monografia versÃo final

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP A MOTIVAÇÃO ALÉM DO AMBIENTE ACADÊMICO: A adesão às redes sociais e blogs como ferramentas motivacionais do aluno do EAD, solução ou utopia? Suely Piedade Santos RA 9086580 Itanhaém 2009

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Page 1: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

A MOTIVAÇÃO ALÉM DO AMBIENTE ACADÊMICO:

A adesão às redes sociais e blogs como ferramentas

motivacionais do aluno do EAD, solução ou utopia?

Suely Piedade Santos

RA 9086580

Itanhaém

2009

Page 2: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

A MOTIVAÇÃO ALÉM DO AMBIENTE ACADÊMICO:

A adesão às redes sociais e blogs como ferramentas

motivacionais do aluno do EAD, solução ou utopia?

Trabalho de Monografia apresentado como requisito

para obtenção do título de Pós-Graduado no Curso

Formação em EAD da Universidade Paulista.

Orientador: Professor Santiago Valverde

Itanhaém

2009

Page 3: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

S578m

Santos, Suely Piedade.

A motivação além do ambiente acadêmico: Adesão às redes sociais e blogs como ferramentas motivacionais do aluno do EAD, solução ou utopia? / Suely Piedade Santos. Itanhaém - SP, 2009.

68 f., 30 cm

Orientação Santiago Valverde

Monografia (Especialização em Formação em Educação a

Distância) – Universidade Paulista – Sistema Educacional Interativo.

1. Educação 2. Ensino a Distância. 3. Motivação 4. Blog I.Santos,

Suely Piedade Santos. II. Título.

CDD: 371.35

1. Culinária. 2. Alimentos 3. Cozinha 4. Receitas simples.

CDD 641.512

Page 4: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

Esta Monografia, intitulada:

A MOTIVAÇÃO ALÉM DO AMBIENTE ACADÊMICO:

A adesão às redes sociais e blogs como ferramentas

motivacionais do aluno do EAD, solução ou utopia?

Apresentada por

Suely Piedade Santos

FORMAÇÃO EM EAD

Orientador: Professor Santiago Valverde........................................

1º Examinador:...................................................................................

2º Examinador:...................................................................................

Julgamento: ____________________ Data ___/_____________/____

Itanhaém

2009

Page 5: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

DEDICATÓRIA

Dedico ao Professor Doutor em Geociências, Milton

de Azevedo Campos, de quem tenho a honra de ser

sobrinha, por seu exemplo de vida, ao iniciar estudos no

EAD - Curso de Eletrônica Fundamental – Gunter Air

Force/ Base do Alabama, nos anos 50, construindo, desde

então, brilhante carreira acadêmica e profissional.

Page 6: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Sra. Cilene C. R. Forssell pelo estímulo ao possibilitar a realização do curso de Formação em EAD e aos meus familiares pelo apoio incondicional.

Page 7: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

RESUMO

A questão tratada neste trabalho parte da necessidade de considerar o aluno

de EAD essencialmente como um ser social, um sujeito movido por anseios

pessoais, carente de aceitação e integração no seu grupo. Trata de um tema

relevante para todos os profissionais de ensino, comprometidos com o

processo educativo e que almejam a presença do aluno até o final do curso,

preferencialmente interessado e satisfeito. A abordagem de questões sobre a

necessidade de permitir ao aluno sua manifestação, a fim de conhecer o que

pensa o que faz e como aprende será o fio condutor desta abordagem. Tal

estudo possibilitará uma investigação em busca de novos caminhos e quebras

de paradigmas, visando definir em que medida a agregação do curso

institucional às redes sociais e blogs pode se tornar um excelente instrumento

motivacional, tendo como perspectiva, transformar o estudo solitário, que

caracteriza de modo geral o EAD, em uma aprendizagem com interação e troca

permanente do estudante com seus pares, visto que do ingresso à conclusão

do curso muitas variáveis afetarão o interesse do aluno, podendo culminar com

sua evasão. Não se trata de uma tarefa simples, resultando na necessidade de

empenho de toda equipe envolvida e apoio da instituição.

Palavras-chave: Motivação; Interação; Redes Sociais; Blogs.

Page 8: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

ABSTRACT

The issue in this work comes from the need to consider the students of distance

education as essentially a social being, a man driven by personal desires,

lacking in acceptance and integration within their group. This is a theme

relevant to all teaching professionals, committed to the educational process that

aims to present the student until the end of the course, preferably interested

and satisfied. Addressing issues on the need to allow the student to its

manifestation in order to know what you think what it does and how to learn will

be the guiding principle of this approach. This study will enable an investigation

to find new ways and breaks paradigms, to define the extent to which the

aggregation of course institutional social networks and blogs can become a

great motivational tool, with the prospect to turn the solitary study, which

characterizes In general the EAD in an interactive learning and permanent

exchange of students with their peers, as the entrance to the completion of the

course many variables affect the student's interest, and may lead to his escape.

This is not a simple task, resulting in the need for commitment of all staff

involved and support the institution.

Keywords: Motivation, Interaction, Social Networks, Blogs.

Page 9: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

APRESENTAÇÃO

Neste trabalho são enfocadas novas opções de ferramentas

motivacionais para possível utilização no Ensino a Distância, a fim de manter o

aluno motivado até o final do curso, contribuindo para redução dos índices de

evasão.

A decisão pela escolha do tema se deve à preocupação comum a muitos

profissionais da área e entusiastas pela modalidade de ensino a distância,

quanto ao desestimulo percebido nos estudantes em razão da sensação de

isolamento declarada por estes.

O trabalho inicia-se com uma introdução sobre o panorama histórico do

Ensino a distância e a enumeração dos principais instrumentos utilizados em

cada etapa, até o advento da Internet.

Segue–se um estudo aprofundado, através da análise interpretativa dos

meios interativos disponíveis hoje na rede mundial de computadores, obtidos

através da seleção de resultados registrada pelos buscadores consagrados

como Google, Yahoo e outros, culminando com a proposta de utilização de

ferramentas e espaços alternativos aos oferecidos pelas instituições.

Este trabalho pretende ser uma contribuição aos profissionais ligados à

área de educação a distância e aos alunos, que poderão permanecer

motivados em todo percurso da sua formação, objetivo maior de educandos e

educadores.

Page 10: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................11

1.1 . Objetivo Geral .....................................................................................13

1.2 . Objetivos Específicos: .........................................................................13

1.3 . Metodologia ........................................................................................13

1.4 . Público alvo ........................................................................................13

2. UM HISTÓRICO DA EAD .......................................................................14

2.1 O Ambiente de Aprendizagem ............................................................15

2.2 O uso das redes sociais e do Blog como ferramenta .........................19

2.3 As Alterações no Contexto Educacional .............................................21

3. CONCLUSÃO .........................................................................................27

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................28

5. APÊNDICES............................................................................................31

6. GLOSSÁRIO ...........................................................................................68

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1. INTRODUÇÃO

A questão tratada neste trabalho parte da necessidade de considerar o

aluno de EAD essencialmente como um ser social, um sujeito movido por

motivações interiores e anseios pessoais. Trata de um tema relevante para

todos os profissionais de ensino comprometidos com o processo educativo e

que almejam a presença do aluno até o final do curso. A abordagem da

questão sobre a necessidade de permitir ao aluno sua manifestação será o fio

condutor da análise.

Ao buscar a fonte histórica como inspiração constata-se que a

permanente quebra de paradigmas vem fortalecendo o ensino a distância

desde sua concepção. Uma volta aos primórdios do EAD demonstra que o

leque de opções, para tornar essa modalidade de ensino atraente para o aluno,

foi sempre ampliado.

Dos Correios, passando pelo rádio e a televisão, chegou-se à Internet

etapa na qual a ampliação de oferta de cursos a distância tem exigido

criatividade para manter o aluno vinculado ao mesmo até sua conclusão.

Desde o início o EAD tem lançado mão da tecnologia do momento

histórico, ou melhor, cada nova tecnologia desenvolvida na comunicação tem

beneficiado esta nova modalidade do ensinar e do aprender. Na década de 70,

auge do rádio e da TV, surgem projetos educacionais utilizando essas

tecnologias como MOBRAL e TELE-CURSO. Em 80, década dos áudios, dos

vídeos, que podem ser enviados por correspondência, ouvidos e assistidos em

horários diferentes, dando maior autonomia a professor e aluno. E em 90,

surge o correio eletrônico a Internet e cd-rom.( FARIA, 2004)

As citadas tecnologias coexistem ou se alternam ao longo do tempo,

cumprindo cada qual seu papel, de acordo com os tipos de cursos ministrados.

Assim, os tele-cursos ocupam a mídia televisiva ainda hoje no Brasil, voltados

principalmente aos cursos técnicos de segundo-grau, enquanto a utilização dos

cd-roms que eram ofertados em bancas de jornais em larga escala nos anos

Page 12: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

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90, voltados principalmente para o ensino de idiomas, são hoje uma ferramenta

importante em cursos técnicos de diversos e consagrados institutos como

Monitor, Universal Brasileiro, dentre outros.

Quaisquer que sejam os recursos utilizados é consenso que da fase

inicial ao término de um curso há um longo caminho a ser percorrido e muitas

variáveis podem dar margem ao desinteresse e consequente evasão do aluno,

a não ser que sua motivação seja mantida. Esta é uma árdua tarefa a ser

desempenhada por todos os envolvidos no processo de ensino, e a razão

desta pesquisa, em busca de alternativas.

Com base nessas premissas, vale propor e investigar em que medida a

agregação do curso institucional às redes sociais e blogs pode se tornar um

excelente instrumento de motivação do aluno, tendo como perspectiva

transformar o estudo solitário, que caracteriza em parte o EAD, em interação e

troca permanente do estudante com seus pares.

Page 13: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

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1.1. Objetivo Geral

O objetivo deste estudo é investigar em que medida a agregação do

curso institucional às redes sociais e blogs pode se tornar um excelente

instrumento de motivação do aluno, tendo como perspectiva transformar o

estudo solitário, que caracteriza em parte o EAD, em interação e troca

permanente do estudante com seus pares.

1.2. Objetivos Específicos

- Aprofundar nas leituras a partir das referências bibliográficas

- Analisar como os cursos a distância têm levado em consideração o

aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem.

- Pesquisar comunidades em redes sociais que agrupem alunos de EAD

- Pesquisar blogs voltados ao EAD

1.3. Metodologia

Utilizar os mecanismos de busca para observar e comparar redes

sociais e blogs, equacionando a utilização destes como elemento motivacional

no EAD

1.4. Público Alvo

Estudantes e profissionais do EAD

Page 14: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

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2. UM HISTÓRICO DO EAD

Como já exposto, os Correios foram seguidos pelas ondas do rádio e da

televisão, levando as publicações impressas a concorrem com outras

ferramentas, a partir do surgimento das gravações e das imagens

televisivas. Paulatinamente, o professor deixava de ser a figura central do

processo de aprendizagem para dividir espaço com especialistas em

comunicação, que buscavam oferecer ao aluno uma programação mais

atraente e motivadora. Com o advento da Internet e a ampliação de oferta

de cursos a distância a concorrência se acirrou, cabendo ao aluno optar,

dentre muitas, pela instituição que ofereça orientação satisfatória e meios

atraentes para seu desenvolvimento..

TECNOLOGIA

ÉPOCA EVOLUÇÃO RELACIONADA AO EAD

Imprensa

Século

XV

Teve grande relevância na difusão do ensino a distância,

sendo considerada a tecnologia mais importante antes do

aparecimento de modernas tecnologias. Resultou em maior

poder de reprodução dos textos em relação às cartas, sendo

então a primeiro modo de ensino a distância em massa.

Rádio

Anos

20

Possibilitou a transmissão da parte sonora de uma sala de

aula levando as informações a localidades remotas.

Televisão

Anos

40

Possibilitou a transmissão de sons e imagens, introduzindo o

aspecto visual das informações no ensino a distância. Dessa

forma, era possível transmitir remotamente os componentes

audiovisuais de uma sala de aula.

Computador

+

Telecomunicações

Anos

90

Possibilitam o envio de texto, imagens e sons para qualquer

parte do planeta. Disponibilizam as informações por tempo

indeterminado, permitindo, acesso não linear, assíncrono (e-

mail) ou síncrono (chat’s) e interativo das informações

ampliando as possibilidades da educação a distância.

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2.1. O Ambiente de Aprendizagem

Para entender as características do EAD é fundamental registrar que o

ensino presencial é convencionalmente o adotado na maioria das instituições

de ensino de todo o país. Moran (2002) define esta modalidade como sendo

dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se

encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino

convencional. A relação professor-aluno está limitada ao horário de aula.

O cenário da educação a distância difere deste substancialmente, tendo

como uma das características, atender a um público formado de jovens e

adultos que por diversas razões não têm acesso facilitado ao ensino

tradicional.

Moore (2007) coloca que a educação a distância é um aprendizado

planejado, que normalmente ocorre em local diferente do ensino, por isso

requer: técnicas especiais na elaboração do curso, técnicas instrucionais

especiais, métodos especiais de comunicação eletrônica e outras tecnologias,

assim como uma organização especial e estratégias administrativas.

Vale reiterar que no EAD contemporâneo, da fase inicial ao término do

curso são decorridos anos, um longo tempo, além de muitas variáveis, tais

como o isolamento, que podem dar margem ao desinteresse e consequente

evasão do aluno, a não ser que sua motivação seja permanentemente

estimulada.

O autor Campos (1993, p. 89) coloca que “o processo de motivação

torna-se circular; a presença de uma necessidade leva à ação as condições de

ação, alterando o organismo, tornando-o diverso do que era e organizando

novas necessidades”.

Esta concepção permite a afirmação que o processo para que o aluno se

mantenha motivado deve ser resultado da somatória de esforços realizados

pelo aluno e principalmente pela instituição mantenedora no seu todo: o corpo

docente e as equipes de apoio técnico e pedagógico.

Page 16: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

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Fica, portanto, evidenciado que tal tarefa a ser desempenhada por todos

os envolvidos no processo de ensino é complexa e requer permanente

atualização. Como a sala de aula on-line não conta com os sinais não verbais

disponíveis no contato face a face, é necessário que haja feedback efetivo para

minimizar um pouco a descontextualização e reduzir o sentimento de

isolamento do aluno on-line. PAIVA, apud SCHWARTZ; WHITE (2003).

Traçar a retrospectiva histórica do EAD sem pensar a condição interna

do aluno, que busca esta modalidade, deixaria uma lacuna na análise proposta,

cabendo ponderar a respeito deste como ser social, procurando entender sua

angústia e suas necessidades. REIS apud FREUD (1922) relata que o

fundador da psicanálise em seus escritos sobre psicologia de grupos e na

análise do ego, considerou que ser membro de um grupo satisfaz

necessidades e desejos psicológicos básicos.

O mais básico dos motivos sociais é a resposta social, o gregarismo ou

o motivo afetivo. (...) Sentimo-nos isolados quando privados de contatos

humanos e esforçamo-nos por restabelecê-los.

O fato de que o isolamento é geralmente considerado como uma forma

severa de punição é a evidência da universalidade e da força do motivo

gregário ou de correspondência social. Com o restabelecimento das relações

afetivas, nós desenvolvemos uma necessidade genuína de afeição. (SAWREY,

1966 p..27 - 28)

Outros autores entendem que o homem vive em sociedade como forma

de suprir suas necessidades funcionais e de provisão social. Esta característica

funcional evidencia que a vida em grupo seja preferida à solidão; grupos

suprem-nos com recursos que nós necessitamos para uma existência social.

(REIS, 2009)

Um fator adicional a ser considerado na análise dos recursos

motivacionais no EAD é o espacial, correspondente ao ambiente de

aprendizagem. Este em tese vai além do ambiente virtual da instituição ou

plataforma de estudos, gerando tanto a preocupação em evitar

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superestimulação do aluno no ambiente de aprendizagem quanto sua

simplificação exagerada para favorecer a concentração e a compreensão.

Os avanços tecnológicos vertiginosos possibilitaram ao EAD caminhar

aceleradamente e de maneira irreversível apropriando-se dos recursos da

Internet. A rede mundial de computadores tornou-se o principal recurso

contemporâneo dos cursos oferecidos nesta modalidade, assim como em

épocas passadas os educadores se valiam de outros instrumentos e conjuntos

de estratégias..

É difícil imaginar como o aluno de EAD dos séculos anteriores, que só

dispunha de impressos e o contato com seus orientadores por correspondência

conseguia evoluir e concluir seus estudos. Efetivamente, pode-se deduzir que o

apelo motivacional tinha que estar todo contido no material gráfico

disponibilizado e que a automotivação tinha incontável peso.

A palavra escrita era a ferramenta fundamental e tinha o poder de definir

resultados. As gerações seguintes dispunham de apelos visuais e sonoros que

atingindo outros sentidos aproximavam um pouco mais educando e educador.

Hoje o cenário é outro e o que determina na maioria das vezes os bons

resultados é a virtualidade que resulta em uma “simulação de realidade”

exercitada pelos participantes do Ensino a distância como dinâmica.

Preti (1996) mostra que a educação a distância coloca-se então, como

um conjunto de métodos, técnicas e recursos, posto à disposição de

populações estudantis dotadas de um mínimo de maturidade e de motivação

suficiente, para que, em regime de autoaprendizagem, possam adquirir

conhecimentos ou qualificações a qualquer nível.

Enquanto Moran (2002) registra que as tecnologias interativas,

sobretudo, vêm evidenciando, na educação a distância, o que deveria ser o

cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre

todos os que estão envolvidos nesse processo.

Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que

conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet,

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telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de

presencialidade também se altera.

É comum a participação de professores externos compartilhando

determinadas aulas, contribuindo de fora "entrando" com sua imagem e voz, na

aula de outro professor (...). Nessa situação ocorre um intercâmbio maior de

saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seus conhecimentos

específicos, no processo de construção do conhecimento, muitas vezes a

distância.

Não basta, entretanto que isto se processe no ambiente acadêmico

virtual. Este é o foco do estudo em curso, que defende a ampliação do espaço

de interação alunos, professores, tutores, orientadores e demais envolvidos em

comunidades e espaços em blogs para troca de experiências. (SILVA, 2001) É

preciso não subutilizar a internet. Para além do site estático, feito com pacotes

de informação e de exercícios a serem assimilados e cumpridos, é preciso

investir na construção de arejados ambientes virtuais de aprendizagem, que

disponibilizem ferramentas (interfaces) que permitam a participação e a

colaboração dos aprendizes na construção da comunicação e do próprio

conhecimento.

Não é somente esta a questão, visto que o “uso do computador e da

Internet, permitem estabelecer uma relação privilegiada com o outro, através

das várias ferramentas que viabilizam a interação, significando e

recontextualizando a experiência social e permitindo a construção social do

conhecimento”. (RESENDE, 2005).

A educação é a técnica coletiva pela qual uma sociedade inicia sua

geração jovem nos valores e nas técnicas que caracterizam a vida de sua

civilização. [...] existem sociedades ilógicas, que impõem à juventude uma

educação absurda, sem nexo com a vida: a iniciação na cultura real aí se faz,

então, fora das instituições oficialmente educativas. (GARCIA, 2007)

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2.2 O uso das redes sociais e do Blog como ferramenta

Hoje as redes sociais e blogs, utilizados em larga escala, ampliam as

discussões dos alunos de EAD. As comunidades superam em participação os

fóruns das instituições, diferenciando-se destes pelo debate mais acalorado.

Quanto aos blogs, mais contidos, cabe o papel de divulgação das atividades

desenvolvidas nos momentos presenciais ajudando aos grupos quanto a sua

integração e motivação, sendo, portanto, opções dentre as novas tecnologias

de informação e comunicação que podem potencializar o sistema de educação

a distância.

Como as redes sociais na Internet ampliaram as possibilidades de

conexões, ampliaram também a capacidade de difusão de informações que

esses grupos tinham, possibilitando de forma integral a comunicação

bidirecional, na qual o aluno migra da incomoda e desestimulante posição de

receptor de informações e de mensagens para a de agente participativo, numa

relação dialogal, na qual prevalecem a criatividade e a crítica.

No espaço offline, uma notícia ou informação só se propaga na rede

através das conversas entre as pessoas. Nas redes sociais online, essas

informações são muito mais amplificadas, reverberadas, discutidas e

repassadas. Assim, dizemos que essas redes proporcionaram mais voz às

pessoas, mais construção de valores e maior potencial de espalhar

informações. São essas teias de conexões que espalham informações, dão voz

às pessoas, constroem valores diferentes e dão acesso a esse tipo de valor.

(RECUERO, 2009)

A principal razão para tal proposta é a visão de que não há outro

ambiente virtual que permita melhor expressão de ideias que os citados, visto

que estes podem funcionar como complementos aos herméticos ambientes das

instituições, não cabendo aqui qualquer crítica a este “local” particular e

indispensável dos mantenedores. Quanto mais espaço houver para uma gestão

participativa e democrática - antes, durante e depois do curso - maior a

possibilidade de sucesso. (AZEVEDO, 2008)

Page 20: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

20

As novas tecnologias ampliam substancialmente as possibilidades de

acessar, armazenar e disponibilizar informações e de conectar pessoas em

redes, formando comunidades virtuais de conhecimento que ultrapassam

limitações geográficas. (SANTOS, 2005)

O conceito de curso, de aula também muda. Hoje, ainda entendemos

por aula um espaço e um tempo determinados. Mas, esse tempo e esse

espaço, cada vez mais, serão flexíveis. O professor continuará "dando aula", e

enriquecerá esse processo com as possibilidades que as tecnologias

interativas proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos,

criar listas de discussão e alimentar continuamente os debates e pesquisas

com textos, páginas da Internet, até mesmo fora do horário específico da aula.

Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarem todos presentes

em muitos tempos e espaços diferentes.

Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo

"aula" como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor

vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um supervisor, um

animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do conhecimento.

(MORAN, 2002)

As redes sociais são apontadas como a melhor forma de interagir com outros usuários da Internet. Pesquisas apontam que 35% (trinta e cinco) por cento dos adultos da Internet têm um perfil em ao menos um site de rede social, e 51% em mais de um. Três quartos dos usuários com idades entre 18 e 24 anos têm um perfil online [fonte: USA Today].

Facebook, MySpace, LinkedIn, Friendster, Orkut, Sonico, Urban Chat e Black Planet são apenas alguns dos mais de cem web sites conectando ao redor do mundo amigos que estão ávidos por compartilhar seus pensamentos e sentimentos (BRYANT, 2009).

Page 21: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

21

2.3 As Alterações no Contexto Educacional

As redes sociais e blogs constituem-se em funcionalidades a serem

exploradas fora do ambiente institucional, de forma sugerida, nunca imposta,

para que nos momentos de pesquisa e até de relaxamento, o aluno navegue

criando um ambiente mais próximo da realidade das universidades presenciais

tradicionais, nas quais o calor do convívio permanente está presente.

Como as redes sociais na Internet ampliaram as possibilidades de

conexões, ampliaram também a capacidade de difusão de informações que

esses grupos tinham, assim como permitem melhor expressão de opiniões,

num ensaio de crítica e troca de experiências, cada vez mais necessário no

mundo atual.

No ciberespaço existem dois tipos de agregações eletrônicas: As

comunitárias e as não comunitárias. As primeiras são aquelas onde existe, por

parte de seus membros, o sentimento expresso de uma afinidade subjetiva

delimitada por um território simbólico, cujo compartilhamento de emoções e

troca de experiências pessoais são fundamentais para a coesão do grupo.

(SALES, apud LEMOS,2007)

Conceitualmente, a participação dos pares, nas comunidades virtuais e

blogs, pode funcionar como experiência coletiva na busca da superação de

dificuldades, dentre as quais as motivacionais.

Através do debate espontâneo e voltado para os interesses acadêmicos

e de outros de interesses do grupo, é possível visualizar a ânsia dos

estudantes pela interação.

Competem aos professores, tutores e orientadores colocarem-se nos

grupos, como mediadores ou participantes, observando e interagindo de modo

a imprimir aos fóruns os valores éticos nas discussões e sugerir o

encaminhamento das questões pautadas em conceitos, que se pretenda ver

assimilados e incorporados, aos conhecimentos dos alunos como futuros

profissionais.

Page 22: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

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Os meios para a divulgação destes mecanismos são fatores adicionais a

serem considerados, visto tratarem-se de mecanismos disponíveis a custo

zero, autopromovidos, que independem de qualquer esforço adicional da

instituição e seus representantes para serem utilizados. Bastam alguns

destaques na plataforma dos cursos, enfatizando a existência de comunidades

em tais redes, para que a adesão cresça contagiando todos os envolvidos.

A constatação da viabilidade desta utilização motivacional está no

resultado da busca em um dos mais conhecidos sites de rede social, o ORKUT,

que registrou mais de 1.000 (mil) comunidades voltadas para o EAD

(30/10/2009), muitas das quais visivelmente comprometidas com a motivação.

Uma segunda pesquisa realizada em outro site de relacionamentos, o

Facebook, teve resultados semelhantes. (APÊNDICES)

O Orkut é uma rede social filiada ao Google, criada em 24 de Janeiro de 2004 com o objetivo de ajudar seus membros a criar novas amizades e manter relacionamentos. Seu nome é originado no projetista chefe, Orkut Büyükkokten, engenheiro turco do Google. Tais sistemas, como esse adotado pelo projetista, também são chamados de rede social.

O serviço foi designado para ajudar os usuários a encontrar novos amigos e manter as amizades já existentes. O alvo inicial do orkut era os Estados Unidos, mas a maioria dos usuários são do Brasil e da Índia. No Brasil é a rede social com maior participação de brasileiros, com mais de 23 milhões de usuários. e o site mais visitado. Na Índia é o segundo mais visitado.

Desde outubro de 2006, o Orkut permite que os usuários criem contas sem necessidade de um convite. (Wikipédia)

É interessante ressaltar dados relevantes de outro conhecido site de relacionamento.

O Facebook é um website de relacionamento social lançado em 4 de fevereiro de 2004. Foi fundado por Mark Zuckerberg, um ex-estudante de Harvard. Inicialmente, a adesão ao Facebook era restrita apenas aos estudantes do Harvard College. Ela foi expandida ao Massachusetts Institute of Technology, à Boston University, ao Boston College e a todas as escolas Ivy League dentro de dois meses. Muitas universidades individuais foram adicionadas no ano seguinte. (...)

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O site possui mais de 120 milhões de usuários ativos, a posição do Facebook no ranking de tráfego de visitantes (...). É ainda o maior site de fotografias dos Estados Unidos, com mais de 60 milhões de novas fotos publicadas por semana, ultrapassando inclusive sites voltados à fotografia, como o Flickr. (Wikipédia)

Ainda conceituando as ferramentas sugeridas, um blog (contração do termo

"Web log"), também chamado de blogue em Portugal, é um site cuja estrutura

permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou

"posts". Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo

como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número

variável de pessoas, de acordo com a política do provedor

Muitos blogs fornecem comentários ou notícias sobre um assunto em particular; outros funcionam mais como diários online. Um blog típico combina texto, imagens e links para outros blogs, páginas da web e mídias relacionadas a seu tema. A capacidade de leitores deixarem comentários de forma a interagir com o autor e outros leitores é uma parte importante de muitos blogs.

Alguns sistemas de criação e edição de blogs são muito atrativos pelas facilidades que oferecem, disponibilizando ferramentas próprias que dispensam o conhecimento de HTML. A maioria dos blogs é primariamente textual, embora uma parte seja focada em temas exclusivos como arte, fotografia, vídeos, música ou áudio, formando uma ampla rede de mídias sociais. Outro formato é o microblogging, que consiste em blogs com textos curtos.

Em dezembro de 2007, o motor de busca de blogs Technorati rastreou a existência de mais de 112 milhões de blogs. Com o advento do videoblog, a palavra "blog" assumiu um significado ainda mais amplo, implicando qualquer tipo de mídia onde um indivíduo expresse sua opinião ou simplesmente discorra sobre um assunto qualquer.

Os blogs começaram como um diário online e, hoje, são ferramentas indispensáveis como fonte de informação e entretenimento. O que era visto com certa desconfiança pelos meios de comunicação virou até referência para sugestões de reportagem.

A linguagem utilizada pelos blogueiros foge da rigidez da praticada nos meios de comunicação deixa o leitor mais próximo do assunto, além da possibilidade do diálogo entre comunicador e audiência. Grandes portais de notícias veiculam com frequência informações de blog e dão crédito ao jornalista

Page 24: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

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Muitos sites oferecem gratuitamente serviço de hospedagem de blog com ferramentas que ajudam na configuração da página na web. (Wikipédia)

A similaridade entre algumas das comunidades e blogs pesquisados

está no registro da vontade explícita dos participantes de publicarem suas

vivências e emitir opiniões sobre os assuntos pertinentes aos cursos. As

participações nos fóruns são eloquentes, diferentemente da participação que

costuma ser observada nos ambientes virtuais acadêmicos.

Mesmo não dispondo de dados estatísticos, a análise da busca

realizada, permite a afirmação que é imensurável o número de blogs

educacionais em língua portuguesa, tão ou mais numerosos que as

comunidades com tal perfil. Os propósitos para criação de tais comunidades e

blogs, aparentemente bastante variáveis, convergem para alguns pontos

comuns, que analisados, podem ser resumidos conforme segue:

1. Promoção de interatividade entre professores, tutores, alunos,

monitores, funcionários e pessoas interessadas em EAD;

2. Promoção da construção coletiva do conhecimento pela utilização

de mecanismos de intercâmbio de ideias e debates;

3. Promoção da troca de conhecimento e experiências num

ambiente social interativo, fora do espaço restrito das instituições.

4. Disponibilização democrática de conteúdos do EAD de interesse

comum;

Motivação de alunos e professores, tutores, orientadores e demais

envolvidos. (APÊNDICES)

A palavra motivação (derivada do latim motivus, movere, que significa

mover) indica o processo pelo qual um conjunto de razões ou motivos explica,

induz, incentiva, estimula ou provoca algum tipo de ação ou comportamento

humano.

A importância da motivação do comportamento humano é fundamental,

e, em situação de aprendizagem do estudante é um forte fator de influência.

“Se em todo processo de aprendizagem ela é determinante, no

caso de um ensino a distância torna-se mesmo o factor imprescindível

Page 25: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

25

para seu êxito. O interesse que o adulto tem e mantém na actividade

desenvolvida é o motor que conduz o processo (...) O aluno adulto não é

obrigado institucionalmente a estudar apenas o faz se e enquanto estiver

motivado. Assim, torna-se essencial conhecer as suas motivações

específicas para que a elas se atenda quando da elaboração de

unidades didácticas e/ou cursos a distância” (Ferreira, 1985, p. 29).

Muitos psicólogos acreditam que todo comportamento é motivado e que

padrões relativos são repetidos e mantidos, ou evitados e eliminados, conforme

satisfaça ou não as necessidades motivacionais da pessoa. Aceitando ou não a

universalidade da motivação na aprendizagem, é certo que os motivos

constituem o aspecto dinâmico do processo educacional. (SAWREY,1966 pág

19)

Uma das questões centrais e fundamentais dentro da educação a

distância é como manter o aluno motivado em todo percurso. Para Victor H.

Vroom (apud TADIN, 2005, p. 45), a motivação tem relação com os objetivos

individuais de cada pessoa. Assim, o desejo de atingir as próprias metas pode

ser um fator motivante que impulsiona uma pessoa a fazer um curso, realizar

uma tarefa, participar de um grupo, entre outros.

Neste contexto cabe colocação do filósofo Pierre Lèvy, contida numa

entrevista:

As redes são um fenômeno vivo. O papel dos animadores e líderes, principalmente se for uma comunidade educacional, é fundamental. Esses animadores podem surgir de forma espontânea ou serem designados, mas são absolutamente necessários. Seu papel é o de propiciar a interação coletiva, de ajudar na construção de regras e organização da rede. As redes que funcionam bem, como as citadas, têm um elemento de diversão que nem sempre aparecem nos ambientes escolares.(Pierre Lèvy.2007)

Na educação a distância, professores, tutores e alunos e demais

envolvidos se relacionam, buscam materiais e fontes de estudo, não se

concebendo neste contexto um estudante passivo Este por ser o protagonista

de sua própria formação tem como característica a atitude ativa, sempre

Page 26: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

26

motivada, quer por razões externas ou internas Prestes (apud Vernon 1973,

p.11), argumenta que a “motivação é encarada como uma espécie de força

interna, que emerge, regula e sustenta todas as nossas ações mais

importantes”. A interatividade, como característica da internet é um dos fatores

do EAD que quando usado com o objetivo de motivar, levando os alunos à

participação das demais atividades.

Quando não resolvida dentro do ambiente acadêmico, a satisfação da

necessidade de interação poderá acabar ocorrendo fora, mas ainda

virtualmente em redes sociais ou em blogs que contenham conteúdos relativos

aos cursos frequentados. Formam-se assim as parcerias virtuais nas quais as

trocas acabam agregando os indivíduos com interesses comuns.

MELO apud MARTIN-BARBERO (2005) alerta que o surgimento das

novas tecnologias digitais propiciou o aparecimento de novas fontes de saber

que não apenas a escola. Aponta ainda a necessidade urgente de se repensar

as obrigações e metodologias educacionais dos docentes, em busca da

substituição da prática do ensino unidirecional para a bidirecionalidade, visando

restabelecer a relação professor-aluno, aluno-professor e aluno-aluno. Destaca

o importante papel da interatividade no processo de construção do

conhecimento, no qual o professor deixa de ser um mero transmissor do

conteúdo e passa a ser fomentador de reflexões e questões mais complexas

junto a seus alunos.

Tal abordagem na qual o sujeito e o meio exercem uma ação recíproca,

influenciando um ao outro num processo interativo se constitui a partir de

relações intra e interpessoais. É na troca com os outros que as pessoas

internalizam conhecimentos, papeis e funções sociais, o que permite a

formação de conhecimentos e da própria consciência. CARVALHO apud

VYGOTSKY (2007) destaca a importância da experiência partilhada, da

comunhão de situações, do diálogo, da colaboração, concebendo, o

aprendizado como um processo de trocas e, portanto, verdadeiramente social.

Page 27: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

27

3. CONCLUSÃO

É da competência de todos os envolvidos no EAD, professores, tutores,

equipes de apoio e dos próprios alunos, e principalmente destes, fazerem as

escolhas para que os cursos na modalidade a distância sejam atraentes do

inicio à sua conclusão, evitando-se a evasão e a consequente frustração pela

opção de estudo.

Todos os aspectos motivacionais devem ser considerados e explorados,

dentro e fora do ambiente acadêmico virtual, valendo-se da força e do apelo

das redes sociais e blogs, cada vez mais especializados e bem arquitetados,

ficando patente que na era da cibercultura nada deve ser considerado utópico.

Para o sucesso da empreitada, há que se deslocar o foco da motivação

inicial do aluno pelo curso, adequando procedimentos à realidade prática de

cada um, objetivando fortalecer as interações dos envolvidos e elaborando

ações motivacionais que se alicercem especialmente nas diferentes

ferramentas disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem e fora dele. Esta

busca visa atingir os objetivos de ensino propostos como solução para manter

o aluno motivado do inicio ao fim do curso.

Page 28: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

28

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, Adriana Barroso, SATHLER, Luciano. Orientação didático-pedagógica em cursos a distância. Disponível em: <ebook_orientações_didatica_pedagogicas_ead.pdf>. 2008 - Acesso em: out. 2009.

BRYANT, Charles. 10 coisas que não devem ser compartilhadas em redes sociais. Disponível em: <http://informatica.hsw.uol.com.br/>. Acesso em: out. 2009

CARVALHO, Adriana dos S. Caparróz, ALVES, Denisia de Souza, motivação em cursos a distância, I MoodleMoot Brasil, Anais 2007 apud VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Disponível em: <www.moodlemoot.com.br/eduead/file.php/1/Anais_2007.pdf>. Acesso em: set. 2009.

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FERREIRA, Maria Luísa Ribeiro. A Motivação nos adultos: factor fundamental de aproveitamento no ensino a distância. In: SINAL - Revista do Instituto Português de Ensino a Distância, Número 1, Julho/Agosto/Setembro 1985 GARCIA, Tania Mikaela. As variáveis que interferem no processo de ensino e aprendizagem em cursos on-line Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, São Paulo, Dez. 2007. Disponível em <http://www.abed.org.br/revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2007/2007>. Acesso em: ago. 2009. LÈVY, PIERRE , Palestra sobre desafios do aprendizado cooperativo e da inteligência coletiva, 2007. Disponível em <http://miriamsalles.info/wp/?cat=62.> Acesso em set. 2009.

Page 29: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

29

MELO, Luci Ferraz, EAD e interatividade - conceitos em evolução, 2008. Disponível em: <http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/rumores/article/viewFile/6570/5970> Acesso em set. 2009.

MORAN, José Manuel. O que é educação a distância. 2002. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm>. Acesso em: out. 2009.

MORAN, José Manuel. Modificar a forma de ensinar. In: A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus, 2007.

Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/ensinar.htm>. Acesso em: outubro/2009.

MOORE, Michael G.; KEARSLEY, Greg. Educação a Distância: uma visão integrada. São Paulo: Thompson Learning, 2007.

PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Feedback em ambiente virtual. In: LEFFA, Vilson José. (Org.) Interação na aprendizagem das línguas. Pelotas: Educat, p. 219-154. 2003. Disponível em: <http://www.veramenezes.com/feedback.htm> Acesso em: out. 2009.

PRETI, Oreste. “Educação a Distância: uma prática educativa mediadora e mediatizada” In: Educação a distância: inícios e indícios de um percurso. Cuiabá: NEAD/IE - UFMT, 1996. Pgs. 15-56

PRESTES, Emília M. T. et al. Motivação e Aprendizagem na Educação de Jovens: Uma Experiência com o ProJovem,. Espaço do Currículo, v.3, n.1,

p. 74-100, mar/set. 2009. Disponível em: <http://www.aepppc.org.br/revista/03/_artigo04.pdf>. Acesso em: set. 2009.

RECUERO, Raquel Rede social, Jan. 2009. Disponível em: <http://www.raquelrecuero.com>. Acesso em out. 2009.

REIS, André Luís Teixeira O homem como um ser social, 2009 Disponível

em http://www.nosrevis ta.com.br/. Acessado em outubro/2009

Page 30: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

30

RESENDE, Regina L. S. M. Fundamentos Teórico-Pedagógicos para EAD.

Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/055tcb5.pdf>. Acesso em: ago. 2009.

SANTOS, Edméa Oliveira, TRACTENBERG, Leonel e PEREIRA, Máira. Competências para a docência online: implicações para formação inicial e continuada de professores - tutores do FGV online , 2005. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/149tcb4.pdf>. Acesso em: out. 2009.

SAWREY, James M; TELFORD, Charles W. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1966.

SILVA, Marcos. O professor online e a pedagogia da transmissão. Disponível em: <http://www.folhadirigida.com.br/professor/Cad08/ArtMarcoSilva.html>. Acesso em: ago. 2009.

WIKIPÉDIA. definição de redes sociais. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_sociais>. Acesso em: out. 2009.

Page 31: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

31

5. APÊNDICES

APÊNDICE A - Comunidades Virtuais

APÊNDICE B - Blogs

Levantamento de comunidades virtuais e blogs voltados para o EAD

com registros claros da intenção motivacional. (Mantidos os textos

originais das fontes pesquisadas)

APÊNDICE A - Comunidades Virtuais

PRIMEIRA REDE - FACEBOOK

Categoria:

Grupos de estudantes - Grupos acadêmicos

Descrição: Estudantes, professores, amigos, equipa, interessados no ensino a distância do Instituto Politécnico de Leiria.

Tipo de privacidade: Aberto: todo o conteúdo é público.

Tópico: Componente social na EaD

Mostrando 4 mensagens publicadas por 4 pessoas.

Msg nº 1

Unidade escreveu às 05:40 do dia 27 de julho de 2009

Apesar da distância física, o estudante do regime a distância sente-se

isolado? Consegue estabelecer relações de amizade e proximidade com

os colegas e professores?

Msg nº 2

Manuela escreveu às 05:54 do dia 27 de julho de 2009

“A adaptação às metodologias a distância não é fácil. Não se está

preparado para ser aluno a distância quando a nossa experiência é o

ensino presencial desde o ensino básico ao superior. Mas passadas as

Page 32: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

32

barreiras iniciais as relações que se estabelecem são muito mais

próximas e intensas que no presencial, incluindo com os professores. A

dinâmica da comunicação mediada por computador (CMC) permite

ampliar todos os tipos de sentimentos e apela à criatividade para nos

expressarmos através de texto, imagem, som e vídeo. Esta

característica amplificadora da CMC também se aplica aos conflitos,

pelo que as mensagens devem ser reflectidas e suportadas nas regras

da Netiqueta. :)”

Msg nº 3

Isabel escreveu às 15:42 do dia 3 de agosto de 2009

“Enquanto aluna posso dizer que o isolamento que o estudante a

distância pode sentir é compensado pelo sentimento de solidariedade

face ao interlocutor(es) que encontra no caminho.

Enquanto professora penso que, essencialmente, a intensidade da

relação é superior na distância. No presencial trabalhamos com um

grupo/turma e, muitas vezes, não individualizamos as situações. Na

distância quando o estudante nos questiona, a resposta tem de ser

individulizada. Quando nos responde deixa "ficar" /transparecer

pequenos sinais, traços, pormenores de si próprio que nos vão dando a

conhecer a pessoa. Cada pessoa.”

Msg nº 4

Carina escreveu às 16:22 do dia 27 de outubro de 2009

“Pois mas estas experiências de ensino a distância são muito intensas e

interessantes quando há interactividade entre o grupo, principalmente

professor/ aluno.

Julgo que o meios e metodologias neste ensino necessitam de uma

grande reformulação e principalmente de uma abertura de

mentalidades.

Em relação à união entre alunos, esta é fantástica.”

Page 33: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

33

SEGUNDA REDE - ORKUT

EaD - Educação a Distância |BR

Descrição: Local no qual poderemos debater, informar, divulgar idéias e eventos sobre o ensino a distância.

Idioma:Português (Brasil)

Categoria:Escolas e Cursos

Dono:Romero Freire

Moderadores:Edinei, Pedro Godoy, Tania Mikaela, Ilan, João, Ulisses Wehby

Tipo:pública

Privacidade do conteúdo:aberta para não-membros

local:Brasil

Criado em:27 de julho de 2004

Membros:3.770

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=214692

Acesso em: out. 2009

EAD pela internet sem ineratividade

Fórum: > Mensagens

16/12/07

Dila

Sei de uma Universidade que tem um curso de graduação, quase 90%

pela rede, com aulas gravadas, arquivos textos, mas nenhum fórum, nenhum

chat sobre as matérias. O que acham disso?

17/12/07

Ilan

É um estilo direcionado a um publico alvo específico. Pessoalmente

acredito que pode ajudar apenas alguns alunos com um determinado perfil.

Page 34: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

34

Acredito muito mais na interação via fóruns (objeto de meus estudos

atuais).

19/12/07

João

A questão não é apenas o público-alvo, Ilan, mas o modelo que rege

esses cursos.

Algumas instituições colocam todo o peso da educação no conteúdo,

porque acreditam que o aluno deve aprender sozinho (como no início da EaD,

quando não existiam as ferramentas que temos hoje, que permitem interação à

distância), mas principalmente porque querem ganhar mais dinheiro (mais do

que educar), pois assim economizam não pagando um professor.

19/12/07

Ilan

Sim, João, eu entendo e sei disso. Mas não podemos negar que alguns

grupos de (poucos!) alunos conseguem estudar desta forma. Claro que perdem

muito, deixam de lado a orientação dinâmica do professor.

20/12/07

João

Acho a discussão interessante, que tipos de alunos precisam mais ou

menos do professor. Mas o problema é que os projetos de cursos sem

interatividade não são bolados pensando nos alunos, ou nos perfis dos alunos,

em quais atividades seriam mais adequadas para um tipo ou outro de aluno

etc., mas apenas em dinheiro, apenas olhando para o próprio umbigo. Assim,

esse tipo de defesa, de que alguns alunos aprendem melhor sem professor

etc., acaba servindo de base para esses projetos, apesar de eles não terem

base a não ser para a própria ganância, e também para ajudar a decretar a

morte do professor em EaD.

Page 35: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

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Alunos precisam mais ou menos de professores dependendo da

disciplina, de sua maturidade e idade, do projeto do curso etc., mas isso não é

justificativa nenhuma para projetos que só querem ganhar dinheiro com EaD,

fingindo que fazem educação.

E eu sei que você sabe de tudo isso!

20/12/07

Dila

Concordo com você, João. Acho que EAD, pela internet, sem

interatividade, está mais para Instituto Universal Brasileiro que para EAD.

20/12/07

Dila

Hoje há muitos meios para se interagir, as plataformas, elas mesmas,

oferecem as ferramentas. Mas por que algumas instituições não a utilizam?

Será ganância mesmo?

21/12/07

Ilan

João, você se expressa muito bem, sabe que concordo com você. É que

penso em alguns (raros) que poderiam "estudar" (será?) sozinhos.

Já passei por essa experiência, preparar o curso com muita

interatividade e a instituição informar que "não é essa a metodologia adotada

aqui" , aqui priorizamos a "qualidade do material instrucional", etc.

Em estratégia aprendemos e ensinamos que o principal é o OBJETIVO.

Aprender para quê? Fazer o curso para quê? Ler o livro para quê?

Da mesma forma, a instituição oferece um curso / disciplina... para quê?

21/12/07

Ilan

Page 36: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

36

Dila

Penso que existe pouca formação e falta de confiança.

A pouca formação é notada na forma como os professores se apropriam

das tecnologias. Universidades bloqueiam o orkut.

- Professores não conseguem utilizar as ferramentas por

desconhecimento. É necessário investir tempo (que provavelmente será

recuperado adiante).

- Escolas não podem liberar professores durante o horário do expediente

para que aprendam a utilizar um servidor wiki, por exemplo, de forma

construtivista. Algumas limitam o uso do laboratório, porque "os equipamentos

podem quebrar se usar muito".

Penso que, assim como a EAD, essa visão de interação digital nas aulas

só vai funcionar quando começarem a ver que o vizinho está tendo sucesso.

Outra coisa, as plataformas atendem até determinado ponto. Na

universidade, participo de uma pesquisa para facilitar a avaliação de

mensagens em um fórum de discussão com objetivos educacionais. Existe a

necessidade de se aplicar várias teorias de várias disciplinas (teoria da

informação, comunicação, inteligência computacional, linguística, fundamentos

da educação são algumas).

Como resultado, os usuários, professores, tutores, recebem as

plataformas com ferramentas de avaliação que podem facilitar o trabalho de

acompanhamento, durante o curso. Quem participa das pesquisas ou faz um

curso, conhece mais, acredita mais e até muda comportamentos nas escolas

(como aconteceu com alguns alunos que tive - professores do ensino médio

que provocaram mudanças no uso da tecnologia em seus ambientes de

trabalho).

01/01/08

Marcos

EAD sem interatividade???

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37

Bom, lendo o tópico e por ser aluno de um curso a Distância, vim aqui

dar minha opinião como educando. Na cidade onde moro, por ser pequena e

não ter campus universitário seria inviável para mim, conseguir uma graduação

por razões financeiras. Mas falando sobre o EAD em si, acho que não pode ser

considerado se apenas for enviada apostilas e nada mais, pois por mais que

fóruns ajudem, não podemos esquecer que somos seres humanos e que, os

sentimentos também influem demais no nosso aprendizado, e lendo este fórum

não consigo ver vcs além deste "papel" que está escrito na minha frente.

Então, deixamos um pouco de pensar em EAD como "Instituto Universal

Brasileiro" e vejamos mais como um curso semi-presencial, pois as

ferramentas hoje permitem isso. Trabalhamos no curso que participo com

apostilas, video conferencias presenciais mas que, o educando que não pode

assistir tem direito a ver depois através de um centro de mídia, que há

professores online para nos tirar duvida, até pelo msn, que muitos não usam

para este fim, mas que tem muita utilidade, podendo até conversarmos e nos

entendermos melhor. Confesso que não via o EAD com bons olhos, mas agora

percebo este como o futuro de nossa educação e que dependendo do esforço

de nós educadores(me considero um, pois estou em uma licenciatura) temos

que conseguir ser mais abertos a essas novidades e hoje dou o mesmo valor

para um curso presencial e EAD. E sobre estudar sozinho, é possível sim, mas

afinal, o ser humano chegou onde está pq desde os primórdios ele viveu

isolado, ou pq ele viveu trocando informações entre ele???

Vejamos bem que EAD é Educação à Distância e NÃO Educação

Distante, onde os educandos aprendem somente sozinhos e tem 2 ou 3

encontros por semestre para o educador explicar o que qr e nem ao menos

tirar a dúvida do educando ou que somente fóruns sejam capazes de tirar as

dúvidas, pois bem sabemos que qndo lemos interpretamos do modo que

queremos e, não do modo que queriam nos passar, por isso tbm o modo de

escrita é muito importante......

mostrando 11-20 de 43

01/01/08

Page 38: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

38

Marcos

continuação

Temos que visualizar num contexto muito maior e amplo, onde tbm há

diversas realidades.

Desculpem por ter me estendido de mais.

01/01/08

Ilan

Gostei do seu ponto de vista Marcos, muito claro.

Creio que podemos concluir que a interação é fundamental para a

evolução. Seria esta a percepção de Inteligência Coletiva? A melhor forma de

conseguirmos construir o conhecimento seria por meio da leitura,

experimentação e... interação!

Claro que não basta interagir. Toda interação tem fases, descobrimento,

inserção de novas idéias, debate-crítica-análise e, por fim, síntese e conclusão.

Porém, nem sempre se chega a uma conclusão e, às vezes, nem sempre se

chega sequer à análise! E nem por isso podemos dizer que a interação não foi

bem sucedida.

03/01/08

Dila

Ilan

Concordo com você que falta formação e informação, mas como uma

universidade lança um curso a distância, se não tem professores e

profissionais devidamente treinados e confiantes?

03/01/08

Marcos

Bom Dida, seu que a pergunta não foi pra mim, mas vou falar um pouco.

Page 39: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

39

Falta de formação e informação vc acabou de falar que concorda com o

Sr. Ilan, eu tbm concordo que falta formação e informação, tanto pq mesmo em

cursos a distância nós não somos preparados para essa modalidade, mas sim

para dar aula em um modo de ensino presencial.

Mas ai vem um paradoxo, como queremos ter professores capacitados

para cursos em EAD se os cursos em EAD prepara professores pros cursos

presenciais???

Agora relativo a professores treinados e confiantes, isso sim,

infelizmente é muito dificil de se obter e, uma coisa posso afirmar após

conversar com meus professores, não tem curso q te ensine na prática pq qndo

se está do lado de fora da EAD se pensa uma coisa, qndo se ve EAD de dentro

de um curso, percebe-se que precisa-se de muito mais tempo e pessoal do que

se pensava antes. Agora há sim, muitos cursos despreparados, talvez possam

até não ser os professores, mas imaginou um curso em EAD qndo os

professores não tem apoio com o trabalho com as tecnologias, pois afinal eles

não são obrigados a saber tudo.

03/01/08

Ilan

Dila

Desculpe, não fui bem claro. Me referi às unidades educacionais

(diretoria, coordenação) que não confiam em professores que já estão

formados e que têm (os professores) confiança.

Em outras unidades, encontramos professores sem o preparo e muito,

muito interessados, mas que não recebem o apoio necessário.

Universidades que lançam cursos nesta modalidade (a distância)

geralmente têm profissionais treinados.

03/01/08

Dila

Page 40: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

40

Ilan

Acho que nem todas, infelizmente. Conheço algumas que têm cursos a

distância, onde os alunos estão bastante insatisfeitos, principalmente, com a

falta de interatividade.

E quanto a preparação de professores e direção, acredito que parte de

cima sim a desinformação, mas não se admite, em pleno século XXI, um

professor de Universidade que não domine a internet e todas as ferramentas

de comunicação que ela oferece.

Também não partilho da idéia que as aulas, pela net, precisam ser

absolutamente diferentes das presenciais mais do que já o são pela forma.

Nem tanto ao mar nem tanto a terra. Nem iguais nem absolutamente

diferentes, acho que há muitos pontos comuns. Foi o que disse o Marcos, por

exemplo, somos seres humanos e a comunicação é essencial e, me desculpe,

mas um professor que não sabe lançar uma questão, um tema, um debate para

um grupo e não sabe conduzir este fórum, não deve também saber fazê-lo

quando está diante dos alunos.

Não se interessar pelas novas ferramentas disponíveis é como minha tia

avó que não gosta de telefone., isto é, é coisa de quem parou no tempo e um

professor não pode jamais fazer isto.

05/01/08

João

Muito boa discussão, adorei seus comentários, Marcos.

Tenho trabalhado com a idéia da EaD - educação a distância, a anos luz

de distância...

O capítulo de EaD do provocante "On the Internet", do Dreyfus, se

chama: "How far is Distance Learning from Education".

05/01/08

Ilan

Page 41: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

41

Dila

Muito bom o seu desenvolvimento, me fez pensar bastante.

No caso destas universidades, com "clientes insatisfeitos" (afinal,

educação é um negócio, e alunos são clientes, né? Mas este é outro assunto)

deverão ser tratadas pelo mercado.

Enquanto isso, quem paga (em dinheiro, tempo e frustração) é o aluno

atual.

05/01/08

Marcos

Queria primeiro agradecer ao Sr. Jõao e dizer q os questionamentos

nessa comunidade são muito bons, mas voltando ao tópico.

Bom Illan, concordo com vc q hoje a educação é mais até q um

comércio, mas vejamos tbm q se os alunos não estão satisfeitos como eles

podem pagar(caso de universidade particular) irão a outra faculdade. mas

também existe aqueles que preferem os cursos mais fracos, pois somente

almejam somente o "canudo" e não o conhecimento em si. Então claro, que os

alunos q querem realmente aprender fica dificultado pois, como a maioria q

paga qr mais fácil, então será.

É a velha regra de mercado, da procura e oferta, eles(na maioria)

procuram cursos fáceis, então as universidades(na maioria) oferecem assim

para não perderem os "clientes".

05/01/08

Dila

Marcos

Pois é, os alunos/clientes que estão numa universidade fraca ou com um

curso a distância fraco, e não saem, não devem estar tão insatisfeitos assim ou

não acham uma alternativa boa ou apenas gostam de reclamar.

Page 42: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

42

Aliás, acho bem comum esta última possibilidade, hoje em dia. Em

tempos de democracia, todo mundo quer reclamar sem nem pensar em fazer a

sua parte. A culpa sempre é do governo, da universidade, de qualquer um,

desde q não se tenha que por a mão na massa., mas isso já é outra discussão.

De qualquer modo, em muitos casos, a insatisfação realmente procede e

poderia ser usada pelas instituições de ensino para q os cursos oferecidos

fossem melhores.

mostrando 21-30 de 43

05/01/08

Ilan

Mais uma vez, muito bem colocado Marcos e Dila. Este tópico está

show!

Então podemos concluir que

Se existem (e continuam existindo) universidades com cursos a distância

SEM MUITA INTERAÇÃO e com muitas reclamações, é porque ainda

encontram mercado, ou seja, ainda tem gente que reclama mas prefere

continuar o curso?

Outra coisa,

Não podemos esquecer da qualidade das interações e, também, que

são vários elementos (recursos físicos e humanos, projeto pedagógico, etc.)

que qualificam o curso, certo?

05/01/08

Dila

Ilan, resumiu muito bem.

Acredito que não se tenha hoje nem recursos físicos nem humanos

apropriados. Na verdade, os humanos determinam a qualidade dos físicos

escolhidos e a intensidade e qualidade de sua utilização.

Page 43: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

43

Mas, claro, que estou generalizando. Deve haver, em algum lugar, em

alguma Universidade, um curso em que projeto pedagógico, recursos físicos e

humanos funcionem em sincronia e com eficiência.

Alguém conhece?

08/01/08

Ilan

Complementando... (e dificultando também)

e de forma regular, constante... (o que é muito difícil, visto que volta e

meia aparece algum problema diferente!)

09/01/08

Reginaldo

produção

Como faço pós na area tenho experiência em produção de mídia quero

manter contato com pessoas interessadas em produzir conteúdo para ead .

09/01/08

João

Dila, a sua pergunta é sobre cursos a distância ou vale para os

presenciais? E vale apenas para o Brasil? Fiz meu pós-doc em Stanford, há 10

anos, e a combinação entre presencial e on-line em algumas disciplinas já era,

na época, um show de bola. Aprendi muito por lá sobre EaD, mesmo nos

cursos que não eram de EaD. Mas tinha uma equipe nota 10 trabalhando em

sintonia, grana, seriedade etc.

Quanto a continuarem a existir cursos de baixa qualidade em EaD, e

alunos que ainda pagam por eles, isso existe também no presencial. Mas a

EaD é mais nova, então é mais difícil para o aluno medir a qualidade dos

cursos de fora. Por isso, mesmo sendo pouco conversador em muitas coisas,

penso que na EaD deveria existir controles mais rígidos, por parte do governo,

Page 44: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

44

da ABED etc., para que os cursos de pouca qualidade em EaD não pudessem

ser mais ofertados. Isso seria benéfico para todos.

09/01/08

Dila

Estava perguntando no Brasil, mas sua experiência, claro, é interessante

para nós.

Produtos/serviços ruins há em toda parte, em todos os ramos de

atividade, mas aqui estamos discutindo a qualidade nos não presenciais.

E concordo plenamente com você: o controle deveria ser mais rigoroso.

10/01/08

João

Bom...

sobre cursos a distância no Brasil, já ouvi falar muito bem dos cursos da

GV e da UnB, por exemplo. Assisti também no MoodleMoot07 uma

apresentação do SENAI da Bahia, em que usaram o Moodle e outros recursos

de uma maneira muito integrada, inclusive com os recursos humanos e os

pólos.

Fiz um resuminho da apresentação na página sobre o MoodleMoot:

http://blog.joaomattar.com/10/

Eu acho que podemos achar cursos de EaD bem organizados, aqui e ali,

mas no começo como não havia modelos, eu acompanhei muitas coisas que

foram mal feitas. Talvez o amadurecimento traga melhora na qualidade.

10/02/08

Dila

João

Page 45: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

45

seu post me fez pensar em uma coisa: o que um curso à distancia

precisa ter para ser bom???

Estivemos falando até aqui em interatividade, acho isso fundamental, e o

que mais é importante?

23/02/08

João

putz, boa pergunta!

acho que bom é só presencial!

a distância não tem jeito!

só brincando

23/02/08

Dila

sua resposta me surpreendeu!!! Então, bom só presencial???? Por que?

Será porque ainda não encontramos ferramentas satisfatórias para ead? Ou

porque o sistema professor-sala de aula-aluno está mais do que consolidado

há séculos e já é insubstituível? Ou será porque é difícil romper paradigmas?

mostrando 31-40 de 43

25/02/08

Pedro Godoy

.Opa! Demorei mas entrarei, em breve, nessa discussão. (em breve...

hehehe)

Estou fazendo uma graduação em Pedagogia por EaD. Por incrível que

pareça sabe qual é o maior problema? A atuação dos tutores nos dias de

encontros presenciais.

Page 46: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

46

Bem no momento presencial, onde os tutores deveriam nos motivar à

discussão dos temas, problematizar, interagir socialmente uns com os outros

etc. Bem nessa hora... os tutores fazem a velha prática dos cursos presenciais:

colocam um video para passar, dão o PLAY e saem da sala pra ir bater papo

no corredor, depois, eles voltam e perguntam "Vcs não ficaram com nenhuma

dúvida, não, né? Isso é facinho, depois vcs leem melhor em casa e

compreenderão!" Já colocam o segundo vídeo, dão o PLAY, e saem pra bater

papo novamente no corredor.

Ou seja, melhor seria se eles postassem os videos no Youtube e

fizessem o curso 100% EaD. Pelo menos eu não perderia meu tempo pra ficar,

sentado numa cadeira dura de madeirão, durante o dia todo num sábado.

Depois vou analisar melhor as questões discutidas nesse fórum, mas de

antemão já digo... todo bom curso de EaD deve ter: (a) interatividade, (b)

interação com o conhecimento e (c) interação sócio-virtual... e além disso, um

bom guia de estudos, conteúdo muito bem elaborado, propostas de atividades,

tutores que motivem, encontros presenciais para discussão, problematização e

socialização com as pessoas que ainda não se sentem tão à vontade com as

mídias e tecnologias de informação e comunicação. O material humano deve

ser competente (professores, tutores etc.).

Depois eu comentarei mais coisas sobre o "EaD pela Internet sem

Interatividade", lembrando que, a meu ver, é um absurdo um EaD pela Internet

sem interatividade e interação (de conhecimento e sócio-virtual).

Abraços aos amigos, estava com saudades do João Mattar e dos

demais...

26/02/08

Márcia

Dila, acho q é difícil sim romper paradigmas. Me parece q há má vontade

em fazer dar certo. Eu tenho amigas q são tota/te contra EAD pois, acham q

seria injusto podermos hj estudar em casa qdo elas tiveram q ir pra facul todo

dia, pode?

Page 47: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

47

Quem vai ter q mudar isso somos nós , os alunos. Cobrando uma

mudança de atitude dos tutores ou de quem quer q não esteja fazendo sua

parte. Temos q exigir , pressionar. Não há pq não investir no Ead, a não ser por

preconceito e má vontade.

Acredito nisso e farei tudo pra ajudar. Ead é uma tendência mundial e

irreversível.

26/02/08

Dila

Márcia

há má vontade em fazer dar certo

Adorei esta frase. E em quantos segmentos existe essa má vontade,

não? Até mesmo na nossa vida pessoal, eu acho.

27/02/08

Ilan

Alinhamento de estratégias

Creio que a palavra-chave é ALINHAMENTO.

Estudamos em disciplinas de Estratégia sobre o Planejamento

Estratégico.

Em uma empresa é necessário que os objetivos individuais estejam

alinhados aos objetivos estratégicos da instituição. Então precisamos descobrir

quais são os objetivos?

Exemplo:

Meu objetivo como aluno é ter acesso a informação e uma boa

orientação de professores em uma instituição reconhecida no mercado e no

meio acadêmico.

Page 48: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

48

Meu objetivo como professor é conseguir orientar estudantes para que

consigam mudar comportamentos, transformar, criar, aprender.

Preferencialmente utilizando as tecnologias de informação e comunicação para

agilizar e otimizar o processo de ensino-aprendizagem.

O objetivo das instituições pode ser, por exemplo, sustentabilidade e

inteligência competitiva: obter lucro, manter a boa imagem e padrão de ensino,

conseguir mais alunos e evitar a desistência dos que já começaram.

Por isso é necessário conhecer o Planejamento Estratégico, o Projeto

Político-Pedagógico e buscar o ALINHAMENTO do corpo funcional e, também,

dos discentes.

Nem sempre é possível conseguir este alinhamento de forma

satisfatória. Em alguns lugares é quase impossível. Daí o desequilíbrio que

experimentamos.

27/02/08

Márcia

Olá Ilan

Penso que existe pouca formação e falta de confiança.

A pouca formação é notada na forma como os professores se apropriam

das tecnologias. Universidades bloqueiam o orkut.

- Professores não conseguem utilizar as ferramentas por

desconhecimento. É necessário investir tempo (que provavelmente será

recuperado adiante).

- Escolas não podem liberar professores durante o horário do expediente

para que aprendam a utilizar um servidor wiki, por exemplo, de forma

construtivista. Algumas limitam o uso do laboratório, porque "os equipamentos

podem quebrar se usar muito".

Page 49: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

49

Penso que, assim como a EAD, essa visão de interação digital nas aulas

só vai funcionar quando começarem a ver que o vizinho está tendo sucesso.

Concordo com vc Ilan! olhando essa sua resposta vejo o quão atrasada

esta nossa educação tanto presencial qto à distância por causa do

"empacamento", dificuldade de se aceitar novas idéias e novos horizontes, má

vontade, preconceito. E o pior de tudo é q isso muitas vezes vem dos proprios

profissionais da educação. O q é isso hein? é medo de dividir ou transmitir

conheci/to? medo de perder posições? egoismo? burrice?

Q utilidade tem o conhecimento se ele ficar retido? Num momento em q

se fala até de clonagem humana é risível q muita gente olhe torto pra EAD!

Nosso país aí, tão carente de educação/ensino/aprendizado ou seja lá q nome

se queira dar pra esse universo tão vasto. A net , o EAD, os prof da educação

presencial e à distância, alunos, e nós , somos todos uma só ferramenta e acho

q é por isso q estamos aqui hj discutindo sobre isso, pra fazer girar esse motor

chamado EDUCAÇÃO.

27/02/08

Dila

Márcia

Você perguntou : o que é isso?

Eu acho que é incompetência e burrice mesmo, além de ganãncia.

Gente tacanha que quer ganhar dinheiro com EAD, mas tem preguiça e não

sabe, não se interessa, pior, teme a EAD.

Uma Universidade que tem um curso a distancia e que não disponibiliza

aos alunos o fórum da plataforma para discussões, o que está querendo? Ou

de que tem medo? Na verdade, acho que é o velho truque do pra que fazer

mais isso, se sem isso já tenho aluno??

Page 50: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

50

Mas também não vamos colocar nas costas das Universidades toda a

culpa, tenho visto alunos absolutamente despreparados para freqüentar

qualquer tipo de estabelecimento de ensino superior, não têm capacidade

analítica. Só sabem reclamar, não entendem os avisos, acham sempre que a

culpa é de alguém, menos deles. Demonstram distanciamento absurdo das

ferramentas.

Então, acho que essa questão da EAD é bem um sinal dos tempos.

10/04/08

João

Dez mil anos depois...

no último comentário eu estava apenas brincando!

Concordo com praticamente tudo o que foi dito.

São professores despreparados, alunos desmotivados e instituições

esganantes!

Mas diga lá, Wilson, como foram os cursos com a Collins, a Andrea etc.?

10/04/08

Wilson

Foram otimos. Mauri Collins inclusive foi bastante enfatica com relacao

ao Second Life dizendo:

- se você quiser fazer uma palestra a seus alunos, pelo amor

da santa, NÃO utilize o Second Life: a curva de aprendizagem será

inclinada demais para o corpo docente e para os alunos. Palestras, a

menos que se trate de um palestrante maravilhoso, são igualmente

monótonas e áridas no Second Life (embora você consiga fazer muitas

coisas mais agradáveis enquanto está lá: enviar mensagens de texto a

Page 51: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

51

seus amigos espalhados pelo mundo, analisar seu estoque, eliminar

coisas que não utiliza mais, experimentar discretamente algumas

roupas, tudo isso enquanto aparenta estar sentado e cochilando

atentamente, digo, PARTICIPANDO atentamente).

E ainda:

- Se você está pensando em pegar seus alunos e levá-los para o

Second Life para ficarem sentados num auditório em 3 dimensões assistindo

uma palestra com slides em powerpoint... esqueça! O custo disto é muito

elevado, em todas as dimensões.

10/04/08

João

Este é inclusive um dos temas que estamos discutindo no curso nesta

semana.

A idéia é simples - a ferramenta tem uma série de recursos, que se

forem subutilizados, não justificaria usar o SL.

Mas eu tenho participado da discussão com uma visão diferente, porque

mesmo um simples encontro no SL, para uma palestra ou uma conversa, já

tem um efeito muito diferente de um encontro síncrono em outras ferramentas.

Vou elaborar um pouco isso em inglês, para o curso, e depois posto por

aqui.

10/04/08

Wilson

Toda novidade produz um efeito inicial. A questao e': e depois que passa

o efeito da novidade, o que fica?

mostrando 41-43 de 43

Page 52: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

52

15/08/08

João

Olá a todos

A EaD está se expandindo em peso aqui em floripa. E pelo que percebi

trabalhando no meio é que o curso tem como profissionais uma maioria de

educadores e pedagogos. Não desmerecendo a função de ninguém, muito pelo

contrário, mas quando se trata em internet, ambientes virtuais, arquitetura de

informação e interatividade, acredito que os conhecimentos de educadores

deve se juntar com os conhecimentos de designers gráficos. Sou designer mas

não estou puxando a sardinha pro meu lado (tá, estou sim). Tenho pouco

conhecimento sobre pedagogia e educação, alem de ser um novato em EaD

perto dos senhores, mas ouso dizer que a estruturação gráfica das interfaces e

a aplicação da interatividade deve ser delegada a um designer.

Agora sobre preconceito contra o EaD, isso ainda se deve muito aos

ambientes virtuais pobres e fracos e pouco profissionais. Apesar de ser uma

postura romântica, eu acredito que qualquer projeto, profissional e pessoal,

deve ser feito buscando a perfeição e seu bom desempenho. Criar um curso

em EaD focando o lucro está, sem dúvida, fadado ao fracasso, sendo que esse

fracasso não é necessariamente financeiro, e sim, educativo.

Sobre Second Life, pessoalmente acho que é um ambiente muito

problemático para a EaD. Primeiro pela quantidade de ruído que pode ter na

informação (são muitos elementos para distrair o aluno), alem da limitação

técnica (um AMD K6II - 500mHz com conexão discada pode limitar o aluno).

Ah, todos esses assuntos são bastante polêmicos no meio, mas não

deixam de gerar ótimas discussões!

18/10/09

João

Atualizando o que tem sido feito no SL em educação

Page 53: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

53

algumas coisas que aconteceram em educação no SL em 2009, de que

participei ou que acompanhei:

Virtual Worlds Best Practices in Education

http://www.vwbpe.org/

Atividades no 7o Senaed no Second Life (em que a ABED inaugurou seu

espaço no SL)

http://www.joaomattar.com/7senaed/index.php?title=Programa

Vivências, Benefícios e Limitações: registro sobre o uso do Second Life

em uma experiência educacional

http://blog.joaomattar.com/2009/06/22/vivencias-beneficios-e-limitacoes-

registro-sobre-o-uso-do-second-life-em-uma-experiencia-educacional/

Educação Online em Metaverso: a mediação pedagógica por meio da

telepresença via avatar em MDV3D (inclui link para trabalho sobre curso de

formação da Unisinos na RICESU)

http://blog.joaomattar.com/2009/10/14/educacao-online-em-metaverso-a-

mediacao-pedagogica-por-meio-da-telepresenca-via-avatar-em-mdv3d/

Curso Second Life Completo para Iniciantes - Turma 07

http://blog.joaomattar.com/2009/10/15/curso-second-life-completo-para-

iniciantes-turma-07/

O Portal Educação está inaugurando uma ilha no SL:

http://slurl.com/secondlife/Ilha%20da%20Educacao/33/149/26

Algumas respostas nessa página foram excluídas ou estão sob revisão.

Page 54: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

54

UNIMES Virtual - EAD

Descrição: Esta comunidade é destinada a todos os alunos, professores e funcionários do Núcleo de Ensino a Distância (NEAD) da UNIMES - Universidade Metropolitana de Santos.

Este ambiente é para trocarmos idéias, dúvidas e etc... Além de fazermos novas amizades.

"UNIMES Virtual, encurtando a distância entre você e seu diploma Universitário!"

Sejam todos bem-vindos e participem da comunidade!

www.unimesvirtual.com.br

Idioma: Português (Brasil)

Categoria: Alunos e Escolas

Dono: Francisco Cruz

Tipo: moderada

Privacidade do conteúdo: aberta para não-membros

Local: Santos, São Paulo, Brasil

Criado em: 6 de abril de 2006

Membros: 574

Endereço: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=11277512

Pedagogia - COC - EAD

Início > Comunidades > Alunos e Escolas > Pedagogia - COC - EAD

Descrição: Comunidade dedicada aos alunos que estão cursando a turma de Pedagogia no COC, no método de Ensino à Distância.

Vamos trocar idéias e conversar fora do blackboard!

Essa comunidade é exclusiva para os alunos, tutores e professores, não permito propaganda política ou de qualquer tipo!

Arquivos e exercícios resolvidos mandados para o blackboard e algumas aulas que mandei para o meu disco virtual:

http://www.4shared.com/dir/3186548/9fce787b/Pedagogia.html

A senha é visitante!

Page 55: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

55

Idioma:Português (Brasil)

Categoria:Alunos e Escolas

Dono:Tchelo Parancini

Moderadores:Micheli, GUSTAVO

Tipo:pública

Privacidade do conteúdo:aberta para não-membros

Local:Araraquara, Brasil

Criado em:20 de agosto de 2006

Membros:464

FTC ead

Descrição: Esta comunidade visa proporcionar aproximação entre parceiros, tutores, estudantes e alunos.idioma:Português (Brasil)

Categoria:Escolas e Cursos

Dono:Wallace Rocha

Tipo:pública

privacidade do conteúdo:aberta para não-membros

local:41000, Brasil

criado em:24 de junho de 2005

membros:196

Page 56: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

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TERCEIRA REDE - EDUCAÇÃO (SEM) DISTÂNCIA

Informações da Rede

Criado em: 31/08/2007

Membros: 2366

Ambiente de cooperação que facilite e promova a troca de informações, a geração de conhecimento coletivo, os relacionamentos profissionais e a realização de negócios no setor de tecnologia voltado para a educação, valendo-se das oportunidades abertas pela interatividade, conectividade e mobilidade das novas mídias.

COLABORADORES:Denise Vilardo , Paulo Drummond , Antonio Mendes Ribeiro ,

TEMAS:Tecnologia,

http://www.peabirus.com.br/redes/form/rede?id=802

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

Informações da Comunidade

Criado em: 03/02/2008

Membros: 354

Visitas: 91.447

Este espaço é destinado a você que acredita e pratica a Aprendizagem Colaborativa em Rede e entende que comunidades na internet já deixou de ser uma realidade virtual. O ensino não presencial é uma poderosa arma na busca por conhecimento, rompendo as barreiras de tempo e de distância, onde existe a possibilidade de cada um aprender em seu ritmo e, a partir daí, passar a inovar e criar, usando todo o seu potencial.

COLABORADORES: Paulo Drummond , Breno Trautwein ,

TAGS: Internet, comunicação, interação, pesquisa, criatividade, inovação, aprender, auto-aprendizagem, atualização e aquisição de novas competências, desenvolvimento de novas inteligências, busca do saber, EAD, Ensino não presencial, E-learning, B-learning, Educação Corporativa, projeto politico pedagógico, planejamento e implantação de EAD, Moodle, Comunidades, Gestão do Conhecimento

URL: http://www.peabirus.com.br/redes/form/comunidade?id=980

Site: http://www.moodlefree.com/main/course/view.php?id=22

Acesso em: Nov. 2009.

Page 57: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

57

APÊNDICE B - BLOGS

FORMANDO GENTE

Vamos Interagir!

Colega assessor pedagógico,

Na atualidade é imprescindível que os profissionais da educação,

especialmente os da direção e assessoria pedagógica, se proponham a

utilizar as tecnologias que vão da criação e uso de e-mails e pesquisa na

internet à participação em fóruns, dentre outras.

É fundamental que atuem reflexivamente baseados nelas, percebendo-

as como ferramentas que facilitam a construção do projeto político

pedagógico, do trabalho coletivo, dos registros e do acompanhamento

das ações desenvolvidas pelas equipes.

Com base nisso, estamos abrindo este espaço para que todos valorizem

e invistam na modalidade de Ensino a Distância, quebrando o paradigma

de que se trata de um aprender mecânico, sem calor humano, sem

debates, ao contrário, entendendo que se trata, de uma forma de

aprender condizente com o nosso tempo, que hoje é cada vez mais

escasso.

A criação do PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DOS

PROFISSIONAIS DE CRECHE “NORTEADORES PARA UMA

EDUCAÇÃO INFANTIL DE QUALIDADE”, parte integrante do

FORMANDO GENTE, inicialmente, fará uso deste espaço para troca de

informações e debates sobre o nosso cotidiano nas creches.

Você, assessor de creche da rede municipal de Itanhaém, está

convidado a participar, no primeiro momento, enviando um e-mail para

[email protected], informando, nome e creche de atuação, a

fim de receber o material do curso e interagir com uma equipe

especialmente formada para atendê-lo.Como resposta você receberá,

além do material para estudo, as orientações necessárias para

continuidade desta que será uma experiência piloto na área, e que

esperamos se torne uma referência para o município. <imagens>

Page 58: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

58

Ao mencionarmos o Ensino a distância (EAD) é preciso comentar sobre

as condições tecnológicas oferecidas pela Secretaria de Educação de

Itanhaém aos seus funcionários.

Lembramos que a palavra chave da educação de Itanhaém em 2008 foi

aprimoramento e que isto continuará sendo meta no corrente ano.

Desde que a rede municipal de ensino recebeu um Centro Tecnológico,

digno de primeiro mundo, todos pudemos ver nossas expectativas de

avanço profissional aumentarem.

Tem sido rotineira a utilização do CTI que conta com um laboratório de

informática com 32 computadores, data show, lousa interativa, destinado

à capacitação dos professores e funcionários da rede municipal de

ensino, como agora, quando a equipe da educação infantil se mobiliza

para implantar a formação voltada aos profissionais das creches.

postado por sulapiesan às 15:51:00

segunda-feira, 16 de março de 2009

http://norteadoreseducain.blogspot.com/2009/03/vamos-interagir.html

Acesso em set. 2009

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE – ARTE EM EDUCAÇÃO E SAÚDE

Curso de Pós-graduação na modalidade a distância

Quem somos?

ARTE EM EDUCAÇÃO E SAÚDE

De modo geral, o curso de ARTE EM EDUCAÇÃO E SAÚDE pretende

ser um instrumento que permita, através da realização de atividades

teórico-práticas, fazer da arte um instrumento reabilitador de problemas

na educação, na saúde e em relacionamentos socioculturais.Para tal,

busca fornecer informações sobre a utilização dos conceitos e técnicas

Page 59: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

59

de Arte como método facilitador terapêutico nas áreas de educação e

saúde, observando e experimentando o despertar do potencial criativo

do ser humano. Ao longo do curso, é adotada uma abordagem que

valorize a sensibilidade e o autoconhecimento através de recursos

expressivos com materiais artísticos.

http://iavmarteterapia.wordpress.com/quemsomos/

Acesso em: set. 2009

PORTA-FOLHAS DA RAQUEL

Portefólio Digital para a Unidade Curricular Seminário em Educação a

Distância

Porquê e para quê um Portefólio Digital?

April 7th, 2007 by Raquel Marques

Comecemos por uma das mais recentes ferramentas utilizadas nas

escolas – Weblog, ou simplesmente Blog. Como queiram!

O que é um Weblog?

É uma página na Web que é, ou deveria ser, periodicamente actualizada

pelo (s) seu (s) construtor (es) – “adiministrador (es)”.

Os blogs têm sido de grande utilidade no ensino. Cada vez mais, os

professores utilizam esta ferramenta, ou como “recurso pedagógico” ou

como “estratégia pedagógica”. Como referiu Mª João Gomes no VII

Simpósio Internacional de Informática Educativa (2005:312):

Embora a distinção entre os blogs enquanto “recurso pedagógico” e os

blogs enquanto “estratégia pedagógica” nem sempre seja clara e,

frequentemente, seja de natureza algo arbitrária, vamos adoptá-la para

efeitos de sistematização da nossa exposição. Enquanto recurso

pedagógico os blogs podem ser:

Page 60: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

60

* Um espaço de acesso a informação especializada.

* Um espaço de disponibilização de informação por parte do professor

Enquanto “estratégia pedagógica” os blogs podem assumir a forma de:

* Um portfólio digital.

* Um espaço de intercâmbio e colaboração.

* Um espaço de debate – role playing.

* Um espaço de integração.

O que é um portefólio?

Na área da Educação tem-se utilizado o portefólio na aprendizagem dos

alunos. Um portefólio é uma colecção organizada e devidamente

planeada de trabalhos produzidos por um aluno ao longo de um dado

período de tempo, e que procura evidenciar as diversas componentes do

seu percurso escolar. Propõe diversas oportunidades para os alunos

mostrarem as suas reais capacidades e tem por base a

responsabilização dos alunos pelo seu próprio trabalho e a sua

crescente autonomia.

Então comungando estas duas últimas “ferramentas” (Weblog e

Portefólio) poderemos obter o chamado portefólio digital.

Uma das utilizações mais frequentes dos blogs no domínio educativo,

particularmente ao nível do ensino superior é a sua exploração como

forma de construção de um portfólio digital.(Gomes, 2005:313)

Um portefólio digital apresenta inúmeras vantagens sobre o portefólio i

mpresso ao qual podemos referir-nos como “portefólio offline” (vi

isto escrito em algum sítio), entre as quais:

* Portefólio offline ocupa um espaço físico maior do que qualquer

portefólio digital;

Page 61: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

61

* Portefólio offline transporta folhas impressas enquanto que com o

portefólio digital podemos tirar partido dos recursos multimédia;

* Portefólio offline não tem a possibilidade de comentários de colegas

e professores.

O Início…

March 27th, 2007 by Raquel Marques

Eu, o mundo e o meu porta-folhas

Este é o meu Portfolio Digital.

Desenvolvido no âmbito da unidade curricular Seminário em Educação a

Distância, Mestrado em Educação – Especialidade em Tecnologia

Educativa, leccionada pela Professora Doutora Maria João Gomes.

Ao longo destas semanas espero conseguir construir um portfolio digital

interessante para qualquer leitor.

http://portafolhasraquel.tech-x-pert.org/blogs/

Acesso em: agosto 2009

UNIVERSIDADE METODISTA - POLO ITANHAÉM

Boas-vindas

Esse blog é destinado a todos os alunos da Pedagogia - 3º Período da

Universidade Metodista- Pólo Itanhaém.

Postado por RENATA LUZ LEITE DE OLIVEIRA

http://pedagogiametodista.blogspot.com/

Acesso em: Nov.2009

Page 62: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

62

COMPARTILHANDO SABERES ..... TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

Meu nome é Andréa De Carli, sou professora, especialista em

Informática na Educação. Atualmente trabalho com tutoria a distância na

formação de professores para o uso das TIC's na educação e com

tutoria na formação de professores para trabalhar com a Informática na

educação especial.

Email de contato: [email protected]

INFORMATICA EDUCATIVA, este eu estou ministrando, nao deixe de

conferir. http://www.aprendaki.net/moodle/

Sejam bem-vindos

Aproveito um trecho de um texto-relato de experiencia, apresentado por

mim e por minha colega Antonia no I Congresso de Tecnologias na

Educação - online, para dar abertura a mais este espaço, onde pretendo

compartilhar com professores inúmeras possibilidades de utilização da

informática na educação.

"Há décadas bastavam os professores, coordenadores, diretores e

demais componentes da equipe escolar, ser competentes em suas áreas

de atuação. Agora a complexidade da tarefa é maior, são desafiados e

instigados e apropriar-se de novas tecnologias e incorpora-las em

projetos com intenção pedagógica, onde o foco principal não é o uso em

si da tecnologia, mas o planejamento e os objetivos que estão

agregados a ela.

O compromisso com a educação e a preocupação com o futuro de

crianças e jovens, leva os professores a uma preocupação com o novo,

com a formação de valores e a busca pela melhor forma de

contextualizar consistentemente as práticas pedagógicas com as novas

tecnologias. A partir desta apropriação para o uso das TIC’s cada

professor adapta suas necessidades e realidades escolares, produzindo

uma maneira própria de utilização, sempre em sintonia com o projeto

político pedagógico de sua escola."

Page 63: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

63

Aproveitem o espaço e dentro das possibilidades deixem seu

comentário.

Para isso na Barra lateral a direita, tenho uma opçao para recados.

Ajude você também na construção deste espaço.

Acesse a Enquete Professores e novas tecnologias

Disponível em: <http://sites.google.com/site/eduardadc/> Acesso em:

out. 2009

BLOG APRENDAKI

Início

22 de Dezembro de 2006

Publicado por Aprendaki em Comunidade.Aprendaki Interaja conosco

No Blog.Aprendaki você pode interagir, fazendo comentários sobre os

eventos que o Aprendaki faz cobertura em nível nacional.

Sobre o Aprendaki

O Portal Educacional Aprendaki é independente (não está ligado a

nenhum grupo), livre (todos podem falar de suas instituições) e gratuito

(para quem acessa e quem divulga notícias). Tem seu foco nas notícias

educacionais, pois estas são recursos pedagógicos para se trabalhar em

salas de aula com a dinâmica que o ciberespaço exige.

Através do Kipress, o Portal entrega as notícias do interesse do usuário

aos educadores instantaneamente de acordo com suas preferências.

Isso é possível, porque as notícias são publicadas no Portal em

categorias (tema geral) e subcategorias (temática específica).

Ao baixar o aplicativo para o seu computador, o usuário faz as

configurações das categorias/subcategorias que deseja ser informado e

Page 64: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

64

todas as vezes que for publicada uma informação, sob uma mensagem

dizendo: “O Kipress informa: Tem notícia para você!”

Disponível em:

http://www.aprendaki.net/moodle/mod/resource/view.php?id=85 Acesso

em: out. 2009

PROF. LUIS DH

Atividade: Ensino

Local: RS : Brasil

Quem sou eu

Apaixonado pelo conhecimento e pela vida. Espaço para compartilhar

um pouco da caminhada e das aprendizagens.

22 de março de 2009

Caminhante...

Viver é caminhar, podemos dizer, que só vive aquele que caminha.

Viver é movimento.

Viver é aprender.

A idéia desse blog é compartilhar. Talvez, se possível, colaborar para

um mundo cada vez melhor.

Ser um caminhante solidário aprendente é um desafio para qualquer ser

humano. Começando pelo caminhante que desconstrói a lógica da

alienação e da acomodação, solidário na dimensão do acreditar em um

mundo melhor, na humildade e na sensibilidade humana, aprendente na

diemensão do inacabamento do ser humano.

Um abraço a todos os caminhante solidários e aprendente que por aqui

passam, que aqui plantam, que aqui colhem e compartilham idéias.

Page 65: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

65

Disponível em< http://caminhanteaprendente.blogspot.com/> acesso em

Nov.2009

Alunos Adm EAD

Algumas Telas do AVA

| às 12:00

Olá, Sejam bem vindos ao blog de apresentação dos alunos do Curso de

EAd.

Somos estudantes do curso Tecnico em Administração, no Pólo

Petrolina-PE, ofertado pela SECRETARIA DE CIENCIA TECNOLOGIA E

MEIO AMBIENTE (SECTMA) do Governo Estadual de Pernambuco.

**

Tutoras das disciplinas de EAD e Tecnologias

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* Del.icio.us

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* Reddit

* RSS

Perfil do Aluno de EAD

Meu nome é Tiago Gomes, tenho 21 anos e atualmente além do curso

de Administração, estou me dedicando à conclusão do curso Tecnico em

Informática pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Sertão de Pernambuco (IF-Sertão). Um Abraço a todos e até a proxima

postagem!

Page 66: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

66

**

Meu nome é Priscila Gabriella, tenho 25 anos, já conclui uma faculdade

e agora estou cursando o primeiro período do curso de Administração.

**

Meu nome é Lidiane Oliveira, tenho 21 anos, atualmente tabalho no

setor administrativo de uma empresa de transportes e estou cursando o

primeiro período do curso de administração.

**

Meu nome é Afrânio Cézar, tenho 42 anos. Trabalho em empresa de

telecomunicações e já fiz um curso de Técnico em Eletrotécnico. Agora

estou no primeiro período de Administração.

**

Meu nome é Ricardo Leal, tenho 20 anos, conclui o ensino médio o ano

passado e no momento estou me dedicando ao curso de Administração,

ao vestibular e a concursos.

Como meta para o futuro, pretendo ser um grande empreendedor, ou

seja, ter o meu próprio negócio.

| às 12:28

O aluno que entra em um curso técnico EAD assumi um compromisso

perante a formação e capacitação profissional, sabendo que sempre

será o responsável pela sua caminhada e devendo tomar decisões,

opções que permita organizar o tempo para alcançar o sucesso tão

almejado nos estudos.

O aluno EAD também deve está atento e disciplinado em relação às

atividades e cronogramas do curso, para evitar que o ritmo de estudo

diminua ao longo do tempo.

Ele deve organizar-se, a fim de reservar um horário adequado para os

estudos e participar das atividades propostas , estando sempre

Page 67: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

67

interagindo com os colegas do curso, ampliando assim seus

conhecimentos.

Também deve buscar o professor, sempre que tiver necessidade de

esclarecer dúvidas ou questões.

Afinal o sucesso de um aluno EAD depende do esforço do mesmo.

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Perfil do Grupo - Alunos Adm 2009.2

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1 comentários:

Anônimo disse...

Olá!

Pedido feito, pedido atendido, aqui estou eu. Hehe.

Muito legal o blog.

Beijos, Tita

7 de outubro de 2009 11:42

Disponível em< http://pgglalunaead.blogspot.com> acesso em Nov.2009

Page 68: MONOGRAFIA  VERSÃO FINAL

68

6. GLOSSÁRIO

Buscador: Um motor de busca, motor de pesquisa, máquina de busca,

mecanismo de busca ou buscador é um sistema de software projetado para encontrar informações armazenadas em um sistema computacional a partir de palavras-chave indicadas pelo utilizador, reduzindo o tempo necessário para encontrar informações. Entre as maiores empresas encontram-se o Google, o Yahoo, o Lycos, o Cadê e, mais recentemente, a Amazon.

Cibercultura: Trata-se de termo com vários sentidos, sendo mais comum

entender por Cibercultura a forma sociocultural que advém de uma relação de trocas entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base microeletrônicas surgidas na década de 70, graças à convergência das telecomunicações com a informática.

Ciberespaço: É um espaço de comunicação que descarta a necessidade do homem físico para constituir a comunicação como fonte de relacionamento, dando ênfase à criatividade, necessária para a criação de uma imagem anônima, que terá comunhão com os demais. Apesar de a internet ser o principal ambiente do ciberespaço, devido a sua popularização e sua natureza de hipertexto, o ciberespaço também pode ocorrer na relação do homem com outras tecnologias.

Hipertexto É o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agregam-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links.

Link (hiperlink): Uma hiperligação, um liame, ou simplesmente uma ligação

(também conhecida em português pelos correspondentes termos ingleses, hyperlink e link), é uma referência num documento em hipertexto a outras partes deste documento ou a outro documento. De certa maneira pode-se vê-la como análoga a uma citação na literatura. Virtualidade: Popularmente, chama-se "virtual" tudo que diz respeito às

comunicações via Internet.

Wikipédia: É uma enciclopédia multilíngue online livre colaborativa, a saber, escrita internacionalmente por uma legião de voluntários constituída de pessoas comuns de distintas regiões do mundo. Por ser livre, entende-se que qualquer artigo dessa obra pode ser transcrito, modificado e ampliado, desde que preservados os direitos de cópia e modificações, visto que o conteúdo da Wikipédia está sob a licença GNU/FDL (ou GFDL) e a Creative Commons Attribution-ShareAlike (CC-by-SA) 3.0.[6][7] Criada em 15 de Janeiro de 2001, baseia-se no sistema wiki (do havaiano wiki-wiki = "rápido","veloz", "célere").