manual monografia graduação e pós fpd

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F F A A C C U U L L D D A A D D E E P P A A S S C C H H O O A A L L D D A A N N T T A A S S A UTORIZADA PELA P ORTARIA MEC 105 DOU 18.01.2008 MANUAL DE NORMAS BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC E MONOGRAFIA Elaboração: Profa. Dra. Dirce Encarnacion Tavares SÃO PAULO 2011

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MANUAL DE NORMAS BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC E

MONOGRAFIA

Elaboração: Profa. Dra. Dirce Encarnacion Tavares

SÃO PAULO 2011

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(Modelo de Capa)

FFAACCUULLDDAADDEE PPAASSCCHHOOAALL DDAANNTTAASS AA UU TT OO RR II ZZ AA DD AA PP EE LL AA PP OO RR TT AA RR II AA MM EE CC NN ºº 11 00 55 DD OO UU 11 88 .. 00 11 .. 22 00 00 88

Nome do aluno (14 ou 16)

PROFESSOR, EDUCADOR OU MESTRE? (16) A VISÃO DO DOCENTE DO CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

(14)

SÃO PAULO (14)

2011 (14)

3

(Modelo de Folha de rosto)

Nome do aluno (14 ou 16)

PROFESSOR, EDUCADOR OU MESTRE? A VISÃO DO DOCENTE DO CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

(14 ou16)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a disciplina de Métodos e Técnicas do Trabalho Científico e da Pesquisa, da Faculdade Paschoal Dantas, como parte dos requisitos para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia (10 ou 11).

Orientador (a): Prof.(ª) (titulação e nome completo)

SÃO PAULO (14) 2011 (14)

4

(Modelo de Ficha Catalográfica – verso da Folha de rosto)

BARROS, José Adilson de.

O papel dos instrumentos de avaliação de desempenho na enfermagem em um

hospital privado / José Adilson de Barros – São Paulo, 2008.

20 f.

Trabalho de conclusão de curso realizado no Centro Universitário Ítalo Brasileiro

– Campus Cruz Vermelha Brasileira, como exigência parcial para obtenção do título

de especialista em Educação e Saúde.

Orientadora: Profª. Drª. Dirce Encarnacion Tavares.

1. Avaliação de desempenho 2. Enfermagem 3. Gestão (palavras-chave)

5

(Modelo de Folha de Aprovação)

FOLHA DE APROVAÇÃO (16)

Nome do aluno (14 ou 16)

PROFESSOR, EDUCADOR OU MESTRE? A VISÃO DO DOCENTE DO CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

(14 ou 16) Trabalho de Conclusão de Curso depositado junto a Faculdade de Pedagogia da

Faculdade Paschoal Dantas, no dia ------/------/2011.

_______________________________________ _______________________________________

6

(Modelo de dedicatória – opcional)

Dedicamos este trabalho a nossos pais, amigos e familiares que nos incentivaram em todos os momentos deste trajeto. (12)

7

Modelo de Agradecimentos – opcional)

AGRADECIMENTOS (16)

Expressamos nossa gratidão ao Sr. ..........., especialmente pela atenção, cordialidade e profissionalismo com o que nos recebeu. Agradecemos a Sra. ........., pelas informações disponibilizadas. E finalmente, agradecemos ao Sr. ........., pelo empenho e dedicação prestados durante a fase final deste trabalho.

8

(Modelo de epígrafe – opcional)

Despertei... Sou um ser único... Desenvolvo minhas capacidades, minha inteligência, meu ser... Melhoro minha auto-imagem... Busco aplicar meus talentos para fins nobres e elevados. Ouço o melhor, falo no melhor, Penso no melhor. Trabalho, trabalho, trabalho na construção de um mundo melhor. O pensamento é vida... A velhice é vida... A vida é paixão... A vida é expansão... Coloco gotas diárias de alegria, otimismo, ideal, amor e confiança. Movimento tudo... Turbino minha vida; Desperto, vivo...revivo... Acredito, venço.

Dirce Encarnacion Tavares - 2011

9

RESUMO (16)

Elemento obrigatório, que consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto. O resumo deve dar uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho; constitui-se de uma sequência corrente de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, sem recuo e sem parágrafo, não ultrapassando 500 palavras (20 linhas), seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR-6028. (12)

Palavras chave ou descritores:

Veja a seguir um exemplo de resumo:

10

(Modelo de resumo) TAVARES, Dirce Encarnacion (2011). A presença do aluno idoso na universidade contemporânea - Uma leitura Interdisciplinar. Monografia do Curso Graduação em ..., São Paulo: Faculdade Paschoal Dantas.

RESUMO

Este trabalho visa a uma possibilidade de enxergar o idoso pelas suas histórias de vida e entender quais os fatores que o impulsionam a retornar aos estudos com 60 anos e mais, após longo tempo afastado dos bancos escolares, e como ele aprende e se relaciona com os colegas em sala de aula e consigo mesmo. A partir do método da escuta sensível foram realizadas sete entrevistas em duas faculdades particulares da periferia da zona sul de São Paulo. Uma delas confessional. Ambas possuem projetos e programas de atendimento ao idoso. Foi abordada e também analisada na pesquisa a necessidade de se construir um diálogo mais amplo entre o idoso e o mundo moderno. Como linha principal foi escolhida a interdisciplinaridade, buscando compreender como o idoso concebe e vive sua vida acadêmica, mediante a narração de suas histórias de vida. Foi constante a preocupação com a compreensão e o respeito às formas de agir, sentir, pensar e expor do entrevistado. Concluiu-se que à medida que os idosos contavam suas histórias, foram detectadas razões fundamentais para se ter um envelhecimento diferente e significativo por meio da construção de novos ideais. A volta aos estudos mostrou que mesmo sendo idoso há vida, há sonhos, há possibilidades. Inibi-los é morrer! Palavras–chave: Idosos. Educação superior. Histórias de vida. Interdisciplinaridade.

11

(Modelo de abstract) TAVARES, Dirce Encarnacion (2011). The presence of the elderly pupil on his return to the Contemporary University - An Interdisciplinar reading. Monografia do Curso de Pós Graduação em ..., São Paulo: Faculdade Paschoal Dantas.

ABSTRACT

This work aims in one possibility of considering the elderly by his life stories and understand which factors took him back to class at 60 years or even older, after a long period far from school and how he learns and gets along with his classmates and himself. Making use of the sensible listening method, seven interviews were done in two universities in the south zone of São Paulo. One of them is confessional. Both have support programs for the elderly. It was also taken into consideration in the survey the need to build a wider communication between the elderly and the modern world. The interdisciplinarity was chosen as the main path, trying to understand how the elderly conceives and lives his academic life, through de narrative of his life histories. The concern to understand and to respect the way of acting, feeling, thinking and exposing of the interviewed was constant , too. The conclusion was that as the elderly told his stories, It was detected fundamental reasons for having a different and meaningful aging, through the building of new ideals. The return to study has shown that even being elder, there is life, dreams, there are possibilities. To curb them means to die! Key words: elderly, higher education, lifes stories, interdisciplinarity

12

(Modelo de Sumário)

SUMÁRIO

Página

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................XX

1.1. Justificativa..................................................................................................XX

1.2. Problema.....................................................................................................XX

1.3. Objetivos......................................................................................................XX

1.4. Hipótese......................................................................................................XX

1.5. Metodologia.................................................................................................XX

2. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO......................................................................XX

3. ANÁLISE, DISCUSSÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

2. CONCLUSÕES..................................................................................................XX

5. REFERÊNCIAS..................................................................................................XX

ANEXOS

13

SUMÁRIO (DESTE MANUAL) Página 1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 15

2. ESTRUTURA DO TRABALHO .......................................................................... 17

2.1. Elementos pré-textuais..................................................................................... 17

2.2. Elementos textuais............................................................................................. 20

2.2.1. Projeto de Pesquisa....................................................................................... 20

2.2.2. Monografia...................................................................................................... 21

2.2.3. Construção Lógica do Trabalho Científico ..................................................... 23

2.3. Elementos pós-textuais ...................................................................................... 27

2.3.1. Referências ................................................................................................... 27

2.3.2. Glossário ....................................................................................................... 30

2.3.3. Anexo(s) ....................................................................................................... 30

2.3.4. Índice(s) ........................................................................................................ 30

3. FORMATAÇÃO DO TRABALHO...................................................................... 31

- Material ........................................................................................................ 31

- Margens........................................................................................................ 31

- Espaçamento entre linhas e parágrafos....................................................... 31

- Escrita........................................................................................................... 31

- Impressão..................................................................................................... 31

- Titulação ou indicativos de seção................................................................. 31

- Numeração progressiva dos capítulos (NBR-6024)..................................... 32

- Citações e transcrições (NBR-10520) ......................................................... 32

- Paginação................................................................................................. 32

4. MODELOS PARA FORMATAÇÃO DO TRABALHO.................................. 33

- Lista de ilustrações ................................................................................... 34

14

- Glossário ................................................................................................... 35

- Anexo(s) .................................................................................................... 36

- Índice(s) ...................................................................................................... 37

5. REFERÊNCIAS........................................................................................................ 38

15

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste manual é orientar alunos de graduação e pós-graduação

sobre a elaboração de monografia.

O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC e a Monografia são um tipo

especial de introdução ao trabalho científico escrito sobre um tema e, uma vez que

é elaborada no processo de ensino e aprendizagem, tem o sentido de estimular a

curiosidade e o prazer da busca do conhecimento.

A característica básica do TCC e da Monografia é que seu conteúdo é o

resultado de um processo de pesquisa. O aluno vai anotando e organizando seu

pensamento, durante os anos de graduação. Vai tornando evidente o processo de

construção do conhecimento e não apenas a valorização do produto final que é o

trabalho pronto. Neste sentido o aluno estará caminhando na direção de sua

autonomia de aprendizagem, libertar-se da dependência do professor de quem,

tradicionalmente, foi feito refém, com a proposta de aprender a aprender.

O ensino de graduação está profundamente enraizado no princípio

pedagógico da relação linear entre ensinar e aprender como uma via de mão única

na qual o professor ensina e o aluno aprende. O aluno sente-se limitado e

condicionado àquele saber que o professor lhe passa. Por tradição e por

comodismo, tanto ensino quanto aprendizagem, repete-se numa enfadonha

sintonia de dar e receber conhecimento. Procurar, descobrir e aprender

conhecimento faz parte de uma nova perspectiva em educação, que está

estreitamente vinculada à pesquisa como possibilidade de ensino e aprendizagem.

Em nossa cultura consideramos espontaneamente que o observador

“gira” em torno do objeto, sendo este considerado como o que produz

a observação, ao passo que o sujeito observante como

essencialmente receptivo. A revolução copernicana consiste em

deslocar o acento e dizer que a observação será antes de mais nada

a construção do sujeito... (FOUREZ,1995, p. 59).

Neste sentido, colocamos que a importância do TCC e/ou da Monografia é a

de contribuir para que o estudante deixe de ser um observador passivo, que gira

em torno dos conteúdos, como ser essencialmente receptivo, incapaz de criar, para

16

tornar-se sujeito do seu caminho de conhecimento com autonomia e segurança,

capaz de dizer que rumo tomar no processo de aprendizagem.

O TCC e/ou a Monografia tornam-se assim, também, uma proposta de

metodologia de ensino, tendo em vista que, na aula, o professor apresenta sua

exposição sobre o assunto, ou o tema, e cabe ao estudante ir mais além buscando

outros dados e novos argumentos para construir seu conhecimento sem depender

do professor. Este, na verdade, fará o papel de orientador mostrando àquele os

caminhos do saber. É também uma possibilidade para o aluno aprender a

organizar o conhecimento, juntando, sistematizando, questionando e reconstruindo

o saber fragmentado que lhe foi ensinado.

A elaboração de um trabalho científico pressupõe, portanto, uma pesquisa

para construção do conhecimento, produzindo saber com criticidade.

O centro da pesquisa é a arte de questionar de modo crítico e criativo,

para, assim, melhor intervir na realidade. Por isso, é principio

educativo também. Como tal constitui-se na mola mestra de aprender

a aprender. Em vez de decorar, saber pensar. Não se restringe à

acumulação de mecânica de pedaços de conhecimentos, que

permitem transitar respectivamente no cotidiano, mas gera a

ambiência dinâmica do sujeito capaz de participar e produzir, de ver o

todo e deduzir logicamente, de planejar e intervir (DEMO, 1993, p.

99).

A partir dessa atitude, o estudante estará iniciando sua experiência na

metodologia da pesquisa e da reflexão, pois é na graduação que a exploração do

patrimônio cultural e da realidade contextualizada torna-se uma exigência

imprescindível ao processo pedagógico do ensino superior (SEVERINO, 1996:105).

É também uma possibilidade de elaboração de melhores trabalhos acadêmicos que

por falta de orientação adequada não passam de colagens malfeitas de textos

alheios.

Com essa prática, a metodologia de ensino, sugerida pelo uso de um trabalho

escrito, possibilitará ao estudante a organização do seu conhecimento. Este

documento foi elaborado tendo por base as normas da ABNT - Associação

Brasileira de Normas Técnicas e autores nacionais consagrados.

17

2. ESTRUTURA DO TRABALHO

A estrutura do trabalho acadêmico – como Trabalho de Conclusão de Curso

e similares – definida na NBR-14724 (com vigência a partir de 29.09.2002), deve

contemplar os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, conforme abaixo:

Estrutura Elemento Condição

Pré-textuais Capa Folha de Rosto Ficha Catalográfica Errata Folha de Aprovação Dedicatória Agradecimentos Epígrafe Resumo Resumo em língua estrangeira Sumário Lista de Ilustrações Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos

obrigatório obrigatório obrigatório opcional obrigatório opcional opcional opcional obrigatório obrigatório obrigatório opcional opcional opcional opcional

Textuais Introdução Desenvolvimento Conclusão

obrigatório obrigatório obrigatório

Pós-textuais Referências Glossário Apêndice Anexo Índice(s)

obrigatório opcional opcional opcional opcional

2.1. Elementos pré-textuais

Capa Externa (dura): é a proteção externa do trabalho, sobre a qual se imprimem

as informações indispensáveis à sua identificação, na seguinte ordem:

- Nome da instituição; - Nome do autor; - Título e subtítulo; - Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; - Ano de depósito (da entrega);

Obs.: Cor da encadernação: AZUL, com a gravação em letras douradas.

18

Lombada ou Dorso da Capa Dura: (informações complementares podem ser obtidas na NBR-12225)

a) Nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada. Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face voltada para cima;

b) Título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor.

Folha de Rosto (anverso): elemento obrigatório é a folha que apresenta os

elementos essenciais à identificação do trabalho. Deve constar de:

Nome do autor: responsável intelectual do trabalho;

Título e subtítulo, sendo o primeiro em caixa alta; centralizados;

Natureza (Trabalho de Conclusão de Curso - TCC ou Monografia) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é submetido; área de concentração - justificado à direita;

Nome do orientador, justificado à direita;

Local e ano.

Folha de Rosto (verso): deve conter a ficha catalográfica, conforme Código de

Catalogação Anglo-Americano – CCAA2. Obs.: Encaminhamento ao acervo da

Instituição (Biblioteca). O setor responsável elaborará a Ficha Catalográfica.

Errata: elemento opcional. Trata-se de uma lista com a indicação das folhas e

linhas em que ocorreram erros, com as correções necessárias. Em geral,

apresenta-se em papel avulso, acrescido ao trabalho depois de impresso.

Folha de aprovação: elemento obrigatório que contém autor, título por extenso e

subtítulo, se houver, local e data de aprovação, nome e assinatura dos membros

componentes da banca examinadora.

Dedicatória: página opcional, em que o autor presta homenagem ou dedica seu

trabalho. A dedicatória deve figurar à direita, na parte inferior da folha.

Agradecimentos: página opcional, em que são registrados agradecimentos às

pessoas e/ou instituições que cooperaram com o autor.

Epígrafe: página opcional, em que o autor inclui uma citação, seguida de

indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. A

citação deve figurar à direita, na parte inferior da folha.

19

Resumo: elemento obrigatório, que consiste na apresentação concisa dos pontos

relevantes de um texto. O resumo deve dar uma visão rápida e clara do conteúdo e

das conclusões do trabalho; constituí-se de uma seqüência corrente de frases

concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, ou seja, deve-

se acentuar as idéias mais importantes e mostrar as principais ligações que o autor

estabelece entre elas. Para e chegar ao resumo, é necessária uma boa leitura

exploratória (analítica), sendo, portanto, o resultado normal do trabalho de leitura.

Em seguida, pode-se fazer uma boa síntese – com as palavras do autor ou do

leitor, sem, contudo ferir a mensagem do escritor; deve-se também, se necessário,

acrescentar referências bibliográficas e observações de caráter pessoal. Para ser

possível elaborar um resumo de alta qualidade será necessário ler e reler o texto,

procurando entendê-lo a fundo, procurar a idéia-tópico, relacionar e ordenar as

idéias de cada parágrafo.

O resumo deve conter no máximo 500 palavras, seguido, logo abaixo, das

palavras-chave, conforme a NBR-6028.

Abstract ou Resumen: elemento obrigatório que consiste em uma versão do

resumo em um idioma de divulgação internacional (inglês ou espanhol,

respectivamente). Deve ser seguido das palavras-chave.

Sumário: elemento obrigatório. É a relação das principais seções do trabalho, na

ordem em que se sucedem no texto e com indicação da página inicial. As seções

do trabalho devem ser numeradas, em algarismos arábicos. Elementos como listas

de figuras, tabelas, abreviaturas, símbolos, resumos e apêndices não devem

constar do Sumário, mas sim das Listas (próximo item). A apresentação tipográfica

das divisões e subdivisões no sumário deve ser idêntica à do texto. Para mais

informações, consultar NBR-6024.

Listas: são itens opcionais, que relacionam elementos selecionados do texto, na

ordem da ocorrência, com a respectiva indicação de páginas. Pode haver uma lista

única para todos os tipos de ilustrações ou uma lista para cada tipo. As listas

devem apresentar: o número da figura, sua legenda e a página em que se

encontra.

20

2.2. Elementos textuais

O texto deve ser claro, objetivo e de fácil leitura, cuidando para que o texto

não seja sucinto em demasia, pois o leitor não domina, necessariamente, os

mesmos conhecimentos e informações do autor. Deve-se cuidar para que o

referencial teórico ofereça a sustentação adequada ao tema discutido.

Apresentaremos abaixo os itens importantes que devem fazer parte do

Projeto de Pesquisa, que será entregue ao final da disciplina de Metodologia

Científica (das 80 h/a), e, em seguida, apresentaremos, as etapas da elaboração

do Trabalho de Conclusão de Curso (poderá ser escrito por 2 pessoas) ou de

Monografia (escrito por apenas uma pessoa).

2.2.1 - Projeto de pesquisa

É uma proposta específica e detalhada da pesquisa, com o objetivo de

definir uma questão e a forma pela qual ela será investigada, contendo:

a) Indrodução/Tema – é o assunto, o conteúdo a ser desenvolvido. É uma

declaração concisa, porém ampla, do que se vai tratar no trabalho científico;

b) Justificativa – é essencial em um projeto. Por meio dela o pesquisador irá

demonstrar o porquê de estar estudando determinado assunto. A justificativa

não deve ter redação longa;

c) Problema/Hipótese – é a focalização do tema. É a partir dele que se

constrói o objeto da pesquisa. Pode ser traduzida em uma ou mais

perguntas sobre o tema. Deve ser contextualizado de forma clara, concisa,

coerente e, ao mesmo tempo, impactante. É o problema que vai definir o

objetivo do trabalho; hipótese – a hipótese é a suspeita que o pesquisador

lança sobre o seu objeto. Ou seja, é a idéia central a que o trabalho se

propõe a demonstrar;

d) Objetivo – a partir do problema definido, o objetivo vai indicar o propósito do

trabalho e a contribuição pretendida, seja do ponto de vista técnico quanto

social;

21

e) Objeto – é algo mais restrito. É como se, a partir do tema, o foco do

pesquisador fosse se fechando, até chegar ao objetivo do trabalho;

f) Quadro referencial teórico – são os instrumentos teóricos a serem

utilizados para tratar o tema. Neste caso, deve-se recorrer aos autores que

desenvolveram tais instrumentos teóricos;

g) Metodologia – indicação dos procedimentos metodológicos que serão

adotados para tratar o tema. Também devem ser indicados os instrumentos

a serem utilizados para a realização da pesquisa, inclusive para a coleta de

dados. É aqui que o aluno diz como o trabalho será feito, passo a passo;

h) Cronograma – distribuição das tarefas nos períodos do calendário. Previsão

de prazos para a realização da pesquisa em suas etapas principais até a

conclusão do trabalho;

i) Referências – é a apresentação de todas as obras, artigos e documentos

utilizados na pesquisa e/ou que são citadas no trabalho. Elas deverão estar

de acordo com as normas mais recentes da ABNT – Associação Brasileira

de Normas Técnicas NBR 6023, ago/2002.

2.2.2 – Trabalho de Conclusão de Curso ou Monografia

Etapas da elaboração do trabalho:

a) Determinação do tema do trabalho a ser desenvolvido

Trata-se, num primeiro momento, de determinar o tema sobre o qual será

desenvolvido o trabalho. A elaboração deve ter como ponto de partida um

tema muito bem delimitado. Além disso, é preciso ter definida a perspectiva

(ou enfoque) a partir da qual o trabalho será escrito.

b) Problematização

O desenvolvimento de um trabalho acadêmico só se torna possível se o

tema for problematizado. Necessário formular questões sobre o tema

escolhido, para que possam ser discutidas e aprofundadas no

desenvolvimento do trabalho. Essas questões devem ser formuladas,

tanto a partir das leituras feitas anteriormente, como também da reflexão

realizada pelo aluno. Estas e vão orientar a elaboração do trabalho.

22

c) Levantamento bibliográfico

Após a delimitação do tema, é necessário fazer o levantamento metódico da

bibliografia (livros, revistas, boletins, documentos, filmes etc.) que vai ser

utilizada no desenvolvimento do trabalho fazendo uma seleção do material

que considerar mais importante para a elaboração do trabalho.

d) Leitura e documentação

A leitura da documentação da bibliografia selecionada é importante para

registrar as pesquisas já realizadas na área e para a escolha dos

referenciais teóricos que comporão a monografia. Isto é, o processo de

registro de todos os dados que o autor considera importantes para a sua

pesquisa. Esses dados podem ser transcritos nas fichas de documentação.

e) Coleta de dados

Segundo a metodologia anunciada no projeto de pesquisa segundo

informações referentes ao tema e ao problema escolhidos que darão

legitimidade ao trabalho. Deve se escolher instrumentos compatíveis a

metodologia escolhida.

f) Elaboração de um plano provisório da monografia

O plano do trabalho é a estrutura que se pretende dar ao trabalho, a partir

dos diversos aspectos escolhidos. Esse plano pode ser detalhado com

subdivisões dos capítulos; isso facilita a elaboração da monografia.

g) Redação do texto

A redação é a expressão literária do raciocínio desenvolvido ao longo da

pesquisa. Um autor não escreve o trabalho para si mesmo; todo trabalho é

escrito para outros lerem e, por isso, o texto deve ser inteligível para aqueles

que serão os seus interlocutores.

23

2.2.3 - Construção lógica do trabalho científico

É necessário destacar que o texto propriamente dito é formado por três

partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.

Introdução

A introdução é a apresentação do trabalho e deve ambientar o leitor ao

contexto do trabalho, antecipando-lhe o propósito do mesmo. Deve aparecer de

forma clara, embora sucintamente, respostas para as seguintes perguntas:

de que assunto trata o trabalho? (tema)

qual a importância – relevância – de se pesquisar o assunto? (justificativa)

qual ou quais os problemas que envolvem o assunto? (delimitações -

problema)

qual ou quais os objetivos do trabalho? (isto é, o que se pretende

demonstrar, qual a finalidade do trabalho - objetivo)

qual a solução do problema apresentado? (hipótese)

de que forma foi elaborada a pesquisa? (métodos/instrumentos empregados

– metodologia).

Na introdução não precisa aparecer citação de autores e outros trabalhos.

Não se trata de fazer, nesse momento, uma revisão bibliográfica. Geralmente, a

introdução deve conter por volta de cinco páginas. A introdução deveria ser escrita

após a elaboração da conclusão do trabalho.

Desenvolvimento

Esta parte do trabalho tem o objetivo de desenvolver o tema principal da

pesquisa, ressaltando os aspectos mais importantes, discutindo, analisando e

interpretando os dados coletados, que conduzirão à construção de explicações

referentes ao problema anunciado, dependendo do propósito de cada pesquisa.

24

Conclusão

A conclusão tem a finalidade de reafirmar sinteticamente, a idéia central e os

pontos mais importantes já expressos no corpo do trabalho; retomar o argumento

decisivo em seus delineamentos fundamentais, sem maiores análises ou

comentários; ressaltar o alcance e as consequências das explicações construídas a

partir da pesquisa e a possível contribuição de seus resultados, com indicações e

abertura para novas pesquisas e sugestões. É o momento para o qual convergem

os diversos passos da análise, da discussão, da demonstração, em um todo maior.

É aqui que o pesquisador manifesta seu ponto de vista sobre os resultados

da pesquisa, sugerindo, propondo trabalhos futuros, por outros pesquisadores,

para aprofundamento do tema, como também, especificar qual a contribuição ou

relevância social do trabalho.

Citações (bibliografias e outras)

Deve-se cuidar para que as citações (menção, no texto, de uma informação

extraída de outra fonte), não sejam transcrições literais de outro autor. Há três tipos

de citações:

a. Citações diretas (transcrição textual dos conceitos do autor

consultado; usa-se as mesmas palavras do autor e deve-se seguir

os criteriosamente os exemplos abaixo);

b. Citações indiretas (transcrição livre do texto do autor consultado

trata-se de parafrasear, ou seja, o aluno explica o texto lido

desenvolvendo-o);

c. Citações de citações (transcrição direta ou indireta de um texto

que não se teve acesso ao original. É recomendável que não se

abuse deste tipo de citação, pois o mais correto é ir direto à fonte).

As citações podem ser feitas de duas formas: no corpo do texto e/ou rodapé.

Podemos utilizar as citações de rodapé apenas para notas explicativas,

consideradas necessárias ao esclarecimento de aspectos e conceitos presentes no

texto.

25

Adotaremos as entradas das citações pelo sobrenome do autor ou da

instituição a quem é atribuída a autoria, ano da publicação e página. Quando o

sobrenome do autor estiver entre parênteses deverá estar escrito em letras

maiúsculas e, quando estiver fora deles só a primeira letra do sobrenome deverá

estar em maiúscula. O ponto final virá apenas após o fechamento dos parênteses

ou quando terminar a frase com a citação, ele virá após as aspas.

Exemplos de citações diretas:

“O poeta é aquele que ouve uma linguagem sem entendimento” (BLANCHOT,

1987, p. 45).

ou

Blanchot (1987, p. 45) diz que: “O poeta é aquele que ouve uma linguagem sem

entendimento”.

As transcrições no texto de até 3 linhas devem estar encerradas entre aspas

duplas. As aspas simples (uma) são utilizadas para indicar citação no interior da

citação, como por exemplo:

Espírito Santo (2007, p. 33) descreve que: “conexões não diz respeito apenas a

„conectar o Outro‟, [...] conectando os sons fazemos música; as palavras, um

poema; as tintas, um quadro, e assim por diante.”

ou

“Conexões não diz respeito apenas a „conectar o Outro‟, mas também a promover

outras conexões: conectando os sons fazemos música; as palavras, um poema; as

tintas, um quadro, e assim por diante” (ESPIRITO SANTO, 2007, p. 33).

ou

Segundo Espírito Santo (2007, p. 33): “[...] conectando os sons fazemos música;

as palavras, um poema; as tintas, um quadro, e assim por diante.”

As citações no texto com mais de 3 linhas devem ser destacadas com o recuo de

4 cm da margem esquerda, com letra/fonte em tamanho menor (geralmente

tamanho 10 ou 11) que a do texto e sem as aspas no início e no final da citação. E

sem itálico, como por exemplo:

26

“Observe -se , por outro lado, que nossa poss ib i l idade de conexões não d iz respe ito apenas a „conectar o Out ro ‟ , mas também a promover outras conexões: conectando os sons fazemos mús ica; as pa lav ras , um poema; as t in tas , um quadro, e ass im por d iante” (ESPÍRITO SANTO, 2007, p .33).

Observações:

no caso de outros itens, referentes a citações de textos, trabalhos em fase de

elaboração entre outros, consultar diretamente as normas da ABNT NBR-10520

(2002).

Exemplo de citações indiretas:

Alonso e França (2002, p. 23-31) observam que a mensagem subliminar

está cada vez mais tomando espaço nos meios de comunicação. E, podemos

entender que o consumismo selvagem está se aproveitando desse recurso para

persuadir, em especial, crianças e adolescentes.

Exemplo de citações de citações:

O mais comum é utilizar-se da expressão, em latim, apud (que significa,

citado por, conforme, segundo), como por exemplo:

Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]

ou

“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura política de

1937, preserva o modo encapuzado na Carta de 1946” (VIANNA, 1986, p. 172

apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).

ou ainda,

No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve

um processamento simples começa com uma fixação ocular sobre o texto,

prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear.

Observação: para maiores detalhes consultar diretamente as normas da ABNT

NBR-10520 (2002).

27

2.3. Elementos pós-textuais

2.3.1 - Referências

Conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento,

que permite sua identificação individual (relação de autores consultados ou citados,

em ordem alfabética da palavra de ordem) - vide normas ABNT NBR-6023.

Para efeito de maior clareza, cabe destacar o seguinte conjunto de

informações, de acordo com a NBR-6023 (2002, p. 2-3):

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e

de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e

separado, entre si, por espaço duplo;

A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para

todas as referências;

O recurso tipográfico (negrito ou itálico) utilizado para destacar o

elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo

documento;

Os livros e artigos em coautoria devem figurar após os livros e artigos

individuais. Os livros e artigos de um mesmo autor devem ser classificados por

data de publicação, da mais recente para a mais antiga.

Exemplos: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. DEMO, Pedro. Pesquisa e construção de conhecimento. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1985. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1992. MARTINS, Gilberto de Andrade Martins. Manual para elaboração de monografias e dissertações. São Paulo: Atlas, 1994. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

28

Observações:

Para os livros de 1ª edição NÃO é necessário colocar: “1. ed.”;

Usa-se letra maiúscula somente na primeira letra do título;

Para títulos grandes, com subtítulos, acompanhados por dois pontos, NÃO será

necessário usar o negrito após os dois pontos, como por exemplo:

Metodologia do trabalho científico: um guia prático. 10ª. ed. São Paulo: ...

As Referências, no final do texto, compreendem um conjunto de elementos

que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou

registrados em diversos tipos de materiais ou suportes, ou seja, deverão ser

indicadas todas as fontes utilizadas na elaboração do trabalho.

Estas referências deverão estar organizadas em ordem alfabética. Havendo

mais de uma obra de um mesmo autor, devem ser listados primeiro os livros e

parte de livros em outros livros (capítulos) depois revistas, jornais, artigos e sites.

Não se deve usar recuo na segunda linha das referências.

Os elementos essenciais são: autor (es), título, subtítulo (se houver) edição,

local, editora e data de publicação.

- Livro

SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, ano.

- Parte de livro em outro livro

SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. In: SOBRENOME, Nome. Título

(em itálico) – Subtítulo. Edição. Local: Editora, ano, p.

- Artigo de revista

SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Nome da Revista, Local, n., p., ano.

- Artigo de jornal

SOBRENOME, Nome. Título. Nome do jornal. Local, dia, mês, ano.

Número ou Título do caderno, seção ou suplemento, página inicial-final.

29

- Tese

SOBRENOME, Nome. Título. Subtítulo, Ano e nº de páginas. (Dissertação de mestrado ou tese de doutorado. Universidade XXX, São Paulo).

- Dicionário

SOBRENOME, Nome. Título do dicionário. Edição. Local: Editora, Ano.

- Documentos

Nome do autor ou evento onde o documento foi elaborado. Título. Edição. Local: Editora, Ano.

- Internet

Os documentos e dados da Rede Internet devem constar na bibliografia

com indicação dos sites, links e as especificações do trabalho:

A NBR 6023:2002, p.4 no item 7.2 Monografia no todo em meio

eletrônico, diz:

Inclui os mesmos tipos indicados em 7.1, em meio eletrônico (disquetes,

CD-ROM, online etc.).

As referências devem obedecer aos padrões indicados para os

documentos monográficos no todo, acrescidas das informações relativas

à descrição física do meio eletrônico.

Exemplo:

KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e Dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.

Quando se tratar de obras consultadas online, também, são essenciais as

informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >,

precedido da expressão: Disponível em: a data de acesso ao documento,

precedida da expressão Acesso em: opcionalmente acrescida dos dados

referentes à hora, minutos e segundos.

30

Exemplo:

ALVES, Castro. Navio Negreiro [S.I.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: http://www.terra.com.br/virtualbooks/feedbook/port/Lport2/navionegreiro.htm.> Acesso em: 10 jan. 2002.

A entrada deve ser pelo nome do autor e da matéria, quando existe. Caso

não haja indicação de autor e matéria específica, deve-se dar a entrada

pelo nome da entidade a que se liga a página.

Exemplo:

EDUCAÇÃO. <http://www.cortezeditora.com.br> Acesso em 28 nov. 1998.

2.3.2 – Glossário

Elemento opcional, que consiste em uma lista em ordem alfabética de

palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas

no texto, acompanhadas das respectivas definições.

2.3.3 – Anexo (s)

Elemento opcional que consiste em um texto ou documento não elaborado

pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. São

identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessões e respectivos títulos.

Exemplo: Anexo A -......

Anexo B -......

2.3.4 – Índice (s)

Elemento opcional que consiste na lista de palavras ou frases, ordenadas

de acordo com determinado critério, que localiza e remete para as informações

contidas no texto. Para complementação, consultar NBR-6034.

31

3. FORMATAÇÃO DO TRABALHO

Material

Capa: dura (cor azul e gravação letras douradas)

Texto: papel A4 - 210x297mm - branco

Margens

Superior e Esquerda: 3,0 cm

Inferior e Direita: 2,0 cm

Espaçamento entre linhas e parágrafos:

O espaçamento entre linhas deve ser de 1,5 linha, correspondendo à cerca de

1,2 cm entre as linhas.

É usual o espaçamento entre parágrafos deve ser o dobro do existente entre as

linhas. No menu (Word), Formatar\Parágrafo\Recuos e Espaçamentos, definir a

medida 12 pontos DEPOIS.

O início do texto de cada parágrafo deve ficar 1,5 cm, a partir da margem

esquerda.

As citações longas, as notas, as referências e os resumos em vernáculo e

em língua estrangeira devem ser digitados em espaço simples.

Escrita

Recomenda-se utilização de Fonte ARIAL ou TIMES NEW ROMAN

tamanho 12 para o corpo do texto e tamanho 10 (ou 11) para citações longas

(mais de 3 linhas) e notas de rodapé, bem como alinhamento Justificado.

Impressão

Deverá ser feita de um lado só do papel, exceto a folha de rosto –

verso/anverso (quando houver).

Titulação ou indicativos de seção

Cada capítulo ou seção deve começar nova página, com cabeçalho ou título

cerca de 3 cm da borda superior; o texto se inicia cerca de 3 cm do título. Nota:

essa recomendação se aplica apenas aos casos de mudança de capítulo ou seção.

32

Nos títulos, sem indicativo numérico, como lista de ilustrações, sumário, resumo,

referências e outros devem ser centralizados, conforme NBR 6024.

Numeração progressiva dos capítulos (NBR-6024)

Consiste em uma sequência numérica, base decimal, que fornece uma

exposição clara da divisão da matéria e localização imediata de cada parte e das

alterações eventualmente introduzidas no texto.

Citações e transcrições (NBR-10520)

Menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte devem ficar

cerca de 4,0 cm para dentro da margem esquerda, entre aspas ou apresentada

com estilo de fonte diferente do texto – por exemplo, em itálico - quando for

superior a três linhas. Em quaisquer dos casos, deve-se indicar a fonte.

Poderão ocorrer: No texto: quando deverão ser indicadas entre parênteses,

sumariamente. Em notas de rodapé: quando deverão ser numeradas

consecutivamente, dentro de cada seção ou capítulo; a indicação deve ser

precedida do seu número de ordem escrito em cima da linha (sobrescrito).

Como regra geral, a primeira citação de uma obra deve ter sua referência

bibliográfica completa e as subseqüentes podem ser referenciadas de forma

abreviada, desde que não haja referências intercaladas de outras obras do mesmo

autor. É usual, o emprego de expressões latinas, como por exemplo:

apud – citado por, conforme, segundo;

ibidem ou ibd. – na mesma obra;

idem ou id. – igual à anterior;

opus citatum ou op. cit. – obra citada;

sequentia ou seq. – seguinte ou que se segue

Paginação

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas

seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da

primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior da folha.

33

4. MODELO PARA FORMATAÇÃO DO TRABALHO

Com o objetivo de obter padronização de forma nas monografias dos

cursos de Graduação e Pós-Graduação desta Instituição de Ensino Superior,

sugerimos os modelos a seguir para a digitação dos trabalhos. Neste documento

estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e seqüência

das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme a NBR 14724, “o

projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”. Todavia, os

elementos que são normatizados deverão ser atendidos.

Obviamente os tamanhos das fontes sugeridos para capa e folha de rosto,

especialmente para Nome do aluno e título e subtítulo do trabalho no referido

modelo, poderão ser adaptados, conforme o caso, devendo-se ter como regra

essencial a distribuição estética do conteúdo no documento.

34

(Modelo lista de ilustrações – opcional)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES (16) Página

Figura 1. Exemplos de Formulações Corretas de Objeto e Tema da Pesquisa. XX

Figura 2. Exemplos de Formulações Incorretas de Objeto e Tema da Pesquisa. XX

Figura 3. Operacionalização da Pesquisa Bibliográfica....................................... XX

Figura 4. Um Modelo de Fichamento................................................................... XX

Figura 5. Tabela de Frequência: % de Assinantes de Jornal por Faixa Etária... XX

Figura 6. América Latina: Indicadores Sociais, 2000........................................... XX

35

GLOSSÁRIO (16)

(opcional)

Descrever e/ou definir as terminologias, siglas e/ou abreviaturas utilizadas.

36

APÊNDICE (16) (opcional)

37

ANEXO(S) (16) (opcional)

38

4. REFERÊNCIAS (16)

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: Referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: apresentação de artigos em publicações periódicas. Rio de Janeiro, 1994. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: títulos de lombada. Rio de Janeiro, 1992. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1990. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: sumário. Rio de Janeiro, 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 1989. BARROS, A. J. P., LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica. São Paulo: Makron, 2001. BIANCHETTI, Lucídio e MACHADO, Ana Maria Netto (orgs). A bússola do escrever: desafios e estratégias na orientação de teses e dissertações. Florianópolis: Ed da UFSC; São Paulo: Cortez, 2002. DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1996. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21ª. ed. São Paulo: Cortez, 2001. UNIVERSIDADE DE SÂO PAULO. Instituto de Psicologia. Serviço de Biblioteca e Documentação. Diretrizes para a elaboração de dissertações e teses. São Paulo, 1998. ZAMPAULO, Jamil Rodrigues. Normas básicas para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos (monografias, dissertações e teses). Apostila - São Paulo: UNICID, 2001.