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Magnus Thiago da Rocha Meira
Estudo experimental de ligaes pilares-vigas de concretos de diferentes resistncias
Tese de Doutorado
Tese apresentada ao Programa de Ps-Graduao em Engenharia Civil da PUC-Rio como requisito parcial para obteno do ttulo de Doutor em Engenharia Civil.
Orientador: Giuseppe Barbosa Guimares Co-orientador: Ronaldo Barros Gomes
Rio de Janeiro
Setembro de 2009
DBDPUC-Rio - Certificao Digital N 0521521/CA -
II
Magnus Thiago da Rocha Meira
Estudo experimental de ligaes pilares-vigas de concretos de diferentes resistncias
Tese apresentada como requisito parcial para obteno do ttulo de Doutor pelo Programa de Ps-Graduao em Engenharia Civil da PUC-Rio. Aprovada pela Comisso Examinadora abaixo assinada.
Prof. Giuseppe Barbosa Guimares Orientador
PUC-Rio
Prof. Ronaldo Barros Gomes Co-Orientador
UFG
Prof. Ricardo Leopoldo e Silva Frana EPUSP-USP
Prof. Ibrahim Abd El Malik Shehata Coppe-UFRJ
Prof. Gilson Natal Guimares UFG
Prof. Raul Rosas e Silva PUC-Rio
Prof. Jos Eugenio Leal Coordenador Setorial do Centro Tcnico Cientfico - PUC-Rio
Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2009
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III
Todos os direitos reservados. proibida a reproduo total ou parcial do trabalho sem autorizao da universidade, do autor e do orientador.
Magnus Thiago da Rocha Meira Graduou-se em Engenharia Civil na UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) em 2003. Obteve o ttulo de Mestre em Engenharia Civil na UFG (Universidade Federal de Gois) em 2005.
Ficha Catalogrfica
Meira, Magnus Thiago da Rocha
Estudo experimental de ligaes pilares-vigas
de concretos de diferentes resistncias / Magnus
Thiago da Rocha Meira ; orientador: Giuseppe Barbosa
Guimares ; co-orientador: Ronaldo Barros Gomes.
2009.
267 f. : il. (color.) ; 30 cm
Dissertao (Mestrado em Engenharia Civil)
Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro, Rio
de Janeiro, 2009.
Inclui bibliografia
1. Engenharia civil Teses. 2. Confinamento
de pilares. 3. Ns de prtico. 4. Resistncia efetiva do
concreto. I. Guimares, Giuseppe Barbosa. II. Gomes,
Ronaldo Barros. III. Pontifcia Universidade Catlica do
Rio de Janeiro. Departamento de Engenharia Civil. IV.
Ttulo.
CDD: 624
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IV
Aos meus pais, Castro Meira e Eunice
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Agradecimentos
Ao Prof. Giuseppe Barbosa Guimares, pela oportunidade de desenvolver
esta tese sob sua orientao e pelo apoio e dedicao no decorrer do curso de
doutorado.
Ao Prof. Ronaldo Barros Gomes por ter aceitado o convite para a co-
orientao desta tese e pela participao efetiva no desenvolvimento da
mesma.
Aos professores do curso de ps-graduao da PUC-Rio, pelo convvio e
ensinamentos.
Ao Rodrigo Menegaz Muller, HOLCIN (Brasil) SA, que disponibilizou parte dos
materiais utilizados na pesquisa.
Aos alunos do curso de ps-graduao da PUC-Rio das turmas de 2005 a
2009, com quem eu tive a oportunidade de conviver no decorrer do curso, pela
amizade e companheirismo.
Aos tcnicos do laboratrio que ajudaram na realizao dos ensaios.
Ao CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico e
ao PROCAD Programa Nacional de Cooperao Acadmica, pelo apoio
financeiro e por viabilizar entre outros aspectos o intercmbio cientfico com
outras instituies.
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Resumo
Meira, Magnus Thiago da Rocha; Guimares, Giuseppe Barbosa; Gomes, Ronaldo Barros. Estudo experimental de ligaes pilares-vigas de concretos de diferentes resistncias. Rio de Janeiro, 2009. 267p. Tese de Doutorado - Departamento de Engenharia Civil, Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro.
O emprego de concretos de diferentes resistncias em pilares e nos
demais elementos do edifcio, sendo o concreto dos pilares o de maior
resistncia, tem sido uma opo adotada em algumas edificaes. Nas
construes em geral, o concreto do pavimento colocado continuamente
atravessando o n pilar-pavimento. Como resultado, o concreto da parte do
pilar na regio de encontro entre o pavimento e o pilar tem uma resistncia
menor do que no resto do pilar. Como, em geral, esta regio do pilar se
encontra confinada pelo pavimento, surge ento a dvida sobre qual a
resistncia compresso que se deve utilizar no clculo do pilar; se deve ser
a do pilar, a do pavimento ou um valor intermedirio. O objetivo do trabalho
estudar experimentalmente a influncia do confinamento do n em pilares
interceptados por vigas. As variveis adotadas foram a taxa de armadura e a
deformao especfica inicial na armadura longitudinal das vigas. Nesta tese
foram estudados experimentalmente quatro espcimes com vigas nas duas
direes e oito espcimes com vigas em uma direo. Tambm foram
ensaiados dois pilares isolados e homogneos, um com concreto de mesma
resistncia compresso do concreto utilizado no pilar e outro com concreto
com resistncia igual resistncia do concreto das vigas. As resistncias
nominais dos concretos das vigas e dos pilares foram 30 MPa e 70 MPa
respectivamente. Os resultados indicaram que o confinamento promovido por
vigas nas duas direes resulta num aumento significativo na carga de
ruptura. O aumento da taxa de armadura das vigas aumenta a capacidade
final somente nos espcimes com vigas nas duas direes. A influncia da
deformao inicial na armadura das vigas inexpressiva.
Palavras-chave Confinamento de pilares, ns de prtico, resistncia efetiva do concreto.
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Abstract
Meira, Magnus Thiago da Rocha; Guimares, Giuseppe Barbosa; Gomes, Ronaldo Barros (Advisors). Experimental study of beam-column joints with different concrete strengths. Rio de Janeiro, 2009. 267p. Tese de Doutorado - Departamento de Engenharia Civil, Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro.
The use of concretes with different strengths in columns and in the others
elements of the floor, with the columns having the concrete with the highest
strength, has been an option adopted in some buildings. In general, the
concrete of the floor is poured continuously crossing the floor-column joint. As
a result, the concrete strength in the joint region is lower than the concrete
strength of the rest of the column. Since, in general, the joint region is confined
by the floor, a doubt on the effective strength of the joint remains. The
objective of the present work was to study experimentally the influence of the
lateral confinement in the joint region of columns intercepted by beams. The
variables were the reinforcement ratio and the initial strain in the tension
reinforcement of the beams. In the present thesis, four specimens with beams
in one direction and eight specimens with beams in two directions were studied
experimentally. In addition, two isolated columns were also tested, one with
concrete of same strength of the concrete of the columns and other with
concrete of same strength of the concrete of the beams. The compressive
concrete strength of the beams and columns were 30 MPa and 70 MPa
respectively. The results indicated that the confinement provided by beams in
two directions causes a significant increase of the failure load. The increase of
the tension reinforcement ratio of the beams increases the failure load only in
specimens with beams in two directions. The initial strain in the tension
reinforcement of the beams has no effect on the ultimate capacity of the
specimens.
Keywords
Confined columns, floor-column joint, effective concrete strength.
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Sumrio
1 INTRODUO 26 1.1. Generalidades 26 1.2. Objetivo e justificativa 27 1.3. Estrutura do trabalho 27
2 REVISO BIBLIOGRFICA 29 2.1. Ns de prtico 29 2.1.1. Definio 29 2.1.2. Tipos de ns de prtico 29 2.1.3. Comportamento de ns de prtico 31 2.1.4. Pilares com concreto de elevada resistncia atravessados por vigas e/ou
lajes com concretos de resistncia normal 31 2.1.5. Carga e modo de ruptura 33 2.2. Concreto confinado 34 2.3. Fatores que afetam a resistncia efetiva 35 2.3.1. Presena de laje e/ou vigas com ou sem cargas aplicadas 36 2.3.2. Razo entre as resistncias compresso dos elementos 39 2.3.3. Razo h/c entre a altura da viga e/ou laje e a menor dimenso do pilar 40 2.3.4. Armadura longitudinal da viga e/ou laje 41 2.3.5. Razo entre dimenses do pilar 42 2.3.6. Excentricidade da carga aplicada no pilar 43 2.3.7. Uso de armadura espiral, tirante ou estribo no n 43 2.3.8. Uso de concreto de elevada resistncia no n 44 2.4. Comportamento de pilares com concreto de maior resistncia atravessados
por viga e/ou laje com concreto de menor resistncia 45 2.5. Normas e mtodos de clculo 49 2.6. Avaliao de normas e mtodos de clculo 53 2.7. Consideraes finais 57
3 PROGRAMA EXPERIMENTAL 60 3.1. Caractersticas dos modelos ensaiados 60
3.1.1. Parmetros e variveis 60
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3.1.2. Programa experimental 61 3.2. Frmas 62 3.3. Materiais 63 3.3.1. Concreto 63 3.3.2. Ao 63 3.4. Detalhamento dos modelos 64 3.5. Instrumentao 65 3.6. Procedimento de preparao e realizao dos ensaios 69
4 APRESENTAO DOS RESULTADOS 73 4.1. Materiais 73 4.1.1. Concreto 73 4.1.2. Ao 74 4.2. Modo de ruptura 75 4.3. Carga de ruptura 80 4.4. Deformao 80 4.4.1. Concreto 80 4.4.2. Ao 86 4.5. Deslocamentos 97 4.5.1. Pilar 97
5 ANLISE DOS RESULTADOS 102 5.1. Comportamento dos espcimes 102 5.2. Carga e modo de ruptura 106 5.2.1. Carga de ruptura 106 5.2.2. Modo de ruptura 111 5.3. Deformao 112 5.3.1. Concreto 112 5.3.2. Ao 114 5.4. Deslocamentos 125 5.5. Comparao entre as resistncias efetivas experimentais e estimadas 127 5.6. Consideraes quanto ao estado limite ltimo terico 131
6 CONCLUSES E SUGESTES 134 6.1. Concluses 134 6.2. Sugestes para trabalhos futuros 137 6.2.1. Variveis 137
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6.2.2. Aparato experimental 137
Referncias Bibliogrficas 139
Anexo A Dados da literatura para avaliar as normas e os mtodos de clcul 143
Anexo B Grfico da avaliao das normas e dos mtodos de clculo 146
Anexo C Detalhamento da armadura dos espcimes 154
Anexo D Equipamentos para preparao e realizao dos ensaios 160
Anexo E Dados dos ensaios 165
Anexo F Dados dos ensaios de caracterizao do concreto e do ao 250
Anexo G Clculo das resistncias efetivas dos espcimes na ruptura 253
Anexo H Clculo das resistncias efetivas no estado limite ltimo 261
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Lista de figuras
Figura 2.1 Delimitao do n. 29 Figura 2.2 Exemplos de tipos de ligaes (as lajes no esto desenhadas para
facilitar a visualizao) (ACI 352-02, 2002). 30 Figura 2.3 Exemplos de tipos de ligaes de concreto armado em edifcios. 30 Figura 2.4 Estado triaxial no n (Ospina e Alexander, 1997). 31 Figura 2.5 Conexes viga-laje-pilar: interior (a), borda (b), canto (c) e pilar
sanduche (d) (Portella et al., 1999). 32 Figura 2.6 Conexes laje-pilar: (a) concreto do n o mesmo do pilar, (b)
concreto do n o mesmo da laje. 33 Figura 2.7 Curvas tenso deformao e coeficiente de Poisson deformao
(Guimares, 2003). 34 Figura 2.8 Efeito do tipo de espcime, onde cef foi calculado com 1 =1,00
(Bianchini et al., 1960). 36 Figura 2.9 N pilar-laje interno sem carga aplicada na laje (Ali Shah, 2003a). 37 Figura 2.10 N pilar-laje interno com carga aplicada na laje (Ali Shah, 2003a).
38 Figura 2.11 Deformao dos espcimes sem e com carga na laje Ospina e
Alexander (1998). 38
Figura 2.12 Razo ce csf f vs. cc csf f , onde cef foi calculado com 1 =1,00. 39
Figura 2.13 Razo cc csf f vs. ce csf f para diferentes valores de h/c, onde cef foi
calculado com 1 =1,00 (Shu e Hawkins, 1992). 41
Figura 2.14 Efeito da distribuio da armadura superior da laje na resistncia
do n (McHarg et al., 2000a). 42 Figura 2.15 Razo cc csf f versus ce csf f para pilares sanduche (Lee e Mendis,
2004) e internos (Ospina e Alexander, 1997) com seo quadrada e
retangular, onde cef foi calculado com 1 =1,00. 43
Figura 2.16 Efeito do ncleo de concreto de alta resistncia na resistncia do
n (Ospina e Alexander, 1997). 44 Figura 2.17 Cilindro de ao usado por Schenck e Schneider (2005). 45 Figura 2.18 Modelo de fissurao apresentado por Ospina e Alexander (1997)
para o espcime D-SC1 com relao h/c igual a 1,0. 46 Figura 2.19 Modelo de fissurao apresentado por Ospina e Alexander (1997)
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para o espcime B-4 sem carregamento na laje. 47 Figura 2.20 Modelo de fissurao apresentado por Ospina e Alexander (1997)
para o espcime B-2 com carregamento na laje. 48 Figura 2.21 Tenso de trao (parte escura) e de compresso (parte clara)
obtida por Lee et al. (2008) nos estgios de carga: (a) incio do
carregamento; (b) carga de escoamento; (c) aps o escoamento; (d) carga
de pico. 49 Figura 2.22 Exemplo de n pilar-viga, onde a seo transversal do pilar
retangular. 57 Figura 3.1 Caractersticas geomtricas dos espcimes. 60 Figura 3.2 Significado da nomenclatura do espcime. 61 Figura 3.3 Fotografias das frmas: (a) Pilar isolado, (b) Pilar com viga em uma
direo e (c) Pilar com viga nas duas direes. 62 Figura 3.4 Utilizao de cantoneiras de ao na frma: (a) Pilar com viga em
uma direo, (b) Pilar com viga nas duas direes. 63
Figura 3.5 Seo transversal da viga: (a) 38, (b) 68, (c) 610 e (d) 612.5;
distribuio da armadura transversal: (e) 38, (f) 68 e (g) 610 e 612.5
(medidas em mm). 64 Figura 3.6 Armadura dos pilares: (a) cabea do pilar, (b) regio central do pilar
e (c) distribuio da armadura transversal (medidas em mm). 65 Figura 3.7 Distribuio dos extensmetros no concreto na posio de ensaio
(medidas em mm): (a) pilar isolado, (b) pilar com viga em uma direo, (c)
pilar com vigas nas duas direes. 66 Figura 3.8 Posio dos extensmetros na armadura da viga dos pilares com
vigas nas duas direes na posio de concretagem: (a) armadura negativa;
(b) armadura positiva. 67 Figura 3.9 Distribuio dos extensmetros nas armaduras dos espcimes na
posio de concretagem: (a) Pilar isolado, (b) Pilar com viga em uma ou
duas direes. 67 Figura 3.10 Posicionamento dos transdutores de deslocamentos (medidas em
mm): (a) Pilar isolado, (b) Pilar com viga em uma direo, (c) Pilar com viga
nas duas direes. 68 Figura 3.11 Posicionamento dos transdutores de deslocamentos nos
espcimes da terceira srie de ensaios (medidas em mm). 69 Figura 3.12 Desenho da montagem do ensaio do espcime com viga em uma
direo. 70
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Figura 3.13 Desenho da montagem do ensaio do espcime com viga nas duas
direes. 71 Figura 3.14 Seqncia de carregamento nos espcimes com viga em uma ou
nas duas direes. 72 Figura 4.1 Fotografia dos ensaios de: (a) resistncia trao, (b) mdulo de
elasticidade. 73 Figura 4.2 Seqncia da concretagem: (a) PVxy; (b) PVx. 74 Figura 4.3 Fotografias: (a) amostras das barras, (b) barra aps o ensaio. 75 Figura 4.4 Fotografias de frente e de perfil dos espcimes: (a) PI-30, (b) PI-70.
76 Figura 4.5 Fotografias dos espcimes: (a) PVxy-1,0-1, (b) PVxy-1,0-2. 76 Figura 4.6 Fotografia do espcime PVxy-0,5-1, aps a retirada da viga do lado
em que o concreto est esmagado. 77 Figura 4.7 Fotografia do espcime PVxy-0,5-2 antes e depois da ruptura. 77 Figura 4.8 Fotografia dos espcimes aps a ruptura: (a) PVx-0,5-1, (b) PVx-
1,0-1, (c) PVx-1,6-1, (d) PVx-2,5-1, (e) PVx-0,5-2, (f) PVx-1,0-2, (g) PVx-1,6-
2, (h) PVx-2,5-2. 78 Figura 4.9 Curvas foradeformao do concreto e distribuio dessas
deformaes em sees dos espcimes: (a) PI-30; (b) PI-70. 81 Figura 4.10 Curvas foradeformao do concreto e distribuio dessas
deformaes em sees dos espcimes: (a) PVx-0,5-1; (b) PVx-0,5-2; (c)
PVx-1,0-1; (d) PVx-1,0-2. 82 Figura 4.11 Curvas foradeformao do concreto e distribuio dessas
deformaes em sees dos espcimes: (a) PVx-1,6-1; (b) PVx-1,6-2; (c)
PVx-2,5-1; (d) PVx-2,5-2. 83 Figura 4.12 Curvas foradeformao do concreto e distribuio dessas
deformaes em sees dos espcimes: (a) PVxy-0,5-1; (b) PVxy-0,5-2. 84 Figura 4.13 Curvas foradeformao do concreto e distribuio dessas
deformaes em sees dos espcimes: (a) PVxy-1,0-1; (b) PVxy-1,0-2. 85 Figura 4.14 Posio dos extensmetros na armadura da viga: (a) negativa; (b)
positiva. 86 Figura 4.15 Curvas foradeformao da armadura longitudinal negativa da
viga dos espcimes: (a) PVx-0,5-1; (b) PVx-0,5-2; (c) PVx-1,0-1; (d) PVx-
1,0-2; (e) PVx-1,6-1; (f) PVx-1,6-2; (g) PVx-2,5-1; (h) PVx-2,5-2. 87 Figura 4.16 Curvas foradeformao da armadura longitudinal negativa da
viga dos espcimes: (a) PVxy-0,5-1; (b) PVxy-0,5-2; (c) PVxy-1,0-1; (d)
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PVxy-1,0-2. 88 Figura 4.17 Curvas foradeformao da armadura longitudinal positiva da viga
dos espcimes: (a) PVx-0,5-1; (b) PVx0,5-2; (c) PVx-1,0-1; (d) PVx-1,0-2;
(e) PVx-1,6-1; (f) PVx-1,6-2; (g) PVx-2,5-1; (h) PVx-2,5-2. 90 Figura 4.18 Curvas foradeformao da armadura longitudinal positiva da viga
dos espcimes: (a) PVxy-0,5-1; (b) PVxy-0,5-2; (c) PVxy-1,0-1; (d) PVxy-
1,0-2. 91 Figura 4.19 Curvas foradeformao da armadura longitudinal do pilar dos
espcimes: (a) PI-30; (b) PI-70. 92 Figura 4.20 Curvas foradeformao da armadura longitudinal do pilar dos
espcimes: (a) PVx-0,5-1; (b) PVx-0,5-2; (c) PVx-1,0-1; (d) PVx-1,0-2; (e)
PVx-1,6-1; (f) PVx-1,6-2; (g) PVx-2,5-1; (h) PVx-2,5-2. 93 Figura 4.21 Curvas foradeformao da armadura longitudinal do pilar dos
espcimes: (a) PVxy-0,5-1; (b) PVxy-0,5-2; (c) PVxy-1,0-1; (d) PVxy-1,0-2.
94 Figura 4.22 Curvas foradeformao dos estribos do n dos espcimes: (a)
PI-30; (b) PI-70. 94 Figura 4.23 Curvas foradeformao dos estribos do n dos espcimes: (a)
PVx-0,5-1; (b) PVx-0,5-2; (c) PVx-1,0-1; (d) PVx-1,0-2; (e) PVx-1,6-1; (f)
PVx-1,6-2; (g) PVx-2,5-1; (h) PVx-2,5-2. 95 Figura 4.24 Curvas foradeformao dos estribos do n dos espcimes: (a)
PVxy-0,5-1; (b) PVxy-0,5-2; (c) PVxy-1,0-1; (d) PVxy-1,0-2. 96 Figura 4.25 Curvas foradeslocamento lateral e figura com o deslocamento
lateral do espcime ao longo do ensaio: (a) PI-30; (b) PI-70. 97 Figura 4.26 Curvas foradeslocamento lateral e figura com o deslocamento
lateral do espcime ao longo do ensaio: (a) PVx-0,5-1; (b) PVx-0,5-2; (c)
PVx-1,0-1; (b) PVx-1,0-2. 99 Figura 4.27 Curvas foradeslocamento lateral e figura com o deslocamento
lateral do espcime ao longo do ensaio: (a) PVx-1,6-1; (b) PVx-1,6-2; (c)
PVx-2,5-1; (d) PVx-2,5-2. 100 Figura 4.28 Curvas foradeslocamento lateral e figura com o deslocamento
lateral do espcime ao longo do ensaio: (a) PVxy-0,5-1; (b) PVxy-0,5-2; (c)
PVxy-1,0-1; (d) PVxy-1,0-2. 101 Figura 5.1 Deformao da armadura longitudinal da viga dos espcimes: (a)
PVx-0,5-1; (b) PVx-0,5-2; (c) PVx-1,0-1; (d) PVx-1,0-2. 104 Figura 5.2 Deformao da armadura longitudinal da viga dos espcimes: (a)
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PVx-1,6-1; (b) PVx-1,6-2; (c) PVx-2,5-1; (d) PVx-2,5-2. 105 Figura 5.3 Deformao da armadura longitudinal da viga dos espcimes: (a)
PVxy-0,5-2; (b) PVxy-1,0-1; (c) PVxy-1,0-2. 106 Figura 5.4 Posio dos extensmetros do concreto: (a) PVx; (b) PVxy (valores
em mm). 112 Figura 5.5 Curva foradeformao do concreto aps a aplicao de carga na
viga dos espcimes PVx: (a) SG-01; (b) SG-02. 113 Figura 5.6 Curva foradeformao do concreto aps a aplicao de carga na
viga dos espcimes PVxy: (a) SG-01; (b) SG-02; (c) SG-03; (d) SG-04. 113 Figura 5.7 Posio dos extensmetros na armadura da viga: (a) armadura
negativa; (b) armadura positiva. 115 Figura 5.8 Curvas fora aplicada no pilar fora Fs,viga da armadura negativa da
viga nos espcimes PVx: (a) SG-05; (b) SG-09; (c) SG-06; (d) SG-10. 116 Figura 5.9 Curvas fora aplicada no pilar fora Fs,viga da armadura negativa da
viga nos espcimes PVxy: (a) SG-05; (b) SG-09; (c) SG-06; (d) SG-10; (e)
SG-22 e (f) SG-26. 117 Figura 5.10 Curvas foradeformao da armadura longitudinal positiva da viga
aps a aplicao de carga na viga dos espcimes PVx: (a) SG-07; (b) SG-
11; (c) SG-08; (d) SG-12. 119 Figura 5.11 Curvas foradeformao da armadura longitudinal positiva da viga
aps a aplicao de carga na viga dos espcimes PVxy: (a) SG-07; (b) SG-
11; (c) SG-08; (d) SG-12; (e) SG-24 e (f) SG-28. 120 Figura 5.12 Posio dos extensmetros na armadura longitudinal do pilar. 121 Figura 5.13 Curvas foradeformao da armadura longitudinal do pilar aps a
aplicao de carga na viga dos espcimes PVx: (a) SG-13; (b) SG-14. 122 Figura 5.14 Curvas foradeformao da armadura longitudinal do pilar aps a
aplicao de carga na viga dos espcimes PVxy: (a) SG-13; (b) SG-14. 122 Figura 5.15 Posio dos extensmetros dos estribos no n. 123 Figura 5.16 Curvas foradeformao dos estribos aps a aplicao de carga
na viga dos espcimes PVx: (a) SG-15; (b) SG-16; (c) SG-17; (d) SG-18.124 Figura 5.17 Curvas foradeformao dos estribos aps a aplicao de carga
na viga dos espcimes PVxy: (a) SG-15; (b) SG-16; (c) SG-17; (d) SG-18.
124 Figura 5.18 Posicionamento dos transdutores de deslocamentos (medidas em
mm): (a) Pilar com viga em uma direo, (b) Pilar com viga nas duas
direes. 125
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Figura 5.19 Curvas foradeslocamento lateral das rguas lineares de
deslocamento nos espcimes com vigas em uma direo: (a) TD 1; (b) TD
8. 126 Figura 5.20 Curvas foradeslocamento lateral das rguas lineares de
deslocamento nos espcimes com vigas nas duas direes: (a) TD 1; (b) TD
3. 126 Figura 5.21 Grfico dos valores de fce,Teste/fce,mt.clc considerando a carga de
ruptura igual a Fu,pil.sup.. 130 Figura 5.22 Grfico dos valores de fce,Teste/fce,mt.clc considerando a carga de
ruptura igual a Fu,pil.inf.. 131 Figura 5.23 Grfico comparativo entre as resistncias efetivas no estado limite
ltimo e na ruptura dos espcimes PVx. 132 Figura 5.24 Grfico comparativo entre as resistncias efetivas no estado limite
ltimo e na ruptura dos espcimes PVxy. 132 Figura 5.25 Grfico dos valores de fce,ELU/fce,mt.calc.. 133 Figura B.1 Mtodos de clculo para pilares de canto interceptados por laje. 146 Figura B.2 Mtodos de clculo para pilares de canto interceptados por laje,
cont.. 147 Figura B.3 Mtodos de clculo para pilares de borda interceptados por viga
e/ou laje. 148 Figura B.4 Mtodos de clculo para pilares de borda interceptados por viga
e/ou laje, continuao. 149 Figura B.5 Mtodos de clculo para pilares de borda interceptados por laje. 150 Figura B.6 Mtodos de clculo para pilares internos interceptados por viga e/ou
laje. 151 Figura B.7 Mtodos de clculo para pilares internos interceptados por laje. 152 Figura B.8 Mtodos de clculo para pilares internos interceptados por laje. 153 Figura C.1 Detalhamento das armaduras dos espcimes PVx-0,5-1 e PVx-0,5-
2. 154 Figura C.2 Detalhamento das armaduras dos espcimes PVx-1,0-1 e PVx-1,0-
2. 155 Figura C.3 Detalhamento das armaduras dos espcimes PVx-1,6-1 e PVx-1,6-
2. 156 Figura C.4 Detalhamento das armaduras dos espcimes PVx-2,5-1 e PVx-2,5-
2. 157 Figura C.5 Detalhamento das armaduras dos espcimes PVxy-0,5-1 e PVxy-
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XVII
0,5-2. 158 Figura C.6 Detalhamento das armaduras dos espcimes PVxy-1,0-1 e PVxy-
1,0-2. 159 Figura D.1 Atuador hidrulico. 160 Figura D.2 Bomba hidrulica de presso controlada. 160 Figura D.3 Transdutor de presso. 160 Figura D.4 Rguas lineares de deslocamentos. 161 Figura D.5 Sistema de aquisio de dados (combo). 161 Figura D.6 Prtico de reao. 161 Figura D.7 Viga metlica. 161 Figura D.8 Perfil metlico fechado. 162 Figura D.9 Barra rosqueada. 162 Figura D.10 Vigas de madeira. 162 Figura D.11 Perfil C metlico. 162 Figura D.12 Chapas metlicas. 162 Figura D.13 Detalhe da 1 etapa de concretagem do espcime PVx. 163 Figura D.14 Detalhe da 1 etapa de concretagem do espcime PVxy. 163 Figura D.15 Detalhe da ancoragem mecnica da armadura das vigas. 163 Figura D.16 Exemplo do espcime PVx antes do ensaio. 164 Figura D.17 Exemplo do espcime PVx durante o ensaio. 164 Figura D.18 Exemplo do espcime PVxy durante o ensaio. 164 Figura F.1 Curva tenso-deformao especfica do concreto dos pilares no
ensaio do mdulo de elasticidade. 250 Figura F.2 Curva tenso-deformao especfica do concreto das vigas no
ensaio do mdulo de elasticidade. 251 Figura F.3 Curva tenso-deformao especfica do ao. 252
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XVIII
Lista de tabelas
Tabela 2.1 Mtodos de clculo para pilares internos. 50 Tabela 2.2 Mtodos de clculo para pilares de borda e/ou canto. 51 Tabela 2.3 Valor crtico da razo cc csf f de acordo com o valor de h/c (Lee e
Mendis, 2004). 52 Tabela 2.4 Testes encontrados na literatura. 54 Tabela 2.5 Valores mdios de ,exp. , . .ce ce mt clcf f dos mtodos de clculo para
pilares internos. 55 Tabela 2.6 Valores mdios de ,exp. , . .ce ce mt clcf f dos mtodos de clculo para
pilares de borda e de canto. 56 Tabela 2.7 Valores mdios de ,exp. , . .ce ce mt clcf f dos mtodos de clculo para
pilares internos, onde ,exp.cef calculada com 1 =1,00. 58
Tabela 2.8 Valores mdios de ,exp. , . .ce ce mt clcf f dos mtodos de clculo para
pilares de borda e de canto, onde ,exp.cef calculada com 1 =1,00. 59
Tabela 3.1 Caractersticas dos espcimes. 61 Tabela 3.2 Traos dos concretos Quantidade para 1m3. 63 Tabela 4.1 Resultados dos ensaios de caracterizao do concreto. 74 Tabela 4.2 Resultados dos ensaios de caracterizao das barras de ao. 75 Tabela 4.3 Fissuras nos espcimes e suas respectivas cargas no pilar e na
viga. 79 Tabela 4.4 Carga e modo de ruptura. 80 Tabela 5.1 Cargas de ruptura Fu igual carga aplicada no pilar superior
Fu,pil.sup.e de escoamento dos espcimes com viga em uma direo. 107 Tabela 5.2 Cargas de ruptura Fu igual carga aplicada no pilar superior
Fu,pil.sup.e de escoamento dos espcimes com viga nas duas direes. 109 Tabela 5.3 Cargas de ruptura Fu igual carga aplicada no pilar superior
Fu,pil.inf.e de escoamento dos espcimes com viga em uma direo. 110 Tabela 5.4 Cargas de ruptura Fu igual carga aplicada no pilar superior
Fu,pil.inf.e de escoamento dos espcimes com viga nas duas direes. 111 Tabela 5.5 Dados da resistncia efetiva obtida nos testes. 128 Tabela 5.6 Dados obtidos dos mtodos de clculo para pilar com viga em uma
direo. 129
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XIX
Tabela 5.7 Dados da resistncia efetiva obtida nos testes considerando a
carga de ruptura igual a Fu,pil.inf.. 130 Tabela A.1 Pilares de canto interceptados por lajes. 143 Tabela A.2 Pilares de borda interceptados por vigas e lajes. 143 Tabela A.3 Pilares de borda interceptados por lajes. 144 Tabela A.4 Pilares internos interceptados por vigas e lajes. 144 Tabela A.5 Pilares internos interceptados por lajes. 145 Tabela E.1 Espcime PI-30. 165 Tabela E.2 Espcime PI-30, continuao. 166 Tabela E.3 Espcime PI-70. 167 Tabela E.4 Espcime PI-70, continuao. 168 Tabela E.13 Espcime PVx-0,5-2 parte 1. 177 Tabela E.14 Espcime PVx-0,5-2 parte 2. 178 Tabela E.15 Espcime PVx-0,5-2 parte 3. 179 Tabela E.16 Espcime PVx-0,5-2 parte 4. 180 Tabela E.17 Espcime PVx-1,0-1 parte 1. 181 Tabela E.18 Espcime PVx-1,0-1 parte 1, continuao. 182 Tabela E.19 Espcime PVx-1,0-1 parte 2. 183 Tabela E.20 Espcime PVx-1,0-1 parte 2, continuao. 184 Tabela E.21 Espcime PVx-1,0-1 parte 3. 185 Tabela E.22 Espcime PVx-1,0-1 parte 3, continuao. 186 Tabela E.23 Espcime PVx-1,0-1 parte 4. 187 Tabela E.24 Espcime PVx-1,0-1 parte 4, continuao. 188 Tabela E.25 Espcime PVx-1,0-2 parte 1. 189 Tabela E.26 Espcime PVx-1,0-2 parte 1, continuao. 190 Tabela E.27 Espcime PVx-1,0-2 parte 2. 191 Tabela E.28 Espcime PVx-1,0-2 parte 2, continuao. 192 Tabela E.29 Espcime PVx-1,0-2 parte 3. 193 Tabela E.30 Espcime PVx-1,0-2 parte 3, continuao. 194 Tabela E.31 Espcime PVx-1,0-2 parte 4. 195 Tabela E.32 Espcime PVx-1,0-2 parte 4, continuao. 196 Tabela E.33 Espcime PVx-1,6-1 parte 1. 197 Tabela E.34 Espcime PVx-1,6-1 parte 2. 198 Tabela E.35 Espcime PVx-1,6-1 parte 3. 199 Tabela E.36 Espcime PVx-1,6-1 parte 4. 200 Tabela E.37 Espcime PVx-1,6-2 parte 1. 201
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XX
Tabela E.38 Espcime PVx-1,6-2 parte 1, continuao. 202 Tabela E.39 Espcime PVx-1,6-2 parte 2. 203 Tabela E.40 Espcime PVx-1,6-2 parte 2, continuao. 204 Tabela E.41 Espcime PVx-1,6-2 parte 3. 205 Tabela E.42 Espcime PVx-1,6-2 parte 3, continuao. 206 Tabela E.43 Espcime PVx-1,6-2 parte 4. 207 Tabela E.44 Espcime PVx-1,6-2 parte 4, continuao. 208 Tabela E.45 Espcime PVx-2,5-1 parte 1. 209 Tabela E.46 Espcime PVx-2,5-1 parte 1, continuao. 210 Tabela E.47 Espcime PVx-2,5-1 parte 2. 211 Tabela E.48 Espcime PVx-2,5-1 parte 2, continuao. 212 Tabela E.49 Espcime PVx-2,5-1 parte 3. 213 Tabela E.50 Espcime PVx-2,5-1 parte 3, continuao. 214 Tabela E.51 Espcime PVx-2,5-1 parte 4. 215 Tabela E.52 Espcime PVx-2,5-1 parte 4, continuao. 216 Tabela E.53 Espcime PVx-2,5-2 parte 1. 217 Tabela E.54 Espcime PVx-2,5-2 parte 1, continuao. 218 Tabela E.55 Espcime PVx-2,5-2 parte 2. 219 Tabela E.56 Espcime PVx-2,5-2 parte 2, continuao. 220 Tabela E.57 Espcime PVx-2,5-2 parte 3. 221 Tabela E.58 Espcime PVx-2,5-2 parte 3, continuao. 222 Tabela E.59 Espcime PVx-2,5-2 parte 4. 223 Tabela E.60 Espcime PVx-2,5-2 parte 4, continuao. 224 Tabela E.61 Espcime PVxy-0,5-1 parte 1. 225 Tabela E.62 Espcime PVxy-0,5-1 parte 2. 226 Tabela E.63 Espcime PVxy-0,5-1 parte 3. 227 Tabela E.64 Espcime PVxy-0,5-1 parte 4. 228 Tabela E.65 Espcime PVxy-0,5-2 parte 1. 229 Tabela E.66 Espcime PVxy-0,5-2 parte 2. 230 Tabela E.67 Espcime PVxy-0,5-2 parte 3. 231 Tabela E.68 Espcime PVxy-0,5-2 parte 4. 232 Tabela E.69 Espcime PVxy-0,5-2 parte 5. 233 Tabela E.70 Espcime PVxy-1,0-1 parte 1. 234 Tabela E.71 Espcime PVxy-1,0-1 parte 1, continuao. 235 Tabela E.72 Espcime PVxy-1,0-1 parte 2. 236 Tabela E.73 Espcime PVxy-1,0-1 parte 2, continuao. 237
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XXI
Tabela E.74 Espcime PVxy-1,0-1 parte 3. 238 Tabela E.75 Espcime PVxy-1,0-1 parte 3, continuao. 239 Tabela E.76 Espcime PVxy-1,0-1 parte 4. 240 Tabela E.77 Espcime PVxy-1,0-1 parte 4, continuao. 241 Tabela E.78 Espcime PVxy-1,0-2 parte 1. 242 Tabela E.79 Espcime PVxy-1,0-2 parte 1, continuao. 243 Tabela E.80 Espcime PVxy-1,0-2 parte 2. 244 Tabela E.81 Espcime PVxy-1,0-2 parte 2, continuao. 245 Tabela E.82 Espcime PVxy-1,0-2 parte 3. 246 Tabela E.83 Espcime PVxy-1,0-2 parte 3, continuao. 247 Tabela E.84 Espcime PVxy-1,0-2 parte 4. 248 Tabela E.85 Espcime PVxy-1,0-2 parte 4, continuao. 249
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XXII
Lista de smbolos
Smbolos Romanos a Coeficiente utilizado por Lee e Mendis (2004) na equao do
clculo da resistncia efetiva
Ac rea de concreto da seo transversal de um pilar
As Armadura da viga ou laje
b Base da viga
c Menor dimenso do pilar
Cc Fora resistente do concreto em uma seo a flexo-compreesso
Cs1 ou 2 Fora resistente do ao em uma seo a flexo-compreesso
e Excentricidade da carga em relao ao eixo do pilar
etotal Excentricidade total da carga em relao ao eixo do pilar (includo
efeito de 2)
Es Mdulo de Elasticidade do ao
fc Resistncia compresso do concreto
fcc Resistncia compresso do concreto do pilar
fcc(t) Resistncia trao do concreto do pilar
fce Resistncia efetiva do n
fce,ELU Resistncia efetiva do n para uma seo no estado limite ltimo
de deformao
fce,mt.clc. Resistncia efetiva do n estimada por um mtodo de clculo
fce,teste Resistncia efetiva do n obtida no ensaio
fck Resistncia compresso caracterstica do concreto
fc,pil.sup. Resistncia compresso do concreto do pilar superior
fc,pil.inf. Resistncia compresso do concreto do pilar inferior
fcs Resistncia compresso do concreto da viga e/ou laje
fc,viga Resistncia compresso do concreto da viga
fequ Resistncia compresso do concreto equivalente utilizado por
Lee e Mendis (2004) na equao do clculo da resistncia efetiva
fy Tenso de escoamento do ao
fy1 Tenso de escoamento do ao do estribo da viga
fy2 Tenso de escoamento do ao da armadura longitudinal da viga
f1 Tenso de confinamento gerada pela armadura que atravessa o
n
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XXIII
Fpilar Fora aplicada no pilar
Fs,viga Fora na armadura longitudinal da viga
Fu,pilar Fora ltima no pilar
Fu,pil.inf. Fora ltima no pilar inferior
Fu,pil.sup. Fora ltima no pilar superior
Fu,viga Fora ltima na viga
Fviga Fora aplicada na viga
h Altura da viga ou laje
H Altura do espcime
Kmod Coeficiente proposto por Rsch (1960) para estimar a reduo no
valor da resistncia compresso do concreto em espcimes
Kmod,1 Coeficiente que representa o acrscimo da resistncia do
concreto aps os 28 dias de idade
kmod,2 Coeficiente que representa a relao entre a resistncia
compresso obtida na estrutura e a resistncia medida em um
corpo-de-prova cilndrico de dimenses 150 mm x 300 mm
kmod,3 Coeficiente que representa o efeito de cargas de longa durao
lp Comprimento do pilar
lv Comprimento da viga
L1 Comprimento do estribo da viga
L2 Comprimento da armadura da viga
M Momento fletor que atua na seo transversal de um pilar
N Fora normal que atua na seo transversal de um pilar
Pyn Carga no pilar superior quando um extensmetro n atinge a
deformao de escoamento
Pu Capacidade ltima da seo transversal de um pilar sob carga
centrada
Pu30 ou u70 Capacidade ltima do espcime de pilar isolado com resistncia
compresso de 30 MPa ou 70 MPa
t Tempo decorrido de ensaio
Uu coeficiente de no uniformidade
x Posio da linha neutra
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XXIV
Smbolos Gregos
1 Coeficiente utilizado para estimar a reduo no valor da
resistncia compresso do concreto em espcimes
c Acrscimo de deformao do concreto
s Acrscimo de deformao do ao
c Deformao do concreto
inc Deformao inicial na armadura longitudinal da viga
s Deformao do ao
s Deformao de escoamento do ao
Dimetro de uma barra de ao
1 Dimetro de uma barra de ao do estribo
2 Dimetro de uma barra de ao da armadura longitudinal da viga
ou laje
G Coeficiente utilizado por Kayani (1992) no mtodo de clculo para
estimar a resistncia efetiva de concreto
Taxa de armadura
c Tenso de compresso em uma seo transversal do pilar
y Valor da tenso local mxima na ruptura em uma seo
transversal do pilar
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XXV
Lista de abreviaturas
ACI American Concrete Institute
CAA Concreto Auto-adensvel
CAD Concreto de Alto Desempenho
CAR Concreto de Alta Resistncia
CEB Euro-International Committe for Concrete
CONAD Concreto de Altssimo Desempenho
COPPE-UFRJ Instituto Luiz Coimbra de Ps-graduao e Pesquisa de
Engenharia
CSA Canadian Standards Association
FIP International Federation for Prestressing
LEM-DEC Laboratrio de Estruturas e Materiais do Departamento de
Engenharia Civil
M.R. Modo de Ruptura
NBR Norma Brasileira
PROCAD Programa Nacional de Cooperao Acadmica
PUC-RJ Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro
PVdx Pilar com viga na direo x
PVdxy Pilar com vigas na direo x e y
SG Strain Gage
TD Transdutor de Deslocamento
UFG Universidade Federal de Gois
UnB Universidade de Braslia
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1 INTRODUO
1.1.Generalidades
Os avanos tecnolgicos do concreto tm resultado no surgimento dos
concretos de alta resistncia (CAR), de alto desempenho (CAD), auto-
adensveis (CAA) e de altssimo desempenho (CONAD). Como conseqncia
do aumento da resistncia compresso do concreto, as sees transversais
dos pilares podem ser menores. Contudo, esse aumento na resistncia
compresso do concreto no resulta em reduo na mesma proporo nas
sees de vigas e lajes sujeitas predominantemente flexo. Sendo assim, tem
sido uma prtica comum o projeto de edificaes com pilares de concreto com
resistncia maior do que a do concreto das vigas e lajes.
Nas construes em geral, o concreto do pavimento colocado
continuamente atravessando o n pilar-pavimento. Como resultado, o concreto
da parte do n tem uma resistncia menor do que no resto do pilar. Neste caso,
surge ento a dvida sobre qual a resistncia compresso que se deve
utilizar no clculo do pilar? a do pilar? do pavimento? ou um valor
intermedirio?
A influncia do pavimento de concreto na resistncia de um pilar pode
depender do confinamento lateral oferecido pelo pavimento com concreto de
menor resistncia, da razo entre as resistncias compresso dos dois
concretos (pilar e viga e/ou laje), da razo entre a espessura do pavimento e a
menor dimenso do pilar, das taxas das armaduras do pilar e da viga e/ou laje, e
da excentricidade do carregamento.
Os principais pontos estudados so a influncia do confinamento lateral
provocado pela presena de vigas em uma ou duas direes; da taxa de
armadura longitudinal da viga no confinamento do n; da deformao na
armadura da viga no comportamento e na capacidade final do espcime.
No presente trabalho so ensaiados 12 modelos de pilares com concreto
de 70 MPa interceptados por vigas com concreto de 30 MPa, dos quais 8 com
viga em uma direo e 4 com vigas nas duas direes. Estas vigas tm
diferentes taxas de armadura longitudinal e so submetidas a duas deformaes
iniciais (1mm/m ou 2mm/m) na armadura da viga na interface viga-pilar.
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27
Tambm so ensaiados dois pilares isolados e homogneos, um com concreto
igual ao do pilar e outro com concreto igual ao da viga.
Os resultados indicam que o confinamento promovido por vigas nas duas
direes resulta num aumento significativo na carga de ruptura. O aumento da
taxa de armadura aumenta a capacidade final somente nos espcimes com viga
nas duas direes. A influncia da deformao inicial na armadura da viga
nula quando so utilizados estribos no n.
1.2.Objetivo e justificativa
Esta tese tem como objetivo principal verificar a influncia do confinamento
do n em espcimes confinados por vigas em uma e duas direes, com as
vigas sujeitas a momentos fletores resultantes de cargas estticas. A principal
varivel a deformao especfica na armadura longitudinal da viga, imposta
pelos momentos fletores. As diferentes taxas de armadura da viga tm como
objetivo verificar quais as diferenas no comportamento e no modo de ruptura.
Nessa pesquisa includo o efeito da excentricidade acidental na fora
aplicada no pilar, visto que essa uma situao que ocorre na prtica. Todos os
ensaios reportados na literatura so realizados com fora centrada no pilar.
So objetivos secundrios a verificao dos mtodos de clculo da
literatura para estimar a carga de ruptura dos testes realizados e a sua avaliao
para o estado limite ltimo.
Este trabalho o primeiro na Pontifcia Universidade Catlica do Rio de
Janeiro (PUC-RJ) sobre esse tema, e desenvolvido no mbito do programa
PROCAD Programa Nacional de Cooperao Acadmica entre os programas
de ps-graduao da PUC-Rio, COPPE-UFRJ, UFG e UnB.
1.3.Estrutura do trabalho
Este trabalho est dividido em seis captulos. No Captulo 2, referente
reviso bibliogrfica, so apresentadas informaes sobre pilares interceptados
por viga e/ou laje, confinamento de elementos de concreto, fatores que podem
afetar a resistncia efetiva e apresenta algumas das normas e mtodos de
clculo obtidos na literatura para estimar o valor da resistncia efetiva do n.
O Captulo 3 descreve o programa experimental, detalhando os materiais
utilizados, as caractersticas das peas, a montagem e instrumentao dos
ensaios e, por fim, os procedimentos para a realizao dos mesmos.
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No Captulo 4 so apresentados os resultados obtidos na pesquisa, tais
como ensaios de caracterizao dos materiais (concreto e ao), modo e carga
de ruptura e as deformaes e deslocamentos obtidos na realizao dos
ensaios.
No Captulo 5 analisado o comportamento dos espcimes quanto carga
e o modo de ruptura, apresentando tambm comparaes entre as deformaes
e deslocamentos medidos nos ensaios. A carga experimental comparada s
cargas estimadas pelos mtodos de clculo da literatura.
O Captulo 6 relata as concluses obtidas e as sugestes para trabalhos
futuros.
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2 REVISO BIBLIOGRFICA
2.1.Ns de prtico
2.1.1.Definio
O termo n define a regio comum a vigas e pilares. A palavra ligao tambm
utilizada para se referir ao encontro destes elementos. O ACI 352-02 (2002)
define esses dois termos da seguinte forma: N a poro do pilar dentro da
maior altura das vigas que concorrem na ligao (Figura 2.1) e Ligao o n
acrescido dos pilares, vigas e lajes adjacentes a esta regio.
Figura 2.1 Delimitao do n.
2.1.2.Tipos de ns de prtico
O ACI 352-02 (2002) classifica as ligaes de acordo com as condies de
carregamento e deformabilidade dos seus elementos: tipo 1 so as ligaes
onde os elementos no apresentam deformaes plsticas significantes como,
por exemplo, as ligaes submetidas a cargas gravitacionais e a pequenas
cargas de vento; tipo 2 so as ligaes onde os elementos esto sujeitos a
deformaes alternadas dentro de uma escala plstica e requerem dissipao de
energia, como o caso das ligaes submetidas a cargas ssmicas.
Como complemento, as ligaes tambm so classificadas em: internas
(Figura 2.2 (a) e (b)), de borda (Figura 2.2 de (c) a (f)) e de canto (Figura 2.2 de
(g) a (j)). Nestas figuras, as lajes no esto desenhadas para facilitar na
visualizao.
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As ligaes de concreto armado em edifcios podem de uma forma
simplista ser classificadas em quatro tipos: ligao viga de cobertura pilar
interno, ligao viga de cobertura pilar externo, ligao viga pilar interno e
viga pilar externo (Figura 2.3).
Figura 2.2 Exemplos de tipos de ligaes (as lajes no esto desenhadas para facilitar a visualizao) (ACI 352-02, 2002).
Figura 2.3 Exemplos de tipos de ligaes de concreto armado em edifcios.
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2.1.3.Comportamento de ns de prtico
O comportamento de um n de concreto armado, confinado nos quatro
lados, pode ser exemplificado pelo caso de uma ligao pilar-laje interna (Figura
2.4). A parte superior do n submetida a um estado triaxial de compresso,
com compresso longitudinal causada pela carga do pilar e trao transversal
nos dois sentidos decorrente do momento da laje.
Pelo equilbrio de foras e momentos, a trao transversal na parte
superior do n equilibrada pela compresso na parte inferior. Ou seja,
somente a parte inferior do n submetida a um estado triaxial de compresso,
com compresso longitudinal e transversal nos dois sentidos.
Figura 2.4 Estado triaxial no n (Ospina e Alexander, 1997).
2.1.4.Pilares com concreto de elevada resistncia atravessados por vigas e/ou lajes com concretos de resistncia normal
O emprego de pilares com concreto de alta resistncia em conjunto com
vigas e/ou lajes com concreto de resistncia normal se tornou popular em
construes desde 1960 nos Estados Unidos, Canad e Austrlia, por exemplo.
Por economia e facilidade na construo, o concreto da laje colocado
continuamente atravessando o n pilar-laje. Como resultado, a parte do pilar
formada na regio entre a laje e o pilar possui um concreto de resistncia menor
do que no resto do pilar.
Na estrutura resultante, os pilares interceptados pelo concreto do
pavimento reduzem a resistncia do pilar. Ento, surge a dvida no
dimensionamento com relao a qual resistncia compresso deve ser
utilizada no clculo da resistncia do n.
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32
Para que no ocorra uma diminuio na resistncia compresso do n,
tem-se que aumentar as armaduras nessa regio, o que pode acarretar um
congestionamento indesejvel de armadura. Essa conexo pilar-pavimento se
torna sempre mais complicada nos casos onde o n no est totalmente
confinado pelo pavimento e onde momentos adicionais devido excentricidade
da carga devem ser considerados.
Na Figura 2.5 (a) at (c), tpicas conexes pilar-viga-laje de interior, borda
e canto so apresentadas, respectivamente. A Figura 2.5 (d) apresenta o pilar
denominado sanduche que freqentemente usado para simular o
comportamento de um pilar de canto.
As normas apresentam, em geral, trs tipos de alternativas para assegurar
a segurana da estrutura para pilares com resistncia do concreto superior ao
concreto do pavimento. Na primeira, o concreto do pilar deve ser usado no n e
levado at certa distncia a partir da face do pilar (Figura 2.6 (a)) ao invs de se
ter o concreto da laje no n (Figura 2.6 (b)).
Os valores da distncia requerida de acordo com as normas CSA A23.3-
94, ACI 318-09 e AS3600-01 so : 500mm e 600mm e 600mm, respectivamente.
Tal procedimento chamado de puddling ou mushrooming e cria uma rea na
laje ao redor do pilar, com o mesmo concreto utilizado no pilar, que pode
aumentar a sua resistncia puno. Contudo, esse tipo de procedimento no
pode ser realizado quando o concreto do pavimento auto-adensvel, devido a
sua alta fluidez.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 2.5 Conexes viga-laje-pilar: interior (a), borda (b), canto (c) e pilar sanduche
(d) (Portella et al., 1999).
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(a) (b)
Figura 2.6 Conexes laje-pilar: (a) concreto do n o mesmo do pilar, (b) concreto do
n o mesmo da laje.
A segunda forma prover armaduras longitudinal e transversal adequadas
no pilar para compensar a baixa resistncia do concreto da laje. O uso desse
mtodo pode resultar em congestionamento na regio pilar-viga-laje, a qual
tende normalmente a ser armada pesadamente. A adio de conectores e
espirais tambm aumenta o custo da construo.
Por ltimo, uma alternativa que as normas s indicam para o caso de
pilares adequadamente confinados por vigas e/ou laje por todos os lados o uso
de uma resistncia do concreto efetiva. Essa alternativa empregada quando
se tem uma diferena superior a 40 por cento entre a resistncia compresso
do concreto do pilar e do pavimento. Para valores abaixo de 40 por cento, a
resistncia efetiva do n considerada igual resistncia compresso do
concreto do pilar.
2.1.5.Carga e modo de ruptura
Em uma ligao de concreto armado em edifcios submetidos a cargas
verticais, a ruptura pode ocorrer no pilar, acima ou abaixo do n, caso o concreto
do n apresente resistncia compresso superior ao do pilar devido ao efeito
do confinamento nessa regio. Esse tipo de ruptura tambm pode ocorrer se o
concreto do pilar tambm for usado no n ou quando h armadura adicional no
n para assegurar o confinamento.
A ruptura pode ocorrer no n quando a armadura dentro do n escoa e
causa grandes deformaes e conseqentemente ocorre a ruptura por
esmagamento do concreto na zona comprimida. Outra possibilidade o
concreto do pilar possuir resistncia compresso superior resistncia do
concreto confinado do n.
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Nos ensaios com cargas aplicadas no pavimento, os autores Siao (1994),
Ospina e Alexander (1997) e Ali Shah (2003a) consideram que a carga atuante
no n a mesma que est sendo aplicada no pilar superior. Essa a alternativa
mais conservativa, pois a resistncia efetiva ser calculada com a carga do pilar
menos carregado. Porm, os autores Wahab e Alexander (2005) consideram
que a carga que aplicada no n igual soma da carga aplicada no pilar
superior e dois teros da carga aplicada no pavimento. Jungwirth (1998)
recomenda que seja feita a soma da carga aplicada no pilar superior e da carga
total aplicada no pavimento.
2.2.Concreto confinado
Os dois tipos de confinamento do concreto so descritos a seguir:
Confinamento ativo: Ocorre devido cargas externas, e faz com que o
concreto fique sob um estado triaxial de compresso.
Confinamento passivo: obtido quando o concreto submetido a
tenses de compresso crescentes que provocam fissuras internas e a
expanso lateral do concreto contra os estribos e/ou barras longitudinais
que atravessam o concreto.
O valor do coeficiente de Poisson do concreto aproximadamente 0,20.
Quando a deformao do concreto se aproxima de 0,002 o valor do coeficiente
de Poisson cresce rapidamente at atingir valores maiores que 0,50. A Figura
2.7 apresenta as curvas tenso deformao e coeficiente de Poisson
deformao.
Figura 2.7 Curvas tenso deformao e coeficiente de Poisson deformao (Guimares, 2003).
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35
Quando o concreto est fissurado, o confinamento passivo aumenta um
pouco a resistncia compresso do concreto. Este confinamento reduz a
expanso do concreto fissurado, aumentando a deformao mxima do
concreto.
O confinamento pouco afeta o comportamento at a deformao do
concreto atingir o valor de 0,002. Quando esta deformao passa a ser de
0,0035, o concreto no confinado (concreto fora do estribo) comea a se romper
e se despregar do ncleo do concreto (concreto dentro do estribo).
2.3.Fatores que afetam a resistncia efetiva
O mtodo usado para estimar a capacidade de um pilar atravessado por
um pavimento com concreto de resistncia compresso menor, consiste em
tratar a conexo pilar-pavimento como parte de um pilar isolado. A capacidade
ltima uP da seo transversal de um pilar sob carga centrada , de acordo com
o ACI 318-09, CSA A23.3-94 e AS3600-01, ( ) 1u s y c s cP A f A A f= + . O fator
1 igual a 0,85 nas normas ACI 318-09 e AS3600-01. Na norma CSA A23.3-
94 1 varia de acordo com a resistncia do concreto.
Bianchini et al. (1960) rearranjou a equao do ACI 318-56 (a equao do
ACI 318-09 a mesma equao do ACI 318-56) com o intuito de estimar a
resistncia compresso de um corpo-de-prova cilndrico hipottico, que
representaria a resistncia do concreto no n, e que poderia ser comparado aos
valores dos corpos-de-prova com os concretos do pilar e do pavimento.
O fator 1 representava, na ocasio, a relao entre a tenso de
compresso de um pilar de concreto carregado axialmente pelo valor da
resistncia compresso de um corpo-de-prova cilndrico, com dimenses 150
mm x 300 mm, com o concreto deste mesmo pilar. O fator 1 =0,85 data de uma
pesquisa realizada por Richart e Brown (1934).
Por coincidncia o valor do coeficiente de modificao modk , proposto por
Rsch (1960), 0,85. O uso deste coeficiente representa que nos estados-
limites ltimos de solicitaes normais, a resistncia do concreto compresso
vale 0,85. cf .
De acordo com Fusco (1995), =mod mod,1 mod,2 mod,3. .k k k k , sendo
modk =0,85=1,20.0,95.0,75. O coeficiente mod,1k =1,20 representa o acrscimo da
resistncia do concreto aps os 28 dias de idade. O valor da relao entre a
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resistncia compresso obtida na estrutura e a resistncia medida em um
corpo-de-prova cilndrico de dimenses 150 mm x 300 mm considerada pelo
uso do coeficiente mod,2k =0,95. O coeficiente mod,3k =0,75 est relacionado ao
efeito de cargas de longa durao.
Nos ensaios reportados na literatura sobre ligaes pilares-vigas e/ou lajes
de concreto de diferentes resistncias, por serem de curta durao e com a data
do ensaio prxima dos 28 dias aps a concretagem, somente os coeficientes
1 =0,85 (Richart e Brown, 1934) ou 1 = mod,2k =0,95 1,0 (Rsch, 1960)
poderiam ser usados.
2.3.1.Presena de laje e/ou vigas com ou sem cargas aplicadas
Bianchini et al. (1960) realizaram um extenso estudo com diferentes tipos
de espcimes sem carga aplicada no pavimento. A Figura 2.8, obtida desse
estudo, indica que a inclinao das retas que relacionam a resistncia efetiva fce
do n e a resistncia compresso do concreto fcc aumenta conforme o nmero
de lados dos espcimes que esto sendo restringidos pelo concreto
circunvizinho ao pilar ao longo da altura da viga e/ou laje.
A eficincia dos espcimes internos da Srie Viga Tipo I foi um pouco
superior aos da Srie Laje Tipo I. Isso ocorre provavelmente devido a maior
restrio do concreto de menor resistncia na Srie Viga Tipo I, obtida devido
projeo extra de concreto e pelo uso de armadura adicional.
Figura 2.8 Efeito do tipo de espcime, onde cef foi calculado com 1 =1,00 (Bianchini et al., 1960).
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Observa-se que os espcimes de borda da Srie Laje Tipo E (n pilar-
laje) apresentaram eficincia superior aos da Srie Viga Tipo E (n pilar-viga-
laje). Isso se justifica pela primeira ter confinamento nos trs lados ao longo da
altura da laje enquanto na Srie Viga Tipo E s dois lados estavam confinados
ao longo da altura da viga. Nos espcime da Srie Sanduche Tipo S o ganho
de resistncia enquanto o valor da relao cc csf f aumenta irrisrio.
Uma caracterstica da maioria dos programas experimentais de diversos
autores a ausncia de carga no pavimento. Em uma estrutura com carga de
servio atuando no pavimento, essa produz uma significante deformao de
trao na armadura de flexo superior na vizinhana do pilar. Sendo assim, tal
deformao pode apresentar um efeito prejudicial resistncia do n.
A Figura 2.9 apresenta o comportamento de um n pilar-laje interno sem
carga na laje. Sob uma carga axial de compresso no pilar, o concreto do n
expande lateralmente devido ao coeficiente de Poisson. Se a laje est
descarregada, as armaduras superior e inferior da laje tendem a restringir essa
expanso. A fora de trao na armadura equilibrada pela fora resultante das
tenses de compresso do concreto da laje ao redor do n.
A presso de confinamento suposta como uniformemente distribuda
sobre a extenso da altura do n, caracterizando um estado triaxial de
compresso. No n h trao nas armaduras superior e inferior da laje, pois
estas armaduras restringem a expanso lateral do n.
Figura 2.9 N pilar-laje interno sem carga aplicada na laje (Ali Shah, 2003a).
Contudo, se a laje ao redor estiver carregada, Figura 2.10, a ao do
momento da laje coloca a parte superior do n em trao e a inferior em
compresso. Abaixo da linha neutra, o bloco de compresso da laje em flexo
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confina ativamente o n. Acima dessa linha, o n no est confinado pela laje
ao redor. No n h trao na armadura superior da laje e dependendo da taxa
de armadura inferior e de sua posio, esta tambm pode estar tracionada.
Figura 2.10 N pilar-laje interno com carga aplicada na laje (Ali Shah, 2003a).
A Figura 2.11 mostra que para os espcimes sem carga na laje a
deformao da armadura na face do n, medido pelo extensmetro B, sempre
menor do que no centro, medido pelo extensmetro A. Para os espcimes com
carga na laje, a deformao na face do n maior do que no centro do n aps
a carga na laje ter sido aplicada.
Figura 2.11 Deformao dos espcimes sem e com carga na laje Ospina e Alexander
(1998).
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39
As curvas das deformaes do espcime com a laje carregada so
praticamente paralelas quelas do espcime sem carga na laje. O efeito do
carregamento na laje aumentar a deformao da trao transversal de cerca
de 0,001 para a linha central do pilar, e de cerca de 0,0015 na face do pilar.
2.3.2.Razo entre as resistncias compresso dos elementos
A reduo no ganho da resistncia pode ser atribuda a maior diferena
entre os concretos do pilar e do pavimento, condies imprprias de
confinamento, armadura longitudinal insuficiente ou qualquer erro comum dos
procedimentos de concretagem. Na Figura 2.12 temos a relao entre as razes
cc csf f e ce csf f nos espcimes de n pilar-viga-laje e pilar-laje da literatura.
0
1
2
3
4
5
6
7
0 1 2 3 4 5 6 7
fcc/fcs
f ce/f
cs
fce < fcc (ruptura no n)
fce > fcc (ruptura no pilar)
fcs=resistncia compresso do concreto do pavimento
fcc=resistncia compresso do concreto do pilar
fcc=resistncia efetiva do concreto
(a) pilar-viga-laje
0
1
2
3
4
5
6
7
0 1 2 3 4 5 6 7
fcc/fcs
f ce/f
cs
fce < fcc (ruptura no n)
fce > fcc (ruptura no pilar)
fcs=resistncia compresso do concreto do pavimento
fcc=resistncia compresso do concreto do pilar
fcc=resistncia efetiva do concreto
(b) pilar-laje
pilar interno com cargapilar interno sem cargail d b d
pilar de borda com cargapilar de borda sem cargail d t
pilar de canto sem cargapilar sanduche sem carga
Figura 2.12 Razo ce csf f vs. cc csf f , onde cef foi calculado com 1 =1,00.
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Segundo Bianchini et al. (1960), abaixo de um valor crtico da razo cc csf f
entre as resistncias dos concretos do pilar e do pavimento, a resistncia efetiva
cef do concreto do n superior ou igual resistncia ccf do concreto do pilar,
resultando em uma provvel ruptura no pilar. Acima do valor crtico, ocorrer
uma reduo na resistncia do pilar devido interseo do concreto da laje; para
este caso a resistncia efetiva do concreto do n cef menor do que ccf ,
resultando em uma ruptura no n.
Para pilares de canto e de borda, no so obtidos benefcios substanciais
com o aumento da resistncia compresso do concreto do pilar para alm de
1,4 vezes a do pavimento. Para pilares internos esse valor igual a 1,5. Ali
Shah (2003b) diverge da adoo desses limites por causa dos resultados
divergentes obtidos na literatura e devido a ausncia de dados entre o intervalo
de 1,0 a 1,4 da razo cc csf f .
2.3.3.Razo h/c entre a altura da viga e/ou laje e a menor dimenso do pilar
O confinamento passivo, que leva ao aumento da resistncia do concreto
da regio de ligao pilar-pavimento, proveniente em sua quase totalidade da
existncia do pavimento ao redor dessa regio. Em muitos casos, a razo h/c do
n menor do que 1/2 e freqentemente menor do que 1/3. Entretanto, uma
razo h/c do n igual a um ou mais razovel para lajes cogumelo ou para ns
de pilares retangulares (Ospina e Alexander, 1998).
O valor de ce csf f para um dado valor de cc csf f aumenta com o
decrscimo do valor de h/c, e a taxa de aumento da razo ce csf f maior para
as maiores razes de cc csf f . Isso pode ser observado na Figura 2.13, que
apresenta o grfico da relao cc csf f versus ce csf f para espcimes de n pilar-
sanduche com valores da razo h/c iguais para cada srie de dados de Shu e
Hawkins (1992).
Ao aumentar a razo h/c, o decrscimo na relao ce csf f menor em
pilares de canto do que em pilares internos, pois no segundo h uma maior rea
confinada pelo concreto do pavimento.
Para uma armadura do pavimento com rea de ao constante, que
atravessa horizontalmente o n, quando a razo h/c cresce, devido ao aumento
da altura h do n, a razo ce csf f decresce mais do que se a taxa dessa
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armadura for mantida constante. Isto ocorre devido a maior rea que a
armadura dever confinar com o aumento da relao h/c.
0
1
2
3
4
5
6
7
0 1 2 3 4 5 6 7
fcc/fcs
f ce/f
cs
h/c=0,17h/c=0,30h/c=0,50h/c=1,00h/c=2,00h/c=3,00Linear (h/c=0,17)Linear (h/c=0,30)Linear (h/c=0,50)Linear (h/c=1,00)Linear (h/c=2,00)Linear (h/c=3,00)
fce > fcc (ruptura no pilar)
ch
pilar-sanduche
cfce < fcc
(ruptura no n)
Figura 2.13 Razo cc csf f vs. ce csf f para diferentes valores de h/c, onde cef foi
calculado com 1 =1,00 (Shu e Hawkins, 1992).
Quando a razo h/c cresce, devido diminuio da largura c do n, a
razo ce csf f aumenta mais quando a rea de ao do pavimento que atravessa o
n mantida constante do que se a taxa dessa armadura mantida constante.
A justificativa para tal a menor rea que a armadura dever confinar com o
aumento da relao h/c.
No trabalho de Freire (2003), no caso de pilares internos, o maior valor de
cef encontrado foi referente relao h/c intermediria de valor igual a 0,67.
Porm, a taxa da armadura longitudinal desse espcime era maior ou igual dos
demais, justificando assim o fato de apresentar uma maior resistncia efetiva.
Tula et al. (2000) ensaiaram pilares de seo circular. No que diz respeito
influncia da razo h/c eles divergiram dos demais autores, pois concluram
que ce csf f aumenta com o aumento da razo h/c, para um dado valor de cc csf f .
Essa concluso s foi possvel porque a taxa de armadura foi mantida constante
em todos os espcimes que foram comparados.
2.3.4.Armadura longitudinal da viga e/ou laje
A resistncia efetiva do n aumenta quando a taxa da armadura da viga
e/ou laje aumenta. Isso ocorre pelo aumento da restrio oferecida pela
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armadura do pavimento. Esta restrio normalmente diferente para cada um
dos trs tipos de pilares: canto, borda e interno.
McHarg et al. (2000a) utilizou espcimes com a armadura superior da laje
distribuda uniformemente e com uma maior concentrao das barras superiores
na vizinhana do pilar, consistente com as normas ACI 318-95 e CSA A23.3-94,
respectivamente. Os espcimes foram ensaiados puno antes da aplicao
da carga axial no pilar. Foi observado um aumento de 10% na resistncia
efetiva do n devido ao uso da armadura mais concentrada. A Figura 2.14
apresenta a curva carga versus deformao desses espcimes.
Figura 2.14 Efeito da distribuio da armadura superior da laje na resistncia do n
(McHarg et al., 2000a).
2.3.5.Razo entre dimenses do pilar
Ospina e Alexander (1998) e Lee e Mendis (2004) compararam pilares
internos e sanduche respectivamente, com sees transversais quadradas e
retangulares (Figura 2.15). O resultado nos pilares internos o aumento da
relao ce csf f em 14% e 21%, e nos pilares sanduche o aumento de 2% e
5%, indicando a importncia do confinamento dado pela laje ao redor do pilar.
Ambos os autores sugerem que a menor dimenso do pilar deve ser usada
em equaes (como por exemplo, as contidas nas Tabelas 2.1 e 2.2, pginas 43
e 44 deste captulo) para calcular a resistncia efetiva compresso de pilares
retangulares.
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43
0
1
2
3
4
5
6
7
0 1 2 3 4 5 6 7
fcc/fcs
f ce/f
cs
pilar sanduche 150x150 mm; h=45 mmpilar sanduche 150x150 mm; h=120 mmpilar sanduche 105x210 mm; h=45 mmpilar sanduche 105x210 mm; h=120 mmpilar interno 250x250 mm; h=250 mmpilar interno 250x250 mm; h=150 mmpilar interno 175x350 mm; h=250 mmpilar interno 175x350 mm; h=150 mm
Figura 2.15 Razo cc csf f versus ce csf f para pilares sanduche (Lee e Mendis, 2004)
e internos (Ospina e Alexander, 1997) com seo quadrada e retangular, onde cef foi
calculado com 1 =1,00.
2.3.6.Excentricidade da carga aplicada no pilar
Bianchini et al. (1960) afirmam que os efeitos da excentricidade da carga
aplicada no pilar esto relacionados ao estado de tenso no n pilar-pavimento,
onde pilares de borda e de canto, quando carregados excentricamente, podem
suportar cargas maiores, desde que a excentricidade esteja no sentido mais
favorvel para equilibrar as tenses que atuam na seo transversal do pilar do
que os ns carregados com carga centrada. Contudo, estes autores no
realizaram ensaios com carga excntrica no pilar e no foram encontrados
outros trabalhos sobre este assunto.
2.3.7.Uso de armadura espiral, tirante ou estribo no n
Gamble e Klinar (1991) ensaiaram um espcime pilar-laje, sem carga na
laje e com armadura em espiral ao longo do n. Esse espcime apresentou
comportamento similar aos outros, porm a resistncia compresso do pilar foi
alcanada. A deformao mxima nas barras da laje foram menores do que a
dos outros espcimes.
A presena de tirantes horizontais faz o n pilar-laje ficar mais rgido e
conseqentemente resulta em uma menor deformao nas faces do pilar e
dentro do n. benfico o uso de tirantes de ao com alta resistncia, uma vez
que reduz o congestionamento de armadura no n. O uso de aos de alta
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resistncia como armadura longitudinal do pilar tambm ajuda
consideravelmente a aumentar a ductilidade dos espcimes. Estes aos so
caracterizados pelo grande valor tenso de escoamento, como por exemplo, nas
barras Dywidag feitas com ao St 85/105 este valor de 850 MPa.
2.3.8.Uso de concreto de elevada resistncia no n
A Figura 2.16 apresenta a curva tenso-deformao de dois espcimes de
ns pilar-laje testados por Ospina e Alexander (1998), um com o ncleo do n
(concreto dentro do estribo) feito com concreto do pilar e o outro com o concreto
da laje, onde se observa que o espcime com ncleo de CAR tem maior
resistncia. Lee et al. (2008) tambm observaram que esse aumento da
resistncia e da rigidez do n pode ser comparado ao ganho obtido em
espcimes que utilizam o puddling.
Figura 2.16 Efeito do ncleo de concreto de alta resistncia na resistncia do n
(Ospina e Alexander, 1997).
Schenck e Schneider (2005), aps o ensaio de oito espcimes pilar-laje,
observaram que o uso de um cilindro de ao (Figura 2.17), o qual era
atravessado pela armadura da laje e posteriormente preenchido com o concreto
de menor resistncia da laje, permite que as altas cargas do pilar superior, feito
com CAR ou CONAD, fossem transmitidas atravs do n para o pilar inferior.
Wahab e Alexander (2005) ensaiaram dois espcimes de pilares com
concreto de alta resistncia interceptado em uma direo por uma viga e ao
redor por uma laje, ambas com concreto de menor resistncia compresso.
Eles afirmam que tendo 74% da seo do pilar, no n, com concreto de alta
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resistncia, os espcimes atingem a resistncia total do pilar. Contudo, apesar
dessa ser uma alternativa ao uso do puddling, esses autores sugerem que
mais estudos devem ser realizados para determinar limites no dimensionamento
dessa regio.
Figura 2.17 Cilindro de ao usado por Schenck e Schneider (2005).
2.4.Comportamento de pilares com concreto de maior resistncia atravessados por viga e/ou laje com concreto de menor resistncia
A ruptura nos pilares ocorre pelo esmagamento do concreto aps o
escoamento da armadura do pilar. A natureza da ruptura depende do que ocorre
dentro ou fora do n. Nos casos onde a ruptura pelo esmagamento dentro do
n, h um comportamento consideravelmente dctil. Nos outros casos, quando
a resistncia compresso do concreto do n aproxima-se da resistncia do
concreto do pilar a ruptura desses espcimes ocorre no pilar de forma brusca e
explosiva.
Para pilares isolados, com resistncia compresso do concreto constante
ao longo do pilar sob carga centrada, as fissuras verticais aparecem primeiro nas
faces do pilar quando se tem cargas prximas a de ruptura. Nos espcimes de
pilar-sanduche, onde h diferentes classes de concreto ao longo do pilar, as
primeiras fissuras verticais aparecem no concreto mais fraco situado entre os
concretos dos pilares, nessa regio posteriormente ocorre a ruptura.
Para pilares tipo sanduche com pequeno valor da relao h/c e com uma
resistncia do concreto do n prxima a do pilar, as fissuras no aparecem
necessariamente primeiro na rea do n e sim, mais freqentemente, na rea do
pilar. A medida que as razes h/c e cc csf f aumentam, a ruptura fica cada vez
mais restrita rea do n. A Figura 2.18 apresenta o desenho do espcime de
pilar sanduche D-SC1 ensaiado por Ospina e Alexander (1997), com relao h/c
igual a 1,0.
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Figura 2.18 Modelo de fissurao apresentado por Ospina e Alexander (1997) para o
espcime D-SC1 com relao h/c igual a 1,0.
Para os espcimes de pilares de canto e de borda sem aplicao de carga
no pavimento, trs estgios de fissurao so observados por Bianchini et al.
(1960) e Gamble e Klinar (1991). No primeiro, fissuras verticais aparecem na
face exterior, ou faces, do concreto da laje no trecho entre os pilares de cima e
de baixo. Segue-se ento a fissurao da laje ao redor do permetro do pilar de
cima e do pilar de baixo. Por fim as fissuras se estendem a partir das fissuras ao
redor do permetro do pilar at os lados da laje, diretamente sobre a armadura
da laje.
Os ns pilar-laje internos sem carregamento na laje, ensaiados por Ospina
e Alexander (1997), se comportam da mesma forma que os espcimes testados
por Bianchini et al. (1960) e Gamble e Klinar (1991). A Figura 2.19 ilustra um
modelo tpico de fissura em um espcime pilar-laje interior sem carga na laje.
As Fissuras na laje so observadas primeiramente quando a tenso
aplicada no pilar excede a resistncia do concreto do n. Neste nvel, as barras
longitudinais do pilar dentro do n escoam. Com o decorrer do ensaio, as
fissuras seguem do pilar em direo borda da laje. Ao final, formam-se
fissuras no meio das bordas que progridem em direo do pilar. Todas essas
fissuras atravessam a espessura total da laje.
As partes superior e inferior do pilar permanecem sem fissuras at prximo
carga de ruptura. Neste ponto, fissuras de fendilhamento penetram em ambas
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as partes superior e inferior do pilar. O fato das fissuras penetrarem depende do
grau de confinamento oferecido localmente pela armadura da laje. A maioria das
lajes, na ligao pilar-laje, tem mais armadura superior do que inferior, e nesses
casos, quando atuam apenas cargas gravitacionais e/ou pequenas cargas de
vento, as fissuras penetram mais na parte inferior do pilar do que na superior.
Gamble e Klinar (1991) tambm reportam esse efeito.
Figura 2.19 Modelo de fissurao apresentado por Ospina e Alexander (1997) para o
espcime B-4 sem carregamento na laje.
Para os espcimes ns pilar-viga-laje de borda e internos sem aplicao
de carga no pavimento, testados por Bianchini et al. (1960), trs estgios de
fissurao so observados. Os primeiros dois estgios so semelhantes aos
dos espcimes pilar-laje. O fendilhamento das vigas na parte de baixo da laje
constitui o terceiro estgio de fissurao.
A fissurao dos espcimes com cargas na laje visivelmente diferente do
que visto em espcimes sem cargas no pavimento. Um modelo tpico de
fissurao para um espcime com laje carregada apresentado na Figura 2.20.
Quando a laje carregada, fissuras de flexo surgem na superfcie
superior da laje, diretamente acima das armaduras, e estendem-se do pilar at a
borda da laje. A armadura do pilar no n escoa quando a tenso aplicada
alcana a resistncia compresso do concreto do n. Neste ponto, e no
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decorrer do ensaio, necessrio ajustar freqentemente os atuadores
hidrulicos, que atuam na laje, para manter a carga constante.
Figura 2.20 Modelo de fissurao apresentado por Ospina e Alexander (1997) para o
espcime B-2 com carregamento na laje.
Aps o escoamento da armadura da laje, fissuras surgem na face da parte
superior do pilar. No restante do ensaio estas fissuras abrem, indicando que o
concreto da laje contribui pouco ou nada no confinamento na parte superior do
n. Por fim, as fissuras de fendilhamento estendem-se principalmente a partir da
metade inferior do n, regio confinada pelo bloco de compresso formado na
flexo da laje, at a parte superior do pilar.
A Figura 2.21 apresenta as tenses de compresso e de trao para cada
estgio de carregamento, visualizadas na metade de um espcime de pilar-laje
interno, com carga na laje, ensaiado por Lee et al. (2008). A anlise no-linear e
tridimensional foi realizada com o programa em elementos finitos DIANA. As
reas claras e escuras representam compresso e trao, respectivamente.
No estgio inicial de carregamento, Figura 2.21 (a), h tenso de trao no
concreto do recobrimento do pilar, sendo que o interior apresenta compresso.
Com o aumento da carga do pilar, Figura 2.21 (b) e (c), a tenso de trao no n
aumenta. Ao atingir a carga de pico, Figura 2.21 (d), h tenso de trao por
todo o pilar, menos no interior das partes internas dos pilares superior e inferior.
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Figura 2.21 Tenso de trao (parte escura) e de compresso (parte clara) obtida por
Lee et al. (2008) nos estgios de carga: (a) incio do carregamento; (b) carga de
escoamento; (c) aps o escoamento; (d) carga de pico.
2.5.Normas e mtodos de clculo
Todas as normas e mtodos de clculo citados a seguir so referentes aos
espcimes n pilar-viga-laje e/ou pilar-laje internos, de borda e/ou canto e so
apresentados nas Tabelas 2.1 e 2.2. As normas e mtodos de clculo so
apresentados conforme indicado pelos seus autores. Com exceo dos
mtodos do CEB-FIP (1990), Siao (1994) e Quirke et al. (2006), todos os demais
mtodos foram desenvolvidos baseados em valores experimentais de cef em
que o coeficiente 1 adotado igual a 0,85.
O trabalho de Bianchini et al. (1960) foi o primeiro a tratar de pilares com
concreto de resistncia elevada atravessados por pavimentos com concreto de
resistncia normal. Seu mtodo de clculo para estimar a resistncia efetiva do
n baseado em resultados experimentais. Entre as suas concluses afirma-se
que se o valor da razo cc csf f for inferior a 1,5 e 1,4 para pilares internos e de
borda ou canto, respectivamente, a resistncia efetiva do n no sofrer
decrscimo.
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Tabela 2.1 Mtodos de clculo para pilares internos.
Pilar interno Interceptados por viga e/ou laje 1,5cc csf f ce ccf f=
Bianchini et al. (1960)
3,0 1,5cc csf f> > p/ pilar-laje
2,0 1,5cc csf f> > p/ pilar-viga-laje
= +0,75. 0,375.ce cc csf f f
CEB-FIP (1990)
1,0cc csf f >
( )= + 1. 1,000 5,0.ce cs csf f f f se 1 0,05. csf f
( ) ( )=1 . .s yf A f c h 1,4cc csf f ce ccf f= CSA A23.3-94
(1994) 1,4cc csf f > = +0,25. 1,05.ce cc csf f f
1,0cc csf f ce ccf f=
Siao (1994) 1,0cc csf f >
= + 1 2 1. .ce csf f k k f
=2k b c ; 1 5k ; ( ) ( )=1 3. . .s yf k A f c h ( ) ( ) ( ) = 23 1 2 1 2 2 14. . . 1y yk f f L L
( 2k e 3k so usado somente quando h vigas) AS 3600 (2001)
2,0cc csf f ce ccf f=
1,4cc csf f ce ccf f= ACI 318-09 (2009) 2,5 1,4cc csf f> > = +0,75. 0,35.ce cc csf f f
1,4cc csf f Freire (2003)
1,4cc csf f > ( ) ( )= +
1,125 0,884. 0,790.ce cs cc csf f f f h c
( ) ( ) 0,458. .cc cs ccf f h c f Pilar interno Interceptados por laje
1,4cc csf f ce ccf f= Gamble e Klinar (1991) 1,4cc csf f > = + 0,47. 0,67. 1,4.ce cc cs csf f f f
1,0cc csf f ce ccf f= Kayani (1992) 1,0cc csf f > ( )= +2,5. .ce cc cs cc csf f f f f 1,4cc csf f ce ccf f= Ospina e
Alexander (1997) 1,4cc csf f >
= +
0,25 0,35. 1,4 .ce cc csf f fh c h c; 0,33h c
+= + +
3,200,60. 0,512. .2,50ce cc cs
f f fh c
;s/ carga na laje Ali Shah (2003a)
1,4cc csf f > +
= + +
4,120,35. 0,532. .1,47ce cc cs
f f fh c
;c/ carga na laje
Tue et al. (2005)
4,0 1,4cc csf f +
= + +
4,000,25. 0,550. .1,50ce cc cs
f f fh c
0,25 1,25h c ; 0,50 2,00 ;c/ carga na laje Ali Shah e Ribakov (2008)
1,0cc csf f > ( )( )= + 33 3 3 32,14. .ce cc cs cc csf f f f f
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Tabela 2.2 Mtodos de clculo para pilares de borda e/ou canto. Pilar de borda e/ou canto Interceptados por viga e/ou laje
1,4cc csf f ce ccf f= Bianchini et al. (1960) e ACI 318-09 (2009) 1,4cc csf f > =ce csf f
CEB-FIP (1990) 1,0cc csf f >
( )= + 1. 1,000 5,0.ce cs csf f f f se 1 0,05. csf f
= 1
. ...
os y
o
A f n de lados no conffc h n de lados conf
Shu e Hawkins (1992) 1,0cc csf f > ( ) ( )= + +0,4 2,66.ce cs cc csf f f f h c 1,0cc csf f ce ccf f= CSA A23.3-94 (1994) 1,0cc csf f > =ce csf f
1,0cc csf f ce ccf f=
Siao (1994) 1,0cc csf f >
= + 1 2 1. .ce csf f k k f ; =2k b c
1 3,75k (borda) e 1 2,50k (canto)
( ) ( )=1 3. . .s yf k A f c h ( ) ( ) ( ) = 23 1 2 1 2 2 14. . . 1y yk f f L L
( 2k e 3k so usado somente quando h vigas)
1,4cc csf f Freire (2003) 1,4cc csf f >
( ) ( )= + ( ) ( ) = + 7,50. 1,30 0,39 .ce cc csf f h c h c f Pilar de borda e/ou canto Interceptados por laje
1,0cc csf f ce ccf f= Kayani (1992)
1,0cc csf f > ( )= +2,0. . .ce G cc cs cc csf f f f f
1,0G = (borda) e 0,9G = (canto)
ce y uf U=
( ) ( ) = + +( ) ( ). . .y cc cc t cs cc t ccf f a f f a f ; ( )= .4,1a h c =( ) 0,4.cc t ccf f (Clause 6.1.1.3 AS 3600-01)
Lee e Mendis (2004) Ver
Tabela 2.3
u cc equU f f= ; ( )= . 3,6 1,7.equ csf f h c Pilar de borda Interceptados por laje
1,4cc csf f ce ccf f= Gamble e Klinar (1991) 1,4cc csf f > = + 0,85. 0,32. 1,40.ce cs cc csf f f f
AS 3600 (1994) 2,0cc csf f ce ccf f= ; 0,50h c Ospina e Alexander
(1997) 1,0cc csf f > = 1,20.ce cs ccf f f
Pilar de canto Interceptados por laje AS 3600 (1994) 2,0cc csf f ce ccf f= ; 0,25h c
Ospina e Alexander (1997)
1,0cc csf f > = 1,40.ce cs ccf f f
Pilar de borda Interceptados por viga
Quirke et al. (2006) 1,0cc csf f > = +
1 7. .6 60. 6 24.ce cc cs cc
h hf f f fc c
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Tabela 2.3 Valor crtico da razo cc csf f de acordo com o valor de h/c (Lee e Mendis, 2004).
Razo de aspecto h/c Valor crtico da relao cc csf f
0,3 1,7 0,4 1,5 0,5 1,4 0,6 1,3 0,7 1,2
0,8 at 1,0 1,1
Ambas as normas CSA A23.3-M84 e ACI 318-95, que so praticamente
idnticas norma ACI 318-63, se baseiam nos resultados de Bianchini et al.
(1960). Uma simplificao que essas normas fazem adotar o valor limite de
cc csf f igual a 1,4 para todos os tipos de pilares: internos; de borda; e de canto.
A norma CSA A23.3-94, posteriormente, apresenta uma mudana
significativa na sua forma de estimar a resistncia efetiva de um pilar interno
enquanto a norma ACI 318-02 (at a sua verso ACI 318-09, 2009) opta
simplesmente por inserir um limite mximo para a relao cc csf f , com base nos
resultados de Ospina e Alexander (1997).
O mtodo do CEB-FIP (1990) apresenta um modelo para se estimar o
ganho de resistncia de um concreto confinado. Este modelo avaliado nos
trabalhos de Santos e Stucchi (2006) e Caporrino (2007) associado a um
programa que utiliza o mtodo dos elementos finitos. O resultado em ambos os
casos satisfatrio e coerente com os resultados experimentais obtidos.
O mtodo de Gamble e Klinar (1991) baseado em uma anlise de
regresso linear dos seus dados experimentais adicionados ao de Bianchini et
al. (1960). O uso da equao que fornece o limite inferior indicado para fins de
dimensionamento. Nesse mtodo s estimada a resistncia efetiva de pilares
internos e de borda.
No mtodo de clculo de Kayani (1992) apud Ospina e Alexander (1997), a
resistncia efetiva sugerida como sendo proporcional razo entre o produto
das resistncias compresso do concreto do pilar e da laje pela soma das
mesmas. Ali Shah junto com Ribakov, em 2008, apresentam um mtodo
baseado na mecnica dos materiais, comumente usado em materiais
compsitos, que se assemelha frmula de Kayani (1992).
Shu e Hawkins (1992) desenvolvem o seu mtodo a partir dos ensaios de
espcimes pilar-sanduche. Eles utilizam o mtodo dos mnimos quadrados para
achar os melhores valores das constantes utilizadas.
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No mtodo de Siao (1994), a resistncia efetiva do n a soma da
resistncia compresso do pavimento e a presso de confinamento originada
pela armadura da viga ou laje que passa pelo pilar. A relao entre a largura da
viga e do pilar tambm considerada nesse mtodo.
Ospina e Alexander (1997) sugerem para pilares internos uma frmula na
qual quando a razo h/c menor que 1/3 a frmula a mesma apresentada pela
norma ACI 318-95 e quando a razo h/c igual a 1 a expresso se torna idntica
a da norma CSA A23.3-94.
Para o caso de pilares de borda, Ospina e Alexander (1997) sugerem
utilizar o mtodo da norma ACI 318-95. Para pilares de canto as normas CSA
A23.3-94 e ACI 318-95 no representam bem os ensaios, adotando assim um
valor intermedirio entre essas duas normas.
Freire (2003) prope um mtodo de clculo baseado na regresso mltipla
dos dados ce csf f (varivel dependente), cc csf f e h/c (variveis independentes)
utilizando os dados de espcimes pilar-laje internos, de borda e de canto de
diversos autores e dos seus prprios ensaios.
Ali Shah (2003a) apresenta em seu mtodo de clculo frmulas distintas
para ns pilar-laje internos submetidos ou no a carregamento na laje. Tue et al.
(2005), assim como Ali Shah (2003a), insere a taxa de armadura da laje na
frmula para estimar a resistncia efetiva do n.
Lee e Mendis (2004) fazem uma analogia ao mtodo proposto por Hilsdorf
(1969) para um problema de alvenaria estrutural. No problema original h dois
materiais, o tijolo e a argamassa, com resistncia compresso e mdulo de
elasticidade diferentes, assim como em uma estrutura pilar-laje com diferentes
classes de concretos sob compresso axial.
Subramanian (2006) sugere que a norma Indiana pode usar o mtodo
proposto por ele para pilares de borda e canto interceptados por viga e/ou laje.
Para pilares internos ele sugere o mtodo de Ospina e Alexander (1997).
Quirke et al. (2006) desenvolveram o seu mtodo de clculo baseados em
ensaios experimentais, com e sem carga aplicada na viga, e analises
paramtrica utilizando um programa em elementos finitos.
2.6.Avaliao de normas e mtodos de clculo
Na anlise de alguns dos mtodos de clculo apresentados nesta reviso
bibliogrfica (Tabelas 2.1 e 2.2) so utilizados os dados dos ensaios fornecidos
pelos autores de acordo com a Tabela 2.4. Os testes esto divididos de acordo
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com o tipo de espcime, n pilar-viga-laje ou pilar-laje, e a sua posio, interno,
borda ou canto. Os valores com um asterisco so referentes aos espcimes
com carga aplicada no pavimento.
O Anexo A apresenta os dados dos ensaios utilizados para avaliar os
mtodos de clculo, enquanto o Anexo B apresenta os grficos obtidos. Esses
grficos so referentes razo cc csf f , relativa s resistncias compresso do
concreto do pilar e do concreto do pavimento versus a razo ,exp. , . .ce ce mt clcf f ,
relativa resistncia efetiva dos espcimes obtida experimentalmente e
estimada por um mtodo de clculo. O valor de ,exp.cef calculado utilizando-se
o coeficiente 1 com o mesmo valor que utilizado pelos autores para calcular o
, . .ce mt clcf .
Para complementar, tambm so apresentados os grficos da razo h/c,
entre a espessura total do pavimento, viga mais laje ou laje, do espcime e a
menor dimenso do pilar, versus a razo ,exp. , . .ce ce mt clcf f .
As sries de dados apresentadas nos grf