montanha encantada

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Projeto propaga obras de Monteiro Lobato O Ponto de Cultura Povo de Monteiro Lobato, coordena- do pela Associação Cultural Montanha Encantada, é um dos projetos aprovados pela Secretaria de Cultura do Es- tado de São Paulo e tem por finalidade desenvolver ações e reflexões pautadas pelo vín- culo cultural existente entre o escritor Monteiro Lobato e os habitantes da cidade que leva o seu nome. De um lado, temos toda a tradição cultural man- tida pelos habitantes da cidade; de outro, a obra do escritor Monteiro Lobato que metafori- za as preocupações da formação da identidade brasileira. Com oficinas de saberes populares, que constrói brin- quedos tradicionais e figuras de barro; oficina literária e de audiovisual; apresentações teatrais e estudo histórico, o Ponto de Cultura se propõe a atar as duas pontas da linha, destacando relações, tergiver- sações, aproximações, saberes e verdades entre a obra do autor e o povo que o inspirou. Página 3 Meninas se apaixonam pela dança Em uma ação, realizada durante as férias de 2012, as meninas de Mon- teiro Lobato tiveram uma vivência em dança. A atividade reacendeu os sonhos das garotas e de suas mães e será mantida. Página 3 Histórias da região nas escolas O ator Roberval Rodolfo per- correu as escolas da cidade con- tando o que viu e ouviu. Página 3 Alunos adaptam “Dom Casmurro” Com direito à exibição de gala, alunos da 8ª série da escola Maria Ferreira Sonnewend, produziram, interpretaram e adaptaram a obra “Dom Casmurro”, de Machado de Assis. Página 4

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Jornal Montanha Encantada de Monteiro Lobato

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Page 1: Montanha Encantada

Projeto propaga obras de Monteiro LobatoO Ponto de Cultura Povo de

Monteiro Lobato, coordena-do pela Associação Cultural Montanha Encantada, é um dos projetos aprovados pela Secretaria de Cultura do Es-tado de São Paulo e tem por finalidade desenvolver ações e reflexões pautadas pelo vín-culo cultural existente entre o escritor Monteiro Lobato e os habitantes da cidade que leva o seu nome. De um lado, temos toda a tradição cultural man-tida pelos habitantes da cidade; de outro, a obra do escritor Monteiro Lobato que metafori-za as preocupações da formação da identidade brasileira.

Com of ic inas de saberes populares, que constrói brin-quedos tradicionais e figuras de barro; oficina literária e de audiovisual; apresentações teatrais e estudo histórico, o Ponto de Cultura se propõe a atar as duas pontas da linha, destacando relações, tergiver-sações, aproximações, saberes e verdades entre a obra do autor e o povo que o inspirou. Página 3

Meninas se apaixonam pela dança

Em uma ação, realizada durante as férias de 2012, as meninas de Mon-teiro Lobato tiveram uma vivência em dança. A atividade reacendeu os sonhos das garotas e de suas mães e será mantida. Página 3

Histórias daregião nas escolas

O ator Roberval Rodolfo per-correu as escolas da cidade con-tando o que viu e ouviu. Página 3

Alunos adaptam “Dom Casmurro”

Com direito à exibição de gala, alunos da 8ª série da escola Maria Ferreira Sonnewend, produziram, interpretaram e adaptaram a obra “Dom Casmurro”, de Machado de Assis. Página 4

Page 2: Montanha Encantada

Ano I - nº01

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Expediente

Editorial

Realização

Realização

Pontão de CulturaJornal do Ponto

Coordenador Cultural: Muri-lo Oliveira

Articuladora: Eliana SilveiraEstagiários: Karina Koch, Edu-

Este periódico é produto das oficinas de jornal promovidas pelo Pontão

de Cultura Jornal do Ponto, projeto da Associação dos Jornais do Interior

do Estado de São Paulo (ADJORI-SP) em convênio com o Ministério

da Cultura sob o nº 748226/2010.

Capitalismo e megahairPovo de Monteiro Lobatoconfecciona pereirões

ardo Kaze, Bruno Praun Coelho e Nilton Faria de Carvalho.

Oficina de Jornalismo: Marina Schmidt - MTB: 66 882

Oficina de Design Gráfico: Natália Balladas

Editoração e Arte Final: Natá-

Dizem que foi há muito tempo que as Capitanias Hereditárias eram regra por aqui. Em Portugal, à época dos desbravamentos marí-timos, aos suspeitos de crimes e ou-tras obscenidades eram dadas duas possibilidades: serem enforcados ou serem deportados com status de nobres para as novas terras das conquistas lusitanas.

- O senhor está sentenciado ao enforcamento em praça pública por ter subtraído aos cofres da Coroa um montante indevido.

– Oh primo querido, dá-me cá uma ajuda nesta questão; interce-da junto à Vossa Majestade para que de mim tenha misericórdia, que perdoe este pecador!

– Pois não! E considere-se um nobre a serviço do Reino em terras brasileiras; a ti lhe serão cedidas terras em abundância!

E, assim, nossos nobres vinham moldados por sangue-azul du-vidoso e direitos divinos certos e positivos. Nossa política cul-tural, seguindo os princípios da importância da preservação do patrimônio que nos faz ser quem somos, parece aplicar os mesmos princípios. Com o intuito de

fomentar a produção cultural no Brasil, nossas “Majestades” cria-ram um mecanismo interessante: as leis de incentivo cultural. Não paguemos os impostos, os invis-tamos em cultura! Grandes em-presas passaram a ditar os rumos da produção cultural brasileira.

Não é lindo? Evita-se que a máquina esteja sujeita a corrup-ção estatal. Perfeito! Espetáculos teatrais, apresentações musicais, shows, megashows, blogs com poesias diferentes, exposições de arte contemporânea tratando dos relacionamentos intimistas da lin-guagem experimental com a curva-tura do inconsciente afetado pelos avanços do capital especulativo na pós-modernidade tardia. Muito interessante. As empresas ligam suas logomarcas aos grandes e afortunados artistas produtores de cultura, não gastam um centavo do próprio bolso e regem a caminhada cultural do país.

Para o Reino, ótimo! Nossos nobres condutores das capitanias se encarregam de ditar por onde deve andar a carroça. Artistas e grandes capitais de mãos dadas em prol do desenvolvimento cultural dos

tupiniquins-tapiocas (se tiverem algum trocado para comprar o ingresso, é claro). E o argumento de “Sua Majestade” ainda é muito bom: o trocado investido na in-dústria cultural a fará desenvolver um mercado interno que com o tempo será o financiador único. Não é bonito? Igual lá no Tio Sam. Faremos filmes aqui com tomadas aéreas, metralhadoras e corridas de carro. Engraçado, já faz mais de dez anos, mas a clien-tela aumenta: circo parlez-vous français? Hair made in Brodway paulista alguns milhões ex-data - fora de tempo e espaço. Nosso capitalismo é meio megahair: onde há cabelo curto, o estique.

Em São José dos Campos, a em-presa ainda coloca 20% do próprio bolso. A “Corte” local é inteligente: para que a máquina não seja injus-ta, se a emperra de vez, o que não impede que um primeiro escalão de peruca branca não se arranje. Enquanto isso, (como diria D. Lili Figueira) “os pobrezinhos da Var-ge” da cultura que pulsa “viralatan-do” pelas ruas continuam de pires na mão “tio, eu podia tá roubando, podia tá matando”.

lia Balladas

Ponto de Cultura: Montanha Encantada

Participantes: Ricardo Re-zende, Roberval Rodolfo de Oliveira, Benedito Domingos

Chico dos Bonecos, artista, poeta e arte--educador encontrou--se com nossas crianças nas escolas dos bairros rurais trabalhando temas da oralidade: trava-lín-guas, parlendas, contos universais e advinhas.

Lobatinho e Emília foram confeccionados na of ic ina de Pereirões, realizada pelo Ponto de Cultura Povo de Monteiro Lobato em parceria com a Diretoria de Cultura e Turismo da cidade. O processo

Projeto Praia vai ao campovisitar Sítio do Pica-Pau Amarelo

Passamos, com nossos alunos, um agradável dia no Sítio de Monteiro Lobato. Fomos rece-bidos por D. Lúcia, com quem

aprendemos lições sobre a vida do escritor e a sobre a história do local. As crianças ainda fizeram brinquedos.

dos Santos

de trabalho contou com a par-ticipação do mestre Antenor, mantenedor da tradição que começou lá trás com o famo-so Tião Munheca. A imagem os mostra em uma matinê do carnaval de 2011.

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Ano I - nº01

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U m a p a r c e r i a e n t r e o Ponto de Cu ltura e a e s -c o l a m u n i c i p a l d a Vi l a E s p e r an ç a , p e r m it iu qu e s u a s c r i a n ç a s c o n s t r u í s -sem br inquedos t radic io-nais populares .

A a ç ã o f o i c o n d u z i d a pelo professor B enê, pes-quisador de cultura popu-lar, que t ransmit iu à nova geração a ar te por t rás da br incadeira .

Ponto de Cultura mantém vivoo legado de Monteiro Lobato

O Ponto de Cultura Povo de Monteiro Lobato, coordenado pela Associação Cultural Monta-nha Encantada, é um dos projetos aprovados pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e tem por finalidade desenvolver ações e reflexões pautadas pelo vínculo cultural existente entre o escritor Monteiro Lobato e os habitantes da cidade que leva o seu nome. De um lado, temos toda a tradição cultural mantida pelos habitantes da cidade; de outro, a obra do escritor Mon-teiro Lobato que metaforiza as preocupações da formação da identidade brasileira.

Desse modo, o povo de Montei-ro Lobato, de Buquira, tornou-se

personagem principal da elabora-ção da identidade brasileira por meio dos textos do autor. O pri-meiro recurso utilizado por Lo-bato para inserir-se na discussão sócio-antropológica da formação da identidade nacional foi a me-táfora conhecida por todos pela alcunha de “Jeca Tatu”. Lobato, todavia, não parou aí.

Foi além, muito além, em-bora sua face mais popular tenha se ligado a esse tema, gerando ao seu legado apres-sadas acusações que podem ser resumidas na afirmação infame de que ele era “racista”. E quem são os “Jecas Tatus”, metáforas da identidade na-cional? O Ponto de Cultura

Povo de Monteiro Lobato se propõe a atar as duas pontas da linha, destacando relações, tergiversações, aproximações, saberes e verdades, por meio das seguintes ações:

1- Oficinas de saberes popu-lares: construção de brinquedos tradicionais. Figuras de barro foram introduzidas nas escolas públicas da cidade, valorizando o saber popular do Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira, berços culturais dos “Jecas”;

2- Desenvolvimentos literários: foram desenvolvidas oficinas na biblioteca pública local, poemas e poesias na Praça de Cima e dramaturgias baseadas nas his-tórias locais;

3- Apresentações teatrais: com ênfase na “contação” de histórias, as palavras são valorizadas em sua relação direta com o público;

4- Introdução ao audiovisual: oficinas de vídeo e fotografia nas escolas públicas da cidade, locais onde é visado não apenas o aprendizado dessas linguagens, mas sua utilização para valoriza-ção cultural;

5- Estudo histórico: pesquisa, divulgação e formação sobre a obra do escritor Monteiro Lobato.

Os principais beneficiados com as ações do Ponto são as escolas públicas urbana e rural da cidade. Entendemos que, desse modo, se faria melhor a multiplicação dos saberes.

Em dezembro de 2011, realizamos uma mostra com as fotografias rea-lizadas pelos participantes da oficina de fotografia, coordenado pelo pro-fessor Fernando, e pelos participantes do núcleo de fotografia do Ponto de Cultura. As ações funcionavam de modo diferente em seus métodos e nas formas de vinculação dos partici-pantes, mas mantiveram em comum a valorização da cultura lobatense.

Mostra defotografia

Circo de Due fez espetáculo em Monteiro Lobato

O Circo de Due apresentou--se em Monteiro Lobato para as comunidades dos bairros São Benedito e Souzas. Receberam, ao final, junto com os aplausos, pedi-dos para que regressem em breve.

Construção de Brinquedos na Vila Esperança

Varal Literário

O Varal Literário é uma ini-ciativa que reúne pessoas ao redor de letras, palavras e his-tórias. Durante os sábados

de 2011, lobatenses e turistas amantes das letras e da escrita prestigiaram os encontros na Praça de Cima.

Cantoria nospresépios em

Monteiro Lobato

Durante as exposições das fotos resultantes da oficina de fotografia e do núcleo de foto-grafiado Ponto de Cultura, os mestres Varela e Kardec canta-ram em louvação aos presépios de Monteiro Lobato.

A música popular, manti-da, pesquisada e transmitida por esses mestres, coroou a trajetória da argila, moldada pelas mãos da figureira Fátima Santos e dos alunos das escolas municipais de Monteiro Loba-to, que a transformaram presé-pios populares, homenageados por Varela e Kardec.

Nossas Pequenas Bailarinas

Durante as férias de 2012 as meninas de Monteiro Lobato tiveram uma vivência em dança. A ação, resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Monteiro

Lobato e o Ponto de Cultura, mobilizou os sonhos das garotas e, claro, de suas mães, que solici-taram a continuidade das aulas. Pedido aceito!

Contação de Histórias nas escolas

Ator Roberval Rodolfo percor-reu as escolas da cidade contando

histórias recolhidas na região, para os alunos.

Page 4: Montanha Encantada

Ano I - nº01

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Há muitos anos, no início do século passado, na época dos grandes fazendeiros, plantado-res de café, aconteceu em Tre-membé, um fato muito estranho.

Havia um fazendeiro muito rico que tinha uma filha muito bonita, que ficou grávida, sol-teira. Naquele tempo uma moça solteira que engravidasse ficava em situação muito difícil, pois toda a sociedade a rejeitava, inclusive os familiares.

A moça ficou desesperada e resolveu esconder o fato. Para isso apertava a barriga com pa-nos e usava roupas largas, para que ninguém suspeitasse de seu estado. Conseguiu enganar todo mundo, e quando chegou a hora de dar à luz, tudo correu bem. Nasceu um menino.

A mulher jogou o menino no rio Paraíba e como toda criança que é jogada na água sem bati-zar vira outra coisa, essa criança virou uma enorme serpente, que passou a assustar as pessoas no rio e a virar os barcos. A serpente ameaçava derrubar a igreja e toda a população ficou assustada.

O padre, muito preocupado, foi a Roma pedir ajuda ao Papa, que enviou um padre quase santo para a cidade. O padre reuniu toda a população da cidade dentro da igreja, saiu com o barqueiro e foi para o rio. Quando o barco com o padre foi para o meio do rio Paraíba a enorme serpente levantou-se e veio enfurecida para o lado do padre. Ele pegou uma varinha e ficou batendo com ela na beira do barco e chamando a serpente e falando com ela em latim. A cobra imensa foi se acalmando e se aproximando até pousar a cabeça na beira do barco.

A SerpenteQuando a cobra acalmou-se

o padre ordenou que ela entras-se na igreja. Ao ver a enorme serpente entrando na igreja as pessoas ficaram apavoradas, mas o padre acalmou-as e ordenou que ficassem de pé e não saíssem do lugar em que estavam.

A serpente entrou, levantou a cabeça e caminhou pela igreja parando em frente de cada mulher. Olhava-as e mudava-se de lugar indo parar na frente de outra mulher. Repetiu esse movimento durante um longo tempo. E todos estavam em pro-fundo silêncio. Depois, parou em frente a uma mulher e não saiu mais de lá.

O padre aproximou-se e man-dou que a mulher pusesse os seios para fora. A mulher ficou assustada e não queria fazê-lo, mas o padre obrigou-a. Quando ela colocou os seios para fora a cobra mamou neles e no mesmo momento transformou-se em um rapaz.

Todos ficaram aterrorizados.- Esse é o filho que você jogou

no rio e agora voltou para ser batizado, disse o padre.

O padre então batizou o rapaz e a mulher caiu morta no mesmo instante.

Dizem que há muitas serpen-tes iguais no rio Paraíba. Outros dizem que a serpente não queria derrubar a igreja, queria cavar um buraco e ficar debaixo da pia batismal, pois um dia, depois de séculos, uma gota atravessaria o mármore e tocaria a cabe-ça da serpente, batizando-a e livrando-a da maldição de ter sido jogada no rio sem batismo.

História contada pelo seu Dito Serafim

Onde o Ponto estará em 2012

Local: Escola SonnewendAtividades: Vídeo, roteiro,

adaptação, leitura e estudo dos contos de Monteiro Lobato

Local: Escola do São BeneditoAtividades: Oficinas de cons-

trução de brinquedos tradi-cionais

Local: Escola do Taquari Atividades: Oficinas de lite-

ratura, brinquedos tradicionais, figuras de barro e modelagem em argila

Local: Escola MichelletoAtividades: Vídeo e pesquisa

sobre Monteiro Lobato

Ação do Ponto é reconhecida por especialistas em Monteiro Lobato

Atração do II Festival de Litera-tura Infantil de Monteiro Lobato em 2011, o espetáculo Velhus Causus, da Cia Velhus Novatus, foi encenado ao público de Mon-teiro Lobato, inspiração para muitas das histórias contadas pelo texto narrativo do dramaturgo e

pesquisador da cultura popular do Vale do Paraíba Donizetti, coordenador do Ponto de Cultura Povo de Monteiro Lobato.

A encenação foi seguida de um debate muito rico que contou com a presença do público, entre eles, João Acaiabe (ator), Doni-

zetti (autor), atores da Cia., Ro-berval Rodolfo (ator e mediador da discussão) e dos lobatólogos Oiram e Nelson, da Biblioteca Monteiro Lobato, que destacaram o importante trabalho do Ponto de Cultura Povo de Monteiro Lobato.

Com o objetivo de conhecer um pouco mais sobre o es-critor Monteiro Lobato, cuja influência na cidade está no nome e na vida de seus mora-dores, o pesquisador Daniel D’Andrea realizou uma série de encontros com os profes-sores da rede municipal de ensino do município. A visita permitiu o contato direto com os que responsáveis por difun-dir a obra do autor.

Daniel D’Andrea participade encontro com professores

Caravana do Cinema Brasileiro

Em parceria com a Caravana do Cinema Brasileiro, projeto mantido pelo Instituto Votoran-tim e coordenado por Ivã Mar-

Dom Casmurroem Monteiro Lobato

Em uma ação conjunta entre o Ponto de Cultura e a escola Ma-ria Ferreira Sonnewend, alunos produziram, interpretaram e adaptaram o texto de Machado de Assis “Dom Casmurro”. A exibi-ção de “gala” mostrou o trabalho cinematográfico para toda comu-

nidade escolar, pais e convidados. A atividade foi realizada pelos educadores Roberval Rodolfo, Erik Garcia, Matheus Rosa, Mi-sae Odo e Benedito Domingos, e atendeu aos alunos das 8ª séries, das professoras Josiane Medeiros e Adriana Datti.

cos de Souza, exibimos o filme “Pequenas Histórias”, no centro de Monteiro Lobato e no bairro dos Souzas. Houve oficina de

construção de brinquedos e, ao término, curtimos a música de Cauíque Bonsucesso e Trio Por Um Fio.