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Mesa Redonda 3: Gerenciamento de resíduos e iniciativas socioambientais:
o exemplo de três instituições filantrópicas de saúde brasileiras
Bruna V. Trolli Vieira
Gestão Ambiental
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Fachada da Santa Casa, início do século XIX
Roda dos Expostos, 1837 - 1940
Fachada da Santa Casa, 1860
1900
Fachada da Santa Casa, 1910
Fachada da Santa Casa, 1930
1940
Anos 1990
Organização Irmandade da Santa Casa
de Misericórdia de Porto Alegre
Instituição de direito privado,
filantrópica, sem fins lucrativos,
de saúde e assistência social,
reconhecida como de utilidade
pública.
Fundação 19 de outubro de 1803
Foco de atuação Saúde
Sustentação Pioneirismo e Tecnologia
Perfil Institucional
Indicadores Estruturais 7 Unidades Assistenciais
1.169*
Leitos
60% Sistema Único de Saúde
40% Particulares e Convênios
249 Consultórios
55 Salas Cirúrgicas
9 Unidades de Terapia Intensiva
135 leitos
6.981 Funcionários
1.349 Médicos
Posição em Jul/2012 *leitos fixos mais extras
Hospital
Santa Clara
446 leitos
Hospital São
Francisco
95 leitos
Hospital
São José
76 leitos
Pavilhão
Pereira Filho
81 leitos
Hospital
Santa Rita
186 leitos
Hospital Dom
Vicente Scherer
99 leitos
Hospital da Criança Santo Antonio
186 leitos
Indicadores de Desempenho
Jan a dez/2011
754.702 Consultas
44.836 Internações
69.312 Proced. Cirúrgicos e Obstétricos
4.377.723 Diagnóstico e Tratamento
5.246.573 Total de procedimentos realizados
1997
84,7% Grau de Satisfação dos Clientes
2011
91,69% Grau de Satisfação dos Clientes
Estrutura Orgânica de Gestão
ASSEMBLÉIA GERAL
MESA
ADMINISTRATIVA
CONSELHO DE IRMÃOS
DEFINIDORES
PROVEDORIA AUDITORIA EXTERNA
INDEPENDENTE
DIREÇÃO GERAL
E ADMINISTRATIVA
DIREÇÃO
MÉDICA
DIREÇÃO DE
ENSINO E PESQUISA
DIREÇÃO DE RELAÇÕES
INSTITUCIONAIS
DIREÇÃO FINANCEIRA
E DE PLANEJAMENTO
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DIVISÃO HOSPITAL
SANTA CLARA
UGA HOSPITAL
SÃO FRANCISCO
UGA HOSPITAL
SÃO JOSÉ
UGA PAVILHÃO
PEREIRA FIHO
UGA HOSPITAL
SANTA RITA
UGA HOSPITAL DA
CRIANÇA SANTO ANTÔNIO
UGA HOSPITAL
DOM VICENTE SCHERER
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DIREÇÃO DE RELAÇÕES
COM SISTEMAS DE SAÚDE
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Fatores chaves da mudança
• Respeito à história e à cultura
• Qualificação do Corpo Clínico
• Profissionalização da gestão
• Liderança (Filosofia)
• Metodologia
• Comprometimento / Aplicação
Santa Casa atual
X
Santa Casa
do passado
1998 1999 2000 2001 2002 2003
O Caminho da Excelência – Classe Mundial
Bronze
Prata
Ouro
2º Ouro
PNQ
Diamante
2012
JCI 1998 – Prêmio Qualidade RS – Troféu Bronze +
Prêmio Top de Marketing – ADVB/RS
1999 – Prêmio Qualidade RS – Troféu Prata
2000 – Prêmio Qualidade RS – Troféu Ouro
2001 – Prêmio Qualidade RS – 2º Troféu Ouro +
Top Ser Humano
2002 – Prêmio Nacional da Qualidade ® +
Prêmio de Acreditação PALC
2003 – Prêmio Qualidade RS – Troféu Diamante
2004 – Prêmio Top de Marketing – ADVB/RS
2006 – Prêmio Unidas – Destaque em Saúde
2007 – Prêmio Top Consumidor
2008 – Campeãs da Inovação – Revista Amanhã
2009 – Campeãs da Inovação – Revista Amanhã
2010 – Top Ser Humano +
Reputação Corporativa – Revista Amanhã +
Responsabilidade Social – Assembléia Legislativa do RS
2011 – Top of Mind (Hospital Infantil) - Hospital da Criança Santo Antônio +
Top of Mind (Hospital POA) – Revista Amanhã +
30 melhores empresas para se trabalhar no RS – Revista Amanhã +
Certificação Fornecedor Consciente (Ecologia, Cultura e
Responsabilidade Social) IDF – RS +
Responsabilidade Social – Assembléia Legislativa do RS +
Selo Verde de Pró-sustentabilidade - Johnson & Johnson +
Prêmio Nacional de Destaque na Promoção da Doação de
Órgãos - Ministério da Saúde
2012 – Acreditação Hospitalar
Joint Commission International – Hospital da Criança Santo Antônio
GESTÃO AMBIENTAL
Prestar Assessoria Técnica em Gestão Ambiental a
todas as unidades gerenciais, promovendo,
disseminando e garantindo as práticas de minimização
dos impactos oriundos da atividade hospitalar.
AGENDA GLOBAL PARA HOSPITAIS VERDES E
SAUDÁVEIS
1. LIDERANÇA
2. SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
3. RESÍDUOS
4. ENERGIA
5. ÁGUA
6. TRANSPORTE
7. ALIMENTOS
8. PRODUTOS FARMACÊUTICOS
9. EDIFÍCIOS
10. COMPRAS
1. LIDERANÇA
• Junto com a comunidade local,
participar de diálogos, debates e
iniciativas ligadas à prevenção de
doenças e saúde ambiental;
• Investir em pesquisa para eliminar os
obstáculos à inovação;
• Oferecer aos profissionais e à
comunidade oportunidades de
aprendizado sobre fatores ambientais;
2. SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
• Elaborar guias e protocolos sobre substâncias químicas e produtos
em toda a instituição, visando resguardar a saúde dos pacientes, dos
trabalhadores e da comunidade e proteger o meio ambiente enquanto
incentiva toda a sociedade a exigir alternativas.
• Enfrentar o problema do uso de substâncias químicas preocupantes,
por exemplo, glutaraldeído, e buscar alternativas e substitutos mais
seguros.
3. RESÍDUOS
• Criar uma comissão de gerenciamento e alocar um orçamento
específico para a gestão de resíduos;
• Separar os resíduos na origem e iniciar a reciclagem dos resíduos
não perigosos;
• Implementar um programa amplo de treinamento de gerenciamento
de resíduos que inclua a segurança das injeções e da manipulação
de objetos perfurocortantes, assim como de outras categorias de
resíduos.
• Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, de
acordo com RDC 306 / 2004 – ANVISA que Dispõe sobre o
Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços
de saúde - “Todo gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento
de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS, baseado nas
características dos resíduos gerados e na classificação.”
• Licença Ambiental LO 12633 / 2012 (SMAM)
• AUTMTR Nº 00118 / 2012 – DL (FEPAM)
COMISSÃO
UGB
Ivana Gottardo Rocha Bióloga Serviço Controle de Infecção
M ara Ramos Nutricionista Divisão de Nutrição e Dietética
Kátia Groth Nutricionista Divisão de Nutrição e Dietética
Daniela Branco Enfermeira Serviço Controle de Infecção
Lucélia Lima Farmacêutica Farmácia Industrial
Waldír José Konzen Engenheiro Divisão de Engenharia
Carmem M ondadori Enfermeira SASQV
Bruna Trolli Vieira Química Gestão Ambiental
Patrícia Cavagnoli Enfermeira CDI - HSC
Kátia Sehn Advogada Departamento Jurídico
• Promover a reciclagem e reutilização de matérias primas;
• Diminuir os riscos à saúde dos funcionários e da comunidade;
• Promover a redução de incidência de acidentes ocupacionais;
• Evitar a participação dos resíduos sólidos na cadeia das infecções
hospitalares e comunitárias;
• Eliminar o manuseio para fins de seleção fora da fonte geradora;
• Reduzir o volume de resíduos sólidos para os aterros e disposições
especiais;
• Atender as normas e exigências legais;
• Conscientizar o funcionário da questão ambiental.
OBJETIVOS
CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
GRUPO B GRUPO C GRUPO D GRUPO E GRUPO A
RESOLUÇÃO ANVISA RDC Nº 306/2004: Regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
COLETA E TRANSPORTE INTERNO
Os recipientes devem ser constituídos de material
rígido, lavável, impermeável, provido de tampa
articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos
e bordas arredondados e serem identificados
conforme o resíduo neles contidos.
ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos deve ter pisos
e paredes lisas e laváveis, sendo o piso ainda resistente ao tráfego dos recipientes
coletores. Deve possuir ponto de iluminação artificial e área suficiente para
armazenar os recipientes coletores.
ARMAZENAMENTO EXTERNO
ACESSO VEÍCULOS
SUCATA DE FERRO
SUINOCULTURA
RESÍDUO COMUM
RESÍDUO RECICLÁVEL
RESÍDUO INFECTANTE
SALA MULTIUSO
PAPELÃO
RESÍDUOS QUÍMICOS
VISTA FRONTAL ACESSO SECUNDÁRIO
GRUPO A e E
GRUPO B LÍQUIDOS
GRUPO B SÓLIDOS
4. ENERGIA
• Integrar os programas de educação e conscientização dos ocupantes
visando reduzir o consumo de energia relacionado à ocupação das
instalações.
• Realizar auditorias periódicas no consumo de energia e aplicar os
resultados na elaboração de programas de conscientização e
atualização.
5. ÁGUA
• Implementar estratégias de conservação de água como: instalar
torneiras e vasos sanitários eficientes, verificar rotineiramente os
encanamentos para prevenir vazamentos, eliminar o selo d’água e a
água de refrigeração nas bombas de vácuo e de compressores de ar
medicinal e modernizar os sistemas de refrigeração.
• Analisar periodicamente a qualidade da água.
• Substituir os equipamentos radiológicos por sistemas digitais.
6. TRANSPORTE
• Desenvolver estratégias de telemedicina, comunicação por e-
mail, e demais alternativas que não exijam reuniões presenciais
entre profissionais da saúde e pacientes.
7. ALIMENTOS
• Minimizar e reusar de forma benéfica os resíduos alimentares.
• Converter o óleo comestível usado em biocombustível.
8. PRODUTOS FARMACÊUTICOS
• Não oferecer amostras de medicamentos aos pacientes, já que
estas acabam virando resíduos.
• Assegurar que os resíduos farmacêuticos sejam tratados e
dispostos conforme as orientações.
• Informar os consumidores sobre os métodos de disposição
segura de medicamentos vencidos ou não utilizados.
9. EDIFÍCIOS
• Aproveitar de a água da chuva.
• Buscar operações prediais neutras em emissão de carbono.
10. COMPRAS
• Logística Reversa Lâmpadas (2009)
• Programa Green It da Furukawa
Rua Prof. Annes Dias, 295
90020-090 - Porto Alegre - RS
Fone: (51) 3214 – 8511
(51) 3213 – 7070
http://www.santacasa.org.br
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre