na brasa - unesp

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O jornal do grupo PET Agro Registro O curso teve como tema a Lambaricultura - Reprodução In- duzida, atividade que vem crescen- do cada vez mais no ramo de aqui- cultura, pouco explorada. Com um certo preconceito, a espécie tem grande valor comercial, pois é co- mercializada na área da alimenta- ção como petiscos e também de extremo interesse comercial vivo, pois é utilizado na aquariofilia (para alimentação de espé- cies piscívoras), além do uso como isca viva na pesca es- portiva. O curso foi voltado aos estudantes do Campus de Registro e aos produtores do Vale do Ribeira. O curso foi ministrado em parte teórica e prática. A primeira parte do curso, realizada no Centro da Juventude - Gabi Bertelli, levou aos alunos um cronograma de pales- tras referidas às perspectivas de mercado quanto à produ- ção e comércio de Lambaris, e por final, foi falado sobre o que trazia o tema, que era a reprodução induzida da espé- cie. A parte prática do curso, realizada na APTA Polo Regi- onal Vale do Ribeira – Pariquera–Açu, proporcionou aos participantes uma experiência nova, onde os mesmos as- sistiram o processo de indução em tempo real. Após a de- monstração das técnicas, alguns lambaris foram eutanasia- dos, e os alunos puderam simular uma situação real de in- dução, quando puderam interagir junto ao palestrante, ti- rando dúvidas e praticando a aplicação do hormônio indu- tivo no peixe. O PET Agro Registro em parceria com o APTA, e apoio da ECAP Jr e patrocinadores, conseguiu realizar um evento de sucesso com muito esforço e dedicação. Por: Isabele Orneles e Yuugo Mori II Dia de Campo — Lambaricultura, Reprodução Induzida Na Brasa Dezembro de 2017 Ano IV Edição 08 Petianos, Prof. Tutor Wilson e Dr. Fábio Sussel. Alunos realizando aplicação do hormônio indutor. Participantes do II dia de Campo na finalização do curso.

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Page 1: Na Brasa - Unesp

O jornal do grupo PET Agro Registro

O curso teve como tema a

Lambaricultura - Reprodução In-

duzida, atividade que vem crescen-

do cada vez mais no ramo de aqui-

cultura, pouco explorada. Com um

certo preconceito, a espécie tem

grande valor comercial, pois é co-

mercializada na área da alimenta-

ção como petiscos e também de

extremo interesse comercial vivo,

pois é utilizado na aquariofilia (para alimentação de espé-

cies piscívoras), além do uso como isca viva na pesca es-

portiva. O curso foi voltado aos estudantes do Campus de

Registro e aos produtores do Vale do Ribeira.

O curso foi ministrado em parte teórica e prática. A primeira parte do curso, realizada no Centro da Juventude - Gabi Bertelli, levou aos alunos um cronograma de pales-tras referidas às perspectivas de mercado quanto à produ-ção e comércio de Lambaris, e por final, foi falado sobre o que trazia o tema, que era a reprodução induzida da espé-cie. A parte prática do curso, realizada na APTA Polo Regi-onal Vale do Ribeira – Pariquera–Açu, proporcionou aos participantes uma experiência nova, onde os mesmos as-sistiram o processo de indução em tempo real. Após a de-monstração das técnicas, alguns lambaris foram eutanasia-dos, e os alunos puderam simular uma situação real de in-dução, quando puderam interagir junto ao palestrante, ti-rando dúvidas e praticando a aplicação do hormônio indu-tivo no peixe.

O PET Agro Registro em parceria com o APTA, e apoio da ECAP Jr e patrocinadores, conseguiu realizar um evento de sucesso com muito esforço e dedicação.

Por: Isabele Orneles e Yuugo Mori

II Dia de Campo — Lambaricultura, Reprodução Induzida

Na Brasa

Dezembro de 2017 Ano IV Edição 08

Petianos, Prof. Tutor Wilson e

Dr. Fábio Sussel.

Alunos realizando aplicação do

hormônio indutor.

Participantes do II dia de Campo na finalização do curso.

Page 2: Na Brasa - Unesp

Fábio Sussel é Zootecnista formado pela Universidade Estadual de Maringá, possui mestrado em Nutrição de Peixes pela UNESP de Botucatu e doutorado, também em Nutrição de Peixes, pela USP de Pirassununga. Após a graduação atuou em fazenda de Camarão marinho no nordeste do Brasil, de criação de Pintados no Espírito Santo e em fábrica de ração animal no norte do Paraná. Em 2005 ingressou na carreira de pesquisador científico em aquicultura na APTA – Agência Paulista de Tecnolo-gias dos Agronegócios, órgão da Secretaria de Agricultu-ra e Abastecimento do Estado de São Paulo. Ocupa o car-go de chefe da Unidade de Pesquisas de Pirassununga. É colaborador de projetos de pesquisas com recursos de agências de fomento nas áreas de tilapicultura e carcini-cultura de água doce. Sua especialidade como pesquisa-dor é o Lambari, espécie de pequeno porte e que ano a ano vem ganhando espaço na aquicultura brasileira. Atu-almente é apresentador do programa AquaNegócios da FISH TV.

O projeto na AME

foi conduzido no ano de

2017, com a realização do

manejo de uma nova área

destinada à horticultura

que terá caráter educativo

com o intuito de instruir e

ensinar os jovens alunos da

instituição, a melhor forma

de manejo de uma horta. A

abordagem será com uso de

aulas com base agronômica

e de sustentabilidade para

o melhor aprendizado des-

ses jovens, propiciando

produção mais tecnificada.

Cada etapa realizada será

discutida tanto em sala de

aula quanto em campo, co-

mo a escolha das espécies a

serem cultivadas, os espa-

çamentos, adubação etc...

A antiga área foi

reativada até que o projeto

de ampliação de obras ci-

vis sejam retomadas, o

que motivou o preparo do

solo e a correção do pH

com realização de calagem

nas duas áreas, além da

produção de mudas.

Atualmente, o grupo está

realizando o planejamento

de um evento de inaugu-

ração visando dar inicio às

aulinhas e realizar o proje-

to com as crianças.

Por: Luiz Guilherme

Um pouco mais sobre Fábio Sussel

Extensão

Fábio Sussel. Foto: AquacultureBrasil.

AME—Apoio ao Menor Esperança

Na brasa Página

2

Fotos: calagem das hortas no local.

Page 3: Na Brasa - Unesp

A comunidade tera-pêutica Vale do Encontro é um projeto da igreja católica que vem trabalhando na re-cuperação de dependentes químicos. A comunidade se mantém principalmente de doações. O projeto Vale do Encontro, portanto, pretende auxiliar a comunidade em obter uma maior subsistên-cia financeira e alimen-tar. Além disso, o projeto também visa estimular o in-teresse dos moradores, na atividade aquícola, bem co-mo ensinar técnicas básicas de produção, ao mesmo tem-po que os alunos PETianos poderão se desenvolver pro-fissionalmente.

O ano de 2017 foi dedica-do a implementação do pro-jeto, elaborado em 2016. Após a fase de análise do po-tencial produtivo e verifica-ção das condições necessá-rias para o projeto, observou-se uma enorme necessidade de fazer o controle de plantas

aquáticas do tanque, princi-palmente no local onde será colocado os tanques-redes. Diante da necessidade, o gru-po PET desempenhou enorme esforço ao longo do ano de 2017 para fazer o controle das ninfeias, nome popular dado às plantas aquáticas presentes no tanque. Primeiramente, foi re-alizado o controle mecânico, através de retirada manual com ancinho, ferramenta ma-nual que permite o arraste de material próximo às bordas do tanque para terra firme. Nest a etapa, retirou-se principal-mente bambus que estavam sobre o tanque, e plantas que cresceram em volta do mes-mo. A segunda etapa começou com a soltura de juvenis da espécie denominada carpa-capim (Ctenopharyngodon idella), originárias da doação de 300 exemplares de juvenis pelo Grupo PET, visando auxi-liar o controle de plantas aqu-áticas, uma técnica muita uti-lizada no controle biológico.

A terceira e última fase foi a utilização de controle quími-co. O controle químico promo-ve resultado rápido, com baixo investimento econômico e es-pecificidade. As Figuras 3 e 4 ilustram os taques atualmente após os processos de controle das plantas aquáticas.

No próximo passo do projeto, será instalado um tan-que-rede, que se encontra em fase de aquisição pela comuni-dade terapêutica Vale do En-contro. Vale ressaltar que as carpas-capim estão constante-mente incorporando biomas-sa, podendo ser futuramente utilizadas para alimentação ou venda.

Por: Hothon Trioni

Vale do Encontro Extensão

Figura 1: Tanque escavado com

plantas aquáticas.

Figura 2: Soltura de juvenis de carpas-

capim para controle biológico.

Figura 3: Situação atual dos tanques

escavados com os peixes.

Na brasa Página

3

Page 4: Na Brasa - Unesp

V i s i t e n o s s o S i t e

w w w . p e t a g r or e g i s t r o . o r g

Integrantes do grupo:

Tutor: Prof. Dr. Wilson de Souza

Hothon Trioni

Isabele Orneles

Jéssica Rosa

João Pedro Lima

Luiz Guilherme

Mariana Stoppa

Mayara Bolognesi

Yuugo Mori

Editor: Isabele Orneles.

Av. Nelson Brihi Badur, 430.

Vila Tupy. CEP 11900-000.

Registro—SP.

Na brasa Página

4

Ensino SAG - Semana de Atualização em Ciências Agrárias

A semana de Atualiza-

ção em Ciências Agrárias acon-teceu na Unesp – Campus Re-gistro nos dias 20, 21 e 22 de setembro de 2017, e foi dividida em duas grandes áreas, “Perspectivas do Manejo de Plantas Daninhas no Brasil” Co-ordenada pela Profa. Dra. Elza Alves Corrêa e auxiliada pela sua equipe, e “Produção Conservaci-onista e Inovações Tecnológicas do Agronegócio”, Coordenada pelo Prof. Dr. Wilson José de Oliveira Souza, juntamente os alunos LAMMEC – Laboratório de Máquinas e Mecanização Agrícola e o grupo PET – Agro Registro.

O evento contou com pales-

trantes do Brasil inteiro, desta-

cando-se profissionais do Minis-

tério de Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (Brasília, DF), de

Petrolina, PE, (Engenheiro

Agrônomo empresário rural e

profissional ex-PETiano da

UNESP, Campus de Jabotica-

bal), da EMBRAPA Florestas e

diversas empresas. A SAG atrai

não só estudantes da área de

ciências agrárias mas também

profissionais, empresas do ra-

mo e expositores, o que garan-

te o sucesso do evento.

Também se torna importante

agradecer a Prefeitura Munici-

pal de Registro, a Bicudo Mo-

tos Honda, Sayugi Máquinas

Agrícolas, Tratorag Concessio-

nária John Deere, Banco Sicre-

di, TechField, Ministério de

Agricultura, Pecuária e Abaste-

cimento, UNESP, Campus de

Botucatu, expositores entre

outras empresas do comércio

local que apoiaram a realização

do evento da equipe organiza-

dora composta pelos alunos do

PET e LAMMEC.

Equipe : Isabele Orneles e Jéssica

Rosa do PET Agro Registro e João

Paulo Domenici, Nicolas Pieroni e

Lívia Ianhez do LAMMEC.

Por : Isabele Orneles