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O Contexto do IEST........................................................................05

O Propósito do IEST......................................................................09

A Filosofia do IEST.........................................................................11

A Localização do IEST...................................................................12

Políticas Acadêmicas do IEST......................................................13

Políticas Financeiras do IEST.......................................................19

Cursos e Disciplinas Oferecidas Pelo IEST................................23

Programa Acadêmico e Vocacional do IEST..............................25

Diretrizes e Princípios do IEST....................................................38

Índice

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O Contexto do IEST

Deus tem uma igreja e um povo na Terra. Em toda a his-tória do grande conflito entre o bem e o mal, desde os dias de Adão até hoje, o Senhor tem dirigido Sua igreja com mão forte e braço poderoso.

O povo de Deus, ao marchar em sua jornada pelo mundo, sempre se apoiou em duas formações de ordem e administração,as quais se têm mostrado extremamente eficientes e produtivas quando trabalham harmoniosamente. Estas duas formações são o braço denominacional e o de sustento próprio. Sendo o IEST uma Instituição não denominacional instalada no Bra-sil, país que possui o maior número de adventistas do sétimo dia no mundo e que, por sua vez, também tem produzido um número assustador de movimentos que se autodenominam lei-gos e de sustento próprio, mas que na verdade são elementos separatistas que pregam uma falsa mensagem de abandono da IASD por parte de Deus, o conhecimento da história da obra de sustento próprio na Igreja se torna imprescindível.

Desde os primórdios de sua história, a IASD, à semelhan-ça do antigo Israel, sempre conviveu com a realidade de um braço de atuação não denominacional de sustento próprio, o qual sempre se mostrou muito efetivo em fazer avançar a obra comissionada por Deus à Sua igreja: Levar ao mundo as boas novas do evangelho eterno de Cristo Jesus e Sua vitoriosa gra-ça. Na verdade, antes mesmo de o braço denominacional ser estabelecido, já estava lá o braço de sustento próprio lançando os alicerces para o primeiro. Seria uma grande injustiça edemonstração de falta de conhecimento histórico alguém dizer que uma instituição, simplesmente por não estar organizacio-nalmente vinculada e/ou subordinada a alguma organização da

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IASD, não é uma Instituição Adventista do Sétimo Dia.Tomemos por exemplo o Colégio de Madison, que foi a

única escola adventista na qual a irmã Ellen G. White participou da mesa administrativa, junto com S. N. Haskell, Percy Magan, E. A. Sutherland, bem como outros homens de Deus da época. Se você conhece pelo menos um pouco da história da IASD, jamais poderá dizer que uma escola com sua mesa administra-tiva contendo tais personagens e praticando os princípios de Deus para a educação não foi uma escola adventista do sétimo dia, só por não ter sido estabelecida sob a supervisão e admi-nistração de uma associação, união ou divisão da IASD.

O Colégio de Madison foi estabelecido no ano de 1904, segundo a orientação de Ellen White, para ser uma escola de sustento próprio, ou seja, não administrada pela organização da IASD, porém trabalhando em cooperação com ela. Edward Sutherland, que até o ano de 1903 foi o presidente do Colégio de Battle Creek, o qual ficou conhecido como Colégio Missionário Emanuel, era o presidente de Madison. Esse homem de Deus cria nos princípios do Espírito de Profecia acerca da verda-deira educação. Ele foi o responsável pelo Colégio de Battle Creek se mudar da cidade para o campo na virada do século XX. A irmã White apoiou substancialmente o irmão Sutherland durante os anos de luta que ele sofreu tentando reformar o Colégio de Battle Creek. Muitas mudanças foram conseguidas, até que chegou o momento em que já não havia mais jeito de continuar trabalhando em meio a tanta oposição. Por isso foi fundado o Colégio de Madison. Portanto, o conceito de que uma faculdade adventista deve funcionar diretamente vincula-da e/ou subordinada à organização administrativa da IASD não está em harmonia com a Bíblia nem o Espírito de Profecia. Não devemos esquecer também que as escolas dos profetas não

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eram administradas pelos levitas, e sim pelo braço de sustento próprio da época. Se você observar, poucos são os profetas bíblicos que tinham vínculo oficial com o sacerdócio (Ezequiel, Jeremias e João Batista) e, mesmo assim, não exerciam oofício.

Contudo, sabemos das dificuldades que a liderança de nossa igreja tem passado, especialmente no Brasil, com o sur-gimento de entidades e grupos separatistas. Mas não é assim com o IEST. Não é esta a nossa realidade, não é esta a nossa razão de existência. Somos uma instituição administrada por adventistas do sétimo dia que têm como princípios toda a dou-trina e estilo de vida descritos na Bíblia e no Espírito de Pro-fecia. Não nos envergonhamos do evangelho confiado a essa igreja e temos por missão exercer todos os nossos melhores esforços no sentido de ajudá-la a completar sua obra de levar esse evangelho ao mundo.

Como toda verdadeira instituição de sustento próprio, funcionamos como um braço de apoio a todo fiel adventista do sétimo dia, seja leigo ou líder em nossa igreja.

Aproveitamos então a ocasião para reiterar nosso eloinquebrantável de irmandade com a IASD e sua mensagem, ansiando vê-la capacitada por Deus em pureza e santidade, em meio às lutas e tribulações de sua jornada, a estar triun-fantemente, muito em breve, de pé, fortalecida por Cristo e transformada em Sua “igreja gloriosa, sem mácula, nemruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” (Efésios 5:27)

Cremos que o Senhor não desamparou Sua igreja e que Sua promessa de purificá-la descrita em Sua Palavra se cum-prirá. “... Aquele que for deixado em Sião, e ficar em Jerusalém, será chamado santo...” (Isaías 4:3) Nunca houve e jamais ha-

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verá um tempo para pularmos do navio que navega contra o iceberg da apostasia. É nesse mar gelado e turbulento que se levanta o IEST, como um remo ajudador do navio de Deus.

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O Propósito do IEST

Deus estabeleceu instituições educacionais com o intui-to de levar avante uma obra que em seu mais alto sentido é a obra de redenção. Não existe verdadeira educação sem que o foco dela seja a restauração da imagem de Deus no homem. Não existe ciência e conhecimento real sem que a base seja o co-nhecimento de Deus através de Jesus Cristo, “em Quem estão ocultos todos os tesouros da sabedoria e da ciência”. (Colos-senses 2:3)

Esse é o princípio base para a existência e atuação do IEST. À semelhança das escolas dos profetas no antigo Israel, esta Instituição de ensino foi levantada com o propósito de preparar homens e mulheres, jovens valorosos, para suprir o mundo de sua maior necessidade, a de “jovens que não se com-prem nem se vendam; jovens que no íntimo de seu ser sejam verdadeiros e honestos; jovens que não temam chamar o peca-do pelo seu nome exato; jovens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; jovens que permaneçam firmes ao que é reto, ainda que caiam os céus”. Educação, pág. 57

Para alcançar este objetivo, o IEST se propõe a seguir to-dos os princípios e métodos de educação e estilo de vida reve-lados e ensinados por Deus através da Bíblia e dos escritos de Ellen G. White.

Visamos à formação desse tipo de jovens acima descrito, dos quais esperamos que ao receberem o chamado de Deus para ministrar as necessidades espirituais de almas nos paí-ses de língua portuguesa e hispânica, aceitem sem demora, res-pondendo ao chamado com as palavras: “Eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim!” (Isaías 6:8)

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Ao receberem a educação proposta pelo IEST, nossos graduados estarão prontos não somente para enfrentar a vida nesta Terra, onde aplicarão conhecimentos adquiridos, teóri-cos e práticos, que vão desde a administração de elementos corriqueiros do dia-a-dia à administração de instituições de en-sino e trabalho industrial, como também estarão prontos para a vida eterna na Terra renovada, que será alcançada e mantida pela fé em Cristo Jesus, como produto de uma educação que tem a Bíblia como base de tudo (Romanos 10:17). Tão impor-tante quanto isso, eles estarão aptos a conduzir muitos outros a entrarem na grande cidade celestial cujos portões só se abri-rão para os que guardam os mandamentos de Deus e mantêm a fé de Jesus. (Apocalipse 22:14; 14:12)

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A Filosofia do IEST

O IEST provê uma educação cristã que é muito “mais do que a preparação para a vida presente. Visa o ser todo, e todo o período da existência possível ao homem. É o desenvolvimen-to harmônico das faculdades físicas, intelectuais e espirituais. Prepara o estudante para a satisfação do serviço neste mundo e para aquela alegria mais elevada por um mais dilatado servi-ço no mundo vindouro.” Educação, pág. 13

Deus viu como necessário o estabelecimento de esco-las para a finalização de Sua obra aqui na Terra. Por isso, Ele ordenou o estabelecimento delas e orientou a Sua igreja, por meio da irmã Ellen G. White, na maneira como essas escolas deveriam ser administradas. Nós entendemos que a bênção do Senhor só poderá repousar sobre as Suas instituições de ensino, se elas estiverem sendo administradas segundo todos os princípios que Ele indicou acerca da verdadeira educação. Isso inclui o papel da Bíblia nas salas de aula, princípios de vestuário, dieta, entretenimento, educação física e muito mais. Assim, procuramos fundamentar todas as normas e regras de funcionamento desta Instituição de ensino na Bíblia e no Espí-rito de Profecia.

O êxito de uma escola, do ponto de vista do Céu, não de-pende da quantidade de alunos que ela possui, da beleza exte-rior de seus prédios, nem da quantidade de diplomas que seus professores portem, mas sim, da forma que os líderes e obrei-ros desta escola alcancem e se mantenham na mais perfeita harmonia com a luz que Deus tem dado à IASD sobre a questão da educação.

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A Localização do IEST

O IEST localiza-se na região montanhosa do município de Duque de Caxias, estado do Rio de Janeiro. Deus nos agraciou com um ambiente propício e belo, cercado por uma série de cachoeiras, formações naturais do rio Taquara e por uma flo-resta de 76 hectares pertencentes ao Instituto.

Cremos por instruções claras e diretas dadas por Deus que as instituições educacionais do Seu povo devem situar-se em ambiente essencialmente campestre.

“Deus nos tem enviado uma advertência após outra de que nossas escolas, casas publicadoras e clínicas devem ser estabelecidos fora da cidade, em lugares em que à juventude possa ser ensinado com maior eficiência o que é a verdade.” Manuscrito 76, 1905

“Ainda está sendo dada a instrução: ‘Mudai-vos das ci-dades. Estabelecei vossas clínicas, escolas e escritórios longe dos centros populosos.’” Carta 26, 1907

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Políticas Acadêmicas do IEST

O Credenciamento

O Instituto de Educação e Saúde de Taquara – IEST, nasce como uma escola essencialmente missionária. Os jovens aqui formados são decididamente estimulados a trabalhar na vinha do Senhor. Eles não vêm à nossa escola considerando o mer-cado de trabalho ou uma vida financeiramente melhor; vêm com a certeza de que aqui serão treinados como soldados do exército de Cristo.

A Bíblia nos ensina que Jesus é a fonte de toda verdadeira ciência e sabedoria, e cremos que nossos graduados estarão plenamente prontos e capacitados a desempenhar com habilida-de e esmero todas as responsabilidades e atividades que Deus lhes der a cumprir. Com base nesta visão, optamos pela com-pleta liberdade de estabelecermos nosso próprio currículo, sem estarmos presos a uma grade curricular exigida devido ao credenciamento.

Emprego não é tanto uma questão da escola onde alguém se gradua, mas sim das qualificações do graduado. Estamos treinando jovens para o ministério abnegado e ganhador de almas, o que significa não nos preocuparmos com a prepara-ção para uma ocupação tradicional, secular. Isto pode se ma-nifestar em uma linha de serviço mais tradicional ou pode ser uma oportunidade dinâmica de serviço missionário não tradi-cional, confiando em Deus e Sua graça mantenedora. Muitos terão a oportunidade de desenvolver o seu próprio ministério em forma de sustento próprio, sem depender de outras orga-nizações ou ministérios. Nossos graduados são treinados a

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não alimentarem uma alta expectativa de retorno financeiro no cumprimento de sua missão.

Base Espiritual sobre o Credenciamento

“Há constante perigo entre o nosso povo de que os que se empenham no trabalho em nossas escolas e hospitais abri-guem a idéia de que precisam pôr-se em harmonia com o mun-do, estudar as coisas que o mundo estuda e familiarizar-se com aquilo com que o mundo se familiariza. Este é um dos maiores erros que podem ser cometidos. Cometeremos graves erros, se não dermos especial atenção ao exame da Palavra.” Fundamen-tos da Educação Cristã, pág. 534

“E os judeus maravilhavam-se, dizendo: como este sabe letras, não as tendo aprendido?” (João 7:15)

“Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informa-dos de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-see reconheceram que eles haviam estado com Jesus.” (Atos 4:13)

“Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas para con-fundir as fortes.” (1 Coríntios 1:27)

“Algumas perguntas me têm sido feitas quanto à nossa relação para com as leis que regem os profissionais de medicina. Precisamos agir com inteligência, pois o inimigo deve sentir-se feliz em impedir o nosso trabalho, de maneira que nossos mé-dicos tenham apenas uma influência limitada. Alguns homens não agem no temor de Deus, e podem procurar levar-nos a pro-

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blemas, colocando-nos sobre o pescoço jugos que não poderí-amos consentir em levar. Não podemos submeter-nos a regu-lamentos nos quais está envolvido o sacrifício de princípios; pois isto põe em perigo a salvação de pessoas. Mas sempre que possamos concordar com a lei local sem colocar-nos numa posição insegura, devemos fazer isso. Leis sábias foram conce-bidas a fim de proteger as pessoas contra a imposição de médi-cos desqualificados. Cumpre-nos respeitar essas leis, pois nós mesmos somos por elas protegidos de artifícios presunçosos. Manifestássemos oposição a essas exigências, contribuiríamos para restringir a influência de nossos médicos-missionários.” Medicina e Salvação, pág. 84

Procedimento de Inscrição e Admissão

1. Ler atenciosamente todo o Manual do Aluno;2. Depositar o valor de R$100,00 (cem reais) na conta do

IEST pela taxa de processamento de admissões;3. Enviar o formulário preenchido, documentação reque-

rida e o comprovante de depósito para o departamen-to de Admissões;

4. Ser entrevistado por telefone ou pessoalmente pela co-ordenadora de admissões e/ou pelo diretor do IEST;

5. Ter o formulário avaliado e aceito pela Comissão Aca-dêmica do IEST.

Requerimentos para Admissão Acadêmica

1. Ter 17 anos de idade completos, no máximo até o final de seu primeiro semestre letivo;

2. Concluir a leitura completa do livro Testemunhos Para

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a Igreja, Volume 1 e entregar um relatório dissertativo do conteúdo do mesmo;

3. Apresentar duas cartas de recomendação de anciãos, pastores ou membros de sua igreja local, Associação ou Missão;

4. Estar disposto a comprometer-se de corpo, mente e espírito com o aprendizado da ciência de Deus para a aplicação e o ensino deste maravilhoso conhecimento.

OBS. Haverá uma avaliação semestral realizada pela Comissão Acadêmica do IEST para matricular o aluno no semestre se-guinte.

Requerimentos para Graduação

1. A conclusão de todas as disciplinas indicadas pelo Pro-grama de Avaliação do IEST, alcançando uma média de 7,0 para eliminar uma disciplina;

2. Evidência demonstrada de crescimento cristão, com-promisso e maturidade social;

3. A conclusão da leitura e entrega de um relatório disser-tativo dos seguintes livros:

a. Caminho a Cristob. Patriarcas e Profetasc. Profetas e Reisd. O Desejado de Todas as Naçõese. Atos dos Apóstolosf. O Grande Conflitog. Educaçãoh. Obreiros Evangélicos i. Conselhos Sobre o Regime Alimentarj. O Lar Adventista

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4. Avaliação satisfatória no desenvolvimento do treina-mento vocacional;

5. Conclusão satisfatória dos requerimentos do ministé-rio evangelístico;

6. Estar quite com as despesas financeiras estabelecidas pelo IEST.

Regulamentos e Regras Internas

Regulamentos e regras internas anunciados durante todo o ano escolar devem ser considerados de igual validade aos regulamentos impressos neste manual, inclusive qualquer mu-dança que venha a ocorrer no próprio manual.

Frequência

É requerida frequência regular aos cultos matutinos, ves-pertinos e aos cultos do sábado, como também a todas as aulas, a não ser por motivos de doença ou impossibilidade física.

Programa de Nivelamento

Para candidatar-se a algum tipo de nivelamento, o aluno deverá procurar a secretaria da escola. As seguintes opções estarão disponíveis:

1. Desafio – O aluno que queira desafiar uma disciplina, ao alcançar uma média mínima de 9,0 na prova de desafio, ficará livre da exigência de cursar aquela disciplina.

2. Recuperação – Caso o aluno fique reprovado em alguma

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disciplina, se sua nota tiver sido igual ou maior que 6,0, poderá efetuar a recuperação conforme as exigências da referida disciplina. Esta deverá acontecer dentro de três meses a partir da data de emissão do boletim do aluno;

3. Aula Não Presencial – O aluno deverá cumprir todos os requisitos de uma disciplina, não sendo exigida sua presença em sala de aula. Um prazo de 60 dias será dado a partir do recebimento do pacote;

4. Transferência de Créditos – Créditos de aulas podem ser dados àqueles que fornecem prova documental de currículos considerados pela Comissão Acadêmica do IEST aptos para transmitir o conhecimento daquela disciplina.

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Políticas Financeiras do IEST

O IEST é uma Associação filantrópica de fins não-lucra-tivos operada e administrada por membros da IASD. A escola não é sustentada financeiramente por qualquer outra organiza-ção ou instituição. O capital das despesas do instituto é deriva-do de doações, contribuições, e receitas geradas pelos vários ramos de trabalho dos programas da Instituição.

Os custos operacionais relacionados diretamente com a escola são oriundos das taxas de estipêndio dos estudantes, e todos os esforços são feitos para mantê-los o mais baixo possí-vel, desde que a qualidade da educação não seja prejudicada.

“A quantia cobrada pela mensalidade escolar, dormitório, e refeições deve ser suficiente para pagar os salários do corpo docente, prover a mesa com a abundância de comida saudável e nutritiva, manter a mobília dos quartos, atender à conserva-ção dos edifícios e a outras despesas operacionais necessá-rias.” Testemunhos para a Igreja, Volume 6, págs. 210 e 211

Taxa de Processamento

O IEST cobra uma taxa que cobrirá os custos de proces-samento da matrícula, não sendo reembolsável em caso de de-sistência por parte do aluno.

Taxas da Escola

O estipêndio cobrado pelo IEST será estabelecido anual-mente por decisão da Comissão Acadêmica.

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Planos de Pagamento

Pagamento da anuidade em taxa única no início do ano leti-vo. Caso o aluno opte por essa modalidade de pagamento, terá um desconto de 10% do valor total da anuidade.

Pagamento da anuidade semestralmente no início de cada semestre. Caso o aluno opte por essa modalidade de pagamen-to, terá um desconto de 2,5% do valor total da anuidade.

Pagamento da anuidade mensalmente até o dia 10 de cada mês. Caso o aluno opte por essa modalidade de pagamento, o valor mensal será calculado dividindo o valor total do estipên-dio por 24. Cabe ressaltar que esse valor será pago nos perío-dos de férias inclusive. OBS. O estipêndio cobrado inclui o custo por estadia, alimen-tação e benefícios gerais para o aluno.

Ajuda Financeira

O IEST não participa de qualquer programa de doação ou apoio financeiro governamental para instituições de ensino e nem pretende se envolver em qualquer espécie de recebimen-to, direto ou indireto, de ajudas financeiras oriundas do Go-verno Federal, Estadual ou Municipal. A escola pode, ocasio-nalmente, receber apoio financeiro de fontes privadas, o qual poderá ser disponibilizado para ajudar estudantes com seus estipêndios.

O jovem que reconhece ser chamado por Deus para se tornar um estudante do IEST deve participar, juntamente com a administração da escola, na descoberta dos recursos que

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Deus providenciará para ele responder a este chamado. Candidatos que consideram necessitar de alguma assis-

tência financeira devem entrar em contato com a coordena-dora de Admissões o mais rápido possível a fim de encontra-rem o melhor plano que se encaixe à sua realidade. Quando as circunstâncias financeiras indicam uma necessidade especial, o IEST negociará um plano alternativo de pagamento com o estudante.

Modalidades de Pagamento

O IEST oferece duas modalidades de pagamento do esti-pêndio: Aluno Regular e Aluno Assistido.

Aluno Regular: Aquele que efetua o pagamento do estipêndio em espécie, tendo assim, o direito de gozar as férias escolares do IEST;

Aluno Assistido: Aquele que por motivo de limitação financeira não pode arcar com o estipêndio do IEST. Nesse caso, o aluno permanecerá durante as férias escolares no campus desempe-nhando tarefas relacionadas com o trabalho vocacional. Além das férias, ele também fará um período de pré-curso, período anterior à matrícula, em que o aluno virá para o campus traba-lhar como voluntário antes do início das aulas.OBS. Alunos assistidos serão aceitos desde que haja condição financeira da escola em recebê-los ou estiver dentro da quanti-dade de alunos assistidos aceitável pela Comissão Acadêmica.

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Alunos Casados

Alunos casados devem se responsabilizar por encontrar e manter suas próprias casas fora do campus. Entretanto, no caso de o IEST possuir em determinado período alguma casa ou apartamento disponível dentro de seu campus, os alunos casados poderão alugar o dito imóvel.

Estes alunos devem ter, pelo menos, um ano de casados antes de seu envolvimento com o IEST.

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Cursos e Disciplinas Oferecidas Pelo IEST

Cursos Oferecidos

Os alunos poderão escolher entre dois cursos oferecidos pelo IEST: Ministério de Saúde e Ministério Bíblico.

Disciplinas de Bíblia

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Manual do Aluno 2010 - 2012 IEST

Disciplinas de Saúde

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Conhecimentos Gerais

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Programa Acadêmico eVocacional do IEST

Categorias de Disciplinas

Disciplinas BásicasSão a base da formação de nossos obreiros de ambos os

cursos, sendo por isso as primeiras a serem cursadas.

Disciplinas ComunsSão disciplinas mais avançadas, porém comuns aos dois

cursos.

Disciplinas de Conhecimentos GeraisSão disciplinas de conhecimentos não específicos de bí-

blia e saúde, porém necessárias à formação de nossos obrei-ros. Nesta categoria de disciplinas, temos HIC e OPROF que fazem parte somente do curso de Ministério Bíblico; todas asdemais são comuns aos dois cursos.

Disciplinas EspecíficasSão disciplinas de conteúdos específicos de cada curso.

Disciplinas Básicas de Bíblia

Conversão e Justiça Pela Fé (COJUF) 40 horas Um estudo do plano da salvação nos temas de conver-

são e justiça pela fé como foram apresentados em Mineápolis na Assembleia da Associação Geral de 1888. Essa disciplina é designada a desenvolver os princípios da vida de Jesus no coração

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Manual do Aluno 2010 - 2012 IEST

dos alunos e prepará-los para conduzirem outras pessoas ao reino de Deus.

Fundamentos da Fé Cristã (FUFEC) 40 horas Estudo da Bíblia a fim de discernir os ensinos fundamentais

nela contidos. Essa disciplina também visa ensinar os alunos a prepararem esboços para ajudar na apresentação e defesa desses ensinamentos a outrem.

Disciplinas Comuns de Bíblia

Santuário (SANTUÁRIO) 40 horas Estudo da doutrina do santuário, o qual é tanto a base

como a coluna central da fé do advento. Essa disciplina ex-plora a relação dessa mensagem com as outras principais ver-dades bíblicas. Também é analisada a relação da doutrina do santuário com o conceito da última geração do povo de Deus. A validade desse conceito é examinada à luz da Bíblia e do Es-pírito de Profecia.

Apocalipse I (APOC I) 40 horas Estudo do livro profético de Apocalipse e seu cumprimen-

to na história, com ênfase especial na herança profética que se estende por trás do surgimento e crescimento da IASD. Essa dis-ciplina cobre o período de história das sete igrejas, sete selos esete trombetas nos primeiros onze capítulos de Apocalipse.

Apocalipse II (APOC II) 40 horas Continuação da disciplina de Apocalipse I e um estudo

aprofundado do conflito final na grande guerra entre Cristo e Sata-nás como destacado nos últimos onze capítulos de Apocalipse.

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IEST Manual do Aluno 2010 - 2012

História do Antigo Testamento I (HIAT I) 40 horas Visão geral da história do Antigo Testamento desde a que-

da de Lúcifer, passando pela criação até a morte de Moisés. É feito um estudo dos livros de Moisés (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio e Jó). É analisada nessa disciplina a autenticidade do registro histórico da criação, do dilúvio, da destruição de Sodoma e Gomorra, da travessia do Mar Vermelho e de outros eventos postos em dúvida pelos promotores da alta crítica.

História do Antigo Testamento II (HIAT II) 40 horas Estudo da história de Israel sob a liderança de Josué, pas-

sando pelo período dos juízes, até o fim do reinado de Salo-mão, incluindo os livros históricos de Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I Reis (até o capítulo 11) e I Crônicas.

História do Antigo Testamento III (HIAT III) 40 horas Análise da história da monarquia de Israel e Judá desde a

divisão do reino até o cativeiro assírio e babilônico. Também é estudado o período pós exílio. São estudados os livros históricos de I e II Reis, II Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.

Daniel (DANIEL) 40 horas Estudo do livro profético de Daniel e o cumprimento de

suas profecias na história, com ênfase especial na herança pro-fética que se estende até o surgimento e crescimento da IASD.

Vida e Ensinos de Jesus I (VEJ I) 40 horasEstudo da vida e dos ensinos de Jesus revelados nos qua-

tro evangelhos, com o objetivo de desenvolver a apreciação do estudante pelo impacto de Cristo em sua própria vida, bem

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Manual do Aluno 2010 - 2012 IEST

como capacitá-lo a apresentar a outros a mensagem fundamen-tal de Jesus. Esse período cobre a vida de Cristo desde Sua encarnação até Sua transfiguração.

Vida e Ensinos de Jesus II (VEJ II) 40 horas Continuação de VEJ I. Esse período cobre o ministério de

Cristo a partir de Sua transfiguração até Sua ascensão.

Disciplinas Específicas de Bíblia

Paulinas I (PAUL I) 40 horas Estudo das epístolas de I e II Tessalonicenses, I e II Corín-

tios, Gálatas e Romanos, a fim de compreender os temas bási-cos de Paulo em seu contexto original, bem como sua aplica-ção e importância para os cristãos de todas as épocas.

Paulinas II (PAUL II) 40 horasEstudo das mensagens e sua aplicação atual, das epísto-

las que Paulo escreveu na prisão: Efésios, Filipenses, Colossen-ses, Filemom e suas epístolas pastorais para Timóteo e Tito.

Atos e Epístolas Gerais (ATEG) 40 horas Estudo da história do crescimento espiritual da igreja

cristã primitiva. É explorado através de um estudo do livro de Atos dos Apóstolos e das cartas de Tiago, Pedro, João e Judas, como Deus conduziu Sua igreja no primeiro século.

Livros Proféticos (LIPROF) 40 horas Estudo profundo dos livros proféticos do Antigo Testa-

mento com ênfase especial no contexto histórico de cada livro. Também é analisada a interpretação literal, local e imediata

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IEST Manual do Aluno 2010 - 2012

das mensagens dos profetas, assim como a aplicação futura e universal das mesmas.

Livros Poéticos (LIPOÉ) 40 horas Estudo dos livros poéticos do Antigo Testamento (Jó, Sal-

mos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão e Lamenta-ções) à luz do contexto histórico nos quais foram escritos.

Epístola aos Hebreus (EPHEB) 40 horas Estudo, capítulo por capítulo, verso por verso, da epístola de

Paulo aos hebreus cristãos. É analisado como os tipos e sombras do Antigo Testamento encontraram seu cumprimento no Novo, na vida, morte e ministério sumo sacerdotal de Jesus Cristo.

Disciplinas Básicas de Saúde

Princípios do Ministério de Saúde (PRIMIS) 40 horas Estudo das leis naturais estabelecidas por Deus, e da fi-

siologia geral relacionada com a saúde. Os alunos estudarão os conselhos de Deus acerca dessas leis na Bíblia, no Espírito de Profecia e em literatura científica que seja condizente com a inspiração. Noções básicas da aplicação de hidroterapia, mas-soterapia, uso de carvão e ervas também serão apresentadas.

Anatomia e Fisiologia (ANAFI) 40 horas Estudo detalhado da estrutura e funcionamento de tecidos,

órgãos e sistemas do corpo humano. O objetivo é dar a cada estudante uma apreciação do poder criativo e da sabedoria de Deus, bem como um conhecimento básico da anatomia e fisio-logia do corpo humano.

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Manual do Aluno 2010 - 2012 IEST

Disciplinas Comuns de Saúde

Hidroterapia e Geoterapia (HIGEO) 40 horas Abordagem fisiológica e prática para a compreensão e uso

da hidroterapia e da geoterapia como tratamentos ordenados por Deus. Estudo de como a água, com temperaturas variadas eem seus vários estados, efetua mudanças nos sistemas nervoso, ciculatório e muscular, e de como a aplicação de argila, por suas propriedades antitóxicas, pode auxiliar na cura de doenças.

Saúde Mental (SAME) 40 horas Estudo dos princípios que regem a mente, enquadrados nos

conceitos bíblicos de saúde mental e comportamento humano.

Nutrição (NUTRI) 40 horas Estudo dos princípios básicos de nutrição humana e se-

leção alimentar segundo os princípios de Deus e a literatura científica que esteja consistente com a inspiração divina. Um estudo dos conselhos inspirados acerca da dieta será cuidado-samente efetuado.

Disciplinas Específicas de Saúde

Nutrição Terapêutica (NUTERAP) 40 horas Estudo das propriedades preventivas e curativas dos ali-

mentos, relacionando-os especificamente à prevenção e ao tra-tamento das doenças crônicas.

Avaliação da Saúde e Patologia (ASPAT) 40 horas Avaliação de parâmetros normais de como todos os sis-

temas do corpo normalmente trabalham. Enfoque à avaliação

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IEST Manual do Aluno 2010 - 2012

de processos patológicos (formação de doenças), etiologia e patologia de doenças crônicas como diabetes, hipertensão, obesidade, câncer, doenças cardíacas, doenças dermatológi-cas, doenças genitourinárias, doenças de boca, olhos, ouvidos e nariz, doenças autoimunes e noções de semiologia clínica.

Massoterapia (MASSO) 40 horas Curso de massagem incluindo instruções orais, demonstra-

ções em sala de aula e prática. Anatomia óssea e muscular será estudada previamente à parte prática. Os estudantes que con-cluem essa disciplina terão obtido competência para aplicação de massagem no melhoramento da saúde.

Fitoterapia (FITO) 40 horas Estudo detalhado da produção e aplicação de remédios

naturais à base de carvão e ervas. As aulas abrangem o conhe-cimento de uma numerosa variedade de plantas medicinais da flora brasileira e de outros lugares.

Doenças Infecciosas (DOINF) 40 horas Estudo das principais doenças infecto-contagiosas que

afligem a população brasileira e noções gerais de como evitá-las e tratá-las. Ênfase também será dada a doenças comuns que atingem grandes populações ao redor do mundo.

Doenças Crônicas (DOCRON) 40 horas Estudo compreensivo dos processos patológicos de do-

enças crônicas degenerativas, seus sinais e sintomas, assim como meios de preveni-las e tratá-las à luz das leis naturais estabelecidas por Deus.

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Manual do Aluno 2010 - 2012 IEST

Terminologia Médica (TERMED) 40 horas Estudo da significação de termos usados no meio médico-

científico, a fim de dar aos estudantes base para a leitura com-preensiva de exames, diagnósticos e tratamentos.

Semiologia e Patologia Clínica (SECLIN) 40 horas Estudo dos métodos de exame clínico, avaliando e pes-

quisando sinais e sintomas da doença, sistematizando todos os elementos clínicos e laboratoriais (Análises Clínicas e Radiológi-cas) para construir o diagnóstico, deduzir o prognóstico e insti-tuir o melhor tratamento.

Disciplinas Básicas de Conhecimento Gerais

Filosofia da Educação Cristã (FEC) 40 horas Estudo dos temas principais relevantes à educação cris-

tã. O aluno receberá uma base para o desenvolvimento de uma filosofia pessoal de educação dentro do contexto cristão. É fei-to um esforço para descobrir o relacionamento dinâmico entre educação e redenção, ao mesmo tempo em que se apresen-tam meios pelos quais os princípios cristãos podem impregnar cada faceta da educação. Ênfase particular é dada às implica-ções na própria vida do estudante e nos ministérios jovens e educacionais da IASD.

Homilética (HOMIL) 40 horas Esse curso apresenta vários tipos de sermões e modos

de prepará-los e transmiti-los. Será dado tempo para a prática de pregação persuasiva através do uso apropriado da oratória. A voz é um dom de Deus, e pregar é um talento que deve ser cultivado para Sua honra e glória. Também será abordado um

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IEST Manual do Aluno 2010 - 2012

segmento de método de interpretação bíblica, a fim de o aluno possuir mais base para preparar sermões.

Evangelismo (EVANG) 40 horas Uma visão ampla dos princípios de evangelismo público

e pessoal. Os princípios de conduzir pessoas a decisões e à conversão são abordados diretamente. O estudante é especial-mente instruído no preparo do coração e da mente para um evangelismo bem sucedido.

Redação (REDAÇÃO) 40 horas Um curso básico para confirmar e ampliar as capacidades

de expressão na escrita da língua Portuguesa. Serão estudados alguns aspectos gramaticais importantes na elaboração de tex-tos, assim como o estudo e a prática de diferentes tipos de texto.

Disciplinas Comuns de Conhecimentos Gerais

Princípios da Obra de Sustento Próprio (POSP) 40 horas Estudo de conceitos extraídos da Bíblia e do Espírito de

Profecia acerca da obra missionária de sustento próprio. É in-cluído um estudo da obra efetuada por grupos e movimentos cristãos através das eras no cumprimento da grande comissão evangélica. Também é feita uma investigação das necessidades presentes dos povos do mundo e da espécie de tarefa confiada ao povo de Deus antes do retorno de Jesus.

História da IASD (HIASD) 40 horas Um estudo da história da IASD desde o movimento mileri-

ta, passando pelo desapontamento de 1844, até os nossos dias, sublinhando os principais eventos desse período.

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Manual do Aluno 2010 - 2012 IEST

Princípios de Agricultura (AGRIC) 20 horas Um estudo de plantas, solos, pesticidas e métodos de

plantação para autosustento e da importância da agricultura para os últimos dias sob uma perspectiva profética. Os estu-dantes terão a chance de colocar a teoria em prática durante o período letivo.

Princípios de Música Cristã (PMUC) 20 horas Um curso básico nos parâmetros de música na adoração

e no estilo de vida pessoal, cultura da voz, canto coral e histó-ria da música. Os estudantes poderão compor o coral do IEST e participarem em todos os ensaios e concertos.

Princípios de Relacionamento e Lar Cristão (PRELAC) 40 horasUma perspectiva cristã do namoro e casamento bem su-

cedidos e da correta orientação dos filhos como apresentada na Bíblia e nos escritos de Ellen G. White. Essa disciplina tam-bém lida com a mordomia cristã e outros importantes princí-pios relativos à família.

Disciplinas Específicas de Conhecimentos

Gerais

Orientação Profética (OPROF) 40 horas Um estudo do dom profético que analisa as evidências

bíblicas para uma manifestação moderna do dom profético, como a que ocorreu na vida e obra de Ellen G. White. São ana-lisados princípios básicos da hermenêutica de seus escritos à luz da vida e os costumes do tempo. É mostrado como a ci-ência médica moderna confirma a validade dos seus escritos sobre vários assuntos relacionados com a saúde. As críticas

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IEST Manual do Aluno 2010 - 2012

ao dom profético de Ellen G. White são expostas aos alunos e respondidas.

História da Igreja Cristã (HIC) 40 horas Uma visão geral da igreja cristã desde seu estabelecimen-

to até o movimento adventista do início do século 19, com aten-ção especial aos grandes movimentos de Reforma Protestante e sua relevância para o movimento do advento. Esse curso também analisa a história do sábado bíblico desde os tempos apostólicos.

Setores de Treinamento Vocacional

Jardinagem e AgriculturaOs alunos terão treinamento nos jardins, hortas e campos

do IEST no preparo e cultivo do solo, capinagem, adubação, plantação, irrigação e colheita.

Manutenção Preventiva e CorretivaTreinamento em serviços gerais como elétrica, hidráuli-

ca, construção e carpintaria.

MissõesTreinamento em organização de reuniões campais, con-

ferências bíblicas e em habilidades secretariais. As tarefas incluem a participação na produção periódica do Repórter Missionário do IEST e o desenvolvimento de habilidades em relações públicas exteriores.

Auxiliar de EscritórioArquivamento, seleção de formulários, produção de docu-

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Manual do Aluno 2010 - 2012 IEST

mentos, interação com estudantes e obreiros, registros de en-trada de dados e serviços gerais de um escritório. Treinamento básico em habilidades de informática para escritório é incluso.

Monitoramento de DormitórioDar assistência ao preceptor na preservação de um ambien-

te cristão dentro dos dormitórios. Habilidades em aconselha-mento e comunicação são certamente desenvolvidas. A desen-voltura organizacional também é enfatizada. Alguns serviços de manutenção e ordem serão requeridos.

Produção de Alimentos NaturaisProdução de alimentos em larga escala, preservação de

alimentos, fabricação de pães, pratos especiais, serviço de sa-neamento alimentar, uso de todos os equipamentos operados na produção de alimentos em larga escala, aumento e redução de receitas e planejamento de cardápios.

PublicaçõesInstrução nos principais aspectos da obra de publicação,

incluindo redação, edição, revisão, fotografia, editoração ele-trônica e distribuição.

Produções de Mídia Os alunos aprenderão o básico em gravação, edição e du-

plicação de áudio e vídeo e gerenciamento de mídia.

Limpeza e ManutençãoOs estudantes aprenderão métodos de saneamento, lim-

pezas gerais e manutenção predial simples.

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IEST Manual do Aluno 2010 - 2012

OBS. Cada aluno terá de cumprir quatro horas diárias de trei-namento vocacional, cinco dias por semana durante o perío-do letivo, como um requisito acadêmico. Serão feitos esforços para que os alunos passem pelo máximo de setores de treina-mento vocacional, com o objetivo de terem a experiência mais rica e abrangente possível.

Programa de Estágio do IEST

O programa de estágio consistirá de cinco meses, inician-do após o segundo ano letivo.

Para o estágio, o aluno deverá ter lido e apresentado o relatório de leitura de oito dos dez livros requeridos para gra-duação.

Os alunos serão enviados ao campo missionário, o qual poderá ser uma IASD, uma escola ou uma clínica naturopata em qualquer lugar do Brasil ou em outros países de fala portu-guesa e/ou hispânica.

“Um preparo prático é muito mais valioso que qualquer soma de teoria. Não é mesmo suficiente possuir conhecimen-tos. Precisamos ter habilidade para os empregar devidamen-te”. A Ciência do Bom Viver, pág. 450

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Diretrizes e Princípios do IEST

O Instituto de Educação e Saúde de Taquara (IEST) tem estabelecido normas e princípios elevados porque assim re-quer o Senhor. Cumprir tais regras não deve ser considerado apenas o cumprimento de exigências de uma escola, mas o fazer a vontade do nosso Deus que nos ama e sabe o que é melhor para nós. Todas as normas e regras estabelecidas pelo IEST têm sua base espiritual na Bíblia e no Espírito de Profecia. O jovem adventista não deve se sentir envergonhado se os cos-tumes e estilo de vida promovidos nesta escola são contrários a muitos costumes da sociedade de hoje.

“Quando atingirmos a norma que o Senhor deseja que atin-jamos, as pessoas mundanas considerarão os adventistas do sétimo dia como extremistas, esquisitos, singulares e austeros. ‘Somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.’ (I Cor. 4:9). Achamo-nos sob o solene e sagrado compromisso para com Deus de educar nossos filhos, não para o mundo, não para porem suas mãos nas mãos do mundo, mas para amarem e temerem a Deus e para guardarem Seus mandamentos. Deve-mos instruí-los para trabalharem inteligentemente segundo as normas de Cristo, a fim de apresentarem elevado e nobre cará-ter cristão àqueles com os quais se associam. Por esta razão, foram estabelecidas as nossas escolas, para que os jovens e as crianças sejam educados de tal maneira que exerçam no mun-do uma influência para Deus. Por que, então, deveriam nossas escolas converter-se ao mundo e seguir seus costumes e mo-das?” Fundamentos da Educação Cristã, pág. 289

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Guia e Princípios para as Relações Sociais

O IEST deseja seguir os maravilhosos conselhos de Deus na área do desenvolvimento social. Nós acreditamos que os jovens que foram chamados por Deus para estudar no IEST devem se preparar para cumprir este chamado sem nenhuma distração no tocante a relacionamentos. Professores e adminis-tradores do IEST, portanto, estarão dispostos a auxiliar cada um dos alunos para atingir os seus alvos durante seus anos escolares.

Base Espiritual Sobre Namoro

“Enquanto na escola, os alunos não devem permitir que a mente lhes fique confundida por pensamentos de namoro. Eles aí estão a fim de preparar-se para trabalhar para Deus, e este pensamento deve ocupar sempre o primeiro lugar. Que os alu-nos obtenham a mais ampla visão possível de suas obrigações para com Deus. Estudem diligentemente a maneira de, durante sua vida estudantil, efetuar serviço prático para o Mestre. Evi-tem sobrecarregar a alma de seus professores, manifestando espírito leviano e negligente menosprezo pelos regulamentos... Em nossas escolas em Battle Creek, Healdsburg e Cooranbong, dei positivo testemunho acerca desses assuntos. Houve pesso-as que acharam a restrição demasiado severa. Mas disse-lhes claramente o que podia ser, e o que não podia ser, mostrando-lhes que nossas escolas são estabelecidas com grande custo, para um propósito definido, e que tudo quanto impeça a reali-zação desse desígnio deve ser eliminado.” Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, págs. 100 e 101

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“Os regulamentos deste colégio protegem estritamente a associação de rapazes e moças durante o período letivo... Nos-so próprio colégio em Battle Creek tem regulamentos similares, porém não tão rigorosos. Eles são indispensáveis para prote-ger os jovens contra o perigo de namoro prematuro e casamen-to insensato. Os jovens são enviados ao colégio por seus pais para obterem educação, não para flertarem com o sexo opos-to. O bem da sociedade, bem como os mais altos interesses dos alunos, requer que não tentem escolher um companheiro de vida enquanto seu caráter ainda não se acha desenvolvido, amadurecido o discernimento, encontrando-se eles ao mesmo tempo privados do cuidado e guia paternos.” Fundamentos da Educação Cristã, pág. 62

“A escola não deve ser considerada como um lugar para namoro e casamento, senão um lugar onde os jovens devem ser educados e disciplinados para a vida prática. O flerte ou atenções especiais entre moças e rapazes não devem ser per-mitidos na escola.” Manuscritos 13, pág. 145

“Há uma positiva necessidade de reforma em todas as nossas instituições. Toda frivolidade, toda atenção desneces-sária entre homens e mulheres, deve ser condenada e elimina-da.” SpT Series B, No. 16, págs. 6 e 7

Objetivos dos Princípios Sociais do IEST

1. Criar uma atmosfera condizente com as metas espiritu-ais buscadas pelo IEST;

2. Fornecer um ambiente de treinamento no qual rapazes e moças possam aprender de forma experimental os

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padrões de Deus para o comportamento cristão, livres das pressões do namoro ou paquera;

3. Proteger jovens ou alunos inexperientes das encanta-doras e frequentes influências deletérias das francas e fáceis associações entre rapazes e moças, a fim de que eles possam se concentrar no seu alto chamado;

4. Alcançar crescimento no caráter e maturidade física, mental e espiritual.

Regras do IEST Sobre Sociabilização

1. Baseado nos conselhos do Espírito de Profecia, namoro, paquera e qualquer enfoque emocional e romântico en-tre rapazes e moças são proibidos no IEST;

2. Alunos devem manter reservas sábias e transparência em suas relações para evitar qualquer aparência do mal;

3. Rapazes e moças não devem criar entre si laços emoti-vos, através de conversas sobre futuras possibilidades de relacionamento. Isso inclui qualquer participação dos alunos dentro ou fora do campus;

4. Grupos misturados de rapazes e moças que saiam do campus devem antes ter permissão dos preceptores;

5. Os rapazes não devem estar no dormitório das moças, e vice-versa, sem a presença de algum funcionário.

Guia e Princípios para o Vestuário

O papel do IEST é treinar jovens para findar a obra de Deus aqui na Terra. Nós acreditamos que a orientação na área da vestimenta faz parte deste importante papel. A escolha de roupa do aluno, dentro ou fora do campus, deve ser uma de-

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monstração da maturidade, profissionalismo, responsabilida-de pessoal e profundidade de seu compromisso com Deus.

A moda de hoje é um reflexo do baixo nível de moralida-de na sociedade. Nosso vestuário afeta nossos pensamentos e ações. Como um princípio geral, a roupa deve ter caracte-rísticas masculinas ou femininas identificáveis. Pois Deus nos deu instruções específicas para manter uma diferença entre o vestuário do homem e o da mulher (Deuteronômio 22:5). Por esta razão, nós pedimos que as nossas jovens não usem calças, shorts, e nem saias na altura ou acima do joelho, mesmo quan-do sentadas com as pernas cruzadas. Para um estudo mais de-talhado sobre este assunto, ver Testemunhos para a Igreja, Volume 1, págs. 132 e 459, e Testemunhos para a Igreja, Volume 4, pág. 634.

Base Espiritual Sobre o Vestuário

“O caráter de uma pessoa é julgado pelo aspecto de seu vestuário.” Educação pág. 248

“Se metade do tempo gasto pelos jovens em se tornarem atrativos na aparência exterior, fosse dedicada ao desenvolvi-mento do intelecto, ao adorno interior, que diferença se mani-festaria em sua conduta, nas palavras e ações!” Mensagens aos Jovens, pág. 345

“Queridos jovens, vossa disposição para vestir-vos con-forme a moda, usando, para satisfazer a vaidade, rendas, ouro e coisas artificiais, não recomenda aos outros a religião nem a verdade que professais.” Testemunhos para a Igreja, Volume 3, pág. 376

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“Nosso vestuário não deve ser dispendioso - não com ‘ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos.’” Mensagens aos Jo-vens, pág. 351

“Mas nossas roupas, conquanto modestas e simples, de-vem ser de boa qualidade, de cores próprias, e adequadas ao uso. Devem ser escolhidas mais com vistas à durabilidade do que à aparência. Devem proporcionar agasalho e a devida pro-teção.” Mensagens aos Jovens, págs. 351 e 352

“Nosso vestuário deve ser asseado. O desasseio nesse sen-tido é nocivo à saúde, e portanto contaminador para o corpo e a alma.” Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 303

Um Guia Específico Sobre o Vestuário e a Aparência1. Não será permitido o uso de calças por mulheres. As

saias das moças:a. Não devem ser demasiadamente apertadas;b. Devem cobrir os joelhos mesmo quando sentadas; c. Não devem ter cortes laterais e/ou frontais que

vão até o joelho. 2. Os rapazes não devem andar de bermuda fora de seu

dormitório;3. As roupas das moças e dos rapazes não devem ser

apertadas a fim de não expor a forma do corpo;4. Camisetas sem mangas e/ou decotadas não podem ser

usadas, nem pelos rapazes e nem pelas moças, a não ser como forro para roupas externas;

5. O uso de cosméticos, tais como batons, esmaltes, lápis, e pinturas nos olhos não é permitido no IEST e nem fora dele por parte de seus alunos;

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6. O uso de jóias não é permitido. Isso inclui anéis, pulseiras, colares e brincos, de toda e qualquer espécie;

7. O corte de cabelo masculino e feminino deve ser apro-priado ao gênero, sem exuberância, mas com beleza e simplicidade;

8. O cabelo deve ser mantido na sua cor natural.

Guia e Princípios para o Entretenimento

O IEST ensina que a mais elevada forma de recreação vem de desfrutar a natureza, ou em efetuar trabalhos úteis e cons-trutivos. Esportes competitivos, assim como outros tipos de entretenimento, são artificiais e trazem uma satisfação egoísti-ca. Eles desenvolvem no jovem o espírito de rivalidade e orgu-lho, tiram o prazer de efetuar serviços úteis e os distraem do dever de desenvolver um caráter cristão.

Base Espiritual Sobre o Entretenimento

“Há modos de recreação que são altamente benéficos tanto à mente como ao corpo. Um espírito esclarecido e dis-cernidor encontrará abundantes meios de entretenimento e diversão em fontes não apenas inocentes, mas instrutivas. Re-creação ao ar livre, a contemplação das obras de Deus na natu-reza será do mais alto benefício.” O Lar Adventista, pág. 496

“O desejo de agitação e aprazível entretenimento é uma tentação e uma cilada ao povo de Deus, e especialmente aos jovens. Satanás está continuamente arranjando engodos com que desviar a mente da solene obra de preparação para as ce-nas que se acham num próximo futuro.” Conselhos aos Pais,

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Professores e Estudantes, pág. 325

“Foi propósito de Deus aliviar pelo trabalho o mal acarre-tado ao mundo pela desobediência do homem. Pelo trabalho as tentações de Satanás poderiam tornar-se ineficazes, e ser detida a onda do mal. E, embora acompanhado de ansiedade, cansaço e dor, é ainda o trabalho uma fonte de felicidade e de-senvolvimento, e salvaguarda contra a tentação. Sua disciplina coloca um paradeiro à condescendência própria, e promove a operosidade, a pureza e a firmeza. Assim, torna-se parte do grande plano de Deus para nossa restauração da queda.” Con-selhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 274

“Sede sóbrios, e vigiai [não em chutar futebol e adestrar-vos nos condenáveis jogos que deveriam fazer todo cristão enrubescer-se de mortificação ao refletir sobre isso.] O diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.” (I Ped. 5:7 e 8). Sim, ele está em vosso pátio de recreio observando vossas diversões, agar-rando toda alma que se acha desprevenida, lançando suas sementes em mentes humanas e controlando o intelecto hu-mano. Por amor a Cristo, fazei uma parada no Colégio de Bat-tle Creek e considerai o efeito sobre o coração, o caráter e os princípios, dessas diversões copiadas dos costumes de outras escolas. Tendes estado progredindo firmemente nos caminhos dos gentios, e não segundo o exemplo de Jesus Cristo. Satanás está no terreno da escola; acha-se presente em cada exercício na sala de aula. Os alunos cuja mente ficou profundamente agi-tada com os jogos não se encontram na melhor condição para receber a instrução, o conselho e a repreensão, que encerram a maior importância para eles nesta vida e para a futura vida

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imortal.” Fundamentos da Educação Cristã, pág. 225

“Que dispêndio de energias é feito em vossas partidas de futebol e outras invenções vossas de caráter gentílico - exercí-cios que não beneficiam a pessoa alguma! Aplicai as mesmas energias na execução de trabalho útil, e acaso não vos será mais agradável enfrentar o registro de vossa vida no grande dia de Deus?” Fundamentos da Educação Cristã, pág. 229

“Não consigo encontrar nenhum caso na vida de Cristo que demonstre haver Ele dedicado tempo a jogos ou diversões. Ele era o grande Educador para a vida presente e futura. Não tenho conseguido encontrar nenhum caso em que Ele tenha ensinado os Seus discípulos a empenharem-se na diversão do futebol ou em jogos de competição, a fim de fazerem exercício físico, ou em representações teatrais; e, no entanto, Cristo era nosso modelo em todas as coisas.” Fundamentos da Educação Cristã, pág. 229

“Quando os alunos da escola foram para seus jogos de competição e jogo de futebol, quando se absorveram na ques-tão do divertimento, Satanás achou boa ocasião de entrar e neutralizar o Espírito de Deus em moldar e servir-Se do agente humano.” Mensagens Escolhidas, Volume 1, pág. 131

Critérios a Serem Seguidos na Questão do Entretenimento

A participação em qualquer atividade recreativa deve se submeter aos seguintes critérios:

1. É este o melhor uso do meu tempo?2. É este o melhor uso do meu dinheiro?

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3. É este o melhor uso das minhas energias?4. Este ambiente promove algum crescimento espiritual?5. Ao praticar esta atividade, eu poderia convidar Jesus

para participar comigo?6. Esta atividade alimenta a natureza carnal ou a espiritual?7. Esta atividade promove a saúde do meu corpo?

Um Guia Específico Sobre o Entretenimento

As seguintes formas de entretenimento não são admitidas pelo IEST:

1. Programas de televisão dramatizados como filmes, no-velas e qualquer outro programa que não passe pelos critérios acima;

2. Qualquer espécie de videogames;3. Qualquer espécie de jogos de computador;4. Jogos de cartas ou de mesa;5. Jogos de tabuleiro;6. Toda espécie de esportes competitivos como voleibol,

futebol, handebol, basquetebol, e qualquer outro que não cumpra os critérios acima;

7. Todo e qualquer tipo de música dançante, quer seja secular ou “cristã”.

Guia e Princípios para a Saúde

Deus deseja que cuidemos dos nossos corpos porque são templos do Espírito Santo. Estimulamos todos os alunos a terem um sistema regular de exercício físico e uma dieta que promova boa saúde. Isso não somente ajudará os jovens em seu desempenho acadêmico, mas também, e principalmente,

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em sua comunhão com Deus. A alimentação que o IEST provê é uma dieta estritamente vegetariana. O IEST tem o papel de preparar obreiros para findarem a obra de Deus aqui na Terra, e reconhecemos que a mensagem de saúde é o braço direito da mensagem que será levada ao mundo antes da volta de Jesus. Os alunos devem não só pregá-la, mas também, e antes disso, vivê-la.

Base Espiritual Sobre a Saúde

“É um erro supor que a força muscular depende do uso de alimento animal. As necessidades do organismo podem ser melhor supridas, e mais vigorosa saúde se pode desfrutar, dei-xando de usá-lo. Os cereais, com frutas, nozes e verduras, con-têm todas as propriedades nutritivas necessárias a formar um bom sangue.” Orientação da Criança, pág. 384

“Entre os que estão aguardando a vinda do Senhor, o comer carne será afinal abandonado; a carne deixará de fazer parte de sua alimentação.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 380

“Muitos que são agora só meio convertidos quanto à ques-tão de comer carne, sairão do povo de Deus, para não mais an-dar com ele.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 382

“A regularidade nas refeições deve ser fielmente obser-vada. Coisa alguma se deve comer entre elas, nada de doces, nozes, frutas, ou qualquer espécie de comida. A irregularida-de na alimentação arruína a saúde dos órgãos digestivos, com detrimento da saúde em geral, e da alegria.” A Ciência do Bom Viver, pág. 384

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“A alimentação em excesso entorpece a mente.” Orienta-ção da Criança, pág. 532

“Cinco horas, pelo menos, devem mediar entre uma e ou-tra refeição, e tende sempre em mente que, se quisésseis fazer uma experiência veríeis que duas refeições são preferíveis a três.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 173

“É costume e norma da sociedade tomar um desjejum leve. Mas não é esta a melhor maneira de tratar o estômago. Na ocasião do desjejum o estômago está em melhores condi-ções de cuidar de mais alimento do que na segunda ou terceira refeição do dia. O hábito de tomar um desjejum insuficiente e um lauto almoço é errado. Fazei vosso desjejum corresponder mais aproximadamente à refeição mais liberal do dia.” ConselhosSobre o Regime Alimentar, pág. 173

“Na saúde e na doença, a água pura é uma das maisexcelentes bênçãos do Céu. Foi a bebida provida por Deus para saciar a sede de homens e animais. Bebida abundantemente, ela ajuda a suprir as necessidades do organismo, e a natureza em resistir à doença.” A Ciência do Bom Viver, pág. 237

“Tomada com as refeições a água diminui a secreção das glândulas salivares; e quanto mais fria a água, tanto maior o dano causado ao estômago.” Conselhos Sobre o Regime Alimen-tar, pág. 420

“Há muitos modos de praticar a arte de curar; mas um só existe aprovado pelo Céu. Os remédios de Deus são os sim-ples agentes da natureza, que não sobrecarregarão nem enfra-

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quecerão o organismo mediante suas fortes propriedades. Ar puro e água, asseio, regime adequado, pureza de vida e firme confiança em Deus, são remédios por cuja falta milhares de pessoas estão perecendo; todavia esses remédios estão cain-do em desuso, porque seu hábil emprego requer trabalho que o povo não aprecia. Ar puro, exercício, água pura, e morada limpa e aprazível, acham-se ao alcance de todos, com apenas pouca despesa; as drogas, porém, são dispendiosas, tanto no gasto do dinheiro, como no efeito produzido no organismo.” Testemunhos para a Igreja, Volume 5, pág. 443

“Desaconselhamos o uso de drogas, pois estas envene-nam a corrente sanguínea.” Conselhos Sobre o Regime Alimen-tar, pág. 303

“O sangue não é tão capaz de expelir as impurezas como seria se a circulação ativa fosse produzida pelo exercício.” Con-selhos Sobre Saúde, pág. 52

“Ao regular as horas do sono, não se deve proceder com descuido. Os estudantes não devem adquirir o hábito de per-manecer em pé até à meia-noite, e tomar as horas do dia para o sono. Se se acostumaram a fazer isso em casa, devem corrigir o hábito, deitando-se à hora devida. Assim levantar-se-ão pela manhã descansados para os deveres do dia. Em nossas escolas as luzes devem ser apagadas às vinte e uma e meia horas.” Con-selhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 297

Filosofia do IEST Sobre a Saúde1. A Bíblia, o Espírito de Profecia e o estudo da boa ciên-

cia devem ser a base de toda posição que tomemos

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sobre princípios de saúde;2. A implementação pessoal dos princípios de saúde apre-

sentados pelo IEST, como estão na Bíblia e no Espírito de Profecia, deve ser feita individualmente pelo aluno;

3. Os jovens que gostariam de ser alunos do IEST já de-vem ter deixado alimentos claramente condenados por Deus, como café, chá cafeinado (ervas mates e gaú-chas), extrato de pó de guaraná, carne, queijo, açúcar refinado, refrigerantes, chocolate, ovos; e os maus hábi-tos de tomar água ou líquidos junto com as refeições, e o comer ou merendar entre as refeições.

4. Padrões dietéticos têm uma influência poderosa sobre nosso desenvolvimento espiritual;

5. Para os que têm recebido a luz sobre a reforma de saú-de, o estilo de vida nesta área é um dos elementos de-terminantes da nossa salvação.

Guia e Princípios Sobre Música

A música é um dos grandes dons que Deus deu ao homem e um elemento fundamental no desenvolvimento espiritual. É uma avenida de comunicação com Deus e “é um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espiri-tuais” (Educação, pág. 168). Uma vez que a música afeta nossa natureza moral, é essencial que seu tremendo poder esteja claro em nossas mentes. Ela tem o poder de elevar e degradar; ela pode ser usada para adorar a Deus ou ao Diabo. “Tem poder para subjugar as naturezas rudes e incultas; poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia, para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço.” (Educação, pág. 168).

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Portanto, os alunos do IEST devem exercitar um alto grau de discriminação e discernimento na escolha e no uso da mú-sica. Em nossos esforços para alcançar este ideal, é necessário mais do que sabedoria humana.

Em princípios gerais, a música deve se encaixar nos se-guintes pontos:

1. Trazer glória a Deus e complementar o culto (1 Corín-tios 10:31);

2. Enobrecer, elevar e purificar os pensamentos dos ou-vintes (Filipenses 4:8; Patriarcas e Profetas, pág. 594);

3. Influenciar efetivamente o cristão no desenvolvimento do caráter de Cristo em sua vida (Manuscrito 57, 1906);

4. Imprimir verdades espirituais no coração do ouvinte e proclamar a mensagem do evangelho para este tempo (Review and Herald, 6 de junho de 1912);

5. Revelar harmonia de mensagem entre as letras e a mú-sica, evitando a mistura do santo com o profano;

6. Evitar o teatralismo e a apresentação orgulhosa da mú-sica (Evangelismo, pág. 137; Fundamentos da Educação Cristã, pág. 253);

7. Ser executada da melhor forma, afinada e harmoniosa, tendo havido um preparo através de ensaios prévios;

8. Dar destaque à mensagem do texto, a qual não deve ser sobrepujada pelo volume dos instrumentos musicais (Obreiros Evangélicos, págs. 357 e 358);

9. Manter um equilíbrio ajuizado dos elementos emocio-nais, intelectuais, e espirituais (Review and Herald, 14 de novembro de 1899);

10. Nunca comprometer os elevados princípios de digni-dade e excelência com o intuito de alcançar pessoas

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(Testemunhos para a Igreja, Volume 9, pág. 143; Evange-lismo, pág. 137);

11. Ser apropriada à ocasião, ao ambiente e à audiência (Evangelismo, pág. 508).

Música de Outras Culturas

Há muita coisa espiritualmente enobrecedora e religiosa-mente válida de muitas culturas e grupos étnicos. Entretanto, os gostos e práticas musicais de todos devem se conformar aos valores de um caráter semelhante ao de Cristo no evange-lho e nos princípios do céu. Deve ser exercitado o cuidado de não misturar valores e estilos mundanos em nossa música.

Esses princípios servem como guia na escolha e no uso da música nas muitas situações do IEST. Certas formas musi-cais, tais como Jazz, Rock, Rap, Forró, Samba, e suas diversas formas resultantes são incompatíveis com estes princípios. O IEST treina jovens para cumprirem a comissão de Deus, a fim de que eles façam parte da última geração na Terra e dêem a mensagem final ao mundo. Para um estudo mais aprofundado, veja o livro Música, Adventismo e Eternidade, do Pastor Dario Pires de Araújo.

Aplicação dos Princípios de Música no IEST

1. Ao preparar e apresentar músicas em serviços religio-sos, a administração e professores do IEST trabalham com os estudantes de uma forma que se elevem os pa-drões musicais da Palavra de Deus;

2. Grupos musicais e de testemunho, ao saírem do cam-

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pus, devem receber diretrizes na escolha e execução de seleções musicais, por parte daqueles que são aponta-dos pela administração da escola para tal fim;

3. Os responsáveis pelo ensino da música em relação a corais, conjuntos, etc., e em atividades de ensino pri-vado, fazem positivos esforços para ensinar a qualida-de de música que deve ser usada na igreja, no ganho de almas, e no desenvolvimento pessoal;

4. Um dos primeiros objetivos do ensino da música no IEST é capacitar o jovem a discernir o certo, sob a luz da divina revelação, e dar informações para um juízo de qualidade na área da música religiosa;

5. Mesmo a boa música deve ser ouvida considerando cri-térios de ambiente e objetivo, no tocante ao volume da música ouvida e/ou cantada;

6. As apresentações musicais no IEST devem obedecer a todos os padrões aqui estabelecidos. Isto inclui apre-sentações efetuadas tanto por residentes, como por visitantes.

Princípios Gerais do IEST

Espiritualidade

Acreditamos que:1. Deus influenciará todas as decisões que tomarmos. Se

não conhecemos a Sua vontade sob determinada ques-tão, devemos orar e buscar conhecê-la em Sua Palavra;

2. O mesmo Espírito Santo que inspirou a mente dos au-tores bíblicos inspirou a mente da irmã Ellen G. White. Os escritos dela fornecem um claro entendimento e

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uma aplicação prática das Escrituras e nos guiam para Deus;

3. Deus estabeleceu leis – morais, físicas e sociais – que impedem seu universo de entrar em caos. Essas leis nos afetam coletiva e individualmente. Portanto, se queremos evitar o caos em nossa vida individual e co-letiva, a incorporação de tais leis no gerenciamento de uma instituição é sine qua non;

4. Onde Deus deu conselhos específicos à IASD através de Ellen G. White para o gerenciamento da (1) vida in-dividual, (2) dos programas educacionais ou (3) das instituições médicas da igreja, esses devem ser incor-porados às nossas atividades objetivas e ao ensino da-queles para quem tais conselhos se dirigem.

Trabalho Físico

Acreditamos que:1. Deus deu ao homem o trabalho físico como elemento

necessário para a boa saúde. Este trabalho fornece repouso à mente, guardando-a do excessivo trabalho mental;

2. Todos os estudantes devem desenvolver uma habili-dade ou ocupação, além das habilidades profissionais fornecidas pela educação acadêmica;

3. As pessoas cujas ocupações são sedentárias, devem gastar tempo a cada dia em alguma forma de trabalho físico;

4. Trabalho físico nos dá lições de disciplina, paciência e da importância do tempo;

5. O trabalho físico produtivo dá uma sensação de realização;

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6. Deus quer cuidar do nosso corpo de forma plena.

Educação Acadêmica

Acreditamos que:1. Deus não estabeleceu limites para o volume de conheci-

mento que alguém possa receber, mas Ele estabeleceu diretrizes específicas no adquirir e utilizar tal conheci-mento;

2. Deus estabeleceu diretrizes específicas para os valo-res morais, sociais, espirituais, intelectuais e físicos, os quais devem guiar o IEST;

3. Deus chama alguns para uma educação formal mais avançada do que outros;

4. A educação superior é um chamado especial de Deus, percebida como tal pelas pessoas que se candidatam ao IEST. Em contraste, a educação cristã fundamental e secundária é, primeiramente, responsabilidade dos pais para com seus filhos;

5. A educação cristã sempre deve focalizar-se no plano redentor de Deus para a humanidade caída. Qualquer que seja o aspecto em que a educação entre, ela deve prover uma visão mais ampla de nosso Deus;

6. A educação cristã deve ser equilibrada com um misto de livros de estudo apropriados, trabalho físico e tes-temunho pessoal.

Adoração Conjunta

Acreditamos que:1. Quando uma família ora unida, permanece unida;

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2. Satanás é mais efetivamente afastado do círculo corpo-rativo quando a família está orando e cultuando a Deus regularmente;

3. Perdemos uma bênção quando nos ausentamos do cul-to conjunto e também pomos em risco o bem-estar da instituição.

Os Sábados

Acreditamos que:1. Todos os alunos devem, segundo as diretrizes da Bíblia

e do Espírito de Profecia, tomar todas as devidas pro-vidências de preparação para o sábado nas horas da sexta-feira;

2. Os alunos devem se vestir com suas melhores roupas a partir do culto de pôr-do-sol da sexta-feira.

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