manual de serviço ngd 9.3 versão 2007

370
Publicação nº 8120095 - Ed.1 01/07 MWM INTERNATIONAL Motores Manual de Serviço NGD 9.3E Manual de Serviço Tendo em vista o programa contínuo de pesquisa e desenvolvimento, alguns produtos, especificações e peças podem ser alterados no constante esforço para atualizar e melhorar nossos produtos. MANUAL DE SERVIÇO NGD 9.3E MWM INTERNATIONAL Motores

Upload: luiscarloskovalchuk

Post on 17-Dec-2015

183 views

Category:

Documents


19 download

DESCRIPTION

ngd

TRANSCRIPT

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E

    Manual de Servio

    Tendo em vista o programa contnuo de pesquisa e desenvolvimento, alguns produtos, especificaes epeas podem ser alterados no constante esforo para atualizar e melhorar nossos produtos.

    MANUAL DE SERVIO NGD 9.3E

    MWM INTERNATIONAL Motores

  • Manual de Servio NGD 9.3E

    Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/073MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E

    Introduo

    Este manual contm informaes e especificaes completas para a montagem e desmontagem dos mo-tores NGD 9.3E, e de todos os componentes fabricados pela MWM INTERNATIONAL Motores.

    Leia e siga todas as instrues de segurana. Consulte o item ATENO nas Instrues Gerais de Segu-rana.

    Os procedimentos de reparo descritos neste manual assumem que o motor esteja colocado sobre umsuporte aprovado. Alguns dos processos de montagem e desmontagem requerem a utilizao de ferra-mentas especiais.

    Assegure-se que as ferramentas corretas sejam utilizadas como indicam os procedimentos.

    As especificaes e informaes para montagem e desmontagem apresentadas neste manual so as queestavam em vigor no momento da sua expresso.

    A MWM INTERNATIONAL Motores reserva-se o direito de fazer modificaes no produto a qualquer mo-mento sem isto incorrer em nenhuma obrigao. Caso sejam constatadas diferenas entre seu motor e asinformaes deste manual, contate um Distribuidor Autorizado MWM INTERNATIONAL ou a prpria fbri-ca.

    Os componentes utilizados na fabricao dos motores MWM INTERNATIONAL so produzidos comtecnologia de ltima gerao e com elevados padres de qualidade. Quando precisar de peas de reposi-o, recomendamos usar apenas as peas originais MWM INTERNATIONAL.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores4

    Manual de Servio NGD 9.3E

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 06/055International Engines South America

    Manual de Servio NGD 9.3E

    ndice

    Diagnstico de Servio........................................................................................... 6

    Informaes sobre segurana ................................................................................ 7

    Sistemas do Motor ................................................................................................. 9

    Fixao do Motor no Suporte ............................................................................... 59

    Turboalimentador Controlado Eletronicamente EVRT ...................................... 65

    Coletores de Admisso, de Entrada e de Escape ................................................ 73

    Resfriador e Tubulaes EGR ............................................................................. 85

    Cabeote do Motor e Trem de Vlvulas ............................................................... 97

    Tampa Frontal, Pea Intermediria e Componentes Relacionados ................... 139

    Crter e Tubo de Suco de leo...................................................................... 171

    Camisas, Pistes e Bielas .................................................................................. 181

    Bloco, Virabrequim e Eixo Comando de Vlvulas .............................................. 207

    Conjunto do Mdulo do Sistema de leo, Filtro Centrfugo e Filtro Qumico..... 239

    Parte Eltrica do Motor....................................................................................... 259

    Sistemas de Combustvel ................................................................................... 287

    Volante e Carcaa do Volante............................................................................ 311

    Freio-motor Diamond Logic ............................................................................ 325

    Compressor de Ar e Bomba da Direo Hidrulica ........................................... 339

    Apndice A Especificaes ........................................................................... 345

    Apndice B Torques ...................................................................................... 357

    Apndice C Ferramentas Especiais de Servio ............................................ 365

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores6

    Manual de Servio NGD 9.3EDiagnstico de Servio

    Diagnstico de servio

    O Diagnstico de Servio um procedimento sis-temtico de investigao que deve ser seguido afim de identificar e corrigir um problema no motor.O motor primeiramente considerado como umaunidade completa em sua aplicao especfica e,a seguir, o problema identificado por componen-tes ou sistemas; admisso, escape, arrefecimento,lubrificao ou injeo. Procedimentos de testeauxiliam na anlise da origem do problema.

    Pr-requisitos para um diagnstico efetivo:

    Conhecimento dos princpios de operao,tanto do motor como dos sistemas de aplica-o;

    Conhecimento para efetuar e compreender to-dos os procedimentos contidos nas publica-es de diagnstico e de servio;

    Habilidade em usar equipamentos de diagns-tico e disponibilidade dos mesmos;

    Disponibilidade das informaes atualizadaspara a aplicao do motor.

    Embora a causa de uma falha do motor possa seraparente, muito freqentemente a causa real no encontrada at que consigamos reproduzir a fa-lha. Isto pode ser evitado se uma ao especficade diagnstico for tomada antes, durante e aps adesmontagem do motor e durante a montagem domotor.

    Da mesma forma, bastante importante que se-jam efetuados testes especficos de diagnsticoaps a montagem do motor, antes e aps colocaro motor em funcionamento.

    A identificao dos sintomas que levam a falhasdo motor o resultado de diagnsticos adequa-dos.

    Diagnsticos efetivos de servio exigem a utiliza-o das seguintes referncias:

    Manual de servio do motor;

    Diagnstico de partida difcil ou falta de parti-da;

    Diagnstico de desempenho;

    Diagnstico de sistemas de controle eletrni-co;

    Boletins de servio.

    Nota:Os valores no sistema Mtrico sero apre-sentados antes dos valores no sistema Bri-tnico nos procedimentos de teste e valoresde referncia.

    Exemplos: 0,96 bar (14 psi), 20C (68F)

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/077MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Informaes sobre Segurana

    Informaes sobre segurana

    Este manual contm informaes e especificaescompletas para a montagem e desmontagem dosmotores NGD 9.3E, e de todos os componentesfabricados pela MWM INTERNATIONAL Motores.

    Leia e siga todas as instrues de segurana. Con-sulte o item ATENO nas Instrues Gerais deSegurana.

    Os procedimentos de reparo descritos neste ma-nual assumem que o motor esteja colocado sobreum suporte aprovado. Alguns dos processos demontagem e desmontagem requerem a utilizaode ferramentas especiais.

    Assegure-se que as ferramentas corretas sejamutilizadas como indicam os procedimentos.

    As especificaes e informaes para montageme desmontagem apresentadas neste manual soas que estavam em vigor no momento da sua ex-presso.

    A MWM INTERNATIONAL Motores reserva-se odireito de fazer modificaes no produto a qual-quer momento sem isto incorrer em nenhuma obri-gao. Caso sejam constatadas diferenas entreseu motor e as informaes deste manual, conta-te um Distribuidor Autorizado MWM INTERNA-TIONAL ou a prpria fbrica.

    Os componentes utilizados na fabricao dos mo-tores MWM INTERNATIONAL so produzidos comtecnologia de ltima gerao e com elevados pa-dres de qualidade. Quando precisar de peas dereposio, recomendamos usar apenas as peasoriginais MWM INTERNATIONAL.

    Terminologia de segurana

    Trs termos so utilizados neste manual paraenfatizar pontos relacionados sua segurana,bem como a operao segura do motor: Ateno,Cuidado, e Nota.

    Ateno: Este smbolo utilizado para quevoc esteja consciente sobre umacondio insegura, perigosa ou pr-tica que possa resultar em aciden-tes.

    Cuidado: utilizado para alert-lo sobre uma con-dio ou prtica que possa danificar omotor.

    Nota:Indica um ponto-chave ou procedimento quedeve ser observado para o funcionamentocorreto e eficiente do motor.

    Instrues sobre segurana

    Veculo

    Certifique-se de que o veculo esteja em neu-tro, que o freio de estacionamento esteja apli-cado e que as rodas estejam travadas antesde efetuar qualquer trabalho ou procedimentode diagnstico no motor ou veculo.

    rea de trabalho

    Mantenha a rea de trabalho limpa, seca eorganizada;

    Mantenha as ferramentas e peas fora do piso;

    Certifique-se de que a rea de trabalho sejaventilada e bem iluminada;

    Certifique-se de que a Caixa de Primeiros So-corros esteja disponvel.

    Equipamentos de segurana

    Utilize dispositivos de levantamento apropria-dos;

    Utilize blocos de segurana e cavaletes.

    Medidas de proteo

    Utilize culos e sapatos de segurana (no tra-balhe com os ps descalos, calando san-dlias ou tnis);

    Utilize protetores auriculares adequados;

    Utilize roupa de trabalho adequada;

    No use anis, relgios ou outras jias;

    Evite cabelos compridos.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores8

    Manual de Servio NGD 9.3EInformaes sobre Segurana

    Preveno a incndios

    Certifique-se de que existam na rea de tra-balho extintores de incndio devidamente car-regados.

    Nota:Verifique a classificao de cada extintor deincndio para assegurar-se de que os seguin-tes tipos de incndio possam ser combati-dos.

    1. Tipo A - Madeira, papel, tecidos e lixo.

    2. Tipo B - Lquidos inflamveis.

    3. Tipo C - Equipamentos eltricos.

    Baterias

    As baterias produzem gases altamente inflamveisantes e durante a carga.

    Sempre desconecte primeiramente o cabo ne-gativo principal da bateria;

    Sempre conecte o cabo negativo principal dabateria por ltimo;

    Evite debruar-se sobre baterias;

    Proteja os olhos;

    No coloque baterias prximas a chamas oufascas;

    No fume na rea de trabalho.

    Ar comprimido

    Limite a presso de ar da pistola a 2 bar(30 psi);

    Utilize equipamentos aprovados;

    No direcione o ar para o corpo ou roupas;

    Use culos ou mscara de segurana;

    Use protetores auriculares;

    Utilize um anteparo para proteger outras pes-soas que estejam na rea de trabalho.

    Ferramentas

    Certifique-se de que todas as ferramentas es-tejam em boas condies;

    Certifique-se de que todas as ferramentas el-tricas convencionais estejam aterradas e emboas condies de uso. Ferramentas adapta-das e fiao exposta podem causar aciden-tes.

    Fluidos sob presso

    Seja extremamente cuidadoso ao trabalhar emsistemas sob presso;

    Siga apenas os procedimentos aprovados.

    Combustvel

    No abastea excessivamente o tanque decombustvel. Isto leva a riscos de incndio;

    No fume na rea de trabalho;

    No abastea o tanque quando o motor esti-ver funcionando.

    Remoo de ferramentas, peas eequipamentos

    Reinstale todos os protetores de segurana,anteparos e coberturas aps efetuar serviosno motor;

    Certifique-se de que todas as ferramentas, pe-as e equipamentos de servio sejam removi-dos do motor aps efetuar o servio.

    Outros cuidados

    Espere o motor esfriar para efetuar qualquer servi-o. O escape, turboalimentador e EGR atingemtemperaturas muito altas oferecendo risco de quei-maduras.

    Nunca efetue servios em qualquer compo-nente do sistema enquanto o motor estiverfuncionando;

    No inspecionar o sistema de escape com omotor em funcionamento dentro de locais semventilao adequada, pois os gases de esca-pe so txicos.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/079MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Identificao do motor ........................................................................................................ 10

    Sistemas do motor .............................................................................................................. 21

    Sistema de gerenciamento de ar ........................................................................................ 22

    Sistema de gerenciamento de combustvel ...................................................................... 28

    Sistema de alimentao de combustvel ........................................................................... 35

    Sistema de lubrificao do motor ...................................................................................... 38

    Sistema de arrefecimento ................................................................................................... 41

    Sistema de controle eletrnico........................................................................................... 44

    Sistemas do Motor

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores10

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Identificao do motor

    Nmero de srie do motor

    Figura 1 Nmero de srie do motor

    O nmero de srie do motor pode ser encontradoem dois locais:

    Estampado no bloco do motor (lado direito dobloco) abaixo do cabeote do motor;

    Na plaqueta de identificao do motor, na tam-pa de vlvulas na parte traseira do motor, aci-ma da carcaa do volante.

    Exemplos de nmero de srie do motor

    HT570 : 570HU2NXXXXXXX

    Cdigos do nmero de srie do motor

    570 - Cilindrada do motor em polegadas cbicas(pol3)

    H - Diesel, turbo-alimentado, resfriador de ar (CAC),e controlado eletronicamente

    U2 - CaminhesN - BrasilSufixo de 7 dgitos - Seqncia do nmero desrie do motor

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0711MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Ref. cliente;

    Potncia;

    Ordem de injeo;

    Folga de vlvulas;

    Cilindrada;

    Rotao mx. livre;

    Acessrios do motor

    Os acessrios do motor relacionados a seguir devem apresentar etiquetas ou plaquetas de identificao:

    Compressor de ar (para o sistema de freio ou de suspenso);

    Turboalimentador controlado eletronicamente EVRT - Verso International do Turboalimentador deGeometria Varivel (TGV).

    As etiquetas ou plaquetas de identificao apresentam informaes e especificaes teis aos operadoresdo veculo, bem como aos tcnicos.

    Plaqueta de identificao do motor

    Figura 2 Plaqueta de identificao do motor (exemplo)

    A plaqueta do motor inclui as seguintes informaes:

    Fumaa em acelerao livre;

    Marcha lenta;

    No srie;

    Data de fabricao;

    Emisses gasosas.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores12

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Descrio do motor

    Motor 4 tempos, em linha, seis cilindros DieselConfigurao Quatro vlvulas por cilindroCilindrada 9,3 L (570 pol.3)Dimetro interno (dimetro da camisa) 116,6 mm (4,59 pol.)Curso 146 mm (5,75 pol.)Razo de compresso 17,5 : 1Aspirao TGV turboalimentado e resfriado a ar (CAC)Potncia mxima @ rpm 360 CV/268 kW@1900 rpmTorque mximo @ rpm 2170 Nm @ 1300 rpmRotao do motor (a partir do volante do motor) Anti-horrioSistema de combusto MWM INTERNATIONAL injeo de alta

    pressoPeso total do motor (seco sem acessrios) 708 kg (1,560 lbs)Capacidade do sistema de arrefecimento (apenas motor)

    12,8 L (13,5 quartos americanos)

    Capacidade do sistema de lubrificao (incluindo o filtro)

    48,5 L

    Capacidade do sistema de lubrificao (apenas reacondicionamento, com filtro)

    43,5 L

    Seqncia de ignio 1 5 3 6 2 4

    Tabela 1 Caractersticas e especificaes do motor NGD 9.3E

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0713MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Caractersticas do Motor

    Caractersticas bsicas

    O cabeote do motor possui quatro vlvulas porcilindro para melhorar o fluxo de ar. Cada injetorde combustvel est localizado na parte centralentre as quatro vlvulas e direciona o combustvelsobre a cabea do pisto, para melhorar o desem-penho e reduzir a emisso dos gases de escape.O trem de vlvulas inclui tuchos mecnicosroletados, varetas de tucho, balancins e vlvulasduplas que se abrem atravs de uma ponte de vl-vulas.

    A extremidade inferior do motor NGD 9.3E incluiuma grade estrutural projetada para absorver car-gas adicionais geradas pelo aumento de potncia.Sete mancais suportam o virabrequim . Movimen-tos axiais do virabrequim so restringidos pelomancal traseiro.

    Quatro buchas suportam o eixo do comando devlvulas. O suporte do vedador de leo traseiro fazparte da carcaa do volante do motor.

    O conjunto do respiro aberto do bloco utiliza umtubo para liberar a presso do bloco do motor eum separador de leo que faz o leo retornar aocrter.

    Os sensores do virabrequim e do eixo de coman-do de vlvulas so utilizados pelos mdulos decontrole para calcular rotao, consumo de com-bustvel por unidade de tempo, quantidade de com-bustvel e durao da injeo de combustvel.

    As bielas so do tipo fraturadas e as camisas deciilindro so midas.

    Uma bomba de leo, montada na pea interme-diria, diretamente acionada pelo virabrequim.

    Tabela 2

    Caractersticas bsicas Caractersticas opcionais

    Quatro vlvulas por cilindro Compressor de arDois sensores de sincronizaoPistes e camisas substituveisBomba de engrenagens de leo lubrificante Sensor de presso de combustvel do motor

    (EFP)Sistema de injeo de alta presso MWM INTERNATIONAL

    Freio-motor Diamond Logic

    Turboalimentador de Geometria Varivel (TGV)Recirculao dos gases de escapamento Suporte auxiliarMdulos de controleSeparao de gua no combustvelSensor de presena de gua no combustvel

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores14

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Uma bomba de baixa presso retira o combustveldo tanque atravs de um conjunto de filtro que in-clui um filtro de tela, elemento do filtro, bomba deescorva, vlvulas de dreno e sensor de presenade gua no combustvel. Aps a filtragem, o com-bustvel bombeado para o tubo de distribuiode combustvel do cabeote do motor.

    O sistema de injeo de alta presso da MWMINTERNATIONAL inclui uma galeria de leo lubri-ficante de ferro fundido, injetores de combustvel,e uma bomba de leo lubrificante de alta presso.

    A caracterstica-chave do TGV so os vanes acio-nados na carcaa da turbina. Os vanes modificamas caractersticas de fluxo dos gases de escapeatravs da carcaa da turbina. O benefcio a ca-pacidade de controlar a presso do turbo para asvrias rotaes do motor e condies de carga.Um benefcio adicional o baixo nvel de emis-ses.

    Uma vlvula de controle EGR regula os gases deescape resfriados que entram na corrente de ar deentrada. Os gases de escape resfriados aumen-tam a suscetibilidade do motor para os gases deescape recirculados, ao mesmo tempo em que re-duz a fumaa formada pela diluio da mesma namistura.

    O suporte auxiliar o alojamento do reservatriodo lquido de arrefecimento e que inclui uma cone-xo auxiliar de gua.

    Trs mdulos de controle monitoram e controlamos sistemas eletrnicos do motor:

    Mdulo de Controle Eletrnico (ECM);

    Mdulo de Controle do Injetor (IDM);

    Mdulo de Controle da Recirculao dos Ga-ses de Escape (EGR).

    A separao da gua no combustvel ocorre quan-do o elemento do filtro retm o excesso de guaque passa para o fundo da carcaa do elementodo filtro de combustvel.

    Um sensor de presena de gua no combustvel,localizado na carcaa do elemento do filtro de com-bustvel, detecta a gua.

    Quando houver um acmulo suficiente na carcaado elemento, o sensor envia um sinal ao Mdulode Controle Eletrnico (ECM). Uma vlvula de dre-no, localizada na carcaa, pode ser aberta paradrenar a gua.

    Caractersticas opcionais

    Um sensor opcional de Presso de Combustveldo Motor (EFP) detecta baixa presso, decorrentede alta restrio do filtro de combustvel, e enviaum sinal ao ECM; o ECM acende a luz no painelde instrumentos.

    O freio-motor Diamond Logic novo para osmotores diesel de mdio porte. Este sistema defrenagem por compresso utiliza um conjunto dotubo de distribuio de alta presso e o TGV parafrenagem adicional. O operador controla o freio-motor para diferentes condies de operao.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0715MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Localizao dos componentes do motor

    1. Sensor de contra-presso de escape (EBP)

    2. Tampa da vlvula

    3. Vlvula de controle EGR

    4. Conjunto do resfriador EGR

    5. Conjunto do respiro

    6. Duto de entrada e misturador EGR

    Figura 3 Localizao dos componentes parte superior

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores16

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    1. Tubo do EGR (resfriador do EGR para a vlvulaEGR)

    2. Conjunto do tubo de sada de gua (sada da vl-vula termosttica)

    3. Tampa frontal

    4. Conjunto da polia intermediria lisa

    5. Suporte frontal do motor (dianteiro)6. Polia do virabrequim

    Figura 4 Localizao dos componentes parte dianteira

    7. Cotovelo de entrada de gua8. Polia da bomba d'gua

    9. Sensor de posio do eixo de comando devlvulas (CMP)

    10. Conjunto do auto-tensionador (correia)

    11. Sensor de temperatura do lquido dearrefecimento (ECT)

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0717MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    1. Sensor de Presso Absoluta do Coletor (MAP)2. Vlvula de controle EGR

    3. Sensor de Temperatura do Ar de Admisso doColetor (MAT)

    4. Duto de entrada e do misturador EGR

    5. Conector de derivao da junta da tampa da vl-vula

    a. Conectores para os injetores de combustvel

    b. Conector para o sensor de presso de con-trole de injeo (ICP)

    c. Aplicao de freio-motor - conector para osensor de presso de controle de freio (BCP)e conector para a vlvula de freio.

    Figura 5 Localizao dos componentes, parte eltrica lado esquerdo

    6. Conjunto do mdulo ECM e IDM7. Sensor de Posio do Virabrequim (CKP)

    8. Mdulo de acionamento EGR

    9. Sensor de Presso do leo do Motor (EOP)

    10. Sensor de Temperatura do leo do Motor(EOT)

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores18

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    1. Tubo do medidor do nvel de leo2. Mangueira de leo de alta presso

    3. Vlvula de drenagem de gua (combustvel)

    4. Filtro de combustvel

    5. Conjunto do respiro6. Ala de levantamento

    7. Conjunto do tubo de ventilao e drenagem

    8. Coletor de admisso

    9. Vlvula de drenagem (filtro de combustvel)10. Mangueira - sada do lquido de arrefecimento

    Figura 6 Localizao dos componentes, parte mecnica lado esquerdo

    11. Conjunto do crter de leo12. Compressor de ar

    13. Mangueira de lubrificao do compressor dear

    14. Conjunto da bomba de escorva de combus-tvel

    15. Bomba de alimentao de combustvel debaixa presso

    16. Conjunto da bomba de leo de alta presso

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0719MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    1. Conjunto do tubo de retorno do resfriador EGR2. Conjunto do coletor de escape

    3. Conjunto do resfriador EGR

    4. Turboalimentador de Geometria Varivel (TGV)

    5. Ala de levantamento do motor6. Suporte auxiliar

    7. Conjunto do tubo de alimentao do resfriador EGR

    Figura 7 Localizao dos componentes lado direito

    8. Bloco do motor9. Filtro centrfugo

    10. Mdulo de controle do turboalimentador

    11. Filtro qumico

    12. Resfriador de leo13. Filtro de leo

    14. Tubo de entrada de leo do turbo

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores20

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    1. Tampa de vlvula

    2. Junta da tampa de vlvula com conectores de deri-vao

    3. Tubo de retorno do resfriador EGR

    4. Cabeote do motor

    Figura 8 Localizao dos componentes traseira

    5. Tubo de entrada de leo do turbo

    6. Bloco do motor

    7. Suportes traseiros do motor

    8. Carcaa do volante do motor9. Volante do motor

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0721MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Sistemas do motor

    Diagrama dos sistemas do motor

    Figura 9 Sistemas do motor

    Os sistemas principais do motor so oGerenciamento de Ar e o Gerenciamento deCombustvel que compartilham alguns sub-siste-mas ou possuem um sub-sistema que ajudamquanto a seu funcionamento.

    O sistema de controle eletrnico controla ossistemas de gerenciamento de ar e de com-bustvel;

    O sistema de arrefecimento proporciona atransferncia de calor dos gases EGR e doleo de lubrificao;

    O sistema de lubrificao proporciona a lubri-ficao e a transferncia de calor dos compo-nentes do motor;

    O sistema de controle da presso de injeo(ICP) utiliza o leo lubrificante como fluido hi-drulico para acionar os injetores de combus-tvel;

    O sistema de alimentao de combustvelpressuriza o combustvel para transferi-lo aosinjetores de combustvel.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores22

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Sistema de gerenciamento de ar

    Componentes do sistema de gerenciamento de ar e fluxo de ar

    1. Ar de admisso2. Gases de escape

    3. Filtro de ar

    4. Resfriador de ar

    5. Duto de entrada e misturador EGR6. Coletor de admisso

    7. Vlvula EGR

    8. Sensor de Presso Absoluta do Coletor (MAP)

    9. Sensor de Temperatura do Ar de Admissodo Coletor (MAT)

    10. Cabeote

    11. Coletor de escape

    12. Resfriador EGR

    13. Tubo EGR14. Turboalimentador de Geometria Varivel

    (TGV)

    15. Sensor de Contra-presso de Escape (EBP)

    Figura 10 Sistema de Gerenciamento de Ar (AMS)

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0723MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    O sistema de gerenciamento de ar inclui oseguinte:

    Conjunto do filtro de ar; Resfriador de ar; Turboalimentador de geometria varivel

    (TGV); Coletor de admisso; Sistema de recirculao dos gases de esca-

    pe (EGR); Sistema de escape; Duto de entrada e misturador EGR; Freio-motor.

    Fluxo de ar

    O ar flui atravs do filtro de ar e entra noTurboalimentador de Geometria Varivel (TGV). Ocompressor no turboalimentador aumenta a pres-so, temperatura e densidade do ar de admissoantes que ele entre no resfriador de ar . O ar com-primido e resfriado flui do resfriador de ar para oduto misturador EGR. Se a vlvula de controle EGR estiver aberta,

    os gases de escape iro misturar-se com o arde admisso filtrado e fluir para o coletor deadmisso;

    Se a vlvula de controle EGR estiver fechada,apenas o ar filtrado ir fluir para o coletor deadmisso.

    Aps a combusto, o gs de escape forado atra-vs do coletor de escape para o resfriador EGR eturboalimentador. Uma parte dos gases de escape resfriada

    no resfriador EGR e flui atravs da vlvula decontrole EGR para o duto misturador EGR.Quando os gases de escape se misturam como ar filtrado, as emisses de xido de nitrog-nio (NOx) e o rudo so reduzidos;

    A poro restante dos gases de escape fluipara o turboalimentador, desce em espiral eexpande-se atravs do rotor da turbina, varian-do a presso do lado compressor doturboalimentador;

    O rotor do compressor TGV, no mesmo eixodo rotor da turbina, comprime a mistura de arfiltrado.

    O turboalimentador responde diretamente s car-gas do motor. Durante cargas pesadas, um fluxomaior de gases de escape faz o rotor da turbinamover-se mais rapidamente. Este aumento de ve-locidade faz o rotor do compressor funcionar maisrpido e fornece mais ar ao coletor de admisso.Por outro lado, quando a carga do motor leve, ofluxo dos gases de escape diminui e menos ar dirigido ao coletor de admisso.

    Resfriador de ar

    Figura 11 Resfriador de ar (tpico)

    O resfriador de ar est montado na parte superiordo radiador. O ar que vem do turboalimentadorpassa atravs de uma rede de tubos trocadoresde calor antes de entrar no duto do misturador EGR.

    O ar externo que flui sobre os tubos e vanes, res-fria o ar comprimido pelo turboalimentador. Este mais frio e mais denso que o ar no resfriado; o armais frio e denso melhora a relao ar/combust-vel durante a combusto, resultando em melhorcontrole de emisso de gases e mais potncia.

    1. Sada de ar2. Resfriador de ar

    3. Entrada de ar

    4. Radiador

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores24

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Turboalimentador de Geometria Varivel (TGV)

    Figura 12 Turboalimentador de Geometria Varivel (TGV)

    1. Sada da turbina

    2. Entrada de leo

    3. Sada do compressor4. Carcaa do compressor

    5. Entrada da turbina

    6. Carcaa da turbina

    7. Sada de leo

    8. Entrada do compressor9. Chicote

    10. Mdulo de controle de turboalimentador

    A caracterstica chave do Turboalimentador deGeometria Varivel (TGV) so os vanes aciona-dos na carcaa da turbina. Os vanes modificamcaractersticas de fluxo dos gases de escape, atra-vs da carcaa da turbina. O benefcio a capaci-dade de controlar a presso interna para as vriasrotaes do motor, bem como para as vrias con-dies de carga, reduzindo o nvel de emisso degases.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0725MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    O Turboalimentador de Geometria Varivel (TGV) um sistema de circuito fechado que utiliza umsensor de contra-presso de escape para forne-cer um retorno ao ECM. O ECM utiliza o sensorEBP para monitorar continuamente o EBP e ajus-tar o ciclo de trabalho ao TGV, de modo a atenderas exigncias do motor.

    Controle TGV

    Figura 14 Controle TGV

    O mdulo de controle TGV recebe um sinal modu-lado do ECM. Um micro-chip controla o motor depasso de acordo com a posio desejada. O mo-tor de passo gira uma alavanca de manivela, con-trolando a posio do vane.

    Vanes de acionamento so montados ao redor dacircunferncia interna da carcaa da turbina. Umnico anel une todos os vanes. Quando este anel movido, todos os vanes so movidos para a mes-ma posio. O movimento do anel ocorre quandoa alavanca de manivelas no mdulo de controle movida.

    O fluxo de gs de escape pode ser regulado, de-pendendo da contra-presso requerida para a ro-tao e carga do motor.

    Sistema de Circuito Fechado TGV

    Figura 13 Sistema de Circuito Fechado TGV

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores26

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Sistema de Recirculao dos Gases deEscape (EGR)

    O sistema EGR inclui:

    Vlvula de controle EGR;

    Resfriador EGR;

    Coletor de admisso de ar;

    Duto de entrada e do misturador EGR;

    Coletor de escape;

    Tubo EGR.

    O sistema de Recirculao dos Gases de escape(EGR) reduz o nvel de emisses do xido de Ni-trognio (NOx).

    O NOx formado durante a reao entre o nitro-gnio e o oxignio a altas temperaturas durante acombusto.

    A combusto iniciada quando o combustvel injetado no cilindro imediatamente aps o pistoatingir o ponto de injeo.

    Fluxo EGR

    Uma poro dos gases de escape, contida nocoletor de escape, flui para o resfriador EGR. Osgases de escape fluem atravs do tubo EGR paraa vlvula EGR.

    Quando a EGR acionada, a vlvula de controleabre, permitindo que os gases de escape resfria-dos entrem no misturador da EGR para que sejammisturados com o ar filtrado.

    Vlvula de controle EGR

    A vlvula EGR utiliza um motor de passo para con-trolar a posio do conjunto da vlvula, acionan-do-o diretamente. O conjunto da vlvula possuiduas cabeas de vlvulas em um eixo comum.

    Figura 15 Vlvula de controle EGR

    1. Conector

    2. Motor de passo com sensor de posio

    3. Conjunto da vlvula

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0727MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Figura 16 Funcionamento do circuito fechadoEGR

    Figura 17 Controle EGR

    Com base na informao fornecida pelo sensor deposio, um microchip direciona um motor de pas-so para a posio desejada.

    O motor de passo faz girar um eixo roscado quemove o conjunto da vlvula linearmente.

    O motor de passo inclui um sensor de posio devlvula embutido para fornecer informaes aomdulo de acionamento EGR. Os sinais de sadafornecem as informaes sobre a posio da vl-vula em relao sede.

    O EGR um sistema de circuito fechado que utili-za a posio de recirculao dos gases de escapepara fornecer o retorno ao mdulo de acionamentodo EGR.

    Sistema de escape

    O sistema de escape inclui:

    Vlvulas de escape;

    Coletor de escape;

    Freio-motor;

    Turboalimentador de Geometria Varivel(TGV);

    Tubulao de escape.

    O sistema de escape remove os gases de escapedo motor. Os gases saem pelas vlvulas de esca-pe e fluem para o coletor de escape. Os gasesexpandidos so direcionados atravs do coletor deescape. O coletor direciona uma parte desses ga-ses ao resfriador de Recirculao dos Gases deEscape (EGR). Os gases de escape que fluem parao turboalimentador acionam o rotor da turbina. Osgases de escape saem do turboalimentador efluem para a tubulao de escape.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores28

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Sistema de gerenciamento de combustvel

    Componentes do sistema de gerenciamento de combustvel

    Figura 18 Sistema de gerenciamento de combustvel

    O sistema de gerenciamento de combustvel inclui:

    Sistema de Controle da Presso de Injeo(ICP);

    Sistema de alimentao de combustvel;

    Injetores de combustvel;

    Sistema de lubrificao;

    Sistema de controle eletrnico.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0729MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Sistema de Controle da Presso de Injeo (ICP) Componentes e fluxo de leo de altapresso

    1. Conjunto da galeria de alta presso

    2. Injetor de combustvel3. Conjunto da bomba de alta presso

    4. Entrada de leo de alta presso (bomba)

    Figura 19 Sistema de Controle da Presso de Injeo (ICP)

    5. Mangueira de leo de alta presso

    6. Entrada de leo de alta presso (injetor)7. Furo de retorno do leo (2)

    8. Entrada de combustvel (4)

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores30

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Fluxo de leo de alta presso

    O reservatrio de leo na tampa frontal proporcio-na uma alimentao constante de leo para a bom-ba de leo de alta presso montada na parte detrs da pea intermediria. O leo retirado do re-servatrio constantemente devolvido por inter-mdio do sistema de lubrificao.

    A bomba de leo de alta presso envia o leo, atra-vs da mangueira de leo de alta presso, pas-sando pela galeria do cabeote do motor, para agaleria de alta presso, localizado debaixo da tam-pa de vlvulas. A galeria distribui o leo pressuri-zado para a parte superior de cada injetor de com-bustvel.

    Quando a bobina ABERTA dos injetores energizada, os injetores utilizam o leo sob altapresso para injetar e pulverizar combustvel nascmaras de combusto. Aps a injeo, as bobi-nas FECHADAS so energizadas para finalizar ainjeo. O leo sai pelos dois orifcios localizadosna parte superior dos injetores de combustvel e aseguir retorna ao crter.

    Sistema de circuito fechado de Controle dePresso de Injeo (ICP)

    Figura 20 Sistema de circuito fechado ICP

    O ICP um sistema de circuito fechado que utilizao sensor ICP para fornecer o retorno ao ECM. OECM utiliza o sensor ICP para monitorar continua-mente a presso de controle de injeo e ajustar ociclo de trabalho da vlvula IPR, de forma a aten-der as exigncias do motor.

    Controle do sistema ICP

    Figura 21 Controle ICP

    Funcionamento do ICP

    O solenide IPR recebe um pulso do ECM, queindica o tempo em que a vlvula de controle este-ve ativada/desativada. O pulso calibrado paracontrolar a presso ICP em uma faixa de 50 bar(725 psi) a 280 bar (4.075 psi). A liberao mxi-ma de presso ocorre a aproximadamente 320 bar(4.600 psi).

    A vlvula IPR est montada no corpo da bomba dealta presso, com a funo de manter a pressode controle de injeo desejada, direcionando oexcesso de leo de volta ao crter do motor.

    medida que a presso de controle de injeoaumenta, o ECM aumenta o sinal modulado parao solenide IPR. Quando a demanda de ICP bai-xa, o ECM reduz o ciclo de trabalho para o soleni-de, permitindo que mais leo flua pelo furo de re-torno.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0731MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Figura 22 Conjunto do injetor de combustvel

    1. Orifcio de retorno de leo

    2. Orifcio de entrada (leo)

    3. Corpo da vlvula de controle4. Bobina ABERTA

    5. Mola do pisto intensificador

    6. Anel de vedao superior

    7. Conjunto do bico8. Agulha

    9. Arruela de vedao

    10. Mola de Presso de Abertura da Vlvula (VOP)

    11. Anel de vedao inferior12. Retentor de contra-fluxo

    13. Filtro de bordo

    14. Esfera de reteno de entrada de combustvel

    15. Entrada de combustvel (4)16. Pisto

    17. Cilindro

    18. Pisto intensificador

    19. Bobina FECHADA20. Vlvula de carretel (vlvula de controle)

    O ECM ajusta os Cdigos de Falha, caso o sinaleltrico do ICP esteja fora da faixa. Os Cdigos deFalha tambm so ajustados, caso um sinal ICPcorresponda a um valor fora daquele especificadopara o controle da presso de injeo, em umadeterminada condio de operao.

    O ECM ir ignorar os sinais ICP que esto fora dafaixa e a vlvula IPR ir operar a partir de valorespr-programados. Isto chamado de operao decircuito aberto.

    O sensor ICP est instalado esquerda da vlvulado freio-motor, na galeria de leo de alta presso.

    Injetores de combustvel

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores32

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Caractersticas do injetor de combustvel

    Duas bobinas de 48 V (20 A) controlam uma vl-vula de carretel que direciona o fluxo de leo paradentro e para fora do injetor. As bobinas do injetorso acionadas por aproximadamente 800 s(micro-segundos ou milionsimos de segundo).Cada injetor possui um conector que se encaixano conjunto da junta da tampa de vlvula.

    Bobinas do injetor e vlvula de carretel

    Uma bobina ABERTA e uma bobina FECHADA noinjetor faz a vlvula de carretel mover-se de umlado ao outro, utilizando a fora magntica.

    A vlvula de carretel apresenta duas posies:

    Quando a vlvula de carretel est aberta, oleo flui para o injetor a partir do tubo de distri-buio de leo de alta presso;

    Quando a vlvula de carretel est fechada, oleo sai da parte superior do injetor de com-bustvel e retorna ao crter do motor.

    mbolo e pisto intensificador

    Quando a vlvula de carretel est aberta, leo sobalta presso entra no injetor, comprimindo o m-bolo e o pisto. Tendo em vista que a rea da su-perfcie do pisto 7,1 vezes maior que a do m-bolo, a presso de injeo tambm 7,1 vezesmaior que a presso de controle de injeo (ICP)no mbolo.

    Pisto e cilindro

    A presso de combustvel formada na base dopisto no cilindro. Quando o pisto intensificadorpressiona o mbolo para baixo, o mesmo aumen-ta a presso de combustvel no cilindro 7,1 vezesmais que a presso de controle de injeo (ICP).O mbolo recoberto por uma pelcula de carburetode tungstnio para resistir ao desgaste.

    Agulha do injetor

    A agulha do injetor abre-se para dentro, fora desua sede quando a presso de combustvel exce-de a Presso de Abertura da Vlvula que de 280bar (4.075 psi). O combustvel pulverizado sobalta presso atravs da ponta do bico.

    Funcionamento do injetor de combustvel

    O funcionamento da injeo apresenta trs etapas:

    Etapa de alimentao;

    Injeo principal;

    Final da injeo principal.

    Etapa de alimentao

    Figura 23 Etapa de alimentao

    1. Bobina FECHADA (desativada)2. Bobina ABERTA (desativada)

    3. Agulha (assentada)

    4. Retentor do disco (assentado)

    5. Admisso de combustvel (4)

    Durante a etapa de alimentao, ambas as bobi-nas so desenergizadas e a vlvula de carretel fechada.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0733MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    O leo sob alta presso proveniente da galeria deleo de alta presso restringido pela vlvula decarretel.

    O combustvel sob baixa presso abastece os qua-tro orifcios e entra atravs do filtro de bordo emsua passagem para a cmara, localizada sob o pis-to. A mola de controle da agulha mantm a agu-lha pressionada em sua sede para evitar que ocombustvel entre na cmara de combusto.

    Injeo principal (etapa 1)

    Figura 24 Injeo principal (etapa 1)

    1. Bobina FECHADA (desativada)2. Bobina ABERTA (ativada)3. Agulha (assentada)4. Esfera de reteno de entrada de combustvel

    (assentada)

    Uma corrente energiza a bobina ABERTA.A fora magntica faz a vlvula de carretel abrir-se.O leo sob alta presso flui prximo vlvula decarretel e na parte superior do pisto intensificador.A presso de leo supera a fora da mola do pis-to intensificador, sendo que este comea a mo-ver-se para baixo. Um aumento na presso de com-bustvel sob o pisto assenta a esfera de retenoda entrada de combustvel, e a presso de com-bustvel comea a ser gerada na agulha.

    Injeo principal (etapa 2)

    Figura 25 Injeo principal (etapa 2)

    1. Bobina FECHADA (desativada)2. Bobina ABERTA (desativada)3. Agulha (no assentada - presso de abertura

    de vlvula)4. Esfera de reteno da entrada de combustvel

    (assentada)

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores34

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Trmino da injeo principal (etapa 1)

    Figura 26 Trmino da injeo principal(etapa 1)

    1. Bobina FECHADA (ativada)

    2. Bobina ABERTA (desativada)3. Agulha (no assentada / fechando)

    4. Disco de reteno (assentado)

    Trmino da injeo principal (etapa 2)

    Figura 27 Trmino da injeo principal(etapa 2)

    1. Bobina FECHADA (desativada)

    2. Bobina ABERTA (desativada)3. Agulha (assentada)

    Quando o Mdulo de Controle do Injetor (IDM) de-termina que o injetor recebeu a quantidade corretade combustvel, o IDM envia uma corrente para abobina FECHADA do injetor. A corrente energizaa bobina FECHADA e a fora magntica fecha avlvula de carretel. O leo sob alta presso res-tringido pela vlvula de carretel.

    A alimentao para fechar a bobina interrompi-da, mas a vlvula de carretel permanece fechada.O pisto intensificador e o mbolo retornam suasposies iniciais. O leo acima do pisto intensifi-cador desviado pela vlvula de carretel para osorifcios de retorno. A presso de combustvel di-minui at que a mola de controle da agulha force aagulha contra sua sede.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0735MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Sistema de alimentao de combustvel

    Componentes do sistema de combustvel e fluxo de combustvel

    Figura 28 Sistema de alimentao de combustvel

    1. Conjunto do cabeote do motor2. Injetor de combustvel

    3. Galeria de distribuio de combustvel de baixapresso

    4. Conjunto do tubo de sada da bomba de alimenta-o

    5. Bomba de alimentao de combustvel de baixapresso

    6. Conjunto da bomba de escorva

    7. Vlvula de drenagem de gua8. Vlvula de drenagem (combustvel)

    9. Conjunto do tubo de entrada da bomba dealimentao

    10. Tampa de acesso ao filtro de combustvel

    11. Conjunto do filtro de combustvel12. Tubo de combustvel do tanque

    13. Conexo teste

    14. Entrada de combustvel (4)

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores36

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Esquema de fluxo de combustvel

    Figura 29 Fluxo de combustvel

    A carcaa do filtro de combustvel inclui os seguin-tes componentes:

    Filtro de tela de combustvel de 150 mcron;

    Conjunto da bomba de escorva;

    Elemento para filtragem de combustvel;

    Separador de gua;

    Sensor de presena de gua no combustvel(WIF);

    Vlvula de drenagem de gua;

    Regulador da presso de combustvel;

    Sensor de Presso de Combustvel do Motor(EFP).

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0737MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Fluxo de combustvel

    A bomba de alimentao de combustvel de baixapresso retira o combustvel do tanque atravs deum filtro de tela de 150 mcron localizado no con-junto do filtro de combustvel.

    Caso exista gua no combustvel, o elemento dofiltro repele as molculas de gua, a gua acu-mulada na parte inferior da cavidade do elementona carcaa do filtro de combustvel, e o sensor depresena de gua no combustvel (WIF) na cavi-dade do elemento detecta a gua no combustvel.Quando houver um acmulo suficiente de gua nacavidade do elemento, o sensor WIF envia um si-nal ao Mdulo de Controle Eletrnico (ECM); o ECMfaz acender a luz no painel de instrumentos. Umavlvula de drenagem de combustvel, localizada noalojamento, pode ser aberta para drenar oscontaminantes (normalmente gua) da carcaa dofiltro de combustvel. Outra vlvula de drenagem,no fundo do alojamento, drena a cavidade do filtrode tela.

    Uma vlvula do regulador de combustvel embuti-da, calibrada para abrir a aproximadamente 4,14 -4,82 bar (60 - 70 psi), regula e libera a pressoexcessiva. Durante a marcha lenta e cargas levesdo motor, quando a demanda do injetor baixa, amaior parte do combustvel recircula entre a car-caa do filtro de combustvel e a bomba de com-bustvel de baixa presso.

    Quando a demanda do motor aumenta, o consu-mo de combustvel pelo motor aumenta, resultan-do em menos recirculao de combustvel. Sob car-gas pesadas, o combustvel flui atravs do filtro compouca ou nenhuma recirculao.

    O combustvel condicionado medida que eleflui atravs do filtro principal e do batente central.O batente evita que o combustvel seja drenadodo tubo de distribuio de combustvel durante arealizao de servios.

    Um sensor de Presso de Combustvel do Motor(EFP) detecta a baixa presso causada pela altarestrio do filtro de combustvel e envia um sinalao ECM; o ECM faz acender uma luz no painel deinstrumentos.

    O combustvel flui do conjunto cabeote do filtrosob baixa presso - inferior a 4,82 bar (70 psi) -para o tubo de distribuio de combustvel de bai-xa presso para distribuio nos injetores de com-bustvel. O combustvel flui da carcaa do filtro,atravs da galeria do cabeote (em 6 furos, umpara cada injetor) para cada um dos injetores.

    Quando os injetores de combustvel so ativados,ele flui (da galeria de combustvel) para quatro en-tradas em cada injetor.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores38

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Sistema de lubrificao do motor

    Componentes do sistema de lubrificao e fluxo de leo

    Figura 30 Sistema de lubrificao

    1. leo no filtrado2. leo no filtrado resfriado3. leo filtrado4. Filtro centrfugo5. Bomba de leo6. Tampa frontal/pea intermediria7. Reservatrio para bomba de leo de alta presso8. Tubo de alimentao9. Galeria de leo no filtrado10. Turboalimentador de Geometria Varivel (TGV)11. Resfriador de leo12. Filtro de leo13. Filtro de leo/conjunto cabeote do filtro de leo14. Vlvula de alvio do regulador da presso de leo

    15. Dreno da vlvula de alvio do regulador dobloco do motor

    16. Conjunto do crter de leo17. Virabrequim18. Ejetor de leo (6)19. Galeria principal de leo20. Eixo de comando de vlvulas21. Bloco do motor22. Galeria vertical23. Cabeote do motor24. Tampa de vlvula25. Conjunto balanceiro26. Compressor de ar27. Filtro qumico

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0739MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Diagrama de fluxo de leo

    Figura 31 Sistema de lubrificao

    1. Crter

    2. Bomba de leo

    3. Filtro centrfugo

    4. Resfriador de leo5. Filtro de leo

    6. Vlvula do regulador

    7. Turboalimentador de Geometria Varivel (TGV)

    8. Reservatrio de leo para a bomba de alta presso

    9. Para o sistema de leo de alta presso

    10. Mancais da rvore de comando

    11. Mancais do virabrequim

    12. Ejetor de leo (6)13. Bielas

    14. Eixo balanceiro

    15. Filtro qumico

    A bomba de leo do motor, acionada pelovirabrequim, retira o leo no filtrado do crter atra-vs do tubo de alimentao para o orifcio de en-trada da pea intermediria.

    O leo no filtrado (sob presso) flui atravs doorifcio de sada na pea intermediria para a gale-ria de leo no filtrado no bloco do motor.

    O tubo de distribuio de leo no filtrado possuium orifcio de sada para o mdulo do resfriadorde leo.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores40

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    O leo , ento, desviado internamente para asplacas do resfriador ou desviado no mdulo doresfriador/filtro de leo.

    Uma vlvula de controle de temperatura de leo,no mdulo do resfriador/filtro de leo, detecta a tem-peratura do leo de entrada. Durante a partida domotor, quando o leo est frio, a vlvula de contro-le de temperatura permite que o leo no filtradoseja desviado das placas do resfriador. Quando oleo no filtrado atinge a temperatura de funciona-mento do motor, a vlvula de controle de tempera-tura encaminha o leo no filtrado para o resfriador.O leo flui atravs do ncleo do resfriador e dagaleria de desvio, ao mesmo tempo, quando a vl-vula est parcialmente aberta.

    O leo no filtrado circula atravs das placas exis-tentes no resfriador. O lquido de arrefecimento domotor flui dentro das placas para resfriar o leo quecircula ao redor das mesmas.

    O leo resfriado e no filtrado que deixa o resfriadormistura-se ao leo no resfriado e no filtrado(o qual foi desviado do resfriador). A mistura fluiatravs do filtro de leo (da parte externa para aparte interna do elemento). A vlvula Bypass dofiltro no coletor assegura o fluxo de leo para omotor, caso o elemento do filtro esteja tapado. Odesvio do leo ocorre dentro do mdulo quando adiferena de presso do filtro atinge 4,13 bar (60psi) .

    O leo resfriado e filtrado flui atravs da vlvulareguladora de presso de leo, no mdulo doresfriador de leo. A vlvula reguladora de pres-so de leo mantm a presso correta de opera-o, abrindo-se a 3,79 bar (55 psi) e leva o exces-so de leo para o crter. O leo filtrado continuapela galeria principal por todo o motor.

    As bronzinas da biela recebem leo lubrificanteatravs de passagens perfuradas no virabrequimque ligam os moentes aos munhes, os quais re-cebem leo pressurizado egresso dos mancais dobloco do motor.

    Os munhes do eixo de comando de vlvulas soalimentados atravs de passagens perfuradas ver-ticalmente em seus mancais de fixao. O leopressurizado da galeria principal, atravs deejetores de leo, lubrifica e resfria os pistes.

    Os balancins de vlvula so lubrificados atravsde um anel tubular na parte externa da bucha tra-seira da rvore de comando. O leo passa atravsde uma galeria vertical na parte traseira do bloco,atravs de uma passagem no cabeote, continu-ando atravs do pedestal do eixo balanceiro e noeixo balanceiro. O leo continua fluindo atravs defuros no eixo balanceiro para o balancim, sendoento drenado para o crter atravs dos orifciosdas varetas de tucho.

    O leo filtrado da galeria principal flui atravs deuma passagem na parte dianteira do bloco e peaintermediria para o reservatrio de leo, e delepara a bomba de leo de alta presso.

    O turboalimentador recebe o leo filtrado atravsde um tubo externo conectado ao cabeote doresfriador de leo. O leo retorna ao crter atravsdo tubo conectado ao bloco do motor.

    O compressor de ar recebe o leo filtrado da gale-ria principal atravs de um tubo externo conectadono lado esquerdo do bloco. O leo passa pelo eixodo compressor de ar e sai para a caixa de distribui-o (pea intermediria), depois retornando parao crter.

    O conjunto de engrenagens dianteiro lubrificadopor salpico de leo drenado do reservatrio de altapresso e compressor de ar.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0741MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Sistema de arrefecimento

    Componentes do sistema de arrefecimento e fluxo de lquido de arrefecimento

    1. Conjunto do cabeote do motor2. Conjunto do tubo de sada de gua (sada da vl-

    vula termosttica)

    3. Conjunto da vlvula termosttica

    4. Compressor de ar

    5. Retorno de gua do cabeote do motor para o blo-co

    6. Camisa do cilindro

    7. Conjunto do tubo de retorno do lquido dearrefecimento do EGR

    8. Resfriador EGR

    9. Sada de gua do bloco do motor para a tampa fron-tal/pea intermediria

    10. Bloco do motor

    11. Entrada de gua para o bloco do motor

    12. Tubo de alimentao do resfriador EGR13. Conjunto do mdulo do sistema de leo

    (resfriador de leo + filtro)

    14. Tubo do resfriador de leo

    15. Entrada de gua para a pea intermediriae bomba dgua

    16. Alimentao de gua da pea intermediriapara o bloco do motor

    17. Conjunto bomba dgua

    18. Tampa frontal/pea intermediria

    19. Cotovelo da entrada de gua

    Figura 32 Sistema de arrefecimento do motor

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores42

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Fluxo do sistema de arrefecimento

    O sistema de arrefecimento mantm o motor den-tro da faixa determinada de temperatura. Os prin-cipais componentes do sistema de arrefecimentoincluem o seguinte:

    Conjunto de radiador e ventilador (componen-tes do chassi);

    Conjunto da bomba dgua;

    Conjunto da vlvula termosttica;

    Conjunto do mdulo do sistema de leo(resfriador de leo + filtro);

    Conjunto do resfriador EGR.

    Uma bomba dgua centrfuga, acionada por cor-reia, est montada na tampa dianteira e possui trspassagens. Uma passagem leva o lquido de arre-fecimento da bomba dgua para o bloco do mo-tor, uma segunda retorna o lquido de arrefecimentopara a bomba dgua, e uma terceira (um bypass)leva o lquido de arrefecimento de volta para a bom-ba dgua quando a vlvula termosttica fecha-da.

    Lquido de arrefecimento que entra, flui do fundodo radiador atravs do cotovelo de entrada de guapara a tampa dianteira e bomba d'gua. O lquidode arrefecimento bombeado para o bloco do mo-tor atravs da passagem existente na pea inter-mediria e no bloco.

    As galerias no bloco do motor direcionam o lquidode arrefecimento da parte dianteira para a trasei-ra, distribuindo o lquido uniformemente para as se-es mais baixas das camisas do cilindro. O fluxodo lquido de arrefecimento dirigido tangente scamisas, efetuando um movimento em espiral ato cabeote do motor. A ao em espiral melhora aabsoro de calor.

    O lquido de arrefecimento flui das reas da cami-sa do cilindro de trs maneiras:

    O fluido flui para o conjunto do mdulo do sis-tema de leo atravs do lado direito do blocodo motor, passa atravs do mdulo do siste-ma de leo, e retorna atravs de um tubo paraa pea intermediria;

    O lquido de arrefecimento encaminhadoatravs de mangueiras para o cabeote docompressor de ar no lado esquerdo do blocodo motor;

    O lquido de arrefecimento sai do bloco do mo-tor na extremidade superior atravs dos orif-cios ao redor dos cilindros, distribudo unifor-memente atravs dos furos calibrados exis-tentes no cabeote do motor.

    Ento o lquido de arrefecimento flui atravs docabeote (de trs para frente) para a vlvulatermosttica.

    O resfriador EGR recebe lquido de arrefecimentoda pea intermediria.

    O lquido de arrefecimento flui da parte dianteira esai pela parte traseira do resfriador para a partetraseira do cabeote do motor. Existe um orifciode desaerao na parte superior do resfriador EGR.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0743MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Funcionamento da vlvula termosttica

    A vlvula termosttica possui duas sadas. Umadireciona o lquido de arrefecimento para o radia-dor quando o motor est na temperatura de funci-onamento. A outra direciona o lquido dearrefecimento para a bomba dgua at que o mo-tor atinja a temperatura de funcionamento.

    A vlvula termosttica comea a abrir-se a 82C(180F), estando completamente aberta a 90C(195F).

    Figura 33 Vlvula termosttica fechada

    1. Lquido de arrefecimento do motor2. Sada para a bomba dgua

    Figura 34 Vlvula termosttica aberta

    1. Lquido de arrefecimento para o radiador

    2. Lquido de arrefecimento do motor

    Quando a temperatura do lquido de arrefecimentodo motor estiver abaixo de 82C (180F), a vlvulatermosttica est fechada, interrompendo o fluxopara o radiador.

    O lquido de arrefecimento forado a fluir atravsdo retorno para a bomba dgua.

    Quando a temperatura do lquido de arrefecimentoatinge a temperatura nominal de abertura - 82C(180F) - a vlvula termosttica se abre, permitin-do que uma parte do lquido flua para o radiador.

    Quando a temperatura do lquido de arrefecimentoexcede 90C (195F), a sede inferior interrompe apassagem do orifcio de retorno, direcionando todoo fluxo de lquido de arrefecimento para o radia-dor.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores44

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Operao e funo

    O Mdulo de Controle Eletrnico (ECM) monitorae controla o desempenho do motor para assegu-rar um desempenho otimizado e atendimento dospadres de emisso de gases.

    O ECM tem quatro funes principais:

    Fornecer tenso de referncia (VREF

    );

    Converter os sinais de entrada;

    Processar e armazenar as estratgias de con-trole;

    Controlar os atuadores.

    1. Voltagem de referncia (VREF)

    O ECM fornece tenso de referncia (VREF

    ) de 5 Vpara os sensores de entrada no sistema de con-trole eletrnico. Ao comparar a tenso de refern-cia (V

    REF) de 5 V enviada para os sensores com

    seus respectivos sinais de retorno, o ECM deter-mina a presso, posio e outras variveis impor-tantes para as funes do motor e do veculo.

    O ECM fornece dois importantes circuitos para VREF:

    VREF A fornece 5 V aos sensores do motor;

    VREF

    B fornece 5 V para os sensores do vecu-lo.

    Figura 35 Sistema de controle eletrnico

    Sistema de controle eletrnico

    Componentes do sistema de controle eletrnico

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0745MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    2. Conversor de sinal

    O conversor de sinal no microprocessador internoconverte os sinais analgicos em sinais digitais,regula os sinais de onda senoidal, ou amplifica si-nais de baixa intensidade a um nvel que omicroprocessador do ECM possa processar.

    3. Microprocessador

    O microprocessador do ECM armazena instruesde operao (estratgias de controle) e tabelas devalores (parmetros de calibrao). O ECM com-para as instrues armazenadas e os valores comaqueles de entrada condicionados para determi-nar a estratgia correta para todas as operaesdo motor.

    Clculos contnuos no ECM ocorrem em dois dife-rentes nveis ou velocidades: primeiro e segundoplanos.

    Clculos de primeiro plano so muito mais r-pidos que os clculos de segundo plano e nor-malmente so mais crticos para a operaodo motor. O controle da rotao do motor um exemplo;

    Clculos de segundo plano normalmente sovariveis que se alteram a taxas mais lentas.A temperatura do motor um exemplo.

    Os Cdigos de Falha so gerados pelo micropro-cessador, caso as entradas ou condies no es-tejam de acordo com os valores esperados.

    As estratgias de diagnstico so tambm progra-madas no ECM. Algumas estratgias monitoramentradas continuamente e comandam as sadasnecessrias para atingir o desempenho correto domotor.

    Memria do microprocessador

    O microprocessador do ECM inclui Read OnlyMemory (ROM) e Random Access Memory (RAM).

    ROM

    ROM armazena informaes permanentes paratabelas de calibrao e estratgias de operao.

    As informaes armazenadas permanentementeno podem ser alteradas ou perdidas ao desligar-se a chave de ignio ou quando a fonte de ener-gia do ECM for interrompida.ROM inclui o seguinte: Configurao do veculo, modos de operao

    e opes; Cdigo de Classificao da Famlia do Motor

    (EFRC); Modos de advertncia e de proteo do mo-

    tor.

    RAM

    RAM armazena informaes temporrias para ascondies atuais do motor. Informaes tempor-rias na RAM so perdidas quando a chave de igni-o desligada ou quando a fonte de energia doECM for interrompida. As informaes RAM inclu-em o seguinte: Temperatura do motor; Rotao do motor; Posio do pedal do acelerador.

    4. Controle do atuador

    O ECM controla os atuadores, aplicando um sinalde nvel lgico baixo (atuador do lado de baixa) ouum sinal de nvel lgico alto (acionado do lado dealta). Quando acionados, ambos os atuadores fe-cham um circuito de terra ou de energia com umatuador.Os atuadores so controlados de trs formas, de-terminadas pelo tipo de atuador. Um ciclo de trabalho (porcentagem de tempo

    ativado/desativado); Um sinal modulado (PWM); Ativado ou desativado.

    Controle do ECM da operao do motor

    O ECM controla o funcionamento do motor atra-vs do seguinte: Mdulo de controle do Turboalimentador de

    Geometria Varivel (TGV); Mdulo de controle EGR e vlvula de contro-

    le; Freio-motor Diamond Logic; Vlvula IPR.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores46

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Mdulo de controle do Turboalimentador deGeometria Varivel (TGV)

    O mdulo de controle TGV controla a posio dovane na carcaa da turbina. A posio do vane controlada por uma tenso fornecida pela ECM. Ocircuito do terra sempre fornecido diretamentedo terra da bateria.

    O controle do atuador ajustado por um sinal mo-dulado em resposta rotao do motor, quantida-de de combustvel desejada, presso de reforoou contra-presso e altitude.

    Vlvula de controle de Recirculao dosGases de Escape (EGR)

    A vlvula EGR controla o fluxo dos gases de esca-pe no duto de entrada e no misturador EGR. A vl-vula de controle EGR possui um motor de passopara controlar a posio da vlvula e um sensorpara fornecer um sinal de retorno para o mdulode acionamento EGR. A tenso fornecida pelorel de energia ECM atravs de um conector de12 vias.

    O controle do motor de passo obtido atravs domdulo de acionamento EGR, comandado pelaECM para atender as exigncias do motor.

    Regulador de Presso de Injeo (IPR)

    A vlvula IPR controla a presso no sistema dePresso de Controle de Injeo (ICP). A vlvulaIPR uma vlvula de posio varivel controladapelo ECM. Esta presso regulada aciona osinjetores de combustvel. A posio da vlvula controlada, comutando-se o circuito do terra noECM. A fonte de tenso fornecida pela chave deignio.

    Mdulo de Controle do Injetor (IDM)

    Figura 36 Mdulo de Controle do Injetor(IDM)

    1. Eixo de comando de vlvulas com pino2. Sinal de posio do eixo de comando de vlvu-

    las (CMP)

    3. Roda de pulso do sensor de posio dovirabrequim

    4. Sinal de Posio do Virabrequim (CKP)

    5. Mdulo de Controle do Injetor (IDM)6. Sinal de Sada de Posio do Eixo de coman-

    do de Vlvulas (CMPO)

    7. Sinal de Sada de Posio do Virabrequim(CKPO)

    8. Comunicao da Rede de rea do Controlador(CAN 2)

    9. Mdulo de Controle Eletrnico (ECM)10. Injetores de combustvel

    O IDM possui trs funes:

    Distribuidor eletrnico para injetores;

    Fonte de energia para injetores;

    IDM e diagnstico do injetor.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0747MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Distribuidor eletrnico para injetores

    O IDM distribui a corrente para os injetores, con-trolando o envio de combustvel para o motor e en-viando pulsos de alta tenso para as bobinasABERTA e FECHADA do injetor.

    O IDM utiliza as informaes do ECM para deter-minar o tempo e a quantidade de combustvel paracada injetor.

    O ECM utiliza os sinais de entrada do sensor defase do comando de vlvulas (CMP) e do sensorde rotao do virabrequim (CKP) para calcular arotao e a posio do motor. O ECM converte ossinais de entrada e tambm fornece ao IDM os si-nais de sada do sensor de fase do comando devlvulas (CMP) e do sensor de rotao dovirabrequim (CKP). O IDM utiliza os sinais de sa-da do sensor de fase do comando de vlvulas(CMP) e do sensor de rotao do virabrequim(CKP) para determinar a seqncia correta paraignio do injetor.

    O ECM envia informaes (volume de combust-vel, temperatura do leo lubrificante e presso decontrole de injeo) atravs da rede CAN para oIDM; o IDM utiliza estas informaes para calcularo ciclo de injeo.

    Fonte de energia do injetor

    O IDM cria um fornecimento de 48 V (DC) paratodos os injetores, oscilando entre 0 e 24 V pelabobina no IDM. Os 48 V criados no IDM so arma-zenados at que sejam utilizados pelos injetores.

    O IDM controla o momento em que o injetor liga-do e por quanto tempo ele estar ativo. O IDM,primeiramente, energiza a bobina ABERTA e, aseguir, a FECHADA. O atuador do lado de baixafornece um circuito de retorno para o IDM para cadabobina do injetor (ABERTA e FECHADA). Oatuador do lado de alta controla o fornecimento deenergia para o injetor. Durante a injeo, osatuadores de baixa e de alta so ativados edesativados para cada bobina.

    IDM e diagnstico de injetor

    O IDM determina se um injetor est recebendo ten-so suficiente. O IDM envia a falha ao ECM, indi-cando problemas em potencial no chicote ou injetor,e o ECM ir ajustar um Cdigo de Falha. O IDMtambm efetua inspees de um auto-diagnsticoe ajusta um Cdigo de Falha para indicar a falhado IDM.

    Testes podem ser efetuados utilizando-se a ferra-menta de diagnose. A ferramenta comunica-se coma ECM e esta, com a IDM para efetuar o teste.Quando houver algum problema, ser gerado umCdigo de Falha a ser lido pela ferramenta dediagnose. Outros testes requerem do tcnico aavaliao de parmetros apresentados pela ferra-menta.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores48

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Sensores do motor e do veculo

    Figura 37 Sensores do motor e do veculo

    1. Mdulo de Controle Eletrnico (ECM)

    2. Temperatura do leo do Motor (EOT)

    3. Temperatura do Lquido de Arrefecimento do Mo-tor (ECT)

    4. Temperatura do Coletor de Ar (MAT)5. Sensor de Presena de gua no Combustvel (WIF)

    6. Posio do Virabrequim (CKP)

    7. Posio do Eixo de Comando de Vlvulas (CMP)

    8. Sensor de Velocidade do Veculo (VSS)

    9. Posio da Vlvula de Recirculao dos Gasesde Escape (EGRP)

    10. Presso Absoluta do Coletor (MAP)11. Presso de Controle do Freio (BCP)

    12. Presso de leo do Motor (EOP)

    13. Sensor de Presso de Combustvel do Motor(EFP)

    14. Presso de Controle de Injeo (ICP)15. Contra-presso de Escape (EBP)

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0749MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Figura 38 Termistor

    1. Sensor de temperatura

    2. Mdulo de Controle Eletrnico (ECM)3. Microprocessador

    4. Tenso de referncia

    5. Terra

    O sensor de temperatura do lquido dearrefecimento um backup, caso o sensor de tem-peratura do leo lubrificante esteja mandando in-formaes inconsistentes. O sensor ECT est ins-talado no suporte auxiliar.

    Temperatura do leo do Motor (EOT)

    O ECM monitora o sinal de temperatura de leo domotor (EOT) para controlar a quantidade de com-bustvel e o tempo ao acionar o motor. O sinal detemperatura de leo do motor (EOT) permite que oECM e o IDM compensem as diferenas na visco-sidade do leo para as alteraes de temperatura,afim de assegurar que a potncia e o torque este-jam disponveis para todas as condies de ope-rao. O sensor EOT est instalado na parte tra-seira da tampa dianteira, esquerda do conjuntoda bomba de leo de alta presso.

    Temperatura do Ar de Admisso do Coletor(MAT)

    O ECM monitora o sinal de temperatura do Ar deAdmisso do Coletor (MAT) para o funcionamentodo EGR.

    O sensor MAT est instalado direita do sensorde presso absoluta do coletor (MAP) no coletorde admisso.

    Figura 39 Sensor de capacitncia varivel

    1. Sensor de presso2. Mdulo de Controle Eletrnico (ECM)

    3. Terra

    4. Microprocessador

    5. Tenso de referncia

    Termistores

    ECT

    EOT

    MAT

    Um sensor termistor altera sua resistncia eltricadevido a variaes na temperatura. A resistnciano termistor diminui medida que a temperaturaaumenta, e aumenta medida que a temperaturadiminui. Os termistores trabalham com um resistorque limita a corrente no ECM para formar um sinalde tenso que esteja de acordo com o valor datemperatura.

    A metade superior do separador de tenso oresistor de limitao de corrente dentro do ECM.Um sensor termistor possui dois conectores eltri-cos, retorno de sinal e do terra. A sada do sensorde termistor um sinal analgico no linear.

    Temperatura do Lquido de Arrefecimento doMotor (ECT)

    O ECM monitora o sinal ECT e utiliza esta infor-mao para o indicador de temperatura do painelde instrumentos, compensao do lquido dearrefecimento, Sistema de Proteo do Motor.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores50

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Sensores de capacitncia varivel

    BCP

    EBP

    EFP

    EOP

    ICP

    MAP

    Os sensores de capacitncia varivel medem apresso. A presso medida aplicada a um mate-rial cermico.

    A presso fora o material cermico para mais pr-ximo de um fino disco de metal. Esta ao altera acapacitncia do sensor.

    O sensor est conectado ao ECM atravs de trsfios:

    VREF (tenso de referncia)

    Retorno de sinal

    Terra

    O sensor recebe o VREF e devolve uma voltagemde sinal analgico ao ECM. O ECM compara a ten-so com os valores previamente programados paradeterminar a presso.

    A faixa operacional do sensor de capacitncia va-rivel est ligada espessura do disco cermico.

    Quanto mais espesso o disco cermico, maior apresso que o sensor pode medir.

    Controle de Presso do Freio (BCP)

    O ECM monitora o sinal do sensor de controle depresso do freio (BCP) para determinar a pressode leo no tubo de distribuio do freio. O sensorBCP est instalado direita da vlvula do freio-motor da galeria de alta presso.

    Presso de leo do Motor (EOP)

    O ECM monitora o sinal do sensor de presso deleo do motor (EOP), e utiliza estas informaespara o indicador de presso do painel e o Sistemade Proteo do Motor. O sensor EOP est instala-do no lado esquerdo do bloco do motor abaixo e esquerda da carcaa do filtro de combustvel.

    Contra-presso de escape (EBP)

    O ECM monitora o sinal EBP para determinar acontra-presso de escape. Este sensor fornece oretorno ao ECM para controle do circuito fechadodo Turboalimentador de Geometria Varivel (TGV).O sensor EBP est instalado em um suporte fixa-do no suporte auxiliar.

    Presso de Combustvel do Motor (EFP)

    O ECM monitora o sinal EFP para determinar apresso correta de combustvel para um funciona-mento eficiente do motor.

    O sensor EFP est instalado na parte traseira doconjunto do filtro de combustvel (lado do bloco).

    Sensor de Controle da Presso de Injeo(ICP)

    O ECM monitora o sinal ICP para determinar ocontrole da presso de injeo para o funciona-mento de motor. O sinal de ICP utilizado paracontrolar a vlvula IPR, fornecendo feedback aoECM para controle de ICP. O sensor ICP est ins-talado esquerda da vlvula do freio-motor, nagaleria de alta presso.

    Presso Absoluta do Coletor (MAP)

    O ECM monitora o sinal MAP para determinar apresso do coletor de admisso. Esta informao utilizada para controlar a razo de combustvelno tempo de injeo. O sensor MAP est instalado esquerda do sensor MAT, no coletor de admis-so.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0751MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Figura 40 Sensores de alimentaomagnticos

    1. Sinal de Posio do Virabrequim (CKP)

    2. Roda de pulsos do sensor de rotao dovirabrequim

    3. Sensor de Rotao do Virabrequim (CKP)

    4. Sinal de posio do eixo de comando de vl-vulas (CMP)

    5. Eixo de comando de vlvulas com pino

    6. Sensor de fase do eixo de comando de vlvu-las (CMP)

    7. Sinal de velocidade do veculo

    8. Mdulo de Controle Eletrnico (ECM)

    Este sensor possui um ncleo magntico perma-nente envolvido por uma bobina. A freqncia dosinal gerada pela rotao dos dentes da engre-nagem que interfere no campo magntico.

    Sensor de Rotao do Virabrequim (CKP)

    O sensor CKP fornece ao ECM um sinal que indi-ca a posio e a rotao do virabrequim. medidaque o virabrequim gira, o sensor CKP detecta aroda de pulsos de 60 dentes no virabrequim, poisa roda de pulsos possui uma ranhura, ao invs dosdentes 59 e 60. Ao comparar o sinal CKP com osinal CMP, o ECM calcula as rotaes do motor eas exigncias de regulao. O CKP est instaladona parte superior esquerda da carcaa do volantedo motor.

    Sensor de fase do eixo de comando devlvulas (CMP)

    O sensor CMP fornece ao ECM um sinal que indi-ca a posio do eixo de comando de vlvulas. medida que o comando gira, o sensor identifica suaposio, localizando um pino existente no coman-do. O CMP est instalado na tampa frontal, acimae direita da polia da bomba d'gua.

    Sensores de alimentao magnticos

    CKP

    CMP

    Um sensor magntico gera uma freqncia alter-nada que indica a rotao. Os sensores magnti-cos possuem uma conexo de 2 fios para sinal eterra.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores52

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Figura 41 Potencimetro

    1. Terra

    2. Mdulo de Controle Eletrnico (ECM)

    3. Microprocessador

    4. Tenso de referncia (VREF)5. Sensor de Posio do Acelerador (APS)

    Figura 42 Interruptor

    1. Pedal do acelerador

    2. Fonte de voltagem com resistor de limitaode corrente

    3. Microprocessador4. ECM

    5. Terra

    Potencimetros

    APS1 e APS2Um potencimetro um dispositivo de tenso vari-vel que detecta a posio de um componente me-cnico.Uma tenso de referncia aplicada a uma dasextremidades do potencimetro. O movimento gi-ratrio ou linear mecnico movimenta o contato aolongo do material de resistncia, alterando a ten-so em cada ponto ao longo do material resistivo.A tenso proporcional quantidade de movimen-to mecnico.

    Sensor de Posio do Acelerador (APS)

    O Sensor de Posio do Acelerador (APS) forne-ce ao ECM um sinal de retorno (tenso analgicalinear) que indica que o operador est solicitandopotncia. O APS est montado no pedal do acele-rador. Alm do pedal do acelerador, pode ser utili-zado um acelerador remoto ou dispositivo de ace-lerao.

    Interruptores

    WIF

    Os sensores do interruptor indicam a posio. Elesfuncionam abertos ou fechados, permitindo ou evi-tando o fluxo de corrente.

    Um sensor de interruptor pode ser um interruptorde entrada de tenso ou interruptor de terra. Uminterruptor de entrada de tenso fornece ao ECMtenso quando est fechado. Um interruptor doterra aterra o circuito quando fechado, provocan-do um sinal de zero tenso. Os interruptores doterra geralmente esto instalados em srie com oresistor de limitao de corrente.

    Presena de gua no Combustvel (WIF)

    O sensor de Presena de gua no Combustvel(WIF) detecta a presena de gua no combustvel.Quando houver um acmulo suficiente de gua nofundo do alojamento, o sensor WIF envia um sinalao Mdulo de Controle Eletrnico (ECM); o ECMajusta o Cdigo de Falha e acende-se a luz PRE-SENA DE GUA NO COMBUSTVEL no painelde instrumentos. O sensor WIF est instalado nabase do cabeote do filtro de combustvel.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0753MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Freio-motor Diamond Logic

    Componentes do freio-motor

    1. ECM2. Vlvula de alvio de presso do freio

    3. Galeria de leo de alta presso

    4. Sensor de Presso de Controle de Freio (BCP)

    5. Conjunto da vlvula do freio-motor

    Figura 43 Freio-motor Diamond Logic - sistema

    6. Sensor de Presso de Controle de Injeo(ICP)

    7. Parte dianteira do motor

    8. Turboalimentador de Geometria Varivel(TGV)

    9. Mdulo de controle do turboalimentador

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores54

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    O freio-motor Diamond Logic, um sistema de freiode liberao de compresso, oferece o seguinte:

    Reduo significativa de rudo;

    Freio-motor mais eficiente;

    Alta durabilidade;

    Compatibilidade com o sistema de controle develocidade de cruzeiro;

    Custo mais baixo de operao e vida til maislonga das sapatas de freio.

    Conceito de freio-motor

    O sistema de freio-motor retarda a velocidade doveculo durante desacelerao ou frenagem, mo-mento no qual os pneus transmitem movimento aomotor; o motor age como um absorvedor de ener-gia.

    Funcionamento do freio-motor

    Para absorver energia, o freio-motor DiamondLogic combina a sangria do ar de admisso com-primido, o controle contra-presso de escape doTGV, e o movimento do pisto transmitido pelo ve-culo.

    A energia absorvida durante o curso de com-presso, quando o ar de admisso compri-mido e forado atravs de uma vlvula de es-cape levemente aberta, que fornece fluxo dear comprimido ao TGV;

    Os vanes da turbina criam a absoro deseja-da de energia, contra-presso e reforo naadmisso;

    Na parte superior do curso de compresso aenergia se dissipa, a presso para forar opisto para baixo eliminada, e a energia absorvida pelo acionamento do veculo queempurra o pisto para baixo.

    Controle do freio-motor

    Figura 44 Galeria de alta presso

    1. Galeria de alta presso

    2. Sensor ICP

    3. Conjunto da vlvula do freio-motor

    4. Sensor BCP5. Vlvula de alvio da presso do freio

    6. Parte dianteira do motor

    A galeria de alta presso utiliza o leo sob alta pres-so do sistema de presso de controle de injeopara abrir as vlvulas de escape.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0755MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    Figura 45 Vlvula do freio-motor e atuador do freio - desativado

    1. Galeria de alta presso

    2. Galeria de leo do injetor

    3. Galeria de leo do freio4. Conjunto da vlvula do freio-motor

    5. Conjunto do pisto do atuador do freio

    6. Ponte de vlvula de escape

    7. Folga de vlvula (atuador retrado)8. Entrada de leo

    Durante a operao normal do motor, o leo nagaleria de alta presso vai apenas para os injetoresde combustvel.

    A vlvula do freio-motor, montada na galeria de altapresso, fechada para evitar que o leo entre nagaleria do freio.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores56

    Manual de Servio NGD 9.3ESistemas do Motor

    Funcionamento do freio-motor Diamond Logic no modo de frenagem

    Figura 46 Vlvula de corte de freio e atuador do freio ativado

    1. Galeria de alta presso

    2. Fluxo de leo de alta presso para a galeria de leodo freio

    3. Galeria de leo do freio

    4. Conjunto da vlvula de corte

    5. Conjunto do pisto do atuador de freio

    6. Ponte da vlvula de escape

    7. Folga de vlvula (atuador acionado)

    8. Infiltrao normal de leo9. Entrada de leo

    O ECM monitora os critrios a seguir para assegu-rar que determinadas condies sejam atingidas.

    ABS (inativo)

    Rotao (superior a 1.000 rpm)

    APS (inferior a 5%)

    Validao de marcha-lenta

    Interruptores de entrada do operador (Ligado/Desligado) (seleo de energia - Baixo, M-dio, Alto)

    Se for escolhido ON (ligado), e o critrio acima forobtido, o freio-motor ser ativado.

    Quando o freio-motor est ativado, o ECM forneceo terra para ativar a vlvula do freio-motor, permi-tindo que o leo da galeria de leo flua para a ga-leria do freio. Alta presso de leo ativa os pistesdo atuador do freio para abrir as vlvulas de esca-pe.

    Durante o funcionamento do ABS, o freio-motor desativado.

    O freio-motor ativado to logo o ABS pare defuncionar.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0757MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Sistemas do Motor

    O ECM desativa a vlvula do freio-motor paradesativar o freio-motor.

    A presso residual do tubo de distribuio de freioinicialmente sangrada pelo orifcio do atuador.Quando a presso do tubo de distribuio de freioatinge 69 bar (1.000 psi), a vlvula de alvio de pres-so do freio abre-se e o leo drenado de voltapara o crter.

    Figura 47 Vlvula de alvio da presso defreio na galeria de alta presso

    1. Parte dianteira do motor

    2. Vlvula de alvio da presso de freio

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0759MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Fixao do Motor no Suporte

    Preparao do motor ........................................................................................................... 60

    Remoo de componentes ................................................................................................. 61

    Placa adaptadora de fixao e motor ................................................................................ 62

    Torque especial ................................................................................................................... 64

    Fixao do Motor noSuporte

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores60

    Manual de Servio NGD 9.3EFixao do Motor no Suporte

    Preparao do motor

    Limpeza do motor

    Ateno: Para evitar acidentes ou danos aomotor, leia todas as instrues desegurana na seo "Informaessobre Segurana" deste manual.

    Ateno: Para evitar acidentes ou danos aomotor, certifique-se de que a trans-misso esteja em ponto neutro, deque o freio de estacionamento es-teja aplicado e de que as rodas es-tejam travadas antes de efetuarqualquer diagnstico ou procedi-mentos de servio no motor ou ve-culo.

    1. Cubra todas as aberturas para evitar a entra-da de gua ou de outros agentesdesengraxantes nos componentes internos domotor.

    2. Proteja quaisquer conectores de pinos eltri-cos que estejam expostos, bem como osmdulos do ECM, IDM e EGR, utilizando fitasadesivas.

    3. Utilize uma mistura apropriada de detergente,na proporo correta de gua e aplique nomotor, utilizando gua quente pressurizada ouequipamento de limpeza similar.

    Drenar os fluidos do motor

    Figura 48 Localizao do bujo de drenagemdo lquido de arrefecimento

    1. Coloque um recipiente apropriado sob o bujode drenagem, para recolher o lquido dearrefecimento que foi drenado. Remova o bu-jo de drenagem do lquido de arrefecimento(M18) e o anel de vedao da parte inferior domdulo do sistema de leo. Abra a tampa doradiador para que o sistema seja rapidamentedrenado. Aps drenar o lquido dearrefecimento, instale um novo anel devedao no bujo e instale-o no mdulo. Apli-que o valor de torque padro ao bujo (Diretri-zes Gerais de Torque, pgina 358). Descarteo lquido de arrefecimento usado, de acordocom as leis aplicveis.

    Figura 49 Drenagem do leo

    2. Coloque um coletor apropriado sob o bujo dedrenagem para recolher o leo.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0761MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Fixao do Motor no Suporte

    3. Remova o bujo de drenagem do crter (M16)e a arruela de vedao. Drene o leo do motore descarte o leo usado de acordo com as leisaplicveis.

    4. Descarte a arruela de vedao, inspecione obujo de drenagem e substitua-o, se necess-rio. Coloque uma nova arruela de vedao nobujo de drenagem e instale no crter. Veja ovalor de torque especial (Tabela 3, na pgina64).

    Remoo de componentes

    Tubo de entrada de leo doturboalimentador

    1. Afrouxe a porca de montagem do tubo de en-trada de leo do turboalimentador do encaixena parte superior do mdulo do filtro de leo.

    2. Remova os dois parafusos de fixao (M8 x20) que fixam o turboalimentador e o conjuntodo tubo de entrada de leo na parte superiorda carcaa do turboalimentador. Remova oconjunto do tubo de entrada de leo doturboalimentador. Descarte o anel de vedaodo flange.

    3. Remova o suporte do tubo de drenagem deleo do turboalimentador e o parafuso (M8 x16) do bloco do motor.

    Turboalimentador

    Ateno: Para evitar acidentes ou danos aomotor, apie o conjunto doturboalimentador durante a remo-o dos elementos de fixao.

    Figura 50 Porcas de fixao doturboalimentador

    1. Porcas, M10 (4)

    Nota:Para facilitar a desmontagem doturboalimentador, afrouxe as quatro porcas(M10) e, a seguir, solte cada porca, utilizan-do um soquete. Isto forar as "pontas" dasroscas dos parafusos para fora das "travas"das porcas especiais Spiralock, desta for-ma, permitindo que as porcas sejamdesenroscadas mais facilmente.

    Nota:Remova o turboalimentador e o tubo de dre-nagem de leo. O tubo de drenagem de leoest fixado entre o turboalimentador e o blo-co.

    1. Remova as quatro porcas (cabea flangeada)que fixam o conjunto do turboalimentador aoflange do coletor de escape.

    2. Remova o conjunto do turboalimentador, o tubode drenagem de leo, e o anel de vedao defixao do turbo, do motor. Descarte os anisde vedao do tubo de drenagem.

    3. Cubra com capas todas as aberturas existen-tes no conjunto do turboalimentador.

    Nota:Caso as capas plsticas no estejam dispo-nveis, utilize uma fita adesiva para cobrir asaberturas.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores62

    Manual de Servio NGD 9.3EFixao do Motor no Suporte

    Mdulo do sistema de leo

    1. Remova o parafuso (M8 x 16) que fixa o con-junto do tubo de drenagem de arrefecimentode leo ao bloco.

    2. Remova os oito parafusos (M8 x 30) que fixamo mdulo do sistema de leo ao bloco.

    3. Remova o mdulo do sistema de leo e o tubode drenagem do resfriador de leo do bloco;descarte os anis de vedao. O tubo de dre-nagem do resfriador de leo est fixado entreo mdulo do sistema de leo e a pea inter-mediria.

    Placa adaptadora de fixao e motor

    Placa adaptadora

    Ateno: Para evitar acidentes ou danos aomotor, utilize uma girafa com capa-cidade para, no mnimo, 3 tonela-das, equipada com ganchos de se-gurana para levantar o motor nasalas de levantamento apropriadas.

    Ateno: Para evitar acidentes ou danos aomotor, utilize apenas parafusos dosistema mtrico classe 10.9 ou SAEclasse 8, ao fixar a placa adaptadorano motor, ou no suporte. Veja a lite-ratura pertinente includa com a pla-ca adaptadora quanto s instruesespecficas de uso seguro.

    1. Alinhe visualmente a placa adaptadora com osorifcios do parafuso no lado direito do motorpara determinar o sentido da placa adaptadoraem relao ao suporte do motor.

    Figura 51 Remoo do filtro de leo

    1. Cabeote do filtro de leo

    2. Resfriador de leo

    3. Elemento do filtro de leo

    4. Junta do filtro de leo

    Filtro de leo

    Remova o elemento do filtro de leo do resfriadorde leo. Descarte o elemento do filtro de leo.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/0763MWM INTERNATIONAL Motores

    Manual de Servio NGD 9.3E Fixao do Motor no Suporte

    Figura 53 Torque dos parafusos de fixao domotor

    Figura 52 Instalao da placa adaptadora nosuporte do motor

    2. Instale a placa adaptadora recomendada nomotor, fixando-a com 8 parafusos (classe 8 ou10.9) e porcas. Aperte os parafusos de acordocom o valor de torque padro (Diretrizes Ge-rais de Torque, pgina 358).

    Motor

    1. Levante o motor at atingir aproximadamentea altura do suporte do motor.

    2. Alinhe o suporte do motor e a placa adaptadoracom o motor, girando o suporte e levantando omotor para alinhar a placa adaptadora. Fixeum parafuso e gire o suporte, se necessrio,para apertar os parafusos restantes.

    3. Utilize parafusos do sistema mtrico, classe10.9 para fixar o motor na placa adaptadora.Aperte os parafusos de acordo com o valor detorque padro (Diretrizes Gerais de Torque,pgina 358). Remova os ganchos da correntede segurana das alas de levantamento domotor.

  • Publicao n 8120095 - Ed.1 01/07MWM INTERNATIONAL Motores64

    Manual de Servio NGD 9.3EFixao do Motor no Supor