manual de boas praticas de segurança nas actividades de ourivesaria

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BOAS PRáTICAS DE SEGURANçA NAS ACTIVIDADES DE OURIVESARIA

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Pequeno Manual reeditado e adaptado pelo Governo Civil do Porto, com a colaboração da AORP sobre as BOAS PRÁTICAS DE SEGURANÇA NAS ACTIVIDADES DE OURIVESARIA

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Page 1: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

Boas Práticas de

segurança nas

ActividAdes de

OurivesAriA

Page 2: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

IndIce

Introdução e objectIvos 1

PrIncIPAIs deLItos e vuLnerAbILIdAdes 3

ProcedIMentos de seGurAnçA eM MoMentos crÍtIcos 5

TrajecTos enTre a residência e o local de Trabalho 5

aberTura da loja 6

PreParação das Vitrines 7

Venda 9

encerramenTo da loja 11

Guarda da chaves 12

acesso à loja de pessoal de limpeza e manuTenção 13

deslocação para Feiras e exposições 13

ProcedIMentos eM cAso de eMerGÊncIA 15

duranTe a ocorrência 15

após a ocorrência 16

FrAudes no Ponto de vendA 17

noTas Falsas 17

Fraudes com cheques (cheques FalsiFicados) 18

como reconhecer um cheque FalsiFicado? 18

Fraudes com carTões de crédiTo 19

como veriFicar a auTenTicidade de um carTão? 19

parTicularidades dos carTões visa: 20

parTicularidades dos carTões eurocard/masTercard: 20

eQuIPAMentos e servIços de seGurAnçA 23

seGurança Física 23

Page 3: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 1 ]

Boas Práticas de segurança nas ActividAdes de OurivesAriA

Introdução e objectIvos

a prevenção dos delitos começa pelo desenvolvimento de uma mentalidade

orientada para a segurança, através de uma adequada sensibilização e

formação das entidades envolvidas, permitindo, em cada momento, a

adopção das medidas correctas e mais adequadas.

de facto, de pouco serve a intermediação de grandes dispositivos de segurança

física se, anteriormente, não existir uma adequada consciência, reflexão e

interiorização sobre a forma mais adequada de reagir perante a ameaça.

assim, o presente documento tem como principais objectivos:

› a identificação de eventuais vulnerabilidades

associadas ao exercício da actividade;

› o incremento de uma consciência relativamente aos

procedimentos de segurança a adoptar preventivamente;

› a inventariação dos meios de segurança existentes mais eficazes

e dos procedimentos mais aconselháveis em cada momento.

Page 4: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

PrinciPais

deLitos e

VuLneraBiLidades

Page 5: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 3 ]

Boas Práticas de segurança nas ActividAdes de OurivesAriA

PrIncIPAIs deLItos e vuLnerAbILIdAdes

registam ‑se como delitos mais frequentes:

› Furto com ou sem arrombamento de lojas e/ou armazéns

› Furto com violência (roubo)

› Furto/roubo durante o transporte

› burla/fraude

Paralelamente, identificam ‑se como Principais Vulnerabilidades:

› o isolamento e despovoamento de áreas e instalações

› a inexistência de dispositivos físicos de segurança adequados

› a execução rotineira dos mesmos trajectos

› o porte excessivo de bens valiosos

› o recurso a colaboradores e prestadores de serviços

externos e eventualmente não fiáveis

› práticas comerciais tradicionais

Page 6: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

ProcediMentos

de segurança eM

MoMentos crÍticos

Page 7: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 5 ]

Boas Práticas de segurança nas ActividAdes de OurivesAriA

ProcedIMentos de seGurAnçA eM MoMentos crÍtIcos

os principais momentos críticos e de risco, ocorrem durante:

› o trajecto entre a residência e o local de trabalho;

› a abertura da loja;

› a preparação/arranjo das vitrinas;

› a venda;

› o encerramento da loja;

› com a guarda das chaves;

› o acesso e permanência no estabelecimento

do pessoal de limpeza e manutenção.

› a deslocação para Feiras e exposições

vejamos, para cada um dos momentos críticos identificados, quais os

Procedimentos de segurança aconselháveis:

trajectos entre a residência e o local de trabalho

› verifique se é frequentemente seguido por

uma mesma pessoa ou viatura.

› caso se aperceba de que está a ser seguido,

mude de itinerário de repente.

› caso continue a ser seguido, dirija ‑se o mais rapidamente

possível a um posto policial para pedir auxílio.

› verifique com atenção se existem pessoas suspeitas

nas proximidades do ponto de venda.

Page 8: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 6 ]

ProcediMentos de segurança eM MoMentos crÍticos

note beM!

Verifique com atenção se acontece algo

de anormal durante o percurso.

evite a rotina: altere frequentemente o seu percurso para impedir

que eventuais assaltantes façam um estudo atento dos seus hábitos.

abertura da loja

diante do estabelecimento:

› verifique sempre se está tudo dentro da

normalidade nas proximidades da loja;

› evite que seja apenas uma pessoa a proceder à

abertura do estabelecimento. a presença de duas ou

mais pessoas da sua confiança é fundamental.

› uma das pessoas deve permanecer vigilante e garantir a ausência

de movimentos suspeitos, enquanto o outro procede à abertura.

após a abertura:

› a pessoa encarregue da abertura deve verificar

o alarme à entrada da loja;

› os vendedores devem permanecer no exterior, preparados

para solicitar a intervenção dos agentes de autoridade

caso se verifique alguma situação anormal;

› a pessoa que verificou o sistema de alarme efectua uma

inspecção rápida das instalações e depois informa os

funcionários que permaneceram no exterior, através de um

código ou de um sinal, de que a situação é ou não anormal.

Page 9: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 7 ]

Boas Práticas de segurança nas ActividAdes de OurivesAriA

entrada na loja:

› se tudo estiver normal, as pessoas entram uma a uma

e com alguns segundos de intervalo entre elas.

› nas divisões fechadas à chave, o sistema de câmaras de

vigilância em circuito fechado está activado (caso esteja

instalado um sistema com estas características);

› os cofres ‑fortes equipados com mecanismo de

abertura de acção retardada são abertos;

› as vitrinas são preparadas de seguida.

note beM!

esteja sempre a postos para activar o botão anti‑roubo,

mesmo que se trate apenas de um suspeito.

a presença de duas ou mais pessoas no momento

de abertura da loja, cada uma delas com uma

função determinada, reduz o risco de assalto.

Preparação das Vitrines

› prepare uma vitrina de cada vez;

› cada vitrina deve possuir um número de identificação ao

qual devem corresponder os mostruários apropriados;

› cada mostruário deve possuir os elementos que se seguem: fotografia

da vitrina depois de preparada e lista das peças a colocar na vitrina;

› cada vitrina deve ser preparada por duas pessoas uma

coloca os produtos e a outra assinala a presença dos

objectos numa lista de controlo dos produtos expostos;

› assine e ponha a data na lista de controlo;

Page 10: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria
Page 11: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 9 ]

Boas Práticas de segurança nas ActividAdes de OurivesAriA

› se possível, deve ser destacado um vendedor para a preparação

e arranjo frequentes da mesma vitrina e o responsável pela loja

deve saber quem é o responsável por cada uma das vitrinas;

› uma vez concluída a operação, a vitrina deverá ser

fechada e o sistema de alarme activado;

› controle as mesas e os balcões de venda, que

devem estar todos fechados à chave.

note beM!

efectue estas operações com a loja fechada ao

público e com as grades de ferro fechadas. a entrada

e saída dos funcionários deverá ser interdita.

Venda

acolhimento:

› aquando da chegada de um cliente à loja, um responsável

pelas vendas deve dirigir ‑se ‑lhe e perguntar o que deseja;

› instale sempre o cliente o melhor possível;

› utilize o pretexto de o auxiliar de forma a evitar que

os diversos objectos com os quais se faz acompanhar

(guarda ‑chuva, sacos, embrulhos, etc.) permaneçam

entre, ou em cima de mesas e balcões de venda;

› não se deixe influenciar pelo comportamento

apressado, grosseiro ou agressivo de um cliente;

› Tenha em especial atenção os clientes que mostrem sinais

visíveis de nervosismo, falem com uma voz estranha ou

lancem constantemente olhares para o exterior da loja.

› em caso de perigo, tente manter ‑se sempre calmo e fale lentamente.

Page 12: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 10 ]

ProcediMentos de segurança eM MoMentos crÍticos

note beM!

todas as pessoas que entram na loja podem representar

um perigo potencial: nunca as perca de vista e

observe com atenção o seu comportamento.

Forneça aos funcionários da loja um bip anti ‑roubo. deve ser

possível activar o sistema de emergência a qualquer momento.

› apresente sempre um número ímpar de

produtos e nunca superior a sete;

› apresente apenas um mostruário ou uma

caixa de amostras de cada vez;

› nunca deixe o cliente sozinho diante de um mostruário ou de

uma caixa de amostras. se necessário, solicite a intervenção

de outro vendedor para vigiar a mesa ou balcão;

› evite que seja o próprio cliente a pegar nos objectos

da caixa de amostras ou do mostruário;

› mesmo que o cliente peça, nunca saia da loja com um produto;

› defina um sinal conhecido por todos os funcionários

(por exemplo uma palavra passe) a utilizar em caso de

comportamento suspeito por parte de um cliente;

› depois do cliente ter feito a sua escolha, guarde

imediatamente as caixas de amostras e os mostruários;

› verifique com atenção se lá se encontram todos

os objectos apresentados inicialmente;

› verifique se o objecto se encontra no estojo

antes de embalar o produto;

› durante as formalidades de pagamento, se possível,

efectue novo controlo dos mostruários ou das caixas

de amostras utilizadas durante a venda;

Page 13: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 11 ]

Boas Práticas de segurança nas ActividAdes de OurivesAriA

› acompanhe sempre o cliente à saída, verificando se

nenhum objecto suspeito (embrulho, guarda ‑chuva,

etc.) fica no interior da loja depois de ele ter saído.

note beM!

Concentre ‑se sempre na venda e mantenha ‑se muito atento.

desconfie:

· dos clientes que desejam observar os objectos nos seus estojos

· de saídas imprevistas de um cliente durante a venda.

encerramento da loja

› as vitrinas são arranjadas;

› a pessoa encarregue pelo encerramento efectua uma

inspecção às instalações para se assegurar que:

· as janelas, as portas secundárias, os armários

e os cofres estão bem fechados.

· as instalações de ar condicionado e de

iluminação estão desactivadas.

· não se encontra ninguém no interior das diferentes divisões.

› os funcionários saem da loja: verifique se não se encontra

ninguém com ar suspeito nas proximidades;

› proceda à activação dos sistemas de alarme;

› caso detecte a presença de alguém suspeito contacte

imediatamente as autoridades policiais;

Page 14: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 12 ]

ProcediMentos de segurança eM MoMentos crÍticos

note beM!

Preste atenção particularmente aos clientes que se apresentem

precisamente à hora de abertura e de encerramento da loja.

Geralmente, os assaltantes efectuam várias observações antes de

passarem aos actos, a fim de inspeccionarem todos os detalhes dos

sistemas de segurança com que o ponto de venda está equipado.

Guarda da Chaves

› as combinações dos cofres ‑fortes, da sala dos cofres e dos

armários blindados devem ser conhecidas por duas pessoas

que não possuam ao mesmo tempo as respectivas chaves;

› evite que seja apenas uma pessoa a guardar todas

as chaves de acesso e dos diferentes cofres;

› evite que seja apenas uma pessoa a guardar as

cópias de todas as chaves utilizadas.

note beM!

Partilhe as responsabilidades: tal multiplicará

as dificuldades dos assaltantes.

Page 15: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 13 ]

Boas Práticas de segurança nas ActividAdes de OurivesAriA

acesso à loja de pessoal de limpeza e manutenção

› efectue uma identificação preventiva do pessoal de

limpeza e de manutenção em cada visita;

› caso recorra a prestação externa de serviços de limpeza, assegure

mecanismos preventivos e de responsabilização da empresa

relativamente a ilícitos praticados pelos respectivos colaboradores;

› prepare com antecedência um programa preciso

das visitas que devem ser efectuadas;

› altere esse programa em intervalos regulares.

deslocação para Feiras e exposições

› verifique se é frequentemente seguido por

uma mesma pessoa ou viatura.

› caso se aperceba de que está a ser seguido,

mude de itinerário de repente.

› caso continue a ser seguido, dirija ‑se o mais rapidamente

possível a um posto policial para pedir auxílio.

› verifique com atenção se existem pessoas suspeitas

nas proximidades do ponto de venda.

note beM!

em matéria de segurança o factor humano

é sempre o elo mais falível.

aposte sempre na prevenção: procure conhecer

minimamente bem quem acede às suas instalações e

com quem partilha a sua vivência empresarial

Page 16: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

ProcediMentos

eM caso

de eMergÊncia

Page 17: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 15 ]

Boas Práticas de segurança nas ActividAdes de OurivesAriA

ProcedIMentos eM cAso de eMerGÊncIA

durante a ocorrência

› mantenha ‑se sempre calmo;

› lembre ‑se que em primeiro lugar está a sua

segurança e a dos seus colaboradores;

› caso seja surpreendido por um assaltante durante a

abertura da loja, não oponha qualquer resistência;

› evite movimentos bruscos;

› se forem vários assaltantes, fixe a sua atenção em apenas um deles,

notando o máximo de detalhes quanto ao aspecto físico e vestuário;

› não active o sinal de emergência durante o assalto

a menos que tenha a certeza de que o pode fazer

sem que o(s) assaltante(s) se aperceba(m);

› no momento da fuga, não tente impedir a passagem dos assaltantes;

› assim que o(s) assaltante(s) sair(m) da loja, tente identificar

o tipo, marca, cor e matrícula do carro usado na fuga, das

pessoas que seguem a bordo e da direcção tomada;

› quando a empresa de vigilância (caso exista) telefonar para

verificar se está tudo em ordem, de acordo com os procedimentos

estabelecidos, responda com o código predefinido correspondente

a um assalto, para prevenir os elementos de socorro;

› contacte de imediato as autoridades policiais.

Page 18: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 16 ]

ProcediMentos eM caso de eMergÊncia

após a ocorrência

› Transmita às autoridades policiais o mais rapidamente

possível todos os pormenores relativos ao assalto;

› evite tocar em quaisquer objectos presentes na cena do crime;

› mantenha as instalações tal qual ficaram na sequência da ocorrência;

› Feche temporariamente as instalações até que a polícia chegue e

não entre, nem permita que ninguém entre, na cena do crime.

note beM!

o seu comportamento enquanto testemunha

de um assalto pode revelar ‑se extremamente

importante para a detenção dos responsáveis.

evite heroísmos irracionais: podem ter consequências

irreversíveis, para si, e para os seus colaboradores e clientes.

Page 19: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 17 ]

Boas Práticas de segurança nas ActividAdes de OurivesAriA

FrAudes no Ponto de vendA

Fala ‑se de fraude ou burla quando se verifica um roubo perpetrado utilizando

um artifício, uma mentira ou meios desonestos com o objectivo de retirar

vantagens materiais.

Principais tipos de fraudes:

› pagamentos com notas falsas;

› Fraudes com cheques;

› Fraudes com cartões de crédito.

notas Falsas

› verifique sempre as notas com muita atenção;

› em caso de dúvida quanto à autenticidade

das notas, contacte o banco;

› solicite sempre um documento de identificação ao cliente;

› utilize sempre detectores electrónicos de notas

falsas, disponíveis no mercado.

note beM!

tenha sempre muito cuidado quando aceitar notas sobretudo

quando se tratar de notas de valor elevado ou de notas

estrangeiras, às quais estamos menos habituados.

Page 20: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

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Fraudes no Ponto de Venda

Fraudes com cheques

(cheques falsificados)

as falsificações relativas a cheques podem ser efectuadas nos elementos

que se seguem:

· Fraudes com número de série;

· nome de beneficiário;

· montante.

Como reconhecer

um cheque falsificado?

› as letras impressas no cheque devem ser claras e nítidas;

› deve existir na parte inferior do cheque um código com

caracteres em tinta magnética, e esses caracteres, tal como

todos os outros, não devem nunca estar em relevo;

› a tinta magnética dos caracteres deve ser

sempre opaca e não brilhante.

alguns conselhos:

› nunca aceite um cheque que já esteja assinado;

› nunca dê dinheiro vivo em troca de cheques estrangeiros ou

nacionais, a menos que conheça muito bem o cliente;

› verifique sempre se o cheque não apresenta erros (o montante

numérico deve corresponder ao montante por extenso).

Page 21: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 19 ]

Boas Práticas de segurança nas ActividAdes de OurivesAriA

note beM!

Quando aceitar um cheque, é da sua responsabilidade a verificação

da sua autenticidade e legitimidade da pessoa que o apresenta;

anote a identidade do cliente em todos os pagamentos

efectuados por cheque se possível com dois documentos

de identificação pessoal, para maior segurança.

Fraudes com cartões de crédito

› não entregue o cartão até ao fim da transacção para que

possa verificar as eventuais anomalias detectadas;

› aguarde sempre a autorização do banco;

› não divida a soma a pagar em várias transacções, cujo objectivo

seria manter um valor abaixo do montante autorizado;

› compare o número que consta no cartão com

o número que aparece no recibo;

› compare a assinatura que consta no recibo com a que consta no

cartão e, se possível, com a de um documento de identificação.

Como verificar a autenticidade de um cartão?

› os quatro primeiros algarismos do número do cartão devem

corresponder aos quatro algarismos impressos neste;

› os algarismos do número do cartão gravados em relevo

(13 ou 16 algarismos começando pelo número 4 nos

cartões visa ou pelo número 5 nos cartões eurocard/

mastercard ) devem ser uniformes, todos eles com a mesma

dimensão e os últimos colocados sobre o holograma;

Page 22: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 20 ]

Fraudes no Ponto de Venda

› se o cartão tiver sido falsificado, todos os algarismos

podem ter sido nivelados e gravados novamente e,

por essa razão, não se apresentarem nítidos;

› nesse caso, podem permanecer visíveis vestígios do

número original (ainda mais evidente no holograma);

› a assinatura que consta nas costas do cartão deve ser comparada

com a que consta na ordem de pagamento e, se possível,

com a que consta num documento de identificação;

› a identificação “authorized signature” (assinatura autorizada)

pode ser impressa por baixo, por cima, ao lado e no interior da

banda existente nas costas do cartão. caso esta banda tenha sido

rasgada ou suprimida pode ser visível a palavra “void” (inválido);

› o nome do titular do cartão deve ser inscrito na

sua totalidade, incluindo o nome próprio.

Particularidades dos cartões Visa:

› o logótipo visa encontra ‑se no canto superior direito. é envolvido

por uma margem azul construída por repetições da palavra visa;

› a imagem da pomba é tridimensional e esta parece levantar

voo quando o cartão é inclinado para trás ou para a frente;

› a letra v (ou em certos casos as letras cv, bv, pv)

é impressa à direita da data de validade.

Particularidades dos cartões eurocard/Mastercard:

› as letras mc são impressas ao lado da data de validade.

estão entrelaçadas de forma a criar um só carácter.

Page 23: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 21 ]

Boas Práticas de segurança nas ActividAdes de OurivesAriA

note beM!

Verifique se a assinatura do cartão é a mesma da colada

na ordem de pagamento, solicitando um documento de

autenticação e anote as informações úteis no recibo para as poder

transmitir ao centro de autorização dos cartões de crédito.

em caso de utilização de um cartão de crédito roubado,

falso ou falsificado, solicite a intervenção das autoridades

policiais tentando deter o cliente até à chegada destas

sem colocar em perigo a sua segurança e a segurança

das outras pessoas que se encontrem na loja.

ainda que os bancos estejam empenhados em proteger os

comerciantes assim como os titulares dos cartões de crédito,

caso a fraude se dê por negligência do comerciante, pode este

ser responsabilizado pela perda sofrida, em lugar do banco.

Page 24: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

eQuiPaMentos

e serViços

de segurança

Page 25: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 23 ]

Boas Práticas de segurança nas ActividAdes de OurivesAriA

eQuIPAMentos e servIços de seGurAnçA

os equipamentos e serviços de segurança devem ser adequadas ao espaço

a salvaguardar e às características físicas e comerciais do estabelecimento,

devendo estar o mais visível possível de forma a dissuadir eventuais

ocorrências.

segurança Física

no exterior do estabelecimento:

› vedações de segurança;

› porta principal e portas de segurança;

› Fechaduras dotadas de canhões de segurança;

› vidros anti ‑bala e anti ‑arrombamento.

no interior do estabelecimento:

› portas de segurança;

› cofres ‑fortes em espaço reservado para tal;

› caixas de segurança.

segurança electrónica

› alarmes utilizando sensores de tipo diversos

(infravermelhos, microondas, volumétricos, magnéticos

para protecção das portas de entrada, etc.);

› dispositivos anti ‑roubo e anti ‑sequestro, a instalar em todas

as divisões do estabelecimento, incluindo casas de banho;

› sirenes;

Page 26: Manual de Boas Praticas de Segurança nas Actividades de Ourivesaria

[ 24 ]

eQuiPaMentos e serViços de segurança

› sistema de transmissão de sinal de alarme (para

a polícia ou empresa de segurança);

› câmaras de vigilância em circuito fechado:

› Funcionamento 24 horas/dia;

› colocadas em locais fixos e com focagem fixa;

› sistema equipado com unidade de gestão e registo de vídeo

situada em armário próprio com abertura retardada.

empresas de segurança

› o recurso à prestação de serviços por empresas profissionais

de segurança pode ser uma opção a considerar, dados

os conhecimentos e experiência que possuem;

de entre os principais serviços prestados por estas empresas, destacam ‑se:

› Tele ‑vigilância e tele ‑alarme:

vigilância (24 horas por dia e 365 dias por ano de todas as unidades

periféricas ligadas ao seu sistema de alarme)

nota: a implementação de um sistema de vídeo ‑vigilância carece de

autorização prévia da comissão nacional de protecção de dados

(www.cnpd.pt)

› serviço de guarda de chaves: para permitir o acesso a

pessoas autorizadas em caso de emergência;

› vigilância fixa diurna e nocturna;

› inspecções internas e externas.

Comunique sempre os crimes de que for vítima à Polícia. assim pode

ajudar a evitar que um novo crime seja cometido

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porTo

2010