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PAVIMENTAÇÃO Profª. Esp. Natássia Sales

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Page 1: Material 1 - Introdução a Pavimentação

PAVIMENTAÇÃO

Profª. Esp. Natássia Sales

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INTRODUÇÃO

PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA

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INTRODUÇÃO Percorrer a história da pavimentação, e percorrer a

própria história da humanidade, passando pelo povoamento dos continentes, conquistas territoriais, intercambio comercial, cultural e religioso, urbanização e desenvolvimento.

Uma das mais antigas estradas pavimentadas implantadas não se destinou a veículos com rodas, mas a trenós para o transporte de cargas.

Para a construção das pirâmides no Egito (2600-2400 a.C), foram construídas vias com lajões justapostadas em BASE com boa capacidade de suporte . O atrito era amenizado com umedecimento constante por meio de água, azeite ou musgo molhado (Saunier, 1936).

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INTRODUÇÃO

Apartir do século II, placas de pedras maiores começaram a ser mais usadas, em especial nas cidades principais (Adam, 1994).

As vias romanas, a mais conhecida de todas a Via Ápia, foi a primeira a ser nomeada em homenagem ao seu construtor, Appius Claudius, que a criou em 312 a.C.

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Vejamos algumas vias pavimentadas que resistem até os dias atuais:

Via Ostiense, ligando óstia a Roma

Via urbana em Pompéia, Itália

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No brasil, existe ainda até hoje resquícios do caminho do ouro ou estrada real e pavimentação urbana em Paraty, RJ.

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Situação atual da pavimentação no Brasil

Segundo a Confederação Nacional de Transportes – CNT, tem considerado a grande maioria dos pavimentos do Brasil de baixo conforto ao rolamento, incluído muitos trechos concessionados na malha federal. Estima-se de 1 a 2 bilhões de reais, por ano, para manutenção das rodovias federais. Acredita-se que seria necessário R$ 10 bilhões para recuperação de toda a malha viária federal, em condições de conforto e segurança dentro do padrão técnico aceitável.

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Como mensionado, são substanciais os gastos com manutenção e reconstrução precoce de nossos pavimentos. Esses gastos são inaceitáveis uma vez que podemos dispor de equipa-mentos de laboratório e de campo que permitam um melhor entendimento dos mate-riais e de métodos de projeto teórico-empírico. A existência de uma infraestrutura laboratorial e a formação de recursos humanos de alto nível na área torna possível a investigação de materiais.

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Alternativos e novas tecnologias para as camadas do pavimento. O cenário exposto torna clara a necessidade de uma discursão ampla das razões do mau estado das vias no País. Para que essa discussão seja consequente é necessário o envolvimento efetivo dos diversos Elementos da cadeia produtiva da pavimentação asfáltica (produtores e distribuidores de asfalto, fábrica de emulsões, fornecedores de agregados, órgãos rodoviários, empresas de construção pesada, consultoras, etc.)

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O PAVIMENTO

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DEFINIÇÃO Pavimento é a estrutura construída sobre a

terraplenagem e destinada, técnica e economicamente a:

Resistir aos esforços verticais oriundos do tráfego e distribui-los as camadas inferiores.

Melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança.

Resistir aos esforços horizontais (desgaste), tornando mais durável a superfície de rolamento.

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DEFINIÇÃO É um sistema de várias camadas de espessuras

finitas que se assenta sobre um semiespaço infinito e exerce a função de fundação da estrutura, chamado de Subleito.

Uma via com um bom pavimento tem o objetivo de dar conforto e segurança ao usuário. Não é pra ser usada como elemento de risco causador de acidentes, tirando vidas, aumentando a cada ano os dados estatísticos.

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Distribuição das Pressões Para melhor compreender as definições das

camadas que compõem um pavimento, é preciso considerar que a distribuição dos esforços através do mesmo deve ser tal que as pressões que agem na interface entre o pavimento e a fundação, ou subleito, sejam compatíveis com a capacidade de suporte desse subleito.

Page 15: Material 1 - Introdução a Pavimentação

Distribuição das Pressões A pressão aplicada no subleito, nas condições

impostas, é da ordem de 1/5 (um quinto) da pressão de contatos no topo do pavimento.

As placas de concreto distribuem os esforços em áreas mais amplas, reduzindo mais a pressão aplicada no subleito.

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Carga de Roda Equivalente É a carga sobre uma roda simples, com a mesma área

de contatos que uma das rodas de um conjunto, que produz o mesmo efeito desse conjunto a uma determinada profundidade.

A legislação brasileira estabelece os seguintes tipos e limites de carga por eixo:

Eixo simples com rodas simples – ESRS – máximo de 5 tf.

Eixo simples com rodas dupla - ESRD – máximo de 10tf. Eixo com tandem duplo – ETD – máximo de 17 tf. Eixo em tandem triplo – ETT – máximo de 25,5 tf.

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Carga de Roda Equivalente No estudo das cargas de rodas é essencial o

estabelecimento da equivalência, quer entre modelos de contatos diferentes (eixo simples de rodas simples com eixo simples de roda dupla), como a equivalência entre cargas diferentes transmitidas com sistemas semelhantes. A deformação e mesmo a destruição dos pavimentos dependem dos fatores enumerados. Interessa saber como as cargas vão ser transmitidas ao pavimento e nem tanto a carga total do veículo.

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Carga, Pavimento e Fundação Como a pressão aplicada é reduzida com a

profundidade , as camadas superiores estão submetidas a maiores pressões, exigindo na sua construção materiais de melhor qualidade. Para a mesma carga aplicada, a espessura do pavimento deverá ser tanto maior quanto pior forem as condições do material de subleito. Sem rigorismo extremo, pode-se mencionar a regra de que subleito ruim e cargas pesadas levam a pavimentos delgados.

Com a pressão é decrescente com a profundidade a camada de base necessita de um material estruturalmente maior que o da sub-base e esta maior que o reforço do subleito.

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Camadas que compõem um pavimento Camadas uma seção transversal típica de um pavimento, com todas as camadas possíveis, consta de uma fundação, O subleito, e de camadas com espessuras e materiais determinados por um dos inúmeros métodos de dimensionamentos. Subleito É o terreno de fundação do pavimento.

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Camadas que compõem um pavimento Se a terraplenagem é recente, o Subleito deverá

apresentar as características geométricas definidas. No caso de uma estrada de terra (leito natural) já em uso há algum tempo e que se pretende pavimentar, o subleito apresenta superfície irregular devido ao próprio uso e aos serviços de conservação.

As sondagens para amostragem de material destinados ao subleito de um pavimento são aprofundadas até três metros abaixo da superfície. Com isso fica mais fácil identificar todos os horizontes.

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Camadas que compõem um pavimento Nos métodos de dimensionamento de pavimento, a

resistência do subleito é tomada de modo variado de método para método.

No método do C.B.R., a resistência do subleito é dada em porcentagem, obtida no ensaio de laboratório que mede a resistência à penetração de um pistão numa amostra do solo do subleito, relacionados essa resistência oferecida por um material considerado padrão, ao qual se atribui um C.B.R. = 100%. No método de Francis Hveen, essa resistência é determinada num ensaio triaxial, realizado num aparelho próprio denominado Estabilometro de Hveen. No método do DNER essa resistência é a média aritmética entre o C.B.R. é outro índice – derivado do índice de grupo (IG), que é função dos resultados dos ensaios de caracterização do solo do subleito, e assim por diante.

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Regularização É a camada de espessura irregular, construída sobre o

subleito e destinada a conformá-lo, transversal e longitudinalmente, com o projeto,

Deve ser executada, sempre que possível, em aterro, evitando:

a) Que sejam executados cortes difíceis no material da “casca” já compactada pelo tráfego, a maioria das vezes já por muitos anos;

b) Que seja substituída uma camada já compactada naturalmente por uma camada a ser compactada, nem sempre atingindo o grau de compactação existe.

c) Que não se sacrifique o equipamento de escarificação desnecessariamente, agindo numa camada compactada.

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Regularização Tendo em vista as dificuldades de medição dos

volumes movimentados e também por tratar-se geralmente de volumes relativamente pequenos, os serviços de regularização são pagos por metro quadrado. A operação de regularização é também chamada de preparo do subleito.

A regularização deve dar á superfície as características geométricas – inclinação transversal – do pavimento acabado. Nos trechos em tangente, duas rampas opostas de 2% de inclinação – 3 a 4%, em regiões de alta precipitação pluviométrica – e, nas curvas, uma rampa com inclinação da superelevação.

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Reforço de Subleito É uma camada de espessura constante, construída, se

necessário, acima da regularização, com carac-terísticas tecnológicas superiores às da regularização e inferiores às da camada imediatamente superior, ou seja, a sub-base.

Devido ao nome de reforço do subleito, essa camada é, às vezes, associada à fundação. No entanto, essa associação é meramente formal, pois o reforço do subleito é parte constituinte especificamente do pavimento e tem funções de complemento da sub-base que, por sua vez, tem funções de complemento da base.

Assim, o reforço do subleito também resiste e distribui esforços verticais, não tendo as características de absorver definitivamente esses esforços, o que é característica específica do subleito.

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Sub-base É a camada complementar à base, quando, por

circunstâncias técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização ou reforço do subleito.

Segundo a regra geral – com exceção dos pavimento de estrutura invertida – o material constituinte da sub-base deverá ter características tecnológicas superiores ás do material de reforço; por sua vez, o material da base deverá ser de melhor qualidade que o material da sub-base.

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Base É a camada destinada a resistir aos esforços

verticais oriundos do tráfego e distribuí-los. Na verdade, o pavimento pode ser considerado composto de base e revestimento, sendo que a base poderá ou não ser completada pela sub-base e pelo reforço do subleito.

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Revestimento Também chamado de Capa de Rolamento ou,

simplesmente, Capa. É a camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do tráfego e destinada a melhorar a superfície de rolamento quanto às condições de conforto e segurança, além de resistir ao desgaste, ou seja, aumentando a durabilidade da estrutura.

Em todos os métodos de dimensionamento, a camada de revestimento tem espessura adotada, seja em função de critérios próprios, seja em função do tráfego previsto. Para vias simples – duas faixas de tráfego e duas mãos de direção – espessuras de 3 a 5 cm são habituais. Para auto-estradas, chega a revestimentos mais espessos, entre 7,5 e 10,0 cm.

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Classificação dos Pavimentos Em linhas gerais, pode-se adotar a Terminologia

Brasileira – TB-7 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Sendo o pavimento uma estrutura constituída de diversas camadas, encontramos sérias dificuldades para achar um termo que possa definir toda a estrutura.

De forma geral, os pavimentos poderiam ser classificados em:

a) Pavimentos Rígidosb) Pavimentos Flexíveis.

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Pavimentos Rígidos: São aqueles pouco defor-máveis, constituídos principalmente de concreto de cimento. Rompem por tração na flexão, quando sujeitos a deformações.

Pavimentos Flexíveis: são aqueles em que as deformações, até um certo limite, não levam ao rompimento. São dimensionados normalmente a compressão e a tração na flexão, provocada pelo aparecimento das bacias de deformação sob as rodas dos veículos, que levam a estrutura a deformações permanentes, e ao rompimento por fadiga.

Page 31: Material 1 - Introdução a Pavimentação

BASES RÍGIDAS CONCRETO DE CIMENTO

É uma mistura convenientemente dosada e uniformizada de agregados, areia, cimento e água nas dimensões previstas em projeto. É a base que mais se caracteriza como rígida, e seu dimensiona-mento obedece a estudos baseados na teoria de Westergaard, podendo ou não ser armada com barras metálicas. Uma placa de concreto de cimento exerce conjuntamente as funções de base e revestimento.

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BASES RÍGIDAS

Macadame de Cimento

É uma base construída com agregado graúdo – diâmetro máximo entre 50 mm e 90 mm – cujos vazios são preenchidos por um material de granulometria mais fina, o material de enchimento, misturado com cimento, para garantir, além do travamento das pedras, uma razoável ligação entre elas.

Page 33: Material 1 - Introdução a Pavimentação

BASES RÍGIDAS Solo Cimento

É uma mistura de solo escolhido, cimento e água, em proporções convenientes e previamente determinadas, mistura essa que, conveniente-mente uniformizada e compactada, satisfaz as condições exigidas para funcionar como base de pavimento.

Page 34: Material 1 - Introdução a Pavimentação

BASES FLEXÍVEIS

Base de Solo Estabilizado

É uma camada construída como solo satisfazendo determinadas especificações – granulometria, limite de liquidez e índice de plasticidade – cuja estabilização pode ser conseguida de forma natural ou artificial.

Page 35: Material 1 - Introdução a Pavimentação

BASES FLEXÍVEIS Base de Macadame Hidráulico

O macadame hidraúlico é uma variante do macadame original. Trata-se de uma base ou sub-base constituída de uma ou mais camadas de pedra britada, de fragmentos entrosados entre si e material de enchimento. Este último tem a função principal de travar o agregado graúdo e a função secundária de agir eventualmente como agluti-nante. A introdução do material de enchimento nos vazios do agregado graúdo é feita com o auxílio de água, justificando o nome de macadame hidráulico.

Page 36: Material 1 - Introdução a Pavimentação

BASES FLEXÍVEIS Base de Brita Graduada

É resultante da mistura, feita em usinas de agregado previamente dosado, contendo inclusive material de enchimento, água e, even-tualmente, cimento. Guardadas as proporções, principalmente quanto á granulometria dos materias, é uma base que substituiu o macadame hidráulico, com grandes vantagens no que concerne ao processo de construção.

Page 37: Material 1 - Introdução a Pavimentação

BASES FLEXÍVEIS Base de Macadame betuminoso

É a base que mais guarda os princípios construtivos de John McAdam, porém usando o betume como elemento aglutinante. Consiste na superposição de camadas de agregados interligadas por pinturas de material betuminoso. É chamada de base negra, sendo que o número de camadas de-pende da espessura estabelecida em projeto.

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BASES

RÍGIDAS

CONCRETO DE CIMENTO

MACADAME DE CIMENTO

SOLO-CIMENTO

FLEXÍVEIS

SOLO ESTABILIZADO

GRANULOMETRICAMENTE – SAFL

SOLO-BETUME – SOLO-CAL

SOLO-BRITA

MACADAME HIDRÁULICO

BRITA GRADUADA COM OU SEM CIMENTO

MACADAME BETUMINOSO

ALVENARIA POLIÉDRICA

POR APROVEITAMENTO

PARALELEPÍPEDOS

TERMINOLOGIA DAS BASES

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REVESTIMENTOS

RÍGIDOS

CONCRETO DE CIMENTO

MACADAME DE CIMENTO

PARALELEPÍPEDOS REJUNTADOS COM CIMENTO

FLEXÍVEIS

BETUMINOSOS

CONCRETO BETUMINOSO

USINADOSPRÉ-MISTURADO A QUENTE

PRÉ-MISTURADO A FRIO

TRATAMENTO SUPERFICIAL

PENETRAÇÃO DIRETA

SIMPLESDUPLOTRIPLO

QUÁDRUPLOPENETRAÇÃO

INVERTIDA

CALÇAMENTOS

ALVENARIA POLIÉDRICA

PARALELEPÍPEDOS

BLOCOS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADOS E ARTICULADOS

TERMINOLOGIA DOS REVESTIMENTOS

Page 40: Material 1 - Introdução a Pavimentação

Bases de Paralelepípedo e de alvenaria poliédrica (por aproveitamento)

Correspondem a leitos de antigas estradas que, com a maior velocidade atingida pelos veiculos deixaram de apresentar interesse, dada principal-mente a trepidação e a sonoridade que provo-cam. Esses antigos revestimentos passaram a ser recapeados com misturas betuminosas, o que justifica a inclusão dessas camadas entre as bases flexíveis, por aproveitamento.

Page 41: Material 1 - Introdução a Pavimentação

REVESTIMENTOS RÍGIDOS É o revestimento de concreto de cimento. Executado em

vias de importância, nos primeiros tempos da pavimentação entre nós, viu-se inteiramente eliminado dos projetos pela utilização dos revestimentos flexíveis. As circunstâncias do momento exigem o retorno à utilização desses revestimentos rígidos, pelo menos como um concorrente para misturas betuminosas.

REVESTIMENTOS FLEXÍVEIS Nos revestimentos betuminosos, como o nome indica, o

aglutinante utilizado é o betume, seja asfalto, seja alcatrão. Têm merecido a preferência dos projetistas e dos construtores, muito embora deva ser considerada boa norma administrativa e técnica o uso do concreto de cimento, deixando alternativa válida para que as decisões não se restrinjam a um tipo único.

Page 42: Material 1 - Introdução a Pavimentação

C.B.U.Q. – Concreto Betuminoso Usinado a quente: É o mais nobre dos revestimentos flexíveis. Consiste na mistura íntima de agregado, satisfazendo rigorosas especificações e betume devidamente dosado.

Pré-Misturado a quente: É também uma mistura, obtida em usina, de agregado e asfalto ou alcatrão. No entanto, as especificações quanto ao pré-misturado a quente são menos rigorosas do que as do concreto betuminoso, quer quanto à granulometria, quer quanto à estabilidade, ou quanto ao índice de vazios.

Page 43: Material 1 - Introdução a Pavimentação

Pré-Misturado a frio: É a mistura de agregado e asfalto ou alcatrão, em que o agregado é empregado sem prévio aquecimento, ou seja, à temperatura ambiente. É um produto menos nobre que o pré-misturado a quente e o concreto betuminoso.

Page 44: Material 1 - Introdução a Pavimentação

Tratamentos Superficiais Consistem na aplicação de uma ou mais camadas

de agregados ligadas por pinturas betuminosas. Os tratamentos superficiais pode ser:

Simples: uma camada de agregado e uma pintura betuminosa;

Duplo: duas camadas de agregado e duas pinturas de betume;

Triplo: três camadas de agregado e três pinturas de betume. É o mais utilizado para pavimentação;

Quádruplo: quatro camadas de agregado e quatro pinturas de betume.

Page 45: Material 1 - Introdução a Pavimentação

Calçamentos Constituem-se, hoje em dia, em revestimentos

aplicados exclusivamente em zonas urbanas. Pequenos inconvenientes, como uma certa lentidão na execução, a trepidação e sonoridade que provocam, são pouco sentidos ou atenuados em locais que, por natureza, não permitem altas velocidades, como devem ser as zonas urbanas. Ademais, esses inconvenientes podem ser muito bem compensados pelas facilidades que esses pavimentos oferecem quando da necessidade de retiradas para serviços no subsolo, inclusive permitindo reaproveitamento praticamente toral.

Page 46: Material 1 - Introdução a Pavimentação

Paralelepípedos É uma camada de pedras paralelas com o

formato de paralelepípedos, assentadas sobre base de areia, rejuntadas de preferência com material betuminoso – asfalto de alta resistência à penetração.

Alvenaria Poliédrica É um revestimento de pedras irregulares, assen-

tadas lado a lado sobre uma base de solo escolhido, formando um autêntico mosaico.

Page 47: Material 1 - Introdução a Pavimentação

Blocos de Concreto Pré-Moldados e Articulados

É um pavimento construído com blocos de concreto de dimensões e formas definidas, produzidas em fábricas próprias. Geralmente as formas, dimensões, espessuras e esquemas de articulação são patenteados. As formas mais comuns são os de blocos quadrados ou retangulares, Tor-cret, e sextavados, Blokret.

Page 48: Material 1 - Introdução a Pavimentação

OUTROS REVESTIMENTOS Lama Asfáltica

É uma mistura de agregado fino e asfalto diluído derramada, praticamente no estado líquido, sobre um revestimento já gasto pelo uso, com a finalidade de melhorar as condições de rolamento e o próprio aspecto da pista.

Page 49: Material 1 - Introdução a Pavimentação

OUTROS REVESTIMENTOS “binder”

É a camada posicionada imediatamente abaixo da capa de rolamento. Apresenta, em relação à mistura utilizada para camada de rolamento, diferenças de comportamento, decorrentes do emprego de agregado de maior diâmetro, existência maior de vazios, menor consumo de filer e de ligante.

Em casos de tráfego muito intenso, onde se exigem espessuras superiores a 7,5 cm, a camada da capa de rolamento deve ser divida em camadas, neste caso executa-se uma camada de ligação entre as camadas, que é chamada de binder.

É um complemento do revestimento, mas sua função no conjunto do pavimento assemelha-se mais as funções de uma base. Essa camada geralmente é considerada parte do revestimento, embora possa ser considerada também uma segunda ou primeira base.