metrô news 16/06/2014

Deu hermanos – O jogo contra a estreante Bósnia foi bem morno ontem, mas ainda assim Messi marcou um golaço ao som de provocação de brasileiros e vibração de argentinos

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ENTREVISTA Pág. 4 São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2014 | 7113 | Ano 39 Venda Proibida

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Rombo por negligência

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www.metronews.com.br / www.facebook.com/jornalmetronews Distribuição Gratuita nas Estações do Metrô

Instituto abre inscrições para cursos gratuitos Estação Emprego

‘Hooligans’ brasileiros têm ‘passe livre’ na Copa do Mundo Enquanto os torcedores estrangeiros, envolvidos em brigas e confusões em estádios, estão sendo barrados pela Polícia Federal já no desembarque nos aeroportos brasileiros, os torcedores tupiniquins bons de briga têm “passe livre” no Mundial. Pág. 6

Na estreia, Argentina vence Bósnia por 2 a 1 no Maracanã

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OPINIÃOSão Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2014

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EDITORIAL RETRATO

Importância seletiva sobra em argumentos contra xingamento

Chega a ser cômico analisar a repercussão dos xingamen-tos proferidos pelos quase 62 mil torcedores contra a presi-dente Dilma Rousseff (PT) na Arena Corinthians, no dia 12. A multidão foi assistir à abertura da Copa do Mundo e à vitória do Brasil diante da Croácia por 3 a 1 e protagonizou um apu-po repleto de simbolismo.

Ao perceber quem nem toda tecnologia da Rede Globo – emissora oficial do torneio – foi capaz de esconder o áudio do “Ei, Dilma, vai tomar no...”, petistas se apressaram para justificar a agressão dizendo que não se tratava de eleitora-do vermelho. “É a elite ingrata”, escreveram alguns nas redes

sociais. “Um bando precon-ceituoso de endinheirados”, bradavam outros.

Incrível como a importância de determinada fatia do elei-torado muda de acordo com a circunstância. E como o eleitor é um joguete nas mãos dos polí-ticos, independente de partido.

Senão vejamos: a “direita conservadora”, como gostam de apelidar pejorativamente os “esquerdistas” (esta também uma definição pejorativa nos dias atuais) morria de medo de uma eventual vitória de Lula nas eleições desde que o ex--presidente começou a disputar o cargo, em 1989.

Para superar esse medo, Lula e seu staff perceberam que era preciso mandar a ideologia às favas e que se não fizessem concessões, seria impossível chegar ao poder e – mais impor-tante – conseguir governar e se manter ali.

Um grande empresário foi seu vice. Ele aceitou aliança com partidos conservadores. E foi aos microfones mandar recados que acalmaram os ricos brasileiros. Deu certo. A esquerda não era tão radical assim. Quem ganhava muito dinheiro continuou ganhando. E quem ganhava pouco melho-rou sua condição.

Não faz o menor sentido, portanto, desdenhar das bocas pelas quais saíram as ofensas na abertura do Mundial. Recla-mem de falta de educação. É mais razoável neste caso.

Desdenhar politicamente de quem falou mal da

presidente em São Paulo demonstra esquecimento

da estratégia petista tema permite economia de papel, o compartilhamento mais eficaz dos dados e provavelmente me-nos erros.

Na área de segurança, a Apple anunciou durante a Worldwide Developers Conference, no come-ço do mês, o lançamento do Ho-meKit, que faz parte da estratégia da empresa de entrar no mercado de automação residencial. O siste-ma permitirá que o usuário contro-le a entrada e a saída da sua casa através do smartphone. Trata-se da internet das coisas.

Já na educação, embora no Brasil as escolas que utilizam dispositivos móveis como com-plemento às aulas sejam mino-rias, esse cenário tende a mudar. Isso porque os professores estão encontrando uma possibilidade de estimular o aprendizado a par-tir da utilização de hardwares e apps específicos.

No varejo, as transformações também são evidentes. Se o paga-mento em crédito e débito já foi um grande avanço na hora das compras, as formas de mobile pay-ment que hoje estão avançando no País irão mudar significativamente o varejo.

É claro que não será do dia para noite que tudo vai aconte-cer, mas não demorará também longos anos como anteriormen-te. Mas a minha sugestão é: co-mece a pensar nisso, se ainda não o fez.

Hoje percebo que não há mais distinção na adoção desses recur-sos: há muitas empresas e setores mais tradicionais que estão bus-cando inovação e obtendo bons re-sultados com isso.

Falando de medicina, alguns centros médicos estão investindo em tablets e aplicativos que faci-litam o acesso ao prontuário dos pacientes. Além de trazer agilida-de ao trabalho dos médicos, o sis-

Apostando mobileUm dos maiores estudiosos de

programação, Alan Kay, disse certa vez que “a tecnologia só é tecnolo-gia para quem nasceu antes dela ter sido inventada”. Por exemplo, antes era mais fácil encontrar dispositi-vos móveis e programas nas empre-sas mais novas, com pouco tempo de mercado, e que até então eram as mais abertas a essas novidades.

Dispositivos móveis e programas já não são novidade em empresas e setores mais tradicionais

AnOTEn O Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP), da rede de hospitais São Camilo, abre as inscrições para o I Curso de Introdução à Aspiração Endotraqueal no Paciente Adulto, que ocorre no próximo dia 25, das 17h30 às 21h30, no Centro de Simulação (Avenida Pompeia, 1.050, Pompeia). Voltado a estudantes e profissionais da saúde, o treinamento tem como objetivo aprimorar o conhecimento teórico-prático sobre a realização do procedimento. Os interessados devem fazer as inscrições pelo site www.saocamilo.com/iep. Vagas limitadas. O preço é R$ 35.

n O Poupatempo Itaquera realiza uma oficina de blusa em crochê, com aulas ministradas por uma voluntária, em dois horários na quarta-feira: das 9h às 12h e das 14h às 17h. Há 30 vagas. As inscrições podem ser feitas até amanhã na unidade ou pelos tels. 3456-7089 e 3456-7090, das 7h às 19h. O Poupatempo fica na Avenida do Contorno, 60, ao lado da Estação Corinthians-Itaquera do Metrô.

Ponto de VistaJoão MorettiÉ diretor-geral da MobilePeople, empresa especializada em soluções móveis corporativas

Ninguém escapa - A festividade da Copa é tão contagiante que até animais de estimação ganham adereços

beto martins

Presidente: Paschoal thomeu (in memoriam)Diretora-Presidente: andréa santos thomeu - Diretor-Geral: orlando reinas Jr.Gerente de Marketing: alberto Frazão Junior - [email protected]

Editor e Jornalista Responsável: Paulo manso - [email protected]: Carlos Ferreira Lima - [email protected] e mônica Kikuti - [email protected] de Reportagem: Chico Junior - [email protected]. Editor de Arte: sidney João de oliveira [email protected]. Subeditor de Arte: ricardo Leocadio - [email protected]ção: mauro Dias dos santos e neri Gonçalves Pereira. Revisão: Felipe rabello Gonçalves.Fotos: alexandre de Paulo, silvio Cesar e Lucas Dantas. Redação: [email protected]

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3São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2014

Dilma e o PT foram alvos de ataques do PSDB na convenção tucana, no sábado

Lula e PT recriam slogan para ‘proteger’ Dilmaestadão conteúdo - Em defesa dos ataques sofridos pela presiden-te Dilma Rousseff e pelo PT nos últimos dias, o ex-presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva comparou ontem a eleição de 2014 com a de 2002, e afirmou que, se 12 anos atrás o partido teve “que fazer uma campa-nha para a esperança vencer o medo, agora temos que fazer uma campanha para a espe-rança vencer o ódio”.

A frase, usada também por outros líderes petistas du-rante a convenção que lançou candidato ao governo de São Paulo o ex-ministro Alexandre Padilha, sintetiza a contrao-fensiva iniciada pelo PT con-tra os adversários de Dilma. A presidente foi hostilizada com xingamentos no jogo de abertura da Copa na última

quinta-feira. Ela e o PT foram alvo também, no sábado, 14, de ataques do PSDB na con-venção que lançou candidato a presidente o senador Aécio Neves (MG). Aécio afirmou que um “tsunami vai varrer” os petistas do poder.

Lula e outros petistas tam-bém usaram o “tsunami” para atacar a crise de abastecimen-to de água e dizer que o PSDB deveria usar o tsunami para levar água para o Cantareira.

ENTREVISTASão Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2014

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“Reconheço que a Regis Bittencourt é altamente problemática e de qualidade muito ruim. Porém, há um projeto para melhorá-la”

‘Rombo de R$ 2 bi foi causado por negligência’

Metrô News - Como surgiu a ideia da CPI dos Pedágios?

Antonio Mentor - Des-de o primeiro dia do meu quarto mandato, em 2011, estou acompanhando a fila de CPIs que acontecem na Assembleia Legislativa de São Paulo. Aguardei por três anos o momento em que a CPI dos Pedágios pu-desse ser instalada. Não é uma ação eleitoreira.

O que foi feto durante o período?

Já fizemos requerimen-tos de documentos, pedidos de informações e represen-tações a respeito dos temas que estamos abordando. A primeira questão diz respei-to ao modelo concessionário vigente no Estado. É a cha-mada concessão onerosa.

Pode explicar como fun-ciona a concessão?

A escolha da empresa vencedora é feita a partir da remuneração. Quem paga mais para o Estado, ganha a concorrência. O que isso significa? Uma tarifa maior para o usuário. As quantias pagas pelas concessionárias devem ser tiradas de algum lugar. Por isso, temos o pedá-gio mais caro do Brasil e um dos mais caros do mundo.

Qual seria o modelo ideal? Estamos comparando

com o modelo adotado pelo governo federal. A concessio-nária vencedora é a que ofe-rece a menor tarifa ao usu-

ANTONIO MENTOR

ário. Se você anda por 400 quilômetros em rodovias estaduais, paga R$ 70,60 de pedágio. É o gasto para ir da Capital a São José do Rio Pre-to. Essa mesma distância na Rodovia Regis Bittencourt vale R$ 10,61. Ou seja, é o preço pago pelo motorista para viajar até Curitiba.

Mas e a relação custo-be-nefício? Os usuários recla-mam da Regis Bittencourt...

Quando as rodovias Anhanguera, Washington Luís e Bandeirantes foram passadas para as concessio-nárias, já eram rodovias de primeiro mundo. Não houve grandes melhorias. Fizeram umas áreas de aceleração e algumas marginais apenas. Reconheço que a Regis Bit-tencourt é altamente proble-mática e de qualidade muito ruim. Porém, há um projeto para melhorá-la.

A melhoria vai aumentar o preço do pedágio?

Absolutamente não. É com este valor que a Arteris (concessionária responsá-vel pela Regis Bittencourt) vai trabalhar até o final da concessão de 30 anos.

Além do preço, há algu-ma irregularidade nos con-tratos vigentes entre Estado e concessionárias?

Claro. As concessões para as rodovias estaduais aconteceram em 1998. Nós tínhamos um ambiente político completamente di-

ferente em relação aos dias atuais. A taxa Selic era alta e não tínhamos avaliações po-sitivas internacionalmente. Hoje, se não é a oitava ma-ravilha do mundo, a situação é favorável para investimen-tos. Os contratos assinados há 15 anos são danosos para o Estado porque estão abali-zados em normas da época.

Dê um exemplo do dano causado por normas estabe-lecidas em 1998.

A taxa interna de retorno,

que é o lucro das concessio-nárias, chegava a 23%. Hoje, não deveria passar de 9%. Essa diferença causa um im-pacto na tarifa do pedágio.

Outro fato relacionado aos contratos chamou a atenção?

Em 2006, depois que o (ex-governador José) Serra deixou o governo para se candidatar à Presidência, o vice-governador Cláudio Lembo prorrogou os contra-tos das concessionárias para compensar um possível dese-quilíbrio econômico. Sempre questionei essa prorrogação. Acho abusiva. Não havia ra-zões para reequilibrar finan-ceiramente os acordos.

Mas houve estudos para discutir a prorrogação e o possível desequilíbrio?

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Ar-tesp) averiguou que a pror-rogação assinada no apagar das luzes, entre o Natal e o Ano Novo, pelo governador

interino Cláudio Lembo cau-sou um prejuízo da ordem de R$ 2 bilhões aos paulistas. O próprio Lembo admitiu que não sabia o que estava fazen-do. As concessionárias recla-mavam de um desequilíbrio que, na verdade, nunca exis-tiu. O que precisava ser feito era um pequeno ajuste.

E como agiu a Artesp? A Artesp tratou o relatório

com sigilo absoluto. Fiz reque-rimentos pedindo uma cópia à agência para a Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa ter acesso ao levan-tamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econô-micas (Fipe). A direção da Ar-tesp alega que o documento está mantido em segredo ad-ministrativo. Então quer dizer que os deputados não podem ver algo que é público?

A CPI tem encontrado ou-tras dificuldades?

Os nossos requerimentos estão sendo aprovados quase que por unanimidade. Imagi-no que se apertar o governo de São Paulo, os deputados da situação vão começar a dificultar a aprovação das so-licitações feitas pela Comissão de Transportes. Na primeira fase da CPI, estamos apenas coletando informações. Em um segundo momento, va-mos ouvir as pessoas. Quere-mos chamar Ulysses Carraro, diretor-presidente da Artesp à época das prorrogações (de-zembro de 2006).

Qual é o objetivo da CPI?Queremos reduzir as ta-

rifas dos pedágios, mostrar que é possível rediscutir os acordos com as concessioná-rias e entrar em um consen-so em relação ao valor que deve ser pago às empresas.

Contrato – “Não havia razões para reequilibrar os acordos”

Vinícius Bacelar - O deputado estadual Antonio Mentor (PT) afirma que o go-verno de São Paulo teve um prejuízo de R$ 2 bilhões por prorrogar concessões de estradas em 2006. Um dos responsáveis pela CPI dos Pedágios na Assembleia Le-gislativa, Mentor diz que o ex-vice-governador Cláudio Lembo assinou os acor-dos sem saber o que estava fazendo. “As empresas concessionárias reclamavam de um desequilíbrio que, na verdade, nunca existiu. A prorrogação foi abusiva. Os contratos precisavam passar por pequenos ajustes apenas”, declarou.

beto martins


Spray de pimenta e bombas de efeito moral foram lançados pela PM

Polícia enfrenta manifestantes perto de estádioestadão conteúdo - Enquanto os torcedores chegavam ao Ma-racanã para acompanhar a estreia da Argentina na Copa do Mundo, no jogo contra a Bósnia, cerca de 500 manifes-tantes fizeram um protesto no entorno do estádio, mas fo-ram contidos por policiais do Batalhão de Choque e houve confronto no Rio de Janeiro.

Um grupo de manifes-tantes lançou pelo menos quatro coquetéis molotov e os policiais usaram bombas de efeito moral e gás lacri-mogêneo, além de spray de pimenta. Vitrines de bancos foram depredadas.

O clima ficou tenso entre manifestantes e moradores e frequentadores de bares do entorno do Maracanã. Quando o protesto já estava

no fim, sem confrontos, um grupo de três homens, apa-rentemente moradores, agre-diu um manifestante que descansava no meio-fio.

O protesto começou na Praça Saens Peña, na Tijuca, a cerca de dois quilômetros do Maracanã. No grupo, havia manifestantes de preto, alguns usando camisas da seleção da Argentina, e muitas faixas e bandeiras contra a Fifa e a re-alização do Mundial.

cidadeSão Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2014

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O coronel Marinho disse que, geralmente, as rixas no Brasil ocorrem entre torcidas de clubes rivais. “Os torcedores brasileiros não brigam por causa da Seleção, diferentemente dos argentinos e uruguaios, com os quais é preciso mais atenção e preocupação.” A opinião dele é compartilha pelo promotor Thales Cezar de Oliveira, o qual afirmou que o torcedor brasileiro é “mais passional com o clube de coração”. “Os brasileiros que irão aos estádios, arrisco afirmar, em alguns casos nem devem saber as regras do futebol.”

Perfil nacional Pode ajudar

Chegada - Brasileiros chegam para ver jogo contra a Croácia

‘Hooligans’ brasileiros estão liberados na CopaAlfredo Henrique - Torcedores brasileiros fichados por dis-túrbios e violência podem assistir sem restrições às par-tidas da Copa do Mundo, que começou na quinta-feira, 12, com o jogo entre Brasil e Cro-ácia no Itaquerão, zona leste de São Paulo. Em contrapar-tida, estrangeiros fichados em seus países de origem estão sendo impedidos de desembarcar no País pela Polícia Federal. Para isso, a corporação está com uma lis-ta de gringos que integram torcidas organizadas.

Segundo o Ministério Pú-blico (MP), há pelo menos cem nomes listados pela Federação Paulista de Futebol (FPF) indi-cando pessoas impedidas de entrarem nos estádios. Porém, a Secretaria Estadual de Segu-rança Pública (SSP), o Tribu-nal de Justiça (TJ) e o Comitê Paulista da Copa afirmaram

desconhecer a existência do documento. “Como o evento é da Fifa, a Federação não pode fazer nada. Tenho certeza que as polícias Federal e Civil, além da própria Fifa, têm a listagem dos brasileiros com histórico de violência em está-dios. Porém, não sei por que não confirmam isso”, disse o promotor Thales Cezar de Oliveira, do Plano de Atuação Integrada de Eventos Futebo-lísticos do MP. Ele confirmou ter recebido em maio, da FPF, uma lista com cem nomes de torcedores impedidos de en-trar em estádios paulistas.

Oliveira acrescentou ser comum que governos tro-quem listas com nomes de torcedores “perigosos”. O Bra-sil, inclusive, monitora este perfil de pessoa. Prova disso é que os governos da Argentina e do Japão solicitaram a lista de torcedores brasileiros.

Sem controle de acesso

Segundo o diretor de segurança e prevenção da FPF, coronel Marcos Mari-nho, no Brasil “não há” pra-ticamente “nenhum contro-le de acesso aos estádios”. Ele ainda disse que, em São Paulo, nenhum torcedor está impedido pela Justiça de entrar em estádios du-rante a Copa.

“A Fifa vende ingressos pela internet e não controla quem realiza as compras. A Federação, por sua vez, não tem acesso aos dados das pessoas que adquiriram os ingressos”, disse.

Segundo o Comitê Pau-lista da Copa, o controle de acesso ao Itaquerão é feito pelo Comitê Organizador Local da Fifa.

RicaRdo RibeiRo / Vipcomm

CIDADESão Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2014

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Amigo do bolso – Aplicativo identifica nota falsa por comparação

consumidor

Jorge Wilsonespecialista em Direito do Consumidor

Consumidor: exija seus direitos

Bancos: queda no sistema pode prejudicar o consumidor

Qualquer dúvida, entre em contato no telefone 2408-6556 ou pelo

site www.jorgewilson.org

Todos os meses temos inúmeras contas para pagar e isso faz com que constantemente tenhamos que ir ao banco, mas a vida de quem precisa utilizar os serviços das agências bancá-rias não é muito fácil, a começar pelo tempo de espera na fila. Diversas instituições financei-ras ainda insistem em desrespeitar os consu-midores fazendo com que esperem por longos minutos - ou até horas - para serem atendidos, o que é considerado prática abusiva. Se não bastasse esse corriqueiro problema, agora mui-tas pessoas têm alegado que quando estão no interior das agências para efetuar algum tipo de transação bancária são surpreendidos pelos funcionários com alegação de que “o sistema caiu”, causando não somente aborrecimentos,

mas também prejuízos, como multas e encar-gos decorrentes do não pagamento de boletos ou acordos.

No entanto, consumidor, é importante que você saiba que não pode simplesmente sair prejudicado dessa situação. As institui-ções financeiras devem propiciar aos consu-midores outras opções para realizar as tran-sações independente do sistema. No caso de contas não pagas até a data do vencimento, o banco poderá, por exemplo, prorrogar o pa-gamento para o próximo dia útil.

O banco não pode se recusar a atender o cliente e transferir a responsabilidade que é sua ao consumidor. As instituições financei-ras têm o dever de prestar os serviços colo-cados à disposição no mercado com preste-za e qualidade, pois caso aconteça qualquer falha ou vício no fornecimento de serviços, o fornecedor responderá por todos os danos causados aos consumidores, conforme prevê os artigos 14 e 20 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC). Portanto, exer-ça a cidadania e exija seus direitos. O Banco Central lançou

um aplicativo que promete fa-cilitar a identificação de cédu-las falsas. A ferramenta, cha-mada de Dinheiro Brasileiro, fornece informações sobre os elementos de segurança do dinheiro brasileiro, com o ob-jetivo de facilitar o reconhe-cimento das cédulas do Real pela população brasileira e pelos turistas estrangeiros.

Ao posicionar o smartpho-ne ou o tablet sobre a cédula, o aplicativo deverá identificar a nota por comparação de imagem. Em seguida, mostra os elementos de segurança que devem ser observados.

O programa está dispo-nível em português, inglês e espanhol e pode ser baixado de forma gratuita no App Store e na Google Play Store.

BC lança aplicativo para identificar notas falsas

reprodução

São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2014

11especialespecialSão Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2014

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Torcedores brasileiros trocam Seleção por rivais

Filho de chilenos - José Castro sempre foi torcedor da “Roja”Bar em Guarulhos - Dono do estalecimento, Eduardo César Ferreira não se intimidou e fez do local uma espécie de “território argentino”

Danilo BaRRa - O patriotismo está em alta... pero no mucho. Enquanto as publicidades enumeram 200 milhões de torcedores pela Seleção Bra-sileira nesta Copa, a realida-de não é bem assim. Não é difícil encontrar brasileiros trocando a camisa e deixan-do a Seleção Canarinho de lado para torcer por selecio-nados rivais.

O vigilante José Castro é filho de chilenos e a prefe-rência nesse Mundial é pela “Roja”. “Nasci no Brasil, mas sempre torci pelo Chi-le. Sempre me zoam, mas eu acredito que podemos ir até as semifinais”, almeja.

Mais polêmicos, o corre-tor de imóveis Cláudio Pon-tes e o empresário Eduardo César Ferreira escolheram a

arquirrival Argentina. Pon-tes acompanha os herma-nos desde o início dos anos 2000 e esteve na torcida portenha na derrota para o Brasil por 3 a 1, no Morum-bi, pelas eliminatórias de 2002. “Difícil foi entrar no estádio. Fui com a camisa e a blusa fechada para não ser identificado”, relembra.

Já Ferreira não se intimi-

dou com o “território inimi-go” e decorou o seu bar em Guarulhos com gravuras em azul e branco, fixou uma bandeira argentina na facha-da e anda com uma bandeira no capô de seu carro. A de-cepção com a Seleção Bra-sileira veio em 1982, com a derrota para a Itália.

A escolha dos hermanos foi pela rivalidade, que já lhe

causou inconvenientes. “Fui no Shopping Itaquera tirar foto com a taça da Copa e estava com o agasalho da Argentina. Me vaiaram e tive que ir embora”, conta. Durante a estreia do Brasil contra a Croácia, procurou um programa alternativo. “Estava vendo o novo filme do ‘Tarzan’. Não assisto jogo do Brasil”, definiu.

Em comum, os “desertores” da Seleção carregam uma mágoa com o time. Afirmam que a decepção surgiu da falta de interesse dos jo-gadores, de raça e de patriotismo. Não reflete, necessariamente, a postura do grupo atual, mas de gerações que foram desclassificadas de Copas com elencos estelares e demonstraram pouco ou nenhum remorso ante a uma nação inteira entristecida. E uma vez apaixona-dos por outras seleções, o caminho de volta ficou mais difícil.

Um raciocínio comUm

fotos: beto martins

Pra eles, não vai ter CopaSe uns torcem contra a Seleção, ou-tros estão contra a Copa. O estudan-te Giossivan Santos desistiu do Brasil num momento intrigante: após o título na Copa das Confederações no ano passado. “Curtia futebol, mas vi que as pessoas usam o futebol como princí-pio de vida, não acho legal. Estarei nas manifestações e, mesmo se não tives-se, não assistiria para não compactuar com isso”, define.Pensamento parecido com o de Edlai-ne Galdino. “Sempre fui patriota, mas perdi a fé, não tenho mais pelo que torcer”, lamenta, decepcionada com a situação do País.Longe de casa - Rodrigo Teixeira acaba de deixar Guarulhos para se aventurar com a esposa no Canadá. E na mala, le-vou a camisa do Chile. Não tem descen-dência chilena, mas escolheu “La Roja”. “Enxergo na seleção chilena um pouco daquele romantismo do futebol antigo, não essa coisa comercial que virou a Seleção da CBF”, ironiza. Palmeirense fanático, aposta as fichas em Valdívia num possível confronto com o Brasil. “Se o Valdívia estiver em campo, será 4 a 0 para a Roja”, projeta.Em Munique, o engenheiro Jonas Müller deixou a origem de lado e aderiu à Ale-manha. “A torcida pela seleção alemã é devido a minha descendência. Já o Bra-sil, tenho um descontentamento com a performance dos jogadores”, explica. No Canadá - Rodrigo Teixeira torce pelo Chile

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GASTRONOMIASão Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2014

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Pizza custa R$ 10, já sai da máquina na caixa e ainda traz talheres

Na Capital – Atualmente, há apenas duas máquinas na cidade

Máquina faz pizza em três minutosVinícius Bacelar - Recém-chega-da ao Brasil, a máquina Pizza Pronto prepara pizzas em três minutos ao custo de R$ 10.

O prato feito pelo equipa-mento possui 27 cm de diâ-metro e serve até três pesso-as. O cliente pode escolher quatro sabores: muçarela, calabresa, peru e pepperoni.

Responsável por importar a máquina da Itália, o empre-sário italiano Enrico Mondio diz que pretende levar o apa-relho para todo o País. Atual-

mente há apenas duas unida-des em São Paulo. Cada uma custou R$ 130 mil.

Uma delas está instalada em um posto de gasolina na Rua Iguatemi, no Jardim Paulistano, zona sul da Ca-pital. “A pessoa tem que co-locar o dinheiro, apertar o botão para escolher o sabor e esperar o preparo. O primei-ro passo é misturar farinha com água até formar um disco. Após receber o mo-lho de tomate, a massa pas-

sa por uma geladeira onde o recheio é adicionado. Depois ela é assada a 380 graus”, ex-plicou o empresário.

Além da pizza, a máqui-na fornece uma caixa de pa-pelão e talheres de plástico. Assim, o cliente tem a opção de comer no local ou levar para casa. “Temos que abas-tecer o equipamento a cada cem pizzas vendidas. Hoje comercializamos até 28 por dia”, afirmou o italiano.

Segundo Enrico, já há uma procura por 60 máquinas no Brasil. “Queremos impor-tar mil unidades em alguns anos”, declarou, confiante.

fotos: beto martins

Rapidez – Pizza tem 27 cm de diâmetro e serve até três pessoas


13espetáculos

Estilo próprio - Músico mineiro é lembrado no Sesc Pinheiros

”Caprichos” - Disco foi feito para o ouvinte comum e para estudantes

ServiçoTeatro Paulo Autran - Sesc Pinheiros. Rua Pais Le-me, 195, Pinheiros, telefone 3095-9400.

Hamilton de Holanda lança álbum duploESTADÃO CONTEÚDO - O novo dis-co de Hamilton de Holanda, “Caprichos”, 28º da carreira, é um álbum duplo feito para o ouvinte comum e para estu-dantes de música. Criador do bandolim de dez cordas (o tra-dicional tem oito), o músico já gravou com nomes como Mil-ton Nascimento, Zeca Pagodi-nho, Chico Buarque, Hermeto Pascoal, Beth Carvalho e figu-ras internacionais de respeito, como Chick Corea, Chucho Valdés e Wynton Marsalis, entre outros.

Lançado na internet para download gratuito (em www.hamiltondeholanda.com), “Caprichos” tem previsão de chegar às lojas em formato

físico nas próximas semanas. O projeto traz, além do áudio, as partituras das 24 composi-ções. Elas podem ser baixadas em PDF e também em XML, formato em que se pode me-xer virtualmente na partitura.

Na internet, o público tem acesso às partituras e também pode ouvir o disco em dois tipos de áudio: em MP3 e FLAC24, com arqui-vos de alta resolução.

“O álbum foi pensado para o bandolim dez cordas, então acho que é uma contribuição para a consolidação desse ins-trumento, mas também dispo-nibilizei o arquivo de partitura aberto para incentivar outros instrumentos”, diz Hamilton.

Composições sem forma predefinida

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A ideia de trabalhar com esse estilo de composição surgiu para Hamilton há dois anos, quando ele começou a fazer solfejos (exercício de cantar intervalos musicais) sem a ajuda do bandolim dez cordas. Depois de criar 14 temas, se deu conta de que o que estava fazendo eram caprichos, composições sem uma forma predefinida.

No repertório observa-se a habitual versatilidade do mú-sico. Mesmo se tratando de um disco de caprichos, cada uma das composições carrega influências distintas trazidas na bagagem do bandolinista.

Das 24 faixas, Hamilton toca sozinho em oito delas. Nas restantes, participações de músicos respeitados como André Mehmari (piano), Ga-briel Grossi (harmônica) e Guto Wirti (contrabaixo).

Show homenageia Marku Ribas na quarta

O Sesc Pinheiros recebe na quarta-feira, às 21h, show em homenagem ao cantor, compo-sitor e percussionista mineiro Marku Ribas (1947-2013). In-gresso a R$ 30. O projeto é ide-alizado por Amoy Ribas, so-brinho do artista, que também é percussionista e compositor.

No palco, além de Amoy, tem Toninho Horta, violo-nista e guitarrista mineiro, importante nome do Clube da Esquina, e Raul de Souza, trombonista que em mais de 50 anos de carreira já tocou com nomes como Ron Car-ter e Sérgio Mendes. Os três são acompanhados por Fábio Torres (piano), Serginho Ma-chado (bateria) e Glauco Sol-ter (contrabaixo).

O show faz um panorama de mais de 40 anos de carreira de Marku, que criou um esti-lo próprio: ele misturava os diversos sons que ouvia pela América Latina, África e Eu-

ropa, mesclando soul, samba, jazz, funk e batuque.

No repertório estão arran-jos instrumentais inéditos para composições de Marku, criados por Amoy Ribas e Fá-bio Torres especialmente para esse encontro.

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LgAç

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espetáculosSão Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2014

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Amante do futebol - Introdutor do sistema 4-2-4 treinou o São Paulo

ESTADÃO CONTEÚDO - Ele foi uma espécie de judeu errante do fu-tebol. Andou por Europa, Esta-dos Unidos e América do Sul. Treinou times na Hungria, na Áustria, nos Estados Unidos, em Portugal, no Uruguai, no Brasil e em uma série de outros países. Amava o futebol-arte e é tido como responsável pela introdução do sistema 4-2-4, que, em bom futebolês, defi-ne uma forma de jogar com quatro atacantes em busca do gol. Em sua passagem pelo Brasil fez do São Paulo Fute-bol Clube o campeão paulista de 1957 e suas ideias teriam

Béla Guttmann ganha ensaio biográficoinfluenciado o também são--paulino Vicente Feola, que vi-ria a ser o treinador da Seleção Brasileira de 1958, campeã do mundo na Suécia.

Essa trajetória de vida é narrada no livro “Béla Gutt-mann: Uma Lenda do Fute-bol do Século XX”, de Detlev Claussen (Estação Liberdade; 176 págs.; formato 16 cm x 23 cm; R$ 39). Em meio à enxurrada de publicações de e sobre o futebol, lançada à véspera da Copa do Mundo, “Béla Guttmann” se destaca pela pesquisa, análise e quali-dade narrativa. Foge sempre

do banal e abre possibilidades de leituras diferentes para o futebol, debruçando-se sobre um personagem tão encanta-dor quanto misterioso.

De fato, há uma vida bas-tante conhecida de Béla Gutt-mann, nascido em Budapeste em 1899 e falecido em Viena em 1981. Ele foi um meio de campo de talento da seleção da Hungria na Olimpíada de 1924 e jogou no Hakoah de Viena, entre outros clubes. Fu-gindo do antissemitismo que grassava na Europa, emigrou para os Estados Unidos, onde jogou pelo New York Giants.

Foi criado oficialmente no dia 10/06, terça-feira passada, o De-partamento de Saúde e Segurança do Trabalhador da Saúde (DSST) do SinSaudeSP, que terá como ob-jetivo auxiliar tecnicamente o Sin-dicato na elaboração e implemen-tação da política de prevenção dos agravos decorrentes do trabalho que acometem os trabalhadores do setor de saúde.

Basicamente, o DSST/SinSaudeSP desenvolverá suas atividades visando os se-guintes eixos de ação: 1) Atendimento e encaminhamento de trabalhadores, portadores de acidentes e doenças decorrentes do trabalho; com especialidade em transtornos mentais ( depressão, síndromes, pânicos etc); 2) Conflitos trabalhistas (insalubridade, doenças profissionais, etc.) junto às entidade públicas (Ministério do Trabalho, Ministério Público, Judiciário, Sindicatos patronais etc.) ou Serviços de Saúde; 3) Programas de ensino (Seminários, cursos, etc.); 4) Controle, acompanhamento e formação das CIPAS e cipeiros da categoria; 5) Inclusão de Pessoas com Defici-ência em Serviços de Saúde. Estiveram presentes ao evento, além dos diretores do SinSaudeSP e traba-lhadores da saúde, as seguintes autoridades: Arnaldo Gonçalves, Secretário Na-cional de Saúde e Segurança da Força Sindical; João Donizeti Scaboli, Diretor de Saúde da Força Sindical; Paulo Baldan, representante da Secretaria Estadual de Justiça e da Defesa da Cidadania; Marcos Antônio Ribeiro, presidente do Sintesp; Armando Henrique, presidente da Fenatest; Dra. Cristina Polachini, representan-te do Sindhosp e Célio Jayme Carvalhaes, representante do Sindhosfil, Dr. Marce-lo Pustiglione, médico do trabalho e coordenador do SESMT do HC; entre outros.

Informe publicitário

E-mail: [email protected] Site: www.sinsaudesp.org.br* Secretário-geral do SinSaudeSP e Secretário Nacional de Políticas Públicas – Saúde da Força Sindical

Conversa com o Secretário-Geral *Joaquim José da Silva Filho

Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de São Paulo

SinSaudeSP

SinSaudeSP cria Departamento deSaúde e Segurança do Trabalhador

reprodução

Compositores de todo o Brasil podem se inscrever a partir de hoje na Exposam-ba, pelo site www.fabricado-samba.com, onde também há o regulamento dessa que é a maior mostra de sambas do País. Organizada pela Fá-brica do Samba, a iniciativa, totalmente gratuita, irá esco-lher as melhores novas com-posições. As inscrições vão até 31 de julho. Cada compo-sitor pode participar com até duas músicas próprias.

Vídeos com as composi-ções devem ser enviados por meio do portal da Fábrica do

Samba. Serão aceitas inscri-ções de 800 vídeos, os quais serão julgados por voto po-pular pela internet. Os 160 mais votados passarão para a fase seguinte, que ocorre-rá no Sesc e será presencial (apresentação ao vivo).

Dentre os 160, 40 se-rão escolhidos por um júri técnico para as semifinais. Na final concorrerão até 20 sambas, escolhidos por júri técnico (dez) e por votação popular (dez). Os vencedo-res da Exposamba receberão prêmios que totalizam cerca de R$ 200 mil.

Mostra Exposamba abre inscrições hoje

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ÁRIES: O bom aspecto astral denota neste dia lucros e adiantamentos pela perspicácia nos negócios, por meio dos pais ou por personalidades governamentais.

TOURO: Atritos com parentes, perda de amizades e o sistema nervoso um tanto quanto agitado, estão previstos para você neste dia.

GÊMEOS: Algumas dificuldades na vida social e familiar estão previstas. Cuide também da saúde, da reputação e principalmente de seu dinheiro, pois está predisposto a gastar a esmo.

CÂNCER: Presságios dos mais favoráveis a você. Propício aos encontros amorosos, para reatar velhas amizades, para harmonizar-se com parentes e para entender-se perfeitamente com os amigos.

LEÃO: Dedicar-se à rotina é o melhor que pode fazer neste dia. Terá uma ideia feliz a respeito dos seus próprios assuntos. Adote uma atitude mental positiva e otimista.

VIRGEM: Sua possibilidade de êxito serão ampliadas hoje, de acordo com a disposição que levantar para o trabalho. Enfrente as pequenas dificuldades com entusiasmo.

LIBRA: Fase propícia com oportunidades de aprimoramento pessoal, mental, intelectual e psíquica. Suas ideias serão analisadas por pessoas amigas e alcançarão êxito.

ESCORPIÃO: Amigos lhe darão alguns desgostos e a pessoa amada poderá ressentir-se de falta de atenção. Cuide para que seu poder de concentração esteja favorecido.

SAGITÁRIO: Se puder vá ao cinema ou teatro e terá oportunidade de aprender alguma coisa boa enquanto se diverte em companhia das pessoas que estima ou de alguém especial.

CAPRICÓRNIO: Dia em que receberá o amor puro, verdadeiro e desinteressado de amigos e entes queridos. Mas, contudo, terá algumas dificuldades com os filhos aborrecimento com os pais.

AQUÁRIO: Dia em que poderá prosperar pela influência do cônjuge, trazer e ter sucesso nas pesquisas e em tudo que está relacionado com o ocultismo.

PEIXES: Os assuntos bancários e financeiros ocupam um lugar importante e, por isso, enfrentará situações confusas ao ter que solucionar uma questão de grande importância.

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Livros & idEias

heldeR limaBlog:livroseideias.wordpress.come-mail: [email protected]

Depois da partida entre Brasil e Croácia, e do grotesco espetáculo de xingamento da presidente Dilma em coro que partiu da área VIP na Arena Corinthians, usei a ener-gia da decepção com o público que estava no estádio para ler um pouco de Lima Bar-reto (1881-1922).

O cronista carioca era crítico ácido do futebol. Em vários momentos, sua obra é permeada pela resistência ao esporte, mas desde os primórdios no País o futebol conta-minou o noticiário e as conversas em even-tos sociais, tornando-se verdadeiro entrete-nimento popular.

Encontrei no livro “Marginália” (dispo-nível para cópia no site Domínio Público: www.dominiopublico.gov.br) crônicas divul-gadas em periódicos do Rio de Janeiro no iní-cio dos anos 1920. Em um artigo intitulado “Como resposta”, publicado na então revista Careta, Lima Barreto fala dos motivos que o levaram a fundar a “Liga Brasileira Contra o Futebol”, iniciativa que fracassou pelo seu as-pecto quixotesco e pela falta de recursos em um momento em que o esporte já contava com apoio unânime da população, das elites e de “incentivos” de governantes.

O que causa surpresa no texto de Lima Barreto é a sua atualidade, principalmente quanto aos vícios do futebol, como a atitude preconceituosa dentro dos estádios, que ele já observava naquela época e que persiste hoje, mais viva do que nunca.

DivulgAçãO

1930 - Primeira Copa do Mundo foi realizada no Uruguai

Quando fala dos motivos que o levaram a criar a tal Liga, o escritor afirma: “O que me moveu, a mim e ao falecido Dr. Mário Valverde, a fundar a Liga foi o espetáculo de brutalidade, de absorção de todas atividades que o futebol vinha trazendo à quase totali-dade dos espíritos nesta cidade”, afirma, em referência ao Rio de Janeiro.

Hoje seria insano combater o futebol com a mesma veemência de Lima Barreto, mas a atitude do torcedor no Itaquerão não deixa dúvida de que, em parte, o escritor continua tendo razão. A Copa poderia ser um espetá-culo de integração, convivência com diferen-ças e tolerância. Mas, em vez disso, torna-se palco para expressar a ira contra um governo eleito democraticamente.

Lima Barreto com certeza poderia pen-sar em refundar a Liga, acaso estivesse vivo hoje; aliás, a Liga existe sim, como uma pá-gina perdida no Facebook, com meros 28 curtidores e escasso conteúdo. “Concebida por Lima Barreto, a Liga anunciava-se fin-da em 1922. Noventa anos após, levanta-se ressurrecta, animada pelo espírito crítico de seu fundador”, avisa o organizador da página, na qual destaca também o texto “O nosso esporte”, em que Lima Barreto ataca as subvenções ao esporte, tão presentes na-quele tempo quanto hoje. Tais críticas per-mitem notar que, sob alguns aspectos, o fu-tebol permanece parado no tempo.

A “Liga” do autor Lima Barreto

ESTAÇÃO EMPREGOSão Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2014

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P R O F I S S Õ E S A N T I G A S

“Tem que ter paixão no que faz para ter crença. Se não tem crença, não consegue ter atitude”

Farmacêutico é um profissional da saúde de tradição milenar, sucessor dos boticários e apotecários. De uma maneira geral, pode trabalhar na farmácia, no hospital, na indústria e em laboratórios de análises clínicas.

M E U P R I M E I R O E M P R E G O

O caminho do office boy que virou presidente de empresaPalloma mina - O começo da car-reira do líder e fundador da Hinode, empresa nacional de cosméticos, passou longe de glamour. “Comecei como offi-ce boy aos 13 anos. Trabalha-va na Porto Seguro. Foi muito marcante, era a primeira vez que eu pegava em dinheiro e andava por São Paulo inteira”. A experiência na seguradora durou quatro anos e rendeu uma promoção para auxiliar de escritório.

Aos 17 anos, Rodrigues to-mou a decisão de abandonar a segurança do emprego para se juntar aos pais para abrir a empresa da família. “Co-meçamos o negócio na nossa garagem: de manhã embalá-vamos os produtos, à tarde separávamos os pedidos e à noite fazíamos as entregas. O início foi bastante difícil, tudo era complicado, desde a liberação de crédito até a

compra de embalagem”, diz, lembrando da era Sarney.

A empresa só começou a dar lucro depois de três anos. Hoje, com o negócio estrutu-rado e mais de 300 produtos no portifólio, o presidente da Hinode dá sua receita de su-cesso. “Faça sempre mais do que você está sendo pago para fazer. Meu pai me disse isso e sempre levei a sério. Quando era office boy, era o melhor”.

Rodrigues acredita que a maior dificuldade da atual geração de jovens trabalha-dores é querer um emprego ao invés de ganhar dinhei-ro. “Você ganha dinheiro é com o trabalho. Faz toda a diferença acreditar no seu próprio potencial, pensar fora do quadrado. O lema das pessoas hoje é ‘se não der certo, vou pegar o segu-ro-desemprego’ e isso mata qualquer carreira”, finalizou.

Nome: Sandro RodriguesIdade: 43Cargo: presidente da Hinode

Divulgação

Divulgação

POR AnA CéliA GOnzAleze-mail: [email protected])

Perfil do linkedin: br.linkedin.com/pub/ana-celia-rodrigues-gonzalez

Universidades corporativas e seus benefícios para as organizações

Há algum tempo se dis-cute dentro das organizações uma forma inteligente de trabalhar o plano de desen-volvimento dos profissionais, agregando valor à carreira das pessoas, formando uma verdadeira trilha de carreira e desenvolvimento. Algo que contribua com a competitivi-dade das empresas, trazendo inovação, formas diferencia-das de pensar e atuar nos di-versos projetos e demandas estratégicas da organização e, principalmente, que mostre os resultados dos investimen-tos dedicados à educação e à capacitação dos profissionais, com vistas à melhoria obtida.

O importante é que as empresas, por meio de suas áreas de Desenvolvimento de Pessoas, consigam estrutu-rar escolas de conhecimento,

MundoCorporativo desenvolvimento de compe-

tências e cultura aplicadas aos seus diferentes públicos, como escola corporativa, es-cola comercial, escola de par-ceiros, escola de cidadania, escola para liderança, escola de potenciais, entre outras. Os programas devem ser de-senvolvidos tendo como base o planejamento estratégico da organização, sua missão, visão, valores, competências e projetos. O conceito da uni-versidade deve ultrapassar os muros da organização, atuan-

do com programas de alinha-mento e capacitação aplicados aos principais parceiros.

Podemos ter, dentro de cada escola, ferramentas que facilitem o desenvolvimen-to de todos, sem restrições a lugar e tempo. Falo sobre ensino a distância, presen-cial, videoaulas, workshops, oficinas, entre outros. For-mas criativas de chegar até o profissional e facilitar o seu processo de aprendizagem.

Em um país que ainda tem muito a crescer, temos um papel importante de con-tribuir com a educação. Esse é um objetivo que transita pelos aspectos de cidadania e sobrevivência das organi-zações, ampliando o capital intelectual de seus profis-sionais diretos e diferentes públicos de relacionamento.

ANA CélIA GoNzAlez é Gerente de Desenvolvimento de empre-sas com atuação de 28 anos em Recursos Humanos em em-presas de diversos segmentos, como Seguros Unimed, Serveng - Civilsan, Visteon Sistemas Automotivos, Cia. Cacique de Café Solúvel e Aché laboratórios Farmacêuticos. é formada em Psicologia, possui Pós-Graduação em Administra-ção de RH, MBA em Gestão estratégica de Negócios pela FIA e especialização em liderança também pela FIA.

As organizações têm o desafio de apresentar uma verdadeira trilha de carreira e desenvolvimento para as pessoas. Algo que mostre os resultados dos investimentos dedicados à educação e capacitação. estruturar escolas de conhecimento é uma forma “criativa” de viabilizar e, por que não, facilitar o processo de aprendizagem. Vale aí uma reflexão sobre o papel de cidadania e a própria sobrevivência das organizações. Formas criativas

de chegar ao profissional facilitam o aprendizado


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Instituto inscreve para cursos gratuitos

O Instituto da Oportuni-dade Social (IOS), organização que capacita jovens e pessoas com deficiência, e apoia e mo-nitora a inserção no mercado de trabalho, está com inscri-ções abertas para o segundo semestre de 2014. A entidade oferece capacitação profis-sional gratuita nas unidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Joinville. En-tre os cursos oferecidos estão “Gestão Administrativa”, “De-partamento Pessoal” e “CRM – Gestão de Relacionamento com Clientes”, todos com du-ração de seis meses.

O público das capacitações são jovens com idade entre 15 e 24 anos, estudantes da rede pública que estejam cursando

ou concluíram o ensino mé-dio e que queiram ingressar no mercado de trabalho; além de pessoas com deficiência fí-sica, auditiva e visual parcial, a partir de 16 anos.

Para se inscrever no cur-so é obrigatório apresentar: comprovante de escolarida-de; comprovante de renda dos pais ou responsáveis; comprovante de residência (água, luz e telefone); duas fo-tos 3X4; e RG e CPF próprio e dos pais ou responsáveis.

ServiçoInscrições:São Paulo (unidades em Santana, Jardim Ângela, Jabaquara, Itaquera, Diadema e Pirituba) Email: [email protected]: (11) 2503-2617 ou (11) 2503-2618Inscrições ao longo do ano todo. Data limite para as inscrições do 2º semestre de 2014 – 31 de ju-lho de 2014.

Oficina para ampliar as habilidades

A Secretaria Municipal do Trabalho oferece nesta quarta-feira, 18, a Oficina de Habilidades. Os participan-tes irão receber orientações de como identificar e desen-volver suas habilidades e competências profissionais.

Será abordada a importân-cia de se ter uma boa comu-nicação, saber trabalhar em equipe e ter iniciativa no am-biente de trabalho, além de demonstrar tais característi-cas em um processo seletivo.

A oficina será realiza-da às 9h, nas unidades do CAT Interlagos, Itaim Pau-lista, Itaquera, Lapa I, Luz, Penha, Pirituba, Santana e São Mateus I. Para partici-par, os interessados devem ter, no mínimo, 16 anos de idade, e comparecer a uma das unidades do CAT citadas acima com RG, CPF, carteira de trabalho e PIS, no dia da oficina. Mais informações e endereços no site www.pre-feitura.sp.gov.br/trabalho


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20 São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2014

COPA 2014São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2014

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Bom, ‘pero no mucho’Embora Messi tenha feito um golaço que deu a vitória à Argentina, o jogo de estreia dos hermanos contra a Bósnia foi bem mais morno do que se esperava

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COPA 2014

Nova Peraltice? Dessa vez, só se for de Neymar

Brasil e México farão amanhã mais do que um confronto equilibrado, um excelente espetáculo de Copa do Mundo. A bem da verdade, trata-se do choque do líder real com o líder moral do Grupo A.

As duas seleções apresentam futebol competitivo, mas há uma diferença gritante a favor da nossa: a capacidade técni-ca para definir o jogo. E, dessa vez, estamos melhores mental e taticamente.

Enquanto Neymar cada vez mais assume o protagonismo, Peralta mostra ser um mero oportunista. E se o brasileiro por ventura não puder resolver, ele tem mais pares para isso do que o mexicano.

Entre vantagens e desvantagens, há aspectos importantes a observar. A favor, para esse jogo, o fato de o Brasil contar com um dia a mais para descansar. E não ter enfrentado a juizada

– o ponto falho do evento Fifa até o momento - e nem a chu-va, como o México.

Há ainda uma certa rai-va estimulando nossa Se-leção. Sentimento oriundo das críticas pela vitória com um pênalti roubado e um gol mal anulado dos

croatas. O mundo inteiro viu. Não adianta negarmos.Por outro lado, será preciso ajustar a defesa. O adversário

costuma chegar bem pelos flancos. Trocar Daniel Alves por Maicon, mais alto, é uma medida significativa. Até porque Jú-lio César mais uma vez titubeia quando a bola chega por cima.

O rendimento de Paulinho também preocupa. O fator sur-presa da Seleção parece sentir os efeitos negativos da primei-ra temporada em solo inglês. Mas convém insistir mais um pouco com ele, dada a relevância de sua participação.

Uma novidade a repetir: a troca de posições de Hulk e Os-car pelos flancos, dando a Neymar a possibilidade de flutuar com total liberdade pelo campo, em especial entre as lacunas deixadas pelos volantes e zagueiros rivais.

FESTA DA FIFA OU DO BRASIL?A festa de abertura da Copa foi discreta. Com exceção à

bola tecnológica no centro da apresentação, pouco se viu de diferente. Além disso, houve só um recorte de brasilidade. De positivo, o fato de Dilma e Blatter não terem discursado.

NOssO Olhar

Alê dA MAtAMaster em Gestão do Futebol e Jornalista E-mail: [email protected]

Lembrança dos gols do mexicano na final olímpica não tiram o

otimismo por um novo show de Neymar

Os artilheirOs da COpa

P: pontos - V: vitórias - GP: gols pró - GS: gols sofridos - SG: saldo de gols

BGRUPO

Holandachileaustráliaespanha

P V GP GS SG

3 1 5 1 43 1 3 1 20 0 1 3 -2

0 0 1 5 -4

EGRUPO

FrançasuíçaequadorHonduras

P V GP GS SG

3 1 3 0 33 1 2 1 10 0 1 2 -1

0 0 0 3 -3

GGRUPO

alemanhaPortugalGana eua

P V GP GS SG

- - - - -- - - - -- - - - -

- - - - -

HGRUPO

Bélgicaargéliarússiacoreia do sul

P V GP GS SG

- - - - -- - - - -- - - - -

- - - - -

AGRUPO

Brasilméxicocamarõescroácia

P V GP GS SG

3 1 3 1 23 1 1 0 1

0 0 0 1 -1

0 0 1 3 -2

CGRUPO

colômbiac. do marfimjapãoGrécia

P V GP GS SG

3 1 3 0 33 1 2 1 10 0 1 2 -1

0 0 0 3 -3

FGRUPO

argentinaBósniairã nigéria

P V GP GS SG

3 1 2 1 10 0 1 2 -1- - - - -

- - - - -

DGRUPO

costa ricaitáliainglaterrauruguai

P V GP GS SG

3 1 3 1 23 1 2 1 10 0 1 2 -1

0 0 1 3 -2

(*)

12/06

14/06

Ontem Ontem

AmanhãAmanhã

Hoje

14/06

13/0613/0613/06

14/06

Ontem

14/06

3 1

1

1 2

2 1

3

31

1 5

10

(*)

Neymar Van Persie Robben BenzemaBRASIL HOLANDA

2 2 2 2HOLANDA FRANÇA

GOLS GOLS GOLS GOLS

32

2

3 01

10

HojeHoje

Amanhã


4

FRANÇA 3

HONDURAS 0

Lloris; Debuchy, Varane, Sakho e Evra; Cabaye (Mavuba), Matuidi, Pogba (Sissoko) e Valbuena (Giroud); Benzema e Griezmann. Técnico: Didier Deschamps.

Valladares; Beckeles, Figueroa, Bernárdez e Iza-guirre; Wilson Palacios, Espinoza, Garrido e Najar (Claros); Bengston (Garcia) e Costly. Técnico: Luis Fernando Suárez.GOLS - Benzema, aos 44 minutos do primeiro tempo; Valadares (contra), aos 2, e Benzema, aos 26 minutos do segundo tempo.CARTÕES AMARELOS - Evra, Pogba e Cabaye (França); Garcia e Garrido (Honduras).CARTÃO VERMELHO - Wilson Palacios (Hon-duras).ÁRBITRO - Sandro Meira Ricci (Fifa/Brasil).RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.LOCAL - Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

Atuação – França apresentou muito mais volume de jogo

Abrindo o marcador no Beira-Rio – O primeiro gol da seleção francesa foi de pênalti, cobrado por Benzema, os 44 do primeiro tempo

O confronto entre França e Honduras também começou com uma marca negativa. Os jogadores se perfilaram para ouvir os hinos de ambos os países mas não ouviram nada. O sistema de som não funcionou e eles não foram executados. Como ninguém ouvia nada, os jogadores saíram de sua formação e se cumprimentaram uns aos outros. O árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci teve de aguardar pelo horário correto para iniciar a partida, que já começou sem o protocolo oficial da Fifa.

sem hino

França bate Honduras com a ajuda da tecnologiaESTADÃO CONTEÚDO - Em sua estreia na Copa do Mundo do Brasil, a França venceu bem Honduras por 3 a 0, com a ajuda da tec-nologia. O confronto entrou para a história por ser o pri-meiro jogo de Copa a utilizar a tecnologia do chip na bola, que confirmou o segundo gol da partida quando a bola ul-trapassou alguns centímetros a linha do gol hondurenho.

A França foi surpreendi-da pela ousadia de Honduras, bem incisiva nos primeiros momentos da partida. Após o susto inicial, a França começou a dominar as ações A pressão aumentava e aos 14, Matuidi pegou a sobra em cruzamento de Valbuena e mandou forte. A bola tinha endereço certo, mas Valadares tocou de leve e a bola explodiu no travessão.

Com o duelo quente e Honduras sofrendo grande pressão, não demorou para os ânimos acirrados criarem

uma confusão. Em jogada disputada no chão, Pogba re-cebeu pisão de Palacios e revi-dou. O juiz brasileiro advertiu os dois com cartão amarelo.

Aos 44, em jogada infan-til, Wilson Palacios, que já

tinha cartão amarelo, derru-bou Pogba em bola levantada na área. O árbitro marcou pê-nalti e expulsou Palacios, que recebeu o segundo amarelo. Na cobrança, Benzema abriu o marcador para os franceses.

Aos dois minutos do segun-do tempo, no primeiro lance da tecnologia que utiliza o chip na bola, o árbitro confirmou o gol de Benzema após a bola ba-ter na trave, rebater no goleiro e entrar por centímetros.

Com muito mais volume de jogo e um jogador a mais, a França chegaria logo ao seu terceiro gol. Aos 26, Benzema, inspirado e com sorte, deu nú-meros finais ao duelo quando pegou a sobra de escanteio e fuzilou no gol de Valadares.

IVo GoNCALVES / PMPA

IVo GoNCALVES / PMPA


6

SUÍÇA 2

EQUADOR 1

Diego Benaglio; Stephan Lichtsteiner, Steve Von Bergen, Johan Djourou e Ricardo Rodriguez; Gokhan Inler, Valon Behrami, Xherdan Shaqiri, Gran-it Xhaka e Valentin Stocker (Admir Mehmedi); Josip Drmic (Haris Seferovic). Técnico: Ottmar Hitzfeld.

Alexander Dominguez; Juan Carlos Paredes, Jorge Guagua, Fricson Erazo e Walter Ayovi; Carlos Gruezo, Christian Noboa, Jefferson Montero (João Rojas) e Antonio Valencia; Enner Valencia e Felipe Caicedo (Michael Arroyo). Técnico: Reinaldo Rueda.GOLS - Enner Valencia, aos 21 minutos do pri-meiro tempo; Mehmedi, aos 2, e Seferovic, aos 47 minutos do segundo tempo.CARTÕES AMARELOS - Djourou (Suíça); Pare-des (Equador).ÁRBITRO - Ravshan Irmatov (Fifa/Usbequistão).RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.LOCAL - Estádio Nacional de Brasília (Mané Gar-rincha), em Brasília (DF).

Vitória bem suada – Seleção suíça comemora a vitória na estreia da Copa do Mundo no Brasil: pressão equatoriana e gol da virada no último lance, já nos acréscimos da partida

De virada, Suíça vence Equador por 2 a 1ESTADÃO CONTEÚDO - A Suíça so-freu para confirmar a sua condição de cabeça de cha-ve ontem, em sua estreia na Copa do Mundo. Com a tor-cida ilustre de Joseph Blatter nas tribunas, a seleção do presidente da Fifa saiu atrás no placar, buscou o empate no início do segundo tempo e alcançou a suada vitória, por 2 a 1, aos 47 minutos do se-

gundo tempo da partida dis-putada no estádio Nacional de Brasília (Mané Garrincha).

Sem tomar conhecimento dos suíços, os equatorianos partiram para o ataque e de-ram trabalho para a zaga rival nos primeiros minutos. As in-vestidas, na base das jogadas individuais, geravam pouco perigo até que, aos 21 minu-tos, a famosa defesa europeia

se dissolveu em lance de bola parada. Em cobrança de falta na área, Enner Valencia subiu tranquilo na pequena área e cabeceou para as redes.

O gol deu tranquilidade ao Equador, que reduziu o ritmo e passou a jogar recuado. A Suíça, então, foi para o ataque, sem sucesso. O time suíço tentava levar perigo em finali-zações de longa distância. As-

sim, empilhou uma sequência de chutes, testando Alexander Dominguez. Xhaka, aos 12, Shaqiri, aos 15, e Rodriguez, aos 18, deram mais trabalho ao goleiro equatoriano.

A pressão suíça surtiu re-sultado depois do intervalo. Mehmedi, que acabara de entrar em campo, desviou de cabeça após escanteio na área e empatou o jogo em seu pri-meiro lance, aos 2 minutos. O empate deu novo ânimo às duas equipes. A partida ga-nhou em velocidade e emo-ção, para alegria da torcida.

O Equador saiu mais para o jogo, esteve perto de mar-car o segundo aos 20, em investida de Montero pela es-querda. Benaglio fez a defesa. Os suíços responderam aos 24 minutos, com Drmic, que aproveitou bobeada da defesa rival e mandou para as redes. Mas o gol foi anulado por im-pedimento duvidoso anotado pela arbitragem. Neste ritmo

alucinante, as duas equipes passaram a se alternar no ataque. E quem se deu me-lhor foi o time suíço em uma grande roubada de bola nos acréscimos. Behrami, valen-te, resistiu à forte marcação, sofreu falta, mas seguiu com a jogada que culminou em cruzamento de Ricardo Ro-driguez pela esquerda e con-clusão de Seferovic.

DIDA SAMPAIO / AE


7COPA 2014

ARGENTINA 2

BÓSNIA 1

Romero; Garay, Campagnaro (Fernando Gago) e Federico Fernández; Zabaleta, Mascherano, Di Ma-ria, Maxi Rodríguez (Higuaín) e Marcos Rojo; Messi e Agüero (Biglia). Técnico: Alejandro Sabella.

Begovic; Spahic, Mujdza (Ibisevic), Bicakcic e Kolasinac; Besic, Pjanic, Lulic, Misimovic (Me-dunjanin) e Hajrovic (Visca); Dzeko. Técnico: Safet Susic.GOLS - Kolasinac (contra), aos 2 minutos do pri-meiro tempo; Messi, aos 19, e Ibisevic, aos 38 minutos do segundo tempo.CARTÕES AMARELOS - Marcos Rojo (Argen-tina); Spahic (Bósnia-Herzegovina).ÁRBITRO - Joel Antonio Aguilar (Fifa/El Salvador).RENDA - Não disponível.PÚBLICO - 74.738 pessoas.LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Ja-neiro (RJ).

Golaço – Messi fez o segundo gol da Argentina com trilha sonora provocativa feita pelos brasileiros

Durante toda a partida, as arquibancadas do Maracanã viram um duelo paralelo. De um lado, a torcida argentina, cantando seus hinos e uma música especialmente feita para provo-car os brasileiros, lembrando Caniggia e afir-mando que Maradona jogou mais do que Pelé. Do outro, os brasileiros “com muito orgulho” vaiando o toque de bola argentino, gritando “pentacampeão” e até o famoso “domingo eu

vou ao Maracanã” em apoio ao time da BósniaAgora a enorme torcida argentina se prepa-ra para invadir Belo Horizonte, onde a equipe está hospedada, e é a cidade na qual a Ar-gentina vai pegar o Irã, no sábado, pelo Gru-po F. Depois, o jogo contra a Nigéria, no dia 25, será em Porto Alegre. A Bósnia tem seu próximo compromisso em Cuiabá contra os nigerianos, também no sábado.

hermanos x brasileiros

garante vitória argentina no Maracanã

Messi

ESTADÃO CONTEÚDO - Tratado por muitos como o maior palco do futebol, o Maracanã se reen-controu com as Copas do Mun-do ontem, 64 anos depois do dia mais triste da sua história. Ainda que o futebol apresenta-do na vitória da Argentina por 2 a 1 sobre a Bósnia não tenha encantado, o jogo vai entrar para a história pela invasão dos argentinos, maioria entre os mais de 74 mil torcedores. Messi, um dos maiores de to-dos os tempos, respondeu à provocação dos brasileiros “se-cadores” com um gol no segun-do tempo, exatamente quando a torcida cantava o nome de Neymar. Também foi ele quem bateu a falta em que Kolasinac, contra, abriu o placar.

Só deu tempo de Messi errar um passe antes de ele participar do primeiro gol ar-gentino. Aos 2 minutos, bateu falta pela esquerda, Marcos Rojo desviou e a bola bateu na perna de Kolasinac, mudou de rumo e foi para dentro do gol bósnio. A Argentina abria o placar com o gol contra mais rápido da história das Copas.

A vantagem parecia o caminho ideal para a Argen-tina começar a Copa deslan-chando. O esquema tático adotado pelo técnico Alejan-dro Sabella, porém, deixa-va o time estático. Afinal, o treinador surpreendeu ao es-calar três zagueiros e deixar Higuaín e Gago de fora – os dois voltam de lesão.

Di Maria e Maxi Rodrí-guez, bem marcados, não con-

seguiam criar. Messi até tinha espaço, mas não encontrava alternativa senão a jogada in-dividual, sempre travada pe-los bósnios.

Sabella percebeu o proble-ma e mudou tudo no interva-lo, colocando em campo os dois titulares: Gago e Higuaín. Com mais opções, Messi pas-sou a fazer o ataque argenti-no funcionar. Em um lance, abriu para Agüero na esquer-da, mas o chute foi para longe. Em outro, tocou para Di Ma-ria, que também desperdiçou.

O erro deu argumentos para a torcida brasileira come-çar a provocar. Foi com essa trilha sonora que Messi tabe-lou com Higuaín, carregou para o meio e bateu no canto esquerdo de Begovic para fa-zer o segundo da Argentina.

Na sua primeira partida em Copas, a Bósnia fez o gol de honra aos 38 minutos. Ibi-sevic recebeu pela esquerda e bateu rasteiro. A bola passou por baixo de Romero e entrou.

DHAVID NoRMANDo / FutuRA PRESS / AE


8

IRÃ

NIGÉRIA

Davari; Heydari, Hosseini, Montazeri e Hajsafi; Dejagah, Nekounam, Teymourian, Jahanbakhsh e Shojaei; Ghoochanneijhad. Técnico: Carlos Queiroz.

Enyeama; Ambrose, Omeruo, Oboabona e Os-haniwa; Onazi, Mikel, Moses e Odemwingie; Musa e Emenike. Técnico: Stephen Keshi.

ÁRBITRO - Carlos Vera (Fifa/Equador).HORÁRIO - 16 horas.LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

GANA

ESTADOS UNIDOS

Kwarasey; Afful, Asamoah, Boye e Mensah; Essien, Prince Boateng e Muntari; Asamoah Gyan, Jordan Ayew e Andre Ayew. Técnico: James Appiah.

Howard; Johnson, Besler, Cameron e Beasley; Beckerman, Bradley, Jones e Bedoya; Dempsey e Altidore. Técnico: Jürgen Klinsmann.

ÁRBITRO - Jonas Eriksson (Fifa/Suécia).HORÁRIO - 19 horas.LOCAL - Arena da Dunas, em Natal (RN).

ALEMANHA

PORTUGAL

Neuer; Boateng, Mertesacker, Hummels e Höwedes; Lahm, Schweinsteiger, Özil, Kroos e Podolski; Müller. Técnico: Joachim Löw.

Eduardo; João Pereira, Pepe, Bruno Alves e Coentrão; Miguel Veloso, Raul Meireles e João Moutinho; Cristiano Ronaldo, Nani e Éder. Téc-nico: Paulo Bento.

ÁRBITRO - Milorad Mazic (Fifa/Sérvia).HORÁRIO - 13 horas.LOCAL - Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

Temor – Cristiano Ronaldo deve dar trabalho para a Alemanha

Concentração – Marcelo e Neymar são vistos durante o coletivo de ontem, antes da viagem a Fortaleza

Em dúvida, Felipão deve fechar parte de treinoESTADÃO CONTEÚDO - A comissão técnica da seleção brasileira decidiu fechar parte do últi-mo treinamento da equipe an-tes do duelo contra o México, que será disputado amanhã, na Arena Castelão, em Forta-leza, pela segunda rodada do Grupo A da Copa do Mundo. Assim, apenas os primeiros 15 minutos do trabalho de hoje no estádio da capital cearense poderão ser acompanhados pela imprensa.

O treinamento de reco-nhecimento do gramado da Arena Castelão está agendado para as 15h30 de hoje. A deci-são de fechar um treinamento do Brasil é inédita desde o iní-cio da preparação da equipe para a Copa, iniciada no dia 26 de maio, com a apresenta-ção dos jogadores convocados por Felipão na Granja Coma-ry, o centro de treinamentos e concentração da equipe, em Teresópolis (RJ).

A seleção optou por fechar um treino exatamente no mo-mento em que um mistério envolve a escalação da equi-pe. Afinal, o atacante Hulk deixou o coletivo ontem após pouco mais de 10 minutos de treino, em razão de dores na coxa esquerda. Apesar disso, ele viajou para Fortaleza.

O meia-atacante Bernard é considerado o reserva imediato de Hulk. Porém, quando o atacante do Zenit St.Petersburg (Rússia) deixou o coletivo ontem, foi substi-tuído pelo volante Ramires, que fortalece mais o sistema de marcação da seleção.

Com a dúvida sobre a presença de Hulk, o Brasil deve encarar o México com a seguinte escalação: Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk (Ramires), Fred e Neymar.

RiCARDO STuCKERT / CBF

Alemanha encara desafio de parar Cristiano Ronaldo hojeESTADÃO CONTEÚDO - Uma das mais fortes candidatas ao título da Copa do Mundo terá hoje o desafio de parar o jogador mais badalado do planeta. Grande sensação do Mundial da África do Sul, em 2010, graças a seu futebol alegre e atrevido, a Alemanha pro-mete repetir a dose no Brasil, mas terá de lidar em sua es-treia com os 1.001 truques de Cristiano Ronaldo, o “dono” do time de Portugal. O con-fronto, um dos mais espera-dos da primeira fase, será dis-putado na Arena Fonte Nova, em Salvador, às 13h.

“Nos primeiros dias, os jogadores sentiram muitas di-ficuldades de adaptação ao ca-lor. Agora, no entanto, estamos plenamente adaptados às con-dições daqui”, disse o técnico da Alemanha, Joachim Löw.

Justamente por não ter um conjunto tão forte quanto os

alemães e depender demais de Cristiano Ronaldo, os por-tugueses têm como primeira pretensão passar de fase.

Portugal não deve fazer alterações substanciais na equipe titular. A principal dúvida é no ataque, onde Éder e Postiga brigam por uma vaga.

EUA estreia contra Gana em Natal

Nigéria aposta em estrelas contra Irã

ESTADÃO CONTEÚDO - Gana e EUA estreiam hoje na Copa, às 19h, na Arena das Dunas, em Na-tal. Sem uma de suas estrelas, Landon Donovan, excluído da convocação pelo técnico Jür-gen Klinsmann, a seleção dos EUA fez ontem um treino de reconhecimento no gramado. “Gana é um time cheio de ta-lentos, mas estamos confian-tes”, disse Klinsmann.

Gana também treinou ontem. O capitão Asamoah Gyan é a grande esperança de gols da equipe.

ESTADÃO CONTEÚDO - A Nigéria en-cara o Irã, considerado o mais fraco do Grupo F, hoje às 16h, na Arena da Baixada, em Curitiba. Os africanos apos-tam em um esquema de três atacantes. Todos os titulares atuam foram do país. A arma-ção das jogadas fica com a du-pla Moses e Mikel. A missão de marcar gols é de Emenike.

“Será um jogo difícil. Sabe-mos que a equipe da Nigéria tem muitas estrelas. É uma grande vantagem”, admitiu o técnico do Irã, Carlos Queiroz.

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São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2014 | 7113 | Ano 39 Venda Proibida

metrô news 16/06/2014

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