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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB
ANEXO I
EDITAL Nº 001/2011/CAPES
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID
DETALHAMENTO DO PROJETO INSTITUCIONAL
1. Nome da Instituição UF CNPJ
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul MS 15.461.510/0001-33
2. Título do Projeto
Projeto PIBID-UFMS 2011
3. Licenciatura
Campus/
polo
Número de bolsistas por subprojeto
Número de Supervisores
Número de escolas
Química CCET 6 1 1
Matemática CCET 8 1 1
Letras CCHS 8 1 1
Filosofia CCHS 7 1 1
Pedagogia CCHS 8 1 1
Matemática CPAN 8 1 1
Pedagogia CPAN 8 1 1
Ciências Biológicas CPAQ 8 1 1
Geografia CPAQ 7 1 1
Letras CPAQ 8 1 1
Matemática CPAR 9 1 1
Matemática CPTL 9 1 1
Ciências Biológicas CED 7 1 1
*Inserir linhas de acordo com a quantidade de subprojetos.
4. Coordenador Institucional do projeto
Nome: Paulo Ricardo da Silva Rosa CPF: 295.926.580-72
Departamento/Curso/Unidade:
Departamento de Física/Licenciatura em Física/CCET
Endereço residencial:
Rua Lago Eriê 51, Residencial do Lago, Bairro Pioneiros, Campo Grande - MS
CEP: 79070-290
Telefones: DDD
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(67) 3345 7486/3387 8209
E-mail:
Link para o Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/8415200387336226
5. Plano de trabalho
A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) é uma instituição multicampi, com vários campi distribuídos no interior do estado. Para o presente projeto são de especial interesse os campi de Aquidauana (CPAQ), Corumbá (CPAN), Três Lagoas (CPTL), Paranaíba (CPAR), o polo da Universidade Aberta do Brasil em Costa Rica, além da Cidade Universitária localizada em Campo Grande, na qual está localizado o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET). Além das atividades presenciais, a UFMS tem uma forte presença no campo da Educação à Distância, com diversos cursos oferecidos, tanto de graduação como de pós-graduação Lato Sensu, em várias cidades polo do Estado de Mato Grosso do Sul. A presente proposta de projetos PIBID representa a continuidade e a consolidação das propostas já implantadas na instituição (Editais 2007 e 2009). Por ser a continuidade daquelas propostas, reproduzimos aqui vários tópicos já presentes nos projetos anteriores, incorporando novas ações e objetivos, oriundos da avaliação que foi realizada dos projetos apresentados no Edital 2007, cujo encerramento aconteceu em janeiro de 2011, e dos projetos em andamento aprovados no Edital 2009. Os projetos aprovados no Edital 2007 envolveram sete cursos de cinco dos campi da UFMS: Física e Química (Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, CCET), Matemática (CCET, Campus de Paranaíba, Campus de Três Lagoas e Campus do Pantanal) e Ciências Biológicas (Campus de Aquidauana). Estes projetos encerraram suas atividades em 31 de janeiro de 2011. Um resumo das atividades desenvolvidas pelos projetos encerrados pode ser encontrado no portal http://www.pibid.ufms.br, na seção Ações. Além destes projetos, no ano de 2010 foram implantados mais oito grupos PIBID ligados aos cursos de Matemática (Campus de Ponta Porã, Campus de Aquidauana e na Coordenadoria de Educação Aberta e à Distância), Ciências Biológicas (Centro de Ciências Biológicas e da Saúde em Campo Grande), Pedagogia (Campus de Três Lagoas e na Coordenadoria de Educação Aberta e à Distância), Letras (Coordenadoria de Educação Aberta e à Distância) e História no campus de Três Lagoas. Um resumo das atividades desenvolvidas por esses grupos ao longo de 2010 pode ser encontrado no mesmo portal já citado. Mostramos na Figura 1 a distribuição geográfica dos vários campi e polos no estado nos quais o projeto PIBID foi implantado, bem com suas zonas de influência (regiões em verde). Esta característica de nossa instituição impõe certos vínculos que devem ser respeitados, de modo a atender a todas as cidades e microrregiões cobertas pela UFMS e para que as peculiaridades regionais sejam respeitadas. Desses vínculos, o principal são as grandes distâncias entre os vários campi.
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Figura 1 – Distribuição dos vários campi da UFMS participantes do presente projeto. O Quadro 1 mostra as distâncias entre os campi do interior do estado e a Cidade Universitária em Campo Grande, para os cursos que compõem a presente proposta.
Quadro 1 – Distância entre os diferentes campi e a Cidade Universitária em Campo Grande
Campi Distância (km)
Aquidauana 130 Corumbá 450 Costa Rica 384 Paranaíba 350 Três Lagoas 350
Por conta dessa característica institucional, a integração entre as várias Licenciaturas fica dificultada pelas grandes distâncias entre os diferentes campi e o Plano de Trabalho institucional deve contemplar as diferentes realidades e incorporar as diferentes ações de maneira igualitária. O Plano de Trabalho institucional descrito aqui, portanto, integra quando possível as ações das diferentes Licenciaturas (Química, Ciências Biológicas, Matemática, Letras, História, Filosofia, Geografia e Pedagogia) por meio de fóruns e atividades conjuntas que serão descritas a seguir. Outra ação integradora, também aplicada quando possível, foi a escolha das mesmas escolas nas quais o atual projeto PIBID está sendo desenvolvido. Com isso, procuramos criar massa crítica de ações esperando uma maior efetividade destas ações no contexto escolar. Neste ponto a proposta atual é diferente das anteriores, que previam a ação em mais de uma escola para um mesmo grupo PIBID. Prevemos na proposta atual que todos os grupos trabalhem em apenas uma escola. A razão desta escolha foi aumentar o número de grupos, abrangendo um número maior de Licenciaturas. No presente projeto, a UFMS pretende desenvolver um trabalho integrado junto às escolas da rede pública de Mato Grosso do Sul dirigido ao longo de cinco eixos:
i) Complementação das atividades docentes desenvolvidas nas escolas conveniadas; ii) Desenvolvimento de ações de suporte ao ensino nas escolas conveniadas;
iii) Formulação de propostas pedagógicas, metodológicas e didáticas que possam atenuar problemas detectados e que geram dificuldades para o processo ensino aprendizagem;
iv) Complementação na formação científica dos acadêmicos da UFMS envolvidos no projeto; e v) Reflexão sobre a realidade escolar e as formas de superação das dificuldades encontradas.
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Este último ponto servirá como elemento condutor aos quatro primeiros. Dentro dessa perspectiva o esquema mostrado na Figura 2 explicita as ações a serem desenvolvidas.
Figura 2 - Plano de ação. Nas ações descritas no item 7, os acadêmicos-docentes (entendidos como os acadêmicos da UFMS envolvidos no projeto e que receberão bolsas do PIBID) desenvolverão atividades visando articular a universidade com as escolas, introduzindo no cotidiano escolar a produção dos cursos de licenciatura, tanto os materiais didáticos produzidos nas diferentes licenciaturas como resultados de pesquisa sobre metodologias de ensino, como a produção de materiais específicos para atender necessidades localizadas das escolas. Será promovida a reflexão sobre a formação inicial dos licenciandos e a realimentação das práticas ligadas à formação continuada dos professores das escolas envolvidas no projeto. As ações previstas para serem executadas nas diferentes licenciaturas se desenvolverão ao longo dos seguintes eixos:
A introdução de novas tecnologias no ensino; A introdução de atividades experimentais e de demonstração como prática pedagógica corrente; A elaboração de textos de apoio ao ensino e às atividades extraclasse, com ênfase na contextualização dos
conteúdos à realidade de Mato Grosso do Sul; Oficinas; Produção de Jornais; Aulas no contraturno para sanar dificuldades de aprendizagem dos alunos ou para promover a aceleração na
aprendizagem de alunos considerados com capacidades de aprendizagem superiores; Observação de atividades não pedagógicas nas escolas (conselhos de classe, reuniões de pais e de
planejamento, reuniões sindicais, etc.). Cremos, ainda, que o desenvolvimento de metodologias e materiais baseados na telemática é um ponto importante que deve ser abordado pelas ações dos grupos PIBID. Um elemento novo introduzido na proposta que estamos apresentando, fruto da reflexão sobre os projetos já implantados, diz respeito à formação política dos acadêmicos-docentes. Esta formação política surge da necessidade de ampliar o entendimento do que seja a função docente. Esta tem sido entendida de uma forma stricto sensu, no sentido de que a função docente se esgota em atividades de natureza pedagógica, entendidas como aquelas nas quais
Sensibilização sobre a realidade escolar
Avaliação
Complementação da atividade docente
Ações de suporte à atividade docente
Ações de disseminação de resultados
Reflexão sobre a realidade Campo das ações
Formação Científica
Formação política
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os docentes se preocupam com o trabalho com os alunos, seja de forma direta (como em atividades de regência) seja na forma indireta (como na preparação de materiais instrucionais). Entretanto, o campo escolar não se esgota nestes tipos de atividades, tendo elementos de natureza política que determinam o ambiente no qual o acadêmico-docente vai ser inserido. A compreensão das interações de natureza social, e que muitas vezes envolvem questões de disputa de poder, necessita de uma formação política, entendida como aqueles conhecimentos derivados da Sociologia e da Ciência Política que permitam ao acadêmico-docente a percepção e a compreensão destas relações. Por conta disto, a função docente também se exerce em outros espaços que o da sala de aula, tais como os conselhos de classe, a sala de professores, a reunião de pais e mestres, a reunião da associação de bairro, reuniões sindicais e assim por diante. Cremos ser fundamental para a formação do futuro docente a vivência do acadêmico-docente destes espaços de discussão (e de disputa política) e a posterior reflexão sobre suas observações. Outro ponto importante, também derivado de nossa experiência com os projetos já implantados, é a necessidade de uma ação efetiva dentro dos grupos PIBID que procure integrar as disciplinas de conteúdo pedagógico, entendidas como aquelas que lidam com o como fazer o ensino, com as disciplinas de conteúdo específico, entendidas como aquelas que lidam com os conteúdos a serem ensinados. Esta separação destes dois grupos de disciplinas é resultado da própria estrutura dos cursos de licenciatura, nos quais, normalmente, as disciplinas de conteúdo específico não incorporam o fazer docente e as disciplinas pedagógicas não se preocupam em sanar deficiências dos estudantes em conteúdos específicos. Isto se manifesta nos curricula da maior parte das licenciaturas, nas quais a Prática de Ensino aparece na forma de disciplinas isoladas das disciplinas de conteúdo específico e não na forma de uma componente curricular das diferentes disciplinas do currículo, com os conhecimentos pedagógicos do como ensinar no mesmo nível dos conteúdos específicos, os conhecimentos a serem ensinados. Os grupos PIBID devem romper esta dicotomia, trazendo para a discussão dentro dos coletivos as relações entre estes dois grupos de disciplinas e as formas de integração entre eles. Ainda resultado de nossa experiência prévia com grupos PIBID, acreditamos que a interdisciplinaridade deva ser fortemente enfatizada como filosofia de concepção e ação dos grupos PIBID. Como linha geral de ação, as equipes de acadêmicos-docentes trabalharão, quando possível e em temáticas que o permitam, de forma interdisciplinar, abordando temas específicos de cada disciplina bem como temas de natureza transversal como, por exemplo, a Educação Ambiental. Por essa razão, sempre que possível, os grupos PIBID trabalharão em projetos conjuntos na mesma cidade e, quando possível, na mesma escola. Os procedimentos de intervenção na realidade da escola pública terão por base a metodologia da Pesquisa Participante. Na perspectiva desse tipo de pesquisa, não cabe à UFMS indicar, exclusivamente, a forma e o tema do processo de intervenção, cabendo aos docentes das escolas conveniadas a participação ativa nesse processo, indicando o que, a partir do seu ponto de vista, são as carências das escolas onde trabalham. À Universidade cabe colocar suas competências nas atividades de planejamento, elaboração, orientação e execução das atividades com base nas informações fornecidas pelos docentes das escolas conveniadas sobre as carências que têm maior urgência de atendimento nas suas respectivas escolas. Naturalmente, que essa perspectiva teórica não impede a UFMS de propor soluções para problemas que somente podem ser percebidos por alguém que se localize externamente ao ambiente escolar e que faça uma reflexão sobre as práticas escolares de um referencial externo e distanciado. As ações dos grupos, contudo, não ficarão restritas às escolas nas quais os acadêmicos atuarão efetivamente. As sequências didáticas elaboradas e avaliadas serão disponibilizadas por meio da Internet (http://www.pibid.ufms.br), por meio de atividades de extensão (cursos de formação continuada e de mostras de materiais didáticos, por exemplo) para todos os interessados, principalmente os agentes da rede pública. Ações de capacitação de docentes em serviço em escolas que não participem do processo de intervenção direta também são previstas. Com essas ações de capacitação o número de alunos da rede pública cobertos pela ação do Programa será consideravelmente aumentado. É importante salientar que este portal já existe e já incorpora as ações dos grupos já estabelecidos na Instituição. A função do portal, além de divulgar as ações dos diferentes grupos, é de servir como um instrumento de interação entre os grupos e de ser o repositório da memória coletiva do PIBID na UFMS. Os acadêmicos-docentes da UFMS serão selecionados em número de 108 (cento e oito) acadêmicos. Essas vagas serão distribuídas dentre os subprojetos de acordo com o Item 3. É previsto, ainda, o atendimento direto a uma população de 10.000 (dez mil) alunos da rede pública, distribuídos em 12 (doze) escolas. Por meio das ações de disseminação dos resultados obtidos esse número será ampliado. A escolha das escolas envolvidas no projeto será feita de acordo com as especificidades de cada região coberta pelo
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projeto, respeitados os parâmetros colocados pelo Edital do PIBID.
6 Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (enumerar todas as participantes do Projeto Institucional)
Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o Nível de Licenciatura
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Nº Convênio / Acordo
1) Nome: Escola Municipal Professora Ana Lúcia de Oliveira Batista
Endereço: Rua Pinus, s/n – Bairro Paulo Coelho Machado – Campo Grande – MS
568 Convênio sendo providenciado.
2) Nome: Escola Municipal Antonio Santos Ribeiro
Endereço: R. Hugo Correia s/nº Distrito de Piraputanga. Aquidauana-MS CEP: 79 204
110 Convênio sendo providenciado.
3) Nome: Escola Estadual Maria Leite
Endereço: Rua Porto Carreiro, nº 94, Centro, Cep: 79.303.270, Corumbá - MS
287 018/2008
4) Nome: Escola Estadual Dona Consuelo Müller
Endereço: R. Equador, 70 JD. Jacy Campo Grande – MS – CEP: 79006-320.
600 018/2008
5) Nome: Escola Estadual Maria Constança de Barros Machado
Endereço: Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 45. Bairro Amambai, Campo Grande.
800 018/2008
6) Nome: Escola Estadual José Garcia Leal Endereço: Praça da República, 255, Centro – Paranaíba/MS – CEP: 79500-000
1525 018/2008
7) Nome: Escola Estadual José Barbosa Rodrigues Endereço: Rua Elesbão Murtinho, 856 – Bairro Universitário - Campo Grande/MS
1501 018/2008
8) Nome: Escola Estadual Cel. José Alves Ribeiro Endereço: Rua José Bonifácio, 595 – Bairro Alto – Aquidauana - MS
590 018/2008
9) Nome: Escola Estadual Maria Leite Endereço: Rua Porto Carreiro, 94. Centro. Corumbá – MS. CEP: 79.303-270. Telefone: 3231-6563.
980 018/2008
10) Nome: Escola Estadual Santos Dumont; Endereço: Rua José Pereira da Silva, 406 Costa Rica-MS.
928 018/2008
11) Nome: Escola Estadual Fernando Correa Endereço: Rua João Carrato, 1560, Três Lagoas – MS – 79601-011
525 018/2008
12) Nome: Escola Estadual Prof. Marly Russo Rodrigues
Endereço Rua Marly Russo Rodrigues – Bairro Nova Aquidauana - Aquidauana – MS – CEP: 79200-000 Fone: (0xx67) 3668-1502 [email protected]
1100 018/2008
7 Ações Previstas
Dentre as atividades propostas em cada um dos subprojetos apresentados, listamos abaixo as ações previstas. Estas ações são, em sua maioria, as mesmas já previstas em projetos anteriores. É importante salientar que algumas das
1 Níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental.
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atividades abaixo são específicas de alguns subprojetos, conforme as características de cada subárea:
1. Formação de grupos de discussão em cada cidade coberta pelo projeto. Estes grupos serão compostos pelos docentes da UFMS, acadêmicos-docentes da UFMS, docentes e supervisores das escolas públicas envolvidas no projeto.
2. Preparação de materiais instrucionais de baixo custo e que possam ser utilizados em sala de aula ou
ambiente externo, sem necessidade de ambientes específicos;
3. Preparação de experimentos de demonstração que possam ser desenvolvidos pelo professor em sala de aula; 4. Preparação de atividades lúdicas, principalmente jogos didáticos, que possam ser aplicados em sala de aula; 5. Produção de filmes de curta duração sobre atividades experimentais utilizando câmeras digitais para serem
divulgados via WEB ou utilizados pelos docentes em suas aulas;
6. Elaboração de manuais e roteiros para atividades experimentais;
7. Elaboração de sequências didáticas para serem desenvolvidos nos laboratórios de informática das escolas envolvidas que utilizem recursos já disponíveis (produzidos na UFMS ou em outras instituições disponíveis na Internet, como o Portal do Professor, por exemplo);
8. Divulgação pelo portal na Internet (http://www.pibid.ufms.br) que abrigará e servirá como meio de
divulgação das atividades desenvolvidas pelo grupo;
9. Levantamento do acervo audiovisual disponível em MS e, quando autorizada pelo proprietário do direito autoral, sua divulgação junto aos docentes das escolas, com distribuição de cópia desse material;
10. Desenvolvimento de ações de formação continuada em serviço dos docentes da rede pública no uso das
sequências didáticas desenvolvidas e avaliadas pelo grupo, por meio de atividades de extensão;
11. Elaboração de Hipertextos e Objetos Virtuais de Aprendizagem sobre os conteúdos das disciplinas cobertas pelo programa para os Ensino Médio e Fundamental utilizando a Internet;
12. Execução de atividades que possam suprir os alunos, com os pré-requisitos necessários para o
acompanhamento dos conteúdos que estão sendo desenvolvidos nos seus respectivos semestres;
13. Execução de atividades que possam envolver os pais (ou responsáveis) dos alunos, no acompanhamento dos estudos de seus filhos, por meio do envolvimento das Associações de Pais e Mestres das escolas envolvidas;
14. Produção de jornais para divulgação de temas de interesse da comunidade escolar e do grupo PIBID; 15. Seminários internos sobre temas de natureza política; 16. Seminários internos sobre temas de natureza didático-pedagógicos, enfocando a ligação entre os conteúdos
específicos e os conteúdos pedagógicos; 17. Seminários internos sobre conteúdos específicos;
18. Oferecimento de oficinas abordando temáticas e metodologias diferenciadas, fora do horário escolar regular,
atendendo a todos os alunos, independentemente de apresentarem ou não dificuldades de aprendizagem. Oferecimento de atividades de extensão para a comunidade escolar, se possível com o envolvimento de outros cursos de graduação não abrangidos neste projeto.
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8. Resultados Pretendidos Dentre as atividades propostas em cada um dos subprojetos apresentados, listamos abaixo as ações previstas. É importante salientar que algumas das atividades abaixo são específicas de alguns subprojetos, conforme as características de cada subárea:
Indicador Instrumento associado ao indicador
Grupo I Em relação aos estudantes das escolas nas quais atuarão os acadêmicos do PIBID
1. Melhoria no desempenho dos estudantes
em avaliações das disciplinas envolvidas Notas obtidas em avaliações de desempenho na escola;
Escores obtidos em exames de abrangência nacional (ENEM e Olimpíadas, por exemplo).
Avaliações nas escolas;
Exames Nacionais.
2. Melhoria na percepção dos estudantes sobre a Ciência e a importância da Ciência em suas vidas
Afirmações positivas quanto à importância da Ciência;
Afirmações apontando para o reconhecimento da presença da Ciência no cotidiano.
Testes de percepção de desempenho;
Concursos de redação e feiras de ciências;
Entrevistas.
3. Apropriação pelos estudantes dos modelos científicos para explicar o mundo.
Explicações corretas de fenômenos do cotidiano;
Aplicação em situações problema da metodologia científica.
Situações problema apresentadas como atividades dos miniprojetos, as quais envolvam situações do cotidiano e a análise dos modelos propostos pelos estudantes para explicá-las.
4. Apropriação pelos estudantes da linguagem científica.
Presença da terminologia científica no discurso oral dos estudantes;
Presença da terminologia científica apropriada nos textos produzidos pelos estudantes.
Capacidade de resolução de situação-problema;
Capacidade de organização de dados.
Filmagem do discurso dos estudantes em sala;
Avaliações escritas regulares realizadas nas escolas;
Textos produzidos nos Exames Nacionais.
5. Introduzir na escola a ideia do trabalho em grupo por parte dos professores, rompendo o isolamento com outras disciplinas.
Existência de trabalhos sobre temas comuns envolvendo diversas disciplinas;
Existência de referências a outras disciplinas nos textos produzidos pelos docentes.
Planos de ensino produzidos pelos docentes;
Reuniões pedagógicas realizadas nas escolas.
6. Maior percepção dos estudantes de temas transversais no estudo da Ciência (como Educação Ambiental, por exemplo).
Afirmações dos estudantes apontando para temas transversais relacionados aos conteúdos desenvolvidos nas aulas de Ciências;
Discurso oral dos estudantes;
Textos produzidos pelos estudantes.
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Afirmações dos estudantes sobre a presença da Ciência nos seus assuntos do cotidiano.
Grupo II Em relação aos acadêmicos da UFMS
1. Propiciar a possibilidade de aplicar os conteúdos pedagógicos discutidos nas várias disciplinas pedagógicas e a realidade concreta das escolas.
Uso dos conhecimentos obtidos nas disciplinas pedagógicas no planejamento e na execução das atividades do projeto, claramente expostos nas propostas de materiais didáticos e metodologias propostas;
Uso das experiências obtidas no PIBID como exemplos de situações concretas dos conceitos e teorias estudadas nas disciplinas pedagógicas (como as Práticas de Ensino, por exemplo).
Planos de trabalho produzido pelos acadêmicos-docentes para as atividades do PIBID;
Depoimentos dos docentes das disciplinas pedagógicas;
Entrevistas com os acadêmicos-docentes.
2. Propiciar aos acadêmicos, em um ambiente com orientação, a vivência de várias técnicas de ensino e seus efeitos.
Uso de várias técnicas de ensino nas diferentes atividades do PIBID
Planos de trabalho produzido pelos acadêmicos-docentes para as atividades do PIBID;
Depoimentos dos supervisores nas escolas;
Relatórios de atividades dos acadêmicos-docentes;
Entrevistas com os acadêmicos-docentes.
3. Melhoria no aproveitamento dos acadêmicos em disciplinas de conteúdo específico técnico pela consolidação de conhecimentos básicos.
Desempenho nas disciplinas de conteúdo específico técnico dos cursos envolvidos.
Avaliações realizadas nas disciplinas de conteúdo específico técnico dos cursos envolvidos.
4. Propiciar aos acadêmicos a vivência e a crítica política da escola, vista como construto humano em um dado contexto social.
Grau de participação dos acadêmicos em entidades estudantis e de classe.
Discussões em reuniões de grupo sobre temas ligados às Políticas Públicas em Educação.
5. Propiciar aos acadêmicos-docentes a ampliação de sua base cultural.
Uso de referências culturais fora do âmbito do cotidiano vivenciado pelos acadêmicos-docentes no discurso dos acadêmicos-docentes.
Observação das discussões em grupo;
Entrevistas com os acadêmicos docentes.
6. Diminuição das taxas de evasão nas licenciaturas envolvidas.
Número de formandos Documentos institucionais.
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Grupo III Em relação às escolas atendidas pelo projeto
1. Incorporação de novas práticas pedagógicas à atividade docente regular.
Número de horas trabalhadas pelos docentes que envolvam novas práticas pedagógicas.
Planos de Ensino apresentados pelos docentes;
Observação das atividades docentes em sala de aula.
2. Maximização do uso de recursos já existentes nas escolas.
Comparativo entre a taxa de utilização de aparelhos como retroprojetor, TV - Vídeo - DVD, laboratório de informática, etc.
Registro da utilização desses aparelhos;
Observação das atividades docentes em sala de aula;
Planos de Ensino dos docentes.
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Atividades - Ano I Mês de execução (contado a partir do início do projeto)
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Ação dos acadêmicos nas escolas
Avaliação continuada das ações por professores, acadêmicos, coordenação e supervisores.
Avaliação dos impactos obtidos
Desenvolvimento de sequências didáticas visando à intervenção nas escolas dentro das atividades dos subprojetos
Levantamento das necessidades das escolas envolvidas no projeto
Seleção de professores supervisores
Seleção dos acadêmicos que participarão do PIBID
Seminários internos
Seminário para avaliação dos resultados do primeiro ano do projeto
Atividades - Ano II Mês de execução (contado a partir do início do projeto)
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Ação dos acadêmicos nas escolas
Avaliação continuada das ações por professores, acadêmicos, coordenação e supervisores.
Avaliação dos impactos obtidos
Desenvolvimento de sequências didáticas visando à intervenção nas escolas
Seminários internos
Seminário Final de Avaliação do PIBID-UFMS
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10. Outros critérios que serão utilizados para a seleção de Supervisores (além dos critérios presentes no Edital)
1) Ser docente com formação em Licenciatura na área do subprojeto do qual será supervisor; 2) Ter experiência de magistério em Ensino Médio ou nos anos finais do Ensino Fundamental, na disciplina da
qual será supervisor; 3) Estar em efetivo exercício em sala de aula; 4) Disponibilidade de carga horária para participar das reuniões e atividades do grupo; 5) Em havendo mais de um profissional atendendo as condições acima, será escolhido o docente com maior
titulação; 6) Persistindo o empate será escolhido o docente com mais tempo de serviço prestado na escola selecionada.
11. Outros critérios que serão utilizados para a seleção dos bolsistas de iniciação à docência (além dos critérios presentes no Edital) e para o controle de frequência e resultado do trabalho desses bolsistas
A seleção será realizada conforme Edital a ser divulgado pela Coordenação Institucional do PIBID-UFMS e classificará os acadêmicos conforme os critérios abaixo: Critérios eliminatórios Para se candidatar ao PIBID o acadêmico deverá satisfazer aos critérios abaixo: 1. Ser brasileiro ou possuir visto permanente no País; 2. Estar em dia com as obrigações eleitorais; 3. Estar apto a iniciar as atividades relativas ao projeto tão logo ele seja aprovado; 4. Dedicar-se, no período de vigência da bolsa, exclusivamente às atividades do PIBID, sem prejuízo de suas
atividades discentes regulares; 5. Apresentar carta de motivação justificando seu interesse em atuar futuramente na educação básica
pública; 6. Ser aluno do curso de Licenciatura ao qual o subprojeto se refere; 7. Ter no máximo 2 (duas) reprovações em seu histórico escolar no semestre letivo anterior à seleção; 8. Ter média de aproveitamento pelo menos igual ao índice de desempenho acadêmico do curso de
Licenciatura em que estiver matriculado; 9. Disponibilidade de 20 (vinte) horas semanais para dedicar às atividades do PIBID. Critérios Classificatórios Os acadêmicos serão classificados de acordo com a ordem decrescente da média ponderada (Mp) de dois itens:
1. O Índice de Desempenho Acadêmico (Ida); 2. Análise de Currículo (AC).
Os critérios de pontuação da Análise de Currículo serão divulgados juntamente com o Edital de Abertura de Vagas para a seleção dos alunos que pertencerão ao PIBID.
A média ponderada será calculada a partir da equação:
6 4
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da cp
I AM
Quanto ao controle de frequência, caberá a cada coordenador acompanhar a presença dos acadêmicos às atividades propostas. Uma das formas de acompanhamento são os cadernos de campo, com o registro das atividades dos discentes nas escolas.
12. Justificativa para a escolha das áreas, explicitando as necessidades formativas identificadas para a formação de professores, com base nos dados do Educacenso, do Planejamento Estratégico do Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente ou de outros documentos oficiais da Secretaria de Educação.
As licenciaturas foram escolhidas por demonstrarem interesse em participar do PIBID e também por atenderem às necessidades de formação de Mato Grosso do Sul, seja pelo quantitativo presente na rede pública de ensino, seja pela necessidade de qualificar melhor os futuros docentes que trabalharão os conteúdos científicos e de Matemática nas séries iniciais, caso dos cursos de Pedagogia inseridos no projeto. Em Mato Grosso do Sul, como no Brasil, ainda há uma demanda forte por professores de Matemática e Química. Daí a necessidade de formar mais e
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melhores professores.
Outro critério de seleção das licenciaturas foi a abrangência da atuação do programa em Mato Grosso do Sul. Neste aspecto, de especial importância estão os cursos na modalidade à Distância os quais serão desenvolvidos nos polos já existentes da UAB, integrando desta forma duas ações que até então ocorriam distanciadas e sem interlocução. Cremos que será necessário o desenvolvimento de novas formas de atuação do PIBID pelas características desta modalidade de ensino, o que poderá ter um efeito multiplicar bastante grande pelo grande número de polos da UAB presentes em nosso estado.
Um terceiro critério importante de seleção foi a escolha de licenciaturas que atuarão em escolas onde já existem ações do PIBID sendo desenvolvidas. Estes novos projetos PIBID atuarão em escolas nas quais os atuais projetos PIBID estão sendo desenvolvidos. Com isso, pretendemos explorar possíveis sinergias entre os diferentes cursos, investindo em ações de natureza interdisciplinar.
Em particular, merece ser chamada a atenção à incorporação da Licenciatura em Filosofia. A carência de professores desta disciplina fundamental é bem conhecida e com a recente implantação de cursos de filosofia no ensino médio aumentar e melhor qualificar os docentes desta disciplina é, sem dúvida, prioritário.
13. Plano de aplicação da verba de custeio para 2 anos, dividindo a aplicação dos valores por natureza de despesa, sem a necessidade de detalhamento.
Natureza da Despesa Valor(R$)
Ano 1 Ano 2
Material de Consumo 30.000,00 20.000,00
Diárias 30.000,00 25.000,00
Passagem e Despesas com Locomoção 12.000,00 13.000,00
Serviços de Terceiros – Pessoa Física 0,00 0,00
Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 11.000,00 10.500,00
Total da Verba de Custeio 83.000,00 68.500,00
14. Outras informações relevantes (quando aplicável)
A UFMS, como já descrito anteriormente neste texto, encerrou um projeto PIBID em 2011, envolvendo sete cursos: Física, Química, Ciências Biológicas e Matemática (Campo Grande, Três Lagoas, Paranaíba e Corumbá), e tem um projeto PIBID em andamento, envolvendo outros oito cursos (História em Três Lagoas, Pedagogia (Três Lagoas e Coordenadoria de Educação Aberta e à Distância), Letras da Coordenadoria de Educação Aberta e à Distância, Matemática em Ponta Porã e Coordenadoria de Educação Aberta e à Distância, e Ciências Biológicas, em Campo Grande). A proposta que está sendo apresentada recoloca as Licenciaturas cujos projetos foram encerrados em 2011 por entendermos que estes projetos estão em fase de consolidação e, também, por formarem docentes em áreas nas quais o estado de Mato Grosso do Sul apresenta carências históricas. Os cursos ligados à Coordenadoria de Educação Aberta e à Distância da UFMS, por outro lado, abrem uma nova modalidade de trabalho no PIBID da UFMS e para a Educação à Distância em particular. O modelo a ser desenvolvido para estas licenciaturas pode servir de modelo no futuro para futuras ações nessa modalidade de ensino, a qual tem sido estimulada fortemente desde a criação da UAB e do fortalecimento dentro da CAPES da Diretoria específica para Educação à Distância.