mecânica dos fluidos ii

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  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Prof. Leandro Gonalves Dias

    Depto. Cincias Trmicas e dos Fluidos DCTEF

    Mecnica dos Fluidos II

    1

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    Programa1 Semelhana, anlise dimensional e modelos fsicos

    2 Escoamento sem atrito, perdas de carga, medidores,transio e turbulncia

    3 Redes de tubulaes

    4 Escoamentos externos

    5 Escoamentos compressveis

    2

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    EmentaSemelhana, anlise dimensional e modelos fsicos

    Equao de Bernoulli

    Medidas de presso e vazo

    Clculo de perdas de carga

    Anlise de redes de tubulaes

    3

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    EmentaArrasto e sustentao em corpos imersos

    Transio e turbulncia

    Introduo ao escoamento compressvel

    Experimentos e demonstraes em laboratrio

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    Objetivo

    1 GeraisAprofundar os conhecimentos adquiridos peloestudante na unidade curricular Mecnica dos

    Fluidos I, com vistas aplicao em processosindustriais.

    5

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    Objetivo2 Especficos

    Conhecer e saber aplicar as ferramentas da anlisedimensionalUtilizar a eq. de Bernoulli para clculos emescoamentos sem atrito

    Calcular perdas de carga em sistemas simples detubulaesCalcular arrasto e sustentao em escoamentosexternosConhecer e saber calcular os principais parmetros

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    AvaliaoListas de exerccios para as provas

    Sero aplicados 3 verificaes

    Verificao substitutiva (matria toda)

    Controle de freqncia

    Lista de exerccio + verificaes

    7

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    BibliografiaWhite, F. M., Mecnica dos Fluidos, McGraw Hill, 4

    edio, 2002, 570 pp., ISBN: 858680424X.Fox, R.W.e McDonald, A.T., Introduo Mecnica dosFluidos, LTC, 6 ed., 504 pp.

    PotterM. C. e WiggertD.C., Mecnica dos Fluidos, Ed.Thomson, So Paulo, Trad. 3 ed. original, 2004, 688 pp.

    B. R. Munson, D. F. Young, T. H. Okiishi, Fundamentos daMecnica dos Fluidos, Edgard Blucher, 4 ed., 2004, 584 pp.8

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    Reviso

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    Mecnica dos Fluidos

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    Fluido tende a escoar

    Slido deformar ou dobra

    Um fluido uma substncia que se deformacontinuamente sob a aplicao de uma tensode cisalhamento (tangencial).

    Fases lquidas e gasosa (ou de vapor)

    Analisar qualquer sistema no qual um fluido omeio operante.

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    A Mecnica dos Fluidos o ramo da mecnicaque estuda o comportamento fsico dos fluidose suas propriedades, ou seja, a cincia queestuda foras e movimento em fluidos.

    Objetivo:

    V (x,y,z,t)F (x,y,z,t)

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    Mecnica dos Fluidos

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    Mecnica dos Fluidos: Conhecimento

    Estudos de modelos e projetos de todos os tipos:

    1 - Aerodinmica (edifcios, arranha-cus,estdios,

    chamins e shoppings);

    2 Bombas, sopradores;

    3Sistema de aquecimento e ventilao deresidncias e edifcios comerciais

    4 - Gerao de energia eltrica

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    Mecnica dos Fluidos

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    Mecnica dos Fluidos: Conhecimento

    Estudos de modelos e projetos de todos os tipos:

    5 Redes de tubulaes6 Fundio

    7 - Cincias atmosfricas e ocenicas

    8 - Mquinas trmicas e hidrulicas

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    Mecnica dos Fluidos

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    Mecnica dos Fluidos: Conhecimento

    Estudos de modelos e projetos de todos os tipos:

    9 - Aquecimento e refrigerao

    10 - Indstria do petrleo

    11 Lubrificao

    12 Instrumentao

    13 - Bio-MFL

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    Mecnica dos Fluidos

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    Equaes bsicas:

    1. Conservao da massa.

    2. Segunda lei do movimento de Newton.

    3. Princpio da quantidade de movimento angular.

    4. Primeira lei da termodinmica.

    5. Segunda lei da termodinmica.

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    Mecnica dos Fluidos

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    Mtodo de Anlise:1. Definir o sistema que voc est analisandoa) Sistema ou volume de controle

    Sistema Aberto ou fechado (quantidade de massa )

    Obter expresses matemtica para cada uma dasleis

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    Sistema Aberto ou fechado (quantidade demassa )

    Aberto existem trocas, quer de energia (calor),

    quer de matria com a vizinhana (fluxo de massa).Fechado um sistema encerrado por umafronteira que permite trocas de energia , mas no dematria , entre o sistema e sua vizinhana (massafixa)

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    Fluido como Contnuo: a gua e o ar

    Meio contnuo (no podemos estar seguros danatureza molecular dos fluido, a menos que tenhaequipamento especializado para identific-las)A estrutura molecular tal que a massa no estdistribuda de forma contnua no espao, mas estconcentrada em molculas (regies relativamentegrande).Contnuo as propriedades variam muito pouco deponto a ponto (base da mecnica dos fludosclssica)

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    Fluido como Contnuo: a gua e o ar

    Hiptese do contnuo, cada propriedade do fluido considerada como tendo um valor definido em cada

    ponto no espao.Massa especfica (), temperatura e velocidade, soconsideradas funes contnuas da posio e do

    tempo.Determinar a massa especfica no ponto C, cujascoordenadas so x0, y0 e z0

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    Campo de velocidade (descrio):

    Velocidade no ponto C

    V (x,y,z,t)

    Pode ser escrito na forma escalar (funo de x,y, z

    e t).

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    Mecnica dos Fluidos

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    Foras e Tenses:

    Foras de corpo: agem sobre a totalidade do

    meio, sem necessidade de contato

    Foras de superfcie : agem sobre a superfciedo meio, devido ao contato deste com outro

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    Mecnica dos Fluidos

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    Uma fora qualquer pode ser dividida em seuscomponentes normal e tangencial .

    Define-se:

    (tenso de cisalhamento)

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    Mecnica dos Fluidos

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    Campos

    Campo uma distribuio contnua no espao-tempode uma determinada propriedade

    Campos escalares: temperatura, presso, massaespecfica (e derivados), concentrao, etc.

    Campos vetoriais: velocidade, acelerao, fora,quantidade de movimento (linear e angular), etc.

    Campos tensoriais: tenso, deformao, etc.

    Perfis so fatias 1D dos campos

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    Viscosidade

    a propriedade dos fluidos correspondente aotransporte microscpico de quantidade de

    movimento por difuso molecular . Ou seja,quanto maior a viscosidade, menor ser avelocidade em que o fluido se movimenta.

    a propriedade fsica que caracteriza aresistncia de um fluido ao escoamento, a umadada temperatura.

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    Mecnica dos Fluidos

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    Viscosidade

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    Mecnica dos Fluidos

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    Viscosidade

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    Viscosidade

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    Mecnica dos Fluidos

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    Fluidos Newtonianos Fluidos No NewtonianosTenso Superficial

    Interface a regio que separa dois lquidosimiscveis ou um lquido de um gs;

    CapilaridadeVaporizao e EvaporaoEscoamento externo e internoEscoamento Permanente e Transiente

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    Mecnica dos Fluidos

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    Mecnica dos Fluidos

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    Camada Limite Dinmica e Trmica- Sendo a primeira a regio do escoamento em que osefeitos do atrito (ou viscosos) no podem serdesprezados

    Regime Turbulento e Laminar

    -No regime laminar, a estrutura do escoamento caracterizada pelo suave movimento do fluido

    -No regime turbulento, caracteriza-se pelo escoamentono qual os fluidos em movimentos caticos superpem-se ao movimento mdio

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    Mecnica dos Fluidos

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    Compressibilidade e IncompressibilidadeAtmosfera PadroCone de Mach

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    Mecnica dos Fluidos

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    Centride de rea

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    Mecnica dos Fluidos

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    Momento de Inrcia

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    Mecnica dos Fluidos

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    Estabilidade

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    Mecnica dos Fluidos

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    Teorema de Transporte de Reynolds

    Lei da Conservao da Massa para um Volume deControle fixo

    - Conservao de Massa- Primeira e Segunda lei da Termodinmica

    Lei da Variao da Quantidade de MovimentoPara um VC

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    Anlise dimensional, modelos

    fsicos e semelhana

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    Viso geral Entender os mtodos experimentais em MFL

    Aplicar o teorema dos Pi

    Conhecer os principais grupos adimensionais emFTR

    Estudas os modelos fsicos e as condies desemelhana

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    Mtodos experimentais em

    MFL

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    Motivao Mtodos analticos (integral e diferencial)resolvem problemas simples em MFL

    Problemas mais complexos obrigam o

    pesquisador a recorrer aos dados de experimentoou de campo

    Mas, experimentos so caros e difceis de secontrolar

    Os dados so de difcil manuseio e anlise devidoao grande nmero de variveis envolvidas:

    43

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    O que um tnel de vento?

    Para que serve o tnel de vento?

    Em que lugar usado o tnel do vento?

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    Tneis de Vento uma instalao que tem por objetivo simular

    para estudos o efeito do movimento de ar sobreou ao redor de objetos slidos.

    Tneis de vento so muito utilizados emlaboratrios de modelos fsicos para adeterminao de parmetros nos projetos de

    avies, automveis, cpsulas espaciais, edifcios,pontes, antenas e outras estruturas deconstrues civis.

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    Tneis de VentoA construo de modelos fsicos, em escalas reduzidas,

    embora tentada anteriormente por Arquimedes,Leonardo Da Vinci e outros estudiosos s foi possvelaps a descoberta da Teoria da Semelhana Mecnica

    por Isaac Newton e do Teorema de Bridgman.

    Nos modelos aerodinmicos a semelhana mecnicaaplicada a de Mach, nos modelos hidrodinmicos de

    escoamentos em condutos forados utiliza-se achamada Semelhana de Reynolds e nos condutoslivres ( canais, usinas hidreltricas, vertedores) utiliza-sea chamada Semelhana Mecnica de Froude.

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    Tneis de Vento

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    Tneis de Vento

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    Construo de experimentos

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    Construo de experimentos

    Nasa

    PurdueUniversity

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    Construo de experimentos

    Testes deModelo de rio

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    Anlise Dimensional eSemelhana

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    Anlise Dimensional e

    Semelhana

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    A maioria dos fenmenos em mecnica dos

    fluidos apresentam dependncia complexa deparmetros geomtricos e do escoamento

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    Anlise Dimensional e

    Semelhana

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    Tcnica para se ganhar compreenso sobre oescoamento de fluidos (fenmenos cientficos e de

    engenharia).

    Antes de se fazer uma anlise terica ou experimentalmais extensa, esta tcnica nos capacita tambm a

    extrair tendncias de dados

    Desorganizados e incoerente

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    Anlise dimensional

    Mecnica do Fluidos depende muito dos resultados experimentais, porque

    so poucos os escoamentos reais que podem serresolvidos apenas pelos mtodos analticos.

    A resoluo de problemas prticos envolve acombinao da anlise com as informaesexperimentais.

    A anlise dimensional constitui ferramenta importante.

    auxilia a atingir essa meta

    Depende dos parmetros geomtricos e dos deescoamento

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    Anlise dimensional

    Que experimentos devem ser conduzidos paradeterminar a fora de arrasto sobre a esfera?

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    Manipulao de dados

    Variveis como e no

    variam contnua ouindependentemente e sodifceis de ser variadas noexperimento

    d dimetroV velocidade densidade dofluido

    viscosidadedo fluido

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    Manipulao de dados

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    A fora de arrasto depende do tamanho daesfera (D), da velocidade do fluido, V, daviscosidade, .

    Massa especfica do fluido,.

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    Anlise dimensionalAD um mtodo matemtico que permite reduzir o

    nmero de variveis envolvidas em um fenmenofsico

    Se o fenmeno depende de n variveisdimensionais, a AD reduzir este nmero a kvariveis adimensionais (com n > k, obviamente)

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  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Vantagens Execuo dos experimentos mais rpida e mais

    barata. Em certos casos, experimentos factveis!

    Serve de guia na busca de solues analticas e naapresentao de resultados de simulao

    Permite obter resultados testando modelos emescala (reduzida ou ampliada)

    Pode ser aplicada a todos os ramos da fsica

    60

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    (Vaschy-Riabouchinsky-

    Buckingham)

    Teorema dos Pi

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    Lei da homogeneidade dimensional

    Toda equao capaz de representar uma lei fsicadeve possuir termos aditivos com as mesmasdimenses .

    Se isso no ocorrer, a frmula depender das

    unidades escolhidas62

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    63

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Teorema do Pi

    O 1 passo listar todos os parmetros que afetam odado fenmeno de escoamento.

    Se achar que um fenmeno depende de um dado

    parmetro, inclua-o na listagem.

    Seis passos que delineiam um procedimento umprocedimento recomendado para determinar os

    parmetros Pi

    64

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Teorema do Pi

    Se um processo fsico satisfaz a LHD e envolvevariveis dimensionais, ento ele pode ser reduzido auma relao entre variveis adimensionais, ou grupo .

    Listar todas as grandezas envolvidas

    Escolher o conjunto de grandezas fundamentais(bsicas), por exemplo MLT

    Expressar todas as grandezas em termos dasgrandezas bsicas

    65

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Teorema do Pi

    Selecionar, da listagem, as grandezas repetitivas emnmero igual ao das grandezas bsicas.

    Estabelecer as equaes dimensionais combinando

    as grandezas selecionadas no passo anterior em cadauma das grandezas em jogo para formar gruposadimensionais. (n m).

    Verifique se cada grupo obtido adimensional

    66

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Exerccio

    A fora de arrasto, F, sobre uma esfera lisa dependeda velocidade relativa, V, do dimetro da esfera, D, damassa especfica do fluido, , e da viscosidade dofluido, . Obtenha um conjunto de grupos

    adimensionais que possam ser usados paracorrelacionar dados experimentais.

    67

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Exerccio da esfera lisa

    Colocao do problema

    Fd = f (d,V,, ); n = 5

    Dimenses das grandezas envolvidas:Fd MLT-2; d L; V LT-1; ML-3; ML-1T-1

    Reduo do nmero de variveis (k = n - m)

    m = 3 (L, M, T)

    Escolha das variveis repetitivas:

    d, V, 68

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    Exerccio da esfera lisa

    n m = 2, resultaro em dois gruposadimensionais.

    Estabelecendo as equaes

    1 = a Vb Dc Fd =

    1=(ML-3 )a(LT-1)b(L)c(MLT-2) = M0L0T0

    Equacionando M, L e T vem:

    M: a + 1 =0 a = -1L: -3 a + b + c +1 c = -2 Assim

    T: -b 2 = 0 b= -2

    69

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Exerccio da esfera lisa

    70

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    71

    Reviso

    Reviso

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Reviso

    Anlise dimensional

    mtodo para reduzir o nmero e acomplexidade das variveis experimentais que afetamum dado fenmeno fsico, pela aplicao de um tipo de

    tcnica de compactao.Fenmeno depende de n variveis d immens ionais, aanlise dimensional reduzir o problema a apenas kvariveis adimens ionais.

    n - k = 1, 2, 3 ou 4Dependendo da complexidade do problema.

    72

    Reviso

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Reviso

    n k

    igual ao nmero de dimenses diferentes queregem o problema.

    Na mecnica dos fluidos, as quatro dimenses bsicasso consideradas como:

    M massa MLT

    L ComprimentoT tempo temperatura FLT

    73

    Reviso

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    Reviso

    Se soubssemos que a fora F sobre um corpo particular

    imerso em uma corrente de fluido dependesse apenas docomprimento L do corpo, da velocidade V da corrente, damassa especfica do fluido, e da viscosidade dofluido.

    F = f (L,V,,)Temos que encontrar uma funo f (L,V,,) experimentalou numrica.

    Admite-se que so necessrios aproximadamente 10

    pontos para definir uma curva. Para encontrarmos oefeito do comprimento do corpo, temos de executar oexperimento para 10 comprimentos L.

    74

    Reviso

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Reviso

    Para cada L temos 10 valore de V, 10 valores de e da

    valores de , resultando num total de 10.000experimento. Se cada experimento for 100 dlares.

    Coeficiente de fora adimensional uma funo donmero de Reynolds.

    75

    Re

    22

    gC

    ou

    VL

    gLV

    F

    f

    Reviso

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    76/336

    Reviso

    A anlise dimensional ajuda no raciocnio e

    planejamento para um experimento ou uma teoria.Sugere maneiras adimensionais de escrever asequaes antes de gastar dinheiro em anlise numricaspara encontrar solues, sugerindo variveis que podem

    ser descartadas.

    76

    Reviso

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    77/336

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    Exemplo: O coppode um crustceo aqutico com

    aproximadamente 1 mm de dimetro. Queremos saberqual a fora de arrasto sobre o coppode quando elese move lentamente em gua doce. Um modelo emescala 100 vezes maior construdo e testado em

    glicerina com V = 30 cm/s. O arrasto medido sobre omodelo de 1,3 N. Para condies de semelhana,quais so a velocidade e o arrasto sobre o coppode realna gua? Temperatura de 20 oC.

    Dados:gua (prottipo): p = 0,001 kg/m.s p = 998 kg/m3

    Glicerina(prottipo): p = 0,001 kg/m.s p = 998 kg/m3

    77

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  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    78/336

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    Hiptese:A equao vista anteriormente apropriada e

    estabelece semelhana, isto , o modelo e o prottipotm o mesmo nmero de Reynolds e, portanto, o mesmocoeficiente de fora.

    Abordagem: as escalas de comprimento so Lm

    = 100mm e Lp = 1mm. Calcule o nmero de Reynolds e ocoeficiente de fora do modelo e iguale-os aos valores doprottipo.

    78 p

    ppp

    m

    mmm

    pm

    LVLV

    ReRe

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  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    79/336

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    79

    001,0

    998,026,25

    001,0

    )001,0()998(

    5,1

    )1,0)(3,0)(263.1(

    p

    p

    V

    V

    scmsmVp /53,2/0253,0

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  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    80/336

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    De maneira semelhante, usando a velocidade do

    prottipo que acabamos de determinar, iguala-se oscoeficientes de fora

    80

    2222

    ppp

    p

    mmm

    m

    Fpfm

    LV

    F

    LV

    F

    CC

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  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    81/336

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    81

    2222 )001,0()0253,0)(998()1,0()3,0)(263.1(

    3,1 pF

    NFp7103,7

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    82/336

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    82

    Mtodo para reduzir um conjunto de variveisdimensionais a um conjunto menor de gruposadimensionais.

    Teorema Pi Buckingham foi o primeiro mtodo;Pi para representar um produto de variveis.

    So produtos de potncias representados por1,

    2,

    3, etc.

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    83/336

    Reviso

    83

    Mtodo permite que os grupos de pi sejamdeterminados em ordem seqencial sem recorrer aexpoentes livres.

    Primeira Parte:

    Envolve n variveis dimensionais, ele pode ser

    reduzido a uma relao entre apenas k variveis

    adimensionais ou . A reduo j = n k igual ao

    nmero mximo de variveis que no formem um pi

    entre elas e sempre menor ou igual ao nmero de

    dimenses que descrevem as variveis.

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    84/336

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    84

    Fd = f (L,V,,) descritas por trs dimenses {MLT}.Assim, n = 5 e j = 3 . Portanto podemos reduzir o problema a kgrupos de pi. Obtivemos duas variveis adimensionais 1= Cfe 2 = Re

    Segunda Parte:

    Encontre a reduo j, depois selecione j variveis de escalaque no formem um pi entre elas mesmas. Cada grupo pidesejado ser um produto de potncia dessas j variveis mais

    uma varivel adicional, qual atribudo qualquer expoenteconveniente diferente de zero. Cada grupo pi assimencontrado independente.

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    85/336

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    85

    v1 = f (v2, v3, v4, v5)Trs dimenses {MLT} j = 3

    K = 5 3 = 2 Dois grupos

    Escolhas trs variveis convenientes que no formemum pi e que sejam v2, v3, v4. Ento os dois grupos pi soformados por produtos de potncias dessas trs

    variveis mais uma varivel adicional, v1 ou v5 .

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    86/336

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    86

    1= v2a

    v3b

    v4c

    v1 = M0

    L0

    T0

    2= v2a v3b v4c v5 = M0L0T0

    Foi escolhido arbitrariamente os expoentes das variveisadicionais v1 e v5 como unitrios. Igualando os expoentesdas vrias dimenses, o teorema garante valores nicosde a, b e c para cada pi. E eles so independentes, pois

    apenas 1 contm v1 e apenas 2 contm v2

    Reviso

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    87/336

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    1.Liste todas as variveis envolvidas

    Se houver falta, a anlise dimensional falharSe houver sobra, o experimento ficar mais caro

    2.Obtenha as dimenses de cada varivel da listaanterior

    3.Suponha k = n m inicialmente

    4.Selecione m variveis repetitivasElas aparecero em todos os gruposNo inclua as variveis dependentes

    87

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  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    88/336

    Reviso

    5.Adicione uma das variveis restantes lista de

    repetitivas e forme um grupo Pi. Calcule os expoentespor linha-reduo da matriz dos coeficientes. Repita atexaurir as variveis

    6.Escreva a funo final adimensional verifique os termospara ter certeza de que todos os grupos so realmenteadimensionais

    88

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    89

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Exerccio

    A fora de arrasto, F, sobre uma esfera lisa dependeda velocidade relativa, V, do dimetro da esfera, D, damassa especfica do fluido, , e da viscosidade dofluido, . Obtenha um conjunto de grupos

    adimensionais que possam ser usados paracorrelacionar dados experimentais.

    90

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    91/336

    Exerccio da esfera lisa

    Colocao do problema

    Fd = f (d,V,, ); n = 5

    Dimenses das grandezas envolvidas:

    Fd MLT-2; d L; V LT-1; ML-3; ML-1T-1

    Encontre j. Nenhuma varivel contm a dimenso

    , e portanto j menor ou igual a 3 (MLT).Verificamos a lista e vemos que D, V e nopodem formar um grupo pi, pois apenas contmmassa e apenas V contm o tempo.

    91

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    92/336

    Exerccio da esfera lisa

    Portanto j igual a 3, e n j = 5 3 = 2 = k. Oteorema de pi garante, para este problema, quehaver exatamente dois grupos adimensionaisindependentes.

    Selecione j variveis repetitivas. O grupo L, V, ir funcionar bem

    Combine L,V, com uma varivel adicional, emseqncia, para encontrar os dois produtos de pi.

    92

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    93/336

    Exerccio da esfera lisa

    Primeiro adicione a fora para encontrar 1. Vocpode selecionar qualquer expoente que lhe satisfaapara esse tempo adicional, a fim de coloc-lo nonumerador ou denominador, com qualquer potncia;

    Como F a varivel de sada, ou dependente, ns aselecionamos para aparecer elevada primeirapotncia no numerador.

    93

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    94/336

    Exerccio da esfera lisa

    n m = 2, resultaro em dois gruposadimensionais.

    Estabelecendo as equaes

    1 = a Vb Dc Fd =

    1=(ML-3 )a(LT-1)b(L)c(MLT-2) = M0L0T0

    Equacionando M, L e T vem:

    M: a + 1 =0 a = -1L: -3 a + b + c +1 c = -2 Assim

    T: -b 2 = 0 b= -2

    94

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    95/336

    Exerccio da esfera lisa

    n m = 2, resultaro em dois gruposadimensionais.

    Estabelecendo as equaes

    2 = d Ve Df =

    2=(ML-3 )a(LT-1)b(L)c(ML-1T-1) = M0L0T0

    Equacionando M, L e T vem:

    M: d + 1 =0 d = -1L: - e - 1 e = -1 Assim 2 = /vL

    T: -3d + e + f - 1 = 0 f= -1

    95

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    96/336

    Exerccio da esfera lisa

    96

    O teorema garante que a relao funcional deve ter aseguinte forma equivalente

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    97/336

    Exerccio de bomba centrfuga

    A potncia P fornecida a uma bomba centrfuga umafuno da vazo volumtrica Q, do dimetro do rotor,da velocidade de rotao , da massa especfica eda viscosidade do fluido:

    Sugesto: Use , e D como variveis repetitivas.

    97

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    98/336

    98

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    99/336

    Exerccio de bomba centrfuga

    Colocao do problemaFd = f (Q,D,,, ); n = 6

    Dimenses das grandezas envolvidas:

    P FLT-1; Q L3T-1 ;d L; T-1 ; ML-3; ML-1T-1

    Encontre j. O nmero de dimenses nesse exerccio de j = 3 (FLT).

    Verifique se essas trs variveis no formam umgrupo pi:

    99

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    100/336

    Exerccio e bomba centrfuga

    Somente se a =0, b = 0 e c=0

    Combine (, e D) com a Potncia para encontraro primeiro grupo de pi.

    100

    000421 )()()( TLFLLFTTD cbacba

    00014211 )()()()( TLFFLTLLFTTPD cbacba

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    101/336

    Exerccio de bomba centrfuga

    F: b + 1 =0 b = -1

    L: -4b + c +1 = 0 c = -5 AssimT: - a + 2b 1 = 0 a = - 3

    101

    00014211 )()()()( TLFFLTLLFTTPD

    cbacba

    CpD

    P

    PD

    53

    513

    1

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    102/336

    Exerccio de bomba centrfuga

    Combine agora com Q

    Fazendo o mesmo clculo anterior encontramos oseguinte: a = -1, b = 0 e c = -3

    102

    00013421

    2 )()()()( TLFTLLLFTTQDcbacba

    QCD

    QQD

    3

    301

    2

    f

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    103/336

    Exerccio de bomba centrfuga

    Combine com a viscosidade para encontrar oterceiro grupo pi

    Fazendo o mesmo clculo anterior encontramos oseguinte: a = -1, b = -1 e c = -2

    103

    0002421

    2 )()()()( TLFFTLLLFTTDcbacba

    23 D

    E i d b b f

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    104/336

    Exerccio de bomba centrfuga

    A relao original entre as seis variveis agora reduzida a trs grupos adimensionais

    104

    2353,

    DDQf

    DP

    E i b i l id d

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    105/336

    Exerccio em baixas velocidades

    Em baixas velocidades (escoamento laminar), avazo volumtrica Q atravs de um tubo depequeno dimetro uma funo apenas do raio Rdo tubo, da viscosidade do fluido e da queda de

    presso por unidade de comprimento de tubodp/dx. Usando o teorema de pi, encontre umarelao adimensional apropriada.

    105

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    106/336

    106

    E i b i l id d

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    107/336

    Exerccio em baixas velocidades

    Soluo:

    Q = f (R, , dx/dt)

    n = 4 variveisLista das dimenses dessas variveis, usando osistema {MLT}

    Q L3T-1; R L; ML-1T-1 ; dp/dx ML-2T-2

    107

    E i b i l id d

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    108/336

    Exerccio em baixas velocidades

    H trs dimenses primrias (M,L,T), logo j = 3n j = 4 3 = 1.

    H apenas um grupo pi, que encontramos

    combinando Q em um produto de potncia com dasoutras trs:

    108

    QdxdpR

    c

    ba

    1

    E i b i l id d

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    109/336

    Exerccio em baixas velocidades

    Equacionando os expoentes

    Massa : b + c = 0 a = -4Comprimento : a b 2c + 3 = 0 b = 1

    Tempo: - b 2c 1 = 0 c = -1

    109

    000131211 )()()()( TLMTLTMLTMLL cba

    E i b i l id d

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    110/336

    Exerccio em baixas velocidades

    110

    Qdx

    dpR

    1

    14

    1

    constdxdpR

    Q

    )/(41

    E i d d d g

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    111/336

    Exerccio da perda de carga

    A queda de presso p para escoamentopermanente, incompressvel e viscoso, atravs deum tubo retilneo horizontal depende do comprimentodo tubo, l, da velocidade mdia, V, da viscosidade do

    fluido, , do dimetro do tubo, D, da massaespecfica do fluido, , e da altura mdia darugosidade e. Determine um conjunto de gruposadimensionais que possa ser usado para

    correlacionar dados.

    111

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    112/336

    112

    E erccio da perda de carga

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    113/336

    Exerccio da perda de carga

    Dados :p = f (, V, D, l, , e)

    Escoamento em conduto de seo circular.

    Determinar : o apropriado conjunto de gruposadimensionais

    113

    Exerccio da perda de carga

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    114/336

    Exerccio da perda de carga

    Resoluo:

    p, , V (velocidade mdia), D, l, , e n= 7grandezas

    p = ML-1T-2; = ML-3; V= LT-1; D = L; l = L; e =L; =ML-1T-1 r = 3 grandezas bsicas

    , V (velocidade mdia), D m = r = 3 grandezasrepetitivas

    114

    Exerccio da perda de carga

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    115/336

    Exerccio da perda de carga

    Resoluo:Com n m = 4 teremos quatro grupos adimensionais

    1 = aVbDcp = (ML-3)a(LT-1)b(L)c(ML-1T-2) = M0L0T0

    M: 0 = a + 1 a = - 1

    L: 0 = -3 a + b + c -1 b = - 2

    T: 0 = -b 2 c = 0

    115

    Exerccio da perda de carga

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    116/336

    Exerccio da perda de carga

    Resoluo:

    2 = dVeDf = (ML-3)d(LT-1)e(L)f(ML-1T-1) = M0L0T0

    M: 0 = d + 1 d = - 1

    L: 0 = -3d + e + f -1 e = - 1

    T: 0 = -b 1 f = -1

    116

    Exerccio da perda de carga

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    117/336

    Exerccio da perda de carga

    Resoluo:

    117

    Exerccio da perda de carga

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    118/336

    Exerccio da perda de carga

    118

    S h di i l

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    119/336

    Se s houver um grupo adimensional

    Demonstrao:

    Seja 2 um grupo que no pertence ao problema.Ento 1 = f(2)

    Mas como 2

    no pertence ao problema, f(2) cte.

    1 cte

    119

    I f t

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    120/336

    Informaes externas

    possvel particularizar arelao funcional obtida pelaAD, desde que se possuainformaes externas

    Exemplo: viga em balano com

    carga na ponta

    Sabe-se que P e que I-1

    Observando-se que , P e Iaparecem isoladamente nosgrupos, segue-se que

    120

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    121/336

    Grupos adimensionais maisconhecidos

    121

    Grupos adimensionais maisconhecidos

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    122/336

    conhecidos

    122

    Grupos adimensionais maisconhecidos

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    123/336

    conhecidos

    123

    Grupos adimensionais maisconhecidos

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    124/336

    conhecidos

    124

    Grupos adimensionais

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    125/336

    Grupos adimensionais

    125

    Abbe number: Dispersion in optical materials Archimedes number: Motion of fluids due to density

    differences Biot number: Surface vs volume conductivityof solids Bodenstein number : residence-time distribution Capillary number: fluid flow influenced by surface tension Damkhler numbers: reaction time scales vs transport

    phenomena Deborah number: Rheology of viscoelastic fluids Drag coefficient: Flow resistance Eckert number : Convective heat transfer

    Grupos adimensionais

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    126/336

    Grupos adimensionais

    126

    Ekman number: Frictional (viscous) forces in geophysics Euler number : Hydrodynamics (pressure forces vs. inertia

    forces) Darcy Friction factor: Fluid flow Froude number: Wave and surface behaviour

    Grashof number: Free convection Hagen number: Forced convection Knudsen number: Continuum approximation in fluids Laplace number: Free convection with immiscible fluids Lift coefficient: amount of lift available from given airfoil at

    given angle of attack. Mach number: Gas dynamics Molecular mass

    Grupos adimensionais

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    127/336

    Grupos adimensionais

    127

    Nusselt number: Heat transfer with forced convection Ohnesorge number : Atomization of liquids Peclet number: Forced convection Pressure coefficient: Coefficient of pressure experienced at

    a point on an airfoil Poisson's ratio: Load in transverse and longitudinal

    direction Power number: Power consumption by agitators Prandtl number: Forced and free convection Rayleigh number: Buoyancy and viscous forces in free

    convection Reynolds number: Characterizing flow behaviour (laminar

    or turbulent)

    Grupos adimensionais

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    128/336

    Grupos adimensionais

    128

    Reynolds number: Characterizing flow behaviour (laminar or

    turbulent) Richardson number: whether buoyancy is important Rockwell scale: Mechanical hardness Rossby number: Inertial forces in geophysics Sherwood number: Mass transfer with forced convection Coefficient of static friction : Friction of solid bodies at rest Coefficient of kinetic friction : Friction of solid bodies in

    traslational motion Stokes number : Dynamics of particles Strouhal number: Oscillatory flows Weber number : Characterization of multiphase flow with strongly

    curved surfaces Weissenberg number: Viscoelastic flows

    Exerccio Efeito Capilar

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    129/336

    Exerccio Efeito Capilar

    129

    Quando um pequeno tubo imerso em uma poa delquido, a tenso superficial causa a formao de ummenisco na superfcie livre, para cima ou para baixo,dependendo do ngulo de Contato na interface lquido-

    slido-gs. Experincias indicam que a magnitude doefeito capilar, h, uma funo do dimetro do tubo, D,do peso especfico do lquido , e da tensosuperficial,. Determine o nmero de parmetro Piindependentes que possam ser formados e obtenha umconjunto.

    Exemplo Proposto

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    130/336

    Exemplo Proposto

    1 - Tubo capilarh = f (D, ,s)

    D = dimetro

    = tenso superficial = tenso superficial

    Determinar o nmero de parmetro independentes que podem ser formados eestabelecer um conjunto.

    130

    Exerccios Proposto

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    131/336

    Exerccios Proposto

    White, F. M. Mecnica dos Fluidos.

    Homogeneidade dimensional: 5.10, 17 5.18, 20, 23, 24, 27, 30, 35, 38

    131

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    132/336

    Modelo fsico e semelhana

    132

    Construo de Modelos fsicos

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    133/336

    Construo de Modelos fsicos Modelos podem ser construdos no

    tamanho conveniente Modelos podem ser ensaiados em

    condies controladas Mas como garantir que os resultados

    do modelo so proporcionais ao doprottipo?

    133

    Construo de Modelos fsicos

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    134/336

    Construo de Modelos fsicos

    A semelhana geomtrica requer que o modelo e oprottipo tenham a mesma forma e que todas asdimenses lineares do modelo sejam relacionadass correspondentes dimenses do prottipo por

    um fator de escala constante.

    Segundo requisito que os escoamentos doprottipo e de modelo sejam cinemat icamentesemelhantes.

    134

    Construo de Modelos fsicos

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    135/336

    Construo de Modelos fsicos

    Num determinado problema,

    As condies de escoa para o teste de um

    modelo so completamente semelhantes se

    todos os parmetros adimensionais relevantestiverem os mesmos valores correspondentes

    para o modelo e para o prottipo.

    135

    Construo de Modelos fsicos

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    136/336

    Construo de Modelos fsicos

    Mas, a funo independe do tamanho domodelo, pois toda a geometria est embutidanos 's

    Logo, existe semelhana entre modelo eprottipo

    136

    Construo de Modelos fsicos

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    137/336

    Construo de Modelos fsicos

    A semelhana geomtrica refere-se dimensode comprimento L e deve ser garantida para quepossa ser feito qualquer teste sensato demodelo. Uma definio formal :

    Um modelo e um prottipo so geometricamente

    semelhantes se e somente se todas as dimenses

    do corpo nas trs coordenadas tiverem a mesma

    razo de escala linear

    137

    Construo de Modelos fsicos

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    138/336

    Construo de Modelos fsicos

    Em semelhana cinemtica pode ser enunciadada seguinte forma:

    Os movimentos de dois sistemas so

    cinematicamente semelhantes se partculas

    homlogas estiverem em pontos homlogos eminstantes homlogos.

    138

    Construo de Modelos fsicos

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    139/336

    Construo de Modelos fsicos

    Existe semelhana dinmica quando o modelo e oprottipo tm as mesmas razes de escala decomprimento, escala de tempo e escala de fora.

    A semelhana dinmica existe, simultaneamentecom a semelhana cinemtica, se os coeficientesde presso e de fora do modelo e do prottipo

    forem idnticos.

    139

    Condies de Semelhanas

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    140/336

    Condies de Semelhanas

    Existe semelhana se

    140

    Resumo

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    141/336

    esu o

    Semelhana geomtrica: todas as dimenses doescoamento sobre o modelo e o prottipoguardam a mesma razo de comprimento

    Implica dimenses do modelo e do prottipo

    proporcionais Implica ngulos iguais no escoamento do modelo

    e do prottipo

    Problemas

    141

    Resumo

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    142/336

    Semelhana cinemtica: todas as velocidades doescoamento sobre o modelo e sobre o prottipoguardam a mesma razo

    Implica escalas de tamanho e tempo

    proporcionais Logo, partculas fluidas correspondentes

    encontram-se em lugares correspondentes, eminstantes correspondentes, de modo que aevoluo temporal de modelo e do prottipo idntica

    142

    Resumo

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    143/336

    Semelhana dinmica: todas as foras doescoamento sobre o modelo e sobre o prottipoguardam a mesma razo

    Implica escalas de tamanho, tempo e massa

    proporcionaisA equao de N-S implica que a semelhana

    ocorrer se as foras de inrcia, presso,gravidade e atrito forem proporcionais

    Isso demanda a igualdade dos nmeros Re, Fr eWe

    143

    Resumo

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    144/336

    Semelhana completa implica semelhanageomtrica, cinemtica e dinmica

    Mas nem sempre isso possvel...

    144

    Exemplo

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    145/336

    Teste em Tnel do Vento de prottipo de sonarmartimo. Vp = 2.57 m/s, dp = 30.48, cm dm = 15.24cm, Fm = 24.82 N.Velocidade do ar = 1,5 x10-5 e Velocidade de gua =1,5 x 106

    Determine Vm e Fp .

    145

    Exemplo 7.4

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    146/336

    146

    Exerccio proposto 2

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    147/336

    147

    Semelhana: 5.59, 64, 67, 73, 75, 81Resumo do captulo sobre AnliseDimensional e Semelhana

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    148/336

    Equaes de governoadimensionais

    148

    Motivao

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    149/336

    Existe outro mtodo matematicamente rigorosode resolver o problema da semelhana.

    Ele exige que se conhea as eqs. de governo do

    problema.

    Se dois problemas so regidos por EDPs

    idnticas com CFs idnticas, ento seusresultados so idnticos.

    149

    Equaes de governo

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    150/336

    q g

    150

    Variveis adimensionais

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    151/336

    151

    Variveis adimensionais

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    152/336

    Se dois problemas so regidos por EDPsidnticas com CFs idnticas, ento seusresultados so idnticos

    Repetir o procedimento para as CFs

    152

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Escoamento sem atrito

    153

    Viso Geral

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    154/336

    Equao de Bernoulli

    Presses de esttica, dinmica e de estagnao

    Cuidados no uso da Eq. deBernoulli

    154

    Aplicaes

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    155/336

    Regio do escoamento livre, fora da CL

    Linha de centro de tubulaes

    Diversas aproximaes tericas

    155

    Aplicaes

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    156/336

    156

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Equao de Bernoulli

    157

    Equao de Bernoulli

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    158/336

    158

    O princpio de Bernoulli afirma que para um fluxosem viscosidade , um aumento na velocidade dofluido ocorre simultaneamente com uma diminuiona presso ou uma diminuio na energiapotencial do fluido. O princpio de Bernoulli nomeado em homenagem ao matemticoneerlands -suio Daniel Bernoulli que publicou oseu princpio, em seu livro Hydrodynamica em 1738.

    Equao de Bernoulli

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    159/336

    159

    Equao de Bernoulli

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    160

    Equao de Bernoulli

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    161

    Equao de Bernoulli

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    162/336

    162

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    163

    Presso Esttica e Dinmica

    Presso Esttica e Dinmica

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    164/336

    164

    A presso dinmica a diferena entre a pressode estagnao e a presso esttica.

    A presso esttica, isto , a que no depende domovimento, pode ser recolhida por detectoresadequados ou ser obtida a partir de um tubo queenvolve o primeiro no sentido coaxial e possuiorifcios laterais perpendiculares aomovimento(este tubo tambm chamado tubo dePrandtl).

    Presso Esttica e Dinmica

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    165/336

    165

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    166

    Tubos de Pitot Areonutico

    Tubos de Pitot Areonutico

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    167/336

    167

    Tubo de Pitot um instrumento de medida depresso utilizado para medir a velocidade de fluidos ,e mais concretamente a velocidade dos avies. Deve oseu nome ao fsico francs do sculo XVIII Henri Pitot.

    Consiste basicamente num tubo orientado para ofluxo de fluido a medir. Visto que o tubo contm arpode assim ser medida a presso necessria paracolocar o ar em repouso: a presso de estagnao, ou

    presso total.

    Tubos de Pitot Areonutico

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    168/336

    168

    ar em repouso: a presso de estagnao, ou presso

    total.

    A presso de estagnao s por si no suficientepara determinar a velocidade do fluido. Todavia, visto

    que a equao de Bernoulli determina quePresso de estagnao = presso esttica + pressodinmica

    Os tubos de Pitot colocados nos avies tmnormalmente elementos de aquecimento para evitarque os orifcios fiquem obstrudos com o gelo.

    Tubos de Pitot Areonutico

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    169/336

    169

    Exemplo

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    1 Um tubo de Pitot inserido em um escoamento de ar (

    na condio padro) para medir a velocidade doescoamento. O tubo inserido apontando para montantedentro do escoamento, de modo que a presso captadapela sonda a presso de estagnao. A presso esttica medida no mesmo local do escoamento com uma

    tomada de presso na parede. Se a diferena de presso de 30 mm de mercrio, determine a velocidade doescoamento

    170

    ExemploDados : um tubo de pitot inserido num escoamento

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    171/336

    Dados : um tubo de pitot inserido num escoamento,

    conforme mostrado. O fluido ar e o lquido domanmetro mercrio.

    Determinar: a velocidade do escoamento.

    Soluo:

    Equao Bsica : (P/) + (V2/2) + (gz) = constante

    Consideraes :(1) Escoamento Permanente(2) escoamento incompressvel(3) escoamento ao longo de uma linha de corrente(4) Desacelerao sem atrito ao longo da linha decorrente de estagnao

    171

    ExemploEscrevendo a equao de Bernoulli para a linha de

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    172/336

    Escrevendo a equao de Bernoulli para a linha de

    corrente para estagnao (z = 0), obtm(P0/) = (P/) + (V2/2)

    V = ((2 (p0 p))/(ar))1/2

    Do diagramap0 p = Hggh = H2Ogh (SGHg)

    V = ((2 H2Ogh (SGHg))/(ar))1/2

    V = ((2 x 1000kg/m3 x 9,81 m/s2 x 30 mm x 13,6 x(m3/1,23 kg) x (m/1000 mm))1/2 = 80,8 m/s

    172

    ExemploPara T = 20 oC a velocidade do som no ar 300 m/s

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    173/336

    Para T = 20 oC, a velocidade do som no ar 300 m/s.

    Portanto, M = 0,236 e a hiptese de escoamentoincompressvel vlida.

    173

    Exemplo2 Ar escoa em regime permanente e com baixa

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    174/336

    2 Ar escoa em regime permanente e com baixa

    velocidade atravs de um bocal horizontal ( pordefinio, um equipamento para acelerar umescoamento) que o descarrega para a atmosfera. Naentrada do bocal, a rea 0,1 m2 e na sada, 0,02 m2.

    Determine a presso manomtrica necessria naentrada do bocal para produzir uma velocidade de sadade 50 m/s.

    174

    ExemploDados: Escoamento atravs de um bocal conforme

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    175/336

    Dados: Escoamento atravs de um bocal, conforme

    mostradoDeterminar : p1 patmSoluo:Equaes bsicas

    Consideraes:(1) Escoamento permanente(2) Escoamento incompressvel

    (3) Escoamento sem atrito(4) Escoamento ao longo de uma linha de corrente(5) z1 = z 2(6) Escoamento uniforme nas sees 1 e 2

    175

    ExemploDados:

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    176/336

    Dados:

    p1 patm = p1 p2 = (/2) (V22

    - V12

    )

    Aplique a equao da continuidade para determinarV1

    (-V1A1) + (-V2A2) = 0 ou V1A1 =V2A2

    V1 =V2(A2/A1) = 50 m/s x (0,02 m2 / 0,1 m2 ) = 10 m/s

    176

    ExemploPara o ar na condio padro = 1 23 kg/m3 ento

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    177/336

    Para o ar na condio padro, = 1,23 kg/m . ento

    p1 patm = (/2) (V22 - V12)

    = (1/2) x(1,23 kg/m3) x ((50 m/s)2 -(10 m/s)2) x((N.s2)/(kg.m))

    p1 patm = 1,48 kPa

    177

    Exemplo3 Um tubo em U atua como um sifo dgua A

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    178/336

    3 Um tubo em U atua como um sifo d gua. A

    curvatura no tubo est 1 m acima da superfcie dagua; a sada do tubo est 7 m abaixo da superfcieda gua. A gua sai pela extremidade inferior dosifo como um jato livre para a atmosfera. Determine

    (aps listar as consideraes necessrias) avelocidade do jato livre e a presso absoluta mnimada gua na curvatura.

    178

    ExemploEquao Bsica : (P/) + (V2/2) + (gz) = constante

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    179/336

    Equao Bsica : (P/) + (V /2) + (gz) constante

    Consideraes :(1) Atrito desprezvel(2) Escoamento permanente

    (3) Escoamento incompressvel(4) Escoamento ao longo de uma linha de corrente(5) O reservatrio grande comparado com o tubo

    179

    Exemplo

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    180/336

    V = ( 2 x (9,81 m/s2) x ( 7 m))1/2 = 11,7 m/s

    Para determinar a presso no ponto A, escrevemos

    a equao de Bernoulli entre 1 e A(P1/) + (V12/2) + (gz1) = (PA/) + (VA2/2) + (gzA)

    VA= V2

    (PA/) = (P1/) + (gz1) - (V22/2) - (gzA) =

    (PA/) = (P1/) + g(z1 zA) - (V22/2) =180

    ExemploPA = 1 01 x 105 N/m3 + 999 kg/m3 x 9 81 m/s2 x (-1m)

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    181/336

    PA 1,01 x 105 N/m 999 kg/m x 9,81 m/s x ( 1m)

    ((N.s2

    )/(kg.m)) (1/2) x 999 kg/m3

    x (11,7 m/s)2

    x(N.s2/(kg.m)) =

    PA = 22,8 kPa (abs)

    181

    Cavitao

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    182/336

    182

    A cavitao um fenmeno originado em quedasrepentinas de presso, geralmente observado emsistemas hidrulicos. A combinao entre a presso,temperatura e velocidade resulta na liberao deondas de choque e micro-jatos altamente energticos,

    causando a apario de altas tenses mecnicas eelevao da temperatura, provocando danos nasuperfcie atingida.

    Cavitao

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    183/336

    183

    Precaues

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    184/336

    Escoamento sem atrito

    1. Tubos muito longos e/ou estreitos

    2. Camada limite, com ou sem separao

    Escoamento incompressvel

    1. Martelo hidrulico

    184

    Precaues

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    185/336

    Escoamento permanente

    1. Regime turbulento

    LCs conhecidas

    1. Regime turbulento

    Presena de mquinas185

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    186/336

    Teoria da obstruo

    186

    AplicaesP j t t d did

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    187/336

    Projeto e construo de medidores para

    Controle de processos industriais

    Compra e venda de fluidos

    187

    Teoria da Obstruo

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    188/336

    188

    Teoria da Obstruo

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    189/336

    189

    Medidores mais usados

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    190/336

    190

    Medidores comerciais

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    191/336

    191

    Lista de exerccioE d B lli

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    192/336

    Equao de Bernoulli:

    3.153, 155, 156, 157, 158, 161, 165, 169, 175

    192

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    193/336

    Escoamento com atrito em dutos

    193

    AplicaesDimensionamento de tubulaes para

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    194/336

    Dimensionamento de tubulaes parademanda industrial e residencial

    Clculo da vazo estabelecida em sistemas

    de tubulao existentes ou projetados

    Dimensionamento de bombas, ventiladores,

    compressores

    194

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    195/336

    Perdas de Carga

    195

    Perdas de Carga Na engenharia trabalhamos com energia dos fluidos

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    196/336

    196

    Na engenharia trabalhamos com energia dos fluidos

    por unidade de peso, a qual denominamos carga;

    O escoamento em tubulaes sofre uma forteinfluncia das paredes, dissipando energia devido

    ao atrito.

    As partculas em contato com a parede, ou seja,velocidade nula, e passam a influir nas partculas

    vizinhas atravs da viscosidade e da turbulncia,dissipando energia.

    Perdas de Carga Sabe-se que no escoamento de fluidos reais parte

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    197/336

    197

    Sabe-se que no escoamento de fluidos reais, parte

    de sua energia dissipa-se em forma de calor e nosturbilhes que se formam na corrente fluida;

    Essa energia dissipada para o fluido vencer a

    resistncia causada pela sua viscosidade e aresistncia provocada pelo contato do fluido com aparede interna do conduto, e tambm para vencer asresistncias causadas por peas de adaptao ouconexes (curvas, vlvulas, ....)

    Perdas de Carga

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    198/336

    198

    Chama-se esta energia dissipada pelo fluido dePERDA DE CARGA (hp), que tem dimenso linear, erepresenta a energia perdida pelo lquido por unidadede peso, entre dois pontos do escoamento.

    A perda de carga pode ser distribuda ou localizada,dependendo do motivo que a causa:

    Perda de Carga Distribuda

    Perda de Carga Localizada

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    199/336

    199

    Perdas de Carga Localizada

    Perdas de Carga Localizada

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    200/336

    200

    Este tipo de perda de carga causado pelosacessrios de canalizao, isto , as diversas peasnecessrias para a montagem da tubulao e paracontrole do fluxo do escoamento, que provocam

    variao brusca da velocidade, em mdulo ou direointensificando a perda de energia nos pontos ondeesto localizadas. O escoamento sofre perturbaesbruscas em pontos da instalao tais como emvlvulas curvas, etc.

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    201/336

    Perdas de Carga Distribuda

    201

    Perdas de Carga Distribuda

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    202/336

    202

    A perda de carga distribuda a parede dos dutosretilneos causa uma perda de presso distribuda aolongo do comprimento do tubo, fazendo com que apresso total v diminuindo gradativamente ao longo

    do comprimento e por isso denominado de Perdade Carga Distribuda

    Perdas de Carga Distribuda

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    203/336

    203

    A perda de carga uma funo complexa dediversos elementos tais como:

    Rugosidade do conduto;Viscosidade e densidade do lquido;Velocidade de escoamento;Grau de turbulncia do movimento;

    Comprimento percorrido.

    Efeito do atrito

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    204/336

    Implica que p1 = p2Considerando o atrito,

    Do teorema de Buckingham

    204

    Efeito do atrito

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    205/336

    Resultados originais deNikuradse (1933)205

    Mtodo de Moody

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    206/336

    O baco de Moody um dos mais utilizadospara o clculo de perda de carga distribuda.Entra-se com o valor de e/D (rugosidaderelativa) e o nmero de Reynolds, obtendo-se ofalor de f (coeficiente de atrito)

    206

    O Diagrama de Moody

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    207/336

    Os resultados de Nikuradse foram refinados emodernizados

    Uma equao vlida para toda a faixa usual de

    Re foi obtida por Colebrook (1939) O resultado foi sintetizado no diagrama de

    Moody.

    207

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    208/336

    208

    Rugosidade de Tubos Comerciais

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    209/336

    209

    Equaes para f Para escoamento laminar:

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    210/336

    Para escoamento laminar:

    Lembrando que

    Mas,

    Logo,

    210

    Equaes para fAtualmente o diagrama no mais utilizado

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    g

    Escoamento turbulento, expresses implcitas

    211

    Equaes para f Escoamento turbulento, expresses implcitas

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    , p p

    212

    Tubos no circulares (duto) Uso prtico: dutos de ar

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    213/336

    condicionado e ventilao,dutos de escape de gases decombusto, etc

    Em geral, dutos com grande

    rea de seo no socirculares Tambm no so quando a

    vedao no for problema

    O escoamento laminar emdutos possui soluo analticageral (via transformaesconformes)

    213

    Tubos no circulares (duto)No caso anterior:

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Aqui, como a presso age na rea e o atrito age no

    permetro molhado, tem-se

    Para evitar o aparecimento de outro grupo adimensional,

    criamos um dimetro equivalente, Dh

    214

    DutosA definio de forma que na geometria circular,

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    q g ,

    Dh= D

    Mas, f= fduto? O diagrama de Moody pode serusado?

    Teoricamente no, mas na prtica, diferena de40% no caso laminar e 15 no turbulento, o que

    justificaria o uso

    Razovel. Mas porque pior no caso laminar?

    215

    DutosAs solues analticas so:

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    Pode-se compensar as diferenas do casoturbulento introduzindo-se um dimetro efetivo,Def= 0.64Dh

    Coincidentemente funciona para o laminar

    tambm... Isso tambm acontece com outras geometrias

    no-circulares alm da retangular216

    Resumos: Tubos e Dutos

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    217

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    Perdas de Carga Localizada

    218

    Perdas de Carga LocalizadaAcessrios de tubulao

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    Entradas e sadas

    Expanses e contraes

    Curvas e joelhos Vlvulas

    Divises (ts e cruzes)

    Principal motivo das perdas?

    219

    Curvas, joelhos, entre outros

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    220

    Vlvulas

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    221

    Geometria Tpica de vlvulasComerciais

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    222

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    223

    Modelagem Matemtica

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    Falta uma teoria bem estabelecida,porque as geometrias so complexas

    Na verdade, K = f ( Re, G), mas astabelas so simplificadas

    Cada novo lanamento do mercadoimplica em novas tabelas...

    As tabelas e grficos acabam sendomdias para muitos fabricantes.

    As incertezas podem chegar a 50%224

    Coeficiente de Perda de Carga

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    225

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    230

    Resumo

    A tabela 6.5 no deve ser utilizada, exceto em

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

    231/336

    caso de no haver outra possibilidade. Foiapresentada apenas a ttulo de ilustrao

    O comprimento L medido pela linha de centroda tubulao, incluindo as curvas e outrosacessrios

    Na prtica, valores podem variar em relao stabelas e aos grficos apresentados

    231

    Exemplo

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    232

    Exemplo

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    233

    Exemplo

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    234

    Exemplo

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    235

    Exemplo

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    236

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    239

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    240

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    241

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    242

    Os trs tipos de Problema

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    243

    Tipo 1 : calcular a perda de carga Tipo 2 : calcular a velocidade ou vazo

    Tipo 3 : calcular dimetro (s) do (s) tubo (s)

    Soluo iterativa

    Exemplo Tipo 1

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    244

    Exemplo

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    245

    Exemplo

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    246

    Exemplo Tipo 2

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    247

    Exemplo Tipo 2

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    248

    Exemplo Tipo 2

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    249

    Exemplo Tipo 2

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    250

    Exemplo Tipo 2

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    251

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    252

    Exemplo Tipo 3

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    253

    Exemplo Tipo 3

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    254

    Lista de exerccios propostos Clculo de perdas de carga

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    255

    Problemas explcitos: 6.43

    Problemas iterativos: 76,

    Perdas localizadas: 102

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    256

    Redes de Tubulaes

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    257

    Escoamentos Externos

    Escoamentos ExternosSo escoamentos sobre corpos imersos em um fluido

    f t i

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    258

    sem fronteiras.escoamento sobre uma placa plana semi infinitacilindro

    O fluido em contato com a superfcie adquire avelocidade do corpo como resultado da condio deno deslizamento

    Camadas limites formam-se tanto na superfciesuperior quanto na superfcie inferior do corpo.

    Escoamentos ExternosO escoamento da camada limite no incio laminar

    A t i t t b l t

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    259

    A transio para o escoamento turbulento ocorre aalguma distncia do ponto de estagnao.

    Corrente livreRugosidade da superfcie

    Gradiente da presso

    A camada limite turbulenta a jusante da transiocresce mais rapidamente do que a camada laminarmontante

    Viso GeralClculo de foras de arrasto e

    t t

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    260

    sustentao

    Clculo dos coeficiente de arrasto e

    sustentao

    Recomendao: revisar detalhes

    fenomenolgicos da camada limite(MFL 1)

    Viso GeralO arrasto uma componente da fora sobre um corpo

    i d l l t di d i t

  • 7/14/2019 Mecnica dos Fluidos II

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    261

    agindo paralelamente direo do movimento.

    Fd fora de arrasto

    d dimetro

    V velocidade

    massa especfica

    - viscosidade

    AplicaesAerodinmica Transporte

    A t i

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    262

    Aeronaves automveisFoguetes nibus e caminhesProjteis trens

    Hidrodinmica Carga elica

    Embarcaes de superfcies edifciosSubmarino pontes

    Torpedos torrese cabos de transmisso

    G t i N d R ld

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    263

    Geometria e Nmero de Reynolds

    Justaposio de escoamentoTrata-se de resolver

    separadamente os

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    264

    separadamente osescoamentos na CL e foradela e justapor os resultadosBoa aproximao s em altoRe e/ou corpos alongadosSolues analticas existem?100< Re < 103: no103 < Re < 106: sim(laminar)106 > Re: sim (turbulento)

    Justaposio de escoamentoQuando vlido:O deslocamento das LC pequeno

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    pequenoA distribuio de presses aoredor da placa no muitoafetada pela CL torna-se umaforantenos clculos

    O clculo pode ser feito pelateoria sem atrito,desconsiderando a CLVlido para a maioria dasaplicaes em placas planas eaerofliosInvlido na maioria dosescoamentos em torno de corposrombudos

    Separao da camada limite Descrio

    Justaposio no

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    Justaposio nofunciona: soluesnumricas ou poranlise

    dimensional Obs: a parte no

    separada pode serlaminar outurbulenta; a parteseparada sempreturbulenta

    S l lti

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    Solues analticas

    Solues de Von Krmn (1921)

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    268

    Von Krmn (1921)Durante o perodo compreendido entre 1920 a

    1950 onde computadores digitais nem sequer

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    269

    1950, onde computadores digitais nem sequerexistiam, o desenvolvimento de aplicaes da teoriada camada limite ocorreu atravs dodesenvolvimento e aperfeioamento dos mtodos

    integrais. Solues aproximadas utilizando-seequaes integrais para a camada limite deve-se aotrabalho pioneiro de Von Krmn publicado em 1921.

    Von Krmn (1921)Theodore von Krmn (Krmn Tdor) foi um

    fsico muitas vezes cognominado como 'pai da era

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    270

    fsico muitas vezes cognominado como pai da erasupersnica'.

    Krmn abriu novas perspectivas para a pesquisa de

    foguetes . Foi um dos primeiros a construirhelicpteros operveis e formulou teorias edesenhos que tornaram possvel o desenvolvimentodo avio-foguete Bell X-1.

    Solues de Von Krmn (1921)

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    Solues de Von Krmn (1921)

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    Tenses e Foras Totais

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    Resumo Soluo vlida para

    Escoamento sobre superfcies planas de pequena

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    Escoamento sobre superfcies planas de pequenaespessura, pois U= cte.

    Camada limite fina, i.e., /x= 0,1 ou Re = 2.500

    Escoamento laminaro limite Re = 3.106,mas ovalor mais comum Re = 5.105

    Superfcie lisa ou rugosa.

    Exerccio Escoamento em CL sobre uma placa plana de 30 cm

    de comprimento U = 0 3 m/s Calcule a espessura

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    275

    de comprimento, U 0,3 m/s. Calcule a espessurada CL para ar e gua a 20 C.

    Exerccio

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    Soluo de Blasius (1908)Obtida pela resoluo analtico-numrica das eqs. de

    Navier-Stokes simplificadas

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    Navier-Stokes simplificadasSoluo vlida para

    Escoamento sobre superfcies planas de pequena

    espessura, pois U = cte.Escoamento laminar o limite Re = 3.106, mas ovalor mais comum Re = 5.105

    Camada Limite Turbulenta

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    Exerccio

    Um aerobarco 1 2 ps de comprimento e 6 m de

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    Um aerobarco 1,2 ps de comprimento e 6 m delargura colocado em um fluxo de gua de 40 ps/ s, com = 1,99 slug/ft3 e = 0,000011 ft2/s.A) Estimar a espessura da camada limite no final

    da placa. Estimar o atrito para arrastar. B) fluxoturbulento parede lisa da ponta, c) fluxo laminarturbulento com Re trans = 5 x 105 . D) fluxoturbulento parede spera, com = 0,0004 ft

    a)

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    280

    b)

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    c)

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    d)

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    Resultados Experimentais

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    Resultados Experimentais

    IntroduoNo existe teoria satisfatria para oescoamento geral em torno de umcorpo qualquer

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    corpo qualquer

    Muitos problemas especficos temsido tratados com sucesso, massem generalidade.

    A separao da CL o grandecomplicador

    Solues existentesExperimentais (via variveis

    adimensionais)Numricas

    Foras e MomentosO escoamento cria 3 foras e 3 momentos

    Arrasto e momento de rolamentoSustentao e momento de guinada

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    Arrasto e momento de rolamentoSustentao e momento de guinadaFora lateral e momento de arfagemSimetria em relao ao plano arrasto-sustentao:

    FLat= MG= MR= 0Simetria tambm em relao ao plano arrasto-lateral:FS= 0, MA= 0Se a simetria existir mas no nos planos da figura, os

    esforos existiro. Depende da orientao de V.Observe a linha de corda principal paralela interseco entre os dois planos anteriores

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    Eixos e momento

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    Arrasto

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    ArrastoEm geral, temos arrasto de presso (ou de forma), arrasto de atrito(ou de pelcula) e arrasto de interferncia

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    290

    Arrasto de presso devido separao da CL, que cria uma

    zona de vcuo jusante e no tem modelagem matemtica nocaso geralArrasto de atrito modelado pela teoria da tenso cisalhanteArrasto de interferncia aparece quando tentamos representar oarrasto de um corpo composto como a soma dos arrastos das

    partes

    Cilindro

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    Cilindro e Esfera

    Nenhum dos dois componentes do arrasto pode ser

    desprezado

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    p

    A transio TurbulentaSeparao ocorre em 82(laminar) e 120(turbulento)O aumento de arrasto de

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    293

    atrito no caso turbulento compensado pela reduodo arrasto de presso

    O arrasto total reduzidoAplicao do efeito a bolasesportivas

    A esteira de Vrtices de KrmanEm uma certa faixa de Re o escoamento emite vrticesalternados (60 < Re

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    294

    q p g sustentao no sentido contrrio que faz o cilindro/esferaoscilar

    Casos de ressonncia podem gerar acidentes gravescom cabos de transmisso, etc.

    A esteira de Vrtices de KrmanDesde tempos imemoriais a humanidade se

    confronta com os fenmenos dos vrtices.

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    295

    Na Renascena, Leonardo da Vinci estudou edesenhou o fenmeno dos vrtices ao analisar oefeito das guas fluindo ao encontro dos pilares deuma ponte, e provocando uma srie de diferentesvrtice.

    A esteira de Vrtices de KrmanTheodore von Krmn (1881 1963), nascido na

    Hungria e falecido nos EUA, foi um grandeespecialista em mecnica dos fluidos e em

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    296

    g , gespecialista em mecnica dos fluidos e, emaerodinmica, em particular. Aprofundando osestudos de Borda, Krmn afirmou que dois corpos

    movendo-se separadamente esto livres dachamada esteira de vrtice (vortex street) de VonKrmn. Entretanto, quando esses corpos socolocados juntos, lado a lado, h a formao de

    vrtice na parte posterior incidncia do fluxo.

    A esteira de Vrtices de Krman

    Experincias e investigaes adicionais sobrevrtices tm sido conduzidos pela NASA A

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    297

    p g vrtices tm sido conduzidos pela NASA AAgncia Aeroespacial americana, principalmente osrelacionados aos assim chamados vrtices de

    Karmann, os quais so significativamente maiscomplexos, pois suas caractersticas principais sereferem alternncia da direo destes vrtices,sendo que alguns obedecem ao sentido horrio,

    outros, ao sentido anti-horrio

    A esteira de Vrtices de Krman

    O escoamento com nmero de Reynolds superior a 45 induz o aparecimento de vrtices

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    298

    y p45 induz o aparecimento de vrticesimediatamente aps o corpo rombudo, formando aesteira de vrtices de von Karmann.

    O corpo fica ento sujeito a foras dinmicas quefazem com que o mesmo vibre com freqnciasligadas s freqncias com que se desprendem os

    vrtices..

    A esteira de Vrtices de Krman

    Este acontecimento foi devido a um colapso gerado por fortesventos.

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    A esteira de Vrtices de Krman

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    A esteira de Vrtices de Krman

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    301

    Iterao

    O arrasto pode ser

    significativamente reduzidopela proximidade do corpo

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    302

    pela proximidade do corpocom outro corpo ou comuma superfcie

    Isso evidente emaeronaves (efeito solo), novcuo formado atrs deveculos rodovirios e nadeposio de partculas de

    poeira

    Corpos CarenadosO objetivo reduzir a extenso e/ou intensidade da separaoem altos nmeros de ReArredondamento do bordo de ataque

    f f

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    303

    Afilamento do bordo de fugaDependendo das restries de projeto, o carenamento:Sempre diminui CA,press

    Pode aumentar CA,atritoPode aumentar o peso de um conjuntoPode aumentar ou diminuir a rea de uma seo transversalExiste, portanto, um ponto de projeto timo na maioria dos casos

    Ponto timo

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    304

    Corpos Carenados

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    ExemploUm bate estaca quadrado com 6 in acionados por fluxo degua a 5 ft/s e 20 ft de profundidade conforme mostra a figura

    abaixo. Estimar a flexo mxima exercida pelo fluxo na parteinferior do empilhamento

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    inferior do empilhamento

    Exemplo

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    Exemplo

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    Exerccio

    Chamin ao nvel do mar, seo quadrada, h= 52 m, fora

    lateral mxima = 90 kN, deve suportar ventos de furaco com145 km/h. Qual a largura mxima?

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    g

    Exerccio

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    Exerccio

    Mais de uma vez o cinema mostrou personagens saltando deavies utilizando artefatos redutores de velocidade diferentesde um pra quedas Em um filme destes os heris utilizam

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    de um pra-quedas. Em um filme destes, os heris utilizamum bote inflvel e chegam em segurana ao solo. Paraverificar se isto possvel, considere: o pra-quedas de alto

    arrasto do US Army tem d = 8,5 m, veloc. terminal = 4,9 m/spara carga de 200 kg. (a) Calcule o seu coef. de arrasto. (b)

    Calcule a velocidade terminal de bote inflvel com a mesma

    rea e carga.

    Exerccio

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    Exerccio

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    Veculos de RodagemA crise do combustvel gerouinteresse na reduo do

    consumo, inicialmente emautomveis, posteriormente em

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    pcaminhes, nibus e trens.Limitaes de projeto nopermitem um carenamentoidealComprimento totalEspao internoPosio ao dirigirVisibilidade

    Altura livre do soloPra-lamas

    Veculos de RodagemTambm preciso minimizar a sustentao (trao e curvas)Questes de estilo dificultam o uso de aeroflios

    possvel acelerar o escoamento sob o veculoA segurana/lei no permitem retirar alguns itens geradores de

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    g g garrastoLimpadores de pra-brisaEspelhos retrovisoresEspao nos pra-lamas (resfriamento dos freios, limpeza)Placa de licena

    A reduo da rea frontal tambm apresenta problemasPneus

    RadiadoresDiferencial dianteiroTamanho do motor

    Veculos de Rodagemrea frontal tambm diminuiu, ento FA diminuiu muito.

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    Por isso se usa CDA

    Efeito de pequenas alteraes no projeto

    Veculos de Rodagem

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    Veculos de Rodagem

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    Atrito de Rolamento

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    Exerccio

    Um veculo circula a 80 km/h com uma placa depropaganda fina na capota.(a) Calcule a potncia para movimentar o conjunto carro +placa como na fig

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    placa como na fig.(b) Calcule a potncia com a placa paralela ao movimentodo veculo. O carro possui rea frontal de 2,5 m2 e a fora

    de resistncia ao rolamento 55 kgf

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    Efeitos da Compressibilidade

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    Concluses Arrasto

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    Corpos de Sustentao

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    Corpos de Sustentao

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    Aeroflios - Terminologia

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    Terminologia

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    329

    Estrutura da Aeronave

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    Asas e Empenagem

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    Foras em Vo Reto Nivelado

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    Dispositivos de Alta Sustentao(Flaps e Slats)

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    Flaps e Slats

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    Destruidores de sustentao(Spoilers)

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    Dispositivos de FrenagemReverso de empuxo oumudana do passoFreios aerodinmicosFreios de roda

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    Destruidores de sustentao