um festa como nunca se viu no Vale da Amoreira, afi nal eles são campeões

Foto

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A equipa do Grupo Desportivo e Recreativo “Portugal” é a nova cam-peã da II Divisão Distrital. Um título inédito para o futebol da equipa moitense e logo no ano de estreia no escalão principal.A acompanhar o emblema de Vale da Amoreira junta-se a formação do Almada Atlético Clube, fruto do segundo lugar conseguido na prova. O histórico clube do Pragal está de regresso ao patamar principal do futebol da região.

Quando começamos não nos propusemos a subir. Foi a qualida-de da equipa que nos alavancou, elogia o presidente José Costa

J V E D G P

1-D. Portugal 22 15 3 4 45-20 48

2-Almada 22 15 2 5 55-22 47

3 -Alcaerense 22 13 4 5 45-27 43

4-Luso 22 13 3 6 49-25 42

5 -Paio Pires 22 10 4 8 31-24 34

6-Botafogo 22 9 5 8 34-46 32

7-M. Caparica 22 7 7 8 33-36 28

8 -E. S. André 22 7 5 10 37-47 26

9 -Moitense 22 7 2 13 29-44 23

10 -Charneca 22 7 2 13 30-58 23

11 -Qtª Conde 22 5 6 11 30-36 21

12 -Lagameças 22 1 3 18 22-65 26

A classifi cação indicada é ofi ciosa, carecendo de homologação ofi cial.

CLASSIFICAÇÃO

[5]Notícias AFS > Maio 2010

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Os almadenses confi rmaram a promoção da subida no reduto do Charneca e libertaram a alegria em festa

Foto

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não pode deixar de continuar a trabalhar «para criar mais e melhores condições».«Agora o Desportivo de Portugal já não é uma segunda escolha para os jogado-res», remata.

CRISTO REI VOLTA A OLHAR A PRIMEIRA

O Almada Atlético Clube está de regresso a um patamar mais consentâneo com os seu pergaminhos e com uma força reno-vada, alicerçada nos impulsos que se sen-tem na formação desportiva.Foi com o objectivo de conquistar o aces-so à I Distrital, o emblema almadense, presidido por João Fialho, seguiu o cami-nho do trabalho e da vontade de vencer para recuperar uma posição perdida há quatro épocas. «Foi uma subida conseguida com toda a justi-ça. Com as difi culdades naturais, construímos um grupo muito homogéneo, muito alegre e com uma grande capacidade de trabalho e dedicação. Foi fruto destes factores, que atin-gimos um objectivo há muito ambicionado e que teimava em não ser concretizado». «Os sócios mereciam esta conquista», assinala o líder da direcção do clube do Pragal, que vai a votos no próximo dia 14, numa Assembleia Geral, que o deverá reeleger.A equipa treinada por Ricardo Monteiro, que vai continuar à frente do plantel na próxima época, apenas deixou fugir o título. Situação que não beliscou uma época positiva. «O

objectivo era subir e está conseguido, é na-tural que gostaríamos de ser campeões, mas olhando para a temporada, só nos podemos dar por satisfeitos porque a promoção era a meta fundamental», destaca o presidente, que reafi rma o valor e qualidade dos joga-dores que vestiram a camisola almadense.

FORMAR COM BENFICAÉ PASSO DETERMINANTE

Em Almada há um renovado emblema a ga-nhar sustentabilidade. Para isso muito con-tribuiu o protocolo de formação celebrado com a Geração Benfi ca. «Desejamos conti-nuar com este acordo, que se tem mostrado muito positivo para a nossa formação».A troca de experiências com os responsá-veis do Benfi ca e a possibilidade de cativar os jovens para representarem o Almada com a ambição de chegarem mais longe é uma mais-valia do projecto. «Optámos por escolher o Benfi ca, apesar do interes-se do Sporting e FC Porto, pelas condições que nos ofereceram e pela proximidade ao

Centro do Seixal. Os escalões abrangidos neste projecto vão desde as escolas até ini-ciados», lembra o dirigente que lidera um emblema com todos os patamares etários fi liados na Associação, o que representa quase 300 inscritos.A aposta na formação é, por isto, um motivo garantido por João Fialho, que nunca tinha visto todos os escalões competitivos do Al-mada nas provas distritais secundárias. «Esta-mos a melhorar a olhos vistos e a recupera-ção está aí à porta», enaltece o dirigente.Todavia, e ainda no que respeita às condições

para melhorar as condições de trabalho, o presidente não esquece um desejo. «Gostarí-amos de ver concretizado o relvado sintético no campo n.º 2. Temos tentado sensibilizar a Câmara de Almada para essa necessidade e aguardamos pelo arranque de uma obra que é fundamental para o futuro do clube».

FICAR COM MAIORIA DO PLANTEL É AMBIÇÃO

As qualidades referidas pelo presidente, a propósito do plantel que subiu, levam João Fialho a desafi ar os jogadores a con-tinuar a representar o clube na I Distrital. «Já expressei a minha vontade de fi car com todos, mas reconhecendo que não será possível, admito que 85 por cento da equipa vai manter-se».Para colmatar as saídas, o presidente e o treinador vão tentar construir uma equipa para garantir a permanência o mais rápido possível. «Sabemos que vai ser um cam-peonato mais complicado e ainda não há condições para olhar para outros objecti-vos senão assegurar a tranquilidade na I Distrital. O Almada tem de criar uma es-trutura sólida para, então sim, partir para outras ambições», sustenta.Nesta altura, o Atlético não foge à reali-dade das difi culdades, mas João Fialho sente que as pessoas estão com o clube e confi am no trabalho que está a dinamizar-se. «A questão fi nanceira é sempre uma preocupação, e agradecendo a todos os contributos, sem a empresa Orifl ame, era impossível o Almada subsistir»

Foi um subida conseguida com toda a justiça. Os sócios mereciam esta conquista. Destaca o presidente João Fialho

[6]Notícias AFS > Maio 2010 entrevista

Como olha para a Associação de Futebol

de Setúbal (AFS), completados que estão

83 anos desde a sua fundação?

Continua jovem e em crescimento, apesar da idade. Jovem, face, fundamentalmente, à enor-me importância que o futebol juvenil tem no número de jogadores inscritos, de que resulta naturalmente um peso muito grande do nú-mero de jogos do futebol jovem em relação ao sénior, quer no futebol de 11 quer no futsal. Em crescimento, porque todos os anos aumenta o número de praticantes, equipas e jogos, e en-tendemos que ainda existe espaço para conti-nuar a crescer.

O papel que desempenha a AFS está de

acordo com as necessidades que o fute-

bol distrital exige?

Penso que sim, mas não quero ser imodesto, nem advogado em causa própria. Deve caber aos clubes nossos fi liados responder a essa questão. Uma coisa é certa, fazemos o melhor que podemos e sabemos.

E no que respeita ao panorama nacional...

Desde há muitos anos que a nossa Associação tem estado na linha da frente na discussão dos dossiers mais importantes e estruturais para o futebol português, muito embora, nem sem-pre tenha conseguido que a sua opinião fosse a vencedora porque, apesar de ser uma asso-ciação respeitada e ouvida pelos seus parceiros, não tem o peso que lhe permita conseguir que alguns dos seus ideais sejam vencedores. Ainda assim, não desistimos e vamos lutar pelas nossas causas. Futuramente, face ao Regime Jurídico das Federações Desportivas, que nos querem impor, a conjuntura será ainda mais desfavorável.

O presidente da AG alertou para uma maior

participação dos clubes na vida da Associa-

ção. Partilha deste sentimento?

Penso que se estava a referir à fraca partici-pação que os clubes têm nas Assembleias Gerais, e que é uma realidade.

Há formas de inverter essa tendência?

Claro que sim. É necessário procurar conscien-cializar os clubes para a importância da sua participação positiva e interessada na vida da Associação, participação essa que não se esgo-ta na representatividade que têm nas provas.

O Campeonato da II Distrital já chegou ao

fi m. Balanço?

Positivo como habitualmente, porque decor-reu com normalidade, sem problemas e com uma grande competitividade até à última jornada, com a incerteza no vencedor, como

é apanágio desta prova. Apenas peca pelo re-duzido número de equipas participantes, mas estamos a procurar melhorar esta situação.

Como olha o presidente da AFS para as

promoções de GD “Portugal” e Almada?

Se por um lado a subida do Almada signifi ca um regresso de um histórico ao topo do fu-tebol distrital, que se saúda, já o Desportivo “Portugal” é uma equipa jovem neste escalão, que logo na sua primeira presença logrou vencer e ascender de divisão. O exemplo do Desportivo “Portugal”, a par de outros exem-plos no Distrito, deve ser objecto de atenção porque demonstra que o investimento em infra-estruturas, no caso concreto o arrelva-mento do seu espaço, permitiu, num curto espaço de tempo, alavancar o trabalho reali-zado e os resultados obtidos, de que a vitó-ria nesta competição é exemplo, mas não só, porque os excelentes resultados obtidos na formação também estão à vista de todos.

Alguns clubes sentiram a necessidade de

haver maior tempo de competição. No

próximo ano pode haver mudanças no

calendário e na estrutura da prova?

Este modelo de competição não é o meu, foi o modelo escolhido pelos clubes parti-cipantes na prova. Recordo que na época passada o modelo de disputa permitiu um maior tempo de competição através da re-alização de uma fase fi nal com bons resul-tados. Contudo, alguns clubes manifesta-ram descontentamento face a esse modelo e na presente época, numa perspectiva de diálogo, a questão foi colocada novamente a todos e a escolha da maioria dos interve-nientes na competição foi o formato sem fase fi nal. Agora chegaram-nos novamente ecos de que o modelo anterior era melhor, o que demonstra que esta matéria não é de fácil consenso. Vamos reavaliar e na próxima época, face ao número de equipas que se inscreverem, decidir pelo modelo que consi-deramos mais adequado e que melhor sirva todos os clubes participantes.

A projecção competitiva do futsal está de

acordo com as ambições da AFS?

Ainda existe muito trabalho para efectuar neste particular. Recordo que o futsal tardou em apa-recer no seio da AFS, em virtude de o futebol de 5 ter tido uma grande implantação no Distrito e ter resistido durante muito tempo ao invés do que se passou no resto do país. Depois, tam-bém não nos devemos esquecer que o futsal no Distrito começou ao contrário, primeiro os seniores e só algum tempo depois os escalões de formação. Contudo esta tendência inverteu-se e neste momento a pirâmide do futsal dis-trital já não está invertida e tem na base uma formação consolidada, e estou convencido que futuramente vai começar a dar frutos. É preciso dar tempo ao tempo.

A AFS continua apostada em aumentar o

número de árbitros? Como vê a evolução

da classe?

É evidente que continuamos a apostar, em

«Não desistimos e vamos lutar pelas nossas causas»

>> Na próxima época há o desejo de

estrear uma nova competição. Que

motivações levaram a AFS a projectar

a realização de um novo campeonato

distrital sénior?

Voltar a ocupar um espaço que já foi nosso e essencialmente dar oportunidade aos inúmeros jovens que quando chegam ao escalão sénior não têm possibilidade de pra-ticar a modalidade, por não existirem equipas que os possam acolher. Numa associação que tem em actividade regular mais de 7000 praticantes nos escalões de formação, existirem apenas 28 equipas seniores é muito pouco e daí esta nossa nova competição que pretende inverter a tendência que se tem verifi cado no passado recente.Porque devem os clubes a aderir a esta

prova?

Porque a AFS é o local natural para continuar a desenvolver a sua actividade, e porque a experiência que a Associação tem na organização de provas, que é do conhecimento de todos, é uma garantia de rigor, de isenção e de qualidade.Olhando para o seu dinamismo as -

so ciativo, que novos desafi os poderá

realizar, a curto prazo, no seio da AFS?

Se tudo correr bem na organização deste novo campeonato, como é nosso desejo, pensamos em alargá-lo ao futsal. Preten-demos também continuar a apostar na formação dos vários agentes desportivos e estamos, neste momento, a procurar dialogar quer com a Confederação do Desporto de Portugal, quer com o Institu-to Politécnico de Setúbal, no sentido de identifi car áreas de colaboração futura.

O novo campeonato para segurar a formação

O presidente da Direcção da AFS, Sousa Marques, analisa o trabalho desenvolvido e projecta a nova época com o lançamento do novo campeonato. Sobre o novo RJFD, o dirigente garante não haver ‘guerras perdidas’ .

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[7]Notícias AFS > Maio 2010

colaboração com os sete núcleos existentes no Distrito, porque estando o futebol distrital em crescimento de ano para ano, com cada vez mais equipas e mais jogos a serem dis-putados, este crescimento também deve ser acompanhado pelo aumento do número de árbitros, o que infelizmente não tem aconteci-do. Factores como a fi scalidade na arbitragem têm estado na origem de alguns abandonos e o número de candidatos a árbitros não é o necessário para fazer face às necessidades. Daí que muitos árbitros tenham ao longo do fi m de semana desportivo que arbitrar 4 e 5 jogos com refl exo natural na sua prestação. Também devido a este facto, é natural que o Conselho de Arbitragem da Associação tenha difi culda-de em efectuar o seu trabalho e em conseguir nomear apenas os melhores, porque todos são necessários e são poucos.

Dentro de quatro anos, confi a que Setúbal

estará representada através da arbitra-

gem numa competição internacional de

futebol (Europeu ou Mundial)?

Possível é, mas não é fácil. Em primeiro lu-gar era importante que a arbitragem por-tuguesa estivesse sempre representada em eventos dessa dimensão, e se fosse possível voltar a ter um representante do Distrito, tanto melhor. Recordo que Carlos Valente, árbitro do nosso Distrito, já esteve presente em competições dessa natureza. Neste mo-mento temos cinco árbitros do Distrito na 1ª Liga, sendo que três são internacionais (es-tando um em fi nal de carreira) e dois estão a dar os primeiros passos neste patamar e esperamos que lá se mantenham por mui-to tempo. No prazo apresentado é sempre possível que algum dos nossos árbitros mais conceituados tenha essa oportunidade, por-que com trabalho e com sorte é sempre pos-sível acreditar e lutar por esse objectivo.

Aumentar a formação de treinadores é

igualmente um dos grandes objectivos...

Claro, a aposta na formação de treinadores continua a ser uma actividade em que a As-sociação tem vindo a fortalecer, porque en-tendemos que desta forma estamos a contri-buir para melhorar o trabalho desenvolvido nos clubes e principalmente na formação de jovens jogadores. Todos as épocas a AFS tem vindo a organizar quatro acções de formação, duas para futebol (1.º e 2.º Nível) e duas para o futsal (1.º e 2.º Nivel), que são aquelas a que a Federação permite que cada associação or-ganize por época desportiva. A adesão é nor-malmente boa, sendo que alguns cursos não conseguimos realizar por falta de inscritos, noutros temos excesso de inscrições e não é possível aceitar todas devido a limitações re-gulamentares, e é desta forma que queremos continuar, se nos deixarem.

Como analisa o trabalho que está a ser fei-

to pela associação e clubes ao nível da for-

mação de atletas no futebol e futsal?

Tem sido um trabalho muito positivo porque todos os anos assistimos a um número cada vez maior de praticantes, o que signifi ca que não temos de ter medo do futuro, porque ele está assegurado. Temos procurado encontrar condições para a prática da modalidade, até de forma mais informal em idades cada vez mais baixas, de que são exemplo os encon-tros de pré-escolas, tendo os clubes aderido de forma crescente. Foram criados novos sub-escalões, e novas competições, como é o caso das Escolas A, B e C, e Infantis A e B, e esta aposta é uma aposta ganha porque época a época o número de equipas é cada vez maior, e em muitos casos, só não cresce mais, porque

faltam espaços e horas que possibilitem esse crescimento. Portanto, estamos todos no bom caminho, com um sentimento do dever cum-prido e com uma aposta forte e consolidada na formação, que é um dos vectores funda-mentais da política desportiva da Associação.

Nos últimos anos, os clubes e as autar-

quias investiram no melhoramento dos

recintos, nomeadamente em relvados.

Como avalia este novo cenário?

De facto, em alguns concelhos o apoio que as autarquias têm dado na requalifi cação e cons-trução de infra-estruturas desportivas tem sido muito importante e tem servido de mo-

tor para o desenvolvimento e revitalização de alguns clubes. Contudo, existem assimetrias no Distrito e podemos observar concelhos em que praticamente todos os campos existentes para a prática do futebol são relvados, ao passo que noutros são diminutos face ao número de

praticantes e à actividade desenvolvida pelo clubes. Sou defensor de apoios autárquicos ao nível das infra-estruras porque desta forma as Câmaras Municipais não só estão a contribuir para o incremento da prática desportiva, mas também para a melhoria do trabalho que se pode realizar com espaços de qualidade, com exemplos já concretos e visíveis em alguns dos

clubes nossos fi liados. Tudo isto sem necessi-dade de criarem mega infra-estruturas, “ele-fantes brancos” com elevados custos de ma-nutenção e sem prática que justifi que, como infelizmente existem alguns exemplos no país.

Como vê o apoio autárquico aos clubes?

Julgo que relativamente a apoios todos nós queremos sempre mais e melhores, mas difi -culdades todos têm, e os municípios não são excepção. De facto, o apoio autárquico é fun-damental para permitir o trabalho efectuado pelos clubes, ainda que, e sem querer particu-larizar, a política desportiva e as opções toma-das são diversifi cadas de concelho para con-celho. Uns apostam mais nas infra-estruturas, outros no apoio à formação, outros por outras razões, apostam mais noutras modalidades, enfi m, cada caso é um caso. Agora o que im-porta afi rmar é que sem o apoio autárquico muitos clubes teriam difi culdades em manter a sua actividade e estou certo se o Distrito fos-se uma Região Autónoma…

O Vitória acaba de chegar aos 20 mil só-

cios. Como tem sido a relação da AFS com

o seu emblema mais representativo ao ní-

vel do futebol?

Normal de colaboração dentro daquilo que entre ambas as instituições é possível interagir. Apesar de o Vitória disputar uma competição profi ssional onde a Associação não interfere, é um clube nosso fi liado, o mais representativo, é uma bandeira da região, merecedor de res-peito e consideração aquém e além fronteiras. Vai ser o primeiro clube fi liado na Associação a celebrar o seu centenário e apesar das difi cul-dades com que ultimamente se tem deparado, tem condições para resolver os seus problemas e caminhar em direcção a um futuro melhor.

O Pinhalnovense tem sido o único em-

baixador da AFS na II Divisão Nacional.

Estamos no bom caminho para aumentar

a representatividade da Associação no

campeonato maior da FPF?

Penso que sim e estou convencido que na pró-xima época vamos conseguir aumentar a nossa presença nesta divisão com a subida de mais uma equipa do Distrito. Aliás, relativamente ao Pinhalnovense, é importante publicamente feli-citar o clube pela boa época que está a realizar, particularmente pela campanha que realizou na Taça de Portugal, isto apesar das difi culda-des e das limitações a que o clube está sujeito. Aproveito a oportunidade de estar a falar em competições nacionais, para referir que, rela-tivamente à 3ª Divisão, tudo aponta para que esta época, ao contrário de épocas anteriores, não desçam equipas aos Distritais, o que pode signifi car que no Distrito se está a inverter uma tendência dos últimos anos relativamente ao número de equipas do nosso Distrito que dis-putam competições nacionais.

Esta é a terceira edição do jornal ofi cial da

AFS. Que balanço faz da importância des-

te projecto editorial?

Um balanço muito positivo, porque através desta forma de comunicação é possível che-gar ao contacto com o grande público e não apenas com os nossos fi liados, permitindo desta forma dar a conhecer não só as activi-dades da Associação mas também dos clubes seus fi lados, permitindo desta forma alargar as fronteiras no domínio da informação e da comunicação. Resta-me apenas fazer votos para que, apesar da conjuntura, seja possível encontrar os patrocinadores institucionais ou empresariais que permitam que este projecto se possa manter por muito tempo, tarefa esta que não está a ser nada fácil.

O Regime do descontentamento

>> Conhecendo a sua discordância, sente que a obrigatoriedade das associações

passarem a encarar uma nova realidade estatutária no âmbito do novo Regime

Jurídico das Federações Desportivas, é uma guerra perdida?

Quando acreditamos nas nossas convicções e entendemos que a razão estão do nosso lado, não existem “guerras perdidas”, apesar de a nossa luta ser desigual face às “armas” dos nossos “adversários”. Para já, e até ao momento, o movimento Associativo parece es-tar unido e imbuído de um espírito de defesa dos nossos direitos, da liberdade de asso-ciativismo e do assalto ao poder que uns quantos, que actualmente têm poder, querem levar a cabo. Apesar da chantagem já ter começado a nossa resposta tem sido fi rme e daí que, na próxima época as, associações já terem manifestado a sua intenção de não estarem dispostas a organizar Selecções Distritais, se não for possível manter coorde-nadores técnicos distritais nos moldes actuais, sem o apoio do Instituto do Desporto. Quanto à anunciada extinção do Contrato Programa para o desenvolvimento despor-tivo, que no nosso caso signifi ca entre 5 a 10% do nosso orçamento, e que, pasme-se, acaba por ser todo o apoio que temos ao desenvolvimento das nossas actividades, vamos procurar encontrar forma de fazer face a esta situação sem grandes percalços no nosso trabalho, porque a nossa liberdade de pensar e de decidir não tem preço.

Sou defensor de apoios autárquicos ao nível das infra-estruturas porque desta forma

as Câmaras Municipais não só estão a contribuir para o incremento da prática desportiva, mas também para a melhoria do trabalho que se

pode realizar com espaços de qualidade

[8]femininoNotícias AFS > Maio 2010 futsal

O c a m p e o n a t o distrital de ju-niores de futsal feminino ain-

da não terminou, mas o título de campeão já está entregue. O Sport Clube Samouco, que em 14 jor-nadas somou igual nú-mero de vitórias, não deu hipóteses à concorrência, conquistando, pela tercei-ra vez em quatro épocas, o ceptro de campeão.Com o intuito de dar se-guimento ao trabalho realizado, a direcção do clube, presidido por Nuno Figueiredo, confi rmou ao Notícias da AFS que em 2010/11 o emblema sa-mouquense terá pela pri-

meira vez uma equipa sé-nior feminina. «Vamos criar uma equipa de seniores

para dar continuidade ao trabalho realizado na for-mação», revela, lembrando

que «há quatro anos que o grupo está junto».O dirigente, que lidera os destinos do clube desde a sua fundação, em 2005, garante que o objectivo na próxima temporada passa por defender o título alcançado. Além das equipas de juniores, o Sport Clube Samouco tem em actividade os es-calões de escolas, inicia-dos e juvenis.

ATITUDE FAZ A DIFERENÇA

Ao leme das campeãs samouquenses esteve o treinador Ernesto Catari-no que declina o conceito “facilidade” para classifi -car a conquista do título. «O grupo está junto há quatro anos e conhece-se bem pelo que tudo apon-tava para a repetição do triunfo no campeonato. Quem pensa que foi fácil está enganado como de-monstram os resultados equilibrados», explica, não hesitando na hora de apontar os aspectos de-terminantes para o êxito. «A atitude fez toda a di-ferença. As jogadoras são permanentemente desa-fi adas a fazer uma intros-pecção para avaliarem as suas capacidades».O treinador, que na próxi-ma época ficará encarre-gue da equipa sénior, que terá nas suas fileiras cer-ca de metade do actual

plantel júnior, tem já de-finidas as linhas mestras dos seniores. «A equipa será uma mescla de junio-res e seniores. Em cada semana procuraremos ro-

das duas atletas na equi-pa sénior para facilitar a integração no futuro», disse Ernesto Catarino, de 55 anos, recordando que algumas jogadoras da actual equipa júnior estão no clube desde os

11 anos de idade.Refi ra-se que o campeo-nato de juniores de futsal feminino é discutido por cinco equipas a quatro voltas. Além do Samouco,

que a duas jornadas do fi nal dispõe de 18 pontos de vantagem sobre o 2.º classifi cado, a prova conta com a participação de A.D. Quinta do Conde, Casa do Benfi ca de Alcochete, Bair-ro Miranda e Miratejo.

GRUPO DESPORTIVO E RECREATIVO 1.º DE MAIO (VARZINHA)

Em Setúbal, o 1.º Maio da Varzinha, como é identifi cado, tem na formação a sua grande qualidade, no que a futebol diz respeito. As equipas de escolas, infantis e iniciados, que contam com 49 atletas fi liados, representa a dedicação que o clube aplica. Com sede no Bairro da Varzinha, a sua fundação data de 5 de Maio de 1976, e o Campo da Varzinha é o seu recinto.

SOCIEDADE RECREATIVA BAIXA DA SERRA

Uma equipa de futsal de infantis, com 13 atletas inscritos, é a representação do emblema moitense, no universo competitivo da Associação. Fundado em 10 de Maio de 1966, a colectivida-de sedeada na Av. Liberdade, Baixa da Serra, na freguesia da Baixa da Banheira, utiliza o Ringue José Afonso, para promover a prática da modalidade junto dos mais jovens.

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Sport Clube Samouco ambicioso na hora da consagração das juniores

PLANTEL

>> Em cima, da esquer-

da para a direita: Ernes-

to Catarino (treinador),

Patrícia, Renata, Inês,

Nídia, Vanessa, Carina

Garcia e Carlos Silva

(delegado). Em baixo,

pela mesma ordem: De-

nise, Leila (preparadora

física), Carina Pintado,

Sara, Catarina, Ana

Rosa, Joana e Ana Rita.

Vamos criar uma equipa de seniores para dar

continuidade ao trabalho realizado na formação, revelou

o presidente da direcção do Sport Clube Samouquense, Nuno Figueiredo, que lembrou que a equipa campeã distrital

tem mantido as mesmas atletas há quatro temporadas

As campeãs festajaram no Tejo como manda a tradição dos triunfos

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[9]Notícias AFS > Maio 2010femininofutebol

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DESPORTIVA DO POCEIRÃO

A realidade do emblema palmelense está identifi cada com o fomento da formação desportiva. Fundada a 18 de Maio de 1993, a Associação do Poceirão tem 67 jovens fi liados nos ini-ciados, infantis e escolas. O Campo de Águas de Moura é o re-cinto do desenvolvimento desportivo do clube, que tem a sua sede no Centro Cultural do Poceirão, na Rua da Santa da Graça.

CLUBE DESPORTIVO E RECREATIVO DO FOGUETEIRO

A promoção do futsal é a grande aposta do Desportivo do Fogueteiro. Na Associação, a colectividade da freguesia de Amora está representada pelos escalões de iniciados, infantis e escolas, num total de 26 atletas inscritos. Fundado em 25 de Maio de 1984, o emblema sedeado na Rua da Liberdade n.º 12 – A, dinamiza a modalidade no Polidesportivo do Fogueteiro. 26

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Selecção Sub-17 motivada no Jamor

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14 atletas oriundas de seis clubes do distrito representaram entre os dias 7 e 11 de Abril, no Jamor, a Associação de Futebol de Se-túbal na 10.ª edição do Torneio Inter-Associações de Futebol Fe-minino sub-17.Apesar da 11.ª posição obtida pela equipa, num total de 16 Associações participantes, o ba-lanço é, afi rma Bruno Pinheiro, coordenador técnico distrital, positivo. «Não escondemos que em termos competitivos gosta-ríamos de ter conseguido um resultado melhor. No entanto, no cômputo geral, as nossas jo-gadoras estiveram em bom ní-vel fruto do trabalho realizado», salientou, lembrando que das «14 atletas apenas três sairão da equipa de sub-17 no próximo ano devido ao limite de idade».

O responsável técnico, que frisa a importância de experiências do género na evolução das atle-tas, considera que a Associação parte para estes torneios em desvantagem sobre as suas con-géneres. «Todas as nossas joga-doras disputam provas de futsal, enquanto as adversárias fazem-no em futebol de 11 ou em cam-peonatos distritais de futebol 7», refere, recordando que a Escola de Futebol Feminino de Setúbal é o único clube do distrito com equipa de futebol 11.Nos cinco jogos efectuados a Associação somou dois triunfos (Algarve, 3-0 e Braga 1-0) e três desaires (Guarda, 0-1; Aveiro 0-4 e Leiria 1-5).O Sport Clube Samouco, com cinco atletas (Inês Gonçalves, Ana Rosa, Nídia Santos, Carina

Pintado e Joana Cristóvão), foi o clube da região que mais atletas deu à Selecção. Casa do Benfi ca de Alcochete (Vanessa Lopes e Sara Fonseca), Paio Pires (Rute Lavado e Hélia Azevedo), Acade-mia Juvenil Bairro Miranda (Da-niela Silva e Carina Caeiro), S.C. Banheirense (Nadine Cordeiro), Portugal Cultura e Recreio (Liane Silva) e Palmelense (Oriana Fer-

nandes) foram os outros clubes representados.O futebol feminino da região, no escalão de sub-14, tem já na agenda a presença do Torneio Protocolar Olhão da Restaura-ção, que se realiza a 10 de Junho naquela cidade algarvia. Além de Setúbal, participam as Associa-ções de Algarve e Beja e o clube anfi trião, Olhanense.

No cômputo geral as nossas jogadoras

estiveram em bom nível fruto

do trabalho realizado, analisa o técnico distrital

Bruno Pinheiro

[10]Notícias AFS > Maio 2010 eventos

ASSOCIAÇÃO ESCOLINHAS DE DESPORTO ANTERO

Este jovem emblema surgiu na sequência da promoção do fut-sal. Volvidos quatro anos desde a sua fundação, em 9 de Maio de 2006, a Associação Antero, não tem baixado os braços. Esta época a equipa de iniciados, com 12 atletas inscritos, voltou a dar mostras da sua evolução. A Ass. Antero utiliza o Pav. Mu-nicipal de Alcácer do Sal, e tem sede em Olival de Fora, Lote 3.

JUVENTUDE DESPORTIVA MELIDENSE

Em Grândola, a Juventude Melidense está a caminho da sua primeira década. O emblema tem apostado na implementação do futebol de formação, tendo esta época fi liado na Associa-ção 20 atletas em infantis e escolas. Fundado em 28 de Maio de 2003, o clube melidense, actua no Campo do Castelo, e tem a sua sede na Courela de Santa Marinha, em Melides.

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4.º

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O Seleccionador Nacional, Carlos Queirós, e Laurentino Dias, secretário de Estado da Juventude e do Despor-to, marcaram presença na festa do 99.º aniversário do Futebol Clube Barreirense que teve lugar no ginásio sede dos ‘alvi-rubros’.Carlos Queiroz relembrou o famoso «viveiro do Bar-reiro», que se habituou a ouvir falar mesmo quando estava em África, e afi rmou que o FC Barreirense «é um exemplo de como se deve servir o desporto».Já Laurentino Dias referiu que o Barreirense «é um exemplo do que vale e sig-nifi ca a presença de um clube na vida da comuni-dade. Esta sessão solene é a

homenagem a toda a gente que ao longo de anos trab-alhou para o Barreirense», disse, garantindo que, caso seja convidado, estará «com muito gosto» no aniversário do centenário.O secretário de Estado da Juventude e do Desporto defendeu na sua interven-ção uma «discriminação positiva» dos clubes como

o Barreirense. As Federa-ções e Associações devem avaliar os custos de inscrição dos atletas, promovendo critérios de «discriminação positiva» para os clubes que inscrevem atletas oriundos das suas escolas de forma-ção. «Os outros que paguem mais, porque vão buscar os atletas aos que promovem a formação», libertou.

Na sessão, em que foi apre-sentado o logótipo do cen-tenário, o Jornal do clube e o blog do centenário (http://barreirensecentenario.blogspot.com/), foi formal-izada a Comissão Executiva do Centenário constituída por Paulo Calhau, João Paulo, Manuela Fonseca, Frederico Rosa, José Paulo Rodrigues e Francisco Cabrita.

Barreirense apaga 99 velascom renovada ambição

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Perante largas dezenas de convidados, o clube asinalou com uma festa bonita a entrada no centenário

O Vitória Futebol Clube chegou aos 20 mil sócios. Inês Sousa, de 3 anos, é a só-cia 20 000 e entrou, no pas-sado dia 15, altura em que fi cou ofi cializada a sua en-trada na família vitoriana, na História do emblema sadino. A menina, gémea mais velha de Beatriz (sócia n.º19 999), receberam os respectivos cartões na companhia dos pais e não

deixaram de assinalar o momento com uma visita à Sala de Troféus do clube.Fernando Oliveira, presi-dente do Vitória, disse que as sócias especiais «vão ser a luz do Vitória e iluminar o futuro do clube». O diri-gente acrescentou ainda que este registo do Vitória representa «mais respon-sabilidade, mas sobretudo um grande orgulho».

Vitória de Setúbal atinge os 20 mil sócios

As gémas Beatriz e Inês (à direita) com os pais na Sala de Troféus

Pedr

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[11]Notícias AFS > Maio 2010

ABC FOOT ESCOLA DE FUTEBOL ASSOCIAÇÃO

É dos mais recentes emblemas da Associação, mas tem a força de querer continuar a cimentar um lugar no desenvolvimento desportivo. Localizado em Santiago do Cacém, o clube tem 19 crianças a praticar o futebol 7, nos escalões de infantis e esco-las. Fundado em 14 de Maio de 2008, a ABC, actua no Campo da Boa Vontade, e tem a sua sede na Casa Branca – Mulinheta.2.

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Tal como em anos anteriores, o período de Páscoa foi fértil na real-ização de torneios organizados pelos clubes fi liados na Associação.Em Alfarim, no torneio organizado pelo Grupo Desportivo local, seis equipas discutiram o troféu no escalão de infantis, que foi ganho pelo Vitória de Setúbal. Em escolas o título foi para o Sporting que bateu na fi nal (4-0) o Oeiras.Em Grândola, o torneio quadran-gular de iniciados foi ganho pelo Alcacerense, que se superiorizou ao Ermidense, aos franceses do Pas-sage e à equipa local do Grandol-afoot. Em infantis, o Despertar de Beja levou a melhor sobre o Grân-dolafoot e o Passage.A jogar em casa, o Ginásio Clube de Corroios venceu o seu torneio, deix-ando para trás o Belenenses, Real Massamá e Mem Martins. No mesmo evento, mas em juniores, o Benfi ca

terminou em primeiro lugar à frente do Sporting, Braga e Corroios.Na Charneca da Caparica, o clube

local venceu o torneio de infan-tis. Nas posições imediatas fi caram “Os Amarelos” e o Sacavenense. Em escolas, os sadinos “Os Amare-los” superiorizaram-se ao Vinhense, Sacavenense e aos anfi triões do Charneca da Caparica.Em Palmela, a escola de Forma-ção Palmelense promoveu a 12.ª edição do Torneio da Páscoa Vila de Palmela. Em competição estiveram 23 clubes nos escalões de infan-tis e escolas. Entre os vencedores nos diferentes grupos estiveram “O Elvas”, Pinhalnovense, Sonho XXI, Linda-a-Velha e Palmelense.Em futsal, o Portugal Cultura e Rec-reio, no torneio do 50.º aniversário, não evitou a derrota (2-3) na fi nal de seniores femininos frente ao Núcleo Chasa (Alverca). Na com-petição do concelho do Seixal par-ticiparam também os lisboetas do A.C.D.R. Arneiros e o C.E. Fátima.

Torneios de Páscoa animamfesta do futebol de formação

Alfarim acolheu dezenas de atletas jovens

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Duas centenas de criançasevoluem na Quinta do AnjoO campo de jogos Leonel Martins, na Quinta do Anjo, foi, no passado dia 17, palco do 6.º Encontro de Pré-Esco-las. A iniciativa, que reuniu 22 equipas de 19 clubes ori-undos de todo o distrito, con-tou com a participação de 207 jovens de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 6 e 7 anos de idade.Apesar da vertente competi-tiva ser o menos importante nestes encontros, refi ra-se que o Barreirense, que par-ticipou com duas equipas, foi o emblema que mais vitórias (cinco) obteve nos jogos real-izados na casa do Quintajen-se Futebol Clube. Comércio e

Indústria e Vasco da Gama de Sines, ambos com quatro triun-fos cada, também tiveram boas prestações. Alcochetense (com duas equipas), Arrentela, Cor-roios e “Os Amarelos” somaram três vitórias cada.Ídolos da Praça, Cova da Pie-dade (também com duas equipas), A.D. Luvas Pretas, Palmelense, Quintajense, C.R. Instrução, Alfarim, A.D. Quinta do Conde, Brejos de Azeitão, Estrela Santo André, Beira Mar Almada, F.C. Areias foram os outros clubes pre-sentes no Encontro Distrital, uma iniciativa que tem cada vez mais clubes interessados na sua participação.

O relvado do Quintajense foi o placo do 6.º Encontro de Pré-Escolas

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