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  • 8/13/2019 Metodologia Brasiliano

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    MTODO BRASILIANO

    PROCESSO DA GESTO DE CONTINUIDADE DE NEGCIOS

    PGCN

    PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGCIOS - PCN

    BIA Business Impact Analisys

    Antonio Celso Ribeiro Brasiliano

    Maro 2009

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    Todos os direitos reservados. proibida a reproduo desta obra por qualquer meio, em seu todoou em partes, sem a autorizao expressa do autor. Mtodo Brasiliano Plano de Continuidadede Negcios. Registrado/Certificado

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    MTODO BRASILIANO

    PROCESSO DA GESTO DE CONTINUIDADE DE NEGCIOS

    PGCN

    PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGCIOS - PCN

    BIA Business Impact Analisys

    Antonio Celso Ribeiro Brasiliano*

    1. Justificativa

    A dinamicidade do mercado e a hiper competio exige dos gestores de risco uma

    viso antecipatria, ou seja, no h desculpa do tipo no sabia ou tinha previsto.

    Infelizmente no isto que tem acontecido, vamos pensar no caso do acidente da

    Gol, da crise dos controladores de vo, do ataque do PCC em So Paulo, da

    pandemia de Influenza, crise energtica e muitos outros eventos que podero a vir a

    acontecer ou podero a repetir a acontecer. Podemos at dizer que vender um

    Plano de Continuidade nos Estados Unidos e Europa, para o Conselho e executivos

    tem se tornado mais fcil desde os trgicos eventos de 11 de setembro de 2001 e 11

    de maro de 2004, e 2006 em Londres.

    O horrvel ataque ao WTC colocou os holofotes integralmente sobre a continuidade.

    A terrvel devastao vista e revista nas telas de TV fez com que as organizaes

    imediatamente considerassem como elas poderiam sobreviver em circunstncias

    equivalentes. A catstrofe foi to grande que a probabilidade de recuperao foi

    estreita, mas ps uma poro de administradores pensando e certamente ps o

    Plano de Continuidade muito mais alto nas agendas executivas.

    Com o objetivo de facilitar e oferecer critrios de impacto nos processos crticos para

    o mercado brasileiro elaboramos um Processo de Gesto de Continuidade de

    Negcios - PGCN, onde as fases macros nada mais so do que o mercado pratica

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    hoje. O diferencial do PGCN o estabelecimento de critrios para que as empresas

    possam, de forma prtica e objetiva, estabelecer prioridades na escolha de quaisprocessos, reas, instalaes devem ser tratadas prioritariamente. Com base nestes

    critrios os executivos enxergam quais processos no podem parar, quais processos

    devem possuir instalaes de back-up. O resultado uma Matriz de Processos

    Crticos, fazendo com que a empresa possa gerenciar seus processos e reas

    crticas atravs de estratgias de continuidade.

    2. Fases do PGCN

    O processo de construo de um Plano de Continuidade de Negcios

    operacionalizado atravs das suas reas de negcios. Por esta razo os gestores de

    cada rea de negcio das empresas devem ser responsveis em coordenar, dentro

    das respectivas reas, o processo estruturado de um PGCN.

    O PGCN possui treze fases:1. Mapeamento de processos e atividades

    2. Identificao dos Riscos nos processos e nas atividades

    3. Anlise de Riscos

    4. Anlise de Impactos nos processos e atividades

    5. Estratgias de Continuidade

    6. Aes Operacionais: o que ? Quem ? Como ? e Porque fazer?

    7. Relao dos Colaboradores da rea por Edificao

    8. Relao de Funes Crticas

    9. Relao de Recursos do Site Original

    10. Relao de Recursos do site de Contingncia

    11. Relao dos Fornecedores Crticos

    12. Roteiro de Testes

    13. Ativao do Plano

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    3. Mapeamento de Processos / Atividades

    O Mapeamento de processos significa a identificao das principais atividades que a

    rea e ou departamento possui. O mapeamento dos processos deve ser revisado

    anualmente, ou quando houver mudanas de processos nas reas da empresa.

    4. Identificao dos Riscos e Fatores de Risco

    A identificao de riscos nas atividades e processos devem ser operacionalizadasatravs de reunies do tipo brainstorming. O objetivo a definio dos riscos que

    podem afetar as atividades da respectiva rea.

    Identificando os riscos, as reas devem tambm listar os fatores facilitadores, ou

    seja aqueles que ajudam a potencializar os riscos. Para isso deve-se utilizar a

    ferramenta denominada Diagrama de Causa e Efeito, o chamado Diagrama de

    Ishikawa e ou de Espinha de Peixe.

    Deve-se utilizar os seguintes macro fatores facilitadores: Meios Organizacionais,

    Recursos Humanos da Segurana, Meios Tcnicos Passivos, Meios Tcnicos

    Ativos, Ambiente Interno e Ambiente Externo. O diagrama de causa e efeito fica

    assim exemplificado:

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    Os tpicos a serem levados em considerao dos fatores so:

    - Meios Organizacionais: o levantamento se na empresa possui normas de rotina

    e de emergncia, polticas de tratamento de riscos, gerenciamento de riscos entre

    outras. A no formalizao ou o no detalhamento pode ser um fator de influncia

    para a concretizao do perigo.

    - Recurso Humano da Segurana: o levantamento do nvel de qualificao,

    quantidade, posicionamento ttico da equipe.

    - Meios Tcnicos Passivos: o levantamento da no existncia de recursos

    fsicos, tais como lay-out de portaria, salas, resistncias de paredes, vidros entre

    outros.

    - Meios Tcnicos Ativos: o levantamento da no existncia de sistemas

    eletrnicos, indo desde CFTV, controle de acesso, sensoriamento, sistemas de

    rastreamento e centrais de segurana.

    CAUSAS

    MEIOSTCNICOSPASSIVOS

    RH SEG MEIOSORGANIZACIONAIS

    MEIOSTCNICOS

    ATIVOS

    AMBIENTEEXTERNO

    AMIENTEINTERNO

    EFEITO

    PERIGO

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    - Ambiente Interno: o levantamento do nvel de relacionamento dos

    colaboradores e empresa. Inclui desde polticas de remunerao at polticas derecursos humanos.

    - Ambiente Externo: o levantamento de cenrios prospectivos, identificando

    fatores externos incontrolveis, mas que influenciam na concretizao de perigos.

    Inclui o levantamento dos ndices de criminalidade, estrutura do crime organizado,

    mercados paralelos, estrutura do judicirio, corrupo policial, ambincia no entrono,

    entre outros.

    A tcnica para detalhar os fatores fazendo a pergunta PORQUE at esgotar o

    respectivo fator. O objetivo identificar quais sub-fatores influenciam na

    concretizao do perigo. O risco passa ser ento o somatrio dos fatores.

    Procurando a causa bsica

    PerigoPerigo

    RH SEGRH SEG

    Quantidade Insuficiente

    Posicionamento Tticoerrado

    Capacitao

    Falta instruo de....

    No est definidaa sistemtica de....

    Falta de Programa

    ?

    Por que?Por que?Por que?Por que?

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    5. Anlise de Riscos

    A anlise de riscos realizada atravs do estudo de dois critrios:

    - Probabilidade do evento e ou perigo acontecer

    - Impacto na rea, em caso de concretizao do evento

    5.1 Grau de Probabilidade

    O Grau de Probabilidade GP a conseqncia da multiplicao dos fatores de

    riscos versus o critrio da exposio. uma multiplicao direta, onde cada critrio

    possui uma escala de valorao 1 a 5.

    Os critrios so:

    1. CRITRIO DO FATOR DE RISCOS - "FR"

    Este critrio possui seis sub critrios, estudados na fase da identificao da origem

    de cada perigo. Os sub critrios possuem uma escala de valorao que mede o grau

    de influncia para a concretizao do perigo. Neste caso julgamos qual o nvel de

    influncia, por sub-critrio, para que o perigo seja concretizado. uma nota

    subjetiva, com base no diagrama de causa e efeito. Ou seja, a nota deve estar

    coerente com o diagrama de causa e efeito realizado.

    Os sub fatores de riscos so:

    1.1 FR AMBIENTE INTERNO: este critrio projeta a influncia das variveis internas

    na concretizao do perigo em estudo. Possui a seguinte gradao:

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    1.2 FR AMBIENTE EXTERNO: este critrio projeta a influncia das variveis

    externas incontrolveis, ambincia cenrios, na concretizao do perigo emestudo. Possui a seguinte gradao:

    1.3 FR RECURSOS HUMANOS SEGURANA: este critrio projeta o nvel da

    equipe de segurana da empresa, na concretizao do perigo em estudo. Deve-se

    levar em considerao o efetivo existente, perfil, qualificao e posicionamento

    ttico. Possui a seguinte gradao:

    1.4 FR MEIOS ORGANIZACIONAIS: este critrio projeta a influncia da

    formalizao das normas e polticas, no existentes na empresa, na concretizao

    do perigo em estudo. Possui a seguinte gradao:

    1.5 FR MEIOS TCNICOS ATIVOS: este critrio projeta a influncia dos

    equipamentos e sistemas eletrnicos, no existentes na empresa, na concretizao

    do perigo em estudo. Possui a seguinte gradao:

    1.6 FR MEIOS TCNICOS PASSIVOS: este critrio projeta a influncia dos recursos

    fsicos, no existentes na empresa, na concretizao do perigo em estudo. Possui a

    seguinte gradao:Todos os sub fatores possuem o seguinte nvel de gradao:

    ESCALA PONTUAO

    INFLUNCIA MUITO 05

    INFLUNCIA 04

    INFLUNCIA MEDIANAMENTE 03

    INFLUNCIA LEVEMENTE 02

    INFLUNCIA MUITO LEVEMENTE 01

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    Para saber o grau final deste critrio, FATOR DE RISCO, basta somar os seis subcritrios e dividir por seis.

    AI + AE + RH + MO + MTA + MTP

    FR = _____________________________

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    2. CRITRIO DA EXPOSIO - "E": a freqncia que o perigo costuma

    manifestar-se na empresa ou em empresas similares. Possui a seguinte escala de

    gradao:

    ESCALA PONTUAO

    VRIAS VEZES AO DIA 05

    FREQUENTEMENTE 04

    OCASIONALMENTE 03

    IRREGULARMENTE 02

    REMOTAMENTE POSSVEL 01

    Para termos o GP necessrio multiplicar os resultados dos fatores. A frmula :

    GRAU DE PROBABILIDADE:FATOR DE RISCO X EXPOSIOGP = FR x E

    O valor obtido desta multiplicao o Grau de Probabilidade, que para saber sua

    classificao tem que consultar a tabela abaixo. Esta tabela da classificao da

    probabilidade possui cinco nveis:

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    ESCALA NVEL DAPROBABILIDADE

    PROBABILIDADEEM %

    1 5 BAIXA 4% a 20%

    5,01 10 MDIA 20,01% a 40%

    10,1 15 ALTA 40,01% a 60%

    15,01 20 MUITO ALTA 60,01% a 80%

    20,01 25 ELEVADA 80,01% a 100%

    Para transformar esta classificao subjetiva em uma classificao objetiva, basta

    multiplicar pelo fator 4. Por que fator 4? Porque estamos fazendo uma equivalncia

    entre o nmero mximo obtido na multiplicao direta entre os dois fatores (fator de

    riscos x fator de exposio) 25 e a probabilidade mxima 100%.

    Relevncia de Impacto

    A Relevncia do Impacto no negcio das empresas pode ser calculada de formasubjetiva e simples com os donos dos processos ou das reas que o analista de

    riscos estiver estudando. No mtodo Brasiliano foi estipulado quatro sub-critrios

    de impacto. Cada sub-critrio de impacto possui um peso diferenciado, tendo em

    vista seu grau de relevncia para a empresa. Os quatro sub-critrios de impacto,

    com seus respectivos pesos so:

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    Os nveis de graduao com os descritores de referncia de cada sub-critrio so:

    IMAGEM PESO 4:

    Descritor Pontuao

    DE CARTER INTERNACIONAL 05

    DE CARTER NACIONAL 04

    REGIONAL 03

    LOCAL 02

    DE CARTER INDIVIDUAL NOSAIU DA EMPRESA 01

    FINANCEIRO PESO 3:

    Descritor Pontuao

    MASSIVO 05

    SEVERO 04

    MODERADO 03

    LEVE 02

    INSIGNIFICANTE 01

    LEGISLAO PESO 2:

    Descritor Pontuao

    PERTUBAES MUITO GRAVES 05

    GRAVES 04LIMITADAS 03

    LEVES 02

    MUITO LEVES 01

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    OPERACIONAL PESO 2:

    Descritor Pontuao

    PERTUBAES MUITO GRAVES 05

    GRAVES 04

    LIMITADAS 03

    LEVES 02

    MUITO LEVES 01

    Determinao do Nvel de Impacto

    O Nvel de Impacto o resultado da soma dos resultados de sub-critrio de

    impacto (multiplicao do peso versus a pontuao), dividido pela soma dos pesos,

    conforme demonstrado abaixo:

    Imagem + Financeiro + Operacional + Legislao

    Nvel de Impacto= ___________________________________________

    11(soma dos pesos 4+3+2+2)

    Com o resultado da mdia ponderada temos uma tabela de criticidade de impacto de

    cada processo:

    NVEL DE CRITICIDADE De At

    Catastrfico 5 4,51 5,00Critico 4 3,51 4,50

    Marginal 3 2,51 3,50

    Leve 2 1,51 2,50

    Desprezvel 1 1,00 1,50

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    Desta forma podemos estimar, de uma forma mais objetiva, com critrios claramente

    definidos, o impacto de cada perigo no negcio.

    6. Anlise de Impactos nos Processos e ou Atividades

    O gestor da rea deve realizar a priorizao dos processos em sua rea de negcio

    ou atividade utilizando dois critrios:

    Impacto no Negcio Tempo de Tolerncia

    Os processos, reas e ou instalaes tero trs nveis de classificao:

    - Processos HOT Processo quente prioritrio: este processo no pode parar, deve

    possuir uma estratgia de sempre estar no ar.

    - Processos Warm processo morno segunda prioridade: este processo deve

    possuir uma estratgia de continuidade, porm sem a urgncia de estar no ar sempre.

    Nesta clasificao o processo pode estar fora ar por um tempo, no exigindo ativao

    real time.

    - Processos Cold processo frio terceira prioridade: este processo, embora

    importante, possui um tempo bem maior para poder ser reativado.

    6.1 Impacto no Negcio

    O impacto no negcio emprega os mesmos critrios utilizados na anlise de riscos. Ou

    seja empregamos quatro sub-critrios, cada um com um peso diferenciado, tendo em

    vista o nvel de importncia no contexto de negcio da empresa.

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    Os quatro sub critrios dos impactos so:

    Os nveis de graduao com os descritores de referncia de cada sub-critrio so:

    IMAGEM PESO 4:

    Descritor Pontuao

    DE CARTER INTERNACIONAL 05DE CARTER NACIONAL 04

    REGIONAL 03

    LOCAL 02

    DE CARTER INDIVIDUAL NO

    SAIU DA EMPRESA

    01

    FINANCEIRO PESO 3:

    Descritor Pontuao

    MASSIVO 05

    SEVERO 04

    MODERADO 03

    LEVE 02

    INSIGNIFICANTE 01

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    LEGISLAO PESO 2:

    Descritor Pontuao

    PERTUBAES MUITO GRAVES 05

    GRAVES 04

    LIMITADAS 03

    LEVES 02

    MUITO LEVES 01

    OPERACIONAL PESO 2:

    Descritor Pontuao

    PERTUBAES MUITO GRAVES 05

    GRAVES 04

    LIMITADAS 03

    LEVES 02

    MUITO LEVES 01

    Determinao do Nvel de Impacto

    O Nvel de Impacto o resultado da soma dos resultados de sub-critrio de

    impacto (multiplicao do peso versus a pontuao), dividido pela soma dos pesos,

    conforme demonstrado abaixo:

    Imagem + Financeiro + Operacional + Legislao

    Nvel de Impacto= ___________________________________________

    11(soma dos pesos 4+3+2+2)

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    Com o resultado da mdia ponderada temos uma tabela de criticidade de impacto decada processo:

    Grau de Impacto Nvel de Impacto Interpretao

    4,51 A 5,00 Catastrfico Eventos que causam impactos nas operaes, de

    maneira a paralisar os processos crticos e

    imperativos da EMPRESA .

    Atingindo o fluxo de caixa, imagem e comconseqncias gravssimas com os rgos

    Reguladores.

    3,51 A 4,50 Severo Eventos que tambm causam impactos

    extremamente nas operaes.

    Atingindo o fluxo de caixa e imagem da EMPRESA .

    2,51 A 3,50 Moderado Eventos que causam impactos significantes no

    atingindo as operaes.

    1,51 A 2,50 Leve Eventos que causam impactos leves.

    1,00 A 1,50 Desprezvel Eventos que causam poucos impactos.

    6.2 Avaliao Tolerncia ao tempo

    Como parte da avaliao do impacto, temos que estimar por quanto tempo oprocesso que est sendo avaliado pode ficar indisponvel (fora do ar).

    O importante avaliar o tempo necessrio para que o processo volte a ser

    operacional, mesmo que em condies precrias.

    Os nveis de tolerncia ao tempo devem ser classificados de acordo com a tabela a

    seguir:

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    Nveis de tolerncia TEMPO EM HORAS6 0 4 horas

    5 4 horas 01 dia

    4 01 dia 02 dias

    3 02 dias 07 dias

    2 07 dias 14 dias

    1 Maior que 14 dias

    6.3 Matriz de Processos Crticos Business Impact Analisys - BIA

    O resultado do cruzamento do nvel de impacto com a tolerncia uma matriz, que

    define o nvel de criticidade de cada processo o que determina se o processo HOT,

    WARM e COLD.

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    Com base nesta matriz o gestor pode determinar a prioridade de reativao dorespectivo processo.

    7. Estratgia de Continuidade e Cenrios

    A estratgia para a implantao do plano de continuidade, para as reas de negcio,

    se baseia no resultado da anlise de impacto dos negcios dos processos da rea e

    na localizao do site.

    A estratgia de continuidade o conjunto de escolhas, que uma vez feitas definem o

    Plano de Continuidade de Negocio. A definio da Estratgia de Continuidade

    funo dos requisitos do processo e do custo e viabilidade das alternativas

    disponveis.

    Estes requisitos so retirados da Matriz do BIA (Business Impact Analisys). A MatrizBIA identifica, de forma prtica e objetiva, quais so os processos que devem ser

    priorizados, tendo em vista sua criticidade.

    Podemos criar nveis de criticidade, sugerimos os quatro abaixo listados:

    PRIMEIRO NVEL: PROCESSOS HOT STAND BY

    SEGUNDO NVEL: PROCESSOS HOT

    TERCEIRO NVEL: PROCESSOS WARM

    QUARTO NVEL: PROCESSOS COLD

    Os nveis de criticidade foram definidos com base nos seguintes parmetros:

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    TEMPO DE

    TOLERNCIA

    IMPACTO CLASSIFICAO DO

    PROCESSO

    0 a 4 Horas CATASTRFICO

    SEVERO

    HOT STAND BY

    > 4 at 48 Horas CATASTRFICO

    SEVERO

    HOT

    > 48 Horas CATASTRFICO

    SEVERO

    WARM

    0 a 48 horas> 48 Horas

    MODERADO WARM

    0 a 336 horas LEVE COLD

    Como estratgias de continuidade podem considerar as aes operacionais dos

    processos crticos dentro dos seguintes conceitos:

    1. Hot Standby Sites: Sites destinados a atender os processos crticos que no

    podem parar at 04 horas, e que causam impactos severos e catastrficos. Estes

    processos tero estaes de trabalho de pronto emprego, com seus aplicativos e

    recursos disponveis 24 horas por dia, durante 365 dias do ano. Estes processos

    devero trabalhar em regime de contingncia com um efetivo de RH variando entre

    20% a 40%, no podendo ultrapassar este limite. Vale ressaltar que estamos em

    regime de contingncia e o objetivo no parar o processo, mesmo em condiesno favorveis. Portanto as reas que possuam processos com este nvel de

    criticidade devem estruturar as respostas de continuidade no padro definido acima.

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    2. Hot Site: Sites destinados a atender os processos crticos cuja atividade pode

    parar e iniciar-se num prazo de 04 horas at 48 horas, causando impactosclassificados como severos e catastrficos. Estes processos tero estaes de

    trabalho compartilhados, ou seja, processos que so considerados COLD cedero

    lugar para que estes processos tenham condies operacionais de trabalho em

    outras instalaes da EMPRESA . Cabe a rea definir seus sites compartilhados,

    negociando com os facilitadores das reas.

    3. Warm Sites: Sites destinados a atender os processos crticos com tempo parainiciar entre 04 a 336 horas, mas com impacto moderado nos negcios. Estes

    processos, da mesma forma que os HOT, tero estaes de trabalho compartilhados

    dos processos COLD, que devero ceder suas estaes de trabalho para que os

    processos warm possam operacionalizar seus trabalhos.

    4. Cold Sites: Sites com tempo mximo para incio de funcionamento em at 14

    dias. Dentro deste cenrio, a empresa poder alugar outros locais defuncionamento, pois o tempo de reao permite esta flexibilidade.

    8. Aes Operacionais

    Relacionar a prioridade de aes a serem tomadas a partir do incio de uma situao

    crise ou em uma contingncia, ocasionando a ativao do PCN.

    Portanto importante descrever em forma de frases curtas e objetivas, os

    procedimentos operacionais que sero utilizados pela rea na situao de exceo.

    O ideal que os procedimentos operacionais sejam descritos na formatao 3W 1H.

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    WHAT WHO WHEN HOW

    O QUE QUEM QUANDO COMO

    Ordem 1:

    O Que: O que fazer - Exemplo: Comunicar o Sr. Rodrigues sobre a falha no sistema

    ou Abrir chamado no help desk.

    Quem: Nesta pergunta respondemos quem o responsvel pela ao /

    procedimento, podendo ser uma pessoa, grupo de pessoas e ou um departamento.

    Exemplo: Joo da Silva SeguranaQuando: Nesta pergunta respondemos o horizonte temporal que deveremos

    implantar cada varivel e ou sistema. Exemplo:

    Como: Nesta pergunta respondemos de que forma poderemos realizar o

    procedimento - Exemplo: Pessoalmente, Telefone ou Correio Eletrnico.

    9. Relao dos Colaboradores

    Visa auxiliar a gerenciar as situaes de crise e contingncia, devendo possuir a

    relao completa de todos os colaboradores da rea. Esta relao deve incluir os

    telefones para contatos em situaes de exceo.

    10. Relao das Funes Crticas

    Lista das funes e ou atividades crticas do departamento. So as funes que

    operacionalizam os processos considerados HOT Stand By e HOT. Deve conter os

    telefones para contatos em situaes de exceo.

    11. Relao dos Recursos do Site Original

    O Site Original o espao fsico j existente onde se desenvolve as atividades

    dirias e se encontram todos os recursos e pessoal necessrio para esta finalidade.

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    Deve ser listado todos os aplicativos, equipamentos e acessrios existente no site

    original

    12. Relao dos Recursos do Site de Contingncia

    O site de contingncia composto basicamente por um espao fsico contendo kits

    de trabalho. Exemplo: Mveis, computadores, sistemas de comunicao (rede

    corporativa, telefone, fax, correio eletrnico.), sistemas e aplicativos especficos para

    as atividades do setor, etc. Os recursos necessrios para o site de contingncia eseu respectivo endereo com mapa de localizao devem ser listados e controlados

    pelo facilitador da rea.

    Estes recursos estaro permanentemente disponveis ou providenciados somente

    aps a ativao do plano de acordo com suas necessidades e configurao.

    CRITRIOS PARA ESCOLHA DA LOCALIZAO DO SITE DE CONTINGNCIA

    A localizao do Site deve considerar os itens abaixo:

    Deve estar distante o suficiente para no sofrer os efeitos da ocorrncia

    causadora da indisponibilidade do site principal. Em hiptese alguma o site de

    contingncia poder estar localizado no mesmo edifcio do site original.

    Deve estar prximo o suficiente para ocup-lo dentro do tempo necessrio para a

    continuidade dos negcios, considerando a dificuldade de locomoo em

    ocorrncias com repercusses nos sistemas de transporte.

    13. Relao dos Fornecedores Crticos

    Cada departamento dever listar seus forncedores considerados crticos. Estes

    fornecedores podem ser internos e ou externos.

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    Assim como a empresa possui seu PCN, os fornecedores de produtos e serviostambm devem confeccionar e testar periodicamente seus planos de continuidade

    de negcios. Este item deve constar em clusula especfica nos contratos vigentes.

    Todas as reas tomadoras de servios terceirizados e fornecimento de produtos

    devem assegurar a existncia e funcionalidade de PCNs dos fornecedores.

    Este item ser dispensado quando previsto no PCN da rea a substituio imediatado fornecedor em caso de descontinuidade no fornecimento de produtos ou servios

    contratados.

    14. Roteiro Teste Operacional e Mesa

    O importante nos testes a prtica de se executar os procedimentos previstos e

    torn-los de conhecimento do maior nmero de colaboradores, para que quando deuma contingncia, as aes necessrias e programadas sejam executadas

    naturalmente, sem transtornos. Um segundo produto que se obtm dos testes a

    depurao do plano.

    14.1 Estratgia dos Testes

    Os testes do PCN podem ser divididos em duas camadas estratgicas. So elas:

    PRIMEIRA CAMADA ESTRATGICA

    Esta primeira camada estratgica diz respeito em sensibilizar e conscientizar os

    gestores e colaboradores das reas de negcio em praticarem seus processos

    crticos em situaes anormais, em situaes de contingncia com efetivo reduzido

    cerca de 30%.

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    Portanto nesta camada o objetivo validar a forma como estes processos crticossero operacionalizados. O treinamento ser modular, com recorte. Este recorte diz

    respeito:

    a) processos imperativos e crticos da rea contingenciada;

    a) edificao onde esto localizados os processos, departamento/diretoria

    b) tempo de tolerncia do processo crtico.

    Ser executado o teste modular para as reas de negcio, mantendo em paralelo

    com as funes do dia-a-dia. Ser uma simulao, independente do tipo de evento,

    pois na realidade a origem da contingncia no interfere, pois estamos medindo a

    viabilidade da continuidade operacional dos processos crticos, INDEPENDENTE da

    situao de contingncia.

    SEGUNDA CAMADA ESTRATGICA

    A segunda camada estratgica diz respeito a treinar os componentes do Grupo de

    Respostas a Contingncia, ou seja, so as reas responsveis a darem o suporte

    operacional no caso de uma contingncia. Neste caso especfico para a EMPRESA,

    este grupo ser o Comit de Crise, tendo como integrantes as reas de suporte.

    Listamos abaixo, a ttulo de exemplo, as diretorias de uma empresa:

    Comercial

    Financeiro

    Jurdico

    RH

    TI

    Patrimnio

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    Administrativa

    Comunicao

    Segurana Corporativa

    Sugerimos que este teste seja do tipo denominado TESTE DE MESA WALK

    THROUGH, onde os membros das equipes se renem para percorrerem os

    procedimentos do Plano de Continuidade de acordo com o cenrio selecionado para

    o teste.

    O objetivo deste tipo de teste confirmar a adequao dos procedimentos

    documentados e identificar lacunas que existam na estruturao do Plano, ou

    qualquer outra falha existente.

    14.2 Descrio dos Testes

    TESTE MODULAR PRIMEIRA CAMADA ESTRATGICA REAS DE

    NEGCIO DA EMPRESA

    A) OBJETIVO DO TESTE

    O objetivo de um teste modular para as reas de negcio da EMPRESA so:

    Homologar a operacionalidade dos processos crticos em situaes de

    contingncia, com efetivo de recursos humanos na ordem de 30%;

    Homologar o tempo de tolerncia, tempo para voltar a funcionar - dos processos

    crticos.

    Os testes visam identificar problemas reais com base na simulao.

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    B) CENRIOS DE CONTINGNCIA E EXECUO DOS TESTES

    O cenrio de contingncia para este teste modular das reas de negcio da

    EMPRESA :

    O focal da rea receber no dia programado um aviso, via uma bandeira vermelha,

    informando-o que sua rea se encontra em situao de contingncia. Esta situaode contingncia significa que o focal dever acionar o grupo de deciso e a partir

    deste momento implementar o PCN, acionando seu plano e seu efetivo responsvel

    para continuar com os processos crticos. Os demais colaboradores permanecero

    executando suas tarefas de forma a no haver soluo de continuidade nas

    atividades da rea e reduzindose os riscos de prejuzos

    A rea ter duas horas, de tempo limite, para estar operando todos seus processosimperativos e crticos identificados no BIA.

    O teste ser desencadeado pela manh, at s 12:00 horas, de forma a permitir que

    no incio do perodo da tarde, as atividades estejam sendo iniciadas no site de

    contingncia.

    A estratgia contingenciar 12 reas por dia na sede da EMPRESA e um cenrio

    de interrupo de operao nas regionais, de tal forma que em 02 dias sejam

    testados a operao dos processos imperativos e crticos na sede e em 03 dias os

    cenrios das regionais.

    Outras reas identificadas pela equipe PCN como de elevado impacto podero ter

    tratamento diferenciado.

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    O teste ser focado nos processos catastrficos e severos da EMPRESA . O teste

    avaliado em relao aos objetivos especficos da infra-estrutura e os procedimentosque os colaboradores devem executar.

    C) CRITRIOS PARA A VALIDAO DO TESTE.

    O teste para que possa ser considerado vlido deve atingir os seguintes objetivos:

    - possuir os aplicativos necessrios;

    - realizar seus processos crticos operacionalizao no tempo mximo de 2 horas.

    Sero tambm avaliados os seguintes aspectos:

    - Conhecimento do PCN pelos colaboradores chave;

    - Aes do comit de deciso;

    - Funcionamento dos equipamentos e da infra-estrutura;

    - Adequao do nmero de colaboradores para a execuo dos processos crticos;- Desmobilizao dos colaboradores;

    - Processos de comunicao (Incio da situao, evoluo de acontecimentos e no

    retorno a situao de normalidade).

    - Preparao do relatrio (aes efetuadas, dificuldades e sugestes)

    D) CRITRIOS PARA A REALIZAO DE NOVO TESTE.

    Haver necessidade de repetir o teste nas situaes em que:

    - No caso de ocorrer falha de procedimento por parte dos colaboradores ou do

    comit de deciso, que provoque a interrupo de processo considerado critico que

    venha a comprometer significativamente a eficincia do teste.

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    14.3 Teste de Mesa Walk Through grupo de suporte da empresa

    A) OBJETIVO DO TESTE

    O TESTE DE MESA WALK THROUGH possui como objetivo operacional fazercom que os componentes das diferentes equipes, percorram os procedimentos do

    Plano de Continuidade de acordo com o cenrio selecionado para o teste.

    O objetivo deste tipo de teste confirmar a adequao dos procedimentos

    documentados e identificar lacunas que existam na estruturao do Plano, ou

    qualquer outra falha existente.

    Os objetivos estratgicos deste tipo de teste so:

    Testar a funcionalidade dos procedimentos;

    Capacitar o pessoal e as equipes;

    Identificar pontos obsoletos;

    Identificar falhas;

    Testar procedimentos de resposta emergencial; Manter elevado o nvel de conscientizao do corpo funcional.

    C) CENRIOS DE CONTINGNCIA

    Os cenrios para a operacionalizao dos testes de mesa sempre levaro em

    considerao o emprego das equipes de suporte, podendo ir desde um grande

    incndio at queda de aeronave em instalaes da EMPRESA .

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    D) DESCRIO DO TESTE DE MESA

    A estratgia do teste de mesa testar a equipe, como se fosse uma situao real.

    Para isso h necessidade de dar imputs de informaes em tempo real para a

    equipe. Estes imputs sero entregues pelo coordenador do treinamento, de vinte a

    vinte minutos, perfazendo um total de uma hora e meia. Ao trmino desta uma hora

    e meia, a equipe ter o cenrio completo da descontinuidade.

    A estratgia fazer com que a equipe raciocine com presso do tempo vinte emvinte minutos com as evolues das situaes e que ao final tenha um tempo

    pequeno uma hora no mximo para descrever os procedimentos estratgicos e

    operacionais para mitigar o impacto e suportar a crise.

    Aps o tempo limite a equipe apresenta a soluo e esta ser avaliada pelos

    coordenadores do treinamento, realizando um debate sobre erros e acertos.

    15. Ativao do Plano

    15.1 Ativando o PCN

    15.1.1 Identificando o Incidente

    Gestor Processo

    Recebe comunicado do incidente;

    Avalia se h necessidade de ativar o PCN;

    15.1.2. Ativando o PCN

    Gestor Processo

    Comunica o Coordenador CGC;

    Aciona Equipe N.O;

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    Aciona o Plano de Chamada

    Coordenador Comit de Crise:

    Aciona os demais integrantes do CGC;

    Ncleo Operacional

    Opera em regime de contingncia conforme procedimentos operacionais;

    Quando concluda a crise recupera ativos conforme procedimentos;

    Empresa retoma as atividades normais.

    15.2 PLANO DE CHAMADA

    O Plano de Chamada tem como objetivos:

    Acionar os meios humanos internos, por ncleo, para agir e reagir a umaocorrncia de crise ou emergncia;

    Orientar funcionrios e contratados sobre os procedimentos a serem

    adotados em caso de uma contingncia;

    Manter os quadros da empresa informados sobre o status da situao.

    O Plano de Chamada est formatado da seguinte maneira:

    Grupo de Chamada

    o grupo formado pela totalidade dos funcionrios e contratados de uma mesma

    rea de negcios. Haver tantos grupos de chamada quantas forem s reas de

    negcios na empresa.

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    Lder de Grupo de Chamada

    Cada grupo ser comandado por um Lder de Grupo que tem a tarefa de acionar os

    coordenadores das Clulas de Chamada.

    Clula de Chamada

    Cada grupo de chamada ser dividido em clulas com no mximo 15 pessoas.

    Haver tantas clulas quantas forem necessrias para completar a totalidade defuncionrios do grupo de chamada. Para cada clula o Lder de Grupo dever

    designar um Coordenador, que ser responsvel por obter as informaes e

    atualiz-las. O Lder do Grupo de Chamada ter, em mos, a relao de clulas com

    os respectivos nomes dos coordenadores e integrantes, assim como a forma direta

    de contato com cada um.

    Em caso de acionamento do Plano de Chamada, o coordenador ser o responsvelpor chamar todos os funcionrios/contratados de sua clula.

    Acionamento

    O CGC, em conjunto com o NO, decidir se e quando o Plano de Chamada ser

    acionado. Se a deciso for pelo acionamento do Plano de Chamada, o responsvel

    por essa tarefa ser o NO. Tomada deciso, o Ncleo Operacional entrar em

    contato com cada um dos Lderes de Grupo e estes, por sua vez, acionaro os seus

    respectivos Coordenadores de Clulas. Cada coordenador entrar em contato com

    os integrantes de sua clula.

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    Processo de Constituio dos Grupos e Clulas de Chamada

    a) O RH e Segurana da EMPRESA enviar para cada Lder de rea, em

    arquivo eletrnico, uma planilha para a constituio das Clulas de Chamada e outra

    para a organizao do Grupo de Chamada.

    b) Cada rea da empresa dever nomear um Lder de Grupo e tantos

    Coordenadores quantos grupos de 15 pessoas houver. O Lder de Grupo dever

    enviar para cada Coordenador uma cpia da planilha da Clula de Chamada.

    c) Os Coordenadores devero lanar nas fichas todas as informaes relativas aseu grupo e ento enviar o arquivo devidamente preenchido para o RH e Segurana

    da EMPRESA , que arquivar.

    d) Os Coordenadores e Lderes de Grupo devero manter consigo,

    respectivamente, uma relao dos contatos de sua clula ou grupo.

    Suplentes

    Para cada uma das funes chaves devero ser nomeadas um suplente. Em caso

    de impedimento do titular o suplente dever assumir todas as suas obrigaes. A

    suplncia obedecer ao seguinte critrio:

    Funo Suplente

    Lder de Grupo Coordenador de uma das Clulas

    Coordenador de Clula Funcionrio listado na posio 01 da

    planilha

    Controle dos Contatos

    Cada coordenador deve manter uma relao dos funcionrios/contratados que no

    forem encontrados e informar esta relao ao seu Lder de Grupo.

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    Cada Lder de Grupo deve manter uma relao dos funcionrios/contratados de seu

    grupo que no foram encontrados. Dever tambm informar Central de Informaoa situao de seu grupo.

    A Central de Informao dever manter uma lista geral de todos os

    funcionrios/contratados que no forem encontrados, sendo esta lista de

    responsabilidade de recursos humanos que dever manter os pronturios

    atualizados.

    Distribuio do Plano de Chamada para Situao de Emergncia

    As listas e documentos do Plano de Chamada devero ser distribudos da seguinte

    maneira:

    Uma cpia completa com cada um dos Diretores;

    Uma cpia completa nas Gerncias que coordenam a Central de Comunicao; Um extrato por Grupo de Chamada com Lder de Grupo;

    Uma cpia de cada clula com cada Coordenador e cada suplente.

    Cada um dos Lderes e Coordenadores dever possuir uma cpia do plano ou

    extrato em sua residncia e outra em seu local de trabalho.

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    SOBRE O DO AUTOR

    ANTONIO CELSO RIBEIRO BRASILIANO

    Doutor em Science et Ingnierie de LInformation et de LIntelligence Stratgique (Cincia e Engenharia da Informao e Inteligncia Estratgica) pela UNIVERSITEAST PARIS - MARNE LA VALLE Paris Frana; Master Degree - DiplomeDEtudes Approfondies (DEA) en Information Scientifique et Technique VeilleTechnologique (Inteligncia Competitiva) pela UNIVERSITE TOULON Toulon -Frana; Especializado em: Inteligncia Competitiva pela Universidade Federal do

    Rio de Janeiro - UFRJ; Gestin da Seguridad Empresarial Internacional Universidad Comillas Espanha; Segurana Empresarial pela Universidad PontifciaComillas de Madrid Espanha; Planejamento Empresarial, pela Fundao GetlioVargas - SP; Elaborao de Currculos pelo Centro de Estudos de Pessoal doExrcito - CEP, Bacharel em Cincias Militares, graduado pela Academia Militar dasAgulhas Negras; Bacharel em Administrao de Empresas; Certificado comoEspecialista em Segurana Empresarial CES pela Associao Brasileira deSegurana Orgnica ABSO; Autor dos livros:Anlise de Risco Corporativo Mtodo Brasiliano; Manual de Anlise de Risco Para a Segurana Empresarial;Manual de Planejamento: Gesto de Riscos Corporativos; A (IN)Segurana nasRedes Empresarias: A Inteligncia Competitiva e a Fuga Involuntria das

    Informaes; Planejamento da Segurana Empresarial: Metodologia eImplantao; Co-Autor dos Livros: Manual de Planejamento Ttico e Tcnico emSegurana Empresarial; Segurana de Executivos" - Noes Anti-Seqestro eSeqestro: Como se Defender; Atual Coordenador Tcnico e Professor dos Cursos:Curso de Especializao (MBA) Gesto em Segurana Empresarial e do CursoAvanado em Segurana Empresarial, Membro do Institute of Internal Auditors IIA;do Instituto dos Auditores Internos do Brasil AUDIBRA; Membro e Diretor dePlanejamento Estratgico da Associao Brasileira dos Profissionais de SeguranaOrgnica ABSO, da Associao Brasileira dos Analistas de IntelignciaCompetitiva ABRAIC; da Associao Brasileira de Logstica ASLOG; Coordenoua 1 Pesquisa de Vitimizao Empresarial 2003 Contrato pelaPENUD/ONU/SENASP; Diretor Executivo da BRASILIANO & ASSOCIADOS.