migração parte pronta

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O IMIGRANTE E A PEQUENA PROPRIEDADE AUTORA: Ana Claudia

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PROCESSO DE IMIGRAÇÃO BRASILEIRA

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Page 1: Migração parte pronta

O IMIGRANTE E A PEQUENA PROPRIEDADE

AUTORA: Ana Claudia

Page 2: Migração parte pronta

O INÍCIO DA IMIGRAÇÃO E COLONIZAÇÃO NO BRASIL

DECRETO DE 25 DE NOVEMBRO DE 1808 PERMITINDO O ACESSO Á

PROPRIEDADE FUNDIÁRIA A ESTRANGEIROS.

1824 CRIAÇÃO DO NÚCLEO COLONIAL DE SÃO LEOPOLDO, E

PROJETOS DE COLONIZAÇÃO

1840 DISPUTA DE IMIGRANTES PELOS CAFEICULTORES PAULISTAS

EM SUBSTITUIÇÃO DO ESCRAVO.

1850 AUMENTO DO FLUXO IMIGRATÓRIO

1930 QUEDA DA IMIGRAÇÃO

Page 3: Migração parte pronta

FATORES DA IMIGRAÇÃO

MÃO-DE-OBRA;

INTERESSES ECONÔMICOS;

PROMOVER O POVOAMENTO;

APRIMORAMENTO DA RAÇA;

VALORIZAÇÃO FUNDIARIA;

TRANSFORMAÇÃO ECONOMICAS E SOCIAIS;

POLÍTICAS DE COLONIZAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS

Page 4: Migração parte pronta

ALEMÃES;

ITALIANOS;

PORTUGUESES;

ESPANHÕES;

JAPONESES;

RUSSOS;

ROMENOS;

AUSTRIACOS;

POLONESES.

PAÍSES IMIGRANTES.

Page 5: Migração parte pronta

O PAPEL DO IMIGRANTE NO PAÍS

O IMIGRANTE SOMENTE COMO MÃO-DE-OBRA PARA AS PLANTAÇÕES DE CAFÉ;

TRANSFORMAÇÃO DO PAÍS, COM A OCUPAÇÃO DE AREAS VAZIAS;

BRAÇOS PARA SUBSTITUIR OS ESCRAVOS, POR CONSIDERA-LOS MAIS PRODUTIVOS;.

A PEQUENA PROPRIEDADE RURAL NÃO COMO UMA CONCORRENTE DAS GRANDES PROPRIEDADES DE CAFÉ;

COMPLEMENTAÇÃO E PRESTADORA DE AUXILIO A GRANDE PROPRIEDADE DE CAFÉ.

Page 6: Migração parte pronta

O FIM DA DISTRIBUIÇÃO DE PEQUENAS

PROPRIEDADES, E A DIMINUIÇÃO DA IMIGRAÇÃO.

1930 DIMINUIÇÃO DA IMIGRAÇÃO COM DECRETO DE

GETULIO VARGAS, CONSTITUIÇÃO DE 1934 ESTABELECE

QUOTA DE 2% DE IMIGRANTES DE CADA

NACIONALIDADE

Page 7: Migração parte pronta

A IMIGRAÇÃO E O

“APRIMORAMENTO DA RAÇA”.

Page 8: Migração parte pronta

A imigração e a colonização tinham como objetivo o aprimoramento e o branqueamento da raça.

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O escritor Hipólito Costa, argumentava em favor da vinda de imigrantes a fim de aumentar o povoamento e “melhorar a população”.Ele deixava bem claro que a existência de escravos não era propício ao desenvolvimento econômico e social do país.

Page 10: Migração parte pronta

Os escravos eram excluídos por dois motivos: pelo branqueamento da população e a desvalorização do trabalho manual que os escravos exerciam.

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O texto da lei de 1848 pela qual o governo central concedia a cada província 36 léguas quadradas de terras devolutas destinadas à colonização é bem claro: as terras cedidas não podiam “ser arroteadas por braços escravos”.

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Domingos José Jaguaribe Filho, em obra chamada Reflexões sobre a Colonização no Brasil, mostra que “ a raça africana não pode ser apontada para preencher a lacuna da falta de braços em um país como o nosso”.

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No terceiro quartel do século XIX, além de excluírem os africanos de qualquer imigração e colonização, também se recusava os chineses ou asiáticos, pois eles apresentariam desvantagens bens maiores, pois quando as raças asiáticas, arábicas ou africanas se misturam elas permanecem com seus traços por longo tempo .

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Outro propugnador da imigração de europeus, foi João Cardoso de Menezes e Souza,refere-se à imigração chinesa como um “transbordamento de flagelos”.

Ele também se colocava contra o contrato de negros boçais da África como trabalhadores agrícolas, pois achava que isso poderia provocar o restabelecimento do tráfico.

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Em 1934, Oliveira Viana expressa que no Brasil possuía dois sangues inferiores o negro e o índio e considerava que tudo quanto fizermos em sentido contrário a arianização intensiva de nossa composição étnica e obra criminosa e impatriótica.

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Miguel Couto na Assembléia Constituinte de 1934, chega a afirma “não há nenhum problema de imigração japonesa: há sim um problema de defesa nacional, de segurança da pátriade vida ou de morte do nosso Brasil”.

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São Paulo: a pequena propriedade

como isca para atrair imigrantes

Page 19: Migração parte pronta

Entre outras correntes imigratórias, a italiana principalmente teve presente ao acesso a terra como também alguns dos ex-colonos que satisfizeram seus sonhos de se torna pequenos proprietários.

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Objetivos de se tornar possível o acesso à propriedade fundiária ao imigrante:

•O cafeicultor clamava por mais braços, a fim de manter a remuneração baixa do trabalho, com a oferta abundante de braços;

•A pequena propriedade deveria funcionar como reservatório de braços para a ocasião da colheita;

•A valorização da terra, recorrendo-se ao imigrante não só onde a infra-estrutura não estava ainda organizado como também nas áreas abandonadas devido ao esgotamento da terra.

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FIM