nossa praia

14

Upload: nossa-praia

Post on 19-Mar-2016

227 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

seu álbum de recordações

TRANSCRIPT

Page 1: Nossa Praia
Page 2: Nossa Praia
Page 3: Nossa Praia

HISTÓRIA

ANOS 60

ANOS 70

ANOS 80

ANOS 90

NOSSA PRAIA

pág 4-5

pág 6-7

pág 8-9

pág 10-11

pág 12

pág 13

o ínicio de ipanema

o surf no arpoador

o verão da contracultura

o circo e as latas

a tatica dot apito

continue nossa história

Page 4: Nossa Praia

como começou Ipanema

01. familia em 1920.

02. carros da época parados

onde hoje seria o calçadão.

03. arpoador em 1950.

04. mirante no Arpoador em

1930.

05. ipanema em 1957

01

02

04

03

05

04 NOSSA PRAIA - SEU ÁLBUM DE RECORDAÇÕES

A região da atual Ipanema per-tencia à Fazenda Copacabana que, em 1857, foi comprada por um empresário que a divid-iu em dois grandes lotes, um deles adquirido pelo Comen-dador José Antonio Moreira Fil-ho, Barão de Ipanema.

Poucas décadas depois, em 1883, foi criada uma empresa de urbanização para ergu-er o novo bairro com o nome de Loteamento Villa Ipanema, empreendimento alavancado pelo prolongamento da linha de bondes de Copacabana até a região. Em 1894, foram aber-tas praças e ruas, cujos lotes foram vendidos e todos os ter-renos negociados. Estava con-solidado o bairro de Ipanema.

Page 5: Nossa Praia

06. vila de ipanema em 1933

07. praia de Ipanema anos 50

08. avenida vieira souto em 1960.

09. canteiro centro em 1950

06

07

08

09

NOSSA PRAIA - SEU ÁLBUM DE RECORDAÇÕES 05

Ao longo do século XX, as antigas residências foram substituídas por prédios de apartamen-tos, os gabaritos aumentaram e os apart-hotéis surgiram, assim como os grandes centros comerciais na Rua Visconde de Pirajá.

Page 6: Nossa Praia

06 NOSSA PRAIA - SEU ÁLBUM DE RECORDAÇÕES

o surf no arpoador

10

11

14

12

No Brasil, as primeiras pran-chas chamadas de “tábuas havaianas” foram trazidas por turistas. Em 1950, con-struíram uma prancha de ma-deira inspirada nas pranchas do Hawaii, que eram pesadas e não tinha flutuação nem en-vergadura, mas que fizeram sucesso no Arpoador.

10. a prancha de madeira que as vezes pasava dos 3 kilos.

11. a utilização de pé de pato era comum para fazer o res-gate das pranchas na areia.

12. surfe com pracha de fibra e madeira

13. a primeira surfista carioca.

14. mulheres se destacando no surf. 13

Page 7: Nossa Praia

NOSSA PRAIA - SEU ÁLBUM DE RECORDAÇÕES 07

15 16

17

18

Em 1963, George Bally e Arduíno Colassanti, começaram a shapear as primeiras pranchas de isopor. Usando apenas uma lixa, levavam dois dias para fazer uma prancha. A referência era uma foto de revista.

Tudo começou quando o surfista californiano Pe-ter Troy chegou no Rio e encontrou surfistas do Arpoador com pranchas de madeirite que tinham desenhos e concepção totalmente nacionais. Pe-ter, que trazia sua prancha de fibra, entrou na água e impressionou a todos. Esse foi, sem dúvi-da, o ponto de partida do surf moderno no Brasil.

Mais tarde surgiu a primeira fábrica de pranchas do Brasil, a São Conrado Surf-board, no Rio de Janeiro.

15. grupo de surfistas já com

as pranchas novas.

16. pranchas de fibra no posto

arpoador.

17. placas sinalizando o sur na

praia do arpoador.

18. o shaper Arduíno Colassant.

Page 8: Nossa Praia

19

20

22

21

23

08 NOSSA PRAIA - SEU ÁLBUM DE RECORDAÇÕES

Durante os anos 1972 e 1974, os cariocas tinham um point

diferente na Praia de Ipanema; o píer. Foi construído

para auxiliar na construção de um emissário submarino.

Graças a sua estrutura, ondas eram formadas, atraindo

surfistas e se tornando o melhor point para o surf. Isso

permitiu que, em 1972, acontecesse no local o primeiro

campeonato brasileiro de surf.

Nesse ano, o espaço na areia tornou-se palco para in-

úmeras mudanças na sociedade da época, transforman-

do toda a geração. Mais tarde foi considerado o “Verão

da Contracultura”.

19. Pier de Ipanema na déca-

da de 70.

20. Crowd no Pier de Ipanema.

21. Grupo de amigos no Pier.

22. Pier de Ipanema - Carlos

Mudinho - maio 1972.

23 Vendedor de algodão doce

praia de ipanema 1974.

Page 9: Nossa Praia

um símbolo de liberdade

25

27

24

26

28 29

NOSSA PRAIA - SEU ÁLBUM DE RECORDAÇÕES 09

24. Menino do Rio jovem.

25. Campeonato de surf no Píer de Ipanema.

26. Fábio Pacheco no píer em 1972.

27. Monica a “Menina do Rio”.

28. Ricardo Bocão caminhan-do sobre o Pier de Ipanema.

29. Pier de Ipanema - Carlos Mudinho - 1972.

O pier de Ipanema ajudou a melhorar o nível técnico

do esporte no país, pois as ondas que ali se forma-

vam eram de qualidade internacional. Muitas lendas

do surf carioca e nacional tiveram a oportunidade de

aproveitar bem essas ondas, como Pepê Lopes, Ricar-

do Bocão, Petit (O Menino do Rio), Rico, entre outros.

Page 10: Nossa Praia

verão do circo e da lata

30

33 34

30. O circo voador antes de se mudar para a lapa.

31. Entrada do circo ao anoitecer.

32. Uma das primeiras fachadas do circo.

33. Regina casé e evandro mesquita na parada voa-dora.

34. Inicio de sua con-strução.

10 NOSSA PRAIA - SEU ÁLBUM DE RECORDAÇÕES

32

Muitos jovens não sabem, mas o Circo Voador, a casa de shows atualmente localizada na Lapa, teve

seu primeiro endereço na praia do Arpoador. Em janeiro de 1982, sua lona foi levantada pela primeira

vez, devido a falta de um espaço dedicado para artistas. O Circo foi a grande alavanca para muitos

grupos conhecidos até hoje.

O primeiro passo foi dado por grupos de teatro e outros integrantes, como Evandro Mesquita e Regina Casé. Esses grupos se uniram e formaram a Primei-ra Surpreendamental Parada Voadora, saindo da Praça Nossa Senhora da Paz rumo ao Arpoador. O evento atraiu um público que começou a acreditar na possibilidade de sonhar, em época de tamanha escuridão que era a Ditadura Militar.

A princípio, sua permanência duraria um mês. Mas devido ao sucesso, se pro-longou por mais dois meses, até que a fiscalização conseguiu removê-lo. Sem local, o Circo saiu a procura de um local, até que um terreno baldio defronte aos Arcos da Lapa foi cedido.

Page 11: Nossa Praia

Em setembro de 1987, o navio Solana Star navegava de

Cingapura para os Estados Unidos. Antes que a Marinha

o abordasse, jogou ao mar a sua carga de aproxima-

damente 20.000 latas, cada uma com cerca de 1,25 kg

de maconha embaladas a vácuo.

Essas latas vieram parar na costa brasileira no verão

de 1988, em vários trechos do litoral sul do Rio de Ja-

neiro. Depois de serem descobertas por pescadores,

a erva se espalhou pela cidade e em pouco tempo a

notícia chegou aos ouvidos da garotada. Assim, ficou

conhecido como “Verão da Lata”

35 36

37

38

35. A famosa lata .

36. O navio Solana Star .

37. Dos sete traficantes,

apenas um foi preso.

38. O restante das latas

que foram apreendi-

das.

NOSSA PRAIA - SEU ÁLBUM DE RECORDAÇÕES 11

Page 12: Nossa Praia

a tatica do apito

39. A temporada de 1996

ficou conhecida como

“Verão do Apito”, pela

reação de banhistas de

Ipanema 9 diante da re-

pressão às drogas.

40. grupo de amigos em

1996.

41. o Coqueirão .

Em 1996, foi a vez do Verão do Apito. De novo, o cenário que lançou o apelido foi a Praia de Ipanema. Na altura do Posto 9, quando dois policiais se aproximavam na areia, os banhis-tas apitavam, para evitar a repressao contra a maconha.

“Atualmente, algumas cidades utilizam o apito como mecanismo de defesa, prova de que Ip-anema é vanguarda até mesmo na maneira de fazer protesto”, ratifica Gabeira.

39 40

41

Page 13: Nossa Praia

continue nossa história

42. o slackline nasceu nos Estados Unidos… Agora virou febre nas

praias cariocas

43. Stand Up Paddle

44. Mande sua foto para

[email protected] e

compartilhe também suas

histórias e memórias neste

álbum.

Além do surf que vem crescendo

constantemente, fomos apre-

sentados a novos esportes nas

praias de Ipanema: o Slack Line

e o Stand Up. Ambos são pro-

vas de equilibrio e seu sucesso

vem expandido entre todas as

idades.

E o seu verão... Como vai ser?

42 43

MANDE A SUA FOTO

44

Page 14: Nossa Praia

AVALIAÇÃO DE EXPERIÊNCIA:

Como uma dupla, estávamos estávamos certos de que pro-

duziríamos uma exposição fotográfica em forma de linha

de tempo sobre a orla carioca e estávamos satisfeitos

com essa idéia. Porém, após todo esse processo, incluin-

do tantas mudanças e evoluição do projeto, percebemos

que é preciso tentar sempre crescer e não se acomodar

com idéias iniciais, mesmo que estas sejam mais simples e

mais fáceis. É preciso se desprender dos suportes óbvios

e abrir a mente em busca de diferentes materiais.

Acreditamos que, no final, foi possível alcançar nossos ob-

jetivos: encontramos um suporte adequado, porém difer-

ente, e que transmitisse a idéia de nostalgia e uma mistu-

ra de album de figurinhas com um album pessoal de fotos.

Barbara Pereira & Ian Reis