Lazer - Pedestres e ciclistas lotam a Av. Paulista no 1º dia da abertura oficial só para elesSó louvor - Vágner Love, autor de dois gols, comemora goleada de 4 a 1 sobre o Furacão

Tarde NoiteManhã14,25% R$ 788

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ENTREVISTA Pág. 4 NESTA EDIÇÃO São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015 | 7452 | Ano 41 Venda Proibida

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‘Falta seriedade à população’

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www.metronews.com.br / www.facebook.com/jornalmetronews Distribuição Gratuita nas Estações do MetrôMetrô News apoia o Outubro Rosa

Venda Proibida

Metrô News apoia o Outubro Rosa

Moradores reclamam do abandono de praça no bairro do Pari Pág. 9

HADDAD ganha batalha contra MP e fecha Paulista

Contrariando recomendação do Ministério Público do Estado (MP), que na semana passada “sugeriu” ao prefeito Fernando Haddad (PT) que ele “reveja seu posicionamento” com relação ao fechamento da Avenida Paulista aos domingos, a Prefeitura consolidou ontem que a via ficará mesmo fechada para carros. Pág. 5

Heuler andrey / dia esportivo / ae

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lucas dantas

Timão demolidorTimão demolidor

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OPINIÃOSão Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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EDITORIAL RETRATO

A arte de não fazer política teria matado o pensador Maquiavel

Old Nick é como os ingleses chamam o Diabo. A origem dessa expressão popular está no nome e na fama de Ni-colau Maquiavel. Apesar de ter vivido e desenvolvido seus pensamentos sobre política onde hoje é a Itália, a associa-ção do nome de Maquiavel com o “mal” espalhou-se rapi-damente primeiro pela Europa, e com o tempo para todo o mundo. Mas, essa associação é não só um erro como uma injustiça. Afinal, Maquiavel não criou o “mal”. Ele apenas desnudou com absoluta precisão a natureza humana apli-cada à arte de fazer política., não a politicagem

Em sua mais importante obra, “O Príncipe”, Maquia-vel mostrou a contradição entre governar um Estado e levar, ao mesmo tempo, uma vida moral. Ao tratar sem hipocrisia como um go-vernante deveria agir, ele acabou com uma má fama. Mas o que ele fez foi desen-volver uma teoria política

realista que, na verdade, nos mostrou uma desagradável característica do ser humano. A filosofia da arte de gover-nar que ele desenvolveu tinha a intenção de ser científica, por isso não havia espaço para questões morais.

Maquiavel foi um homem que esteve na maior parte de sua vida profundamente envolvido com as questões po-líticas da Itália renascentista. É dessa experiência e da análise de inúmeros fatos históricos que ele tira os ele-mentos para desenvolver uma obra-prima que mostra a um príncipe ou a um governante como dirigir o Estado e permanecer no poder.

Hoje faltam homens dessa envergadura no Brasil e no mundo. Os políticos se apequenaram e tomam suas de-cisões em caráter pessoal, não como deveriam tomar. E nesse confronto de interesses entre a causa pública e o pessoal, a população sofre cada vez mais. E sem nenhuma chance de dar o troco. Maquiavel, com o que acontece atu-almente no Brasil, certamente teria um ataque cardíaco.

Não dá para acreditar que os políticos, no Brasil e

no mundo, pensam mais nas causas pessoais do

que nas coletivas AnOTEn Depois de um ano inteiro de preparação para o Enem, a mesma dúvida paira na cabeça dos estudantes: como revisar tantos conteúdos?Nos dias que antecedem o exame, o Cursinho da Poli oferece aulas de reforço gratuitas para ajudá-los a organizar os estudos nesta reta final de preparação.A revisão acontece nos próximos dias, de 19 a 23 de outubro, nas três unidades do cursinho (Itaquera, Lapa e Santo Amaro) e em Diadema.A chamada Semana Enem será inteiramente dedicada ao Exame Nacional do Ensino Médio. Uma oportunidade para o estudante sair afiado para enfrentar as provas de sábado (24/10) e domingo (25/10).As aulas serão com material exclusivo do Cursinho da Poli, que traz exercícios do exame de 2013 e 2014, abordando as Competências e Habilidades exigidas na prova. As vagas são limitadas e abertas para o público externo. As inscrições são feitas pelo site (www.cursinhodapoli.org.br).Mais informações somente pelo telefone: (11) 2145 7654.

montadora não faz pneus e a fábrica de pneus não extrai a matéria prima para fabricá-los.

Portanto, para que algo chegue ao consumidor, ocorre uma se-quência de atos econômicos que vêm desde a extração de recursos naturais, passando por processos de industrialização e transporte, além das empresas precisarem de serviços de telefonia, limpeza e outros para funcionarem.

Se todo mundo nessa cadeia produtiva paga um mesmo impos-to integralmente a cada etapa, ele é dito cumulativo, porque se todos re-passarem esse custo ao preço, o con-sumidor pagará um preço final que inclui várias incidências de imposto acumuladas. Com isso, quanto mais complexa a cadeia produtiva, mais incidências do imposto e maior o peso dele sobre o preço final.

Já os impostos não cumulativos têm algum mecanismo que impede que o valor cobrado na operação an-terior seja cobrado novamente. Um exemplo é o ICMS em sua regra ge-ral. Por ela, a empresa que compra uma mercadoria recebe um crédito de imposto equivalente ao ICMS que já foi cobrado do seu fornecedor.

Assim, depois que algo chega ao varejo e vai para o consumidor, a loja só paga a diferença entre o imposto da venda final e o já pago antes. Não importa quantas são as fases de produção; sem acúmulo, o imposto representa sempre a mes-ma fatia do preço final.

viços no mundo ocorre com a participação de muitas pessoas e empresas. É muito raro algo ser fabricado inteiramente por ape-nas uma pessoa ou empresa.

Por exemplo, um restaurante não planta os próprios vegetais para fa-zer salada, nem cria bois para servir churrasco. Ele compra vegetais e car-nes de fornecedores especializados. Da mesma maneira, o vendedor de automóveis não fabrica o carro, a

Cumulatividade de impostos e CPMF

A ideia de recriação da CPMF, apelidada de “imposto do cheque”, está gerando muita discussão. Críticos dessa ideia usam, dentre outros argumentos, o de que ela seria cumulativa. Mas o que é um imposto cumulativo? Tentaremos explicar isso na coluna de hoje.

O fornecimento de bens e ser-

Quanto mais complexa a cadeia produtiva, mais incidências e maior o peso sobre o preço final

Ponto de Vista

Igor Lucato rodrIgues,é vice-presidente do sindicato dos agentes Fiscais de rendas do estado

Sob a ponte - O déficit habitacional é grave problema no Brasil. Há famílias ‘morando’ em qualquer lugar

SILVIO CESAR

3São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

entrevistaSão Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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“O aumento de impostos é para cobrir um rombo criado pelo próprio governo”

Presidente do Sindaf defende a fiscalização pública

Metrô News - O brasileiro paga muito imposto?

Wilson Araújo - Paga, sem dúvida, principalmen-te por imposto indireto. Os chamados impostos diretos, como IPTU, ISS e ITBI, são muito baixos em compa-ração com outros países. Aqui, você compra uma lata de leite ninho para o seu fi-lho e, independentemente da sua renda, você vai pagar o mesmo preço por aquele alimento. Só nesse produto você já paga IPI, ICMS, PIS/Cofins, todos os tributos.

Por que as cidades não ajustam corretamente os impostos diretos?

Os prefeitos, por estarem mais perto da população, têm medo de aumentar os impostos. O brasileiro recla-ma então quando você colo-ca o imposto indireto ele não percebe. Precisaria passar paulatinamente. O IPTU é muito mal cobrado na maio-ria dos municípios. Na Euro-pa, nos Estados Unidos, no Canadá, o IPTU responde entre 2,5% e 3% da carga tri-butária total do PIB. No Bra-sil, dependendo do período,

“Falta seriedade à população”

o IPTU oscila entre 0,4% e 0,6%. Mas os impostos indi-retos em produtos ultrapas-sam a casa dos 20%.

Os municípios sofrem também com a queda do ICMS. O que impulsionou essa redução de receita?

Se você tem a desacele-ração da atividade econô-mica isso bate direto na redução do ICMS. A cons-trução civil está parada e a produção de veículos tam-bém. Com menos produ-ção você reduz o consumo de energia elétrica e reduz ainda mais a arrecadação do ICMS, fazendo com que a cota parte dos mu-nicípios acabe diminuin-do. A redução afeta outros tributos federais, como o IPI e, com isso, o fundo de participação dos municí-pios perde também.

Então, a melhor solução para cobrir este rombo é criar outros impostos?

Na realidade, o aumento de impostos é para cobrir um rombo criado pelo pró-prio governo. No Brasil, a gente não controla despesa.

Nós não temos um serviço público de contabilidade de custos para você saber quais são os gargalos de despesas. O governo está comprando papel higiênico a R$ 1 e ou-tra unidade do poder públi-co contrata a R$ 5.

A criação de uma nova alíquota do Imposto de Ren-da, somada ao crescimento da inflação, não representa-ria uma redução ainda maior do poder de compra?

Você diminui o poder de compra e a demanda e acaba forçando a queda de preços, apesar de isso não existir

no Brasil. Se menos gente têm dinheiro para comprar, eles vão menos aos super-mercados, açougues e for-çam a queda dos preços. É o que acontece com imóveis. Como diminuiu a renda os valores começam a baixar em relação ao ano passado.

O Brasil precisa de uma reforma tributária?

Sem dúvida. Tem que ha-ver uma reforma tributária e fiscal para que o governo federal não concentre tan-to a arrecadação. Por outro lado os prefeitos têm que ter mais seriedade nas institui-ções e nas cobranças de suas próprias receitas.

Por que você diz que essa redução de preços não existe no Brasil com a queda da demanda?

Aqui tem pouca compe-tição. Outra questão tem a ver com transparência. As empresas são limitadas e não divulgam balanços, então nós não sabemos

quanto elas lucram, mas elas deviam fazer isso. Eu gostaria que todas as em-presas publicassem balan-ço para que fosse possível, inclusive, ter maior con-trole sobre a corrupção.

Falta seriedade do go-verno para tratar o dinhei-ro que arrecada?

Falta seriedade da popu-lação de cobrar do governo que trabalhe com seriedade. Se ninguém te cobra no seu serviço você vai atrás dos seus interesses. No poder público não pode ser assim. É diferente da iniciativa privada. O governo federal pega empréstimo a 14,5% e empresta via BNDES a 6%, 7% para essas empre-sa envolvidas na Lava Jato. Esse diferencial de 9% sai do nosso bolso. O rombo no orçamento é por conta das despesas sem contro-le. Vamos dizer que caso o empréstimo seja de 500 mi-lhões de dólares, só o dife-rencial de juros de um ano dá 46 milhões de dólares.

Como o Sindaf auxilia a Prefeitura na gestão do di-nheiro público?

Todo o início de gover-no nós fazemos uma pro-posta fiscal para melhorar a arrecadação sem aumen-tar imposto. Geralmente, nós vamos atrás de quem não está pagando ou quem não paga o que é devido, como quem está em São Paulo, mas diz que está em outro município para pagar menos impostos. Fizemos uma informati-zação, o recadastramento do IPTU. Isso fez com que pessoas que não tivessem mais o direito à isenção re-tomassem o pagamento.

Realidade - Araújo afirma que IPTU é mal cobrado nos municípios

eurico cruz - Presidente do Sindicato e Associação dos Auditores-Fiscais Tributários do Município de São Paulo (Sindaf), Wilson Araújo defende uma maior participação dos cidadãos não só em praça pública, como nos protestos de 2013, mas na rotina diária da política, das associações e mes-mo nas questões mais cotidianas.

Com a queda de arrecadação de tributos e da consequência que este fato traz às receitas municipais, Araújo criticou, durante entrevista à “Fo-lha Metropolitana”, a atitude dos prefeitos de não adequarem o valor do IPTU, mal cobrado na maioria dos municípios e da concentração de arreca-dação do governo federal. Outro alvo de critica foi a falta de transparência em alguns setores da iniciativa privada, como o ramo automotivo, o qual não divulga os balanços com o lucro obtido ano a ano.

Araújo também disse que o esquema de corrupção na máfia do ISS, quando fiscais cobraram propina para reduzir o tributo que era cobrado, pegou o sindicato com uma “pancada geral”, pois não havia suspeita de tal ilegalidade. “É por isso que nós, como instituição, propomos melho-rias para que as coisas não fiquem nas mãos das pessoas e sim no sistema informatizado”, ressaltou o presidente do Sindaf.

divulgação

5São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Lazer - Casal passeia tranquilamente com seus cães na Av. Paulista

Agora paulistano pode fazer exames e consultas com diversos especialistas em um único lugar e por preços populares.

Mais de 20 especialidades médicas como Clínica Geral, Ginecologia, Dermatologia, Oftalmologia, Ortopedia, Cardiologia, Urologia e muito mais.

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de saúde. A clínica tem a proposta de oferecer medicina de qualidade para o máximo de pes-soas, sem espera e com preço acessível.

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Prefeitura vence queda de braço com MP e fecha Paulista Da ReDação – Contrariando reco-mendação do Ministério Pú-blico do Estado de São Paulo (MP), que em nota divulgada na quinta-feira, 15, sugeriu ao prefeito Fernando Haddad (PT) que ele “reveja seu po-sicionamento” com relação ao fechamento da Avenida Paulista aos domingos, a Pre-feitura da Capital consolidou ontem que a via ficará fecha-da para carros e aberta para ciclistas e pedestres.

No primeiro dia oficial de abertura da Paulista para lazer, a Prefeitura informou ontem que estuda cadastrar moradores da avenida para facilitar o monitoramento de entrada e saída de veículos aos domingos, quando a via ficará aberta das 9h às 17h. O esquema seria semelhan-te ao que se faz durante o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, no Autódromo de Interlagos, na zona sul.

lucas dantas

cidadeSão Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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Crianças usam de 8 a 12 latas por mês. Cada sai a R$ 150

Belenzinho - Desabastecimento ocorre desde o mês passado

Ana Paula Correia de Andrade garantiu o direito do filho na Justiça. Yago foi cortado do programa quando completou dois anos de idade. A mãe abriu um processo administrativo na Secretaria da Saúde, que autorizou a retirada por dois meses. O fornecimento foi suspenso no-vamente quando Yago completou 2 anos e 3 meses. “Entrei com uma ação na Justiça. Dia 6 de outubro saiu a sentença determinando que a Fazenda Pública fornecesse 12 latas em até 30 dias”, disse Ana Paula.

Justiça determina entrega

Crianças alérgicas ficam sem leite especial em São PauloAdriAnA ArchAnjo - Mães de crianças portadoras de Aler-gia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) estão com difi-culdade para receberem as la-tas da fórmula especial 100% hidrolisa (Neocate).

O leite especial é forne-cido para bebês de até dois anos. As Farmácias de Alto Custo do Ambulatório Médi-co de Especialidades Maria Zélia (Rua Jequitinhonha, 360 – Belenzinho) e do Am-bulatório Médico de Especia-

lidades da Vila Mariana (Av. Altino Arantes, 1344 – Vila Clementino) não fornecem o produto desde o mês passado.

Andressa Eliza Alves Bleinat contou com a solida-riedade de outras mães para

alimentar o filho, de um ano e oito meses. “Eles dizem que não tem e que não há previ-são. Peguei oito latas empres-tada. Nem sei se vou conse-guir devolver.”

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que houve desabastecimento temporário da fórmula Neo-cate, fruto de aumento ines-perado de demanda. A pasta garante que já iniciou com-pra emergencial dos produtos para normalizar os estoques.

lucas dantas

7São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Promessa - Se eleito, Sergei disse que fará somente um mandato

Sergei reclama da ineficiência da atual OAB-SP

lucas dantaseurico cruz - Candidato pela chapa 14 à presidência da Or-dem dos Advogados do Brasil (OAB) da seção de São Paulo, o advogado Sergei Cobra quer uma instituição independen-te politicamente e com maior atitude diante dos problemas do Estado, como disse em en-trevista ao Metrô News.

Cobra criticou o que cha-mou de falta de atitude da OAB-SP no caso da chacina de Osasco e também da ação movida contra a diminuição de velocidade nas vias públi-cas. O advogado considerou que a medida foi movida “somente pelo interesse elei-toral” e que o alvo de com-bate deveria ser a “indústria arrecadatória de multas”.

“A OAB tem que apontar problemas da cidade e do Estado, as políticas de edu-

cação, segurança e saúde. A OAB não moveu uma palha sobre o caso dos planos de saúde”, disse Cobra.

O presidente da OAB tem mandato de três anos. A elei-ção será em 18 de novembro.

São 8 áreas para você explorar na feira “ICEEB 2015”. Você vai encontrar produtos eletrônicos, áudio e visual, eletrodomésticos, tecnologia emergente (impressoras 3D, biometria e nanotecnologia), iluminação, hardwares, softwares, materiais e componentes eletrônicos e drones.

Antecipe seu credenciamento pelo site e evite filas. É gratuito.

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Local: Apoio:Comitê Organizador:

especialSão Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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Por Mari Cavalcante

VagãoPapo no

e-mail: mari.red@folhametro.com.br

Com o Metrô posso chegar a vários lugares

Não funcionar 24 horas

Levaria a minha sobrinha de três anos para dar um volta

O governador Geraldo Alckmin

Ouço a conversa das pessoas e as observo

No “Papo no Vagão” você lê histórias de usuários do Metrô contadas toda semana. Durante o caminho, de vagão em vagão, vou bater um papo com pessoas desconhecidas que aceitam a minha companhia por todo o trajeto. Então, a gente se encontra por aí. Até o próximo vagão!

Na batucada de um bom samba

Quando a estudante Monalisa deixou de traba-lhar na área administrati-va de um hospital, cortou os longos cabelos e largou o uniforme. Agora pode escolher a roupa que dese-ja e usar brincos e colares. Sentia-se sufocada com as normas e hierarquias com as quais convivia.

Se pudesse, viveria ape-nas de música, área onde encontrou liberdade e uma causa para brigar. É percus-sionista de um grupo de samba e toca em casas no-turnas até de graça. Às ve-zes não dá nem para tomar uma cerveja. Quando se apresenta em praças, pas-sa o chapéu. Abre mão do dinheiro para o samba de raiz não se perder no tem-po e nem se mercantilizar.

“Não podem comercializar uma história de resistên-cia e de luta do negro e do terreiro”, acredita. E reco-menda que as pessoas ou-çam mais sambistas como Riachão e Edu Batata. E também o pai: o Nelsão da Represa. Tem orgulho dele. O sorriso fica ainda mais largo ao falar de Nelsão.

Desde criança convive com o samba e aprendeu a tocar ouvindo o Nelsão. Tentou fazer um curso de música, mas parou. A sua casa é uma escola. E não poderia ser diferente, nas reuniões de família sempre há uma boa batucada.

Durante a semana en-cara duas conduções para chegar até a faculdade onde faz Serviço Social, que fica perto da Estação Liberda-

de. Antes de escolher o curso fez três graduações: Enfermagem, Arquitetura e História. Não concluiu nenhuma. Depois das ten-tativas percebeu que tinha aptidão para tentar dimi-nuir as diferenças sociais. É com esse olhar que enca-

ra a futura profissão. “Fa-zendo valer os direitos da população quando eles são violados. Ela precisa saber que possui direitos.”

Monalisa garante que se encontrou dessa vez. Não deixa de ser mais uma causa pela qual vai lutar.

CLOSEELOGIO

CRÍTICA

PÕE

TIRA

DISTRAÇÃO

CURIOSIDADES

LINHA 2 - VERDEEstação TamanduateíDestino: Estação Liberdade

Nome: Monalisa Madale-na de OliveiraIdade: 27 anos Profissão: EstudanteCidade: Santo André

Quem você levaria para dar uma volta de Metrô?

Quem você não levaria para dar uma volta de Metrô?

Vi um cara se jogando nos trilhos. Foi chocante!

Mari CavalCante

Mari CavalCante

São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

9cidade

Improviso - Madeira é utilizada como apoio para as traves da quadra

Renata asp - Com crise ou sem crise, a favela de Paraisópo-lis, Zona Sul, continua com-prando passagens aéreas. O destino mais procurado é para o Nordeste, onde mora-dores podem manter o vín-culo com seus familiares.

A Vai Voando, uma em-presa que conseguiu se esta-bilizar na economia emergen-te da segunda maior favela da Capital, vende passagens pré--pagas em até 12 vezes, sem consulta ao SPC e Serasa, o que tem atraído famílias de baixa renda. Recife, Maceió, Terezina, João Pessoa, Salva-dor e Natal são campeãs, so-mando 95% de suas vendas.

Já faz 32 anos que Dirceu Gueiros, 70, chegou a Parai-sópolis. Ele viajou oito vezes desde que a agência abriu na comunidade, em 2012. Durante as viagens, ele cons-truiu uma casa em iati e pre-tende voltar a morar lá. “Só falta a mobília”, comemorou.

Segundo o Data Favela, 24% dos moradores de fave-las já viajaram de avião, sendo que 2,4 milhões têm intenção de voar no próximo ano.

Moradores do Pari querem reforma da Praça Nossa Senhora de OliveiraRenata asp - Apenas um brin-quedo, uma trave de pé na quadra poliesportiva, bancos quebrados, lixo e barracas de moradores em situação de rua. É assim que a Praça Nos-sa Senhora da Oliveira, loca-lizada na Marginal do Tietê, no bairro do Pari, é descrita pelos moradores da região.

Maria Alves Brito mora há nove anos na frente da área verde e lembrou de quando havia um parquinho fecha-do com guardas no local. “Era muito bom. Agora tenho medo de ir quando tem muito usuário. O certo é reformar e ocupar melhor o lugar, instalar playground e academia para a terceira idade”, reclamou.

A perua do costureiro Mario Luis Amarila teve as rodas roubadas pela segun-da vez na semana passada. “Eu preciso dela para traba-lhar e carregar mercadoria. Ela fica estacionada na fren-te da minha casa. Precisa-mos de mais segurança.”

Em nota, a Subprefeitu-ra da Mooca informou que a praça recebe serviço de limpe-za semanalmente ou quando há necessidade. Ela também afirmou que fará vistoria no local, mas não possui previsão de obra ou manutenção. Já a Secretaria Municipal de As-sistência e Desenvolvimento Social disse que aborda mora-dores de rua diariamente.

Paraisópolis viaja de avião com pré-pago

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espetáculosSão Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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MC Meldoy fica chateada com Anitta em premiação

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Promoção - Toca 10

Conteúdo de inteira responsabilidade da Rádio Metropolitana FM

Para participar, mande um whatsapp para 95655-0985 com a mensagem de voz: Metropolitana - Me dá R$ 100,00.A gente vai ligar pra você, e acertando as 10 músicas do Toca 10, você ganha na hora R$ 100,00. Se não acertar o prêmio acumula!O Toca 10 rola de segunda à sexta, ao meio dia!

O encontro entra a rainha dos falsetes e a rai-nha do pop nacional tinha tudo para ser épico, afi-nal, Melody vê Anitta como ídolo. Pena que não foi assim que aconteceu.

O fato é que Anitta passou muito rápido pelos bastidores do “Meus Prêmios Nick” e deu apenas um abraço de longe na MC, que ficou um tanto quanto decepcionada.

A pequena desabafou: “Queria que ela cantasse comigo, ela não me deu muita atenção, nem gravou uma música comigo”.

A Metropolitana vai colo-car R$100,00 na sua mão!

Perto do Metrô - Totens de quatro metros de altura contam histórias

DA REDAÇÃO - Uma celebração em grande estilo e compartilhada com o público. É desta forma que o Rock in Rio comemora-rá os 30 anos de sua história. Com 14 edições no currículo, o maior festival de música e entretenimento do mundo fará um tour pelo Brasil com a Expo Rock in Rio 30 anos. Em parceria exclusiva com a Ancar Ivanhoe, empreende-dora e administradora pionei-ra no setor de shopping cen-ters e no Estado de São Paulo, apenas no Shopping Metrô Itaquera, a mostra itinerante vai contar ano a ano do fes-tival através de fatos marcan-tes, resgatando a memória do evento ao longo deste período e permitindo que o público de fora do Rio de Janeiro viven-cie a experiência Rock in Rio.

A exibição contará com totens de até 4 metros de al-tura, proporcionando ao pú-blico uma experiência única para vivenciar o universo

do festival de uma maneira diferente. Além de fotos, a mostra trará vídeos e maque-tes que contarão a história de cada palco e das demais áre-as que compõem a Cidade do Rock. Ao longo da Expo Rock in Rio 30 anos, o visitante po-derá ficar por dentro de fatos curiosos e conhecer detalhes dos bastidores do evento.

A exposição acontece até 23 de outubro no Shopping Metrô Itaquera, na praça de eventos (piso Metrô) e já pas-sou por 5 estados diferentes, em shoppings exclusivos da Ancar Ivanhoe. A entrada é franca, mas o cliente que gastar R$ 200 em compras no shopping terá direito a um cupom para concorrer a 6 motos Honda CG 125 FAN KS 2015/2015 0KM.

Nas compras de segunda a quinta-feira, o cliente ainda ganha cupons em dobro para concorrer ao sorteio que será no dia 24 de outubro, às 11h.

Vá ao Rock in Rio no Shopping Itaquera

DIVULGAÇÃO

De segunda a sexta, das 7h às 8h, tem MetrôNews Metropolitana com música, informação

e bom humor. A partir das 18h tem o

Chupim Metropolitana, onde você se diverte com os

“trotes” do programa.

Você precisa ouvirna Metropolitana

Sintonize 98,5 Metropolitana Yes!

São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

11espetáculos

palavras cruzadas diretas Revistas coquetel 2014www.coquetel.com.br

ÁRIES: A posição dos astros e ótima para compra e venda de propriedades, e para construir casa própria se ainda não tem. Ótimo para o amor e também para a projeção social.

TOURO: Com otimismo e entusiasmo, você conseguirá ótimos resultados. Procure evitar os compromissos arriscados. Não trate de negócios com pessoas desconhecidas. Tenha cautela.

GÊMEOS: De vazão aos seus instintos e sentimentos nobres. Poderá chegar a excelentes resultados e boas conclusões. Período excepcional que favorece a saúde, a família e o amor.

CÂNCER: Deverão evitar discussão, atritos e disputas com autoridades, com pessoas de boa disposição e com seus inimigos declarados e rivais. Por outro lado, o dia lhe é promete êxito.

LEÃO: Evite desavenças, questões e desarmonias. Por outro lado, terá sucesso nos negócios relacionados com minas, construção de um modo geral e será bem sucedido profissionalmente.

VIRGEM: Bom dia para iniciar negócios relacionados com a indústria, e propriedades. Contudo, não deixe de olhar e zelar pelo bem de seus familiares e não fuja de seus problemas.

LIBRA: Dia em que terá sucesso em tudo que está relacionado com o ensino e a educação de crianças, jovens e mesmo pessoas adultas. Muito sucesso nos negócios. Excelente ao amor.

ESCORPIÃO: Muita disposição, otimismo e compreensão para com os outros. Este dia que tem tudo para lhe ser maravilhoso. Mas evite estragar tudo isso por causa do ciúme e do orgulho.

SAGITÁRIO: Os excessos de prazer, estimulantes e de trabalhos que requeiram grande concentração e capacidade mental. Bom fluxo, todavia, aos negócios iniciados anteriormente.

CAPRICÓRNIO: Algumas perturbações passageiras estão previstas hoje. Aja com calma e autoconfiança, que tudo tende a dar certo. Melhora da saúde e das chances gerais.

AQUÁRIO: Êxito nos trabalhos que necessitem de muita responsabilidade e perícia, nos negócios iniciados anteriormente, e na vida pública de um modo geral. Ótimo para decorar o lar.

PEIXES: Boas indicações de esperanças que se concretizarão num futuro próximo. Ainda hoje ou amanhã, você estará favorecido no que diz respeito a projetos pessoais. Início de romance.

21 MAR.20 ABR.

21 ABR.20 MAI.

21 MAI.20 jUN.

21 jUN.21 jUL.

22 jUL.22 AGO.

23 AGO.22 SET.

23 SET.22 OUT.

23 OUT.21 NOV.

22 NOV.21 dEz.

22 dEz.20 jAN.

21 jAN.19 fEV.

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tonyauad@ig.com.br

TONY AUAD E OS bASTiDOrES DA Tv

Hoje eu inicio a minha co-luna comentando a queda de audiência nas novelas do SBT. Depois do grande sucesso de Carrossel e Chiquititas, a emissora tem sofri-do uma queda na audiência com Cúmplices de Um Resgate, única inédita atualmente na programação da emissora. A trama infantil, que estreou com 15 pontos, marcou a média de 12 pontos em agosto. Em setembro caiu para 10,03 - uma média inferior ao reprise de Carrossel que, ao acumular 11 pontos, tam-bém perdeu 1,6 de um mês para o outro.

Avalia- se que a queda deve-se ao cres-

cimento de Os Dez Mandamentos, da Record, que se consolidou definitivamente em pri-meiro lugar. Mais uma vez fica comprovado que os telespectadores preferem coisas novas, até porque, como a coluna já informou, as novelas como, por exemplo, da Globo, já can-saram. No meio dessa briga pela audiência quem saiu ganhando foi a Record que apos-tou tudo que podia na sua novela bíblica e ganhou a liderança absoluta. Tanto é verdade que até as reprises das novelas do SBT não estão interessando mais os telespectadores.

Os resultados de audiência, princi-

palmente nos finais de semana, vêm de um modo geral surpreendendo. Geraldo Luís, na Record, vem mantendo a média de 11 pontos com suas reportagens apelativas na emissora e Fausto Silva, na Globo, subiu para 20 pontos percentuais, considerada a maior pontuação do ano no Domingão do Faustão. As demais programações não sairão dos seus respectivos números como, por exemplo, a

Rede TV, em toda sua programação, não con-segue mais do que 0,36 de média, perdendo para a Gazeta e TV Cultura.

Entretanto a Globo, que já percebeu que

não é mais a tão poderosa, principalmente nos seus folhetins, já começa a tomar outros rumos. Até porque, segundo a direção da emissora, sua principal novela, A Regra do Jogo, já começou a ser mexida não só nos tex-tos como no roteiro. Por ordem da direção tem sido reescrita para evitar uma queda maior de audiência. Na Gazeta, por exemplo, sua pro-gramação fica muito a desejar em decorrência da falta de interesse da sua direção em colocar na grade uma programação competitiva.

O Sucesso da novela Dez Manda-

mentos é tanto que a Rede Record já anun-ciou que a próxima novela Bíblica da emis-sora será Josué e A Terra Prometida. Nesse segmento, a emissora deve se firmar nessa linha de folhetins e, com isso, atingir o pú-blico telespectador que segue de um modo geral a linha gospel, inclusive na trilha mu-sical que tem a produção da própria emis-sora. Essas mudanças vêm provar que as inovações em suas produções pode mudar a pontuação da audiência para melhor.

O ator Fábio Assunção falou sobre

seu vício em drogas em entrevista a uma revista em São Paulo. Segundo ele, sua re-lação com a vida hoje é diferente. “Passei a ter um grande respeito pela dificuldade de qualquer pessoa. Acho que me tornei mais cavalheiro, mais gentil”, afirmou. O ator, que agora está de bem com a vida, quer re-alizar uma campanha contra as drogas em todo o Brasil. Inclusive há possibilidades de lançar um livro e distribuí-lo gratuita-mente. O título será Do Céu Ao Inferno.

Frase Final : Ensinar é mais do que ex-

por uma verdade. É executar os exercícios necessários para apoderar-se dela.

ESTAÇÃO EMPREGOSão Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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“Ser ator, dublador e diretor de dublagem não estava nos meus planos. Nessa vida, a gente nunca imagina o que pode acontecer de bom”

Conflitos de gerações nas empresasUm dos grandes desafios

dentro das organizações refe-rente ao capital humano. Des-taca-se o conflito interpessoal, identificado como Conflito Disfuncional, que acarreta um declínio na comunicação ou performance de um grupo. Embora seja um produto ine-vitável da vida organizacio-nal, o conflito hoje em dia está com uma personalidade, data de nascimento e nome. São as chamados Gerações X, Y e Z, onde os principais conflitos são motivados pelas caracte-rísticas de cada geração.

Geração X: Gestor com vários anos de empresa, total-mente incorporado à missão, visão e valores da empresa, fazendo parte de todo o pro-cesso e sua grande valoriza-ção. É o espírito de equipe (pensamento anti-guerra dos anos 70) e busca um equilí-brio na vida pessoal, social

e profissional. No entanto, pensam e atuam dentro de padrões de causa e efeito. São os nascidos entre 60 e 80.

Geração Y: Recém-for-mado, privilegia a especi-ficidade para a finalização das atividades, a estrutura e o resultado. Suas decisões não necessitam da partici-pação dos demais, contudo, se apresentam no ambiente de trabalho com criativida-de, estabilidade e segurança.

Sua realidade de cooperação e participação é também pos-sível por meio da internet e das redes sociais (influencia da internet). São os nascidos entre os anos 80 e 90.

Geração Z: Graduando, pouca formalidade e muita criatividade, todavia envolvi-dos com o seu profissional. A capacidade de escolhas dentre as diversidades o torna amol-dável e imediatista (Redes so-ciais e tecnologias). São os nas-cidos entre os anos 90 e 2010.

E aí está o grande desa-fio da Gestão de Pessoas e Lideranças em gerir essas personalidades com retornos positivos e funcionais das competências individuais. Os conflitos também são essen-ciais. A organização, através dele, surge e mantém a capa-cidade de inovação, o desen-volvimento do profissional a uma meta estabelecida.

Maria de Lourdes de Oliveira, 20 anos de experi-ência em RH, atuando em processos de captação e desenvolvi-mento de pessoas, em empresas de médio e grande porte. Gra-duada em Psicologia, pós-graduada em Administração Hospitalar e em Gestão de Pessoas. Graduanda em Direito. Atuação na área clínica com adultos e adolescentes em atendimento Psicotera-pêutico, Cirurgia Bariátrica e Orientação Vocacional.

Tal situação nos faz lembrar que todo desafio é estimulador e, tratando-se de pessoas, o resultado na maioria das vezes será positivo, porque elas são as protagonistas deste cenário organizacional. E para nós da Gestão de Pessoas, o resul-tado positivo é a recompensa do desafio de desenvolver pessoas.

Lenhador: Uma das profissões mais perigosas no mundo. Quando trabalhando em montanhas, pode ser atingido spor troncos e pedras. Conhecido popularmente como “produtores de viúvas” os lenhadores correm risco, além do corte, na carga e descarga.

P R O F I S S Ã O D E R I S C OM E U P R I M E I R O E M P R E G O

Dublador tem quase 50 anos de carreira com sucessosRenata asp - Já faz 48 anos que a voz de Gilberto Baroli soou nas televisões com persona-gens memoráveis da cultura pop, que influenciou jovens brasileiros dos anos 80 e 90, como Saga de Gêmeos, do anime Cavaleiros do Zodía-co, Robô, da série Perdidos no Espaço, personagens de Dragon Ball, Jaspion, Jiraya e outros. Gilberto foi diretor no estúdio Álamo por uma dé-cada e já perdeu as contas de quantos personagens dublou.

Sua carreira como dubla-dor começou por acaso. “Eu queria ser professor e crítico literário. Nessa vida a gente nunca imagina o que pode acontecer de bom”, disse Baro-li. Aos 24 anos foi assistir um teste de teatro e foi chamado para representar. Quinze dias depois ele entraria no mundo da dramaturgia e, consequen-temente, da dublagem.

Gilberto conta que entrar no mercado de trabalho tam-bém não era fácil quando ele começou. “Na época só tinha gente grande, mestres mesmo. Eu era novato e ti-nha muito medo de errar durante as gravações. Mas a experiência sempre ensina a gente. Antes, a dublagem era gravada com todo mundo junto. Hoje é mais fácil. Gra-vamos um de cada vez.”

A profissão acabou influen-ciando toda a família: mulher, filhos e até enteada. O filho mais velho, Hermes Baroli, é dono da voz de Seiya de Pé-gasus, também de Cavaleiros do Zodíaco. Hoje ele trabalha para a BKS, Dubla Vídeo e Du-Brasil. Segundo ele, apesar do ramo já não ser tão bom quan-to antigamente, a profissão é extremamente gratificante. “Estou com 73 anos e nunca deixei de dar meu melhor.”

Ficha técnica: Gilberto BaroliIdade: 73 anos Emprego atual: Dublador nosestúdios BKS, Dubrasil

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Por Maria de Lourdes de Oliveira

e-mail: mmalupsico@terra.com.br

MundoCorporativo

O grande desafio da Gestão de Pessoas e Lideranças está em gerir personalidades diferentes com aspectos positivos

São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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ESPORTESSão Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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Resultados do bRasileiRão 2015

Zona de classificação para a Libertadores Zona de rebaixamento

PG: Pontos ganhos; V: Vitórias; D: Derrotas; GP: Gols pró; SG: Saldo de gols;

CLASSIFICAÇÃO

SábadoAvaí 1 x 3 Palmeiras

Joinvile 1 x 0 Figueirense

OntemPonte Preta 3 x 0 Coritiba

Cruzeiro 2 x 0 FluminenseSão Paulo 2 x 2 Vasco

Flamengo 0 x 1 Internacional Atlético - PR 1 x 4 Corinthians Santos 3 x 1 Goiás Grêmio 2 x 3 Chapecoense Sport 4 x 1 Atlético - MG

Time PG V D GP SG

1 Corinthians-SP 67 20 4 57 32

2 Atlético-MG 59 18 8 54 19

3 Grêmio-RS 55 16 8 45 16

4 Santos-SP 49 14 10 52 15

5 Palmeiras-SP 48 14 11 53 15

6 São Paulo-SP 47 13 10 38 4

7 Internacional-RS 47 13 10 32 -2

8 Ponte Preta-SP 47 12 8 38 5

9 Sport-PE 46 11 7 47 15

10 Flamengo-RJ 44 14 15 39 -4

11 Cruzeiro-MG 41 11 12 33 3

12 Fluminense-RJ 40 12 15 33 -8

13 Atlético-PR 39 11 14 33 -6

14 Chapecoense-SC 38 10 13 29 -7

15 Figueirense-SC 34 9 15 31 -14

16 Avaí-SC 33 9 16 31 -21

17 Coritiba-PR 33 8 14 22 -14

18 Goiás-GO 31 8 16 30 -6

19 Joinville-SC 30 7 15 24 -13

20 Vasco da Gama-RJ 29 7 16 22 -29 Timão atropela Furacão e dispara na liderança4 a 1 - Autores de dois gols cada, Renato Augusto e Vágner Love abraçam Malcom na vitória arrasadora do Corinthians sobre o Atlético-PR

HEULER ANDREY / DIA ESPORTIVO / AE

ESPORTESSão Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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Aquele abraço - Renato Augusto, Malcom e Vágner Love comemoram um dos 4 gols do Timão sobre o Atlético-PR

ATLÉTICO-PR 1

CORINTHIANS 4

Weverton, Eduardo, Vilches, Kadu e Roberto; Deivid, Hernani (Bruno Pereirnha), Bruno Mota (Douglas Coutinho) e Marcos Guilherme; Ewandro (Daniel Hernández) e Walter. Técnico: Cristóvão Borges.

Cássio, Edílson, Felipe, Gil e Guilherme Arana; Ralf, Elias (Cristian), Jadson e Renato Augusto (Rodriguinho); Malcom e Vagner Love (Lincon). Técnico: Tite.GOLS - Vagner Love, aos 16, Renato Augusto, aos 28 e 45 minutos do primeiro tempo. Bruno Mota, aos 10, e Vagner Love, aos 16 minutos do segun-do tempo. ÁRBITRO - Elmo Alves Resende Cunha (GO). CARTÃO AMARELO - Felipe (Corinthians). RENDA - R$ 920.000. PÚBLICO - 23.580 pagan-tes. LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

Corinthians goleia Atlético-PR e abre 8 pontosEstadão ContEúdo - Com autorida-de de líder absoluto do Cam-peonato Brasileiro e patente de campeão, o Corinthians passou por cima do Atlético--PR com expressiva vitória por 4 a 1, ontem, em Curitiba. Abriu 3 a 0 ainda na primeira parte do jogo e em nenhum momento se sentiu ameaçado.

O time de Tite começou a partida num ritmo alucinan-te, a 200 km/h diante de um adversário sem saber o que fazer. Não por acaso, a equi-pe paulista resolveu o jogo no primeiro tempo. Em nenhum momento deu ao Atlético-PR pelo menos uma alternativa para se impor como mandan-te. A ordem era liquidar a fa-tura até os 15 minutos.

Por isso, o Corinthians fez tudo que está no manual de um campeão. Exerceu o seu direito de impor uma pressão alta nos donos da casa. Obri-gou o adversário ao erro zero e, como um lutador de boxe, martelou com jabs para minar o oponente até o nocaute.

Não demorou muito para o Atlético-PR sentir os golpes. Aos 16 minutos capitulou. De um escanteio, que nasceu de um contra-ataque com Mal-com, Jadson bateu e Renato Augusto fez de cabeça o pri-meiro gol corintiano.

O gol levou o time para-naense a cometer o suicídio. Se lançou ao campo dos pau-listas com muita correria e nenhuma inteligência. Deixou apenas os zagueiros Vilches e Kadu para tomar conta de Malcom, Love Vagner e Jad-

son e ainda Renato Augusto chegando de surpresa.

E o que fez o Corinthians? Marcou forte, sem perder nem sequer uma dividida, e de pos-se da bola lançar seus atacan-tes. Aos 28, a obra se consu-mou. Renato Augusto roubou uma bola no meio e de ime-diato esticou para Love, livre e solto, entrar entre os zagueiros e bater cruzado: 2 a 0. Love quebrava assim um jejum de cinco jogos sem marcar.

Atordoado desde o início do jogo e quase grogue com os dois gols sofridos, o Atlé-tico avançou ainda mais a sua tropa. Pagou caro com o terceiro gol no lombo. Mais uma vez uma bola roubada no meio campo. Dessa vez com Elias que a levou até Renato Augusto marcar o terceiro gol e liquidar o jogo ainda no primeiro tempo.

No 2º tempo, o lateral Edu-ardo cruzou para Bruno Mota marcar o gol solitário do Atlé-tico, aos 10 min. Antes mesmo de o time da casa se empolgar com uma reação, Love fez, de cabeça, o quarto, aos 16 min.

JOKA

MAD

RUGA

/ FU

TURA

PRE

SS /

AE

3São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Sufoco - Rodrigo Caio corre para abraçar Doriva após marcar 2º do Tricolor

SÃO PAULO 2

VASCO 2

Rogério Ceni; Bruno, Lucão, Luiz Eduardo e Matheus Reis; Rodrigo Caio, Thiago Mendes e Ganso; Rogério (Reinaldo), Luis Fabiano (Alan Kardec) e Pato (Centurion). Técnico: Doriva

Matin Silva; Madson, Rodrigo, Luan e Julio Cé-sar; Bruno Gallo, Julio dos Santos (Diguinho), Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique (Rafael Silva) e Leandrão (Herrera). Técnico: JorginhoGOLS - Luis Fabiano a 1 e Nenê aos 45 minutos do 1º Tempo; Rodrigo aos 17 e Rodrigo Caio, aos 42 do 2º Tempo.ÁRBITRO - Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)CARTÕES AMARELOS - Matheus Reis, Julio dos Santos e Rafael SilvaCARTÃO VERMELHO - Matheus ReisRENDA - R$ 493.933,00PÚBLICO - 18.349 (total)LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)

São Paulo sofre para empatar com o lanternaEstadão ContEúdo - O torcedor mais distraído poderia achar que o time que iniciou a ro-dada na lanterna do Cam-peonato Brasileiro era o São Paulo e o Vasco era quem brigava por uma vaga no G4. Por isso, o empate em 2 a 2, no Morumbi, acabou sendo um resultado pior para o time carioca, que merecia a vitória por demonstrar mais vontade e organização tática.

Embora estivesse jogando em casa, o São Paulo deixou o gramado mais feliz, já que não fez por merecer nem mesmo um ponto. Este foi o primeiro jogo do time com o novo terceiro uniforme e a es-treia de Doriva como técnico da equipe no Morumbi. E no primeiro minuto até pareceu que seria um dia de festa. Ma-theus Reis fez um cruzamen-to para a área, Rodrigo deu uma furada amadora e ajei-tou a bola para Luis Fabiano bater cruzado e abrir o placar.

Mas o gol parece ter feito mal ao time. Lento, com pou-ca movimentação - exceto o atacante Rogério, que correu como um louco - a impressão é que os são-paulinos acha-vam que a partida já estava resolvida. E a acomodação e prepotência custaram caro.

Mesmo com a atuação aco-

modada e sem mostrar muita disposição, os mandantes ain-da tiveram mais oportunida-des e foram melhores em cam-po, graças muito mais a falta de qualidade do adversário.

Tudo mudou aos 43 do primeiro tempo. Madson cru-zou, Matheus Reis deu um carrinho, a bola bateu em suas costas e nos braços. O árbitro deu pênalti e ainda expulsou o são-paulino, que já tinha cartão amarelo. Após muita reclamação, Nenê bateu e aos 45 empatou o jogo.

Aos 17 min do 2º tempo, Nenê cobrou escanteio e Ro-drigo desviou de cabeça e vi-rou o placar para o Vasco.

A torcida já iniciava vaias quando o São Paulo empatou, aos 42 min, com Rodrigo Caio.

DANIEL VORLEY / AGIF / AE

ESPORTESSão Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

4

Com 1º tempo perfeito, Santos bate o Goiás e volta ao G4Estadão ContEúdo - O Santos en-trou em campo ontem pres-sionado para voltar ao G4. A vitória do Palmeiras sobre o Avaí no sábado fez o time perder o lugar no grupo que garante vaga à Copa Liberta-dores do próximo ano. Mas bastaram 15 minutos para o Goiás virar presa fácil, o tor-cedor ver dissipar qualquer preocupação e garantir o triunfo. O placar final de 3 a 1 recolocou a equipe na quar-ta colocação do Campeonato Brasileiro, com 49 pontos.

Mesmo sem forçar muito o ritmo, o Santos não encontrou resistência para abrir uma vantagem confortável. O pri-meiro gol saiu aos 11 minutos. Zeca cruzou da esquerda, Re-nan afastou no pé de Daniel Guedes, que, do lado direito, levantou na medida para Wer-ley marcar de cabeça.

Ao receber um presente de Fred, aos 15, Ricardo Oliveira fez o 1º dele. Aos 45, Ricardo Oliveira marcou de novo.

David descontou para o Goiás, aos 3min do 2º tempo.

SANTOS 3

GOIÁS 1

Vanderlei; Daniel Guedes, Werley, Paulo Ricardo e Zeca; Thiago Maia, Renato (Ledesma), Lucas Lima (Vítor Bueno) e Marquinhos Gabriel; Leandro (Geu-vânio) e Ricardo Oliveira. Técnico: Dorival Júnior.

Renan; Gimenez, Fred, Alex Alves e Diogo Bar-bosa; Juliano (Rafael Forster), David, Patrick e Felipe Menezes (Artur); Erik (Lucas Coelho) e Zé Love. Técnico: Artur Neto.

GOLS - Werley, aos 11, Ricardo Oliveira, aos 15 e 45 minutos do primeiro tempo; David, aos 3 minutos do segundo tempo.ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).CARTÃO AMARELO - David.RENDA - R$ 207,915.PÚBLICO - 6.198 pagantes.LOCAL - Vila Belmiro, em Santos (SP).

Estadão ContEúdo - Duas cer-tezas foram concluídas no Palmeiras nos últimos dias. A primeira é que a Copa do Brasil se tornou a prioridade e, por isso, o técnico Marce-lo Oliveira escalou um time misto diante do Avaí. Outra, é que Lucas Barrios merece atenção especial para poder brilhar e fazer a diferença na reta final da temporada - o paraguaio terá um trata-mento exclusivo.

A ideia da comissão téc-nica é fazer um trabalho para Barrios manter uma boa condição física sem se desgastar. Como não teve fé-rias e tem jogado na seleção paraguaia e no Palmeiras, o jogador está muito cansado e tem atuado quase no limite. Por isso, inclusive, tem sido poupado de alguns jogos.

Com as competições en-trando na reta final, a ideia é utilizar mais o atacante, que será titular diante do Flumi-nense, na quarta-feira, no Maracanã, no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil.

Dependendo de seu de-sempenho e do quanto se cansará na partida, é provável que ele não enfrente o Sport no sábado. Tudo para evitar uma lesão. Sem ele, Marcelo Oliveira pode escalar Cristal-do e Alecsandro - apenas no Brasileirão - na posição.

A vitória por 3 a 1 sobre o Avaí, no sábado, 17, fez com que alguns jogadores ganhas-sem pontos com o treinador. Um deles é o argentino Allio-ne. Um dos melhores em cam-po, ele recebeu elogios e pode até ganhar uma vaga entre os titulares diante do Flu.

Lucas Barrios ganha tratamento especial

GUIA DO VESTIBULARSão Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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ESPECIAL ENEM

PABLO KENNEDY / FUTURA PRESS / AE

Enem faz 17 anos e fica bem perto da maioridade PÁGs. 4 e 5

Enem faz 17 anos e fica bem perto da maioridade PÁGs. 4 e 5

2 São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

No cursinho Poliedro, da Vila Mariana, na Zona Sul, dos gru-pos de ajuda e orientação para os alunos, que têm sessões de duas horas por semana, surgi-ram os grupos de relaxamen-to. “Os alunos diziam que era muito longo, mas queriam uma ajuda para relaxar”, diz Anna Carolina Favilli, orientadora educacional. Os novos grupos têm 30 minutos e são na hora do almoço. “Precisamos orien-tá-los e lembrá-los de respirar, tanto no sentido figurado como também no literal.”

GRUPOS

ESTADÃO CONTEÚDO - A 5 dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), muitos estu-dantes estão ansiosos e apre-ensivos com a prova. Para ajudá-los a administrar a

Perto do exame, ansiedade toma conta do alunotensão, colégios e cursinhos de São Paulo estão montan-do grupos para ensinar me-ditação, técnicas de relaxa-mento e ginástica holística para os candidatos.

No Colégio Pio XII, no Mo-rumbi, Zona Sul capital, nas semanas antes da prova os alunos têm aulas de ginástica holística e aprendem técnicas de respiração e para melhorar

a postura. “Nesses momentos, eles deixam de pensar nos es-tudos ou na pressão das pro-vas e se concentram no pró-prio corpo. Eles já aprenderam todo o conteúdo, mas o corpo

e a mente precisam estar em harmonia para que consigam resgatar tudo o que precisam na hora do exame”, diz Deni-se Albuquerque, professora de Educação Física do colégio.

Denise recomenda aos candidatos que adotem as técnicas no dia a dia e não só na hora da prova, uma vez que ficam muitas horas estu-dando. “É importante que o estudante tenha resistência física para aguentar cinco ho-ras sentado. Depois de duas horas, o corpo começa a re-clamar, com dores nas costas, nos braços, nos olhos. E, com isso, o foco sai da prova.”

A estudante Daniela Nakamura, de 17 anos, pro-curou a professora no come-ço do ano para aprender as técnicas da ginástica, quan-do começou a sentir muito cansaço e desgaste emocio-nal por estar estudando, em média, 15 horas por dia. “Eu vou prestar Medicina, então sei que preciso estudar mui-to, mas vi que, se não mu-dasse algumas coisas, não aprenderia com qualidade. Por isso, decidi investir um tempo para o meu corpo e a minha cabeça”, diz.

No Colégio Ítaca, no Bu-tantã, Z0na Oeste da capi-tal, a sessão de meditação ocorre após a aula de Atu-alidades. O professor Pedro Paulo Teixeira Coelho diz que teve a ideia de incluir a técnica nos 20 minutos

iniciais da aula para que os alunos ficassem bem

mais concentrados.

3São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

guia do vestibular especial enemSão Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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Nathália Bergocce - Em 17 anos de história o Enem teve três gran-des mudanças e, atualmente, é uma das principais provas do País. A primeira prova foi re-alizada em 1998, no governo do Presidente Fernando Hen-rique Cardoso, com a proposta do exame era avaliar os alunos do Ensino Médio e pontuar os problemas no ensino e tentar melhorá-los.

A primeira prova continha 63 questões que não eram sepa-radas de acordo com a ciência que ela pertencia. A partir dos anos 2000 a prova começou a ter mais adesão e, em 2004, al-gumas faculdades começaram a aceitar o modelo para o in-gresso em seus cursos.

Esse modelo de teste durou 10 anos. Em 2009, já na gestão

de Luiz Inácio Lula da Silva, a prova foi modificada e ganhou um caráter moderno. Essas mudanças também possibilita-ram aos estudantes o ingresso em universidades federais.

O teste passou a ter 180 ques-tões que devem ser realizadas em dois dias. Além disso, foi dividi-da em quatro partes: Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens e Matemática.

O engenheiro eletricista Henrique Martins participou do Enem em 2008 com o mo-delo antigo. “Na época lembro que achei a prova bem fácil. Ti-rei uma nota alta, mas acabou não me servindo para nada. Eu estudava em escola particular e, por isso, não tive chance de entrar como bolsista em uma universidade paga”, afirmou.

Perto da maioridade, Enem é o principal vestibular do Brasil

PABLO KENNEDY / FUTURA PRESS / AE

São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

5guia do vestibular especial enem

Em 2009, o universitário Rafael Padavini realizou o tes-te com o novo modelo. “Acho a prova desumana. Você sai esgo-tado mental e fisicamente, mas vale a pena pela possibilidade de entrar em uma universidade fe-deral. Esse foi o meu caso. Passei na Ufop e na Ufscar”, explicou.

Atualmente o Enem já se consolidou e está entre os prin-cipais testes do País. Neste ano há cerca de 7 milhões de ins-critos. Além disso, esse ano a USP aceitará em seu processo seletivo notas do exame.

Para Rodrigo Fulgêncio Mauro, coordenador pedagógi-co da Turma Medicina do Cur-so Poliedro, essa abertura da USP vai beneficiar diversos es-tudantes. “A prova do Enem já virou um dos vestibulares mais completos. Com essa abertu-ra, além dos candidatos terem mais chances, o exame facilita-rá a entrada de estudantes que de outros estados”, disse.

Linha do tempo

1998

2000

2008

2015

115,6 mil pessoas fizeram a primeira prova do Enem

Enem começa a ser difundido no País

Mudanças na prova. Enem passa ter 180 questões e ser aceito em universidades públicas

USP passa aceitar notas do Enem em seu processo seletivo

‘Acho prova desumana, que esgota fisicamente’

Oportunidade - Enem é

caminho mais fácil para federais

6 São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

7São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

guia do vestibular especial enemSão Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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Enem passou a ser um vestibular em 2009 e nota baixa inviabiliza conseguir entrar em faculdade

Plataforma digital tem exercícios, vídeos e infográficos para os estudantes

Treino - Simulados ajudam os vestibulandos a se prepararem melhor

Habilidades - Teste vocacional aponta as aptidões da juventude

Da ReDação - Na reta final da pre-paração para o Enem, alunos da rede estadual paulista têm a chance de testar os conhe-cimentos e tirar as últimas dúvidas sobre a prova. Até o dia 23 de outubro, o governo estadual mantém no Portal da Educação, educacao.sp.gov.br, um simulado com todas as áreas e disciplinas exigidas na avaliação. O acesso é gratuito e aberto 24 horas por dia.

O simulado faz parte da parceria entre a Secretaria da Educação e a empresa Ge-ekie, que desde o primeiro semestre oferece aos 415 mil alunos da 3ª série do Ensino Médio uma plataforma inte-rativa com exercícios, vídeos e infográficos. A orientação é

eSTaDão CoNTeÚDo - Além de ser considerada mais preci-sa para medir os níveis de proficiência do estudante, a Teoria de Resposta ao Item (TRI) torna comparáveis as notas de diferentes anos do Enem, por causa da cali-bragem de complexidade das questões. O modelo é usado desde 2009, quando o exa-me se tornou um vestibular.

“É necessário ter uma pro-va com diferentes níveis de di-ficuldade por causa das várias funções do Enem”, disse Dal-ton Andrade, especialista em TRI da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Para ter chance de con-seguir o Financiamento Es-tudantil (Fies), por exemplo, basta ter média superior a 450 pontos. Já as notas de corte em cursos top de uni-versidades públicas depen-dem da concorrência entre candidatos. Neste ano, fo-ram próximas a 800 pontos, o que faz que diferenças pe-quenas na média definam quem consegue vaga.

Com a possibilidade de comparar resultados de uma edição para outra, disse An-drade, a TRI permite que o Enem seja feito mais de uma vez por ano. Isso já foi estu-dado pelo Ministério da Edu-cação (MEC), mas a ideia não foi à frente. “A tendência é de que o Enem se torne adapta-tivo, feito no computador. Essa prova ofereceria ques-tões segundo a proficiência do estudante”, explicou An-drade. Esse modelo digital é discutido no MEC.

Simulados pela internet podem ser feitos até sexta-feira na rede estadual

ONDE FAZERClínica de Psicológica - Complexo Educacio-nal FMU E-mail: clinicapsico@fmu.brTelefone: 3040-3400 - Ramal 2316 Universidade Guarulhos (UNG) Acessar o link www.ung.br/testeprofissional Os testes são realizados gratuitamente

Enem pode ajudar para buscar Fies

Teste vocacional ajuda os jovensMaRI CaVaLCaNTe - O analista de projetos Hiago Duarte, 23, não sabia qual profissão de-veria seguir depois do Ensi-no Médio. Tinha afinidade com diversas áreas. Pensou em ser artista plástico, em trabalhar com informática e até quis ser cantor. Após o incentivo do professor de química resolveu fazer um teste vocacional.

O resultado deixou Du-arte ainda mais confuso. “O curso de Administração foi um dos apontados no tes-te. Nunca pensei em seguir nessa área”, disse. Não satis-feito, fez mais dois testes e um curso profissionalizante de Administração. “Gostei e decidi que faria isso na facul-dade”, contou. O jovem tra-

balha com projetos de logís-tica e usa a habilidade para desenhar, o que um dia o fez pensar em ser artista plásti-co, na área em que atua.

A conselheira da Associa-ção Brasileira de Recursos Hu-manos de São Paulo (ABRH--SP) explicou que o teste vocacional pode ser realizado individualmente ou em gru-po, além de identificar as ha-bilidades dos jovens por meio de perguntas e conversas so-bre o mercado de trabalho.

“É um processo de au-toconhecimento no qual o jovem identifica as suas ha-bilidades”, falou. Segundo Ana Maria, o método que pode ser realizado a partir do 9º ano do Ensino Fun-damental, principalmente

para os alunos que pensam em fazer um curso técnico no Ensino Médio.

Para psicóloga e consul-tora da Catho, Elen Souza, a escolha da carreira pode amedrontar o jovem se não for bem trabalhada. “Existe uma cobrança natural dos pais e da escola para que o aluno tome uma decisão. No teste vocacional os alunos descobrem que podem mu-dar de ideia. Nem tudo pre-cisa ser definitivo”, explicou.

que a prova virtual seja feita na própria escola ou em casa como uma tarefa especial.

São ao todo 96 questões divididas em quatro cader-nos de atividades (Mate-mática e suas Tecnologias; Ciências Humanas; Lingua-gens e Códigos e Ciências da Natureza). Cada bloco tem duração de 72 minutos. A sugestão dos professores é que os alunos, assim como será em 24 e 25 de outubro, façam dois cadernos por dia. O exame utiliza a “Teoria de Resposta ao Item” (TRI) que permite identificar os pontos fortes e fracos por disciplina.

“O simulado é um bom termômetro para medir, de forma individual, o desempe-nho dos alunos e corrigir pos-síveis dificuldades até a apli-cação do exame nacional. A proposta é que os alunos uti-lizem o contraturno das aulas para a revisão e também para tirar dúvidas com os professo-res das unidades de ensino”, explicou o secretário da Edu-cação, Herman Voorwald.

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DIVULGAÇÃO

9São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

guia do vestibular especial enemSão Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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Estratégia - Jovens buscam conhecer as pegadinhas do Enem para não serem surpreendidos

matemática

sem chutes

Para Lilio Paoliello, dire-tor pedagógico do Cursinho da Poli, a TRI é importante para compreender a prova, mas ele faz ressalvas. “Iden-tificar a complexidade da questão pode virar uma pre-ocupação a mais.” É impor-tante, diz, testar essas técni-cas antes, nos simulados.

“E o candidato que se pre-parou muito deve ter cuida-do com as questões fáceis”, alertou. Muitas vezes, esses se concentram em itens di-fíceis para ter pontuações maiores e erram outros ba-nais, prejudicando a coerên-cia de seus acertos e a nota.

Decifrar a TRI ainda é útil para evitar frustrações de-pois do Enem. Como a nota só pode ser calculada por um

algoritmo, muitos se decep-cionam na tentativa de

adivinhar o resultado.

ESTADÃO CONTEÚDO - A diferença de nota entre candidatos que acertaram um número igual de questões em uma mesma prova do Exame Nacional do Ensino Mé-dio (Enem) pode chegar a 343,9 pontos. O motivo da variação é o modelo de cor-reção do teste, a Teoria de Resposta ao Item (TRI), em que a nota depende da coe-rência de acertos do candi-dato. Atentos a isso, muitos alunos têm até estratégias

Número de acertos não reflete na nota da prova

Nas provas de Ciências da Natureza e Matemáti-ca, mostram os números, a variação de nota entre candidatos que acertaram número igual de ques-tões foi maior do que em Ciências Humanas e Lin-guagens. Os dados foram tabulados pela Meritt In-formação Educacional.

para resolver a prova com base na TRI.

No Enem, os itens de múltipla escolha são pré--testados e classificados em fáceis, médios e difíceis, com pontuações diver-sas em uma escala de 0 a 1.000. As notas mínimas e máximas que o estudante pode ter em cada prova, po-rém, não são 0 e 1 000, mas variam a cada ano segundo calibragem feita pelos ela-boradores do exame.

Alunos que acertam per-guntas médias e erram as fá-ceis, por exemplo, têm acrés-cimo menor de nota. Pela TRI, a interpretação é de baixa coerência pedagógica: se o candidato entende bem itens médios, deveria tirar os fáceis de letra. E o candidato que acerta só uma pergunta complicada no chute ganha pontuação menor do que aquele que solucionou várias de nível alto de dificuldade.

A diferença de mais de

340 pontos foi regis-trada entre candidatos que acertaram 17 itens (de 45) na prova de Matemática do Enem 2013, o mais recente com microdados disponíveis. A nota máxima, nesse pata-mar de acertos, foi de 694,4 pontos e a mínima, de 350,5. Essa foi a maior variação das quatro provas objetivas (Ci-ências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática e Linguagens). A redação não é corrigida pela TRI.

Camila Gomes, de 18 anos, fará o Enem pela segunda vez e planeja usar estratégia diferente da utilizada na prova anterior. Para garantir me-lhor resultado, levando em conta a TRI, ela vai resolver primeiro as ques-tões fáceis e médias. Depois, vai se dedicar às difíceis no tempo restante.

“O Enem não exige do candi-dato apenas conhecimento, mas também maturidade para saber avaliar quais questões são mais trabalhosas”, disse. “É preferível pular para não perder o tempo que poderia gastar para resolver as mais fáceis”, afirmou Camila, inte-ressada em cursar Medicina.

Alexandre Oliveira, especialista em educação da Meritt, também acredita que é melhor resolver a prova por partes, começando por garantir acertos nas questões que parecem mais simples, para ga-rantir a coerência pedagógica. O nível de dificuldade de cada item não fica explícito na prova.

Se o aluno faz as questões na ordem em que aparecem na prova e sobra pouco tempo para respon-der as últimas, pode ser penalizado “Se chutar todas as últimas, há ris-co de errar um item fácil. Isso pesa na definição da nota, pois implica menor coerência”, disse Oliveira.

E embora o sistema seja mais “sensível” ao chute, deixar questões em branco não vale a pena. “Questão em branco é computada como erro”, afirmou. Uma resposta incorreta também não anula o acerto, como acontece em alguns concursos.

Dicas compreender regras ajuda no resultado

Comparações pelo núme-ro de acertos não funcio-nam. Mauro Araújo, de 23 anos, passou a pesquisar mais sobre a TRI após o Enem passado. “Um colega do cursinho acer-tou mais questões e eu tirei nota maior. Só depois entendi que foi porque ele chutou algumas”.

PABLO KENNEDY / FUTURA PRESS / AE

11São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

guia do vestibular especial enemSão Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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Curso de Aviação Civil é um dos procurados na Anhembi Morumbi

Esforço - Vestibulandos devem estudar bastante e ser criteriosos na escolha do curso que farão em breve

Curso ‘não clássicos’ se tornam comuns

Candidatos optam por cursos tradicionaisNathália Bergocce e raphael pozzi

– Apesar de oferecerem cur-sos novos em diversas áreas, as universidades ainda têm visto uma busca muito gran-de pelos cursos tradicionais. O Metrô News questionou cinco instituições sobre quais são hoje os cursos mais buscados pelos candi-datos. Direito, Arquitetura e Medicina veterinária foram os campeões de procura.

Na Universidade São Judas Tadeu, por exemplo, as carreiras de Arquitetu-ra, Administração, Direito e Engenharia são as que-ridinhas dos calouros. Na Universidade Anhembi Mo-rumbi também ganham a arquitetura, engenharia e, entre as cinco, Veterinária.

A bióloga Andrea Cons-tantino, 37, do 4º semestre, estuda Medicina veterinária na instituição. “Estou reali-zando um sonho de criança.

A Anhembi tem uma estru-tura ótima”, disse.

Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), nos campus de São Paulo, a pro-cura por Enfermagem e Me-dicina foi grande. Em Gua-rulhos, Letras e Pedagogia. A estudante de Medicina, Ana Tokeshi, contou os motivos de ingressar na Unifesp. “Optei pela Escola Paulista de Me-dicina (EPM), pois valorizo muito esse raciocínio clínico e o olhar mais global da saúde.”

A Universidade de San-to Amaro e a Universidade Guarulhos (UNG) também observam a forte procura por cursos famosos, como Psicologia e Odontologia. A futura dentista Amanda Martins, que está no 5º se-mestre na UNG, disse que es-colheu o curso, pois gosta de ver sorrisos. “Eu sou apaixo-nada pelo curso. Os professo-res são ótimos”, afirmou.

Apesar dos cursos tra-dicionais terem mais pro-cura, alguns cursos vêm deixando o modo clássico e ganhando espaço nas uni-versidades paulistas. Um dos cursos diferentes é o de Aviação Civil, oferecido pela Anhembi Morumbi. A estudante Amanda Giu-lia Pereira, 23, do 5º semes-tre, contou o porquê de tê--lo escolhido. “Podemos atuar em diversas áreas na profissão. Sou apaixonada pela aviação”, afirmou.

Na Universidade Guaru-lhos, o curso de Publicida-de e Propaganda também

é diferenciado. O aluno Breno Bernardo, 22, do 2º semestre, começou a estu-dar para entender como funciona uma agência de comunicação. “Meu chefe tem aulas comigo aqui”, dis-se. O seu sonho é ser dono de um shopping. “Algum dia, quem sabe”, brincou.

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