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Page 1: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos uacuteltirnas dbcadas)

Jaime Ilsorio Urbina

DIVISION DE CIENCIAS SOCIALES Y HUMANIDADES Departamento de Relaciones Sociales

UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA Unidad Xochimilco Meacutexilco 22 O F

ISBN 968-597-499-3 Noviemhre de 1983

Nuestro intereacutes p o r a n a l i z a r e l marxismo latinoamericano d e l a s

dos Gltimas deacutecadas va dirigido en primer lugar a quienes recieacuten

se introducen a l e s t u d i o d e Los problemas del subdesarrollo de

1a dependencia y de las especi f ic idades del capi ta l ismo en Ameacuteri -

ca Lat ina can e l f i n de que c u e n t e n con una r5pida y muy gene- I

r a l v i s i 6 n de c i e r t o s a u t o r e s y temas que han sido abordados en

este perfodo En este sentildo este ensayo no e s una rev is i6n

de todas las corr ientes marxistas n i de todas l o s autores adscri -

t o s a e s t e pensamiento n i aGn en e l caso de la propia teoriia

marxista de l a dependencia que e s l a que s e p r i v i l e g i a en e s t e

t raba jo Citamos solamente a aquel las corr ientes y autores que

han centrado l a a t e n c i 6 n de l a c r l t i c a son m5s poleacutemicos o que

ms han aportado a los temas en discusioacuten

No pasar5 desapercibido a ningGn l e c t o r que e s t e ensayo interpre -

t a en p a r t i c u l a r e l d e s a r r o l - l o de l a t e o r i a de l a dependencia

por l o c u a l j e r a r q u i z a y postula una evaluacioacuten del movimiento

de dicha temdtica de sus etapas aportes y contradicciones

Pero tambieacuten existen preocupaciones de o t r a f n d o l e a l escribir

este t r a b a j o Buscamos l lamar la atencit jn sobre c iertos campos

y problemas en l o s cuales la teorla marxista lat inoamericana ha

avanzado poco e n l a s G1timas deacutecadas dando a l i e n t o con e l l o a

que diversos enfoques -algunos claramente ajenos a l marxismo

otros eclgcticamente marxistas- ganen terreno y planteen nuevos

retos t e 6 r i c o s y p o l i t i c o s Dedicamos algunos comentarios a l a

def in ic ioacuten de e s t a s c o r r i e n t e s

3

Nadie cr-ra que si la teorfa revolucionaria no supera sus d c f i c i e n

cias 3a rcvolucidn latinoamericana no podrs avanzar Afortunada-

mente las clases dominadas delcontinente y sus organizaciones

politicas han podido ganar terreno sin depender de tratados mar-

xistas particulares a cada situaci6n y problema Un rico marxis-

mo-leninismo prdctico ha resuelto en muchas ocasiones las falen-

cias anteriores Pero es indudable que varios problemas actuales

de la lucha de clases serlan resueltos mbs fdcilmente si la teo-

rPa revolucionaria pudiera adelantdrseles en su definicioacuten

-

Muchas de las preocupaciones que aqui se presentan centradas en

la temdtica de la dependencia han perdido terreno en la discu-

ci6n de las ciencias sociales latinoamericanas en el filtimo tiem-

po no siempre como resultado de resoluciones tetjricas o peacuterdida

de vigencia sino por razones de iacutendole polftica La agudizacioacuten

de la lucha de clases en el continente con claras perspectivas

de crisis revolucionarias ha provocado la confluencia de las

principales corrientes polfticas marxistas de la zona- Partidos

comunistas y la llamada izquierda revolucionaria luchan hoy uni-

dos en diversos palses proceso que multiplica las perspectivas

de victoria Dichos acercamientos no siempre han sido el resul-

tado de resoluciones de las discrepancias y diferencias te6ricas

existentes sino de la fuerza de l o s hechos Por ello no e s enga-

ntildeoso pensar que en algGn tiempo pr6ximo bajo nuevas condiciones

la teoriacutea reivindique su autonomfa relativa y los problemas no

resueltos vuelvan a ser abordados

4

A diferencia de l o que sucedle en Am6rica Lat ina la discusioacuten

sobre la dependencia ha ganado terreno en otras regiones en los

Gltimos antildeos En e l norte de Ameacuterica en As ia Afr i ca Europa

Orcidental y en l a U n i 6 n Sovigt ica la tem5tica ha sido asumida

Y)II entusiasmo y -no podiacutea s e r de o t r a manera- con grandes d i s c u

s i ~ n e E l tema ya no pertenece a Ameacuterica Latina como hasta ha-

ce alrJGn tiempo ( 1 ) De seguro contaremos en e l mediano plazo

COIL auevos t raba jos que r e l a t i v i z a r s n muchas de las af irmaciones

ayuiacute planteadas

-

I_

El i n i c i o y sus razones his t6r icas

En e l periodo que consideramos l o s p u n t o s m6s a l tos del desarro -

110 de la t eor iacutea marx is ta en Amgrica Latina han estado directa-

mente relacionados con la problem6tica de l a dependencia La a-

prcjpiaci6n por e l marxismo de l a c a t e g o r l a dependencia no ha

sido u n proceso f d c i l n i exento de contradicciones Por e l con-

trario soacutelo despueacutes de una deacutecada de discusiones avances y re-

trocesos dicha categoriacutea logra romper definitivamente con e l

cordtjn umbil ical burgues y premarxista que carac ter iza s u naci-

miento en America Latina

V6ase en p a r t i c u l a r su l i b r o La acumulacioacuten a esca la m u n d i a l E d i t S iq lo X X I Meacutexico 1 9 7 4 Las conferencias d i c t a d a s en - pxico a f ines de los setenta por e l t e 6 r i c o s o v i eacute t i v o Kiva Maidanic hicieron palpable la apertura de l o s centros de i n - vestigacioacuten de l a Unioacuten Sovieacute t i ca a los estudios de l a depen dencia

5

[)os grandes procesos marcan l a h i s t o r i a de l a s c i e n c i a s soc ia -

les lat inoamericanas en los antildeos sesenta Ambas C O I I r a iacute c e s

totalmente contradictorias esttin en l a base de los fenoacutemenos

que generardn los es tudios de l a dependencia y posteriormente

una teor iacutea marxista de l a dependencia E l primero de e l l o s es

l a Revolucioacuten Cubana que se constituye e n uno de los principa -

les pardmetros e n l a s d e f i n i c i o n e s t e 6 r i c a s y p o l l t i c a s d e l - continente

E l proceso cubano e n l o que aquf nos preocupa tuvo como efec-

to profundizar la crisis p o l l t i c a y t e d r i c a d e l marxismo preva-

l e c i e n t e e n los partidos comunistas de Amgrica Latina Aferra-

dos a un grosero evolucionismo en la interpretacioacuten del devenir

d e los modos d e produccibn a un mecanicismo e n l a concepcidn

como opera la contradicci6n fuerzas productivasrelaciones de

produccioacuten y propiciando en e l p l a n o p o l iacute t i c o l a a l i a n z a d e l mo -

vimiento popular con l a Durguesia i n d u s t r i a l en aras de desa-

r r o l l a r un capitalismo con vocaci6n revolucionaria que romperiacutea

con los supuestos cotos feudales existentes esta corriente mar -

x i s t a poco habla aportado e n l a s deacutecadas previas a l a g e s t a c u -

bana a l a in terpre tac i6n de los problemas fundamentales del ca-

pitalismo latinoamericano y menos a l a concepcioacuten de un proceso

revolucionario con per spec t ivas soc ia l i s tas ( 2 ) En sus manos

(2) SerTa absurdo negar que a pesar de dichas l imitaciones sc produjeron por parte d e i n t e l e c t u a l e s d e l marxismo co- munista valiosos trabajo Entre s u s autores podemos c i - tar a Blas Roca Rodney Arismondi Caio Prado Junior Iier- n6n Rarniacuterez Necochea e t c Dado e l perlodo que considera- mos autores como Mella y Mariategui quedan excluidos de

6

e l marxismo no era rrrds que un dogma c-astrado de s u potencial

revolucionario en tanto and1isis concreto de s i tuaciones con

c r e t a s I a l decir de L e n i n

-

Ia R ~ v d x i e n Cubana mbs que mil documentos puso en eviden-

c131 io anquilisado y e s t eacute r i l de d ichas re f lex iones desatando

ei iuqt d e nuevas organizaciones pol i t icas que pondrdn e n e l

centro de sus luchas e l socialismo y l a lucha armada y abrien

d2 las puertas para una nueva ref lexioacuten sobre la real idad la-

tinoamericana desde e l marxismo Luego de l o s primeros brotes

g u e r r i l l e r o s de or ientac i6n foquis ta una nueva izquierda co-

mienza a hacerse presente e n e l c o n t i n e n t e y un nuevo marxismo

comienza a ganar vida preocupado por dar cuenta de l a s e s p e c i -

f ic idades del capital ismo lat inoamericano E s en e s t e marco

que los estudios marxistas de l a dependencia hacen s u entrada

en las c i e n c i a s s o c i a l e s de Ameacuterica Latina

-

O t r o f a c t o r que incide en e l surgimiento de l a dependencia

XMJ tem6tica de a n b l i s i s es la in tegrac ioacuten imper ia l i s ta d e l

proceso poductivo lat inoamericano en l o s antildeos cincuenta y se-

senta que agudiza las contradicc iones soc ia les en la reg ioacuten

E s t e proceso en tanto provoca e l c o n t r o l de amplias ramas del

sectcr i n d u s t r i a l por el c a p i t a l e x t r a n j e r o y genera nuevos

p t - ~ b n m a s s o c i a l e s por las condiciones tecnol6gicas que impo-

ntz8 como el desempleo c r e c i e n t e y e l d e t e r i o r o de l a s condicio -

( 2 ) estas consideraciones Para una v is ioacuten de l marxismo l a - tinoamericano desde comienzos de s i g l o v e r Michael Lowy E l marxismo en America Lat ina E d i t Era Meacutexico 1 9 8 2

7

nes de vida de amplios sectores populares pone fin a las ilu-

siones de un capitalismo aucbnomo y al cardcter democrdtico y

progresita de la burguesla industrial

El proceso real hizo entrar en crisis la reflexi6n de los te6-

ricos burgueses que dieron vida a la llamada teorla del des-

arrollo ( 3 ) l a cual se caracteriza por sostener que en tanto

se intensificara el desarrollo capitalista de Amgrica Latina

eacute s t a iriacutea alcanzando los niveles de desarrollo vigentes en las

economiacuteas industriales ya que suponla al subdesarrollo como - una etapa previa al desarrollo o en su versi6n sociol6gica

como sociedades tradicionales en viacuteas de alcanzar las metas

de las sociedades modernas segGn la visi6n de Gin0 German

( 4 ) Pero la realidad caminaba en una otra direccioacuten

No vamos a entrar al andlisis de la teoria del desarrollo y - sus variantes latinoamericanas elaboradas principalmente en

l a Comisioacuten Econ6mica para America Latina (CEPAL) que exce-

den los objetivos de este trabajo ( 5 ) Indiquemos tan s610 - que concibe el subdesarrollo y su reproduccidn como el resul-

(3 ) Veacutease en particular de W Rostow Las etapas del creci- miento econ6mico Fondo de Cultura Econbmica Meacutex 19zl

( 4 ) Poliacutetica ysociedad en una epoca de transicioacuten Edit Paidos Buenos Aires 1962

(5) Remitimos a los trabajos de Andre Gunder Frank Socio- l o g l a del desarrollo y subdesarrollo de la sociologia un examen del traje del emperador en Amgrica Latina subdesarrollo o revoluci6n Edit Era zxico 1973 y

su crisis en Imperialismo-y Dependencia Edit Era Meacutexico 1978 cap XIII

de Theotonio Dos Santos La teoriacutea del desarrollo y

8

mr-arn(nt-( cconoacutemicns S i n emhnrqo para entonces la AI i n n z lt l

para el Progreso habrd quitado a ese reformismo cualquier ca-

rcfrcter progresista al convertirlo junto a la contrainsurgen-

cia en receta para frenar las tendencias revolucionarias que

se desplegaban en la regi6n

Cuando gira la atencioacuten hacia los problemas internos aparece

la tesis del dualismo estructural - que plantea que coexiste un

sector tradicional y atrasado (feudal diriacutean algunos) junto a

un sector moderno en las sociedades latinoamericanas Para es -

ta corriente el desarrollo se lograr6 una vez que se salven

los obst6culos que impone el sector atrasado esto e s pro-

piciando un mds profundo y extendido desarrollo del capitalis-

mo ya que se entiende que el sector moderno poco o nada tiene

que ver con el atraso del sector tradicional pero este si con

aquel impidiendo su crecimiento

Exogenistas y endogenistas una falsa disyuntiva -

L a s criacuteticas a la teorfa del desarrollo ganan fuerza al inte-

rior mismo de la CEPAL Sin embargo estas visiones crlticas

en tanto arrancan de puntos de vista de clases no antag6nicos

y de perspectivas teoacutericas afines estdn enmarcadas generalmen -

te en los pardmetros de las concepciones criticadas En medio

de estas limitantes se multiplicd en las ciencias sociales la -

tinoamericanas el concepto de dependencia Los puntos de vis-

ta m6s llgados a las necesidades e intereses de las clases do-

lo

minant-cs se mezclaron con o t r o s de perspectivas menos o f i c i a -

socialismo se planteara como l a meta de dichas transformacio-

nes

En un esquema centro-periferia muy caro a l a CEPAL autores co-

mo Osvaldo S u n k e l y Pedro Paz plantean l a t e s i s de que e l des-

a r r o l l o y e l subdesarrollo constituyen las dos caras de un mis -

mo proceso la expansi6n d e l capital ismo a n ive l mundial de-

sechandu la idea de que e l subdesarrollo contituye un peldantildeo

m6s bajo en l a e s c a l a d e l d e s a r r o l l o S i n embargo e l peso de

los fac tores ex ternos s igue manteniendo la a tencidn fundamen-

t a l en la expl icaci6n del subdesarrol lo ( 6 ) La dependencia

en es tos andl i s i s s igue s iendo una cateqoriacutea que no permite - a

n a l i z a r e l funcionamiento interno de las sociedades latinoame-

r icanas

E s t a s concepciones in ic ia les de l a dependencia l a s podemos ca-

r a c t e r i z a r como exogenistas e n tanto no es tab lecen la re lac ioacuten

de l o s factores externos con los in ternos para ana l izar e l a -

t raso y e l subdesarrollo de Ameacuterica Latina No aparecen los -

elementos que internal izan La dependencia

( 6 ) Osvaldo Sunkel y Pedro Paz El subdesarrollo latinoameri- cano y la t eor la de l desarro l lo S ig lo X X I Meacutexico 1 9 7 0

11

Como contrapartida a e s t o s a n d l i s i s s u r g i r d n c o r r i e n t e s t e 6 r i -

cas que definidas como antidependentistas l lamardn particu-

larmente la a tenc i6n a los fac tores in ternos para expl i car e l

subdesarrollo incl inando la balanza a s u lado contrario ES-

tas corr ientes endoqenis tas que t e n d r d n e n los t e 6 r i c o s de - 10s partidos comunistas sus principales voceros intentardn ex

p l i c a r l a s e s p 2 c i f i c i d a d e s d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a l a t i n o a -

mericano a p a r t i r de ana l izar l a s re lac iones de producci6n vi-

gentes l a a r t i c u l a c i d n que eacutes tas es tab lecen con las fuerzas - productivas las modalidades de l a e x p l o t a c i b n e t c sin com-

prender que estos aspectos s6l0 pueden ser analizados e n sus

movimientos a l a luz de las vinculaciones de America L a t i n a a l

mercado mundial En pocas palabras e l capital ismo e n America

Latina no fue e l simple resultado de l a maduraci6n de l a s fuer - zas productivas y de l a s r e l a c i o n e s de produccibn sino que l a

insercioacuten de l a regidn en l a expansi6n del mercado mundial ca-

p i t a l i s t a j u g 6 un papel clave en s u gestacioacuten

La vinculacioacuten de l o externo y l o interno e n l o s a n s l i s i s de - l a dependencia que abrird f ruct f feras perspect ivas adquiere

en e l t r a b a j o de Cardoso y F a l e t t o Dependencia y Desarrollo

en Ameacuterica Latina (71 publicado e n 1969 una de s u s primeras

expresiones Alleuro se plantea que ( ) e l concepto de depen -

dencia pretende otorgar s ignif icado a una s e r i e de hechos y

( 7 ) Siglo XXI M6xico 1 9 6 9

12

s i tuac iones que aparecen conjuntamente en un momento dado y se

busca e s t a b l e c e r por s u intermedio las re lac iones q u e hacen i n -

t e l i q - i b l e s l a s s i t u a c i o n e s e m p iacute r i c a s en funcioacuten del modo d e co -

nexiSn entre l o s componentes es t ruc tura les in ternos y externos

(pp 1 9 - 2 0 )

V is to en p e r s p e c t i v a e l l i b r o de Cardoso y Falet to expresa l a

confluencia de una r e f l e x i 6 n que apunta a romper con l a v i s i 6 n

t chr i cn y mPtndol6qica dcsnrrollnda por In CEPAL y cl pensa-

miento marxista que hace de l o s e s t u d i o s de l a dependencia s u

o b j e t o s u s t a n c i a l de ans l i s i s Es ta s i tuac ioacuten permite a l o s - autores superar diversas l imitaciones y a b r i r a l a discusioacuten

problemas y enfoques d e s igni f i ca t iva importanc ia S i n embar-

go no se logra abandonar totalmente los l a s t r e s d e l campo i n -

t e l e c u t a l que se busca superar

En l o s t r a b a j o de CEPAL a l a f echa uno de los rasgos m6s noto -

r i o s l o constituPa e l eacute n f a s i s o t o r g a d o a los elementos econdmi -

cos como aspectos expl icat ivos del subdesarrol lo Pero habla-

mos de u n eacute n f a s i s econoacutemico no de un enfoque de economia p o l iacute -

t i c a -_ por 10 que d i c h o s a n S l i s i s a l d e s l i g a r s e de l a s c l a s e s y

s u gest ioacuten se l imitaban a 1a consideracioacuten d e l a s v a r i a b l e s

t f c n i c a s d e l a t r a s o y l o s d e s e q u i l i b r i o s Cardoso y F a l e t t o

enfrentan es ta s i tuac ibn o torgando a l andl i s i s de l a s c l a s e s b

y s u s a l i a n z a s una s ignif icat iva importancia Pero se hacen -

presentes en su t r a b a j o dos problemas E l pr imero la d6bi l -

13

frente a la sobrevaloraci6n de los llamados sectores medios

El segundo en palabras de Vania Bambirra I ( ) (que) lo eco

nGmico cst9 presente en este estudio s610 como un marco muy -

general a par-tir del cual se desarrolla un an6lisis esencial-

mente sociol6gico esto es que lo econ6mico impcrta s610 en

cuanto define los patrones estructurales mientras el estudio

se centra en laaccioacuten de los distintos grupos tomados desde

el punto de vista sociol6gico (10 que) no permite revelar en

toda su complejidad la gama intrincada de la acci6n de los di-

versos grupos y clases sociales que actGan en funcioacuten de intere-

ses econoacutemicos objetivos cuya imposicioacuten exige la lucha por la

hcgemonia poliacutetica ( 8 ) Por otra parte no se trata de un tra -

bajo propiamente marxista por la combinaci6n tedrica enmarcada

auacuten en la matriz de la CEPAL en lo econtjmico y en enfoques webe -

rianos cn el tratamiento de las clases ( 9 )

La importancia de Fernando Henrique Cardoso en el desarrollo de

la teorla de la dependencia supera largamente el trabajo que co -

mentamos Maacutes a116 de la amplia difusi6n que aquel libro ha te -

(8) El capitalismo dependiente latinoamericano Siglo XXI MGxico 197 4

( 9 ) Vesnse estos juicios en e l trabajo de Pedro Paz El enfo- que de la dependencia en el desarrollo del pensamiento ttconbmico latinoamericano publicado en Economiacutea de Ameacute- rica Latina - C I D E Meacutexico primer semestre de 1981 p 7 4

14

1 1 i c 1 0 c r ~ ~ ( ~ m o s ( 1 1 1 ~ n r ~ ~ n r ~ y o C o m c l 1 t a 1 iacuteo s o l ~ t ( 1 lo [ ~ I ~ I ~ I

sobrepoblacioacuten relativa y marqinalidad en poleacutemica con Jos6

Nun constituye s u mds valioso aporte a l o s problemas q u e aqul

nos ocupan (10) Apoyado en una rigurosa conceptualizaci-oacuten -

marxista y en l a comprensioacuten de l a dindmica de l a acumulacioacuten

y s u s repercusiones sobre la poblacioacuten obrera Cardoso c r i t i c a

agudamente los supuestos althusserianos y funcionalistas pre-

sentes en l a obra de Nun pero yendo m6s a116 ya que l o s estu

dios de l a llamada marginalidad ganaron creciente a tencioacuten

e n los antildeos sesenta siendo fuertemente influidos por corrien-

t e s e c l eacute c t i c a s de pensamiento

~ ~ - - - 1 1 ) I ( I f )

-

Dependencia y - marxismo

Desde e l marxismo la re f lex ioacuten desarro l lada en torno a l a de-

pendencia no p a r t i 6 de cero E l la se apoyoacute en diversos traba-

j o s que habiacutean sido realizados en antildeos previos y que teniacutean -

como denominador comGn negar e l cardcter f eudal de l a forma- -

ci6n social lat inoamericana Un trabajo pionero en e s t e s e n t i -

do es e l l i b r o de Sergio Bagiiacute Economiacutea de l a sociedad colo- -

- n i a l ensayo de h i s t o r i a comparada de Ameacuterica Latina publica-

do e n 1 9 4 9 (11) Los t r a b a j o s i n i c i a l e s de Andre Gunder Frank

E l t r a b a j o de Cardoso fue publicado en la Revista L a t i n o a - mericana de Ciencias Socia les Sant iago n 1 - 2 1 9 r D e E n vease Sobrepoblacioacuten rel at iva e jeacutercito i n d u s t r i a l de reserva y masa marginal en Revista Latinoamericana d e Sociologiacutea n 2 Buenos Aires 1 9 6 3

- -

Editorial Ateneo Buenos Aires

15

cr i t icando las teor iacuteas burguesas del desarrol lo y l a s t e s i s de

una America Latina feudal se ubican de l l e n o en l a nueva corr ien -

t e marxista en torno a l a dependencia y constituyen un parte

aguas fundamental para e l tratamiento de l a temdtica (12) Pos -

teriormente aparecerdn nuevos estudios que inciden sobre e l mis -

mo problema en p a r t i c u l a r America ~ Latina feudal o c a p i t a l i s t a

( 1 3 ) d e L u i s Vitale publicado en 1 9 6 6 y e l ensayo de Rodolfo Sta -

venhagen S ie te t es i s e r r6neas sobre Ameacuterica Latina ( 1 4 1 que ga-

noacute enorme d i f u s i 6 n a l s i n t e t i z a r v a r i o s de l o s p r i n c i p a l e s pun-

t o s en discusioacuten

Al-gunas de l a s t e s i s que levanta l a nueva corr iente marxista - frente a l marxismo endogenista y f r e n t e a las concepciones de-

s a r r o l l i s t a s burguesas pueden s i n t e t i z a r s e a s iacute

- el capi ta l ismo la t inoamericano es un capital ismo especiacute-

f i c o y en s u desarrol lo s igue una legalidad que no e s l a

del capital ismo llamado i n d u s t r i a l o desarrollado

- e l subdesarro l lo y l o s d e s e q u i l i b r i o s de las sociedades

latinoamericanas son una resul tante de la expansi6n mun-

d ia l de l capi ta l i smo y de l a reproduccioacuten de e s t e en s u

(12) Veacuteanse s u s t raba jos Soc io log iacutea d e l d e s a r r o l l o p c i t y E l capital ismo y e l mito del feudalismo en l a a g r i c u l t u - ra bras i lentildea en Capi ta l i smo yubdesarro l lo e n Ameacuterica Lat ina S iglo X X I Buenos Aires 1970

-

( 1 3 ) Revista Dstrategia n 3 Santiago - ( 1 4 ) Publicado en junio d e 1 8 6 5 en e l d i a r i o mexicano E l o l a

Una versioacuten corregida se encuentra e n e l l i b r o S o c i o r o g iacute a y subdesarrollo Ed Nuestro Tiempo Meacutexico 1972

- I

16

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 2: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

ISBN 968-597-499-3 Noviemhre de 1983

Nuestro intereacutes p o r a n a l i z a r e l marxismo latinoamericano d e l a s

dos Gltimas deacutecadas va dirigido en primer lugar a quienes recieacuten

se introducen a l e s t u d i o d e Los problemas del subdesarrollo de

1a dependencia y de las especi f ic idades del capi ta l ismo en Ameacuteri -

ca Lat ina can e l f i n de que c u e n t e n con una r5pida y muy gene- I

r a l v i s i 6 n de c i e r t o s a u t o r e s y temas que han sido abordados en

este perfodo En este sentildo este ensayo no e s una rev is i6n

de todas las corr ientes marxistas n i de todas l o s autores adscri -

t o s a e s t e pensamiento n i aGn en e l caso de la propia teoriia

marxista de l a dependencia que e s l a que s e p r i v i l e g i a en e s t e

t raba jo Citamos solamente a aquel las corr ientes y autores que

han centrado l a a t e n c i 6 n de l a c r l t i c a son m5s poleacutemicos o que

ms han aportado a los temas en discusioacuten

No pasar5 desapercibido a ningGn l e c t o r que e s t e ensayo interpre -

t a en p a r t i c u l a r e l d e s a r r o l - l o de l a t e o r i a de l a dependencia

por l o c u a l j e r a r q u i z a y postula una evaluacioacuten del movimiento

de dicha temdtica de sus etapas aportes y contradicciones

Pero tambieacuten existen preocupaciones de o t r a f n d o l e a l escribir

este t r a b a j o Buscamos l lamar la atencit jn sobre c iertos campos

y problemas en l o s cuales la teorla marxista lat inoamericana ha

avanzado poco e n l a s G1timas deacutecadas dando a l i e n t o con e l l o a

que diversos enfoques -algunos claramente ajenos a l marxismo

otros eclgcticamente marxistas- ganen terreno y planteen nuevos

retos t e 6 r i c o s y p o l i t i c o s Dedicamos algunos comentarios a l a

def in ic ioacuten de e s t a s c o r r i e n t e s

3

Nadie cr-ra que si la teorfa revolucionaria no supera sus d c f i c i e n

cias 3a rcvolucidn latinoamericana no podrs avanzar Afortunada-

mente las clases dominadas delcontinente y sus organizaciones

politicas han podido ganar terreno sin depender de tratados mar-

xistas particulares a cada situaci6n y problema Un rico marxis-

mo-leninismo prdctico ha resuelto en muchas ocasiones las falen-

cias anteriores Pero es indudable que varios problemas actuales

de la lucha de clases serlan resueltos mbs fdcilmente si la teo-

rPa revolucionaria pudiera adelantdrseles en su definicioacuten

-

Muchas de las preocupaciones que aqui se presentan centradas en

la temdtica de la dependencia han perdido terreno en la discu-

ci6n de las ciencias sociales latinoamericanas en el filtimo tiem-

po no siempre como resultado de resoluciones tetjricas o peacuterdida

de vigencia sino por razones de iacutendole polftica La agudizacioacuten

de la lucha de clases en el continente con claras perspectivas

de crisis revolucionarias ha provocado la confluencia de las

principales corrientes polfticas marxistas de la zona- Partidos

comunistas y la llamada izquierda revolucionaria luchan hoy uni-

dos en diversos palses proceso que multiplica las perspectivas

de victoria Dichos acercamientos no siempre han sido el resul-

tado de resoluciones de las discrepancias y diferencias te6ricas

existentes sino de la fuerza de l o s hechos Por ello no e s enga-

ntildeoso pensar que en algGn tiempo pr6ximo bajo nuevas condiciones

la teoriacutea reivindique su autonomfa relativa y los problemas no

resueltos vuelvan a ser abordados

4

A diferencia de l o que sucedle en Am6rica Lat ina la discusioacuten

sobre la dependencia ha ganado terreno en otras regiones en los

Gltimos antildeos En e l norte de Ameacuterica en As ia Afr i ca Europa

Orcidental y en l a U n i 6 n Sovigt ica la tem5tica ha sido asumida

Y)II entusiasmo y -no podiacutea s e r de o t r a manera- con grandes d i s c u

s i ~ n e E l tema ya no pertenece a Ameacuterica Latina como hasta ha-

ce alrJGn tiempo ( 1 ) De seguro contaremos en e l mediano plazo

COIL auevos t raba jos que r e l a t i v i z a r s n muchas de las af irmaciones

ayuiacute planteadas

-

I_

El i n i c i o y sus razones his t6r icas

En e l periodo que consideramos l o s p u n t o s m6s a l tos del desarro -

110 de la t eor iacutea marx is ta en Amgrica Latina han estado directa-

mente relacionados con la problem6tica de l a dependencia La a-

prcjpiaci6n por e l marxismo de l a c a t e g o r l a dependencia no ha

sido u n proceso f d c i l n i exento de contradicciones Por e l con-

trario soacutelo despueacutes de una deacutecada de discusiones avances y re-

trocesos dicha categoriacutea logra romper definitivamente con e l

cordtjn umbil ical burgues y premarxista que carac ter iza s u naci-

miento en America Latina

V6ase en p a r t i c u l a r su l i b r o La acumulacioacuten a esca la m u n d i a l E d i t S iq lo X X I Meacutexico 1 9 7 4 Las conferencias d i c t a d a s en - pxico a f ines de los setenta por e l t e 6 r i c o s o v i eacute t i v o Kiva Maidanic hicieron palpable la apertura de l o s centros de i n - vestigacioacuten de l a Unioacuten Sovieacute t i ca a los estudios de l a depen dencia

5

[)os grandes procesos marcan l a h i s t o r i a de l a s c i e n c i a s soc ia -

les lat inoamericanas en los antildeos sesenta Ambas C O I I r a iacute c e s

totalmente contradictorias esttin en l a base de los fenoacutemenos

que generardn los es tudios de l a dependencia y posteriormente

una teor iacutea marxista de l a dependencia E l primero de e l l o s es

l a Revolucioacuten Cubana que se constituye e n uno de los principa -

les pardmetros e n l a s d e f i n i c i o n e s t e 6 r i c a s y p o l l t i c a s d e l - continente

E l proceso cubano e n l o que aquf nos preocupa tuvo como efec-

to profundizar la crisis p o l l t i c a y t e d r i c a d e l marxismo preva-

l e c i e n t e e n los partidos comunistas de Amgrica Latina Aferra-

dos a un grosero evolucionismo en la interpretacioacuten del devenir

d e los modos d e produccibn a un mecanicismo e n l a concepcidn

como opera la contradicci6n fuerzas productivasrelaciones de

produccioacuten y propiciando en e l p l a n o p o l iacute t i c o l a a l i a n z a d e l mo -

vimiento popular con l a Durguesia i n d u s t r i a l en aras de desa-

r r o l l a r un capitalismo con vocaci6n revolucionaria que romperiacutea

con los supuestos cotos feudales existentes esta corriente mar -

x i s t a poco habla aportado e n l a s deacutecadas previas a l a g e s t a c u -

bana a l a in terpre tac i6n de los problemas fundamentales del ca-

pitalismo latinoamericano y menos a l a concepcioacuten de un proceso

revolucionario con per spec t ivas soc ia l i s tas ( 2 ) En sus manos

(2) SerTa absurdo negar que a pesar de dichas l imitaciones sc produjeron por parte d e i n t e l e c t u a l e s d e l marxismo co- munista valiosos trabajo Entre s u s autores podemos c i - tar a Blas Roca Rodney Arismondi Caio Prado Junior Iier- n6n Rarniacuterez Necochea e t c Dado e l perlodo que considera- mos autores como Mella y Mariategui quedan excluidos de

6

e l marxismo no era rrrds que un dogma c-astrado de s u potencial

revolucionario en tanto and1isis concreto de s i tuaciones con

c r e t a s I a l decir de L e n i n

-

Ia R ~ v d x i e n Cubana mbs que mil documentos puso en eviden-

c131 io anquilisado y e s t eacute r i l de d ichas re f lex iones desatando

ei iuqt d e nuevas organizaciones pol i t icas que pondrdn e n e l

centro de sus luchas e l socialismo y l a lucha armada y abrien

d2 las puertas para una nueva ref lexioacuten sobre la real idad la-

tinoamericana desde e l marxismo Luego de l o s primeros brotes

g u e r r i l l e r o s de or ientac i6n foquis ta una nueva izquierda co-

mienza a hacerse presente e n e l c o n t i n e n t e y un nuevo marxismo

comienza a ganar vida preocupado por dar cuenta de l a s e s p e c i -

f ic idades del capital ismo lat inoamericano E s en e s t e marco

que los estudios marxistas de l a dependencia hacen s u entrada

en las c i e n c i a s s o c i a l e s de Ameacuterica Latina

-

O t r o f a c t o r que incide en e l surgimiento de l a dependencia

XMJ tem6tica de a n b l i s i s es la in tegrac ioacuten imper ia l i s ta d e l

proceso poductivo lat inoamericano en l o s antildeos cincuenta y se-

senta que agudiza las contradicc iones soc ia les en la reg ioacuten

E s t e proceso en tanto provoca e l c o n t r o l de amplias ramas del

sectcr i n d u s t r i a l por el c a p i t a l e x t r a n j e r o y genera nuevos

p t - ~ b n m a s s o c i a l e s por las condiciones tecnol6gicas que impo-

ntz8 como el desempleo c r e c i e n t e y e l d e t e r i o r o de l a s condicio -

( 2 ) estas consideraciones Para una v is ioacuten de l marxismo l a - tinoamericano desde comienzos de s i g l o v e r Michael Lowy E l marxismo en America Lat ina E d i t Era Meacutexico 1 9 8 2

7

nes de vida de amplios sectores populares pone fin a las ilu-

siones de un capitalismo aucbnomo y al cardcter democrdtico y

progresita de la burguesla industrial

El proceso real hizo entrar en crisis la reflexi6n de los te6-

ricos burgueses que dieron vida a la llamada teorla del des-

arrollo ( 3 ) l a cual se caracteriza por sostener que en tanto

se intensificara el desarrollo capitalista de Amgrica Latina

eacute s t a iriacutea alcanzando los niveles de desarrollo vigentes en las

economiacuteas industriales ya que suponla al subdesarrollo como - una etapa previa al desarrollo o en su versi6n sociol6gica

como sociedades tradicionales en viacuteas de alcanzar las metas

de las sociedades modernas segGn la visi6n de Gin0 German

( 4 ) Pero la realidad caminaba en una otra direccioacuten

No vamos a entrar al andlisis de la teoria del desarrollo y - sus variantes latinoamericanas elaboradas principalmente en

l a Comisioacuten Econ6mica para America Latina (CEPAL) que exce-

den los objetivos de este trabajo ( 5 ) Indiquemos tan s610 - que concibe el subdesarrollo y su reproduccidn como el resul-

(3 ) Veacutease en particular de W Rostow Las etapas del creci- miento econ6mico Fondo de Cultura Econbmica Meacutex 19zl

( 4 ) Poliacutetica ysociedad en una epoca de transicioacuten Edit Paidos Buenos Aires 1962

(5) Remitimos a los trabajos de Andre Gunder Frank Socio- l o g l a del desarrollo y subdesarrollo de la sociologia un examen del traje del emperador en Amgrica Latina subdesarrollo o revoluci6n Edit Era zxico 1973 y

su crisis en Imperialismo-y Dependencia Edit Era Meacutexico 1978 cap XIII

de Theotonio Dos Santos La teoriacutea del desarrollo y

8

mr-arn(nt-( cconoacutemicns S i n emhnrqo para entonces la AI i n n z lt l

para el Progreso habrd quitado a ese reformismo cualquier ca-

rcfrcter progresista al convertirlo junto a la contrainsurgen-

cia en receta para frenar las tendencias revolucionarias que

se desplegaban en la regi6n

Cuando gira la atencioacuten hacia los problemas internos aparece

la tesis del dualismo estructural - que plantea que coexiste un

sector tradicional y atrasado (feudal diriacutean algunos) junto a

un sector moderno en las sociedades latinoamericanas Para es -

ta corriente el desarrollo se lograr6 una vez que se salven

los obst6culos que impone el sector atrasado esto e s pro-

piciando un mds profundo y extendido desarrollo del capitalis-

mo ya que se entiende que el sector moderno poco o nada tiene

que ver con el atraso del sector tradicional pero este si con

aquel impidiendo su crecimiento

Exogenistas y endogenistas una falsa disyuntiva -

L a s criacuteticas a la teorfa del desarrollo ganan fuerza al inte-

rior mismo de la CEPAL Sin embargo estas visiones crlticas

en tanto arrancan de puntos de vista de clases no antag6nicos

y de perspectivas teoacutericas afines estdn enmarcadas generalmen -

te en los pardmetros de las concepciones criticadas En medio

de estas limitantes se multiplicd en las ciencias sociales la -

tinoamericanas el concepto de dependencia Los puntos de vis-

ta m6s llgados a las necesidades e intereses de las clases do-

lo

minant-cs se mezclaron con o t r o s de perspectivas menos o f i c i a -

socialismo se planteara como l a meta de dichas transformacio-

nes

En un esquema centro-periferia muy caro a l a CEPAL autores co-

mo Osvaldo S u n k e l y Pedro Paz plantean l a t e s i s de que e l des-

a r r o l l o y e l subdesarrollo constituyen las dos caras de un mis -

mo proceso la expansi6n d e l capital ismo a n ive l mundial de-

sechandu la idea de que e l subdesarrollo contituye un peldantildeo

m6s bajo en l a e s c a l a d e l d e s a r r o l l o S i n embargo e l peso de

los fac tores ex ternos s igue manteniendo la a tencidn fundamen-

t a l en la expl icaci6n del subdesarrol lo ( 6 ) La dependencia

en es tos andl i s i s s igue s iendo una cateqoriacutea que no permite - a

n a l i z a r e l funcionamiento interno de las sociedades latinoame-

r icanas

E s t a s concepciones in ic ia les de l a dependencia l a s podemos ca-

r a c t e r i z a r como exogenistas e n tanto no es tab lecen la re lac ioacuten

de l o s factores externos con los in ternos para ana l izar e l a -

t raso y e l subdesarrollo de Ameacuterica Latina No aparecen los -

elementos que internal izan La dependencia

( 6 ) Osvaldo Sunkel y Pedro Paz El subdesarrollo latinoameri- cano y la t eor la de l desarro l lo S ig lo X X I Meacutexico 1 9 7 0

11

Como contrapartida a e s t o s a n d l i s i s s u r g i r d n c o r r i e n t e s t e 6 r i -

cas que definidas como antidependentistas l lamardn particu-

larmente la a tenc i6n a los fac tores in ternos para expl i car e l

subdesarrollo incl inando la balanza a s u lado contrario ES-

tas corr ientes endoqenis tas que t e n d r d n e n los t e 6 r i c o s de - 10s partidos comunistas sus principales voceros intentardn ex

p l i c a r l a s e s p 2 c i f i c i d a d e s d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a l a t i n o a -

mericano a p a r t i r de ana l izar l a s re lac iones de producci6n vi-

gentes l a a r t i c u l a c i d n que eacutes tas es tab lecen con las fuerzas - productivas las modalidades de l a e x p l o t a c i b n e t c sin com-

prender que estos aspectos s6l0 pueden ser analizados e n sus

movimientos a l a luz de las vinculaciones de America L a t i n a a l

mercado mundial En pocas palabras e l capital ismo e n America

Latina no fue e l simple resultado de l a maduraci6n de l a s fuer - zas productivas y de l a s r e l a c i o n e s de produccibn sino que l a

insercioacuten de l a regidn en l a expansi6n del mercado mundial ca-

p i t a l i s t a j u g 6 un papel clave en s u gestacioacuten

La vinculacioacuten de l o externo y l o interno e n l o s a n s l i s i s de - l a dependencia que abrird f ruct f feras perspect ivas adquiere

en e l t r a b a j o de Cardoso y F a l e t t o Dependencia y Desarrollo

en Ameacuterica Latina (71 publicado e n 1969 una de s u s primeras

expresiones Alleuro se plantea que ( ) e l concepto de depen -

dencia pretende otorgar s ignif icado a una s e r i e de hechos y

( 7 ) Siglo XXI M6xico 1 9 6 9

12

s i tuac iones que aparecen conjuntamente en un momento dado y se

busca e s t a b l e c e r por s u intermedio las re lac iones q u e hacen i n -

t e l i q - i b l e s l a s s i t u a c i o n e s e m p iacute r i c a s en funcioacuten del modo d e co -

nexiSn entre l o s componentes es t ruc tura les in ternos y externos

(pp 1 9 - 2 0 )

V is to en p e r s p e c t i v a e l l i b r o de Cardoso y Falet to expresa l a

confluencia de una r e f l e x i 6 n que apunta a romper con l a v i s i 6 n

t chr i cn y mPtndol6qica dcsnrrollnda por In CEPAL y cl pensa-

miento marxista que hace de l o s e s t u d i o s de l a dependencia s u

o b j e t o s u s t a n c i a l de ans l i s i s Es ta s i tuac ioacuten permite a l o s - autores superar diversas l imitaciones y a b r i r a l a discusioacuten

problemas y enfoques d e s igni f i ca t iva importanc ia S i n embar-

go no se logra abandonar totalmente los l a s t r e s d e l campo i n -

t e l e c u t a l que se busca superar

En l o s t r a b a j o de CEPAL a l a f echa uno de los rasgos m6s noto -

r i o s l o constituPa e l eacute n f a s i s o t o r g a d o a los elementos econdmi -

cos como aspectos expl icat ivos del subdesarrol lo Pero habla-

mos de u n eacute n f a s i s econoacutemico no de un enfoque de economia p o l iacute -

t i c a -_ por 10 que d i c h o s a n S l i s i s a l d e s l i g a r s e de l a s c l a s e s y

s u gest ioacuten se l imitaban a 1a consideracioacuten d e l a s v a r i a b l e s

t f c n i c a s d e l a t r a s o y l o s d e s e q u i l i b r i o s Cardoso y F a l e t t o

enfrentan es ta s i tuac ibn o torgando a l andl i s i s de l a s c l a s e s b

y s u s a l i a n z a s una s ignif icat iva importancia Pero se hacen -

presentes en su t r a b a j o dos problemas E l pr imero la d6bi l -

13

frente a la sobrevaloraci6n de los llamados sectores medios

El segundo en palabras de Vania Bambirra I ( ) (que) lo eco

nGmico cst9 presente en este estudio s610 como un marco muy -

general a par-tir del cual se desarrolla un an6lisis esencial-

mente sociol6gico esto es que lo econ6mico impcrta s610 en

cuanto define los patrones estructurales mientras el estudio

se centra en laaccioacuten de los distintos grupos tomados desde

el punto de vista sociol6gico (10 que) no permite revelar en

toda su complejidad la gama intrincada de la acci6n de los di-

versos grupos y clases sociales que actGan en funcioacuten de intere-

ses econoacutemicos objetivos cuya imposicioacuten exige la lucha por la

hcgemonia poliacutetica ( 8 ) Por otra parte no se trata de un tra -

bajo propiamente marxista por la combinaci6n tedrica enmarcada

auacuten en la matriz de la CEPAL en lo econtjmico y en enfoques webe -

rianos cn el tratamiento de las clases ( 9 )

La importancia de Fernando Henrique Cardoso en el desarrollo de

la teorla de la dependencia supera largamente el trabajo que co -

mentamos Maacutes a116 de la amplia difusi6n que aquel libro ha te -

(8) El capitalismo dependiente latinoamericano Siglo XXI MGxico 197 4

( 9 ) Vesnse estos juicios en e l trabajo de Pedro Paz El enfo- que de la dependencia en el desarrollo del pensamiento ttconbmico latinoamericano publicado en Economiacutea de Ameacute- rica Latina - C I D E Meacutexico primer semestre de 1981 p 7 4

14

1 1 i c 1 0 c r ~ ~ ( ~ m o s ( 1 1 1 ~ n r ~ ~ n r ~ y o C o m c l 1 t a 1 iacuteo s o l ~ t ( 1 lo [ ~ I ~ I ~ I

sobrepoblacioacuten relativa y marqinalidad en poleacutemica con Jos6

Nun constituye s u mds valioso aporte a l o s problemas q u e aqul

nos ocupan (10) Apoyado en una rigurosa conceptualizaci-oacuten -

marxista y en l a comprensioacuten de l a dindmica de l a acumulacioacuten

y s u s repercusiones sobre la poblacioacuten obrera Cardoso c r i t i c a

agudamente los supuestos althusserianos y funcionalistas pre-

sentes en l a obra de Nun pero yendo m6s a116 ya que l o s estu

dios de l a llamada marginalidad ganaron creciente a tencioacuten

e n los antildeos sesenta siendo fuertemente influidos por corrien-

t e s e c l eacute c t i c a s de pensamiento

~ ~ - - - 1 1 ) I ( I f )

-

Dependencia y - marxismo

Desde e l marxismo la re f lex ioacuten desarro l lada en torno a l a de-

pendencia no p a r t i 6 de cero E l la se apoyoacute en diversos traba-

j o s que habiacutean sido realizados en antildeos previos y que teniacutean -

como denominador comGn negar e l cardcter f eudal de l a forma- -

ci6n social lat inoamericana Un trabajo pionero en e s t e s e n t i -

do es e l l i b r o de Sergio Bagiiacute Economiacutea de l a sociedad colo- -

- n i a l ensayo de h i s t o r i a comparada de Ameacuterica Latina publica-

do e n 1 9 4 9 (11) Los t r a b a j o s i n i c i a l e s de Andre Gunder Frank

E l t r a b a j o de Cardoso fue publicado en la Revista L a t i n o a - mericana de Ciencias Socia les Sant iago n 1 - 2 1 9 r D e E n vease Sobrepoblacioacuten rel at iva e jeacutercito i n d u s t r i a l de reserva y masa marginal en Revista Latinoamericana d e Sociologiacutea n 2 Buenos Aires 1 9 6 3

- -

Editorial Ateneo Buenos Aires

15

cr i t icando las teor iacuteas burguesas del desarrol lo y l a s t e s i s de

una America Latina feudal se ubican de l l e n o en l a nueva corr ien -

t e marxista en torno a l a dependencia y constituyen un parte

aguas fundamental para e l tratamiento de l a temdtica (12) Pos -

teriormente aparecerdn nuevos estudios que inciden sobre e l mis -

mo problema en p a r t i c u l a r America ~ Latina feudal o c a p i t a l i s t a

( 1 3 ) d e L u i s Vitale publicado en 1 9 6 6 y e l ensayo de Rodolfo Sta -

venhagen S ie te t es i s e r r6neas sobre Ameacuterica Latina ( 1 4 1 que ga-

noacute enorme d i f u s i 6 n a l s i n t e t i z a r v a r i o s de l o s p r i n c i p a l e s pun-

t o s en discusioacuten

Al-gunas de l a s t e s i s que levanta l a nueva corr iente marxista - frente a l marxismo endogenista y f r e n t e a las concepciones de-

s a r r o l l i s t a s burguesas pueden s i n t e t i z a r s e a s iacute

- el capi ta l ismo la t inoamericano es un capital ismo especiacute-

f i c o y en s u desarrol lo s igue una legalidad que no e s l a

del capital ismo llamado i n d u s t r i a l o desarrollado

- e l subdesarro l lo y l o s d e s e q u i l i b r i o s de las sociedades

latinoamericanas son una resul tante de la expansi6n mun-

d ia l de l capi ta l i smo y de l a reproduccioacuten de e s t e en s u

(12) Veacuteanse s u s t raba jos Soc io log iacutea d e l d e s a r r o l l o p c i t y E l capital ismo y e l mito del feudalismo en l a a g r i c u l t u - ra bras i lentildea en Capi ta l i smo yubdesarro l lo e n Ameacuterica Lat ina S iglo X X I Buenos Aires 1970

-

( 1 3 ) Revista Dstrategia n 3 Santiago - ( 1 4 ) Publicado en junio d e 1 8 6 5 en e l d i a r i o mexicano E l o l a

Una versioacuten corregida se encuentra e n e l l i b r o S o c i o r o g iacute a y subdesarrollo Ed Nuestro Tiempo Meacutexico 1972

- I

16

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 3: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

Nuestro intereacutes p o r a n a l i z a r e l marxismo latinoamericano d e l a s

dos Gltimas deacutecadas va dirigido en primer lugar a quienes recieacuten

se introducen a l e s t u d i o d e Los problemas del subdesarrollo de

1a dependencia y de las especi f ic idades del capi ta l ismo en Ameacuteri -

ca Lat ina can e l f i n de que c u e n t e n con una r5pida y muy gene- I

r a l v i s i 6 n de c i e r t o s a u t o r e s y temas que han sido abordados en

este perfodo En este sentildo este ensayo no e s una rev is i6n

de todas las corr ientes marxistas n i de todas l o s autores adscri -

t o s a e s t e pensamiento n i aGn en e l caso de la propia teoriia

marxista de l a dependencia que e s l a que s e p r i v i l e g i a en e s t e

t raba jo Citamos solamente a aquel las corr ientes y autores que

han centrado l a a t e n c i 6 n de l a c r l t i c a son m5s poleacutemicos o que

ms han aportado a los temas en discusioacuten

No pasar5 desapercibido a ningGn l e c t o r que e s t e ensayo interpre -

t a en p a r t i c u l a r e l d e s a r r o l - l o de l a t e o r i a de l a dependencia

por l o c u a l j e r a r q u i z a y postula una evaluacioacuten del movimiento

de dicha temdtica de sus etapas aportes y contradicciones

Pero tambieacuten existen preocupaciones de o t r a f n d o l e a l escribir

este t r a b a j o Buscamos l lamar la atencit jn sobre c iertos campos

y problemas en l o s cuales la teorla marxista lat inoamericana ha

avanzado poco e n l a s G1timas deacutecadas dando a l i e n t o con e l l o a

que diversos enfoques -algunos claramente ajenos a l marxismo

otros eclgcticamente marxistas- ganen terreno y planteen nuevos

retos t e 6 r i c o s y p o l i t i c o s Dedicamos algunos comentarios a l a

def in ic ioacuten de e s t a s c o r r i e n t e s

3

Nadie cr-ra que si la teorfa revolucionaria no supera sus d c f i c i e n

cias 3a rcvolucidn latinoamericana no podrs avanzar Afortunada-

mente las clases dominadas delcontinente y sus organizaciones

politicas han podido ganar terreno sin depender de tratados mar-

xistas particulares a cada situaci6n y problema Un rico marxis-

mo-leninismo prdctico ha resuelto en muchas ocasiones las falen-

cias anteriores Pero es indudable que varios problemas actuales

de la lucha de clases serlan resueltos mbs fdcilmente si la teo-

rPa revolucionaria pudiera adelantdrseles en su definicioacuten

-

Muchas de las preocupaciones que aqui se presentan centradas en

la temdtica de la dependencia han perdido terreno en la discu-

ci6n de las ciencias sociales latinoamericanas en el filtimo tiem-

po no siempre como resultado de resoluciones tetjricas o peacuterdida

de vigencia sino por razones de iacutendole polftica La agudizacioacuten

de la lucha de clases en el continente con claras perspectivas

de crisis revolucionarias ha provocado la confluencia de las

principales corrientes polfticas marxistas de la zona- Partidos

comunistas y la llamada izquierda revolucionaria luchan hoy uni-

dos en diversos palses proceso que multiplica las perspectivas

de victoria Dichos acercamientos no siempre han sido el resul-

tado de resoluciones de las discrepancias y diferencias te6ricas

existentes sino de la fuerza de l o s hechos Por ello no e s enga-

ntildeoso pensar que en algGn tiempo pr6ximo bajo nuevas condiciones

la teoriacutea reivindique su autonomfa relativa y los problemas no

resueltos vuelvan a ser abordados

4

A diferencia de l o que sucedle en Am6rica Lat ina la discusioacuten

sobre la dependencia ha ganado terreno en otras regiones en los

Gltimos antildeos En e l norte de Ameacuterica en As ia Afr i ca Europa

Orcidental y en l a U n i 6 n Sovigt ica la tem5tica ha sido asumida

Y)II entusiasmo y -no podiacutea s e r de o t r a manera- con grandes d i s c u

s i ~ n e E l tema ya no pertenece a Ameacuterica Latina como hasta ha-

ce alrJGn tiempo ( 1 ) De seguro contaremos en e l mediano plazo

COIL auevos t raba jos que r e l a t i v i z a r s n muchas de las af irmaciones

ayuiacute planteadas

-

I_

El i n i c i o y sus razones his t6r icas

En e l periodo que consideramos l o s p u n t o s m6s a l tos del desarro -

110 de la t eor iacutea marx is ta en Amgrica Latina han estado directa-

mente relacionados con la problem6tica de l a dependencia La a-

prcjpiaci6n por e l marxismo de l a c a t e g o r l a dependencia no ha

sido u n proceso f d c i l n i exento de contradicciones Por e l con-

trario soacutelo despueacutes de una deacutecada de discusiones avances y re-

trocesos dicha categoriacutea logra romper definitivamente con e l

cordtjn umbil ical burgues y premarxista que carac ter iza s u naci-

miento en America Latina

V6ase en p a r t i c u l a r su l i b r o La acumulacioacuten a esca la m u n d i a l E d i t S iq lo X X I Meacutexico 1 9 7 4 Las conferencias d i c t a d a s en - pxico a f ines de los setenta por e l t e 6 r i c o s o v i eacute t i v o Kiva Maidanic hicieron palpable la apertura de l o s centros de i n - vestigacioacuten de l a Unioacuten Sovieacute t i ca a los estudios de l a depen dencia

5

[)os grandes procesos marcan l a h i s t o r i a de l a s c i e n c i a s soc ia -

les lat inoamericanas en los antildeos sesenta Ambas C O I I r a iacute c e s

totalmente contradictorias esttin en l a base de los fenoacutemenos

que generardn los es tudios de l a dependencia y posteriormente

una teor iacutea marxista de l a dependencia E l primero de e l l o s es

l a Revolucioacuten Cubana que se constituye e n uno de los principa -

les pardmetros e n l a s d e f i n i c i o n e s t e 6 r i c a s y p o l l t i c a s d e l - continente

E l proceso cubano e n l o que aquf nos preocupa tuvo como efec-

to profundizar la crisis p o l l t i c a y t e d r i c a d e l marxismo preva-

l e c i e n t e e n los partidos comunistas de Amgrica Latina Aferra-

dos a un grosero evolucionismo en la interpretacioacuten del devenir

d e los modos d e produccibn a un mecanicismo e n l a concepcidn

como opera la contradicci6n fuerzas productivasrelaciones de

produccioacuten y propiciando en e l p l a n o p o l iacute t i c o l a a l i a n z a d e l mo -

vimiento popular con l a Durguesia i n d u s t r i a l en aras de desa-

r r o l l a r un capitalismo con vocaci6n revolucionaria que romperiacutea

con los supuestos cotos feudales existentes esta corriente mar -

x i s t a poco habla aportado e n l a s deacutecadas previas a l a g e s t a c u -

bana a l a in terpre tac i6n de los problemas fundamentales del ca-

pitalismo latinoamericano y menos a l a concepcioacuten de un proceso

revolucionario con per spec t ivas soc ia l i s tas ( 2 ) En sus manos

(2) SerTa absurdo negar que a pesar de dichas l imitaciones sc produjeron por parte d e i n t e l e c t u a l e s d e l marxismo co- munista valiosos trabajo Entre s u s autores podemos c i - tar a Blas Roca Rodney Arismondi Caio Prado Junior Iier- n6n Rarniacuterez Necochea e t c Dado e l perlodo que considera- mos autores como Mella y Mariategui quedan excluidos de

6

e l marxismo no era rrrds que un dogma c-astrado de s u potencial

revolucionario en tanto and1isis concreto de s i tuaciones con

c r e t a s I a l decir de L e n i n

-

Ia R ~ v d x i e n Cubana mbs que mil documentos puso en eviden-

c131 io anquilisado y e s t eacute r i l de d ichas re f lex iones desatando

ei iuqt d e nuevas organizaciones pol i t icas que pondrdn e n e l

centro de sus luchas e l socialismo y l a lucha armada y abrien

d2 las puertas para una nueva ref lexioacuten sobre la real idad la-

tinoamericana desde e l marxismo Luego de l o s primeros brotes

g u e r r i l l e r o s de or ientac i6n foquis ta una nueva izquierda co-

mienza a hacerse presente e n e l c o n t i n e n t e y un nuevo marxismo

comienza a ganar vida preocupado por dar cuenta de l a s e s p e c i -

f ic idades del capital ismo lat inoamericano E s en e s t e marco

que los estudios marxistas de l a dependencia hacen s u entrada

en las c i e n c i a s s o c i a l e s de Ameacuterica Latina

-

O t r o f a c t o r que incide en e l surgimiento de l a dependencia

XMJ tem6tica de a n b l i s i s es la in tegrac ioacuten imper ia l i s ta d e l

proceso poductivo lat inoamericano en l o s antildeos cincuenta y se-

senta que agudiza las contradicc iones soc ia les en la reg ioacuten

E s t e proceso en tanto provoca e l c o n t r o l de amplias ramas del

sectcr i n d u s t r i a l por el c a p i t a l e x t r a n j e r o y genera nuevos

p t - ~ b n m a s s o c i a l e s por las condiciones tecnol6gicas que impo-

ntz8 como el desempleo c r e c i e n t e y e l d e t e r i o r o de l a s condicio -

( 2 ) estas consideraciones Para una v is ioacuten de l marxismo l a - tinoamericano desde comienzos de s i g l o v e r Michael Lowy E l marxismo en America Lat ina E d i t Era Meacutexico 1 9 8 2

7

nes de vida de amplios sectores populares pone fin a las ilu-

siones de un capitalismo aucbnomo y al cardcter democrdtico y

progresita de la burguesla industrial

El proceso real hizo entrar en crisis la reflexi6n de los te6-

ricos burgueses que dieron vida a la llamada teorla del des-

arrollo ( 3 ) l a cual se caracteriza por sostener que en tanto

se intensificara el desarrollo capitalista de Amgrica Latina

eacute s t a iriacutea alcanzando los niveles de desarrollo vigentes en las

economiacuteas industriales ya que suponla al subdesarrollo como - una etapa previa al desarrollo o en su versi6n sociol6gica

como sociedades tradicionales en viacuteas de alcanzar las metas

de las sociedades modernas segGn la visi6n de Gin0 German

( 4 ) Pero la realidad caminaba en una otra direccioacuten

No vamos a entrar al andlisis de la teoria del desarrollo y - sus variantes latinoamericanas elaboradas principalmente en

l a Comisioacuten Econ6mica para America Latina (CEPAL) que exce-

den los objetivos de este trabajo ( 5 ) Indiquemos tan s610 - que concibe el subdesarrollo y su reproduccidn como el resul-

(3 ) Veacutease en particular de W Rostow Las etapas del creci- miento econ6mico Fondo de Cultura Econbmica Meacutex 19zl

( 4 ) Poliacutetica ysociedad en una epoca de transicioacuten Edit Paidos Buenos Aires 1962

(5) Remitimos a los trabajos de Andre Gunder Frank Socio- l o g l a del desarrollo y subdesarrollo de la sociologia un examen del traje del emperador en Amgrica Latina subdesarrollo o revoluci6n Edit Era zxico 1973 y

su crisis en Imperialismo-y Dependencia Edit Era Meacutexico 1978 cap XIII

de Theotonio Dos Santos La teoriacutea del desarrollo y

8

mr-arn(nt-( cconoacutemicns S i n emhnrqo para entonces la AI i n n z lt l

para el Progreso habrd quitado a ese reformismo cualquier ca-

rcfrcter progresista al convertirlo junto a la contrainsurgen-

cia en receta para frenar las tendencias revolucionarias que

se desplegaban en la regi6n

Cuando gira la atencioacuten hacia los problemas internos aparece

la tesis del dualismo estructural - que plantea que coexiste un

sector tradicional y atrasado (feudal diriacutean algunos) junto a

un sector moderno en las sociedades latinoamericanas Para es -

ta corriente el desarrollo se lograr6 una vez que se salven

los obst6culos que impone el sector atrasado esto e s pro-

piciando un mds profundo y extendido desarrollo del capitalis-

mo ya que se entiende que el sector moderno poco o nada tiene

que ver con el atraso del sector tradicional pero este si con

aquel impidiendo su crecimiento

Exogenistas y endogenistas una falsa disyuntiva -

L a s criacuteticas a la teorfa del desarrollo ganan fuerza al inte-

rior mismo de la CEPAL Sin embargo estas visiones crlticas

en tanto arrancan de puntos de vista de clases no antag6nicos

y de perspectivas teoacutericas afines estdn enmarcadas generalmen -

te en los pardmetros de las concepciones criticadas En medio

de estas limitantes se multiplicd en las ciencias sociales la -

tinoamericanas el concepto de dependencia Los puntos de vis-

ta m6s llgados a las necesidades e intereses de las clases do-

lo

minant-cs se mezclaron con o t r o s de perspectivas menos o f i c i a -

socialismo se planteara como l a meta de dichas transformacio-

nes

En un esquema centro-periferia muy caro a l a CEPAL autores co-

mo Osvaldo S u n k e l y Pedro Paz plantean l a t e s i s de que e l des-

a r r o l l o y e l subdesarrollo constituyen las dos caras de un mis -

mo proceso la expansi6n d e l capital ismo a n ive l mundial de-

sechandu la idea de que e l subdesarrollo contituye un peldantildeo

m6s bajo en l a e s c a l a d e l d e s a r r o l l o S i n embargo e l peso de

los fac tores ex ternos s igue manteniendo la a tencidn fundamen-

t a l en la expl icaci6n del subdesarrol lo ( 6 ) La dependencia

en es tos andl i s i s s igue s iendo una cateqoriacutea que no permite - a

n a l i z a r e l funcionamiento interno de las sociedades latinoame-

r icanas

E s t a s concepciones in ic ia les de l a dependencia l a s podemos ca-

r a c t e r i z a r como exogenistas e n tanto no es tab lecen la re lac ioacuten

de l o s factores externos con los in ternos para ana l izar e l a -

t raso y e l subdesarrollo de Ameacuterica Latina No aparecen los -

elementos que internal izan La dependencia

( 6 ) Osvaldo Sunkel y Pedro Paz El subdesarrollo latinoameri- cano y la t eor la de l desarro l lo S ig lo X X I Meacutexico 1 9 7 0

11

Como contrapartida a e s t o s a n d l i s i s s u r g i r d n c o r r i e n t e s t e 6 r i -

cas que definidas como antidependentistas l lamardn particu-

larmente la a tenc i6n a los fac tores in ternos para expl i car e l

subdesarrollo incl inando la balanza a s u lado contrario ES-

tas corr ientes endoqenis tas que t e n d r d n e n los t e 6 r i c o s de - 10s partidos comunistas sus principales voceros intentardn ex

p l i c a r l a s e s p 2 c i f i c i d a d e s d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a l a t i n o a -

mericano a p a r t i r de ana l izar l a s re lac iones de producci6n vi-

gentes l a a r t i c u l a c i d n que eacutes tas es tab lecen con las fuerzas - productivas las modalidades de l a e x p l o t a c i b n e t c sin com-

prender que estos aspectos s6l0 pueden ser analizados e n sus

movimientos a l a luz de las vinculaciones de America L a t i n a a l

mercado mundial En pocas palabras e l capital ismo e n America

Latina no fue e l simple resultado de l a maduraci6n de l a s fuer - zas productivas y de l a s r e l a c i o n e s de produccibn sino que l a

insercioacuten de l a regidn en l a expansi6n del mercado mundial ca-

p i t a l i s t a j u g 6 un papel clave en s u gestacioacuten

La vinculacioacuten de l o externo y l o interno e n l o s a n s l i s i s de - l a dependencia que abrird f ruct f feras perspect ivas adquiere

en e l t r a b a j o de Cardoso y F a l e t t o Dependencia y Desarrollo

en Ameacuterica Latina (71 publicado e n 1969 una de s u s primeras

expresiones Alleuro se plantea que ( ) e l concepto de depen -

dencia pretende otorgar s ignif icado a una s e r i e de hechos y

( 7 ) Siglo XXI M6xico 1 9 6 9

12

s i tuac iones que aparecen conjuntamente en un momento dado y se

busca e s t a b l e c e r por s u intermedio las re lac iones q u e hacen i n -

t e l i q - i b l e s l a s s i t u a c i o n e s e m p iacute r i c a s en funcioacuten del modo d e co -

nexiSn entre l o s componentes es t ruc tura les in ternos y externos

(pp 1 9 - 2 0 )

V is to en p e r s p e c t i v a e l l i b r o de Cardoso y Falet to expresa l a

confluencia de una r e f l e x i 6 n que apunta a romper con l a v i s i 6 n

t chr i cn y mPtndol6qica dcsnrrollnda por In CEPAL y cl pensa-

miento marxista que hace de l o s e s t u d i o s de l a dependencia s u

o b j e t o s u s t a n c i a l de ans l i s i s Es ta s i tuac ioacuten permite a l o s - autores superar diversas l imitaciones y a b r i r a l a discusioacuten

problemas y enfoques d e s igni f i ca t iva importanc ia S i n embar-

go no se logra abandonar totalmente los l a s t r e s d e l campo i n -

t e l e c u t a l que se busca superar

En l o s t r a b a j o de CEPAL a l a f echa uno de los rasgos m6s noto -

r i o s l o constituPa e l eacute n f a s i s o t o r g a d o a los elementos econdmi -

cos como aspectos expl icat ivos del subdesarrol lo Pero habla-

mos de u n eacute n f a s i s econoacutemico no de un enfoque de economia p o l iacute -

t i c a -_ por 10 que d i c h o s a n S l i s i s a l d e s l i g a r s e de l a s c l a s e s y

s u gest ioacuten se l imitaban a 1a consideracioacuten d e l a s v a r i a b l e s

t f c n i c a s d e l a t r a s o y l o s d e s e q u i l i b r i o s Cardoso y F a l e t t o

enfrentan es ta s i tuac ibn o torgando a l andl i s i s de l a s c l a s e s b

y s u s a l i a n z a s una s ignif icat iva importancia Pero se hacen -

presentes en su t r a b a j o dos problemas E l pr imero la d6bi l -

13

frente a la sobrevaloraci6n de los llamados sectores medios

El segundo en palabras de Vania Bambirra I ( ) (que) lo eco

nGmico cst9 presente en este estudio s610 como un marco muy -

general a par-tir del cual se desarrolla un an6lisis esencial-

mente sociol6gico esto es que lo econ6mico impcrta s610 en

cuanto define los patrones estructurales mientras el estudio

se centra en laaccioacuten de los distintos grupos tomados desde

el punto de vista sociol6gico (10 que) no permite revelar en

toda su complejidad la gama intrincada de la acci6n de los di-

versos grupos y clases sociales que actGan en funcioacuten de intere-

ses econoacutemicos objetivos cuya imposicioacuten exige la lucha por la

hcgemonia poliacutetica ( 8 ) Por otra parte no se trata de un tra -

bajo propiamente marxista por la combinaci6n tedrica enmarcada

auacuten en la matriz de la CEPAL en lo econtjmico y en enfoques webe -

rianos cn el tratamiento de las clases ( 9 )

La importancia de Fernando Henrique Cardoso en el desarrollo de

la teorla de la dependencia supera largamente el trabajo que co -

mentamos Maacutes a116 de la amplia difusi6n que aquel libro ha te -

(8) El capitalismo dependiente latinoamericano Siglo XXI MGxico 197 4

( 9 ) Vesnse estos juicios en e l trabajo de Pedro Paz El enfo- que de la dependencia en el desarrollo del pensamiento ttconbmico latinoamericano publicado en Economiacutea de Ameacute- rica Latina - C I D E Meacutexico primer semestre de 1981 p 7 4

14

1 1 i c 1 0 c r ~ ~ ( ~ m o s ( 1 1 1 ~ n r ~ ~ n r ~ y o C o m c l 1 t a 1 iacuteo s o l ~ t ( 1 lo [ ~ I ~ I ~ I

sobrepoblacioacuten relativa y marqinalidad en poleacutemica con Jos6

Nun constituye s u mds valioso aporte a l o s problemas q u e aqul

nos ocupan (10) Apoyado en una rigurosa conceptualizaci-oacuten -

marxista y en l a comprensioacuten de l a dindmica de l a acumulacioacuten

y s u s repercusiones sobre la poblacioacuten obrera Cardoso c r i t i c a

agudamente los supuestos althusserianos y funcionalistas pre-

sentes en l a obra de Nun pero yendo m6s a116 ya que l o s estu

dios de l a llamada marginalidad ganaron creciente a tencioacuten

e n los antildeos sesenta siendo fuertemente influidos por corrien-

t e s e c l eacute c t i c a s de pensamiento

~ ~ - - - 1 1 ) I ( I f )

-

Dependencia y - marxismo

Desde e l marxismo la re f lex ioacuten desarro l lada en torno a l a de-

pendencia no p a r t i 6 de cero E l la se apoyoacute en diversos traba-

j o s que habiacutean sido realizados en antildeos previos y que teniacutean -

como denominador comGn negar e l cardcter f eudal de l a forma- -

ci6n social lat inoamericana Un trabajo pionero en e s t e s e n t i -

do es e l l i b r o de Sergio Bagiiacute Economiacutea de l a sociedad colo- -

- n i a l ensayo de h i s t o r i a comparada de Ameacuterica Latina publica-

do e n 1 9 4 9 (11) Los t r a b a j o s i n i c i a l e s de Andre Gunder Frank

E l t r a b a j o de Cardoso fue publicado en la Revista L a t i n o a - mericana de Ciencias Socia les Sant iago n 1 - 2 1 9 r D e E n vease Sobrepoblacioacuten rel at iva e jeacutercito i n d u s t r i a l de reserva y masa marginal en Revista Latinoamericana d e Sociologiacutea n 2 Buenos Aires 1 9 6 3

- -

Editorial Ateneo Buenos Aires

15

cr i t icando las teor iacuteas burguesas del desarrol lo y l a s t e s i s de

una America Latina feudal se ubican de l l e n o en l a nueva corr ien -

t e marxista en torno a l a dependencia y constituyen un parte

aguas fundamental para e l tratamiento de l a temdtica (12) Pos -

teriormente aparecerdn nuevos estudios que inciden sobre e l mis -

mo problema en p a r t i c u l a r America ~ Latina feudal o c a p i t a l i s t a

( 1 3 ) d e L u i s Vitale publicado en 1 9 6 6 y e l ensayo de Rodolfo Sta -

venhagen S ie te t es i s e r r6neas sobre Ameacuterica Latina ( 1 4 1 que ga-

noacute enorme d i f u s i 6 n a l s i n t e t i z a r v a r i o s de l o s p r i n c i p a l e s pun-

t o s en discusioacuten

Al-gunas de l a s t e s i s que levanta l a nueva corr iente marxista - frente a l marxismo endogenista y f r e n t e a las concepciones de-

s a r r o l l i s t a s burguesas pueden s i n t e t i z a r s e a s iacute

- el capi ta l ismo la t inoamericano es un capital ismo especiacute-

f i c o y en s u desarrol lo s igue una legalidad que no e s l a

del capital ismo llamado i n d u s t r i a l o desarrollado

- e l subdesarro l lo y l o s d e s e q u i l i b r i o s de las sociedades

latinoamericanas son una resul tante de la expansi6n mun-

d ia l de l capi ta l i smo y de l a reproduccioacuten de e s t e en s u

(12) Veacuteanse s u s t raba jos Soc io log iacutea d e l d e s a r r o l l o p c i t y E l capital ismo y e l mito del feudalismo en l a a g r i c u l t u - ra bras i lentildea en Capi ta l i smo yubdesarro l lo e n Ameacuterica Lat ina S iglo X X I Buenos Aires 1970

-

( 1 3 ) Revista Dstrategia n 3 Santiago - ( 1 4 ) Publicado en junio d e 1 8 6 5 en e l d i a r i o mexicano E l o l a

Una versioacuten corregida se encuentra e n e l l i b r o S o c i o r o g iacute a y subdesarrollo Ed Nuestro Tiempo Meacutexico 1972

- I

16

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 4: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

Nadie cr-ra que si la teorfa revolucionaria no supera sus d c f i c i e n

cias 3a rcvolucidn latinoamericana no podrs avanzar Afortunada-

mente las clases dominadas delcontinente y sus organizaciones

politicas han podido ganar terreno sin depender de tratados mar-

xistas particulares a cada situaci6n y problema Un rico marxis-

mo-leninismo prdctico ha resuelto en muchas ocasiones las falen-

cias anteriores Pero es indudable que varios problemas actuales

de la lucha de clases serlan resueltos mbs fdcilmente si la teo-

rPa revolucionaria pudiera adelantdrseles en su definicioacuten

-

Muchas de las preocupaciones que aqui se presentan centradas en

la temdtica de la dependencia han perdido terreno en la discu-

ci6n de las ciencias sociales latinoamericanas en el filtimo tiem-

po no siempre como resultado de resoluciones tetjricas o peacuterdida

de vigencia sino por razones de iacutendole polftica La agudizacioacuten

de la lucha de clases en el continente con claras perspectivas

de crisis revolucionarias ha provocado la confluencia de las

principales corrientes polfticas marxistas de la zona- Partidos

comunistas y la llamada izquierda revolucionaria luchan hoy uni-

dos en diversos palses proceso que multiplica las perspectivas

de victoria Dichos acercamientos no siempre han sido el resul-

tado de resoluciones de las discrepancias y diferencias te6ricas

existentes sino de la fuerza de l o s hechos Por ello no e s enga-

ntildeoso pensar que en algGn tiempo pr6ximo bajo nuevas condiciones

la teoriacutea reivindique su autonomfa relativa y los problemas no

resueltos vuelvan a ser abordados

4

A diferencia de l o que sucedle en Am6rica Lat ina la discusioacuten

sobre la dependencia ha ganado terreno en otras regiones en los

Gltimos antildeos En e l norte de Ameacuterica en As ia Afr i ca Europa

Orcidental y en l a U n i 6 n Sovigt ica la tem5tica ha sido asumida

Y)II entusiasmo y -no podiacutea s e r de o t r a manera- con grandes d i s c u

s i ~ n e E l tema ya no pertenece a Ameacuterica Latina como hasta ha-

ce alrJGn tiempo ( 1 ) De seguro contaremos en e l mediano plazo

COIL auevos t raba jos que r e l a t i v i z a r s n muchas de las af irmaciones

ayuiacute planteadas

-

I_

El i n i c i o y sus razones his t6r icas

En e l periodo que consideramos l o s p u n t o s m6s a l tos del desarro -

110 de la t eor iacutea marx is ta en Amgrica Latina han estado directa-

mente relacionados con la problem6tica de l a dependencia La a-

prcjpiaci6n por e l marxismo de l a c a t e g o r l a dependencia no ha

sido u n proceso f d c i l n i exento de contradicciones Por e l con-

trario soacutelo despueacutes de una deacutecada de discusiones avances y re-

trocesos dicha categoriacutea logra romper definitivamente con e l

cordtjn umbil ical burgues y premarxista que carac ter iza s u naci-

miento en America Latina

V6ase en p a r t i c u l a r su l i b r o La acumulacioacuten a esca la m u n d i a l E d i t S iq lo X X I Meacutexico 1 9 7 4 Las conferencias d i c t a d a s en - pxico a f ines de los setenta por e l t e 6 r i c o s o v i eacute t i v o Kiva Maidanic hicieron palpable la apertura de l o s centros de i n - vestigacioacuten de l a Unioacuten Sovieacute t i ca a los estudios de l a depen dencia

5

[)os grandes procesos marcan l a h i s t o r i a de l a s c i e n c i a s soc ia -

les lat inoamericanas en los antildeos sesenta Ambas C O I I r a iacute c e s

totalmente contradictorias esttin en l a base de los fenoacutemenos

que generardn los es tudios de l a dependencia y posteriormente

una teor iacutea marxista de l a dependencia E l primero de e l l o s es

l a Revolucioacuten Cubana que se constituye e n uno de los principa -

les pardmetros e n l a s d e f i n i c i o n e s t e 6 r i c a s y p o l l t i c a s d e l - continente

E l proceso cubano e n l o que aquf nos preocupa tuvo como efec-

to profundizar la crisis p o l l t i c a y t e d r i c a d e l marxismo preva-

l e c i e n t e e n los partidos comunistas de Amgrica Latina Aferra-

dos a un grosero evolucionismo en la interpretacioacuten del devenir

d e los modos d e produccibn a un mecanicismo e n l a concepcidn

como opera la contradicci6n fuerzas productivasrelaciones de

produccioacuten y propiciando en e l p l a n o p o l iacute t i c o l a a l i a n z a d e l mo -

vimiento popular con l a Durguesia i n d u s t r i a l en aras de desa-

r r o l l a r un capitalismo con vocaci6n revolucionaria que romperiacutea

con los supuestos cotos feudales existentes esta corriente mar -

x i s t a poco habla aportado e n l a s deacutecadas previas a l a g e s t a c u -

bana a l a in terpre tac i6n de los problemas fundamentales del ca-

pitalismo latinoamericano y menos a l a concepcioacuten de un proceso

revolucionario con per spec t ivas soc ia l i s tas ( 2 ) En sus manos

(2) SerTa absurdo negar que a pesar de dichas l imitaciones sc produjeron por parte d e i n t e l e c t u a l e s d e l marxismo co- munista valiosos trabajo Entre s u s autores podemos c i - tar a Blas Roca Rodney Arismondi Caio Prado Junior Iier- n6n Rarniacuterez Necochea e t c Dado e l perlodo que considera- mos autores como Mella y Mariategui quedan excluidos de

6

e l marxismo no era rrrds que un dogma c-astrado de s u potencial

revolucionario en tanto and1isis concreto de s i tuaciones con

c r e t a s I a l decir de L e n i n

-

Ia R ~ v d x i e n Cubana mbs que mil documentos puso en eviden-

c131 io anquilisado y e s t eacute r i l de d ichas re f lex iones desatando

ei iuqt d e nuevas organizaciones pol i t icas que pondrdn e n e l

centro de sus luchas e l socialismo y l a lucha armada y abrien

d2 las puertas para una nueva ref lexioacuten sobre la real idad la-

tinoamericana desde e l marxismo Luego de l o s primeros brotes

g u e r r i l l e r o s de or ientac i6n foquis ta una nueva izquierda co-

mienza a hacerse presente e n e l c o n t i n e n t e y un nuevo marxismo

comienza a ganar vida preocupado por dar cuenta de l a s e s p e c i -

f ic idades del capital ismo lat inoamericano E s en e s t e marco

que los estudios marxistas de l a dependencia hacen s u entrada

en las c i e n c i a s s o c i a l e s de Ameacuterica Latina

-

O t r o f a c t o r que incide en e l surgimiento de l a dependencia

XMJ tem6tica de a n b l i s i s es la in tegrac ioacuten imper ia l i s ta d e l

proceso poductivo lat inoamericano en l o s antildeos cincuenta y se-

senta que agudiza las contradicc iones soc ia les en la reg ioacuten

E s t e proceso en tanto provoca e l c o n t r o l de amplias ramas del

sectcr i n d u s t r i a l por el c a p i t a l e x t r a n j e r o y genera nuevos

p t - ~ b n m a s s o c i a l e s por las condiciones tecnol6gicas que impo-

ntz8 como el desempleo c r e c i e n t e y e l d e t e r i o r o de l a s condicio -

( 2 ) estas consideraciones Para una v is ioacuten de l marxismo l a - tinoamericano desde comienzos de s i g l o v e r Michael Lowy E l marxismo en America Lat ina E d i t Era Meacutexico 1 9 8 2

7

nes de vida de amplios sectores populares pone fin a las ilu-

siones de un capitalismo aucbnomo y al cardcter democrdtico y

progresita de la burguesla industrial

El proceso real hizo entrar en crisis la reflexi6n de los te6-

ricos burgueses que dieron vida a la llamada teorla del des-

arrollo ( 3 ) l a cual se caracteriza por sostener que en tanto

se intensificara el desarrollo capitalista de Amgrica Latina

eacute s t a iriacutea alcanzando los niveles de desarrollo vigentes en las

economiacuteas industriales ya que suponla al subdesarrollo como - una etapa previa al desarrollo o en su versi6n sociol6gica

como sociedades tradicionales en viacuteas de alcanzar las metas

de las sociedades modernas segGn la visi6n de Gin0 German

( 4 ) Pero la realidad caminaba en una otra direccioacuten

No vamos a entrar al andlisis de la teoria del desarrollo y - sus variantes latinoamericanas elaboradas principalmente en

l a Comisioacuten Econ6mica para America Latina (CEPAL) que exce-

den los objetivos de este trabajo ( 5 ) Indiquemos tan s610 - que concibe el subdesarrollo y su reproduccidn como el resul-

(3 ) Veacutease en particular de W Rostow Las etapas del creci- miento econ6mico Fondo de Cultura Econbmica Meacutex 19zl

( 4 ) Poliacutetica ysociedad en una epoca de transicioacuten Edit Paidos Buenos Aires 1962

(5) Remitimos a los trabajos de Andre Gunder Frank Socio- l o g l a del desarrollo y subdesarrollo de la sociologia un examen del traje del emperador en Amgrica Latina subdesarrollo o revoluci6n Edit Era zxico 1973 y

su crisis en Imperialismo-y Dependencia Edit Era Meacutexico 1978 cap XIII

de Theotonio Dos Santos La teoriacutea del desarrollo y

8

mr-arn(nt-( cconoacutemicns S i n emhnrqo para entonces la AI i n n z lt l

para el Progreso habrd quitado a ese reformismo cualquier ca-

rcfrcter progresista al convertirlo junto a la contrainsurgen-

cia en receta para frenar las tendencias revolucionarias que

se desplegaban en la regi6n

Cuando gira la atencioacuten hacia los problemas internos aparece

la tesis del dualismo estructural - que plantea que coexiste un

sector tradicional y atrasado (feudal diriacutean algunos) junto a

un sector moderno en las sociedades latinoamericanas Para es -

ta corriente el desarrollo se lograr6 una vez que se salven

los obst6culos que impone el sector atrasado esto e s pro-

piciando un mds profundo y extendido desarrollo del capitalis-

mo ya que se entiende que el sector moderno poco o nada tiene

que ver con el atraso del sector tradicional pero este si con

aquel impidiendo su crecimiento

Exogenistas y endogenistas una falsa disyuntiva -

L a s criacuteticas a la teorfa del desarrollo ganan fuerza al inte-

rior mismo de la CEPAL Sin embargo estas visiones crlticas

en tanto arrancan de puntos de vista de clases no antag6nicos

y de perspectivas teoacutericas afines estdn enmarcadas generalmen -

te en los pardmetros de las concepciones criticadas En medio

de estas limitantes se multiplicd en las ciencias sociales la -

tinoamericanas el concepto de dependencia Los puntos de vis-

ta m6s llgados a las necesidades e intereses de las clases do-

lo

minant-cs se mezclaron con o t r o s de perspectivas menos o f i c i a -

socialismo se planteara como l a meta de dichas transformacio-

nes

En un esquema centro-periferia muy caro a l a CEPAL autores co-

mo Osvaldo S u n k e l y Pedro Paz plantean l a t e s i s de que e l des-

a r r o l l o y e l subdesarrollo constituyen las dos caras de un mis -

mo proceso la expansi6n d e l capital ismo a n ive l mundial de-

sechandu la idea de que e l subdesarrollo contituye un peldantildeo

m6s bajo en l a e s c a l a d e l d e s a r r o l l o S i n embargo e l peso de

los fac tores ex ternos s igue manteniendo la a tencidn fundamen-

t a l en la expl icaci6n del subdesarrol lo ( 6 ) La dependencia

en es tos andl i s i s s igue s iendo una cateqoriacutea que no permite - a

n a l i z a r e l funcionamiento interno de las sociedades latinoame-

r icanas

E s t a s concepciones in ic ia les de l a dependencia l a s podemos ca-

r a c t e r i z a r como exogenistas e n tanto no es tab lecen la re lac ioacuten

de l o s factores externos con los in ternos para ana l izar e l a -

t raso y e l subdesarrollo de Ameacuterica Latina No aparecen los -

elementos que internal izan La dependencia

( 6 ) Osvaldo Sunkel y Pedro Paz El subdesarrollo latinoameri- cano y la t eor la de l desarro l lo S ig lo X X I Meacutexico 1 9 7 0

11

Como contrapartida a e s t o s a n d l i s i s s u r g i r d n c o r r i e n t e s t e 6 r i -

cas que definidas como antidependentistas l lamardn particu-

larmente la a tenc i6n a los fac tores in ternos para expl i car e l

subdesarrollo incl inando la balanza a s u lado contrario ES-

tas corr ientes endoqenis tas que t e n d r d n e n los t e 6 r i c o s de - 10s partidos comunistas sus principales voceros intentardn ex

p l i c a r l a s e s p 2 c i f i c i d a d e s d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a l a t i n o a -

mericano a p a r t i r de ana l izar l a s re lac iones de producci6n vi-

gentes l a a r t i c u l a c i d n que eacutes tas es tab lecen con las fuerzas - productivas las modalidades de l a e x p l o t a c i b n e t c sin com-

prender que estos aspectos s6l0 pueden ser analizados e n sus

movimientos a l a luz de las vinculaciones de America L a t i n a a l

mercado mundial En pocas palabras e l capital ismo e n America

Latina no fue e l simple resultado de l a maduraci6n de l a s fuer - zas productivas y de l a s r e l a c i o n e s de produccibn sino que l a

insercioacuten de l a regidn en l a expansi6n del mercado mundial ca-

p i t a l i s t a j u g 6 un papel clave en s u gestacioacuten

La vinculacioacuten de l o externo y l o interno e n l o s a n s l i s i s de - l a dependencia que abrird f ruct f feras perspect ivas adquiere

en e l t r a b a j o de Cardoso y F a l e t t o Dependencia y Desarrollo

en Ameacuterica Latina (71 publicado e n 1969 una de s u s primeras

expresiones Alleuro se plantea que ( ) e l concepto de depen -

dencia pretende otorgar s ignif icado a una s e r i e de hechos y

( 7 ) Siglo XXI M6xico 1 9 6 9

12

s i tuac iones que aparecen conjuntamente en un momento dado y se

busca e s t a b l e c e r por s u intermedio las re lac iones q u e hacen i n -

t e l i q - i b l e s l a s s i t u a c i o n e s e m p iacute r i c a s en funcioacuten del modo d e co -

nexiSn entre l o s componentes es t ruc tura les in ternos y externos

(pp 1 9 - 2 0 )

V is to en p e r s p e c t i v a e l l i b r o de Cardoso y Falet to expresa l a

confluencia de una r e f l e x i 6 n que apunta a romper con l a v i s i 6 n

t chr i cn y mPtndol6qica dcsnrrollnda por In CEPAL y cl pensa-

miento marxista que hace de l o s e s t u d i o s de l a dependencia s u

o b j e t o s u s t a n c i a l de ans l i s i s Es ta s i tuac ioacuten permite a l o s - autores superar diversas l imitaciones y a b r i r a l a discusioacuten

problemas y enfoques d e s igni f i ca t iva importanc ia S i n embar-

go no se logra abandonar totalmente los l a s t r e s d e l campo i n -

t e l e c u t a l que se busca superar

En l o s t r a b a j o de CEPAL a l a f echa uno de los rasgos m6s noto -

r i o s l o constituPa e l eacute n f a s i s o t o r g a d o a los elementos econdmi -

cos como aspectos expl icat ivos del subdesarrol lo Pero habla-

mos de u n eacute n f a s i s econoacutemico no de un enfoque de economia p o l iacute -

t i c a -_ por 10 que d i c h o s a n S l i s i s a l d e s l i g a r s e de l a s c l a s e s y

s u gest ioacuten se l imitaban a 1a consideracioacuten d e l a s v a r i a b l e s

t f c n i c a s d e l a t r a s o y l o s d e s e q u i l i b r i o s Cardoso y F a l e t t o

enfrentan es ta s i tuac ibn o torgando a l andl i s i s de l a s c l a s e s b

y s u s a l i a n z a s una s ignif icat iva importancia Pero se hacen -

presentes en su t r a b a j o dos problemas E l pr imero la d6bi l -

13

frente a la sobrevaloraci6n de los llamados sectores medios

El segundo en palabras de Vania Bambirra I ( ) (que) lo eco

nGmico cst9 presente en este estudio s610 como un marco muy -

general a par-tir del cual se desarrolla un an6lisis esencial-

mente sociol6gico esto es que lo econ6mico impcrta s610 en

cuanto define los patrones estructurales mientras el estudio

se centra en laaccioacuten de los distintos grupos tomados desde

el punto de vista sociol6gico (10 que) no permite revelar en

toda su complejidad la gama intrincada de la acci6n de los di-

versos grupos y clases sociales que actGan en funcioacuten de intere-

ses econoacutemicos objetivos cuya imposicioacuten exige la lucha por la

hcgemonia poliacutetica ( 8 ) Por otra parte no se trata de un tra -

bajo propiamente marxista por la combinaci6n tedrica enmarcada

auacuten en la matriz de la CEPAL en lo econtjmico y en enfoques webe -

rianos cn el tratamiento de las clases ( 9 )

La importancia de Fernando Henrique Cardoso en el desarrollo de

la teorla de la dependencia supera largamente el trabajo que co -

mentamos Maacutes a116 de la amplia difusi6n que aquel libro ha te -

(8) El capitalismo dependiente latinoamericano Siglo XXI MGxico 197 4

( 9 ) Vesnse estos juicios en e l trabajo de Pedro Paz El enfo- que de la dependencia en el desarrollo del pensamiento ttconbmico latinoamericano publicado en Economiacutea de Ameacute- rica Latina - C I D E Meacutexico primer semestre de 1981 p 7 4

14

1 1 i c 1 0 c r ~ ~ ( ~ m o s ( 1 1 1 ~ n r ~ ~ n r ~ y o C o m c l 1 t a 1 iacuteo s o l ~ t ( 1 lo [ ~ I ~ I ~ I

sobrepoblacioacuten relativa y marqinalidad en poleacutemica con Jos6

Nun constituye s u mds valioso aporte a l o s problemas q u e aqul

nos ocupan (10) Apoyado en una rigurosa conceptualizaci-oacuten -

marxista y en l a comprensioacuten de l a dindmica de l a acumulacioacuten

y s u s repercusiones sobre la poblacioacuten obrera Cardoso c r i t i c a

agudamente los supuestos althusserianos y funcionalistas pre-

sentes en l a obra de Nun pero yendo m6s a116 ya que l o s estu

dios de l a llamada marginalidad ganaron creciente a tencioacuten

e n los antildeos sesenta siendo fuertemente influidos por corrien-

t e s e c l eacute c t i c a s de pensamiento

~ ~ - - - 1 1 ) I ( I f )

-

Dependencia y - marxismo

Desde e l marxismo la re f lex ioacuten desarro l lada en torno a l a de-

pendencia no p a r t i 6 de cero E l la se apoyoacute en diversos traba-

j o s que habiacutean sido realizados en antildeos previos y que teniacutean -

como denominador comGn negar e l cardcter f eudal de l a forma- -

ci6n social lat inoamericana Un trabajo pionero en e s t e s e n t i -

do es e l l i b r o de Sergio Bagiiacute Economiacutea de l a sociedad colo- -

- n i a l ensayo de h i s t o r i a comparada de Ameacuterica Latina publica-

do e n 1 9 4 9 (11) Los t r a b a j o s i n i c i a l e s de Andre Gunder Frank

E l t r a b a j o de Cardoso fue publicado en la Revista L a t i n o a - mericana de Ciencias Socia les Sant iago n 1 - 2 1 9 r D e E n vease Sobrepoblacioacuten rel at iva e jeacutercito i n d u s t r i a l de reserva y masa marginal en Revista Latinoamericana d e Sociologiacutea n 2 Buenos Aires 1 9 6 3

- -

Editorial Ateneo Buenos Aires

15

cr i t icando las teor iacuteas burguesas del desarrol lo y l a s t e s i s de

una America Latina feudal se ubican de l l e n o en l a nueva corr ien -

t e marxista en torno a l a dependencia y constituyen un parte

aguas fundamental para e l tratamiento de l a temdtica (12) Pos -

teriormente aparecerdn nuevos estudios que inciden sobre e l mis -

mo problema en p a r t i c u l a r America ~ Latina feudal o c a p i t a l i s t a

( 1 3 ) d e L u i s Vitale publicado en 1 9 6 6 y e l ensayo de Rodolfo Sta -

venhagen S ie te t es i s e r r6neas sobre Ameacuterica Latina ( 1 4 1 que ga-

noacute enorme d i f u s i 6 n a l s i n t e t i z a r v a r i o s de l o s p r i n c i p a l e s pun-

t o s en discusioacuten

Al-gunas de l a s t e s i s que levanta l a nueva corr iente marxista - frente a l marxismo endogenista y f r e n t e a las concepciones de-

s a r r o l l i s t a s burguesas pueden s i n t e t i z a r s e a s iacute

- el capi ta l ismo la t inoamericano es un capital ismo especiacute-

f i c o y en s u desarrol lo s igue una legalidad que no e s l a

del capital ismo llamado i n d u s t r i a l o desarrollado

- e l subdesarro l lo y l o s d e s e q u i l i b r i o s de las sociedades

latinoamericanas son una resul tante de la expansi6n mun-

d ia l de l capi ta l i smo y de l a reproduccioacuten de e s t e en s u

(12) Veacuteanse s u s t raba jos Soc io log iacutea d e l d e s a r r o l l o p c i t y E l capital ismo y e l mito del feudalismo en l a a g r i c u l t u - ra bras i lentildea en Capi ta l i smo yubdesarro l lo e n Ameacuterica Lat ina S iglo X X I Buenos Aires 1970

-

( 1 3 ) Revista Dstrategia n 3 Santiago - ( 1 4 ) Publicado en junio d e 1 8 6 5 en e l d i a r i o mexicano E l o l a

Una versioacuten corregida se encuentra e n e l l i b r o S o c i o r o g iacute a y subdesarrollo Ed Nuestro Tiempo Meacutexico 1972

- I

16

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 5: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

A diferencia de l o que sucedle en Am6rica Lat ina la discusioacuten

sobre la dependencia ha ganado terreno en otras regiones en los

Gltimos antildeos En e l norte de Ameacuterica en As ia Afr i ca Europa

Orcidental y en l a U n i 6 n Sovigt ica la tem5tica ha sido asumida

Y)II entusiasmo y -no podiacutea s e r de o t r a manera- con grandes d i s c u

s i ~ n e E l tema ya no pertenece a Ameacuterica Latina como hasta ha-

ce alrJGn tiempo ( 1 ) De seguro contaremos en e l mediano plazo

COIL auevos t raba jos que r e l a t i v i z a r s n muchas de las af irmaciones

ayuiacute planteadas

-

I_

El i n i c i o y sus razones his t6r icas

En e l periodo que consideramos l o s p u n t o s m6s a l tos del desarro -

110 de la t eor iacutea marx is ta en Amgrica Latina han estado directa-

mente relacionados con la problem6tica de l a dependencia La a-

prcjpiaci6n por e l marxismo de l a c a t e g o r l a dependencia no ha

sido u n proceso f d c i l n i exento de contradicciones Por e l con-

trario soacutelo despueacutes de una deacutecada de discusiones avances y re-

trocesos dicha categoriacutea logra romper definitivamente con e l

cordtjn umbil ical burgues y premarxista que carac ter iza s u naci-

miento en America Latina

V6ase en p a r t i c u l a r su l i b r o La acumulacioacuten a esca la m u n d i a l E d i t S iq lo X X I Meacutexico 1 9 7 4 Las conferencias d i c t a d a s en - pxico a f ines de los setenta por e l t e 6 r i c o s o v i eacute t i v o Kiva Maidanic hicieron palpable la apertura de l o s centros de i n - vestigacioacuten de l a Unioacuten Sovieacute t i ca a los estudios de l a depen dencia

5

[)os grandes procesos marcan l a h i s t o r i a de l a s c i e n c i a s soc ia -

les lat inoamericanas en los antildeos sesenta Ambas C O I I r a iacute c e s

totalmente contradictorias esttin en l a base de los fenoacutemenos

que generardn los es tudios de l a dependencia y posteriormente

una teor iacutea marxista de l a dependencia E l primero de e l l o s es

l a Revolucioacuten Cubana que se constituye e n uno de los principa -

les pardmetros e n l a s d e f i n i c i o n e s t e 6 r i c a s y p o l l t i c a s d e l - continente

E l proceso cubano e n l o que aquf nos preocupa tuvo como efec-

to profundizar la crisis p o l l t i c a y t e d r i c a d e l marxismo preva-

l e c i e n t e e n los partidos comunistas de Amgrica Latina Aferra-

dos a un grosero evolucionismo en la interpretacioacuten del devenir

d e los modos d e produccibn a un mecanicismo e n l a concepcidn

como opera la contradicci6n fuerzas productivasrelaciones de

produccioacuten y propiciando en e l p l a n o p o l iacute t i c o l a a l i a n z a d e l mo -

vimiento popular con l a Durguesia i n d u s t r i a l en aras de desa-

r r o l l a r un capitalismo con vocaci6n revolucionaria que romperiacutea

con los supuestos cotos feudales existentes esta corriente mar -

x i s t a poco habla aportado e n l a s deacutecadas previas a l a g e s t a c u -

bana a l a in terpre tac i6n de los problemas fundamentales del ca-

pitalismo latinoamericano y menos a l a concepcioacuten de un proceso

revolucionario con per spec t ivas soc ia l i s tas ( 2 ) En sus manos

(2) SerTa absurdo negar que a pesar de dichas l imitaciones sc produjeron por parte d e i n t e l e c t u a l e s d e l marxismo co- munista valiosos trabajo Entre s u s autores podemos c i - tar a Blas Roca Rodney Arismondi Caio Prado Junior Iier- n6n Rarniacuterez Necochea e t c Dado e l perlodo que considera- mos autores como Mella y Mariategui quedan excluidos de

6

e l marxismo no era rrrds que un dogma c-astrado de s u potencial

revolucionario en tanto and1isis concreto de s i tuaciones con

c r e t a s I a l decir de L e n i n

-

Ia R ~ v d x i e n Cubana mbs que mil documentos puso en eviden-

c131 io anquilisado y e s t eacute r i l de d ichas re f lex iones desatando

ei iuqt d e nuevas organizaciones pol i t icas que pondrdn e n e l

centro de sus luchas e l socialismo y l a lucha armada y abrien

d2 las puertas para una nueva ref lexioacuten sobre la real idad la-

tinoamericana desde e l marxismo Luego de l o s primeros brotes

g u e r r i l l e r o s de or ientac i6n foquis ta una nueva izquierda co-

mienza a hacerse presente e n e l c o n t i n e n t e y un nuevo marxismo

comienza a ganar vida preocupado por dar cuenta de l a s e s p e c i -

f ic idades del capital ismo lat inoamericano E s en e s t e marco

que los estudios marxistas de l a dependencia hacen s u entrada

en las c i e n c i a s s o c i a l e s de Ameacuterica Latina

-

O t r o f a c t o r que incide en e l surgimiento de l a dependencia

XMJ tem6tica de a n b l i s i s es la in tegrac ioacuten imper ia l i s ta d e l

proceso poductivo lat inoamericano en l o s antildeos cincuenta y se-

senta que agudiza las contradicc iones soc ia les en la reg ioacuten

E s t e proceso en tanto provoca e l c o n t r o l de amplias ramas del

sectcr i n d u s t r i a l por el c a p i t a l e x t r a n j e r o y genera nuevos

p t - ~ b n m a s s o c i a l e s por las condiciones tecnol6gicas que impo-

ntz8 como el desempleo c r e c i e n t e y e l d e t e r i o r o de l a s condicio -

( 2 ) estas consideraciones Para una v is ioacuten de l marxismo l a - tinoamericano desde comienzos de s i g l o v e r Michael Lowy E l marxismo en America Lat ina E d i t Era Meacutexico 1 9 8 2

7

nes de vida de amplios sectores populares pone fin a las ilu-

siones de un capitalismo aucbnomo y al cardcter democrdtico y

progresita de la burguesla industrial

El proceso real hizo entrar en crisis la reflexi6n de los te6-

ricos burgueses que dieron vida a la llamada teorla del des-

arrollo ( 3 ) l a cual se caracteriza por sostener que en tanto

se intensificara el desarrollo capitalista de Amgrica Latina

eacute s t a iriacutea alcanzando los niveles de desarrollo vigentes en las

economiacuteas industriales ya que suponla al subdesarrollo como - una etapa previa al desarrollo o en su versi6n sociol6gica

como sociedades tradicionales en viacuteas de alcanzar las metas

de las sociedades modernas segGn la visi6n de Gin0 German

( 4 ) Pero la realidad caminaba en una otra direccioacuten

No vamos a entrar al andlisis de la teoria del desarrollo y - sus variantes latinoamericanas elaboradas principalmente en

l a Comisioacuten Econ6mica para America Latina (CEPAL) que exce-

den los objetivos de este trabajo ( 5 ) Indiquemos tan s610 - que concibe el subdesarrollo y su reproduccidn como el resul-

(3 ) Veacutease en particular de W Rostow Las etapas del creci- miento econ6mico Fondo de Cultura Econbmica Meacutex 19zl

( 4 ) Poliacutetica ysociedad en una epoca de transicioacuten Edit Paidos Buenos Aires 1962

(5) Remitimos a los trabajos de Andre Gunder Frank Socio- l o g l a del desarrollo y subdesarrollo de la sociologia un examen del traje del emperador en Amgrica Latina subdesarrollo o revoluci6n Edit Era zxico 1973 y

su crisis en Imperialismo-y Dependencia Edit Era Meacutexico 1978 cap XIII

de Theotonio Dos Santos La teoriacutea del desarrollo y

8

mr-arn(nt-( cconoacutemicns S i n emhnrqo para entonces la AI i n n z lt l

para el Progreso habrd quitado a ese reformismo cualquier ca-

rcfrcter progresista al convertirlo junto a la contrainsurgen-

cia en receta para frenar las tendencias revolucionarias que

se desplegaban en la regi6n

Cuando gira la atencioacuten hacia los problemas internos aparece

la tesis del dualismo estructural - que plantea que coexiste un

sector tradicional y atrasado (feudal diriacutean algunos) junto a

un sector moderno en las sociedades latinoamericanas Para es -

ta corriente el desarrollo se lograr6 una vez que se salven

los obst6culos que impone el sector atrasado esto e s pro-

piciando un mds profundo y extendido desarrollo del capitalis-

mo ya que se entiende que el sector moderno poco o nada tiene

que ver con el atraso del sector tradicional pero este si con

aquel impidiendo su crecimiento

Exogenistas y endogenistas una falsa disyuntiva -

L a s criacuteticas a la teorfa del desarrollo ganan fuerza al inte-

rior mismo de la CEPAL Sin embargo estas visiones crlticas

en tanto arrancan de puntos de vista de clases no antag6nicos

y de perspectivas teoacutericas afines estdn enmarcadas generalmen -

te en los pardmetros de las concepciones criticadas En medio

de estas limitantes se multiplicd en las ciencias sociales la -

tinoamericanas el concepto de dependencia Los puntos de vis-

ta m6s llgados a las necesidades e intereses de las clases do-

lo

minant-cs se mezclaron con o t r o s de perspectivas menos o f i c i a -

socialismo se planteara como l a meta de dichas transformacio-

nes

En un esquema centro-periferia muy caro a l a CEPAL autores co-

mo Osvaldo S u n k e l y Pedro Paz plantean l a t e s i s de que e l des-

a r r o l l o y e l subdesarrollo constituyen las dos caras de un mis -

mo proceso la expansi6n d e l capital ismo a n ive l mundial de-

sechandu la idea de que e l subdesarrollo contituye un peldantildeo

m6s bajo en l a e s c a l a d e l d e s a r r o l l o S i n embargo e l peso de

los fac tores ex ternos s igue manteniendo la a tencidn fundamen-

t a l en la expl icaci6n del subdesarrol lo ( 6 ) La dependencia

en es tos andl i s i s s igue s iendo una cateqoriacutea que no permite - a

n a l i z a r e l funcionamiento interno de las sociedades latinoame-

r icanas

E s t a s concepciones in ic ia les de l a dependencia l a s podemos ca-

r a c t e r i z a r como exogenistas e n tanto no es tab lecen la re lac ioacuten

de l o s factores externos con los in ternos para ana l izar e l a -

t raso y e l subdesarrollo de Ameacuterica Latina No aparecen los -

elementos que internal izan La dependencia

( 6 ) Osvaldo Sunkel y Pedro Paz El subdesarrollo latinoameri- cano y la t eor la de l desarro l lo S ig lo X X I Meacutexico 1 9 7 0

11

Como contrapartida a e s t o s a n d l i s i s s u r g i r d n c o r r i e n t e s t e 6 r i -

cas que definidas como antidependentistas l lamardn particu-

larmente la a tenc i6n a los fac tores in ternos para expl i car e l

subdesarrollo incl inando la balanza a s u lado contrario ES-

tas corr ientes endoqenis tas que t e n d r d n e n los t e 6 r i c o s de - 10s partidos comunistas sus principales voceros intentardn ex

p l i c a r l a s e s p 2 c i f i c i d a d e s d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a l a t i n o a -

mericano a p a r t i r de ana l izar l a s re lac iones de producci6n vi-

gentes l a a r t i c u l a c i d n que eacutes tas es tab lecen con las fuerzas - productivas las modalidades de l a e x p l o t a c i b n e t c sin com-

prender que estos aspectos s6l0 pueden ser analizados e n sus

movimientos a l a luz de las vinculaciones de America L a t i n a a l

mercado mundial En pocas palabras e l capital ismo e n America

Latina no fue e l simple resultado de l a maduraci6n de l a s fuer - zas productivas y de l a s r e l a c i o n e s de produccibn sino que l a

insercioacuten de l a regidn en l a expansi6n del mercado mundial ca-

p i t a l i s t a j u g 6 un papel clave en s u gestacioacuten

La vinculacioacuten de l o externo y l o interno e n l o s a n s l i s i s de - l a dependencia que abrird f ruct f feras perspect ivas adquiere

en e l t r a b a j o de Cardoso y F a l e t t o Dependencia y Desarrollo

en Ameacuterica Latina (71 publicado e n 1969 una de s u s primeras

expresiones Alleuro se plantea que ( ) e l concepto de depen -

dencia pretende otorgar s ignif icado a una s e r i e de hechos y

( 7 ) Siglo XXI M6xico 1 9 6 9

12

s i tuac iones que aparecen conjuntamente en un momento dado y se

busca e s t a b l e c e r por s u intermedio las re lac iones q u e hacen i n -

t e l i q - i b l e s l a s s i t u a c i o n e s e m p iacute r i c a s en funcioacuten del modo d e co -

nexiSn entre l o s componentes es t ruc tura les in ternos y externos

(pp 1 9 - 2 0 )

V is to en p e r s p e c t i v a e l l i b r o de Cardoso y Falet to expresa l a

confluencia de una r e f l e x i 6 n que apunta a romper con l a v i s i 6 n

t chr i cn y mPtndol6qica dcsnrrollnda por In CEPAL y cl pensa-

miento marxista que hace de l o s e s t u d i o s de l a dependencia s u

o b j e t o s u s t a n c i a l de ans l i s i s Es ta s i tuac ioacuten permite a l o s - autores superar diversas l imitaciones y a b r i r a l a discusioacuten

problemas y enfoques d e s igni f i ca t iva importanc ia S i n embar-

go no se logra abandonar totalmente los l a s t r e s d e l campo i n -

t e l e c u t a l que se busca superar

En l o s t r a b a j o de CEPAL a l a f echa uno de los rasgos m6s noto -

r i o s l o constituPa e l eacute n f a s i s o t o r g a d o a los elementos econdmi -

cos como aspectos expl icat ivos del subdesarrol lo Pero habla-

mos de u n eacute n f a s i s econoacutemico no de un enfoque de economia p o l iacute -

t i c a -_ por 10 que d i c h o s a n S l i s i s a l d e s l i g a r s e de l a s c l a s e s y

s u gest ioacuten se l imitaban a 1a consideracioacuten d e l a s v a r i a b l e s

t f c n i c a s d e l a t r a s o y l o s d e s e q u i l i b r i o s Cardoso y F a l e t t o

enfrentan es ta s i tuac ibn o torgando a l andl i s i s de l a s c l a s e s b

y s u s a l i a n z a s una s ignif icat iva importancia Pero se hacen -

presentes en su t r a b a j o dos problemas E l pr imero la d6bi l -

13

frente a la sobrevaloraci6n de los llamados sectores medios

El segundo en palabras de Vania Bambirra I ( ) (que) lo eco

nGmico cst9 presente en este estudio s610 como un marco muy -

general a par-tir del cual se desarrolla un an6lisis esencial-

mente sociol6gico esto es que lo econ6mico impcrta s610 en

cuanto define los patrones estructurales mientras el estudio

se centra en laaccioacuten de los distintos grupos tomados desde

el punto de vista sociol6gico (10 que) no permite revelar en

toda su complejidad la gama intrincada de la acci6n de los di-

versos grupos y clases sociales que actGan en funcioacuten de intere-

ses econoacutemicos objetivos cuya imposicioacuten exige la lucha por la

hcgemonia poliacutetica ( 8 ) Por otra parte no se trata de un tra -

bajo propiamente marxista por la combinaci6n tedrica enmarcada

auacuten en la matriz de la CEPAL en lo econtjmico y en enfoques webe -

rianos cn el tratamiento de las clases ( 9 )

La importancia de Fernando Henrique Cardoso en el desarrollo de

la teorla de la dependencia supera largamente el trabajo que co -

mentamos Maacutes a116 de la amplia difusi6n que aquel libro ha te -

(8) El capitalismo dependiente latinoamericano Siglo XXI MGxico 197 4

( 9 ) Vesnse estos juicios en e l trabajo de Pedro Paz El enfo- que de la dependencia en el desarrollo del pensamiento ttconbmico latinoamericano publicado en Economiacutea de Ameacute- rica Latina - C I D E Meacutexico primer semestre de 1981 p 7 4

14

1 1 i c 1 0 c r ~ ~ ( ~ m o s ( 1 1 1 ~ n r ~ ~ n r ~ y o C o m c l 1 t a 1 iacuteo s o l ~ t ( 1 lo [ ~ I ~ I ~ I

sobrepoblacioacuten relativa y marqinalidad en poleacutemica con Jos6

Nun constituye s u mds valioso aporte a l o s problemas q u e aqul

nos ocupan (10) Apoyado en una rigurosa conceptualizaci-oacuten -

marxista y en l a comprensioacuten de l a dindmica de l a acumulacioacuten

y s u s repercusiones sobre la poblacioacuten obrera Cardoso c r i t i c a

agudamente los supuestos althusserianos y funcionalistas pre-

sentes en l a obra de Nun pero yendo m6s a116 ya que l o s estu

dios de l a llamada marginalidad ganaron creciente a tencioacuten

e n los antildeos sesenta siendo fuertemente influidos por corrien-

t e s e c l eacute c t i c a s de pensamiento

~ ~ - - - 1 1 ) I ( I f )

-

Dependencia y - marxismo

Desde e l marxismo la re f lex ioacuten desarro l lada en torno a l a de-

pendencia no p a r t i 6 de cero E l la se apoyoacute en diversos traba-

j o s que habiacutean sido realizados en antildeos previos y que teniacutean -

como denominador comGn negar e l cardcter f eudal de l a forma- -

ci6n social lat inoamericana Un trabajo pionero en e s t e s e n t i -

do es e l l i b r o de Sergio Bagiiacute Economiacutea de l a sociedad colo- -

- n i a l ensayo de h i s t o r i a comparada de Ameacuterica Latina publica-

do e n 1 9 4 9 (11) Los t r a b a j o s i n i c i a l e s de Andre Gunder Frank

E l t r a b a j o de Cardoso fue publicado en la Revista L a t i n o a - mericana de Ciencias Socia les Sant iago n 1 - 2 1 9 r D e E n vease Sobrepoblacioacuten rel at iva e jeacutercito i n d u s t r i a l de reserva y masa marginal en Revista Latinoamericana d e Sociologiacutea n 2 Buenos Aires 1 9 6 3

- -

Editorial Ateneo Buenos Aires

15

cr i t icando las teor iacuteas burguesas del desarrol lo y l a s t e s i s de

una America Latina feudal se ubican de l l e n o en l a nueva corr ien -

t e marxista en torno a l a dependencia y constituyen un parte

aguas fundamental para e l tratamiento de l a temdtica (12) Pos -

teriormente aparecerdn nuevos estudios que inciden sobre e l mis -

mo problema en p a r t i c u l a r America ~ Latina feudal o c a p i t a l i s t a

( 1 3 ) d e L u i s Vitale publicado en 1 9 6 6 y e l ensayo de Rodolfo Sta -

venhagen S ie te t es i s e r r6neas sobre Ameacuterica Latina ( 1 4 1 que ga-

noacute enorme d i f u s i 6 n a l s i n t e t i z a r v a r i o s de l o s p r i n c i p a l e s pun-

t o s en discusioacuten

Al-gunas de l a s t e s i s que levanta l a nueva corr iente marxista - frente a l marxismo endogenista y f r e n t e a las concepciones de-

s a r r o l l i s t a s burguesas pueden s i n t e t i z a r s e a s iacute

- el capi ta l ismo la t inoamericano es un capital ismo especiacute-

f i c o y en s u desarrol lo s igue una legalidad que no e s l a

del capital ismo llamado i n d u s t r i a l o desarrollado

- e l subdesarro l lo y l o s d e s e q u i l i b r i o s de las sociedades

latinoamericanas son una resul tante de la expansi6n mun-

d ia l de l capi ta l i smo y de l a reproduccioacuten de e s t e en s u

(12) Veacuteanse s u s t raba jos Soc io log iacutea d e l d e s a r r o l l o p c i t y E l capital ismo y e l mito del feudalismo en l a a g r i c u l t u - ra bras i lentildea en Capi ta l i smo yubdesarro l lo e n Ameacuterica Lat ina S iglo X X I Buenos Aires 1970

-

( 1 3 ) Revista Dstrategia n 3 Santiago - ( 1 4 ) Publicado en junio d e 1 8 6 5 en e l d i a r i o mexicano E l o l a

Una versioacuten corregida se encuentra e n e l l i b r o S o c i o r o g iacute a y subdesarrollo Ed Nuestro Tiempo Meacutexico 1972

- I

16

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 6: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

[)os grandes procesos marcan l a h i s t o r i a de l a s c i e n c i a s soc ia -

les lat inoamericanas en los antildeos sesenta Ambas C O I I r a iacute c e s

totalmente contradictorias esttin en l a base de los fenoacutemenos

que generardn los es tudios de l a dependencia y posteriormente

una teor iacutea marxista de l a dependencia E l primero de e l l o s es

l a Revolucioacuten Cubana que se constituye e n uno de los principa -

les pardmetros e n l a s d e f i n i c i o n e s t e 6 r i c a s y p o l l t i c a s d e l - continente

E l proceso cubano e n l o que aquf nos preocupa tuvo como efec-

to profundizar la crisis p o l l t i c a y t e d r i c a d e l marxismo preva-

l e c i e n t e e n los partidos comunistas de Amgrica Latina Aferra-

dos a un grosero evolucionismo en la interpretacioacuten del devenir

d e los modos d e produccibn a un mecanicismo e n l a concepcidn

como opera la contradicci6n fuerzas productivasrelaciones de

produccioacuten y propiciando en e l p l a n o p o l iacute t i c o l a a l i a n z a d e l mo -

vimiento popular con l a Durguesia i n d u s t r i a l en aras de desa-

r r o l l a r un capitalismo con vocaci6n revolucionaria que romperiacutea

con los supuestos cotos feudales existentes esta corriente mar -

x i s t a poco habla aportado e n l a s deacutecadas previas a l a g e s t a c u -

bana a l a in terpre tac i6n de los problemas fundamentales del ca-

pitalismo latinoamericano y menos a l a concepcioacuten de un proceso

revolucionario con per spec t ivas soc ia l i s tas ( 2 ) En sus manos

(2) SerTa absurdo negar que a pesar de dichas l imitaciones sc produjeron por parte d e i n t e l e c t u a l e s d e l marxismo co- munista valiosos trabajo Entre s u s autores podemos c i - tar a Blas Roca Rodney Arismondi Caio Prado Junior Iier- n6n Rarniacuterez Necochea e t c Dado e l perlodo que considera- mos autores como Mella y Mariategui quedan excluidos de

6

e l marxismo no era rrrds que un dogma c-astrado de s u potencial

revolucionario en tanto and1isis concreto de s i tuaciones con

c r e t a s I a l decir de L e n i n

-

Ia R ~ v d x i e n Cubana mbs que mil documentos puso en eviden-

c131 io anquilisado y e s t eacute r i l de d ichas re f lex iones desatando

ei iuqt d e nuevas organizaciones pol i t icas que pondrdn e n e l

centro de sus luchas e l socialismo y l a lucha armada y abrien

d2 las puertas para una nueva ref lexioacuten sobre la real idad la-

tinoamericana desde e l marxismo Luego de l o s primeros brotes

g u e r r i l l e r o s de or ientac i6n foquis ta una nueva izquierda co-

mienza a hacerse presente e n e l c o n t i n e n t e y un nuevo marxismo

comienza a ganar vida preocupado por dar cuenta de l a s e s p e c i -

f ic idades del capital ismo lat inoamericano E s en e s t e marco

que los estudios marxistas de l a dependencia hacen s u entrada

en las c i e n c i a s s o c i a l e s de Ameacuterica Latina

-

O t r o f a c t o r que incide en e l surgimiento de l a dependencia

XMJ tem6tica de a n b l i s i s es la in tegrac ioacuten imper ia l i s ta d e l

proceso poductivo lat inoamericano en l o s antildeos cincuenta y se-

senta que agudiza las contradicc iones soc ia les en la reg ioacuten

E s t e proceso en tanto provoca e l c o n t r o l de amplias ramas del

sectcr i n d u s t r i a l por el c a p i t a l e x t r a n j e r o y genera nuevos

p t - ~ b n m a s s o c i a l e s por las condiciones tecnol6gicas que impo-

ntz8 como el desempleo c r e c i e n t e y e l d e t e r i o r o de l a s condicio -

( 2 ) estas consideraciones Para una v is ioacuten de l marxismo l a - tinoamericano desde comienzos de s i g l o v e r Michael Lowy E l marxismo en America Lat ina E d i t Era Meacutexico 1 9 8 2

7

nes de vida de amplios sectores populares pone fin a las ilu-

siones de un capitalismo aucbnomo y al cardcter democrdtico y

progresita de la burguesla industrial

El proceso real hizo entrar en crisis la reflexi6n de los te6-

ricos burgueses que dieron vida a la llamada teorla del des-

arrollo ( 3 ) l a cual se caracteriza por sostener que en tanto

se intensificara el desarrollo capitalista de Amgrica Latina

eacute s t a iriacutea alcanzando los niveles de desarrollo vigentes en las

economiacuteas industriales ya que suponla al subdesarrollo como - una etapa previa al desarrollo o en su versi6n sociol6gica

como sociedades tradicionales en viacuteas de alcanzar las metas

de las sociedades modernas segGn la visi6n de Gin0 German

( 4 ) Pero la realidad caminaba en una otra direccioacuten

No vamos a entrar al andlisis de la teoria del desarrollo y - sus variantes latinoamericanas elaboradas principalmente en

l a Comisioacuten Econ6mica para America Latina (CEPAL) que exce-

den los objetivos de este trabajo ( 5 ) Indiquemos tan s610 - que concibe el subdesarrollo y su reproduccidn como el resul-

(3 ) Veacutease en particular de W Rostow Las etapas del creci- miento econ6mico Fondo de Cultura Econbmica Meacutex 19zl

( 4 ) Poliacutetica ysociedad en una epoca de transicioacuten Edit Paidos Buenos Aires 1962

(5) Remitimos a los trabajos de Andre Gunder Frank Socio- l o g l a del desarrollo y subdesarrollo de la sociologia un examen del traje del emperador en Amgrica Latina subdesarrollo o revoluci6n Edit Era zxico 1973 y

su crisis en Imperialismo-y Dependencia Edit Era Meacutexico 1978 cap XIII

de Theotonio Dos Santos La teoriacutea del desarrollo y

8

mr-arn(nt-( cconoacutemicns S i n emhnrqo para entonces la AI i n n z lt l

para el Progreso habrd quitado a ese reformismo cualquier ca-

rcfrcter progresista al convertirlo junto a la contrainsurgen-

cia en receta para frenar las tendencias revolucionarias que

se desplegaban en la regi6n

Cuando gira la atencioacuten hacia los problemas internos aparece

la tesis del dualismo estructural - que plantea que coexiste un

sector tradicional y atrasado (feudal diriacutean algunos) junto a

un sector moderno en las sociedades latinoamericanas Para es -

ta corriente el desarrollo se lograr6 una vez que se salven

los obst6culos que impone el sector atrasado esto e s pro-

piciando un mds profundo y extendido desarrollo del capitalis-

mo ya que se entiende que el sector moderno poco o nada tiene

que ver con el atraso del sector tradicional pero este si con

aquel impidiendo su crecimiento

Exogenistas y endogenistas una falsa disyuntiva -

L a s criacuteticas a la teorfa del desarrollo ganan fuerza al inte-

rior mismo de la CEPAL Sin embargo estas visiones crlticas

en tanto arrancan de puntos de vista de clases no antag6nicos

y de perspectivas teoacutericas afines estdn enmarcadas generalmen -

te en los pardmetros de las concepciones criticadas En medio

de estas limitantes se multiplicd en las ciencias sociales la -

tinoamericanas el concepto de dependencia Los puntos de vis-

ta m6s llgados a las necesidades e intereses de las clases do-

lo

minant-cs se mezclaron con o t r o s de perspectivas menos o f i c i a -

socialismo se planteara como l a meta de dichas transformacio-

nes

En un esquema centro-periferia muy caro a l a CEPAL autores co-

mo Osvaldo S u n k e l y Pedro Paz plantean l a t e s i s de que e l des-

a r r o l l o y e l subdesarrollo constituyen las dos caras de un mis -

mo proceso la expansi6n d e l capital ismo a n ive l mundial de-

sechandu la idea de que e l subdesarrollo contituye un peldantildeo

m6s bajo en l a e s c a l a d e l d e s a r r o l l o S i n embargo e l peso de

los fac tores ex ternos s igue manteniendo la a tencidn fundamen-

t a l en la expl icaci6n del subdesarrol lo ( 6 ) La dependencia

en es tos andl i s i s s igue s iendo una cateqoriacutea que no permite - a

n a l i z a r e l funcionamiento interno de las sociedades latinoame-

r icanas

E s t a s concepciones in ic ia les de l a dependencia l a s podemos ca-

r a c t e r i z a r como exogenistas e n tanto no es tab lecen la re lac ioacuten

de l o s factores externos con los in ternos para ana l izar e l a -

t raso y e l subdesarrollo de Ameacuterica Latina No aparecen los -

elementos que internal izan La dependencia

( 6 ) Osvaldo Sunkel y Pedro Paz El subdesarrollo latinoameri- cano y la t eor la de l desarro l lo S ig lo X X I Meacutexico 1 9 7 0

11

Como contrapartida a e s t o s a n d l i s i s s u r g i r d n c o r r i e n t e s t e 6 r i -

cas que definidas como antidependentistas l lamardn particu-

larmente la a tenc i6n a los fac tores in ternos para expl i car e l

subdesarrollo incl inando la balanza a s u lado contrario ES-

tas corr ientes endoqenis tas que t e n d r d n e n los t e 6 r i c o s de - 10s partidos comunistas sus principales voceros intentardn ex

p l i c a r l a s e s p 2 c i f i c i d a d e s d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a l a t i n o a -

mericano a p a r t i r de ana l izar l a s re lac iones de producci6n vi-

gentes l a a r t i c u l a c i d n que eacutes tas es tab lecen con las fuerzas - productivas las modalidades de l a e x p l o t a c i b n e t c sin com-

prender que estos aspectos s6l0 pueden ser analizados e n sus

movimientos a l a luz de las vinculaciones de America L a t i n a a l

mercado mundial En pocas palabras e l capital ismo e n America

Latina no fue e l simple resultado de l a maduraci6n de l a s fuer - zas productivas y de l a s r e l a c i o n e s de produccibn sino que l a

insercioacuten de l a regidn en l a expansi6n del mercado mundial ca-

p i t a l i s t a j u g 6 un papel clave en s u gestacioacuten

La vinculacioacuten de l o externo y l o interno e n l o s a n s l i s i s de - l a dependencia que abrird f ruct f feras perspect ivas adquiere

en e l t r a b a j o de Cardoso y F a l e t t o Dependencia y Desarrollo

en Ameacuterica Latina (71 publicado e n 1969 una de s u s primeras

expresiones Alleuro se plantea que ( ) e l concepto de depen -

dencia pretende otorgar s ignif icado a una s e r i e de hechos y

( 7 ) Siglo XXI M6xico 1 9 6 9

12

s i tuac iones que aparecen conjuntamente en un momento dado y se

busca e s t a b l e c e r por s u intermedio las re lac iones q u e hacen i n -

t e l i q - i b l e s l a s s i t u a c i o n e s e m p iacute r i c a s en funcioacuten del modo d e co -

nexiSn entre l o s componentes es t ruc tura les in ternos y externos

(pp 1 9 - 2 0 )

V is to en p e r s p e c t i v a e l l i b r o de Cardoso y Falet to expresa l a

confluencia de una r e f l e x i 6 n que apunta a romper con l a v i s i 6 n

t chr i cn y mPtndol6qica dcsnrrollnda por In CEPAL y cl pensa-

miento marxista que hace de l o s e s t u d i o s de l a dependencia s u

o b j e t o s u s t a n c i a l de ans l i s i s Es ta s i tuac ioacuten permite a l o s - autores superar diversas l imitaciones y a b r i r a l a discusioacuten

problemas y enfoques d e s igni f i ca t iva importanc ia S i n embar-

go no se logra abandonar totalmente los l a s t r e s d e l campo i n -

t e l e c u t a l que se busca superar

En l o s t r a b a j o de CEPAL a l a f echa uno de los rasgos m6s noto -

r i o s l o constituPa e l eacute n f a s i s o t o r g a d o a los elementos econdmi -

cos como aspectos expl icat ivos del subdesarrol lo Pero habla-

mos de u n eacute n f a s i s econoacutemico no de un enfoque de economia p o l iacute -

t i c a -_ por 10 que d i c h o s a n S l i s i s a l d e s l i g a r s e de l a s c l a s e s y

s u gest ioacuten se l imitaban a 1a consideracioacuten d e l a s v a r i a b l e s

t f c n i c a s d e l a t r a s o y l o s d e s e q u i l i b r i o s Cardoso y F a l e t t o

enfrentan es ta s i tuac ibn o torgando a l andl i s i s de l a s c l a s e s b

y s u s a l i a n z a s una s ignif icat iva importancia Pero se hacen -

presentes en su t r a b a j o dos problemas E l pr imero la d6bi l -

13

frente a la sobrevaloraci6n de los llamados sectores medios

El segundo en palabras de Vania Bambirra I ( ) (que) lo eco

nGmico cst9 presente en este estudio s610 como un marco muy -

general a par-tir del cual se desarrolla un an6lisis esencial-

mente sociol6gico esto es que lo econ6mico impcrta s610 en

cuanto define los patrones estructurales mientras el estudio

se centra en laaccioacuten de los distintos grupos tomados desde

el punto de vista sociol6gico (10 que) no permite revelar en

toda su complejidad la gama intrincada de la acci6n de los di-

versos grupos y clases sociales que actGan en funcioacuten de intere-

ses econoacutemicos objetivos cuya imposicioacuten exige la lucha por la

hcgemonia poliacutetica ( 8 ) Por otra parte no se trata de un tra -

bajo propiamente marxista por la combinaci6n tedrica enmarcada

auacuten en la matriz de la CEPAL en lo econtjmico y en enfoques webe -

rianos cn el tratamiento de las clases ( 9 )

La importancia de Fernando Henrique Cardoso en el desarrollo de

la teorla de la dependencia supera largamente el trabajo que co -

mentamos Maacutes a116 de la amplia difusi6n que aquel libro ha te -

(8) El capitalismo dependiente latinoamericano Siglo XXI MGxico 197 4

( 9 ) Vesnse estos juicios en e l trabajo de Pedro Paz El enfo- que de la dependencia en el desarrollo del pensamiento ttconbmico latinoamericano publicado en Economiacutea de Ameacute- rica Latina - C I D E Meacutexico primer semestre de 1981 p 7 4

14

1 1 i c 1 0 c r ~ ~ ( ~ m o s ( 1 1 1 ~ n r ~ ~ n r ~ y o C o m c l 1 t a 1 iacuteo s o l ~ t ( 1 lo [ ~ I ~ I ~ I

sobrepoblacioacuten relativa y marqinalidad en poleacutemica con Jos6

Nun constituye s u mds valioso aporte a l o s problemas q u e aqul

nos ocupan (10) Apoyado en una rigurosa conceptualizaci-oacuten -

marxista y en l a comprensioacuten de l a dindmica de l a acumulacioacuten

y s u s repercusiones sobre la poblacioacuten obrera Cardoso c r i t i c a

agudamente los supuestos althusserianos y funcionalistas pre-

sentes en l a obra de Nun pero yendo m6s a116 ya que l o s estu

dios de l a llamada marginalidad ganaron creciente a tencioacuten

e n los antildeos sesenta siendo fuertemente influidos por corrien-

t e s e c l eacute c t i c a s de pensamiento

~ ~ - - - 1 1 ) I ( I f )

-

Dependencia y - marxismo

Desde e l marxismo la re f lex ioacuten desarro l lada en torno a l a de-

pendencia no p a r t i 6 de cero E l la se apoyoacute en diversos traba-

j o s que habiacutean sido realizados en antildeos previos y que teniacutean -

como denominador comGn negar e l cardcter f eudal de l a forma- -

ci6n social lat inoamericana Un trabajo pionero en e s t e s e n t i -

do es e l l i b r o de Sergio Bagiiacute Economiacutea de l a sociedad colo- -

- n i a l ensayo de h i s t o r i a comparada de Ameacuterica Latina publica-

do e n 1 9 4 9 (11) Los t r a b a j o s i n i c i a l e s de Andre Gunder Frank

E l t r a b a j o de Cardoso fue publicado en la Revista L a t i n o a - mericana de Ciencias Socia les Sant iago n 1 - 2 1 9 r D e E n vease Sobrepoblacioacuten rel at iva e jeacutercito i n d u s t r i a l de reserva y masa marginal en Revista Latinoamericana d e Sociologiacutea n 2 Buenos Aires 1 9 6 3

- -

Editorial Ateneo Buenos Aires

15

cr i t icando las teor iacuteas burguesas del desarrol lo y l a s t e s i s de

una America Latina feudal se ubican de l l e n o en l a nueva corr ien -

t e marxista en torno a l a dependencia y constituyen un parte

aguas fundamental para e l tratamiento de l a temdtica (12) Pos -

teriormente aparecerdn nuevos estudios que inciden sobre e l mis -

mo problema en p a r t i c u l a r America ~ Latina feudal o c a p i t a l i s t a

( 1 3 ) d e L u i s Vitale publicado en 1 9 6 6 y e l ensayo de Rodolfo Sta -

venhagen S ie te t es i s e r r6neas sobre Ameacuterica Latina ( 1 4 1 que ga-

noacute enorme d i f u s i 6 n a l s i n t e t i z a r v a r i o s de l o s p r i n c i p a l e s pun-

t o s en discusioacuten

Al-gunas de l a s t e s i s que levanta l a nueva corr iente marxista - frente a l marxismo endogenista y f r e n t e a las concepciones de-

s a r r o l l i s t a s burguesas pueden s i n t e t i z a r s e a s iacute

- el capi ta l ismo la t inoamericano es un capital ismo especiacute-

f i c o y en s u desarrol lo s igue una legalidad que no e s l a

del capital ismo llamado i n d u s t r i a l o desarrollado

- e l subdesarro l lo y l o s d e s e q u i l i b r i o s de las sociedades

latinoamericanas son una resul tante de la expansi6n mun-

d ia l de l capi ta l i smo y de l a reproduccioacuten de e s t e en s u

(12) Veacuteanse s u s t raba jos Soc io log iacutea d e l d e s a r r o l l o p c i t y E l capital ismo y e l mito del feudalismo en l a a g r i c u l t u - ra bras i lentildea en Capi ta l i smo yubdesarro l lo e n Ameacuterica Lat ina S iglo X X I Buenos Aires 1970

-

( 1 3 ) Revista Dstrategia n 3 Santiago - ( 1 4 ) Publicado en junio d e 1 8 6 5 en e l d i a r i o mexicano E l o l a

Una versioacuten corregida se encuentra e n e l l i b r o S o c i o r o g iacute a y subdesarrollo Ed Nuestro Tiempo Meacutexico 1972

- I

16

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

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--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 7: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

e l marxismo no era rrrds que un dogma c-astrado de s u potencial

revolucionario en tanto and1isis concreto de s i tuaciones con

c r e t a s I a l decir de L e n i n

-

Ia R ~ v d x i e n Cubana mbs que mil documentos puso en eviden-

c131 io anquilisado y e s t eacute r i l de d ichas re f lex iones desatando

ei iuqt d e nuevas organizaciones pol i t icas que pondrdn e n e l

centro de sus luchas e l socialismo y l a lucha armada y abrien

d2 las puertas para una nueva ref lexioacuten sobre la real idad la-

tinoamericana desde e l marxismo Luego de l o s primeros brotes

g u e r r i l l e r o s de or ientac i6n foquis ta una nueva izquierda co-

mienza a hacerse presente e n e l c o n t i n e n t e y un nuevo marxismo

comienza a ganar vida preocupado por dar cuenta de l a s e s p e c i -

f ic idades del capital ismo lat inoamericano E s en e s t e marco

que los estudios marxistas de l a dependencia hacen s u entrada

en las c i e n c i a s s o c i a l e s de Ameacuterica Latina

-

O t r o f a c t o r que incide en e l surgimiento de l a dependencia

XMJ tem6tica de a n b l i s i s es la in tegrac ioacuten imper ia l i s ta d e l

proceso poductivo lat inoamericano en l o s antildeos cincuenta y se-

senta que agudiza las contradicc iones soc ia les en la reg ioacuten

E s t e proceso en tanto provoca e l c o n t r o l de amplias ramas del

sectcr i n d u s t r i a l por el c a p i t a l e x t r a n j e r o y genera nuevos

p t - ~ b n m a s s o c i a l e s por las condiciones tecnol6gicas que impo-

ntz8 como el desempleo c r e c i e n t e y e l d e t e r i o r o de l a s condicio -

( 2 ) estas consideraciones Para una v is ioacuten de l marxismo l a - tinoamericano desde comienzos de s i g l o v e r Michael Lowy E l marxismo en America Lat ina E d i t Era Meacutexico 1 9 8 2

7

nes de vida de amplios sectores populares pone fin a las ilu-

siones de un capitalismo aucbnomo y al cardcter democrdtico y

progresita de la burguesla industrial

El proceso real hizo entrar en crisis la reflexi6n de los te6-

ricos burgueses que dieron vida a la llamada teorla del des-

arrollo ( 3 ) l a cual se caracteriza por sostener que en tanto

se intensificara el desarrollo capitalista de Amgrica Latina

eacute s t a iriacutea alcanzando los niveles de desarrollo vigentes en las

economiacuteas industriales ya que suponla al subdesarrollo como - una etapa previa al desarrollo o en su versi6n sociol6gica

como sociedades tradicionales en viacuteas de alcanzar las metas

de las sociedades modernas segGn la visi6n de Gin0 German

( 4 ) Pero la realidad caminaba en una otra direccioacuten

No vamos a entrar al andlisis de la teoria del desarrollo y - sus variantes latinoamericanas elaboradas principalmente en

l a Comisioacuten Econ6mica para America Latina (CEPAL) que exce-

den los objetivos de este trabajo ( 5 ) Indiquemos tan s610 - que concibe el subdesarrollo y su reproduccidn como el resul-

(3 ) Veacutease en particular de W Rostow Las etapas del creci- miento econ6mico Fondo de Cultura Econbmica Meacutex 19zl

( 4 ) Poliacutetica ysociedad en una epoca de transicioacuten Edit Paidos Buenos Aires 1962

(5) Remitimos a los trabajos de Andre Gunder Frank Socio- l o g l a del desarrollo y subdesarrollo de la sociologia un examen del traje del emperador en Amgrica Latina subdesarrollo o revoluci6n Edit Era zxico 1973 y

su crisis en Imperialismo-y Dependencia Edit Era Meacutexico 1978 cap XIII

de Theotonio Dos Santos La teoriacutea del desarrollo y

8

mr-arn(nt-( cconoacutemicns S i n emhnrqo para entonces la AI i n n z lt l

para el Progreso habrd quitado a ese reformismo cualquier ca-

rcfrcter progresista al convertirlo junto a la contrainsurgen-

cia en receta para frenar las tendencias revolucionarias que

se desplegaban en la regi6n

Cuando gira la atencioacuten hacia los problemas internos aparece

la tesis del dualismo estructural - que plantea que coexiste un

sector tradicional y atrasado (feudal diriacutean algunos) junto a

un sector moderno en las sociedades latinoamericanas Para es -

ta corriente el desarrollo se lograr6 una vez que se salven

los obst6culos que impone el sector atrasado esto e s pro-

piciando un mds profundo y extendido desarrollo del capitalis-

mo ya que se entiende que el sector moderno poco o nada tiene

que ver con el atraso del sector tradicional pero este si con

aquel impidiendo su crecimiento

Exogenistas y endogenistas una falsa disyuntiva -

L a s criacuteticas a la teorfa del desarrollo ganan fuerza al inte-

rior mismo de la CEPAL Sin embargo estas visiones crlticas

en tanto arrancan de puntos de vista de clases no antag6nicos

y de perspectivas teoacutericas afines estdn enmarcadas generalmen -

te en los pardmetros de las concepciones criticadas En medio

de estas limitantes se multiplicd en las ciencias sociales la -

tinoamericanas el concepto de dependencia Los puntos de vis-

ta m6s llgados a las necesidades e intereses de las clases do-

lo

minant-cs se mezclaron con o t r o s de perspectivas menos o f i c i a -

socialismo se planteara como l a meta de dichas transformacio-

nes

En un esquema centro-periferia muy caro a l a CEPAL autores co-

mo Osvaldo S u n k e l y Pedro Paz plantean l a t e s i s de que e l des-

a r r o l l o y e l subdesarrollo constituyen las dos caras de un mis -

mo proceso la expansi6n d e l capital ismo a n ive l mundial de-

sechandu la idea de que e l subdesarrollo contituye un peldantildeo

m6s bajo en l a e s c a l a d e l d e s a r r o l l o S i n embargo e l peso de

los fac tores ex ternos s igue manteniendo la a tencidn fundamen-

t a l en la expl icaci6n del subdesarrol lo ( 6 ) La dependencia

en es tos andl i s i s s igue s iendo una cateqoriacutea que no permite - a

n a l i z a r e l funcionamiento interno de las sociedades latinoame-

r icanas

E s t a s concepciones in ic ia les de l a dependencia l a s podemos ca-

r a c t e r i z a r como exogenistas e n tanto no es tab lecen la re lac ioacuten

de l o s factores externos con los in ternos para ana l izar e l a -

t raso y e l subdesarrollo de Ameacuterica Latina No aparecen los -

elementos que internal izan La dependencia

( 6 ) Osvaldo Sunkel y Pedro Paz El subdesarrollo latinoameri- cano y la t eor la de l desarro l lo S ig lo X X I Meacutexico 1 9 7 0

11

Como contrapartida a e s t o s a n d l i s i s s u r g i r d n c o r r i e n t e s t e 6 r i -

cas que definidas como antidependentistas l lamardn particu-

larmente la a tenc i6n a los fac tores in ternos para expl i car e l

subdesarrollo incl inando la balanza a s u lado contrario ES-

tas corr ientes endoqenis tas que t e n d r d n e n los t e 6 r i c o s de - 10s partidos comunistas sus principales voceros intentardn ex

p l i c a r l a s e s p 2 c i f i c i d a d e s d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a l a t i n o a -

mericano a p a r t i r de ana l izar l a s re lac iones de producci6n vi-

gentes l a a r t i c u l a c i d n que eacutes tas es tab lecen con las fuerzas - productivas las modalidades de l a e x p l o t a c i b n e t c sin com-

prender que estos aspectos s6l0 pueden ser analizados e n sus

movimientos a l a luz de las vinculaciones de America L a t i n a a l

mercado mundial En pocas palabras e l capital ismo e n America

Latina no fue e l simple resultado de l a maduraci6n de l a s fuer - zas productivas y de l a s r e l a c i o n e s de produccibn sino que l a

insercioacuten de l a regidn en l a expansi6n del mercado mundial ca-

p i t a l i s t a j u g 6 un papel clave en s u gestacioacuten

La vinculacioacuten de l o externo y l o interno e n l o s a n s l i s i s de - l a dependencia que abrird f ruct f feras perspect ivas adquiere

en e l t r a b a j o de Cardoso y F a l e t t o Dependencia y Desarrollo

en Ameacuterica Latina (71 publicado e n 1969 una de s u s primeras

expresiones Alleuro se plantea que ( ) e l concepto de depen -

dencia pretende otorgar s ignif icado a una s e r i e de hechos y

( 7 ) Siglo XXI M6xico 1 9 6 9

12

s i tuac iones que aparecen conjuntamente en un momento dado y se

busca e s t a b l e c e r por s u intermedio las re lac iones q u e hacen i n -

t e l i q - i b l e s l a s s i t u a c i o n e s e m p iacute r i c a s en funcioacuten del modo d e co -

nexiSn entre l o s componentes es t ruc tura les in ternos y externos

(pp 1 9 - 2 0 )

V is to en p e r s p e c t i v a e l l i b r o de Cardoso y Falet to expresa l a

confluencia de una r e f l e x i 6 n que apunta a romper con l a v i s i 6 n

t chr i cn y mPtndol6qica dcsnrrollnda por In CEPAL y cl pensa-

miento marxista que hace de l o s e s t u d i o s de l a dependencia s u

o b j e t o s u s t a n c i a l de ans l i s i s Es ta s i tuac ioacuten permite a l o s - autores superar diversas l imitaciones y a b r i r a l a discusioacuten

problemas y enfoques d e s igni f i ca t iva importanc ia S i n embar-

go no se logra abandonar totalmente los l a s t r e s d e l campo i n -

t e l e c u t a l que se busca superar

En l o s t r a b a j o de CEPAL a l a f echa uno de los rasgos m6s noto -

r i o s l o constituPa e l eacute n f a s i s o t o r g a d o a los elementos econdmi -

cos como aspectos expl icat ivos del subdesarrol lo Pero habla-

mos de u n eacute n f a s i s econoacutemico no de un enfoque de economia p o l iacute -

t i c a -_ por 10 que d i c h o s a n S l i s i s a l d e s l i g a r s e de l a s c l a s e s y

s u gest ioacuten se l imitaban a 1a consideracioacuten d e l a s v a r i a b l e s

t f c n i c a s d e l a t r a s o y l o s d e s e q u i l i b r i o s Cardoso y F a l e t t o

enfrentan es ta s i tuac ibn o torgando a l andl i s i s de l a s c l a s e s b

y s u s a l i a n z a s una s ignif icat iva importancia Pero se hacen -

presentes en su t r a b a j o dos problemas E l pr imero la d6bi l -

13

frente a la sobrevaloraci6n de los llamados sectores medios

El segundo en palabras de Vania Bambirra I ( ) (que) lo eco

nGmico cst9 presente en este estudio s610 como un marco muy -

general a par-tir del cual se desarrolla un an6lisis esencial-

mente sociol6gico esto es que lo econ6mico impcrta s610 en

cuanto define los patrones estructurales mientras el estudio

se centra en laaccioacuten de los distintos grupos tomados desde

el punto de vista sociol6gico (10 que) no permite revelar en

toda su complejidad la gama intrincada de la acci6n de los di-

versos grupos y clases sociales que actGan en funcioacuten de intere-

ses econoacutemicos objetivos cuya imposicioacuten exige la lucha por la

hcgemonia poliacutetica ( 8 ) Por otra parte no se trata de un tra -

bajo propiamente marxista por la combinaci6n tedrica enmarcada

auacuten en la matriz de la CEPAL en lo econtjmico y en enfoques webe -

rianos cn el tratamiento de las clases ( 9 )

La importancia de Fernando Henrique Cardoso en el desarrollo de

la teorla de la dependencia supera largamente el trabajo que co -

mentamos Maacutes a116 de la amplia difusi6n que aquel libro ha te -

(8) El capitalismo dependiente latinoamericano Siglo XXI MGxico 197 4

( 9 ) Vesnse estos juicios en e l trabajo de Pedro Paz El enfo- que de la dependencia en el desarrollo del pensamiento ttconbmico latinoamericano publicado en Economiacutea de Ameacute- rica Latina - C I D E Meacutexico primer semestre de 1981 p 7 4

14

1 1 i c 1 0 c r ~ ~ ( ~ m o s ( 1 1 1 ~ n r ~ ~ n r ~ y o C o m c l 1 t a 1 iacuteo s o l ~ t ( 1 lo [ ~ I ~ I ~ I

sobrepoblacioacuten relativa y marqinalidad en poleacutemica con Jos6

Nun constituye s u mds valioso aporte a l o s problemas q u e aqul

nos ocupan (10) Apoyado en una rigurosa conceptualizaci-oacuten -

marxista y en l a comprensioacuten de l a dindmica de l a acumulacioacuten

y s u s repercusiones sobre la poblacioacuten obrera Cardoso c r i t i c a

agudamente los supuestos althusserianos y funcionalistas pre-

sentes en l a obra de Nun pero yendo m6s a116 ya que l o s estu

dios de l a llamada marginalidad ganaron creciente a tencioacuten

e n los antildeos sesenta siendo fuertemente influidos por corrien-

t e s e c l eacute c t i c a s de pensamiento

~ ~ - - - 1 1 ) I ( I f )

-

Dependencia y - marxismo

Desde e l marxismo la re f lex ioacuten desarro l lada en torno a l a de-

pendencia no p a r t i 6 de cero E l la se apoyoacute en diversos traba-

j o s que habiacutean sido realizados en antildeos previos y que teniacutean -

como denominador comGn negar e l cardcter f eudal de l a forma- -

ci6n social lat inoamericana Un trabajo pionero en e s t e s e n t i -

do es e l l i b r o de Sergio Bagiiacute Economiacutea de l a sociedad colo- -

- n i a l ensayo de h i s t o r i a comparada de Ameacuterica Latina publica-

do e n 1 9 4 9 (11) Los t r a b a j o s i n i c i a l e s de Andre Gunder Frank

E l t r a b a j o de Cardoso fue publicado en la Revista L a t i n o a - mericana de Ciencias Socia les Sant iago n 1 - 2 1 9 r D e E n vease Sobrepoblacioacuten rel at iva e jeacutercito i n d u s t r i a l de reserva y masa marginal en Revista Latinoamericana d e Sociologiacutea n 2 Buenos Aires 1 9 6 3

- -

Editorial Ateneo Buenos Aires

15

cr i t icando las teor iacuteas burguesas del desarrol lo y l a s t e s i s de

una America Latina feudal se ubican de l l e n o en l a nueva corr ien -

t e marxista en torno a l a dependencia y constituyen un parte

aguas fundamental para e l tratamiento de l a temdtica (12) Pos -

teriormente aparecerdn nuevos estudios que inciden sobre e l mis -

mo problema en p a r t i c u l a r America ~ Latina feudal o c a p i t a l i s t a

( 1 3 ) d e L u i s Vitale publicado en 1 9 6 6 y e l ensayo de Rodolfo Sta -

venhagen S ie te t es i s e r r6neas sobre Ameacuterica Latina ( 1 4 1 que ga-

noacute enorme d i f u s i 6 n a l s i n t e t i z a r v a r i o s de l o s p r i n c i p a l e s pun-

t o s en discusioacuten

Al-gunas de l a s t e s i s que levanta l a nueva corr iente marxista - frente a l marxismo endogenista y f r e n t e a las concepciones de-

s a r r o l l i s t a s burguesas pueden s i n t e t i z a r s e a s iacute

- el capi ta l ismo la t inoamericano es un capital ismo especiacute-

f i c o y en s u desarrol lo s igue una legalidad que no e s l a

del capital ismo llamado i n d u s t r i a l o desarrollado

- e l subdesarro l lo y l o s d e s e q u i l i b r i o s de las sociedades

latinoamericanas son una resul tante de la expansi6n mun-

d ia l de l capi ta l i smo y de l a reproduccioacuten de e s t e en s u

(12) Veacuteanse s u s t raba jos Soc io log iacutea d e l d e s a r r o l l o p c i t y E l capital ismo y e l mito del feudalismo en l a a g r i c u l t u - ra bras i lentildea en Capi ta l i smo yubdesarro l lo e n Ameacuterica Lat ina S iglo X X I Buenos Aires 1970

-

( 1 3 ) Revista Dstrategia n 3 Santiago - ( 1 4 ) Publicado en junio d e 1 8 6 5 en e l d i a r i o mexicano E l o l a

Una versioacuten corregida se encuentra e n e l l i b r o S o c i o r o g iacute a y subdesarrollo Ed Nuestro Tiempo Meacutexico 1972

- I

16

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 8: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

nes de vida de amplios sectores populares pone fin a las ilu-

siones de un capitalismo aucbnomo y al cardcter democrdtico y

progresita de la burguesla industrial

El proceso real hizo entrar en crisis la reflexi6n de los te6-

ricos burgueses que dieron vida a la llamada teorla del des-

arrollo ( 3 ) l a cual se caracteriza por sostener que en tanto

se intensificara el desarrollo capitalista de Amgrica Latina

eacute s t a iriacutea alcanzando los niveles de desarrollo vigentes en las

economiacuteas industriales ya que suponla al subdesarrollo como - una etapa previa al desarrollo o en su versi6n sociol6gica

como sociedades tradicionales en viacuteas de alcanzar las metas

de las sociedades modernas segGn la visi6n de Gin0 German

( 4 ) Pero la realidad caminaba en una otra direccioacuten

No vamos a entrar al andlisis de la teoria del desarrollo y - sus variantes latinoamericanas elaboradas principalmente en

l a Comisioacuten Econ6mica para America Latina (CEPAL) que exce-

den los objetivos de este trabajo ( 5 ) Indiquemos tan s610 - que concibe el subdesarrollo y su reproduccidn como el resul-

(3 ) Veacutease en particular de W Rostow Las etapas del creci- miento econ6mico Fondo de Cultura Econbmica Meacutex 19zl

( 4 ) Poliacutetica ysociedad en una epoca de transicioacuten Edit Paidos Buenos Aires 1962

(5) Remitimos a los trabajos de Andre Gunder Frank Socio- l o g l a del desarrollo y subdesarrollo de la sociologia un examen del traje del emperador en Amgrica Latina subdesarrollo o revoluci6n Edit Era zxico 1973 y

su crisis en Imperialismo-y Dependencia Edit Era Meacutexico 1978 cap XIII

de Theotonio Dos Santos La teoriacutea del desarrollo y

8

mr-arn(nt-( cconoacutemicns S i n emhnrqo para entonces la AI i n n z lt l

para el Progreso habrd quitado a ese reformismo cualquier ca-

rcfrcter progresista al convertirlo junto a la contrainsurgen-

cia en receta para frenar las tendencias revolucionarias que

se desplegaban en la regi6n

Cuando gira la atencioacuten hacia los problemas internos aparece

la tesis del dualismo estructural - que plantea que coexiste un

sector tradicional y atrasado (feudal diriacutean algunos) junto a

un sector moderno en las sociedades latinoamericanas Para es -

ta corriente el desarrollo se lograr6 una vez que se salven

los obst6culos que impone el sector atrasado esto e s pro-

piciando un mds profundo y extendido desarrollo del capitalis-

mo ya que se entiende que el sector moderno poco o nada tiene

que ver con el atraso del sector tradicional pero este si con

aquel impidiendo su crecimiento

Exogenistas y endogenistas una falsa disyuntiva -

L a s criacuteticas a la teorfa del desarrollo ganan fuerza al inte-

rior mismo de la CEPAL Sin embargo estas visiones crlticas

en tanto arrancan de puntos de vista de clases no antag6nicos

y de perspectivas teoacutericas afines estdn enmarcadas generalmen -

te en los pardmetros de las concepciones criticadas En medio

de estas limitantes se multiplicd en las ciencias sociales la -

tinoamericanas el concepto de dependencia Los puntos de vis-

ta m6s llgados a las necesidades e intereses de las clases do-

lo

minant-cs se mezclaron con o t r o s de perspectivas menos o f i c i a -

socialismo se planteara como l a meta de dichas transformacio-

nes

En un esquema centro-periferia muy caro a l a CEPAL autores co-

mo Osvaldo S u n k e l y Pedro Paz plantean l a t e s i s de que e l des-

a r r o l l o y e l subdesarrollo constituyen las dos caras de un mis -

mo proceso la expansi6n d e l capital ismo a n ive l mundial de-

sechandu la idea de que e l subdesarrollo contituye un peldantildeo

m6s bajo en l a e s c a l a d e l d e s a r r o l l o S i n embargo e l peso de

los fac tores ex ternos s igue manteniendo la a tencidn fundamen-

t a l en la expl icaci6n del subdesarrol lo ( 6 ) La dependencia

en es tos andl i s i s s igue s iendo una cateqoriacutea que no permite - a

n a l i z a r e l funcionamiento interno de las sociedades latinoame-

r icanas

E s t a s concepciones in ic ia les de l a dependencia l a s podemos ca-

r a c t e r i z a r como exogenistas e n tanto no es tab lecen la re lac ioacuten

de l o s factores externos con los in ternos para ana l izar e l a -

t raso y e l subdesarrollo de Ameacuterica Latina No aparecen los -

elementos que internal izan La dependencia

( 6 ) Osvaldo Sunkel y Pedro Paz El subdesarrollo latinoameri- cano y la t eor la de l desarro l lo S ig lo X X I Meacutexico 1 9 7 0

11

Como contrapartida a e s t o s a n d l i s i s s u r g i r d n c o r r i e n t e s t e 6 r i -

cas que definidas como antidependentistas l lamardn particu-

larmente la a tenc i6n a los fac tores in ternos para expl i car e l

subdesarrollo incl inando la balanza a s u lado contrario ES-

tas corr ientes endoqenis tas que t e n d r d n e n los t e 6 r i c o s de - 10s partidos comunistas sus principales voceros intentardn ex

p l i c a r l a s e s p 2 c i f i c i d a d e s d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a l a t i n o a -

mericano a p a r t i r de ana l izar l a s re lac iones de producci6n vi-

gentes l a a r t i c u l a c i d n que eacutes tas es tab lecen con las fuerzas - productivas las modalidades de l a e x p l o t a c i b n e t c sin com-

prender que estos aspectos s6l0 pueden ser analizados e n sus

movimientos a l a luz de las vinculaciones de America L a t i n a a l

mercado mundial En pocas palabras e l capital ismo e n America

Latina no fue e l simple resultado de l a maduraci6n de l a s fuer - zas productivas y de l a s r e l a c i o n e s de produccibn sino que l a

insercioacuten de l a regidn en l a expansi6n del mercado mundial ca-

p i t a l i s t a j u g 6 un papel clave en s u gestacioacuten

La vinculacioacuten de l o externo y l o interno e n l o s a n s l i s i s de - l a dependencia que abrird f ruct f feras perspect ivas adquiere

en e l t r a b a j o de Cardoso y F a l e t t o Dependencia y Desarrollo

en Ameacuterica Latina (71 publicado e n 1969 una de s u s primeras

expresiones Alleuro se plantea que ( ) e l concepto de depen -

dencia pretende otorgar s ignif icado a una s e r i e de hechos y

( 7 ) Siglo XXI M6xico 1 9 6 9

12

s i tuac iones que aparecen conjuntamente en un momento dado y se

busca e s t a b l e c e r por s u intermedio las re lac iones q u e hacen i n -

t e l i q - i b l e s l a s s i t u a c i o n e s e m p iacute r i c a s en funcioacuten del modo d e co -

nexiSn entre l o s componentes es t ruc tura les in ternos y externos

(pp 1 9 - 2 0 )

V is to en p e r s p e c t i v a e l l i b r o de Cardoso y Falet to expresa l a

confluencia de una r e f l e x i 6 n que apunta a romper con l a v i s i 6 n

t chr i cn y mPtndol6qica dcsnrrollnda por In CEPAL y cl pensa-

miento marxista que hace de l o s e s t u d i o s de l a dependencia s u

o b j e t o s u s t a n c i a l de ans l i s i s Es ta s i tuac ioacuten permite a l o s - autores superar diversas l imitaciones y a b r i r a l a discusioacuten

problemas y enfoques d e s igni f i ca t iva importanc ia S i n embar-

go no se logra abandonar totalmente los l a s t r e s d e l campo i n -

t e l e c u t a l que se busca superar

En l o s t r a b a j o de CEPAL a l a f echa uno de los rasgos m6s noto -

r i o s l o constituPa e l eacute n f a s i s o t o r g a d o a los elementos econdmi -

cos como aspectos expl icat ivos del subdesarrol lo Pero habla-

mos de u n eacute n f a s i s econoacutemico no de un enfoque de economia p o l iacute -

t i c a -_ por 10 que d i c h o s a n S l i s i s a l d e s l i g a r s e de l a s c l a s e s y

s u gest ioacuten se l imitaban a 1a consideracioacuten d e l a s v a r i a b l e s

t f c n i c a s d e l a t r a s o y l o s d e s e q u i l i b r i o s Cardoso y F a l e t t o

enfrentan es ta s i tuac ibn o torgando a l andl i s i s de l a s c l a s e s b

y s u s a l i a n z a s una s ignif icat iva importancia Pero se hacen -

presentes en su t r a b a j o dos problemas E l pr imero la d6bi l -

13

frente a la sobrevaloraci6n de los llamados sectores medios

El segundo en palabras de Vania Bambirra I ( ) (que) lo eco

nGmico cst9 presente en este estudio s610 como un marco muy -

general a par-tir del cual se desarrolla un an6lisis esencial-

mente sociol6gico esto es que lo econ6mico impcrta s610 en

cuanto define los patrones estructurales mientras el estudio

se centra en laaccioacuten de los distintos grupos tomados desde

el punto de vista sociol6gico (10 que) no permite revelar en

toda su complejidad la gama intrincada de la acci6n de los di-

versos grupos y clases sociales que actGan en funcioacuten de intere-

ses econoacutemicos objetivos cuya imposicioacuten exige la lucha por la

hcgemonia poliacutetica ( 8 ) Por otra parte no se trata de un tra -

bajo propiamente marxista por la combinaci6n tedrica enmarcada

auacuten en la matriz de la CEPAL en lo econtjmico y en enfoques webe -

rianos cn el tratamiento de las clases ( 9 )

La importancia de Fernando Henrique Cardoso en el desarrollo de

la teorla de la dependencia supera largamente el trabajo que co -

mentamos Maacutes a116 de la amplia difusi6n que aquel libro ha te -

(8) El capitalismo dependiente latinoamericano Siglo XXI MGxico 197 4

( 9 ) Vesnse estos juicios en e l trabajo de Pedro Paz El enfo- que de la dependencia en el desarrollo del pensamiento ttconbmico latinoamericano publicado en Economiacutea de Ameacute- rica Latina - C I D E Meacutexico primer semestre de 1981 p 7 4

14

1 1 i c 1 0 c r ~ ~ ( ~ m o s ( 1 1 1 ~ n r ~ ~ n r ~ y o C o m c l 1 t a 1 iacuteo s o l ~ t ( 1 lo [ ~ I ~ I ~ I

sobrepoblacioacuten relativa y marqinalidad en poleacutemica con Jos6

Nun constituye s u mds valioso aporte a l o s problemas q u e aqul

nos ocupan (10) Apoyado en una rigurosa conceptualizaci-oacuten -

marxista y en l a comprensioacuten de l a dindmica de l a acumulacioacuten

y s u s repercusiones sobre la poblacioacuten obrera Cardoso c r i t i c a

agudamente los supuestos althusserianos y funcionalistas pre-

sentes en l a obra de Nun pero yendo m6s a116 ya que l o s estu

dios de l a llamada marginalidad ganaron creciente a tencioacuten

e n los antildeos sesenta siendo fuertemente influidos por corrien-

t e s e c l eacute c t i c a s de pensamiento

~ ~ - - - 1 1 ) I ( I f )

-

Dependencia y - marxismo

Desde e l marxismo la re f lex ioacuten desarro l lada en torno a l a de-

pendencia no p a r t i 6 de cero E l la se apoyoacute en diversos traba-

j o s que habiacutean sido realizados en antildeos previos y que teniacutean -

como denominador comGn negar e l cardcter f eudal de l a forma- -

ci6n social lat inoamericana Un trabajo pionero en e s t e s e n t i -

do es e l l i b r o de Sergio Bagiiacute Economiacutea de l a sociedad colo- -

- n i a l ensayo de h i s t o r i a comparada de Ameacuterica Latina publica-

do e n 1 9 4 9 (11) Los t r a b a j o s i n i c i a l e s de Andre Gunder Frank

E l t r a b a j o de Cardoso fue publicado en la Revista L a t i n o a - mericana de Ciencias Socia les Sant iago n 1 - 2 1 9 r D e E n vease Sobrepoblacioacuten rel at iva e jeacutercito i n d u s t r i a l de reserva y masa marginal en Revista Latinoamericana d e Sociologiacutea n 2 Buenos Aires 1 9 6 3

- -

Editorial Ateneo Buenos Aires

15

cr i t icando las teor iacuteas burguesas del desarrol lo y l a s t e s i s de

una America Latina feudal se ubican de l l e n o en l a nueva corr ien -

t e marxista en torno a l a dependencia y constituyen un parte

aguas fundamental para e l tratamiento de l a temdtica (12) Pos -

teriormente aparecerdn nuevos estudios que inciden sobre e l mis -

mo problema en p a r t i c u l a r America ~ Latina feudal o c a p i t a l i s t a

( 1 3 ) d e L u i s Vitale publicado en 1 9 6 6 y e l ensayo de Rodolfo Sta -

venhagen S ie te t es i s e r r6neas sobre Ameacuterica Latina ( 1 4 1 que ga-

noacute enorme d i f u s i 6 n a l s i n t e t i z a r v a r i o s de l o s p r i n c i p a l e s pun-

t o s en discusioacuten

Al-gunas de l a s t e s i s que levanta l a nueva corr iente marxista - frente a l marxismo endogenista y f r e n t e a las concepciones de-

s a r r o l l i s t a s burguesas pueden s i n t e t i z a r s e a s iacute

- el capi ta l ismo la t inoamericano es un capital ismo especiacute-

f i c o y en s u desarrol lo s igue una legalidad que no e s l a

del capital ismo llamado i n d u s t r i a l o desarrollado

- e l subdesarro l lo y l o s d e s e q u i l i b r i o s de las sociedades

latinoamericanas son una resul tante de la expansi6n mun-

d ia l de l capi ta l i smo y de l a reproduccioacuten de e s t e en s u

(12) Veacuteanse s u s t raba jos Soc io log iacutea d e l d e s a r r o l l o p c i t y E l capital ismo y e l mito del feudalismo en l a a g r i c u l t u - ra bras i lentildea en Capi ta l i smo yubdesarro l lo e n Ameacuterica Lat ina S iglo X X I Buenos Aires 1970

-

( 1 3 ) Revista Dstrategia n 3 Santiago - ( 1 4 ) Publicado en junio d e 1 8 6 5 en e l d i a r i o mexicano E l o l a

Una versioacuten corregida se encuentra e n e l l i b r o S o c i o r o g iacute a y subdesarrollo Ed Nuestro Tiempo Meacutexico 1972

- I

16

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 9: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

mr-arn(nt-( cconoacutemicns S i n emhnrqo para entonces la AI i n n z lt l

para el Progreso habrd quitado a ese reformismo cualquier ca-

rcfrcter progresista al convertirlo junto a la contrainsurgen-

cia en receta para frenar las tendencias revolucionarias que

se desplegaban en la regi6n

Cuando gira la atencioacuten hacia los problemas internos aparece

la tesis del dualismo estructural - que plantea que coexiste un

sector tradicional y atrasado (feudal diriacutean algunos) junto a

un sector moderno en las sociedades latinoamericanas Para es -

ta corriente el desarrollo se lograr6 una vez que se salven

los obst6culos que impone el sector atrasado esto e s pro-

piciando un mds profundo y extendido desarrollo del capitalis-

mo ya que se entiende que el sector moderno poco o nada tiene

que ver con el atraso del sector tradicional pero este si con

aquel impidiendo su crecimiento

Exogenistas y endogenistas una falsa disyuntiva -

L a s criacuteticas a la teorfa del desarrollo ganan fuerza al inte-

rior mismo de la CEPAL Sin embargo estas visiones crlticas

en tanto arrancan de puntos de vista de clases no antag6nicos

y de perspectivas teoacutericas afines estdn enmarcadas generalmen -

te en los pardmetros de las concepciones criticadas En medio

de estas limitantes se multiplicd en las ciencias sociales la -

tinoamericanas el concepto de dependencia Los puntos de vis-

ta m6s llgados a las necesidades e intereses de las clases do-

lo

minant-cs se mezclaron con o t r o s de perspectivas menos o f i c i a -

socialismo se planteara como l a meta de dichas transformacio-

nes

En un esquema centro-periferia muy caro a l a CEPAL autores co-

mo Osvaldo S u n k e l y Pedro Paz plantean l a t e s i s de que e l des-

a r r o l l o y e l subdesarrollo constituyen las dos caras de un mis -

mo proceso la expansi6n d e l capital ismo a n ive l mundial de-

sechandu la idea de que e l subdesarrollo contituye un peldantildeo

m6s bajo en l a e s c a l a d e l d e s a r r o l l o S i n embargo e l peso de

los fac tores ex ternos s igue manteniendo la a tencidn fundamen-

t a l en la expl icaci6n del subdesarrol lo ( 6 ) La dependencia

en es tos andl i s i s s igue s iendo una cateqoriacutea que no permite - a

n a l i z a r e l funcionamiento interno de las sociedades latinoame-

r icanas

E s t a s concepciones in ic ia les de l a dependencia l a s podemos ca-

r a c t e r i z a r como exogenistas e n tanto no es tab lecen la re lac ioacuten

de l o s factores externos con los in ternos para ana l izar e l a -

t raso y e l subdesarrollo de Ameacuterica Latina No aparecen los -

elementos que internal izan La dependencia

( 6 ) Osvaldo Sunkel y Pedro Paz El subdesarrollo latinoameri- cano y la t eor la de l desarro l lo S ig lo X X I Meacutexico 1 9 7 0

11

Como contrapartida a e s t o s a n d l i s i s s u r g i r d n c o r r i e n t e s t e 6 r i -

cas que definidas como antidependentistas l lamardn particu-

larmente la a tenc i6n a los fac tores in ternos para expl i car e l

subdesarrollo incl inando la balanza a s u lado contrario ES-

tas corr ientes endoqenis tas que t e n d r d n e n los t e 6 r i c o s de - 10s partidos comunistas sus principales voceros intentardn ex

p l i c a r l a s e s p 2 c i f i c i d a d e s d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a l a t i n o a -

mericano a p a r t i r de ana l izar l a s re lac iones de producci6n vi-

gentes l a a r t i c u l a c i d n que eacutes tas es tab lecen con las fuerzas - productivas las modalidades de l a e x p l o t a c i b n e t c sin com-

prender que estos aspectos s6l0 pueden ser analizados e n sus

movimientos a l a luz de las vinculaciones de America L a t i n a a l

mercado mundial En pocas palabras e l capital ismo e n America

Latina no fue e l simple resultado de l a maduraci6n de l a s fuer - zas productivas y de l a s r e l a c i o n e s de produccibn sino que l a

insercioacuten de l a regidn en l a expansi6n del mercado mundial ca-

p i t a l i s t a j u g 6 un papel clave en s u gestacioacuten

La vinculacioacuten de l o externo y l o interno e n l o s a n s l i s i s de - l a dependencia que abrird f ruct f feras perspect ivas adquiere

en e l t r a b a j o de Cardoso y F a l e t t o Dependencia y Desarrollo

en Ameacuterica Latina (71 publicado e n 1969 una de s u s primeras

expresiones Alleuro se plantea que ( ) e l concepto de depen -

dencia pretende otorgar s ignif icado a una s e r i e de hechos y

( 7 ) Siglo XXI M6xico 1 9 6 9

12

s i tuac iones que aparecen conjuntamente en un momento dado y se

busca e s t a b l e c e r por s u intermedio las re lac iones q u e hacen i n -

t e l i q - i b l e s l a s s i t u a c i o n e s e m p iacute r i c a s en funcioacuten del modo d e co -

nexiSn entre l o s componentes es t ruc tura les in ternos y externos

(pp 1 9 - 2 0 )

V is to en p e r s p e c t i v a e l l i b r o de Cardoso y Falet to expresa l a

confluencia de una r e f l e x i 6 n que apunta a romper con l a v i s i 6 n

t chr i cn y mPtndol6qica dcsnrrollnda por In CEPAL y cl pensa-

miento marxista que hace de l o s e s t u d i o s de l a dependencia s u

o b j e t o s u s t a n c i a l de ans l i s i s Es ta s i tuac ioacuten permite a l o s - autores superar diversas l imitaciones y a b r i r a l a discusioacuten

problemas y enfoques d e s igni f i ca t iva importanc ia S i n embar-

go no se logra abandonar totalmente los l a s t r e s d e l campo i n -

t e l e c u t a l que se busca superar

En l o s t r a b a j o de CEPAL a l a f echa uno de los rasgos m6s noto -

r i o s l o constituPa e l eacute n f a s i s o t o r g a d o a los elementos econdmi -

cos como aspectos expl icat ivos del subdesarrol lo Pero habla-

mos de u n eacute n f a s i s econoacutemico no de un enfoque de economia p o l iacute -

t i c a -_ por 10 que d i c h o s a n S l i s i s a l d e s l i g a r s e de l a s c l a s e s y

s u gest ioacuten se l imitaban a 1a consideracioacuten d e l a s v a r i a b l e s

t f c n i c a s d e l a t r a s o y l o s d e s e q u i l i b r i o s Cardoso y F a l e t t o

enfrentan es ta s i tuac ibn o torgando a l andl i s i s de l a s c l a s e s b

y s u s a l i a n z a s una s ignif icat iva importancia Pero se hacen -

presentes en su t r a b a j o dos problemas E l pr imero la d6bi l -

13

frente a la sobrevaloraci6n de los llamados sectores medios

El segundo en palabras de Vania Bambirra I ( ) (que) lo eco

nGmico cst9 presente en este estudio s610 como un marco muy -

general a par-tir del cual se desarrolla un an6lisis esencial-

mente sociol6gico esto es que lo econ6mico impcrta s610 en

cuanto define los patrones estructurales mientras el estudio

se centra en laaccioacuten de los distintos grupos tomados desde

el punto de vista sociol6gico (10 que) no permite revelar en

toda su complejidad la gama intrincada de la acci6n de los di-

versos grupos y clases sociales que actGan en funcioacuten de intere-

ses econoacutemicos objetivos cuya imposicioacuten exige la lucha por la

hcgemonia poliacutetica ( 8 ) Por otra parte no se trata de un tra -

bajo propiamente marxista por la combinaci6n tedrica enmarcada

auacuten en la matriz de la CEPAL en lo econtjmico y en enfoques webe -

rianos cn el tratamiento de las clases ( 9 )

La importancia de Fernando Henrique Cardoso en el desarrollo de

la teorla de la dependencia supera largamente el trabajo que co -

mentamos Maacutes a116 de la amplia difusi6n que aquel libro ha te -

(8) El capitalismo dependiente latinoamericano Siglo XXI MGxico 197 4

( 9 ) Vesnse estos juicios en e l trabajo de Pedro Paz El enfo- que de la dependencia en el desarrollo del pensamiento ttconbmico latinoamericano publicado en Economiacutea de Ameacute- rica Latina - C I D E Meacutexico primer semestre de 1981 p 7 4

14

1 1 i c 1 0 c r ~ ~ ( ~ m o s ( 1 1 1 ~ n r ~ ~ n r ~ y o C o m c l 1 t a 1 iacuteo s o l ~ t ( 1 lo [ ~ I ~ I ~ I

sobrepoblacioacuten relativa y marqinalidad en poleacutemica con Jos6

Nun constituye s u mds valioso aporte a l o s problemas q u e aqul

nos ocupan (10) Apoyado en una rigurosa conceptualizaci-oacuten -

marxista y en l a comprensioacuten de l a dindmica de l a acumulacioacuten

y s u s repercusiones sobre la poblacioacuten obrera Cardoso c r i t i c a

agudamente los supuestos althusserianos y funcionalistas pre-

sentes en l a obra de Nun pero yendo m6s a116 ya que l o s estu

dios de l a llamada marginalidad ganaron creciente a tencioacuten

e n los antildeos sesenta siendo fuertemente influidos por corrien-

t e s e c l eacute c t i c a s de pensamiento

~ ~ - - - 1 1 ) I ( I f )

-

Dependencia y - marxismo

Desde e l marxismo la re f lex ioacuten desarro l lada en torno a l a de-

pendencia no p a r t i 6 de cero E l la se apoyoacute en diversos traba-

j o s que habiacutean sido realizados en antildeos previos y que teniacutean -

como denominador comGn negar e l cardcter f eudal de l a forma- -

ci6n social lat inoamericana Un trabajo pionero en e s t e s e n t i -

do es e l l i b r o de Sergio Bagiiacute Economiacutea de l a sociedad colo- -

- n i a l ensayo de h i s t o r i a comparada de Ameacuterica Latina publica-

do e n 1 9 4 9 (11) Los t r a b a j o s i n i c i a l e s de Andre Gunder Frank

E l t r a b a j o de Cardoso fue publicado en la Revista L a t i n o a - mericana de Ciencias Socia les Sant iago n 1 - 2 1 9 r D e E n vease Sobrepoblacioacuten rel at iva e jeacutercito i n d u s t r i a l de reserva y masa marginal en Revista Latinoamericana d e Sociologiacutea n 2 Buenos Aires 1 9 6 3

- -

Editorial Ateneo Buenos Aires

15

cr i t icando las teor iacuteas burguesas del desarrol lo y l a s t e s i s de

una America Latina feudal se ubican de l l e n o en l a nueva corr ien -

t e marxista en torno a l a dependencia y constituyen un parte

aguas fundamental para e l tratamiento de l a temdtica (12) Pos -

teriormente aparecerdn nuevos estudios que inciden sobre e l mis -

mo problema en p a r t i c u l a r America ~ Latina feudal o c a p i t a l i s t a

( 1 3 ) d e L u i s Vitale publicado en 1 9 6 6 y e l ensayo de Rodolfo Sta -

venhagen S ie te t es i s e r r6neas sobre Ameacuterica Latina ( 1 4 1 que ga-

noacute enorme d i f u s i 6 n a l s i n t e t i z a r v a r i o s de l o s p r i n c i p a l e s pun-

t o s en discusioacuten

Al-gunas de l a s t e s i s que levanta l a nueva corr iente marxista - frente a l marxismo endogenista y f r e n t e a las concepciones de-

s a r r o l l i s t a s burguesas pueden s i n t e t i z a r s e a s iacute

- el capi ta l ismo la t inoamericano es un capital ismo especiacute-

f i c o y en s u desarrol lo s igue una legalidad que no e s l a

del capital ismo llamado i n d u s t r i a l o desarrollado

- e l subdesarro l lo y l o s d e s e q u i l i b r i o s de las sociedades

latinoamericanas son una resul tante de la expansi6n mun-

d ia l de l capi ta l i smo y de l a reproduccioacuten de e s t e en s u

(12) Veacuteanse s u s t raba jos Soc io log iacutea d e l d e s a r r o l l o p c i t y E l capital ismo y e l mito del feudalismo en l a a g r i c u l t u - ra bras i lentildea en Capi ta l i smo yubdesarro l lo e n Ameacuterica Lat ina S iglo X X I Buenos Aires 1970

-

( 1 3 ) Revista Dstrategia n 3 Santiago - ( 1 4 ) Publicado en junio d e 1 8 6 5 en e l d i a r i o mexicano E l o l a

Una versioacuten corregida se encuentra e n e l l i b r o S o c i o r o g iacute a y subdesarrollo Ed Nuestro Tiempo Meacutexico 1972

- I

16

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 10: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

minant-cs se mezclaron con o t r o s de perspectivas menos o f i c i a -

socialismo se planteara como l a meta de dichas transformacio-

nes

En un esquema centro-periferia muy caro a l a CEPAL autores co-

mo Osvaldo S u n k e l y Pedro Paz plantean l a t e s i s de que e l des-

a r r o l l o y e l subdesarrollo constituyen las dos caras de un mis -

mo proceso la expansi6n d e l capital ismo a n ive l mundial de-

sechandu la idea de que e l subdesarrollo contituye un peldantildeo

m6s bajo en l a e s c a l a d e l d e s a r r o l l o S i n embargo e l peso de

los fac tores ex ternos s igue manteniendo la a tencidn fundamen-

t a l en la expl icaci6n del subdesarrol lo ( 6 ) La dependencia

en es tos andl i s i s s igue s iendo una cateqoriacutea que no permite - a

n a l i z a r e l funcionamiento interno de las sociedades latinoame-

r icanas

E s t a s concepciones in ic ia les de l a dependencia l a s podemos ca-

r a c t e r i z a r como exogenistas e n tanto no es tab lecen la re lac ioacuten

de l o s factores externos con los in ternos para ana l izar e l a -

t raso y e l subdesarrollo de Ameacuterica Latina No aparecen los -

elementos que internal izan La dependencia

( 6 ) Osvaldo Sunkel y Pedro Paz El subdesarrollo latinoameri- cano y la t eor la de l desarro l lo S ig lo X X I Meacutexico 1 9 7 0

11

Como contrapartida a e s t o s a n d l i s i s s u r g i r d n c o r r i e n t e s t e 6 r i -

cas que definidas como antidependentistas l lamardn particu-

larmente la a tenc i6n a los fac tores in ternos para expl i car e l

subdesarrollo incl inando la balanza a s u lado contrario ES-

tas corr ientes endoqenis tas que t e n d r d n e n los t e 6 r i c o s de - 10s partidos comunistas sus principales voceros intentardn ex

p l i c a r l a s e s p 2 c i f i c i d a d e s d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a l a t i n o a -

mericano a p a r t i r de ana l izar l a s re lac iones de producci6n vi-

gentes l a a r t i c u l a c i d n que eacutes tas es tab lecen con las fuerzas - productivas las modalidades de l a e x p l o t a c i b n e t c sin com-

prender que estos aspectos s6l0 pueden ser analizados e n sus

movimientos a l a luz de las vinculaciones de America L a t i n a a l

mercado mundial En pocas palabras e l capital ismo e n America

Latina no fue e l simple resultado de l a maduraci6n de l a s fuer - zas productivas y de l a s r e l a c i o n e s de produccibn sino que l a

insercioacuten de l a regidn en l a expansi6n del mercado mundial ca-

p i t a l i s t a j u g 6 un papel clave en s u gestacioacuten

La vinculacioacuten de l o externo y l o interno e n l o s a n s l i s i s de - l a dependencia que abrird f ruct f feras perspect ivas adquiere

en e l t r a b a j o de Cardoso y F a l e t t o Dependencia y Desarrollo

en Ameacuterica Latina (71 publicado e n 1969 una de s u s primeras

expresiones Alleuro se plantea que ( ) e l concepto de depen -

dencia pretende otorgar s ignif icado a una s e r i e de hechos y

( 7 ) Siglo XXI M6xico 1 9 6 9

12

s i tuac iones que aparecen conjuntamente en un momento dado y se

busca e s t a b l e c e r por s u intermedio las re lac iones q u e hacen i n -

t e l i q - i b l e s l a s s i t u a c i o n e s e m p iacute r i c a s en funcioacuten del modo d e co -

nexiSn entre l o s componentes es t ruc tura les in ternos y externos

(pp 1 9 - 2 0 )

V is to en p e r s p e c t i v a e l l i b r o de Cardoso y Falet to expresa l a

confluencia de una r e f l e x i 6 n que apunta a romper con l a v i s i 6 n

t chr i cn y mPtndol6qica dcsnrrollnda por In CEPAL y cl pensa-

miento marxista que hace de l o s e s t u d i o s de l a dependencia s u

o b j e t o s u s t a n c i a l de ans l i s i s Es ta s i tuac ioacuten permite a l o s - autores superar diversas l imitaciones y a b r i r a l a discusioacuten

problemas y enfoques d e s igni f i ca t iva importanc ia S i n embar-

go no se logra abandonar totalmente los l a s t r e s d e l campo i n -

t e l e c u t a l que se busca superar

En l o s t r a b a j o de CEPAL a l a f echa uno de los rasgos m6s noto -

r i o s l o constituPa e l eacute n f a s i s o t o r g a d o a los elementos econdmi -

cos como aspectos expl icat ivos del subdesarrol lo Pero habla-

mos de u n eacute n f a s i s econoacutemico no de un enfoque de economia p o l iacute -

t i c a -_ por 10 que d i c h o s a n S l i s i s a l d e s l i g a r s e de l a s c l a s e s y

s u gest ioacuten se l imitaban a 1a consideracioacuten d e l a s v a r i a b l e s

t f c n i c a s d e l a t r a s o y l o s d e s e q u i l i b r i o s Cardoso y F a l e t t o

enfrentan es ta s i tuac ibn o torgando a l andl i s i s de l a s c l a s e s b

y s u s a l i a n z a s una s ignif icat iva importancia Pero se hacen -

presentes en su t r a b a j o dos problemas E l pr imero la d6bi l -

13

frente a la sobrevaloraci6n de los llamados sectores medios

El segundo en palabras de Vania Bambirra I ( ) (que) lo eco

nGmico cst9 presente en este estudio s610 como un marco muy -

general a par-tir del cual se desarrolla un an6lisis esencial-

mente sociol6gico esto es que lo econ6mico impcrta s610 en

cuanto define los patrones estructurales mientras el estudio

se centra en laaccioacuten de los distintos grupos tomados desde

el punto de vista sociol6gico (10 que) no permite revelar en

toda su complejidad la gama intrincada de la acci6n de los di-

versos grupos y clases sociales que actGan en funcioacuten de intere-

ses econoacutemicos objetivos cuya imposicioacuten exige la lucha por la

hcgemonia poliacutetica ( 8 ) Por otra parte no se trata de un tra -

bajo propiamente marxista por la combinaci6n tedrica enmarcada

auacuten en la matriz de la CEPAL en lo econtjmico y en enfoques webe -

rianos cn el tratamiento de las clases ( 9 )

La importancia de Fernando Henrique Cardoso en el desarrollo de

la teorla de la dependencia supera largamente el trabajo que co -

mentamos Maacutes a116 de la amplia difusi6n que aquel libro ha te -

(8) El capitalismo dependiente latinoamericano Siglo XXI MGxico 197 4

( 9 ) Vesnse estos juicios en e l trabajo de Pedro Paz El enfo- que de la dependencia en el desarrollo del pensamiento ttconbmico latinoamericano publicado en Economiacutea de Ameacute- rica Latina - C I D E Meacutexico primer semestre de 1981 p 7 4

14

1 1 i c 1 0 c r ~ ~ ( ~ m o s ( 1 1 1 ~ n r ~ ~ n r ~ y o C o m c l 1 t a 1 iacuteo s o l ~ t ( 1 lo [ ~ I ~ I ~ I

sobrepoblacioacuten relativa y marqinalidad en poleacutemica con Jos6

Nun constituye s u mds valioso aporte a l o s problemas q u e aqul

nos ocupan (10) Apoyado en una rigurosa conceptualizaci-oacuten -

marxista y en l a comprensioacuten de l a dindmica de l a acumulacioacuten

y s u s repercusiones sobre la poblacioacuten obrera Cardoso c r i t i c a

agudamente los supuestos althusserianos y funcionalistas pre-

sentes en l a obra de Nun pero yendo m6s a116 ya que l o s estu

dios de l a llamada marginalidad ganaron creciente a tencioacuten

e n los antildeos sesenta siendo fuertemente influidos por corrien-

t e s e c l eacute c t i c a s de pensamiento

~ ~ - - - 1 1 ) I ( I f )

-

Dependencia y - marxismo

Desde e l marxismo la re f lex ioacuten desarro l lada en torno a l a de-

pendencia no p a r t i 6 de cero E l la se apoyoacute en diversos traba-

j o s que habiacutean sido realizados en antildeos previos y que teniacutean -

como denominador comGn negar e l cardcter f eudal de l a forma- -

ci6n social lat inoamericana Un trabajo pionero en e s t e s e n t i -

do es e l l i b r o de Sergio Bagiiacute Economiacutea de l a sociedad colo- -

- n i a l ensayo de h i s t o r i a comparada de Ameacuterica Latina publica-

do e n 1 9 4 9 (11) Los t r a b a j o s i n i c i a l e s de Andre Gunder Frank

E l t r a b a j o de Cardoso fue publicado en la Revista L a t i n o a - mericana de Ciencias Socia les Sant iago n 1 - 2 1 9 r D e E n vease Sobrepoblacioacuten rel at iva e jeacutercito i n d u s t r i a l de reserva y masa marginal en Revista Latinoamericana d e Sociologiacutea n 2 Buenos Aires 1 9 6 3

- -

Editorial Ateneo Buenos Aires

15

cr i t icando las teor iacuteas burguesas del desarrol lo y l a s t e s i s de

una America Latina feudal se ubican de l l e n o en l a nueva corr ien -

t e marxista en torno a l a dependencia y constituyen un parte

aguas fundamental para e l tratamiento de l a temdtica (12) Pos -

teriormente aparecerdn nuevos estudios que inciden sobre e l mis -

mo problema en p a r t i c u l a r America ~ Latina feudal o c a p i t a l i s t a

( 1 3 ) d e L u i s Vitale publicado en 1 9 6 6 y e l ensayo de Rodolfo Sta -

venhagen S ie te t es i s e r r6neas sobre Ameacuterica Latina ( 1 4 1 que ga-

noacute enorme d i f u s i 6 n a l s i n t e t i z a r v a r i o s de l o s p r i n c i p a l e s pun-

t o s en discusioacuten

Al-gunas de l a s t e s i s que levanta l a nueva corr iente marxista - frente a l marxismo endogenista y f r e n t e a las concepciones de-

s a r r o l l i s t a s burguesas pueden s i n t e t i z a r s e a s iacute

- el capi ta l ismo la t inoamericano es un capital ismo especiacute-

f i c o y en s u desarrol lo s igue una legalidad que no e s l a

del capital ismo llamado i n d u s t r i a l o desarrollado

- e l subdesarro l lo y l o s d e s e q u i l i b r i o s de las sociedades

latinoamericanas son una resul tante de la expansi6n mun-

d ia l de l capi ta l i smo y de l a reproduccioacuten de e s t e en s u

(12) Veacuteanse s u s t raba jos Soc io log iacutea d e l d e s a r r o l l o p c i t y E l capital ismo y e l mito del feudalismo en l a a g r i c u l t u - ra bras i lentildea en Capi ta l i smo yubdesarro l lo e n Ameacuterica Lat ina S iglo X X I Buenos Aires 1970

-

( 1 3 ) Revista Dstrategia n 3 Santiago - ( 1 4 ) Publicado en junio d e 1 8 6 5 en e l d i a r i o mexicano E l o l a

Una versioacuten corregida se encuentra e n e l l i b r o S o c i o r o g iacute a y subdesarrollo Ed Nuestro Tiempo Meacutexico 1972

- I

16

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 11: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

Como contrapartida a e s t o s a n d l i s i s s u r g i r d n c o r r i e n t e s t e 6 r i -

cas que definidas como antidependentistas l lamardn particu-

larmente la a tenc i6n a los fac tores in ternos para expl i car e l

subdesarrollo incl inando la balanza a s u lado contrario ES-

tas corr ientes endoqenis tas que t e n d r d n e n los t e 6 r i c o s de - 10s partidos comunistas sus principales voceros intentardn ex

p l i c a r l a s e s p 2 c i f i c i d a d e s d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a l a t i n o a -

mericano a p a r t i r de ana l izar l a s re lac iones de producci6n vi-

gentes l a a r t i c u l a c i d n que eacutes tas es tab lecen con las fuerzas - productivas las modalidades de l a e x p l o t a c i b n e t c sin com-

prender que estos aspectos s6l0 pueden ser analizados e n sus

movimientos a l a luz de las vinculaciones de America L a t i n a a l

mercado mundial En pocas palabras e l capital ismo e n America

Latina no fue e l simple resultado de l a maduraci6n de l a s fuer - zas productivas y de l a s r e l a c i o n e s de produccibn sino que l a

insercioacuten de l a regidn en l a expansi6n del mercado mundial ca-

p i t a l i s t a j u g 6 un papel clave en s u gestacioacuten

La vinculacioacuten de l o externo y l o interno e n l o s a n s l i s i s de - l a dependencia que abrird f ruct f feras perspect ivas adquiere

en e l t r a b a j o de Cardoso y F a l e t t o Dependencia y Desarrollo

en Ameacuterica Latina (71 publicado e n 1969 una de s u s primeras

expresiones Alleuro se plantea que ( ) e l concepto de depen -

dencia pretende otorgar s ignif icado a una s e r i e de hechos y

( 7 ) Siglo XXI M6xico 1 9 6 9

12

s i tuac iones que aparecen conjuntamente en un momento dado y se

busca e s t a b l e c e r por s u intermedio las re lac iones q u e hacen i n -

t e l i q - i b l e s l a s s i t u a c i o n e s e m p iacute r i c a s en funcioacuten del modo d e co -

nexiSn entre l o s componentes es t ruc tura les in ternos y externos

(pp 1 9 - 2 0 )

V is to en p e r s p e c t i v a e l l i b r o de Cardoso y Falet to expresa l a

confluencia de una r e f l e x i 6 n que apunta a romper con l a v i s i 6 n

t chr i cn y mPtndol6qica dcsnrrollnda por In CEPAL y cl pensa-

miento marxista que hace de l o s e s t u d i o s de l a dependencia s u

o b j e t o s u s t a n c i a l de ans l i s i s Es ta s i tuac ioacuten permite a l o s - autores superar diversas l imitaciones y a b r i r a l a discusioacuten

problemas y enfoques d e s igni f i ca t iva importanc ia S i n embar-

go no se logra abandonar totalmente los l a s t r e s d e l campo i n -

t e l e c u t a l que se busca superar

En l o s t r a b a j o de CEPAL a l a f echa uno de los rasgos m6s noto -

r i o s l o constituPa e l eacute n f a s i s o t o r g a d o a los elementos econdmi -

cos como aspectos expl icat ivos del subdesarrol lo Pero habla-

mos de u n eacute n f a s i s econoacutemico no de un enfoque de economia p o l iacute -

t i c a -_ por 10 que d i c h o s a n S l i s i s a l d e s l i g a r s e de l a s c l a s e s y

s u gest ioacuten se l imitaban a 1a consideracioacuten d e l a s v a r i a b l e s

t f c n i c a s d e l a t r a s o y l o s d e s e q u i l i b r i o s Cardoso y F a l e t t o

enfrentan es ta s i tuac ibn o torgando a l andl i s i s de l a s c l a s e s b

y s u s a l i a n z a s una s ignif icat iva importancia Pero se hacen -

presentes en su t r a b a j o dos problemas E l pr imero la d6bi l -

13

frente a la sobrevaloraci6n de los llamados sectores medios

El segundo en palabras de Vania Bambirra I ( ) (que) lo eco

nGmico cst9 presente en este estudio s610 como un marco muy -

general a par-tir del cual se desarrolla un an6lisis esencial-

mente sociol6gico esto es que lo econ6mico impcrta s610 en

cuanto define los patrones estructurales mientras el estudio

se centra en laaccioacuten de los distintos grupos tomados desde

el punto de vista sociol6gico (10 que) no permite revelar en

toda su complejidad la gama intrincada de la acci6n de los di-

versos grupos y clases sociales que actGan en funcioacuten de intere-

ses econoacutemicos objetivos cuya imposicioacuten exige la lucha por la

hcgemonia poliacutetica ( 8 ) Por otra parte no se trata de un tra -

bajo propiamente marxista por la combinaci6n tedrica enmarcada

auacuten en la matriz de la CEPAL en lo econtjmico y en enfoques webe -

rianos cn el tratamiento de las clases ( 9 )

La importancia de Fernando Henrique Cardoso en el desarrollo de

la teorla de la dependencia supera largamente el trabajo que co -

mentamos Maacutes a116 de la amplia difusi6n que aquel libro ha te -

(8) El capitalismo dependiente latinoamericano Siglo XXI MGxico 197 4

( 9 ) Vesnse estos juicios en e l trabajo de Pedro Paz El enfo- que de la dependencia en el desarrollo del pensamiento ttconbmico latinoamericano publicado en Economiacutea de Ameacute- rica Latina - C I D E Meacutexico primer semestre de 1981 p 7 4

14

1 1 i c 1 0 c r ~ ~ ( ~ m o s ( 1 1 1 ~ n r ~ ~ n r ~ y o C o m c l 1 t a 1 iacuteo s o l ~ t ( 1 lo [ ~ I ~ I ~ I

sobrepoblacioacuten relativa y marqinalidad en poleacutemica con Jos6

Nun constituye s u mds valioso aporte a l o s problemas q u e aqul

nos ocupan (10) Apoyado en una rigurosa conceptualizaci-oacuten -

marxista y en l a comprensioacuten de l a dindmica de l a acumulacioacuten

y s u s repercusiones sobre la poblacioacuten obrera Cardoso c r i t i c a

agudamente los supuestos althusserianos y funcionalistas pre-

sentes en l a obra de Nun pero yendo m6s a116 ya que l o s estu

dios de l a llamada marginalidad ganaron creciente a tencioacuten

e n los antildeos sesenta siendo fuertemente influidos por corrien-

t e s e c l eacute c t i c a s de pensamiento

~ ~ - - - 1 1 ) I ( I f )

-

Dependencia y - marxismo

Desde e l marxismo la re f lex ioacuten desarro l lada en torno a l a de-

pendencia no p a r t i 6 de cero E l la se apoyoacute en diversos traba-

j o s que habiacutean sido realizados en antildeos previos y que teniacutean -

como denominador comGn negar e l cardcter f eudal de l a forma- -

ci6n social lat inoamericana Un trabajo pionero en e s t e s e n t i -

do es e l l i b r o de Sergio Bagiiacute Economiacutea de l a sociedad colo- -

- n i a l ensayo de h i s t o r i a comparada de Ameacuterica Latina publica-

do e n 1 9 4 9 (11) Los t r a b a j o s i n i c i a l e s de Andre Gunder Frank

E l t r a b a j o de Cardoso fue publicado en la Revista L a t i n o a - mericana de Ciencias Socia les Sant iago n 1 - 2 1 9 r D e E n vease Sobrepoblacioacuten rel at iva e jeacutercito i n d u s t r i a l de reserva y masa marginal en Revista Latinoamericana d e Sociologiacutea n 2 Buenos Aires 1 9 6 3

- -

Editorial Ateneo Buenos Aires

15

cr i t icando las teor iacuteas burguesas del desarrol lo y l a s t e s i s de

una America Latina feudal se ubican de l l e n o en l a nueva corr ien -

t e marxista en torno a l a dependencia y constituyen un parte

aguas fundamental para e l tratamiento de l a temdtica (12) Pos -

teriormente aparecerdn nuevos estudios que inciden sobre e l mis -

mo problema en p a r t i c u l a r America ~ Latina feudal o c a p i t a l i s t a

( 1 3 ) d e L u i s Vitale publicado en 1 9 6 6 y e l ensayo de Rodolfo Sta -

venhagen S ie te t es i s e r r6neas sobre Ameacuterica Latina ( 1 4 1 que ga-

noacute enorme d i f u s i 6 n a l s i n t e t i z a r v a r i o s de l o s p r i n c i p a l e s pun-

t o s en discusioacuten

Al-gunas de l a s t e s i s que levanta l a nueva corr iente marxista - frente a l marxismo endogenista y f r e n t e a las concepciones de-

s a r r o l l i s t a s burguesas pueden s i n t e t i z a r s e a s iacute

- el capi ta l ismo la t inoamericano es un capital ismo especiacute-

f i c o y en s u desarrol lo s igue una legalidad que no e s l a

del capital ismo llamado i n d u s t r i a l o desarrollado

- e l subdesarro l lo y l o s d e s e q u i l i b r i o s de las sociedades

latinoamericanas son una resul tante de la expansi6n mun-

d ia l de l capi ta l i smo y de l a reproduccioacuten de e s t e en s u

(12) Veacuteanse s u s t raba jos Soc io log iacutea d e l d e s a r r o l l o p c i t y E l capital ismo y e l mito del feudalismo en l a a g r i c u l t u - ra bras i lentildea en Capi ta l i smo yubdesarro l lo e n Ameacuterica Lat ina S iglo X X I Buenos Aires 1970

-

( 1 3 ) Revista Dstrategia n 3 Santiago - ( 1 4 ) Publicado en junio d e 1 8 6 5 en e l d i a r i o mexicano E l o l a

Una versioacuten corregida se encuentra e n e l l i b r o S o c i o r o g iacute a y subdesarrollo Ed Nuestro Tiempo Meacutexico 1972

- I

16

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 12: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

s i tuac iones que aparecen conjuntamente en un momento dado y se

busca e s t a b l e c e r por s u intermedio las re lac iones q u e hacen i n -

t e l i q - i b l e s l a s s i t u a c i o n e s e m p iacute r i c a s en funcioacuten del modo d e co -

nexiSn entre l o s componentes es t ruc tura les in ternos y externos

(pp 1 9 - 2 0 )

V is to en p e r s p e c t i v a e l l i b r o de Cardoso y Falet to expresa l a

confluencia de una r e f l e x i 6 n que apunta a romper con l a v i s i 6 n

t chr i cn y mPtndol6qica dcsnrrollnda por In CEPAL y cl pensa-

miento marxista que hace de l o s e s t u d i o s de l a dependencia s u

o b j e t o s u s t a n c i a l de ans l i s i s Es ta s i tuac ioacuten permite a l o s - autores superar diversas l imitaciones y a b r i r a l a discusioacuten

problemas y enfoques d e s igni f i ca t iva importanc ia S i n embar-

go no se logra abandonar totalmente los l a s t r e s d e l campo i n -

t e l e c u t a l que se busca superar

En l o s t r a b a j o de CEPAL a l a f echa uno de los rasgos m6s noto -

r i o s l o constituPa e l eacute n f a s i s o t o r g a d o a los elementos econdmi -

cos como aspectos expl icat ivos del subdesarrol lo Pero habla-

mos de u n eacute n f a s i s econoacutemico no de un enfoque de economia p o l iacute -

t i c a -_ por 10 que d i c h o s a n S l i s i s a l d e s l i g a r s e de l a s c l a s e s y

s u gest ioacuten se l imitaban a 1a consideracioacuten d e l a s v a r i a b l e s

t f c n i c a s d e l a t r a s o y l o s d e s e q u i l i b r i o s Cardoso y F a l e t t o

enfrentan es ta s i tuac ibn o torgando a l andl i s i s de l a s c l a s e s b

y s u s a l i a n z a s una s ignif icat iva importancia Pero se hacen -

presentes en su t r a b a j o dos problemas E l pr imero la d6bi l -

13

frente a la sobrevaloraci6n de los llamados sectores medios

El segundo en palabras de Vania Bambirra I ( ) (que) lo eco

nGmico cst9 presente en este estudio s610 como un marco muy -

general a par-tir del cual se desarrolla un an6lisis esencial-

mente sociol6gico esto es que lo econ6mico impcrta s610 en

cuanto define los patrones estructurales mientras el estudio

se centra en laaccioacuten de los distintos grupos tomados desde

el punto de vista sociol6gico (10 que) no permite revelar en

toda su complejidad la gama intrincada de la acci6n de los di-

versos grupos y clases sociales que actGan en funcioacuten de intere-

ses econoacutemicos objetivos cuya imposicioacuten exige la lucha por la

hcgemonia poliacutetica ( 8 ) Por otra parte no se trata de un tra -

bajo propiamente marxista por la combinaci6n tedrica enmarcada

auacuten en la matriz de la CEPAL en lo econtjmico y en enfoques webe -

rianos cn el tratamiento de las clases ( 9 )

La importancia de Fernando Henrique Cardoso en el desarrollo de

la teorla de la dependencia supera largamente el trabajo que co -

mentamos Maacutes a116 de la amplia difusi6n que aquel libro ha te -

(8) El capitalismo dependiente latinoamericano Siglo XXI MGxico 197 4

( 9 ) Vesnse estos juicios en e l trabajo de Pedro Paz El enfo- que de la dependencia en el desarrollo del pensamiento ttconbmico latinoamericano publicado en Economiacutea de Ameacute- rica Latina - C I D E Meacutexico primer semestre de 1981 p 7 4

14

1 1 i c 1 0 c r ~ ~ ( ~ m o s ( 1 1 1 ~ n r ~ ~ n r ~ y o C o m c l 1 t a 1 iacuteo s o l ~ t ( 1 lo [ ~ I ~ I ~ I

sobrepoblacioacuten relativa y marqinalidad en poleacutemica con Jos6

Nun constituye s u mds valioso aporte a l o s problemas q u e aqul

nos ocupan (10) Apoyado en una rigurosa conceptualizaci-oacuten -

marxista y en l a comprensioacuten de l a dindmica de l a acumulacioacuten

y s u s repercusiones sobre la poblacioacuten obrera Cardoso c r i t i c a

agudamente los supuestos althusserianos y funcionalistas pre-

sentes en l a obra de Nun pero yendo m6s a116 ya que l o s estu

dios de l a llamada marginalidad ganaron creciente a tencioacuten

e n los antildeos sesenta siendo fuertemente influidos por corrien-

t e s e c l eacute c t i c a s de pensamiento

~ ~ - - - 1 1 ) I ( I f )

-

Dependencia y - marxismo

Desde e l marxismo la re f lex ioacuten desarro l lada en torno a l a de-

pendencia no p a r t i 6 de cero E l la se apoyoacute en diversos traba-

j o s que habiacutean sido realizados en antildeos previos y que teniacutean -

como denominador comGn negar e l cardcter f eudal de l a forma- -

ci6n social lat inoamericana Un trabajo pionero en e s t e s e n t i -

do es e l l i b r o de Sergio Bagiiacute Economiacutea de l a sociedad colo- -

- n i a l ensayo de h i s t o r i a comparada de Ameacuterica Latina publica-

do e n 1 9 4 9 (11) Los t r a b a j o s i n i c i a l e s de Andre Gunder Frank

E l t r a b a j o de Cardoso fue publicado en la Revista L a t i n o a - mericana de Ciencias Socia les Sant iago n 1 - 2 1 9 r D e E n vease Sobrepoblacioacuten rel at iva e jeacutercito i n d u s t r i a l de reserva y masa marginal en Revista Latinoamericana d e Sociologiacutea n 2 Buenos Aires 1 9 6 3

- -

Editorial Ateneo Buenos Aires

15

cr i t icando las teor iacuteas burguesas del desarrol lo y l a s t e s i s de

una America Latina feudal se ubican de l l e n o en l a nueva corr ien -

t e marxista en torno a l a dependencia y constituyen un parte

aguas fundamental para e l tratamiento de l a temdtica (12) Pos -

teriormente aparecerdn nuevos estudios que inciden sobre e l mis -

mo problema en p a r t i c u l a r America ~ Latina feudal o c a p i t a l i s t a

( 1 3 ) d e L u i s Vitale publicado en 1 9 6 6 y e l ensayo de Rodolfo Sta -

venhagen S ie te t es i s e r r6neas sobre Ameacuterica Latina ( 1 4 1 que ga-

noacute enorme d i f u s i 6 n a l s i n t e t i z a r v a r i o s de l o s p r i n c i p a l e s pun-

t o s en discusioacuten

Al-gunas de l a s t e s i s que levanta l a nueva corr iente marxista - frente a l marxismo endogenista y f r e n t e a las concepciones de-

s a r r o l l i s t a s burguesas pueden s i n t e t i z a r s e a s iacute

- el capi ta l ismo la t inoamericano es un capital ismo especiacute-

f i c o y en s u desarrol lo s igue una legalidad que no e s l a

del capital ismo llamado i n d u s t r i a l o desarrollado

- e l subdesarro l lo y l o s d e s e q u i l i b r i o s de las sociedades

latinoamericanas son una resul tante de la expansi6n mun-

d ia l de l capi ta l i smo y de l a reproduccioacuten de e s t e en s u

(12) Veacuteanse s u s t raba jos Soc io log iacutea d e l d e s a r r o l l o p c i t y E l capital ismo y e l mito del feudalismo en l a a g r i c u l t u - ra bras i lentildea en Capi ta l i smo yubdesarro l lo e n Ameacuterica Lat ina S iglo X X I Buenos Aires 1970

-

( 1 3 ) Revista Dstrategia n 3 Santiago - ( 1 4 ) Publicado en junio d e 1 8 6 5 en e l d i a r i o mexicano E l o l a

Una versioacuten corregida se encuentra e n e l l i b r o S o c i o r o g iacute a y subdesarrollo Ed Nuestro Tiempo Meacutexico 1972

- I

16

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 13: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

frente a la sobrevaloraci6n de los llamados sectores medios

El segundo en palabras de Vania Bambirra I ( ) (que) lo eco

nGmico cst9 presente en este estudio s610 como un marco muy -

general a par-tir del cual se desarrolla un an6lisis esencial-

mente sociol6gico esto es que lo econ6mico impcrta s610 en

cuanto define los patrones estructurales mientras el estudio

se centra en laaccioacuten de los distintos grupos tomados desde

el punto de vista sociol6gico (10 que) no permite revelar en

toda su complejidad la gama intrincada de la acci6n de los di-

versos grupos y clases sociales que actGan en funcioacuten de intere-

ses econoacutemicos objetivos cuya imposicioacuten exige la lucha por la

hcgemonia poliacutetica ( 8 ) Por otra parte no se trata de un tra -

bajo propiamente marxista por la combinaci6n tedrica enmarcada

auacuten en la matriz de la CEPAL en lo econtjmico y en enfoques webe -

rianos cn el tratamiento de las clases ( 9 )

La importancia de Fernando Henrique Cardoso en el desarrollo de

la teorla de la dependencia supera largamente el trabajo que co -

mentamos Maacutes a116 de la amplia difusi6n que aquel libro ha te -

(8) El capitalismo dependiente latinoamericano Siglo XXI MGxico 197 4

( 9 ) Vesnse estos juicios en e l trabajo de Pedro Paz El enfo- que de la dependencia en el desarrollo del pensamiento ttconbmico latinoamericano publicado en Economiacutea de Ameacute- rica Latina - C I D E Meacutexico primer semestre de 1981 p 7 4

14

1 1 i c 1 0 c r ~ ~ ( ~ m o s ( 1 1 1 ~ n r ~ ~ n r ~ y o C o m c l 1 t a 1 iacuteo s o l ~ t ( 1 lo [ ~ I ~ I ~ I

sobrepoblacioacuten relativa y marqinalidad en poleacutemica con Jos6

Nun constituye s u mds valioso aporte a l o s problemas q u e aqul

nos ocupan (10) Apoyado en una rigurosa conceptualizaci-oacuten -

marxista y en l a comprensioacuten de l a dindmica de l a acumulacioacuten

y s u s repercusiones sobre la poblacioacuten obrera Cardoso c r i t i c a

agudamente los supuestos althusserianos y funcionalistas pre-

sentes en l a obra de Nun pero yendo m6s a116 ya que l o s estu

dios de l a llamada marginalidad ganaron creciente a tencioacuten

e n los antildeos sesenta siendo fuertemente influidos por corrien-

t e s e c l eacute c t i c a s de pensamiento

~ ~ - - - 1 1 ) I ( I f )

-

Dependencia y - marxismo

Desde e l marxismo la re f lex ioacuten desarro l lada en torno a l a de-

pendencia no p a r t i 6 de cero E l la se apoyoacute en diversos traba-

j o s que habiacutean sido realizados en antildeos previos y que teniacutean -

como denominador comGn negar e l cardcter f eudal de l a forma- -

ci6n social lat inoamericana Un trabajo pionero en e s t e s e n t i -

do es e l l i b r o de Sergio Bagiiacute Economiacutea de l a sociedad colo- -

- n i a l ensayo de h i s t o r i a comparada de Ameacuterica Latina publica-

do e n 1 9 4 9 (11) Los t r a b a j o s i n i c i a l e s de Andre Gunder Frank

E l t r a b a j o de Cardoso fue publicado en la Revista L a t i n o a - mericana de Ciencias Socia les Sant iago n 1 - 2 1 9 r D e E n vease Sobrepoblacioacuten rel at iva e jeacutercito i n d u s t r i a l de reserva y masa marginal en Revista Latinoamericana d e Sociologiacutea n 2 Buenos Aires 1 9 6 3

- -

Editorial Ateneo Buenos Aires

15

cr i t icando las teor iacuteas burguesas del desarrol lo y l a s t e s i s de

una America Latina feudal se ubican de l l e n o en l a nueva corr ien -

t e marxista en torno a l a dependencia y constituyen un parte

aguas fundamental para e l tratamiento de l a temdtica (12) Pos -

teriormente aparecerdn nuevos estudios que inciden sobre e l mis -

mo problema en p a r t i c u l a r America ~ Latina feudal o c a p i t a l i s t a

( 1 3 ) d e L u i s Vitale publicado en 1 9 6 6 y e l ensayo de Rodolfo Sta -

venhagen S ie te t es i s e r r6neas sobre Ameacuterica Latina ( 1 4 1 que ga-

noacute enorme d i f u s i 6 n a l s i n t e t i z a r v a r i o s de l o s p r i n c i p a l e s pun-

t o s en discusioacuten

Al-gunas de l a s t e s i s que levanta l a nueva corr iente marxista - frente a l marxismo endogenista y f r e n t e a las concepciones de-

s a r r o l l i s t a s burguesas pueden s i n t e t i z a r s e a s iacute

- el capi ta l ismo la t inoamericano es un capital ismo especiacute-

f i c o y en s u desarrol lo s igue una legalidad que no e s l a

del capital ismo llamado i n d u s t r i a l o desarrollado

- e l subdesarro l lo y l o s d e s e q u i l i b r i o s de las sociedades

latinoamericanas son una resul tante de la expansi6n mun-

d ia l de l capi ta l i smo y de l a reproduccioacuten de e s t e en s u

(12) Veacuteanse s u s t raba jos Soc io log iacutea d e l d e s a r r o l l o p c i t y E l capital ismo y e l mito del feudalismo en l a a g r i c u l t u - ra bras i lentildea en Capi ta l i smo yubdesarro l lo e n Ameacuterica Lat ina S iglo X X I Buenos Aires 1970

-

( 1 3 ) Revista Dstrategia n 3 Santiago - ( 1 4 ) Publicado en junio d e 1 8 6 5 en e l d i a r i o mexicano E l o l a

Una versioacuten corregida se encuentra e n e l l i b r o S o c i o r o g iacute a y subdesarrollo Ed Nuestro Tiempo Meacutexico 1972

- I

16

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 14: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

1 1 i c 1 0 c r ~ ~ ( ~ m o s ( 1 1 1 ~ n r ~ ~ n r ~ y o C o m c l 1 t a 1 iacuteo s o l ~ t ( 1 lo [ ~ I ~ I ~ I

sobrepoblacioacuten relativa y marqinalidad en poleacutemica con Jos6

Nun constituye s u mds valioso aporte a l o s problemas q u e aqul

nos ocupan (10) Apoyado en una rigurosa conceptualizaci-oacuten -

marxista y en l a comprensioacuten de l a dindmica de l a acumulacioacuten

y s u s repercusiones sobre la poblacioacuten obrera Cardoso c r i t i c a

agudamente los supuestos althusserianos y funcionalistas pre-

sentes en l a obra de Nun pero yendo m6s a116 ya que l o s estu

dios de l a llamada marginalidad ganaron creciente a tencioacuten

e n los antildeos sesenta siendo fuertemente influidos por corrien-

t e s e c l eacute c t i c a s de pensamiento

~ ~ - - - 1 1 ) I ( I f )

-

Dependencia y - marxismo

Desde e l marxismo la re f lex ioacuten desarro l lada en torno a l a de-

pendencia no p a r t i 6 de cero E l la se apoyoacute en diversos traba-

j o s que habiacutean sido realizados en antildeos previos y que teniacutean -

como denominador comGn negar e l cardcter f eudal de l a forma- -

ci6n social lat inoamericana Un trabajo pionero en e s t e s e n t i -

do es e l l i b r o de Sergio Bagiiacute Economiacutea de l a sociedad colo- -

- n i a l ensayo de h i s t o r i a comparada de Ameacuterica Latina publica-

do e n 1 9 4 9 (11) Los t r a b a j o s i n i c i a l e s de Andre Gunder Frank

E l t r a b a j o de Cardoso fue publicado en la Revista L a t i n o a - mericana de Ciencias Socia les Sant iago n 1 - 2 1 9 r D e E n vease Sobrepoblacioacuten rel at iva e jeacutercito i n d u s t r i a l de reserva y masa marginal en Revista Latinoamericana d e Sociologiacutea n 2 Buenos Aires 1 9 6 3

- -

Editorial Ateneo Buenos Aires

15

cr i t icando las teor iacuteas burguesas del desarrol lo y l a s t e s i s de

una America Latina feudal se ubican de l l e n o en l a nueva corr ien -

t e marxista en torno a l a dependencia y constituyen un parte

aguas fundamental para e l tratamiento de l a temdtica (12) Pos -

teriormente aparecerdn nuevos estudios que inciden sobre e l mis -

mo problema en p a r t i c u l a r America ~ Latina feudal o c a p i t a l i s t a

( 1 3 ) d e L u i s Vitale publicado en 1 9 6 6 y e l ensayo de Rodolfo Sta -

venhagen S ie te t es i s e r r6neas sobre Ameacuterica Latina ( 1 4 1 que ga-

noacute enorme d i f u s i 6 n a l s i n t e t i z a r v a r i o s de l o s p r i n c i p a l e s pun-

t o s en discusioacuten

Al-gunas de l a s t e s i s que levanta l a nueva corr iente marxista - frente a l marxismo endogenista y f r e n t e a las concepciones de-

s a r r o l l i s t a s burguesas pueden s i n t e t i z a r s e a s iacute

- el capi ta l ismo la t inoamericano es un capital ismo especiacute-

f i c o y en s u desarrol lo s igue una legalidad que no e s l a

del capital ismo llamado i n d u s t r i a l o desarrollado

- e l subdesarro l lo y l o s d e s e q u i l i b r i o s de las sociedades

latinoamericanas son una resul tante de la expansi6n mun-

d ia l de l capi ta l i smo y de l a reproduccioacuten de e s t e en s u

(12) Veacuteanse s u s t raba jos Soc io log iacutea d e l d e s a r r o l l o p c i t y E l capital ismo y e l mito del feudalismo en l a a g r i c u l t u - ra bras i lentildea en Capi ta l i smo yubdesarro l lo e n Ameacuterica Lat ina S iglo X X I Buenos Aires 1970

-

( 1 3 ) Revista Dstrategia n 3 Santiago - ( 1 4 ) Publicado en junio d e 1 8 6 5 en e l d i a r i o mexicano E l o l a

Una versioacuten corregida se encuentra e n e l l i b r o S o c i o r o g iacute a y subdesarrollo Ed Nuestro Tiempo Meacutexico 1972

- I

16

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 15: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

cr i t icando las teor iacuteas burguesas del desarrol lo y l a s t e s i s de

una America Latina feudal se ubican de l l e n o en l a nueva corr ien -

t e marxista en torno a l a dependencia y constituyen un parte

aguas fundamental para e l tratamiento de l a temdtica (12) Pos -

teriormente aparecerdn nuevos estudios que inciden sobre e l mis -

mo problema en p a r t i c u l a r America ~ Latina feudal o c a p i t a l i s t a

( 1 3 ) d e L u i s Vitale publicado en 1 9 6 6 y e l ensayo de Rodolfo Sta -

venhagen S ie te t es i s e r r6neas sobre Ameacuterica Latina ( 1 4 1 que ga-

noacute enorme d i f u s i 6 n a l s i n t e t i z a r v a r i o s de l o s p r i n c i p a l e s pun-

t o s en discusioacuten

Al-gunas de l a s t e s i s que levanta l a nueva corr iente marxista - frente a l marxismo endogenista y f r e n t e a las concepciones de-

s a r r o l l i s t a s burguesas pueden s i n t e t i z a r s e a s iacute

- el capi ta l ismo la t inoamericano es un capital ismo especiacute-

f i c o y en s u desarrol lo s igue una legalidad que no e s l a

del capital ismo llamado i n d u s t r i a l o desarrollado

- e l subdesarro l lo y l o s d e s e q u i l i b r i o s de las sociedades

latinoamericanas son una resul tante de la expansi6n mun-

d ia l de l capi ta l i smo y de l a reproduccioacuten de e s t e en s u

(12) Veacuteanse s u s t raba jos Soc io log iacutea d e l d e s a r r o l l o p c i t y E l capital ismo y e l mito del feudalismo en l a a g r i c u l t u - ra bras i lentildea en Capi ta l i smo yubdesarro l lo e n Ameacuterica Lat ina S iglo X X I Buenos Aires 1970

-

( 1 3 ) Revista Dstrategia n 3 Santiago - ( 1 4 ) Publicado en junio d e 1 8 6 5 en e l d i a r i o mexicano E l o l a

Una versioacuten corregida se encuentra e n e l l i b r o S o c i o r o g iacute a y subdesarrollo Ed Nuestro Tiempo Meacutexico 1972

- I

16

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

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- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

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Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 16: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

j ntcr ior

- por tanto e l rezago y los desequi l ibr ios son e l resul ta -

do d e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a y no producto d e una i n s u f i I

c i e n c i a d e s u desarro l lo

- por e l l o m6s que a l canzar l as metas y peldantildeos de l a s e-

conomiacuteas i n d u s t r i a l e s se recorre un camino diverso de p r u

fundizacioacuten del subdesarrollo

- soacute lo l a revoluc ioacuten soc ia l i s ta puede romper con los fac to -

res q u e reproducen esta s i t u a c i e n

- a s iacute l a revoluci t jn socia l is ta es una tarea actual y 30 pa -

ra futuras etapcls o generaciones

En manos de i n t e l e c t u a l e s que reivindican e l marxismo como s u

cuerpo t e oacute r i c o y metodol6gico de a n s l i s i s l o s estudios sobre

la dependencia pusieron en primer orden l a a r t i c u l a c i oacute n d e fac-

tores internos y e x t e r n o s que inciden en l a reproduccioacuten d e l a -

t raso y d e l subdesarrollo d e l a s formaciones sociales latinoame -

r i canas pero dichos estudios continuaron presentando por un lar

40 periacuteodo diversos lastres de su pasado e l cual se negaba a

desaparecer S i bien se superaban muchas de las l imi tac iones

a n t e r i o r e s predominoacute e n ellos un sesgo sociologista y descr-ip -

tivo s i n poder avanzar e n l a s leyes econoacutemicas que explican

l a s particularidades del capital ismo d e p e n d i e n t e Por e s t a s ra -

zones durante algiin tiempo tendioacute a ser maacutes c l a r o e l c o r t e en

e l plano p o l iacute t i c o que en e l plano propiamente teoacuterico con e l l e -

gad0 premarxista d e l estudio S i n embargo es ta s i tuac ioacuten no

implic6 u n estancamiento ]or e l contrar io l o s a n 6 l i s i s de l a

17

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 17: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

dependencia no s610 ganaron en profusioacuten ampliando enormemen -

te1 el campo de problemas abordados desde la nueva perspectiva

sino tambiefi en rupturas con el pasado

Uno de los autores que mds ayud6 en el plano te6rico y metodo-

ldqico a definir el nuevo objeto de estudio fue el soci6logo

brasilentildeo Thetonio Dos Santos Sus crfticas a la teoria del

desarrollo y sus formulaciones sobre las diversas formas de

dependencia permitieron mostrar que el estudio de esta pro-

blem6tica era un campo indispensable de anblisis Su libro - - Imperialismo_y Dependencia (151 editado muy posteriormente-

recoqe buena parte de los mejores trabajos desarrolados en es-

ta Gpoca junto a estudios mbs recientes sobre el imperialismo

y la actual crisis mundial capitalista temas a los que despla -

zij su atencioacuten

Iguales meacuteritos corresponden a Vania Bambirra trambieacuten una de

l a s precursoras de esta nueva corriente marxista A partir de

criticar la tipologiacutea propuesta por Cardoso y Faletto desde - aspectos metodoloacutegicos hasta aspectos de contenido en su li-

bro - El capitalismo dependiente latinoamericano I (16) Bambirra

propone una nueva clasificacibn global de los paises latinoame -

mericanos en funciBn del tipo de estructura productiva que pre -

(15) cp cit

( 1 6 ) _se I_ cit Tambieacuten consuacuteltese de esta autora Teorla de la dppendencia una anticriacutetica M6xic0 1978 en donde po- lemiza con diversas corrientes antidependentistas

- - p

-

18

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

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25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 18: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

sentan al momento de la inteqracioacuten monop6lica que se produce

con posterioridad a l a Segunda Guerra A l l iacute c~tctblc~(~ dos 1 i -

pos de estructuras 1- Estructuras diversificadas en las - cuales aGn predomina el sector primario-exportador existiendo

sin embargo ya un proceso de industrializaci6n en expansioacuten y

2 - Estructuras primario-exportadoras cuyo sector secundario

estaba compuesto aGn casi exclusivamente por industrias artesa -

nales (pag 23) El an5lisis de los diversos tipos Dropues-

tos en particular el de los pafses tipo A (Argentina Meacutexi-

co Brasil Chile Uruguay)constituye un valioso avance en la

caracterizacioacuten de las estructuras dependientes

En este estadiodeldesarrollo de la teoreuroa marxista de la de-

pendencia fueron los trabajos de Andre Gunder Frank los que -

se constituyeron en el centro de la crltica de las corrientes

antidependentistas tanto del marxismo endogenistas como de -

la historiografiacutea econcjmica marxista y no marxista asiacute como

de los teoacutericos de la burguesiacutea Esto no fue un problema ca-

s u a l En Frank se sintetizaron con mucha claridad los elemen -

tos que definen a la teoria marxista de la dependencia en ese

momento S u s formulaciones sobre la especificidad del capita-

lismo latinoamericano se topaban con las dificultades de encon -

trar las herramientas te6riao-metodol6gicas y los conceptos - precisos que pudieran dar cuenta de la situacioacuten problema que

en Frank queda de manifiesto en su mas comentado trabajo El de-

sarrollo del subdesarrollo capitalista en Chile (17) en donde

formula la relacioacuten metr6poli-sat6lite como base de la expropia-

19

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 19: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

cion del excedente econ6mico a que se asiste en el sistema

capitalista Por otra parte las directas conclusiones de que

la Ciacutenica vla real de soluci6n para los pueblos del continente

se encuentra en el socialismo constitufa piedra de escdndalo

para los cientiacuteficos de la burguesfa y para los impulsores

de la revolucioacuten por etapas

Apoyado m6s en geniales intuiciones que en unbagaje teoacuterico

riquroso el trabajo de Frank apunt6 a problemas claves y a

lfneas poliacuteticas correctas (18) Asiacute por ejemplo su hasta hay

vaacutelida f6rmula del desarrollo del subdesarrollo sintetiza-

ba agudamente la profundizacidn de los desequilibrios y los

atrasos de Ameacuterica Latina respecto a las economiacuteas industria-

les en tanto se siguiera una vfa capitalista de desarrollo

pero a l extender hist6ricamente la situacioacuten de dependencia de

Am6rica Latina confundla a esta con la situacioacuten colonial

Ante l a s debilidades del anaacutelisis y las provocativas tesis

poliacuteticas go fue extrantildeo que desde distintos bandos se cuestio -

naran los planteamientos de Frank A pesar de las limitacio-

nes ant-cs indicadas creemos que Frank es sin duda quien mejor

sintetiza est-a primera asuncioacuten de la dependencia por el mar-

(17) Incluido en el libro Capitalismo y subdesarrollo op cit - veacutease en particular el punto A Tesis del subde=- r r o l l o capitalista pp 15-25

(18) V6ase su articulo Quieacuten es el enemiqo inmediato en el

20 -

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 20: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

xismo latinoamericano en un esfuerzo intelectual que no logra

resolver de un sClo golpe -y kales sucesos no ocurren en el -

plano te6rico- los diversos problemas de su desarrollo Era -

(y e s ) difiacuteci1 ser contempor6neamente marxista en una situacioacuten

que exige no la simple repetilzioacuten de Marx sino sobre todo re -

crear el marxismo

Un nuevo estatuto - teoacuterico de la dependencia

Uno de los principales problemas del nuevo marxisrno en l o s antildeos

sesenta fue su incapacidad de avanzar en una economiacutea polltica

de la dependencia cuestidn que en parte se explica porque la

mayorla de los teoacutericos de esta corriente eran soci6logos o -

proveniacutean de escuelas ajenas a la economiacutea poliacutetica Tal era

el caso de Dos Santos Frank Bambirra Vasconi etc Igual -

situacioacuten prevalecioacute en los andlisis post-CEPAL de Cardoso y -

Faletto El deacutebil desarrollcl de esta disciplina provenia de

deacutecadas anteriores en el marxismo latinoamericano donde la his -

toriografia econoacutemica predomin6 por sobre los anslisis propia -

mente econoacutemicos Estos fceron mds bien patrimonio de corrien -

tes burguesas como hemos visto en el caso de los trabajos de

la CEPAL

Esto no constituiacutea un problema menor ya que marc6 los liacutemites

a l o s cuales podfa arribar eL marxismo latinoamericano en 13

explicaci6n de las raiacuteces de su forma dependiente de desarro-

21

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 21: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

110 Esta explicacioacuten necesariamente debiacutea ser realizada en

el plano de la economia polftica como base para posteriores

estudios que dieran cuenta de los fenoacutemenos del Estado las

clases y la lucha de clases s6l0 una economiacutea poliacutetica de

la dependencia podiacutea gestar la comprensi6n de la leqalidad vi-

gente en la produccioacuten y reproduccidn del capitalismo latino-

mericano En los autores anteriores hay incursiones en el

campo de la economla pero tales avances soacutelo sirven para acom -

paEar tangencialmente el andlisis socioloacutegico o se realiza en

base a categoriacuteas que dificultan la cabal comprensioacuten del pro-

blema (19)

Curiosamente y como una prueba m6s de las debilidades de los

economistas marxistas latinoamericanos va a ser un socioacutelogo

-Ruy Mauro Marini- el que formulard las bases de la economfa

poliacutetica de la dependencia marcando con su libro Dialeacutectica

de la dependencia (20) el corte en el proceso de transicioacuten

de una categoria que surgida en un campo teoacuterico ajeno al mar I

xismo asume un estatuto teoacuterico marxista En Dialeacutectica de

la dependencia (DD en adelante) el marxismo latinoamericano - alcanza su punto m6s alto en tanto formulacioacuten de las leyes y

(19) Como ocurre en el trabajo antes comentado de Frank en don de el concepto de excedente econoacutemico elaborado por Paul Baran juega un papel clave

-

(20) Editado por Era Mexico 1973 La obra anterior de Mari- ni si bien inmersa en la buacutesqueda teoacuterica que culiminars en Dialeacutectica de la dependencia no es ajena a los limi- tes comentados para el periacuteodo precedente Veacutease en par- ticular Subdesarrollo y revolucioacuten Ed Siglo XXI Meacutexico 1969

I_

22

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 22: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

A pesar d e l a importancia de caminar en esa l iacutenea ya q u e e l

t raba jo de Marini por s u n i v e l de abs t racc ioacuten no propiciaba

e l examen d e s i tuac iones par t i cu lares que permitieran intro-

d u c i r en e l es tudio un c i e r t o grado de re lat ivizacioacuten l lama

la a tenc i6n la es ter i l idad presente en l a economiacutea p o l i t i c a

producida aGn con posteriofidad a d icho l i e ro En e s t e s e n t i -

do e l t r a b a j o de Marini e s piclnero JJ shlo ha tenio alguna

continuidad en otros ensayos que tambieacuten le pertenecen - P l u s -

va l iacutea ex t raordinar ia y acumulacioacuten de c a p i t a l y Las razones

del neodesarrollismo ( 2 1 )

Algunos de los apor tes de Marini que permiten hablar de l a -

fundaci6n de una verdadera teorla marxista de l a dependencia

son los s iguientes

a ) l a dependencia es una relacitin de subordinacioacuten entre nacio -

j e s formalmente independientes en cuyo marco l a s r e l a c i o n e s de

produccioacuten de las naciones subordinadas son modificadas o re -

(21) E l primer publicado en Cuadernos P o l iacute t i c o s n 2 0 a b r i l - junio de 1 9 7 9 Mgxico jEd Era y e l seguiido en l a

Revis- t a Mexicana de Sociologia ndmero extraordinario (E) E x i c o 1 9 7 8 En e s t a E n e a debe i n c l u i r s e tambieacuten s u en sayo E l c i c l o d e l c a p i t a l en l a economla dependiente p u b i i cado en Mercado y dependencia de Oswald e t a l Ed Nueva Imagen G x i c o 1979

23

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 23: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

creadas para asegurar la reproduccioacuten ampliada de la dependen-

cia (DD p 18)

b) la formacioacuten del capitalismo dependiente ~ 6 1 0 puede ser en-

tendido en funcioacuten de la acumulacioacuten de capital en escala mun -

caiacuteda de la tasa de ganancia en las economias desarrolladas fa -

voreciendo el incremento de la tasa de explotaci6n (via reduc-

cioacuten del valor de los bienes salarios) y rebajando el valor del

capital constante (viacutea exportacioacuten masiva de materias primas)

d) en las relaciones comerciales internacionales y dada la mono-

polizaci6n que ejercen las economias industriales sobre bienes

industriales y tecnologia se establece un intercambio desigual

desfavorable a las economfas latinoamericanas las cuales trans-

fieren valor a los paises industriales

e) como mecanismo de compensaci6n de Gsta exaccioacuten el capital

latinoamericano redobla la explotaci6n de los trabajadores con

el fin de incrementar la masa de valor esto genera una superex-

plotacioacuten de los trabajadores

f) en base a la superexplotacioacuten el capitalismo dependiente ge -

nera un ciclo d e l capital en donde se produce una ruptura entre

la esfera de la producci6n y la esfera de la circulacih que

desde otra perspectiva no es m6s que el creciente divorcio en-

tre el aparato productivo y las necesidades de consumo de las

24

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 24: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

en tanto explica la forma fundamental de produccidn de plusva-

liacutea y da cuenta del porqueacute el aparato productivo y la esfera

de la circulacioacuten caminan desligados reproduciendo un capita-

1jsmo que extrema las contradicciones que son inherentes a l mo

do de produccioacuten capitalista

-

En trabajos posterioresMarini introduce nuevos elementos en el

desarrollo de la teoria marxista de la dependencia en particu

lar referidos a la gestacioacuten del subimperialismo y al peso par

titular que asume la produccioacuten de plusvaliacutea extraordinaria en

la economia latinoamericana (22)

-

-

Iuego de SU publicacioacuten las tesis de Dialgctica de la depen-

dencia concentraron en el corto plazo la atencioacuten de l o s cien

tistas sociales de la regioacuten y las posiciones criacuteticas desde

-

diversos dngulos no se hicieron esperar Asiacute por ejemplo Car

doso y Serra y Castaneda y Het-t (23) plantearon un juicio co-

mGn el an6lisis de Marini es marcadamente economicista desco-

nociendo una de las deficiencias m6s notables del marxismo la-

tinoamericano su deacutebil desarrollo en la economiacutea poliacutetica

-

(22) Sobre el subimperialismo veacutease el proacutelogo a la quinta e- dicioacuten de Subdesarrollo y revolucioacuten ya citado escrito en 1974 que profundiza el tratamiento dado al tema en el capiacutetulo IV de este mismo libro escrito con anterioridad Para el tema de la plusvaliacutea extraordinaria ver Plusvaliacutea extraordinaria T- cit

I_

-

(23) H Cardoso y J Serra Las desventuras de la dialeacutectica de la dependenciaen IJevista Mexicana de Socioloqiacutea NUacute- mero extraordinario (E) 1978 De Castantildeeda y Hett El Economismo Dependentista Siglo XXI Meacutexico 1978

- -

25

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 25: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

En e s t e t i p o de c r l t i c a s s e hace palpable e l sociologismo rei-

nante en las c ienc ias soc ia les l a t inoamer icanas en donde l a s

es feras soc ia l y p o l l t i c a adquieren tanta autonomla que se ex-

p l i c a n a si mismas dejando de l a lado l a determinacioacuten econ6-

mica (con todos l o s en Ciltima ins tanc ia que se quiera) de los

procesos sGciales

Arrancando de estas fiacuteltimas deformaciones se ha planteado que

en l o s a n s l i s i s econoacutemicos de Marini no aparecen l a s c l a s e s so -

c i a l e s y l a lucha d e c l a s e s Son l a s mismas confusiones de - quienes creen que e l a n 6 l i s i s de l a s c l a s e s en E l Capital s610

aparece en e l c a p l t u l o L I I d e l t e r c e r tomo y no ven que e s t d

presente en t a n t o a n d l i s i s de l a s c l a s e s a n i v e l econbmico

ba jo las categoriacuteas de plusval fa valor de l a fuerza de traba-

j o sa lar io ganancia a l o largo de toda la obra

Otra c r z t i c a muy generalizada desde un espectro de posiciones

muy amplio es l a que plantea que en Dia leacutec t i ca de l a dependen-

c ia prevalece un a n d l i s i s c i r c u l a c i o n i s t a por sobre e l a n b l i -

s i s de la esfera productiva A q u iacute se confunde un problema de

meacutetodo esto es la necesidad de p a r t i r de l a c i r c u l a c i oacute n de

c a p i t a l e s y mercanciacuteas para comprender la v inculacioacuten de Am6-

r ica Lat ina a l mercado mundial con un problema de o b j e t o cual

es anal izar e l c i c l o d e l c a p i t a l que a p a r t i r de dicha vlncula -

cioacuten se crea en l a regidn y las razones y leyes que asume en

s u reproduccioacuten Suponen l o s c r iacute t i c o s por la confusioacuten ante -

26

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 26: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

r i o r q u e Marini postularfa 1a suprtmackn de la c i r c u l a c i 6 n

por sobre la produccioacuten en el funcionamiento del capitalismo

lo cual es absolutamente errado

Digamos por uacuteltimo que l a c a t e g o r iacute a de superexplotacidn se ha

const i tuiacutedo en uno de l o s puntos mbs poleacutemicos de l a s c i e n c i a s

sociales lat inoamericanas en los Gltimos aiiacuteos Entendida como

e l proceso mediante e l cual e l t raba jo se remunera por debajo

de s u valor (DD p 4 2 ) y no como una supervivencia de modos

primitivos de acumulaci6n de c a p i t a l s i n o () inherente a

eacuteSta y (que) crece correlativamente a l d e s a r r o l l o de la fuerza

productiva del trabajo (DD p 9 8 1 l a c a t e g o r l a de superexglo -

tac ioacuten ha sufrido todo tipo de equlvocos y es quiz5 e l punto

c lave d e l a s d i s p u t a s r e s p e c t o a l c a r g c t e r d e l c a p i t a l i s m o l a -

tinoamericano Para algunos constituye una categoriacutea que da

cuenta d e p r o c e s o s p r e t eacute r i t o s a n t e r i o r e s a l c a p i t a l Otros

aceptando que es un fen6meno que puede darse en e l capitalfsmo

l o restr ingen a l a s formas de produccioacuten de plusvalla absoluta

y en tanto dan por supuesto que e l c a p i t a l i n d u s t r i a l s e r i g e

por l a produccioacuten de plusval iacutea re lat iva la ent ienden como un

mecanismo extraordinario y acc identa l Terceros l a confunden

con e l proceso de pauperizaci6n absoluta y e t a n t o eacute l c a p i t a l

no puede l iquidar a la fuerza de t r a b a j o suponen i n c o r r e c t a l a

tesis de la sbpereAplbtacioacuten

21

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 27: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

No es diflcil constatar que en esta diversidad de opiniones lo

l o s procesos que da cuenta No repetiremos aqui ideas ya for -

muladas con suficiencia refutando los planteamientos anterio-

res (24) Digamos tan soacutelo que la categoriacutea de superexplota-

cioacuten es la niedra anaular para comprender la especificidad del

capitalismo latinoamericano en tanto da cuenta de las formas

particulares en que se asienta la produccioacuten de plusvalfa COacute-

mo e s explotada la fuerza de trabajo y las tendencias que de

e l l o se derivan en el plano de la circulaci6n y distribuci6n

Si Frank constituyd el punto mds alto en el traacutensito de la de-

pendencia al marxismo Marini es el autor que funda la teoria

marxista de la dependencia Ya deciamos anteriormente que es-

te autor ha permanecido prdctivamente soacutelo entre su generaci6n

desarrollando estas temdticas y con una produccioacuten todavla es-

casa Esto no deja de ser un proceso curioso Justo cuando

se dan las bases para que en el plano teoacuterico el marxismo lati -

noamericano pueda dar un salto general se produce el abandono

de e s t a tarea por diversos intelectuales ligados anteriormente

a estos proyectos

( 2 4 ) Vease al respecto del propio Marini la parte I1 de El- l6ctica de la dependencia y el punto 111 de Las razones _ O_E cit pp 85-99 Tamhign de Jaime Osorio Su- perexplotacioacuten y Clase Obrera el caso mexicano en Cua- dernos - Poleuroticos n 6 octuhre-diciembre 1975 Edit Era Meacutexico enparticular l a s pp 5 a 10

-

28

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 28: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

t rarrevolucionario que se desata en e l cono s u r de Ameacuterica La-

t i n a con part icular fuerza en l a primera mitad de l o s s e t e n t a s

Por s u incidencia en e l tema que nos ocupa es particularmente

s i g n i f i c a t i v o e l g o l p e m i l i t a r en C h i l e ya que a l l iacute s e concen -

traban parte importante de l o s in te lec tua les marx is tas que d ie -

ron vida a l o s estudios de l a dependencia Tras e l golpe mili -

t a r en e s e p a iacute s s e produce la di6spora que desarticula equi-

p o s d e t r a b a j o y temas de i n v e s t i g a c i h La teor la marxista en

todas sus v e r t i e n t e s r e s i n t i d agudamente e l proceso contrarre-

volucionario unas como sostenes ideoloacutegicos de la derrota de

l a v iacute a c h i l e n a a l s o c i a l i s m o o t r a s como e l r e s u l t a d o d e l

violento cambio en l a s c o r r e l a c i o n e s de fuerza y por l a l i q u i -

dacioacuten de s u s proyectos Todas por la represioacuten

Pero desde antes del golpe mil i tar a lgunos de l o s m5s importan -

t e s t e 6 r i c o s de l a dependencia ya habiacutean iniciado un camino

que l o s apartaba de l o s temas centrales propuestos Andre Gun -

der Frank por ejemplo ya habiacutea escr i to La dependencia ha muer-

t o v i v a l a dependencia y l a lucha de c l a s e s ( 2 5 ) ensayo en donde

se hacfa evidente s u agotamiento en aquella problem6tica The0 -

-__

t oni0 Dos Santos por ot ra parte in ic iaba sus estudios sobre

e l imperialismo que s i bien ligados a los problemas de l a de-

pendencia ponlan e l acento en l a economiacutea desarrollada y 10s

avances tecnoloacutegicos D e e s t a forma Marini no soacutelo concentr6

( 2 5 ) En Capitalismo y o_p __ c i t

29

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 29: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

las criacuteticas sino la tarea de avanzar en el tema

Mds a116 de los elementos puntuales de la crftica a la obra de

Marini antes sentildealados existen dos grandes corrientes que - plantearon en forma m6s global posiciones alternativas a la - teorfa de Marini Nos referimos a los trabajos provenientes

del marxismo endogenista que luego de un largo periodo de re-

pliegue te6rico buscd nuevos aires tras las tesis de la arti-

culacitin de modos de produccioacuten y a las formulaciones de an-

tiguos dependentistas que junto con los antiguos teoacutericos li-

berales cepalinos han dado vida al neodesarrollismo

IJna articulacioacuten desarticulada -

La crisis que vivi6 el marxismo endogenista en los antildeos sesen-

ta con la sorpresa de la revolucioacuten cubana el agotamiento

de sus t e s i s poliacuteticas y el quiebre de muchas de sus organiza-

ciones creoacute dificultades a su elaboracioacuten teoacuterica Sus plan-

tclamientos tendieron a ser mds contestatarios a las formulacio -

nes de l a dependencia que a la creacioacuten de puntos de vista nue -

vos respecto a la caracterizacioacuten del capitalismo latinoameri-

cano S 6 1 0 a mediados de l o s antildeos setenta la situaci6n se mo-

difica cuando ciertas formulaciones gestadas en Europa par-

ticularmente en Francia (26) son retomadas por tedricos comu-

( 2 6 ) Pierre-Philippe Rey Les alliances de classes Ed Maspero Paris 1973 Existe eaici6n en espantildeol en Siglo X X I

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 30: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

nistas latinoamericanos dando vuelo a 1a teoriacutea de la arti-

culacioacuten de modos de produccioacuten en un claro sentido alterna-

tivo a las tesis de la dependencia

Agustln Cueva ha sido sin duda el m6s luacutecido exponente de es -

ta interpretaci6n en nuestro continente con su trabajo El d c s -

arrollo del capitalismo en -eacuterica Latina ( 2 7 ) En el trabajo

de Cueva se asiste a la repetici61-I de viejas tesis teroacutericas y

poliacuteticas del marxismo endogenista con algunas innovaciones

(tomando mucho de los dependentistas) que relativizan alqunos

de los puntos fundamentales

Uno de sus tepicos centrales es la definicioacuten de la articula-

cioacuten de modos de produccioacuten como el elemento fundamental para

comprender el suhdesarrollo latinoamericano En palabras de

Cueva el subdesarrollo latinoamericano s610 se torna compren -

sible al conceptualizarlo como un proceso de acumulacih muy

P - elementos hist6ricos en que hemos enfatizado (prusianismo

articular de contradicciones que no derivan dnicamente de 10s

agrario deformaciones del aparato productivo capitalista debi -

do a nuestra integracioacuten en el orden econ6mico mundial succioacuten

de excedentes por el capital monopoacutelico) sino tambieacuten de una

heterogeneidad estructural 1m6s amplia explicable en teacuterminos

( 2 7 ) Editado por Siglo X X I Meacutexico 1 9 7 7 En esta llnea te6ri ca tambieacuten puede mencionarse de Roger Bartra Estructura

n 28 Mgxico 1974

-

I agraria y clases sociales en Meacutexico Serie Popular E R A

31

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 31: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

c l c artliculaci6n de modos de produccioacuten sin cuyo an6lisis re-

sul ta imposible entender el propio desarrollo concreto de los

Por evitar l o s lsquoerrores circulacionistasrsquo que supone a Marini

Cueva nos plantea una soluci6n circular As2 quiere explicar -

se el subdesarrollo la desarticulaci6n el atraso y los dese - quilibrios del capitalismo latinoamericano por la desarticula -

ci6n y el atraso a que alude la tesis de la articulacioacuten -

de modos de producci6n Lo primero que habrfa que indicar e s

que nadie niega la existencia de diversos modos de produccioacuten

en l a s formaciones sociales latinoamericanas particularmente

en el periacuteodo colonial y luego de los procesos de independen-

cia en el siglo pasado Pero no es esto lo que define el sub - desarro l lo y la dependencia sino mbs bien la respuesta a la

pregunta de porqueacute dichos modos de producci6n precapitalistas

se reprodujeron articulados con la economiacutea capitalista

Cueva enumera muchos elementos que responder a situaciones

reales la succi6n de excedentes el prusianismo agrario la

integracioacuten al orden econtimico mundial e incluso la superex-

plotaci6n pero todos ellos entran desarticulados y 6sta es

una de las claves de las deficiencias de su anaacutelisis Defi-

nitivamente no es la puesta sobre la mesa de muchos concep-

tos lo que nos da una explicacioacuten de un fen6meno y por tanto

un marco teoacuterico interpretativo sino la articulacioacuten que es-

32

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 32: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

tos logren y la jerarquizacidn que necesariamente entre esos

conceptos debe e s t a b l e c e r s e

Porque l a producci6n e s l o determinante (cuestioacuten teoacuterica que

nadie pone e n duda) Cueva hace d e l a a r t i c u l a c i oacute n de modos

d e produccioacuten l o fundamental s i n poder comprender primero

que l o que def ine e n un primer momento la imbricacioacuten que se

establece entre l o s modos p r e c a p i t a l i s t a s con e l c a p i t a l i s t a

e s e l t i p o de vinculaci6n que Ameacuterica Lat ina establece con e l

mercado mundial (por e l l o e l meacutetodo exige p a r t i r de a l l iacute ) l o

cual genera superexplotaci6n y un c i c l o d e l c a p i t a l q u e s e a -

poya y reproduce formas precapita l is tas para consol idarse y

d e s a r r o l l a r s e segundo que l a a r t i c u l a c i oacute n de los modos d e

produccidn no s e da a nivel de l a producci6n inmediata sino de

l a c i r c u l a c i oacute n no siendo por acaso q u e a l a l u d i r al problema

en e l Libro 111 de E l Capital Marx l o haga en r e f e r e n c i a a l

c i c lo de l capi ta l mercanc la

-

Cueva i n s i s t e en l a dominacioacuten de un modo de produccioacuten feudal

en Ameacuterica Latina pero a d i f e r e n c i a de los plqnteamientos an-

t e r i o r e s d e l marxismo endoqenista no l o hace vigente para este

s iq lo s ino soacute lo has ta l as tres cuartas par tes d e l s i g l o pasado

A s iacute indica A l f i n a l i z a r la forma de implantacioacuten del capita-

lismo en America Latina creemos haber sentado las bases para

l a comprensioacuten de e s t e problema que en e s t r i c t o r i g o r n o e s

en e l s i g l o XX e l de la transformacioacuten del feudalismo en ca-

33

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 33: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

pitalismo puesto que este proceso en sus llneas generales

se ha operado ya durante la fase oligaacuterquicardquo (paacuteg 148 sub-

rayado nuestro JO) En todo caso el hacer retroceder en el

tiempo al feudalismo tiene implicancias pollticas importantes

Para Cueva se hace diflcil sostener la vigencia para este si-

glo de revoluciones democrdtico-burguesas reales y por ende de

alianzas del movimiento popular con la burguesiacutea industrial

De esta forma en un verdadero mea culpa plantea algo que el

marxismo de la dependencia formul6 desde sus inicios ldquoPero es - rdquo rdquo

ta misma confrontaci6n (entre la fraccioacuten agraria e industrial

JO) que en eacutepocas de crisis alcanzoacute el grado mSximo de paro-

xismo esta teiiacuteida siempre de ambiguumledades en la medida en - que la tendencia expansiva del capital industrial qursquo3 en prin -

cipio lo impulsa a buscar una ampliacioacuten del mercado interno

se ve contrarrestada por el temor de desarticular el motor prin -

cipal ya establecido de acumulacioacuten de capital en general Por

e s t a raz6n la burguesla industrial latinoamericana - no ha desem- pentildeado un papel revolucionario sino que se ha detenido en las

fronteras de un tibio reformismo la revolucioacuten democrstico-

burguesa le ha aparecido como un gran lsquosalto al vaciorsquo como un

riesgo de perspectivas inciertas que nunca se decidioacute a asumirrsquorsquo

(paacuteq 150 el subrayado nuestro J O 1

Esta Gltima parte es el-punto maacutes novedoso avanzado por el mar -

xismo endoqenista y como veremos enseguida crear5 con-dicio-

nes para que en el plano polltico pueda producirse el acerca-

34

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 34: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

r n i ( l I 1 t o c - n t r c l a s verti-entes cornur1istas y de l a i z q u i c r t l ~ 1 c v o -

lucionaria e n Ameacuterica Lat ina motivado en todo caso por razo-

nes m5s o b j e t i v a s

La confluencia de las pr inc ipa les corr ientes marx is tas

S i la revolucioacuten cubana puso eR c r i s i s l a s t e s i s dominantes en

e l seno d e l marxismo latinoamericano y abri6 las puertas para

e l desarro l lo de una l inea de r e f l e x i 6 n nueva que pondrd a l a

dependencia en e l c e n t r o de s u andl i s i s l a revoluc ioacuten n icara -

guumlense tambien provoc6 e n eL marxismo latinoamericano s i g n i f i -

cat ivas consecuencias La primera y mds innlediatq e s l a l e g i -

timacioacuten d e las orqanizaciones pol iacute t ico-mil i tares creadas en

los afiacuteos sesenta y s e t e n t a que se reivindican marxistas con

un desarro l lo para le lo a los partidos comunistas y q u e ponen

e n e l c e n t r o d e s u planteamiento pol iacute t ico a l a lucha armada

Por o t r a p a r t e en t a n t o l a r e f l e x i oacute n y e l a n aacute l i s i s de l o s r e -

volucionarios nicaragGenses se encuentran inmersos en l o s pa-

raacutemetros de la teor iacutea marxist a de l a dependencia ( 2 8 ) e s t a

corr iente se for ta lec id en sus confrontaciones teoacuterico-ideo-

loacuteg icas

Maacutes auacuten l a revolucioacuten nicaraguense puso en evidencia una es-

t r a t e g i a de v i c t o r i a frente a la derrota sufr ida por e l movi- - ( 2 8 ) Esto incluso lo reconoce Jorge Castantildeeda autor fuera d e

toda sospecha de simpatizar con l a s t e s i s de l a depende- c i a en s u l i b r o

35

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 35: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

n~ionto popular cn Chile en s u intento de a b r i r una viacutea p a c iacute f i -

ca a l social-ismo respetando el aparato es ta ta l burgueacutes To-

I l l ) l l o ~ ~ l f ~ t ~ v ~ l ~ l o I I O Tm[lC ln i ~ ) o ~ ~ ~ ) ~ ~ t ~ ~ o r ~ i ( ~ ~ l ~ ~ ~ - n l l t ~ v o m c ~ l ~ t ( 1

a l marxismo endogenista particularmente a aquellos partidos

comunistas inmersos en sociedades en c r i s i s p o l l t i c a s y prerre -

volucionarias o a aquel lcs que habiacutean destinado cuadros en l o s

f rentes de b a t a l l a en Nicaragua

Los resultados de l o s factores anteriores pronto comenzaron a

hacerse sent ir en e l plano p o l iacute t i c o y e n e l plano teoacuterico en - Ameacuterica Latina En e l plano politico se i n i c i oacute u n acercamien -

t o e n t r e l a nueva izquierda marxista y algunos partidos comu-

nistas proceso que arrancoacute en los palses centroamericanos - principal zona d e l o s c o n f l i c t o s p o l iacute t i c o s de la regioacuten y que

tambieacuten se extendid a o t ros pa lses del continente como Chile y

Bo l iv ia Asf se logrtj avanzar en la confluencia de l a s dos -

principales corrientes poliacute t icas marxistas lat inoamericanas

proceso ineacutedito en e l cont inente a la f echa

En e l plano teoacuterico este proceso de expresoacute e n e l r e f l u j o de

la discusioacuten mantenida e n t r e e l marxismo endogenista y l a teo-

r iacutea marxista de l a dependencia Desde ambos campos l a poleacutemi-

ca f u e reducida primaEd0 e l c r i t e r i o de f o r t a l e c e r l a i n c i p i e n -

t e u n i d a d p o l iacute t i c a E s t e e s uno de l o s f a c t o r e s que expl ica l a

paral izaci6n de l a d i s c u s i d n en torno a l o s problemas de l a de-

pendencia en e l uacuteltimo tiempo en Amasrica Latina

36

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 36: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

Otra raz6n derivada tambieacuten d e l movimiento p o l F t i c o real con

tribuyoacute a minimizar l a s d i f e r e n c i a s e n e l plano teoacuterico La

muiexcl-tiplicacioacuten de go lpes mi l i tares en l a r e g i oacute n p a r t i c u l a r -

mente en e l cono s u r del cont inente e n l a primera mitad d e -

los aiios s e t e n t a puso en e l c e n t r o de 1a misma l a c a r a c t e r i z a

c ioacuten del nuevo estado 1atinoamericano E l tema pas6 a ser abor

dado desde d iversas corr ientes t eoacuter icas marx is tas y no marxis-

tas nlult iplicdndose los ensayos y trabajos sobre un campo que

en fechas anteriores habla despertado escasa preocupacioacuten

-

-

-

En r e l a c i 6 n a l a s c o r r i e n t e s que aqul nos ocupan l a d i s c u s i oacute n

asumid c o r t e s en donde l a dicotomiacutea casi general presentada an-

teriormente entre endogenistas y dependentistas se expresoacute con

nuevas modalidades Muchos de l o s marxistas de l a dependencia

se adscribieron a l a c a r a c t e r i z a c i oacute n que e l marxismo endogenis-

t a r e a l i z oacute de los nuevos gobiernos miLitares en tanto regiacutemenes

de c o r t e f a s c i s t a agregando en algunos casos l a connotacioacuten de

fascismo dependiente Una huena s l n t e s i s de las d iversas p o s i -

ciones encontradas es e l m a t e r i a l La cuestidn del fascismo en

Ameacuterica Latina ( 2 9 ) que reune l a p a r t i c i p a c i d n de teoacuter icos en-

dogenistas ( A g u s t i n Cueva) dependentistas que adscriben a l a

carac ter izac ioacuten de fascismo (Theotonio Dos Santos P iacute o Garcia)

y dependentistas que postulan una nueva c a t e g o r l a l a de Estado

de cuarto poder para caracter izar l a nueva s i t u a c i 6 n e s t a t a l

(29) Publicado e n Cuadernos P o l iacute t i c o s n 1 8 octubre-diciembre de 1 9 7 8 E d i t Era Meacutexico

37

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 37: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

(Ruy Mauro Marini) (30)

A partir de considerar los cambios operados en la estrategia

imperialista hacia Ameacuterica Latina las transformaciones de las

Fuerzas Armadas bajo la doctrina de la contrainsurgencia en

las clases sociales donde destacan la constitucioacuten de una bur -

guesiacutea monopoacutelica y el crecimiento del proletariado Marini -

formula su categorla del Estado de cuarto poder que sintetiza

las funciones de poder de los aparatos armados burgueses (jun-

to a los txes poderes cldsicos del Estado de alliacute lo de cuar-

to poder) en el marco de alianzas de estos aparatcs con el ca-

pital monop6lico Este planteamiento es sin duda la mejor a-

proximacioacuten a las transformaciones que sufre el estado latino-

americano en las Gltimas ddcadas ya sea que asuman estos la

forma de dictaduras militares o gobiernos civiles

La discusioacuten de estos temas que permitioacute un sustantivo avance

dc la teorfa polltica marxista latinoamericana tambieacuten entroacute

en una suerte de reflujo como resultado en primer lugar de

l o s acercamientos pollticos entre las corrientes marxistas an-

tes sentildealadas pero tambieacuten como producto de los cambios opera -

dos en diversos regiacutemenes militares que al institucionalizar-

se han dado paso a fdrmulas civiles de gobierno con lo cual

( 3 0 ) En un trabajo posterior La cuestioacuten del Estado y la lucha de clases en Ameacuterica Latina Monthly ReviewBarcelona octubre de 1980 Vol 4-1 Marini retoma el anslisis del Estado articulando la exposicioacuten con las consecuencias que la nueva situaci6n plantea del punto de vista be la lucha democraacutetica

- -

38

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 38: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

La idea clc fascismo ha p e r d i d o no soacutelo f u e r z a t e oacute r i c a sino tam -

hi6n el c a r S c t cr aqitativo y de der1cncia que cn alguacuten ~nomcnto

~ ) ~ i ( l n scr lt(ti 1 (31)

Dependentistas v neodesarrollistas

Las diferencias y contradicciones entre los teoacutericos de l a de-

pendencia s610 asumieron un cardcter significativo luego de la

publicaci6n de Dialgctica de la dependencia Ello obedecioacute

al claro corte de aguas que establecioacute el andlisis de Marini en

el plano teoacuterico A partir de ese punto ya no todos lo depen -

dentistas se sintieron dependentistas porque el calificativo

comenzd a significar muchas mbs cosas que en sus inicios El

marxismo se habla apropiado de dicha categoriacutea daacutendolo conno-

taciones clasistas al enfoque de los problemas que afronta el

capitalismo latinoamericano y sobre las tendencias de la lucha

de clases que obligaron a definiciones

Los primeros signos de este decantamiento fue el trabajo de F

H Cardoso Notas sobre el estado actual de los estudios sobre

la dependencia (32) publicado en 1972 Alliacute Cardoso inicia

( 3 1 ) El tema del estado ha (continuado desarrolldndose aunque con perspectivas m6s parciales y focalizado asituaciones concretas Remitirnos a los diversos trabajos de Manuel Antonio Garret6n sobre la dictadura militar chilena en particular Modelo y proyecto polgtico del reacutegimen militar chileno en Revista-Mexicana de Sociologiacutea UNAM Meacutexico abril-iulio 1982 y de Jaime Osorio Estadz y dominacioacuten en Chile -en CuadernOacutes PolPticos n 36 Ed Era Meacutexico

( 3 2 ) Publicado inicialmente en Revj Sta 1atinoame-ricana de-Cis cias Sociales n 4 Santiago Posteriormente fue publica -

39

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 39: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

cioacuten en tanto factor clave del capitalismo dependiente al

considerarla una forma antediluviana de explotaci6n capita-

lista y no resultado del desarrollo del capitalismo como tal

( 3 3 )

Posteriormente bajo un nuevo cuadro poliacutetico en Brasil con

pasos significativos de la dictadura militar por instituciona -

lizarse realizando aperturas pollticas y una creciente recom

posicioacuten y reactivaci6n del movimiento popular Cardcso lanza

un violento ataque a la obra de Marini rechazando las tesis

de la superexplotacioacuten y del subimperialismo Su ensayo _I Las

desventuras de la dialeacutectica de la dependencia ( 3 4 ) en colaba -

racioacuten con J Serra es una feacuterrea defensa del capitalismo -

brasilentildeo y de una salida burguesa democrdtica a la situacioacuten

politics Marini responde a las ldquodesventurasrdquo con un ensayo

ti-tulado Las razones del desarrollismo (35) en donde precisa

una serie de elementos en torno a la superexplotacioacuten que en

sus trabajos anteriores por su cardcter maacutes general no fueron

considerados al igual que sobre el subimperialismo

(32) do en Problemas del subdesarrollo latinoamericano Editorial Nuestro Tiempo Meacutexico 1976

( 3 3 ) La respuesta a estas observaciones aparece en la parte I1 de Dialeacutectica op __ cit de Marini

( 3 4 ) 01 cit _I_

40

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 40: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

El tftulo de la respuesta de Marini es esclarecedor respecto

a ciertos cambios operados en los Gltimos antildeos en las ciencias

sociales latinoamericanas El avance del proceso contrarrevo-

lucionario con sus secuelas de desarticulaci6n y dispersioacuten

CII la reflexioacuten del marxismo latinoamericano y el abandono de

ciertas temsticas dieron espacio para que nuevamente conenza-

ran a recuperar posiciones perspectivas pequentildeo burguesas y - burguesas las cuales hablan perdido audiencia y proyeccioacuten -

desde mediados de los sesenta y primer mitad de los setenta

Asiacute intelectuales como Prebisch Furtado y Pinto padres del

desarrollismo han vuelto a levantar cabeza en muchas discusio -

nes (361 aliment6ndose en su renacer de planteamientos extrai -

dos del arsenal de la misma teorfa de la dependencia

El neodesarrollismo ha ganado vida a partir de levantar foacutermu-

l a s maacutes orgaacutenicas y equilibradas de desarrollo capitalista -

frente a los nuevos desequilibrios provocados por la creciente

( 3 6 ) Vease de R Prebisch Capitalismo perifeacuterico crisis o transformacih Una respuesta a sus planteamientos pue- de verse en el trabajo de Alberto Spagnolo Capitalismo austero o austeridad capitalista en Teoriacutea y Poliacutetica n 6 Juan Pablos Editores Mgxico octubre-diciembre de 1981 Anibal Pinto formul6el planteamiento maacutes co- herente desde la oposicioacuten burguesa a la gestioacuten econoacute- mica de la dictadura militar en Chile Veacutease Revista Mensaje nuacutemeros 297-299 de 1981 Santiago Una criacutetica a estos planteamientos puede verse en Sobre el patroacuten de reproduccioacuten de capital en Chile de Ruy Mauro Marini Cuadernosde CIDAMO n 7 MGxico sf y de Jaime Osorio Auge y crisis de la economiacutea chilena 1973-1982 en Cuader- nos Pol$ticos n 33 Editoriai Era julio-septiembre de 1982 Meacutexico

~

~-

__I _I

-

--__

41

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 41: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

in~crn~lcionalizaci6n que vive el capitalismo latinoamericano

y n la voracidad de sus fracciones monop6licas y financieras

F s I o s p l t n t c a m i e n t o s han tendido un puente de plata para que

inti IectruaIcs y fuerzas pollticas del movimiento popular apo-

y e n las posiciones de fracciones burguesas desplazadas en el

actual esquema econoacutemico y polftico Pero esto ha requerido

de nuevas formulaciones teoacutericas en el plano especlfico de la

poliacutetica Veamos brevemente que ha ocurrido alliacute

- El neogramscianismo

El neodesarrollismo constituye la cara econoacutemica de una ofen -

siva teoacuterica y poliacutetica que tambieacuten cuenta con una cara espe -

cificamente poliacutetica En efecto en los Gltimos antildeos ha gana -

do cuerpo una vertiente teoacuterica que busca su legitimidad en

tanto corriente marxista apoydndose en los trabajos de Anto-

nio Gramsci Este aspecto es quizaacute lo m6s novedoso de una - repetici6n de viejas tesis revisionistas que han sido actuali -

zadas con el rico y variado vocabulario del revolucionario ita -

1iano Gestada inicialmente en Europa Occidental y alimentan-

do al 1lamado eurocomunismo esta corriente tambign ha adquiri -

do presencia en Am6rica Latina

145s all5 de las contradicciones reales presentes en la obra de

Gramsci acrecentadas en gran medida por su caraacutecter fragmenta I

rio y por un vocabulario que disfraza muchos de sus plantea-

42

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 42: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

mientos para ev i tar l a censura carce lar ia (37) l o c i e r t o e s

que l a amplia d i f u s i 6 n de sus t r a b a j o s ha sido acompantildeada de

una verdadera mutilacidn de su r e f l e x i 6 n en donde s e h a se-

parado e l e s p iacute r i t u de una bGsqueda de l a s v iacute a s de la revolu-

c i d n para Occidente y de s u prsct ica revolucionaria Asi se

ha construido una r e f l e x i 6 n gramsciana acorde con los postu-

lados reformistas de l a p o l l t i c a y e l E s t a d o en un nuevo i n -

tento de socialdemocratizar e1 marxismo Se t r a t a de una o-

fensiva que -no siempre e x p l f c i t a - busca d e s a r t i c u l a r e l mar-

xismo del leninismo con e l f i n de construir a lgo a s 1 como un

marxismo-gramscdanismo Lo que se hace manifiesto e n los ca-

sos mbs audaces es e l in tento de contraponer Gramsci a Lenin

a p a r t i r de dar por sentado que l a vigencia d e este uacutelt imo - e s t aacute en entredicho quedando a s P e l p r o p i o marxismo en cues-

t i d n

Autores como Ernesto Laclau Juan Carlos Portantiero Fernando

Delich Carlos Pereyra Tomas Moulian son algunos de l o s maacutes

connotados voceros d e l neogramscianismo latinoamericano ( 3 8 )

E l revisionismo subyacente en sus plantearnientos apoyado en

Para una profundizaci6n de es tos aspec tos veacutease e l in te - resante t rabaio de Perry Anderson Las antinomias de An- tonio Gramsci en CuadeGnos P o l iacute t i c o s n 1 3 E d i t Era Mexico julio-septiembre 1 9 7 7

D e Ernesto Laclau v6ase s u trabajo TeSfs acerca d e l a forma hegemenica de la Fo1ft ic a ximeo ponencia al Semi- nar io de Morelia Mexico 1980 Veacutease de Portantiero Los

Usos de Gramsci Cuadernos de Pasado y Presente n 5 4 Mexico 1977 7 de Pereyra puede consultarse su ensayo Gramsci Estado y sociedad c i v i l en Cuadernos P o l i t i c o s n 2 1 Ed Era julio-septiembre 1 9 7 9 Meacutexico

43

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 43: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

~ ~ I I S O S (le Gramsci constituye el denominador comuacuten a cs ts co-

r r i c n t c l a cual presenta a su interior matices y diferencias

t n o t l o r( T r (-gtrjt ( n 1 os factores q u c 1-a untn

La conccpci6n unidimensional de la hegemoniacutea burguesa en t a n -

to dirccci6n y concenso desligada de la coerciBn y la fuerza

( 3 9 ) la sobrevaloraci6n del Estado burgueacutes como expresi6n no

shlo de l o s intereses de las clases dominantes sino tambieacuten

de l a s clases dominadas subordindndose el problema clave refe -

rid0 al caraacutecter de clase de dicha institucioacuten son algunas de

l a s tesis que permiten al neogramscianismo justificar y alen-

tar estrategias gradualistas de conquista del Estado a tra-

v6s de su copamiento Implicitamente se introduce 1aidea de

que el Estado capitalista responders a la clase Que lo tome

y que domine sus posiciones

Bajo estos supuestcs la conocida estrategia de guerra de po-

siciones formulada por Gramsci es restringida a la asuncioacuten

dc espacios en la sociedad civil y en la sociedad polStica y

la revolucioacuten a un proceso de conquistas parciales que en un

determinado punto marcariacutean el cambio de las correlaciones de

fuerza entre las clases antagoacutenicas quedando de esta forma

totalmente diluida

( 3 9 ) Una crftica a esta concepcidn de hegemoniacutea veacutease en el - -

trabajo de Oscar Cuellar y Atilio Boron Apuntes criacuteti- cos sobre la concepcidn ideal-isnta de la heqemonfaacute Programa de Maestria en Sociologia Universidad Iberoa- mericana mayo de 1980 Meacutexico

I-

44

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 44: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

Los ejes geograacuteficos de la teoriacutea de la dependencia __1_

I a ~ ( ~ I ~ ~ I ~ iexcl I I ~ ~ ~ iexcl iacute ) I 1 O r 1 f a c i C I J ~ 1~1j ( t t i v c l y 1 l I l I ( I I I I I I C I 1 I 1 1 1 1

nado un desarrollo desigual de la teoriacutea de la dependencia en

los diversos paiacuteses del subcontinente Nuestra intencioacuten en

este punto no es hacer un an6lisis de las diversas formaciones

econoacutemico-sociales en cuantcl a su participacioacuten en el desarro-

I Z O de aquel campo teoacuterico Soacutelo nos limitaremos a llamar la

atencioacuten sobre aquellos paiacuteses que en forma m6s amplia han in-

cidido en este fenoacutemeno en tanto nos permiten considerar algu-

nos problemas relacionados con los condicionantes que han ac-

tuado en los aspectos mds din6micos del marxismo latinoameri-

cano en estas uacuteltimas dos dt5cadas

Es notorio que la teoriacutea marxista de la dependencia ha enco-

trado en paiacuteses del cono s u r del continente (Brasil Argenti-

n a Chile) y en Meacutexico sus puntos geogr6ficos de desarrollo

por excelencia Es tambien en estos paiacuteses en donde el pen-

samiento social bajo sus diversas vertientes ha encontrado sus

centros m5s relevantes El denominador comuacuten a todos ellos y

que seguramente juega un papel destacado en cuanto base objeti -

va del marxismo latinoamericano es el hecho q u e constituyen

las formaciones sociales en donde el capitalismo ha alcanzado

un mZis profundo y extendido desarrollo

A lo largo de nuestr-a exposicioacuten es manifiesta la reiteracioacuten

de teoacutericos brasilentildeos en ]as principales discusiones y apor-

t e s a la teoriacutea de la dependencia Cardoso Dos Santos Rambi-

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 45: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

rra Marini El marxismo brasilefio quizaacute tiene menos tradi-

ciones que el marxismo a-gentino chileno o peruano que pro -

dujeron el l as primeras dgcadas de este siglo nombres como

Anibal Ponce Luis Emilio Recabarren y Jose Carlos Mariaacutetegui

( 4 0 ) Sin embargo s u r g e en los antildeos sesenta con mucha fuer-

za pasando a ocupar sin lugar a dudas el centro del desarro -

110 teiirico marxista latinoamericano

A diferencia del marxismo argentino de la misma fecha los

teiiricos brasilentildeos han mantenido una relaci6n muy estrecha

con organizaciones pollticas ya sea de su paiacutes o en Chile

cuando la mayoriacutea de ellos debioacute emigrar por razones de la

dictadura lo cual alent6 que su reflexioacuten mantuviera una

liqaziin con problemas de orden polltico y favorecioacute la inte -

graci6n de teoriacutea y praxis De aquiacute arranca la riqueza de

s u s trabajos y su capacidad de incidir sobre problemas cla-

ves lo quersquoha h e c h o que sus tesis esteacuten en el centro de las

discusiones de las ciencias sociales de la regioacuten (41)

Como en otros casos la implantacioacuten de la dictadura militar

Adcmaacutes de l o s trabajos ya citados de l o s teoacutericos brasi- lentildeos puede consultarsefi de Dos Santos Socialismo o F a s - cismo el nuevo carscter de la dependencia y el $Gema latinoamecicano Edit Periferia Buenos Aires 1973 Do Dambirra La revoluci6n cubana una reinterpretacioacuten Edit NuestroTiempo Meacutexico 1974 De Marini El refor- mismo y la contrarrevolucioacuten (estudios sobre Chile) Edit Era Meacutexico 1976

rdquo

rdquo rdquo-

rdquo

-

46

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 46: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

ncracioacuten de cuadros teoacutericos marxistas en este pais No apa-

rece en el horizonte un signo claro que indique la continui-

dad m6s bien la ruptura entre aquella y la generacioacuten por -

venir caracteriza la situacioacuten

L o s nombres de Weffort Furtado y Conceicao Tavares confirman

desde otras llneas de reflexibn la importancia del pensamien-

to brasilentildeo en las ciencias sociales latinoamericanas

Incluso en el campo del trotskismo que constituye sin duda

una importante vertiente de1 marxismo latinoamericano se ha-

ce palpable esta suerte de concentraci6n geograacutefica en el des -

arrollo del marxismo latinoamericano Asiacute dos de sus prin-

cipales exponentes Michael Lowy yAdolfo Gilly el primero

brasilentildeo y el segundo argentino confirman lo anterior ( 4 2 )

En relacioacuten a los problemas de la dependencia el aporte dn

los intelectuales argentinos ha sido limitado Con una rica

( 4 2 ) En un estudio m 6 s amplio que 6ste sobre el marxismo la- tinoamericano Michael Lowy debe ser incluido necesaria- mente A pesar de vivir largo tiempo en Europa ha man- tenido una estrecha relacioacuten con los problemas de la zona siendo uno de los intelectuales maacutes productivos Junto a sus trabajos sobre Ameacuterica Latina como El mar- xismo en Ameacuterica Latina ya citado La socialdemocra- cia en Ameacuterica Latina Cuadernos Poliacuteticos n 29 julio- septiembre 1981 Edit Era Meacutexico y muchos maacutes se en- cucntran sus estudio sobre el marxismo claacutesico El pen- samiento revolucionario en el joven Marx Siqln X X T Mex

-

-

L

~

El marxismo olvidado Edit Fontamara Barceiona 1978 y muchos otros Adolfo Gilly constituye uno de los intc

- ~ - - lectuales argentinos mbs latinoamericanos en su r e f l e x i 6 n

47

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 47: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

Allclrlrc)n at r i tluyc al Llamado marxismo occidental ( 4 3 ) un

fucrtc acnclc~micismo con una reflexioacuten distante del trabajo

militante privilegiando los estudios superestructurales y

aqrcgariacuteamos maacutes centrado en las problem6ticas teoacutericas de-

finidas en Europa Occidental que en Ameacuterica Latina

Ya hemos indicado que uno de los pioneros de los estudios que

culminar6n en la teorfa de la dependencia es Sergio Bag6

Con posterioridad los trabajos de Tomas Vasconi sobre educa-

cioacuten abrieron este campo a los estudios de la dependencia y

sus trabajo maacutes recientes sobre los regiacutemenes militares cons-

tituyen materiales valiosos en la discusioacuten respecto a la

caracterizaci6n del nuevo estado en la regioacuten ( 4 4 ) Joseacute Nun

introdujo a l a discusioacuten el tema del ejeacutecito industrial de re -

scrva y de la llamada marginalidad desde la oacuteptica de la depen -

d e n c i a con su artlculo Sobrepoblacioacuten relativa ejeacutercito indus-

trial de reserva - y masa marginal ( 4 5 ) el cual recibir6 una

( 4 2 ) lo que se refleja en sus trabajos Su obra tambieacuten es muy prolifica Veacutease La revolucioacuten interrumpida Edit El Caballito Mgxico Y su mbs reciente obra Por diversos caminos Ed Nueva Imagen Meacutexico 1983 junto a sus diversos artfculos en la revista Coyoacsn Meacutexico

~

(43) D Anderson Consideraciones sobre el marxismo occidental Fdit Siqlo X= Meacutexico 1979

-

(4 5 ) Publicado en la Revista Latinoamericana de Socioloqiacutea n 2 Buenos Aires 1969

~ - ~ - - ~

48

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 48: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

contundente respuesta en sus equCivocos funcionalistas cn e l

t raba jo de FH Cardoso Comentarios sobre los conceptos de

___- sobrepoblacioacuten - r e l a t i v a y marqinalidad ( 4 6 ) -

Ernesto Laclau y Carlos Senlpat Assodourian desde posiciones

cr iacute t icas centradas part icularmente e n Andre Gundier Frank par

t i c iparon en la d i scus ioacuten sobre e l cardcter de l a formacioacuten

social lat inoamericana Como vimos anteriormente Laclau - t ras lada mds tarde s u campo de atencioacuten a l o s problemas de l a

t e o r f a p o l f t i c a ( 4 7 ) Lositrabajo de Moacutenica P e r a l t a Miguel

Murmis y Juan Carlos Portantiero sobre e l d e s a r r o l l o econoacutemi-

co y las c lases cont i tuyen mater ia les necesar ios para e l es-

tudio de l a formaci6n s o c i a l argentina ( 4 8 )

Uno de los aportes m6s importantes de la in te lec tua l idad a r -

gentina ha sido e n mater ia ed i tor ia l E l t r a b a j o de Joseacute

( 4 6 ) Ver c i t a n 1 0 Uno de los autores que ha c o n t r i b u i d o a l a t e o r iacute a de l a dependencia y que p o r l o s c r i t e r i o s con que abordamos e s t e t r a b a j o no ha sido mencionado e s A n i - bal Quijano Los apartes de este socioacutelogo peruano se centran fundamentalmente en e l campo de l a llamada mar- ginalidad Veacutease a l respec to Redef in ic i6n de l a dcpen- dencia y proceso de marginalizacioacuten en Ameacuterica Latina (mimeo) I n s t i t u t o de Investigaciones Sociaies UNAM Meacutexico sf

( 4 7 ) Las c r iacute t i c a s de Laclau y Assodourian a Frank pueden ver- se en Modos de producci6n en Ameacuterica Lat ina Cuadernos de Pasado y Presente n 4 0 Coacuterdoba 1 9 7 3

-

( 4 8 ) Moacutenica Peralta Etapas de acumulacioacuten y a l ianzas de c l a - ses en l a Argentina ( 1 9 3 0 - 1 9 7 0 ) E d i t S ig lo XXI B u e n o s Aires 1 9 7 2 De Murmis y Por tant iero E l movimiento o-

-

4

brero- e n los 0riacuteqenes dei peronismoen Estudios sobre los oriacutegenes d e l peronismo S i g l o X X I Buenos Aires 1 9 7 2

- -

49

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 49: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

Arico cn este sentido particularmente en Cuadernos - de Pasado ~~

y presente ha sido de incalculable valor al permitir al lcc-

t o r lsquo 1lt inolmrricnnn conoccr materiales olvidados c1cl mnrxi s n m

claacutesico pol6micas y discusiones y en general textos de di-

fiacutecil acceso todo lo cual ha enriquecido el acervo del mar-

xismo latinoamericano

rdquo - ~

4

Digamos por Gltimo que los trabajos m=is recientes de Juan

Carlos Marfn centrados en la bfisqueda de explicaciones sobre

1as particularidades de los enfrentamientos clasistas en la

rcrsquogioacuten mantienen una perspectiva que rebasa las especificida -

des dcl continente mostrando una fuerte influencia de auto-

res como Focault ( 4 9 )

En cl caso de Chile el marxismo se ha desarrollado en una

cercana ligazoacuten a las organizaciones poliacuteticas pero con una

proyeccioacuten muy localista que apenas alcanza un caraacutecter maacutes

universal No es arriesgado indicar que el aporte de los in-

tclcctuales chilenos a los problemas aquiacute comentados ha sido

bastante secundario Destacan los trabajos de Fernando Fajn-

zylber Alberto Xartiacutenez y Pedro Vuscovic a los cuales pue-

( 4 9 ) Vease su artiacuteculo La guerra civil en Argentina en Cuader- n s Poliacuteticos n 22 Edit Era Meacutexico septiembre-diciem-

50

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 50: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

den agregarse l o s de Orlando Caputto Alvaro Briones y Sergio

chilunos maacutes conocido luegcl de s u trabajo conjunto con Cardo-

so ya sentildealado E l peso de las concepciones weberianas en

sus estudios impiden con ri gor ubicarlo plenamente en e l cam-

po del marxismo

Chile t iene importancia en e l d e s a r r o l l o de la teor ia marxis-

La de l a dependencia no por e l a p o r t e de s u s i n t e l e c t u a l e s a l

tema s ino porque f u e e n ese pa iacutes en donde se escr ibieron mu-

chos de l o s mds importantes trabajos que hemos comentado en

l a pluma de i n t e l e c t u a l e s e x t r a n j e r o s que se concentraron en

sus universidades desde l a segunda mitad de los antildeos sesenta

hasta el golpe mi l i tar E l ascenso que v i v iacute a e l movimiento

popular y e l f o r t a l e c i m i e n t o de las fuerzas poliacutet icas marxis-

t a s crearonelmarco ob jet ivo para a lentar es tos e s t u d i o s

Digamos por Gltimo q u e de todos los casos mencionados e s en

( 5 0 ) D e Fainzylber veacutease en colaboracioacuten con Trinidad Martf- nez Tarrago Las em resas t ransnacionales E d i t F C E Meacutexico 1 9 7 6 El mas connotado t raba jo ie ampxtiacuteneZ es-

2 c r i t o en colaboraci6n con Sergio Aranda e s E s t r u c t u r a econbmica algunas c a r a c t e r i s t i c a s fundamentale en C h i - le Hoy S i g l o X X I M6sxico 1970 De Rriones Empresas Transnacionales y dependencia tecnoloacutegica Cuadernos de l CESO Santiago 1 9 7 3 Caputto y Ramos son dos de los intelectuales comunistas maacutes influenciados por la tem6tica de l a dependencia Veacutease del primero junto a Pizarro Imperialismo depen dencia y re lac iones econoacutemicas internacionales Ed Cuadernos CESO Santiago 1 9 7 1 ydeo-Chile u n a eco- nomiacutea - en t rans ic ioacuten ~ - CESOPLA Santiago sf

- - -

-

51

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

___-- ______ _

- __

- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

- -

52

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

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sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

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Page 51: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

Meacutexico donde el movimiento popular nuestra mayores dificulta-

des para consolidarse en el periacuteodo que considerarnos Los

qolpcs sufridos n fines de los sesenta y comienzos de l o s se-

tenta sin duda repercuten en esta situacioacuten Lo anterior

unido a l a s debilidades de las fuerzas poliacuteticas marxistas -

lla significado trabas para ura participacioacuten mbs creativa y

profunda del marxismo mexicano Sin embargo los trabajos de

Iiodolfo Stavenhagen Alonso Aguilar Joseacute Luis Cecentildea y Pablo

Gonzaacutelcz casanova constituyen referentes importantes para a-

bordar los estudios de la formaci6n social mexicana y latino-

americana (51)

Luego de la oleada represiva en el cono sur se concentraron

en Meacutexico muchos de l o s te6ricos marxistas latinoamericanos

que tuvieron destacada participacioacuten en la gestacioacuten de los

est-udios de la dependencia como Dos Santos Marini Bambirra

Caputtn asiacute como autores que responden al neogramscianismo

como Portantiero y Aricoacute Es prematuro sacar cQnclusiones

rrspecto a la incidencia de este proceso en el curso del mar-

xismo mexicano particularmente en las nuevas generaciones

I

(51) V6asc de Stavenhagen Sociologiacutea y Subdesarrollo Ed N u e s t r o Tiempo Meacutexico 1972 Lasclases sociales en las sociedades agrarias Siglo X X I Mgxico 1969 entre mu- chos De Aquilar Teoriacutea y polEtica del desarrollo 1a- tinoamericano Edit UNAM Meacutexico 1967 y Dial6ctica de l a economiacutea mexicana Edit Nuestro Tiempo Meacutexico 196

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- ~ - Dc Cecentildea veacutease Meacutexzco en la 6rbita imperial Ediciones E 1 Caballito Meacutexi-co 1976 y El ca-monopolista y la - - - - economiacutea - _ de MeacutexicoEd C u a d e d f i c a n o s Meacutexico 1973 De Gonzalez Casanova Sociologiacutea de la explota- cicin Edit S i q l o XXI Meacutexico-1969

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Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 52: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

Teoriacutea y revolucidn

E n t r e l a l f n e a de un marxismo m i l i t a n t e q u e c a r a c t c r i z 6 cl mo-

vimiento de e s t a t e o r iacute a e n 1-0s comienzos de e s t e s i q l o en Ru-

s i a Alemania Polonia Austria I tal ia e n estrecha relacioacuten

con los procesos revolucionarios y con una preponderancia en

los estudios de l a economiacutea p o l iacute t i c a y d e l a t e o r iacute a p o l iacute t i c a

y otra q u e de ja s u huella posteriormente en Europa Occidental

con un c l a r o t i n t e acadeacutemico privilegiando aspectos no centra -

l e s d e l andlisis superestructura1 (52) e l marxismo latinoame-

r icano se ha desarrollado en l a s dos Gltimas deacutecadas en un t e -

rreno intermedio Ha llegado a las universidades y l e ha sido

reconocida s u cal idad d e c i e n c i a s o c i a l pasando a ser ob je to

vorecido s u masiva difusioacuten ( 5 3 ) s iendo c rec iente e l nuacutemero d e

investigadores q u e u t i l i z a n su instrumental te6rico E l costo

d e e s t a ventaja ha s ido la gestacioacuten de un marxismo academico

que lima muchas de s u s a r i s t a s p o l iacute t i c a s en aras de n o perder

a n t e los o j o s de s u enemigos s u cardcter ob jet ivo ( 5 4 1 rom-

piendo o tensando s u unidad bdsica en t a n t o t e o r iacute a y c i e n c i a -

( 5 2 ) Anderson P Consideraciones - op c i t

( 5 3 ) Un ejemplo de es te ferl6meno es el eacute x i t o e d i t o r i a l del ma- n u a l de Marta Harnecker Los conceptos fundamentales d e l mater ia l ismo his tbr ico S iglo X X I Meacutexico con mtiltiples ediciones

-

( 5 4 ) Para un a n d l i s i s de la objet ividad desde el marxismo con- sGltese e l v a l i o s o t raba jo de Michael Lowy Objetividad y punto de v i s t a d e c l a s e en l a s c i e n c i a s s o c i a l e s en Dia- l eacute c t i c a y revoluciacuteon E d i t S i g l o X X I Meacutexico 1 9 7 5

-

53

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 53: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

Pero a diferencia del llamado marxismo occidental los te6ri -

cos marxistas latinoamericanos -tanto dependentistas endoge-

nistas como sectores del neogramscianismo- han mantenido por

lo general junto al trabajo en la academia una ligazoacuten con

la vida partidaria lo que ha marcado parte sustancial de sus

preocupaciones y de las lfneas de solucioacuten teoacutericas propuestas

De esta forma mirada glotalmentella contradicci6n antes apun-

tada h a tendido a encontrar una viacutea de soluci611 y las perspec -

tivas acadeacutemicas y militantes han podido equilibrarse aunque

con desventajas generalmente para estas Cltimas pero sin rup-

turas

El h e c h o que Am6rica Latina sea en estos antildeos uno de los es-

]abones deacutebiles de la cadena imperialista constituye sin -

duda uno de los factores que m6s han incidido en que la con-

tradicci6n entre un marxismo academic0 y uno militante no se

rnsuelva incorrectamente Sin embargo no siempre l o s ejes geo-

qrSficos del desarrollo teoacuterico del marxismo latinoamericano

la teoriacutea Dolltica

54

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 54: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

La rcvoluci6n latinoamericana ha desplazado s u s e j e s desde e l

cono s u r en l a primera mitad de l o s antildeos setenta a Centroameacute-

r i c a en la segunda mitad de lesa deacutecada y comienzos de l a a c -

tua l De e s t a forma e n l o s momentos d e maduracioacuten de l a t e o

r iacute a marxista dc l a dependencia bssicamente en B r a s i l y pos-

tcriormente en Chi le hasta 1 9 7 3 e x i s t i oacute c i e r t a corresponden

c i a g e o g r 6 f i c a e n t r e t e o r iacute a y revolucioacuten Pero el lo no ha s i

do a s euro para l a segunda parte

rdquo

-

-

L a suerte d e l proceso mbs cercano a una c r i s i s revolucionaria

en c l primer periacuteodo - e l proceso chileno- expresa los l l m i t e s

d e l desarro l lo de una teor iacutea revolucionaria en l a regioacuten No

fue accidental e l poderoso impulso q u e alcanzaron e n Chile los

studios sobre la dependencia La concentraciGn de t e oacute r i c o s

marxistas contituy6 s i n lugar a dudas un f a c t o r d e v i t a l impor -

tancia Pero no menos importante f u e l a c r i s i s de dominacioacuten

y e l periacuteodo pre-revolucionario abierto en e l pa iacutes y e n p a r t i -

c u l a r e l auge d e l movimiento de masas que impusosu signo en l a

lucha de c l a s e s desde f i n e s d e l o s antildeos sesenta Esto alentoacute

a muchos t e 6 r i c o s a es tab lecer una act iva v ida mil i tante junto

a las labores acadeacutemicas Los e s t u d i o s p o l iacute t i c o s se m u l t i p l i -

caron a l c a l o r de l as ex igenc ias q u e imponiacutea l a lucha de c l a -

ses La nueva s i tuac ioacuten de un gobierno popular inmerso en un

estado burqueacutes incentiv6 propuestas teoacutericas con c l a r a s conno-

tac iones en e l quehacer pollsquoitico LlamemDs la antecioacuten sobre

d o s estudios a l r e s p e c t o q u e expresan las principales visiones

como s e c a r a c t e r i z oacute e l momento e s t a t a l E l primer t r a b a j o de

55

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 55: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

Scrgio Ramos cuadro i n t e l e c t u a l d e l p a r t i d o comunista quien

en s u trabajo Chile una economiacutea de t rans ic i6n ( 5 5 ) plantea

l a t e s i s de l a dualidad de poderes a l i n t e r i o r d e l Estado y

el i n i c i o d e la construcci6n del social ismo en e l p a iacute s Ma-

r i n i cn s u ensayo La pequentildea __ burguesiacutea y e l problema del P O -

der _ ( 5 6 ) plantea por e l c o n t r a r i o que e l pardmetro para eva-

-

l u a r la acc ioacuten del g obierno (de Allende JO) no e s l a -

construccioacuten del socialismo sino mds bien la conquista del

poder p o l iacute t i c o E s la revolucioacuten no l a t r a n s i c i oacute n e l e s l a -

boacuten por e l c u a l hay que a s i r l a cadena d e l d e s a r r o l l o p o l iacute t i -

c o para poder pasar a l eslaboacuten s iguiente ( 5 7 )

La derrota del movimiento popular en Chile impidi6 que l a f r u c -

t iacute f c r a r e f l e x i oacute n t e oacute r i c o - p o l iacute t i c a desde e l campo marxista con-

tinuara apoyaacutendose e n e l auge revolucionario quedando incon-

clusa u ~ a fornulaci6n expliacutecita sobre amplios campos requeri-

dos por l a t e o r iacute a de la revolucibn

E s t o s campos tampoco han encontrado s u desarrollo para cuando

los e j e s d e la revoluci6n lat inoamericana se trasladan a Centro - -

( 5 5 ) op c i t -

( 5 6 ) Incluido en e l l i b r o E l reformismo y l a ya c i tado Este t raba jo de Marini constituye uno de s u s e s c r i t o s po- l iacute t i c o s m 6 s importantes en tanto desentrantildea las particula ridades de c l a s e de l a pequentildea burguesia chilena y s u s re lac iones con e l sistema de dominacioacuten y con l a lucha e s t a t a l A s u vez en este texto se plantean valiosos apuntes para e l an6lisis marxista del Estado y e l sistema de domi- n a c i A n

( 5 7 ) N a r i n i p c i t p6g 1 1 7

56

amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

51

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

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sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

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amGrica lleqando incluso a irrumpir e n una revoluciAn t r i u n -

fant-e e n e l c a s o de Nicaragua y a plantear agudas c r i s i s p o l iacute -

t i c a s en E l Salvador y Guatemala E l marxismo t e oacute r i c o mili-

C a ~ r l c h a estado alcjado orgsnicamente de estos proccsor ])or

l o q u e no ha acompantildeado paso a paso los procesos revolucionn-

-

r i o s ha limitado su campo de am5l i s i s y las re f lex iones q u e

ha levantado a l r e s p e c t o manteniendo eacute s t a s u n caraacutec ter muy

qpncral y ex-post ( 5 8 )

Las afirmaciones anteriores no niegan l a e x i s t e n c i a de una va-

l i o s a r e f l e x i oacute n e n e l caso de los procesos revolucionarios m6s

recicntes para no tener que remontarnos hasta la revoluci6n c u

bans y hablar d e Ernesto C h e Guevara d i r igente y t e oacute r i c o de

1a revolucioacuten con importantes trabajos sobre las leyes de l a

lucha armada e n e l c o n t i n e n t e e l car6c ter de l a s formaciones

sociales lat inoamericanas sobre la economiacutea s o c i a l i s t a e l

hombre nuevo etc ( 5 9 )

-

En e l caso d e la revolucioacuten nicaraguumlense un buen ejemplo de

recreacioacuten del marxismo y del leninismo se hace patente e n l a

entrevista real izada por Marta Harnecker a l comandante I-lumber-

( 5 8 ) VEase por ejemplo e l t r a b a j o de Vania Bambirra La revo- l u c i d n cubana p c i t

( 5 9 ) Existen diversas ediciones sobre la obra de Guevara- Pa ra una interpretaci6n de algunos aspectos veacutease d e P4ichel L o w y El pe~samiento del C h e Eueva-ra- E d i t Siglo XXI Mgxico 1 9 6

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to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

62

Page 57: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

to Ortcqa ( G O ) e n donde eacutes te expone brillantemente cuestiones

( I l v ( ( I ( $ 11 t ( o t - E 1 p ~ j 1 4 t i c a tfc 1l rcvoluc ibn cuma los 1)1 0 )~1~~ -

mas d e 1a acumulacioacuten de f u e r z a s s o c i a l e s p o l l t i c a s y m i l i t a -

res m los diversos momentos del proceso revolucionario l a

d i - a l eacute c t i c a e n t r e l o m i l i t a r y l o p o l f t i c o y l o s pasos en l a

construcci6n d e l a vanguardia revolucionaria Pero todos estos

valiosos aportes y muchos o t r o s que rea l izan l o s revolucionarios

centroamericanos (como por ejemplo l o s logros del trabajo revo-

lucionario e n e l seno de comunidades indfgenas en Guatemala)

est6n l imitados S l ineas prdct i cas que para ser aprovechados por

otras experiencias requieren d e s u r e f l e x i oacute n t e oacute r i c a E l mar-

xismo latinoamericano e s t d l e j o s afiacuten de hacer e x p l iacute c i t a s l a s en-

sentildeanzas de s u s r icos procesos revolucionarios Falta un largo

trecho para configurar una t e o r iacute a d e la revolucidn e n el subcon-

t inente

( 6 0 ) Publicada en 5 0 antildeos de lucha sandinista E d i t de Ciencias S o c i a l e s Ciudad de l a Habana 1 9 8 0 E l trabajo periodfs- t ico desarrol lado en e l Clltimo tiempo por Marta Harnecker entrevistando a l o s pr inc ipa les d i r i g e n t e s de la revolucioacuten centroamericana es de un va lor inca lcu lab le no ~ 6 1 0 por l a informaci6n reunida s ino por l a agudeza d e Harnecker para obtener de l o s entrev is tados e l desarro l lo de temas c laves Parte de es te mater ia l puede verse en r e v i s t a Punto F i n a l Celaco Meacutexico varios ncmeros

-

58

Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

intcrrogantes en otros cuerpos te6r icos s i n e l proceso

d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

en e l t r a b a j o t e oacute r i c o l a d i s l o c a c i 6 n e n t r e e j e s g e o g r d f i c o s

de l a revoluci6n y de l a t e o r iacute a e t c ) - h a n abierto brechas en -

59

trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

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Conclusiones -

Diffci lmcnte puede hablarse de una t e o r iacute a de l a dependencia

englobando en tal afirmacioacuten una tem6tica que ha debido s u -

frir variadas mutaciones te6ricas y p o l i t i c a s desde s u surgi -

miento hasta nuestros diacuteas y que en la divers idad de corr ien -

t e s y autores que hemos resentildeado apunta a problemas d i s t i n t o s

y con desiguales n iveles de concrecioacuten En e s t r i c t o r i g o r

soacutelo se ha const i tuido una t e o r iacute a de l a dependencia cuando

e s t a ha sido apropiada por el marxismo es decircuando se h a

conformado l a t e o r iacute a marxista d e l a dependencia Soacutelo a l l iacute

ha s ido pos ib le de f in i r con precisidn una perspectiva de an6-

l i s i s l a i gt t e g r a c i b n de Amtirica L a t i n a a l mercado mundial ca -

pi t a l i s ta y un ob je to especLf ica de estudio e1 capital ismo

dependiente s u s l eyes d e gestaci6n y de reproduccioacuten

E s una moda en e l Clltimo tiempo hablar de l a c r i s i s de l mar-

xismo Las corrientes neornarxistas que buscan aportes a s u s

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d e - l a c r iacute t i c a - cayendo por ello en v i s i o n e s e c l eacute c t i c a s son

algunas de las pr inci -pales sustentadoras de e s t a s t e s i s No-

so t ros creemos por e l c o n t r a r i o que en Ameacuterica Latina se a s i s -

t e a una c r i s i s de los marxistas en donde algunos de los as -

pectos aquiacute abordados - ( l o s e f e c t o s de la contrarrevoluci6n

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59

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t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

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mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

60

sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

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trc la r r f l cx i6n y l o s procesos reales Pero esto es distin-

t o a suponer u 1 1 agotamiento de In r-eflcxi6n sobre 11 realidad

dcsde el marxisclo impliacutecito en la idea de crisis del marxis- - -

mo

En la actualidad el marxismo latinoamericano enfrenta retos de

variada naturaleza Unos tienen como puntos centrales los -

planteamientos del neodesarrollismo y del neogramscianismo

Frentc al primero apoydndose en l o s avances logrados en la

teoriacuteas de la dependencia se requiere de un esfuerzo de criacute-

ca similar al producido en l o s antildeos sesenta a la teoriacutea burgue -

sa del desarrollo Para esto es fundamental que la economiacutea

poliacutetica marxista latinoamericana avance en la comprensioacuten de

l as nuevas tendencias que atraviesan a la regi6n como resulta -

do de la larga crisis mundial capitalista y de las transforma -

cienes que operan en su funcionamiento

En qeneral los estudios sobre la dependencia permitieron una

buena aproximacioacuten a las caracteriacutesticas d e l capitalismo indus -

t r i a l latinoamericano vigente hasta los antildeos sesenta Pero de

alliacute en adelante la realidad ha caminado mucho mds r6pido que

la teorfa estando en pantildeales la comprensioacuten de la reestructu-

r-acibn econBmica de la Gltima deacutecada Los estudios sobre el

nucvo patrcin de reproducci6n del capital en Ameacuterica Latina se

presentan asiacute como una necesidad vital (61) De esta forma

( 6 1 ) A comienzos de 1983 el drea de investigaci6n de CIDAMO inici6 un seminario sobre Patrones __- de - reproduccidn del- capital en

I____

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sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

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sc e s t a r 5 en mejor p ie para enfrentar los equiacutevocos plantea-

mientos t e oacute r i c o s y p o l iacute t i c o s de un capital ismo m6s c i v i l i z a -

(10 reivindicados por e l neodesarrollismo

Frente a l neogramscianismo que h a ganado posiciones agitando

problemas reales pero con so luc iones d ivers ionis tas e l mar-

xismo latinoamericano debe avanzar en reso lver l o s problemas

r e f e r i d o s a l t i p o de socialismo que se contruye y es pos ib le

construir en Ameacuterica Lat ina a p a r t i r de una justa valoracioacuten

de los procesos presentes e n l a s s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s a c -

tualcs la re lac i t jn entre democracia y socialismo Por o t ra

p a r t e debe avanzar e n e l t e r r e n o de l a t e o r iacute a de l a organiza -

ci6n revolucionaria sus formas de vinculacioacuten con e l movi-

miento popular y la art iculacioacuten entre lucha democraacutetica y

formas mili-thres de enfrentamiento

Otros re tos a l igua l que los anteriores exigen u n s a l t o en

e l lento desarrol lo que presenta e l marxisnio latinoamericano

en e l uacuteltimo tiempo La confluencia de la pr inc ipa les ver t ien -

t e s p o l iacute t i c a s m a r x i s t a s e n la regi6n genera potencial idades

que permiten f o r t a l e c e r l a t e o r iacute a en tanto se apoye en e l a c -

t u a l auge de la lucha democrdtica y revolucionaria que recorre

a l cont inente y enfrente ]as d iscrepanc ias t eoacuter icas reacutea les

Ameacuterica--Iatina donde junto a propuestas metodoloacuteqicas se analizan los casos de Argentina Meacutexico Chi le Peruacute y Guatemala Los trahajos de Spaqnolo Marini y Gsorio de l a c i t a n 3 6 hacen parte de estos esfuerzos

61

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

y revolucioacuten tendrdn a s iacute mejores condiciones para fundirse

abriendo amplias perspectivas de t r iunfo a las luchas de l a s

mayoriacuteas d e l cont inente

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Page 61: MARXISMO LATINOAMERICANO - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0626.pdf · EL MARXISMO LATINOAMERICANO Y LA DEPENDENCIA (Ensayo sobre las dos últirnas dbcadas) Jaime

e x i s t e n t e s y 6 s t a s no sean soslayadas o abandonadas TeorLa

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