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MANUAL BÁSICO DA MULHER SUD MANUAL BÁSICO DA MULHER SUD Manual Básico para Mulheres, Parte A Manual Básico para Mulheres, Parte A

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MANUAL BÁSICODA MULHER SUD

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Manual Básico para Mulheres, Parte A

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MANUAL BÁSICO DAMULHER SUDManual Básico para Mulheres—Parte A

Publicado porA Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Salt Lake City, Utah, USARevisado em 2000

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Comentários e Sugestões

Apreciaremos receber seus comentários e sugestões sobre este livro.Queira, por favor, endereçá-los a:

Curriculum Planning

50 East North Temple Street, Floor 24Salt Lake City, UT 84150-3200USAE-mail: [email protected]

Mencionar seu nome, endereço, ala e estaca. Não esqueça de dar otítulo do livro. Dê suas opiniões sobre os pontos fortes e fracos do livroe recomende meios de aprimorá-lo.

Copyright(c) 1979, 1980, 1986, 1993, 1996, 2000

Intellectual Reserve, Inc.Todos os direitos reservados

Impresso no BrasilAprovação em inglês: 1/99

Aprovação da tradução: 1/99Translation of Latter-day Saint Woman: Basic Manual for Women, Part A

PortuguêsReimpresso em 2003

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Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vO Cristo Vivo: O Testemunho dos Apóstolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . viiiA Família: Proclamação ao Mundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xDeclaração da Sociedade de Socorro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xi

Princípios e Doutrinas do Evangelho1. Fé em Jesus Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22. Arrependimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123. Batismo, um Convênio Perene. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 224. O Dom do Espírito Santo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 295. Testemunho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 376. Jejum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 437. Reverência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 488. Amor, Caridade e Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 559. Castidade e Recato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6010. Casamento Eterno. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66

A Mulher na Igreja11. A Importância do Sacerdócio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7612. As Ordenanças do Sacerdócio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8213. As Mulheres e o Sacerdócio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9114. A Mulher Santo dos Últimos Dias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9715. Devemos Aconselhar-nos com Nossa Família . . . . . . . . . . . . . . . . 10816. Noite Familiar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11517. Reuniões da Igreja. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12218. Trabalho Missionário e de Integração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13019. Encorajamento e Preparação dos Missionários . . . . . . . . . . . . . . . 138

Economia Doméstica20. Como Administrar Nosso Lar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14621. Como Administrar as Finanças da Família. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15222. A Nutrição da Família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16023. A Nutrição da Mãe e do Bebê . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16524. Prevenção de Doenças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17025. O Cultivo de Hortas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17626. A Produção Doméstica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 186

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SUMÁRIO

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Desenvolvimento Pessoal e Familiar27. O Desenvolvimento de Nossos Talentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19828. O Desenvolvimento de Nossas Habilidades Profissionais . . . . . . 20629. Como Ensinar a Nossa Família o Valor do Trabalho e a

Responsabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21430. Desenvolvimento e Ensino do Autodomínio . . . . . . . . . . . . . . . . . 22331. Como Criar um Ambiente Mais Espiritual no Lar. . . . . . . . . . . . . 23332. O Aprendizado do Evangelho em Nosso Lar. . . . . . . . . . . . . . . . . 24533. Preparemo-nos para Ensinar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25434. O Ensino por meio das Escrituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26335. O Ensino pelo Poder e Influência do Espírito Santo . . . . . . . . . . . 271

Presidentes da Igreja. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277Índice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 281Gravuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291

Sumário

iv

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Como Usar Este Manual

Este manual contém 35 lições relacionadas aos princípios básicos doevangelho e às responsabilidades da mulher santo dos últimos dias.Conforme forem inspiradas, as líderes e professoras devem preparar eensinar as lições que atendam às necessidades espirituais, emocionais efísicas dos membros do ramo ou da ala.

Nas unidades da Igreja onde Ensinamentos dos Presidentes da Igreja e osmanuais das Moças ainda não foram traduzidos e publicados, estemanual deve ser usado como manual de instrução tanto na Sociedadede Socorro como nas Moças. Nessas unidades, todas as irmãs, líderes eprofessoras da Sociedade de Socorro e das Moças devem receber umexemplar. Os líderes locais devem consultar Informações para os Líderesdo Sacerdócio e das Auxiliares sobre Currículo para verificar na tabela dosanos em que o Manual da Mulher SUD parte A e B serão usados.

Nas unidades da Igreja onde não estiver sendo utilizados os manuaisEnsinamentos dos Presidentes da Igreja e os manuais das Moças, estemanual deve ser usado (1) como recurso para instrução na Sociedadede Socorro no primeiro e quarto domingos e nas reuniões deaprimoramento pessoal, familiar e doméstico; (2) como recurso extrapara instrução das Moças; e (3) nas aulas de “Ensinamentos para osNossos Dias” da Sociedade de Socorro no quarto domingo do mês.Nessas unidades, os líderes e professores da Sociedade de Socorro, dasMoças e do Sacerdócio de Melquisedeque devem receber um exemplardeste manual. Os líderes podem também incentivar as irmãs daSociedade de Socorro a adquirir um exemplar deste manual para seupróprio estudo e para o ensino familiar em casa.

Auxílios Didáticos para a Professora

Sob o título “Preparação da Professora” estão incluídas sugestões paraa professora, perguntas para discussão, sugestões para participação daclasse e orientação para uso dos auxílios visuais (gravuras, gráficos,etc). Outros métodos e auxílios didáticos poderão ser utilizados paraenvolver os membros da classe e incentivar a participação e o

v

INTRODUÇÃO

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aprendizado. Quase todas as lições sugerem o uso do quadro-negro;por isso, as professoras devem, se possível, providenciar um quadro-negro e giz para serem usados em todas as aulas. Muitos dos auxíliosvisuais sugeridos na lição como cartazes podem ser desenhados ouescritos no quadro-negro. Outras sugestões de técnicas de ensinoencontram-se no Guia de Ensino (34595 059)e no manual Ensino, Não HáMaior Chamado (36123 059)

Os membros da classe devem ser incentivados a preparar-se para adiscussão em classe, estudando a lição designada durante a semana etrazendo suas escrituras para a aula.

Como Envolver os Membros Portadores de Deficiências

Durante Seu ministério mortal, Jesus subiu num monte perto do Marda Galiléia.

“E veio ter com ele grandes multidões, que traziam coxos, cegos,mudos, aleijados, e outros muitos, e os puseram aos pés de Jesus, e eleos sarou,

De tal sorte, que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, osaleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deusde Israel.” (Mateus 15:30–31)

O Salvador deixou-nos um exemplo da compaixão que devemos terpelos deficientes físicos. Quando visitou os nefitas após SuaRessurreição, Jesus disse:

“(…) Eis que minhas entranhas estão cheias de compaixão por vós.

Tendes enfermos entre vós? Trazei-os aqui. Há entre vós coxos oucegos ou aleijados ou mutilados ou leprosos ou atrofiados ou surdosou pessoas que estejam aflitas de algum modo? Trazei-os aqui e eu oscurarei, porque tenho compaixão de vós; minhas entranhas estãocheias de misericórdia.” (3 Néfi 17:6–7)

Como professora na Igreja, você tem excelentes oportunidades demostrar compaixão. Embora não sejam treinadas para dar assistênciaprofissional aos membros portadores de alguma deficiência, asprofessoras devem procurar compreender a situação e incluir essaspessoas nas atividades de aprendizado. Os membros da classe comdeficiências mentais, físicas, emocionais ou qualquer outro tipo deproblema podem precisar de atenção especial. As diretrizes a seguirdevem ajudá-la:

� Procure entender as necessidades de cada membro da classe edescubra quais são suas aptidões.

� Antes de designar uma irmã para ler, orar ou participar de qualqueratividade, verifique se ela se sente à vontade para fazê-lo. Pergunte,por exemplo: “Você se incomodaria em ler uma escritura ou citação

Introdução

vi

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para nós durante a aula?”, “Posso chamá-la para fazer uma oraçãona classe?” Se achar conveniente, converse com os líderes dosacerdócio, com os pais e familiares da pessoa deficiente sobre suasnecessidades especiais.

� Tente aumentar e melhorar a participação e aprendizado da pessoadeficiente.

� Faça com que todos os membros da classe se tratem com respeito.

� Seja natural, simpática e afetuosa. Toda filha de Deus precisa deamor e compreensão.

Como professora na Igreja, lembre-se de que não importa a capacidadefísica, mental, emocional ou social que a pessoa tenha, pois todomembro da Igreja possui um potencial a ser desenvolvido que o levaráà exaltação. É seu dever ajudar cada indivíduo de sua classe aaprender os princípios do evangelho. Lembre-se das palavras doSalvador: “(…) quando o fizestes a um destes meus pequeninosirmãos, a mim o fizestes”. (Mateus 25:40)

Introdução

vii

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viii

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O CRISTO VIVOO TESTEMUNHO DOS APÓSTOLOS

A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS

ix

Ao comemorarmos o nascimento de Jesus Cristo,ocorrido há dois mil anos, oferecemos nossotestemunho da realidade de Sua vidaincomparável e o infinito poder de Seu grandesacrifício expiatório. Ninguém mais exerceu umainfluência tão profunda sobre todos os que jáviveram e ainda viverão sobre a face da Terra.

Ele foi o Grande Jeová do Velho Testamento e oMessias do Novo Testamento. Sob a direção deSeu Pai, Ele foi o criador da Terra. “Todas ascoisas foram feitas por ele, e sem ele nada doque foi feito se fez.” (João 1:3) Embora jamaistivesse cometido pecado, Ele foi batizado paracumprir toda a justiça. Ele “andou fazendo bem”(Atos 10:38), mas foi desprezado por isso. Seuevangelho era uma mensagem de paz e boavontade. Ele pediu a todos que seguissem Seuexemplo. Ele caminhou pelas estradas daPalestina, curando os enfermos, fazendo comque os cegos vissem e levantando os mortos. Eleensinou as verdades da eternidade, a realidadede nossa existência pré-mortal, o propósito denossa vida na Terra e o potencial que os filhos efilhas de Deus têm em relação à vida futura.

Ele instituiu o sacramento como lembrança deSeu grande sacrifício expiatório. Foi preso econdenado por falsas acusações para satisfazeruma multidão enfurecida, e sentenciado amorrer na cruz do Calvário. Ele deu Sua vidapara expiar os pecados de toda a humanidade.Seu sacrifício foi uma grandiosa dádiva vicáriaem favor de todos os que viveriam sobre a faceda Terra.

Prestamos solene testemunho de que Sua vida,que é o ponto central de toda a história humana,não começou em Belém nem se encerrou noCalvário. Ele foi o Primogênito do Pai, o FilhoUnigênito na carne, o Redentor do mundo.

Ele levantou-Se do sepulcro para ser “feito asprimícias dos que dormem”. (I Coríntios 15:20)Como Senhor Ressuscitado, Ele visitou aquelesque havia amado em vida. Ele tambémministrou a Suas “outras ovelhas” (João 10:16)na antiga América. No mundo moderno, Ele eSeu Pai apareceram ao menino Joseph Smith,

dando início à prometida “dispensação daplenitude dos tempos”. (Efésios 1:10)

A respeito do Cristo Vivo, o Profeta Josephescreveu: “Seus olhos eram como uma labareda defogo; os cabelos de sua cabeça eram brancos comoa pura neve; seu semblante resplandecia mais doque o brilho do sol; e sua voz era como o ruído demuitas águas, sim, a voz de Jeová, que dizia:

Eu sou o primeiro e o último; sou o que vive,sou o que foi morto; eu sou vosso advogadojunto ao Pai”. (D&C 110:3–4)

A respeito Dele, o Profeta também declarou: “Eagora, depois dos muitos testemunhos que seprestaram dele, este é o testemunho, último detodos, que nós damos dele: Que ele vive!

Porque o vimos, sim, à direita de Deus; eouvimos a voz testificando que ele é o Unigênitodo Pai—

Que por ele e por meio dele e dele os mundossão e foram criados; e seus habitantes são filhose filhas gerados para Deus”. (D&C 76:22–24)

Declaramos solenemente que Seu sacerdócio eSua Igreja foram restaurados na Terra,“edificados sobre o fundamento dos apóstolos edos profetas, de que Jesus Cristo é a principalpedra da esquina”. (Efésios 2:20)

Testificamos que Ele voltará um dia à Terra. “E aglória do Senhor se manifestará, e toda a carnejuntamente a verá (…)” (Isaías 40:5) Elegovernará como Rei dos Reis e reinará comoSenhor dos Senhores, e todo joelho se dobrará etoda língua confessará em adoração perante Ele.Cada um de nós será julgado por Ele de acordocom nossas obras e os desejos de nosso coração.

Prestamos testemunho, como Apóstolos Seus,devidamente ordenados, de que Jesus é o CristoVivo, o Filho imortal de Deus. Ele é o grande ReiEmanuel, que hoje Se encontra à direita de SeuPai. Ele é a luz, a vida e a esperança do mundo.Seu caminho é aquele que conduz à felicidadenesta vida e à vida eterna no mundo vindouro.Graças damos a Deus pela incomparável dádivade Seu Filho divino.

1º de janeiro de 2000

A PRIMEIRA PRESIDÊNCIA QUÓRUM DOS DOZE

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A FAMÍLIA

PROCLAMAÇÃO AO MUNDOA PRIMEIRA PRESIDÊNCIA E O CONSELHO DOS DOZE APÓSTOLOS DE

A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS

x

N ós, a Primeira Presidência e o Conselhodos Doze Apóstolos de A Igreja de JesusCristo dos Santos dos Últimos Dias,solenemente proclamamos que ocasamento entre homem e mulher foiordenado por Deus e que a família éessencial ao plano do Criador para odestino eterno de Seus filhos.

TODOS OS SERES HUMANOS—homeme mulher—foram criados à imagem deDeus. Cada indivíduo é um filho (ou filha)gerado em espírito por pais celestiais que oamam e, como tal, possui natureza edestino divinos. O sexo (masculino oufeminino) é uma característica essencial daidentidade e do propósito pré-mortal,mortal e eterno de cada um.

NA ESFERA PRÉ-MORTAL, os filhos efilhas que foram gerados em espíritoconheciam e adoravam a Deus como seuPai Eterno e aceitaram Seu plano, segundoo qual Seus filhos poderiam obter umcorpo físico e adquirir experiência terrenaa fim de progredirem rumo à perfeição,terminando por alcançar seu destinodivino como herdeiros da vida eterna. Oplano divino de felicidade permite que osrelacionamentos familiares sejamperpetuados além da morte. Asordenanças e os convênios sagrados dostemplos santos permitem que as pessoasretornem à presença de Deus e que asfamílias sejam unidas para sempre.

O PRIMEIRO MANDAMENTO dado aAdão e Eva por Deus referia-se aopotencial de tornarem-se pais, na condiçãode marido e mulher. Declaramos que omandamento dado por Deus a Seus filhos,de multiplicarem-se e encherem a Terra,continua em vigor. Declaramos tambémque Deus ordenou que os poderes sagradosde procriação sejam empregados somenteentre homem e mulher, legalmente casados.

DECLARAMOS que o meio pelo qual avida mortal é criada foi estabelecido porDeus. Afirmamos a santidade da vida esua importância no plano eterno de Deus.

O MARIDO E A MULHER têm a soleneresponsabilidade de amar-se mutuamentee amar os filhos, e de cuidar um do outro edos filhos. “Os filhos são herança do

Senhor.” (Salmos 127:3) Os pais têm osagrado dever de criar os filhos com amore retidão, atender a suas necessidadesfísicas e espirituais, ensiná-los a amar eservir uns aos outros, guardar osmandamentos de Deus e ser cidadãoscumpridores da lei, onde quer que morem.O marido e a mulher—o pai e a mãe—serão considerados responsáveis peranteDeus pelo cumprimento dessas obrigações.

A FAMÍLIA foi ordenada por Deus. Ocasamento entre o homem e a mulher éessencial para Seu plano eterno. Os filhostêm o direito de nascer dentro dos laçosdo matrimônio e de ser criados por pai emãe que honrem os votos matrimoniaiscom total fidelidade. A felicidade na vidafamiliar é mais provável de ser alcançadaquando fundamentada nos ensinamentosdo Senhor Jesus Cristo. O casamento e afamília bem-sucedidos são estabelecidos emantidos sob os princípios da fé, daoração, do arrependimento, do respeito,do amor, da compaixão, do trabalho e deatividades recreativas salutares. Segundo omodelo divino, o pai deve presidir afamília com amor e retidão, tendo aresponsabilidade de atender àsnecessidades de seus familiares e protegê-los. A responsabilidade primordial da mãeé cuidar dos filhos. Nessas atribuiçõessagradas, o pai e a mãe têm a obrigação deajudar-se mutuamente, como parceirosiguais. Enfermidades, falecimentos ououtras circunstâncias podem exigiradaptações específicas. Outros parentesdevem oferecer ajuda quando necessário.

ADVERTIMOS que as pessoas que violamos convênios de castidade, que maltratam ocônjuge ou os filhos, ou que deixam decumprir suas responsabilidades familiares,deverão um dia responder perante Deuspelo cumprimento dessas obrigações.Advertimos também que a desintegraçãoda família fará recair sobre pessoas,comunidades e nações as calamidadespreditas pelos profetas antigos e modernos.

CONCLAMAMOS os cidadãos egovernantes responsáveis de todo o mundoa promoverem as medidas designadas paramanter e fortalecer a família como aunidade fundamental da sociedade.

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DECLARAÇÃO DA SOCIEDADE DE SOCORRO

Somos

amadas filhas espirituais de Deus, e nossa vida temsignificado, propósito e direção. Como irmandade

mundial, somos unidas em nossa devoção a Jesus Cristo,nosso Salvador e Exemplo. Somos mulheres de fé, virtude,

visão e caridade e:

Aumentamos nosso testemunho de Jesus Cristo pormeio da oração e do estudo das escrituras.

Buscamos força espiritual seguindo os sussurrosdo Espírito Santo.

Dedicamo-nos ao trabalho de fortalecer o casamento,a família e o lar.

Consideramos nobre a maternidade e somos felizespor sermos mulheres.

Deleitamo-nos no serviço ao próximo e nas boas obras.

Amamos a vida e o aprendizado.

Defendemos a verdade e a retidão.

Apoiamos o sacerdócio como a autoridade deDeus na Terra.

Regozijamo-nos com as bênçãos do templo,compreendemos nosso destino divino e esforçamo-nos

para alcançar a exaltação.

xi

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PRINCÍPIOS EDOUTRINAS DO

EVANGELHO

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O propósito desta lição é fortalecer nossa fé em Jesus Cristo.

O que É Fé?

“(…) Fé não é ter um perfeito conhecimento das coisas; portanto, setendes fé, tendes esperança nas coisas que se não vêem e que sãoverdadeiras.” (Alma 32:21)

� O que é fé? Como vocês têm exercido fé?

Devemos Conhecer a Verdade

Para desenvolvermos fé em Jesus Cristo, devemos saber quem Elerealmente é. Não podemos ter fé Nele, se não soubermos coisa algumaa Seu respeito. Não podemos ter fé no Senhor, a menos que o quesaibamos sobre Ele seja verdadeiro.

Poucas pessoas na Terra viram o Salvador. A maioria de nós nunca Overá nesta vida mortal; temos, porém, o privilégio e a obrigação deaprender a verdade sobre Ele. Podemos conhecê-Lo realmente pelotestemunho do Espírito. Esse conhecimento nos ajudará a confiar noSenhor, obedecer-Lhe e ter a certeza de que Ele nos ajudará e fará pornós muito mais do que poderíamos fazer por nós mesmas.

� Por que é importante que tenhamos idéias corretas a respeito deCristo?

“Ora, sem fé, é impossível agradar-lhe (Deus); porque é necessário queaquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que égalardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6)

Por essa escritura, aprendemos que, para agradar a Deus, (1) temosque ter fé Nele, (2) crer que Ele existe e (3) crer que nos responderá,quando tentarmos sinceramente conhecê-Lo e conseguir Sua ajuda.

� Peça às irmãs que expliquem de que forma o aprendizado dosverdadeiros princípios do evangelho trouxe-lhes paz ou felicidade.

2

FÉ EM JESUS CRISTOL i ç ã o 1

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3

1-a, Uma mulher estudando as escrituras para aprender sobre Jesus Cristo

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4

1-b, Os missionários ensinam o evangelho às pessoas do mundo todo

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� Mostre as gravuras 1-a, “Uma mulher estudando as escrituras paraaprender sobre Jesus Cristo”; 1-b, “Os missionários ensinam oevangelho às pessoas do mundo todo” e 1-c, “Uma famíliaestudando as escrituras”.

Devemos estudar as escrituras e escutar os testemunhos dos servos deDeus aqui na Terra para aprender a verdade sobre Jesus Cristo e Seuevangelho. Se formos humildes, sinceras e fervorosas, poderemos saberpor nós mesmas que Ele é o Filho Unigênito do Pai Celestial, que Elevive hoje, e que ama cada uma de nós, independentemente de nossaimperfeição. Podemos aprender que Ele conhece toda a verdade e querevelará essa verdade àqueles que se esforçarem para encontrá-la.Podemos aprender que Ele é um Deus justo que precisa punir osiníquos, mas que é também misericordioso para com aqueles que searrependem. Podemos chegar ao conhecimento de que Ele pagou pornossos pecados e trouxe a ressurreição para todos. Nossa fé em JesusCristo crescerá quando essas verdades penetrarem em nosso coração eas dúvidas e temores começarem a desaparecer.

� De que forma o estudo das escrituras nos ajuda a substituir a dúvidae o temor pela fé? Que outras coisas nos ajudam a edificar a nossa fé?

� Peça a algumas irmãs que falem brevemente sobre comodesenvolveram sua fé em Jesus Cristo.

Devemos Exercer Fé

Podemos aprender a verdade por meio do estudo das escrituras, dojejum, da oração e ouvindo o testemunho dos outros. Entretanto,acreditar simplesmente na verdade não significa exercer fé. Existempessoas que acreditam que Jesus é o nosso Salvador e que o evangelhoé verdadeiro, mas não guardam os Seus mandamentos. Essas pessoasnão estão exercendo fé. A fé exige ação. Se tivermos fé, acreditaremosque Jesus Cristo nos ajudará a encontrar meios para vivermos os Seusmandamentos.

As escrituras nos ensinam:

“Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teupróprio entendimento.

Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuasveredas.” (Provérbios 3:5–6)

Néfi foi um jovem que nos deu um exemplo de fé; ele acreditava que oSenhor haveria de ajudá-lo a guardar os mandamentos. O pai de Néfi,instruído pelo Senhor, ordenou-lhe, bem como a seus irmãos, quefossem buscar os registros de seu povo, que estavam com Labão, umhomem muito poderoso e iníquo, a quem muito temiam. No entanto,ao ser-lhe pedido que cumprisse essa difícil tarefa, Néfi expressou sua

Lição 1

5

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6

1-c, Uma família estudando as escrituras

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fé no Salvador, dizendo: “Eu irei e cumprirei as ordens do Senhor,porque sei que o Senhor nunca dá ordens aos filhos dos homens semantes preparar um caminho pelo qual suas ordens possam sercumpridas”. (1 Néfi 3:7)

� Por que Néfi estava disposto a obedecer ao Senhor?

Existem muitos membros da Igreja hoje em dia, tanto velhos comojovens, que possuem fé semelhante a essa. A irmã Sachiko Hotta, deNagoya, Japão, contou a seguinte história:

“Antes de nos casarmos, meu marido e eu concordamos que a Igrejaera a coisa mais importante em nossa vida e que dedicaríamos nossotempo e talentos a seu serviço. Porém, isto se mostrou mais fácil dedizer, do que fazer.

Depois de casados, tivemos que mudar para um apartamento bastantelonge da capela. Levávamos uma hora e meia para ir de bicicleta até aestação, tomar o trem para a localidade seguinte e depois o ônibus atéa capela; e naturalmente, se perdêssemos o trem e tivéssemos queesperar pelo próximo, a viagem exigiria mais de duas horas. Issotornava difícil para o presidente do ramo dar-nos um cargo. Alémdisso, depois de estarmos casados havia três meses, meu maridoadoeceu gravemente, tendo que ser hospitalizado; então comecei atrabalhar para nosso sustento. Todos os dias, após o trabalho, euvisitava meu marido no hospital e depois procurava dar uma passadana capela, mas as horas do dia simplesmente não bastavam para tal.

Isso me preocupava, e eu sabia que, se morássemos mais perto, eupoderia ter um chamado na Igreja. Contudo, os terrenos ao redor dacapela eram muito caros, e nós nem ao menos tínhamos meios dealugar uma moradia num bairro tão bom, quanto mais comprar algoali. Logicamente eu sabia que era impossível, [mas nas escrituras lemosque quando oramos, o Senhor ouve] (Ver Lucas 18:1–5.) Por isso, euorava sem cessar. Não sabia como o Senhor poderia atender a umpedido tão impossível, mas simplesmente orava. Pouco tempo depois,meu tio, cuja casa situava-se só treze minutos da capela, subitamenteresolveu mudar-se e ofereceu-nos sua linda moradia. Eu sabia queminha oração havia sido atendida. Ficamos tão contentes empodermos, afinal, trabalhar na Igreja! Nessas alturas, meu maridorecebera alta do hospital , e assim, podíamos ir às reuniões.

Depois de mudarmos, a Igreja anunciou o plano de construir umacapela em Nagoya, e todos puseram-se a trabalhar com afinco, a fim deganhar dinheiro para o fundo de construção. Pouco antes disso, meumarido decidiu iniciar um negócio próprio—uma padaria. Nósestávamos novamente com bem pouco dinheiro; havíamos investidotodas as economias no negócio, vivendo com o que eu ganhava. Nãosabíamos como poderíamos contribuir para o fundo de construção,

Lição 1

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ainda mais por eu estar grávida e não poder continuar trabalhando pormuito mais tempo. Embora o negócio de meu marido estivesseprogredindo, não tínhamos o suficiente para viver, pagar o fundo deconstrução e nos prepararmos para a chegada do bebê. Trabalhei atéter direito a receber o abono anual, que guardamos para as despesascom o bebê. Era tudo o que tínhamos.

Uma noite, o presidente do ramo nos chamou e disse que faltavaapenas um pouco para completar o fundo de construção, solicitandonossa ajuda. Nós só tínhamos o dinheiro reservado para o bebê queestava para nascer em breve; portanto, era tudo o que tínhamos e quepoderíamos dar. Naquela noite, levamos o dinheiro ao presidente doramo. Era justamente a quantia para completar a quota do ramo para anova capela.

Depois, não nos preocupamos sobre como conseguiríamos o dinheiropara as despesas do parto; sabíamos que o Senhor cuidaria de nós.Naturalmente que eu me preocupava um pouquinho, mas sempre quepensava no assunto me sentia tranqüila.

No mês seguinte, meu marido foi contratado pela Igreja para trabalharem regime de tempo integral como diretor dos seminários e institutosna área de Nagoya. Nem mesmo sabíamos que existia tal emprego.Com seu novo salário, teríamos meios suficientes para pagar as contasdo hospital quando nosso bebê nascesse. Deus diz que devemos fazer oque pudermos e depois deixar o resto com Ele. Eu sei que isso éverdade.” (“Two Hours from the Chapel, Ensign, agosto de 1975, p. 65.)

� Depois que a irmã Hotta orou fervorosamente para poder servir naIgreja, como o Senhor abençoou sua família? Como o Senhorabençoou o irmão e a irmã Hotta por terem dado o dinheiroguardado para as despesas com o bebê?

A irmã Hotta deu uma boa descrição de fé. Exercemos fé quandofazemos tudo o que podemos para viver os princípios do evangelho(mesmo quando isso nos pareça logicamente impossível). O Senhorprometeu que nos ajudará, depois que fizermos nossa parte eexercermos fé.

A Fé Se Conserva Viva por meio da Obediência

A fé é como uma planta viva que seca e morre se não a nutrirmos eprotegermos. Conservamos nossa fé viva, obedecendo aos princípiosdo evangelho à medida em que os aprendemos. “A fé é um dom deDeus dado como recompensa pela retidão pessoal.” [Bruce R.McConkie, Mormon Doctrine, 2ª ed. (1966), p. 214.] Se começarmos aquebrar os mandamentos de Deus, enfraqueceremos nossa fé. Satanásemprega muitos meios para fazer-nos negligenciar os mandamentos eenfraquecer nossa fé.

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Lição 1

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1-d, Néfi repreende a seus irmãos rebeldes

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� Mostre a gravura 1-d, “Néfi repreende a seus irmãos rebeldes”.

Em 1 Néfi, lemos sobre Lamã e Lemuel, irmãos de Néfi. Seu pai, Néfi eaté mesmo anjos ensinaram-lhes muitos princípios verdadeiros, maseles não desenvolveram sua fé porque achavam muito difícil aceitar oque o pai e Néfi ensinavam e, portanto, decidiram não viver segundoesses princípios. Queixavam-se de que era difícil guardar osmandamentos. Criticaram o pai e o irmão e não quiseram fazer o quelhes foi ordenado, caindo rapidamente em pecado.

Néfi, ao contrário, fez tudo o que lhe foi pedido e confiou no Senhor,que recompensou sua fé, fazendo com que muitos milagresacontecessem em sua vida. Ele pôde construir um navio, mesmo semsaber coisa alguma sobre construção naval. Foi-lhe dado um podermaior, além de sua capacidade normal, e ele conseguiu derrotar osplanos iníquos de seus irmãos. Foi privilegiado com visões e falou comum anjo de Deus. Graças à sua obediência, foi abençoado com uma féainda maior. Devido à essa fé, foi abençoado com o poder de Deusdurante toda a sua vida.

Nós também podemos conservar viva a nossa fé, sendo obedientes.Podemos nutri-la com jejum e oração, leitura das escrituras,comparecimento às reuniões da Igreja, e obediência às coisas que nossão pedidas por nossos líderes. Podemos manter fortalecida a nossa fé,não criticando nem nos queixando.

� Por que as críticas e as queixas enfraquecem a nossa fé?

A nossa fé será testada. Podemos até acreditar que o Senhor não tomouconhecimento de nossa fé e obediência. Podemos sentir que Ele estálonge, que não vê nossas dificuldades e não responde às nossasorações. Quando passarmos por isso, é bom que compreendamos quenossa fé está sendo testada. Se perseverarmos com paciência econtinuarmos a fazer o que é certo, teremos força para sobrepujarnossas dificuldades e seremos recompensados por nossa fé eobediência.

Morôni ensinou que a “(…) fé são coisas que se esperam, mas não sevêem; portanto, não disputeis porque não vedes, porque não recebeistestemunho senão depois da prova de vossa fé”. (Éter 12:6)

E o senhor disse: “Meu povo deve ser provado em todas as coisas afim de preparar-se para receber a glória que tenho para ele, sim, aglória de Sião; e quem não suporta correção não é digno do meureino”. (D&C 136:31)

Lição 1

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Conclusão

É importante que nossa fé seja nutrida por meio do jejum e da oração,da obediência aos mandamentos de Deus, da leitura das escrituras, dafreqüência às reuniões da Igreja e do apoio aos nossos líderes. Aofazermos isso, adquirimos força para suportar as dificuldades da vida.

Desafio

Decida como vai fortalecer sua fé. Escreva sua decisão em um pedaçode papel, como lembrete. Leia Alma 32:17–43 e Morôni 7:33–39 durantea semana.

Escrituras Adicionais

• Mateus 8:5–10 (cura por meio da fé);

• Mateus 17:20 (com fé, nada é impossível);

• Marcos 9:23 (pela fé, todas as coisas são possíveis);

• Lucas 8:43–48 (cura por meio da fé);

• João 20:24–29 (bem-aventurados são aqueles que crêem);

• Romanos 10: 13–17 (para termos fé, precisamos ouvir a palavra deDeus);

• II Coríntios 5:6–7 (andamos pela fé);

• 1 Néfi 3 (a fé exercida por Néfi);

• 1 Néfi 4 (poder por meio da fé);

• Alma 32:17–43 (discurso de Alma sobre a fé);

• Morôni 7:33–39 (a fé é necessária para que haja milagres).

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 11, “A Vida de Cristo” ecapítulo 18, “A Fé em Jesus Cristo”.

2. Estude 1 Néfi 3–4 e Alma 32:17–43.

3. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras ou citações.

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O propósito desta lição é ajudar-nos a compreender e usar o princípiodo arrependimento.

O que Significa Arrepender-se?

Cada uma de nós está numa jornada pela vida, viajando em direção aum destino eterno. Nessa jornada, ouvimos duas vozes nos chamando:uma é a voz do Senhor, inspirando-nos a fazer o bem; a outra é deSatanás, induzindo-nos a praticar o mal. Somos livres para escolherentre as duas e agir por nós mesmas.

� Ler 2 Néfi 2:16, 27–29.

Às vezes, é fácil confundir essas duas vozes. Podemos pensar queestamos agindo corretamente quando, na verdade, estamos sendoenganadas. Ao aprendermos o evangelho de Jesus Cristo,compreendemos que nem sempre escolhemos o certo e que talvez nãoestejamos no caminho correto. Se continuarmos nesse caminho erradochegaremos ao final da jornada, mas descobriremos que não estamosno reino celestial. Pecar é sair do caminho certo. Chamamos dearrependimento o ato de voltar a trilhar o caminho que conduz ao reinocelestial.

Jesus Cristo prometeu:

“Acontecerá que toda alma que abandonar seus pecados e vier a mime invocar meu nome e obedecer a minha voz e guardar meusmandamentos verá minha face e saberá que eu sou;

E que eu sou a verdadeira luz que ilumina todo homem que vem aomundo.” (D&C 93:1–2)

“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, masterá a luz da vida. (…)” (João 8:12)

� O que significa andar “em trevas”? E ter “a luz da vida”?

� Mostre a gravura 2-a, “Jesus Cristo é como um farol na escuridão,que nos mostra o caminho para a felicidade e a vida eterna.”

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ARREPENDIMENTOL i ç ã o 2

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2-a, Jesus Cristo é como um farol na escuridão, que nos mostra o caminhopara a felicidade e a vida eterna

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Jesus Cristo nos mostrou o caminho para chegarmos ao reino celestial ehabitarmos com Deus. Ele é como um farol na escuridão. Quandoestamos no curso certo, andamos na luz. (Ver João 8:12.) Podemos vero caminho certo a ser seguido. Quando nos desviamos do curso certo,vagueamos na escuridão. Como um navio que se desviou do cursoindicado pelo farol e que navega próximo a rochedos perigosos eáguas traiçoeiras, ficamos expostos às armadilhas de pecado queSatanás preparou para nós. Ele quer impedir-nos de alcançar o nossodestino. A vida em pecado, porém, não nos conduz à felicidade no fimda jornada. Quanto mais pecamos, mais poder Satanás tem sobre nós;por isso, Jesus disse: “Todo aquele que comete pecado é servo dopecado”. (João 8:34)

Quando cometemos pecado, Satanás fica contente, pois quer conservar-nos em seu poder. Quando fazemos algo errado, Satanás nos diz que oque fizemos não foi um erro, que tivemos boas razões para fazê-lo eque estamos justificados no pecado que cometemos. (Ver 2 Néfi 28:8,21–22.) Ele quer que digamos a nós mesmas que nosso erro não foi tãograve assim, pois sabe que, enquanto acharmos desculpas para opecado, não nos arrependeremos completamente.

Jesus Cristo sabe que Satanás age desse modo; por isso Ele nosabençoou com a luz de Cristo, às vezes chamada de consciência. A luzde Cristo nos ajudará a ver a diferença entre o bem e o mal. (VerMorôni 7:15–16.) A voz do Espírito nos inspira e adverte a arrepender-nos e voltarmos para o caminho certo.

Jacó, falando por intermédio do poder de Deus, procurou prevenir opovo, lembrando-o de seus pecados da seguinte forma:

“Ó, meus amados irmãos, afastai-vos de vossos pecados; sacudi ascorrentes daquele que vos quer amarrar firmemente; vinde ao Deusque é a rocha de vossa salvação.

Preparai vossa alma para (…) o dia do julgamento, a fim de que nãovos encolhais com terrível medo; para que não vos lembreis claramentede vossa horrível culpa e não sejais compelidos a exclamar: Santos,santos são os teus julgamentos, ó Senhor Deus Todo-Poderoso—masconheço minha culpa; transgredi tua lei e minhas transgressõespertencem-me; e o diabo dominou-me, de modo que sou uma presa desua terrível miséria.

Mas eis, meus irmãos, convém que eu vos acorde para a terrívelrealidade destas coisas? Atormentaria eu a vossa alma, se vossa mentefosse pura? Seria eu claro para convosco, com a clareza da verdade, seestivésseis livres do pecado?

Eis que, se fôsseis santos, eu vos falaria de santidade; mas como nãosois santos e me considerais um mestre, é preciso que eu vos ensine asconseqüências do pecado.” (2 Néfi 9:45–48)

Lição 2

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Quando sentimos a enormidade de nosso pecado, podemos continuara praticá-lo ou admitir corajosamente nosso erro e corrigi-lo. Sepreferirmos continuar em pecado, Satanás nos prenderá cada vez mais,até acabarmos perdendo todo e qualquer desejo de nos arrepender.Quando decidimos nos arrepender, o Pai Celestial e Jesus Cristoajudam-nos a sobrepujar o pecado e recebemos bênçãos de alegria epaz.

� Leia Alma 34:32–35. Por que não é prudente adiarmos o nossoarrependimento?

Todos Nós Precisamos de Arrependimento

� Leia Romanos 3:23.

Temos que nos arrepender das coisas que não devíamos ter feito, taiscomo contar mentiras, falar mal dos outros ou tomar o nome doSenhor em vão. Precisamos também nos arrepender por não fazer oque devemos, como pagar o dízimo, orar freqüentemente, santificar oDia do Senhor, ajudar um vizinho ou cumprir uma designação.Precisamos saber reconhecer o Espírito do Senhor quando Ele nos instaa sobrepujar nossos erros e, depois, seguir essa inspiração.

Um jovem prestou seu testemunho: “Penso na dor que causei a meuspais e a mim mesmo, por não compreender que o pecado não trazfelicidade. Quando terminei o segundo grau, saí de casa e comecei abeber, fumar e usar algumas drogas. Pensei que estivesse medivertindo, mas agora sei que minha vida se tornara miserável.

Um dia, parei e pensei: ‘E se meus pais me vissem agora? O quepensariam?’

Comecei então a dar uma guinada em minha vida (…). Eu nunca seriacapaz de mudar minha vida, não fora por alguns bons novos amigos eum bispo compreensivo e ainda com a ajuda do Espírito Santo. Comtoda essa ajuda, tive capacidade para me arrepender. Agora sei quãoinfeliz eu era. E testifico que o arrependimento e a vida reta trazemfelicidade. E sei pela experiência que o Senhor está sempre lá, para nosajudar a modificar nossa vida se Lho permitirmos”. (Milagre, Hoje?, ALiahona, julho de 1978, pp. 35–36)

Ao nos arrependermos de nossos pecados, aproximamo-nos docaminho certo. Quando estamos no caminho que nos conduz ao reinocelestial, compreendemos que todas as leis de Deus são importantes.Tornamo-nos mais parecidos com Jesus Cristo e passamos a ver opecado como Ele o vê. Não podemos olhar o pecado com o mínimograu de tolerância. (Ver D&C 1:31.) Em outras palavras, não podemostolerar o pecado de nenhuma forma. Esse é o nosso objetivo. Emboranão sejamos perfeitos, devemos lembrar-nos dessa nossa meta eesforçar-nos por atingi-la.

Lição 2

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• Leia Éter 12:27.

Se formos humildes e orarmos, pedindo ao Senhor que nos mostrenossas fraquezas e pecados, Ele o fará. Por intermédio doarrependimento, o Senhor também nos dará forças para sobrepujá-los.

O Verdadeiro Arrependimento Traz o Perdão

Quando compreendemos que todos os nossos pecados sãoabomináveis à vista de Deus, sentimo-nos contristados. (Ver IICoríntios 7:10.) Não conseguimos lembrar-nos deles, sem sentir asdores da culpa e do arrependimento. Eles nos pesam e se tornam umacarga difícil de ser carregada; começamos então a sentir, em pequenaproporção, o grande sofrimento de Jesus Cristo, quando padeceu emorreu por nós. (Ver Alma 36:12–13.)

� Mostre a gravura 2-b, “Cristo orando no Jardim do Getsêmani.”

Como devemos sentir-nos agradecidos por não termos que carregarpara sempre essa carga! Por meio do arrependimento, podemos livrar-nos do peso do pecado. Jesus Cristo, graças ao grande amor que sentepor nós, sofreu, sangrou e morreu por nossos pecados, para que nãotenhamos que sofrer o mesmo, se nos arrependermos. (Ver Princípios doEvangelho, capítulo 12, “A Expiação”.)

� Mostre a gravura 2-c, “Cristo expiou por nossos pecados sobcondição de arrependimento”.

Jesus disse:

“Pois eis que eu, Deus, sofri essas coisas por todos, para que nãoprecisem sofrer caso se arrependam;

Mas se não se arrependerem, terão que sofrer assim como eu sofri;

Sofrimento que fez com que eu, Deus, o mais grandioso de todos,tremesse de dor e sangrasse por todos os poros; e sofresse, tanto nocorpo como no espírito (…)”. (D&C 19:16–18)

A fim de arrepender-nos, devemos seguir um certo processo, explicadoem Princípios do Evangelho, capítulo 19, pp. 123–126.

Mostre a gravura 2-d. “Os passos para o arrependimento levam-nos datristeza à alegria de guardar os mandamentos.”

� Fale sobre os sete passos do arrependimento mencionados nocapítulo 19 de Princípios do Evangelho. Se possível, deixe que as irmãsparticipem. Faça um cartaz ou escreva no quadro-negro a seguintelista:

Lição 2

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2-b, Cristo orando no Jardim do Getsêmani

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2-c, Cristo expiou por nossos pecados sob condição de arrependimento

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Por ter pago por nossos pecados, Jesus Cristo tem o poder de perdoá-los. Quando seguimos esse processo de arrependimento, o Salvadornos promete o perdão de nossos pecados e não Se lembrará mais deles.

� Leia Doutrina e Convênios 58:42.

Por meio do arrependimento, tornamo-nos limpos e puros novamente;podemos lembrar o que fomos e recordar nossos pecados, sem nossentirmos tristes. Ao contrário, sentimo-nos em paz. Um missionáriocontou uma história que ilustra o perdão que cada um de nós podereceber, quando se arrepende verdadeiramente.

Uma jovem senhora que estava para ser batizada, duvidava que oarrependimento dos seus pecados da juventude fosse aceitável peranteo Senhor. Ela continuou a orar pela confirmação de que havia sidoperdoada. Logo depois do batismo, foi-lhe conferido o dom do EspíritoSanto. O élder que fez a ordenança disse:

“Ao lhe dizer que recebesse o Espírito Santo, e tendo as mãos sobresua cabeça, senti que algo como um choque elétrico passava pelo corpodela. Fiquei mudo durante alguns momentos, mas em seguida merecompus e terminei a oração. Como é costume na Igreja, estendi amão para felicitá-la, mas parecia que ela estava em estado de choqueou em transe. Seus olhos estavam fechados e lágrimas corriam por suaface. Ela ficou nesse estado durante uns cinco minutos quando,subitamente sacudiu a cabeça, levantou-se e foi sentar-se no seu lugar.

Naturalmente fiquei muito curioso com a sua reação pouco comumenquanto estava sendo confirmada, e mais tarde perguntei-lhe o quehavia acontecido. Ela respondeu-me que o sentimento mais lindo, puroe doce tinha tomado conta de seu corpo—um espírito lindo, vivificantee purificador, que ela nunca experimentara antes em toda a sua vida.

Os resultados dessa experiência foram surpreendentes. No prazo detrês dias, sua expressão facial mudou. Até mesmo os seus traços setornaram mais refinados e suaves, e os olhos mais doces. O élder disse:‘Para mim e para meu companheiro, foi um grande testemunho ver

1. Reconhecer o pecado;

2. Sentir tristeza por tê-lo praticado;

3. Abandoná-lo:

4. Confessá-lo;

5. Fazer a devida compensação;

6. Perdoar os outros;

7. Guardar os mandamentos de Deus.

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2-d, Os passos para o arrependimento levam-nos da tristeza à alegriade guardar os mandamentos

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como o Espírito do Senhor pode mudar uma pessoa verdadeiramentearrependida, tanto espiritual quanto fisicamente, transformando-a numser humano muito mais belo e encantador. O poder purificador doEspírito Santo no batismo é real”’. [Ver “Cleansed at Baptism”, MargieCalhoun Jensen, comp., When Faith Writes the Story (1973), pp. 18–19.]

Essa é uma história edificante sobre como o poder do Espírito doSenhor pode purificar-nos. Embora sejam poucos os que passam poressa experiência, todos nós podemos sentir essa mesma agradávelsensação de limpeza.

Conclusão

Usamos o princípio do arrependimento durante toda a nossa vida paralivrar-nos do pecado e corrigir o caminho que tomamos em direção aoreino celestial. É uma grande bênção saber que, quando nosarrependemos verdadeiramente, o Senhor nos perdoa e não Se lembramais de nossos pecados.

Desafio

Examine sua vida durante a semana seguinte para ver do que se podearrepender. Leia Mosias 27 e Alma 36. Estude o capítulo 19 dePrincípios do Evangelho.

Escrituras Adicionais

� II Coríntios 7:8–11 (o sofrimento pelos pecados traz oarrependimento);

� I João 1:8–9 (todos nós pecamos);

� Enos 1:1–8 (os pecados são perdoados por meio da fé);

� Mosias 26:29–31 (confessar nossos pecados e perdoar o nossopróximo);

� Doutrina e Convênios 42:18–29 (guardar os mandamentos).

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 12, “A Expiação”, e ocapítulo 19, “Arrependimento”.

2. Estude Mosias 27 e Alma 36.

3. Prepare o cartaz sugerido na lição ou escreva as informações noquadro-negro.

4. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras ou citaçõesda lição.

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O propósito desta lição é encorajar-nos a continuar vivendo osconvênios feitos durante o batismo.

O Batismo É um Novo Começo

O Pai Celestial deseja que todos nós tenhamos fé Nele e em Seu Filho,Jesus Cristo e que nos arrependamos de nossos pecados. Depois dearrependermos, somos batizados na Sua Igreja. O batismo é necessáriopara a nossa salvação, mas isso, em si, não é suficiente. Com o batismo,começamos um novo modo de vida, mas devemos continuar aprogredir até alcançar a perfeição.

O profeta Alma perguntou a seu povo, depois de haverem sidobatizados: “Haveis nascido espiritualmente de Deus? Haveis recebidosua imagem em vosso semblante? Haveis experimentado esta poderosamudança em vosso coração?” (Alma 5:14) Sentimos alguma mudançaem nosso coração e um renascimento do espírito? Devemos procurarsentir isso depois de nosso batismo na Igreja de Jesus Cristo.

O batismo foi o início da “poderosa mudança” pela qual todos nósdevemos passar a fim de voltar à presença do Pai Celestial. (Ver Alma5:13–14 e Mosias 5:7–9.) Ao cumprirmos nossos convênios, nossosdesejos e ações mudam e tornamo-nos cada vez mais semelhantes ao PaiCelestial. Ao sermos batizados, somos imersos na água. As escriturascomparam esse gesto a um sepultamento, como se estivéssemosdeixando para trás a nossa vida antiga. (Ver Romanos 6:4; D&C 76:51.)Quando saímos da água, estamos limpos de nossos pecados e iniciamosuma vida nova. Essa vida nova começa com um acordo perpétuo comDeus e, se fizermos nossa parte, Ele fará a Dele. Se formos obedientes,Ele nos ajudará a mudar e nos guiará de volta à Sua presença.

Muitas pessoas gozam de um sentimento de espiritualidade quandosão batizadas. Um membro descreveu esse sentimento da seguintemaneira: “Nunca esquecerei a emoção que senti dentro da alma; estarlimpo, para começar de novo como filho de Deus (…). Foi umsentimento maravilhoso! [Citado por Hartman e Connie Rector, NoMore Strangers, 4 vols. (1971–1990), 3:175.]

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BATISMO: UMCONVÊNIO PERENE

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3-a, Um jovem sendo batizado

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O batismo representa uma importante mudança dentro de nós. Graçasao arrependimento, o batismo nos purificou e recebemos aoportunidade de iniciar uma vida nova. Devemos relembrar osentimento de limpeza e segurança que experimentamos no batismo.

� Peça a uma ou duas irmãs que contem como se sentiram quandoforam batizadas. Pergunte-lhes por que mudança passou sua vidadesde o batismo.

Nosso Convênio Batismal

� Mostre a gravura 3-a, “Um jovem sendo batizado”.Um convênio é um acordo ou promessa feito entre duas ou maispessoas. No batismo, fizemos um importante convênio com Deus. OPresidente Spencer W. Kimball disse: “Ser batizado é firmar umconvênio (…) com Deus (…) de fazer (…) de proporcionar retidão,assim como de evitar o mal”. [O Milagre do Perdão (1969) reimpressoem 1999, pp. 94–95]

� Peça aos membros da classe que leiam Doutrina e Convênios 20:37.De acordo com essa escritura, quais são os requisitos para o batismo?Dê tempo às irmãs para responderem. Em seguida, mostre um cartazcom a lista a seguir ou escreva os itens no quadro-negro:

� O que significa tomar sobre nós o nome de Jesus Cristo?Tomar sobre nós o nome de Jesus Cristo significa sermos chamados defilhos de Cristo. (Ver Mosias 5:7–8.) Quando tomamos sobre nós onome de alguém, assumimos uma responsabilidade em relação à ela.Assim como assumimos uma responsabilidade para com a família cujonome levamos, assumimos uma responsabilidade para com JesusCristo quando tomamos sobre nós o Seu nome. Devemos tentar vivercomo Ele vive.

� Mostre a gravura 3-d, “Uma jovem renovando seu convêniobatismal, tomando o sacramento.”Peça aos membros da classe queleiam Doutrina e Convênios 20:77.

Renovamos nossos convênios batismais por meio dos convênios feitosao partilharmos do sacramento. Quando somos fiéis aos convênios derecordar Jesus Cristo e guardar Seus mandamentos, recebemos apromessa de uma bênção.

1. Ser humilde;

2. Ter um coração quebrantado e um espírito contrito;

3. Testemunhar que estamos prontos para tomar sobre nóso nome de Jesus Cristo;

4. Mostrar determinação de servir a Jesus Cristo até o fim.

Lição 3

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3-b, Uma jovem renova seu convênio batismal, partilhando do sacramento.

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� O que o Pai Celestial promete àqueles que são fiéis a essesconvênios? De que forma o fato de termos o Seu Espírito conoscopode ajudar-nos a servi-Lo e a guardar os Seus mandamentos?

Nosso Progresso Depois do Batismo

O evangelho de Jesus Cristo ensina que o batismo é apenas o início.Mas não é suficiente sermos apenas batizados. Depois disso, devemosfazer muitas coisas que nos ajudarão a alcançar a vida eterna.

� Peça a um membro da classe que leia Morôni 6:4–9. Quais são asnossas obrigações depois do batismo? Dê tempo às irmãs pararesponderem. Em seguida, mostre um cartaz com os itensrelacionados abaixo ou escreva-os no quadro-negro.

� Peça aos membros da classe que examinem a lista do quadro-negro efaçam a si mesmos a seguinte pergunta: Em que preciso melhorarpara ser fiel aos meus convênios batismais?

Quando somos batizadas, começamos a renascer espiritualmente edevemos continuar nessa nova vida, fazendo as coisas enumeradas porMorôni. Porém, ao cumprir nossos deveres, ou seja, ao cuidarmos denossa família e lar, ao freqüentarmos a escola e executarmos nossasatividades diárias, vemo-nos envolvidas nos problemas do cotidiano eàs vezes esquecemos nossos convênios.Às vezes cometemos erros. Precisamos então nos arrepender parasermos fiéis àquilo que prometemos no batismo. Quando admitimosabertamente que pecamos e nos arrependemos (ver a lição 2,“Arrependimento”), progredimos novamente no caminho da perfeição.Quando procuramos honestamente a inspiração do Espírito Santo pormeio da oração, recebemos orientação para sobrepujar nossos erros eevitamos repeti-los no futuro.

� Como podemos aumentar nossa espiritualidade e ser fiéis aosconvênios feitos no batismo?

O Caminho da Perfeição

Será que chegaremos a cumprir completamente os convênios feitos nobatismo? Talvez, não nesta vida, mas devemos continuar a nos

1. Orar ao Pai Celestial;

2. Jejuar por necessidades especiais;

3. Assistir às reuniões da Igreja e participar delas;

4. Tomar regularmente o sacramento;

5. Preocupar-nos com o bem-estar alheio;

6. Arrepender-nos de nossos pecados;

7. Seguir a orientação do Espírito Santo.

Lição 3

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aperfeiçoar, mudando os hábitos maus por bons. O Presidente SpencerW. Kimball disse: “O caminho da perfeição parece constituir-se de umamudança de vida: Substituir o mal pelo bem, em todos os casos. Essasmudanças podem ser feitas, se cuidarmos de um item de cada vez. (…)Se pagamos um décimo de nosso salário anualmente, somos perfeitosna lei do dízimo. Não é difícil aperfeiçoar-nos na eliminação do hábitode praguejar; se fecharmos nossa boca sempre que estivermos parapronunciar palavras sujas ou irreverentes, estaremos no caminho daperfeição no que se refere a esse assunto. Se estudarmos as escriturascom razoável devoção, também nisso estaremos nos aproximando daperfeição”. [“Be Ye Therefore Perfect”, Speeches of the Year 1974 (1975),pp. 241–242]O profeta Néfi disse que devemos “prosseguir” e “perseverar até ofim”. O Senhor nos prometeu a vida eterna junto com Ele, semostrarmos nosso amor por meio da obediência e fidelidade aosconvênios batismais. (Ver 2 Néfi 31:19–21.) A verdadeira felicidadeneste mundo e alegria eterna após a morte são as recompensas detodos os que vivem os convênios feitos com o Salvador.O Presidente Joseph Fielding Smith explicou isso da seguinte maneira:“Um dos grandes propósitos da igreja verdadeira é o de ensinar aoshomens o que devem fazer depois do batismo, para ganhar a bênçãoplena do evangelho. (…)Devemos perseverar até o fim; devemos guardar os mandamentosdepois de sermos batizados; (…) Devemos viver para adquirir osatributos da divindade e ser o tipo de pessoa que poderá desfrutar daglória e das maravilhas do reino celestial”. (“The Plan of Salvation”,Ensign, novembro de 1971, p.5)Uma ex-freira católica que se filiou à Igreja, explicou o que o batismosignificou para ela:“Tudo o que eu vi e ouvi na Igreja me impressionou muito, muitomesmo. O carinho e amor, bem como a grande preocupação que osmembros tinham uns pelos outros, fizeram-me compreender que essareligião devia ter algo especial. (…)Compreendi então que estava na igreja errada e que a Igreja de JesusCristo dos Santos dos Últimos Dias é a única verdadeira sobre a Terra.Compreendi também que tinha que pertencer a ela. (…)Não foi fácil a transição da minha vida antiga para a presente, mas o queme sustentou durante a experiência toda foi e é a renovação semanal dosmeus convênios batismais na reunião sacramental—meu convênio detomar sobre mim o nome do Salvador, de sempre lembrar-me Dele e deguardar os Seus mandamentos, e o convênio do Senhor, por sua vez, deque, se eu honrar tais promessas, Seu Espírito estará sempre comigo. (…)Depois lembro do meu batismo e imersão total na água. Para mim elesimboliza a morte para o egoísmo e para o pecado e o ressurgimento

Lição 3

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para uma vida nova, como filha de Deus. O batismo também, pensoeu, simboliza a maneira como o Pai Celestial quer que vivamos:sobrepujando o egoísmo e lutando contra a tentação. Dessa maneira,nós “morremos” para nós mesmos e para o pecado, e ressuscitamos,progredindo diariamente no caminho que nos leva à presença do Pai.Em seguida, renovo silenciosamente o meu convênio de tomar sobremim o nome de Jesus Cristo, dizendo-Lhe que renovo a promessa deaceitá-Lo, de aceitar os princípios do evangelho e Seus ensinamentos, deaceitar a Igreja e apoiar o profeta e as outras autoridades gerais, asúnicas divinamente comissionadas para nos guiar no nome de Deus. Emminha oração silenciosa, eu acrescento que renovo o convênio de semprelembrar-me Dele para, por exemplo, pedir Sua presença, especialmentedurante o dia, nos momentos de tentação ou dificuldade. Finalmenterenovo o convênio de guardar os Seus mandamentos, sabendo que, seassim fizer fielmente, terei o Seu Espírito comigo”. (Citado por Hartmane Connie Rector em No More Strangers, 4 vols. [1971–1990] 3:154, pp. 154,157 e 159.)Conclusão

Por ocasião do batismo, inicia-se uma “mudança de coração” em nós.Fizemos convênios de tomar sobre nós o nome de Jesus Cristo e deguardar Seus mandamentos e, ao tentarmos fazer essas coisasdiariamente, teremos o Seu Espírito conosco. Seu Espírito nos ajudará anos tornarmos parecidas com Ele.Desafio

Examine como tem sido sua vida desde o batismo. Pense nasperguntas feitas em Alma 5:26–31. Se você necessita melhorar, comecehoje mesmo, arrependendo-se e corrigindo o que estiver errado.Escrituras Adicionais

• Gálatas 3:27–29 (somos um em Cristo por meio do batismo);

• I Pedro 3:21 (o batismo e a ressurreição);

• Doutrina e Convênios 27:2 (partilharmos do sacramento)

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 20, “Batismo”;2. Examine a lição 2 deste manual, “Arrependimento”;3. Prepare os cartazes sugeridos na lição ou escreva as informações no

quadro-negro.4. Designe às irmãs a apresentação das histórias, escrituras e citações

da lição.

Lição 3

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O propósito desta lição é ajudar-nos a compreender as grandesbênçãos advindas do dom do Espírito Santo.

Por que Temos Necessidade do Espírito Santo

Antes de sermos batizadas e confirmadas membros da Igreja, oEspírito Santo nos visitava esporadicamente. Por exemplo: quandofomos ensinadas pelos missionários, o Espírito Santo fez com que nossentíssemos bem ao ouvir a mensagem do evangelho, ajudou-nos acompreendê-lo e aceitá-lo. Não tivemos, porém, o privilégio departilhar de Seu companheirismo constante, a não ser depois de termossido batizadas e confirmadas. Nessa ocasião foi-nos concedido o domdo Espírito Santo pelo poder do Sacerdócio de Melquisedeque.

O Espírito Santo é um dos maiores dons que podemos receber aqui naTerra. O Presidente Lorenzo Snow disse que “a partir do momento emque recebemos o dom do Espírito Santo, temos um amigo conosco.(Conference Report, outubro de 1899, p. 52)

� Por que o Espírito Santo é um companheiro desejável?

� Mostre a gravura 4-a, “Uma jovem sendo confirmada membro daIgreja e recebendo o Espírito Santo pela imposição das mãos”.

� Peça aos membros da classe que leiam João 14:16–17, 26 e 16:13.Quais são algumas das razões por que necessitamos de que oEspírito Santo seja nosso companheiro? Dê tempo às irmãs para querespondam à pergunta. Em seguida, mostre um cartaz com as lista aseguir ou escreva as informações no quadro-negro.

1. Ele nos ajuda a ensinar o evangelho;2. Ajuda-nos a lembrar das coisas;3. Protege-nos do mal;4. Ele nos previne quando estamos em perigo;5. Ele nos diz todas as coisas que devemos fazer;6. Tem poder de purificar e santificar.

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O DOM DO ESPÍRITOSANTO

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4-a, Uma jovem sendo confirmada membro da Igreja erecebendo o Espírito Santo

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O Élder LeGrand Richards fez a seguinte declaração: “Preferiria quemeus filhos e os filhos de meus filhos desfrutassem da companhia doEspírito Santo, mais do que qualquer outra companhia neste mundoporque, se derem ouvidos aos sussurros desse Espírito, Ele osconduzirá a toda a verdade e os ajudará a voltar em segurança àpresença do Pai Celestial”. (Conference Report, abril de 1966, p. 112;Improvement Era, junho de 1966, p. 540.)

O Espírito Santo é um companheiro muito desejável e devemos fazertodo o possível para tê-lo como nosso amigo e companheiro.

� Leia 2 Néfi 32:5. O que essa escritura nos ensina a respeito dacompanhia do Espírito Santo? De que outra forma o Espírito Santo éum companheiro desejável?

Como Conservar o Espírito Santo Conosco

Para conservar o Espírito Santo conosco precisamos guardar osmandamentos. Cada vez que participamos do sacramento,prometemos obedecer aos mandamentos. Se formos fiéis à nossapromessa, o Senhor nos prometeu que poderemos ter “sempre (…) Oseu Espírito” conosco. (Ver D&C 20:77.)

O Senhor também nos pediu que nos conservássemos moralmentelimpos. Disse-nos que nosso corpo é um templo. Se conservarmos ocorpo limpo e puro em pensamento, conversação, vestuário e ações, oEspírito Santo estará conosco. (Ver I Coríntios 3:16–17.) Devemos evitartodo e qualquer tipo de pecado, inclusive a aparência do mal.

O Espírito Santo é capaz de se ofender com coisas que podem parecer-nos “pequenas”. Em 3 Néfi 11:29, aprendemos que as contendas são dodiabo. As contendas ou discussões mostram que não estamos unidos enão vivemos em harmonia. Se começarmos a brigar e discutir, oEspírito Santo nos abandonará. Embora as discussões com marido,filhos, irmãos ou irmãs não sejam um pecado sério, afastam o EspíritoSanto.

O Profeta Joseph Smith não conseguia receber inspiração do Espírito, amenos que tivesse sentimentos corretos em relação a todas as pessoas.Certa manhã, ele ficou aborrecido com algo que sua mulher, Emma,havia feito. Quando Joseph tentou traduzir o Livro de Mórmon, nãoconseguiu; portanto, dirigiu-se ao quintal e orou. Depois disso, voltoue pediu perdão a Emma. Só então foi capaz de traduzir. (Ver adeclaração de David Whitmer, 15 de setembro de 1882, em B. H.Roberts, Comprehensive History of the Church 1:31.)

Quando nossos filhos erram, não devemos perder a paciência.Deixemos que o Espírito Santo nos guie ao corrigi-los. (Ver D&C121:43.)

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� Quais são algumas das coisas que fazemos, que impedem o EspíritoSanto de ser nosso companheiro? O que podemos fazer paraconservar a sua companhia? Faça duas listas de respostas em duascolunas separadas no quadro-negro.

O Presidente Joseph Fielding Smith disse:

“O Espírito Santo não habita com a pessoa que não estiver disposta aguardar os mandamentos de Deus. (…) Nessa alma a influência doEspírito Santo não pode entrar.

Esse grande dom só nos é dado por meio da humildade, da fé e daobediência. (…)

Vocês já pararam para pensar como é grande o privilégio de podermoster a companhia de um dos membros da Deidade? Vocês já pensaramnisso dessa forma? Esse é privilégio nosso, se guardarmos osmandamentos que o Senhor nos deu”. (“Fundamental Gospel TruthsBalance Education for Students at BYU”, Church News, 4 de novembrode 1961, p. 14)

Como o Espírito Santo Nos Ajuda

Quando demonstramos, por meio de nossa fidelidade, que desejamoster o Espírito Santo por companheiro, Ele nos ajudará de diversasmaneiras.

Ele Nos Ajuda a Termos Famílias Mais Felizes

O Espírito Santo “inspira a virtude, a bondade, generosidade,brandura, delicadeza e caridade”. (Parley P. Pratt, Key to the Science ofTheology, p. 10) Sempre que nós e os membros da famíliadesenvolvemos essas qualidades, há mais harmonia no lar.

Ele Nos Mostra o que Fazer

O Espírito Santo pode ajudar-nos a tomar decisões importantes e sabero que fazer.

� Peça aos membros da classe que leiam Doutrina e Convênios 6:15 e8:2. Como o Espírito Santo nos mostra o que fazer?

Ele Nos Ajuda a Progredir na Igreja

O Élder Franklin D. Richards contou-nos como o Espírito Santo oguiou: “Muitas vezes ouvi a voz mansa e delicada e os sussurros doEspírito Santo ao me dirigir a vocês, meus irmãos, ao conferir osacerdócio aos homens, ao designar homens e mulheres para os cargosda Igreja, ao abençoar os doentes, ao prestar meu testemunho aosirmãos ou aos não membros, ao fazer um discurso e em várias outrasocasiões”. (Conference Report, abril de 1973, p. 171–172 ou Ensign,julho 1973, p. 117)

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Ele Nos Adverte

Às vezes, o Espírito Santo nos adverte do perigo ou da tentação. OÉlder Franklin D. Richards contou sobre a experiência de um jovem pai:

“Ele foi acordado durante a noite com uma voz que lhe diziaclaramente que fosse até o andar de baixo. Obedecendo à essa voz,encontrou na cozinha uma das paredes completamente em chamas.Rapidamente acordou a todos e, com a ajuda de sua família, tentoudebelar o fogo, até a chegada dos bombeiros.

Não havia nenhuma dúvida em sua mente de que aquela voz eramanifestação do Espírito Santo, que protege os que vivem emharmonia com ele.” (Conference Report, abril de 1973, p. 171 ouEnsign, julho 1973, p. 117)

� Desde que você recebeu o dom do Espírito Santo, já teve algumaexperiência semelhante em que o Espírito Santo a advertiu quanto auma tentação ou perigo?

Ele Nos Conforta

Muitas pessoas já testificaram a respeito do o espírito consolador quesentiram nas horas de dor ou aflição. O Espírito Santo ajudou-as aencontrar a paz e a compreensão.

O Élder Franklin D. Richards contou a seguinte experiência: “Tive aoportunidade de rever duas amigas que ficaram viúvas por causa deum acidente de avião, envolvendo o marido delas. Gostariam de saberse as encontrei em desespero ou em grande harmonia? Não,responderia eu. Jamais achei tanta força e coragem. Ambas prestaramtestemunho de que sentiam a proteção do Espírito (…) e elas tinhamcerteza de que estariam bem e que sua família teria consolo, sepermanecessem na Igreja, guardando os mandamentos do Senhor.(Conference Report, abril de 1973, p. 171)

O Presidente Heber J. Grant contou-nos como foi que o Espírito Santotrouxe conhecimento e consolo aos membros de sua família:

“Aproximadamente uma hora antes de minha esposa falecer, chameinossos filhos ao quarto e disse-lhes que sua mãe estava à morte e quehavia chegado a hora de dizer-lhe adeus. Uma das crianças, deaproximadamente doze anos, disse-me: ‘Papai, não quero que amamãe morra. Estive junto com você ao lado da mamãe no hospital(…) nos últimos seis meses; toda vez que ela se sentia mal você lhedava uma bênção para que ela se sentisse aliviada em sua dor e elacalmamente dormia. Quero que você imponha as mãos sobre a cabeçada mamãe e a cure’.

Eu disse à minha filha que todos nós temos que morrer um dia e omeu coração estava convicto de que o seu momento chegara. Tanto amenina quanto os outros filhos retiraram-se do quarto.

Lição 4

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Ajoelhei-me ao lado do leito de minha esposa (que naquele momentojá perdera a consciência) e falei ao Senhor que reconhecia Sua mão navida, na morte, na alegria e na tristeza, na prosperidade e naadversidade. Agradeci-lhe por saber que minha esposa me pertenceriapor toda a eternidade. (…) Mas confessei ao Senhor que me faltavamforças para aceitar sua morte e que esse fato abalava a fé dos meusfilhos e supliquei ao Pai, com todas as forças que possuía, (…) que Eledesse àquela minha garotinha o conhecimento de que era intenção evontade Dele que sua mãe morresse.

Dentro de uma hora minha esposa faleceu e então chamei as criançasde volta ao quarto. Meu garotinho, de aproximadamente cinco anos emeio de idade, chorava amargamente e foi então que a menina de dozeanos o pegou pelo braço, dizendo: ‘Não chore, Heber, quando saímosdo quarto da mamãe, a voz do Senhor vinda dos céus me disse: ‘Namorte de sua mãe será feita a vontade do Senhor’”. [Gospel Standards,comp. G. Homer Durham (1941), p. 361]

Ele Testifica da Verdade

É por meio do Espírito Santo que recebemos nosso testemunho doevangelho.

Uma senhora judia, interessada em aprender sobre a Igreja, dirigiu-se àbiblioteca pública e de lá tomou emprestado o livro Doutrina doEvangelho, de Joseph F. Smith. Ao lê-lo, sentiu o forte desejo deaprender mais e decidiu visitar a Igreja. Ela disse:

“Naquela época eu era casada, portanto, pedi a meu marido que melevasse à Igreja Mórmon. Lembro-me claramente de que hesitei aoentrar na capela, com receio de ver um crucifixo. Como me senti felizquando, ao entrar, vi uma capela cheia tão somente de pessoassimpáticas e amigáveis. A reunião da Escola Dominical fez-me sentircomo se eu tivesse voltado para casa depois de uma longa jornada.

Depois da abertura, foi-nos dito que haveria aulas para todos edisseram-nos que assistíssemos a uma aula que mais tarde descobri serchamada de classe de pesquisadores. A lição daquele domingo foisobre a organização da Igreja. Quando foi mencionado o ofício debispo, o professor explicou, talvez em deferência a meu marido e amim, que o bispo era como um rabi. Mais tarde, quando ele estava nosmostrando a capela, eu lhe disse: ‘Espero que o senhor não se importepor eu mencionar isto, mas o bispo, na sua igreja, não é, de formaalguma, como um rabi. Um rabi é simplesmente um professor oumestre, enquanto seu bispo tem a autoridade de Deus’.

Fiquei totalmente surpresa ao ouvir-me dizendo aquilo, e isso foisomente o princípio. Naquela época eu não tinha idéia da fonte domeu conhecimento dessas coisas. Era bem verdade que eu tinha

Lição 4

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acabado de ler o livro Doutrina do Evangelho, mas dois dias de leituranão é tempo suficiente para absorver intelectualmente cerca de 500páginas de novas idéias e conceitos. Mais tarde, aprendi que é odiscernimento do coração—a confirmação do Espírito—que transformao conhecimento em compreensão”. (Renée Pool Vorhaus, “The God ofMy Fathers”, Ensign fevereiro de 1978, p. 20)

Por meio do Espírito Santo, podemos saber quando o profeta de Deusrevela a verdade. O Presidente Reuben Clark Jr. ensinou que sabemosquando os oradores são movidos pelo Espírito Santo somente quandonós mesmos somos movidos pelo Espírito. (Church News, 31 de julhode 1954, p. 9) É importante vivermos de modo que o Espírito Santo sejanosso companheiro constante e nos guie para que saibamos discernir averdade.

As bênçãos do Espírito Santo são reais e estão a nossa disposição,como membros da Igreja, se as procurarmos em justiça.

Convide os membros da classe para falar sobre alguma ocasião em quetenham sentido a companhia do Espírito Santo.

Conclusão

O dom do Espírito Santo é uma grande bênção dada àqueles queforam confirmados membros da Igreja. Este Espírito é essencial paraque completemos nossa missão com sucesso aqui na Terra. O EspíritoSanto nos ajudará em todas as áreas de nossa vida, se formos dignasde Seu companheirismo.

Desafio

Busque a companhia do Espírito Santo em sua vida diária. Faça umameta de melhorar em um ou mais dos pontos a seguir:

1. Tentar guardar todos os mandamentos;

2. Orar regularmente;

3. Demonstrar amor pelo Salvador;

4. Servir os outros;

5. Conservar pensamentos e ações puros;

6. Agradecer ao Senhor por Suas bênçãos e pelo dom do Espírito Santo.

Escrituras Adicionais

� Atos 5:32 (Espírito Santo, uma testemunha);

� 1 Néfi 10:17 (ver, ouvir e saber pelo poder do Espírito Santo);

� 2 Néfi 31:13 (falar a língua dos anjos depois de receber o EspíritoSanto);

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� Doutrina e Convênios 107:56 (predizer o futuro por meio do EspíritoSanto);

� Moisés 6:61 (o Consolador).

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 21, “O Dom do EspíritoSanto.”

2. Prepare o cartaz sugerido na lição ou escreva as informações noquadro-negro.

3. Designe às irmãs a apresentação das escrituras, histórias e citaçõesda lição.

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O propósito desta lição é ajudar-nos a conseguir edificar e prestartestemunho do evangelho restaurado de Jesus Cristo.O que É um testemunho?

� Cante o hino “Eu Sei que Vive Meu Senhor”. (Ver Hinos, nº 70, ouPrincípios do Evangelho, pp. 346-347.)

Um testemunho não vem só por meio dos nossos poderes deraciocínio. O Presidente Spencer W. Kimball disse que “os testemunhossão sentimentos e não meramente acumulação de fatos”. (Citado porMargaret Hoopes, “Community and Communing: The Power ofTestemony Meeting”, Ensign, janeiro de 1978, p. 50.)O testemunho do evangelho “é recebido quando o Espírito Santo falaao nosso espírito; ele surge quando os sussurros da voz mansa e suavesão ouvidos”. Vem com ‘uma certeza calma e inabalável (…).’Três grandes verdades devem ser incluídas em todo testemunhoverdadeiro: 1. Que Jesus Cristo é o Filho de Deus e o Salvador domundo (D&C 46:13); 2. Que Joseph Smith é o Profeta de Deus e porintermédio dele o evangelho foi restaurado nesta dispensação; e 3. Quea Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é a única igrejaverdadeira existente sobre a face da Terra. (D&C 1:30).” [Bruce R.McConkie, Mormon Doctrine, 2ª edição, (1966) pp. 785–786]O Presidente Joseph F. Smith prestou o seguinte testemunho: “Queridosirmãos e irmãs, desejo prestar-lhes meu testemunho de que sei, com todacerteza, que esse trabalho em que estamos engajados é verdadeiro. E essacerteza é tão grande, que tomou conta de todo o meu ser; penetrouprofundamente em meu coração e em cada fibra de minha alma, demaneira que me apresso a dizer a esta congregação (…) que Deus merevelou que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus Vivo, o Redentor domundo; que Joseph Smith é, foi, e sempre será um profeta de Deus,ordenado e escolhido para permanecer à testa desta dispensação. (…) Eusei, assim como sei que vivo, que isso é verdade, e disso presto-lhes omeu testemunho. (…) Sei que este é o reino de Deus, e que Deus o dirige;Ele preside o Seu povo. Preside o presidente desta Igreja (…) e continuaráa presidir os líderes desta Igreja até o final dos tempos. Não permitirá

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TESTEMUNHOL i ç ã o 5

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que esse privilégio seja dado a outro povo, nem que seja entregue aohomem. [Doutrina do Evangelho, 5ª edição (1939), pp. 460–461]Os profetas de Deus têm um forte testemunho do evangelho de JesusCristo. Os testemunhos grandiosos, porém, não são reservadossomente para os profetas. O Presidente Brigham Young disse: “Ossantos dos últimos dias têm o privilégio e dever de saber que suareligião é verdadeira”. [John A. Widtsoe, comp., Discursos de BrighamYoung, (1954), p. 430]Todas nós temos o privilégio e o dever de conseguir um testemunho deJesus Cristo, de Joseph Smith e de nosso profeta vivo. Podemos ganharum testemunho da veracidade do Livro de Mórmon, do princípio dodízimo, da Palavra de Sabedoria e de todos os outros princípios doevangelho.

� Peça às irmãs que relacione os princípios do evangelho sobre osquais conseguiram testemunho. Quando for oportuno, peça-lhes quecontem como ganharam esses testemunhos.

Recebemos Testemunho por intermédio do Espírito Santo

Quando o Espírito Santo presta testemunho da veracidade doevangelho ao nosso espírito, coração e mente, recebemos umtestemunho.� Ler Doutrina e Convênios 8:2–3. Explique como o Espírito Santo

presta testemunho. Faça referência a Princípios do Evangelho, capítulo7, subtítulo “Por que o Espírito Santo é necessário?”

Para alguns, receber o testemunho é uma experiência vívida. Assim foipara Heinrich Stilger, de Frankfurt, Alemanha. Ele foi visitado pelosmissionários e havia decidido batizar-se, mas ao aproximar-se da data,começou a questionar sua decisão. Ele tinha dificuldade em viver aPalavra de Sabedoria e a lei do dízimo. Os missionários foram pacientes,mas não conseguiram convencê-lo a marcar uma data para o batismo.Outro missionário veio e pediu-lhe que orasse por um testemunho, oque ele finalmente fez. O irmão Stilger disse mais tarde: “Eu vi um vultobrilhante e ouvi uma voz, que me disse que a Palavra de Sabedoria e alei do dízimo são mandamentos de Deus”. (“His Testimony CameThrough Prayer”, Church News, 17 de janeiro de 1970, p. 6)Para a maioria das pessoas, o testemunho vem de maneira menosespetacular; todavia, não menos importante ou válida. Até mesmo osprofetas e apóstolos da Igreja receberam seu testemunho de maneirasimples. O Presidente David O. McKay explicou como recebeu o seutestemunho:“Quando eu era menino, ouvi um testemunho sobre os princípios doevangelho, o poder do sacerdócio e a divindade desse trabalho. Ouvi aadmoestação de que nós também podemos conseguir tal testemunho,se orarmos, mas de alguma forma eu imaginava, quando jovem, que

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não poderíamos conseguir um testemunho, a menos que tivéssemosuma manifestação. Li sobre a Primeira Visão do Profeta Joseph Smith esabia que o que ele havia recebido era de Deus; ouvi falar de élderesque tinham ouvido vozes (…) e, de alguma forma, fiquei com aimpressão de que era essa a fonte de todo testemunho. (…)Lembro-me de certa tarde em que estava andando a cavalo e penseinessas coisas e concluí que lá, no silêncio das montanhas, era o melhorlugar para se conseguir tal testemunho. Parei meu cavalo. (…)Ajoelhei-me e, com todo o fervor do meu coração, orei a Deus,pedindo-Lhe um testemunho deste evangelho. Eu achava que teriaalgum sinal, que receberia algum tipo de transformação que medeixaria sem qualquer dúvida.Levantei-me, montei no meu cavalo e, ao começar a cavalgar (…) dissea mim mesmo: ‘Não, não houve qualquer mudança; sou o mesmorapaz que era antes de me ajoelhar’. A manifestação aguardada nãohavia ocorrido. (…)O testemunho de que esse trabalho é divino veio (…) por meio daobediência à vontade de Deus, em harmonia com a promessa de Cristo,de que: ‘Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrinaconhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo’. (João 7:17)”(“A Personal Testimony”, Improvement Era, setembro de 1962, pp. 28–29)O Presidente Marion G. Romney explicou como conseguiu seutestemunho: “Às vezes, o testemunho chega a uma pessoa bemdevagarinho, no decurso de um longo período de tempo. Não merecordo de um testemunho ter chegado a mim rapidamente. (…) Nãoposso recordar-me de quando não possuí um testemunho. Certamentetem sido fortalecido através dos anos, mas nunca me lembro dequando não acreditei. Todavia, venha o testemunho rapidamente ouaos poucos, sempre faz alguma coisa para uma pessoa. Ela ficadiferente depois de recebê-lo”. (A Liahona, outubro de 1976, p. 3)Não importa como recebemos um testemunho; ele abençoará nossavida e nos ajudará a progredir no evangelho.Devemos Preparar-nos para Receber um Testemunho

� Exponha um cartaz com a seguinte lista ou escreva as informaçõesno quadro-negro:

1. Desejo de acreditar;2. Estudar as escrituras;3. Fazer a vontade de Deus;4. Meditar e orar com fé em Cristo.5. Jejuar e orar freqüentemente.

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Desejo de Acreditar

Este primeiro passo, sentir o desejo de ter um testemunho, é muitoimportante.Ler Alma 32:26–27. Como o desejo de saber a verdade influenciou asexperiências do Presidente McKay e de Heinrich Stilger? Como foi queesse mesmo desejo influenciou Joseph Smith? (Ver Joseph Smith—História 1:10–20.)Estudar as Escrituras

O estudo das escrituras nos ajuda a recebermos o testemunho, que nãovirá, se não trabalharmos por ele.

� Ler Doutrina e Convênios 9:7–9. Como o estudo das escrituras ajuda-nos a ganhar um testemunho?

Fazer a Vontade de Deus

O Presidente David O. McKay recebeu seu testemunho fazendo avontade do Senhor. Cada um de nós também pode ganhar umtestemunho ao fazermos a vontade do Senhor.

� Ler João 7:17. De que maneira o fato de cumprirmos osmandamentos prepara-nos para ter um testemunho?

Meditar e Orar com Fé em Cristo

Para receber conhecimento por meio do Espírito Santo, devemos pedirao Pai Celestial que nos conceda esse conhecimento. Devemos tambémconfiar que Deus nos ama e que Ele nos ajudará a identificar ossussurros do Espírito Santo.

� Ler Morôni 10:3–5. Por que a oração é tão importante paraganharmos um testemunho?

Jejuar e Orar Freqüentemente

O jejum aumenta o poder da oração. Ele, juntamente com a oração, nosajudará a conseguir nosso testemunho.

� Ler Alma 5:45–46. Como o jejum e a oração ajudam-nos a ganhar umtestemunho?

Certa jovem, Annette Parkinson, estava tendo dificuldade paraconseguir um testemunho, mesmo depois de orar, ler as escrituras eguardar os mandamentos. Ela contou:“Eu estava bloqueada pelo medo de ser enganada, de que eu pudessepensar que tinha um testemunho, em vez de realmente consegui-lo pormeio do Espírito Santo. Temia isso mais do que qualquer outra coisa. Aidéia de exercitar tal confiança em Deus parecia-me tão temerosaquanto dar um pulo no espaço e esperar que alguém aparecesse parame segurar. Eu podia ver, entretanto, que se desejasse um testemunho,teria que fazer algo a respeito.

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Descobri que ter fé não era um processo instantâneo, mas eu tentavasinceramente mostrar e sentir confiança no Senhor. Com o passar dotempo, algo maravilhoso começou a acontecer dentro de mim. Certodia, enquanto eu estava sentada na minha cama, sobreveio-me umsentimento que nunca tinha notado antes, sem ser, no entanto, algototalmente novo. Enquanto sentada lá, lembro-me de haver dito a mimmesma: ‘O Senhor respondeu a minhas orações! Agora eu sei que Elevive. Sim, eu sei realmente que Ele vive!’

O sentimento foi profundo e sagrado, doce e pacificador. Eu sabia queDeus vivia e me sentia imensamente feliz.

Esse foi, naturalmente, o fim de minhas dificuldades. Eu aindaprecisava saber se Jesus Cristo era verdadeiramente o meu Salvador, seJoseph Smith foi um profeta, se o presidente da Igreja é um profeta. (…)

Mas desde aí, o meu entendimento do evangelho aumentou cem vezesmais e tenho recebido um testemunho de muitas coisas”. “Trust, a Keyto Testimony”, New Era, fevereiro de 1978, p. 33)

� Por que às vezes é difícil desenvolver confiança no Senhor? De queforma o desejo de ter ou fortalecer um testemunho influencia nossasações?

Devemos Fortalecer Continuamente Nosso Testemunho

O Élder Heber C. Kimball disse:

“Para nos defrontarmos com as dificuldades que estão para vir, seránecessário que tenhamos um conhecimento da verdade deste trabalhopor nós mesmos. (…)

Virá o tempo em que nenhum homem ou mulher poderá perseverarcom luz emprestada. Cada um terá que ser guiado pela sua própria luzinterior. Se não a tiverem, como poderão permanecer?” [Citado porOrson F. Whitney em “Life of Heber C. Kimball”, 3ª ed. (1967), p. 450.]

O presidente Harold B. Lee disse: “O testemunho não é algo que temoshoje e teremos para sempre. Ele é frágil e tão difícil de segurar quantoo arco-íris. É algo que temos que reconquistar todos os dias de nossavida”. (Citado por J. M. Heslop, “President Harold B. Lee DirectsChurch; Led By the Spirit”, Church News, 15 de julho de 1972, p. 4.)

O Élder George Q. Cannon escreveu: “Não é suficiente queconheçamos a veracidade deste trabalho ontem ou no dia anterior, ouhá uma semana, mês ou ano atrás; a fim de sermos felizes, devemos eprecisamos saber que ele é verdadeiro hoje. (…) Somente podemosreter o testemunho da verdade em nosso coração vivendo perto deDeus”. [Gospel Truth, sel. Jerreld L. Newquist (1957), 1:343.]

Alma comparou o testemunho a uma semente que deve ser cuidadapara poder crescer e se transformar em uma bela árvore.

Lição 5

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� Ler Alma 32:37–38. Quais as coisas que poderiam fazer com queperdêssemos nosso testemunho?

� Ler Alma 32:41. Como podemos nutrir nosso testemunho?

Uma forma de edificarmos nosso próprio testemunho e o dos outros éprestando-o freqüentemente. Temos o dever de partilhar nossotestemunho com membros e não-membros. Todos os meses, na reuniãode jejum e testemunhos, podemos testificar que sabemos que osprincípios do evangelho são verdadeiros. Podemos também explicarcomo o sabemos. Podemos prestar testemunho da divindade eExpiação de nosso Salvador, do chamado de Joseph Smith comoprofeta e do chamado de nosso profeta atual. Prestar o testemunho nosajuda a compreender e valorizar nossos sentimentos. Ajuda nossotestemunho a crescer dentro de nós. Muitas vezes o simples fato deprestarmos nosso testemunho ajuda-nos a compreender o que temos.Quando prestamos testemunho pelo poder do Espírito Santo, outrostambém podem receber um testemunho Dele por nosso intermédio.Saberão, assim, que o que dissemos é verdadeiro. Poderão tambémganhar o desejo de sobrepujar suas faltas e se tornarem melhores. Asreuniões de testemunhos realmente edificantes aproximam osmembros da ala ou ramo, de modo que passam a sentir-se como sefossem uma grande família.Conclusão

O testemunho é o bem mais precioso que temos. Devemos viver emjustiça, servir nosso próximo e prestar nosso testemunho. Se assimfizermos, ele se tornará mais vigoroso e trará grande alegria, força epaz a nossa vida.Desafio

Procure uma oportunidade de prestar seu testemunho às outras pessoas.

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 7, subtítulo “Por que oEspírito Santo É Necessário?”, pp. 37–39;

2. Estude Alma 32:26–43 e Éter 12:6;

3. Planeje a abertura da aula com o hino “Eu Sei que Vive MeuSenhor”, Hinos, nº 70, ou Princípios do Evangelho, pp. 346–347.

4. Prepare o cartaz sugerido na lição ou escreva as informações noquadro-negro.

5. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

Lição 5

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O propósito desta lição é ajudar-nos a compreender como podemosfortalecer a nós e a nossa família por meio do jejum.

A Maneira Certa de Jejuar

Peça ao membro designado que apresente um resumo de três minutosde Princípios do Evangelho, capítulo 25, “Jejum”.

Como Aumentar a Espiritualidade de Nosso Jejum

O jejum nos ajuda a reconhecer nossa dependência do Senhor. Quandojejuamos e oramos, afastamo-nos das coisas do mundo. Abrimos nossocoração para conhecer e aceitar a vontade de Deus quanto a nós enossa família. O jejum também faz com que oremos com maisintensidade.

Ao aumentarmos a espiritualidade do nosso jejum, conseguiremosmelhorar o relacionamento com nossos familiares. Podemos tambémreceber grandes bênçãos espirituais de consolo e discernimento.

� Como podemos enriquecer nossas experiências de jejum?

Sempre que desejamos mudar algo em nossa vida, devemos planejar,preparar e praticar as coisas que ocasionarão tal mudança. Essesmesmos princípios nos ajudarão a melhorar nosso jejum.

Jejuar com Propósito

Podemos tornar nosso jejum mais significativo quando temos umarazão para jejuar. Muitas famílias e indivíduos examinamcuidadosamente o motivo do seu jejum antes de o iniciar. Podemosjejuar para (1) abençoar alguém (ver Alma 6:6); (2) receber forçaespiritual para sobrepujar um problema; (3) receber inspiração erevelação (ver Alma 17:3); (4) pedir ajuda ou consolo (ver Helamã 9:10)e (5) aumentar o amor e a harmonia no lar.

� De que forma ter um propósito pode tornar o jejum mais fácil? Comopode tal propósito aumentar o significado do jejum? Quais sãoalgumas das razões pelas quais as famílias podem jejuar?

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JEJUML i ç ã o 6

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Ajudar os Membros da Família a Jejuar

Não devemos obrigar nossos filhos pequenos a jejuar, mas devemosfalar-lhes sobre o propósito do jejum e incluí-los em nossas orações,quando começamos nosso jejum, e até mesmo ajudá-los a aprender ajejuar, pedindo-lhes que o façam durante uma refeição apenas. Quandoestiverem na idade de serem batizados, estarão mais bem preparadospara observar a lei toda. Devemos estar a par dos problemasindividuais de saúde e tentar descobrir um modo de fazer com que osmembros da família jejuem.

Podemos ajudar nossos familiares que estão tentando jejuar,alimentando as crianças pequenas separadamente. Podemos mudar arotina usual e servir alimentos que sejam de fácil preparação, em vezde pratos que encham a casa com aromas tentadores. Podemospreparar o alimento para a refeição do domingo no sábado. Isso nosdeixaria tempo também para estudar as escrituras no domingo, paraorar e meditar sobre o propósito de nosso jejum. Podemos usar otempo livre para ler as escrituras às crianças, para falar com elas eaumentar o seu amor ao evangelho. Se preenchermos com atividadesadequadas o tempo geralmente gasto comendo, pensaremos menos nasrefeições perdidas. Se ficarmos com fome durante o jejum, devemostentar não pensar em comida; em vez disso, devemos pensar emnutrir-nos espiritualmente. Isso fazemos, “banqueteando-nos com aspalavras de Cristo”. (Ver 2 Néfi 32:3.) Em vez de ficarmos pensandoem comer, devemos estudar as escrituras, meditar, exercer nossa fé econtinuar em oração.

� Ler Doutrina e Convênios 59:13–15. Qual deveria ser a nossa atitudeao prepararmos o alimento para quebrar o nosso jejum? De queforma a obediência a esse conselho dado nessa escritura aumenta anossa espiritualidade?

Jejuar com Devoção

Sempre devemos começar nosso jejum com oração, sendo esse um bommomento para pedir ao Pai Celestial que nos dê forças para completaro nosso jejum. Devemos expressar nosso desejo de jejuar, o propósitode nosso jejum e a sua importância para nós. Devemos também pedirajuda na busca da bênção que precisamos.

Devemos terminar nosso jejum com oração, exercitando fé no queconcerne ao seu propósito. Se outros estiverem jejuando conosco pelomesmo motivo, devemos todos unir-nos em oração. Devemosexpressar gratidão por termos filhos fortes e obedientes, que desejampartilhar das bênçãos espirituais do jejum.

� O que podemos fazer em nosso lar para aumentar a espiritualidadedo jejum de todos os membros da família?

Lição 6

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O Jejum É uma Fonte de Poder

Quando passamos por provações, freqüentemente necessitamos deforça adicional. Os portadores do sacerdócio sempre jejuam paraaumentar sua habilidade de usar o poder que lhes foi dado. Quandoprocuramos bênçãos do sacerdócio, podemos aplicar o mesmoprincípio. O Élder Mathew Cowley contou a seguinte história sobre opoder do jejum dos pais:

“Há pouco mais de um ano, veio ao meu escritório, um casalcarregando um menininho, e o pai me disse: ‘Faz dois dias que minhamulher e eu estamos jejuando e trouxemos nosso filhinho para serabençoado. Fomos enviados ao senhor’.

‘O que está acontecendo com ele?’ perguntei.

Eles disseram que o menino tinha nascido cego, surdo e mudo, semcoordenação dos músculos e que nem mesmo conseguia engatinhar,apesar de já estar com cinco anos de idade. Pensei comigo mesmo nadificuldade do caso. ‘Esta espécie de mal não se expulsa senão pelaoração e pelo jejum.’ Eu tinha fé implícita no jejum e nas oraçõesdaqueles pais. Abençoei a criança e, poucas semanas mais tarde, recebiuma carta: ‘Irmão Cowley, gostaríamos de que o senhor pudesse ver onosso filho agora. Ele está engatinhando. Quando lhe jogamos umabola, ele vai ao seu encalço, pois já consegue ver. Quando batemospalmas acima de sua cabeça, ele pula, pois já consegue ouvir’. Aciência médica tinha sido ineficiente. Deus assumira o controle”.(“Miracles”, Speeches of the Year, 18 de fevereiro de 1953, p. 8)

� Mostre a gravura 6-a, “Ester, embora colocando a própria vida emperigo, dirigiu-se ao rei em jejum e oração”.

Uma mulher digna, por meio da obediência aos mandamentos, podeabençoar não só a si mesma e a sua família, como a uma nação inteira.Ester foi uma dessas mulheres, cuja história é relatada no VelhoTestamento. Ester, uma judia que havia caído nas graças do rei daPérsia, tornou-se sua mulher. No mesmo país, havia um homempoderoso chamado Hamã, inimigo ferrenho de Mardoqueu, primo deEster. Por ter-se Mardoqueu recusado a inclinar-se diante dele, Hamãfez planos para matá-lo, bem como a todos os judeus. QuandoMardoqueu ouviu essa trágica notícia, mandou avisar Ester, pedindo-lhe que se dirigisse ao rei e lhe pedisse proteção. Ester explicou a lei,dizendo: “(…) todo o homem ou mulher que chegar ao rei no pátiointerior, sem ser chamado, não há senão uma sentença, a de morte,salvo se o rei estender para ele o cetro de ouro, para que viva; e eunestes trinta dias não tenho sido chamada para ir ao rei”. (Ester 4:11)Mardoqueu respondeu que, se Ester não fizesse algo, todos seriammortos, incluindo sua própria família.

Lição 6

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6-a, Ester, embora colocasse a própria vida em perigo, dirigiu-se ao rei em jejum e oração.© Providence Lithograph Company

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Ester conscientizou-se de sua responsabilidade e respondeu: “Vai,ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, enão comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu eas minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei,ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci”. (Ester 4:16)Ester, embora colocasse a própria vida em perigo, dirigiu-se ao rei emjejum e oração. O rei estendeu seu cetro para que ela pudesseaproximar-se poupando sua vida. Por colocar sua vida e os seusproblemas nas mãos do Senhor, foi poupada. O rei proclamou que osjudeus podiam defender-se e sobreviver. (Ver Ester 5:2; 8:10–11.)

� Como foi que o jejum de Ester e dos outros ajudou-a a ganhar força ecoragem? Quais as situações em nossa vida que exigem força ecoragem? De que forma o jejum pode ajudar-nos?

Conclusão

O jejum nos fornece força espiritual por meio da obediência e da fé.Quando jejuamos e oramos, exercitando nossa fé, podemos serabençoados com o aumento de capacidade e poder de quenecessitamos. Quando jejuamos, nosso testemunho se fortalece e temoso desejo de compartilhá-lo na reunião de testemunhos. Nossos filhos,ao ouvirem e sentirem nosso amor ao evangelho, também crescerãoespiritualmente.

Desafio

Veja como se preparar para o jejum e o que fazer no domingo de jejum.Tente aumentar a espiritualidade de seu lar. Para ter sucesso em seujejum, lembre-se da importância da atitude certa e da preparação.

Escrituras Adicionais

� Mateus 6:16–18 (como jejuar);

� Lucas 2:37 (servir a Deus com jejuns e orações);

� Mosias 27:22–23 (cura por meio do jejum e da oração);

� Alma 5:46 (revelações por meio do jejum e da oração).

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 25, “Jejum”;

2. Designe uma aluna para fazer um resumo de três minutos baseadoem Princípios do Evangelho, capítulo 25;

3. Designe às irmãs a apresentação das histórias, escrituras e citaçõesda lição.

Lição 6

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O propósito desta lição é ajudar-nos a aprender a ensinar reverência ànossa família e a melhorar pessoalmente nesse sentido.

Reverência É uma Qualidade da Alma

� Mostre um cartaz com a escritura que se encontra em Levítico 19:30ou escreva-a no quadro-negro.

Os profetas modernos têm-nos aconselhado sobre a reverência. OPresidente David O. McKay disse: “A reverência é, para mim, uma dasqualidades mais sublimes da alma”. (Conference Report, outubro de1951, pp. 179–180)

O seguinte texto foi escrito pelo Presidente Spencer W. Kimball aosmembros da Igreja:

“Somos um povo ricamente abençoado. O Senhor nos deu tudo: oevangelho de Jesus Cristo, a luz, o sacerdócio, o poder, as promessas,os convênios, os templos, nossa família e a verdade. Deveríamos ser opovo mais feliz da Terra, e também o mais reverente. É nesse pontoque cada indivíduo e cada família deveriam fazer uma auto-análise.Somos um povo reverente? Nossos atos no lar e na Igreja demonstramreverência para com nosso Criador?

Às vezes duvidamos. Assistimos a reuniões sacramentais econferências em que crianças correm desenfreadamente entre osbancos, durante o serviço de adoração. Observamos pessoas adultasfalando com as que estão a seu lado, algumas cochilando, e os jovensse reunindo nos corredores. Vemos ainda famílias chegando atrasadase sentando-se ruidosamente nos bancos, e grupos de pessoasconversando em voz alta na capela depois das reuniões.

Imaginemos o efeito que isso causa nos pesquisadores, nos amigos emembros, cujo testemunho é fraco e está em fase de desenvolvimento.Nossas reuniões são grandiosos instrumentos missionários em que oEspírito reina e toca todos os corações? Ou, para sentirmos o Espírito,temos que eliminar primeiramente todas as distrações desnecessárias?

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REVERÊNCIAL i ç ã o 7

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7-a, Devemos ser reverentes e ensinar nossos filhosa serem reverentes na capela.

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Examinemos a reverência, não apenas quanto ao seu significado eimportância para a vida dos santos dos últimos dias, mas tambémquanto a algumas formas por meio das quais podemos ensiná-la anossos filhos e melhorar o nosso próprio desempenho.

Significado e Importância da Reverência

A reverência foi definida como ‘um sentimento ou atitude de profundorespeito, afeto e temor por alguma coisa sagrada’. Outra forma deexpressar o significado da reverência é descrevê-la como uma devoçãoa Deus.

Muitos líderes no mundo têm considerado a reverência um dos maiselevados atributos da alma, dizendo que ela envolve fé verdadeira emDeus e em Sua retidão, cultura elevada e amor às coisas boas da vida.

Reverência a Deus

Numa revelação moderna, o Senhor nos ajudou a compreender osignificado e importância da reverência.

Um desses exemplos parece indicar que a reverência para com o Pai eo Filho é uma qualidade ou característica essencial daqueles quealcançam o reino celestial. Na seção 76 de Doutrina e Convênios,conhecida como ‘A Visão’, dada a Joseph Smith e Sidney Rigdon emfevereiro de 1832, encontramos o seguinte:

‘E assim vimos a glória do celeste, que supera em todas as coisas—onde Deus, sim, o Pai, reina sobre o seu trono para todo o sempre;

Diante de cujo trono todas as coisas curvam-se em humilde reverênciae dão-lhe glória para todo o sempre.

Aqueles que habitam em sua presença são a igreja do Primogênito; eeles vêem como são vistos e conhecem como são conhecidos, tendorecebido de sua plenitude e de sua graça;

‘E ele os faz iguais em poder e em força e em domínio’. (D&C 76:92–95)

Reverência pelo Nome da Deidade

Outra revelação moderna ensina que devemos ser reverentes atémesmo para com o nome da Deidade; a não profanar o nome do Pai, eaté mesmo evitar o uso freqüente de Seu nome. (Ver D&C 107:2–4.)

Nesse ponto, devemos lembrar que um dos mandamentos diz:

‘Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhornão terá por inocente o que tomar o seu nome em vão’. (Êxodo 20:7)

Evidentemente essa reverência por Deus e Seu nome é uma dasqualidades mais importantes que podemos cultivar.

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Reverência pela Casa do Senhor

Existe ainda outra área de extrema importância. O Senhor nos ensinou, pormeio de revelação moderna, que devemos ter a devida reverência por Suacasa sagrada. Na importante revelação dada a Joseph Smith, conhecidacomo a oração dedicatória do Templo de Kirtland, foi dada uma orientaçãoque esse, como outros templos sagrados erigidos ao Senhor, deveriam ser-Lhe um lugar de reverência. (Ver D&C 109:13, 16–21.)

Num sentido muito real, o que se diz quanto aos templos sagrados daIgreja, aplica-se também a toda ‘casa do Senhor’, seja ela uma capelaou qualquer outro lugar em que os santos se reúnam para adorar ou,de fato, qualquer lar santo dos últimos dias.

A Reverência Envolve Felicidade

Como acontece com os outros princípios do evangelho, a reverênciaproporciona um aumento de felicidade.

Devemo-nos lembrar de que a reverência não é um comportamentomelancólico temporário que adotamos aos domingos. A verdadeirareverência envolve a felicidade, bem como amor, respeito, gratidão etemor a Deus. É uma virtude que deve fazer parte de nossa maneira deviver. De fato, os santos dos últimos dias deveriam ser o povo maisreverente da Terra.

A Reverência no Lar

Onde, então, começa a reverência? Como podemos desenvolvê-la?

O lar é a chave para a reverência, e também o local adequado para sedesenvolver qualquer outra atitude divina.

Devemos ensinar as crianças a orar. É durante as orações pessoais efamiliares que elas aprendem a baixar a cabeça, cruzar os braços efechar os olhos quando se estão dirigindo a nosso Pai Celestial. Ocomportamento que aprendem em casa determina a reverência queterão nas reuniões da Igreja. Uma criança que aprendeu a orar em casa,logo aprende que deve ficar quieta e calada durante as orações doserviço de adoração.

Da mesma forma, quando as noites familiares são parte da vidafamiliar, as crianças sabem que há ocasiões especiais, não apenas naIgreja, como em casa, em que aprendemos sobre nosso Pai Celestial,quando todos precisam comportar-se da melhor maneira possível.

A música é um deleite especial para as crianças. Os hinos quefreqüentemente são cantados na Igreja, também podem ser usadospelas famílias em casa. As crianças pequenas, principalmente, podemtirar grande proveito, se os pais as ajudarem a aprender hinos fáceisem casa. Desse modo, elas ansiosamente aguardariam a ocasião depoder cantá-los durante a reunião sacramental ou em outras ocasiões.

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A Reverência na Igreja

É claro que os pais devem assistir às reuniões dominicais juntamentecom seus filhos.

Pai e mãe devem trabalhar em conjunto, assegurando-se de que apreparação para assistir às reuniões seja uma agradável experiênciafamiliar. A correria de última hora, para reunir e aprontar as crianças, esair apressadamente para as reuniões destrói o espírito de reverência.

Quando as famílias adquirem esse hábito, sempre chegam atrasadas àIgreja; muitas vezes trocam palavras ásperas e se desentendem,fazendo com que as crianças fiquem aborrecidas e inquietas durante areunião. Muito mais reverente é a família que se prepara com bastanteantecedência, que chega à capela antes do início das reuniões e senta-se junto para ouvir o prelúdio musical e expulsar as preocupaçõesmundanas de sua mente.

Os pais de filhos pequenos muitas vezes sentem dificuldade em ajudá-los a apreciar as reuniões e evitar que criem distúrbios. A perseverança,firmeza e preparação no lar são os ingredientes essenciais para osucesso. Se estiverem confusos quanto à maneira de cuidar dos filhosna Igreja, os pais mais jovens poderão pedir conselhos a um casal maisexperiente da ala.

É comum, antes e depois das reuniões, reunirem-se os membros nacapela para se cumprimentarem. Algumas irreverências aparentesdeve-se ao inocente fato de sermos um povo amigável, e o Dia doSenhor ser uma ocasião oportuna para conversar, confraternizar-se eencontrar novas pessoas. Os pais devem dar o exemplo para seusfamiliares, conversando nos corredores e outras áreas fora da capela,antes ou depois das reuniões. Ao terminar uma reunião, os pais podemfazer com que o espírito do serviço de adoração continue em seu lar,falando com seus filhos acerca de um número musical, discurso,mensagem ou algum outro aspecto positivo da reunião.

Um Esforço para Melhorar a Reverência

“Discutimos a importância da reverência e examinamos alguns de seussignificados. Oferecemos também diversas sugestões a respeito depromover a reverência no lar e na Igreja. O aperfeiçoamento real dasações das pessoas, entretanto, ocorrerá quando os líderes e famíliaslocais combinarem seus esforços para sobrepujar os problemasespecíficos de reverência. Queremos incentivar e apoiar uma melhorreverência na Igreja toda. (…)

A verdadeira reverência é uma qualidade vital que está desaparecendorapidamente do mundo, à medida que as forças do mal aumentam suainfluência. Não podemos compreender totalmente o poder benéficoque podemos exercer, se milhões de membros da verdadeira Igreja deCristo forem um exemplo de comportamento reverente. Não podemos

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imaginar o número adicional de vidas que podemos influenciar. Omais importante ainda é que não podemos prever o grande impactoespiritual que influenciará nossa própria família, se nos tornarmos opovo reverente que devemos ser. Devemos todos trabalhar unidos, afim de desenvolver maior reverência em nossa vida”. [Devemos Ser umPovo Reverente (folheto, 1976), pp. 1–4]

� Como podem os pais ajudar seus filhos a participar das reuniões daigreja e serem mais reverentes? Depois que os membros da classetiverem respondido, peça a alguém que leia as seguintes sugestões:

“Sugestões aos Pais para o Ensino de Reverência

Os pais podem ajudar seus filhos a participarem das reuniões da igrejacom alegria—

1. Participando da Escola Dominical e da reunião sacramental comseus filhos;

2. Fazendo preparativos para as reuniões, a fim de proporcionar umaexperiência agradável e sem correrias;

3. Chegando cinco a dez minutos antes do horário programado para oinício da reunião;

4. Sentando-se juntos, em família;

5. Falando em casa a respeito de um discurso, mensagem, númeromusical ou outro aspecto da reunião”. (Spencer W. Kimball, DevemosSer um Povo Reverente, p. 4)

� Mostre a gravura 7-a, “Devemos ser reverentes e ensinar nossosfilhos a serem reverentes na capela”.

� Como podemos ensinar reverência às crianças pequenas? Depois queas irmãs tiverem respondido, peça a alguém que leia as seguintessugestões:

“Os pais com filhos pequenos devem tentar—

1. Ajudar os filhos pequenos a compreenderem o que se está passando.

Os filhos pequenos podem-se ocupar em colorir um livro ou cadernosilenciosamente, mas é importante ajudá-los a compreender o máximopossível sobre a reunião. Um comentário ocasionalmente cochichadoao ouvido da criança para esclarecer algum assunto da ala ou amensagem do orador pode ajudar a criança a ficar a par do que estáacontecendo. O pai poderia, por exemplo, dizer-lhe baixinho: ‘Aquele éo pai do Pedrinho, e está falando sobre os pioneiros’.

2. Dar ênfase aos hinos.

Para as crianças, o canto pode ser uma das partes mais agradáveis dareunião. Incentive o seu interesse pelos hinos, cantando hinos fáceis em

Lição 7

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casa e ensinando-os a seus filhos. O regente de música da ala talvezpossa fornecer uma lista dos hinos que serão cantados nas reuniõesfuturas.

3. Reforçar as regras de etiqueta aprendidas em casa, na Primária e naEscola Dominical.

Ajude as crianças a lembrarem-se de que devem cruzar os braços eabaixar a cabeça durante as orações, e que devem sentar-se bemquietinhas durante o sacramento. Elas devem compreender que é faltade cortesia brincar nos corredores ou ficar entrando e saindo da capeladurante a reunião.

4. Dar o exemplo.

Dê um bom exemplo, mostrando interesse pela reunião, comunicando-se somente quando necessário e em sussurros, e ensinando as criançasa fazerem o mesmo.

5. Certifique-se de que as crianças estão prontas para as reuniões.

As idas ao banheiro e ao bebedouro devem ser feitas antes do início dareunião”. (Spencer W. Kimball, Devemos Ser um Povo Reverente, pp.4–5)

Conclusão

Quando somos reverentes, mostramos nosso amor e respeito ao PaiCelestial e a Seu Filho, Jesus Cristo. Ao desenvolvermos uma atitudereverente, sentiremos mais alegria na vida e nos ensinamentos doevangelho de Jesus Cristo.

Desafio

Relacione as coisas que você pode fazer para se tornar mais reverente epara ajudar os outros, especialmente sua própria família.

Preparação da Professora

Antes da apresentação desta lição:

Prepare o cartaz sugerido na lição ou escreva a escritura no quadro-negro.

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O propósito desta lição é ajudar-nos a amar e servir os outros.

Deus Nos Ama com um Amor Perfeito

O amor perfeito, chamado “caridade”, é o puro amor de Cristo. (VerMorôni 7:47.) Aqueles que sentiram esse amor encontram dificuldadeem descrevê-lo. A irmã Erma Braack, dos Estados Unidos, contou arespeito de uma experiência de seu marido relacionada com o amor deDeus:

“Bert Braack aceitara a admoestação da Bíblia: ‘Pedi, e dar-se-vos-á;buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á’. (Mateus 7:7)

(…) Como se fosse um convite pessoal para orar (…)

Ele desejava desesperadamente saber se existia um Deus. E, se existia,como era Ele?

Ele começou a freqüentar diversas igrejas e a ler a Bíblia. As palavrasde Mateus motivaram-no a perguntar por si mesmo, e assim (…)comum desejo intenso de conhecer a verdade, ele ofereceu a sua primeiraoração: ‘Se estás aí, Deus, faze com que eu saiba e farei o que desejasque eu faça’. E, assim, ajoelhado, conta ele, ‘uma grande paz meenvolveu, senti meu coração arder e uma alegria que jamais haviaexperimentado invadiu todo o meu ser. Senti como se estivessecompletamente imerso numa grande essência espiritual’.

Esse sentimento permaneceu com ele três dias. Durante esse tempo,diz ele, ‘mal sentia meus pés tocarem o chão. Parecia que eu havia sidocompletamente involvido pelo puro amor de Deus. Era um sentimentomaravilhoso. Durante essa manifestação, eu amava tudo. Nunca meimportara muito com crianças, mas agora lhes dedicava um profundoamor. Eu costumava amaldiçoar a chuva; agora me ensopava nela, eadorava cada minuto que chovia. Se aquilo era uma pequena amostrado amor de Deus, que enche todo o reino celestial, não é de se admirarque o cordeiro e o leão possam viver juntos e nada exista que possacausar mágoa ou temor’”. (Ver ‘A Small Taste of Love’, Ensign, agostode 1976, p. 36.)

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AMOR, CARIDADE ESERVIÇO

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� Peça aos membros da classe que se lembrem de uma ocasião em quese sentiram plenos de amor.

� Por que devemos saber pessoalmente que Deus nos ama?

O Salvador nos deu o exemplo de como devemos amar. Ele foi tratadoinjustamente, porém não Se voltou contra Seus perseguidores. Foiodiado, mas retribuiu o ódio com amor. Foi pregado a uma cruz demadeira e lá deixado para morrer; no entanto orou pelos soldadosromanos: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. (Lucas23:34) Teve paciência com Seus apóstolos, alguns dos quais nãocompreendiam completamente Sua missão. Teve grande amor àscrianças. Um relato comovente do seu amor está registrado em 3 Néfi 17.

� Peça a irmã designada que leia os versículos por ela escolhidos em 3Néfi 17 que mostram o amor do Salvador.

Ele Mandou-nos Amar

Poucas horas antes de Sua crucificação, o Salvador ensinou a Seusdiscípulos: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aosoutros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vosameis”. (João 13:34)Ordenou-nos que, da mesma forma que Ele amava o Seu próximo,devemos amar-nos uns aos outros. Ele ensinou:“Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aosque vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem;Para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus”. (Mateus 5:44-45)O Élder Marion D. Hanks, contou-nos de que maneira uma mulher foiensinada, quando criança, a desenvolver amor cristão: “Lembro-me deuma senhora nascida com o corpo seriamente deformado (…) que falousobre um incidente de sua infância. Seus colegas puseram-lhe apelidos(…) causando-lhe mágoa e lágrimas. Quando chegou em casa, seu paipegou-a no colo e chorou com ela ao explicar que essa experiênciapoderia tornar sua vida produtiva e feliz. ‘Querida’, disse ele, ‘você temuma corcunda e alguns outros problemas sérios. Mas não é culpa sua.Não é culpa de seus pais nem do Pai Celestial (…). O que os meninos emeninas disseram é verdade, mas não foi justo nem gentil. Se durantetoda sua vida, você tentar ser mais amável e mais gentil para os outrosdo que alguns deles costumam ser para você, então será feliz e sua vidase mostrará plena e útil”. (Conference Report, outubro de 1976, p. 42)

� Peça a alguém que leia I Coríntios 13:2–7. Peça aos membros daclasse que falem a respeito dessa escritura. Uma irmã caridosa podeter preconceito para com pessoas de outras raças? Pode ignorar osenfermos, os pobres ou os que têm fome? Ter ciúme das realizaçõesalheias? Falar mal ou criticar os outros? Por que devemos nosesforçar para desenvolver caridade?

Lição 8

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O Serviço Cristão Edifica

O Presidente Harold B. Lee disse que certa noite teve o que “deve tersido uma visão”, na qual lhe foi dito: “Se você quer amar a Deus, temque aprender a amar e servir as pessoas. É desta forma que se mostraamor a Deus”. [Stand Ye in Holy Places (1974), p. 189]

Por meio de atos de bondade, grandes ou pequenos, podemosaprender a amar mais intensamente. A irmã Cora Hill Arnold, dosEstados Unidos, contou como aprendeu a amar por meio do serviço aopróximo, embora vivesse perto de uma mulher que achava que nãopoderia amar:

“Eu criticava tudo o que ela fazia (…) e soube, por intermédio deoutros, que ela se sentia da mesma forma a meu respeito. Ela meparecia estar sempre querendo mostrar-se. Como eu não suportava veras suas realizações!

Ela nunca foi muito amigável comigo, e eu, por minha vez, passavapor ela com um simples cumprimento ou um polido alô (…). Eu mesentia péssima, porque, quando a gente não gosta de uma pessoa,torna-se infeliz.

Certo dia, porém, ouvi dizer que ela estava doente. E daí? Não eraproblema meu.

Mas era, e eu não podia esquecê-lo. Graças à consciência alerta quetenho, finalmente fui para a minha cozinha e fiz alguns bolinhos (…).

E levei-os para ela!

Seu rosto iluminou-se de surpresa e prazer, e um calor espalhou-se emmeu coração, desvanecendo todo e qualquer preconceitoimediatamente. Ao voltar para casa, eu estava toda sorridente, eachando que aquele dia era lindo e maravilhoso.

Agora ela é uma das minhas melhores amigas (…).

Alguém disse que o ódio é amor desviado. Odiamos aqueles quepoderíamos ter amado.” (“Shall I Deem Her My Enemy?”, Relief SocietyMagazine, agosto de 1970, p. 595)

• Peça a uma irmã que conte uma experiência que teve ao aprender aamar alguém. Como podemos edificar um relacionamento maisprofundo, mesmo com membros de nossa própria família, por meio doserviço prestado em benefício do próximo?

Fizemos o Convênio de Servir uns aos Outros

Quando nos batizamos, fizemos um convênio com o Senhor de nosdispor a “carregar os fardos uns dos outros (…) chorar com os quechoram: sim, e consolar os que necessitam de consolo (…)”. (Mosias18:8–9) Temos a responsabilidade de procurar aqueles que estão em

Lição 8

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necessidade e de ajudá-los, sem que para isso sejamos instigados oumandados. (Ver D&C 58:26–29.)

Fizemos o convênio de servir aqueles que estão necessitados, damesma forma que Cristo serviu a Seu próximo. O serviço cristão podenão ser requisitado, mas pode ser necessário a alguém que nos sejaestranho e que nunca poderá recompensar-nos. Pode ser desagradávele exigir muito esforço de nossa parte. Pode ser preciso em uma horaem que nos é difícil prestá-lo. Pode passar despercebido, sem elogiosou reconhecimentos. Porém, nós servimos porque amamos os filhos denosso Pai Celestial e queremos ajudá-los de todo o coração.

Emma Sommerville MacConkie, de Moab, Utah, era viúva e avó doÉlder Bruce R. McConkie. O pai do Élder McConkie escreveu em seudiário a seguinte experiência de sua mãe:

“Mamãe era presidente da Sociedade de Socorro de Moab. J______B______ (um não-membro que fazia oposição à Igreja) havia-se casadocom uma jovem mórmon e tiveram vários filhos e, por último, maisum novo bebê. Eles eram muito pobres e mamãe ia, dia após dia,cuidar da criança e levar-lhes alimento etc. Mamãe estava doente, emais do que uma vez mal podia chegar em casa, depois de haver feitoo trabalho na casa de J_______ B_______.

Certo dia, ela voltou para casa muito exausta e preocupada eadormeceu na cadeira, sonhando que estava banhando um bebê, queacabou por descobrir ser o menino Jesus. Ela pensou, então, como eragrande a honra de servir ao próprio Cristo e, ao tomar a criança nosbraços, sentiu-se maravilhada. Pensou então em quem mais narealidade teria segurado o menino Jesus nos braços. Uma alegria sempar invadiu todo o seu ser e ela viu-se inflamada com a glória de Deus.Parecia derreter-se toda, e seu contentamento era tão grande, que aacordou. Ao despertar, foram-lhe ditas as seguintes palavras: ‘Quandoo fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes’”.(Bruce R. McConkie, “Charity Which Never Faileth”, Relief SocietyMagazine, março de 1970, p. 169)

� Ler Mateus 25:34–40. Peça às irmãs que falem sobre algumas formasde prestarem serviço ao próximo. (Ver Princípios do Evangelho,capítulo 28, “Serviço”.)

Conclusão

O Presidente David O. McKay disse:

“Agora, mais do que nunca, temos a grande responsabilidade de fazercom que nosso lar irradie harmonia, amor, dever para com a comunidadee lealdade. Deixemos que nossos vizinhos vejam e ouçam. (…)

Lição 8

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Deus nos ajuda como membros (…) da Igreja a irradiar (…) amor (…)caridade (…) e serviço!” (“Radiation of the Individual”, Instructor,outubro de 1964, p. 374)

Desafio

Escolha uma pessoa que você tem dificuldade para amar e tenteestabelecer um relacionamento aproximado. Fique mais a par de comopodemos prestar serviço ao próximo.

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 28, “Serviço” e o capítulo 30,“Caridade”;

2. Peça a uma das irmãs que escolha e apresente na classe dois ou trêsversículos de 3 Néfi 17, que mostrem o amor de Jesus;

3. Designe às irmãs a apresentação das histórias, escrituras e citaçõesda lição.

Lição 8

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O propósito desta lição é ajudar-nos a viver a lei da castidade e ensinaras crianças a fazer o mesmo.

A Lei da Castidade

Deus deu ao nosso corpo um poder sagrado, que é o de procriar, paraque a vida possa prosseguir sobre a Terra. Para ajudar-nos a preservara santidade desse poder e usá-lo sabiamente, Deus nos deu a lei dacastidade.� Peça à irmã designada que leia Princípios do Evangelho, capítulo 39,

subtítulo “O que É a Lei da Castidade?”Ser casto também significa evitar todos os pensamentos e açõesimpuros, que nos façam desejar fazer o que não é certo. (Ver Mateus5:27–28.) Não devemos permitir que os padrões de um mundo imoralnos influenciem.A Importância da Lei da Castidade

É importante viver a lei da castidade porque é um mandamento deDeus. As escrituras nos dizem que a castidade é algo “mais caro eprecioso do que tudo (…)”. (Morôni 9:9) O Senhor disse: Porque eu, oSenhor Deus, deleito-me na castidade das mulheres. E as libertinagenssão para mim abominação (…)”. (Jacó 2:28)A observância da lei da castidade proporciona grandes bênçãos doSenhor. Ela nos ajuda a termos respeito próprio e livrar-nos de umaconsciência culpada. Ajuda-nos a evitar doenças sexualmentetransmissíveis e todo o sofrimento com elas relacionado. A observânciada lei da castidade ajuda-nos a sermos dignos da confiança alheia e daorientação do Espírito Santo. Devemos ser castos para entrarmos notemplo e casarmo-nos para o tempo e eternidade. A castidade nosajudará a desfrutar de uma vida familiar mais feliz aqui na Terra e asermos dignos de continuar nossa vida familiar eternamente.� Peça à irmã que trouxe seu filhinho à classe que expresse a alegria

que ela e seu marido sentem por serem uma família eterna.É um sério pecado quebrar a lei da castidade, e isso pode nos trazersofrimento, destruir nosso respeito próprio e fazer com que nos

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CASTIDADE E RECATOL i ç ã o 9

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sintamos culpados. A falta de castidade pode causar desconfiança nosmembros da família e acabar por destruí-la. A pessoa torna-se indignade receber a orientação do Espírito Santo e pode trazer crianças aomundo fora da unidade familiar. Os membros da Igreja que quebram alei da castidade quebram convênios sagrados com Deus. O usoincorreto deste poder de criação pode fazer com que percamos oprivilégio do progresso eterno.As relações sexuais fora do casamento são pecados sérios que maculama vida das pessoas envolvidas. Tais manchas só podem ser removidaspelo processo de completa confissão e arrependimento. (Ver lição 2,neste manual, “Arrependimento”.) Às vezes cometemos erros antes decompreendermos os mandamentos do Senhor a respeito da castidade.Se assim for, devemos falar com o nosso presidente do ramo, bispo oupresidente da missão, que nos aconselhará e ajudará a completar onosso arrependimento. O Salvador está ansioso por perdoar-nos,sempre que nos arrependermos de nossos pecados. Ele nos diz: “Eisque aquele que se arrependeu de seus pecados é perdoado e eu, oSenhor, deles não mais me lembro”. (D&C 58:42)Como Ensinar Castidade a Nossos Filhos

� Mostre um cartaz com a seguinte lista ou escreva-a no quadro-negro:

Ajude-os a Compreender a Natureza e Santidade do Poder Criador deNosso Corpo

As crianças são naturalmente curiosas sobre o seu corpo. Os paispodem explicar a elas com simplicidade, na hora certa, a maneiraadequada de cuidar do corpo. Eles devem também ajudar os filhos aentender que seu corpo é por demais sagrado e pessoal, para sertocado inadequadamente por elas mesmas ou por outros.� Peça aos membros da classe que pensem numa situação em que os

pais poderiam ensinar uma criança a respeitar o próprio corpo.As crianças refletirão as atitudes de seus pais. Se seus pais acham graçaem alusões maliciosas, assistem a filmes obscenos ou indecentes, oupermitem que livros ou revistas pornográficas penetrem em seu lar, ascrianças aprenderão atitudes erradas. Os pais devem falar a respeito docorpo reverentemente, mas com franqueza e sem embaraço. Ao

1. Ajude-os a compreender a natureza e santidade do podercriador de nosso corpo;

2. Demonstre-lhes amor;

3. Encorage-os a observarem padrões adequados de namoro.

4. Encoraje-os a se vestirem recatadamente;

5. Dê o exemplo adequado como mãe.

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mostrarem uma afeição genuína entre si, ensinarão que a procriação ésagrada. Devemos também ajudar as crianças a entender seu papel,masculino e feminino, pois isso as ajudará a se sentir bem sobre suacondição sexual. Os pais que se sentem bem em seus papéis comohomens e mulheres transmitem esse sentimento a seus filhos.� De que forma nossa atitude como pais pode ensinar mais do que

palavras?As crianças devem entender claramente de onde vêm e como nascemos bebês. Devem-se ensinar também às crianças que o Senhor ordenouque as relações sexuais fossem reservadas para o casamento. Meninos,meninas, homens e mulheres não devem desobedecer essemandamento sagrado.Demonstre Amor aos Filhos

� Mostre a gravura 9-a, “O amor materno é uma bênção para a família”.Quando as crianças são pequenas, os pais podem ensinar-lhesmaneiras adequadas de expressar afeição. É importante quepreenchamos as necessidades afetivas da criança, para que ela nãoprocure preenchê-las mais tarde, de maneira inadequada. Quando ospais são francos e amorosos, edificam em seus filhos a confiança.Assim, quando eles têm perguntas ou problemas pessoais, sentem-se àvontade para consultar seus pais.Incentive-os a Observarem Padrões Adequados de Namoro

O Presidente Spencer W. Kimball disse que “quaisquer encontros ounamoros que se afastem dos contatos sociais, devem ser adiados atépelo menos a idade de 16 anos ou mais”. (“A Decisão do Matrimônio”,A Liahona, julho de 1976, p. 2) Os jovens são encorajados a cultivarsomente uma relação de amigo, sem compromisso, até que o rapaztenha servido como missionário.Quando estiver na época de namorar sério, podemos incentivar osjovens a desenvolver boas qualidades e a procurar característicassemelhantes no companheiro ou companheira em potencial. O ÉlderRichard G. Scott deu o seguinte conselho: “Enquanto você procura umcompanheiro eterno, procure alguém que esteja desenvolvendo asqualidades indispensáveis à felicidade: o amor profundo pelo Senhor eSeus mandamentos, a determinação de viver de acordo com eles, acompreensão, a capacidade de perdoar os outros, a disposição de doar-se de si mesmo, o desejo de ter uma família abençoada com filhos e ocompromisso de ensinar-lhes os princípios da verdade no lar”. (ALiahona, julho de 1999, p. 29)O Élder Scott também enfatizou a importância da castidade no namoro:“É uma transgressão tomar, no namoro, liberdades que deveriam serreservadas para depois do casamento. Esse comportamento ofende oEspírito Santo, leva a sentimentos de tristeza e decepção e podemmascarar traços e características que venham a mostrar-se conflitantes

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9-a, O amor materno é uma bênção para a família.

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ou incompatíveis no convênio do casamento. As sementes da falta deconfiança, cujos frutos são o divórcio e a perda das bênçãos do templo,muitas vezes são semeadas pela violação das leis de pureza pessoal.Não cometam esse erro”. (A Liahona, julho de 1999, p. 30)� Quais são os padrões adequados de namoro para os santos dos

últimos dias? De que maneira os pais podem ensinar seus filhos aimportância de manterem padrões elevados de namoro?

Encoraje-os a Se Vestirem Recatadamente

Desde o tempo de Adão e Eva, o Senhor tem pedido a Seus filhos quecubram o corpo. Até serem tentados por Satanás no Jardim do Éden,Adão e Eva não sabiam que estavam nus. Depois de haverem comidodo fruto proibido, conscientizaram-se de sua nudez e tentaram cobrirsuas partes mais sagradas com aventais de folhas de figueira. Ospadrões de recato ensinados pelo Senhor, entretanto, são bem maisrígidos. Ele lhes deu túnicas de pele para cobrirem-se, muito emboranaquela época estivessem sozinhos na Terra. (Ver Moisés 4:13, 27.)Os padrões de recato ensinados pelo Senhor não são os mesmos domundo. Desde o tempo do Profeta Joseph Smith até nossos profetasmais recentes, nossos líderes têm pedido que criemos nosso próprioestilo e moda. (Ver Spencer W. Kimball, “A Style of Our Own”, BYUDevotional Assembly, 13 de fevereiro de 1951.) O Presidente BrighamYoung descreveu o tipo de moda que devemos usar: “Suponhamos queum anjo do sexo feminino viesse à sua casa e vocês tivessem oprivilégio de vê-lo; como estaria vestido? (…) Limpo e bonito, com seusemblante cheio de glória, brilhante, claro e perfeitamente belo,encantando, com a graça de cada ato seu, o coração de quem o visse.Não haveria nada supérfluo nele. Nenhuma das minhas irmãs crê queessas modas inúteis e tolas sejam seguidas no céu; portanto, que ascoisas boas e celestiais lhes sirvam de modelo para sua vida(…)”.[Deseret News (Weekly), 30 de abril de 1873, p. 196]Podemos medir nossos padrões de recato, perguntando-nos: “Comome sentiria a respeito de minha roupa, se soubesse que o profeta estápara visitar-me? Será que minha roupa é um bom exemplo do que umamoça ou senhora santo dos últimos dias deve usar?” Devemos praticaro recato em nosso próprio lar. Até mesmo as crianças pequenas devemvestir-se recatadamente e serem ensinadas a esse respeito.Somos responsáveis pelo efeito que nossos padrões de vestuárioexercem sobre os outros. Tudo o que causa pensamentos inadequadosou dá um mau exemplo diante dos outros não é recato. Éespecialmente importante que ensinemos nossas jovens a não vestiremroupas que provoquem pensamentos inadequados nos rapazes.� Quais estilos, comuns atualmente, devemos evitar?O recato pode-nos ajudar a guardar a castidade. Precisamos escolhermodelos que sejam agradáveis a nós e ao Senhor.

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Dê o Exemplo Adequado como Mãe

Ao guardarem a lei da castidade e serem recatados, os pais devem daro exemplo adequado.

� Faça uma revisão das cinco sugestões que estão no quadro-negro oucartaz, para o ensino da castidade às crianças. Quais são as outrasformas que podem ajudar a nós mesmas e a nossos filhos a observara lei da castidade e a usar de recato na maneira de vestir?

Conclusão

O Presidente Spencer W. Kimball, falando às jovens SUD no México ena América Central, disse: “Vocês são filhas de Deus (…). Vocês sãofeitas à imagem de nossa mãe celestial (…). Seu corpo é-lhes sagrado eprecioso”. (Relatório Oficial da Primeira Conferência Geral de Área daIgreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, no México e naAmérica Central, agosto de 1973, p. 108.)Nosso corpo é um templo onde habita nosso espírito. “Nada que éimpuro pode habitar com Deus.” (Ver 1 Néfi 10:21; ver também ICoríntios 3:16–17.) É muito importante conservar nosso corpo puro elimpo para sermos dignos de voltar a viver com Deus.Desafio

Verifique seu guarda-roupa e veja se suas roupas são recatadas. Em casa,coloque uma cadeira em frente ao espelho e peça a cada membro dafamília que se sente nela e decida como pode ser recatado no vestir e nosentar. Se achar necessário, fale com seu marido da importância deensinar a castidade e o recato a seus filhos, meninos e meninas.Escrituras Adicionais

• I Coríntios 10:13 (Deus provê um meio de escaparmos à tentação);

• Jacó 2:22-35; 3:1–3 (A castidade é agradável ao Senhor);

• Alma 39:1–9 (Coriânton é reprovado por sua conduta pecadora eaconselhado a arrepender-se).

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 39, “A Lei da Castidade”;

2. Examine a lição 2 deste manual, “Arrependimento”;

3. Prepare o cartaz sugerido na lição ou escreva as informações noquadro-negro;

4. Peça a uma irmã que leia na aula Princípios do Evangelho, capítulo 39,subtítulo “O Que É a Lei da Castidade p. 249?”

5. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

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O propósito desta lição é ajudar-nos no planejamento e na preparaçãopara recebermos o convênio do casamento eterno.

Por Que Devemos Casar no Templo

� Mostre a gravura 10-a, “Um casal é selado para a eternidade no templo.”

A vida não termina com a morte, e o casamento também não foi feitopara terminar com a morte. Porém, o casamento realizado por oficiaiscivis ou de outras igrejas, fora do templo, é só para esta vida. Ocasamento eterno no templo é o único que continuará após a morte, e aexaltação no grau mais alto do reino celestial só vem para aqueles quefazem tal convênio e o observam.

� Ler Doutrina e Convênios 131:1–4.

Depois que ressuscitarmos, iremos para um dos três reinos de glória.Precisamos tomar decisões corretas, arrepender-nos continuamente eseguir os mandamentos do Pai Celestial por toda a vida para entrar noreino mais alto. (Ver Spencer W. Kimball, O Milagre do Perdão,reimpresso em 1999, capítulo 17.) Uma das decisões que tomamos é ade nos casarmos para a eternidade no templo. Aqueles que fazem eguardam o convênio do casamento eterno ficarão unidos a suasrespectivas famílias por toda a eternidade.

� Ler Doutrina e Convênios 132:15–17.

Joseph Smith ensinou: “A menos que o homem e sua mulher entremno convênio eterno e sejam casados para a eternidade (…) Não terãofilhos depois da ressurreição”. (History of the Church, 5:391)

“A exaltação só é alcançada pelos membros íntegros de A Igreja deJesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias; somente por aqueles queaceitam o evangelho; somente por aqueles que receberam suainvestidura no templo santo de Deus e foram selados para aeternidade, e que continuam a viver em retidão durante todo o tempoem que vivem na mortalidade.” [Spencer W. Kimball, O Milagre doPerdão, (reimpresso em 1999), p. 246]

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CASAMENTO ETERNOL i ç ã o 1 0

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Um casal é selado para a eternidade no templo.

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� Por que deveríamos querer que nossa família fosse selada notemplo? O que devemos fazer depois de sermos selados no templo, afim de permanecermos casados para a eternidade?

As Bênçãos do Casamento Eterno

O Presidente Lorenzo Snow ensinou: “Quando um casal santo dosúltimos dias se une em casamento, recebe promessas espetacularesreferentes a sua descendência e que vão de eternidade a eternidade.Aos dois é prometido que terão o poder e o direito de governar,controlar e administrar salvação, exaltação e glória a seusdescendentes, mundos sem fim. E os filhos que não tiverem aqui,indubitavelmente poderão ter na vida futura. O que mais o homempode desejar? Um homem e uma mulher, na outra vida, com corpocelestial, livre de enfermidades, glorificado e embelezado acima dequalquer descrição, junto com seus descendentes, governando-os econtrolando-os, administrando-lhes vida, exaltação e glória, mundossem fim”. [Deseret News, 13 de março de 1897; citado por Spencer W.Kimball, O Milagre do Perdão (reimpresso em 1999), p. 246.]

� Mostre a gravura 10-b, “Sala de selamento do Templo de WashingtonD.C.”

Que promessas gloriosas! Se formos selados para a eternidade econtinuarmos a viver dignamente, ficaremos com nossa família parasempre. Nossa família terrena ficará permanentemente conosco epoderemos continuar a crescer, acrescentando filhos espirituais à nossaposteridade.

� Como você se sente sabendo que pode receber essas bênçãos?

O irmão Bo. G. Wennerlund, da Suécia, expressou estes pensamentosdepois que ele e sua mulher foram selados no Templo da Suíça:“Jamais esquecerei a alegria, felicidade e a determinação de viver oevangelho que me encheu a alma depois da primeira visita ao templo.Alcancei conhecimento e visão a respeito do meu destino eterno, quejamais sonhara alcançar. O ponto alto foi quando nossa família foiselada para o tempo e toda a eternidade.Fitei os olhos de minha mulher por sobre o altar e vi lágrimas defelicidade correndo-lhe pela face. Eu a amava antes, mas nunca tantoquanto naquele momento. Ela, uma filha de Deus, era mãe de meusfilhos! Parecia que até então eu nunca entendera isso. Depois, nossasorações passaram a ser mais significativas, amávamos o Senhor maisdo que nunca, e O servíamos com todo o prazer.Continuamos a voltar ao templo, porque amamos o trabalho e oespírito ali reinante. Toda vez que retornamos, somos lembrados dosconvênios que fizemos e isso é o mais forte incentivo paracontinuarmos a viver de acordo com o evangelho”. (“I Had Loved HerBefore (…), Ensign, agosto de 1974, p. 62.)

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10-b, Sala de selamento no Templo de Washington D.C.

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O Templo de Preston, Inglaterra.

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Devemos viver de modo a sermos dignos de receber as bênçãos de umcasamento eterno. Deveríamos mostrar-nos dispostos a fazer grandessacrifícios para alcançá-las.

� Convide as irmãs que já foram seladas no templo a expressarem seussentimentos a respeito do casamento eterno e das famílias eternas.

Como Se Preparar para o Casamento Eterno

Antes de irmos ao templo, precisamos ter uma entrevista pessoal comnosso bispo ou presidente de ramo e nosso presidente de estaca oudistrito. Nessa entrevista, nossos líderes fazem-nos certas perguntas arespeito de nossa dignidade para entrar no templo.

� Mostre um cartaz com o tipo de perguntas feitas nessa entrevista,(ver Princípios do Evangelho, capítulo 38) ou escreva-as no quadro-negro.

� Se não estivermos vivendo de acordo com os requisitos para entrarno templo, o que podemos fazer para corrigir isso? Que sacrifíciospoderíamos fazer?

Precisamos conservar o objetivo do casamento no temploconstantemente diante de nós. Uma forma de lembrarmos, a nós enossos filhos, da importância do viver digno, é pendurar em nossacasa gravuras do templo mais próximo.

� Mostre a gravura 10-c, “O Templo de Preston Inglaterra”.

Como mães, podemos ajudar nossos filhos a ver a importância docasamento no templo. Podemos ensiná-los a terem fé em Deus.Devemos incentivar nossas filhas a procurar um bom marido, que iráguiá-las em retidão, por meio do poder do sacerdócio. Um homem deDeus é um grande conforto para sua mulher, principalmente duranteos problemas e dificuldades da vida. Também é importante ensinarnossos filhos a procurar uma esposa digna e boa, que os apóiem naIgreja e que ensinem os princípios verdadeiros a seus filhos.

Uma jovem da América Central apaixonou-se por um homem que nãoera membro da Igreja. Tentara ensinar-lhe o evangelho, mas ele nãoestava interessado. Estava para se comprometer com ele, quandorecebeu um telefonema interurbano de alguns amigos íntimos. Elesenfatizaram a importância de ser casada com um homem que haveriade apoiá-la durante as dificuldades e de conduzi-la à exaltação depoisdesta vida. Ela escutou, ponderando cuidadosamente as conseqüênciasde sua decisão. O incentivo foi suficiente para ajudá-la a decidir não secasar com aquele homem. Ela sentiu-se muito agradecida por teresperado, pois mais tarde encontrou um homem que foi digno de levá-la ao templo.

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� Que qualidades devemos ensinar nossos filhos a considerar quandotiverem que escolher um companheiro?

Precisamos ensinar-lhes que, se realmente querem um marido ou umamulher dignos, também devem ser dignos.

� Por que devemos começar a nos preparar agora mesmo para ocasamento no templo?

Todos aqueles que ainda não são casados ou que já são casados no civilpodem preparar-se para serem selados ao seu cônjuge no templo. Setemos filhos, podemos selá-los a nós, mas não devemos procrastinaresse dia importante. Uma vez que tenhamos ouvido e aceitado oevangelho, devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance parareceber as ordenanças, enquanto estamos na Terra. [Ver Spencer W.Kimball, O Milagre do Perdão (reimpresso em 1999), p. 246.]

“Embora muitos jovens não tenham, presentemente, templos em suaspróprias comunidades, há em geral esses edifícios santos a umadistância razoável (…).

Esperamos sinceramente que, (…) quando vocês planejarem sua lua-de-mel, façam-no de modo que possam ir a um desses templos maispróximos, a fim de serem selados para toda a eternidade, para queseus filhos sejam permanentemente seus e que vocês sejamdefinitivamente seus pais”. (…) (Spencer W. Kimball, “A Decisão doMatrimônio”, A Liahona, julho de 1976, p. 1.)

Algumas pessoas, devido a circunstâncias além do seu controle, poderãonão entrar no templo nesta vida. É confortante saber que poderãoreceber a ordenança do selamento eterno vicariamente no templo.

� Peça a um membro da classe designado que apresente uma breverevisão dos dois subtítulos de Princípios do Evangelho; capítulo 40.(Ver “Preparação da Professora” no final da lição.)

Devemos Estar Dispostos a Sacrificar

O Senhor sabe com que intensidade desejamos algo, pelos sacrifícios queestamos dispostos a fazer a fim de consegui-lo. Se realmente desejarmoso casamento eterno, estaremos dispostos a nos sacrificar por ele.

O irmão Vaha’i Tonga e sua mulher, das ilhas de Tonga, sacrificaram-separa poder ir ao templo. “Não era fácil para um santo tonganêseconomizar dinheiro suficiente para uma viagem assim. Foram mesesde preparação e economia, mas, finalmente, o dinheiro foi juntado e osplanos feitos”.

Entretanto, o presidente da missão dirigiu-se ao irmão Tonga e pediu-lhe que contribuísse com todo o dinheiro que tinha economizado a fimde ir ao templo, para a construção de uma capela em seu ramo. Se elenão fizesse isso, mais dois anos se passariam antes que uma capela

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pudesse ser construída lá. O irmão Tonga conversou a respeito comsua mulher.

“Era difícil desistir de seu sonho de ver o novo templo”, mas, no diaseguinte, eles deram o dinheiro ao presidente da missão. Naquelanoite, o irmão Tonga disse a sua mulher: “(…) O Senhor nos prometeu,por intermédio de nossos líderes, que, se guardássemos Seusmandamentos, Ele nos prepararia o caminho para que pudéssemos ir àdedicação [do Templo de Nova Zelândia]. Nós temos vacas, porcos ealguns cavalos, além da mobília e esteiras. Vamos vender tudo paraque possamos receber as bênçãos da dedicação”.

O irmão Tonga e sua mulher tentaram vender sua criação na quinta ena sexta-feira, mas ninguém queria comprá-la. O tempo encurtava; nasegunda-feira seguinte o navio deveria partir para a Nova Zelândia. Oirmão Tonga contou:

“Na manhã de sábado, três famílias vieram, as quais necessitavam dealgumas vacas, porcos e outras coisas, e recebemos 500 a 600 dólaresem aproximadamente meia hora”. Agora eles já tinham o dinheiro epodiam partir.

O irmão Tonga e sua mulher foram o primeiro casal a ser selado noTemplo de Nova Zelândia, mas a história não termina aí. O irmãoTonga contou:

“Quando minha mulher e eu fomos selados um ao outro, algo tocou meucoração. Nossos filhos não estavam conosco e vieram-me lágrimas aosolhos. Quando chegamos em casa, prometi aos nossos quatro filhos que,se eles ajudassem, poderíamos ir juntos ao templo. Pensei comigo mesmo:‘Como lhes posso dizer: seja um bom menino, ou uma boa menina, se nãosou selado a eles no templo?’ Senti-me como se não fossem meus.

Durante dois anos, sacrificamos quase tudo. Dividia o meu salário daescola entre cada um de nós, e economizávamos isso. Mas pagávamosnosso dízimo e oferta de jejum. Ficamos com setenta centavos de dólarpor mês durante dois anos. Vivíamos daquilo que podíamos cultivar ejuntar (…). Meus filhos não podiam comprar doces ou sapatos, ou ir aocinema, porque estavam economizando para ir ao templo.

Para economizar nos custos de transporte, eu também ia de bicicletapara as reuniões do distrito (…), a 11 quilômetros de distância. (…) Amaioria das reuniões de nosso distrito começava às 6 horas da manhã,assim, eu tinha que sair de casa bem cedo.

Quando chegou o prazo final para termos nosso dinheiro (…), os doisgarotos mais velhos disseram que tinham cerca de 235 dólares. Depoisde economizar durante dois anos, o pequenino (com apenas cinco anosde idade) havia conseguido 65 dólares. Eu havia economizado 1300dólares para minha família.

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Pudemos, por meio de sacrifício, levar nossa família à Nova Zelândiapara ser selada no templo. Tivemos que fazer algumas coisas extraspara realizar nossos objetivos, mas foi-nos uma grande bênção”. (Ver“Pelo Templo, Vivemos com 70 centavos por Mês”, A Liahona, julho de1976, p. 12)

Conclusão

Quando somos selados uns aos outros por meio da ordenança notemplo, e vivemos dignamente, seremos unidos em famílias parasempre. Na próxima vida, poderemos continuar a nos multiplicar,acrescentando filhos espirituais à nossa família. Se ainda não noscasamos no templo, devemos preparar-nos, por meio do viver digno,para essa bênção eterna.

Desafio

Fale da importância do casamento eterno com sua família e faça da idaao templo uma meta. Pendure em sua casa uma gravura do templo,para servir-lhes de lembrete.

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 38, “O Casamento Eterno”, ecapítulo 40, “O Trabalho do Templo e da História da Família”;

2. Estude Doutrina e Convênios 132:14–20;

3. Prepare o cartaz sugerido na lição ou escreva as informações noquadro-negro;

4. Designe um membro da classe para fazer um breve resumo de doissubtítulos do capítulo 40 de Princípios do Evangelho: “As Ordenançasdo Templo Selam as Famílias para Sempre” e “História da Família—Como Começamos a Ajudar Nossos Antepassados”.

5. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

Lição 10

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A MULHER NAIGREJA

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O propósito desta lição é ajudar-nos a compreender o que é osacerdócio e como ele pode auxiliar nossa família a ser exaltada.

Sacerdócio—O Poder para Agir por Deus

O trabalho de Deus é “Levar a efeito a imortalidade e vida eterna dohomem”. (Moisés 1:39) Deus e Jesus Cristo deram aos homensautoridade e poder para fazer Seu trabalho na Terra. “(O sacerdócio)não é nada mais nada menos do que o poder de Deus delegado aohomem, e por meio do qual este pode agir na Terra, para a salvação dafamília humana, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e agirlegitimamente.(…)” [Joseph F. Smith, Doutrina do Evangelho, 5ª ed.(1939), p. 125]

� Mostre a gravura 11-a, “Pedro, Tiago e João conferindo o Sacerdóciode Melquisedeque a Joseph Smith e Oliver Cowdery”.

João Batista apareceu a Joseph Smith e Oliver Cowdery no dia 15 demaio de 1829, e conferiu-lhes o Sacerdócio Aarônico. Logo depois,Pedro, Tiago e João conferiram-lhes o Sacerdócio de Melquisedeque.No dia 6 de abril de 1830, Joseph Smith e Oliver Cowdery ordenaramum ao outro élderes no sacerdócio.

O sacerdócio é conferido aos homens dignos da Igreja. Depois, comono caso de Joseph Smith e Oliver Cowdery, eles podem ser ordenadosa um ofício no sacerdócio. Após receberem o Sacerdócio Aarônico,podem ser ordenados ao ofício de diácono, mestre ou sacerdote.Depois de o Sacerdócio de Melquisedeque lhes ser conferido, podemser ordenados ao ofício de élder ou sumo sacerdote; os sumossacerdotes podem ser ordenados por meio de chamados especiais aoofício de bispo, patriarca, Setenta ou Apóstolo. Esses ofícios são todoschamados no sacerdócio, cada qual com responsabilidades diferentes.

Quando os homens possuem o sacerdócio, podem realizar asordenanças sagradas do evangelho, tais como batismo, confirmação,administração do sacramento e outros. (A lição 12, “As Ordenanças doSacerdócio”, trata desse assunto.)

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A IMPORTÂNCIA DOSACERDÓCIO

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11-a, Pedro, Tiago e João conferindo o Sacerdócio de Melquisedeque aJoseph Smith e Oliver Cowdery.

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O Poder do Sacerdócio Vem por meio da Retidão

Joseph Smith ensinou um princípio fundamental do sacerdócio: “(…)os direitos do sacerdócio são inseparavelmente ligados com os poderesdo céu e (…) os poderes do céu não podem ser controlados nemexercidos a não ser de acordo com os princípios da retidão”. (D&C121:36)

O Presidente N. Eldon Tanner ilustrou a importância da retidão e dopoder do sacerdócio na seguinte história:

“Quando eu era bispo, tinha em minha ala seis rapazes com idadesuficiente para serem ordenados élderes. Eu podia recomendar apenascinco deles, pois um não estava pronto. Havíamos falado várias vezessobre o assunto e ele me dizia: ‘Não sou digno’. Ele sentia-se muitomal em relação a isso, mas não esperava ser recomendado (…). Seu tioveio a mim e disse: ‘Naturalmente você não vai deter este rapaz, comseus cinco amigos todos progredindo. Ele instou comigo para que odeixasse receber o sacerdócio maior. Disse-me o tio : ‘Você estaráempurrando-o para fora da Igreja, se não o fizer’.

Expliquei a esse homem: ‘O sacerdócio é a coisa mais importante quepodemos dar a esse rapaz. Não lhe estamos estendendo o sacerdócioem uma bandeja de prata. Esse rapaz e eu nos entendemos, e ele nãoestá pronto para ser ordenado um élder’. E ele não foi recomendado.

Alguns anos mais tarde, eu estava assistindo a uma conferência geral(…), quando um jovem se aproximou de mim e disse: ‘PresidenteTanner, provavelmente o senhor não se lembra de mim, sou o rapazque o senhor não recomendou para ser um élder’. Ao estender a mão,ele disse: ‘Quero agradecer-lhe por aquilo. Sou, agora, um bispo naCalifórnia. Se o senhor me houvesse recomendado quando eu não eradigno, possivelmente eu nunca teria apreciado o que é o sacerdócio e oque se espera da pessoa, e certamente eu nunca teria sido chamadocomo bispo, como fui. (“As Responsabilidades do Sacerdócio”, ALiahona, dezembro de 1973, p. 39–40)

� Por que foi melhor para esse homem ter esperado estar pronto paraser ordenado?

O Senhor disse que os homens recebem as bençãos do sacerdóciosomente por meio da retidão. Eles devem magnificar os seus chamadosno sacerdócio, cumprindo as designações que lhes foram feitas. Devemtambém dirigir sua família com amor, bondade e paciência. (Ver D&C121:34, 41–42.)

A irmã Yu, Kum OK, da Coréia, contou-nos a seguinte história sobreseu marido, digno portador do sacerdócio:

“Sou dona-de-casa e tenho um filho e duas filhas. Tenho trinta e quatroanos e me casei em 1964. Gostaria de prestar meu testemunho.

Lição 11

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Fui batizada no dia 14 de setembro de 1974 e estou muito orgulhosa demeu marido, um verdadeiro santo dos últimos dias na Coréia. Emboraele tenha sido batizado há apenas quatro anos, é uma pessoamaravilhosa; decidiu ser semelhante a Jesus (…). Eu não sabia nadasobre o significado da vida e tinha perguntas, tais como: De ondeviemos? Por que estamos aqui? Para onde deveremos ir? Eu pensavaque Deus não existia e que Jesus não passava de uma pessoa comum.Tudo o que eu tinha em mente era ajudar meu marido e conservarmeus filhos fortes e saudáveis. Nunca me preocupei com a salvação,ou seja, com a vida eterna.

Agora, porém, sou muito diferente. Eu sei qual é o significado real davida. Por meio das ações e palavras do meu marido, vim a saber o queo mormonismo realmente significa. Meu marido nunca bebe, nãofuma, nem toma café ou chá e volta para casa logo depois de seutrabalho. Ele nunca se ofende e gosta de brincar com as crianças, delavar os pratos, de conservar a casa limpa; nunca mente e sempre tentafalar suavemente e fazer sua parte nas tarefas da casa de boa vontade.Todas essas coisas eu posso ver com meus próprios olhos e acho quenão existe outro milagre igual a esse. Meu marido converteu-se numapessoa completamente diferente.

Depois de meu marido haver-se convertido, fiquei imaginando o quefoi que o tornou tão diferente, e finalmente compreendi. Foi o Livro deMórmon, que ele sempre lia. Tomei a decisão de me matricular numaclasse do instituto de religião e aprender sobre o Livro de Mórmon;estudei com missionários americanos, que me foram apresentados pormeu marido. Finalmente fui batizada por meu amado esposo. Achoque esse mesmo espírito, tão forte, que transformou meu maridonoutra pessoa, agora me influencia e abençoa também.

Eu quero viver para o tempo e a eternidade com meu marido e meusfilhos na glória celestial. Quero ser um membro devotado da Sociedadede Socorro, uma boa mãe e boa esposa que sempre apóia as ações doportador do sacerdócio, meu marido”. [“A Real Latter-day Saint—LeonHarstshorn, comp. de Inspirational Missionary Stories, (1976) pp. 30–31]

Ao se transformar e honrar o sacerdócio, esse homem inspirou suamulher a sentir o desejo de ser uma esposa e mãe melhor, e uma filhade Deus.

� De que forma a resolução desta irmã, de viver dignamente, podeinfluenciar seu marido e seus filhos? Como pode a retidãoinfluenciar nosso marido e filhos? Qual o efeito disso na vida eterna?

O Sacerdócio É Necessário para a Exaltação Familiar

Devemos fazer certas coisas para alcançarmos a exaltação e vivermoscom o Pai Celestial. Com a ajuda do sacerdócio, podemos fazer todaselas.

Lição 11

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O Presidente Brigham Young disse: “Muito já foi dito a respeito dopoder que os santos dos últimos dias possuem. São eles que têm opoder, ou é o sacerdócio? É o sacerdócio; e se viverem de acordo comele, poderão iniciar sua obra aqui (…) preparando-se assim parareceberem glória, imortalidade e vida eterna”. [Discursos de BrighamYoung. John A. Widtsoe (1954), pp. 131–132]

O Senhor deu-nos mandamentos e princípios do evangelho, aos quaisé necessário que obedeçamos para conseguir a exaltação familiar.Embora possamos obedecer a alguns dos mandamentos sem osacerdócio, as ordenanças de exaltação dependem do poder dele.Batismo, confirmação, casamento no templo—tudo depende do poderdo sacerdócio. Sem essas ordenanças, não podemos ser exaltados.

Algumas de nós podemos sentir-nos em desvantagem por não sermoscasadas, por nosso marido e pai não serem membros ou não honraremo seu sacerdócio. Devemos ser pacientes e amorosas para com eles econtinuar orando, a fim de que, algum dia, possam ser tocados peloEspírito do Senhor. Enquanto isso não acontece, podemos receberordenanças por intermédio de outros portadores dignos do sacerdócio.

“Nosso Pai Celestial deixou bem claro aos filhos dos homens que ésomente pelas mãos daqueles que possuem autoridade divina quepoderemos conseguir o poder de tornar-nos membros do reinoCelestial.” (George Albert Smith, Conference Report, abril de 1934, p. 28)

� Ler Doutrina e Convênios 132:19. Quais as ordenanças do sacerdóciomencionadas nessa escritura, necessárias para a exaltação? O que éexaltação? Como pode uma família ser exaltada?

“A exaltação é a vida no mais alto grau do reino celestial, juntamentecom o Pai Eterno. O casal que vive dignamente pode ser selado notemplo. Os filhos que nascerem dessa união tornam-se parte de suaunidade familiar. A família que entra na Igreja mais tarde, provando asua dignidade, pode conseguir a ordenança seladora no templo. Emambos os casos, é essencial que se persevere até o fim para alcançar aexaltação.” [Learn of Me and Listen to My Words, (1977), p. 118]

Conclusão

Por meio da restauração do sacerdócio, o Pai Eterno deu-nos o poderpara ganhar a exaltação. Devemos receber as ordenanças seladoras eviver dignamente. Devemos viver para a eternidade e não para omomento. Devemo-nos esforçar para ser dignos e receber asordenanças do sacerdócio que nos exaltarão.

Desafio

Leia Princípios do Evangelho, capítulos 13 e 14, para aprender mais arespeito do sacerdócio. Como parte de uma noite familiar, fale sobresua importância.

Lição 11

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Escrituras Adicionais

� Doutrina e Convênios 13 (ordenação de Joseph Smith e OliverCowdery ao Sacerdócio Aarônico);

� Doutrina e Convênios 131:1–3 (o novo e eterno convênio docasamento);

� Doutrina e Convênios 132:18–20 (casamento eterno).

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 13, “O Sacerdócio”, ecapítulo 14, “A Organização do Sacerdócio”.

2. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

Lição 11

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O propósito desta lição é ajudar-nos a reconhecer como as ordenançasdo sacerdócio abençoam nossa família.

As Ordenanças do Sacerdócio

As ordenanças são atos especiais que os portadores do sacerdóciopodem realizar, para proporcionar bênçãos aos filhos de Deus. Oshomens dignos que possuem o sacerdócio podem realizar essasordenanças para os membros da família e, quando autorizados, poroutras pessoas.

Algumas dessas ordenanças são essenciais para a nossa salvação eexaltação. Entre elas estão o batismo, o dom do Espírito Santo, ainvestidura e selamentos no templo. Outras, como as bênçãos para acura dos doentes ou para o conforto e consolo dos desamparados, sãoproporcionadas por meio do sacerdócio, para ajudar-nos na nossajornada nesta vida.

� Mostre um cartaz em que estejam relacionadas as seguintes ordenançasdo sacerdócio ou escreva as informações no quadro-negro:

1. Batismo;

2. Dom do Espírito Santo, também chamado de confirmação;

3. Recebimento do Sacerdócio (somente para os homens);

4. Investidura do templo;

5. Casamento e selamento no templo, para o tempo eeternidade;

6. Sacramento;

7. Bênção das criancinhas para o recebimento de um nome;

8. Bênção dos doentes;

9. Bênçãos especiais;

10. Bênção patriarcal;

AS ORDENANÇAS DOSACERDÓCIO

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12-a, Um portador do sacerdócio realiza a ordenança do batismo.

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12-b, Confirmação de um converso como membro de A Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias por dois élderes

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� Mostre as gravuras 12-a, "Um portador do sacerdócio realiza aordenança do batismo", 12-b, "Confirmação de um converso comomembro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias pordois élderes", 12-c, "Um pai digno dá um nome e uma bênção a suafilha", 12-d, "Bênção a um doente". Fale sobre o propósito de cadauma das ordenanças. [Ver "As Ordenanças e Bênçãos do Sacerdócio"no Guia da Família, p. 18 (31180 059).]

� Que ordenanças você e sua família já receberam?

As Bênçãos Advindas das Ordenanças do Sacerdócio

As ordenanças do sacerdócio abençoam nossa vida de várias maneiras.Além das ordenanças necessárias para nossa salvação, o Bispo H.Burke Peterson mencionou outras formas pelas quais o sacerdóciopode abençoar-nos: "Se vivermos dignamente, teremos um poderrecebido de nosso Pai Celestial, que trará paz a um lar perturbado.Teremos o poder de abençoar e consolar criancinhas, levaremos o sonoa olhos lacrimosos nas altas horas da madrugada. Teremos o poder (…)de acalmar os nervos agitados de uma esposa exausta. Teremos opoder de prover orientação a um adolescente confuso, (…) o poder deabençoar uma filha antes de sua primeira saída com o namorado ouantes de casar-se no templo; ou para abençoar um filho antes de suapartida para a missão ou faculdade. (…) Teremos o poder de curar osenfermos e consolar os solitários." (Conference Report, abril de 1976,pp 50–51; ou Ensign, maio de 1976, 33)

Como esposas, mães, filhas e irmãs podemos pedir a nosso marido,pai, irmãos, ou mestres familiares que nos dêem tais bênçãos.

� Peça às irmãs que pensem em alguns homens que poderiam lhes daruma bênção do sacerdócio, se precisassem.

A irmã Kyuln Lee, da Coréia foi consolada por uma bênção dosacerdócio. Ela nos contou a seguinte história:

"Aconteceu há sete anos, quando meu marido, membro da presidênciado distrito da Coréia, tinha que viajar longas distâncias quase todos osfins de semana, no cumprimento de suas designações da Igreja,deixando-me sozinha com nossa filha, Po Hee. Neste fim de semanaem particular, ele tinha viajado 435 quilômetros até Pusan no sábado(uma viagem de 7 horas de ida e outras tantas de volta), regressandoao ramo leste de Seul no domingo. Era muito cansativo e eu sentiamuita pena dele.

Po Hee parecia com saúde normal no sábado e no domingo, e, emborativesse ficado um pouquinho irrequieta na reunião sacramental, tomoua mamadeira depois que voltamos para a casa e dormiu. Mais oumenos às 21h30, ela começou a chorar mais alto do que de costume.Quando a tomei nos braços, descobri que estava com febre alta. Não

Lição 12

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12-c, Um pai digno dá um nome e uma bênção à sua filha.

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sabia o que fazer. O único hospital que havia perto de casa estavafechado. Ela continuou a chorar durante algum tempo, e quandofinalmente meu marido entrou porta a dentro, eu também comecei achorar.

Meu marido nos abraçou e perguntou o que estava acontecendo. PoHee parecia estar sofrendo muito. Quando eu lhe contei o que havia,ele colocou sua mala e seu casaco no chão e pegou o óleo consagrado,ministrando, em seguida a nossa filha. Não me recordo de todas aspalavras, mas, depois de ter dito as palavras formais da ministração,ele continuou: "Pai Celestial, sinto-me agradecido por minha vida, porminha mulher e minha filha. Sinto-me agradecido pelo evangelhorestaurado e pela oportunidade de servir. Tu me enviaste até Pusan eaté o Ramo leste de Seul, para tratar de alguns assuntos da Igreja. Eume desincumbi de minhas responsabilidades ontem e hoje, e agoraestou encontrando minha filha muito doente. Tu me ajudaste sempre,por favor, ajuda-me hoje também."

Antes de haver concluído sua oração, o bebê já adormecera, e quandoeu olhei para cima, vi meu marido em pé com lágrimas nos olhos.

Nossa filhinha está atualmente na escola, no segundo ano, e é muitosaudável e feliz. ("Our Baby, My Husband, and the Priesthood", Ensign,agosto de 1975, p. 65)

As bênçãos do sacerdócio estão ao dispor de todos os membros denossa família. A criança que possui algum problema difícil de serresolvido pode solicitá-las. Uma mulher solteira ou casada quenecessite de consolo ou orientação também pode fazer o mesmo.Entretanto precisamos lembrar-nos de que muitas de nossasdificuldades nos são dadas para aumentar nossa experiência terrena.Devemos tirar delas o maior proveito possível. Ao descobrirmos quenecessitamos de ajuda extra, podemos voltar-nos para o portador dosacerdócio—nosso marido, pai, mestre familiar ou outro líder—e pedir-lhe uma bênção especial.

� Peça às irmãs que mencionem algumas bênçãos que tenham recebidopor meio das ordenanças do sacerdócio.

Devemos Aceitar a Vontade de Deus

Depois de termos recebido uma ordenança, talvez não alcancemos asbênçãos que desejamos logo em seguida. Às vezes deixamos de recebê-las porque não temos suficiente fé no Senhor, ou porque talvez nãoestejamos guardando todos os mandamentos. Talvez tenhamos pedidobênçãos que ainda não estejamos preparados para receber.

Não podemos esperar livrar-nos de todas as dificuldades da vida.Alguns de nossos problemas nos ensinam a sermos humildes,pacientes ou compreensivos. Outros nos ajudam a suportar o

Lição 12

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12-d, A bênção de um doente.

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sofrimento. O Presidente Spencer W. Kimball disse que às vezesdesejamos remover determinados problemas, porque nãocompreendemos sua razão de ser. Se todas as orações egoístas ou tolasfossem respondidas afirmativamente, haveria pouco ou nenhumsofrimento, tristeza, decepção, ou mesmo morte, mas sem essasexperiências, não pode haver alegria, sucesso, ressurreição, vida eternaou divindade. O Presidente Kimball disse: “Se visualizássemos amortalidade como a existência em seu todo, então a dor, o sofrimento,o fracasso e a vida curta seriam uma calamidade. Mas, se virmos avida como algo eterno, que se estende desde o passado pré-mortal, atéo futuro eterno pós-morte, então todos os acontecimentos podem sercolocados na perspectiva certa”. [Ver Faith Precedes the Miracle (1972),pp. 97–99.]

A irmã Edna O. F. Shaw aprendeu essa lição com a seguinteexperiência:

"Nossa filha mais velha, Carol Jean, a quem tanto amamos, adoeceucom inflamação das glândulas linfáticas. Levamo-la ao médico, quenos enviou a Salt Lake City para fazer testes. Foi nos dito que elapossuía um tumor no estômago. Ela estava tão doente, que nãoconseguia reter alimento algum. Levamo-la para casa, mas ela estavatão mal que tivemos que levá-la de volta ao hospital. Foi então queficamos sabendo que fora acometida de sarcoma, um tipo de leucemia.

Nunca orei tanto em minha vida. Não podia acreditar que issoestivesse acontecendo conosco. Os élderes abençoaram-na diversasvezes enquanto estava no hospital, mas, a despeito de nossos esforços,ela morreu.

Comecei a culpar-me e a pensar que (…) eu não tivera fé suficiente parasalvá-la. Comecei então a ler as escrituras e, ao lê-las, encontrei diversosversículos no livro Doutrina e Convênios, que me ajudaram acompreender". ("If Appointed unto Death", Ensign, dezembro 1972, p. 32)

� Ler Doutrina e Convênios 42:44, 46, 48. Por que nem todos osenfermos serão curados?

Nem todas as bênçãos do sacerdócio nos são dadas quando queremos.Certa mulher dirigiu-se ao Bispo Vaughn J. Featherstone, quando esteera membro do Bispado Presidente, e se queixou de que muitas dasbênçãos que lhe haviam sido prometidas, ainda não se haviamcumprido. Ela ainda não gozava de boa saúde e não podia ter umfilho. O Bispo Featherstone foi inspirado a dizer-lhe que ela estipularaum limite de tempo ao Senhor e, porque as bênçãos prometidas não sehaviam cumprido, depois de cinco anos de casamento ela ficaradesiludida. Disse-lhe ele: "Mas eu lhe prometo que, tão certamentequanto vive Deus que está nos céus, as promessas feitas pelos dignosportadores do sacerdócio se cumprirão em sua vida". O tempo certo

Lição 12

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para o cumprimento de tais bênçãos ainda não havia chegado.Devemos confiar no Senhor como Jó o fez. [Ver "Acres of Diamonds",Speeches of the Year 1974, (1975) pp. 346-349.]

Conclusão

Por meio das ordenanças do sacerdócio, podemos receber a salvação ea exaltação. Podemos receber orientação e consolo, ser protegidos doperigo e curados das enfermidades. Precisamos preparar-nos parareceber tais ordenanças.

Desafio

Fale com sua família sobre as ordenanças do sacerdócio que você podereceber. Prepare-se para recebê-las.

Escrituras Adicionais

� 3 Néfi 17 (o Salvador curando os enfermos e abençoando ascriancinhas).

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 14, "A Organização doSacerdócio"; Guia para o Líder do Sacerdócio e o Guia da Família;

2. Prepare o cartaz sugerido na lição ou escreva as informações noquadro-negro;

3. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

Lição 12

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O propósito desta lição é ajudar-nos a compreender como o sacerdóciopode abençoar-nos como mulheres.

O Sacerdócio Beneficia a Todos os Membros da Igreja

"(O sacerdócio) é (…) o poder de Deus delegado ao homem, e atravésdo qual este pode agir na Terra para a salvação da família humana."[Joseph F. Smith, Doutrina de Evangelho, 5ª ed. (1939), p. 125] O Senhordesignou ao homem a importante tarefa de governar e presidir osassuntos da Igreja e da família. O homem, por sua vez, deve usar essepoder sagrado para abençoar e beneficiar todos os membros daIgreja—homens, mulheres e crianças. O Presidente Brigham Youngdisse:

"O sacerdócio deve ser usado para o benefício de toda a famíliahumana, para a edificação dos homens, mulheres e crianças. Naverdadeira Igreja de Cristo não existe uma classe ou sexo privilegiado.(…) Os homens têm seus trabalhos para fazer e seus poderes paraexercer, para o benefício de todos os membros da Igreja. (…)

O mesmo acontece com as mulheres: Seus dons especiais devem serexercidos para benefício e edificação da raça". [Citado por John A.Widtsoe, comp., Priesthood and Church Government, rev. ed. (1954), pp.92-93.]

No lar, e na Igreja, homens e mulheres possuem responsabilidadesdiferentes, mas igualmente importantes. O poder do sacerdócio podeajudar cada pessoa a cumprir tais responsabilidades para o benefíciode todos.

Graças ao poder do sacerdócio que está hoje na terra, grandes bênçãosse encontram à disposição dos membros dignos da Igreja, sejam elesvelhos ou jovens, homens ou mulheres, solteiros ou casados.

� O que pode fazer a mulher para honrar o sacerdócio?

Muitos desses privilégios e bênçãos do sacerdócio, são discutidos nalição 12, "As Ordenanças do Sacerdócio".

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AS MULHERES E OSACERDÓCIO

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O Élder John A. Widtsoe explicou outros benefícios do sacerdócio:

"Os homens não têm mais direito do que as mulheres às bênçãos queemanam do sacerdócio e acompanham a sua posse.

(…) O homem possui o sacerdócio e realiza os deveres do sacerdóciona Igreja, mas sua mulher participa, juntamente com ele, de todos osprivilégios derivados dessa posse. A obra realizada nos templos daIgreja pode mostrar isso claramente, e é um bom exemplo. Asordenanças do templo, são de caráter distintamente sacerdotal; noentanto, as mulheres têm acesso a todas elas e as bênçãos maiores sãoconferidas somente sobre o homem e a mulher em conjunto."[Priesthood and Church Government, (1965) p. 83]

O Élder Bruce R. McConkie explicou o relacionamento existente entre osacerdócio e as mulheres: "Na verdadeira Ordem Patriarcal, o homempossui o sacerdócio e é o cabeça da família, (…) mas ele não podealcançar a plenitude da alegria aqui na terra, nem a recompensa eternasozinho. A mulher permanece ao seu lado, como co-herdeira naplenitude de todas as coisas. A exaltação e o progresso eterno sãorecompensa dela, tanto quanto dele. (D&C 131:1–4) A divindade não ésomente para os homens; é para os homens e as mulheres. (D&C132:19–20) [Mormon Doctrine, 2ª ed. (1966) p. 844]

� Que bênçãos você tem recebido, graças ao sacerdócio?

Todos os Membros Devem Honrar e Apoiar o Sacerdócio

Assim como todos se beneficiam com o sacerdócio na Igreja, todos sãoigualmente responsáveis por honrá-lo e apoiá-lo. Aos portadores dosacerdócio é continuamente lembrado "Que os direitos do sacerdóciosão inseparavelmente ligados com os poderes do céu e que os poderesdo céu não podem ser controlados nem exercidos a não ser de acordocom os princípios da retidão". (D&C 121:36) Da mesma forma, asmulheres são aconselhadas a honrar o sacerdócio, a serem agradecidaspelo seu poder e a demonstrar respeito por aqueles que o possuem.Temos também a responsabilidade de apoiar o sacerdócio. Apoiarsignifica "promover os interesses ou causas de; (…) proteger oudefender como válido ou certo". [Webster's New Collegiate Dictionary,10ª ed. (1993), "Support", p. 1184]

As escrituras a seguir sugerem como honrar e apoiar o sacerdócio:

� Mostre um cartaz com a seguinte lista ou escreva as informaçõesno quadro-negro. À medida que são lidas, peça às irmãs queprocurem sugestões para ajudá-las a honrar o sacerdócio. Escrevaao lado de cada referência a sugestão apresentada.

Lição 13

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O Relacionamento da Mulher com a Liderança do Sacerdócio no Lar

O marido tem a responsabilidade de presidir e prover liderança no lar.Em um manual para o quórum do Sacerdócio de Melquisedeque éexplicado:

"No aspecto do evangelho, "liderança" não significa o direito de agircomo ditador, ordenar ou comandar. Pelo contrário, significa guiar,proteger, indicar o caminho, dar exemplo, dar segurança, inspirar ecriar o desejo de apoiar e seguir. Literalmente falando, o marido devemostrar o caminho (…)". (O Salvador, o Sacerdócio e Você [Curso deEstudo do Sacerdócio de Melquisedeque] 1974–1975, p. 170)

Embora o pai seja o líder dentro do lar, "Sua mulher é sua companhiamais importante, sua adjutora e conselheira" [Guia da Família (1999), p.2] Marido e mulher devem trabalhar juntos para fortalecer a família eensinar os filhos os princípios do evangelho. Cumprindo seu papel deconselheira, a mulher pode reforçar a posição do marido como chefeda casa e incentivar a união familiar.

Estamos também honrando o sacerdócio quando tratamos o maridocom a mesma gentileza, bondade e amor que ele deve possuir comoportador do sacerdócio. O Profeta Joseph Smith aconselhou aSociedade de Socorro a "ensinar às mulheres como se comportar emrelação ao marido e tratá-lo com bondade e afeição. Sempre que ohomem se vê atribulado e perplexo ante seus cuidados e dificuldades,se puder encontrar um sorriso em vez de argumentos e queixas, sepuder encontrar mansidão, sua alma acalmará e seus sentimentosserão de paz; sempre que o desespero começa a penetrar em suamente, ele necessita do conforto proporcionado pela afeição ebondade."(History of the Church,* 4:606-607)

Confiança e união podem ser encontradas no lar quando o marido e amulher procuram diligentemente seus melhores interesses e afelicidade um do outro. Ambos terão alegria em sua associação e aoportunidade de sentirem-se realizados, se houver tal entendimento.

Doutrina e Convênios

19:23: aprender de Jesus Cristo, ouvir Suas palavras, ser dócil;

20:33: estar atenta, orar sempre;

58:26–27: ocupar-se zelosamente numa boa causa;

64:33–34: não se cansar de fazer o bem.

Lição 13

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Numa revelação dada a Emma Smith, mulher do Profeta Joseph,estabeleceu-se o papel da mulher e seu relacionamento com osacerdócio. O Senhor disse:

"(…) és uma mulher eleita, a quem chamei. (…)

O dever de teu chamado será confortar meu servo Joseph Smith Júnior,teu marido, em suas aflições, com palavras

consoladoras, com espírito de mansidão. (…)

Continua em espírito de mansidão, acautelando-te contra o orgulho.Que tua alma se deleite em teu marido e na glória que sobre ele virá.

Guarda meus mandamentos continuamente e receberás uma coroa deretidão. E, a não ser que faças isso, onde estou não poderás vir". (D&C25:3, 5, 14–15)

� O que Emma foi instruída a fazer por seu marido? Que bênçãosrecebemos por seguir o mesmo conselho hoje em dia?

Apoio aos Portadores do Sacerdócio no Lar

Como mulheres da Igreja, podemos ser de grande influência para osportadores do sacerdócio em nosso lar. Podemos apoiar e incentivarnosso marido, pai, irmãos e filhos a cumprir suas responsabilidades nosacerdócio. Se pedirmos uma bênção e depois a honrarmos,demonstramos o apoio ao sacerdócio. Podemos também fortalecer osportadores do sacerdócio em nosso lar, incluindo-os em nossas orações.O Profeta Joseph Smith aconselhou as mulheres da Igreja a"concentrarem sua fé e orações e a depositarem confiança no marido,(…) para que possamos fortificá-los e apoiá-los com nossas orações."(History of the Church, 4:604–605)

Devemos esforçar-nos continuamente para aperfeiçoar nosso caráter ecumprir nossas responsabilidades. Talvez tenhamos também queencorajar e gentilmente relembrar aos portadores do sacerdócio emnossa casa que devem honrar e magnificar seus chamados nosacerdócio. As moças, bem como as mães podem fazer muito paraincentivar os rapazes a assistirem às reuniões e a se prepararem paraser missionários. O Élder David B. Haight, disse: "Vocês, moças,exercem uma grandiosa influência no comportamento masculino. (…)Sua influência entre os rapazes é importante. São vocês que incentivamos padrões da Igreja, o modo de vestir e de agir." (Conference Report,outubro de 1977, p. 85; Ensign, novembro de 1977, pp. 56-57)

Sempre que uma mulher tem uma atitude positiva a respeito dosdeveres do marido na Igreja ele consegue desempenhar-se em taisdeveres com maior facilidade. Sua atitude também comunica aos filhosque possuir o sacerdócio em casa é uma grande bênção.

Lição 13

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� Como pode a mulher organizar suas atividades diárias, de forma ater condições de melhor apoiar o marido em seus chamados?

O Relacionamento da Mulher com os Portadores do Sacerdócio naIgreja

Assim como a mulher justa pode exercer muita influência para o bemapoiando o portador do sacerdócio em seu próprio lar, pode tambémfortalecer a Igreja sempre que apóia seus líderes no ramo ou ala, distritoou estaca. Apoiamos nossos líderes quando aceitamos de boa vontadeos chamados na Igreja e os cumprimos fielmente, compreendendo quetodo chamado no sacerdócio é um chamado do Senhor. Podemoshonrar os conselhos dos líderes do sacerdócio—nosso marido, mestresfamiliares, bispo ou presidente de ramo, estaca ou distrito eAutoridades Gerais. Devemos conter-nos para não criticar os líderes dosacerdócio, e ensinar os filhos a fazerem o mesmo. Fortalecer e apoiar osacerdócio é mais do que apenas levantar a mão ou dizer que apoiamoso sacerdócio. É aprender, orar, obedecer e servir numa boa causa.

O Senhor providenciou líderes no sacerdócio, para estabelecer o cursoque devemos seguir sob a Sua direção. Portanto, temos aresponsabilidade de escutar o bom conselho deles, como se fosse doSenhor."E tudo o que disserem quando movidos pelo Espírito Santo,será (…) a vontade do Senhor, (…) a mente do Senhor, (…) a palavrado Senhor, (…) e o poder de Deus para a salvação". (D&C 68:4)

Quando Harold B. Lee era o Presidente do Quórum dos Doze, deu atodos os membros da Igreja o seguinte conselho sobre apoio aos líderese particularmente ao profeta: "Devemos aprender a dar ouvidos àspalavras e mandamentos que o Senhor nos possa dar por meio de Seuprofeta, '(…) à medida que ele os receber, andando em toda santidadediante de mim; (…) como de minha própria boca, com toda a paciênciae fé'. (D&C 21:4–5) Haverá coisas que exigirão paciência e fé. Vocêspodem não gostar do que lhes é dado por meio das autoridades daIgreja. Pode ser contrário aos seus pontos de vista políticos. Podecontradizer seus pontos de vista sociais. Pode interferir em sua vidasocial. Mas, se escutarem essas coisas, como se vindas da boca dopróprio Senhor, com paciência e fé, vocês terão a promessa de que '(…)as portas do inferno não prevalecerão contra vós; sim, e o Senhor Deusafastará de vós os poderes das trevas, e fará tremerem os céus para ovosso bem e para a glória de seu nome'.(D&C 21:6)" (ConferenceReport, outubro de 1970, p. 152; Improvement Era, dezembro de 1970,p.126)

Conclusão

O sacerdócio é uma grande bênção de Deus a todos os seus filhos.Todos os membros da Igreja devem honrar o sacerdócio e desenvolveratributos cristãos no relacionamento com cada um, no lar e na Igreja.

Lição 13

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As mulheres que estão tentando desenvolver tais qualidades podemfortalecer os portadores do sacerdócio e abençoar sua família e aIgreja. As mulheres serão mais felizes e exercerão maior influência sehonrarem e seguirem os líderes do sacerdócio.

Desafio

Use esta lição para aumentar seu entendimento do papeldesempenhado pelo sacerdócio em seu lar.

Escrituras Adicionais

� I Coríntios 11:3, 8–12 (relacionamento do homem com a mulher);

� Colossenses 3:18–24 (amor ao próximo);

� I Pedro 3:5-7 (honrar um ao outro).

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Examine a lição 12 deste manual, "As Ordenanças do Sacerdócio";

2. Prepare o cartaz sugerido na lição ou escreva as informações noquadro-negro;

3. Designe às irmãs a apresentação das histórias, escrituras e citaçõesda lição.

Lição 13

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O propósito desta lição é ajudar-nos a compreender nossasresponsabilidades e bênçãos como mulheres santo dos últimos dias,sejamos nós casadas, viúvas, solteiras, mães ou mulheres sem filhos.

O Papel da Mulher

O Presidente Brigham Young explicou o papel da mulher da seguintemaneira:

"Uma coisa é verdade, e nisso acreditamos: que a mulher é a glória dohomem. (…)

Quando medito nos deveres e responsabilidades atribuídos à nossasirmãs e mães, e na influência que elas têm, considero-as como a molamestra e a alma de nosso ser aqui na terra. É verdade que o homem é oprimeiro (…) (mas) quando a Mãe Eva veio ao mundo, porém, exerceuuma esplêndida influência sobre (o Pai Adão). (…)

(Irmãs), desejamos que nos dêem sua influência e poder para ajudar aconstruir esse reino (…).” [Discursos de Brigham Young, sel. John A.Widtsoe (1954), p.199]

As Responsabilidades e Bênçãos da Esposa Santo dos Últimos Dias

Como membros da Igreja, compreendemos qual é o relacionamentoideal entre marido e mulher. "Se perguntarmos às irmãs recém-batizadas qual foi a maior mudança em sua vida ao se tornaremmembros, responderão que foi seu novo modo de visualizar o seu lar,seu marido e seus filhos. Em alguns casos, tiveram dificuldade emmudar sua atitude, mas todas têm acentuado a importância deaprender a respeitar um ao outro e apoiar o homem como o patriarcado lar”. (Anna Lindback, citado por Carol Larsen em “The GospelCounterculture”, Ensign, março de 1977, p. 26.)

Seja o marido membro ou não, quer ele seja ativo ou menos ativo, amulher santo dos últimos dias pode ser-lhe boa companheira e adjutora.

O Presidente N. Eldon Tanner disse: "Mulheres, vocês são uma grandeforça e esteio para o homem de sua vida; e ele às vezes necessita maisda ajuda de vocês quando menos merece. Não existe incentivo maior,

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A MULHER SANTO DOSÚLTIMOS DIAS

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maior esperança, nem maior motivação do que saber que sua mãe, suanamorada ou sua mulher lhe tem confiança e amor". (ConferenceReport, outubro de 1973, p. 125; A Liahona, junho de 1974, p. 42)

� Como podemos fazer com que nosso marido sinta que o amamos eque temos confiança nele? Por que devemos fazê-lo sentir isso,mesmo quando pensamos que ele não merece?

Como mulheres santo dos últimos dias, precisamos apoiar nossomarido em seus chamados na Igreja. Quando se cogita no nome de umhomem para um novo cargo, leva-se em consideração também adignidade de sua mulher. Ela precisa ser capaz de lhe dar completoapoio. Seu coração não deve centralizar-se nas coisas deste mundo,mas na vida eterna, assim será capaz de permanecer ao seu lado eapoiá-lo. (Querendo maneiras específicas de apoiar os portadores dosacerdócio, veja a lição 13, "As Mulheres e o Sacerdócio", nestemanual.)

Algumas de nós talvez estejamos casadas com um membro menos ativoou não-membro e desanimamos quando vemos que nosso marido nãose torna ativo na Igreja. Às vezes pode ser necessário um milagre, mas amulher paciente e fiel ainda pode ver tal milagre acontecer. Algunshomens podem levar muitos anos para serem ativos, mas devemoscontinuar a orar e a viver os ensinamentos do evangelho em nosso lar.

Uma das maneiras de começar a ajudar nosso marido a tornar-se maisativo na Igreja consiste na realização de uma atividade numa noitefamiliar. Podemos ajudar as crianças a preparar histórias sobre oevangelho para serem apresentadas à família, convidando nossomarido a participar. Podemos incentivá-lo gradualmente a dirigir anoite familiar e, mais tarde, a apresentar as lições. Muitos homenssentem-se muito mais à vontade numa noite familiar que em umareunião formal da Igreja. Depois que estiverem acostumados a sereunir em casa, será mais fácil para eles assistir às reuniões da Igreja.

"Marilyz de Dolder, da Ala II de La Plata, é membro da Igreja desde osnove anos de idade. Sempre foi ativa na Igreja e exerceu nela muitoscargos. Casou-se com um jovem excelente, que não era membro daIgreja, mas sempre procurou aplicar com sabedoria todos os conselhose ensinamentos do evangelho em seu lar. Sobre tal experiência, disseela o seguinte: "Temos que saber ter equilíbrio em todas as coisas." Elase dedicou com interesse e amor ao seu lar, ao marido e aos filhos.Depois das reuniões da Igreja, não ficava se entretendo em conversascom amigos, mas retornava imediatamente para casa, a fim de cumprirsuas obrigações.

"Seu marido tornou-se membro da Igreja há dois anos, e atualmente ébispo na Ala II de La Plata." (Carol Larsen, "The GospelCounterculture", Ensign, março de 1977, p. 27)

Lição 14

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� O que fez a irmã Dolder para apoiar seu marido e permanecerativa na Igreja?

A mulher também pode ajudar o marido a cumprir seu papel comolíder espiritual no lar. "Certo pai, homem despretensioso e de poucaspalavras, achava difícil expressar seu amor à família. Devido àinsistência de sua mulher, começaram a realizar as orações familiares, oque lhe deu a oportunidade de expressar o que sentia dentro docoração. Para sua filha, que havia interpretado o modo de agir do paicomo indiferença, a experiência foi uma revelação. Suas orações eramsimples e muitas vezes com um palavreado desajeitado, mas ouvi-lodizer 'abençoa minha filhinha, para que faça o bem', emocionava-aprofundamente." (Ann H. Banks, "The Extra Blessings of FamilyPrayer", Ensign, janeiro de 1976, p. 37)

� De que maneira essa irmã ajudou o marido a tornar-se um líderespiritual em sua casa? De que outras formas podemos ajudar nossomarido a tornar-se um líder espiritual?

Como mulheres santo dos últimos dias, devemos estabelecer umsentimento espiritual no lar, sendo mais pacientes e alegres. Devemosprocurar desenvolver um bom relacionamento familiar, exercer nossafé diariamente e viver o evangelho.

� Ler Romanos 15:1–5. Por que a paciência é parte do nosso papelcomo esposa?

As Responsabilidades e Bênçãos da Mãe Santo dos Últimos Dias

Homens e mulheres capazes têm a responsabilidade de trazer os filhosespirituais de Deus para a vida na Terra. Quando fazemos isso nosassociamos a Deus, pois provemos corpo para Seus filhos espirituais,nossos irmãos e irmãs no espírito. [Ver Spencer W. Kimball, O Milagredo Perdão, (1969), reimpresso 1999, p. 99]

� Mostre a gravura 14-a, "Uma mãe assiste a uma reunião junto comsua família".

� Mostre um cartaz com a lista a seguir ou escreva-a no quadro-negro. À medida que cada escritura for lida, peça às irmãs queidentifiquem os deveres da paternidade mencionados na escritura.Ao lado de cada referência, escreva esses deveres.

Lição 14

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14-a, Uma mãe assiste a uma reunião junto com sua família.

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A mulher não poderia almejar honra maior que a de colaborar noplano divino de trazer filhos espirituais à Terra, ensinando-os a andar"em retidão perante o Senhor". Ela encontrará mais satisfação e alegriasendo mãe sábia e digna, e criando bons filhos. Essa contribuição àhumanidade é muito maior do que aquela que poderia oferecer emqualquer outra profissão. (Ver N.Eldon Tanner, Conference Report,outubro de 1973, p. 126; A Liahona, junho de 1974, p. 42)

Como o trabalho diário normalmente faz com que os pais fiquem forade casa, talvez eles não tenham as mesmas oportunidades deinfluenciar seus filhos como as mães. As mães muitas vezes parecemter mais influência do que os pais para moldar a vida de seus filhos.[Ver Heber J. Grant, Gospel Standards, comp. G. Homer Durham (1941),p. 152.] É por isso que é tão importante que as mães fiquem em casa ecuidem de seus filhos, evitando deixá-los aos cuidados de outros. Oslíderes têm pedido às mães que não trabalhem fora de casa, a menosque seja absolutamente necessário.

"Mesmo que as circunstâncias exijam que mães de família trabalhemfora de casa (…), elas não devem negligenciar seus cuidados e deveresno lar, particularmente quanto à educação dos filhos."(Harold B. Lee,"Mantenha Seu Lugar de Mulher", A Liahona, julho de 1972, p. 8)

As mulheres que precisam criar seus filhos sozinhas porque perderam ocônjuge, ou famílias que foram criadas sem o marido porque este asabandonou têm direito à ajuda especial dos portadores do sacerdócio. OPresidente Harold B. Lee disse a uma mulher que foi abandonada pelomarido e ficou com oito filhos: "Não se sinta sozinha porque seu maridonão está com você. Permaneça próxima de seus mestres familiares e deseu bispo". E ela me disse, sorrindo: "Irmão Lee, eu tenho os maisdedicados mestres familiares que alguém poderia ter, e ninguém tem umbispo melhor do que o nosso. Cuidam muito bem de nós. Temos um paiamoroso que está sempre olhando por nós, o portador do sacerdócio queentrou em nossa vida". (A Liahona, julho de 1972, pp. 9–10)

Algumas mulheres não conseguem criar seus filhos até a maturidadeporque eles morrem ainda pequenos. O Profeta Joseph Smith ensinouque muitas dessas crianças eram demasiadamente puras e

1. Mosias 4:14–15: ensinar os filhos a andar nos caminhos daverdade e sobriedade; ensiná-los a amarem-se e servirem-seuns aos outros;

2. Doutrina e Convênios 20:70: garantir que os filhos recebam asbênçãos do sacerdócio;

3. Doutrina e Convênios 68:25–28: ensinar os filhos a respeito defé, arrependimento, dom do Espírito Santo, oração e retidão.

Lição 14

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encantadoras para viver na corrupção terrena. Mesmo chorando suaperda, temos razão para regozijar-nos, pois estão livres do mal. [VerEnsinamentos do Profeta Joseph Smith, sel. Joseph Fielding Smith (1976),pp. 192-193.] Ele também ensinou que todos aqueles que morrem antesda idade de oito anos estão salvos no reino celestial. (Ver D&C 137:10.)As mães desses filhos, se viverem com fidelidade, haverão de criá-losaté as maturidade durante o Milênio. [Ver Joseph F. Smith, Doutrina doEvangelho, 5ª ed. (1939),pp. 413-418.]

Existem mulheres que não podem gerar filhos. Essas mulheresfreqüentemente cumprem seu papel de mãe adotando crianças ousendo mães de criação. As mulheres que não conseguem ter filhos eaquelas que são solteiras podem sentir-se realizadas trabalhando devárias formas com crianças ou fazendo outras coisas que lhespermitam dar de si mesmas em benefício do próximo. As mulheres quefazem tal trabalho podem encontrar a alegria, exercer uma influênciasalutar na vida das crianças e trazer-lhes felicidade, principalmenteàquelas a quem foi negado o amor maternal.

O Presidente Brigham Young confortou essas mulheres que não podemter seus próprios filhos e que têm sido fiéis aos seus convênios feitosno templo, dizendo: "Muitas das irmãs se afligem por não terem sidoabençoadas com filhos. Vocês verão o tempo em que terão milhões decrianças ao seu redor. Se forem fiéis aos seus convênios, serão mães denações (…). Sejam fiéis e se não forem abençoadas com filhos aqui naTerra, serão abençoadas na vida após a morte". (Deseret News,novembro de 1860, p. 306)

� De que forma essas doutrinas podem consolar as mulheres que nãopodem ter filhos? De que forma essa verdade revelada nos encoraja aviver dignamente?

O Papel da Mulher Solteira

� Mostre a gravura 14-b. "Uma jovem preparando-se para futuroschamados".

Todas as mulheres, solteiras ou casadas, possuem importantes deveres eresponsabilidades na mortalidade. Toda menina ou moça tem umagrande oportunidade na juventude de preparar-se para o seu futurochamado de esposa e mãe. Pode aprender a ser uma dona-de-casa comsua mãe, na escola ou por meio das aulas de economia domésticaproporcionadas pela Igreja. Ela pode ganhar instrução indo à escola epreparar-se para ser uma professora no lar. Deveria dar um bom exemploaos seus amigos membros e não-membros conservando-se pura e casta.

� Se você for jovem e solteira, como pode preparar-se para ser esposa emãe? Por que é importante desenvolver a espiritualidade najuventude?

Lição 14

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14-b, Uma jovem preparando-se para futuros chamados.

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14-c, Uma Professora de uma classe de crianças.

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� Mostre a gravura 14-c. “Uma professora de uma classe de crianças”.

Existem mulheres que só se casam bem mais tarde. Algumas podempermanecer solteiras durante toda a vida mortal, se não lhes apareceuum companheiro digno. A tais mulheres é prometido um marido dignoe filhos na vida após a morte. Nenhuma bênção disponível nesta Terralhes será negada.

O Presidente Harold B. Lee disse: "Vocês, moças que estão ficando maisvelhas e ainda não aceitaram uma proposta de casamento, seconservarem-se dignas e prontas para ir à casa do Senhor e tiverem féneste princípio sagrado do casamento celestial para a eternidade,embora o privilégio do casamento não lhes seja concedido agora, namortalidade, o Senhor irá recompensá-las no tempo devido, e nenhumabênção lhes será negada. Vocês não estão sob obrigação de aceitar umaproposta de alguém indigno de vocês, por temor de não virem a recebersuas bênçãos". [Ye Are The Light of The World (1974), p. 308]

� De que forma essa promessa pode trazer consolo e segurança àsmulheres solteiras?

Uma dessas mulheres expressou seus sentimentos da seguinte maneira:

"Uma infinidade de bênçãos e oportunidades especiais estão àdisposição dos membros solteiros. (…)

Na nossa ânsia de nos casarmos, podemos facilmente negligenciar asoportunidades únicas de nos prepararmos, não somente para ocasamento, mas para a exaltação eterna. (…)

Como mulher solteira na Igreja, tenho freqüentemente esperado comimpaciência o cumprimento do casamento eterno prometido na minhabênção patriarcal. Tenho, no entanto, ficado cada vez mais a par dasbênçãos especiais advindas aos membros solteiros que são fiéis, eagradecida por elas. (…)

Nós possuímos tempo e o privilégio de despendê-lo como quisermos,mas também somos responsáveis pela maneira como utilizamos esseprecioso dom. Como membros solteiros, nós podemos (…) lamentar(…) nosso estado (…) ou usar esse período de nossa vida numa esperaativa e criadora. Estou firmemente convencida de que a forma comodespendemos esse tempo é de suma importância para a nossafelicidade presente e futura, bem como para o nosso progresso eterno.

Uma consideração inicial é a questão da carreira ou ocupação (…).Algumas mulheres encontram grande satisfação enfrentando umacarreira desafiante (…). Por meio da oração e das bênçãos dosacerdócio eu tenho (…) recebido a certeza consoladora e pessoal deque [ao seguir a minha profissão] estou fazendo atualmente o que éagradável aos olhos de Deus.(…)

Lição 14

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Tenho que confessar, entretanto, que as maiores e mais duradourasalegrias da vida derivam (…) de atos silenciosos e anônimos de bondadepara com o próximo. (…) É muito fácil ficarmos tão preocupadas comnossas próprias necessidades e problemas, que nos tornamosespiritualmente surdas às dores e sofrimentos que nos rodeiam. (…)

Nunca tivemos tanta facilidade para fazer as coisas como agora. Temostempo para assistir às aulas (…) aumentarmos nossa cultura, bastandopara isso que procuremos leitura nos melhores livros (…) paradesenvolver uma variedade de talentos e interesses (…) para começarnossa genealogia (…) Quando procuramos traçar nossos registrosfamiliares, podemos inspirar a família toda a se envolver nessetrabalho. (…)

A grande satisfação que o trabalho regular e diligente na Igreja nosoferece não pode ser subestimada. (…) Experimentei grande alegriaservindo como (…) professora da Escola Dominical da ala. (…)

Temos tempo para nos manter em boa forma. (…) O exercício regulareleva o espírito e as emoções, fazendo com que o corpo permaneça emboas condições físicas.

Temos tempo para fazer amizade com as famílias de nossa ala ou ramo,tornando-nos amigos das crianças. Sempre sou convidada, e participode boa vontade das muitas atividades com crianças. (…) Pela força denosso próprio exemplo, podemos encorajá-las a seguir os princípios doevangelho, à medida que caminham em direção à idade adulta.

Temos bastante tempo livre para despender com nosso Pai Celestial.Não posso subestimar o impacto que o jejum e a oração prolongadatêm tido em minha vida. (…) Tenho conseguido um testemunhoinquebrantável do amor especial e preocupação que o Senhor tem pormeu bem-estar.

(…) Nas horas de necessidade, mãos amorosas nos cercam, procurandoelevar-nos, fortalecer-nos e ajudar-nos. Olhem em volta e vejam, poiselas lá estão.

E quando me sinto muito desanimada, (…) descobri uma cura para adepressão, que é o conhecimento de que alguém precisa de mim. Aoajudar outra pessoa, minhas necessidades e problemas desaparecemrapidamente, com a satisfação de saber que suavizei a vida de outreme de que o que fiz é agradável ao Senhor.

Regozijemo-nos, portanto, com este tesouro precioso, que é o tempo, eagradeçamos ao Senhor por esse dom tão especial". (Anne G. Osborn,"The Ecstasy of the Agony: How to Be Single and Sane at the SameTime", Ensign, março de 1977, pp. 47-49)

� De que forma essa irmã conseguiu enriquecer sua vida?

Lição 14

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Conclusão

Todas as mulheres desta Igreja têm muito valor. Se vivermos fielmente,algum dia seremos abençoadas com o privilégio de sermoscompanheiras, adjutoras e mães. Quer tenhamos tal oportunidadenesta ou na vida futura, ainda assim podemos ter a vida repleta derealizações, servindo aos outros e cumprindo nosso papel comomulheres santo dos últimos dias .

Desafio

Procure meios de melhorar a si mesma em seu papel de mulher.

Escrituras Adicionais

� Efésios 6:4 (não provoqueis a ira a vossos filhos);

� I Timóteo 5:3–14 (viúvas);

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 36, "A Família Pode SerEterna" e o capítulo 37, "Responsabilidades Familiares";

2. Estude a lição 13 deste manual, "As Mulheres e o Sacerdócio";

3. Prepare o cartaz sugerido na lição ou escreva as informações noquadro-negro;

4. Designe às irmãs a apresentação das histórias, escrituras e citaçõesda lição.

Lição 14

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O propósito desta lição é ajudar-nos a fortalecer nossa família,aconselhando-nos com nosso marido e filhos.

O Pai Dirige o Lar

� Cante o hino “Com Amor no Lar”. (Ver Hinos, nº 188, ou Princípios doEvangelho, pp. 352–353.)

Nosso lar terreno é o princípio do lar celestial. Precisamos criar umaatmosfera em nossa casa, que continuará para sempre com nossafamília. O Presidente N. Eldon Tanner disse: “Todo lar santo dosúltimos dias deve ser um modelo, onde o pai seja o cabeça da família,presidindo, porém, com amor e em completa harmonia com os desejosjustos da mãe. Juntos devem procurar os mesmos objetivos para afamília, fazendo com que os filhos sintam o amor e a harmonia quenela existe”. (“Fatherhood”, Ensign, junho de 1977, p. 2)

O pai é o patriarca e a autoridade que preside no lar; cabe a ele aresponsabilidade de dirigir os assuntos da família. Aos pais cabe o deverde criar filhos dignos, mas, naturalmente, não se espera que o façamsozinhos. Cada um é importante. Nós e nosso marido somoscompanheiros; juntos, podemos construir um sólido casamento econduzir nossa família de volta à presença do Pai. Precisamos dialogarcom nosso marido, a fim de desfrutar do Espírito do Senhor em nosso lar.

Devemos Mostrar Amor e Consideração pelo Marido

Como esposas, devemos estabelecer uma casa de ordem e amor. Ocompanheirismo e o amor sincero abençoarão e fortalecerão nossocasamento. Devemos orar juntos regularmente, mostrar amor erespeito mútuo, ler e estudar as escrituras em conjunto. Devemosguardar os mandamentos de Deus e os convênios feitos no casamento.

Ao descrever o lar perfeito, o Presidente J. Reuben Clark Jr. declarouque "o verdadeiro amor (…) abençoa e santifica todo o pensamento eação do marido e da mulher". Nesse lar deve haver respeito e honra(…). Paciência em abundância e lealdade de pensamento, palavra eação. (…)

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DEVEMOSACONSELHAR-NOS

COM NOSSA FAMÍLIAL i ç ã o 1 5

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15-a, Marido e mulher trabalhando juntos.

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15-b, Uma família durante a noite familiar.

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A fé deve espalhar-se pelo lar, como uma luz.

A obediência aos mandamentos de Deus deve guiá-las e entusiasmá-las”. (“Our Homes”, Relief Society Magazine, dezembro de 1940,809–810)

� O que podemos fazer para mostrar amor e consideração pelomarido? Como pode isso ajudar-nos a estabelecer a ordem emnosso lar?

Devemos Aconselhar-nos Juntos

� Mostre a gravura 15-a. "Marido e mulher trabalhando juntos".

É importante uma boa comunicação entre marido e mulher, pois assimpodemos trabalhar juntos na solução dos problemas que surgem nocasamento. A maioria dos problemas podem ser enfrentados esolucionados, quando nós e nosso marido somos guiados pelo Senhor.

� Ler Alma 37:37. Como podemos ser ajudados, quando nosaconselhamos com o Senhor?

Devemos conversar freqüentemente um com o outro. Devemos, emespírito de oração, falar de nossos problemas e objetivos com nossomarido. Demonstramos amor por nosso marido, buscando sualiderança e assistência na solução dos problemas familiares. Todas asdecisões importantes devem ser tomadas em conjunto. Devemosestabelecer uma hora específica para discutir e resolver assuntosrelativos a finanças, filhos, religião e outros problemas individuais efamiliares. Depois de tomadas as decisões, os pais devem-se unir parafazer com que sejam levadas a efeito.

A experiência seguinte demonstra como um casal se aconselhava entre si:

Meus pais eram pessoas cultas e experientes. Podiam facilmente tomarsozinhos muitas decisões da família, mas, em vez disso, sempresentavam-se e discutiam os problemas e suas possíveis soluções umcom o outro. Pelo menos uma vez por semana, geralmente nosdomingos à noite, sentavam-se juntos à mesa da cozinha e falavam arespeito de nossos problemas. Às vezes nós, seus filhos,participávamos. Conversando, meu pai e minha mãe quase sempreconcordavam na maneira de nos educar. Embora meu pai ganhassepouco, sempre tínhamos dinheiro suficiente. Não me lembro de tervisto meus pais discutindo ou brigando e sinto-me muito agradecidopor ter bons pais que construíram um lar quase celestial, que todos nóstentamos seguir em nossa casa.

� De que forma podemos, aconselhando-nos um com o outro, evitardiscussões e problemas em nosso lar? Como isso pode aumentar oamor em nosso casamento?

Lição 15

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15-c, Mãe ensinando informalmente sua filha jovem.

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Devemos Aconselhar-nos com a Família

� Mostre a gravura 15-b. "Uma família durante a noite familiar".

Depois de o pai e a mãe haverem-se aconselhado um com o outro,devem chamar seus filhos e então conversar juntos, num conselhofamiliar, a respeito de planos e metas familiares.

O conselho de família é muito valioso e pode melhorar a vida de todosna casa, aprofundar a afeição e aumentar a alegria. Os filhos devemestar, com antecedência, a par dos planos familiares. Sempre que cadamembro da família estiver ciente do que os outros estão fazendo, oresultado é a ordem e harmonia. Sempre que possível deve serpermitido às crianças participarem das decisões; em seguida, elasdevem ajudar a levar a cabo tais decisões. Quando nos aconselhamoscom nossa família, devemos respeitar as opiniões, problemas e ohorário de cada indivíduo.

� Qual dia e hora é ideal para se realizar um conselho familiar? Quaissão algumas das áreas que podem ser discutidas nesse conselho?

� Mostre a gravura 15-c, "Mãe ensinando informalmente sua filhajovem".

Quando ensinamos nossos filhos, nem sempre isso ocorre numasituação formal. Como mães, devemos aproveitar toda e qualqueroportunidade para escutar os seus problemas. Devemos procurarcompreender o seu ponto de vista e não caçoar ou subestimar suaspreocupações. Ao contrário, devemos tentar compreenderamorosamente e aconselhá-los. Podemos também incentivar nossomarido a conversar em particular com cada filho.

"É maravilhoso ver um pai ou uma mãe sentar-se com um filho oufilha e conversar sobre um problema pessoal (…). Muitos são osproblemas e tentações (…) contra as quais nossos filhos e filhasprecisam ser fortalecidos. (…)

Nessas conversas abertas e sinceras, os pais ajudarão a estabelecerobjetivos para seus filhos". (ElRay Christiansen, Conference Report,abril de 1972, 43; Ensign, julho de 1972, p. 55)

� Como filha, o que você gostaria de falar com seus pais? Como mãe, oque você gostaria de falar com seus filhos? Se for oportuno, lembreaos membros da classe que podem sempre procurar a orientação doEspírito Santo para dar e receber conselhos. O Espírito Santo podeajudar-nos a saber o que dizer e como aplicar o conselho recebido.

O Élder Richard L. Evans, ao falar sobre a importância de nosaconselharmos com nossos filhos, disse: "Vocês têm o privilégio, odireito, o dever de sentar-se juntos e partilhar seus pensamentos,

Lição 15

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levando em consideração suas decisões, para que todos possam serouvidos e respeitados, trabalhando, orando e planejando juntos a suafelicidade—sempre e eternamente (…)”. (“As Parents and ChildrenCome to Common Ground”, Improvement Era, maio de 1956, p. 342)

Conclusão

Uma vez que viveremos em paz e harmonia no reino celestial, devemoscomeçar a procurar agora mesmo alcançar a unidade e o amor pleno.Isso não acontece naturalmente. O Presidente David O. McKay disse:"Posso imaginar poucas, ou nenhuma coisa mais censurável do que aausência de união e harmonia no lar. Sei, por outro lado, que o lar ondehabita a união, a ajuda mútua e o amor (…) é um pedacinho do céu naTerra." (Conference Report, outubro de 1967, p. 7) Quando nosaconselhamos com nosso marido e filhos, podemos fortalecer nossafamília. Podemos sentir maior proximidade e mais amor uns pelosoutros.

Desafio

Fique a par das oportunidade de aconselhar-se com seu marido efilhos. Encoraje-os a prepararem-se fervorosamente para taisoportunidades. Incentive seu marido a entrevistar cada um dos filhos.Se você for solteira, procure a orientação do Espírito Santo, a fim deencontrar meios de trazer harmonia para sua família.

Escrituras Adicionais

� I Coríntios 13 (a virtude da caridade);

� Gálatas 5:22–23 (os frutos do Espírito);

� Jacó 2:35 (os nefitas perderam a confiança de seus filhos);

� Jacó 3:7 (os lamanitas amavam sua família);

� Doutrina e Convênios 121:36–41 (depois de reprovar, mostre maisamor).

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 37, "ResponsabilidadesFamiliares".

2. Inicie a aula cantando o hino "Com Amor no Lar". (Ver Hinos, nº 188,ou Princípios do Evangelho, pp. 352–353.)

3. Designe às irmãs a apresentação das histórias, escrituras ecitações da lição.

Lição 15

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O propósito desta lição é inspirar-nos e ajudar-nos a realizar noitesfamiliares bem-sucedidas.

A Noite Familiar É para Todos

Cada família deve realizar uma noite familiar semanal. A Igreja deixoua noite de segunda-feira livre de todas as outras atividades, para talpropósito.

� Mostre as gravuras 16-a, "Os pais envolvem seus filhos pequenos nanoite familiar", e 16-b, "Um casal idoso realiza sua noite familiar".

Cada família é diferente. Algumas possuem os pais e os filhos em casa;outras só possuem um dos pais, com os filhos. Em outras ainda, ospais não têm seus filhos com eles. Muitos adultos solteiros moramsozinhos ou com colegas. Seja qual for o caso, a noite familiar é paratodos. Se a pessoa morar sozinha, pode reunir-se com outras pessoas.Para aqueles que se sentem solitários, essa reunião pode ser umabênção.

“Não existe lugar mais adequado para o ensino do evangelho do que olar. É só no lar que os filhos podem aprender a natureza da vidafamiliar na forma autorizada por nosso Pai Celestial. A noite desegunda-feira, com a família reunida, proporciona o espírito certo paraas experiências familiares. Aqueles que possuem tal espírito em seumeio, vêem nele a fonte de suas maiores alegrias”. [“Family HomeEvening (1971), p. 4]

A realização de noites familiares regulares é uma das melhoresmaneiras de se ensinar e aprender os princípios do evangelho. Elaaproxima os membros da família, fazendo-os terem maior amor e maisunião.

� Segure um maço de varetas ou palitos de fósforo na mão e diga àclasse que eles representam os membros da família. Em seguida, tireuma das varetas (ou palitos) do maço e quebre-a ao meio. Explique-lhes que, quando ficamos sozinhos, não somos tão fortes comoquando ficamos com nossa família. Em seguida, pegue um pedaço

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NOITE FAMILIARL i ç ã o 1 6

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16-a, Os pais envolvem seus filhos pequenos na noite familiar.

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de barbante ou um elástico e prenda os palitos (ou varetas). Diga àclasse que o barbante representa a influência unificadora dosensinamentos do evangelho e então mostre como é difícil quebrá-las.Explique-lhes que ficamos mais fortes quando nos unimos emfamília e nos ligamos uns aos outros pelas verdades do evangelho.

Como Dirigir uma Noite Familiar

O pai, como patriarca do lar, deve presidir as noites familiares.

Quando ele estiver ausente ou não houver um pai no lar, a mãe deveassumir a liderança. Se for possível, os pais devem planejar juntos, comantecedência, cada noite familiar, dando, então, designações aosmembros da família.

No princípio de cada noite familiar, pode ser feita uma reunião deplanejamento bem curta, para verificar quais as atividades e planos decada membro da família para a próxima semana. Isso é especialmenteproveitoso quando existem adolescentes na família.

"[O pai] dá a aula ou delega o ensino (…) à esposa ou a um dos filhosque tenha idade suficiente para ensinar. (…) As crianças menorespodem ajudar [de diversas maneiras], regendo a música, lendoescrituras, respondendo a perguntas, segurando gravuras, servindo olanche e orando. (…)

A seguir mostramos um exemplo de roteiro de noite familiar:

Hino de abertura (cantado pela família);

Primeira oração (por um membro da família);

Leitura de um poema ou escritura (por um membro da família);

Lição (pelo pai, mãe ou um dos filhos mais velhos);

Atividade (conduzida por alguém da família e com a participação detodos;

Hino de encerramento (cantado pela família);

Última oração (por um dos membros da família);

Lanche.

A família pode realizar a noite familiar de diversas maneiras. Qualqueratividade que reuna a família, fortaleça os laços de amor entre todos,ajude a aproximá-los do Pai Celestial e os incentive a viver em retidãopode ser uma noite familiar. Exemplos dessas atividades em famíliapodem incluir ler as escrituras, discutir o evangelho, prestartestemunhos, fazer um projeto de serviço, cantar juntos, fazer umpiquenique ou uma brincadeira, caminhar. Todas as noites familiaresdevem incluir uma oração.”(Guia da Família, p. 7)

Lição 16

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16-b, Um casal idoso realiza sua noite familiar.

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Cada uma de nós, como membros de nossa família, pode ajudar a fazerdas noites familiares um sucesso. Primeiro, podemos planejar nossasatividades pessoais, a fim de estarmos livres para a noite familiar.Podemos também cumprir, as designações que nos foram feitas ouajudar de alguma outra forma na preparação dessa noite. As mães oufilhos mais velhos podem ajudar os menores a se desincumbirem desuas designações durante a semana. As crianças pequenas gostammuito de contar histórias simples, usando um flanelógrafo e fazendorepresentações diversas. Todas as crianças podem participar, sempreque o pai ou a mãe as incluírem e forem pacientes com seus esforços.Todos nós podemos melhorar nossas noites familiares, se orarmos aoPai Celestial para que nos ajude a cumprir nossas designações.

Eis o exemplo de uma noite familiar bem-sucedida:

A família Cardoso chamou uma das noites familiares de "Noite deHonra ao Mérito". Seus sete filhos, variando em idade de 5 a 17 anos,votaram em qual era sua comida favorita para o jantar. O cardápiovencedor foi servido, depois do qual os prêmios de "Honra ao Mérito"foram anunciados.

O pai, em suas melhores roupas, com uma gravata borboleta bemgrande no pescoço, foi o mestre de cerimônias. A mãe vestiu seuvestido mais bonito e permaneceu ao lado do pai segurando osenvelopes que continham os nomes dos "vencedores". Os avós foramconvidados e formaram uma audiência que deveria admirar e apreciaro recebimento dos prêmios pelas crianças. Depois de um discurso deboas-vindas pelo pai, a apresentação se deu da seguinte maneira:

O pai disse: "Foram citados, por realizações de projeto no campo damatemática, os seguintes nomes: Albert Einstein e Paulo Cardoso.Envelope, por favor". A mãe passou o envelope para o pai que o abriue em seguida anunciou animadamente: "O vencedor é… PauloCardoso!"

A família aplaudiu, enquanto Paulo se levantava e recebia o seu prêmiode "Honra ao Mérito". (Neste caso, os prêmios eram pequenas figurasde plástico, contendo o nome dos filhos e o reconhecimento na frente.)

O procedimento continuou, até que todas as crianças foram premiadase seu nome anunciado como vencedor juntamente com o de outroscampeões ou celebridades nacionais ou internacionais. Tereza recebeuo seu prêmio por ter-se sobressaído na natação; José, no escotismo;Roselene, por suas realizações no campo da música; Miguel, por seubom desempenho no futebol; Denise, por ter aprendido a ler muitobem, e Cíntia, por seu sucesso em alegrar os dias dos membros dafamília. Ela recebeu um prêmio especial, denominado "Certificado Raiode Sol".

Lição 16

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Depois disso, cada criança apresentou um número que havia ensaiadodurante a semana, sendo todos aplaudidos e elogiados. Em seguida,Denise e Cíntia cantaram "Faze-me Andar Só na Luz".( Ver Hinos, nº199, ou Princípios do Evangelho, p. 372) Depois da última oração ter sidooferecida por Miguel, foi distribuído um lanche.

É importante que planejemos noites familiares que se adaptem àsnecessidades e interesses da família, e que façamos coisas que sejam doagrado de todos. As noites familiares têm por objetivo ajudar asfamílias. Na maioria das vezes, as noites familiares bem-sucedidas sãooriginais, inventadas pela própria família.

� Quanto tempo você gasta semanalmente na preparação da noitefamiliar? Como o planejamento pode melhorar suas noites familiares?

A Primeira Presidência da Igreja declarou: "Você despende tanto tempofazendo com que sua família e seu lar sejam bem-sucedidos, quanto ofaz à procura do sucesso social e profissional? Está devotando omelhor de seu espírito criativo à unidade principal da sociedade—afamília—ou é o seu relacionamento com a família meramente umarotina, uma parte desagradável de sua vida?

Os pais e os filhos devem estar dispostos a colocar asresponsabilidades de família em primeiro lugar, a fim de poderemalcançar a exaltação familiar". [Family Home Evening, (1973), p. 4]

� Como podemos melhorar nossas noites familiares por meio daoração?

Bênçãos Advindas das Noites Familiares Regulares

Nossa família recebe muitas bênçãos pela realização regular da noitefamiliar. A participação ajuda cada membro a desenvolver sentimentosde valor. Os problemas de disciplina diminuem e aumentam a lealdadee harmonia.

A irmã Remde Malloy, mãe de cinco filhos, disse: "Embora nosso filhomais velho tenha apenas seis anos, notamos uma grande diferença nocomportamento de todas as nossas crianças, depois que passamos arealizar noites familiares regulares todas as segundas-feiras, (…) émaravilhoso saber que eles estão retendo muitos dos ensinamentos quelhes transmitimos". ("To Be a Woman in the Church”, Ensign, agosto de1973, p. 38) Como a irmã Malloy testificou, as crianças se lembram dosensinamentos recebidos nas noites familiares.

Alan, um menino de cinco anos de idade, de Midland, Texas, estavabrincando no quintal com seu avô, quando algumas crianças noquintal vizinho começaram a discutir. A discussão começou a ficarmais acirrada e suas pequeninas vozes começaram a adquirir tons cadavez mais zangados, quando começou o jogo de bate e empurra. Foi

Lição 16

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então que uma das crianças bateu na outra, que gritou, protestando.Alan, observando essa cena ruidosa, disse pensativamente: "Sabe,vovô, o que eles precisam é de noite familiar!"

A primeira Presidência emitiu a seguinte declaração: "Nestes últimosanos, temos visto novas forças do mal em ação (…) tentando nossopovo, particularmente os jovens. O programa de Noite Familiar, com oseu potencial para o bem, tem sido de grande ajuda para os pais. (…)Nas nossas noites familiares, e em outras experiências familiarespositivas, podemos encher nossa alma com as coisas de Deus, nãodeixando assim lugar algum para que o mal encontre abrigo em nossocoração e mente". (Family Home Evening, 1974, p.4)

� Que bênçãos vocês têm recebido por meio das noites familiares?

A Primeira Presidência também disse: "Novamente prevenimos comfervor os pais, para que reúnam os filhos à sua volta com amor,paciência e entendimento, e que os instruam na verdade e justiça. (…)

O lar é o lugar principal e o mais eficiente para que os filhos aprendamas lições da vida". [Family Home Evening: Walk in the Light (1975), p. 3]

Conclusão

As noites familiares, quando bem-sucedidas e regulares, ajudam cadapessoa que dela participa. A noite familiar desenvolve o amor e aconfiança no Pai Celestial. Ela amplia a compreensão das pessoas arespeito do evangelho, fortalece as relações familiares e incentiva cadaum a desenvolver seus talentos.

Desafio

Comece a fazer noites familiares regulares. Tenha em mente a fórmula:planejamento, paciência e oração.

Escreva um princípio do evangelho que você gostaria que sua famíliaaprendesse na próxima noite familiar.

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Prepare um maço de varetas ou palitos de fósforo para demostraçãoda unidade familiar;

2. Designe às irmãs a apresentação das histórias, escrituras e citaçõesda lição.

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O objetivo desta lição é ajudar-nos a compreender o propósito dasreuniões da Igreja e inspirar-nos a assistir a elas regularmente.

Propósitos das Reuniões da Igreja

Jesus disse: "Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai queestá nos céus". (Mateus 5:48) Por ser muito difícil atingir a perfeição,nosso Pai nos ajuda. Ele estabeleceu Sua Igreja, chamou líderes e deu-nos mandamentos, princípios e ordenanças. Nas nossas reuniões,recebemos instruções sobre essas coisas. Devemos obedecer e viver deacordo com as leis de Deus para nos tornarmos perfeitos. O Senhordisse: "(…) quando estiverdes congregados, deveis instruir-vos eedificar-vos uns aos outros, para que saibais como agir (…) comoproceder com respeito aos pontos de minha lei e dos mandamentosque dei". (D&C 43:8)

São várias as reuniões da Igreja a que devemos assistir.

Reunião Sacramental

� Mostre a gravura 17-a "A Última Ceia".

Paulo disse aos santos de Corinto "(…) que o Senhor Jesus, na noite emque foi traído, tomou o pão;

E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meucorpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.

Semelhantemente também, depois de cear tomou o cálice, dizendo:Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas asvezes que beberdes, em memória de mim.

Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cáliceanunciais a morte do Senhor, até que venha". (I Coríntios 11:23–26)

O propósito da reunião sacramental é o de partilharmos dosacramento. Isso nos relembra o sacrifício que o Senhor fez por nós.Renovamos os convênios feitos no batismo, época em que nostornamos membros de Sua Igreja e tomamos sobre nós mesmos o Seunome—o nome de Jesus Cristo.

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REUNIÕES DA IGREJAL i ç ã o 1 7

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17-a, A Última Ceia, de Carl Heinrich BlochUsado com permissão do National Historical Museum em Frederiksborg, Hillerød.

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� Mostre a gravura 17-b, "O sacramento é em lembrança do corpo esangue de Cristo".

Lemos em Doutrina e Convênios 20 que "É conveniente que a igreja sereúna amiúde para partilhar do pão e do vinho em lembrança doSenhor Jesus". (v. 75) O pão e a água que nos são dados são "osemblemas da carne e sangue de Cristo". (D&C 20:40) Quandoparticipamos desses emblemas, estamos participando de um privilégiomuito sagrado. Ninguém deve participar indignamente do sacramento.(Ver 3 Néfi 18:28–29.)

� Peça à irmã designada que fale sobre o subtítulo "Nossa AtitudeQuando Tomamos o Sacramento", em Princípios do Evangelho,capítulo 23.

A reunião sacramental é para todos os membros da família, incluindoas crianças. Uma vez que as crianças pequenas geralmente nãoconseguem ficar sentadas em silêncio durante a reunião, podemosquestionar se estão-se beneficiando com ela. No entanto, toda a criançatem um espírito que pode aprender. A freqüência às reuniões da Igrejapermite que o espírito da criança seja ensinado.

O Senhor mandou-nos assistir à reunião sacramental. Quando Jesusensinou aos nefitas o propósito do sacramento e de como partilhá-lo,disse: "E dou-vos um mandamento de que façais estas coisas (…)(tomar do pão e da água)". (3 Néfi 18:12)

"A Igreja dirige a realização de reuniões sacramentais semanais emtodas as suas unidades organizadas. São estas as reuniões mais solenese sagradas da Igreja. Elas têm o objetivo de proporcionar aos santos arenovação de seus convênios pela participação do sacramento, orecebimento de instruções sobre as doutrinas do reino, a adoração doAltíssimo por meio de hinos, orações e sermões." [Bruce R. McConkie,Mormon Doctrine, 2ª ed., (1966), p. 661]

Reunião de TestemunhoA reunião de testemunho é realizada uma vez por mês, geralmente noprimeiro domingo, na reunião sacramental. Ela nos dá a oportunidadede voluntariamente prestar testemunho pessoal. Nosso testemunhodeve ser breves expressões de nossa fé e conhecimento da missãodivina de Jesus Cristo, dos chamados e autoridade dos líderes daIgreja, e de sincera gratidão pela misericórdia do Senhor para conosco.Ela edifica nosso espírito, aumentando a fé e a obediência em Deus.Nessa reunião, realizam-se ordenanças, tais como dar o nome eabençoar crianças e confirmar novos membros da Igreja.

Reunião do SacerdócioEsta reunião é realizada todos os domingos para todos os homens dedoze anos em diante que possuam o Sacerdócio Aarônico ou oSacerdócio de Melquisedeque. Os pesquisadores e membros que nãotenham o sacerdócio podem ser convidados a participar da reunião.

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17-b, O sacramento é em lembrança do corpo e sangue de Cristo.

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Reuniões para MulheresRealiza-se todos os domingos uma reunião para as mulheres e moças,com objetivo de estudar o evangelho. Se houver número suficiente demulheres e moças, este grupo poderá ser dividido em dois gruposetários distintos. As mulheres assistem à Sociedade de Socorro e asmoças (de 12 a 17) assistem à reunião da Moças.

O Evangelho Ensinado às CriançasAs crianças com menos de 12 anos reúnem-se todos os domingos naPrimária para aprenderem o evangelho. Esse aprendizado é feitodurante a Escola Dominical e a reunião do sacerdócio e das mulheres.

Escola DominicalA Escola Dominical é responsável pelo ensino do evangelho aosmembros da Igreja, a partir dos doze anos, durante um período de aulatodos os domingos.

Como Fazer com que as Reuniões da Igreja Sejam Bem-SucedidasSeja qual for a reunião, podemos ajudar a torná-la melhor.

A irmã LaRue C. Longden contou a seguinte história:

"Quando eu era bem jovem (e pensava saber tanto), lembro-me de terdito a uma professora da Escola Dominical a quem eu estimava, queeu não iria mais à reunião sacramental, porque era muito monótona esem vida. (…) (A professora) me olhou e disse: 'Nunca mais queroouvi-la dizer isso! Deus convidou-a a assistir a essa reunião para quepartilhe dos emblemas do sofrimento e dom de Jesus Cristo. Você émuito privilegiada em ser convidada. Se você levar consigo o espíritocerto, sempre tirará da reunião algo de bom'". ["God Has Invited You",Leon R. Hartshorn, comp., Remarkable Stories from the Lives of Latter-daySaint Women (1973), 1:97–98]

� O que foi que a professora sugeriu à irmã Longden que fizesse?Além de termos o espírito certo, o que mais podemos fazer paraque a reunião valha a pena? (Escreva sugestões no quadro-negro.)

Para fazer com que uma reunião seja bem-sucedida, devemos assistir aela com nosso coração quebrantado. Isso nos ajudará a receber oEspírito, enquanto lá estivermos. Podemos chegar na hora e assistir àsreuniões regularmente. Podemos ser amigáveis com todos. Podemoscantar e orar em silêncio por aqueles que estiverem participando dareunião. Podemos mostrar-nos desejosos de participar, sempre que nosfor pedido. Podemos ser rápidos em obedecer aos sussurros doEspírito e em prestar testemunho.

Os pais têm a responsabilidade especial de ajudar a preparar seusfilhos para uma experiência feliz e bem-sucedida ao assistirem àsreuniões. Será útil alimentar e vestir as crianças a tempo, para evitarcorrerias de última hora. Explicar baixinho o que está acontecendo nareunião pode ajudá-las a compreendê-la e apreciá-la melhor. Se

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ensinarmos os hinos aos nossos filhos em casa, isso irá ajudá-los aparticipar das reuniões da Igreja.

O Presidente Spencer W. Kimball lembrou-nos de que "não assistimosàs reuniões do Dia do Senhor para sermos entretidos. (…) Assistimos àreunião sacramental para adorar o Senhor. (…) Se ela não foi proveitosapara você, foi você quem fracassou. Ninguém pode adorar por você.("O Dia do Senhor, Um Deleite", A Liahona, julho de 1978, p.5)

Uma irmã quase totalmente surda, assistia à reunião sacramentalsemanalmente. Ela mostrava um interesse real em tudo o que estavasendo dito e comentou, certa vez: - Espero ansiosa por poder estar na(…) presença daqueles a quem amo e que amam o evangelho. Possopartilhar do seu espírito, sem ouvir uma só palavra, e se estourealmente sintonizada com ele, o Senhor sussurra no meu ouvido.(Citado por Robert K. Thomas, "Listening with the Spirit", Ensign,janeiro de 1978, p. 40.)

Quando assistimos às reuniões da Igreja, podemos tanto fortalecercomo sermos fortalecidos.

Bênçãos Advindas da Freqüência às Reuniões da IgrejaJá falamos sobre o que podemos fazer a fim de contribuir para osucesso das reuniões a que assistimos. Levemos agora em consideraçãoo que podemos ganhar com isso.

� Peça às irmãs que falem sobre as bênçãos que têm recebido porassistirem às reuniões da Igreja.

Quando assistimos às reuniões, tornamo-nos mais obedientes aosmandamentos de Deus, pois elas nos ajudam a aumentar nossostalentos, a alargar nosso conhecimento da doutrina e dos princípios doevangelho, e a desenvolver maior fé e testemunho. Elas fortalecemnossos laços de amizade com amigos e vizinhos, que apoiarão o nossoviver digno. Elas nos aproximam de nosso Pai Celestial e de JesusCristo, nosso Salvador. Ajudam-nos a ter o Espírito do Senhor. OSalvador nos prometeu: "(…) Onde estiverem dois ou três reunidos emmeu nome, aí estou eu no meio deles". (Mateus 18:20)

ConclusãoO comparecimento às reuniões da Igreja pode ajudar-nos a viver empaz e a ganhar a vida eterna na vida futura. As reuniões são bênçãosque o Senhor nos dá.

Desafio

� Mostre o gráfico 17-c, "Sugestões para Tornar o Sacramento umMomento Mais Significativo".

Leia as sugestões do auxílio visual 17-c, escolha pelo menos uma delase esforce-se por alcançá-las, a fim de receber as bênçãos da reuniãosacramental. Converse com sua família sobre como tirar melhorproveito das reuniões da Igreja.

Lição 17

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Estarei mais atento às palavrasdo hino sacramental.

Ouvirei cuidadosamente asorações sacramentais.

Prometerei a mim mesma e aJesus que guardarei Seus

mandamentos.

Afastarei de minha mente ospensamentos mundanos e

pensarei somente em Jesus.

Fazendo estas coisas, tereiSeu Espírito comigo.

17-c, Sugestões para tornar o sacramento um momento mais significativo.

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Escrituras Adicionais

� Efésios 4:11–13 (aperfeiçoamento dos santos);

� Doutrina e Convênios 20:45, 55 (os élderes dirigem as reuniões;reúnem-se freqüentemente);

� Doutrina e Convênios 59:9–12 (a observância do Dia do Senhor).

Preparação da Professora

Antes de apresentar a lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 23, "O Sacramento".

2. Peça à uma irmã que fale sobre o subtítulo, "Nossa Atitude quandoTomamos o Sacramento", de Princípios do Evangelho, capítulo 23, p.155;

3. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

Lição 17

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O propósito desta lição é ajudar-nos a nos tornar ativos encontrando eensinando membros da Igreja em perspectiva, bem como integrando osmembros novos.

A Importância do Trabalho Missionário

A irmã Petra G. de Hernandez, de Monterrey, México, contou-nos suahistória:

"Há dezenove anos, meu marido morreu num acidente de automóvel.Foi então que eu senti a necessidade de encontrar Deus, para que Elepudesse ajudar a mim e à minha família. Minha filha mais nova estavacom onze meses de idade.

Certa noite, em meio a meu desespero, (…) orei ao Senhor como seestivesse conversando com outra pessoa, pedindo-Lhe que memostrasse o caminho a tomar na vida. Afirmei saber que Ele existia,mas não sabia onde. Pedi-Lhe que me mostrasse como ou ondeencontrá-Lo. Isso eu fiz com tanta fé e desejo de encontrar a verdade,que nunca mais esquecerei tal oração.

A resposta não demorou muito a chegar. Certa manhã, dois jovensmissionários bateram à minha porta, disseram ser da Igreja Mórmon eter uma mensagem muito importante para mim. Deixei-os entrar e elescomeçaram a primeira lição. Ao recebê-la, senti que o que diziam era averdade (…) e disse-lhes que desejava ser batizada, juntamente comminha família. (…)

Desde o dia em que aceitamos o evangelho, nossa vida mudoucompletamente. Agora eu tenho a certeza de que Deus ouve nossasorações. (…)

Posso dizer com segurança que somos uma família unida graças aoevangelho e àqueles dois missionários que bateram à minha porta háquinze anos.

Serei sempre agradecida por eles haverem batido à minha porta, assimcomo sei que existem pessoas agradecidas por meus filhos terem sidoos missionários que bateram à sua porta, para levar-lhes o evangelho".

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TRABALHOMISSIONÁRIO E DE

INTEGRAÇÃOL i ç ã o 1 8

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["A Missionary's Mother", Leon R. Hartshorn, comp., InspirationalMissionary Stories, (1976) pp. 123–125]

� Peça às irmãs convertidas que expressem sua gratidão pelosmissionários que as ensinaram e que contem brevemente de queforma o evangelho mudou sua vida.

Nosso Pai Celestial tem mostrado Seu grande amor por nós, criando oprograma missionário para ajudar a pregar o evangelho a Seus filhosno mundo todo. O Salvador disse: "(…) pregai meu evangelho a todacriatura que não o tiver recebido". (D&C 112:28, grifo do autor.) Desdeque a Igreja foi organizada, em 1830, milhares de missionários, tantohomens como mulheres, têm sido chamados para pregar.

O Presidente Spencer W. Kimball disse:

"O Senhor deixou claro, por intermédio dos profetas, que precisamoslevar o evangelho às nações do mundo—que todos devem ser ensinadosem sua própria língua, até mesmo os confins da Terra. Não há ninguémmais, a não ser nós no mundo, para ensiná-lo às nações. E, visto que háum número limitado de jovens, é próprio que todo o membro seja ummissionário (…) de acordo com a afirmação do Senhor:

'Eis que vos enviei para testificar e advertir o povo, e todo aquele quefor advertido, deverá advertir seu próximo'. (D&C 88:81)" ("Conselho aum Jovem: O Tempo de Preparação É Agora", A Liahona, janeiro de1974, p.7)

� Por que devemos encorajar nossos filhos a servirem comomissionários? Por que todo membro também deve ser um missionário?

Partilhar o Evangelho Traz Alegria

O Presidente Kimball lembrou-nos das grandes bênçãos que recebemoscomo membros da Igreja de Jesus Cristo: "Nós temos o evangelho deJesus Cristo, o evangelho de paz, o evangelho de alegria. Temosverdades capazes de tornar qualquer pessoa melhor e mais realizada,qualquer casamento mais feliz, qualquer lar mais celestial. Nós temos opoder do Sacerdócio de Deus, para abençoar nossa casa e nossa vida, ea vida de outros. (…) O Presidente Kimball declarou depois: "É aosnossos vizinhos e conhecidos não-membros que somos agorasolicitados a levar o que temos. O Senhor no-lo ordenou. Temos quealargar o passo e devemos fazê-lo agora". ("Sempre uma Igreja deConversos", A Liahona, junho de 1976, pp. 1–2)

Os membros da Igreja têm a responsabilidade de falar do evangelho paraas pessoas. Ao cumprirmos essa responsabilidade, sentiremos a mesmaalegria daqueles que ouviram o evangelho por intermédio de nós.

� Ler Doutrina e Convênios 18:15–16. Peça à uma das irmãs que jápartilhou o evangelho que fale sobre como se sentiu.

Lição 18

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Como Sermos Missionárias

� O que podemos fazer agora para sermos missionárias?

� Mostre o cartaz com a seguinte lista ou escreva as informações noquadro-negro:

Ter Coragem de Nos Apresentar como Testemunhas

O Élder Gene R. Cook, disse: "Às vezes, nossos membros têm medo dedefender a verdade. (…) Devemos falar pelo Senhor e pelo profeta emassuntos vitais da época". (Conference Report, abril de 1976, p. 152–153;"És Tu um Membro Missionário?", A Liahona de agosto de 1976, p.92) Éeste o nosso dever como membros batizados. (Ver Mosias 18:9.)

O Élder Gene R. Cook falou-nos de uma irmã que defendeu a verdade:"Ela participava de um almoço com alguns membros da Igreja, tantoativos como inativos, e também alguns não-membros. A conversavoltou-se para a questão do aborto e controle de natalidade, e uma dassenhoras não-membro externou abertamente durante uns cincominutos seus sentimentos a respeito. Disse, erradamente, não acharnada de mal no aborto e que não deveria haver nenhuma restrição ahomem ou mulher quanto ao controle da natalidade. Essa boa irmã daIgreja enfrentou o difícil dilema de falar sobre o tempo ou de outroassunto qualquer não controvertido, ou contestar e expor a verdade.Ela optou pela última hipótese. Depois de explicar o que o Senhordisse a respeito de ambos os assuntos, prestou testemunho do que elaprópria sentia. Como era de se esperar, o almoço terminou um tantoquanto abruptamente. Entretanto, depois uma das irmãs inativas aprocurou e explicou que nunca antes entendera o ponto de vista doSenhor quanto a esses assuntos, e que sentira que o que fora dito eraverdade". (Conference Report, abril de 1976, p. 153; A Liahona, agostode 1976, p. 92)

� Como podemos defender a verdade nos assuntos vitais dacomunidade?

1. Ter a coragem de nos apresentar como testemunhas;

2. Prestar testemunho quando nos sentirmos inspiradas afazê-lo;

3. Distribuir literatura da Igreja;

4. Seguir os sussurros do Espírito;

5. Dar um bom exemplo e ser paciente com membros dafamília e amigos que não são membros;

6. Convidar amigos e conhecidos a visitarem-nos em nossacasa ou a assistirem às reuniões ou atividades da Igreja.

Lição 18

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Prestar Testemunho Quando Nos Sentirmos Inspiradas a Fazê-lo

Nós mesmos podemos arranjar oportunidades para divulgar oevangelho. Se dermos início a uma conversa com um estranho, podemosdirigir o assunto para o evangelho. Com a influência do Espírito Santo,não nos será difícil encontrar formas de prestarmos testemunho.

Uma irmã cega chamada Alice Colton Smith foi desafiada por seupresidente a ser um membro missionário. Já que todos os seus amigoseram membros da Igreja, ela lhe perguntou: "Como posso trazeralguém para a Igreja?" Sua história continua:

"O presidente do ramo disse: 'Irmã, se a senhora tiver fé e desejo defazer a vontade de Deus, Ele lhe mostrará o caminho.

Algumas semanas mais tarde, essa irmã estava viajando de trem.Durante a viagem, os passageiros que se sentavam do lado oposto aoseu, ajudaram-na com a bagagem e cuidaram do que precisava comcarinho especial por sua situação. A irmã pensou: 'O que posso fazerpara retribuir?' Depois de alguns momentos, ela inclinou-se para afrente e disse: 'Quero retribuir a sua bondade, e tenho um grandepresente para lhes dar, se o aceitarem'.

Os novos amigos sorriram. Como podia essa mulher, obviamentepobre, dar-lhes um grande presente? Educadamente agradeceram e lhedisseram não ser necessário. Ela, porém, persistiu, gentilmente. Por fimuma das mulheres disse: 'Terei prazer em aceitá-lo.

A irmã replicou: 'Não é dinheiro nem jóia, mas sim, um presente vindodo Espírito. Eu sei que Deus vive e que Jesus é o Cristo. Eu sei quevive sobre a Terra hoje um dos profetas de Deus, que nos revela a Suapalavra. É esse o grande presente que lhes posso dar'.

A senhora, interessada, apesar da estranheza da situação, perguntou:'Como?'

'Dê-me seu endereço e dois jovens irão explicar-lhe tudo'. E assim foifeito.

A mulher entrou na Igreja, juntamente com mais sete amigos eparentes seus". ["I Have a Great Gift to Give You", Leon Hartshorn,comp. de Inspirational Missionary Stories (1976), pp. 168–169)

Distribuir Literatura da Igreja

Um exemplar do Livro de mórmon, um folheto ou livro da Igreja,podem fazer muito a fim de preparar as pessoas para receberem osmissionários. A professora Patricia Lett contou-nos a história de comoela foi preparada por um de seus alunos para receber os missionários:

"Certo dia, na primavera passada, Carol, colocou um livro de históriasdo Livro de Mórmon para crianças em cima de minha mesa eperguntou se eu gostaria de lê-lo.

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'Sim, Carol, terei prazer em lê-lo', respondi.

Como estava no término do ano escolar e eu tinha muito o que fazer,esqueci-me completamente do livro. Carol, porém, não o esqueceu.Não demorou muito para que eu ouvisse uma vozinha meinterrogando: 'A senhora leu meu livro?' (…)

Acabei lendo-o. (…)

No dia seguinte, ela presenteou-me com um volume do Livro deMórmon. Alguns dias mais tarde, ouvi novamente aquela vozinha meperguntando: 'A senhora gostaria de conhecer alguns membros denossa Igreja?'(…)

Na sexta-feira seguinte, os élderes Grassley e Lott estavam à porta daminha classe dez minutos antes do término da aula". ["By Your PupilsYou'll Be Taught", Leon Hartshorn, comp., Inspirational MissionaryStories (1976), pp. 70-71]

Até mesmo as crianças podem ser bons missionários.

Seguir os Sussurros do Espírito

É importante que despendamos tempo para fazer o que o EspíritoSanto nos sussurra. Às vezes sua inspiração pode-nos parecerinsignificante, portanto, devemos aprender a escutá-la e ouvi-la. Airmã Catherine A. Martin contou-nos uma experiência sua ao serguiada pelo Espírito Santo:

"Lembro-me da primeira vez que vi a lojinha. Ao passar por ela (…)tive o estranho pressentimento de que havia alguém naquela loja quedeveria ser membro da Igreja. Porém, como eu estava com pressa, fuiembora. (…) Passei por lá outras vezes, sempre com a mesma sensaçãode que deveria entrar. (…) Certo dia, passei por lá a pé e fuipraticamente puxada para dentro, pela sensação arrebatadora de que láhavia algo de grande interesse espiritual.

Ao abrir a porta (…) vi quadros de todos os tipos e tamanhos. (…)

Ao olhar em volta (…) um quadro na parede chamou-me a atenção.Era um de uma série, com soldados em diferentes uniformes. Algo medisse que era com o artista que havia pintado os quadros que eudeveria falar sobre o evangelho.

Perguntei ao dono da loja se ele poderia dar-me o endereço do artista.Ele hesitou e disse que o artista tinha insistido com ele para que nuncadesse quaisquer informações que não fossem apenas o seu nome. Emseguida, completou: 'Sabe, tenho o pressentimento de que desta vez elenão vai se importar. Vou telefonar-lhe e dar-lhe o seu nome e telefone'.

O artista (…) telefonou-me e decidimos encontrar-nos e discutir arte ehistória. (…)

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Lembro-me de lhe haver dito que eu sabia algo que ele deveria saber—algo que haveria de mudar toda a sua vida, para melhor. Ele ficouinteressado em saber o que seria, portanto, depois de encorajá-lo,passei a lhe falar sobre a restauração da Igreja de Cristo sobre a Terra.Falei-lhe sobre a minha busca da verdade e o desejo que tinha de sabero que o Senhor queria que eu fosse. Falei-lhe então sobre os estranhos emaravilhosos eventos que me levaram à descoberta do evangelho esobre a felicidade que penetrou em minha vida. (…)

Ele mostrou-se receptivo ao que ouviu, mas reservou para si o direitode estudar e avaliar, antes de dar qualquer resposta. Ele era aberto,honesto e diligente em seus esforços para saber a verdade e, apesar deter que enfrentar muita oposição, foi batizado. (…)

O Senhor conhece e ama verdadeiramente cada uma de nós. Ele sabequem está pronto para ouvir Sua palavra. Se orarmos constantemente ecumprirmos o nosso dever, Ele nos guiará até àqueles que são justos. Játive belas experiências por meio dos sussurros do Espírito, um domque está à disposição de todos nós, se tão somente dermos à exaltaçãoalheia o mesmo valor que damos à nossa". ["Whisperings of the Spirit",Margie Calhoun Jensen, comp. Stories of Insight and Inspiration (1976),pp. 124–125]

� Como foi que o Espírito inspirou a irmã Martin a descobrir essehomem? Como podemos ser mais sensíveis aos sussurros do Espírito?

Dar um Bom Exemplo e Ser Paciente com os Familiares e Amigos QueNão São Membros

O Élder Adney Y. Komatsu, disse:

"Muitos de vocês que aqui estão são os primeiros de sua família aentrar na Igreja. Vocês são verdadeiramente os pioneiros de suafamília. (…)

Ao falarem sobre os princípios do evangelho com seus pais, amigos evizinhos, não se sintam desencorajados ao verem que eles não escutamou não entendem o que você está tentando ensinar-lhes. Sejamospacientes e lembremo-nos de que nossos pais, irmãos, irmãs e amigossão pessoas muito importantes em nossa vida. Nós os amamos equeremos o melhor para eles, ou seja, o evangelho de Jesus Cristo.Nossa felicidade pessoal e alegria neste mundo e no mundo futuroinclui a exaltação familiar.

Se você for solteiro e ainda estiver vivendo com seus pais e irmãos, eeles não aceitarem o seu novo modo de vida, continue a respeitá-los,amá-los, e, pelo exemplo, mostre-lhes as belas verdades do evangelho".(Conference Report, Korea Area Conference, 1977, p.4)

O trabalho missionário não é feito para a nossa glória. Devemos amaras pessoas que queremos ajudar. Devemos oferecer-lhes a nossa

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amizade sincera e duradoura, mesmo que não aceitem o evangelho oulevem muitos anos para fazê-lo.

Convidar Amigos e Conhecidos a Nos Visitarem em Nossa Casa ou aAssistirem às Reuniões e Atividades da Igreja

Podemos apresentar a Igreja aos outros, convidando-os a participarconosco de atividades na igreja. Podemos programar uma noitefamiliar especial com outra família e convidar os missionários paraparticiparem. Devíamos convidar nossos amigos e parentes não-membros a assistirem às reuniões conosco. Dessa forma poderãoconhecer a respeito da Igreja e decidir se querem saber mais.

A irmã Villafranca, de San Fernando, México, convidou 50 pessoaspara assistir a uma Escola Dominical especial realizada pelosmissionários em sua casa de um só cômodo. Depois da reunião, todosforam convidados a ficar para a primeira palestra. Diversas pessoasforam batizadas mais tarde, e dentro de seis anos, havia um ramo com200 membros em San Fernando.(Ver Glenn V. Bird, "Miracle at SanFernando," New Era, janeiro de 1977, pp. 28–29.)

� Peça a uma ou duas irmãs que contem brevemente como seinteressaram pela igreja.

Como Integrar-nos Uns aos Outros

Estamos aqui para ajudar um ao outro a progredir. Precisamos tomarconta uns dos outros como filhos do Senhor. O Presidente Gordon B.Hinckley disse: "Estou convencido de que perderemos muito poucodaqueles que se filiam à Igreja se cuidarmos deles". ("Encontrem asOvelhas e Apascentem-nas", A Liahona, julho de 1999, p. 123)

Quando há membros novos entre nós, temos a responsabilidade defazer tudo o que pudermos para sermos amigáveis e prestativos. Elestalvez não se sintam à vontade. Devemos fazer com que se sintam emcasa. Isso se chama integração. Integração significa encorajar e ajudaruns aos outros a desfrutar todas as bênçãos do evangelho, mostrarbondade e cortesia, trocar experiências, prestar serviço e demonstraramor. Integramos as pessoas quando somos bons amigos e vizinhos.

A Igreja ajuda-nos a fazer isso de várias formas. Há programas como odas professoras visitantes e mestres familiares que nos incentivam aservir uns aos outros. Há também reuniões em que podemos nosconfraternizar, além de instruções que nos ajudam a expressarcorretamente nosso amor e preocupação.

Devemos também preocupar-nos com aquelas famílias onde talvezhaja um pai, uma mãe, um filho ou filha que não seja membro daigreja. Essas famílias precisam de nós. Integrando-os e mostrando aeles nossa compreensão e amor, podemos ajudá-los a serem maisunidos no evangelho.

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� Ler Efésios 2:19–20. Como podemos mostrar aos membros novos queos amamos e aceitamos?

Conclusão

É responsabilidade dos santos dos últimos dias pregar o evangelho aomundo. Para assim fazer, cada um de nós deve ser um missionário.Devemos preparar nossos amigos e vizinhos para receber as palestrasmissionárias. Não é necessário que todas as pessoas saiam pelo mundopregando, mas devemos falar com nossos amigos e vizinhos sobre oevangelho. Além disso, sendo fiéis aos mandamentos do Senhor,mostramos àqueles que nos cercam o caminho para a vida eterna.Podemos ajudar os membros novos, convidando-os para irem à Igrejaconosco. Devemos demonstrar-lhes amizade tanto na Igreja como navizinhança e sempre receber bem as pessoas que visitam nossasreuniões.

Desafio

Escolha, em espírito de oração, um meio de fazer a obra missionáriadiscutido nesta lição. Selecione uma amiga ou uma família para ensinar.

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 33, "O Trabalho Missionário".

2. Prepare o cartaz sugerido na lição ou escreva as informações noquadro-negro.

3. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

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O propósito desta lição é ensinar-nos como ajudar nossa juventude a sepreparar e servir em seus chamados missionários.

Como Preparar Nossa Juventude para a Missão

Os Presidentes da Igreja têm pedido mais missionários para levar oevangelho ao mundo, mas têm salientado que eles precisam sermelhores do que nunca. O Presidente Spencer W. Kimball disse: “Todorapaz e muitas moças e casais deveriam fazer uma missão. Todo omissionário em perspectiva deve-se preparar moral, espiritual, mentale financeiramente durante toda a sua vida para servir fiel,eficientemente e bem no grande programa da obra missionária”.(“Conselho a um Jovem: O Tempo de Preparação É Agora”, A Liahona,janeiro de 1974, p.8; grifo do autor.)

O Presidente Kimball salientou que a responsabilidade de treinar osmissionários é da família, principalmente. Ele nos pediu que treinemosnossos missionários “muito melhor, muito antes, por muito mais tempo,de modo que cada um deles espere sua missão com grande alegria”.(“When the World Will Be Converted”, Ensign, outubro de 1974, p.7)

� Como podemos preparar nossa juventude desde cedo para otrabalho missionário?

� Mostre a gravura 19-a. “O menino conta o dinheiro que estáeconomizando para a missão.”

O Élder S. Diworth Young deu-nos algumas sugestões muito úteis napreparação de nossos filhos desde pequenos para servirem no trabalhomissionário. Ele disse que devemos orar freqüentemente com nossosfilhos, pedindo ao Pai Celestial que sua missão seja possível. Devemoscontar histórias de nossas próprias experiências missionárias. Ele sugeriutambém que ajudemos os jovens a se familiarizarem com as escrituras,que lhes ensinemos obediência e lhes proporcionemos oportunidades deservir aos outros. O Élder Young sugeriu que essas coisas sejamensinadas durante a noite familiar, em volta da mesa durante as refeições,antes de dormir e nas horas de recreação familiar. (Ver ConferenceReport, abril de 1972, pp. 82-84; Ensign, julho de 1972, pp. 76–77.)

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ENCORAJAMENTO EPREPARAÇÃO DOS

MISSIONÁRIOSL i ç ã o 1 9

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19-a, O menino conta o dinheiro que está economizando para a missão.

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O Élder Franklin D. Richards, disse:“Quando eu era menino, uma das coisas a que aspirava era servircomo missionário. (…) Tenho certeza de que minha família representouum fator importante na minha decisão.Lembro-me de ouvir minha avó Jane Snyder Richards, contando-mehistórias sobre meu avô (…) a quem eu admirava muito. Ele tinha sidoum grande missionário, serviu em diversas missões durante sua vida.Tenho certeza de que isso me influenciou”. (“Have a Dream”, New Era,janeiro de 1978, p. 4)� Mostre a gravura 19-b: “A mãe prepara seu filho para a missão,

ensinando-o a cozinhar”.Devemos ajudar nossos adolescentes a tornarem-se fisicamente fortes,de modo que não se cansem durante a obra missionária. Eles devemaprender a preparar refeições simples e nutritivas e a fazer comprascom sabedoria. Bons hábitos alimentares são essenciais, se elesquiserem conservar-se saudáveis e fortes para realizar seu trabalho.Devemos ensinar-lhes a lavar, passar e consertar suas roupas. Devemostambém ensinar-lhes a manter seus quartos limpos. Eles podemorgulhar-se de como se vestem. Podem ser ensinados a economizardinheiro e a deixar o namoro sério para mais tarde, a ganhar e aprestar um testemunho, e a seguir os passos do arrependimento. Tudoisso eles podem fazer antes de saírem para o campo missionário.� Como podemos encorajar os jovens a ganhar e economizar dinheiro

para uma missão?O Élder M. Russell Ballard, quando servia como presidente de missão,pediu aos seus missionários que respondessem a esta pergunta: “O queminha mãe poderia ter feito para preparar-me melhor?Eles responderam: ‘Minha mãe deveria ter insistido, de alguma forma,para que eu prestasse mais atenção quando estava tentando ensinar-me sobre os afazeres domésticos, como preparar alimentos, limpar acasa, lavar roupas, fazer compras, cuidar da higiene pessoal, consertarroupas e fazer receitas básicas’.O Élder Ballard então deu o seguinte conselho: ‘Mães, ensinem seusfilhos a serem sensíveis e cientes das necessidades dos outros. Ensinem-nos a conhecer e praticar os princípios básicos das boas relaçõeshumanas. (…) Coloque seus braços ao redor dos ombros de seus filhos,olhem diretamente em seus olhos, digam-lhes que aprendam essashabilidades, pois vocês desejam que eles sejam felizes e bem-sucedidosem sua missão”. (Ver A Liahona, fevereiro de 1977, p. 81)� Como podemos ajudar nossos filhos a ficarem cientes das

necessidades alheias em casa? Na casa de amigos? Em lugares públicos?Para cumprirem seus chamados como o Senhor pede, os missionáriosdevem aprender o princípio do trabalho. No Livro de Mórmon,aqueles que pregam a palavra de Deus são aconselhados a ensinar“com diligência” e a trabalhar “com toda a nossa força”. (Jacó 1:19) O

Lição 19

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19-b, A mãe prepara seu filho para a missão, ensinando-o a cozinhar.

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missionário que é aplicado e trabalha com ânimo, é feliz e produtivo.Outro presidente de missão (Élder Vaughn J. Featherstone) contou estahistória:“Um élder de nossa missão enfrentava sérios problemas de saúde. (…)Quando cheguei à missão, ele estava dormindo até tarde, para não ficarmuito fraco e apanhar um resfriado. Na hora do almoço, ele almoçou efoi dormir mais umas duas horas, para se proteger de um possívelresfriado ou gripe. Seu companheiro sentia-se frustrado e me telefonou.

Telefonei ao médico do élder. Ele me disse: ‘Bem, o élder não está emboas condições, mas está melhor do que quando veio para o campomissionário. Sua condição física não vai mudar muito a despeito dequanto ele trabalhe’. Chamei o élder ao meu escritório e sugeri quepreferia vê-lo doente com gripe do que sempre se preocupando emficar gripado. Falei-lhe sobre o princípio de (…) simplesmente irtrabalhar e fazer o que o Senhor tinha pedido que ele fizesse. (…)

Ele aceitou o conselho e colocou-o em prática, vindo a tornar-se umdos melhores missionários da missão. Ele descobriu como (…)trabalhar”. (“Self-Denial”, New Era, novembro de 1977, p. 7)

� Como podem as moças influenciar os rapazes na sua preparaçãopara a missão?

As moças podem influenciar muito o comportamento dos rapazes. Elasdevem estabelecer altos padrões morais no vestir, falar e agir. Devemser um exemplo de retidão. Falando às moças da Igreja, o Élder DavidB. Haight disse:

“Vocês, moças, desempenham importante papel no treinamento denossos rapazes. (…)

Você, filha de Sião, poderá ser uma luz brilhante, se der o exemplocerto. Abstenha-se de se comprometer muito cedo na vida, (…) procuredesenvolver a mente e a personalidade. Vocês dois têm talentos quepodem ser desenvolvidos e partilhados.

Leiam bons livros. Ouçam boa música. Estudem e falem a respeito dasbênçãos da Palavra de Sabedoria. (…)

Leiam as escrituras. (…)

Vocês podem encorajar, influenciar e até mesmo proteger os rapazesnum momento crítico de sua vida. (…) Vocês demonstram seu amor aoSenhor quando ajudam um rapaz a permanecer digno e a se prepararpara servir ao Senhor”. (Conference Report, outubro de 1977, pp. 86–88 eEnsign, novembro de 1977, pp. 57–58)

É importante que as moças respeitem os rapazes e os incentivem aservir como missionários numa missão de tempo integral. Os planos decasamento devem esperar até que o rapaz tenha completado a missão.

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Como Ajudar os Missionários a Servir em Seus ChamadosSempre pensamos nos missionários que conhecemos, principalmentenaqueles primeiros que nos ensinaram o evangelho. Apreciamos seusacrifício e exemplo. Podemos mostrar a gratidão que sentimos poreles e por nosso Pai Celestial, ajudando outros missionários adesempenhar melhor seus chamados. Quando nossos jovens servemcomo missionários, necessitam de nossa ajuda e apoio continuamente.Podemos orar por eles e certificar-nos de que compreendem aimportância da oração.O Élder Hugh B. Brown contou como sua mãe o ajudou a confiar noSenhor durante sua missão na Inglaterra. Ela disse, ao despedir-se dele:“Hugh, meu filho, você se lembra de quando era menino efreqüentemente tinha pesadelos e sonhos ruins, e me acordava enquantoeu dormia no quarto ao lado, dizendo: ‘Mamãe, mamãe, a senhora estáaí?’ Você se lembra de que eu sempre respondia, dizendo: ‘Sim, meu filho,eu estou aqui. Agora vire-se para o lado e durma’. Tudo está bem, disseela: “Meu filho, cinco mil milhas devem nos separar agora, bem comotodo um continente e um oceano. Você não terá sonhos ruins somente ànoite, mas muitas vezes durante o dia, e vai querer pedir ajuda e consolo.Filho, quando você estiver envolvido em dificuldades, ao defrontar-secom tentações, quando se encontrar confuso e não souber aonde ir, chamenosso Pai Celestial e diga: ‘Pai, estás aí?’” Concluindo, ela disse: “Meufilho, eu prometo que Ele sempre lhe responderá e você não precisarátemer coisa alguma”. [The Abundant Life, (1965), pp. 202–203] � Quais são as outras maneiras de ajudarmos os missionários a servir

em seus chamados?Eles devem receber cartas de casa. O Élder Gordon B. Hinckley deu oseguinte conselho sobre o assunto: “Meu coração se entristece com omissionário que não recebe regularmente correspondência de casa. Emgeral, uma carta por semana é uma boa regra. Mas, por outro lado,correspondência demais pode não ser favorável ao moral do missionário.Para ser um missionário eficaz, ele deve afastar-se de casa; assim, o tipo decarta que recebe ocasionará uma grande diferença naquilo que faz e emcomo se sente. As cartas que trazem problemas domésticos, que só falamde dificuldades, abatem seu ânimo. Os missivistas conscientes certificar-se-ão de declarar seus sentimentos positivos—como estão orgulhosos deterem um missionário no campo, como o Senhor os está abençoando porcausa de seu trabalho missionário. Tais cartas abençoam a vida de ummissionário”. (“Uma Conversa com o Élder Gordon B. Hinckley a respeitoda Obra Missionária”, A Liahona, janeiro de 1974, p. 13)� Que tipo de cartas as moças devem escrever aos missionários?As moças devem partilhar experiências espirituais com osmissionários, bem como dar-lhes notícias alegres sobre os amigos eatividades de que participam.� Quais são algumas das maneiras de ajudarmos os missionários de

nossa área?

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Podemos apresentar as pessoas de nossa família e amigos que não sãomembros aos missionários. Podemos também cuidar para não tomarmuito do seu tempo. Quando os convidarmos para comer em nossacasa, devemos servi-los sem demora. Em seguida, podemos encorajá-los a ir e continuar seu trabalho. Não devemos esperar nem permitirque eles ajudem a lavar a louça. Não devemos também convidá-lospara ver televisão conosco. Podemos aprender as regras da missão eajudar os missionários a observá-las.As moças, principalmente, devem evitar usar o tempo dosmissionários com atividades sem importância. Elas nunca devem ficarsozinhas com um missionário nem incentivar um relacionamento maispróximo. Não devem também se corresponder ou telefonar para osmissionários de sua área.Ao demonstrarmos respeito pelos missionários e por seu chamado,iremos ajudá-los a ensinar o evangelho para os outros.ConclusãoO Élder Gordon B. Hinckley disse que “a obra missionária nunca foifácil, e no entanto, as alegres recompensas não podem ser igualadaspor qualquer outra experiência. Qualquer coisa que seja preciosa comoo evangelho de Jesus Cristo é digna de todos os esforços e sacrifício detempo e de meios empregados para ensiná-la”. (A Liahona, janeiro de1974, p. 13)Como mulheres da Igreja, devemos fazer tudo o que pudermos paraajudar nossos jovens a se prepararem e servirem no chamadomissionário. Nossos esforços podem influenciá-los a irem ou não paraa missão. Nosso incentivo faz uma grande diferença no seu modo dedesempenhar-se no campo missionário. Podemos ajudar nossosmissionários a prepararem-se para experimentar a alegria de levar asalvação aos seus irmãos e irmãs. (Ver D&C 18:15–16.) Devemosavaliar freqüentemente nossos esforços, consultar os líderes e outrosmembros da Igreja, e pedir ao Pai Celestial inspiração ao ajudarmos osmissionários a levar o evangelho ao mundo.DesafioReleia esta lição em casa. Escolha algumas maneiras de ajudar seus filhosou você mesma a prepararem-se para a missão. Avalie sua conduta emrelação aos missionários em potencial e aos missionários de tempointegral e veja como pode dar-lhes mais apoio. Faça um projeto familiarde escrever regularmente a um missionário que esteja no campo.

Preparação da Professora

Antes de apresentar a lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 33, “O Trabalho Missionário.”

2. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

Lição 19

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ECONOMIA DOMÉSTICA

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O propósito desta lição é ajudar-nos a organizar nosso lar e a fazerbom uso de nosso tempo.

Um Lar Bem Organizado Nos Ajuda a Fazer Outras Coisas Importantes

O Presidente Brigham Young disse: “Que [suas] diversas ocupaçõessejam desempenhadas com ordem e limpeza. (…) [Tornem] adoráveisos [seus] lares e adornem o coração com a graça de Deus”. [Discursos deBrigham Young, sel. John A. Widtsoe (1954), p. 200]

Parte de nosso trabalho consiste em sermos eficientes donas-de-casa.Sempre que conservamos nosso lar em ordem, sentimo-nos um tantoorgulhosas. Sentimos uma atmosfera agradável quando nossa casa estálimpa. Podemos encontrar tudo o que queremos, sempre que odesejarmos. Um lar bem organizado é mais fácil de ser conservadolimpo do que um desorganizado.

Devemos organizar não só nosso lar, mas também nosso tempo.Algumas mulheres gastam muito tempo na limpeza e organização dolar. Elas precisam aprender a despender menos tempo no trabalhocaseiro, para poder gastá-lo com seus familiares, desenvolvendotalentos, e servindo ao próximo. O trabalho da casa é importante masnão deve tirar-nos de coisas mais importantes. Nossa meta principalnão deve ser a limpeza da casa. Parte de nosso objetivo deve ser o deser feliz e ter famílias felizes. Precisamos de tempo para desenvolvernossos talentos e aprender a viver os princípios do evangelho. Devemoster tempo para servir nos cargos que a Igreja nos oferece, ajudar nossopróximo e aqueles que têm necessidade de nós, e para sermos bonsmissionários. Quando conservamos nosso lar limpo, sem despendermosmuito de nosso tempo no trabalho doméstico, ficamos livres pararealizar atividades familiares e para fazer outras coisas importantes.

� Exponha a gravura 20-a, “Uma família desfrutando de uma noitemusical”.

� Peça às irmãs que reflitam nas seguintes perguntas: Qual é opropósito de minha vida? Como eu deveria despender a maior parte

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COMO ADMINISTRARNOSSO LAR

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20-a, Uma família desfrutando de uma noite musical.

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de meu tempo? Por que é importante que haja equilíbrio entreminhas atividades pessoais, minhas atividades com minha família eo meu trabalho caseiro?

Um Lugar para Tudo

Para ser confortável, uma casa tem que ser funcional. O primeiro passopara organizar nosso lar é decidir qual é a função de cada cômodo. Emseguida, podemos colocar o que necessitamos naquele cômodo, emgavetas e armários bem organizados.

� Demonstração optativa: Coloque a caixa contendo itens diversos namesa. Peça a uma irmã que faça de conta que está ajudando umavizinha a organizar sua casa. Peça-lhe que separe os itens emdiversas pilhas bem arrumadas. Cada pilha deve conter itenssimilares, que deverão ir para uma gaveta ou armário bemorganizado.

Às vezes não temos guarda-roupas, gavetas ou armários de cozinha osuficiente. Se assim for, podemos comprar ou fazer alguns.

Mesmo se tivermos muitos armários, podemos achar que não temoslugar para tudo. Neste caso, é uma idéia fazer uma revisão em nossascoisas e decidir o que poderia ser usado por outra pessoa, o quedeveria ser jogado fora, e o que deveria ser armazenado em outrolugar. Se decidirmos que devemos armazenar alguns itens, devemosfazê-lo em recipientes bem etiquetados. As etiquetas nos ajudam aencontrar as coisas rápida e facilmente. Papéis importantes tais comotestamentos, contratos, títulos, papéis de seguros e fotografias defamília devem ser bem organizados, etiquetados e arquivados.

É mais fácil conservar nosso lar em ordem, quando todos os membrosda família cooperam. A responsabilidade de conservar a casa limpa earrumada deve ser partilhada por todos. O presidente Brigham Youngaconselhou: “Ensinem às criancinhas os princípios da boa ordem, amenina a colocar a vassoura no lugar certo (…) e tudo no seu devidolugar. Ensinem-as a tirar a roupa e colocá-la em ordem num local ondepossam ser encontradas. (…) Ensinem os filhos a colocar a enxada, apá etc., onde não possam ser destruídas pela ferrugem (…) eprovidenciem que guardem as ferramentas quanto tiverem terminadode usá-las, colocando-as no lugar adequado”. [Discursos de BrighamYoung, sel. John A. Widtsoe (1954) p. 211]

� Exponha a gravura 20-b, “Uma irmã ensinando seus filhos a respeitode ordem e limpeza”. Peça às irmãs que contem como ensinaram osmembros de sua família a formar o hábito de colocar as coisas no lugar.

Como Simplificar Nosso Trabalho Doméstico

Levaremos menos tempo para fazer um trabalho, se organizarmosnossas condições de trabalho primeiro. É de ajuda termos à mão o

Lição 20

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20-b, Uma irmã ensinando seus filhos a respeito da ordem e limpeza.

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material que vamos usar antes de começarmos, de modo que nãotenhamos que interromper nossa atividade para pegar o queprecisamos. Também podemos economizar nossa energia secolocarmos nossas ferramentas ao nosso alcance.

Outra maneira de simplificarmos nosso trabalho é limpar as coisassujas e arrumarmos o que desarrumamos assim que terminarmos algo.Os objetos espalhados pelo chão parecem multiplicar-se rapidamente efazem com que outras coisas caiam acidentalmente se forem deixadaspelos cantos da casa ou em outras áreas de trabalho. As panelas e ospratos ficam mais difíceis de limpar quando são deixados de lado comrestos de alimento. Quanto antes limparmos o que sujamos, mais fácilfica o serviço.

Uma terceira forma de facilitarmos o nosso trabalho doméstico érealizar diversas coisas ao mesmo tempo. Algumas donas-de-casausam aventais com bolsos e podem andar pela casa, juntando coisasespalhadas que estão pelo caminho. As donas-de-casa eficientescombinam algumas tarefas; por exemplo, falam ou planejam enquantotrabalham com as mãos. Dobram roupas, enquanto ajudam os filhos aresolver um problema pessoal ou enquanto atendem o telefone. Édivertido inventar formas de usar nosso tempo eficientemente.

� Peça aos membros da classe que discutam maneiras de reduzir otrabalho caseiro.

Muitas de nós desperdiçamos muitos momentos durante o dia, porquenão planejamos com antecedência nosso tempo.

� Como podemos usar nossas horas de folga mais produtivamente?

Podemos usar o tempo extra que ganhamos, trabalhandoeficientemente, para proporcionar a nós mesmas e à nossa família maismomentos de descanso e alegria; a fim de ajudar os outros outrabalhar em projetos a longo prazo, como história familiar.

� O que você gostaria de ter tempo para fazer?

O Planejamento Ajuda-nos a Fazer as Coisas que Queremos

Existem pessoas que estão sempre ocupadas, mas que não parecemrealizar muito. Temos que decidir o que é mais importante e fazê-loprimeiro.

� Peça a uma das irmãs que cite as seis coisas mais importantes quetem que fazer no dia seguinte. Relacione-as no quadro-negro e entãopeça-lhe que as enumere na ordem de importância. Sugira que todasas irmãs procedam da mesma forma ao planejarem seu dia,terminando uma tarefa antes de começar a outra.

Lição 20

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Às vezes podemos não terminar tudo o que planejamos fazer naqueledia, mas, se fizermos primeiramente as coisas mais importantes,estaremos usando bem o nosso tempo. Ao planejarmos o nossotrabalho, é importante que nos lembremos de que devemos serflexíveis, e que muitas coisas acontecem durante o dia, tornandonecessário que mudemos nossos planos. Emergências, pequenas egrandes, interrompem-nos durante o dia, mas, se soubermos aondeestamos indo, ainda assim conseguiremos realizar nosso trabalho e nossentiremos felizes no fim do dia. Teremos mais tempo para gastarmoscom nossa família.

Conclusão

A organização pode acrescentar paz e harmonia ao nosso lar. Podemos,por meio dela, arranjar mais tempo para desenvolver nossos talentos eservir aos outros.

Desafio

Comece, esta semana, a tornar-se mais organizada e melhore o uso doseu tempo.

Escrituras Adicionais

� Doutrina e Convênios 88:119 (organizai-vos e preparai todas ascoisas necessárias)

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. (Optativo) Leve para a aula uma caixa grande, com diversos itensdomésticos, tais como roupas de diferentes tamanhos, brinquedos,ferramentas, utensílios de cozinha etc.

2. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

Lição 20

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O propósito desta lição é ajudar-nos a aprender a administrar as nossasfinanças.

Como Usar Corretamente Nossos Recursos

“Do Senhor é a terra e a sua plenitude (…).” (Salmos 24:1)

O Presidente Brigham Young disse que o Senhor “concedeu a porçãocerta a Seu povo. (…) Ela porém não nos pertence, e tudo o quedevemos fazer é tentar saber o que o Senhor quer que façamos com elae depois então cumprir Seus desígnios”. Brigham Young também disseque podemos fazer isso “por meio de nossa fé, paciência eindustriosidade”. [Ver Discursos de Brigham Young, sel. John A. Widtsoe(1954) p. 305.]

� O que foi que o Senhor nos concedeu para ajudar-nos a sustentarnossa família? De que forma o nosso ganho familiar depende do queo Senhor nos deu quando criou esta Terra?

O Senhor nos deu a plenitude da Terra, e os mortais criaram o dinheiropara negociar as coisas que tiravam da terra. “O dinheiro pode sertudo o que as pessoas concordam em aceitar em troca daquilo quevendem ou do trabalho que fazem.” [World Book Encyclopedia (1977)vol. 13:588] O dinheiro é uma medida de valor. Todas as culturaspossuem algum tipo de dinheiro. Devemos aprender a usá-lo da formaque o Senhor deseja que o usemos.

Planejamento do Uso dos Rendimentos

O dinheiro pode ser uma ferramenta para o bem. O Senhor quer quefaçamos o bem. Ele deseja que cuidemos de nossa família e quecontribuamos para o Seu trabalho aqui na Terra. Quando usamosnosso dinheiro sabiamente, da forma que Ele deseja, Ele nos abençoa, afim de suprirmos nossas próprias necessidades. Devemos aprender ausar o dinheiro e nos prepararmos para fazê-lo sabiamente. A formacomo o usarmos demonstra nossa atitude para com os outros, paracom o Senhor e Seu trabalho e para conosco. Mostra se somosgenerosos ou egoístas, econômicos ou perdulários.

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COMO ADMINISTRAR ASFINANÇAS DA FAMÍLIA

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21-a, Uma família analisando o orçamento.

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� Ler Lucas 14:28–30. O que devemos fazer antes de usar nossodinheiro?

� Mostre a gravura 21-a, “Uma família analisando o orçamento”.

Como família, precisamos planejar em conjunto como gastar odinheiro. Este plano é denominado orçamento, e nos dá o controle donosso dinheiro, ajudando-nos a não usá-lo naquilo que não éimportante. Todo o negócio de sucesso opera com um orçamento. Atémesmo a Igreja usa esse sistema.

Cada família tem um orçamento diferente. O que é importante parauma família pode ser menos importante para outra. Temos que decidiro que é mais importante para a nossa família. Temos que estabelecermetas financeiras que nos sirvam, e isso podemos fazer em casa, numareunião de família.

Um dos grandes mandamentos que recebemos é a lei do dízimo. Comosantos dos últimos dias devemos colocá-lo como o primeiro item denosso orçamento. O Senhor nos abençoará, se guardarmos essemandamento. Quando pagamos regularmente um décimo de nossosalário como dízimo, podemos ter a certeza de que o Senhor nosabençoará à Sua maneira. (Ver Malaquias 3:10; Mateus 6:33.) É umconsolo saber que o Senhor Se preocupa com nosso bem-estartemporal. Ele nos abençoará se agirmos honestamente e mostrarmosque estamos desejosos de colocar o reino de Deus em primeiro lugarem nossa vida.

Como Fazer um Orçamento

� Mostre a gravura 21-b, “Modelo de orçamento”.

O primeiro passo para se fazer um orçamento é somar todas as fontesde renda. Precisamos primeiramente descobrir qual é a nossa rendamensal.

� Escreva no quadro-negro: “Renda Mensal”.

Então tiramos 10 por cento dessa renda total para o dízimo.

� Escreva no quadro-negro: “Dízimo—10 por cento”.

O próximo passo é separar o dinheiro para as contribuições para aIgreja, inclusive ofertas de jejum e fundo missionário.

� Escreva no quadro-negro: “Contribuições para a Igreja”.

Depois de pagarmos o nosso dízimo e outras contribuições para aIgreja, devemos separar uma quantia para guardar como economias.Os líderes da Igreja sugerem que tentemos economizar mensalmente amesma quantia de dinheiro que damos como dízimo—em outras

Lição 21

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Orçamento

Renda Mensal _________________________

Dízimo-10 por cento _________________________

Contribuições para a Igreja _________________________

Economias _________________________

Alimentos _________________________

Vestuário _________________________

Moradia _________________________

Despesas Médicas _________________________

Transporte _________________________

Serviços (água, gás,) _________________________

eletricidade, etc) _________________________

Outros _________________________

Outros _________________________

Outros _________________________

Total das Despesas _________________________

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21-b, Exemplo de Orçamento

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21-c, Móveis de custo reduzido podem ser feitos em casa.

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palavras, 10 por cento. (Ver Cursos de Estudo da Sociedade de Socorro1978–1979, lição 2 de Economia Doméstica.) Se estivermos comproblemas financeiros, poderemos reduzir nossas economias, masprecisamos economizar um pouco todos os meses. Nossas economiasdevem ser usadas para emergências inesperadas, desemprego, doençaou acidente. Precisamos também economizar para missões, paraeducação, viagens ao templo ou outras metas a longo prazo.

� Escreva no quadro-negro: “Economias”.

Se não temos condições de fazer muita economia, podemos praticar aarte de sermos econômicos em nosso lar. Podemos depender de nossospróprios talentos e habilidades, o que nos ajudará a economizarbastante. Podemos fazer uma horta e plantar parte de nosso alimento,reformar roupas velhas, transformar móveis antigos em novos, fazerbrinquedos com engradados, toras, pedaços de madeira, pedaços detecido e botões. Se soubermos reformar nossas roupas e reconstruirnossos móveis, poderemos fazer muitas coisas aproveitáveis.

� Mostre a gravura 21-c, “Móveis de custo reduzido podem ser feitosem casa”.

� Peça às irmãs que mostrem as coisas que trouxeram e contem comoas cultivaram ou confeccionaram.

Nosso orçamento deve ter como item as seguintes necessidades básicasda vida: alimento, vestuário e moradia. A quantia que gastamosdependerá de quão econômicos formos e quão grande seja a nossafamília. As famílias que compram alimentos enlatados ou empacotadosgastam mais. As que compram os ingredientes e preparam o seupróprio alimento, ou que o tiram de suas próprias hortas, gastammenos. Comprar com cautela significa procurar liquidações oupromoções, comprar somente os itens necessários e evitar os luxos.Podemos também economizar dinheiro reformando roupas usadas oucomprando o tecido e confeccionando nossas próprias roupas em vezde comprá-las prontas. Muitas famílias economizam vivendo em casasmenos dispendiosas.

� Escreva no quadro-negro: “Alimento, Vestuário e Moradia”.

A família precisa também de um orçamento em outras áreas. Entre elasestão as despesas com médicos e remédios, transporte, luz e água.Esses últimos itens constituem o que chamamos de “serviços”.

� Escreva no quadro-negro: “Despesas com médicos e remédios,transporte, serviços”.

Com o dinheiro que sobra, podemos comprar as coisas quegostaríamos de ter, mas que não precisamos realmente. Férias,presentes, cinema, etc.

Lição 21

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� Escreva no quadro-negro: “Outros”.

Se não sobrar dinheiro, ou se não houver o suficiente para todas asnecessidades, teremos que mudar a quantia de dinheiro queplanejamos gastar nas várias áreas. Uma vez que tenhamos decididocomo gastar nosso dinheiro, devemos seguir o nosso orçamento.Depois de gastarmos o dinheiro concedido a uma área, não devemosgastar mais até que recebamos o salário do mês seguinte. Se tivermosque enfrentar uma situação de emergência, podemos emprestar da áreamenos importante do nosso orçamento. No mês seguinte, podemosdecidir-nos por um orçamento diferente do que fizemos no primeiromês. O nosso orçamento deve-se adaptar às necessidades da família.Ao fazê-lo, veremos que é de grande valor e nos ajuda a fazer um usosábio do dinheiro.

� De que forma somos abençoados quando fazemos e seguimos umorçamento? Por que é importante ensinar nossos filhos a fazer bomuso daquilo que ganham? Como podemos fazer isso?

Devemos Evitar Dívidas

� Ler Doutrina e Convênios 104:78. Por que o Senhor nos ordenou anão contrair dívidas?

Também fomos aconselhados pelo Presidente J. Reuben Clark Jr.:

“Devemos evitar as dívidas como se evitam as pragas; se estivermos emdébito, vamos sair dele, se não pudermos fazê-lo hoje, que seja amanhã.

Devemos viver rigorosa e estritamente dentro de nossa renda e aindaeconomizar um pouco”. (Conference Report, abril de 1937, p. 26)

Podemos reduzir nossas dívidas, tornando-as parte de nossoorçamento. Talvez tenhamos que investir menos dinheiro em outrasáreas, mas nossos profetas nos disseram que evitemos as dívidas.Exceto para a compra da casa própria ou outros itens muitoimportantes, devemos evitar as compras a crédito. Se devemos algumdinheiro, precisamos pagá-lo na forma prometida, sendo honestos emtudo o que fizermos com o nosso próximo.

O Presidente N. Eldon Tanner nos preveniu de um dos grandesperigos das dívidas: “As pessoas não podem sentir o prazer de viver,se estão muito endividadas, e não sabem o que fazer para continuaradiante. Isso causa problemas na família, resulta em preocupação,nervosismo e até mesmo em divórcio; e tudo isso porque as pessoasnão conseguem viver com o que ganham”. (Discurso feito na WelfareAgriculture Meeting, no dia 9 de abril de 1966; citado no Curso deEstudo da Sociedade de Socorro de 1977)

� De que forma somos abençoados, quando não temos dívidas?

Lição 21

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Conclusão

O Senhor nos deu esta terra, para que possamos tirar dela o nossosustento. Ele quer que prosperemos. Se soubermos usar nosso dinheirosabiamente e colocarmos o reino de Deus em primeiro lugar em nossavida, o Senhor nos abençoará financeira e espiritualmente.

Desafio

Reserve tempo para fazer um orçamento para o próximo mês. Os paispodem analisar o orçamento com o filhos num conselho familiar. Sevocê tiver dívidas, encontre a solução para reduzí-las. Tenteeconomizar dinheiro todos os meses.

Preparação da Professora

Antes de apresentar a lição:

1. Peça a três ou quatro irmãs que tragam um item de produçãodoméstica: uma fruta ou verdura, uma peça de vestuário, umbrinquedo feito em casa, bem como algum artigo manufaturado dedecoração.

2. Designe às irmãs a apresentação das histórias, escrituras e citaçõesda lição.

Lição 21

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O propósito desta lição é ajudar-nos a conhecer os tipos de alimentosque devemos comer para nos conservarmos saudáveis.

O Pai Celestial Quer que Sejamos Saudáveis

O Pai Celestial nos ama muito. Como deseja que tenhamos boa saúdeaqui na Terra, Ele nos deu diretrizes sobre os alimentos e outras coisasque devemos ingerir. Essas diretrizes podem ser encontradas emDoutrina e Convênios 89 e são chamadas de “Palavra de Sabedoria”. APalavra de Sabedoria diz que devemos comer certos tipos de alimentosque contribuam para a nossa saúde, e também que devemos evitarcertas substâncias, tais como o chá, café, álcool e fumo por seremprejudiciais ao nosso corpo.

Diferentes Tipos de Alimentos Ajudam-nos a Sermos Saudáveis deVárias Maneiras

� Ler D&C 89:10–11. Quais os tipos de alimentos mencionados nessesversículos? Quais as frutas, verduras e legumes que podemosconseguir no local onde moramos?

As frutas, verduras e legumes são importantes porque contêm vitaminasque ajudam a nos proteger de certas doenças. A sua ingestão podeajudar a prevenir certos tipos de cegueira e infecções e curar ferimentos.Elas também nos protegem de muitos outros problemas de saúde.

� Ler D&C 89:12–13. Quais os tipos de alimentos mencionados nessesversículos?

A carne vermelha, a carne de aves, ovos e peixe contêm boaquantidade de proteínas que nosso corpo precisa para crescer forte. Oleite, o iogurte e o queijo também são boas fontes de proteína. Aproteína desenvolve os tecidos musculares e ajuda-nos a nosrecuperarmos de doenças. As mulheres grávidas e as crianças têmnecessidade especial de proteína para um bom desenvolvimento. Essestipos de alimentos também contêm minerais, como ferro e cálcio, queajudam nosso corpo a se desenvolver e funcionar adequadamente.

� Ler D&C 89:14–17. Quais os tipos de alimentos mencionados nessesversículos? Você come esse tipo de alimento?

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A NUTRIÇÃO DAFAMÍLIA

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22-a, Alimentos de cada grupo de alimentos.

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22-b, Pirâmide dos Alimentos

Pirâmide dos AlimentosGuia para a Escolha Diária dos Alimentos

Gorduras, óleos e açúcaresUSE COM MODERAÇÃO

Leite, iogurte e queijos2-3 PORÇÕES

Carne vermelha, carnebranca, peixe, feijão,

ovos e oleaginosas (nozes,castanhas e amêndoas)

2-3 PORÇÕES

Vegetais3-5 PORÇÕES

Pão, cereal, arroz e massas6-11 PORÇÕES

Frutas3-5 PORÇÕES

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Além de cereais, o versículo 16 menciona alimentos de plantasrasteiras ou trepadeiras, tais como melões, abóboras, tomates, ervilhase feijões ou vagens. Esses alimentos se assemelham aos cereais naforma como ajudam o corpo. Eles nos dão alguma proteína, bem comoas vitaminas e minerais de que necessitamos. Mas o mais importante éque nos dão carboidratos (amido e açúcar naturais). Nosso corpo usaos carboidratos a fim de produzir energia para as atividades diárias.

Para Ter Boa Saúde É Necessário Ingerirmos Alimentos Variados

Algumas pessoas acham que não importa o que se come, desde que oestômago esteja cheio. Isso não é verdade. Cada um tem o seu valorespecial. Precisamos das vitaminas das frutas e das verduras para nosproteger de certas doenças. Precisamos da proteína das carnes e deoutros alimentos para crescer. (Se uma família preferir não comer carneou produtos de origem animal, o feijão, a ervilha e a lentilha são boasfontes de proteína.) Precisamos também dos carboidratos dos grãospara dar-nos energia. Para garantir uma dieta balanceada, devemosplanejar nossas refeições utilizando cinco grupos básicos de alimentos.

� Mostre a gravura 22-a, “Alimentos de cada grupo”, e 22-b, “Pirâmidedos Alimentos”. Peça às irmãs que dêem exemplos de alimentos decada grupo.

Cada pessoa precisa de uma certa porção de cada grupo de alimentostodos os dias. Precisamos cuidar para que nossas refeições contenhamporções suficientes de cada grupo de alimentos para todos os membrosda família.

� Mostre o cartaz com os seguintes exemplos de porções diárias decada grupo de alimentos ou escreva as informações no quadro-negro:

� Escreva no quadro-negro o que você comeu ontem. Você comeu umpouco de cada grupo de alimentos em cada refeição? Comeu o suficientede cada grupo de alimentos durante o dia? Se não, o que você podefazer para ingerir todos os dias quantidade suficiente desses alimentos?

Para ter quantidade suficiente de cada alimento, talvez seja necessáriocomprar alimentos mais baratos de cada grupo, a fim de fazer bom usodo dinheiro.

1 fatia de pão; meia xícara de cereal, arroz ou massa;

1 fruta média; 1/2 xícara de fruta cozida ou em conserva;

1 xícara de vegetais crus; 1/2 xícara de legumes cozidos;

1 xícara de leite; 40 a 60 gramas de queijo;

60 a 90 gramas de carne magra cozida, frango ou peixe;meia xícara de feijão; 1 ovo.

Lição 22

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� Que alimentos de cada grupo são mais caros? Que alimentos de cadagrupo podem ser substituídos por outros mais baratos do mesmo grupo?

Devemos Incluir Alimentos dos Cinco Grupos em Nossas RefeiçõesPodemos fazer várias coisas para ingerir as porções necessárias decada grupo de alimentos durante o dia.1. Podemos começar a pensar no que prepararemos para a refeição

logo de manhã. Às vezes, quando esperamos até a hora de preparara comida, descobrimos que não temos uma boa variedade dealimentos em casa.

2. Quando planejamos uma refeição, podemos começar com alimentoscomuns como base, por exemplo, arroz e milho, e adicionar outros,de outros grupos.

3. Quando formos ao supermercado, devemos fazer uma lista dosalimentos de que necessitamos para nos ajudar a lembrar todos oscinco grupos.

4. Podemos fazer uma horta e plantar legumes, verduras e frutas. Senão dispusermos de lugar para uma horta, podemos plantar emvasos ou caixas de madeira. Talvez possamos usar algum terreno emconjunto com amigos ou parentes.

ConclusãoTodos nós queremos ter saúde. Se planejarmos cuidadosamente o quecomemos, para podermos ingerir as porções necessárias dos cincogrupos já mencionados, isso nos será benéfico.DesafioFaça uma comparação entre as refeições que você come, com os gruposalimentícios básicos. Planeje acrescentar alimentos dos grupos queestão faltando em suas refeições. Lembre-se de que se planejarmos asrefeições com antecedência, será mais fácil incluirmos alimentos detodos os cinco grupos.Leia Doutrina e Convênios 89, assim você pode aprender mais arespeito da lei de saúde do Senhor.

Preparação da ProfessoraAntes de apresentar a lição:1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 29, “A Lei de Saúde do

Senhor.”2. Estude Doutrina e Convênios 89. Preste particular atenção aos

versículos mencionados nesta lição.3. Converse com um profissional de saúde ou um nutricionista para

aprender que tipo de combinação de alimentos proporciona uma boadieta na região onde você mora.

4. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

Lição 22

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O propósito desta lição é ajudar-nos a saber o que as mulheresgrávidas e as que amamentam devem comer e o que as mães devemdar aos seus bebês.

Nutrição para a Mulher Grávida

� Mostre a gravura 23-a, “É importante que tanto a mãe como o bebêtenham uma boa nutrição”.

A mulher grávida precisa ter o cuidado de ingerir alimentos queajudem a ela e o bebê serem saudáveis. Ela não pode deixar de comer aquantidade necessária de alimentos dos cinco grupos todos os dias.Esses cinco grupos são (1) pães, cereais e grãos, (2) verduras e legumes,(3) frutas; (4) leite, iogurte e queijos; e (5) carnes, aves, peixes,amêndoas, nozes e castanhas. As mulheres grávidas devem tambémtomar bastante água para evitar problemas de desidratação. Asmulheres que usam de sabedoria ao escolher o alimento que ingeremgeralmente têm bebês mais fortes e saudáveis do que as mães que nãocomem corretamente.

� Peça às irmãs que citem diversos alimentos de cada grupo. Em seguida,peça-lhes que planejem uma refeição para uma mulher grávida. Peçaque incluam vários alimentos de cada um dos cinco grupos.

� Por que é importante que a mulher grávida se alimenteadequadamente?

“Se a mãe não estiver bem nutrida e não ingerir os nutrientes de que obebê necessita na quantidade adequada, o bebê não crescerá nem sedesenvolverá como deveria.

O índice de mortalidade infantil, que registra o número de criançasque morrem no primeiro ano de vida, é bastante alto em muitos paísessubdesenvolvidos do mundo. Eles resultam de problemas sanitários,da propagação de infecção e da má nutrição. No entanto, mesmo nospaíses desenvolvidos (…) a nutrição inadequada entre as mulheresgrávidas tem contribuído para um alto índice de mortalidade infantil.Se uma mãe não for bem nutrida durante a gravidez, principalmente

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A NUTRIÇÃO DA MÃE EDO BEBÊ

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23-a, É importante que tanto a mãe como o bebê tenham uma boa nutrição.

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se for muito jovem, terá probabilidade muito maior de ter um bebêpequeno e com falta de peso ao nascer. O risco de morte logo depoisdo nascimento é maior para o bebê cujo peso está abaixo do normal. Anutrição da futura mãe é um fator muito importante, que contribuipara a saúde do seu bebê. Ela deve comer os alimentos que lhe darãoos nutrientes necessários para formar e proteger o corpo de seu filho”.(Cursos de Estudo da Sociedade de Socorro, 1974–1975, p.105)

O Leite Materno Normalmente É o Melhor

Nosso Pai Celestial fez o corpo da mãe de modo que possa produzirleite. Esse leite foi feito para uso especial dos bebês, e é melhor que oleite de animais. O primeiro fluido que sai do peito materno depoisque o bebê nasce também é muito importante, pois contém substânciasque ajudam a protegê-lo de doenças durante os primeiros meses.

Às vezes, por motivos de saúde, a mãe não pode amamentar seu filhono seio. Pode ser usado então o leite de vaca, cabra ou em pó, mas ocuidado deve ser maior no sentido de conservá-lo livre de germes.Sempre que puder, a mãe deve amamentar seu bebê, e a dieta por elausada é de influência na quantidade de leite que ela produz. A mãeque come alimentos saudáveis e bebe bastante água, geralmenteproduz leite suficiente para o seu filho.

� Por que razão algumas mães não amamentam seus filhos? Por que ofluido que vem antes do leite é bom para os bebês? Além da nutrição eda prevenção de doenças, quais as outras vantagens da amamentação?

A Mamadeira

Se a mãe não pode amamentar o bebê, pode dar-lhe outro tipo de leite,o que geralmente significa alimentá-lo com mamadeira. Ao alimentar obebê com mamadeira, são necessárias as seguintes precauções:

1. Conserve a mamadeira limpa. Caso ela caia no chão ou moscaspousem no bico, deixando germes, o bebê provavelmente ficarádoente. Lave as mamadeiras e bicos com água quente e sabão eenxágüe bem.

2. Use água pura. Se o leite se misturar à água impura, o bebê tambémpoderá ficar doente, por causa dos germes que estão na água. Sehouver perigo de a água estar impura, deve-se fervê-la durante 20minutos e deixar esfriar antes de alimentar o bebê.

3. Se o leite azedar, jogue-o fora e use leite fresco.

4. Leia o rótulo dos alimentos enlatados e use a quantidade certa deágua. As crianças ficam doentes, caso o leite não for diluído deacordo. Não adicione muita água, a fim de fazer o leite durar mais.

Uma história contada pelo Dr. James O. Mason ilustra a importância denão diluir demais o leite dado aos bebês.

Lição 23

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Um jovem casal chamou o Dr. Mason para ir até a sua casa ver o seubebê recém-nascido. Quando a mãe despiu sua filhinha, de apenas seissemanas, o doutor ficou chocado com sua magreza. Ele quase podiaenxergar-lhe os ossos. Os pais lhe disseram que a mãe não tinhapodido amamentar o bebê, porque ficara muito doente durante agravidez. Quando ele nasceu, eles compraram uma lata de leite em pó,mas não puderam comprar outra quando a primeira acabou. O doutorlhes perguntou o que estavam dando ao bebê, e eles mostraram umamamadeira cheia de um fluido quase transparente. Era água,misturada com algumas gotas de leite condensado. O Dr. Mason deudinheiro ao presidente do ramo, para que comprasse leite para o bebêe também ensinou a família a prepará-lo, mas, a despeito dos seusesforços a garotinha não sobreviveu. Mais tarde, a família aprendeuque havia postos de saúde que poderiam ter-lhes dado o leite para aalimentação de sua filhinha. (‘For The Health of the Saints’, Speeches ofthe Year, 1974, pp. 153–154)

� Demonstração opcional: Mostre como se limpa corretamente umamamadeira e como preparar leite para um bebê.

O uso da mamadeira exige cuidado extra, mas os bebês assimalimentados podem ser saudáveis. Porém, mesmo que eles precisemser ocasionalmente alimentados com mamadeira, ainda assim é melhorque sejam amamentados.

Outros Alimentos para o Bebê

Conforme vai crescendo, o bebê tem necessidade de outros alimentosalém do leite para ficar saudável. É difícil saber por quanto tempo oleite materno preencherá as suas necessidades, portanto, ele deverácomeçar a comer outros alimentos lá pelos seis meses.

Os bebês precisam de alimentos dos cinco grupos, já mencionados parao uso de adultos. Os alimentos prontos podem ajudar a fornecer aosbebês os alimentos dos cinco grupos básicos. Se não for possíveladquirir alimentos prontos, a comida para os bebês pode ser facilmentepreparada dos mesmos alimentos consumidos pelos adultos. Essesalimentos precisam estar sempre muito limpos e devem ser esmagadosou passados na peneira, para que possam ser ingeridos com facilidade,mesmo antes do aparecimento dos dentes.

As frutas que têm cascas são mais limpas do que as outras. As bananasmaduras constituem um bom alimento para os bebês. Outras frutasdevem ser cuidadosamente lavadas e descascadas com uma faca limpae todas as frutas devem ser seguradas com as mãos também limpas.

As verduras e legumes cozidos, principalmente as verduras, sãoexcelente alimento para os bebês. Podem ser facilmente picadas ouesmagadas, tornando-se de fácil ingestão. Além disso, contêmvitaminas que ajudarão o bebê a manter-se saudável.

Lição 23

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Os cereais também são bons alimentos para os bebês porque contêmcarboidratos, mas não bastam como alimentação. Os bebês tambémprecisam de outros alimentos como frutas, verduras, legumes, ovos eleite para crescerem com saúde.

Algumas pessoas alimentam os bebês com caldo de carne ou de feijãoporque geralmente é cozido e não tem germes, mas somente os caldosnão ajudam o bebê a crescer. Eles precisam de outros tipos dealimentos que contenham todas as vitaminas, minerais, proteínas ecarboidratos de que necessitam.

Os pais devem incluir um alimento de cada vez na dieta do bebê. Àsvezes, o bebê pode ser alérgico a um tipo de alimento, o que podecausar vômitos, congestão dos pulmões ou nariz, diarréia ou erupçõesna pele. Introduzindo um alimento de cada vez na alimentação dobebê, os pais podem saber que alimentos seu bebê talvez não possacomer devido a alergias.

� Quais os alimentos de cada um dos cinco grupos que o bebê podecomer? Como esses alimentos devem ser preparados?

� Peça às irmãs que planejem uma refeição para um bebê e queincluam alimentos dos grupos básicos.

� Demonstração opcional: Mostre como preparar dois ou três tipos decomida para bebês.

Conclusão

Precisamos escolher com cuidado os alimentos que comemos,principalmente no caso das mulheres grávidas e das que amamentam.Podemos ter muita influência na saúde de nossos filhos, dependendodo que lhes damos para comer. O leite materno é o melhor alimentopara os recém-nascidos, mas depois de alguns meses, os bebêsnecessitam de alimentos de todos os cinco grupos alimentícios parapoderem crescer fortes e saudáveis.

Preparação da Professora

Antes de apresentar a lição:

1. Examine a lição 22 deste manual, “A Nutrição da Família”.

2. (Opcional) Leve uma mamadeira e leite em pó para a aula e mostreàs irmãs como limpá-la e como preparar o leite para um bebê.

3. (Opcional) Leve à classe alguns alimentos especialmente bons paraum bebê. Se possível, leve utensílios que lhe permitam mostrar comopreparar a comida.

4. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

Lição 23

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Esta lição tem o propósito de lembrar-nos de que devemos colocar emprática os princípios de prevenção de doenças, a fim depermanecermos saudáveis.

Precisamos Aprender a Manter a Saúde

Antigamente, as pessoas não conheciam as causas das doenças epensavam que elas eram resultado de maldades cometidas, danecessidade de sacrifícios ou de maldições. Após séculos de estudos, oscientistas e médicos descobriram a causa de grande parte das doenças.Desde que o evangelho foi restaurado na Terra em 1830, muitoconhecimento foi adquirido, pois o Espírito do Senhor tem-seespalhado por sobre a Terra. Muitas descobertas novas foram feitaspara ajudar-nos a sermos mais saudáveis.

Como adultos, precisamos saber e fazer as coisas que nos ajudam a sersaudáveis. Devemos também ensiná-las a nossos filhos e mostrar aosnossos familiares como ter uma atitude correta em relação à saúde.Existem pais que dizem a seus filhos que vão aplicar-lhes uma injeçãocaso não se comportem. Isso não é bom, pois faz com que as criançasconsiderem o cuidado da saúde como sinônimo de punição.

Nesta aula, analisaremos algumas das coisas que nos ajudam apermanecer saudáveis.

O Controle dos Micróbios Ajuda a Prevenir as Doenças

Os micróbios são seres vivos muito pequeninos que podem causardoenças. Alguns deles passam de uma pessoa para a outra. Outrospassam dos animais para as pessoas. Os micróbios causam muitos ediferentes tipos de enfermidades quando penetram no nosso corpo.Eles vivem e se desenvolvem rapidamente nos lugares quentes,úmidos e escuros. Crescem nos animais ou nas fezes de animais oupessoas, e é necessário que não lhes proporcionemos condições devida.

� O que podemos fazer para não dar condições de vida aos micróbios?Acrescente as seguintes sugestões àquelas apresentadas pelas irmãs:

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PREVENÇÃO DEDOENÇAS

L i ç ã o 2 4

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Devemos Manter os Insetos Fora de Casa

Uma das formas de se manter os insetos fora de casa é colocar telas nasjanelas e nas portas, sempre que possível. Essas telas devem estarsempre em bom estado, principalmente durante o verão.

Limpar o Lugar Onde Vivem os Micróbios

As áreas em que cozinhamos, tomamos banho ou lavamos roupa sãofreqüentemente úmidas. Existem meios de conservá-las mais secas. Asáreas úmidas são um problema, especialmente quando aquecidas.Embora os raios do sol sejam quentes, eles ajudam a impedir ocrescimento dos micróbios.

� Quais os itens que ocasionalmente poderiam ser colocados ao sol,para ajudar a impedir que os micróbios proliferem?

Como nos Livrarmos Adequadamente de Material Fecal

Os micróbios vivem nas fezes tanto de animais como de pessoas.Quando as deixamos expostas, as moscas pousam sobre elas,recolhendo micróbios nos pêlos de suas patas. Quando as moscaspousam em outro lugar, esses micróbios são deixados no lugar em quepousaram.

� Como podemos livrar-nos de material fecal? (Usando uma latrina oubanheiro, em se tratando de fezes humanas. Conservando os animaisem chiqueiros ou estrebarias; enterrando na horta as fezes deanimais que não comem carne; cobrindo-as com terra, tela outampas, de modo que as moscas não pousem em cima.)

Devemos Proteger os Alimentos dos Insetos

Devemos colocar as sobras de comida em um lugar fechado, onde osinsetos não possam penetrar. Se você tiver um lugar fresco, coloque osalimentos nele. Os alimentos podem ser conservados frescos em umageladeira ou caixa de isopor com gelo. Uma vez que os micróbiospodem ser levados pelo vento, devemos manter os alimentos cobertos.Em alguns climas tropicais, é melhor armazenar a comida numarmário com porta de treliça.

As Vacinas Ajudam a Prevenir as Doenças

Podemos proteger-nos a nós mesmos e a nossa família de algumasdoenças sendo vacinados. Para algumas doenças é necessário apenasuma dose de vacina, mas para outras podemos necessitar de váriasdoses, a determinados intervalos de tempo. A poliomielite é umadoença que já foi bem comum, porém, há muitos anos, um cientistadescobriu um meio de proteger-nos dela. Ele desenvolveu uma vacinaque nos protege contra essa enfermidade que já matou muitas pessoase aleijou outras tantas. Na maior parte do mundo, as pessoas podemser vacinadas em um posto de saúde ou numa clínica, por um médico.

Lição 24

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24-a, Resistência e Imunidade à Doenças

Resistência e Imunidade à DoençaGráfico de Imunização RecomendadoDoença Idade

Nasci- 1 2 4 6 12 15 18 4 a 6 11 a 12 14 a 16 Adultomento mês meses meses meses meses meses meses anos anos anos

Hepatite B (HBV) HBV-1 A, C

HBV-2 HBV-3 HBV-1, 2 e 3(1 mês após a HBV-1) (5 meses após a HBV-2) (para aqueles

que não forampreviamentevacinados)

Difteria, Tétano DTaP-1 DTaP-2 DTaP-3 DTaP-4 DTaP-5 Dose de reforço B, Tde Coqueluche ou ou ou ou ou a cada 10 anos(DTaP ou DTP) DTP-1 DTP-2 DTP-3 DTP-4 DTP-5

Hemophilus tipo HIB-1 HIB-2 HIB-3 HIB-4B (HIB)

Poliomielite Polio-1 Polio-2 Polio-3 Polio-4 C

Sarampo, MMR-1 MMR-2 MMR-2 C, DCaxumba e (se nãoRubéola (MMR) tiver

sidotomadaentre4 e 6anos)

Catapora Var-1 Var-1 C, E(Varicela) (Var) (se não

tiversidotomadaanteri-ormen-te)

Gripe Anualmente. Pessoas com mais de 65 anos, profissionais da saúde e outros que estejam num grupo dealto risco. Crianças de dois anos ou mais que sofram de problemas de saúde crônicos como asma,doenças cardíacas e diabetes. Consultar um médico. Contra-indicado se a pessoa for alérgica a ovo.

Pneumonia Uma vez ou novamente após 5 anos para pessoas num grupo de alto risco. Pessoas de 65 anos ou mais.pneumocócica Crianças de dois anos ou mais que sofram de problemas de saúde crônicos sob orientação de um

médico. Pessoas que vivem em ambientes especiais, entre a população indígena. Consultar um médico.

Hepatite A Duas doses: a segunda, 6 meses após a primeira. Para maiores de 2 anos, em caso de viagensinternacionais. (Ver “C” abaixo.)Pessoas com problemas crônicos de fígado ou para pessoas expostas a alto risco de Hepatite A.Consultar um médico.

A Profissionais da saúde e segurança pública ou outras pessoas expostas a alto risco de contaminação.Consultar um médico.

B Após 5 anos, pode ser necessário uma dose de reforço em caso de ferimento. Consultar um médico.C Certas viagens internacionais. Consultar um médico ou posto de saúde local.D Duas doses com pelo menos 4 semanas de intervalo. Consultar um médico. Adultos nascidos em 1957

ou depois devem receber pelo menos 1 dose se não houver prova de imunidade. Adultos expostos a altorisco de contaminação (estudantes de faculdade, profissionais de saúde, etc). Contra-indicado nagravidez ou suspeita de gravidez até 3 meses.

E Duas doses com pelo menos 4 a 8 semanas de intervalo. Todos os adultos suscetíveis e pessoas de altorisco (profissionais da saúde, professores de crianças, babás, etc). Pessoas que comprovadamente játiveram catapora podem ser consideradas imunes. Contra-indicado para gestantes ou suspeita degravidez até 1 mês.

* A vacinação não deve ser adiada por causa de pequenas doenças.

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24-b Uma jovem sensata procura dormir o suficiente, comer refeições nutritivas,escovar os dentes adequadamente pelo menos duas vezes ao dia e

lavar as mãos com freqüência.

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� Quais as doenças mais comuns em sua localidade? Quais as vacinasque os médicos ou funcionários dos centros de saúde recomendam?Com que freqüência devem ser usadas? O que você pode fazer paraconseguir a imunização necessária para proteger sua família? Diga àsirmãs quando e onde são dadas as vacinas e sugira que as irmãs sedisponham a tomá-las.

� Mostre a gravura 24—a, “Resistência e Imunidade à Doença” econceda às irmãs tempo para estudar o gráfico em seu manual.

Práticas Saudáveis Ajudam-nos a Prevenir as Doenças

� Mostre a gravura 24—b, “Uma jovem sensata procura dormir osuficiente, comer refeições nutritivas, escovar os dentesadequadamente pelo menos duas vezes ao dia e lavar as mãos comfreqüência”.

Podemos desenvolver hábitos que nos proporcionarão uma saúdemelhor. Alguns desses hábitos são: dormir o suficiente à noite, comeruma variedade adequada de alimentos e fazer exercícios diários.Também necessitamos de bons hábitos sanitários. Tomar banhosregulares, escovar os dentes, fazer uso do fio dental depois de cadarefeição, lavar as mãos depois de usar o toalete e cobrir a boca aoespirrar, também são bons hábitos a serem seguidos. Nos climastropicais, todos devem usar sandálias ou outro tipo de calçado paraimpedir infecções.

� Peça às irmãs que contem como aprenderam ou ensinaram seusfamiliares a praticar bons hábitos de saúde.

O Que Devemos Fazer Quando Ficamos Doentes

As enfermidades geralmente causam uma grande mudança na nossaaparência, no modo de sentir ou agir. Mudanças súbitas ou extremassão freqüentemente sinais de que algo está errado. Dores, febre,calafrios, perda de apetite, náusea, palidez, tontura, fraqueza, erupçãode pele, coceira, inchaço e diarréia são sinais de doença.

Se ficarmos doentes, devemos procurar uma clínica ou um médico,para descobrir como podemos ficar curados. As bênçãos do sacerdóciotambém podem ajudar-nos. O Senhor espera que façamos a nossaparte antes de recebermos as bênçãos. Devemos permitir que ummédico nos oriente na cura de nossas doenças. Em seguida, devemosacrescentar boas práticas de saúde, nossa fé, orações e as bênçãos dosacerdócio. Se fizermos essas coisas, poderemos sobrepujar muitasdoenças.

� O que podemos fazer hoje ou esta semana para evitar as doenças?

Lição 24

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Conclusão

Somos os trabalhadores da vinha do Senhor nesta Terra e para servi-Loeficientemente precisamos ter boa saúde. Podemos ajudar a construirSião se tivermos saúde e criarmos filhos saudáveis.

O Senhor nos concedeu muitas maneiras de prevenir doenças eenfermidades e espera que sejamos sábios em tudo o que fizermos. Poroutro lado, Ele espera também que cuidemos daqueles que estãodoentes e prometeu-nos que por meio da fé, da oração e do poder dosacerdócio, podemos ser curados de acordo com Sua vontade. OPresidente Brigham Young ensinou: “Procuremos portanto ampliar aomáximo a vida presente, observando todas as leis de saúde,preparando-nos para uma vida melhor pelo correto equilíbrio entre otrabalho, estudo, repouso e recreação. Ensinemos esses princípios anossos filhos”. [Discursos de Brigham Young, sel. John A. Widtsoe (1954),p. 186]

Desafio

Use os métodos apresentados nesta lição para ensinar seus familiares acolocarem em prática os princípios de prevenção de doenças, parapoderem preservar a saúde. Explique o gráfico da gravura 24-a.

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Visite um posto de saúde local para saber quais as vacinasdisponíveis aos membros da comunidade. Descubra quando serãodadas, o que é necessário fazer para tomá-las, etc.

2. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

Lição 24

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O propósito desta lição é ajudar-nos a começar uma horta ou melhorara que já temos.

Nossos Profetas Têm-nos Pedido que Cultivemos Hortas

O Presidente Spencer W. Kimball pediu aos santos dos últimos dias detodo o mundo que produzam seu próprio alimento. Por diversos anos,ele pediu a cada família que tenha a sua própria horta. Disse ele:“Incentivamo-lhes a produzir o máximo de alimentos possível em suaspropriedades. Plantem parreiras e árvores frutíferas próprias para oclima. Cultivem legumes e verduras e abasteçam de suas própriashortas. Mesmo os que moram em apartamento, podem geralmentecultivar alguma coisa em vasos e jardineiras. Estudem o melhormétodo de produzir seus alimentos. Tornem seus jardins limpos eatraentes, bem como produtivos. Se houver crianças na casa, façamcom que participem do programa, designando-lhes determinadastarefas”. (A Liahona, agosto de 1976, p. 113)Ao nos pedir que cultivemos uma horta, o Presidente Kimball noslembrou as palavras do Senhor: “E por que me chamais Senhor,Senhor, e não fazeis o que eu digo?” (Lucas 6:46)Existem boas razões para que nossos profetas nos dêem tais conselhos.O cultivo de hortas nos traz muitos benefícios, amplia nossa apreciaçãopela natureza e ensina a família a trabalhar em conjunto. Quandopossuímos uma horta produtiva, não ficamos dependentes dos outrosno que concerne a alimentação. Podemos selecionar as verduras de quegostamos e que nos proporcionam uma dieta nutritiva. Quandoplantamos, temos a satisfação de prover o nosso próprio alimento, quetambém pode ser trocado com nossos vizinhos, podemos economizar eajudar os necessitados.

� Peça às irmãs que expliquem os benefícios que receberam ao cultivaruma horta.

Devemos Começar com um Plano

Antes de realmente começarmos a plantar uma horta, devemos tomaralgumas decisões.

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O CULTIVO DE HORTASL i ç ã o 2 5

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25-a, As pessoas que moram em apartamento podem plantaruma horta em vasos ou jardineiras.

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25-b, Procure plantar alimentos que cresçam adequados ao clima e solo da área.

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Onde Plantar

� Mostre a gravura 25-a, “As pessoas que moram em apartamentopodem plantar uma horta em vasos e jardineiras”.

Primeiramente, devemos decidir onde plantar. A horta precisa ser feitano melhor local possível, pois se tornará um pedaço de terra muitovalioso. Escolha um local ensolarado, que diariamente receba pelomenos seis horas de sol. Verifique o solo. Alguns são tão arenosos, quenão conseguem reter água, ou tão cheios de argila, que a água empoçaem cima e penetra vagarosamente. Se for esse o caso, devemosadicionar adubo composto ou um tipo de terra diferente do que jáexiste, para melhorá-la. Se não chover freqüentemente, deve haverágua à disposição. A horta deve ficar perto da casa, se for possível.Não deve ficar tão longe que seja difícil trabalhar nela diversas vezespor semana. Escolha um lugar que não seja muito íngreme, casocontrário, tanto a terra como as sementes serão levadas pela água. Sevocê tiver que plantar em local íngreme, faça sulcos na transversal emvez de na vertical. Aqueles que moram em apartamento, podemplantar em vasos ou jardineiras.

Aqueles que desejam uma horta maior, podem usar o jardim, pediremprestado um local ou alugar alguma terra. Duas famílias, naAlemanha, descobriram um meio de ter uma horta:

“Pertencemos à Missão Frankfurt, e estamos escrevendo-lhes para falarsobre a nossa horta.

Não foi muito fácil encontrar um pedaço de terra numa cidade grandecomo Frankfurt—é uma horta bem pequena—e quando a alugamos,parecia um deserto, com uma cerca quebrada, uma cabana caindo aospedaços, e mato por toda parte. Isso não nos desanimou.

Primeiro fizemos uma cerca nova, consertamos a cabana, e escavamostodo o solo. Na primavera, plantamos legumes, e nossos vizinhosdisseram que não cresceriam. Há um pequeno riacho onde podemos ircom nossas bicicletas buscar água e, usando latas, carregamos nossa água.Oramos ao Senhor, para que Ele abençoasse nossa horta. O Senhorrespondeu às nossas orações. Nasceu toda espécie de legumes. Émaravilhoso ver as plantas crescendo.” (Citado por Spencer W. Kimball,Conference Report, outubro de 1976, p. 5; Ensign, novembro de 1976, p. 5)

O que Plantar

� Mostre a gravura 25-b, “Procure plantar alimentos que cresçamadequados ao clima e solo da área”.

A segunda decisão que teremos que tomar é o que plantar. Algumashortas têm muito espaço, enquanto outras são pequenas. Se o espaço forlimitado, escolha legumes que cresçam para cima, tipo trepadeira, taiscomo feijões ou tomates presos a estacas. Escolha sementes que produzam

Lição 25

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25-c, Exemplo de hortaliças.

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em abundância, tais como abóboras e tomates, em vez daquelas queproduzem só um legume ou fruto de cada vez, como os rabanetes.

Não se esqueça de escolher alimentos que dêem à sua família osnutrientes de que necessitam, mas evite plantar coisas que seusfamiliares não gostem e não comam. Procure plantar alimentos quecresçam bem em seu clima e solo.

� Mostre um cartaz em que estejam relacionadas as frutas, verduras,legumes e cereais que cresçam em sua localidade, ou escreva essasinformações no quadro-negro. Quais as colheitas que produzem amaior quantidade de alimentos em uma área limitada?

É bom fazer um mapa com o planejamento de sua horta. Os mesmosvegetais não devem ser plantados no mesmo lugar ano após ano. Se ascolheitas não forem alternadas, irão tornar-se cada vez mais pobres eos legumes e hortaliças não crescerão bem.

� Mostre a gravura 25-c “Exemplo de hortaliças”.

Quando Plantar

Outra decisão a ser tomada é quando plantar. Cada tipo de alimentocresce melhor sob condições mais favoráveis. Alguns alimentoscrescem melhor na estação seca enquanto outros preferem a umidade.Alguns produtos como beterrabas, repolho, cenouras, alface, cebolas,ervilhas e espinafre crescem melhor em clima frio. Outros como feijão,milho, melão, abóbora e tomate preferem clima mais quente.

� Mostre um cartaz com a época de plantio dos alimentos específicos quecrescem em sua localidade, ou escreva as informações no quadro-negro.

Devemos Preparar o Solo

Quatro a seis semanas antes da época de plantio, limpe o solo, tirandoas ervas daninhas, tocos, pedras, lixo e ramos de árvores. Revolva osolo com uma pá ou enxada, para que a água possa penetrar facilmente.O solo deve ficar bem revolvido, quando estiver para ser usado.

� Mostre a gravara 25-d, “Prepare bem o solo antes do plantio”.

Nos nossos dias, a maior parte dos solos pode ser melhorada. Aduboscompostos, plantas apodrecidas e esterco de animais, melhoram aestrutura de solos arenosos ou argilosos. Também ajudam na produçãode colheitas melhores, porque adicionam nutrientes. O adubocomposto, porém, não pode ser feito e colocado no solo no mesmo dia.Pode levar de quatro a seis meses para produzir um adubo compostoque esteja pronto para ser colocado no solo. Por essa razão, algumaspessoas o preparam todos os anos, colocando-os nas hortas no anoseguinte ao de sua composição.Você pode aprender a fazer seu próprio adubo, pesquisando em livros,pedindo orientação a um agrônomo ou a um jardineiro experiente.

Lição 25

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25-d, Prepare bem o solo antes do plantio.

Limpe o local do plantio, removendo ervasdaninhas, tocos, pedras, lixo e ramos deárvores.

Revolva o solo com uma pá ou enxada.

Adicione adubo para melhorar o solo. O solo deve ficar bem revolvido antes doplantio.

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� Peça às irmãs que já prepararam algum adubo que expliquem comoo fizeram e o utilizaram.

Como Plantar a HortaNas áreas onde a estação própria para o plantio for curta, pode-seplantar uma horta em vasos ou jardineiras, dentro de casa. Porém, sevocê começar uma horta fora de casa, plante as sementes em fileirasretas, para diferenciar as ervas daninhas dos vegetais. Deixe um espaçoentre as sementes. Aprenda quando deve plantar as sementes e plante-as nas datas certas. Plante uma fileira da mesma coisa (como milho,por exemplo) semanalmente, durante diversas semanas. Assim vocêterá um período maior de colheita.As sementes variam de tamanho; se forem todas plantadas com amesma profundidade, não crescerão. Plante cada semente numaprofundidade cerca de quatro vezes o seu diâmetro, e em seguida tapeo buraco, pressionando a terra firmemente. Não se esqueça de deixarespaço suficiente entre as fileiras, para que possa afofar a terra ao redordas plantas, durante o crescimento.Conserve a terra umedecida depois de ter plantado as sementes. Se aterra secar, as sementeiras não germinarão.

Como Cuidar da HortaTodo o planejamento, preparo e plantio que fizermos, não trarábenefícios, se depois de tudo isso não cuidarmos de nossas hortas.Precisaremos fazer o seguinte:ÁguaColoque bastante água uma vez por semana, se não chover osuficiente. A terra deve ficar molhada até uma profundidade de 17centímetros logo depois de regada. Molhe sempre depois que o sol nãoestiver muito quente, para não cozinhar a terra.A Matéria VegetalDepois que as plantas estiverem com diversos centímetros de altura,remova as ervas daninhas que permaneceram. Coloque uma camada de5 a 7 centímetros de serragem, jornais picados, grama, folhas ou palhaem volta das plantas e entre as fileiras. Essa matéria vegetal impede quea terra seque ou aqueça demais. A maioria das pessoas que usam esseprocesso descobrem que não precisam arrancar muitas ervas daninhas.O CultivoAs ervas daninhas roubam a água e os nutrientes das plantas.Arranque-as com a mão ou tire-as com uma enxada. Uma camadagrossa de matéria vegetal pode impedir o crescimento de ervasdaninhas, mas será necessário que você a afaste para um dos ladosuma vez por semana, a fim de poder afofar a terra com a enxada.Recoloque a camada de matéria vegetal depois de ter afofado a terra.Controle de Danos Causados por InsetosOs insetos causam danos às plantas e podem destruir as colheitas. Nãose esqueça de remover todo alimento maduro antes que comece aapodrecer: Se você não o fizer, os insetos se alimentarão dele. Remova

Lição 25

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25-e, Uma horta pode trazer muitos benefícios para a família.

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também todas as plantas que tenham parado de produzir. Remova osinsetos com a mão, com água ou inseticida. Se usar inseticida, não seesqueça de lavar o alimento antes de comê-lo.

A ColheitaSe você colher frutas e legumes pouco antes de cozinhá-los, comê-losou colocá-los em conserva, eles terão melhor sabor e serão maisnutritivos. Certos alimentos, como o pepino, produzem muito melhorse colhidos freqüentemente. Não deixe que fiquem maduros demais,que murchem ou sequem. Colha as verduras de folhas, quando aindanovas e tenras.� Mostre a gravura 25-e, “Uma horta pode trazer muitos benefícios

para a família”.� Quais são os benefícios de planejarmos uma horta, prepararmos o

solo, plantarmos e cuidarmos dessa horta?ConclusãoPodemos mostrar que amamos ao Senhor e que Nele confiamos,fazendo as coisas que os Seus profetas nos pedem. Cada uma de nósreceberá bênçãos, se planejarmos e prepararmos nossas hortas e depoiscuidarmos delas, para estarem sempre em ordem e produzirem bem. OPresidente Kimball nos aconselhou: “Tornem seus jardins limpos eatraentes. Sejam quais forem as circunstâncias, façam com que suaspropriedades reflitam ordem, beleza e felicidade. Planejem bem elevem seu plano avante de maneira ordenada e sistemática”.(Conference Report, abril de 1976, p. 175; Ensign, maio de 1976, p. 125)� Leia D&C 59:16–19.DesafioPlaneje hoje mesmo começar ou cuidar melhor de sua horta. Lembre-sede que toda a família pode trabalhar em conjunto para que tenhamuma boa horta.

Preparação da ProfessoraAntes de apresentar esta lição:1. Procure informar-se a respeito dos tópicos a seguir, pesquisando em

bibliotecas, departamentos de agricultura locais, ou conversandocom um jardineiro experiente:a. Quais alimentos produzem melhor na horta caseira;b. Qual a época de plantio de cada alimento;c. Como fazer adubo composto para a horta caseira;d. Como molhar as plantas, eliminar as ervas daninhas, controlar os

danos causados por insetos, colocar a matéria vegetal e cultivar ahorta caseira.

2. Prepare os cartazes sugeridos na lição, ou escreva as informações noquadro-negro.

3. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

Lição 25

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O propósito desta lição é ensinar a tornarmo-nos auto-suficientes,produzindo aquilo de que necessitamos em casa.

A Auto-Suficiência

O Presidente Spencer W. Kimball disse: “Encorajamos as famíliassantos dos últimos dias a tornarem-se auto-suficientes eindependentes. (“Preparação Familiar”, A Liahona, agosto de 1976, p.113) Existe uma boa razão para esse conselho. O Presidente Marion G.Romney explicou: “Estamos vivendo nos últimos dias. (…) Estamosvivendo na era que precede o segundo advento do Senhor Jesus Cristo.Foi-nos dito que nos preparássemos e vivêssemos para nos tornarmosindependentes das outras criaturas debaixo do reino celestial”.(Conference Report, abril de 1975, p. 165) (Ver D&C 78:13–14.)

� Mostre a gravura 26-a, “Galinhas podem ser criadas numa pequenaárea”.

O Presidente Kimball aconselhou-nos a ser auto-suficientes, porque asprofecias antigas já se estão cumprindo. Disse ele: “Acho que estáchegando a hora em que haverá cada vez mais sofrimentos, maisfuracões e inundações, (…) mais terremotos. (…) Acho que essas coisasaumentarão, provavelmente à medida que nos aproximamos do fim;portanto, devemos estar preparados para elas”. (Conference Report,abril de 1974, p. 184)

O Presidente Kimball também disse:

“Sobrevindo tempos maus, muitos desejariam ter enchido todos osseus vidros de frutas em conservas, cultivado uma horta no quintal,plantado algumas árvores frutíferas, parreiras, e cuidado de proverpara suas próprias necessidades.

O Senhor planejou que fôssemos independentes de toda criatura, masnotamos que muitos fazendeiros compram leite de leiterias e donas-de-casa adquirem verduras nas quitandas. Se os caminhões deixarem deencher as prateleiras das lojas, muitos passarão fome”. (“Deus NãoSerá Escarnecido”, A Liahona, fevereiro de 1975, p. 36)

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A PRODUÇÃODOMÉSTICA

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26-a Galinhas podem ser criadas numa pequena área.

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� Peça às irmãs que imaginem que as lojas tenham fechado e que elasprecisem depender de si mesmas para tudo. Pergunte-lhes o quefariam em tais circunstâncias.

Como Podemos Cuidar de Nossas Próprias Necessidades

O Bispo Vaughn J. Featherstone ensinou-nos quais as coisas quedevemos aprender, a fim de cuidarmos de nossas própriasnecessidades: “Quanto à produção doméstica: Onde as condições e leislocais o permitirem, criem animais domésticos. Plantem árvoresfrutíferas, parreiras, legumes e verduras. Assim, terão alimentos para afamília, dos quais parte pode ser consumida fresca, e outra destinada aconservas que completarão a reserva alimentar. Sempre que possível,produzam também outros artigos necessários para a vida. Costurem eremendem suas próprias roupas. Construam ou confeccionem coisasnecessárias. Eu poderia acrescentar ainda, embelezem, consertem econservem todas as suas propriedades”. (“Armazenamento de GênerosAlimentícios”, A Liahona, agosto de 1976, p. 106)

Para seguir as instruções do Bispo Featherstone, devemos aprender aprover nossas próprias necessidades da seguinte forma:

� Mostre um cartaz com a seguinte lista ou escreva as informações noquadro-negro:

Criar Animais

Se tivermos terra suficiente e residirmos onde legalmente podemoscriar animais, devemos fazê-lo. Antes de decidirmos quais os animaisque criaremos, devemos aprender como alimentá-los, abrigá-los ecuidar de suas necessidades, a fim de conservá-los saudáveis.Devemos preparar-nos com antecedência para cuidar deles. É maisfácil cuidar de alguns animais como galinhas, coelhos, patos e cabras.

� Fale sobre os tipos de animais normalmente criados em sua área.Discuta qual o alimento, abrigo e cuidado que exigem.

Plantar Árvores Frutíferas e Parreiras

� Mostre a gravura 26-b, “Dicas para o plantio de árvores, verduras elegumes”.

1. Criar animais.2. Plantar árvores frutíferas e parreiras.3. Plantar hortas.4. Fazer conservas.5. Costurar e remendar.6. Fazer ou confeccionar coisas necessárias.7. Consertar e manter em ordem nossas propriedades.

Lição 26

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26-b, Dicas para o plantio de árvores, verduras e legumes.

Introduza um pedaço de pau no buracoem que plantará a árvore a fim dedeterminar a profundidade que deverá serusada no plantio.

Adube o solo para ajudar as raízes acrescerem. A água não deve escoar comfacilidade.

Estique um barbante e prenda-o em doispedaços de pau fincados no chão paraajudar a fazer fileiras retas.

Plante uma fileira de vegetais porsemana, para estender o tempo decolheita.

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As árvores frutíferas e as parreiras dão fruto todos os anos, ou um anosim outro não. Elas não precisam ser plantadas todos os anos, como asverduras. Entretanto, podem não dar fruto, a não ser depois de váriosanos de plantio. Devemos plantá-las o quanto antes, de modo quetenhamos frutas quando mais necessitarmos delas.

Cada árvore, parreira e arvoredo exige uma quantia certa de água.Devemos também combater as pragas e pestes. Algumas árvorescrescem muito mais do que outras e, antes de plantá-las, devemossaber qual o espaço que precisam, quando completamente adultas.

� Discuta quais as árvores frutíferas, vinhedos e arvoredos queproduzem bem em sua área. Converse a respeito do plantio ecuidado que deve ser dispensado a cada um.

Plantar Hortas

� Mostre a gravura 26-c, “Uma família trabalhando em sua horta”.

O Presidente Kimball pediu que cada família plante uma horta. Ashortas nos dão alimento fresco, bem como alimento extra, que poderáser posto em conserva e armazenado. A lição 25 deste manual, “OCultivo de Hortas”, fala sobre esse assunto.

Fazer Conservas

� Mostre a gravura 26-d, “O alimento pode ser armazenado emconservas ou desidratado para ser usado quando houver escassez dealimento fresco”.

Há vários anos, nossos profetas pedem que façamos conservas earmazenemos nosso próprio alimento, sempre que o pudermos fazerlegalmente. Precisamos armazenar alimento para o caso de chegar o diaem que nenhum outro alimento possa ser conseguido. Quando umfuracão atingiu Honduras, no outono de 1974, os membros da Igrejasentiram-se agradecidos por terem desidratado e armazenado seu próprioalimento. Poucos meses antes da catástrofe, o presidente da missãoprevenira os santos sobre a sua possibilidade e os concitou a começaremum programa de armazenamento. O feijão, a farinha, o arroz e outrosprodutos que armazenaram salvaram os santos da fome. (Ver BruceChapman, “Hurricane in Honduras”, New Era, janeiro de 1975 pp. 30–31.)

Para armazenarmos nosso próprio alimento, podemos:

1. Armazená-lo debaixo da terra. Esse método só é bom no caso dealguns vegetais com raízes e de certas verduras, não havendo muitachuva ou boa drenagem.

2. Desidratá-lo. Use um desidratador de alimentos ou, durante otempo quente e seco, seque as frutas e legumes ao sol. Neste caso, osalimentos devem ser protegidos das moscas e outros insetos ecobertos ou recolhidos para dentro quando chover.

Lição 26

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26-c, Uma família trabalhando em sua horta.

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26-d, O alimento pode ser armazenado em conservas ou desidratadopara ser usado quando houver escassez de alimento fresco.

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3. Fazer Conservas. Esse método é simples, mas perigoso se feitoinadequadamente. Quando feito corretamente, é uma boa maneirade armazenar o alimento e manter o seu sabor. O processamentoadequado exige pelo menos um vasilhame bem grande (tipo panelade pressão). (O equipamento pode ser partilhado entre váriasfamílias). Esse método exige que os vidros sejam protegidos, paranão se quebrarem.

4. Salgá-lo ou colocá-lo em salmoura. (Colocar em salmoura significaconservá-lo em água limpa e salgada.) Esse é um método barato dese fazer conserva de legumes e carne. Exige pouco ou nenhumequipamento.

� Discuta os métodos tradicionais de se armazenar alimentos em suaárea. Converse a respeito de novos métodos que as irmãs possamaprender.

Costurar e Remendar

� Mostre a gravura 26-e, “Utensílios usados para costurar, cozinhar efazer consertos”.

Devemos aprender a costurar e remendar nossa própria roupa. A fimde estarmos preparados para os tempos de necessidade, devemostambém aprender a consertar ou confeccionar roupas novas comvestuários velhos. É uma boa idéia armazenar tecidos para fazer roupa,no caso de escassez. Podemos aprender a fazer muitas coisas além devestuário: roupas de cama, cortinas e tapetes, toalhas, capas paramóveis etc. Também podemos aprender outras coisas, tais comotecelagem, fazer acolchoados, tricô, croché etc. Todas essas coisaspodem embelezar nosso vestuário e nosso lar.

� O que podemos costurar ou fazer para nosso lar?

Fazer ou Confeccionar Coisas Necessárias

Se tivéssemos que enfrentar uma catástrofe natural, deveríamos estarpreparadas para cozinhar, aquecer nosso alimento e nosso lar, tomarbanho, lavar nossa roupa, limpar nossa casa e os arredores. Podemosaprender a fazer sabão com os materiais que temos em casa. Quandopermitido por lei, devemos armazenar combustível, desde que sejaguardado em local seguro numa área protegida.

Em caso de emergência, também podemos ter que enfrentar a necessidadede reconstruir nosso lar, celeiros ou currais. É importante que os membrosda família aprendam a trabalhar com madeira e outros materiais e a usarferramentas, pois assim poderão fazer e consertar suas coisas.

� Você conhece pessoas que possuam tais habilidades onde moramos?Como nós e os membros de nossa família podemos aprender essascoisas?

Lição 26

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26-e, Utensílios usados para costurar, cozinhar e fazer consertos.

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Consertar e Manter em Ordem Nossas Propriedades

Queremos economizar tempo e dinheiro para não ter que dependerdos outros. Para podermos conseguir isso, devemos aprender aconsertar e manter em ordem nossas propriedades.

� Por que é importante que conservemos em bom estado nossascoisas?

Como Podemos Aprender as Habilidades que Não Possuímos?

A Igreja recomenda que realizemos classes separadas, para oaprendizado de habilidades que nos permitam sermos auto-suficientes.Algumas de nós já aprenderam habilidades que podemos ensinar àsoutras. Se houver outras coisas que não sabemos, podemos pediràquelas que saibam, que nos ensinem. Talvez possamos aprender pormeio de livros ou revistas, de aulas de administração do lar, deserviços públicos oferecidos na comunidade ou de programasescolares.

� Peça às irmãs que falem sobre o que sabem fazer e incentive-as aensinarem às outras irmãs. Explique onde elas poderiam ir nacomunidade a fim de aprender essas e outras habilidades. Comopodemos ajudar e incentivar nossos filhos a aprenderem coisas úteis?

Mesmo nos tempos do Velho Testamento, o Senhor encorajou Seu povoa ser auto-suficiente e independente. O livro de Provérbios, capítulo31, descreve uma boa dona-de-casa como alguém que usa suahabilidade para cuidar da casa:

“Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos. (…)

(…) Planta uma vinha com o fruto de suas mãos. (…)

Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca.

Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.

Não teme a neve, na sua casa, porque toda a sua família estávestida.(…)

Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça”.(Provérbios 31:13,16, 19–21, 27)

Conclusão

O Senhor planejou de modo que os problemas e as dificuldades façamparte de nossas experiências terrenas, mas Ele é misericordioso paraconosco. Ele providencia formas de resolvermos tais problemas. Pormeio de Seus profetas, o Senhor aconselhou-nos a aprender a prover ànossa própria subsistência. Se seguirmos esse conselho, não temeremosos tempos difíceis, porque estaremos preparados. O Senhor disse: “Seestiverdes preparados, não temereis”. (D&C 38:30)

Lição 26

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Desafio

Decida quais são as coisas que você e sua família precisam aprender.Comece desde já a aprender e praticar pelo menos uma dessas coisas.

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Descubra de que forma as irmãs podem aprender habilidadesdomésticas, seja em aulas comunitárias ou em aulas extras na Igreja,em que os professores sejam pessoas capacitadas.

2. Verifique nas várias instituições do governo (Secretaria daAgricultura ou Casa da Lavoura) ou consulte uma outra pessoaexperiente, procurando descobrir o seguinte:

a. Quais os tipos de animais criados em sua localidade e quais são osmais fáceis de criar.

b. Quais as árvores frutíferas, parreiras e arvoredos que crescem bemem sua área, e o cuidado de que necessitam.

c. Se existem aulas de corte e costura à disposição. Caso contrário,quem pode ensinar costura aos membros da classe.

d. Se existem à disposição aulas para os membros da famíliaaprenderem a construir casas, móveis e outros itens necessários.Caso não haja, tente descobrir pessoas que possuam taishabilidades e estejam dispostas a ensiná-las.

3. Prepare o cartaz sugerido na lição ou escreva as informações noquadro-negro.

4. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

Lição 26

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DESENVOLVIMENTOPESSOAL E FAMILIAR

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O propósito desta lição é ajudar-nos a descobrir, desenvolver e usar ostalentos individuais e habilidades que nos foram dados por nosso PaiCelestial.

Todos Possuem Talentos e Habilidades

O Presidente Spencer W. Kimball disse: “(…) Deus dotou-nos comtalentos e tempo, com habilidades latentes e com oportunidades parausá-las e desenvolvê-las em Seu serviço. Ele, portanto, espera muito denós, Seus filhos privilegiados”. [O Milagre do Perdão (1969), reimpressoem 1999, capítulo 7, p. 100]

Se alguém perguntasse quais os talentos que possuímos, comoresponderíamos? Algumas de nós podem pensar que não têm talentos.Podemos não ser criativas nas áreas artísticas, como canto, dança, ouexpressão escrita, mas podemos ter habilidades que não reconhecemoscomo talentos. Podemos possuir talentos especiais para organizar, fazeramigos, levar a paz, ensinar os outros ou cuidar de crianças.

Ana, uma adolescente, sentia-se infeliz porque não possuía os talentosde suas irmãs mais velhas. Não recebia a mesma atenção e os mesmoselogios que elas. Em lágrimas, dirigiu-se à sua tia Susana, dizendo entresoluços: “Ninguém gosta de mim. Não sei fazer nada que preste”.

Depois de acalmar Ana e pensar por um instante, sua tia respondeu:“Posso entender o que você sente, querida. Não é fácil viver com duasirmãs mais velhas tão populares e talentosas, pois isso pode fazer comque a gente se sinta inferior”. E acrescentou: “Ana, nosso Pai Celestialteve o grande cuidado de criar cada uma de nós individualmente. Nãotente ser igual aos outros. Seja agradecida por seus próprios talentos edons e faça o que puder para cultivá-los”.

Tia Susana explicou que, graças à grande habilidade da jovem paracuidar de crianças, ela era considerada uma babá ideal. E continuou:

“Tenho ouvido sua mãe dizer que você sempre faz bem e com boavontade o trabalho que lhe é dado, e que isso contribui muito paratornar o seu lar um lugar melhor.

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O DESENVOLVIMENTODE NOSSOS TALENTOS

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Você já pensou, Ana, que quando alguém fica doente, você sabeexatamente o que fazer para lhe dar o máximo de consolo? Quando euestive doente, foi você quem me ajudou, fazendo minhas compras,trazendo flores frescas para colocar ao lado de minha cama e meconsolando com suas visitas. Você tem a mente alerta e sadia, Ana. (…)Você gosta de ir à escola e de dar o melhor de si em seus estudos. (…)Você possui muitos dons e talentos que a tornam especial, sendo bemassim como é”. Em seguida, a tia Susana perguntou à jovem se sabiaque não existem dois diamantes iguais, e explicou ser essa razão porque o diamante é um dos bens terrenos de maior valor. Não há doisdiamantes iguais, mas todos eles são jóias. Nunca se esqueça de quevocê é uma jóia, Ana”. [Ver Daryl V. Hoole e Donette V. Ockey, WithSugar’n Spice (1966), pp. 19–21.]

Nossos talentos e habilidades são dons de nosso Pai Celestial. Todapessoa possui alguns desses dons.

Como Descobrir e Desenvolver Nossos Talentos

É essencial que descubramos e desenvolvamos nossos talentos. Oapóstolo Paulo disse: “Não desprezes o dom que há em ti”. (I Timóteo4:14) No entanto, descobrir e melhorar nossos talentos exige esforço.

� Como podemos descobri-los?

Devemos orar, pedindo que nosso Pai Celestial nos guie aoprocurarmos e tentarmos descobrir nossos talentos individuais.Podemos pedir a bênção especial para ajudar-nos a reconhecê-los. Se jáfomos designadas para chamados na igreja, talvez alguns de nossostalentos tenham sido mencionados nessa ocasião, ou quando fomosdesobrigadas. Podemos perguntar a nós mesmas: “Que qualidadestenho que me ajudaram a dar uma aula, proferir um discurso, trabalharem um comitê, ou ajudar a planejar uma festa?” Devemos observar avida daqueles a quem admiramos e então verificar por nós mesmas setemos algumas de suas boas qualidades, mesmo que em pequenaextensão. Nossos pais ou outros parentes, amigos e professores, podemsempre nos ajudar a reconhecer e desenvolver nossos talentos.

Onde existem estacas da Igreja, os membros dignos podem receberbênçãos do patriarca da estaca. Dons e talentos especiais sãofreqüentemente revelados na bênção patriarcal. Podemos usá-la comoguia ao procurarmos e ao desenvolvermos nossos talentos. O PresidenteSpencer W. Kimball disse: “Esperamos que todas as pessoas, incluindoos jovens, tenham a oportunidade de receber uma bênção patriarcal”.(“Os Fundamentos da Retidão”, A Liahona, fevereiro de 1978, p. 4)

A irmã Nancy Seljestad, de Homer, Alaska, contou como descobriu seustalentos. Ela pedira ao marido que lhe desse uma bênção especial. Duranteessa bênção, ele foi inspirado a dizer-lhe que, se ela não desenvolvesselogo os seus talentos, eles lhe seriam tirados e dados a outrem.

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Disse ela: “Fiquei chocada, amedrontada e bastante humilhada.

Fez-me pensar! (…) Eu não parecia ter nenhum talento evidente. Comopodia desenvolver o que não era capaz de reconhecer? Enterrados emalgum lugar, dentro de mim, devia haver uma fonte inexplorada dedons desconhecidos, intatos, sem uso. (…)

Como membro novo da Igreja, vejo pessoas talentosas que sãomembros desde que nasceram e que há muitos anos desenvolvem seustalentos em música, literatura e oratória. Entretanto, eu não possuíanenhum desses talentos.

Subitamente, minha visão se abriu. Eu podia agir de acordo com osmeus desejos e interesses, e, portanto, revelar e usar os meus talentosem menor proporção.

Por meio da meditação e da oração, descobri que os meus desejos einteresses eram:

Pessoas: Decidi levar avante as boas intenções que sempre tive, mas queraramente pusera em prática antes, a fim de tornar os outros maisfelizes. Para começar, fiz uma torta para um menininho cuja mãeestava viajando.

Música: Eu não sei ler notas ou tocar um instrumento, porém gostomuito de música. Entrei em contato com uma irmã que possui talentomusical e lhe disse: ‘Eu gostaria de cantar um dueto com você’.

Teatro: Ofereci-me para ser a encarregada de uma ‘Noite de Teatro’,cuja renda seria dada aos jovens de nosso ramo, para ajudá-los em suaexcursão ao templo.

Arte de escrever: Muitas vezes, quando me sinto tocada por algo quealguém diz ou faz, decido colocar meus sentimentos no papel nomomento em que acontecem, enviando-os à pessoa que me inspirou.(…)

Provavelmente nunca serei famosa. (…) Porém, o que é meu pode serpartilhado com aqueles que me são caros—minha família, os membrosde nosso ramo, nossos vizinhos. Pequenos, talvez, porém de possíveldesenvolvimento, preciosos e dados por Deus—meus própriostalentos”. (“I Dug Up My Talents”, Ensign, março de 1976, p. 31)

Nossos talentos podem ser pequenos de início, mas, com esforço,podem crescer. Ao desenvolvermos um talento, sempre propiciamos odesenvolvimento de outros. Treinamento especial ou educação formalnos ajudam a desenvolver muitas habilidades. Quando sobrepujamosdificuldades especiais ou deficiências, também podemos desenvolvernovos talentos. Como membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santosdos Últimos Dias, temos muitas oportunidades de descobrir edesenvolver novos talentos, quando aceitamos chamados. Muitas denós somos chamadas, não por causa daquilo que podemos fazer, mas

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por aquilo que podemos nos tornar.

O Élder Franklin D. Richards disse: “Freqüentemente, quando umapessoa é chamada para aceitar uma responsabilidade na Igreja, acha-sepropensa a dizer: ‘Ora, eu não sou capaz disso, não tenho a experiênciadaquela pessoa que está ocupando a posição!’ Mas com fé, estudo,esforço e oração, o Senhor nos tornará possíveis coisas que pareciamimpossíveis”. (“A Edificação do Reino”, A Liahona, maio de 1975, p. 26)

A irmã Maria Teresa P. de Paredes, mulher do ex-presidente da Missãode Veracruz México, testificou: “Sempre que uma mulher é ativa naIgreja, desenvolve talentos surpreendentes, que nem sequer sabia quepossuía. Por meio do estudo do evangelho e da aplicação de princípioscorretos à sua vida diária, ela se transforma numa mulher melhor, maiscapaz de cumprir sua mordomia em seu lar e ajudar sua família e acomunidade”. (Citado por Carol Larsen, “The Gospel Counterculture”,Ensign, março de 1977, p. 23)

O Presidente Brigham Young disse: “Todas as realizações, o mais altorefinamento, todas as conquistas no campo da matemática, música,ciência ou arte pertencem aos santos”. [Discursos de Brigham Young, sel.John A. Widtsoe (1954), p. 252]

O Presidente Spencer W. Kimball previu o dia em que os membros daIgreja seriam grandes artistas e peritos profissionais. Desafiou-nos aprocurarmos a excelência no desenvolvimento de nossos talentos ehabilidades. Ele nos advertiu a não ficarmos satisfeitos com o “bom”,mas trabalharmos para conseguir o “excelente”. Lembrou-nos de queaqueles que desenvolvem seus talentos com a ajuda do Espírito Santo,devem conseguir resultados superiores. (Ver “As Artes Vistas do Planodo Evangelho, A Liahona, abril de 1978, p. 2.)

� Mostre as gravuras 27-a, “Uma mulher usando um tear manual”, e27-b, “Uma mulher aprendendo a tocar violão”.

Devemos Usar Nossos Talentos, ou Iremos Perdê-los

Depois de termos descoberto e desenvolvido nossos talentos, o Senhorespera que os usemos; caso contrário, acabaremos por perdê-los. OSenhor advertiu-nos:

“Com alguns, porém, não estou satisfeito, porque não abrem a boca;mas escondem o talento que lhes dei, por causa do temor aos homens.Ai desses, porque contra eles está acesa a minha ira.

E acontecerá que, se não forem mais fiéis a mim, deles será tirado atéaquilo que têm”. (D&C 60:2–3)

O Élder Richard L. Evans contou que certa mãe estava preocupadacom o que sua filha estava ou não fazendo com os seus talentos eoportunidades. Certo dia, disse-lhe: “Eu lhe dei a vida. Agora veja o

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que você faz com ela!” O Élder Evans então disse: “Podemos imaginaro Pai de nós todos dizendo a mesma coisa: ‘Eu lhe dei a vida. Agoraveja o que faz com ela! Espero que você faça o máximo. Dei-lhe tempo,inteligência, uma boa terra e tudo o que ela oferece—agora use tudoisso!’” (Conference Report, outubro de 1970, pp. 86–87; ImprovementEra, dezembro de 1970, p. 88)

A quantidade de talentos que temos é menos importante que amaneira como os usamos. O Senhor disse: “(…) a quem muito é dado,muito é exigido (…)”. (D&C 82:3)

Conseguimos Felicidade por meio do Uso Correto dos Talentos

O Senhor disse:

“(…) procurai com zelo os melhores dons, lembrando sempre por quesão dados; (…)

Pois em verdade vos digo: Eles são dados (…) para que sejambeneficiados todos os que (…) me pedem e que pedem não um sinalpara satisfazer suas concupiscências”. (D&C 46:8–9)

Os talentos e habilidades devem ajudar os outros, bem como a nósmesmas. Mostramos nossa gratidão ao Pai Celestial quando osutilizamos para iluminar, edificar e elevar os outros. Devemos usá-lospara ensinar crianças e jovens e para inspirá-los a se esforçarem mais.Nossa família é abençoada quando usamos nossas habilidades emnosso lar. Ao aprendermos a costurar, cozinhar e manter nossa casa emordem, podemos embelezar nossa vida e suavizar a carga alheia. Aodesenvolvermos uma natureza bondosa e amorosa, trazemos paz eharmonia ao nosso lar. Podemos estender nossos talentos paraabençoar a vizinhança em que vivemos. Podemos levar alegria aosamigos que nos cercam, sempre que ajudarmos aqueles que de nósnecessitam.

Infelizmente, algumas pessoas descobrem um talento, desenvolvem-nobem, mas usam-no de um modo que não ajuda os outros. Aliás,existem aqueles que usam seus talentos para promover a injustiça. Apessoa que possui uma bela voz pode usá-la para cantar cançõesimorais. Outra, que tem o dom de escrever poesias inspiradoras, podeusar seu talento indevidamente, escrevendo literatura pornográfica.Um orador ou professor talentoso pode levar outros ao pecado. “Otalento sem caráter deve ser mais temido do que estimado.” [RichardL. Evans, Thoughts for One Hundred Days (1966), p. 208]

Noutra parte desta lição, falamos sobre a irmã Seljestad, que descobriue desenvolveu diversos talentos novos. O presidente do ramo da irmãSeljestad pediu-lhe que fosse a diretora de relações públicas de seuramo. Isso lhe deu a oportunidade de usar alguns de seus talentosrecém-adquiridos. Ela entrou em contato com o editor do jornal local e

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27-a, Uma mulher usando um tear manual.

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27-b, Uma mulher aprendendo a tocar violão.

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ofereceu-se para escrever semanalmente uma coluna sobre religião.Isso lhe deu a oportunidade de conhecer e trabalhar com líderes deoutras igrejas. Graças a essa coluna, disse ela, “tenho conseguidodesfazer muitos mitos sobre a Igreja e distribuir exemplares do Livrode Mórmon”. (Ver “Calling Inspires New Talent, Church News,fevereiro de 1978, p. 14)

O Élder Boyd K. Packer fez este desafio: “Portanto, comecem atrabalhar, vocês que possuem dons; cultivem-nos. Desenvolvam-nos detodas as formas. Se vocês possuem a habilidade e o desejo, procuremseguir uma carreira, empreguem seu talento como distração oucultivem-no como passatempo. De qualquer maneira, usem-no paraajudar os outros. Estabeleçam um padrão de excelência. (…) Nuncausem seus dons indignamente”. [“The Arts and the Spirit of the Lord”,Speeches of the Year, 1976, p. 280; (1977), p. 280]

Conclusão

Todos nós somos abençoadas com talentos e habilidades e comoportunidades de desenvolvê-los. O Pai Eterno espera que usemosnossos talentos para o benefício de outros, bem como para o nosso.Podemos ter muita alegria e proporcionar a felicidade aos que noscercam quando usamos nossos talentos com propósitos justos. Quandoos usamos corretamente, eles se expandem e desenvolvemos novashabilidades, por meio de novas oportunidades. É importante que noslembremos de que nossos talentos são dons de Deus, e que somosresponsabilizadas pelo que fazemos com eles.

Desafio

Examine seus interesses, procurando um novo talento e depoisdesenvolva-o. Encoraje os membros de sua família a descobrir edesenvolver seus talentos.

Escritura Adicional

� Mateus 25:14–30 (parábola dos talentos)

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capitulo 34, “Desenvolver NossosTalentos”.

2. Designe às irmãs a apresentação das histórias, escrituras e citaçõesda lição.

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O propósito desta lição é inspirar-nos a encontrar e desenvolver nossashabilidades profissionais.

Às Vezes as Mulheres Precisam Trabalhar Fora

Em muitas famílias, o marido trabalha para cuidar das necessidades dafamília. Entretanto, nem sempre é esse o caso. As mulheres tambémdevem estar preparadas para trabalhar. Muitas mulheres trabalhampara prover sua sobrevivência, e outras ainda para sustentar suafamília além de si mesmas.

� Quais são algumas das razões por que uma mulher precisatrabalhar? Escreva as respostas no quadro-negro e converse com asirmãs a esse respeito. Inclua também as seguintes idéias:

Seu marido ou pai faleceram.

Seu marido ou pai estão incapacitados, devido à doença ou acidente.

É solteira e tem que prover o seu próprio sustento.

As necessidades básicas da família não estão sendo supridas com umsó salário.

Enfermidades inesperadas ou outra dificuldade criam a necessidadede ganho extra.

As Mulheres Devem-se Preparar para um Emprego

As mulheres devem-se qualificar tanto para cuidar da casa como paraganhar o suficiente para sustentar a si mesma e à sua família.

“A mulher solteira sente-se sempre mais feliz, se tiver uma profissãocom a qual sinta-se socialmente integrada para prestar serviços àsociedade e tornar-se financeiramente independente. (…) Toda amulher casada pode ficar viúva repentinamente. A perda dos bensterrenos podem ocorrer de forma tão súbita quanto a morte do marido.Assim, toda a mulher pode-se ver obrigada a ganhar o seu própriosustento e ajudar a sustentar os filhos dependentes. Se ela foi treinadapara os deveres e emergências da vida, será muito mais feliz e terá

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O DESENVOLVIMENTO DENOSSAS HABILIDADES

PROFISSIONAISL i ç ã o 2 8

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muito maior segurança.” (Camilla Kimball, “A Woman’s Preparation”,Ensign, março de 1977, p. 59)

As mães são incentivadas a cuidar dos filhos e a tornar essa a suaprincipal ocupação, principalmente quando são pequenos; mas, elasainda assim devem-se preparar para ganhar a vida fora de casa. Antesde uma mãe de filhos pequenos pensar em trabalhar fora de casa paracuidar das necessidades básicas de sua família, ela deve certificar-se davalidade de tais necessidades. Deve ver se tais necessidades podem sersupridas por meio de um orçamento cuidadoso e da produçãodoméstica, e deve-se esforçar para ficar em casa com os filhos.

“As mães que possuem crianças pequenas, devem devotar suasenergias ao companheirismo e educação de seus filhos e ao cuidado desua família, e não devem procurar emprego fora de casa, a menos quenão haja outra forma de atender às necessidades básicas da família.”(Carta da Primeira Presidência a Neal A. Maxwell e Dallin H. Oaks;citada por Dallin H. Oaks, “Insights”, Ensign, março de 1975, p. 56.)

� Mostre a gravura 28-a, “Uma mulher ajudando o marido doente”.

A mãe que subitamente descobre que precisa trabalhar para sustentarsua família, além de realizar seus deveres domésticos, tem grandenecessidade de preparo. Se ela já se preparou com antecedência,melhores oportunidades estarão à sua disposição e ela pode conseguirum emprego mais rapidamente.

Não devemos esperar que o governo ou alguma instituição cuide de nossasnecessidades, se pudermos trabalhar. O Bispo Victor L. Brown disse:

“Uma esmola ou algo que se consegue em troca de nada, fomenta aociosidade e dependência e destrói o respeito próprio.

“O “modo” do Senhor destina-se ajudar-nos a satisfazer nossaspróprias necessidades”. (“A Igreja e a Família nos Serviços de Bem-Estar”, A Liahona, agosto de 1976, p. 99)

Como Devemos Preparar-nos para um Emprego

� Discuta as seguintes maneiras por meio das quais as mulherespodem-se preparar para um emprego. Encorage as alunas afornecerem mais sugestões.

As mulheres e jovens solteiras podem:

1. Estabelecer uma meta para uma carreira e conseguir a educação etreinamento necessários.

2. Fazer um curso prático noturno (secretariado etc.), a fim de sepreparar para um emprego.

3. Procurar um emprego para ganhar experiência e desenvolver umahabilidade.

Lição 28

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4. Procurar educar-se, a fim de se preparar para suas responsabilidadescomo esposa e mãe.

5. Prestar trabalho voluntário em hospitais, na comunidade, nasescolas etc.

6. Aprender técnicas que possam ser usadas no lar e que rendam dinheiro.

� Existem oportunidades de trabalho de meio expediente em sualocalidade? Existem cursos que possam melhorar a sua educação?

As mulheres casadas que atualmente não precisam trabalhar fora decasa podem:

1. Fazer cursos que as preparem para um emprego.

2. Consultar escolas e departamentos locais buscando informações eorientação sobre empregos e oportunidades de trabalho.

3. Prestar serviços voluntários que ajudem a desenvolver suacapacidade de trabalho.

Naturalmente, nenhuma dessas atividades deve impedir a mãe deatender as necessidades familiares. Em vez disso, ela deve procurarcoisas que a ajudem a tornar-se melhor mãe e dona-de-casa. Uma aulade administração financeira, por exemplo, poderia ajudá-la a encontrarmeios de administrar melhor o orçamento da família.

� Quais seriam outras maneiras de preparar-nos para um emprego?

Uma irmã na América Central ficou viúva quando seu filho mais novotinha menos que um ano de idade. A princípio, ela sentiu-sedesesperadamente só. Com três crianças pequenas para sustentar, elasabia que precisaria aprender algumas técnicas de trabalho.Matriculou-se numa escola para aprender corte e costura a fim detrabalhar em casa e ao mesmo tempo ficar com seus filhos. Ela seaprimorou tanto nessa arte, que mais tarde foi convidada a ensinarcostura em instituições governamentais. Como resultado de seusesforços e de um orçamento bem planejado, seus três filhos puderamfreqüentar boas escolas e por fim tornarem-se professores. Essa irmã éuma das muitas mulheres que encontraram uma forma de desenvolverseus talentos, usando-os em seu próprio benefício no trabalho.

Quando procuramos aprender um trabalho, devemos decidir o querealmente gostamos de fazer, e se possível, selecionar algo que nosinteresse. Em seguida, devemos aprender tudo o que pudermos arespeito. Por exemplo: Se decidirmos produzir algo em casa, devemoscontinuar tentando, até encontrar algo que venda bem e possa renderbom lucro. Podemos mostrar nossos trabalhos para os amigos,vizinhos e parentes, e expô-los em todos os lugares que pudermos.

Sempre devemos orar pedindo ajuda ao tomarmos uma decisão.

Lição 28

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28-a Uma mulher ajudando o marido doente.

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28-b, Uma mulher ganhando dinheiro em casa como cabeleireira.

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Devemos pedir ao Pai Celestial que nos guie, a fim de podermosencontrar meios de nos preparar.

“Em vez de procurar saber o que o Senhor fará por nós, perguntemos aEle o que podemos fazer em nosso próprio benefício.” [Discursos deBrigham Young, sel. John A. Widtsoe (1954), p. 293]

Como Ganhar Dinheiro em Casa

� Mostre as gravuras 28-b, “Uma mulher ganhando dinheiro em casacomo cabeleireira”; e 28-c, “Pães e doces caseiros também podem servendidos”.

Muitas mulheres descobriram meios de usar seus talentos e interessespara ganhar dinheiro em casa, o que é realmente bom, quando a mãetem crianças pequenas e precisa trabalhar. Eis algumas maneiras de asmulheres ganharem dinheiro em casa:

1. Costura: Roupas de criança e adultos, cortinas, vestidos de noiva,uniformes, roupas de cama e mesa, bichinhos de feltro e pelúcia,bonecas ou roupas para bonecas.

2. Artesanato: Bordados, tricô, croché, colchas, acolchoados, flores earranjos; manufatura de bijuterias, pintura em louça ou tecido,macramé, tecelagem etc.

3. Culinária: Decoração de bolos, bolos de casamento e aniversário,pães, balas, doces, salgadinhos, lanches escolares, etc.

4. Cuidado de Crianças: Cuidar de crianças de mães que trabalhamfora ou cuidar de crianças em casa.

5. Cultivo de hortas e venda dos produtos: Produtos frescos,produzidos em casa, são sempre desejados e vendem bem. Algumasmulheres que moram em chácaras, ou casas com quintais grandes,fazem e vendem geléias e compotas de frutas da região.

6. Ensino de música, dança e pintura.

7. Assistência aos velhinhos.

8. Aulas particulares para estudantes.

9. Contribuição com artigos para jornais e revistas.

10. Digitação ou trabalhos de contabilidade.

11. Vendas por telefone.

12. Venda e aluguel de imóveis.

13. Aluguel de cômodos da casa.

14. Assistência a crianças portadoras de deficiências.

15. Cuidados com animais.

16. Serviços de cabeleireira ou manicure.

Lição 28

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28-c, “Pães e doces caseiros também podem ser vendidos”.

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Devemos compreender e obedecer a quaisquer requisitos legaisreferentes a licenças de trabalho em casa.

� Quais são algumas outras maneiras de ganharmos dinheiro em casa?

� Por que é bom que desenvolvamos nossos talentos, mesmo quenunca tenhamos que trabalhar fora?

Conclusão

Foi-nos dito que devemos sustentar-nos. As escrituras nos advertemde que não devemos ser preguiçosos. (Ver D&C 42:42.) Os líderes daIgreja têm-nos incentivado repetidamente, dizendo-nos que devemoscuidar de nossas próprias necessidades.

� Por que é importante cuidarmos de nossas próprias necessidades?Por que não devemos depender dos outros para tal?

Todas nós devemos estar preparadas para cuidar de nós mesmas e denossos familiares, e começar desde cedo a desenvolver nossos talentos.Devemos qualificar-nos para ganhar a vida, se for necessário. Devemosencontrar modos de ganhar dinheiro, usando nossos talentos demaneira que nos proporcionem satisfação e segurança.

Se tivermos que trabalhar, devemos reunir informações úteis sobreoportunidades de emprego, conseguir o treinamento e a experiêncianecessários e orar antes de tomarmos uma decisão.

O Presidente Marion G. Romney disse que cada um de nós deve trabalharpor sua própria salvação, tanto nas coisas terrenas como espirituais. Elesalientou que aqueles que passam por necessidades, “podem ser exaltadossomente quando lhes for permitido alcançar independência e auto-respeito por meio de sua própria industriosidade e poupança”. (“A MeuPróprio Modo”, A Liahona, fevereiro de 1977, p. 118)

Desafio

Relacione os talentos e habilidades que possam ajudar a sustentar suafamília. Escolha pelo menos uma delas e tente melhorá-la. Comece adesenvolver essa habilidade por meio de experiências práticas, aulas,lições ou serviço voluntário.

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Examine a lição 27, “O Desenvolvimento de Nossos Talentos”.

2. (Opcional) Junte alguns artigos feitos por mulheres de sualocalidade e faça uma exposição dos mesmos em sua sala de aula.

3. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

Lição 28

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O propósito desta lição é ajudar-nos a ensinar aos nossos familiares orespeito pelo trabalho e sua responsabilidade para com a família.

Privilégio do Trabalho

“Um jornal de Miami entrevistou um velho pastor de ovelhas, cujaidade constava ser de 165, chamado Shirali Mislimov. Ele nasceu epassou a vida inteira nas montanhas do Cáucaso, na região entre o MarNegro e o Mar Cáspio. (…)

Mislimov na época ainda cortava lenha. “Estou convencido de que oocioso não vive muito”, declarou ao repórter. (…)

Dizia o artigo que o ‘velho ainda revolvia a terra ao redor das árvoresde um pomar, que replantou várias vezes durante a sua vida.

Trabalho constante, o clima da montanha e uma alimentação frugalajudaram-me a alcançar esta idade avançada’, afirmou Mislimov, quenão bebia nem fumava”. (Citado por Wendell J. Ashton, “O Gosto peloTrabalho”, A Liahona, junho de 1972, p. 19, parágrafos 6–9)

Embora a maioria de nós não viva até a idade de 165 anos, devemosvalorizar o trabalho pelas bênçãos físicas e espirituais que eleproporciona. O Presidente David O. McKay disse: “Devemoscompreender que o privilégio de trabalhar é um dom, que o poder dotrabalho é uma bênção, que o amor ao trabalho é sucesso”.(Citado porFranklin D.Richards, “The Gospel of Work”, Improvement Era, dezembrode 1969, p.101)

A melhor maneira de se sobrepujar a monotonia e o desapontamento éfazer algum trabalho útil que produza um resultado positivo. Pintaruma cerca, plantar uma horta e cavar um buraco são formas físicas detrabalho. Também é trabalho estudar para exames escolares e cuidardos outros.

� Quais são outros tipos de trabalho?

Como Ensinar as Crianças a Fazer Trabalho Árduo

É importante que as crianças aprendam bons hábitos e atitudes para

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COMO ENSINAR A NOSSAFAMÍLIA O VALOR DO

TRABALHO E ARESPONSABILIDADE

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com o trabalho enquanto são pequenas, pois tais hábitosprovavelmente ficarão com elas mais tarde. São eles que podem fazer adiferença entre uma vida útil e produtiva e outra vazia e inútil.

� Por que as crianças devem aprender bons hábitos e atitudes paracom o trabalho?

O Bispo Vaughn J. Featherstone contou uma história sobre umasenhora que ensinou um menino a trabalhar:

Uma aristocrata empregou, certa vez, um menino de 13 anos de idadepara tomar conta de seu jardim. Depois da primeira semana, ela lheexplicou: “Existem tantas maneiras de se cortar a grama quantoexistem pessoas, podendo as mesmas valer de um centavo a cincodólares. Vamos dizer que o que você fez hoje seja um trabalho de trêsdólares. (…) Um trabalho de cinco dólares é (…) bem, é impossível,portanto, vamos esquecê-lo”.

Ela permitiu que o menino avaliasse o seu trabalho e decidisse oquanto ela deveria pagar-lhe. Ela lhe pagou por sua primeira semanade trabalho. O menino estava determinado a ganhar quatro dólares nasemana seguinte, mas não fez um trabalho que valesse nem mesmotrês. Ele trabalhou cuidadosamente e procurou maneiras de fazer comque o jardim tivesse melhor aparência, mas nas próximas semanas, pormais que se esforçasse, não conseguiu fazer um trabalho que valessemais do que três dólares e meio. Finalmente ele resolveu que em vezde tentar fazer apenas um serviço de quatro dólares, tentaria fazer umde cinco. Pensou em muitas maneiras de tornar o jardim mais belo, edurante todo o dia trabalhou muito, despendendo, ocasionalmente,tempo para descansar. Ele levou muito mais tempo que antes, mas aoterminar, sentiu-se satisfeito, pois sabia que havia feito um trabalhoque valia cinco dólares.

Depois de inspecionar o jardim cuidadosamente, aquela senhoradecidiu que o menino tinha feito o impossível. Elogiou-o por seutrabalho e pagou com alegria os cinco dólares que ele merecia.

Muitos anos mais tarde, quando o menino já era um homem adulto,relembrou a importância desta experiência em sua vida: ‘Desde aquelaépoca, há uns 25 anos, sempre que eu me sinto encurralado, semnenhum horizonte, subitamente aquela palavra, ‘impossível’, aparecediante de mim e eu sinto um novo estímulo, uma transição súbita, e seique a única maneira possível de resolver meu problema é fazer o que éconsiderado impossível”. (Conference Report, outubro de 1973, p. 98;Ensign, janeiro de 1974, pp. 84–86, citado por Richard Thurman, “TheCountess and the Impossible”, Reader’s Digest, junho de 1958.)

As crianças sempre acham que é impossível fazer o melhor possível,mas, como mostra essa história, podemos desafiá-las a fazer um pouco

Lição 29

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melhor do que antes. Precisamos também elogiá-las por seu trabalhobem feito e pelo bom progresso alcançado, para que não se sintamdesencorajadas.

Como podemos desafiar e encorajar nossos filhos a sairem-se bem naescola? Peça a uma irmã que conte como incentivam seus filhos aconseguir sucesso em outros campos além do escolar, como música,artes ou esportes.

O Trabalho Contribui para o Sucesso Familiar

� Mostre a gravura 29-a, “Mãe ensinando a filha a trabalhar na cozinha”.

O Presidente Spencer W. Kimball disse: “Cremos no benefício dotrabalho para nós próprios e nossos filhos. (…) Deveríamos ensinarnossos filhos a trabalhar, e eles deveriam aprender a compartilhar asresponsabilidades domésticas. Devem ser encarregados de conservar acasa limpa e em ordem, mesmo que seja modesta. As crianças podemser encarregadas também de cuidar da horta”. (A Liahona, agosto de1976, p. 3)

� Como o trabalho realizado em prol da família ajuda a criança adesenvolver um senso de responsabilidade?

Certos pais acham que tiveram que trabalhar muito quando eramjovens, e não querem que seus filhos passem pela mesma experiência;por isso não pedem a ajuda deles nas tarefas caseiras. Outros achamque as crianças são muito pequenas ou que não têm a capacidade deajudar. Muitos outros, porém, acham que é importante que os filhosajudem em casa.

� Quais os resultados de tais atitudes para com o trabalho?

Podemos ficar imaginando como ajudar as crianças a aprenderem aalegria do trabalho e a sentirem-se responsáveis para com a família.Cada família está numa situação diferente, mas as crianças podemaprender a trabalhar e a tomar responsabilidades sobre si de diversasmaneiras.

� Mostre um cartaz com a lista a seguir ou escreva as informações noquadro-negro.

Ensine Seus Filhos a Cuidar de Alguns de Seus Próprios Pertences

1. Ensine seus filhos a cuidar de alguns de seus próprios pertences.

2. Peça às crianças mais velhas que ensinem e cuidem das menores.

3. Ensine-as a ajudar a cuidar de um negócio da família.

4. Organize projetos de trabalho em família.

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29-a, Mãe ensinando a filha a trabalhar na cozinha.

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29-b, Um menino ajudando a irmã a servir-se de leite.

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Devemos ensinar as crianças a guardar as coisas depois que tiveremterminado de usá-las, e a cuidar de suas roupas. Algum dia elas terãoque ensinar essas tarefas a seus próprios filhos ou ter que fazer elasmesmas o serviço. Todas as crianças precisam aprender a ser auto-suficientes e a desenvolver atitudes positivas a respeito do trabalho, e aaprender as lições que ele nos ensina.

� Quais são as maneiras específicas de ensinar as crianças a cuidaremde seus próprios pertences?

Peça às Crianças Mais Velhas que Ensinem e Cuidem das Menores

� Mostre a gravura 29-b, “Um menino ajudando a irmã a servir-se deleite”.

As crianças mais velhas devem ser ensinadas a sentirem-separcialmente responsáveis por seus irmãos mais novos. Elas podemcuidar deles quando os pais tiverem que sair, podem ler, cantar, brincare entreter seus irmãos, acima de tudo, as crianças mais velhas devemdar um bom exemplo. O Élder Adney Y. Komatsu falou-nos sobre opoder do exemplo: “Recentemente, em uma reunião de jejum etestemunho, um jovem prestou seu testemunho pela primeira vezdesde que havia entrado para a Igreja. Ele tocou o coração de todos ospresentes, quando disse: ‘Meu irmão tem sido um exemplomaravilhoso para mim. Notei uma grande mudança em sua vida,quando ele começou a magnificar o seu chamado no sacerdócio. Seique meu irmão foi chamado por Deus para o cargo que ocupa naIgreja. Ele é solidário e trabalha, servindo ao Senhor com diligência,humildade e alegria. Quero ser como ele’”. (Relatório da Conferênciade Área da Coréia, agosto de 1977, p, 4)

� De que outras maneiras as crianças mais velhas podem ajudar asmais novas?

Ensine as Crianças a Ajudar a Cuidar de um Negócio da Família.

Como membros da família, as crianças devem partilhar do trabalhocaseiro. O Presidente Spencer W. Kimball descreveu suas própriasexperiências quando jovem: “Sou grato pela experiência de haveraprendido, sob a tutela de meu pai, a lavar arreios com sabão branco edepois engraxá-los para sua conservação. Aprendi a pintar cercas deestacas, o tanque d’água, o galpão dos veículos, o celeiro, a charrete e acarroça e finalmente, a casa. E desde os dias em que senti as mãosesfoladas, jamais me arrependi dessas experiências”. (A Liahona, agostode 1976, pp. 113–114)

A família de WilIy Herrey, de Göteborg, Suécia, fez com que seus setefilhos participassem de um negócio em família, tornando-o um sucesso.“Pai, mãe e filhos—estes entre dez e dezoito anos de idade—entregamjornais antes de o sol nascer. Eles também adestram e vendem cavalos.

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No verão, dirigem uma fazenda de férias em Strömstad, paraquatrocentas a seiscentas crianças provenientes da Suécia, Noruega eFinlândia. Quando começa o dia para a maioria das pessoas, os Herreyjá estiveram trabalhando durante várias horas. Após o trabalho e horasde estudo, o dia termina com as atividades na Igreja. Nas noites desegunda-feira na reunião familiar—costumam cantar e tocarinstrumentos musicais. Eles estão por demais atarefados e interessadosna vida para sentirem-se infelizes.” (Edwin O. Haroldsen, “VidasTransformadas”, A Liahona, novembro de 1971, p. 27)

Esses tipos de negócios em família, feitos em conjunto, podem ajudaros filhos a desenvolver um orgulho sadio por sua família e por suasrealizações. Eles podem, dessa forma, ganhar o dinheiro necessáriopara servir numa missão e estudos futuros.

� Quais são os outros benefícios de se incluir os filhos no negócio dafamília?

Organize Projetos de Trabalho em Família

Os projetos familiares podem proporcionar boas experiências eexcelentes associações. Centralizando-se nos talentos ou interesses dosmembros da família, tais projetos podem ser fonte de diversão paratodos. Trabalhando juntos, os filhos e os pais ficam mais unidos eaprendem mais uns sobre os outros.

Em determinada família, os pais se preocupavam em fazer com que seusfilhos aprendessem o valor do trabalho. Compreenderam, então, queestavam deixando escapar uma oportunidade para o crescimento deseus filhos, empregando um zelador para limpar o consultório do pai.

As crianças, entusiasmadas pela oportunidade de receberem umsalário mensal, encarregaram-se de limpar o consultório todas asmanhãs. O trabalho de equipe tornou-se importante. As meninaslimpariam o consultório numa manhã, enquanto os meninos ficavamem casa, para ajudar no trabalho doméstico. No dia seguinte, trocavamde deveres.

“O projeto realmente exigiu esforço extra e tempo por parte dos pais,pois a mãe tinha que levar as crianças até o consultório todas asmanhãs, mas os benefícios recebidos pelos filhos valeram muito maisdo que o esforço extra exigido.” (Ver Elwood R. Peterson, “FamilyWork Projects for Fun and Profit”, Ensign, junho de 1972, p. 8)

� Quais foram os benefícios recebidos por esta família por meio dotrabalho em equipe?

As Crianças Podem Aprender a Gostar do Trabalho

Quando as crianças gostam de trabalhar, esforçam-se para fazer omelhor. Aquelas que não gostam de trabalhar, sempre arranjam

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desculpas para nada fazerem. O Presidente N. Eldon Tanner falousobre dois meninos que trabalhavam como mensageiros na mesmacompanhia, e mostrou qual a diferença entre os dois: “Um dosmeninos se interessava por tudo o que acontecia ao seu redor. (…) Elequeria ser útil e ajudar os outros, aprendendo tudo o que podia sobre onegócio. (…) Tentava ser o melhor mensageiro possível. (…) Poucosmeses depois de ter entrado na firma, um dos supervisores, que já oobservara, chamou-o e promoveu-o a uma posição de maiorresponsabilidade. Antes do fim do ano, ele já havia sido promovidonovamente, e continuará sendo, graças à sua atitude. Ele estavapreparado para caminhar a segunda milha. Estava interessado em suacompanhia e queria ser sempre útil e de confiança. O outro meninocontinuou sendo um mensageiro (…) e, naturalmente, achava que acompanhia não gostava dele e do que fazia”. [Seek Ye First the Kingdomof God (1973), pp. 236–237]

� Qual foi a causa da diferença no sucesso alcançado por esses doismeninos?

As crianças apreciarão o seu trabalho, quando sentirem que suarecompensa é a felicidade alheia. O Presidente David O. McKay citoueste exemplo:

“Já vi jovens que passaram o dia todo ajudando as pessoas em algumprojeto familiar ou religioso, tendo como meta o conforto e felicidadede outrem. Lembro-me de que, certa ocasião, uma dessas jovenschegou em casa à tarde, sentindo-se muito cansada. Atirou-se ao sofá edisse: ‘Estou morta! Mas, sabe de uma coisa, esse foi um dos dias maisfelizes de minha vida’. Ela havia encontrado alegria no trabalho feitoem benefício do próximo.

Aprendam a gostar do que fazem. Aprendam a dizer: ‘Esta é a minhaobra e minha glória, e não o meu castigo’”. [Stepping Stones to anAbundant Life, comp. Llewelyn R. McKay (1971), pp. 115–116]

Se a criança for bem-sucedida, o trabalho ser-lhe-á divertido. Nasprimeiras vezes que a criança fizer uma tarefa, um adulto ou outracriança mais velha talvez tenha que ajudá-la, até que ela aprenda afazê-la sozinha. Deve-se então reconhecer o sucesso da criança eelogiar honestamente os seus esforços. É muito fácil focalizar nossaatenção somente nas coisas que a criança faz de errado, porquequeremos que ela faça melhor da outra vez, mas ela geralmentetrabalha melhor, quando focalizamos nossa atenção nas coisas que elafaz certo.

Podemos fazer com que o trabalho se torne mais agradável, cantandoou até mesmo fazendo dele uma espécie de jogo. Os pais podemrecontar histórias sobre sua infância ou sobre seus antepassados. Essasatividades tornam o trabalho em conjunto mais divertido. Não se

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esqueça de que as crianças às vezes precisam de férias ou de um dia dedescanso. Se lhes for dado um dia de descanso de suas tarefassemanalmente, elas provavelmente apreciarão melhor o seu trabalhono dia seguinte. Também precisam de tempo para si mesmas, parabrincar ou fazer outras atividades depois de terem feito suas tarefas.

� Pergunte às irmãs como foi que tornaram o trabalho mais divertidopara seus familiares.

Conclusão

Para ensinar nossos filhos a trabalhar e serem bem-sucedidos, devemosmostrar entusiasmo por nosso próprio trabalho. Como declarou oPresidente Brigham Young: “Cada um descobrirá que a felicidade nestemundo depende, principalmente, do trabalho que faz, e da forma comoo faz”. (Citado por Elwood R. Peterson, Ensign, junho de 1972, p. 9.)

Desafio

Converse com cada um de seus filhos. Discuta sua atitude e a deles, arespeito das responsabilidades familiares. Ajude cada criança a aceitare cumprir designações.

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 27, “Trabalho eResponsabilidade Pessoal”.

2. Prepare o cartaz sugerido na lição ou escreva as informações noquadro-negro.

3. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

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O propósito desta lição é ajudar-nos a desenvolver e ensinar oautodomínio.

Precisamos Aprender a Controlar Nossos Desejos e Sentimentos

� Cante o hino “Faz-me Andar Só na Luz” (Hinos, nº 199, ou Princípiosdo Evangelho, p. 372.)

Nas escrituras, lemos: “Melhor é o que (…) controla o seu ânimo doque aquele que toma uma cidade”. (Provérbios 16:32) Lemos também:“(…) Faze também com que todas as tuas paixões sejam dominadas,para que te enchas de amor (…)”. (Alma 38:12)

Nossos apetites e paixões são como um cavalo audaz e forte. Se odeixarmos livre, desimpedido, levar-nos-á para onde quiser. Poderálevar-nos a lugares perigosos e prejudiciais. Porém, não destruiríamosum belo cavalo só porque é arrojado, pois, quando o controlamos,tornamo-nos o seu mestre e ele nos serve bem. Da mesma forma, quandoconseguimos governar nossos desejos e sentimentos, aprendemos a guiá-los dentro dos limites do evangelho. Tais sentimentos podem tornar-senossos servos e aumentar nossa habilidade de sentir alegria e amor.

O Desenvolvimento do Autodomínio Ajuda-nos a Progredir eReceber Bênçãos

O batismo foi o começo de uma nova vida para nós. Seguindo oSalvador, esforçamo-nos para sobrepujar as coisas mundanas, asfraquezas e o pecado. O Salvador ensinou:

“(…) Se alguém quiser vir após mim, renuncia-se a si mesmo, tomesobre si a sua cruz, e siga-me”. (Mateus 16:24)

E eis que um homem tomar sua cruz significa negar-se a todainiqüidade e a toda concupiscência mundana e guardar meusmandamentos”. (Tradução de Joseph Smith—Mateus 16:26)

Ele também ensinou:

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso ocaminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;

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DESENVOLVIMENTO EENSINO DO

AUTODOMÍNIOL i ç ã o 3 0

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E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, epoucos há que a encontrem”. (Mateus 7:13–14)

Entrar nos céus pelo caminho estreito exige autodomínio e abnegação.Significa ficar sem certas coisas muito tentadoras. Quando conhecemosa verdade e a vivemos, nossa recompensa será a liberdade.

� João 8:31–32. Escreva no quadro-negro: De que forma a obediência aosprincípios do evangelho nos torna livres? Peça às irmãs que pensemnisso.

Se permitirmos que se extravasem sentimentos como a raiva, ciúmes,vingança, egoísmo, orgulho, jactância, ódio etc, eles podem-nosescravizar, ganhando continuamente mais poder. Infiltram-se cada vezmais em nosso caráter e tornam-se hábitos, fazendo-nos, desta forma,perder não somente nossa liberdade, como também nosso respeitopróprio. Quando, porém, refreamos nossas paixões, livramo-nos desentimentos que poderiam nos controlar.

Quando dominamos nossos apetites, livramo-nos de desejos quepoderiam ser nossos mestres. Por outro lado, se comermos demais ouusarmos substâncias prejudiciais, tais como café, chá, bebidasalcoólicas, fumo ou certas drogas, podemos desenvolver hábitos quedepois serão difíceis de abandonar. Nosso corpo começará a sentirnecessidade dessas coisas e nos tornaremos seus escravos.

O desejo incontido de bens terrenos (quando já temos o necessáriopara viver), de dormir demais ou de se divertir excessivamente (talcomo ver muita televisão) também são apetites, e devem serconservados dentro de seus limites adequados.

� Leia 2 Néfi 9:45. De que forma a obediência ao evangelho nos tornalivres?

Nosso bom e sábio Pai Celestial deu-nos mandamentos, porque Ele nosama e quer proteger-nos do sofrimento desnecessário. Ele quer ajudar-nos a desenvolver o autodomínio, de modo que possa nos abençoar. Alei do jejum ajuda-nos aprender a dominar nosso apetite por alimento.Assim, podemos fazer com que nosso espírito se torne o mestre de nossocorpo. A lei do dízimo ajuda-nos a sobrepujar nossos desejos egoístas. OSenhor nos deu a Palavra de Sabedoria, em parte para livrar-nos dosefeitos prejudiciais do fumo, das bebidas alcoólicas e das drogas. Deu-nos a lei da castidade, para ajudar-nos a dominar nossos desejos físicos.

� Mostre a gravura 30-a, “Daniel e seus amigos recusam-se a comer acomida e o vinho oferecidos pelo rei”.

No Velho Testamento, lemos a respeito de Daniel e seus amigos queforam ordenados a beber vinho e a comer certos alimentos os quaissabiam que não deveriam ingerir. Eles recusaram, e devido à sua

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30-a, Daniel e seus amigos recusam-se a comer a comida eo vinho oferecidos pelo rei

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obediência à lei de saúde do Senhor, foram abençoados com força esabedoria. (Ver Daniel 1:1–16.)

� O que podemos aprender com a experiência de Daniel e seusamigos? Como o autodomínio ajuda-nos a obedecer aosmandamentos?

Como Desenvolver Autodomínio

O desenvolvimento do autodomínio é um processo que dura a vidatoda. À medida que compreendermos melhor o evangelho,desejaremos também, viver os seus princípios cada vez mais. Paraviver o evangelho, precisamos trabalhar continuamente nodesenvolvimento do autodomínio.

� Mostre um cartaz com a lista a seguir ou escreva as informações noquadro-negro:

Conhecer-nos a Nós Mesmas

Durante toda a nossa vida, deparamo-nos com situações novas epodemos aprender mais sobre o evangelho. Aprendemos a reconhecernossos pontos fracos e fortes, começamos a compreender por que ostemos e desejamos livrar-nos dos maus hábitos, desenvolvendo outrosque sejam bons.

Estabelecer Metas

Enquanto não estabelecermos metas e não nos esforçarmos para atingi-las, seremos como as ondas do mar, levadas pelos ventos de nossosdesejos e sentimentos descontrolados. Temos que ter metas firmes eautoconfiança antes de podermos dominar nossas fraquezas. A irmãKay Newman, dos Estados Unidos, teve que lutar para vencer umapetite descontrolado:

“Eu já era uma mulher adulta, com meus filhos quase criados, quandocheguei à conclusão de que eu mesma era o meu pior inimigo. E vocêssabem qual era a causa de tudo? Sinto até vergonha em dizer! Umacaixa de chocolate!

1. Conhecer-nos a nós mesmas.

2. Estabelecer metas.

3. Orar e ler as escrituras para ter ajuda.

Lição 30

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Comer chocolate era o meu ponto fraco. Não posso descrever o quetive que enfrentar, para alguém que nunca experimentou sentimentosiguais; eu me enchia de chocolate, ficava desgostosa comigo mesma,insatisfeita e completamente desanimada. Por meio dessa fraquezaidiota e ridícula, Satanás exercia sua influência sobre mim e mesobrepujava. Todos os meus sentimentos e pensamentos nessa épocaeram injustos.

E foi assim que naquele Natal decidi que nunca mais passaria porsemelhante situação. Sentei-me e escrevi uma carta para mim mesma.Nela descrevi meus sentimentos, para não esquecê-los, e prometi quenão deixaria passar outro ano sem desenvolver total controle sobre omeu apetite. Tenho progredido muito desde aquela época, e minhaconfiança tem crescido diariamente. Eu sei que essa batalha particularjá está quase ganha.” (“My Worst Enemy—Me!” Ensign, fevereiro de1975, p. 62)

� Como foi que a irmã Newman sentiu-se, quando provou que podiaestabelecer uma meta e esforçar-se para cumpri-la? O que foi que elafez, a fim de lembrar-se de sua meta?

Orar e Ler as Escrituras para Ter Ajuda

Por meio da oração regular e da leitura das escrituras, podemosfortalecer o nosso desejo de melhorar. A vida dos personagens dasescrituras serve de exemplo para nós, e ajuda-nos a compreender quetambém podemos ter autodomínio. A irmã Newman fortaleceu-se pormeio da leitura fervorosa e diária das escrituras, durante uma hora. Eladisse: “Naquela hora, eu pensava no desejo que tinha de sobrepujar ede me livrar de hábitos arraigados que estavam impedindo o meuprogresso; conservei esse desejo comigo, apesar de incontáveisproblemas!” (Ensign, fevereiro de 1975, p. 63)

� Peça às irmãs que contem de que forma a oração e a leitura dasescrituras ajudou-as a melhorar.

Como Ensinar o Autodomínio aos Nossos Filhos

Nosso lar deve ser uma escola de treinamento, onde nossos filhospossam aprender o autodomínio. Se não conseguirmos ensiná-los osuficiente, ou se os controlarmos demais, eles não aprenderão a segovernar. Devemos seguir um processo metódico ao ensinarmos oautodomínio aos nossos filhos.

� Mostre um cartaz com os seguintes passos ou escreva as informaçõesno quadro-negro:

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30-b, O Presidente David O. McKay e a irmã McKay.

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Estabelecer os Limites

� Mostre a gravura 30-b, “O Presidente David O. McKay e a irmãMcKay”.

O Presidente David O. McKay ensinou:

“Tenho a opinião de que a melhor época para a criança aprender regrascomportamentais é entre a idade de três a cinco anos. (…) Se a mãenão conseguir controlar seu filho durante essa época, achará muitodifícil fazê-lo mais tarde. (…) Não pretendo com isso dizer que osfilhos devam ser empurrados, arrastados ou confinados. Devemosdeixar que as crianças se sintam perfeitamente livres para sedesenvolver, até que sua segurança esteja em risco. Façamos então comque sintam a mão firme e gentil que os protege.

Certa vez, a irmã Mckay e eu vimos esta regra ser ilustradaeficientemente em um zoológico. (…) Vimos um macaquinho queestava começando a aprender a andar. Sua mãe cuidava dele e oalimentava. Primeiramente ficamos interessados em ver a mãe agradaro filhote, tentando pô-lo para dormir. Mas o macaquinho fugiu ecomeçou a subir na gaiola. A mãe aparentemente não prestou atenção edeixou que ele subisse, até o ponto em que se pôs em perigo. Então, elapegou-o e trouxe-o de volta, deixando-o brincar dentro dos limites desegurança. Vemos, assim, que a primeira contribuição do lar para afelicidade da criança é fazê-la compreender que existem limites alémdos quais ela não pode ultrapassar com segurança”. [Stepping Stones toan Abundant Life, comp. Llewelyn R. McKay (1971), p. 38]

� Leia D&C 93:40–44. Por que razão o Senhor repreendeu Frederick G.Williams e Sidney Rigdon? Mesmo que achemos difícil ensinarautodomínio aos nossos filhos enquanto são crianças, por quedevemos continuar tentando?

Ensinar as Crianças a Aplicarem os Princípios do Evangelho

O Presidente N. Eldon Tanner disse:

“As crianças não aprendem sozinhas a distinguir o certo do errado. Os

1. Estabelecer os limites.

2. Ensinar as crianças a aplicarem os princípios do evangelho.

3. Dar responsabilidade aos filhos.

Lição 30

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pais têm que determinar se a criança está pronta para assumirresponsabilidades. (…) Enquanto a estamos ensinando, temos aobrigação de discipliná-la e ver que faça o que é certo. Se uma criançase suja com lama, não esperamos até que ela cresça para então decidirse deve ou não tomar banho. Não deixamos que decida se vai ou nãotomar o seu remédio quando está doente, ou se vai para a escola ou aigreja. (…)

Os pais devem ensinar seus filhos desde cedo sobre o glorioso conceitoe fato de que são filhos espirituais de Deus, e que escolher osensinamentos de Jesus Cristo é o único modo de gozar de sucesso efelicidade aqui e na vida eterna. Deve-se-lhes ensinar que Satanás éreal e que usará todas as suas artimanhas para tentá-los a fazer o quenão está certo, para conduzi-los ao caminho largo, torná-los cativos eafastá-los da felicidade suprema e da exaltação que poderiamconseguir”. [Seek Ye First the Kingdom of God (1973) p. 87]

Nas escrituras, lemos sobre Eli, um sacerdote justo que servia notemplo. Seus filhos, porém, não seguiram o seu exemplo, e grandesforam os seus pecados contra o Senhor. Eli preveniu-os, mas não osconteve. Por causa disso, o Senhor ficou descontente com ele e durosforam os julgamentos que lhe impôs. (Ver I Samuel 2–3.)

� Ler I Samuel 3:13. O que o Senhor espera que façamos, além deensinar nossos filhos?

É extremamente importante que demos o exemplo certo a nossosfilhos. Se não controlarmos nosso gênio, apetites e paixões, nossosfilhos provavelmente não controlarão os seus tampouco.

Precisamos fazer de nosso lar um lugar feliz. Nossos filhos devemsentir-se seguros e amados. Se eles não são felizes vivendo o evangelhoem casa, se afastarão da Igreja; portanto, sempre que uma criança fordesobediente, devemos discipliná-la e então demonstrar-lhe um amorainda maior.

� Ler D&C 121:43–44. Por que devemos mostrar mais amor a nossosfilhos depois de discipliná-los?

Dar Responsabilidade aos Filhos

O Élder F. Enzio Busche disse:

“Minha mulher e eu concordamos que, no processo deamadurecimento espiritual, os filhos tenham o que pode ser chamadode direito de (…) possuir deficiências. (…) E cremos ser o dever dospais compreender, (…) e perdoar, (…) para que os filhos não percam oânimo. (Ver Colossenses 3:21.) (…) seus menores esforços para aaquisição de dons positivos precisam ser vistos, mencionados eadmirados. (…)

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Tentamos guiar nossos filhos ao auto-respeito e dignidade e, namaioria das vezes, deixamos que julguem a si mesmos. Temos porexperiência o fato de que alguém não é tão bom como professor,quando descobre e mostra os erros, (…) [como quando ajuda] umacriança a descobrir por si própria o que está fazendo de errado.Quando um filho pode compreender sozinho os seus erros, o primeiropasso para modificar-se já foi dado.

Lembro-me de certa vez em que perguntamos a nosso filho, após umatransgressão, qual seria o castigo que ele mesmo se imporia. Eledecidiu que não assistiria à televisão durante um mês. Pareceu-nosmuito severo, mas como ficamos felizes ao escutar sua avó nos contarque, durante uma visita que lhe fora feita, nosso filho insistiu com ela,dizendo-lhe que estava errada ao incentivá-lo a assistir a determinadoprograma de televisão, mesmo que nós jamais viéssemos a saber. Nãoacredito que possa haver maior alegria para os pais que verem umfilho sair-se bem de uma situação difícil”. (“Não Provoqueis VossosFilhos”, A Liahona, junho de 1977, p. 5)

� Como foi que o Élder Busche incentivou seus filhos a desenvolveremo autodomínio?

O Élder L. Tom Perry disse: “As palavras do Profeta Joseph Smithrelacionadas aos princípios governantes certamente se aplicam aosnossos filhos: “Ensinem-lhes princípios corretos e deixem que segovernem a si mesmos”. (Como citado por John Taylor em Millenial Star,13:339.) Naturalmente, devemos ser cuidadosos para ter certeza de que onosso ensinamento esteja sendo adequado e que estamos inculcando navida de nossos filhos a fé e confiança no Senhor. Devemos ter certeza deque foram ensinados da maneira correta, e assim que começarem aamadurecer espiritualmente, é preciso dar-lhes oportunidades deexpressar a força que se desenvolve em seu interior. É preciso dar-lhesnossa fé e confiança, e então responsabilidades. (Conference Report,Relatório da Conferência de Área de São Paulo, fevereiro de 1977, pp.11–12)

Conclusão

O desenvolvimento do nosso autodomínio e de nossos filhos é umprocesso que dura a vida toda, mas se perseverarmos, receberemosmais bênçãos do evangelho.

Desafio

Estabeleça a meta de sobrepujar uma fraqueza. Siga os três passos parao ensino de autodomínio explicados na lição, a fim de ajudar seusfilhos. Reveja esta lição em casa.

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Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 4, “Liberdade de Escolha”, eo capítulo 35, “Obediência”.

2. Planeje a introdução da aula com o hino “Faz-me Andar Só na Luz”.(Ver Hinos, nº 199, ou Princípios do Evangelho, p. 372.)

3. Prepare os cartazes sugeridos na lição ou escreva as informações noquadro-negro.

4. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

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O propósito desta lição é inspirar-nos a criar um ambiente maisespiritual em nosso lar.

A Grandiosa Influência da Vida Familiar

� Mostre as gravuras 31–a, “Uma mãe e seus filhos”, e 31-b, “Uma mãelendo para os filhos”.

O tempo que passamos em casa e a atmosfera do lar têm umagrandiosa influência em nossa vida. É nele que nossos filhos formamseus hábitos e idéias. Dorothy Law Nolte escreveu:

“Se a criança vive com críticas, aprende a condenar.

Se a criança vive com hostilidade, aprende a agredir.

Se a criança vive com zombarias, aprende a ser tímida.

Se a criança vive com humilhação, aprende a sentir-se culpada.

Se a criança vive com tolerância, aprende a ser paciente.

Se a criança vive com incentivos, aprende a ser confiante.

Se a criança vive com elogios, aprende a apreciar.

Se a criança vive com retidão, aprende a ser justa.

Se a criança vive com segurança, aprende a ter fé.

Se a criança vive com aprovação, aprende a gostar de si mesma.

Se a criança vive com aceitação e amizade, aprende a encontrar amorno mundo”. (“Children Learn What They Live”; © 1963, por JohnPhillip Co., usado com permissão.)

As mulheres têm a grande responsabilidade de contribuir para quehaja bons sentimentos no lar. Exercemos uma forte influência naatmosfera de nossa casa por meio do exemplo. Podemos fazer a nósmesmas estas perguntas: Somos pacientes e felizes? Corrigimos oserros de nossos familiares com amor e não com raiva? Mostramosreverência para com as coisas sagradas? Temos fé em Jesus Cristo?Participamos dos problemas alheios? Oramos individualmente e em

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COMO CRIAR UMAMBIENTE MAIS

ESPIRITUAL NO LAR L i ç ã o 3 1

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31-a, Uma mãe e seus filhos.

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família? Escutamos cuidadosamente uns aos outros? Ao fazermos essascoisas, criamos um sentimento que inspirará e ajudará nossa família.

Como Fazer de Nossa Casa um Lar

O lar é um local onde as pessoas vivem em paz e harmonia. Pode seruma caverna, um chalé, uma barraca, um palácio ou uma cabana. Otamanho ou beleza da construção não fazem dela um lar. São aspessoas felizes que o fazem.

Cada uma de nós deve criar no lar um sentimento que sirva deinspiração para a família. Queremos que nossos familiares vivam osprincípios do evangelho e que façam bom uso de seu tempo e talentos.Devemos oferecer oportunidades de estudo, recreação e passatemposno lar, para que nossa família queira ficar em casa e não esteja tãopropensa a procurar atividades em outro lugar.

� O que faz com que tenhamos um bom sentimento em nosso lar?Escreva as respostas no quadro-negro e discuta-as. Mencionetambém as seguintes idéias:

Sejamos ricos ou pobres, podemos fazer muitas coisas para ajudarnossos familiares a gostar de ficar em casa, como organizar atividadesdivertidas para o ensino e diversão da família.

• Peça às irmãs que falem sobre as ocasiões felizes que tiveram em seular na infância e na adolescência.

• Escreva no quadro-negro: Música.

“Fred, depois de engolir todo o seu desjejum conscienciosamente,escorregou da cadeira.

‘Agora posso ir para a casa de Jimmy, mãe?’ perguntou.

‘Mas, Fred’, repliquei, ‘você já esteve na casa dele ontem e tambémanteontem. Por que o Jimmy não vem aqui para variar?’

‘Oh, ele não haveria de querer’. Os lábios de Fred tremeram, a despeitode seus seis anos de masculinidade. ‘Por favor, mãe.’

‘Por que você gosta mais da casa de Jimmy do que da nossa?’ Insisti.Subitamente, dera-me conta de que Fred e todos seus companheirosestavam sempre querendo ir à casa de Jimmy.

Tomar cuidado com os sentimentos alheios

Ter o Espírito do Senhor

Sentir-se amado e necessitado

Orar

Realizar noites familiares

Estudar as escrituras

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31-b, Uma mãe lendo para os filhos.

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‘Bem’, explicou hesitante, ‘é (…) é porque a casa do Jimmy é uma casacantante’.

‘Uma casa cantante?’ Indaguei. ‘Agora explique-me, o que significaisso?’

‘Bem…’ Fred estava encontrando dificuldade em explicar. ‘A mãe deJimmy está sempre cantarolando enquanto costura; Annie cantaenquanto faz bolachas na cozinha e o pai do Jimmy sempre chega emcasa assobiando.’ Ficou silencioso por um momento e depoisacrescentou: ‘As cortinas estão sempre completamente abertas e háflores nas janelas. Todos os meninos gostam da casa do Jimmy, mamãe’.

‘Pode ir, filho’, atalhei depressa. Eu o queria fora do caminho, parapoder pensar.

Passei os olhos pela casa. Todo mundo a elogiava. Lá estavam ostapetes orientais, que compráramos a prestação. Estávamos tambémpagando ainda os luxuosos móveis estofados, e o carro, naturalmente.Talvez fosse esse o motivo pelo qual o pai de Fred não chegava emcasa assobiando.

(…) Fui até a casa de Jimmy, embora fossem 10 horas de uma manhãde sábado, Tinha a impressão de que a Sra. Burton não faria caso deser interrompida no meio da manhã. Ela nunca parecia estar compressa. Recebeu-me junto à porta, com um lenço envolvendo a cabeça.

‘Oh, entre. Acabei a limpeza da sala. Mas, naturalmente que não estáatrapalhando. Vou apenas tirar este lenço, voltarei num instante.’

Enquanto esperava, examinei a sala. Os tapetes estavam gastos até aurdidura; as cortinas (…) abertas descobriam a janela; a mobília, velhae gasta. (…) Uma mesa recoberta com alegre toalha, exibia algumasrevistas recentes. Pendurados no vão da janela, havia vasos de flores(…) e um pássaro chilreava numa gaiola pendurada ao sol. Não haviadúvida de que tudo era muito agradável.

A porta para a cozinha estava aberta e pude ver Jerry, o bebê, sentadono linóleo imaculado, observando Annie preparar uma torta de maçã.Ela estava cantando. (…)

A Sra. Burton entrou sorrindo. ‘Bem’, indagou. ‘O que é que há?

Sei que veio por algum motivo, pois é uma mulher tão ocupada.’

‘Certo’, respondi abruptamente. ‘Vim para ver como é uma casacantante.’

A Sra. Burton olhou perplexa. ‘Como assim?’

‘Fred diz que adora vir aqui, porque vocês têm uma casa cantante.Começo a compreender o que ele quis dizer.’

Lição 31

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‘Que elogio maravilhoso!’ Comentou a Sra. Burton, ruborizada.

‘Mas, sem dúvida, minha casa não pode comparar-se à sua. Todos sãounânimes em dizer que você tem a casa mais bonita de toda a cidade.’

‘Mas não é uma casa cantante’, repliquei. (…) ‘Diga-me, como oconseguiu?’

‘Ora’, sorriu a Sra. Burton, ‘se você quer realmente saber. Sabe, Johnnão ganha muito, e não penso que algum dia chegará a ganhar. Ele nãoé desse tipo. Temos que renunciar a algumas coisas, então decidimoseliminar o não-essencial. (…) Temos livros, revistas e música. (…)Existem coisas que as crianças podem guardar no íntimo. Que nãopodem ser destruídas pelo fogo ou por reveses financeiros, por isso asconsideramos essenciais (…) As roupas das crianças são muitomodestas. (…) Mas, mesmo assim, depois de pagas as contas, não nosparece sobrar muito para tapetes e móveis. (…) Não gostamos de fazerdívidas, se podemos evitá-las. (…) Não obstante, somos felizes’,concluiu.

‘Compreendo’, repliquei pensativamente. Voltei meu olhar para Jimmye Fred lá no canto. Haviam construído um trem de caixas de fósforo eo carregavam com grãos de trigo. Estavam derrubando um bocado detrigo, mas o trigo é limpo e salutar.

Voltei para casa. Meus tapetes orientais pareciam desbotados. Abri osreposteiros ao máximo, mas mesmo assim, a luz se escoava debilmenteatravés das cortinas de seda. (…) Eu não tinha uma casa cantante.Decidi fazê-la cantar.” (May Morgan Potter, “A Casa Cantante”,“Prioridades”, A Liahona , abril de 1970, pp. 16 e 17)

� O que seria uma casa cantante? Quais são alguns dos motivosporque esta era uma casa feliz?

No mundo atual, nem toda música eleva. Algumas nos incentivam apensar em coisas imorais ou irreverentes. Esse tipo de música impedeque tenhamos o Espírito do Senhor conosco.

� Mostre a gravura 31-c, “Uma mãe ensinando hinos a respeito doevangelho a seus filhos pequenos”. Ler Doutrina de Convênios 25:12.

A música pode unir as famílias e aproximá-las do Senhor. Os hinos sãomúsicas que elevam, e cantá-los em família aproxima-nos do Senhor.As músicas folclóricas lembram-nos nossos antepassados e o seu modode vida. A boa música eleva e inspira, e aprendemos a gostar dela,ouvindo-a, cantando-a e tocando-a freqüentemente.

Devemos encorajar os membros da família a desenvolver seus talentosmusicais. Os líderes da Igreja pedem que façamos isso, mesmo que sejadifícil. A irmã Margrit F. Lohner, membro da Igreja na Suíça, contou-nos a seguinte história:

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31-c, Uma mãe ensinando hinos a respeito doevangelho a seus filhos pequenos.

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“A linda voz de minha mãe irradiava nosso lar, lá na Suíça, com suabela voz todas as manhãs, de tarde e à noite. Ela não conhecia muitasmúsicas, mas cantava os hinos de Sião. (…) Como conseqüência disso,desde bem pequena eu também já sabia cantá-los.

Meus pais não podiam comprar um piano; (…) portanto, durante umano, eu andava todos os dias durante vinte minutos, com chuva ouneve, para estudar na sala fria da casa de alguns membros de nossoramo em Zurique. Por essa razão, logo apanhei pneumonia, e meuspais cortaram algumas das coisas que lhes eram necessárias para podercomprar-me um piano. Além disso, minha mãe fazia limpeza em umapartamento vizinho, a fim de ganhar o dinheiro necessário paraminhas lições de música. Como resultado de tais sacrifícios, minhavida se enriqueceu com muitos relacionamentos excelentes que cultiveipor intermédio da música”. (“With a Song On Your Hearth”, Ensign,agosto de 1975, p. 27.)

� Escreva no quadro-negro: Arte.

� Como podemos encorajar a arte em nosso lar? Mostre a gravura 31-d,“Um quadro da ressurreição de Cristo embeleza o ambiente deste lar”.

Os quadros que expomos em nosso lar nos lembram quais as coisasque nos são importantes. Podemos cercar-nos de quadros que noslembrem nossos familiares, nossos antepassados, nossa religião enossas metas. Podem ser gravuras ou estampas do Salvador, detemplos ou de nossos profetas. Podemos também decorar nosso larcom quadros que nos ajudem a amar a natureza, a paz, a beleza e ahistória, etc.

Além disso, podemos desenvolver nossas habilidades no campo dapintura, escultura, bordado, costura, decoração do lar etc. Podemosincentivar nossos familiares nesse sentido, dando-lhes as ferramentas ecoisas necessárias para tal e expondo seus trabalhos em casa. Nãodevemos nunca ridicularizar ou rir de seu trabalho e esforços. Nasnossas noites familiares, poderíamos ter uma oficina de trabalho, ondetodos trabalhariam juntos, para criar algo bonito para ser dado aalguém doente, impossibilitado de sair de casa, ou a uma pessoasolitária.

� Escreva no quadro-negro: Natureza. Como podemos incentivar aapreciação pela natureza?

Muitas de nós não usamos tempo suficiente para apreciar as belezas danatureza, mas podemos sentir freqüentemente o Espírito do Senhorquando vemos um pôr-do-sol, uma bela flor, os raios do sol atravésdas árvores, uma concha marinha ou uma pedra colorida. Podemosfalar sobre as maravilhas da natureza e dar graças a Deus pelo trabalhode Suas mãos.

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31-d, Um quadro da ressurreição de Cristoembeleza o ambiente deste lar.

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� Leia a letra do hino “Meu Pai Celestial Me Tem Afeição”

Ouvindo o cantar de um passarinho,Olhando este céu azul,Sentindo no rosto a chuva cairE o vento soprando ao SulTocando uma flor,Sentindo o perfumeDas rosas de um jardimEu me sinto feliz por viver neste mundoQue o bom Deus fez criar para mim.Ouvidos me deu pra que eu possa ouvirOs sons cheios de harmonia.Meus olhos criou pra que eu possa verA beleza de um novo dia.A vida me deu e um coração que bate com gratidãoPelas coisas tão belas que Ele criouSim, mostrou que me tem afeição. (Músicas para Crianças, p. 16)

Podemos trazer as belezas da natureza para nosso lar, plantando florese plantas dentro ou fora de casa. Quase todas as pessoas gostam deplantar sementes, de molhá-las e observar o seu crescimento. Podemoscolecionar pedras e estudar as folhas. Criar e cuidar de animais nosensina sobre o nascimento, sobre a vida e a morte, sobre como darafeição e prestar serviço. Devemos encorajar o interesse pela naturezademonstrado por nossos familiares.

� Escreva no quadro-negro: Livros. Como podemos incentivar aapreciação por bons livros em nosso lar?

A leitura das escrituras e de outros bons livros nutre nossa mente, damesma forma que o alimento adequado nutre nosso corpo. Os livrossão como companheiros que podem elevar-nos ou arrasar-nos.Devemos ler somente livros que nos ajudem a ser melhores. Os bonslivros nos ajudam a apreciar o que é bom, belo e verdadeiro.

Podemos influenciar os hábitos de leitura de nossos familiaresselecionando bons livros para o nosso lar e encorajar nossos familiaresa ler em voz alta uns para os outros. Podemos contar histórias de nossavida ou de nossos antepassados.

� Ler Doutrina e Convênios 88:118 e 90:15. Que tipo de livros devemosdar aos nossos familiares para ajudá-los?

� Escreva no quadro-negro: Divertimento. Que tipo de diversãodevemos dar à nossa família?

O cinema e a televisão podem-nos influenciar da mesma forma que oslivros. Alguns programas ou filmes ensinam princípios verdadeiros,

Lição 31

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outros simplesmente divertem, e outros ainda transmitem falsas idéias.A família deve decidir que programas compensam o tempodespendido. Muitos adultos e crianças poderiam usar melhor o tempoque despendem vendo televisão, desenvolvendo o corpo e a mente daforma que já foi descrita anteriormente nesta lição.

� Escreva no quadro-negro: Ordem e Limpeza.

Mesmo que não tenhamos muito dinheiro, podemos ter um pouco debeleza em casa. Não devemos nos conformar com as coisas sujas,rasgadas ou feias, sejam objetos da casa ou de uso pessoal. Às vezes,porém, na ânsia de conservar nosso lar limpo e bonito, sentimo-nosinclinados a não permitir certas atividades, passatempos ou projetos,por acharmos que estorvam e deixam nossa casa menos atraente. Noentanto, cada membro da família precisa de liberdade para criar, edevemos respeitar os pertences e as atividades dos outros. Cadacriança deve ter um lugar especial, uma gaveta ou caixa para os seus“tesouros”.

Conclusão

A décima terceira regra de fé declara: “(…) Se houver qualquer coisavirtuosa, amável, de boa fama ou louvável, nós a procuraremos”.Podemos usar essa declaração para nos guiar ao tentarmosdesenvolver uma atmosfera edificante em nosso lar.

O Presidente David O. McKay disse: “Não conheço outro lugar alémdo lar, onde a verdadeira felicidade pode ser encontrada nesta vida. Épossível tornar o lar um pedaço do céu, e eu vejo o céu, na realidade,como uma continuação do lar ideal”. [“Secrets of a Happy Life”, comp.Llewelyn R. McKay (1960), p. 18] Todos nós temos o privilégio e odesafio de criar esse tipo de lar.

� Cante o hino “Com Amor no Lar”. (Hinos, nº 188, ou Princípios doEvangelho, pp. 352–353)

Desafio

Esta semana faça algo específico para melhorar o sentimento existenteem seu lar. Para começar, tente sorrir mais vezes ou melhorar suaatitude. Veja como reagem os outros membros da família.

Planeje um passeio ao ar livre, um programa de leitura regular ououtra atividade agradável com uma criança.

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição.

1. Estude Princípios do Evangelho, capítulo 34, “Desenvolver NossosTalentos”, e o capítulo 36, “A Família Pode Ser Eterna”.

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2. Termine a lição cantando o hino “Com Amor no Lar”. (Hinos, nº 188,ou Princípios do Evangelho, pp. 352–353)

3. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

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O propósito desta lição é ajudar-nos a tornar nosso lar um centro deaprendizado do evangelho.

Os Pais Devem Ensinar Seus Filhos

Enos, filho de um profeta, sempre ouvia seu pai, Jacó, falar sobreverdades eternas. Certo dia, Enos se dirigiu à floresta para caçar.Enquanto estava lá, disse:

“(…) as palavras que freqüentemente ouvira de meu pai sobre a vidaeterna (…) penetraram-me profundamente o coração.

E minha alma ficou faminta; e ajoelhei-me ante o meu Criador (…)”.(Enos 1:3–4) Depois de haver orado o dia todo, ouviu uma vozdizendo-lhe que seus pecados lhe haviam sido perdoados. Aexperiência foi tão importante para Enos que ele ensinou o evangelho eregozijou-se nele durante todos os seus dias.

Enos aprendeu o evangelho em seu lar. O Velho Testamento ensina:“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quandoenvelhecer não se desviará dele”. (Provérbios 22:6) Como pais fiéis,somos responsáveis por ajudar nossos filhos a aprenderem osprincípios do evangelho e aplicá-los em sua vida.

Nosso Lar Deve Ser um Centro de Aprendizado

O Senhor planejou que sempre estivéssemos aprendendo eprogredindo. Ele colocou sobre os pais a grande responsabilidade deensinar seus filhos. Por essa razão, devemos fazer de nosso lar umlugar de aprendizado do evangelho.

� Ler Doutrina e Convênios 68:25–28. Onde as crianças aprendem seuconhecimento básico sobre o mundo? Como podem aprender sobre avida eterna?

As crianças aprendem sobre esta vida em casa, na escola e com osamigos, mas geralmente não aprendem as verdades eternas na escolaou com os amigos. O Senhor deu aos pais a responsabilidade deensinar as verdades eternas a seus filhos. Quando assim fazemos,cumprimos Seus mandamentos.

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O APRENDIZADO DOEVANGELHO EM

NOSSO LARL i ç ã o 3 2

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Para criarmos nossos filhos na luz e verdade, devemos estudar oevangelho em nosso lar com eles, mesmo quando são pequenos. O reiBenjamim disse aos pais:

“Não permitireis que vossos filhos (…) transgridam as leis de Deus, ebriguem e disputem entre si e sirvam ao diabo. (…)

Ensiná-los-eis, porém, a andarem nos caminhos da verdade e dasobriedade; ensiná-lo-eis a amarem-se uns aos outros e a servirem-seuns aos outros”. (Mosias, 4:14–15)

Como Planejar o Estudo do Evangelho em Família

Para tornar nosso lar um local de aprendizado do evangelho, temosque ter um plano. Cada família deve descobrir qual o método quemelhor lhe serve.

� Mostre um cartaz com a lista a seguir ou escreva as informações noquadro-negro:

Criar um Ambiente Propício ao Aprendizado

Nossos filhos devem sentir-se livres para conversar conosco em casa.Muitos lares estão cheios de tensão, o que desestimula as crianças defazer perguntas e expressar seus sentimentos. O Presidente David O.McKay aconselhou: “Os pais devem (…) mostrar o desejo de responderàs perguntas. A criança que faz perguntas, está contribuindo comfelicidade à sua vida.” [Gospel Ideais (1953), p. 480] Devemos incentivarnossos filhos a fazer perguntas, especialmente sobre o evangelho. Talveznem sempre saibamos as respostas, mas podemos aprender juntos.

� Como podemos encorajar debates sobre o evangelho em nosso lar?

Orar com a Família

� Mostre a gravura 32-a, “Uma família orando”.

Sempre que oramos com nossos familiares, nós os estamos ensinando,pois por meio da oração podemos comunicar nossas esperanças,preocupações e ideais. Ao orarmos por nossos familiares e por outraspessoas, podemos ensinar amor e preocupação por suas necessidades.

1. Criar um ambiente propício ao aprendizado;

2. Orar com a família;

3. Aproveitar as oportunidades para ensinar;

4. Estudar as escrituras e outros materiais da Igrejaregularmente;

5. Realizar noites familiares semanais;

6. Prestar testemunho para os filhos.

Lição 32

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32-a, Uma família orando

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Quando agradecemos ao Pai Celestial por nossas bênçãos, podemosensinar nossos filhos a apreciarem suas próprias bênçãos. Quando noscomunicamos com o Pai Celestial, ensinamos o nosso relacionamentocom Ele e o amor que Lhe devotamos.

Aproveitar as Oportunidades para Ensinar

Podemos ensinar o evangelho em casa em diversas ocasiões. Na horadas refeições, os pais podem mostrar como os eventos diários serelacionam aos princípios do evangelho. As histórias contadas na horade ir para a cama podem ser tiradas do Livro de Mórmon, da Bíblia, oude nossas próprias experiências espirituais. Podemos partilharhistórias tiradas de nossa leitura diária das escrituras. À medida quesurgem diferentes situações, podemos ensinar nossos filhos acompreender os princípios do evangelho.

� Quais as outras ocasiões em que podemos ensinar os princípios doevangelho?

Estudar as Escrituras e Outros Materiais da Igreja Regularmente

� Mostre a gravura 32-b, “Uma mãe lendo as escrituras para os filhos”.

A nós, mulheres, foi dito que devemos estudar as escrituras:“Gostaríamos de que todas as irmãs SUD lessem todas as obras-padrão[a Bíblia, o Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios e a Pérola deGrande Valor], para ponderar em seu coração as verdades eternas queelas contêm”.(Bruce R. McConkie “Drink from the Fountain”, Ensign,abril de 1975, p. 70) Quando damos o exemplo adequado, descobrimosser mais fácil ensinar a nossos filhos a leitura das escrituras.

Existem muitas maneiras de se estudar as escrituras. Podemos estudá-las individualmente ou com a família.

� Mostre um cartaz com a lista a seguir ou escreva as informações noquadro-negro. Depois, peça outras sugestões às irmãs sobre comoestudar as escrituras individualmente.

1. Ler as escrituras do princípio ao fim. Tentar ler um ou maiscapítulos por dia ou ler 15 minutos diários.

2. Estudar as escrituras por tópicos (tais como “oração” ou“obediência”). Procure todas as referências sobre tal assunto.

3. Procurar nelas a resposta para um problema.

4. Fazer uma lista de escrituras que nos inspirem.

5. Sublinhar as referências, em um plano de estudo regular.

Lição 32

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32-b, Uma mãe lendo as escrituras para os filhos

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� Mostre um cartaz com a lista a seguir ou escreva as informações noquadro-negro. Depois, peça outras sugestões às irmãs sobre comoestudar as escrituras com a família.

Seja qual for o plano que seguirmos, devemos sempre começar o nossoestudo das escrituras com uma oração, pedindo ao Pai Celestial quenos dirija e nos dê entendimento. Devemos pensar naquilo que lemos eaplicar os princípios do evangelho em nossa vida.

O Bispo H. Burke Peterson, do Bispado Presidente, disse:

“Não deve haver, de forma alguma, uma só família nesta Igreja quenão reserve algum tempo para ler as escrituras diariamente. Cadafamília poderá fazê-lo a seu próprio modo”. (Conference Report, abrilde 1975, p. 79; Ensign, maio de 1975, pp. 53–54)

� Por que é importante estudar as escrituras em família? Peça às irmãsque expliquem como conseguiram desenvolver um estudo eficientedas escrituras.

� Mostre a gravura 32-c, “Os livros sobre o evangelho e outros bonslivros podem ficar numa estante, à disposição dos membros dafamília”.

Outros materiais também podem nos ajudar a aprender os princípiosdo evangelho. Podemos ter em casa uma estante com os materiais

1. Reservarmos 15 minutos cada manhã, antes que osmembros da família saiam para o trabalho ou para a escola;

2. Realizarmos à noite, antes de as crianças irem para a cama,uma sessão curta de estudo;

3. Preparar e contar histórias das escrituras para as criançasmenores;

4. Selecionar versículos especiais e escrevê-los em cartões.Colocar os cartões em um quadro de avisos ou na parede,onde todos possam ver, e então encorajar a família amemorizar os versículos;

5. Escolher uma escritura que ensine um princípio e resolvercomo colocá-lo em prática. Exemplos: Ler Mateus 25:31-40e depois ajudar uma família necessitada, ou ler Tiago 1:27ou Gálatas 6:2 e depois ajudar uma pessoa que perdeu umente querido;

6. Ler os discursos da última conferência geral, publicadosem A Liahona, e aplicar as sugestões dadas;

7. Ouvir as escrituras em fitas gravadas, se possível.

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32-c, Os livros sobre o evangelho e outros bons livros podem ficar emuma estante, à disposição dos membros da família.

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relativos ao evangelho—como livros, gravuras, gravadores, fitascassete entre outros—que poderão estar ao alcance de toda a família.As obras-padrão e o livro Princípios do Evangelho devem ser as obrasbásicas de nossa biblioteca. Se possível, devemos comprar para cadacriança um exemplar do Livro de Mórmon e da Bíblia e entãoestabelecer uma hora específica para o seu estudo. Não podemosesperar que nossos filhos estudem, a menos que também o façamos esejamos exemplos para eles.

Realizar Noites Familiares Regularmente

Nas noites familiares, temos uma das melhores ocasiões para ensinarnossos filhos. (Todas as segundas-feiras são reservadas para isso.) Asfamílias devem utilizar o manual de Noite Familiar, se for possível.Caso contrário, devem estudar as escrituras e o livro Princípios doEvangelho, ou partilhar seus sentimentos a respeito da Igreja. Criar umaatmosfera agradável e alegre ajuda as crianças a apreciar a noite,despertando nelas o desejo de participar. As noites familiares nãodevem constituir-se de pregação que as crianças não consigamentender. Elas devem ser alegres e agradar a todos.

Prestar Testemunho para os Filhos

Na hora das refeições, do estudo das escrituras, na reunião de noitefamiliar ou debate do evangelho devemos prestar nosso testemunhoaos nossos filhos e, à medida que nos ouvem e vêem com seuspróprios olhos que vivemos o evangelho, aumentarão seu própriotestemunho pessoal.

� Ler Deuteronômio 11:19. Peça às irmãs que falem sobre asexperiências que tiveram, ensinando o evangelho a seus filhos.

Conclusão

Se estudarmos o evangelho, nossa família será abençoada. Nossotestemunho e nosso lar se fortalecerão, encontraremos respostas paranossos problemas, seremos mais felizes e temos mais paz, porqueestamos tentando viver mais perto de Jesus Cristo e do Pai Celestial.

A mãe de uma família que realizava estudos matutinos das escriturasfalou sobre suas bênçãos:

“São muitos os benefícios advindos deste programa matutino:Conseguir um entendimento melhor das escrituras e do seu significadoem nossa vida, começar o dia de maneira mais organizada, (…)desfrutar de uma refeição em família.

Tenho certeza de que nossos filhos vão para a escola com umsentimento de felicidade e segurança muito maior sobre si mesmos,sobre nossa família e sobre o mundo”. (Geri Brinley, “Getting a HeadStart on the Day”, Ensign, abril de 1977, p. 8)

Lição 32

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O Élder Bruce R. McConkie falou a respeito de outras bênçãos advindasdo estudo das escrituras: “Todos nós desejamos ter paz, alegria efelicidade nesta vida e herdar a vida eterna no mundo futuro. Essas sãoas duas maiores bênçãos que podemos herdar. Podemos ganhá-las lendoe aprendendo as palavras da vida eterna, aqui e agora, e guardando osmandamentos”. (“Drink from the Fountain”, Ensign, abril de 1975, p. 70)

Desafio

Planeje o estudo do evangelho em casa, individualmente e em família,e procure todos os dias oportunidades para explicar os princípios doevangelho a seus filhos.

Escrituras Adicionais

� Romanos 15:4 (escrituras para dar-nos esperança)

� II Timóteo 3:14–17 (escrituras para guiar-nos à perfeição)

� 2 Néfi 4:15 (escrituras para instrução e proveito)

� Doutrina e Convênios 1:37 (mandamentos verdadeiros e fiéis)

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Prepare o cartaz sugerido na lição ou escreva as informações noquadro-negro.

2. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

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O propósito desta lição é ajudar a prepararmo-nos para ensinar oevangelho com eficiência.

Como Ensinar Uns aos Outros

O Salvador ordenou aos membros de Sua Igreja que ensinem uns aosoutros.

� Peça a um membro da classe que leia Doutrina e Convênios 88:77–78.A quem devemos ensinar?

Podemos ensinar nossa família, amigos, vizinhos, companheiros detrabalho e colegas de escola. Podemos ensinar os membros da Igrejaem classes organizadas e também os não-membros.

� Mostre a gravura 33-a. “Mãe ensina sua filha a amarrar os cordõesdos sapatos”.

Desde a criação da Terra, o Senhor tem-nos dito que ensinemos oevangelho a nossos filhos. Podemos fazê-lo durante as noites familiarese noutras ocasiões. As mães, principalmente, têm muitasoportunidades de ensinar seus filhos em casa.

� Peça aos alunos que falem sobre as experiências ao ensinarem seusfilhos.

O Élder Boyd K. Packer disse:

“Muito do que fazemos é ensino. Mostrar a uma criança como amarraro cordão do sapato, (…) ajudar uma menina a preparar uma novareceita culinária, discursar na Igreja, prestar testemunho, dirigir umareunião de liderança e, naturalmente, dar aula—tudo isso é ensino, e ofazemos constantemente. (…)

Quando pregamos, falamos ou respondemos ao que nos é perguntadonas reuniões, estamos ensinando.” [Teach Ye Diligently (1975), pp. 2–3]

Na Igreja, temos muitas oportunidades de ensinar em aulasorganizadas. O Élder Boyd K. Packer lembrou-nos:

“Os membros da Igreja ensinam praticamente durante toda a sua vida.

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PREPAREMO-NOSPARA ENSINAR

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33-a, Mãe ensina sua filha a amarrar os cordões dos sapatos

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Temos professores servindo em todas as organizações da Igreja. (…)

A Igreja progride apoiada no poder do ensino que nela é realizado. Otrabalho do reino de Deus não avançará, se o ensino não for eficiente.”[Teach Ye Diligently (1975), pp. 2–3]

Às vezes nosso ensino não é realizado na sala de aula, mas, sim, aofalarmos uns com os outros. A seguinte história serve de exemplo:

“A primeira vez que vi o Bispo Fred Carroll foi quando nossa família semudou para a sua ala; eu era ainda diácono no Sacerdócio Aarônico,embora já estivesse com mais de quatorze anos de idade. Esse grandehomem provavelmente não me disse mais do que umas cinqüentapalavras, porém, a metade delas permaneceu indelevelmente gravadana minha mente. Tenho a certeza de que esse bom bispo nunca soubedo tremendo impacto que teve sobre mim com aquelas poucas palavrasde ouro, pronunciadas certo dia de maneira calma e em particular:‘Tenho notado que você é muito reverente nas reuniões da Igreja. Vocêestá dando um exemplo maravilhoso para os outros rapazes’.

Foram poucas palavras, mas que efeito maravilhoso tiveram sobremim! O seu efeito foi superior ao das muitas designações que tivedesde aí. Até aquela época, eu nunca me havia consideradoparticularmente reverente. Tenho certeza de que o Bispo Carrollinterpretou a minha timidez e atitude reservada por reverência, porém,isso não importa. Dessa época em diante, eu comecei a pensar nosignificado da reverência em minha vida, e logo comecei a sentir-mereverente. Afinal de contas, se o Bispo Carroll achava que eu erareverente, talvez eu o fosse realmente! A atitude que passei adesenvolver, por ter o Bispo Carroll plantado essa semente, tornou-seuma influência que me guiou por toda a vida.” (Lynn F. Stoddard,“The Magic Touch”, Instructor, setembro de 1970, pp. 326–327)

As professoras de classes organizadas têm a oportunidade de influenciare guiar seus alunos. Sempre que se esforçam, encontram boas maneirasde ensinar os princípios do evangelho dentro e fora da sala de aula. oÉlder Thomas S. Monson falou sobre a influência de tal professora:

“Ela nos ensinou, nas aulas da Escola Dominical, a respeito da criaçãodo mundo, da queda de Adão, do sacrifício expiatório de Jesus. Trouxepara a sala de aula convidados de honra como Moisés, Josué, Pedro,Tomé, Paulo e Jesus, o Cristo. Ainda que não pudéssemos vê-los,aprendemos a amá-los, honrá-los e a tentar ser iguais a eles.

Mas nunca uma lição sua foi mais dinâmica nem de impacto maisduradouro do que certa manhã de domingo em que, pesarosa, noscomunicou o passamento da mãe de um coleguinha nosso. Jánotáramos a ausência de Billy naquela manhã, mas não sabíamos porque não viera. A aula abordava o tema: ‘É melhor dar que receber’.

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No meio da lição, a nossa mestra fechou o livro e abriu nossos olhos,nossos ouvidos e nosso coração à glória de Deus, perguntando:‘Quanto dinheiro temos em nosso fundo de festa?’

‘Quatro dólares e setenta cinco centavos’, foi a resposta orgulhosa, poisestávamos em plena depressão.

Então, muito gentilmente ela sugeriu: ‘A família de Billy está passandopor dificuldades e grande sofrimento. O que vocês achariam dapossibilidade de lhes fazermos uma visitinha hoje de manhã e doar-lhes esse fundo?’

Sempre me lembrarei do pequeno bando vencendo a pé aqueles trêsquarteirões, entrando na casa de Billy, cumprimentando o coleguinha,o irmão, as irmãs e o pai. Era patente a ausência da mãe. Jamaispoderei esquecer os olhos cintilantes de lágrimas de todos, quando oenvelope branco com nosso precioso fundo de festa passou da delicadamão da nossa professora para a mão necessitada de um paiinconsolável. Voltamos para a capela como que andando sobre nuvens.Nosso coração nunca antes se sentira tão leve, nossa alegria era maisplena, e nosso entendimento mais profundo. Uma professora inspiradaconseguira ensinar aos seus garotos uma eterna lição de verdadedivina. ‘É melhor dar que receber.’” (“Um Simples Professor”, ALiahona, outubro de 1973, p. 8)

Todo membro da Igreja é um professor. Todos nós ensinamos oevangelho aos outros por meio de palavras e atos. Quando fomosbatizados, prometemos “(…) servir de testemunhas de Deus em todosos momentos e em todas as coisas e em todos os lugares em que vosencontreis, mesmo até a morte (…)”. (Mosias 18:9) Depois debatizados, devemos proclamar o evangelho aos nossos vizinhos e atodas as pessoas sobre a face da Terra. Devemos também ensinarnossos filhos e os outros membros da Igreja.

Estudo e Preparação

� Mostre a gravura 33-b, “Uma irmã usando as escrituras para ensinar”.

Para nos tornarmos boas professoras, devemos preparar-nos bem.Todas nós temos o dom de ensinar, mas cada uma de nós podemelhorar ainda mais. O Presidente David O. McKay disse: “Professoralgum pode ensinar aquilo que não sabe. Nenhum professor podeensinar aquilo que não vê nem sente”. (Treasures of Life, 1962, p. 476)

� Peça aos membros da classe que pensem em maneiras de prepararuma aula enquanto você lê a seguinte citação:

“Estabeleça uma hora e lugar específicos para planejar sua lição. Façacom que os materiais—escrituras, livro de lição, referências, papel,lápis, estejam à mão. (…)

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33-b, Uma irmã usando as escrituras para ensinar.

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Comece o seu planejamento com uma oração. Este é o evangelho [doSenhor] e você é Sua professora, mestra de Seus filhos. Pergunte aoSenhor como é que Ele quer que a mensagem seja ensinada. (…) Sempreque sentir alguma necessidade em especial, acompanhe sua oração comum jejum, a fim de ficar em harmonia com o Espírito do Senhor.”[Programa de Aperfeiçoamento Didático, Curso Básico (1971), p. 133]

� Escreva no quadro-negro os materiais que você necessita parapreparar uma aula. O que deve você fazer ao se preparar?

Os seguintes passos são sugeridos para a preparação de uma aula:

1. Estabeleça qual é o objetivo da lição.

Na maioria dos manuais da Igreja, o objetivo é apresentado noprincípio. O objetivo é a idéia principal que desejamos que osmembros da classe aprendam, lembrem e ponham em prática.Escreva o seu objetivo e pense nele ao preparar a lição.

2. Conheça o material da lição.

Estude o material da lição, tanto o manual como as escrituras, combastante antecedência; decida quais os pontos mais importantes.Faça sempre uma preparação compenetrada e fervorosa.

3. Reúna auxílios didáticos, por meio de pesquisa e estudo.

Para criar interesse pela lição, use coisas que a classe possa ver.Objetos, cartazes, gravuras ou outros itens constituem ótimosauxílios didáticos. Criar interesse pela lição é algo importante ao seensinar pessoas de todas as idades.

4. Organize os auxílios didáticos da lição, bem como os seus materiais.

Arrume seus materiais na mesma ordem em que serão usados naaula. Isso, se feito com antecedência, ajudará a evitar confusão.

Devemos Amar Aqueles que Ensinamos

O Élder Boyd K. Packer disse: “O bom professor já estudou a lição. Oexcelente professor estuda também seus alunos, séria e atentamente.(…) Ao estudar cuidadosamente as expressões e características de seusalunos, você poderá ganhar dentro do coração (…) um sentimentosemelhante à inspiração; é o amor, que o compele a encontrar um meiode fazer o trabalho do Senhor, de alimentar suas ovelhas”. (“StudyYour Students”, Instructor, janeiro de 1963, p. 17)

Os alunos que se sentem amados, têm mais confiança e sentem odesejo de melhorar. Os alunos que são amados também aprendem aamar o seu próximo. Os professores que amam seus alunos, recebem ainspiração do Senhor e compreendem melhor as necessidades deles.

Lição 33

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“Mesmo o professor não treinado na arte tradicional do ensino podeser de grande influência sobre o indivíduo que ensina, se o ama,respeita, e mostra interesse pessoal por sua pessoa.

Lembro-me de um professor que eu considerava uma pessoa ríspida emaçante encontrou-me certo dia e deu-me um livro que achava ser domeu interesse. Eu não estava particularmente interessado no livro. (…)Mas daquele dia em diante, ganhei uma nova apreciação pelo professorque tinha demonstrado interesse por mim, sendo, assim, capaz deexercer influência sobre minha pessoa.” (William E. Berrett, “Teaching:An Extension of Your Personality”, Ensign, abril de 1973, p. 61)

� Como podemos demonstrar aos nossos alunos que os amamos, tantona sala de aula como fora dela?

Devemos Orar Pedindo Ajuda do Espírito

� Mostre a gravura 33-c, “Uma professora ora pedindo orientação aoestudar as escrituras”.

O Presidente Brigham Young disse: “Após fazermos todo o possível paraconseguir sabedoria nos melhores livros etc., existe ainda uma fonte,aberta para todos: ‘Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a aDeus’”. [Discursos de Brigham Young, sel. John A. Widtsoe (1954), p. 261]

Se queremos ter o dom de ensinar, devemos orar ao Pai Celestial, quenos ajudará a preparar a lição, a conhecer e amar nossos alunos. Seprocurarmos Sua ajuda, Ele estará conosco quando ensinarmos.

Conclusão

Temos a responsabilidade de ensinar o evangelho a nossos filhos, aosoutros membros da Igreja, aos nossos familiares que não são membrose ao nosso próximo no mundo inteiro.

O Élder Vaughn J. Featherstone, citando o Presidente David O. McKay,disse: “Não há no mundo, maior responsabilidade do que a educaçãode uma alma humana. Grande parte da mordomia pessoal de cada paie cada professor da Igreja é ensinar e educar”. (“O VerdadeiroProfessor”, A Liahona, fevereiro de 1977, p. 96)

O Senhor espera que nos preparemos para ensinar com eficiência.Preparar-se significa estudar, orar e ensinar por meio da influência doEspírito Santo.

Desafio

Escolha um princípio do evangelho para ensinar esta semana. Ore paradescobrir oportunidades diárias para ensiná-lo. Avalie seus esforços nofim da semana e veja como pode continuar a melhorar.

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33-c, Uma professora ora pedindo orientaçãoao estudar as escrituras.

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Escrituras Adicionais

• Deuteronômio 6:5–7 (ensinar as crianças diligentemente e sempre)

• Mosias 4:14–15 (ensinar amor às criancinhas)

• Doutrina e Convênios 42:14 (ensinar pelo Espírito)

• Doutrina e Convênios 68:25–28 (ensinar o evangelho aos filhos)

• Moisés 6:57 (ensinar arrependimento aos filhos)

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

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O propósito desta lição é ajudar a prepararmo-nos para ensinar asescrituras.

As Escrituras São o Nosso Maior Recurso de Ensino

� Mostre as gravuras 34-a, “Esta professora sabe que deve estudar asescrituras, mas também ponderar as coisas que aprendeu”, e 34-b,“Esta irmã usa as escrituras para ensinar e as crianças têm seuspróprios exemplares das escrituras para acompanhar a aula”.

O Presidente J. Reuben Clark Jr. disse certa vez a um grupo deprofessores da Igreja: “(…) Seu dever essencial (…) é o de ensinar oevangelho de Jesus Cristo. (…) Vocês devem ensinar esse evangelho,usando como fonte e autoridade as obras-padrão da Igreja e aspalavras daqueles a quem Deus chamou para guiar Seu povo nestesúltimos dias”. [The Charted Course of the Church in Education (1938) p.10–11]

Conhecer as escrituras e usá-las quando ensinamos é o maior auxíliodidático que podemos ter.

O Senhor ensinou a importância de se conhecer e ensinar as escrituras.Aos nefitas, durante Sua visita após a ressurreição, Ele disse: “Ordeno-vos que examineis estas coisas (escrituras) diligentemente”. (3 Néfi23:1) Ele também ordenou-lhes que ensinassem o evangelho aosoutros. (Ver 3 Néfi 23:14.) Em Doutrina e Convênios, Ele nos mandouexaminar cuidadosamente as escrituras. (Ver D&C 1:37.) Devemosensiná-las diligentemente porque elas testificam e ensinam a respeitode Cristo. As escrituras ensinam todas as coisas que devemos fazerpara desfrutar as bênçãos da vida eterna.

Além das obras-padrão, temos a palavra do Senhor dada na época atualpor intermédio do Seu profeta vivo. As palavras dos profetas vivos,quando “movidos pelo Espírito Santo”, também são consideradasescritura. (Ver D&C 68:1–4.) Os manuais da Igreja e A Liahona ajudam-nos a aprender as palavras dos profetas e as outras escrituras.

� Onde podemos encontrar as palavras do profeta vivo?

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O ENSINO POR MEIODAS ESCRITURAS

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34-a, Esta professora sabe que deve estudar as escrituras, mastambém ponderar as coisas que aprendeu.

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A Aplicação das Escrituras à Nossa Vida

Quando Leí e sua família chegaram à terra prometida, Néfi ensinou asescrituras a seus irmãos. Ele ensinou de modo que o povo pudesseentender, e lhes disse: “(…) apliquei todas as escrituras a nós, paranosso proveito e instrução”. (1 Néfi 19:23)

As escrituras nos ensinam “o que o Senhor havia feito em outras terrasentre os povos antigos”. (1 Néfi 19:22) Embora tenham sido escritas nopassado, elas continuam sendo de importância para nós atualmente.Os bons professores conseguem aplicar as escrituras à vida moderna emostram-nos como os eventos do passado podem ajudar-nos acompreender o presente.

� Mostre a gravura 34-c, “Néfi e Leí com a Liahona”. Peça a ummembro da classe que leia 1 Néfi 16:9–12, 15–31.

Com referência a esta história do Livro de Mórmon sobre a família deLeí e a Liahona, o Presidente Spencer W. Kimball disse:

“Podem-se imaginar no lugar dele (Néfi), quando ouviu seu paichamar enfaticamente a sua atenção para algo que havia encontradofora da porta de sua tenda? (…) era uma esfera esmeradamentetrabalhada; e era feita de latão puro, e nenhum de vocês jamais viualgo semelhante. (1 Néfi 16:10)

Se vocês (…) observassem cuidadosamente o modo de operar dessaesfera incomum, observariam que ela trabalhava conforme a fé,diligência e atenção que lhes davam concernente ao caminho quedeviam seguir. (1 Néfi 16:28) Que pensariam, se, após um exame maisdetalhado, notassem que havia uma escrita sobre a esfera, que era fácilde ser lida e (…) explicava os caminhos do Senhor? Que aconteceria, seas instruções mudassem de tempos em tempos, à medida que o Senhorfazia exigências adicionais e isto de acordo com a fé e diligência que afamília lhe dava? (1 Néfi 16:29)

A esfera ou Liahona—que é interpretada como sendo uma bússola—foipreparada pelo Senhor especialmente para mostrar a Leí o caminhoque deveria seguir no deserto. Gostariam de ter esse tipo de esfera—cada um de vocês—para que sempre que estivessem errados, elaindicasse o caminho certo e escrevesse mensagens para vocês, (…) afim de que sempre pudessem saber quando estivessem em falta outrilhando o caminho errado?

Todos vocês têm essa esfera. (…) O Senhor deu (…) a cada pessoa, umaconsciência que lhe avisa cada vez que começa a trilhar o caminhoerrado. A pessoa sempre recebe conhecimento, se estiver ouvindo; mas,muitas vezes, as pessoas estão tão acostumadas a ouvir as mensagens,que acabam ignorando-as, e finalmente a esfera não as registra.

Lição 34

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34-b, Esta irmã usa as escrituras para ensinar e as criançastêm seus próprios exemplares das escrituras para acompanhar a aula.

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Vocês devem imaginar que possuem uma coisa semelhante à bússolaou Liahona, em seu próprio corpo. Cada criança a recebe. (…) Se elaignorar a Liahona que existe em seu próprio ser, pode ser que não maisreceba seus sussurros. Mas lembremo-nos de que cada um de nós temesse aparelho que nos orientará para o bem, e nosso navio não seguiráo curso errado (…) se ouvirmos os ditames de nossa própria Liahona,que chamamos de consciência”. (“Nossa Própria Liahona”, A Liahona,fevereiro de 1977, pp. 70–71)

� Como foi que o Presidente Kimball relacionou as escrituras a nós naépoca atual?

Quando conhecemos as escrituras, podemos aplicar princípiosverdadeiros à nossa vida. Os exemplos seguintes mostram de queforma certa mãe ensinou seus filhos por meio das escrituras:

Na hora de se reunir para orar, certa noite, Ana, de quatro anos deidade, disse que não queria participar da oração. A mãe procurouconvencê-la a orar, mas a menininha se recusava terminantemente.Então sua mãe lhe contou a história de Daniel.

� Peça à irmã designada que leia Daniel 6:1–23 ou que conte a históriacom suas próprias palavras.

A mãe então explicou que a oração era algo muito importante paraDaniel. Ele orava, mesmo quando sabia que seria morto por fazê-lo.Em seguida, ela perguntou a Ana: “Agora que você sabe quãoimportante é a oração, gostaria de que alguém a ajudasse a orar?”

Em outra ocasião, Ana e sua irmã Lúcia estavam discutindo em vozalta, pois ambas queriam a mesma boneca. A mãe aproximou-se dasgarotas e perguntou: “Por que não cortamos a boneca em duas edamos metade para cada uma?”

“Não”, disse Ana, “não corte a boneca.”

“Corte, sim”, gritou Lúcia.

A mãe então respondeu: “A boneca deve ser de Ana. Querem sabercomo é que eu sei?” E então ela leu e conversou com as garotas sobre ahistória encontrada em I Reis 3:16–27.

� Peça à irmã designada que leia ou conte a história que está em I Reis3:16–27 com suas próprias palavras. Como foi que as escriturasajudaram esta irmã a ensinar suas filhas? Ler Mateus 25:1–13 e Enos1:2–5.

Como Preparar-nos para Ensinar as Escrituras

O Presidente Harold B. Lee declarou: “Digo que precisamos ensinarnosso povo a encontrar suas respostas nas escrituras. (…) Mas, oproblema é que muitos de nós não estão lendo as escrituras. Não

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34-c, Néfi e Leí com a Liahona.

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sabemos o que há nelas, e portanto, fazemos especulações sobre coisasque deveríamos ter encontrado nas próprias escrituras. Acho que nissoestá um de nossos maiores perigos da atualidade”. (“Encontre asRespostas nas Escrituras”, A Liahona, dezembro de 1973, p. 5)

Ninguém nos forçará a estudar as escrituras. Podemos encontrarmuitas desculpas para não o fazermos. Devemos planejar o nossoestudo. (Ver a lição 32, “O Aprendizado do Evangelho em Nosso Lar”,neste manual.)

� Como podemos sobrepujar as dificuldades do estudo das escrituras?

Se queremos ensinar as escrituras, devemos fazer mais do que apenaslê-las, sem pensar.

� Peça aos membros da classe que leiam Morôni 10:3. O que Morôninos fala sobre o aprendizado por meio das escrituras?

O Presidente Marion G. Romney disse:

“Ao ler as escrituras, fui desafiado pela palavra ponderar. (…) Odicionário diz que ponderar significa ‘considerar, medir, pesar’.

Ponderar é, ao meu ver, uma forma de oração. Tem, pelo menos, sidoum recurso para o Espírito do Senhor”.(A Liahona, dezembro de 1973,p. 44)

Uma vez que tivermos lido e ponderado as escrituras, podemos pedirao Pai Celestial que nos ajude a saber se são verdadeiras pelo poder doEspírito Santo, como Morôni prometeu. Por meio da orientação doEspírito, podemos também ser consolados e encontrar as respostaspara os nossos problemas estudando as escrituras. Essa experiência nosajudará a ensinar outras pessoas.

� Convide os membros da classe a relatar como o estudo das escriturastem abençoado sua vida e contribuído em sua preparação paraensinar outras pessoas.

Conclusão

Para podermos ensinar as escrituras, devemos preparar-nos, lendo-asfreqüentemente. Devemos ponderar a respeito daquilo que estamoslendo. Devemos orar com intenção real e sincera e então praticar oconhecimento e a compreensão alcançados por intermédio do Espírito.Depois de termos feito isso, podemos ensinar as escrituras com poder.

Desafio

Marque as escrituras que são particularmente significativas para você.Faça uma comparação com sua própria vida. Nas noites familiares, àsrefeições ou em outros momentos em que estiver com a família, falesobre as histórias das escrituras. Aplique-as à sua vida.

Lição 34

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Escrituras Adicionais

� 2 Néfi 4:15–16 (o amor de Néfi pelas escrituras)

� 2 Néfi 32:3 (banquetear-se nas palavras de Cristo)

� Alma 37:38–47 (os ensinamentos sagrados de Alma a seu filhoHelamã sobre a Liahona)

� Doutrina e Convênios 11:21–22 (obter a palavra de Deus)

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Estude Princípios do Evangelho, capitulo 10 “As Escrituras”.

2. Examine a lição 32 deste manual, “O Aprendizado do Evangelho emNosso Lar”.

3. Peça à duas irmãs que leiam as seguintes escrituras ou que relatem apassagem com suas próprias palavras: Daniel 6:1–23 e I Reis 3:16–27.

4. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

Lição 34

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O propósito desta lição é ajudar-nos a ensinar o evangelho pelo poderdo Espírito Santo.

Os Professores Precisam da Orientação do Espírito Santo

O Senhor ordenou que ensinássemos uns aos outros as coisasrelacionadas ao Seu reino. (D&C 88:77) Para ensinar, devemos ter umtestemunho da verdade do evangelho restaurado de Jesus Cristo.Temos que ensinar com o poder e a influência do Espírito Santo.

O Presidente David O. McKay disse: “Professores, comecem a prepararsuas lições com uma oração. Ensinem-nas em espírito de oração e, então,orem para que Deus torne sua mensagem mais significativa (…) pormeio da influência de Seu Santo Espírito”. [Gospel Ideais (1953), p. 223]

O Élder Hartman Rector Jr. contou uma história sobre o Presidente

Harold B. Lee:

“Logo depois que ele foi ordenado ao ofício [de Presidente], (…) umjornalista (…) perguntou:

‘O que o senhor espera realizar durante sua administração comopresidente da Igreja?’ (…)

‘Bem’, disse ele, ‘só posso responder a tal pergunta com as palavras deum grande profeta, ao ser-lhe dada uma designação pelo Senhor, deconseguir um registro antigo’. Disse ele:

‘E fui conduzido pelo Espírito, não sabendo de antemão o que deveriafazer’. (1 Néfi 4:6)” (Conference Report, outubro de 1973, p. 134;Ensign, janeiro de 1974, p. 106)

Como professoras, também devemos ser dirigidas pelo Espírito. Paraensinar o evangelho de Jesus Cristo, temos que ser dirigidas peloEspírito Santo.

� Peça às alunas que leiam Doutrina e Convênios 42:12–14. De acordocom essa escritura, o que devemos ensinar? Onde encontramos taisprincípios? Como conseguimos o Espírito com o qual devemos

271

O ENSINO PELO PODERE INFLUÊNCIA DOESPÍRITO SANTO

L i ç ã o 3 5

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ensinar? Se não temos a influência do Espírito Santo, por que nãodevemos ensinar?

A influência do Espírito Santo pode fazer com que as palavras doprofessor calem profundamente no coração dos ouvintes. “(…) porquequando um homem fala pelo poder do Espírito Santo, o poder doEspírito Santo leva as suas palavras ao coração dos filhos doshomens.” (2 Néfi 33:1)

� Mostre a gravura 35-a, “O rei Benjamim ensinando seu povo do altode uma torre”.

O rei Benjamim reuniu seu povo para dar-lhe instruções especiais, poisdesejava fortalecê-lo espiritualmente.

� Peça às alunas que leiam Mosias 5:1–2. O que foi que fez com que opovo acreditasse nas palavras do rei Benjamim? Peça a uma irmã queleia Mosias 5:3–4. Qual foi o efeito da fé exercida pelo povo?

Como Conseguir a Orientação do Espírito Santo

Os filhos de Mosias ensinaram o evangelho pela influência do EspíritoSanto. Eles receberam essa orientação depois de muito esforço.

� Peça a uma irmã que leia Alma 17:2–3. Quais os três passos seguidospelos filhos de Mosias para ensinar com poder? Escreva-os noquadro-negro.

Depois de se preparar por meio do estudo, o professor deve orar parareceber a orientação do Espírito Santo.

O Presidente Marion G. Romney, contou a experiência de sua esposaque ensinou por meio do Espírito. Ela devia dar uma aula sobre avisão do Profeta Joseph Smith do Pai e do Filho. Na sua classe, haviauma senhora não-membro, formada na universidade. A irmã Romneyteve medo de que sua lição não fosse aceita por essa mulher instruída enão tinha a certeza, ela mesma, de que a visão fosse verdadeira.

Ao explicar seu problema para sua mãe, a irmã Romney disse:

“‘Não posso dar aquela aula. Não sei se Joseph Smith teve aquela visão.’

Sua mãe não era uma mulher culta, mas possuía um testemunho. Dissepara a filha: ‘Você sabe como o Profeta teve a visão, não sabe?’

‘Sim’, respondeu a filha, ‘recebeu-a, orando a Deus, pedindosabedoria’. (…)

A filha foi para o seu quarto e tentou. (…) O resultado foi que (…) deu alição convincentemente, com poder acima de suas capacidades naturais.Como pôde fazê-lo? Bem, o Espírito Santo veio-lhe em resposta à suaindagação. Sentiu um ardor em sua alma. Sabia que Joseph Smith tiveraa visão, tanto quanto ele sabia. Não vira exatamente as mesmas coisas

Lição 35

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35-a, O rei Benjamim ensinando seu povo do alto de uma torre.

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que o Profeta, mas possuía o mesmo conhecimento. Sabia, pela descriçãode Joseph Smith, o que ele vira, e tinha um testemunho do EspíritoSanto de que o relato do Profeta era verdadeiro.” (“Como Obter umTestemunho”, A Liahona, outubro de 1976, p. 3)

� Quais os passos seguidos pela irmã Romney? Compare-os com ostrês passos descritos no quadro-negro. Por que o fato de ter orado,além de estudar, deu-lhe confiança suficiente? Como chamamos oque a irmã Romney recebeu?

� Qual a diferença entre simplesmente ler uma declaração verdadeira eouvir alguém em quem você confia dizer que sabe ser essadeclaração uma verdade? Peça às irmãs que leiam Morôni 10:4–5.Como é que o Espírito Santo nos diz a verdade? O que temos quefazer para receber tal testemunho?

Como Prestar Testemunho

Ensinar com testemunho significa ensinar com conhecimento de que oevangelho é verdadeiro. Com o espírito de testemunho, podemosajudar os outros a compreender o evangelho restaurado. O EspíritoSanto pode testemunhar a verdade dos princípios do evangelho aosouvintes. (Ver I Coríntios 2:12–13.)

� Mostre a gravura 35-b, “Dois missionários à porta de um pesquisador”.

O Élder Alvin R. Dyer contou a seguinte história:

“Dois missionários chegaram a uma casa à tarde. (…) A família (…)estava acabando de preparar-se para o jantar. (…) Os missionáriostinham tido pouco sucesso (…) e a mulher começou a fechar a porta.(…) Os missionários (…) prestaram testemunho da veracidade doevangelho. (…) Um dos élderes levantou sua voz de propósito, paraque aqueles que estivessem dentro pudessem escutá-lo. (…) Osmissionários saíram apressadamente (…)

Eles tinham andado uma meia quadra, quando ouviram alguém oschamar. (…) Um jovem de mais ou menos quatorze anos de idadealcançou-os e disse: ‘Meu pai quer que vocês voltem’. Os missionárioscorreram de volta para a casa. (…) O pai disse que não tinha ficadoimpressionado com o que eles tinham dito à porta, até ouvi-los prestaro seu testemunho. ‘Então’, disse ele, ‘um sentimento estranho seapoderou de mim, e fiquei sabendo que tinha errado ao mandá-losembora’. O interesse recém-adquirido, ocasionado pelo testemunho eespírito de convicção, conduziu esta família ao batismo.” (“When ThouArt Converted”, Instructor, julho de 1961, p. 225)

� Por que o pai pediu que os missionários voltassem?

� Peça às duas irmãs designadas que contem como se sentiram quandolhes foi ensinado o evangelho.

Lição 35

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35-b, Dois missionários à porta de um pesquisador.

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Conclusão

Quando ensinamos com o Espírito Santo, acrescentamos conhecimento,compreensão, testemunho e fé tanto à nossa vida como à daqueles aquem ensinamos. Devemos ser dignos e estar preparados para ensinarpelo poder do Espírito Santo. Se fizermos uma boa preparação,ensinaremos a verdade de forma convincente. Recebemos a influênciado Espírito Santo quando estudamos, oramos e vivemos osmandamentos de Deus.

“E o Espírito ser-vos-á dado pela oração da fé, e se não receberdes oEspírito, não ensinareis. (…)

E ao elevardes vossa voz pelo Consolador, falareis e profetizareis comome parecer melhor;

Porque eis que o Consolador conhece todas as coisas.” (D&C 42:14,16–17)

Desafio

Busque a orientação do Espírito Santo estudando, orando e jejuando.São esses os passos que nos preparam para ensinar. Procureoportunidades para ensinar crianças, outros membros da família,amigos e vizinhos.

Escrituras Adicionais

� Lucas 24:32 (o coração dos discípulos arde dentro do peito)

� João 14:26 (o Espírito Santo ensina todas as coisas)

� 2 Néfi 32:7–8 (escutar o Espírito)

� Alma 5:43–52 (Alma testifica do Santo Espírito)

� Morôni 10:7–8 (dons de Deus dados pelo Espírito de Deus)

Preparação da Professora

Antes de apresentar esta lição:

1. Siga os passos delineados na lição para receber a ajuda do EspíritoSanto.

2. Peça à duas alunas que contem como se sentiram, quando lhes foiensinado o evangelho.

3. Designe às irmãs a apresentação de histórias, escrituras e citações dalição.

Lição 35

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1. Joseph Smith

Nasceu em 23 de dezembro de 1805, em Sharon, Windsor, Condado deVermont, filho de Joseph Smith, Sr. e Lucy Mack Smith. Recebeu oSacerdócio de Melquisedeque dos Apóstolos Pedro, Tiago e João (foichamado por Deus para ser o primeiro élder da Igreja em 6 de abril de1830; foi ordenado sumo sacerdote em 3 de junho de 1831, por LymanWight, e apoiado como Presidente do Sacerdócio maior em 25 dejaneiro de 1832, na conferência de Amherst, Condado de Loraine, Ohio.Morreu como mártir em 27 de junho de 1844, na cadeia de Carthage,Carthage, Condado de Hancock, Illinois, aos 38 anos.

2. Brigham Young

Nasceu em 1º de junho de 1801, em Whitingham, Condado deWindham, Vermont, filho de John Young e Abigail Howe Young. Foiordenado Apóstolo em 14 de fevereiro de 1835 pelas Três Testemunhasdo Livro de Mórmon: Oliver Cowdery, David Whitmer e MartinHarris; foi apoiado como Presidente do Quórum dos Doze Apóstolosem 14 de abril de 1840, A Primeira Presidência da Igreja foi organizadatendo Brigham Young como Presidente da Igreja em 27 de dezembrode 1847. Faleceu em 29 de agosto de 1877 em Salt Lake City, Condadode Salt Lake, Utah, aos 76 anos.

3. John Taylor

Nasceu em 1º de novembro de 1808, em Milnthorpe, Condado deWestmoreland, Inglaterra, filho de James Taylor e Agnes Taylor Taylor.Foi ordenado Apóstolo em 19 de dezembro de 1838 por BrighamYoung e Heber C. Kimball; apoiado como Presidente do Quórum dosDoze Apóstolos em 6 de outubro de 1877, e como Presidente da Igrejaem 10 de outubro de 1880. Faleceu em 25 de julho de 1887, emKaysville, Condado de Davis, Utah, aos 78 anos.

4. Wilford Woodruff

Nasceu em 1º de março de 1807, em Avon (Farmington), Condado deHartford, Connecticut, filho de Aphek Woodruff e Beulah ThompsonWoodruff. Foi ordenado Apóstolo em 26 de abril de 1839, por BrighamYoung; apoiado como Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos em10 de outubro de 1880, e como Presidente da Igreja em 7 de abril de1889. Faleceu em 2 de setembro de 1898 em São Francisco, Condado deSão Francisco, Califórnia, aos 91 anos.

277

PRESIDENTESDA IGREJA

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5. Lorenzo Snow

Nasceu em 3 de abril de 1814 em Mantua, Condado de Portage, Ohio,filho de Oliver Snow e Rosetta Leonora Pettibone Snow. Foi ordenadoApóstolo em 12 de fevereiro de 1849, por Heber C. Kimball; apoiadocomo Conselheiro do Presidente Brigham Young em 8 de abril de 1873,como Conselheiro Assistente do Presidente Brigham Young em 9 demaio de 1874, como Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos em 7de abril de 1889; a Primeira Presidência da Igreja foi organizada tendoLorenzo Snow como Presidente da Igreja em 13 de setembro de 1898.Faleceu em 10 de outubro de 1901, em Salt Lake City, Condado de SaltLake, Utah, aos 87 anos.

6. Joseph Fielding Smith

Nasceu em 13 de novembro de 1838, em Far West, Condado deCaldwell, Missouri, filho de Hyrum Smith e Mary Fielding Smith. Foiordenado Apóstolo e chamado como Conselheiro da PrimeiraPresidência em lº de julho de 1866 por Brigham Young; tornou-semembro do Quórum dos Doze Apóstolos em 8 de outubro de 1867; foidesobrigado como Conselheiro da Primeira Presidência com a morte doPresidente Young em 29 de agosto de 1877; apoiado como SegundoConselheiro do Presidente John Taylor em 10 de outubro de 1880, edesobrigado com a morte desse presidente em 25 de julho de 1887;apoiado como Segundo Conselheiro do Presidente Wilford Woodruff em7 de abril de 1889; apoiado como Segundo Conselheiro do PresidenteLorenzo Snow em 13 de setembro de 1898; apoiado como PrimeiroConselheiro do Presidente Lorenzo Snow em 6 de outubro de 1901, (semser designado para esse chamado); foi desobrigado com a morte doPresidente Snow em 10 de outubro de 1901; a Primeira Presidência daIgreja foi organizada tendo Joseph F. Smith como Presidente da Igrejaem 17 de outubro de 1901. Faleceu em 19 de novembro de 1918, em SaltLake City, Condado de Salt Lake, Utah, aos 80 anos.

7. Heber Jeddy Grant

Nasceu em 22 de novembro de 1856, em Salt Lake City, Condado deSalt Lake, Utah, filho de Jedediah Morgan Grant e Rachel RidgewayIvins Grant. Foi ordenado Apóstolo em 16 de outubro de 1882 porGeorge Q. Cannon; foi designado como Presidente do Quórum dosDoze Apóstolos em 23 de novembro de 1916; foi abençoado edesignado como Presidente da Igreja em 23 de novembro de 1918.Faleceu em 14 de maio de 1945, em Salt Lake City, Condado de SaltLake, Utah, aos 88 anos.

8. George Albert Smith

Nasceu em 4 de abril de 1870, em Salt Lake City, Condado de SaltLake, Utah, filho de John Henry Smith e Sarah Farr Smith. Foiordenado Apóstolo em 8 de outubro de 1903, por Joseph F. Smith;

Presidentes da Igreja

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designado como Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos em 8 dejulho de 1943; foi ordenado e designado como Presidente da Igreja em21 de maio de 1945. Faleceu em 4 de abril de 1951, em Salt Lake City,Condado de Salt Lake, Utah, aos 81 anos.

9. David Oman McKay

Nasceu em 8 de setembro de 1873, em Huntsville, Condado de Weber,Utah, filho de David McKay e Jennette Eveline Evans McKay. Foiordenado Apóstolo em 9 de abril de 1906 por Joseph F. Smith; apoiadocomo Segundo Conselheiro do Presidente Heber J. Grant em 6 deoutubro de 1934; apoiado como Segundo Conselheiro do PresidenteGeorge Albert Smith em 21 de maio de 1945; apoiado como Presidente doQuórum dos Doze Apóstolos em 30 de setembro de 1950; apoiado comoPresidente da Igreja, em 9 de abril de 1951. Faleceu em 18 de janeiro de1970, em Salt Lake City, Condado de Salt Lake, Utah, aos 96 anos.

10. Joseph Fielding Smith

Nasceu em 19 de julho de 1876, em Salt Lake City, Condado de SaltLake, Utah, filho de Joseph F. Smith e Julina Lambson Smith. Foiordenado Apóstolo em 7 de abril de 1910 por Joseph F. Smith; apoiadocomo Presidente em Exercício do Quórum dos Doze Apóstolos em 30de setembro de 1950; apoiado como Presidente do Quórum dos DozeApóstolos em 9 de abril de 1951; apoiado como Conselheiro na PrimeiraPresidência em 29 de outubro de 1965; ordenado e designado comoPresidente da Igreja em 23 de janeiro de 1970. Faleceu em 2 de julho de1972, em Salt Lake City, Condado de Salt Lake, Utah, aos 95 anos.

11. Harold Bingham Lee

Nasceu em 28 da março de 1899 em Clifton, Condado de Oneida,Idaho, filho de Samuel M. Lee e Louisa Bingham Lee. Foi ordenadoApóstolo em 10 de abril de 1941 por Heber J. Grant; designado comoPresidente do Quórum dos Doze Apóstolos em 23 de janeiro de 1970;apoiado como Primeiro Conselheiro do Presidente Joseph FieldingSmith em 23 de janeiro de 1970; ordenado e designado comoPresidente da Igreja em 7 de julho de 1972. Faleceu em 26 de dezembrode 1973 em Salt Lake City, Condado de Salt Lake, Utah, aos 74 anos.

12. Spencer Woolley Kimball

Nasceu em 28 de março de 1895, em Salt Lake City, Condado de SaltLake, Utah, filho de Andrew Kimball e Olive Woolley Kimball. Foiordenado Apóstolo em 7 de outubro de 1943 por Heber J. Grant; foidesignado como Presidente em Exercício do Quórum dos DozeApóstolos em 23 de janeiro de 1970; tornou-se Presidente do Quórumdos Doze Apóstolos em 7 de julho de 1972; ordenado e designadocomo Presidente da Igreja em 30 de dezembro de 1973. Faleceu em 5de novembro de 1985, em Salt Lake City, Condado de Salt Lake, Utah,aos 90 anos.

Presidentes da Igreja

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13. Ezra Taft Benson

Nasceu em 4 de agosto de 1899, em Whitney, Condado de Franklin,Idaho, filho de George T. Benson e Sarah Dunkley Benson. Foiordenado Apóstolo em 7 de outubro de 1943 por Heber J. Grant; foidesignado como Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos em 30 dedezembro de 1973; ordenado e designado como Presidente da Igrejaem 10 de novembro de 1985. Faleceu em 30 de maio de 1994, em SaltLake City, Condado de Salt Lake, Utah, aos 94 anos.

14. Howard William Hunter

Nasceu em 14 de novembro de 1907, em Boise, Condado de Ada,Idaho, filho de John William Hunter e Nellie Marie Rasmussen Hunter.Foi ordenado Apóstolo em 15 de outubro de 1959 por David O.McKay; foi designado como Presidente em Exercício do Quórum dosDoze Apóstolos em 10 de novembro de 1985; designado comoPresidente do Quórum dos Doze Apóstolos em 2 de junho de 1988;ordenado e designado como Presidente da Igreja em 5 de junho de1994. Faleceu em 3 de março de 1995 em Salt Lake City, Condado deSalt Lake, Utah, aos 87 anos.

15. Gordon Bitner Hinckley

Nasceu em 23 de junho de 1910 em Salt Lake City, Condado de SaltLake, Utah, filho de Bryant S. Hinckley e Ada Bitner Hinckley. Foiapoiado como Assistente dos Doze em 6 de abril de 1958; ordenadoApóstolo no dia 5 de outubro de 1961 por David O. Mckay; designadocomo Conselheiro do Presidente Spencer W. Kimball em 23 de julho de1981; designado como Segundo Conselheiro do Presidente Kimball em2 de dezembro de 1982; foi chamado para servir como PrimeiroConselheiro do Presidente Ezra Taft Benson em 10 de novembro de1985; designado como Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos em5 de junho de 1994; chamado como Primeiro Conselheiro do PresidenteHoward W. Hunter em 5 de junho de 1994; foi ordenado e designadocomo Presidente da Igreja em 12 de março de 1995.

Presidentes da Igreja

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A

Abinádi Diante do Rei Noé,gravuras 11

Aconselhar-nos com nossa famíliaconselho familiar, 111–113lição sobre, 108–114valor de, 113

Administrarbem o lar, lição sobre, 146–151finanças da família, lição sobre,152–159

Água, usar água pura para misturarcom o leite para bebês, 167

Alma Batizando nas Águas deMórmon, gravuras 12

Ambiente no lararte, 240belezas naturais podemmelhorar o, 240–242como melhorar o, 235–243criar um ambiente maisespiritual, lição 233–244entretenimento, 242–243escrituras e livros, 242influenciar o, 233–243limpeza , 243música no lar, 235–240ordem, 243quadros para embelezar, 240talentos e trabalhos manuais, 240televisão, 243

Amigosconvidar para ir à nossa casa ouàs reuniões da Igreja, 135–136trabalho missionário e

integração, lição sobre, 130–137

Amorconvênio do, 57–58de Cristo, 55–56lição sobre, 55–59mandamento de amar, 56perfeito amor—caridade, 55serviço edifica o, 57

Animais, criar, 188

Anunciação do Nascimento deCristo aos Pastores, A, gravuras 5

Arrependimentoescrituras sobre, 21lição sobre, 12–21o que precisamos para nosarrepender, 15o que significa arrepender-se,12–15todos precisam, 15–16traz perdão, 16–21

Artedesenvolver talentos, 240incentivar no lar, 240

Árvores frutíferas, plantar, 188–190

Autodomínioconhecer a nós mesmos, 226desenvolver e ensinar, liçãosobre, 223–232ensinar os filhos, 227–231estabelecer metas, 226–227ganhar, 226–227necessário para o progresso,223–226orar e ler as escrituras para aajudar a desenvolver o, 227

281

ÍNDICE

Page 295: Manual basico mulher sud a 31113

Auto-suficiência e produçãodoméstica, 186–188

B

Batismoconvênio do, 24e a vida eterna, 22–24escrituras sobre o, 28lição sobre o, 22–28obrigações depois do, 26–28por que devemos ser batizados,22requisitos para o, 24

Bebêscomida para, 167–169leite materno e mamadeira, 166–168nutrição dos, 165–169quando dar outros alimentos,168–169

Bem-estar dos outros, preocupaçãopelo, 26

Benson, Ezra Taft, breve biografia,280

Bom exemplo, para a família,amigos, não-membros, 135

C

Capacidade de trabalhoHabilidade que nos falta,193–195desenvolver, lição sobre, 206–213ganhar dinheiro em casa, 208–213mães e, 206–207mulheres devem estarpreparadas para ser donas decasa e sustentar-se, 206–207preparar-se para um emprego,207–208razões pelas quais uma mulhertalvez precise trabalhar fora, 206

Casamento eternobênçãos do, 68–71escolher um companheiroeterno, 71–72lição sobre o, 66–74por que no templo, 66–68preparar-se para, 71–72razões para, 66requisitos para, 71sacrificar-se para, 72–73

Caridadelição sobre a, 55–59perfeito amor, 55puro amor de Cristo, 55serviço e, 57–58

Carne e legumespara uma boa nutrição, 160, 163

Castidadeensinar aos filhos, 61–65escrituras sobre a, 65exemplo dos pais e a, 65importância da, 60–61lei da, 60lição sobre a, 60namoro, 62–63natureza sagrada do corpo, 60–61quebrar a lei da castidade épecado, 60–61

Cereaispara bebês, 169para uma boa nutrição, 163

Confecção de itens necessários, 193

Conselho familiar, realizar, 113

Construção da Arca, gravuras 1

Contendaafasta o Espírito Santo, 31vem do diabo, 31

Convênios

Índice

282

Page 296: Manual basico mulher sud a 31113

definição de, 24do batismo, 24sacramento, 24

Corpo, santidade do, 60–61

Cristoe as crianças, gravuras 10Crucificação, gravura da (2-c),18desenvolver fé em, 2–11orando no Getsêmani, gravurado (2-b), 17tomar sobre nós o nome de, 24

D

Desenvolvercapacidade de trabalho, aulasobre, 206–213e ensinar o autodomínio, aulasobre, 223–232talentos, aula sobre, 198–205

Dívidasevitar, 158lidar com as finanças da família,aula sobre, 152–159

Doenças, prevenção decontrole de micróbios, 170–171hábitos saudáveis, 174imunização, 171–174lição sobre, 170–175limpeza, 171livrar-se adequadamente dematerial fecal, 171manter insetos fora de casa, 171proteger os alimentos, 171sintomas de doenças, 174tabela de imunização, (24-a), 172tabela de resistência eimunidade a doenças, (24-a),172tratar o doente, 174

Dois mil Guerreiros, Os, gravuras 13

E

Ensinaramar aqueles que ensinamos,259–260aplicar as escrituras à nossavida, 265–267as famílias o valor do trabalho eda responsabilidade, lição sobre,214–222autodomínio, lição sobre,223–232ensinar uns aos outros, 254–257escrituras sobre, 260–262estudo e preparação, 257–259orar para ter o Espírito para, 260por intermédio do poder einfluência do Espírito Santo,lição sobre 271–276por meio das escrituras, liçãosobre, 263–270preparar-se para ensinar com asescrituras, 267–269preparar-se para, lição sobre,254–262prestar testemunho, 274ter a orientação do EspíritoSanto, 260, 272–274

Escola Dominical, 126

Escriturasaplicar as escrituras à nossavida, 265–267ensinar por meio das, liçãosobre, 263–270estudo das, ajuda-nos a recebertestemunho, 40preparar-se para ensinar, 267–269

Espírito Santoadverte-nos, 33ajuda-nos a progredir na Igreja, 32buscar a companhia do, 35como Ele nos ajuda, 32–35

Índice

283

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como mantê-Lo conosco, 31–32consola, 33–34decisões e, 32ensinar com o poder e ainfluência do, 271–272, 274escrituras sobre o, 35, 276inspira a desenvolver boasqualidades, 32lição sobre o dom do, 29–36não permanecerá com osdesobedientes, 31orientação do, 26, 271–274por que precisamos do, 29–31prestar testemunho do, 274quem recebe, 35seguir os sussurros do, 134–135testifica da verdade, 34–35

Esterdiante do rei, gravura (6-a), 46gravura 4

Evangelhoaprender em casa, lição sobre,245–253atmosfera para aprendizado nolar, 246bênçãos de se estudar o, 252–253ensinar uns aos outros, 254–257escrituras sobre o, 253, 260–262escrituras, estudo das, 248–252,257–259momentos de ensinar o, 248noite familiar e, 252orar com a família, 246–248pais devem ensinar o, 245planejar o estudo com a família,246–252prestar testemunho aos filhos,252

Exemplo, para a família, amigos,não-membros, 135

F

Famíliasaconselhar-se com a, lição sobre108–114administrar finanças da, liçãosobre, 152–159ensinar o valor do trabalho e daresponsabilidade, liçãosobre, 214–222nutrição da, lição sobre, 160–164

Fécomo desenvolver, 2–5definição de, 2escrituras sobre, 11exercer, 5–8guardar pela obediência, 8–10lição sobre, 2–11

Filhosautodomínio, ensinar, 227–231crianças mais velhas a cuidardos menores, ensinar, 219negócios da família, ensinar acuidar dos, 129princípios do evangelho,ensinar os filhos a aplicar, 230projetos de trabalho com os, 220responsabilidade, dar, 31trabalhar arduamente, ensinaros filhos a, 214–215trabalho, ensinar os filhos agostar de, 220–221

Finançasadministrar as finanças dafamília, lição sobre 152–159dízimo para a Igreja,contribuições, 154economias, 154–157evitar dívidas, 158exemplo de orçamento (21-b), 155necessidades, 157orçamento, 154–158planejar como usar as, 152–154

Índice

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Fraquezas, Deus nos mostraránossas, 16

Frutaspara bebês, 168para uma boa nutrição, 160–163

G

Grant, Heber J., breve biografia, 278

Gravuras, 291

H

Hinckley, Gordon B., brevebiografia, 280

Hortacomo fazer uma, 183conselho do profeta sobre, 176em casa, lição sobre, 176–185para uma boa nutrição, 176planejar uma em casa, 177–183preparação do solo, 183preparar o local para, 181–183

Humildade, requisito para obatismo, 24

Hunter, Howard W., brevebiografia, 280

I

Igreja, reuniões daaula sobre, 122–129bênçãos de se freqüentar, 127Escola Dominical, 126escrituras sobre, 129fazer das reuniões um sucesso,126–127jejum e testemunho, 124Moças, 126para crianças, 126para meninas, 126Primária, 126

propósito das, 122–126reunião sacramental, 122–124reuniões das mulheres, 126reuniões do sacerdócio, 124Sociedade de Socorro, 126

Integração e obra missionária, liçãosobre 130–137membros novos, 136

J

Jejumbênçãos do, 43crianças e, 44e oração aumentam aespiritualidade, 43escrituras sobre, 47Ester e o, 45–47fonte de poder, 45–47lição sobre o, 43–47obediência e, 47obrigação depois do batismo, 26oração e, 44razão para se fazer um, 43

Jejum e testemunho, reunião deordenanças realizadas na, 124propósito da, 124quando realizar a, 124

Jesus à Porta, gravuras 9

K

Kimball, Spencer W., brevebiografia, 279

L

Laradministrar bem, lição sobre,146–151aprender o evangelho no, liçãosobre, 245–253arte no, 240auto-suficiência e produção

Índice

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doméstica, 186–188centro do aprendizado, 245–246criar ambiente edificante no,lição sobre, 233–244criar bons sentimentos no, 235fazer de nossa casa um, 235–242horta em casa, 176–178influência do, 233–235lugar para tudo, 148manter em ordem, 146música no, 235–240planejar o trabalho no, 150princípios de ordem, 148produção doméstica, liçãosobre, 186–196simplificar o trabalhodoméstico, 148–150

Lee, Harold B., breve biografia, 279

Lições, neste manual, v–vi

Limpeza e ordem, no lar, 243

Literatura da Igreja, dar Livros deMórmon, folhetos, livros,133–134

Livros, incentivar a leitura de bons, 242

M

Mãesbênçãos e responsabilidades dasmães SUD, 99–102nutrição para a mãe e o bebê,lição sobre, 165–169

Manila Filipinas, Templo de,gravuras 16

Manual, estecada irmã deve estudar durantea semana, visugestões para a professora, v–vipara mulheres e moças nareunião de domingo, v

Maridoaconselhar-se com o, 111mostrar amor e consideração,108–111

Marta e Maria, gravuras 7

Martin Handcart, Companhia deCarrinhos de Mão em BitterCreek, Wyoming, gravuras 15

McKay, David O., breve biografia,278–279

Missionárioscartas aos, 143como ser um, 131–136incentivar preparação física dos,140obra missionária e integração,lição sobre, 130–137papel das jovens em ajudar os,142–144preparação para os, 138–142preparar e incentivar os, liçãosobre, 138–144preparar–se na juventude, 138–142responsabilidade de prepararos, 138treinamento necessário, 140

Moisés nos Juncos, gravuras 2

Mulher na Fonte, A, de Carl Bloch,gravura 6

Mulher santo dos últimos diasjovem, 97–102lição sobre, 97–107responsabilidades e bênçãos deser uma esposa SUD, 97–99responsabilidades e bênçãos deser uma mãe SUD, 99–102

Mulheresapoiar os portadores dosacerdócio no lar, 93–94

Índice

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bênçãos a mulheres solteiras,102–105bênçãos da esposa santo dosúltimos dias, 97–99bênçãos da mãe santo dosúltimos dias, 99–102bênçãos do sacerdócio, 91–92desenvolver capacidade detrabalho, lição sobre, 206–213e o sacerdócio, lição sobre, 91–96escrituras sobre, 96, 107ganhar dinheiro em casa, 208–212honrar e apoiar o sacerdócio, 92mães e trabalho fora de casa,206–207papel da mulher solteira, 102–106preparar-se para um emprego,206–207relação com a liderança dosacerdócio em casa, 93–94relação com a liderança dosacerdócio na Igreja, 94–95responsabilidades da esposasanto dos últimos dias, 97–100responsabilidades da mãe santodos últimos dias, 99–102responsabilidades da mulhersantos dos últimos dias, liçãosobre, 97–107santo dos últimos dias, liçãosobre, 97–107solteira, 102–106

Mulher solteiraresponsabilidades, 102–106papel da, 102–106

N

Natureza, incentivar a apreciaçãopela, 240–242

Necessidades, atender a nossas,188–189

Néfi Repreende Seus Irmãos,gravuras (1-d), 9

Noite familiarajudar a criar uma boaatmosfera no lar, 235bênçãos da, 120–121lição sobre a, 115–121noite de segunda-feirareservada para, 115todas as famílias devem realizara, 115

Nutriçãoalimentos que fazem parte daboa nutrição, 160–164missionários devem aprender apreparar refeições nutritivas,140Palavra de Sabedoria e, 160–163para a família, lição sobre,160–164para a mãe e o bebê, lição sobre,165–169para mulheres grávidas, 165–167Pirâmide Nutricional (22-b), 162preparar refeições nutritivas,163–164

O

Oraçãoem preparação para ensinar, 260obrigação de orar, 26para receber orientação doespírito santo, 272

Orçamentocontribuições para a Igreja,economias, alimento, aluguel, despesas médicas, transporte,outros, 152–159exemplo de orçamento (21-b),155lição sobre, 152–159planejamento das finanças dafamília, 152–154

Ordem e limpeza no lar, 243

Índice

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Ordenanças do Sacerdóciobênçãos das, 85–87definição e lista, 82escrituras sobre, 90lição sobre, 82–90paciência ao esperar pelasbênçãos, 87–89

P

Paciência com familiares e amigosnão-membros, 135

Padrões de namoroe castidade, 62–64incentivar, 64

Paisaconselhar-se com a família,lição sobre, 108–114aconselhar-se com a esposa, 111ordenanças do sacerdócio, 82, 85papel no lar, 93–94, 108

Pedro, Tiago e João Conferindo oSacerdócio de Melquisedeque aJoseph Smith e Oliver Cowdery,gravuras (11-a), 77

Perdão, arrependimento traz, 16–21

Perfeição, caminho para a, 26–28

Perseverar até o fim, 27

Presidentes da Igreja, brevesbiografias dos, 277–280

Prevenção de doenças, lição sobre,170–175

Produção domésticaaprender como fazer, 193–195auto-suficiência, 186–188consertar coisas, 193construir ou confeccionar itensnecessários, 193costurar e recuperar, 193

cuidar de nossas coisas, 193horta, 190lição sobre, 186–196preservar alimentos, 190–193prover nossas necessidades,188–193

R

Recatoensinar aos filhos, 61–65escrituras sobre, 65exemplo dos pais, 65lição sobre, 60–65no vestir, 64santidade do corpo, 60–61

Reverência“uma das maiores qualidadesda alma”, 48ensinar a, 53–54ensinar, 53–54exemplo e, 54felicidade e, 51importância da, 50lição sobre, 48–54melhorar a, 52–53na Igreja, 52o lar e a, 51pais e a, 53–54para com Deus, 50pela casa do Senhor, 51pelo nome da Deidade, 50significado da, 50

Reuniões da Igrejaconvidar amigos para, 135–136lição sobre, 122–129obrigação depois do batismo, 26

Reuniões do sacerdócioquando são realizadas, 124quem freqüenta, 124

Índice

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S

Sacerdóciodefinição do, 76, 91escrituras sobre o, 81honrar e apoiar o, 92lição sobre a importância do,76–81lição sobre as ordenanças do,82–90mulheres e o, lição sobre, 91–96necessário para a exaltação dafamília, 79–80ofícios e responsabilidades do, 76poder do, por meio da retidão,78–79restauração do, a Joseph Smith, 77

Sacramento, partilhar regularmentedo, 26

Sacramental, reunião, propósito da,122–124

Sala de Selamento, Templo deVernal Utah, gravura 16

SalvaçãoVer batismo e vida eterna

Salvador, aprender sobre o, 2

Samuel É Chamado pelo Senhor,gravura 3

Samuel, o Lamanita, na Muralha,gravura 14

Serviçoedifica o amor, 57convênio de prestar, 57–58lição sobre, 55–59

Smith, George Albert, brevebiografia, 278–279

Smith, Joseph, breve biografia, 277

Smith, Joseph F., breve biografia, p.278

Sussurros do Espírito, seguir os,134–135

T

Talentosdescobrir e desenvolver, 199–201desenvolver, lição sobre, 198–205escrituras sobre, 205todos têm talentos ehabilidades, 198–199usar ou perder, 201–202uso correto traz felicidade,202–205

Taylor, John, breve biografia, 277

Testemunhoa verdade deve fazer parte do, 37como manter, 41–42como podemos receber um, 38–41David O. McKay, comoadquiriu, 38–39de Joseph F. Smith, 37–38definição de, 37desejo de acreditar é o primeiropasso, 40edificar o nosso e o de outraspessoas, 41–42fazer a vontade de Deus parater um, 40lição sobre, 37–42Marion G. Romney, como elerecebeu um, 39orar e jejuar muitas vezes parater um, 40–41ponderar e orar com fé para terum, 40prestar, 42reunião de jejum e testemunho,124sentir o desejo de prestar,132–133

Índice

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Page 303: Manual basico mulher sud a 31113

Trabalhocontribui para o sucesso dafamília, 216ensinar a cuidar das própriasnecessidades físicas, 216–219

ensinar as famílias o valor do, liçãosobre, 214–222ensinar os filhos a trabalhar, 20ensinar os filhos mais velhos acuidar dos menores, 219filhos devem aprender a gostardo, 220–221maneiras de ensinar os filhos,216–220negócio da família, ensinar osfilhos a ajudar no, 219–220privilégio de, 214projetos familiares, 220

Trabalho, capacidade de,desenvolver, lição sobre 206–213

Trabalho voluntário, comopreparação para um emprego,28

U

Última Ceia, A, de Carl Bloch

(17-a), 123gravuras 8

V

Verdurashorta em casa, lição sobre,176–185para bebês, 168para uma boa nutrição, 160, 163plantar e conservar, 190–193

Vestir, padrões noincentivar o recato, 64recato, 64–65

Vida eterna, alguns requisitos para,26–27

W

Woodruff, Wilford, breve biografia,277

Y

Young, Brigham, breve biografia,277

Índice

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Page 304: Manual basico mulher sud a 31113

Esta seção contém gravuras selecionadas do Pacote de Gravuras doEvangelho (34730 059). Estas gravuras podem ser usadas como recursoadicional no Estudo e ensino do evangelho em casa e na Igreja

Velho Testamento

1. A Construção da ArcaGênesis 6–7; Moisés 8

2. Moisés nos JuncosÊxodo 1:1–20

3. O Menino Samuel É Chamado pelo SenhorI Samuel 3:1–10, 19–20

4. EsterEster 1–10

Novo Testamento

5. O Anúncio do Nascimento de Cristo aos PastoresLucas 2:8–20

6. Mulher na Fonte (de Carl Bloch. Usado com permissão do NationalHistoric Museum em Frederiksborg, Hiller�d.)João 4:3–20, 39–42

7. Maria e MartaLucas 10:38–42, João 11:5

8. A Última Ceia (de Carl Bloch. Usado com permissão do NationalHistoric Museum em Frederiksborg, Hiller�d.)Mateus 26:17–30, Marcos 14:12–26, Lucas 22:7–23, 39; João 13:1,23–35; 14–17; 18:1; Tradução de Joseph Smith, Mateus 26:22–24

9. Jesus Bate à PortaApocalipse 3:20

10. Cristo e as CriançasMateus 11:28–30, 2 Néfi 26:33; 3 Néfi 9:14–18; Morôni 10:32

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GRAVURAS

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Livro de Mórmon

11. Abinádi Diante do Rei NoéMosias 11–17

12. Alma Batiza nas Águas de MórmonMosias 17:2–4; 18:1–17

13. Os Dois Mil Jovens GuerreirosAlma 53:10–21; 56:44–56; 58:39

14. Samuel, o Lamanita, na MuralhaHelamã 13:1–16:8

História da Igreja

15. A Companhia Martin Carrinhos de Mão em Bitter Creek,Wyoming. 1856Nosso Legado: Resumo da História de A Igreja de Jesus Cristo dos Santosdos Últimos Dias, pp. 77–80

Gravuras de Templos

16. Templo de Manila FilipinasSala de Selamentos, Templo de Vernal Utah

Gravuras

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