modulo dimensão empregabilidade

47
CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2) Governo da República Portuguesa União Europeia Fundo Social Europeu Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 1 CIDADANIA E MUNDO ACTUAL MÓDULO I – DIMENSÃO DA EMPREGABILIDADE Comunicação e Relações Interpessoais 1ºA / 1ºB Ana Marques

Upload: teresacabrita

Post on 18-Jan-2016

17 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Modulo Dimensão Empregabilidade

CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 1

CIDADANIA E MUNDO ACTUAL

MÓDULO I – DIMENSÃO DA EMPREGABILIDADE Comunicação e Relações Interpessoais

1ºA / 1ºB

Ana Marques

Page 2: Modulo Dimensão Empregabilidade

CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 2

Page 3: Modulo Dimensão Empregabilidade

CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 3

Page 4: Modulo Dimensão Empregabilidade

CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 4

Page 5: Modulo Dimensão Empregabilidade

CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 5

TESTE Assinale com verdadeiro ( V ) ou falso ( F ) as seguintes afirmações: 1 O Homem participa em diversos grupos simultaneamente. 2 O Homem não recebe influência dos grupos onde participa. 3 Para se formar um grupo á preciso que os seus membros estabeleçam relações. 4 O conjunto de pessoas que têm um objectivo comum e que comunicam momentaneamente formam um grupo. 5 A existência de um grupo implica um certo carácter de permanência. 6 Cada elemento de um grupo desempenha determinados papeis que dependem dos outros membros do grupo. 7 Um grupo é um conjunto de indivíduos com um objectivo comum e em interdependência, que cooperam para atingir o fim que os reuniu. 8 As forças de manutenção são aquelas que desagregam o grupo. 9 As forças de rejeição são aquelas que mantêm o grupo. 10 Quando as forças repulsivas predominam sobre as forças atractivas, diz-se que o grupo é coeso. 11 A função de produção é a função que diz respeito à execução da tarefa; a função de facilitação relaciona-se com a definição dos meios; a função de regulação é necessária para que o grupo se mantenha unido. 12 Todos os adultos dentro de uma comunidade escolar são educadores. 13 As reuniões entre os vários elementos de uma equipa só servem para aumentar as discussões. 14 Nunca devo pedir ajuda aos meus colegas de equipa, eu próprio procurarei, sozinho, tirar as minhas dúvidas.

Page 6: Modulo Dimensão Empregabilidade

CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 6

VALOR – ideal que inspira e norteia a maneira de ser e de agir de uma pessoa, de um grupo ou de uma colectividade.

VALORES

NORMAS

ATITUDES COMPORTAMENTOS NORMAIS Desviantes Criminalidade / Delinquência ATITUDE – comportamento da pessoa perante os estímulos de ordem social

Reacções positivas ou negativas relativamente a pessoas, grupos, situações Influência da própria personalidade, do meio sócio-cultural em que se insere e das

experiências sociais vividas COMPORTAMENTO – procedimento humano no que ele tem de mais exterior e observável, em virtude de um impulso que emana de si mesmo

Page 7: Modulo Dimensão Empregabilidade

CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 7

ESCALA DE VALORES

1. O acto terrorista do dia 11 de Setembro de 2001 e a queda das Torres

Gémeas, nos EUA, deu origem a milhares de mortos.

2. Uma jovem de 18 anos entrou numa loja de roupas, experimentou

vários vestidos. Levou um sem pagar.

3. Os jornais noticiaram que um homem assassinou um menino aleijado,

de 11anos, que se deslocava numa cadeira de rodas.

4. Os sobreviventes do desastre de avião das linhas aéreas do Uruguai,

que caiu nos Andes, praticaram o acto de canibalismo.

5. O desaparecimento da Joana e o crime praticado pela mãe e pelo tio.

6. O tráfico de crianças ligadas a redes de pedofilia.

Page 8: Modulo Dimensão Empregabilidade

CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 8

QUALIDADES DO LÍDER DEFINIÇÕES

1. Sabe o que faz, sem perder a tranquilidade. Todos podem confiar nele em qualquer emergência.

2. Ninguém se sente marginalizado ou rejeitado por ele. Ao contrário, sabe agir de tal forma que cada um se sinta importante e necessário ao grupo.

3. Interessa-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para interesses pessoais. 4. Está sempre pronto para atender. 5. Mantém-se calmo nos debates (discussões), não permitindo que as pessoas

fujam às suas responsabilidades. 6. Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro, entre o profundo e o

superficial, entre o importante e o acessório. 7. Promove a interacção do grupo. Procura que o grupo funcione

harmoniosamente, sem impor a sua vontade. 8. Pensa que o bem vence sempre o mal. Nunca desanima diante da opinião

daqueles que só vêem perigo, sombra e fracassos. 9. Sabe prever, não improvisa. Pensa em todos os detalhes. 10. Acredita que o grupo consegue encontrar por si mesmo as soluções

adequadas. 11. Dá oportunidade para que os outros se promovam e se realizem.

Pessoalmente, proporciona todas as condições para que o grupo funcione bem.

12. Manda executar tarefas. Leva a sério o que deve ser feito. Obtém resultados.

13. É simpático. Cuida da sua aparência pessoal. Sabe conversar com todos. 14. Diz o que pensa e faz aquilo que diz. 15. Enfrenta as dificuldades. Não foge às suas responsabilidades. 16. Tenta encontrar as soluções para os problemas com o grupo, não passa por

cima das decisões tomadas pelo grupo. Coloque o número das DEFINIÇÕES, nas QUALIDADES que se seguem. Cada descrição corresponde apenas a uma qualidade.

Nº QUALIDADES Nº QUALIDADES OPTIMISTA DESINTERESSADO DEMOCRÁTICO SINCERO SEGURO FIRME E SUAVE EFICAZ FACILITADOR CORAJOSO PONDERADO DISPONÍVEL CONFIANÇA NOS OUTROS ACOLHEDOR DÁ APOIO SOCIÁVEL PREVIDENTE

Page 9: Modulo Dimensão Empregabilidade

CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 9

ABRIGO SUBTERRÂNEO Imaginem que a nossa cidade está sob ameaça de um ataque aéreo. Existe um abrigo subterrâneo que só pode levar seis pessoas, mas há doze que querem entrar. A partir da lista das doze pessoas interessadas em entrar no abrigo, faça a sua escolha de apenas seis pessoas para entrarem no referido abrigo subterrâneo. 1 – um cantor, com 40 anos, viciado na droga;

2 – um advogado, com 25 anos;

3 – a mulher do advogado, com 24 anos, que acaba de sair do manicómio.

Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele;

4 – um padre com 75 anos;

5 – uma prostituta, com 34 anos;

6 – um marginal, com 20 anos, autor de vários crimes;

7 – uma estudante da universidade que fez votos de castidade;

8 – um cientista com 30 anos, que só aceita entrar no abrigo se puder levar

consigo a sua arma;

9 – um poeta com 27 anos;

10 – uma menina de 12 anos, com dificuldades na fala;

11 – um homossexual, com 47 anos;

12 – uma mulher de 32 anos que sofre de ataques epilépticos.

Page 10: Modulo Dimensão Empregabilidade

CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 10

... "Conflito significa a existência de ideias, sentimentos, atitudes ou interesses antagónicos e colidentes que podem chocar. Sempre que se fala em acordo, aprovação, coordenação resolução, unidade, consentimento, consistência, harmonia, deve lembrar-se que essas palavras pressupõem a existência ou a eminência de seus opostos, como desacordo, desaprovação, dissecção, desentendimento, incongruência, discordância, inconsistência, oposição - o que significa conflito. O conflito é condição geral do mundo animal". (Konrad Lorenz, On Agression, New York Harcourt, Brace & Word, Inc.1996).

O facto de os conflitos fazerem parte da vida não significa necessariamente que sejamdestrutivos.

Os conflitos advêm das relações entre indivíduos, eles emanam das incompatibilidades dos indivíduos ou grupos entre si, pelas diferenças existentes em cada um deles. Eles são inerentes à vida.

Visão tradicional

Os conflitos são resultado do comportamento de alguns indivíduos indesejáveis.

O conflito está associado a comportamentos negativos (cólera agressividade, violência física etc.) e prejudiciais tanto no grupo como às organizações. '

Visão actual É uma forma de inovação.

É importante para a vitalidade das organizações, grupos e relações interpessoais.

Faz parte da relação, qua1quer que seja o grau de amor, aproximação ou compatibilidade entre as pessoas.

Page 11: Modulo Dimensão Empregabilidade

CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 11

Existem 3 tipos de conflitos

Como posso lidar com o conflito?1- Conflito Intrapessoal

Os conflitos intrapessoais são os que ocorrem no interior do indivíduo quando este tem necessidade de dar uma só resposta entre duas, que se excluem mutuamente. Podem ser as duas atraentes/positivas, ou desagradáveis/negativas ou ainda uma decisão com aspectos positivos e negativos ao mesmo tempo.

2- Conflito interpessoal

Surgem por 3 razões

Diferenças individuais - Diferença de sexo, idade, atitudes, crenças, valores, etc...

Limitação de recursos - Ninguém possui todos os recursos de que necessita. A partilha de recursos escassos/limitados é

difícil. Dada a limitação surge a competição. '

Diferenciação de papéis - Dificuldade em determinar quem dá ordens a quem.

3- Conflito Organizacional

É a própria estrutura que constitui fonte potencial de conflito:

- São constituídas por pessoas integradas em vários níveis diferentes, consoante o seu desempenho, com valores,

interesses e objectivos não comuns.

- Possuem uma estrutura com determinadas regras, que implícita ou explicitamente pretende impor aos seus colaboradores.

Aceitar as diferenças é a melhor solução paragerir os conflitos. Para tal, primeiro temos quenos conhecer muito bem, para depoisconhecermos os outros e os analisarmos.

Page 12: Modulo Dimensão Empregabilidade

CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 12

Podemos evitá-lo Suprimindo-o, abandonando a situação do conflito Acomodando-se, evitando os conflitos e fingindo que tudo está bem Mudando de assunto sempre que a questão é levantada Podemos desactivá-lo Podemos refugiar no trabalho Podemos enfrentá-lo

TIPOS DE CONFLITO: PESSOAIS; FAMILIARES; PROFISSIONAIS

Parar ou suspender o conflito para que as coisas acalmem. É uma forma de ganhar tempo, as pessoas evitam o problema de fundo

A frustração anda associada ao conflito, na medida em que

ela se manifesta quando o individuo não é capaz de

satisfazer uma necessidade ou um desejo.

Page 13: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 13

Page 14: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 14

Page 15: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 15

Page 16: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 16

SERÁ QUE JÁ SEI...

Sim Não Quando é que deves dizer obrigado?

Quando as pessoa te fazem alguma coisa que tu gostas.

Quando pedes alguma coisa a alguém.

Quando tu ajudas alguém.

Quando te fazem um elogio.

Quando é que deves pedir ajuda?

Quando não te apetece fazer as coisas.

Quando não consegues pensar sozinho sobre algum assunto e precisas falar com alguém.

Quando estás a dormir.

Quando estás triste.

Quando estás atrasado no trabalho e queres ir para casa mais cedo para ver televisão.

Quando não percebes alguma coisa.

Põe pela ordem correcta os passos por que tens que passar quando te dão instruções (1º, 2º, 3º, e 4º):

Decidir se se quer fazer o que é pedido.

Tomar notas se necessário.

Prestar muita atenção ao que é dito.

Perguntar tudo o que não se percebeu.

Page 17: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 17

Competências Sociais

A) Dizer obrigado

1. Jogo de consolidação

É importante dizer obrigado quando te: Fazem um favor V F Dizem uma coisa agradável V F Fazem uma coisa que tu não gostas V F 2.Escolhe as situações em que deves dizer obrigado:

Um colega teu está a cantar enquanto estudas.

Um colega ajuda-te a terminar um trabalho.

Na rua alguém te pede ajuda para atravessar a rua.

No Natal escrevem-te um postal de Boas Festas.

Deixar passar numa passadeira.

Um colega grita contigo sem razão.

Um amigo diz-te que te fica bem o teu novo penteado.

Um colega paga-te um bolo.

O teu lugar no cinema está ocupado. Quando chegas levantam-se e deixam-te sentar.

Page 18: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 18

B) Dar e receber elogios 1. Jogo de consolidação Dar um elogio é dizer o que gostamos na outra pessoa V F

De um modo geral, as pessoas gostam de receber elogios V F Geralmente ficamos contentes quando recebemos um elogio V F

2. Que elogios davas nestas situações (liga o elogio à situação)?

- És muito organizado e fazes

tudo muito bem! ___________1

- Cozinha tão bem mãe! A

comida está mesmo boa____2 - És um bom amigo, sabes

como ajudar os outros_______3 - Gostei tanto desta tarde, és

mesmo um amigo divertido! _ 4 - Gostei muito de te conhecer,

és muito simpático(a) ______5 - Parabéns! Desenhas tão

bem! ___________________6

A tua mãe faz uma comida que tu gostas muito.

Um amigo(a) convidou-te para passar a tarde

com ele(a) e tu gostaste muito.

Conheces uma pessoa e gostas dela.

Alguém que conheces faz um desenho que tu

gostas.

Um amigo ajuda-te numa situação difícil.

Um colega de escola é muito responsável e

trabalhas muito bem com ele.

Page 19: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 19

3.Temos agora várias pessoas: o pai, a mãe, um colega, um amigo, o professor, os

tios e outros que aches que merecem elogios. Temos também vários elogios. Tu

vais escolher alguns elogios para dar a quem quiseres:

PAI......................1

MÃE....................2

COLEGA............3

AMIGO...............4

PROFESSOR......5

TIOS.....................6

____________

____________

És óptimo a praticar desporto.

Gosto da forma como te vestes.

És uma pessoa muito simpática.

És mesmo um bom amigo. Quando precisam

de ti estás sempre pronto a ajudar.

És muito organizado.

Gosto de ti porque não me obrigas a fazer o

que não acho certo.

És muito especial para mim. Posso confiar em

ti e dizer-te os meus segredos.

É bom trabalhar contigo.

És uma pessoa muito divertida.

Page 20: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 20

C) Pedir ajuda

1. Jogo de consolidação

Quando não somos capazes de fazer algumas coisas sozinhos,

podemos pedir ajuda V F

Existem várias pessoas a quem podemos pedir ajuda V F É importante decidir, qual a pessoa mais indicada para pedir ajuda. V F

2. Escolhe as situações assinalando-as com uma cruz.

Quando conseguimos resolver o problema sozinho, mas como temos muita preguiça,

preferimos pedir ajuda porque assim é mais fácil.

Pedes ajuda?

Sim Não Quando não sabemos fazer as coisas. Pedes ajuda? Sim Não Quando sabemos fazer as coisas mas estamos muito tristes e não conseguimos fazer nada. Pedes ajuda? Sim Não Não estás a conseguir fazer bem a tarefa que o teu patrão/professor te mandou

fazer naquele dia.

A quem deves pedir ajuda?

Professor

Colega

Outros

Page 21: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 21

Tens muitas dores de cabeça ou sentes-te mal. A quem deves pedir ajuda? Mãe/Pai

Irmão/Irmã

Professor

Amigo/Colega Queres muito ir ver um filme não consegues ir sozinho e a tua família não te pode acompanhar. A quem deves pedir ajuda? Mãe/Pai

Irmão/Irmã

Professor

Amigo/Colega

D) Seguir as instruções

1. Jogo de consolidação

Para realizar bem uma tarefa:

Não precisas de prestar atenção ao que te pedem V F Deves perguntar o que não entendes V F

Antes de a realizares deves decidir se a queres fazer V F

Page 22: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 22

2. Ordena os diversos passos para “seguir instruções”

3. O teu responsável pediu-te que fosses aos correios entregar uma encomenda de pregos e parafusos, e deu-te instruções. O problema é que estavas distraído e as instruções estão todas baralhadas na tua cabeça. Agora vais ter que as ordenar: Presta ATENÇÃO e coloca por ordem nos espaços (1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, e 8º).

Embrulha as duas caixas com um papel grosso

Apanha o autocarro até aos correios

Despacha a encomenda

Cola uma folha branca no pacote para escreveres o endereço

Escreve o endereço

Entra nos correios e vai para a fila das encomendas

Apanha o autocarro de regresso a casa

Coloca os parafusos numa caixa de cartão e os pregos numa caixa de plástico.

Que tomes notas se necessário Que perguntes tudo o que não percebeste Que decidas se realmente queres fazer o que te pedem Que prestes muita atenção ao que te dizem

1

2

3

4

Page 23: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 23

Page 24: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 24

Page 25: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 25

Page 26: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 26

COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL

1 A estima por ti próprio

1. Jogo de consolidação

A estima que tens por ti próprio ou auto-estima é:

Aquilo que pensas de ti próprio V F

Aquilo que pensas dos outros V F

Aquilo que os outros pensam de ti V F

Ter uma boa auto-estima implica que:

Gostes de ti V F

Gostes da tua maneira de ser V F

Acreditas naquilo que és capaz de fazer V F

2. Quando estás no teu grupo de amigos:

normalmente estás sempre calado falas quando achas que deves falar não dizes nada porque pensas que se vão rir de ti

3.Quando não concordas com que o teu professor diz como reages:

não consegues dizer nada dizes o que queres dizer mas muito zangado dizes o que pensas calmamente

Page 27: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 27

2 O saber escutar

1. Jogo de consolidação

Uma pessoa que sabe escutar:

Interrompe o outro V F

Deixa o outro falar V F

Não tem vontade de ouvir o outro V F

Dá atenção ao que o outro está a dizer V F

Uma pessoa que comunica bem:

Fala muito alto V F

Mantém uma postura relaxada V F

Não olha para a pessoa com quem está a falar V F

Pronuncia correctamente as palavras V F

Não está com atenção ao que está a fazer V F

2. Das seguintes formas de falar entre dois amigos indica a que te parece correcta:

Uma pessoa a falar e outra a assobiar e a olhar para o lado. Uma pessoa a falar e a outra a olhá-la de frente com atenção. Uma pessoa a falar e a outra a interromper constantemente. Uma pessoa a falar e a outra a acenar que sim com a cabeça.

Page 28: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 28

3. Espaço interpessoal

1. Jogo de consolidação

Põe por ordem crescente as diferentes distâncias interpessoais e liga às

pessoas “adequadas”.

SOCIAIS

1

Família/Amigos

PÚBLICAS

2

Desconhecidos

ÍNTIMAS

3

Pessoas com quem não temos

muita confiança

2. Qual a distância interpessoal que geralmente podemos encontrar em cada uma das situações. Coloca o nº adequado à frente de cada uma das situações.

Situação familiar (sentados no sofá)

1 Íntimo Namorados

2 Social Pessoas na rua

3 Público Grupos de pessoas a comer num restaurante

Conversa entre um patrão e o empregado

Mais próximo

Mais afastado

Page 29: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 29

4. Postura

1. Jogo de consolidação

A postura:

Pode mostrar os nossos sentimentos V F Envolve a posição dos braços, das pernas e do tronco V F

Não depende do nosso “estado de espírito” V F

Não depende dos nossos sentimentos. V F

Se uma pessoa está de pé, agitada e a esfregar as mãos, achas que está:

Se uma pessoa está sentada num sofá descontraída, achas que está:

5. Expressão facial

1. Jogo de consolidação Mesmo sem falar podemos mostrar os nossos sentimentos V F

A nossa cara mostra muitos dos nossos sentimentos V F

A nossa cara pode mostrar alegria, tristeza, medo, surpresa, etc. V F

Nervosa Triste Calma Contente Tímido

Nervosa

Triste

Calma

Contente

Tímido

Page 30: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 30

6. Voz

1. Jogo de consolidação

A voz é importante na comunicação V F

Na comunicação devemos ter em atenção o volume de voz V F

A velocidade com que falamos, não é importante para a

comunicação V F

7. Fazer uma pergunta

1. Jogo de consolidação

É importante fazer perguntas, quando não percebemos

o que nos dizem V F

Se estamos confusos, pode ser útil fazer uma pergunta

à pessoa indicada V F

Quando estamos numa situação, em que não sabemos o

que fazer, pode ser importante fazer uma pergunta V F

Quando ouvimos mal o que nos dizem, não é preciso

perguntar o que nos disseram V F

2. Estás na tua escola e não sabes o que vais fazer a seguir. A quem vais perguntar o que fazer?

Ao teu colega À tua mãe Ao teu professor Ao teu vizinho

Page 31: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 31

3. Queres perguntar à tua mãe a que horas é o jantar lá em casa. Quando é que lhe fazes a pergunta:

SERÁ QUE JÁ SEI ...

Sim Não Para escutares os outros é importante:

Falares muito

Ter vontade de escutar o outro

Deixar falar o outro

Pensares em outras coisas enquanto o outro fala

Dar atenção ao que nos estão a dizer

Olhar para o chão enquanto o outro fala

Quando é que deves fazer perguntas:

Quando nos fazem perguntas

Quando as pessoas estão ocupadas

Quando estamos numa situação, em que não sabemos o que fazer

Quando nos apetece falar

Quando não entendemos o que nos dizem

Como é que podes saber os sentimentos de uma pessoa:

Pela roupa que tem vestida

Pela postura

Pela marca de bicicleta

Pela expressão facial

Enquanto ela está a fazer o jantar

Quando ela está a ter uma conversa importante com a tua vizinha

Quando ela está ao telefone

Page 32: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 32

RELAÇÕES INTERPESSOAIS

Esta função pressupõe um dado conhecimento não só de nós próprios, como também dos outros.

Conhecer-se a si próprio

Supera os pontos fracos desenvolve os pontos fortes

ajuda a construir

AUTO-ESTIMA AUTO-CONFIANÇA

Auto-análise Conhecimento de si próprio Opinião dos outros Testes Psicológicos

Atendimento, no serviço que realizamos é todo um conjunto de competências de relacionamento interpessoal que permitem a prestação do serviço duma forma cortês, atenciosa e inteligente.

Page 33: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 33

AUTO-ESTIMA

“Quem gosta de si, cultiva relações humanas mais positivas, pois não vive dependente da aprovação dos outros nem receia as suas críticas”.

António Estanqueiro

Aprender a viver com os outros é a base da nossa felicidade, mas mais importante que viver com os outros, é aprender a viver bem consigo próprio, a aceitar-se e mostrar apreço por si. Quem gosta de si está disponível para gostar dos outros.

Como se pode melhorar a nossa auto-estima? • Auto-aceitação • Gosto de ser diferente • Conhecer os talentos e qualidades próprias • Relativizar as críticas • Aceitar o inevitável • Aprender com os outros

AUTO-CONFIANÇA Atitude que diz respeito à capacidade de “acreditar em si”. Processos para desenvolver e reforçar a auto-confiança

• Preparação adequada • Pensamento positivo • Adopção de uma postura de segurança

Ser confiante ajuda a combater o medo e a apreensão nas situações difíceis do dia a dia. Agindo com confiança somos mais seguros e acabamos por influenciar positivamente os outros.

- apresentação cuidada, de acordo com o gosto pessoal e as circunstâncias - corpo direito, não curvado ou dobrado - cabeça erguida - passos largos e decididos - olhos nos olhos dos outros - gestos vivos e expressivos - sorriso nos lábios e, sobretudo, no olhar

È importante agir como se já fossemos pessoas com auto-confiança, porque:

- se fizermos o nosso trabalho como se já gostássemos dele, acabaremos por ganhar interesse

- se sorrirmos como se já tivéssemos alegria, acabaremos por ganhar boa disposição

- se actuarmos como se já fossemos calmos, acabaremos por ganhar auto-domínio

- se agirmos como se já estivéssemos seguros de nós, acabaremos por vencer a timidez e ganhar auto-confiança.

Page 34: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 34

Motivações – forças que dinamizam o comportamento humano. Para compreender melhor a relação com os outros é necessário conhecer as motivações humanas e talvez assim será possível conhecer e compreender melhor os outros.

Todos temos um conjunto de necessidades e motivações que são comuns.

Necessidades básicas Necessidades psicológicas (comer, dormir, beber...) (comportamento)

Motivações • Protecção e segurança • Convivência e afecto • Estima e apreço • Realização pessoal Cada um de nós é naturalmente diferente do outro. O êxito das relações humanas passa necessariamente pela atitude que se toma em relação à diferença.

Se queremos receber, temos primeiro que dar

Resolução de Conflitos O que pode tornar uma pessoa agressiva?

• A frustração • Os complexos de inferioridade • A insegurança • As carências afectivas • A educação permissiva

Não julgar Compreender

Page 35: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 35

A violência é um caminho errado para a solução dos problemas. A violência ou força só consegue obediência, mas nunca o respeito nem a simpatia dos outros. A não-violência é uma reacção corajosa que nos permite resolver conflitos de forma pacífica, embora exija mais força interior. Como conseguir a não-violência?

• Auto-domínio • Tolerância • Perdão

O conflito está sempre mais ou menos presente em todos os relacionamentos interpessoais, por isso um aspecto importante no trabalho dos não docentes é a Gestão de Conflitos. Geralmente o problema não está na existência de conflitos mas antes no modo como se lida com eles. Estratégia

Confronto agressivo olhar a vida como uma competição, uns ganham outros perdem Diálogo ganhar/ganhar onde todos ficam satisfeitos, o que implica dar e recebe

1º - Mostrar interesse em resolver o problema 2º - Usar o silêncio (leva o outro a falar do problema) 3º - Fazer perguntas para entender o ponto de vista do outro 4º - Fazer um resumo daquilo que o outro disse 5º - Identificar os sentimentos do outro

Page 36: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 36

TESTE Assinale com verdadeiro ( V ) ou falso ( F ) as seguintes afirmações:

1 A forma como nos comportamos dificulta ou facilita a relação com os outros. 2 Nunca devemos querer ser diferentes daquilo que somos. 3 Se quisermos provocar modificações no comportamento de outra pessoa, temos que modificar, previamente, o nosso comportamento quando nos relacionamos com ela. 4 Eu não tenho capacidade de alterar o meu comportamento nem os meus sentimentos. 5 O modo como me comporto acontece por acaso e eu não tenho controlo sobre o meu comportamento. 6 A relação positiva ou negativa que estabeleço com as outras pessoas depende, em grande parte, do modo como eu me comporto com elas. 7 O meu comportamento, tal como aquilo que eu sou, não depende da interacção com os outros. 8 Eu herdei o meu comportamento e não o posso mudar. 9 Quando não gostamos do modo como outra se comporta connosco, devemos tentar saber as razões desse comportamento. 10 Devemo-nos comportar sempre do mesmo modo, com todas as pessoas, independentemente das circunstâncias. 11 Devemos dizer sempre às outras pessoas tudo o que pensamos, mesmo que isso as afecte e indisponha. 12 Eu posso adquirir novas formas de agir, se quiser e se isso me ajudar a relacionar-me melhor com os outros. 13 Na relação com os outros o que é importante é o que dizemos, independentemente do modo como dizemos. 14 O comportamento das outras pessoas não é afectado pelo nosso comportamento. 15 O nosso comportamento deve depender do nosso estado de espírito.

Page 37: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 37

RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

1 Na nossa vida muitas vezes temos problemas:

Fazemos coisas que não devíamos Desobedecemos Não fazemos as nossas obrigações

2 Também existem situações que têm a ver connosco ou com os outros que nos desagradam e nos podem deixar tristes, aborrecidos ou até violentos. 3 Quando temos um problema, muitas vezes não temos coragem para o enfrentar e então fugimos dele ou não fazemos nada para o resolver. 4 Não é uma boa ideia, mais cedo ou mais tarde vamos ter o problema outra vez, porque realmente não o resolvemos. 5 Os problemas fazem parte da vida e aparecem-nos muitas vezes, por isso, é importante aprendermos a resolvê-los. Passos que devemos seguir para resolver problemas:

a) Primeiro é importante que tu saibas parar e pensar nos vários problemas que vais encontrando na tua vida para que possas compreender e resolver da melhor forma. Às vezes resolvemos os problemas sem parar e sem tentar perceber bem o que se está a passar. Quando agimos assim, sem pensar, podemos ser violentos ou então fazer coisas que não estão certas e não resolvem o problema. Até podemos tornar o problema pior.

b) Depois de compreender o problema podes usar a tua imaginação e procurar alternativas, ou seja, conseguir o maior número possível de fórmulas para o resolver. O importante é pensarmos em mais que uma forma de resolver o problema, para ser mais fácil encontrar uma que seja mais acertada.

c) Depois deves pensar nas consequências, isto é, no que pode acontecer se puseres em prática o que pensaste.

d) Deves decidir e escolher o que te parece melhor fazer, de forma a ficares mais satisfeito contigo e com os outros e também os outros ficarem satisfeitos.

e) Às vezes as decisões não podem ser tomadas só por ti, porque o problema tem a ver com mais pessoas. Neste caso, as decisões devem ser tomadas por todos.

f) Finalmente se a decisão tem que ser tomada por ti próprio, tens de fazer alguma coisa. Se pensaste bem no que tinhas que fazer, então tens que ter coragem e andar para a frente.

Page 38: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 38

É importante que não esqueças dos passos a ter em conta para resolução de problemas:

Parar e pensar Procurar alternativas Pensar nas consequências Decidir e escolher o que te parece melhor fazer Se a decisão for tomada por ti, tens que fazer alguma coisa

As 10 técnicas para a eficácia na resolução de divergências:

Escuta até ao fim a ideia do teu interlocutor Mostre-te interessado na sua mensagem Faz perguntas para que o teu interlocutor clarifique o pensamento e os argumentos Conquista o direito de ser ouvido Está atento às expressões faciais Não interrompas Diz com frequência “Eu compreendo…” Fala de forma serena e calma Não imponhas as tuas ideias, faz propostas Revela disponibilidade para chegar a uma solução de consenso

Tipos de estratégias de resolução:

1. Ganhar – Perder – Numa relação, em que uma das partes é mais forte e utiliza a autoridade para remover o conflito.

2. Perder – Perder – Não satisfaz nenhuma das partes envolvidas, simplesmente nenhuma delas dá a vitória à outra.

3. Ganhar – Ganhar – As partes envolvidas confrontam os seus pontos de vista e disponibilizam-se a resolver as suas diferenças. Todas as pessoas envolvidas devem expressar a sua opinião e sugerir alternativas de solução para o problema. Permite encontrar a melhor solução possível, cria um clima de confiança, de compreensão e respeito mútuo entre os implicados no conflito.

Tipos de resposta à resolução de conflitos:

Agressividade – comportamento violento desde a agressão física à ironia Racionalização – justificações apresentadas como desculpa para

manifestações de incompetência, inadequação ou fracasso Projecção – mecanismo de defesa, localização nos outros de sentimentos ou

desejos que se recusa a assumir Regressão – recuar Resignação – aceitar passivamente a situação e não fazer nada para mudar Fuga – evitar e procurar isolamento

Page 39: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 39

Transferência – transposição para os outros da raiva existente Compensação – tirar o máximo proveito da situação Integração – aceitar a situação encontrando o que há de positivo

Não esquecer:

Existirão sempre conflitos Compreender que os conflitos devem e podem ser resolvidos O conflito não elimina a possibilidade de se trabalhar a diferença, no sentido de se

encontrar plataformas comuns de aceitação Estar disponível para ultrapassar os conflitos e encontrar soluções Tudo isto só é possível através da cooperação.

Trabalhar em equipa

Cada instituição tem características organizacionais específicas que decorre da sua dimensão e dos recursos humanos e materiais de que dispõe.

No dia-a-dia, em muitas empresas, há pressões que funcionam contra a formação de equipas de trabalho (hierarquias, qualificação, vencimentos, etc).

O que um adulto faz dentro de uma empresa depende da sua categoria e é por vezes esta distribuição desigual de poder e responsabilidade que impede o trabalho de equipa.

Cada membro da equipa tem o seu feitio e experiências diferentes. Todos os elementos têm oportunidade de crescer e de se desenvolverem em compreensão e ainda capacidade de ultrapassar as dificuldades, isto se tiverem todos o mesmo fim

Trabalhar em equipa requer tempo, paciência, ajuda mútua e um pouco de humor para ultrapassar os problemas.

Qualquer que seja o problema e a sua magnitude, cada elemento da equipa deve discuti-lo com os restantes, em vez de se irritar sozinho por causa dele.

Os encontros ou reuniões regulares entre os vários elementos de uma equipa são um meio importante de discussão (algo positivo).

O trabalho em equipa torna-se fundamental para reflectir sobre a melhor forma de organizar o tempo e os recursos humanos, no sentido de uma acção articulada e concertada que responda às necessidades da empresa.

No trabalho em equipa, uma vez que não se sabe tudo, deve-se questionar os outros sem qualquer receio de forma a obter respostas às dúvidas.

Page 40: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 40

Page 41: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 41

AGRESSIVO

Page 42: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 42

PASSIVO

MANIPULADOR

Page 43: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 43

TESTE Para cada situação dê 4 respostas que correspondam aos 4 estilos de comportamento: passivo, agressivo, manipulador e assertivo. 1 Comprou um aspirador numa loja de electrodomésticos. Quando chegou a casa, verificou que não funcionava bem. PASSIVO AGRESSIVO MANIPULADOR ASSERTIVO

ASSERTIVO OU AFIRMATIVO

Page 44: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 44

2 A sua chefe descobre que existe um erro no seu sector de trabalho. Ela acusa-o de ser a causa desse erro. Sabe, perfeitamente que não tem culpa e que é uma sua colega a responsável por esse erro.

PASSIVO AGRESSIVO MANIPULADOR ASSERTIVO 3 Um casal amigo que vive no estrangeiro estão a passar férias na cidade onde mora. Nos primeiros dias, quando o visitaram ficou satisfeito por os ver. Convidou-os para jantar no dia seguinte. Porém, passaram a vir todas as noites a sua casa mais ou menos à hora do jantar. Neste momento estão a ficar saturados e cansados da frequência das visitas, pois não estão de férias e têm de cumprir os horários. A rotina familiar foi totalmente alterada.

PASSIVO AGRESSIVO MANIPULADOR ASSERTIVO

Page 45: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 45

TESTE AUTODIAGNÓSTICO Responda espontaneamente colocando uma cruz correspondente à sua resposta V – Verdade, se pensa ou actua dessa maneira a maior parte das vezes F – Falso, se só raramente actua ou pensa da maneira descrita Nº FRASES V F 1 Digo muitas vezes que sim quando queria dizer não 2 Defendo os meus direitos sem atentar contra os direitos dos outros 3 Quando não conheço bem uma pessoa prefiro dissimular aquilo que penso ou

sinto

4 Sou a maior parte das vezes autoritário e decidido 5 Geralmente é mais fácil e engenhoso actuar por interposta pessoa do que

directamente

6 Não receio criticar os outros e dizer-lhes o que penso 7 Não ouso recusar certas tarefas que não fazem parte das minhas atribuições 8 Não tenho receio de manifestar a minha opinião, mesmo face a interlocutores

hostis

9 Quando Há debate, prefiro retrair-me e “ver o que a coisa dá” 10 Várias vezes me censuram por ter o espírito da contradição 11 Tenho dificuldades de ouvir os outros 12 Faço tudo o que posso para ficar no “segredo dos deuses” e tenho-me dado

bem com isso

13 Consideram-me, em geral, bastante “manhoso” e hábil nas relações com os outros

14 Mantenho com os outros relações mais fundadas na confiança do que no domínio do calculismo

15 Prefiro nunca pedir ajuda a um colega, ele poderá pensar que eu não sou competente

16 Sou tímido e sinto grandes bloqueios quando tenho de realizar uma acção pouco habitual

17 Chamam-me “sopinhas de leite”, fico enervado e isso faz rir os outros 18 Sinto-me bastante à vontade nas relações cara a cara 19 Faço “fitas” muitas vezes, é a melhor maneira de conseguir o que quero 20 Sou um “fala-barato” e corto a palavra aos outros sem me dar conta disso 21 Sou ambicioso e estou pronto a fazer o necessário para realizar os meus

objectivos

22 Em geral, sei o que é preciso ver e fazer, isso é importante para ser bem sucedido

23 Em caso de desacordo, procuro os compromissos realistas assentes na base de interesses mútuos

24 Prefiro pôr as “cartas” na mesa 25 Tenho tendência para deixar as coisas que tenho para fazer para mais tarde 26 Deixo, muitas vezes, um trabalho a meio, sem o acabar 27 Em geral, mostro aquilo que sou, sem dissimular os meus sentimentos 28 É preciso muita coisa para me intimidarem 29 Meter medo aos outros pode ser um bom meio de garantir o poder 30 Quando me “levam à certa” uma vez, vingo-me na próxima 31 Quando critico alguém, é muito eficaz censurar-lhe o facto de ele não seguir os

seus próprios princípios. Forço assim a estar de acordo

32 Sei tirar partido do sistema, sou “desenrascado” 33 Sou capaz de ser eu próprio, continuando a ser aceite socialmente

Page 46: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 46

34 Quando não estou de acordo sei dizê-lo desapaixonadamente e com clareza 35 Tenho a preocupação de não incomodar os outros 36 Tenho sérias dificuldades em fazer opções

37 Não gosto de ser a única pessoa, dentro de um grupo, a pensar de determinada maneira, nesse caso prefiro retirar-me

38 Não tenho receio de falar em público 39 A vida é uma “selva” 40 Não tenho receio de enfrentar desafios perigosos e arriscados 41 Criar conflitos pode ser mais eficaz do que reduzir tensões 42 A franqueza é a melhor maneira de ganharmos confiança nas nossas relações

com os outros

43 Sei escutar e não corto a palavra aos outros 44 Levo até ao fim aquilo que decidi 45 Não tenho medo de exprimir os meus sentimentos, tal e qual os sinto 46 Tenho jeito para “levar pessoas” e impor as minhas opiniões 47 O elogio ainda é um bom meio de se obter o que se pretende 48 Tenho dificuldades em controlar o tempo em que estou a usar a palavra 49 Sei usar bem a ironia mordaz 50 Sou servil e tenho uma vida simples, às vezes até me deixo explorar um pouco 51 Gosto mais de observar do que participar 52 Gosto mais de estar na “geral” do que na primeira fila 53 Não penso que a manipulação seja uma solução eficaz 54 Não é necessário anunciar depressa demais as nossas intenções, isso pode-nos

trazer dissabores

55 Choco, muitas vezes, as pessoas com as minhas atitudes 56 Prefiro ser lobo a ser cordeiro 57 A manipulação dos outros é, muitas vezes, a única maneira prática para

obtermos o que queremos

58 Sei, em geral, protestar com eficácia, sem agressividade excessiva 59 Penso que os problemas não podem ser, realmente, resolvidos sem

procurarmos as suas causas profundas

60 Não gosto de ser mal visto

Page 47: Modulo Dimensão Empregabilidade

Escola Sec./3 de Oliveira do Douro CEF - Operador de Informática/Empregado de Mesa (Nível 2 / Tipo 2)

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

Medida 1/Acção 1.3 - Cursos de Educação e Formação de Jovens 47

CORRECÇÃO DO TESTE AUTODIAGNÓSTICO Cada frase corresponde a uma atitude de fuga passiva, de ataque agressivo, de manipulação ou de comportamento assertivo. As frases foram classificadas em quatro colunas, correspondentes às quatro atitudes. Deverá colocar um ponto se respondeu VERDADE. O total dos pontos indica o grau da sua tendência em utilizar determinada atitude.

ATITUDE DE FUGA PASSIVA

ATITUDE DE ATAQUE

AGRESSIVO

ATITUDE DE MANIPULAÇÂO

ATITUDE ASSERTIVA

1 4 3 2 7 6 5 8

15 10 9 14 16 11 12 18 17 20 13 23 25 21 19 24 26 28 22 27 35 29 31 33 36 30 32 34 37 39 41 38 50 40 42 43 51 48 46 44 52 49 47 45 59 55 54 53 60 56 57 58

TOTAL: TOTAL: TOTAL: TOTAL: