Publicação Institucional do Santuário Santa Paulina | Ano1 | Edição 6 | Novembro de 2009

Grupo novo na família Santa Paulina

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Rosane Lessa Barreto, 67, nasceu na Bahia, foi Irmãzinha por 16 anos, mas por força das circuns-tâncias precisou deixar a Congregação para cuidar de sua mãe. Hoje, Rosane é funcionária pública apo-sentada em Fortaleza (CE). Cuida de uma irmã com 80 anos e serve a sua comunidade paro-quial, no Santuário Nossa Senhora de Fátima, como ministra da Euca-ristia, agente de pastoral litúrgica e do Apostolado da Oração.

Ela faz questão de dizer que é missionária com Santa Paulina, des-de o começo do projeto, há três anos. Foi uma das primeiras a assumí-lo e a divulgá-lo.

Rosane esteve por uma semana conhecendo o Santuário e bebendo da fonte de Santa Paulina.

O que a fez voltar - Na verdade eu não voltei, ape-nas fi z uma reafi rmação da minha consagração. O Ins-tituto Santa Paulina acabou de nascer. Faço parte do primeiro grupo de consa-gradas leigas. Somos dez mulheres assumindo essa nova proposta, de viver o carisma e a espiritualidade da primeira Santa do Brasil. Assim que conheci o Insti-

tuto, eu logo entrei em con-tato. Fizemos encontros de aprofundamento e prepara-ção, retiro e por fi m, a ce-lebração de consagração, com a presença do bispo local e da vice-superiora geral das Irmãzinhas, Irmã Leodi Bolzan, que recebeu nossos votos.

Ao pronun-ciar os votos me emocionei profundamente, como se esse círculo tivesse se fechado em minha vida. En-contrei de novo o ponto de parti-da, pois sempre

vivi inspirada no carisma de Santa Paulina.

Vou viver os votos como quando assumi minha vida como religiosa da Congre-gação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição.

Para mim, é importante ser uma mulher consa-grada. O fato de me sentir pertença da Igreja de uma forma simples, mas de mui-ta grandeza interior.

Vivi muita saudade, tris-teza, porque sempre me identifi quei com a vida con-sagrada. Mas agora retomo de uma forma diferente. Sinto que é uma inspiração do Espírito Santo. Quanta gente sente saudade de pertencer ao Senhor. E por ter responsabilidades com

sua família não podem. Era o meu caso. Agora sinto que Deus tem vários cami-nhos e formas criativas para que a gente possa seguí-lo e serví-lo.

Instituto Santa Pauli-nas - Surgiu ofi cialmen-te em 2008, com o apoio das Irmãzinhas. Dia 05 de outubro um grupo de 10 mulheres, solteiras, viúvas, ex-religiosas fi zeram seus votos de pobreza, castida-de e obediência.

Onde e como vivem - a maioria vive com suas famí-lias de forma engajada em sua comunidade paroquial, a serviço dos pobres e marginalizados, cultivando sempre, a exemplo de San-ta Paulina, a vida de oração, se ali-mentando da de-voção à Maria e servindo os mais necessitados.

Quem são elas profissional-mente - Profes-soras, aposenta-das, agricultoras enfermeiras, agentes da pastoral social.

“Fui fi el às orações, ao meu modo de viver e ser, tenho obediência e acho que vivi minha experiên-cia de consagrada. Estava fora, mas com alma e o co-ração aqui dentro e agora voltei de forma inteira, pelo Instituto Santa Paulina”.

Para Irmã Leodi, acompa-nhar o grupo é uma alegria, compartilhar do surgimento e crescimento do Instituto Secular Santa Paulina. “É o Espírito Santo suscitan-do novas formas de vida consagrada, com a missão de atuar na sociedade civil como fermento e sal que se dilui e dá sabor á massa. São mulheres corajosas e sensíveis com generosi-dade para doarem-se aos Irmãos”, argumenta a reli-giosa. O bispo de Campo Mourão, que presidiu a ce-lebração, profetizou o futuro do grupo: “Este é um mara-vilhoso grupo, é o início de uma grande família”.

Clementina de Souza Dias é a coor-denadora do grupo. Ela é viúva, profes-sora e sempre alimentou o sonho de con-sagrar sua vida a um projeto que ultrapas-sasse as fron-

teiras da Paróquia, onde ela sempre serviu. “Eu gostaria de participar de um grupo que vivesse em comunhão e partilhasse o mesmo sonho. Conheci as Irmãzinhas e elas nos auxi-liaram”. Despretenciosa ela demorou a admitir que foi a idealizadora do grupo.

O Santuário na TV - No próximo dia 15, você pode estar em sintonia pela TV Século 21, a partir das 8h. Com entrevistas e re-portagens ao vivo, para todo o Brasil, direto do Santuário Santa Paulina. Às 10h, a TV transmite a Celebração da Santa Missa.

Taludes- A frente do Santuário está tudo bonito de novo. Com a recuperação total dos taludes e a grama plantada, o peregrino já pode desfrutar da bela paisagem reconstituí-da. O Santuário agra-dece a participação e ajuda dos missionários e peregrinos.

Milagres acontecem - Na festa dos 18 anos da beatifi cação de Santa Paulina, contamos com a presença dos médicos Aires Antonio de Souza e Savas Apóstolo Pítsica. Eles foram os respon-sáveis pela cirurgia de Dona Eluisa Rosa de Souza. Esta, na época estava com um feto morto em seu ventre por cinco meses. Dona Eluisa, a miraculada, também esteve presente, dando o seu testemunho.

Missa da Saúde

no Santuário

Todo dia 09 de cada MÊS

Com Benção e imposição

de mãos

““É o Espírito Santo

suscitando novas formas de vida consagrada

““Este é um maravilhoso grupo que

será o inicio de uma grande família.

Missionário

Santa Paulina

com

O Santuário Santa Paulina recebe corais de várias regiões do Brasil, que abrilhantam e encantam com suas vozes e músicas, as celebra-ções litúrgicas. Sebastião Roberto Cardoso é conselheiro tutelar, ca-tequista e há 12 anos, coordena o “Jubequinho”, coral de crianças e adolescentes, na Paróquia São José das Famílias, em Curitiba. Ele diz que quase sempre tira do bol-so para ajudar, mas tem prazer em servir pela música.

“Sinto uma alegria muito grande, porque contribuo para a educação e formação da fé. Muitas famílias não têm fundamento religioso e com as crianças participando, aca-bam trazendo os pais à vivência da fé”.

A difícil arte de servir com a arteRegentes falam da alegria de servir e dos desafi os de manter unido um grupo de pessoas com objetivos afi ns

Comunidade Bethânia celebra aniversário no SantuárioA Comunidade Bethânia este-

ve no Santuário Santa Paulina, no dia 11 de outubro, para cele-brar os 14 anos de fundação.

A Comunidade, que está situ-ada no bairro Timbezinho, na cidade de São João Batista, foi fundada pelo dehoniano Pe. Léo, em 1995, com o objetivo de acolher pessoas com depen-dência química.

Hoje essa obra já conta com cinco recantos. São João Batis-ta (Casa Mãe), Lorena-SP, Gua-rapuava, Curitiba e Castro-PR. Em fase de implementação, as cidades de Itapegibe-MG, Itaperuna-RJ e Irati-PR.

Da inspiração do Espírito San-to, na pessoa do Pe. Léo, hoje conta com 68 pessoas, entre casais e jovens consagrados à causa. Nove jovens são discípu-los, em preparação para consa-grarem suas vidas a Deus, nes-sa missão. Atualmente, cerca de 300 pessoas são acolhidas nos cinco recantos.

Os dependentes devem fi car no mínimo cinco meses, sem conta-to com a família, para o processo de desintoxicação.

Há três anos, o Pe. Vicente de Paula Neto veio para ajudar o Pe. Léo e hoje tem a missão pastoral e administrativa de levar a obra adiante.

Viver da providência divina é um aspecto constitucional de Bethâ-nia. A obra é mantida com doa-ções da comunidade e de pes-soas identifi cadas com a referida missão.

Em geral, quando a pessoa che-ga a uma Bethânia, ela já perdeu tudo, seu vínculo familiar, suas raízes, seu convívio social. Ela está profundamente só.

Desafi os – “Quando a pessoa volta para casa ela se defronta com os mesmos problemas, a desconfi ança da família em acre-ditar na sua restauração. Isso fere muito a auto-confi ança e auto-estima”, declara Pe. Vicen-te. A afi rmação é compartilhada

por Weverton Lúcio Arruda, que foi acolhido e permaneceu na casa por um ano e oito meses. “O maior desafi o em casa foi a acei-tação da minha família. Eles não acreditaram e de fato me reincidi e voltei para cá”.

A reincidência ocorre e m pelo menos 20% das pessoas que passam pela casa. Para o jovem de 25 anos ter sido acolhido em Bethânia foi uma graça de Deus em sua vida. Atualmente ele vive

como discípulo, preparando-se para uma nova opção de vida. “Estou me preparando para a consagração. Como consagra-do pretendo viver para aquilo que a missão chama, ajudar os fi lhos de Betânia”, conclui.

Os fi lhos, discípulos e consa-grados da comunidade Bethânia ajudam na liturgia do Santuário, uma vez por mês, compartilhan-do da sua arte musical, vocal e nos serviços do altar.

Comunidade Bethânia celebra aniversário no Santuário

A costureira, Ivonete Terezinha dos Santos, de Joinvile, é cate-quista, responsável pela Pastoral do Dízimo e Ação Social Paroquial. Desde 98, ela coordena também, um grupo de jovens músicos e cantores.

“Sinto amor profundo à Santa Te-rezinha! É ela que me ajuda a man-ter essa equipe, para louvar o ‘bem amado’ como falava”, declara feliz. O leitor impressionado com tanta atividade, ainda não sabe que tudo é fruto de muito esforço e dor. “Sou portadora de uma úlcera varicose e há momentos que a dor é insu-portável”, desabafa. Coordenar um grupo exige organização e estru-tura. Além do mais é preciso fazer a manutenção dos instrumentos e

organizar as viagens. Ivonete, mui-tas vezes, já pagou do seu bolso as despesas dos integrantes que não tinham condições para viajar. Hoje, ela já conta com a ajuda de muitas pessoas simpáticas ao seu trabalho. “Eu nunca me deixo ven-cer pela dor e sempre agradeço a Deus por assumir a minha cruz como bem aventurada e com per-severança”. Heroísmo, grandeza de coração e generosidade, é o que encontramos nessas pessoas e cantores. Isso faz a diferença na construção do Reino de Deus, em nossas comunidades.

Na próxima quinta-feira, 22, é dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos. O Santuário Santa Paulina agradece e parabeniza todas as pessoas que colocam seus talentos vocais e musicais

a serviço do Reino de Deus!Há 30 anos, Bonifácio dos

Santos, de Santo André-SP, tra-balha com regência de corais e organização de cursos de canto pastoral. “Não consigo imaginar minha vida sem isso. É signifi ca-tivo e prazeroso, mas trabalhar com grupos é um desafi o sob vários pontos de vista. Muitas vezes falta apoio nas paróquias. Precisamos também administrar os milindres pessoais e acudir as emergências. Já cheguei a en-saiar até debaixo de árvore, por não ter lugar. Mas servir a Deus com arte é muito bom! Sinto que assim, posso ajudar na constru-ção do Reino de Deus. Por isso é que persisto. Se eu parar, a mi-nha parte fi ca sem fazer. É minha a missão”, conclui o músico.

Missionário

Santa Paulina

com

Publicação Institucional do Santuário Santa Paulina | Direção: Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição-CIICConselho de Redação: Irmã Anna Tomelin, Irmã Egnalda Rocha Pereira-CIIC, Irmã Terezinha Maria Pamplona, Irmã Maria Vera Lúcia de Oliveira | Fotografi a: Serviço de Comunicação e Marketing do Santuário Santa Paulina e Arquivo da CIIC Diagramação Projeto Gráfi co: André Kinal | Impressão: HBL | Tiragem:5 mil | Produção: Dominus Agência de Comunicação Integrada

Nome: __________________________________________________________________________________________________________End: ______________________________________________________________________Bairro: ________________Fone: ___________Cidade: _____________________UF: _______Cep: ________________CPF: _____________Email: ________________________________

Meu amigo missionário!

Indique alguém para também fazer parte de nossa família.

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No fi nal de setembro, a Conselheira Geral, Irmã Maria Vera Lúcia de Olivei-ra e a responsável pelo se-tor dos missionários, Irmã Egnalda Rocha, estiveram na TV Século 21, para um

Há um ano e três meses eu contribuo com o projeto. Amo ser missionária! Tenho muita devoção à Santa Paulina e através dela alcancei muitas graças. Minha neta estava com os rins paralisados, mas com a benção de Deus e de Santa Paulina ela restitui sua saúde. Se Deus quiser eu irei novamente ao Santuário no ano que vem. Estelina Fernandes Anacleto – Bento Gonçalves, RS

Há um ano sou missionária com San-ta Paulina, porque a obra de sua vida é muito linda. É por uma boa causa, muito boa mesmo. É um compromis-so ajudar o Santuário. Adoro o lugar, muita calma, uma paz muito grande. O trabalho que as Irmãs fazem é mui-to grande, lindo, não tenho palavras. Aloisia Hilda Matte – Mundo Novo, MS

Há um ano sou missionária. Participo do projeto porque acho bonita a vida de Santa Paulina. Ela se dedicou muito aos doentes e aos pobres e diante disso senti-me na obrigação de ser devota de Santa Paulina. Sou católica fervorosa, amo a Deus e todos as coisas que o Pai criou. Recebo graças todos os dias, por-que vivo em sintonia com Deus. Mary Cutrian – Brasília, DF.

Curso na TV Século 21curso sobre captação de recursos, ministrado pelo presidente fundador, Pe. Eduardo Dougherty, scj.

Antenado com a CNBB e sendo a TV e a Internet, meios de comunicação

Sala das Graças O que era sonho está se transformando em rea-

lidade. A Casa das Graças já está assim, como o missionário vê na foto. A cada edição, você leitor/a pode acompanhar o andamento da obra e o em-penho da equipe administrativa do Santuário, para construir esse espaço de gratidão e de contempla-ção da obra de Deus. Graças à sua ajuda. Muito obrigada. Os trabalhos continuam, portanto conta-mos com sua contribuição.

para o futuro da educação e formação à distância, pro-pôs às emissoras católicas e instituições afi ns, fazer um banco de programas, para serem disponibiliza-dos aos internautas.