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  • 5/13/2018 norma cbuq

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    NORMA DNIT 031/2006 - ES

    DNITDNITDNITDNIT Pavimentos flexveis - Concreto asfltico -Especificao de servio

    Autor: Diretoria de Planejamento e PesquisaProcesso: 50.600.004.691/2003-81

    Origem: Reviso da norma DNIT 031/2004 - ES

    Aprovao pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunio de 26/06/2006.

    Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reproduo parcial ou total, desde quecitada a fonte (DNIT), mantido o texto original e no acrescentado nenhum tipo depropaganda comercial.

    Palavras-chave:N total de

    pginas

    MINISTRIO DOS TRANSPORTES

    DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

    DIRETORIA DE PLANEJAMENTO EPESQUISA

    INSTITUTO DE PESQUISASRODOVIRIAS

    Rodovia Presidente Dutra, km 163

    Centro Rodovirio Vigrio GeralRio de Janeiro RJ CEP 21240-000Tel/fax: (21) 3371-5888

    Concreto asfltico, pavimento flexvel, especificao 14

    Resumo

    Este documento define a sistemtica a ser empregada

    na execuo de camada do pavimento flexvel de

    estradas de rodagem, pela confeco de mistura

    asfltica a quente em usina apropriada utilizando ligante

    asfltico, agregados e material de enchimento (filer).Estabelece os requisitos concernentes aos materiais,

    equipamentos, execuo e controle de qualidade dos

    materiais empregados, alm das condies de

    conformidade e no-conformidade e de medio dos

    servios.

    Abstract

    This document provides the method of executing the

    layer of a road flexible pavement, making use of

    bituminous hot mix from an appropriate plant including

    binder, mineral aggregates, and filer. It also defines the

    requirements concerning material, equipment, execution

    and quality control of the materials in use, as well as the

    criteria for acceptance and rejection and measurement

    of the services.

    Sumrio

    Prefcio......................................................................... 1

    1 Objetivo ............................................................... .. 2

    2 Referncias normativas........................... .............. 2

    3 Definio ............................................................ ... 3

    4 Condies gerais..................................... .............. 3

    5 Condies especficas .......................................... 4

    6 Manejo ambiental .................................................. 8

    7 Inspeo........ ........................................................ 9

    8 Critrios de medio..............................................13

    ndice Geral...................................................................14

    Prefcio

    A presente Norma foi preparada pela Diretoria de

    Planejamento e Pesquisa, para servir como documento

    base na sistemtica a ser empregada na execuo de

    camada de pavimento flexvel de estradas de rodagem

    pela utilizao de mistura asfltica a quente em usina

    apropriada, empregando, alm, do ligante asfltico,

    agregados e material de enchimento (filer). Est

    baseada na norma DNIT 001/2002-PRO e cancela e

    substitui a norma DNIT 031/2004 - ES.

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    NORMA DNIT 031/2006 ES 2

    1 Objetivo

    Estabelecer a sistemtica a ser empregada na produo

    de misturas asflticas para a construo de camadas do

    pavimento de estradas de rodagem, de acordo com os

    alinhamentos, greide e seo transversal de projeto.

    2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados neste item serviram de

    base elaborao desta Norma e contm disposies

    que, ao serem citadas no texto, se tornam parte

    integrante desta Norma. As edies apresentadas so

    as que estavam em vigor na data desta publicao,

    recomendando-se que sempre sejam consideradas as

    edies mais recentes, se houver.

    a) AMERICAN ASSOCIATION OF STATE

    HIGHWAY AND TRANSPORTEATION

    OFFICIALS. T 283-89: resistance of

    compacted bituminous mixture to moisture

    induced damage. In: ______. Standard

    specifications for transportation materials

    and methods of sampling and testing.

    Washington, D.C., 1986. v.2

    b) AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND

    MATERIALS. ASTM D 1754: effect of heat

    and air on asphaltic materials ( Thin-Film

    Oven Test ): test. In: ______. 1978 annual

    book of ASTM standards. Philadelphia, Pa.,

    1978.

    c) ______.ASTM D 2872: effect of heat and

    air on a moving film of asphalt ( Rolling

    Thin-Film Oven Test ): test. In: ______.

    1978 annual book of ASTM standards.

    Philadelphia, Pa., 1978.

    d) ______ . ASTM E 303: pavement surface

    frictional properties using the British

    Portable Tester Surface Frictional

    Properties Using the Britsh Pendulum

    Tester: test for measuring. In: ______. 1978

    annual book of ASTM standards.Philadelphia, Pa., 1978.

    e) ______. NBR 6560: materiais asflticos

    determinao de ponto de amolecimento

    mtodo do anel e bola. Rio de Janeiro,

    2000.

    f) ASSOCIATION FRANAISE DE

    NORMALISATION. AFNOR NF P-98-216-7:determination de la macrotexture - partie 7:

    determination de hauteur au sable. Paris,

    1999.

    g) DEPARTAMENTO NACIONAL DE

    ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ISA 07:

    impactos da fase de obras rodovirias

    causas/ mitigao/ eliminao. In: ______.

    Corpo normativo ambiental para

    empreendimentos rodovirios. Rio deJaneiro, 1996.

    h) BRASIL. Agncia Nacional de Petrleo.

    Gs Natural e Biocombustveis - ANP.

    Regulamento Tcnico no 03/2005.

    Resoluo ANP n 19, de 11 de julho de

    2005. Braslia, DF, Anexo I, julho de 2005.

    Disponvel em: Acesso em 11 de julho

    de 2005.

    i) ______. DNER-EM 367/97: material de

    enchimento para misturas asflticas:

    especificao de material. Rio de Janeiro:

    IPR, 1997.

    j) ______.DNER-ME 003/99: material

    asfltico determinao da penetrao:

    mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR,

    1999.

    k) ______. DNER-ME 004/94: material

    asfltico determinao da viscosidade

    Saybolt-Furol a alta temperatura: mtodo

    de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.

    l) ______. DNER-ME 035/98: agregados

    determinao da abraso Los Angeles :

    mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR,

    1998.

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    NORMA DNIT 031/2006 ES 3

    m) ______. DNER-ME 043/95: misturas

    asflticas a quente ensaio Marshall:

    mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR,

    1995.

    n) ______. DNER-ME 053/94: misturas

    asflticas percentagem de betume:mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR,

    1994.

    o) ______. DNER-ME 054/97: equivalente de

    areia: mtodo de ensaio. Rio de Janeiro:

    IPR, 1997.

    p) ______. DNER-ME 078/94: agregado

    grado adesividade a ligante asfltico:

    mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR,1994.

    q) ______. DNER-ME 079/94: agregado -

    adesividade a ligante asfltico: mtodo de

    ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.

    r) ______. DNER-ME 083/98: agregados

    anlise granulomtrica: mtodo de ensaio.

    Rio de Janeiro: IPR, 1998.

    s) ______. DNER-ME 086/94: agregados

    determinao do ndice de forma: mtodo

    de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.

    t) ______. DNER-ME 089/94: agregados

    avaliao da durabilidade pelo emprego de

    solues de sulfato de sdio ou de

    magnsio: mtodo de ensaio. Rio de

    Janeiro: IPR, 1994.

    u) ______. DNER-ME 138/94: misturas

    asflticas determinao da resistncia

    trao por compresso diametral: mtodo

    de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.

    v) ______. DNER-ME 148/94: material

    asfltico determinao dos pontos de

    fulgor e combusto (vaso aberto

    Cleveland): mtodo de ensaio. Rio de

    Janeiro: IPR, 1994.

    w) ______. DNER-ME 401/99: agregados

    determinao de ndice de degradao de

    rochas aps compactao Marshall com

    ligante IDml e sem ligante IDm: mtodo de

    ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1999.

    x) ______. DNER-PRO 164/94 Calibrao e

    controle de sistemas de medidores de

    irregularidade de superfcie do pavimento(Sistemas Integradores IPR/USP e

    Maysmeter);

    y) ______. DNER-PRO 182/94: medio de

    irregularidade de superfcie de pavimento

    com sistemas integradores IPR/USP e

    Maysmeter: procedimento. Rio de Janeiro:

    IPR, 1994.

    z) ______. DNER-PRO 277/97: metodologiapara controle estatstico de obras e

    servios: procedimento: Rio de Janeiro:

    IPR, 1997.

    aa) DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-

    ESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT

    011/2004-PRO: gesto da qualidade em

    obras rodovirias: procedimento. Rio de

    Janeiro: IPR, 2004.

    3 Definio

    Concreto Asfltico - Mistura executada a quente, em

    usina apropriada, com caractersticas especficas,

    composta de agregado graduado, material de

    enchimento (filer) se necessrio e cimento asfltico,

    espalhada e compactada a quente.

    4 Condies gerais

    O concreto asfltico pode ser empregado como

    revestimento, camada de ligao (binder), base,

    regularizao ou reforo do pavimento.

    No permitida a execuo dos servios, objeto desta

    Especificao, em dias de chuva.

    O concreto asfltico somente deve ser fabricado,

    transportado e aplicado quando a temperatura ambiente

    for superior a 10C.

    Todo o carregamento de cimento asfltico que chegar

    obra deve apresentar por parte do fabricante/distribuidor

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    NORMA DNIT 031/2006 ES 4

    certificado de resultados de anlise dos ensaios de

    caracterizao exigidos pela especificao,

    correspondente data de fabricao ou ao dia de

    carregamento para transporte com destino ao canteiro

    de servio, se o perodo entre os dois eventos

    ultrapassar de 10 dias. Deve trazer tambm indicao

    clara da sua procedncia, do tipo e quantidade do seucontedo e distncia de transporte entre a refinaria e o

    canteiro de obra.

    5 Condies especficas

    5.1 Materiais

    Os materiais constituintes do concreto asfltico so

    agregado grado, agregado mido, material de

    enchimento filer e ligante asfltico, os quais devem

    satisfazer s Normas pertinentes, e s Especificaes

    aprovadas pelo DNIT.

    5.1.1 Cimento asfltico

    Podem ser empregados os seguintes tipos de cimento

    asfltico de petrleo:

    CAP-30/45

    CAP-50/70

    CAP-85/100

    5.1.2 Agregados

    5.1.2.1 Agregado grado

    O agregado grado pode ser pedra britada, escria,seixo rolado preferencialmente britado ou outro material

    indicado nas Especificaes Complementares

    a) desgaste Los Angeles igual ou inferior a

    50% (DNER-ME 035); admitindo-se

    excepcionalmente agregados com valores

    maiores, no caso de terem apresentado

    comprovadamente desempenho satisfatrio

    em utilizao anterior;

    NOTA: Caso o agregado grado a ser usado

    apresente um ndice de desgaste Los

    Angeles superior a 50%, poder ser usado o

    Mtodo DNER-ME 401 Agregados

    determinao de degradao de rochas aps

    compactao Marshall, com ligante IDml, e

    sem ligante IDm, cujos valores tentativas de

    degradao para julgamento da qualidade de

    rochas destinadas ao uso do Concreto

    Asfltico Usinado a Quente so: IDml 5% eIDm 8%.

    b) ndice de forma superior a 0,5 (DNER-ME

    086);

    c) durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-

    ME 089).

    5.1.2.2 Agregado mido

    O agregado mido pode ser areia, p-de-pedra ou

    mistura de ambos ou outro material indicado nas

    Especificaes Complementares. Suas partculas

    individuais devem ser resistentes, estando livres de

    torres de argila e de substncias nocivas. Deve

    apresentar equivalente de areia igual ou superior a 55%

    (DNER-ME 054).

    5.1.2.3 Material de enchimento (filer)

    Quando da aplicao deve estar seco e isento de

    grumos, e deve ser constitudo por materiais minerais

    finamente divididos, tais como cimento Portland, cal

    extinta, ps-calcrios, cinza volante, etc; de acordo com

    a Norma DNER-EM 367.

    5.1.2.4 Melhorador de adesividade

    No havendo boa adesividade entre o ligante asfltico e

    os agregados grados ou midos (DNER-ME 078 e

    DNER-ME 079), pode ser empregado melhorador de

    adesividade na quantidade fixada no projeto.

    A determinao da adesividade do ligante com o

    melhorador de adesividade definida pelos seguintes

    ensaios:

    a) Mtodos DNER-ME 078 e DNER 079, aps

    submeter o ligante asfltico contendo odope ao ensaio RTFOT (ASTM D 2872)

    ou ao ensaio ECA (ASTM D-1754);

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    NORMA DNIT 031/2006 ES 5

    b) Mtodo de ensaio para determinar a

    resistncia de misturas asflticas

    compactadas degradao produzida pela

    umidade (AASHTO 283). Neste caso a

    razo da resistncia trao por

    compresso diametral esttica antes e

    aps a imerso deve ser superior a 0,7(DNER-ME 138).

    5.2 Composio da mistura

    A composio do concreto asfltico deve satisfazer aos

    requisitos do quadro seguinte com as respectivas

    tolerncias no que diz respeito granulometria (DNER-

    ME 083) e aos percentuais do ligante asfltico

    determinados pelo projeto da mistura.

    Peneira demalha quadrada

    % em massa, passando

    Srie

    ASTM

    Abertura

    (mm)A B C Tolerncias

    2 50,8 100 - - -

    1 38,1 95 - 100 100 - 7%

    1 25,4 75 - 100 95 - 100 - 7%

    19,1 60 - 90 80 - 100 100 7%

    12,7 - - 80 - 100 7%

    3/8 9,5 35 - 65 45 - 80 70 - 90 7%

    N4 4,8 25 - 50 28 - 60 44 - 72 5%

    N10 2,0 20 - 40 20 - 45 22 - 50 5%

    N40 0,42 10 - 30 10 - 32 8 - 26 5%

    N80 0,18 5 - 20 8 - 20 4 - 16 3%

    N200 0,075 1 - 8 3 - 8 2 - 10 2%

    Asfalto solvelno CS2(+) (%)

    4,0 - 7,0Camada

    de ligao(Binder)

    4,5 - 7,5Camada

    de ligaoe

    rolamento

    4,5 - 9,0Camada

    derolamento

    0,3%

    A faixa usada deve ser aquela, cujo dimetro mximo

    inferior a 2/3 da espessura da camada.

    No projeto da curva granulomtrica, para camada de

    revestimento, deve ser considerada a segurana do

    usurio, especificada no item 7.3 Condies de

    Segurana.

    As porcentagens de ligante se referem mistura de

    agregados, considerada como 100%. Para todos os

    tipos a frao retida entre duas peneiras consecutivas

    no deve ser inferior a 4% do total.

    a) devem ser observados os valores limites

    para as caractersticas especificadas no

    quadro a seguir:

    Caractersticas Mtodo deensaio

    Camadade

    Rolamento

    Camadade

    Ligao(Binder)

    Porcentagem de vazios, % DNER-ME 043 3 a 5 4 a 6

    Relao betume/vazios DNER-ME 043 75 82 65 72

    Estabilidade, mnima, (Kgf)(75 golpes) DNER-ME 043 500 500

    Resistncia Trao porCompresso Diametral

    esttica a 25C, mnima, MPaDNER-ME 138 0,65 0,65

    b) as Especificaes Complementares

    podem fixar outra energia de compactao;

    c) as misturas devem atender s

    especificaes da relao betume/vazios

    ou aos mnimos de vazios do

    agregado mineral, dados pela seguinte

    tabela:

    VAM Vazios do Agregado Mineral

    Tamanho Nominal Mximo do agregado

    # m m

    VAM Mnimo%

    1 38,1 13

    1 25,4 14

    3/4 19,1 15

    1/2 12,7 16

    3/8 9,5 18

    5.3 Equipamentos

    Os equipamentos necessrios execuo dos servios

    sero adequados aos locais de instalao das obras,

    atendendo ao que dispem as especificaes para os

    servios.

    Devem ser utilizados, no mnimo, os seguintes

    equipamentos:

    a) Depsito para ligante asfltico;

    Os depsitos para o ligante asfltico devem

    possuir dispositivos capazes de aquecer o

    ligante nas temperaturas fixadas nesta

    Norma. Estes dispositivos tambm devem

    evitar qualquer superaquecimento

    localizado. Deve ser instalado um sistema

    de recirculao para o ligante asfltico, de

    modo a garantir a circulao,

    desembaraada e contnua, do depsito aomisturador, durante todo o perodo de

    operao. A capacidade dos depsitos

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    NORMA DNIT 031/2006 ES 6

    deve ser suficiente para, no mnimo, trs

    dias de servio.

    b) Silos para agregados;

    Os silos devem ter capacidade total de, no

    mnimo, trs vezes a capacidade do

    misturador e ser divididos em

    compartimentos, dispostos de modo a

    separar e estocar, adequadamente, as

    fraes apropriadas do agregado. Cada

    compartimento deve possuir dispositivos

    adequados de descarga. Deve haver um

    silo adequado para o filer, conjugado com

    dispositivos para a sua dosagem.

    c) Usina para misturas asflticas;

    A usina deve estar equipada com uma

    unidade classificadora de agregados, aps

    o secador, dispor de misturador capaz de

    produzir uma mistura uniforme. Um

    termmetro, com proteo metlica e

    escala de 90 a 210 C (preciso 1 C),

    deve ser fixado no dosador de ligante ou na

    linha de alimentao do asfalto, em local

    adequado, prximo descarga do

    misturador. A usina deve ser equipada

    alm disto, com pirmetro eltrico, ou

    outros instrumentos termomtricos

    aprovados, colocados na descarga do

    secador, com dispositivos para registrar a

    temperatura dos agregados, com preciso

    de 5 C. A usina deve possuir

    termmetros nos silos quentes.

    Pode, tambm, ser utilizada uma usina do

    tipo tambor/secador/misturador, de duas

    zonas (conveco e radiao), provida de:

    coletor de p, alimentador de filler,

    sistema de descarga da mistura asfltica,

    por intermdio de transportador de correia

    com comporta do tipo clam-shell ou

    alternativamente, em silos de estocagem.

    A usina deve possuir silos de agregados

    mltiplos, com pesagem dinmica e deve

    ser assegurada a homogeneidade das

    granulometrias dos diferentes agregados.

    A usina deve possuir ainda uma cabine de

    comando e quadros de fora. Tais partes

    devem estar instaladas em recinto fechado,

    com os cabos de fora e comandos ligados

    em tomadas externas especiais para esta

    aplicao. A operao de pesagem de

    agregados e do ligante asfltico deve sersemi-automtica com leitura instantnea e

    acumuladora , por meio de registros digitais

    em display de cristal lquido. Devem

    existir potencimetros para compensao

    das massas especficas dos diferentes

    tipos de ligantes asflticos e para seleo

    de velocidade dos alimentadores dos

    agregados frios.

    d) Caminhes basculantes para transporte da

    mistura;

    Os caminhes, tipo basculante, para o

    transporte do concreto asfltico usinado a

    quente, devem ter caambas metlicas

    robustas, limpas e lisas, ligeiramente

    lubrificadas com gua e sabo, leo cru

    fino, leo parafnico, ou soluo de cal, de

    modo a evitar a aderncia da mistura

    chapa. A utilizao de produtos

    susceptveis de dissolver o ligante asfltico

    (leo diesel, gasolina etc.) no permitida.

    e) Equipamento para espalhamento e

    acabamento;

    O equipamento para espalhamento e

    acabamento deve ser constitudo de

    pavimentadoras automotrizes, capazes de

    espalhar e conformar a mistura noalinhamento, cotas e abaulamento

    definidos no projeto. As acabadoras devem

    ser equipadas com parafusos sem fim, para

    colocar a mistura exatamente nas faixas, e

    possuir dispositivos rpidos e eficientes de

    direo, alm de marchas para a frente e

    para trs. As acabadoras devem ser

    equipadas com alisadores e dispositivos

    para aquecimento, temperatura

    requerida, para a colocao da mistura sem

    irregularidade.

  • 5/13/2018 norma cbuq

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    NORMA DNIT 031/2006 ES 7

    f) Equipamento para compactao;

    O equipamento para a compactao deve

    ser constitudo por rolo pneumtico e rolo

    metlico liso, tipo tandem ou rolo vibratrio.

    Os rolos pneumticos, autopropulsionados,

    devem ser dotados de dispositivos quepermitam a calibragem de variao da

    presso dos pneus de 2,5 kgf/cm a 8,4

    kgf/cm .

    O equipamento em operao deve ser

    suficiente para compactar a mistura na

    densidade de projeto, enquanto esta se

    encontrar em condies de

    trabalhabilidade.

    NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deve ser

    vistoriado antes do incio da execuo do

    servio de modo a garantir condies

    apropriadas de operao, sem o que, no

    ser autorizada a sua utilizao.

    5.4 Execuo

    5.4.1 Pintura de ligao

    Sendo decorridos mais de sete dias entre a execuo

    da imprimao e a do revestimento, ou no caso de ter

    havido trnsito sobre a superfcie imprimada, ou, ainda

    ter sido a imprimao recoberta com areia, p-de-pedra,

    etc., deve ser feita uma pintura de ligao.

    5.4.2 Temperatura do ligante

    A temperatura do cimento asfltico empregado namistura deve ser determinada para cada tipo de ligante,

    em funo da relao temperatura-viscosidade. A

    temperatura conveniente aquela na qual o cimento

    asfltico apresenta uma viscosidade situada dentro da

    faixa de 75 a 150 SSF, Saybolt-Furol (DNER-ME 004),

    indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 75 a

    95 SSF. A temperatura do ligante no deve ser inferior a

    107C nem exceder a 177C.

    5.4.3 Aquecimento dos agregados

    Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de

    10C a 15C acima da temperatura do ligante asfltico,

    sem ultrapassar 177C.

    5.4.4 Produo do concreto asfltico

    A produo do concreto asfltico efetuada em usinas

    apropriadas, conforme anteriormente especificado.

    5.4.5 Transporte do concreto asfltico

    O concreto asfltico produzido deve ser transportado, da

    usina ao ponto de aplicao, nos veculos especificados

    no item 5.3 quando necessrio, para que a mistura seja

    colocada na pista temperatura especificada. Cada

    carregamento deve ser coberto com lona ou outromaterial aceitvel, com tamanho suficiente para proteger

    a mistura.

    5.4.6 Distribuio e compactao da mistura

    A distribuio do concreto asfltico deve ser feita por

    equipamentos adequados, conforme especificado no

    item 5.3.

    Caso ocorram irregularidades na superfcie da camada,estas devem ser sanadas pela adio manual de

    concreto asfltico, sendo esse espalhamento efetuado

    por meio de ancinhos e rodos metlicos.

    Aps a distribuio do concreto asfltico, tem incio a

    rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem

    a mais elevada que a mistura asfltica possa suportar,

    temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada

    caso.

    Caso sejam empregados rolos de pneus, de presso

    varivel, inicia-se a rolagem com baixa presso, a qual

    deve ser aumentada medida que a mistura seja

    compactada, e, conseqentemente, suportando

    presses mais elevadas.

    A compactao deve ser iniciada pelos bordos,

    longitudinalmente, continuando em direo ao eixo da

    pista. Nas curvas, de acordo com a superelevao, a

    compactao deve comear sempre do ponto mais

    baixo para o ponto mais alto. Cada passada do rolo

    deve ser recoberta na seguinte de, pelo menos, metade

    da largura rolada. Em qualquer caso, a operao de

  • 5/13/2018 norma cbuq

    8/14

    NORMA DNIT 031/2006 ES 8

    rolagem perdurar at o momento em que seja atingida

    a compactao especificada.

    Durante a rolagem no so permitidas mudanas de

    direo e inverses bruscas da marcha, nem

    estacionamento do equipamento sobre o revestimento

    recm rolado. As rodas do rolo devem ser umedecidas

    adequadamente, de modo a evitar a aderncia da

    mistura.

    5.4.7 Abertura ao trfego

    Os revestimentos recmacabados devem ser mantidos

    sem trfego, at o seu completo resfriamento.

    6 Manejo ambiental

    Para execuo do concreto asfltico so necessrios

    trabalhos envolvendo a utilizao de asfalto e

    agregados, alm da instalao de usina misturadora.

    Os cuidados observados para fins de preservao do

    meio ambiente envolvem a produo, a estocagem e a

    aplicao de agregados, assim como a operao da

    usina.

    NOTA: Devem ser observadas as prescriesestabelecidas nos Programas Ambientais que

    integram o Projeto Bsico Ambiental PBA.

    6.1 Agregados

    No decorrer do processo de obteno de agregados de

    pedreiras e areias devem ser considerados os seguintes

    cuidados principais:

    a) caso utilizadas instalaes comerciais, abrita e a areia somente so aceitas aps

    apresentao da licena ambiental de

    operao da pedreira/areal, cuja cpia deve

    ser arquivada junto ao Livro de Ocorrncias

    da Obra;

    b) no permitida a localizao da pedreira e

    das instalaes de britagem em rea de

    preservao ambiental;

    c) planejar adequadamente a explorao da

    pedreira e do areal, de modo a minimizar

    os impactos decorrentes da explorao e a

    possibilitar a recuperao ambiental aps o

    trmino das atividades exploratrias;

    d) impedir as queimadas;

    e) seguir as recomendaes constantes da

    Norma DNER-ES 279 para os caminhos deservio;

    f) construir, junto s instalaes de britagem,

    bacias de sedimentao para reteno do

    p de pedra eventualmente produzido em

    excesso;

    g) alm destas, devem ser atendidas, no que

    couber, as recomendaes da DNER

    ISA-07 Instruo de Servio Ambiental:impactos da fase de obras rodovirias

    causas/ mitigao/ eliminao.

    6.2 Cimento asfltico

    Instalar os depsitos em locais afastados de cursos

    dgua.

    Vedar o descarte do refugo de materiais usados na faixa

    de domnio e em reas onde possam causar prejuzosambientais.

    Recuperar a rea afetada pelas operaes de

    construo / execuo, imediatamente aps a remoo

    da usina e dos depsitos e a limpeza do canteiro de

    obras.

    As operaes em usinas asflticas a quente englobam:

    a) estocagem, dosagem, peneiramento e

    transporte de agregados frios;

    b) transporte, peneiramento, estocagem e

    pesagem de agregados quentes;

    c) transporte e estocagem de filer;

    d) transporte, estocagem e aquecimento de

    leo combustvel e do cimento asfltico.

    Os agentes e fontes poluidoras compreendem:

  • 5/13/2018 norma cbuq

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    NORMA DNIT 031/2006 ES 9

    AGENTES E FONTES POLUIDORAS

    AGENTEPOLUIDOR FONTES POLUIDORAS

    I. Emisso departculas

    A principal fonte o secador rotativo.

    Outras fontes so: peneiramento, transferncia e manuseiode agregados, balana, pilhas de estocagem e trfego deveculos e vias de acesso.

    II. Emisso degases

    Combusto do leo: xido de enxofre, xido de nitrognio,monxido de carbono e hidrocarbonetos.

    Misturador de asfalto: hidrocarbonetos.

    Aquecimento de cimento asfltico: hidrocarbonetos.

    Tanques de estocagem de leo combustvel e de cimentoasfltico: hidrocarbonetos.

    III. EmissesFugitivas

    As principais fontes so pilhas de estocagem ao ar livre,carregamento dos silos frios, vias de trfego, reas depeneiramento, pesagem e mistura.

    NOTA: Emisses Fugitivas - So quaisquer

    lanamentos ao ambiente, sem passar

    primeiro por alguma chamin ou duto

    projetados para corrigir ou controlar seu fluxo.

    Em funo destes agentes devem ser obedecidos os

    itens 6.3 e 6.4.

    6.3 Instalao

    Impedir a instalao de usinas de asfalto a quente a

    uma distancia inferior a 200 m (duzentos metros),

    medidos a partir da base da chamin, de residncias, de

    hospitais, clnicas, centros de reabilitao, escolasasilos, orfanatos creches, clubes esportivos, parques de

    diverses e outras construes comunitrias.

    Definir no projeto executivo, reas para as instalaes

    industriais, de maneira tal que se consiga o mnimo de

    agresso ao meio ambiente.

    O Executante ser responsvel pela obteno da

    licena de instalao/operao, assim como pela

    manuteno e condies de funcionamento da usina

    dentro do prescrito nesta Norma.

    6.4 Operao

    Instalar sistemas de controle de poluio do ar

    constitudos por ciclones e filtro de mangas ou por

    equipamentos que atendam aos padres estabelecidos

    na legislao.

    Apresentar junto com o projeto para obteno de

    licena, os resultados de medies em chamins que

    comprovem a capacidade do equipamento de controle

    proposto, para atender aos padres estabelecidos pelo

    rgo ambiental.

    Dotar os silos de estocagem de agregado frio de

    protees lateral e cobertura, para evitar disperso das

    emisses fugitivas durante a operao de

    carregamento.

    Enclausurar a correia transportadora de agregado frio.

    Adotar procedimentos de forma que a alimentao do

    secador seja feita sem emisso visvel para a atmosfera.

    Manter presso negativa no secador rotativo, enquanto

    a usina estiver em operao, para evitar emisses de

    partculas na entrada e na sada.

    Dotar o misturador, os silos de agregado quente e as

    peneiras classificatrias do sistema de controle depoluio do ar, para evitar emisses de vapores e

    partculas para a atmosfera.

    Fechar os silos de estocagem de mistura asfltica.

    Pavimentar e manter limpas as vias de acesso internas,

    de tal modo que as emisses provenientes do trfego de

    veculos no ultrapassem 20% de opacidade.

    Dotar os silos de estocagem de filer de sistema prprio

    de filtragem a seco.

    Adotar procedimentos operacionais que evitem a

    emisso de partculas provenientes dos sistemas de

    limpeza dos filtros de mangas e de reciclagem do p

    retido nas mangas.

    Acionar os sistemas de controle de poluio do ar antes

    dos equipamentos de processo.

    Manter em boas condies todos os equipamentos de

    processo e de controle.

    Dotar as chamins de instalaes adequadas para

    realizao de medies.

    Substituir o leo combustvel por outra fonte de energia

    menos poluidora (gs ou eletricidade) e estabelecer

    barreiras vegetais no local, sempre que possvel.

    7 Inspeo

    7.1 Controle dos insumos

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    NORMA DNIT 031/2006 ES 10

    Todos os materiais utilizados na fabricao de Concreto

    Asfltico (Insumos) devem ser examinados em

    laboratrio, obedecendo a metodologia indicada pelo

    DNIT, e satisfazer s especificaes em vigor.

    7.1.1 Cimento asfltico

    O controle da qualidade do cimento asfltico consta do

    seguinte:

    01 ensaio de penetrao a 25C (DNER-ME

    003), para todo carregamento que chegar

    obra;

    01 ensaio do ponto de fulgor, para todo

    carregamento que chegar obra (DNER-

    ME 148);

    01 ndice de susceptibilidade trmica para

    cada 100t, determinado pelos ensaios

    DNER-ME 003 e NBR 6560;

    01 ensaio de espuma, para todo

    carregamento que chegar obra;

    01 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol

    (DNER-ME 004), para todo carregamento

    que chegar obra;

    01 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol

    (DNER-ME 004) a diferentes temperaturas,

    para o estabelecimento da curva

    viscosidade x temperatura, para cada 100t.

    7.1.2 Agregados

    O controle da qualidade dos agregados consta do

    seguinte:

    a) Ensaios eventuais

    Somente quando houver dvidas ou

    variaes quanto origem e natureza dos

    materiais.

    ensaio de desgaste Los Angeles

    (DNER-ME 035);

    ensaio de adesividade (DNER-ME 078

    e DNER-ME 079). Se o concreto

    asfltico contiver dope tambm devem

    ser executados os ensaios de RTFOT

    (ASTM D-2872) ou ECA (ASTM-D-

    1754) e de degradao produzida pela

    umidade (AASHTO-283/89 e DNER-

    ME 138);

    ensaio de ndice de forma do

    agregado grado (DNER-ME 086);

    b) Ensaios de rotina

    02 ensaios de granulometria do

    agregado, de cada silo quente, por

    jornada de 8 horas de trabalho

    (DNER-ME 083);

    01 ensaio de equivalente de areia do

    agregado mido, por jornada de 8

    horas de trabalho (DNER-ME 054);

    01 ensaio de granulometria domaterial de enchimento (filer), por

    jornada de 8 horas de trabalho

    (DNER-ME 083).

    7.2 Controle da produo

    O controle da produo (Execuo) do Concreto

    Asfltico deve ser exercido atravs de coleta de

    amostras, ensaios e determinaes feitas de maneira

    aleatria de acordo com o Plano de Amostragem

    Aleatria (vide item 7.4).

    7.2.1 Controleda usinagem do concreto asfltico

    a) Controles da quantidade de ligante na

    mistura

    Devem ser efetuadas extraes de asfalto,

    de amostras coletadas na pista, logo aps

    a passagem da acabadora (DNER-ME

    053).

    A porcentagem de ligante na mistura deve

    respeitar os limites estabelecidos no projeto

    da mistura, devendo-se observar a

    tolerncia mxima de 0,3.

    Deve ser executada uma determinao, no

    mnimo a cada 700m2 de pista.

    b) Controle da graduao da mistura de

    agregados

  • 5/13/2018 norma cbuq

    11/14

    NORMA DNIT 031/2006 ES 11

    Deve ser procedido o ensaio de

    granulometria (DNER-ME 083) da mistura

    dos agregados resultantes das extraes

    citadas na alnea "a". A curva

    granulomtrica deve manter-se contnua,

    enquadrando-se dentro das tolerncias

    especificadas no projeto da mistura.

    c) Controle de temperatura

    So efetuadas medidas de temperatura,

    durante a jornada de 8 horas de trabalho,

    em cada um dos itens abaixo

    discriminados:

    do agregado, no silo quente da usina;

    do ligante, na usina; da mistura, no momento da sada do

    misturador.

    As temperaturas podem apresentar

    variaes de 5C das especificadas no

    projeto da mistura.

    d) Controle das caractersticas da mistura

    Devem ser realizados ensaios Marshall em

    trs corpos-de-prova de cada mistura por

    jornada de oito horas de trabalho (DNER-

    ME 043) e tambm o ensaio de trao por

    compresso diametral a 25C (DNER-ME

    138), em material coletado aps a

    passagem da acabadora. Os corpos-de-

    prova devem ser moldados in loco,

    imediatamente antes do incio da

    compactao da massa.

    Os valores de estabilidade, e da resistncia

    trao por compresso diametral devem

    satisfazer ao especificado.

    7.2.2 Espalhamento e compactao na pista

    Devem ser efetuadas medidas de temperatura durante o

    espalhamento da massa imediatamente antes de

    iniciada a compactao. Estas temperaturas devem ser

    as indicadas, com uma tolerncia de 5C.

    O controle do grau de compactao - GC da mistura

    asfltica deve ser feito, medindo-se a densidade

    aparente de corpos-de-prova extrados da mistura

    espalhada e compactada na pista, por meio de brocas

    rotativas e comparando-se os valores obtidos com os

    resultados da densidade aparente de projeto da mistura.

    Devem ser realizadas determinaes em locais

    escolhidos, aleatoriamente, durante a jornada de

    trabalho, no sendo permitidos GC inferiores a 97% ou

    superiores a 101%, em relao massa especfica

    aparente do projeto da mistura (conforme item 7.5,

    alnea "a").

    7.3 Verificao do produto

    A verificao final da qualidade do revestimento de

    Concreto Asfltico (Produto) deve ser exercida atravs

    das seguintes determinaes, executadas de acordo

    com o Plano de Amostragem Aleatrio (vide item 7.4):

    a) Espessura da camada

    Deve ser medida por ocasio da extrao

    dos corpos-de-prova na pista, ou pelo

    nivelamento, do eixo e dos bordos; antes e

    depois do espalhamento e compactao da

    mistura. Admite-se a variao de 5% em

    relao s espessuras de projeto.

    b) Alinhamentos

    A verificao do eixo e dos bordos deve ser

    feita durante os trabalhos de locao e

    nivelamento nas diversas sees

    correspondentes s estacas da locao..

    Os desvios verificados no devem exceder

    5cm.

    c) Acabamento da superfcie

    Durante a execuo deve ser feito em cada

    estaca da locao o controle de

    acabamento da superfcie do revestimento,

    com o auxlio de duas rguas, uma de

    3,00m e outra de 1,20m, colocadas em

    ngulo reto e paralelamente ao eixo da

    estrada, respectivamente. A variao da

    superfcie, entre dois pontos quaisquer de

    contato, no deve exceder a 0,5cm, quando

    verificada com qualquer das rguas.

    O acabamento longitudinal da superfcie

    deve ser verificado por aparelhos

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    NORMA DNIT 031/2006 ES 12

    medidores de irregularidade tipo resposta

    devidamente calibrados (DNER-PRO 164 e

    DNER-PRO 182) ou outro dispositivo

    equivalente para esta finalidade. Neste

    caso o Quociente de Irregularidade - QI

    deve apresentar valor inferior ou igual a 35

    contagens/km (IRI 2,7).

    d) Condies de segurana

    O revestimento de concreto asfltico

    acabado deve apresentar Valores de

    Resistncia Derrapagem - VDR 45

    quando medido com o Pndulo Britnico

    (ASTM-E 303) e Altura de Areia

    1,20mm HS 0,60mm (NF P-98-216-7).

    Os ensaios de controle so realizados emsegmentos escolhidos de maneira

    aleatria, na forma definida pelo Plano da

    Qualidade.

    7.4 Plano de Amostragem - Controle Tecnolgico

    O nmero e a freqncia de determinaes

    correspondentes aos diversos ensaios para o controle

    tecnolgico da produo e do produto so estabelecidos

    segundo um Plano de Amostragem aprovado pela

    Fiscalizao, de acordo com a seguinte tabela de

    controle estatstico de resultados (DNER-PRO 277):

    TABELA DE AMOSTRAGEM VARIVEL

    n 5 6 7 8 9 10 11 12

    K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16

    0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10

    TABELA DE AMOSTRAGEM VARIVEL(continuao)

    n 13 14 15 16 17 19 21

    K 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

    0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

    n = nde amostras,k = coeficiente multiplicador, = risco do Executante

    7.5 Condies de conformidade e no

    conformidade

    Todos os ensaios de controle e determinaes relativos

    produo e ao produto, realizados de acordo com o

    Plano de Amostragem citado em 7.4, devero cumprir

    as Condies Gerais e Especficas desta Norma, e estar

    de acordo com os seguintes critrios:

    a) Quando especificada uma faixa de valores

    mnimos e mximos devem ser verificadas

    as seguintes condies:

    X - ks < valor mnimo especificado ou X +

    ks > valor mximo de projeto: No

    Conformidade;

    X - ks valor mnimo especificado

    ou X + ks valor mximo de projeto:

    Conformidade;

    Sendo:

    n

    xX

    i=

    1

    )(2

    =

    n

    Xxs

    i

    Onde:

    ix valores individuais

    X mdia da amostra

    s - desvio padro da amostra.

    k - coeficiente tabelado em funo do

    nmero de determinaes.

    n - nmero de determinaes.

    b) Quando especificado um valor mnimo a

    ser atingido devem ser verificadas as

    seguintes condies:

    Se x - ks < valor mnimo especificado: No

    Conformidade;

    Se x - ks valor mnimo especificado:

    Conformidade.

    Os resultados do controle estatstico sero registrados

    em relatrios peridicos de acompanhamento de acordo

    com a norma DNIT 011/2004-PRO a qual estabeleceque sejam tomadas providncias para tratamento das

    No-Conformidades da Produo e do Produto.

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    NORMA DNIT 031/2006 ES 13

    Os servios s devem ser aceitos se atenderem s

    prescries desta Norma.

    Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser

    corrigido.

    Qualquer servio s deve ser aceito se as correes

    executadas colocarem-no em conformidade com odisposto nesta Norma; caso contrrio ser rejeitado.

    8 Critrios de medio

    Os servios conformes sero medidos de acordo com

    os critrios estabelecidos no Edital de Licitao dos

    servios ou, na falta destes critrios, de acordo com as

    seguintes disposies gerais:

    a) o concreto asfltico ser medido em

    toneladas de mistura efetivamente aplicada

    na pista. No sero motivos de medio:

    mo-de-obra, materiais (exceto cimento

    asfltico), transporte da mistura da usina

    pista e encargos quando estiverem

    includos na composio do preo unitrio;

    b) a quantidade de cimento asfltico aplicada

    obtida pela mdia aritmtica dos valoresmedidos na usina, em toneladas;

    c) a transporte do cimento asfltico

    efetivamente aplicado ser medido com

    base na distncia entre a refinaria e o

    canteiro de servio;

    d) nenhuma medio ser processada se a

    ela no estiver anexado um relatrio de

    controle da qualidade contendo osresultados dos ensaios e determinaes

    devidamente interpretados, caracterizando

    a qualidade do servio executado.

    _______________ /ndice Geral

  • 5/13/2018 norma cbuq

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    NORMA DNIT 031/2006 ES 14

    ndice Geral

    Abertura ao trfego 5.4.7..................... 8

    Abstract ............................. 1

    Agregado grado 5.1.2.1.................. 4

    Agregado mido 5.1.2.2.................. 4

    Agregados 5.1.2;6.1;7.1.2...... 4;8;10

    Aquecimento dos agregados 5.4.3................... 7

    Cimento asfltico 5.1.1; 6.2; 7.1.1.. 4; 8; 10

    Composio da mistura 5.2 ........................ 5

    Condies de conformidade eno conformidade 7.5 ........................ 12

    Condies especficas 5 ........................... 4

    Condies gerais 4 ........................... 3

    Controle da usinagem doconcreto asfltico 7.2.1..................... 10

    Controle da produo 7.2 ........................ 10

    Controle dos insumos 7.1 ........................ 9

    Critrios de medio 8 ........................... 13

    Definio 3 ........................... 3

    Distribuio e compactaoda mistura 5.4.6..................... 7

    Equipamentos 5.3 ........................ 5

    Espalhamento e compactaona pista 7.2.2..................... 11

    Execuo 5.4 ........................ 7

    ndice geral .............................. 14

    Inspeo 7............................ 9

    Instalao 6.3......................... 9

    Manejo ambiental 6............................ 8

    Material de enchimento (filer) 5.1.2.3................... 4

    Materiais 5.1......................... 4

    Melhorador de adesividade 5.1.2.4................... 4

    Objetivo 1............................ 2

    Operao 6.4......................... 9

    Pintura de ligao 5.4.1...................... 7

    Plano de amostragem -controle tecnolgico 7.4......................... 12

    Prefcio .............................. 1

    Produo do concretoasfltico 5.4.4...................... 7

    Referncias normativas 2............................ 2

    Resumo .............................. 1

    Sumrio .............................. 1

    Temperatura do ligante 5.4.2...................... 7

    Transporte do concretoasfltico 5.4.5...................... 7

    Verificao do produto 7.3......................... 11

    _______________