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Manual de Pavimentos Industriais Armados com Telas Soldadas Nervuradas Manual de Pavimentos Industriais Armados com Telas Soldadas Nervuradas

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Page 1: Manual Pav

Manual de PavimentosIndustriais Armados comTelas Soldadas Nervuradas

Manual de PavimentosIndustriais Armados comTelas Soldadas Nervuradas

Page 2: Manual Pav

ÍndiceÍndice

Apresentação

Elementos do Pavimento

1º Passo: Caracterização do Subleito

2º Passo: Preparação da Sub-base

3º Passo: Determinação dos Carregamentos

4º Passo: Definição da Altura e Armação do Pavimento

5º Passo: Projeto de Juntas

6º Passo: Execução do Pavimento

Fontes de Consulta

01

01

02

02

03

05

08

11

16

Page 3: Manual Pav

ApresentaçãoApresentação

Apresentamos a seguir os principais elementos que com-põem o pavimento e sua função. A compreensão dos diver-sos elementos e de sua importância é fundamental para quese possa prosseguir no dimensionamento e execução.

Subleito: é o terreno sobre o qual se apoiará o pavimento. Sabero tipo de solo sobre o qual aplicaremos o pavimento é de extremaimportância, já que será ele que, no final, receberá as cargas.Sub-base: possui as seguintes funções:Eliminar a possibilidade de expulsão de material fino do soloatravés das juntas, com a passagem de cargas pesadas, napresença de água.Uniformizar e melhorar a capacidade de suporte do subleito.Reduzir efeitos prejudiciais de solos expansíveis no pavimento.Camada Deslizante: tem dupla função: a de reduzir o atri-to entre a placa de concreto e a sub-base, quando da movi-mentação da placa devido aos efeitos de retração e de tem-peratura, e impedir a perda de água e de materiais finos doconcreto para a sub-base.Placa de Concreto: tem por função receber os carregamen-tos, distribuindo e uniformizando as tensões a serem transmiti-das para as camadas inferiores. A utilização de um concreto dealta resistência é especialmente importante para minimizar osefeitos da abrasão, aumentando a durabilidade do pavimento.

Armação em Telas Soldadas: combate as ten-sões de tração não absorvidas pelo concre-to, causadas pelos carregamentos ou efeitosde retração e variação de temperatura.Pode ter camada simples (superior) ou dupla(superior/inferior) em função dos carrega-mentos e da altura adotada para o pavimen-to. A Armação em Telas Soldadas é adotadapela grande produtividade na atividade daarmação, garantia de posicionamento daarmadura durante a concretagem e melhorcontrole da fissuração.Reforço em Telas Soldadas: para casosde cargas elevadas é necessário o reforçoda armação ao longo da periferia do pavi-mento. Esta armação é colocada sobre atela inferior da placa de concreto para resistiraos elevados esforços de tração surgidos emfunção de não haver placas contíguas queauxiliem a suportar o carregamento.Barras de Transferência: posicionadas nametade da altura das placas de concreto paratransferir os carregamentos verticais aplicados deuma placa para outra, evitando o aparecimento dedegraus entre elas. Além disso, metade de sua exten-são é isolada do concreto, o que permite a movimen-tação horizontal das placas ocasionada pelos efeitos daretração e de variação de temperatura.Espaçadores: posicionam a tela na altura recomendadaem projeto. Podem ser plásticas ou de massa, para posi-cionamento da tela inferior e treliçados, ou caranguejospara posicionamento da tela superior.Juntas de Construção / Serrada: localizadas na interfaceentre as placas de concreto, têm por objetivo criar umaregião enfraquecida, que permitirá a movimentação hori-zontal das placas.Junta de Encontro: posicionada no encontro das placascom outros elementos estruturais ou elementos de vedação(p. ex. pilares, alvenarias etc.), para permitir alivre movimentação do pavimento.

Junta de Encontrocom Selante

Material dePreenchimento

Barra de Transferência

Placa de Concreto

Junta de Construção

Graxa(metade+ 2 cm)

Espaçadores

ArmaçãoTela Soldada

ArmaçãoTela Soldada

Camada Deslizante

Sub-BaseSubleito

Estrutura ou Alvenaria

Armação de Reforço

O pavimento de concreto armado é uma opção cada vez mais utilizada quando se deseja uma solução econômica e durá-vel na construção de depósitos, estacionamentos, pistas de rolamento, entre outras utilizações. Mas, para que se tenha oresultado desejado, é importante que sejam seguidas algumas recomendações importantes (p. ex.: execução de juntas,cura do concreto etc.), que farão a diferença entre a boa e a má execução. Com este trabalho a Belgo pretende transmi-tir a construtores e executores critérios para projeto e execução de pavimentos em pequenas áreas. Por se tratar decritérios simplificados, recomenda-se que, para obras de maior porte, seja executado projeto específico para o pavimen-to, a partir de uma melhor investigação da capacidade de suporte e demais características do terreno.

Pavimento Armado com Telas Nervuradas Belgo

01

Elementos do PavimentoElementos do Pavimento

Page 4: Manual Pav

2º Passo:Preparaçãoda sub-base

Existem diversos materiais que podem ser utilizadosna sub-base: granular, brita tratada com cimento,

solo-cimento etc. Em nossos dimensionamentos uti-lizaremos a sub-base granular com 10 cm de espes-

sura. Apesar de não proporcionar um grande aumentoda capacidade de suporte, este tipo de sub-base cumpre

bem a função de homogeneização da camada de suportee é de fácil execução.Esta sub-base é composta por materiais granulares (britas,seixos etc.) com granulometria que conduza a uma mistu-ra estável. Uma mistura muito utilizada é a que emprega50% de brita 1 e 50% de brita 2. Maiores detalhes sobre a

obtenção dessas misturas podem ser encontra-dos na publicação do IBTS – PavimentosIndustriais de Concreto Armado. A sub-basedeve ser compactada e, preferencialmente,complementada com uma camada de areia

superficial para redução do atrito com a placa de concreto.Sobre a sub-base compactada iremos posicionar folhasde Polietileno (lona plástica preta), com extremidadessobrepostas de 15 cm e coladas, evitando seu desloca-mento durante a concretagem. A espessura da lona deveser tal que não seja danificada durante seu uso, recomen-dando-se uma espessura mínima de 0,2 mm. Essa lonaplástica terá a função de camada deslizante.

Com base na tabela acima, classifique osolo sobre o qual será apoiado o pavi-

mento e determine o CBR estimado para ele. Adiante apresentaremos dimen-

sionamentos de pavimentos para CBR’sde 3, 6 e 10%.

IMPORTANTE: Caso tenha dificuldades na caracteriza-ção do solo, níveis altos de lençol freático, presença desolos compressíveis ou dúvidas na determinação do CBRa ser adotado, peça orientação a um consultor de solos.Lembre-se: um suporte adequado é de vital importânciapara um pavimento de boa qualidade.

1º Passo:Caracterizaçãodo subleito

1º Passo: Caracterização do Subleito

Um conhecimento prévio sobre a capacidade de suporte do solo sobre o qual irá se apoiar o pavimento é, semdúvida, o principal fator que determinará sua durabilidade. Recomenda-se, sempre que possível, a realização deensaios de caracterização do solo e Índice de Suporte Califórnia (CBR), a fim de se realizar um dimensionamentoadequado.Apresentamos a seguir uma tabela que apresenta estimativas de CBR para alguns tipos de solo:

Descrição Geral do Tipo de Solo Capacidade de Suporte CBR (%) Siltes e argilas de alta compressibilidade e densidade natural Má 2

Siltes e argilas de alta compressibilidade compactados Siltes e argilas de baixa compressibilidadeSiltes e argilas arenosos ou pedregulhosos

Areias de graduação pobreArgilas de plasticidade baixa e média, argilas arenosas,

Argilas siltosas e argilas magras Regular 6Siltes inorgânicos e areias finas

Areia com finos, areias muito siltosas, areias argilosas

Misturas areia-argila mal graduadas

Solos granulares, areias bem graduadas e misturas areia-pedregulho relativamente livres de plásticos finos

2º Passo: Preparação da Sub-base

Muito boa 10

Boa 8

Ruim 4

02

Page 5: Manual Pav

03

3º Passo :Determinação dos

Carregamentos

3º Passo: Determinação dos CarregamentosO próximo passo será determinarmos os carregamentos atuantes, de acordo com a utilização que se dará ao pavimento.Trabalharemos com os seguintes carregamentos:

Cargas de Empilhadeiras: Caso o pavimento tenha tráfego de empilhadeiras, deve-mos saber a sua capacidade de carga. Em nossas plani-lhas encontraremos dimensionamentos para empi-lhadeiras com capacidade de suporte de 1,5, 2,0, 2,5 e3,0 toneladas.

Cargas Distribuídas: Ocorrem em pavimentos destinados a depósitos. De acor-do com o produto a ser armazenado e a altura de empi-lhamento, podemos determinar a carga que será transmi-tida ao pavimento. Nossas planilhas apresentam carrega-mentos de 4, 6, 8, 10 e 12 tf/m2.

ATENÇÃO: O dimensionamento apresenta-do se refere apenas a empilhadeiras sobrepneus, não devendo ser utilizado para empi-lhadeiras de rodas rígidas, as quais devem serobjeto de estudo específico.

Page 6: Manual Pav

3º Passo:Determinação dosCarregamentos

04

Cargas de CaminhõesPoderemos ter caminhões em áreas de estacionamento,pátios de manobra e internamente nos depósitos paracarga e descarga. De acordo com as características de uti-lização, podemos determinar o veículo mais pesado quetrafegará pelo pavimento, conforme a tabela a seguir:

3º Passo: Determinação dos Carregamentos

2 tf 2 tf

2,00

3,00

3,5 tf 6 tf

2,35

3,00

0,35 2,00

5 tf 10 tf

2,35

5,00

0,35 2,00

6 tf 17 tf

2,35

5,00 1,25

0,35 2,00

6 tf 17 tf12 tf

2,35 0,35 2,00

1,253,206 tf 27 tf12 tf

2,350,35

2,00

1,25 1,253,20

Tipo de Veículo Esquema de Eixos Peso Bruto Máximo

Veículos leves(automóveis,

caminhonetes,caminhões

até 2 tf/eixo)

CaminhõesLeves

CaminhõesToco

CaminhõesTruck

Carretas comTandem Duplo

Carretas comTandem Triplo

4 t

10 t

15 t

23 t

35 t

45 t

Page 7: Manual Pav

CBR=3%

4º Passo: Definição da Altura e

Armação doPavimento

4º Passo: Definição da Alturae Armação do Pavimento

Com as informações necessárias (CBR e carregamentosaplicados), estamos aptos para determinar a espessura dopavimento e suas armaduras.Dentre as três planilhas apresentadas (CBR = 3%, 6% ou10%), escolha aquela com CBR imediatamente inferior aoestimado para o subleito existente.

OBSERVAÇÕES:

• A armação foi especificada conforme padrões das TelasSoldadas. Para informações sobre fios, espaçamentos, formade fornecimento e utilização, consultar catálogo específico daBelgo;• ø BT = diâmetro da barra de transferência. As barras detransferência são barras lisas, fabricadas em CA 25 e comcomprimento padrão de 50 cm. Serão posicionadas nas juntasserradas e de construção, na metade da altura da placa eespaçadas em 30 cm entre si.

Determine a altura e armaduras do pavimento para cadacarregamento previsto.O pavimento deverá ser executado com as especificaçõesdefinidas pelo carregamento que induza maiores tensões(maior altura de concreto/maior armadura).

A Belgo fornece as barras de transferência de acordo comas especificações exigidas. Para maiores informações, con-sulte o catálogo específico;• CD máxima é a máxima carga distribuída, em t/m2, admiti-da no dimensionamento realizado para a carga móvel correspondente;• Os dimensionamentos apresentados consideram a utilizaçãode um concreto com resistência característica à compressão(fck) de 30 MPa.

Altura do ArmaçãoPa (cm) Inferior Reforço Superior

Cargas Distribuídas4 12 Q138 166 13 Q159 168 14 Q246 16

10 15 Q 138 Q283 2012 16 Q159 Q335 20VeículosVeículos Leves 12 Q113 Q113 Q138 16 5Caminhões Leves 12 Q138 Q113 Q138 16 5Caminhões Toco 13 Q246 Q113 Q138 16 5Caminhões Truck 14 Q196 Q113 Q138 16 5Carretas Tandem Duplo 15 Q246 Q113 Q138 20 5Carretas Tandem Triplo 16 Q196 Q113 Q138 20 5Empilhadeiras - Capacidade de Carga1,5 t 12 Q159 Q113 Q138 16 52,0 t 13 Q196 Q113 Q138 16 52,5 t 14 Q196 Q113 Q138 16 53,0 t 14 Q246 Q138 Q138 16 5

CarregamentoCD

MáximaøBT

05

CBR=3%Altura dopavimento

(cm)

Page 8: Manual Pav

CBR=6%Altura do Armação

P (cm) Inferior Reforço Superior Cargas Distribuídas

4 12 Q138 166 13 Q138 168 14 Q196 16

10 15 Q246 2012 16 Q283 20VeículosVeículos Leves 12 Q196 Q138 16 6Caminhões Leves 12 Q138 Q113 Q138 16 6Caminhões Toco 13 Q196 Q138 Q138 16 6Caminhões Truck 14 Q159 Q113 Q138 16 6Carretas Tandem Duplo 15 Q196 Q138 Q138 20 6Carretas Tandem Triplo 16 Q196 Q113 Q138 20 6Empilhadeiras - Capacidade de Carga1,5 t 12 Q138 Q113 Q138 16 62,0 t 13 Q159 Q113 Q138 16 62,5 t 13 Q196 Q138 Q138 16 63,0 t 13 Q246 Q159 Q138 16 6

CBR=6%

CarregamentoCD

MáximaøBT

CDMáxima

øBT

06

Carregamento Altura do ArmaçãoPo (cm) Inferior Reforço Superior

Cargas Distribuídas4 12 Q246 166 13 Q138 168 14 Q159 16

10 15 Q159 2012 16 Q196 20VeículosVeículos Leves 12 Q159 Q138 16 7Caminhões Leves 12 Q138 Q113 Q138 16 7Caminhões Toco 12 Q246 Q113 Q138 16 7Caminhões Truck 13 Q196 Q113 Q138 16 7Carretas Tandem Duplo 14 Q246 Q113 Q138 16 7Carretas Tandem Triplo 15 Q159 Q113 Q138 20 7Empilhadeiras - Capacidade de Carga1,5 t 11 Q159 Q113 Q138 16 72,0 t 12 Q196 Q113 Q138 16 72,5 t 12 Q246 Q113 Q138 16 73,0 t 12 Q246 Q196 Q138 16 7

Altura dopavimento

(cm)

Altura dopavimento

(cm)

CBR=10%CBR=10%

Page 9: Manual Pav

4º Passo: Definiçãoda Altura

e Armação doPavimento

4º Passo: Definição da Alturae Armação do Pavimento

Exemplo:Qual a especificação a ser utilizada para um pavimentoque receberá cargas distribuídas de 5 t/m2, tráfego decaminhões Truck e empilhadeira para 1,5 tf de capacidadede carregamento?O subleito tem CBR estimado de 6%.

Conforme a planilha para CBR=6%, temos para as car-gas móveis:

O dimensionamento para a carga de caminhões Truckconduz a um dimensionamento mais desfavorável.Assim, utilizaremos estas especificações com o cuidadode se utilizar a Tela Q196 nos reforços inferiores. Estedimensionamento também atende à nossa necessidadede suporte de cargas distribuídas.

Casos Correntes:Estacionamentos de veículos (edifícios, supermercados,shoppings etc.):

Postos de gasolina urbanos (sem bomba de Diesel):

Altura do ArmaçãoP (cm) Inferior Reforço Superior

CBR = 3% 14 Q196 Q138 Q138 16CBR = 6% 13 Q196 Q138 Q138 16CBR = 10% 12 Q196 Q138 Q138 16

Altura do ArmaçãoPa (cm) Inferior Reforço Superior

Caminhões Truck 14 Q159 Q113 Q138 16 6Empilhadeiras 1,5 t 14 Q196 Q138 16 6

Altura do ArmaçãoPao (cm) Inferior Reforço Superior

Veículos Leves 12 Q138 16

CarregamentoCD

MáximaøBT

Carregamento øBT

øBTTerreno

07

Altura dopavimento

(cm)

Altura dopavimento

(cm)

Altura dopavimento

(cm)

Page 10: Manual Pav

5º Passo: Projetode Juntas5º Passo: Projeto de Juntas

O grande benefício do pavimento armado é a possibili-dade de se minimizar a quantidade de juntas, aumentan-do a durabilidade do pavimento, já que, em geral, o des-gaste de um pavimento se inicia pelas juntas ou por umprojeto deficiente delas.Para projeto das juntas, tenha em mãos uma planta oucroquis da área onde será implantado o pavimento. Nestedesenho deverão constar a geometria do pavimento esuas dimensões, pilares e demais elementos estruturais

que terão interferência com as placas de concreto.

Atualmente, para as obras correntes, oprocesso de execução mais utilizado é aconcretagem por faixas. Neste processotemos duas fases de concretagem.

Primeiramente são executadas faixasalternadas, sendo as demais concre-

tadas em uma segunda etapa.

1a Etapa

2a Etapa

Junta de Encontro

Junta de Construção

Junta Serrada

Junta de EncontroTem por finalidade isolar o pavimento dos demais elementos estruturais e das alvenarias. É uti-lizada, em geral, no contorno do pavimento.

Estrutura

10 a 20 mm

Solo CBR

Lona Plástica

H P

iso

EspaçadorTreliça ou Caranguejo

Sub-baseH=10 cmBrita GraduadaSimples

MaterialCompressível

(Selante)Tela Soldada

Armação Superior

Tela SoldadaArmação Inferior

Concreto fck>=30 MPa

Tela SoldadaArmação de

Reforço

Detalhe da Junta de Encontro

08

Page 11: Manual Pav

Junta de ConstruçãoPermite a movimentação horizontal do pavimento e a transferência de carregamentos verticais entre placas através dasbarras de transferência. Está localizada entre duas faixas de concretagem.

Junta SerradaCria regiões enfraquecidas nas faixas concretadas, por onde as fissuras se desenvolverão com a movi-mentação horizontal das placas, evitando a fissuração generalizada do pavimento. Possibilita a con-cretagem da faixa de uma única vez, evitando a concretagem em xadrez. É protegida com selante,impedindo a entrada de fragmentos nas fissuras, o que poderia prejudicar o funcionamento da junta.

5º Passo: Projetode Juntas

5º Passo: Projeto de Juntas

Barra de Transferência a cada 30 cm(Metade + 2 cm Isolada)

EspaçadorTreliçaou Caranguejo

Concreto fck>=30 MPa Selante

6x12 mm

Tela SoldadaArmação Superior

Tela SoldadaArmação Inferior

Lona Plástica

Pintura C/CalSolo CBR Sub-base

H=10 cmBrita GraduadaSimples

H P

iso

H/2

Serrar H≥ 4 cm

1/3

Barra de Transferência a cada 30 cm(Metade + 2 cm Isolada)

Selante6x12 mm

Serrar H≥ 4 cm

1/3

EspaçadorTreliçaou Caranguejo

Concreto fck>=30 MPa

Tela SoldadaArmação Superior

Tela SoldadaArmação Inferior

Lona Plástica

Solo CBR Sub-baseH=10 cmBrita GraduadaSimples

H P

iso

H/2

Detalhe da Junta de Construção

Detalhe da Junta Serrada

09

Page 12: Manual Pav

Junta de Encontro

Pilar

20 mm20 mm

J.E.

J.E.

J.E.

Junt

a S

erra

da

Junt

a S

erra

da

Junta de ConstruçãoJunta de Construção

DICAS PARAO PROJETODAS JUNTAS

• A largura das faixas deve ser deter-minada pelo equipamento com o qual

se realizará o nivelamento. As réguasvibratórias, em geral, têm de 6 a 8 me-

tros de comprimento. Para nivelamentomanual, adote faixas com larguras

inferiores a 4 metros.

• As juntas serradas podem estar distanciadas até 15 metrosentre si.• Adote tamanhos de faixas que otimizem a utilização dastelas, evitando corte nelas.• Caso existam pilares na região do pavimento, preferen-cialmente, posicione juntas na direção de seus eixos, execu-tando a Junta Diamante ao redor deles.• As juntas deverão ser sempre contínuas, atravessandotoda a extensão do pavimento. Nunca terminar uma juntano meio de outra placa.• As juntas não devem formar ângulos menores que 90ºentre si.

5º Passo: Projetode Juntas5º Passo: Projeto de Juntas

Junta Diamante e Junta Retangular ou QuadradaPosicionada ao redor dos pilares internos, isolando o pavimento deles.

Junta de Encontro

Armadura de Reforço

Pilar

J.E.

Junt

a S

erra

da

Junt

a S

erra

da

Junta de Construção

Junta de Encontro

Pilar

J.E.

Junt

a S

erra

da

Junt

a S

erra

da

Junta de Construção

Detalhe da Junta Diamante

10Armadura de Reforço em Tela Soldada Armadura de Reforço em Vergalhões

Page 13: Manual Pav

6º Passo : Execução do

Pavimento

6º Passo: Execução do Pavimento

Posicionamento das FôrmasAs fôrmas, compatíveis com a altura determinada para opavimento, poderão ser de madeira, mas com boa linearidade (3 mm em 5 m).Em geral são fixadas à sub-base através de pontas devergalhões. Uma boa fixação é importante para evitarque cedam com a pressão do concreto e para suportaros equipamentos de nivelamento e adensamento.Lembre-se de efetuar os furos por onde passarão as bar-ras de transferência. Esses furos deverão ter odiâmetro das barras, espaçados de 30 cm eposicionados no meio da fôrma.Nos encontros com as alvenarias o materialcompressível (isopor) servirá como fôrma.

Colocação da Tela InferiorPosicionar a tela inferior, quando necessário,com a ajuda de espaçadores plásticos oufeitos com argamassa, observando um cobri-mento de 3 cm até a sub-base.As emendas das telas, quando necessário, sedão por transpasse de 2 malhas. Quando existirem reforços de borda, posicioná-los na forma de faixas de 1,22 m (metade do painelde tela) de largura, ao longo da junta de encontro,imediatamente sobre a tela inferior já posicionada.

Posicionamento da Tela Inferior

Fixação das Fôrmas

11

Page 14: Manual Pav

6º Passo : Execuçãodo Pavimento

Posicionamento dasBarras de Transferência

Posicione as barras de transferência nosfuros deixados na fôrma, deixandometade de seu comprimento (25 cm) paradentro da placa que será concretada.

6º Passo: Execução do Pavimento

Montagem das Barras de Transferência no Cavalete

Armação Completa e Pronta paraReceber a Concretagem

ATENÇÃO: As barras de transferênciaprecisam estar perfeitamente posicionadas

para que funcionem adequadamente.Devem estar perpendiculares à junta,

tanto horizontal quantoverticalmente. Por isso, sempre

posicione as barras de transferênciacom a ajuda de espaçadores, não as

apoiando apenas nas fôrmas.Nas juntas serradas, lubrifique

ou engraxe a barra totalmente, antesde seu posicionamento.

12

Page 15: Manual Pav

6º Passo : Execuçãodo PavimentoColocação da Tela Superior

O posicionamento da tela superior poderá ser feito atravésde duas formas: caranguejos (como os utilizados emarmações negativas de lajes) ou espaçadores soldados(como ilustra a foto ao lado).Os caranguejos deverão ser fabricados em altura tal queposicione a tela obedecendo-se a um cobrimento de 3 cmcom relação à face superior do pavimento. Recomenda-seespaçar os caranguejos em, no máximo, 1 m entre si, para garantir o posicionamento da tela durante aconcretagem.Os espaçadores soldados (treliças) têm sidoutilizados mais recentemente em função desua praticidade e dos ótimos resultadosobtidos no posicionamento da armadura.São uma excelente opção para pavimen-tos de maior espessura, já que têm alturamínima de 6 cm. Para maiores detalhes,consulte catálogo específico da Belgo.

Especificação eLançamento do ConcretoRecomenda-se o uso de concreto de altaresistência na execução de pavimentos, prin-cipalmente devido ao fato da exposição destaestrutura à abrasão ocasionada pelos pneusdos veículos. Os dimensionamentos apre-sentados consideraram a utilização de umconcreto com resistência característica àcompressão (fck) de 30 MPa.O slump do concreto (abatimento) deve estarentre 8 e 10 cm.Evitar, durante o lançamento do concreto, o trânsitode operários sobre a armadura.Sempre que possível, utilizar a régua vibratória paraadensamento da massa. Caso seja utilizado vibrador deimersão, deve-se evitar sua aplicação excessiva, o quepode causar segregação do concreto ou acúmulo exces-sivo de água de amassamento na superfície.Para regularização, é usual o emprego do “rodo decorte”, que serve para “cortar” as ondulações do con-creto e alisar a superfície. Esta operação deve ser feitano sentido transversal da concretagem e após o inícioda pega (2 a 3 horas do lançamento). Após oadensamento e regularização deve-se iniciaro procedimento de cura inicial, o que é par-ticularmente importante nas áreas externas.

Posicionamento da Tela Superior através do Espaçador Treliçado Belgo

Concretagem e Nivelamento com Régua Manual

Armadura Superior e Inferior

13

6º Passo: Execução do Pavimento

Page 16: Manual Pav

6º Passo : Execuçãodo Pavimento6º Passo: Execução do Pavimento

A cura inicial tem por objetivo evitar a perda de água deamassamento através da evaporação, com conseqüenteredução da resistência do concreto e aumento dos movi-mentos de retração. A cura inicial pode ser executadaquimicamente (p. ex. PVA) ou através da proteção dasplacas por lonas pretas, tomando-se o cuidado de nãodanificar a superfície no seu posicionamento.Para um acabamento superficial de melhor qualidade,deve-se utilizar as acabadoras de superfície (helicópteroou bambolê). Maiores detalhes para sua utilização

podem ser encontrados na publicação do IBTS,Pisos Industriais de Concreto Armado.

2a Fase deConcretagem

e Juntas

Com o endurecimento do concreto da1a etapa, pode-se dar início aos pro-

cedimentos para concretagem dasfaixas intermediárias.

Retiram-se as fôrmas e pinta-se com calas faces das faixas já concretadas que

estão nas juntas de construção. Este pro-cedimento impedirá a aderência do concreto

a ser lançado com as placas já executadas.Lubrificar ou engraxar as superfícies expostas

das barras de transferência, garantindo seu iso-lamento com relação ao concreto.

Posicionar as armaduras e lançar o concreto,conforme os procedimentos já expostos.

Concretagem e Nivelamento com Régua a Laser

LEMBRE-SE: As juntas serradas devem serexecutadas de 8 a 12 horas após o lançamentodo concreto. Tempos superioresimplicam o início dos movimentos de retraçãoe o surgimento de fissuras no pavimento.

Para selar as juntas, utilize selantes moldados a frio,com base epóxi ou silicone, que são os mais utilizadose com funcionamento adequado.

DICA FINAL: O cuidado com o processode cura do pavimento irá determinar a sua durabilidade.Após o fim da pega, mantenhacura úmida por, pelo menos, 7 dias.Isto pode ser feito através de sacosde aniagem ou areia saturada em água.

14

Vista das Faixas de Concretagem

Page 17: Manual Pav

6º Passo : Execuçãodo Pavimento

6º Passo: Execução do Pavimento

Seguindo os passos apresentados, o resultadoserá um pavimento com ótimo acabamento egrande durabilidade. Para quaisquer orientaçõesadicionais, entre em contato com o DepartamentoTécnico da Belgo.

Detalhe de uma Fissura de RetraçãoInduzida pela Junta Serrada

Detalhe da Junta Diamante

15

Page 18: Manual Pav

FONTES DE CONSULTAIBTS : Pavimentos Industriais de Concreto ArmadoIBTS : Dimensionamento de Pavimentos de Concreto Estruturalmente ArmadosBelgo: Pisos, Pavimentos e Radiers em Concreto ArmadoBelgo: Software Pavimentos16

Page 19: Manual Pav

belgo.com.br Julh

o /

2004

Distribuidor