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MANUAL DE REFERÊNCIA VISIONIST VISIONIST X4 VALITUDE VALITUDE X4 INLIVEN INTUA INVIVE MARCAPASSO PARA TERAPIA DE RESSINCRONIZAÇÃO CARDÍACA REF U225, U226, U228, U125, U128, V284, V285, V282, V283, V182, V183

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MANUAL DE REFERÊNCIA

VISIONIST™VISIONIST™ X4VALITUDE™VALITUDE™ X4INLIVEN™

INTUA™INVIVE™

MARCAPASSO PARATERAPIA DERESSINCRONIZAÇÃO CARDÍACAREF U225, U226, U228, U125, U128, V284, V285, V282, V283, V182,V183

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SOBRE ESTE MANUAL

PÚBLICO-ALVO

Esta documentação deve ser usada por profissionais treinados ou com experiência emprocedimentos de implante de dispositivos e/ou de acompanhamento.

Esta família de marcapassos para terapia de ressincronização cardíaca (CRT-Ps) ofereceestimulação e detecção atrial e/ou ventricular, terapia de ressincronização cardíaca (TRC) ediversas ferramentas de diagnóstico.

O Manual Técnico do Médico, usado em conjunto com o software ZOOMVIEW, tem comoobjetivo fornecer as informações mais relevantes para o implante do gerador de pulsos. OManual Técnico do Médico também contém informações como avisos/cuidados, eventosadversos potenciais, especificações mecânicas, longevidade, terapia hiperbárica econsiderações de programação. Este Manual de Referência fornece mais descrições sobrediagnósticos e funções programáveis.

Para obter mais informações sobre ressonância magnética, consulte o Manual Técnico deRessonância Magnética (RM) do Sistema de Estimulação Condicional para RM ImageReady.

Para obter cópias de qualquer um destes documentos, entre em contato com a Boston Scientificusando as informações da contracapa.

OBSERVAÇÃO: Vários Sistemas de Programação estão disponíveis para uso, dependendodo software e da disponibilidade regional, e incluem diferentes dispositivos de programação,como o Programador/Registrador/Monitor (PRM) Modelo 3120 e o Programador Modelo 3300.Neste manual os termos PRM e Programador são usados como sinônimos para referir-se aodispositivo de programação.

O Sistema de Programação Modelo 3300 tem as mesmas funções básicas e o mesmo objetivode utilização que o Sistema de Programação Modelo 3120. As diferenças entre os sistemas deprogramação incluem números dos modelos do software, capacidades de rede e de impressão,teclas do dispositivo e opções de armazenamento de dados. Consulte o Manual do Operador dafamília do Sistema de Programação 3300 para obter informações específicas.

FUNÇÕES NOVAS OU APERFEIÇOADAS

Estes sistemas de geradores de pulsos incluem funções adicionais ou aperfeiçoadas emcomparação com marcapassos para terapia de ressincronização cardíaca anteriores daBostonScientific.

O intuito da lista a seguir é destacar algumas dessas funções; ela é uma lista abrangente.Consulte o conteúdo específico a funções em outras partes deste manual para obter descriçõesdetalhadas dessas funções.

As funções novas ou aperfeiçoadas a seguir destinam-se aos dispositivos VISIONIST e/ouVALITUDE.

Experiência do Usuário

• Bloco de conectores EasyView com identificadores de porto: a maior transparência do blocode conectores tem como objetivo fornecer maior visibilidade dos portos de eletrodo e facilitara identificação de cada porto.

• Telemetria MICS: a faixa de telemetria por RF utilizada é MICS (Serviço de Comunicação deImplante Médico).

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Terapia de Bradicardia

• Limiar Automático do VE PaceSafe: realiza automaticamente testes de limiar do ventrículoesquerdo a cada 21 horas e ajusta uma margem de segurança de saída. Além disso, aAmplitude Máxima e a Margem de Segurança são programáveis.

• Dispositivos quadripolares do VE: fornece 17 configurações de estimulação e 8configurações de detecção para dispositivos compatíveis com eletrodos de ventrículoesquerdo IS4.

Diagnóstico do Paciente

• Limites de Impedância de Eletrodo Programável para medições diárias: o Limite deImpedância Alto é programável entre 2000 e 3000 Ω, e o Limite de Impedância Baixo éprogramável entre 200 e 500 Ω.

• Instantâneo: até 6 traçados exclusivos do visor de ECG/EGM podem ser armazenados aqualquer momento com o pressionamento do botão Instantâneo. Os traçados são de 10segundos pré-ativação e de 2 segundos pós-ativação. Um traçado de 10 segundos seráarmazenado automaticamente no final dos testes de Limiar de Estimulação, que conta comoum dos 6 instantâneos.

• Relatório de Arritmia Atrial: Contadores do % de TA/FA e Tempo Total em TA/FA sãofornecidos. São fornecidos também Carga de TA/FA, Frequência VD durante TA/FA, % deEstimulação, Frequência Cardíaca, Nível de Atividade e Tendências da FrequênciaRespiratória . São fornecidos Histogramas para Frequência VD durante TA/FA. Um históricode interrogações, programação e reinicializações de contador é coletado por um ano.Também são coletadas a TA/FA mais longa, a Frequência DVD mais rápida em TA/FA e asinformações do episódio mais recente.

• TPOS (Testes Pós-Operatórios do Sistema): fornecem uma verificação automática dodispositivo/eletrodo em um tempo pré-determinado pós-implante para ajudar a documentar afuncionalidade adequada do sistema sem que seja necessário o teste manual do sistema.

As funções novas ou aperfeiçoadas a seguir destinam-se aos dispositivos INLIVEN,INTUA, e/ou INVIVE.

Experiência do Usuário

• Hardware: o número de parafusos de fixação foi reduzido a um por porto.

• Telemetria ZIP: fornece comunicação por RF em duas vias, sem pás, com o gerador depulsos.

• Software do Programador ZOOMVIEW: a nova interface do usuário é a mesma em todos osdispositivos para bradicardia, taquicardia e insuficiência cardíaca da Boston Scientific.

• Programação Baseada nas Indicações (IBP): permite ajustar parâmetros de programaçãocom base nas necessidades clínicas do paciente e em indicações.

• Dispositivos de armazenamento USB podem ser utilizados: os dados do gerador de pulsospodem ser salvos e transferidos para um pen drive USB.

• Estão disponíveis versões dos relatórios em PDF.

Detecção de Taquicardia

• O Armazenamento de EGM de Taquicardia Ventricular utiliza as vantagens da estratégia dedetecção de taquicardia baseada em um CDI, inclusive um refinamento de detecção V > A.

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Terapia de Bradicardia

• Os novos modos de bradicardia disponíveis incluem modos de estimulação assíncronapermanente.

• Limiar Automático VD PaceSafe: realiza automaticamente testes de limiar ventricular a cada21 horas e define uma margem de segurança de saída de 2:1.

• Limiar Automático AD PaceSafe: realiza automaticamente testes de limiar atrial a cada 21horas e define uma margem de segurança de saída de 2:1.

• Estimulação RightRate: utiliza o volume minuto para administrar estimulação de frequênciaadaptativa com base em mudanças fisiológicas, juntamente com calibração automática,interface do usuário simplificada e filtragem desenvolvida para reduzir interações do VM.

• SmartDelay: oferece ajustes personalizados do Intervalo AV recomendado com base nasmedições de intervalos AV intrínsecos.

• Safety Core: a arquitetura de segurança é utilizada para administrar estimulação básica casoocorram falhas não recuperáveis ou repetidas.

• Proteção contra Eletrocautério: administra operação de estimulação assíncrona no LRL.

• Modo de Proteção contra RM: modo do dispositivo que modifica determinadas funções dogerador de pulsos para mitigar os riscos associados à exposição do sistema de estimulaçãoao ambiente de RM.

Detecção

• Controle Automático de Ganho (AGC): ajusta dinamicamente a sensibilidade no átrio e noventrículo.

• Smart Blanking: usado em conjunto com a detecção do AGC para proporcionar recursosadequados de detecção entre câmaras.

Diagnóstico do Paciente

• Limites de Impedância de Eletrodo Programável para medições diárias: o Limite deImpedância Baixo é programável entre 200 e 500 Ω.

• Instantâneo: até 6 traçados exclusivos do visor de ECG/EGM podem ser armazenados aqualquer momento com o pressionamento do botão Instantâneo. Os traçados são de 10segundos pré-ativação e de 2 segundos pós-ativação. Um traçado de 10 segundos seráarmazenado automaticamente no final dos testes de Limiar de Estimulação, que conta comoum dos 6 instantâneos.

• Um contador para Tempo Total em TA/FA é fornecido.

• Tendências: é fornecido um conjunto expandido de tendências, que inclui:

– Frequência Respiratória

– AP Scan

– Carga de TA/FA (inclui o número total de episódios)

– Eventos

• Frequência V Média em ATR: fornece a frequência ventricular média durante episódios deATR.

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• Registro de Arritmias: a memória é alocada entre diversos tipos de episódios, com maiorespaço de armazenamento de dados disponível.

• Mudança de Segurança dos Eletrodos: são fornecidas informações de diagnóstico paramostrar a data e o valor de impedância que causou a Mudança de Segurança dos Eletrodos.

Este manual pode conter informações de referência para os números de modelo que não estãoaprovados para venda em todas as regiões no momento. Para obter uma lista completa com osnúmeros de modelo aprovados na sua região, consulte o seu representante de vendas local.Alguns números de modelo podem apresentar menos funções. No caso desses dispositivos, nãoconsidere as descrições das funções indisponíveis. As descrições encontradas neste manual seaplicam a todos os níveis de dispositivos, salvo indicação em contrário. Referências a nomes dedispositivos não quadripolares também se aplicam aos dispositivos quadripolarescorrespondentes. Referências a "CDI" incluem todos os tipos de CDIs (por exemplo, CDI, CRT-D, S-ICD).

As ilustrações das telas utilizadas neste manual destinam-se a familiarizá-lo com o layout geraldas telas. As telas reais que você verá ao interrogar ou programar o gerador de pulsos serãodiferentes dependendo do modelo e dos parâmetros programados.

O LATITUDE NXT é um sistema de monitoramento remoto que fornece dados do gerador depulsos para médicos. Esses geradores de pulsos foram projetados para serem compatíveis como LATITUDE NXT; a disponibilidade varia de acordo com a região.

LATITUDE NXTestá disponível para os seguintes dispositivos: VISIONIST, VALITUDE,INLIVEN, INTUA, INVIVE.

Uma lista completa das opções programáveis encontra-se no apêndice ("Opções Programáveis"na página A-1). Os valores reais que você verá ao interrogar ou programar o gerador de pulsosserão diferentes, dependendo do modelo e dos parâmetros programados.

As convenções de texto descritas a seguir são usadas ao longo de todo este manual.

TECLAS DO PRM Os nomes das teclas do Programador/Registrador/Monitor (PRM) aparecem emletras maiúsculas (por exemplo,PROGRAMAR, INTERROGAR).

1., 2., 3. As listas numeradas indicam uma série deinstruções que devem ser seguidas na ordemapresentada.

• As listas com pontos são utilizadas quando ainformação não é sequencial.

As siglas a seguir podem ser usadas ao longo deste manual:

A AtrialABM Monitor Autônomo de EquilíbrioFA Fibrilação AtrialAFR Resposta a Flutter Atrial (AFR)AGC Controle Automático de GanhoALR Reconhecimento Automático de EletrodoAPP Preferência por Estimulação AtrialTA Taquicardia AtrialATP Estimulação AntitaquicardiaATR Resposta a Taquicardia AtrialAV AtrioventricularBiV BiventricularBPEG Grupo Britânico de Estimulação e EletrofisiologiaBTR Resposta a Bradicardia-Taquicardia

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ICC Insuficiência Cardíaca CongestivaRCP Reanimação CardiopulmonarTRC Terapia de ressincronização cardíacaCRT-D Desfibrilador para Terapia de Ressincronização CardíacaCRT-P Marcapasso para Terapia de Ressincronização CardíacaEAS Dispositivos de Vigilância EletrônicaECG EletrocardiogramaFE Fração de EjeçãoEGM EletrogramaIEM Interferência EletromagnéticaEP Eletrofisiologia; eletrofisiológicoHRV Variabilidade da Frequência CardíacaIBP Programação Baseada nas IndicaçõesCDI Cardioversor Desfibrilador ImplantávelLRL Limite Inferior de FrequênciaVE Ventrículo EsquerdoLA-VE Limiar Automático do Ventrículo EsquerdoLVPP Período de Proteção do Ventrículo EsquerdoLVRP Período Refratário do Ventrículo EsquerdoIM Infarto do MiocárdioMICS Serviço de Comunicação de Implante MédicoMPR Frequência Máxima de EstimulaçãoRM Ressonância MagnéticaMSR Frequência Máxima do SensorMTR Frequência Máxima de SincronismoVM Volume MinutoNASPE North American Society of Pacing and Electrophysiology (Sociedade Norte-

Americana de Estimulação e Eletrofisiologia)NSR Ritmo Sinusal NormalNSVT Taquicardia Ventricular Não SustentadaPAC Extrassístole AtrialPAT Taquicardia Atrial ParoxísticaPES Estimulação Elétrica ProgramadaTMP Taquicardia Mediada pelo MarcapassoTPOS Testes Pós-Operatórios do SistemaPRM Programador/Registrador/MonitorPSA Analisador do Sistema de EstimulaçãoPTM Monitoramento Acionado pelo PacientePVARP Período Refratário Atrial Pós-VentrículoESV Extrassístole VentricularLA-AD Limiar Automático do Átrio DireitoRADAR Detecção e Faixa de RádioRF RadiofrequênciaRRT Tendência da Frequência RespiratóriaVD Ventrículo DireitoLA-VD Limiar Automático do Ventrículo DireitoRVRP Período Refratário do Ventrículo DireitoSAM Monitor de Artefatos de SinaisSBR Resposta a Bradicardia SúbitaMSC Morte Súbita CardíacaSDANN Desvio Padrão das Médias dos Intervalos R-R Normal a NormalS-ICD Cardioversor Desfibrilador Implantável SubcutâneoTSV Taquicardia SupraventricularTARP Período Refratário Atrial TotalTENS Estimulação Elétrica Transcutânea de NervosV VentricularFV Fibrilação VentricularVRP Período Refratário VentricularVRR Regulação da Frequência VentricularTV Taquicardia Ventricular

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As marcas a seguir são marcas registradas da Boston Scientific Corporation ou de suasempresas afiliadas:

AP Scan, EASYVIEW, IMAGEREADY, INLIVEN, INTUA, INVIVE, LATITUDE, PaceSafe, QUICKNOTES, RightRate, Safety Core, Smart Blanking, SmartDelay, VALITUDE, VISIONIST, ZIP,ZOOM, ZOOMVIEW.

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ÍNDICE

UTILIZANDO O PROGRAMADOR .....................................................................................1-1CAPÍTULO 1

Sistema de Programação LATITUDE...................................................................................1-2

Terminologia do Software e Navegação ...............................................................................1-2Tela Principal ...............................................................................................................1-3Indicador de Modo do PRM...........................................................................................1-3Tela (Visor) de ECG/EGM.............................................................................................1-3Barra de Ferramentas ..................................................................................................1-5Abas ...........................................................................................................................1-5Botões ........................................................................................................................1-5Ícones .........................................................................................................................1-5Objetos Comuns ..........................................................................................................1-7Uso de Cores...............................................................................................................1-7

Modo de Demonstração .....................................................................................................1-8

Comunicação com o Gerador de Pulsos ..............................................................................1-8Telemetria ZIP .............................................................................................................1-9Iniciar uma Sessão de Telemetria com Pá......................................................................1-9Iniciar uma Sessão de Telemetria ZIP............................................................................1-9Encerrar uma Sessão de Telemetria ............................................................................1-10Segurança na Telemetria ZIP ......................................................................................1-10Segurança na Telemetria ZIP ......................................................................................1-12

Programação Baseada nas Indicações (IBP) .....................................................................1-14

Programação Manual .......................................................................................................1-16

DESVIAR TERAPIA .........................................................................................................1-16

ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA ..................................................................................1-16

Gerenciamento de Dados .................................................................................................1-17Informações do Paciente ............................................................................................1-17Armazenamento de Dados .........................................................................................1-18Memória do Dispositivo ..............................................................................................1-19Imprimir.....................................................................................................................1-19

Modo de Segurança .........................................................................................................1-19Marcapasso de Segurança .........................................................................................1-20

TERAPIAS DE ESTIMULAÇÃO .........................................................................................2-1CAPÍTULO 2

Terapias de Estimulação.....................................................................................................2-2

Modos do Dispositivo .........................................................................................................2-3Modo de Proteção contra Eletrocautério ........................................................................2-3Modo de Proteção contra RM........................................................................................2-4

Recomendações de Programação do Dispositivo .................................................................2-6

Manutenção da TRC ..........................................................................................................2-8

Parâmetros Básicos ...........................................................................................................2-9Modo de Bradicardia ....................................................................................................2-9

Page 10: MANUALDEREFERÊNCIA VISIONIST X4 VALITUDE X4 INLIVEN …

Limite Inferior de Frequência (LRL)..............................................................................2-13Frequência Máxima de Sincronismo (MTR)..................................................................2-13Frequência Máxima do Sensor (MSR) .........................................................................2-15Proteção contra Descontrole.......................................................................................2-17Câmara de Estimulação Ventricular .............................................................................2-17Largura de Pulso........................................................................................................2-18Amplitude ..................................................................................................................2-18PaceSafe ..................................................................................................................2-19Sensibilidade .............................................................................................................2-31

Estimulação de Bradicardia Temporária .............................................................................2-35

Sensor Volume Minuto/Respiratório e Monitor de Artefatos de Sinais...................................2-36Sensor Volume Minuto/Respiratório (Sensor VM/Respiratório) ......................................2-36Diagnóstico do Dispositivo Monitor de Artefatos de Sinais.............................................2-39

Estimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor ...........................................2-44Estimulação de Frequência Adaptativa ........................................................................2-44Acelerômetro .............................................................................................................2-45Volume Minuto (VM)...................................................................................................2-49Tendência do Sensor..................................................................................................2-60

Resposta a Taquicardia Atrial............................................................................................2-63Mudança de Modo ATR ..............................................................................................2-63Regulação da Frequência Ventricular (VRR) ................................................................2-66Gatilho Biventricular ...................................................................................................2-67Resposta a Flutter Atrial (AFR)....................................................................................2-67Terminação de TMP ...................................................................................................2-68Preferência por Estimulação Atrial (APP) e ProACt.......................................................2-69

Refinamentos de Frequência ............................................................................................2-71Preferência por Sincronismo .......................................................................................2-71Histerese de Frequência.............................................................................................2-72Atenuação de Frequência...........................................................................................2-73Exemplo de Atenuação de Frequência Baseado em um Modo de Sincronismo DuplaCâmara .....................................................................................................................2-76Resposta a Bradicardia Súbita ....................................................................................2-76

Configuração do Eletrodo .................................................................................................2-79Uso de Informações Atriais .........................................................................................2-80Configuração do Eletrodo do Ventrículo Esquerdo ........................................................2-81Mudança de Segurança dos Eletrodos.........................................................................2-84Reconhecimento Automático de Eletrodo.....................................................................2-85

Intervalo AV .....................................................................................................................2-87Intervalo AV Estimulado..............................................................................................2-87Intervalo AV Detectado ...............................................................................................2-88Otimização SmartDelay ..............................................................................................2-90

Período Refratário............................................................................................................2-92Período Refratário Atrial - PVARP ...............................................................................2-92Período Refratário Atrial - mesma câmara....................................................................2-95Período Refratário do Ventrículo Direito (RVRP)...........................................................2-95Período Refratário do Ventrículo Esquerdo (LVRP).......................................................2-96Período de Proteção do Ventrículo Esquerdo (LVPP)....................................................2-96Blanking entre Câmaras .............................................................................................2-97

Resposta a Ruído .......................................................................................................... 2-102

DIAGNÓSTICO DO SISTEMA............................................................................................3-1CAPÍTULO 3

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Caixa de Diálogo Resumo ..................................................................................................3-2

Estado da Bateria...............................................................................................................3-2

Estado dos Eletrodos .........................................................................................................3-6

Testes Pós-Operatórios do Sistema (TPOS).......................................................................3-10

Testes de Eletrodos..........................................................................................................3-10Teste de Amplitude Intrínseca ..................................................................................... 3-11Teste de Impedância do Eletrodo ................................................................................3-12Teste de Limiar de Estimulação...................................................................................3-13

DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE ....................................................4-1CAPÍTULO 4

Histórico de Terapia............................................................................................................4-2

Registro de Arritmias ..........................................................................................................4-2

Instantâneo .......................................................................................................................4-8

Histogramas ......................................................................................................................4-9

Contadores......................................................................................................................4-10Contadores de Taquicardia Ventricular.........................................................................4-10Contadores de Bradicardia/TRC..................................................................................4-10

Variabilidade da Frequência Cardíaca (HRV) ..................................................................... 4-11

Tendências ......................................................................................................................4-14

Funções Pós-Implante......................................................................................................4-18Monitoramento Acionado pelo Paciente (PTM).............................................................4-18Função Magnética......................................................................................................4-19

TESTES ELETROFISIOLÓGICOS .....................................................................................5-1CAPÍTULO 5

Funções do Teste EP .........................................................................................................5-2Tela Teste EP...............................................................................................................5-2

Métodos de Indução...........................................................................................................5-3Estimulação Ventricular de Segurança durante o Teste EPAtrial .....................................5-3Estimulação Elétrica Programada (PES)........................................................................5-3Estimulação por Burst Manual.......................................................................................5-5

OPÇÕES PROGRAMÁVEIS ............................................................................................. A-1APÊNDICE A

SÍMBOLOS NA EMBALAGEM.......................................................................................... B-1APÊNDICE B

Símbolos na Embalagem................................................................................................... B-1

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1-1

UTILIZANDO O PROGRAMADOR

CAPÍTULO 1

Este capítulo contém os seguintes tópicos:

• “Sistema de Programação LATITUDE” na página 1-2

• “Terminologia do Software e Navegação” na página 1-2

• “Modo de Demonstração” na página 1-8

• “Comunicação com o Gerador de Pulsos” na página 1-8

• “Programação Baseada nas Indicações (IBP)” na página 1-14

• “Programação Manual” na página 1-16

• “DESVIAR TERAPIA” na página 1-16

• “ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA” na página 1-16

• “Gerenciamento de Dados” na página 1-17

• “Modo de Segurança” na página 1-19

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1-2 Utilizando o ProgramadorSistema de Programação LATITUDE

SISTEMA DE PROGRAMAÇÃO LATITUDE

O Sistema de Programação LATITUDE é a parte externa do sistema gerador de pulsos.

O Sistema de Programação ZOOM LATITUDE Modelo 3120 inclui:

• Programador/Registrador/Monitor (PRM) Modelo 3120• ZOOMWireless Transmitter Modelo 3140• Software ZOOMVIEW Modelo 2869• Pá de Telemetria Acessória Modelo 6577

O Sistema de Programação LATITUDE Modelo 3300 inclui:

• Programador Modelo 3300• Software Modelo 3869• Pá de Telemetria Acessória Modelo 6395

O software oferece uma tecnologia avançada de programação do dispositivo e demonitoramento do paciente. Ele foi projetado para:

• Melhorar a capacidade de programação do dispositivo• Melhorar o desempenho do monitoramento do paciente e do dispositivo• Simplificar e acelerar as tarefas de programação e monitoramento

O Sistema de Programação LATITUDE pode ser utilizado para:

• Interrogar o gerador de pulsos• Programar o gerador de pulsos para administrar várias opções de terapia• Acessar as funções de diagnóstico do gerador de pulsos• Realizar testes de diagnóstico não invasivos• Acessar os dados de histórico de terapias• Armazenar um traçado de 12 segundos da exibição do ECG/EGM de qualquer tela• Acessar um modo de demonstração interativo ou o modo Dados do Paciente sem a

presença de um gerador de pulsos• Imprimir dados dos pacientes, incluindo as opções de terapia do gerador de pulsos e os

dados do histórico de terapias• Salvar dados dos pacientes

O gerador de pulsos pode ser programado por meio de dois métodos: automaticamente usandoa IBP ou manualmente.

Para obter informações mais detalhadas sobre o uso do PRM ou do ZOOMWireless Transmitter,consulte o Manual do Operador do PRM ou o Manual de Referência do ZOOMWirelessTransmitter.

Consulte os Manuais do Operador da família do Sistema de Programação 3300 para obterinformações específicas sobre o Programador 3300, seu PSA, o controle de dados do paciente,rede e conectividade.

TERMINOLOGIA DO SOFTWARE E NAVEGAÇÃO

Essa seção oferece uma visão geral do sistema PRM.

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Utilizando o ProgramadorTela Principal

1-3

Tela Principal

A tela principal do PRM é mostrada abaixo, seguida de uma descrição dos componentes (Figura1–1 Tela Principal na página 1-3).

Figura 1–1. Tela Principal

Indicador de Modo do PRM

O Indicador de Modo do PRM é exibido na parte superior da tela para identificar o atual modooperacional do PRM.

Paciente — indica que o PRM está exibindoos dados obtidos através da comunicaçãocom um dispositivo.

Dados do Paciente — indica que o PRM estáexibindo os dados armazenados do paciente.

Modo de Demonstração — indica que o PRMestá exibindo os dados de amostra e estáoperando em modo de demonstração.

Tela (Visor) de ECG/EGM

A área ECG da tela apresenta informações do estado em tempo real sobre o paciente e ogerador de pulsos. Essas informações podem ser úteis para a avaliação do desempenho dosistema. Os seguintes tipos de traçado podem ser selecionados:

• Os ECGs de superfície são transmitidos dos eletrodos da superfície do corpo que estãoconectados ao PRM e podem ser exibidos sem a interrogação do gerador de pulsos.

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1-4 Utilizando o ProgramadorTela (Visor) de ECG/EGM

• Os EGMs em tempo real são transmitidos a partir dos eletrodos de estimulação/detecção esão quase sempre usados para avaliar a integridade do sistema de eletrodos e ajudar aidentificar falhas, como fraturas, quebras de isolamento ou deslocamentos de eletrodos.

Os EGMs em tempo real podem apenas ser exibidos na interrogação do gerador de pulsos.Como eles contam com a telemetria ZIP ou com pá, ficam suscetíveis à interferência deradiofrequência. Uma interferência significativa desse tipo pode causar uma quebra ou aqueda dos EGMs em tempo real ("Segurança na Telemetria ZIP" na página 1-10).

• A qualquer momento, um traçado de 12 segundos do visor de ECG/EGM pode serarmazenado através do pressionamento do botão Instantâneo em qualquer tela.

OBSERVAÇÃO: Se o PRM ficar ocioso por 15 minutos (ou 28 minutos, se o gerador depulsos estiver no modo de Armazenamento na interrogação), os EGMs em tempo real serãodesligados. O PRM exibe uma caixa de diálogos, permitindo que os EGMs em tempo realsejam restaurados.

OBSERVAÇÃO: Os EGMs VE em tempo real estão disponíveis em todas asconfigurações de detecção VE.

OBSERVAÇÃO: Na presença de interferência de telemetria, os traçados e os marcadoresdo EGM intracardíaco em tempo real podem ficar desalinhados em relação aos traçados doECG de superfície em tempo real. Quando a ligação de telemetria melhorar, selecionenovamente qualquer um dos traçados do EGM intracardíaco para fazer a reinicialização.

Você pode selecionar o botão Detalhes para aumentar a tela ECG/EGM. Estão disponíveis asseguintes opções:

• Mostrar Marcadores do Dispositivo — exibe marcadores de eventos anotados, queidentificam determinados eventos cardíacos intrínsecos e eventos relacionados com odispositivo, bem como dão informações tais como eventos detectados/estimulados

• Ativar Filtro de Superfície — minimiza o ruído no ECG de superfície• Exibir Espículas de Estimulação — mostra as espículas de estimulação detectadas,

anotadas por um marcador na forma de onda do ECG de superfície• Velocidade do Traçado — ajusta a velocidade do traçado (0, 25 ou 50 mm/s). À medida que

a velocidade aumenta, a escala de tempo/horizontal é expandida• Ganho — ajusta a escala de amplitude/vertical (AUTO, 1, 2, 5, 10 ou 20 mm/mV) para cada

canal. À medida que o ganho aumenta, a amplitude do sinal cresce

Você pode imprimir um relatório de EGMs em tempo real, que inclui marcadores de eventosanotados, seguindo os passos abaixo:

1. Pressione uma das teclas de velocidade de impressão no PRM (por exemplo, tecla develocidade 25) para começar a imprimir.

2. Pressione a tecla de velocidade 0 (zero) para parar a impressão.3. Pressione a tecla de alimentação de papel para retirar completamente a última folha

impressa.

É possível imprimir as definições dos marcadores anotados, pressionando a tecla de calibraçãodurante a impressão do EGM. Alternativamente, você pode imprimir um relatório completocontendo as definições de todos os marcadores anotados, seguindo os passos abaixo:

1. Na barra de ferramentas, clique no botão Relatórios. A janela Relatórios é exibida.2. Selecione a caixa de seleção Legenda do Marcador.3. Clique no botão Imprimir. O Relatório de Legendas do Marcador é enviado para a

impressora.

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Utilizando o ProgramadorBarra de Ferramentas

1-5

Barra de Ferramentas

A barra de ferramentas permite fazer o seguinte:

• Selecionar os utilitários do sistema• Gerar relatórios• Interrogar e programar o gerador de pulsos• Visualizar alterações pendentes ou programadas• Visualizar atenções e avisos• Terminar a sua sessão do PRM

Abas

As abas permitem selecionar tarefas do PRM, como a visualização de dados de resumo ou osajustes de programação do dispositivo. Selecionar uma aba exibe a tela a ela associada. Muitastelas contêm outras abas, que permitem o acesso a ajustes e informações mais detalhadas.

Botões

Os botões estão localizados em telas e caixas de diálogo em todo o aplicativo. Os botõespermitem realizar diversas tarefas, incluindo:

• Obter informações detalhadas• Visualizar detalhes de ajuste• Definir valores programáveis• Carregar valores iniciais

Quando a seleção de um botão abre uma janela na frente da tela principal, um botão Fechar éexibido no canto superior direito da janela, que permite fechar a janela e retornar à tela principal.

Ícones

Os ícones são elementos gráficos que, quando selecionados, podem iniciar uma atividade, exibirlistas ou opções, ou, ainda, alterar as informações exibidas.

Detalhes — abre uma janela contendoinformações detalhadas.

Paciente — abre uma janela com detalhessobre as informações do paciente.

Eletrodos — abre uma janela com detalhessobre os eletrodos.

Bateria — abre uma janela com detalhessobre a bateria do gerador de pulsos.

Seleção — indica que uma opção estáselecionada.

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1-6 Utilizando o ProgramadorÍcones

Evento — indica que ocorreu um evento.Quando você visualizar o quadro Tendênciasna aba Eventos, os ícones de eventosexibirão todos os eventos que tenhamocorrido. Selecionar um ícone de eventoexibe os detalhes do evento.

Informações — indica informações fornecidaspara referência.

Ícones de Ação

Executar — faz o programador executar umaação.

Esperar — faz o programador pausar umaação.

Continuar — faz o programador continuaruma ação.

Instantâneo — faz o programador armazenarum traçado de 12 segundos do visor de ECG/EGM de qualquer tela.

TPOS Concluído — abre a janela Relatóriospara imprimir as informações do TPOS noQuick Notes ou nos Relatórios deAcompanhamento.

Ícones de Barra DeslizanteBarra Deslizante Horizontal — indica que umobjeto de barra deslizante pode serselecionado e arrastado para a esquerda ou adireita.

Barra Deslizante Vertical — indica que umobjeto deslizante pode ser selecionado earrastado para cima ou para baixo.

Ícones de Ordenação

Ordenação Ascendente — indica que aordenação ascendente está selecionada nomomento em um botão de ordenação dacoluna da tabela. (por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5)

Ordenação Descendente — indica que aordenação descendente está selecionada nomomento em um botão de ordenação dacoluna da tabela. (por exemplo, 5, 4, 3, 2, 1)

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Utilizando o ProgramadorObjetos Comuns

1-7

Ícones de Incremento e DecrementoIncremento — indica que um valor associadopode ser aumentado.

Decremento — indica que um valor associadopode ser diminuído.

Ícones de Rolagem

Rolagem para a Esquerda — indica que umitem associado pode ser deslocado para aesquerda.

Rolagem para a Direita — indica que um itemassociado pode ser deslocado para a direita.

Rolagem para Cima — indica que um itemassociado pode ser deslocado para cima.

Rolagem para Baixo — indica que um itemassociado pode ser deslocado para baixo.

Objetos Comuns

Os objetos comuns, tais como as barras de status, barras de deslocamento, menus e janelas dediálogo, são utilizados em todo o aplicativo. Eles funcionam de maneira semelhante aos objetosencontrados nos mecanismos de busca da Internet e outros aplicativos de software.

Uso de Cores

As cores e os símbolos são usados para destacar botões, ícones e outros objetos, bem comodeterminados tipos de informação. O uso de convenções específicas de cores e símbolos sedestina a dar ao usuário uma experiência mais consistente e a simplificar a programação.Consulte a tabela abaixo para entender como as cores e os símbolos são usados nas telas doPRM (Tabela 1–1 Convenções de cor do PRM na página 1-7).

Tabela 1–1. Convenções de cor do PRM

Cor Significado Exemplos Símbolo

Vermelho Indica as condições de aviso O valor do parâmetroselecionado não é permitido.Clique no botão de aviso emvermelho para abrir a telaInterações de Parâmetros, queoferece informações sobre aação corretiva.

Informações sobre o dispositivoe o diagnóstico do paciente querequerem uma consideraçãoséria.

Amarelo Indica condições que requerema sua atenção

O valor do parâmetroselecionado é permitido, masnão recomendado. Clique nobotão de atenção em amarelopara abrir a tela Interações deParâmetros, que ofereceinformações sobre a açãocorretiva.

Informações sobre o dispositivoe o diagnóstico do paciente queprecisam ser verificadas.

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1-8 Utilizando o ProgramadorModo de Demonstração

Tabela 1–1. Convenções de cor do PRM (continuação)

Cor Significado Exemplos Símbolo

Verde Indica alterações ou condiçõesaceitáveis

O valor do parâmetroselecionado é permitido, masainda está pendente.

Não há informações sobre odispositivo ou o diagnóstico dopaciente que necessitem deatenção.

Branco Indica o valor que estáprogramado no momento

MODO DE DEMONSTRAÇÃO

O PRM inclui a função Modo de Demonstração, que permite que ele seja usado como umaferramenta de autoaprendizagem. Quando selecionado, este modo permite praticar anavegação na tela do PRM sem interrogar um gerador de pulsos. Você pode usar o modo dedemonstração para se familiarizar com muitas das sequências específicas de telas que serãoexibidas quando interrogar ou programar um determinado gerador de pulsos. Você tambémpode utilizar o modo de demonstração para analisar funções, parâmetros e informaçõesdisponíveis.

Para acessar o Modo de Demonstração, selecione o Gerador de Pulsos apropriado na telaSelecionar GP e, em seguida, selecione Demonstração na caixa de diálogo Selecionar Modo doGP. Quando o PRM estiver operando no modo de demonstração, o Indicador de Modo do PRMexibe o ícone Modo de Demonstração. O gerador de pulsos não pode ser programado quando oPRM está operando em Modo de Demonstração. Saia do Modo de Demonstração antes detentar interrogar ou programar o gerador de pulsos.

COMUNICAÇÃO COM O GERADOR DE PULSOS

O PRM se comunica com o gerador de pulsos usando uma pá de telemetria.

Após iniciar a comunicação com a pá, o PRM pode usar a telemetria ZIP sem pá (comunicaçãopor RF de duas vias) para fazer a interface com alguns modelos de gerador de pulsos.

A telemetria é necessária para:

• Enviar comandos diretos do sistema PRM, tais como:

– INTERROGAR– PROGRAMAR– ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA– DESVIAR TERAPIA

• Modificar os ajustes dos parâmetros do dispositivo

• Realizar testes eletrofisiológicos (EP)

• Realizar testes de diagnóstico, incluindo:

– Testes da impedância de estimulação– Testes do limiar de estimulação– Testes da amplitude intrínseca

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Utilizando o ProgramadorTelemetria ZIP

1-9

Telemetria ZIP

ATelemetria ZIP está disponível nos dispositivos VISIONISTe VALITUDE, e opera com umafrequência de transmissão de 402 a 405 MHz. A Telemetria ZIP está disponível nos dispositivosINLIVEN, INTUA e INVIVE, e opera com uma frequência de transmissão de 916,5 MHz.

A telemetria ZIP é uma opção de comunicação sem pá por RF de duas vias que permite que osistema PRM se comunique com esses geradores de pulsos capazes de RF.

• Para dispositivos VISIONISTe VALITUDE, a comunicação por RF é ativada pela unidade doZOOMWireless Transmitter conectada ao PRM. Ao iniciar a comunicação, a telemetria compá é necessária. Quando a telemetria ZIP estiver pronta para uso, uma mensagem seráexibida na tela PRM, indicando que a pá pode ser removida. Caso contrário, a sessãoprossegue com telemetria com pá.

• Para dispositivos INLIVEN, INTUA e INVIVE, quando uma sessão de telemetria com pá éiniciada, o PRM verifica a capacidade de telemetria do gerador de pulsos. Se o PRM detectarum gerador de pulsos com capacidade de telemetria ZIP, uma mensagem é exibidaindicando que a telemetria ZIP está disponível e que a pá pode ser removida. Caso contrário,a sessão prossegue com telemetria com pá.

A telemetria ZIP oferece as seguintes vantagens sobre a telemetria tradicional com pá:

• A velocidade de transmissão de dados mais rápida se traduz em menos tempo para ainterrogação do dispositivo

• A transmissão de dados em uma distância maior (em um raio de 3 metros) minimiza anecessidade de manter a pá no campo estéril durante o implante, o que pode reduzir o riscode infecção

• A telemetria contínua é possível durante todo o procedimento de implante, permitindo omonitoramento do desempenho do gerador de pulsos e da integridade dos eletrodos duranteo implante

• Permite que o médico continue com o procedimento de operação enquanto o dispositivo estásendo programado para o paciente

Independentemente de a telemetria ZIP estar sendo utilizada, a comunicação com pá continuadisponível.

Iniciar uma Sessão de Telemetria com Pá

Siga esse procedimento para iniciar uma sessão de comunicação por telemetria com pá:

1. Assegure-se que a pá de telemetria está conectada ao sistema PRM e que está disponívelao longo de toda a sessão.

2. Posicione a pá sobre o gerador de pulsos a uma distância não maior que 6 cm.3. Use o PRM para interrogar o gerador de pulsos.4. Mantenha a posição da pá sempre que a comunicação for necessária.

Iniciar uma Sessão de Telemetria ZIP

Siga este procedimento para iniciar uma sessão de comunicação por telemetria ZIP:

1. Nos dispositivos VISIONISTe VALITUDE, verifique se o ZOOMWireless Transmitter estáconectado ao PRM pelo cabo USB e se a luz verde na parte superior do transmissor estáacesa (indicando que o transmissor está pronto para uso).

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1-10 Utilizando o ProgramadorEncerrar uma Sessão de Telemetria

2. Inicie uma sessão de telemetria com pá. Assegure-se que o cabo da pá está dentro doalcance do gerador de pulsos para permitir a utilização de telemetria com pá em caso denecessidade.

3. Mantenha a pá de telemetria posicionada até surgir uma mensagem, indicando que ela podeser removida da proximidade do gerador de pulsos, ou até a luz da telemetria ZIP acenderno sistema PRM.

Encerrar uma Sessão de Telemetria

Pressione o botão Encerrar Sessão para sair de uma sessão de telemetria e voltar para a telainicial. Você pode optar por encerrar a sessão ou retornar à sessão atual. Depois de terminadauma sessão, o sistema PRM encerra toda a comunicação com o gerador de pulsos.

Segurança na Telemetria ZIP

As seguintes informações de Segurança na Telemetria ZIP se aplicam aos dispositivosque operam com uma frequência de transmissão de 402 a 405 MHz.

O gerador de pulsos contém um transceptor compatível de baixa energia. O gerador de pulsossó pode ser interrogado ou programado por sinais de RF que utilizem o protocolo de telemetriaZIP. O gerador de pulsos verifica se está se comunicando com um sistema ZOOMVIEW, antesde responder a quaisquer sinais de RF. O gerador de pulsos armazena, transmite e recebeinformações sobre saúde, individualmente identificáveis, em um formato criptografado.

A telemetria ZIP é possível quando todas as seguintes condições forem satisfeitas:

• Quando a telemetria ZIP para o PRM estiver ativada• Quando o ZOOMWireless Transmitter estiver conectado ao PRM pelo cabo USB• Quando o indicador luminoso na parte superior do ZOOMWireless Transmitter estiver verde,

indicando que o transmissor está pronto para uso• Quando o gerador de pulsos estiver dentro do alcance do sistema PRM• Quando o gerador de pulsos não atingiu o Explante; observe que há um total de 1,5 hora de

telemetria ZIP disponível depois de o gerador de pulsos atingir o Explante• Quando a capacidade da bateria do gerador de pulsos não estiver esgotada• O gerador de pulsos não está no Modo de Proteção contra RM

Para satisfazer as normas e regulamentos locais de comunicação, a telemetria ZIP não deve serutilizada se o gerador de pulsos estiver fora da faixa normal de temperatura operacional de 20 °C–45 °C (68 °F–113 °F).

A comunicação pode ser realizada entre vários PRMs e geradores de pulsos de cada vez, comosessões independentes. Sinais de outras sessões que utilizam a comunicação por RF ouinterferência de outras fontes de RF podem interferir ou impedir a comunicação da telemetriaZIP.

CUIDADO: Os sinais de RF de dispositivos que operam em frequências próximas à do geradorde pulsos podem interromper a telemetria ZIP durante a interrogação ou programação dogerador de pulsos. A interferência de RF pode ser reduzida através do aumento da distânciaentre o dispositivo de interferência, e o PRM e o gerador de pulsos. Exemplos de dispositivosque podem causar interferências na faixa de frequência de 916,5 MHz incluem:

• Aparelhos de telefone sem fio ou estações de rádio• Determinados sistemas de monitoramento de paciente

A interferência de radiofrequência pode interromper temporariamente a comunicação detelemetria ZIP. O PRM restabelecerá normalmente a comunicação ZIP quando a interferência de

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Utilizando o ProgramadorSegurança na Telemetria ZIP

1-11

RF terminar ou for controlada. Uma vez que a interferência de RF contínua pode impedir acomunicação por telemetria ZIP, o sistema foi concebido para utilizar telemetria com pá quandoa telemetria ZIP não estiver disponível.

Se a telemetria ZIP não estiver disponível devido a interferências ou se o ZOOMWirelessTransmitter estiver desligado ou não estiver funcionando corretamente, a comunicação detelemetria com pá com o PRM poderá ser estabelecida. O sistema disponibiliza as seguintesinformações para indicar que a telemetria ZIP não está disponível:

• A luz indicadora de telemetria ZIP no PRM se apaga

• A luz indicadora verde no ZOOMWireless Transmitter se apaga

• Se marcadores de eventos e/ou EGMs forem ativados, a transmissão de marcadores deeventos e/ou de EGM é interrompida

• Se um comando ou outra ação tiver sido solicitado, o PRM exibe uma mensagem indicandoque a pá deve ser colocada dentro do alcance do gerador de pulsos

A telemetria ZIP opera de forma coerente com a telemetria com pá — nenhuma fase deprogramação pode ser concluída até todo o comando de programação ter sido recebido econfirmado pelo gerador de pulsos.

O gerador de pulsos não pode ser programado de forma incorreta como resultado de telemetriaZIP interrompida. As interrupções de telemetria ZIP podem ser provocadas por sinais de RF queoperam em frequências próximas às do gerador de pulsos e que são suficientemente fortes paraconcorrer com a ligação da telemetria ZIP entre o gerador de pulsos e o PRM. Uma interferênciasignificativa pode provocar uma quebra ou interrupções de EGMs em tempo real. Se oscomandos forem interrompidos, o PRM exibe uma mensagem para colocar a pá sobre o geradorde pulsos. Se essa mensagem é exibida várias vezes, pode haver uma interferênciaintermitente. Essas situações podem ser solucionadas pelo reposicionamento do ZOOMWireless Transmitter conectado ao PRM ou pelo uso da telemetria normal com pá. Durante esseperíodo, não haverá nenhuma interrupção da funcionalidade ou da terapia do dispositivo.

OBSERVAÇÃO: Quando a telemetria ZIP e com pá são usadas ao mesmo tempo (porexemplo, na alternância entre ZIP e com pá devido à presença de alguma interferência), ogerador de pulsos comunica-se com o programador por telemetria ZIP quando possível. Sesomente a telemetria com pá for desejada, ajuste o Modo de Comunicação (acessado atravésdo botão Utilitários) para usar a pá em todas as telemetrias.

OBSERVAÇÃO: Para conservar a longevidade da bateria, uma sessão de telemetria ZIP seráencerrada se o gerador de pulsos perder totalmente a comunicação com o PRM por um períodocontínuo de uma hora (ou 73 minutos, se o dispositivo estivesse no Modo de Armazenamentodurante a interrogação). A telemetria com pá deve ser usada para restabelecer a comunicaçãocom o gerador de pulsos após esse período.

Considerações para Redução de Interferência

O aumento da distância da fonte dos sinais de interferência pode permitir o uso do canal detelemetria ZIP.

Reposicionar o ZOOMWireless Transmitter pode aprimorar o desempenho da telemetria ZIP. Seo desempenho da telemetria ZIP não for satisfatório, será possível utilizar a opção de telemetriacom pá.

Dependendo do ambiente e da orientação do PRM em relação ao gerador de pulsos, o sistemaé capaz de manter a comunicação por telemetria ZIP em distâncias de até 3 m. Para otimizar acomunicação por telemetria ZIP, posicione o ZOOMWireless Transmitter a até 3 m de distância

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1-12 Utilizando o ProgramadorSegurança na Telemetria ZIP

do gerador de pulsos e remova qualquer obstrução existente entre o ZOOMWirelessTransmitter e o gerador de pulsos.

Posicionar o ZOOMWireless Transmitter a pelo menos 1 metro afastado de paredes ou objetosmetálicos e assegurar que o gerador de pulsos (antes do implante) não entre em contato diretocom quaisquer objetos metálicos pode reduzir a reflexão e/ou o bloqueio do sinal.

Evite posicionar o ZOOMWireless Transmitter muito próximo de monitores, equipamentoseletrocirúrgicos de alta frequência ou campos magnéticos fortes, uma vez que a ligação detelemetria pode ser prejudicada.

Garantir a não existência de obstruções (por exemplo, equipamentos, mobiliário de metal,pessoas ou paredes) entre o ZOOMWireless Transmitter e o gerador de pulsos pode melhorar aqualidade do sinal. Pessoas ou objetos que se desloquem momentaneamente entre o ZOOMWireless Transmitter e o gerador de pulsos durante a telemetria ZIP podem interrompertemporariamente a comunicação, mas não afetam o funcionamento ou a terapia do dispositivo.

Verificar o tempo necessário para completar uma interrogação depois de a telemetria ZIP estarestabelecida pode dar uma indicação quanto à existência ou não de interferência. Se umainterrogação usando telemetria ZIP levar menos de 20 segundos, o ambiente atual estáprovavelmente livre de interferências. Tempos de interrogação superiores a 20 segundos (ouintervalos curtos de quedas de EGM) indicam a provável existência de interferência.

Segurança na Telemetria ZIP

As seguintes informações de Segurança na Telemetria ZIP se aplicam aos dispositivosque operam com uma frequência de transmissão de 916,5 MHz.

O gerador de pulsos contém um transceptor compatível de baixa energia. O gerador de pulsossó pode ser interrogado ou programado por sinais de RF que utilizem o protocolo de telemetriaZIP. O gerador de pulsos verifica se está se comunicando com um sistema ZOOMVIEW, antesde responder a quaisquer sinais de RF. O gerador de pulsos armazena, transmite e recebeinformações sobre saúde, individualmente identificáveis, em um formato criptografado.

A telemetria ZIP é possível quando todas as seguintes condições forem satisfeitas:

• Quando a telemetria ZIP para o PRM estiver ativada• Quando o gerador de pulsos tiver recursos de comunicação por RF• Quando o canal de telemetria ZIP estiver disponível para uso• Quando o gerador de pulsos estiver dentro do alcance do sistema PRM• Quando o gerador de pulsos não atingiu o Explante; observe que há um total de 1,5 hora de

telemetria ZIP disponível depois de o gerador de pulsos atingir o Explante• Quando a capacidade da bateria do gerador de pulsos não estiver esgotada

Para satisfazer as normas e regulamentos locais de comunicação, a telemetria ZIP não deve serutilizada se o gerador de pulsos estiver fora da faixa normal de temperatura operacional de 20 °C–43 °C (68 °F–109 °F).

Há suporte à comunicação entre dois PRMs e dois geradores de pulsos por vez, como duassessões independentes. Se já existirem duas sessões de comunicação entre PRM e gerador depulsos em andamento nas proximidades, o início de uma terceira sessão não será autorizado.Nesse caso, será necessária uma comunicação com pá.

O PRM informa que a telemetria ZIP não está disponível porque outras sessões já estão emcurso.

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Utilizando o ProgramadorSegurança na Telemetria ZIP

1-13

Os sinais de RF na mesma faixa de frequência utilizada pelo sistema podem interferir nacomunicação por telemetria ZIP. Tais sinais de interferência incluem:

• Sinais de outras sessões de comunicação de RF de gerador de pulsos/sistemas PRM,depois de atingido o número máximo de sessões independentes. Outros geradores depulsos e PRM nas proximidades usando telemetria ZIP podem impedir a comunicação portelemetria ZIP.

• Interferência de outras fontes de RF.

CUIDADO: Os sinais de RF de dispositivos que operam em frequências próximas à do geradorde pulsos podem interromper a telemetria ZIP durante a interrogação ou programação dogerador de pulsos. A interferência de RF pode ser reduzida através do aumento da distânciaentre o dispositivo de interferência, e o PRM e o gerador de pulsos. Exemplos de dispositivosque podem causar interferências na faixa de frequência de 916,5 MHz incluem:

• Aparelhos de telefone sem fio ou estações de rádio• Determinados sistemas de monitoramento de paciente

A interferência de radiofrequência pode interromper temporariamente a comunicação detelemetria ZIP. O PRM restabelecerá normalmente a comunicação ZIP quando a interferência deRF terminar ou for controlada. Uma vez que a interferência de RF contínua pode impedir acomunicação por telemetria ZIP, o sistema foi concebido para utilizar telemetria com pá quandoa telemetria ZIP não estiver disponível.

Se a telemetria ZIP não estiver disponível, pode-se estabelecer comunicação por telemetria compá com o PRM. O sistema disponibiliza as seguintes informações para indicar que a telemetriaZIP não está disponível:

• A luz indicadora de telemetria ZIP no PRM se apaga

• Se marcadores de eventos e/ou EGMs forem ativados, a transmissão de marcadores deeventos e/ou de EGM é interrompida

• Se um comando ou outra ação tiver sido solicitado, o PRM exibe uma mensagem indicandoque a pá deve ser colocada dentro do alcance do gerador de pulsos

A telemetria ZIP opera de forma coerente com a telemetria com pá — nenhuma fase deprogramação pode ser concluída até todo o comando de programação ter sido recebido econfirmado pelo gerador de pulsos.

O gerador de pulsos não pode ser programado de forma incorreta como resultado de telemetriaZIP interrompida. As interrupções de telemetria ZIP podem ser provocadas por sinais de RF queoperam em frequências próximas às do gerador de pulsos e que são suficientemente fortes paraconcorrer com a ligação da telemetria ZIP entre o gerador de pulsos e o PRM. Uma interferênciasignificativa pode provocar uma quebra ou interrupções de EGMs em tempo real. Se oscomandos forem interrompidos, o PRM exibe uma mensagem para colocar a pá sobre o geradorde pulsos. Se essa mensagem é exibida várias vezes, pode haver uma interferênciaintermitente. Essas situações podem ser solucionadas, reposicionando o PRM ou usando atelemetria normal com pá. Durante esse período, não haverá nenhuma interrupção dafuncionalidade ou da terapia do dispositivo.

OBSERVAÇÃO: Quando a telemetria ZIP e com pá são usadas ao mesmo tempo (porexemplo, na alternância entre ZIP e com pá devido à presença de alguma interferência), ogerador de pulsos comunica-se com o programador por telemetria ZIP quando possível. Sesomente a telemetria com pá for desejada, ajuste o Modo de Comunicação (acessado atravésdo botão Utilitários) para usar a pá em todas as telemetrias.

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1-14 Utilizando o ProgramadorSegurança na Telemetria ZIP

OBSERVAÇÃO: Para conservar a longevidade da bateria, uma sessão de telemetria ZIP seráencerrada se o gerador de pulsos perder totalmente a comunicação com o PRM por um períodocontínuo de uma hora (ou 73 minutos, se o dispositivo estivesse no Modo de Armazenamentodurante a interrogação). A telemetria com pá deve ser usada para restabelecer a comunicaçãocom o gerador de pulsos após esse período.

OBSERVAÇÃO: O PRM opera em uma faixa de frequência específica do país onde ele estiverinstalado. O PRM determina a faixa de frequência ZIP usada pelo gerador de pulsos com baseno modelo específico do dispositivo. Se as faixas de frequência ZIP do PRM e do gerador depulsos não corresponderem, isso indica que o paciente viajou para fora do país no qual ogerador de pulsos foi implantado. O PRM exibe uma mensagem que indica que a telemetria ZIPnão pode ser usada. No entanto, o gerador de pulsos do paciente pode ser interrogado com ouso da pá. Se for necessária interrogação fora do país, entre em contato com a Boston Scientificusando as informações constantes na contracapa deste manual.

Considerações para Redução de Interferência

O aumento da distância da fonte dos sinais de interferência pode permitir o uso do canal detelemetria ZIP. Uma distância mínima de 14 m é recomendada entre a fonte de interferência(com uma saída média de 50 mW ou menos) e o gerador de pulsos e o PRM.

O reposicionamento da antena do PRM ou o reposicionamento do PRM pode melhorar odesempenho da telemetria ZIP. Se o desempenho da telemetria ZIP não for satisfatório, serápossível utilizar a opção de telemetria com pá.

Posicionar o PRM pelo menos 1 metro afastado de paredes ou objetos metálicos e assegurarque o gerador de pulsos (antes do implante) não entre em contato direto com quaisquer objetosmetálicos pode reduzir a reflexão e/ou o bloqueio do sinal.

Garantir a não existência de obstruções (por exemplo, equipamentos, mobiliário de metal,pessoas ou paredes) entre o PRM e o gerador de pulsos pode melhorar a qualidade do sinal.Pessoas ou objetos que se desloquem momentaneamente entre o PRM e o gerador de pulsosdurante a telemetria ZIP podem interromper temporariamente a comunicação, mas não afetam ofuncionamento ou a terapia do dispositivo.

Verificar o tempo necessário para completar uma interrogação depois de a telemetria ZIP estarestabelecida pode dar uma indicação quanto à existência ou não de interferência. Se umainterrogação usando telemetria ZIP levar menos de 20 segundos, o ambiente atual estáprovavelmente livre de interferências. Tempos de interrogação superiores a 20 segundos (ouintervalos curtos de quedas de EGM) indicam a provável existência de interferência.

PROGRAMAÇÃO BASEADA NAS INDICAÇÕES (IBP)

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A IBP é uma ferramenta que oferece recomendações específicas de programação com base nasnecessidades clínicas e nas indicações primárias do paciente.

A IBP é uma abordagem clínica para programação, desenvolvida com base em consultasmédicas e estudos de casos. O objetivo da IBP é melhorar os resultados do paciente eeconomizar tempo por meio de recomendações básicas de programação que podem serpersonalizadas, se necessário. A IBP apresenta sistematicamente as funções específicasdestinadas ao uso com as condições clínicas identificadas na interface do usuário da IBP, o quepermite aproveitar ao máximo as capacidades do gerador de pulsos.

A IBP pode ser acessada pela aba Ajustes na tela principal do aplicativo (Figura 1–2 TelaProgramação Baseada nas Indicações na página 1-15).

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Utilizando o ProgramadorSegurança na Telemetria ZIP

1-15

Figura 1–2. Tela Programação Baseada nas Indicações

As indicações estão agrupadas por categorias gerais, conforme indicado acima. O objetivo decada categoria de indicações está descrito abaixo:

• Nó Sinusal

– Se Normal estiver selecionado, o objetivo será promover eventos atriais intrínsecos eadministrar estimulação TRC.

– Se Cronotropicamente Incompetente estiver selecionado, o objetivo será administrarestimulação TRC de frequência adaptativa.

– Se Síndrome do Seio Doente estiver selecionado, o objetivo será administrar suporte deestimulação atrial e estimulação TRC.

– Se Síndromes Neurovasculares estiver selecionado, o objetivo será administrarResposta a Bradicardia Súbita.

• Nó AV

– O objetivo é usar os ajustes nominais Intervalo AV Estim. e Intervalo AV Detec.. A funçãode otimização SmartDelay pode ser utilizada para ajustar o Intervalo AV.

OBSERVAÇÃO: Os ajustes selecionados para FA e Nó Sinusal podem afetar o valorsugerido para o ajuste do Nó AV.

• Arritmias Atriais

– Se Paroxística/Persistente estiver selecionado, o objetivo será evitar o sincronismo dearritmias atriais usando a Mudança de Modo ATR, quando um modo de estimulaçãodupla câmara for sugerido.

– Se FA Permanente/Crônica estiver selecionado, a intenção será administrar aestimulação de TRC de frequência adaptativa e ajustar a detecção atrial para Desligado.

Após ter selecionado as indicações adequadas para o paciente, selecione o botão Ver AjustesRecomendados para visualizar um resumo das recomendações de programação (Figura 1–3Resumo dos Ajustes Propostos na página 1-16).

OBSERVAÇÃO: Você deve visualizar os ajustes recomendados antes de poder programá-los.A seleção do botão Ver Ajustes Recomendados possibilita a visualização dos ajustesrecomendados com base nas indicações que você selecionou. A visualização dos ajustesrecomendados não sobrescreve quaisquer mudanças pendentes de parâmetros (ou seja, aindanão programadas). Depois da visualização, você deve optar por programar ou rejeitar os ajustesrecomendados. Se você optar por rejeitar os ajustes recomendados, todos os seus ajustespendentes serão restaurados. Se você optar por programar os ajustes recomendados, todas asmudanças pendentes de parâmetros serão sobrescritas, com exceção das saídas desensibilidade e de terapia, que são independentes da IBP.

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1-16 Utilizando o ProgramadorProgramação Manual

Figura 1–3. Resumo dos Ajustes Propostos

A tela Resumo dos Ajustes Propostos exibe as principais recomendações de programação.Detalhes adicionais sobre todos os parâmetros alterados podem ser consultados selecionando obotão Ver Alterações na barra de ferramentas. Você pode, ainda, programar ou rejeitar osajustes propostos, desde que a telemetria ainda esteja ativa:

• Programar — selecione o botão Programar este Perfil para aceitar os ajustes propostos.• Rejeitar — selecione o botão Rejeitar este Perfil para rejeitar os ajustes propostos. Esta ação

permite voltar para a tela principal IBP sem fazer nenhuma alteração.

PROGRAMAÇÃO MANUAL

Controles de programação manual, como barras deslizantes e menus, estão disponíveis parapossibilitar o ajuste individual da programação do gerador de pulsos.

Os controles de programação manual estão localizados na aba Resumo dos Ajustes, que podeser acessada pela aba Ajustes ou selecionando o botão Resumo dos Ajustes na aba Resumo.Consulte as descrições de outras funções neste manual para obter informações e instruçõesespecíficas sobre a programação manual. Consulte "Opções Programáveis" na página A-1 paraobter uma lista detalhada dos ajustes disponíveis.

DESVIAR TERAPIA

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A tecla DESVIAR TERAPIA pode ser usada para encerrar um teste de diagnóstico emandamento e o Modo de Proteção contra Eletrocautério (se a telemetria com pá estiver sendousada, mantenha a posição da pá de telemetria até que a função de desvio seja concluída paraevitar interrupção do comando de desvio).

A tecla DESVIAR TERAPIA também pode ser usada para encerrar o Modo de Proteção contraRM.

ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A estimulação de bradicardia de emergência com o uso do comando ESTIMULAÇÃO DEEMERGÊNCIA ajusta a operação de bradicardia nos parâmetros destinados a assegurar acaptura.

1. Se ainda não estiver em uma sessão, posicione a pá de telemetria dentro do alcance dogerador de pulsos.

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Utilizando o ProgramadorGerenciamento de Dados

1-17

2. Pressione a tecla ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA. Uma janela de mensagem exibe osvalores de ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA.

3. Pressione a tecla ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA uma segunda vez. Uma mensagemindica que a ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA está sendo realizada, seguida pelosvalores de ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA.

4. Selecione o botão Fechar na janela de mensagem.

5. Para parar a ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA, reprograme o gerador de pulsos.

OBSERVAÇÃO: A ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA encerra o Modo de Proteção contraEletrocautério e o Modo de Proteção contra RM.

CUIDADO: Quando um gerador de pulsos estiver programado com os ajustes ESTIMULAÇÃODE EMERGÊNCIA, ele continua estimulando nos valores de ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIAde alta energia se não for reprogramado. A utilização de parâmetros ESTIMULAÇÃO DEEMERGÊNCIA poderá reduzir a longevidade do dispositivo.

Os valores do parâmetro ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA são listados a seguir (Tabela 1–2Valores do Parâmetro ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA na página 1-17).

Tabela 1–2. Valores do Parâmetro ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Parâmetro Valores

Modo VVI

Limite Inferior de Frequência 60 min-1

Intervalo 1000 ms

Câmara de Estimulação BiV

Amplitude 7,5 V

Largura de Pulso 1,0 ms

Período Refratário Estimulado 250 ms

Configuração do Eletrodo (Estimulação/Detecção) Unipolar

GERENCIAMENTO DE DADOS

O sistema PRM permite a visualização, impressão, armazenamento e recuperação dos dadosde pacientes e de geradores de pulsos. Esta seção descreve as capacidades de controle dedados do PRM.

Informações do Paciente

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

As informações sobre o paciente podem ser armazenadas na memória do gerador de pulsos.Elas podem ser acessadas na tela Resumo selecionando o ícone Paciente. Essas informaçõesincluem, mas não se limitam a:

• Dados do paciente e do médico• Número de série do gerador de pulsos• Data do implante• Configurações dos eletrodos• Medições do teste de implante

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1-18 Utilizando o ProgramadorArmazenamento de Dados

As informações podem ser recuperadas a qualquer momento, interrogando o gerador de pulsose visualizando-as na tela do PRM ou imprimindo-as sob a forma de um relatório.

OBSERVAÇÃO: Se os dados de data de nascimento, sexo ou nível de aptidão do pacienteforem alterados nas Informações do Paciente, o valor correspondente no Volume Minuto mudaráautomaticamente. De modo semelhante, se os dados de nível de aptidão forem alterados noVolume Minuto, o valor correspondente nas Informações do Paciente mudará automaticamente.

OBSERVAÇÃO: Os dados inseridos na Programação do Sono do paciente são usados para atendência AP Scan.

Armazenamento de Dados

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

O sistema PRM permite salvar os dados do gerador de pulsos no disco rígido do PRM ou em umdisco de dados flexível removível (disquete). Os dados salvos no PRM podem também sertransferidos para um pen drive USB removível.

Os dados salvos do gerador de pulsos incluem, mas não se limitam a:

• Histórico de terapia• Valores dos parâmetros programados• Valores de Tendência• HRV• Contadores de histogramas estimulados/detectados

Selecione o botão Utilitários, depois selecione a aba Armazenamento de Dados para acessar asseguintes opções:

• Ler Disco — permite recuperar os dados do gerador de pulsos salvos de um disco flexível(disquete).

• Salvar Tudo — permite salvar os dados do gerador de pulsos em um disquete (o disco deveser inserido) ou no disco rígido do PRM. Os dados salvos em um disquete podem serrecuperados usando a opção Ler Disco descrita acima. Os dados salvos no PRM podem serlidos, excluídos ou exportados para um pen drive USB na tela inicial do PRM. Os relatóriosestão disponíveis em formato PDF. Consulte o Manual do Operador do PRM para obter maisinformações.

OBSERVAÇÃO: Quando os dados estão sendo salvos, uma mensagem no lado direito datela Estado do Sistema indica onde os dados estão sendo salvos.

Considere o seguinte ao armazenar e recuperar dados do gerador de pulsos:

• Não é possível salvar mais de 400 registros de pacientes exclusivos no PRM. Quando umgerador de pulsos é interrogado, o PRM avalia se já existe um registro no arquivo para essegerador de pulsos ou se um novo registro precisa ser criado. Se um novo registro fornecessário e o PRM tiver atingido a capacidade de 400 registros, o registro mais velho emarquivo será excluído para liberar espaço para o novo registro de paciente.

• Ao fazer verificações de vários pacientes, certifique-se de iniciar uma nova sessão para cadapaciente.

• Certifique-se de salvar todos os dados do gerador de pulsos em um disquete ou pen driveUSB antes de devolver o PRM para a Boston Scientific, já que todos os dados de pacientes ede geradores de pulsos serão apagados do PRM quando ele for devolvido.

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Utilizando o ProgramadorMemória do Dispositivo

1-19

• Para proteger a privacidade dos pacientes, os dados do gerador de pulsos podem sercriptografados antes de serem transferidos para um pen drive USB.

Memória do Dispositivo

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

O utilitário Memória do Dispositivo permite recuperar, salvar e imprimir dados da memória dogerador de pulsos, que devem ser usados por um representante da Boston Scientific para finsclínicos e de resolução de problemas. Esse utilitário deve ser usado apenas quando comandadopor um representante da Boston Scientific. A mídia digital com dados da memória do dispositivocontém informações de saúde protegidas e, por isso, deve ser manipulada de acordo com aspolíticas e os regulamentos de privacidade e segurança.

OBSERVAÇÃO: Use a aba Armazenamento de Dados para acessar os dados do gerador depulsos para uso clínico ("Armazenamento de Dados" na página 1-18).

Imprimir

Pode-se imprimir relatórios do PRM usando a impressora interna ou conectando umaimpressora externa. Para imprimir um relatório, selecione o botão Relatórios. Depois, selecioneo relatório que deseja imprimir dentre as seguintes categorias:

• Relatórios de acompanhamento• Relatórios de episódios• Outros relatórios (incluindo os dos ajustes do dispositivo, dados do paciente e outras

informações)

MODO DE SEGURANÇA

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

O gerador de pulsos vem equipado com o hardware dedicado Safety Core projetado paraadministrar terapia de manutenção da vida na eventualidade de condições de falhairrecuperáveis ou repetidas, e para provocar uma reinicialização do sistema. Esses tipos defalhas indicam perda de integridade dos componentes na unidade de processamento central(CPU) do gerador de pulsos, incluindo o microprocessador, o código do programa e a memóriado sistema. Utilizando um hardware mínimo (por exemplo, configuração de eletrodo unipolar), oSafety Core opera de forma independente e funciona como uma segurança para essescomponentes.

O Safety Core também monitora o dispositivo durante a estimulação normal. Se umaestimulação normal não ocorrer, o Safety Core administra um estímulo de escape e areinicialização do sistema é iniciada.

Se o gerador de pulsos sofrer três reinicializações em menos de aproximadamente 48 horas, odispositivo reverterá para o Modo de Segurança e a troca do dispositivo deverá ser considerada.Também ocorre o seguinte:

• A telemetria ZIP fica indisponível para comunicação com o PRM quando o Modo deSegurança está ativo; deve-se usar a telemetria com pá.

• O LATITUDE NXTavisará que o Modo de Segurança foi ativado.

• Na interrogação, uma tela de aviso é exibida, indicando que o gerador de pulsos está emModo de Segurança e solicitando que você entre em contato com a Boston Scientific.

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1-20 Utilizando o ProgramadorMarcapasso de Segurança

Marcapasso de Segurança

O Modo de Segurança administra estimulação biventricular com os seguintes parâmetros:

• Modo de Bradicardia — VVI• LRL — 72,5 min-1

• Amplitude de Pulso — 5,0 V• Largura de Pulso — 1,0 ms• Período Refratário do VD (RVRP) — 250 ms• Sensibilidade do VD — AGC 0,25 mV• Configuração do eletrodo VD — Unipolar• Câmara de Estimulação Ventricular — BiV• Compensação do VE — 0 ms• Configuração do eletrodo VE — Unipolar (Ponta VE para Carcaça)• Resposta a Ruído — VOO

OBSERVAÇÃO: O Modo de Segurança também desativa a Resposta Magnética.

AVISO: Se o gerador de pulsos entrar no Modo de Segurança a partir do Modo de Proteçãocontra RM, a estimulação de segurança não ocorrerá nos seguintes cenários:

• se um eletrodo bipolar funcional de estimulação ventricular direito não estiver presente

• se o Modo de Estimulação, sob os ajustes do Modo de Proteção contra RM, estiverprogramado como Desligado; o gerador de pulsos continuará permanentemente com o Modode Estimulação programado como Desligado, e o paciente não receberá terapia deestimulação até que o gerador de pulsos seja substituído

CUIDADO: Se o Sistema de Estimulação Condicional para RM entrar em Operação SafetyCore durante o Modo de Proteção contra RM, e o modo de estimulação estar ajustado para umvalor diferente de Desligado, a estimulação no Modo de Proteção contra RM seráautomaticamente revertida para modo VOO, câmara de estimulação somente VD, configuraçãobipolar VD (detecção e estimulação), amplitude de pulso de estimulação de 5,0 V, largura depulso de 1,0 ms e frequência de estimulação de 72,5 min-1, como o modo de segurança.

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2-1

TERAPIAS DE ESTIMULAÇÃO

CAPÍTULO 2

Este capítulo contém os seguintes tópicos:

• “Terapias de Estimulação” na página 2-2

• “Modos do Dispositivo” na página 2-3

• “Recomendações de Programação do Dispositivo” na página 2-6

• “Manutenção da TRC” na página 2-8

• “Parâmetros Básicos” na página 2-9

• “Estimulação de Bradicardia Temporária” na página 2-35

• “Sensor Volume Minuto/Respiratório e Monitor de Artefatos de Sinais” na página 2-36

• “Estimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor” na página 2-44

• “Resposta a Taquicardia Atrial” na página 2-63

• “Refinamentos de Frequência” na página 2-71

• “Configuração do Eletrodo” na página 2-79

• “Intervalo AV” na página 2-87

• “Período Refratário” na página 2-92

• “Resposta a Ruído” na página 2-102

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2-2 Terapias de EstimulaçãoTerapias de Estimulação

TERAPIAS DE ESTIMULAÇÃO

AVISO: Durante o Modo de Proteção contra RM, se o Modo de Bradicardia estiver programadocomo Desligado, a terapia para bradicardia e a Terapia de Ressincronização Cardíaca (TRC)serão suspensas. O paciente não receberá estimulação até que o gerador de pulsos sejaprogramado de volta à operação normal. Só programe o Modo de Bradicardia para Desligadodurante o Modo de Proteção contra RM se o paciente for considerado clinicamente capaz detolerar não receber nenhuma terapia para bradicardia (incluindo dependência de estimulação ounecessidade de estimulação rápida (de overdrive)) e nenhuma TRC durante todo o período emque o gerador de pulsos estiver no Modo de Proteção contra RM.

Os CRT-Ps fornecem detecção e estimulação atrial e biventricular, incluindo modos defrequência adaptativa.

A função de estimulação para bradicardia é independente da função de detecção de taquicardiado dispositivo, com exceção da detecção intervalo a intervalo.

O gerador de pulsos oferece os seguintes tipos de terapias:

TRC

• Quando a frequência atrial intrínseca do paciente estiver abaixo da MTR e o Intervalo AVprogramado for menor que o intervalo AV intracardíaco intrínseco, o dispositivo administrapulsos de estimulação aos ventrículos nos ajustes programados para sincronizar ascontrações ventriculares.

• A capacidade de programação independente dos eletrodos VD e VE permite flexibilidadeterapêutica para restabelecer a coordenação mecânica.

OBSERVAÇÃO: Para decisões de TRC e de terapia para bradicardia, o ciclo cardíaco édeterminado pelos eventos VD detectados e estimulados ou pelos eventos VE estimuladosquando a câmara de estimulação está programada para Somente VE. É necessário que umeletrodo VD esteja implantado mesmo quando programado para estimulação Somente VE,uma vez que todos os ciclos de temporização do dispositivo dependem do VD. Os eventosVE detectados inibem a estimulação VE inadequada e não alteram o ciclo de temporização.

CUIDADO: Para garantir um percentual alto de estimulação biventricular, o ajuste doIntervalo AV programado deve ser menor que o intervalo PR intrínseco do paciente.

Estimulação de Bradicardia Normal

• Se a frequência cardíaca intrínseca recair abaixo da frequência de estimulação programada(ou seja, LRL), o dispositivo administrará pulsos de estimulação nos ajustes programados.

• A estimulação de frequência adaptativa permite ao gerador de pulsos adaptar a frequênciade estimulação aos níveis de atividade e/ou às necessidades fisiológicas variáveis dopaciente.

Opções Adicionais

• Estimulação de Bradicardia Temporária –– permite ao médico examinar terapias alternativas,enquanto mantém os ajustes de estimulação normais previamente programados na memóriado gerador de pulsos ("Estimulação de Bradicardia Temporária" na página 2-35).

• ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA –– inicia a estimulação ventricular de emergência emajustes de saída alta quando comandada através do PRM por meio de comunicação portelemetria ("ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA" na página 1-16).

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Terapias de EstimulaçãoModos do Dispositivo

2-3

• Proteção contra Eletrocautério — administra estimulação assíncrona nas saídas e no LRLprogramados quando comandada pelo programador ("Modo de Proteção contraEletrocautério" na página 2-3).

• Proteção contra RM—modifica determinadas funções do gerador de pulsos para mitigar osriscos associados à exposição do sistema de estimulação ao ambiente de ressonânciamagnética ("Modo de Proteção contra RM" na página 2-4).

MODOS DO DISPOSITIVO

Depois que o gerador de pulsos tiver sido programado fora do Modo de Armazenamento, osseguintes modos do dispositivo ficam disponíveis:

• Terapia para Bradicardia Ativada — indica que o gerador de pulsos está administrandoterapia de estimulação normal. Esse modo não é selecionável; ele é ajustadoautomaticamente assim que o Modo de Bradicardia é programado para qualquer coisadiferente de Desligado.

• Terapia para Bradicardia Desligada — indica que o gerador de pulsos não estáadministrando nenhuma terapia. Esse modo não é selecionável; ele é ajustadoautomaticamente quando o Modo de Bradicardia é programado para Desligado.

• Modo de Proteção contra Eletrocautério — administra estimulação assíncrona nas saídas eno LRL programados quando comandada pelo programador. Esse modo é ativado pelobotão Modo do Dispositivo.

• Modo de Proteção contra RM—modifica certas funções do gerador de pulsos para mitigaros riscos associados à exposição do sistema de estimulação ao ambiente de ressonânciamagnética. Esse modo é ativado pelo botão Modo do Dispositivo.

• Modo de Segurança — ativado automaticamente pelo gerador de pulsos quando ocorre falhairrecuperável. Esse modo não é selecionável ("Introdução ao Modo de Segurança" na página1-19).

Modo de Proteção contra Eletrocautério

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

O Modo de Proteção contra Eletrocautério administra estimulação assíncrona nas saídas e noLRL programados. A detecção de taquiarritmia é desativada.

Quando a Proteção contra Eletrocautério está ativada, o Modo de Bradicardia muda para ummodo XOO (onde X é determinado pelo Modo de Bradicardia programado). Os outrosparâmetros de estimulação permanecem nos ajustes programados (incluindo saída deestimulação). Se o Modo de Bradicardia estiver em Desligado antes da ativação da Proteçãocontra Eletrocautério, ele permanecerá em Desligado durante a Proteção contra Eletrocautério.Uma vez ativada, a Proteção contra Eletrocautério não exige telemetria constante parapermanecer ativa.

Após o cancelamento da Proteção contra Eletrocautério, o Modo de Bradicardia reverte para osajustes anteriormente programados.

Após tentar ativar o Modo de Proteção contra Eletrocautério, consulte a mensagem na tela doPRM confirmando que a Proteção contra Eletrocautério está ativa.

Com exceção de ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA, não serão permitidas terapiascomandadas, testes de diagnóstico ou impressão de relatórios enquanto a Proteção contraEletrocautério estiver ativada.

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2-4 Terapias de EstimulaçãoModos do Dispositivo

A aplicação de um ímã com o dispositivo na Proteção contra Eletrocautério não tem efeito algumna frequência de estimulação.

A estimulação biventricular com Compensação do VE programada em zero será administradaenquanto o Modo de Proteção contra Eletrocautério estiver ativado, se o modo programado forum modo de estimulação ventricular.

Para ativar e desativar o Modo de Proteção contra Eletrocautério, execute os seguintes passos:

1. Selecione o botão Modo do Dispositivo na parte superior da tela do PRM.

2. Marque a caixa de seleção para Ativar Proteção contra Eletrocautério.

3. Selecione o botão Aplicar Alterações para ativar o Modo de Proteção contra Eletrocautério.Uma janela de diálogo aparecerá indicando que a Proteção contra Eletrocautério está ativa.

4. Selecione o botão Cancelar Proteção contra Eletrocautério na janela de diálogo pararetornar o dispositivo para o modo anteriormente programado. A Proteção contraEletrocautério também pode ser cancelada com o pressionamento da tecla ESTIMULAÇÃODE EMERGÊNCIA ou DESVIAR TERAPIA no PRM.

Modo de Proteção contra RM

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST X4 e VALITUDE X4.

Para obter uma descrição completa do Modo de Proteção contra RM, além de informaçõesadicionais sobre o Sistema de Estimulação Condicional para RM ImageReady, consulte oManual Técnico de Ressonância Magnética (RM).

AVISO: Os dispositivos VISIONIST X4 e VALITUDE X4 são considerados condicionais paraRM. Para esses dispositivos, a menos que todas as Condições de Uso de RM sejam atendidas,a ressonância magnética do paciente não cumpre com os requisitos de Condicional para RMpara o sistema implantado. Danos significativos ao paciente ou sua morte e/ou danos ao sistemaimplantado podem ocorrer. Todos os outros dispositivos presentes neste manual não sãocondicionais para RM. Não exponha os pacientes sem um dispositivo Condicional para RM àressonância magnética. Os fortes campos magnéticos podem danificar o gerador de pulsos e/ouo sistema de eletrodos, possivelmente resultando em lesões ao paciente ou em sua morte.

Consulte o Manual Técnico de Ressonância Magnética (RM) para obter informações sobreavisos, precauções, Condições de Uso e eventos adversos potenciais aplicáveis quando asCondições de Uso forem ou não atendidas.

O Modo de Proteção contra RM administra estimulação assíncrona (ou estimulação Desligadocom os seguintes parâmetros fixos e programáveis:

• As opções do modo de estimulação incluem estimulação assíncrona ou nenhumaestimulação (DOO, AOO, VOO ou Desligado).

• O Limite Inferior de Frequência é nominalmente ajustado para 20 min-1 acima do LRL inicial,sendo programável em incrementos normais. Tanto para o ajuste nominal com base no LRLcomo para o ajuste programável, o valor máximo é 100 min-1.

• A câmara de estimulação ventricular é programável para Somente VD ou BiV. Se a câmarade estimulação do modo normal for Somente VE, o valor nominal será ajustado para BiV;caso contrário, o valor nominal será igual ao ajuste da câmara de estimulação do modonormal.

• A amplitude de pulso atrial e a amplitude de pulso ventricular direito são nominalmenteajustadas para 5,0 V e são programáveis em incrementos normais entre 2,0 V e 5,0 V. A

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Terapias de EstimulaçãoModos do Dispositivo

2-5

amplitude de pulso ventricular esquerdo é nominalmente ajustada para o mesmo valor daamplitude do VE do modo normal, com limite entre 2,0 V e 5,0 V. A amplitude de pulsoventricular esquerdo é programável em incrementos normais entre 2,0 V e 5,0 V.

• O Intervalo AV é fixo em 100 ms.

• Para as câmaras de estimulação ventricular direita e atrial direita, a Largura de Pulso é fixaem 1,0 ms. Para a câmara ventricular esquerda, a largura de pulso nominal é o mesmo valorda Largura de Pulso do VE do modo normal e é programável entre 0,1 ms e 2,0 ms.

• A compensação do VE é fixa em 0 ms.

• Uma função Tempo Limite é nominalmente ajustada para 24 horas, com os valoresprogramáveis Desligado, 3, 6, 9, 12, 24 e 48 horas.

Quando o Modo de Proteção contra RM está ativo, as seguintes funções são suspensas:

• PaceSafe

• Detecção cardíaca

• Diagnóstico Diário (Impedância do Eletrodo, Amplitude Intrínseca, Limiar de Estimulação)

• Sensores de movimento e respiratórios

• Resposta Magnética

• Telemetria ZIP

• Monitoramento de tensão da bateria

As seguintes condições do dispositivo impedirão o usuário de ter a opção de entrar no Modo deProteção contra RM:

• O estado da capacidade da bateria é Descarregada

• O gerador de pulsos está no Modo de Armazenamento

• O gerador de pulsos está no Modo de Proteção contra Eletrocautério

• O gerador de pulsos está em operação Safety Core (Modo de Segurança)

• Teste de diagnóstico em andamento

• O Teste EP está em andamento

Determinadas condições no gerador de pulsos e/ou no sistema farão uma solicitação do usuáriopara entrar no Modo de Proteção contra RM ser rejeitada. Tais condições incluem:

• Um episódio ventricular em andamento, conforme detectado e reconhecido pelo gerador depulsos

• Presença de um ímã detectada pelo sensor magnético

• O gerador de pulsos está no modo ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA

• Configuração de estimulação unipolar na(s) câmara(s) AD ou VD onde a estimulaçãoocorrerá no Modo de Proteção contra RM

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2-6 Terapias de EstimulaçãoRecomendações de Programação do Dispositivo

O Modo de Proteção contra RM é encerrado por saída manual ou pelo ajuste de um período detempo limite automático programado pelo usuário (consulte o Manual Técnico de RessonânciaMagnética [RM] para obter instruções sobre a programação do Modo de Proteção contra RM).As funções ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA e DESVIAR TERAPIA também encerrarão oModo de Proteção contra RM.

O Modo de Proteção contra RM é acessado pelo botão Modo do Dispositivo. A escolha do Modode Proteção contra RM inicia uma sequência de caixas de diálogo para avaliar a elegibilidade ea prontidão do paciente, e do sistema de estimulação do paciente, para se submeter a umaressonância magnética condicional. Instruções detalhadas de programação, as Condições deUso e uma lista abrangente de avisos e precauções relativos à ressonância magnética sãofornecidas no Manual Técnico de Ressonância Magnética (RM).

RECOMENDAÇÕES DE PROGRAMAÇÃO DO DISPOSITIVO

É importante programar os parâmetros do dispositivo de acordo com os ajustes adequados paragarantir uma administração ideal de TRC. Considere as seguintes orientações em conjunto coma condição específica do paciente e as suas necessidades de terapia.

OBSERVAÇÃO: Considere também o uso de Programação Baseada nas Indicações (IBP),uma ferramenta que oferece recomendações específicas de programação com base nasnecessidades clínicas do paciente e nas indicações primárias ("Programação Baseada nasIndicações (IBP)" na página 1-14).

CUIDADO: A programação do dispositivo para administrar estimulação somente VD não sedestina ao tratamento de insuficiência cardíaca. Os efeitos clínicos da estimulação somente VDno tratamento da insuficiência cardíaca não foram estabelecidos.

Modo de estimulação –– Programe um modo de sincronismo de dupla câmara [VDD(R) ou DDD(R)]. Os modos de estimulação de frequência adaptativa destinam-se a pacientes comincompetência cronotrópica e aos que possam se beneficiar de frequências de estimulação maisaltas simultaneamente à atividade física ("Modo de Bradicardia" na página 2-9).

Câmara de estimulação –– Programe como BiV (nominal), exceto se o critério médicoaconselhar a seleção de uma câmara de estimulação diferente ("Câmara de EstimulaçãoVentricular" na página 2-17).

Gatilho BiV –– Programe como Ligado para administrar estimulação biventricular até o limitesuperior de frequência aplicável.

LRL –– Programe abaixo de uma frequência sinusal normalmente atingida enquanto aindaadministra uma frequência adequada para apoio de bradicardia ("Limite Inferior de Frequência"na página 2-13). Se o gerador de pulsos for programado para o modo VVI(R) e o pacienteapresentar condução AV durante as taquiarritmias atriais que provoque inibição da estimulaçãobiventricular (perda de TRC), considere programar um LRL elevado para aumentar aadministração de estimulação biventricular.

MTR –– Programe alta o suficiente para garantir sincronia AV de 1:1. Uma MTR a 130 min-1 érecomendada, a menos que o critério médico recomende de outra forma ("Frequência Máximade Sincronismo" na página 2-13).

Saída de Estimulação –– Recomenda-se que a Amplitude programada seja no mínimo 2X olimiar de captura para fornecer uma margem de segurança adequada. Amplitudes deestimulação mais baixas irão preservar/prolongar a longevidade. A Amplitude programada deveser um equilíbrio de margem de segurança adequada e efeito sobre a longevidade da bateria.Se for programada como Ligado, a PaceSafe fornecerá automaticamente uma margem desegurança adequada e possivelmente ajudará a estender a longevidade da bateria ("PaceSafe"na página 2-19).

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Terapias de EstimulaçãoRecomendações de Programação do Dispositivo

2-7

Intervalo AV Estimulado –– O ajuste do Intervalo AV Estimulado deve ser individualizado paracada paciente, visando assegurar a administração consistente de TRC. Estão disponíveis váriosmétodos para determinar o ajuste do Intervalo AV Estimulado, incluindo:

• Avaliação da duração do QRS intrínseco• Ecocardiograma• Monitoramento da pressão arterial• Otimização SmartDelay, que recomendará os ajustes do Intervalo AV ("Otimização

SmartDelay" na página 2-90)

Uma vez que a otimização do Intervalo AV Estimulado pode influenciar significativamente aeficácia da TRC, deve-se considerar a utilização de métodos que demonstrem o impactohemodinâmico dos diferentes ajustes do Intervalo AV Estimulado, como a ecocardiografia ou omonitoramento da pressão arterial.

A estimulação atrial pode prolongar o intervalo interatrial. Portanto, pode ser necessárioprogramar diferentes ajustes do Intervalo AV Estimulado para otimizar a TRC durante o ritmosinusal normal e durante a estimulação atrial.

Intervalo AV Detetado –– O Intervalo AV Detectado é utilizado para atingir um Intervalo AV maiscurto após eventos atriais detectados, enquanto o Intervalo AV Estimulado mais longoprogramado é utilizado após eventos atriais estimulados. Quando programado no modo DDD(R), recomenda-se que o paciente seja testado para determinar o Intervalo AV Detectado idealdurante a estimulação e a detecção atriais.

Intervalo AV Dinâmico –– O Intervalo AV Dinâmico é automaticamente ajustado com base noseguinte ("Intervalo AV Estimulado" na página 2-87):

• Se os Intervalos AV Estimulados mínimo e máximo forem iguais, então o Intervalo AV seráfixo.

• Se o Intervalo AV Estim. mínimo for menor que o máximo, então o Intervalo AV será ajustadocomo Dinâmico.

PVARP— Programe o PVARP para 280 ms. Nos pacientes com insuficiência cardíaca comcondução AV intacta, um intervalo AV intracardíaco intrínseco longo e um PVARP longoprogramado podem provocar a perda de sincronismo atrial abaixo da MTR, econsequentemente, a perda de estimulação BiV (TRC). Se estiver ocorrendo perda dosincronismo atrial abaixo da MTR, programe a Preferência por Sincronismo como Ligado(nominal) ("Período Refratário Atrial - PVARP" na página 2-92).

PVARP após ESV –– Programe o PVARP após ESV para 400 ms (nominal) a fim de reduzirpotencialmente o número de TMPs em frequências altas. A ocorrência de TMPs pode tambémse dever a outros fatores ("PVARP após ESV" na página 2-94).

ATR — Se a ATR for utilizada, as Contagens de Entrada e Saída devem ser programadas demaneira a assegurar uma mudança de modo apropriado e no tempo certo ("Mudança de ModoATR" na página 2-63).

Observe que a VRR e o Gatilho BiV possuem o potencial de aumentar a administração de TRCdurante taquiarritmias atriais. O Gatilho BiV deve ser programado como Ligado, e a VRR deveser programada como Ligado ajuste máximo para aumentar a porcentagem de estimulaçãoventricular e maximizar a administração consistente de TRC durante taquiarritmias atriaisconduzidas.

Terminação de TMP— Programe a como Ligado (nominal) para terminar TMPs a frequênciasaltas ("Terminação de TMP" na página 2-68).

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2-8 Terapias de EstimulaçãoManutenção da TRC

LVPP— Programe para 400 ms (nominal) a fim de evitar que o dispositivo estimule no períodoVE vulnerável ("Período de Proteção do Ventrículo Esquerdo" na página 2-96).

Preferência por Sincronismo — Programe a como Ligado (nominal) para apoiar a administraçãode TRC em frequências atriais abaixo, mas próximas da MTR. Use essa função quando oPVARP e o intervalo AV intracardíaco intrínseco do paciente forem mais longos que o intervaloda MTR programado ("Preferência por Sincronismo" na página 2-71).

Configuração do Eletrodo VE –– Para dispositivos com um porto de eletrodo de ventrículoesquerdo IS-1 ou VE-1, programe de acordo com o número de eletrodos no eletrodo VE("Configuração do Eletrodo do Ventrículo Esquerdo" na página 2-81).

MANUTENÇÃO DATRC

Determinadas condições podem causar a perda temporária de TRC ou da sincronia AV devido aum comportamento tipo Wenckebach, e os pacientes com insuficiência cardíaca podem ficarsintomáticos se a TRC estiver comprometida. Considere o seguinte durante a programação dodispositivo.

MTR

Frequências atriais rápidas com uma resposta ventricular rápida acima da MTR podem causar:

• Inibição temporária da TRC, se a condução AV estiver intacta

• Comportamento tipo Wenckebach, se houver bloqueio AV de 2º ou 3º grau

A administração de TRC e a sincronia AV programada retornam quando as frequências sinusaisnormais são restauradas.

A MTR deve ser programada alta o suficiente para manter a TRC a frequências atriais rápidas.Além disso, para manter a TRC, leve em consideração o seguinte:

• A Atenuação de Frequência pode ser usada para evitar mudanças súbitas na frequência

• A SBR pode ser usada para administrar terapia para quedas súbitas de frequência

• AVRR pode ajudar a promover a TRC pelo aumento do percentual de estimulaçãoventricular durante arritmias atriais conduzidas

• As TSVs podem exigir um controle médico para preservar a TRC, bem como para proteger opaciente do comprometimento hemodinâmico potencial associado com frequências rápidas

• O controle médico de frequências atriais rápidas pode maximizar a quantidade de tempo emque o paciente permanece abaixo da MTR e auxiliar na administração consistente de TRC

AFR

A AFR (Resposta a Flutter Atrial) pode atrasar ou inibir um evento atrial estimulado e evitarestimulação no período atrial vulnerável, e oferecer parada imediata de sincronismo defrequências atriais mais altas que a frequência programável de AFR. Isso altera o Intervalo AV epode influenciar a eficácia da TRC se a frequência de AFR for programada mais lenta que afrequência sinusal do paciente.

Atenuação de Frequência

Quando a Atenuação de Frequência Ascendente está programada em Ligado, a TRC écomprometida durante episódios de aumentos de frequência atrial que ultrapassam aporcentagem programada para a Atenuação de Frequência Ascendente. Em pacientes com

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Terapias de EstimulaçãoParâmetros Básicos

2-9

bloqueio AV, isso acontece porque a Atenuação de Frequência Ascendente prolonga o IntervaloAV a partir do ajuste ideal (controla a frequência de estimulação biventricular à medida que afrequência atrial aumenta).

Funções que Mudam para VVI ou para Comportamento tipo VVI

A ATR pode resultar em um comportamento tipo Wenckebach ou na perda temporária de TRC.A administração de TRC com sincronia AV programada retorna quando o evento de TSV éresolvido e o ritmo sinusal normal restabelecido.

Em pacientes programados para VDD(R) com frequências sinusais abaixo do LRL, a TRC não ésincronizada com eventos atriais, resultando na perda da sincronia AV. Considere programar umLRL mais baixo ou ativar um modo de estimulação que ofereça estimulação atrial comestimulação ventricular síncrona [por exemplo, DDD(R)], conforme clinicamente adequado.

A função ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA administra a TRC no modo VVI com uma perda desincronia AV. Os ajustes permanentes programados são retomados quando o gerador de pulsosé programado fora da ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA.

PARÂMETROS BÁSICOS

Pela programação dos parâmetros do dispositivo, o gerador de pulsos administra TRC com oobjetivo de garantir a sincronização mecânica. As opções de programação utilizadas para TRCincluem as usadas para a terapia de estimulação para bradicardia.

A estimulação VE é administrada usando um eletrodo VE unipolar ou bipolar. O dispositivo utilizaestimulação e detecção atrial para coordenar as contrações AV com a TRC.

Os Ajustes Normais incluem o seguinte:

• Parâmetros de estimulação, que são programáveis de maneira independente dosparâmetros de estimulação temporária

• Estimulação e Detecção• Eletrodos• Estimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

Limites Interativos

Como muitas funções com parâmetros programáveis interagem, os valores programados devemser compatíveis ao longo de tais funções. Quando os valores solicitados pelo usuário sãoincompatíveis com os parâmetros existentes, a tela do programador exibe um alertadescrevendo a incompatibilidade e proibindo a seleção ou instruindo o usuário para procedercom cuidado ("Uso de Cores" na página 1-7).

Modo de Bradicardia

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

Os modos de bradicardia fornecem opções programáveis que ajudam a individualizar a terapiado paciente.

Modos de TRC

O objetivo da TRC é administrar estimulação contínua aos ventrículos. A TRC só pode seradministrada em modos que proporcionem estimulação ventricular.

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2-10 Terapias de EstimulaçãoParâmetros Básicos

O benefício máximo da TRC é alcançado quando é administrada estimulação biventricular. Osmodos de estimulação atrial e de frequência adaptativa podem ser apropriados para pacientesque também sofrem de bradicardia.

AVISO: Não use modos somente atriais em pacientes com insuficiência cardíaca, uma vez quetais modos não administram TRC.

OBSERVAÇÃO: A segurança e a eficácia da TRC foram avaliadas em estudos clínicosusando o modo VDD. Aconselha-se prudência médica na programação do gerador de pulsos emmodos de estimulação diferentes do VDD.

OBSERVAÇÃO: A estimulação atrial pode prolongar a condução interatrial, dessincronizandoas contrações atriais direitas e esquerdas. O efeito da estimulação atrial sobre a TRC não foiestudado.

DDD e DDDR

Na ausência de ondas P e R detectadas, os pulsos de estimulação serão administrados ao átrioe ao ventrículo no LRL (DDD) ou na frequência indicada pelo sensor (DDDR), separados peloIntervalo AV. Uma onda P detectada inibirá uma estimulação atrial e iniciará o Intervalo AV. Nofim do Intervalo AV, uma estimulação ventricular será administrada, exceto se inibida por umaonda R detectada.

• Podem ser indicados para pacientes com insuficiência cardíaca com bradicardia sinusal,uma vez que o DDD(R) pode proporcionar estimulação biventricular síncrona com a atrial afrequências acima do LRL e estimulação biventricular AV sequencial no LRL ou nafrequência indicada pelo sensor (DDDR)

• O modo DDD pode ser preferível ao modo VDD nos pacientes com bradicardia sinusal oufrequências atriais abaixo do LRL para preservar a sincronia AV com a administração deTRC

DDI e DDIR

Na ausência de ondas P e R detectadas, os pulsos de estimulação serão administrados ao átrioe ao ventrículo no LRL (DDI) ou na frequência indicada pelo sensor (DDIR), separados peloIntervalo AV. Uma onda P detectada inibirá uma estimulação atrial, mas não iniciará o IntervaloAV.

• Podem não ser indicados para pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca com atividadesinusal normal

• Podem ser indicados para pacientes com insuficiência cardíaca que não possuem ritmosinusal intrínseco subjacente, mas que podem sofrer episódios de taquiarritmias atriais,como a síndrome bradicardia/taquicardia

• Administram estimulação biventricular AV sequencial apenas no LRL (DDI) ou na frequênciaindicada pelo sensor (DDIR) na ausência de atividade sinusal

• Durante os períodos de atividade atrial intrínseca acima do LRL e na ausência de ondas Rdetectadas, a estimulação biventricular não síncrona com a atrial é administrada no LRL ouna frequência indicada pelo sensor

VDD e VDDR

Na ausência de ondas P e R detectadas, os pulsos de estimulação serão administrados aoventrículo no LRL (VDD) ou na frequência indicada pelo sensor (VDDR). Uma onda P detectadainiciará o Intervalo AV. No fim do Intervalo AV, uma estimulação ventricular será administrada,

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Terapias de EstimulaçãoParâmetros Básicos

2-11

exceto se inibida por uma onda R detectada. Uma onda R detectada ou um evento ventricularestimulado determinará a temporização da próxima estimulação ventricular.

• O VDD é indicado para pacientes com insuficiência cardíaca com atividade sinusal normal,uma vez que o VDD administra estimulação biventricular síncrona com a atrial, mas nãoadministra estimulação atrial

• O VDDR pode não ser indicado para pacientes com insuficiência cardíaca com umaatividade sinusal normal devido a um potencial maior de perda de sincronia AV

• Embora o VDDR possa administrar estimulação biventricular síncrona com a atrial duranteatividade sinusal normal, a estimulação ventricular orientada pelo sensor acarretará perda dasincronia AV se a frequência indicada pelo sensor exceder a frequência sinusal

• Considere programar um LRL baixo para suporte de bradicardia, pois é provável que ocorraperda de sincronia AV durante a estimulação ventricular no LRL

• Se uma estimulação frequente no LRL for prevista ou observada, considere programar ummodo DDD(R) para que a sincronia AV seja mantida durante a estimulação no LRL

VVI e VVIR

No modo VVI(R), a detecção e a estimulação ocorrem apenas no ventrículo. Na ausência deeventos detectados, os pulsos de estimulação serão administrados ao ventrículo no LRL (VVI)ou na frequência indicada pelo sensor (VVIR). Uma onda R detectada ou um evento ventricularestimulado determinará a temporização da próxima estimulação ventricular.

• Podem ser prejudiciais em pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca com atividadesinusal normal

• Podem ser indicados para pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca com taquiarritmiasatriais crônicas ou durante episódios de taquiarritmia atrial, uma vez que proporcionamestimulação biventricular no LRL ou na frequência indicada pelo sensor (VVI(R))

• Se os pacientes apresentarem condução AV durante as taquiarritmias atriais que provoqueinibição da estimulação biventricular (perda de TRC), considere programar um LRL elevadona tentativa de aumentar a administração de estimulação biventricular e/ou a programaçãopara VVI(R), se já não estiver programado

AAI e AAIR

No modo AAI(R), a detecção e a estimulação ocorrem apenas no átrio. Na ausência de eventosdetectados, os pulsos de estimulação serão administrados ao átrio no LRL (AAI) ou nafrequência indicada pelo sensor (AAIR). Uma onda P detectada ou um evento atrial estimuladodeterminará a temporização da próxima estimulação atrial.

DOO

Os pulsos de estimulação serão administrados de forma assíncrona ao átrio e ao ventrículo noLRL, separados pelo Intervalo AV. Os eventos intrínsecos não vão inibir nem acionar aestimulação em nenhuma das câmaras.

OBSERVAÇÃO: O modo DOO é o modo magnético dos modos DDD(R) e DDI(R).

• Pode ser usado no intraoperatório para reduzir a probabilidade de inibição na presença defontes de corrente elétrica conduzida

OBSERVAÇÃO: O Modo de Proteção contra Eletrocautério é a opção preferencial, sedisponível.

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2-12 Terapias de EstimulaçãoParâmetros Básicos

• Pode não ser indicado para pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca com atividadesinusal normal

• Administra estimulação biventricular AV sequencial apenas no LRL

• Durante períodos de atividade atrial intrínseca acima do LRL, a estimulação biventricularsem sincronia atrial é administrada no LRL

VOO

Os pulsos de estimulação serão administrados de forma assíncrona ao ventrículo no LRL. Oseventos intrínsecos não vão inibir nem acionar a estimulação no ventrículo.

OBSERVAÇÃO: O modo VOO é o modo magnético dos modos VVI(R) e VDD(R).

• Pode ser usado no intraoperatório para reduzir a probabilidade de inibição na presença defontes de corrente elétrica conduzida

OBSERVAÇÃO: O Modo de Proteção contra Eletrocautério é a opção preferencial, sedisponível.

• Administra estimulação biventricular apenas no LRL

• Pode não ser indicado para pacientes com insuficiência cardíaca com uma atividadeintrínseca devido a um potencial maior de perda de sincronia AV e estimulação competitiva

AOO

Os pulsos de estimulação serão administrados de forma assíncrona ao átrio no LRL. Os eventosintrínsecos não vão inibir nem acionar a estimulação no átrio.

OBSERVAÇÃO: O modo AOO é o modo magnético do modo AAI(R).

• Pode ser usado no intraoperatório para reduzir a probabilidade de inibição na presença defontes de corrente elétrica conduzida

OBSERVAÇÃO: O Modo de Proteção contra Eletrocautério é a opção preferencial, sedisponível.

• Pode ser prejudicial em pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca com atividade sinusalnormal

Modos Dupla Câmara

Não utilize os modos DDD(R) e VDD(R) nas seguintes situações:

• Em pacientes com taquiarritmias atriais refratárias crônicas (flutter ou fibrilação atrial), quepodem acionar estimulação ventricular

• Na presença de condução retrógrada lenta que induz TMP, que não pode ser controlada pelareprogramação de valores de parâmetros seletivos

Modos de Estimulação Atrial

Nos modos DDD(R), DDI(R), AAI(R), DOO e AOO, a estimulação atrial pode ser ineficiente napresença de fibrilação ou flutter atrial crônico ou em um átrio que não responde à estimulaçãoelétrica. Além disso, a presença de distúrbios da condução clinicamente significativos podecontraindicar a utilização de estimulação atrial.

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Terapias de EstimulaçãoParâmetros Básicos

2-13

AVISO: Não use modos de sincronismo atrial em pacientes com taquiarritmias atriaisrefratárias crônicas. O sincronismo de arritmias atriais pode resultar em taquiarritmiasventriculares.

CUIDADO: Se um dispositivo dupla câmara estiver programado para AAI(R), certifique-se deque um eletrodo VD está presente. Na ausência de um eletrodo VD funcional, a programaçãopara AAI(R) pode resultar em undersensing ou oversensing.

Se você tiver alguma dúvida sobre a individualização da terapia do paciente, entre em contatocom a Boston Scientific usando as informações existentes na contracapa.

Limite Inferior de Frequência (LRL)

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

O LRL é o número de pulsos por minuto no qual o gerador de pulsos estimula na ausência deatividade intrínseca detectada.

Enquanto o ventrículo está sendo estimulado (ou se uma ESV ocorre), o intervalo é temporizadode um evento ventricular para o próximo. Sempre que um evento é detectado no ventrículo (porexemplo, condução AV intrínseca ocorre antes do Intervalo AV expirar), a base da temporizaçãomuda de uma temporização ventricular para uma temporização atrial modificada (Figura 2–1Transições da temporização no LRL na página 2-13). Esta mudança da base da temporizaçãogarante frequências de estimulação precisas, uma vez que a diferença entre a condução AVintrínseca e o Intervalo AV programado é aplicada no próximo intervalo V-A.

Ilustração de transições da temporização (d = a diferença entre o Intervalo AV e o intervalo AV no primeiro ciclo durante o qual a conduçãointrínseca ocorre. O valor de d é aplicado ao próximo intervalo V–A para garantir uma transição suave sem afetar os intervalos A–A).

Figura 2–1. Transições da temporização no LRL

Frequência Máxima de Sincronismo (MTR)

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A MTR é a frequência máxima em que a frequência ventricular estimulada sincroniza 1:1 oseventos atriais não refratários detectados na ausência de um evento ventricular detectadodentro do Intervalo AV programado. A MTR se aplica a modos de estimulação atrial síncrona, asaber, DDD(R) e VDD(R).

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2-14 Terapias de EstimulaçãoParâmetros Básicos

Considere o seguinte ao programar a MTR:

• A condição, a idade e a saúde geral do paciente

• A função do nó sinusal do paciente

• Uma MTR alta pode ser inadequada para pacientes que desenvolvem angina ou outrossintomas de isquemia do miocárdio em frequências mais altas

OBSERVAÇÃO: Se o gerador de pulsos estiver operando no modo DDDR ou VDDR, a MSR ea MTR poderão ser programadas de maneira independente com diferentes valores.

Comportamento de Frequência Superior

Nos pacientes com insuficiência cardíaca com condução AV normal, a estimulação biventricular(TRC) poderá não ser administrada quando a frequência atrial exceder a MTR. Isso poderáocorrer se o Intervalo AV se estender além do intervalo AV intracardíaco intrínseco do paciente ea condução AV ocorrer, o que inibe a estimulação ventricular. Nas duas situações (bloqueio AV econdução AV), a TRC fica comprometida quando a frequência atrial excede a MTR, seja porcausa do Intervalo AV prolongado abaixo do ideal, de uma perda de estimulação biventricular oude ambos.

Se a frequência atrial normal do paciente exceder a MTR, considere programar uma MTR maisalta para assegurar estimulação biventricular 1:1 síncrona com a atrial no Intervalo AVprogramado. Se a reprogramação de uma MTR mais alta for limitada pelo TARP (Intervalo AV +PVARP = TARP) atual, tente encurtar o PVARP antes de encurtar o Intervalo AV para evitar queo Intervalo AV fique abaixo do ideal para a TRC.

Quando a frequência atrial detectada estiver entre o LRL e a MTR programados, ocorreráestimulação ventricular 1:1 na ausência de um evento ventricular detectado dentro do IntervaloAV programado. Se a frequência atrial detectada ultrapassar a MTR, o gerador de pulsos iniciaráum comportamento tipo Wenckebach para evitar que a frequência ventricular estimuladaultrapasse a MTR. Esse comportamento tipo Wenckebach caracteriza-se por um aumentoprogressivo do Intervalo AVaté que uma onda P ocasional não seja sincronizada porque recaino PVARP. Isso produz uma perda ocasional do sincronismo 1:1, uma vez que o gerador depulsos sincroniza a sua frequência ventricular estimulada com a próxima onda P detectada. Se afrequência atrial detectada continuar aumentando acima da MTR, a relação entre os eventosatriais detectados e os eventos ventriculares estimulados sequencialmente diminuirá até quefinalmente se produza um bloqueio 2:1 (por exemplo, 5:4, 4:3, 3:2 e, finalmente, 2:1).

A janela de detecção deve ser maximizada com a programação do Intervalo AV e do PVARPapropriados. Em frequências próximas da MTR, a janela de detecção pode ser maximizada coma programação do Intervalo AV Dinâmico e do PVARP Dinâmico, minimizando o comportamentoWenckebach.

O sincronismo atrial de alta frequência é limitado pela MTR programada e o período refratárioatrial total (TARP) (Intervalo AV + PVARP = TARP). Para evitar o fechamento completo da janelade detecção na MTR, o PRM não permitirá um intervalo de TARP mais extenso (frequência deestimulação mais baixa) que o intervalo da MTR programada.

Se o intervalo do TARP for mais curto (frequência de estimulação mais alta) que o intervalo daMTR programada, o comportamento tipo Wenckebach do gerador de pulsos limitará afrequência de estimulação ventricular à MTR. Se o intervalo do TARP for igual ao intervalo daMTR programada, poderá ocorrer um bloqueio 2:1 em frequências atriais acima da MTR.

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Terapias de EstimulaçãoParâmetros Básicos

2-15

As alterações rápidas na frequência ventricular estimulada (por exemplo, comportamento tipoWenckebach, bloqueio 2:1) provocadas por frequências atriais detectadas acima da MTR podemser reduzidas ou eliminadas pela implementação do seguinte:

• AFR

• ATR

• APP/ProACt

• Parâmetros de Atenuação de Frequência e entrada do sensor

OBSERVAÇÃO: Para efeitos de detecção de taquicardia atrial e atualizações de histogramas,os eventos atriais são detectados ao longo do ciclo cardíaco (exceto durante o período deblanking atrial), incluindo Intervalo AV e PVARP.

Exemplos

Se a frequência atrial exceder a MTR, o Intervalo AV será estendido progressivamente (AV') atéque uma onda P ocasional não seja sincronizada por recair no período refratário atrial (Figura 2–2 Comportamento de Wenckebach na MTR na página 2-15). Isso produz uma perda ocasionaldo sincronismo 1:1, uma vez que o gerador de pulsos sincroniza a sua frequência ventricularestimulada com a próxima onda P sincronizada (Wenckebach do marcapasso).

Figura 2–2. Comportamento de Wenckebach na MTR

Outro tipo de comportamento de frequência superior do gerador de pulsos (bloqueio 2:1) podeocorrer no sincronismo de frequências atriais altas. Nesse tipo de comportamento, um a cadadois (ou seja, um sim, um não) eventos atriais intrínsecos ocorre durante o PVARP e não é, porisso, sincronizado (Figura 2–3 Bloqueio 2:1 do marcapasso na página 2-15). Isso provoca umarelação de 2:1 de eventos atriais a ventriculares ou uma diminuição súbita da frequênciaventricular estimulada para metade da frequência atrial. A frequências atriais mais rápidas,vários eventos atriais podem recair no período TARP, o que leva o gerador de pulsos asincronizar apenas as terceiras ou quartas ondas P. O bloqueio ocorre, então, a frequênciascomo 3:1 ou 4:1.

Ilustração do bloqueio 2:1 do marcapasso, no qual uma a cada duas ondas P recai no intervalo PVARP.

Figura 2–3. Bloqueio 2:1 do marcapasso

Frequência Máxima do Sensor (MSR)

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

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2-16 Terapias de EstimulaçãoParâmetros Básicos

MSR é a frequência máxima de estimulação permitida resultante do controle do sensor defrequência adaptativa.

Considere o seguinte ao programar a MSR:

• A condição, a idade e a saúde geral do paciente:

– A estimulação de frequência adaptativa em frequências mais altas pode não seradequada para pacientes que desenvolvem angina ou outros sintomas de isquemia domiocárdio nessas frequências mais altas

– Deve-se selecionar uma MSR adequada com base em uma avaliação da frequência deestimulação mais alta que o paciente possa tolerar bem

OBSERVAÇÃO: Se o gerador de pulsos estiver operando no modo DDDR ou VDDR, aMSR e a MTR poderão ser programadas de maneira independente com diferentes valores.

A MSR é programável independentemente acima, abaixo ou na MTR. Se o ajuste da MSR formaior que a MTR, poderá ocorrer estimulação acima da MTR quando a frequência do sensorultrapassar a MTR.

A estimulação acima da MSR (quando programada abaixo da MTR) só pode ocorrer emresposta à atividade atrial intrínseca detectada.

CUIDADO: A estimulação de frequência adaptativa não é limitada pelos períodos refratários.Um período refratário longo programado em combinação com uma Frequência Máxima doSensor alta pode resultar em estimulação assíncrona durante períodos refratários, uma vez quea combinação pode causar uma janela de detecção muito pequena ou nenhuma. Utilize oIntervalo AV Dinâmico ou o PVARP Dinâmico para otimizar as janelas de detecção. Se vocêestiver programando um Intervalo AV fixo, considere os resultados da detecção.

Com a condução intrínseca, o gerador de pulsos mantém a frequência de estimulação A–Aestendendo o intervalo V–A. Esta extensão é determinada pelo grau de diferença entre oIntervalo AV e a condução ventricular intrínseca, frequentemente denominada temporização combase atrial modificada (Figura 2–4 Extensão do intervalo VA e MSR na página 2-16).

O algoritmo de temporização do gerador de pulsos proporciona uma estimulação eficaz na MSR com condução ventricular intrínseca. A extensão do intervaloVA evita que a estimulação atrial ultrapasse a MSR nas frequências altas.

Figura 2–4. Extensão do intervalo VA e MSR

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Terapias de EstimulaçãoParâmetros Básicos

2-17

Proteção contra Descontrole

A proteção contra descontrole foi projetada para prevenir acelerações da frequência deestimulação acima da MTR/MSR para a maior parte das falhas de componente único. Estafunção não é programável e opera de maneira independente do circuito principal de estimulaçãodo gerador de pulsos.

A proteção contra descontrole evita que a frequência de estimulação aumente acima de205 min-1.

OBSERVAÇÃO: A proteção contra descontrole não é uma garantia absoluta que descontrolesnão ocorram.

Durante uma PES e uma Estimulação por Burst Manual, a proteção contra descontrole étemporariamente suspensa para permitir estimulação a frequências altas.

Câmara de Estimulação Ventricular

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

Com a opção Câmara de Estimulação Ventricular, você pode escolher quais câmaras receberãoos pulsos de estimulação.

Estão disponíveis as seguintes opções:

• Somente VD• Somente VE• BiV (VD e VE) — quando selecionada, a Compensação do VE fica disponível

OBSERVAÇÃO: É necessário que um eletrodo VD esteja implantado mesmo quandoprogramado para estimulação somente VE, uma vez que todos os ciclos de temporização dodispositivo dependem do VD.

Para dispositivos com um porto do eletrodo de ventrículo esquerdo IS-1 ou VE-1, a Configuraçãodo Eletrodo VE nominal é Nenhum. Isso acarreta uma interação de parâmetros, quandocombinado com o ajuste da Câmara de Estimulação Ventricular nominal de BiV. O propósitodisso é garantir que seja escolhida uma Configuração do Eletrodo VE apropriada (duplo ouúnico) com base no eletrodo VE implantado.

Para dispositivos com um porto do eletrodo de ventrículo esquerdo IS4, a Configuração doEletrodo VE é ajustada automaticamente para Quadripolar.

CUIDADO: A programação do dispositivo para administrar estimulação somente VD não sedestina ao tratamento de insuficiência cardíaca. Os efeitos clínicos da estimulação somente VDno tratamento da insuficiência cardíaca não foram estabelecidos.

Compensação do VE

Quando a Câmara de Estimulação é ajustada como BiV, a função Compensação do VE ficadisponível e permite que você ajuste o intervalo entre a administração dos pulsos deestimulação dos ventrículos direito e esquerdo. O propósito da Compensação do VE é aumentara flexibilidade da programação para coordenar a resposta mecânica dos ventrículos.

O dispositivo adapta automaticamente a Compensação do VE para frequências de estimulaçãoaltas (dispositivos VISIONISTe VALITUDE) e para o limiar de detecção de taquicardiaventricular quando ocorre estimulação biventricular próxima do limite de frequência superior.

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2-18 Terapias de EstimulaçãoParâmetros Básicos

Figura 2–5. Faixa programável de estimulação VE

OBSERVAÇÃO: O Intervalo AV programado baseia-se na temporização VD. Portanto, aCompensação do VE não o afeta.

Largura de Pulso

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A Largura de Pulso, também denominada duração do pulso, determina por quanto tempo opulso de saída será administrado entre os eletrodos de estimulação.

Ao programar a Largura de Pulso, considere o seguinte:

• As larguras de pulso são programáveis de maneira independente para cada câmara.

• Se um Teste de Limiar de Largura de Pulso for realizado, uma margem de segurança de pelomenos 3X a largura de pulso é recomendada.

• A energia administrada ao coração é diretamente proporcional à Largura de Pulso; dobrar aLargura de Pulso dobra a energia administrada. Portanto, programar uma Largura de Pulsomais curta, ao mesmo tempo em que se mantém uma margem de segurança adequada,pode aumentar a longevidade da bateria. Para evitar perda de captura, tenha cuidado aoprogramar valores permanentes de Largura de Pulso inferiores a 0,3 ms (Figura 2–6 Formade onda do pulso na página 2-18).

Figura 2–6. Forma de onda do pulso

Amplitude

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A Amplitude de Pulso, ou a tensão do pulso de saída, é medida na margem de condução dopulso de saída (Figura 2–6 Forma de onda do pulso na página 2-18).

Considere o seguinte ao programar a Amplitude:

• As amplitudes são programáveis de maneira independente para cada câmara.

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Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

2-19

• O Modo de Bradicardia pode ser programado como Desligado por programação permanenteou temporária. Na prática, isso deixa a Amplitude em Desligado para monitorar o ritmosubjacente do paciente.

• Recomenda-se que a Amplitude programada seja no mínimo 2X o limiar de captura parafornecer uma margem de segurança adequada. Amplitudes de estimulação mais baixas irãopreservar/prolongar a longevidade. A Amplitude programada deve ser um equilíbrio demargem de segurança adequada e efeito sobre a longevidade da bateria. Se for programadocomo Ligado, o PaceSafe fornecerá automaticamente uma margem de segurança adequadae possivelmente ajudará a estender a longevidade da bateria.

• A energia administrada ao coração é diretamente proporcional ao quadrado da amplitude:duplicar a amplitude quadruplica a energia administrada. Portanto, programar uma Amplitudemais baixa, mantendo uma margem de segurança adequada, pode aumentar a longevidadeda bateria.

PaceSafe

Limiar Automático do Átrio Direito (LA-AD) PaceSafe

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN e INTUA.

O LA-AD PaceSafe foi projetado para ajustar dinamicamente a saída da estimulação atrial paragarantir a captura do átrio otimizando a tensão de saída para 2X o limiar de captura parafornecer uma margem de segurança adequada (para limiares inferiores ou iguais a 2,5 V). O LA-AD medirá os limiares de estimulação entre 0,2 V e 4,0 V a 0,4 ms, com saída mínima de 2,0 V emáxima de 5,0 V em uma largura de pulso fixa de 0,4 ms.

OBSERVAÇÃO: Para funcionar corretamente, o LA-AD requer um eletrodo VD funcional e umeletrodo atrial bipolar. É importante indicar na tela Informações do Paciente que há um eletrodobipolar presente, especialmente se as Configurações do Eletrodo de Estimulação e DetecçãoAtrial estiverem programadas como Unipolar.

OBSERVAÇÃO: O LA-AD só está disponível nos geradores de pulso programados nos modosDDD(R) e DDI(R), bem como no Modo de Fallback DDI(R).

O LA-AD pode ser programado com a seleção de Auto nas opções de parâmetros de AmplitudeAtrial. Programar a saída atrial como Auto ajusta automaticamente a Largura de Pulso como 0,4ms e a saída de tensão atrial com um valor inicial de 5,0 V, exceto se houver um resultado deteste bem-sucedido nas últimas 24 horas.

OBSERVAÇÃO: Antes de programar o LA-AD, considere realizar uma Medição Comandadado Limiar Automático Atrial para conferir se a função está funcionando como esperado. O testede LA-AD é realizado em uma configuração unipolar, podendo haver uma discrepância entre oslimiares unipolar e bipolar. Se o limiar bipolar for maior que o unipolar em mais de 0,5 V,considere programar uma Amplitude Atrial fixa ou a Configuração do Eletrodo de EstimulaçãoAtrial como Unipolar.

O propósito do LA-AD é funcionar com critérios típicos de implante de eletrodo e um limiar atrialentre 0,2 V e 4,0 V a 0,4 ms.

O algoritmo do LA-AD mede o limiar de estimulação atrial todos os dias e ajusta a saída detensão. Durante o teste, o LA-AD mede um sinal de resposta evocada para confirmar que cadasaída de estimulação atrial captura o átrio. Se o dispositivo não conseguir medir de formarepetida um sinal de resposta evocada de amplitude suficiente, uma mensagem de “RE baixa”ou “Ruído” pode ser exibida, e o algoritmo padronizará para uma amplitude de estimulação de5,0 V. Considere a programação de uma amplitude de estimulação atrial fixa nessas situações euma nova verificação com um teste Comandado do LA-AD em um acompanhamento posterior; amaturação da interface eletrodo-tecido pode melhorar o desempenho do LA-AD.

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2-20 Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

Se o teste for bem-sucedido, a Amplitude Atrial será ajustada em 2X o limiar mais alto medidodos últimos 7 testes ambulatoriais bem-sucedidos (Amplitude de saída entre 2,0 V e 5,0 V). Setetestes são usados para contabilizar os efeitos do ciclo circadiano sobre o limiar e garantir umamargem de segurança adequada. Isso também permite um aumento rápido na saída devido auma elevação súbita do limiar, exigindo medições de limiar consistentemente mais baixas paradiminuir a saída (isto é, uma medição de limiar baixo não provocará uma diminuição da saída)(Figura 2–7 Efeito da mudança do limiar sobre a saída de estimulação do LA-AD na página 2-20).

OBSERVAÇÃO: Como a saída é ajustada para 2X o limiar de captura para fornecer umamargem de segurança adequada e a estimulação VD ocorre logo após a estimulação atrial, nãohá verificação de captura batimento a batimento ou estimulação atrial de segurança a qualquermomento.

Quando a Tendência Diária é selecionada junto com uma Amplitude fixa, as medições do limiarautomático atrial ocorrerão a cada 21 horas sem alteração na saída programada.

A função LA-AD foi projetada para operar com uma grande faixa de eletrodos de estimulação(por exemplo, alta impedância, baixa impedância, fixação por aletas ou fixação positiva).

Figura 2–7. Efeito da mudança do limiar sobre a saída de estimulação do LA-AD

Medição Ambulatorial do Limiar Automático Atrial

O teste usa um vetor de estimulação (unipolar) ponta AD >> carcaça e um vetor de detecção(unipolar) anel AD >> carcaça, dependendo da programação do eletrodo para Estimulação/Detecção Unipolar ou Bipolar.

Quando o LA-AD está ajustado como Auto ou Tendência Diária, as medições ambulatoriais dolimiar automático atrial são feitas a cada 21 horas e os parâmetros a seguir são ajustados paragarantir que se obtenha uma medição válida:

• A amplitude de estimulação atrial inicial é a saída que o LA-AD usa no momento. Se essevalor de Amplitude falhar ou se não houver nenhum resultado anterior disponível, aAmplitude inicial será 4,0 V.

• A amplitude de estimulação decrementará em passos de 0,5 V acima de 3,5 V, e em passosde 0,1 V a 3,5 V ou abaixo disso.

• O Intervalo AV Estimulado é fixo em 85 ms.

• O Intervalo AV Detectado é fixo em 55 ms.

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Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

2-21

• A frequência de estimulação inicial é ajustada para a frequência atrial média, o LRL ou afrequência indicada pelo sensor, o que for mais rápido.

• Se houver um número insuficiente de estimulações atriais ou se ocorrer fusão, a frequênciade estimulação atrial será aumentada em 10 min-1 (podendo ser aumentada uma segundavez), mas não excederá o valor mais baixo da MTR, MSR, MPR, 110 min-1 ou 5 min-1 abaixoda Frequência de Detecção de TV.

• A Câmara de Estimulação Ventricular não é alterada. No entanto, se a estimulaçãoventricular estiver ajustada para BiV e a Compensação do VE do VE for negativa, acompensação será ajustada para zero durante o teste.

Depois das estimulações de inicialização, o gerador de pulsos decrementará a saída atrial acada 3 estimulações até que um limiar seja determinado. Se ocorrer perda de captura duasvezes em um nível de saída específico, o limiar será declarado como o nível de saída anteriorque demonstrou captura consistente. Se ocorrerem 3 batimentos capturados em qualquer nívelde saída específico, a saída decrementará para o próximo nível.

OBSERVAÇÃO: Para garantir que a perda de captura durante o LA-AD não incentiva TMP(além de terminar o teste prematuramente devido a excesso de detecções atriais), o gerador depulsos usa um algoritmo de TMP. Depois da perda de captura de qualquer batimento atrial, oPVARP após esse evento ventricular é estendido para 500 ms para evitar o sincronismo de umaonda P subsequente.

Se o teste diário for malsucedido, o LA-AD retornará para a saída determinada anteriormente e ogerador de pulsos fará até 3 novas tentativas em intervalos de uma hora. Se não ocorrer umteste bem-sucedido em 4 dias, será acionado um Alerta de Eletrodo e o LA-AD entrará emSuspensão.

Suspensão do Limiar Automático do Átrio Direito

Se o teste ambulatorial falhar no modo Auto por 4 dias consecutivos, o LA-AD entrará em modode Suspensão e a saída de estimulação operará a 5,0 V e 0,4 ms. O teste continuará a cada dia,com até 3 novas tentativas de avaliar os limiares, e o gerador de pulsos será ajustado com umasaída mais baixa quando indicado por um teste bem-sucedido.

Embora o LA-AD seja programado para funcionar com uma ampla variedade de eletrodos, emalguns pacientes, os sinais de eletrodo podem impedir a determinação bem-sucedida do limiaratrial. Nesses casos, o LA-AD opera continuamente no modo de Suspensão a 5,0 V. Emsituações nas quais o modo de Suspensão persiste por um período maior de tempo, érecomendado desligar o LA-AD programando uma saída atrial fixa.

Medição Comandada do Limiar Automático Atrial

Uma medição de limiar automático pode ser comandada por meio da tela Testes de Limiarselecionando Amplitude Automática como o Tipo de Teste . Se o teste for concluído comsucesso e o LA-AD for programado, a saída será ajustada automaticamente como 2X o limiarmedido desse teste (entre 2,0 V e 5,0 V). As últimas 7 medições diárias bem-sucedidas sãoeliminadas e o resultado do teste comandado atual é usado como o primeiro teste bem-sucedidode um novo ciclo de 7 testes. Isso é para garantir que haverá um ajuste imediato da saídabaseado no resultado atual do teste comandado ao invés de baseado em dados mais antigos detestes ambulatoriais. Isso pode ser confirmado observando a tensão de saída na tela Ajustes deBradicardia, que mostrará a tensão operacional real do algoritmo de LA-AD.

Se o teste for malsucedido, a tela Testes de Limiar exibirá um código de falha indicando o motivodo insucesso do teste, e a saída retornará para o nível ajustado anteriormente (Tabela 2–1Códigos de Falha do Teste de Limiar na página 2-22).

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2-22 Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

OBSERVAÇÃO: Para o teste de Limiar Atrial inicial após o implante do gerador de pulsos, ocampo Tipo de Teste será ajustado como Auto. Escolha o tipo de teste desejado nas opções docampo Tipo de Teste e ajuste qualquer outro valor programável conforme apropriado.

OBSERVAÇÃO: O teste comandado requer um eletrodo atrial bipolar funcional, podendo serrealizado no modo AAI.

Resultados do Teste e Alertas de Eletrodo

Um EGM armazenado para o teste ambulatorial bem-sucedido mais recente será armazenadono Registro de Arritmias ("Registro de Arritmias" na página 4-2). Consulte a tela MediçõesDiárias para saber o valor do limiar resultante. Se desejar, o EGM armazenado poderá serexaminado para determinar onde ocorreu a perda de captura.

Até 12 meses de resultados de Teste de Limiar Ambulatorial, bem como códigos de falha deteste e alertas de eletrodo, podem ser encontrados nas telas Medição Diária e Tendências. Parafornecer mais informações sobre o motivo da falha do teste, um código de falha é fornecido paracada dia em que o teste falhar. Além disso, os códigos de falha serão fornecidos na tela Teste deLimiar se um teste comandado de limiar automático não for concluído de maneira bem sucedida.Os Códigos de Falha do Teste de Limiar estão listados abaixo (Tabela 2–1 Códigos de Falha doTeste de Limiar na página 2-22).

Os cenários a seguir acionarão o alerta Verificar Eletrodo Atrial:

• Limiar > Amplitude Programada será exibido se o LA-AD estiver no modo Tendência Diária eos resultados de teste ambulatorial dos últimos 4 dias consecutivos excederem a saída fixaprogramada manualmente.

• Suspensão do Limiar Automático será exibida se nenhum teste bem-sucedido for realizadopor 4 dias consecutivos em modo Automático ou Tendência Diária.

Tabela 2–1. Códigos de Falha do Teste de Limiar

Código Motivo

N/R: telemetria do dispositivo Telemetria iniciada durante um teste ambulatorial

N/R: perda de comunicação Telemetria perdida durante um teste comandado

N/R: nenhuma captura Não foi obtida captura na amplitude inicial para um testecomandado ou a captura é > 4,0 V para um teste ambulatorial

N/R: mudança de modo Mudança de Modo ATR iniciada ou parada

N/R: eventos de fusão Ocorreu excesso de eventos consecutivos ou de fusão total

Nenhum dado coletado A amplitude de estimulação mínima foi atingida sem perda decaptura para um teste ambulatorial, ou nem Automático nemTendência Diária estão ligados para obter um resultado de testeambulatorial

N/R: bateria fraca O teste foi ignorado devido à Capacidade da BateriaDescarregada

N/R: ruído Ocorreu excesso de ruídos consecutivos no canal de detecção ouciclos de ruído na Resposta Evocada

N/R: modo incompatível Um Modo de Bradicardia incompatível estava presente (porexemplo, Modo de Fallback VDI, Modo Magnético) ou ocorreu umaMudança de Segurança dos Eletrodos

N/R: frequência muito alta A frequência foi muito alta no início do teste, um aumento defrequência elevaria demais a frequência ou foram necessáriosmais de 2 aumentos de frequência

N/R: cancelado pelo usuário O teste comandado foi interrompido pelo usuário

N/R: batimentos intrínsecos Ocorreu um excesso de ciclos cardíacos durante o teste

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Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

2-23

Tabela 2–1. Códigos de Falha do Teste de Limiar (continuação)

Código Motivo

N/R: teste atrasado Teste atrasado porque a telemetria está ativa, o episódio TV jáestá em andamento, o modo Eletrocautério ou o Modo deProteção contra RM ou o LA-AD foi ligado com o dispositivo nomodo Armazenamento

N/R: respiração O artefato respiratório estava muito alto

N/R: RE baixa O sinal de Resposta Evocada não pôde ser avaliadoadequadamente

N/R Automático A amplitude de estimulação mínima foi atingida sem perda decaptura para um teste comandado ou a telemetria foi canceladamanualmente durante um teste comandado

Código de Falha Inválido Falha Inesperada

Limiar Automático do Ventrículo Direito (LA-VD) PaceSafe

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

O LA-VD PaceSafe foi projetado para ajustar dinamicamente a saída da estimulação doventrículo direito para garantir a captura do ventrículo pela otimização da tensão de saída para2X o limiar de captura para fornecer uma margem de segurança adequada (para limiaresinferiores ou iguais a 2,5 V). O LA-VD medirá os limiares de estimulação entre 0,2 V e 3,0 V a 0,4ms, com saída mínima de 2,0 V e máxima de 5,0 V em uma Largura de Pulso fixa de 0,4 ms.

OBSERVAÇÃO: O LA-VD está disponível nos modos DDD(R), DDI(R), VDD(R) e VVI(R), bemcomo durante os Modos de Fallback VDI(R) e DDI(R).

O LA-VD pode ser programado como Ligado através da seleção de Auto nas opções deparâmetro Amplitude Ventricular. Se for iniciar a partir de uma amplitude fixa maior que 3,5 V,programe uma amplitude fixa de 3,5 V antes de selecionar Auto. Programar a saída ventricularcomo Auto ajusta automaticamente a Largura de Pulso como 0,4 ms e a saída de tensãoventricular com um valor inicial de 5,0 V, exceto se houver um resultado de teste bem-sucedidonas últimas 24 horas.

OBSERVAÇÃO: Antes de programar o LA-VD em Ligado, considere realizar uma MediçãoComandada do Limiar Automático Ventricular para verificar se a função está operando conformeo esperado.

O propósito do LA-VD é funcionar com critérios típicos de implante de eletrodo e medir um limiarventricular entre 0,2 V e 3,0 V a 0,4 ms.

O algoritmo do LA-VD mede o limiar de estimulação ventricular todos os dias e ajusta a saída detensão. Durante os testes, o LA-VD usa um sinal de resposta evocada para confirmar que cadasaída de estimulação ventricular captura o ventrículo.

Se os testes forem bem-sucedidos, a Amplitude Ventricular será ajustada para 2X o limiar maisalto medido entre os últimos 7 testes ambulatoriais bem-sucedidos entre 2,0 e 5,0 V. Sete testessão usados para contabilizar os efeitos do ciclo circadiano sobre o limiar e garantir uma margemde segurança adequada. Isso também permite um aumento rápido na saída devido a umaelevação súbita do limiar, exigindo a redução consistente de medições de limiar para diminuir asaída (isto é, uma medição de limiar baixo não provocará uma diminuição da saída) (Figura 2–8Efeito das mudanças do limiar sobre a saída de estimulação do LA-VD na página 2-24).

OBSERVAÇÃO: Como a saída é ajustada como 2X o limiar de captura para fornecer umamargem de segurança adequada, não há verificação de captura batimento a batimento.

Quando a Tendência Diária é selecionada junto com uma Amplitude fixa, as mediçõesautomáticas de limiar ventricular ocorrem a cada 21 horas sem mudanças na saída programada.

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2-24 Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

A função LA-VD foi projetada para operar com uma grande faixa de eletrodos de estimulação(por exemplo, alta impedância, baixa impedância, fixação por aletas ou fixação positiva). Alémdisso, o LA-VD é independente da polaridade do eletrodo de estimulação e detecção; asConfigurações do Eletrodo de Estimulação e Detecção Ventricular podem ser programadascomo Unipolar ou Bipolar.

Figura 2–8. Efeito das mudanças do limiar sobre a saída de estimulação do LA-VD

Medição Ambulatorial do Limiar Automático do Ventrículo Direito

Quando o LA-VD é ajustado para Auto ou Tendência Diária, as medições ambulatoriais do limiarautomático do ventrículo direito são realizadas a cada 21 horas.

Nos modos de sincronismo atrial, a medição do limiar automático ajusta os seguintesparâmetros para ajudar a garantir que uma medição válida seja obtida:

• O Intervalo AV Estimulado é fixo em 60 ms.

• O Intervalo AV Detectado é fixo em 30 ms.

• A estimulação VE é temporariamente suspensa para avaliar a resposta evocada somenteVD.

• A amplitude de saída de estimulação ventricular inicial é 3,5 V.

• A amplitude da estimulação decrementará em passos de 0,1 V.

• Um pulso de segurança de 5,0 V é administrado aproximadamente 70 ms após cada pulsode estimulação primária.

Nos modos sem sincronismo, a medição do limiar automático ajusta os seguintes parâmetrospara ajudar a garantir que uma medição válida seja obtida:

• O Intervalo AV Estimulado é fixo em 60 ms.

• A estimulação VE é temporariamente suspensa para avaliar a resposta evocada somenteVD.

• A amplitude de saída de estimulação ventricular inicial é 3,5 V.

• A amplitude da estimulação decrementará em passos de 0,1 V.

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Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

2-25

• Um pulso de segurança de 5,0 V é administrado aproximadamente 70 ms após cada pulsode estimulação primária.

• A frequência de estimulação ventricular será aumentada em 10 min-1 acima da frequênciaatual (estimulada ou intrínseca) e limitada ao valor mais baixo da MPR, da MSR, 110 min-1 ou5 min-1 abaixo da Frequência de Detecção de TV.

OBSERVAÇÃO: Se fusão (que pode ser um batimento de ruído) for detectada, o intervalo AVe/ou intervalo V–V poderá ser estendido no próximo ciclo cardíaco na tentativa de distinguir obatimento de fusão da captura ventricular.

Depois das estimulações de inicialização, o gerador de pulsos decrementará a saída ventriculara cada 3 estimulações até que um limiar seja determinado. Os pulsos de estimulação adicionaisserão emitidos se houver fusão ou perda de captura intermitente. O limiar é declarado como onível de saída anterior que demonstrou captura consistente.

Se os testes diários não forem bem-sucedidos, o LA-VD retornará para a saída determinadaanteriormente e o dispositivo realizará até 3 novas tentativas em intervalos de uma hora. Se nãoocorrer um teste bem-sucedido por 4 dias, será acionado um Alerta de Eletrodo e o LA-VDentrará em Suspensão.

Suspensão do Limiar Automático do Ventrículo Direito

Se o teste ambulatorial falhar no modo Auto por 4 dias consecutivos, o LA-VD entrará em modode Suspensão e a saída de estimulação operará a 5,0 V e 0,4 ms. O teste continuará a cada dia,com até 3 novas tentativas de avaliar os limiares, e o gerador de pulsos será ajustado com umasaída mais baixa quando indicado por um teste bem-sucedido.

Embora o LA-VD seja programado para funcionar com uma ampla variedade de eletrodos, emalguns pacientes os sinais de eletrodo podem impedir a determinação bem-sucedida do limiarventricular. Nestes casos, o LA-VD opera continuamente no modo de Suspensão a 5,0 V. Emsituações nas quais o modo de Suspensão persiste por um período maior de tempo, érecomendado desligar o LA-VD programando uma saída ventricular fixa.

Medição Comandada do Limiar Automático do Ventrículo Direito

Uma medição de limiar automático pode ser comandada por meio da tela Testes de Limiarselecionando Amplitude Automática como o Tipo de Teste. Se o teste é concluído com sucessona configuração atualmente programada do eletrodo de estimulação e o LA-VD estiverprogramado em Ligado, a saída é automaticamente ajustada para 2X este limiar medido do teste(entre 2,0 V e 5,0 V). As últimas 7 medições diárias bem-sucedidas são apagadas e o resultadoatual do teste comandado é utilizado como o primeiro teste bem-sucedido de um novo ciclo de 7testes (se o teste for realizado com a configuração atualmente programada do eletrodo deestimulação). Isso é para garantir que haverá um ajuste de saída imediata baseado no resultadoatual do teste comandado ao invés de baseado em dados mais antigos de testes ambulatoriais.Isso pode ser confirmado observando a tensão de saída na tela Ajustes de Bradi, que mostrará atensão operacional real do algoritmo de LA-VD.

A estimulação de segurança é administrada a 5,0 V aproximadamente 70 ms após a estimulaçãoprimária para cada perda de batimento de captura durante o teste comandado.

Se o teste não for bem-sucedido, a tela Testes de Limiar exibirá o motivo pelo qual o teste não foibem-sucedido e a saída retornará para o nível anteriormente ajustado (Tabela 2–2 Códigos deFalha de Teste de Limiar na página 2-26).

OBSERVAÇÃO: Para o Teste de Limiar Ventricular inicial após o implante do gerador depulsos, o campo Tipo de Teste será ajustado como Auto. Escolha o tipo de teste desejado nasopções do campo Tipo de Teste e ajuste qualquer outro valor programável conforme apropriado.

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2-26 Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

Resultados do Teste e Alertas de Eletrodo

Um EGM armazenado para o teste ambulatorial bem-sucedido mais recente será armazenadono Registro de Arritmias ("Registro de Arritmias" na página 4-2). Consulte a tela MediçõesDiárias para saber o valor do limiar resultante. Se desejar, o EGM armazenado poderá serexaminado para determinar onde ocorreu a perda de captura.

Até 12 meses de resultados de Teste de Limiar Ambulatorial, bem como códigos de falha deteste e alertas de eletrodo, podem ser encontrados nas telas Medição Diária e Tendências. Parafornecer mais informações sobre o motivo da falha do teste, um código de falha é fornecido paracada dia em que o teste falhar. Além disso, os códigos de falha serão fornecidos na tela Teste deLimiar se um teste comandado de limiar automático não for concluído de maneira bem-sucedida.Os Códigos de Falha de Teste de Limiar estão listados abaixo (Tabela 2–2 Códigos de Falha deTeste de Limiar na página 2-26).

Os cenários a seguir acionarão o alerta Verificar Eletrodo VD:

• Limiar > Amplitude Programada será exibido se o LA-VD estiver no modo Tendência Diária eos resultados de teste ambulatorial dos últimos 4 dias consecutivos excederem a saída fixaprogramada manualmente.

• Suspensão do Limiar Automático será exibida se nenhum teste bem-sucedido for realizadopor 4 dias consecutivos em modo Automático ou Tendência Diária.

Tabela 2–2. Códigos de Falha de Teste de Limiar

Código Motivo

N/R: telemetria do dispositivo Telemetria iniciada durante um teste ambulatorial

N/R: perda de comunicação Telemetria perdida durante um teste comandado

> 3,0 V O limiar foi medido entre 3,5 V e 3,1 V para testes comandados ouambulatoriais

N/R: nenhuma captura Não foi obtida captura na amplitude inicial para testescomandados ou ambulatoriais

N/R: mudança de modo ATR iniciada ou interrompida (o teste não falhará se a ATR jáestiver ativa e assim permanecer durante o teste)

Nenhum dado coletado A amplitude de estimulação mínima foi atingida sem perda decaptura para um teste ambulatorial, ou nem Automático nemTendência Diária estão ligados para obter um resultado de testeambulatorial

N/R: bateria fraca O teste foi ignorado devido à Capacidade da BateriaDescarregada

N/R: ruído Ocorreu excesso de ruídos consecutivos no canal de detecção ouciclos de ruído na Resposta Evocada

N/R: modo incompatível O teste falhou por estar em um Modo de Bradicardia incompatível(Modo Magnético)

N/R: frequência muito alta A frequência estava muito alta no início do teste ou durante o teste

N/R: cancelado pelo usuário O teste comandado foi interrompido pelo usuário

N/R: batimentos intrínsecos Ocorreu um excesso de ciclos cardíacos durante o teste

N/R: teste atrasado Teste atrasado porque a telemetria está ativa, o episódio TV jáestá em andamento, o modo Eletrocautério ou o Modo deProteção contra RM ou o LA-VD foi ligado com o dispositivo nomodo Armazenamento

N/R: respiração O artefato respiratório estava muito alto

N/R: RE baixa O sinal de Resposta Evocada não pôde ser avaliadoadequadamente

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Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

2-27

Tabela 2–2. Códigos de Falha de Teste de Limiar (continuação)

Código Motivo

N/R Automático A amplitude de estimulação mínima foi atingida sem perda decaptura para um teste comandado ou a telemetria foi canceladamanualmente durante um teste comandado

Código de Falha Inválido Falha Inesperada

Limiar Automático do Ventrículo Esquerdo (LA-VE) PaceSafe

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST.

O LA-VE PaceSafe foi projetado para ajustar dinamicamente a saída de estimulação ventricularesquerda para garantir a captura do ventrículo esquerdo com o uso de uma Margem deSegurança programável. O LA-VE mede os limiares de estimulação de 0,2 V até a AmplitudeMáxima programável (7,5 V no máximo). A saída será a uma amplitude mínima de 1,0 V até àAmplitude Máxima programável de 7,5 V (com uma largura de pulso programável).

OBSERVAÇÃO: O LA-VE está disponível nos modos DDD(R), DDI(R), VDD(R) e VVI(R), bemcomo durante os modos de Fallback VDI(R) e DDI(R).

OBSERVAÇÃO: O LA-VE está disponível em todas as configurações de estimulação de VEbipolar e unipolar, mas não está disponível em dispositivos quadripolares.

O LA-VE pode ser programado em Ligado selecionando-se Auto nas opções de parâmetrosAmplitude Ventricular Esquerda. A Amplitude Máxima e a Margem de Segurança podem serprogramadas pelo botão Detalhes de Estimulação e Detecção. A Amplitude Máxima e a Margemde Segurança programáveis servem para permitir que o médico otimize a margem de segurançae evite a estimulação diafragmática. Para determinar uma combinação adequada, recomenda-se que o teste seja realizado em várias configurações de estimulação VE.

Se for iniciar a partir de uma amplitude fixa maior que a máxima programável, programe umaamplitude menor antes de selecionar Auto. Programar a saída ventricular esquerda como Autoajusta automaticamente a saída de tensão ventricular esquerda para a Amplitude Máximaprogramável, exceto se houver um resultado de teste bem-sucedido nas últimas 24 horas.

OBSERVAÇÃO: Antes de programar o LA-VE em Ligado, considere realizar uma MediçãoComandada do Limiar Automático do Ventrículo Esquerdo para verificar se a função estáoperando conforme o esperado.

O propósito do LA-VE é funcionar com critérios típicos de implante de eletrodo e um limiarventricular esquerdo entre 0,2 V e a Amplitude Máxima programável.

O algoritmo do LA-VE mede o limiar de estimulação ventricular esquerdo todos os dias e ajustaa saída de tensão. Durante os testes, o LA-VE usa um sinal de resposta evocada para confirmarque cada saída de estimulação ventricular esquerda captura o ventrículo esquerdo. Se odispositivo não conseguir medir de forma repetida um sinal de resposta evocada de qualidadesuficiente, uma mensagem de “Batimentos Intrínsecos” ou “Eventos de Fusão” poderá serexibida, e o algoritmo padroniza para uma Amplitude Máxima programada. Considere aprogramação de uma amplitude de estimulação fixa nessas situações e uma nova verificaçãocom um teste Comandado de LA-VE em um acompanhamento posterior; a maturação dainterface eletrodo-tecido pode melhorar o desempenho do LA-VE.

Se os testes forem bem-sucedidos, a Amplitude Ventricular Esquerda será ajustada pela adiçãoda Margem de Segurança programável para o limiar mais alto medido entre os últimos 7 testesambulatoriais bem-sucedidos (entre 1,0 V e a Amplitude Máxima programável). Sete testes sãousados para contabilizar os efeitos do ciclo circadiano sobre o limiar e garantir uma margem desegurança adequada. Isso também permite um aumento rápido na saída devido a uma elevaçãosúbita do limiar, exigindo a redução consistente de medições de limiar para diminuir a saída (isto

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2-28 Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

é, uma medição de limiar baixo não provocará uma diminuição da saída) (Figura 2–9 Efeito dasmudanças do limiar sobre a saída de estimulação do LA-VE (com uma Amplitude Máximaprogramável de 5,0 V e uma Margem de Segurança de 1,0 V) na página 2-28).

OBSERVAÇÃO: Como a saída é ajustada com uma Margem de Segurança programável, nãohá verificação de captura batimento a batimento.

Quando a Tendência Diária é selecionada junto com uma Amplitude fixa, as mediçõesautomáticas de limiar ventricular esquerdo ocorrem a cada 21 horas sem mudanças na saídaprogramada.

A função LA-VE foi projetada para operar com uma grande faixa de eletrodos de estimulação(por exemplo, impedância alta, impedância baixa) e é independente das configurações deEstimulação e Detecção. Se uma Mudança de Segurança dos eletrodos ocorre, as últimas 7medições diárias bem-sucedidas são apagadas e o LA-VE irá operar em uma configuraçãoUnipolar.

Figura 2–9. Efeito das mudanças do limiar sobre a saída de estimulação do LA-VE (com uma Amplitude Máxima programável de5,0 V e uma Margem de Segurança de 1,0 V)

Medição Ambulatorial do Limiar Automático do Ventrículo Esquerdo

Quando o LA-VE é ajustado para Auto ou Tendência Diária, as medições ambulatoriais do limiarautomático do ventrículo esquerdo são realizadas a cada 21 horas.

Nos modos de sincronismo atrial, a medição do limiar automático ajusta os seguintesparâmetros para ajudar a garantir que uma medição válida seja obtida:

• O Intervalo AV Estimulado é fixo em 140 ms.

• O Intervalo AV Detectado é fixo em 110 ms.

• A estimulação VD é fornecida como segurança durante os testes VE com umaCompensação do VE aplicada de -80 ms.

• A amplitude de saída de estimulação ventricular esquerda inicial é a Amplitude Máximaprogramável.

• A amplitude de estimulação decrementará em passos de 0,5 V acima de 3,5 V, e em passosde 0,1 V a 3,5 V ou abaixo disso.

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Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

2-29

Nos modos sem sincronismo, a medição do limiar automático ajusta os seguintes parâmetrospara ajudar a garantir que uma medição válida seja obtida:

• O Intervalo AV Estimulado é fixo em 140 ms.

• A estimulação VD é fornecida como segurança durante os testes VE com umaCompensação do VE aplicada de -80 ms.

• A amplitude de saída de estimulação ventricular esquerda inicial é a Amplitude Máximaprogramável.

• A amplitude de estimulação decrementará em passos de 0,5 V acima de 3,5 V, e em passosde 0,1 V a 3,5 V ou abaixo disso.

• A frequência de estimulação ventricular será aumentada em 10 min-1 acima da frequênciaatual (estimulada ou intrínseca) e é limitada ao menor valor da MPR, da MSR, 110 min-1 ou5 min-1 abaixo da menor Frequência de Detecção de TV.

Depois das estimulações de inicialização, o gerador de pulsos decrementará a saída ventricularesquerda a cada 3 estimulações até que um limiar seja determinado. Pulsos de estimulaçãoadicionais serão emitidos se houver fusão ou perda de captura intermitente. O Limiar édeclarado como o nível de saída anterior que demonstrou captura consistente.

Se os testes diários não forem bem-sucedidos, o LA-VE retornará para a saída determinadaanteriormente e o dispositivo realizará até 3 novas tentativas em intervalos de uma hora. Se nãoocorrer um teste bem-sucedido por 4 dias, será acionado um Alerta de Eletrodo e o LA-VEentrará em Suspensão.

Suspensão do Limiar Automático do Ventrículo Esquerdo

Se os testes ambulatoriais falharem no modo Auto durante 4 dias consecutivos, o LA-VE entraráem modo de Suspensão, e a saída de estimulação operará na largura de pulso e na AmplitudeMáxima programáveis. Os testes continuam a cada dia com até 3 novas tentativas para avaliaros limiares, e o gerador de pulsos se ajusta para um ajuste de saída mais baixa quando indicadopor um teste bem-sucedido.

Embora o LA-VE seja programado para funcionar com uma ampla variedade de eletrodos, emalguns pacientes, os sinais de eletrodo podem impedir a determinação bem-sucedida do limiarventricular esquerdo. Nesses casos, o LA-VE opera continuamente no modo de Suspensão naAmplitude Máxima programável. Em situações em que o modo de Suspensão persiste por umperíodo prolongado, recomenda-se desligar o LA-VE programando uma saída ventricularesquerda fixa.

Medição Comandada do Limiar Automático do Ventrículo Esquerdo

Uma medição de limiar automático pode ser comandada por meio da tela Testes de Limiarselecionando Amplitude Automática como o Tipo de Teste. Se o teste for concluído com sucessona configuração atualmente programada do eletrodo de estimulação e o LA-VE estiverprogramado como Ligado, a saída será automaticamente ajustada pela adição da Margem deSegurança programável para este limiar medido do teste (entre 1,0 V e a Amplitude Máximaprogramável). As últimas 7 medições diárias bem-sucedidas são apagadas e o resultado atualdo teste comandado é utilizado como o primeiro teste bem-sucedido de um novo ciclo de 7testes (se o teste for realizado com a configuração atualmente programada do eletrodo deestimulação). Isso é para garantir que haverá um ajuste de saída imediata baseado no resultadoatual do teste comandado ao invés de baseado em dados mais antigos de testes ambulatoriais.Isso pode ser confirmado observando a tensão de saída na tela Ajustes de Bradicardia, quemostrará a tensão operacional real do algoritmo de LA-VE.

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2-30 Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

A estimulação VD é fornecida como segurança durante os testes VE com uma Compensação doVE aplicada de -80 ms.

Se o teste não for bem-sucedido, a tela Testes de Limiar exibirá o motivo pelo qual o teste não foibem-sucedido e a saída retornará para o nível anteriormente ajustado (Tabela 2–3 Códigos deFalha de Teste de Limiar na página 2-30).

OBSERVAÇÃO: Para o Teste de Limiar Ventricular inicial após o implante do gerador depulsos, o campo Tipo de Teste será ajustado como Auto. Escolha o tipo de teste desejado nasopções do campo Tipo de Teste e ajuste qualquer outro valor programável conforme apropriado.

Resultados do Teste e Alertas de Eletrodo

Um EGM armazenado para o teste ambulatorial bem-sucedido mais recente será armazenadono Registro de Arritmias ("Registro de Arritmias" na página 4-2). Consulte a tela MediçõesDiárias para saber o valor do limiar resultante. Se desejar, o EGM armazenado poderá serexaminado para determinar onde ocorreu a perda de captura.

Até 12 meses de resultados de Teste de Limiar Ambulatorial, bem como códigos de falha deteste e alertas de eletrodo, podem ser encontrados nas telas Medição Diária e Tendências. Parafornecer mais informações sobre o motivo da falha do teste, um código de falha é fornecido paracada dia em que o teste falhar. Além disso, os códigos de falha serão fornecidos na tela Testesde Limiar se um teste comandado de limiar automático não for concluído de maneira bem-sucedida. Os Códigos de Falha de Teste de Limiar estão listados abaixo (Tabela 2–3 Códigos deFalha de Teste de Limiar na página 2-30).

Os cenários a seguir acionarão o alerta Verificar Eletrodo VE:

• Limiar > Amplitude Programada será exibido se o LA-VE estiver no modo Tendência Diária eos resultados do teste ambulatorial dos últimos 4 dias consecutivos excederem a saída fixaprogramada manualmente.

• Suspensão do Limiar Automático será exibida se nenhum teste bem-sucedido for realizadopor 4 dias consecutivos em modo Automático ou Tendência Diária.

Tabela 2–3. Códigos de Falha de Teste de Limiar

Código Motivo

N/R: telemetria do dispositivo Telemetria iniciada durante um teste ambulatorial

N/R: perda de comunicação Telemetria perdida durante um teste comandado

N/R: nenhuma captura Não foi obtida captura na amplitude inicial

N/R: mudança de modo ATR iniciada ou interrompida (o teste não falhará se a ATR jáestiver ativa e assim permanecer durante o teste)

Nenhum dado coletado A amplitude mínima de estimulação foi atingida sem perder acaptura, nem Auto nem Tendência Diária estavam em Ligado paraobter um resultado de teste ambulatorial, ou um númeroinsuficiente de estimulações de inicialização ocorreu

N/R: bateria fraca O teste foi ignorado devido à Capacidade da BateriaDescarregada

N/R: ruído Ocorreu excesso de ciclos de ruídos consecutivos no canal dedetecção

N/R: modo incompatível O teste falhou por estar em um Modo de Bradicardia incompatível(Modo Magnético)

N/R: frequência muito alta A frequência estava muito alta no início do teste ou durante o teste

N/R: cancelado pelo usuário O teste comandado foi interrompido pelo usuário

N/R: batimentos intrínsecos Muitos ciclos cardíacos ocorreram durante o teste ou foraminicializados ou reinicializados muitas vezes

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Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

2-31

Tabela 2–3. Códigos de Falha de Teste de Limiar (continuação)

Código Motivo

N/R: teste atrasado Teste atrasado porque a telemetria está ativa, o episódio TV jáestá em andamento, o modo Eletrocautério ou o Modo deProteção de contra RM ou LA-VE foi ligado com o dispositivo nomodo Armazenamento

N/R Automático A amplitude de estimulação mínima foi atingida sem perda decaptura para um teste comandado ou a telemetria foi canceladamanualmente durante um teste comandado

N/R: eventos de fusão O teste falhou devido a muitos batimentos de fusão consecutivos

Sensibilidade

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A função Sensibilidade pode ser programada como AGC ou Detecção Fixa. A funçãoSensibilidade permite ao gerador de pulsos detectar sinais cardíacos intrínsecos queultrapassam o valor programado de Sensibilidade Fixa ou a sensibilidade de AGCdinamicamente aumentada. O ajuste do valor de Sensibilidade muda a faixa de detecção atriale/ou ventricular para sensibilidade mais alta ou mais baixa. As decisões de detecção e detemporização baseiam-se nos sinais cardíacos detectados. Embora os valores de Sensibilidadeatrial e ventricular sejam programáveis separadamente, o tipo de método de detecção usado(AGC ou Fixa) precisa ser igual para todas as câmaras.

• Sensibilidade Alta (valor baixo programado) — quando a Sensibilidade está programada emum ajuste muito sensível, o gerador de pulsos pode detectar sinais não relacionados àdespolarização cardíaca (oversensing, tal como a detecção de miopotenciais)

• Sensibilidade Baixa (valor alto programado) — quando a Sensibilidade está programada emum ajuste menos sensível, o gerador de pulsos pode não detectar o sinal de despolarizaçãocardíaca (undersensing)

CUIDADO: Quando um eletrodo VDD de passada única é usado com um dispositivo de duplacâmara, os eletrodos atriais podem não ter contato com a parede atrial. Nesse caso, o sinal dedespolarização medido tem uma Amplitude relativamente baixa, podendo exigir um ajuste maissensível.

OBSERVAÇÃO: O uso de eletrodos VDD é inconsistente com as Condições de Usonecessárias para o estado Condicional para RM . Consulte o Manual Técnico de RessonânciaMagnética (RM) a respeito de avisos, precauções e outras informações sobre a ressonânciamagnética.

AVISO: O deslocamento do eletrodo ventricular esquerdo para uma posição perto dos átriospode resultar em oversensing atrial e inibição da estimulação ventricular esquerda.

Se for necessário ajustar o parâmetro de Sensibilidade em uma câmara, selecione sempre oajuste que ofereça a sensibilidade adequada da atividade intrínseca e que melhor resolva oproblema de oversensing/undersensing.

Se não for possível restaurar uma detecção adequada com um ajuste ou se for observado algumundersensing ou oversensing depois de realizada uma alteração, considere fazer uma dasseguintes ações (levando em conta as características individuais do paciente):

• Reprogramar o Método de Detecção de Fixo para AGC ou de AGC para Fixo

OBSERVAÇÃO: O Método de Detecção selecionado se aplica a todas as câmaras. Aoalterar o Método de Detecção, verifique a detecção correta em todas as câmaras.

• Reprogramar o valor de sensibilidade AGC ou Fixo

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2-32 Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

• Avaliar a configuração do eletrodo de detecção (Unipolar versus Bipolar ou Bipolar versusUnipolar)

• Reprogramar o Período Refratário ou de blanking de câmara cruzada corretamente paratratar o undersensing ou oversensing observado

• Reposicionar o eletrodo• Implantar um novo eletrodo de detecção

Depois de qualquer alteração da Sensibilidade, avalie o gerador de pulsos quanto a detecção eestimulação adequadas.

CUIDADO: Logo após o ajuste de qualquer parâmetro Sensibilidade ou qualquer modificaçãodo eletrodo de detecção, sempre verifique se há detecção apropriada. Programar aSensibilidade para o valor mais alto (sensibilidade mais baixa) pode resultar em undersensing daatividade cardíaca. Da mesma maneira, programar para o valor mais baixo (sensibilidade maisalta) pode resultar em oversensing de sinais não cardíacos.

Detecção Unipolar

Quando a configuração de detecção unipolar é programada, os sinais cardíacos são detectadosentre a ponta do eletrodo e a carcaça do gerador de pulsos. Na configuração de detecçãounipolar, o marcapasso geralmente pode discernir sinais cardíacos intrínsecos menores melhordo que na configuração bipolar. Entretanto, a configuração unipolar também é mais sensível amiopotenciais. Nas configurações bipolares, devido à distância relativamente curta entre oseletrodos da ponta e do anel, a sensibilidade é mais alta para os sinais provenientes daproximidade da ponta e do anel do eletrodo. Como resultado, o gerador de pulsos fica menospropenso a detectar miopotenciais e outros sinais não relacionados a despolarização cardíaca.

OBSERVAÇÃO: É recomendável o uso da Detecção Fixa em vez de AGC para pacientesdependentes de marcapasso ou que tenham eletrodos programados como unipolar.

OBSERVAÇÃO: O comportamento do Período de Blanking varia de acordo com aConfiguração do Eletrodo selecionada. Consulte sobre blanking entre câmaras para obter maisdetalhes ("Blanking entre Câmaras" na página 2-97).

CUIDADO: A amplitude e a prevalência de ruído de miopotenciais são maiores emconfigurações unipolares do eletrodo, quando comparadas a configurações bipolares doeletrodo. Para pacientes com uma configuração unipolar do eletrodo e com oversensing demiopotenciais durante atividade envolvendo os músculos peitorais, recomenda-se aprogramação de Sensibilidade Fixa.

Controle Automático de Ganho

O gerador de pulsos tem a opção de usar o Controle Automático de Ganho (AGC) digital paraajustar dinamicamente a sensibilidade no átrio e no ventrículo. O gerador de pulsos possuicircuitos de AGC independentes para cada câmara. A seleção do Método de Detecção AGCaplica o método correspondente a todas as câmaras.

Como os sinais cardíacos podem variar amplamente em tamanho e frequência, o gerador depulsos precisa ter capacidade de:

• Detectar um batimento intrínseco, seja qual for a frequência ou o tamanho• Ajustar-se para detectar os sinais de amplitude variáveis, mas não ter reações extremas a

batimentos anormais• Detectar qualquer atividade intrínseca após um batimento estimulado• Ignorar ondas T• Ignorar ruído

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Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

2-33

O valor de AGC programável é o valor de sensibilidade mínimo (piso) que pode ser alcançadoentre um batimento e outro. Esse valor programável não é um valor fixo presente em todo o ciclocardíaco. O nível de sensibilidade começa com um valor mais alto (com base no pico de umevento detectado ou um valor fixo para um evento estimulado) e decrementa até o pisoprogramado (Figura 2–10 Detecção AGC na página 2-34).

Com a Detecção Fixa, as amplitudes de sinal abaixo do ajuste de Sensibilidade Fixa não serãodetectadas, seja durante a estimulação ou a detecção. Ao contrário, o AGC tipicamente atinge opiso programado durante a estimulação (ou com sinais de amplitude baixa). Porém, quando ossinais de amplitude moderada ou alta são detectados, o AGC tipicamente fica menos sensível enão atinge o piso programado.

O circuito de AGC em cada câmara respectiva processa um sinal de eletrograma por umprocesso de dois passos para otimizar a detecção dos sinais cardíacos de mudançapotencialmente rápida. O processo é ilustrado na figura abaixo (Figura 2–10 Detecção AGC napágina 2-34):

• Primeiro passo

1. O AGC usa uma média móvel dos picos de sinal anteriores para calcular uma área depesquisa onde o próximo pico provavelmente ocorrerá.

– Se o batimento anterior for detectado, será incorporado à média móvel de pico.

– Se o batimento anterior for estimulado, a média de pico será calculada usando-se a média móvel e um valor de pico estimulado. O valor de pico estimuladodepende dos ajustes:

– Para ajustes nominais ou mais sensíveis, é um valor fixo (valor inicial de 4,8mV no VD; 8 mV no VE; 2,4 mV no AD).

– Para ajustes menos sensíveis, é um valor mais alto calculado com o valor depiso programado do AGC. Por exemplo, se a sensibilidade ventricular direitafor programada com o ajuste menos sensível ou o valor mais alto (1,5 mV), ovalor de pico estimulado será 12 mV.

A média de pico, então, é usada para delimitar uma área com limites MÁX (máximo)e MÍN (mínimo).

• Segundo passo

2. O AGC detecta o pico do batimento intrínseco (ou usa o pico calculado para umbatimento estimulado, como descrito acima)

3. Ele mantém o nível de sensibilidade no pico (ou MÁX) por todo o período refratárioabsoluto + 15 ms.

4. Ele cai para 75% do pico detectado ou da média de pico calculada para eventosestimulados (somente eventos ventriculares estimulados).

5. O AGC fica mais sensível em 7/8 do passo anterior.

6. Os passos de batimento detectado são de 35 ms para o VD e o VE, e de 25 ms para oátrio. Os passos de batimento estimulado são ajustados de acordo com o intervalo deestimulação para garantir uma janela de detecção de aproximadamente 50 ms no nívelMÍN.

7. Ele atinge o MÍN (ou piso Programado do AGC).

– O Piso programado do AGC não será atingido se o valor MIN for mais alto.

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2-34 Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

8. O AGC permanece no MÍN (ou no piso programado do AGC) até que um novobatimento seja detectado ou o intervalo de estimulação expire e uma estimulação sejaadministrada.

OBSERVAÇÃO: Se um novo batimento for detectado enquanto o nível desensibilidade cai, o AGC recomeçará no Passo 1.

OBSERVAÇÃO: Se a amplitude de um sinal ficar abaixo do limiar de sensibilidadeefetivo no momento em que o sinal ocorre, ele não será detectado.

Figura 2–10. Detecção AGC

Um Algoritmo de Ruído Dinâmico não programável está ativo em canais de frequência onde adetecção AGC é usada. O Algoritmo de Ruído Dinâmico destina-se a filtrar o ruído persistente. OAlgoritmo de Ruído Dinâmico, um canal de ruído separado para cada câmara, medecontinuamente o sinal de linha de base presente e destina-se a ajustar o piso da sensibilidadepara minimizar os efeitos do ruído.

O algoritmo usa as características de um sinal (frequência e energia) para classificá-lo comoruído. Quando há presença de ruído persistente, o algoritmo serve para minimizar seu impacto,podendo ajudar a evitar oversensing de miopotenciais e a inibição de estimulação associada. Oruído que afeta o piso de detecção pode ser visível nos EGMs intracardíacos, mas não sãomarcados como batimentos detectados. No entanto, se o ruído for significativo, o piso poderá seelevar a um nível acima do eletrograma intrínseco e ocorrerá o comportamento de Resposta aRuído programado (estimulação assíncrona ou Inibir Estimulação) ("Resposta a Ruído" napágina 2-102).

OBSERVAÇÃO: O Algoritmo de Ruído Dinâmico não garante que o AGC sempre fará adistinção precisa entre atividade intrínseca e ruído.

Detecção Fixa

Com a Detecção Fixa, o valor de Sensibilidade não será ajustado dinamicamente como no AGCe o Algoritmo de Ruído Dinâmico não é utilizado. A presença de ruído persistente não provocará

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Terapias de EstimulaçãoPaceSafe

2-35

o comportamento de Resposta a Ruído programado: estimulação assíncrona ou InibirEstimulação ("Resposta a Ruído" na página 2-102). Para a programação manual, aSensibilidade deve ser programada como um valor que impede a detecção de sinais estranhos,mas garante a detecção precisa de sinais cardíacos intrínsecos. Os sinais com uma amplitudeabaixo do ajuste Fixo de Sensibilidade não são detectados.

AVISO: Se programado com um valor fixo de Sensibilidade atrial de 0,15 mV ou um valor fixode sensibilidade de 2,0 mV ou inferior em uma configuração de eletrodo unipolar em qualquercâmara, o gerador de pulsos poderá ficar mais suscetível a interferências eletromagnéticas.Essa maior suscetibilidade deve ser levada em consideração ao determinar a programação deacompanhamento de pacientes que necessitam de tal ajuste.

ESTIMULAÇÃO DE BRADICARDIATEMPORÁRIA

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

O gerador de pulsos pode ser programado com valores do parâmetro de estimulação temporáriadiferentes dos Ajustes Normais programados. Isso permite examinar terapias alternativas deestimulação, mantendo os Ajustes Normais previamente programados na memória do geradorde pulsos. Durante a função Temporária, todas as outras funções de bradicardia nãorelacionadas na tela ficam desativadas.

Para usar esta função, siga os passos abaixo:

1. Na aba Testes, selecione a aba Bradicardia Temporária para exibir os parâmetrostemporários.

2. Selecione os valores desejados, os quais são independentes de outras funções deestimulação.

OBSERVAÇÃO: Os limites interativos de Bradicardia Temporária devem ser corrigidosantes que uma estimulação Temporária ocorra.

OBSERVAÇÃO: Se Desligado for selecionado como Modo de Bradicardia Temporária, ogerador de pulsos não detectará nem estimulará enquanto o modo de estimulaçãoTemporária estiver ativo.

3. Estabeleça comunicação por telemetria. Em seguida, selecione o botão Iniciar. Aestimulação começa nos valores temporários. Uma caixa de diálogo indica que osparâmetros temporários estão sendo utilizados e disponibiliza um botão Parar.

OBSERVAÇÃO: A estimulação Temporária não pode ser iniciada enquanto um episódio detaquiarritmia estiver em andamento.

OBSERVAÇÃO: A terapia de emergência é a única função que pode ser iniciada até que afunção Temporária seja parada.

4. Para parar o modo de estimulação Temporária, pressione o botão Parar. O modo deestimulação Temporária também será interrompido quando uma terapia de emergência forcomandada a partir do PRM, quando a tecla DESVIAR TERAPIA for pressionada ou se atelemetria for perdida.

Depois que o modo de estimulação Temporária for interrompido, a estimulação reverterá para osajustes Normal programados.

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2-36 Terapias de EstimulaçãoSensor Volume Minuto/Respiratório e Monitor de Artefatos de Sinais

SENSOR VOLUME MINUTO/RESPIRATÓRIO E MONITOR DE ARTEFATOS DE SINAIS

Sensor Volume Minuto/Respiratório (Sensor VM/Respiratório)

O GP usa o Sensor Volume Minuto (VM)/Respiratório para medir a impedância transtorácica. Asmedições de impedância transtorácica resultantes são usadas para dois fins:

• Para coletar dados relacionados à respiração para uso na geração de tendências, como atendência de Frequência Respiratória.

• Para medir o volume minuto (VM), que é o produto da frequência de respiração e do volumecorrente. O VM pode ser usado para aumentar a frequência de estimulação de acordo com anecessidade fisiológica correspondente do paciente. Consulte Volume Minuto ("VolumeMinuto" na página 2-49) para obter mais informações.

Os dispositivos VALITUDE, INTUA e INVIVE incluem a tendência de Frequência Respiratória.Na tela do Programador, o sensor é chamado de Sensor Respiratório e pode ser programado natela Ajuste do Eletrodo e na tela Detalhes do Sensor Respiratório.

Os dispositivos VISIONISTe INLIVEN incluem a tendência de Frequência Respiratória e aestimulação de frequência responsiva ao VM. Na tela do Programador, o sensor é chamado deSensor Volume Minuto ou Sensor VM e pode ser programado na tela Ajustes de Bradicardia ena tela Detalhes do Sensor Volume Minuto (Figura 2–12 Detalhes do Sensor Volume Minuto napágina 2-40).

Quando o Sensor VM/Respiratório é programado como Ligado ou Passivo (VM),aproximadamente a cada 50 ms (20 Hz), o dispositivo aplica uma forma de onda de corrente deexcitação abaixo do limiar entre o eletrodo do Anel AD ou VD e a Carcaça (o sinal do SensorVM/Respiratório). A aplicação de corrente entre o eletrodo do anel e a carcaça criará um campoelétrico por todo o tórax, modulado pela respiração. Durante a inspiração, a impedânciatranstorácica é alta e durante a expiração é baixa. O dispositivo mede as modulações de tensãoresultantes entre o eletrodo da ponta e a carcaça.

OBSERVAÇÃO: Se um eletrodo AD não for usado, somente o vetor VD será disponibilizado.

OBSERVAÇÃO: Os eletrodos podem ser programados como Unipolar ou Bipolar, mas umeletrodo bipolar funcional deve estar presente.

i representa a saída (corrente) de excitação, V representa a medição da tensão resultante (volts)

Figura 2–11. Medição da impedância transtorácica usando o eletrodo VD

Quando os eletrodos de estimulação AD/VD e as conexões do terminal do eletrodo estãofuncionando conforme desejado, o sinal do Sensor VM/Respiratório é filtrado corretamente e,portanto, não é detectado pelo marcapasso nem exibido nos eletrogramas (EGMs). No entanto,a intermitência relacionada à integridade do eletrodo ou da conexão marcapasso-eletrodo pode

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Terapias de EstimulaçãoSensor Volume Minuto/Respiratório e Monitor de Artefatos de Sinais

2-37

criar uma condição temporária de alta impedância. Uma condição de alta impedância pode fazercom que o sinal do Sensor VM/Respiratório fique visível nos EGMs e fique sujeito a oversensingnos canais AD e/ou VD.

O Sensor VM/Respiratório fornece dois mecanismos para medir a integridade dos vetores dosensor (anel para carcaça e ponta para carcaça):

• Quando o dispositivo de diagnóstico Monitor de Artefatos de Sinais (SAM) é programadocomo Ligado, o SAM monitora continuamente o EGM para verificar se há artefatos dosensor. Para obter detalhes, consulte "Comportamento do Dispositivo quando o SAM estáLigado" na página 2-40.

• Quando o SAM é programado como Desligado, o dispositivo realiza medições de impedânciado vetor do Sensor VM/Respiratório aproximadamente de hora em hora para avaliar aintegridade da conexão eletrodo-eletrodo. Para obter detalhes, consulte "Comportamento doDispositivo quando o SAM está Desligado" na página 2-41.

CUIDADO: Para obter uma sensibilidade máxima na detecção e prevenção de oversensingpotencial gerado por artefatos de sinais, recomenda-se que o Monitor de Artefatos de Sinais(SAM) seja programado como Ligado sempre que o Sensor VM/Respiratório for programadocomo Ligado ou Passivo. Desligar o Monitor de Artefatos de Sinais pode colocar o paciente sobum risco maior de oversensing, a menos que o Sensor VM/Respiratório também sejaprogramado como Desligado.

Parâmetros Programáveis do Sensor VM/Respiratório

Os parâmetros a seguir do Sensor VM/Respiratório são programáveis.

Nos dispositivos em que a estimulação de frequência responsiva ao VM está disponível, oSensor VM pode ser programado como Ligado, Passivo, Desligado ou Somente ATR:

• Ligado: ativa a Estimulação RightRate e as tendências relacionadas à respiração. Se odispositivo estiver programado como um modo de frequência não adaptativa, o ajuste Ligadonão estará disponível.

• Passivo: ativa somente tendências relacionadas à respiração.

• Somente ATR: ativa a estimulação de frequência responsiva somente durante Fallback deATR. Se o gerador de pulsos estiver permanentemente programado com um modo defrequência não adaptativa, mas um modo de Fallback de ATR de frequência adaptativa forselecionado, o campo VM exibirá Somente ATR.

• Desligado: nenhuma estimulação de frequência responsiva ou tendência relacionada àrespiração está disponível.

Nos dispositivos em que a estimulação de frequência responsiva ao VM não está disponível, oSensor Respiratório pode ser programado como Ligado ou Desligado:

• Ligado: ativa tendências relacionadas à respiração.

• Desligado: nenhuma tendência relacionada à respiração está disponível.

A Corrente de Excitação controla a amplitude do sinal do Sensor VM/Respiratório e pode serajustada para 80 uA ou 320 uA.

A Seleção do Vetor controla como o vetor ativo do Sensor VM/Respiratório é determinado pelodispositivo e pode ser ajustada para:

• Somente A: o Sensor VM/Respiratório está restrito a vetores AD.

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2-38 Terapias de EstimulaçãoSensor Volume Minuto/Respiratório e Monitor de Artefatos de Sinais

• Somente VD: o Sensor VM/Respiratório está restrito a vetores VD.

• Seleção automática: A ou VD será determinado automaticamente pelo dispositivo. Ocomportamento da seleção do vetor quando ajustado para Seleção Automática dependeráse o Monitor de Artefatos de Sinais estiver Ligado ou Desligado. Consulte o Dispositivo deDiagnóstico SAM ("Diagnóstico do Dispositivo Monitor de Artefatos de Sinais" na página 2-39) para obter mais detalhes.

CUIDADO: Programe o Sensor VM/Respiratório como Desligado durante a ventilaçãomecânica. Caso contrário, pode ocorrer o seguinte:

• Frequência orientada pelo Sensor VM inadequada

• Tendência baseada na respiração equivocada

CUIDADO: Qualquer equipamento médico, tratamento, terapia ou exame diagnóstico queintroduz corrente elétrica no paciente pode interferir no funcionamento do gerador de pulsos.

• Monitores externos de paciente (por exemplo, monitores respiratórios, monitores de ECG desuperfície, monitores hemodinâmicos) podem causar:

– Frequência orientada pelo Sensor VM inadequada (até a frequência máxima orientadapelo sensor)

– Tendência baseada na respiração equivocada

Para resolver interações suspeitas com o diagnóstico orientado pela frequência do VM e/oubaseado no Sensor VM/ Respiratório, desative o Sensor VM/Respiratório programando-o paraDesligado. Se um PRM não estiver disponível e o gerador de pulsos estiver estimulando nafrequência orientada pelo sensor, aplique um ímã ao gerador de pulsos para iniciar estimulaçãoassíncrona temporária de frequência não responsiva.

Estado do Sensor VM/Respiratório

O Sensor VM/Respiratório inicia uma calibração quando é ativado inicialmente depois doimplante do dispositivo e depois da suspensão do sensor devido ao ruído ou a outras condições.Consulte as informações adicionais sobre a calibração em "Volume Minuto" na página 2-49. Oestado do sensor é indicado pela mensagem de estado apropriada do Sensor VM/Respiratório,conforme resumido em Mensagens de Estado do Sensor VM/Respiratório (Tabela 2–4Mensagens de Estado do Sensor VM/Respiratório na página 2-38). O estado do sensor érelatado na tela Detalhes do Sensor Volume Minuto (dispositivos com estimulação de frequênciaresponsiva ao VM (Figura 2–12 Detalhes do Sensor Volume Minuto na página 2-40)) ou na telaDetalhes do Sensor Respiratório (dispositivos sem estimulação de frequência responsiva aoVM).

Todas as mensagens são atualizadas em tempo real nos dispositivos VISIONISTe VALITUDE.As mensagens Suspenso: Ruído Detectado, Suspenso: Telemetria e Manter Frequência:Telemetria, são atualizadas em tempo real, enquanto as demais são atualizadas na interrogaçãodos dispositivos INLIVEN, INTUA e INVIVE.

Tabela 2–4. Mensagens de Estado do Sensor VM/Respiratório

Estado do Sensor Estimulação Orientada peloSensor VM

Coleta de Dados do Sensor VM/Respiratório para Tendênciasa

Desligado Não Não

Inicializando(dispositivos VISIONISTeVALITUDE)

Não Não

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Terapias de EstimulaçãoSensor Volume Minuto/Respiratório e Monitor de Artefatos de Sinais

2-39

Tabela 2–4. Mensagens de Estado do Sensor VM/Respiratório (continuação)

Estado do Sensor Estimulação Orientada peloSensor VM

Coleta de Dados do Sensor VM/Respiratório para Tendênciasa

Calibração Automática emAndamento

Não Sim

Calibrado Simb Sim

Suspenso Não Não

Suspenso: Nenhum Eletrodo Válido(dispositivos VISIONISTeVALITUDE)

Não Não

Suspenso: Ruído Detectado Não Sim

Suspenso: Telemetria Nãoc Sim

Desativado pelo diagnóstico dodispositivo

Não Não

Manter Frequência: Telemetria Nãoc d e Sim

Calibração Manual em Andamento Nãoe Sim

a. As tendências individuais determinam se os dados coletados durante a Suspensão são válidos e incorporados nos resultados daTendência.

b. Se o Sensor VM/Respiratório estiver programado como Passivo, a estimulação orientada pelo Sensor VM/Respiratório não ocorrerá.c. A telemetria indutiva (com pá) pode interferir no funcionamento do Sensor VM/Respiratório do dispositivo. As frequências de

estimulação orientadas pelo VM podem se manter na frequência atual, e a coleta de dados de Tendência de Frequência Respiratóriaé suspensa por aproximadamente um minuto, imediatamente após qualquer comando de interrogação ou programação (ManterFrequência). Intervalos mais longos (até vários minutos) serão indicados pelo estado Suspenso: Telemetria. Se mudanças nafrequência orientada pelo VM forem desejadas antes dos períodos Suspensão ou Manter Frequência, deixe a frequência orientadapelo VM atingir a frequência desejada antes de usar a telemetria indutiva ou use a telemetria por RF para se comunicar com odispositivo.

d. A frequência se manterá no valor atual indicado pelo VM por até um minuto. Mudanças de frequência adicionais baseadas no VM nãoocorrerão neste estado do sensor.

e. O estado aplica-se somente a dispositivos com estimulação de frequência responsiva ao VM.

Diagnóstico do Dispositivo Monitor de Artefatos de Sinais

O Monitor de Artefatos de Sinais (SAM) é um dispositivo diagnóstico que monitora o EGM paraverificar a presença, ou não, de artefatos de sinal do Sensor VM/Respiratório e mede valores daimpedância do eletrodo do vetor do Sensor VM/Respiratório. Se forem detectados artefatos ouse o valor da impedância do eletrodo do vetor do Sensor VM/Respiratório estiver fora da faixa, oSAM alterna o vetor do Sensor VM/Respiratório ou desativa o sensor (Figura 2–12 Detalhes doSensor Volume Minuto na página 2-40). Além disso, um episódio é criado, que inclui EGMs edados de diagnóstico da impedância do eletrodo.

O SAM é nominalmente Ligado quando o Sensor VM/Respiratório está programado comoLigado ou Passivo (VM). Os artefatos de sinais podem ser gerados quando o Sensor VM/Respiratório é ajustado com qualquer valor, exceto Desligado. Portanto, é recomendado mantero SAM Ligado, a não ser que o Sensor VM/Respiratório esteja programado como Desligado. OsAjustes Recomendados do SAM estão relacionados a seguir (Tabela 2–5 AjustesRecomendados do Monitor de Artefatos de Sinais (SAM) na página 2-39).

CUIDADO: Desligar o Monitor de Artefatos de Sinais pode colocar o paciente sob um riscomaior de oversensing, a menos que o Sensor VM/Respiratório também seja programado comoDesligado.

Tabela 2–5. Ajustes Recomendados do Monitor de Artefatos de Sinais (SAM)

Ajuste do Sensor VM Possibilidade de Gerar Artefatosde Sinais

Ajuste Recomendado do SAM

Ligado Sim Ligado

Passivo Sim Ligado

Somente ATR Sim Ligado

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2-40 Terapias de EstimulaçãoSensor Volume Minuto/Respiratório e Monitor de Artefatos de Sinais

Tabela 2–5. Ajustes Recomendados do Monitor de Artefatos de Sinais (SAM) (continuação)

Ajuste do Sensor VM Possibilidade de Gerar Artefatosde Sinais

Ajuste Recomendado do SAM

Desligado Não N/D

Ajuste do Sensor Respiratório Possibilidade de Gerar Artefatosde Sinais

Ajuste Recomendado do SAM

Ligado Sim Ligado

Desligado Não N/D

Figura 2–12. Detalhes do Sensor Volume Minuto

OBSERVAÇÃO: Em dispositivos sem estimulação de frequência responsiva ao VM, a Figura2–12 Detalhes do Sensor Volume Minuto na página 2-40 usa o nome Sensor Respiratório emvez do nome Sensor VM.

Comportamento do Dispositivo quando o SAM está Ligado

O SAM monitora continuamente o EGM para verificar se há artefatos de sinais do Sensor VM/Respiratório que podem resultar em oversensing. No momento da detecção de artefatos, osvalores da impedância dos vetores do Sensor VM/Respiratório são medidos, assim como asimpedâncias dos eletrodos estimulados. Um episódio do SAM é criado, o qual registra o EGMcom o artefato e todos os valores associados de impedância do eletrodo e vetor.

Dependendo do ajuste do parâmetro Seleção do Vetor do Sensor VM/Respiratório, doisresultados são possíveis (conforme descrito em Tabela 2–6 Resultado da Detecção de Artefatosdo EGM pelo SAM na página 2-41):

• Os vetores ativos do sensor alternam de A para V ou

• O sensor é desativado pelo SAM.

OBSERVAÇÃO: As medições de impedância registradas pelo SAM são independentes dasmedições diárias de impedância do eletrodo. Elas não aparecem nos gráficos diários detendência da impedância do eletrodo e não acionarão a Mudança de Segurança dos Eletrodos(consulte "Mudança de Segurança dos Eletrodos" na página 2-84).

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Terapias de EstimulaçãoSensor Volume Minuto/Respiratório e Monitor de Artefatos de Sinais

2-41

Tabela 2–6. Resultado da Detecção de Artefatos do EGM pelo SAM

Se a Seleção do Vetor do SensorVM/Respiratório estiver ajustada

como

E o vetor ativo era Resposta do dispositivo à detecção de artefato noEGM

Seleção Automática A Episódio do SAM criado

Meça os valores da impedância do vetor VD do SensorVM/Respiratório:• Se estiver dentro da faixa: alterne o vetor ativo

do sensor para VDa b

• Se estiver fora da faixa: um segundo episódio doSAM é criado e o Sensor VM/Respiratório éDesativado

Seleção Automática VDUm episódio do SAM é criado e o Sensor VM/Respiratório é DesativadoSomente A A

Somente VD VD

a. Se ocorrer uma mudança do vetor do Sensor VM/Respiratório, ocorrerá uma calibração automática de 6 horas (nenhuma estimulaçãode frequência responsiva ao VM ocorre durante o período de calibração de 6 horas).

b. Os valores aceitáveis de impedância do vetor do Sensor VM/Respiratório são 100–1500 Ω para o vetor anel para carcaça e 200-2000Ω para o vetor ponta para carcaça. Esses valores não são afetados pelos limites de alerta de impedância programados para asmedições diárias de impedância do eletrodo.

Durante uma sessão do programador, o monitoramento ativo de artefatos não é realizado. Noentanto, a programação dos ajustes do Sensor VM/Respiratório pode acionar uma medição daimpedância do vetor do sensor. Se a impedância resultante do vetor do Sensor VM/Respiratórioestiver fora da faixa, um episódio do SAM é criado e o vetor do sensor pode ser alternado ou osensor pode ser desativado dependendo dos ajustes de seleção do vetor.

Um Sensor VM/Respiratório desativado permanecerá nesse estado até ser manualmentereprogramado na tela Detalhes do Sensor VM (Figura 2–12 Detalhes do Sensor Volume Minutona página 2-40). Nenhuma estimulação de frequência responsiva ao VM e nenhuma tendênciarelacionada à respiração ocorrerá enquanto o sensor estiver desativado.

Comportamento do Dispositivo quando o SAM está Desligado

Se o SAM estiver programado como Desligado, as medições de impedância do vetor do SensorVM/Respiratório são realizadas de hora em hora (Tabela 2–7 Resposta do dispositivo ao valorde impedância fora da faixa encontrado durante a verificação do eletrodo de hora em hora napágina 2-42). Quando o parâmetro Seleção do Vetor é ajustado como Seleção Automática, se aimpedância medida para o vetor utilizado no momento (por exemplo, AD) estiver fora da faixa, aimpedância do vetor alternativo (por exemplo, VD) será avaliada para determinar se esse vetorpode ser utilizado. Se a impedância medida para o vetor alternativo estiver dentro da faixa, ovetor alternativo se torna o vetor ativo. Se os dois vetores estiverem fora da faixa, o sensor ésuspenso por uma hora. A integridade dos eletrodos continuará sendo testada a cada hora paraavaliar se o Sensor VM/Respiratório pode ser retomado usando um dos vetores ou sepermanecerá suspenso. Se ocorrer uma mudança de vetor do Sensor VM/Respiratório, ocorreráuma calibração automática de 6 horas (nenhuma estimulação de frequência responsiva ao VMocorre durante o período de calibração de 6 horas).

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2-42 Terapias de EstimulaçãoSensor Volume Minuto/Respiratório e Monitor de Artefatos de Sinais

Tabela 2–7. Resposta do dispositivo ao valor de impedância fora da faixa encontrado durante a verificação doeletrodo de hora em hora

Se a Seleção do Vetor do SensorVM/Respiratório estiver ajustada

como

E o vetor ativo for A resposta do dispositivo a uma impedância forada faixa será

Seleção Automática A ou VD Alterne para o vetor alternativo se a impedância dovetor alternativo estiver dentro da faixaa

Se a impedância do vetor alternativo estiver fora dafaixa, o Sensor VM/Respiratório é suspenso; testenovamente depois de uma hora

Somente A A Sensor VM/Respiratório suspenso; teste novamentedepois de uma horaSomente VD VD

a. Se ocorrer uma mudança de vetor do Sensor VM/Respiratório, ocorrerá uma calibração automática de 6 horas (nenhuma estimulaçãode frequência responsiva ao VM ocorre durante o período de calibração de 6 horas).

Ao contrário de quando o SAM está programado como Ligado, nenhum monitoramento deartefatos do EGM ocorre e nenhum episódio do SAM é criado.

Episódios do Monitor de Artefatos de Sinais

Os detalhes de episódios do SAM são registrados no Registro de Arritmias ("Registro deArritmias" na página 4-2). Para ver detalhes de episódios do SAM, selecione o episódiodesejado na tela Registro de Arritmias. A tela Resumo do Evento exibe detalhes sobre oepisódio do SAM (Figura 2–13 Resumo do Episódio do Monitor de Artefatos de Sinais na página2-42).

A aba Resumo fornece um link para a tela onde os detalhes do sensor são encontrados (o botãochamará "Detalhes do Sensor VM" ou "Detalhes do Sensor Respiratório", dependendo domodelo do dispositivo e da disponibilidade de estimulação responsiva à frequência do VM). Atela exibe opções de programação para o Sensor VM/Respiratório e o SAM (Figura 2–12Detalhes do Sensor Volume Minuto na página 2-40). Consulte Parâmetros Programáveis doSensor VM/Respiratório ("Parâmetros Programáveis do Sensor VM/Respiratório" na página 2-37) para obter mais informações sobre as opções de programação.

Figura 2–13. Resumo do Episódio do Monitor de Artefatos de Sinais

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Terapias de EstimulaçãoSensor Volume Minuto/Respiratório e Monitor de Artefatos de Sinais

2-43

Dois tipos de episódios do SAM podem ser gerados: Sensor VM/Respiratório Desativado ouVetor do Sensor VM/Respiratório Alternado. Os dois tipos incluem um EGM, bem como valoresde impedância registrados no momento da criação do episódio para:

• Vetores disponíveis do Sensor VM/Respiratório

• Eletrodos de Estimulação

OBSERVAÇÃO: Para os dispositivos VDD, o Sensor VM/Respiratório não opera no eletrodoAD e as impedâncias do vetor do sensor AD não estão disponíveis no episódio do SAM.

A aba EGM exibe o EGM registrado no momento da criação do episódio do SAM. Quando ascondições do dispositivo resultam na detecção do sinal de excitação do sensor no canal dedetecção, o artefato do sinal fica visível no traçado correspondente como um padrão regular derepetição rápida (20 Hz) de picos que podem parecer um ruído não fisiológico (Figura 2–14 EGMdo Episódio do Monitor de Artefatos de Sinais na página 2-43). A amplitude e a duração doartefato de sinal do sensor no EGM podem ser variáveis e podem ser moduladas por movimentopostural, respiratório ou cardíaco.

Alguns episódios do SAM podem gerar EGMs sem nenhum artefato de sinais visível. Este é ocomportamento esperado quando a medição de impedância do vetor do sensor foi acionada poralgo diferente de um artefato de sinais detectado. Por exemplo, quando o SAM está Ligado e oajuste do Sensor VM/Respiratório é mudado de Desligado ou Desativado para Ligado ouPassivo, uma medição de impedância do vetor do sensor é acionada. Se forem detectadasimpedâncias fora da faixa, um episódio do SAM será criado.

Figura 2–14. EGM do Episódio do Monitor de Artefatos de Sinais

Dados do Episódio do Monitor de Artefatos de Sinais e Considerações de Programação

Os dados do episódio do SAM (valores de impedância para os vetores individuais do sensor)podem ajudar a determinar a fonte de condições temporárias de impedância alta. Em geral, ascondições temporárias de impedância alta podem ser causadas por uma fratura do condutor doeletrodo, inserção por baixo do terminal do eletrodo ou movimento axial/radial do eletrodo doanel do terminal no bloco de conectores do marcapasso.

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2-44 Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

Quando o Sensor VM/Respiratório é desativado pelo SAM:

• Na tela Resumo do Estado dos Eletrodos ("Estado dos Eletrodos" na página 3-6), verifiquese há condições temporárias de impedância alta ou alterações significativas ao longo dotempo nas medições diárias da impedância do eletrodo.

• Realize o teste de eletrodos na tela de Testes dos Eletrodos ("Testes de Eletrodos" na página3-10).

Se houver suspeita de problemas com o eletrodo, para reduzir o potencial de oversensinggerado pelo artefato do sinal do Sensor VM/Respiratório, considere programar o parâmetroSeleção do Vetor oposto ou programar o Sensor VM/Respiratório como Desligado.

Se as medições diárias de impedância do eletrodo e as tendências de impedância do eletrodoparecerem normais, considere a necessidade do paciente para tendências associadas aoSensor VM/Respiratório e/ou estimulação de frequência responsiva ao VM. Se não fornecessário, deixe o Sensor VM/Respiratório Desligado e continue monitorando o eletrodo.

Se os dados de tendência relacionados à respiração e/ou a estimulação de frequênciaresponsiva ao VM forem desejados, mantenha o SAM programado como Ligado. A tela Detalhesdo Sensor Volume Minuto pode ser usada para ajustar o parâmetro Seleção do Vetor do SensorVM/Respiratório para usar o eletrodo oposto (Figura 2–12 Detalhes do Sensor Volume Minuto napágina 2-40). A Corrente de Excitação controla a amplitude do sinal do Sensor VM/Respiratórioe também pode ser ajustada. Programar a Corrente de Excitação como 80uA pode reduzir aamplitude dos pulsos de excitação se eles aparecerem no EGM, diminuindo assim aprobabilidade de excesso de detecção de artefatos. No entanto, uma amplitude de pulso deexcitação menor poderá resultar na suspensão mais frequente do Sensor VM/Respiratóriodevido ao ruído externo interferindo no funcionamento do sensor.

Para obter mais detalhes sobre a programação da Seleção do Vetor e da Corrente de Excitação,entre em contato a Boston Scientific utilizando as informações que constam na contracapa.

Todas as decisões de programação devem se basear nas indicações e necessidades de terapiade cada paciente.

ESTIMULAÇÃO DE FREQUÊNCIA ADAPTATIVA E TENDÊNCIA DO SENSOR

Estimulação de Frequência Adaptativa

Nos modos de estimulação de frequência adaptativa (ou seja, qualquer modo que termina com aletra R), sensores são utilizados para detectar as mudanças no nível de atividade e/ou nademanda fisiológica do paciente e aumentar de maneira adequada a frequência de estimulação.A estimulação de frequência adaptativa é indicada para pacientes que apresentamincompetência cronotrópica e que podem se beneficiar de frequências de estimulação mais altassimultâneas ao aumento do nível de atividade e/ou da necessidade fisiológica.

O dispositivo pode ser programado para usar o Acelerômetro, o Volume Minuto ou umacombinação dos dois. Os benefícios clínicos da estimulação de frequência adaptativa usandoum destes sensores foi demonstrado em um estudo clínico anterior.

CUIDADO: A Estimulação de Frequência Adaptativa deve ser usada com cautela empacientes incapazes de tolerar frequências de estimulação aumentadas.

Quando os parâmetros de frequência adaptativa são programados, a frequência de estimulaçãoaumenta em resposta ao aumento do nível de atividade e/ou da necessidade fisiológica e,depois, diminui conforme apropriado.

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Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

2-45

OBSERVAÇÃO: Atividades envolvendo movimentos mínimos da parte superior do corpo,como andar de bicicleta, podem resultar em uma resposta de estimulação moderada doacelerômetro.

CUIDADO: O benefício clínico da Estimulação de Frequência Adaptativa em pacientes quesofrem de insuficiência cardíaca não foi estudado. A Estimulação de Frequência Adaptativadeve ser usada a critério médico se o paciente desenvolver uma indicação, como incompetênciacronotrópica. Pacientes com insuficiência cardíaca podem ter comprometimento hemodinâmicoem frequências rápidas orientadas pelo sensor e o médico pode querer programar parâmetrosmenos agressivos de frequência adaptativa, de acordo com a condição do paciente. Asalterações respiratórias relacionadas à insuficiência cardíaca no volume minuto (VM) podemaumentar inadequadamente a frequência estimulada até a frequência superior (MSR), porexemplo, durante a insuficiência cardíaca em repouso. Se isso ocorrer, os médicos devemconsiderar o desligamento da estimulação responsiva à frequência ou modificar os ajustes daEstimulação de Frequência Adaptativa. A Estimulação de Frequência Adaptativa pode ser útilpara pacientes com insuficiência cardíaca e com condições bradiarrítmicas coexistentes.

Acelerômetro

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A Estimulação Baseada em Movimento usa um acelerômetro para detectar movimentoassociado à atividade física do paciente e gera um sinal eletrônico proporcional à quantidade demovimento corporal. Com base na entrada do acelerômetro, o gerador de pulsos estima aenergia gasta pelo paciente em consequência do exercício e, depois, transforma-a em umaumento da frequência.

O gerador de pulsos detecta o movimento do corpo através de um acelerômetro de circuitointegrado. O sensor acelerômetro responde à atividade no intervalo de frequência de atividadefisiológica normal (1–10 Hz). O acelerômetro avalia a frequência e a amplitude do sinal dosensor.

• A frequência reflete a regularidade com que ocorre uma atividade (por exemplo, o número depassos por minuto dados em uma caminhada rápida)

• A amplitude reflete a força do movimento (por exemplo, os passos dados de forma maisdeliberada enquanto se anda)

Uma vez detectado, um algoritmo converte a aceleração medida em um aumento da frequênciaacima do LRL.

Como o acelerômetro não faz contato com a carcaça do gerador de pulsos, ele não responde auma simples pressão estática exercida sobre a carcaça do dispositivo.

Existem três ajustes de Acelerômetro: Ligado, Passivo e Somente ATR. Se o gerador de pulsosestiver permanentemente programado com um modo de frequência não adaptativa, é possívelprogramar o modo Fallback de ATR para um modo de frequência adaptativa usando o sensoracelerômetro. Nesse caso, o campo Acelerômetro exibe Somente ATR. Se for selecionadoPassivo, o Acelerômetro não fornecerá resposta à frequência, mas continuará coletando dadospara Tendência do Sensor.

Os seguintes parâmetros programáveis controlam a resposta do gerador de pulsos aos valoresdo sensor gerados pelo Acelerômetro:

• Fator de Resposta• Limiar de Atividade• Tempo de Reação• Tempo de Recuperação

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2-46 Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

Fator de Resposta (Acelerômetro)

O Fator de Resposta (acelerômetro) determina o aumento da frequência de estimulação queocorrerá acima do LRL em diversos níveis de atividade do paciente (Figura 2–15 Fator deResposta e frequência estimulada na página 2-46).

• Fator de Resposta Alto — resulta em menos atividade necessária para que a frequência deestimulação atinja a MSR

• Fator de Resposta Baixo — resulta em mais atividade necessária para que a frequência deestimulação atinja a MSR

Figura 2–15. Fator de Resposta e frequência estimulada

A frequência de estimulação atingida pode ser limitada pelo nível de atividade detectado ou pelaMSR programada. Se o nível de atividade detectado resultar em uma frequência estável abaixoda MSR, a frequência de estimulação poderá ainda aumentar quando os níveis de atividadedetectados aumentarem (Figura 2–16 Fator de Resposta no teste de esforço na página 2-46). Aresposta estável é independente dos tempos de reação e de recuperação programados.

Essa figura apresenta o efeito de ajustes mais altos e mais baixos durante um teste hipotético de esforço de duas fases.

Figura 2–16. Fator de Resposta no teste de esforço

Programar o LRL para cima ou para baixo desloca toda a resposta para cima ou para baixo, semalterar sua forma.

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Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

2-47

Limiar de Atividade

O Limiar de Atividade impede os aumentos da frequência em virtude de movimentos estranhosde baixa intensidade (por exemplo, movimento causado pela respiração, pelos batimentoscardíacos ou, em alguns casos, pelos tremores associados ao mal de Parkinson).

O Limiar de Atividade representa o nível de atividade que deve ser ultrapassado antes de afrequência de estimulação orientada pelo sensor aumentar. O gerador de pulsos não aumenta afrequência estimulada acima do LRL até que o sinal de atividade ultrapasse o Limiar deAtividade. O ajuste do Limiar de Atividade deve permitir um aumento da frequência com menosatividade, como caminhadas, mas deve ser alto o suficiente para que a frequência deestimulação não aumente de maneira inadequada quando o paciente estiver inativo (Figura 2–17 Limiar de Atividade e resposta de frequência na página 2-47 e Figura 2–18 Limiar deAtividade no teste de esforço na página 2-47).

• Ajuste mais baixo – menos movimento é necessário para aumentar a frequência deestimulação

• Ajuste mais alto – mais movimento é necessário para aumentar a frequência de estimulação

Figura 2–17. Limiar de Atividade e resposta de frequência

Essa figura demonstra o efeito dos ajustes mais altos ou mais baixos do Limiar de Atividade em resposta a um teste hipotético de esforçode duas fases.

Figura 2–18. Limiar de Atividade no teste de esforço

Tempo de Reação

O Tempo de Reação determina com que rapidez a frequência de estimulação aumenta para umnovo nível quando um aumento do nível de atividade é detectado.

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2-48 Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

O Tempo de Reação afeta apenas o tempo necessário para que um aumento da frequênciaocorra. O valor selecionado determina o tempo necessário para a frequência estimulada sedeslocar do LRL para a MSR, para um nível máximo de atividade (Figura 2–19 Tempo deReação e frequência estimulada na página 2-48 e Figura 2–20 Tempo de Reação no teste deesforço na página 2-48).

• Tempo de Reação Curto: resulta em um aumento rápido da frequência de estimulação

• Tempo de Reação Longo: resulta em um aumento mais lento da frequência de estimulação

Figura 2–19. Tempo de Reação e frequência estimulada

Figura 2–20. Tempo de Reação no teste de esforço

Tempo de Recuperação

O Tempo de Recuperação determina o tempo necessário para que se produza uma diminuiçãoda frequência estimulada da MSR para o LRL na ausência de atividade. Quando a atividade dopaciente termina, o Tempo de Recuperação é utilizado para evitar uma diminuição súbita dafrequência de estimulação (Figura 2–21 Tempo de Recuperação e frequência estimulada napágina 2-49 e Figura 2–22 Tempo de Recuperação no teste de exercício na página 2-49).

• Tempo de Recuperação Curto — provoca uma diminuição rápida da frequência deestimulação depois da atividade do paciente diminuir ou parar

• Tempo de Recuperação Longo — provoca uma diminuição mais lenta da frequência deestimulação depois da atividade do paciente diminuir ou parar

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Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

2-49

Existem 15 ajustes disponíveis; somente os ajustes pares são mostrados.

Figura 2–21. Tempo de Recuperação e frequência estimulada

A figura mostra o efeito dos ajustes mais alto e mais baixo durante um teste hipotético de esforço de duas fases.

Figura 2–22. Tempo de Recuperação no teste de exercício

Volume Minuto (VM)

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONISTe INLIVEN.

O gerador de pulsos usa o Sensor Volume Minuto/Respiratório para avaliar a impedânciatranstorácica e medir o volume minuto (VM), que é o produto da frequência respiratória com ovolume corrente. Com base na medição do VM, o gerador de pulsos calcula a frequência deestimulação indicada pelo sensor.

Para obter uma descrição detalhada da função Sensor Volume Minuto/Respiratório, consulteSensor Volume Minuto/Respiratório ("Sensor Volume Minuto/Respiratório" na página 2-36). Paraativar a estimulação orientada pelo VM, o modo de estimulação deve ser ajustado para um modode frequência adaptativa (qualquer modo que termine em R) e o Sensor Volume Minuto/Respiratório deve ser programado como Ligado.

CUIDADO: Não programe o sensor VM como Ligado antes de o gerador de pulsos ter sidoimplantado e a integridade do sistema ter sido testada e verificada.

CUIDADO: Em pacientes com distúrbios respiratórios ou padrões respiratórios anormais, omédico deve usar seu julgamento profissional ao realizar a programação do Sensor VM comoLigado. Para mitigar frequências inadequadas orientadas pelo sensor, o médico deve avaliar aresposta da frequência e considerar um Fator de Resposta mais baixo.

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2-50 Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

CUIDADO: Programe o Sensor VM/Respiratório como Desligado durante a ventilaçãomecânica. Caso contrário, pode ocorrer o seguinte:

• Frequência orientada pelo Sensor VM inadequada

• Tendência baseada na respiração equivocada

CUIDADO: Qualquer equipamento médico, tratamento, terapia ou exame diagnóstico queintroduz corrente elétrica no paciente pode interferir no funcionamento do gerador de pulsos.

• Monitores externos de paciente (por exemplo, monitores respiratórios, monitores de ECG desuperfície, monitores hemodinâmicos) podem causar:

– Frequência orientada pelo Sensor VM inadequada (até a frequência máxima orientadapelo sensor)

– Tendência baseada na respiração equivocada

Para resolver interações suspeitas com o diagnóstico orientado pela frequência do VM e/oubaseado no Sensor VM/ Respiratório, desative o Sensor VM/Respiratório programando-o paraDesligado. Se um PRM não estiver disponível e o gerador de pulsos estiver estimulando nafrequência orientada pelo sensor, aplique um ímã ao gerador de pulsos para iniciar estimulaçãoassíncrona temporária de frequência não responsiva.

Algoritmo de Resposta de Frequência do VM

O gerador de pulsos mantém uma média móvel de longo prazo (linha de base) dessas mediçõesde VM (atualizada a cada 4 minutos) e uma média móvel de curto prazo (aproximadamente 30segundos) atualizada a cada 7,5 segundos. A diferença entre a média de curto prazo e a linhade base de longo prazo é usada para determinar a magnitude do aumento de frequência acimado LRL ou a diminuição até o LRL. Depois de um período de esforço e uma alta frequência deVM, a média de curto prazo do paciente diminuirá e acabará ficando abaixo da linha de base.Conforme ela diminui, a frequência indicada pelo Sensor VM diminui até o LRL. O aumento ou adiminuição da frequência indicada pelo sensor ocorre em um máximo de 2 min-1 por ciclo (Figura2–23 Diferença entre a média de curto prazo do VM e a linha de base do VM na página 2-50). Oalgoritmo oferece suporte a frequências respiratórias de até 72 min-1.

Topo: A linha de base (média de longo prazo) acompanha a oscilação da média de curto prazo. Base: A diferença entre a média de curto ea de longo prazo é usada para aumentar a frequência orientada pelo sensor sob esforço.

Figura 2–23. Diferença entre a média de curto prazo do VM e a linha de base do VM

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Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

2-51

OBSERVAÇÃO: Sempre que um ímã for aplicado e a Resposta Magnética tiver sidoprogramada como Estimulação Assíncrona, o marcapasso estimulará assincronicamente nafrequência magnética e não responderá aos dados de VM.

Para ativar o Sensor VM, o sistema precisa de uma medição da linha de base ou do VM derepouso (Calibração do sensor). Os métodos de calibração incluem a calibração Manual eAutomática.

Calibração Automática

Uma calibração automática de 6 horas ocorrerá sempre que o VM estiver programado comoLigado ou Passivo. Durante as 6 horas de calibração, não ocorre nenhuma resposta dafrequência orientada pelo VM nem verificações da integridade do eletrodo.

• Nos dispositivos VISIONIST, no implante, a primeira verificação de integridade do eletrododo sensor com valores aceitáveis da impedância do eletrodo, ou uma calibração manual nãoconcluída, iniciará um período de espera de 2 horas seguido pela calibração de 6 horas.Esse período de 2 horas será indicado pelo estado do sensor Inicializando, tendo comoobjetivo permitir que o procedimento de implante seja concluído.

• Nos dispositivos INLIVEN, se o VM estiver programado como Ligado no implante, haverá umperíodo de espera de 2 horas depois que o eletrodo for conectado, seguido pela calibraçãode 6 horas. Esse período de 2 horas será indicado pelo estado do sensor Suspenso, tendocomo objetivo permitir que o procedimento de implante seja concluído.

OBSERVAÇÃO: Se o VM estiver programado como Ligado ou Passivo no momento daentrada no Modo de Proteção contra RM, será iniciada uma calibração automática de 6 horas nasaída do Modo de Proteção contra RM. Se desejar a resposta da frequência orientada pelo VMantes disso, uma calibração manual poderá ser feita.

Calibração Manual

Sempre que o VM estiver programado como Ligado, o sensor poderá ser calibradomanualmente. Na tela Detalhes da Estimulação RightRate, selecione o botão Iniciar Calibraçãodo Sensor para iniciar o processo de calibração Manual. A calibração Manual pode levar de 2 a 5minutos para ser concluída, dependendo de ruído ser ou não encontrado durante a coleta dedados. O paciente deve ficar em repouso e em silêncio, respirando normalmente por algunsminutos antes e durante a calibração Manual.

• Nos dispositivos VISIONIST, quando a calibração Manual é iniciada, uma verificação daintegridade do eletrodo do sensor é realizada.

• Nos dispositivos INLIVEN, quando a calibração Manual é iniciada, uma verificação daintegridade do eletrodo do sensor é realizada caso o estado do sensor seja Suspenso nomomento. Caso contrário, a calibração Manual começará usando o vetor VM atual.

Se uma verificação da integridade do eletrodo do sensor for realizada, a calibração Manual seráiniciada no primeiro vetor VM com impedâncias dentro da faixa. Se um vetor VM comimpedâncias dentro da faixa não for encontrado, a calibração Manual falhará devido à ausênciade um vetor do eletrodo VM válido.

Os possíveis resultados da calibração Manual e o comportamento do VM correspondente sãodescritos na Tabela 2–8 Resultados da Calibração Manual na página 2-52 da seguinte maneira:

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2-52 Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

Tabela 2–8. Resultados da Calibração Manual

Resultado da Calibração Manual Comportamento do VM

Calibração bem-sucedida A resposta da frequência orientada pelo VM é ativada dentro deum minuto.

A calibração falha devido à ausência de um vetor do eletrodo VMválido Se o SAM estiver Ligado:

• Episódios do SAM são criados.• O Sensor VM é desativado.• O estado do sensor é Desativado pelo diagnóstico do

dispositivo.Se o SAM estiver Desligado:• Nos dispositivos VISIONIST, o estado do sensor é Suspenso:

Nenhum Eletrodo Válido.• Nos dispositivos INLIVEN, o estado do sensor é Suspenso.• O gerador de pulsos verifica de hora em hora se há um vetor

válido e começa a calibração de 6 horas quando um vetorválido é detectado.

A calibração falha devido a ruído O estado do sensor é Suspenso: Ruído Detectado.A calibração de 6 horas começa automaticamente quando o ruídonão é mais detectado.

OBSERVAÇÃO: O método de Calibração Manual não estará disponível na interrogação inicialenquanto informações como as de episódios do Registro de Arritmias estiverem sendorecuperadas do dispositivo. Isso será indicado por um ícone Iniciar Calibração do Sensoresmaecido e pode ocorrer por segundos a minutos, dependendo do volume de dados sendorecuperados.

Não há diferença clínica entre os métodos de calibração Automática e Manual. Uma calibraçãoManual bem-sucedida permite obter uma linha de base e iniciar uma resposta de frequênciaorientada pelo VM depois da conclusão da calibração. Nenhum método de calibração requer quea comunicação por telemetria seja mantida no período de duração da calibração.

CUIDADO: Para obter uma linha de base precisa do VM após qualquer procedimento cirúrgicoenvolvendo o gerador de pulsos ou eletrodos, deve-se realizar uma nova calibração manual.Maturação do eletrodo, acúmulo de ar na bolsa, movimento do gerador de pulsos devido a umasutura inadequada, desfibrilação ou cardioversão externa, ou outras complicações para opaciente (por exemplo, pneumotórax) requerem uma nova linha de base do VM para umcomportamento adequado do VM.

Para obter uma resposta de frequência ideal, pode-se programar vários parâmetros de VolumeMinuto por meio da área Estimulação RightRate na tela Ajustes da Estimulação RightRate. Taiscondições incluem:

• Fator de Resposta

• Limiar de Ventilação

• Resposta do Limiar de Ventilação

• Nível de Condicionamento Físico

Fator de Resposta (Volume Minuto)

Um aumento no VM em relação à linha de base em face de um aumento na demandametabólica é detectado pelo gerador de pulsos e convertido pelo seu algoritmo em umafrequência de estimulação aumentada. A relação entre o aumento detectado no VM e o aumentoresultante na frequência indicada pelo sensor é estabelecida pelo Fator de Resposta do VM.

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Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

2-53

O parâmetro Fator de Resposta determina a frequência de estimulação que ocorre acima doLRL em vários níveis elevados de VM. Valores maiores de fator de resposta resultam emfrequências mais altas do sensor para um determinado nível de VM (Figura 2–24 Relação entreo ajuste programado do Fator de Resposta e a resposta da frequência na página 2-53). Osefeitos dos ajustes maiores e menores do Fator de Resposta sobre a frequência de estimulaçãoorientada pelo sensor durante um teste hipotético de esforço de duas fases estão ilustradosabaixo (Figura 2–25 Efeitos dos ajustes do Fator de Resposta em um teste hipotético de esforçode duas fases na página 2-53).

Figura 2–24. Relação entre o ajuste programado do Fator de Resposta e a resposta da frequência

Figura 2–25. Efeitos dos ajustes do Fator de Resposta em um teste hipotético de esforço de duas fases

Limiar de Ventilação e Resposta do Limiar de Ventilação

Limiar de Ventilação é um termo fisiológico para descrever o ponto durante o exercício quando afrequência respiratória aumenta mais rápido que a frequência cardíaca (chamado, às vezes, deLimiar Anaeróbico ou de Lactato).

O Fator de Resposta controla a resposta da frequência do VM para frequências do sensor entreo LRL e o Limiar de Ventilação. A Resposta do Limiar de Ventilação controla a resposta dafrequência do VM quando a frequência do sensor está acima do Limiar de Ventilação.

O Limiar de Ventilação e a Resposta do Limiar de Ventilação podem ser programadosmanualmente ou automaticamente a partir das informações do paciente. O médico podeselecionar Derivar dos Atributos do Paciente na tela Detalhes de Estimulação RightRate paraobter os ajustes baseados na idade e no sexo do paciente (e Nível de Condicionamento Físico,veja abaixo). À medida que os parâmetros são mudados, o gráfico se ajusta para demonstrar oefeito da nova programação sobre a resposta geral da frequência (Figura 2–26 Limiar deVentilação e Resposta do Limiar de Ventilação na página 2-54). Se a Data de Nascimento ouSexo estiver configurado na tela Informações do Paciente, os novos valores também sãorefletidos na tela Detalhes de Estimulação RightRate.

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2-54 Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

Figura 2–26. Limiar de Ventilação e Resposta do Limiar de Ventilação

A relação fisiológica entre o VM e a frequência é aproximadamente bilinear, como mostrado(Figura 2–27 Relação fisiológica típica entre o VM e a frequência cardíaca na página 2-54).Durante níveis de exercício até o Limiar de Ventilação, esta relação pode ser aproximada poruma relação linear. Em níveis de esforço acima do Limiar de Ventilação, a relação ainda éaproximadamente linear, mas com uma inclinação reduzida. A relação entre as duas inclinaçõesvaria de pessoa para pessoa e depende de diversos fatores, como sexo, idade, e frequência eintensidade de exercício. Os geradores de pulsos permitem a programação de uma inclinaçãoacima do Limiar de Ventilação que seja menos íngreme (mais suave) e, portando, projetada paraimitar a relação fisiológica entre a frequência respiratória e a frequência cardíaca. A Resposta doLimiar de Ventilação é programada como uma porcentagem do Fator de Resposta. A Respostado Limiar de Ventilação está ativa em frequências acima do Limiar de Ventilação e resultará emuma resposta menos agressiva ao VM a frequências mais altas (Figura 2–28 Resposta do Limiarde Ventilação na página 2-55).

VM0 = VM em repouso; VMT = VM no Limiar de Ventilação

Figura 2–27. Relação fisiológica típica entre o VM e a frequência cardíaca

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Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

2-55

O Fator de Resposta é linear a partir do estado em repouso até o Limiar de Ventilação (VM0 = VM de repouso; VMT = VM no Limiar deVentilação.

Figura 2–28. Resposta do Limiar de Ventilação

Nível de Condicionamento Físico

O Nível de Condicionamento Físico selecionado determinará automaticamente um fator deResposta do Limiar de Ventilação e a frequência em que a linha de base do VM será fixada.

Tabela 2–9. Ajustes recomendados para o Nível de Condicionamento Físico

Ajuste recomendado para o Nível de Condicionamento Físico Nível de atividade do paciente

Sedentário Pouca ou nenhuma atividade física

Ativo Caminhada regular e atividades de baixo impacto

Atlético Intensidade moderada, corrida/ciclismo não competitivo(a)

Esportes de Resistência Atividades competitivas extenuantes, como maratonas

A linha de base (média de longo prazo) é fixa por até 4,5 horas. Isso permite que os pacientesativos que se exercitam por longo período (como corredores de longa distância) mantenhamuma frequência orientada por sensor adequada por todo o período do exercício. A linha de baseserá fixa quando a frequência indicada pelo sensor estiver acima de 110 min-1 para o ajuste deNível de Condicionamento Físico de Esportes de Resistência ou 90 min-1 para os outros trêsajustes de Nível de Condicionamento Físico (Tabela 2–9 Ajustes recomendados para o Nível deCondicionamento Físico na página 2-55). Após 4,5 horas ou quando a frequência do sensor cairabaixo de 90 min-1 ou 110 min-1, conforme definido acima, a adaptação da linha de base seráreativada.

Além disso, quando o Limiar de Ventilação e a Resposta do Limiar de Ventilação foremprogramados automaticamente usando a opção Derivar dos Atributos do Paciente noprogramador (Figura 2–26 Limiar de Ventilação e Resposta do Limiar de Ventilação na página 2-54), a combinação de Nível de Condicionamento Físico, Idade do Paciente e Sexo do Pacientedeterminará a porcentagem do fator de Resposta do Limiar de Ventilação.

Avaliação de Atividade Física

Seguindo recomendações médicas, os profissionais de saúde podem pedir para os pacientesrealizarem atividades físicas leves a moderadas, como uma caminhada no corredor ou subir edescer escadas, para avaliar a resposta da frequência do gerador de pulsos. Essa avaliação éusada para informar a programação da estimulação de frequência adaptativa para o nível deatividade detectado do paciente. Para os pacientes que praticam esportes de resistência, aatividade física extenuante pode resultar em uma avaliação mais precisa da resposta dafrequência.

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2-56 Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

Antes de iniciar a avaliação da atividade física:

• Verifique se os pacientes estão saudáveis o suficiente para participar.

• Analise e imprima os dados de Tendência do Sensor das últimas 25 horas do paciente. Paraobter mais informações, consulte Tendência do Sensor ("Tendência do Sensor" na página 2-60).

• O Método de Registro Batimento a Batimento (conforme descrito em "Tendência do Sensor"na página 2-60) é recomendado durante avaliações de atividade física para otimizarmanualmente as frequências do sensor.

OBSERVAÇÃO: Os resultados da Tendência do Sensor podem ser impressos através da abaRelatórios.

Depois da avaliação de atividade física, interrogue o dispositivo do paciente conforme descritoem "Trabalhando com Dados de Tendência" e analise os dados de resposta da frequência.Esses dados de resposta da frequência podem ser comparados aos dados das últimas 25 horas,impressos antes do teste. É recomendado reiniciar o Método de Registro para o modo usadoantes da avaliação da atividade física (por exemplo, Média de 30 segundos).

Otimização da Resposta da Frequência para Atividade Física

ATendência do Sensor oferece uma visualização gráfica da resposta da frequência do geradorde pulsos para o nível de atividade detectado do paciente durante os exercícios ("Tendência doSensor" na página 2-60). O gráfico Tendência do Sensor conforme mostrado (Figura 2–29Resposta da Frequência antes de o Sensor VM ser programado como Ligado na página 2-56)exibe os dados de resposta da frequência de um paciente antes de programar o Sensor VMcomo Ligado. A Frequência Real (linha preta) representa os dados de frequência cardíaca dopaciente no modo DDD quando o Sensor VM é programado como Passivo; a frequênciacardíaca do paciente era aproximadamente 85 min-1 depois de realizar atividades físicas.

Figura 2–29. Resposta da Frequência antes de o Sensor VM ser programado como Ligado

O segundo gráfico Tendência do Sensor (Figura 2–30 Resposta da Frequência depois de oSensor VM ser programado como Ligado na página 2-57) exibe a resposta de frequênciacardíaca do mesmo paciente depois que o Sensor VM foi programado como Ligado. AReprodução do Sensor (linha laranja) representa a resposta da frequência cardíaca orientada

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Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

2-57

pelo sensor que era aproximadamente 105 min-1 depois que o paciente realizou atividadesfísicas.

Figura 2–30. Resposta da Frequência depois de o Sensor VM ser programado como Ligado

Para pacientes que são cronotropicamente incompetentes, considere programar o dispositivopara um modo de frequência responsiva (por exemplo, DDDR) com o Sensor VM ajustado comoLigado. Por exemplo, pacientes cronotropicamente incompetentes, como aqueles cujafrequência cardíaca é < 100 min-1 durante a atividade física e as 24 horas anteriores, podem sebeneficiar da otimização do dispositivo para a estimulação de frequência adaptativa.

Depois de ajustar o Sensor VM como Ligado, a resposta da frequência pode ser otimizada paraatingir uma frequência cardíaca apropriada durante exercícios futuros. Considere programar ofator de resposta da frequência para atingir uma frequência máxima de Reprodução do Sensorconforme apropriado, com base na condição clínica do paciente (por exemplo, 70% a 80% dafrequência cardíaca máxima prevista para a idade (APMHR) do paciente). Essa programaçãopode ser feita em incrementos, de acordo com a condição clínica do paciente, durante oacompanhamento clínico. Observe que a frequência do sensor é limitada pela MSR e pelo LRL.Portanto, ao reprogramar o dispositivo, considere otimizar novamente usando essas funções.

Combinação de Sensor Duplo

Sempre que o Acelerômetro e o sensor VM estão programados em Ligado para estimulação defrequência adaptativa, as duas frequências indicadas pelo sensor são combinadas para produziruma resposta média ponderada dependente da frequência. Assim, a resposta combinadasempre será igual a uma das frequências ou terá um valor entre as duas frequências. Sempreque a resposta do acelerômetro for menor que a resposta do VM, a combinação dos sensoresserá 100% baseada no VM. Se a resposta do acelerômetro for maior que a resposta do VM, acombinação variará de aproximadamente 80% acelerômetro e 20% VM, quando a frequência doacelerômetro estiver no LRL, para aproximadamente 40% acelerômetro e 60% VM, quando afrequência do acelerômetro estiver na MSR.

Os exemplos a seguir ilustram a operação do algoritmo combinado.

Exemplo 1

O Acelerômetro detecta movimento com um aumento simultâneo do VM (Figura 2–31 Respostacombinada com um Tempo de Reação do Acelerômetro de 30 segundos na página 2-58). Comexercício, a resposta combinada aumenta prontamente (dentro de 4 segundos) a frequência

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2-58 Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

com base na resposta do acelerômetro. À medida que a frequência continua aumentando, aresposta combinada se move na direção da resposta do VM, mas sempre permanecendo entreas respostas do acelerômetro e do VM. Em frequências mais altas, as mudanças na entrada doacelerômetro têm um efeito menor sobre a resposta combinada (apenas 40% na MSR),enquanto as mudanças no VM têm um efeito mais significativo. Com o fim do exercício, afrequência do acelerômetro diminui conforme prescrito pelo parâmetro Tempo de Recuperaçãoe, neste exemplo, cai abaixo da resposta do VM. Em consequência, o algoritmo muda para umacombinação 100% VM durante a fase de recuperação enquanto a resposta do acelerômetropermanecer abaixo da resposta do VM. Quando utilizar a combinação de sensor duplo, retenhao valor nominal de 2 minutos do Acelerômetro. Isso permite ao sinal fisiológico do VM controlar aestimulação de frequência adaptativa na fase de recuperação do exercício.

Figura 2–31. Resposta combinada com um Tempo de Reação do Acelerômetro de 30 segundos

A agressividade da resposta no começo do exercício pode ser controlada através daprogramação de um Tempo de Reação do Acelerômetro mais curto (Figura 2–32 Respostacombinada com um Tempo de Reação do Acelerômetro de 20 segundos na página 2-58).

Figura 2–32. Resposta combinada com um Tempo de Reação do Acelerômetro de 20 segundos

Exemplo 2

O acelerômetro detecta movimento com um pequeno aumento do VM (Figura 2–33 Respostacombinada: O acelerômetro detecta movimento com um pequeno (ou nenhum) aumento no VMna página 2-59). A resposta do sensor combinado é limitada a aproximadamente 60% daresposta do acelerômetro. Quanto a resposta do Acelerômetro cai abaixo da resposta do VMdurante a recuperação, a resposta combinada é 100% orientada pelo VM.

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Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

2-59

Figura 2–33. Resposta combinada: O acelerômetro detecta movimento com um pequeno (ou nenhum) aumentono VM

Exemplo 3

O VM aumenta com um pequeno aumento da frequência do Acelerômetro (Figura 2–34Resposta combinada: Aumento do VM com pouco ou nenhum movimento detectado peloAcelerômetro na página 2-59). A resposta combinada aumenta inicialmente com a resposta doacelerômetro, mas à medida que a resposta do VM aumenta em relação à resposta doacelerômetro, a resposta combinada passa a ser 100% orientada pelo VM. Isso oferece umaresposta adequada durante aumentos na demanda metabólica sob condições de pouco ounenhum movimento da parte superior do corpo.

Figura 2–34. Resposta combinada: Aumento do VM com pouco ou nenhum movimento detectado peloAcelerômetro

Avaliações de Acompanhamento do Dispositivo

Depois de programar o Sensor VM ou o Acelerômetro, os parâmetros associados com aresposta da frequência poderão ser ajustados nas verificações subsequentes do dispositivo.Considere verificar os histogramas e ajustar os parâmetros caso os pacientes reclamem de faltade ar ou cansaço durante a realização de exercícios ou relatem uma frequência cardíaca alta porperíodos prolongados. Além disso, considere ainda reiniciar os histogramas sempre que osparâmetros associados com a resposta da frequência forem ajustados (consulte "Histogramas"na página 4-9).

Fator de Resposta Baixo e Alto

Os histogramas podem fornecer uma indicação de que os parâmetros associados com aresposta da frequência (por exemplo, Fator de Resposta, MSR etc.) podem ser ajustados paraatingir a frequência cardíaca desejada. Uma quantidade maior de estimulação na MSR podeindicar que o Fator de Resposta está ajustado com um valor muito alto (Figura 2–35 Fator deResposta Alto na página 2-60) ou que a MSR está ajustada com um valor muito baixo conformemostrado (Figura 2–36 Fator de Resposta Baixo na página 2-60). No histograma exibido naFigura 2–35 Fator de Resposta Alto na página 2-60, verifique se é apropriado diminuir o Fator deResposta ou aumentar a MSR.

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2-60 Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

Figura 2–35. Fator de Resposta Alto

Nos histogramas exibidos na Figura 2–36 Fator de Resposta Baixo na página 2-60, o Fator deResposta pode estar muito baixo conforme indicado por uma grande porcentagem debatimentos em um único compartimento, por exemplo, > 70%. Nesse caso, considere aumentarprogressivamente o Fator de Resposta programado.

Figura 2–36. Fator de Resposta Baixo

Tendência do Sensor

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A Tendência do Sensor oferece uma visualização gráfica da resposta da frequência do geradorde pulsos para o nível de atividade e/ou necessidade fisiológica detectada do paciente e forneceinformações úteis durante os testes de esforço. Esses dados permitem que o médico adapte afrequência de estimulação orientada por sensor para que corresponda à necessidade real dopaciente.

O gráfico de Tendência do Sensor e os parâmetros de Ajuste da Tendência do Sensor sãovisualizados na tela Estimulação de Frequência Adaptativa.

O gráfico de Tendência do Sensor (Figura 2–37 Gráfico Tendência do Sensor com faixa deesforço na página 2-61) identifica uma faixa fixa de frequências cardíacas (80–100 min-1) paraEsforço de Leve a Moderado. Essa faixa pode ser usada como um guia para as frequênciascardíacas alvo correspondentes à caminhada regular e outras atividades de baixo impacto, e

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Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

2-61

pode ajudar a identificar pacientes com incompetência cronotrópica.1 2A faixa pode variar deacordo com fatores como idade do paciente e tipo de exercício.2

Os botões para cima e para baixo (Figura 2–37 Gráfico Tendência do Sensor com faixa deesforço na página 2-61) para Mais Estimulação VM e Menos Estimulação VM são um métodoalternativo para selecionar manualmente o Fator de Resposta. Cada vez que o botão épressionado, o Fator de Resposta muda em um. O botão para cima aumenta o Fator deResposta, e o botão para baixo diminui o Fator de Resposta. Para obter mais informações sobrea otimização do sensor, consulte a seção sobre trabalho com os dados de tendência abaixo.

Figura 2–37. Gráfico Tendência do Sensor com faixa de esforço

O ajuste da Tendência do Sensor inclui as seguintes opções:

• Método de Registro — programável:

– Média de 30 Segundos — registra e traça a frequência média a cada 30 segundos.– Batimento a Batimento — registra e traça a frequência de todos os batimentos.

OBSERVAÇÃO: Batimento a Batimento é recomendado ao usar caminhadas pelocorredor ou períodos de atividade mais curtos para otimizar manualmente as frequênciasdo sensor.

– Desligado — nenhum dado de tendência é coletado.

• Duração –– não programável e dependente do Método de Registro selecionado:

– Quando o Método de Registro estiver em Desligado ou Média de 30 Segundos —duração de aproximadamente 25 horas.

– Quando o Método de Registro for ajustado para Batimento a Batimento –– A duraçãoserá de, aproximadamente, 40 minutos a 75 min-1.

• Armazenamento de Dados — programável:

– Contínuo — contém os dados mais recentes disponíveis. O armazenamento começaquando o ajuste é confirmado e registra continuamente as informações mais recentes,sobrescrevendo os dados mais antigos até que as informações sejam recuperadas. Essa

1. Scherr, J. et al., Associations between Borg’s rating of perceived exertion and physiologic measures of exerciseintensity. Eur J. Appl Physiol, Vol. 113 (1): 147-155, 2013.

2. Newman et al., Walking Performance and Cardiovascular Response: Associations with Age and Morbidity—TheHealth Aging and Body Composition Study. J. of Gerontology, Vol. 58A (8): 715-720, 2003.

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2-62 Terapias de EstimulaçãoEstimulação de Frequência Adaptativa e Tendência do Sensor

opção permite visualizar os dados da duração de registro imediatamente antes darecuperação de dados.

– Fixo — o armazenamento começa quando o ajuste é confirmado e continua até amemória de armazenamento do dispositivo ficar cheia. Isso permite visualizar os dadosdo ajuste inicial por um período de tempo fixo.

O gerador de pulsos coleta e armazena dados da frequência e do sensor, que são exibidos noPRM em formato gráfico como Frequência Real e Reprodução do Sensor do paciente durante otempo de registro.

A Frequência Real (linha preta) indica a frequência cardíaca do paciente durante a atividade(estimulada ou detectada). A Reprodução do Sensor (linha laranja) representa a resposta àfrequência cardíaca orientada por sensor com os ajustes de parâmetro atuais do sensor. Àmedida que a barra deslizante é movida pelo eixo horizontal do gráfico, as frequênciascardíacas, real e indicada pelo sensor, são exibidas para pontos de dados específicos. Alémdisso, os eventos atriais representados por um ponto de dados específico (batimento único oumédia de 30 segundos) são classificados e exibidos ao lado da Frequência Real. Os eventossão classificados e exibidos como um ou mais dos seguintes: Estimulado, Detectado, Detectadona ATR. Esse tipo de evento refletirá eventos ventriculares nos modos VVI(R).

Os parâmetros atuais do sensor podem ser ajustados para visualizar a alteração resultante nocomportamento da frequência do sensor sem precisar repetir um teste de esforço.

O gerador de pulsos pode coletar e armazenar dados nos modos de frequência adaptativa e nãoadaptativa. Nos modos de frequência não adaptativa, a tendência é coletada por meio do ajustePassivo do sensor. Passivo permite coletar dados do sensor que podem ser usados paraotimizar os sensores na ausência de resposta a frequência orientada por sensor. Entretanto,quando o ajuste do sensor é Passivo, os dados de Reprodução do Sensor não serão exibidos nográfico até que seja selecionado um modo de frequência responsiva.

O gerador de pulsos registrará os dados de Tendência do Sensor enquanto a telemetria com páou por RF estiver ativa.

Quando a frequência cardíaca for completamente orientada pelo sensor, ainda poderão serobservadas pequenas diferenças entre a Frequência Real e a Reprodução do Sensor por seremcalculadas separadamente por métodos ligeiramente diferentes.

Trabalhando com os Dados de Tendência do Sensor

Para usar a função Tendência do Sensor, siga estes passos:

1. Após uma sessão de exercícios, navegue para o gráfico Tendência do Sensor e pressioneInterrogar para atualizar as informações de tendência. Os dados de tendência sãorecuperados na interrogação inicial. Se uma sessão permanecer ativa enquanto o pacienterealiza uma atividade física entre leve e moderada, pressione Interrogar novamente paraatualizar as informações de tendência.

2. Selecione o botão Visualizar para expandir ou comprimir o volume de dados visualizados porvez. As datas e os horários de início e término na parte inferior do gráfico serão alteradospara refletirem o período de tempo representado no gráfico. O Método de Registro Média de30 Segundos possui opções de 1 a 25 horas e o Método de Registro Batimento a Batimentopossui opções de 5 a 40 minutos.

3. Para ajustar os dados que são exibidos no gráfico ou visualizar pontos de dados específicos,mova as barras deslizantes ao longo dos eixos horizontais na parte inferior das janelas deexibição.

4. Ajuste os parâmetros do sensor à direita do gráfico para ver como os ajustes nosparâmetros de estimulação de frequência adaptativa afetarão a resposta do sensor (linha

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Terapias de EstimulaçãoResposta a Taquicardia Atrial

2-63

laranja). À medida que esses parâmetros e/ou a MSR e o LRL são alterados na tela, oaplicativo modificará o gráfico para ilustrar os efeitos resultantes. Se a frequência cardíacado paciente for apropriada para a atividade realizada, não será necessário otimizar o sensor.

5. Quando a frequência cardíaca de um paciente estiver dentro da faixa desejada para aatividade realizada, selecione Programar.

OBSERVAÇÃO: Os resultados de Tendência do Sensor podem ser impressos através da abaRelatórios. Os parâmetros Presente (programado atualmente) e Reprodução (ajustado pelomédico) são fornecidos junto com o gráfico atual, conforme representado na tela doprogramador.

OBSERVAÇÃO: Os ajustes do sensor não devem ser baseados nos dados coletados duranteo período de tempo de calibração de VM.

RESPOSTA ATAQUICARDIA ATRIAL

Mudança de Modo ATR

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

O propósito da ATR é limitar a quantidade de tempo em que a frequência ventricular estimuladafica na MTR ou apresenta um comportamento de frequência superior (bloqueio 2:1 ouWenckebach) em resposta a uma arritmia atrial patológica.

A ATR também limita a quantidade de tempo em que a TRC fica inibida devido a taquicardiaatrial patológica.

Na presença de atividade atrial detectada que ultrapasse a Frequência de Acionamento de ATR,o gerador de pulsos muda o modo de estimulação de um modo de sincronismo para um modode não sincronismo, da seguinte maneira:

• De DDD(R) para DDI(R) ou VDI(R)• De VDD(R) para VDI(R)

Um exemplo do comportamento de ATR é mostrado (Figura 2–38 Comportamento de ATR napágina 2-63).

Figura 2–38. Comportamento de ATR

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2-64 Terapias de EstimulaçãoResposta a Taquicardia Atrial

CUIDADO: A ATR deve ser programada como Ligada se o paciente possuir um histórico detaquiarritmias atriais. A administração de TRC é comprometida, pois a sincronia AV éinterrompida se ocorrer uma mudança de modo da ATR.

Quando um paciente com insuficiência cardíaca tem um episódio de taquiarritmia atrial, aeficácia da TRC é comprometida porque a sincronia AV é rompida. Embora a ATR não possaresolver a assincronia AV, ela pode rapidamente trazer a frequência estimulada biventricular daMTR para o LRL de Fallback de ATR, a frequência de VRR ou a frequência indicada pelo sensor(DDIR ou VDIR). Programar a Duração de ATR e o Tempo de Fallback de ATR curtos permiteuma mudança de modo mais rápida e uma diminuição mais rápida da frequência de estimulaçãobiventricular.

Os pacientes com condução AV intacta podem ter frequências ventriculares conduzidas duranteepisódios de ATR. Se a frequência ventricular intrínseca exceder a frequência de estimulaçãobiventricular durante o episódio de ATR, a estimulação biventricular será inibida. Para essespacientes, considere programar as funções VRR e Gatilho BiV como On.

OBSERVAÇÃO: Na ATR, a câmara de estimulação é sempre biventricular,independentemente da Câmara de Estimulação Ventricular programada permanentemente.

OBSERVAÇÃO: Os ajustes de parâmetros que reduzem a janela de detecção atrial podeminibir a terapia de ATR.

Frequência de Acionamento de ATR

A Frequência de Acionamento de ATR determina a frequência na qual o gerador de pulsoscomeça a detectar taquicardias atriais.

O gerador de pulsos monitora eventos atriais ao longo do ciclo de estimulação, exceto durante operíodo de blanking atrial e nos intervalos de rejeição de ruído. Eventos atriais mais rápidos quea Frequência de Acionamento aumentam o contador de detecção de ATR; eventos atriais maislentos que a Frequência de Acionamento diminuem o contador.

Quando o contador de detecção de ATR atinge a contagem de entrada programada, a Duraçãode ATR inicia-se. Quando, a qualquer momento, o contador de detecção de ATR diminuir dovalor programado da Contagem de Saída para zero, a Duração de ATR e/ou Fallback de ATRsão terminadas e o algoritmo ATR é reiniciado. Um marcador de eventos é gerado sempre que ocontador de detecção de ATR é aumentado ou diminuído.

Duração de ATR

A Duração de ATR é um valor programável que determina o número de ciclos ventricularesdurante os quais os eventos atriais continuam sendo avaliados após a detecção inicial(contagem de entrada) ter sido satisfeita. Esta função é indicada para evitar a mudança de mododevido a episódios curtos e não sustentados de taquicardia atrial. Se o contador de ATR atingirzero durante a Duração de ATR, o algoritmo ATR é reiniciado e não ocorre nenhuma mudançade modo.

Se a taquicardia atrial persistir na Duração de ATR programada, a mudança de modo ocorre e oModo de Fallback e o Tempo de Fallback começam.

Contagem de Entrada

A Contagem de Entrada determina a rapidez com que uma arritmia atrial é inicialmentedetectada.

Quanto mais baixo for o valor programável, menos eventos atriais rápidos são necessários parasatisfazer a detecção inicial. Assim que o número de eventos atriais rápidos detectados se

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Terapias de EstimulaçãoResposta a Taquicardia Atrial

2-65

igualar à Contagem de Entrada programável, a Duração de ATR começa e a Contagem deSaída é ativada.

CUIDADO: Tenha cuidado ao programar a Contagem de Entrada com valores baixos emconjunto com uma Duração de ATR curta. Essa combinação permite uma mudança de modocom pouquíssimos batimentos atriais. Por exemplo, se a Contagem de Entrada foi programadapara 2 e a Duração de ATR para 0, a mudança de modo de ATR pode ocorrer em 2 intervalosatriais rápidos. Nesses casos, uma série curta de eventos atriais prematuros pode provocar amudança de modo do dispositivo.

Contagem de Saída

A Contagem de Saída determina a rapidez com que o algoritmo ATR é terminado assim que aarritmia atrial não é mais detectada.

Quanto mais baixo for o valor programado, mais rápido o gerador de pulsos retorna a um modode sincronismo atrial assim que uma arritmia atrial termina. Assim que o número de eventosatriais lentos detectados se igualar à Contagem de Saída programável, a Duração de ATR e/ouFallback de ATR são terminadas e o algoritmo ATR é reiniciado. A Contagem de Saída de ATR édiminuída por eventos atriais mais lentos que a Frequência de Acionamento de ATR ou porqualquer evento ventricular que ocorra mais que dois segundos depois do último evento atrial.

CUIDADO: Tenha cuidado ao programar a Contagem de Saída com valores baixos. Porexemplo, se a Contagem de Saída foi programada para 2, poucos ciclos de undersensing atrialpodem causar a terminação da mudança de modo.

Modo Fallback

O Modo Fallback é o modo de estimulação de não sincronismo para o qual o gerador de pulsosmuda automaticamente quando a Duração de ATR é satisfeita.

Após mudar o modo, o gerador de pulsos diminui gradualmente a frequência ventricularestimulada. Esta diminuição é controlada pelo parâmetro Tempo de Fallback.

OBSERVAÇÃO: Os valores do modo Fallback de estimulação dupla câmara só estãodisponíveis quando o modo de estimulação Normal também está ajustado para dupla câmara.

OBSERVAÇÃO: O modo Fallback de ATR pode ser programado responsivo à frequênciamesmo que o modo de bradicardia permanente é não responsivo à frequência. Neste cenário,os parâmetros do sensor indicam “Somente ATR”.

Tempo de Fallback

O Tempo de Fallback controla a rapidez com que a frequência estimulada diminuirá da MTRpara o LRL de Fallback de ATR durante o fallback. A frequência estimulada diminuirá para ovalor mais alto entre a frequência indicada pelo sensor, a frequência de VRR ou o LRL deFallback de ATR.

Durante o fallback, as seguintes funções são desativadas:

• Atenuação de Frequência — desativada até que o fallback atinja o LRL de Fallback de ATRou a frequência indicada pelo sensor. Se a VRR estiver ativada, a Atenuação de Frequênciaserá desativada durante a mudança de modo

• Histerese de Frequência

• APP/ProACt

• Extensão de PVARP

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2-66 Terapias de EstimulaçãoResposta a Taquicardia Atrial

LRL de Fallback

O LRL de Fallback de ATR é a frequência mais baixa programada para a qual a frequênciadiminui durante a mudança de modo. O LRL de Fallback de ATR pode ser programado mais altoou mais baixo que o LRL de bradicardia permanente.

A frequência diminuirá até o valor mais alto entre a frequência indicada pelo sensor (quandoaplicável), a frequência de VRR (se ativada) e o LRL de Fallback de ATR.

Fim do Episódio de ATR

O Fim do Episódio de ATR identifica o ponto em que o gerador de pulsos reverte para operaçãosíncrona AV, porque a arritmia atrial não é mais detectada.

Com a terminação da arritmia, a Contagem de Saída de ATR diminui de seu valor programadoaté atingir 0. Quando a Contagem de Saída de ATR atinge 0, o modo de estimulação mudaautomaticamente para o modo de sincronismo programado, e a operação síncrona AV érestaurada.

Regulação da Frequência Ventricular (VRR)

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

AVRR foi projetada para reduzir a variabilidade do comprimento do ciclo V–V durante arritmiasatriais parcialmente conduzidas, aumentando moderadamente a frequência de estimulaçãoventricular. Além disso, a VRR preserva a administração de TRC durante arritmias atriaisconduzidas.

O algoritmo VRR calcula um intervalo de estimulação indicado pela VRR com base em umasoma ponderada do comprimento atual do ciclo V–V e dos intervalos anteriores de estimulaçãoindicados pela VRR.

• Os intervalos estimulados possuem uma influência maior que os intervalos detectados, umavez que os eventos estimulados provocam uma diminuição da frequência indicada pela VRR.

• Nos intervalos detectados, a frequência indicada pela VRR pode ser aumentada. No entanto,a influência é moderada pelo histórico anterior.

• A frequência indicada pela VRR é ainda limitada pelo LRL e pela MPR de VRR.

Os valores programáveis para VRR são Mín (Mínimo), Méd (Médio) e Máx (Máximo). O valorprogramado afetará o grau de regulação da frequência da seguinte maneira:

• Um ajuste mais alto aumenta a estimulação de TRC mais que um ajuste mais baixo (ou seja,Máx x Méd).

• Um ajuste mais alto diminui a variabilidade V–V mais que um ajuste mais baixo.

• Um ajuste mais baixo resulta em uma faixa maior de variabilidade V–V e menos estimulaçãode TRC ventricular.

OBSERVAÇÃO: AVRR tem o potencial de aumentar a administração de TRC durantetaquiarritmias atriais e deve ser programada com o ajuste máximo para aumentar a porcentagemde estimulação ventricular e maximizar a administração de TRC durante taquiarritmias atriaisconduzidas.

Quando a VRR está programada nos modos de sincronismo, ela só fica ativa quando ocorreuma mudança de modo ATR. Uma vez que a operação no modo de sincronismo recomeçaquando a arritmia atrial termina, a VRR fica inativa. Nos modos de sincronismo em que a

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Terapias de EstimulaçãoResposta a Taquicardia Atrial

2-67

Atenuação de Frequência e a VRR estão programadas, a Atenuação de Frequência ficadesativada quando a VRR está ativa durante a ATR, sendo reativada quando a ATR termina.

Quando programada nos modos de não sincronismo, a VRR fica continuamente ativa e atualizaa frequência de estimulação indicada pela VRR e a média atenuada em cada ciclo cardíaco.

Frequência Máxima de Estimulação da Regulação da Frequência Ventricular (MPR daVRR)

A MPR da VRR limita a frequência máxima de estimulação para a VRR.

AVRR opera entre o LRL e a MPR.

Gatilho Biventricular

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

O Gatilho Biventricular (Gatilho BiV) é projetado para promover sístoles VD e VE sincronizadasna presença de eventos VD detectados. Ele faz isso estimulando os ventrículos esquerdo edireito imediatamente após qualquer evento VD detectado, incluindo ESVs. Quando utilizado emconjunto com a VRR, o Gatilho BiV é projetado para fornecer um apoio adicional de TRC durantetaquicardias atriais.

O Gatilho Biventricular funciona entre o LRL e a MPR. Estimulações resultantes do Gatilho BiVsão marcadas como RVP-Tr e LVP-Tr sem aplicação de Compensação do VE. Esses eventosacionados são computados para os contadores de RVS e LVP.

O Gatilho Biventricular é programado separadamente para estimulação normal e Fallback deATR.

OBSERVAÇÃO: Se o gerador de pulsos for programado com somente VE ou VD, aestimulação nas duas câmaras ocorrerá se o Gatilho BiV estiver ativado.

Frequência Máxima de Estimulação (MPR) do Gatilho Biventricular

A MPR do Gatilho Biventricular limita a frequência máxima de estimulação que o GatihoBiventricular pode atingir.

Resposta a Flutter Atrial (AFR)

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A Resposta a Flutter Atrial (AFR) é projetada para:

• Evitar estimulação no período vulnerável seguinte a uma detecção atrial. A estimulação noperíodo vulnerável pode acontecer se uma estimulação atrial for programada para logodepois de uma detecção atrial refratária.

• Oferecer um não sincronismo imediato de frequências atriais mais altas que a Frequência deAcionamento de AFR.

O comportamento de não sincronismo é mantido enquanto eventos atriais ultrapassaremcontinuamente a Frequência de Acionamento de AFR.

Exemplo: quando a AFR está programada para 170 min-1, um evento atrial detectado dentro doPVARP ou um intervalo de AFR previamente acionado começa uma janela de AFR de 353 ms (170 min-1). A detecção atrial dentro da AFR é classificada como uma detecção dentro do períodorefratário e não é sincronizada. O sincronismo atrial só pode ocorrer depois que as janelas dePVARP e de AFR expiram. Os eventos atriais estimulados programados dentro de uma janela de

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2-68 Terapias de EstimulaçãoResposta a Taquicardia Atrial

AFR são atrasados até que a janela de AFR expire. Se restarem menos de 50 ms antes daestimulação ventricular subsequente, a estimulação atrial será inibida para este ciclo.

OBSERVAÇÃO: Esta função pode anular o Intervalo AV programado e alteratemporariamente a eficácia da TRC devido ao efeito sobre a sincronia AV.

A estimulação ventricular não é afetada pela AFR e ocorre conforme programado. A ampla faixade frequências de AFR programáveis permite a detecção apropriada de flutters atriais lentos. Adetecção atrial de altas frequências pode reacionar continuamente a janela de AFR, resultando,de fato, em um comportamento semelhante ao do modo de fallback VDI(R).

OBSERVAÇÃO: Para arritmias atriais que satisfazem os critérios programados de frequênciade AFR, usar a função AFR resulta em frequências de estimulação ventricular mais lentas.

OBSERVAÇÃO: Quando a AFR e a ATR estão ativas e na presença de arritmias atriais, ocomportamento estimulado ventricular de não sincronismo pode ocorrer antes, mas a Mudançade Modo ATR pode demorar mais tempo. Isso ocorre porque a função Duração de ATR conta osciclos ventriculares para satisfazer a duração, e a função AFR diminui a resposta ventricularestimulada a arritmias atriais rápidas.

Terminação de TMP

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A Terminação de TMP detecta e tenta interromper as condições de taquicardia mediada pelomarcapasso (TMP).

A sincronia AV pode ser perdida por diversos motivos, incluindo fibrilação atrial, ESVs, ESAs,oversensing atrial ou perda de captura atrial. Se o paciente tiver um caminho de conduçãoretrógrada intacto quando a sincronia AV é perdida, o batimento não sincronizado pode conduzirde maneira retrógrada para o átrio, resultando em despolarização atrial prematura. Nos modosde estimulação DDD(R) e VDD(R), o dispositivo pode detectar e sincronizar ondas P conduzidasretrógradas que recaem fora do PVARP. O ciclo repetido de detecção e sincronismo dacondução retrógrada é conhecido como TMP, que pode resultar em frequências de estimulaçãoventricular acionadas tão altas quanto a MTR. Programar determinados períodos refratários (porexemplo, PVARP após ESV) pode reduzir a probabilidade de sincronismo de eventosretrógrados. A Atenuação de Frequência também pode ser útil no controle da resposta dogerador de pulsos à condução retrógrada.

Quando a resposta do gerador de pulsos à condução retrógrada não foi controlada pelaprogramação do dispositivo, a Terminação de TMP (quando programada em Ligado) é utilizadapara detectar e terminar a TMP dentro de 16 ciclos de onset, quando as seguintes condiçõesforam satisfeitas:

• 16 estimulações ventriculares sucessivas são contadas na MTR seguintes a eventos atriaisdetectados

• Todos os 16 intervalos V–A estão dentro de 32 ms (antes ou depois) do segundo intervalo V–A medido na MTR durante os 16 eventos ventriculares estimulados (para distinguir ocomportamento tipo Wenckebach da TMP)

Quando as duas condições são satisfeitas, o gerador de pulsos ajusta o PVARP para um ajustefixo de 500 ms para um ciclo cardíaco, em uma tentativa de parar a TMP. Se as duas condiçõesnão forem satisfeitas, o gerador de pulsos continua monitorando as estimulações ventricularessucessivas para detectar ou não a presença de uma TMP.

Quando a Terminação de TMP está programada em Ligado, o gerador de pulsos armazena osepisódios de TMP no Registro de Arritmias.

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Terapias de EstimulaçãoPreferência por Estimulação Atrial (APP) e ProACt

2-69

OBSERVAÇÃO: Apesar de a avaliação do intervalo V–A ajudar a diferenciar uma TMPverdadeira (intervalos V–A estáveis) do comportamento de frequência superior devido ataquicardia sinusal ou resposta normal a exercício (tipicamente, intervalos V–A instáveis), épossível que a frequência atrial intrínseca de um paciente possa satisfazer os critérios dedetecção de TMP. Nestes casos, se a Terminação de TMP estiver programada em On, oalgoritmo declara que o ritmo é uma TMP e estende o PVARP no 16º ciclo.

OBSERVAÇÃO: Como os tempos de condução retrógrada podem variar durante a vida dopaciente devido a mudanças na sua condição médica, alterações ocasionais na programaçãopodem ser necessárias.

Se a condução retrógrada for evidente em um EGM armazenado, é possível avaliar oeletrograma e/ou realizar um teste de limiar para confirmar estimulação e detecção atrialadequadas. Se não houver EGMs armazenados disponíveis para revisão, siga estes passospara usar o PRM para ajudar na avaliação do intervalo V–A:

1. Na tela Testes, selecione a aba Bradicardia Temporária.

2. Programe um modo de detecção atrial adequado que ofereça marcadores atriais (VDD,DDD ou DDI).

3. Programe o PVARP máximo para um valor menor que o tempo médio de conduçãoretrógrada.

OBSERVAÇÃO: A literatura científica sugere que o tempo médio de condução retrógradaé de 235 ± 50 ms (com uma faixa de 110–450 ms).3

4. Programe o LRL para garantir estimulação acima da frequência atrial intrínseca (porexemplo, 90, 100, 110…).

5. Comece a imprimir o ECG em tempo real.

6. Selecione o botão Iniciar para ativar os parâmetros temporários.

7. Quando o teste estiver concluído para o valor de LRL especificado, selecione o botão Parar.

8. Pare de imprimir o ECG em tempo real.

9. Avalie a tira do ECG com relação à condução V–A (VP seguido por um AS). Procure porintervalos estáveis e consistentes, sugestivos de condução retrógrada.

• Se condução retrógrada for identificada, compare o tempo do intervalo retrógrado V–Acom o período refratário programado. Considere a programação do PVARP no valoradequado para que o evento retrógrado não seja sincronizado.

• Se condução retrógrada não for identificada, o episódio de TMP pode ser o resultado decomportamento normal de frequência superior. Revise os Histogramas para ver o quantoa frequência atinge a MTR e considere aumentar a MTR (se clinicamente adequado).

10. Se necessário, repita este procedimento com valores diferentes de LRL, uma vez que acondução retrógrada pode ocorrer em frequências diferentes.

Preferência por Estimulação Atrial (APP) e ProACt

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

3. Furman S, Hayes D.L., Holmes D.R., A Practice of Cardiac Pacing. 3rd ed. Mount Kisco, New York: FuturaPublishing Co.; 1993:74-75.

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2-70 Terapias de EstimulaçãoDeterminação de ESA

As funções Preferência por Estimulação Atrial (APP) e ProACt são projetadas para promoverestimulação atrial pelo aumento da frequência de estimulação. A APP e ProACt usam algoritmosque funcionam de maneira similar, mas o algoritmo ProACt reage a extrassístoles atriais (ESAs),enquanto o algoritmo APP reage a detecções atriais não ESA.

A APP e ProACt são projetadas para diminuir o número de episódios arrítmicos atriais.

Determinação de ESA

O gerador de pulsos determina a ocorrência de uma ESA calculando a média de 4 intervalos A–A antes de um evento atrial detectado. Os eventos atriais estimulados e detectados sãoutilizados na determinação dos intervalos A–A (Figura 2–39 Detecção de ESA na página 2-70).Quando um evento atrial detectado ocorre, ele é classificado como uma ESA se o intervalo A–Aanterior for menor que 75% do intervalo médio (calculado nos 4 intervalos anteriores) e formenor que 600 ms. Um evento atrial estimulado não é classificado como uma ESA.

OBSERVAÇÃO: As ESAs não serão detectadas se uma Mudança de Modo ATR estiver emandamento.

OBSERVAÇÃO: Se qualquer um dos intervalos A–A utilizados no cálculo do intervalo médiofor maior que 2000 ms, o comprimento do intervalo usado no cálculo será de 2000 ms.

Figura 2–39. Detecção de ESA

Preferência por Estimulação Atrial (APP)

A Preferência por Estimulação Atrial é um algoritmo projetado para promover estimulação atrialpelo aumento da frequência de estimulação atrial quando eventos atriais detectados nãorefratários e não ESA ocorrerem.

Quando um evento AS–VS ocorre, a APP diminui o intervalo A–A para o próximo ciclo em 10 msa fim de garantir a estimulação atrial. Quando um evento AS–VP ocorre, a APP diminui ointervalo V–V para o próximo ciclo em 10 ms.

Além disso, a frequência de estimulação é gradualmente diminuída de volta para o LRL peloaumento do intervalo V–A em 10 ms se 4 ciclos cardíacos consecutivos ocorrerem, onde cadaciclo recai em uma das seguintes categorias:

• Uma detecção atrial refratária como o único evento atrial

• Nenhum evento atrial

• Uma ESA

• Uma estimulação atrial

• Vários eventos atriais, nos quais o último evento atrial é uma detecção atrial não refratáriaprecedida por, pelo menos, uma ESA

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Terapias de EstimulaçãoRefinamentos de Frequência

2-71

Este novo intervalo V–A é usado até que um evento atrial intrínseco detectado ocorra e oalgoritmo diminua o intervalo A–A ou V–V, ou o intervalo V–A seja novamente aumentado em 10ms conforme descrito.

Quando a APP/ProACt estiver ativa, a SBR e a Histerese de Frequência não serão permitidas.Além disto, a Atenuação de Frequência Ascendente é ignorada em frequências de estimulaçãomenores que a Frequência Máxima de Estimulação da APP/ProACt.

Um exemplo da operação da APP/ProACt é mostrado abaixo (Figura 2–40 Preferência porEstimulação Atrial na página 2-71).

Figura 2–40. Preferência por Estimulação Atrial

A APP está disponível nos modos DDI(R) e DDD(R). A frequência de estimulação da APP/ProACt é limitada pela MPRda APP/ProACt programável.

ProACt

A ProACt aumenta a frequência de estimulação na presença de ESAs para aumentar aprobabilidade de estimulação atrial.

Se o evento atrial anterior for uma ESA, o algoritmo ProACt calcula 75% do intervalo V–Vanterior à ESA e aplica este intervalo V–V calculado ao próximo ciclo para promover estimulaçãoatrial. A frequência atrial é gradualmente diminuída de volta para o LRL pelo aumento dointervalo V–V em 10 ms se 4 ciclos consecutivos ocorrerem com uma detecção não ESA,nenhum evento atrial ou uma estimulação atrial. Este novo intervalo V–V é usado até que umaESA ocorra e o algoritmo diminua o intervalo V–V ou o intervalo V–V seja novamente aumentadoem 10 ms conforme descrito.

Frequência Máxima de Estimulação (MPR) da APP/ProACt

A frequência indicada da APP/ProACt é limitada pelo valor programável da Frequência Máximade Estimulação (MPR) da APP/ProACt.

REFINAMENTOS DE FREQUÊNCIA

Preferência por Sincronismo

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

Uma Preferência por Sincronismo é projetada para manter a estimulação ventricularsincronizada pela atrial nos modos DDD(R) e VDD(R) pela identificação de eventos atriais parasincronismo que devem ser sincronizados, mas recaem dentro do PVARP. Esta função suporta aadministração de TRC para frequências atriais abaixo, mas próximas, da MTR. Do contrário, aterapia deve ser inibida.

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2-72 Terapias de EstimulaçãoHisterese de Frequência

Eventos atriais podem recair dentro do PVARP quando o paciente possui a combinação de umintervalo AV intracardíaco intrínseco longo com um PVARP longo. Se dois ciclos sucessivosocorrerem, nos quais um evento VD detectado é precedido por um evento atrial detectado noPVARP, o gerador de pulsos diminuirá o PVARP até que uma estimulação ventricular normalsincronizada pela atrial seja estabelecida. O PVARP é diminuído o suficiente para que osincronismo ocorra em qualquer evento atrial que aconteça após o período de blanking decâmara cruzada Blanking A após Detecção do VD. Quando o sincronismo atrial é restabelecido,o Intervalo AV pode ser estendido para evitar violação da MTR. O PVARP diminuído permaneceem vigor até que uma estimulação ventricular ocorra no Intervalo AV programado. Quando aPreferência por Sincronismo é programada como Ligado, TRC contínua é administrada emfrequências abaixo da MTR, que, de outra maneira, seriam inibidas quando a soma do PVARP edo intervalo AV intracardíaco intrínseco fosse maior que o intervalo da MTR.

O efeito da Preferência por Sincronismo sobre as frequências atriais é ilustrado abaixo (Figura2–41 Preferência por Sincronismo em eventos atriais que deveriam ser sincronizados, mas querecaem dentro do PVARP na página 2-72).

OBSERVAÇÃO: A Preferência por Sincronismo será inibida se o intervalo da frequência atrialfor maior que o intervalo da MTR ou igual a ele. Isto evita o sincronismo de frequências atriaispotencialmente patológicas e de TMPs.

Figura 2–41. Preferência por Sincronismo em eventos atriais que deveriam ser sincronizados, mas que recaem dentro doPVARP

Histerese de Frequência

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A Histerese de Frequência pode melhorar a longevidade do dispositivo reduzindo o número deestímulos de estimulação. Esta função está disponível nos modos DDD e AAI e é ativada por umúnico evento atrial não refratário detectado.

Nos modos DDD e AAI, a Histerese é desativada por uma única estimulação atrial naFrequência de Histerese. No modo DDD, a Histerese é desativada por uma frequência atrialacima da MTR.

Quando a Atenuação de Frequência Descendente está ativada, a Histerese de Frequênciapermanece efetiva até que ocorra estimulação na Frequência de Histerese. Isso permite que aAtenuação de Frequência controle a transição para a Frequência de Histerese.

Compensação de Histerese

A Compensação de Histerese é usada para diminuir a frequência de escape abaixo do LRLquando o gerador de pulsos detecta atividade atrial intrínseca.

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Terapias de EstimulaçãoHisterese de Frequência

2-73

Se atividade intrínseca abaixo do LRL ocorrer, a Compensação de Histerese permitirá a inibiçãoda estimulação até que o LRL menos a Compensação de Histerese seja atingido. Emconsequência, o paciente pode se beneficiar de períodos maiores de ritmo sinusal.

Histerese de Busca

Quando a Histerese de Busca está ativada, o gerador de pulsos diminui periodicamente afrequência de escape pela Compensação de Histerese programada para revelar atividade atrialintrínseca potencial abaixo do LRL. O número programado de ciclos de busca deve serconsecutivamente estimulado atrial para que a busca aconteça.

Exemplo: A uma frequência de 70 min-1 e um intervalo de busca de 256 ciclos, uma busca poratividade atrial intrínseca ocorreria aproximadamente a cada 3,7 minutos (256 ÷ 70 = 3,7).

Durante a Histerese de Busca, a frequência de estimulação é diminuída pela Compensação deHisterese por até 8 ciclos cardíacos. Se atividade intrínseca for detectada durante o período debusca, a Histerese permanecerá ativa até que uma estimulação atrial ocorra na frequência decompensação de histerese.

A Atenuação de Frequência é desativada durante os ciclos de busca. Se nenhuma atividadeatrial intrínseca for detectada durante os 8 ciclos de busca, a frequência de estimulação éelevada até o LRL. A Atenuação de Frequência Ascendente, se ativada, controla o aumento dafrequência de estimulação.

Atenuação de Frequência

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A Atenuação de Frequência controla a resposta do gerador de pulsos à flutuações da frequênciaatrial e/ou ventricular que causam mudanças súbitas nos intervalos de estimulação. AAtenuação de Frequência é um refinamento importante para a ATR, porque ela pode reduzirsignificativamente as flutuações de frequência associadas ao onset e ao fim de arritmias atriais.

Sem a Atenuação de Frequência, um grande aumento súbito na frequência atrial causa umaumento súbito simultâneo na frequência ventricular estimulada tão alto quanto a MTRprogramada. Pacientes que sofrem grandes variações em sua frequência ventricular estimuladapodem sentir alguns sintomas durante estes episódios. A Atenuação de Frequência pode evitarestas mudanças súbitas de frequência e os sintomas que as acompanham (como palpitações,dispneia e tontura).

Em um sistema de condução normal, variações na frequência limitadas ciclo a ciclo ocorrem. Noentanto, a frequência estimulada pode mudar drasticamente de um batimento para o seguinte napresença de um dos seguintes fatores:

• Doença sinoatrial, como pausa ou parada sinusal, bloqueio sinoatrial e síndrome bradicardia/taquicardia

• ESAs e/ou ESVs• Wenckebach do marcapasso• TSVs intermitentes e breves que terminam por si só, e flutter/fibrilação atrial• Ondas P retrógradas• Detecção pelo gerador de pulsos de sinais de miopotenciais, IEM, comunicação cruzada,

etc.

Em modos de câmara única, a Atenuação de Frequência opera entre:

• O LRL e a MPR quando VVI ou AAI estão programados

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2-74 Terapias de EstimulaçãoHisterese de Frequência

• O LRL e a MSR quando VVIR ou AAIR estão programados

Em modos dupla câmara, a Atenuação de Frequência opera entre:

• O LRL e o maior valor entre a MSR ou a MTR quando DDD(R) ou VDD(R) estãoprogramados

• O LRL e a MPR quando DDI está programado

• O LRL e a MSR quando DDIR está programado

A Atenuação de Frequência também é aplicável entre a Frequência de Histerese e o LRLquando a Histerese está ativa, exceto durante a Histerese de Busca.

Quando a Atenuação de Frequência está programada em Ligado, ela é funcional, exceto:

• Durante os 8 ciclos da frequência de Histerese de Busca

• Durante o Fallback de ATR até que o fallback atinja o LRL da ATR, a frequência indicada pelosensor ou o intervalo da VRR

• Durante a VRR quando ela estiver ativada

• Sob ativação da Terminação de TMP

• Imediatamente após aumentos do LRL programado

• Quando a frequência intrínseca está acima da MTR

• Quando a Preferência por Sincronismo está ativada

• Quando a APP/ProACt está ativa, a Atenuação de Frequência Ascendente não é aplicadapara frequências de estimulação abaixo da Frequência Máxima de Estimulação da APP/ProACt

OBSERVAÇÃO: A Atenuação de Frequência não pode ser programada em Ligado quando aResposta a Bradicardia Súbita está programada em Ligado.

Valores Programáveis

Os valores de Atenuação de Frequência são uma porcentagem do intervalo R–R do VD (3% a25% em incrementos de 3%) e podem ser independentemente programados para:

• Aumentar — Atenuação de Frequência Ascendente

• Diminuir — Atenuação de Frequência Descendente

• Desligado

O gerador de pulsos armazena o intervalo R–R mais recente na memória. As ondas R podemser intrínsecas ou estimuladas. Com base neste intervalo R–R e no valor de Atenuação deFrequência programado, o dispositivo limita a variação na frequência estimulada em uma basebatimento a batimento.

É importante determinar a variação fisiológica ciclo a ciclo do paciente e programar o parâmetroAtenuação de Frequência para um valor que proteja contra as mudanças patológicas dointervalo, mas que permita as mudanças fisiológicas do intervalo em resposta a aumentosdurante atividade ou exercício.

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Terapias de EstimulaçãoHisterese de Frequência

2-75

Atenuação de Frequência Ascendente

A Atenuação de Frequência Ascendente controla o maior aumento permitido da frequência deestimulação quando a frequência intrínseca ou a frequência do sensor está aumentando.

OBSERVAÇÃO: A Atenuação de Frequência Ascendente modifica transitoriamente oIntervalo AV programado. Isso pode mudar a eficácia do Intervalo AV recomendado com aOtimização SmartDelay.

Quando a Atenuação de Frequência Ascendente está programada em Ligado, a TRC ficacomprometida durante episódios de aumentos de frequência atrial que ultrapassem o valorprogramado.

• Em pacientes com bloqueio AV, isso acontece porque a Atenuação de Frequência prolonga oIntervalo AVa partir do ajuste ideal uma vez que ela controla a frequência de estimulaçãobiventricular enquanto a frequência atrial aumenta.

• Em pacientes com condução AV normal, a estimulação biventricular (TRC) pode ser inibidaem um ou mais ciclos durante a operação de Atenuação de Frequência, porque conduçãoAV intrínseca pode ocorrer durante o Intervalo AV prolongado e inibir a estimulaçãoventricular.

Apesar do efeito da operação de Atenuação de Frequência Ascendente poder apenas sertransitório e o seu impacto na TRC ser mínimo, considere as seguintes recomendações aoprogramar este parâmetro em Ligado:

• Trate somente aumentos súbitos da frequência atrial específicos do paciente

• Use o valor mais alto que possa atingir o controle desejado, porque quanto mais alto for ovalor, menor será o impacto sobre a extensão do Intervalo AV

Atenuação de Frequência Descendente

A Atenuação de Frequência Descendente controla a maior diminuição permitida da frequênciade estimulação quando a frequência intrínseca ou a frequência do sensor está diminuindo.

A administração de TRC não é alterada pela programação da Atenuação de FrequênciaDescendente em Ligado. No entanto, é importante considerar que, quando a Atenuação deFrequência Descendente está em Ligado no modo DDD(R), a estimulação atrial ocorre durantea operação de Atenuação de Frequência descendente. O Intervalo AV para uma TRC ideal podeser diferente durante estimulação atrial do que durante ritmo sinusal intrínseco.

OBSERVAÇÃO: Quando a Atenuação de Frequência Descendente está programada emLigado e a Atenuação de Frequência Ascendente está programada em Desligado, o gerador depulsos evita automaticamente que batimentos intrínsecos rápidos (por exemplo, ESVs) reiniciema frequência de escape da Atenuação de Frequência Descendente algo mais rápido do que 12%por ciclo.

Frequência Máxima de Estimulação da Atenuação de Frequência (MPR)

A Frequência Máxima de Estimulação da Atenuação de Frequência coloca um limite no valor dafrequência máxima de estimulação que a Atenuação de Frequência pode atingir.

O parâmetro Atenuação de Frequência Descendente requer uma MPR programada quando emAAI, VVI ou DDI. A Atenuação de Frequência é, então, usada apenas entre a MPR e o LRL ou aFrequência de Histerese (se aplicável).

Quando a VRR e a Atenuação de Frequência estão programadas em Ligado no modo VVI(R) ouDDI(R), a VRR tem prioridade.

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2-76 Terapias de EstimulaçãoExemplo de Atenuação de Frequência Baseado em um Modo de Sincronismo Dupla Câmara

Exemplo de Atenuação de Frequência Baseado em um Modo de Sincronismo DuplaCâmara

Com base no intervalo R-R mais recente armazenado na memória e no valor de Atenuação deFrequência programado, o gerador de pulsos ajusta as duas janelas de sincronização para opróximo ciclo: uma para o átrio e uma para o ventrículo. As janelas de sincronização sãodefinidas abaixo:

Janela de sincronização ventricular: intervalo R–R anterior ± valor de Atenuação deFrequência

Janela de sincronização atrial: (intervalo R–R anterior ± valor de Atenuação deFrequência) - Intervalo AV

O exemplo abaixo explica como estas janelas são calculadas (Figura 2–42 Janela desincronização de atenuação de frequência na página 2-76):

• Intervalo R–R anterior = 800 ms• Intervalo AV = 150 ms• Atenuação de Frequência Ascendente = 9%• Atenuação de Frequência Descendente = 6%

As janelas são calculadas da seguinte maneira:

Janela de Sincronização Ventricular = 800 - 9% a 800 + 6% = 800 ms - 72 ms a 800 ms + 48ms = 728 ms a 848 ms

Janela de Sincronização Atrial = Janela de Sincronização Ventricular - Intervalo AV = 728 ms- 150 ms a 848 ms - 150 ms = 578 ms a 698 ms

A temporização das duas janelas é iniciada no fim de cada intervalo R–R (evento ventriculardireito ou estimulações ventriculares esquerdas quando a Câmara de Estimulação estáprogramada para Somente VE).

Se a atividade estimulada estiver em vias de ocorrer, ela deve ocorrer dentro da janela desincronização adequada.

Figura 2–42. Janela de sincronização de atenuação de frequência

Resposta a Bradicardia Súbita

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A Resposta a Bradicardia Súbita (SBR) é projetada para responder a diminuições súbitas nasfrequências atriais intrínsecas pela aplicação de estimulação a uma frequência elevada.

A SBR está disponível nos modos DDD(R). A SBR é declarada quando a câmara atrial foicontinuamente detectada por um minuto (não programável), seguida por uma diminuição súbita

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Terapias de EstimulaçãoExemplo de Atenuação de Frequência Baseado em um Modo de Sincronismo Dupla Câmara

2-77

na frequência atrial de maneira que a estimulação atrial ocorre no LRL ou na frequência indicadapelo sensor para um número programável de ciclos. A diminuição na frequência atrial queprecede os eventos estimulados deve ultrapassar 10 min-1 (não programável).

O algoritmo SBR monitora continuamente a média da frequência atrial e esta média é atualizadaa cada ciclo cardíaco. A frequência média é usada para determinar se a frequência atrialdiminuiu mais de 10 min-1 e para determinar a frequência da terapia de SBR.

OBSERVAÇÃO: A Resposta a Bradicardia Súbita não está disponível quando a Atenuação deFrequência e/ou a APP/ProACt estão ativadas.

OBSERVAÇÃO: A Resposta a Bradicardia Súbita não é ativada com base em uma diminuiçãoda frequência atrial durante o Fallback de ATR.

Estímulos Atriais de SBR Antes da Terapia

Os critérios de Estímulos Atriais de SBR Antes da Terapia são aplicados assim que a diminuiçãoda frequência atrial for detectada e a estimulação no LRL ou na frequência indicada pelo sensorcomeçar. A estimulação atrial deve ocorrer para o número programável de intervalosconsecutivos antes dos critérios de SBR serem satisfeitos. Este parâmetro é usado para garantirque a frequência permanece no LRL ou na frequência indicada pelo sensor antes daadministração da terapia. Se ocorrerem detecções atriais durante estes intervalos, o algoritmoserá reiniciado e a terapia de SBR não será aplicada.

Aumento da Frequência de Estimulação Atrial de SBR

O Aumento da Frequência de Estimulação Atrial de SBR é calculado usando a frequência atrialmédia do paciente antes da queda de frequência e adicionando uma compensação positivaprogramável (Figura 2–43 Resposta a Bradicardia Súbita na página 2-77).

A estimulação é aplicada no modo DDD(R) na frequência que for a maior entre as seguintes:

• A frequência atrial média anterior mais o Aumento da Frequência de Estimulação Atrial deSBR (sem ultrapassar a MTR) ou

• A frequência indicada pelo sensor (somente no modo DDDR)

Figura 2–43. Resposta a Bradicardia Súbita

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2-78 Terapias de EstimulaçãoExemplo de Atenuação de Frequência Baseado em um Modo de Sincronismo Dupla Câmara

Duração da Terapia de SBR

A Duração da Terapia de SBR é o intervalo de tempo programável durante o qual a frequênciada terapia de estimulação de SBR será aplicada. Assim que a terapia de estimulação foiadministrada, a frequência de estimulação atrial diminui por um fator de 12% de Atenuação deFrequência Descendente (não programável) até que o LRL ou a frequência indicada pelo sensorseja atingido.

OBSERVAÇÃO: A Histerese de Frequência não fica ativa durante a Duração da Terapia deSBR.

OBSERVAÇÃO: A Duração da Terapia de SBR terminará se um Teste de Limiar manual ouPaceSafe for realizado.

Inibir SBR Durante Repouso

A função Inibir SBR Durante Repouso é projetada para diferenciar entre uma queda natural nafrequência (sono) e uma queda patológica. Ela oferece a capacidade de inibir a terapia de SBRquando os critérios de duração e frequência de SBR forem satisfeitos, mas a medição atual doSensor VM/Respiratório do paciente for menor que o valor de comparação de um Sensor VM/Respiratório derivado. O Sensor VM/Respiratório deve ser ajustado como Ligado (ou Passivo noSensor VM) para que Inibir SBR Durante Repouso seja programada como Ligado. Quando oSensor VM/Respiratório for ativado, o gerador de pulsos determinará o menor valor de linha debase medido para cada dia durante um período de 1 semana (janela de rolagem de 7 dias). Ovalor de comparação do Sensor VM/Respiratório é, então, ajustado para 50% acima dessa linhade base semanal mais baixa. A cada dia, esse valor de comparação do Sensor VM/Respiratórioé atualizado de modo que o algoritmo se ajuste a mudanças de longo prazo na linha de base dopaciente. Caso a frequência atrial de SBR e os critérios de duração sejam satisfeitos, a mediçãoatual do Sensor VM/Respiratório é comparada ao valor de comparação. Se a medição atual doSensor VM/Respiratório for menor que o valor de comparação, a terapia de SBR será inibida(Figura 2–44 Terapia de SBR Inibida por Comparação do Sensor na página 2-78). Se a mediçãoatual do Sensor VM/Respiratório for maior ou igual ao valor de comparação, a terapia de SBRserá iniciada (Figura 2–45 Terapia de SBR Administrada após Comparação do Sensor na página2-79).

Figura 2–44. Terapia de SBR Inibida por Comparação do Sensor

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Terapias de EstimulaçãoConfiguração do Eletrodo

2-79

Figura 2–45. Terapia de SBR Administrada após Comparação do Sensor

CONFIGURAÇÃO DO ELETRODO

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

O gerador de pulsos possui as seguintes configurações de eletrodo independentementeprogramáveis:

• Átrio• Ventrículo Direito• Ventrículo Esquerdo

Os eletrodos atrial, VD e VE podem ser ajustados para estimulação e detecção Unipolar e/ouBipolar. Além disso, o eletrodo atrial pode ser programado para uma configuração do eletrodo deestimulação Bipolar ou Unipolar com configuração do eletrodo de detecção atrial comoDesligado.

A impedância de entrada é > 100 KΩ para cada par de eletrodos de detecção/estimulação.

Em dispositivos dupla câmara programados para AAI(R), a configuração do eletrodo dedetecção ventricular está disponível para facilitar a detecção de TV. Este parâmetro estádisponível, a menos que o parâmetro Armazenamento de EGM de Taqui V esteja ajustado paraDesligado.

Se o tipo de eletrodo atrial ou ventricular estiver especificado como Unipolar na tela Informaçõesdo Paciente, a programação para uma configuração Bipolar para estimulação ou detecção nãoserá permitida. Determinadas funções e opções de programação requerem que um eletrodobipolar seja identificado em Informações do Paciente ou com uma configuração de eletrodobipolar. Portanto, se as Informações do Paciente não foram introduzidas, a programaçãoUnipolar pode resultar em uma interação de parâmetros.

OBSERVAÇÃO: Se uma configuração de estimulação unipolar for necessária no implante,certifique-se de que a configuração está programada para Unipolar antes do implante.

CUIDADO: Se a Configuração de Eletrodo for programada como Bipolar, quando um eletrodounipolar for implantado não ocorrerá estimulação.

OBSERVAÇÃO: Se um CDI separado estiver presente, a programação da Configuração doEletrodo do marcapasso para Unipolar será contraindicada.

Quando a configuração de estimulação está programada para Unipolar, o estímulo deestimulação é aplicado entre a ponta do eletrodo e a carcaça do marcapasso. Quando aconfiguração de estimulação está programada para Bipolar, o estímulo é aplicado entre a ponta

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2-80 Terapias de EstimulaçãoUso de Informações Atriais

do eletrodo e o anel do eletrodo. Na configuração de estimulação Unipolar, o artefato deestimulação deve estar claramente visível no ECG de superfície, o que auxilia na suainterpretação. No entanto, é mais provável que a estimulação unipolar em saídas altas causeestimulação muscular do que a estimulação bipolar.

Quando a configuração de detecção está programada para Unipolar, os sinais cardíacos sãodetectados entre a ponta do eletrodo e a carcaça do marcapasso. Na configuração de detecçãoUnipolar, o marcapasso geralmente pode discernir sinais cardíacos intrínsecos menores melhordo que na configuração Bipolar. No entanto, a configuração Unipolar também é mais sensível amiopotenciais que podem causar inibição do marcapasso. Quando a configuração de detecção éprogramada para Bipolar, devido à distância relativamente curta entre os eletrodos da ponta e doanel, a sensibilidade é maior para sinais originados na proximidade da ponta e do anel doeletrodo. Assim, o marcapasso tem uma probabilidade menor de detectar miopotenciais e outrossinais não relacionados com a despolarização cardíaca.

OBSERVAÇÃO: O comportamento no Período de Blanking varia levemente dependendo daConfiguração do Eletrodo selecionada ("Blanking entre Câmaras" na página 2-97).

Uso de Informações Atriais

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A detecção atrial pode ser programada para Ligado ou Desligado em qualquer Modo deBradicardia de câmara única ou dupla. O gerador de pulsos responderá à detecção atrialindependentemente de um eletrodo atrial estar implantado ou não.

Pode haver situações clínicas em que as informações do eletrodo atrial não são úteis (porexemplo, fibrilação atrial crônica, falha ou deslocamento do eletrodo atrial, porto atrial selado).

CUIDADO: Se um eletrodo atrial não for implantado (o porto está com um plugue) ou se umeletrodo atrial for abandonado, mas permanecer conectado ao bloco de conectores, aprogramação do dispositivo deve ser consistente com o número e o tipo de eletrodos que estãoefetivamente em uso.

Se um eletrodo atrial não for usado, use as seguintes recomendações de programação paragarantir o comportamento adequado do dispositivo:

• Programe o Modo de Bradicardia como VVI ou VVI(R) para impedir a estimulação atrial egarantir que as informações atriais não sejam usadas para orientar uma estimulação parabradicardia.

• Programe a Configuração do Eletrodo de detecção atrial como Desligado para impedir adetecção atrial e minimizar o aumento de contadores atriais. Isso também desativa orefinamento da detecção V>A [todos os eventos de taquicardia serão rotulados como TV(V>A)].

CUIDADO: Detectar frequências atriais altas pode afetar a longevidade do dispositivo.Portanto, a configuração do eletrodo de Detecção Atrial é ajustada como Desligado aoprogramar de um modo de detecção atrial para um modo de detecção não atrial.

CUIDADO: Quando a detecção atrial está programada como Desligado em um modo DDI(R) ou DDD(R), qualquer estimulação atrial ocorrida será assíncrona. Além disso, as funçõesque exigem detecção atrial podem não funcionar como o esperado.

OBSERVAÇÃO: Um Teste EP atrial não deverá ser realizado se a Configuração doEletrodo de detecção atrial estiver programada como Desligado.

• Programe o parâmetro Seleção do Vetor do Sensor VM/Respiratório como Somente VD.

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Terapias de EstimulaçãoUso de Informações Atriais

2-81

• Programe as medições diárias de eletrodo Amplitude Atrial Intrínseca e Impedância deEstimulação Atrial como Desligado para desativar o diagnóstico atrial (por exemplo,Amplitude Atrial e Impedância).

• Durante as visitas de acompanhamento, considere desmarcar o EGM atrial em tempo real.

Se um eletrodo atrial for usado no futuro, esses ajustes de programação devem ser reavaliadose o gerador de pulsos deve ser programado adequadamente para uso com um eletrodo atrial.

Configuração do Eletrodo do Ventrículo Esquerdo

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A Configuração do Eletrodo VE fornece opções programáveis para estimulação e detecção doeletrodo do ventrículo esquerdo através da tela Ajustes do Eletrodo (acessível pela tela AjustesNormais).

CUIDADO: A programação correta da Configuração do Eletrodo venoso coronário doventrículo esquerdo é essencial para o funcionamento correto do eletrodo VE. Programe aConfiguração do Eletrodo de acordo com o número de eletrodos no eletrodo VE. Caso contrário,pode ocorrer uma detecção errática do VE, perda da estimulação do VE ou estimulação ineficazdo VE.

Estão disponíveis as seguintes opções de programação para dispositivos com um porto doeletrodo de ventrículo esquerdo IS-1 ou VE-1:

• Duplo — utilizada quando um eletrodo VE com dois eletrodos está implantado

• Único — utilizada quando um eletrodo VE com apenas um eletrodo está implantado

• Nenhum— utilizada quando um eletrodo VE não está implantado

OBSERVAÇÃO: A Configuração nominal do Eletrodo do Ventrículo Esquerdo é Nenhum,que, junto com a Câmara de Estimulação Ventricular nominal ajustada como BiV, resulta emuma interação de parâmetros. O propósito desse comportamento é garantir que o médicoselecione uma Configuração do Eletrodo VE apropriada (duplo ou único) para o eletrodo VEimplantado.

Para dispositivos com um porto do eletrodo ventricular esquerdo IS4, a Configuração doEletrodo VE é ajustada automaticamente para Quadripolar.

Esses geradores de pulsos se destinam ao uso com um eletrodo de ventrículo esquerdo. Noentanto, podem verificar-se situações clínicas, tais como as descritas abaixo, em que umeletrodo VE não é utilizado:

• O eletrodo VE não pode ser posicionado e toma-se temporariamente a decisão de usar ogerador de pulsos sem um eletrodo VE (selar o porto VE não usado).

• O eletrodo VE desloca-se para uma posição não ideal e toma-se a decisão de deixar oeletrodo implantado e conectado, mas sem uso.

O gerador de pulsos não consegue detectar se um eletrodo VE está presente ou ausente. Porisso, se um eletrodo VE não for usado, considere os seguintes ajustes de programação, quepodem ajudar a impedir o relatório de informações irrelevantes de diagnóstico VE, minimizar oarmazenamento de informações VE (por exemplo, contadores, EGMs, marcadores, intervalos),minimizar a estimulação diafragmática e melhorar a longevidade do dispositivo:

OBSERVAÇÃO: Se esses passos forem realizados em uma sequência diferente, o PRMpoderá exibir mensagens de aviso e determinados passos poderão não estar disponíveis.

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2-82 Terapias de EstimulaçãoUso de Informações Atriais

1. Programe o Gatilho BiV como Desligado na seção ATR e na seção Regulação Ventricular datela Ajustes de Terapia para Taquicardia Atrial.

2. Programe Amplitude do VE e Largura de Pulso do VE com o valor mínimo.

3. Programe Câmara de Estimulação Ventricular como Somente VD.

4. Desligue a detecção do VE:

a. Para dispositivos com um porto do eletrodo de ventrículo esquerdo IS-1 ou VE-1:

i. Altere a Configuração do Eletrodo VE para Único ou Duplo.

ii. Programe a Detecção do VE como Desligado.

iii. Programe Configuração do Eletrodo VE para Nenhum.

b. Para dispositivos com um porto do eletrodo de ventrículo esquerdo IS4:

i. Marque a caixa de seleção Desativar Detecção na tela de seleção Detecção do VE.

ii. Selecione o botão Aceitar.

iii. Programe o dispositivo.

5. Programe as medições diárias dos eletrodos para Amplitude Intrínseca do VE e Impedânciade Estimulação do VE como Desligado.

Quando essa sequência de programação é seguida, a estimulação e a detecção do VE sãoajustadas como Desligado e o seguinte fica indisponível:

• Eletrogramas VE• Marcadores VE• Intervalos VE• Compensação do VE• Período de blanking entre câmaras Blanking do VE após Estimulação A• Otimização SmartDelay (dispositivos não quadripolares)• Medições VE diárias

OBSERVAÇÃO: Algumas funções (por exemplo, Mudança de Modo ATR e Modo de Proteçãocontra Eletrocautério) usam temporariamente a estimulação BiV (independentemente daConfiguração do Eletrodo VE, que adicionará dados VE aos contadores, eletrogramas,marcadores e intervalos.

Sempre que for feita uma alteração na Configuração do Eletrodo, é importante verificar asmedições de linha de base do sistema de eletrodos para garantir o funcionamento ideal.

As seleções programadas são mostradas na ilustração da Configuração do Eletrodo na telaAjuste dos Eletrodos do programador (Figura 2–46 Coração, e eletrodos de ventrículo esquerdoe de ventrículo direito in situ na página 2-83). As ilustrações se ajustam dinamicamente na telado programador para refletir as configurações de Estimulação do VE e Detecção do VEatualmente selecionadas.

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Terapias de EstimulaçãoUso de Informações Atriais

2-83

Ilustração da esquerda: coração com eletrodos VE e VD. Ilustração da direita: eletrodos na tela do programador.

Figura 2–46. Coração, e eletrodos de ventrículo esquerdo e de ventrículo direito in situ

Configurações de Estimulação e Detecção do Ventrículo Esquerdo

Várias configurações de estimulação e detecção do VE estão disponíveis para o eletrodo,permitindo a modificação dos vetores de estimulação e detecção para maior seleção do sinal.Para dispositivos com um porto do eletrodo de ventrículo esquerdo IS-1 ou VE-1, opçõesadicionais de programação estão disponíveis quando um eletrodo VE com dois eletrodos éimplantado e a Configuração do Eletrodo correspondente é programada para Duplo. Além disso,a detecção do VE pode ser desativada selecionando Desligado como configuração de Detecçãodo VE.

Ilustrações das configurações de estimulação e detecção são mostradas na tela Ajuste dosEletrodos do programador.

OBSERVAÇÃO: É necessário que um eletrodo bipolar RV seja indicado nas Informações doPaciente ou na Configuração do Eletrodo do VD ao programar a configuração do Eletrodo do VEcomo Ponta VE para VD ou Anel VE para VD.

Dispositivos Quadripolares

Para dispositivos VISIONIST X4 e VALITUDE X4, 17 configurações de estimulação e 8configurações de detecção estão disponíveis. Uma tabela das opções programáveis encontra-senas seleções de Detecção do VE e Estimulação do VE.

Para a configuração Estimulação do VE, o estímulo de estimulação viaja entre o cátodo(eletrodo negativo [-]) e o ânodo (eletrodo positivo [+]). Siga estes passos para programar aconfiguração de Estimulação do VE:

1. Determine o Cátodo (-) desejado, que está listado no lado esquerdo da tabela.

2. Determine o Ânodo (+) desejado, que está listado no lado superior da tabela.

3. Selecione a opção na tabela que corresponde à combinação entre cátodo e ânododesejada.

CUIDADO: Quando uma configuração de estimulação AnelVE4>>VD for programada comum eletrodo IS4-LLLL, a ponta VE poderá ser usada como o ânodo em vez do anel VD. Aoprogramar essa configuração, avalie o limiar de estimulação e certifique-se de que nenhumaestimulação extracardíaca esteja presente.

A ilustração à direita da tabela se ajustará dinamicamente para refletir a configuração de VEatualmente selecionada. Por exemplo, se PontaVE1 estiver selecionada como Cátodo eAnelVE2 estiver selecionado como Ânodo, essa configuração será refletida na ilustração

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2-84 Terapias de EstimulaçãoUso de Informações Atriais

associada à direita da tabela (Figura 2–47 Tela de configuração do eletrodo de estimulação paradispositivos quadripolares na página 2-84).

Figura 2–47. Tela de configuração do eletrodo de estimulação para dispositivos quadripolares

Para a configuração Detecção do VE, os sinais cardíacos intrínsecos do paciente serãodetectados entre o Eletrodo 1 e o Eletrodo 2. Selecione a opção na tabela que corresponde àcombinação Eletrodo 1 e Eletrodo 2 desejada. A ilustração à direita da tabela se ajustarádinamicamente para refletir a configuração de VE atualmente selecionada. Por exemplo, sePontaVE1 estiver selecionada como Eletrodo 1 e AnelVE2 estiver selecionado como Eletrodo 2,essa configuração será refletida na ilustração associada à direita da tabela (Figura 2–48 Tela deconfiguração do eletrodo de detecção para dispositivos quadripolares na página 2-84). Alémdisso, a detecção VE pode ser desligada pela caixa de seleção Desativar Detecção.

Figura 2–48. Tela de configuração do eletrodo de detecção para dispositivos quadripolares

Eletrogramas do Ventrículo Esquerdo

EGMs VE em tempo real podem ser usados para avaliar o desempenho do eletrodo VE e paraauxiliar na otimização de alguns parâmetros programáveis (por exemplo, Intervalo AV eCompensação do VE).

Os EGMs VE e os marcadores de eventos VE associados estão disponíveis para exibição ouimpressão em todas as configurações de detecção.

Mudança de Segurança dos Eletrodos

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

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Terapias de EstimulaçãoUso de Informações Atriais

2-85

A função Mudança de Segurança dos Eletrodos permite que o marcapasso monitore aintegridade do eletrodo e mude a Configuração do Eletrodo de Bipolar para Unipolar se oscritérios de impedância indicarem impedâncias inaceitavelmente altas ou baixas.

A integridade do eletrodo é monitorada uma vez por dia medindo-se a impedância do eletrodo. Afunção Mudança de Segurança dos Eletrodos pode ser programada como Ligado no Átrio,Ventrículo Direito ou Ventrículo Esquerdo.

Quando a Impedância medida for menor ou igual ao Limite de Impedância Baixo programado, oumaior ou igual ao Limite de Impedância Alto programado em qualquer Medição Diária, asconfigurações de estimulação e detecção mudarão automaticamente para Unipolar ou Ponta VEpara Carcaça nessa câmara. Depois que a configuração mudar, ela permanecerá Unipolar atévoltar a ser reprogramada manualmente como Bipolar.

OBSERVAÇÃO: Reprogramar novamente como Bipolar pode provocar um comportamentoinesperado devido ao problema de integridade que acionou a Mudança de Segurança dosEletrodos.

Se ocorreu uma Mudança de Segurança dos Eletrodos, as informações são apresentadas nosseguintes locais do Programador:

• Caixa de diálogo Resumo na interrogação inicial

• Seção Eletrodos da aba Resumo

• Gráfico de Medição Diária, independentemente da posição horizontal do cursor

• Botão Detalhes da Mudança de Segurança dos Eletrodos na tela Ajuste dos Eletrodos

São fornecidos a data em que ocorreu a Mudança de Segurança dos Eletrodos e o valor deimpedância do eletrodo fora da faixa medido. Além disso, um símbolo de atenção é exibido aolado da Configuração do Eletrodo de Estimulação e Detecção do eletrodo afetado, com Unipolarexibido como o parâmetro programado no momento para esse eletrodo.

As mensagens de alerta do eletrodo para a Mudança de Segurança dos Eletrodos permanecemna tela do PRM até que a sessão termine e não estarão presentes nas seções subsequentes, amenos que ocorra uma nova Mudança de Segurança dos Eletrodos.

Podem ser realizados novos testes de integridade e desempenho do eletrodo na tela de Testesde Eletrodos. O teste será realizado em Unipolar até a Configuração do Eletrodo voltar a serreprogramada manualmente como Bipolar.

CUIDADO: Se forem utilizados eletrodos funcionando corretamente com valores deimpedância medidos estáveis e próximos dos limites de impedância programados, considere aprogramação da Mudança de Segurança dos Eletrodos como Desligado ou a mudança doslimites de impedância para evitar a reversão indesejada para uma Configuração Unipolar doEletrodo.

OBSERVAÇÃO: Quando as medições de impedância diária do eletrodo são desativadas emuma câmara específica, a função Mudança de Segurança dos Eletrodos também é desativadanessa câmara.

AVISO: A Mudança de Segurança dos Eletrodos deve ser programada como Desligado parapacientes com um CDI. A estimulação unipolar devido à Mudança de Segurança dos Eletrodos écontraindicada para pacientes com um CDI.

Reconhecimento Automático de Eletrodo

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONISTe VALITUDE.

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2-86 Terapias de EstimulaçãoUso de Informações Atriais

O Reconhecimento Automático de Eletrodo (ALR) detecta no implante se o eletrodo VD inseridoé unipolar ou bipolar e assegura que a configuração do eletrodo para Estimulação VD/DetecçãoVD corresponde ao tipo de eletrodo detectado.

O ALR está nominalmente Ligado e permanece programável para Ligado/Desligado até que umeletrodo seja detectado. O parâmetro ALR pode ser ajustado para Ligado/Desligado usando atela Ajustes de Eletrodos ou a caixa de diálogo Alterar Modo do Dispositivo ao sair manualmentedo Modo de Armazenamento.

AVISO: O Reconhecimento Automático de Eletrodo deve ser programado como Desligadoantes do implante para pacientes com um CDI. A estimulação unipolar é contraindicada parapacientes com um CDI.

Quando o ALR detecta uma medição de impedância bipolar na faixa (200-2000 Ω), aconfiguração do eletrodo VD Bipolar é mantida. Se uma medição de impedância bipolar fordetectada fora da faixa, o ALR configura os parâmetros de Estimulação VD e Detecção VD paraestimulação e detecção unipolares. Isso permite que a estimulação e detecção VD comecemsem interação do programador quando o eletrodo VD é conectado.

O dispositivo continua medindo a impedância do eletrodo VD bipolar durante um período deduas horas para confirmar o reconhecimento de um eletrodo unipolar. Esse período permitereconhecer um eletrodo bipolar implantado depois da resolução de possíveis problemas deintegridade do eletrodo. Depois de uma medição de impedância bipolar dentro da faixa, aconfiguração Bipolar é restaurada e o ALR não avalia mais a impedância do eletrodo VD. Noentanto, se passar o período de duas horas sem nenhuma medição de impedância de eletrodoVD bipolar dentro da faixa, os parâmetros para Estimulação VD e Detecção VD unipolares serãomantidos e a configuração do eletrodo VD permanecerá Unipolar até ser manualmentereprogramada.

OBSERVAÇÃO: Se a Estimulação VD estiver ajustada como Unipolar, o ALR não se aplica enão será realizado. Além disso, se a Mudança de Segurança do Eletrodo VD estiver ajustadacomo Desligado para evitar a estimulação unipolar, o ALR não será realizado.

Depois de iniciar uma sessão com telemetria com pá, se o ALR confirmar um eletrodo VDUnipolar, as informações relacionadas serão incluídas nos seguintes locais:

• Caixa de diálogo Resumo na interrogação inicial: exibe a configuração automática doeletrodo VD Unipolar

• Tela Ajustes de Eletrodos

• Tela Detalhes da Mudança de Eletrodos

• Relatórios

Depois que um eletrodo é detectado, a tela Ajuste de Eletrodos exibe os seguintes estados deALR:

• Concluído: se o ALR tiver reconhecido um eletrodo unipolar ou bipolar no implante

• Desligado: se o ALR não tiver sido usado devido à programação no implante

Durante uma sessão do Programador, se o ALR reconhecer a inserção de um eletrodo unipolar,uma caixa de diálogo indicará que o ALR está em andamento e fornecerá as seguintes opções:

• Confirmar Unipolar: esse ajuste mantém a configuração Estimulação VD/Detecção VDUnipolar

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Terapias de EstimulaçãoIntervalo AV

2-87

• Programar Bipolar: esse ajuste programa a Estimulação VD/Detecção VD como Bipolar parasolução de problemas do eletrodo

Selecionar qualquer uma das opções abre a tela Ajustes de Bradicardia para solução deproblemas.

INTERVALO AV

O Intervalo AV é o período de tempo programável desde a ocorrência de um evento de átriodireito estimulado ou detectado até um evento de ventrículo direito estimulado quando a Câmarade Estimulação Ventricular está programada como BiV ou Somente VD.

Quando a Câmara de Estimulação está programada como Somente VE, o Intervalo AV é operíodo entre um evento atrial estimulado ou detectado e um evento VE estimulado.

O propósito do Intervalo AV é ajudar a preservar a sincronia AV do coração. Se não ocorrer umevento de ventrículo direito detectado durante o Intervalo AVapós um evento atrial, o gerador depulsos administrará um pulso de estimulação ventricular quando o Intervalo AV expirar.

O Intervalo AV pode ser programado com uma ou as duas operações a seguir:

• Intervalo AV Estimulado• Intervalo AV Detectado

CUIDADO: Para garantir um percentual alto de estimulação biventricular, o ajuste do IntervaloAV programado deve ser menor que o intervalo PR intrínseco do paciente.

O Intervalo AV é aplicável aos modos DDD(R), DDI(R), DOO ou VDD(R).

Intervalo AV Estimulado

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

O Intervalo AV Estimulado corresponde ao Intervalo AV depois de uma estimulação atrial.

O ajuste do Intervalo AV Estimulado deve ser individualizado para cada paciente para assegurara administração consistente da TRC. Estão disponíveis vários métodos para determinar o ajustedo Intervalo AV Estimulado, incluindo:

• Avaliação da duração do QRS intrínseco• Avaliação do ecocardiograma• Monitoramento da pressão arterial• Otimização SmartDelay

Uma vez que a otimização do Intervalo AV Estimulado pode influenciar significativamente aeficácia da TRC, deve-se considerar a utilização de métodos que demonstrem o impactohemodinâmico dos diferentes ajustes do Intervalo AV Estimulado, tais como a ecocardiografia ouo monitoramento da pressão arterial.

Quando o valor do Intervalo AV mínimo for menor que o valor do Intervalo AV máximo, oIntervalo AV Estimulado será dimensionado de maneira dinâmica de acordo com a frequência deestimulação atual. O Intervalo AV Dinâmico fornece uma resposta mais fisiológica às alteraçõesde frequência, diminuindo automaticamente o Intervalo AV Estimulado ou o Intervalo AVDetectado em cada intervalo durante um aumento da frequência atrial. Isso ajuda a minimizar aocorrência de grandes alterações de frequência no limite de frequência superior e permite osincronismo um a um em frequências mais altas.

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2-88 Terapias de EstimulaçãoIntervalo AV

Ao usar o Intervalo AV Dinâmico, considere a avaliação do Intervalo AV Estimulado em vigorquando o paciente apresentar uma frequência cardíaca elevada para assegurar que a TRCcontinua eficaz.

O gerador de pulsos calcula automaticamente uma relação linear com base no comprimento dointervalo do ciclo A–A ou V–Vanterior (dependendo do tipo de evento anterior) e dos valoresprogramados para:

• Intervalo AV Mínimo• Intervalo AV Máximo• LRL• MTR• MSR• MPR

O Intervalo AV Dinâmico não é ajustado após uma ESV ou quando o ciclo cardíaco anterior foilimitado pela MTR.

Se a frequência atrial for igual ou inferior ao LRL (por exemplo, histerese), será usado o IntervaloAV máximo. Se a frequência atrial for igual ou superior ao valor mais alto entre MTR, MSR ouMPR, será usado o Intervalo AV mínimo.

Quando a frequência atrial estiver entre o LRL e o valor mais alto entre MTR, MSR e MPR, ogerador de pulsos calculará a relação linear para determinar o Intervalo AV Dinâmico.

Figura 2–49. Intervalo AV Dinâmico

O Intervalo AV pode ser programado com um valor fixo ou dinâmico da seguinte maneira:

• Intervalo AV Fixo — ocorre quando os valores mínimo e máximo do Intervalo AV Estimuladosão iguais

• Intervalo AV Dinâmico — ocorre quando os valores mínimo e máximo do Intervalo AVEstimulado não são iguais

Intervalo AV Detectado

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

O Intervalo AV Detectado corresponde ao Intervalo AVapós um evento atrial detectado.

O Intervalo AV Detectado pode ser programado para um valor menor que ou igual ao IntervaloAV Estimulado. O objetivo de um valor menor é compensar a diferença na temporização entre

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Terapias de EstimulaçãoIntervalo AV

2-89

eventos atriais estimulados e eventos atriais detectados (Figura 2–50 Intervalo AV Detectado napágina 2-89).

Figura 2–50. Intervalo AV Detectado

O impacto hemodinâmico do Intervalo AV Detectado depende da adequação da temporizaçãoentre as contrações atriais e ventriculares. A estimulação atrial inicia excitação elétrica atrial, aopasso que a detecção atrial só pode ocorrer após o onset de uma excitação atrial espontânea. Ointervalo entre o início e a detecção depende da localização do eletrodo e da condução. Emconsequência, quando o Intervalo AV Detectado é programado para o mesmo valor que oIntervalo AV Estimulado, o intervalo AV hemodinâmico será diferente entre eventos atriaisestimulados e eventos atriais detectados.

Quando o modo DDD(R) é usado para administrar estimulação biventricular (TRC), pode sernecessário programar ajustes diferentes para o Intervalo AV Estimulado e o Intervalo AVDetectado a fim de otimizar a TRC durante ritmo sinusal normal e durante estimulação atrial,porque a estimulação pode prolongar o intervalo interatrial. O intervalo interatrial prolongadopode necessitar de um Intervalo AV Estimulado mais longo para atingir uma relação ideal detemporização entre a ativação de átrio esquerdo e a estimulação biventricular. O intervalointeratrial pode ser estimado pela duração da onda P mais longa.

Quando o dispositivo está programado em DDD(R), recomenda-se que o paciente seja testadopara determinar o Intervalo AV ideal durante a estimulação atrial e a detecção atrial. Se osIntervalos AV ideais forem diferentes, isso poderá ser refletido pela programação de ajustesdiferentes dos parâmetros Intervalo AV Estimulado e Intervalo AV Detectado.

Usando o Intervalo AV Detectado com o Intervalo AV Estimulado — Fixo

Quando o Intervalo AV Estimulado for programado para um valor fixo, o Intervalo AV Detectadoserá fixo no valor programado do Intervalo AV Detectado.

Usando o Intervalo AV Detectado com o Intervalo AV Estimulado — Dinâmico

Quando o Intervalo AV Estimulado é programado como dinâmico, o Intervalo AV Detectadotambém será dinâmico.

O Intervalo AV Detectado Dinâmico e o Intervalo AV Estimulado baseiam-se na frequência atrial.Para refletir a diminuição do intervalo PR durante períodos de maior demanda metabólica, oIntervalo AV diminui linearmente do valor (máximo) programado no LRL (ou frequência dehisterese) para um valor determinado pela proporção entre o Intervalo AV mínimo e máximo namais alta entre a MTR, MSR ou MPR(Figura 2–51 Intervalo AV Dinâmico e Intervalo AVDetectado na página 2-90). Quando o Intervalo AV Dinâmico é utilizado, se o valor do IntervaloAV Detectado máximo estiver programado menor que o valor do Intervalo AV Estimuladomáximo, então o valor do Intervalo AV Detectado mínimo também será menor que o valor doIntervalo AV Estimulado mínimo.

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2-90 Terapias de EstimulaçãoIntervalo AV

OBSERVAÇÃO: O valor do Intervalo AV Detectado mínimo é programável somente no modoVDD(R).

Figura 2–51. Intervalo AV Dinâmico e Intervalo AV Detectado

Otimização SmartDelay

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A função Otimização SmartDelay oferece rapidamente (< 2,5 minutos) os ajustes recomendadospara a programação de Intervalo AV estimulado e detectado com base na medição de intervalosAV intrínsecos. O objetivo da função é recomendar intervalos AV que ofereçam TRC idealmentetemporizada, o que maximiza a função contrátil.

Dados clínicos relacionados ao desempenho hemodinâmico desta função com relação a outrosmétodos de otimização de Intervalo AV demonstram que o algoritmo de Otimização SmartDelayrecomendou intervalos AV que maximizaram a função contrátil global conformeindependentemente medida pela VE dP/dtmáx. A VE dP/dtmáx é considerada um índice para afunção contrátil ventricular global e a eficiência de bombeamento.

O teste da Otimização SmartDelay avalia a resposta dos ventrículos direito e esquerdo aeventos atriais detectados e estimulados para determinar os ajustes sugeridos para o seguinte:

• Intervalo AV Estimulado• Intervalo AV Detectado• Câmara de Estimulação

Estes ajustes sugeridos podem ser usados na programação do gerador de pulsos para TRC.Além dos parâmetros sugeridos pelo SmartDelay, os seguintes parâmetros também são exibidosno PRM:

• Compensação do VE (quando aplicável), que é uma função separadamente programávelque pode ser introduzida manualmente. Se você ajustar manualmente a Compensação doVE depois de rodar a Otimização SmartDelay, precisará ajustar o Intervalo AV rodandonovamente a Otimização SmartDelay ou reprogramando manualmente o Intervalo AV. OSmartDelay leva em consideração a Compensação do VE conforme abaixo:

– O SmartDelay usa uma aritmética simples para contabilizar a Compensação do VEprogramada nas recomendações que ela fornece para o Intervalo AV Estimulado eDetectado. Por exemplo, se o Intervalo AV sugerido pelo SmartDelay (começando noevento atrial e terminando na estimulação de ventrículo esquerdo) for 150 ms e a

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Terapias de EstimulaçãoIntervalo AV

2-91

Compensação do VE programada for -20 ms, a função SmartDelay ajustará suarecomendação para 170 ms, uma vez que a função Intervalo AV é programada deevento atrial para estimulação de ventrículo direito.

– O SmartDelay mantém a Compensação do VE programada atual com as seguintesexceções: (1) Se o SmartDelay não consegue coletar eventos intrínsecos suficientes, osajustes nominais que incluem uma Compensação do VE de zero são sugeridos. (2) Se oSmartDelay recomenda um Intervalo AV e uma Compensação do VE que, juntos,ultrapassam o Intervalo AV máximo programável de 300 ms, o SmartDelay sugere umaCompensação do VE reduzida. (3) Se a Compensação do VE atualmente programadafor maior que 0 ms, uma Compensação do VE de zero será sugerida.

OBSERVAÇÃO: Antes de fazer uma mudança na programação, é importante avaliar se osajustes sugeridos são adequados para o paciente.

A tela Otimização SmartDelay está mostrada abaixo (Figura 2–52 Tela Otimização SmartDelayna página 2-91).

Figura 2–52. Tela Otimização SmartDelay

A Otimização SmartDelay muda automaticamente para uma configuração de detecção unipolardurante o teste. O teste começa automaticamente quando Iniciar Teste é pressionado. O testeda Otimização SmartDelay não roda sob as seguintes condições:

• Quando a Configuração do Eletrodo VE for programada para Nenhum nos dispositivos comporto de eletrodo de ventrículo esquerdo IS-1 ou VE-1

• Durante uma Mudança de Modo ATR• Durante um episódio de taquicardia conforme determinado pelos critérios de detecção do

gerador de pulsos

OBSERVAÇÃO: Durante a coleta de eventos atriais detectados durante o teste, a estimulaçãoDDD de segurança é fornecida a 40 min-1.

OBSERVAÇÃO: Durante a coleta de eventos atriais estimulados, a estimulação DDD desegurança é administrada no LRL temporário, que pode ser selecionado na tela da OtimizaçãoSmartDelay. Este LRL temporário é nominalmente ajustado para 80 min-1.

OBSERVAÇÃO: É necessário aumentar o LRL estimulado temporário 10 para 15 min-1 a maisque a frequência atrial intrínseca para obter as medições do intervalo AV estimulado.

Siga estes passos para rodar o teste da Otimização SmartDelay.

1. Na tela Ajustes Normais, selecione o Modo.

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2-92 Terapias de EstimulaçãoPeríodo Refratário

• No modo DDD(R), a recomendação é para Intervalo AV Estimulado e para Intervalo AVDetectado.

• No modo VDD(R), o Intervalo AV recomendado é o Intervalo AV Detectado. O IntervaloAV Estimulado não se aplica.

Ao mudar os modos de DDD(R) para VDD(R) ou vice-versa, é importante rodar novamente oteste da Otimização SmartDelay.

2. Selecione o botão Otimização SmartDelay.

3. Insira o valor do LRL estimulado temporário ou use o valor padrão de 80 min-1.

4. Mantenha a telemetria durante o teste.

5. Antes de começar o teste, peça para o paciente permanecer parado e evitar falar durante oteste.

6. Pressione o botão Iniciar Teste. Uma janela de notificação indica que o teste está emandamento. Se for necessário cancelar o teste, selecione o botão Cancelar Teste.

OBSERVAÇÃO: O teste será automaticamente cancelado se um comandoESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA ou DESVIAR TERAPIA for selecionado.

7. Quando o teste estiver concluído, os ajustes sugeridos aparecem. Para facilitar aprogramação, selecione o botão Copiar Ajustes Sugeridos para transferir os ajustessugeridos para a tela Ajustes de Bradicardia Normal e TRC.

OBSERVAÇÃO: Se o teste falhar, o motivo da falha do teste será exibido.

PERÍODO REFRATÁRIO

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

Os Períodos Refratários são os intervalos após os eventos estimulados ou detectados duranteos quais o gerador de pulsos não é inibido nem acionado por atividade elétrica detectada. Elessuprimem (ou impedem) o oversensing de artefatos do gerador de pulsos e respostas evocadasseguintes a um pulso de estimulação. Eles também promovem detecção adequada de umcomplexo intrínseco único e amplo, e evitam a detecção de outros artefatos de sinais intrínsecos(por exemplo, uma onda Tou uma onda R de campo distante).

OBSERVAÇÃO: A Estimulação de Frequência Adaptativa não é inibida durante os períodosrefratários.

Período Refratário Atrial - PVARP

O PVARP é definido de acordo com o modo de estimulação:

• AAI(R) programado em dispositivo de dupla câmara — período de tempo após um eventoatrial detectado ou estimulado quando um evento atrial detectado não inibe uma estimulaçãoatrial.

• Modos dupla câmara: DDD(R), DDI(R), VDD(R) — período de tempo após um evento VDdetectado ou estimulado (ou uma estimulação VE quando a Câmara de Estimulação estiverprogramada como Somente VE) quando um evento atrial não inibe uma estimulação atrialnem aciona uma estimulação ventricular. O Período Refratário Atrial impede o sincronismoda atividade atrial retrógrada iniciada no ventrículo.

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Terapias de EstimulaçãoPeríodo Refratário

2-93

O PVARP pode ser programado com um valor fixo ou dinâmico, calculado com base nos cicloscardíacos anteriores. Para programar um PVARP fixo, ajuste o mínimo e o máximo com omesmo valor. O PVARP será dinâmico automaticamente se o valor mínimo for menor que o valormáximo.

Em pacientes com insuficiência cardíaca com condução AV intacta, um intervalo AVintracardíaco intrínseco longo e um PVARP longo programado podem causar a perda desincronismo atrial abaixo da MTR, resultando em perda de estimulação biventricular (TRC). Seum evento atrial, tal como uma ESA ou uma onda P imediatamente após uma ESV, recair noPVARP, ele não será sincronizado. Isso permite a condução AV de um evento ventricularintrínseco, que reinicia o PVARP. A não ser que o próximo evento atrial ocorra fora do PVARP,ele também não será sincronizado e outro evento ventricular intrínseco conduzido por AVocorrerá, iniciando novamente o PVARP. Esse padrão pode continuar até que um evento atrialseja finalmente detectado fora do PVARP (Figura 2–53 Evento atrial detectado no PVARP napágina 2-93).

Figura 2–53. Evento atrial detectado no PVARP

Se você achar que está ocorrendo uma perda do sincronismo atrial abaixo da MTR, programePreferência por Sincronismo como Ligado. Se a perda de TRC abaixo da MTR continuar arepresentar um problema ou se a Preferência por Sincronismo não for utilizada, considerereprogramar um PVARP mais curto.

Em pacientes com insuficiência cardíaca com bloqueio AV de segundo e terceiro graus,programar Períodos Refratários Atriais longos em combinação com determinados períodos deIntervalo AV pode causar um bloqueio 2:1 súbito na MTR programada.

Nos modos de estimulação DDD(R) e VDD(R), o gerador de pulsos pode detectar conduçãoretrógrada no átrio, provocando frequências de estimulação ventricular acionadas tão altasquanto a MTR (ou seja, TMP). Os tempos de condução retrógrada podem variar ao longo davida do paciente em função do tônus do sistema nervoso autônomo variável. Se o teste nãorevelar condução retrógrada no implante, ela poderá ainda ocorrer posteriormente.Normalmente, esse problema pode ser evitado, aumentando-se o período refratário atrial paraum valor que exceda o tempo de condução retrógrada.

Para controlar a resposta do gerador de pulsos à condução retrógrada, também pode ser útilprogramar o seguinte:

• PVARP após ESV• Terminação de TMP• Atenuação de Frequência

PVARP Dinâmico

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A programação do PVARP Dinâmico e do Intervalo AV Dinâmico otimiza a janela de detecçãoem frequências mais altas, permitindo que o comportamento de frequência mais alta (por

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2-94 Terapias de EstimulaçãoPeríodo Refratário

exemplo, bloqueio 2:1 e Wenckebach do marcapasso) nos modos DDD(R) e VDD(R) sejareduzido significativamente, mesmo em ajustes mais altos da MTR. Ao mesmo tempo, o PVARPDinâmico reduz a probabilidade de TMPs em frequências mais baixas. O PVARP Dinâmicotambém reduz a probabilidade de estimulação atrial competitiva.

O gerador de pulsos calcula automaticamente o PVARP Dinâmico usando uma médiaponderada dos ciclos cardíacos anteriores. Isso provoca um encurtamento do PVARP demaneira linear à medida que a frequência aumenta. Quando a frequência média está entre oLRL e a MTR ou o limite de frequência superior aplicável, o gerador de pulsos calcula o PVARPDinâmico de acordo com a relação linear mostrada (Figura 2–54 PVARP Dinâmico na página 2-94). Essa relação é determinada pelos valores programados para PVARP Mínimo, PVARPMáximo, LRL e MTR ou limite de frequência superior aplicável.

CUIDADO: A programação do PVARP mínimo para um valor menor que a condução V-Aretrógrada pode aumentar a probabilidade de uma TMP.

Figura 2–54. PVARP Dinâmico

PVARP Máximo

Se a frequência média for igual ou inferior ao LRL (por ex., histerese), será usado o PVARPMáximo.

PVARP Mínimo

Se a frequência média for igual ou superior ao intervalo da MTR, será usado o PVARP Mínimo.

PVARP após ESV

O PVARP após ESV destina-se a ajudar a evitar TMP decorrente de condução retrógrada, quepode ocorrer devido à ESV.

Quando o gerador de pulsos detecta um evento VD detectado sem detectar um evento atrialdetectado anterior (refratário ou não refratário) ou administrar uma estimulação atrial, o PeríodoRefratário Atrial é automaticamente estendido para o valor do PVARP após ESV programadopara um ciclo cardíaco. Depois que uma ESV é detectada, os ciclos de temporização reiniciamautomaticamente. O PVARP não aumenta mais frequentemente que qualquer outro ciclocardíaco.

O gerador de pulsos estende automaticamente o PVARP para o valor de PVARP após ESV paraum ciclo cardíaco nestas situações adicionais:

• Se uma estimulação atrial for inibida devido a uma Resposta a Flutter Atrial (AFR)

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Terapias de EstimulaçãoPeríodo Refratário

2-95

• Após uma estimulação ventricular de escape não precedida por uma detecção atrial no modoVDD(R)

• Quando o dispositivo passa de um modo de sincronismo não atrial para um modo desincronismo atrial (por exemplo, sai do Fallback de ATR, passa do modo de sincronismo nãoatrial temporário para o modo de sincronismo atrial permanente)

• Quando o dispositivo retorna da operação magnética para um modo de sincronismo atrial

• Quando o dispositivo retorna do Modo de Proteção contra Eletrocautério ou do Modo deProteção contra RM para um modo de sincronismo atrial

Em pacientes com insuficiência cardíaca com condução AV intacta, o PVARP após ESV tem opotencial de causar inibição da TRC se o comprimento do ciclo atrial for mais curto que ointervalo AV intracardíaco intrínseco (intervalo PR) + PVARP. Se isso ocorrer, programe aPreferência por Sincronismo como Ligado em conjunto com a função PVARP após ESV.

Período Refratário Atrial - mesma câmara

Modos Dupla Câmara

O Período Refratário Atrial oferece um intervalo após um evento atrial estimulado ou detectadoquando eventos atriais detectados adicionais não influenciam a temporização da administraçãode estimulação.

Os seguintes intervalos são intervalos não programáveis para modos dupla câmara:

• Período Refratário Atrial de 85 ms após um evento atrial detectado

• Período Refratário Atrial de 150 ms após uma estimulação atrial nos modos DDD(R) e DDI(R)

Período Refratário do Ventrículo Direito (RVRP)

O RVRP programável oferece um intervalo após um evento VD estimulado ou um eventoventricular estimulado condutor, quando a Compensação do VE não está programada para zero,durante o qual eventos VD detectados não influenciam a temporização da administração deestimulação.

Além disso, um período refratário não programável de 135 ms oferece um intervalo após umevento VD detectado durante o qual os demais eventos VD detectados não influenciam atemporização da administração de estimulação.

Qualquer evento que recaia no VRP não é detectado ou marcado (a menos que ele ocorradentro da janela de ruído) e não influencia os ciclos de temporização.

O RVRP está disponível em qualquer modo no qual a detecção ventricular está ativada e oRVRP pode ser programado para um intervalo fixo ou dinâmico (Figura 2–55 Relação entrefrequência ventricular e intervalo refratário na página 2-96):

• Fixo — o RVRP permanece no valor fixo programado do RVRP entre o LRL e o limite defrequência superior aplicável (MPR, MTR ou MSR).

• Dinâmico — O RVRP diminui à medida que a estimulação ventricular aumenta do LRL para olimite de frequência superior aplicável, garantindo tempo suficiente para a detecção VD.

– Máximo — se a frequência de estimulação for menor ou igual ao LRL (ou seja,histerese), o VRP Máximo programado será utilizado como o RVRP.

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2-96 Terapias de EstimulaçãoPeríodo Refratário

– Mínimo — se a frequência de estimulação for igual ao limite de frequência superior, oVRP Mínimo programado será usado como o RVRP.

Figura 2–55. Relação entre frequência ventricular e intervalo refratário

Para garantir uma janela de detecção adequada, a seguinte programação do valor do PeríodoRefratário (fixo ou dinâmico) é recomendada:

• Modos de câmara única — menos que ou igual à metade do LRL em ms

• Modos dupla câmara — menos que ou igual à metade do limite de frequência superioraplicável em ms

O uso de um RVRP longo diminui a janela de detecção ventricular.

A programação do Período Refratário Ventricular para um valor maior que o PVARP pode levar àestimulação competitiva. Por exemplo, se o Período Refratário Ventricular for maior que oPVARP, um evento atrial poderá ser adequadamente detectado após o PVARP e a conduçãointrínseca para o ventrículo cairá no Período Refratário Ventricular. Nesse caso, o dispositivonão detecta a despolarização ventricular e estimula no fim do Intervalo AV, resultando emestimulação competitiva.

Período Refratário do Ventrículo Esquerdo (LVRP)

O LVRP evita que eventos elétricos detectados originem a perda inadequada de TRC após umevento estimulado ou detectado, tal como uma onda T de lado esquerdo. A programaçãoadequada desta função ajuda a maximizar a administração de TRC ao mesmo tempo em quereduz o risco de acelerar o ritmo do paciente para uma taquiarritmia ventricular.

A TRC deve ser administrada continuamente para maximizar o benefício ao paciente. Noentanto, existem circunstâncias nas quais pode ser adequado inibir a administração da terapia.O LVRP fornece um intervalo após um evento VE detectado ou estimulado ou um eventoventricular estimulado principal quando a Compensação do VE não estiver programada parazero, durante o qual os eventos VE detectados não influenciam a temporização daadministração de terapia. A utilização de um LVRP longo reduz a janela de detecção VE.

O LVRP está disponível em qualquer modo em que a detecção VE esteja ativada. O intervalo VEmantém-se no valor fixo programado entre o LRL e o limite de frequência superior aplicável.

O oversensing VE de uma onda T pode inibir a estimulação VE. Para evitar a inibiçãoinadequada da estimulação VE, programe o LVRP para uma duração suficientemente longa demaneira a incluir a onda T.

Período de Proteção do Ventrículo Esquerdo (LVPP)

O LVPP evita que o gerador de pulsos administre acidentalmente um estímulo de estimulaçãodurante o período VE vulnerável se, por exemplo, uma ESV do lado esquerdo ocorrer. Aprogramação adequada desta função ajuda a maximizar a administração de TRC ao mesmotempo em que reduz o risco de acelerar o ritmo do paciente para uma taquiarritmia ventricular.

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Terapias de EstimulaçãoPeríodo Refratário

2-97

ATRC deve ser administrada continuamente para maximizar o benefício ao paciente. Noentanto, existem circunstâncias nas quais pode ser adequado inibir a administração da terapia.O LVPP é o período após um evento VE estimulado ou detectado no qual o gerador de pulsosnão estimula o ventrículo esquerdo. O LVPP evita que o gerador de pulsos estimule no períodoVE vulnerável.

CUIDADO: O uso de um LVPP longo reduz a frequência de estimulação máxima do VE e podeinibir a TRC em frequências de estimulação mais altas.

OBSERVAÇÃO: Se o LVPP inibir em Somente VE, o gerador de pulsos emitirá umaestimulação VD para suporte de bradicardia.

O LVPP está disponível em qualquer modo em que a detecção ventricular e a estimulação VEestejam ativadas.

Blanking entre Câmaras

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

Os períodos de blanking entre câmaras são projetados para promover a detecção adequada deeventos dentro das câmaras e impedir o oversensing de atividade em outra câmara (porexemplo, comunicação cruzada, detecção de campo distante).

Os períodos de blanking entre câmaras são iniciados por eventos estimulados e/ou detectadosem uma câmara adjacente. Por exemplo, um período de blanking é iniciado no ventrículo direitotoda vez que um pulso de estimulação é administrado ao átrio direito. Isso impede o dispositivode detectar o evento atrial estimulado no ventrículo direito.

O Blanking entre câmaras pode ser programado como Smart (quando disponível) ou um valorfixo. O Smart Blanking é projetado para promover a detecção adequada de eventos dentro dascâmaras por meio do encurtamento do período de blanking entre câmaras (37,5 ms apóseventos estimulados e 15 ms após eventos detectados) e impede o oversensing de eventosentre câmaras, elevando automaticamente o limiar de AGC para detectar na expiração doperíodo de Smart Blanking.

O Smart Blanking não altera os ajustes de Sensibilidade AGC ou Fixo programados.

OBSERVAÇÃO: Os períodos de Smart Blanking serão prolongados para 85 ms se umperíodo de blanking da mesma câmara ou uma janela de ruído reacionável estiver ativa quandoo período de Smart Blanking começar. Por exemplo, se ocorrer uma detecção VD no períodorefratário atrial, o período de blanking entre câmaras Blanking A após Detecção do VD será de85 ms.

CUIDADO: Os ajustes de Sensibilidade associados com o Smart Blanking podem não sersuficientes para inibir a detecção de artefatos entre câmaras se esses artefatos forem muitograndes. Considere outros fatores que afetam o tamanho/amplitude dos artefatos entrecâmaras, incluindo posicionamento de eletrodos, saída de estimulação e ajustes deSensibilidade programados.

As opções nominais e programáveis do período de blanking serão alteradas automaticamenteem determinadas situações para garantir que os artefatos entre câmaras não sejam detectados:

• Se o Método de Detecção AGC for selecionado, o Smart Blanking será o ajuste nominal(exceto no caso de Blanking V após Estimulação A) e Blanking Fixo também estarádisponível.

OBSERVAÇÃO: Se AGC for usado com uma Configuração de Eletrodo de Detecção AtrialUnipolar, o blanking atrial Fixo será o ajuste nominal, mas Smart Blanking estará disponível.

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2-98 Terapias de EstimulaçãoPeríodo Refratário

• Se o Método de Detecção Fixa for selecionado, o Blanking Fixo será o ajuste nominal, eSmart Blanking não estará disponível para qualquer câmara.

• Quando ocorre uma alteração no Método de Detecção, os períodos de blanking serãoautomaticamente revertidos para o valor nominal associado a esse Método de Detecção,exceto se o período de blanking tiver sido reprogramado anteriormente. Se o período deblanking tiver sido reprogramado anteriormente para um Método de Detecção, o períodoserá revertido para o último valor programado.

Blanking do VD após Estimulação A

O Blanking do VD após Estimulação A é um período de blanking entre câmaras projetado parapromover a detecção adequada de eventos VD e impedir o oversensing de eventos entrecâmaras após uma estimulação atrial.

O gerador de pulsos não responderá aos eventos VD na duração selecionada após umaestimulação atrial.

OBSERVAÇÃO: O Smart Blanking não está disponível para o parâmetro Blanking do VD apósEstimulação A.

Ao ajustar o Blanking, considere o seguinte:

• Para promover estimulação contínua para pacientes dependentes de marcapasso, pode serpreferível diminuir o potencial de oversensing ventricular de artefatos atriais estimuladosprogramando um período de blanking mais longo. No entanto, programar um período deblanking mais longo pode aumentar a probabilidade de undersensing de ondas R (porexemplo, ESVs, caso ocorram no período de blanking entre câmaras Blanking do VD apósEstimulação A).

• Para pacientes com um alto percentual de estimulação atrial e ESVs frequentes nãodependentes de marcapasso, pode ser preferível encurtar o período de blanking paradiminuir o potencial de undersensing de uma ESV (caso ocorra no período de blanking entrecâmaras após um evento atrial estimulado). No entanto, um período de blanking mais curtopode aumentar a probabilidade de oversensing ventricular de um evento atrial estimulado.

Determinadas combinações programadas de parâmetros de estimulação de dupla câmarapodem interferir na detecção de taquicardia ventricular. Por exemplo, quando há umaestimulação de dupla câmara, pode ocorrer um undersensing de VD devido ao período refratárioocasionado por uma estimulação atrial (Blanking do VD após Estimulação A). Em determinadoscenários de uso, se um padrão de estimulação atrial e de batimentos de TV for detectado, afunçãoResposta a Bradicardia-Taquicardia (BTR) ajustará automaticamente o Intervalo AV parafacilitar a confirmação de uma TV suspeita. Se não houver TV, o Intervalo AV retornará ao valorprogramado. Em cenários de programação em que o ajuste automático do Intervalo AV podeocorrer, o aviso específico Atenção à Interação do Parâmetro não é exibido. Para ter acesso auma discussão detalhada, entre em contato com a Boston Scientific usando as informaçõesfornecidas na contracapa.

Blanking VE após Estimulação Atrial

O Blanking do VE após Estimulação A é um período de blanking entre câmaras projetado parapromover a detecção adequada de eventos VE e evitar o oversensing de eventos entre câmarasapós uma estimulação atrial. O gerador de pulsos não responderá a eventos VE na duraçãoselecionada após uma estimulação atrial.

O Blanking do VE após Estimulação A pode ser programado para um valor Fixo ou Smart(disponível com o Método de Detecção AGC).

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Terapias de EstimulaçãoPeríodo Refratário

2-99

Se o valor for programado para Smart, o gerador de pulsos aumenta automaticamente o limiardo AGC para detecção no final do período de Smart Blanking a fim de ajudar na rejeição deeventos atriais entre câmaras. Isso promove a detecção de eventos VE que poderiam recair noperíodo de blanking entre câmaras. O Smart Blanking não altera os ajustes de Sensibilidadeprogramados.

Blanking Atrial após Estimulação Ventricular

O Blanking Atrial após Estimulação Ventricular é um período de blanking entre câmarasprojetado para promover a detecção adequada de ondas P e evitar o oversensing de eventosentre câmaras após uma estimulação VD ou VE.

O Blanking Atrial após Estimulação Ventricular pode ser programado para um valor Fixo ouSmart (disponível com o Método de Detecção AGC).

Se o valor for programado para Smart, o gerador de pulsos aumenta automaticamente o limiardo AGC para detecção no final do período de Smart Blanking a fim de ajudar na rejeição deeventos ventriculares entre câmaras. Isso promove a detecção de ondas P que poderiam recairno período de blanking entre câmaras. O Smart Blanking não altera os ajustes de Sensibilidadeprogramados.

Blanking A após Detecção do VD

O Blanking A após Detecção do VD é um período de blanking entre câmaras projetado parapromover a detecção adequada de ondas P e impedir o oversensing de eventos entre câmarasapós um evento VD detectado.

O Blanking A após Detecção do VD pode ser programado com valor Fixo ou Smart (disponívelcom Método de Detecção AGC).

Se o valor for programado para Smart, o gerador de pulsos aumenta automaticamente o limiardo AGC para detecção no final do período de Smart Blanking a fim de ajudar na rejeição deeventos VD entre câmaras. Isso promove a detecção de ondas P que poderiam, de outramaneira, ter recaído no período de blanking entre câmaras. O Smart Blanking não altera osajustes programados de Sensibilidade.

Consulte as seguintes ilustrações:

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2-100

Terapias de EstimulaçãoPeríodo Refratário

Figura 2–56. Períodos refratários, modos de estimulação dupla câmara; somente VD

Figura 2–57. Períodos refratários, modos de estimulação dupla câmara; BiV

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Terapias de EstimulaçãoPeríodo Refratário

2-101

Figura 2–58. Períodos refratários, modos de estimulação dupla câmara; somente VE

Figura 2–59. Períodos refratários, modo de estimulação VVI; VD e BiV

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2-102

Terapias de EstimulaçãoPeríodo Refratário

Figura 2–60. Períodos refratários, modo de estimulação VVI; somente VE

Figura 2–61. Períodos refratários, modo de estimulação AAI; DR

RESPOSTA A RUÍDO

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

As janelas de ruído e os períodos de blanking são projetados para evitar a inibição deestimulação devido a oversensing entre câmaras.

A Resposta a Ruído permite que o médico escolha entre estimular ou inibir a estimulação napresença de ruído.

Uma janela de ruído reacionável de 40 ms existe dentro de cada período refratário e período deblanking entre câmaras fixo (não Smart). A janela é iniciada por um evento detectado ouestimulado. A janela de ruído e o período refratário devem estar concluídos para cada ciclocardíaco em uma câmara antes que o próximo evento reinicie a temporização na mesmacâmara. Atividade recorrente de ruído pode fazer com que a janela de ruído reinicie, estendendoa janela de ruído e, possivelmente, o período refratário efetivo ou período de blanking.

O parâmetro Resposta a Ruído pode ser programado para Inibir Estimulação ou para um modoassíncrono. O modo assíncrono disponível corresponde automaticamente ao Modo de

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Terapias de EstimulaçãoPeríodo Refratário

2-103

Bradicardia permanente (ou seja, o modo VVI permanente terá resposta a ruído VOO). Se aResposta a Ruído estiver programada para um modo assíncrono e o ruído persistir de maneiraque a janela de ruído seja estendida mais do que o intervalo programado de estimulação, ogerador de pulsos estimula assincronicamente na frequência de estimulação programada até oruído cessar. Se a Resposta a Ruído estiver programada para Inibir Estimulação e ruídopersistente ocorrer, o gerador de pulsos não estimulará na câmara com ruído até o ruído cessar.O modo Inibir Estimulação é indicado para pacientes cujas arritmias podem ser acionadas porestimulação assíncrona.

Consulte as ilustrações a seguir.

Figura 2–62. Períodos refratários e janelas de ruído, VD

Figura 2–63. Períodos refratários e janelas de ruído, VE

Figura 2–64. Períodos refratários e janelas de ruído, AD

Além disso, um Algoritmo de Ruído Dinâmico não programável está ativo nos canais defrequência nos quais a Detecção AGC é utilizada.

O Algoritmo de Ruído Dinâmico usa um canal de ruído separado para medir continuamente osinal de linha de base e ajustar o piso de detecção para evitar detecção de ruído. Esse algoritmoé projetado para ajudar a evitar o oversensing de sinais de miopotenciais e os problemasassociados com o oversensing.

Se marcadores de evento estiverem sendo transmitidos, dependendo da câmara na qual o ruídoestiver ocorrendo, o marcador [AS], [RVS] ou [LVS] ocorrerá quando a janela de ruído forinicialmente acionada após uma estimulação. Se a janela de ruído for reacionada por 340 ms, osmarcadores AN, RVN ou LVN ocorrerão. Com reacionamentos contínuos, os marcadores AN,RVN ou LVN ocorrerão frequentemente. Se estimulação assíncrona ocorre devido a ruídocontínuo, os marcadores AP-Ns, RVP-Ns ou LVP-Ns ocorrerão.

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2-104

Terapias de EstimulaçãoPeríodo Refratário

OBSERVAÇÃO: Em pacientes dependentes de marcapasso, tenha cuidado ao considerar oajuste de Resposta a Ruído para Inibir Estimulação, pois a estimulação não ocorrerá se houverruído.

OBSERVAÇÃO: Se o ruído inibir em Somente VE, o dispositivo administrará uma estimulaçãoVD para suporte de bradicardia, desde que não haja ruído no canal VD.

Exemplo de Resposta a Ruído

A detecção entre câmaras que acontece no início do Intervalo AV pode ser detectada pelosamplificadores de detecção VD durante o período de blanking fixo, mas não é respondida,exceto para estender o intervalo de rejeição de ruído. O intervalo de rejeição de ruído de 40 mscontinua a reacionar até que o ruído não seja mais detectado, até o comprimento do IntervaloAV. Se o ruído continuar ao longo da duração do Intervalo AV, o dispositivo administrará umpulso de estimulação quando o temporizador do Intervalo AV expirar, evitando a inibiçãoventricular devido a ruído. Se uma espícula de estimulação ventricular for administrada sobcondições de ruído contínuo, uma anotação de marcador VP-Ns aparecerá no eletrogramaintracardíaco (Figura 2–65 Resposta a Ruído (blanking fixo) na página 2-104).

Se o ruído cessar antes do final do Intervalo AV, o dispositivo poderá detectar um batimentointrínseco que ocorre a qualquer momento além do intervalo reacionável de ruído de 40 ms einiciar um novo ciclo cardíaco.

Figura 2–65. Resposta a Ruído (blanking fixo)

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3-1

DIAGNÓSTICO DO SISTEMA

CAPÍTULO 3

Este capítulo contém os seguintes tópicos:

• “Caixa de Diálogo Resumo” na página 3-2

• “Estado da Bateria” na página 3-2

• “Estado dos Eletrodos” na página 3-6

• “Testes Pós-Operatórios do Sistema (TPOS)” na página 3-10

• “Testes de Eletrodos” na página 3-10

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3-2 Diagnóstico do SistemaCaixa de Diálogo Resumo

CAIXA DE DIÁLOGO RESUMO

Na interrogação, uma caixa de diálogo Resumo é exibida. Ela inclui informações sobre Eletrodose TPOS, indicações de estado da Bateria, tempo aproximado até o explante e uma notificaçãode Eventos para qualquer episódio desde o último reinício. Além disso, uma notificação de ímãaparecerá se o gerador de pulsos detectar a presença de um ímã.

Figura 3–1. Caixa de diálogo Resumo

Os símbolos possíveis de estado incluem OK, Atenção ou Aviso ("Uso de Cores" na página 1-7).As mensagens possíveis estão descritas nas seguintes seções:

• Eletrodos —"Estado dos Eletrodos" na página 3-6

• Bateria —"Estado da Bateria" na página 3-2

• Eventos —"Histórico de Terapia" na página 4-2

Quando o botão Fechar está selecionado, os símbolos de Aviso ou Atenção para os Eletrodos ea Bateria não aparecem nas interrogações subsequentes até que ocorram eventos adicionaisacionando uma condição de alerta. Os eventos continuam aparecendo até que um botãoReiniciar de qualquer contador de histórico seja selecionado.

ESTADO DA BATERIA

O gerador de pulsos monitora automaticamente a capacidade e o desempenho da bateria. Asinformações sobre o estado da bateria são dadas por diversas telas:

• Caixa de diálogo Resumo — exibe uma mensagem de estado básico sobre a capacidaderestante da bateria ("Caixa de Diálogo Resumo" na página 3-2).

• Aba Resumo (na Tela Principal) — exibe a mesma mensagem de estado básico que a caixade diálogo Resumo, juntamente com o medidor do estado da bateria ("Tela Principal" napágina 1-3).

• Tela Resumo do Estado da Bateria (acessada pela aba Resumo) — exibe informaçõesadicionais sobre o estado da bateria e sobre a capacidade restante da bateria, e aFrequência Magnética atual ("Tela Resumo do Estado da Bateria" na página 3-3).

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Diagnóstico do SistemaTela Resumo do Estado da Bateria

3-3

• Tela Detalhes da Bateria (acessada pela tela Resumo do Estado da Bateria) — ofereceinformações detalhadas sobre o uso, a capacidade e o desempenho da bateria ("TelaResumo dos Detalhes da Bateria" na página 3-5).

Tela Resumo do Estado da Bateria

A tela Resumo do Estado da Bateria oferece as seguintes informações importantes sobre acapacidade e o desempenho da bateria.

Tempo Restante

Esta parte da tela exibe os seguintes itens:

• Medidor do estado da bateria — exibe uma indicação visual do tempo restante até oexplante.

OBSERVAÇÃO: O estado da bateria pode ser determinado usando um ímã externoaplicado manualmente, com força maior que 70 gauss. A frequência de estimulação ativadapela aplicação do ímã oferece uma indicação do estado da bateria na tela Resumo doEstado da Bateria. Para obter detalhes, consulte "Frequência Magnética" a seguir.

• Tempo aproximado para o explante –– exibe o tempo estimado restante até o gerador depulsos atingir o estado Explante.

Essa estimativa é calculada usando a capacidade consumida, a carga restante e o consumode energia da bateria nos ajustes atuais programados.

Quando não há um histórico suficiente de uso, o tempo aproximado até o explante podemudar entre sessões de interrogação. Essa flutuação é normal e ocorre à medida que ogerador de pulsos coleta novos dados e calcula uma previsão mais estável. O tempoaproximado até o explante será mais estável após diversas semanas de uso. As causas deflutuação podem incluir:

– Se determinadas funções de bradicardia que afetam a saída de estimulação foremreprogramadas, o tempo aproximado até o explante será previsto com base nasalterações esperadas no consumo de energia das funções reprogramadas. Na próximainterrogação do gerador de pulsos, o PRM voltará a exibir o tempo aproximado até oexplante com base no histórico recente de uso. À medida que novos dados foremcoletados, o tempo aproximado até o explante provavelmente será estabilizado próximoda previsão inicial.

– Durante vários dias após o implante, o PRM exibirá um tempo aproximado até o explanteestático, com base em dados dependentes do modelo. Logo que tenham sido coletadosdados de uso suficientes, as previsões específicas do dispositivo serão calculadas eexibidas.

Frequência Magnética

Quando a Resposta Magnética está programada como Estimulação Assíncrona, a aplicação doímã converte o Modo de Bradicardia do gerador de pulsos em um modo assíncrono, comfrequência de estimulação fixa e Intervalo AV magnético de 100 ms.

A frequência de estimulação assíncrona reflete o estado atual da bateria e é exibido na telaResumo do Estado da Bateria:

Mais de Um Ano Restante 100 min-1

Um Ano ou Menos Restante 90 min-1

Explante 85 min-1

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3-4 Diagnóstico do SistemaIndicadores de Estado da Bateria

Há informações adicionais sobre Estimulação Assíncrona e Função Magnética disponíveis("Função Magnética" na página 4-19).

Ícone Detalhes da Bateria

Quando selecionado, esse ícone exibe a tela Resumo dos Detalhes da Bateria ("Tela Resumodos Detalhes da Bateria" na página 3-5).

Indicadores de Estado da Bateria

Os seguintes indicadores do estado da bateria são visualizados no medidor de estado dabateria. O tempo Aproximado até o explante que for indicado é calculado com base nosparâmetros atuais programados no gerador de pulsos.

Um Ano Restante — resta aproximadamente um ano de funcionamento integral do gerador depulsos (o tempo aproximado até o explante é de um ano).

Explante — a bateria está prestes a descarregar e a troca do gerador de pulsos deve seragendada. Quando o estado Explante é atingido, há capacidade de bateria suficiente paraestimular 100% sob as condições existentes por três meses. Quando o estado Explante éatingido, resta 1,5 hora de telemetria ZIP. Considere a utilização de telemetria com pá.

OBSERVAÇÃO: Quando a 1,5 hora de telemetria se esgotar, um alerta é gerado noLATITUDE.

Capacidade da Bateria Descarregada — a funcionalidade do gerador de pulsos é limitada e asterapias não podem mais ser garantidas. Esse estado é atingido três meses após se atingir oestado Explante. Deve-se agendar com o paciente a troca imediata do dispositivo. Nainterrogação, a tela Funcionalidade Limitada do Dispositivo é exibida (todas as outras telas ficamdesativadas). Essa tela oferece informações sobre o estado da bateria e acesso àfuncionalidade restante do dispositivo. A telemetria ZIP não está mais disponível.

OBSERVAÇÃO: Um alerta é gerado no LATITUDE. Depois disso, o LATITUDE NXTcessa asinterrogações do dispositivo.

Quando o dispositivo atinge o estado Capacidade da Bateria Descarregada, a funcionalidade élimitada a:

• O Modo de Bradicardia será alterado conforme descrito abaixo:

Modo de Bradicardia antes do Indicador Capacidadede Bateria Descarregada

Modo de Bradicardia após o Indicador Capacidade daBateria Descarregada

DDD(R), DDI(R), VDD(R), VVI(R) VVI/BiV

AAI(R) AAI

Desligado Desligado

DOO, VOO VOO/BiV

AOO AOO

• O Modo de Bradicardia pode ser programado como Desligado; nenhum outro parâmetro éprogramável

• Apenas telemetria com pá (a telemetria por RF é desativada)

• Um LRL de 50 min-1

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Diagnóstico do SistemaTela Resumo dos Detalhes da Bateria

3-5

No estado Capacidade da Bateria Descarregada, as seguintes funções são desativadas:

• Tendências da Medição Diária• Refinamentos de bradicardia (por exemplo, resposta de frequência, Atenuação de

Frequência)• Limiar Automático do VD PaceSafe (a saída é fixa no valor de saída atual)• Limiar Automático do AD PaceSafe (a saída é fixa no valor de saída atual)• Limiar Automático do VE PaceSafe (a saída é fixa no valor de saída atual)• Mudança de Segurança dos Eletrodos (a configuração do eletrodo permanece igual à

programada quando o dispositivo atingiu o estado Capacidade da Bateria Descarregada)• Armazenamento de episódios• Testes Diagnósticos e Testes EP• EGMs em tempo real• Sensor VM• Acelerômetro

Se o dispositivo atingir um ponto em que a capacidade disponível da bateria é insuficiente paraoperação contínua, o dispositivo reverte para o Modo de Armazenamento. No Modo deArmazenamento, nenhuma funcionalidade está disponível.

AVISO: A ressonância magnética, após o estado Explante ter sido atingido, pode levar aoesgotamento prematuro da bateria, a uma janela reduzida de troca do dispositivo ou à perdasúbita de estimulação. Depois de realizar uma ressonância magnética em um dispositivo queatingiu o estado Explante, verifique o funcionamento do gerador de pulsos e agende a troca dodispositivo.

OBSERVAÇÃO: O dispositivo usa os parâmetros programados e o histórico recente de usopara prever o tempo aproximado até o explante. Um uso da bateria maior que o normal podefazer com que o tempo aproximado até o explante do dia subsequente pareça menor do que oesperado.

Tela Resumo dos Detalhes da Bateria

A tela Resumo dos Detalhes da Bateria apresenta as seguintes informações sobre o estado dabateria do gerador de pulsos (Figura 3–2 Tela Resumo dos Detalhes da Bateria na página 3-6):

• Carga Restante (medida em ampères-horas) –– a quantidade de carga restante baseadanos parâmetros programados do gerador de pulsos até o descarregamento da bateria.

• Consumo de Energia (medido em microwatts) — a energia média diária usada pelo geradorde pulsos, com base nos parâmetros atuais programados. O consumo de energia estáincluído nos cálculos que determinam o tempo aproximado até o explante e na posição doponteiro no medidor de estado da bateria.

• Percentual do Consumo de Energia — compara o consumo de energia nos parâmetrosatuais programados do gerador de pulsos com o consumo de energia dos parâmetrospadrão usados para avaliar a longevidade do dispositivo.

Se algum dos seguintes parâmetros (que afetam a saída de estimulação) for reprogramado, osvalores de Consumo de Energia e Percentual do Consumo de Energia serão ajustados deacordo:

• Amplitude• Largura de Pulso• Modo de Bradicardia

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3-6 Diagnóstico do SistemaEstado dos Eletrodos

• LRL• MSR• PaceSafe

Figura 3–2. Tela Resumo dos Detalhes da Bateria

ESTADO DOS ELETRODOS

Medições Diárias

O dispositivo realiza as seguintes medições a cada 21 horas e gera relatórios diariamente:

• Medição da Amplitude Intrínseca Diária: o dispositivo tentará medir automaticamente asamplitudes intrínsecas das ondas P e R para cada câmara cardíaca na qual a medição deAmplitude Intrínseca Diária estiver ativada, independentemente do modo de estimulação.Essa medição não afeta a estimulação normal. O dispositivo monitora até 255 cicloscardíacos para encontrar a detecção de um sinal para obter uma medição bem-sucedida.

• Medição diária do eletrodo (Impedância de Estimulação):

– Eletrodos de estimulação — o dispositivo tentará medir automaticamente a impedânciado eletrodo de estimulação para cada câmara na qual o teste diário de Impedância deEstimulação Diária estiver ativado, independentemente do modo de estimulação. Pararealizar o Teste de Impedância do Eletrodo, o dispositivo utiliza um sinal abaixo do limiarde estimulação que não interfere na detecção ou estimulação normal.

– Para dispositivos VISIONISTe VALITUDE, o Limite de Impedância Alto é ajustadonominalmente como 2000 Ω, e é programável entre 2000 e 3000 Ω, em incrementos de250 Ω. O Limite de Impedância Baixo é ajustado nominalmente para 200 Ω, e éprogramável entre 200 e 500 Ω, em incrementos de 50 Ω.

Para dispositivos INLIVEN, INTUA e INVIVE, o Limite de Impedância Alto é ajustadonominalmente como 2000 Ω e é programável entre 2000 Ω e 2500 Ω, em incrementos de250 Ω. O Limite de Impedância Baixo é ajustado nominalmente para 200 Ω, e éprogramável entre 200 e 500 Ω, em incrementos de 50 Ω.

Considere os fatores a seguir ao escolher um valor para os Limites de Impedância:

– Para eletrodos crônicos, as medições históricas de impedância para o eletrodo, bemcomo outros indicadores de desempenho elétrico como a estabilidade no decorrerdo tempo

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Diagnóstico do SistemaEstado dos Eletrodos

3-7

– Para eletrodos recém-implantados, o valor inicial da impedância medida

OBSERVAÇÃO: Dependendo de efeitos de maturação do eletrodo, durante os testesde acompanhamento, o médico pode decidir reprogramar os Limites de Impedância.

– Dependência de estimulação do paciente

– Faixa recomendada de impedância para o(s) eletrodo(s) em uso, se disponível

• Medições diárias de limiar do PaceSafe — quando o PaceSafe está programado emAutomático ou Tendência Diária, o dispositivo tenta medir automaticamente o limiar deestimulação na câmara para a qual o PaceSafe está programado. Para conduzir o teste, odispositivo ajusta os parâmetros necessários para facilitar o teste.

As informações do estado básico do eletrodo são exibidas na tela Resumo. Os dadosdetalhados são exibidos em formato gráfico na tela de resumo Estado do Eletrodo, que pode seracessada selecionando o ícone eletrodo na tela Resumo (Figura 3–3 Tela Resumo do Estadodos Eletrodos na página 3-8).

As mensagens possíveis de estado dos eletrodos são as seguintes (Tabela 3–1 Relatório demedição de eletrodo na página 3-7):

• As medições dos eletrodos estão dentro da faixa.

• Verificar Eletrodo (a mensagem especificará qual eletrodo) — indica que as medições diáriasdo eletrodo estão fora da faixa. Para determinar quais medições estão fora da faixa, avalie osresultados das medições diárias do eletrodo correspondente.

OBSERVAÇÃO: As medições de impedância do eletrodo fora da faixa podem fazer com que aconfiguração do eletrodo mude para Unipolar ("Mudança de Segurança dos Eletrodos" napágina 2-84).

OBSERVAÇÃO: Uma descrição detalhada das mensagens específicas do PaceSafe estádisponível, inclusive notificação de falhas de testes dos eletrodos e alertas de eletrodo("PaceSafe" na página 2-19).

Tabela 3–1. Relatório de medição de eletrodo

Medição do Eletrodo Valores Relatados Limites Fora da Faixa

Impedância de Estimulação A (Ω) 200 até o Limite de Impedância Altomáximo programávela

Baixo: ≤ Limite de Impedância Atrial BaixoprogramadoAlto: ≥ Limite de Impedância Atrial Altoprogramado

Impedância de Estimulação do VD (Ω) 200 até o Limite de Impedância Altomáximo programávela

Baixo: ≤ Limite de Impedância Baixoprogramado do Ventrículo DireitoAlto: ≥ Limite de Impedância Altoprogramado do Ventrículo Direito

Impedância de Estimulação do VE (Ω) 200 até o Limite de Impedância Altomáximo programávela

Baixo: ≤ Limite de Impedância Baixoprogramado do Ventrículo EsquerdoAlto: ≥ Limite de Impedância Altoprogramado do Ventrículo Esquerdo

Amplitude da Onda P (mV) 0,1 a 25,0 Baixo: ≤ 0,5Alto: nenhum

Amplitude da Onda R (VD) (mV) 0,1 a 25,0 Baixo: ≤ 3,0Alto: nenhum

Amplitude da Onda R (VE) (mV) 0,1 a 25,0 Baixo: ≤ 3,0Alto: nenhum

a. O Limite de Impedância Alto máximo programável é 2500 ou 3000 Ω, dependendo do modelo do gerador de pulsos.

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3-8 Diagnóstico do SistemaEstado dos Eletrodos

A tela Resumo do Estado dos Eletrodos oferece detalhes das medições diárias para oseletrodos aplicáveis (Figura 3–3 Tela Resumo do Estado dos Eletrodos na página 3-8):

• O gráfico mostra medições diárias das últimas 52 semanas.

• Use as abas ao longo da parte superior da tela para visualizar os dados de cada eletrodo.Selecione a aba Ajuste para ativar ou desativar medições de eletrodo diárias específicas oupara definir os valores de Limite de Impedância.

OBSERVAÇÃO: Quando as medições de impedância diária do eletrodo são desativadasem uma câmara específica, a função Mudança de Segurança dos Eletrodos também édesativada nessa câmara.

• Cada ponto de dados representa a medição diária ou os resultados do TPOS de umdeterminado dia. Para visualizar os resultados de um determinado dia, mova a barradeslizante horizontal sobre o ponto de dados ou espaço vazio correspondente.

• Uma medição fora da faixa traçará um ponto no valor máximo ou mínimo correspondente.

• Um espaço vazio será gerado se o dispositivo não conseguir obter uma medição válida paraaquele dia.

• As medições diárias mais recentes ou os resultados do TPOS são exibidos na parte inferiorda tela.

[1] Use as abas para selecionar o eletrodo adequado [2] Resultados do dia selecionado [3] Resultados do dia mais recente [4] O eixo Y se ajusta com base nosresultados medidos [5] Use a barra deslizante horizontal para visualizar os dados de um dia específico

Figura 3–3. Tela Resumo do Estado dos Eletrodos

Se o dispositivo não conseguir obter uma ou mais medições diárias no tempo programado, atétrês novas tentativas serão realizadas com o intervalo de uma hora entre si. As novas tentativasnão alteram a temporização das medições diárias. A medição do dia seguinte será programada21 horas a contar da tentativa inicial.

Se uma medição válida não for registrada após a tentativa inicial mais as três novas tentativas,ou não for registrada no final de um período de 24 horas, a medição será relatada como DadosInválidos ou Nenhum dado coletado (N/R).

Quando ocorrer mais de uma medição em um único dia, somente uma será relatada. EmAmplitude e Impedância, se uma das medições for válida e outra for inválida, a medição inválida

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Diagnóstico do SistemaEstado dos Eletrodos

3-9

será relatada. Se as duas medições forem válidas, o valor mais recente será relatado. ParaLimiar, se uma medição for válida e outra, inválida, a medição válida será relatada. Se ambas asmedições forem válidas, o valor mais alto será relatado.

Se a tela Resumo indicar que um eletrodo deve ser verificado e os gráficos de AmplitudeIntrínseca e Impedância não mostrarem valores fora da faixa ou espaços vazios, o teste queresultou no valor fora da faixa ocorreu durante as 24 horas atuais e ainda não foi salvo com asmedições diárias.

Tabela 3–2. Amplitude Intrínseca: Condições da Medição Diária, Visor do Programador e Representação Gráfica

Condição Visor do Programador Representação Gráfica

Medição de amplitude dentro da faixa Valor da medição Ponto traçado

A configuração do eletrodo estáprogramada como Desligado/Nenhum

Nenhum dado coletado Espaço vazio

Todos os eventos durante o período deteste são estimulados

Estimulado Espaço vazio

Ruído detectado durante o período de teste Ruído Espaço vazio

Eventos detectados definidos como ESV ESV Espaço vazio

Eventos detectados definidos como ESA ESA Espaço vazio

Medições de amplitude fora da faixa (mV) 0,1, 0,2, ..., 0,5 (eletrodo AD) com ícone deatenção0,1, 0,2, ..., 3,0 (eletrodo ventricular) comícone de atenção

Ponto traçado

< 0,1 com ícone de atenção Ponto traçado no mínimo correspondente

> 25 com ícone de atenção Ponto traçado no máximo correspondentea

a. Quando o valor medido for > 25 mV, um símbolo de atenção será exibido no gráfico, embora nenhum alerta seja gerado nas telas de resumo.

Tabela 3–3. Impedância do Eletrodo: Condições da Medição Diária, Visor do Programador e Representação Gráfica

Condição Visor do Programador Representação Gráfica

Medição de impedância dentro da faixa Valor da medição Ponto traçado

A Configuração do Eletrodo estáprogramada como Desligado/Nenhum

Dados Inválidos Espaço vazio

Ruído detectado durante o período de teste Ruído Espaço vazio

Medições de impedância fora da faixa(eletrodos de estimulação) (Ω)

Valor medido maior ou igual ao Limite deImpedância de Estimulação Alto com íconede atençãoValor medido menor ou igual ao Limite deImpedância de Estimulação Baixo comícone de atenção

Ponto traçado

> Limite de Impedância Máxima deEstimulação Alto com ícone de atenção< Limite de Impedância Mínima deEstimulação Baixo com ícone de atenção

Ponto traçado no mínimo ou máximocorrespondentea

a. Selecionar esses pontos não exibe o valor numérico, mas indica que o valor está acima do limite superior da faixa ou abaixo do limite inferior, conformeadequado.

Tabela 3–4. Limiar Automático PaceSafe: Condições da Medição Diária, Visor do Programador e Representação Gráfica

Condição Visor do Programador Representação Gráfica

Medição de limiar dentro da faixa Valor da medição Ponto traçado

A função não está ativada Nenhum dado coletado Espaço vazio

Falhas no teste ou medições fora da faixa Várias Espaço vazio

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3-10 Diagnóstico do SistemaTestes de Eletrodos

OBSERVAÇÃO: Consulte uma lista detalhada de códigos de falha dos testes de Limiar doPaceSafe ("PaceSafe" na página 2-19).

Sob as condições a seguir, as medições da Amplitude Intrínseca e da Impedância do eletrodonão são tentadas. O visor do programador indica Nenhum dado coletado ou Dados Inválidos ehá um espaço vazio na representação gráfica:

• A telemetria está ativa

• Bateria do dispositivo descarregada

• A interrogação do LATITUDE está em andamento

• O gerador de pulsos está no Modo de Proteção contra Eletrocautério

• O gerador de pulsos está no Modo de Proteção contra RM

• Um ímã é colocado sobre o gerador de pulsos (quando Resposta Magnética é ajustada paraEstimulação Assíncrona)

Consulte uma descrição detalhada das condições nas quais não haverá tentativas de mediçãodo PaceSafe ("PaceSafe" na página 2-19).

TESTES PÓS-OPERATÓRIOS DO SISTEMA (TPOS)

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONISTe VALITUDE.

A função TPOS fornece uma verificação automática do dispositivo/eletrodo em um tempo pré-determinado pós-implante. Isso ajuda a documentar a funcionalidade adequada do sistema semque seja necessário o teste manual do sistema, o que facilita a alta hospitalar no mesmo dia. Omédico pode selecionar o período após a conexão do eletrodo em que os resultados do testeautomático de eletrodo são desejados. Qualquer ajuste no período dos resultados do testenominal deve ser programado antes da conexão do eletrodo.

Se ativados, os testes automáticos de Amplitude Intrínseca, Impedância e Limiar de Estimulaçãoserão realizados uma hora antes do período desejado para os resultados dos testes. Após ainterrogação, o estado dos testes (programado para execução, em andamento, concluído) seráfornecido na caixa de diálogo Resumo e na tela Resumo nas primeiras 48 horas após a conexãodo eletrodo. Os resultados dos testes podem ser impressos no Quick Notes e nos Relatórios deAcompanhamento.

OBSERVAÇÃO: Os parâmetros de estimulação podem ser ajustados temporariamente paragarantir a obtenção de uma medição válida.

Se o dispositivo não conseguir obter uma ou mais medições válidas na tentativa inicial, as novastentativas serão realizadas para facilitar uma medição. Os testes podem ser concluídos até umahora depois do período dos resultados dos testes, caso não sejam necessárias novas tentativas.Se uma medição válida não for obtida e/ou se ocorrerem medições automáticas diárias antes daimpressão do relatório, possivelmente o resultado da medição diária poderá ser registrado("Estado dos Eletrodos" na página 3-6).

TESTES DE ELETRODOS

Os seguintes testes de eletrodos estão disponíveis (Figura 3–4 Tela Testes de Eletrodos napágina 3-11):

• Impedância de Estimulação• Amplitude Intrínseca

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Diagnóstico do SistemaTestes de Eletrodos

3-11

• Limiar de Estimulação

Figura 3–4. Tela Testes de Eletrodos

Os Testes de Eletrodos podem ser acessados seguindo as etapas abaixo:

1. Na tela principal, selecione a aba Testes.

2. Na tela Testes, selecione a aba Testes de Eletrodos.

Todos os testes de eletrodos podem ser realizados através de três processos diferentes:

• Por meio da tela Testes de Eletrodos –– permite fazer os mesmos testes dos eletrodos emtodas as câmaras

• Por meio da seleção do botão da câmara desejada –– permite fazer todos os testes nomesmo eletrodo

• Por meio da seleção do botão Executar Todos os Testes –– executa automaticamente testesde Amplitude Intrínseca e Impedância do Eletrodo, e permite a execução dos testes deLimiar de Estimulação

Teste de Amplitude Intrínseca

O Teste de Amplitude Intrínseca mede as amplitudes intrínsecas das ondas P e R para asrespectivas câmaras.

Um Teste de Amplitude Intrínseca pode ser realizado a partir da tela Testes de Eletrodos,seguindo as etapas abaixo:

1. Você pode alterar os seguintes valores previamente selecionados, conforme necessário,para extrair a atividade intrínseca na(s) câmara(s) que está/estão sendo testada(s):

• Modo de Bradicardia Normal programado• LRL a 30 min-1

• Intervalo AVa 300 ms

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3-12 Diagnóstico do SistemaTestes de Eletrodos

2. Selecione o botão Amplitude Intrínseca. Durante o teste, uma janela exibe o andamento doteste. Selecionar e pressionar o botão Amplitude Intrínseca provoca a repetição dasmedições durante 10 segundos ou até que o botão seja liberado. Quando a janela se fecha,o mesmo teste pode ser novamente realizado selecionando o botão Amplitude Intrínseca.Para cancelar o teste, selecione o botão Cancelar ou pressione a tecla DESVIAR TERAPIAno PRM.

3. Quanto o teste termina, a medição da Amplitude Intrínseca é exibida como a medição Atual(não entre parênteses). Se o teste for repetido durante a mesma sessão, a medição Atual éatualizada com o novo resultado. Observe que a medição da Sessão Anterior (exibida entreparênteses) é da sessão passada mais recente durante a qual este teste foi realizado.

OBSERVAÇÃO: Os resultados do teste da última medição ficam armazenados na memória dogerador de pulsos, são recuperados durante a interrogação inicial e exibidos na tela Testes deEletrodos. As medições também são fornecidas no relatório Quick Notes.

Teste de Impedância do Eletrodo

Um Teste de Impedância do Eletrodo pode ser realizado e utilizado como uma medida relativada integridade do eletrodo ao longo do tempo.

Se a integridade do eletrodo for posta em dúvida, use os testes padrão de solução de problemasde eletrodos para avaliar a integridade do sistema de eletrodos.

Os testes de solução de problemas incluem os seguintes (sem limitação):

• Análise de eletrograma com isometria e/ou manipulação da bolsa• Análise de imagens de radiografias ou de imagens fluoroscópicas• Inspeção visual invasiva

Um resultado de teste RUÍDO é relatado quando não é possível obter uma medição válida(provavelmente em função de IEM).

Os testes de impedância do eletrodo de estimulação podem ser realizados a partir da tela Testesde Eletrodos, seguindo os passos abaixo:

1. Selecione o botão do teste desejado de impedância do eletrodo. Selecionar e pressionar umbotão provoca a repetição das medições durante 10 segundos ou até que o botão sejaliberado.

2. Durante o teste, uma janela exibe o andamento do teste. Quando a janela fecha, pode-serealizar o mesmo teste novamente, selecionando o botão do teste desejado de impedânciado eletrodo. Para cancelar o teste, selecione o botão Cancelar ou pressione a teclaDESVIAR TERAPIA no PRM.

3. Quando o teste é concluído, a medição de impedância é exibida como a medição Atual (nãoentre parênteses). Se o teste for repetido durante a mesma sessão, a medição Atual éatualizada com o novo resultado. Observe que a medição da Sessão Anterior (exibida entreparênteses) é da sessão passada mais recente durante a qual este teste foi realizado.

4. Se o resultado do teste for RUÍDO, considere as seguintes opções de eliminação:

• Repita o teste

• Troque os modos de telemetria

• Remova outras fontes de interferência eletromagnética

OBSERVAÇÃO: Os resultados do teste da última medição ficam armazenados na memória dogerador de pulsos, são recuperados durante a interrogação inicial e exibidos na tela Testes deEletrodos. As medições também são fornecidas no relatório Quick Notes.

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Diagnóstico do SistemaTestes de Eletrodos

3-13

Teste de Limiar de Estimulação

O Teste de Limiar de Estimulação determina a saída mínima necessária para captura em umacâmara específica.

Os testes de limiar de amplitude de estimulação ventricular e atrial podem ser realizados manualou automaticamente. Quando a PaceSafe está programado como Auto, os resultados dos testesautomáticos de amplitude comandados podem ser usados para ajustar os níveis de saída doPaceSafe.

OBSERVAÇÃO: Em dispositivos Quadripolares, os testes de limiar de amplitude deestimulação ventricular esquerda só podem ser realizados manualmente.

Os testes de limiar de largura de pulso ventricular e atrial são realizados manualmente pelaseleção da opção Largura de Pulso na tela de detalhes do Limiar de Estimulação.

Teste de Limiar de Estimulação Manual

Recomenda-se um limiar mínimo de captura de 2X a tensão ou de 3X a largura de pulso paracada câmara para proporcionar uma margem de segurança adequada e ajudar a preservar alongevidade da bateria. Os valores iniciais do parâmetro são automaticamente calculados antesdo teste. O teste começa com um valor inicial especificado que diminui gradualmente (Amplitudeou Largura de Pulso) à medida que o teste avança. O PRM emite um bipe a cada decremento.Os valores utilizados durante o teste de limiar são programáveis. Os parâmetros só estãoativados durante o teste.

OBSERVAÇÃO: Se o modo DDD for escolhido, a seleção de teste atrial ou ventricularprovoca a diminuição da saída de estimulação apenas na câmara selecionada.

CUIDADO: Durante um teste de Limiar do VE, a Estimulação de Segurança do VD estaráindisponível.

OBSERVAÇÃO: Quando um teste ventricular é selecionado, somente a saída de estimulaçãoda câmara ventricular selecionada diminui; a outra câmara ventricular não é estimulada.

Com o teste iniciado, o dispositivo opera com os parâmetros de bradicardia especificados.Usando o número programado de ciclos por passo, o dispositivo decrementa (em passos iguais)o parâmetro de teste selecionado (Amplitude ou Largura de Pulso) até a conclusão do teste. Oseletrogramas em tempo real e os marcadores de eventos anotados, que incluem a configuraçãodo eletrodo de estimulação VE (dispositivos VISIONISTe VALITUDE) e os valores em teste,permanecem disponíveis durante o teste de limiar. O visor adapta-se automaticamente pararefletir a câmara que está sendo testada.

Durante o teste de limiar, o programador exibe os parâmetros de teste em uma janela, enquantoo teste está em andamento. Para pausar o teste ou fazer um ajuste manual, selecione o botãoManter na janela. Pressione o botão + ou − para aumentar ou diminuir manualmente o valor emteste. Para continuar o teste, selecione o botão Continuar.

O teste de limiar é concluído e todos os parâmetros voltam aos valores normais programados,quando ocorrer uma das seguintes situações:

• O teste é encerrado através de um comando emitido no PRM (por exemplo, com opressionamento do botão Encerrar Teste ou da tecla DESVIAR TERAPIA).

• O ajuste mais baixo disponível para a Amplitude ou a Largura de Pulso é atingido e o númeroprogramado de ciclos foi concluído.

• A comunicação por telemetria é interrompida.

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3-14 Diagnóstico do SistemaTestes de Eletrodos

Um teste de limiar de estimulação pode ser realizado a partir da tela Testes de Eletrodos,seguindo as etapas abaixo:

1. Selecione a câmara que pretende testar.

2. Selecione o botão de detalhes Limiar de Estimulação.

3. Selecione o tipo de teste.

4. Altere os valores dos seguintes parâmetros, conforme desejado, para extrair estimulação na(s) câmara(s) que está/estão sendo testadas:

• Modo• LRL• Intervalo AV Estimulado• Configuração do Eletrodo de Estimulação• Amplitude• Largura de Pulso• Ciclos por Passo• Período Proteção VE (programável apenas para o teste de Limiar do VE)

No modo DDD, a MTR de Bradicardia Normal é utilizada.

OBSERVAÇÃO: Um LVPP longo pode inibir a estimulação de ventrículo esquerdo emfrequências de estimulação mais altas. O LVPP pode ser temporariamente programado (porexemplo, para um LVPP menor ou em Desligado) através da tela Teste de Limiar deEstimulação.

5. Observe o visor de ECG e pare o teste selecionando a tecla Encerrar Teste ou pressionandoa tecla DESVIAR TERAPIA quando uma perda de captura for observada. Se o testecontinuar até que o número programado de ciclos no ajuste mais baixo ocorra, o teste éautomaticamente terminado. O valor final do teste de limiar é exibido (o valor é um passoacima do valor de quando o teste foi terminado). Um traçado de 10 segundos (antes daperda de captura) é armazenado automaticamente, e pode ser exibido e analisado pelaseleção da aba Instantâneo ("Instantâneo" na página 4-8).

OBSERVAÇÃO: O resultado do teste de limiar pode ser editado pela seleção do botão EditarTeste de Hoje na tela Teste de Limiar.

6. Quanto o teste termina, a medição do limiar é exibida como a medição Atual (não entreparênteses). Se o teste for repetido durante a mesma sessão, a medição Atual é atualizadacom o novo resultado. Observe que a medição da Sessão Anterior (exibida entreparênteses) é da sessão passada mais recente durante a qual este teste foi realizado.

7. Para realizar outro teste, mude os valores dos parâmetros de teste, se quiser, e, emseguida, comece novamente. Os resultados do novo teste serão exibidos.

OBSERVAÇÃO: Os resultados do teste da medição mais recente são armazenados namemória do gerador de pulsos, recuperados durante a interrogação inicial e exibidos na telaTestes de Eletrodos e Estado dos Eletrodos. As medições também são fornecidas no relatórioQuick Notes.

Teste Comandado de Limiar Automático de Estimulação

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

Os testes comandados de limiar automático diferem dos testes manuais no seguinte:

• Os testes comandados de limiar automático são disponibilizados para Amplitude, mas nãopara Largura de Pulso.

• Os seguintes parâmetros são fixos (em oposição a programáveis nos testes manuais):

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Diagnóstico do SistemaTestes de Eletrodos

3-15

– Intervalo AV Estimulado

– Largura de Pulso (LA-AD e LA-VD)

– Ciclos por passo

– Período de Proteção do VE (LA-VE)

– Configuração do Eletrodo de Estimulação (LA-AD)

OBSERVAÇÃO: Altere os parâmetros programáveis, conforme desejado, para extrairestimulação na câmara que está sendo testada.

• Marcadores adicionais de eventos estão disponíveis, incluindo perda de captura, fusão eestimulação de segurança (onde a estimulação de segurança está disponível).

• Uma vez iniciado, um teste comandado de limiar automático não pode ser pausado, apenascancelado.

• O PaceSafe determina automaticamente quando o teste está concluído e interrompeautomaticamente o teste.

• Quando concluído, o teste é automaticamente interrompido e exibe o limiar, que é o últimonível de saída que demonstrou captura consistente. Um traçado de 10 segundos (antes daperda de captura) é armazenado automaticamente, e pode ser exibido e analisado pelaseleção da aba Instantâneo ("Instantâneo" na página 4-8).

• Os resultados do teste não podem ser editados.

OBSERVAÇÃO: Não há estimulação atrial de segurança durante um teste comandado delimiar automático de átrio direito.

OBSERVAÇÃO: A estimulação VD é fornecida como segurança durante o teste comandadode limiar automático do VE com uma Compensação do VE aplicada de -80 ms.

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3-16 Diagnóstico do SistemaTestes de Eletrodos

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4-1

DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE

CAPÍTULO 4

Este capítulo contém os seguintes tópicos:

• “Histórico de Terapia” na página 4-2

• “Registro de Arritmias” na página 4-2

• “Instantâneo” na página 4-8

• “Histogramas” na página 4-9

• “Contadores” na página 4-10

• “Variabilidade da Frequência Cardíaca” na página 4-11

• “Tendências” na página 4-14

• “Funções Pós-Implante” na página 4-18

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4-2 Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteHistórico de Terapia

HISTÓRICO DE TERAPIA

O gerador de pulsos registra automaticamente os dados que podem ser úteis na avaliação dacondição do paciente e da eficácia da programação do gerador de pulsos.

Os dados do histórico de terapia podem ser analisados em vários níveis de detalhes usando oPRM:

• Registro de Arritmias — fornece informações detalhadas de cada episódio detectado("Registro de Arritmias" na página 4-2)

• Histogramas e Contadores — exibe o número total e a porcentagem de eventos estimuladose detectados durante um período de registro específico ("Histogramas" na página 4-9 e"Contadores" na página 4-10)

• Variabilidade da Frequência Cardíaca (HRV) — mede mudanças na frequência cardíacaintrínseca do paciente em um período de coleta de 24 horas ("Variabilidade da FrequênciaCardíaca" na página 4-11)

• Tendências — proporcionam uma visualização gráfica de dados específicos de paciente,gerador de pulsos e eletrodos ("Tendências" na página 4-14)

OBSERVAÇÃO: A caixa de diálogo Resumo e a aba Resumo exibem uma lista baseada emprioridade de eventos que ocorreram desde o último reinício. Essa lista inclui apenas episódiosde TV, TSV, Não Sustentado e ATR (caso ele tenha durado mais de 48 horas).

REGISTRO DE ARRITMIAS

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

O Registro de Arritmias dá acesso às seguintes informações detalhadas sobre os episódios detodos os tipos (Figura 4–1 Tela Registro de Arritmias na página 4-3):

• O número, a data e a hora do evento

• O tipo de evento

• Um resumo dos detalhes do evento

• Duração do evento (quando aplicável)

• Eletrogramas com marcadores anotados

• Intervalos

OBSERVAÇÃO: Os dados incluem informações de todos os eletrodos ativos. O dispositivocompacta os dados de histórico de maneira a armazenar um máximo de 14 minutos de dados deeletrograma (10 minutos com Monitoramento Acionado pelo Paciente ativado). No entanto, aquantidade de tempo realmente armazenada pode variar com base nos dados compactados(por exemplo, ruído no EGM ou um episódio de TV).

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Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteRegistro de Arritmias

4-3

Figura 4–1. Tela Registro de Arritmias

A prioridade, o número máximo e o número mínimo de episódios que o gerador de pulsosarmazena sob condições normais varia por tipo de episódio (Tabela 4–1 Prioridade dosEpisódios na página 4-4). Enquanto a memória do dispositivo alocada para dados dos episódiosnão estiver cheia, o gerador de pulsos armazenará até o número máximo de episódiospermitidos para cada tipo de episódio. O número mínimo de episódios para cada tipo de episódioassegura que todos os tipos de episódios sejam representados, evitando que alguns episódiosde baixa prioridade sejam substituídos por episódios de alta prioridade quando a memória dodispositivo está cheia.

Quando a memória do dispositivo estiver cheia, o gerador de pulsos tentará atribuir prioridadesaos episódios armazenados de acordo com as seguintes regras:

1. Se a memória do dispositivo estiver cheia e existirem episódios com mais de 18 meses, oepisódio mais antigo dentre os de menor prioridade será apagado (independentemente donúmero mínimo de episódios armazenados) (dispositivos VISIONISTe VALITUDE).

2. Se a memória do dispositivo estiver cheia e existirem episódios com um número maior doque o mínimo de episódios armazenados, o episódio mais antigo dentre os de menorprioridade será apagado. Nesse caso, os episódios de baixa prioridade não serão apagadosse seu número de episódios armazenados for menor que o número mínimo.

3. Se a memória do dispositivo estiver cheia e não houver episódios com um número maior doque o mínimo de episódios armazenados, o episódio mais antigo dentre os de menorprioridade de todos os tipos será apagado.

4. Se o número máximo de episódios de um tipo for atingido, o episódio mais antigo daqueletipo será apagado.

• Um episódio em curso tem a maior prioridade até que seu tipo possa ser determinado.

OBSERVAÇÃO: Depois que os dados de histórico forem salvos, eles poderão ser acessadosa qualquer momento sem necessidade de interrogar o dispositivo.

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4-4 Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteRegistro de Arritmias

Tabela 4–1. Prioridade dos Episódios

Tipo de Episódio Prioridade Número máximo deepisódios

armazenados

Número mínimo deepisódios

armazenados comrelatóriosdetalhados

Número máximo deepisódios

armazenados comrelatóriosdetalhados

TV (V>A) 1 50 5 10

PTM (MonitoramentoAcionado peloPaciente)

1 5 1 1

SAM (Monitor deArtefatos de Sinais)

1 2 1 2

TSV (V≤A) 2 50 3 5

V-NãoSust 3 10 1 2

Auto AD 3 1 1 1

Auto VD 3 1 1 1

Auto VE 4 1 1 1

ATR 4 10 1 3

TMP 4 5 1 3

SBR 4 10 1 3

APM RTa 4 1 1 1

a. Os eventos de Gerenciamento Avançado do Paciente em tempo real (APM RT) estão apresentando EGMs, capturados earmazenados no gerador de pulsos durante acompanhamentos do Comunicador LATITUDE.

Para visualizar os dados do Registro de Arritmias, siga os passos abaixo:

1. Na aba Eventos, selecione Registro de Arritmias. Se necessário, o gerador de pulsos seráautomaticamente interrogado e os dados atuais serão exibidos. Os dados salvos dopaciente também podem ser exibidos ("Armazenamento de Dados" na página 1-18).

2. Enquanto recupera os dados, o programador exibe uma janela que indica o progresso dainterrogação. Não é possível visualizar nenhuma informação se você selecionar o botãoCancelar antes de recuperar todos os dados armazenados.

3. Use a barra deslizante e o botão Visualizar para controlar o intervalo de datas para oseventos que pretende exibir na tabela.

4. Selecione o botão Detalhes de um evento na tabela para visualizar os detalhes do evento.Os detalhes do evento, disponíveis se o botão Detalhes estiver visível, são úteis para aavaliação de cada episódio. A tela Evento Armazenado será exibida, e você poderá navegarpelas seguintes abas para obter mais informações sobre o evento:

• Resumo dos Eventos

• EGM

• Intervalos

5. Selecione o botão no cabeçalho de uma coluna para classificar os eventos de acordo comessa coluna. Para inverter a ordem, selecione novamente o cabeçalho da coluna.

6. Para salvar eventos específicos, selecione o evento e pressione o botão Salvar. Paraimprimir eventos específicos, selecione o evento e escolha Relatórios na barra deferramentas. Escolha o relatório de Episódios Selecionados e selecione o botão Imprimir.

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Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteRegistro de Arritmias

4-5

OBSERVAÇÃO: Um episódio “em andamento” não será salvo; um episódio deve estarconcluído antes de ser salvo pelo aplicativo.

Para visualizar os detalhes do episódio, selecione o botão Detalhes ao lado do episódiodesejado na tela Registro de Arritmias. A tela Evento Armazenado será exibida, e você poderánavegar pelas abas Resumo, EGM e Intervalos.

Resumo dos Eventos

A tela Resumo dos Eventos exibe detalhes adicionais sobre o episódio selecionadocorrespondente ao Registro de Arritmias.

Os dados de resumo podem incluir:

• Número do episódio, data, hora e tipo (por exemplo, TV, TSV ou TMP)

• Frequências médias atriais e ventriculares

• Duração

• Frequência Ventricular Média em ATR (somente eventos de ATR; pode ajudar a determinarse a resposta ventricular do paciente a arritmias atriais está controlada adequadamente)

• Frequência atrial no início da TMP (somente eventos de TMP)

Eletrogramas Armazenados com Marcadores Anotados

O gerador de pulsos pode armazenar eletrogramas anotados detectados nos seguintes canais:

• Eletrodo de estimulação/detecção VD• Eletrodo de estimulação/detecção VE

OBSERVAÇÃO: Os eletrogramas VE são apenas armazenados para episódios de PTM.Os marcadores VE são sempre armazenados quando disponíveis, independentemente dotipo de episódio.

• Eletrodo de estimulação/detecção atrial• Resposta Evocada PaceSafe (RE) (somente episódios PaceSafe)

Os eletrogramas anotados determinados e armazenados dependem do tipo de episódio. Nessaseção, EGM se refere aos eletrogramas e aos marcadores anotados associados. A capacidadede armazenamento de EGM varia em função da condição do sinal do EGM e da frequênciacardíaca. A quantidade total de dados de EGMs armazenados associada a um episódio podeser limitada. EGMs a partir da metade do episódio podem ser removidos para episódios comuma duração maior que 4 minutos.

Quando a memória atribuída ao armazenamento de EGM estiver cheia, o dispositivosobrescreve os segmentos de dados de EGMs mais antigos, de maneira a armazenar os dadosdo EGM novo. O EGM é registrado em segmentos que consistem no Armazenamento de EGMde Onset e Fim do episódio. As informações detalhadas do segmento de Onset podem servisualizadas quando o calibre esquerdo se encontra naquela seção.

O Onset do Episódio refere-se ao período de tempo (medido em segundos) de EGM antes dadeclaração do evento.

O Onset inclui as seguintes informações:

• Tipo de evento

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4-6 Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteRegistro de Arritmias

• Frequência AD Média no início do Evento

• Frequência VD Média no início do Evento

• Frequência V média durante ATR (somente episódios de ATR)

Para visualizar os dados de EGM, selecione o botão Detalhes do episódio desejado na telaRegistro de Arritmias.

Siga os passos abaixo para visualizar os detalhes específicos sobre cada episódio:

1. Selecione a aba EGM.

• As tiras de EGM para as fontes adequadas são visualizadas. Cada tira inclui os EGMsdetectados durante o episódio com os correspondentes marcadores anotados. As barrasverticais azuis indicam os limites do segmento (Onset, Fim).

OBSERVAÇÃO: Para definições de marcador, selecione o botão Relatórios no PRM econsulte o Relatório de Legendas do Marcador.

• Use a barra deslizante na janela de exibição superior para visualizar seções diferentesdo EGM armazenado.

• Ajuste a Velocidade do traçado conforme o necessário (10, 25, 50, 100 mm/s). À medidaque a Velocidade aumenta, a escala de tempo/horizontal é expandida.

OBSERVAÇÃO: O ajuste da Velocidade do traçado aplica-se somente à visualização natela. A velocidade de impressão de um EGM armazenado é ajustada como 25 mm/s.

• Use o calibre eletrônico (barra deslizante) para medir a distância/tempo entre os sinais,bem como para medir a amplitude dos sinais.

– A distância entre os sinais pode ser medida movendo-se cada calibre para os pontosdesejados do EGM. O tempo (em milissegundos ou segundos) entre os dois calibresserá exibido.

– A amplitude do sinal pode ser medida movendo-se o calibre esquerdo sobre o picodo sinal desejado. O valor (em milivolts) do sinal será exibido no lado esquerdo doEGM. O sinal é medido da linha de base até o pico, seja ele positivo ou negativo.Ajuste a escala de Velocidade e/ou amplitude do traçado conforme necessário parafacilitar a medição da amplitude.

• Ajuste a escala de amplitude/vertical conforme o necessário (0,2, 0,5, 1, 2, 5 mm/mV)para cada canal usando os botões de seta para cima/para baixo localizados no ladodireito do visor do traçado. À medida que o ganho aumenta, a amplitude do sinal cresce.

2. Pressione o botão Evento Anterior ou Próximo Evento para exibir uma tira de eventodiferente.

3. Para imprimir todo o relatório do episódio, selecione o botão Imprimir Evento. Para salvar orelatório de todo o episódio, selecione o botão Salvar.

Intervalos

O gerador de pulsos armazena os marcadores de evento e horas/datas associadas. O PRMderiva intervalos de eventos a partir dos marcadores de eventos e das horas/datas.

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Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteRegistro de Arritmias

4-7

Para visualizar os intervalos de episódios, siga as etapas abaixo:

1. Na tela Evento Armazenado, selecione a aba Intervalos. Se todos os dados do episódio nãoestiverem visíveis na janela, use a barra de rolagem para visualizar mais dados.

2. Selecione o botão Evento Anterior ou Próximo Evento para exibir um episódio anterior oumais recente, um episódio por vez.

3. Selecione o botão Imprimir Evento para imprimir o relatório inteiro do episódio.

4. Selecione o botão Salvar para salvar o relatório de todo o episódio.

Armazenamento de EGM de Taquicardia Ventricular

A função Armazenamento de EGM de Taquicardia Ventricular detecta e armazena um episódiodo Registro de Arritmias quando a frequência ventricular intrínseca do paciente ultrapassa umlimiar programável. Os dispositivos VISIONISTe VALITUDE começarão a armazenar umepisódio em resposta a 8 de 10 batimentos rápidos. Os dispositivos INLIVEN, INTUA e INVIVEcomeçarão a armazenar um episódio em resposta a 3 batimentos rápidos consecutivos. Oepisódio será, por fim, classificado como: TV (V>A), TSV (V<A) ou um episódio Não Sustentado.O gerador de pulsos não administra nenhuma terapia para taquicardia (por exemplo, choques ouATP).

Esta função está disponível em qualquer Modo de Bradicardia. Em um dispositivo dupla câmaraprogramado em AAI(R), a detecção ventricular para detecção de TV é usada em conjunto com adetecção atrial, a menos que o parâmetro Armazenamento de EGM de TV esteja ajustado emDesligado.

Os EGMs de taquicardia são armazenados sob as seguintes condições:

1. Para começar a armazenar um episódio, 3 batimentos rápidos consecutivos devem ocorreracima da Frequência de Detecção de TV. O segmento EGM de Onset do episódio começa 5segundos antes do terceiro batimento rápido e pára 10 segundos depois do terceirobatimento rápido.

2. O gerador de pulsos usa, então, uma janela deslizante de detecção para monitorar 8 de 10batimentos rápidos. A janela de detecção é os 10 intervalos ventriculares detectados maisrecentemente. À medida que um novo intervalo ocorre, a janela desliza para abrangê-lo e ointervalo mais antigo é eliminado.

3. Depois que 8 de 10 batimentos rápidos tiverem sido detectados, um marcador Epis-V éexibido e uma Duração não programável de 10 segundos começa.

4. Um episódio de TV sustentada é declarado se 6 de 10 batimentos rápidos forem mantidosao longo da Duração. No final da Duração, se a frequência ainda estiver rápida, o gerador depulsos aplica o refinamento de detecção V>A para determinar se o episódio é TV (V>A) ouTSV (V≤A):

a. No final da Duração, o gerador de pulsos calcula as médias dos 10 últimos intervalos V–V e dos 10 últimos intervalos A–A.

OBSERVAÇÃO: Se houver menos de 10 intervalos atriais disponíveis, os intervalosdisponíveis são usados para determinar a frequência atrial média. Sempre haverá pelomenos 10 intervalos ventriculares.

b. Estas médias são comparadas. Se a frequência ventricular média for 10 min-1 ou maisrápida que a frequência atrial média, o episódio será declarado como TV. Casocontrário, ele é declarado como TSV.

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4-8 Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteRegistro de Arritmias

OBSERVAÇÃO: O gerador de pulsos responderá à detecção atrial independentementede um eletrodo atrial estar implantado ou não. Se um eletrodo atrial não estiver implantadoou não estiver detectando de maneira adequada, programe a Configuração do Eletrodo dedetecção atrial para Desligado ("Uso de Informações Atriais" na página 2-80).

5. Um episódio Não Sustentado será declarado se 8 de 10 batimentos rápidos não foremdetectados ou se 6 de 10 batimentos rápidos não forem sustentados durante a Duração. Oepisódio é classificado como V-NãoSust.

6. O fim do episódio é declarado sob as seguintes condições:

• O temporizador de Fim do Episódio expira. Depois que 8 de 10 batimentos rápidos foremdetectados, um temporizador não programável de Fim do Episódio de 10 segundoscomeça sempre que menos de 6 de 10 batimentos forem rápidos. O temporizador só éliberado se 8 de 10 batimentos rápidos forem novamente detectados antes de otemporizador expirar. Se o temporizador expirar, o Fim do Episódio será declarado e ummarcador FimEpis-V será exibido.

• Se 8 de 10 batimentos rápidos não forem detectados, mas 10 batimentos lentosconsecutivos forem detectados abaixo da Frequência de Detecção de TV. Nenhummarcador de fim de episódio é exibido neste cenário.

• O teste EP é iniciado.

• O Armazenamento de EGM de Taquicardia Ventricular é reprogramado.

O segmento EGM de Fim do episódio começa 20 segundos antes do fim do episódio (poderá sermenos de 20 segundos se os segmentos de Onset e Fim se sobrepuserem) e é interrompido nofim do episódio.

INSTANTÂNEO

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

Um traçado de 12 segundos do visor de ECG/EGM pode ser armazenado a qualquer momentocom o pressionamento do botão Instantâneo em qualquer tela. Um traçado também éarmazenado automaticamente após um Teste de Limiar de Estimulação. Depois que um traçadofor armazenado, ele poderá ser exibido e analisado pela seleção da aba Instantâneo.

Os traçados atualmente selecionados no visor de ECG/EGM, bem como os marcadoresanotados, serão capturados por até 10 segundos antes e até 2 segundos após a seleção dobotão Instantâneo. Se um Instantâneo tiver sido armazenado automaticamente durante umTeste de Limiar de Estimulação, sua duração será de 10 segundos e seu término ocorrerá com ofinal do teste.

OBSERVAÇÃO: A duração do Instantâneo será reduzida se os traçados no visor de ECG/EGM sofrerem alterações ou se a sessão for iniciada em até 10 segundos após a seleção dobotão Instantâneo.

Até 6 Instantâneos com marcação de hora serão armazenados na memória do PRM somentepara a sessão atual. Quando a sessão é encerrada pelo fechamento do aplicativo de software oupela interrogação de um novo paciente, os dados são perdidos. Se houver mais de 6instantâneos armazenados em uma sessão do PRM, o mais antigo será sobrescrito.

Siga estes passos para visualizar um Instantâneo armazenado:

1. Na aba Eventos, selecione a aba Instantâneo.

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Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteRegistro de Arritmias

4-9

2. Selecione o botão Instantâneo Anterior ou Próximo Instantâneo para exibir um traçadodiferente.

3. Use a barra deslizante na janela de exibição superior para visualizar seções diferentes doInstantâneo armazenado.

4. Ajuste a Velocidade conforme o necessário (10, 25, 50, 100 mm/s). À medida que aVelocidade aumenta, a escala de tempo/horizontal é expandida.

OBSERVAÇÃO: O ajuste da Velocidade aplica-se somente à visualização na tela. Avelocidade de impressão de um Instantâneo armazenado é ajustada como 25 mm/s.

5. Use o calibre eletrônico (barra deslizante) para medir a distância/tempo entre os sinais, bemcomo para medir a amplitude dos sinais.

• A distância entre os sinais pode ser medida movendo cada calibre para os pontosdesejados do Instantâneo. O tempo (em milissegundos ou segundos) entre os doiscalibres será exibido.

• A amplitude do sinal pode ser medida movendo-se o calibre esquerdo sobre o pico dosinal desejado. O valor (em milivolts) do sinal será exibido no lado esquerdo doInstantâneo. O sinal é medido da linha de base até o pico, seja ele positivo ou negativo.Ajuste a escala de Velocidade e/ou amplitude conforme necessário para facilitar amedição da amplitude.

6. Ajuste a escala de amplitude/vertical conforme o necessário (0,2, 0,5, 1, 2, 5 mm/mV) paracada canal usando os botões de seta para cima/para baixo localizados no lado direito dovisor do traçado. À medida que o ganho aumenta, a amplitude do sinal cresce.

7. Para imprimir o Instantâneo que está sendo visualizado no momento, selecione o botãoImprimir. Para salvar o Instantâneo que está sendo visualizado no momento, selecione obotão Salvar. Selecione Salvar Todos os Instantâneos para salvar os traçados de todos osInstantâneos armazenados.

HISTOGRAMAS

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A função Histogramas recupera informações do gerador de pulsos e exibe o número total e aporcentagem de eventos estimulados e detectados para a câmara.

Os dados dos Histogramas podem fornecer as seguintes informações clínicas:

• A distribuição das frequências cardíacas do paciente

• Como a proporção de batimentos estimulados e detectados varia conforme a frequência

• Como o ventrículo responde a batimentos atriais estimulados e detectados ao longo dasfrequências

• Os eventos de Frequência do VD durante TA/FA (dispositivos VISIONISTe VALITUDE)

Quando combinados com uma captura biventricular verificada, os Histogramas podem serusados para determinar a quantidade de administração de TRC. A porcentagem de eventosventriculares estimulados e detectados indica a porcentagem de estimulação BiV administrada.

Siga os passos abaixo para acessar a tela Histogramas:

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4-10 Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteContadores

1. Na tela Eventos, selecione a aba Diagnóstico do Paciente.

2. A exibição inicial mostra os dados estimulados e detectados desde a última vez em que oscontadores foram reiniciados.

3. Selecione o botão Detalhes para exibir o tipo de dados e o período de tempo.

4. Selecione o botão Contagens de Frequência na tela Detalhes para exibir as contagens defrequência por câmara e as contagens de frequência do VD durante os eventos TA/FA(dispositivos VISIONISTe VALITUDE).

Todos os Histogramas podem ser reiniciados através da seleção do botão Reiniciar em qualquertela Detalhes do Diagnóstico do Paciente. Os dados do histograma podem ser salvos no PRM eimpressos através da aba Relatórios.

CONTADORES

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

Os contadores a seguir são registrados pelo gerador de pulsos e exibidos na tela Diagnóstico doPaciente:

• Taquicardia

• Bradi/TRC

Contadores de Taquicardia Ventricular

As informações sobre os Contadores de Episódios Ventriculares ficam disponíveis pela seleçãodo botão Detalhes dos Contadores de Taquicardia. Para cada contador, o número de eventosdesde o último reinício (reset) e os totais do dispositivo são exibidos. Os Contadores deEpisódios Ventriculares contêm os seguintes dados:

• Total de Episódios

• Episódios de TV (V>A)

• Episódios de TSV (V≤A)

• Episódios Não Sustentados

Contadores de Bradicardia/TRC

As Informações sobre os Contadores de Bradicardia/TRC são exibidas selecionando o botãoDetalhes dos Contadores de Bradicardia/TRC. Essa tela exibe os contadores de episódios deBradicardia/TRC. Para cada contador, o número de eventos desde o último e o penúltimoreinício é exibido. Os Contadores de Bradicardia/TRC incluem as seguintes informações:

• Porcentagem de eventos atriais estimulados

• Porcentagem de eventos VD estimulados

OBSERVAÇÃO: O evento de estimulação VD em uma estimulação de GatilhoBiventricular será considerado uma detecção VD.

• Porcentagem de eventos VE estimulados

• Promoção Intrínseca –– inclui % Bem-sucedida de Histerese de Frequência

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Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteContadores

4-11

• Arritmia Atrial –– inclui a porcentagem de tempo em TA/FA, o Tempo Total em TA/FA (min, hou dias), os Episódios por Duração e o Total de ESAs. Quando pelo menos um evento ATRtiver sido armazenado desde a última reinicialização, os dados da TA/FA mais longa e daFrequência DVD (RVS) Mais Rápida em TA/FA serão apresentados na tela Resumo e nosrelatórios impressos (dispositivos VISIONISTe VALITUDE).

OBSERVAÇÃO: % TA/FA e Tempo Total em TA/FA registra e exibe dados por um períodomáximo de um ano.

• Contadores Ventriculares –– incluem o Total de ESVs e Três ou Mais ESVs

Todos os Contadores podem ser reiniciados através da seleção do botão Reiniciar em qualquertela Detalhes do Diagnóstico do Paciente. Os dados do contador podem ser salvos no PRM eimpressos através da aba Relatórios.

VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA (HRV)

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

Variabilidade da Frequência Cardíaca (HRV) é uma medição das mudanças na frequênciacardíaca intrínseca de um paciente em um período de coleta de 24 horas.

Essa função pode ajudar na avaliação do estado clínico de pacientes com insuficiência cardíaca.

A HRV, conforme medida pelas funções SDANN e Área Gráfica de HRV, é uma medição objetivae fisiológica capaz de identificar pacientes com insuficiência cardíaca sob alto risco demortalidade. Especificamente, uma HRV enfraquecida pode ser utilizada como uma previsão dorisco de mortalidade após um infarto agudo do miocárdio.1 O valor normal do SDANN é 127mais ou menos 35 ms.1 Valores mais altos de SDANN (indicando maior variabilidade dafrequência cardíaca) têm sido associados com um menor risco de mortalidade.2 3 4 Da mesmaforma, uma Área Gráfica de HRV maior também indica maior variabilidade da frequênciacardíaca e foi associada a um menor risco de mortalidade.2 3 4

A função do monitor de HRV fornece as seguintes informações usando os dados de intervalosintrínsecos do período de coleta de 24 horas que satisfazem os critérios de coleta de HRV(Figura 4–2 Tela da Variabilidade da Frequência Cardíaca (HRV) na página 4-12):

• Data e hora em que o período de coleta de 24 horas terminou.

• % de Tempo Usado — exibe o percentual de tempo durante o período de coleta de 24 horasno qual existem batimentos intrínsecos válidos. Se o % de Tempo Usado ficar abaixo de67%, os dados não serão exibidos para este período de coleta.

• Traçado da Área Gráfica de HRV— exibe a porcentagem da área do gráfico usada pelotraçado de HRV. A área do gráfico representa uma "imagem instantânea" da distribuição davariabilidade em relação à frequência cardíaca ao longo de um período de 24 horas. Aporcentagem da tendência é um valor normalizado baseado no gráfico.

• Desvio Padrão das Médias dos Intervalos R-R Normal a Normal (SDANN) — o período decoleta de HRV inclui 288 segmentos de 5 minutos (24 horas) de intervalos intrínsecos. OSDANN é o desvio padrão das médias dos intervalos intrínsecos nos 288 segmentos de 5minutos. Essa medida também está disponível nas Tendências.

1. Electrophysiology Task Force of the European Society of Cardiology and the North American Society of Pacing andElectrophysiology. Circulation, 93:1043-1065, 1996.

2. F.R. Gilliam et al., Journal of Electrocardiology, 40:336-342, 2007.3. F.R. Gilliam et al., PACE, 30:56-64, 2007.4. J.P. Singh et al., Europace, 12:7–8, 2010.

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4-12 Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteContadores

• Parâmetros atuais de Bradicardia Normal/TRC —Modo, LRL, MTR, Intervalo AV Detectadoe Câmara de Estimulação com Compensação do VE.

• Um traçado de HRV para os períodos de coleta atual e anterior, incluindo uma linha quemostra a frequência cardíaca média. O traçado de HRV resume a variação cardíaca ciclo aciclo. O eixo X mostra a faixa da frequência cardíaca; o eixo Y mostra a variabilidadebatimento a batimento exibida em milissegundos. A cor indica a frequência de batimentos emqualquer combinação específica de frequência cardíaca e de variabilidade de frequênciacardíaca.

Figura 4–2. Tela da Variabilidade da Frequência Cardíaca (HRV)

Considere as seguintes informações ao usar a HRV:

• O ciclo cardíaco (intervalo R–R) na HRV é determinado pelos eventos VD detectados eestimulados (eventos VE estimulados quando a Câmara de Estimulação está programadacomo Somente VE).

• A programação dos parâmetros de estimulação invalida os dados adquiridos durante operíodo atual de coleta de 24 horas.

• O dispositivo salva apenas um conjunto de valores e o gráfico de HRV correspondente paraa parte Referência da tela. Assim que os valores são copiados da Última Medição paraReferência, os dados mais antigos não podem ser recuperados.

• Na primeira vez em que a função HRV é usada, a tela Referência mostra os dados doprimeiro período válido de coleta de 24 horas.

Siga as etapas abaixo para visualizar a HRV:

1. Para acessar a tela do monitor de HRV, selecione a aba Eventos.

2. Na tela Eventos, selecione a aba Diagnóstico do Paciente.

3. Selecione o botão Detalhes da Variabilidade da Frequência Cardíaca (HRV) para visualizaros dados da Última Medição e Referência.

4. Para copiar as medições Última Medição de HRV para a seção Referência, selecione obotão Copiar da Última Medição para Referência.

A tela do monitor de HRV exibe um conjunto de medições e um traçado de HRV baseados noperíodo mais recente de coleta de 24 horas na parte Última Medição da tela. As medições de umperíodo de coleta salvo anteriormente são exibidas na parte Referência da tela. Os dois

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Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteContadores

4-13

períodos de coleta podem ser visualizados ao mesmo tempo para comparar os dados quepossam mostrar tendências nas mudanças da HRV do paciente por um período de tempo. Aosalvar os valores da Última Medição para a parte Referência da tela, é possível visualizar osúltimos dados medidos durante uma sessão posterior.

Critérios de Coleta de HRV

Nos cálculos dos dados de HRV, apenas intervalos válidos de ritmo sinusal são usados. Para aHRV, os intervalos válidos são os que incluem apenas eventos válidos de HRV.

Os eventos válidos de HRV estão indicados abaixo:

• AS com um intervalo que não seja mais rápido que a MTR, seguido por um VS

• AS seguido por VP no Intervalo AV programado

Os eventos inválidos de HRV são os seguintes:

• AP/VS ou AP/VP

• AS com um intervalo mais rápido que a MTR

• Eventos VP não sincronizados

• Eventos AS consecutivos (sem evento V interveniente)

• VP-Ns

• Eventos de Atenuação de Frequência (por exemplo, RVP↑)

• ESV

Os dados de HRV podem não ser relatados por diversos motivos. Os mais comuns são osseguintes:

• Menos de 67% do período de coleta de 24 horas (aproximadamente 16 horas) contémeventos válidos de HRV

• Os Parâmetros de Bradicardia foram programados nas últimas 24 horas

Um exemplo de como os dados de HRV são registrados é mostrado (Figura 4–3 Exemplo decoleta de dados de HRV na página 4-14). Neste exemplo, os dados de HRV do primeiro períodode coleta são inválidos, porque os Parâmetros de Bradicardia foram programados depois que odispositivo foi retirado do Armazenamento. Os dados de HRV são calculados e registrados comsucesso no final do segundo período de coleta de 24 horas. Os dados subsequentes de HRVnão são relatados até o fim do período de coleta 5.

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4-14 Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteTendências

Figura 4–3. Exemplo de coleta de dados de HRV

TENDÊNCIAS

As Tendências oferecem uma visualização gráfica dos dados específicos do paciente,dispositivo e eletrodo. Esses dados podem ser úteis quando se avalia a condição do paciente ea eficácia dos parâmetros programados. A menos que observado em contrário abaixo, os dadosde todas as tendências são reportados a cada 24 horas e estão disponíveis por até 1 ano. Paramuitas tendências, um valor de “N/R” é relatado se houver dados insuficientes ou inválidos parao período de coleta.

As tendências a seguir estão disponíveis:

• Eventos –– exibe os eventos atriais e ventriculares armazenados no Registro de Arritmias,organizados por data e tipo ("Registro de Arritmias" na página 4-2). Esta tendência éatualizada sempre que um episódio é concluído e pode conter dados com mais de 1 ano.

• Nível de Atividade –– exibe uma medição da atividade diária do paciente representada pela“Porcentagem de Dias Ativos”.

• Carga de TA/FA –– exibe uma tendência do número total dos eventos de Mudança de ModoATR e o tempo total gasto em uma Mudança de Modo ATR por dia.

• Frequência do VD durante TA/FA (dispositivos VISIONISTe VALITUDE) — exibe umatendência do VD Média e Máxima do paciente durante eventos de ATR. A frequência Médiaé calculada usando os batimentos estimulados e detectados enquanto a frequência Máximaé uma média móvel dos batimentos detectados. Em alguns casos, a frequência Média podeser maior que a frequência Máxima.

• % de Estimulação (dispositivos VISIONISTe VALITUDE) — exibe a porcentagem de eventosestimulados para cada câmara.

• Frequência Respiratória –– exibe uma tendência dos valores mínimo, máximo e mediano dafrequência respiratória diária do paciente ("Tendência da Frequência Respiratória" na página4-16).

• AP Scan — exibe uma tendência do número de eventos de perturbação respiratória,medidos pelo gerador de pulsos, que o paciente passa por hora durante o períodoprogramado de sono ("AP Scan" na página 4-16).

• Frequência Cardíaca –– exibe uma tendência da frequência cardíaca diária máxima, mínimae média do paciente. Os intervalos usados neste cálculo devem ser intervalos válidos deritmo sinusal.

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Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteTendências

4-15

A validade de um intervalo e os dados da Tendência da Frequência Cardíaca do período decoleta de 24 horas são determinados pelos critérios de coleta de HRV ("Variabilidade daFrequência Cardíaca" na página 4-11).

• SDANN (Desvio Padrão das Médias dos Intervalos R-R Normal a Normal) — exibe umatendência do desvio padrão das médias dos intervalos intrínsecos em um período de coletade 24 horas (que compreende 288 segmentos de 5 minutos). Apenas intervalos queatendem aos critérios de coleta de HRV são considerados válidos.

Um valor de SDANN normal corresponde a 127 mais ou menos 35 ms.5

• Área Gráfica de HRV –– exibe a porcentagem da área gráfica utilizada pelo traçado da ÁreaGráfica de HRV, ilustrando a distribuição da variabilidade em relação à frequência cardíacaao longo de um período de 24 horas. A porcentagem da tendência é um valor normalizadobaseado no gráfico. Consulte informações adicionais sobre HRV ("Variabilidade daFrequência Cardíaca" na página 4-11).

• ABM (Monitor Autônomo de Equilíbrio) –– exibe uma tendência da relação LF/HF.6 A faixanormal da relação LF/HF é 1,5 - 2,0.7 O ABM é um cálculo do dispositivo baseado emmedições do intervalo R–R, que matematicamente funciona como uma medição substitutada relação LF/HF. Os intervalos usados no cálculo devem ser intervalos válidos de ritmosinusal, conforme determinado pelos critérios de coleta de HRV. Se os dados de HRV foreminválidos para o período de coleta de 24 horas, o ABM não é calculado e um valor de "N/R" éexibido.

• Impedância e amplitude do eletrodo — exibe tendências das medições diárias da amplitudeintrínseca e da impedância do eletrodo ("Estado dos Eletrodos" na página 3-6).

• Limiar de Estimulação A — exibe uma tendência dos limiares diários de estimulação do átriodireito.

• Limiar de Estimulação do VD — exibe uma tendência dos limiares diários de estimulação doventrículo direito.

• Limiar de Estimulação do VE — exibe uma tendência dos limiares diários de estimulação doventrículo esquerdo.

Siga os passos abaixo para acessar as Tendências:

1. Na tela Eventos, selecione a aba Tendências.

2. Pressione o botão Selecionar Tendências para especificar as tendências que pretendevisualizar. Você pode escolher entre as seguintes categorias:

• Insuficiência Cardíaca –– inclui as tendências de Frequência Cardíaca, SDANN e ÁreaGráfica de HRV.

• Arritmia Atrial –– inclui Carga de TA/FA, Frequência do VD durante TA/FA e FrequênciaRespiratória (dispositivos VISIONISTe VALITUDE). Para os outros modelos, a categoriaArritmia Atrial inclui as tendências de Eventos, Frequência Cardíaca e Carga de TA/FA.

5. Electrophysiology Task Force of the European Society of Cardiology and the North American Society of Pacing andElectrophysiology. Circulation, 93:1043-1065, 1996.

6. O tônus parassimpático é basicamente refletido no componente de alta frequência (HF) da análise espectral. Ocomponente de baixa frequência (LF) é influenciado pelos sistemas nervoso simpático e parassimpático. A relaçãoLF/HF é considerada uma medida do equilíbrio simpatovagal e reflete as modulações simpáticas. (Fonte: ACC/AHAGuidelines for Ambulatory Electrocardiography—Part III, JACC VOL. 34, No. 3, September 1999:912–48).

7. Electrophysiology Task Force of the European Society of Cardiology and the North American Society of Pacing andElectrophysiology. Circulation, 93:1043-1065, 1996.

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4-16 Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteTendências

• Atividade –– inclui as tendências de Frequência Cardíaca, Nível de Atividade eFrequência Respiratória.

• Personalizada –– permite selecionar diversas tendências para personalizar asinformações exibidas na tela Tendências.

A tela pode ser visualizada da seguinte maneira:

• Selecione o período desejado no botão Visualizar para escolher o comprimento dos dadosde tendência visíveis.

• Ajuste as datas inicial e final, movendo a barra deslizante horizontal na parte superior dajanela. Também é possível ajustar essas datas, usando os ícones de rolagem para aesquerda e para a direita.

• Desloque o eixo vertical através do gráfico, movimentando a barra deslizante horizontal naparte inferior da janela de exibição.

Os dados de Tendências podem ser salvos no PRM e impressos através da aba Relatórios. AsTendências impressas exibem um quadro que mostra as interações do PRM e do dispositivo,incluindo programação, interrogações no consultório e reinicializações do contador (VISIONIST,VALITUDE).

Tendência da Frequência Respiratória

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A tendência da Frequência Respiratória exibe um gráfico com os valores mínimo, máximo emediano da frequência respiratória diária do paciente. Esses valores diários são armazenadospor até um ano para criar uma exibição longitudinal dos dados fisiológicos.

OBSERVAÇÃO: As diretrizes da American College of Cardiology (ACC)/American HeartAssociation (AHA) recomendam a medição e a documentação dos sinais fisiológicos vitais,incluindo a frequência respiratória de pacientes cardíacos.8

Verifique se o Sensor VM/Respiratório está programado como Ligado (ou Passivo no caso doSensor VM) para que os dados de tendência da Frequência Respiratória sejam coletados eexibidos.

Para obter uma descrição detalhada da função Sensor Volume Minuto/Respiratório, consulteSensor Volume Minuto/Respiratório ("Sensor Volume Minuto/Respiratório" na página 2-36).

Mova a barra deslizante horizontal sobre um ponto de dados para visualizar os valores para umadeterminada data. Pelo menos 16 horas de dados devem ser coletadas para se obter valorespara o cálculo e o traçado em gráfico de tendência da Frequência Respiratória. Se houverinsuficiência de dados na coleta, nenhum ponto de dados é traçado em gráfico e haverá umespaço vazio na linha de tendência. Esse espaço vazio é rotulado como N/R para indicar que osdados coletados foram insuficientes ou que nenhum dado foi coletado.

AP Scan

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

AP Scan é uma tendência do número médio de eventos de perturbação respiratória, medidospelo gerador de pulsos, que o paciente passa por hora durante o período programado de sono.Essa tendência não tem como objetivo diagnosticar pacientes com apneia do sono. Os métodosclínicos padrão, como o polissonograma, devem ser usados para se fazer o diagnóstico real. Os

8. ACC/AHA Heart Failure Clinical Data Standards. Circulation, Vol. 112 (12), September 20, 2005.

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Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteTendências

4-17

dados fornecidos por esta tendência podem ser usados junto com outras informações clínicaspara o acompanhamento de alterações que podem ser de alto risco para a respiraçãoperturbada durante o sono.

A AP Scan é modelada após as metodologias aceitas de pontuação clínica do sono para adetecção de apneia e hipopneia.9 O gerador de pulsos considera um evento de perturbaçãorespiratória quando há 26% ou mais de redução na amplitude do sinal respiratório, com duraçãode pelo menos 10 segundos. A média é calculada dividindo-se o número total de eventos deperturbação respiratória observados durante o período programado de sono pelo número dehoras desse período. Essas médias são traçadas em gráfico uma vez por dia na tendência daAP Scan.

Considere o seguinte quando usar a AP Scan:

• Para ajudar na interpretação da tendência, um limiar é exibido no gráfico em 32 eventosmédios por hora. Esse limiar tem como objetivo a correlação aproximada a um limiar clínicopara apneia grave. Os pontos de dados acima desse limiar podem indicar a necessidade demais investigação da presença de respiração com distúrbio grave durante o sono.

• A amplitude do sinal respiratório pode ser afetada por fatores, tais como postura oumovimento do paciente.

• A exatidão da tendência da AP Scan pode ser diminuída sob quaisquer das seguintescondições:

– O paciente não está dormindo durante parte ou em todo o período definido de sono– O paciente tem respiração desordenada com sono ameno, que o gerador de pulsos não

consegue detectar com precisão– O paciente tem amplitudes baixas do sinal respiratório, dificultando para o gerador de

pulsos a detecção de eventos de perturbação respiratória– O paciente está recebendo tratamento para apneia do sono (por exemplo, terapia com

pressão positiva contínua nas vias respiratórias)

Para ativar a AP Scan, faça o seguinte:

1. Verifique se o Sensor VM/Respiratório está programado como Ligado (ou Passivo no casodo Sensor VM) ("Sensor Volume Minuto/Respiratório" na página 2-36).

2. Programe os seguintes parâmetros de Programação do Sono (disponíveis na aba Geral datela Informações do Paciente):

• Hora de Início do Sono — o horário em que, normalmente, o paciente vai dormir todas asnoites

• Duração do Sono — a quantidade de horas que, normalmente, o paciente dorme pornoite

OBSERVAÇÃO: Verifique se o Sensor VM/Respiratório está programado como Ligado (ouPassivo no caso do Sensor VM) para ativar a AP Scan. A programação dos parâmetros deProgramação do Sono não terá nenhum efeito se o Sensor VM/Respiratório estiver Desligado.

Para aumentar a probabilidade de o paciente estar dormindo durante a coleta de dados, ogerador de pulsos não coleta dados na primeira hora após a Hora de Início do Sono e para acoleta de dados 1 hora antes do término do período de Duração do Sono, a menos que tenhaexpirado.

9. Meoli et al., Sleep, Vol. 24 (4), 469–470, 2001.

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4-18 Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteFunções Pós-Implante

Exemplo: Se você selecionar 22:00 para uma Hora de Início do Sono e uma duração de 8 horaspara a Duração do Sono, o gerador de pulsos monitora os eventos de perturbação respiratóriaque se iniciam às 23:00 parando às 5:00.

Mova a barra deslizante horizontal sobre um ponto de dados para visualizar a média para umadeterminada data. Pelo menos 2 horas de dados devem ser coletadas para se obter valores parao cálculo e o traçado em gráfico de tendência da AP Scan. Se houver insuficiência de dados nacoleta, nenhum ponto de dados é traçado em gráfico e haverá um espaço vazio na linha detendência. Esse espaço vazio é rotulado como N/R para indicar que os dados coletados foraminsuficientes ou que nenhum dado foi coletado.

FUNÇÕES PÓS-IMPLANTE

Monitoramento Acionado pelo Paciente (PTM)

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

Monitoramento Acionado pelo Paciente permite que o paciente acione o armazenamento deEGMs, intervalos e dados de marcadores anotados durante um episódio sintomático através dacolocação de um ímã sobre o dispositivo. Instrua o paciente a posicionar o ímã brevementesobre o dispositivo, apenas uma vez.

O Monitoramento Acionado pelo Paciente é ativado através da seleção de Armazenar EGMcomo a Resposta Magnética desejada. Isso pode ser localizado na seção Temporização,Refinamentos de Frequência, Ímã, Ruído da tela Ajustes de Bradicardia/TRC.

Quando PTM está ativado, o paciente pode acionar o armazenamento de dados mantendo umímã sobre o dispositivo por pelo menos 2 segundos. O dispositivo vai armazenar dados por até 2minutos antes e até 1 minuto após a aplicação do ímã. Os dados armazenados incluem onúmero do episódio, as frequências na aplicação do ímã, e a hora e a data de início da aplicaçãodo ímã. Após um EGM ser gerado e armazenado, o PTM é desativado. Para armazenar outroEGM, a função PTM deve ser reativada usando o programador. Se passarem-se 60 dias e opaciente não acionar o armazenamento de dados, o PTM é automaticamente desativado.

Quando os dados são armazenados, o tipo de episódio correspondente é registrado como PTMno Registro de Arritmias.

CUIDADO: Tenha cuidado ao usar o Monitoramento Acionado pelo Paciente, pois as seguintessituações estarão presentes enquanto ele estiver ativado:

• Todas as outras funções magnéticas são desativadas, incluindo a estimulação assíncrona. Afunção Magnética não indica a posição do ímã.

• A longevidade do dispositivo é influenciada. Para ajudar a reduzir o impacto sobre alongevidade, o Monitoramento Acionado pelo Paciente só permite o armazenamento de umepisódio, sendo desativado automaticamente após 60 dias, se o armazenamento de dadosnão tiver sido acionado nenhuma vez.

• Depois que o EGM for armazenado (ou passarem-se 60 dias), o Monitoramento Acionadopelo Paciente é desativado e a Resposta Magnética do dispositivo é automaticamenteajustada para Estimulação Assíncrona. Entretanto, se um ímã for usado, o gerador de pulsosnão reverterá para operação assíncrona até que o ímã seja removido por 3 segundos ecolocado novamente sobre o dispositivo.

Para programar a função Monitoramento Acionado pelo Paciente, siga estes passos:

1. Na aba Ajustes da tela principal, selecione Resumo dos Ajustes.

2. Na aba Resumo dos Ajustes, selecione Ajustes de Bradicardia.

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Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteFunções Pós-Implante

4-19

3. Em Ajustes de Bradicardia, selecione Temporização, Refinamentos de Frequência, Imã,Ruído.

4. Programe a Resposta Magnética para Armazenar EGM.

5. Determine se o paciente é capaz de acionar esta função antes de lhe dar o ímã e antes deativar Monitoramento Acionado pelo Paciente. Lembre o paciente para evitar camposmagnéticos fortes para que a função não seja acionada acidentalmente.

6. Faça o paciente iniciar um EGM armazenado no momento da ativação do MonitoramentoAcionado pelo Paciente para familiarizá-lo com o seu funcionamento e com a validação dafunção. Verifique a ativação da função na tela Registro de Arritmias.

OBSERVAÇÃO: Certifique-se de que o Monitoramento Acionado pelo Paciente estáativado antes de deixar o paciente ir para casa, confirmando se a Resposta Magnética estáprogramada como Armazenar EGM. Se a função tiver sido deixada inadvertidamente noajuste Estimulação Assíncrona, o paciente pode potencialmente fazer com que o dispositivorealize estimulação assíncrona ao aplicar o ímã.

OBSERVAÇÃO: Assim que o Monitoramento Acionado pelo Paciente é acionado pelo ímãe um EGM é armazenado ou depois de 60 dias da ativação de Armazenar EGM, aprogramação da Resposta Magnética é automaticamente ajustada para EstimulaçãoAssíncrona.

7. O Monitoramento Acionado pelo Paciente só pode ser ativado por um período de 60 dias.Para desativar a função dentro desse período de 60 dias, reprograme a Resposta Magnéticapara um ajuste diferente de Armazenar EGM. Depois de decorridos 60 dias desde a ativaçãodo Monitoramento Acionado pelo Paciente, a função é automaticamente desativada e aResposta Magnética reverte para Estimulação Assíncrona. Para ativar novamente a função,repita estes passos.

Para obter mais informações, entre em contato com a Boston Scientific usando as informaçõesda contracapa.

Função Magnética

Esta função está disponível nos dispositivos VISIONIST, VALITUDE, INLIVEN, INTUA e INVIVE.

A função magnética permite o acionamento de determinadas funções do dispositivo quando umímã é colocado perto do gerador de pulsos (Figura 4–4 Posição adequada do ímã Modelo 6860para ativar a função magnética do gerador de pulsos na página 4-20).

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4-20 Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteFunções Pós-Implante

Figura 4–4. Posição adequada do ímã Modelo 6860 para ativar a função magnética do gerador de pulsos

Os ajustes de Resposta Magnética do gerador de pulsos podem ser programados para controlaro comportamento do gerador de pulsos quando um ímã é detectado. Os ajustes de RespostaMagnética estão localizados nas seções Temporização, Refinamentos de Frequência, Ímã eRuído da tela Ajustes de Bradicardia.

Estão disponíveis os seguintes ajustes de Resposta Magnética:

• Desligado — nenhuma resposta• Armazenar EGM— os dados de monitoramento do paciente são armazenados• Estimulação Assíncrona — a estimulação ocorrerá de forma assíncrona, a uma frequência

que reflita o estado atual da bateria ("Tela Resumo do Estado da Bateria" na página 3-3)

Desligado

Quando a Resposta Magnética estiver programada como Desligado, a aplicação do ímã não teráefeito sobre o gerador de pulsos.

Armazenar EGM

Quando a Resposta Magnética estiver programada como Armazenar EGM, a aplicação do ímãativará a funcionalidade do Monitoramento Acionado pelo Paciente ("Monitoramento Acionadopelo Paciente" na página 4-18).

Estimulação Assíncrona

Quando a Resposta Magnética está programada em Estimulação Assíncrona, a aplicação doímã converte o Modo de Bradicardia do gerador de pulsos em um modo assíncrono, comfrequência de estimulação fixa que reflete o estado da bateria ("Tela Resumo do Estado daBateria" na página 3-3) e Intervalo AV do ímã de 100 ms.

Quando a Resposta Magnética estiver programada como Desligado, o gerador de pulsos nãoreverterá para operação assíncrona na presença do ímã. Se a Resposta Magnética estiverprogramada como Armazenar EGM, o gerador de pulsos não fará a reversão para operaçãoassíncrona até que o ímã seja removido por 3 segundos e colocado no dispositivo novamente.

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Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteFunções Pós-Implante

4-21

Os Modos de Bradicardia iniciais e seus Modos magnéticos correspondentes são listadosabaixo:

• Modos de Bradicardia DDD, DDDR, DDI, and DDIR convertem para o Modo Magnético DOO

• Modos de Bradicardia VDD, VDDR, VVI e VVIR convertem para o Modo Magnético VOO

• Modos de Bradicardia AAI e AAIR convertem para o Modo Magnético AOO

O terceiro pulso durante a Resposta Magnética em Estimulação Assíncrona será emitido com50% da Largura de Pulso programada. Se houver perda de captura no terceiro batimento após aaplicação do ímã, recomenda-se reavaliar a margem de segurança.

A Câmara de Estimulação é ajustada para BiV, e a Compensação do VE é ajustada para 0 ms.

O gerador de pulsos permanece em Resposta Magnética até o ímã ser posicionado sobre omeio do gerador de pulsos, paralelamente ao bloco de conectores do dispositivo. Quando o ímãé removido, o gerador de pulsos retoma a operação automaticamente de acordo com osparâmetros previamente programados.

OBSERVAÇÃO: Caso a estimulação de frequência adaptativa tenha sido programada, elaserá suspensa durante a aplicação do ímã. Caso o Limiar Automático Ventricular DireitoPaceSafe tenha sido programado, o nível de saída pré-magnético será mantido durante aaplicação do ímã.

OBSERVAÇÃO: A função magnética é suspensa quando o gerador de pulsos está no Modode Proteção contra RM.

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4-22 Diagnóstico e Acompanhamento do PacienteFunções Pós-Implante

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5-1

TESTES ELETROFISIOLÓGICOS

CAPÍTULO 5

Este capítulo contém os seguintes tópicos:

• “Funções do Teste EP” na página 5-2

• “Métodos de Indução” na página 5-3

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5-2 Testes EletrofisiológicosFunções do Teste EP

FUNÇÕES DO TESTE EP

As funções de teste eletrofisiológico (EP) permitem a indução e a terminação de arritmias, demaneira não invasiva.

AVISO: Durante o implante e os testes eletrofisiológicos, tenha sempre à mão o equipamentode desfibrilação externa. Se não terminada a tempo, uma taquiarritmia ventricular induzida poderesultar na morte do paciente.

As funções que possibilitam a realização de testes eletrofisiológicos não invasivos de arritmiasincluem o seguinte:

• Indução/terminação por estimulação elétrica programada (PES)• Indução/terminação por estimulação por Burst Manual

Tela Teste EP

A tela Teste EP exibe o estado em tempo real da detecção dos episódios e da terapia deestimulação do gerador de pulsos, quando a comunicação por telemetria estiver acontecendo.

Consulte a tela Teste EP (Figura 5–1 Tela Teste EP na página 5-2):

Figura 5–1. Tela Teste EP

A tela apresenta as seguintes informações:

• Estado do episódio ventricular — se estiver acontecendo um episódio, sua duração é exibida(se for maior que 10 minutos, é exibido como > 10:00 m:s)

• Estado do episódio atrial — se estiver acontecendo um episódio, sua duração é exibida (sefor maior que 100 minutos, é exibido como > 99:59 m:s)

• Estado da estimulação para bradicardia

Siga os passos abaixo para executar as funções do Teste EP:

1. Selecione a aba Testes e, em seguida, a aba Testes EP.

2. Estabeleça a comunicação por telemetria. A comunicação por telemetria entre oprogramador e o gerador de pulsos deve ser mantida durante todos os procedimentos doteste EP.

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Testes EletrofisiológicosMétodos de Indução

5-3

3. Ajuste a Estimulação de Segurança e as Saídas de Estimulação do Teste EP conformedesejado.

MÉTODOS DE INDUÇÃO

Cada método de Teste EP disponível na tela Teste EP está descrito abaixo com suas instruções.Durante qualquer tipo de indução/terminação, o gerador de pulsos não realiza nenhuma outraatividade até que o teste tenha terminado.A partir daí, o modo programado é ativado e o geradorde pulsos responde devidamente.

Ao utilizar estes métodos, leve em consideração as seguintes informações:

• Ventricular PES (PES Ventricular) é BiV

• Burst Ventricular Manual é apenas Somente VD

• Os pulsos de estimulação durante a indução são administrados nos parâmetrosprogramados de estimulação do Teste EP

Estimulação Ventricular de Segurança durante o Teste EPAtrial

A estimulação biventricular de segurança está disponível durante o teste EP atrial (PES, BurstManual), independentemente do Modo de Bradicardia Normal programado.

OBSERVAÇÃO: A Estimulação de Segurança é administrada no modo VOO.

Programe os parâmetros de estimulação de segurança selecionando o botão Estimulação doTeste EP. Os parâmetros de Estimulação de Segurança são programáveis de maneiraindependente dos parâmetros de estimulação permanente. A Estimulação de Segurançatambém pode ser desativada programando o modo de Estimulação de Segurança comoDesligado.

Estimulação Elétrica Programada (PES)

A indução por PES permite ao gerador de pulsos administrar até 30 pulsos de estimulação (S1)igualmente temporizados seguidos por até 4 estímulos prematuros (S2-S5) para induzir outerminar arritmias. A série de pulsos, ou pulsos S1, destina-se a capturar e estimular o coração auma frequência ligeiramente mais rápida que a frequência intrínseca. Isso garante que atemporização dos estímulos extras prematuros será precisamente acoplada com o ciclocardíaco (Figura 5–2 Série de pulsos de indução por PES na página 5-4).

O pulso S1 inicial é acoplado ao último batimento detectado ou estimulado no Intervalo S1.Todos os pulsos são administrados nos modos XOO (em que X é a câmara) nos parâmetros deestimulação programados de Teste EP.

Para PES Atrial, são fornecidos parâmetros de estimulação de segurança.

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5-4 Testes EletrofisiológicosMétodos de Indução

Figura 5–2. Série de pulsos de indução por PES

Execução da Indução por PES

1. Selecione a aba Átrio ou Ventrículo, dependendo da câmara em que deseja administrar aestimulação

2. Selecione a opção PES. São exibidos os botões para os pulsos S1-S5 e os correspondentescomprimentos do ciclo de burst.

3. Selecione o valor desejado para os intervalos S1–S5 (Figura 5–3 Opções de indução porPES na página 5-4). Você pode selecionar uma caixa de valor para o intervalo S desejado eescolher um valor da caixa ou usar os símbolos de mais e menos para mudar o valor queaparece na caixa de valores.

Figura 5–3. Opções de indução por PES

4. Marque a caixa de seleção Ativar.

5. Selecione (não mantenha pressionado) o botão Induzir para iniciar a administração da sériede pulsos. Quando o número programado de pulsos S1 é administrado, o gerador de pulsosadministra os pulsos S2-S5 programados. Os pulsos são administrados sequencialmenteaté que se chegue a um pulso ajustado em Desligado (por exemplo, se S1 e S2 estiveremajustados para 600 ms e S3 estiver em Desligado, S3, S4 e S5 não serão administrados).Uma vez iniciada a indução, a administração de PES não vai parar se a comunicaçãotelemétrica for interrompida. (Com a telemetria ativa, pressione a tecla DESVIAR TERAPIApara interromper a administração da indução.)

6. A indução por PES termina quando a série de pulsos e estímulos extras são administrados,momento em que o gerador de pulsos reinicia automaticamente a detecção.

OBSERVAÇÃO: Assegure que a indução por PES seja concluída antes de iniciar umaoutra indução.

OBSERVAÇÃO: Quando utilizar a PES para terminar uma arritmia detectada (e umepisódio declarado), o episódio termina com o início da PES, independentemente de ela serbem-sucedida ou não. Um novo episódio pode ser declarado depois do final da indução porPES. A própria PES não é registrada no histórico de terapias; isso pode resultar nacontagem de vários episódios no histórico de terapias.

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Testes EletrofisiológicosEstimulação por Burst Manual

5-5

OBSERVAÇÃO: Os EGMs em tempo real e os marcadores de eventos anotadoscontinuarão em exibição durante toda a sequência de testes.

Estimulação por Burst Manual

A estimulação por Burst Manual é utilizada para induzir ou terminar arritmias quandoadministrada na câmara desejada. Os parâmetros de estimulação são programáveis para BurstManual.

Os pulsos de estimulação por Burst Manual são administrados no modo XOO (em que X é acâmara) nos parâmetros de estimulação programados de Teste EP. Para o Burst Manual Atrial,são fornecidos parâmetros de estimulação de segurança.

Execução da Estimulação por Burst Manual

1. Selecione a aba Átrio ou Ventrículo, dependendo da câmara em que deseja administrar aestimulação.

2. Selecione a opção Burst Manual.

3. Selecione o valor desejado para o Intervalo de Burst, Mínimo e Decremento. Esses valoresindicam o comprimento do ciclo dos intervalos na série de pulsos.

4. Marque a caixa de seleção Ativar.

5. Para administrar o burst, pressione e segure o botão Segurar para Burst.

O Burst Manual ventricular será administrado por até 30 segundos enquanto o botãoSegurar para Burst for pressionado e a ligação telemétrica for mantida.

O Burst Manual atrial será administrado por até 45 segundos enquanto o botão Segurar paraBurst for pressionado e a ligação telemétrica for mantida.

Os intervalos continuarão sendo decrementados até atingir o intervalo Mínimo; depois,todos os outros pulsos estarão no intervalo Mínimo.

6. Para parar a administração do burst, libere o botão Segurar para Burst. O botão Segurarpara Burst volta a ficar sombreado.

7. Para administrar estimulação por Burst Manual adicional, repita esses passos.

OBSERVAÇÃO: Os EGMs em tempo real e os marcadores de eventos anotados continuarãoem exibição durante toda a sequência de testes.

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5-6 Testes EletrofisiológicosEstimulação por Burst Manual

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A-1

OPÇÕES PROGRAMÁVEIS

APÊNDICE A

Tabela A–1 . Ajustes da Telemetria ZIP

Parâmetro Valores Programáveis Nominala

Modo de Comunicação Habilitar o uso da telemetria ZIP (podenecessitar do uso limitado da pá); Utilizar apá durante toda a telemetria

Habilitar o uso da telemetria ZIP (podenecessitar do uso limitado da pá)

a. Se o Modo de Comunicação for selecionado através do botão Utilitários na tela inicial do PRM, o ajuste Nominal no software do Programador ZOOMVIEWcorresponderá ao valor escolhido na tela inicial.

Tabela A–2 . Modo do Dispositivo

Parâmetro Valores programáveis Nominal

Modo do Dispositivo Sair do Armazenamento; Ativar Proteçãocontra Eletrocautério; Ativar Proteçãocontra RMa

Armazenamento

a. Disponível nos modelos com a função Modo de Proteção contra RM.

Tabela A–3 . Parâmetros da terapia de estimulação (especificados para uma carga de 750 Ω)

Parâmetro Valores programáveis Nominal

Modoa c DDD(R); DDI(R); DOO; VDD(R); VVI(R);VOO; AAI(R); AOO; Desligado;Temporário: DDD; DDI; DOO; VDD; VVI;VOO; AAI; AOO; Desligado

DDD

Câmara de Estimulação Ventriculara c Somente VD; Somente VE; BiV BiV

Compensação do VEa c (ms) -100; -90; …; 100 0 (tolerância ± 5 ms)

Gatilho BiVe Desligado; Ligado Desligado

Frequência Máxima de Estimulação doGatilho BiV/VRRi ( min-1)

50; 55; …; 185 130 (Tolerância ± 5 ms)

Limite Inferior de Frequência (LRL)a b c (min-1)

30; 35; …; 185 45 (Tolerância ± 5 ms)

Frequência Máxima de Sincronismo (MTR)a c ( min-1)

50; 55; …; 185 130 (Tolerância ± 5 ms)

Frequência Máxima do Sensor (MSR)e (min-1)

50; 55; …; 185 130 (Tolerância ± 5 ms)

Amplitudea c d j de Pulso (átrio) (V) Auto; 0,1; 0,2; …; 3,5; 4,0; …; 5,0;Temporário: 0,1; 0,2; …; 3,5; 4,0; …; 5,0

3,5 (Tolerância ± 15% ou 100 mV, o que formaior)

Amplitudea c d de Pulso (ventrículodireito) (V)

Auto; 0,1; 0,2; …; 3,5; 4,0; …; 7,5;Temporário: 0,1; 0,2; …; 3,5; 4,0; …; 7,5

3,5 (Tolerância ± 15% ou 100 mV, o que formaior)

Amplitudea c d j de Pulso (ventrículoesquerdo) (V)

Auto; 0,1; 0,2; …; 3,5; 4,0; …; 7,5;Temporário: 0,1; 0,2; …; 3,5; 4,0; …; 7,5

3,5 (Tolerância ± 15% ou 100 mV, o que formaior)

Amplitude Máxima do Limiar Automático doVE PaceSafe (V)

2,5; 3,0; ...; 7,5 5,0

Margem de Segurança do LimiarAutomático do VE PaceSafe (V)

0,5; 1,0; ...; 2,5 1,0

Tendência Diária da Amplitude de Pulsof(programável de forma independente emcada câmara que tenha a funçãoPaceSafe)

Desativado; Ativado Ativado (dispositivos VISIONISTeVALITUDE)

Desativado (dispositivos INLIVEN, INTUA eINVIVE)

Largura de Pulsoa c d g (átrio, ventrículodireito, ventrículo esquerdo) (ms)

0,1; 0.2; …; 2,0 0,4 (Tolerância ± 0,03 ms a < 1,8 ms; ±0,08 ms a ≥ 1,8 ms)

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A-2 Opções Programáveis

Tabela A–3. Parâmetros da terapia de estimulação (especificados para uma carga de 750 Ω) (continuação)

Parâmetro Valores programáveis Nominal

Acelerômetroe Ligado; Passivo Passivo

Limiar de Atividade do Acelerômetro Muito Baixo; Baixo; Médio Baixo; Médio;Médio Alto; Alto; Muito Alto

Médio

Tempo de Reação do Acelerômetro (s) 10; 20; …; 50 30

Fator de Resposta do Acelerômetro 1; 2; …; 16 8

Tempo de Recuperação do Acelerômetro(min)

2; 3; …; 16 2

Volume Minutoe Ligado; Passivo; Desligado Passivo

Fator de Resposta do Volume Minuto 1; 2; …; 16 8

Nível de Condicionamento Físico doVolume Minuto

Sedentário; Ativo; Atlético; Esportes deResistência

Ativo

Idade do Pacientek ≤ 5; 6–10; 11–15; …; 91–95; ≥ 96 56–60

Sexo do Pacientek Masculino; Feminino Masculino

Limiar de Ventilação ( min-1) 30; 35; ...; 185 115 (Tolerância ± 5 ms)

Resposta do Limiar de Ventilação (%) Desligado; 85; 70; 55 70

Tendências Relativas à Respiraçãoh Desligado; Ligado Ligado

Preferência por Sincronismoe Desligado; Ligado Ligado

Compensação de Histerese da Histeresede Frequênciae ( min-1)

-80; -75; …; -5; Desligado Desligado (Tolerância ± 5 ms)

Histerese de Busca da Histerese deFrequênciae (ciclos)

Desligado; 256; 512; 1024; 2048; 4096 Desligado (Tolerância ± 1 ciclo)

Atenuação de Frequência (Ascendente,Descendente)e (%)

Desligado; 3; 6; 9; 12; 15; 18; 21; 25 Desligado (Tolerância ± 1%)

Frequência Máxima de Estimulação daAtenuação de Frequência ( min-1)

50; 55; …; 185 130 (Tolerância ± 5 ms)

Resposta a Bradicardia Súbita (SBR)e Desligado; Ligado Desligado

Estímulos Atriais de SBR Antes da Terapia 1; 2; …; 8 3

Aumento da Frequência de EstimulaçãoAtrial de SBR ( min-1)

5; 10; …; 40 20

Duração da Terapia de SBR (min) 1; 2; …; 15 2

Inibir SBR Durante Repouso Desligado; Ligado Ligado

Configuração de Estimulação/DetecçãoAtrial a c

Unipolar; Bipolar; Bipolar/Unipolar;Unipolar/Bipolar; Unipolar/Desligado;Bipolar/Desligado

Bipolar

Configuração de Estimulação/Detecção doVentrículo Direitoa c

Unipolar; Bipolar; Bipolar/Unipolar;Unipolar/Bipolar

Bipolar

Configuração do Eletrodo do VentrículoEsquerdoa

Duplo; Único; Nenhum Nenhum

Configuração do Eletrodo do VentrículoEsquerdoa

Quadripolar (não programável) Quadripolar

Configuração de Estimulação do VentrículoEsquerdoa c

Único ou Duplo:PontaVE>>CarcaçaPontaVE>>VDSomente Duplo:AnelVE>>CarcaçaAnelVE>>VDPontaVE>>AnelVEAnelVE>>PontaVE

Único:PontaVE>>VDDuplo:PontaVE>>AnelVE

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Opções Programáveis A-3

Tabela A–3. Parâmetros da terapia de estimulação (especificados para uma carga de 750 Ω) (continuação)

Parâmetro Valores programáveis Nominal

Configuração de Estimulação do VentrículoEsquerdoa c

Quadripolar:PontaVE1>>AnelVE2PontaVE1>>AnelVE3PontaVE1>>AnelVE4PontaVE1>>VDPontaVE1>>CarcaçaAnelVE2>>AnelVE3AnelVE2>>AnelVE4AnelVE2>>VDAnelVE2>>CarcaçaAnelVE3>>AnelVE2AnelVE3>>AnelVE4AnelVE3>>VDAnelVE3>>CarcaçaAnelVE4>>AnelVE2AnelVE4>>AnelVE3AnelVE4>>VDAnelVE4>>Carcaça

PontaVE1>>AnelVE2

Configuração de Detecção do VentrículoEsquerdoa c

Único ou Duplo:PontaVE>>CarcaçaPontaVE>>VDDesligadoSomente Duplo:AnelVE>>CarcaçaAnelVE>>VDPontaVE>>AnelVE

Único:PontaVE>>VDDuplo:PontaVE>>AnelVE

Configuração de Detecção do VentrículoEsquerdoa c

Quadripolar:PontaVE1>>AnelVE2PontaVE1>>AnelVE3PontaVE1>>AnelVE4PontaVE1>>VDPontaVE1>>CarcaçaAnelVE2>>AnelVE3AnelVE2>>VDAnelVE2>>CarcaçaDesligado (Desativa a Detecção)

PontaVE1>>AnelVE2

Mudança de Segurança (programável demaneira independente em cada câmara)

Desligado; Ligado Ligado

Reconhecimento Automático de Eletrodo Desligado; Ligado Ligado

Intervalo AV Estimuladoa c Máximo (ms) 30; 40; …; 300 180 (Tolerância ± 5 ms)

Intervalo AV Estimuladoa c Mínimo (ms) 30; 40; …; 300 180 (Tolerância ± 5 ms)

Intervalo AV Detectadoa c Máximo (ms) 30; 40; …; 300 120 (Tolerância ± 5 ms)

Intervalo AV Detectadoa c Mínimo (ms) 30; 40; …; 300 120 (Tolerância ± 5 ms)

Período Refratário A (PVARP)a c Máximo(ms)

150; 160; …; 500 280 (Tolerância ± 5 ms)

Período Refratário A (PVARP)a c Mínimo(ms)

150; 160; …; 500 240 (Tolerância ± 5 ms)

Período Refratário do VD (RVRP)a cMáximo (ms)

150; 160; …; 500 250 (Tolerância ± 5 ms)

Período Refratário do VD (RVRP)a cMínimo (ms)

150; 160; …; 500 230 (Tolerância ± 5 ms)

Período Refratário do VE (LVRP)a c (ms) 250; 260; …; 500 250 (Tolerância ± 5 ms)

Período de Proteção do VE (LVPP)a (ms) 300; 350; …; 500 400 (Tolerância ± 5 ms)

PVARP após ESVa (ms) Desligado; 150; 200; …; 500 400 (Tolerância ± 5 ms)

Blanking A após Estimulação Va c l (ms) Smart; 85; 105; 125; 150; 175; 200 125 (Tolerância ± 5 ms)

Blanking A após Detecção do VDa c l (ms) Smart; 45; 65; 85 45 (Tolerância ± 5 ms)

Blanking do VD após Estimulação Aa c(ms)

45; 65; 85 65 (Tolerância ± 5 ms)

Page 184: MANUALDEREFERÊNCIA VISIONIST X4 VALITUDE X4 INLIVEN …

A-4 Opções Programáveis

Tabela A–3. Parâmetros da terapia de estimulação (especificados para uma carga de 750 Ω) (continuação)

Parâmetro Valores programáveis Nominal

Blanking do VE após Estimulação Aa c l(ms)

Smart; 45; 65; 85 65 (Tolerância ± 5 ms)

Resposta a Ruídoa AOO; VOO; DOO; Inibir Estimulação DOO para modos DDD(R) e DDI (R);VOO para modos VDD(R) e VVI (R);AOO para modo AAI(R)

Resposta Magnética Desligado; Armazenar EGM; EstimulaçãoAssíncrona

Estimulação Assíncrona

a. Os valores programados de Bradicardia Normal serão utilizados como os valores nominais para a estimulação Bradicardia Temporária.b. O período básico de pulso é igual à frequência de estimulação e ao intervalo de pulso (sem histerese). O circuito de proteção contra descontrole inibe a

estimulação para bradicardia acima de 205 min-1. A aplicação do ímã pode afetar a frequência de estimulação (teste o intervalo de pulso).c. Programável separadamente para Bradicardia Temporária.d. Para os dispositivos INLIVEN, INTUA e INVIVE, os valores não são afetados pela variação de temperatura dentro da faixa de 20 °C – 43 °C. Para os

dispositivos VISIONISTe VALITUDE, os valores não são afetados pela variação de temperatura dentro da faixa de 20 °C – 45 °C.e. Este parâmetro estará desativado durante a Bradicardia Temporária.f. Este parâmetro será ativado automaticamente se Auto for selecionado como Amplitude de Pulso.g. Quando a Amplitude de Pulso estiver ajustada para Auto ou a Tendência Diária da Amplitude de Pulso estiver ativada, a Largura de Pulso é fixada em 0,4

ms.h. Este valor está localizado na tela de Ajustes do Eletrodo.i. A Frequência Máxima de Estimulação de BiV/VRR é compartilhada pelo Gatilho BiV e pela VRR. A alteração do valor da MPR de BiV também alterará o

valor da MPR de VRR.j. Auto está disponível em modelos que contêm a função Pacesafe.k. Este parâmetro é usado para calcular a Resposta do Limiar de Ventilação.l. Smart estará disponível quando AGC for selecionado como Método de Detecção.

Tabela A–4 . Parâmetros de Proteção contra RM

Parâmetro Valores Programáveis Nominal

Modo de Bradicardia de RM Desligado; VOO; AOO; DOO DOO para Modos de Bradicardia NormalDDD(R), DDI(R) ou DOO;VOO para Modos de Bradicardia NormalVDD(R), VVI(R), ou VOO;AOO para Modo de Bradicarida Normal AAI(R) ou AOO;Desligado para Modo de BradicardiaNormal Desligado

Limite Inferior de Frequência (LRL) de RM (min-1)

30; 35; ...; 100 20 min-1 acima do LRL do modo normal

Câmara de Estimulação Ventricular de RM Somente VD; BiV Se a Câmara de Estimulação no modonormal for Somente VD ou BiV, na RM elaserá a mesma;Se a Câmara de Estimulação no modonormal for Somente VE, na RM ela seráBiV

Amplitude Atrial de RM (V) 2,0; 2,1; …; 3,5; 4,0; …; 5,0 5,0 (Tolerância ± 15% ou ± 100 mV, o quefor maior)

Amplitude de Ventrículo Direito de RM (V) 2,0; 2,1; …; 3,5; 4,0; …; 5,0 5,0 (Tolerância ± 15% ou ± 100 mV, o quefor maior)a

Amplitude de Ventrículo Esquerdo de RM(V)

2,0; 2,1; …; 3,5; 4,0; …; 5,0 A mesma Amplitude de VE do modonormal, limitada entre 2,0 e 5,0(Tolerância ± 15% ou ± 100 mV, o que formaior)a

Largura de Pulso de Ventrículo Esquerdode RM (ms)

0,1; 0.2; …; 2,0 A mesma Largura de Pulso de VE do modonormal (Tolerância ± 0,03 ms a < 1,8 ms; ±0,08 ms a ≥ 1,8 ms)

Tempo Limite da Proteção contra RM(horas)

Desligado; 3; 6; 9; 12; 24; 48 24

a. Durante a transição para o Modo de Proteção contra RM, a amplitude de estimulação pode levar até 15 ciclos de estimulação cardíaca para chegar à faixade tolerância especificada.

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Opções Programáveis A-5

Tabela A–5 . Tendência do Sensor

Parâmetro Valores Programáveis Nominal

Método de Registro Batimento a Batimento; Desligado; Médiade 30 Segundos

Média de 30 Segundos

Armazenamento de Dados Contínuo; Fixo Contínuo

Tabela A–6 . Armazenamento de EGM de Taquicardia Ventricular

Parâmetro Valores Programáveis Nominal

Armazenamento de EGM de TaquicardiaVentricular

Desligado; Ligado Ligado

Frequência de Detecção de TVa ( min-1) 90; 95; …; 210; 220 160 (Tolerância ± 5 ms)

a. A Frequência de Detecção de TV deve ser ≥ 5 min-1 maior do que a Frequência Máxima de Sincronismo, a Frequência Máxima do Sensor e a FrequênciaMáxima de Estimulação, e deve ser ≥ 15 min-1 maior do que o Limite Inferior de Frequência.

Tabela A–7 . Parâmetros de Taquicardia Atrial

Parâmetro Valores Programáveis Nominal

Mudança de Modo ATRa Desligado; Ligado Ligado

Frequência de Acionamento de ATRa e

( min-1)100; 110; ...; 300 170 (Tolerância ± 5 ms)

Duração de ATRa (ciclos) 0; 8; 16; 32; 64; 128; 256; 512; 1024; 2048 8 (Tolerância ± 1 ciclo cardíaco)

Contagem de Entrada de ATRa (ciclos) 1; 2; ...; 8 8

Contagem de Saída de ATRa (ciclos) 1; 2; ...; 8 8

Modo de Fallback de ATR f VDI; DDI; VDIR; DDIR DDI

Tempo de Fallback de ATRa (min:seg) 00:00; 00:15; 00:30; 00:45; 01:00; 01:15;01:30; 01:45; 02:00

00:30

LRL de Fallback de ATRa ( min-1) 30; 35; ...; 185 70 (Tolerância ± 5 ms)

Regulação da Frequência Ventricular(VRR) de ATR a

Desligado; Mín; Méd; Máx Mín

Gatilho BiV de ATRa Desligado; Ligado Ligado

Frequência Máxima de Estimulação (MPR)de ATRa d ( min-1)

50; 55; ...; 185 130 (Tolerância ± 5 ms)

Resposta a Flutter Atrial (AFR)b Desligado; Ligado Ligado

Frequência de Acionamento da Resposta aFlutter Atrial e ( min-1)

100; 110; ...; 300 170 (Tolerância ± 5 ms)

Terminação de TMP b Desligado; Ligado Ligado

Regulação da Frequência Ventricular(VRR) b

Desligado; Mín; Méd; Máx Desligado

Frequência Máxima de Estimulação (MPR)de VRR/Gatilho BiV b c ( min-1)

50; 55; ...; 185 130 (Tolerância ± 5 ms)

APP/ProACtb Desligado; Ligado Desligado

Frequência Máxima de Estimulação daAPP/ProACt ( min-1)

50; 55; ...; 185 80 (Tolerância ± 5 ms)

a. Os valores programados de Bradicardia Normal são utilizados como os valores nominais para a estimulação de Bradicardia Temporária.b. Este parâmetro é desativado durante a Bradicardia Temporária.c. A MPR de VRR/Gatilho BiV é compartilhada com o Gatilho BiV e com a VRR. Alterar o valor da MPR da VRR também altera o valor da MPR do Gatilho BiV.d. A MPR de ATR é compartilhada com a VRR de ATR e com o Gatilho BiV de ATR. Alterar o valor da MPR de VRR de ATR também altera o valor da MPR do

Gatilho BiV de ATR.e. A Frequência de Acionamento de ATR e a Frequência de Acionamento da Resposta a Flutter Atrial estão vinculadas. Se alguma dessas frequências for

reprogramada, a outra automaticamente mudará para o mesmo valor.f. Se o Modo de Fallback de ATR de Bradicardia Normal for DDIR ou DDI, o Modo de Fallback de ATR de Bradicardia Temporária será DDI. Se o Modo de

Fallback de ATR de Bradicardia Normal for VDIR ou VDI, o Modo de Fallback de ATR de Bradicardia Temporária será VDI.

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A-6 Opções Programáveis

Tabela A–8 . Sensibilidade

Parâmetroa b Valores Programáveis Nominal

Método de Detecçãoc AGC; Fixo Fixo

Sensibilidade Atrial (AGC) (mV) AGC 0,15; AGC 0,2; AGC 0,25; AGC 0,3;AGC 0,4; …; AGC 1,0; AGC 1,5

AGC 0,25

Sensibilidade do Ventrículo Direito (AGC)(mV)

AGC 0,15; AGC 0,2; AGC 0,25; AGC 0,3;AGC 0,4; …; AGC 1,0; AGC 1,5

AGC 0,6

Sensibilidade do Ventrículo Esquerdo(AGC) (mV)

AGC 0,15; AGC 0,2; AGC 0,25; AGC 0,3;AGC 0,4; …; AGC 1,0; AGC 1,5

AGC 1,0

Sensibilidade Atrial (Fixo) (mV) Fixo 0,15; Fixo 0,25; Fixo 0,5; Fixo 0,75;Fixo 1,0; Fixo 1,5; …; Fixo 8,0; Fixo 9,0;Fixo 10,0

Fixo 0,75

Sensibilidade do Ventrículo Direito (Fixo)(mV)

Fixo 0,25; Fixo 0,5; Fixo 0,75; Fixo 1,0; Fixo1,5; …; Fixo 8,0; Fixo 9,0; Fixo 10,0

Fixo 2,5

Sensibilidade do Ventrículo Esquerdo(Fixo) (mV)

Fixo 0,25; Fixo 0,5; Fixo 0,75; Fixo 1,0; Fixo1,5; …; Fixo 8,0; Fixo 9,0; Fixo 10,0

Fixo 2,5

a. Programável separadamente para Bradicardia Temporária.b. Os valores programados de Bradicardia Normal serão utilizados como os valores nominais para a estimulação de Bradicardia Temporária.c. O valor programado para Método de Detecção determina os valores aplicáveis (AGC ou Fixo) em cada câmara.

Tabela A–9 . Medições Diárias dos Eletrodos

Parâmetro Valores Programáveis Nominal

Amplitude Intrínseca Atrial Ligado; Desligado Ligado

Amplitude Intrínseca do Ventrículo Direito Ligado; Desligado Ligado

Amplitude Intrínseca do VentrículoEsquerdo

Ligado; Desligado Ligado

Impedância de Estimulação Atrial Ligado; Desligado Ligado

Impedância de Estimulação do VentrículoDireito

Ligado; Desligado Ligado

Impedância de Estimulação do VentrículoEsquerdo

Ligado; Desligado Ligado

Limite de Impedância Atrial Baixo (Ω) 200; 250; ...; 500 200

Limite de Impedância Atrial Alto (Ω) 2000; 2250;...; 3000 (dispositivosVISIONISTe VALITUDE)

2000; 2250; 2500 (dispositivos INLIVEN,INTUA e INVIVE)

2000

Limite de Impedância Baixo do VentrículoDireito (Ω)

200; 250; ...; 500 200

Limite de Impedância Alto do VentrículoDireito (Ω)

2000; 2250;...; 3000 (dispositivosVISIONISTe VALITUDE)

2000; 2250; 2500 (dispositivos INLIVEN,INTUA e INVIVE)

2000

Limite de Impedância Baixo do VentrículoEsquerdo (Ω)

200; 250; ...; 500 200

Limite de Impedância Alto do VentrículoEsquerdo (Ω)

2000; 2250;...; 3000 (dispositivosVISIONISTe VALITUDE)

2000; 2250; 2500 (dispositivos INLIVEN,INTUA e INVIVE)

2000

Testes Pós-Operatórios do Sistema(TPOS)(horas)

Desligado; 2; 3; ...; 24 4

Page 187: MANUALDEREFERÊNCIA VISIONIST X4 VALITUDE X4 INLIVEN …

Opções Programáveis A-7

Tabela A–10 . Teste EP de Segurança

Parâmetro Valores Programáveis Nominal

Modo de Estimulação de Segurançaa Desligado; Ligado Ligado

Limite Inferior de Frequência daEstimulação de Segurançaa b ( min-1)

30; 35; …; 185 45 (Tolerância ± 5 ms)

Período Refratário do VD da Estimulaçãode Segurançaa b (ms)

150; 160; …; 500 250 (Tolerância ± 5 ms)

Câmara de Estimulação Ventricular daEstimulação de Segurançaa

BiV (não programável) BiV

Amplitude da Saída de Estimulação Atrialno Teste EP (quando o teste é realizado noátrio) (V)

Desligado; 0,1; 0,2; …; 3,5; 4,0; …; 5,0 5,0 (Tolerância ± 15% ou 100 mV, o que formaior)

Amplitude da Saída de Estimulação doVentrículo Direito no Teste EP (V)

Desligado; 0,1; 0,2; …; 3,5; 4,0; …; 7,5 7,5 (Tolerância ± 15% ou 100 mV, o que formaior)

Amplitude da Saída de Estimulação doVentrículo Esquerdo no Teste EP (V)

Desligado; 0,1; 0,2; …; 3,5; 4,0; …; 7,5 7,5 (Tolerância ± 15% ou 100 mV, o que formaior)

Largura de Pulso da Saída de EstimulaçãoAtrial no Teste EP (quando o teste érealizado no átrio) (ms)

0,1; 0,2; …; 2,0 1,0 (tolerância ± 0,03 ms a < 1,8 ms; ± 0,08ms a ≥ 1,8 ms)

Largura de Pulso da Saída de Estimulaçãodo Ventrículo Direito no Teste EP (ms)

0,1; 0,2; …; 2,0 1,0 (tolerância ± 0,03 ms a < 1,8 ms; ± 0,08ms a ≥ 1,8 ms)

Largura de Pulso da Saída de Estimulaçãodo Ventrículo Esquerdo no Teste EP (ms)

0,1; 0,2; …; 2,0 1,0 (tolerância ± 0,03 ms a < 1,8 ms; ± 0,08ms a ≥ 1,8 ms)

a. Este parâmetro aplica-se somente quando o teste é no átrio.b. O valor programado de Bradicardia Normal é utilizado como o valor nominal.

Tabela A–11 . PES (Estimulação Elétrica Programada)

Parâmetroa Valores Programáveis Nominal

Número de Intervalos S1 (pulsos) 1; 2; ...; 30 8

Decremento S2 (ms) 0; 10; ...; 50 0

Intervalo S1 (ms) 120; 130; ...; 750 600 (Tolerância ± 5 ms)

Intervalo S2 (ms) Desligado; 120; 130; ...; 750 600 (Tolerância ± 5 ms)

Intervalo S3 (ms) Desligado; 120; 130; ...; 750 Desligado (Tolerância ± 5 ms)

Intervalo S4 (ms) Desligado; 120; 130; ...; 750 Desligado (Tolerância ± 5 ms)

Intervalo S5 (ms) Desligado; 120; 130; ...; 750 Desligado (Tolerância ± 5 ms)

a. Aplicável ao átrio ou ao ventrículo, conforme comandado pelo programador.

Tabela A–12 . Estimulação por Burst Manual

Parâmetroa Valores Programáveis Nominal

Intervalo de Burst (ms) 100; 110; ...; 750 600 (Tolerância ± 5 ms)

Intervalo Mínimo (ms) 100; 110; ...;750 200 (Tolerância ± 5 ms)

Decremento (ms) 0; 10; ...; 50 50 (Tolerância ± 5 ms)

a. Aplicável ao átrio ou ao ventrículo dependendo da câmara selecionada.

Page 188: MANUALDEREFERÊNCIA VISIONIST X4 VALITUDE X4 INLIVEN …

A-8 Opções Programáveis

Page 189: MANUALDEREFERÊNCIA VISIONIST X4 VALITUDE X4 INLIVEN …

B-1

SÍMBOLOS NA EMBALAGEM

APÊNDICE B

SÍMBOLOS NA EMBALAGEM

Os símbolos a seguir podem ser usados na embalagem e nas etiquetas (Tabela B–1 Símbolosna embalagem na página B-1):

Tabela B–1 . Símbolos na embalagem

Símbolo Descrição

Número de referência

Conteúdo da embalagem

Gerador de pulsos

Chave de torque

Folheto anexo

Número de série

Usar antes de

Número de lote

Data de fabricação

Esterilizado com óxido de etileno

Não reesterilizar

Não reutilizar

Não utilizar se a embalagem estiver danificada

Consultar as Instruções de Uso

Limites de temperatura

Coloque a pá de telemetria aqui

,

Abra aqui

Representante Autorizado na Comunidade Europeia

Page 190: MANUALDEREFERÊNCIA VISIONIST X4 VALITUDE X4 INLIVEN …

B-2 Símbolos na embalagem

Tabela B–1. Símbolos na embalagem (continuação)

Símbolo Descrição

Fabricante

Condicional para RM

Marcapasso VD

Marcapasso AD, VD

CRT-PAD, VD, VE

Dispositivo não revestido

Telemetria por RF

Page 191: MANUALDEREFERÊNCIA VISIONIST X4 VALITUDE X4 INLIVEN …

ÍNDICE

AAbas, software 1-5ABM (Monitor Autônomo de Equilíbrio) 4-15Acelerômetro 2-45limiar de atividade 2-47tempo de reação 2-47tempo de recuperação 2-48

AcompanhamentoEstado dos eletrodos 3-6

AGC (controle automático de ganho) 2-32Ajusteda função magnética 4-19

Algoritmo de Ruído Dinâmico 2-34, 2-103Amplitude 2-18teste intrínseco 3-11

Amplitude deestimulação 2-18

Amplitude de pulso 2-18AP Scan 4-16Armazenamento de EGM de Taquicardia V 4-7Atenuação de Frequência 2-73ascendente 2-75descendente 2-75Frequência máxima de estimulação 2-75

ATR (resposta a taquicardia atrial)contagem de entrada 2-64contagem de saída 2-65duração 2-64fim do episódio de ATR 2-66frequência máxima de estimulação 2-67gatilho biventricular 2-67limiar de frequência 2-64LRL, fallback 2-66modo, fallback 2-65mudança de modo 2-63Regulação da Frequência Ventricular 2-66resposta a flutter atrial (AFR) 2-67tempo, fallback 2-65Terminação de TMP 2-68

Atrialperíodo refratário, atrial pós-ventricular (PVARP)2-92período refratário, mesma câmara 2-95uso de informações atriais 2-80

Avaliação de atividade física 2-55Avaliações de Acompanhamento do Dispositivo 2-59

BBarra de ferramentas 1-5Barra deslizante horizontalícone 1-6

Barra deslizante verticalícone 1-6

Bateriaestado 3-2Estado Explante 3-4ícone 1-5

indicador 3-4Blanking 2-97Blanking A após Detecção do VD 2-99Blanking atrial após estimulação ventricular 2-99Blanking do VD após estimulação A 2-98Blanking VE após estimulação atrial 2-98refratário 2-97

Blanking Aapós Detecção do VD 2-99

Blanking atrialapós estimulação ventricular 2-99

Blanking do VD após estimulação A 2-98Blanking VE após estimulação atrial 2-98Botões, software 1-5Burstestimulação, burst manual 5-5

CCâmara de Estimulação Ventricular 2-17Combinação de Sensor Duplo 2-57Compensação do VE 2-17Comportamento de Frequência Superior 2-14Comportamento do dispositivo quando o SAM estáDesligado 2-41Comportamento do dispositivo quando o SAM estáLigado 2-40Comunicação, telemetriaRadiofrequência (RF) 1-9

Condições de atenção em amarelo 1-7Condições de atenção, amarelo 1-7Condições de aviso em vermelho 1-7Condições de aviso, vermelho 1-7Contadorhistórico de terapia 4-10ventricular 4-10

Contadores deBradicardia/TRC 4-10

Contagem de entrada 2-64contagem de saída 2-65Continuarícone 1-6

DDadosarmazenamento 1-18disco 1-18paciente 1-17USB 1-18

Dados do Episódio do Monitor de Artefatos de Sinaise Considerações de Programação 2-43DemonstraçãoModo Programador/Registrador/Monitor (PRM) 1-3, 1-8

DESVIAR TERAPIA 1-16Diagnóstico

Page 192: MANUALDEREFERÊNCIA VISIONIST X4 VALITUDE X4 INLIVEN …

estado da bateria 3-2histograma 4-9monitoramento acionado pelo paciente 4-18teste de eletrodo 3-10variabilidade da frequência cardíaca (HRV) 4-11

Diagnóstico do Dispositivo Monitor de Artefatos deSinais 2-39Discodados 1-18ler 1-18salvar 1-18

Dispositivomemória 1-19recomendação de programação 2-6

DuraçãoATR (resposta a taquicardia atrial) 2-64

EECG (eletrocardiograma)superfície 1-3tela 1-3

EGM (eletrograma)tela 1-3tempo real 1-3ventricular esquerdo (VE) 2-81

EGM Armazenadoregistro de arritmias 4-5

Eletrocautériomodo 2-3

Eletrodoamplitude intrínseca 3-11configuração 2-79Estado dos eletrodos 3-6ícone 1-5impedância 3-12limiar de estimulação 3-13Medições diárias 3-6teste 3-10

Eletrodo, configuração do eletrodo 2-79, 2-81Embalagemsímbolo B-1

Episódiofim de ATR 2-66não tratado 4-10tratado 4-10

Episódios do Monitor de Artefatos de Sinais 2-42Esperarícone 1-6

Estado do Sensor VM/Respiratório 2-38estimulaçãoTRC (terapia de ressincronização cardíaca) 2-8

Estimulaçãoburst, manual 5-5câmara, ventricular 2-17Compensação do VE 2-17ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA 1-16frequência adaptativa 2-44frequência máxima de sincronismo (MTR) 2-13frequência máxima do sensor (MSR) 2-15Intervalo AV 2-87LA-AD PaceSafe 2-19

LA-VD PaceSafe 2-23LA-VE PaceSafe 2-27largura de pulso 2-18limite inferior de frequência (LRL) 2-13modo 2-9Mudança de Modo ATR 2-63Otimização SmartDelay 2-90parâmetro, básico 2-9período refratário 2-92Programação Baseada nas Indicações (IBP) 1-14proteção contra descontrole 2-17recomendação de programação 2-6resposta a ruído 2-102sensibilidade 2-31sensor 2-60temporária 2-35terapia 2-2ventricular de segurança durante estimulaçãoatrial 5-3

ESTIMULAÇÃO DE EMERGÊNCIA 1-16Estimulação de frequência adaptativa 2-44Estimulação por burst manual 5-5Estimulação RightRate 2-49Estimulação ventricular de segurança duranteestimulação atrial, teste EP 5-3Estimulação, indução por PES 5-3ESV (extrassístole ventricular) 2-94Eventocontador 4-10histórico de terapia 4-2ícone 1-6resumo 4-5

Executarícone 1-6

Extrassístole atrial (ESA) 2-70Extrassístole Atrial (ESA) 2-71Extrassístole ventricular (ESV) 2-94

FFallback, mudança de modo atrialLRL 2-66modo 2-65tempo 2-65

Fator de respostado acelerômetro 2-46

Fator de resposta, acelerômetro 2-46Fator de Resposta, Volume Minuto 2-52Fim do episódio de ATR 2-66Frequênciaadaptativa 2-44limite inferior (LRL) 2-13magnética 3-3máxima de estimulação 2-71máxima de sincronismo 2-13máxima de sincronismo (MTR) 2-13máxima do sensor 2-15

Frequência de Acionamento de ATR 2-64Frequência máxima de estimulaçãoatenuação de frequência 2-75

Page 193: MANUALDEREFERÊNCIA VISIONIST X4 VALITUDE X4 INLIVEN …

GGatilho biventricular 2-67frequência máxima de estimulação 2-67

Gerador de pulsos (GP)indicadores de troca 3-4memória 1-19

HHisterese de Frequência 2-72compensação de histerese 2-72histerese de busca 2-73

Histerese, frequência 2-72Histograma 4-9Histórico de terapia 4-2contador 4-10histograma 4-9monitoramento acionado pelo paciente 4-18registro de arritmias 4-2variabilidade da frequência cardíaca (HRV) 4-11

IÍconebarra deslizante horizontal 1-6barra deslizante vertical 1-6bateria 1-5continuar 1-6detalhes 1-5eletrodos 1-5esperar 1-6evento 1-6executar 1-6incremento e decremento 1-7Indicador de modo do programador/registrador/monitor (PRM) 1-3informações 1-6informações do paciente 1-17instantâneo 1-6ordenação 1-6paciente 1-5rolagem 1-7seleção 1-5TPOS Concluído 1-6

Ícone de detalhes 1-5Implanteapós, informação 4-18

Impressoraexterna 1-19

Imprimirrelatório 1-19

Incremento e decrementoícone 1-7

Indicadores de Troca 3-4Indução, teste EP 5-3Informação pós-implante 4-18Informaçõeseletrodo 1-17ícone 1-6

implante 1-17paciente 1-17

Informações do Paciente 1-17Informações pós-implantefunção magnética 4-19

Instantâneo 4-8ícone 1-6

Insuficiência cardíaca 2-6Interrogar 1-9Intervaloregistro de arritmia 4-6

Intervalo AV 2-87detectado 2-88estimulado 2-87

LLA-AD (limiar automático do átrio direito) 2-19LA-VD (limiar automático do ventrículo direito) 2-23LA-VE (limiar automático do ventrículo esquerdo) 2-27Largura de pulso 2-18Ler dados 1-18Limiar automáticoLA-AD 2-19LA-VD 2-23LA-VE 2-27

Limiar de atividade 2-47Limiar de frequência, ATR 2-64Limiar de Ventilação 2-53Limiar, atividade 2-47Limite inferior de frequência (LRL) 2-13

MMagnéticafrequência 3-3

Manutenção da terapia de ressincronizaçãocardíacamanutenção da TRC 2-8

marcapasso de segurança de estimulaçãoem modo de segurança 1-20

Máximafrequência de estimulação 2-67, 2-71frequência do sensor (MSR) 2-15

Medições diárias 3-6Memória, dispositivo 1-19ModoDemonstração 1-8eletrocautério 2-3estimulação 2-9Fallback de ATR (resposta a taquicardia atrial) 2-65Programador/Registrador/Monitor (PRM) 1-3

Modo de Proteção contra RM 2-4Modo de Segurança 1-19Modos do Dispositivo 2-3Monitoramento acionado pelo paciente 4-18MTR (frequência máxima de sincronismo) 2-8Mudança de Segurança 2-84

Page 194: MANUALDEREFERÊNCIA VISIONIST X4 VALITUDE X4 INLIVEN …

Mudança de Segurança dos Eletrodos 2-84

NNível de condicionamento físico 2-55

OObjetivodo Software 1-2

Ordenaçãoícone 1-6

Otimização da resposta da frequência para atividadefísica 2-56Otimização SmartDelay 2-90Overdrive atrial 2-69

PPá 1-8Pá, telemetria 1-2, 1-8–1-9PaceSafeLA-AD 2-19LA-VD 2-23LA-VE 2-27

Pacienteícone de informações 1-5

Parâmetros Programáveis do Sensor VM/Respiratório 2-37Período de proteção do ventrículo esquerdo (LVPP)2-96Período Refratárioatrial, mesma câmara 2-95atrial, pós-ventricular (PVARP) 2-92PVARP após ESV 2-94ventrículo direito (RVRP) 2-95ventrículo esquerdo (LVRP) 2-96

Período Refratário do Ventrículo direito (RVRP) 2-95Período refratário do ventrículo esquerdo (LVRP) 2-96Período refratário; estimulaçãoperíodo refratário 2-92

PES (estimulação elétrica programada) 5-3Pós OperatórioTeste do Sistema 3-10

Preferência por estimulação atrial (APP) 2-69–2-70frequência máxima de estimulação 2-71

Preferência por sincronismo 2-71ProACt 2-71Programa 1-14Programação Baseada nas Indicações (IBP) 1-14Programação manual 1-16Programador/registrador/monitor (PRM) 1-2controles 1-2–1-3, 1-16terminologia do software 1-2

Programador/Registrador/Monitor (PRM)Modo de Demonstração 1-8

modos 1-3uso de cores 1-7

Proteçãodescontrole 2-17período, ventrículo esquerdo (LVPP) 2-96

Proteção contra descontrole 2-17PVARP (período refratário atrial pós-ventricular) 2-92após ESV (extrassístole ventricular) 2-94

PVARP (Período Refratário Atrial Pós-Ventrículo)PVARP dinâmico 2-93

RRadiofrequência (RF)iniciar telemetria 1-9interferência 1-13telemetria 1-9temperatura operacional, telemetria 1-10, 1-12

Recomendação de programação 1-14, 1-16, 2-6Reconhecimento Automático de Eletrodo 2-85Refinamento de frequência, estimulaçãoatenuação de frequência 2-73histerese de frequência 2-72preferência por estimulação atrial (APP) 2-69preferência por sincronismo 2-71ProACt 2-69

Refinamentos de frequência, estimulaçãoProACt 2-71

Refratárioperíodo de proteção do ventrículo esquerdo 2-96

Registro 4-2Registro de arritmiaintervalo 4-6

Registro de arritmias 4-2detalhe do episódio 4-5EGM armazenado 4-5resumo dos eventos 4-5

Registro de ArritmiasArmazenamento de EGM de Taquicardia V 4-7

Regulação da frequência ventricularfrequência máxima de estimulação 2-67

Regulação da Frequência Ventricular 2-66Relatório, impresso 1-3, 1-17ECG/EGM 1-3

Resposta a Bradicardia Súbita 2-76Resposta a Bradicardia-Taquicardia (BTR) 2-98Resposta a flutter atrial (AFR) 2-67Resposta a taquicardica atrial (ATR)mudança de modo 2-63

Resposta do Limiar de Ventilação 2-53Rolagemícone 1-7

RuídoAlgoritmo de Ruído Dinâmico 2-34, 2-103resposta 2-102

SSafety Core 1-19

Page 195: MANUALDEREFERÊNCIA VISIONIST X4 VALITUDE X4 INLIVEN …

Sairencerrar uma sessão de telemetria 1-10

Salvar dados 1-18SBR 2-76SegurançaTelemetria ZIP 1-10, 1-12

Seleçãoícone 1-5

Sensibilidade 2-31AGC (controle automático de ganho) 2-32detecção fixa 2-34detecção unipolar 2-32

Sensor e tendência, estimulação 2-60acelerômetro 2-45frequência adaptativa 2-44frequência máxima do sensor (MSR) 2-15Otimização SmartDelay 2-90volume minuto 2-49

Sensor Volume Minuto/Respiratório 2-36Sensores Combinados 2-57Símbolona embalagem B-1

Sistema de Programação LATITUDEcomponentes 1-2

Software 1-2Software ZOOMVIEWtelas e ícones 1-2uso de cores 1-7

TTaqui-AMudança de Modo ATR 2-63preferência por estimulação atrial 2-69ProACt 2-69Regulação da Frequência Ventricular 2-66Terminação de TMP 2-68

Taquicardia atrialpreferência por estimulação atrial 2-70ProACt 2-71resposta a flutter atrial (AFR) 2-67

Tela Aplicativo 1-3Tela, aplicativo do programador 1-3telemetria 1-8Telemetriacom pá 1-9encerrar uma sessão de telemetria 1-10iniciar ZIP 1-9temperatura operacional, ZIP 1-10, 1-12ZIP 1-9

Telemetria ZIP 1-9interferência 1-13luz indicadora 1-9radiofrequência (RF) 1-9segurança 1-10, 1-12sessão 1-9temperatura operacional 1-10, 1-12

Tempo de reação 2-47Tempo de recuperação 2-48Temporáriaestimulação 2-35

Temporização

blanking 2-97período de proteção do ventrículo esquerdo(LVPP) 2-96PVARP após ESV 2-94

Temporização, estimulação 2-92Tendênciasensor 2-60

Tendências 4-14AP scan 4-16frequência respiratória 4-16

Terapiade estimulação 2-2

Terminação de TMP (taquicardia mediada pelomarcapasso) 2-68Terminologia do software 1-2Testeamplitude intrínseca 3-11eletrodo 3-10EP (eletrofisiológico) 5-2impedância do eletrodo 3-12limiar de estimulação 3-13

Teste de amplitude intrínseca 3-11Teste de impedância, eletrodo 3-12Teste de limiar de estimulação 3-13Teste do SistemaPós-Operatório 3-10

Teste EP (teste eletrofisiológico) 5-2estimulação elétrica programada (PES) 5-3estimulação por burst, manual 5-5estimulação ventricular de segurança duranteestimulação atrial 5-3indução 5-3

TPOS 3-10TPOS Concluídoícone 1-6

UUSB 1-18

VVantagensda Telemetria ZIP 1-9

Variabilidade da frequência cardíaca (HRV) 4-11Volume Minuto 2-49fator de resposta 2-52Limiar de Ventilação 2-53nível de condicionamento físico 2-55Resposta do Limiar de Ventilação 2-53

WWenckebach 2-8, 2-73

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