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Página 1 de 14 MEMÓRIAS DESCRITIVAS 1. ANTECEDENTES O Edifício de apartamentos "Dispensário" do PNUD em Maputo foi construído há 25 anos como um edifício residencial (alugado) para a equipe da ONU. O edifício consiste em estrutura de alvenaria de tijolos, com 3 pisos com colunas e vigas em betão armado, com dois blocos / edifícios distintos ligados entre si em forma de U e conectados, formando um recinto com passarelas e jardins. O levantamento efectuado a propriedade está em uma área de parcelada que cobre uma área bruta de 4.290,00 m2; a área construída – edifício principal de 3 pisos (2.467,50 m2), e perfaz 19,17 % de área útil construída, pátio descoberto (237,25 m2), área verde exterior (1.974,00 m2). Os restantes 1.688,68 m2 (80,82 %) de terreno perfazem acessos, cobertura vegetal e área pavimentada. O conjunto possui um total 8 Flats, sendo 2 Flats do Tipo 3 e 6 Flats do Tipo 2. No Rés do Chão originalmente no Bloco frontal a Rua C, funcionava como salas de convívio, enquanto que o Bloco posterior tem 8 garagens correspondendo ao número total de Flats. A localização deste edifício levantado é nobre e situa-se na área de serviços administrativos de algumas agências e residências na cidade de Maputo, na Rua C (Rua C), Nº 90, Bairro Coop, sendo a sua arquitectura remota. Foto 1 – imagem da localização do edifício do projecto

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MEMÓRIAS DESCRITIVAS 1. ANTECEDENTES

O Edifício de apartamentos "Dispensário" do PNUD em Maputo foi construído há 25 anos como um edifício residencial (alugado) para a equipe da ONU. O edifício consiste em estrutura de alvenaria de tijolos, com 3 pisos com colunas e vigas em betão armado, com dois blocos / edifícios distintos ligados entre si em forma de U e conectados, formando um recinto com passarelas e jardins. O levantamento efectuado a propriedade está em uma área de parcelada que cobre uma área bruta de 4.290,00 m2; a área construída – edifício principal de 3 pisos (2.467,50 m2), e perfaz 19,17 % de área útil construída, pátio descoberto (237,25 m2), área verde exterior (1.974,00 m2). Os restantes 1.688,68 m2 (80,82 %) de terreno perfazem acessos, cobertura vegetal e área pavimentada. O conjunto possui um total 8 Flats, sendo 2 Flats do Tipo 3 e 6 Flats do Tipo 2. No Rés do Chão originalmente no Bloco frontal a Rua C, funcionava como salas de convívio, enquanto que o Bloco posterior tem 8 garagens correspondendo ao número total de Flats. A localização deste edifício levantado é nobre e situa-se na área de serviços administrativos de algumas agências e residências na cidade de Maputo, na Rua C (Rua C), Nº 90, Bairro Coop, sendo a sua arquitectura remota.

Foto 1 – imagem da localização do edifício do projecto

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O edifício já não é usado como uma propriedade residencial e o PNUD deseja renovar a instalação para ser usado como seu novo escritório. Para a execução do Projecto de requalificação e Construção, o PNUD, em Novembro de 2015, obteve do Município de Maputo, a autorização necessária com um prazo de 12 meses. Contudo foi solicitado para submeter o projecto executivo das especialidads a fim de obter a Licença de Construção. Essas licenças são necessárias antes da execução de qualquer trabalho. Enquanto o processo para planificar e renovar a propriedade está em andamento, o PNUD deve se mudar para novas instalações do escritório. A opção preferida - se é rentável – consiste em construir uma instalação pré-fabricada na mesma propriedade, investir no requisito de perímetro e requisitos de segurança do site e transferir o PNUD para as instalações temporárias enquanto ocorre a renovação do edifício principal. Em julho de 2016, o PNUD encomendou uma nova avaliação de segurança da propriedade, que foi realizada pelo assessor de segurança regional do PNUD e as recomendações desse relatório precisam ser incorporadas no projeto de renovação.

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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PROJETO DE ARQUITECTURA

1. INTRODUÇÃO 1.1. Informações Gerais O PNUD pretende levar a efeito o desenho de projecto de Requalificação e renovação do edifício que actualmente funciona como "Dispensário" do PNUD em Maputo baptizado com o nome de Sérgio Vieira de Mello (SVM). Com este projecto pretende-se criar melhores condições de trabalho para os funcionários tendo em conta a actual situação que se encontram a trabalhar. A presente Memória Descritiva e Justificativa refere-se ao projecto de Construção de 2 (duas) GUARITAS, do Projecto de RENOVAÇÃO e REQUALIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO SÉRGIO VIERA DE MELLO. À proposta compreende a demolição da Gurita existente e construção de duas Guaritas sendo uma na parte frontal do edifício e a outra na parte posterior do edifício. 2. CARATERIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO (OBRAS A REALIZAR) Deverão ser empregues materiais de boa qualidade em toda a obra,

seguindo-se as normas de construção em vigor no regulamento de

edificações urbanas. 2.1. Alvenarias Todas as paredes, exteriores e interiores, serão executadas em blocos vazados de cimento e areia, de 40 cm de comprimento, 20 cm de altura e 15 cm de espessu-ra, que serão assentes com argamassa de cimento e areia. O pé direito em todas as salas terá 3 metros. As paredes internas e externas serão totalmente rebocadas. Sendo assim, todas paredes devem estar bem aprumadas, perfeitamente executadas e ásperas de modo a receberem bem o reboco, que será colocado em forma de argamassa de areia e cimento ao traço 1:5 para todas faces interiores e 1:4 para as faces exteriores. 2.2. Pavimento A caixa de pavimento deverá ser muita bem regada e compactada. Sobre esta camada será aplicado um produto anti-térmite e só depois executada

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uma laje de pavimento. Todo pavimento será revestido por uma argamassa simples de cimento e areia, e posteriormente queimada a colher. 2.3. Caixilharias (portas e janelas) 2.3.1. Portas As portas deverão ser de madeira maciça, de boa qualidade e isenta de nós, sde-vendo a sua caixilharia ser também do mesmo tipo de madeira. Os aros serão chumbados na alvenaria durante a fase de assentamento dos blocos. O vão es-trutural das portas terá 2.70 m de altura, tendo o aro da porta 2.10 m e o seu respectivo espelho 0.65 m. Todos os detalhes das portas são apresentados nas peças desenhadas. Deve-se à partida escavar com o devido cuidado, evitando ao máximo as ru-gosidades nos mesmos. A geometria das fundações está indicada nas peças desenhadas. 2.3.2. Janelas As janelas serão de madeira maciça, de boa qualidade e isenta de nós,

devendo a sua caixilharia ser do mesmo material. Os aros serão chumbados

na alvenaria durante a fase de assentamento dos blocos. O vão estrutural

das janelas terá 1.50 m de altura, sendo a altura do aro da janela 0.75 m e a

do espelho 0.55 m. Todos os detalhes das janelas são apresentados nas

peças desenhadas. 2.4. Pinturas Todas as paredes serão pintadas interior e exteriormente a três demãos de tinta de emulsão plástica do tipo PVA. A pintura exterior com a emulsão plástica será feita sobre uma demão de isolante. As caixilharias de madeira e as suas respectivas peças (portas e janelas) serão pintadas com tinta esmalte sobre sub-capa. A madeira de suporte da cobertura será pintado a carbolíneo, de modo para pro-teger a madeira de parasitas.

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2.5. Cobertura O bloco de salas de aula será coberto por chapas IBR de aço galvanizado com a espessura de 0.6 mm, fixadas em asnas de madeira que por sua vez estarão assentes na alvenaria. 2.6. Ferragens As ferragens e dobradiças das portas deverão ser de boa qualidade. As portas le-varão trancas de aço, preferencialmente galvanizadas com cadeado no exterior e um trinco simples no interior. 3. CONCEPÇÃO DA ESTRUTURA 3.1. Fundações Sob as paredes interiores e exteriores deverão ser construídas sapatas

corridas em betão simples. Estas devem ter a profundidade máxima de 0.80

m. As sapatas isoladas serão feitas para os pilares da estrutura. As armaduras, quer longitudinais, quer transversais destas, serão de aço da classe A400, conforme definido no REBAP, sendo uma malha de Ø[email protected]. As sapatas não serão cofradas, aproveitando-se em sua substituição os paramen-tos das escavações. 3.2. Laje de pavimento A laje de pavimento dos sanitários deverá ser em betão armado - betão B20

e aço A400, e acabamento deverá ser feito em betonilha queimada à

colher. Os recobrimentos deverão ser de 2 cm de espessura para garantir uma adequa-da protecção contra a corrosão das armaduras. É obrigatório o uso de bloquetes ou espaçadores. 3.3. Pilares Os pilares devem ser em betão armado - betão B25 e aço A400, com secção 0.20 x 0.20 [m2] com armadura longitudinal igual a 4Ø10 e transversal igual a Ø6@15cm. As faces exteriores serão posteriormente rebocadas.

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3.4. Vigas As vigas devem ser em betão armado - betão B25 e aço A400, com secção 0.20 x 0.20 [m2] com armadura longitudinal igual a 4Ø10 e transversal igual a Ø6@20cm. As faces exteriores serão posteriormente rebocadas.

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4. TRABALHOS PRELIMINARES Todos os trabalhos de beneficiação de muros e vedações previstos serão antecedidos pela remoção integral de vedação existente com 1.8m altura nas laterais, e 1.1m nas duas fachadas frontal e posterior, ancoradas a elementos metálicos. A reconfiguração física do muro de vedação de delimitação do recinto contíguo com as vias públicas passará pelo seu alteamento em 0.3m, perfazendo 2.1m de altura, tendo 25cm total de espessura, e sendo de betão armado, incluirá trabalhos de limpeza e preparação da superfície de apoio. Os portões de acesso previstos serão sustentados lateralmente através de estruturas de apoio em betão armado, com sapata de fundação em betão armado, conferindo, em simultâneo, a ancoragem de prumo vertical. 4.1. Limpeza do terreno de construção Deverá ser feita a limpeza do local destinado à construção, para remoção

de to-dos os entulhos, arbustos e capim, procedendo-se em seguida a

regularização do terreno para que possa atingir os níveis indicados no

projecto.

4.2. Implantação da obra A demarcação das partes de obra a construir será feita com ajuda de fita métrica, tomando como base a planta geral de implantação e as medidas nela contidas. Este processo deverá ser feito na presença do Fiscal da Obra. 4.3. Construção do cangalho Será feita a construção de uma estrutura auxiliar de madeira periférica e exterior aos caboucos para demarcação dos eixos de alvenaria, fundações e marcação de cotas de projecto. 4.4. Movimento de terras Deverão ser feitas as escavações de caboucos para fundações. As

fundações se-rão executadas conforme as indicações dos desenhos de

projecto. Por uma questão de conveniência, o tempo que se leva entre a abertura dos caboucos ou valas e o seu enchimento deverá ser reduzido, de modo a

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evitar o desmoronamento ou desagregação dos paramentos das trincheiras e o alaga-mento demorado destas. 4.5. Compactação a maço do leito dos caboucos e pavimentos interiores O leito das fundações deverá ser regularizado com a colocação e espalhamento de uma camada de aterro de areia limpa, regada e batida a maço manual ou mecânico sobre um enrocamento de pedra. A compactação dos solos deverá ser bem-feita de modo a evitar futuros assentamentos que possam causar deformação das lajes das latrinas ou das fossas sépticas.

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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ESTRUTURA

1. Introdução

A presente Memória Descritiva e Justificativa trata-se do projecto estrutural para construção do Muro de vedação, duas Guaritas e Casa para Motoristas, do projecto de RENOVAÇÃO e REQUALIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO SÉRGIO VIERA DE MELLO.

Concepção Estrutural

A concepção estrutural foi efectuada com base na arquitectura, tomando

em consideração os seguintes aspectos:

• O edifício é constituído por uma estrutura monolítica interligada por

vigas, pilares, lajes maciças vigadas e fungiformes.

• A solução estrutural adoptada, é constituída por uma malha ortogonal

de pilares em betão armado nos quais se apoiam lajes vigadas.

• A localização e a dimensão dos pilares respeitam na íntegra a solução

arquitectónica preconizada.

• A solução adoptada para as fundações è de fundações directas com

uma carga admissível de 200KN/m2.

No caso de se verificarem situações de incompatibilidade entre as peças

desenhadas e a realidade da obra, estas devem ser comunicadas à equipa

projectista.

Em toda a concepção foram tidos em consideração os aspectos técnicos e

económicos.

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2. Generalidades

O PNUD pretende levar a efeito o desenho de projecto de Requalificação e renovação do edifício que actualmente funciona como "Dispensário" do PNUD em Maputo baptizado com o nome de Sérgio Vieira de Mello (SVM). Com este projecto pretende-se criar melhores condições de trabalho para os funcionários tendo em conta a actual situação que se encontram a trabalhar.

3. Materiais

Os materiais a utilizar deverá da melhor qualidade e os mais adequados ao

fim a que se destinam. Assim, o betão será B30 para fundações, B30 para a

laje térrea e B30 para todos os restantes elementos estruturais interiores ou

exteriores quando protegidos; O aço em armaduras será A400NR (varões).

Em virtude de não existirem análises à agressividade dos solos “Ambientes

Húmidos”. Esta premissa deverá ser confirmada no início da obra.

Nas zonas enterradas deverá ser utilizado produto com propriedades

hidrofogantes para se obter uma protecção eficaz contra a corrosão das

armaduras, devendo ainda executar-se uma pintura asfáltica das suas

superfícies (duas demãos cruzadas).

4. Quantificação de Acções – Critérios Gerais 4.1. Peso Próprio da Estrutura

Para a quantificação do peso próprio dos elementos estruturais são utilizados

para elementos em betão armado 25kN/m3.

As cargas das paredes divisórias foram quantificadas de acordo com o

pressuposto no artigo 15º do RSA aplicando um coeficiente de 30% ao peso

de uma faixa de parede com comprimento de 1m de parede em toda a

sua altura

4.2. Acções Permanentes

São acções que assumem valores constantes, ou com pequena variação

em torno do seu valor médio, durante toda ou praticamente toda a vida útil

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da estrutura. A sua determinação foi efectuada tendo em conta, as

características geométricas dos elementos não estruturais e os seus pesos

volúmicos, os tipos de revestimentos utilizados, a distribuição das paredes

divisórias, etc.

4.3. Acção do Sismo

Os valores característicos da acção do sismo foram quantificados em função da sismicidade da zona, e para este caso considerou se Zona D de acordo com o RSA. 4.4. Acção do Vento Para a quantificação da acção do vento, aplicou-se o regulamento nacional adequado a implantação do Edifício. Assim, considerou-se que o edifício esta localizado (Zona A), que esta numa zona urbana (Rugosidade tipo I). 4.5. Regulamentação

Todo o estudo se baseia nas teorias de Resistências dos Materiais,

obedecendo aos regulamentos em vigor e Eurocódigos, nomeadamente:

- Regulamento de Segurança e Acções em Edifícios e Pontes (RSA)

- Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado

(REBAP)

- Eurocódigos, EC2, EC3

5. Verificação da Segurança - Critérios Gerais

5.1. Generalidades

A verificação da segurança, em termos de estados limites, foi feita de

acordo com os critérios gerais referidos no artigo 3º do RSA:

Comparando os valores dos parâmetros por meio dos quais são definidos

esses estados com os valores que tais parâmetros assumem devido ás

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acções aplicadas (na verificação relativamente ao estado limite de

deformação e fendilhação).

Em termos de grandezas relacionáveis com as acções, comparando os

valores que tais grandezas assumem quando obtidos a partir das acções

com os valores que assumem quando obtidos a partir dos valores dos

parâmetros que definem os estados limites; as grandezas escolhidas foram

esforços (verificação relativamente aos estados limites últimos de

resistência).

5.2. Verificação da Segurança em Relação ao Estado Limite Último de Resistência

A verificação de segurança relativamente ao estado limite último de

resistência foi efectuada em termos de esforços respeitando a condição:

Sd ≤ Rd

em que :

Sd – valor de cálculo do esforço actuante;

Rd – valor de cálculo do esforço resistente.

5.3. Verificação da Segurança em Relação ao Estados Limites de Utilização

A verificação da segurança relativamente aos estados limites de utilização

foi efectuada:

Garantindo que as deformações não excedem os valores limites

regulamentares (l/400) e cumprindo as disposições construtivas definidas no

capítulo X do REBAP que permitem a dispensar a verificação relativamente

ao do estado limite de fendilhação.

5.4. Combinações Acções

Para a verificação de segurança em relação aos diversos estados limites

foram consideradas as combinações de acções cuja actuação simultânea

é considerada verosímil e que produzem na estrutura os efeitos mais

desfavoráveis.

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No dimensionamento dos elementos estruturais os valores de cálculo dos

esforços actuantes foram obtidos para combinações fundamentais de

acções tendo em conta as regras de combinação definidas no Artigo 9.2.a

do RSA.

A verificação da segurança da estrutura relativamente ao estado limite de

deformação e fendilhação foi feita para combinações frequentes de

acções de acordo com as regras de combinação definidas no Artigo 12.b

do RSA.

5.5. Metodologia de Análise e Verificação da Segurança

Em conformidade com a regulamentação atrás citada, os esforços

actuantes nas estruturas foram determinados admitindo comportamento

elástico - linear para os materiais, vindo os correspondentes esforços

resistentes definidos de acordo com as teorias de comportamento

estabelecidas regulamentarmente para os materiais, nomeadamente no

REBAP, R.E.A.E., EC2, EC3.

O dimensionamento e verificação da segurança dos vários elementos

estruturais foram efectuados por via analítica recorrendo ao programa de

cálculo automático “CYPECAD”.

6. Análise e dimensionamento 6.1. Opções de Cálculo Devido a regularidade da estrutura, as condições locais para execução e optimização de utilização de material, na pormenorização foram tomadas as seguintes decisões:

• Uniformização das geometrias e armaduras por local de aplicação da obra;

• Optimização, sempre que possível, dos comprimentos das armaduras em múltiplos inteiros;

• Paredes laterais que permitirão a degradação progressiva das cargas ao longo da sua altura atingindo a fundação com uma uniformidade que favorece a execução das estacas de uma forma mais distribuída;

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MEMORIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PROJETO ELÉTRICO

1. GENERALIDADES

1.1 A presente Memoria Descritiva e Justificativa, tem por objectivo especificar detalhes construtivos para execução do projecto eléctrico de escritórios da pertença de UNDP, sita na cidade de Maputo, na rua da França.

O edifício em alusão, é novo e foi primeiramente tratado pela arquitectura de grande envergadura, razão que justifique as obras eléctrica ser executada por entidade colectiva ou individual qualificada e que apresente a Anotação de Registro Técnico (Inscrição no MIREME) para execução de obras/serviço do projecto eléctrico em questão.

1.2 Toda e qualquer alteração do projecto durante a obra deverão ser feitas mediante consulta prévia do projectista que produzirá um ofício aprovando a execução.

1.3 Ao final da execução deverá ser entregue um projecto eléctrico AS-

BUILT, considerando todas as modificações que foram realizadas no projecto e um diagrama unifilar actualizado.

1.4 Ficará a critério do órgão fiscalizador impugnar qualquer serviço executado que não satisfaça as condições aqui prescritas.

2. COMPOSIÇÃO DO PROJETO

2.1 Além da presente Memoria Descritiva, os seguintes elementos técnicos compõem o projecto:

2.2 Desenhos de Esquema unifilar dos circuitos de:

� Iluminação Interior; � Iluminação Exterior; � Iluminação de Segurança; � Tomadas de Uso Geral; � Força Electromotriz; � Climatização e � Alimentação ao edifício..

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3. NORMAS E DETERMINAÇÕES

3.1 As seguintes normas nortearam este projecto e devem ser seguidas durante a execução da obra:

Norma Origem

NP Norma Portuguesa

IEC Norma Internacional

BR Norma Brasileira

ISO Norma Internacional

NEMA Norma Americana

NF Norma Francesa

DIN Norma Alemã

3.2 Além das normas e regulamento acima mencionados, também serviu de base para este projecto as indicações do Projecto Arquitectónico.

4. ENTRADA DE ENERGIA E MEDIÇÃO

4.1 O abastecimento de BT será em 380 V a partir da quadro geral do escritório sita no edifício da guarita (Parte frontal), que por sua vez é alimentada a partir de uma rede secundária de energia da EdM, existente na parte periférica, esta opção poderá ser alterada mediante a sugestão da concessionária se assim lhes convir, podendo no entanto ser directamente da rede de Media Tensão ou um QGBT da EDM, e que não faz parte do presente projecto.

4.2 Para todos os efeitos, a entrada será subterrânea desde rede de BT da EdM ao quadro geral (QG) da instalação que daí serão ligadas várias saídas até aos quadros parciais sita nos blocos que constituem os escritórios (Parte externa).

4.3 O cabo de alimentação será composto por quatro condutores, de seção recta de 10.0 mm² para condutores de fase, neutro e terra devidamente protegidos a PVC com a exclusão do condutor de terra que será em condutor nu na mesma secção. Recomenda-se o uso do cabo do tipo VAV 4x10.0 mm2.

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4.4 A medição será do tipo directa, em quadro padronizado da Concessionária, localizado conforme indicação em planta.

4.5 Após o medidor, será instalado o disjuntor geral, no Quadro Geral de Baixa Tensão, tipo termomagnético, tetrapolar, corrente nominal de 40 A, capacidade de ruptura mínima de 6 kA para a protecção do cabo que alimentara o escritório, de igual modo nos quadros parciais sita em blocos constituintes do edifício do escritório haverá um corte geral de acordo com as peças desenhadas (Vide: Distribuição de Cargas).

Distribuição Secção do Cabo VAV De Para

QGBT (Guarita Frontal)

QP2 (Guarita Frontal) 4 x 6.0mm2

QGBT (Guarita Posterior)

QP3 (Guarita Posterior) 4 x 10 mm2

Rede da EDM 4 x 10 mm2

5. ALIMENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

5.1 O quadros de distribuição ( QP) será instalado conforme indicado na planta eléctrica.

5.2 O Quadro de distribuição de energia eléctrica, será fixado na parede, construído em material metálico ou termoplástico embutido em paredes, o quadro será do tipo isolante auto-extinguível segundo NF C 20-455, com porta transparente com chave, tampa espelho removível por desengate com local para fixação de etiquetas identificadoras dos circuitos recortadas de modo a permitir o accionamento das chaves e disjuntores sem perigo de toque acidental nas partes energizadas, protecção IP40 ou superior. Deve ter classe de isolação II e tensão nominal de 400/231V a 50/60 Hz, conforme a norma NBR IEC 60439-3. Trilho para fixação dos disjuntores.

5.3 O barramento do condutor de protecção será electricamente ligado ao terminal de aterramento principal (TAP), e o barramento de neutro isolado do mesmo.

5.4 A saída dos condutores deste Quadro (QP), até diversos pontos terminais será em condutos do tipo V, 3x1,5mm2, devendo todas as luminárias com partes metálicas ser ligadas a terra de protecção.

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6. CARGA ELECTRICA

6.1 CARGA NOMINAL INSTALADA E DEMANDA

Consta no quadro de carga dos QPs (Quadro Parciais), conforme indicado em cálculos e conforme resumo que segue:

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6.1.1 POTÊNCIA A CONTRATAR

A avaliação da potência estimada para uma instalação eléctrica torna-se um factor de enorme importância, principalmente pelo impacto que representa em economia de concepção e por consequência nos custos globais do estabelecimento.

Foram usados como referência os equipamentos previstos para aplicação no edifício dos escritórios da UNESCO para a estimativa do valor da potência a contratar, bem como através de diversas indicações presentes nas regras técnicas definidas pela Direcção Nacional de Energia (DNE).

De notar que o R.S.I.U.E.E. fornece algumas indicações relativamente a factores de simultaneidade (Ks) a serem utilizados.

O regime de exploração dos equipamentos previstos a instalar será caracterizado por três coeficientes:

� Factor de Simultaneidade (fs ou Ks para normas). � Factor de utilização (fu ou Ku para normas). � Factor de evolução de cargas (fe ou Ke para normas).

O factor de simultaneidade caracteriza o regime de incerteza de funcionamento de uma determinada instalação, ou seja, traduz a relação entre o somatório das potências estipuladas de todos os equipamentos alimentados pelo mesmo circuito ou instalação. Nos circuitos de iluminação e especiais, consideramos Ks=1.

Para os circuitos de tomadas, consideramos 300 VA por tomada e aplicamos o correspondente factor de simultaneidade dado por 0.9 + 0.1 /n, onde n corresponde ao número de tomadas por circuito.

Para o cálculo da potência do quadro, também se aplica um factor de simultaneidade, neste caso um factor de 0,8.

No que diz respeito ao factor de utilização este qualifica a possibilidade de os equipamentos em funcionamento não se encontrarem constantemente em serviço à plena carga.

À posterior, desconhecemos o valor do factor de utilização de alguns equipamentos a instalar, atribuímos a este factor o valor 1.

Quanto ao factor de evolução de cargas caracteriza a evolução temporal das mesmas para o tempo de vida útil esperado para a infra-estrutura eléctrica em causa. Também aqui consideraremos 1.

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Todos os cálculos efectuados estão se julgados necessários poderão ser facultados pelo projectista.

Para referência prévia indicamos que a potência total obtida para a instalação foi de 21.09 kW, obviamente como todos os outros valores este resulta de suposições que certamente incorrem a possíveis erros, erros estes que tentamos sempre minimizar e, por isso, apresentamos valores superiores ao esperado, para que não exista um sub dimensionamento da instalação obrigando a futuros melhoramentos.

Item Tipo de Carga Potência Instalada (W)

1 Iluminação 2084

2 TUG 720

3 TUE 240

4 Climatização 4560

5 Força Electro Motriz 7250

Total 14.854

6.2 POTENCIA A CONTRATAR O valor da potência obtida no parágrafo acima, reflecte a soma de todas as luminárias, tomadas, aparelhos de ar condicionado e equipamentos de força motriz, em suma todos os equipamentos e aparelhos de consumo de energia a ser usados na instalação do edifício, portanto, tomando em consideração que será acrescida mais 20% de carga e considerado os factores de simultaneidade e de utilização a potencia a contratar será 11,2 k W.

7. SEGURANÇA E ATERRAMENTO

7.1 É previsto um condutor de terra para todas as tomadas e para a carcaça das luminárias que contém reactores para lâmpadas fluorescentes.

7.2 O condutor terra deverá partir do CP, desde o barramento de protecção do mesmo, configurando o sistema de aterramento tipo TN-S, conforme previsão da Norma NBR-5410.

7.3 O aterramento geral deverá ser executado na área externa ao prédio, junto à entrada de serviço, em caixas de alvenaria de 0,30x0,30x0,30m, com

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tampa de inspecção, de modo que seja possível fazer a manutenção do sistema sempre que necessário.

7.4 As hastes de aterramento deverão ser do tipo copperweld, diâmetro 15mm, com no mínimo, 1,80 m de comprimento, enterradas verticalmente no solo.

7.5 A conexão do cabo de terra com a haste deverá ficar exposta dentro da caixa, de modo a facilitar a manutenção.

7.6 A resistência de terra não deverá ultrapassar 20 ohm, em qualquer época do ano, sendo que a mesma deverá ser medida na entrega da obra, presente a fiscalização.

7.7 Caso não seja possível atender ao nível de resistência de terra acima, deverão ser cravadas um maior número de hastes, distanciadas entre si de, no mínimo, 3 m.

7.8 Caso, ainda assim, não seja atingido o nível requerido de resistência de aterramento, deverão ser utilizados processos químicos de tratamento do solo para resolver o problema, tais como criação de camadas intercalares de carvão e sal com alturas de 20cm no mínimo.

8. CIRCUITOS TERMINAIS

8.1 Os circuitos terminais serão todos a três fios (FNT ou FFT) e tem suas seções indicadas no quadro de cargas.

8.2 Deve ser tomado especial cuidado no aterramento de carcaça de reactores e luminárias da iluminação fluorescente.

8.3 A protecção mecânica dos circuitos terminais será feita por eletrodutos de PVC rígido roscável.

9. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS

9.1 Caixas de Passagem

11.1.1 Serão em ferro, em chapa tratada contra corrosão, estampadas, dimensões interna mínimas 100 x 100 mm, quando rectangulares ou octogonais de teto (fundo móvel), e 80 x 80 mm, quando em parede (fundo fixo).

11.1.2 Externamente, deverão ser em alvenaria, com dimensões mínimas de 0,80 x 0,80 x 0,80 mm para eléctrica e tipo R1 (0,60 x 0,35 x 0,50 m) para telefonia.

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9.2 Eletrodutos

11.2.1 Eletroduto de Poli Cloreto de Vinila (PVC) Rígido e ou flexível, Duto de PVC antichama, rígido de seção circular de ¾” (25mm) de diâmetro e de 16 mm, 20mm e 50mm de diâmetro para entrada de energia, fornecido rolos de comprimento igual 100 metros lineares para os primeiros dois tipos e 50 metros lineares para o ultimo, de cor externa cinzenta, identificado de forma legível e indelével, para protecção de cabos contra danos mecânicos, com as respectivas curvas onde necessárias.

11.2.2 Eletroduto de Poli Cloreto de Vinila (PVC) Corrugado

Duto corrugado de PVC antichama, flexível de seção circular, fornecido em rolos em lances padronizados, cor externa amarela, identificado de forma legível e indelével, para protecção de cabos embutidos contra danos mecânicos, fornecido com arame guia revestido em PVC já passado e com acessórios para conexão com as caixas de embutir ou luminárias.

Todos as saídas e entradas para interruptores e tomadas, além da toda a parte embutida, será feito com estes eletrodutos.

11.2.3 Os eletrodutos de PVC deverão ser de classe B (espessura mínima de parede de 2,3 mm).

11.2.4 As luvas e curvas deverão ser do mesmo material do eletroduto correspondente.

9.3 Canaleta

11.3.1 Canaleta de alumínio extrudado, com encaixe rápido, na cor natural, com os acessórios necessários para atender ao projecto eléctrico. A terminação da canaleta deve ser uma tomada TUE, conforme descrito abaixo.

11.3.1 Os trechos correspondentes às paredes dos Balcões de Higienização serão percorridos por estas canaletas, distando de 1” das bordas desta paredes, devendo serem firmemente fixas.

9.4 Condutores

11.4.1 Deverão ser em cobre eletrolítico, pureza mínima 99,9 %.

11.4.2 O isolamento deverá ser constituído de composto termoplástico de PVC, com características para não-propagação e auto-extinção do fogo, tipo BWF.

11.4.3 A tensão do isolamento deverá ser 450/1000 V (ou indicada).

11.4.4 As temperaturas máximas admissíveis para o condutor deverão ser:

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• 70 graus ºC para serviço contínuo

• 100 graus ºC em sobrecarga

• 160 graus ºC em curto-circuito

11.4.5 Código de cores a observar (no caso dos circuitos terminais):

• Fase: preto, vermelho e branco

• Neutro: azul-claro

• Retorno: amarelo

• Terra: verde e amarelo misturado

rígidos e secções superiores a 10mm2 em condutores multifilares

9.5 Interruptores, tomadas e placas

11.5.1 As tomadas de parede para luz e força serão, normalmente, do tipo pesado, com contacto de bronze fosforoso, “tomback” ou, de preferência, em liga de cobre.

11.5.2 As placas ou espelhos para interruptores e tomadas serão em termoplástico auto-extinguível e, eventualmente, dotadas de plaqueta frontal em alumínio escovado e anodizado. As placas ou espelhos para áreas externas serão em termoplástico com protecção contra a acção do

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sol (raios ultravioleta), para que não escureçam nem desbotem com o tempo.

11.5.3 Os interruptores terão as marcações exigidas pelas normas da ABNT, especialmente o nome do fabricante, a intensidade (A) e a tensão (V).

11.5.4 Fabricantes:

_ Legrand;

_ Hager;

_ Siemens;

11.6 Lâmpadas, Luminárias e Acessórios

11.6.4 Luminárias

Os aparelhos para luminárias - incandescentes ou fluorescentes - deverão ter invólucro que abrigue todos os condutores de corrente, condutos, porta-lâmpadas e lâmpadas permitindo-se, porém, a fixação de lâmpadas e “starters” na face externa do aparelho.

Aparelhos destinados a funcionar expostos ao tempo ou em locais húmidos serão construídos de forma a impedir a penetração de humidade em eletrodutos, porta-lâmpadas e demais partes eléctricas. É vedado o emprego de materiais absorventes nesses aparelhos.

Fabricantes:

_Philips;

_ Osram

11.6.5 Lâmpadas

As lâmpadas incandescentes e fluorescentes terão os bulbos isentos de impurezas, manchas ou defeitos que prejudiquem o seu desempenho. Apresentarão, pelo menos, as seguintes marcações legíveis no bulbo ou na base:

- Tensão nominal (V);

- Potência nominal (W);

- Nome do fabricante ou marca registrada;

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Fabricantes:

_ Osram;

_ Philips;

_ Sylvania;

11.6.6 Reatores e Acessórios diversos

Deverão possuir características de funcionamento de acordo com suas Normas específicas e se integrarem e complementarem as luminárias.

Fabricantes:

_ Philips

11.7 Quadros de Distribuição

11.7.4 Os quadros de distribuição são próprios para o uso como quadros de luz e energia, podendo ser equipados com disjuntores termomagnéticos monofásicos, bifásicos, trifásicos, padrão europeu, com montagem em trilhos de engate rápido de 35mm (conforme DIN EM 50022). Deverão ser de embutir e possuir barramentos dimensionados pelas Normas DIN 43671 e NBR 6808/198L para mínimo de 100A, conforme especificação do projecto de Instalações Eléctricas.

11.7.5 Deverão apresentar placa de montagem removível, com sistema de engate rápido e seguro de disjuntores. Terão estrutura montada, com parafusos para fixação da placa de montagem e apresentar tostões estampados na parte superior e inferior para passagem de eletrodutos de diversas dimensões. Serão providos de moldura, espelho e porta com fechadura de fácil accionamento.

Fabricantes:

_ Cemar;

_ Internacional;

_ Efapel;

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10.7.1 Lâmpada fluorescente compacta integrada em “U”, com tensão de 230 V; com

Potência não superior a 20 W; base E27; temperatura de com entre 6.000 E 6.500 K, fluxo luminoso superior a 1.100 Lumens, vida útil igual ou superior a 7.500 horas e eficiência luminosa superior a 61 lumens por watt (lm/W). A lâmpada fornecida deve ter a eficiência energética, segundo o INMETRO e a PROCEL, classificada como “A”.

10.7.2 Estas lâmpadas devem estar em conformidades com as normas referidas na presente memória descritiva.

11.8 Quadro de Medição

10.8.1 A caixa de medição, tipo CLE (Caixa Lacrável Externa) 2A, deve ser confeccionada em chapa de aço oleada ou zincada, com chapas com espessura mínima de 18USG para o fundo, contorno, porta e face superior, pintadas com tinta antiferruginosa na cor branca; com marcas para a furação, sendo duas estampas, uma com 2,6 cm circundada por outra de 4,6 cm de diâmetro para passagem dos electrodutos. Para o fio terra somente uma com 2,2 cm de diâmetro,

10.8.2 O fundo da caixa deve ser revestido, internamente, de compensado resinado, painel de tiras orientadas (OSB).

10.8.3 A caixa deve ser instalada de maneira que a parte superior da face frontal fique a uma altura mínima de 1,60m com uma tolerância de +/- 0,15m em relação ao piso acabado.

11.9 Disjuntores

10.9.1 Deverão ser em caixa moldada, tipo termomagnético:

• Disjuntor unipolar termomagnético em caixa moldada, tensão nominal 230 V, corrente nominal de 10A, 16A e 20A a 30ºC, frequência nominal 50Hz, faixa de actuação instantânea categoria “C”, capacidade de interrupção nominal superior a 6kA, de acordo com a NBR IEC 60898.

10.9.2 Este disjuntor será usado para as TUG e para a iluminação.

Page 26: MDJ e Especificações Técnicas - GUARITAS

• Disjuntor bipolar termomagnético em caixa moldada, tensão nominal 230 V, corrente nominal de 25A e 32A a 30ºC, frequência nominal 50Hz, faixa de actuação instantânea categoria “C”, capacidade de interrupção nominal superior a 6 kA, de acordo com a NBR IEC 60898. Este disjuntor será usado para as TUE.

• Disjuntor tripolar termomagnético em caixa moldada, tensão nominal 380 V, corrente nominal de 40A e 50 A a 30ºC, frequência nominal 50/60 Hz, faixa de actuação instantânea categoria “C”, capacidade de interrupção nominal superior a 3 kA, de acordo com a NBR IEC 60898. Este disjuntor será usado no Quadro Geral de Baixa Tensão do Edificio.

• Disjuntor tetrapolar termomagnético em caixa moldada, tensão nominal 380 V, corrente nominal de 32A, 40A, 50ª, 63A e 160A A a 30ºC, frequência nominal 50/60 Hz, faixa de actuação instantânea categoria “C”, capacidade de interrupção nominal superior a 3 kA, de acordo com a NBR IEC 60898. Este disjuntor será usado no Quadro Geral de Baixa Tensão do Edificio.

10.9.3 Deverão ter uma vida média de, pelo menos, 20 mil manobras mecânicas e/ou eléctricas com corrente nominal.

10.9.4 Deverão atender as normas prescritas no presente documento.

10.9.5 O disparo, em caso de curto-circuito, deverá se dar entre 7 e 10 x In.

10.9.6 A fixação deverá ser pela base, por engate rápido sobre trilhos.

11.10 . Quadro Parcial

11.10.1 Quadro de distribuição de energia eléctrica, embutido na parede, todo construído em material metálico com isolamento por tinta auto-extinguível segundo NF C 20-455, com porta transparente com chave, tampa espelho removível por desengate com local para fixação de etiquetas identificadoras dos circuitos recortada de modo a permitir o accionamento das chaves e disjuntores sem perigo de toque acidental nas partes energizadas, protecção IP40 ou superior. Deve ter classe de isolação II e tensão nominal de 400/231 V a 50Hz, conforme a norma prescritas na presente memória descritiva. Trilho para fixação dos disjuntores.

10.10.2 O barramento do condutor de protecção será electricamente ligado ao terminal de aterramento principal (TAP), e o barramento de neutro isolado do mesmo.

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11.10.3 A saída dos condutores deste Quadro até o eletroduto no teto será feito por meio eletrodutos de PVC flexível (Tubo isogrish), com distribuição de circuitos conforme desenho das plantas.

11.10.4 Quando a distância entre barras ou entre barra e massa for menor do que 6 cm, as barras deverão ser protegidas por material isolante, flexível, não combustível e que mantenha suas características até a temperatura de 150 graus Celsius.

11.10.5 Os barramentos principais do quadro deverão ser em cobre chato electrolítico, para as três fases, neutro e terra.

11.10.6 Os isoladores dos barramentos deverão ser em epoxi reforçado e em condições de resistir a uma corrente de curto-circuito de, no mínimo, 18 kA.

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12 RECOMENDAÇÕES PARA EXECUÇÃO

12.1 Deverão ser obedecidas rigorosamente as maneiras de instalação recomendadas pelos fabricantes dos materiais. Particularmente deverá ser observado o seguinte:

12.2 Quanto à Instalação de Caixas e Eletrodutos

• As tubulações deverão ser fixadas rigidamente, sempre de maneira a não interferir na estética ou funcionalidade do local.

• A conexão dos eletrodutos com as caixas deverá ser feita com bucins e arruelas, com acabamento absolutamente sem saliências ou rebarbas.

• A mudança de alinhamento dos dutos deverá ser feita preferencialmente com caixas; será admitida, entretanto, a utilização de curvas, desde que, no máximo, duas no mesmo plano e não reversas, em cada trecho entre caixas.

• Deverá ser observada rigorosamente a continuidade do sistema de tubulação e caixas.

• A fixação das caixas deverá ser feita pelo fundo, de modo que as tampas possam ser abertas pela frente.

• A montagem dos quadros deverá ser feita de maneira organizada, com os condutores unidos através de braçadeiras plásticas ou cintas se necessário.

• O quadro de distribuição será identificado com etiqueta em acrílico preto com letras brancas gravadas por trás da placa, em baixo relevo.

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• Os circuitos deverão ser todos identificados através de etiquetas apropriadas, de modo a se ter uma indicação inequívoca da localização das cargas vinculadas.

12.3 Quanto aos Condutores Eléctricos

• Deverão apresentar, após a enfiação, perfeita integridade da isolação;

• Para facilitar a enfiação, poderá ser utilizada a guia ou talco industrial apropriado.

• Não serão admitidas emendas desnecessárias, bem como fora das caixas de passagem em distâncias curtas (10metros) sem maior número de curvas.

• As emendas necessárias deverão ser em caixas apropriadas através de placas de bornes de boa qualidade sendo que as pontas deverão ser estanhadas.

• A conexão dos condutores com barramentos e disjuntores deverá ser feita com terminais pré-isolados, tipo garfo, olhal ou pino, soldados.

12.4 Quanto ao Acabamento

• O interior das caixas deve ser deixado perfeitamente limpo, sem restos de barramentos, parafusos ou qualquer outro material.

• O padrão geral de qualidade da obra deve ser irrepreensível, devendo ser seguidas, além do aqui exposto, as recomendações das normas técnicas pertinentes, especialmente a Norma supracitadas.

• O acabamento condizente com os demais serviços da obra.

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Anexos

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Anexo1. Lista de Quantidades

Item Descrição Unidade Quantidade

1. Quadros, Condutores, Tubos e Caixas 1.1 Quadro Geral de 24Modulos Un. 2

1.2 Escada para Derivação em Quadro Geral, 50A

Un. 1

1.3 Tubo (Corrugado) 50mm (rolo 50m) Rolo de

50m 2

1.4 Tubo (Isogrish) 32mm (rolo 50m) Rolo de

50m 2

1.5 Tubo (Isogrish) 16mm (rolo 100m) Rolo de

100m 2

1.6 Tubo (Isogrish) 20mm (rolo 100m) Rolo de

100m 2

1.7 Caixa de Aparelhagem Funda Un. 50 1.8 Caixa de Aparelhagem Normal Un. 50 1.9 Caixa de Derivação Un. 20

1.10 Condutor - V 1x1.5mm2 (Fase) m 300

1.11 Condutor – V 1x1.5mm2 (Neutro) m 300

1.12 Condutor - V 1x2.5mm2 (Fase) m 300

1.13 Condutor – V 1x2.5mm2 (Neutro) m 300

1.14 Condutor - V 1x2.5mm2 (Terra) m 300

1.15 Cabo - VAV 4x4.0mm2 (Terra) m 300

1.16 Cabo - VAV 3x6.0mm2 (Terra) m 100

1.17 Cabo - VAV 4x10.0mm2 (Terra) m 50

2. Alimentação e Protecção 2.1 Disjuntor tetra-polar de32 A Un. 2 2.2 Disjuntor tripolar de16 A Un. 2 2.3 Disjuntor bipolar de 25 A Un. 2 2.4 Disjuntor Monopolar de 10 A Un. 5 2.5 Disjuntor Monopolar de 16 A Un. 15 2.6 Interruptor Diferencial 16A, 2P, 30mA Un. 2 2.7 Ligador de terra Un. 6 2.8 Eléctrodo de Terra 1.5m Un. 6

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3. Aparelhagens 3.1 Interruptor simples Un. 4 3.2 Comutador de escada simples Un. 4 3.3 Comutador de escada duplo Un. 2 3.4 Interruptor triplo Un. 2 3.5 Tomadas para interior Un. 10 3.6 Tomadas Estanque Un. 6 3.7 Fotocelula 25A Un. 3 3.8 Contactor 25A Un. 3

4. Iluminação 4.1 Candeeiro de tecto 14 - 23W Un. 18 4.2 Candeeiro parede exterior 20 - 40W Un. 8 4.3 Projector LED 150W Un. 4

4.4 Candeeiros de Iluminação Exterior em Poste de 6 a 8m

Un. 12

5 Climatização 5.1 Aparelho de Ar Condicionado Split (18000 BTU) Un. 1 5.2 Aparelho de Ar Condicionado Split (24000 BTU) Un. 1

6. Força Motriz 6.1 Electrobomba Un. 1 6.2 Motor de Portão (D5) Un. 4

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Anexo 2. Dimensionamento de Cargas

Unity Total

1 1 A 1 Security Room 1 Ilum. Incand. 2 23 46

2 1 A 2 Exterior Ilum. LFC 2 23 46

3 1 A 3 Entrada Veiculo Ilum. LFC 3 23 69

4 1 B 1 Entrada Veiculo Projector LED 2 50 100

5 1 C 1 Cercania Ilum. LED. 4 125 500

6 1 A 4 Esterior Edificio Ilum. LFC 1 23 23

7 2 B Security Room 1 TUG 2 240 480

8 2 C Security Room 1 TX Ray Scaner 1 240 240

9 2 A Security Room 1 Ar Condicionado 1 1650 1650

10 3 B Exterior - Portao Motor 1 1500 1500

11 3 C Exterior - Portao Motor 1 1500 1500

12 4 A Exterior - Quintal Electrobomba 1 750 750

6904

1 1 B 1 Security Room 1 Ilum. Incand. 6 23 138

2 1 B 2 Entrada Veiculo Ilum. LFC 3 23 69

3 1 B 3 Entrada Veiculo Projector LED 2 50 100

4 1 A 1 Acesso de Peões Ilum. LFC 3 23 69

5 1 C 1 Cercania Ilum. LED. 4 125 500

6 1 B 4 Esterior Edificio Ilum. LFC 2 23 46

7 2 C Security Room 1 TUG 1 240 240

8 2 A Security Room 1 TX Ray Scaner 1 240 240

9 2 B Security Room 1 Ar Condicionado 1 2910 2910

10 3 C Exterior - Portao Motor 1 1500 1500

11 3 A Exterior - Portao Motor 1 1500 1500

12 3 B Portão Rotativo Motor 1 500 500

15 1 ABC Patio Iluminação LFC 12 23 276

7950

14.854

Total QP3- Guarita Frontal

Total QP 2 - Guarita Posterior

Total QGBT sem consireção dos factores de (Ks, Ku e Kc)

No Circ./Fase/Sec Cargas QntyLocal

Potencia (w)

Anexo 3 - Desenhos Unifilares

Anexo 4 - Símbolos Eléctricos

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Item Símbolo Descrição

1 Quadro Geral em PVC

2 Portinhola (Metálica)

3 Célula Fotoeléctrica

4 Comutador de escada

5 Comutador de escada duplo

6 Interruptor simples

7 Comutador de lustre

8 Inversor de grupo

9 Tomada monofásica reforçada

10 Tomada trifásica reforçada

11 Candeeiro duplo fluorescente 2x20w

12 Candeeiro duplo fluorescente 2x40w

13 Candeeiro simples fluorescente 2x20w

14 Candeeiro simples fluorescente 2x40w

15 Caixa de derivação

16 Candeeiro de parede (Aplique)

17 Projector

18 Olho-de-boi

19 Lâmpada incandescente

20 Candeeiro com três lâmpadas

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MEMORIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PROJETO AVAC

1. CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS

1.1. Critérios de cálculo

1.1.1. Critérios de cálculo de ar condicionado

Na seguinte tabela indica-se as condições termo higrométricas médias aplicáveis à cidade de Maputo.

Tabela 1 – Condições termo higrométricas aplicáveis à cidade de Maputo

Ts (ºC) HR (%) Exterior

Verão 41 78 Inverno 16 75

Interior Verão 22 - 25 55 - 75 Inverno 20 *

Dados recolhidos do INAM Onde:

Ts – Humidade relativa

HR – Humidade relativa

* - A humidade relativa varia entre 40 a 80% dependendo da operação do sistema.

1.1.2. Critérios de cálculo de iluminação

Considerou-se uma potência instalada de iluminação de 30W/m2 para a maioria dos espaços.

1.1.3. Critérios de cálculo de ocupação

O cálculo do valor de ocupantes por cada espaço foi em função do layout do projecto de arquitectura.

Page 38: MDJ e Especificações Técnicas - GUARITAS

1.2. Soluções adoptadas

Pela disposição e tamanho do edifício foi escolhida o sistema individualizado do tipo split e cassete para a climatização do edifício. Estas unidades permitem controlar a temperatura de forma individual.

1.3. Objecto da empreitada

O presente projecto tem como objectivo geral o fornecimento e montagem de equipamento de ventilação, extracção e ar condicionado para o edifício da UNDP.

1.4. Objectivos específicos da empreitada

Esta empreitada tem como objectivos específicos o fornecimento de todos os equipamentos necessários especificados no presente projecto e sem carácter de limitação todos os trabalhos requeridos à boa execução da empreitada e em óptimas condições técnicas, enumerados na seguinte lista:

• Protecções e isolamentos térmicos, acústicos e vibrações;

• Ligações e interligações eléctricas;

• Transporte e alocação de materiais, ferramentas e equipamentos

desde o local de aquisição ao local de montagem;

• Acabamentos;

• Pinturas;

• Trabalhos entre subempreitadas necessários à boa execução da

empreitada geral;

• Licenciamentos;

• Manutenção gratuita durante o período de garantia;

• Desenhos de montagem de acordo com as condições concretas

da obra a priori da instalação, os quais devem ser apresentados

à fiscalização para aprovação;

• Desenhos da obra efectivamente realizada;

• Manuais de uso correcto das instalações;

• Recepção provisória e definitiva da obra.

Page 39: MDJ e Especificações Técnicas - GUARITAS

1.5. Entrega da obra

A empreitada do presente projecto deverá ser entregue em óptimas condições técnicas, verificada, ensaiada e pronta para uso.

1.6. Trabalhos excluídos da empreitada

Serão considerados trabalhos excluídos da empreitada aqueles que estejam mencionados em documento intitulado “EXCLUSÕES TÉCNICAS E COMERCIAIS DA EMPREITADA” que será entregue juntamente com a proposta técnica/financeira e contracto da empreitada e ainda aceite pelo dono da obra. Caso este documento não for entregue, o empreiteiro obriga-se a cumprir integralmente todos os trabalhos estipulados inerentes à boa execução da obra.

1.7. Equipamento, materiais e ferramentas

Todos os equipamentos, materiais e ferramentas deverão ser completamente novos seguindo parâmetros mínimos de qualidade. As marcas indicadas nas Condições Técnicas Especiais servem apenas para impor níveis mínimos de qualidade, podendo o empreiteiro propor outras marcas equivalentes de igual ou superior qualidade. Nestes aspectos salvam-se casos em que seja explicitamente exigido tal marca/tipo de equipamento. O empreiteiro deverá solicitar a aprovação por escrito da Fiscalização caso proponha marcas/tipos diferentes dos que foram especificados no presente projecto.

1.8. Condicionamentos

O empreiteiro deverá prever e incluir na sua proposta todos os custos de eventual instalação de escritórios, armazéns e/ou estaleiros necessários para a execução da obra, devendo para isso visitar o local da obra antecipadamente. Deverá ainda prever eventuais custos inerentes a montagens que necessitem de equipamento especial de elevação e transporte sem mais encargos para o Dono da Obra.

1.9. Verificações e ensaios

1.9.1. Aspectos gerais

Deverão ser realizados ensaios/testes de maneira a comprovar que os equipamentos e materiais empregues seguem o especificado no projecto tanto ao longo da execução da obra bem como no final. O tempo para realização destes ensaios/testes não deverá de nenhuma forma alterar a data de conclusão da empreitada especificada no

Page 40: MDJ e Especificações Técnicas - GUARITAS

cronograma de trabalhos apresentado pelo empreiteiro, pelo que este deve incluir no referido cronograma o tempo para a realização destas verificações sem mais encargos para o Dono da Obra.

1.9.2. Verificações

As verificações devem, sem carácter de exaustividade ou limitação, incluir:

• Comparação entre as especificações técnicas do projecto e a

instalação executada em obra; Em caso de alteração de projecto

ao longo da execução da empreitada estas alterações deverão

ser justificadas e aprovadas pela Fiscalização, pelo que devem

ainda ser escritas e mantidas em arquivo;

• Verificações em como as boas regras de execução da instalação

em aspectos técnicos foram seguidos e aprovados pela

Fiscalização;

• Verificação da compatibilidade de controladores e equipamentos

respectivos instalados;

• Verificação de interligações eléctricas entre os equipamentos,

sensores, quadros eléctricos e todos os aparelhos directa e

indirectamente relacionados com o bom funcionamento da

instalação;

1.9.3. Ensaios

Todos os ensaios necessários deverão ser efectuados directamente pelo empreiteiro responsável e acompanhados pela equipa de Fiscalização. Os custos relacionados com todos os materiais, equipamentos e pessoal técnico necessário à execução dos ensaios deverão ser encargo do empreiteiro. Devem ser elaboradas, por parte do empreiteiro, folhas de registo dos ensaios, contendo toda a informação dos ensaios a realizar, devendo estas folhas ser apresentadas à Fiscalização no mínimo com 7 dias úteis de antecedência. Após os ensaios estas folhas deverão ser rubricadas pelo empreiteiro e pela Fiscalização. Os ensaios devem ser realizados de uma forma geral, permitindo verificar que a instalação esteja funcional como um todo e não só do equipamento individual. Em caso de ser necessário a realização de ensaios fora das horas normais de trabalho incluindo Sábados, Domingos e feriados, os custos inerentes a estes ensaios serão considerados já incluídos na proposta financeira.

Page 41: MDJ e Especificações Técnicas - GUARITAS

1.9.3.1. Ensaios a realizar

Todas as unidades interiores deverão ser postas em funcionamento e devem permitir obter uma temperatura de 23ºC dentro da sala em aproximadamente 20 minutos. As tubagens de dreno de condensados deverão ser submetidas a enchimento com água em todo o seu percurso, não devendo se notar qualquer fuga após pelo menos meia hora.

1.10. Plano de manutenção preventiva (PMP)

O PMP deve incluir as tarefas de manutenção necessárias, catálogos de manutenção do fabricante do equipamento. O PMP deverá conter as tarefas mensais, trimestrais, semestrais e anuais devidamente discriminadas de acordo com o fabricante do equipamento. Devem ser elaboradas folhas de registo contendo, sem carácter de limitação, pelo menos o seguinte:

• Marca do equipamento;

• Modelo do equipamento;

• Localização do equipamento;

• Data de intervenção;

• Número de série;

• Tarefas de manutenção a realizar;

• Espaço para rubrica do técnico responsável pela manutenção;

• Espaço para rubrica do supervisor da manutenção;

1.11. Material de instrução e utilização

Deve ser fornecido, sem mais encargos para o Dono da Obra, todos os manuais contendo instruções claras e concisas de utilização e conservação correcta da instalação. Estes manuais deverão ser elaborados pelo empreiteiro, caso não sejam fornecidos pelo fabricante do equipamento, devendo sempre que possível utilizar diagramas (fluxogramas) com as tarefas/instruções necessárias à boa utilização e conservação das instalações.

1.12. Desenhos de execução da obra

Todos os desenhos de instalação executados pelo empreiteiro deverão seguir a mesma simbologia ilustrada nos desenhos do projecto.

Page 42: MDJ e Especificações Técnicas - GUARITAS

Todos os desenhos só serão considerados válidos após aprovação escrita pela Fiscalização que os deve rubricar e datar.

Page 43: MDJ e Especificações Técnicas - GUARITAS

2. CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS

2.1. Introdução

Neste capítulo são referenciadas as principais características técnicas dos equipamentos escolhidos, materiais empregues, disposições complementares e específicas que satisfaçam normas de segurança e padrões internacionais.

2.2. Equipamento

As unidades a instalar devem ter liquido refrigerante R410a ou outro qualquer desde que não esteja na lista dos refrigerantes banidos no protocolo de Montreal.

2.2.1. Unidades de climatização

Ver características das unidades de anexo em anexo

2.2.2. Unidades de ventilação/extracção

A gama de unidades de ventilação e extracção será composta por alguns modelos de acordo com as imposições dos espaços servidos. A pressão estática dos ventiladores/extractores deverá ser ajustada à perda de carga da instalação efectivamente realizada. Para o efeito deverão ser fornecidos e montados todos os acessórios necessários a regulação e variação de caudais de modo a fazer face às condições específicas de funcionamento.

2.2.2.1. Extractores

Ver quantidades e características nos desenhos (dwg) em anexos

4.2.2.2 Grelhas e válvulas de extracção

Ver quantidades tipo e dimensões nos desenhos (dwg) em anexos Características Construção/composição

• Aro e alhetas em alumínio extrudido;

• Fixação por parafusos visíveis na parede ou na porta;

• Acabamentos: anodização alumínio natural acetinado 10 µ m.

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4.2.2.3 Condutas

As condutas devem ser em chapas galvanizadas com 0.6 mm de espessura. Devem ser feitos testes de vazamento. Em caso de necessidade podem ser trocadas as formas das secções das condutas desde que se garanta a área da mesma.

ANEXOS

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ANEXO 1 – MAPA DE QUANTIDADES

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ANEXO 2 – LISTA DE DESENHOS

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ANEXO 3 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE ARCONDICIONADOS

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 1. DOCUMENTOS 1.1. Interpretação dos Documentos Os Documentos serão interpretados por um representante do empreiteiro de nível académico mínimo, Técnico Médio de Construção Civil. Todos os trabalhos serão executados por pessoal qualificado na especialidade relevante. Os traços nos desenhos não deverão ser medidos para a implementação da obra. As cotas nos desenhos deverão ser verificadas na obra antes de se começar a construir. Qualquer dúvida sobre os desenhos deverá ser dirigida a fiscalização. 2. PRELIMINARES 2.1. Placa da Obra A placa da obra deve ser de pelo menos 1500 x 2000 mm com os detalhes de todos os intervenientes que será fornecida, montada no início e retirada na conclusão da obra pelo empreiteiro. Um desenho da Placa da Obra será distribuída pela fiscalização depois de assinar o contrato. 2.2. Estaleiro Um estaleiro bem seguro será fornecido, montado e retirado na conclusão da obra pelo empreiteiro. As condições deverão incluir uma área apropriada para arquivar todos os documentos do contrato e uma mesa e cadeiras para acomodar as reuniões de obra. Por outro lado o empreiteiro deverá assegurar um gabinete para a fiscalização com condições de trabalho com 1 (uma) mesa secretária e 2 (duas) cadeiras com uma área apropriada para arquivos.

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3. MOVIMENTO DE TERRAS 3.1. Classificação dos materiais

A seguinte classificação dos materiais a serem escavados deve ser tomada como guia para o estabelecimento do seu grau de dureza. O Empreteiro deve certificar-se, por exame directo, da natureza dos materiais a escavar. Não serão satisfeitos quaisquer pagamentos extras que resultem da falta de consideração e negligência deste ponto. A. Material de classe “C” São relativos ao granito, quartzite ou rocha de dureza semelhante ou maior, à penedos e calhaus acima de 0,03m3 que, na opinião do Arquitecto, necessitam de meios mecânicos de remoção, furação ou utilização de explosivos. B. Material de classe “B” São relativos a rochas não descritas na classe “C”, acima, que requeiram equipamento pneumático para a sua remoção eficiente. C. Material de classe “A”

Inclui todos os materiais que possam ser escavados sem meios mecânicos, não incluidos nas classes “B” e ”C”, acima referidos, e bem como aterros, lamas argilas e detritos.

3.2. Pagamento por escavação em materiais da classe “B” e ”C”

Caso o Empreteiro considere que qualquer parte da escavação a efectuar seja em material de classe “B” ou “C” ele deve notificar imediatamente disso, ao Arquitecto e/ou ao Medidor, por escrito, para obter o seu consentimento; caso não o faça a escavação será sempre, realce-se, será sempre executada em material da classe “A” e será medida e avaliada como tal.

3.3. Desabamento ou aluímentos sobre as escavações ou caboucos

Caso haja desabamentos ou aluímentos em terreno junto à escavação para lá do necessário à abertura desta, o material deslocado não será pago como escavação e deve ser retirado e depositado no local, removido ou reutilizado e compactado como para tal for indicado pelo Arquitecto. Onde haja aluímentos ou onde a escavação exceda em profundidade as cotas previstas e necessárias, em posições onde o terreno deveria suportar estruturalmente a construção, o Empreteiro deve proceder ao

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enchimento e correcção de níveis em betão maciço (classe “E”) à sua custa.

3.4. Medições e escavações

As escavações foram medidas considerando as dimensões acabadas dos alicerces em betão e de qualquer outro elemento enterrado. Ao medir as escavações será estritamente considerada esta regra e não haverá pagamento de qualquer custo extra se as escavações ou caboucos não forem com maior largura ou profundidade, qulquer que seja o material em que tenham sido executadas. Todas as escavações devem ter comprimentos, larguras e profundidades do projecto ou como indicado para que se assegure uma fundação sólida. Qualquer escavação mais profunda que o nível do projecto será compensado, isto é cheia pelo Empreteiro, a sua custa, em betão maciço (classe”E”). Na medição da escavação presume-se que o terreno será nivelado à cota necessária à betonagem dos pavimentos, sapatas, bases, etc., antes do seu enchimento. Este método de medição será seguido em todos os ajustes ou novas medições das escavações, independentemente de qualquer método que tenha sido usado pelo Empreteiro.

3.5. Aviso ao Arquitecto

O Empreteiro avisará ao Arquitecto quando as escavações ou caboucos estiverem prontos para receber as fundações e não encherá qualquer escavação até que tenha sido inspencionada e aprovada pelo Arquitecto para tal.

3.6. Aviso ao Medidor

O Empreteiro deve avisar o medidor quando as escavações, ou parte delas, estiverem completadas, ou antes de qualquer enchimento, de forma a permitir a sua medição.

3.7. Aterros

Os aterros à volta e por cima das fundações, por baixo de pavimentos sólidos e no terreno livre, serão limpos, sem argila, detritos, material vegetal e orgânico ou outros materiais putrescíveis, e serão realizados em camadas, como adiante descrito, e bem compactados. Qualquer dano causado por assentamento resultante da consolidação e compactação defeituosa será corrigido pelo Empreteiro e à sua custa.

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3.8. Empolamento

Em elementos tais como o enchimento ou remoção de material excedente, etc, será apenas medido o volume consolidado. O Empreteiro deverá contar com o empolamento nos seus preços.

3.9. Protecção contra térmitas

Será executada uma protecção contra térmitas (vulgo muchem), sob todas as fundações, pela aspersão uniforme de todas as superfícies com veneno do tipo: ”Coopex-Termite Control” aplicado estritamente segundo as instruções do fabricante. Alternativamente, a protecçao contra térmites poderá ser executada por uma firma especializada que ofereça uma garantia de pelo menos de 10 anos.

3.10. Preços Os preços para todas as escavações incluem os nivelamentos e formação dos níveis exteriores do terreno, curvas, etc, acertos de bermas e passeios, nivelamentos, regas e compactação dos fundos dos caboucos para aprovação do Arquitecto; e consideram-se ainda todos os faseamentos e remoções, carregamentos e transporte á distância até 100 m do perímetro da obra e deposição em montes para reutilização e espalhamento e nivelamento como for necessário.

4. DEMOLIÇÕES 4.1. Aspectos Gerais

Os trabalhos de demolição deverão ser feitos de maneira a causar o menor distúrbio aos ocupantes do edifício. Os níveis de barulho deverão ser mantidos o mais baixo possível e os entulhos deverão ser aguados durante o curso do dia para evitar poeira. Na eventualidade de o aguamento dos entulhos não se mostrar efectivo no controle da emissão da poeira, o empreiteiro deverá providenciar o erguimento de barreiras em rede, chapa ou qualquer outro material que efectivamente evite o empoeiramento de áreas estranhas ao local dos trabalhos.

4.2. Protecção e Precauções

O empreiteiro não poderá executar qualquer demolição, ou qualquer outro trabalho reclacionado com a demolição, que possa causar rachaduras ou defeitos a estruturas vizinhas, sem tomar as precauções adequadas. No caso do empreiteiro executar os trabalhos de maneira que cause rachaduras ou colapso de estruturas existentes, o mesmo deverá proceder a reparação dos danos causados por sua própria conta. O empreiteiro deverá instalar escoramentos nas existentes

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conforme necessário para que possa executar as demolições com segurança.

4.3. Limpeza do local da obra

Toda a extensão do terreno na qual serão erguidas as estruturas, deverá ser limpa e todo o lixo, entulho, resíduos, etc deverá ser removido.

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5. BETÕES 5.1. Supervisão e controle

Um encarregado de obras competente deverá manter controle de quantidade de betão produzido, as respectivas classes, data, hora e local onde o mesmo é vazado.

5.2. Verificação

O empreiteiro deverá verificar as dimensões, cotas e posições das cofragens em relação ás plantas do projecto. O mesmo deverá ser feito em relação a luvas, aberturas, recessos, etc a serem incorpados ao betão. Caso haja alguma dúvida com relação á posição, cota e/ou dimensão, a Fiscalização deverá ser consultada antes do lançamento do betão.

5.3. Cimento

O cimento a ser utilizado deverá ser do tipo PORTLAND de fabricação nacional.

5.4. Areia

A areia deverá ser de granulometria uniforme, de fino a grosso, com particulas não maiores do que 5 mm, livre de poeira, argila ou material orgânico. A areia deverá ainda ser lavada e peneirada conforme as necessidades.

5.5. Pedra

A pedra deverá ser de granulometria uniforme com partículas mínimas de 5 mm com a categoria de cada betão, livre de poeira, argila ou material ôrganico.

5.6. Água

A água deverá ser potável, livre de impurezas visíveis a olho nú e outros elementos químicos que possam comprometer a qualidade e durabilidade do betão.

5.7. Consistência do betão

O betão deverá ter um slump, medido de acordo com o método 862 da SABS, dentro dos limites abaixo:

• Fundações, lajes, vigas, colunas, etc – Máximo de 80 e mínimo de 30 • Pavimentos – Máximo de 80 e mínimo de 50

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5.8. Lançamento do betão

Antes do laçamento do betão, as cofragens deverão estar absolutamente limpas e deverão ser mantidas molhadas durante o lançamento do betão. A posição da cofragem e da armação deverá ser mantida rigorosamente em posição.

O betão deverá ser transportado do local onde for confeccionado para o local do lançamento o mais rápido possível, mas de maneira a evitar segregação e perda dos ingredientes, bem como contaminação por elementos estranhos á mistura. O uso de tubos, bombas ou outros meios especiais de lançamento do betão deverá ser executado somente com autorização da Fiscalização. O betão não poderá ser lançado de uma altura superior à 3.0 metros. Caso o betão seja transportado através de uma correia transportadora inclinada, esta o deverá transportar de maneira a garantir um fluxo contínuo, sem a utilização excessiva de água e sem permitir segregação dos agregados. A correita transportadora deverá ser limpa após o término de cada operaçãao de lançamento de betão e as sobras deverão ser inutilizadas.

5.9. Armação

Os varões de aço deverão ser estocados cuidadosamente sobre estrados e não poderão estar em contacto com o solo.

Os varões deverão ser cortados e dobrados de acordo com as plantas do projecto. O dobramento deverá ser a frio de maneira contínua. É vedado o uso de martelos para auxiliar o dobramento. Os diâmetros das barras, posições, etc, deverão estar rigorosamente de acordo com as plantas do projecto. Emendas nas barras somente serão permitidas nos pontos indicados no projecto. Antes da colocação dos varões em suas respectivas posições, os mesmos deverão estar isentos de graxa, material betuminoso, ferrugem e quaisquer outras substâncias que possam comprometer a adesão do varão ao betão. A não ser que devidamente exposto em contrário, todas as emendas de barras deverão ser feitas com arame doce com diâmetro de 1.25 mm. Varões em lajes deverão ser fixados uns aos outros nas intersecções alternadamente. Armações para fundações de colunas, colunas e paredes deverão ser fixadas umas às outras a cada intersecção.

5.10. Protecção e Cura

O betão deverá ser protegido dos efeitos solares, vento, baixas temperaturas, água corrente e choques por um período de 7 dias. Durante este período, todas as superfícies do betão (à exceção dos

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pavimentos externos) deverá ser mantidas húmidas, quer seja por meio de sacos de pano molhados ou outro material adequado para este fim. Aguamento das superfícies com mangueira não será permitido. Cofragem laterais mantida na posição será considerado como sendo suficiente para proteger o betão durante a cura do mesmo. Os pavimentos externos deverão ser protegidos durante o perído de cura com a aplicação de produtos químicos de reconhecida qualidade, conforme plantas do projecto.

5.11. Carregamento de fundações e vigas

A excepção de onde devidamente indicado em contrário, o levantamento das paredes de alvenaria não poderá iniciar antes de 03 dias após o lançamento do betão no caso das fundações, 07 dias para o caso de vigas cujo escoramento ainda se encontra em posição e 28 dias para as vigas cujo escoramento tenha sido removido.

5.12. Cofragem

As cofragens deverão ser de construção rígida, em esquadro e contraventada de maneira a garantir a estabilidade e alinhamento da mesma a quando do lançamento do betão. As cofragens deverão ser capazes de resistir, sem deformações excessivas, às cargas a elas importadas pelo peso próprio do betão, vento e sobrecargas inerentes ao processo construtivo. Em todos os casos as juntas das diversas peças da cofragem deverão ser vedadas para impedir o vazamento de nata de cimento. A não ser que devidamente indicado em contrário, o período no qual a cofragem deverá ser mantida em posição será de:

• Faces laterais de vigas, paredes e colunas sem carga: Mínimo 01 dia

• Face inferior de lajes, com escoramento em posição: Mínimo 03 dias

• Face inferior de vigas, com escoramento em posição: Mínimo 07 dias

• Escoramentos: Mínimo 14 dias Para a retirada dos escoramentos em 14 dias, uma resitência de pelo menos 75% da resistência especificada em projecto deverá ser obtida no rompimento dos corpos de prova. Vigas e lajes somente poderão ser submetidas à sobrecarga após um período de 28 dias ou quando a resistência especificada seja obtida pelo rompimento de um corpo de prova. Vigas e lajes, não poderão em hipótese alguma ser submetidas a sobrecargas superiores áquelas para as quais foram projectadas.

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5.13. Critério de Medição

O betão utilizado em fundações, colunas, vigas, etc será medido por metro cúbico. A medição incluirá o volume total do betão, não descontando qualquer orifício de passagem de canalizações, tubagens, ventilações, etc.

No fornecimento do betão deverá estar incluso: a. O fornecimento e execução dos moldes, quando necessários,

incluíndo escoramento, cofragem e descofragem. b. O fornecimento do betão e sua colocação em obra. c. O fornecimento e colocação de peças especiais de cofragem

perdida, nas zonas indicadas para passagem de tubagens, etc. d. Os ensaioos de controlo de betão.

O ferro para betão será medido por peso de ferro efectivamente utilizado. Não serão computados cavaletes, perdas, etc. Será considerado como incluso no preço do ferro o fornecimento, corte, dobragem e colocação da armação dentro ds cofragens.

6. ALVENARIAS 6.1. Cimento

O cimento a ser utilizado no levantamento das alvenarias deverá ser cimento PORTLAND de fabricação nacional no local da obra em Estado seco e mantido armazenado em local protegido de humidade. A argamassa de assentamento das alvenarias deverá ter um consumo mínimo de cimento de 320 quilos por metro cúbico.

6.2. Areia

A areia deverá ser de granulometria uniforme, com partículas que passem em uma peneira de malha de 2.5 mm, isenta de poeira, argila e material orgânico. A areia deverá ser lavada e peneirada conforme necessidades.

6.3. Cal

Poderá ser utilizado cal dentro dos limites normais para melhorar as condições de utilização da argamassa. Para tanto, os mesmos cuidados dispensados ao cimento deverão ser dispensados ao cal.

6.4. Água

A água deverá ser potável, isenta de particulas sólicas visíveis a olho nú e quaisquer outros elementos químicos que possam comprometer a qualidade da argamassa.

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6.5. Lajetas de argila de betão

Poderá ser utilizado lajetas de argila ou blocos de betão na execução das alvenarias. A combinação dos dois tipos não será permitida, caso o projecto se refira ao mesmo.

6.6. Requisitos mínimos para blocos de betão

Os blocos de betão deverão ser manufacturados de acordo com as normas internacionais reconhecidamente aceitáveis e ainda ter os seguintes requisitos:

a. Terem textura uniforme b. Apresentarem tensões de rotura à compressão igual ou

superior a 20 kg/cm2 c. Estarem isentos de quaisquer corpos estranhos d. Terem côr uniforme e. Terem absorção de água em 24 horas inferior a 1/5 do seu

volume cheio f. Terem sido curados durante 07 dias através de imersão em

água ou rega extensiva 6.7. Critério de medição

A medição das alvenarias será por metro quadrado. Deverá estar compreendido no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a. O fornecimento dos blocos e o respectivo assentamento b. A ligaçãao do pano à estrutura lateral ou à estrutura

superior, conforme o caso c. Os tacos para fixação dos rodapés ou aduelas.

7. REVESTIMENTOS 7.1. Geral

O revestimento das paredes deverá ser feitos por operários de reconhecida capacidade técnica.

7.2. Argamassa de revestimento

A argamassa de reboco deverá ser de cimento e areia ao traço de 1:4. A areia a ser utilizada deverá ser aquela que passa por uma peneira de abertura máxima de 1.6 mm e que apresente uma granulometria uniforme. Não será permitido a utilização de areia excessivamente fina ou com traços de salinidade. As recomendações constantes no item relativo a Alvenarias são aplicáveis.

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7.3. Critério de medição

A medição será por metro quadrado. Encontram-se compreedidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a. O fornecimento, montagem e desmontagem dos andaímes

necessários para a execução do trabalho. b. O fornecimento e aplicação da argamassa de

revestimento propriamente dito. c. O acabamento final do revestimento conforme

especificado para cada caso. 6. CARPINTARIA E MARCENARIAS 6.1. Madeira dura

A madeira para portas, janelas, armários, mata-juntas, rodapés, etc, será de madeira local, seca ao teor de humidade correcta para a zona de implantação da obra (ver projecto), sem bornes ou nós soltos, empenas ou outros defeitos, bem esquadriada e nos comprimentos necessários para evitar juntas; serrada e preparada nas dimensões correctas para se obterem peças, acabadas ás dimensões indicadas nos desenhos de pormenor.

6.2. Aglomerado de madeira

No caso de vir a ser autorizada a sua aplicação, os aglomerados de madeira, serão sempre do tipo resistente à humidade preparado com cola de melanina, onde indicado, será utilizado aglomerado de madeira revestido nas duas faces a melanina branca.

6.3. Contraplacados

Serão da melhor qualidade, colados à pressão com colas resistentes à humidade para o trabalho no interior e resistentes à água para o trabalho exterior.

6.4. Acabamento da madeira de esquadria e marcenarias

Todas as esquadria e marcenarias acabadas deverão apresentar superfícies bem lisas e afagadas, com arestas ligeiramente boleadas, sendo o mesmo na ordem de 2 a 6 mm de raio conforme indicação dos desenhos ou do Arquitecto para cada caso. Elas deverão ser completamente livres de marcas de máquinas ou ferramentas manuais.

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6.5. Tratamento das madeiras

Todas as marcenarias interiores serão tratadas à óleo de linhaça fervido durante pelo menos 1 (uma) hora, à lume brando e no qual se misturem 80 a 100 gramas por litro de fezes de ouro (litargírio de chumbo), a meia fervura. Todas marcenarias serão protegidas, depois de assentadas, para se evitarem estragos, manchas de cimento ou tinta, etc, nas arestas e nas superfícies.

6.6. Carpintarias e marcenarias

As peças de marcenaria devem ser preparadas imediatamente após a sua encomenda, mas não serão coladas ou sembladas até ao momento do seu assentamento na obra. As marcenarias devem ser armazenadas em local sêco a aprovar pelo Arquitecto.

6.7. Protecção das marcenarias

Todas as peças de carpintarias e marcenarias sujeitas a estragos durante a construção serão protegidas por tábuas ou outro qualquer processo e método que satisfaça o Arquitecto.

6.8. Critério de medição

Porta e aros: A medição ser por unidade assente. Encontram-se, compreendido no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a. O fornecimento e assentamento dos aros e batentes. b. O fornecimento e assentamento da folha almofadada. c. O fornecimento das ferragens e sua aplicação. d. O fornecimento da fechadura e sua aplicação. e. O fornecimento e colocação de uma borracha de espera

da porta. f. O fornecimento e aplicação de três chapas de

identificação na fechadura e das respectivas chaves. g. O fornecimento e aplicação dos acessórios para fixação

dos aros. h. A pintura das portas e aros conforme instruções da

Fiscalização.

Rodapés, bites, etc: Serão medidos por metro linear e incluirá o fornecimento, instalação e pintura onde indicado.

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7. SERRALHARIA

Todo o aço macio a utilizar em geral deve poder suportar as tensões de segurança estabelecidas como mínimas no Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (R.E.A.E.) em vigor na República de Moçambique.

7.2. Trabalho de aço em estruturas Toda a estrutura em aço será executada por uma firma especializada, reconhecida e aprovada pelo Dono da Obra.

7.3. Ligações soldadas Serão executadas nas condições descritas no R.E.A.E. 32ºartigo ao 37ºartigo.

7.4. Desenhos de execução e responsabilidade O Engenheiro fornercerá todos os desenhos do projecto necessários à compreensão do arranjo geral dos elementos estruturais e dos pormenores de execução. No caso do Engenheiro requerer desenhos de execução, o Empreteiro prepará-los-á e submetê-los-á, em duas cópias, ao Engenheiro para aprovação, antes de começar a fabricação. O Empreteiro será responsável pela conferência e precisão das dimensões, quer as gerais quer as parciais, e por todos os detalhes de execução e a sua aprovação pelo Engenheiro não retira ao Empreteiro a sua responsabilidade.

7.5. Substituição de perfis No caso de impossibilidade de se conseguir, dentro de um prazo razoável que ponha em causa o prosseguimento da obra, o fornecimento de qualquer perfil, a sua substituição poderá ser considerada quer para aumento quer para diminuição das secções, mas tal substituição deverá sempre ser aprovada por escrito pelo Engenheiro. As substituições aprovadas serão consideradas variações ao contrato original.

7.6. Preços unitários Os preços unitários para trabalhos de serralharia devem incluir tudo o necessário para que se cumpram as especificações atrás definidas e para qualquer corte em comprimento, elevação e montagem em posição, perfurações, soldadura, etc, como descritos.

7.7. Ligações em peças galvanizadas

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As ligações em peças galvanizadas serão por aparafusamento, e somente em casos excepcionais serão aceites soldaduras na obra, carecendo as mesmas de aprovação pelo Engenheiro, e sendo o acabamento conforme o indicado.

7.8. Trabalhos de serralharia em grades de protecção e portões metálicos

Nas posições indicadas serão colocadas grades em barra de ferro, com acabamento a tinta de esmalte sobre primário adequado à base metálica, pintadas e acabadas antes de colocadas em posição. Apenas será pemitido fazer pequenos retoques após a montagem. Serão executados, segundo os desenhos de pormenor, tendo acabamento a tinta de esmalte nas mesmas condições que as grades de protecção.

8. OBRA DE VIDRACEIRO

Todo o vidro a utilizar na obra será liso, sem defeitos, do tipo “FLOAT GLASS”, nas espessuras indicadas nos mapas de vãos, sendo a espessura mínima de 4mm.

8.1. Vidro transparente

Será instalado vidro transparente de 4 mm de espessura, em todas as janelas de abrir ou não, onde a área seja menor que 2m2 e de 6mm em superfícies superiores, em conformidade com especificado nos detalhes e mapas de vãos.

8.2. Rede mosquiteira

A rede mosquiteira a ser colocada em batentes de janelas e em portas, conforme o mapa de vãos deverá ser em aço inox ou do tipo fosforada, caso o projecto assim indique. Será esticada de forma a passar os parâmetros fixados pelo vão, pregada com tachas, de seguida pregada a ripa de sobreposição e por fim cortada rente a ripa.

8.3. Critério de medição

A medição será por metro quadrado. Encontra-se, compreendido o preço de todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a. O fornecimento e assentamento de vidros e redes. b. O fornecimento de acessórios e sua aplicação.

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9. FERRAGENS

Todas as ferragens a utilizar na obra serão do tipo, dimensões e acabamentos descritos nestas especificações, mapas de acabamentos e desenhos.

9.1. Chaves e chaveiro

Todas as fechaduras serão fornecidas com duas chaves, exceptuando as que dão acesso ao exterior (entrada principal, secundária, etc) que serão três. Todas as chaves e fechaduras serão gravadas com os respectivos números e numerados consecutivamente.

9.2. Fechaduras e cadeados

Todas as fechaduras e cadeados serão indicados nos desenhos ou medições ou similar, adequadas ao tipo de mecanismo e ao tipo de abertura pretendida, sendo assentes segundo as recomendações do fabricante e indicações nos desenhos.

9.3. Ferragens de portas e janelas O empreteiro deverá fornecer e montar nas posições respectivas, todas as ferragens que se descrevem nos mapas de portas, janelas, acabamentos e outros desenhos, tais como fechaduras, manípulos, dobradiças para portas e janelas, tranquetas e reguladores para janelas, fechaduras para armários, toalheiros e varão para chuveiro, etc. As ferragens a usar são da marca indicada, adequadas ao tipo de mecanismo e ao tipo de abertura pretendida, sendo assentes segundo as recomendações do fabricante e indicações nos desenhos.

9.4. Dobradiças em portas e janelas

Todas as portas e janelas serão equipadas com dobradiças em latão maciço, segundo as indicações.

9.5. Critério de medição

A medição será por metro quadrado. Encontra-se, compreendido o preço de todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a. O fornecimento e assentamento de parafusos, porcas, anilhas, etc.

b. O fornecimento de acessórios e sua aplicação.

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10. COBERTURA 10.1. Inclinação

Toda cobertura deverá ter sua inclinação conforme o projecto. A execução da estrutura dos telhados e assentamento das telhas deverá ser feita de acordo com as especificações dos respectivos fabricantes. Todos os vazamentos deverão ser sanados tão logo assim que identificados. Quaisquer outros materiais ou trabalhos danificados devido a vazamento no telhado deverá ser reparado às custas do empreiteiro.

10.2. Chapas do tipo “IBR”

Conforme for a previsão do projecto, quando se assente chapa canelada em zinco do tipo “IBR”, a mesma terá inclinação mínima de 2% sendo fixa de acordo com os desenhos de pormenor e segundo as especificações do fabricante e com a onda de sobreposição lateral oposto à direcção dos ventos predominantes.

10.3. Estrutura de cobertura metálica ou em madeira aparelhada

A estrutura de sustentação da cobertura deverá ser feita ou em estrutura metálica ou em madeira da melhor qualidade tratada, fornecida e assente nas secções indicadas no projecto. As peças deverão ser uniformes, resistentes e sujeitas a aprovação pela Fiscalização. O metal a usar serão varões, barras, cantoneiras, perfis, etc, nas dimensões e secções conforme os desenhos de pormenor, sendo as ligações muito bem feitas e feitas de acordo com o regulamentado para a área.

10.4. Canaletes e testas de protecção

Os canaletes e as testas de protecção deverão ser feitas em chapa de aço galvanizado com espessura mínima de 1.0 mm (recomeda-se o uso da chapa de 3mm de espessura ou próxima), com o menor número de emendas possível. Todas as emendas deverão ser completamente estancadas. Serão sustentadas pela estrutura da cobertura, metalica ou em madeira e ou sobre empenas, conforme indicado em detalhes.

10.5. Critério de medição

Vigas em metal e madeira: A medição será por metro linear de vigamento realmente assente. Encontram-se compreendidas no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

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a. O fornecimento dos vigamentos da estrutura constituíndo varas, madres, fileiras, frechas e vigas.

b. O assentamento dos vigamentos. c. As sambladuras e ferragens de ligação. d. O tratamento do metal e madeira. e. O aparelhamento e aplainamento da madeira. f. Todos os cortes e remates necessários.

Telhas e chapas de cobertura A medição será por metro quadrado de cobertura realmente assente. Encontra-se compreendido no preço destes artigos todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua execução e aplicação, bem como o fornecimento e instalação de todos os acessórios tais como ripas, pregos, chapas de vedação, etc.

11. PINTURAS 11.1. Pintura a tinta de água

A tinta a aplicar será de base aquosa, própria para aplicação sobre reboco de cimento, e resistente ás intempéries e aos impermeabilizantes de fabrico de reconhecida qualidade. A tinta deverá dar entrada na obra em embalagens de origens e será de cor a escolher pela Fiscalização antes do início do trabalho.

11.2. Pintura a tinta esmalte

A tinta esmalte a aplicar deverá ser de base oleoginosa, resistente a intempéries e de fabrico de reconhecida qualidade. A tinta deverá dar entrada na obra em embalagens de origem e será da cor a escolher pela Fiscalização. O esquema de aplicação dos produtos de base e da tinta será fornecido pela Fiscalização antes do início dos trabalhos.

11.3. Pintura em superfície metálica

A superfície deverá estar limpa, isenta de focos de corrosão, partes soltas, etc. aplicar a tinta primária logo após o término da preparação da superfície de maneira que a espessura final da câmada primária seja da ordem de 20 microns. Após a secagem do primário, aplica-se uma camada de tinta intermediária específica para superfícies metálicas com espessura da ordem de 40 microns. A câmada final deverá ser aplicada em duas demãos conforme instruções do fabricante da tinta. As cores serão definidas pela Fiscalização.

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11.4. Critério de medição

A medição será por metro quadrado de superfície acabada, para o caso de paredes. A pintura de portas e janelas deverá estar inclusa no preço do fornecimento das mesmas. Encontram-se compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a. O fornecimento do material de isolamento e da tinta. b. A aplicação do isolamento sobre a superfície a pintar. c. A aplicação da tinta, nas demãos necessárias, qualquer

que seja a natureza e aspereza da superfície a pintar. d. A execução das amostras para a afinação das cores.

12. TIJOLEIRAS, MOSAICOS E AZULEJOS 12.1. Geral

As tijoleiras, os mosaicos e azulejos deverão ser do tipo e cor conforme estabelecido nas plantas do projecto, com dimensões exactas, perfeitamente planoa, isentas de rachaduras ou outros defeitos e com coloração uniforme.

12.2. Preparação da superfície

As tijoleiras e mosaícos deverão ser assentados sobre argamassa de regularização bem seca, com no mínimo 21 dias de idade. A superfície deverá estar isenta de graxa, poeira, partes soltas e quaisquer outros elementos que possam comprometer a adesão do cimento cola.

12.3. Assentamento

As tijoleiras, os mosaicos e azulejos cerâmicos deverão ser assentados peça por peça, utilizando cimento adesivo na marca a ser aprovada pela Fiscalização. O assentamento deverá seguir rigorosamente as instruções constantes em cada saco de cimento adesivo.

NB: Seguir instruções do fornecedor.

12.4. Limpeza e protecção das superfícies

Uma vez decorrido 24 horas após o rejuntamento das tijoleiras e dos mosaicos, os pisos deverão ser cuidadosamente lavados com água e sabão. Nos pontos onde tenha sido formado uma camada de cimento, deve-se lavar com uma solução de ácido hidroclorídrico e água na proporção de 1:10. Antes da aplicação desta mistura ácida, as juntas deverão ser protegidas através do ensopamento das mesmas com uma solução de água limpa com sabão.

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12.5. Critério de medição

A medição será por metro quadrado. Encontram-se compreendidos no preço destes artigos todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes de entre os trabalhos e fornecimentos a efectuar, os que abaixo se indicam:

a. O fornecimento de tijoleiras, azulejos e mosaicos. b. O assentamento das peças conforme indicação do

projecto e da Fiscalização. c. Os cortes e remates necessários. d. A aplicação da argamassa de nivelamento e regularização

por sobre os pisos de betão para aplicação dos mosaicos.

13. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 13.1. Sanita sifônica com autoclismo baixo em porcelana

Único deverão ser assentes de acordo com indicações do fornecedor, e/ou fabricante.

13.2. Lavatório de porcelana

Único deverão ser assentes de acordo com indicações do fornecedor, e/ou fabricante.

13.3. Sanita Turca com autoclismo baixo em porcelana

Único deverão ser assentes de acordo com indicações do fornecedor, e/ou fabricante. Vaso sanitário estilo turco disposto próximo do nível do chão. Seu nome, também conhecido como alaturka, deriva da sua grande utilização na Turquia mas também é utilizado em banheiros públicos.

13.4. Medição

Sanitas, lavatórios, urinóis, porta rolos, porta sabões, secadores de mão, etc. A medição será por unidade assente ligada ao esgoto. Encontram-se compreendidos, no preço destes artigos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes: A medição será feita por unidade assente e funcionando.

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14. ABASTECIMENTO E ESGOTOS DE ÁGUA 14.1. Geral

Todo o serviço de tubagem deverá ser executado de acordo com o projecto e por operários experientes neste tipo de serviço. Os roços em paredes, pisos, tectos falsos, etc, deverm ser arrematados após a fixação dos tubos. Tubos expostos deverão ser fixados com capricho, com um mínimo de 12 mm de folga em relação à parede acabada, em linha recta, paralelos uns aos outros, com todos os acessórios correctamente instalados.

14.2. Tubagem de ferro galvanizado

Tubagem de água em ferro galvanizado deverá ser da melhor qualidade, rosquedos, galvanizados externa e internamente. O fornecimento da tubagem deverá ser completa, incluíndo todas as curvas, joelhos, três, etc. Tubagem externa deverá ser fixada às paredes com braçadeiras metálicas maleáveis numa distância máxima de 1.2 m para tubos de até 50 mm de diâmetro e 1.8 m para tubos maiores que 50 mm de diâmetro.

14.3. Válvula de cunha em latão

As válvulas de cunha serão em latão e instaladas nos locais indicados nos desenhos de pormenor e terá o diâmetro da tubagem em que se inserta.

14.4. Electrobombas Será instalada de acordo com indicações do hidraúlico e de inido no locala da obra.

14.5. Tanques de Água

Será instalado de acordo com as instruções do Engenheiro civil, hidráulico ou o Fiscal da obra

14.6. Critério de medição 14.6.1. Tubabem de ferro galvanizado

A medição será por metro linear de tubagem. Encontram-se compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a. A abertura e o tapamento de roços e atravessamentos em elementos de betão armado.

b. A abertura e o tapamento de valas e transporte dos produtos sobrantes para vazadouro.

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c. O fornecimento e assentamento de tubagem de série reforçada para água sob pressão.

d. Os dispositivos de fixação da tubagem quando esta não se encontra tapada.

e. Todos os acessórios e todas as ligações a torneiras ou elementos.

14.6.2. Torneiras e válvulas

A medição será por unidade instalada e funcionando. Encontram-se compreendios no preço destes artigos todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

a. A abertura de caixas para as torneiras e válvulas e o respectivo tapamento.

b. O fornecimento e assentamento da torneira. c. A ligação da torneira ao ramal de abastecimento. d. Os trabalhos complementares necessários.

14.6.3. Bombas de água

A medição será por unidade. Deverá estar incluso o fornecimento e instalação. Inclui também o fornecimento e instalação dos dispositivos eléctricos para medição de nível de água e acionamento da bomba (bóia eléctrica).

15. INSTALAÇÃO ELÉCTRICA 15.1. Geral

A instalação eléctrica faz parte do contrato, sendo obrigação do Empreteiro assegurar-se de que os trabalhos de abertura e fechamento de roços nas paredes ou outros elementos são feitos antepadamente.

15.2. Responsabilidade e coordenação

O Empreteiro é responsável pela coordenação dos trabalhos se tal for feito em regime de sub-empreitada. Não poderá, portanto, recusar-se a corrigir qualquer defeito que aquela sub-contratada venha a produzir ou causar.

15.3. Medição

A medição será por unidade instalada ou metro linear conforme o caso. Deve compreender preços de todos artigos, trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os seguintes:

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a. A abertura de roços para a tubagem e o respectivo tapamento.

b. O fornecimento e assentamento de vário material e aparelhos. c. A ligação dos enfiamentos e aprelhos aos respectivos circuitos. d. Os trabalhos complementares necessários.

16. PAISAGISMO E ARRANJOS EXTERIORES

Os trabalhos de paisagismo serão na área de jardinagem com fornecimento e assentamento de relva, plantas e vasos, conforme especifica o projecto e revestimento do piso com bloco do tipo pave e tijoleira ceramica.

O Empreteiro coordenará o trabalho de paisagismo e assistirá a sub-contratada, se assim for, na execução do seu trabalho no que diz respeito a arrumação de ferragens e materiais, regas diárias até à entrega da obra (segundo indicações técnicas da sub-contratada), remoção de andaimes, equipamento, etc, e asseguramento que o pessoal não danificará o trabalho de jardinagem executado ou em progresso.

17. DISPOSIÇÕES FINAIS

Em tudo omisso no presente documento, observar-se-á o disposto na Portaria 555/71 de 12 de Outubro e Decreto Lei nº 48871 de 19 de Fevereiro de 1969, bem como restante legislação aplicável relativa à construção, serviços e instalações públicos, pessoal, segurança social, trabalho higiene e medicina no trabalho, em vigor na República de Moçambique.

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MAPAS DE QUANTIDADES

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CATÁLOGOS